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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 1 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO Bacharelado Sistemas de Informação 2009

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 1

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

PROJETO

PEDAGÓGICO

Bacharelado Sistemas de Informação

2009

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Sumário 1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................ 4

2. HISTÓRICO ........................................................................................................................ 4

2.1 INSTITUCIONAL ............................................................................................................ 4

2.2 CURSO ........................................................................................................................ 10

2.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO INSTITUCIONAL .................................................................... 13

2.3.1 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ................................... 14

2.3.2 PROJEÇÃO DA MISSÃO INSTITUCIONAL NO CURSO .................................................. 15

3. CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................................... 18

3.1. CENÁRIO PROFISSIONAL ............................................................................................ 18

3.2. MERCADO DE TRABALHO .......................................................................................... 21

3.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA UCB .......................... 23

3.3.1. ESTUDOS INDEPENDENTES .................................................................................... 31

3.3.2 PROGRAMA DE MONITORIA ...................................................................................... 32

3.4. FORMAS DE ACESSO .................................................................................................. 33

4. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................... 34

4.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM .............................................................................. 34

4.2. PRINCÍPIOS DA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO .............................................. 35

4.3. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................. 36

4.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................................... 38

4.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ........................................................................... 38

5. ATORES E FUNÇÕES............................................................................................................. 40

5.1. CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA) ................................................. 40

5.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA ......................................................... 42

5.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS .................................................. 43

5.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA ............................. 45

5. 5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES ....................................................................... 46

5.6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................... 46

6. RECURSOS ........................................................................................................................... 49

6.1. INSTITUCIONAIS ......................................................................................................... 49

6.2. ESPECÍFICOS ............................................................................................................... 51

7. MATRIZ CURRICULAR .......................................................................................................... 52

7.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ .................................................. 55

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7.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ....................................................................................... 56

7.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS ................................................................................. 76

7.4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................... Erro! Indicador não definido.

7.5 . DINÂMICA DO TCC E/OU ESTÁGIO ............................................................................ 77

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 77

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1. APRESENTAÇÃO

Este documento tem por objetivo apresentar o projeto pedagógico do Curso de

Bacharelado em Sistemas de Informação ofertado na modalidade presencial, a partir do 1º

semestre de 2010, com oferta de 50 vagas semestrais.

O curso apresentado no referido projeto pedagógico está de acordo com o Ministério

da Educação (MEC) pelo Catálogo Nacional de Cursos, estabelecido em concordância com o

Decreto Decreto Nº 5.773, de 9 de Maio de 2006 que “dispõe sobre o exercício das funções de

regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de

graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino”.

2. HISTÓRICO

2.1 INSTITUCIONAL

A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e

fatos que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem as análises que

necessitam do contexto particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o

princípio que norteia a história da UCB quanto às suas opções metodológicas e

pedagógicas.

A decisão política de Juscelino Kubitschek de construir Brasília nos anos de

1955/56, inaugurada em 21 de abril de 1960, promoveu a expansão econômica e a

interiorização regional do país na direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros.

As conjunturas históricas do Brasil, nas décadas de 1960/70, possibilitaram um franco

desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno, o que foi determinante para criação

da Universidade Católica na nova capital. Essa criação deve-se a um grupo de diretores

de colégios religiosos da Capital.

Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília1 tomaram

iniciativas no sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se

desdobraram em atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, a curto

prazo, uma instituição que seria a primeira unidade de ensino2.

1 Uma experiência bem sucedida, até agora única no mundo, de uma ação conjunta de Congregações Religiosas sob uma só administração. A União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC é a única mantenedora de Universidade Católica que é formada por membros de diversas Províncias Religiosas/Congregações reunidas como Sociedade Civil. 2 Participam da reunião de criação da mantenedora da Universidade Católica de Brasília: 1. Egídio Luiz Setti – Diretor do Colégio Marista de Brasília (L2/Sul), da Associação Brasileira de Educação e Cultura

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A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC ocorreu no dia

12 de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos

educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC,

iniciou-se o processo de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências

Humanas – FCCH. Os jornais realçavam a importância de Taguatinga quanto ao

desenvolvimento e crescimento populacional e da dificuldade que os jovens possuíam

para fazerem seus cursos superiores em razão da distância do Plano Piloto, onde se

encontravam a Universidade de Brasília -UnB e outras Faculdades Particulares: a

AEUDF, o CEUB e a UPIS. Esclareciam que até a implantação do “campus”

universitário as aulas aconteceriam no Colégio Marista3. Assim, localizada no Plano

Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve inicio, em 12 de março de 1974, com os cursos

de Economia, de Administração de Empresas4 e com o curso de Pedagogia (habilitações

em Magistério do 2º grau, em Administração Escolar do 1º e 2º graus e Orientação

Educacional 1º e 2º graus), ministrado na Cidade Satélite de Taguatinga por razões de

espaço físico5.

Os cursos criados deveriam, então, ser ministrados de forma a atrair os interesses

da população e as aulas, no horário noturno, com um modelo de ensino específico,

desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam durante o dia e

estudavam a noite. A Metodologia de Ensino da Faculdade foi definida a partir do

Curso de Introdução aos Estudos Universitários — IEU, no qual os estudantes recebiam

as informações sobre o ensino superior e o funcionamento da Instituição. Havia uma

exigência de que a organização de conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em (ABEC); 2. José Teixeira da Costa Nazareth – Diretor do Colégio Dom Bosco (W3/Sul), da Inspetoria São João Bosco; 3. Joseph Arthur Leonel Lamy – Diretor do Instituto Kennedy (W5/Sul), da Aliança Brasileira de Assistência Social e Educacional (ABASE); 4. Jaques Marius Testud – Diretor do Colégio Marista (Taguatinga), da União Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNABEC); 5. Silvestre Wathier – Diretor do Colégio La Salle (Núcleo Bandeirante), da Associação Brasileira de Educadores Lassalistas (ABEL); 6. Martiniano Araújo Vela –Diretor do Colégio Marista (L2/Norte), da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE); 7. Antón Câmara – Diretor do Colégio Sagrada Família (W5/Norte), Associação Brasiliense de Educação (ABE); 8. Sophia Café – Colégio Sagrado Coração de Maria (W3/Norte), da Sociedade Civil Casas de Educação; 9. Carlos Alberto Barata Silva – representante do futuro Colégio Marista (W3/Norte), da União Sul Brasileira de Educação e Ensino (USBEE). 3 Os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, do dia 30/06/1973 e o Correio Braziliense, de Brasília, do dia 25/07/1973 noticiavam que, na cidade-satélite de Taguatinga seriam iniciados, em 1974, os primeiros cursos da Faculdade Católica de Ciências Humanas que estava em fase de regularização junto ao CFE. 4 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. 5 Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC.

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equipes de educadores, para cada disciplina, no início dos semestres; um material

instrucional era distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do Livro e

no IEU para os matriculados no básico. Todas as equipes de educadores atuavam de

acordo com as propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por um

trabalho de formação dirigido aos educadores, instituindo-se o Curso de Formação de

Professor Universitário.

Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos

da UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a

instituição se organizasse numa estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua

própria expansão. Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de

Brasília – FICB6, reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade

Católica de Tecnologia e a Faculdade (Centro) de Educação7.

Os cursos de licenciatura, que foram autorizados pelo CFE, eram fruto de uma

longa etapa de observação da sociedade brasiliense, na qual se notou o interesse do

mercado em tais cursos. Assim, na atenção constante da Direção avaliando as

necessidades dessa comunidade e do seu entorno e, principalmente, de Taguatinga, a

Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de educação, capacitação docente da

Fundação Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia, levando-se

em conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa área.

A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências

(Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em

Processamento de Dados, evidenciava a expansão do processo de informatização em

todos os setores empresariais, inclusive a própria implantação do sistema de controle

acadêmico por computação, na Católica. A Faculdade Católica de Ciências Humanas

continuava oferecendo os cursos de Administração de Empresas e de Economia,

compatibilizando a grade curricular com proposta do MEC/SESU e do Conselho

Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os cursos deveriam estar alinhados em

6 De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE. 7 Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.

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conhecimentos, habilidades em relação à oferta de empregos nas áreas de atuação do

administrador e atitudes profissionais sustentadas pela ética8.

A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos

Acadêmicos, racionalizando os trabalhos dos educadores e oportunizando a integração

educador/estudante. Programas foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as

pessoas e de trabalhos que reunissem conjuntos de estudantes de diferentes cursos,

diferentes ocupações profissionais e diferentes educadores. O objetivo era melhorar as

condições para que a Instituição se desenvolvesse de maneira global, em lugar de

enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário

Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em

Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La

Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de

trabalhos cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à

elaboração do Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de

Brasília. A cidade de Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho

de 1958. Essa cidade cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico,

com avenidas que se tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população que,

hoje tem, aproximadamente, 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria

condição de Brasília ser um espaço geopolítico que atraiu a gente brasileira com todos

os seus conflitos sociais. O espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas

edificações, acabou se transformando num ponto de convergência populacional, com

pessoas do Plano Piloto, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará,

Gama, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho

Fundo. Os vários cursos criados atendiam à demanda de uma população que buscava a

formação acadêmica como forma de ascensão social, pessoal e profissional.

A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica administração,

renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em

Universidade. Um dos principais objetivos dessa direção foi exatamente o desenrolar do

processo para o reconhecimento junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos

oferecidos estavam reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia,

8 Relatório do Programa de trabalho/83, elaborado pela assessoria das FICB, aprovado pela Diretoria Geral para execução a partir de abril/1983 e apresentado à Assembléia Geral da UBEC em reunião do dia 17/03/1984, p. 29.

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Faculdade de Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, mais os

cursos de especialização e mestrado da Pós-Graduação.

Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da

Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como

Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na

Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente instalada

em seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária UCB de acordo com o que

estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional

– PDI. Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração

de Planos de Ação, os PAs Anuais. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a

elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento

setorial/operacional - da Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PAs

passaram a ser planejados, executados e avaliados anualmente, considerando a

acelerada expansão dos núcleos urbanos próximos à posição geográfica da UCB.

Os Projetos Pedagógicos de todos os cursos da UCB, agora, diversificados nas

áreas de humanas, sociais, tecnológicas e ciências da vida, totalizando até o final da

década mais de 40 cursos, acontecendo na Graduação, na Pós-Graduação e no Ensino a

Distância, sem falar nos projetos e programas da Pró-Reitoria de Extensão.

A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou

as atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e

pós-graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da

época. Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão

e, redefiniu o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral.

Programas e projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade

de Brasília, Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado

à sua projeção, o Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na

Universidade em Estilo Salesiano, que ajudou a divulgar o excelente trabalho

desenvolvido pela Católica Virtual.

Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou,

prioritariamente, o Plano Estratégico, envolvendo os horizontes de 2002 e o de 2010.

Nesse plano está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias

da UCB para o período. Implantou o Sistema de Planejamento-SISPLAN que permitiu a

elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PAs, de forma on-line, totalmente

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automatizado. A orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar tanto os

PA’s quanto o Plano Estratégico.

Em 23 de março de 2003, um novo grupo de pessoas assumiu a terceira Gestão

Universitária, com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta

de trabalhar, cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas

gestões anteriores e implementar o Projeto de Realinhamento Organizacional, o Projeto

de Gestão Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às

necessidades dos cursos relacionados à estrutura de Centro de Educação e

Humanidades, Centro de Ciências da Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de

Ciências Sociais Aplicadas; totalizando 92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à

Distância, Pós-Graduação, além dos programas e projetos de pesquisas da Extensão, as

avaliações institucionais e de curso, realizadas durante esse período, atestaram a

excelência da educação superior realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do

Ensino, Pesquisa e Extensão 9.

Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária

assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de fazer conhecer em âmbito

nacional a qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão desenvolvidos pela

instituição. Uma reorganização estrutural interna da Universidade objetiva, hoje, revisar

todo o processo de ensino oferecido pela UCB, comparando com as Diretrizes para o

Ensino Superior definidas pelo Conselho Nacional de Educação, além de analisar o

mercado e as ofertas de curso nas diversas instituições da região.

Há uma tendência de integração, em função do fortalecimento do trabalho em

equipe e da idéia de que a formação dos estudantes vai além de um determinado curso,

perpassando áreas e diversas estratégias. Desta forma, a característica de um perfil de

estudante e egresso, não é integrada somente pelo curso, mas pela área em que ele está

inserido e pelas características que compõem os valores institucionais. No entanto, a

UCB enfrenta o desafio de não mascarar a percepção das diferenças, esvaziando o

processo de formação com atividades de treinamento, mas de criar um cidadão capaz de

análise e crítica, sobre a realidade de vida cotidiana.

9 A UCB mantém a Graduação integrada à Pesquisa e à Extensão em projetos estratégicos e articulados, compartilhando espaços e diversificando os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula. Fonte: Relatório de Gestão – Reitora Débora Pinto Niquini. 2003/2006.

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O desafio das Universidades Particulares é grande em função da expansão do

setor privado demonstrada quando as matrículas nas IES são muito maiores que nas

instituições públicas10. Um dado importante, informado pelo Cadastro Nacional das

IES, em 2007, é a predominância de IES não-universitárias – instituições que não

precisam realizar pesquisas, somente transferir conhecimentos - das 2.398 IES, 92,6%

são instituições não universitárias (faculdades e centros universitários). As

universidades representam muito pouco nesse universo geral: somente 7,4% do total de

IES. Essas devem, por obrigação legal, realizar atividades de ensino, pesquisa e

extensão, contar com 1/3 de doutores e mestres em seu quadro docente e com 1/3 de

seus professores contratados em regime de tempo integral, segundo o artigo 52 da LDB

(Brasil, 1996).11 Neste sentido, a classe estudantil que precisa buscar sua formação

acadêmica nas IES que o mercado oferece vai ter que escolher entre suas necessidades

prementes de sobrevivência e a qualidade dos conhecimentos que as faculdades e

universidades oferecem. Terão que avaliar qual tipo de profissional desejam ser para

competir nas ofertas de emprego e que formação pessoal querem para si enquanto

sujeitos, o que vai muito além de uma simples questão de mercado. Sem falar no ideal

de educação que os docentes pretendem realizar.

O Projeto Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos sistemas

políticos e econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades internas, na

ânsia de vencer as crises e sustentar seu espaço físico e de produção científica, cultural e

de intervenção social no quadro da realidade nacional e regional do Brasil.

2.2 CURSO

A globalização, fenômeno que tem servido de “pano de fundo” de praticamente

todos os debates sobre a sociedade contemporânea, deverá continuar por muito tempo a

ser considerada uma temática atual. É uma realidade que não se pode ignorar ou evitar,

pois ela já se encontra instalada na economia mundial, do que é prova a

internacionalização dos mercados e das crises, com repercussões em todos os

10 Dahmer Pereira escreve que as matrículas dizem que, em 2004, o Censo da Educação Superior indicava que, das 4.163.733 matrículas registradas, 2.985.405 (71,7%) pertenciam ao setor privado e 1.178.328 (28,3%) ao setor público (INEP/MEC,2005). Já em 2005, existiam 4.453.156 matrículas, sendo 3.260.967 (73,2%) delas em IES de natureza privada, enquanto o setor público contava com 1.192.189 matrículas (26,8%), demonstrando um claro aumento da participação privada de um ano para o outro 11 DAHMER PEREIRA, L. Mercantilização de ensino superior e formação profissional em serviço Social: em direção a um intelectual colaboracionista? In Revista Agora: Políticas Públicas e Serviço social, Ano 3 , nº 6,abr 2007 ISSN-1807-698X. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br

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continentes. Esse fenômeno influenciará, indubitavelmente, o desenvolvimento das

nações no século XXI, refletindo-se não somente nas economias locais, mas também na

própria cultura dos povos.

Nas várias áreas do conhecimento, vivenciam-se os desafios de um mundo

globalizado, de recursos freqüentemente escassos, em que problemas complexos exigem

ações complexas. Em resposta às novas exigências ambientais e socioculturais atreladas

à idéia de desenvolvimento humano sustentável, as organizações estão passando por

mudanças profundas e, como conseqüência, esses processos têm reflexos na sociedade

brasileira como um todo.

Nesse cenário de mudanças, e também de oportunidades, de limites e de

possibilidades, a UCB é chamada a dar a sua contribuição por meio do alto nível técnico

e humanístico de seus egressos, que são estimulados a se inserirem profissionalmente de

forma competente, criativa, empreendedora e sobretudo ética. Para fundamentar sua

atuação, a UCB considera os assuntos além das fronteiras nacionais, ao evitar as

percepções apenas domésticas da realidade econômica, cultural e social.

Na busca da excelência, a UCB delineou seu projeto de desenvolvimento

oferecendo ensino de qualidade, articulado com o desenvolvimento da pesquisa pura e

aplicada, e colocando-se a serviço da comunidade através da extensão universitária.

Ciente de seu principal papel, que é gerar conhecimento, e sabendo que, na

complexidade e amplitude do saber, não é possível alcançar excelência plena em todas

as áreas, optou por dar prioridade a algumas, de forma que essas pudessem responder às

suas exigências na busca da qualidade. Entre as áreas escolhidas estão a da Tecnologia

da Informação.

A escolha da Tecnologia da Informação objetiva colocar, a serviço da sociedade,

os avanços da ciência e da tecnologia, uma vez que essa é uma área que se encontra em

franco desenvolvimento torna-se cada vez mais um instrumental do saber e do fazer. A

opção faz com que a UCB atenda melhor e de forma mais abrangente os anseios e

expectativas da comunidade na qual ela se encontra inserida. Assim, a Universidade

coloca-se à disposição da sociedade como agente preparador de profissionais

competentes, com uma consciência ética aprimorada e comprometida com o

desenvolvimento regional e nacional.

