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O livro conta historias de terror enviadas pelos prorpios leitores.

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Page 1: Projeto livro - Cedaspy - Historias de um leitor
Page 2: Projeto livro - Cedaspy - Historias de um leitor

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Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------------------2

A lua cheia ----------------------------------------------------------------------------------------------------3

Socorro, esta querendo me matar --------------------------------------------------------------------6

Não mexa com nada que não mexe com você ---------------------------------------------------7

O quarto do medo -----------------------------------------------------------------------------------------9

O vulto do quarto ---------------------------------------------------------------------------------------- 11

O significado do sonho do quadro ----------------------------------------------------------------- 13

O monte ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 15

Em uma noite de verão--------------------------------------------------------------------------------- 18

Vozes --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21

Fenomenos paranormais - Telepatia --------------------------------------------------------------- 23

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Introduçã o

Amigo leitor, este livro é baseado em historias enviadas por leitores igual a você.

As historias deste livro podem ser tanto reais quanto não.

Agradecemos todos aqueles que leem nossos livros e que sempre estejam nos enviando mais

e mais historias para que este livro seja mais e mais interessante para nossos leitores

Agradecemos a todos, equipe H d L

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A luã cheiã

O homem do carro da frente olhou para o retrovisor e viu que Wolf estava aterrorizado. O seu semblante

era puro pânico. Wolf acabara de sair de seu velho Astra azul-marinho e agora vasculhava o céu com um

olhar de urgência. O plenilúnio estava prestes a ocorrer.

– Como fui imprudente! Como pude me esquecer que hoje é véspera de feriado? – exasperado, Wolf gritou,

como se fosse um insano. Uma longa fila de carros não saía do lugar há mais de quarenta minutos e Wolf

agora tinha certeza de que não iria conseguir.

Há muitos anos, Lupus Wolf comprara um apartamento na periferia da cidade, bem distante da confortável

casa onde montara residência. Mas somente utilizava “a Fortaleza” cada vinte e nove dias. Deveria estar

nela, agora. Deveria estar trancado no quarto de segurança, aguardando a dolorosa transformação imposta

pelos humores nefandos da Lua. O quarto pequeno e sem janelas custara uma fortuna. Possuía isolamento

acústico e as paredes eram revestidas por uma generosa camada de concreto pintada de preto. Mas o mais

caro – e que quase levou o advogado à bancarrota – fora a porta de segurança, de ferro maciço, e que só se

abria na hora programada, tal qual um cofre de agência bancária. Era no quarto de segurança que Wolf se

refugiava nas noites de lua plena. Era lá que deveria estar, irremediavelmente preso, sem possibilidade de

fuga, até o amanhecer. Até que a fera medonha em que se converteria voltasse à forma humana. Mas não

estava. Encontrava-se retido no maldito engarrafamento de Ano Novo. Sim, como fora imprudente!

Wolf voltou para o Astra e ligou a ignição. Havia espaço suficiente para uma rápida manobra. Em poucos

segundos, o carro estava no acostamento. Muitos viram quando Wolf tirou o paletó e se embrenhou,

cambaleante, no bosque lateral.

– Eis um completo maluco – disse o homem do carro da frente. Mas Lupus Wolf sequer ouviu o comentário.

A transformação veio quando Wolf tentava amarrar-se, com o cinturão, a um arbusto. Ele sabia,

perfeitamente, que aquilo não deteria a coisa. Mas sentia, a bem da própria consciência, a necessidade de

fazer alguma coisa. Quando a Lua atingiu o ápice, e disseminou, no firmamento, o seu fluxo peçonhento,

Wolf emitiu um ganido sinistro, mouco aos ouvidos humanos. Todavia, neste momento, todos os cães das

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redondezas, com os olhos esgazeados torcidos para a Lua, puseram-se a ladrar e a uivar, de angústia e de

terror.

Somente a Lua foi testemunha da coisa terrível em que Lupus Wolf se converteu.

Madrugada.

O velho Rabit saiu da cabana, erigida numa clareira à margem do riacho que serpenteava o bosque de

ciprestes e coníferas, para fumar um cigarrinho e observar a Lua cheia.

Sempre fazia isso.

Naquela noite, a Lua estava especialmente inflada. Irradiava uma luminosidade intensa e bela. Mas o velho

Rabit estava apreensivo. Havia algo de estranho pairando no ar da noite. Embora saturada pelo perfume dos

eucaliptos, a atmosfera prateada deixava exalar um suave e quase imperceptível olor de miasma. Rabit

surpreendeu-se ao sentir um calafrio inundar o seu corpo. Uma vertigem insinuava-se naquele calafrio.

Algo terrivelmente ruim estava por acontecer, ele ponderou. Da mata, vieram estranhos ruídos, como os

uivos caninos e o farfalhar de asas medonhas.

Rabit viu que uma nuvem negra fizera a lua desaparecer. Forçou a vista cansada. A nuvem crescia? Parecia -

lhe que sim. Não só crescia como ganhava um contorno aterrador. Crescia e se aproximava. C rescia e cada

vez mais assumia a forma de um gigante monstro...

Rabit caiu.

Do alto, a coisa sentiu o cheiro de sangue humano. O cheiro do líquido viscoso e bom. Bom e refrescante.

