projeto pedagÓgico do curso de licenciatura em ciÊncias … · garantia de direitos sociais...
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Porto Alegre/RS, 2018
CAMPUS FAPA
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Sumário
SUMÁRIO ...................................................................................................................................... 2
CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................................ 4
APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................... 7
MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................. 7
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ....................................................................................................... 7
O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ........................................................................ 8
A ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER .............................................................. 16
O CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIRITTER ............................................................ 19
CURSO ........................................................................................................................................ 22
NOME DO CURSO ....................................................................................................................... 22
REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................... 22
LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO .................................................................................. 22
NÚMERO DE VAGAS ................................................................................................................... 22
FORMAS DE INGRESSO ............................................................................................................. 23
CARGA HORÁRIA ........................................................................................................................ 25
TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO .............................................................................................. 25
RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO ..................................................................................... 25
COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ................................................................ 25
EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO ....................................................................... 27
JUSTIFICATIVA DA OFERTA ...................................................................................................... 27
DIFERENCIAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIRITTER ............................... 30
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 38
CONTEXTO EDUCACIONAL ....................................................................................................... 38
NATUREZA ECONÔMICA ................................................................................................................ 38 NATUREZA SOCIAL ........................................................................................................................ 38 NATUREZA CULTURAL E POLÍTICA............................................................................................... 40 NATUREZA AMBIENTAL ................................................................................................................. 42 Direitos Humanos ............................................................................................................................. 44
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ......................................................... 45
4.1 PESQUISA ............................................................................................................................. 48
4.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ................................................................................................ 52
5. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................................... 54
5.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................. 54
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................... 54
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................. 56
6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS EM EDUCACAO ............................................. 58
6.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS ............................................................... 60
6.3 FORMAÇÃO FINAL ................................................................................................................ 61
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7. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................. 62
8. DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES NOS BLOCOS DE CONHECIMENTO
..................................................................................................................................................... 69
8.1 BLOCO FUNDAMENTAÇÃO BIOLÓGICA ............................................................................. 69
8.2 BLOCO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO ................................................................................... 69
8.3 BLOCO COMPORTAMENTO E SOCIEDADE ....................................................................... 70
8.4 BLOCO GESTÃO E SAÚDE COLETIVA ................................................................................ 71
8.5 BLOCO PRÁTICAS E HABILIDADES .................................................................................... 71
8.6 ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS ............................................................. 72
8.7 BLOCO PESQUISA ................................................................................................................ 73
9. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 75
9.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE ......................................... 75
9.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE ................................................... 81
10. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ...................... 83
12. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................. 91
13.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO ............... 91
13.3 A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO .... 92
14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................... 93
16. APOIO AO DISCENTE ....................................................................................................... 101
18. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .................................................. 106
19. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO EM ENSINO-APRENDIZAGEM ............................ 109
CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................................................ 115
22.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................ 115
22.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR ................................................................................... 116
22.9 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ............................................................. 118
23. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO........................................................... 118
25. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE ................................. 121
26. INFRAESTRUTURA ........................................................................................................... 128
26. 1 ESPAÇOS DOCENTES ................................................................................................... 128
26.1.3 SALA DOS PROFESSORES ........................................................................................... 129
27. ESPAÇOS DISCENTES ..................................................................................................... 130
27.1 SALA DE AULA .................................................................................................................. 130
27.2 ACESSO DOS ALUNOS À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................................... 131
28. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 132
29. LABORATÓRIOS ............................................................................................................... 160
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CONTEXTUALIZAÇÃO
O presente documento tem o intuito de apresentar o Projeto Pedagógico do
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, descrevendo sua concepção, as
justificativas sociais e a finalidade do curso, o qual é norteado por uma proposta
pedagógica e metodológica inovadora, orientado na formação de egressos alinhados
às necessidades em educação e saúde da população.
Ciente de suas responsabilidades com a população, o Centro Universitário
Ritter dos Reis (UniRitter) tem se orientado no oferecimento de Cursos de Graduação
e Pós-Graduação compromissados e adequados as demandas e necessidades
sociais. Assim, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/Uniritter, constituindo-
se em etapa inicial no processo de educação continuada, representa uma iniciativa de
relevância social, seja pela formação de professores para atender a demanda
crescente de docentes no nosso Estado, ou por propiciar o acesso de professores
ainda não qualificados ao ensino superior. Com o desenvolvimento do Curso, portanto,
a Uniritter expressa a sua responsabilidade social, sobretudo no que diz respeito ao
sistema educacional do RS, formando profissionais licenciados, capazes de, a partir
de uma compreensão crítica da realidade e do reconhecimento da biologia como
instrumento necessário ao desenvolvimento humano com sustentabilidade, atuar no
ensino fundamental e médio, contribuindo para a constituição da cidadania da
população.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas
regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na
responsabilidade social e na formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate
para ensino em Saúde propõe que a formação do profissional em saúde ocorra sob
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uma aprendizagem baseada em competência, tendo o estudante adulto como centro
do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento
e atitude na resolução de situações, e o docente como facilitador, guiando a promoção
da aprendizagem experiencial, profunda e significativa, segundo os princípios
andragógicos.
O Curso de Graduação em Ciências Biológicas do UniRitter, em consonância
com o Modelo Acadêmico para Ensino em Saúde preconizado pela Rede Laureate
International Universities, tem uma visão diferenciada de ensino, caracterizada pela
adoção de um novo conceito de aprendizagem em saúde, baseada nas melhores
práticas mundiais, com a adoção de organização curricular interdisciplinar, inovadora e
eficiente, que busca o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro
profissional biólogo de forma integrada, através da união das ciências básicas com as
profissionalizantes e da imersão do estudante em ambientes essencialmente
interdisciplinares.
Esta formação está em consonância com as transformações e mudanças sem
precedentes que tem ocorrido na área da saúde e que abrangem também a educação
destes profissionais e a organização das escolas de saúde, representada pela
sequência de eventos e documentos que iniciam na década de 1960 com o movimento
da reforma sanitária e se intensificam no final do século XX e início do século XXI.
A atenção à Saúde tem se modificado, incorporando novas tecnologias,
aumentando exponencialmente o conhecimento sobre o processo saúde-doença e
determinantes, que estão além da dimensão puramente biológica do indivíduo. Houve
grande mudança no perfil populacional, com o envelhecimento da população e
aumento da demanda pelos serviços em saúde que transformaram o panorama
epidemiológico, exigindo adequações profissionais correspondentes. A ampliação da
garantia de direitos sociais aumentou o acesso da população à saúde, transformando
o sistema de saúde e o mercado profissional do biólogo.
Neste sentido, o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter
apresenta uma proposta curricular que privilegia o processo ensino-aprendizagem das
profissões da área da saúde fundamentado no desenvolvimento de competências
relevantes para as necessidades atuais da sociedade. Propõe uma aprendizagem
centrada no estudante, orientada pelas competências profissionais que se deseja
desenvolver, de maneira interdisciplinar, em currículo integrado, onde a adequação
entre a teoria e a prática se dá desde o início do curso.
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Além disso, são contemplados modos integrativos entre: teoria e prática;
Ensino, Pesquisa e Extensão; Graduação e Pós-Graduação, assim como
Metodologias e Critérios de Avaliação e as atividades de Internacionalização do curso.
Nos demais capítulos estão descritas características logísticas de funcionamento do
curso, considerando o contexto da comunidade na qual está inserido, a situação de
saúde local, com os principais indicadores e espaços extramuros.
O UniRitter entende e acredita na proposta de um Currículo Dinâmico e
Inovador, visando proporcionar ao aluno experiências e oportunidades que permitam
formação mais completa, crítica e comprometida com o contexto social. O estímulo à
inquietude é delineado preponderantemente com metodologias ativas de
aprendizagem, buscando o aprimoramento e a inovação constantes. Uma vez que, o
pensamento crítico somente poderá ser construído em ambientes acadêmicos que
permitam o diálogo, nos quais o aluno é responsável pela construção do seu
conhecimento, ultrapassando as verdades acabadas oferecidas pela academia e
estimulando o aprender a aprender.
“O maior bem do homem é uma mente inquieta”
Isaac Asimov
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APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL
O Centro Universitário Ritter dos Reis, entende missão como a que define a
finalidade da instituição. Com o foco no presente, embora traçada em função do futuro,
a missão é de "expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade
socioambiental, formando pessoas para transformar o mundo". Orientada na
ação educativa desenvolvida pela Instituição, envolve vocação perene. A visão do
UniRitter está relacionada com sua missão e como visão entende-se algo afirmativo
que parte do que a instituição pratica, de forma a assinalar para onde ela vai. Portanto,
sua visão é de "ser reconhecida pela educação transformadora de qualidade,
aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e responsabilidade social". É
exatamente no entorno da missão e da sua visão que são elaborados: o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do Curso de Licenciatura
em Ciências Biológicas.
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
As metas e objetivos institucionais, tanto gerais quanto específicos, se
encontram descritos no PDI, merecendo destaque e algumas considerações, mesmo
que de forma pontual.
Como objetivos gerais destacam-se defender valores universais de justiça,
igualdade e solidariedade, na busca da paz e do respeito à dignidade; impregnar o ser
e o fazer universitário do UniRitter como sentido de responsabilidade social,
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desenvolvendo a Educação Superior e o Ensino técnico sustentável local e regional,
com defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio histórico, com
os demais sistemas de ensino e com o desenvolvimento cientifico, tecnológico e
cultural do país; destacando-se como característica essencial do UniRitter a de
observar o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Como princípios e políticas institucionais, o PDI aborda e descreve as Políticas
Institucionais de Ensino de Graduação e Pós-graduação; Políticas Institucionais de
Pesquisa; de Extensão; de Gestão; de Comunicação; de Relacionamento e de
Responsabilidade Social (enfatizando a contribuição à inclusão social e ao
desenvolvimento econômico e social da região). Ao longo do desenvolvimento deste
PPC serão abordados de forma mais descritiva algumas (se não a maioria) das
políticas institucionais supracitadas.
O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje, de
traços que marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu
Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada formação acadêmica e sendo profundamente
envolvido com a educação, idealizou e fundou as faculdades que formam o embrião
do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década de 60 e início da
década de 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes
das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino,
permitindo a visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número
crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia
e do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição
em 18 de outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas,
situado na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior
no município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto
Alegre, criou na capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove
de novembro desse mesmo ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado,
aprovado pela Secretaria de Educação Superior (SESu) / Ministério de Educação e
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Cultura (MEC), as Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo passaram à
tipologia de Faculdades Integradas.
Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos
Reis, a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre,
composta pelo Curso de Pedagogia - com as habilitações em Administração Escolar,
Orientação Educacional ou Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras – com as
habilitações em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa.
A habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa
oferecida pelo Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas
habilitações: Português/Inglês e respectivas literaturas e Português/Espanhol e
respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001, seriam
transformadas, respectivamente, nas habilitações em Língua Inglesa e respectivas
literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a
formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a
isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse curso
voltaria a oferecer a habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua
Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos
educacionais e a visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na
proposta de autorização da primeira faculdade instalada, na forma de um currículo
precursor que contemplava unidades curriculares, até então inexistentes em currículos
tradicionais, capazes de inovar o Curso de bacharelado em Direito, antecipando em
alguns anos, exigências feitas hoje pelo MEC. As demais Faculdades se
desenvolveram nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o
Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de
graduação da Ritter dos Reis, a permanente análise e avaliação do processo
acadêmico dos cursos como um todo, visando sua permanente realimentação, num
contínuo aperfeiçoamento do desempenho de professores e alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,
tipologia adotada à época, sempre esteve alicerçada em uma missão claramente
definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu
tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da problemática
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organizacional estão as concepções de conhecimento, de perfil de cidadão-
profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico, político e cultural
contemporâneo.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das
Instituições de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu
com um avanço nas inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias,
em ambos os campi, adequadas a conceitos de organização de espaço, confortáveis e
estimulantes, contribuiu para que a comunidade acadêmica percebesse o diferencial
qualitativo impresso desde a idealização, e se sentisse motivada a investir num ensino
de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o avanço tecnológico dos
laboratórios de informática e demais laboratórios específicos dos cursos e a
concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão
visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e
Letras, em seus momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de
seu fundador no cotidiano do ensino e da administração, sempre tendo como seu
braço direito seu filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis, com formação nas áreas
contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio Romeu
D’Almeida Reis, Chanceler na época, assumiu a condução das Faculdades, na
qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e até em consonância com os tempos em
que eclodiam ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização com
caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a condução do Prof. Flávio
Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima de diálogo e
de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao
aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as
Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar
tornando visível sua face de empreendimento educacional sério, comprometido com a
participação coletiva e que se organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de
Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma
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coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação
das condições de ensino com vistas à autorização e, posteriormente, repetiu o
conceito máximo nas dimensões avaliadas, por ocasião do reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas in loco,
entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, da
mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim
como os que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho na ocasião de seu
reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis Cursos de
Graduação, estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava
condições para avançar em direção à constituição de um Centro Universitário. A
solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional foi feita em fevereiro de
2001, através de um processo organizado como fruto de uma verdadeira ação
coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em torno dessa
aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram
avaliadas pela comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza
Freitas, da Universidade Federal de Minas Gerais, e Renato Carlson, da Universidade
Federal de Santa Catarina, que encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre
a Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram
aguardando a visita do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando
foram avaliadas pela Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof.
Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior desse egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através
do Parecer CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a
relatora, Profª Marilia Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de
inequívoca qualidade, com história construída ao longo de 30 anos”.
A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria
SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União
nº 236 em 6 de dezembro de 2002.
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Dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno
da noite, iniciando o funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição.
Este curso também inaugurou na Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a
compartimentalização dos departamentos e alicerçada no desenvolvimento de eixos
temáticos semestrais, articuladores no currículo, da interdisciplinaridade e da
integração teoria/prática construída através da existência, em todos os eixos, de
unidades curriculares de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A
exemplo do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos
temáticos interdisciplinares como forma de organização curricular, além de
estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos
alunos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi criado o Curso de Bacharelado em Design,
no turno vespertino/noturno, com proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas
habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.
Os Cursos de Letras, Administração e de Sistemas de Informação
sucessivamente em 2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no turno
da noite. O Curso de Arquitetura e Urbanismo a exemplo do Curso de Design passou
a funcionar também no vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu
funcionamento, estendendo-o para os turnos da tarde e noite. Conforme projeção do
PDI, no segundo semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do
Curso de Direito de Porto Alegre, turnos manhã e noite, até então, ofertado somente
na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo do PDI 2000/2006, foram implantados o Curso
Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na
Faculdade de Informática, ambos funcionando pela manhã e rigorosamente
adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC /
Secretaria de Educação Tecnológica (SETEC).
Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na
Faculdade de Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da
comunidade em que se insere o campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente
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reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota quatro na avaliação in loco.
Diante da demanda, os três Cursos (a partir de 2010, não mais habilitações) da
Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter,
conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de
2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o
UniRitter, em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança
estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de instituições de
ensino superior no mundo, com o objetivo de manter o alto nível de ensino e dos
serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável para a transformação do
Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade acadêmica.
A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da semelhança entre
suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação ofertada aos
estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na
aliança foi o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado
com a manutenção do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da
proposta pedagógica da instituição como um todo e de seus Cursos de Graduação e
de pós-graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar
à comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede
Laureate como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores
realizarem atividades de intercâmbio nos países em que está presente. A
internacionalização passa a ser parte do cotidiano do UniRitter, essencial para o
mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho
Superior - CONSUPE do UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do
Curso de Engenharia Civil. Tal decisão foi tomada diante da necessidade social
diuturnamente constatada pela falta de profissionais da área e da expertise do
UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976. O outro Curso
aprovado foi o de Relações Internacionais, que iniciou em 2011, nos turnos manhã e
noite.
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No ano de 2011, o CONSUPE do UniRitter aprovou a criação de mais seis
Cursos de Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de
2012, no campus Zona Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção,
Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Fisioterapia e Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de
Games – Superior de Tecnologia em Jogos Digitais – Enfermagem e Farmácia em
Porto Alegre, no campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos
Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.
Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e
Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da saúde, destaca-se
a oferta dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina Veterinária. Nas Engenharias,
a Faculdade ofertou os Cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e
Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de
Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação
iniciaram seu funcionamento.
No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a
oferta de uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Tratava-se da proposta de
implantação dos cursos técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados a partir de 2014. Todos os cursos
ofertados possuíam áreas correlatas existentes na graduação, a exemplo dos cursos
pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação,
por meio da oferta de Relações Públicas, e um novo Curso à Faculdade de
Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle e Automação. No campus de Canoas,
passaram a ser oferecidos nesse mesmo período, os Cursos de Engenharia Civil e
Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao adquirir um
novo campi, Campus FAPA, o qual pretendeu atender à demanda por educação
superior de qualidade na Zona Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av.
Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis, encontra-se uma infraestrutura compatível
com o nível dos demais campi da instituição. A partir do ano de 2015, passaram a
serem ofertados neste campus, os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de
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Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia,
Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema,
Ciências da Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos
Humanos, Marketing e Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem,
Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Escola de Ciências da Saúde.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os Cursos Ciências da
Computação, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de
Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que
assume, em sua missão com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como
desenvolvimento social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, motiva implantação
de programas, projetos e atividades, constante e crescentemente voltados para esse
fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão
claramente definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada
para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da
problemática organizacional, estão as concepções de conhecimento e de perfil de
cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico, político e
cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu
fortemente na formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de
informática e nos demais laboratórios específicos dos cursos. Desta forma, constata-
se que seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos ofertados foi
acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e ambientes destinados
ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação. Além da aquisição do campus
FAPA, recentemente foi incorporado o campus Iguatemi, abrangendo mais cursos de
graduação e pós-graduação ampliando a oferta e vindo ao encontro dos objetivos da
instituição: oferecer educação de qualidade ao maior número de pessoas possíveis.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a
abertura de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das
necessidades educacionais dos municípios de Porto Alegre, Canoas e região
metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter,
cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
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A ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER
No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International
Universities, caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino
superior privada. Esta aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer
as competências necessárias para o cumprimento de sua missão institucional. O
UniRitter foi a segunda instituição da região sul do Brasil a fazer parte dessa rede que
atua em mais de 20 países, integrando um grupo com cerca de 800 mil estudantes
em mais de 60 instituições de ensino superior, distribuídos entre vários países:
Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados
Unidos, França, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru,
Suíça e Turquia. Sem deixar de lado a relação com o contexto regional, o UniRitter
passou a proporcionar aos integrantes da comunidade acadêmica a possibilidade de
realizar programas internacionais de intercâmbio nas demais instituições da rede.
Deste modo, evidencia-se o diferencial da instituição e o seu compromisso na
preparação de profissionais capacitados para atuar em uma sociedade do
conhecimento globalizada e conectada entre si.
A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por
seus programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta é
uma área estratégica para o país, e que a oferta de Cursos de Graduação e de Pós-
Graduação de qualidade e acessíveis para um número cada vez maior de alunos, é
fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível modificar para melhor, a
realidade brasileira.
Neste contexto, a Escola de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua
abertura aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em
21 de setembro de 2011, com consequente oferta dos Cursos de Biomedicina e de
Fisioterapia, no primeiro semestre de 2012. Atualmente conta com oito cursos de
graduação: Biomedicina e Fisioterapia, que iniciaram em 2012, Enfermagem e
Farmácia, que iniciaram no segundo semestre de 2012, Psicologia e Nutrição,
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implantados no primeiro semestre de 2013, Medicina Veterinária que teve seu início
no segundo semestre de 2013 e Ciências Biológicas que teve seu início no
segundo semestre de 2016. A evolução da oferta dos cursos da área da saúde pode
ser observada na Figura 1-1.
Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de " expandir a
experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando
pessoas para transformar o mundo" e com a visão de "ser reconhecida pela
educação transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação,
internacionalidade e responsabilidade social", a Escola de Ciências da Saúde visa
excelência na qualificação do futuro profissional com base em três pilares:
responsabilidade social e ambiental, ética e formação acadêmica, conforme mostra a
Figura 1-2.
Figura 1-1. Cursos que compõem a Escola de Ciências da Saúde do UniRitter.
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Figura 1-2. Pilares norteadores da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter.
Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e
o meio ambiente, através da formação de profissionais altamente qualificados, que
atuando de forma crítica e reflexiva e pautados nos princípios éticos e de
sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos, através de ações
para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura 1-3).
Figura 1-3. Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.
A Escola de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de Saúde
Pública, busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma visão
interdisciplinar e que abordem de forma integrada, os processos de prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde (Figura 1-4), possibilitando a atuação e
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intervenção em diferentes áreas da saúde, desenvolvendo atividades de caráter
multidisciplinar e interprofissional em programas de apoio à saúde pública e melhorias
na qualidade de vida da população.
Figura 1-4. Alinhamento da Escola de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública.
O CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIRITTER
O Curso de Licenciado em Ciências Biológicas do UniRitter FAPA, teve sua
abertura aprovada em Sessão do Conselho Superior – CONSUPE.
Em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, para a
formação do licenciado em ciências biológicas generalista, o curso de Ciências
Biológicas do UniRitter, desenvolve profissionais que possuem na sua essência o
saber técnico, epidemiológico, de educação em saúde, de trabalho em grupo, de
gestão e conhecimentos sobre risco e vulnerabilidade. Além disso, que tenham sólidos
conhecimentos sobre grupalidade, relações humanas, iniciativa, dinamismo, e
capacidade de trabalho em equipe multidisciplinar.
A construção do conhecimento, permite ao estudante um desenvolvimento
coerente e gradual, garantindo a complexidade da formação profissional, a aquisição
de competências e habilidades necessárias à concepção das três grandes áreas de
atuação do biólogo (Meio Ambiente e Biodiversidade; Saúde; Biotecnologia e
Produção) e o conhecimento das perspectivas ético-técnico-culturais, de acordo com a
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Resolução nº 227/2010, de 18 de agosto de 2010. Ao mesmo tempo em que o curso
apresenta um caráter generalista e humanista, ele é capaz de ressaltar algumas
particularidades de Ciências Biológicas em áreas específicas das Ciências da Saúde e
Pesquisa em Educação.
Seguindo a missão do UniRitter de "construir, disseminar e compartilhar o
conhecimento para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados,
comprometidos com o desenvolvimento sustentável", e também de acordo com as
DCNs do curso, desde o primeiro semestre o estudante é apresentado às diferentes
interfaces da biologia com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional,
da integralidade em saúde através de teorias e técnicas diversas no sentido de uma
formação humanista, crítica e reflexiva, capaz de resolver problemas reais. Com
isso, o Curso consegue formar profissionais que irão atuar em todos os níveis de
atenção à educação em saúde e meio ambiente, integrando-se em programas de
manutenção, prevenção, proteção e recuperação, sensibilizados e comprometidos
com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o. Além disso, os alunos do curso de
Ciências Biológicas do UniRitter serão capazes de atuar multiprofissionalmente,
interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção
da educação baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.
Considera-se, também, que formar para a humanização é ensinar o resgate
do respeito à vida humana e não humana, levando-se em conta as circunstâncias
sociais, éticas, educacionais presentes na relação envolvida (ser humano com ser
humano, com seres não humanos e com o meio ambiente), resgatando ainda a
importância dos aspectos emocionais e físicos envolvidos na intervenção em
educação e saúde. O profissional biólogo crítico desenvolve suas atividades com
objetividade. Encontra-se preparado para tomar decisões com competência, pois seus
julgamentos baseiam-se nas evidências e não em hipóteses. Conhece suas
limitações e por isso mantém a mente aberta para o conhecimento atualizado.
Apesar de as Ciências Biológicas serem uma área de conhecimento complexa
e com uma gama muito grande de possibilidades de atuação, o curso de Ciências
Biológicas do UniRitter procura desenvolver a formação integral e adequada do
estudante através da articulação entre o ensino (teórico e prático), as atividades de
extensão e de pesquisa, proporcionando condições ao formando de atuar em
diferentes segmentos com uma visão ampliada de educação, saúde e do indivíduo, de
acordo com a competências e habilidades gerais e específicas preconizadas para os
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cursos de Ciências Biológicas no Brasil. Além disso, é válido reforçar que um dos
objetivos do curso de Ciências Biológicas do UniRitter é o de formar profissionais para
atuar tanto na prevenção, promoção e recuperação da saúde, de maneira individual e
coletiva, alinhados ao sistema de saúde vigente no país, visando sempre a atenção
integral a saúde num sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-
referência.
O UniRitter entende que pensamento crítico somente poderá ser construído
em ambientes acadêmicos que permitam o diálogo, bem como o estudante seja um
ser responsável pela construção do seu conhecimento, ele ultrapassará as
verdades acabadas oferecidas pela academia, tornando a ação uma reflexão, que
gera novas ações pensando na integralidade do cuidado ao indivíduo.
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CURSO
NOME DO CURSO
Ciências Biológicas – Licenciatura
REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
Regime regular, presencial, com matrícula semestral por unidade
curricular/crédito. Poderá ser oportunizado aos alunos, participação em unidades
curriculares e atividades de caráter à distância, de acordo com a legislação vigente na
instituição.
LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO
As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizadas no
UniRitter, campus FAPA, localizado na Av. Manoel Elias, 2001, Passo das Pedras -
Porto Alegre/RS. As atividades relacionadas aos Estágios Curriculares
Supervisionados e as rotações práticas poderão ser realizadas na Instituição de
Ensino Superior (IES) ou numa instituição local ou regional previamente conveniada.
O curso é oferecido em um turno: noturno, com aulas de segunda a sexta-feira.
As atividades referentes ao Estágio Curricular Supervisionado são realizadas em
horários compatíveis ao desenvolvimento do plano de estudos do aluno, ao currículo
da instituição e à organização interna da instituição conveniada, conforme detalhado
no Regulamento de Estágios.
NÚMERO DE VAGAS
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Ciências Biológicas, o Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter),
atento ao seu papel de agente de transformação social e à sua responsabilidade no
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processo de expansão do ensino superior e visando à diversificação, a qualidade e a
pluralidade de suas formas e a expansão do ensino, decidiu implantar e ofertar 200
vagas a partir de 2016 por meio da aprovação na Sessão do Conselho Superior
(CONSUPE).
FORMAS DE INGRESSO
Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de
Ciências Biológicas do UniRitter:
a) Processo Seletivo
O ingresso no Curso de Ciências Biológicas pode ser realizado via processo
seletivo que ocorre em duas ocasiões anuais, inverno e verão. O ingresso nesta
modalidade é realizado mediante a aplicação de uma prova que abrange
conhecimentos específicos referentes ao Ensino Médio e inclui seis áreas do
conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química e
Biologia.
A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de
múltipla escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero
ponto dois) pontos cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e
uma questão de Redação em Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos,
totalizando 10,0 (dez) pontos.
Para aprovação, o candidato deverá acertar no mínimo cinco questões na
prova de múltipla escolha e obter nota mínima de um ponto e meio, na questão de
Redação. Caso o estudante não atinja a pontuação descrita acima, será reprovado no
processo seletivo.
b) ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa
modalidade é utilizada a prova seletiva do ENEM, como forma alternativa de ingresso
e, para esta, são reservadas 30% das vagas de cada curso. Desta forma o UniRitter
busca estar em sintonia com o MEC, reforçando a valorização da aprendizagem obtida
pelo estudante no Ensino Médio, enquanto etapa da Educação Básica.
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Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter realizado
a avaliação a partir de 2010, tendo obtido um mínimo de 250 pontos na prova e não
havendo zerado a prova de redação. Caso as vagas destinadas para os candidatos
com aproveitamento das notas do ENEM não sejam preenchidas, estas poderão
passar automaticamente a reintegrar o conjunto de vagas disponíveis aos candidatos
que optaram pelo Processo Seletivo Geral.
c) Transferência Externa
É o processo através do qual o estudante de outra IES, nacional ou
estrangeira, concorre à vaga existente no UniRitter, conforme a disponibilidade no
curso almejado.
d) Transferência Ex-officio
Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em
qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar
de servidor público federal civil ou militar estudante ou de seu dependente estudante,
se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício.
e) Ingresso de Diplomado
Nesta forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que
desejam ingressar no Curso de Ciências Biológicas, são admitidos se havendo vagas
disponíveis e não sendo necessário que se submetam à prova de seleção.
f) Reingresso
O aluno que interrompeu o curso, mas mantém vínculo institucional, pode
solicitar o retorno. Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às
alterações que eventualmente tiverem sido introduzidas no currículo da graduação.
g) Certidão de Estudos
O UniRitter receberá transferência de alunos que tenham iniciado um curso
superior e que estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde que
apresentem o respectivo histórico escolar original e documentação comprobatória do
vínculo já existente com aquela Instituição, independente da regularidade atual deste.
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CARGA HORÁRIA
Duração do Curso: oito semestres – quatro anos.
Total de Créditos: 128.
Carga Horária: 3.203 horas, distribuídas da seguinte forma: 2.596 horas em
disciplinas regulares, 407 horas em Estágios Curriculares Supervisionados (12,7%),
200 horas em Atividades Complementares (6,25%).
TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO
O tempo de integralização mínimo é de 4 anos (8 semestres) e o máximo é de
8 anos (16 semestres).
RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO
Para as aulas teóricas, o curso trabalha com 50 (cinquenta) alunos/professor.
Para as aulas práticas, em laboratório, o quantitativo está relacionado a capacidade
instalada de cada laboratório, conforme Regulamento Institucional dos Laboratórios e
de acordo com a característica da atividade prática a ser desenvolvida. Para rotações
práticas externas, a Instituição trabalha, com a proporção de 1 professor/30 alunos e
para os campos de estágio preferencialmente com a relação de 1h professor/aluno.
Para as atividades práticas sempre que necessário será solicitado um desdobramento
prático de professor.
COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no Curso de Ciências Biológicas e diz
respeito ao diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta
para a comunidade em que se insere o campus institucional e o mundo organizacional
local e regional, quer seja interno, com sua própria comunidade acadêmica
(professores, funcionários e acadêmicos).
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A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria
organização curricular do curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e
secundária a problemática por semestres. Assim, a comunicação com professores e
entre professores em torno do trabalho regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as
reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos, das ações gerais do
âmbito do curso, bem como das atividades em EaD (Educação à Distância).
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site do UniRitter
na internet também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do
Curso de Ciências Biológicas.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os
seminários de qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram
a constituir-se num espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro
momento, via reuniões de Congregação, Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão
(CONSEPE) e Conselho Superior (CONSUPE). Os representantes disseminam as
informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.
As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas,
para tratar, por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em
Atividades de Extensão, entre outros. Além disto, conforme previsto regimentalmente
nos artigos 114 e 115, o Fórum de Representação Estudantil (FORES) discute as
mais variadas questões e que aproximará substancialmente os acadêmicos.
A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do
curso nas Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade,
cuja programação é viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
A comunicação externa fica bastante fortalecida com o trabalho intensivo na
comunidade onde a Instituição está inserida, mencionada em outras seções.
A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais
também é uma prática constante.
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EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO
Interno:
Regimento Geral; Projeto Pedagógico Institucional (PPI); Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI) e Regulamento de Estágio Supervisionado,
Regulamento de Horas Complementares, Regulamento de Monitoria e Regulamento
de Iniciação Científica.
Externo:
Resolução CNE/CES nº 7, de 11 de março de 2002. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Biológicas.
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 6 DE ABRIL DE 2009 (*). Dispõe sobre carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos Cursos de
Graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem,
Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional,
bacharelados, na modalidade presencial.
Lei 9.795/1999, Decreto 4,281/2002 e Res. CP 02/2012. - Educação ambiental.
Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e resolução CP 01/2004- História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena.
Lei 10.741/2003- Estatuto do Idoso.
Resolução CP/CNE 01/2012- Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos.
JUSTIFICATIVA DA OFERTA
Compreendendo o papel da universidade de protagonismo e/ou participação
nos processos e relações que se produzem em seu cotidiano, com vistas a uma
construção social e histórica com ênfase nas necessidades da comunidade local e
regional onde se insere, encontra-se a perspectiva da criação do curso de Ciências
Biológicas. Considerando este entendimento, a criação do Curso se justifica pela
necessidade social aqui identificada em diferentes aspectos.
