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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO (WEB DESIGN)
2009
2
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
Renan Barroso de Oliveira
Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design)
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SUMÁRIO
1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES.................................................... 6
2. PERIL DO CURSO ........................................................................ 7
2.1. Dados Gerais ...................................................................... 7
2.2. Concepção / Finalidade ........................................................ 8
2.3. Breve Histórico do Curso ..................................................... 11
2.4. Forma de Acesso ao Curso .................................................. 12
2.4.1. Processo Seletivo ........................................................ 12
2.4.2. Transferência para a UCB ........................................... 13
2.4.3. Matrícula para Portadores de Diploma ........................ 14
3. INSERÇÃO REGIONAL ................................................................ 15
3.1. Contexto Educacional ......................................................... 16
3.2. Justificativa ........................................................................... 18
4. OBJETIVOS .................................................................................. 26
4.1. Objetivos Gerais ................................................................... 26
4.2. Objetivos Específicos ........................................................... 27
5. PERFIL .......................................................................................... 29
5.1. Egresso ................................................................................ 29
5.1.1. Competências e Habilidades ....................................... 31
5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares ...................................... 35
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 41
6.1. Políticas Institucionais para o Curso .................................... 41
6.2. Estrutura Curricular .............................................................. 44
6.2.1. Princípios Pedagógicos ............................................... 47
4
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa) ......... 48
6.2.3. Núcleo Integrador ........................................................ 50
6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório ............................. 51
6.2.5. Artigos ......................................................................... 53
6.2.6. Estudo Orientado ........................................................ 54
6.2.7. Atividades Complementares ....................................... 56
6.2.8. Monitoria ...................................................................... 59
6.2.9. Conteúdo Curricular .................................................... 60
6.3. Mecanismos de Avaliação .................................................... 62
6.3.1. Autoavaliação .............................................................. 62
6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem ............ 65
6.4. Atendimento ao Discente ..................................................... 67
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ...................... 70
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE ................. 72
7.1. Coordenação do Curso ........................................................ 72
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .................................... 72
7.3. Colegiado de Curso .............................................................. 74
7.4. Corpo Docente ..................................................................... 75
7.4.1. Projeto de Avaliação Docente ..................................... 76
7.4.2. Formação e Atualização Pedagógica .......................... 77
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS .............................................................. 78
8.1. Instalações Docentes ........................................................... 79
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ANEXOS
I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS
III. ESTRUTURA CURRICULAR
IV. TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS FLUXOS 1 E 2
V. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
VI. SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS
VII. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
VIII. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CRUSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS NA ESGT
6
1. A UCB e suas concepções
A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços
tecnológicos. Dessa forma, cabe às instituições de ensino superior estar atentas a
esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade
mundial.
Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que
ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de um
profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento
sustentável.
Para a UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do
conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia consagrada,
mas como alavanca para a constituição do ser pensante independente, capaz de
desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o
real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno do espírito crítico, da
disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo saber, e
consequentemente, para o trabalho de pesquisa e o avanço tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que sejam
críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em conviver com a
dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em equipe e sejam
responsáveis pelas suas escolhas.
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2. PERFIL DO CURSO
2.1. Dados Gerais
Nome da Universidade: Universidade Castelo Branco – UCB
Nome da Mantenedora: Centro Educacional de Realengo – CER
Endereço: Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo –
Rio de Janeiro – CEP: 21710-250
Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição: Instituição educativa pluridisciplinar
de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e
de domínio e cultivo do saber humano
Nome do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design)
Modalidade: Presencial
Modalidade de Diploma: Tecnológico
Turnos de Funcionamento: Noturno
Total de vagas anuais: 160 vagas
Regime Acadêmico: Crédito Semestral
Regime de Matrícula: Semestral
Processo Seletivo: Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do
ENEM
Carga Horária Total do Curso: 1.680 horas acrescida de 160 horas de atividades
complementares, totalizando 1.840 horas
Dimensão das Turmas: 60 alunos
Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB:
Resolução CEPE nº 075/2008 - CEPE de 10 de setembro de 2008
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2.2. Concepção/Finalidade
As características da sociedade contemporânea – marcada pelo desenvolvimento
científico, tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação,
pela reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que
implicam em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em
tempo real – têm acentuado a importância da educação como um fator fundamental
do desenvolvimento, construção da cidadania e democratização baseada na inclusão
e transformação da realidade.
A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos
novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O
desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações
econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das
sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida
econômica, social e cultural.
Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se
a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos regionais
e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as
desigualdades socais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz
parte dessa construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos
permeados pelo conhecimento científico, pela cultura, pela tecnologia e pela
informação.
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) busca garantir ao
futuro profissional das artes, comunicação e design de computação e informática os
conteúdos necessários e suficientes para uma formação específica e aprofundada
para o mundo do trabalho, por meio da relação entre práticas profissionais e teorias.
9
Em uma época na qual a tecnologia se desenvolve aceleradamente e as informações
se veiculam por meios massificadores e reprodutores, o papel do profissional na área
de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) é, justamente, o de multiplicador das
inovações em projetos gráficos, equacionando fatores estéticos, simbólicos e técnicos,
considerando questões socioeconômicas, culturais e ambientais, atuando como
operacionalizador de soluções tecnológicas. Contudo, é importante incentivar a
criatividade, a produção de novos conhecimentos, a crítica, tanto no exercício
profissional quanto em atividades de práticas criativas investigativas.
A Universidade Castelo Branco acreditou ser oportuno oferecer à crescente população
da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro um curso de Tecnologia em Design
Gráfico (Web Design). Esta decisão atendeu aos anseios da comunidade,
representada por suas lideranças nos vários segmentos que a compõem, que
necessitam de qualificação para sua força de trabalho, possível de ser obtida através
da nova modalidade de cursos, entendendo-se aqui, os cursos Superiores de
Tecnologia, ofertados pela UCB.
A formação de profissionais em Design Gráfico com foco em Web Design vem
atender à grande demanda do mercado por bons profissionais que sejam capazes de
aplicar conhecimentos e técnicas profissionais com mentalidade empreendedora. O
profissional que a Universidade Castelo Branco propõe-se a formar não deve ser um
simples repetidor, mas sim possuir capacidade de análise e percepção crítica dos
fenômenos sociais, culturais e tecnológicos que o cercam, sendo capaz de continuar
evoluindo, mesmo após sua formação.
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) da UCB integra-se,
na instituição, a um programa de ação no campo da formação profissional para área,
conforme o Catálogo Nacional dos Cursos de Tecnologia do MEC (Portaria nº 10, de
28 de junho de 2006).
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O referido Curso atende à proposta do Ministério de Educação – MEC, que considera
e apresenta os Cursos Superiores de Tecnologia como uma das principais respostas
do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira, uma vez
que o progresso tecnológico vem causando profundas alterações nos modos de
produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação.
Por meio da relação entre práticas profissionais e teorias, busca garantir ao futuro
profissional os conteúdos necessários e suficientes para uma formação específica e
aprofundada para o mundo do trabalho. O Curso proposto insere-se assim em uma
instituição cuja identidade se constitui especificamente para o ensino, a pesquisa /
práticas investigativas e a extensão.
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) utiliza-se de
metodologias participativas de ensino/aprendizagem, nas quais o aluno é sujeito ativo
na construção do conhecimento, potencializando o desenvolvimento de suas
competências e habilidades socioeducativas. Além do embasamento teórico, o aluno
tem contato direto com a prática, através de metodologias oriundas do próprio
mercado de trabalho.
Dessa forma, a finalidade deste Curso é promover o desenvolvimento econômico e
social da sociedade brasileira, por meio da inserção no mercado de trabalho de
cidadãos conscientes da realidade do país e que busquem inovação e crescimento
no campo das novas tecnologias. Para a melhor inserção no mercado, as atividades
desenvolvidas pelos discentes buscam gerar materiais e recursos que serão
aproveitados por cada profissional formado como verdadeira vitrine de seu trabalho.
Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso Superior de
Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) constituem-se em eixo central que
garante, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas, a solidez do
presente Projeto Pedagógico.
11
2.3. Breve Histórico do Curso
A UCB, uma das mais sólidas instituições educacionais do estado do Rio de Janeiro,
não poderia deixar de participar da produção e da transmissão do conhecimento
profissional de nível tecnológico e, desse modo, interagir com seu meio e com o país,
utilizando conhecimentos por ela produzidos para responder às necessidades
regionais e nacionais e objetivando subsidiar transformações sociais necessárias. Para
isso, a UCB pretende interligar as diferentes formas de educação ao mundo do
trabalho, à ciência e à tecnologia, fornecendo aos cidadãos o direito à aquisição de
competências profissionais que os tornem aptos para inserção em setores
profissionais nos quais seja exigida a utilização de novas tecnologias em atendimento
às profissões emergentes, à dinâmica do mercado de trabalho e às aspirações da
sociedade do futuro.
O planejamento e organização dos Cursos Superiores de Tecnologia da UCB têm
como foco o atendimento às demandas dos cidadãos, do mundo do trabalho e da
sociedade, bem como a conciliação destas com a missão e os objetivos da UCB. Para
tanto, a Universidade identifica, inicialmente, os perfis profissionais próprios de cada
curso à demanda regional e nacional e às políticas de promoção do desenvolvimento
sustentável do país. O resultado desta análise permite elaborar o planejamento
acadêmico da Universidade e, em especial, dos Cursos Superiores de Tecnologia.
A inserção de profissionais no mercado de trabalho exige conhecimentos,
competências e habilidades que se renovam a cada mudança de tecnologia. Criam-se,
assim, oportunidades para que aqueles profissionais, já inseridos no mercado, possam
voltar à Universidade e completar sua formação, bem como para que aqueles que
pretendem atuar nesta área possam capacitar-se para uma atuação qualificada.
A autorização de funcionamento do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico
(Web Design) foi dada no segundo semestre de 2008 e, em 2009, o Núcleo Docente
Estruturante – NDE e o Colegiado do Curso promoveram, a partir da Reforma
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Curricular Institucional, a elaboração do presente Projeto Pedagógico, tendo como
parâmetros as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos Cursos de Superiores de Tecnologia (Resolução
CNE/CP nº 3, de 18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002), a Reforma Curricular
Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), o perfil sociocultural da região, as mudanças no ambiente
econômico/social e seus impactos nas oportunidades de trabalho e na definição das
estratégias institucionais.
2.4. Forma de acesso ao curso
2.4.1. Processo Seletivo
A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de
vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de
comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta
circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES
(http://www.castelobranco.br), dentre outros.
Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em
qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica acima
mencionada.
A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular),
composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e
Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo da
UCB.
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O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio
– ENEM, para o qual se reservam 50% (cinquenta por cento) das vagas, conforme
critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de uma avaliação
composta de um tema de redação e questões objetivas de conhecimentos gerais,
abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio.
O resultado do Processo Seletivo é divulgado no endereço
http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros de
avisos da Unidade.
A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso, após a divulgação dos
resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar o contrato de prestação
de serviços educacionais com a mantenedora da Universidade.
A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade
para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior - FIES, conforme legislação em vigor.
2.4.2. Transferência para a UCB
Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de
Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco.
Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na
mensalidade.
Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a
seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de
Processo Seletivo.
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A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja com sua situação
acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou trancado).
2.4.3. Matrícula para Portadores de Diploma
Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem
ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta
forma de ingresso, é concedido o desconto na mensalidade.
Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo
com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo.
Somente serão recebidos pedidos com a documentação completa.
3. INSERÇÃO REGIONAL
A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primord
campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de
Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros
Cidade e Estado do Rio de Janeiro.
A atividade econômica da Zona Oeste é
estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da
pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de
seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ
Instituto de Economia).
Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e,
especificamente o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na faixa
de 3 a 4 salários mínimos (Vide Figura 1).
Figura 1 – Renda Média da Região
3. INSERÇÃO REGIONAL
A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primord
campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de
Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades distribuídos pela
Cidade e Estado do Rio de Janeiro.
A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300
estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da
pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de
seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ
se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e,
especificamente o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na faixa
de 3 a 4 salários mínimos (Vide Figura 1).
Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros
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A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu
campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de
e unidades distribuídos pela
composta por cerca de 8.300
estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da
pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de
seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ –
se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e,
especificamente o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na faixa
Bangu segundo os Bairros
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É de fundamental importância para a região o desenvolvimento de ações capazes
de: desenvolver ações inerentes ao ecoturismo na região, revitalizar o setor de
cultura e lazer, revitalizar o setor industrial, revitalizar o setor de comércio e serviços,
promover o desenvolvimento tecnológico e a expansão dos negócios e desenvolver
programas complementares visando à melhoria das condições de vida. A
Universidade Castelo Branco, que está inserida nesse quadro regional, já vem, na
vanguarda, contribuindo para o alcance desses propósitos.
3.1. Contexto Educacional
A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro. O seu
reconhecimento oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria Ministerial
nº 1.834, publicada no DOU de 30/12/94, Seção 1, p. 21.241.
Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e
de seus dirigentes. A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma
pequena escola primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos
moradores daquele bairro.
Já na década seguinte surgiram os primeiros cursos superiores, com autorização
para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal Castelo
Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara, reconhecidas em 1976
como Faculdades Integradas Castelo Branco.
O caminho percorrido até a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido e
denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se localiza. A
Zona Oeste constitui-se na direção natural e mais promissora de expansão do
Município do Rio de Janeiro.
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Apesar de sua breve trajetória no ensino superior brasileiro, a UCB tem se
posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação
educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de
Educação.
Atenta às exigências de progresso com as quais se depara em sua área de
influência, a UCB cumpre seu papel social, elegendo o trinômio EDUCAÇÃO,
CULTURA e TECNOLOGIA como pilares de sua missão, consolidando-o na práxis
integrada do ensino-pesquisa-extensão.
A UCB resulta do esforço coletivo de administradores, professores, alunos,
funcionários e comunidade na consecução de propósitos sociais e individuais; um
trabalho conjunto pautado pelos princípios da competência e da qualidade.
Tal é a concepção que se pretende imprimir à Universidade Castelo Branco,
projetada com o objetivo de responder às necessidades e demandas das populações
local, regional e nacional, além de formar profissionais capazes de contribuir para o
desenvolvimento social e cultural, e comprometidos com os valores éticos e
humanos.
O panorama atualmente observado no Rio de Janeiro sinaliza para uma expansão
prudente, sempre capaz de assegurar que os investimentos necessários sejam
compatíveis com as receitas decorrentes de novos cursos e novos
empreendimentos.