Então, emitiu um grito. Com o sonar em alerta, facilmente localizou a presa. Encetou, pois, um vôo rasante.

Próximo ao solo, o imenso animal, inclinando-se para trás, recolheu as negras asas membranosas, e pôs em

riste as garras pés. A presa foi ao chão com o abdome completamente dilacerado.

O ancião tentou reerguer-se, mas era tarde. A coisa – que lhe pareceu um enorme morcego vampiro –

mergulhou-lhe na goela as fileiras de dentes afiados e pôs-se a sorver furiosamente.

À medida que sugava, o vampiro, curvado sobre o corpo inerte do ancião, batia as asas incomensuráveis

num ritmo convulso, em perfeita harmonia com os estertores da vítima, do velho homem que a coisa

mantinha agulhada ao solo pelas garras dos pés, longas e aquilinas. Mas, quando terminou, o vampiro

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sentiu que já não tinha fuças. Os dentes aguçados, que há pouco laceravam e corrompiam, despregaram-se

da goela do homem, numa retração súbita e dolorosa. Nauseado, tomado de surpresa e horror, Lupus Wolf

recolheu, instantaneamente, os lábios que descansavam sobre o pescoço de Rabit, o velho eremita do

bosque. E, enternecido, com os lábios repletos de sangue e o coração afogado no remorso, o homem

mergulhou na floresta, rumo à rodovia, sob o jugo do enorme asco que de si mesmo sentia.

No céu, a Lua cheia se punha.

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Socorro, estã querendo me mãtãr

Estava de dia e eu estava sozinha em casa sem fazer nada já estava a entrar em pânico até a minha amiga

ligou e convidou para ir na casa dela ver um filme então eu lá fui toda contente por sair de casa.

A minha amiga escolheu um filme de terror o filme chamava-se “a facada 4″eu pelo nome do filme achei que

não era grande coisa mas quando ela pós o filme eu fiquei assustadíssima falava de um Homem que ligava as

pessoas e perguntava- lhes qual era o seu filme preferido era tipo um jogo e depois ele aparecia e matavas e

filmavas.

eu já estava a ficar com medo e mandei a minha amiga tirar o filme ela tirou e fomos para o quarto dela falar

e fazer jogos parvos até que o telefone da cozinha começa a tocar eu fui lá e atendi e do outro lado dá linha

perguntaram me” qual é o teu filme preferido?” eu fiquei tão assustada que fui a correr ter com a minha

amiga e disse lhe tudo mas claro a gaguejar ela disse me que a primeira vez que viu aquele filme nunca lhe

tinha acontecido aquilo e quando ela disse aquilo recebeu uma chamada de um numero anónimo nos as

duas descemos as escadas e as luzes não acendiam e continuavam a ligar e a minha amiga teve a ideia de eu

ir até ao corredor ver se a porta estava trancada e ela até a parte de trás quando eu ia para ter com ela ouvi

um barulho de uma porta …era a porta das traseiras onde a minha amiga tinha ido ver se estava aberta

olhei para o chão e estava o telemóvel dela com uma chamada perdida anónima ligaram e eu atendi

disseram ”gostas de ser a estrela?” eu respondi lhe que isto não era nenhum filme ele respondeu ”pena a

tua amiga também disse o mesmo e agora esta na sala caida no chão da sala ” mas eu não vi nada até que

ele manda a minha amiga pela janela e diz ”corre” eu tentava fugir mas ele era mais rápido então escondi

me na cave onde ia dar a garagem corri e chamei a policia ainda hoje não o apanharam e tenho tanto medo

de me apanhar.

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Nã o mexã com nãdã que nã o mexe com voce

Teve um Dia que precisei ficar sozinha, sou espírita e tenho receios sobre isso porque eu sinto gente

desencarnada perto de mim o tempo todo.

Repito: o tempo todo!

Nesse dia não havia acontecido nada e eu não tinha sentido nada até eu precisar ficar sozinha…

Minha mãe odeia coisas de terror e coisas negativas porque ela diz que atrai.

Então assim que ela saiu me disse: LAURA NÃO MECHE COM NADA QUE NÃO MECHE COM VOCÊ) comporta

mamãe já volta.

Engraçado parece que ela sabia que eu não estava sentindo nada..

até que assim que ela saiu, eu a desobedeci fiquei com raiva e gritei

Mas que droga! seu medroso! agora que minha mãe saiu e eu fiquei sozinha vai querer aparecer né seu

Idiota! quer saber?

Eu não tenho medo de você!.. Por mim você ia pro inferno!!’-’

Eu descontrolei na hora e falei coisa pior que ñ vou dizer agora’-’

Falei tudo que eu queria mesmo!’-’

Então entrei pra dentro e a Luz acabou’-’

Sabe quando a luz fica piscando?. .Pois é… estava com cara de que ia acabar!’-’ então eu corri lá pra rua e

sentei no passeio’-’..

Mas nem me toquei do meu cachorrinho que ficou lá dentro.:/

Felizmente quando minha mãe voltou olhou pra mim com uma cara!

Como se ela sabia que tinha aprontado então ela entrou e eu entrei atrás dela com muito medo.

Ela me perguntou se eu tinha mexido com oque não devia e eu falei a verdade contei tudo pra ela!