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O Brasil é um país historicamente deficiente na formação de professores,
sobretudo para a educação básica, o que tem acarretado um atraso no seu
desenvolvimento técnico científico, limitando o crescimento nas áreas de inovação,
ciência e tecnologia. Dessa forma, somente por meio do oferecimento de uma
educação de qualidade, desde os níveis iniciais de ensino, o país poderá avançar
significativamente no que se refere aos seus índices de desenvolvimento social,
econômico e educacional. De acordo com o relatório “Escassez de professores no
ensino médio: soluções estruturais emergenciais” (CNE, 2009), um número cada vez
menor de jovens segue a carreira do magistério. Para suprir a carência de professores
no ensino médio, o país necessitaria de aproximadamente 235 mil docentes
particularmente nas disciplinas de biologia, física, química e matemática. E, segundo o
estudo exploratório promovido a respeito do perfil do professor brasileiro (INEP, 2007),
594.273 professores não tem curso superior. Ou seja, muitas disciplinas não são
ministradas por profissionais com formação na área. No caso de Ciências, por
exemplo, 80% dos professores não têm diploma na área, um dado alarmante que
revela as condições da formação dos alunos da educação básica no país.
Da mesma forma, as questões relativas a temas em genética, ecologia,
preservação ambiental, monitoramento de recursos hídricos e saúde têm sido temas
amplamente demandados e divulgados, fazendo parte do cotidiano da sociedade, de
modo que estes temas são imprescindíveis na formação do cidadão. Dessa maneira, a
criação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter vem atender a
esta necessidade para formação de um profissional com conhecimento pedagógico
nas áreas biológicas e com espírito crítico sobre as questões socioambientais, de
modo a contribuir efetivamente com a melhoria da formação educativa brasileira e da
qualidade de vida.
Vivemos em uma época caracterizada por uma crise paradigmática em
diversas áreas do conhecimento humano, sendo necessárias mudanças de postura do
professor de biologia, bem como um repensar crítico e reflexivo sobre a educação
brasileira. Torna-se, portanto, urgente a construção de novos caminhos que contemple
necessidades e interesses dos responsáveis pela ação educativa, capazes de
responder aos reclamos da sociedade que almeja a formação de um cidadão que
enfrente desafios inerentes a um país em desenvolvimento. Para tanto, esse professor
deve ter clareza de seu papel diante das mudanças e das permanências, bem como
das representações que permeiam esse processo de transição. Porém, as novas
propostas devem vir acompanhadas de mudanças nas regulações, nas condições
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objetivas, com uma proposta de formação de professor que conduza a mobilização de
saberes teóricos e práticos com bastante reflexão. Portanto, o professor deve ser não
somente um consumidor de conhecimentos produzidos, mas um produtor que constrói,
desconstrói e reconstrói seus saberes, em consonância com outros saberes já
produzidos, desenvolvendo uma prática refletida e sintonizada com os desafios da
atualidade.
A qualificação de professores de biologia pautada no conhecimento teórico-
prático, aliado a um embasamento pedagógico, possibilita oferecer ao sistema
educacional um profissional capacitado a fornecer conteúdo teórico e prático de
qualidade, bem como estimular a busca pelo conhecimento, a criatividade e o
questionamento do alunado. Assim, urge a formação de profissionais, não somente
para a pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento biológico, mas também para o
exercício de atividades educacionais.
Portanto, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/Uniritter,
constituindo-se em etapa inicial no processo de educação continuada, representa uma
iniciativa de relevância social, seja pela formação de professores para atender a
demanda crescente de docentes no nosso Estado, ou por propiciar o acesso de
professores ainda não qualificados ao ensino superior. Com o desenvolvimento do
Curso, portanto, a Uniritter expressa a sua responsabilidade social, sobretudo no que
diz respeito ao sistema educacional do RS, formando profissionais licenciados,
capazes de, a partir de uma compreensão crítica da realidade e do reconhecimento da
biologia como instrumento necessário ao desenvolvimento humano com
sustentabilidade, atuar no ensino fundamental e médio, contribuindo para a
constituição da cidadania da população.
Uma das orientações pertinentes às políticas de educação brasileira está
direcionada a construção e ao desenvolvimento de propostas pedagógicas
comprometidas criativamente com o processo de ensino-aprendizagem. Tais
propostas devem ser fundamentadas nos princípios éticos, humanos, de justiça e de
sustentabilidade social, visando preparar o sujeito para atuar de forma crítica e
esclarecida, em um contexto permeado por constantes transformações sociais,
culturais, políticas, científicas e tecnológicas.
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está voltado para uma
formação humanística, técnico-científica e pedagógica, apoiado em descobertas da
ciência, particularmente das ciências biológicas, a partir da compreensão do processo
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histórico de construção de teorias e métodos da biologia. Elege-se, portanto, como
pressuposto básico do Curso, a formação do biólogo, em condições de atuar no
ensino fundamental e médio como profissional generalista.
Essa perspectiva pressupõe a realização de estudos teóricos e práticos por
meio dos quais o aluno possa entender que os seres humanos, enquanto organismos
vivos, estabelecem relações de interdependência, influenciadas pelas condições
físicas do meio, do modo de vida e da organização funcional interna próprios das
diferentes espécies e sistemas biológicos, sendo considerado especialmente o
organismo do homem e as interações estabelecidas entre esse organismo e os
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais presentes na realidade.
Uma vez que o exercício da docência em ciências e biologia pressupõe o
domínio de conteúdos específicos desse campo disciplinar, o Curso desenvolve e
participa de variadas pesquisas no campo da Biologia, atentando para o uso de novas
tecnologias e metodologias de ensino que possam contribuir para a
ampliação/inovação do conhecimento, como também a educação inclusiva, a
formação do cidadão, ética e crítica com o pensamento reflexivo.
A metodologia de ensino da Rede Laureate é baseada na fundamentação
teórica e em cenários práticos desenvolvidos em laboratórios a partir da construção de
situações que simulam a realidade profissional, permitindo que o aluno possa vivenciar
em sala de aula, experiências da rotina de trabalho. Esta sequência de aprendizado
prepara o aluno para vivências reais da profissão que posteriormente ocorrerão em
atividades do curso, como rotações práticas e estágios.
Estes diferenciais do Curso de Ciências Biológicas do UniRitter corroboram
para a formação de um profissional capaz de buscar a informação continuadamente e
atuar de forma interdisciplinar, norteado pelos valores morais e éticos, exercendo sua
profissão consciente de seus limites, técnico-cientificamente comprometido e
socialmente responsável.
DIFERENCIAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO UNIRITTER
O UniRitter, ciente do importante papel do biólogo na sociedade, oferta um
curso de graduação diferenciado e de qualidade, baseado num currículo moderno, que
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aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre do curso, nas inovadoras
metodologias ativas, na alta qualidade das rotações práticas, focando nas diversas
áreas de atuação do biólogo, enfatizando a prevenção, promoção e reabilitação da
saúde.
Destacam-se como principais diferenciais do curso de Graduação em Ciências
Biológicas do UniRitter:
a) Matriz curricular interdisciplinar, com as disciplinas integradas em blocos
de conhecimento. Os conteúdos são tratados de forma integrada visando à formação
adequada do estudante. Esse modelo de ensino estimulará a interação entre os
professores, a integração dos conteúdos curriculares e estimula o aprendizado
profundo dos estudantes. Assim, disciplinas classicamente fragmentadas como por
exemplo Biologia Celular, Biologia Molecular, Genética e Bioquímica são ofertadas
numa unidade curricular (Processos Biológicos) de forma integrada, interligando
conteúdos, tornando o ensino mais funcional e significativo para o aluno.
As ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente do início ao final
do curso de modo transversal na grade curricular. Os conteúdos profissionalizantes
fornecem a base e envolvem o estudante capacitando-o para a realização das
atividades complementares, das rotações práticas e dos estágios curriculares.
Desenvolve-se a motivação e o comprometimento acadêmico dos discentes. Dentre as
várias vantagens desta construção curricular está o desenvolvimento da ética
profissional, da responsabilidade social e profissional do estudante buscando o
aperfeiçoamento acadêmico, facilitando o uso da problematização, do estudo de casos
transversais, da aprendizagem através de projetos, da simulação, rotações práticas e
das discussões em classe como excelentes ferramentas de ensino.
b) Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao aluno a aquisição de
conhecimentos, habilidades e competências, nas mais variadas áreas de atuação do
biólogo, promovendo o profissional a atuar tanto na assistência, gestão e promoção de
educação em biologia de formas integradas.
c) Modelo Pedagógico diferenciado, propõe que a formação do profissional
ocorra sob uma aprendizagem baseada nas competências do futuro profissional, tendo
o estudante como centro do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando
habilidade, conhecimento e atitude na resolução de situações, e o docente como
facilitador, guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e significativa.
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Ocorre a integração dos conceitos pedagógicos consolidados, como metodologias
ativas tendo como princípios a Taxonomia de Bloom, a utilização de metodologias
inovadoras e recursos tecnológicos para o ensino em educação e saúde, como por
exemplo, a simulação realística de alta fidelidade onde o aluno realiza o treinamento
apoiado por alta tecnologia que reproduz através de cenários as experiências de vida
real, pré-estabelecidos, tendo como objetivo garantir a segurança no processo de
assistência.
d) Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino
desenvolvidos especificamente para atender às necessidades do curso, como por
exemplo, Laboratórios de Informática; Laboratório Multifuncional; Laboratório de
Química; Laboratório de Estrutura e Função Humana; Laboratório de Estrutura e
Função Animal; Laboratório de Estrutura e Função vegetal; Laboratório de
Habilidades; “Lago Biofílico”. Além disso, todas as salas de aula dispõem de
equipamento de projeção multimídia, conexão à internet e ambiente climatizado.
e) Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e
práticas profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica
quanto profissional.
f) Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso como
de forma Institucional através da Autoavaliação Institucional do UniRitter que é um
processo coletivo de reflexão sobre sua prática, os seus compromissos com a
sociedade e as suas diferentes atividades na busca permanente de sua excelência
acadêmica. Pretende mediante a um processo democrático e emancipatório,
desencadear ações avaliativas que permitam explicar e compreender, criticamente, as
estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um questionamento sistemático de
todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa e a extensão, bem
como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, propondo
alternativas viáveis ao seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado através
do Paradigma de Avaliação Emancipatória, permitindo o desenvolvimento de
estratégias que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoar cada vez mais o Curso e
a Instituição. Além disso, o UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes
oferecendo programas que buscam qualificar a formação universitária oferecendo
serviços de apoio pedagógico, psicopedagógico e psicológico tendo com isso
desenvolver uma ação educativa voltada não só para o aprimoramento de habilidades
instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da personalidade
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humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a ação
comunicativa orientada para o entendimento.
g) Promoção a Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com
instituições da Rede de Universidades Laureate no exterior, possibilitando ao
acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e cultural tendo o
International Office para o auxílio dos acadêmicos e docentes. Após a abertura, o
curso vem buscando possibilidades de parceria para Dupla Titulação com instituições
do exterior pertencentes a Rede Laureate.
h) Parceria com a Secretaria Municipal da Saúde já consolidada e
estruturada para toda a área da Saúde, tendo o UniRitter um Distrito Docente
Assistencial já designado pela Prefeitura como área de atuação.
i) Programa Interdisciplinar Comunitário integrando os diferentes cursos da
área da saúde e promovendo ao aluno vivência prática na comunidade de forma
multiprofissional fomentando a responsabilidade social.
j) Parceria com a Secretaria Municipal e Estadual de Educação, já
consolidada e estruturada para toda a área da Educação, tendo o UniRitter como um
parceiro para o desenvolvimento de estágios docentes.
k) Incentivo no interesse à Agricultura Familiar e à Política de Educação
Ambiental.
l) Programa de Qualificação Docente, consistente, constante e efetivo,
renovado a cada início de semestre, através de capacitações voltadas às diferentes
Metodologias Ativas, Rotações Clínicas e Práticas Pedagógicas.
m) Ampla rede de parcerias com Empresas e/ou Instituições de Ensino e
Saúde Públicas ou Privadas, referências no mercado gaúcho em suas áreas de
atuação.
A unificação do Curso de Ciências Biológicas, com formação de profissionais
generalistas aptos a atuarem nas diferentes áreas, aumenta em larga escala o campo
de atuação profissional. Neste contexto, o UniRitter, apostando no importante papel do
biólogo, oferta um Curso de Graduação diferenciado e de qualidade, baseado num
currículo moderno, que aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre. O
curso conta ainda com as inovadoras metodologias ativas, rotações práticas, focando
nas diversas áreas de atuação do biólogo.
34
A estrutura curricular é interdisciplinar e construída em blocos de
conhecimentos como Comportamento e Sociedade, Fundamentação Biológica,
Práticas e Habilidades, Estrutura e Função, Gestão e Saúde Coletiva, Pesquisa,
Estágios Supervisionados e Unidade Curricular Optativa. As atividades práticas desde
o primeiro semestre, que possibilitam ao aluno a vivência da realidade profissional ao
longo de sua formação, a inserção de metodologias ativas e simulações nas unidades
curriculares, a possibilidade de intercâmbios na Rede Laureate e a inclusão de
unidades curriculares no eixo Práticas e Habilidades como Diversidade Biológica
Animal, Diversidade Biológica Vegetal, Ecologia e Ambiente, Bases de Física para
Ciências, Bases de Química para Ciências, Bases de Matemática para Ciências, são
diferenciais importantes no mercado de trabalho para uma visão integralizada do
conteúdo de atuação profissional.
Outro diferencial do curso é a inclusão de conteúdos profissionalizantes da
Ciências Biológicas na estrutura curricular, desde os primeiros semestres, em
unidades curriculares que compõe o bloco curricular Práticas e Habilidades. As
ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente do início ao fim do curso, de
modo transversal na estrutura curricular. Os conteúdos profissionalizantes fornecem a
base e envolvem o estudante capacitando-o para a realização das atividades
complementares das rotações práticas e dos estágios curriculares. Estimula-se a
motivação e o comprometimento acadêmico dos discentes. Dentre as várias
vantagens desta construção curricular estão o desenvolvimento da ética profissional,
da responsabilidade social e profissional do estudante buscando o aperfeiçoamento
acadêmico, facilitando o uso da problematização, da aprendizagem baseada em
projetos, do estudo de casos clínicos transversais, da simulação realística, das
rotações práticas e das discussões em classe como eficazes ferramentas de ensino
(Figura 2-6).
Com atuação de professores mestres e doutores criteriosamente selecionados,
altamente qualificados e conectados com o mercado de trabalho, o curso visa ofertar à
sociedade, profissionais capacitados para desempenhar com qualidade o papel do
biólogo, contribuindo com a consolidação da profissão no estado do Rio Grande do
Sul, que apresenta um cenário favorável e de grande valorização. Os professores
frequentam semestralmente cursos de capacitação docente com o objetivo de se
aperfeiçoarem e se atualizarem dentro das mais modernas metodologias de ensino da
rede Laureate. O Health Sciences Brazil foi uma capacitação internacional organizada
pela Escola de Ciências da Saúde, na qual os professores compartilharam as
35
melhores práticas de ensino nos workshops de Estrutura e Função e Simulação
(Figura 2-7).
Figura 2-7. Capacitação Docente Internacional com a participação de várias instituições da
Rede Laureate.
Outros diferenciais do Curso de Graduação em Ciências Biológicas do
UniRitter que podemos destacar são:
a) Estrutura curricular interdisciplinar com unidades curriculares integradas em
blocos de conhecimento. Os conteúdos são tratados de forma interligada visando a
excelência na formação acadêmica. Esse modelo inédito no ensino de Ciências
Biológicas estimulou a interação docente, a integração de conteúdos curriculares e
incentivou e aprofundou o aprendizado dos estudantes;
b) Curso verdadeiramente generalista que oportuniza ao aluno o
desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências nas mais variadas
áreas de atuação da Biologia, capacitando o profissional a atuar de forma integrada;
c) Modelo Pedagógico diferenciado que propõe que a formação do profissional
em saúde ocorra sob uma aprendizagem baseada nas competências do futuro
profissional, tendo o aluno como centro do processo e construtor de sua
aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de
situações e, o docente como facilitador, guiando a promoção da aprendizagem
36
experiencial, profunda e significativa. Neste modelo ocorre a integração de conceitos
pedagógicos consolidados, como metodologias ativas tendo como princípios a
Taxonomia de Bloom, a utilização de metodologias inovadoras e recursos tecnológicos
para o ensino em saúde, como por exemplo, a simulação realística de alta fidelidade,
na qual o aluno realiza o treinamento apoiado por tecnologia de ponta que reproduz
cenários clínicos de experiências reais, visando garantir a segurança no processo de
assistência ao paciente;
d) Infraestrutura moderna e de alta tecnologia, com laboratórios de ensino
Multifuncionais I e II; de Estrutura e Função, de Habilidades; de Química; de Ciências
Biomédicas; Enfermaria Simulada; Centro de Simulação e Centro de Atendimento à
Comunidade UniRitter. .
e) Incentivo de atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e
práticas profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica
quanto profissional. Anualmente são ofertados cursos, palestras, visitas guiadas aos
parceiros de práticas e fortes potenciais do mercado de trabalho, além de outras
atividades.
f) Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso como de
forma Institucional através da Autoavaliação Institucional do UniRitter que é um
processo coletivo de reflexão sobre sua prática, os seus compromissos com a
sociedade e as suas diferentes atividades na busca permanente de sua excelência
acadêmica. Pretende mediante a um processo democrático e emancipatório,
desencadear ações avaliativas que permitam explicar e compreender, criticamente, as
estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um questionamento sistemático de
todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa e a extensão, bem
como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, propondo
alternativas viáveis ao seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado através
do Paradigma de Avaliação Emancipatória, permitindo o desenvolvimento de
estratégias que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoar cada vez mais o curso e a
Instituição. Além disso, o UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes
oferecendo programas que buscam qualificar a formação universitária oferecendo
serviços de apoio pedagógico, psicopedagógico e psicológico tendo com isso
desenvolver uma ação educativa voltada não só para o aprimoramento de habilidades
instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da personalidade
37
humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a ação
comunicativa orientada para o entendimento;
g) Promoção a Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com
instituições da Rede de Universidades Laureate no exterior, possibilitando ao
acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e cultural tendo o
International Office para o auxílio dos acadêmicos e docentes.
h) Parcerias importantes com destaque no mercado de trabalho para a
realização de visitas técnicas, rotações práticas e os estágios obrigatórios.
i) Programa Interdisciplinar Comunitário integrando os diferentes cursos da
área da saúde e promovendo ao aluno vivência prática na comunidade de forma
multiprofissional fomentando a responsabilidade social;
j) Incentivo constante a atualização e promoção de novas áreas de atuação do
biólogo através de:
Cursos de extensão;
Unidades curriculares optativas.
O curso também oferece ao acadêmico: educação permanente para
transformação das práticas de ensino e aprendizagem; ensino de qualidade e
consistente, atualizado e condizente com a atuação do profissional de biologia;
formação de um profissional único integrando os conhecimentos de clínica, produção e
saúde coletiva; formação multi/inter e transdisciplinar, desenvolvendo um
conhecimento integrado e completo para atuar em equipes de maneira ética e
responsável; estímulo às atividades extracurriculares; envolvimento com o
desenvolvimento científico e a busca do avanço técnico associado às áreas da saúde,
do bem-estar e dos direitos humanos; atualização e incorporação constantes às novas
tecnologias; essencial para o fortalecimento profissional visando a integralidade, a
equidade e a universalidade, capazes de compreender o valor da profissão no
atendimento às necessidades da população.
38
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
CONTEXTO EDUCACIONAL
NATUREZA ECONÔMICA
A ideia de educação como um bem público expressa a compreensão de que os
ganhos individuais obtidos pela educação formal não podem ser apenas resultado do
uso de um produto econômico chamado educação. Esta, para ter caráter público,
necessita possuir um conteúdo de formação teórico-prática comprometido eticamente
com o aprimoramento da vida social e das relações humanas.
NATUREZA SOCIAL
Entendendo a importância e necessidade de conhecer profundamente a
comunidade ao qual está inserido, o Centro Universitário Ritter dos Reis, através da
Escola de Ciências da Saúde tem desenvolvido, desde 2013, atividades de
reconhecimento do campo, especialmente através de projetos de extensão como
“Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e “Oficina
Transdisciplinar em Saúde Coletiva”. Esses projetos forneceram (e continuam
fornecendo) um mapeamento das necessidades mais emergentes, tornando possível
que os cursos da Saúde do UniRitter pudessem planejar as ações referentes à sua
área de atuação e desenvolvê-las através de novos projetos de extensão ou através
de práticas disciplinares, articuladas de forma que a comunidade possa se beneficiar,
através do suprimento de algumas demandas, e os alunos também possam
desenvolver as habilidades e competências do futuro profissional. Esta estratégia tem
se mostrado bastante efetiva, uma vez que a Instituição tem sido escolhida como sede
das atividades do Fórum em Educação e Saúde, que já está na sua terceira edição, e
tem papel fundamental no desenvolvimento de estratégias visando à integração entre
as IES e o Sistema de Saúde.
A partir deste conhecimento da realidade da comunidade ao qual está inserido,
ciente da responsabilidade da IES em promover a transformação social e da
importância fundamental do profissional de Biologia na transformação da realidade
39
social, o curso acredita que a formação dos estudantes, fundamentada em uma sólida
capacitação teórico e prática, e acompanhada com conceitos e princípios de ética,
multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral a saúde é essencial para
promover tais mudanças. Esta formação deve vir associada ao desenvolvimento de
habilidades e competências que permita ao estudante o reconhecimento e o
diagnóstico das necessidades sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa
propor melhorias na qualidade de vida da população.
O Biólogo é um profissional que trabalha de forma integrada com os demais
profissionais da área, com as várias instâncias do complexo sistema de saúde,
atuando como agente transformador da realidade em benefício da coletividade. Desta
forma, consciente da importância fundamental do profissional na transformação da
realidade social, acredita que a formação dos acadêmicos, fundamentada em uma
sólida capacitação teórico e prática, e acompanhada com conceitos e princípios de
ética, multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral a saúde é essencial
para promover tais mudanças. Esta formação deve vir associada ao desenvolvimento
de habilidades e competências que permitam ao aluno o reconhecimento e o
diagnóstico das necessidades sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa
propor melhorias na qualidade de vida da população.
Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com as
características essenciais à responsabilidade social, o curso possui diversas
atividades, divididas em unidades curriculares e também atividades de extensão. Entre
as atividades curriculares obrigatórias, podemos destacar o Programa Interdisciplinar
Comunitário, onde equipes interprofissionais formadas pelos alunos e pelos docentes
dos diferentes Cursos da Escola da Saúde atuam diretamente na comunidade (em
postos de saúde, creches, escolas e centros comunitários) sendo possível, através do
estudo, da contextualização social e do diagnóstico de demandas, propor ações que
visem melhoria da qualidade de vida da população. Ações que serão descritas em
detalhes ao longo deste documento.
Além disto, os programas de extensão realizados pela Escola de Saúde, como
os desenvolvidos junto a Secretaria Municipal de Saúde e à entidade social, como o
Asilo Padre Cacique, além do retorno através de ações concretas à comunidade,
fomentam o espírito de solidariedade e acolhida, fundamentais para a prática
humanizada em saúde.
40
Cabe ressaltar que o a Reitoria elegeu, como uma de suas prioridades em
extensão universitária, atividades que privilegiam o envolvimento comunitário e social
de alunos, professores e colaboradores, estimulando a construção de conhecimento
acadêmico e a inserção social, com vistas ao encontro de alternativas conjuntas entre
o saber acadêmico e o saber popular dentro do espírito da Rede Laureate – o Here for
Good.
NATUREZA CULTURAL E POLÍTICA
O presente PPC do Curso de Ciências Biológicas leva em conta as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de
10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da
Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o tratamento de questões e
temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.
Na unidade curricular de Desenvolvimento Humano e Social são abordados
aspectos referentes à forma pela qual o ser humano se constitui como indivíduo e as
influências sociais e institucionais neste processo. Nesse sentido, temáticas
relacionadas às minorias sociais são abordadas por conteúdos teóricos acerca da
percepção individual. Tal temática é enfatiza para que o aluno tenha acesso,
entendimento e pensamento reflexivo sobre como nossa própria percepção, em
termos afetivos, sociais e cognitivos interferem nos nossos modos de relação
(percepção interpessoal). Assim, normas de conduta, valores morais e éticos, convívio
social e a forma que estes nos foram transmitidos ao longo de nosso desenvolvimento
são apresentados. Nas unidades curriculares são propostas atividades de
metodologias ativas, nas quais os alunos são responsáveis por trazer assuntos atuais
sobre as questões culturais, sociais, raciais, religiosas, vinculando-as com o
desenvolvimento humano. Exemplo disso é a proposta de discutir sexualidade,
nascimento, parto, morte nas culturas indígenas e afro-descentes, e de que modo
elas, ao mesmo tempo diferem e não diferem da nossa. Tal item é importante, pois a
unidade curricular não possui caráter etnocêntrico, sendo sua proposta destituir os
pensamentos e condutas dos alunos que se veiculem desta forma, a partir de sua
participação e engajamento ativo na produção do conhecimento.
41
Nesse sentido, o estudo do processo perceptivo é fundamental, pois envolve
aspectos complexos do nosso funcionamento psíquico, e a partir do estudo de como
nossa percepção funciona, podemos estar mais atentos e capacitados em como
resolver demandas em diferentes situações, com comportamentos mais adequados e
com convício social satisfatório. Fatores de institucionalização dos nossos modos de
pensar e que nos induzem a ter comportamentos, olhar e julgar de forma
estereotipada são abordados. Nessa direção, costumes e tradições das minorias
sociais são discutidas para que as interpretações de condutas sejam feitas de forma
adequada e, não, generalizada.
A unidade curricular de Desenvolvimento Humano e Social ao longo de seu
desenvolvimento enfoca que viver e conviver em grupo, não é tarefa fácil, que conflitos
existem e fazem parte do crescimento e amadurecimento individual. No entanto,
enfoca que é preciso estar no encontro das diferenças e conhecer como teoricamente
se produzem, justo para o aluno ter maior e melhor consciência quando se deparar
com tais dificuldades inerentes ao ser humano. Do mesmo modo, o estudo dos
estereótipos mantidos pelo convívio social (processos de institucionalização dos
modos de ser e agir) que se apresentam em nossos comportamentos, pensamentos e
emoções, interferidos pelo modo que fomos investidos ao longo da vida, são
debatidos. Enfatiza-se que os estereótipos tornam nossa percepção tendenciosa, pois
observaremos apenas aquelas características que condizem com nossas expectativas
prévias, deixando de reconhecer as peculiaridades de cada um. Os estereótipos mais
comuns referem-se às condições de gênero, à origem étnica e ao perfil ocupacional do
indivíduo. Ainda, são tratadas na unidade curricular as consequências, em nível
individual e social, em produzir e sofrer atitudes preconceituosas. O estudo teórico
sobre o preconceito tem o propósito de que o aluno observe como as atitudes
preconceituosas se manifestam – julgamento prévio a respeito de uma pessoa ou
grupo.
A unidade curricular optativa Identidade e Diversidade Étnico-racial tem
como base a transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos étnicos e
raciais, tendo em vista a pluralidade étnica, racial, cultural, social e desigualdade de
nosso país. O foco dos estudos é a equidade social, a partir de temáticas e
problemáticas que envolvem nosso cotidiano, como políticas públicas específicas
como Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política do SUS,
Política Nacional de Atenção à Saúde de Povos Indígenas, com apresentações e
discussões sobre programas e ações destinados a desigualdades sociais. Além disso,
42
discussões vinculadas a Antropologia Médica, como repercussões sociais da anemia
falciforme serão abordados. Igualmente, discussões acerca de pesquisas científicas
produzidas em nosso país sobre a temática são ponto de impacto para o ensino. O
foco da unidade curricular são os aspectos veiculados pela Antropologia Social e
Cultural.
A estrutura curricular contempla a unidade curricular de “LIBRAS” – Língua
Brasileira de Sinais, como componente curricular eletivo para o aluno, com dois
créditos, o equivalente a 38 horas-aulas. Desta forma, o curso atende ao disposto no
Decreto nº 5.626/2005. A unidade curricular visa a identificação e caracterização dos
principais aspectos que norteiam a realidade dos deficientes auditivos e da Língua de
Sinais, apontando desafios e possibilidades para a inclusão social e escolar dos
acadêmicos deficientes auditivos a partir de intervenção teórica e prática.
É importante salientar que estes temas são abordados transversalmente ao
longo do curso.
NATUREZA AMBIENTAL
O Curso de Ciências Biológicas trata de questões relacionadas às Políticas de
Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº
4.281 de 25 de junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da
educação ambiental, de modo transversal, contínuo e permanente. Embora também
desenvolvido de forma transversal, algumas unidades curriculares evidenciam maior
vocação para tratar o tema, tais como Programa Integração Saúde Comunidade
onde, através de uma atuação prática na comunidade, os alunos poderão identificar os
fatores ambientais e seus impactos na saúde da população, da flora e da fauna,
propondo ações de melhoria. Além disto, outras unidades curriculares utilizam-se de
temáticas como o descarte correto de resíduos, descartes de reagentes, o
desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade
para abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da
gestão ambiental, da relação homem-natureza, da economia social e das tendências
tecnológicas para os processos produtivos.
Conforme descrito no PDI da Instituição, o curso irá seguir e contribuir com a
Política de Educação Ambiental do UniRitter, um conjunto de princípios e diretrizes
43
que visam implantar ou adaptar ações institucionais que possibilitem promover a
sustentabilidade, estando também relacionada ao Programa UniRitter Sustentável, que
consiste na verificação de todos os aspectos e impactos ambientais de suas
atividades, utilizando como metodologia a ferramenta de gestão LAIA (Levantamento
de Aspectos e Impactos Ambientais), que examina a ocorrência das causas potenciais
em todos os espaços físicos e recomenda ações corretivas, visando à redução desses
impactos.
Este diagnóstico permite à Instituição estabelecer objetivos e metas para a
estruturação da gestão ambiental da instituição, a fim de promover a educação
ambiental e colaborar significativamente com a melhoria contínua do desempenho
ambiental do UniRitter, assim prevenindo a poluição e reduzindo os seus impactos
ambientais negativos, em conformidade com a legislação vigente.
São princípios do Programa UniRitter Sustentável:
I – A sustentabilidade – assegurar o uso dos recursos ambientais de forma
sustentável, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita, para
usufruto desta e das futuras gerações;
II – a prevenção – adotar medidas capazes de prevenir, eliminar ou atenuar os
efeitos dos impactos ambientais negativos no meio ambiente;
III– a cooperação – estimular a participação e a interatividade dos diversos atores
internos e externos, de modo a torná-los parceiros e responsáveis pela proteção
ambiental;
IV – a informação ambiental – compartilhar e publicar as informações que
amparem um processo educativo ambiental participativo e democrático em espaços de
tomada de decisões e na elaboração e monitoramento de políticas públicas na defesa
do meio ambiente;
V – a melhoria contínua – institucionalizar conhecimentos, habilidades, práticas e
valores desenvolvidos no processo de gestão ambiental visando o constante
aprimoramento;
44
VI – a integração de saberes – compartilhar conhecimentos através de processos
educativos que promovam o desenvolvimento humano e a consciência ambiental
transformadora.
Assim, atividades relacionadas à temática ambiental, conectando graduação,
extensão e pós graduação, permitem a inovação de práticas ambientais,
principalmente nas ações e programas planejados pelos Cursos nas práticas
pedagógicas de sala de aula, assim proporcionando a concretização de metodologias
ativas de aprendizagem que incluam a educação ambiental e a sustentabilidade como
eixo norteador.
DIREITOS HUMANOS
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das
Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria
Constituição Federal de 1988 constituem-se como referências para conteúdo do Curso
de Ciências Biológicas.