Assim, a universidade não poderá crescer indefinidamente, pelo menos no modelo
dos cursos convencionais. Neste sentido, a UCB tem se proposto a realizar novos
investimentos nas áreas de educação superior de cursos de tecnologia.
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3.2. Justificativa
De acordo com o Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro 2007-
2010,
“O Rio de Janeiro é um dos menores estados do Brasil em termos
geográficos. Com uma área territorial de 43,8 mil Km², o estado
somente não é menor que SE e AL, além do DF. Contudo, a
população, estimada em 15 milhões de habitantes, o torna o
terceiro mais populoso do país. Cerca de 96% da população do
estado reside em áreas urbanas, sendo que a maior parte se
concentra nos municípios da RMRJ. Ela engloba,
aproximadamente, 12 milhões de habitantes, representando 75%
de toda a população do estado. É a segunda maior metrópole
brasileira e uma das 15 maiores do mundo.
Com um PIB de R$ 222 bilhões, a economia fluminense ocupa a
segunda posição no ranking nacional (12,6% do PIB brasileiro).
Sua estrutura produtiva é dominada pelas cadeias produtivas
petrolíferas, metal-mecânica, químico-farmacêutica e serviços.
Entretanto, o grande destaque do Rio de Janeiro no cenário
econômico se refere ao setor petróleo: o estado responde por
mais de 80% da produção nacional e possui a maior reserva do
país.”
Com relação ao município do Rio de Janeiro, essas são as estatísticas que
resumem a situação da capital:
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ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO 2009
População estimada 6.186.710 Pessoas
Base Territorial
Área da unidade territorial 1.182 Km²
Representação Política 2006
Eleitorado 4.534.940 Eleitores
Produto Interno Bruto dos Municípios 2007
PIB per capita 22.903 Reais
ENSINO - MATRÍCULAS, DOCENTES E REDE ESCOLAR 2009
Matrícula - Ensino fundamental – 2009 809.884 Matrículas
Matrícula - Ensino médio – 2009 263.500 Matrículas
Docentes - Ensino fundamental – 2009 34.190 Docentes
Docentes - Ensino médio – 2009 16.106 Docentes
SERVIÇOS DE SAÚDE 2005
Estabelecimentos de Saúde SUS 234 Estabelecimentos
Estatísticas do Registro Civil 2008
Nascidos vivos - registrados - lugar do registro 80.732 Pessoas
FINANÇAS PÚBLICAS 2008
Receitas orçamentárias realizadas – Correntes 10.275.264.477,00 Reais
Despesas orçamentárias realizadas – Correntes 9.560.758.415,00 Reais
Valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM
148.637.323,10 Reais
Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008
Número de unidades locais 187.407 Unidades
Pessoal ocupado total 2.442.175 Pessoas
http://www.ibge.com.br/cidadesat
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■ Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro
A Zona Oeste do Rio de Janeiro é a região dos bairros a oeste do Maciço da Tijuca.
Ocupa mais da metade do município e é composta pelos bairros de Anil, Bangu,
Barra da Tijuca, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos,
Cidade de Deus, Colônia, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá,
Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá,
Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra
de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio das Pedras,
Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque,
Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar e Vila Valqueire. Possui
principalmente duas vertentes: os bairros a Norte do Maciço da Pedra Branca (as
redondezas de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz) e a sul, entre o Maciço e o mar
(Baixada de Jacarepaguá - Jacarepaguá, Freguesia, Taquara, Barra da Tijuca,
Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Praça
Seca, Realengo).
Dentro desta macro-região (Zona Oeste), temos a região de Bangu, que cobre uma
área de 12.236 hectares, na qual residem 659.649 habitantes, segundo o Censo
2000, sendo a quarta região que mais cresceu na década de 1990. Esta Região é
formada por nove bairros: Bangu, Campo dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap,
Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Senador Camará e Vila Militar.
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A Região está classificada como de médio-alto desenvolvimento humano, segundo o
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH=0,805) e ocupa a 10ª posição quando
consideradas as 12 regiões do Plano Estratégico do Rio de Janeiro – As Cidades da
Cidade. Entre as dimensões que compõem o IDH, é a 11ª colocada em longevidade
(IDH-L=0,748), 6ª em educação (IDH-E=0,930) e 11ª em renda (IDH-R=0,736).
Os dados demográficos indicam que a Região cresceu aproximadamente à taxa
relativa de 9,7%, ou 63.689 novos habitantes, no período 1991/2000. Essa taxa foi
de 6,1% no período entre 1996 e 2000, bem superior aos 3,8% verificados entre
1991/1996. Significa dizer que Bangu seguiu o modelo de crescimento da maioria
das regiões da cidade, nas quais a população cresceu mais acentuadamente na
segunda metade da década.
Quanto à escolaridade, Realengo apresenta uma taxa de alfabetização concentrada
na faixa de 89% a 93%, o que se pretende melhorar através de projetos sociais
desenvolvidos pela UCB, como o Projeto Alfabetização Solidária e o Projeto Micro-
Escola. Em relação à população com nível superior, observa-se uma fatia ainda
muito pequena em Realengo, no intervalo de 6% a 7%, justificando a ampliação de
seu quantitativo de vagas e cursos, a partir da implantação dos Cursos de
Graduação – Bacharelado e Superiores de Tecnologia.
■ Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Tendo em vista as alterações no cenário atual em relação ao contexto econômico e
educacional, principalmente as delineadas em sua região de atuação, a Instituição
promoveu, em 2009, uma Reforma Curricular em todos os seus cursos de
graduação. Os novos Projetos Pedagógicos dos Cursos Superiores da Escola de
Gestão e Tecnologia da UCB consideraram como determinantes, segundo o PDI da
IES, os seguintes aspectos:
22
■ A UCB encontra-se no Bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde
também se encontram instalados o Distrito Industrial de Santa Cruz e o Porto de
Sepetiba, em Itaguaí;
■ No Distrito Industrial de Santa Cruz, foi elaborado um plano estratégico que
compreende a operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, recentemente
inaugurada, a duplicação da Companhia Siderúrgica Nacional e da COSIGUA. Em
todos os casos, verifica-se elevada demanda de técnicos de nível médio, tecnólogos
e bacharelados necessários à operação dessas empresas;
■ Com o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento pelo Governo Federal,
iniciou-se o processo de construção do “anel rodoviário”, que ligará o Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), em São Gonçalo, ao Porto de
Sepetiba, passando pelo Pólo Gás-Químico, nas proximidades da Refinaria Duque
de Caxias. A rodovia visa a facilitar o escoamento de produtos e a aproximação das
cadeias produtivas e de fornecedores dos empreendimentos citados;
■ A Pesquisa de Mercado – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor
Produtivo da Zona Oeste identificou diversas necessidades das micro, pequenas,
médias e grandes empresas relacionadas à área de Administração e Gestão. A
pesquisa, inserida no Projeto Fomento à interação entre os setores produtivos e de
C&T da Zona Oeste, é fruto de convênio entre a Prefeitura do Rio de
Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade
Castelo Branco. O Projeto teve por objetivo estimular a criação e consolidação de
pequenos negócios, ampliando a oferta de empregos para a população local e
potencializando o desenvolvimento da região. Como uma das ações programadas do
Projeto, estava a realização da pesquisa para o levantamento de dados para o
incremento de negócios entre as MPEs e as grandes empresas da Zona Oeste da
cidade, devendo identificar: as demandas de produtos e serviços das grandes
empresas e suas exigências para o cadastro de fornecedores; a identificação das
23
MPEs fornecedoras das grandes empresas; a identificação do mercado das MPE’s
da região, com potencial para atendimento às grandes empresas.
Dessa forma, torna-se imperiosa a formação e a qualificação de profissionais em
logística, em face das complexas operações de transporte, armazenagem e
distribuição, exigidas em sistemas portuários com uso múltiplo; de profissionais em
recursos humanos, na medida em que as cadeias produtivas de fornecedores
necessitarão da seleção, qualificação e treinamento de quadros de apoio às
empresas dos setores de comércio e serviços, tecnologia e indústria que irão operar
na região; de profissionais capazes de atuar na gestão de negócios em petróleo e
gás, um dos eixos mais significativos do desenvolvimento da região; e ainda de
profissionais de rede de computadores, marketing e de design gráfico, que deverão
estar envolvidos tanto nas estratégias junto aos diretores das empresas quanto em
análises táticas, como o gerenciamento de campanhas, ou no contato direto com as
agências de comunicação. Para se ter uma idéia da demanda, estima-se que os
empreendimentos localizados em Santa Cruz e Campo Grande, no Rio de Janeiro, e
em Itaguaí, onde se localiza o Porto de Sepetiba, ultrapassa a casa dos 100 mil
profissionais, cerca de 30% dos quais com o diploma de nível superior.
Considerando-se os resultados da pesquisa acima mencionada, no referente às
áreas estruturadas das empresas, verifica-se uma significativa carência de
profissionais para atender os segmentos de comércio e de serviço, conforme tabela a
seguir:
24
Bairro de Localização das Empresas
Local Indústria Comércio Serviço
Abs. % Abs. % Abs. %
Bangu 6 27% 18 38% 29 41%
Campo Grande 6 27% 9 19% 19 27%
Padre Miguel 3 14% 4 8% 9 13%
Realengo 4 18% 8 17% 8 11%
Santa Cruz 0 0% 8 17% 4 6%
Santíssimo 1 5% 0 0% 0 0%
Senador Camará 2 9% 1 2% 1 1%
Total 22 100% 48 100% 70 100%
Áreas Estruturadas da Empresa segundo Quantitativo de Funcionários
Áreas Indústria Comércio Serviço
Abs. % Abs. % Abs. %
Produção 19 86% 6 13% 17 24%
Manutenção 10 45% 7 15% 14 20%
Qualidade 7 32% 3 6% 4 6%
Projeto de produtos 3 14% 0 0% 1 1%
Projeto de processos 7 32% 0 0% 3 4%
Ferramentaria 6 27% 2 4% 1 1%
Planejamento e controle de produção 4 18% 2 4% 6 9%
Administração geral 16 73% 21 44% 36 51%
Vendas 13 59% 40 83% 16 23%
Marketing 4 18% 4 8% 7 10%
Compras 9 41% 10 21% 6 9%
Jurídico 4 18% 2 4% 5 7%
Recursos Humanos 9 41% 3 6% 7 10%
Outras 4 18% 11 23% 23 33%
25
O PDI da UCB considera que, em face do perfil socioeconômico da região, a
formação de tecnólogos deve ser uma das metas institucionais, na medida em que
parte expressiva de seus estudantes é constituída por “trabalhadores que estudam” e
que, assim, necessitam de agilidade na formação acadêmica, ao lado de um forte
apoio em programas de educação continuada, notadamente em cursos de
atualização e de aperfeiçoamento, tarefa que a UCB já vem cumprindo com
destaque na região.
Para a implantação de seus cursos, a UCB definiu as seguintes políticas e
estratégias:
■ Implamentação de uma estrutura curricular que garanta uma formação que
capacite o futuro profissional a aplicar conhecimentos e técnicas profissionais e
habilidades para ações pró-ativas e empreendedoras;
■ Aproximação com o setor produtivo, quer sob a forma de atividades extra-classe,
quer sob a forma de programas de acompanhamento da prática profissional;
■ Preparação e motivação para a educação continuada;
■ Fornecimento, ao longo do Curso, das habilidades e competências necessárias ao
exercício profissional, estimulando o trabalho em equipe, a liderança, a busca pela
informação sobre inovações, a proposição de soluções para os problemas
apresentados e a capacidade de sistematização.
Essas políticas e estratégias foram incorporadas aos Projeto Pedagógico em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso.
26
4. OBJETIVOS
4.1. Objetivos Gerais
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) tem por objetivo
geral formar profissionais capacitados ao exercício sistêmico das atividades de
Design Gráfico (Web Design), por meio de um conjunto de conhecimentos técnicos e
do uso de ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de soluções inovadoras
que agreguem usabilidade, acessibilidade e diferenciação estética aos diversos
meios de informação digitais que ainda carecem de profissionais competentes com
formação específica.
Objetiva-se ao longo do curso torná-los capazes de participar da criação,
planejamento, prototipação e avaliação de artefatos interativos em ambientes web,
proporcionando-lhes aquisição de níveis de competitividade e de legitimidade frente
às transformações que vêm ocorrendo no âmbito das organizações contemporâneas.
Além disso, o Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) da
UCB visa promover a transição entre as atividades acadêmicas de nível superior e o
mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com conhecimentos e habilidades
gerais e específicas para o exercício das atividades produtivas na área do Design
Gráfico (Web Design). Desta forma, o Curso proporciona a formação de profissionais
criativos, empreendedores e qualificados para atuarem no mercado de trabalho.
27
4.2. Objetivos Específicos
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) tem por objetivo
formar profissionais aptos a desenvolver, de forma plena, dispositivos gráficos para
Internet, a partir do estudo do mercado, das empresas e dos ambientes
socioeconômicos e culturais, com a finalidade de promover produtos/serviços,
buscando sua visibilidade e consolidação no cenário virtual. Para tal, os profissionais
precisam ter a formação específica para cumprir as atividades a seguir detalhadas:
■ Criar, implementar e gerenciar web sites a partir de dados que abranjam toda a
organização, atuando como programadores visuais;
■ Desenvolver a expressividade no uso de linguagens interativas e das artes
gráficas;
■ Ter atitude empreendedora e uma postura de busca permanente, acompanhando a
evolução das artes, comunicação e design;
■ Prezar pela usabilidade e acessibilidade das plataformas criadas, com o objetivo de
simplificar as tecnologias de interação homem-máquina;
■ Buscar diferenciais tecnológicos e estéticos, valendo-se do conhecimento obtido
durante sua formação, para que a comunicação e informação de seu cliente ou
empresa seja também um diferencial competitivo;
■ Participar do planejamento estratégico da organização, entendendo os desafios
dos gerentes de outros setores da empresa e contribuindo eficazmente para o
desenvolvimento de soluções informatizadas para os negócios da organização;
28
■ Ser crítico, ativo e cada vez mais consciente do papel social, econômico e político
que desempenham, como importante contribuição pessoal no avanço científico e
tecnológico do país;
■ Assumir papel empreendedor, caracterizado pela capacidade de tomar decisões e
visualizar novas soluções tecnológicas e operacionais para problemas que ocorrem
no cotidiano da organização, sendo capaz de compreender os princípios gerais que
regem a administração da organização;
■ Conhecer e utilizar métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
científicos;
■ Seguir doutrinas éticas, mantendo a confiabilidade das informações a eles
confiadas;
■ Buscar mais conhecimento, objetivando a educação permanente;
■ Ser seguro, criativo, ousado e empreendedor, atuando no mercado de trabalho
como agente técnico, de forma autônoma e criativa, entendendo as transformações
do mundo contemporâneo e os novos paradigmas que norteiam as ciências de
informação e desenvolvendo novas soluções para as diversas áreas de negócio da
empresa;
■ Trabalhar em equipe e em cooperativas, em consonância com a dinâmica das
empresas modernas;
■ Ter visão holística e conhecimento global dos fatos e situações-problemas.