Então ela falou. Bem feito! tá vendo que dá? quero ver você dormir essa noite sozinha! porque comigo você

não vai! pra aprender!’-’

Eu fiquei pensando como ia dormir anoite até que ela mandou eu ir deitar!.. chorei muito e pedir pra

colocar o meu colchão lá!

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Mas ela me xingou e falou que era pra eu aprender!

Então deitei na cama de lua acesa claro! quando tava cochilando ouví um barulho! acordei olhei no relógio

2;00 da manhã! eu tinha dormido um pouco..então eu não levantei quando olhei meu cachorrinho do lado

ela não tava lá!…então eu lembrei que não fechei a porta da sala porque tava reformando lá de e meu

cachorro havia saído!o.o

Eu Pulei da cama porque tinha medo que agarra-cem meus pés..u.u

Fui até lá fora e meu cãozinho tava tossindo como se tivesse

engasgado..parecia que ia morrer! Gritei minha mãe ela foi lá olhou ficou muito assustada! então entramos

no carro e você não acredita

fomos levar meu cão para o veterinário 2;50 da manha..e sofremos um acidente com o carro!..:(….Graças a

deus não aconteceu nada de grave mas foi o bastante pra matar meu cachorro..e nos machucar muito!

Isso mecheu na minha memória! então até agora eu achei que era conhecidencia atééée´……quando o

médico nos deu alta voltamos pra casa eu com o braço quebrado e arranhada já havia esquecido do que

disse depois de tanta tragédia, mas quando entrei no meu quarto fui ver os exames e no final do exame

onde o doutor deu alta estava escrito:

*o dia do acidente..(normal ele sabia pq nos socorreu)

*A hora

*Uma frase:Não mecha com nada que não mecha com voce) tá bom como ele sabia dessa?

*e tbm havia: seus insultos não me levaram a nada a não ser o ocorrido’-’

O.o..fikei paralisada mas quando cheguei pra mostrar pra minha mãe ele estava na minha casa minha mãe

convidou ele pra ficar pra jantar pq nos tínhamos empregada e ela iria fazer a janta’-’

Fiquei com muito medo…Mas não tive coragem de contar…

Agora resta a dúvida?

Esse médico que nos atendeu..Era um morto?

Como ele sabia a frase?

E os insultos que eu disse sozinha?

Como ele sabia tão detalhadamente o acidente:?

Estou com os exames até hoje!

não falei nada pra minha mãe até hoje!

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Por que se eu disser seja onde ele estiver eu sei que ele vai ouvir….

O quãrto do medo

Embora muitas pessoas não acreditam em assombrações, elas existem ! A minha vida toda sempre tive

pesadelos horriveis mas ficou pior quando completei 15 anos, tinha acabado de mudar para uma nova casa

que era uma construção antiga, dessas casas bem grandes com um imenso quintal nos fundos . Minha

familia era muito grande mas a maioria já estavam casados e na casa morava meus pais , eu, meu irmão e 3

irmãs Eu dormia com minha irmã mais velha num quarto que ficava meio isolado do restante da casa e em

frente ao meu quarto ficava o banheiro , minhas outras duas irmãs dormiam no quarto dos meus pais e meu

irmão na sala e as vezes eu ouvia meu pai levantar a noite para ir ao banheiro.

Uma certa noite fui dormir e me enrolei toda nos cobertores pois estava muito frio, dormi por pouco tempo

e acordei e fiquei com insonia, vi que minha irmã dormia num sono profundo e até roncava! De repente

ouvi uns passos no corredor como se alguem caminhasse bem devagar em direção ao quarto, comecei a

sentir calafrios e logo percebi que era algo ruim, comecei a sentir um calor insuportavel, mas não tinha

coragem de me descobrir de medo. Tentei me distrair e pensei; deve ser meu pai que se levantou! mas

ouvi o ranger da porta, e os passos continuavam em minha direção, meu coração disparou e senti um medo

que nunca havia sentido na vida! De repente senti que alguém sentou na cama perto dos meus pés e

repuxou o cobertor, eu continuava imóvel e comecei a ouvir uma respiração muito alta, era como se a

pessoa estivesse muito cansada, logo em seguida, a respiração parou e senti que a pessoa subiu na cama e

deitou do meu lado, eu continuei imóvel e meu coração parecia que ia sofrer um infarto, foi quando senti

algo tocar no meu rosto e nesse momento eu não aguentei e gritei, chamei minha irmã mas el a não acordou

, ficou pior, pois apensei que agora a assombração já sabia que eu estava acordada, ela se levantou de

repente e ficou sentada novamente nos meus pés e respirava ainda mais. Levei quase a noite toda ouvindo

isso, sem me mexer e morrendo de medo e calor, foi quando de repente meu irmão que dormia na sala e

acordava todos os dias ás cinco da manhã pra trabalhar, entrou no quarto e como um passe de mágica tudo

sumiu . Dei um pulo da cama e sai correndo pra sala e minha irmã fez a mesma coisa, chegando na sala ela

começou a me xingar falando que tinha passado um a noite de terror e relatando tudo exatamente como

havia acontecido comigo, das respirações ofegantes e inclusive que havia gritado o meu nome e eu não

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acordei. Não conseguia acreditar que ela tinha passado por tudo exatamente como eu passei, era realmente

um mistério, mas daquela noite em diante passamos a dormir sempre na sala com meu irmão e depois disso

tudo sempre ouviamos barulhos na cozinha de alguém lavando louças ou varrendo a casa. Até mesmo os

parentes que vinha nos visitar e dormia naquele quarto, relatavam casos de pesadelos e vários não

conseguiam dormir nele. Uma vizinha amiga da minha mãe chegou a comentar que morava ali uma senhora

que fazia doces para festas e morreu na cozinha trabalhando.

