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Daniella Carlos Santos de Assis Gabriel Cardoso Lobo Macedo
José Lucas Mateus SantosRosineide Gonçalves RibeiroThiago Nascimento Cabral
José Mário VarjãoHélio Alves Oliveira do Amaral Sobrinho
RELATÓRIO: PROJETO INTEGRADOR
Relatório apresentado como pré-requisitos
para obtenção de aproveitamento de carga
horária do curso de Engenharia Civil 5º B da
– UNIAGES.
Prof. orientador: Hebert Melo.
Paripiranga-Ba Maio/2016
CONSTRUÇÕES SOCIAIS: PLANEJAMENTO CONSTRUTIVO COM ENFOQUE SUSTENTAVEL E COM MÉTODOS DE APROVEITAMENTO CONSCIENTE DOS
RECURSOS NATURAIS.
“Casa Sustentável é uma edificação eficiente do ponto de vista energético, saudável, confortável, de uso flexível e projetada para ter uma longa vida útil”. (Foster, Partners, 1999)
Introdução
A discussão a respeito de construções sociais, objetiva nos conscientizar da
necessidade de trabalharmos melhor, o uso dos recursos renováveis ou de menor
impacto ao meio natural. Partindo dessa premissa, devemos buscar novas
tecnologias ou manejos que satisfaçam às nossas necessidades, aproveitando
aquilo que nos é disponibilizado sem prejuízo do meio ambiente, princípio que se
aplica ao aproveitamento da energia solar, captada através de placas fotovoltaicas e
a água das chuvas, com reservatórios de cisternas, quer de áreas de telhados ou de
áreas cimentadas.
O foco nessas construções deve a priori, analisar cada caso em separado,
analisando a viabilidade através de uma análise de custo e benefício, respeitando as
particularidades de cada caso ou região.
Sabemos que a energia elétrica é altamente degradadora no meio ambiente
onde se instala e por onde é distribuída, mas que através do Programa Luz Para
Todos, do governo federal, já atende mais de 90% (noventa por cento) dos
domicílios brasileiros, entretanto não chega de graça, e é a partir deste ponto que
surge a necessidade de análise do custo benefício, pois deve-se levantar o custo da
implantação de um “Sistema de Placas Fotovoltaicas”, qual a sua vida útil e qual a
dimensão desse sistema para atender às necessidades do domicílio.
No que tange o aproveitamento das águas pluviais, devemos disciplinar nosso
entendimento para: primeiro – elaboração de projetos arquitetônicos com sistema
hidráulico capaz de atender as necessidades através do abastecimento de água
pela concessionária, objetivando suprir as necessidades durante a ausência de
chuvas, segundo – sistema de bombeamento que leve a água armazenada na
cisterna até os equipamentos sanitários e da área de serviços, com isso, eliminando
os custos adicionais a taxa básica.
Quando esse sistema for implantado em área rural, a água da chuva pode ser
utilizada no cultivo hortaliças, reduzindo os custos com aquisições semanais com
verduras, podendo, inclusive, fazer desse recurso uma geração de emprego e renda.
Isto tudo fica claramente exposto, sendo ideias defendidas por órgãos
competentes a exemplo do Ministério das Cidades, logo o espaço urbano deve ser
melhorado com base em projetos de urbanização sustentável, projetos estes que
tenham preocupação com o futuro da humanidade e procure voltar as suas ações de
prevenção, fator contrario as atitudes dos antepassados. Deste modo este trabalho
discorre sobre este problema que esta cada vez mais assolando o cenário mundial
que é os problemas ambientais, dai a importância de uma projeto construtivo voltada
para a conscientização dos sujeitos que vivem em sociedade, e que se fundamente
em usar da melhor forma, ou seja, de forma consciente os recursos naturais.
É importante salientar que o aumento de renda não necessariamente significa
melhoria da condição urbana, já que esta não envolve só renda, envolve território da
cidade construída, planejamento urbano, Plano diretor, políticas públicas, assim
como também envolve os benefícios os quais todos pagamos quando se paga
impostos, é o caso de toda a rede de infraestrutura, de água, de esgoto, de luz ,
iluminação pública , de pavimentação , enfim precisa-se distribuir melhor não só
renda mais a localização na cidade isso implica em mexer na função social da
propriedade , isto também implica em mexer em uma questão que é muito difícil que
é a propriedade da terra. Seja no campo ou na cidade é algo muito difícil de ser
reorganizado, precisa-se incorporar a população mais carente dentro da cidade isso
significa mexer no preço da terra, e mexer na função social da propriedade, devem-
se controlar os lucros e a especulação imobiliária, para isso há legislação e os
planos diretores, o problema de fato é a correlação de forças que deve ser
enfrentada.
