projeto juta da amazÔnia · amazônia, em uma comunidade ribeirinha do município de parintins....
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Inclusão social e desenvolvimento dos Juteiros da
Amazônia
PROJETO JUTA DA
AMAZÔNIA
O Projeto a seguir, apresenta a Juta como uma das soluções para manter a Floresta Amazônica
nativa. Em 1976 o Brasil produzia 99 mil toneladas, enquanto Bangladesh 1,3 milhão, segundo
Índia com 900 mil toneladas.
Hoje o cenário é o desmatamento da floresta, agronegócio avançando e uma queda drástica na
produção de Juta no Brasil. Em 2012, o Brasil produziu cerca de 10 mil toneladas, enquanto
Bangladesh 2 milhões e Índia 1,4 milhão. O mundo inteiro consome Juta, por esta razão
Bangladesh dobou sua produção em 36 anos, através de incentivo por parte do Governo.
Aqui no Brasil perdemos o mercado e ainda importamos da Índia aproximadamente de 12 mil
toneladas. Durante esta apresentação (projeto) poderemos perceber que a Juta, “Fibra de ouro”
como é conhecida no restante do mundo, pode ser uma das soluções para a Floresta Amazônia.
Estamos neste momento empenhados em promover o aumento de produção desta Fibra, bem
como a confecção de Ecobags com este produto. É certo que com incentivo tanto da iniciativa
Privada como do Governo será possível, através de pesquisas, utilizarem a Juta em diversas
aplicações.
O conforto e a satisfação de trabalhar com um produto totalmente ecológico, “Ecofriendly”, como
é conhecido no restante do mundo, é muito gratificante. Talvez agora seja o momento do Brasil
acordar e cuidar de suas riquezas naturais.
Estamos pagando muito caro pela ganancia financeira, nosso planeta está muito doente. Muitos
países estão se mobilizando, inclusive o Brasil, mas as ações são muitos lentas e sempre os
interesses financeiros prevalecem, existe um ditado indígena que diz “Só quando a última árvore
for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que
não pode comer dinheiro”, nossa Juta está morrendo.
A Ecobags Brasil espera que as empresas adotem esta ideia, que ao adquirir uma ecobag estarão
comprando uma causa, ajudando famílias na região Amazônica e se tornando, através da
campanha que estamos iniciando ser uma “EMPRESA AMIGA DA AMAZÔNIA”.
Apresentação
Do alto, do solo ou da água, a Amazônia brasileira é um impacto para os olhos. Por seus
6,9 milhões de quilômetros quadrados em nove países sul-americanos (Brasil, Bolívia,
Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana Suriname e Guiana Francesa) espalha-se
uma biodiversidade sem paralelos. É ali que mora metade das espécies terrestres do
planeta. Só de árvores, são pelo menos 5 mil espécies. De mamíferos, passa das 300. Os
pássaros somam mais de 1.300, e os insetos chegam a milhões.
No Brasil, o bioma Amazônia cobre 4,2 milhões de quilômetros quadrados (49% do
território nacional), e se distribui por nove estados (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre,
Rondônia, Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão). O bioma é muitas
vezes confundido com a chamada Amazônia Legal - uma região administrativa de 5,2
milhões de quilômetros quadrados definida em leis de 1953 e 1966 e que, além do bioma
amazônico, inclui cerrado e o Pantanal.
Sob as superfícies negras ou barrentas dos rios amazônicos, 3 mil espécies de peixes
deslizam por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia hidrográfica do
mundo. Às suas margens, vivem em território brasileiro mais de 20 milhões de pessoas,
incluindo 220 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos, extrativistas e
quilombolas. Levando-se em conta toda a bacia amazônica, os números crescem: são 33
milhões de pessoas, inclusive 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias.
Além de garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e
medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além de suas fronteiras. Ela é
fundamental no equilíbrio climático global e influencia diretamente o regime de chuvas
do Brasil e da América Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões
de toneladas de carbono. A cada árvore que cai, uma parcela dessa conta vai para os céus.
Grandes também são as ameaças
Maravilhas à parte, o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da
Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento
não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, em pouco mais de 40 anos, o número
saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à
economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros
ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o
caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje.
A governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte da Amazônia, os
limites das propriedades e seus respectivos donos ainda são uma incógnita. Os órgãos
ambientais correm atrás de mapas adequados e de recursos para enquadrar os que ignoram
Bacia Amazônica
a lei. Mas o orçamento para a pasta não costuma ser generoso. O resultado visto do alto,
do solo ou das águas, também é impactante.
Uma das últimas grandes reserva de madeira tropical do planeta, a Amazônia enfrenta um
acelerado processo de degradação para a extração do produto. A agropecuária vem a
reboque, ocupando enormes extensões de terra sob o pretexto de que o celeiro do mundo
é ali. Mas o modelo de produção, em geral, é antigo e se esparrama para os lados,
avançando sobre as matas e deixando enormes áreas abandonadas.
Ainda assim, o setor do agronegócio quer mais. No Congresso, o lobby por mudanças na
legislação ambiental é forte. O objetivo é que mais áreas de floresta deem lugar à
produção, principalmente, de gado e soja. A fome por desenvolvimento deu ao país a
terceira posição dentre os maiores exportadores de produtos agrícolas. Mas os louros
desses números passaram longe da população local.
As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em
forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o
modelo econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na
grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas.
Soluções
- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2015, o Brasil estará
fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a
biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local.
Ações contra o desmatamento e alternativas econômicas que estimulem os habitantes da
floresta a mantê-la de pé devem caminhar juntas. A criação de um fundo de investimentos
nacionais e internacionais tornaria a proposta viável.
- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de
conservação, terras indígenas ou áreas militares. Mas a falta de implementação das leis
faz com que mesmo essas áreas continuem à mercê dos criminosos.
- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de
terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o
monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva
pelos crimes ambientais ocorridos.
- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na
Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação.
O baixo Amazonas é reconhecido cientificamente como o lócus no desenvolvimento da
produção da cultura da juta/malva na região do Amazonas. No início da década de 30 do
século 20, teve-se início às primeiras experiências com o plantio da juta na Vila
Amazônia, em uma comunidade ribeirinha do município de Parintins. Foram os colonos
japoneses, ligados à Companhia Industrial Amazonense Sangyo Kabushiki Kaisha, que
realizaram as primeiras experiências de plantio de juta na região, as sementes eram
procedentes de São Paulo e do Japão.
Foram diversas tentativas de adaptação dessa
fibra na várzea da Vila Amazônia, pelos
colonos japoneses. Entretanto, o colono Ryota
Oyama, por suas experiências, consegue
desenvolver uma variedade de juta adaptada
às características da região. Foram os
cuidados e a persistência desse colono que
contribuíram para o sucesso do cultivo e
produção da juta na várzea amazônica.
Atualmente, a produção de juta e malva está espalhada por toda região amazônica – rio
Negro, Japurá, Alto Solimões, Juruá, Tefé, Coari, Manaus, Rio Preto da Eva, Itacoatiara,
Parintins, Boca do Acre, Purus, Madeira, Manacapuru (IBGE, 2010). Em relação à
produção da malva, essa fibra apresenta as mesmas peculiaridades que a juta no processo
produtivo.
Na Amazônia, era considerada como praga nas roças por ser uma planta adaptada aos
solos de baixa fertilidade. Uma vantagem na produção da malva é que esta pode ser
cultivada em terra firme, ficando livre das enchentes anuais da região do Amazonas. A
produção da juta e malva nos anos 70 e 80 do século 20 representava a principal atividade
econômica, com cerca de 25.000 agricultores familiares que cultivavam essas plantas,
tendo principalmente a mão de obra familiar.
No Estado do Amazonas, a malva passou a ser cultivada nas várzeas altas, em 1971. “Na
realidade, a introdução da malva, sósia perfeita da juta, constituiu-se na maior inovação
tecnológica na produção de fibras” (Homma, 1998). Em 1975, oito anos após a introdução
da malva domesticada no Estado do Pará, a malva extrativa já não mais contabilizava sua
produção, tendo o Estado do Amazonas produzido naquele ano 12.000 toneladas e o Pará
7.398 toneladas (Tabela 01). Cinco anos depois de iniciada a produção da fibra de malva
no Amazonas esta já computava um volume quase dez vezes maior, assinalando que o
produtor amazonense estava motivado para produzir fibra de malva. No Pará, após um
período de queda a malva domesticada retoma fôlego e atinge, em 1976, 30.161 toneladas.
História da Juta e Malva no Brasil
Enquanto que a malva domesticada apresentava naquele período uma tendência de
produção altista, a malva extrativa tinha sua produção reduzida, com uma tendência ainda
mais acentuada que a da produção da juta. No primeiro ano que contabilizou sua
produção, a malva domesticada superou a produção da malva extrativa, atingindo o pico,
no período considerado, em 1972 com 34.117 toneladas. Neste mesmo ano, o Estado do
Amazonas produziu o equivalente a 14,8% da produção paraense. Nota-se que após 1970
a produção de fibra de malva extrativa não mais superou a da malva domesticada até seu
abandono em 1975.
A partir de meados dos anos 1980 a produção de fibra de malva apresenta forte retração.