No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil
em tal dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia
o perfil brasileiro no espaço mundial. Tal referência estabelece a percepção positiva
dos Direitos Humanos como referência fundamental para a formação dos alunos do
Curso de Ciências Biológicas do UniRitter, sendo trabalhada de forma transversal ao
longo do curso. Ainda nessa perspectiva, essa orientação diplomática universalista e
multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história diplomática coloca a
solidariedade internacional e a cooperação entre os povos como vetores da ação
internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de
relevância conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e da
formação dos profissionais na área da saúde.
Reforça-se ainda que o UniRitter tem destacado papel na temática, como por
exemplo o Mestrado em Direito, cuja área de concentração é Direitos Humanos. Além
disto, a IES mantém desde 2012 uma “Clínica de Direitos Humanos”, objetivando o
estudo de problemas sociais e a proposição de soluções. O projeto integra
professores, graduandos e pós-graduandos. Dentre os temas abordados, destacam-se
o crime de pederastia, previsto no art. 235 do Código Penal Militar, a violação de
45
Direitos Humanos no Presídio Central de Porto Alegre, o direito de manifestação e de
reunião (a questão do uso de máscaras em manifestações públicas) e direitos
indígenas (aspectos relativos ao marco temporal e demarcações das terras indígenas).
Embora desenvolvido de forma transversal durante o curso, algumas unidades
curriculares evidenciam mais claramente situações onde os Direitos Humanos são
desenvolvidos. Podemos destacar a unidade curricular Desenvolvimento Humano e
Social, no primeiro semestre; Educação inclusiva, no segundo semestre; e nas
unidades curriculares de Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação, no
quarto semestre. Além da optativa de Direitos Humanos.
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
A Escola de Ciências da Saúde do UniRitter conta atualmente com oito Cursos
de Graduação: Biomedicina, Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia,
Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia. Embora existam perspectivas
e abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão integradora,
interdisciplinar e complexa, compreendendo a Saúde como um todo, onde cada um
dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a
produção de saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os saberes,
cada prática, técnica e abordagem, tem sua contribuição na construção de
conhecimentos científicos, afetivos e aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional
dos alunos, professores, gestores e comunidades. Nesse sentido Ensino, Pesquisa e
Extensão tanto no âmbito da Escola de Ciências da Saúde quanto no Curso de
Ciências Biológicas, se tornam integrados e complementares aos processos de ensino
e aprendizagem da IES.
A indissociabilidade entre as atividades-
fim do Centro Universitário é condição sine qua
non para a tipologia de Universidade e,
consequentemente, para um Centro que pretenda
ser universitário. Sua exigência parte do artigo
207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser
vista sob dois enfoques:
46
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e
na Pós-Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve
a pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário
propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim,
é vista como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação,
refere-se especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da
Educação Superior. A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação
crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado a métodos nos quais a
construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito aos
interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse
saber.
Ensino e pesquisa unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte
ao ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo
praticado ao longo de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não
só para os de Iniciação Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser
fundamental para o seu processo de aprendizagem permanente enquanto condição da
formação continuada requerida pela globalização e pela velocidade vertiginosa das
mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de
conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é
muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que
instiga o aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá
aprender sempre.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por
inserir o aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o
aluno passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e
particulares existentes no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em
seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é neutro. A
extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular,
desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do
conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a
teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas
ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e
47
núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão,
na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua
função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à
responsabilidade social da Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização
curricular. Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência
de “currículos mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos
currículos permitiu o desenvolvimento de atividades complementares de integralização
curricular que podem ser oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a
sua dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo,
nutre ambas atividades no curso com o desenvolvimento que assegura à vocação
definida para o mesmo. A pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a
formação inicial do ensino como a formação continuada e, simultaneamente, as
relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão em cada Curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que
integram o Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente
se reconheça como parte de um todo maior de curso. A estrutura curricular de um
curso é um todo, que é muito maior do que a soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e
a extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do
todo. Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de
um todo, que é a IES, com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa
desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa
identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação coletiva, que
exige corresponsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão,
enquanto atividades fim exigem-se:
1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio
constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
48
políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a
extensão e que se articulem entre si;
ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição,
comprometida com a ação coletiva, coerente com os princípios de
participação ativa;
estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são
estabelecidas as suas interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação do Curso de Ciências
Biológicas. Assim como ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas
linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos grupos que as desenvolvem.
Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro não só no interior
dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de
relações comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo
desenvolvimento da vocação do Curso de Ciências Biológicas, pelo conhecimento
construído e disseminado e possui reforçada a articulação das duas outras atividades-
fim com a comunidade regional, nacional e internacional.
A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se
efetiva através de uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se o evento
anual da instituição, a Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do UniRitter
(SEPesq), na qual alunos e professores se reúnem para discutir e pensar novas
produções científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar.
PESQUISA
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua
principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que
impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e
referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a
extensão, tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem com a
49
construção do conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do “pensamento
crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se limitando à
reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns
princípios norteadores:
(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de
incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas
que o conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de
"grupos" e de “linhas de pesquisa”;
(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das
restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida
não só como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de
educação e qualificação profissional, comprometido com a construção do
conhecimento, é condição necessária para a qualificação da graduação e da pós-
graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação expressa
através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes Cursos de
Graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus
interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos Cursos de Graduação,
os quais orientam, também, as propostas de Cursos de Pós-graduação.
Para tanto, os Cursos de Pós-graduação deverão explicitar a relação com os
focos dos Cursos de Graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para
a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa,
devem ser também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e
integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Ciências Biológicas, por sua vez, deverá evoluir
na modalidade de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa
estiverem solidificados. As propostas convergentes com a constituição de grupos de
50
pesquisa, cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo
incentivadas.
Dentro desta perspectiva a rede Laureate tem incentivado o corpo docente no
âmbito da pesquisa por meio de editais, com valores de até U$ 20.000,00 (vinte mil
dólares) nas seguintes linhas de pesquisa:
(a) Pesquisa em Ensino-Aprendizagem Digital:
O modelo de Ensino‐Aprendizagem híbrido é a incorporação da tecnologia
digital na experiência de aprendizagem.
A tecnologia digital pode ser incorporada através de mídias sociais, jogos
online e aplicativos, multimídia, aplicativos de produtividade, computação em nuvem,
sistemas interoperáveis e dispositivos móveis.
O Ensino-Aprendizagem digital pode envolver conteúdo acadêmico ensinado
totalmente on-line ou alguma experiência que combine a aprendizagem mediada por
tecnologia com o ensino tradicional. A pesquisa em Ensino‐Aprendizagem digital
procura aprofundar o entendimento do impacto da tecnologia educacional no processo
de ensino e aprendizagem, incluindo estratégias de ensino, as práticas docentes, a
administração da sala de aula e o sistema educativo em geral.
A pesquisa no processo de Ensino-Aprendizagem híbrido objetiva, também,
explorar novas tecnologias que possam impactar nos recursos digitais e aumentar o
acesso global à educação de nível superior.
(b) Pesquisa acerca do bem público e do compromisso cívico/comunitário
global:
A pesquisa sobre o bem público e sobre o compromisso cívico/comunitário
global apoia abordagens práticas e políticas eficazes de longo prazo para os desafios
apresentados pelas comunidades. Estas pesquisas estão associadas ao envolvimento
da comunidade e às mudanças sociais que podem ser "necessárias para a realização
dos direitos fundamentais de todas as pessoas", como afirmado no relatório da
UNESCO de 2015, apelando para um papel mais forte da educação na realização de
um bem comum global.
51
A compreensão do bem comum de uma comunidade local é definida
mutuamente com a comunidade e, portanto, situada em uma compreensão mais
ampla da relação dessa comunidade com um bem comum global e um futuro global
compartilhado. A pesquisa pode incluir uma reflexão crítica e explorar as dimensões
morais, éticas, políticas, econômicas, religiosas, sociais, históricas, educacionais e
culturais dos problemas comunitários, avaliando as necessidades e identificando as
causas dos problemas sociais, propondo possíveis soluções e avaliando sua eficácia a
curto e longo prazo. Além disso, a pesquisa pode examinar os respectivos papéis,
contribuições e efeitos de todas as partes interessadas envolvidas na comunidade.
(c) Pesquisa acerca do desenvolvimento e avaliação de competências
profissionais:
A Laureate desenvolveu um projeto que visa o desenvolvimento de
competências tanto acadêmicas quanto profissionais.
As competências profissionais referem‐se às habilidades que são críticas e
essenciais para que os novos graduados tenham sucesso no mercado de trabalho.
Estas competências incluem habilidades como comunicação oral e escrita,
pensamento crítico, liderança, trabalho em equipe, comportamento ético, habilidades
tecnológicas e pensamento global. Estas são as habilidades que podem ser ensinadas
em nosso currículo, através de experiências práticas e estágios.
A avaliação das competências profissionais realizadas pela Laureate terá duas
partes distintas: a primeira inclui o desenvolvimento de um instrumento global validado
e confiável para avaliar os níveis de desenvolvimento dentre um conjunto de
competências no local de trabalho. O instrumento de avaliação será único: será
desenvolvido, desde sua concepção, para ser intercultural e interdisciplinar. A
pesquisa vinculada ao desenvolvimento deste instrumento inclui a validação do quadro
de competências para o sucesso no local de trabalho, bem como projetos que
objetivem verificar sua validade preditiva.
(d) Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à Publicação de
Artigos Científicos:
52
Recentemente o UniRitter divulgou um edital cujo objetivo é identificar,
reconhecer e premiar a publicação científica independente, voluntária e qualificada dos
professores do UniRitter em bases indexadas. Em fevereiro de 2017, durante a
Congregação Geral, dois docentes do Curso de Ciências Biológicas foram premiados
juntamente com vários professores da instituição (Figura 4-1):
Dennis Junqueira
Graziele Halmenschlager
Figura 4-1. Professores premiados no Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo
à Publicação de Artigos Científicos durante a Congregação Geral 2017/1
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo,
cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza
a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve atividades que
venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é
construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como
estratégia interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o
interior da instituição as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a
produção do pensamento profissional engajado ao contexto e às realidades sociais
contemporâneas. É também, a extensão, o caminho pelo qual esta produção científica
produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada,
destacam-se alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento
53
Institucional da Extensão Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de
agosto de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de
2006:
(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-
o à sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da
integração entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo
educativo, cultural e ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de
ações extensionistas;
(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação
profissional de nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da
extensão, por intermédio de seus cursos que, contribuindo para a superação da
seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a toda comunidade;
(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como
indispensável à rapidez das mudanças do nosso tempo;
(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos
currículos de graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades
Complementares de integralização curricular” (AC), indispensáveis para solidificar
ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais
constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos
cursos, o Núcleo de Extensão Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas
Institucionais de Extensão, afetos à Pró-Reitoria Acadêmica (ProAcad).
54
OBJETIVOS DO CURSO
OBJETIVOS GERAIS
O curso de licenciatura em Ciências Biológicas do Uniritter tem o objetivo de
formar um profissional imbuído dos conteúdos com os quais alcançará as
competências e habilidades necessárias de acordo com Lei nº 9394/96 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Resolução CNE/CP nº 2 de 01 de julho
de 2015, para atuar como docente no campo da Educação Básica, especificamente,
nos Anos Finais do Ensino Fundamental, na área de Ciências Naturais, e no Ensino
Médio, na área de Ciências Biológicas, além dos espaços de educação não formal
relacionados à educação científica.
Este objetivo se da através da formação de profissionais generalistas, com uma
visão integral do ser humano, responsáveis e capacitados na área das Ciências
Biologicas, para atuarem com uma percepção crítica da realidade social e
desenvolverem atividades técnicas fundamentadas em princípios científicos e éticos,
promovendo, preservando e recuperando a saúde individual e coletiva, nos diferentes
ciclos da vida. Ainda, desenvolver habilidades que os levem a apropriação e utilização
de novas tecnologias em ensino, mantendo vínculo com a educação permanente na
busca da excelência, de forma sustentável.
O curso também tem como objetivo que seus alunos egressos sejam éticos e
qualificados, formados através de um sólido processo de aprendizado teórico e
prático, apoiado por uma proposta pedagógica consistente, inovadora e eficiente, e por
uma estrutura curricular integrada fundamentada nos princípios do humanismo e da
sustentabilidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O Curso de Ciências Biológicas também visa:
- Proporcionar ao licenciando uma formação ampla, diversificada e sólida no que se
refere aos conhecimentos científicos básicos e da área de Ciências Biológicas;
55
- Propiciar, por meio das atividades práticas e dos estágios curriculares vivenciados
em diversos espaços educacionais, a integralização dos conhecimentos específicos
com as atividades de ensino, bem como, a inserção dos estudantes da licenciatura
nas instituições de Educação Básica da rede pública de ensino;
- Promover a imersão dos licenciados em ambientes de produção e divulgação
científicas e culturais no contexto da Educação em Ciências;
- Formar o professor consciente de seu papel na formação de cidadãos sob a
perspectiva educacional, científica, ambiental e social visando a busca do auto-
aprimoramento pessoal e profissional constante;
- Preparar o professor para conduzir sua docência no ensino básico reconhecendo o
caráter integrador do conhecimento biológico, sendo capaz de trabalhar de forma
interdisciplinar com as outras áreas;
- Formar profissionais que atuem com base em princípios democráticos, respeitando a
diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional e
sociocultural como princípios de equidade, participando da tomada de decisões a
respeito dos rumos da sociedade como um todo a partir da consciência de seu papel
como educador.
- Fomentar a ampliação e o aperfeiçoamento do uso da Língua Portuguesa oral e
escrita, como elemento fundamental da formação dos professores e a aprendizagem
da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
- Articular a teoria e a prática desde o início do curso para que, de forma integrada, os
acadêmicos possam adquirir conhecimentos básicos e simultaneamente relacioná-los
com a futura atuação profissional.
- Desenvolver uma percepção da organização local do sistema de ensino e das
relações políticas existentes.
- Desenvolver atividades acadêmicas que assegurem experiências funcionais de
aprendizagem, nas quais os estudantes possam participar efetivamente em situações
que remetam à atividade profissional.
- Incorporar novas tecnologias na prática pedagógica, bem como rever princípios
pedagógicos já consolidados, para adequar o processo de ensino-aprendizagem às
necessidades atuais dos estudantes.
56
- Formar profissionais com habilidades e competências para atuar nos âmbitos
educacionais e intervencionais da assistência prestada ao indivíduo e à coletividade
em todos os níveis socioeconômicos e culturais.
- Incentivar a participação dos acadêmicos em atividades de ação comunitária e de
voluntariado, disseminando conhecimentos e propiciando vivência de situações que
promovam uma intervenção crítica, considerando os princípios da integralidade da
assistência ao ensino.
- Estimular a prática de valores políticos, éticos e humanitários da profissão, como
norteadores das ações de assistência de ensino do indivíduo, da família e da
coletividade.
- Estimular o desenvolvimento científico, por meio de atividades de investigação, bem
como promover a sua divulgação.
- Incentivar intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no
exterior, possibilitando ao acadêmico, conhecimentos técnicos, científicos e culturais.
- Estimular a participação em atividades complementares no âmbito da pesquisa e
extensão, bem como, a produzir novas vivências no seu processo de formação
acadêmica.
- Oportunizar vivências multiprofissionais, buscando uma formação que possibilite
visão integral e completa do ser humano.
PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Uniritter prevê que as
atividades desenvolvidas ao longo dos cursos proporcionem aos acadêmicos uma
formação generalista e humanista. Essa perspectiva pressupõe a formação de
profissionais conscientes das exigências éticas e da relevância social da profissão,
capazes de atuar de forma autônoma, solidária, crítica e reflexiva. Nesta perspectiva, o
Curso de Ciências Biológicas deve possibilitar a formação de um profissional
consciente de sua responsabilidade, nos vários contextos de sua atuação. Essa
formação ampla deve ser pautada na sustentabilidade ambiental, na construção de
saberes, no uso de tecnologias da informação e de comunicação, bem como na ética
57
e respeito às individualidades, incluindo a valorização regional, as identidades culturais
e a educação ambiental.
Os egressos do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas estarão
habilitados para o magistério nos níveis de ensino fundamental, médio, espaços não
formais de educação e, também, no ensino superior, mediante uma formação
científica, tecnológica, pedagógica e humana, para atuar no campo das Ciências
Biológicas. Com esse tipo de formação, espera-se que o egresso possa apresentar um
conjunto de competências e habilidades relacionadas ao domínio de conhecimentos,
métodos e técnicas da biologia e dos processos de ensinar e de aprender, como
condição para fundamentar a sua docência em ciências e em biologia e para realizar
ações em interlocução com outros profissionais.
Nesse sentido, o licenciado deve expressar o seu compromisso com o
desenvolvimento de um exercício docente pautado pela ética e pelo rigor científico, o
que pressupõe o respeito à diversidade, o zelo pelo próprio trabalho profissional e a
adoção de valores democráticos. Igualmente, o futuro professor deve compreender a
função social da escola, sendo capaz de analisar criticamente os diferentes contextos
político, econômico, social, cultural, educacional e ambiental e estabelecer relações
entre a dinâmica escolar e essa realidade. Da mesma forma, ele precisará estar em
condições de tratar científica, didática e pedagogicamente os conteúdos a trabalhar
com seus alunos, propiciando-lhes aprendizagens significativas, também no âmbito da
educação inclusiva e da educação de jovens e adultos (EJA).
Além disso, o profissional egresso do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas do UniRitter não perderá de vista dois aspectos igualmente importantes no
desempenho de suas funções: o entendimento da natureza e suas relações entre os
seres vivos com o homem e o enfoque pedagógico produzido neste meio. Os
requisitos profissionais esperados do licenciado em ciências biológicas, conforme
descrito nas DCNs (2001), devem ser trabalhados de forma progressiva, na medida
em que avança a sua formação:
- Utilizar procedimentos metodológicos diversificados, sob o critério da
flexibilidade de tempos e espaços e do uso de recursos da tecnologia da comunicação
e da informação, ampliando as possibilidades de aprendizagens e de desenvolvimento
bio-psico-social dos alunos;
58
- Produzir e analisar materiais didáticos, procurando ampliar as suas
possibilidades de uso;
- Fazer uso da língua culta;
- Participar do processo de construção da proposta pedagógica da escola e das
estratégias de aproximação com a comunidade, compreendendo a função social da
escola e o papel do professor;
- Planejar, realizar, gerir e avaliar situações de aprendizagem numa perspectiva
interdisciplinar, considerando as características biológicas e psicológicas dos alunos e
o meio social e cultural em que estão inseridos a escola e os discentes, em função de
novas aprendizagens; - Adequar os conhecimentos específicos de biologia às faixas
etárias e modalidades de educação, ao mesmo tempo relacionando esses
conhecimentos com a atualidade e experiências de vida dos alunos;
- Gerir a turma e a organização do trabalho no ensino de ciências e de biologia,
estabelecendo com os alunos uma relação de autoridade e confiança;
- Adotar estratégias para identificar o nível inicial de dificuldades dos alunos,
com vistas ao desenvolvimento de práticas pedagógicas motivadoras de
aprendizagens.
O campo de atuação para o egresso compreende instituições de ensino público
e privado, institutos de pesquisas e empresas. O licenciado em Ciências Biológicas
pode atuar no magistério do ensino fundamental e médio, bem como no ensino
superior. O professor biólogo pode exercer atividades como: formular e elaborar
estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, relacionadas à preservação,
saneamento e melhoramento do meio ambiente, executando direta ou indiretamente
as atividades resultantes desses trabalhos; orientar, dirigir, assessorar e prestar
consultoria a empresas fundações, sociedades e associações de classe, entidades
autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito de sua especialidade. Realizar
perícias, emitir e assinar laudos e pareceres técnicos.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS EM EDUCAÇÃO
Considerando as competências gerais estabelecidas para a formação de
professores constantes na Resolução CNE/CP 2/2015, e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de Ciências Biológicas (CNE/CES 1.301/2001 e a resolução
59
CNE/CES 7, de 11 de março de 2002), agrupadas nas dimensões que se seguem,
presume-se que o licenciado egresso seja comprometido e capaz de:
Na dimensão política:
- Atuar profissionalmente com base nos princípios de uma sociedade democrática, que
respeita a diversidade social, cultural e física de seus cidadãos.
- Avaliar criticamente a sua realidade social e participar da tomada de decisões a
respeito dos rumos da sociedade como um todo, a partir da consciência de seu papel.
- Atuar como educador consciente de seu papel na formação de cidadãos sob a
perspectiva educacional, científica, ambiental e social.
Na dimensão social:
- Promover uma prática educativa que identifique e leve em conta as características de
seu meio de atuação, suas necessidades e desejos.
- Envolver-se e envolver a comunidade escolar por meio de ações colaborativas,
construindo ambiente de debate e diálogo entre saberes tradicionais e científicos.
Na dimensão pedagógica:
- Reconhecer e atuar considerando a complexidade do fenômeno educativo que
envolve, além dos aspectos técnicos, outros tais como éticos, coletivos e relacionais.
- Transformar seus conhecimentos acadêmicos específicos em conhecimento escolar.
- Atuar em diferentes contextos de seu âmbito profissional, fazendo uso de recursos
técnicos, materiais didáticos e metodológicos variados.
- Estar habilitado para enfrentar com sucesso os desafios e as dificuldades inerentes à
tarefa de despertar os jovens para a reflexão.
- Adotar uma atitude de pesquisa baseada na ação-reflexão-ação sobre a própria
prática em prol do seu aperfeiçoamento e da aprendizagem dos alunos.
Na dimensão científica:
- Aplicar as ferramentas metodológicas e científicas para a elaboração e planejamento
de projetos de ensino e pesquisa, assim como o desenvolvimento e execução dos
mesmos;
60
- Dominar e atualizar-se a respeito dos conhecimentos das áreas científicas básicas e
de Ciências Biológicas, assim como perceber e realizar a articulação desses saberes
com o contexto mais amplo da cultura.
- Dialogar sobre compreensão biológica da espécie humana para além das dimensões
anatômicas e reprodutivas, mas vinculadas aos aspectos sociais e culturais das
comunidades.
Na dimensão pessoal e profissional:
- Gerenciar seu próprio desenvolvimento profissional, adotando uma postura de
disponibilidade e flexibilidade para mudanças.
- Compreender-se como sujeito ator na transformação dos conhecimentos e da
sociedade.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Uniritter pretende oferecer
uma visão geral de todas as áreas da Biologia e permitir ao profissional atuar no
ensino de Ciências e Biologia. As atividades desenvolvidas pelo curso pretendem
melhorar o ensino das Ciências Biológicas na Região, através de projetos contínuos
desenvolvidos por alunos e professores do curso para integrar a Universidade e as
escolas do ensino básico. Pretende também desenvolver e aperfeiçoar no aluno o
espírito observador, o senso crítico, a capacidade para o ensino e pesquisa, o
compromisso com a conservação da biodiversidade e as habilidades necessárias para
diagnosticar e resolver questões inerentes às Ciências Biológicas.
Para atingir o perfil de professor educador e/ou pesquisador, várias
competências e habilidades específicas são essenciais. As principais são:
- Possuir uma formação pedagógica teórico-prática, que permita a
compreensão dos vários fatores que influenciam o processo de ensino-aprendizagem;
- Possuir uma formação teórico-prática que permita a compreensão ampla do
conhecimento das Ciências Biológicas e o exercício crítico de sua profissão;
61
- Possuir forte embasamento do método científico e sua aplicabilidade na
pesquisa em ensino de Ciências Biológicas;
- Desenvolver ações estratégicas para diagnóstico de problemas,
encaminhamento de soluções e tomada de decisões no âmbito educacional;
- Utilizar o conhecimento socialmente acumulado na produção de novos
conhecimentos;
- Formular e elaborar estudos, projetos e/ou pesquisas científicas nos vários
setores do ensino das Ciências Biológicas, e/ou outras ciências relacionadas,
executando direta ou indiretamente as atividades pertinentes;
- Ser capaz de trabalhar em grupos interdisciplinares para a resolução de
questões ambientais;
- Prestar consultorias e perícias, dar pareceres e atuar no sentido de que a
legislação, relativa ao ensino de Ciências Biológicas seja cumprida;
- Adaptar-se à dinâmica do mercado de trabalho e desenvolver idéias
inovadoras e ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de
atuação.
FORMAÇÃO FINAL
Do ponto de vista didático-pedagógico, especificamente, o processo de
formação do biólogo é regido pelos seguintes princípios:
a) Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o diálogo entre
diferentes campos do conhecimento mediante questionamentos, aproximações,
negações ou complementações, devendo-se programar estratégias que ampliem a
interação entre as disciplinas do próprio curso, e entre essas disciplinas e as
integrantes de outros cursos, inclusive com projetos de pesquisa e de extensão
comuns.
b) Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e
sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao
conhecimento do que é Biologia, das ciências que a embasam, de como, onde, para
62
quê ou para quem trabalha o biólogo e qual o seu papel no educar, gerenciar,
investigar, destacando-se as possibilidades de uma prática multiprofissional.
c) Flexibilidade curricular: abrange possibilidades de ampliação e diversificação do
processo formativo do aluno por meio, por exemplo, das atividades complementares,
possibilitando ao acadêmico o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas
inerentes às questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e
culturais implicadas na atuação do biólogo. Também sob esse princípio estão o
acompanhamento e avaliação dos conteúdos curriculares, a fim de permitir ajustes
necessários ao aperfeiçoamento do curso.
Com esta linha de atuação, e considerando a missão Institucional, a formação
do licenciado em Ciências Biológicas pelo UniRitter, enfatiza o comprometimento do
profissional com a cidadania, com a humanização e com a solução das questões
sociais de ensino, envolvendo as áreas assistencial, administrativa e da investigação
científica.
ESTRUTURA CURRICULAR
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter, em essência,
constitui a organização do currículo por blocos de conhecimentos e unidades
curriculares de forma integrada e alinhada a um currículo por competência. O foco
curricular neste momento é pautado no aprender a ser, aprender a conhecer,
aprender a fazer e aprender a conviver (figura 7.1), retomando-se os quatro pilares
da educação.
63
Baseada nesta premissa e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
Cursos de graduação em Ciências Biológicas, a matriz curricular teve sua
organização distribuída em oito Blocos de conhecimentos: Fundamentação
Biológica, Estrutura e Função, Comportamento e Sociedade, Práticas e
Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva, Pesquisa, Estágios Supervisionados e
Optativas. Além da distribuição das unidades curriculares em blocos de
conhecimento, foram alinhados ao modelo às nomenclaturas, os créditos e os
conteúdos programáticos, de forma a oferecer aos discentes uma maior
integração baseada na espiral do conhecimento.
Foram considerados fatores importantes e relevantes à formação dos
futuros licenciados em Ciências Biológicas, como a inovação, o
empreendedorismo e a sustentabilidade. Estes temas se desenvolvem de forma
transversal na matriz curricular e nos ciclos da vida, proporcionando a formação
de biólogos generalistas e melhores preparados para o competitivo mercado de
trabalho.
A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o
engajamento acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o
envolvimento discente no processo de ensino aprendizagem, a inserção de conteúdos
Figura 7.1 – Competências centrais da formação profissional
64
e práticas e a ampliação das parcerias, com expansão das atividades práticas para
além da sala de aula.
Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando as unidades
curriculares e desenvolvendo experiências complementares da aprendizagem.
Gradativamente, o processo ensino-aprendizagem vem evoluindo no sentido de
ampliar referenciais teóricos e de desenvolver situações de aprendizagem que
articulam teoria e prática, tendo por base uma postura reflexiva e propositiva acerca de
questões assistenciais e de gestão vivenciadas em diferentes situações.
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR
A estrutura do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, seguindo
orientações Institucionais, e mantendo o que preconizam as DCNs, organiza sua
estrutura curricular de forma a atender os requisitos exigidos pelo MEC em
manutenção do padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.
Nossa proposta curricular se caracteriza principalmente pela
interdisciplinaridade, buscando atingir níveis máximos de aprendizado, através de
processos integrados de ensino, pesquisa/iniciação científica, extensão e ação
comunitária. A estrutura curricular é composta de unidades curriculares, distribuídas
de acordo com a complexidade de cada uma e, ao mesmo tempo agrupadas, segundo
as características complementares e comuns que apresentam entre si. A
integralização curricular se complementa com a oferta de Estágios Supervisionados,
Unidades Curriculares Optativas e Atividades Complementares em suas áreas de
atuação.
Com isto, o curso fortalece sua identidade, a formação do acadêmico
enfatizando aspectos humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes
modelos de intervenção, de forma que o futuro profissional possa atuar em todos os
níveis de ensino da população individual e coletivamente, com base no rigor científico
e intelectual.
Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:
I - Currículo Integrado: organização dos conteúdos encontra-se de forma
interdisciplinar, sendo relacionado à estrutura curricular e a realidade, a relação entre
65
os conteúdos para a compreensão e intervenção na sociedade, sendo exigida uma
capacidade para trabalhar em equipe, tomada de decisões, e enfrentar situações em
constantes transformações. O ensino está centrado na perspectiva dialética teoria-
prática, assim a educação parte do mundo do trabalho. As experiências vividas num
determinado cenário de ensino-aprendizagem estimula a prática profissional de forma
reflexiva e articula a compreensão do currículo como objeto social, construindo,
portanto significado ao fazer do biólogo, desenvolvendo assim a construção do
conhecimento articulado às contínuas aproximações da realidade, a partir da
compreensão sobre o que está ocorrendo e o que o acadêmico pode fazer com os
problemas identificados, como pode intervir numa dada realidade enquanto
profissional em formação.
II - Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o
desenvolvimento integrado de atividades é realizado dentro dos eixos onde as
unidades que seguem uma mesma linha unem-se para integralização do
conhecimento sendo potencializada pelas diferentes percepções das diversas áreas,
isso ocorre dentro do curso e em conjunto com os demais cursos da área da saúde, na
perspectiva de melhor instrumentalizar o acadêmico para a sua prática profissional,
enfatizando-se o trabalho interprofissional uma vez que a percepção de outros colegas
dentro de unidades curriculares compartilhadas tornam-se estímulos contínuos.
III. Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico
práticas, rotações práticas e de estágios supervisionados obrigatórios, colocando o
aluno em contato com situações inerentes às futuras atividades profissionais. O curso
desenvolve atividades práticas profissionais desde o primeiro semestre.
IV. Integralidade: permite ao acadêmico o entendimento de forma gradual e
sucessiva do homem em uma perspectiva holística e o conhecimento do quanto a
biologia como ciência pode cuidar, gerenciar, ensinar, investigar e possibilitar a
melhoria ou mudanças dos envolvidos neste processo.
V. Flexibilidade curricular: confere ao docente a possibilidade de utilização
de diferentes metodologias e ferramentas para a condução dos conteúdos
programáticos, possibilitando aos acadêmicos o acesso a saberes, instrumentos,
técnicas e condutas inerentes às questões científicas, filosóficas, éticas, políticas,
sociais e culturais implicadas na atuação do licenciado em ciências biológicas.
66
CURRÍCULO ORGANIZADO EM BLOCOS DE CONHECIMENTO
A estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do
UniRitter acompanha a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde
as unidades curriculares estão distribuídas em oito blocos de conhecimento (Figura 7-
2). Assim, a integração entre as unidades de ensino é evidente e o sinergismo é
observado na estrutura curricular, sustentada por estes blocos.
Figura 7-2. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter.
Acompanhando esta proposta pedagógica adota-se um modelo onde as
unidades curriculares estão distribuídas em oito blocos de conhecimento:
Comportamento e Sociedade, Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Prática
e Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva, Optativa, Pesquisa e Estágios
Supervisionados Obrigatórios. Assim, a integração entre as unidades curriculares é
evidente e o sinergismo é observado na estrutura curricular, sustentada por estes
blocos. Além disto, os acadêmicos desenvolvem habilidades práticas profissionais
desde o primeiro semestre do curso em setores supervisionados, o que lhes coloca
em contato com o ambiente profissional desde cedo.
Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade profissional,
por meio de grandes temas, estudos de casos, simulações ou em ações que interfiram
diretamente em ambientes reais de atuação profissional por meio das rotações
práticas. O Curso de licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter prima pela busca
67
incansável da articulação entre a teoria e a prática, facilitando e legitimando um
inovador processo de ensino aprendizagem na área das ciências biomédicas.
A organização do currículo a partir de blocos de conhecimento valoriza a
integração e a complexidade dos conteúdos, projetos e atividades, no lugar de
conhecimento compartimentado em unidades curriculares. Pensamos e agimos de
forma a integrar os conteúdos neles explorados, a fim de que temas transversais
possam permear em todas as unidades curriculares, tais como ética, atitude
profissional, empreendedorismo, diversidade, sustentabilidade e meio ambiente,
profissional do futuro, mercado de trabalho, cidadania, sociedade, entre outros de igual
relevância. A estrutura curricular não demonstra todo o potencial do curso, mas parte
dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora da sala de aula complementam a
formação do futuro profissional.
Abaixo, podemos observar a descrição detalhada dos blocos de conhecimento
e das respectivas unidades curriculares, que compõem a estrutura curricular do Curso
de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter:
68
CURSO DE LICENCIATURA EM CIENCIAS BIOLOGICAS
UNIRITTER – LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES
Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat Teo Prat
88 0 66 0 55 11 55 11 110 22
88 0 66 0 66 66 55 11 44 22 44 22
88 0 66 0 44 22 44 22 44 22
88 0 66 0 66 0 44 22 44 22
88 0 44 22 33 33 55 11 55 11
88 0 55 11 55 11 44 22 0 99
88 0 66 0 55 11 0 99
66 0 66 0 0 209
Blocos Curriculares
Fundamentação Biológica Comportamento e Sociedade Práticas Complementares Estágios Supervisionados Optativas
Estrutura e Função Práticas e Habilidades Gestão e Saúde Coletiva Pesquisa
0
99
66 66
99
0
Estágio Supervisionado IIMetodologia e Prática do
Ensino Médio e EJA
0 0
0
0
At. Complementar 200
0
Total Horas 3203
Subtotal Horas
00
0 0
3003
0
8
66 20966
Libras Seminários IntegrativosEstágio Supervisionado
III
7
88 66 66
EaD
Gestão Escolar Optativa
66
EaD
66
Metodologia Científica
Projeto Integrador:
Prática em Educação
Ambiental - Espaços
Formais e Não Formais
Programa de Integração
Saúde Comunidade
66
Estágio Supervisionado I
Bases da Matemática
para Ciências
Bases da Química para
Ciências
Bioinformática
4
88 66 66
EaD
Avaliação e Currículo
Metodologia e Prática do
Ensino Fundamental II e
EJA
Bases da Física para
Ciências
5
88 66 66
6
88 66 66
Diversidade Biológica
Animal I
Antropologia e Cultura
Brasileira
Mecanismos de
Agressão e Defesa
EaD
Aspectos Sociais,
Políticos e Legais da
Educação
Tecnologia da
Informação e da
Comunicação na
EvoluçãoGeologia e
Biopaleontologia
Educação InclusivaEstrutura e Função
Humana
Diversidade Biológica
Vegetal I
0
Ecologia e Ambiente II
88
6666
Processos Biológicos
66
3 História da Educação DidáticaDiversidade Biológica
Animal II
Diversidade Biológica
Vegetal II
2
88 66 132 66 66 0
EaD
EaD
1
132 0
Se
rie Total Total Total Total Total
Unidades de Ensino Unidades de Ensino Unidades de Ensino Unidades de Ensino
EaD
Desenvolvimento
Humano e Social
Psicologia do
Desenvolvimento e da
Aprendizagem
Estrutura e Função
Animal
Estrutura e Função
Vegetal
0
0
Ecologia e Ambiente I
6666
88 66 66 66
Total Total
Unidades de EnsinoUnidades de Ensino Unidades de Ensino
Figura 7-3. As unidades curriculares do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do
UniRitter distribuídas em blocos de conhecimento.
69
DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES NOS BLOCOS DE CONHECIMENTO
BLOCO FUNDAMENTAÇÃO BIOLÓGICA
O bloco Fundamentação Biológica é composto pelas unidades curriculares que
abordam de forma integrada os conteúdos referentes ao estudo dos seres vivos,
enfocando a biologia da célula, a fim de levar o aluno à compreensão totalitária, sem
que haja o “compartimentalismo do saber”, e buscando relacioná-los as áreas clínicas
de atuação do profissional. As unidades curriculares que fazem parte deste bloco são:
Processos Biológicos: integra os conteúdos básicos de biologia celular, biologia
molecular, genética e bioquímica básica.
Mecanismo de Agressão e Defesa: desenvolve de forma integrada o estudo
básico da microbiologia, imunologia e parasitologia.
Evolução: aborda os mecanismos moleculares e genéticos e sua correlação
com processos de evolução dos organismos.
BLOCO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO
O bloco de Estrutura e Função contempla o ensino baseado em órgãos e
sistemas e agrega:
Estrutura e Função Humana: aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que
compõem o corpo humano e seus mecanismos e regulação, integrando o
conhecimento da morfologia e fisiologia do organismo normal. Estuda aparelho
locomotor, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital
feminino, genital masculino, bem como os tecidos fundamentais.
Estrutura e Função vegetal: aborda os aspectos da estrutura dos vegetais,
seus mecanismos de regulação, integrando o conhecimento da morfologia e
fisiologia do organismo vegetal.
Estrutura e Função Animal: aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que
compõem o corpo animal e seus mecanismos de regulação, integrando o
70
conhecimento da morfologia e fisiologia do organismo normal. Estuda aparelho
locomotor, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital,
bem como os tecidos fundamentais.
BLOCO COMPORTAMENTO E SOCIEDADE
O bloco de Comportamento e Sociedade traz a discussão das relações
humanas, do comportamento, das questões éticas, políticas e sociais, da
sustentabilidade e relações do homem com o meio ambiente e sua interação com a
saúde e a qualidade de vida, a educação e direitos humanos. Fazem parte deste bloco
as unidades:
Desenvolvimento Humano e Social: aborda a introdução aos problemas
sociais, econômicos, políticos, culturais e psicológicos que influenciam
diretamente na formação e atuação do indivíduo em sociedade. Focando o
homem como produto e produtor das relações sócio ambientais das quais faz
parte.
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
Antropologia e Cultura Brasileira
Educação inclusiva
Historia da Educação
Didática
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação
Tecnologia da Informação e da Comunicação na Educação
Projeto Integrador: Prática em Educação Ambiental - Espaços Formais e Não
Formais
A formação social ou humanística e ética é adquirida não apenas por meio das
unidades curriculares de cunho social, mas também pelo conteúdo programático das
demais unidades, uma vez que todos os docentes estão engajados no processo
educacional, que obviamente inclui estes aspectos. Desta maneira, consciência social,
humanismo, ética, prevenção, cidadania e sustentabilidade são abordagens
distribuídas em todas as unidades curriculares, por ser de responsabilidade de todos
os educadores (ação sinérgica). Além disso, esta faceta da educação está presente na
variedade de realidades sociais do aprendizado, tais como, serviço à comunidade,
71
onde se aprende também a racionalização e simplificação do trabalho, participação em
feiras orgânicas de alimentos, campanhas de educação em escolas, creches,
educação da comunidade, centros esportivos, clubes etc. Nestas situações de relação
interpessoal, o acadêmico é estimulado a criar um grau de consciência de forma a não
permitir que os valores ético-morais e bioéticos sejam substituídos por outros valores.
Durante o curso, em todas as etapas, o aluno, o colega, o professor e o funcionário
devem ser vistos como seres humanos, com respeito à individualidade, a direitos e a
um relacionamento interpessoal adequado.
BLOCO GESTÃO E SAÚDE COLETIVA
O bloco de Gestão em Saúde e Saúde Coletiva contempla o estudo das
políticas organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Trata dos conteúdos
relacionados ao Sistema Único de Saúde, legislações, política, filosofia, programas
comunitários e interdisciplinares. Contempla ações e estratégias profissionais voltadas
para prevenção e assistência.
Fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:
Programa Integração Saúde Comunidade (PISC): tem como objetivo orientar e
ajudar o acadêmico da saúde na sua formação pessoal, social e profissional,
contribuindo para o seu crescimento como cidadãos éticos e comprometidos
com a saúde e o bem-estar da humanidade. Investe na construção de
competências, habilidades e valores relativos à melhoria da qualidade vida do
indivíduo e da comunidade. De maneira inovadora, propõe que os Cursos da
Escola de Saúde, desenvolvam em conjunto, um programa totalmente voltado
para a comunidade com ação promotora de saúde, sensibilizando-os e
conscientizando-os do seu papel profissional e social.
Avaliação e currículo
Gestão escolar
BLOCO PRÁTICAS E HABILIDADES
O bloco de Práticas e Habilidades traz a formação profissionalizante não
somente com ênfase à tecnologia sofisticada, mas também à realidade de atuação do
72
profissional, com espírito crítico, criativo e aberto para a eventual absorção de novas
técnicas. Alinhado com as DCNs, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do
UniRitter desenvolve uma formação verdadeiramente generalista e, por isso, este
bloco é composto pelas unidades curriculares:
Diversidade Biológica Vegetal I
Diversidade Biológica Animal I
Diversidade Biológica Vegetal II
Diversidade Biológica Animal II
Ecologia e Ambiente I
Geologia e Biopaleontologia
Ecologia e Ambiente II
Bases da Matemática para Ciências
Bases da Química para Ciências
Metodologia e pratica do ensino I
Bases da Física para Ciências
Bioinformática
Metodologia e Pratica do Ensino II
Libras: aborda a identificação e caracterização dos principais aspectos
norteadores da realidade dos deficientes auditivos e da Língua de Sinais,
apontando desafios e possibilidades para a inclusão social e escolar a partir de
intervenção teórica e prática.
ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS
Embasados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Licenciatura em Ciências Biológicas e de acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN) e todos
os seus desdobramentos, principalmente as Resoluções CNE/CP nº 1/2002 e CNE/CP
nº 2/2002, que instituíram respectivamente as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena, e a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em
nível superior.
O bloco dos Estágios Supervisionados Obrigatórios é um elemento essencial
para a consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática
73
profissional, que foi iniciada no primeiro semestre e requisito obrigatório para obtenção
do grau de Licenciado em Ciências Biológicas.
Sendo assim, fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares
assim distribuídas:
Estágio Supervisionado l = 99 horas
Estágio Supervisionado II = 99 horas
Estágio Supervisionado III = 209 horas
BLOCO PESQUISA
Este bloco incentiva o desenvolvimento o incentivo à pesquisa, o qual ocorre
ao longo do curso por meio da iniciação científica e das atividades que estimulam a
capacidade crítica, para ler e interpretar textos científicos. Fazem parte deste bloco a
unidade curriculare:
Metodologia Científica: aborda a metodologia do trabalho e do conhecimento
científico: conceitos, características e formas de produção e organização do
raciocínio.
BLOCO OPTATIVA
Neste bloco, os alunos ainda têm a possibilidade de adquirir outras
competências por meio da unidade curriculares optativas alocadas no sétimo
semestre. Esta unidade tem por objetivo a flexibilidade do currículo, permitindo,
assim como ocorre nas atividades complementares, que o aluno busque
conhecimento em outros cursos da instituição, de acordo com seu interesse
individual.
Estas discussões sobre blocos de conhecimento dentro do currículo do curso
valorizam a integração e a complexidade de conteúdos, projetos e atividades, no lugar
do conhecimento compartimentado em unidades curriculares. Pensamos e agimos de
74
forma a integrar os conteúdos neles explorados, a fim de que temas transversais
possam permear em todas as unidades curriculares, tais como ética, atitude
profissional, empreendedorismo, inovação, mercado de trabalho, cidadania,
sociedade, entre outros de igual relevância. A estrutura curricular não demonstra todo
o potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora da
sala de aula complementam a formação do futuro profissional.
Assim, o projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
está voltado para estimular o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por
meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua realização pessoal e
profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente comprometido,
detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de
enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o
crescimento de sí próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de
vida das pessoas.
ESTRUTURA CURRICULAR
O currículo também atende às DCNs (2012), com Atividades Complementares
que totalizam 200 horas, as quais o acadêmico pode fazer ao longo do curso conforme
regulamento específico.
A Tabela 8-1 mostra os componentes curriculares, créditos e cargas horárias
separadamente e a Tabela 8-2 evidencia as cargas horárias distribuídas de acordo
com os blocos curriculares. Cabe salientar que a Figura 8-1 mostra a estrutura
curricular em forma de espiral com os blocos de conhecimento interligados, nos quais
acontece a construção pessoal e profissional de acordo com o avanço do semestre.
75
Tabela 8-1. Componentes Curriculares
BLOCOS CURRICULARES CARGA HORÁRIA
(HORAS)
Práticas e Habilidades 924
Fundamentação Biológica 264
Estrutura e Função 264
Gestão e Saúde Coletiva 242
Comportamento e Sociedade 682
Pesquisa 154
Estágios Supervisionados 407
Optativa 66
METODOLOGIA
MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE
A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem
abre espaço para um novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem
baseada em competências, centrada no estudante, com o docente como facilitador,
respeitando os princípios andragógicos de aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o
desenvolvimento de atividades que tenham algum sentido para o estudante, que se
relacione com suas experiências anteriores e que priorize metodologias ativas e
práticas, para que se possa promover e facilitar o processo de aprendizagem de
adultos pelo experienciar, fazer e ser, envolvendo competências técnicas e atitudinais.
Esta realidade, consonante com as teorias sobre os níveis de desenvolvimento de
competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e etapas
distintas, desde o desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração com a
prática.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas
regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na
responsabilidade social e na formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate
para ensino em Saúde (Figura 9.1) propõe que a formação do profissional em saúde
76
ocorra sob uma aprendizagem baseada em competência, tendo o estudante adulto
como centro do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade,
conhecimento e atitude na resolução de situações, e o docente como facilitador,
guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e significativa, segundo
os princípios andragógicos.
REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter, influenciado pela
entrada da Instituição na Rede Laureate International Universities, tem uma visão
diferenciada de ensino, caracterizada pela adoção de um novo conceito de
aprendizagem em saúde, baseada nas melhores práticas mundiais, com a adoção de
organização curricular interdisciplinar, inovadora e eficiente, que busca o
desenvolvimento de habilidades e competências no futuro profissional nutricionista de
forma integrada, através da união das ciências básicas com as profissionalizantes e da
imersão do estudante em ambientes essencialmente interdisciplinares.
O modelo pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
entende a aprendizagem como um processo ativo que deve ser construído pelo sujeito
a partir das informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o
tradicional papel de repetidor e de detentor do conhecimento, passando a atuar como
um facilitador do processo de ensino-aprendizagem e o acadêmico, antes um mero
receptor de conhecimento, passando a ser considerado o agente da construção de
sua estrutura cognitiva. Entende-se então como aprendizagem significativa o processo
no qual uma nova informação ou conhecimento relaciona-se de forma não arbitrária e
substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve interagir e
ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo acadêmico, tornando esta
ferramenta um importante ponto de integração curricular entre os diferentes conteúdos
(modelo em espiral do conhecimento). Assim, no processo de ensino aprendizagem
leva-se em conta que a nova informação relaciona-se com várias outras informações
já presentes na estrutura cognitiva do acadêmico, e que para ensinar adequadamente
é preciso descobrir e utilizar suas experiências e seu conhecimento prévio.
Desta forma, as informações as quais o acadêmico é exposto devem sempre
possuir ou adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de
significados durante o processo de aprendizagem através, por exemplo, da integração
77
entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão e teorização a partir de uma realidade
concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais e deslocando a atenção dos
conteúdos para às competências.
Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que
aumenta sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e
especializado. Também é acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e
que é um processo ativo, construído, cumulativo, auto-orientado e orientado para
metas.
Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas
pela pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale em 1957 (Figura 9-2), continua
tendo, na nossa visão de ensino, um papel de destaque onde o acadêmico envolve-se
ativamente no processo de aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e
discutindo o assunto, além de resolvendo problemas e desenvolvendo projetos.
Concomitante a estas atividades, o acadêmico realiza tarefas mentais de alto nível,
como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por Dale (1957), fica
bastante evidente que o uso de metodologias ativas aumenta substancialmente o
percentual de retenção dos acadêmicos após cada sessão de aprendizagem, e
justifica plenamente seu uso como um dos referenciais pedagógicos do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter.
Figura 9-2. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957).
78
PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais
para que a proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional
Plano de Ensino, o curso adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades
curriculares, com a descrição detalhada do conteúdo, da metodologia utilizada, das
atividades do docente e do discente, dos objetivos específicos da aula/sessão, das
metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é possível mensurar
qualitativa e quantitativamente as atividades práticas e teóricas desenvolvidas,
garantindo a qualidade no desenvolvimento das habilidades e competências gerais e
específicas do licenciado em Ciências Biológicas.
Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a
coerência entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada
aula/sessão. A avaliação também deve ser ponto de reflexão, uma vez que também
deve ser condizente com o objetivo proposto.
Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, organização,
definição de objetivos e escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada
aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os
docentes na escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de forma que se
possa atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento, desde os mais simples
até os mais complexos. É estimulado que os docentes utilizem como referência os
princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo essa Taxonomia, as atividades de
ensino do Curso de Nutrição devem contemplar três domínios principais: cognitivos,
psicomotor e afetivo.
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual:
Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à
aquisição de informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias
cognitivas e à sua aplicação a situações novas.
Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias
(representadas abaixo) e possuem uma hierarquia de complexidade e dependência
(categorias), do mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria,
é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza
capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
79
Figura 9-3. Domínio cognitivo
Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas:
Domínio que representa as atividades motoras.
São propostas cinco categorias (representadas abaixo) que incluem ideias
ligadas a reflexos, percepção, habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e
comunicação não verbal. Estas categorias estão dispostas de forma hierárquica de
complexidade e, assim como no domínio cognitivo, para ascender a uma nova
categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma
utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
9-4. Domínio psicomotor
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e
posturas.
Domínio que envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da área emocional
e afetiva, que incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e
valores. Estão dispostas em categorias (representadas abaixo) de forma hierárquica
de complexidade e, assim como no domínio cognitivo e psicomotor, para ascender a
80
uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois
cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Figura 9-5. Domínio afetivo
Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o graduando
desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e
harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação
integral. Cientes da tendência natural em priorizar o domínio cognitivo nas atividades
didáticas, o corpo docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é
periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as
atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma
melhor distribuição das atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom.
Sendo assim, durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que
desenvolvam níveis cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades
que envolvam a avaliação, interpretação, análise, construção, criação, organização,
domínio de movimentos, execução, entre outras.
Assim, o projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
está voltado para estimular o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por
meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua realização pessoal e
profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente comprometido,
detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de
enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o
81
crescimento de sí próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de
vida das pessoas.
FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do
conhecimento científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a
fragmentação causada pela epistemologia positivista, que dividiu as ciências em
muitas unidades curriculares, dificultando a compreensão da complexidade das
experiências humanas e dos fenômenos da natureza. Na área da Saúde, a divisão
entre as ciências básicas e clínica fica bastante evidente, quando levamos em conta o
famoso Flexner Report, publicado por Abraham Flexner, em 1910, e que impactou
diretamente a organização das escolas de medicina no mundo todo.
Na contramão do proposto por Flexner, a interdisciplinaridade permite uma
evolução na ideia de integração curricular, uma vez que promove o desenvolvimento
simultâneo de conhecimentos comuns às diversas disciplinas, sejam das áreas
básicas e/ou clínicas, de forma constante e transversal, até que a fragmentação
gradativamente deixe de existir. A interdisciplinaridade é um modelo dinâmico que
suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação
Superior, é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu
desenvolvimento, possuir uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com
o ensino contextualizado às necessidades e às demandas da realidade - isso envolve
um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um
enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada
de humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência,
conforme apresenta Fazenda2 (2011). A mesma autora ainda frisa que para que a
interdisciplinaridade de fato ocorra, é preciso que esteja fortemente alicerçada na
prática.
2 FAZENDA, Ivani Catarina. Desafios e perspectivas do trabalho interdisciplinar no Ensino
Fundamental: contribuições das pesquisas sobre interdisciplinaridade no Brasil: o reconhecimento de um
percurso. Revista Interdisciplinaridade. São Paulo, v.1, n. 1, out. 2011.
82
Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a
interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos
temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos
tradicionalmente adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a
interdisciplinaridade assume um papel importante nas trocas que são feitas entre
professores-pesquisadores e a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se
tenha, a seu respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido
processo de reflexão. Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a
necessidade de um novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou,
mas que precisa explicitar-se adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente
disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto
na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente que questione as
suas proposições paradigmáticas e as suas próprias estruturaes pedagógicas em sua
consistência.
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias
estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por
outros pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção,
através da não fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade
das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que
apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer teoria. A
interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular.
Pode ser analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos
e práticas no projeto pedagógico institucional.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico,
intencionalidade, vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem -
projetos esses que tenham um conteúdo, um processo de elaboração, uma execução
e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura de ação coletiva, com base no
princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de um determinado
tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de professores, em
um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária
83
de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a
linha de ação participativa adotada pelo UniRitter.
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas tem a proposta pedagógica
como uma das formas de assegurar a interdisciplinaridade.
MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de
Faculdades Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser
intrinsecamente ligado e desenvolvido a partir da graduação. Cada curso de
graduação possui uma vocação, um foco definido em torno do qual são
desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas peculiaridades de
organização curricular, como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e grupos
definidos, e a extensão que contextualiza socialmente o ensino e se desenvolve
através dos Programas de Educação Continuada e da relação da instituição com a
comunidade evidenciada nos projetos de extensão e nas ações de responsabilidade
social.
Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem
realizado exclusivamente cursos com: a) carga horária presencial e a distância; b)
corpo docente formado, na sua maioria, por professores mestres ou doutores; c)
realização de monografias ou artigos de conclusão d) vinculação às linhas de
pesquisa institucionais. Esses aspectos constam nos projetos pedagógicos de cada
curso de especialização. Os cursos têm uma coordenação específica, relacionada
com a Coordenação do Curso de Graduação, ao qual a área do curso de
especialização está integrada.
A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o
encerramento e a avaliação de cada curso de especialização. O histórico deixa
visível que o UniRitter já tem uma sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato
Sensu, voltando-se continuamente para o aprofundamento e a continuidade dos
cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.
84
INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES
atualmente. Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um
indicador que vem ao encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se
uma IES genuinamente internacional ao se tornar parte da maior rede de
universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites, que congrega
mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e alunos a experiência
da internacionalização constitui um dos objetivos principais do UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na
Rede Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional -
IO) foi um dos primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com
o objetivo de propiciar a internacionalização. O IO está vinculado diretamente à
Reitoria e possui um local próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe
integrada por um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a
internacionalização no UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos
programas de internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do
ensino, da extensão e da pesquisa, como o Prêmio James McGuire e o Here for Good;
d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências
internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o
acesso universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de
transmissões ao vivo webinars ou streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos países em que a
Rede Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a
noção do intercâmbio, pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar
inserida no dia a dia da IES. Para além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência
85
da pertença internacional, sem fronteiras, que o UniRitter possibilita, por meio da
cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e funcionários. Dentre as
inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio, aportar a
internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as
seguintes:
- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da
academia, eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo
discente, docente e colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em
qualquer local do mundo, um evento que o UniRitter considera importante transmitir e
compartilhar com os nossos alunos, possibilita-se o acesso a esse evento por uma
plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já
adeririam ao Laureate Live, como a Escola de Saúde, a Faculdade de Engenharia e a
Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de conteúdo e dos grandes
eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter capacitou-se
também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura de
tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade do UniRitter é estimulada
a promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES
estrangeiras. Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos
internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do
Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-
Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um
evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois professores
entrevistam um renomado professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao
vivo e também ficam disponíveis no Global Portal para que os alunos e professores de
outras IES da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da
produção do conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de
cooperação para dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a
oportunidade para o aluno, após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos
validados pela IES estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do outro país, receber
um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi
alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em
2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso
de toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação
online, na Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a
86
internacionalização sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por
semestre ministrada por professores da Walden University. Ao término do curso de
graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as
agências reguladoras locais, e os alunos viajam para o Estados Unidos e conhecem
os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro anos da
graduação na UniRitter.
- Concursos Internacionais. São inúmeros os concursos internacionais
promovidos pela Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam.
Anualmente, destacam-se os seguintes: Photo Contest - concurso internacional de
fotografia desenvolvido para as Faculdades de Comunicação Social -, Robotic Awards
- concurso que estimula a construção de um robô apto a desempenhar diferentes
desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus do UniRitter a
um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi
desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para
melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita
aos alunos do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter,
fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos
Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da
Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais para qualquer IES, em
qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma das IES da
Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo
resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização
promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato
internacional por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da
pesquisa, ao propiciar o contato de alunos e docentes de áreas afins, com desafios
comuns e que se encontram para compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos
colocados pela Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o
incremento da internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de
Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede
Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de alunos
brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter,
eventos internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade
acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros,
dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a
87
internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja
evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por
isso, a inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação institucional do
MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e
validar com todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office,
Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e
Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada em novembro de 2013. Nesse
documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos iniciais,
concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as
diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege
todos os procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e
professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e
estimular que mais alunos, professores e colaboradores se engajem na
internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O
UniRitter participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras
instituições financiadoras para promover a internacionalização. Nesse sentido, o
UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras
(CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando desde os primeiros editais,
abertos ainda em 2012. O incremento do número de acadêmicos participantes do CsF
exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à ProAcad
compartilhando, com isso, as funções de internacionalização com o International
Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu
primeiro edital, sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica
Regional para Cursos Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, o curso de
Arquitetura do UniRitter foi acreditado no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção
de alunos entre os países iniciou em 2013, com oito alunos. Essas ações demonstram
os estreitos laços que o UniRitter busca estabelecer com os programas do Governo
Federal de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa
Santander Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização
vinculados ao Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o
88
programa Fórmula Santander. Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou
professores em intercâmbio de forma intermitente. O programa Top China possibilita
tanto a alunos e professores diversas possibilidades de intercâmbio para a China. No
programa Ibero-Americano, mais antigo, o UniRitter vem aumentando sua participação
consideravelmente, tendo em vista que o grande número de alunos do UniRitter que
se inscrevem nesse programa específico e o concluem com sucesso implica
positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os
intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a
participação do UniRitter, com um aluno estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de
internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um
espaço e um momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica.
Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional (conhecido pela
comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES
estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados com o UniRitter,
promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação
firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos
voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as
Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado
pelos docentes e alunos do UniRitter, constituindo um forte estímulo à
internacionalização da instituição.
No âmbito do curso, a política de internacionalização é promovida através de
concessão de bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e promover
o conhecimento e aprimoramento técnico-científico além de atividades disponibilizadas
a coordenadores e professores.
A rede disponibiliza aos docentes o recurso digital OneFolio. Trata-se de uma
ferramenta que oferece os melhores conteúdos para instrução diferenciada do
professor e apoio ao avanço do ensino e aprendizagem digital (Figura 12-3). Ele
oferece a capacidade de navegar e procurar por recursos e coleções de diversos
assuntos, como administração, ciências da saúde e tecnologia da informação. São
disponibilizados diversos materiais de instrução aos docentes, incluindo vídeos,
arquivos de áudio, exercícios e amplo acervo de material bibliográfico. Professores do
curso de Nutrição do UniRitter são membros ativos desta plataforma e ainda o recurso
digital Community of Practice. Esta comunidade reúne seus pares Laureate (diretores /
89
coordenadores/ professores) de uma variedade de países através do portal on-line
Community of Practice, que o integrante/professor poderá compartilhar documentos e
artigos, trocar ideias, resolver dúvidas e manter a promoção das melhores práticas no
âmbito da rede. No interior da plataforma é possível acessar diversas categorias como
artigos científicos internacionais que revelam as melhores práticas, o
compartilhamento de aulas práticas e cenários de simulação aplicados em
laboratórios, tutoriais, vídeos e outros recursos para implementação em atividades na
sala de aula.
Figura 12-4. OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da
Rede Laureate.
O UniRitter tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto
em âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de incentivo
ao corpo docente e discente do curso têm sido propagadas.
Inseridos neste contexto que fomenta a Internacionalização os alunos têm
oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de Ensino Superior no
exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida para esse nível de ensino,
normas específicas do próprio UniRitter e dessa Rede. Para tanto, está estruturado o
International Office, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de
intercâmbio entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os alunos na escolha do
melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo de
preparação. Temos o objetivo de oficializar a dupla titulação para o aluno do Curso
nos próximos semestres, obedecendo as diretrizes entre as IES.
Além disso, o UniRitter sediou o Workshop Internacional de Estrutura e Função
e Simulação, no período de 06 a 09 de abril de 2015. Neste evento, professores do do
UniRitter participaram da elaboração dos cadernos das unidades curriculares dos
eixos de Estrutura e Função e Simulação. Integraram este workshop 62 participantes,
90
oriundos de 14 Instituições de Ensino da Vertical da Saúde Laureate de diferentes
países, incluindo México, Espanha, Honduras, Peru e Instituições Brasileiras
presentes em outros Estados. Tal experiência foi de fundamental importância para o
compartilhamento de conteúdos, vivências e aprendizados (Figura 12-4).
Figura 12-5. A Escola de Ciências da Saúde sediou o evento Internacional Health
Sciences Brazil com workshops para discussão das melhores práticas de Estrutura e Função e
Simulação, pilares do Modelo Acadêmico em Saúde da Rede Laureate.
A Rede Laureate tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento,
tanto em âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de
incentivo ao corpo docente e discente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
têm sido propagadas.
91
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
DEFINIÇÃO
O estágio curricular supervisionado é definido como um ato educativo
supervisionado, obrigatório, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos. Esta atividade faz parte do
Projeto Pedagógico do Curso, que integra o itinerário formativo do discente,
promovendo o aprendizado de competências próprias da atividade profissional,
buscando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã e para o trabalho. Os
estágios têm por finalidade a complementação do processo ensino-aprendizagem,
constituindo-se em instrumento de integração, em termos de treinamento prático, de
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.
De acordo com a Resolução CNE /CP n. 2 de 01 de julho de 2015, os cursos
de licenciatura devem garantir em seus projetos pedagógicos uma carga equivalente a
400 horas de Estágio Supervisionado, a partir da segunda metade do curso. Tendo em
vista a necessária articulação entre teoria e prática, o Estágio Supervisionado será
orientado por um docente da licenciatura que elaborará o plano de atividades em
consonância com as discussões teóricas que serão desenvolvidas ao longo do curso.
OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
O estágio curricular supervisionado obrigatório é um ato educativo, faz parte do
projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando e
possui um objetivo geral de proporcionar ao discente a preparação para o mercado de
trabalho produtivo no âmbito da atuação do licenciado em Ciências Biológicas em
todos os níveis de atenção, embasado nas competências gerais e específicas do
profissional de Biologia. São objetivos do Estágio Supervisionado Obrigatório:
I - oportunizar vivência profissional e aplicação de conhecimentos técnico-
científicos adquiridos ao longo do curso através da vivência prática, em seus aspectos
de observação, acompanhamento, gestão e execução;
92
II - contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação
entre o currículo acadêmico e o mundo do trabalho;
III - desenvolver habilidades e competências relativas à formação do licenciado
em Ciências Biológicas através da execução do Plano de Atividades do Estágio
Curricular Supervisionado Obrigatório;
IV - contribuir para o desenvolvimento pessoal, social, técnico e ético do futuro
profissional licenciado em Ciências Biológicas.