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A Tecnologia da Informação apresenta características singulares. Trata-se de

uma área jovem, com pouco mais de 50 anos de existência, e que vem experimentando

crescimento e transformações em ritmo acelerado praticamente ao longo de todo este

período. Ao lado dos enormes desenvolvimentos teóricos e tecnológicos, as aplicações e

atividades profissionais relacionadas com a computação também vêm sofrendo rápida

evolução e expansão, com reflexos profundos no perfil de conhecimentos e habilidades

necessários para a formação adequada de profissionais de todas as áreas.

Para satisfazer aos anseios da UCB foi criado, em 1980, o Curso de Tecnologia

em Processamento de Dados, autorizado pelo Decreto no 85.170/80. É um curso que

visa a formação profissional na área de Tecnologia da Informação, e é pioneiro na

instituição, dentro da área técnica. Como a Tecnologia da Informação se desenvolve

rapidamente, apresentando novidades a cada dia, seu currículo tem estado em constante

modificação, objetivando formar técnicos competentes e atualizados.

Em publicação do Diário Oficial da União de 11 de maio de 1989, página 7.249,

o Ministro da Educação “homologa o Parecer do Conselho Federal de Educação no

281/89, favorável à aprovação do projeto para implantação do Plano de Curso em

Sistemas de Informação, habilitação Informática, nas modalidades Sistemas de

Informações e Sistemas Industriais que será ministrado pela Faculdade Católica de

Tecnologia, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura ...”.

Em 3 de outubro de 1989, o Plenário do Conselho Federal de Educação aprova,

por unanimidade, o parecer do relator, favorável à autorização final para a implantação

do referido curso. Em 1990, a UCB passou a oferecer o curso de Bacharel em Ciência

da Computação(BCC).

O BCC teve seu plano aprovado pelo parecer no 806/89, publicado no Diário

Oficial da União em 20 de dezembro de 1989, e na Documenta no 346 do CFE/MEC, de

19 de dezembro de 1989. No Diário Oficial da União - D.O.U. de 20 de dezembro de

1989, através do Decreto 98.610, de 19 de dezembro de 1989, o Presidente da República

autoriza o funcionamento do curso.

Em 3 de junho de 1993, o Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou,

por unanimidade, o parecer do relator no 386/93 favorável ao reconhecimento do curso

de Ciência da Computação, bacharelado, na habilitação e modalidades previstas. E,

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através da Portaria no. 1.153, de 12 de agosto de 1993, publicada no D.O.U. de 13 de

agosto de 1993, o Ministro da Educação e do Desporto reconhece o curso.

Em 2004, o curso passou pelo processo de avaliação externa, obtendo a

renovação de reconhecimento pela Portaria Ministerial no 1.756, publicada no DOU de

24 de Maio de 2005.

2.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO INSTITUCIONAL

O compromisso da UCB em elevar o nível humanístico e técnico dos

profissionais brasileiros está presente em sua Missão, a qual é “atuar solidária e

efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por

meio da geração e comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os valores

éticos e cristãos, na busca da verdade”. Nesse sentido, a Instituição não quer formar

apenas profissionais, mas cidadãos que contribuam para o desenvolvimento do país em

todos os níveis, conforme expresso na Carta de Princípios, de 1998, marco referencial

para diversos outros documentos elaborados posteriormente, tais como os Projetos

Pedagógicos dos Cursos, os Planos Estratégicos, o Projeto Pedagógico Institucional e a

elaboração de sua Missão e Visão de Futuro. A Carta de Princípios afirma que “a UCB

lê a realidade do contexto em que se encontra e orienta a sua existência à luz da prática

educativa dos fundadores das congregações religiosas integrantes da UBEC,

privilegiando:

- a catolicidade como abertura ao diálogo;

- a cidadania como compromisso de integração social;

- a competência em todo o seu agir na construção de uma sociedade mais justa e

fraterna.”12.

No planejamento estratégico de 2008 a 2020, ano de seu Jubileu de Prata, a

Universidade Católica de Brasília lança seu olhar à frente e como visão de futuro será

12 Cf. Carta de Princípios. Universa: Brasília, 1998, p. 1.

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uma instituição de referência na extensão, na pesquisa e no ensino indissociáveis e

comprometidos com a inovação, o desenvolvimento sustentável e a justiça social. 13

Como base de sustentação à visão de futuro, o mesmo planejamento estratégico

contempla como Eixos Estruturantes:

- a pastoralidade , que reflete a compreensão da atividade educativa como uma

missão pastoral que tem por objetivo colaborar na construção de uma sociedade

fraterna, solidária e feliz;

- a extensionalidade que revela a compreensão de universidade enquanto

entidade aberta, dialógica, sistêmica e dinamicamente inserida na sociedade, estendendo

ao maior numero de sujeitos sociais o conhecimento gerado e sistematizado.

- a sustentabilidade tornando-se um principio à medida que pauta o seu

processo de ensino-aprendizagem, considerando, dentre outros, o aspecto ecológico,

econômico, ecumênico, educacional e ético;

- a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão compreendendo que o

processo pedagógico por um lado estabelece uma aliança entre aprendizes e por outro

pauta os conhecimentos adquiridos, segundo as finalidades da educação e pleno

desenvolvimento da educando para o exercício da cidadania e a capacitação para o

trabalho

2.3.1 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

A área de Ciência e Tecnologia (C&T), à qual se vinculam os programas

(graduação e pós-graduação lato e stricto sensu) em Ciência da Computação, Sistemas

de Informação, Engenharia Ambiental, Programa Stricto Sensu em Gestão do

Conhecimento e da Tecnologia da Informação e Programa Stricto Sensu em

Planejamento e Gestão Ambiental, caracteriza-se pela formação de profissionais que

irão lidar com a complexidade de uma sociedade em transformação e dinâmica. Como

conseqüência, exige-se agilidade, habilidade para lidar com crises, competência em

negociação, percepção de vários públicos e ausência de respostas prontas e fechadas.

13 Planejamento Estratégico – 2008 - 2020. 2009 p. 15.

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Regida pelos princípios e valores da missão da UCB, busca-se, para além da formação

profissional voltada ao mercado de trabalho, atender a demandas e necessidades da

sociedade, que cada vez mais exige cidadãos bem informados, éticos, atualizados e

abertos à educação continuada.

Para tanto, os cursos de C&T oferecem ao seu corpo discente possibilidades de

vivenciar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na busca e

desenvolvimento do conhecimento, promovendo a participação em projetos tais como

núcleos de estudos, núcleos de programação, empresas juniores, projetos sociais,

disciplinas comunitárias, atividades de iniciação científica e monitoria, dentre outros,

que permitem ao estudante interagir com a comunidade, ajudando a transformá-la e

sendo por ela transformado.

O “desenvolvimento integral da pessoa humana” presente em nossa missão

significa, na atualidade, a formação de um indivíduo capaz de “transitar nas mais

diferentes áreas do saber, estando apto a adaptar-se e a desenvolver-se em outras áreas

diferentes daquela de sua formação”. Os vários cursos da área de ciência e tecnologia,

em conseqüência, primam por oferecer uma educação que não se centraliza apenas nas

áreas do saber específico de cada curso. Para que isso se torne realidade, os educadores

devem sempre buscar percorrer as diversas áreas, para que o educando possa vivenciar

uma nova relação com o conhecimento.

Formando profissionais tecnicamente preparados e, ao mesmo tempo, cidadãos

éticos, os cursos da área de ciência e tecnologia alinham-se perfeitamente com um dos

objetivos estratégicos mais relevantes da UCB, aprimorar a excelência em todas as

áreas. Além disso, ao propor uma formação integral da pessoa humana, a UCB poderá

aportar uma contribuição concreta e diferencial ao desenvolvimento da nova realidade

brasileira e das relações do País no âmbito externo, com particular impacto para o DF e

sua projeção no cenário nacional e internacional.

2.3.2 PROJEÇÃO DA MISSÃO INSTITUCIONAL NO CURSO

O curso de Sistemas de Informação da Universidade Católica de Brasília

apresenta, desde a sua origem, um compromisso intrínseco com a formação de

profissionais de tecnologia da informação para atuarem social e profissionalmente de

forma ética.

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Dessa forma, o curso promove a formação de profissionais, sob o contexto da

colaboração, no qual é priorizado o trabalho em equipe e cooperativo, distante do

trabalho individualizado e que não seja reduzido ao domínio dos conteúdos, mas que

permita ao egresso resolver problemas organizacionais por meio da tecnologia da

informação.

Considerando esses aspectos, o curso de Sistemas de Informação da UCB

possibilita o desenvolvimento de competências e habilidades para que o futuro

profissional de TI prossiga investigando fontes de conhecimento fora do seu círculo

imediato, e busque o trabalho de parceria, inclusive com a própria Universidade durante

o seu desenvolvimento profissional.

Muitos estudiosos da educação, especialmente referindo-se ao processo de

aprendizagem, reconhecem na cooperação elemento fundamental para o aprender:

Piaget, Vygotsky, Freinet, Paulo Freire, dentre outros. A relação cooperativa contribui

tanto para problematizar o objeto estudado, valorizando, com isso, as posições

diferenciadas dentro de cada grupo, quanto para o desenvolvimento da aprendizagem,

na medida em que o assunto ainda não compreensível para um pode ser compreensível

para o outro.

Nesse contexto, a interação é uma das molas propulsoras do processo de

aprendizagem, seja na educação presencial ou virtual. Ela favorece a comunicação de

pensamentos, a problematização de idéias e a ajuda mútua que advém do trabalho

conjunto.

Professores e grupos de aprendizes vêm aderindo a trabalhos em grupos

cooperativos como estratégia didática, visando atender às necessidades sociais e

pedagógicas, destinando grande importância ao atendimento das demandas dos

indivíduos que compõem a sociedade contemporânea. A premissa desse processo é que

as pessoas, diante de um desafio e na relação com os outros, aprendem e se

desenvolvem.

Uma das formas de buscar a efetividade da aprendizagem está presente no

“estilo Salesiano de educar”, em que o pressuposto básico é a cumplicidade entre os

intervenientes, seja no trabalho de grupo, nos intervalos ou durante uma atividade, além

da relação afetiva do educador com seus estudantes, relação essa que estimula o

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desenvolvimento das atividades com atitude de respeito, responsabilização das pessoas

e clima de alegria, o que favorece e cria situações de aprendizagem.

A aprendizagem cooperativa está ancorada na idéia de que somos seres sociais,

ou seja, nos constituímos como seres humanos na relação com o outro. Aprendemos a

ser humanos e esse aprendizado pode enfatizar uma perspectiva mais cooperativa que

competitiva. Na metodologia cooperativa assumimos a posição de que a cooperação é

caminho que possui sustentação pedagógica, política e ética.

Nesse processo de aprendizagem cooperativa, deve-se a) diversificar as técnicas

didáticas e pedagógicas; b) incluir a utilização de recursos tecnológicos; c) aproximar

fontes de informações diversificadas para que os estudantes transitem de um formato

para o outro (periódicos, jornais, fontes tecnológicas, multimídia e livros); d) favorecer

a expressão oral concomitantemente à escrita; e) priorizar avaliações participativas em

que todos sejam sujeitos; f) realizar o planejamento de todo o processo de

aprendizagem, ajustando-se às circunstâncias, englobando todo o contexto; g)

considerar o ambiente de aprendizagem como uma estratégia de ensino; h) valorizar a

qualidade das tarefas realizadas e dos relacionamentos ocorridos; i) reconhecer na

instituição de ensino como um todo, um ambiente de cooperação e interação; j) perceber

o professor e os estudantes como representações do ambiente de aprendizagem

cooperativa. Com isso, reforça-se a interdependência social, a heterogeneidade do

grupo, a liderança distribuída e a autonomia.

A Universidade Católica de Brasília direciona esforços para a adoção de tais

práticas que visam à aprendizagem cooperativa no estilo Salesiano de educar. Essa

iniciativa está presente em diversas práticas pedagógicas dos cursos da área de ciências

sociais aplicadas.

A UCB estimula e valoriza o uso das novas tecnologias de informação e de

comunicação como recurso facilitador e impulsionador da aprendizagem e como

possibilidade de ampliação da oferta de cursos e disciplinas a distância, criando campi

“virtuais” e expandindo a presença da Instituição em todo o território nacional e em

outros países. Para tanto, a formação docente e discente na utilização de plataformas de

compartilhamento de informações é fundamental na viabilização desse processo. A

oferta de disciplinas e cursos a distância nas C&T já é uma realidade institucional, agora

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ampliada pela meta de se comporem até 20% das matrizes curriculares presenciais em

módulos a distância.

Para se mensurar a efetividade e eficácia dessas diretrizes pedagógicas e

didáticas das C&T, faz-se necessário desenvolver metodologias de avaliação com os

mesmos preceitos. No esforço de dar organicidade, unidade e aplicação prática aos

processos avaliativos, a área de conhecimento definiu como princípios operativos da

avaliação os que se seguem:

a) Privilegiar, nas salas de aula, as situações-problema como possibilidade de

estimular os estudantes a desenvolverem senso crítico e a abordarem de forma

complexa, e transdisciplinar, os vários aspectos de um problema;

b) Buscar, sempre que a disciplina possibilitar, a valorização da expressão

escrita e oral, consideradas competências fundamentais para os egressos da área; e

c) valorizar as competências e habilidades que possibilitam o trabalho

cooperativo acima referido, considerado fundamental para o exercício profissional na

área de C&T.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO

3.1. CENÁRIO PROFISSIONAL

A Ciência da Computação, no stricto sensu da palavra, evita fixar áreas

preferenciais de conhecimento em computação para formação do egresso. De outra

forma, ela procura fortalecer seus alicerces através da garantia de sólidas competências

e habilidades na formação básica, tal como em programação, computação e algoritmos,

arquitetura de computadores, matemática e física. Contudo, não deixa em segundo plano

a formação tecnológica em visão ampla, como em sistemas operacionais, redes de

computadores, sistemas distribuídos, compiladores, banco de dados, engenharia de

software, sistemas multimídia, interface homem-máquina, realidade virtual, inteligência

artificial, computação gráfica e processamento de imagens.

O curso de BSI da UCB agrega ao entendimento de Sistemas de Informação, o

valor do aprendizado através do contato e desenvolvimento social. Tanto a formação

básica como a formação tecnológica são respeitadas neste curso. A diferença está no

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foco do aprendizado. Este curso aborda os aspectos relevantes dos Sistemas de

Informação na experimentação e investigação temática descrita, principalmente, pelas

áreas de Gestão da Informação, Inteligência Estratégica, a aplicação de soluções

tecnológicas em Grandes Volumes de Dados e Alta Disponibilidade.

Alguns fatos sustentam esta visão. Dentre esses é possível citar primeiramente, o

relatório sobre os Grandes Desafios da Pesquisa em Computação no Brasil [SBC 2006]

produzido pela SBC, com o apoio da CAPES e da FAPESP, em maio de 2006. Esse

documento, construído pelos representantes da comunidade científica de todo o Brasil,

define as diretrizes da pesquisa na área de computação para a próxima década. Dentre as

áreas de investigação científica declaradas importantes para o desenvolvimento do país

citam-se a gestão da informação em grande volume de dados em sistemas distribuídos;

modelagem computacional de sistemas complexos artificiais, naturais e sócio-culturais e

da interação homem-natureza; desenvolvimento tecnológico de qualidade, tais como

sistemas disponíveis, corretos, seguros, escaláveis, persistentes e ubíquos; e acesso

participativo e universal do cidadão brasileiro ao conhecimento.

Segundo, o setor de software é o que mais cresce no Brasil e no mundo, de acordo

com a Federação das Indústrias de Brasília – FIBRA [GDF 2007], gerando milhares de

empregos. É vital para a economia do país que o setor de software continue expandindo.

Porém, de acordo com o SINFOR/DF – Sindicato das Indústrias da Informação do

Distrito Federal, faltam profissionais qualificados para atender à demanda do mercado.

Terceiro, o DF é considerado o terceiro maior pólo em tecnologia da informação do

país [IPEA 2006], pelas atividades que se presta ao Governo Federal. Um dos desafios

do governo é a transformação de seus serviços à sociedade em serviços eletrônicos. Este

projeto pedagógico parte do pressuposto de que além das tecnologias da informação, a

sua própria gestão é elemento crucial para o sucesso de uma organização que necessita

de tecnologia.

Ainda considerando sustentações desta proposta, a UCB está criando cultura e

competência no desenvolvimento e no ensino de Educação à Distância – EAD. A

Diretoria de Tecnologia Educacional e Educação a Distância da UCB – DITED, criou

em setembro de 2000 a Católica Virtual. O objetivo institucional é transformar a

Católica Virtual em Universidade Católica Virtual. Atualmente, alguns cursos de

graduação já estão sendo oferecidos à distância, entre eles o Curso de Tecnologia em

Gestão da Tecnologia da Informação. Várias disciplinas dos cursos de graduação e pós-

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graduação estão sendo disponibilizadas pela Católica Virtual. Há um grande esforço

institucional a fim de capacitar o corpo docente para atuar numa plataforma à distância.

O objetivo é atender à demanda do mercado. E finalmente a UCB, em seu planejamento

estratégico, destaca a consolidação das competências através de centros de excelência

integrados por projetos de interesse institucional. O presente projeto pedagógico se

apresenta como uma proposta de integração coerente com os anseios da UCB.

Tendo as condições postas, o direcionamento do eixo epistemológico retrata o

desenho de formação do aluno. Contudo, o grande desafio está nas questões

relacionadas ao como fazê-lo. O curso de ciência da computação da UCB tenta garantir

a efetividade e a integridade de sua proposta de projeto pedagógico, promovendo

reflexões diante de suas próprias competências e habilidades em educação, com base

nos pilares do ensino definidos pela UNESCO. O caráter das reflexões é poder gerar

ações adequadas que potencializem tais competências e habilidades. Em resumo, as

atitudes de gestão e docência devem promover competências aos alunos para “Aprender

a viver com o outro”, “Aprender a aprender”, “Aprender a fazer” e “Aprender a ser”.