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O vulto do quãrto

Tem gente que não acredita em espiritos… Bem, eu acreditava, sempre acreditei. E minha mãe uma vez me

disse que era medium. Eu sempre gostei de coisas do tipo, sempre gostei de assistir filmes de terror e

assustar meus amigos. Quando eu era pequena, eu costumava ver coisas, simbolos… Que pessoas não

conseguiam perceber que havia um significado por trás daquilo tudo. Eu tenho várias histórias sobre isso

que aconteceram comigo e com minha mãe. A que eu vou contar agora, é a do Vulto do Quarto. O que

estou contando abaixo, é algo que aconteceu comigo. Mas no fim, tire suas proprias conclusões.

2 de novembro de 2011

Numa noite eu fui dormir, e sabe quando você sente uma presença ruim ao seu lado, mas quando vira não

há ninguém?

Eu não consegui dormir a noite inteira. Eu sempre rezo quando vou dormir, mas mesmo rezando, nesse dia

eu não consegui dormir. Ouvi uma vez que quando você ignora um espirito ele vai embora. Então resolvi

ignorar, mais tarde um pouco, procurei meu lençol que havia caido de minha cama, mas não o achei. Então

olhei para baixo, e lá estava ele, caido no chão. Eu estava com muita preguiça de levantar. Então eu fui pegar

meu celular e olhar o relógio. Eram cinco e meia da manhã, e quando eu virei novamente meu lençol estava

esticado completamente ao meu lado. Eu fiquei com muito medo, posso sentir isso agora aqui contando a

vocês. Contei a minha amiga, e ela achou que era um anjo da guarda, mas eu tenho certeza de que se fosse

meu anjo da guarda eu sentiria uma presença boa e não ruim. Minhas outras duas amigas acharam que era

uma entidade maligna com certeza, e acreditaram em mim. Já minha amiga J. Disse que eu estava louca.

Mas eu sabia que era real, além do mais, minha mãe já havia morado em uma casa assombrada, e eu

também, mas isso é uma outra história…

3 de novembro de 2011

Eu tentei não pensar naquilo e ter esperanças de que fosse só minha imaginação, mas ai eu senti aquela

presença estranha novamente… Estava do meu lado, e eu me vi presa, abri os olhos e olhei para onde minha

mão estava como se alguém estivesse segurando, eu não conseguia me mover, e nem gritar, então eu

sussurrei: Não me toca!

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E então eu consegui virar para a direita, eu pensei em Deus, rezei novamente e tentei dormir. Foi quando eu

ouvi passos… E minha perciana começou a se movimentar e a fazer barulhos. Eu não tenho ventilador, e não

estava ventando. E logo depois não ouvi mais nada e consegui dormir. Contei isso as minhas amigas. M acha

isso surpreendente, L acha que estou certa. J ainda acha que sou louca e I começou a acreditar em J.

No outro dia resolvi dormir com a bíblia ao meu lado. E não senti mais nada a semana inteira. Graças a Deus!

Nunca peça para que isso aconteça com você. Talvez agora você ache o máximo, mas na hora você reza para

nunca acontecer de novo. Mas nunca se sabe, amanhã talvez ele volte a me perturbar… E então eu irei

postar. Mas eu não tenho só está história, tenho várias que aconteceram antes. Agora basta você tirar suas

proprias conclusões sobre está história.

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O significãdo do sonho do quãdro

Bom vou contar a história REAL que aconteceu com uma falecida colega de uma amiga minha , não cheguei a

conhecer essa mulher amiga da pessoa que contou essa história à mim , mais vou contar como se eu fosse

ela , para a história ficar mais emocionante. Não vou identificar nomes verdadeiros então irei usar nomes

qualquer , a menina nessa narração irá se chamar Carla o mesmo que o meu e da amiga irei chamar de

Bruna.

Bom, tenho 14 anos não vou identificar nossos nomes , moro numa mansão imensa com móveis bem

antigos , moro com meus pais, tenho , tinha minha melhor amiga (que prefiro não identificar) desde

pequena eu tinha sonhos horriveis com crianças e quase todas as noites eu acordava assustada já fui à

psicologos desde os 6 anos de idade mais nada foi resolvido . Todos os finais de semana a Bruna vinha

dormir em casa comigo , em uma noite meus pais tiveram que sair , pois tinham completado 18 anos de

casamento e saíram aproximadamente 7:00Hrs da noite , para virar a noite e só voltar no outro dia, meus

pais achavam que eu e minha amiga tinha o costume de dormir cedo , mesmo quando minha amiga ia

dormir lá, eles saíram e nós ficamos lá no computador em nosso quarto , minha casa era enorme e era de

geração familiar todos das minha familia moraram lá , talvez por isso seja tão antiga e diferente, então,