A tepidez do mercado seguiu pelos anos 1990, mesmo quando sinalizou para um período
de recuperação em 1993 e 1994, quando a produção superou a casa das 14.000, mais que
o dobro da média dos quatro anos anteriores. Até 2004 a produção da fibra de malva não
recuperou os níveis do final dos anos 1970 e início dos anos 1980, sendo, portanto, uma
cultura decadente, muito embora tenha apresentado nos anos de 1998 a 2004 uma certa
estabilidade, apresentando apenas pequenas flutuações comuns neste tipo de mercado.
Muito embora a cultura da malva esteja decadente, esta mostra sinais de recuperação não
apenas no fator produção mais também os preços. Observa-se pelo Gráfico a seguir que
a partir de 1994 o valor da produção como um todo tem tido ligeira queda, mas o valor
por tonelada tem aumentado o que é visualizado pela aproximação das curvas de
Quantidade Produzida e Valor da Produção. Em 1994, o preço era de R$371,00 por
tonelada, já em 2002 era de R$ 472,00 por tonelada. A tendência na aproximação das
curvas de Área Plantada e Quantidade Produzida indicam à tendência a queda de
produtividade da terra, entretanto, cabe verificar as razões a estas tendências.
A cultura da juta e da malva se caracteriza pelo uso do trabalho manual, com auxílio de
poucos instrumentos, porém com uma boa produtividade, ainda que os solos da várzea
apresentem pouca fertilização.
O cultivo da juta e malva se tornou uma atividade exclusiva dos pequenos agricultores,
na base da agricultura familiar, ao contrário das propriedades dos seringais e castanhais
que se concentravam em poucas mãos. O processo dessa cultura ainda segue modelos e
técnicas rudimentares, havendo pouca ou nenhuma introdução de tecnologias e
modificações nos processos produtivos.
As fibras da juta e malva são utilizadas em
larga escala como matéria-prima na
confecção de sacaria, na produção de telas
e fundos de tapetes. Em um período de forte
apelo ecológico, essas fibras têm ganhado
importância social e ambiental, como
matéria-prima para substituição de
plásticos e para a geração de emprego e
renda para as populações rurais. O trabalho nesse tipo de agricultura se constitui de força
Processo Produtivo da Juta e Malva
de trabalho familiar, tendo o homem como chefe da família e organizador do processo
produtivo, visto que tal processo ainda nos dias de hoje depende exclusivamente da força
de trabalho.
No contexto amazônico é comum encontrar a forma de ajuda mútua, sem uma
formalização ou regulamentação desse processo, essa forma de ajuda é denominada
regionalmente como ajuri ou puxirum, tem o formato de um mutirão. Destaca-se que todo
processo de produção da juta/malva nesses 80 anos é realizado de forma manual/artesanal
e insalubre, uma vez que os produtores rurais ficam em média de oito a dez horas por dia
submersos com água até a cintura, e vulneráveis ao ataque de animais peçonhentos. No
período de maior demanda, os trabalhadores tendem a se dedicar a essa atividade de
segunda a domingo, com pouco tempo de intervalo para o descanso. Nesse processo
produtivo estão inseridos filhos, mulheres, homens, idosos, todos da família participam
direta ou indiretamente. A renda da juta e malva constitui em renda extra, as demais
atividades produtivas da agricultura familiar, contribuindo para a aquisição de bens mais
duráveis.
Os campos de sementes de juta estão no município de Alenquer, no Estado do Pará, sua
produção é coordenada pela Embrapa da Amazônia Oriental. As sementes de juta são
produzidas sob a encomenda do Instituto de Fomento à Produção de Fibras Vegetais da
Amazônia – IFIBRAM, que as repassa para os produtores da fibra. O Governo do Estado
do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas – IDAM, e firmas
particulares.
A juta é plantada pelos agricultores a partir de dezembro, com um ciclo de
desenvolvimento de cinco a seis meses, sendo colhida entre maio e junho. Os cultivos de
sementes de malva estão localizados em Capitão Poço e Bragança, no nordeste do Pará,
a sua produção e distribuição também é coordenada pelo IFIBRAM.
Processo Produtivo
As terras de várzeas do Estado do Amazonas carregam vastos sedimentos do rio
Amazonas (Solimões que vai desde a fronteira de Tabatinga até o Rio Negro) e é sujeito
a enchentes periódicas e a um regime de chuvas constantes. Generosamente a natureza
entrega aos camponeses o solo devidamente fertilizado, pronto para receber, na época da
seca, o plantio das sementes do vegetal fibroso. São essas características que torna
propícia a produção de juta e malva no Estado do Amazonas.
Cabe destacar algumas considerações sobre o sistema de produção de Juta e Malva. A
juta com nome científico de Corchorus Capsulares, e a malva Ureta Lobata L, têm as
mesmas práticas de produção, o que muda é que a malva é uma fibra de maior resistência
que a juta, porém menos sedosa e brilhosa. Podem ser plantadas em consórcios, sendo
que a juta em várzeas baixas e a malva em várzeas altas (não sujeitas a inundações
periódicas) e até mesmo em terras firmes. São plantas de ciclo curto, alta produtividade,
que, ao ser macerada, libera uma fibra longa, áspera e de coloração amarelada. O primeiro
elemento para a produção de fibras de juta e malva é a escolha do terreno, geralmente em
área de várzea coberta da mata, capoeira ou capinzal. O preparo da área: para a várzea
alta, para o plantio de malva, consiste em broca, derruba, rebaixamento queima e
encoivaramento. Em caso da cobertura vegetal ser capinzal, procede-se a roçagem, para
a várzea baixa, para o plantio de juta, consiste em fazer roçagem.
Normalmente a colheita das hastes é feita no período compreendido no início da floração,
pois com o regime das águas, dificilmente
se completa o ciclo de maturação, e os
camponeses para não perderem a
produção, muitas vezes tem que adiantar
o serviço de corte das hastes.
O beneficiamento das hastes tem por fim
um conjunto de operações, que desagrega
a fibra das hastes. A maceração das fibras
(juta/malva) é a principal operação de
beneficiamento e que contribui
primordialmente para o isolamento das fibras contidas na casca das hastes da planta têxtil,
ou seja, é essa operação que facilita a extração das fibras da sua película natural. A
maceração é de natureza biológica, cuja ação se opera por meio da fermentação originada
por bactérias aeróbias, na qual poderão intervir, em ambiente propício, as anaeróbias.
Deve ser executada em período de calor, e de preferência água corrente. O mais simples
processo usado pelos camponeses geralmente é a plantação atrás dos rios, que para
quando a água for subindo, fizer o aproveitamento das proximidades da água, colocando-
se barros em cima das fibras, para que ela não venha a subir. Quando as fibras começam
a ganhar diâmetro, ou seja, incharem, significa que o tempo de maturidade de fermentação
já foi alcançado, o que demora uns 7 a 8 dias depois do corte das hastes.
Depois da maceração, a facilidade de desprendimento das fibras pode ser claramente
avaliada pelo seu aspecto e pela passagem na mão do camponês. A operação de
desfibramento é de extrema simplicidade, ficam apenas sujeitas à prática e habilidade dos
camponeses. No entanto para os próprios camponeses é uma das operações mais difíceis,
pois ficam praticamente 10 horas por dia dentro d’água fazendo o desfibramento, sujeitos
a picadas de cobras, arraias e ainda adquirem dores reumáticas.
A secagem tem por fim, tirar o excesso d’água que se encontra nas fibras ao saírem da
lavagem e é de grande importância, pois pode afetar a qualidade do produto. As fibras
são colocadas em varais, ao sol, principalmente pela parte da manhã, pois se colocada a
raios solares intensos podem prejudicar na sua resistência, geralmente de 2 a 3 horas são
suficientes para obter uma boa secagem.
Por fim, terminada a operação de secagem, as fibras são batidas nas próprias estacas dos
varais e formadas bolos, ligeiramente torcidos, amarrados e assim enviados aos locais de
enfardamentos.
A (In) Sustentabilidade do negócio
O processo produtivo da juta e malva e a fabricação de produtos a partir da fibra, ainda
que tenham apelo ecológico e contribuam para uma sociedade mais sustentável, apresenta
aspectos que precisam ser mais estudados e melhorados por meio do uso de tecnologias
que proporcionem um desenvolvimento sustentável.
No que se refere à juta e malva, verificamos diversos pontos que indicam que o processo
produtivo caminha mais para a insustentabilidade do que para a sustentabilidade: no que
se refere à justiça social e distributiva, ainda vivemos em país com baixos índices de
desenvolvimento humano, o acesso aos serviços sociais como educação, saúde,
assistência social são universais, contudo a situação em que tais serviços se encontram
demonstram o abandono e a fragilidade das políticas sociais brasileiras, em áreas rurais
as problemáticas são ainda maiores, garantido apenas o mínimo para a sobrevivência. Em
comunidades pesquisadas encontramos professores trabalhando em séries multisseriadas,
em escolas sem a mínima estrutura para o aprendizado; total ausência de profissionais e
de instalações na área da saúde; ausência de apoio técnico e conhecimento para manejo
da agricultura.