Para alcançar os sucessos almejados, o BCC também acredita que ações pró-ativas

junto ao aluno permitirão experimentar e vivenciar em outros cenários a preocupação do

desenvolvimento social e humano, e o aprendizado focado nos pilares da educação.

Essas ações encontram-se em projetos de pesquisa interdisciplinares, de

empreendedorismo, acadêmicos e sociais.

O projeto pedagógico deve ser dinâmico. Por esse motivo, o curso de ciência da

computação está sintonizado com os acontecimentos nacional, regional, local e interno.

Diante desse fato, é necessário fazer avaliações periódicas que ajudem a fortalecer

nossas competências, esclareçam e corrijam nossas deficiências, permitindo-nos

visualizar futuro e tendências. As avaliações atuais que alimentam o curso são

resultados de pesquisas divulgadas em encontros científicos (SBC, SOFTEX, CNPq,

etc.), revistas especializadas, informes de mercado e de parceiros, planos de governo

(Distrital e Federal), participação em eventos científicos e de planejamento científico-

educacional, assim como avaliações e articulações internas realizadas na UCB. As

avaliações no âmbito da UCB são em nível universitário, por meio da Comissão Própria

de Avaliação - CPA, e em nível da Pró-Reitoria de Graduação – PRG, por meio da

Unidade de Apoio Didático-Educacional – UADE.

Dessa forma, o curso de computação da UCB forma profissionais capacitados para

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suprir a carência do mercado, uma vez que ao aliar ensino, pesquisa e extensão

potencializa a junção de bom conhecimento técnico, capacidade de aprender novas

tecnologias e a habilidade de investigar e desenvolver soluções inovadoras.

3.2. MERCADO DE TRABALHO

Brasília foi planejada para ser uma cidade administrativa, com um número limitado de

habitantes. O seu crescimento demográfico pressionou a criação, em caráter de urgência, de

muitas outras cidades-satélites além das previstas inicialmente, penalizando-as com as

incongruências decorrentes da pressa. Em paralelo, a pálida ação do Poder Público quanto a

promover novas áreas de moradia para a classe média fez surgir centenas de condomínios, cuja

regularização constitui grave problema e faz com que uma parcela significativa da riqueza

imobiliária do DF não esteja contabilizada nem possua documentação de titularidade.

Entre os problemas criados por essa situação, destaca-se a impossibilidade de que esse

patrimônio seja usado na alavancagem de empréstimos, freqüentemente necessários para a

geração e desenvolvimento de empresas e, logo, para a criação de emprego e renda no Distrito

Federal.

O setor de produção de bens e serviços padece de drama semelhante. As áreas originais

que lhe foram destinadas encontram-se saturadas e têm sido invadidas por atividades estranhas

às funções inicialmente previstas. Novas áreas para o setor produtivo têm sido implementadas,

mas o processo obedece, há décadas, ao modelo tradicional dos distritos industriais no País,

ancorado no paradigma da Sociedade Industrial.

No caso do DF, esse modelo resume-se na criação de Áreas de Desenvolvimento

Econômico - ADEs sob títulos diversos, fundamentadas em loteamentos convencionais e que,

freqüentemente, incluem a distribuição incentivada dos lotes de modo a estimular as empresas a

construirem suas instalações. Um exemplo típico dessa abordagem é a denominada “Cidade do

Automóvel”.

Por outro lado, a aceleração do progresso científico e tecnológico, nas últimas

décadas, conduz a sociedade mundial a um novo patamar de desenvolvimento - a

Sociedade do Conhecimento, que oferece extraordinárias oportunidades a pessoas e

nações que potencializem talentos e recursos rumo as novas conquistas.

Ampliar o acesso da sociedade brasileira a essas oportunidades, viabilizando

caminhos inovadores para o desenvolvimento, constitui o propósito basilar de uma

antiga aspiração da comunidade do setor da Tecnologia da Informação e Comunidade

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de Brasília: o Parque Capital Digital. E conceber a implementar esse ambiente de

inovação da forma mais perfeita possível, otimizando esforço, de toda ordem, de modo

a transformá-lo num singular e precioso legado às gerações futuras é a motivação que

inspira a articulação do governo, setor privado e academia em direção ao Parque.

Um significativo passo nesse percurso foi a lei complementar no 679-DF, de

autoria do Poder Executivo, aprovada pela Câmara Distrital Federal, em 30 de

dezembro 2002, com as seguinte disposições:

- cria área com cerca de 120 hectares na zona urbana de uso controlado, entre a

Rodovia DF-003, o Parque Nacional de Brasília e a Granja do Torto para o Parque

Capital Digital;

- destina o parque a integrantes da Cadeia Produtiva do Setor da Tecnologia da

Informação e Comunicações; e

- estabelece que estudos, projeto, implantação e funcionamento do parque serão

conduzidos pelos órgãos da administração do Governo do Distrito Federal, em sintonia

com as entidades representativas do setor no Distrito Federal.

Esse cenário permite delinear as perspectivas presentes e futuras do mercado de

Tecnologia da Informação do Distrito Federal (SINFOR, 2006), onde destacam-se:

- o expressivo mercado para o setor de TIC representado pelo Governo Federal e pelo

GDF;

- o acesso a esse mercado por parte de empresas localizadas no Distrito Federal;

- vontade política do Governo do Distrito Federal, do Governo Federal e das lideranças

do DF para implantar o Parque Capital Digital;

- expressiva base empresarial no DF em TIC e a sua crescente competitividade interna-

cional;

- o elevado número e qualificação dos profissionais em TIC no DF;

- o interesse de empresas transnacionais de TIC em instalar unidades no DF;

- a crescente demanda mundial de software sob encomenda (“off shore”);

- recursos federais de suporte a projetos cooperativos de desenvolvimento;

- as extraordinárias oportunidades de mercado para as aplicações de TIC abertas pela

aceleração dos avanços científicos e tecnológicos.

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3.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA UCB

O curso de bacharelado em Sistemas de Informação da UCB provê uma formação

que capacita o profissional para desenvolver a ciência e a tecnologia da informação,

solucionando, particularmente, problemas do mundo real, através da Gestão dos

Sistemas de Informação e de sua implementação. Profissionalmente, o egresso deste

curso deverá possuir sólida base de conhecimentos para enfrentar as freqüentes

modificações tecnológicas, caracterizadas pelo dinamismo apresentado pela área da

Tecnologia. As características fundamentais desse profissional são:

• Domínio do processo de projeto para conceber e/ou aplicar a solução de

problemas com base científica.

• Capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e

inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de

soluções nas diferentes áreas aplicadas.

• Formação humanística que permita a compreensão e atuação nas decisões da

sociedade, tornando-se cidadão consciente do seu papel social, da existência

humana e do respeito à vida e ao outro.

• Formação empreendedora, possibilitando uma visão mercadológica da

tecnologia da informação e da dinâmica organizacional.

• Capacidade de atuar em cenários que envolvam articulações e parcerias em

diversos setores da sociedade.

De uma forma ampla, o profissional egresso deverá ser capaz de desempenhar as

seguintes funções:

• Projetar e construir modelos computacionais, com base científica, para solução

de problemas.

• Projetar e implementar sistemas complexos de alta qualidade, os quais

requerem soluções computacionais complexas através de algoritmos.

• Prestar assessoria à tomada de decisão na área de tecnologia da informação

(TI).

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• Estar capacitado a desenvolver, implantar e gerenciar sistemas de base

tecnológica, tais como redes de computadores, banco de dados, inteligência

artificial, sistemas distribuídos e pesquisa operacional.

• Prosseguir os estudos em nível de pós-graduação em Ciência da Computação ou

áreas correlatas.

• Dedicar-se à pesquisa visando a carreira acadêmico/científica.

Em termos gerais, poderá atuar profissionalmente em quaisquer atividades afins e

correlatas a Sistemas de Informação, pois o currículo deste curso visa ensinar o aluno a

pensar por ele próprio, a buscar, a explorar com ética e senso crítico suas próprias

habilidades intelectuais, criativas e empreendedoras na sua intervenção profissional

dentro da sociedade.

Este curso visa formar profissionais que tenham conhecimento e experiência

necessários para se engajarem em atividades de concepção e aplicação de métodos e

técnicas computacionais para a resolução de problemas nos mais diferentes domínios.

Os objetivos específicos visam capacitar o futuro profissional de ciência da

computação a:

• Aplicar os conceitos fundamentais da computação.

• Desenvolver modelos, algoritmos e sistemas.

• Desenvolver e utilizar técnicas de avaliação de sistemas computacionais e dos

processos de desenvolvimento de software.

• Resolver eficientemente problemas em ambientes computacionais.

• Desenvolver raciocínio lógico-matemático para que possa tratar problemas

complexos.

• Desenvolver habilidades para aprender novas tecnologias.

• Desenvolver competências em tecnologias de banco de dados, engenharia de

software, sistemas distribuídos, redes de computadores, sistemas operacionais,

inteligência artificial, entre outras.

• Expressar idéias de forma clara, empregando técnicas de comunicação

apropriadas para cada situação.

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• Atuar social e profissionalmente de forma ética.

Como diferencial buscou-se a partir do perfil profissiográfico e dos objetivos

delineados para o BSI, a definição do eixo epistemológico que incorpora os

conhecimentos e competências a serem desenvolvidas pelo aluno ao longo de sua

formação profissional na UCB. A composição do eixo considera as recomendações

curriculares da Sociedade Brasileira de Computação – SBC, da IEEE Computer Society

e da Association for Computer Machinery.

A síntese dos componentes do eixo epistemológico e seus respectivos tópicos são

apresentados a seguir, em conjunto com uma descrição da inserção de cada tema na

formação profissional do aluno. O Anexo I contém a descrição detalhada do eixo,

incluindo o detalhamento dos tópicos e os objetivos de aprendizagem em cada um.

AC - Algoritmos e Complexidade

Algoritmos são fundamentais para Ciência da Computação e Engenharia de

Software. O desempenho no mundo real de qualquer sistema de software depende

essencialmente de três itens: o algoritmo escolhido, a inteligibilidade e a eficiência dos

vários níveis de implementação.

Bons projetos de algoritmos são cruciais para o desempenho de todos os sistemas

de software. Além disso, o estudo de algoritmos possibilita a real compreensão da

natureza intrínseca de um problema e, tanto quanto possível, a identificação de soluções

independentes da linguagem de programação, do paradigma de programação, do

hardware computacional ou de qualquer aspecto de implementação.

Uma parte importante da computação é a habilidade em selecionar e aplicar

algoritmos apropriados para propósitos particulares. Isso recai na compreensão de que

determinados tipos de algoritmos se endereçam a conjuntos de problemas bem

definidos.

AR – Arquitetura e Organização

O computador é o coração da computação. Sem ele, a maioria das disciplinas de

computação hoje seriam uma ramificação da matemática teórica. Para ser um

profissional em qualquer campo da computação hoje, não se deve considerar o

computador apenas como uma caixa preta que executa programas por mágica. Todos os

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estudantes de computação devem adquirir algum conhecimento e apreciação dos

componentes funcionais de um sistema de computação, suas características, seus

desempenhos e suas interações. Há também implicações práticas. Estudantes precisam

compreender a arquitetura de um computador para que estruture um programa tal que

ele execute mais eficientemente em uma máquina real. Na escolha de um sistema para

uso, eles devem estar aptos a compreender as relações de desempenho entre os vários

componentes, tais como clock do processador e tamanho da memória.

ES – Engenharia de Software

A engenharia de software é a área relacionada com a aplicação de teoria,

conhecimento, e prática para a construção eficaz e eficiente de sistemas de software que

satisfaçam os requisitos dos usuários e dos clientes. A engenharia de software é

aplicável aos sistemas de pequeno, médio, e grande porte. Ela abrange todas as fases do

ciclo de vida de um sistema. O ciclo de vida inclui a análise e a especificação dos

requisitos, o projeto, a construção, os testes, o uso e a manutenção.

A engenharia de software emprega métodos de engenharia, processos, técnicas, e

medidas. Ela se beneficia do uso de ferramentas para controlar o desenvolvimento de

software, analisar e modelar artefatos de software, avaliar e controlar a qualidade para

assegurar uma abordagem disciplinada e controlada da evolução e do reuso de software.

O desenvolvimento de software, que pode envolver um desenvolvedor único ou uma

equipe de desenvolvedores, requer a escolha de ferramentas, métodos, e das abordagens

que são as mais adequadas para um determinado ambiente de desenvolvimento.

Os elementos da engenharia de software são aplicáveis ao desenvolvimento de

software em qualquer domínio de aplicação onde a qualidade, os prazos e o custo são

importantes na produção de um sistema.

FP – Fundamentos da Programação

Esta área inclui unidades sobre os conceitos de programação fundamental, estrutura

básica de dados e processos algorítmicos. Entretanto, não é coberto todos os pontos de

programação que a ciência da computação deve conhecer. Muitas outras destas áreas,

tais como linguagem de programação e a engenharia de software, também contém

unidades relacionadas a programação que fazem parte do núcleo da graduação. Na

maioria dos casos, estas unidades poderiam ter sido apontados igualmente bem para

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ambos, Fundamentos da Programação ou a área mais avançada.

GI – Gerenciamento da Informação

Gerenciamento de Informação (GI) tem um papel importante em quase todas as

áreas onde computadores são usados. Esta área inclui a recuperação, digitalização,

representação, organização, transformação, e apresentação de informação; algoritmos

para acesso eficiente e métodos de atualização de informação armazenada, abstração e

modelagem de dados; e técnicas de armazenamento de arquivos físicos. Além disso,

também trata segurança de informação, privacidade, integridade, e proteção em um

ambiente compartilhado. O estudante deve ser capaz de desenvolver modelos de dados

conceituais e físicos, determinar métodos e técnicas de GI apropriados para um

determinado problema, além de selecionar e implementar uma solução de GI adequada

que reflete todas as regras satisfatórias, inclusive escalabilidade e usabilidade.

HM – Interação Homem-Máquina

A ênfase será colocada em entender o comportamento humano com objetos

interativos, sabendo desenvolver e avaliar um software interativo, que use uma

abordagem centrada no homem, e o conhecimento geral de edições do projeto de

interfaces homem-máquina com tipos múltiplos de software interativo.

IS – Informática e Sociedade

A natureza das atividades exercidas pelos profissionais da ciência da computação

fazem com que esses tenham que conviver com profissionais das mais diversas áreas.

Além disso, hoje e cada vez mais, a informática está presente em setores estratégicos de

empresas, de governos e no dia-a-dia das pessoas, permitindo, entre outras coisas, a

apropriação, a difusão e a manipulação de informações sem um controle, a priori, de

aspectos tais como a de propriedade intelectual ou mesmo quanto à veracidade das

informações disponibilizadas. Dessa forma, é imprescindível que o tal profissional

receba uma formação humanística, no sentido de refletir sobre seu papel como

profissional e cidadão frente a questões éticas, como por exemplo os direitos do

cidadão, a sua privacidade, o impacto dos computadores na sociedade moderna.

A evolução histórica da computação e da informática mostra como a mesma

alcançou o estágio atual e permite ao egresso conhecer a si mesmo como uma evolução

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de seus antecessores. Além disso, a abordagem de temas como o contexto social da

computação, o risco e as responsabilidades de sistemas computacionais, o crime digital,

a relação entre economia, computação e o empreendedorismo vão ao encontro de tal

reflexão.

LP – Linguagens de Programação

Uma linguagem de programação é a interface principal do programador com um

computador. Mais do que apenas conhecimento de como programar em uma linguagem

simples, os programadores necessitam entender os diversos estilos de programação

promovidos por linguagens diferentes. Em suas vidas profissionais eles trabalharam

com muitas linguagens diferentes e estilos de programação de uma só vez em suas

carreiras. O entendimento das variedades de linguagens de programação e dos diferentes

paradigmas de programação tornam o aluno mais hábil na identificação da melhor

solução a ser adequada para cada problema. O entendimento dos aspectos pragmáticos

também requer um conhecimento básico da tradução da linguagem de programação e as

características de execução, tal como, a alocação de armazenamento.

MT – Matemática

A matemática se caracteriza, juntamente com computação e algoritmos, como o

alicerce dos cursos de computação e informática presentes nas Diretrizes Curriculares

do MEC, não se devendo pensar em cada uma isoladamente.

A visão pedagógica adotada considera a formação que se quer proporcionar aos

alunos de computação e informática. Ou seja, não é apenas uma questão de listas de

disciplinas, seus conteúdos e outros aspectos correlatos.

RC – Redes de Computadores

Avanços recentes em redes de computadores e telecomunicações, particularmente,

aqueles baseados em TCP/IP, têm aumentado a importância de tecnologias de rede em

disciplinas de computação.

A computação centrada em rede cobre várias sub-especialidades: conceitos e

protocolos de redes de comunicação, sistemas multimídia, padrões e tecnologias Web,

segurança em redes, computação móvel e sistemas distribuídos.

Esta área envolve teoria e prática. Experiências e análises de resultados são

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fortemente recomendadas, uma vez que reforçam o entendimento do estudante a

respeito de conceitos e suas aplicações em problemas do mundo real. Experiências em

laboratório devem envolver a coleta de dados, modelagem empírica, análise de

protocolo em nível de código fonte, monitoramento de pacotes de rede, construção de

software e avaliação de modelos de projeto alternativos.

IA – Inteligência Artificial

O campo da Inteligência Artificial (IA) diz respeito ao projeto e análise de agentes

autônomos. Ela oferece um conjunto de ferramentas para a resolução de problemas que

seriam difíceis ou mesmo impraticáveis se fossem utilizados outros métodos. Existem

sistemas de software e/ou máquinas físicas, com sensores e atuadores incorporados, por

exemplo, em robôs ou em veículos espaciais autônomos. Um sistema inteligente deve

perceber seu ambiente, agir racionalmente, realizar suas tarefas e interagir com outros

agentes e com seres humanos.