ficamos em frente ao computador por muito tempo, quando demos conta já era 11 horas da noite , a janela

do quarto estava aberta , e ela se fechou e bateu no que gerou um enorme som , não estranhei muito pois

tinha acabo de começar a ventar forte , fui lá e fechei a janela, no meu quarto havia quadros ,muito

estranhos , de crianças chorando e tudo mais (Ps: dizem que esses quadros dessas crianças chorando não é

bom se ter em casa) voltamos para o computador e continuamos, até que esse quadro pela primeira vez cai

no chão e se quebra somente na região dos olhos da criança do quadro , como se fossem marcas de tiro

sabe ? mais não era lógico ! eu e a Bruna éramos muito medrosas, então pegamos esse quadro e varremos

tudo a poeira que o quadro deixou e jogamos no lixo da cozinha , voltamos para o quarto , estava um

ambiente ruim , mais o pouco do sono que tinhamos se passou com isso , então continuamos no

computador ,ao passar do tempo ouvimos barulho de criança chorando lá em baixo , na cozinha, não

tinhamos nenhuma criança em casa pelo que sabemos , descemos lá , e ouvimos gritos vindo do quarto ,

subimos pra lá , e o quarto estava totalmente bagunçado , ficamos com medo , deixamos assim o quarto

bagunçado do jeito que estava para mostrar aos meus pais como prova pra eles acreditarem ,ligamos as

luzes bebemos um pouco de água e continuamos no computador para tentar se destrair , começou a chover,

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de fato já estava garoando antes , e a chuva engrossou , ficamos no computador , e entramos em um site

que o Spam estava mostrando uma criança do quadro , a Bruna gritou e tentou desligar o computador ,

chutou o monitor , e das caixas de sons faziam sons ruídos , corremos para a sala para tentar abrir a porta e

sair pra fora , quando descemos vimos o quadro que havia sido quebrado e jogado fora lá na sala estava

intacto , logico que tudo o que queriamos era abrir a porta e sair já que a porta estava fechada tacamos o

quadro na janela e a janela se quebrou , saimos correndo e olhamos para trás , e quando vi estava a minha

imagem desenhada no quadro , fiquei desesperadíssima , fui para a casa da Bruna , chegando lá talvez seja

por susto ou por algum outro motivo , mas tive uma parada cardíaco respiratório ao chegar perto da casa

da Bruna , que faleci . talvez os sonhos e minha imagem no quadro tenha sido um aviso , para me levar há

um lugar diferente de todos os mortos.

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O monte

Cristina vivia numa videnda no campo, a casa era de cor amarela com duas varandas e um grande portão

prateado. Ela vivia sozinha, pois os seus pais tinham falecido há 4 meses. Cristina sempre teve um grande

instinto maternal, adorava ajudar as crianças mais desfavorecidas ou maltratadas. Um dia numa noite escura

e de trovoada mas sem chuva, ouviu alguem bater à sua porta, ela digiriu-se pé ante pé até à sua porta, ela

abriu a porta e viu uma criança, um rapazinho de 4 anos, tinha olhos azuis profundos como o oceano, uma

cara redondinha tipica de uma criança daquela idade. Ela olhou para a criança e falou:

- Olá pequenino o que fazes por aqui?

A criança começa a chorar e diz:

- Os meus pais sairam de casa sem me dizerem nada e eu agora andava à procura deles, mas agora não os

encontro nem consigo ir sozinho até casa.

- Oh pequenino – diz Cristina – diz me onde moras e eu levo te até lá

O menino aponta com a sua pequena mão para o monte perto da vivenda de Cristina e diz:

- Eu moro ali

Cristina espantada diz:

- Mas… não mora ali ninguem, brinquei tantas vezes com os meus amigos naquele e não me lembro de

nenhuma casa…

Depois Cristina pensou para ela própria:

- Bom… eu bem tenho fama de ser distraída, talvez esteja lá mesmo uma casa.

Cristina disse ao menino:

- Está bem pequenino eu levo te até casa.

- Obrigada minha senhora – disse o menino

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Cristina pegou na mão do menino, a mão da criança era fria como gelo, mas ela pensou que talvez fosse dos

nervos de ele não saber onde os pais estavam.

Subiram o monte juntos, o caminho era de terra e musgo e deslizante, do lado direito e esquerdo havia

arvores despidas com corujas fazendo barulhos, ouviu um cão a uivar, sentiu um arrepio na coluna, mas

continuou.

- É aqui a minha casa – disse o menino

Cristina olhou espantada para a casa. A casa estava em ruinas, a porta da entrada era de madeira e rangia. O

menino levou Cristina até ao seu quarto e mostrou.

- Este é o meu quarto – disse o menino

Cristina estava sem palavras. O quarto estava a cair aos bocados, havia um quadro partido pendurado na

parede, pareciam ser os pais do menino, as janelas por mais que as fechasse, abriam sempre sozinhas.

- Contas me uma historia? – perguntou o menino, dando a Cristina um livro de contos infantis

- Está bem, mas quando os teus pais chegarem tenho de ir embora – disse Cristina

- Está bem – disse o menino – mas podes contar a história do fim para o principio?

Cristina ficou pensativa, mas concordou. A historia era sobre uns pais que tinham abandonado o filho.

