projeto pedagÓgico tenologia em processos gerenciais · 2019-10-10 · nÚcleo de educaÇÃo a...
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PROJETO PEDAGÓGICO TENOLOGIA EM
PROCESSOS GERENCIAIS
UNIVERSIDADE BRASIL
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERECIAIS
Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo
Docente Estruturante do Curso de Tecnologia em
Processos Gerenciais do Núcleo de Ensino a
Distância, homologado pelo Colegiado do Curso.
São Paulo, SP
2019
APRESENTAÇÃO
O Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais do Núcleo de Ensino à distância da
Universidade Brasil se trata de uma proposta completamente voltada ao desenvolvimento discente,
sendo focada em integrar as competências tradicionalmente desenvolvidas em sala de aula com os
desafios de inserção no ambiente digital. A referente iniciativa, portanto, reflete a demanda crescente
das organizações em absorver profissionais que estejam conectados as mais variadas tecnologias que
circunscrevam o cotidiano de um gestor de processos gerenciais.
O conteúdo do curso é confeccionado pautando-se em consolidados pressupostos
acadêmicos e empresariais, fomentando a construção de estudantes ativos em seu processo de
aprendizagem, bem como desenvolvimento pessoal e profissional. A proposta, nesse sentido, é
fornecer subsídios para a construção de indivíduos detentores de visão holística sobre os desafios
encontrados nessa jornada de crescimento.
Entende-se que, para tal proposta, inúmeras competências precisam ser desenvolvidas neste
sujeito-estudante, dentre as quais, destacam-se:
1. Compreender amplamente os pilares fundamentais da área de processos gerenciais, por
meio de intenso diálogo teórico e reconhecimento das melhores práticas organizacionais.
2. Entender a evolução dos modelos de gestão afetos à área, sendo capaz de identificar
particularidades de modelos tradicionais frente modelos contemporâneos, via ferramentas
de aprendizagem ativa, como a resolução de casos baseados em problemas.
3. Reconhecer os mais variados processos gerenciais dentro das organizações, enfatizando
o estudo das particularidades dos distintos ambientes empresariais.
4. Analisar situações de trade off que antecedam à tomada de decisão no ambiente, estando
apto a reconhecer oportunidades e ameaças que efetivamente interferem no resultado
organizacional, por meio de estímulos ativos como fóruns temáticos e ambientes de
simulação.
5. Dominar as principais ferramentas de planejamento, organização, direção e controle
necessárias ao pleno funcionamento dos processos gerenciais, passando pelas
especificidades das referidas etapas dentro dos modelos de gestão, mediante atividades
inter-relacionadas que encadeiam o conteúdo problematizado.
6. Integrar conceitos e realidades, a princípio distintos, a fim de moldar o aluno para que se
torne recurso estratégico e efetivamente necessário ao ambiente competitivo, por meio de
atividades sistemáticas que culminam em um Projeto Integrador.
Posto isso, o estudante deste curso, frente ao conteúdo e estrutura de atividades propostas,
amplia suas alternativas de crescimento e inserção no mercado de trabalho, por ter investido,
principalmente, no melhoramento de competências individuais que potencialmente o tornam um
cidadão melhor, mais consciente, crítico e colaborativo.
Profa. Ms. Ana Carolina Veronico Coquemala - Coordenadora
Lista de Abreviaturas
APA – Atendimento Psicopedagógico do Aluno
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AC – Atividades Complementares
Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior
CST – Curso Superior de Tecnologia
DCNs – Diretrizes Curriculares Nacionais
EaD – Educação a Distância
IES – Instituição de Ensino Superior
MEC/INEP – Ministério da Educação/ Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NEaD – Núcleo de Educação a Distância
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
ONG – Organização não Governamental
PDA – Programa de Desenvolvimento do Aluno
PDI – Projeto de Desenvolvimento Institucional
PDI/EaD – Adendo ao Plano de Desenvolvimento Institucional referente à Educação a Distância
PI – Projeto Integrador
PPI/NEaD – Projeto Pedagógico Institucional do Núcleo de Educação a Distância
PPC – Projeto Pedagógico de Curso
SEaD – Secretaria de Educação a Distância
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação
TECNLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
1. DADOS INSTITUCIONAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ......11
DADOS DA INSTITUIÇÃO .............................................................................................................11
DADOS DA MANTENEDORA ........................................................................................................11
DADOS DOS DIRIGENTES DA IES .................................................................................................12
ATOS LEGAIS DA INSTITUIÇÃO ....................................................................................................12
MISSÃO E VALORES DA IES .........................................................................................................12
1.5.1. MISSÃO ...................................................................................................................................12
1.5.2. VALORES..................................................................................................................................13
OBJETIVOS DA IES .......................................................................................................................13
BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE BRASIL ............................................................................14
1.7.1. ATUAÇÃO ACADÊMICA NA GRADUAÇÃO.................................................................................16
1.7.2. ATUAÇÃO ACADÊMICA NA PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA ......................................................16
1.7.3. ATIVIDADES DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL .......................................................17
2. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNIVERSIDADE BRASIL ..................................................................20
MISSÃO, VISÃO E VALORES DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ........................................22
2.1.1. MISSÃO ...................................................................................................................................22
2.1.2. VISÃO ......................................................................................................................................22
2.1.3. VALORES..................................................................................................................................23
OBJETIVOS E METAS ...................................................................................................................23
INSERÇÃO REGIONAL DOS POLOS DE EAD ..................................................................................26
3. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO NEAD .........................................................26
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DE GESTÃO .............................................................................27
3.1.1. DIRETORIA ...............................................................................................................................28
3.1.2. MÍDIAS E TECNOLOGIAS ..........................................................................................................28
3.1.3. OPERAÇÕES ACADÊMICAS .......................................................................................................29
3.1.4. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................................................29
3.1.5. BIBLIOTECA E LABORATÓRIOS PEDAGÓGICOS .........................................................................29
3.1.6. APOIO AOS POLOS ...................................................................................................................29
EQUIPE ACADÊMICA ...................................................................................................................30
3.2.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .........................................................................................30
3.2.2. COORDENAÇÃO DE CURSO ......................................................................................................31
3.2.3. SUPERVISORES DE ÁREA ..........................................................................................................31
3.2.4. PROFESSORES AUTORES ..........................................................................................................32
3.2.5. TUTORES .................................................................................................................................32
3.2.5.1. Tutores Presenciais ............................................................................................................ 32 3.2.5.2. Tutores a Distância ............................................................................................................ 32 3.2.5.3. Tutores de Processo ........................................................................................................... 34 3.2.5.4. Organograma da Estrutura funcional da atuação dos Tutores do NEaD: ......................... 35
3.2.6. CARREIRA DOCENTE ................................................................................................................35
ATENDIMENTO AOS DISCENTES ..................................................................................................36
3.3.1. SUPORTES E CANAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO ................................................................37
3.3.2. SETORES DE APOIO AOS DISCENTES ........................................................................................37
3.3.3. ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO DO ALUNO ............................................................38
4. INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO NEAD .....................................................................40
REDES E EQUIPAMENTOS DO NEAD ............................................................................................40
4.1.1. ESTÚDIO DE GRAVAÇÃO DE VIDEOAULAS ...............................................................................41
4.1.2. SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA DA EAD ..............................................................................43
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ................................................................44
INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E DE APOIO PEDAGÓGICO DO NEAD ................................45
4.3.1. ESTAÇÕES DE TRABALHO COORDENAÇÃO DE CURSO ..............................................................45
4.3.2. ESTAÇÕES DE TRABALHO DOS SUPERVISORES DE ÁREA ..........................................................46
4.3.3. ESTAÇÕES DE TRABALHO DOS TUTORES ..................................................................................46
5. POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PERMANENTE ......................................................................................46
FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS TUTORES PRESENCIAIS ..........................................................47
FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS TUTORES A DISTÂNCIA ..........................................................47
FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................................49
POLÍTICAS DE INCENTIVO À PRODUÇÃO ACADÊMICA .................................................................49
6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ..................................................................50
6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................................50
6.2 OBJETIVOS DO CURSO ...........................................................................................................51
6.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO .....................................................52
6.3.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ........................................................................................52
6.4 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS 53
6.5 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR .......................................................54
6.6 MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................................55
6.7 INTERDISCIPLINARIDADE .......................................................................................................67
6.8 MODELO DE AULA EAD ..........................................................................................................68
6.9 DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS DIDÁTICOS ....................................................................69
6.10 ACESSIBILIDADE DOS MATERIAIS DIDÁTICOS .........................................................................70
6.11 ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................................................................71
6.12 COMPOSIÇÃO E DINÂMICA DAS AULAS .................................................................................71
6.13 COMPOSIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS OBJETOS DE APRENDIZAGEM .................................75
6.14 CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO - NOTAS E FREQUÊNCIA ..............................................................77
6.14.1 COMPOSIÇÃO DA NOTA ....................................................................................................77
6.14.2 COMPOSIÇÃO DA FREQUÊNCIA .........................................................................................79
6.15 AVALIAÇÃO E ATIVIDADE ACADÊMICA PRESENCIAL ...............................................................79
6.16 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ...................................................................80
6.16.1 GAMIFICAÇÃO ...................................................................................................................80
6.16.2 AULAS AO VIVO .................................................................................................................81
6.16.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................................81
6.16.4 PROJETOS INTEGRADORES ................................................................................................83
6.16.5 PROJETOS DE EXTENSÃO/PESQUISA ..................................................................................85
7 INFRAESTRUTURA DO POLO DE APOIO PRESENCIAL ..................................................................85
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................87
9 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................88
1. DADOS INSTITUCIONAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO SUPERIOR (IES)
Dados da Instituição
Campus São Paulo:
Rua Carolina Fonseca, 584, Itaquera • São Paulo/SP – Tel.: (11) 2070-0000 – CEP
08230-030.
Campus Fernandópolis:
Est. Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita • Fernandópolis/SP – Tel.: (17) 3465-
4200– CEP 15600-000.
Campus Descalvado:
Av. Hilário da Silva Passos, 950 - Parque Universitário • Descalvado/SP – Tel.: (19)
3593-8500 – CEP 13690-970.
Campus Anhangabaú:
Rua Conselheiro Crispiniano, 120/140, Centro, São Paulo/SP – CEP 01037-001.
Núcleo de Educação a Distância:
Rua Álvares Penteado, 139, Centro, São Paulo/SP – CEP 01037-001.
Endereço na web: http://universidadebrasil.edu.br/.
Telefone: (11) 2070-0000
Dados da Mantenedora
Instituto Educação de Ciência e Educação do Estado de São Paulo.
CNPJ: 58.252.636/0001-00
Endereço: Rua Conselheiro Lafayette, nº 35, Cep 11040-000, Santos, São Paulo.
Dados dos Dirigentes da IES
Nome Função
José Fernando Pinto da Costa Reitor
Décio Correa Lima Pró-Reitor de Ensino e Extensão
Stefano Bruno Pinto da Costa CEO
Patrícia Paiva Gonçalves Bispo Diretora do Núcleo de Educação a Distância
Fernando da Silveira Lobo Coordenador Geral dos cursos de Graduação
do Núcleo de Educação a Distância
Atos Legais da Instituição
Primeiro ato de funcionamento: os primeiros cursos foram autorizados em
1971 e reconhecidos ao longo de 1974;
Reconhecimento como Universidade pela Portaria nº 374 de 14/06/1989;
Transferência de Mantença pela Portaria nº 889 de 18/10/2007;
Portaria Ministerial nº 1.621, de 18/11/2011;
Recredenciamento pela Portaria nº 523 de 10/05/2012;
Aditamento ao Ato de Recredenciamento pela Portaria nº 628 de
14/10/2016.
Missão e Valores da IES
1.5.1. Missão
Oferecer de maneira crescente e sustentável, educação superior contemporânea
comprometida com a formação de sujeitos éticos, socialmente responsáveis e
profissionais qualificados para o mundo do trabalho e o exercício da cidadania que
contribuam para melhoria da qualidade de vida.
1.5.2. Valores
A dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e
responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à
individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do
compromisso com o meio ambiente.
Objetivos da IES
A Universidade Brasil tem como base para seus objetivos gerais a formação, a pesquisa
e extensão, aliados à política de gestão e parcerias. Dessa forma, adota por objetivos gerais:
Promover ensino de graduação e pós-graduação, em todas as suas modalidades,
com qualidade e de forma contínua, conforme previsto na legislação educacional
brasileira nas áreas de educação, ciências e artes, bem como em todos os demais
campos do conhecimento humano, vislumbrando a integração do ensino, da
pesquisa e da extensão, formando profissionais competentes e éticos para o
mundo do trabalho;
Fomentar a investigação científica, promovendo a produção do conhecimento,
objetivando participar da solução de problemas da comunidade, na medida em que
desenvolve atividades de ensino e pesquisa;
Ampliar atividades de extensão como mecanismo de articulação da universidade
com a comunidade, incentivando a cultura local, regional e nacional por meio de
ações sociais. Além disso, estimular o conhecimento dos problemas do mundo
presente, com objetivo de prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com ela uma relação de reciprocidade;
Difundir a produção cultural, científica e técnica, que constituem patrimônio
material e imaterial da humanidade, bem como comunicar o saber por meio do
ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
Promover convênios, parcerias e intercâmbios com instituições nacionais e
internacionais de forma a ampliar processos educacionais e aperfeiçoar o
conhecimento;
Implementar processos de gestão compartilhada contemplando a comunidade
acadêmica com objetivo de diagnosticar e suprir as necessidades da universidade
e da comunidade;
Implementar e fomentar estudos e ações relativos às temáticas de inclusão,
notadamente temas da cultura afro-brasileira e indígena;
Incentivar e apoiar ações relativas à política de educação ambiental no âmbito da
universidade e suas regiões de abrangência.
Breve Histórico da Universidade Brasil
A Universidade Brasil, sediada na Rua Carolina Fonseca, 584, bairro de Itaquera,
São Paulo, SP, CEP 08230-030, é originária das Faculdades Camilo Castelo Branco
cujos primeiros cursos de graduação foram autorizados em 1971 e reconhecidos em
1974. Os anos que se seguiram foram dedicados à expansão do número de cursos de
tal forma que, no final da década de 1980, a Instituição já contava com um total de 24
(vinte e quatro cursos) de graduação.
Com mais de quatro décadas de experiência na área educacional no ensino
básico e na educação superior, a Universidade Camilo Castelo Branco, atualmente,
Universidade Brasil, pleiteou e obteve o seu credenciamento como Universidade,
reconhecido pela Portaria ministerial 374 de 14/06/1989, publicada DOU de
16/06/1989. Em 03/05/1995, credenciou o Campus Fernandópolis, situado na Estrada
Projetada F-1, sem número, Fazenda Santa Rita, Fernandópolis, SP, CEP 15600-000,
através da Portaria Ministerial 735 de 06/05/1999, publicada no DOU em 07/05/1999;
e o Campus Descalvado, situado na Rua Hilário da Silva Passos, 950, Parque
Universitário, Descalvado, SP, CEP 13690-970.
Com intuito de ampliar sua área de atuação e levar a educação de nível superior
para outras regiões, passou a ofertar cursos na modalidade a distância quando obteve
credenciamento, através da Portaria Ministerial nº 1.621, de 18/11/2011, com
autorização para quatro polos de apoio presencial, distribuídos em São Paulo,
Descalvado, Santos e Sertãozinho, todos no Estado de São Paulo.
Em 2012, a Instituição foi recredenciada pela Portaria Ministerial nº 523, de
10/05/2012, com aditamento ao Ato de Recredenciamento pela Portaria nº 628 de
14/10/2016, consolidando a alteração do nome Universidade Camilo Castelo Branco
para Universidade Brasil.
A Universidade usufrui de autonomia pedagógica e didático-científica e segue o
princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Através de decisões
colegiadas, a Universidade Brasil pratica o princípio da democracia e vivência a gestão
compartilhada, considerando a participação da comunidade acadêmica. Com base
nesse princípio, a administração superior da Universidade é constituída por órgãos
deliberativos, normativos, órgãos executivos, consultivos e jurisdicional. São órgãos
deliberativos e normativos, consultivos e jurisdicional: o Conselho Universitário
(CONSUNI); o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE); e a Reitoria (Órgão
Executivo) que é integrada por reitorias e órgãos de apoio, suplementares ou
complementares.
Vale ressaltar que a Universidade poderá dispor de órgãos complementares e
suplementares de gestão executiva para os níveis administrativos ou pedagógicos
tendo em vista o cumprimento de suas finalidades e objetivos.
A Instituição integra-se à cultura local, regional e nacional, estimula a interação
com a sociedade, busca a sua internacionalização e investe na qualidade de seus
projetos de ensino, pesquisa e extensão. Para cumprir suas finalidades, adota o
princípio da liberdade e qualidade de ensino e aprendizagem, com foco no aluno,
buscando, na formação, desenvolver competências e habilidades sociais com olhar
para a inclusão e responsabilidade social, possibilitando autonomia e qualificando para
resolução de problemas.
Engajada num tempo de inclusão social e de preocupação com o
desenvolvimento sustentável, a Universidade Brasil alia-se às políticas e diretrizes de
educação do País, vislumbrando uma convivência harmônica entre o corpo
administrativo, o corpo docente e o discente. Sendo assim, a IES materializa a
possibilidade de acesso ao conhecimento, construindo a sua identidade com base nas
diversas ações sociais, nos valores e preceitos difundidos em seu Projeto Pedagógico
Institucional (PPI).
É uma instituição de direito privado que acolhe as decisões colegiadas, dialoga
com a comunidade, com as instituições públicas e que, através do princípio da
solidariedade e responsabilidade social, reconhece e exercita a democracia. À luz de
seu estatuto, norteia-se pelo princípio da sustentabilidade da gestão financeira e
patrimonial da instituição.
A Universidade Brasil oferece atualmente, na modalidade presencial, 63 cursos
de graduação, 46 de pós-graduação Lato Sensu e quatro Stricto Sensu .Na modalidade
a distância oferece 31 cursos de graduação e dois de pós-graduação, distribuídos em
oito grandes áreas do conhecimento, subdivididas em diferentes subáreas, o que
possibilita a efetivação do ensino e aprendizagem, da pesquisa e da extensão,
articulados à produção e difusão do saber, bem como ao incremento da economia
regional e nacional.
Os Polos da Universidade Brasil estão distribuídos nos Campi de São Paulo,
Fernandópolis, Anhangabaú e Descalvado. Além desses, há 259 Polos Parceiros
localizados em cidades dos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito
Federal, Espírito Santos, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
1.7.1. Atuação Acadêmica na Graduação
A Instituição oferece, atualmente, 63 cursos de Graduação (Bacharelados,
Licenciaturas e Tecnológicos) nas áreas de biológicas, humanas e exatas.
Como reconhecimento da qualidade de ensino oferecida aos alunos, a Instituição
foi incluída, em 2013, no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica –
PIBIC, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
Além disso, para incentivar a iniciação à docência dos estudantes dos cursos
presenciais de Licenciaturas, recebe também bolsas do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, oferecidas pela CAPES.
1.7.2. Atuação Acadêmica na Pós-Graduação e Pesquisa
Em nível de pós-graduação, a Universidade Brasil oferta 46 cursos de
especialização Lato Sensu distribuídos entre as áreas de Biológicas, Exatas e Humanas.
Possui, ainda, quatro programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, sendo quatro
cursos de Mestrado e um de Doutorado.
Além de repassar bolsas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal do Ensino Superior) para Doutorado e Mestrados Acadêmicos. A Instituição
mantém um Programa de Incentivo à Titulação Docente “PRO – Mestre” desde 1º de
fevereiro de 2017, com concessão de bolsas para os Programas de Mestrado e
Doutorado.
A Instituição possui quinze grupos de pesquisa cadastrados e certificados junto
ao CNPq, com projetos em desenvolvimento nas diferentes áreas do conhecimento em
que atua em nível de pós-graduação. A Instituição demonstra seu crescimento e
solidificação, inclusive, prospectando parcerias de cooperação internacional.
1.7.3. Atividades de Extensão e Responsabilidade Social
Os princípios gerais da Universidade Brasil, norteados pela missão precípua de
ser agente transformador da sociedade pelo desempenho de suas funções básicas: o
ensino, a iniciação científica e a extensão, com ênfase na prestação de serviços à
Comunidade, fazem com que a responsabilidade social seja parte inerente ao
desenvolvimento da Universidade Brasil desde sua origem. A Universidade vem
desenvolvendo práticas de responsabilidade social criando relações sólidas com
discentes, docentes, funcionários e comunidade. A Universidade tem se comprometido
também com o desenvolvimento da educação superior com a oferta de cursos voltados
para esta realidade e mantendo parcerias com expressivas organizações econômicas
e profissionais e empresas de médio e grande porte para a implementação de estágios
curriculares e extracurriculares, desenvolvimento de projetos de iniciação científica e
programas de extensão.
Os convênios firmados comprovam e consolidam a inserção regional da
Universidade Brasil, mais especificamente na Mooca, Vila Prudente e Vila Formosa.
Inclusive, a subprefeitura da Mooca tem um projeto de revitalização cultural e
econômica dos bairros da região, por terem sido historicamente habitados por
imigrantes que deram início ao processo de industrialização da cidade de São Paulo, e
a Universidade Brasil, bem como os comerciantes da região assinaram um convênio
com a subprefeitura para participação nesse projeto.