Essas capacidades são cobertas por tópicos tais como visão computacional,

planejamento e ação, robótica, sistemas multi-agentes, reconhecimento da fala e

compreensão de linguagem natural. Todos os tópicos são permeados por representações

de conhecimento gerais ou especializadas e em mecanismos de raciocínio, em métodos

de resolução de problemas e algoritmos de busca e em técnicas de aprendizagem de

máquina.

O estudante precisa estar apto a determinar quando uma abordagem de IA é

apropriada para um dado problema e ser capaz de selecionar e implementar um certo

método de IA.

SO – Sistemas Operacionais

Um sistema operacional define uma abstração da integração do hardware com o

software aplicativo. O sistema operacional também é responsável por gerenciar os

recursos que são compartilhados pelos usuários. Esta disciplina também aborda as

questões importantes para o projeto de um sistema operacional clássico e, além disso,

inclui uma parte prática em laboratórios para habilitar o aluno com experimentos de

sistemas operacionais.

Nos últimos anos, sistemas operacionais e suas abstrações têm tornado-se

relativamente mais complexos que os softwares de aplicação. É necessário garantir que

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 30

os estudantes entendam o funcionamento externo de um sistema operacional antes de

um estudo mais detalhado de implementação de algoritmos internos e estrutura de

dados. Muitas das questões envolvidas em sistemas operacionais têm ampla

aplicabilidade em outros campos da ciência da computação, tais como programação

concorrente. Estudos de projetos internos têm importâncias em diversas áreas, tais como

programação segura, projeto e implementação de algoritmos, desenvolvimento de

recursos modernos, construção de ambientes virtuais, caching através da web,

desenvolvimento de sistemas seguros e tolerantes a falha, gerenciamento de redes, e

muitos outros.

Os temas transversais são escolhidos de forma estratégica para incluir o aluno nos

cenários internacional, nacional e regional diante das tecnologias e aplicações

emergentes e promissoras em ciência da computação. Neste caso, os problemas práticos

servem como ferramentas de alavancagem do processo de aprendizado. Os temas

transversais pregam o estabelecimento da relação entre os conhecimentos teoricamente

sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na

realidade e da realidade). Os temas são abordados no decorrer do curso, respeitando as

estratégias de operacionalização curricular e a coerência com os núcleos temáticos.

Os temas transversais escolhidos neste projeto pedagógico são:

• Gestão da Informação.

• Modelagem Computacional de Sistemas.

• Software Livre.

• Informática na Educação.

Temas transversais podem mudar ao longo do tempo sem a necessidade de

modificações nos núcleos temáticos. Por exemplo, o núcleo temático Formação Básica

em Computação tem o objetivo de contribuir para a formação do aluno com um

determinado conjunto de conceitos, métodos e práticas. Ao passar pelo núcleo o aluno

poderá aplicar este conjunto em algum dos temas transversais. Se ele deve aprender a

programar, o fará através de problemas da área de sistemas de alta disponibilidade, por

exemplo.

Existem algumas alternativas de implementação dos temas transversais. Este

projeto pedagógico irá inicialmente adotar as seguintes estratégias:

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• Grupos de estudo;

• Projetos de pesquisa;

• Projetos acadêmicos;

• Projetos de empreendedorismo, através da relação Universidade Empresa;

• Projetos finais de curso.

3.3.1. ESTUDOS INDEPENDENTES

Os estudos independentes são constituídos por grupos de estudo, projetos

acadêmicos, projetos de pesquisa, participação em eventos, participação em olimpíadas

e maratonas, entre outras formas de atividades extra-classe úteis na implementação dos

núcleos temáticos e temas transversais.

O curso de Sistemas de Informação da UCB possui os seguintes grupos de estudo

em andamento, e com resultados positivos alcançados:

• Grupo de Programação;

• Grupo de Engenharia de Software – GES;

• Grupo de Teórica da Computação e Inteligência Artificial – GIA.

Através deste projeto pedagógico, novos grupos de estudo serão implementados,

sendo eles:

• Grupo de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos;

• Grupo de Banco de Dados ;

• Grupo de Software Livre.

Além dos grupos de estudo, vale destacar neste tópico algumas iniciativas

específicas que agregam bastante valor na formação do aluno, sendo elas:

• Revista Eletrônica da Graduação em TI – gradaTIva: uma revista que

disponibiliza trabalhos de pesquisa de alunos de graduação;

• Maratona 4 Java : evento anual da tecnologia Java que integra universidade,

empresa através de apresentação de estudos de caso, projeto de pesquisa,

competição de programação;

• Workshop em P&D em TI : evento semestral onde os melhores trabalhos de

alunos de projeto final e de disciplinas da graduação e da pós-graduação são

apresentados;

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• Festival de Software Livre: um evento anual composto de palestras, casos de

sucesso e oficinas com soluções de software livre;

• Empresa Junior – Infotec: uma empresa constituída por alunos dos curso de

Ciência da Computação e Sistema de Informação da UCB com o intuito de

aplicar a tória ministrada em sala aula por meio de prestação de serviço na área

de Tecnologia de Informação;

• Projeto de Extensão IluminaTI: proporciona formação complementar a

comunidade educativa. Viabiliza treinamentos ministrados pelos próprios

alunos do curso de Ciência da Computação e Sistema de Informação na área de

tecnologia da informação. Além do treinamento, esse projeto tem como objetivo

apoiar a participação dos alunos em diversos eventos acadêmicos.

3.3.2 PROGRAMA DE MONITORIA

A monitoria é uma atividade desenvolvida por alunos de graduação, integrantes de

projetos orientados para introduzi-los em atividades acadêmicas de acompanhamento e

reforço de outros colegas em disciplinas curriculares. Além dessa função, a monitoria

beneficia o monitor através de aumento de suas competências e proximidade com temas

mais profundos orientados pelo professor orientador. Os monitores são remunerados

com recursos orçamentários da UCB.

A atividade de monitoria proporciona também a melhoria do padrão de qualidade

dos cursos de graduação, pois é mais uma maneira de apoiar todos os alunos de uma

determinada disciplina em atividades extra-classe.

As disciplinas enfocadas no programa de monitoria geralmente constituem a base

indispensável ao preparo dos alunos do curso para o prosseguimento e aprofundamento

dos seus estudos.

No curso de ciência da computação, o programa de monitoria tem os seguintes

objetivos principais:

• Proporcionar um maior equilíbrio entre teoria e prática no curso;

• Permitir um melhor atendimento aos alunos em cada turma de laboratório,

viabilizada pela presença dos monitores; e

• Propiciar o surgimento e florescimento de vocações para a docência e a

pesquisa, além de promover a cooperação acadêmica entre discentes e docentes.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 33

A gestão dos recursos orçamentários do Programa de Monitoria fica a cargo da Pró-

Reitoria de Graduação. Desde sua implantação, oficialmente, no 2º semestre de 1999, o

Programa de Monitoria, tem sido coordenado pela Unidade de Apoio Didático-

Educacional - UADE/PRG.

Em nível local, o programa se vincula, em termos de gerenciamento, diretamente à

direção de curso, à qual cabe o estabelecimento do Plano Semestral de Atividades de

Monitoria, indicação dos professores-orientadores/alunos-monitores e acompanhamento

de seu desenvolvimento.

3.4. FORMAS DE ACESSO

O estudante ingressa no Curso de sua escolha, por meio de processo seletivo,

denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital,

amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a

cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo

de Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de

Educação e Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa –

Funiversa. Os cursos de Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-

requisitos estabelecidos na Matriz Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar,

a cada semestre, disciplinas que totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do

mínimo de 12 créditos. Poderão se inscrever no processo seletivo os candidatos que já

tenham concluído ou estejam em fase de conclusão do ensino médio ou equivalente,

devendo apresentar obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no

ato da matrícula. O Processo Seletivo consta de dois cadernos de provas sobre os

conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e médio, sendo 1 (uma) prova de

Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os candidatos. As provas

objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de Conhecimentos Gerais

(Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências (Biologia, Física e

Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que

obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou nota menor

que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100).

Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de outras

IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira.

Há, na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam

desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam

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declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%, nesse caso, também é

possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o

Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do Programa de

Governo Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos

encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.

4. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

4.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

Considerando o processo educacional em si, a matriz curricular do referido

Curso na Universidade Católica de Brasília busca:

• associar cidadania e competitividade;

• conectar disciplinas, favorecendo a multidisciplinaridade e a

interdisciplinaridade, como caminhos para a transdisciplinaridade;

• gerar conhecimentos, além de acumulá-los e transmiti-los,

• utilizar metodologias participativas que propiciem o desenvolvimento e a

integração do aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver

e a aprender a ser;

• fazer uso das novas tecnologias de informação e comunicação;

• considerar a realidade local, promovendo a adequação das soluções de

tecnologia de gestão da tecnologia da informação, às empresas públicas e

privadas;

• concretizar o ideário da UCB, sobretudo no que se refere ao

desenvolvimento integral do ser humano;

• fomentar a pesquisa e a extensão, como atividades complementares ao

ensino e como caminhos de inserção na comunidade e de integração com

outros cursos, áreas e programas da UCB e de entidades externas;

• Articular ensino-pesquisa, procurando incorporar tecnologia aplicada e

disponível no mercado como parte da aprendizagem. A pesquisa,

compreendida como processo formador, é um elemento constitutivo e

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fundamental do processo de aprender fazendo, e, portanto, prevalente nos

vários momentos curriculares.

4.2. PRINCÍPIOS DA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Os cursos da área de computação e informática têm como objetivos a formação

de recursos humanos para o desenvolvimento científico e tecnológico da computação

(hardware e software), para atuação na área de educação em computação em geral e

para o desenvolvimento de ferramentas de informática que atendam a determinadas

necessidades humanas. Entre as necessidades humanas que podem ser atendidas com o

auxílio de computadores pode-se citar: armazenamento de grandes volumes de

informações dos mais variados tipos e formas e sua recuperação em tempo aceitável;

computação de cálculos matemáticos complexos em tempo extremamente curto;

comunicação segura, rápida e confiável; automação, controle e monitoração de sistemas

complexos; computação rápida de cálculos repetitivos envolvendo grande volume de

informações; processamento de imagens de diferentes origens; jogos e ferramentas para

apoio ao ensino, etc.

Exemplos de aplicações são encontrados na rotina diária de empresas

(computação envolvendo informações econômicas, financeiras e administrativas

geradas por atividades empresariais, industriais e de prestação de serviços); no

processamento de imagens geradas por satélites para previsões meteorológicas; em

atividades ligadas á área da saúde (em hospitais, consultórios médicos e em órgãos de

saúde pública); em sistemas de controle de tráfego aéreo; na comunicação através da

Internet; nos sistemas bancários, etc. A computação é para o homem uma ferramenta

indispensável e fundamental na vida moderna.

Para atingir os objetivos acima propostos os egressos de cursos de graduação da

área de computação e informática deverão ter a capacidade de

• projetar máquinas digitais programáveis;

• projetar e construir software, especialmente complexos;

• analisar problemas e projetar soluções que requeiram uma combinação de

hardware e software.

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No contexto de uma formação superior no campo da Informática e de seus

processos de geração e automação do conhecimento, há que se considerar a

importância de currículos que possam, efetivamente, preparar pessoas críticas, ativas e

cada vez mais conscientes dos seus papéis sociais e da sua contribuição no avanço

científico e tecnológico do país. O conteúdo social, humanitário e ético dessa formação

deverá orientar os currículos no sentido de garantir a expansão das capacidades

humanas em íntima relação com as aprendizagens técnico-científicas no campo da

Computação e Informática. Trata-se, pois, de uma formação superior na qual os

indivíduos estarão, também, sendo capacitados a lidar com as dimensões humanas e

éticas dos conhecimentos e das relações sociais. Condição essa inseparável quando uma

das finalidades fundamentais da Universidade e do ensino superior é preparar as futuras

gerações de modo crítico e propositivo, visando a melhoria da vida social, cultural e

planetária.

4.3. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O Projeto Pedagógico Institucional da UCB opta por uma perspectiva

integradora, formadora de uma pessoa em diversas dimensões. Para alcançar tal

objetivo, utiliza a interdependência dos diferentes elementos que busca integrar. Sob

essa perspectiva, a pesquisa, o ensino e a extensão são indissociáveis, trocando

potencialidades e conhecimentos em uma dinâmica onde os elementos são colocados

em movimento e coordenados entre si, pretendendo que, a cada polarização de um tema

ou problema, seja produzido um sentido. Assim, a formação oferecida pela UCB busca

dar como resposta à sociedade uma definição de integração como sendo uma operação

pela qual são tornados interdependentes diferentes elementos que, inicialmente, podem

se apresentar dissociados, na perspectiva de articulá-los em função de determinado

objetivo.

Um dos grandes desafios a ser enfrentado, na implantação do novo projeto

pedagógico, é a concretização da essência da universidade como geradora (e não só

multiplicadora) de um conhecimento que se estende para além de seus limites, em

relevante atuação na comunidade. Isso significa o desenvolvimento de ações integradas,

que vinculem os pólos do tripé ensino – pesquisa – extensão.

Pretende-se, a partir da nova abordagem pedagógica, estabelecer processos e

criar oportunidades que propiciem a estudantes e educadores a participação em projetos

de pesquisa e em ações extensionistas que, de forma harmônica com as atividades de

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ensino, levem à reflexão e ao aprofundamento de estudos e a novas descobertas. Para

tanto, torna-se indispensável a atuação conjunta, em estreita parceria, objetivamente

estabelecida com as unidades da UCB que lideram e mostram ampla experiência em

pesquisa e extensão. Além disso, também serão buscadas e aceitas parcerias com outras

instituições e empresas que possam se agregar ao curso, como promotores, apoiadores

ou executores conjuntos de projetos nesse sentido.

Ao longo da história, a universidade foi identificada como o lugar do

conhecimento. Essa referência ao conhecimento implica em ter que considerar tanto o

sujeito, quanto seu processo e seu resultado. Em relação a esse conhecimento a

Constituição Federal (1988) definiu que universidades devem obedecer ao princípio de

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Tais atividades, quando atuam de

forma indissociável, potencializam as competências e habilidades do educador e do

estudante e oferecem maior consistência às atividades comunitárias, atingindo, dessa

forma, as finalidades mais significativas da educação.

O princípio da indissociabilidade direciona e confere unidade intrínseca à

criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que configura, portanto,

uma integração entre essas atividades não é a somatória de um conjunto de ações, mas a

introdução de um processo que estimula a disposição do sujeito para ensinar e aprender

por meio da pesquisa, do ensino e da extensão.

As atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e

processos de aprendizagem, em vista da formação do educando e da transformação

social. Para tanto, a universidade precisa constituir-se, cada vez mais, numa comunidade

de aprendizes onde se desenvolvem os talentos, as competências e as habilidades

necessárias para a formação pessoal, profissional e social. A atitude aprendente é,

portanto, o elemento integrador das diversas formas de produção e comunicação do

conhecimento.

O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão para

constituir-se num processo pedagógico tem necessidade de estabelecer, por um lado,

uma aliança entre aprendizes que desejem percorrer diversos caminhos para descobrir,

degustar e divulgar conhecimentos e, por outro, pautar esses conhecimentos, segundo as

finalidades da educação propostas pela Lei de Diretrizes e Bases, para o pleno

desenvolvimento do educando, o exercício da cidadania e a capacitação para o trabalho.

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A UCB, inspirada pelos princípios estruturantes da pastoralidade, da

extensionalidade, da sustentabilidade e da indissociabilidade, deseja construir um

processo educativo que seja a concretização da sua Missão. O Projeto Pedagógico

Institucional revela essa opção.

4.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem adotado pela Curso de Ciência

da Computação é o mesmo que nos demais cursos de graduação da Universidade

Católica de Brasília, segundo recomendação da Pró-Reitoria de Graduação.14 Portanto,

é um processo fundamentalmente:

• contínuo, não devendo ser concentrado nos momentos finais do semestre

e nem pontual, evitando, assim, tomar amostra não característica da real

produção do aluno durante o semestre como medida de avaliação.

• orientador, permite ao aluno conhecer seus erros e acertos a tempo de

corrigir seus desvios com relação aos objetivos do curso.

• holístico, acessa todas as dimensões da aprendizagem do aluno como

pessoa humana em desenvolvimento integral. Incide não apenas sobre os

elementos cognitivos, mas também sobre os aspectos afetivo e social da

aprendizagem.

4.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas

as dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm colaborando, sem

dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente interesse da

Universidade Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu alcance e difusão.

Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de

ensino e que as redes de comunicação permitem o processo ensino e aprendizagem, em

tempo real, em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção

compartilhada, a formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em

grupos.

14 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Pró-Reitoria de Graduação. Novo sistema de avaliação da aprendizagem para os cursos de graduação. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 1999.

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No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em

consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as Universidades a

introduzir na organização curricular dos seus cursos 20% de disciplinas semipresenciais,

a Universidade Católica de Brasília oferece disciplinas com a mesma carga horária do

ensino presencial. Tais disciplinas são acompanhadas por docentes da instituição com

vínculo ao curso, desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial com os

estudantes, a partir da realização de encontros presenciais. Eis a portaria:

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve: Art. 1o. As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria. § 1o. Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota. § 2o. Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso. § 3o. As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão presenciais. § 4o. A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não desobriga a instituição de ensino superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso superior reconhecido. Art. 2o. A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria. Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semi-presencial implica na existência de docentes qualificados em nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e os momentos a distância.

Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição, com

interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na

composição da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em todos

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os seus currículos para que os estudantes, ao mesmo tempo em que têm a oportunidade

de conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em contato com as novas

ferramentas de comunicação e informação. Dentre as razões indicadas pelos alunos da

universidade para realizar tais disciplinas, destacamos:

- Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;

- A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem,

reconhecendo-o como oportunidade de atualização;

- O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente são

uma forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes;

- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de

comunicação;

- A possibilidade de estudo autônomo.