A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
A organização do estágio curricular supervisionado é uma proposta da
Coordenação do Curso, do Núcleo Docente de Ensino (NDE), da Liderança de Clinical
Professional Education (CPE) da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter e da
Coordenação de Prática, de acordo com as rotinas dos campos de estágio das
instituições conveniadas. A Coordenação do Curso, de Práticas e a Liderança da CPE
do Curso trabalham em conjunto com o objetivo de manter um processo contínuo de
avaliação das atividades do estágio supervisionado. A Coordenação do Curso é
responsável pela supervisão do estágio de forma global. A Coordenação de Práticas
atua como elo de ligação entre a Coordenação de Curso e os docentes orientadores
de estágio, sendo responsável pela operacionalização da organização dos
acadêmicos nos campos de estágio e apoio aos docentes orientadores de estágio na
relação com a unidade concedente e no desenvolvimento e acompanhamento dos
planos de atividades de estágio. Além disso, considerando que o estágio curricular
supervisionado é uma articulação ensino-serviço-comunidade, o docente orientador e
o supervisor da unidade concedente atuam como facilitadores do processo ensino-
aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades por meio de supervisão
direta dos discentes nos locais cedentes de campo de estágio.
93
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter, as Atividades Complementares de
Integralização Curricular (AC) são ações pedagógicas que objetivam o
enriquecimento da vida acadêmica do aluno compreendendo uma flexibilização
curricular que se opõe ao antigo engessamento dos currículos mínimos. As AC
oferecem uma possibilidade ímpar de articulação do Ensino com a Pesquisa e a
Extensão, sendo uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira
como foram regulamentadas na instituição e pelas modalidades com que podem ser
desenvolvidas. Conforme as DCNs, o planejamento acadêmico deve assegurar o
envolvimento dos alunos em atividades individuais e de equipe.
Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, documento que regula no
UniRitter a proposição desse componente curricular, “as Atividades Complementares
de Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de
Graduação do UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o
aprofundamento das temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências
acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades individuais”.
As AC estão expressas como uma necessidade na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), (Lei 9394/96), reforçada no Plano Nacional de
Educação/2000, que estabelece as diretrizes gerais para elaboração de currículos, das
quais se destacam: (1) estimular o desenvolvimento do espírito científico, (2) o
pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos
nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e
estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43,
destaca-se a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo
oferecer elementos que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a
autonomia intelectual para que, ao final do curso, o egresso seja o autor da sua
educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza a absorção das
transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste Projeto
Pedagógico de Curso.
94
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas desenvolve as atividades
complementares de integralização curricular em consonância com as características
acima mencionadas e tem por objetivo formar profissionais habilitados a atuar em
vários campos, através de uma formação humanista, crítica e reflexiva com
competências e habilidades que preparem o aluno para pensar criticamente, analisar
situações problema e buscar soluções com ampla segurança nas tomadas de decisão
dentro do seu âmbito profissional. Para tanto, é de fundamental importância o
desenvolvimento das atividades complementares à sua formação acadêmica.
Levando-se em conta o Princípio da Indissociabilidade, estabelecido pelo artigo
207 da Constituição Brasileira de 1988, onde Ensino, Pesquisa e Extensão tornam-se
igualmente importantes e indispensáveis para a evolução do conhecimento e das
práticas educacionais, o UniRitter oportuniza aos acadêmicos e à comunidade uma
série de atividades complementares com suas parcerias pré-estabelecidas, que
atendem a demanda por estes três vértices da Educação.
As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas, bem como as formas e critérios de
aproveitamento são estabelecidas em regulamento próprio, sendo que será aceita
como atividade complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos seguintes
critérios:
I. Não ter sido aproveitada como unidade curricular.
II. Versar sobre a Ciências Biológicas ou área afim.
III. Ser concomitante à matrícula no curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas.
IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo.
Ao longo da graduação, o estudante concluinte deverá encaminhar à
Secretaria Acadêmica, para validação pela Coordenação do Curso, os certificados de
todas as atividades para a validação final das horas de atividades complementares. A
colação de grau é condicionada à realização de 200 horas em atividades
complementares, conforme disposto na estrutura curricular do Curso de Licenciatura
em Ciências Biológicas do UniRitter e com a equivalência de horas descritas no
Regulamento.
95
Com relação a natureza da atividade e as formas e critérios de aproveitamento,
as atividades complementares do curso são divididas nos seguintes eixos:
- Eixo I: Ensino (Tabela 14-1);
- Eixo II: Pesquisa e Extensão (Tabela 14-2);
- Eixo III: Práticas para Formação Profissional (Tabela 14-3).
Desta forma, as atividades complementares contemplam uma série de
atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular, favorecem
um patamar superior de desempenho. Além disso, buscam estimular a prática de
estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de
permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas
relações com o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais
e culturais. Também permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo,
de novos conteúdos gerados por avanços nas diferentes áreas de conhecimento,
possibilitando, com isso, sua atualização permanente. As atividades complementares
oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do
cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não contemplados
previamente na estrutura curricular do curso.
Pela forma como as atividades complementares são ofertadas e
implementadas no UniRitter, percebe-se que ultrapassam os conteúdos das unidades
curriculares e a perspectiva teórica (Tabelas 14-1, 14-2, 14-3), alcançando a
interdisciplinaridade e a experiência prática, que são fundamentais para a formação
profissional e humanística dos egressos do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas. Todas estas normas estão expressas no Regulamento de Atividades
Complementares do Curso.
96
Tabela 14-1. Atividades complementares do Eixo I – Ensino:
Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas
E1
Disciplinas relacionadas ao curso, com carga horária mínima de 38h/a, realizadas em outros cursos de graduação ou pós-graduação não
aproveitadas como horas obrigatórias na graduação. Serão aceitas disciplinas realizadas em período máximo antecedente de 10 anos com
devida comprovação fornecida pela IES de origem.
Plano de ensino da disciplina com respectiva carga horária e aprovação no
histórico escolar (ou documento comprobatório de desempenho
acadêmico).
O acadêmico poderá acumular no máximo 100hs.
E2 Disciplinas de currículos extintos do Curso de Graduação do UniRitter
não aproveitadas no currículo vigente. Serão aceitas disciplinas realizadas em período máximo antecedente de 5 anos.
Histórico Escolar. Número de horas equivalente às horas cursadas na disciplina.
E3 Monitoria em disciplinas do curso ou em atividades da área da saúde*. Atestado fornecido pela Unidade Acadêmica.
Cada semestre de monitoria equivale à 20hs. O estudante poderá acumular no máximo 120hs.
E4 Participação como ouvinte em bancas de Trabalho de Conclusão de estudantes dos cursos da Escolade Ciências da Saúde no UniRitter.
Preenchimento e assinatura nos registros específicos disponibilizados nas
sessões
Cada banca assistida equivale à 1h. O estudante poderá acumular no máximo 120hs.
E5 Participação como ator nas atividades de simulação na Escolade Saúde**.
Declaração de participação fornecida pela Instituição.
Cada hora comprovada equivale a 2h, o acadêmico poderá acumular no máximo 30hs.
E6 Atividade de intercâmbio (exceto disciplinas já aproveitadas na estrutura curricular do curso).
Certificado / atestado contendo descrição das atividades desenvolvidas, número de horas ou período e horário.
Cada 120hs de intercâmbio equivale à 30hs. Se menos de 120hs, equivale à 15hs. O acadêmico
poderá acumular no máximo 140hs.
E7 Participação como ouvinte em eventos, cursos ou minicursos de semanas acadêmicas.
Certificado contendo o número de horas e o programa completo com horários.
Cada hora comprovada equivale à aproveitada o estudante poderá acumular no máximo 120hs.
97
Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas
E8 Atividades em EAD ou semipresenciais, como palestras, treinamentos e cursos.
Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com horários.
Cada hora comprovada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 30hs.
E9 Elaboração de material didático-pedagógico supervisionado por docente e relacionado à área de formação.
Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do material
elaborado.
Cada material elaborado equivale à 5h. O acadêmico poderá acumular no máximo 50hs
nesta categoria.
E10 Ministrar cursos e palestras em atividades acadêmico-científicas ou técnicas.
Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do material
elaborado.
Cada hora comprovada equivale a 4h de atividades complementares. O estudante poderá acumular no
máximo 60hs.
E11 Participação como instrutor ou auxiliar em aulas práticas ou atividades
educativas promovidas pela instituição, viagens ou visitas fora do horário de aula (ex.: feira das profissões, visitas técnicas não vinculadas à
disciplina e/ou componentes curriculares do curso).
Certificado contendo o número de horas, nome e local da atividade realizada.
Cada hora comprovada equivale a 3h de atividades complementares. O estudante poderá acumular no
máximo 80hs.
E12 Participação em fóruns de representação estudantil (FORES) Declaração de participação fornecida
pela Instituição.
Cada hora comprovada equivale a 4h de atividades complementares. O estudante poderá acumular no
máximo 60hs.
*Dentro da estrutura do UniRitter está prevista a atividade de monitoria, a qual pode ser desenvolvida nas diversas disciplinas (Estrutura e Função,
Fundamentação Biológica e de Práticas e Habilidades Específicas), onde a monitoria tem por finalidade despertar o interesse pela carreira docente, prestar auxílio aos
professores para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico
produtivo entre os alunos e professores.
** Dentro da estrutura da Escolade Saúde do UniRitter está prevista a atividade de simulação, a qual pode ser desenvolvida nas unidades curriculares de
Práticas e Habilidades Específicas, onde tem por finalidade prestar auxílio aos professores e discentes para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-
didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico produtivo entre os alunos e professores.
98
Tabela 14-2. Atividades complementares do Eixo II – Pesquisa e Extensão
Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas
PE1 Participação em projeto de extensão como extensionista (bolsista ou voluntário).
Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com horários de
participação.
Cada semestre equivale à 20hs, podendo acumular no máximo 60hs.
PE2
Participação mínima de um semestre em pesquisa como estudante de iniciação científica (bolsista ou voluntário).
A iniciação científica deverá ter duração comprovada e deve apresentar conceito superior à “BOM” em avaliação de desempenho.
Certificado / atestado com resumo da pesquisa e descrição das atividades
realizadas, período de realização, horas /horário de atividade.
Cada semestre equivale à 10hs, podendo acumular no máximo 100hs.
PE3 Participação em atividades de extensão / ação comunitária (voluntariado).
Certificado / atestado com resumo da atividade, descrição das atividades
realizadas, período de realização, horas / horário de atividade.
Cada hora comprovada equivale a 2h, o acadêmico poderá acumular no máximo 100hs.
PE4 Participação em eventos relacionados à pesquisa e/ou extensão Certificado contendo o número de horas e o programa completo com horários.
Cada hora comprovada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 120hs.
PE5 Apresentação Oral de Trabalho em Eventos da Área. Certificado de Apresentação com título do trabalho.
Cada trabalho apresentado equivale às 5hs, podendo acumular no máximo 50hs.
PE6 Apresentação de Pôster em Eventos da Área. Certificado de Apresentação com título do trabalho.
Cada trabalho apresentado equivale à 2hs, podendo acumular no máximo 50hs.
PE7 Autoria e co-autoria de resumo enviado para evento científico. Anais (publicação do resumo) e certificado.
Cada resumo publicado equivale à 5hs, podendo acumular no máximo 50hs.
PE8 Publicação de Artigo Científico completo em periódico especializado indexado como autor ou co-autor.
Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite da revista.
Cada publicação equivale à 15hs (periódico de circulação regional); 20hs ( periódico de circulação
nacional) ou 25hs (periódico de circulação internacional). É possível acumular no máximo
80hs.
99
PE9 Publicação de Artigo de Divulgação Científica, completo, em periódicos de divulgação popular.
Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite do periódico.
Cada publicação equivale à 10hs de atividades complementares, sendo possível acumular no
máximo 50hs.
PE10 Autoria e co-autoria de trabalhos acadêmicos premiados na área. Documentação comprobatória. Cada prêmio equivale à 4hs. O acadêmico poderá acumular o máximo de 50hs.
PE11 Ministrar palestras em atividades acadêmico-científicas ou em congressos da área.
Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com horários.
Cada hora comprovada equivale à 4hs de atividades complementares. O acadêmico poderá
acumular no máximo 50hs.
PE12 Autoria ou Coautoria de capítulo de livro. Ficha catalográfica, sumário e página inicial do capítulo.
Cada publicação equivale à 10hs podendo acumular no máximo 50hs.
PE13 Membro de comissão organizadora de eventos na área. Certificado contendo número de horas ou o programa completo com horários.
Cada evento comprovado equivale à 4hs de atividades complementares. O acadêmico poderá
acumular no máximo 50hs.
PE14 Participação em bancas de defesa de dissertação e/ou tese relativa à ciências da saúde.
Mediante assinatura de ATA de presença ou comprovante de
participação.
Cada hora comprovada equivale à 2h, o estudante poderá acumular 50hs.
PE15 Participação em núcleos de estudo Certificado, ou ata de presença Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 120hs.
100
Tabela 14-3. Atividades complementares do Eixo III – Práticas para Formação Profissional
Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas
PP1 Participação como ouvinte em cursos e eventos de formação
profissional ou cursos de extensão (workshops, seminários, jornadas, oficinas, encontros, fóruns, simpósios, congressos, ou afins).
Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com horários.
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 120hs.
PP2 Estágio não obrigatório
Certificado / atestado contendo descrição das atividades
desenvolvidas, número de horas ou período e horário
Cada 80hs de estágio equivalem à 10hs de atividades complementares. O acadêmico poderá
acumular no máximo 120hs.
PP3 Participação como representante de turma Atestado fornecido pela Instituição Cada semestre equivale a 2hs. O estudante poderá acumular no máximo 20hs.
PP4 Ministrar cursos em atividades acadêmico-científicas. Certificado contendo o número de horas e programa completo com
horários.
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 20hs.
PP5 Realização de cursos de língua estrangeira realizados durante a graduação (período de matrícula do curso).
Certificado contendo o número de horas e programa completo com
horários.
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 120h.
PP6 Horas excedentes de estágio curricular obrigatório Atestado fornecido pelo coordenador de estágio
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo 180h
PP7 Ensino Técnico Profissionalizante Certificado contendo o número de horas e programa completo com
horários.
Cada hora realizada equivale à aproveitada e o acadêmico poderá acumular no máximo 180hs.
101
APOIO AO DISCENTE
O apoio aos acadêmicos do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas é dado através do Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em
alguns conceitos dos quais se destaca: ”Postula-se uma teoria que leve à educação
transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que
colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os
cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do
próprio existir humano social...”
Núcleo de Apoio ao Discente
O Núcleo de Apoio ao Discente - NAD é um espaço
de apoio à aprendizagem para a comunidade acadêmica.
Vislumbra-se a construção de possibilidades de
desenvolvimento dos estudantes, fomentando o
crescimento individual e as potencialidades grupais, além de colaborar para o
desenvolvimento de acadêmicos de maneira abrangente. Visamos a integração dos
mesmos junto ao ambiente acadêmico no decorrer da estruturação de seu perfil
profissional.
Os profissionais do NAD desenvolvem ações com o objetivo de identificar os possíveis
entraves na relação ensino e aprendizagem e das relações humanas estabelecidas
durante o progresso acadêmico, com o propósito de impulsionar o efetivo
desenvolvimento humano em todas dimensões.
Programas Permanentes Mantidos pelo NAD:
PRÓ-INCLUSÃO: Gestão das ações de inclusão de todos alunos com deficiência,
com aprimoramento constante da acessibilidade.
PSICOPED: Atendimento de demandas PSICOLÓGICAS e PEDAGÓGICAS nos três
campi
102
PROGREDIR: Atividades de nivelamento e oficinas PAES - Programa de Apoio ao
Estudante (On-line no ambiente BlackBoard). Organização das monitorias de ensino e
laboratórios.
REPRESENTA: Canal de comunicação com as representações estudantis com a
organização dos Fores (Fórum de Representação Estudantil) em conjunto com a CPA
(Comissão Própria de Avaliação).
AQUECENADE: Promoção de oficinas (On-line e presenciais) com foco nos ciclos
ENADE de cada ano.
Compreendemos que as parcerias estabelecidas com os diferentes núcleos e
setores da Instituição possibilitam a solidificação do trabalho do setor. A equipe do
NAD atualmente (2018) é composta por um Psicólogo (coordenação), uma Psicóloga,
uma Pedagoga, uma Intérprete de LIBRAS e uma estagiária de Psicologia.
Figura 16-1. Estruturação NAD (2018)
AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que
este PPC atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante
103
do PDI, do UniRitter, que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº
10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que regulamentou a referida Lei.
A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo
e emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a
sociedade, encontra respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o
Centro Universitário conta com o Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a
avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e a avaliação da
ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio à infraestrutura
acadêmica e administrativa disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para
a execução do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua
composição, é formada por um coordenador, dois representantes docentes, dois
representantes discentes, dois representantes dos funcionários técnico-administrativos
e dois representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de
Avaliação Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e é realizada de
forma participativa. O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das
previsões de seu Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada
semestre pelos acadêmicos, professores e coordenação do curso. Essa avaliação da
ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu PPC compreende: (1) as
disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de acadêmicos; (4) a autoavaliação
dos acadêmicos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) os estágios curriculares; (7)
a infraestrutura e serviços oferecidos pela instituição.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como
proceder à categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. A CPA realiza a
Avaliação do Processo Acadêmico (avaliação das disciplinas e do docente) duas
vezes por ano, uma vez a cada semestre. O processo é totalmente voluntário e
anônimo. Em contrapartida, a avaliação da infraestrutura e serviços ocorre uma vez
por ano, no final do segundo semestre. O processo é igualmente voluntário e anônimo.
104
As ações avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação institucional,
conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados
constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de
seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo tanto no site
institucional quanto em espaços físicos nos campi da UniRitter. Os resultados são
consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e
divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais. A comunicação dos
resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos acadêmicos, através
dos Fóruns de Representação Estudantil (FORES) e através de um Painel de
Avaliação Institucional do Curso. Estes painéis são expostos no local de acesso às
salas de aula dos alunos e análise pelos acadêmicos.
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de
avaliação realizados com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos,
contendo todas as observações feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação
por Disciplina são desmembrados do Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e
envolvem os mesmos elementos, mas referentes apenas à disciplina. Esses relatórios
particularizados são entregues aos docentes de cada unidade curricular.
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é
feita aos acadêmicos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso em
que são expostos num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos
referentes à avaliação do semestre anterior, para divulgação e análise pelos
acadêmicos.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses
dados na realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus
ângulos. Estimula-se uma análise ampla dos resultados da avaliação da ação
acadêmica em torno do PPC. Podemos exemplificar com a avaliação do processo
acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa avaliação é feita sob
a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido, de posse somente de seus
próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o
coordenador setorial de ensino de graduação que os congrega;
105
(c) professores integrantes do Núcleo Docente Estruturante, analisando os
resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados
gerais e combinam uma forma de atingir aos demais acadêmicos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção
Administrativa e com a Pró-Reitoria Acadêmica;
(g) a Pró-Reitoria Acadêmica analisa os relatórios do Curso no seu âmbito de
ação;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o
desencadeamento de necessárias ações de apoio aos acadêmicos do Curso;
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades
desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Blackboard;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do
desempenho docente em geral e do rendimento escolar dos acadêmicos/turmas.
A Coordenação do Curso realiza tantas entrevistas individuais quantas se
fizerem necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações
feitas pelos acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos
aspectos favoráveis mencionados e pensadas formas de correção dos desvios
apresentados pelos acadêmicos ou por eles interpretados como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o
cronograma de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico
Institucional. Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa
do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
106
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
No cotidiano, a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs) criou novas formas de interação entre as pessoas, que implicaram no
redimensionamento das funções e dos papéis sociais. As TICs permitem a transição
do papel professor, de único detentor do saber para mediador no processo de
formação possibilitando ao estudante a adoção de condutas mais ativas. Nesse
contexto, a participação do acadêmico como ator no processo de construção do seu
conhecimento é fundamental, mas o professor deve estar presente para orientar,
interpretar e contextualizar as necessidades individuais e grupais.
Para proporcionar práticas pedagógicas que integram recursos de tecnologia
de informação e comunicação na mediação do processo ensino-aprendizagem, o
UniRitter, dispõe de equipamentos de informática para o professor em todas as salas
de aula, como por exemplo: retroprojetor e internet wireless. Todas as unidades
possuem conexão à internet, garantindo acesso aos serviços internos como portal do
acadêmico, sistema acadêmico, sistema de EAD, biblioteca e outros. O portal do
acadêmico permite a criação de fóruns para discussão via online de tópicos
específicos da unidade curricular e pode anteceder a aula expositiva dialogada ou ser
utilizada no tempo de aula presencial como ferramenta de TICs (Tutorial de Fóruns
BlackBoard).
A disponibilidade de acesso permite a utilização de ferramentas para discussão
de temas da saúde como os sistemas de informação em saúde de agravos/doenças e
os consolidados de resultados de dados gerados pelo próprio sistema de saúde
vigente, o SUS. Sobre sistemas de informação em saúde entende-se como um
mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação
necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. A
transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação e
elaboração de recomendações para melhoria da qualidade da oferta de serviços de
saúde. Para tal, o professor poderá utilizar dados e informações em tempo oportuno
do sistema de saúde a nível regional, municipal e federal, para fundamentar
discussões sobre indicadores e estado de saúde da população.
O uso de TICs é uma realidade vivenciada pelos alunos do UniRitter que uma
vez que matriculados obtêm acesso ao portal do aluno através do seu número de
matricula. O acesso pode ser realizado de qualquer computador, celular ou tablet. Na
107
página personalizada o aluno irá encontrar orientações que irão permear a sua vida
acadêmica. No portal do aluno, basicamente, estão informações sobre as unidades
curriculares matriculadas, horários e sala das aulas, planos de ensino, acesso a
biblioteca, avaliações individuais e institucional e o ambiente virtual de ensino
aprendizagem Blackboard. O discente pode também ter acesso às informações quanto
ao vínculo com a instituição, histórico escolar, acompanhamento de notas, boletos de
pagamento e demais requerimentos de interesse acadêmico, via internet através do
portal. Além disso, é possível personalizar a página inicial com os serviços que o aluno
mais utiliza ou que são mais relevantes a sua vida acadêmica, e um sistema de
notificações avisará todas as novidades importantes da instituição.
A comunidade acadêmica conta com webspaces para acesso à internet e rede
wi-fi em todo o campus. As salas de aulas são equipadas com multimídias e para
algumas aulas são disponibilizados tablets com programas especiais e equipamentos
de realidade virtual aumentada.
O professor em sala de aula procura usar recursos tecnológicos (uso de rádio,
televisão, computador, data show, internet, ipads) no processo ensino-aprendizagem
que estimulam a concentração, motivam e estimulam o desenvolvimento crítico. Ao
pedir trabalhos e seminários os professores incentivam os acadêmicos a usarem a
internet delimitando perguntas e dando sugestão de páginas da web para serem
usadas. Assim, procura-se focar nas dificuldades que possivelmente poderão ser
somadas no processo de ensino-aprendizagem, o que favorece um pensamento
criativo e capacidade de tomar decisões e potencializa a autonomia e a
responsabilidade individual e grupal.
Neste aspecto o professor poderá utilizar recursos que a instituição oferece
como Ipads, poderá utilizar até mesmo o aparelho de celular pessoal do acadêmico
conectado ao WiFi da IES, ao utilizar, por exemplo, ferramentas como os aplicativos:
PadLet para discussão e aprendizagem entre pares, Kahoot para a realização da
metodologia ativa gamefication e Socrative para realização de Quizz.
O Curso de Nutrição utiliza as TICs no processo de ensino e de aprendizagem
permitindo executar o projeto pedagógico do curso. Por intermédio da utilização dos
portais do professor e do estudante, o docente tem condições de interagir
intensamente com o aluno, postando o material recomendado em sala de aula como
suporte ao processo de aprendizagem, além da criação de fóruns de discussão, da
elaboração de enquetes e do compartilhamento de conhecimento professor-aluno e
108
aluno-aluno. O docente também conta com a disponibilidade dos laboratórios de
informática, recebe treinamento para melhor utilizar as ferramentas e é estimulado
para que o utilize como forma de familiarizar o aluno ao uso da tecnologia.
O Curso conta também com o uso do SPSS (Statistical Package for Social
Sciences) para o estudo de bioestatística, metodologia de pesquisa, pesquisas e
demais levantamentos. Além destes, nas unidades curriculares de Estrutura e Função
são utilizados softwares e aparelhagem tecnológica para o ensino da anatomia e
fisiologia viva, preceitos dessa aprendizagem no Modelo de Aprendizagem em Saúde
da Rede Laureate, que não utiliza cadáveres no todo ou em parte, e sim seus
substitutos tecnológicos fidedignos. A alta tecnologia também está presente nos
laboratórios de uso comum da saúde, dentre os quais a Enfermaria Simulada que
proporciona ao estudante a aprendizagem da situação hospitalar em ambiente
controlado. A Simulação de alta complexidade utiliza modelos que interagem com o
aluno num ambiente de aprendizado profundo com alta tecnologia.
O registro e controle acadêmico, envolvendo todas as atividades discentes, são
feitos pela Secretaria Acadêmica da Instituição por meio de programas informatizados
apropriados para este fim. O registro acadêmico é feito por um sistema que atende
aos requisitos de segurança, confiabilidade, transparência e agilidade das
informações. O UniRitter mantém em sua página na Internet atualizada, no endereço
www.uniritter.edu.br, com informações sobre o calendário acadêmico, bem como as
últimas informações institucionais, que se fazem necessárias sempre que a Reitoria
edita Ofício Circular comunicando as informações importantes para o bom andamento
das atividades prevista.
Portanto, a integração de TICs nos Cursos de Graduação tem potencialidade
de despertar para a transição do ensino baseado na transferência de conteúdos para
um ensino mais autônomo, dinâmico, não-linear e pró-ativo.
109
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO EM ENSINO-APRENDIZAGEM
O processo de avaliação do UniRitter é caracterizado como um processo
coletivo de reflexão sobre sua prática, seus compromissos com a sociedade, sobre o
desenvolvimento de suas diferentes atividades na busca permanente e sistemática de
sua qualidade de ensino. Mediante um processo democrático e emancipatório, visa
promover ações avaliativas que permitam explicar e compreender de forma crítica as
estruturas de gestão, ensino e afins, propondo alternativas para seu constante
aperfeiçoamento.
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é composta pela avaliação
dos estudantes, na qual se busca aferir a efetiva aprendizagem dos mesmos. Para
avaliar o aproveitamento dos alunos nos diferentes componentes curriculares, o
Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de cursos presenciais, devidamente alinhado aos
documentos institucionais do UniRitter, estabelece três momentos avaliativos, quais
sejam: Graus A, B e C.
As metodologias e os critérios de avaliação utilizados no UniRitter estão
descritos no Regimento Geral da instituição conforme citado abaixo:
Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios
e detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada unidade curricular e
compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes
princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à
avaliação da aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar
e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado,
cumulativo e gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade
crescente que se refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação,
descrição, comparação, análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e,
suplementarmente, memorização;
110
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos
mesmos na identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos
alunos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da
aprendizagem deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada
unidade curricular;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da
transparência da fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho
atingidos pelos alunos, como predicados da mensuração e expressão dos resultados
inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;
VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação
e para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente
no processo de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido
de superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação
para o desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime
sempre pela qualidade.
Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o
rendimento escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada
unidade curricular teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos,
trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação de aprendizagem,
com vistas a apurar três situações de formalização de resultados obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em sí e não
são avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática,
111
estágios obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa
do trabalho de conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas
que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o resultado será formalizado através da
indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também, ser registrada a carga
horária desenvolvida.
§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no
mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é
considerado aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não
lograr obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima
de 75%, (setenta e cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver
média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis).
Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que
envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois
procedimentos de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos
abordados no semestre e tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s)
prático(s), a apresentação deste(s) é condição obrigatória para se submeter aos
procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de
avaliação que envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a
substituição de um dos graus anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando
inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1
(um) e, no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação
destinados a constituir os graus em cada unidade curricular é definida em cronograma
estabelecido pelo professor, constante no seu plano de ensino e divulgado previamente
aos alunos, observadas as determinações constantes no Calendário Acadêmico
Institucional;
112
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados
a constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não
isenta o professor do cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das
atividades previstas para a unidade curricular;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais
que orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à
avaliação da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o
professor da unidade curricular após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da
respectiva unidade curricular, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário
acadêmico.
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de
que trata inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de
avaliação.
Art. 85 - Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo
avaliativo será realizado em duas etapas:
I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao
longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II – A nota 2 (N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 - A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio
da média ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2
terá peso seis (6): Nota Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos,
deverá realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à
nota 2 (N2sub), desde que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais
obrigatórias da disciplina.
Art. 87 - Nas disciplinas à distância, a frequência será apurada a partir da
completude das atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem,
seguindo o mesmo critério para aprovação previsto neste regimento.
113
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média
final até o décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do
décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do
décimo fica acrescido de 1 (uma) unidade.
Art. 89 Nas unidades curriculares de caráter eminentemente prático, que não
as teóricas e teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua
especificidade, serão mantidos, somente, os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática
desenvolvida na unidade curricular e deve receber a sinalização definida no seu plano
de ensino, previamente aprovado na forma de organização curricular em que o
componente curricular se insere e homologado pelo Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da unidade curricular, englobando a
recuperação do grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática
contínua, gradativa e cumulativa, o seu resultado final contém a retroalimentação e a
recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo grau A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota
igual ou superior a 6 (seis).
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a
recuperação da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e
estão expressas no grau B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as unidades
curriculars que se enquadram como sendo de caráter eminentemente prático,
regulamentando os seus padrões de desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de
Graduação que as submeterá à aprovação do CONSEPE.
Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja
as notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a unidade curricular, sujeito, na
repetência, aos mesmos requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos
neste Regimento Geral.
114
Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de
prática ou de pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e
outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às unidades curriculares em que houver reprovação.
115
CORPO DOCENTE E TUTORIAL
ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de
forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não
apenas a Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de
tempo integral, mas envolve também, de modo integrado e colaborativo, o Núcleo
Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de coordenação ampliada, em
que o NDE é mais uma instância.
O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação
elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de elevada
formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais
diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do
Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos
relativos à gestão do curso e operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é composto pela
Coordenação de Curso e por docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento
com este PPC, e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais
diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso. O NDE do Curso, é
composto por pelo menos 5 (cinco) professores pertencentes ao seu corpo docente,
de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, sendo que
este promove as discussões do Projeto Pedagógico do Curso e das atividades
educativas, tais como alterações da estrutura curricular, normatização de estágios, de
práticas de ensino, bem como acerca da realização dos trabalhos acadêmicos,
atividades curriculares complementares e demais ferramentas inerentes ao
desenvolvimento do curso e em total consonância com o Regulamento Geral do
Núcleo Docente Estruturante do UniRitter, bem como o acompanhamento do
planejamento do curso desde o momento de sua concepção até sua consolidação e
contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar acerca das atribuições
que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante dos
Cursos de Graduação do UniRitter, formulando pareceres e relatórios, os quais devem
ser encaminhados ao Colegiado para aprovação.
116
A seguir, apresenta-se a composição atual do NDE, destacando-se que são
condições para integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Participação na concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC do
Curso;
d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI);
e) Envolvimento com a implementação do Curso.
As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem
sistematicamente com reuniões tanto no decorrer do semestre. Essas reuniões são
sempre registradas nas Atas do Curso e envolvem todos os temas do PPC, além dos
encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas. Nelas, verifica-se a contribuição constante dos professores para a
execução e contínua revisão deste PPC.
ATUAÇÃO DO COORDENADOR
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização,
coordenação, controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua
atuação é regulamentada pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A
atualização desses dois documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como
parte do processo de recredenciamento do Centro Universitário, renovam as
atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela
educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto
5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução
permitida. Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento
Geral vigente e no proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a
elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a avaliação institucional,
117
supervisionar o cumprimento do regime didático para ele previsto e a ação docente,
discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho
alimentado por excelentes relações interpessoais. O Coordenador do Curso, além de
sua atuação nos colegiados do curso, tem sua participação efetiva nos órgãos
superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados aos Cursos, como é o
caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e CONSUPE.