O fato é que se deve repensar a forma de construir dentro da concepção
social, ou seja, os processos devem ser repensados e analisados para que se possa
ter um ganho ambiental a longo prazo, sabe-se que há processos que demandam
um orçamento acima do chamado “orçamento popular” mais o ganho que este trará
para as futuras gerações.
Conceituar uma cidade com qualidade sustentável traz para o bojo da
discussão, o desenvolvimento com foco na sustentabilidade, devendo se fazer
presente, o socioeconômico, o socioambiental e o sociocultural. Partindo dessa
premissa é preciso que se conheça e compreenda tudo aquilo que é capaz de
impactar esse tripé, por conseguinte, devem-se diagnosticar as causas geradoras da
desestruturação da urbanização sustentável, estabelecer as necessidades, priorizar
e classificar mediante a demanda de cada serviço, tendo o Poder Público na
condição de proponente e executor direto, enquanto a sociedade civil organizada faz
o papel de coadjuvante, para que juntos, discutam o que é melhor para cada espaço
a modificar.
A urbanização sustentável não se limita a uma questão de vontade politica e
disponibilidade de recursos, ela compreende o diagnóstico das necessidades, a
priorização do que é emergencial, o planejamento, a elaboração da proposta e
respectivas audiências Públicas, com vistas à democratização da demanda dos
serviços públicos e o cumprimento do seu papel social, inserção do objeto no PPA,
LDO, LOA e estruturação do projeto básico.
A observação de normas e conceitos indispensáveis para a urbanização
sustentável, percebe-se que a proposta requer muito mais do que debates e
recursos, mas sim, diagnóstico preciso do território a modificar, descobrir quais as
causas que levam a serem consideradas insatisfatórias às necessidades atuais,
quais consequências irão afetar o planejamento e execução do objeto desejado, a
sua viabilidade técnica e econômica.
Há necessidade de se observar que o desenvolvimento de uma cidade
vincula-se a sua urbanização sustentável, na qual estejam inseridos todos os
princípios do saneamento básico, da mobilidade e acessibilidade universal, em que
vias e logradouros públicos atendam a todas as necessidades do espaço urbano,
com oferta do uso e respectiva durabilidade, com vistas ao atendimento das
demandas do momento e suporte para cumprir seu papel perante as gerações
futuras, sem que haja estrangulamento dessas demandas.
Além de explicitar a vital importância da Participação social civil organizada na
tomada de decisão do Poder Público, com vistas à aplicação da norma legal,
mediante promoção do bem estar social, e dissertar sobre O Ministério das Cidades
e a promoção do desenvolvimento urbano no Brasil. Outro objetivo é buscar formas
para uma Sociedade consciente com foco na política nacional de resíduos sólidos e
o direito do cidadão ao uso e acesso aos espaços públicos.
Assim sendo, o foco principal desta pesquisa é buscar fazer uma relação
entre construção civil e o meio ambiente, entender as ações positiva em pró de uma
diminuição dos impactos causados ao meio.
Objetivos
Geral
Implantar sistema de energia solar capaz de atender às necessidades do domicílio,
após análise do custo benefício assim como também construir cisternas para
aproveitamento das águas pluviais, com uso em descargas de vaso sanitário,
lavagem de roupa e cultivo de hortaliças.
Específicos
Analisar a importância dos processos construtivos que levam em cerne o uso
consciente de recursos naturais como por exemplo, a energia solar e o reuso
de água das chuvas em construções populares;
Identificar a importância de se utilizar nos processos construtivos a energia solar como fonte energética de residências populares;
REVISÃO BIBLIOGRAFICA
GENESIS, SITUAÇÃO, CAUSA E EFEITO DA PROMOÇÃO DO BEM ESTAR SOCIAL
Decorridas quase três décadas do início do chamado êxodo rural, ocorrido a
partir dos anos 50, quando a população urbana saiu de 36%, morando em 1889
cidades, para 56% no final dos anos 70, morando em 3.952 cidades. O crescimento
de 20 pontos percentuais na população urbana e quase o dobro dos municípios,
certamente já se manifestava como causa desestruturante das cidades, fatos que se
atribui a aprovação das diretrizes para o uso e ocupação do solo urbano.