Quanto à previdência social, esta não é direito de todos, mas apenas daqueles que
contribuem com ela, pelo pagamento mensal, seja individualmente ou pelo trabalho com
carteira de trabalho assinada. Essa dependência do pagamento impossibilita o acesso para
aqueles que vivem em trabalhos sem vínculos empregatícios, informais. O processo
produtivo da juta e malva é desenvolvido por intermédio de um trabalho autônomo e
precarizado, onde está presente a insalubridade e periculosidade no desenvolvimento das
atividades laborativas. O trabalhador fica em média oito horas por dia dentro da água,
sujeito a picada de insetos e animais peçonhentos; o trabalho não é reconhecido
economicamente, sendo que o trabalhador recebe baixo retorno financeiro em relação ao
sofrimento que é para ele tal atividade.
Assevera que a cultura da juta e malva se caracteriza pelo uso do trabalho manual, com
poucos instrumentos. É comum encontrar durante a safra trabalhadores temporários, que
representam a mercantilização das relações de produção e trabalho e a necessidade cada
vez maior do dinheiro. Esse processo reproduz o sistema capitalista e suas formas de
apropriação do trabalho alheio de forma exploratória e desigual.
Nos dias de hoje são cada vez menores o número de jovens que querem continuar nesse
processo produtivo, visto o sofrimento dessa labuta, isso pode gerar num futuro próximo
uma escassez de mão de obra em tal produção.
No Amazonas, a malva e a juta são cultivadas nos municípios de ANAMÃ, ANORI, BERURI,
CODAJÁS, COARI, CAREIRO DA VÁRZEA, CAAPIRANGA, ITACOATIARA,
IRANDUBA, MANAQUIRI, MANACAPURU, PARINTINS. A área total de plantio é de
aproximadamente 12.380 hectares, onde foram colhidas aproximadamente 14.700 toneladas de
malva e juta entre 2010 e 2011.
Sendo culturas de várzea, os malvicultores e os juticultores trabalham durante boa parte do tempo
de uma jornada de trabalho em ambiente inóspito, frequentemente dentro d’água, principalmente
na época da colheita, quando o caule (haste) da planta é cortado, para depois permanecer imerso
na água para facilitar a retirada da casca (envira), a qual depois de limpa revela as fibras de malva
e juta. Esse processo é secular e não têm sido criadas infraestruturas capazes de melhorar
significativamente a qualidade de vida desses trabalhadores, assim como aumentar a
produtividade e a eficiência de todo o processo, cujo resultado desejado seria o aumento da
competitividade do produto no mercado nacional e internacional.
Vem surgindo oportunidades para a criação de programas econômicos para o desenvolvimento
do cultivo de malva e juta no Amazonas, bem como o incentivo e o apoio à indústria de sacaria,
artesanato e tantos outros produtos, cujas matérias primas são as fibras de malva e juta do
Amazonas. Porquê dessa forma agrega-se valor às fibras naturais e aumenta-se a competitividade
dos produtos finais no mercado, uma vez que os mesmos tornam-se ambientalmente corretos.
Cultivo da Juta na Amazônia
Para que a competitividade das fibras de malva e juta seja aumentada, inicialmente, há
necessidade de as três esferas governamentais (Federal, Estadual e Municipal), após demandadas
pelos juticultores, meios acadêmicos e empresários da indústria de sacaria de fibras naturais no
Amazonas, elaborarem lei de proteção a essas culturas e, além disso, criarem as condições para o
estabelecimento de infraestruturas capazes de melhorar o processo de produção das fibras e de
produção de sacaria no Amazonas.
A partir da colheita, o processo segue com o corte, a maceração, a lavagem, a secagem e o
enfardamento das fibras. Segundo informações de técnico do setor de malva e juta, o valor de
uma diária do malvicultor/juticultor em relação ao preço de um quilograma de fibra de malva/juta
é o seguinte, no tempo: em 1938 – 2 kg = 1 diária; em 1958 – 6 kg = 1 diária; em 1968 – 8,5 kg
= 1 diária; em 1997 – 10 kg = 1 diária. Logo se percebe o quanto tem sido baixo o valor de uma
diária desses trabalhadores. Pois trabalhar 6 ou 8 horas por dia e receber apenas o valor
correspondente a essas quantidades de fibra é muito pouco, considerando-se a quantidade
produzida diariamente por cada trabalhador ou trabalhadora, e, o preço de um quilo de fibra de
malva e juta. Mesmo que o Governo Estadual do Amazonas tenha estabelecido um preço mínimo
para o quilograma do produto, a fim de proteger malvicultores e juticultores, estes continuam
ganhando muito pouco.
A produção de juta e malva no Estado do Amazonas tem se caracterizado devido a sua
alta capacidade de fixação em terras de várzeas, terras estas típicas da Região Amazônica,
no qual apresenta sedimentos em suspensão, proporcionando desta forma um solo
extremamente fértil para a sua produção.
A valorização da produção dessas plantas se deu pelo fato de produzirem fibras resistentes
para a confecção de sacaria, e devido à carência desse produto no país, a demanda pela
fibra aumentou. Diante dessa oportunidade de demanda e solo extremamente fértil para a
produção das mesmas, as populações ribeirinhas da Região Amazônica logo aprenderam
as técnicas de produção, no entanto, mesmo diante dessas vantagens a agricultura
camponesa na várzea apresenta muitas dificuldades na sua produção, em razão da falta
de tecnologias adequadas para o seu processamento, pela falta de estrutura que promova
a dinamização de arranjos produtivos locais. Mesmo ter passado 80 anos de aclimatação
da juta e logo depois a malva, a forma de organização dos produtores são as mesmas,
técnicas tradicionais sem nenhum tipo de tecnologias, diminuindo a qualidade do produto,
e para a insatisfação dos camponeses (população ribeirinha), nos meados dos anos 70
surgem um produto concorrente da juta e malva, os produtos sintéticos, que com uma
tecnologia mais avançada, tem seu custo de produção menor, vindo ao mercado com um
preço menor, desfavorecendo o mercado de fibras vegetais, apesar de que com as questões
atuais relacionadas ao meio ambiente, o uso de sacas sintéticas tende a ser diminuídos,
pois estes poluem o meio ambiente, favorecendo desta forma a produção das fibras
vegetais, e um possível desenvolvimento das populações ribeirinhas.
A importância de desenvolver atividades associadas ao setor primário para o Brasil, têm
se caracterizado um instrumento de desenvolvimento, transformações e mudanças nas
relações de produção ligadas a agricultura. É fundamental entender que a base da
agricultura se constitui imensamente de unidades familiares, apesar de que quando se fala
em agricultura familiar à imagem que vem é de dimensões extremamente reduzidas, ao
contrário da natureza empresarial dos mais importantes estabelecimentos que tem uma
alta capacidade de inovação técnica e de resposta aos mercados. No entanto, o que vale
entender é exatamente o caráter familiar não só da propriedade, mas da direção, da
organização e da execução do trabalho agrícola produtivo local. Não que a produção
familiar consista em desordem ao sistema produtivo, mas ela precisa ser integrada ao
sistema.
O Estado do Amazonas evidencia amplas possibilidades de ser inserido nesse processo
de desenvolvimento agrícola local, devido as suas potencialidades regionais. Nessa
perspectiva, assinala-se então a cultura de Juta e Malva, atividade produtiva que é
condicionada pelo ciclo anual das águas que fertilizam a várzea onde essas plantas são
cultivadas. As terras de várzeas transportam apreciáveis quantidades de sedimentos em
suspensão. A presença desses sedimentos torna a água turva, amarela e barrenta.
Formas de Organização dos Produtores
Apesar de ter se passado quase 80 anos de aclimatação de juta e logo depois a malva,
ainda existem muitas formas de organização semelhantes às passadas. Nessa perspectiva
de formas de organização, cabe a nós fazer uma descrição de tais formas. A economia a
qual tratamos aqui é uma economia, que enfatiza os sistemas de troca, e que o consumo
e o trabalho sempre andam lado a lado. Talvez seja esse o motivo de tanto enfatizar as
fundamentações teóricas sobre a existência do campesinato.
A relação do campesinato com o capital é necessária a ponto de satisfazer as necessidades
do campesinato, pois nem sempre produzem o que necessitam, então é nesse ponto que
eles precisam recorrer ao mercado. Como o fato de produtores de juta e malva que não
produzem somente juta e malva, pois o cultivo das fibras que é uma lavoura temporária
se dá na maioria das vezes em consórcio com outras plantações, pois além do camponês
produzir a fibra, que não é para consumo, ele necessita também cultivar outros produtos
para abastecer sua família como: mandioca (farinha), feijão, melancia, milho. Então
podemos estabelecer que os malveiros e juteiros como fossem especificados, na verdade
são os camponeses (agricultores) que uma determinada época do ano produz o tal produto,
e que não deixam de lado outras culturas, permanecendo na atividade de outros produtos
para abastecimento de sua família.