29
5. PERFIL
5.1. Egresso
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design), proposto pela
UCB, tem como objetivo a formação de profissionais generalistas, tendo como
princípio norteador o compromisso com o ensino voltado para as atividades
desenvolvidas na área do Design Gráfico (Web Design), com base nos
conhecimentos técnico-científicos, políticos e éticos, com ações voltadas para a
consolidação da região da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Os egressos do Curso de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) deverão
possuir os conhecimentos necessários para o exercício das práticas e
responsabilidades profissionais exigidas pelo mercado, acrescidos das competências
e habilidades específicas, definidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem
como daquelas compartilhadas com os demais profissionais desta área.
Assim sendo, o Curso visa agregar, ao conhecimento científico e tecnológico, uma
formação humanística do aluno, para que o mesmo seja capaz de compreender as
organizações sob o ponto de vista dos negócios e das necessidades dos clientes,
além de desenvolver, em paralelo, as habilidades de gestão e tecnologia.
Pretende-se formar profissionais de Design Gráfico (web design) com as seguintes
características:
■ Habilitados ao exercício sistêmico das práticas aplicadas ao design de páginas
para internet, em suas diversas áreas de aplicação, estando sempre atentos às
constantes atualizações do ambiente virtual em paralelo aos problemas da
atualidade e de seus impactos na gestão das organizações;
30
■ Que estejam atentos à própria formação, que deve ser humanista, técnico-
administrativa e prática, indispensável à adequada compreensão interdisciplinar dos
fenômenos mercadológicos e das transformações socioeconômicas;
■ Com conduta ética associada à responsabilidade social e profissional;
■ Que sejam profissionais cidadãos, com visão de sua responsabilidade;
■ Que atuem como profissionais seguros, criativos e ousados, motivados agentes de
transformação técnica, que entendam as transformações do mundo contemporâneo
e os novos paradigmas que norteiam as diferentes ciências;
■ Com atuação competente e crítica, apoiada no programa de práticas investigativas
da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, capacitados para a
implementação e gestão no âmbito do poder público, do setor privado, por meio de
ONGs e diretamente com as comunidades;
■ Conscientes da necessidade de atualização permanente quanto ao uso de novas
tecnologias voltadas para a preservação do planeta, o bem-estar da sociedade, e a
prosperidade das organizações;
■ Que utilizem a programação visual para materialização de produtos gráficos para
interface digital de comunicação na internet;
■ Que gerenciem projetos virtuais a partir do briefing, prototipação e fechamento dos
arquivos com acabamento final;
■ Que atendam os requisitos de interfaces interativas de um projeto, focando as
necessidades do usuário e consolidando a estrutura e a precisão da informação;
31
■ Que exerçam uma postura de liderança junto à força de trabalho, orientando-a para
que, através do trabalho em equipe, realizem as táticas e estratégias traçadas, com
fins a alcançar os objetivos de sua área ou departamento;
■ Compreendam a operação de uma empresa, seus setores e subsetores, hierarquia
e organograma, e a importância do desenho gráfico (Web Design) nesse contexto;
■ Treinados para gerenciar áreas ou departamentos ligados às mercadológicas em
organizações de diferentes naturezas atividades;
■ Aptos a comunicar-se e a criar relacionamentos, com gerentes, empresários e
profissionais liberais;
■ Que estejam atentos aos aspectos da legislação que regula as atividades de sua
profissão.
5.1.1. Competências e Habilidades
As características que formam o profissional desejável pelas organizações modernas
acompanham as mudanças do mercado de trabalho e classificam suas competências
e habilidades. Existem, entretanto, inúmeras definições de competências e
habilidades, explicitadas por diversos autores.
As competências podem ser entendidas como a capacidade de uma pessoa ser
capaz de agir de maneira eficaz diante de uma determinada situação, utilizando os
conhecimentos que traz em sua bagagem pessoal, mas sem limitar-se
exclusivamente a eles. Portanto, ser competente significa mobilizar nossos recursos
cognitivos, entre os quais estão os conhecimentos que já adquirimos anteriormente.
32
Isso é demonstrado pelas atitudes que irão resultar em respostas inéditas, criativas,
inovadoras e eficazes, para novos problemas que surgem no dia-a-dia.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades
são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a
competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade
não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade
pode contribuir para competências diferentes.
As competências nos Cursos Superiores de Tecnologia podem ser classificadas em
profissionais tecnológicas gerais e específicas, conforme determina o Artigo 2⁰ da
Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos
Superiores de Tecnologia.
■ Competências Profissionais Tecnológicas Gerais
No presente Projeto Pedagógico, as competências profissionais tecnológicas gerais
que o aluno egresso deste curso será formado são:
■ Capacidade de Relacionamento: ser capaz de estabelecer e gerir
relacionamentos entre pessoas e áreas de conhecimento e de trabalhar com equipes
na busca de resultados;
■ Capacidade de Liderança: ser capaz de estimular, orientar, conduzir e delegar
poderes a pessoas para objetivos negociados;
■ Valorização da Busca do Conhecimento: compreender a importância de ampliar
e atualizar o conhecimento e a prática da vida, do mundo e da profissão, de forma
permanente;
33
■ Iniciativa e Postura Pró-Ativa: ser capaz de, sem orientação ou estruturação
prévia, propor soluções ou empreender ações, no momento certo e com condutas
adequadas, antecipadamente;
■ Flexibilidade: adaptabilidade para lidar com as mudanças rápidas no ambiente,
processos e novas tecnlogias;
■ Criatividade: ser capaz de inventar, perceber, idealizar e propor soluções e ações
que conduzam à inovação;
■ Persistência: capacidade de perseverar em busca de metas e objetivos,
independente dos obstáculos que se apresentem;
■ Postura Ética: conduta que respeita os valores definidos pela organização e pela
sociedade;
■ Capacidade de Analisar Contextos e de Planejamento: domínio dos recursos
disponíveis e capacidade de desenvolver ações e interpretar cenários que possam
vir a afetar, direta ou indiretamente, o seu desempenho;
■ Capacidade Empreendedora: ser capaz de identificar novas oportunidades e de
formular e implementar ações orientadas para atingir os fins, de modo criativo e
inovador;
■ Capacidade de Negociação: capacidade de interagir com as partes envolvidas no
processo, na busca de compromisso entre ideias, propósitos ou interesses, visando
ao alcance dos melhores resultados possíveis;
■ Capacidade de Comunicação: capacidade de expressar-se, no próprio idioma e
em outros, nas formas oral e escrita, com clareza e objetividade, utilizando-se dos
diversos meios disponíveis, eliminando as distorções ou ruídos no processo.
34
■ Competências Profissionais Tecnológicas Específicas
As competências profissionais tecnológicas específicas formadas neste Curso são:
■ Artes digitais – Construir a interface gráfica do website, equacionando fatores
estéticos, simbólicos e culturais, criando soluções de rotulagem para interfaces
interativas, considerando a estrutura, o fluxo e a apresentação da informação;
■ Projetos para internet – Produzir conteúdos multimídia para criar uma experiência
imersiva para os usuários do site, relacionados com a identidade corporativa e
unindo o design das telas;
■ Arquitetura de informações – Conceber a estrutura do site, valendo-se de
wireframes e protótipos, desenvolvendo assim a estrutura de navegação de páginas
Web, adaptando interfaces para diferentes linguagens de programação web;
■ Análise do mercado - Visão da oportunidade de um negócio se concretizar no
mercado, considerando os consumidores, a concorrência e os fornecedores;
■ Observação do ambiente de marketing - Observar a realidade, identificando os
fenômenos ocorridos, do ponto de vista mercadológico, que possam afetar o
ambiente de negócios;
■ Problematização dos fenômenos – É a descrição e a explicitação do fenômeno,
de modo a comunicar a uma audiência sua ocorrência, classificando-o tecnicamente
de acordo com os fundamentos e as ferramentas de Marketing;
■ Soluções em função dos problemas identificados – Integrar soluções,
contemplando metas, objetivos, prazos e formas de mensuração de resultados;
■ Conhecimento socioempresarial - Diz respeito ao conhecimento sobre o conceito
e a caracterização das sociedades, papéis e comunicação dos sócios.
35
■ Antecipação de tendências e aproveitamento das oportunidades de mercado
– estudo e observação do macroambiente e microambiente de marketing, analisando
riscos, a partir do conhecimento de aspectos da legislação que regulam as atividades
da área.
5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares
O currículo não deve ser entendido como grade curricular, no sentido de restringir o
espaço dos saberes do aluno com uma estrutura fixa e rígida de conteúdos. Ao
contrário, deve caracterizar as bases processuais dinâmicas da formação acadêmica
e profissional do aluno. É um composto complexo dos diversos processos
relacionados à formação profissional, cultural e humanística dos estudantes, que
deve ser traduzido por componentes curriculares que se organizam a partir de
disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses
diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos, experiências e
atividades acadêmicas, pesquisa/ práticas investigativas e extensão, expressando a
tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.
Adotamos neste Projeto o conceito do currículo como um conjunto de atividades
acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a
integralização do Curso e/ou o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal
dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que:
■ Definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo como
base a flexibilidade, adversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da
prática profissional;
36
■ Integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do curso,
sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local, regional, tendo
em vista as condições da sociedade contemporânea;
■ Ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso;
■ Definam e proporcionem condições e situações para a formação de competências
e desenvolvimento de habilidades e atitudes;
■ Possibilitem o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins de
integralização curricular;
■ Articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento.
Para construir o currículo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte intencional,
que sempre terá, explicitamente ou não, uma lógica justificante. Essa seleção de
conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores, metodologias e
situações de aprendizagem considerados importantes tem por referência
determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento científico e da
realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura, tecnologia, gestão
e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a
referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir
e avaliar conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que
percorrem os espaços culturais.
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) atende a proposta
do MEC, que considera e apresenta os Cursos Superiores de Tecnologia como “uma
das principais respostas do setor educacional às necessidades e demandas da
sociedade brasileira”, uma vez que o progresso tecnológico vem causando profundas
37
“alterações nos modos de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua
qualificação”.
A formação do tecnólogo pressupõe capacitação investigativa, técnica e instrumental
e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade e dos
fenômenos organizacionais, bem como a formação para a cidadania.
É necessário, portanto, preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho, e não
torná-lo um mero reprodutor de métodos e técnicas. Se, por um lado, é indispensável
um cabedal de conhecimento e técnicas essencialmente utilitárias, por outro, a
gestão organizacional contemporânea requer do gestor cultura ampla, criatividade,
habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do aprendizado
contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos em uma ou mais
áreas funcionais.
Fundamental, também, é a sensibilização para aspectos relacionados à qualidade de
vida propiciada pelo trabalho. Opta-se, assim, por adotar uma abordagem humanista,
sem resvalar-se em uma visão romântica e irreal dos problemas das organizações. O
equilíbrio entre o pragmatismo requerido no ambiente empresarial e o compromisso
com a superação das limitações do paradigma funcionalista, cartesiano e
mecanicista, ainda tão presente em muitos modelos gerenciais, é outro desafio a ser
enfrentado.
Uma sólida formação geral e profissional é requerida especialmente em uma
sociedade em constantes mudanças. Esta será a base sobre a qual o próprio
discente poderá construir, como agente ativo, uma formação acadêmica e
profissional adequada a seus próprios interesses e oportunidades no mercado de
trabalho. O marco conceitual do Curso aponta que a inserção no mercado de
trabalho não deve ocorrer de maneira passiva: o profissional que a Universidade
Castelo Branco propõe-se a formar não deve ser um simples repetidor das técnicas.
38
Deve possuir capacidade de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais,
organizacionais e de mercado interligados com habilidades requeridas para atuar
como profissional.
O Curso de Graduação Tecnológica atende tanto aos profissionais que já possuem
uma experiência prática e desejam aprofundar-se nestes conhecimentos quanto
aqueles que desejam ingressar nesta área.
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design) da ESGT busca
conciliar uma formação abrangente com o desenvolvimento de competências
específicas para a atuação na área do Design Gráfico, voltada para a internet para a
atuação profissional em organizações públicas, privadas e do terceiro setor. Os
objetivos e as competências pretendidos pelo curso orientam sua estrutura curricular.
Os objetivos e competências associados à gestão mercadológica são indispensáveis
para que o profissional de Design Gráfico (Web Design) compreenda o ambiente das
artes gráficas digitais e seja capaz de projetar em todas as etapas o design de
websites e aplicações para internet, de acordo com os pré-requisitos de usabilidade,
desenho de ícones aplicáveis a qualquer interface, desenvolvimento de estrutura
gráfica e construção da arquitetura de produtos interativos. Para tanto, o Curso
possui diversas disciplinas que contribuem para a formação de capacidade artística e
sistêmica, dentro do escopo mercadológico. Estas disciplinas se articulam com o eixo
temático Gestão Empreendedora Sustentável da Escola Superior de Gestão e
Tecnologia.
Os objetivos e competências associados intrinsecamente ao Design Gráfico (Web
Design) são alvo de disciplinas específicas do CST em Design Gráfico (Web Design),
e buscam capacitar o aluno a empreender as diversas atividades requeridas de um
profissional da área nas organizações públicas, privadas e do terceiro setor.