A visão da promoção do bem estar social através dos serviços públicos no
Brasil permaneceu embrionária por muitos anos, e pode-se dizer que 1999 é o ano
de referência para democratização da demanda na gestão pública, quando a norma
permitiu para algumas situações a Consulta Pública, dando origem as Audiências
Públicas para tomada de decisão sobre assuntos do seu interesse local, também se
estabeleceu a consciência de que o bem coletivo é a prioridade, ao se instituir as
diretrizes para desapropriação por utilidade pública, assim permitindo desapropriar
imóveis para melhoria do espaço coletivo, daí, advindo as diretrizes para promoção
da acessibilidade urbana, que deu os primeiros passo para o direito de uso com
acesso adequado. Entretanto, o marco dessa mudança foi definido com as diretrizes
para a Política Urbana, também conhecida por Estatuto das Cidades.
O modelo de desenvolvimento produziu cidades marcadas pela presença de assentamentos precários, caracterizados pela informalidade e ilegalidade fundiária; precárias condições de habitabilidade; precariedade de acesso à infraestrutura, equipamentos e serviços urbanos; riscos de vida associados a escorregamentos, inundações, contaminação do subsolo, etc. Os processos de segregação espacial, resultantes da polarização social, dificultam que os grupos mais desfavorecidos ou com baixos rendimentos tenham acesso a uma habitação condigna. (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2015)
A estruturação da política urbana fundamentou-se nos 182 e 183 da
Constituição Federal de 1988; trouxe uma nova visão sobre urbanização e
cumprimento da função social dos serviços públicos urbanos, sendo fortalecidos
com a criação do Ministério das Cidades em 2003, o qual vem norteando as ações
de projetos e financiamento pelo Governo Federal, com recurso oneroso e não
oneroso.
Compreendendo as necessidades presentes e suas carências que exigem
uma resposta adequada, com foco a atender a demanda dos serviços públicos de
qualidade e capazes de proporcionar uma urbanização sustentável, far-se-ão
obrigatórias: uso e aplicação das diretrizes da política nacional de resíduos sólidos,
ao estabelecer critérios para inibir a degradação provocada pelo homem em suas
ações diárias, as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana tem por
objetivo contribuir para o acesso universal à cidade, tema que deu origem a
instituição da política de inclusão da pessoa com deficiência.A igualdade supõe que os meios consagrados à existência das pessoas consideradas individualmente sejam os mesmos e que se deve distinguir a igualdade de proteção – mesmo grau de bem estar para todos – do que se
poderia chamar de igualdade instantânea, ou seja o acesso aos mesmos bens a todo o tempo. ( DWORKING apud MOON, 1997, p.29)
Logo, observa-se que todo o processo e organização social deve ser pautado
na busca pela igualdade, e ética sendo que o direito a moradia é constitucional, e o
que faz com que alguns diretrizes publicas por sua vez se esqueça de dar esta
condição a todos.
LEI FEDERAL QUE DIRECIONA AS VERTENTES URBANISTICA :ESTATUTO DA CIDADE
O Estatuto da Cidade é uma designação da Lei 10.257 de 10 de julho de
2001, a qual regulamenta o capítulo da Política Urbana da Constituição brasileira. O
Estatuto atribuiu aos municípios a implementação de planos diretores participativos,
definindo uma série de instrumentos urbanísticos que têm no combate
à especulação imobiliária e na regularização fundiária dos imóveis urbanos. O
Estatuto criou uma série de instrumentos para que a cidade pudesse buscar seu
desenvolvimento urbano, sendo o principal o plano diretor, que deve articular os
outros no interesse da cidade:
Art. 1o Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da
Constituição Federal, será aplicado o previsto nesta Lei.
Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade,
estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da
propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos
cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes
gerais:
I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra
urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao
transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e
futuras gerações;
II – gestão democrática por meio da participação da população e de
associações representativas dos vários segmentos da comunidade na
formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de
desenvolvimento urbano;
III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da
sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;
IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da
população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua
área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento
urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
SUSTENTABILIADE :MEIOS DE ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO SOCIAL
Na atualidade fala-se muito em construções com eficiência energética, e isto
nos leva a ideia de aumento dessa eficiência nos empreendimentos residenciais.
Contudo neste tipo de projeto não se observar lembretes sobre custos no uso de
soluções sustentáveis no uso dessas soluções, deste modo, o retorno dos gastos
necessários, não devem ser pensado ao curto prazo e sim a longo, visto que são
gastos necessários, pois o meio ambiente e a qualidade de vida dos indivíduos
agradecem.
Sob esta ótica tais benefícios com enfoque energético aproveitando de forma
consciente os recursos disponíveis, para qualquer projeto que direcione este
processo construtivo em especial os sociais, haverá custos considerados essenciais,
e que ajudará na viabilidade da obra, pensa-se em analisar a eficiência de tais
recursos como água e luz solar em uma residência com enfoque social, porém
sustentável.
Dentro de uma visão de mundo que tem uma base que se fundamenta em um
desenvolvimento holístico e que tem um direcionamento chamado de “visão
ecológica”, este conceito dar valor a todos os seres vivos, dando ao ser humano
uma parcela disto.
Retornando a questão acima descrita, esta estabelece uma relação complexa,
sendo que apresentam diversas analogias que organizam e tecem o conhecimento,
de que o planeta deve se desenvolver de forma integrada, tudo isso diz respeito ao
bom desenvolvimento das organizações sociais, entre elas a construção civil, que
neste trabalho tem seu enfoque para eficiência energética no processo construtivo
social.
A sustentabilidade do ambiente, para que seja em grande parte realizada
deve ser apresentada em todas as vertentes habitacionais, para se atingir o objetivo
proposto, é necessário garantir interligações dentro do sistema construtivo, se deve
também fundamentar nas ações de eficiência que ajudam na ampliação de uma
organização da construção civil para a “cultura do verde”.
Com uma analise na sugestão de aumento da matriz energética limpa, do
conforto e isolamento térmico, da diminuição de impactos, se poder ter atualmente
projetos com ganhos energéticos que vai além da água e da luz solar, este deve
pode seguir alguns parâmetros importantes:
Utilização estrutural de alvenaria, advinda de blocos de solo-cimento, que tem
na sua composição resíduos de concreto vindos da construção civil;
Diminuição do consumo de água potável, com base na captação de água
pluvial, água vinda do lavatório e do banho para reutilização onde não há
necessidade de água potável, a exemplo a descarga do vaso sanitário;
Uso de um telhado de fibrocimento assim como uso de venezianas estas
auxiliam na criação de “colchão de ar ventilado”, para que se possa trazer
melhorias nas temperaturas da laje e da cobertura;
Utilização de placas solares para o aquecimento da água do chuveiro, visto
que esta representa 25% à 26% do consumo de energia, além de direcionar
para outras partes da casa;
Fazer passagens internas para iluminação e ventilação ambas naturais, onde
o uso desses espaços seja em maior escala.
Alguns itens acima podem ser ilustrados com melhor entendimento através do
esquema abaixo:
Imagem: Revista Casa Sustentável, SENGE, Bahia.
Outro meio de também que deve ser utilizado nas técnicas construtivas do
nosso projeto é o esquema abaixo:
A iluminação as de baixo consumo, que é a “tubular a LED” , pois a mesma
tem potencia de 8 w consome só 1080 w em um período de 5 anos, sua substituição
neste período é zero (Revista do SENGE-Bahia, 2014).