Uma das primeiras formas de organização desses campesinatos é compreender que a mão-
de- obra é estritamente familiar, e que desde cedo os componentes da família já entram
na relação de trabalho com a juta/malva. A prática de ajuda entre os camponeses era
comum no passado, hoje a relação predominante, é o pagamento da diária na produção,
ou a relação de metade. A relação de metade é quando um camponês chama outro
produtor para fazer a plantação, dando de metade todo e qualquer ganho que a produção
vier a adquirir. Considerando que os pagamentos das diárias e a relações de metade, só se
fazem necessário quando o número de membros da família não é suficiente para trabalhar
na produção. Uma segunda forma a ser avaliada são os instrumentos de trabalho. Os
camponeses das fibras como podemos assim chamá-los utilizam-se de ferramentas
simples, e que se for feita avaliação em décadas anteriores não foram modificadas,
continuam as mesmas técnicas, no entanto em certas situações em relação à
comercialização dessas ferramentas mudam algumas considerações. Na investigação
sobre o processo de comercialização dessas ferramentas, foi diagnosticada que a
permanência de terceiros é quase nula. Os camponeses já têm a liberdade de fazer as
compras dessas ferramentas na cidade. Quando nos referimos que “já tem a liberdade”, é
que antes quando compravam as sementes e tudo
o que necessitavam para a produção dos patrões,
no “fiado”, eram obrigados a vender a sua
produção ao patrão, por conta da compra que
haviam adquirido, dessa forma depois da colheita
das fibras os patrões abatiam os seus saldos
devedores pela fibra.
Hoje isso quase não permanece, pois com o
sistema de distribuição de sementes do governo,
os camponeses ficam livres para vender a sua
produção. No entanto mesmo com esses sistemas alguns deles permanecem com esse
sistema espoliativos de trocas.
Apesar de o governo fazer a distribuição das sementes, alguns deles ainda participam do
comércio com o patrão, favorecendo desta forma a troca desigual por quilos de fibras e
os quilos de alimentos necessários a sua manutenção.
Nas informações levantadas nos dados primários e secundários não foi diagnosticada
muitas mudanças na forma de produção dos camponeses temporários de fibras, mas cabe
fazer algumas observações nas relativas mudanças nas políticas adotadas pelo governo e
o impacto causado por essas políticas.
A relação do patrão, ainda permanece nas relações tanto na comercialização das fibras,
como na comercialização dos produtos, mas a observação feita é que não existe uma
relação tão significativa como anteriormente, em que quase 90% dos camponeses
subordinavam sua produção ao capital comercial, isso vem sendo causado pela política
adotada do governo na distribuição de sementes.
O objetivo dessa política do governo é fomentar a produção, ampliando a atividade
econômica, aumentando a renda dos produtores e eliminando desta forma a dependência
do estado em relação a distribuição de sementes. No entanto mesmo com essa política
ainda existem alguns percalços, como por exemplo, a insuficiência de sementes para os
agricultores, tendo como motivo do Estado do Amazonas não ser o produtor de sementes
que são importadas do Estado do Pará.
Outra situação que se agrega a situação precária da produção é o fator tecnológico. A
carência tecnológica na produção é muito grande e isso é o que mais contribui para o
desinteresse dos agricultores. As práticas para o cultivo continuam as mesmas de há
décadas atrás. Mesmo permitindo a capitalização para o financiamento de máquinas, o
que viria a melhorar as condições de trabalho dos camponeses, este não é suficiente, pois
ainda não existe uma máquina capaz de fazer com que anule a presença do agricultor da
água (que é a operação mais árdua). Mas de acordo com os técnicos do IDAM, já foi
construída uma máquina de descortiçar, capaz de fazer o desfibramento das hastes secas,
evitando que o camponês fique dentro da água. No entanto, segundo os próprios
camponeses, “nós só ouvimos falar, mas na verdade essa máquina nunca apareceu, e já
está bem com quatros anos que eles vêm falando dessa máquina”, frase de um camponês
da comunidade Ilha do Marrecão.
Atualmente com as questões ecológicas, as fibras naturais poderão ganhar mercados, e
como consequência, seus camponeses produtores ganharão melhores perspectiva de
qualidade de vida e uma integração melhor com o mercado. As fibras vegetais são
melhores para embalar os produtos, por permitir uma melhor aeração, e uma qualidade
maior dos produtos embalados, enquanto que as concorrentes, “as fibras sintéticas”, não
permiti tal processo, além do que, os destinos finais das embalagens sintéticas permitiram
um alto custo para a empresa consumidora, diferente das fibras naturais que podem se
tornar adubos orgânicos. E em relação a produção do polietileno e do polipropileno é que,
em longo prazo, o custo do petróleo tende a se elevar, com o esgotamento das jazidas,
pois não é um produto renovável, tornando desta forma a matéria prima escassa
aumentando o preço das sacarias sintéticas, dando desta forma espaço aos produtores de
ofertarem com maiores intensidades suas fibras, causado pelo possível aumento da
demanda.
A importância de ainda estar desenvolvendo a atividade, mesmo tendo alguns percalços,
é devido à crescente demanda que prevalece sobre sua significância de um produto
sustentável. Embora apresente possibilidades de desenvolvimento através de sua
sustentabilidade, à produção de fibras vegetais ainda é muito restrita, baseado ainda no
modelo de subsistência. Tratamos aqui sobre formas como é regida a produção e
indicamos as características da criação do camponês. A existência do campesinato hoje é
discutida por várias teorias, uma delas chega a concluir que a extinção desse grupo
favoreceria a criação do outro, o agricultor familiar. A juta e a malva têm amplas
possibilidades de ser inserida no mercado dos produtos sustentáveis.
A principal perspectiva está na substituição total de sacarias plásticas por sacarias
vegetais. Diante dessa possibilidade de substituição de produto, haveria um
desenvolvimento entre os camponeses produtores, salientando que esse processo de
desenvolvimento só se daria se inexistisse qualquer relação com os atravessadores locais
das comunidades, que são os principais responsáveis pelo empobrecimento dos
camponeses, empatando toda e qualquer forma de relação direta com o consumidor ou as
indústrias, se apropriando dos excedentes que seriam gerados pelos camponeses e
impedindo de gerar o desenvolvimento local entre eles.
Cidade
Produçã
o
Populaçã
o
População
Território
Densidade
demográfi
ca hab/Km
Amazonas He 2010 2013 est. Km² Hab/Km²
Anamã 54 10.214 11.636 2.453.937 4,16
Anori 22 16.317 18.351 5.795.311 2.82
Barreirinha 2 27.355 29.737 5.750,565 4.76
Beruri 30 15.486 17.322 17.250.721 0,90
Caapiranga 5 10.975 12.004 9.456.618 1,16
Coari 20 75.965 81.325 57.921.906 1,31
Codajás 140 23.206 25.696 18.711.552 1,24
Itacoatiara 180 86.839 94.278 8.892.038 9,77
Manaquiri 25 22.801 26.530 3.975.770 5,73
Manacapuru 107 85.141 91.795 7.330.075 11,62
Manhundá 40 18.278 19.792 14.105.585 1,30
Parintins 300 102.033 109.255 5.952.390 17,14
Urucará 12 17.094 17.367 27.904.260 0,61
Pará
Curuá 10 12.254 13.097 1.431.157 8,56
Juruti 15 47.086 51.483 8.306.273 5,67
Óbidos 15 49.333 50.171 28.021.419 1,76
Produção hectaresAnamãAnoriBarreirinhaBeruriCaapirangaCoariCodajásItacoatiaraManaquiriManacapuruManhundáParintinsUrucaráCuruá PAJuruti PAÓbidos PA
Geografia da Juta na Amazônia
Governo do Amazonas, por meio da Sepror, paga subvenção de malva e juta a produtores de
dez municípios.
Fonte: site do SEPROR - Notícia de 19/09/2013
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), vai
destinar R$ 2.660.221,49 em subsídio para os produtores de malva e juta de dez municípios
do Amazonas. O pagamento será realizado inicialmente aos produtores de Manacapuru na
próxima sexta-feira, 20, no município.
Este ano, segundo o secretário de Produção Rural, Eron Bezerra, o subsídio foi reajustado em
cem por cento. “O valor da subvenção pago pelo Governo no quilo da fibra aumentou de
R$0,20 para R$0,40 centavo. Temos aí um aumento de cem por cento o que representa mais
incentivos aos produtores de malva e juta do Estado”, destacou.
O pagamento da subvenção da Malva e Juta, segundo Eron, faz parte do programa de
Expansão da Produção, uma das cinco linhas políticas implantadas pela Secretaria para o setor
primário.
Os produtores receberão a ordem de pagamento referente a safra 2012/2013 que é de sete mil
toneladas. Além de Manacapuru, receberão a subvenção os produtores dos municípios de
Anamã, Anori, Beruri, Coari, Careiro da Várzea, Codajás, Caapiranga, Iranduba e Manaquiri.
O valor mínimo do quilo da fibra embonecada no
mercado é de R$1,96 e da fibra prensada é de
R$2,17. Com a subvenção do Governo do Estado o
valor alcançado pelo produtor com a
comercialização mínima da fibra chega a R$2,36 a
fibra prensada e R$2.57 a fibra embonecada.
Do valor total investido para o pagamento da
subvenção o município de Manacapuru receberá
R$1.727.500,24 que será destinado a 685
produtores.
Política de subvenção – A política de subvenção de Malva e Juta está completando dez
anos. O Governo do Estado ao longo desses anos tem apoiado e incentivado a produção no
Amazonas. Além de pagar a subvenção, os produtores recebem apoio técnico, logística para o
escoamento da produção e acesso ao crédito através da Agência de Fomento do Estado do
Amazonas (AFEAM) e dos bancos oficiais.
Programa Regional Juta da Amazônia
Piscicultura – A autorização do uso de hectares de lâmina d’água para fomentar a piscicultura
no município vai beneficiar mais de 100 famílias. Serão construídos mais de 600 tanques
escavados com capacidade para produzir mais de oito toneladas de pescado cada um.