5. ATORES E FUNÇÕES

5.1. CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA) Tão importante quanto os demais atores desse processo de ensino-aprendizagem

surge o estudante, que a partir do abandono da perspectiva tradicional de ensino, passa a

ser figura central.

Neste sentido, o estudante é incentivado a participar do seu próprio

desenvolvimento. O processo de autonomia passa a representar relevância no objetivo

da construção do conhecimento e na formação do cidadão crítico-reflexivo.

Como diria Paulo Freire (1977)15, implica abandonar o modelo de “educação

bancária” cuja tônica reside fundamentalmente em matar nos educandos a curiosidade, o

espírito investigador, a criatividade. A perspectiva do estudante como protagonista o

coloca como sujeito que toma para si os rumos de seu aprendizado nos diversos espaços

de aprendizagem da universidade, seja em ações nas salas de aula, nas atividades de

monitoria, em grupos de trabalho e estudo, em parcerias com educadores nas pesquisas,

no auxilio aos colegas nas atividades acadêmicas, no cuidado com os espaços, no uso

responsável dos recursos disponíveis e no exercício da liderança.

Como elemento indispensável do processo de aprendizagem, o estudante deve

apresentar habilidades e conhecimentos em uma área particular do currículo,

15 FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro, paz e Terra, 12aedição, 1977

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demonstrando interesse e envolvimento com esta área, buscando o aperfeiçoamento de

suas habilidades bem como o desenvolvimento de novas competências, sabendo

explorar seu estilo preferencial de aprendizagem. Todavia, muitos estudantes chegam à

Universidade sem terem desenvolvido as competências e habilidades consideradas

desejáveis para a formação superior. Os resultados dos testes aplicados pelo Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, por meio do

Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB têm mostrado uma queda no nível

de proficiência dos estudantes brasileiros nos últimos dez anos nas áreas avaliadas, isto

é, em Língua Portuguesa (com foco na habilidade de leitura) e em Matemática (com

foco na resolução de problemas) (INEP, 2007). Um exemplo desta realidade refere-se

teste aplicado em 2003, cujos resultados “indicam que 42% dos estudantes da 3ª série

do ensino médio estão nos estágios “muito crítico” e “crítico” de desenvolvimento de

habilidades e competências em Língua Portuguesa. São estudantes com dificuldades em

leitura e interpretação de textos de gêneros variados. Não são leitores competentes e

estão muito aquém do esperado para o final do ensino médio. Os denominados

“adequados” somam 5%. São os que demonstram habilidades de leitura de textos

argumentativos mais complexos. Relacionam tese e argumentos em textos longos,

estabelecem relação de causa e conseqüência, identificam efeitos de ironia ou humor em

textos variados, efeitos de sentidos decorrentes do uso de uma palavra, expressão e da

pontuação, além de reconhecerem marcas lingüísticas do código de um grupo social”

(INEP, 2004, p. 7).

É provável que a maioria destes estudantes apresente dificuldades de

aprendizagem nas demais áreas que compõem o currículo do ensino médio, implicando

no não desenvolvimento das competências e habilidades que constituem o ponto de

partida da educação superior. Destaca-se que a Universidade não pode desconsiderar

esta realidade, devendo agir proativamente nos sentido de possibilitar aos estudantes

meios para se desenvolverem plenamente e alcançar o sucesso acadêmico. Ressalta-se

que o exercício do protagonismo também é um aprendizado que deve ser oportunizado

na Universidade.

Espera-se, a partir da formação proporcionada pela Universidade Católica de

Brasília, que os egressos de seus cursos sejam capazes de:

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• Pensar criticamente, de analisar e se comprometer com a solução dos problemas da

sociedade, contribuindo para a sua transformação através de uma atuação criativa e

ética.

• Transitar nas mais diferentes áreas do saber, estando aptos a adaptar-se e a

desenvolver-se em outras áreas diferentes daquela de sua formação.

• Trabalhar em equipe, interagindo com outras pessoas e culturas, sendo capaz de

respeitar e conviver com as diferenças.

• Administrar a própria formação continuada, tendo na UCB uma porta de entrada para

futuros estudos e, especialmente, para uma postura de constante aprendiz diante da vida.

5.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA A área de Computação e Informática tem como foco a formação de estudantes e

egressos com capacidade de pensar, propor e conduzir, de forma crítica e ética, ações

voltadas para a construção de uma sociedade melhor. Para isso, torna-se necessária uma

abordagem calcada na integração, em que o saber é problematizado e não se limita à

sala de aula, sendo um processo construído a partir de diferentes percepções.

Nessa perspectiva, é de fundamental importância que o professor que compõe o

quadro da UCB seja capaz de mediar o processo de aprendizagem utilizando-se do

permanente diálogo, produzindo com os estudantes conhecimentos voltados para uma

atuação crítica e propositiva em relação às demandas e necessidades da sociedade. Esse

processo deverá conduzir os envolvidos à reflexão sobre os desafios presentes e

incentivar a busca de soluções criativas e empreendedoras.

Assim, o perfil do professor da área fundamenta-se na necessidade de ser

orientador da aprendizagem e, dessa forma, capaz de propor, acompanhar e avaliar o

processo de aprendizagem dentro de um enfoque plural e aberto a novos métodos.

Tendo como fundamento central a construção da aprendizagem, vista de acordo com os

princípios pedagógicos da UCB nos quais ela “é meio e fim de seu fazer”, os processos

relacionados devem envolver: uma dimensão pedagógica, capaz de orientar o ensino, a

pesquisa e a extensão, articulando-os com os problemas da sociedade e da cidadania;

uma dimensão científica, que tem como foco a expansão e comunicação do

conhecimento; e uma dimensão ética, que permita atuação profissional adequada e com

respeito aos direitos humanos. Dessa forma, a área fortalece a aprendizagem como um

processo de trocas, em que a pesquisa, o ensino e a extensão são indissociáveis e a

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avaliação não se restringe a uma perspectiva instrucionista, ou seja, à aplicação de

provas ou testes.

Para a UCB, é importante que o professor tenha como referência para o seu

perfil a contribuição das ciências para a educação, especialmente o que se refere ao

conhecimento de como as pessoas aprendem. É necessário que o profissional perceba

que seus métodos de ensino têm de incorporar as imensas possibilidades dos novos

equipamentos e que seja capaz de atuação em um tempo em que o conhecimento muda

a cada instante, exigindo dedicação para acompanhar as mudanças contínuas. Deve-se

aceitar com audácia esse desafio, e seguir rumo à criação de novas maneiras de

conhecer (Projeto Pedagógico Institucional -PPI, UCB, 2007, p.14).

Visando a otimização do processo pedagógico, os docentes serão estimulados a

freqüentar ações de capacitação, com vistas à internalização das concepções e princípios

fundamentais do Projeto Pedagógico do Curso, ao uso de novas tecnologias

educacionais e ao desenvolvimento de formas alternativas de avaliação.

Um instrumento importante para o apoio às ações didático-pedagógicas do

professor é o Curso de Aprendizagem Cooperativa em Estilo Salesiano – IUS, que tem

como objetivo fazer com que o docente experimente formas alternativas para o processo

ensino-aprendizagem, a partir de uma nova visão sobre esse processo e os atores que

nele interagem.

5.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS

5.3.1. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é formado pelo grupo de professores que

estão diretamente engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e

revisão do Projeto Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração, além

da titulação e do regime de dedicação do docente, o envolvimento do docente com o

curso e a representatividade das áreas de formação do curso.

O NDE será constituído pelo Diretor do Curso, como seu presidente, e por pelo

menos 30% do corpo docente. A indicação dos representantes docentes será feita pelo

Colegiado de Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de

recondução.

São atribuições do NDE:

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- elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

- estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

- atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

- conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

- supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado;

- analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

- promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

- acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a

indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

5.3.2. Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso é formado pelos docentes que atuam no curso,

independente de sua titulação, formação ou dedicação; e por representantes do corpo

discente e técnico-administrativo. O Colegiado tem como competência básica decidir

sobre as atividades didático-pedagógicas do curso, além de planejar, organizar,

coordenar, superintender e fiscalizar o seu desenvolvimento, atuando em ação integrada

com os demais cursos da área de Computação e Informática.

É constituído pelos docentes que atuam no curso e pela representação discente.

A direção do Colegiado de Curso é exercida pelo Diretor de Curso, auxiliado pelo

Assessor Pedagógico. Para fins didático-pedagógicos, o Colegiado articula-se com o

NDE e demais Direções a que pertencem as matérias que compõem cada curso.

Compete ao Colegiado de Curso:

- propor ao NDE de Curso as alterações no PPC;

- aprovar as mudanças nas ementas e planos de ensino das disciplinas,

compatibilizando-os ao PPC;

- apresentar proposta para aquisição de material bibliográfico e de apoio didático-

pedagógico;

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- aprovar mudanças nos regulamentos de Estágio Supervisionado e Projeto Final e

Trabalho de Conclusão de Curso;

- propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino;

- exercer as demais atribuições que lhe forem previstas no Estatuto e no Regimento

Interno da UCB, ou que, por sua natureza, lhe sejam conferidas.

5.3.3. Colegiado de Mediação de Conflito

Mediação é um processo de cooperação para resolver um conflito, onde um

terceiro imparcial é solicitado pelos protagonistas do conflito para ajudá-los a encontrar

um acordo satisfatório para ambos. A mediação tem como objetivo recuperar a

negociação, para co-construção de uma nova historia alternativa que contenha um novo

contexto de relação, novo lugar de participação de cada um, nova discrição do evento,

ou seja:

- é um processo confidencial e voluntário;

- é um processo que propicia a transformação de pessoas e da relação;

- é um processo que utiliza uma forma de comunicação para derrubar barreiras e

construir pontes...

O Colegiado de Mediação de Conflitos (CMC) será constituído pelo Diretor e

Assessor Pedagógico de Curso, docente coordenador da sub-área onde se originou o

conflito e por um representante discente podendo ser do Centro Acadêmico do Curso ou

da Empresa Júnior (INFOTEC).

5.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA Os colaboradores técnicos e administrativos da UCB não são meros executores

de tarefas, mas colaboradores da gestão da Universidade. Para tanto, percebem que o

que fazem contribui para a missão institucional e, assim, tornam-se parte ativa e

criadora do processo de gestão dos bens e dos serviços que a Universidade presta à

sociedade.

A excelência da UCB não se limita à qualidade de sua extensão, de sua pesquisa

e de seu ensino. Cada serviço realizado na universidade colabora para o conjunto da

obra. Fazer bem cada coisa é recomendável e é revelador do perfil desejável para o

colaborador técnico-administrativo.

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Essa prática, contudo, não será alcançada com base no simples discurso. Faz-se

necessário que os gestores sirvam de exemplo para seus colaboradores. É indispensável

que o colaborador técnico-administrativo saiba que e como, com o seu trabalho, ajuda a

construir a grandiosidade da UCB.

5. 5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES O gestor da UCB deve ter consciência de que a realização da missão

institucional é sua primeira e mais fundamental tarefa. Por isso, deve ocupar-se de três

aspectos fundamentais: gestão acadêmica; gestão de pessoas; gestão orçamentária.

Nesse sentido, deve entender que o PPI e o PPC constituem uma espécie de bússola para

navegação nos demais aspectos da gestão. Assim, deve reconhecer que a UCB existe e

tem importância, em primeiro lugar, por causa de seus estudantes e, depois, por causa da

excelência de seus professores e demais colaboradores. É em atenção a eles que o gestor

engendra seus maiores esforços.

Compete ao gestor da UCB considerar o investimento como um benefício maior

que o custo na execução orçamentária e agregar valor por meio da sua conduta

concentrada em resultados e indicadores desejáveis. A gestão focada em processos e em

resultados deve criar agilidade para a resolução de problemas. O gestor deve propiciar à

sua unidade uma organização fluida e serviços diferenciados que permitam, cada vez

mais, a fidelização de estudantes. Faz-se necessário que o gestor incentive a inovação e

a mudança, sempre que possível, de forma previsível e planejada.

O gestor precisa apresentar disposição e iniciativa para propor projetos que

criem vantagens diferenciais para sua unidade. Isso permitirá, juntamente com o esforço

de marketing institucional, a ampliação da base de estudantes. Por fim, o gestor deverá

desenvolver redes de relacionamento para as suas articulações interna e externa, visando

à consecução dos objetivos da UCB.

Na UCB, o gestor deve entender-se não como alguém que tem poderes sobre as

coisas e as pessoas, mas como alguém que se co-responsabiliza pela excelência dos

serviços prestados pela universidade.

5.6. PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Comissão Própria de Avaliação - CPA/UCB

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A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB, foi criada pela Portaria

UCB nº 154/04, de 27/05/2004, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de

14 de abril de 2004. Os membros são convidados e indicados pela Reitoria da UCB, a

comissão possui autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados

existentes na Universidade. É composta por profissionais e cidadãos da Comunidade

Universitária e representantes da Sociedade Civil Organizada, em função de

reconhecida capacidade e idoneidade para colaborar com a Universidade. A CPA/UCB

possui no mínimo 14 integrantes e no máximo 20, os membros da comissão são

nomeados para o período de dois anos, podendo ser substituídos ou reconduzidos ao

término desse período.

Avaliação Institucional

O processo de Autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996 e

atualmente avalia por itens, dividido nas categorias: a) Avaliação do Projeto

Institucional; b) Avaliação dos Cursos de Graduação; c) Avaliação dos Cursos de Pós-

Graduação Lato Sensu; d) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu; e)

Avaliação da Extensão; f) Avaliação da Pesquisa; g) Avaliação da comunicação com a

Sociedade; h) Avaliação da Educação a distância; i) Avaliação da Sustentabilidade

Financeira; j) Avaliação dos serviços de apoio. Neste contexto, o processo de avaliação

da UCB está fundamentado em alguns parâmetros que partem desde a avaliação da

aprendizagem dos cursos na Universidade, chegando à particularidade da avaliação do

desempenho dos serviços de apoio. As avaliações empreendidas são referenciadas pelo

programa institucional e têm uma função predominantemente diagnóstica/formativa,

representando a possibilidade de ampliar o autoconhecimento, corrigindo os rumos e os

meios para atingir os objetivos propostos.

Neste sentido, a alta gestão, as Direções, seu Núcleo Docente Estruturante,

docentes e discentes, junto com a equipe de Avaliação Institucional tem desenvolvido

várias atividades e participação no processo de avaliação. As atividades são as

seguintes:

1) Avaliação do Projeto Institucional - Bianual, com a participação de gestores e

colaboradores técnicos-administrativos. Nas avaliações são verificadas as condições de

desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos documentos

institucionais.

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2) Avaliação de Cursos da Graduação – Semestral, com a participação de

professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de desenvolvimento das

habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos

Pedagógicos dos Cursos – PPCs. Esse item aborda as seguintes avaliações:

2.1) Diagnóstico do ensino/aprendizagem – Semestral, avalia a qualidade do

ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento acadêmico de

docentes e discentes, por meio de aplicação de questionário. Tem por objetivo melhorar

a qualidade do ensino, proporcionando feedback aos professores e estudantes sobre seus

desempenhos em sala de aula, identificando pontos críticos relacionados ao processo

educativo. Busca proporcionar transparência sobre a situação do ensino e os problemas

merecedores de melhoria por parte de cada envolvido.

2.2) Diagnóstico das condições de estrutura necessária ao ensino, e respectivo

questionamento sobre as condições de vida acadêmica no Campus, dentre outros

fatores. É realizada pela aplicação de questionário de coleta de dados on line,

envolvendo docentes e discentes na busca de compreensão e encaminhamento dos

problemas identificados aos colegiados dos cursos.

A aplicação da Avaliação Institucional a respeito da qualidade do curso permite

identificar aspectos críticos, do ponto de vista dos indicadores oficiais para equacionar

os problemas identificados nas três principais dimensões da avaliação, quais sejam, os

aspectos pedagógicos, o corpo docente e a infra-estrutura.

3) Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu – A

avaliação é semestral por meio de questionário on line a qual avalia a qualidade do

ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento acadêmico de

docentes e discentes e a interação dos gestores com os processos acadêmicos e

administrativos.

4) Avaliação da Extensão – anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam

visualização do contexto social da comunidade interna e a efetiva atuação dos projetos

para a melhoria das condições sociais da área de influência da UCB. Além da

averiguação das Políticas de Extensão em consonância com os projetos aprovados e

implementados.

5) Avaliação da Pesquisa – anual, utiliza-se os dados informados no sistema de

apoio do censo de desempenho da Pós-Graduação no Brasil.

6) Avaliação da comunicação com a Sociedade - anual, utiliza-se de instrumento

que possibilite visualização do nível de sucesso alcançado em um tempo determinado.

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Com aplicação de questionário que visa traduzir a satisfação da comunidade que usufrui

do serviço prestado e que possa medir e apontar mudanças específicas ou variadas.

7) Avaliação da Educação a Distância – A avaliação é realizada pela UCB

Virtual semestralmente por meio de aplicação de questionário on line, onde avalia-se os

processos de ensino/aprendizagem desenvolvido, suas especificidades e dificuldades

encontradas pelos estudantes e a interatividade acadêmica de docentes-discentes e

discentes-discentes.

8) Avaliação da Sustentabilidade Financeira - anual, utiliza-se de instrumentos

que possibilitam visualização das informações adicionais coletadas em diversos setores,

disponibilizada pela alta gestão administrativa.

9) Avaliação dos serviços de apoio - anual, utiliza-se de instrumentos que

possibilitam visualização de bons indicadores e a possibilidade de monitorar seu

processo e atendimento à comunidade universitária.