39
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design), a partir do
conhecimento cumulativo propiciado pelo Núcleo Integrador (NI), pelo Núcleo de
Formação Profissional Geral (NFPG) e pelo Núcleo de Formação Profissional
Específica do curso (NFPE), através de disciplinas que atuam de forma sistêmica e
interdisciplinar, possibilita o desenvolvimento e a consolidação de competências
profissionais, como:
■ Desenvolvimento de artes digitais, Arquitetura de informações e Projetos
para internet, através, primordialmente, das disciplinas: “Aplicações Multimidia para
Web”; “Arquitetura de Informação”; “Desenvolvimento em Web Design I e II”;
“Ferramentas Gráficas I e II”; “Ferramentas para Criação de Web Sites I,II e III”;
“Fundamentos do Design Gráfico”; “Fundamentos e Tecnologia em Web”;
“Linguagem de Programacão”
■ Análise do mercado, Observação do ambiente de marketing, Soluções em
função dos problemas identificados são desenvolvidas, primordialmente, através
das disciplinas: “Marketing Digital”; “Fundamentos da Administração”; “Fundamentos
de Redes de Computadores”; “Introdução a Computação”; “Jornalismo On-Line”
■ Problematização dos fenômenos, Conhecimento Socioempresarial,
Antecipação de tendências e aproveitamento das oportunidades de mercado
são alcançadas, primordialmente, através das disciplinas: “Metodologia do trabalho
científico e profissional da ESGT”; “Metodologias de Desenvolvimento para Web”;
“Práticas Investigativas em Webdesign”; “Projetos e Sistemas Web”; “Teorias de
Sistemas de Informação”; “Vivência Profissional”
O Curso conta também com as disciplinas do Núcleo Integrador (NI), que buscam
fornecer ao aluno uma formação humanista e desenvolver alguns conhecimentos
instrumentais necessários a sua atuação profissional. A compreensão dos graves
problemas socioeconômicos e culturais de nossa sociedade é desenvolvida nas
40
disciplinas: “Brasil: Contextos e Atualidades”, “Sustentabilidade e Desenvolvimento”;
a formação humanista, fundamental para a atividade de um gestor, é desenvolvida
nas disciplinas “Desenvolvimento em Relações Humanas”, “Ética, Cidadania e
Trabalho”, “Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno”; os instrumentos
necessários à atuação do profissional de Design Gráfico são desenvolvidas nas
disciplinas: “Introdução à Informática”, “Introdução à Língua Inglesa”, “Leitura e
Estratégias de Interpretação de Textos”, “Visão Empreendedora”.
Deste modo, a identidade do Curso se define por uma formação cuidadosa no campo
da produção de projetos de design para internet, fortalecida pelas disciplinas
humanistas e instrumentais do Núcleo Integrador, associada à formação específica
na área de Design Gráfico (Web Design), fortalecida pelas disciplinas práticas.
41
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
6.1. Políticas Institucionais para o Curso
De acordo com o PDI, a UCB entende o ensino como alavanca para a constituição
do ser pensante independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência
científica, do contato com o real / concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno,
do espírito crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da
curiosidade pelo novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse
pelo avanço tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas por
meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e
práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com
foco na construção da cidadania.
As transformações sociais e o desenvolvimento cultural, científico-tecnológico
acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do
saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de
desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a
mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se deslocando
do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a capacidade,
realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes áreas do
conhecimento, de “aprender a aprender”, que envolve o desenvolvimento das
capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais, bem
como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias,
desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as mais
pertinentes.
42
Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção / produção /
apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão
integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem
modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz,
amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a mudança
e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; que promova a formação do
profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana, preparando o
profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de
trabalho e das condições de exercício profissional, como preconizam as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.
Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica da
UCB:
■ Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões
modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico, cultural
e tecnológico;
■ Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos problemas
atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do social
e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional;
■ Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de
leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e
nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito
partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção
da resolução dos problemas da sua área de atuação e da cidadania, referenciado por
sólidos padrões éticos.
43
O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e
procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
■ Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como
superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;
■ Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação
de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade;
■ Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional;
■ Conhecimento e problematização das condições de sua região, do país e de seus
determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção da
inclusão social;
■ Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com
profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-
aprendizagem, de forma contínua;
■ Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o
“aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a
conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de graduação e, ainda do “aprender a desaprender”, resultado dos crescentes
avanços da ciência e da tecnologia;
■ Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que
englobam diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em
campos de prática com graus crescentes de complexidade;
44
■ Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência
científico-tecnológica e a relevância social;
■ Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino-
aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de
produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento autônomo;
■ Utilização apropriada de tecnologias diversificadas e expansão e consolidação de
Cursos na Modalidade a Distância.
6.2. Estrutura Curricular
A sociedade contemporânea, com base na dinâmica do conhecimento, tem exigido,
cada vez mais, uma atualização permanente na formação de seus cidadãos e
profissionais, assim como na melhoria contínua dos processos de gestão ou da
organização curricular do Curso.
A UCB reconhece, como prioritária, a necessidade de constantes e periódicas
atualizações em seus modelos curriculares, de modo a atender as inovações
tecnológicas de caráter acadêmico e profissional. Como parte desse processo maior,
o Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico consolidou recentemente um
processo de reformulação curricular, com uma maior caracterização profissional em
suas disciplinas e no modelo de formação de seu corpo discente.
O desenvolvimento deste processo iniciou-se sob a orientação do Reitor e a
coordenação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, envolvendo
os Diretores das Escolas e todos os Coordenadores dos Cursos Superiores de
Tecnologia, com apoio da Assessoria Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico.
45
Considerando como o ponto de partida as competências e habilidades estabelecidas
pelas Diretrizes Curriculares, a UCB decidiu trabalhar a reorganização curricular em
Escolas, Eixos Temáticos e Núcleos de Organização de Ensino.
O agrupamento dos conteúdos, por área de conhecimento, resultou em uma
estrutura de Escolas, em processo de implantação. A ideia é agrupar os cursos de
Graduação e Superiores Tecnológicos sob forma de Escolas:
■ Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente (Enfermagem, Nutrição
Fisioterapia, Medicina Veterinária, Educação Física, Ciências Biológicas e
Biomedicina);
■ Escola Superior de Gestão e Tecnologia (Administração, Ciências
Contábeis, Sistema de Informação, Cursos Superiores de Tecnologia);
■ Escola de Formação de Professores (Letras, Pedagogia, Matemática,
História, Geografia, Ciências Biológicas, Educação Física);
■ Escola de Ciências Sociais Aplicadas (Direito, Comunicação Social,
Serviço Social).
Uma vez realizada a estruturação institucional em termos de Escolas, coube a cada
uma eleger seus Eixos Temáticos, entendidos como temas centrais que articulam e
integram conteúdos, atividades e experiências teórico-práticos dentro de um mesmo
curso ou entre cursos de áreas afins, possibilitando o domínio de conhecimentos e o
desenvolvimento de competências e habilidades previamente selecionados.
Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, estabeleceu-se o eixo Gestão
Empreendedora Sustentável, o qual apóia a construção dos casos de estudos
utilizados nas Práticas Investigativas (PIs) e do qual derivam os temas que apóiam a
elaboração de artigos e trabalhos dos cursos.
O eixo temático proposto cria uma oportunidade para que os futuros profissionais
egressos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia reflitam acerca das
46
consequências, nas equipes, de uma postura de autonomia ou dependência no
exercício de suas funções no cotidiano dos negócios.
Esse eixo abre a oportunidade de que todos os discentes, juntamente com os
docentes, repensem suas crenças e valores para a determinação de uma gestão
empreendedora e sustentável na organização da qual fazem parte. Esse
comportamento gera uma perspectiva positiva, criando um desejo de perpetuar o
conhecimento através da educação continuada. Ele também gera uma ação de
sustentabilidade que faz com que a gestão de qualquer negócio se aperfeiçoe e
vislumbre novos empreendimentos.
Dessa forma, a Escola Superior de Gestão e Tecnologia abarca em seus cursos a
visão empreendedora de modo a formar cidadãos-empreendedores que transformem
a dificuldade em oportunidade, fomentando e alavancando a gestão, de maneira que
subsista e se sustente em meio aos embates do mundo contemporâneo dos
negócios, na era da globalização.
Nesta configuração, os Núcleos de Organização de Ensino são entendidos como o
agrupamento de disciplinas segundo critérios comuns. Os núcleos se estruturam sob
a forma de grandes situações de ensino/aprendizagem que articulam as disciplinas,
oficinas de trabalho, seminários e estudos de casos.
Essas dimensões – associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria –
levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na qual
a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a
interesses diversos: atendimento às necessidades do mundo do trabalho, a cultura e
interesses dos alunos, preservação da estrutura dos campos do conhecimento,
inserção social e regional, entre outros.
47
Entende-se como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno,
desde o início do curso, com as condições de prática profissional e com as diferentes
culturas presentes na realidade local e regional.
6.2.1. Princípios Pedagógicos
As vertentes estruturantes que direcionam o Curso Superior de Tecnologia em
Design Gráfico – fruto da perspectiva adotada pela UCB, em torno da qual se
organizam todos os seus cursos – são:
■ Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: O ensino deve ser
compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da
investigação como processo de formação para que se possam compreender
fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e
necessário, transformar tais realidades;
■ Interdisciplinaridade: A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de
estudo sob diversos olhares, constituindo-se em questionamentos permanentes que
permitem a (re)criação do conhecimento;
■ Formação profissional para a docência e cidadania: As instituições têm o
compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que,
por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o profissional possa
contribuir para o atendimento das necessidades sociais e educacionais;
■ Autonomia intelectual: A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio
agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões
profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do
48
estudante é fundamental para que este construa sua autonomia intelectual e
profissional;
■ Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: A compreensão da
realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores
das ações de extensão vinculadas ao currículo.
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa)
Trata-se de componente curricular que objetiva a realização de atividades a partir de
“estudos de casos”, que deverão compor transversalmente a estrutura curricular do
Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico da UCB, permeando a inter, a trans
e a multidisciplinaridade e possibilitando a efetivação do trabalho discente. As
Práticas Investigativas associadas à ESGT serão vivenciadas por todos os alunos da
Escola, independente do curso em que esteja matriculado; já as demais serão
específicas do Curso, sendo direcionadas exclusivamente aos alunos do Curso.
Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema
que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de
desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de
gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo de
caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de um
objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de coleta de
dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um objeto, cuja
seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo interesse do objeto
em si (Yin, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e a iniciação dos alunos
em atividades de pesquisa através de estudos de caso deslocam o foco do processo
de ensino-aprendizagem para a construção ativa do conhecimento pelo aluno, e
integram os saberes das distintas disciplinas, contribuindo com a formação para o
49
mundo do trabalho. Estes métodos de ensino e pesquisa também contribuem com a
formação para a cidadania, ao colocar como finalidade do processo de aprendizado
a transformação da realidade, adequando o processo de ensino-aprendizagem à
teleologia do ser da consciência.
Para orientar as atividades de Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e
Tecnologia, foi elaborado o Manual de Apoio às Práticas Profissionais na Escola
Superior de Gestão e Tecnologia – ESGT (UCB, março de 2009), que está
depositado na Biblioteca UCB e cuja cópia digitalizada é disponibilizada a todos os
alunos quando da matrícula na disciplina Metodologia do Trabalho Científico e
Profissional da ESGT. Complementarmente, foi elaborado um roteiro que apóia a
condução das PI - Sistemática das aulas de Práticas Investigativas, aprovados em
Resolução CEPE/CONUN n° 098/2009, de 18 de novembro de 2009 (em anexo).
A orientação das Práticas Investigativas fica a cargo dos professores responsáveis
pelas respectivas disciplinas, totalizando, portanto, três horas de orientação semanal,
durante o semestre letivo. Em apoio às atividades em sala de aula, o aluno conta com
uma infraestrutura técnica e laboratorial do curso, desde que respeitadas as normas
vigentes de cada setor.
A avaliação do rendimento acadêmico dos alunos nas Práticas Investigativas segue
as normas institucionais para as disciplinas de Estágio Supervisionado, Prática de
Ensino, Trabalho de Conclusão de Curso, Projeto Final ou Trabalho de Diplomação.
Desse modo, a avaliação tem maior flexibilidade que as demais disciplinas teóricas
e/ou técnicas, pois avaliar o rendimento acadêmico das Práticas Investigativas apenas
é possível após o cumprimento de todas as etapas do trabalho, alcançando, assim, o
objetivo da disciplina.
50
6.2.3. Núcleo Integrador
O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação geral
que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao aluno o
acesso a um conhecimento amplo e geral, que é fundamental para sua inserção
como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há a
necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas
decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica. Tal integração
deve primar pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para um mundo
tecnológico, globalizado e com cada vez mais facilidades comunicacionais e de
acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no mundo físico, social e
do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos, cooperativos, capazes de
pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do planeta e, acima de tudo,
conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado contínuo.
Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os
Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências
trazidas pelos ingressos, desenvolvendo habilidades e competências fundamentais
para quaisquer profissionais com formação superior.
Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade a distância, uma vez que o
ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade
contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e do
trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o
oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior
flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas
tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente.
Particularmente para os Cursos Superiores de Tecnologia, a pertinência do referido
NI justifica-se a partir do art. 2º das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia:
51
Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão
designados como cursos superiores de tecnologia e deverão:
IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais,
econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e
incorporação de novas tecnologias
No Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico, as disciplinas do Núcleo
Integrador oferecidas aos alunos são:
■ Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos (NI 001),
■ Desenvolvimento das Relações Humanas (NI 013)
■ Introdução à Língua Inglesa (NI 015),
■ Sustentabilidade e Desenvolvimento (NI 005),
■ Visão Empreendedora (NI 010)
■ Brasil: Contextos e Atualidades (NI 008),
■ Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno (NI 004),
■ Ética, Cidadania e Trabalho (NI 009)
6.2.4. Estágio Curricular Não obrigatório
A maioria dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico já exerce
atividades profissionais relacionadas ao conteúdo do Curso.
No caso dos Cursos Superiores de Tecnologia oferecidos pela UCB, não se aplica a
obrigatoriedade do estágio profissional supervisionado e de trabalho de conclusão de
Curso, conforme citam os art. 4º, § 2º, 3º e 8º, item IV das Diretrizes Curriculares -
Nível Tecnológico, Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, publicada
no DOU em 23 de dezembro de 2002.
Assim, de acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, art. 2º, § 2º, o
Estágio Curricular Não Obrigatório constitui atividade acadêmica opcional que
52
contribui para a formação acadêmico/profissional do estudante e obedecerá às
normas emanadas da legislação específica, da Política de Estágios, do Estatuto e
Regimento da UCB (Resolução nº 34/2006).
O estágio curricular não obrigatório deverá ser organizado visando a:
■ ampliação da formação acadêmico – profissional dos estudantes;
■ inserção do estudante no mundo do trabalho;
■ integração da universidade com outros segmentos da sociedade.
■ inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da
sociedade.
A UCB dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas as atividades
pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização segue as
leis previstas pelo MEC para o ensino superior, tendo como base a Lei nº. 9.394, de
20 de dezembro de 1996 e a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
A Divisão de Estágios está ligada à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
Discente e foi criada com o objetivo principal de dinamizar os estágios curriculares
obrigatórios e não obrigatórios dos cursos de graduação da Universidade Castelo
Branco, conforme regulamentação do estágio.
53
6.2.5. Artigos
É consenso que os profissionais do 3º milênio devem ser não apenas meros
reprodutores de teorias e ideias, mas, principalmente, devem tornar-se agentes de
mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento
de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.