Para a produção do pescado as famílias vão ter acesso a pós-larva oriundas da Unidade de
Produção de Alevinos (UPA) de Manacapuru. Além disso, os piscicultores vão comprar ração
de peixe a um preço mais barato. Isso porque será criada uma companhia estadual para compra
e comercialização de ração de peixe. A nova companhia será vinculada à Agência de
Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e terá a missão de baratear os preços da
ração, atualmente a maior despesa para a criação de pescado em cativeiro. A ração será
vendida a preço de custo aos produtores.
Fibra no Brasil – O Brasil consome aproximadamente 20 mil toneladas de fibra de malva e
juta por ano. O Amazonas é o maior produtor do País, com 12 mil toneladas anualmente. O
restante é importado do sul da Ásia, mais precisamente de Bangladesh. As fibras de malva e
juta são utilizadas na confecção de sacarias para armazenamento de grãos como café, arroz,
feijão e milho.
COOPERATIVAS DE FIBRAS DE JUTA E MALVA
Cooperativa Município N° Cooperados
COOMAPEM - Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru
Ltda. Manacapuru 242
COOPERJUTA - Cooperativa de Juticultores do Estado do
Amazonas Manacapuru 36
COOPERFIBRAS - Cooperativa de Fibras do Amazonas Manacapuru 22
Ifibram
INCENTIVO À PRODUÇÃO DE FIBRAS DE JUTA E MALVA DO ESTADO
DO AMAZONAS PAGAMENTO DE SUBVENÇÃO ECONÔMICA – ANOS
ANTERIORES
DISCRIMINÇÃO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
MUNICÍPIOS
BENEFICIÁRIOS (N°) 11 12 16 13 13 14 14 12
FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS
(N°) 1.455 2.500 2.800 2.620 2.620 2.700 2.800 895
FIBRAS SUBVENCIONADAS
(t) 6.052 7.084 12.530 7.230 5.600 7.500 8.800 6.600
VALOR DA SUBVENÇÃO
(R$) 1.210.307 1.566.781 2.507.000 1.441.609 1.120.000 1.500.000 1.600.000 1.628.498
PREÇO DA FIBRA (R$) 1,20 1,35 1,40 1,40 1,40 2,25 2,25 2,00
Preço pago ao Produtor em 2004 = R$ 0,68/Kg.
Preço pago ao Produtor na Propriedade no início de 2013 = R$2,20/kg e no Porto da
Indústria = R$2,30/Kg
A Juta conhecida como a "fibra de ouro" é uma das mais longas e mais utilizadas fibras
naturais para diversas aplicações têxteis, no mundo.
A juta é extraída a partir da casca da planta juta branca (Corchorus capsular) e, em menor
grau a partir de juta escura (Colitorius). É uma fibra natural, com brilho de ouro e de seda
e, portanto, chamado de fibra
de ouro. A juta é uma cultura
anual, tendo cerca de 120 dias
(abril / maio e julho / agosto) a
crescer.
Ela vive em áreas de várzea
tropical com umidade de 60%
a 90 %. A juta é uma das
culturas de sequeiro, com
pouca necessidade (ou
nenhuma) de fertilizantes ou pesticidas. Os rendimentos são cerca de 1,5 tonelada de fibra
de juta seca por hectare. A juta é uma das fibras naturais mais acessíveis na Índia, e
considerada apenas a segunda depois do algodão em quantidade produzida e variedade
de usos de fibras vegetais.
Fibra - A juta é longa, suave e brilhante, com um comprimento de 1 a 4 metros e um
diâmetro de 17-20 centímetros. Fibras de juta são compostas principalmente de materiais
vegetais de celulose (componente principal de fibra vegetal) e lignina (principais
componentes de fibra de madeira).
Benefícios ambientais - A fibra de juta é 100% biodegradável e reciclável e, portanto,
ambientalmente amigável. Um hectare de plantas de juta consome cerca de 15 toneladas
de dióxido de carbono e libera 11 toneladas de oxigênio. Cultivando juta em rotação de
culturas enriquece a fertilidade do solo para a próxima safra. Juta também não gera gases
tóxicos quando queimado.
Benefícios Ambientais da Juta
O tecido de juta é um dos mais utilizados depois do algodão. É totalmente versátil,
econômico, forte e durável. É ecologicamente correto e não estraga facilmente sob a
exposição de luz solar. Atualmente a cidade que mais cultiva a juta como matéria-prima
é Bangladesh, e o maior fabricante de mercadorias é a Índia, sendo seguida por China,
Tailândia, Mianmar, Butão e Nepal.
A indústria da produção de fibras naturais como a juta e a malva, cultivadas nas margens
dos rios amazônicos, ressurge como uma opção para enfrentar problemas de poluição
gerados pelo uso de sacolas plásticas, segundo especialistas do setor.
A juta e a malva já tiveram uma época de auge no Brasil, mas depois as fibras sintéticas
começaram a substituí-las e muitas empresas tiveram que fechar. Agora, ressurgem como
uma alternativa ecológica.
O polipropileno passou a substituir as fibras de juta e malva e o algodão na fabricação de
pacotes para produtos agrícolas no país. O transporte a granel, no qual o produto agrícola
é levado diretamente nos contêineres de caminhões e navios, sem ser empacotado em
sacos, também reduziu a demanda por fibras naturais.
Para o plantio da Juta, não se desmata a floresta, pois se usa só as ribeiras dos rios onde
não há vegetação e o cultivo dispensa o uso de adubos químicos e agrotóxicos.
Referência no setor, a Companhia Têxtil de Castanhal processou cerca de 12 mil
toneladas de juta, utilizado na fabricação de sacos para embalar café de exportação e
batatas-doces e em tecidos para a indústria automotiva, artesanal, de toalhas de mesa ou
de móveis, são utilizados apenas aditivos orgânicos e óleos vegetais, o que torna o produto
totalmente biodegradável. Para conseguir atender à demanda no país, de 22 mil toneladas,
as empresas brasileiras dedicadas ao setor devem completar a matéria-prima com a
importação de entre oito e dez mil toneladas de juta da Índia ou Bangladesh, únicos países
com capacidade exportadora da fibra. Portanto, precisamos recorrer a outros países para
atender a demanda brasileira.
O Tecido de Juta
Aplicações da juta
A versatilidade de juta a torna ideal para uma variedade de usos, que vão desde:
Embalagens – bolsas, sacolas, sacas, material de embalagens, pacotes etc.
Geotêxteis - cobertura de aterro, reforço de aterro.
Confecção de ecobags, enfeites natalinos.
No caso de embalagens, a juta é utilizada como
matéria-prima na indústria de sacaria, sendo de
grande importância nesse segmento. As fibras
de juta são muito fortes e conserva alguns tipos
de grãos por anos, desta maneira, são perfeitas
para a produção de sacos resistentes, utilizados
em muitos segmentos produtivos.
Como geotêxteis, ela auxilia no controle de
erosão em áreas inclinadas, pois essas áreas são de custo elevado, por isto justifica a busca
de métodos alternativos como o uso de telas vegetais. A tela de juta permanece fixa
promovendo efetiva contenção de deslizamentos nos taludes. Esse produto é de fácil
instalação. Depois de semear o talude, os rolos de juta são colocados sobre o mesmo e
presos por grampos. Controlando a erosão do solo, as telas de juta criam um ambiente
estável, não erodido, no qual a vegetação pode estabelecer-se e crescer com menor risco
de remoção de sementes ou plantas jovens, ou dano para raízes novas, pela ação do
deslocamento das partículas erodidas.
Outra grande aplicação é para confecção de
Ecobags, ou seja, sacolas ecológicas que
substituem sacolas plásticas, ou até mesmo
bolsas de materiais sintéticos. Cada vez mais
as pessoas estão aderindo essa nova
tendência de moda sustentável, e ainda
fazem questão de mostrar sua contribuição
para o meio ambiente e para natureza.
Podemos citar também outras aplicações, tais como: Proteção de plantas de enraizamento;
Tranças e correias; Fios finos e grossos; Enchimento de cabos ou cordas; Barbante
industrial e doméstico; Tapetes; etc., mas essas outras aplicações, ainda não têm muita
popularidade no Brasil.
Aplicações da Juta no Brasil
Descrição e análise do processo de implementação da máquina descortiçadora de
malva e juta nas comunidades rurais
A máquina descortiçadora de juta e/ou malva desenvolvida pelo Núcleo de
Socioeconomia na sua primeira versão tem a sua existência plenamente justificada no
esforço dos pesquisadores envolvidos no
projeto “Inovações Tecnológicas em
Comunidade Tradicionais no Estado do
Amazonas (2006-2008) ”. Este projeto
contemplou estratégias e ações que visaram
contribuir para a melhoria da qualidade de
vida de famílias ribeirinhas, através do
desenvolvimento sustentável integrado e de
incorporação de tecnologias em nove
comunidades rurais. As máquinas
descortiçadoras de malva e juta foram
implantadas nas comunidades rurais a partir
de diagnósticos participativos realizados pela equipe do Núcleo de
Socioeconomia/UFAM. Foram explicadas as possíveis técnicas a serem incorporadas
após a introdução da máquina na produção de malva nas comunidades, como a utilização
de sistema de irrigação, de tanques de maceração e de secadores solares da fibra. Além
disso, foram distribuídos os manuais de funcionamento e de segurança da máquina para
que os participantes pudessem ler e facilitar o entendimento quanto ao manuseio do
equipamento.