6. RECURSOS

6.1. INSTITUCIONAIS É notório o aumento, nos últimos anos, das possibilidades de uso de recursos de

aprendizagem (biblioteca, laboratórios comuns e específicos, internet, computadores,

recursos de TV e vídeo, data show, entre outros). Recursos deste tipo devem ser

estudados, valorizados, planejados, implantados e administrados de forma cuidadosa

para garantir o compartilhamento de seu uso e seu aproveitamento adequado do ponto

de vista das aprendizagens caracterizadas pelas aptidões a serem desenvolvidas nos

estudantes (PPI, UCB, 2007, p.17).

O compartilhamento na UCB é fundamentado na política de Fomento e

Manutenção dos laboratórios, que se consolida por meio das atividades de uma

Comissão de Investimentos, composta por membros de todas as áreas, além de técnicos

e especialistas. Esse compartilhamento não se dá somente por meio da divisão de

espaços e custos, mas também pelo aproveitamento conjunto do trabalho dos técnicos,

que apóiam, normalmente, a mais de um curso na mesma área. A UCB caminha para a

implementação, em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se

destacam pela baixa ociosidade, pela maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à

pesquisa e à extensão, realizados conjuntamente, na mesma área e em áreas afins do

conhecimento.

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Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre

várias carreiras, a UCB estimula a oferta de disciplinas comuns a vários cursos,

entendendo que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também para

uma formação profissional multidisciplinar.

A Unidade de Assessoria Didático-administrativa (UADA) tem por objetivo

principal organizar o compartilhamento de recursos para o favorecimento da

aprendizagem, principalmente no tocante às “Salas Top” (com projetor multimídia,

aparelhagem de som, telão e computador), salas para ambiente de aprendizagem em

grupos cooperativos, salas de apoio ao professor, salas comuns e equipamentos

audiovisuais. A informatização da UADA permite ao professor organizar com

antecedência suas aulas, respeitando seu plano de ensino e tendo um acesso democrático

aos espaços institucionais. Da mesma forma, o docente realiza o lançamento de notas e

freqüências por meio do sistema graduação on-line (GOL), um sistema que permite

ainda a comunicação entre professores e estudantes para avisos, alterações na

programação de aulas e outras atividades, envio de notas etc.

No campus da UCB em Taguatinga, todas as salas estão equipadas com recursos

de multimídia (data-show, canhão, internet, telão e computador) e existem salas,

também, com lousa digital.

As salas públicas da UCB, isto é, salas de informática providas de computadores

com acesso à Internet e impressora, disponíveis em cada prédio, são destinadas aos

estudantes da Instituição que têm direito, no ato de matrícula, a uma senha de acesso a

esse espaço. Já para a realização de aulas de disciplinas com suporte de informática, a

Instituição possui laboratórios com programas específicos, e ocupação coordenada pela

Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI).

Os recursos humanos também são compartilhados pela UADA. Os profissionais

transitam pelas diferentes áreas e, assim, desenvolvem um conhecimento mais amplo da

Instituição.

Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos importantes aspectos operacionais

imprescindíveis à aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-educacional (UADE)

colabora com as direções de curso no fornecimento de dados, acompanhamento da

legislação vigente, elaboração de projetos pedagógicos e planos de metas, revisão de

planos de ensino, apoio às visitas das comissões do Ministério da Educação e na

participação dos cursos em diversos exames oficiais de aferição de aprendizagem.

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Constitui-se de uma equipe multidisciplinar que assiste as direções e assessorias em

várias demandas do cotidiano acadêmico.

O compartilhamento de recursos está no cerne, também, dos projetos de pesquisa

e extensão realizados na Católica. Há pontuações para projetos com a participação de

docentes de outras áreas do conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-

se, dessa forma a valorização do trabalho multidisciplinar e até multiinstitucional como

forma de garantir a sustentabilidade e estímulo a uma nova forma de produção

científica.

A Biblioteca representa e expressa esse compartilhamento de recursos. O

Sistema de Bibliotecas (SIBI) é composto pela Biblioteca Central (Campus I), pela

Biblioteca da Pós-Graduação (Campus II) e por Postos de Atendimento

descentralizados. Com área ampla e acervo extenso e constantemente atualizado, o SIBI

tem como principais serviços o catálogo informatizado do acervo, renovação de

empréstimo e reserva on line, auto-atendimento para acesso às bases de dados assinadas

e ao portal Capes, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UCB, orientação e

treinamento de usuários, comutação bibliográfica, entre outros, disponíveis nas

bibliotecas ou no endereço eletrônico www.biblioteca.ucb.br. Nas bibliotecas se destaca

também o acesso sem fio à Internet.

6.2. ESPECÍFICOS

O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação conta com 1 (um)

Laboratório de Informática exclusivo ao atendimento do eixo de Redes de

Computadores, 1 (um) Laboratório exclusivo para atendimento do eixo de Banco de

Dados e 2(dois) Laboratórios exclusivos para atendimento ao eixo de Programação.

Possui 1(um) Laboratório exclusivo para atendimento aos alunos de Tecnologia

no qual são realizados os trabalhos escolares, pesquisas e toda a diversidade de

trabalhos individuais ou em grupo exigidos pelo Curso de Bacharelado em Sistemas de

Informação. Possui ainda, no mesmo laboratório, computadores exclusivos para os

grupos de Trabalho de Conclusão de Curso.

Os 2(dois) Laboratórios exclusivos para atendimento ao eixo de Programação

são providos de máquinas modernas e possuem toda a infra-estrutura para o

desenvolvimento das atividades atinentes ao eixo de programação, funcionando nestes

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laboratórios, inclusive, a atividade de grupo de estudo com a finalidade de reforçar o

aprendizado na área de programação.

Além dos ambientes descritos, o Curso faz uso dos diversos laboratórios

existentes na UCB e a cargo da DTI para alocação das aulas.

7. MATRIZ CURRICULAR

Atendendo às recomendações do MEC, a matriz curricular do Bacharelado em

Sistemas de Informação da UCB tem as seguintes características: carga horária de

disciplinas obrigatórias: 2.790 hs; carga horária de disciplinas optativas: 120 hs;

atividades complementares: 100 hs; carga horária total: 3.010; créditos: 158;

integralização curricular: mínimo em 08 semestres e máximo em 16 semestres.

O Anexo I apresenta a matriz curricular do curso. O aluno deverá distribuí-los de

forma a cursar, no mínimo, 12 créditos por semestre.

Cabe ressaltar, que a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de

Educação em sua Resolução no 2 de 18 de junho de 2007 instituiu currículos mínimos

para vários cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial e em seu art.

2º parágrafo II estabelece que a duração dos cursos deverá ser estabelecida por carga

horária total curricular, contabilizada em horas. Em sua resolução no 3, a mesma

Câmara dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para estabelecer esta relação,

assim, estabelece que a hora-aula é uma necessidade de organização acadêmica das

instituições, além de uma relação trabalhista.

Desta forma, a UCB atentando para o que determina a legislação trabalhista

referente aos educadores e às necessidades emanadas pelo CNE no que concerne à

formação em graduação na modalidade presencial, estabeleceu os seguintes parâmetros:

• Portaria CNE/CES 261/2006, DOU 25/06/07 – 4 aulas x 60minutos =

240 minutos em 100 dias letivos = 3.600 horas

• UCB – 4 aulas x 50 minutos = 200 minutos x 18 encontros = 3.600 horas

Além de um calendário acadêmico cuidadoso e que responde pela duração da

formação, cada disciplina terá, de acordo com os projetos pedagógicos de curso, tempo

específico de estudo fora de sala de aula, garantindo assim o cumprimento do que

determina o CNE, qualificando a formação do estudante.

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Outro aspecto a considerar são as atividades práticas. Para as disciplinas que são

oferecidas em laboratório, parte da avaliação será pela apresentação de projetos a serem

definidos pelos docentes e que constarão dos respectivos Planos de Ensino. Nesse

sentido, o estudante desenvolverá cada projeto como atividade extra-classe. Caso o

estudante necessite de apoio, ele poderá utilizar o Laboratório de Projetos de

Computação (sala C-101) das 08:00 às 22:30 hs, ou o laboratório de Redes de

Computadores (sala C-103), das 11:30 às 19:00 hs.

Quadro 1 – Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação

Sem. Seq. Disciplina Pré-req. Cre Horas Teoricas

Horas Lab

Horas Praticas

Horas Total

1o.

1 Tópicos de Matemática --- 4 60 00 00 60 2 Introdução à Educação Superior --- 8 120 00 00 120 3 Arquitetura de Computadores I --- 4 60 00 00 60 4 Algoritmo de Programação --- 4 00 60 30 90

2o.

5 Teoria Geral de Sistemas --- 4 60 00 00 60

6 Fundamentos de Sistemas de Informação

--- 4 60 00 00 60

7 Linguagem e Técnica de Programação I

4 4 00 60 30 90

8 Arquitetura de Computadores II 3 4 60 00 00 60

9 Lógica Matemática 1 4 60 00 00 60

3o.

10 Gestão da Informação 6 4 60 00 00 60

11 Antropologia da Religião --- 4 60 00 00 60 12 Linguagem e Técnica de

Programação II 7 4 00 60 30 90

13 Estatística 8 4 60 00 00 60

14 Planejamento de Sistemas de Informação

10 4 60 00 00 60

4o.

15 Estrutura de Dados e Arquivos 12 4 00 60 30 90

16 Laboratório de Programação II 12 4 00 60 30 90

17 Sistemas Operacionais 7, 12 4 60 00 00 60 18 Aspectos Teóricos da Computação 3, 13 4 60 00 00 60 19 Ética --- 4 60 00 00 60

5o.

20 Banco de Dados I 15 4 60 00 00 60 21 Laboratório de Programação III 16 4 00 60 30 90

22 Fundamentos de Engenharia de Software

15 16 4 60 00 00 60

23 Redes de Computadores I 17 4 60 00 00 60 24 Gerenciamento de Serviços em

Sistemas de Informação 14 17 4 60 00 00 60

6o. 25 Fundamentos de Inteligência Artificial 13 16 4 60 00 00 60

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26 Tópicos Avançados em Linguagem de Programação

21 4 00 60 30 90

27 Redes de Computadores II 23 4 00 60 30 90

28 Requisitos de Software 22 4 60 00 00 60

29 Banco de Dados II 20 4 00 60 30 90

7o.

30 TCC I 20 24 28 2 30 00 45 75

31 Análise e Projeto de Software 20 28 4 00 60 30 90

32 Administração e Gerência de Redes 27 4 30 30 30 90

33 Estágio Supervisionado 20 22 23 2 30 00 90 120

8o.

34 TCC II 30 31 4 30 00 45 75

35 Qualidade de Software 31 4 60 00 00 60

36 Empreendedorismo e Inovação 24 4 60 00 00 60

37 Segurança e Auditoria de Sistemas 24 32 4 60 00 00 60

38 Interface Homem-Máquina 25 28 4 60 00 00 60

DISCIPLINAS OPTATIVAS DO CURRÍCULO

Disciplina Pré-req. Cred Horas

Teoricas

Horas

Lab

Horas

Praticas

Horas

Total

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS --- 4 60 00 00 60 Top Esp em Ciência da Computação I 27 28 29 4 30 30 00 60 Top esp em Ciência da Computação II 27 28 29 4 30 30 00 60 Top Avç em Sistemas de Informação 24 4 60 00 00 60 Top Avc em Banco de Dados 29 4 00 60 00 60

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7.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ

1. Semestre

2. Semestre

3. Semestre

4. Semestre

5. Semestre

6. Semestre

7. Semestre

8. Semestre

Tópicos de

matemática

Teoria Geral de

Sistemas

Gestão da

Informação

Estrutura de

Dados e

Arquivos

Banco de Dados I Fundamentos de

Inteligência Artificial

TCC I TCC II

Introdução ao

Ensino Superior

Fundamentos de

Sistemas de

Informação

Antropologia da

Religião

Laboratório de

Programação II

Engenharia de

Software I

Tópicos Avançados

em Linguagem de

Programação

Engenharia de

Software III

Engenharia de

Software IV

Algoritmos e

Programação

Linguagem e

Técnica de

Programação I

Linguagem e

Técnica de

Programação II

Sistemas

Operacionais

Laboratório de

Programação III

Redes de

Computadores II

Administração e

Gerência de redes

Interface Homem

Máquina

Arquitetura de

Computadores I

Arquitetura de

Computadores II

Estatística Aspectos

Teóricos da

Computação

Redes de

Computadores I

Engenharia de

Software II

Estágio

Supervisionado

Segurança e

Auditoria de

Sistemas

Lógica

Matemática

Planejamento de

Sistemas de

Informação

Ética Gerenciamento de

Serviços em

Sistemas de

Informação

Banco de Dados II

Legenda dos eixos:

Programação Engenharia de Software

Redes de Computadores

Formação Complementar

Banco de Dados

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7.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

Primeiro Semestre

Tópicos de Matemática – 4 créditos

Ementa: Conjuntos; Números Reais: Operações, propriedades e resolução de problemas;

Equações e Inequações; Funções Elementares: afim, quadrática, polinomial, modular,

exponencial, logarítmica e trigonométrica; Números Complexos; Vetores no plano.

Bibliografia Básica:

SAFIER, Fred; Teoria e problemas de pré-cálculo. Tradução de Adonai Schlup

Sant'Anna. Porto Alegre: Bookman, 2003.

BOULOS, Paulo. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001.

Bibliografia Complementar:

CARMO, Manfredo Perdigão do. Trigonometria; números complexos. Rio de

Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1992.

IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar, 1: conjuntos,

funções. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993.

IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar, 2: logaritmos.

8. ed. São Paulo: Atual, 1993.

IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar, 3:

trigonometria . 7. ed. São Paulo: Atual, 1993.

LIMA, Elon Lages. Logaritmos. 2. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de

Matemática, 1996.

Arquitetura de Computadores I – 4 créditos

Ementa: Histórico e dos computadores. Máquina de von Neumann. Bits, bytes e

palavras. Representação de dados numéricos e base. Operações aritméticas

envolvendo bases. Sistema de ponto flutuante e ponto fixo. Representação sinalizada e

complemento a dois. Representação de dados não numéricos. Portas lógicas. Álgebra

booleana. Circuitos integrados. Circuitos combinacionais. Multiplexador e

demultiplexador. Codificador e decodificador. Circuitos aritméticos. Circuitos

sequenciais (flip-flops e contadores).

Bibliografia Básica:

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MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de computadores. 4. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2002. 498 p.

TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; NASCIMENTO, José Lucimar do (Trad.).

Sistemas digitais: princípios e aplicações. 8. ed. São paulo, sp: Pearson Prentice Hall,

2003. 755 p.

Bibliografia Complementar:

IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital.

32. ed. São Paulo: Érica, 2001. 528 p.

TANENBAUM, Andrew S.; GOODMAN, James R. Organização estruturada de

computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 398 p.

Algoritmos e Programação – 4 créditos

Ementa: Aspectos do estudo de linguagens – Sintaxe e Semântica. Programação

Estruturada. Pseudocódigo. Fundamentos de Algoritmos: Variáveis e constantes.

Aplicação das Estruturas de Controle (seqüência, seleção e repetição), procedimentos

e funções,passagem de parâmetros por valor.

Bibliografia Básica:

FARRER, Harry. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 284 p.

EVARISTO, Jaime. Aprendendo a programar: Programando em linguagem c. Rio

de Janeiro: Book Express, 2001. 205 p

Bibliografia Complementar

MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos:

Lógica para desenvolvimento de programação. 10. ed. rev. e atual São Paulo: Érica,

2000. 265p.

MARTIN, James; MCCLURE, CARMA. Técnicas estruturadas e case. São Paulo:

Makron Books, 1991. 854 p

Introdução à Educação Superior – 8 créditos

Ementa:

Bibliografia Básica:

Bibliografia Complementar:

Segundo Semestre

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Teoria Geral de Sistemas – 4 créditos

Ementa: Fundamentos da Administração. Pilares do Pensamento Administrativo.

Escolas da Administração. Teoria Geral de Sistemas: a Teoria Geral dos Sistemas

dentro do Desenvolvimento Geral das Ciências; o Enfoque Sistêmico e sua aplicação às

Atividades Humanas; Evolução da Teoria Geral dos Sistemas e sua influência nas

Organizações atuais: modelos sistêmicos; A empresa como sistema. Formas e

metodologias de abordagem: Reengenharia, Qualidade Total (TQM), Modelo de Porter,

Benchmarking, Alinhamento e Gestão Estratégica, Flexibilidade x Foco. O Sistema de

Informação como instrumento para obtenção de Vantagem Competitiva.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed Rio

de Janeiro: Elsevier, 2004. 492 p.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2005. 610 p.

Bibliografia Complementar:

BIO, SÉRGIO RODRIGUES. Sistemas de informação: Um enfoque gerencial. São

Paulo: Atlas, 1985. 183p.

BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: um recurso etratégico no

processo de gestão empresarial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 104p

LUPORINI, Carlos Eduardo Mori; PINTO, Nelson Martins. Sistemas

administrativos: Uma abordagem moderna de o&m. São Paulo: Atlas, 1992. 239 p.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais:

estratégias, táticas, operacionais. 10. ed São Paulo: Atlas, 2005. 282 p.

Fundamentos de Sistemas de Informação – 4 créditos

Ementa: Tipologia das Organizações. Conceituação básica de dados, informação,

conhecimento e sistemas de informação. Estruturas organizacionais e sistemas de

informação. Noções de inteligência organizacional e competitiva.

Bibliografia Básica:

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais:

estratégias, táticas, operacionais. 10. ed São Paulo: Atlas, 2005. 282 p.

MANÃS, Antonio Vico. Administração de sistemas de informação: Como otimizar

a empresa por meio dos sistemas de informação. 5. ed. São Paulo: Érica, 2004. 282 p.