A Universidade Brasil ainda desenvolve parecerias com a comunidade social,
mediante convênios, acordos e contratos, para a implantação e desenvolvimento de:
Trocas de informações da comunidade acadêmica com a comunidade
social;
Oportunidades de capacitação profissional e aperfeiçoamento de
funcionários de parceiros;
Inclusão social extrapolando a dimensão da pobreza pela oportunidade de
capacitação profissional inter-relacionada com empresas;
Estágios curriculares e extracurriculares para os alunos dos cursos de
graduação e pós-graduação;
Práticas investigativas, serviços e cursos de extensão;
Trabalhos de conclusão de curso, sob a forma de projetos experimentais,
relatórios ou projetos;
Atividades complementares;
Parcerias para a interação teoria-prática;
Atividades culturais, sociais, desportivas e científicas;
Realização de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, para
interação entre a comunidade acadêmica e comunidade social.
A Universidade Brasil mantém parcerias com diversas empresas como forma de
facilitar o acesso ao Ensino Superior por meio de bolsas de estudo ou descontos nas
mensalidades. Ao mesmo tempo, estas parcerias visam qualificar ainda mais os
funcionários das empresas da região, proporcionando, desse modo, um ciclo de
benefícios para a sociedade. A Universidade também apoia constantemente as
iniciativas dos cursos para realização de ações de responsabilidade social, desde os
primórdios da Instituição.
A Universidade Brasil estimula a formação de cidadãos por meio de estudos em
Ciências da Administração e Valores Humanos (estudos em Responsabilidade Social,
Cidadania Empresarial e Meio Ambiente), Ciências da Educação e Valores Humanos
(estudos em Educação Ambiental) e Ciências Jurídicas e Valores Humanos (estudos
em Direito Ambiental).
No Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação e Valores Humanos há estudos
e discussões de forma teórico-prática dos diferentes processos educacionais, bem
como a formação e ação dos educadores nos diferentes níveis de ensino, nas diversas
formas de manifestações e espaços educacionais institucionalizados ou não. O núcleo
instalou uma linha de pesquisa em Políticas Educacionais da década de 90 e as
perspectivas para o 3º milênio, cujo objetivo é o de caracterizar o momento histórico,
político, social, econômico e cultural brasileiro, visando analisar as políticas
educacionais implantadas na década de 90, suas consequências e perspectivas. Além
disso, a formação cidadã e ética inerente aos projetos de cada curso superior é
reforçada pelas diretrizes pedagógicas e estimuladas pela instituição em defesa do
meio ambiente, do patrimônio cultural e da produção artística.
Dessa maneira, os princípios gerais da Universidade Brasil, norteados pela
missão precípua de ser agente transformador da sociedade pelo desempenho de suas
funções básicas: o ensino, a iniciação científica e a extensão, com ênfase na prestação
de serviços à Comunidade, fazem com que a responsabilidade social seja parte inerente
ao desenvolvimento da Universidade Brasil desde sua origem. A Universidade vem
desenvolvendo práticas de responsabilidade social criando relações sólidas com
discentes, docentes, colaboradores e comunidade. A Universidade tem se
comprometido também com o desenvolvimento da educação superior com a oferta de
cursos voltados para esta realidade e mantendo parcerias com expressivas
organizações econômicas e profissionais, e empresas de médio e grande porte para a
implementação de estágios curriculares e extracurriculares, desenvolvimento de
projetos de iniciação científica e programas de extensão.
Os convênios firmados comprovam e consolidam a inserção regional da
Universidade Brasil, em diversas regiões do nosso país, trazendo uma diversidade de
assuntos que são trabalhados como temas transversais nos projetos, nos fóruns
temáticos com os tutores e nas disciplinas. Nesse sentido, destacamos que o maior
exemplo dessa parceria é o convênio com a SOS Comunidades que fica no Complexo
do Alemão, onde trabalhamos com jovens que desejam crescer profissionalmente e
contribuir para o desenvolvimento das Comunidades.
Quando você faz um convênio como o da SOS Comunidades, não basta chegar
somente com a infraestrutura e os projetos pedagógicos, você precisa entender que
mundo é esse, e para isso, deve vivenciar um pouquinho desse mundo. Dessa forma, a
Universidade Brasil, por meio de alguns profissionais que trabalham no NEaD, se
aproximou da comunidade para saber realmente como a IES deveria trabalhar para
contribuir com esses jovens. Assim, concluímos que não bastava o diploma de
graduação, precisávamos transformar esses jovens e mostrar para eles que eram
capazes de fazer a diferença.
Enxergar os pontos positivos e negativos dessas comunidades fez a diferença
nos nossos cursos, passamos a motivar os alunos a discutirem entre eles temas
importantíssimos como: direitos humanos, educação ambiental, sustentabilidade,
inclusão social, trafico, dependência química, prostituição, abuso de crianças, violência
doméstica, tolerância e tantos outros assuntos que para nós era somente uma
discussão, e para eles a realidade do dia-a-dia. Um ponto bem positivo que passamos
em todos os semestres fortalecer é o empreendedorismo, nessas comunidades o
empreendedorismo é muito forte, e na maioria das vezes é a forma que encontram para
sobreviver.
Acredita-se que com essas discussões, desenvolvimento de projetos ligados ao
empreendedorismo, no transcorrer do curso, o estudante adquira consciência acerca
da importância da produção intelectual e prática com vistas à transformação da
sociedade. Além disso, objetiva-se com o Projeto Integrador instigar no aluno o
desenvolvimento das competências trabalhadas ao longo do semestre, e da inter-
relação entre essas, na formação do profissional do século XXI.
2. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNIVERSIDADE BRASIL
Com a revolução tecnológica que marcou a segunda metade do século XX, educação a
distância passou a ser associada a uma modalidade de ensino que se realiza, sobretudo, por
meio do uso de novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Entretanto, a história
da educação a distância é anterior ao advento da informática.
De acordo com Vasconcelos (2010), as primeiras experiências ocorreram no final do
século XVIII, em 1786, nos Estados Unidos, com a iniciativa do jornal Gazeta de Boston de
oferecer ensino e tutoria por correspondência. Diversas outras iniciativas, semelhantes a essas,
ocorreram ao longo do século XIX, em países da Europa, como Suíça, Reino Unido, Alemanha,
entre outros.
No Brasil, os primeiros registros de EaD são do início do século XX, com oferta de cursos
de datilografia por correspondência, no Rio de Janeiro, em 1904. Em seguida da experiência do
grupo de Edgard Roquette Pinto, eminente médico e professor, que oferecia cursos de
Português, Francês, Literatura, entre outros, em transmissões pela Rádio Sociedade do Rio de
Janeiro. Em 1941, teve início uma das mais conhecidas iniciativas de EaD no Brasil, com os
cursos profissionalizantes, oferecidos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro,
que já formou mais de 4 milhões de pessoas (ALVES, 2011).
É possível concluir, com esse breve histórico, que a EaD não se define apenas pelo uso
das tecnologias de informação e comunicação, mas antes pelo compromisso de levar a
educação e o ensino àqueles que, por razões de ordem social, econômica ou de qualquer outra
limitação – de tempo ou geográfica – ficam impedidos de ter acesso escolarização nas
modalidades regulares de ensino.
Com esse propósito, a Universidade Brasil criou, em 2011, o Núcleo de Educação a
Distância (NEaD), responsável por organizar, implementar e gerenciar cursos e outras
atividades na modalidade EaD. Seu credenciamento para oferta de cursos na modalidade a
distância se deu pela Portaria Ministerial nº 1.621, de 18/11/2011, com autorização para quatro
polos de apoio presencial, distribuídos em São Paulo, Descalvado, Santos e Sertãozinho, todos
no estado de São Paulo. Atendendo, desse modo, ao compromisso da Instituição de contribuir
para o desenvolvimento social e econômico de outras regiões do país, o NEaD tem a missão de
estender e ampliar a prestação dos serviços educacionais da Universidade Brasil, mantendo o
padrão de qualidade de ensino e atendimento aos alunos que caracterizam a sua tradição.
A fim de manter a identidade da Instituição, principalmente no que se refere ao
desenvolvimento de seu Projeto Institucional, o NEaD mantém uma produtiva interface e uma
estreita colaboração com os cursos presenciais, por meio de ações estratégicas com sua
diretoria, coordenadores, supervisores, tutores e funcionários.
A partir de 2012, com o amparo no §2º do Art. 1º da Portaria nº. 4.059 de 10 de
dezembro de 2004 do Ministério da Educação, que autoriza a oferta integral ou parcialmente,
na modalidade EaD, no limite de 20% (vinte por cento) da carga horária total de cursos
superiores presenciais já reconhecidos, o NEaD passou a ofertar disciplinas neste formato.
Além disso, a Instituição passou a oferecer aos alunos dos cursos de graduação a
possibilidade de cursarem disciplinas em regime de dependência na modalidade a distância.
Isso significa que o aluno que não tiver obtido o resultado mínimo exigido em uma ou mais
unidades de estudo poderá prosseguir seus estudos no semestre subsequente, evitando
prejuízos à sua trajetória acadêmica em razão de dificuldades de compatibilizar os horários de
trabalho e frequência às aulas. A organização dessas disciplinas é semelhante às disciplinas
presenciais correspondentes, de tal forma que o aluno pode, de fato, rever todos conteúdos e
conceitos abordados, executar as atividades programadas e submeter-se, novamente, ao
processo de avaliação.
A equipe de profissionais que compõe o NEaD da Universidade Brasil preocupa-se em
acompanhar as rápidas e profundas transformações da sociedade contemporânea, em
particular, as que afetam o mercado de trabalho por efeito das novas tecnologias. Dessa forma,
sente-se preparada para oferecer uma formação de excelência nos diversos cursos ofertados
na modalidade EaD, preocupando-se, sobretudo, com o desenvolvimento das competências
profissionais exigidas em ambientes cada vez mais complexos e competitivos.
Com projetos pedagógicos inovadores, tanto nos cursos de graduação como em nível
de pós-graduação, o NEaD acompanha e adota tecnologias educacionais de ponta para
promover uma educação de qualidade do ponto de vista teórico e eficiente e eficaz em suas
relações com a realidade profissional nas diferentes áreas. Além disso, a Instituição investe na
ampliação e modernização da infraestrutura física e tecnológica do NEaD, visando oferecer
condições de trabalho adequadas ao corpo docente e capacitar, de forma permanente, o seu
quadro de funcionários. O relacionamento intenso com a comunidade por meio de projetos de
extensão, de prestação de serviços, são algumas preocupações e compromissos do NEaD da
Universidade Brasil.
Missão, Visão e Valores do Núcleo de Educação a Distância
O NEaD tem em vista garantir a manutenção do projeto pedagógico da Instituição, com
foco na formação integral de seus alunos, na sua Missão nos seus Valores, estendendo a toda
a comunidade acadêmica, sua tradição, inovação e excelência de suas atividades.
2.1.1. Missão
Formar, apoiar e desenvolver cidadãos no Brasil por meio de ações gerenciais e
pedagógicas na modalidade a distância, utilizando metodologias e tecnologias que visam à
excelência dos serviços prestados como Instituição de Ensino Superior.
2.1.2. Visão
Ser modelo educacional de desenvolvimento social e intelectual, e tornar-se referência
na área de ensino a distância.
2.1.3. Valores
Desenvolver todas as atividades a partir de princípios éticos, respeitando a dignidade do
ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e responsabilidade nas relações
institucionais e comunitárias, o respeito à individualidade e diversidade de ideias, o espírito de
equipe e criatividade, além do compromisso com o meio ambiente.
Objetivos e metas
A seguir, destacam-se os objetivos e as metas da Educação a Distância, resultantes dos
planos de ação do NEaD, em consonância com as demais áreas da Instituição:
Objetivo nº 1: disseminar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na
Formação do sujeito, em todas as suas dimensões, tendo, como foco, a formação integral dos
alunos.
Metas:
I. Consolidação do NEaD;
II. Expansão da oferta de vagas para além de seus limites, com a instalação de polos
de apoio presencial em diversas regiões do país.
Objetivo nº 2: buscar constantemente a melhoria da aprendizagem e da formação
integral dos alunos.
Metas:
I. Organização dos projetos pedagógicos dos cursos EaD baseados na Formação do
sujeito, na transformação e no desenvolvimento do aluno;
II. Ampliação da oferta de disciplinas EaD correspondentes a 20% da carga horária dos
cursos presenciais reconhecidos;
III. Troca de experiências com instituições congêneres, que tenham o mesmo objetivo,
por meio da proposição de projetos, contratos, convênios e outras ações dessa
natureza.
Objetivo nº 3: oferecer um ensino de qualidade mediante a formação de profissionais
cidadãos que contribuam para uma sociedade mais justa e solidária.
Metas:
I. Planejamento, coordenação, orientação, supervisão, avaliação e controle do ensino
de graduação EaD;
Objetivo nº 4: reavaliar e redefinir permanentemente a estrutura e os processos da área
do Núcleo de Educação a Distância.
Metas:
I. Estudo e planejamento da estrutura mais adequada e das ações de cada setor e sua
área de atuação em atendimento às diversas ações e responsabilidades das áreas
do NEaD;
II. Aprimoramento da supervisão operacional das atividades do NEaD.
Objetivo nº 5: acompanhar, supervisionar, qualificar e avaliar permanentemente o ensino
de graduação EaD, reduzindo os índices de inadimplência e de evasão dos cursos.
Metas:
I. Aprimoramento constante das políticas acadêmicas quanto aos princípios, valores e
diretrizes que regem os cursos de graduação ead em termos de ética e
comprometimento com a formação e responsabilidade social;
II. Acompanhamento e supervisão do funcionamento dos colegiados de coordenação
de cursos;
III. Melhoria constante do processo de participação da avaliação institucional;
IV. Análise, orientação e supervisão dos projetos pedagógicos de cursos (PPC);
V. Fortalecimento dos projetos pedagógicos dos cursos em consonância com o
PPI/nead e com as dcns (Diretrizes Curriculares Nacionais);
VI. Consolidação da integralização dos cursos de graduação ead em implantação;
VII. Proposição de políticas acadêmicas em função dos dados obtidos e / ou
analisados, em consonância com a legislação vigente;
VIII. Organização, encaminhamento e acompanhamento permanentes dos processos
de reconhecimento e de renovação de reconhecimento dos cursos de graduação
ead, junto aos órgãos competentes, buscando o conceito máximo nas respectivas
avaliações;
IX. Acompanhamento, organização e consolidação do processo seletivo docente,
juntamente com o setor de Recursos Humanos da Instituição.
Objetivo 6: consolidar a qualidade e expandir a oferta de novos cursos de graduação e
de pós-graduação na modalidade a distância - cursos de Bacharelado, Licenciatura, Superiores
de Tecnologia (CST) e de Especialização.
Objetivo 7: com a Educação a Distância, pretendemos fazer com que o curso de
Processos Gerenciais da Universidade Brasil seja a melhor relação custo-benefício oferecida no
país.
Metas:
I. Implantar o AVA para os alunos dos cursos de Tecnologia em Processos Gerenciais
terem todas as suas disciplinas revisadas com um professor especialista da área;
Objetivo 8: capacitar, continuamente, as equipes de colaboradores da EaD
Metas:
I. Capacitação de 100% dos tutores;
II. Capacitação constante da equipe de geração das videoaulas;
III. Promoção de seminários internos
IV. Manutenção dos docentes das disciplinas EaD permanentemente capacitados
por meio de cursos de especialização;
V. Incentivo à participação dos docentes das disciplinas EaD em eventos nacionais
e internacionais;
VI. Capacitação de um membro de cada setor administrativo em gestão de projetos
e de pessoas.
Objetivo nº 9: promoção de eventos com foco na EaD
Metas:
I. Promoção anual de seminários e workshops dos gestores de unidades e polos de
apoio presencial;
II. Promoção de fóruns de discussão sobre os avanços sociais decorrentes da
democratização do ensino por meio da EaD;
III. Efetivação de quatro eventos de colação de grau a cada ano.
Objetivo 10: rever, periodicamente, as metodologias aplicadas à EaD
Metas:
I. Avaliação dos procedimentos didáticos e metodologias de ensino utilizados,
validando a sua manutenção ou indicando sua substituição sempre que houver
necessidade;
II. Avaliação e renovação das tecnologias utilizadas, validando sua manutenção ou
indicando sua substituição sempre que houver necessidade.
O Cronograma e as métricas utilizadas para atingir os objetivos e metas acima
indicadas estão previstos e descritos, de forma detalhada, no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) do NEaD.
Inserção Regional dos Polos de EaD
A relevância social do ensino, da pesquisa e da extensão universitária, além das
parcerias e das perspectivas de inserção do NEaD se desenvolvem em território nacional,
especialmente nas regiões mais carentes do país, cuja população tem dificuldade de se
locomover até regiões mais distantes, onde é possível ter acesso às instituições de ensino
superior.
Anterior ao processo de implantação dos cursos EaD no polo de apoio presencial é
realizado um levantamento para averiguar as peculiaridades regionais, o perfil socioeconômico
da população e principalmente, as demandas relacionadas aos serviços prestados àquela
comunidade. Desse modo, é possível planejar e oferecer formação educacional com vistas à
melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento socioeconômico e cultural dos habitantes do
local.
3. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO NEaD
A gestão é um dos fatores essenciais para o pleno desenvolvimento de projetos
pedagógicos com foco na formação integral dos alunos. É por meio da gestão pedagógica que
se dá o acompanhamento contínuo e a avaliação do dia a dia dos cursos, das atividades
desenvolvidas por professores e alunos, a fim de promover o contínuo aprimoramento dos
cursos.
Como a EaD oferece amplas possibilidades de novas práticas educativas, sua
implementação exige uma organização de suporte administrativo e tecnológico que possibilite
a mediação pedagógica e garanta as condições necessárias ao desenvolvimento dos cursos.
Para tanto, o NEaD é composto por uma equipe de profissionais com ampla experiência
acadêmica e tecnológica, que trabalha de forma sistêmica e colaborativa com as coordenações
de curso, com o corpo docente, o corpo de tutores e com os discentes.
Estrutura Organizacional e de Gestão
O NEaD tem Regimento próprio (Regimento da Graduação Modalidade a Distância), com
status de uma Unidade para gerir suas ações, bem como para garantir a implantação,
implementação e desenvolvimento do processo educativo, utilizando a modalidade a distância,
por meio de ações didático-pedagógicas, tecnológicas e administrativas adequadas.
A estrutura organizacional do NEaD está representada no organograma a seguir:
O NEaD é responsável pela gestão dos processos administrativos e pedagógicos de
cursos e atividades educacionais na modalidade a distância, o que inclui: organizar, implantar e
gerenciar as atividades a distância nos cursos, inclusive orientando e supervisionando os
docentes envolvidos nessa modalidade de ensino, além de otimizar a utilização da ferramenta
MOODLE na construção do AVA, para o suporte adequado a todas as disciplinas que utilizam
essa modalidade na Instituição.
A estrutura organizacional da área pedagógica do NEaD está representada,
especificamente, por meio do formato da seguinte árvore:
3.1.1. Diretoria
A Direção do NEaD é responsável por todas as ações desenvolvidas pelo Núcleo,
incluindo o planejamento, a gestão de pessoal e o acompanhamento dos demais setores
institucionais a ele interligados. Conta, ainda, com um Assistente de EaD, capacitado para
realizar o controle e escala de funcionários, pedidos de materiais, redação de atas de reunião e
outros documentos, controle de agenda, entre outras funções.
3.1.2. Mídias e Tecnologias
Este setor é responsável pela escolha das tecnologias e mídias a serem utilizadas nas
atividades e nos cursos oferecidos pelo NEaD e pela operacionalização da construção do
Material Didático.
3.1.3. Operações Acadêmicas
A Secretaria de Educação a Distância (SEaD) é o setor responsável por todos os
processos, registros e controles acadêmicos, e pelo relacionamento com os alunos e polos de
apoio presencial. Além dessas atividades, é responsável pela matrículas e exclusões, apoio à
confecção de documentos e ofícios, recebimento e guarda de documentos dos alunos,
confecção de certificados, e controle administrativo de turmas/cursos.
3.1.4. Coordenação Pedagógica
A coordenação pedagógica é responsável pelo desenvolvimento das matrizes
curriculares, assim como pelos planos de ensino que integram os cursos ofertados. A
coordenação pedagógica é composta pelos coordenadores, supervisores, tutores presenciais
e a distância, e supervisores de estágio, que atuam nas áreas respectivas de sua formação. O
setor é responsável pelo planejamento, desenvolvimento, avaliação, implementação e
acompanhamento do material pedagógico do NEaD, assim como pelo desenvolvimento do
ensino prático e dos estágios curriculares.
3.1.5. Biblioteca e Laboratórios pedagógicos
Os setores de apoio didático são responsáveis por prover recursos que respaldem o
conteúdo teórico aplicado em ambiente virtual. Por meio desses recursos possível subsidiar o
ensino e aprendizagem dos alunos do NEaD. Os colaboradores que integram os serviços
desempenham suas atividades sob orientação dos bibliotecários e dos técnicos de laboratório.