Para o treinamento na máquina nas três comunidades, foram utilizados três feixes de
malva, os quais foram pesados, cujo peso médio calculado foi de 20,0 Kg. Os feixes após
terem sido descortiçados, também foram pesados para verificar quanto foi o percentual
de perda de peso do feixe. Esta prática teve como objetivo mostrar para os comunitários
como o beneficiamento da malva pela máquina pode diminuir a carga a ser transportada
para o processo posterior, que é a maceração.
Foi feita a demonstração do funcionamento da máquina utilizando-se dois feixes por
comunidade. Ao final o material resultante do beneficiamento dos dois feixes, casca mais
fibra, foi pesado e obtendo-se um peso médio de 6 Kg.
Demonstração do funcionamento da máquina e pesagem do produto final com a
participação dos comunitários.
Evolução na Produção de Juta
Sendo assim, foi obtida uma perda de peso de 70% em relação ao peso total dois feixes
antes de serem passados na máquina. A ênfase dada ao projeto “Nova Forma de
Processamento da Juta e/ou Malva”, não está no aumento da produção, ainda que com as
máquinas ela possa ser possível, e sim melhorar as condições de trabalho do agricultor,
diminuindo os riscos de acidentes com animais peçonhentos e a contração de doenças. A
preocupação principal, portanto, é acabar com a insalubridade do processo de trabalho.
Ao final do treinamento foram colhidos alguns comentários a respeito da opinião dos
produtores em relação à utilização da máquina. Todos que teceram comentários
afirmaram que a máquina vai ajudar bastante na produção da cultura, principalmente na
diminuição da carga a ser transportada para a maceração e na economia do tempo até a
obtenção do produto final, que é a fibra, e na diminuição do tempo de trabalho dentro
d‟água. Um dos produtores afirmou que havia deixado de trabalhar com a malva devido
a sua idade que não suporta a intensidade de mão-de-obra demandada, mas com a
introdução da máquina, já pensa em voltar a explorar a cultura.
Perpassa pela proposta do projeto “Nova Forma de Beneficiamento da Juta e Malva”, a
relação entre ciência, tecnologia, inclusão social e meio ambiente. Integrar vetores
econômicos, ambientais e sociais é um desafio que países desenvolvidos não conseguiram
contemplar, propondo-nos a construção de novos paradigmas que aliem ciência e
tecnologia com manutenção da riqueza de conhecimentos tradicionais dos homens que
habitam a região. O objetivo do projeto não é tão somente a mecanização dos processos
produtivos desenvolvidos na várzea, apresentando a tecnologia como solução única dos
problemas enfrentados pelas populações habitantes dessas áreas. Ao contrário, o uso de
maquinarias pesadas no frágil sistema de várzea acarretaria em prejuízos socioambientais
incalculáveis em função da degradação física do solo.
A implantação do projeto Nova forma de processamento de juta e malva nas comunidades
do Médio Solimões, parte de um pressuposto teórico e metodológico que remete a
construção de uma nova racionalidade ambiental. A racionalidade dominante no mundo
contemporâneo é a racionalidade capitalista, que se baseia numa visão utilitária da
natureza. É uma racionalidade que destrói, degrada, polui, transforma espaços naturais,
transformando dessa forma a própria natureza e também o homem. Por outro lado, não é
suficiente a crítica pela crítica do sistema hegemônico, é preciso apontar possíveis
soluções, através de modelos de desenvolvimento alternativos e sustentáveis. Faz-se
necessário contribuir para o desenvolvimento de uma racionalidade que consiga conjugar
aspectos sociais, econômicos e culturais/étnicos levando sempre em consideração as
singularidade e especificidades de regiões que possuem complexos ecossistemas.
Segundo Leff (2001 p.110) “a construção desta racionalidade ambiental aparece como
um processo de produção teórica, desenvolvimento tecnológico, mudanças institucionais
e transformação social”. Eis, portanto, um dos objetivos do projeto, ou seja, conjugar
fatores tecnológicos com desenvolvimento socioeconômico e ambiental de comunidades
ribeirinhas no Amazonas. Pois, as interrogações sobre o Estado do Amazonas, têm
conferido relevância, nas últimas décadas, ao problema da reprodução social e econômica
de sua população. Não se pode conviver com o mito da natureza intocada, nem tampouco,
pensar de maneira irresponsável e ingênua a ponto de crer que em toda extensão do vale
amazônico é possível o estabelecimento de megaprojetos de desenvolvimento agrícola ou
industrial descolados do quesito sustentabilidade. Nesse sentido, o desenvolvimento de
máquinas decortiçadoras de juta e malva tem por base a ideia da inserção na agricultura
familiar das chamadas ecotecnologias. Um produto que tem potencial para transformar a
realidade econômica dos ribeirinhos – uma vez que acelera o processo produtivo e elimina
a insalubridade do processo de desfibramento – gerando renda sem destruição do
ambiente.
RANKING MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE JUTA – TONELADAS
India Bangladesh China Brasil
Ranking Mundial de Juta de Produção de Juta
Ranking: 1° lugar Ranking: 2° lugar Ranking: 3° lugar Ranking: 9° lugar
Ano Toneladas Hectares Toneladas Hectares Toneladas Hectares Toneladas Hectares
2012 2.030.000 800.00 1.453.944 760.427 78.000 14.000 9.755 837
2011 2.076.000 800.00 1.525.398 708.723 75.180 13.500 16.665 855
2010 1.905.000 767.630 926.493 416.346 69.314 13.300 14.150 723
2009 2.153.080 811.200 927.246 416.000 76.500 16.800 14.856 599
2008 1.912.200 786.600 853.793 420.473 84.300 18.600 13.429 710
2007 2.012.080 816.000 843.674 440.492 99.000 23.400 25.658 4.501
2006 2.013.618 791.000 889.284 419.000 86.767 22.100 25.951 4.179
2005 1.952.140 759.800 841.000 402.000 83.000 21.050 26.100 4.168
2004 1.857.834 773.900 732.706 390.526 87.000 21.760 12.645 1.513
2003 2.025.306 849.000 796.938 407.920 100.000 28.000 10.464 1.047
2002 2.050.830 864.500 802.953 436.661 158.996 37.400 10.067 987
2001 2.128.176 873.100 861.917 456.680 105.988 34.700 7.177 954
2000 1.880.424 827.900 824.034 448.335 125.869 34.000 7.283 1.117
1999 1.896.084 847.000 713.636 407.928 165.000 44.000 7.946 1.070
1998 1.765.962 848.300 815.000 477.939 248.043 63.000 8.451 687
1997 1.983.800 906.000 1.058.000 577.493 430.000 111.000 4.153 429
1996 2.075.600 897.000 884.133 507.236 365.000 100.500 4.629 442
1995 1.616.800 737.000 740.000 458.500 371.000 100.000 12.186 1.651
1994 1.675.100 738.700 971.000 559.700 355.000 120.000 18.512 1.755
1993 1.554.900 694.700 809.000 478.300 672.000 173.000 20.759 2.721
1992 1.580.500 726.500 957.751 588.097 619.000 175.000 22.695 2.553
1991 1.895.400 875.400 966.939 583.439 513.000 169.900 14.938 2.845
1990 1.702.300 777.600 856.112 541.704 726.000 190.000 22.160 3.016
1989 1.531.400 677.400 834.893 543.386 660.000 180.000 40.061 7.120
1988 1.457.000 690.900 882.775 512.304 540.000 175.000 69.003 13.533
1987 1.264.200 697.200 1.232.855 772.300 569.000 172.000 65.576 20.495
1986 1.603.500 802.700 1.580.695 1.057.942 710.000 200.000 63.697 28.737
1985 2.333.190 1.145.700 1.387.732 924.000 2.060.000 482.000 62.342 21.184
1984 1.457.300 833.000 936.457 676.000 745.000 128.000 72.840 20.880
1983 1.436.500 759.800 954.599 581.000 510.000 93.000 61.282 10.993
1982 1.332.400 734.200 894.116 575.000 530.018 101.010 59.147 14.655
1981 1.563.040 825.700 851.730 570.000 630.010 125.007 97.155 36.416
1980 1.522.306 940.700 905.845 635.000 549.012 130.014 77.733 26.174
1979 1.479.480 834.300 1.095.473 760.000 544.540 130.027 79.938 25.143
1978 1.554.348 884.400 1.188.659 835.000 544.109 157.188 77.272 16.562
1977 1.341.702 797.400 988.344 735.000 430.555 136.735 92.078 34.469
1976 1.333.220 737.400 886.959 650.000 365.198 114.121 99.355 47.860
1975 1.126.930 584.500 802.325 511.000 349.854 98.221 75.898 27.648
1974 1.107.740 664.300 739.079 583.000 315.416 95.275 61.025 34.670
1973 1.434.906 792.800 1.138.378 888.857 279.787 82.931 96.514 58.306
1972 1.145.382 700.200 1.225.872 896.261 190.869 55.708 62.397 32.307
1971 1.285.046 815.300 799.131 694.000 154.011 45.276 48.065 31.432
1970 1.179.640 749.300 1.262.280 918.000 165.198 49.208 53.144 33.304
1969 1.288.318 767.600 1.385.103 976.000 185.119 53.030 61.728 45.952
1968 758.162 526.700 1.082.086 897.000 209.010 55.553 66.455 48.424
1967 1.438.014 880.100 1.322.100 971.000 209.032 63.343 54.212 43.173
1966 1.241.466 796.800 1.281.820 876.200 185.342 63.596 61.658 33.962
1965 1.096.388 758.400 1.373.760 886.000 152.955 45.527 77.286 47.269
1964 1.459.124 845.100 1.028.780 671.800 130.649 46.819 63.927 41.795
1963 1.511.680 869.000 1.139.370 688.000 108.930 42.696 57.266 36.094
1962 1.372.300 847.00 1.225.060 697.300 76.794 37.734 60.629 40.688
1961 1.560.600 917.000 1.348.890 834.000 136.772 43.052 61.349 35.628
Ecobags Brasil
“EMPRESA AMIGA DA AMAZÔNIA”
A Ecobags Brasil cria, desenvolve e confecciona sacolas, embalagens e acessórios para
empresas comprometidas com o Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Além de contribuir para um mundo melhor, criando uma cadeia de sustentabilidade, as
logomarcas das empresas podem ser estampadas nas sacolas, assim pessoas irão a todos
os lugares (supermercados, shopping, restaurantes, trabalho, dia a dia, etc.), com uma
Ecobag com a marca da empresa. As empresas também poderão distribuir suas sacolas
em feiras e workshops, como brinde.