ALTERNATIVAS BARATAS E VIÁVEIS PARA SE CONSTRUIR UMA CASA COM REAPROVEITAMENTO DE RECURSOS NATURAIS DE MODO INTELIGENTE
Observando algumas pesquisas, observou-se a da engenheira Lourdes
Printes (REVISTA ZAP IMOVEIS, 2016) , diretora técnica da LCP Engenharia &
Construções, esta é uma das que trouxeram este tipo de projeto para o Brasil, ela
trata tanto do uso consciente da água quanto energia . A autora cita algumas
possibilidades que poderiam ser implantadas em projetos de cunho social quanto a
captação de energia solar entre outro discorridos sobre as ideias da mesma abaixo:
Projeto arquitetônico adequado às nossas condições climáticas, se possível
com grandes aberturas para a entrada de luz. Porém, com proteção de brisas ou
aplicação de películas nos vidros, pois, da mesma forma que entra luz para os
ambientes, também entra muito calor. O motivo é o fato de o vidro não possuir
condição para ser usado como isolamento térmico entre os ambientes;
Ventilação cruzada no projeto arquitetônico;
Utilização de materiais construtivos eficientes, como o painel de argamassa
armada com miolo de EPS para formar as paredes estruturais, que substituirão as
alvenarias tradicionais (tijolo ou bloco). Isto proporciona isolamento térmico e
acústico aos ambientes internos. Como consequência, há redução do uso de
energia com equipamentos de refrigeração e ventiladores;
Utilização de lâmpadas eficientes. São mais caras na compra, contudo,
possuem custo pago em menos de um ano;
Construir seguindo as boas técnicas da construção sustentável e os manuais
e referenciais para o segmento residencial;
Instalação de sistema de painéis solares para o aquecimento de água para os
banhos. Isto é muito importante porque a energia gasta em chuveiros elétricos é um
custo que pode ser evitado e reduzido nas residências;
Instalação de painéis fotovoltaicos para a produção de energia, que é sempre
feita de forma contínua, pois o sol sempre brilha e, por isso, temos claridade durante
o dia.
Portanto, essa energia gerada pode ser direcionada no projeto elétrico da
residência para ambientes específicos, onde há muitos eletrodomésticos, como as
cozinhas, por exemplo. Pode também ser direcionada para a iluminação de áreas
externas.
METODOLOGIA
A metodologia a ser utilizada na neste trabalho consistiu na pesquisa de
campo com aplicação de um questionário e sistêmica, ou seja, seguiu o processo
que se iniciou com esta pesquisa escrita que auxiliou na organização deste trabalho,
sendo elaborada uma analise de campo nas cidades dos participantes da pesquisa
de como são os processos construtivos e a viabilidade de introduzir recursos
energéticos em projetos de cunho social.
RESULTADOS
Tendo como base a pesquisa desenvolvida buscou-se utilizar os elementos,
técnicas e conceitos estudados, que ao serem aplicados permitam reconhecer os
aspectos de construções que podem trazer resultados positivo no âmbito social .
Os aspectos abordados durante todo o trabalho, mostra que para se organizar
uma obra com reaproveitamento de recursos, para que esta leve vertentes que
fundamentem um olhar tecnico é preciso trilhar diversos caminhos durante o projeto,
o principal de todo este processo é trabalhar para diminuir a degradação ao meio
ambiente, fazendo com que cada obra feita traga um numero menor de danos ao
espaço que se vive.
A pesquisa trouxe um conhecimento impar para a construção do
conhecimento na temática abordada, dado que é um tema trazido por diversos
estudiosos que prezam pela planejamento de obras de cunho social.
O que é importante é que tendo em vista todas essas ideias, a melhor saída
para o mundo atual é construir com alicerces sustentáveis para que se tenha uma
vida mais saudável e a qualidade de vida melhore cada vez mais em todos os
sentidos, fundamentados no viver com base na cultura do reaproveitamento de
recursos naturais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Se quisermos realmente buscar soluções para o aproveitamento dos recursos
naturais para o planeta, temos que levar o problema a sério, procurando agregar os
dados científicos às politicas públicas, mostrando a população o quão importante
que as normas de conservação ambiental sejam cumpridas para garantir a
preservação da biodiversidade como também a necessidade de mudanças de
hábitos e costumes.
O fato é que o mais importante de todo este processo é que este traga um
desenvolvimento de uma habitação que possa transformar a vida de seus
moradores de forma a alavancar a qualidade de vida, mudanças são bem vindas
quando estas trazem benefícios que possam ser sentidas pelas futuras gerações,
quando vira legado, é assim que deve ser feito um projeto fundamentado nessas
vertentes.
Portanto este trabalho veio mostrar a importância desta temática para uma
transformação das construções do interior e de como isso pode mudar o cenário
atual da organização de habitações de cunho social .
REFERÊNCIA
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BRASIL, Lei Federal nº 10.257, De 10 De Julho De 2001.. estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
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