As coordenações de cursos do UniRitter participam de qualificação permanente
através do Programa Lidera, organizado pela área de Recursos Humanos, ofertado
pela Rede Laureate, objetivando o domínio de legislação e de tecnologias
educacionais coerentes com o desenvolvimento na área da educação e gestão de
processos, além dos projetos de mudança curricular.
A gestão acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas,
seguindo os princípios que norteiam a Instituição, é exercida de forma democrática e
participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a Coordenação do
Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada, incluindo a Coordenadora
Setorial de Ensino e Coordenação de Práticas.
ATENDIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO GRUPO DISCENTE
A atenção aos discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa
Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção aos docentes recebe o apoio do
Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente.
Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.
Os acadêmicos são atendidos pela coordenação via requerimentos no portal
do acadêmico, presencialmente no campus de origem nos horários dispostos, via
email e por atendimento no ramal da coordenação. Os registros referentes aos
atendimentos são efetuados via requerimentos de atendimentos no sistema, via email
institucional e presencialmente.
O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do
Diretório Central de Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma
do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, bem como a Coordenação do
Curso, é um espaço de democratização da gestão do Curso. Além disto, a
118
Coordenação do Curso é um espaço sempre aberto aos docentes, bem como aos
discentes.
REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE
A previsão de professores, titulação, regime de trabalho e unidade curricular
pode variar de acordo com o semestre e oferta de disciplinas, sendo informado através
do seguinte endereço: https://www.uniritter.edu.br/graduacao/ciencias-biologicas.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE
Mais de 80% dos docentes do Curso de Ciências Biológicas do UniRitter
possuem experiência profissional de pelo menos 02 (dois) anos.
EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE
Mais de 80% dos docentes do Curso de Ciências Biológicas do UniRitter
possuem experiência de magistério superior em sua área de atuação de pelo menos 3
(três) anos.
FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso,
como se pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os
objetivos e os significados da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada
das reuniões oportuniza a discussão da proposta pedagógica do curso e dos meios de
sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa colaboração dos professores
na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem como das
estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a
119
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a
integração entre teoria e prática.
O Colegiado do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter é
regulamentado e implantado de forma efetiva, com representatividade de todos os
segmentos. O colegiado se reúne periodicamente, registrando através de atas as
discussões e deliberações oriundas dessas reuniões.
São colegiados do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas:
(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria
didático-pedagógica, disciplinar e administrativa, respeitadas as atribuições dos
demais colegiados, reunindo-se, pelo menos, uma vez por semestre, constituído na
forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter.
(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão
colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes
ao Curso.
Seguindo o disposto no Estatuto, integrarão o Colegiado de Curso: a Diretora
da Escola de Ciências da Saúde; a Coordenadora do Curso; o Coordenador Setorial
de Pesquisa e Extensão da Escola de Ciências da Saúde; o Coordenador de Práticas
do Curso e os docentes selecionados pela sua área de formação e atuação no Curso.
O Colegiado de Curso, de acordo com o art. 25 do Regimento Geral do Centro
Universitário reúne-se pelo menos uma (1) vez por semestre, com a maioria absoluta
dos seus membros, ordinariamente e, extraordinariamente, quando convocado pela
Reitoria, ou, por delegação da mesma, pela Diretora da Faculdade, ou por um terço
(1/3) dos membros em exercício.
As reuniões ordinárias são convocadas com antecedência mínima de oito (8)
dias, e as extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas,
constando da convocação a pauta dos assuntos.
Em se tratando da Congregação do Curso, o art. 37 do Estatuto prevê que se
trata de um órgão colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre
assuntos referentes ao (s) curso(s) do UniRitter. Compõem essa instância o Reitor,
que a preside, o Pró–Reitor de Graduação, os Diretos das Faculdades e de Escolas,
o(s) Coordenador(es) de Curso(s), um representante do corpo docente, um
120
representante dos alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo representante da
Mantenedora.
As Congregações, segundo dispõe o art. 20 do Regimento Geral, reúnem-se
obrigatoriamente pelo menos uma vez em cada semestre letivo, convocadas pelo
Reitor, seu presidente nato; pela Pró-Reitora de Graduação (ProAcad), pelos Diretores
de Faculdades ou Escolas, ou, ainda, mediante requerimento de um terço (1/3) de
seus membros, com um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, com a
indicação da matéria principal a ser tratada.
A Congregação delibera com a presença da maioria de seus membros
presentes. No caso de não haver quórum, é, desde logo, efetuada uma segunda
convocação, com qualquer número de presentes. Nas decisões da Congregação, o
Reitor possui voto de qualidade.
A descrição das competências e detalhamentos de cada instância colegiada
está disponível no Estatuto e no Regimento Geral do Centro Universitário Ritter dos
Reis.
São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas:
(a) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está
previsto como órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e
consultiva sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros
descritos no artigo 15 do Estatuto do UniRitter.
(b) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de
deliberação superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e
disciplinar, sendo instância máxima de deliberação e final de recurso. Tendo
representação ampla, sua estrutura está prevista no artigo 13 do UniRitter.
121
NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico,
realizada semestralmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal
forma de acompanhamento. Essa avaliação é realizada pelos principais atores:
professores e alunos e inclui a avaliação dos respectivos desempenhos nas unidades
curriculares, no semestre do curso como um todo, na turma, além das próprias
autoavaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação
especial realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como
um todo, seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da
IES como um todo. A CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação importante
da comissão de avaliação de cada curso. A análise dos resultados junto a todos os
envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de fragilidades em termos de
docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e consiste na base
principal para a política de qualificação dos docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de
desenvolvimento.
A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional
que assegura a presença de atores fundamentais no processo de qualificação da
pedagogia universitária no UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem
funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se envolvem diretamente com a
superação das fragilidades apontadas nos relatórios de avaliação institucional dos
cursos. Além da Coordenação de Curso, propriamente dita, cada Escola conta com a
existência dos Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão, os
Coordenadores de Práticas dos Cursos. Também com base nos resultados da
avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação educativa dos
cursos, o UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização
curricular adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou
ciclos) que realizam reuniões mensais com os docentes que as integram. Os
coordenadores das formas de organização curricular desenvolvem sua ação de gestão
acadêmica no curso, juntamente com o Coordenador Setorial de Ensino, Pesquisa e
Extensão das Faculdades, representam o curso na Câmara de Ensino. O
desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada por essas
122
coordenações consiste numa forma de qualificação da atuação dos professores
enquanto docentes universitários. O Coordenador Setorial de Ensino, Pesquisa e
Extensão trabalha, pois, em equipe com os coordenadores, das formas de
organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam formas de assegurar a
interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da
articulação entre a teoria e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões
também oportunizam a análise das dificuldades encontradas e o planejamento de
estratégias comuns de ensino, tendo por base os referenciais definidos
institucionalmente no PPI e no PPC do curso.
Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes, a
atuação do NAP (Núcleo de Apoio Pedagógico) da Saúde, a atuação dos
Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão, existentes em cada Escola,
e os Coordenadores de CPE, de cada curso que dinamizam o desenvolvimento dos
grupos e das linhas de pesquisa dos cursos, suas ações de educação continuada e de
relações comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo Decreto nº
5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de instituição de educação superior, o
UniRitter não precisaria levar a efeito especial investimento em pesquisa ou extensão,
já que, como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela excelência do ensino
oferecido, pela qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho
oferecidas à comunidade escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende que o
investimento em pesquisa e em extensão, de forma indissociada do ensino, torna o
Centro realmente Universitário, e contribui sobremaneira para a qualificação do ensino
e obtenção de seu nível de excelência, uma vez que qualifica seus docentes. A
pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na qualificação do ensino superior
oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais das
comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no
cumprimento de sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem
consistem, sem dúvida, em políticas de qualificação do corpo docente da Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente,
aponta-se como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de
Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de
Graduação (ProGrad). Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais
de apoio aos professores, quais sejam:
123
(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu
(Doutorado).
(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia
universitária.
(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na
docência ou na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma
de capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de
carreira. De acordo com o referido documento é compromisso permanente do
UniRitter, prover mecanismos de acompanhamento e avaliação do desempenho
docente que permitam direcionar os professores para a sua própria qualificação
pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos institucionais. Cumpre
destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a
disponibilidade financeira destinada para este fim.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido
programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas
extensivamente durante os semestres letivos como através de eventos de caráter
intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e fevereiro). Essa parte geral é
comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte específica, a cargo dos
cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do processo
acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda
o preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor.
Esse formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação,
previsão de substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento,
além dos custos solicitados. Deferida pela coordenação do curso de lotação do
docente, é por ele encaminhada à ProGrad que procede às interfaces necessárias
junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de
Desenvolvimento de Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad)
para a qualificação dos Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O
propósito desta atividade é capacitar técnica e pedagogicamente docentes que atuem
na gestão de cursos de graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis.
124
Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de
cursos on line, pela Laureate, com a seguinte programação (Tabela 29-1):
Tabela 25-1. Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes
MÉTODOS DE
APRENDIZAGEM CH
CERTIFICADO LAUREATE EM
ENSINO APRENDIZAGEM NO
ENSINO SUPERIOR
CH
Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h
Aprendizagem Baseada em
Problemas
20 h Ensino Centrado no Aluno -
(Módulo II)
20 h
Aprendizagem Baseada em
Problemas
20 h Ferramentas de Aprendizagem -
(Módulo III)
20 h
Aprendizagem Orientada a
Projetos I
20 h Ferramentas de Avaliação -
(Módulo IV)
20 h
Aprendizagem Orientada a
Projetos I
20 h Ferramentas Tecnológicas -
(Módulo V)
20 h
TOTAL 100h TOTAL 110h
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da
Biblioteca (livros, periódicos, ebooks, filmes.) mantém os docentes em constante
contato com as novas produções intelectuais.
O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus
artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros
selecionadas pelas respectivas comissões editoriais, nas publicações da Instituição
(periódicos ou individuais).
NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO NO ÂMBITO DA SAÚDE (NAP-SAÚDE)
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP-Saúde) configura-se como espaço de
apoio ao trabalho docente, promovendo ações educacionais de desenvolvimento
docente, oferecendo ferramentas para a melhoria do processo de ensino
aprendizagem, tendo a qualidade do ensino superior como objetivo principal de
suas ações embasada no Modelo Laureate de Aprendizagem.
125
O NAP-SAÚDE promove a qualificação acadêmica e atualização
pedagógica do corpo docente da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter.
Acompanha a legislação educacional e as diretrizes curriculares nacionais e
institucionais. Capacita o docente semestralmente no modelo acadêmico Laureate
de ensino em saúde e oferece o apoio continuado, por meio de uma equipe de
especialistas que oferecem suporte pedagógico no preparo das aulas teóricas e
práticas.
O NAP tem sua equipe quatro integrantes, todos com carga horária
disponível para apoiar os professores da Saúde na qualidade acadêmica, seguindo
as orientações do Modelo Acadêmico de Ensino em Saúde Laureate. Essa é equipe
é formada por :
- Msc. Morgana Fernandes, responsável pela Educação Clínica e
Profissional, atuando fortemente na garantia da qualidade das atividades práticas
externas.
- Drª Wanessa Gianotti, responsável pelo alinhamento e acompanhamento
do eixo de Estrutura e Função e consolidação da nova anatomia.
- Drª Patrícia Graef, responsável pelo eixo de Práticas e Habilidades e,
especialmente, pela sistematização e qualidade das atividades de simulação.
- Msc Taiana Miguel, responsável pelo gerenciamento, compras de materiais
e equipamentos e montagem das aulas nos laboratórios da saúde.
O Modelo Acadêmico Laureate de Ensino em Saúde está baseado em
competências internacionalmente aceitas para profissionais da saúde, formação de
excelência do estudante, acreditação nacional e internacional e o trabalho em
comunidades de saúde e ação social.
Para atender a base do Modelo Laureate de ensino em saúde há uma
estruturação acadêmica que forma os eixos desse modelo, são eles:
a nova Estrutura e Função,
a Integração Curricular e a Educação Interprofissional,
a Simulação e outras Metodologias Ativas,
as Parcerias Externas fortes e a alta qualidade em Rotações Clínicas.
126
O eixo de Estrutura e Função é composto por unidades curriculares básicas
e o apoio oferecido aos docentes compreende basicamente a aplicação de
metodologias e ferramentas para o ensino da nova anatomia e da interação dos
conhecimentos de anatomia, fisiologia e patologia.
A integração curricular tem a finalidade de promover uma espiral de
conhecimentos onde as unidades trabalham conhecimentos relacionados e que
quando integrados levam ao discente a um conhecimento aprofundado e
significativo. Soma-se a educação interprofissional, que oferece ao estudante o
entendimento e a vivência de um ambiente profissional onde o trabalho,
principalmente da área da saúde, se dá em equipes formadas por diferentes
profissionais atuando na promoção da saúde. Esse eixo conta com apoio constante
do NAP-SAÚDE para que essas práticas sejam realizadas de maneira sincronizada
e organizada.
A simulação é uma metodologia aplicada às unidades curriculares
profissionalizantes dos cursos da saúde. A equipe do NAP-SAÚDE oferece apoio
ao docente na construção de cenários de simulação que agreguem conhecimento
de experiências vivenciadas na prática profissional em um ambiente controlado.
Além disso, o apoio também ocorre na elaboração das práticas de habilidades que
tem a função de promover o aprendizado de uma habilidade profissional de forma
repetitiva sem causar qualquer tipo de dano por se tratar de modelos sintéticos e
simuladores.
As parcerias externas são estabelecidas para que os estudantes tenham a
oportunidade de vivenciar e praticar o aprendizado em um ambiente profissional.
Essas parcerias fortalecem a importante relação entre o meio acadêmico e
profissional; dessa forma, o ensino está conectado diretamente com as demandas
do mercado de trabalho de forma dinâmica e atualizada. A proximidade da
academia com o mercado de trabalho é parte importante na formação de um
profissional de excelência e que atende as demandas de mercado de trabalho. O
estabelecimento desses parecerias está diretamente relacionado ao eixo das
Rotações Clínicas e tem no NAP-SAÚDE o apoio necessário para a realização das
atividades externas.
As Rotações clínicas se aplicam às unidades curriculares profissionalizantes
dos cursos da saúde que contam com atividades práticas em estabelecimentos de
atendimento em saúde. O apoio aos docentes consiste na elaboração dos
127
convênios de parceria com os estabelecimentos de atendimento em saúde que são
considerados referências de boas práticas profissionais pelos coordenadores e
docentes dos cursos envolvidos. A organização e agendamento das atividades
práticas da unidade curricular nos locais conveniados é realizada conforme a
capacidade de discentes e carga-horária acordada pelo parceiro. O apoio oferecido
pela equipe tem por objetivo contribuir para que as experiências prévias ou
concomitantes as práticas profissionais em estabelecimentos parceiros promovam
aprendizado profundo e pautado nas diretrizes nacionais dos cursos.
Os docentes que promovem atividades práticas em laboratórios recebem
auxilio da equipe do NAP-SAÚDE desde a verificação da disponibilidade de horário,
agendamento para o uso, solicitação de equipamentos, pedidos de insumos até a
organização do cenário da prática que será realizada. Os docentes também podem
requerer auxilio para conhecer as normas de biossegurança de cada um dos
laboratórios da saúde.
Todos os integrantes do NAP-SAÚDE estão dispostos a dar suporte ao
longo de todo o semestre na construção dos planos de ensino, plano de aula,
roteiros de prática, na inserção de metodologias que promovam o aprendizado
ativo, na avaliação pautada nos objetivos de aprendizagem e na diversificação de
ferramentas de ensino.
Durante o ano letivo são realizadas atividades de qualificação didático-
pedagógica, tendo em vista a otimização do ensino desenvolvido pelo Centro
Universitário no cumprimento de sua missão e das visões dela decorrentes. O apoio
docente desenvolvido pelo Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) visa complementar e
aprofundar os conhecimentos em didática e em metodologia do ensino superior,
capacitando os professores para o melhor desempenho das suas ações em sala de
aula.
Além disso, o núcleo proporciona juntamente com a coordenação do curso
capacitações docentes que são realizadas a cada início de semestre com assuntos de
interesse dos professores para apoiá-los na implementação do modelo acadêmico nas
atividades didáticas de suas respectivas unidades curriculares. A tabela 25.2
representa a agenda de Capacitações do período de recesso de meio de ano do ano
de 2017, e exemplifica algumas das ações de capacitação desenvolvidas pelo NAP:
128
Tabela 25.2 - Exemplo de agenda de atividades de capacitação docente desenvolvida pelo
NAP Saúde.
INFRAESTRUTURA
ESPAÇOS DOCENTES
GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL
Os professores de tempo integral do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas possuem gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus.
Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade.
129
Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com
acesso à internet e à impressora rápida a sua disposição.
Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação
possuem uma sala com seis (6) postos de trabalhos, com computadores conectados à
Internet e com acesso a duas impressoras, localizada no prédio 7.
Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para
pequenos grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da
sala do Núcleo Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos
docentes em regime de tempo contínuo. O espaço dispõe de uma mesa redonda de
reuniões e duas mesas com dois computadores com acesso à internet e impressora.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis
nos três turnos de funcionamento do campus.
ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
O coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas possui um
gabinete específico para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende
plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
conservação e comodidade. Os mobiliários são apropriados e a sala possui
computadores com acesso à internet e impressora rápida a sua disposição.
SALA DOS PROFESSORES
As salas dos professores atende plenamente aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e
comodidade.
As salas são climatizadas e equipadas com computadores dotados de acesso
à internet e possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes,
conjugado à sala dos professores. A sala dos professores do prédio 7, a mais utilizada
pelos professores do Curso, foi ampliada, e possui uma sala com espaço para
pequenas reuniões e computadores individuais. O campus ainda possui uma sala de
130
professores no prédio 3, nos mesmos moldes, e que também pode ser utilizada pelos
docentes do Curso.
As salas dos professores também possuem um espaço de convivência com
poltronas e sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para
guarda de material.
Nessa sala, os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, café
e água filtrada, de fácil acesso.
ESPAÇOS DISCENTES
SALA DE AULA
Todas as salas de aula do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
atendem de maneira excelente aos requisitos de dimensão, em função das vagas
previstas e autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade
plena, conservação e comodidade.
As salas de aula são dotadas de:
mesas;
cadeiras estofadas;
computador;
projetor multimídia;
acesso à Internet (cabo e wifi);
quadro branco;
ar condicionado.
O campus FAPA do UniRitter possui o total de 116 salas de aula com
capacidade média para 55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Nutrição, a maior
parte das unidades curriculares são alocada no Prédio 7. Suas instalações comportam
58 salas de aula. O Curso ocupa cerca de 06 salas no turno da noite.
131
ACESSO DOS ALUNOS À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A infraestrutura do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do UniRitter
atende de maneira excelente a disponibilização de equipamentos de acesso à
informática no que tange a quantidade de equipamentos relativa ao número total de
usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet, wifi, política de
atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
Os estudantes têm acesso aos computadores nos laboratórios de informática e
a WebSpaces de uso livre localizados nos prédios A, C e D, total de 140
computadores. O Campus ainda possui mais laboratórios e Ateliês informatizados para
aula com 1082 computadores e todos com sistema operacional Windows 7 Enterprise
e Office 2013.
Neles os estudantes podem fazer seus trabalhos acadêmicos, realizar
consultas na internet e acesso ao portal do estudante, onde estão armazenadas suas
informações acadêmicas.
Os requisitos de quantidade de equipamentos relativa ao número total de
usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet, política de atualização
de equipamentos e softwares, e adequação do espaço físico são atendidos pelo
UniRitter.
O UniRitter possui rede wireless com cobertura em todas as dependências do
campus, sendo disponibilizada para toda a comunidade acadêmica.
O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios sala de aula
com o total de 686 microcomputadores. Além disto os alunos têm a sua disposição
quatorze (14) espaços (laboratórios, salas, ilhas com computadores e acesso à
internet espalhados por diversos locais do campus, como os corredores dos prédios,
etc), de Informática de uso livre, localizados entre os Blocos A, C e D, que ficarão
abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição. Os estudantes poderão,
ainda, utilizar os computadores disponíveis na biblioteca. Sendo assim, os estudantes
do Curso de Nutrição poderão utilizar 142 máquinas nestes espaços de uso livre.
Todos os alunos possuem acesso livre a rede wi-fi, de alta velocidade, disponível em
todo o campus para computadores e dispositivos portáteis individuais.
Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta pedagógica do
curso, a infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de
132
Estrutura e Função, possui computadores e tablets disponíveis para os alunos,
permitindo a dinamização das atividades de ensino e facilitando o acesso aos
materiais de apoio das unidades curriculares.
Licenças de programas e softwares necessários para elaboração de
planejamentos alimentares e análise estatística estão disponíveis para instalação dos
computadores dos laboratórios de informática.
EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
Componente curricular
Desenvolvimento Humano e Social
Semestre 1
Carga horária 88
Ementa Esta unidade curricular explora de que maneira se desenvolve o psiquismo a partir da inserção do indivíduo no ambiente psicossocial, identificando as manifestações do inconsciente no comportamento do sujeito. Aborda o fenômeno da percepção e sua relação com o desenvolvimento de aptidões mentais. Dedica-se também à psicologia organizacional e o impacto da comunicação, motivação e liderança nas relações de trabalho.
Bibliografia básica
CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-02717-4. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. 157 p. ISBN 978-85-7041-317-8. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-85-63899-26-2.
Bibliografia complementar
COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN 978-85-249-0313-7.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1999. 98 p. ISBN 85-11-01057-2.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais.
Campinas: Papirus, 2012. ISBN 978-85-308-0051-2.
IYDA, Massako. Cem anos de sáude pública: a cidadania negada. São
Paulo: Ed. da UNESP, 1993.
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela.
Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p.
ISBN 978-85-8055-216-4.
Componente curricular
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Semestre 1
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda as principais correntes teóricas da
133
psicologia e suas relações com os processos de ensino-aprendizagem. Abrange conhecimentos relativos aos aspectos evolutivos do desenvolvimento do ser humano e de suas relações interpessoais, analisando sua contribuição ou interferência nos processos de aprendizagem. Discute a aplicação prática na área de conhecimento do curso.
Bibliografia básica
NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes e LEAL, Daniela. Teorias da aprendizagem: um encontro entre os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. 2. ed. Curitiba: Intersaberes, 2015. Série Construção História da Educação. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária) PILETTI, Nelson. Aprendizagem: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária) PILETTI, Nelson; ROSSATO Solange e Rossato Geovaneo. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Contexto, 2014. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
Bibliografia complementar
ASSIS, Árbila Luiza Armindo. Influências da psicanálise na educação:
uma prática psicopedagógica. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Disponível
na Biblioteca Virtual Universitária)
DELVAL, Juan. O desenvolvimento humano. Tradução: Ricardo A.
Rosenbusch. Petyrópolis, RJ: Vozes, 2013. (Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária)
LAKOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. Curitiba:
Intersaberes, 2014. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um
processo sócio-histórico. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 2010. (Disponível
na Biblioteca Virtual Universitária)
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em
Piaget e Vigotski: a relevância do social. 6ª ed. São Paulo: Summus,
2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
Componente curricular
Estrutura e Função Animal
Semestre 1
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda de forma evolutiva e comparada os aspectos morfológicos e funcionais dos sistemas corporais nos vertebrados e sua adaptação em relação ao hábito e ao habitat. Enfatiza as principais diferenças morfológicas, embrionárias, funcionais e adaptativas entres os vertebrados.
Bibliografia básica
POUGH, F. Harvey; JANIS, Christine M.. A vida dos vertebrados.. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 684 p.. RANDALL, David; FRENCH, Kathleen. Eckert, fisiologia animal:: mecanismos e adaptações.. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 729 p.. OS INVERTEBRADOS; BARNES, R. S. K.. Os invertebrados:: uma síntese. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008 495 p..
Bibliografia complementar
HILDEBRAND, Milton; GOSLOW JR., George. Análise da estrutura dos
vertebrados. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 637 p..
134
BRADSHAW, Don. Ecofisiologia dos vertebrados:: uma introdução aos
seus príncipios e aplicações.. São Paulo: Santos, 2007. 286 p..
RIBEIRO-COSTA, Cibele S. (Coord.).; ROCHA, Rosana Moreira da
(Coord.).. Invertebrados:: manual de aulas práticas.. 2ª ed. Ribeirão
Preto, SP: Holos, 2006. 272 p..
MOORE, Janet. Uma introdução aos invertebrados.. 2ª ed. São Paulo:
Santos, 2011. 320 p..
RUPPERT, Edward E.; FOX, Richard S.. Zoologia dos invertebrados:
uma abordagem funcional- evolutiva. 7ª ed. São Paulo: Roca, 2005.
1145 p..
Componente curricular
Estrutura e Função Vegetal
Semestre 1
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda a morfologia e a fisiologia de espécies vegetais, enfocando as características anatômicas e funcionais dos diferentes tecidos que as constituem. Explora a organização estrutural e funcional de órgãos vegetativos (raízes, caules e folhas) e reprodutores (flores, frutos e sementes).
Bibliografia básica
APPEZZATO-DA-GLÓRIA, Beatriz. & CARMELLO-GUERREIRO, Sandra M. (Eds.) Anatomia vegetal. 3a ed. Viçosa: Editora UFV, 2012. KERBAUY, Gilberto Barbante. Fisiologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 472p RAVEN, Peter H; EVERT, Ray F; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 830p.
Bibliografia complementar
ESAU, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo:
Edgard Blücher, 1974. 293p. Reimp. 2005.
KERBAUY, Gilberto Barbante. Fisiologia vegetal. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. 472p
NABORS, M.W. Introdução a Botânica. São Paulo: Roca. 2012.
NULTSCH, Wilhelm. Botânica geral. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
489p.
OLIVEIRA, Fernando; SAITO, Maria Lucia. Práticas de Morfologia
Vegetal. Editora: Atheneu; Edição: 2ª Edição. 2016.
Componente curricular
Processos Biológicos
Semestre 1
Carga horária 132
Ementa Esta unidade curricular aborda de maneira intensa a organização, estrutura e função dos seres vivos com ênfase nos componentes celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das principais vias metabólicas e a transmissão das informações genéticas.
Bibliografia básica
ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3 ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto
135
Alegre: Artmed, 2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2 JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Bibliografia complementar
NUSSBAUM, R.L., McINNES, R.R., WILLARD, H.F. Thompson &
Thompson.Genética Médica. 7a. Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações
clínicas. São Paulo: Blucher 2011. 1252 p.
HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2012. vii, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2
DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e
molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p.
ISBN 978-85-277-1203-3
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de
Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xxx, 1298 p. ISBN 978-
85-8271-072-2.
Componente curricular
Antropologia e Cultura Brasileira
Semestre 2
Carga horária 88
Ementa
Bibliografia básica
MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e costume na sociedade selvagem. 2. ed. Brasília: Ed. da UnB, 2008. 100 p. (Coleção Antropologia) ISBN 978-85-230-1237-3 1 OLIVEN, Ruben George. A antropologia de grupos urbanos. 6. ed. Petropolis: Vozes, 1996. 71 p. ISBN 978-85-326-0774-4 2 SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2005. 77 p. (Série para quem não vai ser ; 1) ISBN 85-86225-41-X
Bibliografia complementar
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil.
2.ed. 24.reimpr São Paulo: Companhia das Letras, 2004. 476 p. ISBN 85-
7164-451-9
AZZAN JÚNIOR, Celso. Antropologia e interpretação: explicação e
compreensão nas antropologias de Lévi-Strauss e Geertz. Campinas:
Unicamp, 1993. 186 p. (Coleção Repertórios ) ISBN 85-268-0269-0
PESSOTI, Gustavo Casseb. Antropologia e cultura brasileira. Porto
Alegre: Ed. UniRitter, 2013. 133 p.
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e
temas. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 526 p. ISBN 978-85-326-0590-0
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 20. ed.
Rio de Janeiro: J. Zahar, 2006. 117 p. (Coleção antropologia social) ISBN
85-7110-438-7
Componente curricular
Educação Inclusiva
Semestre 2
Carga horária 66
Ementa Esta Unidade Curricular Discute os aspectos pertinentes aos dilemas
136
propostos pela legislação no que concerne à inclusão social, enfatizando os desafios para a constituição de uma escola inclusiva. Trata da complexidade social e as consequências do direito de aprender nos campos didático, pedagógico e educacional. Explora a fundamentação teórica e prática para a ação educativa direcionada a deficiências.
Bibliografia básica
BUDEL, Gislaine Coimbra; MEIER, Marcos. Mediação da aprendizagem na educação especial. Editora InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. FACION, José Raimundo. Transtornos do desenvolvimento e do comportamento. Editora InterSaberes, 2013 FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. Editora InterSaberes, 2013
Bibliografia complementar
BUENO, Jocian Machado. Deficiência motora: intervenções no
ambiente escolar. Editora InterSaberes 1 2012
FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Editora InterSaberes 2013
KLEINA, Claudio. Tecnologia assistiva em educação especial e
educação inclusiva. Editora InterSaberes 1 2012
MOSQUERA, Carlos Fernando França. Deficiência visual na escola
inclusiva. Editora InterSaberes 2012
PAN, Miriam. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência
intelectual e educação inclusiva. Editora InterSaberes, Série Inclusão
Escolar, 2013
SCHMIDT Carlo. Autismo, Educação e Transdisciplinaridade. Editora
Papirus, 2013
Componente curricular
Estrutura e Função Humana
Semestre 2
Carga horária 132
Ementa Esta unidade curricular aborda os aspectos da estrutura dos órgãos e os mecanismos homeostáticos, integrando o conhecimento da estrutura e do funcionamento do organismo normal, as variações anatômicas e as relações tridimensionais. Estuda os órgãos do aparelho locomotor, nervoso, circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital feminino, genital masculino, bem como os tecidos fundamentais.
Bibliografia básica
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-85-277-1938-4
Bibliografia complementar
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana:
sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN
85-7379-848-3.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro:
137
Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-352-3748-1
DRAKE, Richard L.; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Anatomia
clínica para estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. xxv, 1160
p. ISBN 978-85-352-7902-3.
MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. 363 p. ISBN 85-7379-069-5
WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.;
SALKOWSKI, Lonie. Atlas de anatomia humana em imagem. 4.ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, c2011. xvii, 251 p. ISBN 978-85-352-3936-2
Componente curricular
Mecanismos de Agressão e Defesa
Semestre 2
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda o aprendizado dos mecanismos de virulência dos organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e parasitos) e sua interação com o sistema imune na manutenção da saúde e no processo de doença. Enfoca aspectos básicos e aplicados da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia.
Bibliografia básica
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico . 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. xii, 320 p. ISBN 978-85-352-7110-2 REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 391 p. ISBN 978-85-277-1580-5 TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. ISBN 978-85-363-2606-1
Bibliografia complementar
DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e
técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas.
2.ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p. ISBN 85-7379-918-7
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010. 663 p. ISBN 978-85-363-2343-5
HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo;
MANCINI FILHO, Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri:
Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-4
ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton,
Microbiologia para as ciências da saúde. 9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012. 436 p. ISBN 978-85-277-1897-4
MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A.
Microbiologia médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. xiv, 873 p.
ISBN 978-85-352-7106-5.
Componente curricular
Diversidade Biológica Animal I
Semestre 2
138
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular estuda a biodiversidade dos animais com ênfase na zoologia dos cordados (acraniatas e craniatas) discutindo o manejo de fauna, a fauna exótica, a sistemática filogenética e sua importância na biotecnologia.
Bibliografia básica
POUGH, F. H; JANIS, C. M.; HEISER, J.B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Ed. Atheneu. 2008. KARDONG, KENNETH V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 5.ed. São Paulo: Roca, 2010. 7.ed Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729697/cfi/6/2 HICKMAN JR., CLEVELAND, P. Princípios Integrados de Zoologia. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 12.ed Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729611/cfi/6/2
Bibliografia complementar
BRUSCA, G. J.; BRUSCA, R. C. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2007. IESDE BRASIL SA. Biologia. Curitiba:
IESDE, 2003.