Cada vez mais as pessoas estão aderindo essa nova tendência de moda sustentável, e ainda
fazem questão de mostrar sua contribuição para o meio ambiente e para natureza usando
ecobags e produtos ecológicos.
Sendo assim, a Ecobags Brasil lançou em 2014 a campanha “Empresa Amiga da
Amazônia” para que empresas passem a contribuir com o aumento de produção de Juta
no Brasil, bem como substituir sacolas plásticas, que tanto agridem o meio ambiente, nas
suas ações de marketing. Além da preservação da natureza, os grandes empreendedores
poderão usar este novo meio de comunicação.
Durante nossa apresentação, V.Sas. puderam avaliar a importância deste projeto para
nosso país, bem como toda uma cadeia socioambiental que ele representa.
Enquanto que Índia e Bangladesh detém cerca de 97.2% do mercado mundial de Juta, e
o governo local incentiva à plantação de Juta isentando de impostos, o que vem
aumentando a sua produção em virtude de o mercado Europeu e Asiático serem fortes
compradores.
No Brasil o cultivo de Juta representa menos de 1% do segundo maior fabricante que é
Bangladesh. Este cenário tem que ser mudado. O Governo tem que incentivar esta cultura
na Amazônia. Além do que, o Brasil é o guardião mundial da Floresta, por isso devemos
cuidar de nosso maior patrimônio natural.
Ainda é necessário, por um fim às sacolas plásticas, que se decompõe somente em 500
anos. Em poucas décadas o planeta não terá mais espaço para acondicionar tanto lixo,
sendo assim, agora é o momento de deixar um pouco o capitalismo e cuidar da saúde do
ambiente em que vivemos.
A Ecobags Brasil, ainda é uma criança querendo apresentar uma esperança em prol do
Meio Ambiente, como foi no caso da jovem Severn Suzuki, que durante a ECO 92 (Rio
92), Conferência das Nações Unidas, com apenas 12 anos de idade fez um discurso de
pouco mais de 6 minutos (http://www.youtube.com/watch?v=y80zyIuJz28) em defesa do
Meio Ambiente, onde conseguiu sensibilizar até mesmo chefes de Estado. Porém, se
pararmos para refletir, da ECO 92 para a RIO+20 (2013), quais foram os avanços com
relação ao meio ambiente no Brasil?
Vamos dar mais crédito às iniciativas com relação aos interesses socioambientais aqui no
Brasil, afinal as Instituições Financeiras da Europa e Ásia incentivam empresas com
cunho sustentável.
Nós da Ecobags Brasil, as famílias ribeirinhas da Amazônia e as futuras gerações,
agradecemos a oportunidade e tudo que é investido em ecologia e sustentabilidade é
justificado.
RIO+20
Severn Suzuki, a menina que calou o mundo
na Rio 92
A canadense tornou-se bióloga e apresentadora de programa de
sustentabilidade
POR CAMILA NOBREGA
13/04/2012 12:28 / ATUALIZADO 16/04/2012 19:36
Severn Suzuki, com o filho: 20 anos depois do discurso que marcou a Rio 92, a canadense diz
esperar que dessa vez a sociedade civil conseguisse se organizar para tomar as rédeas do que
está por vir - Arquivo pessoal.
RIO — Ela tinha apenas 12 anos, quando calou os principais líderes mundiais durante quase cinco
minutos. As imagens da época mostram governantes de olhos vidrados e quase constrangidos
frente à menina de cabelo
desgrenhado, representante de
um grupo de crianças que
queriam reivindicar o direito de
opinar sobre o próprio futuro. O
ano era 1992, o Rio de Janeiro
recebia a primeira conferência
de Meio Ambiente da cidade, a
ECO 92, e a pequena audaciosa era a canadense Severn Suzuki. Vinte anos depois, ecóloga
formada pela Universidade de Yale, e às vésperas da Rio+20, Severn espera que dessa vez a
sociedade civil consiga se organizar para tomar as rédeas do que está por vir.
— Não é só meio ambiente, é nossa forma de viver. Com 12 anos, eu achava que se eu falasse
aos grandes líderes, eles poderiam levantar e resolver tudo. Afinal, não eram eles os mais
poderosos do mundo? Hoje sei que não, que eles estão subordinados a muitas relações de poder.
Quem tem que levantar e começar as mudanças somos nós. Sou eu, é você. Os líderes já deram
pistas de que não haverá grandes acordos na conferência. É a sociedade civil que tem que tomar
a frente da Rio+20.
Severn acredita em mudanças locais, e na formação de redes pela própria sociedade civil, para
que se possa criar massa crítica e agir em direção ao desenvolvimento sustentável. Aos 32 anos,
com com um filho de dois aninhos e um bebê de quase três meses, ela concedeu entrevista pelo
telefone, de sua casa, em meio ao chorinho embalado do pequeno.
Ela trabalha a maior parte do tempo em casa, sai para gravar o programa de televisão local que
apresenta, sobre sustentabilidade, e fica com os dois o máximo de tempo que pode. Mora com
eles e o marido na ilha de Queen Charlotte, ao Norte do Canadá, numa vila que só tem mil
habitantes. É ali o próprio laboratório de Severn, hoje mestra em Biologia Evolutiva e com os
olhos voltados para os ecossistemas e as possibilidades de vida mais sustentáveis.
A comida que entra na casa da família é quase 100% vinda de comércio local. Carne vermelha é
item raro, já que dadas as condições da ilha, o mais natural é comer peixe, ainda em abundância
no local. E tanto ela como o marido, de família indígena tradicional da ilha, fazem parte de
conselhos da vila, acompanham de perto as políticas públicas locais e a chegada de qualquer
estrangeiro, sejam pessoas ou empresas. Essas são algumas das ações nas quais Severn acredita,
para que possam haver mudanças sociais e na estrutura econômica da sociedade atual. Confiar na
"Economia Verde" (tema oficial da conferência das Nações Unidas) como uma saída única que
poderia ser replicada igualmente em todos os países é, para ela, um equívoco:
— Fui num seminário preparatório para a Rio+20 e o foco era a crise do euro! A economia verde
não é uma salvação para o euro. É uma lógica diferente de vida. De forma global, temos que
pensar em formas de medir qualidade de vida, para além do Produto Interno Bruto (PIB). E no
plano local, temos que olhar as necessidades que nosso modelo de vida impõe. Me preocupam
casos como o de Belo Monte, onde, para possibilitar mais consumo de energia, admite-se um
impacto imenso no ambiente e na sociedade. Vale a pena? — Questionou Severn.
Em 1992, Severn pediu aos líderes que fizessem algo para reduzir o impacto ambiental causado,
diminuir desigualdades e erradicar a fome. Citou a África, onde crianças com os mesmos 12 anos
dela poderiam estar trabalhando, ou passando fome.
Vinte anos depois, uma notícia boa é o fato de a camada de ozônio ter virado anacronismo do
discurso. Com o alarde gerado, houve intensa redução na emissão de CFCs e o problema saiu da
urgência.
Emergiram, porém, as mudanças climáticas e as previsões do IPCC de aumento de até 4º C até o
fim do século, o que fez alguns países se mexerem, e começarem iniciativas, repensando, por
exemplo, legislações ambientais e limitando emissões. Mas, por outro lado, crianças africanas
que à época tinham a mesma idade de Severn, aos 32 anos estão se aproximando da expectativa
de vida em seus países.
CATÁLOGO VIRTUAL
Modelos de Ecobags
Nossas sacolas tem todo um apelo socioambiental, pois é um produto 100% ecológico,
biodegradável totalmente natural, sem agressão ao meio ambiente e a natureza, além disso,
preserva a floresta Amazônica, e ainda é a principal fonte de renda para famílias ribeirinhas da
região. Todas são batizadas com um município produtor de Juta.