“Ainda por cima” – pensou Cristina

Cristina ia contando a historia e quanto mais contava, mais sentia arrepios e barulhos no quarto. De repente,

sentiu algo por baixo dos seus pés. Era um símbolo de feitiços. Estava presa, de repente percebeu que o livro

não era sobre uma historia, era um livro de invocação de almas. Ela tinha feito o chamamento sem saber

através de mensagens sublimares. De repente ela olha para o menino, e não era o mesmo. Este tinha

mudado as suas feições, agora em vez de ser ternurento, era assustador. Tinha os olhos completamente

brancos, o corpo continuava frio e estava sem dentes. Ela tentou sair de dentro do símbolo, mas sem

sucesso, sentia que alguém a agarrava, ela olhou para trás e viu um casal, era o mesmo do quadro partido.

O menino assustador disse:

- Olá mãe e pai, trouxe um aperitivo.

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Cristina tentou fugir, esticava-se, contorcia-se, mas nada. O menino e seus pais deitaram Cristina na cama do

menino e começaram a despi-la. Taparam a boca dela para ela não gritar. Cristina começou a pontapear o

casal e conseguiu levantar se da cama e fugir. Ela abriu a porta de casa e começou a correr, o casal e o

menino seguiam na sem tocarem no chão. Cristina corria sem parar, as corujas faziam barulhos, os cães

uivavam. Cristina chegou ao fim do monte e tinha de saltar, pois não tinha ido pelo mesmo caminho que

tinha entrado, pois o outro caminho tinha três escadas e esta saída agora era alta. Cristina pensou:

- Ou parto um pé ou eles matam-me.

Cristina saltou, o casal tentou agarrá-la mas não conseguiram. Cristina fugia e o casal e o menino

continuavam a segui-la. Cristina abriu a porta de sua casa e fechou-a em seguida, mas de nada servia, pois o

menino e o casal atravassavam a porta. Cristina entrou no seu quarto e o casal e o menino não entraram.

Cristina não estava a perceber o motivo de não entrarem. Ficou tranquila mas pensativa ao mesmo tempo.

Olhou em redor do seu quarto e de repente reparou no terço que tinha pendurado no braço da sua cama.

Percebeu que eles não entrariam lá enquanto o terço ali estivesse. Nem a seguiriam ou agarrariam. Cristina

nunca tinha sido muito dada à religião, mas a partir daquele momento, fosse para onde fosse o terço iria

com ela. Cristina decidiu vender a vivenda e ir viver para a cidade, pois os seus amigos convidara m na para

viver com eles. O casal e o menino continuaram a segui-la, pois criaram uma ligação com ela porque ela

tinha invocado e estado dentro do símbolo. Não aguentando mais aquela situação, Cristina abriu a torneira e

encheu a banheira de água fria. Partiu o espelho da casa de banho e cortou os pulsos. Enfiou os pulsos

dentro da água fria e o sangue começou a coagular. A banheira rapidamente ficou ensanguentada, acabando

Cristina por morrer.

Dizem que Cristina por vezes entra no nosso quarto enquanto dormimos, e fica a olhar para a rua como se

tivesse a proteger-nos de alguém, talvez do casal e do menino que a tinham atacado.

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Em umã noite de verã o

Era uma noite de Verão, quente com apenas uma pequena brisa de ar, a rapariga estava deitada a ver

televisão para conseguir dormir, ela só conseguia dormir assim, programou a televisão para 15 minutos. De

repente, olhou para o teto do seu quarto e viu uma cara olhando para ela. A cara tinha os olhos grandes e

esbugalhados e a boca cheia de feridas. Ela assustada pensou: Não, não pode ser. Pensa racionalmente, é só

uma partida da tua cabeça, um ilusão óptica.

Ela fechou os olhos e voltou-se para o lado esquerdo da cama tentando adormecer.

Finalmente conseguiu adormecer.

De repente começou a sonhar, sonhou com a cara que estava no teto do seu quarto e no sonho começaram

a falar, como quem fala cara a cara com outra pessoa.

- Olá Raquel, há muito tempo que procurava forma de comunicar contigo- disse-lhe a cara.

- Qu… que… quem és tu? – disse a rapariga assustada.

- Tu sabes quem eu sou- disse a cara

A cara aproximou-se dela calmamente, passo a passo, não se conseguia ouvir as suas passadas eram como

se fossem penas. Finalmente ambos ficaram cara a cara.

A rapariga não podia acreditar no que via.

- Ma… mas… tu és eu…- disse a rapariga

- Ahah, bem não sou exatamente tu… sou a tua consciência sombria e negra, aquela que tentas esconder

todos os dias. Eu existo e vou existir sempre, agora deixa-te comandar por mim…- disse a consciência de

Raquel

- Nãaaaaaoooo! – gritou a rapariga

Entre gritos ela acorda do sonho, estava toda sua, sentia calafrios…

Ela respirou fundo e disse: Está tudo bem foi só um sonho…

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De repente ela olha para o lado esquerdo e vê a consciência negra dela sentada ao seu lado…

Ela tenta saltar da cama, mas a consciência negra dela agarra-a e prende-a á cama com cordas mais duras

que aço, pareciam que queimavam.

-Dorme outra vez! É uma ordem! – ordenou a consciência negra

A rapariga adormeceu de novo e novamente falaram cara a cara no sonho.