KARDONG, K.V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução.
4 ed. São Paulo: Editora Roca, 2010.
ORR, R.T. Biologia dos vertebrados. 5. ed. São Paulo: Roca, 1986.
SILVA JUNIOR, C. Biologia. v.2, 8 Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
Componente curricular
Diversidade Biológica Vegetal I
Semestre 2
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda a classificação geral e tendências evolutivas das plantas inferiores, sua caracterização morfológica, ciclo de vida, habitat, diversidade, importância ecológica e econômica, formações vegetais brasileiras e suas estratégias adaptativas.
Bibliografia básica
EVERT, F., R., EICHHORN, E., S., VIEIRA, M., C. (02/2014). Raven | Biologia Vegetal, 8ª edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2384-8/ JUDD, S., W., CAMPBELL, S., C., KELLOGG, A., E., STEVENS, F., P., DONOGHU, Michae. (01/2015). Sistemática Vegetal: Um Enfoque Filogenético, 3rd edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536319087/ * REVIERS, de, B. (01/2006). Biologia e Filogenia das Algas, 1st edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536315102/
Bibliografia complementar
CASTRO, Peter, HUBER, E., M. (01/2012). Biologia Marinha, 8ª Edição.
[Minha Biblioteca]. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551037/
GUREVITCH, Jessica, SCHEINER, M., S., FOX, A., G. (01/2015).
Ecologia Vegetal, 2nd edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536320045/
FRANCESCHINI, Maria, I., BURLIGA, Luiza, A., REVIERS, de, B.,
PARDO, Fernando, J., HAMLAOUI, .(04/2011). Algas: Uma abordagem
filogenética, taxonômica e ecológica. [Minha Biblioteca]. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536321561/
139
SCHWAMBACH, Cornélio, SOBRINHO, Cardoso, G. (06/2015).
Pesquisa Animal e Vegetal: Características, Experimentações e
Biotecnologia, 1st edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521206/
VILLAGRA, Pereira, B. L., RISTOW, Rony, IBRAHIN, Dias, F. I.
(06/2014). Reconhecimento e Seleção de Plantas - Processos,
Morfologia, Coleta e Ciclo de Vida, 1st edição. [Minha Biblioteca].
Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520698/
Componente curricular
História da Educação
Semestre 3
Carga horária 88
Ementa Esta unidade curricular estuda a educação como atividade inerente ao ser humano e como ato social. Analisa dois grandes eixos: o da Educação como parte do processo histórico e social e, em especial a história e a produção teórica, específicas da Educação Brasileira, destacando a evolução política, analisa os três grandes períodos: Colônia, Monarquia e República.
Bibliografia básica
NADIA GAIOFATTO GONÇALVES. Constituição Histórica da Educação no Brasil. Curitiba: Intersaberes, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira - 2ª edição. São Paulo: Manole, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária
Bibliografia complementar
MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC,
2017. Disponível em: Minha Biblioteca.
JÉLVEZ, Julio Alejandro Quezada. História da educação. Curitiba:
Intersaberes,2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
CLAUDIO PILETTI, NELSON PILETTI. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DE
CONFÚCIO A PAULO FREIRE. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível
em: Biblioteca Virtual Universitária.
NETO, Alexandre Shigunov. História da Educação Brasileira. São
Paulo: Salta, 2015. Disponível em: Minha Biblioteca.
ALVES, Silvane Rodrigues Leite. História e Cotidiano na Formação
Docente: desafios da prática pedagógica. Curitiba:Intersaberes, 2012.
Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
Componente curricular
Didática
Semestre 3
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda a trajetória histórica da didática e suas
140
relações com as concepções de conhecimento, educação, sociedade. Estuda a função social do ensino, as relações entre epistemologia, ciência, cotidiano e a organização da ação pedagógica a partir dos temas transversais, do trabalho inter e transdisciplinar. Analisa os processos de ensinar e aprender e diferentes formas de organizar a ação educativa.
Bibliografia básica
ANTUNES, Celso. Como desenvolver competências em sala de aula. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária. ARAÚJO, Ulisses. Temas transversais, pedagogia de projetos e mudanças na educação. São Paulo: Summus, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária. ZABALA, Antoni ARNAU, Laia, COLOMER, Teresa CAMPS, Anna, PERRENOUD, Philippe, BASSEDAS, Eulàlia. Didática Geral. Porto Alegre: Penso, 2016. Disponível em Minha Biblioteca.
Bibliografia complementar
BARBOSA, Maria Carmen Silveira ; HORN, Maria da Graça Souza.
Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Disponível em Minha Biblioteca.
BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. 2ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2012. Disponível em Minha Biblioteca.
MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTD,
2017. Disponível em Minha Biblioteca.
MELO, Alessandro de e URBANETZ, Sandra Terezinha. Fundamentos
de Didática. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em Biblioteca
Virtual Universitária.
PERRENOUD, Philippe. Desenvolver competências ou ensinar
saberes? A escola que prepara para a vida. Tradução: Laura Solange
Pereira. Porto Alegre: Penso, 2013. Disponível em Minha Biblioteca.
Componente curricular
Diversidade Biológica Animal II
Semestre 3
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular estuda a biodiversidade dos animais invertebrados em uma abordagem funcional e evolutiva, enfatizando a morfologia adaptativa, a evolução, o manejo, a sistemática filogenética e sua importância na biotecnologia.
Bibliografia básica
HICKMAN JUNIOR, C. P. Princípios Integrados de Zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 827 p., il. KARDONG, K.V. Vertebrados - Anatomia Comparada, Função e Evolução, 7. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2016. 824 p. POUGH, F.H.; HEISER, J.B.; JANIS,C.M. A vida dos vertebrados. 4.ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2008. 684p.
Bibliografia complementar
BENEDITO, E. Biologia e Ecologia de Vertebrados. 1. d. Rio de Janeiro:
Roca, 2015. 259 p.
FRANSOZO, A. Zoologia dos Invertebrados. 1. ed. Rio de Janeiro:
Roca, 2016. 661 p.
MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. V. Cinco Reinos – Um Guia Ilustrado
141
dos Filos da Vida na Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. 497 p.
MOYSES, C. D., SCHULTE, M. Princípios de Fisiologia Animal. 2. ed.
Porto Alegre: ArtMed, 2010. 792 p.
REECE, J. B., WASSERMAN, S. A., URRY, L. A., CAIN, M. L.,
MINORSKY, P. V., JACKSON, Biologia de Campbell. 10. ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2015. 1488 p.
Componente curricular
Diversidade Biológica Vegetal II
Semestre 3
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda a classificação geral, tendências evolutivas, estratégias adaptativas e importância ecológica e econômica das plantas superiores; diversidade vegetal e composição florística das principais formações vegetais brasileiras. Discute a situação internacional e nacional da atuação do biólogo dentro do campo da diversidade biológica vegetal.
Bibliografia básica
CUTLER, F., D., BOTHA, Ted, STEVENSON, Wm. (01/2011). Anatomia Vegetal: Uma Abordagem Aplicada. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536325125/ EVERT, F., R., EICHHORN, E., S., VIEIRA, M., C. (02/2014). Raven | Biologia Vegetal, 8ª edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2384-8/ JUDD, S., W., CAMPBELL, S., C., KELLOGG, A., E., STEVENS, F., P., DONOGHU, Michae. (01/2015). Sistemática Vegetal: Um Enfoque Filogenético, 3rd edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536319087/
Bibliografia complementar
CASTRO, de, A. A. (06/2014). Características Plásticas e Botânicas das
Plantas Ornamentais, 1st edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520575/
GUREVITCH, Jessica, SCHEINER, M., S., FOX, A., G. (01/2015).
Ecologia Vegetal, 2nd edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536320045/
SCHWAMBACH, Cornélio, SOBRINHO, Cardoso, G. (06/2015).
Pesquisa Animal e Vegetal: Características, Experimentações e
Biotecnologia, 1st edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521206/
VILLAGRA, Pereira, B. L., RISTOW, Rony, IBRAHIN, Dias, F. I.
(06/2014). Reconhecimento e Seleção de Plantas - Processos,
Morfologia, Coleta e Ciclo de Vida, 1st edição. [Minha Biblioteca].
Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520698/
Componente curricular
Ecologia e Ambiente I
142
Semestre 3
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda as interações entre os organismos pertencentes às diferentes espécies e o ambiente onde vivem no contexto dos fatores bióticos, abióticos e da transferência de energia no ciclo da matéria orgânica.
Bibliografia básica
CAIN, M.L.; BOWMAN, W.D.; HACKER, S.D. Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2011. ODUM, E.P.; BARRET, G.W. Fundamentos de ecologia. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 587p. TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos de Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia complementar
BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPE, J.L. Ecologia: de Indivíduos a
Ecossistema. 2007. 4ª ed. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536309545>.
Acesso em 04 fev. 2017.
MILLER, G.T.; SPOOLMAN, S.E. Ecologia e Sustentabilidade. 6. ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2012. Disponível em: <
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522113224>. Acesso
em: 08 mar. 2016.
PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. São Paulo: Artmed.
2000. 236p.
SADAVA. D.; HELLER, C.; ORIANS, G.H.; PURVES, W.K.; HILLIS, D.M.;
Vida: A ciência da Biologia – Volume 2: Evolução, Diversidade e Ecologia.
2009. 8ª ed. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536320595/pageid/0>.
Acesso em 04 fev. 2017.
BENEDITO, (org.), E. (01/2015). Biologia e Ecologia de Vertebrados.
[Minha Biblioteca]. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2698-6/
Componente curricular
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação
Semestre 4
Carga horária 88
Ementa Esta unidade curricular analisa criticamente as políticas públicas de educação, que envolvem a organização escolar e a legislação educacional nos âmbitos nacional, estadual e municipal. Estuda as relações entre educação, estado e sociedade, a atual conjuntura da organização do trabalho, da organização social, político-econômica e seus vínculos com as propostas na área educacional.
Bibliografia básica
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm acesso em: out. de 2017. BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília, 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Acesso em: out.de 2017
143
BRASIL. Lei n. 8.069 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm acesso em: out, 2017
Bibliografia complementar
BRASIL. LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014. Plano Nacional de
Educação. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras
providências, Brasília, 2014.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm
acesso em: out. 2017
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica /
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de
Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download
&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192 Acesso
em out. 2017.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria
de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997, vol.1.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
SAVIANI, Dermeval. Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito
dos municípios. Educ. Soc. [online]. 1999, vol.20, n.69, pp.119-136. ISSN
0101-7330. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006.
Vieira, Sofia Lerche. Estrutura e funcionamento da educação básica /
Sofia Lerche Vieira . – 2. ed. atual. – Fortaleza : EdUECE, 2015. 128 p. :
il.SBN: 978-85-7826-281-5
Componente curricular
Tecnologia da Informação e da Comunicação na Educação
Semestre 4
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular explora a utilização de ferramentas e recursos de aprendizagem, refletindo sobre o uso educativo das tecnologias da informação e da comunicação. Aborda as dimensões do aprender e produzir situações didáticas usando diferentes mídias. Enfatiza, também, a importância da inclusão digital em uma sociedade informatizada.
Bibliografia básica
EDUCAÇÃO digital: a tecnologia a favor da inclusão. Porto Alegre: Penso, 2013. ix, 296 p. ISBN 978-85-65848-57-2. TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. 9. ed. São Paulo: Érica, c2013. 224 p. ISBN 978-85-365-0390-5. FREIRE, Wendel (Org.). Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 128 p. ISBN 978-85-7854-014-2
144
Bibliografia complementar
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 8. ed. São Paulo:
Érica, 2011. 198 p. ISBN 978-85-365-0200-7
SANTAROSA, Lucila Maria Costi; CONFORTO, Débora. Formação de
professores em tecnologias digitais acessíveis. Porto Alegre: Evangraf,
2012. 360 p. ISBN 978-85-7727-413-3.
BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 3. ed. Campinas:
Autores Associados, 2009. 102 p. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo
; 78) ISBN 978-85-7496-015-9
COSTA, Marisa Vorraber (Org.). A educação na cultura da mídia e do
consumo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. 220 p. ISBN 978-85-98271-
72-9
VEEN, Wim; VRAKKING, Ben. Homo zappiens: educando na era digital.
Porto Alegre: Artmed, 2009. 139 p. ISBN 9788536316864
Componente curricular
Evolução
Semestre 4
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda a compreensão e aplicação dos conceitos da Evolução estudando as evidências e desenvolvendo a análise crítica sobre as teorias evolutivas através de noções básicas, dos padrões e dos processos evolutivos.
Bibliografia básica
FUTUYMA, D. Biologia Evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2002. xiii, 631 p. il. RIDLEY, M. Evolução. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 752 p. il. GOULD, S. J. Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 273 p. il.
Bibliografia complementar
DARWIN, C. A origem das espécies : por meio da seleção natural ou a
preservação das raças favorecidas na luta pela vida. São Paulo: Escala,
2009. 462 p.
REECE, J. B., WASSERMAN, S. A., URRY, L. A., CAIN, M. L.,
MINORSKY, P. V., JACKSON. Biologia de Campbell, 10. ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2015. 1488 p.
SADAVA, David, Craig HELLER, Gordon ORIANS, William PURVES,
David HILLIS. Vida: A Ciência da Biologia - Volume 2: Evolução,
Diversidade e Ecologia, 8. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009. 448 p.
STARR, C., TAGGART, R., EVERS, C., Starr, L. Biologia - Unidade e
diversidade da vida - Vol. 3 – Tradução da 12. ed. Norte-americana.
Cengage Learning Editores, 2012. 320 p.
WATSON, James D., BAKER, Tania A., BELL, Stephen P., GANN,
Alexander, LEVINE, Michael, LOSICK, Richa. Biologia Molecular do
Gene, 7. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2015. 912 p.
145
Componente curricular
Geologia e Biopaleontologia
Semestre 4
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda os processos formadores das rochas interagindo com os organismos que condicionam os diversos ambientes presentes nos continentes e oceanos, bem como o processo de fossilização, os ambientes de sedimentação, e os processos responsáveis pelo surgimento e desaparecimento de determinados seres vivos.
Bibliografia básica
TEIXEIRA, Wilson et al (Org.). Decifrando a terra. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 623p. Reimp. 2010. GROTZINGER, J.; JORDAN, T. Para Entender a Terra. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 768 p. CARVALHO, Ismar de Souza (Org.). Paleontologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. v.2. 258p.
Bibliografia complementar
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Ecogeografia do Brasil: subsídios
para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
208p. 1 reimp. 2009.
SILVA, Cassio Roberto da. Geodiversidade do Brasil: conhecer o
passado para entender o presente e prever o futuro. Rio de Janeiro:
CPRM, 2008. 264p.
POPP, José Henrique. Geologia geral. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2010. 309p. Reimp. 2013.
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e
planejamento. 5ª ed. São Paulo: Contexto, 2000. 84p.
CUNHA, Sandra Baptista da (Org.); GUERRA, Antonio José Teixeira
(Org.). Geomorfologia do Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001.
388p.
Componente curricular
Ecologia e Ambiente II
Semestre 4
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda de maneira aprofundada as interações entre os organismos pertencentes às diferentes espécies e o ambiente no contexto de indivíduos, populações, comunidades, ecossistemas e os principais processos de funcionamento e estrutura dos sistemas ecológicos.
Bibliografia básica
ODUM, E.P.; BARRET, G.W. Fundamentos de ecologia. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 587p. TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos de Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2010. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza, 6ª edição.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina, PR: Editora Planta, 2008.
Bibliografia complementar
CAIN, M.L.; BOWMAN, W.D.; HACKER, S.D. Ecologia. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
146
BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPE, J.L. Ecologia: de Indivíduos a
Ecossistema. 2007. 4ª ed. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536309545>.
Acesso em 04 fev. 2017.
ESTEVES, F. A. 1998. Fundamentos de Limnologia. 2a ed. Rio de
Janeiro. Ed. Interciência. 602 p.
MILLER, G.T.; SPOOLMAN, S.E. Ecologia e Sustentabilidade. 6. ed.
São Paulo: Cengage Learning, 2012. Disponível em: <
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522113224>.
Acesso em: 08 mar. 2016.
PEREIRA, R. C. & SOARES-GOMES, A. (orgs.). 2009. Biologia
Marinha. 2º edição. Rio de Janeiro. Ed. Interciência, 631 p.
PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. São Paulo: Artmed.
2000. 236p.
Componente curricular
Metodologia Científica
Semestre 5
Carga horária 88
Ementa
Bibliografia básica
KÖCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 33.ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 978-85-326-1804-7 CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-047-6. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 9-78-85-224-5758-8
Bibliografia complementar
HUHNE, Leda Miranda (org.). Metodologia Científica: caderno de textos
e técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2003. 263 p. ISBN 85-220-0320-6
MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia da pesquisa
para o professor pesquisador. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
245 p. ISBN 978-85-98271-64-4
RUIZ, João µlvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos
estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 177 p.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção
do conhecimento. 5. ed. Rio de Janeiro: DPeA, 2002. 164 p. ISBN 85-
7490-102-4
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber:
metodologia científica : fundamentos e técnicas. 21. ed. Campinas:
Papirus, 2009. 175 p. ISBN 85-308-0071-0
Componente curricular
Projeto Integrador: Prática em Educação Ambiental - Espaços Formais e Não Formais
Semestre 5
Carga horária 66
147
Ementa Esta unidade curricular aborda o compromisso da Escola e do Educador em relação ao meio ambiente desenvolvendo projetos, roteiros, reflexões e atividades de EA voltados à comunidade - ação educativa buscando a integração dos diversos setores sociais e o meio ambiente, destacando desenvolvimento sustentável, empreendedorismo ético e consumo responsável.
Bibliografia básica
Bibliografia complementar
Componente curricular
Programa de Integração Saúde Comunidade
Semestre 5
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular promove o conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e bem-estar e o aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a formação integral do estudante. Permite a integração teórico-prática na promoção de saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida, a partir da prática colaborativa em instituições e comunidades.
Bibliografia básica
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate; 170). ISBN 978-85-64806-56. PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a territorialização do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0 PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.
Bibliografia complementar
AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios,
conceitos, práticas e cooperação técnica. 2. ed. São Paulo: HUCITEC,
2007. (Saúde em debate; 164) ISBN 85-271-0685-x
GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo.
12. ed. Petrópolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.
MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e
experienciando o SUS no cotidiano. 4. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.
296 p. (Coleção saúde em debate; 155) ISBN 85-271-0614-2
TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção
à saúde: promoção, vigilância e saúde da família. Salvador: EDUFBA,
2006. 236 p. ISBN 85-232-0400-8
MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato.
3. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 189 p. (Saúde em debate; 145)
ISBN 85-271-0580-2.
Componente curricular
Bases da Matemática para Ciências
Semestre 5
148
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda a compreensão e aplicação dos principais conceitos teóricos e práticos da Matemática para Ciências Biológicas explorando os conteúdos relacionados com equações de retas, funções elementares (polinomiais, trigonométricas, exponenciais, logarítmicas), noções e cálculo de derivadas, noções e cálculo de integrais e cálculo de áreas.
Bibliografia básica
AGUIAR, A.F.A.; XAVIER, A. F. S. & RODRIGUES, J. E. M. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas, Ed. Harbra, São Paulo, 1988. Da SILVA, Sebastião Medeiros; SILVA, Elio Medeiros; DA SILVA, Ermes Medeiros. Matemática básica para cursos superiores. Atlas, 2002 GONÇALVES, Mírian Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6ª.Ed, 2013.
Bibliografia complementar
BOULOS, Paulo; DE CAMARGO, Ivan. Geometria analítica. CEP, v.
4533, p. 004, 1987.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática
elementar, 1: conjuntos, funções. Atual, 1993.
PURCELL, Edwin J.; VARBERG, Dale; DE OTEYZA, Elena. Cálculo
diferencial e integral. Prentice-Hall, 1988.
VARBERG, Edwin Joseph Purcell Dale. Cálculo diferencial e integral.
Pearson Educación, 2007.
Componente curricular
Bases da Química para Ciências
Semestre 5
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda os conceitos fundamentais de Química, com ênfase na correlação entre a estrutura da matéria e suas propriedades físicas e químicas, permitindo uma visão geral da Química e de suas aplicações para as Ciências Biológicas.
Bibliografia básica
ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman , 2011. 1048 p. RUSSEL, J.B. Química geral. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 2009, v1. 662p. , v2. 628p. SOLOMONS, T.W. GRAHAM. Química Orgânica. 10 Ed. Brasil: LTC, 2012, v1. 698p., v 2. 276p.
Bibliografia complementar
KOTZ, J.C. Química Geral e Reações Químicas. 9ed.: Brasil Cengage Learning, 2015, v1. 864p., v2.708p. MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J.; STANITSKI, C.L. Princípios de Química. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 681p. O´CONNOR, R. Fundamentos da Química. São Paulo: Ed. Harbra, 1977. 630 p. ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A.A. Introdução à Química
Ambiental. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 256p.
Componente curricular
Avaliação e Currículo
Semestre 6
Carga horária 88
Ementa Esta unidade curricular analisa as teorias do currículo, relacionando-as
149
com a cultura escolar e a construção do conhecimento. Realiza estudo contextualizado do currículo e de diferentes abordagens da avaliação na educação brasileira.
Bibliografia básica
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 543 p. (Coleção Docência em Formação Saberes Pedagógicos). ISBN 978-85-249-1860-5. WEINSTEIN, Carol Simon; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da pesquisa e da prática para trabalhar com adolescentes. 4.ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. 378 p. ISBN 978-85-8055-519-6. LIMA, Eneide Maria Moreira de (Org.) et al. Políticas públicas de educação-saúde: reflexões, diálogos e práticas. 2.ed. Campinas: Alínea, 2013. 99 p. ISBN 978-85-7516-600-0.
Bibliografia complementar
WEISS, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão
diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 10. ed. Rio de
Janeiro: DP&A, 2004. 189 p. ISBN 85-7490-191-1
VALLE, Luiza Elena Leite Ribeiro do (Org.) et al. Aprendizagem na
atualidade: neuropsicologia e desenvolvimento na inclusão. Ribeirão
Preto: Novo Conceito, 2010. 476 p. ISBN 978-85-63219-12-1
RODRIGUES, Gabriel Mário; COLOMBO, Sônia Simões. Desafios da
gestão universitária contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2011. 376 p.
ISBN 978-85-363-2559-0
MORAES, Salete Campos de (Org.). Educação inclusiva: diferentes
significados. Porto Alegre: Evangraf, 2011. 143 p. ISBN 978-85-7727-
310-2
LÜCK, Heloísa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. 9. ed.
Petrópolis: Vozes 2011. 116 p. (Cadernos de gestão ; 1) ISBN 978-85-
326-3296-8
Componente curricular
Metodologia e Prática do Ensino I
Semestre 6
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular estuda referenciais teóricos para o ensino da licenciatura: métodos, técnicas e recursos didáticos. Discute os fundamentos históricos e características da educação no Brasil no âmbito do Ensino Fundamental e trata da elaboração de projetos de ação prática para a Ensino Fundamental e para a educação de jovens e adultos.
Bibliografia básica
WEISZ, Telma; SANCHEZ, Ana. O Diálogo Entre o Ensino e Aprendizagem. 2.ED.,São Paulo: Ática, 2009. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e Avaliação Educacional. Curitiba, InterSaberes, 2013 (Série Avaliação Institucional). GERONE JUNIOR, Acyr de. Desafios ao educador contemporâneo: perspectivas de Paulo Freire sobre a ação pedagógica de professores. Curitiba: InterSaberes, 2016. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
Bibliografia complementar
MCKERNAN, James. Currículo e Imaginação: Teoria do Processo,
150
Pedagogia e Pesquisa-Ação. São Paulo: ArtMed, 2015. E-book
disponível em: Minha Biblioteca.
PAULA, Déborah Helenise Lemes de e PAULA, Rubian Mara de .
Currículo na escola e currículo da escola: reflexões e proposições.
Curitiba: InterSaberes, 2016.
OLIVEIRA, Maria Rita N.S. ; PACHECO,José Augusto (orgs.).Currículo,
didática e formação de professores. Campinas, SP:Papirus, 2015 (Série
Prática Pedagógica). E-book disponível em: Biblioteca Virtual
Universitária.
FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas Implicações.
Curitiba: InterSaberes, 2012 (Série Inclusão Escolar). E-book disponível
em: Biblioteca Virtual Universitária.
STRECK, Danilo Romeu. Da Pedagogia do Oprimido às Pedagogias da
Exclusão: um Breve Balanço Crítico. Educação & Sociedade,
Campinas, v.30, n. 107, p.539-560, 2009. Trimestral. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/es/v30n107/12.pdf>.
Componente curricular
Bases da Física para Ciências
Semestre 6
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda os conceitos da Física com enfoque para as Ciências Biológicas e suas aplicações, está orientada no estudo dos Sistemas de unidades e terminologia, Radiações, ondas e acústica, eletrostática e eletrodinâmica.
Bibliografia básica
DEMANA, F. D. et al Pré cálculo. São Paulo: Pearson, 2013. 452p. HALLIDAY, David; RENISCK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Bibliografia complementar
COSTA, Giovani Glaucio de Oliveira. Curso de estatística básica. São
Paulo: Atlas, 2011. 1
HEWITT, Paul G. Fundamentos de física conceitual. Porto Alegre:
Bookman, 2009. 1 recurso online.
KNIGHT, Randall D. Física: uma abordagem estratégica, v.1. 2. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2009.
TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física moderna. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2014. 1 recurso online.
VUOLO, José Henrique. Fundamentos da teoria dos erros. E. Blucher,
1996.
Componente curricular
Bioinformática
Semestre 6
151
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular discute recursos digitais para a pesquisa, desenvolvimento e aplicação de ferramentas de bioinformática, disseminando o conhecimento na área da biologia computacional para o desenvolvimento da tecnologia aliada à profissão.
Bibliografia básica
STRUCTURAL bioinformatics. 2.nd. ed. Hoboken, NJ: Wiley-Blackwell, 2009. xxvi ISBN 978-0-470-18105-8 ALURU, Srinivas. Handbook of computational molecular biology. Boca Raton: Chapman & Hall, [2006]. 1 v. (várias paginações) (Chapman & Hall/CRC computer and information science series) ISBN 978-1-58488-406-4 LEWIN, Benjamin. Genes IX. Porto Alegre: Artmed, 2009. 893 p. ISBN 978-85-363-1754-0
Bibliografia complementar
WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006. 728 p. ISBN 978-85-363-0684-1.
VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006. 1596 p. ISBN 85-363-0680-7
DUDEK, Ronald W.; WILEY, John E. Genética humana básica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 177 p. ISBN 978-85-277-1595-9
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v.1
ISBN 978-85-221-0660-8 (v.1) * LEACH, Andrew R. Molecular
modelling: principles and applications. 2nd ed. Harlow, England:
Prentice Hall, 2001. xxiii, 744 p. ISBN 0582382106
Componente curricular
Estágio Supervisionado I
Semestre 6
Carga horária 99
Ementa Esta unidade curricular insere o licenciado em Ciências Biológicas no contexto da realidade educacional através da vivência docente no Ensino Fundamental.
Bibliografia básica
Giacomantonio, M. (1981) O ensino através dos audiovisuais. São Paulo, Summus-EDUSP. Krasilchik, M. (2008) Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP. Marandino, M.; Selles, S. E.; Ferreira, M. S. (2009) Ensino de Biologia: Histórias e Práticas em diferentes espaços educativos. 1 ed. São Paulo: Cortez
Bibliografia complementar
Caniato, R. (1987) Com (ns) ciência na educação. Campinas, Ed.
Papirus.
Frota-Pessoa, O. (1995) Como ensinar Ciências. São Paulo, Ed.
Nacional
Frota-Pessoa, O. (1967) Biologia na escola secundária. vols. 1 e 2, 3a.
edição, São Paulo, Ed. Fundo de Cultura.
Chiappini, L. (org.) (2000) Aprender e ensinar com textos não escolares.
São Paulo, Cortez Editora, 3a. edição.
Faria, D.S. & Garcia, L.A.M. (1997) Ensino de Ciências através da
Educação Ambiental e Científico Tecnológica. (3 volumes) Brasília,
152
UnB: MEC.
FROTA-PESSOA, Oswaldo; GEVERTZ, Rachel; SILVA, Ayrton
Goncalves da. Como ensinar ciencias. 5. ed. Sao paulo: Companhia
Editora Nacional, 1985.
Componente curricular
Gestão escolar
Semestre 7
Carga horária 88
Ementa Esta unidade curricular estuda a gestão educacional analisando criticamente a complexidade das relações vividas na escola e em outros espaços educativos, considerando os desafios e demandas impostas pela sociedade contemporânea. Aborda os novos paradigmas que norteiam a gestão educacional e enquadra enfoques de atuação coletiva e democrática. Discute as mudanças e avanço nos processos socioeducativos.
Bibliografia básica
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. 9ª ed. São Paulo: Ática, 2007. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0) DI PALMA, Márcia Silva. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0) ABBUD, Fernanda da Silva Ribeiro. Introdução à Gestão em Educação. São Paulo: Person Education do Brasil, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
Bibliografia complementar
HORA, Vera Lúcia Cabral. Gestão democrática na escola: Artes e
ofícios da participação coletiva. Campinas, SP: Papirus, 1994.
(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão
educacional. 9.ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. (Disponível na
Biblioteca Virtual 3.0)
MAIA, Benjamin Perez; COSTA, Margarete Terezinha de Andrade. Os
desafios e as superações na construção coletiva do Projeto
PolíticoPedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Disponível na
Biblioteca Virtual 3.0)
COSTA, Vilze Vidotte. Fundamentos da gestão educacional. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização Escolar: Perspectiva e
enfoques. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual
3.0)
Componente curricular
Metodologia e Prática do Ensino II
Semestre 7
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular estuda referenciais teóricos para o ensino da licenciatura: métodos, técnicas e recursos didáticos. Discute os fundamentos históricos e características da educação no Brasil no
153
âmbito do Ensino Fundamental e trata da elaboração de projetos de ação prática para a Ensino Fundamental e para a educação de jovens e adultos.
Bibliografia básica
WEISZ, Telma; SANCHEZ, Ana. O Diálogo Entre o Ensino e Aprendizagem. 2.ED.,São Paulo: Ática, 2009. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e Avaliação Educacional. Curitiba, InterSaberes, 2013 (Série Avaliação Institucional). GERONE JUNIOR, Acyr de. Desafios ao educador contemporâneo: perspectivas de Paulo Freire sobre a ação pedagógica de professores. Curitiba: InterSaberes, 2016. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
Bibliografia complementar
MCKERNAN, James. Currículo e Imaginação: Teoria do Processo,
Pedagogia e Pesquisa-Ação. São Paulo: ArtMed, 2015. E-book
disponível em: Minha Biblioteca.
PAULA, Déborah Helenise Lemes de e PAULA, Rubian Mara de .
Currículo na escola e currículo da escola: reflexões e proposições.
Curitiba: InterSaberes, 2016.
OLIVEIRA, Maria Rita N.S. ; PACHECO,José Augusto (orgs.).Currículo,
didática e formação de professores. Campinas, SP:Papirus, 2015 (Série
Prática Pedagógica). E-book disponível em: Biblioteca Virtual
Universitária.
FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas Implicações.
Curitiba: InterSaberes, 2012 (Série Inclusão Escolar). E-book disponível
em: Biblioteca Virtual Universitária.
STRECK, Danilo Romeu. Da Pedagogia do Oprimido às Pedagogias da
Exclusão: um Breve Balanço Crítico. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 30, n. 107, p.539-560, 2009. Trimestral. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/es/v30n107/12.pdf>.
Componente curricular
Estágio Supervisionado II
Semestre 7
Carga horária 99
Ementa Esta unidade curricular insere o licenciado em Ciências Biológicas no contexto da realidade educacional através da vivência docente no Ensino Médio.