Todas ecobags podem ser personalizadas com a Logomarca da Empresa ou Evento.
LINHA DIA A DIA
BERURI (medidas: 27 x 30 x 10 cm)
Ecobag unissex com alça de mão – Ideal para carregar Livros, Agendas, Estojos, objetos
pequenos, pequenas compras, etc.
MANACAPURU (medidas: 30 x 34 cm)
Ecobags unissex para o Dia a dia – Ideal para
carregar Cadernos Universitários, Notebooks,
Tablets, Pastas, documentos A4, etc.
CAAPIRANGA (medidas: 40 x 31 cm)
Com bolso Interno
Ecobag Horizontal para o Dia a dia, com alça de Juta e bolso interno – Ideal para carregar
Agendas, Pastas, Tablets . Bolso Interno para
chaves, carteiras ou celulares.
MANAQUIRI (medidas: 30 x 34 cm)
Com bolso externo de 30 x 11 cm)
Ecobags unissex para o dia a dia – Ideal para carregar
Cadernos, Notebooks, Pastas. Possui Bolso Externo
para chaves, celulares etc.
ANAMÃ – 2 em 1
(Medidas: 30 x 30 cm / 18 x 15 cm)
Conjunto de duas ecobags, onde a menor fica
um bolso interno preso com velcro e podendo
assim ser retirada. Ideal para o dia a dia da
mulher.
PARINTINS (medidas: 36 x 31 cm)
Ecobag Horizontal para o Dia a dia – Ideal para
carregar Cadernos, Notebooks, Tablets, Pastas,
Documentos, etc. Com fechamento em zíper.
LINHA SUPERMERCADO
MANHUNDÁ (medidas: 40 x 31 x 10
cm)
Ecobags para Compras em Supermercado, com
acabamento em viés da cor de preferência do
cliente. Também utilizada como bolsa por acomodar bastante objetos.
Suporta pesos médios
CODAJÁS (medidas: 32 x 37 x 18 cm)
Ideal para Feiras Livres, Supermercados, Compras em geral, Transporte de Volume, de roupas,
etc. Podendo ter a lateral apenas em Juta, ou personalizada com um tecido extra. Alça de Ombro.
Suporta Pesos.
ALTAMIRA (Medidas: 35 x 40 x 10 cm)
Ecobag Ideal para compras de supermercados,
feiras livres, artigos pequenos de materiais de
construção, etc. Alça de Mão.
Suporta bastante peso.
MARABÁ (Medida: 34 x 45 x 12 cm)
Ecobag ideal para compras de supermercados,
feiras, papelaria, artigos pequenos de materiais de
construção, etc. Alça média
Sacola grande e super-resistente.
CASTANHAL (Medidas: 43 x 42 cm)
Ideal para o dia a dia, compras de
supermercados, papelaria, etc. Sem viés.
Ecobag super-resistente.
ITACOATIARA (medidas: 32 x 38 x 12 cm)
Bolso (medidas: 20 x 25)
Ecobag grande para dia a dia de quem
transporta vários objetos. Ideal também
para Supermercados e Feiras.
Possui um Bolso Externo com design
diferenciado. Pode ser de Juta ou com
um tecido extra de preferência do
cliente.
ALVARÃES (medidas: 32 x 37 x 18)
Bolsão Externo (medidas: 32 x 22)
Ecobag diferenciada para compras em
Supermercados, Feiras Livres e para carregar
grandes volumes. Boa resistência.
Possui um bolsão externo forrado com um tecido
extra de acordo com a preferência do cliente. Pode carregar carteiras, chaves e celulares.
IRANDUBA (medidas: 28 x 30 x 9 cm)
Possui uma divisória no meio. Ideal para levar para
o supermercado e carregar bebidas.
Também serve para carregar sapatos.
LINHA DE PEQUENAS ECOBAGS
COARI (medidas: 18 x 15 cm)
Ecobag pequena - Ideal para presentes, carregar pequenos
objetos, em compras na Farmácia, em lojas de Cosméticos ou
como auxiliar dentro de bolsas.
MANICORÉ (Medidas: 20 x 25)
Lixeira de Carros – Ideal para colocar no câmbio
do carro como lixeirinha ecológica.
MAUÉS (Medidas: 15 x 25 cm)
Nécessaire ecológica – Ideal para Maquiagens, produtos de Higiene Pessoal, Levar em
viagens, etc.
JURUTI (Medidas: 17 x 23 cm)
Saquinhos ecológicos para Cosméticos, Perfumes, Presentes etc.
Com fechamento em cordão.
TEFÉ (Medidas: 10 x 13 cm)
Saquinhos ecológicos para pequenos objetos,
presentes, bijuterias, bombons etc.
Pode ser utilizado como porta celular.
SAPEZAL (Medidas: 25 x 10 x 10)
Nécessaire ecológica retangular. Unissex. Ideal para
viagens, academias, e higiene pessoal.
Acabamento diferenciado.
LINHA CARTEIROS
APUÍ (Medidas: 30 x 45 x 10 cm -
Alça: 130 cm)
Ecobags Unissex tipo Carteiro, tamanho grande – Ideal para levar na Faculdade, Trabalho e
no dia a dia, com alça transversal para maior conforto.
HUMAITÁ ( Medidas: 29 x 30 cm)
Bolsa tipo carteiro, feminina, pequena e fashion.
Com um tecido extra na aba para acabamento
diferenciado.
IPIXUNA (Medidas: 29 x 30 x 10 cm)
Ecobags unissex tipo Carteiro, de tamanho Médio –
Ideal para o dia a dia, levar na Faculdade,
Transportar Notebook, etc.
LINHA – DIVERSOS
URUCARÁ (Medidas: 19 x 25 cm)
Capa ecológica para Agendas, livros, apostilas
etc. Diferencial: usar por mais de um ano,
trocando-se apenas a agenda.
*não acompanha a agenda.
GUAJARÁ (Medidas: 27 x 32 cm)
Ecobags com alça de mão. Ideal para pequenas compras, sacola de presentes, etc.
EXCLUSIVOS
Trabalhamos também com modelos exclusivos, para atender a necessidade de cada cliente.
Com mais cores e mais detalhes.
Eventos
Em agosto 2014 participamos da Feira Brazil Promotion,
Stand cedido gratuitamente pelos Organizadores do
evento, no Centro de Convenções Transamérica, nos dias
05, 06 e 07, com público estimado de 12.500 pessoas, e
cerca de 240 expositores numa área de 16.200m².
Nosso stand de 12 m² foi decorado com material ecológico,
além, claro, de muita juta e Ecobags de diversos modelos,
com divulgação através de materiais gráficos e de recursos
áudio visuais.
O impacto positivo com o público foi tão grande, que os Organizadores
convidaram a Ecobags Brasil, para que voltasse a configurar como
expositor em 2015. Novo sucesso!
Não para por aí nossos esforços de divulgar a empresa e todo projeto que
representa as ecobags com Juta da Amazônia. Ao adquirir uma Ecobag a
empresa pode se tornar uma “EMPRESA AMIGA DA AMAZÔNIA”, ela
não estará comprando uma Sacola Ecológica e sim contribuindo com as
famílias que cultivam e trabalham na tecelagem e as costureiras de oficinas
que contratamos.
Em setembro 2014, a convite do empresário Paulo Atzingen do DIARIO DO TURISMO,
pudemos divulgar nossa empresa na 42º ABAV, Feira Internacional de Turismo, tendo em vista
que caminhamos juntos, pois as empresas, principalmente a Rede Hoteleira, sabem que ser
Ecológicos e Sustentáveis, atraem mais hóspedes, principalmente estrangeiros.
Assim mantemos uma campanha e Publicidade junto com o Diário do Turismo.
(www.diariodoturismo.com.br)
Ainda em 2014 em novembro, participamos gratuitamente, na FIMAI – Feira Internacional do
Meio Ambiente Industrial. Nosso Stand localizado em Frente ao IBAMA e ao lado dos
expositores dos USA, onde público de mundo inteiro puderam conhecer nossa proposta junto a
AMAZONIA, entre os visitantes podemos destacar:
Alemanha, Holanda, França, Itália, Portugal, Espanha, Polônia, Estados Unidos, México,
Argentina, Chile, Costa Rica, Porto Rico, Peru, sendo que todos levaram consigo amostra de
Ecobags de nossa empresa.
Ainda, nos 3 dias de Seminários da FIMAI foram distribuídas 1.000 Ecobags com Juta da
Amazônia, de nossa fabricação, para todos os participantes nacionais e internacionais.
Novamente em 2015, a RMAI, gratuitamente quer a participação da Ecobags Brasil na FIMAI. A
expectativa é grande, pois queremos mostrar nossos produtos bem como a proposta de
Preservação da Amazônia.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
5 VALVERDE, O.; DIAS, C. V. A rodovia Belém-Brasília. Rio de Janeiro: IBGE, 1967.
350p. (IBGE Série A. Biblioteca Geográfica Brasileira. Publicação, 22).
Md. Siddiqur Rahman e Dr. Latifa Binte Lutfar.
Juta Grupo Internacional de Estudo ( IJSG ), Dhaka , Bangladesh &Sr. Martien Van den
Oever
Wageningen UR- AFSG, Holanda.