- Pobre Raquel e eu que queria tanto te comandar… mas tu não fazes o que te mando… é uma pena, um

desperdício. – disse a consciência negra

A consciência negra aproximava-se dela passo a passo, com uma corda de enforcado.

Raquel tentava fugir, mas não conseguia, parecia que quanto mais corresse, mais parecia que não saia de

sitio.

A consciência negra de Raquel apanhou-a, pôs-lhe a corda de enforcado ao pescoço e pendorou-a numa

verga de aço. Raquel ainda estava viva, assim a consciência negra de Raquel pegou num punhal e começou a

cortar o corpo de Raquel desde a sua cabeça até aos pés. A consciência abriu o corpo de Raquel como se

fosse um livro e começou a comer-lhe os órgãos vitais.

De repente, a mãe de Raquel salta da cama, sentindo um mau pressentimento. Ela vai até ao quarto da sua

filha Raquel e depara-se com um cenário macabro, a filha pendurada pelo pescoço no teto do quarto

completamente esventrada e sem órgãos, a cama completamente ensanguentada. A mãe grita

descontroladamente, pega na filha e corre a levá-la ao hospital.

O medico de família delas atende-as e fica sem palavras para descrever o que vê.

- O que aconteceu à minha doutor? Por favor diga-me! – implorou a mãe

- Minha senhora, não sei como lhe dizer isto, mas a sua filha foi esventrada de dentro do corpo para fora. –

disse o medico.

A mãe de Raquel não podia acreditar no que ouvia.

Seguiu-se o enterro de Raquel, a mãe chorava compulsivamente.

O funeral terminou e a mãe de Raquel vai para casa.

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Ao conduzir o seu carro Audi TT, vê a sua filha à berma da estrada. Abre a porta deixando a sua filha entrar.

- Obrigada pela boleia mãe, e lamento dizer-te isto, mas não vou puder deixar-te viva. Nós pertencemos

juntas. – disse a rapariga

A mãe não lhe conseguiu responder. Raquel pega numa faca e degola a mãe.

A mãe morre automaticamente, o carro capotou, deixando marcas de pneus saindo fora de mão da estrada.

O carro desapareceu e não houve testemunhas do acontecimento.

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Vozes

Era um dia ensolarado e quente, igual a dias de verão.

Estava eu em meu quarto, em frente ao espelho me arrumando para sair.

A porta que fecha meu quarto é estilo “sanfonada” estando fechada por dentro pelo trinco. A única pessoa

que estava em casa, era minha mãe.

Estava distraída quando ouço um chamado do meu nome alto e claro.

Me viro para porta e digo:

- Já estou indo!- Continuando a pentear o cabelo.

Alguns segundos depois, ouço novamente, agora mais insistente.

- Já vou!!! estou acabando já!- Respondo e penteio mais rápido o cabelo.

Novamente chamam pelo meu nome agora mais alto e repetindo 2 vezes como um eco.

Guardo a escova de cabelos, e me viro para porta… Ela estava esticada para dentro, como se estivesse sendo

empurrada ou sendo soprada por um vento muito forte.

Vou até a porta, abro o trinco e deixo a porta aberta.

- Entra.

Nada.

- Pode entrar!

Nada.

- Esta aberto agora. Pode entrar.

Nada.

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Vem então uma lufada muito forte de um vento frio que chega até a derrubar um calendário que estava na

parede, balançando a janela e me arrepiando doa pés a cabeça. Após uns 15 segundos, o vento cessou.

Chamei pelo meu irmão e pelo meu pai, pensando que eles haviam chegado. Ninguém me reponde. Procuro

pela casa e não encontro ninguém.

Chamei pela minha mãe, e ela não respondeu. Procurei por ela, e a encontrei estendo roupa no meu quintal,

que fica após a casa da minha tia no mesmo terreno.

Ela estava cantando e estendo roupas normalmente. Pergunto:

- Mãe…Você foi no meu quarto agora?

- Não. Eu estava aqui. Desci quando você estava no banho e estava lavando e estendo roupas. Por que?

- Eu ouvi me chamarem. O meu nome. Várias vezes.

- Não, não! Não fui eu que chamei. Seu pai não chegou? Ou seu irmão?

- Não. Eu procurei e não tem mais ninguém em casa.

Ela riu e falou que eu estava imaginando. Questionei a ela sobre o vento frio repentino em pleno calor, e

novamente me disse que eu estava imaginando.

Só ao relembrar aquele dia, continuo a me arrepiar. Contei o acontecimento para 2 amigas, e ambas me

disseram que não posso responder ao chamado e muito menos eu deveria ter aberto a porta e pedido para

entrar, pois poderia se tratar de uma entidade sobrenatural.

Até hoje não compreendo o que se passou naquele dia.

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Fenomenos paranormais - Telepatia

Cães que sabem que seus donos estão chegando - e outras faculdades inexplicáveis dos animais (Rupert

Sheldrake)

Há quem diga que estamos aqui pra completar um ciclo da natureza. Há os que dizem que viemos cumprir

missões incumbidas antes de nosso nascimento. Mas uma coisa é verdade, estamos aqui, e tendo ou não

uma missão divina, passamos por experiências inexplicáveis.