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Bibliografia Complementar :

MCGEE, James; PRUSAK, Laurence. Gerenciamento estratégico da informação:

aumente a competitividade e a eficiência de sua empresa utilizando a informação

como uma ferramenta estratégica. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 1994. 244

p.

CRUZ, Tadeu. Sistema de informação gerenciais: Tecnologia da informação e a

empresa do século xxi. São Paulo: Atlas, 1998. 231p.

BIO, SÉRGIO RODRIGUES. Sistemas de informação: Um enfoque gerencial. São

Paulo: Atlas, 1985. 183p.

BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: um recurso etratégico no

processo de gestão empresarial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 104p

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2005. 610 p.

Linguagem e Técnicas de Programação I – 4 créditos

Ementa: Sintaxe e semântica de uma linguagem estruturada: variáveis indexadas

unidimensionais (vetores), variáveis indexadas bidimensionais (matrizes);

subprogramas: variáveis locais, variáveis globais, procedimentos e funções, passagem

de parâmetros por valor.

Bibliografia Básica:

SCHILDT, Herbert. C: Completo e total. 3. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil,

c1997. 827 p.

Bibliografia Complementar:

EVARISTO, Jaime. Aprendendo a programar: Programando em linguagem c. Rio

de Janeiro: Book Express, 2001. 205 p.

MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem c: módulo 2. São Paulo:

Makron Books, 1990. 273 p.

DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P. J. C++ como programar. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed Editora S.A, 2001. 1098 p.

Arquitetura de Computadores II – 4 créditos

Ementa: Sistemas de armazenamento e suas tecnologias. Hierarquia de memórias.

Organização e operações da memória principal. Registradores. Latência, tempo de

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ciclo, largura de banda; intercalação. Memórias cache. Memória secundária.

Organização da CPU. Unidade lógica e aritmética. Unidade de controle. Ciclo de

instrução. Conjuntos e tipos de instruções. Formato de instruções. Modos de

endereçamento. Chamadas de sub-rotina e mecanismos de retorno. E/S e interrupções.

Programação em linguagem de baixo nível. Processadores pipeline e superescalar.

Multiprocessadores.

Bibliografia Básica:

STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores: Projeto para o

desempenho. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 786 p.

TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; NASCIMENTO, José Lucimar do (Trad.).

Sistemas digitais: princípios e aplicações. 8. ed. São paulo, sp: Pearson Prentice Hall,

2003. 755 p.

Bibliografia Complementar:

IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital.

32. ed. São Paulo: Érica, 2001. 528 p.

TANENBAUM, Andrew S.; GOODMAN, James R. Organização estruturada de

computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 398 p.

Lógica Matemática – 4 créditos

Ementa: Análise lógica e simbolização de sentenças da linguagem cotidiana. Lógica

sentencial. Tabelas verdade. Tautologia, contradições e contingências. Argumentos,

regras de inferência, formação de fórmulas. Sistemas dedutivos. Decidibilidade da

lógica sentencial. A lógica de predicados de primeira ordem. Valores verdade. Funções

de avaliação. Quantificadores. Álgebra Booleana, postulados e teoremas. Simplificação

de funções. Minimização de funções, representação por hipercubos e mapas de

Karnaugh. Arranjos lógicos programáveis.

Bibliografia Básica:

ALENCAR FILHO, Edgard. A. Iniciação à Lógica Matemática. Nobel, 2002.

Bibliografia Complementar:

GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação.

3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995. 518 p;

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SOUZA, João Nunes. Lógica para Ciência da Computação. Editora Campus, 2002.

ISBN 8535210938.

ENDERTON, H. B. A mathematical introduction to logic. 2nd ed San Diego:

Harcourt, 2001. 317 p.

SALMON, Wesley C. Lógica. 3.ed Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1993. 92 p

Terceiro Semestre

Gestão da Informação – 4 créditos

Ementa: Informação e definição da estratégia. Execução da estratégia: processos de

informação, arquitetura e estilos de gerenciamento. Informação e processos de gestão.

Ferramentas utilizadas na gestão da informação.

Bibliografia Básica:

DAVENPORT, Thomas H.; RUBENICH, Raul (Trad.). Missão crítica: obtendo

vantagem competitiva com os sistemas de gestão empresarial. São Paulo: Bookman,

2002. 293 p.

MCGEE, James; PRUSAK, Laurence. Gerenciamento estratégico da informação:

aumente a competitividade e a eficiência de sua empresa utilizando a informação

como uma ferramenta estratégica. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 1994. 244

p.

Bibliografia Complementar:

DAVENPORT, Thomas H.; ABRÃO, Bernadette Siqueira (Trad). Ecologia da

informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. 2.

ed São Paulo: Futura, 2000. 316 p

CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: Planejamento e

implantaçao da estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993. 469 p.

BIO, SÉRGIO RODRIGUES. Sistemas de informação: Um enfoque gerencial. São

Paulo: Atlas, 1985. 183p.

BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: um recurso etratégico no

processo de gestão empresarial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 104p

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price; Sistemas de informação gerenciais:

Administrando a empresa digital. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 562 p.

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LUPORINI, Carlos Eduardo Mori; PINTO, Nelson Martins. Sistemas

administrativos: Uma abordagem moderna de o&m. São Paulo: Atlas, 1992. 239 p.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais:

estratégias, táticas, operacionais. 10. ed São Paulo: Atlas, 2005. 282 p.

Antropologia da Religião – 4 créditos

Ementa: A história da antropologia e das interpretações do fenômeno religioso.

Cultura e religião: valores e limites da interligação. Etnocentrismo e relativismo

cultural. O homem e o povo latino-americano: sua formação a partir das tradições

judaico-cristãs, afro e indígena. Religião e nova cidadania.

Bibliografia Básica:

BINGEMER, Maria Clara Lucchetti. O impacto da modernidade sobre a religião.

São Paulo: Loyola, 1992. 300 p

DAMATTA, Roberto. Relativizando: Uma introdução à antropologia social. 6. ed.

Rio de Janeiro: Rocco, 2000. 246 p

Bibliografia Complementar:

DURKHEIM, Émile,. As formas elementares da vida religiosa: O sistema totêmico

na austrália. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 609 p

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: A essência das religiões. São Paulo:

Martins Fontes, 2001. 191p.

MESLIN, Michel. A experiência humana do divino: Fundamentos de uma

antropologia religiosa. Petrópolis: Editora Vozes, 1992. 360p.

Linguagem e Técnicas de Programação II – 4 créditos

Ementa: Sintaxe e semântica de uma linguagem estruturada: variáveis heterogêneas

(estruturas); manipulação de memória secundária (arquivos); introdução aos ponteiros,

passagem de parâmetros por referência e alocação dinâmica.

Bibliografia Básica:

SCHILDT, Herbert. C: Completo e total. 3. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil,

c1997. 827 p.

Bibliografia Complementar:

EVARISTO, Jaime. Aprendendo a programar: Programando em linguagem c. Rio

de Janeiro: Book Express, 2001. 205 p.

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MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem c: módulo 2. São Paulo:

Makron Books, 1990. 273 p.

DEITEL, Harvey M.; DEITEL, P. J. C++ como programar. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed Editora S.A, 2001. 1098 p.

Estatística – 4 créditos

Ementa: Conceitos de Estatística, Coleta de dados, Técnica de Amostragem,

Distribuição de Freqüência, gráficos, tabelas, medidas de posição e dispersão, medidas

de assimetria e curtose, Introdução a Probabilidade, Distribuições Amostrais, Funções

de Probabilidade, Distribuições Discretas: de Bernoulli, Binomial, Poisson e

Geométrica.

Bibliografia Básica:

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística.

6. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 320 p.

FREUND, John E.; SIMON, Gary A.; FARIAS, Alfredo Alves de (Trad.). Estatística

aplicada: economia, administração e contabilidade. 9. ed. Porto Alegre: Bookman,

2000. 404 p.

Bibliografia Complementar:

BUSSAB, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 4. ed São

Paulo: Saraiva, 1999. 321 p.

BERENSON, Mark L.; STEPHAN, David. Estatística: Teoria e aplicações: usando

microsoft excel em português. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 811 p.

SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e estatística. São Paulo: Makron Books do

Brasil, 1978. 518 p.

TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, c1999. 410

p.

Planejamento de Sistemas de Informação – 4 créditos

Ementa: Planejamento estratégico organizacional. Conceitos de Planejamento de

Sistemas de Informação. Sistemas básicos de uma organização e como se relacionam

com áreas funcionais. Sistemas operacionais de uma empresa e sistemas de informações

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 64

gerenciais. Planejamento de sistemas. Avaliação econômica de projetos de tecnologia da

informação.

Bibliografia Básica:

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais:

estratégias, táticas, operacionais. 10. ed São Paulo: Atlas, 2005. 282 p.

VIANA, Ricardo Vargas. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais

competitivos. 6. ed Rio de Janeiro, RJ: Brasport, 2005. 250 p.

Bibliografia complementar:

THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto. Modelagem de projetos. São Paulo: Atlas,

2002. 250 p.

BIO, SÉRGIO RODRIGUES. Sistemas de informação: Um enfoque gerencial. São

Paulo: Atlas, 1985. 183p.

BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da informação: um recurso etratégico no

processo de gestão empresarial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 104p

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2005. 610 p.

LUPORINI, Carlos Eduardo Mori; PINTO, Nelson Martins. Sistemas

administrativos: Uma abordagem moderna de o&m. São Paulo: Atlas, 1992. 239 p.

MANÃS, Antonio Vico. Administração de sistemas de informação: Como otimizar

a empresa por meio dos sistemas de informação. 5. ed. São Paulo: Érica, 2004. 282 p.

Quarto Semestre

Estrutura de Dados e Arquivos – 4 créditos

Ementa: Estrutura de dados: listas, filas, pilhas e árvores; algoritmos para manipulação

das estruturas de dados estudadas.

Bibliografia Básica:

TENENBAUM, Aaron M.; LANGSAM, Yedidyah; AUGENSTEIN, Moshe J.;

SOUZA, Teresa Cristina Félix de (Trad.). Estruturas de dados usando C. São Paulo:

Makron Books, 1995. 884 p

Bibliografia Complementar

PEREIRA, Silvio do Lago. Estruturas de dados fundamentais: Conceitos e

aplicações. 8. ed. São Paulo: Érica, 2004. 238 p.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 65

VILLAS, Marcos V. Estruturas de dados: Conceitos e técnicas de implementação.

Rio de Janeiro: Campus, 1993. 298 p.

PREISS, Bruno R. Estruturas de dados e algoritmos: Padrões de projetos orientados

a objetos com java. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 566 p.

Laboratório de Programação II – 4 créditos

Ementa:

Paradigma de Programação Orientado ao Objeto: Projeto orientado a objeto;

Encapsulamento e ocultamento de informação; Separação do comportamento e

implementação; Classes e subclasses; Herança (sobrecarga, dynamic dispatch);

Polimorfismo (polimorfismo do subtipo versos herança); Classes Hierárquicas;

Tratamento de exceções; Introdução ao Swing.

Bibliografia Básica:

DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J. Java: como programar. 6. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005. 1110 p.

SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos usando Java. Rio

de Janeiro, RJ: Elsevier, c2003. 319 p. (Série Editora Campus.Sociedade Brasileira de

Computação)

Bibliografia Complementar:

HORSTMANN, Cay S.; CORNELL, Gary. Core java 2. São Paulo: Makron Books,

c2001. v (Sun Microsystems Press Java series )

CAMPIONE, Mary; WALRATH, Kathy. The java tutorial: Objetct-oriented

programming for the internet. 2nd ed. Boston: Addison-Wesley, 1998. 964p.

Sistemas Operacionais – 4 créditos

Ementa: Visão geral de Sistemas Operacionais; Princípios de Sistemas Operacionais;

Processos e Thread ; Concorrência; Escalonamento; Gerência de memória; Gerência

de dispositivos E/S; Sistemas de arquivo.

Bibliografia Básica:

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 2. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2003. 695 p.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 66

SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter B.; GAGNE, Greg. Sistemas

operacionais: Conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 585p.

Bibliografia Complementar:

TANENBAUM, Andrew S.; WOODHULL, Albert S. Sistemas operacionais:

projeto e implementação. 2. ed. Rio de Janeiro: Bookman, 1999. 759 p.

SINGHAL, Mukesh; SHIVARATRI, Niranjan G. Advanced concepts in operating

systems: Distributed, database, and multiprocessor operating systems. New York:

McGraw-Hill, 1994. 522 p.

Aspectos Teóricos da Computação – 4 créditos

Ementa: Autômatos finitos e linguagens regulares. Conceito de algoritmo e sua ligação

com máquinas abstratas. Como se analisa a eficiência de um algoritmo. Algoritmos

fundamentais para grafos, pesquisa e ordenação. Algoritmos Recursivos. Eliminação

de Recursividade. NP-completude : conceitos e exemplos de problemas NP-completos

Bibliografia Básica:

Menezes, P. F. Blauth. Linguagens formais e autômatos. 4. ed. Porto Alegre: Porto Alegre:

Instituto de Informática da UFRGS, Sagra Luzzatto, 2000.

Bibliografia Complementar:

CORMEN, Thomas H.; LEISERSON, Charles E.; RIVEST, Ronald L.; STEIN, Clifford.

Introduction to algorithms. 2. ed. Cambridge, Massachusetts: MIT Press, 2001. 1180 p.

BOAVENTURA NETTO, Paulo Oswaldo. Grafos: Teoria modelos algoritmos. 2.ed. São

Paulo: Edgard Blücher, 1996. 304 p

Ética – 4 créditos

Ementa: Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização e

desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos.

Bibliografia básica:

BOFF, Leonardo. Ethos Mundial. Um consenso mínimo entre os humanos. Rio de

Janeiro: Sextante, 2003.

BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da modernidade técnica à modernidade

ética. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2000.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 67

VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2000.

Bibliografia complementar:

BOFF, Leonardo. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999.

KÜNG, Hans. Uma ética global para a política e a economia mundiais. Petrópolis:

Vozes, 1999.

MIRANDA, Danilo Santos de (org.). Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.

NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2006.

VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006.

Quinto Semestre

Banco de Dados I – 4 créditos

Ementa: Modelo e Sistema de informação. Sistemas de banco de dados. Modelo

Entidade-Relacionamento. Modelo de dados Relacional. Projeto de Banco de dados

relacional. Álgebra relacional. Normalização. Introdução a Linguagem SQL.

Bibliografia Básica:

ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B.; PINHEIRO, Marília Guimarães

(Trad). Sistemas de banco de dados. 4. ed São Paulo: Pearson Addison Wesley,

2005. 724 p.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 5. ed. Porto Alegre: Editora

Sagra Luzzatto, 2004. 236 p.

Bibliografia Complementar:

SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S.; PINHEIRO,

Marília Guimarães (Trad.). Sistema de bancos de dados. 3. ed. São Paulo: Makron

Books, c1999. 778 p.

COUGO, Paulo. Modelagem conceitual e projeto de banco de dados. Rio de

Janeiro: Campus, 1997. 284 p.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 68

CHEN, Peter; BARTALOTTI, Cecília C. Modelagem de dados: A abordagem

entidade-relacionamento para projeto lógico; tradução cecília camargo bartalotti;

revisão técnica josé fábio marinho d. São Paulo: Makron Books, 1990. 80 p.

DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 7.ed. Rio de Janeiro:

Campus, c2000. 806 p.

Laboratório de Programação III – 4 créditos

Ementa:

Programação Orientada a Objeto usando interfaces gráficas. Aplicações para WEB.

Aplicações usando multiprogramação. Coleções. Aplicações usando acesso a Banco de

Dados.

Bibliografia Básica:

DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J. Java: como programar. 6. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005. 1110 p.

HALL, Marty; BROWN, Larry. Core servlets e javaserver pages: volume 1:

tecnologias core. Rio de Janeiro, RJ: Editora Ciência Moderna, 2005. 609 p.

Bibliografia Complementar:

HORSTMANN, Cay S.; CORNELL, Gary. Core java 2. São Paulo: Makron Books,

c2001. v 1 (Sun Microsystems Press Java series )

HORSTMANN, Cay S.; CORNELL, Gary. Core java 2. São Paulo: Makron Books,

c2001. v 2 (Sun Microsystems Press Java series )

CAMPIONE, Mary; WALRATH, Kathy. The java tutorial: Objetct-oriented

programming for the internet. 2nd ed. Boston: Addison-Wesley, 1998. 964p.

Fundamentos de Engenharia de Software – 4 créditos

Ementa: Modelos de ciclo de vida e de processos. Definição das fases de um processo

e das atividades de apoio. Gerência de projetos de software. Princípios básicos de

análise, projeto, implementação e testes. Manutenção de software. Gerência de

configuração. Ferramentas de apoio às atividades de engenharia de software.

Bibliografia Básica:

PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: McGraw-

Hill, 2006. 720 p.

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Bibliografia Complementar:

PRESSMAN, Roger S. Software engineering: A practitioner's approach. 5th ed.

Boston, Mass.: McGraw-Hill, 2001. 860 p.

PFLEEGER, Shari Lawrence. Software engineering: Theory and practice. 2nd ed.

Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall, c2001.. 659 p.

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: Fundamentos, métodos

e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 602 p.

NBR ISO/IEC 12207, 1998, Tecnologia de Informação – Processos de Ciclo de

Vida de Software, Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, Brasil.

SWEBOK - Guide to the Software Engineering Body of Knowledge: 2004 Edition -

SWEBOK . http://www.swebok.org

Redes de Computadores I – 4 créditos

Ementa: Redes de comunicação de dados: Teoria básica sobre transmissão de dados;

técnicas de modulação, multiplexação e comutação; meios de transmissão. Modelo de

Referência OSI; Modelo TCP/IP. Estudo da camada física; principais tecnologias de

redes locais, metropolitanas e de longa distância; Estudo de camada de enlace;

controle de fluxo e erro;interconexão de redes; switches; princípios de roteamento e

controle de congestionamento; introdução ao TCP/IP.