Sendo assim, mesmo constituindo-se em um componente opcional (art.8° da
Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002), o desenvolvimento de um
Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos
os alunos dos Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia Nos cursos de
Bacharelado, são elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de
Tecnologia, são elaborados sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituem
requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado/Tecnológico.
Seus objetivos básicos são:
■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos estudados,
construindo um novo conjunto.
■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para a
realidade profissional temática do Curso.
■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que se faça
por meio de um estilo científico de escrever.
■ Fornecer ao aluno os basilares que tornam o método científico uma ferramenta
eficaz no mundo do trabalho.
As normas para a produção dos artigos na ESGT encontram-se em anexo.
54
6.2.6. Estudo Orientado
Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula, a
Universidade Castelo Branco adotou em seus Cursos de graduação o Estudo
Orientado, uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico.
O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas – tais
como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de
seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) – que transformam o aluno
em sujeito pró-ativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia, auto-
organização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO na UCB parte do
pressuposto de que a educação escolar é um processo de construção, reconstrução
e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão
sobre a mesma.
Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a
hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de um
dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar
cidadãos críticos, competentes e com autonomia.
Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um
cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser
revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve ser
um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento.
As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo professor,
que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar horas
semestrais às disciplinas, de acordo com sua carga horária e turno, conforme mostra
o quadro abaixo:
55
Composição da carga horária do EO
segundo carga horária da disciplina
Disciplina CH – EO
Manhã Noite
30 h 4h 4 h
60 h 10 h 20 h
75 h 9 h 22 h
90 h 7 h 24 h
120 h 20 h 40 h
As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser
compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada disciplina.
Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar, organizar, selecionar,
sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os conhecimentos a outros
campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de desenvolvimento psicológico.
A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo
que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante,
despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de
ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são alavancas
da sociedade do conhecimento.
O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento,
além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O incentivo
ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em nota, na
avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias de estudo.
Especificamente, nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia utilizar-se-á
o seguinte detalhamento, em complementação à Resolução:
56
■ A 1ª Avaliação (A1) valerá 8,0 pontos e o 1º trabalho, a ser entregue na data
de A1, valerá 2,0 pontos;
■ A 2ª Avaliação (A2) valerá 8,0 pontos e o 2º trabalho, a ser entregue na data
de A2, valerá 2,0 pontos;
■ A 3ª Avaliação (A3) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho
para compor a nota;
■ A 4ª Avaliação (A4) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho
para compor a nota.
De outro modo:
■ A1 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos
■ A2 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos
■ A3 = 10 pontos
■ A4 =10 pontos
6.2.7. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o
reconhecimento e desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências
do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico.
Consideram-se Atividades Complementares aquelas incluídas e detalhadamente
caracterizadas na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre
Atividades Complementares.
Essas atividades constituem componentes curriculares enriquecedores e de
aprimoramento do perfil do formando, garantindo flexibilidade nos estudos.
Combinadas a outras atividades programadas do Curso e aos conteúdos
curriculares, deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação,
57
preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais,
internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural.
Os alunos cumprirão 160 (cento e sessenta) horas dessas atividades. Por meio das
Atividades Complementares torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e
dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro
do corpo discente. As Atividades Complementares deverão ser cumpridas pelos
alunos em forma de cursos, atividades de pesquisa ou de extensão, seminários,
simpósios, congressos, visitas técnicas, conferências, jornadas, monitoria, iniciação
científica, práticas de estudos, atividades independentes, ações de extensão junto à
comunidade e prestação de serviços, dentre outras aprovadas pela Coordenação do
Curso, de acordo com seus interesses, vocações e seu ritmo de desenvolvimento no
curso, dentro da própria UCB ou fora dela.
Além disso, a participação dos alunos em atividades práticas e operacionais em
organizações públicas e privadas é estimulada, ao longo do curso, por meio da
promoção, por parte do corpo docente, de oportunidades na forma de participação
em projetos de consultoria e outros.
As Atividades Complementares aceitas no Curso, com as respectivas horas a elas
atribuídas são:
58
Grupo Atividades Vinculadas No de
Horas
1 Ensino
Monitoria em disciplina de graduação * Disciplinas Extracurriculares (60h) Disciplinas Extracurriculares (30h)
Estágio Supervisionado** Representante de Turma
Vice-representante de Turma Aula Mágna
Representação em Colegiados de: CONUN, CEPE e CPA
30 60 30
120 40 20 10 10
2 Pesquisa
Iniciação científica Participação eventual em pesquisa de campo
Projeto de Pesquisa (aluno cooperador) Apresentação de trabalhos em Eventos Científicos, Tecnológicos e
Profissionais (Workshops, Seminários, Congressos, Jornadas, Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia)
Presença em Defesa de Teses, Dissertações e Trabalho de Conclusão de Curso de áreas afins
Publicação de Artigos em Periódicos Especializados Apresentação em eventos de cases decorrentes das práticas
investigativas
20 20 40
40
10
40 20
3 Extensão
Visitas monitoradas e técnicas Presença (por dia) Semana de Curso
Presença (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Participação (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Presença em Eventos (Cursos, Seminários, simpósios, convenções, conferências, palestras, congressos, jornadas, fóruns, Cursos Livres, Oficinas, Grupos de Estudos, Filmes, Feiras, Minicursos, Jornadas, aulas inaugurais, debates,workshops, programas de treinamento e eventos promovidos pela UCB e/ou Instituições de Educação Superior, bem como por outras instituições reconhecidas pela coordenação do curso***
Elaboração de resumos de livros indicados nas práticas investigativas Presença em Eventos Culturais áreas afins (Lançamentos de Livros,
Bienal do livro, teatro, filmes, concertos) Participação em Competição Técnica (jogos de negócios, Jornadas)
Curso de língua estrangeira Viagens de estudos ou missões nacionais e internacionais
Ação social e comunitária
20 10 10
15
10
10 10
20 20 20 20
59
6.2.8. Monitoria
Uma iniciativa relevante das universidades em prol do treinamento da prática à
docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que põe
no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de
programa.
A Monitoria constitui uma experiência fundamental para o ganho de experiência com
a docência e é considerada o primeiro degrau da carreira docente, tendo como
objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento
satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo
discente com o corpo docente, nas atividades de ensino.
Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos
Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os
estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área de
monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A
monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um
Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas
correspondentes à carga/horária regular de disciplina curricular.
Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:
■ Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por monitores;
■ Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de campo
e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência na disciplina;
■ Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento entre
a execução dos programas e o desenvolvimento natural da aprendizagem.
60
Caso ocorra demanda, o Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico da UCB
poderá disponibilizar vagas para monitores em suas diversas disciplinas. O exercício
da Monitoria ocorre sob a orientação do professor da disciplina, indicado pelo
Coordenador do curso.
6.2.9. Conteúdo Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. Dessa forma, na organização curricular do Curso Superior de
Tecnologia em Design Gráfico, são consideradas como premissas básicas às
concepções de natureza humana, ética e práticas distintas, para construção de um
currículo que sustente as grandes correntes teóricas, as inovações tecnológicas, as
novas tendências da era do conhecimento, permitindo ao futuro profissional o
conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do saber e proporcionando
a organização de instrumentos eficientes para o exercício da prática profissional.
A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico é
construída em termos de conjuntos de conteúdos (núcleos) compreendendo
disciplinas comuns, quais sejam, Núcleo Integrador (NI), Núcleo de Formação
Profissional Geral (NFPG) e Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE).
Essa estrutura do curso enfatiza o ensino de processos universais, além da
organização dos conceitos do conhecimento disciplinar, as habilidades intuitivas e
imaginativas necessárias aos processos inventivos, de caráter de formação geral e
específica:
■ Núcleo Integrador – debatido no item 6.2.3 desse Projeto Pedagógico
■ Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) – abrangendo o conjunto de
disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola Superior de
61
Gestão e Tecnologia, da qual faz parte o Curso Superior de Tecnologia em Design
Gráfico, juntamente com os cursos de Administração, Ciências Contábeis e demais
cursos Superiores de Tecnologia. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia as
disciplinas de formação profissional geral compõem-se das disciplinas: Fundamentos
da Administração, Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT e
Práticas Investigativas da ESGT I;
■ Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) – constituído pelas
disciplinas que asseguram a formação específica na área de Design Gráfico e
determinante para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e
competências necessárias ao exercício profissional.
■ Disciplinas Optativas – as Disciplinas Optativas são aquelas que forem
previamente consideradas como relevantes para a especialização do aluno em
algum aspecto de sua formação profissional ou acadêmica. O Curso permite que o
aluno escolha uma, dentre o conjunto ofertado pelos demais cursos da Escola
Superior de Gestão e Tecnologia, para ser acrescida à sua Matriz Curricular. A
disciplina LIBRAS consta obrigatoriamente deste conjunto.
A estrutura curricular atual (Fluxo 2), em vigor para os alunos matriculados a partir de
janeiro de 2009, assim como a tabela de equivalência de disciplinas dos fluxos 1 e 2,
e o ementário e bibliografia do Curso encontram-se em anexo.
62
6.3. Mecanismo de Avaliação
Em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, a avaliação é definida
como elemento estratégico com capacidade para verificar resultados, inerentes aos
objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico (Web Design), bem
como a efetividade do processo e das condições de ensino-aprendizagem e as
modalidades de inserção institucional e social do Curso.
A avaliação procedida no âmbito do Curso de Design Gráfico (Web Design) da UCB,
portanto, por um lado promove constante diagnóstico para avaliação da efetividade
do Projeto Pedagógico e, por outro, permite o diagnóstico da evolução discente, em
distintos momentos do processo pedagógico, no que tange aos conhecimentos,
habilidades e atitudes adquiridas. A normalização do processo de avaliação no
âmbito da UCB foi estabelecida institucionalmente através da Resolução do CEPE
no 063/2005.
6.3.1. Autoavaliação
A Avaliação Institucional na UCB se fundamenta, teoricamente, na avaliação
diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a
Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita ser,
partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Para a UCB, a Avaliação Institucional refere-se à análise do desempenho global da
Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos seus
objetivos e missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim,
implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada
a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada
em termos absolutos.
63
Nesse sentido, a Universidade Castelo Branco instituiu a Avaliação Interna, que
busca o autoconhecimento das qualidades e limitações da Instituição e de seus
Cursos, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos
padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na consecução
do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel precípuo da avaliação:
intermediação entre a realidade existente e a formalmente necessária.
Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,
reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à
consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.
Tendo como unidade de análise o Curso, a Avaliação Interna estabelece padrões de
qualidade resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica, mediante
um processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar corresponsável
cada participante – corpo docente, discente e técnico-administrativo.
Várias são as atividades desenvolvidas pela Avaliação Interna. Semestralmente, é
aplicado a docentes e discentes, através do webcaf (o ambiente virtual da IES), um
instrumento de avaliação das disciplinas, dos professores, das turmas, das
coordenações e dos setores administrativos, de apoio e de infraestrutura da
Instituição, bem como de autoavaliação de todos os atores envolvidos no processo.
Neste instrumento, além da avaliação quantitativa, é possível aos participantes
registrar comentários, críticas e sugestões através do item “fala do sujeito”, com
questões abertas. No que se refere à avaliação docente, os mesmos são avaliados
pelos alunos em cada disciplina que ministram, considerando os seguintes aspectos:
desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação,
relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e
didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação
e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e
seu aprimoramento contínuo.
64
A avaliação qualitativa é realizada ainda através do Projeto Integração – Qualidade,
no qual são criados grupos de discussão com alunos de cada Curso da Instituição,
para debate e planejamento de ações de correção de rumo em prol da melhoria da
qualidade.
No interior de cada Curso, as reuniões periódicas entre coordenadores e
representantes de turma, as reuniões dos Colegiados (que contam com a presença
de representantes dos corpos docente e discente) e o Fórum de Atualização
Docente, no qual são discutidas medidas que propiciem a melhoria do processo
acadêmico, são outras instâncias de avaliação contínua da realidade.
Periodicamente, a Avaliação Institucional da UCB produz dossiês, que são
encaminhados à gestão superior da Instituição e aos coordenadores, contendo os
resultados de todas as avaliações – interna e externa – desenvolvidas em relação ao
Curso. Os dados da Avaliação Interna e de avaliações externas como o Enade são
utilizados no planejamento e implementação de ações voltadas para a melhoria da
qualidade do ensino e dos serviços prestados pela IES.
Parte do processo de autoavaliação do Curso é a constante análise à qual o
presente Projeto Pedagógico é submetido, tendo como objetivos:
■ diagnosticar tarefas acadêmicas nas dimensões do ensino, pesquisa/Práticas
Investigativas e extensão;
■ repensar objetivos, formas de atuação e resultados, na perspectiva de
adequar o Projeto Pedagógico ao contexto contemporâneo;
■ identificar as necessárias mudanças, promovendo sua implantação,
contribuindo para a reformulação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso
de Design Gráfico (Web Design).
Ao verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão,
atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na
comunidade em que está inserida, a Avaliação Institucional preocupa-se em firmar
65
compromisso com avaliados e avaliadores, pois entende que a credibilidade é a
garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada.
6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem
Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades
de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo da
educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo,
recebe e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um
processo em permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da
qualidade do objeto avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas
desenvolvidas em sala de aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do
currículo.
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico da UCB utiliza diferentes
abordagens do ensino-aprendizagem, que articulam a formação teórica sólida à
formação prática, integradas, dinamicamente, por eixos transversais, que remetem
continuamente a teoria à prática e esta à teoria, na busca de produção / formulação /
superação das conclusões parciais elaboradas pelo aluno em contextos sociais
definidos e crescentemente abrangentes. Procura-se, assim, associar o domínio dos
conhecimentos e das tecnologias disponíveis, transitórios, dada a natureza das
transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar, de forma
autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a natureza
da sociedade e com as condições locais e regionais em que o curso está inserido.
Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, a
literatura mais atual da área e as possibilidades de aprendizagem dos alunos. Cabe
ao professor selecionar os conteúdos e materiais de ensino a serem utilizados,
acionar diferentes cenários de aprendizagem e planejar oportunidades educativas
66
que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento, comprometer-se
com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de interação com a
comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos fundamentais para
que a formação do profissional caracterize-se pelo domínio dos conhecimentos que
fundamentem suas ações.
Os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a auto-
avaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. No decorrer do
semestre, a Coordenação do Curso acompanha sistematicamente o
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem
efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos
acadêmicos.
A avaliação prioriza a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do
desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no que
diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes.