As mais comuns são as experiências da mente. Quem nunca ouviu falar em telepatia ou telecinese?

Bom, eu cito essas duas pois são as mais comuns entre as discussões. Existem casos famosos de telecinese,

porém alguns dizem que são truques, outros já consideram fenônemos físicos natura is. No entanto, a

experiência que mais intriga céticos, crentes e pesquisadores é a telepatia.

Foco principal nos estudos de parapsicólogos, céticos e cientistas do ramo.

O argumento mais comumente usado para "provar" a telepatia é a ligação entre mãe e filho.

Quem nunca ouviu a história que a mãe presentiu que algo de ruim acontecia com o filho?

Quem já estava pensando em uma pessoa e de repente ela chega em casa ou liga?

Quem cantarolou uma música em pensamento e de repente outra do lado a canta em voz alta?

Pois é, isso se chama telepatia involuntária. Existem pessoas pelo mundo que dizem ser capazes de induzir a

telepatia. Essas são o principal foco dos céticos e cientistas. Cada um tenta provar seu ponto de vista. O

paranormal usa de seus melhores métodos para provar algo aos cientistas e vice-versa.

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Existem casos e mais casos sobre telepatias involuntárias, mas nenhum intriga os cientistas e céticos como

um caso no condado de Rampshire nos EUA.

A família proibiu que sua identidade fosse divulgada, e a polícia atendeu ao pedido. A imprensa só podia

citar o caso se não divulgasse o nome da família.

Em meados de 1982 uma típica família americana se preparava para acampar. Pai, mãe, duas filhas e um

filho (dizem os moradores que esse menino tinha 7 anos na época). Esse garoto era muito apegado a um cão

de estimação, sua raça também não foi divulgada. Todos ficaram muito entusiasmados com a viagem,

principalmente o garotinho, que segundo a família passou o mês todo comentando. Era um camping de

verão, e muitas pessoas iam todos os anos pra esse local. A entrada de cães só era permitida pagando uma

taxa e se o dono se comprometesse a limpar a sujeira do mascote. O lugar era imenso, uma reserva florestal

que era aberta para civis apenas no meio do ano.

A família chegou pra ficar uma semana, conforme a reserva feita. Uma das atividades preferida era o rafiting,

referência desse camping. Alguns menos aventureiros ficavam por perto e pescavam no rio que cortava a

reserva.

Tudo aconteceu muito rápido, o pai pescava e ensinava as duas filhas mais velhas como pescar os maiores

peixes. A mãe ficou a poucos metros com seu filho e o cão. Segundo testemunhas, ela lia um livro e o

menino brincava de jogar gravetos com o cão. Passaram-se alguns minutos e o cão começou a latir para a

dona. O pai olhou para ver o que acontecia e deixou as filhas pescando na margem daquele rio calmo.

Ele perguntou o que estava acontecendo, olhou para os lados e viu que o filho tinha sumido.

Eles começaram a gritar por ele. As outras famílias ajudaram a procurar. Porém em meio as imensas árvores

ficava dificil ver alguém.

A polícia florestal foi avisada e deu início à uma busca que varou a noite. A polícia do município se juntou a

eles na manhã seguinte. Helicópteros sobrevoavam a mata, e botes desciam o rio.

As autoridades faziam trocas de equipes durante o dia. Certo momento, no dia seguinte, no fim da tarde, um

guarda deixou seu walk talkie em cima de um tronco morto em que havia sentado.

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O cão pegou o aparelho e fugiu mata adentro. Os policiais ficaram sem reação. Acharam estranho mas

continuaram a busca aos arredores. Então, passados alguns minutos, segundo os pais do garoto, um guarda

decidiu se comunicar com o walk talkie que o cão tinha levado. Começou a chamar pelo garoto. Alguns

policiais dizia ser perda de tempo, mas a família achou boa a idéia.

Ele chamava a cada dois minutos.

- Garoto, se você estiver me ouvindo aperte o botão azul e fale alguma coisa.

Durante mais de uma hora nenhuma resposta.

Mas de repente eles ouvem um choro pelo aparelho.

- Garoto, é você? - perguntava o guarda - Fale com a gante.

Aos poucos o menino se acalmava e eles puderam ouvir que o cão estava latindo ao lado dele.

Os guardas perguntaram como era o local onde o garoto estava.

Ele não soube explicar com detalhes, mas com a pequena explicação o guarda florestal do atual turno soube

identificar o local.

Uma equipe foi mandada ao lugar e acharam o menino deitado ao pé de uma árvore, seu cão sentado ao

lado.

Ele foi resgatado sem ferimento algum. Foi um milagre dizia a família.

Bom, a imprensa não deu muita importância para esse caso, pois não era muito incomum esse tipo de

sumiço em acampamentos.

Mas as pessoas que presenciaram o fato, afirmaram que o cão salvou o garoto.

Os estudiosos do assunto, dizem que os outros animais têm uma capacidade mais elevada que a nossa,

chamada hipersensibilidade.

Ninguém até hoje conseguiu provar os tais fenômenos, e alguns dizem que nunca conseguirão, mas uma

coisa é certa, todos já tiveram uma experiência extrasensorial.

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Pare e começe a perceber os pequenos acontecimentos em sua vida, e verá que passamos por mais coisas

do que imaginamos.