3.1.6. Apoio aos Polos
O setor é responsável pelo contato inicial com os polos de apoio presencial, no qual é
apresentado o projeto da EaD da Universidade Brasil e é responsável pela verificação detalhada
da infraestrutura das instalações do polo presencial para que, dessa maneira, seja possível
firmar a parceria entre as instituições de ensino. Além disso, mantém contato contínuo com os
gestores dos polos presenciais afim de auditar a parte administrativa dos serviços prestados,
acompanhando todas as demandas de responsabilidade de outras áreas como: financeiro,
jurídico, comercial, marketing, acadêmico e pedagógico.
Equipe Acadêmica
A equipe acadêmica dos cursos de graduação, modalidade a distância, é composta por
profissionais vinculados à docência e que desempenham diferentes funções relacionadas à
elaboração e desenvolvimento do projeto pedagógico dos cursos. Além dos Coordenadores de
Curso, integram a equipe acadêmica os professores que participam do NDE, supervisores de
área, tutores a distância e presenciais. Essa equipe trabalha em sintonia, tendo em vista a
consecução dos objetivos dos cursos e a formação integral do aluno, tanto como pessoa como
futuro profissional.
O corpo docente dos cursos da modalidade a distância da Universidade Brasil é
composto por professores especialistas (até 20%), mestres e doutores, com titulação obtida
em instituições de reconhecida excelência, contratados em regime de CLT, preferencialmente
com carga horária parcial ou integral, a depender do número de disciplinas e turmas sob sua
responsabilidade. Tão importante quanto a titulação acadêmica e domínio dos conteúdos, as
qualidades e competências didáticas do professor são fundamentais para o desenvolvimento
de estratégias metodológicas inovadoras e criativas. É importante ter claro que, no modelo
curricular proposto pelo NEaD, o professor não é apenas responsável pela necessária
transmissão de conteúdos e informações, mas é, sobretudo, um facilitador e mediador das
situações de aprendizagem. Para isso, é necessário que tenha uma postura ativa e sensível de
modo a conduzir, com maestria, os processos de ensino orientados por metodologias ativas
que convoquem os alunos a aprender a aprender, e não apenas reproduzir conhecimentos.
3.2.1. Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE), constituído pelo Coordenador de Curso e por
professores com títulos de mestre e/ou doutor, cumpre importante papel no desenvolvimento
da proposta pedagógica dos cursos de graduação. Compete aos integrantes do NDE participar
do processo de concepção e elaboração do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e de sua
contínua atualização.
Vale ressaltar que, nos cursos organizados pelo NEaD da Universidade Brasil, o NDE não
atende apenas a uma exigência legal da CONAES (Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior – MEC / INEP), mas contribui, efetivamente, para garantir a qualidade da
formação oferecida aos alunos e a consequente consolidação do perfil esperado dos egressos.
Sendo assim, juntamente com o (s) Coordenador (es), os integrantes do NDE têm
representação nos Colegiados de Curso, órgão consultivo e deliberativo, com regimento próprio,
que conta também, em sua composição, com a representação de tutores e do corpo discente.
3.2.2. Coordenação de Curso
Para que a proposta pedagógica do NEaD se concretize com níveis de excelência e a
formação dos alunos ocorra dentro dos princípios da formação integral do sujeito, a
Coordenação de curso deve ser exercida, preferencialmente, por um docente com formação
inicial na respectiva área, titulação reconhecida e experiência profissional consolidada, tanto no
magistério superior, como em atividades vinculadas à área. Os Coordenadores de Curso
desempenham papel estratégico pois têm como responsabilidades o planejamento, a
organização, o acompanhamento e a avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão.
Ou seja, os coordenadores são os gestores pedagógicos dos respectivos cursos.
Com o suporte dos integrantes do NDE e a participação do corpo docente e de tutores,
os Coordenadores de Curso devem, ainda, propor e incentivar os professores a produzirem
conteúdos inovadores, utilizando as novas tecnologias educacionais, por meio de estratégias
metodológicas e atividades didáticas adequadas à realidade dos alunos. Para isso, os
coordenadores devem ter um perfil de liderança que associe as competências acadêmico-
pedagógicas à capacidade de gestão. Cabe a eles acompanhar os indicadores de satisfação do
corpo discente, docente e de tutores, visando a melhoria e atualização constante dos cursos.
Para tanto, prever encontros periódicos com todos os integrantes da equipe acadêmica é
fundamental para promover a reflexão sobre o desenvolvimento do curso e o desempenho dos
alunos.
3.2.3. Supervisores de Área
Os professores supervisores integram a equipe acadêmica do NEaD e atuam
estrategicamente dando apoio aos tutores presencias e a distância. Os supervisores participam
do planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação dos conteúdos das disciplinas
correlatas à sua área de formação, desse modo, estão aptos a respaldar o desempenho dos
tutores junto aos alunos.
Os supervisores que integram o NEaD possuem titulação de mestres e doutores, e
possuem sólida experiência no ensino e pesquisa, em instituições de reconhecida excelência.
3.2.4. Professores Autores
Os textos da Leitura Prévia, Saiba Mais, Desafio Profissional e Quizz são elaborados
pelos professores autores, e organizados em sequência didática de complexidade crescente.
Além disso, os professores autores são responsáveis pela gravação das videoaulas,
embasados pelo conteúdo da disciplina de sua autoria e alinhado com as propostas
pedagógicas contidas no PPC de cada curso.
Os professores autores do NEaD possuem titulação mínima de especialista e sólida
experiência como docente, em instituições de ensino renomadas.
3.2.5. Tutores
3.2.5.1. Tutores Presenciais
Os tutores presenciais atuam, presencialmente, junto aos alunos em sala de aula. Os
alunos comparecem à aula presencial após terem acessado o conteúdo da aula no seu
ambiente virtual. Desse modo, é possível que o professor presencial trabalhe em conformidade
com o modelo de sala de aula invertida, proposta pelo NEaD.
Os alunos, por meio, dos tutores presenciais têm a oportunidade de aprofundarem o
conhecimento acerca do conteúdo da disciplina e ainda recebem informações extras com os
exemplos práticos desenvolvidos em sala de aula.
O professor presencial é responsável por receber e aplicar a avaliação ao final do
bimestre. Além disso, em posse do gabarito, faz a correção das avaliações e encaminha os
resultados à coordenação de curso.
3.2.5.2. Tutores a Distância
Como integrante da equipe acadêmica dos cursos, o tutor cumpre papel estratégico em
todas as atividades do curso EaD. As atribuições do tutor não se limitam ao acompanhamento
das atividades dos alunos no AVA, mas o de verdadeiro mediador do processo de ensino, uma
vez que ele é a pessoa que o aluno toma como referência na condução do seu processo de
aprendizagem. É o tutor que faz a mediação entre os conteúdos propostos pelos professores
autores e as atividades realizadas pelos alunos, dando vida ao curso e aos princípios definidos
nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) da Universidade Brasil.
O papel principal do tutor é o de conscientizar permanentemente o aluno de que ele
estuda para seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional. Para desenvolver essa
consciência, o tutor deve motivar o aluno a agir de forma responsável pelo cumprimento das
atividades de ensino, devendo manter-se atento aos prazos e tempos de dedicação aos estudos
e à pesquisa.
No dia a dia dos cursos, o tutor atende os alunos no AVA e interage com eles, tanto por
meio dos fóruns, chats, como também por e-mail. Por meio dessas diferentes ferramentas, o
tutor deve dar o devido suporte ao aluno, respondendo continuamente às suas dúvidas,
propondo atividades, acompanhando e comentando as produções desenvolvidas no decorrer
das aulas. Para questões relativas ao conteúdo dos temas abordados em aulas, o tutor contará
com o apoio dos supervisores das respectivas áreas.
O tutor é responsável pela condução das dinâmicas de integração dos conteúdos,
organização, mediação e orientação dos alunos na produção de textos coletivos e projetos
integradores e/ou complementares às disciplinas em desenvolvimento. Nos fóruns temáticos,
participa da elaboração das atividades e dos debates sobre questões pertinentes às temáticas
em discussão, colaborando para que o aluno esclareça dúvidas, organize e sistematize
informações e conhecimentos acerca do tema em estudo.
Uma vez que o sucesso dos projetos de curso depende, em grande parte, da atuação
competente, responsável e sensível do tutor, a preocupação com a atualização contínua do
corpo de tutores faz parte da política de desenvolvimento profissional da instituição, o que é
realizado nas Oficinas de Tutores organizadas e oferecidas periodicamente pela equipe do
NEaD.
O NEaD considera que tanto a seleção, como a formação do tutor em qualquer proposta
de EaD são quesitos indispensáveis à garantia da qualidade do sistema. Para tanto, além das
competências específicas, determinadas no PPC de cada curso, o perfil dos tutores prevê as
seguintes competências:
I. ser capaz de atuar como mediador, o que implica conhecer a realidade de seus
alunos em todas as dimensões, pessoal, social, familiar, escolar etc.;
II. oferecer a possibilidade permanente de diálogo, saber ouvir, ter empatia e
manter uma atitude de cooperação, assim como proporcionar experiências de
melhoria de qualidade de vida aos alunos;
III. possuir conhecimento dos fundamentos, metodologias e estrutura da educação
a distância, a fim de sustentar as bases pedagógicas da aprendizagem;
IV. possuir habilidades de comunicação, relacionamento interpessoal, liderança,
dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade e capacidade para trabalhar em
equipe;
V. saber lidar com os ritmos diferentes, individuais de cada aluno.
Para contratação, o tutor deverá ter formação em curso no qual exercerá a tutoria ou
em áreas afins e, preferencialmente, ter experiência em EaD como aluno ou professor. A
titulação mínima exigida para a atividade de tutoria é de Especialista, obtida em curso de Pós-
graduação lato sensu, com carga horária mínima de 360 horas. A seleção dos tutores se dará
por meio de processo de análise curricular, entrevista, testes no ambiente virtual e dinâmicas
de grupo. É pré-requisito para a contratação do tutor que ele tenha participado e sido aprovado
na Oficina de Tutores oferecida e coordenada pelo NEaD.
Os tutores serão incentivados a participar de congressos, fóruns, workshops e poderão
receber bolsa parcial em curso ou programa de pós-graduação na área de EaD. Receberão
contínuo treinamento interno para melhoria de desempenho e para eventuais adequações na
forma de condução do trabalho, o qual será avaliado semestralmente por alunos, professores
e coordenadores.
3.2.5.3. Tutores de Processo
O Tutor de Processos é responsável por monitorar os Estágios Curriculares
Supervisionados e as Atividades Complementares desenvolvidos pelo aluno e acompanhados
pelo AVA, dar suporte para os Tutores a Distância e acompanhar as análises curriculares
solicitadas pelos Polos.
Para o acompanhamento dos Estágios Curriculares Supervisionados o Tutor de
Processos orientará o aluno a organizar toda a documentação exigida para essa atividade, de
acordo a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, e no caso dos cursos de Licenciatura, a
legislação e as normas relativas a eventuais convênios com Secretarias Municipais e/ou
Estaduais de Educação vigentes em diferentes Unidades da Federação. Além disso, fará a
validação da documentação entregue por meio de postagem no AVA.
Cabe ao Tutor de Processos fazer a orientação e o acompanhamento no AVA das
Atividades Complementares do aluno previstas nas diretrizes curriculares dos cursos de
graduação que visam ampliar e enriquecer a vivência acadêmica do aluno. O Tutor faz também
a validação dos relatórios e comprovantes das Atividades Complementares postadas pelos
alunos no AVA que serão contabilizados.
Uma função primordial do Tutor de Processos é o suporte dado aos Tutores a Distância.
Cada área de concentração de cursos reúne um conjunto de Tutores a distância que são
acompanhados pelo Tutor de Processos. Este acompanhamento envolve tanto o suporte de
informações gerais que são demandados aos Tutores a Distância quanto o controle da atuação
dos mesmos no AVA.
3.2.5.4. Organograma da Estrutura funcional da atuação dos Tutores do NEaD:
3.2.6. Carreira Docente
A valorização do docente é incentivada pelo reconhecimento do mérito acadêmico,
das oportunidades de participação na representação colegiada, na gestão universitária e no
seu envolvimento com projetos de objetivos e visão nacional e internacional. São
estimuladas atividades que envolvam mobilidade e amplitude nacional e internacional e
pesquisas com os diferentes segmentos da sociedade.
A qualificação docente é permanentemente apoiada e avaliada, por parte da instituição,
em todos os níveis de ensino e áreas de conhecimento. Esses professores possuem experiência
profissional no magistério superior e fora do magistério. A carreira do Magistério Superior está
regulamentada com base no Estatuto da Universidade Brasil e na CLT, assim como as demais
normas regimentais pertinentes.
A carreira docente é estruturada em sistemas de cargos, com categorias e níveis que
possibilita as progressões vertical e horizontal do professor. As categorias se organizam na
modalidade presencial em professor auxiliar, professor especialista, professor mestre e
professor doutor. Para a modalidade a distância, professor especialista, professor mestre e
professor doutor.
Atendimento aos Discentes
Um dos grandes desafios da EaD é a criação diferentes espaços e ambientes onde o
aluno não se sinta só, isolado, "dialogando" somente com uma máquina ou com profissionais
acadêmicos e administrativos, muitas vezes também a distância. Em vista disso, um dos
pontos mais importantes da EaD é o estabelecimento de canais efetivos de comunicação com
o aluno, visando atender suas necessidades no dia a dia e o diálogo com todos os envolvidos
nos processos de sua formação tanto no atendimento a distância, como presencial, o NEaD
discute e reforça, nas oficinas de capacitação das equipes responsáveis - acadêmicas e
administrativas pontos que considera essenciais para o bom relacionamento com os alunos:
Feedback: o tempo e a qualidade da resposta são extremamente importantes para
que as questões e/ou considerações efetuadas pelo aluno sejam prontamente
respondidas, sob pena de desmotivá-lo;
Motivação: é preciso manter o aluno com um nível de motivação elevado para que
se sinta cada vez mais impelido a interagir com os tutores, colegas e professores.
É preciso que ele perceba que suas questões são importantes e que sua
colaboração é extremamente relevante para o crescimento do grupo como um
todo.
Sistematização de questões: questões mal formuladas e evasivas dificultam a
comunicação entre alunos, tutores e professores e interferem no processo de
aprendizagem e motivação do aluno. É importante orientá-lo para que formule
adequadamente suas dúvidas para que as respostas atendam adequadamente
suas necessidades. Faz parte desse cuidado que o aluno seja constantemente
incentivado a manifestar suas dúvidas e elaborar adequadamente suas questões;
Sistematização das respostas: professores, tutores e funcionários de apoio devem
estar preparados para responder prontamente e de forma clara e objetiva às
dúvidas e aos questionamentos do aluno. De sua clareza e objetividade dependem
a motivação e a segurança do aluno em relação ao curso, pois saberá que pode
contar com o apoio da equipe nos momentos em que encontrar dificuldades.
Como estímulo à promoção de um relacionamento transparente e de diálogo
permanente entre a comunidade acadêmica, diferentes canais e ferramentas possibilitam que
alunos, professores e tutores troquem mensagens, divulguem informações e compartilhem
experiências e conhecimentos.
3.3.1. Suportes e Canais de Atendimento ao Aluno
O NEaD desenvolveu uma série de suportes tecnológicos que garantem as condições
necessárias ao desenvolvimento das atividades pedagógicas, com acesso por diferentes
dispositivos móveis como tablets e smartphones. Tais suportes possibilitam otimizar o uso do
tempo no processo de comunicação entre alunos, tutores e professores que, assim, se mantém
motivados a participar, mais ativamente, de seu desenvolvimento acadêmico e profissional.
Dependendo de suas especificidades, os programas e serviços de atendimento aos
alunos são disponibilizados no AVA e nos polos de apoio presencial.
Fale com o Tutor
Uma ferramenta de comunicação entre os alunos e os tutores, de utilização
exclusivamente acadêmica, para tirar dúvidas do conteúdo das aulas;
Fale com o Supervisor
Ferramenta que permite a comunicação dos alunos com os supervisores de área
para assuntos relacionados ao atendimento pedagógico realizado pela equipe de
tutores, em casos que transcendem à possibilidade de atendimento direto do
próprio tutor responsável pela turma. É acessível pela ferramenta “Suporte”,
disponível no AVA.
Fale com o Coordenador
Ferramenta de contato com os coordenadores de curso para orientação,
comentários, dúvidas e sugestões de ordem geral sobre o curso em que está
matriculado, com tempo de resposta no prazo de 24 horas;
E-mails
Ferramenta de comunicação para atender, não somente aos requisitos de suporte
individual intracurso, mas também de aproximação dos alunos com os diferentes
profissionais do Curso e do NEaD;
3.3.2. Setores de Apoio aos Discentes
O NeaD mantém diferentes equipes e ferramentas para oferecer suporte e apoio aos
alunos, por telefone, e-mail ou pelo link específico. Essas diferentes equipes e ferramentas
estão disponíveis de segunda-feira ao sábado, das 7h00 às 22h00, para ajudar os alunos a
esclarecer dúvidas, solucionar problemas de ordem financeira, acadêmica, administrativa e/ou
técnica.
Secretaria de Educação a Distância e Atendimento ao Aluno (SEaD)
Atendimento relacionado aos processos, registros e controles acadêmicos dos cursos
EaD, assim como pelo relacionamento com alunos e com os polos de apoio presencial.
Ouvidoria
Um canal permanente de comunicação que busca a melhoria da qualidade e o
aperfeiçoamento dos serviços prestados pelo NEaD. É responsável pelo recebimento de
dúvidas, sugestões, reclamações e elogios. Todas as manifestações são analisadas
criteriosamente e diretamente encaminhadas às áreas competentes. É responsável, também,
pelo direcionamento das respostas ao autor da solicitação, fornecendo-lhe os devidos
esclarecimentos, alternativas e soluções.
Elo de comunicação entre o NEaD e a comunidade acadêmica, a Ouvidoria é um
instrumento de fortalecimento da relação entre todos os usuários (alunos, funcionários,
professores, tutores, coordenadores) e a equipe do NEaD, sempre buscando identificar
oportunidades de melhorias em processos, produtos e serviços.
O trabalho da Ouvidoria é realizado de forma transparente, objetiva e isenta,
assegurando o sigilo absoluto, de modo a preservar a identidade e o conteúdo da comunicação
do manifestante. O contato com a Ouvidoria é feito por meio de endereço eletrônico próprio.
3.3.3. Acompanhamento Psicopedagógico do Aluno
O Atendimento Psicopedagógico ao Aluno (APA) é um serviço oferecido pelo Núcleo de
Educação a Distância (NEaD) aos Alunos regularmente matriculados em um dos cursos EaD
da Universidade Brasil, e tem como objetivo principal ações, de prevenção e de intervenção,
para estimular os potenciais de seus Alunos, especialmente na vida acadêmica, no seu
processo de aprendizagem durante o curso e, consequentemente, contribuir para o seu
crescimento como ser humano, além da formação profissional.
Objetivo Geral:
✓ Oferecer apoio terapêutico/psicopedagógico ao Aluno visando o seu bem-estar e o seu
desenvolvimento social e humano, além da sua formação acadêmica na Universidade
Brasil.
Objetivos Específicos:
✓ Fornecer apoio terapêutico/psicopedagógico ao Aluno para melhorar o seu
desempenho acadêmico, fortalecer a sua autonomia, bem como mantê-lo motivado a
seguir nos estudos;
✓ Oferecer suporte ao Aluno para que supere eventuais dificuldades de aprendizagem;
✓ Auxiliar o Aluno a avançar no ritmo ideal proposto;
✓ Atender o Aluno que interrompe os estudos;
✓ Apoiar individualmente o Aluno e se necessário, fazer encaminhamentos adequados em
possíveis situações de crise pessoal, doença física ou psicológica;
✓ Organizar eventos (palestras e/ou fóruns, online ou presenciais) a partir de
necessidades levantadas por Alunos e tutores.
Estratégias de Prevenção:
✓ Propor atividades que estimulam os Alunos a reconhecerem e identificarem os seus
próprios potenciais, para que possam alcançar o pleno florescimento de suas
capacidades;
✓ Prestar orientações sobre hábitos de estudo e trabalhos acadêmicos; e,
✓ Propor palestras ou aulas virtuais sobre hábitos de estudo, dificuldades de
aprendizagem, a partir das necessidades percebidas.
Estratégias de Intervenção:
A partir de solicitação de tutores ou iniciativa dos próprios Alunos, dar orientações e/ou
suporte em casos de:
✓ Dificuldades de aprendizagem e organização de estudos;
✓ Identificação de fatores externos/internos intervenientes em seu aproveitamento
acadêmico;
✓ Necessidade de encaminhamento a profissionais especialistas para avaliação e
tratamento;
✓ Interrupção dos estudos por período acima de duas semanas.
Atendimento:
Serão disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), mensalmente, um
vídeo com tema específico, um áudio e uma atividade de escrita, que estimulará os Alunos a
reconhecerem e identificarem os seus próprios potenciais, para que possam alcançar o pleno
florescimento de suas capacidades.
Além disso, serão abertos fóruns de discussão para que os Alunos possam comentar
e/ou tirar eventuais dúvidas sobre as atividades propostas.