Nas disciplinas que envolvam atividades em laboratórios, a avaliação da
aprendizagem pode ser feita através da elaboração de relatórios e a utilização de
portfólios individuais relacionados às experiências / ações desenvolvidas pelos
alunos nas aulas / experiências práticas.
Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,
apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a
concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição. Já nas disciplinas de
Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos resultados obtidos pelos
alunos na pesquisa, problematização e construção de soluções concretas para
problemas do dia-a-dia do professor.
67
O processo de avaliação segue as normas estabelecidas pela Instituição, conforme
Resolução CEPE nº 063/2005.
Em conformidade com o §2º do art. 9 das DCT, poder-se-á reconhecer as
competências profissionais adquiridas no trabalho por meio da avaliação individual
do aluno. Na UCB, a avaliação das competências profissionais anteriormente
desenvolvidas requererá apresentação de documentação comprobatória, emitidas
por empresas regularmente constituídas e cujo detalhamento devem expressar
claramente as atividades profissionais, descrevendo tarefas exercidas e tempo de
trabalho (mínimo de dez anos) e que permitam a análise comparativa entre a
atividade desenvolvida e a disciplina objeto da isenção. Além da avaliação
documental serão obrigatórias a realização de prova escrita e arguição oral. Para a
arguição oral, constituir-se-á de Bancas Examinadoras compostas de docentes cuja
titulação mínima será de Mestre.
6.4. Atendimento ao Discente
Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por meio
dos seguintes mecanismos:
■ No início de cada semestre letivo é organizada uma “Semana de Integração
Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos
professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da
Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a
participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre;
■ A recepção aos calouros pelos coordenadores é feita na Semana de Orientação
Discente, especificamente para esta categoria, de modo a esclarecer todas as
68
normas da Instituição, e procedimentos acadêmicos realizados nos cursos,
especificamente;
■ Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e organizam
as reuniões periódicas dos mesmos para o semestre, criando, assim, um Fórum de
Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e estabelecer um vínculo
permanente de comunicação entre os atores;
■ É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado
previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de
atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação,
tais como telefones, webcaf e e-mail;
■ São promovidos eventos científicos e culturais com a participação do Corpo
Discente, com destaque para a Semana do Curso, realizada uma vez por ano;
■ O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF. Os alunos
participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de sala, seus professores e
com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem avisos, materiais didáticos e
pedagógicos. No site da UCB, o discente também pode transmitir suas críticas e
dúvidas para a Ouvidoria e Chancelaria.
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico disponibiliza dentro da
estrutura da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, além dos mecanismos
acima, serviços de atendimento ao discente para orientação de suas necessidades
administrativas, bem como de orientação acadêmica. Este atendimento está
estruturado da seguinte forma:
■ auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando suas
necessidades de serviços e encaminhando-os ao setor competente;
■ plantão de coordenadores da Escola Superior de Gestão e Tecnologia;
69
■ sistema corporativo (WebCaf) para contatos através de e-mail pelos alunos;
Outras instâncias de atenção aos alunos:
■ Fala do Aluno – projeto desenvolvido pela Avaliação Institucional; ao final de cada
semestre, o aluno pode enviar, on-line, comentários e críticas sobre as disciplinas,
professores e coordenadores daquele período;
■ Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade; realiza
atendimento presencial ou recebe mensagens dos alunos através do site da
Instituição;
■ Chancelaria – recebe críticas e dúvidas dos alunos através do site da UCB;
■ Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um
espaço para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito
pedagógico-acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e
integração do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente desempenho
acadêmico;
■ Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebem todos os alunos
agendados;
■ Projetos de Inclusão Social – para contribuir para a inclusão social e formação de
qualidade dos seus alunos, a UCB estruturou os seguintes projetos:
■ Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de
Enfermagem e Fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para a
clientela que assim demandar, com preços simbólicos;
■ Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços
simbólicos;
70
■ Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES,
bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e
dependentes.
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º
5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que
facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as
seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-
graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta
da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e
Libras.
A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação
de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de
Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior
(IES), possui também professores de Libras com o certificado de proficiência em
Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para
apoio ao aluno com necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer
seus trabalhos sendo facilmente compreendidos pelo professor. A tecnologia de
síntese de voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não
apenas através do sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas
deficientes visuais utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar
uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto de independência no estudo),
71
mas em muitos outros sistemas disponíveis na Biblioteca, como o ledor de tela.
Diariamente os deficientes visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros,
artigos, etc. Os computadores na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de
bate-papo e bibliotecas virtuais especializadas. Desta forma, o deficiente visual
amplia os seus horizontes culturais, de diversão e participação na comunidade
global. Ressalta-se que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está
sendo efetuada paulatinamente.
72
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE
7.1. Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico deve promover
as reuniões periódicas do Colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE),
objetivando construir, desenvolver e implantar o presente Projeto e as atividades do
mesmo. É também responsável pelo gerenciamento do Curso e pela integração
docente e discente, com objetivo de garantir o pleno sucesso na execução deste
Projeto Pedagógico.
A Coordenação do Curso atende aos turnos de funcionamento do curso, em horários
alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a integração
entre a Coordenação e os discentes. Vale ressaltar que estes são eleitos na primeira
semana de aula, em cada semestre letivo, pelos demais discentes da turma e
participam das reuniões periódicas para discussão e reflexão de questões referentes
ao Curso. Essas reuniões são abertas a todos os alunos e obrigatórias para os
representantes.
A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico da ESGT é
realizada pelo Coordenador da ESGT e pelo Coordenador do Curso, com apoio do
seu Núcleo Docente Estruturante (NDE).
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
É constituído por um grupo professores, de elevada formação e titulação,
selecionado entre os membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia
em Design Gráfico e da ESGT, que responde mais diretamente pela criação,
implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.
73
Atuando sob a supervisão do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente,
junto com a Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, o NDE tem
as seguintes atribuições:
■ Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, sob a supervisão da Coordenação de
Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
■ Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;
■ Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
■ Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de
Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de
Curso, sempre que necessário;
■ Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do Curso,
definidas pelo Colegiado;
■ Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
■ Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo
Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico;
■ Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
■ Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,
por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
74
■ Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
Há quatro modalidades de fóruns de discussão e encaminhamento no Curso: a
primeira é o Colegiado do Curso, com poderes deliberativos; a segunda, o NDE; a
terceira, o Conselho de Professores; e a quarta, o Conselho de Representantes das
turmas de alunos do Curso, com reuniões sempre que houver fatos relevantes.
7.3. Colegiado de Curso
É o órgão deliberativo acadêmico no âmbito do Curso, constituído por um grupo
professores, com adequada formação acadêmica, selecionado entre os membros do
corpo docente do Curso, responsável por sugerir atos específicos de administração
escolar, atividades acadêmicas curriculares e extracurriculares, políticas de
capacitação e de desempenho do copo discente, reestruturação e formação do corpo
docente, avaliação e outras funções a serem designadas pelos Vice-Reitores de
Ensino de Graduação e Corpo Discente e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, e
Pró-Reitorias, no âmbito de suas funções.
Ao Colegiado de Curso cabe:
■ Definir o perfil e os objetivos do Curso;
■ Elaborar o currículo pleno do Curso e suas alterações para aprovação dos órgãos
competentes;
■ Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas e
suas respectivas ementas, mantendo-as atualizadas.
75
7.4. Corpo Docente
A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na
qualidade do Curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de seus
professores com o seu Programa de Pesquisa e incentiva a Educação Continuada.
Comprometimento com a qualidade do ensino, aprimoramento técnico e pedagógico
e acompanhamento da relação ensino-aprendizagem são as principais
características dos membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em
Design Gráfico. Além dessa, são consideradas, ainda, como características
imprescindíveis ao exercício docente:
■ Disponibilidade e interesse em participar de atividades de práticas investigativas e
de extensão, integrando as atividades de ensino com as questões da atualidade;
■ Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos em
sua disciplina com aqueles relacionados às demais disciplinas do Curso;
■ Atualização constante a respeito das variáveis do cenário socioeconômico e
cultural que contribuam para a dinâmica dos fenômenos mercadológicos, assim
como o acompanhamento das mudanças técnico-pedagógicas inerentes ao processo
de aprendizagem;
■ Busca do contínuo aprimoramento acadêmico e tecnológico;
■ Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s).
A experiência prática, de natureza não-acadêmica, é importante para complementar
a formação do discente, além de ser requisito recomendável nas necessidades de
contextualização entre a teoria e a prática.
76
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico da UCB é
composto por doutores, mestres, especialistas e profissionais de mercado, que têm
se colocado em constante estado de aprimoramento acadêmico (interno e externo) e
cuja formação específica e aderência em áreas correlatas determinam a
competência das disciplinas específicas por eles ministradas. Em geral, essa análise
é realizada pelo coordenador e o Colegiado do Curso, na qual procurar-se mesclar
titulação acadêmica com experiência profissional na área específica.
O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do
departamento de Recursos Humanos e das Coordenações da ESGT e do Curso,
utilizando para tal prova de títulos e realização de prova didática e entrevista com o
Setor de Recursos Humanos/UCB.
Mudança ou substituição de professores é analisada, com base nos dados
fornecidos pela Avaliação Institucional, pela Coordenação de Curso, em conjunto
com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, que promove
alteração mediante documento enviado ao Reitor e à Chancelaria.
7.4.1. Projeto de Avaliação Docente
O Programa de Avaliação Institucional da UCB vem desenvolvendo um projeto de
avaliação docente, no qual os mesmos são avaliados on-line pelos alunos em cada
disciplina que ministra, considerando os seguintes aspectos: desempenho
acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação, relacionamento
com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e didática. Esses
resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e seu
aprimoramento contínuo.
77
Os Professores também participam desse processo, avaliando suas turmas e a
Coordenação do Curso. Nas reuniões de Colegiado de Curso e durante o Fórum de
Atualização Docente, são discutidas medidas a serem adotadas que propiciem a
melhoria do processo acadêmico.
7.4.2. Formação e Atualização Pedagógica
Os professores do Curso são incentivados a participarem de eventos, congressos e
encontros ligados à sua área, bem como a apresentar trabalhos. Além disso, outras
ações de atualização pedagógica promovidas pela UCB são:
■ A Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Docente promove, no início de
cada semestre letivo, Fórum de Atualização Docente, onde são discutidos temas
atuais e diagnosticados como de interesse dos professores.
■ Os Coordenadores de Curso organizam, no início de cada semestre letivo, Semana
de Integração Docente e Discente, onde são discutidos temas específicos de cada
Curso.
■ No decorrer do semestre, cada Coordenador de Curso e seus professores
organizam a Semana do Curso, na qual professores e alunos apresentam trabalhos,
trazem palestrantes e discutem temas específicos de sua área.
78
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A Universidade Castelo Branco dispõe de instalações modernas e bem equipadas,
que visam o desenvolvimento acadêmico do aluno, assim como seu bem-estar físico
e emocional.
■ Salas de aula: A Universidade possui salas de aula com iluminação natural e ar
condicionado. Estão disponíveis para as aulas, mediante solicitação, equipamentos
como quadro magnético, retroprojetores, projetores de slides e sistema de som e
vídeo.
■ Laboratórios: Os laboratórios da Universidade Castelo Branco foram criados para
garantir e complementar a formação acadêmica do aluno, levando-se em conta a
articulação teoria-prática necessária para o desenvolvimento das disciplinas
práticas.
Administrativamente, cada laboratório constitui um núcleo autônomo de trabalho,
com projetos específicos em andamento. No entanto, eles alinham-se aos objetivos
de cada Curso e integram-se entre si à medida que desenvolvem conjuntamente
projetos de interesse pedagógico, institucional e /ou extensionista.
Além de atender às necessidades pedagógicas das disciplinas práticas, os laboratórios
ficam à disposição do aluno para execução de trabalhos acadêmicos das disciplinas
teóricas.
■ Biblioteca: A biblioteca dispõe de acervo de livros didáticos atualizados, assinatura
de periódicos importantes de diversas áreas, material didático em vídeos e CD-
ROMs e uma infraestrutura de informática, com acesso à internet, que possibilita a
pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados e o acesso virtual aos
periódicos.
79
No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e atualizado
ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o número de
exemplares atende à demanda real dos cursos.
A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo
docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da BMB livros,
periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como
mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas VHS e DVD’s, base de dados em CD-Rom e on
line, Diário Oficial on line, etc.
Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de
classificação CDD e respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe.
Um significativo contingente de professores e alunos de outras instituições de ensino
e membros da comunidade extramuros procuram a BMB, uma das poucas
bibliotecas existentes na região.
8.1. Instalações Específicas do Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico utiliza laboratórios específicos
para o desenvolvimento das atividades de ensino, pelos alunos e professores do
Curso. O Ateliê de Criação e a Sala de Desenho são espaços idealizados para o
design digital, onde são criados páginas e portais da internet e animações em meio
digital, possibilitando o desenvolvimento de linguagens eficazes para a usabilidade
de suportes digitais, combinando conceitos de navegabilidade e interatividade. Já o
laboratório de informática possui os programas específicos com as versões mais
atuais, como o Adobe Photoshop CS5, Adobe Flash CS5 e o Adobe Dreamweaver
CS5 mobilizando todas as competências práticas do curso.
80
ANEXOS
81
I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional
sobre Educação para o Século XXI. Educação: Um Tesouro a Descobrir. São Paulo, Cortez
Editora: 1999.
BERBEL, N. A. N. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua contribuição
para o plano da praxis. Semina : v.17, n. esp., p.7-17, 1996.
_____________. A Problematização e a Aprendizagem Baseada em Problemas: diferentes
termos ou diferentes caminhos? Interface. Comunicação, Saúde e Educação. v.1. n.2, março
de 1998. Botucatu - SP, Fundação UNI.
NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B. Aprender a aprender. Lisboa, Plátano Edições Técnicas.
Tradução para o português de Carla Valadares, do original Learning how to Learn., 1996
SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina, v. 2, n.
5/6, n. esp., 1996.
YIN, R. K. Case study research: design and methods. London: Sage, 1984.