Bibliografia básica
Giacomantonio, M. (1981) O ensino através dos audiovisuais. São Paulo, Summus-EDUSP. Krasilchik, M. (2008) Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP. Marandino, M.; Selles, S. E.; Ferreira, M. S. (2009) Ensino de Biologia: Histórias e Práticas em diferentes espaços educativos. 1 ed. São Paulo: Cortez
Bibliografia complementar
Caniato, R. (1987) Com (ns) ciência na educação. Campinas, Ed.
Papirus.
Frota-Pessoa, O. (1995) Como ensinar Ciências. São Paulo, Ed.
154
Nacional
Frota-Pessoa, O. (1967) Biologia na escola secundária. vols. 1 e 2, 3a.
edição, São Paulo, Ed. Fundo de Cultura.
Chiappini, L. (org.) (2000) Aprender e ensinar com textos não escolares.
São Paulo, Cortez Editora, 3a. edição.
Faria, D.S. & Garcia, L.A.M. (1997) Ensino de Ciências através da
Educação Ambiental e Científico Tecnológica. (3 volumes) Brasília,
UnB: MEC.
FROTA-PESSOA, Oswaldo; GEVERTZ, Rachel; SILVA, Ayrton
Goncalves da. Como ensinar ciencias. 5. ed. Sao paulo: Companhia
Editora Nacional, 1985.
Componente curricular
Libras
Semestre 8
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular aborda conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais. Introduz noções linguísticas de Libras e discute aspectos sobre a educação de surdos e desenvolve noções básicas da língua de sinais brasileira propiciando ao estudante ampliação do seu repertório a partir da fundamentação teórica e prática.
Bibliografia básica
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volumes I e II. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em Contexto: Curso Básico. 5. Ed. ver. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2004. QUADROS, Ronice. M. et al. Estudos Surdos I, II, III e IV – Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro.
Bibliografia complementar
LODI, Ana C. B.; HARRISON, Kathrin M. P.; CAMPOS, Sandra, R. L.
Leitura e escrita no contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação,
2004.
QUADROS, Ronice. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais
Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes Médicas. 2004.
SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora
Mediação. Porto Alegre. 1998.
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda.
Florianópolis.
Componente curricular
Seminários Integrativos
Semestre 8
Carga horária 66
Ementa Esta unidade curricular discute a pesquisa e a fundamentação das intervenções como profissional de saúde integrante de equipes
155
multiprofissionais. Baseia-se na reflexão, elaboração e tomada de decisão baseadas em situações concretas e definidas.
Bibliografia básica
FAZENDA, I.C.A.; Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico; 15a ed.; Ed. Papirus; Campinas SP; 2008. TONET, I. Interdisciplinaridade, formação e emancipação humana. Serv. Soc. Soc. [online]. 2013, n.116, pp.725-742. ISSN 0101-6628. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-66282013000400008. Código de ética na formação do biólogo. Conselho federal de Biologia. Disponível em: http://old.dbi.uem.br/curso_biologia/codigo-etica-bio.pdf
Bibliografia complementar
SIEBENEICHLER, F. B. Encontros e desencontros no caminho da
interdisciplinaridade: G. Gusdorf e J. Habermas. Revista Tempo
Brasileiro. Rio de Janeiro, v.98, p.153/180, jul./set., 1989.
JANTSCH, A. P; BIANCHETTI, L. (org.). Interdisciplinaridade: para além
da filosofia do sujeito. 3. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1999
ETGES, N. J. Ciência, interdisciplinaridade e educação. In: JANTSCH,
A. P; BIANCHETTI, L. (org.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia
do sujeito. 3. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1999, p. 51-84.
MORIN, E. A cabeça bem feita – repensar a reforma, reformar o
pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
VASCONCELOS, E. M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar:
epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.
Componente curricular
Estágio Supervisionado III
Semestre 8
Carga horária 209
Ementa Esta unidade curricular insere o licenciado em Ciências Biológicas no contexto da realidade educacional através da vivência docente nos espaços não formais de educação.
Bibliografia básica
Giacomantonio, M. (1981) O ensino através dos audiovisuais. São Paulo, Summus-EDUSP. Krasilchik, M. (2008) Prática de ensino de biologia. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP. Marandino, M.; Selles, S. E.; Ferreira, M. S. (2009) Ensino de Biologia: Histórias e Práticas em diferentes espaços educativos. 1 ed. São Paulo: Cortez
Bibliografia complementar
Caniato, R. (1987) Com (ns) ciência na educação. Campinas, Ed.
Papirus.
Frota-Pessoa, O. (1995) Como ensinar Ciências. São Paulo, Ed.
Nacional
Frota-Pessoa, O. (1967) Biologia na escola secundária. vols. 1 e 2, 3a.
edição, São Paulo, Ed. Fundo de Cultura.
Chiappini, L. (org.) (2000) Aprender e ensinar com textos não escolares.
São Paulo, Cortez Editora, 3a. edição.
Faria, D.S. & Garcia, L.A.M. (1997) Ensino de Ciências através da
Educação Ambiental e Científico Tecnológica. (3 volumes) Brasília,
156
UnB: MEC.
FROTA-PESSOA, Oswaldo; GEVERTZ, Rachel; SILVA, Ayrton
Goncalves da. Como ensinar ciencias. 5. ed. Sao paulo: Companhia
Editora Nacional, 1985.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico
de vital importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela
divulgação da informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus
usuários, e participando ativamente do processo educativo nele desenvolvido. A
seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas
ao currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades
desenvolvidas, e pelas crescentes e dinâmicas necessidades dos usuários. O acervo
da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que servem de
apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação de
títulos específicos para o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, tais como:
livros, periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos
e documentos online. A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é
processada nos recessos semestrais, a partir de:
bibliografias constantes nos planos de ensino das unidades curriculares,
com a indicação mínima de três (3) obras;
análise de catálogos e índices especializados;
livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do
website da biblioteca, de acordo com a política de complementação do
acervo, que se baseia na análise da comunidade alvo e nas diretrizes
de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.
Para o Curso, o acervo contempla materiais em obras e periódicos, referentes
a todas as áreas de conhecimento. Levando em conta que o Curso de Licenciatuura
em Ciências Biológicas também aborda temas atuais e novas tecnologias, esse acervo
vem sendo constantemente enriquecido e atualizado, em concordância com o
desenvolvimento e com as novas necessidades do curso.
O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de exemplares da
bibliografia básica em relação ao número de vagas anuais autorizadas.
157
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro,
cinco (5) livros referentes à bibliografia complementar. A biblioteca, com a
periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros constantes na
bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso podem
– e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,
periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos
alunos.
O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de exemplares da
bibliografia complementar em relação ao número de vagas anuais autorizadas.
PLATAFORMA MINHA BIBLIOTECA
Através da plataforma Minha Biblioteca®, os estudantes possuem acesso
rápido e fácil a milhares de títulos acadêmicos entre as principais publicações de
diversas áreas de especialização: direito, ciências sociais aplicadas, saúde, entre
outras. Ela é formada por um consórcio entre as quatro principais editoras de livros
acadêmicos do Brasil: Grupo A, Grupo Gen-Atlas, Manole e Saraiva - oferecendo às
instituições de ensino superior uma plataforma prática e inovadora para acesso a um
conteúdo técnico e científico de qualidade pela internet, podendo ser acessado por
qualquer dispositivo conectado.
Grupo A - Uma holding formada pelos selos editoriais Artmed, Bookman, Artes
Médicas, McGrawHill, Penso e Tekne. Responsável pela publicação de livros
científicos, técnicos e profissionais nas áreas de biociências, ciências humanas,
exatas, sociais e aplicadas. Possui mais de 2.000 títulos em catálogo.
Grupo Gen-Atlas - A fusão da Editora Atlas ao Grupo GEN – Grupo Editorial Nacional
–, que já reunia as consagradas editoras Guanabara Koogan, Roca, Santos, AC
Farmacêutica, LTC, Forense, Método, Forense Universitária e E.P.U, agora possui um
acervo com cerca de 6.000 títulos de referência em administração, direito,
enfermagem, engenharias, fisioterapia, medicina, nutrição, odontologia, contabilidade,
158
economia, administração de empresas, direito, ciências humanas, métodos
quantitativos, informática entre outros.
Grupo Manole - Há mais de 40 anos no mercado, a Manole segue inovando por meio
de seus selos editoriais, que contemplam áreas de interesse geral, literatura infantil,
educação à distância, auto publicação e novas plataformas digitais.
Grupo Saraiva - É a maior editora brasileira no segmento de obras jurídicas e uma
das mais importantes editoras de livros universitários nas áreas de administração,
economia, contabilidade, marketing e negócios, além de editar obras de interesse
geral. Seu catálogo reúne cerca de 3.000 títulos para o público universitário. É também
uma das primeiras no ranking de livros didáticos e paradidáticos para ensino
fundamental e médio.
No curso de Nutrição, os alunos poderão contar com acesso a mais de 7 mil
exemplares na área da Saúde, para acesso individualizado e simultâneo de todos
os alunos. O seu acesso será realizado através do Portal do Aluno, aumentando a
mobilidade e praticidade dos conteúdos a serem explorados.
PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS
O Centro Universitário Ritter dos Reis possui acesso, através do Portal do
Aluno, a uma base de dados para periódicos, sendo constituído pelos seguintes
acessos:
Portal de Periódicos CAPES - O Portal de Periódicos, da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), é uma biblioteca virtual que
reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da
produção científica internacional. Ele conta com um acervo de mais de 38 mil títulos
com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a
patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas,
estatísticas e conteúdo audiovisual.
O Portal de Periódicos foi criado tendo em vista o déficit de acesso das
bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, dentro da perspectiva de
que seria demasiadamente caro atualizar esse acervo com a compra de periódicos
impressos para cada uma das universidades do sistema superior de ensino federal.
159
Foi desenvolvido ainda com o objetivo de reduzir os desnivelamentos regionais no
acesso a essa informação no Brasil. Ele é considerado um modelo de consórcio de
bibliotecas único no mundo, pois é inteiramente financiado pelo governo brasileiro. É
também a iniciativa do gênero com a maior capilaridade no planeta, cobrindo todo o
território nacional.
O Portal de Periódicos atende às demandas dos setores acadêmico, produtivo
e governamental e propicia o aumento da produção científica nacional e o crescimento
da inserção científica brasileira no exterior. É, portanto, uma ferramenta fundamental
às atribuições da Capes de fomento, avaliação e regulação dos cursos de Pós-
Graduação e desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil.
Scopus - É a maior base de dados de citações e resumo de literatura revisada
por pares: revistas científicas, livros e conferências. O Scopus oferece ferramentas
inteligentes para rastrear, analisar e visualizar a pesquisa, fornecendo uma visão
abrangente da produção mundial de pesquisa nas áreas de ciência, tecnologia,
medicina, ciências sociais e artes e humanidades.
Possui mais de 60 milhões de registros de periódicos em sua base de dados,
sendo mais de 21500 periódicos revisados por pares, dos quais mais de 4.200 são de
acesso aberto completo, mais de 5000 editoras internacionais, incluindo Cambridge
University Press, Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), Nature
Publishing Group, Springer, Wiley-Blackwell e Elsevier.
Dentre os livros disponíveis, possui mais de 130 mil exemplares disponíveis
sendo adicionado em torno de 10 mil novos exemplares por ano. Além disso, mais de
1100 Séries Livro que contém mais de 34.000 volumes individuais dentro das áreas
temáticas: Foco em Ciências Sociais e Artes e Humanidades, mas também inclui
Ciência, Tecnologia e Medicina (STM). Os livros são divididos em: monografias,
volumes editados, as principais obras de referência e livros de texto de pós-
graduação.
Science Direct - É a principal solução de informação da Elsevier para
pesquisadores, professores, estudantes, profissionais de saúde e profissionais da
informação. Combina publicações científicas, técnicas e de saúde de texto completo
revisados por pares com funcionalidade inteligente e intuitiva para que possa manter a
atualização dentro do campo de formação profissional. Sendo dividido em:
Mais de 14 milhões de artigos e capítulos livros;
160
Mais 3.800 títulos de periódicos e mais de 35.000 livros eletrônicos;
Um crescente número de periódicos de acesso aberto disponível
gratuitamente.
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os
artigos dos periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet, sob a
forma impressa ou virtual, conforme dispositivos previstos na legislação ministerial. A
política de aquisição de periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às
solicitações de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos
indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta por periódicos
nacionais e internacionais. Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui
várias assinaturas de jornais locais e nacionais, bem como de revistas nacionais e
estrangeiras de cultura geral.
LABORATÓRIOS
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS
ASPESTOS GERAIS
Os alunos do curso de Ciências Biológicas ficarão sob a orientação docente
nas atividades práticas, com no máximo um professor para até 30 (trinta) alunos,
sendo que, sempre que seja necessário, haverá a duplicação docente para que haja
adequada orientação aos acadêmicos. Além dos docentes, os técnicos e os
acadêmicos que estão em monitoria também podem apoiar os docentes nas
atividades de laboratório. Uma planilha, mapeando todas as atividades do semestre, é
confeccionada e disponibilizada para os técnicos dos laboratórios. Nos laboratórios
encontram-se a ficha de programação de aulas de laboratório, os Protocolos
Operacionais Padrão referente às aulas e o questionário de avaliação para críticas e
sugestões.
A constante modernização dos equipamentos permite que o acadêmico
conheça os recursos e técnicas mais atuais no mercado. Os usuários dos laboratórios
são orientados para zelar e conservar os bens materiais e as instalações dos
161
laboratórios. Periodicamente ocorre a atualização e a manutenção de equipamentos e
materiais, com vistas na melhoria das condições de ensino, na qualidade de suporte
às aulas, na amplitude e aprofundamento das atividades desenvolvidas nos
laboratório.
O curso de Ciências Biológicas do UniRitter possui infraestrutura e recursos
materiais de alta qualidade e em quantidades suficientes para atender as
necessidades do curso. Todos os laboratórios estão equipados adequadamente,
possuem corpo técnico de apoio e são ambientes adequados para o desenvolvimento
das sessões práticas das disciplinas. Os laboratórios servem para dar suporte às aulas
como também para a pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos.
As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos
laboratórios de formação geral. O planejamento começa com a confecção do horário
de aulas, que é feita em conjunto entre todos os coordenadores dos cursos da Área da
Saúde. Desta forma, a utilização dos laboratórios é otimizada, evitando a sobrecarga
de aulas em um mesmo dia. A partir de então, o responsável dos laboratórios inicia o
planejamento das atividades do semestre, paralelamente os professores encaminham
seus cronogramas de utilização dos laboratórios, para que o corpo técnico possa
preparar os materiais e planejar a montagem dos cenários que serão usados, com
antecedência necessária para alocação dos recursos.
Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e segurança,
possuem espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os acadêmicos, têm
equipamentos e mobiliários adequados às necessidades do curso, e apresentam boas
condições de acessibilidade. A iluminação é feita por lâmpadas fluorescentes e pela
iluminação natural. O ambiente preserva adequada acústica para as aulas. A
ventilação é proporcionada pelas instalações internas, formadas por exaustores,
ventiladores, janelas e portas. O mobiliário é constituído por bancadas, banquetas,
quadro branco e datashow, mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.
A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe de
manutenção. A limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por funcionários
treinados, que utilizam os materiais e equipamentos de proteção necessários e
disponíveis, bem como tem infraestrutura necessária para o recolhimento, depósito e
isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente descartado, segundo as normas
de segurança, constantes no Manual de Boas Práticas de Laboratório.
162
Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às necessidades do
curso, disponibilizam material adequado e suficiente para contemplar as aulas
práticas, que variam em quantidade e variedade, previamente programadas e
agendadas no início do semestre letivo.
A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito no item
que versa especificamente sobre cada laboratório.
Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:
- Regulamento do Laboratório;
- Manual de Boas Práticas de Laboratório;
- Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que se
planeje desenvolver.
Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços com
segurança e a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o comportamento
e a responsabilidade dos coordenadores, técnicos, professores e acadêmicos.
Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de
laboratório e docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os usuários
dos laboratórios.
Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de
primeiros socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits para
o derramamento de determinados reagentes e saídas de emergência. Além disso, os
usuários são orientados para a utilização de equipamento de proteção individual:
avental, luvas, óculos de proteção e máscaras, específicos para os experimentos
realizados nos laboratórios.
Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos
equipamentos de segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em emergência e
a se familiarizem com estes procedimentos.
Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender os
primeiros socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar para o
hospital mais próximo, de acordo com a gravidade do caso.
163
QUANTIDADE E QUALIDADE DOS LABORATÓRIOS ESPECIALIZADOS
A Escola de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes laboratórios
que são utilizados pelo curso de Graduação em Nutrição:
- Laboratório de Estrutura e Função.
- Laboratório Multidisciplinar I, II e III.
- Enfermaria Simulada.
- Centro de Simulação.
- Laboratório de Práticas e Habilidades.
DESCRIÇÃO DOS LABORATÓRIOS ESPECIALIZADOS
LABORATÓRIO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO
Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do Centro
Universitário Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno
aprende, vivencia e aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura macroscópica e
microscópica do corpo humano. O laboratório serve de apoio, principalmente, para o
bloco de conhecimento Estrutura e Função, especificadamente para a unidade
curricular Estrutura e Função Humana, Estrutura e Função Animal e Estrutura e
Função Vegetal.
O Laboratório de Estrutura e Função (Figuras 29.1 e 29.2 ) foi desenvolvido a
fim de proporcionar ao aluno a aquisição do conhecimento através do uso de
metodologias ativas, tais como body painting, body projection e imaginologia. Para
tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o aluno pode
usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em
períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.
O laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e
dois) alunos e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis)
mesas e 42 (quarenta e duas) cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas
164
teórico-expositivas. Além disso, o laboratório está equipado com 6 (seis)
computadores e 14 (quatorze) iPad’s, o que permite a realização de atividades, tais
como a confecção de um atlas histológico virtual, ou pesquisas na internet sobre um
determinado assunto. Ainda, o laboratório conta com 4 (quatro) macas, 3 (três)
negatoscópios e diversos modelos anatômicos para o estudo dos sistemas
tegumentar, urinário, respiratório, cardiovascular, digestório, osteoarticular, muscular
somático, nervoso entre outros.
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente
confortável e agradável, o laboratório dispõe ainda de 4 (quatro) equipamentos de ar
condicionado split, 2 (duas) pias e 1 (um) armário. Toda esta estrutura proporciona um
ambiente climatizado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado.
Cada laboratório possui normativas específicas organizadas por
regulamentos, ITS de equipamentos e manuais de recomendações em segurança.
Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os insumos são
comprados diante do planejamento de planos de aula. Investimentos em
equipamentos são previstos anualmente.
Figura 29-1. Laboratório de Estrutura e Função
165
Figura 29-2. Laboratório de Estrutura e Função
ENFERMARIA SIMULADA
Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do UniRitter, tem
capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e dois) acadêmicos, é um
espaço planejado para reproduzir fielmente o ambiente de uma enfermaria hospitalar,
proporcionando ao acadêmico o desenvolvimento de habilidades e competências
como comunicação profissional-paciente, postura em ambiente hospitalar,
biossegurança e bioética, bem como as habilidades psicomotoras inerentes das
práticas de enfermagem. O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de
aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os cursos da
área da saúde. A enfermaria possui uma farmácia que oportuniza o desenvolvimento
no trabalho interprofissional no qual os acadêmicos realizam aulas com acadêmicos
da farmácia, fisioterapia, biomedicina, nutrição tratando este local como marco no
trabalho interprofissional.
166
Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula, ou
em momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a
presença de monitor para orientar a atividade a ser realizada.
Este dispõe de projetor permite ao professor realizar projeções como apoio nas
aulas práticas, 2 (dois) computadores, sendo 1 (um) para acesso internet e 1 (um)
para projeção de imagens das câmeras, 1 (uma) câmera de observação geral da
unidade e uma câmera de foco instalada em um dos leitos, além disso contamos com
um "Espaço de banheiro adaptado" com vaso sanitário, chuveiro, pia, dispenser de
sabão, de papel toalha e barras de apoio e um "Espaço da farmácia" com diversos
medicamentos.
O laboratório possui os seguintes equipamentos: 1(um) berço aquecido, 9
(nove) simuladores de baixa fidelidade adulto e 1 (um) simulador pediátrico de baixa
fidelidade, 10 (dez) braços para punção, 2 (dois) braços de punção arterial. Ainda, o
laboratório conta com 9 (nove) camas hospitalares, 1 (uma) balança com
estadiomêtro, 1 (um) desfibrilador portátil simulado com controle, 1 (um) aparelho de
eletrocardiograma, 1 (um) negatoscópios 1 (uma) cadeira de banho, 1 (uma) cadeira
de rodas, 15 (quinze) bacias e diversos materiais relacionados a nutrição no adulto e
pediátrica como sondas, equipos de dieta, aparelho de HGT, bombas de infusão. Para
que o aprendizado do acadêmico seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e
agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – Split,
1 (duas) pias e 1 (um) armário.
Figura 29-3. Enfermaria Simulada
167
LABORATÓRIOS MULTIDISCIPLARES I, II E III
Localizados no subsolo 2 do prédio 7, no campus FAPA, do Centro
Universitário Ritter dos Reis, são espaços modernos e multifuncionais,
cuidadosamente planejados para que o acadêmico tenha todos os recursos
necessários para desenvolver a aprendizagem nas unidades de ensino do bloco
Fundamentação Biológica e Práticas e Habilidades.
Os Laboratórios Multidisciplinares I e II – Possuem características de
infraestrutura física com os materiais e equipamentos necessários para o
desenvolvimento das disciplinas relacionadas à Fundamentação Biológica. Conta com
equipamentos modernos, que permitem a vinculação da teoria à prática profissional e
o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para a atuação
profissional.
O Laboratório Multidisciplinar III possui características de infraestrutura física
semelhantes às do Multifuncional I e II e são desenvolvidas as práticas da unidade
curricular de Mecanismo de Agressão e Defesa. Ambos os laboratórios possuem um
laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções para as aulas
práticas e para a instalação de equipamentos fixos além de um depósito para o
armazenamento de materiais.
Cabe salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe de técnicos
laboratoristas, estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno.
Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao acadêmico um
amplo e moderno espaço, onde os acadêmicos possam usufruir de uma infraestrutura
moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos livres, sempre
acompanhados de um monitor responsável. Este laboratório possui os seguintes
equipamentos: 4 (quatro) bancadas, 4 (quatro) pias, 1 (um) computador, 1 (um)
projetor, sistema de áudio, ar condicionado- split, capela de exaustão. Além das
vidrarias e materiais gerais, os laboratórios estão equipados com equipamentos
necessários para o desenvolvimento das aulas práticas (microscópios, lupas
estereoscópicas, geladeiras, estufas bacteriológicas, micro-ondas, leitora de Elisa,
lavadora de placas, Phmêtros, chapa de aquecimento com agitação, banho maria,
vórtex, centrifuga para microtubos, centrifuga refrigerada para tubos falcon de 15mL e
168
50mL, centrífuga de microhematócrito, balanças analíticas, e outros. Para que o
aprendizado do acadêmico seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e
agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – split,
2 (duas) pias e 1 (um) armário.
Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os insumos são
comprados diante do planejamento de planos de aula. Investimentos em
equipamentos são previstos anualmente.
Figura 29.5. Laboratórios Multidisciplinares I, II e III
CENTRO DE SIMULAÇÃO
Localizado subsolo 1 do prédio 7, campus FAPA, a clínica simulada é um
espaço de alta complexidade e especificidade constituído por 1 recepção, 2
consultórios, 1 área de internação, 1 sala de diagnóstico por imagem, 1 área de
diagnóstico laboratorial, 1 sala de apoio com equipamentos áudio visual e 1 sala de
observação espelhadas. Todos os ambientes são equipados com sistema de áudio,
vídeo e gravação de cenários para tornar o ambiente imersivo no processo de ensino
e garantindo assim, o aprendizado por meio da simulação de cenários e situações que
o biólogo encontrará em sua rotina profissional.
O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de aprendizagem de
práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os cursos da área da saúde.
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Por ser um ambiente que mimetiza uma enfermaria, é utilizado pelo curso para o
desenvolvimento de habilidades e competências como comunicação profissional-
paciente, postura em ambiente hospitalar, biossegurança e bioética.
O Centro de Simulação, espaço equipado com manequim de última geração,
que tem suas reações comandadas a partir de uma sala anexa, permitindo o
desenvolvimento de atividades de simulação, em ambiente que mimetiza um leito
hospitalar.
Com o uso dos recursos tecnológicos deste centro, é possível desenvolver
habilidades como comunicação, semiologia, prática de sinais vitais, entre outras.
Além das atividades que podem ser observadas in loco, a sala possui uma
janela especialmente revestida para observação em condições de luz baixa, sistema
de captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam gravadas para posterior
discussão com os alunos (debriefing).
A sala de observação foi montada por uma sala de observação que conta com
uma TV, sistema de áudio e vídeo que reproduz ao vivo o que acontece na sala de
atendimento e poder ser visualizada a gravação após a cena, conta também com
cadeiras para acomodar os acadêmicos.
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Figura 29.6. Centro de Simulação
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS E HABILIDADES
Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do UniRitter, é um
espaço cuidadosamente planejado para o treinamento de habilidades especificas de
cada curso, tem capacidade para alocar 40 (quarenta) acadêmicos, sendo possível
desenvolver habilidades técnicas dos diversos procedimentos a serem realizados na
área da saúde.
É um espaço que permite a montagem de estações de aprendizagem,
conforme a necessidade do curso e planejamento de aula prática do docente. O
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ambiente dispõe de uma tela de projeção, um projetor fixo ao teto, um computador do
instrutor - docente.
Figura 29.6. Laboratório de Práticas e Habilidades
Figura 29.7. Laboratório de Práticas e Habilidades
SERVIÇOS
A Escola de Ciências da Saúde conta com uma docente, líder de
Laboratórios, com carga horária destinada a atividade de gestão e supervisão dos
espaços da escola. Sob sua liderança estão os técnicos de laboratório, treinados e
capacitados para o apoio às atividades docentes. Além disto, os laboratórios da Escola
contam também com monitores, selecionados anualmente seguindo o Edital
Institucional. Na área de atendimento à comunidade, a Escola conta com equipe de
recepcionistas e auxiliares para apoiar as atividades do setor.
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O serviço de manutenção dos equipamentos é feito pela equipe técnica,
sendo solicitada assistência técnica especializada periodicamente (antes do início das
aulas de cada semestre letivo) e quando necessário.
ADMINISTRAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS
Visando a implementação de práticas sustentáveis, foram adotadas medidas
para que ocorra o desenvolvimento das habilidades do aluno de forma excelente com
a menor geração possível de resíduos. O desígnio desta tomada de decisão reside na
consciência ambiental, onde implicamos o nosso serviço com o olhar para o meio
ambiente, preocupados com a comunidade do futuro.
Alguns materiais utilizados em aula que não sofrem qualquer exposição a
agentes contaminantes (químicos ou biológicos) se prestam à reutilização. Um
exemplo desta medida é a demonstração em aula da utilização de equipos para
sondas de alimentação que são manuseados pelos alunos com líquidos coloridos à
base de corantes não tóxicos. Com isso, o material pode ser lavado e reembalado
(possuímos uma máquina seladora para tal finalidade) como se estivesse novo e
estéril.
Para aquelas unidades curriculares onde a geração de resíduo é inevitável –
visando a excelência do aprendizado – tem-se cuidado de encaminhar este material
danoso ao meio ambiente a seu destino correto. Nesta seara, os resíduos gerados
pelo UniRitter, como solventes orgânicos; ácidos, bases e material aquoso; restos de
materiais com potencial contaminante; perfurocortantes; e medicamentos, são
encaminhados às empresas contratadas terceirizadas que realizam o transporte,
tratamento e destinação final dos resíduos.
Um fator importante e que está no planejamento da Coordenação do Curso e
da Liderança dos Laboratórios da Saúde, é a implementação de mais práticas
sustentáveis junto aos laboratórios da Escola de Ciências da Saúde com a
colaboração do curso de Engenharia Ambiental da IES.
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LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE
Além do Laboratório Multidisciplinar e do Laboratório de Estrutura e Função,
descritos acima, o curso também conta com Laboratório de Ensino para a Área da
Saúde (Informática).
Este espaço foi desenvolvido para abordar, especialmente, ao treino de
habilidades relacionados aos cálculos de planos alimentares e para o desenvolvimento
de metodologias ativas como Mapa conceitual.
COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do UniRitter constitui-se como uma
instância colegiada multidisciplinar, transdisciplinar e autônoma, que possui caráter
ético-científico consultivo, deliberativo e educativo, criado no dia 01 de dezembro de
2005, pelo Prof. Dr. Flávio Romeu D’Almeida Reis, reitor da Instituição. Idealizado com
a missão de auxiliar professores e pesquisadores na elaboração e submissão de
projetos e documentos, comumente necessários às pesquisas que envolvem seres
humanos, o CEP-UniRitter, ao longo de 12 anos, tem prestado serviços à comunidade
acadêmica do UniRitter, bem como, a outras Instituições que necessitam submeter
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seus projetos à apreciação ética, vinculados ou não às demandas acadêmicas da
Instituição.
O CEP/UniRitter tem como objetivo realizar a apreciação e o acompanhamento
de projetos de Pesquisa, Extensão e Ensino, da iniciação científica à Pós-Graduação,
apreciando tanto, projetos acadêmicos, de conclusão de curso, quanto projetos de
especialização, mestrado e/ou doutorado que envolvam, direta ou indiretamente seres
humanos. São apreciados ainda projetos de qualquer área do conhecimento, que
sejam propostos ou promovidos pela Instituição, bem como projetos que tenham sido
submetidos por outras Instituições ou pesquisadores em decorrência de vínculos
institucionais de cooperação estabelecidos, sem vínculos pré-definidos ou ainda por
requisições governamentais.
Inserido num contexto colaborativo, a Instituição procura contribuir de forma
cabal com os preceitos éticos e morais determinados pelo objetivo central do
CEP/UniRitter: contribuir para que todas as pesquisas que envolvam seres humanos
estejam adequadas à preservação da dignidade do ser humano, que possam ser
realizadas com responsabilidade, prudência, ética e respeito às diversidades,
obedecendo a legislação vigente, visando proteger integralmente pesquisadores e
pesquisados.
A atuação do CEP/UniRitter compreende a identificação, a análise e a
avaliação da conformidade e adequação dos aspectos e das implicações éticas,
científicas, metodológicas e legais dos projetos submetidos à sua apreciação, em
conformidade ainda com as diretrizes nacionais e internacionais relacionadas à
pesquisa envolvendo seres humanos de maneira direta e/ou indireta, e nos termos dos
parâmetros legais reconhecidos.
O CEP/UniRitter vincula-se institucionalmente à Reitoria do UniRitter, e
mantém, nos termos das previsões legais e da política de cooperação institucional,
relações institucionais com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP/MS),
e com instituições e organizações afins.
CONSIDERAÇÕES FINAIS E AÇÕES FUTURAS
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O Projeto Pedagógico não tem seu valor condicionado à ideia de que possa ser
encarado como verdade irrefutável ou imutável. Seu valor depende da capacidade de
dar conta da realidade em sua constante transformação e, por isso, deve ser passível
de modificações, superando limitações e incorporando novas perspectivas
configuradas pelo processo de mudança da realidade. Devido a isso o curso de
Nutrição do UniRitter tem a preocupação de se manter em movimento, pautado em
ações inovadoras e conectado com o momento atual, a fim de atender novos objetivos
e se adaptando a capacidade instalada da instituição, que permanece em constante
movimento, criando novos espaços com alta performance e tecnologias de ponta.
Além disso, devemos fortalecer um processo de aprendizagem com modelagem
pensada e definida de forma a contemplar elementos que oportunize a formação de
nutricionistas capazes de identificar e acolher demandas, determinar necessidades ou
problemas de saúde dos indivíduos, da família e da comunidade, delinear e
implementar planos de cuidado e avaliar os resultados de sua aplicação. Assim, o
projeto pedagógico do curso deve ser constantemente avaliado e alterado, para
atender a todos esses fatores.
Assim, o projeto pedagógico do curso deve ser constantemente avaliado e
alterado, para atender a todos esses fatores.