Os Alunos poderão ser atendidos individualmente por psicólogos, psicopedagogos ou
terapeutas, com formação reconhecida pelo MEC, através do AVA, sob supervisão de um
psicólogo, psicopedagogo ou terapeuta, com formação reconhecida pelo MEC.
Os atendimentos realizados pelo APA constituem importante ferramenta de apoio e
suporte ao Aluno para identificação de eventuais dificuldades de aprendizagem. Dessa forma,
poderão ser tomadas providências para evitar prejuízos que possam comprometer o seu pleno
desenvolvimento.
Técnica:
A técnica utilizada será a escrita terapêutica, que apresenta diversos benefícios, tais
como:
✓ A organização de pensamentos e ideias;
✓ O auxílio na tomada de decisões;
✓ A minimização do estresse e da ansiedade.
✓ A escrita terapêutica deve ser contínua e espontânea, sem qualquer restrição, de forma
que não haja preocupação com o resultando final durante a escrita.
O Aluno que se propor a realizar as atividades propostas terá diversos ganhos, tais
como:
✓ Sentido de satisfação e realização;
✓ Aumento da sua criatividade;
✓ Identificação de qualidades desconhecidas.
4. INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO NEaD
Redes e Equipamentos do NEaD
O desenvolvimento das atividades EaD é feito pela plataforma denominada Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA), utilizando a ferramenta MOODLE, um ambiente virtual de
aprendizagem de software livre e código aberto, amplamente utilizado no Brasil e no mundo.
Além de estarem disponíveis no AVA, as videoaulas são gravadas em mídia digital (DVDs), à
disposição na biblioteca para consulta dos alunos, professores e tutores.
Todos os materiais didáticos produzidos pelos professores das disciplinas, acessíveis
pelo AVA, incluindo aqueles de complementação à aprendizagem dos alunos (cadernos de
atividades), serão impressos na forma de apostilas, e estarão disponíveis na biblioteca do NEaD
para consulta e impressão.
As videoaulas contam, também, com tradução simultânea em Libras, realizada por
profissionais altamente capacitados, para alunos que possuem deficiência auditiva; para
aqueles com deficiência visual, o material didático é todo gravado na forma de Audi textos,
acessáveis pelo AVA. Todos esses materiais estão também disponíveis para consulta na
biblioteca do polo de apoio presencial.
Diferentes ferramentas disponíveis no AVA garantem a comunicação rápida e eficiente
dos alunos entre si e destes com os tutores, além de possibilitar o desenvolvimento de
dinâmicas diversificadas de integração relativas às atividades de ensino-aprendizagem. Para
esclarecer e encaminhar questões sobre assuntos administrativos e institucionais, os alunos
contam com fácil acesso aos coordenadores, às equipes de apoio técnico-administrativo e
pedagógico, incluindo e-mails e contatos telefônicos.
Ainda que o contato presencial seja dispensável em quase todos os momentos do
processo de desenvolvimento de cursos EaD, o diálogo e a comunicação constantes é
indispensável nesta modalidade de ensino. Para tanto, é imprescindível uma organização em
rede que possibilite o processo de interlocução permanente entre todos os atores da ação
pedagógica, razão pela qual o NEaD disponibiliza, em seu polo de apoio presencial, laboratório
de informática exclusivo para esta modalidade, além de outros recursos e espaços disponíveis
na instituição para o planejamento de aulas e desenvolvimento de outras atividades
pedagógicas por parte de professores, tutores e alunos.
Vale ressaltar que o espaço físico atualmente disponível para o NEaD, incluindo os
estúdios de gravação, foi planejado pensando no plano de expansão para os próximos cinco
anos. Assim, de acordo com o plano de expansão, o mobiliário, as máquinas e softwares serão
adquiridos e/ou atualizados conforme a necessidade do Núcleo, e de acordo com o
planejamento financeiro desenvolvido para o período 2016-2020.
4.1.1. Estúdio de Gravação de Videoaulas
O NEaD conta com um setor responsável pela produção, gerenciamento e orientação
aos docentes no processo de produção e gravação das videoaulas com vistas a garantir a
qualidade técnica e pedagógica desse recurso didático.
Tem como atribuições:
Produzir recursos para as videoaulas;
Gerenciar demandas relativas às videoaulas;
Gerenciar demandas da agenda dos estúdios;
Produzir locais para gravações externas e entrevistas;
Orientar professores quanto ao conteúdo das videoaulas e sua relação com o
conteúdo escrito.
Orientar professores quanto à estrutura e recursos para a gravação das videoaulas;
Recepcionar e dar apoio aos docentes durante sua estada no Núcleo de Educação
a Distância;
Acompanhar gravações;
Acompanhar produção da locução e da tradução da Língua de Sinais;
Criar, implantar e otimizar processos referentes às videoaulas e suas demandas;
Produzir relatórios sobre o andamento das gravações.
Para garantir a qualidade técnica das aulas, além do professor, participam desse
processo os seguintes profissionais do NEaD:
Assistente de Produção: profissional que acompanha a gravação, faz os apontamentos
dos cortes e valida os vídeos após edição;
Editor: profissional responsável pela edição dos vídeos;
Analista de Ambiente Virtual: profissional que faz a postagem dos vídeos nos servidores
de streaming. Esse processo envolve a produção de três qualidades de vídeo a fim de adequá-
lo à velocidade de internet do aluno e a geração de um código de embed para que os vídeos
sejam inseridos nas páginas do ambiente virtual;
Webdesigner: profissional responsável pela formatação e alinhamento dos materiais no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
4.1.2. Sistema de Gestão Acadêmica da EaD
A Universidade Brasil trabalha com o sistema acadêmico e financeiro: TOTVS - RM, uma
ferramenta de gestão acadêmica que permite tomar decisões estratégicas, gerenciar
processos e introduzir novos mecanismos de controle de qualidade. O RM realiza todas as
atividades de gestão acadêmica e financeira de alunos de cursos presenciais e de EaD, desde
a organização dos cursos, o acompanhamento da execução do projeto pedagógico, a avaliação
contínua do desempenho acadêmico e financeiro; do processo seletivo até a conclusão do
curso.
Essa ferramenta possui os módulos e funções descritas a seguir:
Aluno Online: módulo web que disponibiliza informações e serviços que facilitam a vida
do aluno. A matrícula é efetuada pela Internet, com emissão de contrato e pagamentos por
boleto ou cartão de crédito. Permite ao aluno a consulta de horários,
Agenda, calendário de provas, notas, faltas e sua situação financeira, além de acessar
materiais didáticos disponibilizados pelos docentes.
Avaliação Institucional: gera questionários flexíveis e parametrizáveis por campus,
curso e grupo de docentes ou alunos. As respostas podem ser identificadas ou secretas.
Executa tabulação e análise gráfica e dinâmica dos resultados.
Coordenador Online: confere o status de gerente de negócios aos coordenadores de
curso, possibilitando o acompanhamento do desempenho de turmas e docentes no decurso do
período letivo. Também possibilita que o coordenador possa alterar notas, faltas de turmas de
docente que ele coordena.
Controle Acadêmico: permite o cadastro de alunos; emissão de histórico escolar;
aconselhamento de Matrícula baseado no histórico e na matriz curricular dos cursos;
matrículas on-line, com verificação de pré-requisitos e compatibilidade de horários; emissão de
comprovante de matrícula; trancamentos e transferências; controle da carga horária dos
docentes; lançamento de notas; biblioteca com algoritmos para cálculo de notas finais;
lançamento e contabilização de créditos obtidos em outros cursos (inscrição, comparecimento,
resultado). Efetua também todos os controles acadêmicos da vida do aluno, inclusive
atividades complementares, estágios e monografias.
Currículos e Horários: realiza o cadastramento e a manutenção dos cursos da
instituição, incluindo critérios de aprovação para as disciplinas, carga horária, pré-requisitos e
equivalências. Possui um assistente para a montagem da estrutura curricular dos cursos,
efetua a agenda de turmas, docentes e dependências físicas.
O Módulo de Controle de Frequência: emite vários relatórios referentes à frequência,
inclusive estatísticas de frequência por disciplina e por período. É possível, efetuar o controle de
frequência utilizando smartcard, frequência biométrica, digitação ou, ainda, utilizando
dispositivo móvel.
Gestão de Polos EaD: possibilita executar atividades acadêmicas e financeiras através
da Internet de forma intuitiva e amigável, facilitando as tarefas do gestor dos cursos EaD. Cada
polo pode ter valores distintos de mensalidades, remuneração de tutores e repasse ao parceiro.
Processo Seletivo Online: interface web com o processo totalmente automatizado e
integrado aos módulos acadêmico e financeiro. A internet é utilizada
Para a inscrição de candidatos e pagamento via 'boleto bancário'. A classificação pode
ser acompanhada após o encerramento do concurso. O candidato pode visualizar notas e
resultados.
Captação de alunos: controla a oferta de cursos pela web como, por exemplo, cursos de
extensão; efetua a inscrição e, após o pagamento, cria o registro acadêmico do aluno
automaticamente.
Retenção: O módulo de Retenção apresenta informações em formato gráfico para
visualização dos alunos com maior risco de evasão. Gera automaticamente listas para
campanhas de marketing dos alunos identificados e possibilita o registro dos resultados.
Produção e Distribuição de Material Didático
Como já mencionado, a autoria e desenvolvimento de todos os materiais didáticos são
de responsabilidade do professor autor, incluindo a gravação das videoaulas e indicação de
materiais complementares.
Para tanto, os docentes contam com todo o apoio da equipe técnica e de produção do
NEaD, que cria a estrutura, customiza os conteúdos e administra a disponibilização dos
materiais didáticos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
O Setor de Logística, por sua vez, é responsável pelo recebimento, protocolo,
armazenamento e distribuição de todos os materiais didáticos (textos, provas, exercícios, entre
outros) para os polos de apoio presenciais.
De acordo com a política inclusiva e de acessibilidade do NEaD da Universidade Brasil,
todos os materiais didáticos estão gravados na forma de audiotextos para os alunos que
possuírem deficiência visual. Da mesma forma, todas as videoaulas possuem janela com
tradução simultânea em Libras, gravadas nos estúdios do NEaD, para garantir o acesso aos
conteúdos de ensino pelos alunos que possuem deficiência auditiva.
Como parte dessa política, vale destacar o Acompanhamento Psicopedagógico do
Aluno (APA), cujo objetivo é oferecer condições para que todos se desenvolvam plenamente
por meio de ações de prevenção e de intervenção psicopedagógicas, descritos anteriormente.
Infraestrutura Administrativa e de Apoio Pedagógico do NEaD
O NEaD da Universidade Brasil está localizado no 2º andar, da Unidade Corporativa,
localizada no centro da cidade de São Paulo. Dispõe de 380 m² para o desenvolvimento de suas
atividades, divididos entre os seguintes setores: acadêmico e pedagógico, atendimento ao
aluno e polo, secretaria, comercial, mídias e tecnologias, estúdios de gravação e coordenação
de novos projetos.
Para as atividades administrativas, o NEaD conta, em sua sede, com salas de trabalho
individuais e coletivas, com mobiliário ergonomicamente adequado, espaços para encontros e
reuniões de trabalho, sistema de telefonia, internet e de copiadoras, além de vários
computadores de última geração.
Para as atividades administrativas o NEaD dispõe de um espaço de 200 m2, contendo
36 estações de trabalho com acesso a computadores individuais.
4.3.1. Estações de Trabalho Coordenação de Curso
Na Universidade Brasil existem sete estações de trabalho compostas por computadores
com acesso à internet. As estações de trabalho dos coordenadores de curso estão
estrategicamente distribuídas no ambiente, de modo que há integração entre os coordenadores
e desses, com os demais membros da equipe. Além disso, a estratégia de distribuição das
estações de trabalho facilita a permuta de informações relacionadas ao desenvolvimento das
atividades do NEaD
4.3.2. Estações de Trabalho dos Supervisores de Área
Na Universidade Brasil há cinco estações de trabalho composta por computadores com
acesso à internet. Os supervisores de área estão estrategicamente distribuídos no espaço físico
da instituição, de modo a facilitar a recepção dos tutores do NEaD, bem como o
desenvolvimento de atividades intelectuais individuais e em parceria com os coordenadores de
curso.
4.3.3. Estações de Trabalho dos Tutores
Os tutores desenvolvem a maior parte de suas atividades em home office, pois o modelo
de ensino a distância permite que seja desse modo. No entanto, no espaço físico da
Universidade Brasil há disponível uma estação de trabalho composta por um computador com
acesso à internet e à disposição do tutor.
5. POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PERMANENTE
Por acreditar que o desenvolvimento profissional contínuo é a chave para garantir a
qualidade dos serviços educacionais da instituição, o NEaD criou o Programa de
Desenvolvimento Profissional (PRODEP), cujo objetivo principal é capacitar os docentes, tutores
e os alunos para a utilização dos mais avançados recursos tecnológicos a serviço de uma
educação de qualidade.
Organizado pelo Núcleo de Educação a Distância (NEaD), o Programa é composto por
três oficinas:
I. Oficina de formação de tutores;
II. Oficina de formação de professores autores;
III. Como trabalhar com a tecnologia a favor da aprendizagem na sala de aula.
A participação nas atividades do PRODEP e o diálogo constante com toda a
comunidade são essenciais para a manutenção da qualidade da formação integral
dos alunos. Além das atividades programadas no PRODEP, as políticas do NEaD
para atender a formação e a qualificação docente envolvem:
a. Concessão de bolsas de estudo parciais para graduação e pós-graduação;
b. Treinamentos e oficinas de atualização na própria instituição;
c. Incentivo para participar de eventos como congressos, fóruns, workshops e outros;
d. Incentivos a publicações que reflitam sua produção científica.
Formação e Capacitação dos Tutores Presenciais
Por meio do PRODEP, o NEaD prevê a oferta de cursos de formação e capacitação de
tutores presenciais, com carga horária de 20 horas, sendo 06 horas presenciais e 14 horas a
distância, realizados nos polos de apoio presencial da Universidade Brasil.
Através de atividades práticas, são apresentados, discutidos e vivenciados todos os
aspectos que envolvem os processos referentes à modalidade EaD:
I. Utilização do MOODLE como ambiente virtual de aprendizagem (AVA);
II. Técnicas de comunicação para apresentação dos conteúdos gravados nas
Videoaulas;
III. Construção de materiais didáticos com as características e especificidades para
Cursos ead;
IV. Atualização sobre novas tecnologias de informação e comunicação;
V. Projetos e novas práticas pedagógicas, entre outros.
Os cursos são ministrados por profissionais que possuem sólidos conhecimentos e
experiência na modalidade de educação a distância.
A participação nas atividades do PRODEP e o diálogo constante com toda a comunidade
acadêmica são essenciais para a manutenção da qualidade dos cursos na modalidade EaD.
Além das atividades programadas no PRODEP, as políticas do NEaD para atender à formação
e à qualificação docente e discente envolvem:
a. Concessão de bolsas de estudos parciais para graduação e pós-graduação;
b. Treinamentos e oficinas de atualização na própria instituição;
c. Incentivo para participar de eventos como congressos, fóruns, workshops e outros;
d. Incentivos a publicações que reflitam sua produção científica.
Formação e Capacitação dos Tutores a Distância
O Programa de Desenvolvimento Profissional (PRODEP) contempla a formação de
tutores a distância, com módulos específicos sob o formato de oficinas para sua constante
capacitação, atualização e desenvolvimento das competências necessárias para o adequado
acompanhamento, e apoio ao aluno da modalidade EaD.
Nas oficinas de capacitação de tutores, as atividades teóricas e práticas são planejadas
em função do perfil e das atribuições do tutor nos cursos EaD. Espera-se que esse profissional
apresente as seguintes competências:
I. Saber atuar como mediador, conhecendo a realidade de seus alunos em todas as
dimensões (pessoal, social, familiar, escolar etc.);
II. Apresentar uma postura aberta ao diálogo, sabendo ouvir, manifestando empatia e
atitude de cooperação com o educando;
III. Proporcionar experiências educativas e culturais que melhorem a qualidade de vida
aos alunos;
IV. Dominar os fundamentos, metodologias e estrutura da educação a distância, a fim
de operar com as bases pedagógicas que orientam as atividades de ensino e
aprendizagem;
V. Dominar procedimentos de pesquisa para cooperar com o desenvolvimento de
trabalhos de natureza científica propostos aos alunos;
VI. Dominar as ferramentas necessárias à confecção de materiais didáticos nas Mais
diferentes mídias;
VII. Possuir habilidades de comunicação, relacionamento interpessoal, liderança,
VIII. Dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade e capacidade para trabalhar em
equipes.
Com esse perfil, espera-se também que o tutor:
a. Atue de forma proativa, tomando a iniciativa de comunicação com os alunos;
b. Monitore os intervalos de tempo de acesso ao Ambiente Virtual do Aluno (AVA);
c. Estabeleça, sempre que necessário, contato via e-mail com os alunos, identificando
aqueles que estão se distanciando do curso;
Além das oficinas, os tutores recebem incentivo para participar de congressos, fóruns e
workshops; bolsas parciais em cursos de pós-graduação na área de Educação a Distância;
contínuo treinamento interno para melhoria e possíveis correções das suas atividades,
podendo, também, se candidatar a atividades docentes e coordenação de curso, de acordo com
seu desempenho, comprometimento, sempre que contempladas as exigências mínimas de
titulação e perfis esperados pela instituição.
Formação e Capacitação do Corpo Técnico-administrativo
Ainda como parte do Programa de Desenvolvimento Profissional (PRODEP), os
profissionais que integram o corpo técnico-administrativo do NEaD recebem, periodicamente,
treinamentos e cursos de capacitação, principalmente para atualização das tecnologias
utilizadas nos projetos dos cursos EaD e para a melhoria dos processos administrativos e de
atendimento aos alunos.
Na modalidade EaD, além de treinamentos específicos em programas de
informatização institucional, que possibilitam a interface entre os vários programas de
gerenciamento acadêmico, financeiro e administrativo, são oferecidos os seguintes cursos:
Redação; Língua Portuguesa; e Libras.
Como parte da política de formação permanente do seu corpo técnico-administrativo,
os funcionários recebem incentivos, como bolsas de estudo integral para graduação e pós-
graduação e para participação em eventos como congressos, fóruns, workshops, entre outros.
Políticas de Incentivo à Produção Acadêmica
O Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Universidade Brasil acredita que o estímulo
à produção do conhecimento científico deve começar no ensino de graduação. Por isso, investe
na formação de grupos de pesquisa para enriquecer a formação integral dos alunos, e promover
o desenvolvimento de seu corpo docente.
Acredita, igualmente, que os estudantes que vivenciam diferentes experiências
acadêmicas (como participação em projetos de extensão e de pesquisa, apresentação e
publicação de trabalhos em eventos científicos, entre outras) tornam-se profissionais melhores
preparados para atuarem no mercado de trabalho.
Como incentivo institucional à produção docente (professores e tutores), o NEaD criou
o Programa de Incentivo à Produção Acadêmica, previsto no Plano de Carreira Docente do
Núcleo de Educação a Distância. Esse incentivo é representado por um aumento de 10% (dez
por cento) sobre os vencimentos básicos, válido por um período de 2 (dois) anos após a data
de publicação dos artigos, validado por uma comissão indicada pela direção do NEaD. São
também incentivadas as atividades de cooperação com centros de pesquisa nacionais ou
internacionais. Para efeitos de incentivo à produção docente, o NEaD considera produção
científica trabalhos publicados em revistas indexadas, livros e/ou capítulos de livros
submetidos a seu Conselho Editorial.
Caso a produção não seja dessa natureza, será composta uma banca formada por 03
(três) docentes da mesma área ou área correlacionada com o tema da publicação, com
titulação igual ou superior à do requerente, que avaliará a sua pertinência no desenvolvimento
do curso ao qual o docente ou tutor está vinculado. Outras produções de natureza técnica ou
artística, individual e/ou coletiva correlacionadas com a área de conhecimento e/ou
interdisciplinar do docente, devem apresentar originalidade e relevância social, que contribuam
para o desenvolvimento científico, artístico ou tecnológico regional, nacional ou internacional.
Com tais medidas, o NEaD reconhece e estimula a importância da produção e do
aprimoramento do conhecimento científico, despertando o interesse dos alunos pela pesquisa
desde o início do curso e incentivando-os a dar continuidade à sua trajetória formativa em
cursos de pós-graduação lato e stricto sensu.
6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
6.1 Contextualização do curso
Curso Tecnologia em Processos Gerenciais
Habilitação Tecnólogo
Modalidade Ensino a Distância
Metodologia Aulas somente virtuais com avaliações presenciais
Duração 4 semestres
Carga Horária Total 1700 h
A relevância social do ensino, pesquisa e extensão universitária do NEaD se
desenvolvem em território nacional, em consonância com as peculiaridades regionais de seus
polos de apoio presencial. Sendo, portanto, de interesse da IES a expansão da oferta de vagas,
com a instalação de polos de apoio presencial em diversas regiões do país, por meio da
consolidação da qualidade e expansão da oferta de novos cursos de graduação na modalidade
a distância.