Pesquisas:
Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu Entorno:
diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ – Instituto de Economia
Pesquisa de Mercado – Zona Oeste – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor
Produtivo da Zona Oeste, Projeto Fomento à Interação entre os Setores Produtivos e de
C&T da Zona Oeste - Convênio entre a Prefeitura do Rio de Janeiro/Planejamento
Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade Castelo Branco
Dados estatísticos da cidade do Rio de Janeiro, IBGE, disponível em
http://www.ibge.com.br/cidadesat
82
II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS
Impressos
COMPUTER ARTS - Aydano Roriz
EPOCA - Globo 1998
EPOCA NEGOCIOS - Globo 1998
HARVARD BUSINESS REVIEW - Harvard University Graduate School of Business
Administration
INFO EXAME - Abril 1997
PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGOCIOS – PEGN - Globo 2003
REVISTA EDUCACAO - Segmento 1998
REVISTA LINGUA PORTUGUESA - Segmento 2007
REVISTA PNP - Thecnica Sistemas
REVISTA W - Aydano Roriz
On Line
www.imasters.com.br
www.brainstorm9.com.br
www.abduzeedo.com
www.webinsider.uol.com.br
www.trendwatching.com/pt/trends
www.psd.tutsplus.com
www.net.tutsplus.com
www.maujor.com/blog
www.smashingmagazine.com
www.mestreseo.com.br
design.blog.br
83
III. ESTRUTURA CURRICULAR
DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO:
PERIODIZADA E POR NÚCLEO
ESGT –CST em Design Gráfico (Web Design), Fluxo 1 - Periodizada
PERIODO DISCIPLINA CH TOTAL POR PERÍODO
1
Fundamentos da Administração 60
390
Fundamentos de Redes de Computadores 60
Fundamentos e Tecnologia em Web 60
Introdução a Computação 60
Leitura e Estratégias e Interpretação de Textos 30
Linguagem de Programação I 60
Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT 60
2
Arquitetura da Informação 60
420
Desenvolvimento das Relações Humanas 30
Desenvolvimento em Web Design I 60
Ferramentas para Criação de Web Sites I 60
Fundamentos do Design Gráfico 60
Introdução à Língua Inglesa 30
Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia I 60
Projetos de Sistemas Web 60
3
Brasil: Contextos e Atualidades 30
420
Desenvolvimento em Web Design II 60
Ferramentas Gráficas I 60
Ferramentas para Criação de Web Sites II 60
Jornalismo On Line 60
Marketing Digital 60
Práticas Investigativas em Web Design 60
Visão Empreendedora 30
84
4
Aplicações Multimídia para Web 30
450
Ética, Cidadania e Trabalho 30
Ferramentas Gráficas II 60
Ferramentas para Criação de Web Sites III 60
Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno 30
Metodologias de Desenvolvimento Para Web 60
Sustentabilidade e Desenvolvimento 30
Teorias De Sistemas de Informação 60
Vivência Profissional em Web Design 60
Disciplina Optativa 30
Total dos Períodos 1680
Atividades Complementares do Curso de Design Gráfico (Web Design) 160
TOTAL GERAL 1840
Estrutura Curricular – CST em Design Gráfico (Web Design), Fluxo 1 - por Núcleo
Núcleo Integrador - NI
Núcleo Nome da Disciplina Período Natureza da
Disciplina
Carga
horária (h-a)
NI Leitura E Estratégias de Interpretação de Textos 1 Teórico/Prático 30
NI Desenvolvimento das Relações Humanas 2 Teórico/Prático 30
NI Introdução à Língua Inglesa 2 Teórico/Prático 30
NI Brasil: Contextos e Atualidades 3 Teórico/Prático 30
NI Visão Empreendedora 3 Teórico/Prático 30
NI Ética, Cidadania e Trabalho 4 Teórico/Prático 30
NI Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno 4 Teórico/Prático 30
NI Sustentabilidade e Desenvolvimento 4 Teórico/Prático 30
TOTAL 240
85
Estrutura Curricular – CST em Design Gráfico (Web Design), Fluxo 1 - por Núcleo
Núcleo de Formação Profissional Geral - NFPG
Núcleo Nome da Disciplina Período Natureza da
Disciplina
Carga horária
(h-a)
NFPG Fundamentos da Administração 1 Teórico/Prático 60
NFPG Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da
ESGT 1 Teórico/Prático 60
NFPG Práticas Investigativas na ESGT I 2 Teórico/Prático 60
NFPG Disciplina Optativa 4 Teórico/Prático 30
TOTAL 210
Estrutura Curricular – CST em Design Gráfico (Web Design), Fluxo 1 - por Núcleo
Núcleo de Formação Profissional Específica - NFPG
Núcleo Nome da Disciplina Período Natureza da
Disciplina
Carga
horária (h-a)
NFPE Fundamentos de Redes de Computadores 1 Teórico/Prático 60
NFPE Fundamentos e Tecnologia em Web 1 Teórico/Prático 60
NFPE Introdução a Computação 1 Teórico/Prático 60
NFPE Linguagem de Programação I 1 Teórico/Prático 60
NFPE Arquitetura da Informação 2 Teórico/Prático 60
NFPE Desenvolvimento em Web Design I 2 Teórico/Prático 60
NFPE Ferramentas para Criação de Web Sites I 2 Teórico/Prático 60
NFPE Fundamentos do Design Gráfico 2 Teórico/Prático 60
NFPE Projetos de Sistemas Web 2 Teórico/Prático 60
NFPE Desenvolvimento em Web Design II 3 Teórico/Prático 60
NFPE Ferramentas Gráficas I 3 Teórico/Prático 60
NFPE Ferramentas para Criação de Web Sites II 3 Teórico/Prático 60
86
NFPE Jornalismo On Line 3 Teórico/Prático 60
NFPE Marketing Digital 3 Teórico/Prático 60
NFPE Práticas Investigativas em Web Design 3 Teórico/Prático 60
NFPE Aplicações Multimídia para Web 4 Teórico/Prático 30
NFPE Ferramentas Gráficas II 4 Teórico/Prático 60
NFPE Ferramentas para Criação de Web Sites III 4 Teórico/Prático 60
NFPE Metodologias de Desenvolvimento Para Web 4 Teórico/Prático 60
NFPE Teorias De Sistemas de Informação 4 Teórico/Prático 60
NFPE Vivência Profissional em Web Design 4 Teórico/Prático 60
TOTAL 1230
87
IV. TABELA DE EQUIVALÊNCIA ENTRE OS FLUXOS 1 E 2
Fluxo 2 Fluxo 1
Desenvolvimento das Relações Humanas Relações Interpessoais
Fundamentos da Administração Introdução à Administração
Introdução ao Marketing Introdução ao Marketing
Leitura e Estratégia de Interpretação de Texto Leitura e Produção de Textos I
Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da
Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Metododologia do Trabalho Científico e Profissional
Noções de Direito na Atividade Profissional Noções de Direito na Atividade Empresarial
Princípios da Matemática Financeira Matemática Financeira
Estratégias de Propaganda e Comunicação Estratégias de Propaganda e Comunicação
Marketing Digital Tecnologia e Mercado
Gestão do Conhecimento e da Informação Gestão do Conhecimento e da Informação
Introdução a Informática Informática
Pesquisa de Mercado Pesquisa de Mercado
Técnicas de Apresentação Técnicas de Apresentação
Práticas Investigativas na Escola Superior de Gestão e
Tecnologia I inexiste
Brasil: Contextos e Atualidades Contextos Brasileiros
Gestão da Marca Gestão da Marca
Gestão de Relacionamento e Atendimento ao Cliente
Marketing de Relacionamento
Introdução a Língua Inglesa Introdução a Língua Inglesa
Lançamento de Produtos e Serviços Lançamento de Produtos e Serviços
Microeconomia em Marketing Economia Política
Técnicas de Negociação Técnicas de Negociação
Optativas inexiste
Práticas Investigativas em Marketing inexiste
Comércio Eletrônico inexiste
Comunicação Empresarial e Processo Decisório Comunicação Empresarial e Processo Decisório
Ética, Cidadania e Trabalho Ética e Responsabilidade Social nos Negócios
Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno inexiste
Gestão da Qualidade inexiste
Instrumentos de Apoio ao Trabalho Instrumentos de Apoio ao Trabalho
Sustentabilidade e Desenvolvimento Desenvolvimento Sustentável
Tópicos Especiais em Marketing Tópicos Especiais em Marketing
Visão Empreendedora Empreendedorismo
Vivência Profissional em Marketing Vivência Profissional em Marketing
Gestão de Relacionamento e Atendimento ao Cliente
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VI. SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS
OBJETIVO
Orientar os procedimentos didáticos pedagógicos a serem aplicados na ministração
das disciplinas de PI e PIE de todos os cursos da ESGT.
DIRETRIZES
1- As atividades das PI e PIE serão desenvolvidas em Encontros que se intercalarão
entre Sala de Aula e Campo. - Durante as atividades de Campos os docentes permanecerão de plantão para
solucionarem dúvidas. - Um mesmo Docente poderá apoiar turmas diferentes da sua turma de
alocação.
2 - Cada PI trabalhará apenas com um único Caso, em todas as turmas de um
mesmo Período, dos Cursos da ESGT. - As PI trabalhão com situações genéricas, com grau de profundidade e
complexidades que aumentam, à medida que evoluem os Períodos dos
Cursos. - Nas PI dar-se-á maior atenção as três primeiras etapas do Arco: Observação
da Realidade, Pontos-Chave e Teorização (do 3º ao 12º Encontros)
3 - As PIE trabalharão com Casos específicos, privilegiando os saberes dos cursos a
que pertencem.
4 - Os Casos utilizados poderão ser extraídos de Bancos de Casos ou elaborados
com a contribuição dos docentes da ESGT
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- Cada Caso deverá contemplar situações das áreas de pessoa, gerencial,
financeira, suprimento, tecnológica e estratégica e suscitar a possibilidade de
enunciar-se mais de um Problema. - O Caso será apresentado ao aluno acompanhado de um Problema para cada
área a ser trabalhada. - Casos selecionados deverão contemplar a filosofia de conhecimento
cumulativo e assim, reforçarão os conhecimentos anteriores e ao mesmo
tempo ensejarão a incorporação de novos conhecimentos.
5 - A avaliação será computada pelo somatório das atividades realizadas e a vista
dos Produtos/ resultados apresentados - O conjunto básico de registros está discriminado no Manual de Apoio às
Práticas Investigativas na ESGT. - Outros registros e técnicas poderão ser acrescidos após aprovação do
Colegiado da ESGT.
MANUAL
Bielschowsky, Pablo et al.
B476m Manual de apoio às práticas profissionais na escola Superior de gestão e
tecnologia – ESGT /
Pablo Bielschowsky. – Rio de Janeiro: Universidade
Castelo Branco, mar. 2009. p.70 (e-book)
Bibliografia.
1. Metodologia científica; 2. Administração; 3.
Gestão I. Título II. Bomfim, Marcio III. Wittmann,
João Irineu ; IV. Tupinambá, Vilma
CDD 001.42
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VII. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
RESOLUÇÃO Nº 063/2005 – CEPE De 16 de Novembro de 2005.
ALTERA A RESOLUÇÃO N.º 001/2003.
O REITOR DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, usando de suas atribuições legais e regimentais aprova ad referendum, a presente Resolução.
Art. 1º - Os artigos 1º, 2º, 3º e 4º, da Resolução nº 049/01-CEPE, bem como seus parágrafos e incisos, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1º - A avaliação da aprendizagem do aluno decorre, em cada disciplina, da verificação do aproveitamento e da presença nas atividades acadêmicas, realizadas ao longo do período letivo.
§ 1º - O aproveitamento é aferido através de provas escritas e/ou prático-orais, seminários ou outras atividades, propostas pelos professores e aprovadas pelo Colegiado de Curso.
§ 2º - No caso de provas escritas e/ou prático-orais, estas serão realizadas nas datas constantes do Calendário Acadêmico da Universidade.
Art. 2º - O aproveitamento escolar é apurado considerando-se no máximo 3(três) graus, expressos na escala de 0 (zero) a 10 (dez), em valores inteiros ou em frações de 0,5 (cinco décimos), correspondendo a:
I. A1 - grau obtido no primeiro conjunto de avaliações e/ou prova do semestre.
II. A2 - grau obtido no segundo conjunto de avaliações e/ou prova do semestre.
III. A3 - grau correspondente à segunda chamada de A1 ou A2.
IV. A4 - grau obtido na prova final do semestre.
§ 1º - Quanto aos dois primeiros graus (A1 e A2), pelo menos um deve incluir, obrigatoriamente, nota de prova escrita e/ou prático-oral.
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§ 2º - Quanto aos graus de A3 e A4, ambos deverão, obrigatoriamente, corresponder a nota de prova escrita e/ou prático-oral.
§ 3º - O aluno que não obtiver grau nas atividades de avaliação e/ou prova em A1 ou A2, deverá realizar, obrigatoriamente, as provas escritas e/ou prático-orais previstas para A3.
§ 4º - Deverão submeter-se a A4, devendo alcançar pelo menos 15 (quinze) pontos, os alunos que obtiverem:
I. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A2. II. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A3 ou A2
e A3.
Art. 3º - Para efeito de aprovação, o aluno deverá alcançar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares de cada disciplina e obter:
I. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A2 , em primeira chamada.
II. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A3 ou A2 e A3.
III. O total de 15 (quinze) pontos ou mais nos graus obtidos em: � A1, A2 e A4; � A1, A3 e A4 ou � A2, A3 e A4.
Art. 4º - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que:
I. com qualquer total de pontos, obtiver freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares da disciplina ou
II. com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), obtiver total de pontos inferior a 10 (dez) em A1 e A2; A1 e A3; A2 e A3 , ou
III. com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não obtiver total de pontos superior a 15 (quinze) nas avaliações que realizar, excetuando-se o caso em que obtiver 14 (quatorze) pontos em A1 e A2, em primeira chamada ou em A1 e A3 ou A2 e A3;
IV. ainda que com freqüência superior a 75% (setenta e cinco porcento), não tenha realizado atividades que lhe permita obter grau em A1 e A2.
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Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na presente data, alterada a Resolução nº 001/2003-CEPE, passando a valer a partir do primeiro semestre letivo de 2006.
Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2005.
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
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VIII. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS
NA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA
Fundamentação e Caracterização
O desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade
acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da Escola Superior de
Gestão e Tecnologia. Nos cursos de Bacharelado são elaborados sob a forma de
Monografias. Nos cursos de Tecnologia são elaborados sob a forma de Artigos. Em
todos os casos, constituindo-se em requisito parcial para a obtenção do grau de
Bacharelado/ Tecnológico.
Seus objetivos básicos são:
� Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos
estudados, construindo um novo conjunto.
� Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para
a realidade profissional temática do Curso.
� Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que
se faça por meio de um estilo científico de escrever.
� E que após a conclusão do trabalho o aluno esteja impregnado dos
basilares que tornam o método científico uma ferramenta eficaz, no mundo
do trabalho.
É consenso que os profissionais do 3º milênio seja capaz de ser não apenas um
mero reprodutor de teorias e ideias, mas, principalmente, de tornar-se um agente de
mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento
de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.