Bibliografia Básica:

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

945 p.

Bibliografia Complementar:

STALLINGS, William. Data and computer communications. 6th ed. Upper Saddle

River, N.J.: Prentice Hall, 2000. 810 p.

KUROSE, Jim; ROSS, Keith W. Computer networking: A top-down approach

featuring the internet. Boston: Addison-Wesley, 2001

PERLMAN, Radia. Interconnections: Bridges, routers, switches, and internetworking

protocols. 2nd ed. Reading: Addison-Wesley, 2000. 537 p. (Addison-Wesley)

HUITEMA, Christian. Routing in the internet. 2nd ed. Upper Saddle River, NJ:

Prentice Hall, 2000. 384p.

.

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Gerenciamento de Serviços em Sistemas de Informação – 4 Créditos

Ementa: Conceitos de Serviço. Características de Serviço. Gerenciamento de Serviços.

Gestão estratégica e tática de serviços de TI. Gerenciamento de serviços com base no

conjunto de melhores práticas do ITIL (Information Technology Infrastructure Library -

Biblioteca de Infra-estrutura de Tecnologia da Informação) que identifica o

relacionamento das diversas atividades necessárias para entrega e suporte dos serviços

de TI. Introdução ao Ciclo de Vida de Serviços. Estratégia de Serviços. Projeto de

Serviços. Transição de Serviços. Operação de Serviços. Melhoria de Serviços.

Bibliografia básica:

Fernandes, Aguinaldo Aragon; Abreu, Vladimir Ferraz. Implantando a Governança de

TI. São Paulo: Brasport, 2008. 480 p. ISBN: 9788574523460

Graeml, Alexandre Reis. Sistemas de Informação : Alinhamento da estrategia de Ti com

a estrategia corpotativa. 2. ed.. São Paulo: Atlas, 2003. 159 p.

Magalhães, Ivan Luizio; Pinheiro, Walfrido Brito. Gerenciamento de Serviços de TI na

Prática. São Paulo: Novatec, 2007. 672 p. ISBN: 9788575221068.

Bibliografia complementar:

Itil Lifecycle Publication Suite, Version 3: Continual Service Improvement, Service

Operation, Service Strategy, Service Transition, Service Design. OGC. 2007

Sexto Semestre

Fundamentos de Inteligência Artificial – 4 créditos

Ementa: Introdução à inteligência artificial: histórico, conceitos básicos e áreas de

aplicação da I.A. Métodos de resolução de problemas. Técnicas de busca.

Representação do conhecimento. Sistemas Baseados em Conhecimento. Tratamento de

Incerteza. Sistemas Complexos Adaptativos: Redes Neurais, Algoritmos Genéticos.

Bibliografia Básica:

BITTENCOURT, Guilherme. Inteligência artificial: Ferramentas e teorias.

Florianópolis: Ed. da Universidade Federal de Santa Catarina, 2001. 362 p.

Bibliografia Complementar:

RICH, Elaine; KNIGHT, Kevin. Inteligência artificial. 2. ed. São Paulo: Makron

Books do Brasil, 1994. 722 p.

RUSSELL, Stuart J.; NORVIG, Peter. Artificial intelligence: A modern approach.

Englewood Cliffs, N.J.: Prentice Hall, 1995. 932 p.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 71

Tópicos Avançados em Linguagem de Programação – 4 créditos

Ementa: aberta.

Redes de Computadores II – 4 créditos

Ementa: Serviços de camada de rede IP; Caracterização das camadas de transporte e

aplicação; estudo do TCP e do UDP; estudo dos principais protocolos de aplicação.

Noções de controle de congestionamento e QoS. Camada de aplicação: principais

serviços.

Bibliografia Básica:

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

945 p.

Bibliografia Complementar:

STALLINGS, William. Data and computer communications. 6th ed. Upper Saddle

River, N.J.: Prentice Hall, 2000. 810 p.

STEVENS, W. Richard; WRIGHT, Gary R. Tcp/ip illustrated. Boston: Addison-

Wesley, c1994-c1996. 3 v. (Addison-Wesley)

COMER, Douglas E. Internetworking with tcp/ip. 4th ed. Upper Saddle River, NJ:

Prentice Hall, 2000. 750 p.

ALBITZ, Paul. Dns and bind. 4th ed. Sebastopol, CA: O'Reilly, 2000. 601 p.

Requisitos de Software – 4 créditos

Ementa: Conceitos básicos de requisitos e diferentes paradigmas para definição de

requisitos. Levantamento de requisitos. Modelagem de negócios com UML. Modelagem

e Análise de requisitos. Gerência de requisitos. Qualidade dos requisitos. Validação de

requisitos.

Bibliografia Básica:

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e ao

projeto orientado a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2007.

LEFFINGWELL, D.; WIDRIG, Don. Managing software requirements: a unified

approach. Boston: Addison-Weley, c2000. 491 p. (The Addison-Wesley object

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 72

technology series).

Bibliografia Complementar:

KOTONYA, Gerald; SOMMERVILLE, Ian. Requirements engineering: processes

and techniques. New York: J. Wiley, c1998. 282 p.

PRESSMAN, Roger S.; PENTEADO, Rosângela Delloso (Trad.). Engenharia de

software. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: McGraw-Hill, 2006. 720 p.

BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário.

2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2005. 474 p.

Turnine, M. A., Masiero, P. C. Especificação de Requisitos: Uma Introdução.

Relatório Técnico do ICMC/USP, São Carlos, nº. 39, Março/1996

Banco de Dados II – 4 créditos

Ementa: Projeto de banco de dados físico. Estudo da Linguagem SQL. Engenharia

Reversa. Segurança em Sistemas de Banco de dados: criação de visões, regras de

acesso, permissões. Visão Geral de Administração de um Sistema de Banco de Dados.

Bibliografia Básica:

ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B.; PINHEIRO, Marília Guimarães

(Trad). Sistemas de banco de dados. 4. ed São Paulo: Pearson Addison Wesley,

2005. 724 p.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 5. ed. Porto Alegre: Editora

Sagra Luzzatto, 2004. 236 p.

Bibliografia Complementar:

SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S.; PINHEIRO,

Marília Guimarães (Trad.). Sistema de bancos de dados. 3. ed. São Paulo: Makron

Books, c1999. 778 p.

COUGO, Paulo. Modelagem conceitual e projeto de banco de dados. Rio de

Janeiro: Campus, 1997. 284 p.

CHEN, Peter; BARTALOTTI, Cecília C. Modelagem de dados: A abordagem

entidade-relacionamento para projeto lógico ; tradução cecília camargo bartalotti;

revisão técnica josé fábio marinho d. São Paulo: Makron Books, 1990. 80 p.

DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 7.ed. Rio de Janeiro:

Campus, c2000. 806 p.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 73

Sétimo Semestre

OPTATIVA I – 4 créditos

Ementa: de acordo com a disciplina escolhida.

Trabalho de Conclusão de Curso I – 2 Créditos

Ementa: Desenvolvimento de um projeto prático em Sistemas de Informação sob

orientação de um professor. Definição do problema. Análise de requisitos. Estudo de

viabilidade. Análise do domínio do problema. Projeto arquitetural. Projeto de baixo

nível. Implementação. Testes. Cronograma de execução. Proposta de bibliografia.

Produção de relatórios de acompanhamento sobre o trabalho.

Análise e Projeto de Software – 4 créditos

Ementa: Análise e Projeto de software no Processo Unificado. Conceitos de orientação

a objetos. Linguagem de modelagem unificada (UML). Análise orientada a objetos.

Arquitetura de software. Conceitos e princípios fundamentais de Projeto. Projeto

orientado a objetos. Projeto ao nível de componentes. Ferramentas para análise e

Projeto.

Bibliografia Básica:

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e ao

projeto orientado a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2007.

FOWLER, Martin. UML Essencial: um breve guia para a linguagem-padrão de

modelagem de objetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

Bibliografia Complementar:

BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário.

2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2005.

UML Standard (disponível em www.omg.org <http://www.omg.org/> )

JACOBSON, Ivar; BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James. The unified software

development process. Reading, Mass: Addison-Wesley, 1999.

RUMBAUGH, James. Modelagem e projetos baseados em objetos. Rio de Janeiro:

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 74

Campus, 1997.

Administração e Gerência de Redes – 4 créditos

Ementa: Arquitetura de gerência de redes, grupos funcionais, gerência SNMP,

protocolos, MIB, RMON, padronização; princípios de gerência OSI; introdução à

gerência TMN; sistemas e ferramentas de administração e gerência de redes.

Bibliografia Básica:

STALLINGS, William. Snmp, snmpv2, snmpv3, and romn 1 and 2. 3rd ed. Boston:

Addison-Weley, 1999. 619 p.

Bibliografia Complementar:

BRISA, Gerenciamento de Redes: Uma abordagem de sistemas abertos, Makron

Book, 1993.

Estágio Supervisionado – 2 créditos

Ementa: Proposta e planejamento de estágio em instituições que ofereçam atividades de

computação e informática, preferencialmente ligado a sistemas de informações.

Execução do estágio sob a supervisão de um professor do curso. Elaboração do

Relatório Final de Estágio, conforme as normas da Universidade.

OPTATIVA II – 4 créditos

Ementa: de acordo com a disciplina escolhida.

Oitavo Semestre

Trabalho de Conclusão de Curso II – 2 Créditos

Ementa: Continuação do projeto em Sistemas de Inofrmação definido na disciplina de

TCC I. Produção de monografia sobre o trabalho. Defesa perante comissão avaliadora.

Qualidade de Software – 4 créditos

Ementa: Garantia de Qualidade de Software. Qualidade de Processo de Software.

Qualidade de Produto de Software. Métricas de Software. Técnicas de Revisão:

Walkthrough e Inspeções. Atividades de Testes de Software. Técnicas de Estimativas.

Bibliografia Básica:

PRESSMAN, Roger S.; TRAVIESO, Mõnica Maria G. (Trad.). Engenharia de

software. 5. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002. 843 P.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 75

ROCHA, Ana Regina Cavalcanti da; MALDONADO, José Carlos; WEBER, Kival

Chaves. Qualidade de software: Teoria e prática. São Paulo: Prentice Hall, 2001.

303 p.

Bibliografia Complementar:

NBR ISO/IEC9126-1 Engenharia de software - Qualidade de produto - Parte 1:

Modelo de qualidade. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Junho,

2003

Norma NBR ISO/IEC 12119 - Tecnologia de Informação - Pacotes de Software -

Teste e Requisitos de Qualidade, ABNT - Associação Brasileira de Normas

Técnicas, Rio de Janeiro, 1998.

NBR ISO/IEC 12207, 1998, Tecnologia de Informação – Processos de Ciclo de

Vida de Software, Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio De Janeiro, Brasil.

Capability Maturity Model® Integration (CMMISM), Version 1.1 CMMI for

Systems Engineering, Software Engineering, Integrated Product and Process

Development, and Supplier Sourcing (CMMI-SE/SW/IPPD/SS, V1.1) Staged

Representation CMU/SEI-2002-TR-012 ESC-TR-2002-012 (Disponível em

http://www.sei.cmu.edu/)

MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro - Guia Geral (Versão 1.0)

Abril de 2005. (disponível em http://www.softex.br/mpsbr)

Segurança e Auditoria de Sistemas – 4 créditos

Ementa: Conceitos de auditoria de sistemas. Controles em Sistemas de Informação

gerenciais e de aplicações. Avaliação de integridade e segurança de dados. Softwares de

auditoria. Plano de contigência. Aspectos especiais: virus, fraudes, acesso não-

autorizado e outros riscos. Gerência da função de auditoria e segurança em Sistemas de

Informação. Gerência de riscos em Sistemas de Informação. Segurança em Sistemas na

Internet: firewalls, criptografia e outros recursos associados.

Bibliografia Básica:

STALLINGS, William. Network security essentials: Applications and standards.

Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall, 2000. 366 p.

DIAS, Cláudia. Segurança e auditoria da tecnologia da informação. Rio de Janeiro:

Axcel Books, 2000. 218 p.

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 76

Bibliografia Complementar:

Norma NBR ISSO/IEC 17799 – Código de Prática para Gestão da Segurança da

Informação.

RFC 2196 - Site Security Handbook, http://www.faqs.org/rfcs/rfc2196.html, 1997.

ZWICKY, Elizabeth D.; COOPER, Simon; CHAPMAN, D. Brent. Building internet

firewalls/ Elizabeth d. zwicky, simon cooper & d. brent chapman. 2nd ed. Beijing:

O'Reilly, c2000. 869 p.

STALLINGS, William. Cryptography and network security: Principles and

practice. 2nd ed. Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall, 1999. 569 p.

Interface Homem Máquina – 4 créditos

Ementa: Fundamentos da Interação Homem Máquina. Interface com o Usuário. Projeto

Contextual da Tarefa, da Informação e da Interação. Processo de Interação Humano-

Computador envolvendo capacidades físicas e cognitivas. Prototipagem. Avaliação da

Usabilidade. Aspectos de Interação Homem-Máquina para Sistemas Multimídia.

Aspectos de Colaboração e Comunicação. Documentação para o Usuário.

Bibliografia Básica:

PREECE, Jenifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de Interação: Além

da interação homem-computador, Editora Bookman/Artmed, 2005. 348p.

Bibliografia Complementar:

SHNEIDERMAN, Ben. Designing the user interface: Strategies for effective human-

computer interaction. 4th ed. Boston: Addison Wesley Longman, 2005. 652 p.

ROCHA, Heloisa Vieira da; BARANAUSKAS, Maria Cecília C. Design e avaliação

de interfaces-humano. Campinas: NIED, 2003. 244 p

7.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS

As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm

como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação

de experiências, dentro e fora do ambiente universitário.

Constituem-se Atividades Complementares todas as atividades relacionadas com a

área de Computação e Sistemas de Informação que o aluno freqüentar em horários

extra-classe e devidamente comprovada através de certificados de participação ou

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 77

conclusão.

A regulamentação para a validação das horas de atividades complementares nos

cursos seguem as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos

Acadêmicos para os cursos de Graduação, da Universidade Católica de Brasília,

aprovado por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

7.5 . DINÂMICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

O Projeto Final, representa um momento importantíssimo na formação

acadêmica do aluno do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação. Estimulados

a trabalharem em grupos de no máximo três alunos é o momento da reunião das

competências adquiridas ao longo do curso e devidamente orientado por um Professor o

grupo deverá desenvolver soluções tecnológicas para resolução dos mais diversos tipos

de problemas de ordem social ou organizacional.

Dividido em dois semestres, a disciplina de Pré-projeto e a disciplina de Projeto

Final. Com a obrigatoriedade de permanecerem no mesmo grupo após a apresentação

do protótipo da solução na disciplina de pré-projeto, o grupo tem a oportunidade de

desenvolver e aprimorar não só o nível técnico do grupo como também os

conhecimentos técnicos e tecnológicos necessários ao futuro profissiobnal da área de

informática

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [GDF 2007] GDF – Governo do Distrito Federal. Exportações e Outras perspectivas.

Disponível em:

http://www.distritofederal.df.gov.br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=1296. Acessado

em 08/08/2009.

[IEEE/ACM 2001] IEEE/ACM Computing Curricula 2001 - Computer Science

(Steelman Draft), August 2001.

[IPEA 2006] Ipea – Instituto de Pesquisa aplicada. Estrutura e Dinâmica do Setor de

Serviços no Brasil. Setembro de 2006.

[SBC 2006] Sociedade Brasileira da Computação (2006). Grandes Desafios da

Pesquisa em Computação no Brasil – 2006-2016. Acesso em 29/05/2009.

(http://www.sbc.org.br/).

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PPC_BCC – MINUTA VERSÃO 2- Prof. Moresi – Prof. Braga 78

[SINFOR/DF 2006] RIBEIRO, A. F.; SPOLIDORO, R. M. Parque Capital Digital: Um

novo paradigma para o desenvolvimento do Distrito Federal. Brasília, DF: SINFOR,

2006.

[SINFOR/DF 2007] Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal. In:

Capital Digital. Disponível em:

http://www.sinfor.org.br/2007/capitaldigital/oparque/frame_oparque.htm. Acesso em

29/05/2009.

[UCB- 1999] Pró-Reitoria de Graduação. Novo Sistema de Avaliação da Aprendizagem para os Cursos de Graduação. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 1999. [UCB-2007] Projeto Pedagógico Institucional. Brasília.

[UCB 1998] Universidade Católica de Brasília (1998). Plano Estratégico 1999-2010

(Processo de Planejamento Estratégico). Taguatinga, DF: Pe. Décio Batista Teixeira

(reitor).

[UCB 1993] Universidade Católica de Brasília (1993). Proposta de Reconhecimento do

Curso de Bacharel em Sistemas de Informação (proposta elaborada pelo Departamento

de Processamento de Dados da Faculdade Católica de Tecnologia). Taguatinga, DF:

Prof. Odacyr Luiz Timm Júnior (Diretor da FCT); Prof. Flávio Ney M. da Rocha (Chefe

do DPD).

[UCB 1997a] Universidade Católica de Brasília (1997). Projeto Pedagógico do Curso

de Bacharelado em Sistemas de Informação (proposta elaborada pelo Departamento de

Processamento de Dados da Faculdade Católica de Tecnologia). Taguatinga, DF: Prof.

Jésus Maldonado (Diretor da FCT); Profa. Ádja de Jesus Rego Neto (Chefe do DPD).

[UCB 1997b] Universidade Católica de Brasília (1997). Projeto Pedagógico do Curso

de Tecnologia em Processamento de Dados (proposta elaborada pelo Departamento de

Processamento de Dados da Faculdade Católica de Tecnologia). Taguatinga, DF: Prof.

Jésus

[UNESCO 1998] Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação

para o século XXI. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez; Brasília, DF :

MEC : UNESCO, 1998. 288p.