A partir dos nichos criados no mercado de trabalho que demandam mão de obra
com conhecimentos específicos, e que atendam necessidades pontuais, desponta o papel
dos tecnólogos. Estes cursos apareceram no contexto da Lei das Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, como educação profissional, onde seus egressos devem receber
formação científica e sólida com um espectro de atuação mais especifico, direcionado para
uma concepção mais focada na gestão de processos.
Com a crescente complexidade do ambiente de negócios, o profissional da área de
Processos Gerenciais apresenta perfil adequado a ocupar posições em organizações diversas
e criar soluções a partir de conhecimentos de gestão adquiridos no curso, sem perder a visão
do contexto e da interligação entre as atividades.
Neste sentido, o profissional de Processos Gerenciais contribui eficazmente, com visão
sistêmica e estratégica, com comando e liderança de uma organização.
A região metropolitana da capital é altamente industrializada, possuidora de forte
atividade comercial e prestação de serviços. Sendo assim, necessita de mão de obra qualificada
para o desempenho de funções que visem a integração dos processos, com estimulante
remuneração.
Desse modo, o curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais iniciou suas
atividades em 2011, por meio de deliberação CONSUN, atendendo a legislação vigente
concomitantemente com as necessidades locais de desenvolvimento do mercado de trabalho.
6.2 Objetivos do curso
Classificado no Eixo Tecnológico de Gestão e Negócios, o curso de Tecnologia em
Processos Gerenciais da UNIVERSIDADE BRASIL, em consonância com o Parecer CNE/CP nº
29/2002, busca possibilitar ao aluno do curso a aquisição de conhecimentos de caráter técnico
e tecnológico, bem como de habilidades e atitudes que lhe permitam participar de forma
responsável, ativa, crítica e criativa na solução dos problemas gerenciais, de integrar-se na força
de trabalho do setor e de desempenhar com segurança e discernimento as atribuições que lhe
forem próprias. Ainda proporcionar ao tecnólogo em Processos Gerenciais sólida formação
técnica e científica, capacitando-o a atuar em organizações públicas, privadas, com ou sem fins
lucrativos. Como objetivos específicos, tem-se:
Proporcionar sólida formação na área da gestão;
Formar profissionais com capacidade para planejar, organizar, dirigir e controlar
operações logística nas organizações, buscando a melhoria contínua;
Formar profissionais com capacidade para pesquisar, analisar ambientes e propor
diferentes estratégias;
Estimular a busca de novos métodos e técnicas administrativas, ordenando e
aplicando racionalmente os recursos;
Qualificar profissionais aptos para a implementação de soluções logísticas;
Oferecer ferramentas e conhecimentos necessários para a atuação profissional
capaz de coordenar estudos e análises, implementar programas e desempenhar as
funções de gestão logística;
Ampliar a capacidade analítica do aluno, para que este possa interpretar tendências
de mercado, sem perder a consciência e a dimensão das questões éticas, humanas
e sociais.
6.3 Perfil Profissional do Egresso e Área de Atuação
O tecnólogo em processos gerenciais egresso da Universidade Brasil deve elaborar e
implementar planos de negócios, utilizando métodos e técnicas de gestão na formação e
organização empresarial, especificamente nos processos de comercialização, suprimento,
armazenamento, movimentação de materiais e no gerenciamento de recursos financeiros e
humanos. Deve demonstrar habilidade para lidar com pessoas, capacidade de comunicação,
trabalho em equipe, liderança, negociação, busca de informações, e capacidade para tomada
de decisão em contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos.
O profissional habilitado deve dominar conhecimentos específicos das atividades
rotineiras de sua área de atuação profissional, atuando como um mediador e coordenador que
propicie às pessoas gerir e reconhecer as habilidades individuais para integrá-la numa força de
trabalho vital para a organização. Deve aperfeiçoar-se na missão de lidar com as pessoas e os
processos e inserir-se em um todo que dê vitalidade a ambas as partes.
6.3.1 Competências e Habilidades
As competências e habilidades que o aluno desenvolve durante o curso são:
Deter habilidades e competências gerenciais para atuar nas atividades
demandadas pela gestão nas organizações;
Demonstrar conhecimentos de técnicas e métodos em gestão;
Deter embasamento teórico e prático, referentes aos conhecimentos e atitudes
necessários ao melhor desempenho das atividades usuais da gestão
contemporânea;
Estruturar pensamento estratégico diante dos desafios da gestão nas
organizações;
Demonstrar competências que permitam identificar e apresentar soluções aos
diversos problemas encontrados pela gestão das organizações
Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência
cotidiana para o ambiente de trabalho e de seu campo de atuação profissional, em
diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável.
6.4 Acompanhamento do Egresso do Curso de Tecnologia em Processos
Gerenciais
É importante destacar que o NEaD da Universidade Brasil acompanha a carreira
profissional de seus egressos por meio de ferramentas de comunicação utilizadas pelo
Programa de Acompanhamento do Egresso (PAE). O PAE, implantado em 2018, tem por
finalidades a promoção e melhoria constantes da qualidade dos cursos mantidos pela IES; a
prestação de contas à sociedade acerca de sua responsabilidade social; o conhecimento da
opinião dos egressos acerca da formação profissional e cidadã recebida; a manutenção da
vinculação dos egressos à IES; e o atendimento das novas exigências por parte da DCNs. O PAE
mantém interface com a avaliação dos cursos e especificamente, com o trabalho realizado em
cada curso da IES pelo NDE e CPA. Desse modo, pode ser considerado, inclusive, como
integrante do processo de auto avaliação institucional.
Dentre as ferramentas utilizadas pelo PAE estão:
a. Fórum de Acompanhamento do Egresso: trata-se de um espaço virtual disponível
no Portal do NEaD da Universidade Brasil. Neste ambiente, é possível dispor, por
meio de uma navegação simples e intuitiva, informações relacionadas ao ingresso
no mercado de trabalho dos profissionais que são egressos da IES. O Fórum
também tem um canal interativo de informações que visa dispor os conteúdos
relacionados às oportunidades de trabalho do mercado privado, aos concursos
públicos, às vagas de pós-graduação latu senso e stricto senso, entre outros. Ao
entrar no Fórum, o egresso, caso tenha interesse, tem dois hiperlinks disponíveis
que o direciona ao Facebook e LinkdIn do NEaD da Universidade Brasil.
b. Facebook: trata-se de uma ferramenta online de comunicação social e, portanto, o
NEaD da Universidade Brasil, com a finalidade de agregar os grupos de egresso e
discutir assuntos de interesses comuns da IES, optou-se por utilizar os recursos do
Facebook e criar uma página denominada Formados em EaD. Nesta página,
também é possível que os egressos, discentes, docentes, colaboradores do NEaD
da Universidade Brasil e demais interessados postem as oportunidades de trabalho
disponíveis no mercado, os casos de sucesso entre os egressos, os cursos de
aperfeiçoamento profissional, entre outros assuntos, que de certa forma promovam
a carreira dos egressos da IES.
c. LinkedIn: trata-se de uma rede social virtual, porém voltada para o mundo
corporativo. Desse modo, o NEaD da Universidade Brasil elegeu essa ferramenta
como mais um recurso para interagir com os seus egressos e criou uma página
neste espaço virtual, denominada EaD UniBrasil Page. Esta página estará disponível
para divulgar os perfis profissionais dos egressos, que estiverem interessados e de
acordo com essa ação.
6.5 Concepção e Organização da Matriz Curricular
A UNIVERSIDADE BRASIL, seguindo sua missão e seu compromisso de contribuição para o
desenvolvimento do ser humano, por meio do ensino, da pesquisa e extensão e ainda,
contemplando tendências do ambiente empresarial, passou a oferecer o Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais.
Com a crescente complexidade do ambiente de negócios, o profissional da área
apresenta perfil adequado a ocupar posições em organizações diversas e criar soluções a partir
de conhecimentos de gestão adquiridos no curso, sem perder a visão do contexto e da
interligação entre as atividades. Neste sentido, possui competências para contribuir
eficazmente, com visão sistêmica e estratégica, com comando e liderança de uma organização.
Identifica-se, portanto, que o profissional de Processos Gerenciais, apresenta-se como um
profissional de fundamental importância, não só para as organizações se ajustarem ao
mercado concorrencial, mas também para o desenvolvimento da sociedade em geral.
O papel deste profissional, dessa maneira, passa a ser uma condição estratégica em
empresas do primeiro, segundo e terceiro setores; contribuindo para que o mercado tenha
profissionais habilitados para lidar com as questões relacionadas às pessoas, produtos,
marcas, instituições e seus diversos inter-relacionamentos, sabendo atuar de maneira decisiva
para garantir o crescimento econômico regional dentro de princípios éticos da profissão.
Nesse contexto, a concepção e organização da matriz curricular do curso de Tecnologia
em Processos Gerenciais da UNIVERSIDADE BRASIL privilegia as necessidades e
transformações do mercado de trabalho, bem como atende os instrumentos referenciais,
regulatórios e avaliativos constantes no Quadro 1.
Quadro 1 – Instrumentos referenciais, regulatórios e avaliativos que fundamentam a
organização da Matriz Curricular.
Instrumento Descritivo
Parecer
CNE/CES nº 239/2008, aprovado em 6 de
novembro de 2008
Carga horária das atividades complementares nos
cursos superiores de tecnologia.
Parecer
CNE/CES nº 277/2006, aprovado em 7 de
dezembro de 2006
Nova forma de organização da Educação
Profissional e Tecnológica de graduação.
Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de
dezembro de 2002
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a organização e o funcionamento dos cursos
superiores de tecnologia.
Parecer CNE/CP nº 29/2002, aprovado
em 3 de dezembro de 2002
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos cursos
superiores de tecnologia.
Parecer
CNE/CES nº 436/2001, aprovado em 2 de
abril de 2001
Orientações sobre os Cursos Superiores de Tecnologia
- Formação de Tecnólogo.
ENADE Diretrizes do ENADE correspondente ao ano do
ciclo avaliativo
Lei no 10.861, DE 14 de abril de
2004.
Legislação que prevê o Instrumento de avaliação
externa de Instituições de Educação Superior do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(conforme atualização do instrumento)
Quadro 1 - Instrumentos referenciais, regulatórios e avaliativos que fundamentam a organização da Matriz Curricular
Desse modo, conforme prevê a Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, a
organização da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais da
UNIVERSIDADE BRASIL compreende as competências profissionais tecnológicas, gerais e
específicas, incluindo os fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho
profissional do graduado em tecnologia e garantindo a identidade do perfil profissional de
conclusão de curso.
6.6 Matriz Curricular
A Matriz Curricular do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais da UNIVERSIDADE
BRASIL busca garantir a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização
permanente necessárias para atender às demandas do mercado e às diretrizes do MEC/INEP.
Para tal, é concebida com uma estruturação modular que contempla a elaboração de um
projeto integrador que proporciona a sistematização dos diversos conhecimentos adquiridos
nas disciplinas.
A estrutura modular permite que o aluno possa transitar entre os cursos do mesmo eixo
tecnológico com mais facilidade, conforme sugerido pelo Parecer CNE/CP nº 29/2002. O curso
contempla quadro módulos, a saber:
Introdução ao Mercado: com disciplinas generalistas, esse módulo visa oferecer as
competências gerais para inserção do aluno no mercado de trabalho.
Formação: com a introdução de disciplinas técnicas, esse módulo visa oferecer as
competências para que o aluno desenvolva visão sistêmica da organização e fundamentação
para análise e interpretação de informações e processos organizacionais.
Introdução à Gestão: esse módulo visa desenvolver as competências técnicas para
atuação do profissional em todos os subsistemas dos processos gerenciais.
Aplicação: esse módulo visa articular a aplicação das competências gerais e técnicas
desenvolvidas nos módulos anteriores para efetiva aplicação no contexto organizacional.
O Quadro 2 apresenta a estrutura da Matriz Curricular do Curso.
Quadro 2 - Matriz Curricular do Curso.
TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
MODALIDADE ONLINE
DISCIPLINAS CH TOTAL
MODULO I – INTRODUÇÃO AO MERCADO
Orientação à Modalidade EaD 20
Comportamento Humano nas Organizações 80
Matemática Básica 80
Introdução à Informática 40
Cenários Econômicos 80
História e Exercício Profissional 80
Linguagem e Interpretação de Texto 40
Projeto Integrador 20
CARGA HORÁRIA 440
MODULO II - FORMAÇÃO
Teorias da Administração 80
Probabilidade e Estatística 80
Ética, cidadania e inclusão social 40
Gestão de Políticas Comerciais 80
Matemática Financeira 80
Metodologia do Trabalho Acadêmico 40
Projeto Integrador 20
CARGA HORÁRIA 420
MÓDULO III – INTRODUÇÃO A GESTÃO
Gestão e Controle da Qualidade 80
Pesquisa Operacional 80
História e Cultura Afrobrasileira e Índigena 40
Gestão de Projetos 80
Gestão de Custos 80
Meio Ambiente e Sustentabilidade 40
Projeto Integrador 20
CARGA HORÁRIA 420
MÓDULO IV – APLICAÇÃO
Administração Financeira e Orçamentária 80
Gestão Estratégica 80
Empreendedorismo e Responsabilidade Social 40
Gestão de Produção e Operações 80
Análise de Investimentos e Riscos 80
Negociação e Mediação 40
Projeto Integrador (final) 20
CARGA HORÁRIA 420
DISCIPLINAS EFETIVAS
PROJETO INTEGRADOR 80
CARGA HORÁRIA TEÓRICO-PRÁTICA 1.620
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1.700
Quadro 3 - Conteúdo programático
MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO MERCADO Disciplina: Orientação à modalidade EaD Ementa: Conceitos de Educação a Distância. O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Dinâmica das aulas e atividades no AVA. A plataforma Moodle e suas ferramentas. O papel de professores, tutores, coordenação de curso, supervisores. Apresentação dos Manuais e Projetos Pedagógicos. Bibliografia básica: BEHAR, P. A. (Org.) Modelos pedagógicos em educação a distância. Porto Alegre: Artmed. 2009. SILVA, M.; PESCE, L.; ZUIN, A. (Org.). Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010. TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas. São Paulo: SENAC, 2010.
Bibliografia complementar: OLIVEIRA, E. G. Educação a distância na transição paradigmática. 4ª ed. Campinas: Papirus, 2012. LITTO, F. M. FORMIGA, M. M. Educação a Distância o Estado da Arte. São Paulo: Pearson, 2009. GUAREZI, R. C. M.; Matos, M. M. Educação a Distância sem segredos. Curitiba: Ibpex, 2009. BELLONI, M. L. Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. Educação & sociedade, v. 23, n. 78, p. 117-142, 2002. BARROS, D. M. V. Educação a distância e o universo do trabalho. Bauru: Edusc, 2003.
Disciplina: Comportamento Humanos nas Organizações
Ementa: Introdução ao comportamento humano nas organizações; Psicologia aplicada à gestão; Valores e atitudes; Grupos e Equipes. Cultura Nacional e Organizacional. Liderança e poder nas organizações. Processos cognitivos no trabalho. Motivação. Distúrbios e impacto nas organizações.
Bibliografia básica: GRIFFIN, R. W.; MOORHEAD, G. Fundamentos do Comportamento Organizacional. SP: Ática, 2006 HITT, M. A.; MILLER, C. C.; COLELLA, A. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 2013. ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005
Bibliografia complementar: CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas. São Paulo: Atlas, 2008. CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 7ª ed. São Paulo: Manole, 2015. CAMPOS, D. C. Atuando em psicologia do trabalho, psicologia organizacional e recursos humanos. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. (Recurso online) MARQUES, J. C. Comportamento organizacional. São Paulo: Cengage. 2016.
Disciplina: Matemática Básica Ementa: Apresentar e aplicar conceitos matemáticos que embasarão a aquisição de conhecimentos em outras disciplinas: Conjuntos Numéricos e os Números Reais. Elementos de Álgebra. Equações e Inequações. Elementos de Geometria Plana e Espacial. Funções. Funções Polinomiais, Exponenciais, Logarítmicas e Trigonométricas. Funções especiais. Limites de Função: Definição e Propriedades do limite de uma função. Bibliografia básica: YOUNG, C. Y. Álgebra e trigonometria. V.1. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. (Recurso online). LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. (Recurso online). POOLE, D. Álgebra linear: uma introdução moderna. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. (Recurso online) do Brasil, 2005.
Bibliografia complementar: McCALLUM, W. G. Álgebra: forma e função. Rio de Janeiro: LTC, 2011. DEWDNEY, A. K. 20.000 léguas matemáticas: um passeio pelo misterioso mundo dos números. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. BURDEN, R. L. Análise Numérica. 3ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. SCHWERTL, S. L. Matemática Básica. 3ª ed. São Paulo: EDIFURB, 2012.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Portugal: Gradiva, 2016.
Disciplina: Introdução à Informática
Ementa: Apresentar e aplicar conceitos úteis ao desenvolvimento do aluno em qualquer ramo do saber em diversas frentes. Seja em apresentações em slides, controles e cálculos em planilhas, organização de ideias em mapas mentais e gestão de projetos. Uma visão crítica relacionada ao uso dos computadores permeia todas as discussões e desemboca em um conjunto de reflexões ao final da disciplina.
Bibliografia básica: BROOKSHEAR, J. G. Ciência da Computação: uma visão abrangente. Porto Alegre: Bookman, 2013. VALERIANO, D. Moderno Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Prentice Hall, 2005. FRANCO, D. H.; et al. Tecnologias e Ferramentas de Gestão. Campinas: Alínea, 2008.
Bibliografia complementar: HELDMAN, K. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. NOSENGO, N. A extinção dos tecnossauros: histórias de tecnologias que não emplacaram. Campinas: Unicamp, 2008. DAVENPORT, T. Dados demais! Como desenvolver habilidades analíticas para resolver problemas complexos, reduzir riscos e decidir melhor. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. NORTON, P. Introdução à informática. Pearson Education do Brasil, 2010. VALENTE, J. A. et al. O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: Unicamp/NIED, v. 6, 1999.
Disciplina: Cenários Econômicos
Ementa: Definição de economia. Princípios econômicos fundamentais. Lei da demanda e variáveis. Lei de oferta e variáveis. Principais agregados econômicos. Principais funções da moeda. Política monetária. Microeconomia e macroeconomia: diferenças. O equilíbrio de mercado.
Bibliografia básica: SAMUELSON, P. A Economia. 19ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. (Recurso online) LOPES, L. M.; et al. Macroeconomia: teoria e aplicações de política econômica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2018. (Recurso online) LICHA, A. L. Teoria da política monetária. São Paulo: Alta Books, 2015.
Bibliografia complementar: O’SULLIVAN, A.; SHFFRIN, S. Introdução à economia: princípios e ferramentas. São Paulo: Pretice Hall, 2004. ARIENTI, P. F. F.; VASCONCELOS, et al. Economia política internacional. Curitiba: Intersaberes:2017 MENDES, J. T. G. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. FRANK, R. H. et al. Princípios de economia. 4ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. SOARES, F. A. R. Economia brasileira: da primeira república ao governo Lula. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Disciplina: História e Exercício Profissional
Ementa: Transformações societárias e a produção artesanal. Importância da História. Revolução Industrial e suas implicações para o trabalho. Definição da Teoria da Administração Científica. Doze mecanismos da Teoria da Administração Científica. Processos analisados pela Teoria da Administração Científica. As mudanças no mundo do trabalho. Sistema Toyota: um novo modelo produtivo. A era da qualidade. Homem versus Trabalho. Trabalho na sociedade pós-industrial. As diferentes gerações profissionais. Perspectivas de carreiras profissionais. Empreendedorismo e multiculturalismo. Relacionamento interpessoal no exercício profissional.
Bibliografia básica: ANTUNES. R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 16ª ed. São Paulo: Cortez, 2015. CASTRO, R. Jovens × Mercado de trabalho: um manual para você se destacar no mercado de trabalho. Joinville: Clube dos Autores, 2015. FEITOSA, S. Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico. Curitiba: Intersaberes, 2016. Livro eletrônico.
Bibliografia complementar: COSTA, T. O mundo da qualidade. 2ª ed. Joinville: Clube dos Autores, 2012. DOMINGUES, I.; NEVES, J. P. Tecnologia, gestão da qualidade e dos recursos humanos: análise sociológica. Porto: Edições Ecopy, 2009. OLIVEIRA, O. J. (Org.). Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Cengage Learning, 2004. TENÓRIO, F. G. Tecnologia da informação transformando as organizações e o trabalho. Rio de Janeiro: FGV, 2007. ZANELLI, J. C. Interação humana e gestão: a construção psicossocial das organizações de trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
Disciplina: Linguagem e interpretação de texto
Ementa: Conceito de comunicação; elementos da comunicação; linguagem, língua e fala; níveis da linguagem; funções da linguagem; níveis de leitura, estratégias de leitura, dificuldades de leitura, segmentação textual; Coesão e coerência. A organização do pensamento: objetividade e clareza de ideias. Produção textual: o texto, estrutura do texto, parágrafo e paráfrase. Textos narrativos, descritivos e dissertativos. Tipologia textual (resumo, resenha, artigo acadêmico). Normas e padrões para elaboração de trabalhos acadêmicos (estrutura, formatação, citações, referências bibliográficas).
Bibliografia básica: AZEREDO, J. C. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008. BECHARA, E. Moderna gramática da língua portuguesa. 38ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. NICOLA, J. de. Gramática e texto. São Paulo: Scipione, 2014.
Bibliografia complementar: ADLER, M. J; VAN DOREN, C. Como ler livros: O guia clássico para a leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010. Coleção Educação Clássica. SALVADOR, A.; SQUARISI, D. A arte de escrever bem: um guia para jornalistas e profissionais do texto. São Paulo: Contexto, 2004. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10ª ed. São Paulo: Cortez, 2010 ABREU, A. S. Curso de redação.12ª ed. São Paulo: Ática, 2004. FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 9ª ed. São Paulo: Ática, 2000.
MÓDULO II - FORMAÇÃO
Disciplina: Teorias da Administração
Ementa: A organização, a administração e o administrador; Abordagem Clássica da Administração; Abordagem Humanista da Administração; Abordagem Estruturalista da Administração; Abordagem Comportamental da Administração; Abordagem Sistêmica da Administração; Abordagem Contingencial da Administração; Técnicas contemporâneas a emergentes de gestão.
Bibliografia básica: CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2015. (Recurso online) MARCOUSÉ, I. Administração. São Paulo: Saraiva, 2013. (Recurso online)
CLEGG, S. et al. Administração e organizações. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. (Recurso online)
Bibliografia complementar: CAMPOS, A.; BARSANO, P. R. Administração: guia prático e didático. 2ª ed. São Paulo: Erica, 2016. (Recurso online) MASIERO, G. Administração de empresas. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. (Recurso online) OLIVEIRA, D. P. R. Teoria Geral da Administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2008. VASCONCELOS, I. F. et al. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Pioneira, 2006. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 9ª ed. São Paulo: Manole, 2014.
Disciplina: Probabilidade e Estatística
Ementa: Introdução à Estatística; organização e apresentação de dados; Conceito de população e amostra; tipos de variáveis; estatísticas descritiva; medidas de tendência central; medidas de dispersão; correlação e regressão linear; probabilidade; teste de hipóteses.
Bibliografia básica: MOORE, D. S.; et al. A estatística básica e sua prática. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. (Recurso online) COSTA, G. G. O. Curso de estatística básica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. (Recurso online) FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A. Curso de estatística. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. (Recurso online).
Bibliografia complementar: BALDI, B.; MOORE, D. S. A prática da estatística nas ciências da vida. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. (Recurso online) JACQUES, S. M. C. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: ArtMed, 2011. (Recurso online) RENDER, B. et al. Análise quantitativa para a administração. 10ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. (Recurso online) FONSECA, J. M.; MARTINS G. A. Curso de Estatística 6ª ed. Editora Atlas. São Paulo, 2006. MONTGOMERY, D.; RUNGER, G. Estatística Aplicada e Probabilidade para engenheiros. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Disciplina: Ética, Cidadania e Inclusão Social
Ementa: Breve debate entre o Moderno e a Modernidade; O comportamento Moderno e Social; A Ética e formação da Cidadania; Exercício da Democracia e controle Ético na Sociedade Contemporânea; Surgimento e Evolução da Ética como Fator Social; Práticas de Inclusão Social; Elementos Conceituais da Ética; Cidadania e Inclusão Social; Ética e Educação; Cidadania e Educação; Inclusão Social na Educação, Direitos Humanos e a prática da Democracia; O Pensamento Social contemporâneo e a prática de Inclusão; Entre o Ser e Ter a Cidadania; práticas Legais e Jurídicas no processo de Inclusão Social.
Bibliografia básica: GOMES, S. M. S.; GARCIA, C. O. (Org.). Controladoria ambiental: gestão social, análise e controle. São Paulo: Atlas, 2013. (Recurso online). BORGES, C. Empreendedorismo sustentável. São Paulo: Saraiva, 2014. (Recurso online). ASHLEY, P. A. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005. (Recurso online).
Bibliografia complementar: TINOCO, J. E. P. Balanço social e o relatório da sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. (Recurso online). VELLANI, C. L. Contabilidade e responsabilidade social: integrando desempenho econômico, social e ecológico. São Paulo: Atlas, 2011. (Recurso online). MORAIS NETO, S.; PEREIRA, M. F. Criação de valor compartilhado. São Paulo: Atlas, 2014. (Recurso online) LA TAILLE, Y. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2007. PHILIPPI Jr, A. Educação ambiental e sustentabilidade. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2014.
Disciplina: Gestão de Políticas Comerciais
Ementa: Juros e Capitalização simples; Capitalização Composta; Desconto Simples; Série de Pagamentos; Sistema de Amortização; Método de Avaliação de Fluxo de Caixa; Classificação das Taxas de Juros; Taxa Média e Prazo Médio; Operações Financeiras Realizadas no Mercado
Bibliografia básica: ANDERSON, C. A Cauda Longa. 17ª ed. Sâo Paulo: Elsevier, 2006. BOECHAT, M. N. Gestão de Vendas e Política Comercial. São Paulo: Saraiva, 2013. BROWN, T. Design Thinking. 17ª ed. São Paulo: Elsevier, 2014.
Bibliografia complementar: CRESCITELLI, E.; OGDEN, J. R. Comunicação Integrada de Marketing. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2007. DAVIES, S; GILBERT, I. A sales execution Strategy Guide for Technology Startup, 2011. ELLIS, S.; BROWN, M. Hacking Growth: How today’s fastest-growing companies drive breakout success. Editora Crown Business, 2017. FISCHER, R.; URY, W. PATTON, B. Como chegar ao sim: como negociar acordos sem fazer concessões. 3ª ed. São Paulo: Solomon, 2014. FREEZE, T. A. Secrets of Question Based Selling: how the most powerful tool in business can double your sales results. Naperville, IL: Soucebooks, 2003.
Disciplina: Matemática Financeira
Ementa: Juros e Capitalização simples; Capitalização Composta; Desconto Simples; Série de Pagamentos; Sistema de Amortização; Método de Avaliação de Fluxo de Caixa; Classificação das Taxas de Juros; Taxa Média e Prazo Médio; Operações Financeiras Realizadas no Mercado.
Bibliografia básica: ASSAF NETO, A. Matemática financeira: edição universitária. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. (Recurso online) NASCIMENTO, M. A. Introdução à matemática financeira. São Paulo: Saraiva, 2007. (Recurso online) VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática financeira. 8ª ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018. (Recurso online)
Bibliografia complementar: HORIGUTI, A. M.; DONADEL, J. Matemática comercial e financeira e fundamentos de estatística. São Paulo: Erica, 2014. (Recurso online) MERCHEDE, A. HP-12C: cálculos e aplicações financeiras: exercícios interativos. São Paulo: Atlas, 2009. (Recurso online) VIEIRA SOBRINHO, J. D. Manual de aplicações financeiras HP-12C: tradicional, platinum, prestige. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. (Recurso online) AZEVEDO, G. H. W. Seguros, matemática atuarial e financeira. São Paulo: Saraiva, 2008. (Recurso online) GONSALVES, R. A. Matemática financeira: guia para investidores no mercado financeiro e de capitais. São Paulo: Atlas, 2015. (Recuso online)
Disciplina: Metodologia do Trabalho Acadêmico
Ementa: Características do conhecimento científico; importância do conhecimento científico; Tipos de trabalhos científicos; tipos de pesquisa; etapas da pesquisa científica; parâmetros para a pesquisa de referências; como realizar a leitura de documentos acadêmicos; fichamento; estrutura do trabalho científico; normas para elaboração de trabalhos acadêmicos: as regras da ABNT e redação científica
Bibliografia básica: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ª ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. (Recurso online) ACEVEDO, C. R; NOHARA, J. J. Como fazer monografias: TCC, dissertações e teses. 4ª São Paulo: Atlas, 2013. (Recurso online) MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. (Recurso online)
Bibliografia complementar:
SORDI, J. O. Elaboração de pesquisa científica. São Paulo: Saraiva, 2013. (Recurso online) GIL, A. C. Estudo de caso: fundamentação científica; subsídios para coleta e análise de dados; como redigir o relatório. São Paulo: Atlas, 2009. (Recurso online) APOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. (Recurso online) HÜBNER, M. M. Guia para Elaborac ̧ão de Monografias e Projetos de Dissertação de Mestrado e Doutorado. São Paulo: Cengage, 2011. (Recurso online). PINHEIRO, D.; GULLO, J. Trabalho de conclusão de curso - TCC. São Paulo: Atlas, 2009. (Recurso online).
MÓDULO III – INTRODUÇÃO A GESTÃO
Disciplina: Gestão e controle de qualidade
Ementa: Conceitos de qualidade. Histórico. Ferramentas de qualidade. Interpretar normas de garantia da qualidade. Programas de qualidade: BFP, HACCP, Auditoria. Certificado de qualidade.
Bibliografia básica: CARPINETTI, L. C. R. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. ANDREOLI, T. P.: BASTOS, L. T. Gestão da qualidade: melhoria contínua e busca pela excelência. Curitiba: InterSaberes, 2017. BARROS, E.; BONAFINI, F. (organizadoras). Ferramentas da qualidade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
Bibliografia complementar: PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2004. SHIGUNOV NETO, A.; CAMPOS, L. M. F. Manual de gestão da qualidade aplicado ao curso de graduação. Fundo de Cultura, RJ, 2006. SLACK, N. et al. Administração da produção. 2ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2002. GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. CARVALHO, M. M., et al. - Gestão da Qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Disciplina: Pesquisa operacional
Ementa: Introdução a Pesquisa Operacional. Programação Linear. Método Simplex. Problema de transporte e designação. Programação Linear Inteira. Programação Linear Multiobjetivo. Análise de sensibilidade. Árvore de Decisão.
Bibliografia básica: HILLIER, F. S; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 8ª ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2006. TAHA, H. A. Pesquisa Operacional. 8ª ed. São Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2008. ANDRADE, E. L. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de decisões. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
Bibliografia complementar: GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. L. Otimização combinatória e programação linear: modelos e algoritmos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus: Elsevier, 2005. LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2018. MOORE, J. H.; WEATHERFORD, L. R. Tomada de Decisão em Administração com Planilhas Eletrônicas. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. MOREIRA, D. A. Pesquisa operacional: curso introdutório. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017. LOESCH, C. Pesquisa Operacional: fundamentos e modelos. São Paulo: Saraiva, 2009.
Disciplina: História e Cultura Afro Brasileira
Ementa: Educação étnico-racial e os eixos conceituais; o conceito de raça e as novas formas de racismo moderno; o lugar da educação na luta por uma igualdade de oportunidade nas relações étnico-raciais; o pensamento social brasileiro e a identidade negra; o brasil e a construção das identidades étnico-raciais; o movimento negritude e as resistências negras brasileiras; novos desafios da educação
das relações étnico-raciais; educação afrocentrada. As diferentes civilizações indígenas que se formaram antes da chegada dos portugueses revelando e explorando as extensas memórias que no Brasil existiam. Culturas indígenas pré-coloniais, produção tecnológica, diversidade étnica dos povos indígenas, povos amazonenses, povos do Brasil-Central, povos do litoral, a colonização pela ótica dos Tupinambás. Escravidão e resistência. Permanências e rupturas culturais. Pós- colonialismo. As culturas indígenas na contemporaneidade.
Bibliografia básica: MARQUES, E. P. S.; TROQUEZ, M. C. C. Educação das relações étnico-raciais: caminhos para a descolonização do currículo escolar. São Paulo: Appris, 2018. SCHAEFER, R. T. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Recurso online) SARAIVA, E. J. A influência africana na cultura brasileira. São Luís: MA, 2016.
Bibliografia complementar: SANTROCK, J. W. Psicologia educacional. 3ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. (Recurso online) IMBERNÓN, F. A educação no século XXI. São Paulo: Artmed, 2009. MATTOS, R. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007. ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Disciplina: Gestão de projetos
Ementa: Introdução à Gestão de Projetos, pontuando sua razão estratégica e sua utilidade para o profissional no mercado de trabalho. Função do Gestor de Projetos. Fases do Pré-Projeto. Fases do Projeto. Planejamento do Projeto. Restrições (Custo, pessoal, insumos). Controle e Encerramento do Projeto.
Bibliografia básica: PROJECT MANAGEMENT INTERNATIONAL – PMI. Um Guia do Conhecimento Em Gerenciamento de Projetos - Guia PMBOK. 5ª ed., São Paulo: Saraiva, 2014. TERRIBILI FILHO, A. Gerenciamento de Projetos em 7 Passos - Uma Abordagem Prática. São Paulo: M. Books, 2011. KERZNER, H. Gerenciamento de Projetos: uma Abordagem Sistêmica para Planejamento, Programação e Controle. São Paulo: Blucher, 2015.
Bibliografia complementar: COSTA, E. A. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. MONTES, E. Introdução ao Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Independente, 2017. SILVA, F. B. Gerenciamento de Projetos Fora da Caixa - Fique com o que é relevante, São Paulo: Alta Books, 2016. LARSON, E. W., GRAY, C. F. Gerenciamento de Projetos, 6ª ed., São Paulo: McGraw Hill, 2016. VARGAS, R. V. Manual Prático do Plano do Projeto, 5ª ed., São Paulo: Brasport, 2014.
Disciplina: Gestão de custos
Ementa: Gestão de custos: abrangência e objetivos; custos: conceitos, elementos e classificação. Sistemas de produção e de apropriação de custos. Métodos de custeio. Custo-padrão. Análise das relações custo/volume/lucro: custos para tomada de decisões. Introdução à alavancagem operacional; formação de preços de venda.
Bibliografia básica: BERTÓ, D. J; BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2006. BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços: com aplicação na calculadora HP12c e excel. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia complementar: CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade de custos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. HIRSCHFELD, H. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para economistas, analistas de investimento e administradores. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. COELHO, F. S. Formação estratégica de precificação. São Paulo: Atlas, 2007.
NAKAGAWA, M. ABC: custeio baseado em atividades. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. PEREZ Jr., J. H.; OLIVEiRA, L. M.; COSTA, R. G. Gestão estratégica custos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MÓDULO IV – APLICAÇÃO
Disciplina: Administração financeira e orçamentária
Ementa: Aspectos introdutórios da contabilidade tributária. Visão prática, contabilização e operacionalização dos principais tributos municipais, estaduais e federais. Substituição tributária. Livros Fiscais. Escrituração e apuração dos impostos. Documentos Fiscais relacionados a esses impostos. Declarações fiscais em nível federal e estadual.
Bibliografia básica: ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 2005. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira, 7ª ed. São Paulo: Harbra, 2002. HOJI, M. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia complementar: BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2002. LEMES Jr, A. B.; et al. Administração Financeira – Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. São Paulo: Campus, 2002. SILVA, J. P. Análise Financeira das Empresas. São Paulo: Atlas, 2005. NETO, A. A. Administração do Capital de Giro, 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2011 ROSS, S; WESTERFIELD, W; JAFFE, J. F. Administração financeira – Corporate finance. São Paulo. Atlas, 2007 FREZATTI, F. Orçamento Empresarial, 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Disciplina: Gestão Estratégica
Ementa: Planejamento estratégico empresarial; administração estratégica; diagnóstico estratégico; estratégia organizacional e competitiva; Analise Ambiental; sistemas de informação nas organizações;
Disciplina: Meio Ambiente e Sustentabilidade
Ementa: Ciências do Ambiente e Ecologia os problemas ambientais, suas causas e sustentabilidade. Educação Ambiental. Ética e sustentabilidade. O papel das organizações no desenvolvimento sustentável. Sustentabilidade: Histórico e Antecedentes. A prática da sustentabilidade. Legislação ambiental aplicada à sustentabilidade. Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
Bibliografia básica: PHILIPPI-JR, A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2014. ROSA, A. H.; FRACETO, F., MOSCHINI-CARLOS, V. Meio Ambiente e Sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012. (Recurso online). DIAS, R. Sustentabilidade: Origem e Fundamentos; Educação e Governança Global; Modelo de Desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2015. (Recurso Online).
Bibliografia complementar: INSTITUTO 5 ELEMENTOS; HSBC. Ecoeficiência: sua empresa rumo a um futuro sustentável. Cartilha HSBC, 2012. Disponível em: <http://www.5elementos.org.br/site/index.php/programas/programa-materiais-educativos/publicacoes/publicacoes-de-parceiros/2012-cartilha-ecoeficiencia-hsbc/>. Acesso em: 12 jun. 2018. BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Sustentabilidade Ambiental no Brasil: biodiversidade, economia e bem-estar humano. Brasília: IPEA, 2010. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro07_sustentabilidadeambienta.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2018. MILLER, G. T.; SPOOLMAN, S. E. Ecologia e sustentabilidade. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2013. (Recurso online). KOHN, R. Ambiente e sustentabilidade: metodologias para gestão. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
vantagem competitiva; gestão do conhecimento; Balanced Scorecard; inteligência organizacional; inovação, aprendizagem e competência organizacional.
Bibliografia básica: IRELAND, R. D. et al. Administração estratégica. 3ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. (Recurso online). FERNANDES, B. H. R; BERTON, L. H. B. Administração estratégica: da competência empreendedora à avaliação de desempenho. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. (Recurso online). GIANESI, I. G. N.; CORRÊA, H. L. Administração estratégica de serviços: operações para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, 2012. (Recurso online).
Bibliografia complementar: OLIVEIRA, D. P. R. Administração estratégica na prática: a competitividade para administrar o futuro das empresas. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. (Recurso online). COSTA, A P. P. Balanced scorecard: conceitos e guia de implementação. Rio de Janeiro: Atlas, 2008. (Recurso online). PEREZ, F. C.; COBRA, M. Cultura organizacional e gestão estratégica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. (Recurso online) MENESES, P. Manual de treinamento organizacional. Porto Alegre: Artmed, 2011. OLIVEIRA, D. P. R. Estratégia empresarial & vantagem competitiva: como estabelecer, implementar e avaliar. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Disciplina: Empreendedorismo e Responsabilidade social
Ementa: O Empreendedorismo, o processo empreendedor, a atitude Empreendedora e as startups; Perfil empreendedor, Ideias, Oportunidades e Inovação; O Plano de negócios. Recursos e Parcerias; Responsabilidade social empresarial, Desenvolvimento Local e impacto social; O terceiro setor; Empreendedorismo Ambiental e empreendedorismo social Negócios Sociais: captação e geração de recursos.
Bibliografia básica: BIAGIO, L. A. Empreendedorismo: construindo seu projeto de vida. São Paulo: Manole, 2012. (Recurso online) BORGES, C. Empreendedorismo sustentável. São Paulo: Saraiva, 2014. (Recurso online) RAMAL, S. et al. Construindo Planos de Negócios Sociais. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
Bibliografia complementar: FREITAS FILHO, F. L. Gestão da inovação: teoria e prática para implantação. São Paulo: Atlas, 2013. (Recurso online) KUAZAQUI, E. Liderança e criatividade em negócios. São Paulo: Cengage Learning, 2012. (Recurso online) LENZI, F. C. A nova geração de empreendedores: guia para elaboração de um plano de negócios. São Paulo: Atlas, 2009. (Recurso online) FERREIRA, M. P. Ser empreendedor: pensar, criar e moldar a nova empresa: exemplos e casos brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2010. LENZI, F. C., KIESEL, M. D. O Empreendedor de visão. São Paulo: Atlas, 2009.
Disciplina: Gestão da produção e operações
Ementa: Conceito Geral de Administração da Produção e Operações, Papel Estratégico e Objetivo da Produção, Tecnologia de Processos de Produção, Gerenciamento de Processos e Operações, Planejamento e Controle e Capacidade Produtiva, Tipos de Layout Produtivos, Localização de Fabrica e Instalações de Serviços, Gestão da Capacidade Produtiva a Longo Prazo.
Bibliografia básica: CORRÊA, H, CORRÊA, C. Administração da Produção e Operações. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. SLACK, N. et al. Administração da Produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. 8ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
Bibliografia complementar: FRAZIER, G.; GAITHER, N. Administração da Produção e Operações. 8ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. CORRÊA, H. et al. Planejamento, Programação e Controle da Produção. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. BATALHA, M. O. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SLACK, N., et al. Administração da Produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. SILVA, A. A.; SILVA, O. R. Qualidade, padronização e certificação. Curitiba: Intersaberes, 2017.
Disciplina: Análise de investimento e risco
Ementa: Métodos de Avaliação de Investimentos; Os Índices de Rentabilidade: ROE x ROI; Os Índices Intermediários: payback simples; Os Índices Financeiros: payback atualizado, valor atual líquido (VAL), taxa interna de retorno (TIR) e índice de lucratividade; Incerteza e Projetos de Investimentos: risco e taxa de atualização, análise de sensibilidade; Aspectos Organizacionais do Orçamento de Capital: restrições técnico operacionais, de organização e financeiras; Avaliação de uma empresa.
Bibliografia básica: ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2009. ASWATH, D. Avaliação de Investimentos. 2ª ed. São Paulo: Qualitymark, 2010. BRUNI, A. L. Avaliação de investimentos. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia complementar: BROM, L. G. Análise de Investimentos e Capital de Giro. Rio de Janeiro: Saraiva, 2007 GITMAN, L. J.; JOEHNK, M. D. Princípios de Investimentos. 8ª ed. São Paulo: Pearson, 2005. HUMMEL, P. R. V.; TASCNNER, M. R. B. Análise e Decisão sobre Financiamento e Investimento. 4ª ed., São Paulo: Atlas, São Paulo, 1995. OLIVO, R. L. F. Análise de Investimentos. São Paulo: ALINEA. 2008. SAMANEZ, C. P. Gestão de investimentos e geração de valor. São Paulo: Pearson, 2007.
Disciplina: Negociação e Mediação
Ementa: Negociação e Mediação: conceitos e definições. Etapas do processo de negociação, instrumentos e Requisitos; Perfis de negociadores e tipologia de mediação; Comunicação eficaz – verba e não verbal; Ética na negociação; Tomada de decisão, gestão de conflitos e acordos ganha-ganha; Práticas de negociação e mediação; Competências e habilidades para o exercício de negociador e mediador.
Bibliografia básica: FISHER, R.; URY, W.; PATTON, B. Como chegar ao sim: a negociação de acordos sem concessões. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imago, 2005. DIAMOND, S. Consiga o que você quer. Rio de Janeiro: Sextante. 2012 ERTEL, D.; GORDON, M. Negociação. São Paulo: M. Books. 2009.
Bibliografia complementar: ACUFF, F. L. Como negociar qualquer coisa com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. São Paulo: SENAC, 1998. KHOURY, K. Vire a página: estratégias para resolver conflitos. São Paulo: SENAC, 2007. MARTINELLI, D. P, ALMEIDA, A. P. Negociação e solução de conflitos: do impasse ao ganha-ganha através do melhor estilo. São Paulo: Atlas, 1998. SANER, R. O Negociador Experiente. São Paulo: SENAC. 2002. SPARKS, D. B. A dinâmica da negociação efetiva: como ser bem-sucedido através de uma abordagem ganhaganha. São Paulo: Nobel, 1992.
6.7 Interdisciplinaridade
Além do Projeto Integrador, a concepção dos Planos de Ensino possibilita a
interdisciplinaridade incentivando a reflexão crítica relacionada a visão sistêmica necessária
para ao profissional da área de negócios. A interdisciplinaridade é fomentada ainda no conteúdo
das palestras ao Vivo e nos fóruns temáticos, recursos didáticos explicitados adiante nesse
Projeto Pedagógico. A perspectiva é de fomentar a integração por meio de metodologias ativas
que se complementem e estimulem o raciocínio crítico acerca dos relacionamentos propostos
em cada módulo e entre os módulos.
A Universidade Brasil entende a interdisciplinaridade como fundamental para superar
a fragmentação dos conceitos apresentados nas disciplinas e aposta na transversalidade como
meio de transportar os conceitos discutidos em sala (neste caso, virtual) para a prática ou
realidade dos estudantes. Para que a atuação interdisciplinar aconteça, faz-se necessário um
acompanhamento contínuo para assegurar a concepção não fragmentada, e sim unitária de
conhecimento. Da mesma maneira que se reconhece o aprendizado como algo que ocorre ao
longo da vida, não apenas em um único momento.
6.8 Modelo de Aula EaD
Na modalidade EaD, o conceito de “aula” não se reduz aos momentos de exposição dos
conteúdos e conceitos pelos professores. Além destes, a aula é composta por outras situações
de aprendizagem nas quais o aluno assume posição de protagonista do seu processo de
aprendizagem, o que pressupõe tempos e espaços diferenciados para a leitura de textos,
discussões, trabalhos individuais e em grupo.
Para tanto, o desenvolvimento das atividades EaD, na plataforma Moodle, denominada
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), requer algumas ferramentas tecnológicas
diferenciadas, a fim de que a “aula” ocorra a partir de uma perspectiva de aprendizagem
integrada. Com base nisso, o NEaD propõe que as aulas sejam desenvolvidas em diferentes
momentos/espaços virtuais, visando à formação de competências diversas, como o domínio
de conceitos e aplicação às situações-problema concretas, discussões temáticas em grupo,
desenvolvimento de projetos, entre outras atividades.
O objetivo principal desse modelo é trazer contribuições significativas para enfrentar um
dos maiores desafios que se deparam, atualmente, as várias modalidades de cursos:
motivação, hábito de leitura, capacidade de autogestão e qualidade da aprendizagem.
Importante ressaltar que o aluno de EaD vivencia uma dinâmica diferente daquela de um
curso presencial, no qual o trabalho oral sobre um texto pode vir acompanhado, imediatamente,
da oportunidade de o aluno sanar suas dúvidas sobre as questões discutidas na presença física
do professor.
Por esse motivo, em um curso EaD, também deve haver formas de garantir a
possibilidade de "diálogo" dos alunos com os objetos de aprendizagem. Assim, a apresentação
de um determinado texto, por exemplo, deve ser acompanhada de anotações, questões e dicas,
do professor, para ampliação e enriquecimento de sua aprendizagem.
Como cada curso tem suas características, competências e público-alvo específicos, os
materiais de suporte à aprendizagem são elaborados pelos professores das disciplinas, que
contam com o suporte da equipe pedagógica do NEaD, seguindo os manuais próprios
desenvolvidos para este fim.
6.9 Desenvolvimento de Materiais Didáticos
Na modalidade a distância, o aluno deve ser constantemente motivado e instigado a
acompanhar as aulas e a desenvolver as mais variadas atividades que promovam a sua
aprendizagem. Um ponto fundamental para garantir o envolvimento dos discentes com o seu
processo de aprendizagem é a qualidade e a diversidade de materiais didáticos colocados à
sua disposição.
Por utilizar bases tecnológicas diferenciadas, os materiais das disciplinas na modalidade
à distância não são "traduções" de ações didáticas utilizadas em cursos presenciais. Ao
contrário, esses materiais devem ser suficientemente diversificados para manter uma dinâmica
que favoreça a interação entre alunos, professores e tutores. Devem também incentivar o aluno
a buscar novas informações que ampliem seus conhecimentos e desenvolvam o seu
pensamento crítico por meio de atividades que exercitem a reflexão e a solução de situações-
problema.
Todos os materiais didáticos produzidos para as disciplinas dos cursos EaD passam por
um processo de revisão, anterior à sua formatação para disponibilização no AVA, adequação
às propostas pedagógicas dos PPCs e às diretrizes e padrões de qualidade definidos pelo NEaD.
Além da correção gramatical dos materiais escritos, o trabalho de revisão inclui a adequação
dos textos teóricos às normas acadêmicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), bem como as revisões técnicas, para que o aluno tenha acesso a materiais didáticos
de qualidade, tanto do ponto de vista dos conteúdos, como de sua apresentação gráfica.
Na produção dos materiais didáticos dos cursos EaD são definidas cinco ações
integradas: planejamento, desenvolvimento, análise, design, implementação e avaliação. Essas
fases visam garantir os seguintes padrões de qualidade do material de apoio às aulas:
I. Linguagem adequada ao público-alvo;
II. Coerência dos conteúdos com os objetivos de aprendizagem;
III. Sequenciamento didático apropriado à apropriação dos conceitos;
IV. Diversificação de mídias e tecnologias para apresentação e desenvolvimento
dos conteúdos de ensino;
V. Interatividade, motivação e feedback;
VI. Transposição de conhecimentos teóricos para situações-problema.
6.10 Acessibilidade dos Materiais Didáticos
Para facilitar o acesso às videoaulas, os alunos poderão assisti-las em qualquer
dispositivo mobile, como smartphones e tablets.
Vale registrar que, em consonância com a política institucional de respeito à diversidade
e aos Direitos Humanos, na perspectiva da inclusão, tanto os dispositivos virtuais como os
polos presenciais estão equipados com recursos físicos, materiais e tecnológicos tendo em
vista a acessibilidade às pessoas com diferentes tipos de deficiência.
Para tanto, pensando naqueles que possuem deficiência visual, os materiais didáticos
estão gravados na forma de áudio-textos que podem ser acessados pelo AVA e encontram-se
disponíveis para consulta e/ou empréstimo na biblioteca do polo de apoio presencial. Para
garantir o acesso aos conteúdos de ensino pelos alunos que possuem deficiência auditiva, as
videoaulas possuem janela com tradução simultânea em Libras realizada por profissionais
altamente capacitados na área.
O acompanhamento cuidadoso do processo de aprendizagem dos alunos, pelos tutores
é política do NEaD. Assim, nas oficinas de formação de tutores, uma das maiores preocupações
é oferecer especial atenção para aqueles que possuem alguma necessidade especial de
atendimento.
6.11 Estrutura Curricular
A proposta curricular dos cursos do NEaD combina diferentes componentes e
atividades: os componentes disciplinares propriamente ditos; atividades complementares;
atividades de estágio; atividades de pesquisa que culminam com a apresentação de um
trabalho de conclusão de curso, denominado Projeto Integrador.
A combinação desses diferentes componentes curriculares não apenas atende às
diretrizes curriculares nacionais dos cursos de nível superior definidas pelo MEC/INEP, mas
também à proposta do NEaD de promover a interdisciplinaridade no interior dos cursos.
6.12 Composição e Dinâmica das Aulas
Os tópicos apresentados a seguir descrevem a composição e a dinâmica das aulas
e o conjunto de materiais e ferramentas que dão suporte às aprendizagens e são referências
tanto para as atividades de avaliação de desempenho das disciplinas, como às demais
atividades curriculares dos cursos.
• Fale com o Tutor: ferramenta e espaço de comunicação dos alunos com os
tutores, acessível pelo AVA, para esclarecimento de dúvidas sobre os conteúdos
das aulas, orientações sobre o desenvolvimento de atividades, entre outras
informações relevantes e pertinentes às aulas. Neste ambiente virtual,
estabelece-se uma dinâmica importante de relacionamento entre tutor/aluno
para o seu envolvimento com as atividades propostas.
• Leitura Prévia: a Leitura Prévia é constituída por textos teóricos e exemplos
práticos sobre os dois temas complementares que compõem cada aula. Essa
atividade corresponde a, no mínimo, 03 (três) horas da carga horária total das
aulas. A Leitura prévia é a principal referência dos temas abordados nas
videoaulas – e nas aulas presenciais, sempre que estiverem estipuladas no
calendário acadêmico. Trata-se de atividade obrigatória, pois é com base nesse
material que o aluno será avaliado, levantará eventuais dúvidas, formulará
questionamentos e fará comentários sobre os conteúdos estudados,
enriquecendo o diálogo com os tutores e colegas durante as atividades
interativas subsequentes. Dada a sua importância, os textos são elaborados em
linguagem clara para favorecer o entendimento dos conceitos essenciais
desenvolvidos nas videoaulas e direcionar e orientar a progressão dos estudos.
O texto da Leitura Prévia faz referência às fontes bibliográficas e não-
bibliográficas das informações trabalhadas em todas as unidades de ensino,
citando-as acordo com as normas da ABNT. Visando a interatividade e o
protagonismo do aluno no seu processo de aprendizagem, esse material deve
estimula a pesquisa em outras fontes, como sites, livros, artigos e vídeos para
ampliar o contato do aluno com diversos autores e fontes sobre as temáticas
abordadas no material básico. Como incentivo ao debate, a Leitura Prévia é
acompanhada de questões que estimulem a reflexão e interesse pela pesquisa.
Os textos da Leitura Prévia são elaborados pelo professor responsável pela
disciplina e organizados em sequência didática de complexidade crescente. Esse
material é organizado pelo Assistente de Ambiente Virtual, que cria a estrutura
que o abrigará no AVA e web designer, que customiza o conteúdo de acordo com
as características da disciplina. Esses textos ficam disponíveis no AVA, inclusive
para impressão, de modo que, ao final da disciplina, o aluno poderá organizar e
montar sua própria apostila. Vale lembrar que todas as apostilas estarão à
disposição dos alunos, em formato físico, na Biblioteca dos polos de apoio
presencial – para consulta, cópia ou empréstimo.
• Videoaulas: as videoaulas são compostas por um bloco de 30 minutos por aula,
sempre que gravadas pelo professor responsável pela disciplina. O conteúdo
também é de responsabilidade do professor e deve estar alinhado às propostas
pedagógicas contidas no PPC de cada curso. Caso sejam propostos outros
vídeos (de domínio público ou adquiridos pela Instituição), estes devem ser,
necessariamente, relacionados ao tema que compõem a aula e suas fontes e
créditos de autoria deverão ser informados nos textos da Leitura Prévia.
• Saiba Mais: constituem dicas e informações de fontes complementares para
enriquecer os conteúdos das Leituras Prévias, das videoaulas e das aulas
presenciais. No "Saiba Mais" de cada disciplina, o aluno encontrará indicações de
outros materiais de estudo, como textos, apresentações gráficas, vídeos,
entrevistas, filmes, sites de interesse, portais de periódicos científicos, entre
outros. Esses materiais poderão ser impressos ou arquivados em mídia digital. A
indicação dos materiais complementares é de responsabilidade do professor da
disciplina e recebe o mesmo tratamento editorial dado à Leitura Prévia.
• Avaliação de Desempenho: É composta, principalmente, por questões de múltipla
escolha, no formato quizz/questionário (no mínimo 5 questões) relacionadas ao
conteúdo da Leitura Prévia e das videoaulas, realizadas sempre ao final de cada
aula. Essas atividades são elaboradas pelo professor da disciplina, com a
participação do Analista de Ambiente Virtual que cria a estrutura no AVA e do
Webdesigner, responsável pela customização do conteúdo.
• Fórum Temático: são momentos privilegiados de interação entre tutores/alunos
e dos alunos entre si. Os fóruns são planejados de forma integrada pelo corpo
docente e conduzidos pelos tutores, cuja postura pedagógica fundamental é a de
mediador dos processos de aprendizagem do aluno. Por isso, é fundamental que
o tutor se mostre sempre presente e estimule o debate de questões pertinentes
aos conteúdos e temáticas da aula. É nesse espaço/tempo que o tutor tem a
oportunidade de organizar e sistematizar os conhecimentos acerca do tema em
estudo, dando suporte no esclarecimento de dúvidas dos alunos, cabendo a ele
mediar os debates dos alunos, com especial atenção à gestão do tempo em que
eles ocorrem. Nessa atividade estabelece-se uma dinâmica importante de
estreitamento do vínculo tutor/aluno para o envolvimento de todos com as
atividades propostas.
• Desafio Profissional: atividade a ser elaborada conjuntamente pelos professores
e tutores e pelo supervisor dos tutores, cujo objetivo central é desafiar o aluno a
apresentar respostas consistentes, do ponto de vista conceitual, e viáveis do
ponto de vista prático, a situações-problema enfrentadas no campo de trabalho
de sua futura atividade profissional. O Desafio Profissional pode ser realizado por
meio de diferentes dinâmicas de integração, a saber:
• Questão Dissertativa: atividade individual, elaborada sobre os temas expostos
para que o aluno possa desenvolver sua capacidade de integrar conteúdos e
produzir textos escritos;
• Wiki: ferramenta que deve ser explorada ao máximo pelo tutor para desenvolver
propostas colaborativas de trabalho que promovam a comunicação dos alunos
entre si e a capacidade de trabalho em equipe. Para cada turma de 30 alunos,
esta ferramenta pode ser utilizada para a produção de textos coletivos acerca de
uma temática atual, polêmica e transversal aos conteúdos disciplinares. Pode ser
utilizada, também, para o desenvolvimento de projetos integradores em
andamento no bimestre, visando o desenvolvimento de um “produto” relevante e
coerente com os temas discutidos tanto no interior das disciplinas como também
nos fóruns temáticos. O tutor é importante mediador dessa “produção coletiva”,
devendo orientar as discussões, oferecer sugestões e apontar as correções
necessárias para que o trabalho que vai sendo editado, resulte em um produto
que promova o avanço da aprendizagem do aluno. Para tanto, deve ter claro para
si mesmo e deixar claro aos alunos, os objetivos da atividade, as etapas e os
prazos de tempo a serem cumpridos. Com isso, garante-se a qualidade e o efetivo
aproveitamento das atividades pelos alunos, cujo resultado será analisado e
avaliado;
• Painel de Opiniões: visa estimular o exercício da reflexão e a construção de
posturas críticas, além do respeito ao outro e o pluralismo das ideias. Nessa
atividade, o professor apresenta uma proposta de tema a ser discutido e cada
aluno deve pesquisar e emitir suas próprias opiniões sobre o tema, que deverão
ser debatidas com os outros alunos participantes;
• Trabalhos em Grupo: atividade colaborativa em grupos compostos por 5 ou 6
integrantes de uma mesma turma, de modo aleatório, que se manterão
inalterados ao longo de todo o trabalho. Os temas são sugeridos pelo professor
e cada grupo é responsável pela produção de uma síntese escrita, com base em
pesquisas, discussões e debates, utilizando fóruns como meio de comunicação.
• Pensata: a partir de um texto indicado pelo professor, disponível na internet, o
aluno, de forma individual, deverá analisá-lo e fazer seus comentários baseados
em dados resultantes de trabalhos de pesquisa.
• Estudo de caso: essa atividade, que pode ser realizada individualmente ou em
grupos, tem como base um caso real, onde os alunos serão estimulados a
desenvolver estratégias para coleta e análise de dados, exigindo que identifiquem
o problema, analisem evidências e desenvolvam argumentos para propor
soluções. Tem como finalidade promover o raciocínio crítico, argumentativo e a
capacidade de solucionar problemas.
• Avalie sua aula: atividade na qual o aluno é solicitado a responder um questionário
em que avalia diferentes dimensões da aula ministrada, tais como conteúdo,
desempenho do professor, entre outras.
6.13 Composição da Carga Horária dos Objetos de Aprendizagem
Os quadros 4 e 5 sintetizam os diferentes objetos de aprendizagem que integram as
aulas, com as respectivas composições de carga horária e contabilização da frequência mínima
obrigatória.
QUADRO - 4. Síntese da composição da carga horária e frequência (80h / 100% frequência)
Atividade Descrição Duração Frequência
Leitura
Prévia
Textos instrucionais dos conteúdos trabalhados em
cada aula. 32 h 40%
Videoaula Aulas gravadas em estúdios, compostas por dois
blocos de 15 minutos. 4 h 5%
Saiba Mais
Materiais disponibilizados no AVA (indicações de
textos, livros e capítulos de livros, vídeos, filmes etc.),
complementares à aprendizagem.
2 h 2,5%
Avaliação de
Desempenho
Composta de questões de múltipla escolha, que
avaliam competências de leitura e interpretação de
textos, aplicação de conceitos etc.
12 h 15%
Fórum Temático Discussão e aprofundamento dos conteúdos das
disciplinas. 8 h 10%
Desafio
Profissional
Produção coletiva ou individual (opiniões, análises,
textos, desenvolvimento de projetos temáticos
integradores etc.).
20 h 25%
Avalie sua aula
Questionário para que o aluno possa emitir sua
opinião sobre o conteúdo ministrado e o desempenho
do professor.
2 h 2,5%
80 h 100%
QUADRO - 5. Síntese da composição da carga horária e frequência (40h / 100% frequência)
Atividade Descrição Duração Frequência
Leitura
Prévia
Textos instrucionais dos conteúdos trabalhados em
cada aula. 16 h 40%
Videoaula Aulas gravadas em estúdios, compostas por dois
blocos de 15 minutos. 2 h 5%
Saiba Mais
Materiais disponibilizados no AVA (indicações de
textos, livros e capítulos de livros, vídeos, filmes etc.),
complementares à aprendizagem.
1 h 2,5%
Avaliação de
Desempenho
Composta de questões de múltipla escolha, que
avaliam competências de leitura e interpretação de
textos, aplicação de conceitos etc.
6 h 15%
Fórum
Temático
Discussão e aprofundamento dos conteúdos das
disciplinas. 4 h 10%
Avalie sua aula
Questionário para que o aluno possa emitir sua
opinião sobre o conteúdo ministrado e o desempenho
do professor.
1h 2,5%
30 h 100%
As disciplinas que compõem os eixos temáticos dos módulos semestrais de ensino
podem ter carga horária de 80 horas ou 40 horas. A cada bimestre serão oferecidas duas
disciplinas de 80 horas e uma disciplina de 40 horas, com início e término definidos no
calendário acadêmico divulgado no AVA.
Composição da CH das disciplinas de 80 horas:
IX. 8 Aulas (4 h cada aula) = 32 h;
VII. 8 Videoaulas (30 min cada videoaula) = 4 h;
VIII. 8 Saiba Mais (15 min cada atividade) = 2 h;
IX. 8 Fóruns temáticos (1 h por discussão) = 4 h;
X. 1 Desafio Profissional (10h por atividade) = 20h;
XI. 8 Avaliações de aula (15 min por avaliação) = 2h.
Composição da CH das disciplinas de 40 horas:
X. 4 Aulas (4 h cada aula) = 16 h;
XII. 8 Videoaulas (30 min cada videoaula) = 4 h;
XIII. 4 Saiba Mais (30 min cada atividade) = 2 h;
XIV. 4 Fóruns temáticos (1 h por discussão) = 4 h;
XV. 4 Avaliações de aula (15 min por avaliação) = 1h.
Abertura e Fechamento semanal das atividades no AVA:
XI. Abertura: toda segunda-feira às 00h01;
XVI. Fechamento: todo domingo às 23h59.
6.14 Critérios de Aprovação - Notas e Frequência
6.14.1 Composição da Nota
Será considerado aprovado o aluno que ao concluir a disciplina tenha obtido nota igual
ou superior a 6,0 (seis) e apresentar, no mínimo, 75% de frequência. Com exceção da disciplina
– Projeto Integrador, cuja nota mínima de aprovação exigida é igual ou superior a 7,0 (sete).
A composição da nota das disciplinas ocorre da seguinte forma:
Avaliação de Desempenho (AD¹): a cada aula das disciplinas em andamento no bimestre
letivo há um questionário de múltipla escolha a ser respondido pelo aluno no seu AVA. A nota
final atribuída à AD¹ varia de zero a dois pontos, de acordo com o desempenho do aluno.
Desafio Profissional (AD²): a cada disciplina cursada no bimestre letivo há um desafio a
ser realizado e postado pelo aluno no seu AVA. A nota final atribuída à AD2 varia de zero a dois
pontos, de acordo com o desempenho do aluno.
Avaliação da Disciplina (AV): é a avaliação formal de cada disciplina, composta por
questionários abertos e fechados. A nota final atribuída à AV varia de zero a seis pontos, de
acordo com o desempenho do aluno.
Segue a equação utilizada pelo sistema acadêmico para o cálculo da nota:
AD¹ + AD² = Nota da AD (2,0 + 2,0 = 4) = representa 40% da nota;
AV = Nota da AV (= 6) representa 60% da nota; Nota da AD + Nota de AV = TOTAL; TOTAL
= Média final de cada disciplina.
No caso de nota inferior a 60%, o aluno poderá se submeter ao Exame Final
Presencial (EF) em seu Polo de Apoio Presencial. A equação, neste caso, é a seguinte:
Nota da AD + Nota da AV + EF / 2 = NOTA FINAL.
Caso o aluno não realize a Avaliação da Disciplina (AV) ou o Exame Final Presencial (EF)
é possível proceder da seguinte maneira:
Preencher o Formulário de Requerimento de Prova Substitutiva, apontando a
justificativa para ausência;
Ausência justificada: anexar a justificativa da ausência (ex.: atestado médico,
convocação eleitoral, convocação militar, etc.);
Ausência não justificada: pagar a taxa de serviços e encargos educacionais;
Enviar os documentos e comprovantes para a Secretaria EaD. Os procedimentos devem
ser realizados no prazo máximo de três dias a contar da data oficial da avaliação, de acordo
com o calendário acadêmico.
Após esses procedimentos, o aluno deve aguardar o deferimento de sua solicitação e
as orientações sobre a data e horário da prova substitutiva.
A nota obtida na prova substitutiva entrará para os cálculos de forma equivalente
avaliação que o aluno esteve ausente. Em caso de nota inferior a seis (60% do valor total da
avaliação), o aluno será considerado reprovado na disciplina, devendo cursá-la em um próximo
período, em regime de Dependência.
A composição da nota do Projeto Integrador ocorre da seguinte forma:
A nota dos PIs desenvolvidos durante o curso varia de zero a 10, e sua composição
ocorre da seguinte maneira:
Os PI das fases 1, 2, 3 somam quatro pontos e meio, ou seja, a nota de cada PI varia de
zero a um ponto e meio.
A nota do PI Final varia de zero a cinco e meio e sua composição ocorre da seguinte
maneira:
Projeto Escrito (PE): varia de zero a dois pontos.
Apresentação do Vídeo (PV): varia de zero a três pontos e meio.
PI 1 (1,5) + PI 2 (1,5) + PI 3 (1,5) + PI 4 (5,5) 10,0 pontos
Projeto Escrito (PE): é o trabalho acadêmico, construído com o auxílio do tutor-
orientador. A nota final atribuída ao PE varia de zero a seis pontos, de acordo com o
desempenho do aluno.
Apresentação Virtual/Vídeo (PV): é a apresentação oral do PE, utilizando tecnologia de
comunicação (via internet), com interação simultânea ou não entre aluno e avaliador. A nota
final atribuída ao PV varia de zero a quatro pontos, de acordo com o desempenho do aluno.
Em caso de nota inferior a sete (70% do valor total da atividade), o aluno será
considerado reprovado no Projeto Integrador, devendo cursá-lo no próximo período em regime
de Dependência.
6.14.2 Composição da Frequência
A aferição da frequência será feita, automaticamente pelo AVA, de acordo com o
estipulado nos projetos de criação de cursos, observada a legislação em vigor – Art. 24 da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação – LDB nº 9.394/1996.
Para a aferição de frequência de cada disciplina serão utilizadas as seguintes
porcentagens, considerado o cumprimento da totalidade das atividades e objetos de
aprendizagem que compõem cada aula:
• Fale com o Tutor = 5% de frequência;
• Leitura prévia = 20 % de frequência;
• Videoaula = 10% de frequência;
• Saiba Mais = 5% de frequência;
• AD1= 20 % de frequência;
• AD2 = 30 % de frequência;
• Fórum temático = 10 % de frequência.
6.15 Avaliação e Atividade Acadêmica Presencial
No calendário acadêmico está prevista a avaliação final das disciplinas cursadas no
bimestre e assim sendo, é preciso que o aluno esteja presente no Polo na data pré-determinada
pelo NEaD. Nesta ocasião, o período vespertino está reservado para a realização das provas e
o período da manhã para as atividades acadêmicas.
As atividades acadêmicas são diversificadas, pois estão em consonância com a
inserção regional do Polo. No entanto, independentemente da localização do Polo, essas
atividades visam a promoção do relacionamento entre os alunos, e dos alunos com a equipe
pedagógica. Além disso, possuem a finalidade de proporcionar momentos de reflexão e de
atualização acerca do mercado de trabalho, do ensino e da pesquisa.
As atividades acadêmicas são ofertadas em diversos formatos: palestras realizadas por
docentes do Polo ou de outra instituição de ensino/pesquisa; palestras realizadas por
profissionais atuantes no mercado de trabalho das áreas dos cursos ofertados no Polo;
oficinas; peças teatrais; montagem de stands; seminários para a revisão e fixação dos
conteúdos das disciplinas do bimestre em andamento; entre outros.
Com o transcorrer dos semestres letivos, os alunos das séries mais adiantadas devem
ser convidados a participar do planejamento e implementação das atividades acadêmicas, de
modo que sejam aprimoradas as competências e habilidades previstas nos Projetos
Pedagógicos de Cursos.
6.16 Atividades de Enriquecimento Curricular
6.16.1 Gamificação
Com o olhar na nova geração de indivíduos imersos na tecnologia atual, a introdução de
inovações tecnológicas é fundamental para o desenvolvimento de cursos que têm como
proposta a formação integral do aluno. A gamificação é uma importante estratégia ao
desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para enfrentar as exigências do
novo mundo do trabalho. Nesse processo, feedbacks constantes sobre as atividades realizadas
são importantes para que o aluno acompanhe o seu próprio progresso e, principalmente, para
se orientar para onde deve seguir. Essa é uma característica importante no processo de
aprendizagem, e que algumas vezes não é muito bem atendida, pois, quando o aluno está
realizando alguma atividade de maneira isolada (em casa, por exemplo), pode não saber se
está, ou não, no caminho certo da resolução dos problemas.
A interatividade proporcionada pela gamificação traz, como resultados, envolvimento,
motivação, capacidade de resolução de problemas, tomada de decisões assumindo as suas
possíveis consequências, perseverança para enfrentar e ultrapassar desafios, organização no
cumprimento de etapas para atingir objetivos, entre outros.
Na gamificação, planejada pelo NEaD, e construída por sua equipe de mídias e
tecnologias, os alunos enfrentarão desafios a serem cumpridos em várias etapas das
atividades que compõem as disciplinas do curso, principalmente nas leituras prévias, na
discussão e construção de textos nos fóruns, nos estudos complementares do Saiba Mais e
nos questionários de avaliação.
Um exemplo é o de um game em que, a cada etapa cumprida, simbolizada por ícones
inseridos em diferentes pontos dos materiais didáticos, o aluno recebe recompensas na forma
de objetos colecionáveis, que vão se acumulando ao longo do desenvolvimento da disciplina.
As recompensas funcionam como espécie de feedback para que o aluno saiba se está
cumprindo corretamente determinada atividade, estimulando-o para as atividades seguintes.
Ao final do semestre, os objetos colecionados podem ser transformados em pontuações
adicionais nas notas das disciplinas, ou acumulados para a obtenção de descontos nas
mensalidades de um curso de pós-graduação subsequente, cursado na própria instituição. A
cada novo semestre, o processo é reiniciado.
6.16.2 Aulas ao Vivo
Complementando as atividades de formação dos alunos, serão realizadas, também,
atividades síncronas, compostas por Aulas ao Vivo, que farão parte dos currículos de todos os
cursos de graduação do NEaD. Serão ministradas, em tempo real, por um professor, palestrante
convidado, profissional do mercado ou outro colaborador, sobre temas atuais,
contemporâneos, que possam abranger as várias áreas do conhecimento.
Por ser ao vivo, esta atividade é interativa e dialógica, permitindo a comunicação direta
entre alunos e professores. Cada aula terá uma hora de duração e será realizada uma vez por
mês. Os alunos que não tiverem possibilidade de assistir à aula ao vivo poderão fazê-lo off-line,
uma vez que as aulas serão gravadas e disponibilizadas no AVA. Neste caso, os alunos não
terão a oportunidade de interagir diretamente com o professor fazendo perguntas, tirando
dúvidas e outros questionamentos.
6.16.3 Atividades Complementares
As Atividades Complementares (AC) são componentes curriculares, previstos em quase
todas as diretrizes curriculares de cursos de graduação. Visam ampliar e enriquecer a vivência
acadêmica do aluno e incluem atividades diversas como:
a. Monitorias;
b. Cursos de extensão em áreas afins a de sua formação;
c. Visitas técnicas monitoradas;
d. Participação em atividades científicas, como congressos, conferências,
palestras, workshops, entre outros;
e. Atividades de natureza cultural, como peças teatrais, filmes,
documentários, entre outros.
Vale registro que as disciplinas do PDA (Programa de Desenvolvimento do Aluno) do
NEaD poderão ser contabilizadas como atividades complementares (AC) de todos os cursos
de graduação. Para tanto, os alunos deverão inscrever-se e cursar uma ou mais disciplinas
abaixo relacionadas:
1. Redação;
2. Matemática Básica;
3. Inglês: Básico I e Básico II;
4. Conhecimentos Gerais;
5. Educação, Trabalho e Formação Profissional.
O NEaD incentiva que as AC sejam objeto de debates e discussões entre tutores e alunos
nos espaços interativos do AVA a fim de integrar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
As Atividades Complementares (AC) podem receber denominações diferentes e
atendem a carga horária definida nas Diretrizes Curriculares específicas de cada curso.
A definição das atividades complementares deve ser prevista nos PPCs de cada curso,
acompanhada de Manual para o aluno com o detalhamento das normas para o seu
cumprimento. Estarão disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), os seguintes
objetos e espaços referentes a essas atividades:
1. Vídeo explicativo do Coordenador de curso sobre o que são e como devem ser
desenvolvidas as AC;
2. Manual das Atividades Complementares;
3. Local para postagem do relatório e comprovantes das AC.
6.16.4 Projetos Integradores
No curso de Graduação em Administração, na modalidade EaD, o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) assumirá a denominação de Projeto Integrador (PI). O trabalho é
assim denominado porque deve expressar a capacidade do aluno de integrar o conjunto dos
conhecimentos trabalhados nos diferentes componentes curriculares. Trata-se, portanto, de
trabalho acadêmico, cuja temática é de livre escolha do aluno e/ou sugerida pelo orientador,
adquiridos todas as disciplinas do curso em uma produção teórica e/ou prática que revele o
seu processo de amadurecimento intelectual.
A elaboração do trabalho de conclusão (Projeto Integrador) será realizada em diferentes
etapas ao longo de todo o percurso de formação do aluno. Poderá ser realizado individualmente
ou em grupos (a critério de cada curso), sob orientação dos tutores, com base em suportes
teóricos e metodológicos consistentes e em consonância com as normas de trabalhos
acadêmicos definidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
São objetivos gerais do Projeto Integrador:
d. Proporcionar a sistematização de conhecimentos sobre temas de relevância
social, científica e/ou profissional trabalhados ao longo dos cursos;
e. Iniciar o aluno em atividades de pesquisa que possibilitem identificação,
reunião, tratamento, análise, interpretação e apresentação de informações;
f. Propiciar compromisso com o conhecimento científico, responsabilidade
social, desenvolvimento da criatividade e da reflexão crítica.
Compete à equipe pedagógica de cada curso (Coordenação e NDE) definir a natureza e
os formatos possíveis do Projeto Integrador que poderá ser elaborado e apresentado, por
exemplo, sob a forma de monografia, artigos científicos, projetos de intervenção,
desenvolvimento de produtos, entre outros. Os critérios de avaliação do trabalho escrito e da
defesa oral do Projeto Integrador também serão definidos no âmbito dos cursos e devem
constar do PPC (Projeto Pedagógico de Curso).
Os seguintes requisitos, porém, devem ser observados em todos os cursos:
XII. A estrutura, a forma e a apresentação escrita dos trabalhos devem seguir os
padrões definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e pelas
normas estipuladas pelas Coordenações de Curso disponibilizadas no AVA;
XIII. A coerência, coesão, clareza, precisão e concisão do texto escrito, no que diz
respeito às regras gramaticais da Língua Portuguesa, aos procedimentos
metodológicos; à consistência teórica; além da pertinência e atualidade dos temas
abordados;
XIV. Na defesa oral são observadas: a capacidade argumentativa; o domínio do
conteúdo; e a capacidade de síntese dos elementos centrais do trabalho.
A Defesa Oral, nos cursos de Bacharelado e Tecnólogos, será realizada virtualmente, com
uso de tecnologia de comunicação, de forma que os alunos deverão gravar um vídeo da
apresentação do trabalho, o qual será postado no Moodle. Caso a banca examinadora julgue
necessário, a defesa oral poderá ser realizada via internet, com interação simultânea entre:
aluno, tutor orientador e um professor convidado (estes últimos estarão a distância).
Na Defesa Oral, também devem ser observados as seguintes exigências mínimas:
g. Constituição de banca examinadora composta por pelo menos dois docentes,
sendo um deles o tutor-orientador, responsável pelo acompanhamento do
trabalho e um professor-convidado (tutor on-line), com formação relacionada
ao tema do trabalho apresentado;
h. Formalização da avaliação da banca examinadora, por meio de ata, que, além
dos integrantes da banca, deverá ser assinada pelo aluno e pelo coordenador
do polo de apoio presencial;
i. A participação do orientador online que, utilizando o programa de
videoconferência, assiste à Defesa Oral e participa das arguições junto com o
tutor presencial e coordenador do polo de apoio presencial.
As orientações do Projeto Integrador serão realizadas em espaços interativos e
acompanhadas pelo tutor, no AVA, nas periódicas postagens definidas no calendário
acadêmico de cada curso. Os alunos também contarão com o acompanhamento do tutor
durante o processo de elaboração, desenvolvimento e escrita do trabalho final.
No ambiente virtual (AVA) o aluno contará com todas as explicações sobre esse
componente curricular, com os seguintes objetos e espaços:
XV. Vídeo explicativo do coordenador sobre os objetivos, procedimentos de
elaboração e apresentação do Projeto Integrador;
XVI. Fórum de discussão para esclarecimento de dúvidas e troca de informações;
XVII. Local para depósito/postagem e devolutiva do tutor-orientador das diferentes
etapas de desenvolvimento do trabalho;
XVIII. Local para inserir vídeo de apresentação do trabalho (no caso dos cursos
superiores tecnológicos).
6.16.5 Projetos de Extensão/Pesquisa
Por meio da Revista Eletrônica do NEaD são veiculados os artigos científicos oriundos
dos projetos de extensão e pesquisa dos alunos sob orientação dos professores/tutores.
Os alunos desde o início do curso são incentivados a desenvolver projetos e orientados
quanto à possibilidade de submissão de artigos, oriundos desses projetos, à Revista Eletrônica
do NEaD.
No AVA o aluno tem acesso a todas as explicações sobre o processo de elaboração e
submissão dos artigos, assim como dos benefícios gerados ao aluno em decorrência do aceite
de publicação por parte da comissão avaliadora. O aluno que obter parecer favorável de
publicação usufruirá de uma bolsa de estudo de 10% por um período de um ano, a contar da
data de publicação.
Todos os projetos relacionados à extensão e pesquisa dos alunos no NEaD são
acompanhados em tempo integral, desde o planejamento do projeto até a divulgação dos
resultados.
7 INFRAESTRUTURA DO POLO DE APOIO PRESENCIAL
O Polo de Apoio Presencial é de suma importância para o desenvolvimento e
crescimento dos cursos na modalidade EaD da Universidade Brasil. Sendo assim, sua
infraestrutura deve ser adequada as necessidades da oferta de cada curso.
Sala de Aula
As salas de aula presenciais têm capacidade para acomodar 30 alunos (expansível até
80 alunos) e todas contam com carteiras e quadro. De acordo com o Polo presencial, as salas
poderão ter equipamentos de projeção multimídia, ventiladores e/ou ar condicionado e tela para
projeção.
Banheiro
Os polos presenciais possuem banheiros em número suficiente para atender a demanda
de alunos matriculados, e contam com banheiro adaptado para alunos com deficiência física e
dificuldade de mobilidade.
Rampa de Acesso
Os Polos presenciais que possuem lances de escadas e não contam com a presença
elevadores em suas instalações, possuem as rampas de acesso que permitem aos alunos,
tutores e demais colaboradores, com algum tipo de deficiência física, a mobilidade dentro da
instituição. Mesmo os Polos que possuem planta baixa estão preparados no sentido de facilitar
o acesso, por meio de rampas menores, aos alunos, tutores e demais colaboradores.
Sala de Coordenação do Curso
O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado no Polo presencial e
tem por objetivo promover a integração e a convivência entre tutores e coordenadores, além de
servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de algum contato com o
coordenador do seu curso. O espaço conta com computador, arquivos e/ou armários e telefone.
São disponibilizadas senhas para acesso ao AVA do NEaD, permitindo sua familiarização e uso.
Sala de Docentes (para os Polos que ofertam cursos semipresenciais)
O espaço destinado à convivência dos educadores está localizado no Polo presencial.
Trata-se de um espaço onde é possível que haja troca de experiências e cooperação entre os
educadores de todos os cursos. De acordo com as condições de cada Polo são oferecidos
equipamentos de informática e pontos de rede para aqueles que trazem seus computadores
portáteis.
Secretaria Acadêmica
É a estrutura localizada no Polo destinada a realizar o pronto atendimento às demandas
presenciais dos alunos. Presta serviços acadêmicos e facilita a comunicação do aluno com os
demais serviços do Polo presencial e da equipe do NEaD.
Laboratório Didático Especializado
De acordo com as áreas dos cursos oferecidos nos Polos presenciais, os laboratórios
didáticos especializados estão estrategicamente estruturados com a finalidade de criar
situações realísticas, de forma adequada e diversificada à aprendizagem do aluno. A montagem
e manutenção desses laboratórios são de responsabilidade exclusiva dos Polos presenciais.
Os Polos presenciais montam a estrutura dos laboratórios didáticos especializados de
acordo com o andamento dos cursos. Sendo assim, os Polos com turmas iniciantes devem ter
os laboratórios necessários ao ensino prático da série em andamento, e progredir com sua
estruturação a medida que as turmas progridem. Há disponível no laboratório, de acordo a
especificidade do mesmo, um Manual atualizado composto por normas, rotinas e
procedimentos essenciais à manutenção e prática das atividades desenvolvidas no espaço
físico.
Laboratório de Informática
Os Polos presenciais que ofertam os cursos do NEaD disponibilizam laboratórios de
informática com acesso à internet aos tutores e alunos. Possuem infraestrutura composta por
equipamentos, serviços e softwares que permitem o acesso aos conteúdos virtuais, bem como
o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e demais pesquisas. A quantidade de
equipamentos é estimada com base no número de alunos matriculados e cursos ofertados no
Polo presencial. Há disponível no laboratório um Manual atualizado composto por normas,
rotinas e procedimentos essenciais à manutenção e prática das atividades específicas em
informática.
Biblioteca
O Polo presencial possui serviço de Biblioteca que serve como ponto de apoio para
estudos e pesquisas.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desse modo, a Universidade Brasil apresenta o presente PPC do curso de Administração,
na modalidade EaD, para atender as necessidades e expectativas das novas gerações que
exigem mudanças no modelo atual de ensino, socializando conhecimentos em suas áreas de
atuação, preparando o discente para o dinamismo do mercado de trabalho e da vida em geral.
Fica estabelecido, por fim, que todas as alterações, retificações e especificações
efetuadas a partir de setembro de 2019, passarão a ser registradas como “Apêndice”, de modo
a tornar visível o histórico de modificações por que passou o documento ao longo da oferta do
curso.
9 BIBLIOGRAFIA
ALVES, L. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Educação
a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. 2011. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2011/Artigo_07.pdf>. Acesso em:
10 abr. 2018.
BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação
a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Superior. Resolução nº 2, de 19 de fevereiro de 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Superior. Resolução nº 6, de 19 de outubro de 2017.
SILBERMAN, M. Active Learning: 101 Strategies to Teach Any Subject. Pearson. 1996.
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