A Monografia/ Artigo se constitui em um dos pilares da construção deste novo perfil
formado pela UCB. A sua relevância está em propiciar ao aluno a possibilidade de
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desenvolver os conhecimentos recebidos durante o curso e permitir, ao graduando, a
introdução no universo da pesquisa científica aplicada a sua área de interesse.
A Monografia/ Artigo integra o curso como ponto culminante dos eixos de formação
fundamental, profissional e prática, em torno dos quais o currículo passou a se
organizar. Desse modo, desencadeiam e estimulam a busca de um diálogo
sistemático dos universitários de graduação com as linhas de pesquisa/ eixos
temáticos existentes na UCB, fortalecendo os vínculos entre a pesquisa, o ensino, a
extensão e a pós-graduação.
Em caráter complementar incentivar-se-á a elaboração de artigos específicos e co-
autorados para apresentação em simpósios, eventos, congressos e outras
oportunidades de participação e divulgação, enriquecimento do acervo de
conhecimento e fomento da pesquisa.
Operacionalização
A elaboração da Monografia/ Artigo dar-se-á por meio da disciplina de Trabalho do
Curso/ Vivência Profissional e compreenderá as seguintes etapas:
� Definição do tema de pesquisa.
� Aprendizado de técnicas de pesquisa, identificação de fontes e campos de
investigação.
� Pesquisa.
� Desenvolvimento do relatório final, a monografia/ artigo propriamente dita.
� Apresentação pública, frente uma Banca Examinadora.
� Nos casos dos Bacharelados, elaboração de artigo, baseado no Trabalho
de Curso (recomendável).
� Disponibilização ao acervo da Biblioteca UCB da via do Trabalho de
Curso.
� Submissão do artigo para publicação na Revista UCB/ Portal Técnico.
95
O Curso oferece, em seu Quadro Interno de Docentes, professores orientadores
especializados também, em técnicas de estudos monográficos/ artigos.
A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,
dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. A Banca Examinadora é soberana na
avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido.
Para orientação acadêmica, o universitário dispõe de normas e regras que
apresentam os critérios e procedimentos exigidos para a elaboração do projeto e do
trabalho escrito obrigatório. Incentivar-se-á a apresentação dos trabalhos nos
Eventos organizados pela ESGT.
As disciplinas Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola Superior
de Gestão e Tecnologia e Práticas Investigativas aliam a formação profissional à
iniciação científica. O exercício da pesquisa capacita o educando para investigação
do próprio trabalho e da própria área de conhecimento.
Outras modalidades de Trabalho de Curso poderão ser adotadas conforme as
oportunidades e planejamento desenvolvidos, sob a orientação da Coordenação do
Curso. Essas modalidades se expressarão por meio de projetos de iniciação
científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de
formação profissional relacionadas com o curso, em conformidade com as Diretrizes
Curriculares de cada Curso.
Entrega e Apresentação Oral do Trabalho de Conclusão de Curso
A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,
dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.
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O aluno aprovado e que cumprir as recomendações ou exigências poderá requerer a
colação de grau do Curso, desde que já tenha sido aprovado nas demais disciplinas
do currículo e não possua nenhuma pendência acadêmica ou administrativa. Caso
obtenha nota inferior a 7 (sete) o aluno será considerado reprovado. Estará
considerado reprovado ainda, o aluno que mesmo com nota igual ou superior a 7
(sete) não cumprir as recomendações ou exigências da Banca Examinadora, nos
prazos fixados.
A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer
recurso ao conceito concedido.
Da monografia/ artigo
A monografia/ artigo é um trabalho acadêmico que tem por objetivo a reflexão sobre
um tema ou problema específico e que resulta de um processo de investigação
sistemática. E por assim ser, é um documento que representa o resultado de um
estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros ministrados. Deve ser orientada (NBR 14724, 2002).
As monografias/ artigos tratam de temas circunscritos, com uma abordagem que
implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. A monografia/
artigo basear-se-á em relatos de casos, produto de uma revisão de literatura
(pesquisa bibliográfica) criticamente articulada, de uma pesquisa de campo e da
experiência profissional do autor.
Nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, este estudo é,
preferencialmente, individual e acompanhado em todas as suas etapas pelo
professor orientador. Além de ser apresentado por escrito, terá que ser defendido
diante de uma Banca Examinadora.
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Dos procedimentos preliminares
O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá
apresentar ao professor da disciplina o Projeto de sua monografia, onde deverá
constar o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento
bibliográfico.
O professor, com base nos projetos apresentados, fará a designação do orientador
de cada aluno e de acordo com o tema a ser desenvolvido.
O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá:
� Acompanhar a evolução do cronograma individual e global.
� Realizar Pré-defesa (recomendável).
� Formalizar freqüência e Grau
� Disponibilizar as informações sobre os Trabalhos Finais que comporão o
cronograma geral de apresentação.
� Acompanhar o cumprimento das pendências para conclusão e editoração
dos Trabalhos Finais.
Frequência
O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá
manter um contato freqüente com o seu professor orientador, de forma idêntica às
demais disciplinas. Os alunos que não mantiverem a frequência mínima de 75%
serão reprovados por faltas e não poderá fazer a defesa da monografia/ artigo.
� A cada aluno será designado um professor orientador do trabalho,
entendendo-se como tal o docente da Universidade que, de alguma forma,
acompanhará passo a passo a consecução do trabalho a ser apresentado.
� A presença e a elaboração dos trabalhos solicitados durante o período
letivo são pré-requisitos para a Defesa Final.
� Nas primeiras duas aulas, no horário normal da aula de Trabalho do
Curso/Vivência Profissional, todos os alunos deverão estar presentes e:
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a) Apresentar o Projeto da Monografia (alunos oriundos da disciplina
Metodologia da Pesquisa II, devem apresentar o produto final
daquela disciplina);
b) Informar: o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa
e o fichamento bibliográfico.
De posse do projeto/ tema, o professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional informará a cada aluno o professor orientador.
O professor orientador deverá manter registros atualizados das datas dos encontros
e a evolução da monografia/ artigo do aluno. Caberá ao professor orientador a
aprovação da versão preliminar da monografia/ artigo, recomendando por escrito a
sua apresentação à Banca Examinadora.
Nos horários reservados a disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional o
aluno deverá comparecer para tirar dúvidas de caráter metodológico e realizar as
pré-defesas. Qualquer problema em relação à orientação recebida, deverá ser
comunicado pelo aluno ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional.
Da Apresentação Final
Quando a monografia/ artigo for considerada pronta pelo professor orientador, a
realização da Apresentação Final está condicionada a entrega de:
� Monografia/ Artigo em 3 (três) vias e acompanhadas de mídia, tipo CD, e
contendo arquivo digitalizado da monografia/ artigo e da respectiva
Apresentação.
� As versões da Monografia/ Artigo, entregue em papel, deverão estar
encadernadas em espiral com a capa em acetato transparente e a
contracapa em acetato preto ou azul.
� São aceitas as versões em fotocópias desde que de boa qualidade.
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O professor orientador disponibilizará as vias e mídia, ao professor da disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.
O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional designará a Banca
Examinadora e marcará a data de apresentação da Monografia/ Artigo, em
conformidade com os prazos de avaliação constante do Calendário Acadêmico.
� Os alunos expositores poderão fazer uso de recurso visual (retroprojetor,
datashow, vídeo etc.) dentro dos limites “mínimo de 10” e “máximo de 20
minutos” de exposição, sem interrupção da Banca ou de qualquer dos
presentes.
� A exposição será feita pelo autor do trabalho.
O prazo para finalização do trabalho escrito e entrega ao professor orientador será
divulgado a cada semestre pelo professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional.
� Somente serão examinados pela Banca os trabalhos dos alunos em
situação acadêmica regular (matriculado na disciplina Trabalho do Curso/
Vivência Profissional).
� As observações a serem feitas pela Banca, no caso de "aprovação com
exigências" deverão ser cumpridas no prazo máximo de 15 dias, onde o
autor se compromete a entregar nova versão devidamente revista,
incluindo mídia em CD com toda a apresentação e o trabalho.
� O prazo máximo de entrega não poderá exceder o término do período
letivo, conforme Calendário Acadêmico.
Da constituição da Banca Examinadora e suas funções
A Banca Examinadora será constituída por, no mínimo, 03 (três) professores do
Curso. O professor orientador integra obrigatoriamente a Banca Examinadora.
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Outros professores UCB poderão agregar-se ao grupo, se as circunstâncias assim
recomendar.
Assim, segundo os seguintes critérios, constituem-se como membros da Banca
Examinadora:
� O professor orientador fará parte da Banca Examinadora no momento da
defesa de seu orientado com iguais poderes dos demais como inquirir o
aluno e participar na elaboração do parecer emitido pela referida Banca.
� O segundo e terceiro membros serão escolhidos dentre os professores do
Curso.
� Os componentes da banca devem preferencialmente possuir o título de
mestre, doutor ou livre-docente, ou serem reconhecidos pela comunidade
acadêmica ou profissional como possuidores de notório saber na área da
Monografia/ Artigo.
Da avaliação da Monografia/ Artigo
O Trabalho de Curso é apresentado pelo aluno, sob a forma de exposição oral e sua
nota poderá variar de 0 (zero) a 10 (dez). A aprovação dar-se-á com nota igual ou
superior a 7 (sete). O parecer da Banca deverá ser registrado por seu presidente em
ata própria, na qual devem constar as seguintes informações: nome e matrícula do
aluno; título do Trabalho de Curso; nome e titulação acadêmica dos membros da
Banca; nota concedida, recomendações e exigências (se for o caso); data e
assinatura de todos os componentes.
O critério de julgamento dos trabalhos, durante a Defesa Oral, levará em conta:
� A originalidade do Tema
� Tempo de duração
� Conteúdo e domínio do assunto
� Roteiro lógico e argumentação
� Relação teoria e prática
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� Postura e respostas aos questionamentos
A nota final da disciplina será resultado do:
� A frequência
� A regularidade da apresentação pelos alunos da evolução dos trabalhos
dentro do cronograma estabelecido.
� Trabalho escrito
� Defesa oral
� Atendimento aos prazos e requisitos da Banca Examinadora.
Da Versão final da Monografia/ Artigo
Uma vez que o Trabalho de Curso tenha sido aprovado pela Banca e as
recomendações ou exigências tenham sido cumpridas, o aluno deverá providenciar
uma cópia do mesmo encadernado dentro das especificações contidas no manual de
normas e estilos da UCB. Esta cópia deverá ser encaminhada ao Coordenador do
Curso no prazo máximo de 15 dias. Essa cópia integrará o acervo do Curso, na
Biblioteca da UCB. O aluno que não entregar a versão final do Trabalho de Curso no
prazo estipulado terá sua aprovação na disciplina cancelada, devendo rematricular-
se na mesma.
Da Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso é responsável por garantir e manter o detalhamento da
sistemática de desenvolvimento dos Trabalhos de Curso, com base nos resultados
obtidos e nas novas demandas institucionais, legais e de mercado de trabalho.
Assim, cabe ao Coordenador do Curso
� Orientar sobre sistemática e procedimentos para elaboração do Trabalho
Final
� Orientar sobre sistemática e procedimentos para apresentação do
Trabalho
� Promover a realização da apresentação do Trabalho Final
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� Acompanhar apresentação do Trabalho Final
� Promover e orientar sobre sistemática e procedimentos para publicação
do Trabalho Final
� Promover o arquivamento do Trabalho Final na Biblioteca
Cuidados Especiais
Ratificam-se as recomendações de que não serão aceitos trabalhos que sejam
cópias de produtos, textos, monografias, teses, ou documentos similares, já
existentes no mercado.
Apêndices
Sugestões de registros de acompanhamento das atividades desenvolvidas.
� Apêndice A: Cronograma para Elaboração e Apresentação do Trabalho
Final de Conclusão do Curso
� Apêndice B: Acompanhamento da Elaboração do Trabalho Final de
Conclusão do Curso
� Apêndice D: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Pré-
Defesa)
� Apêndice E: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final
(Defesa)
� Um apêndice adicional, como modelo de Organização dos critérios.
103
APÊNDICE A: CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO
TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
Marcos e Atividades Datas Prevista Realizada
Trabalho Final Escolher Tema e Modalidade de Trabalho Final (TF)Escolher o ProblemaRascunhar Relevância da PesquisaSelecionar elementos bibliográficosEstruturar os arquivos no Word Coletar dadosTratar os dadosRascunhar os capítulos Pré -TextuaisRascunhar os capítulo TextuaisRascunhar os capítulos Pós -TextuaisRevisar conteúdoRevisar formatoRevisar linguagemFechar capítulo IntroduçãoReproduzir TF (3 vias)
Pré-Defesa A1Entregar 3 vias alceadas 15 dias antes da A3Preparar material apresentaçãoDefesa A3Disponibilizar Apresentação em disqueteEfetuar correções/ajustes conteúdoEfetuar correções/ajustes formatoEfetuar correções/ajustes linguagemElaborar Relatório de Alterações RealizadasPublicaçãoElaborar Ficha CatalográficaElaborar Folha de AprovaçãoReproduzir TF (2 vias)Encadernar TF em capa dura (2vias)Entregar à Coordenação TF (2 vias)
Recursos PC e datashow, sw Word e PowerPoint e auditório
104
APÊNDICE B: ACOMPANHAMENTO DA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FINAL
DE CONCLUSÃO DO CURSO
M odalidade
Temática
Título
Orientador assunto específico
Orientador metodologia
Orientando:
sem estre:
orientações (tarefas, leituras recom endadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data
105
APÊNDICE C: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO
FINAL (PRÉ-DEFESA)
M o d a lid a d e
T e m á tic a
T ítu lo
O rie n ta d o r a s su n to e sp e c íf ic o
O rie n ta d o r m e to d o lo g ia
O rie n ta n d o :
s em e s tre :
o r ie n ta ç õ e s ( ta re fa s , le i tu ra s re co m en d a d as ,a ju s te s , c o rre çõ e s , p raz o s ) ru b rica /d a ta
106
APÊNDICE D: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO
FINAL (DEFESA)
Ajustes ou Correções
Data solicitação/ rubrica Orientador
Data verificação/ rubrica Orientador
107
APÊNDICE E: MODELO DE ORGANIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS
data: / /2006alunos
itens a avaliar valorDefesa oral (2,5):duração (max. 20 min) 1argumentação 1,5
Conteúdo (5,5):consistência 1domínio e objetividade 1,5relação teoria-prática 2uso método científico 1
Bibliografia (1,0):adequação e completeza 1
Material Apoio (1,0)slides apropriados 1
Total:
Papel do avaliador :Presidente ou Membroda Banca Examinadora
Observações: