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Curso de Administração Projeto Pedagógico de Curso
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Projeto Pedagógico do Curso de
ADMINISTRAÇÃO
2017-2018
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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
MARÍLIA 2017-2018
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE MARÍLIA ................................................... 6 1.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ...................................................................................... 7 1.2 MISSÃO DA INSTITUIÇÃO ......................................................................................... 10 1.3 ORGANOGRAMA DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 11 1.4 ÓRGÃOS COLEGIADOS DA INSTITUIÇÃO ................................................................... 11 1.4.1 CONSELHO UNIVERSITÁRIO ......................................................................................... 11 1.4.2 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONSEPE .................................................. 12
2 ENSINO DA ADMINISTRAÇÃO NA UNIVERSIDADE DE MARÍLIA ...................................... 13 2.1 CONCEPÇÃO E EVOLUÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO: PERFIL DO CURSO ......... 13 2.1.1 O CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIMAR E AVALIAÇÃO EXTERNA ......................... 14 2.1.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO ADMINISTRADOR ............... 18 2.2 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ................................................................................... 22 2.2.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ............................................................. 22 2.2.2 MEMBROS DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE................................................. 22 2.2.3 CONSELHO DE CURSO.......................................................................................... 22 2.2.4 COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 23 2.2.5 CORPO DOCENTE ................................................................................................ 23 2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................................... 23 2.3.1 OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................................... 26 2.3.2 ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ................ 28 2.3.2.1 ESTRUTURA CURRICULAR, CARGA HORÁRIA E INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ......... 28 2.3.2.2 SUBDIVISÃO DA ESTRUTURA DA MATRIZ DO CURSO ............................................ 32 2.3.3 PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................... 35 2.4.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................... 37 2.4.1.1 SEMANA DE ESTUDOS........................................................................................ 38 2.4.1.2 PROJETO DE ATENDIMENTO A COMUNIDADE - GRUPO DE ESTUDO: ORÇAMENTO
FAMILIAR .................................................................................................................... 38 2.4.1.3 VISITAS TÉCNICAS ............................................................................................. 39 2.4.1.4 UNIMAR ABERTA: FEIRA DE PROFISSÕES ............................................................ 39 2.4.2 NÚCLEO DE PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS: INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA . 39 2.4.2.1 RELACIONANDO A TEORIA E A PRÁTICA ADMINISTRATIVA ..................................... 41 2.4.3 CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL ......................................................... 44 2.4.4 INICIAÇÃO CIENTÍFICA E INCENTIVO À PESQUISA ................................................... 44 2.4.5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................... 46 2.5 RELAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO COM O PROJETO INSTITUCIONAL DA
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA .......................................................................................... 68 2.6 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM .................................... 69 2.6.1 AVALIAÇÃO DISCENTE .......................................................................................... 69 2.6.2 AVALIAÇÃO DOCENTE .......................................................................................... 70 2.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................... 71
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 73
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ANEXOS ...................................................................................................................... 75 ANEXO 1 - PROCESSO SELETIVO .................................................................................. 75 ANEXO 2 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................... 79 ANEXO 3 - AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO .......................................................... 83
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INTRODUÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Administração da Universidade de Marília
tem por finalidade o aperfeiçoamento significativo da política e da prática
universitária, observando a questão da qualidade do ensino, nas suas dimensões
política, social, técnica e ética, como também, o processo educativo voltado para a
formação do aluno com competência técnico-científica e compromisso social. Este
documento é um instrumento de reflexão e aprimoramento sobre as práticas do
curso e está baseado nas Diretrizes Curriculares constantes na resolução do
Conselho Nacional de Educação - CNE 04/2005.
É necessário observar que a “Avaliação das Condições de Ensino” realizada
pela comissão de avaliação ad hoc do INEP/MEC no ano de 2002 foi fundamental
para a reflexão sobre os pontos positivos do curso e alterações necessárias. Assim,
este projeto pedagógico, embora contemple as referidas recomendações, não
pretende constituir-se em apenas mais um documento formal ou um corolário de
regras e procedimentos fixos. Compreende também o resultado de discussão e
participação, docente e discente, realizada até o momento, permitindo ser um
elemento para novas discussões, pois, acredita-se que o projeto pedagógico
elaborado de maneira participativa e democrática tem maior viabilidade e
determinação para sua implantação e efetivação cotidiana.
Segundo Demo (1996), se os agentes envolvidos neste processo não
participarem como sujeitos ativos, corre-se sério risco destes não estarem
autodeterminados para realizarem as atividades propostas pelo mesmo.
Desta forma, apresenta-se a seguir os resultados das reflexões sobre o curso
de Administração, e sua atual configuração, objetivando sempre melhoria contínua.
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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
A IES, Universidade de Marília - Unimar é uma instituição particular de
educação superior mantida pela Associação de Ensino de Marília Ltda, com CNPJ
nº. 44.474.898/0001-05, pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos. A
sede da mantenedora localiza-se na Avenida Higyno Muzzy Filho, nº 1001, CEP:
17525-902, Bairro Mirante, Marília - SP. Possui o primeiro Contrato Registrado na
Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo, registrado sob o número
35.216.058.308 de 12/04/2000, protocolo nº 82604/00-9, o Contrato mais recente
está registrado na Jucesp sob o nº 175494/07-1 com a data de 25/05/2007.
A Instituição, Universidade de Marília - Unimar, está situada na cidade de
Marília, Estado de São Paulo, à Avenida Higyno Muzzy Filho, nº 1001, Bairro
Mirante, CEP 17525-902. A IES é credenciada pela Portaria MEC nº 261/88, de
25/04/1988, publicada no D.O.U. de 26/04/1988.
Sua missão é: formar profissionais de nível superior, com visão humanística e
capazes de realizar transformações sociais, preparando empreendedores éticos,
críticos, conscientes e comprometidos com o aprendizado contínuo. Em verdade, a
Universidade exerce papel preponderante na vida e desenvolvimento da região; a
ela compete promover a união do trinômio: escola, família e comunidade,
desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Os dirigentes da IES acreditam ser possível participar da criação e
manutenção, no interior, de instituições que possam se destacar pela qualidade de
seus cursos e serviços.
A IES tem por objetivos:
I - rever sua proposta pedagógica de acordo com as diretrizes emanadas da
legislação de ensino, de forma articulada com a demanda e necessidades regionais
e nacionais;
II - assegurar condições satisfatórias referentes à infraestrutura, recursos
materiais e humanos para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e
extensão;
III - administrar recursos humanos, materiais e financeiros disponibilizados
pela entidade mantenedora;
IV - acompanhar e velar pelo cumprimento dos planos de trabalho dos
docentes;
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V - prover meios para a recuperação dos alunos com baixo desempenho;
VI - incentivar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e cultural,
premiando ideais e projetos inovadores;
VII - realizar plenamente sua função social, contribuindo para a compreensão
dos direitos e deveres do cidadão, da comunidade e do Estado, bem como estimular
o conhecimento dos problemas da atualidade mundial, os nacionais e
particularmente, os regionais.
1.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Enquanto instituição isolada de ensino superior, localizada na cidade de
Marília, situada na Alta Paulista, IX Região Administrativa do Estado de São Paulo, a
442 Km da capital do Estado, foi constituída na década de 1950, com Regimento
Integrado desde 1975, quando passou a ser denominada Faculdades Integradas de
Marília. No período compreendido entre 1972 até seu reconhecimento como
Universidade de Marília em 1988, foram marcantes as realizações em termos de
expansão de cursos superiores, aquisição de áreas de terrenos e obras de
construção.
A entidade Mantenedora, Associação de Ensino de Marília, foi fundada em
dezembro de 1956, quando oferecia apenas um curso superior, o de Ciências
Econômicas. Naquele momento a mantenedora e a mantida tinham a mesma
denominação.
A década de 1970 foi promissora; até a legislação de ensino colaborou. A Lei
n. 5692/71, que fixou as diretrizes referentes ao ensino do então 1º e 2º graus e
ensino supletivo, traçou também as exigências requeridas ao exercício do magistério
e à formação de especialistas para atuarem no sistema educacional brasileiro. Havia
a necessidade de pessoal habilitado. A cidade de Marília, sede das Faculdades
Integradas, também iniciava seu processo de industrialização, enquanto o êxodo
rural era acentuado e o setor terciário da economia ganhava maior espaço.
Marília e região necessitavam de mão de obra especializada, que no
momento era quase que exclusivamente importada dos grandes centros.
Nesse panorama, a Associação de Ensino de Marília conseguiu autorização
do Ministério da Educação para criar vários cursos de licenciatura e de bacharelado.
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As dependências disponíveis foram tornando-se insuficientes para abrigar e
satisfazer as necessidades dos novos cursos.
A Prefeitura Municipal de Marília desapropriou grande área de terrenos
prevendo transformá-la em campus universitário. A previsão se concretizou. A
Associação de Ensino de Marília adquiriu extensa faixa de terra para abrigar seus
cursos, ao lado da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Marília, Instituto
isolado da USP e a partir de 1975, Unesp.
Inauguraram-se as instituições do campus universitário em 1976, além dos
demais cursos, o de Psicologia, Serviço Social e Educação Artística, autorizados
pelo MEC nesse ano. Posteriormente, outros cursos foram sendo criados e
reconhecidos. O campus ampliava-se com muitas construções, nas quais se
instalavam laboratórios e ambientes especiais.
A pós-graduação “lato sensu”, desde o início dos anos setenta, mereceu
destaque nas ações desenvolvidas. Já eram oferecidos vários cursos nas áreas
correlatas aos cursos de graduação.
Em 1985, a Associação de Ensino de Marília assumiu a mantença da
Instituição Tamoios de Ensino da cidade de Tupã, distante 70km de Marília. Ali
funcionavam mais cinco outros cursos superiores, dos quais apenas o de Arquitetura
e Urbanismo, o campus de Marília não oferecia. Passaram a ser oferecidos 21
cursos superiores entre os dois campi.
Ainda em 1985 foi encaminhada e aprovada pelo MEC a Carta Consulta
solicitando a transformação das Faculdades Integradas em Universidade, pela via do
Reconhecimento.
Durante o processo de Reconhecimento, a Comissão de Especialistas
designada pelo MEC, mensalmente, durante quase dois anos, permanecia vários
dias na instituição avaliando sua estrutura e funcionamento, bem como as condições
econômico-financeiras para desenvolver o projeto de Universidade, proposto na
Carta Consulta.
Essa avaliação global incluía também a auto-avaliação, cujos indicadores
facilitaram o estabelecimento de prioridades na implantação do projeto de
Universidade.
Em 25 de abril de 1988, a Portaria Ministerial n. 261 concedeu o
reconhecimento à Universidade de Marília, mantida pela Associação de Ensino de
Marília.
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O plano de expansão aprovado mediante o reconhecimento da Universidade
previa a criação de cursos de todas as áreas do conhecimento, com predominância,
aos da saúde.
Na qualidade de Universidade, valendo-se da autonomia conferida pela
Constituição Federal, novos cursos foram criados.
No final da década de 90, a Unimar passou a oferecer cursos de pós-
graduação “stricto-sensu” – mestrado.
A Unimar vem prestando relevantes serviços à comunidade, devido ao
oferecimento de cursos em todas as áreas do conhecimento principalmente, aqueles
ligados à saúde por meio do Hospital Universitário, laboratório de Análises Clínicas,
das Clínicas de Odontologia, Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e ainda pelo
Hospital Veterinário.
O ensino e a prestação de serviços à comunidade vêm estimulando a
pesquisa e seus resultados estão sendo apresentados em revistas científicas e
anais. Outros estudos estão sendo divulgados em livros de autoria dos docentes e
de alunos, publicados pela instituição, por meio de uma editora contratada para esse
fim.
A expansão de cursos esteve sempre vinculada à preocupação com a
qualidade da oferta dos mesmos, motivo que justificou a aquisição de novas áreas
de terrenos adjacentes ao campus, como os 350 alqueires destinados inclusive à
Fazenda Experimental.
Com 30 cursos superiores em funcionamento o campus da Unimar,
realmente, se transformou numa cidade; são avenidas pavimentadas e arborizadas;
oferece serviços básicos aos acadêmicos: restaurantes, livraria, posto bancário,
caixas de correio, vários “orelhões”, áreas de lazer, esporte e recreação, entre
outros.
O perfil atual da Unimar se consolidou como uma das maiores universidades
privadas do país, quer pela dimensão da área que ocupa, quer pelo número e nível
de cursos que oferece; pela sua inigualável estrutura física e também pela titulação e
experiência do seu corpo docente.
Com relação ao seu desenvolvimento pedagógico, o que se pretende é definir
planos de ação direcionados para a vida acadêmica em toda a sua plenitude, com
perspectivas de fazer sempre mais e melhor. Para a perfeita integração dos cursos
mantidos pela Unimar, buscaram-se uma perfeita e plena articulação entre o PDI
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(Plano de Desenvolvimento Institucional), o PPI (Projeto Político Institucional) e os
Projetos Pedagógicos de Curso - PPC, de maneira que um forneça subsídios ao
outro e que todos eles se complementem de modo a permitir a total presença da
filosofia e objetivos da Unimar, permitindo assim o crescimento sustentado da
instituição.
É importante destacar que, tais documentos contêm resultados de um
trabalho contínuo e participativo que envolveu todos os segmentos da estrutura
organizacional da universidade. Tal trabalho foi orientado pelas diretrizes
educacionais vigentes e resume os anseios institucionais, mediante compromisso
assumido com a comunidade de toda sua área de influência, e totalmente coerente
com a realidade institucional em relação ao ensino, pesquisa, extensão e a
avaliação institucional.
Nota-se também a importância da presença ativa da Comissão Própria de
Avaliação da Unimar, os resultados coletados a partir dos instrumentos de pesquisa
aplicados efetivamente tornaram-se norteadores de ações administrativas, técnicas
e pedagógicas, auxiliando efetivamente na melhoria da qualidade almejada pela
instituição.
1.2 MISSÃO E VALORES DA INSTITUIÇÃO
“A Universidade de Marília tem como MISSÃO, respeitado o trinômio ensino,
pesquisa e extensão, formar o profissional ético e competente, capaz de constituir o
próprio conhecimento, promover a cultura, o intercâmbio, a fim de desenvolver a
consciência coletiva na busca contínua da valorização e solidariedade humana.
Seus valores são: o respeito ao cliente, qualidade e confiabilidade,
comprometimento, inovação, ética, democracia, responsabilidade social, direitos
humanos, sustentabilidade e segurança.”
Formar profissionais de nível superior com visão humanística, capazes de
realizar transformações sociais, empreendedores éticos, críticos, conscientes e
comprometidos com a formação e o aprendizado contínuos.
Exercer um papel ativo, dinâmico e preponderante na vida e no
desenvolvimento da região, articulando de modo contínuo o trinômio: escola, família
e comunidade.
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1.3 ORGANOGRAMA DA INSTITUIÇÃO
1.4 ÓRGÃOS COLEGIADOS DA INSTITUIÇÃO
1.4.1 Conselho Universitário
O Conselho Universitário é composto pelo Reitor, que o preside; pelo Vice-
reitor; pelos Pró-reitores; por oito (8) Coordenadores de Curso, eleitos por seus
pares, para mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos; por dois membros do
Corpo Docente, eleitos por seus pares, para mandato de dois anos, podendo ser
reconduzidos; por dois representantes da Mantenedora, por ela indicados, para
mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos; por um representante do Corpo
Discente, indicado por seus pares, para mandato de um ano, vedada a recondução;
por dois representantes do Corpo Técnico- Administrativo, escolhidos por seus
pares, para mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos.
Entre suas funções estão a deliberação pela criação de novos cursos,
aprovação de currículos e elaboração de normas gerais da universidade.
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1.4.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – Consepe
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão de natureza
consultiva e deliberativa, destinado a orientar, coordenar e supervisionar o ensino, a
pesquisa e a extensão da Universidade, é constituído:
Pelo Reitor, que o preside; pelo Vice-reitor; pelos Pró-reitores; pelos
Coordenadores de Curso; por um professor de cada Curso, escolhido pelos seus
pares, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido; por um representante
do Corpo Discente indicado por seus pares, com mandato de um ano, vedada a
recondução.
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2 ENSINO DA ADMINISTRAÇÃO NA UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
O curso Administração, da Universidade de Marília, está localizado na cidade
de Marília, Estado de São Paulo, no endereço Avenida Higyno Muzzy Filho, nº 1001,
CEP: 17525-902, Bairro Mirante. A autorização para funcionamento de Curso de
Administração - Parecer n. 673/72 e Decreto n. 72.517 de 24 de julho de 1973 –
D.O. 25/7/73 – p. 7.285. O curso tem duração mínima de 4 anos (8 semestres).
As disciplinas são oferecidas em módulos teóricos/práticos presenciais. O
processo seletivo encontra-se detalhado no Anexo 1.
2.1 CONCEPÇÃO E EVOLUÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO: PERFIL DO
CURSO
Em 1974 o Curso de Administração foi criado pela Associação de Ensino de
Marília, buscando oferecer profissionais qualificados e críticos para o mercado de
trabalho de Marília e região, a qual já contava com os setores agropecuário,
industrial e de serviços em franco desenvolvimento.
O curso de Administração da Universidade de Marília (UNIMAR) está
localizado na região centro-oeste do Estado de São Paulo, na cidade de Marília, que
conta com mais de 220.000 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Ainda, de acordo com este instituto, nos últimos 16 anos, a região
teve um aumento populacional de 22,78% e um Produto Interno Bruto (PIB) per
capita de R$ 7 547,00. A economia da região é composta pelos três setores, sendo
que a cidade conta com um parque industrial com mais de 400 indústrias
prevalecendo as das áreas de metalurgia e de alimentos, destacando-se neste
último, o que lhe valeu o título de "Capital Nacional do Alimento", em razão do
grande número de indústrias alimentícias aqui instaladas, tornando-se um pólo
econômico regional.
Como pólo econômico, esta região carece de mão de obra qualificada, em
especial do administrador, capaz de reconhecer e compreender as questões sociais
e econômicas que envolvem o processo produtivo e atuar no gerenciamento e
tomada de decisão.
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Entre outros indicadores, destaca-se o índice Firjan1 de 0, 9125, colocando o
Município de Marília entre apenas 1,1% do Estado de São Paulo que possuí
indicador maior que 0,9.2
Em pesquisa de 2009, a Você S/A apontou Marília como a 38ª melhor cidade
do Sudeste para se trabalhar e 87ª no país, destacando a indústria de alimentos.
Vale observar que o crescimento industrial estimula o crescimento do setor de
serviços na cidade de Marília e região.
Neste contexto, o curso de Administração observando atentamente o
mercado de trabalho do administrador confere que lhe são necessários, reflexão,
iniciativa, ação, decisões rápidas e eficientes e, portanto, busca adequar sua grade
curricular em razão das exigências sociais e econômicas, de forma a melhor atender
aos anseios da sociedade local, bem como formar este profissional pronto para
analisar o cenário e usar as ferramentas adquiridas de forma crítica.
Assim, as decisões pedagógicas e as atividades de aprendizado buscam
objetivar qualidade, flexibilidade e criatividade, através de um processo de
desenvolvimento global do discente, de modo que contemple as habilidades
conceituais, humanas e técnicas, fundamentais na formação do profissional.
Também, capacitar os discentes de conhecimentos técnicos e específicos,
contribuindo para sua formação intelectual, subsídios para as tomadas de decisões;
oportunizando sua formação moral, valores que não se aprendem intelectualmente,
mas sim por meio da conscientização ética; promovendo o aprendizado que garanta
a cooperação ativa e de subordinação do interesse pessoal ou do grupo, ao bem
comum.
2.1.1 O Curso de Administração da UNIMAR e avaliação externa
A UNIMAR entende os processos de avaliação externa como uma
oportunidade para reflexão e desenvolvimento de seus cursos. Neste sentido, este
Projeto Pedagógico apresenta o histórico das avaliações.
A partir de 1996, o governo federal, através do Ministério da Educação,
Cultura e Desporto, implementou o Exame Nacional de Cursos e a Avaliação das
Condições de Ensino para os cursos de Administração, Direito e Engenharia Civil.
1 O índice Firjan é calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e varia de 0 a 1, sendo quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento. 2 Base de 2009.
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A realização da prova pelos alunos dos referidos cursos foi estabelecida como
condição para a obtenção do diploma e avaliava conhecimentos e habilidades
desenvolvidas pelos mesmos alunos nos respectivos cursos de graduação.
O acesso ao resultado da avaliação individual era exclusivo ao aluno, sendo
divulgado o desempenho dos formandos de cada instituição.
Inicialmente, para cada curso foi estabelecido que 12% obteriam o conceito A,
18% o conceito B, 40% o conceito C, 18% conceito D e 12% conceito E. A partir de
2001 o critério foi alterado: também estabelecido em função da média de cada
carreira, mas os cursos que obtivessem a média, meio desvio-padrão para cima ou
para baixo, passaram a ter C, entre meio desvio-padrão e um acima B, entre meio e
um a baixo D; acima de um desvio-padrão A e abaixo de um desvio-padrão E.
O Curso de Administração da Unimar apresentou os seguintes conceitos nos
anos de realização:
Ilustração 1: Resultado obtido no Exame Nacional de Cursos pelo Curso de
Administração da UNIMAR. (1996 a 2003)
ANO CONCEITO
1996 E
1997 C
1998 D
1999 D
2000 D
2001 C
2002 C
2003 B
Apesar das críticas formuladas pelos educadores ao período do Governo
Fernando Henrique Cardoso, no qual ocorre uma “mercantilização da educação
superior”, Bresser Pereira3 (2003, p. 7), ao analisar o referido governo, avalia que
este período foi fundamental:
No final de seu governo é preciso reconhecer que, embora o país continue essencialmente injusto, avanços significativos foram
3 Bresser Pereira foi responsável pela reforma administrativa no primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso.
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realizados na área social. A mortalidade infantil caiu de 48 para 30 por mil nascidos vivos. A taxa de analfabetismo caiu de 19% em 1991 para 13% em 2000. O sistema nacional de avaliação ficará como um marco da educação nacional (ENEM, Provão, etc.).
A partir de 2004, o Exame Nacional de Cursos foi substituído pelo ENADE
(Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). O ENADE é parte do SINAES
(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) e tem por objetivo:
[...] aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, às suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e às suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados às realidades brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento (INEP, 2004, p.2).
A avaliação do ENADE incluía grupos de estudantes selecionados por
amostragem, os quais se encontram em momentos distintos de sua graduação: um
grupo, considerado iniciante, que se encontra no final do primeiro ano e outro grupo,
considerado concluinte, que está cursando o último ano.
Os dois grupos de estudantes eram submetidos a um questionário e a uma
prova. O Questionário Socioeconômico (QSE), tem por finalidade compor o perfil dos
estudantes, integrando formações do seu contexto às percepções e vivências, e a
de investigar a capacidade de compreensão desses estudantes frente à sua
trajetória no curso e na Instituição de Educação Superior (IES) por meio de questões
objetivas que exploram a função social da profissão e os aspectos fundamentais da
formação profissional. A prova, por sua vez, comum aos dois grupos de estudantes,
avalia a formação geral comum aos cursos de todas as áreas e um componente
específico de cada área.
Calculava-se o conceito ENADE pela média ponderada da nota padronizada
dos concluintes no componente específico, da nota padronizada dos ingressantes no
componente específico e da nota padronizada em formação geral (concluintes e
ingressantes), possuindo estas, respectivamente, os seguintes pesos: 60%, 15% e
25%. Assim, a parte referente ao componente específico contribui com 75% da nota
final, enquanto a referente à formação geral contribui com 25%. O conceito é
apresentado em cinco categorias (1 a 5) sendo que 1 é o resultado mais baixo e 5 é
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o melhor resultado possível. Ou, sem conceito, quando não tem ingressante ou
concluinte que participou efetivamente do ENADE através da realização da prova.
O Indicador de Diferença Entre os Desempenhos Observado e Esperado -
IDD Conceito é uma transformação do IDD Índice, de forma que ele seja
apresentado em cinco categorias (1 a 5) sendo que 1 é o resultado mais baixo e 5 é
o melhor resultado possível no IDD Conceito.
O Indicador de Diferença Entre os Desempenhos Observado e Esperado
(IDD) tem o propósito de trazer às instituições informações comparativas dos
desempenhos de seus estudantes concluintes em relação aos resultados obtidos,
em média, pelas demais instituições cujos perfis de seus estudantes ingressantes
são semelhantes. Entende-se que essas informações são boas aproximações do
que seria considerado efeito do curso. O IDD é a diferença entre o desempenho
médio do concluinte de um curso e o desempenho médio estimado para os
concluintes desse mesmo curso e representa, portanto, quanto cada curso se
destaca da média, podendo ficar acima ou abaixo do que seria esperado para ele
baseando-se no perfil de seus estudantes.
O IDD Índice varia, de modo geral, entre -3 e +3, sendo o desvio padrão sua
unidade de medida da escala do IDD. Assim se um curso possui IDD positivo, como
IDD=+1,5, isso significa que o desempenho médio dos concluintes desse curso está
acima (1,5 unidades de desvios padrão) do valor médio esperado para cursos cujos
ingressantes tenham perfil de desempenho similares. Valores negativos, por
exemplo, IDD=-1,7, indicam que o desempenho médio dos concluintes está abaixo
do que seria esperado para cursos com alunos com o mesmo perfil de desempenho
dos ingressantes
Quanto aos resultados do ENADE/2006, ENADE/2009, ENADE/2012:
Ilustração 2: Resultado obtido no Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes pelo Curso de Administração da UNIMAR (2006 a 2012)
ANO CONCEITO IDD
2006 3 4
2009 3 4
2012 3 --
2015 3 --
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Observa-se que em 2012 não há IDD, pelo fato de que apenas os alunos
concluintes fizeram a prova. Várias discussões recaem sobre o sistema de avaliação
e suas descontinuidades. Mas, ao apresentar o histórico do curso no Projeto
Pedagógico objetiva-se a reflexão do conhecimento acumulado pela universidade e
pelo curso sobre sua trajetória.
Segundo o Indicador de Qualidade de Ensino, MEC, o Curso de
Administração da Unimar – Universidade de Marília, obteve:
Ilustração 3: Resultado obtido no Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes pelo Curso de Administração da UNIMAR – 2012 e 2015
O resultado destas avaliações tem sido de grande valia para a reflexão do
curso e busca por investimentos em aspectos fundamentais, tais como: estímulo à
qualificação docente e divulgação de trabalhos de pesquisas (publicações); estimulo
à inclusão de discentes na pesquisa; melhoria de laboratórios específicos e
biblioteca; discussão e revisão do projeto pedagógico.
2.1.2 Considerações sobre a formação e atuação do Administrador
Será exigida do administrador reflexão, iniciativa, ação, decisões rápidas e
eficientes. Nesse contexto, as decisões pedagógicas e as atividades de aprendizado
devem objetivar qualidade, flexibilidade e criatividade, através de um processo de
desenvolvimento global do discente, que contemple as habilidades conceituais,
humanas e técnicas, fundamentais na formação do profissional, que deverá estar
preparado para administrar as instituições públicas ou privadas, com ou sem fins
lucrativos.
Portanto, fazem-se necessário capacitar os discentes de conhecimentos
técnicos e específicos, contribuindo para sua formação intelectual, subsídios para as
tomadas de decisões; oportunizar sua formação moral, valores que não se
ANO CONCEITO
ENADE
CPC
2012 3 4
2015 3 4
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aprendem intelectualmente, mas sim por meio da conscientização ética; e também,
promover o aprendizado que garanta a cooperação ativa e de subordinação do
interesse pessoal ou do grupo, ao bem comum.
Quanto ao mercado de trabalho do administrador, pode-se dizer que as áreas
de atuação diante das novas realidades promovidas pela economia podem ser
concentradas, entre outras, nas áreas: Administração geral; produção; finanças;
organização e métodos; recursos humanos; marketing; comercial: compras e
vendas; sistema de informações e mercado financeiro.
As áreas de atuação do Administrador são as que seguem:
O campo profissional ao qual o Administrador pode atuar é bem abrangente e
se situa em diversas áreas sendo elas:
Administração de Produção;
Administração e Seleção de Pessoal
Recursos Humanos/
Relações Industriais;
Orçamento;
Organização e Métodos e Programas de Trabalho;
Campos Conexos;
Administração de Materiais e Patrimoniais;
Administração de Sistemas de Informação;
Organização, Sistemas e Métodos;
Comércio Exterior;
Empreendedorismo;
Carreira Docente:
Administração Hospitalar
Administração Pública
Administração Rural
Administração do Terceiro Setor
Auditoria,
Controladoria
Gestão Ambiental
Gestão de Qualidade
Logística
Marketing
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Peritagem
Sistemas de informação
O administrador pode trabalhar em todos os setores econômicos e em
empresas de todo porte. As suas principais áreas de atuação são: Gestão financeira,
administração de gestão, o planejamento estratégico, marketing, logística e vendas.
As empresas de grande ou pequeno porte procuram administradores para
atuar nas mais diversas áreas da empresa, muitos administradores tornam-se
empresários donos do próprio negócio. Também pode se trabalhar empresas
públicas ou privadas, ou ainda em empresas do ramo industrial, comercial, serviços
ou rural.
No que se refere às funções do administrador, pode-se dizer, resumidamente,
que as Funções Administrativas desempenhadas são as correspondentes ao:
Planejamento - nos níveis estratégico, tático e operacional das
organizações;
Organização - que define a estrutura e a departamentalização, por
intermédio de organogramas e fluxogramas;
Direção - que promove as relações humanas, a criatividade, os processos
de comunicação e os estilos de liderança, bem como os aspectos de motivação;
Controle - função que determina a auditoria e sistemas de controle
organizacional.
O Administrador é o profissional que gerencia uma organização para a
consecução dos objetivos. O mercado de trabalho é amplo, podendo o profissional
de administração atuar nos seguintes setores: gerência, assessoria ou consultoria;
empresas comerciais, industriais, financeiras, agropastoril e prestação de serviços -
bancos, financeiras etc.; hospitais, clínicas, laboratórios e empresas farmacêuticas;
cooperativas; área de ensino; empresas e órgãos públicos: federais, estaduais e
municipais; hotelaria e turismo. Os resultados obtidos na pesquisa sobre o perfil,
formação, atuação e oportunidades de Trabalho do Administrador de 2011, quanto
aos cargos ocupados pelo Administrador foram:
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Tabela 2 – Cargos ocupados pelos Administradores
CARGOS OCUPADOS 2006
%
2011
%
Gerência 21,37 21,84
Analista 12,75 19,10
Coordenação 8,29 9,46
Técnico 3,65 6,94
Assessoria 8,32 6,64
Diretoria 7,54 6,45
Supervisão 6,49 6,35
Auxiliar 4,33 6,20
Função Pública 4,46 -
Assistência 6,62 5,61
Presidência/Proprietário/Empresário 9,68 4,88
Vice-presidência 0,34 0,29
Conselheiro 0,31 0,20
Outra 5,85 6,04
Fonte: Mello et al, 2011, p. 18
Sempre atentos a demanda local e nacional verificamos que a formação do
administrador lhe confere alto grau de empregabilidade e crescimento na carreira
profissional. A pesquisa SEMESP – Formação Acadêmica dos Profissionais 2013
(2012, p.2) confirma que “para 82% dos profissionais das principais áreas do
conhecimento o curso superior proporcionou mais oportunidades ou tantas quanto
eles imaginavam ao se formar”.
A pesquisa que ouviu 1422 profissionais de grandes, médias e pequenas
empresas de todo estado de São Paulo, aferiu o grau de satisfação dos profissionais
em relação ao desempenho de suas competências e habilidades no momento do
exercício profissional. Com referência ao desenvolvimento das competências em
Administração, RH e Marketing verificaram que índice de satisfação dos egressos:
Atingiu 81% em relação à capacidade de transferir conhecimentos para a tomada de decisão e 82% de elaborar e implementar projetos em organizações. A competência em relação à consciência ética do exercício profissional foi assinalada por 90% dos entrevistados. (SEMESP, 2013, p.12)
O resultado dessas pesquisas, juntamente com as avaliações discente,
docente e institucional contribui de forma significativa para o alinhamento das
atividades didático-pedagógicas do curso.
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2.2 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
2.2.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Criado pela resolução 1/2010 do CONAES – Comissão Nacional de Avaliação
da Educação Superior – O NDE “constitui-se em um grupo de docentes com
atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso”
Sendo assim, em 2010 o curso estabeleceu o NDE que vem sendo
recomposto no decorrer dos anos e atuando de forma significativa nas discussões
do projeto pedagógico.
2.2.2 Membros do Núcleo Docente Estruturante
Atualmente o NDE encontra-se com a seguinte configuração:
Profa. Ms. Ana Cláudia Rossetto Silva (coordenadora)
Prof. Adm. Élcio Laiter
Prof. Ms. Rodrigo Evangelista Alves
Profa. Dra. Marisa Rossinholi
Prof. Dr. Roberto Cavallari
Profa. Dra. Walquíria Martinez Heinrich Ferrer
2.2.3 Conselho de Curso
É órgão deliberativo no que tange às questões acadêmicas de interesse do
curso, composto:
Profa. Ms. Ana Cláudia Rossetto Silva (Presidente)
Profa. Dra. Marisa Rossinholi
Profa Ms. Vanderléia Ceolin de Abreu
Profa. Dra. Walquíria Martinez Heinrich Ferrer
Nilberto Rodrigues (representante discente)
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2.2.4 Coordenação do Curso
A coordenação do curso é exercitada desde 2016 pela Profa. Ana Cláudia
Rossetto Silva, docente desde 2001, em cursos de Administração e Ciências
Contábeis.
A coordenadora é mestre em Ciências Contábeis e Atuariais, possuindo
graduação em Ciências Contábeis. Antes de assumir a coordenação na UNIMAR, já
desenvolvia diversas atividades de pesquisa, extensão, avaliação interna do curso e
coordenações em outras instituições, também, participou dos estudos para a
mudança da matriz curricular, organizou as semanas acadêmicas, ministrou aulas
em Pós-Graduação e elaborou Projeto Pedagógico para Pós-Graduação Lato-
Sensu, entre outros.
A coordenação é exercida com 40 horas semanais, permitindo uma
articulação entre corpo docente e diretivo e relação direta com os alunos.
2.2.5 Corpo Docente
O atual quadro docente do curso é composto buscando-se a composição
entre docentes com sólida formação acadêmica e docentes com atuação no
mercado, partindo-se da premissa que as formações não são excludentes e são
fundamentais para o bom desenvolvimento do Curso. A visualização dos
componentes do corpo docente e respectivamente, o Curriculum Lattes, encontra-se
disponível em: <http://www.unimar.br/cursos/graduacao/administracao/>.
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A Resolução RES 4/2005 instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Administração (BRASIL, 2005) norteadoras do Projeto Pedagógico do
Curso de Administração da UNIMAR. No documento transparece como o projeto
pedagógico deve ser concebido e executado. Em seu Artigo 2º já transparecem os
conteúdos básicos que envolvem sua concepção
Art. 2º A organização do curso de que trata esta Resolução se expressa através do seu projeto pedagógico, abrangendo o perfil do formando, as competências e habilidades, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades
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complementares, o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica ou o projeto de atividade, como Trabalho de Curso, componente opcional da instituição, além do regime acadêmico de oferta e de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto pedagógico.
A organização Didática-Pedagógica está fixada em propósitos e metas a
serem alcançados durante a formação dos estudantes do Curso de Administração,
em consonância com o planejamento global e com as diretrizes (DCNs) e princípios
da UNIMAR, expressos no Projeto Pedagógico Institucional - PPI e no Projeto de
Desenvolvimento Institucional - PDI.
Desta forma, a Organização Didática favorecerá: a conceitualização uniforme
entre professores e estudantes; a seleção da metodologia ensino/aprendizagem; o
estabelecimento de padrões de desempenho para docentes e estudantes, visando
ao replanejamento e atualização contínua do curso; a identificação de modelos para
a avaliação dos estudantes seja ela classificatória e/ou formativa.
A matriz curricular do Curso de Graduação em Administração está formulada
para que o acadêmico, como agente do aprendizado, venha a desenvolver um
programa de estudos coerente, integrado e flexível, com sólida formação básica,
para que esteja apto a enfrentar os desafios das rápidas transformações da
sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.
A distribuição das cargas horárias destinadas aos ambientes de aprendizado
é organizada de forma equilibrada entre os ciclos básicos e os profissionalizantes, a
fim de criar oportunidades ao acadêmico para que adquira os conhecimentos
indispensáveis à sua formação.
A metodologia de ensino-aprendizagem é baseada na “concepção
programática de formação e desenvolvimento humano”. Está comprometida com a
interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito científico e com a formação
de sujeitos autônomos e cidadãos.
A aprendizagem é entendida como processo de construção de
conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os
demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. Todo o
processo acadêmico está voltado para o fortalecimento da educação centrada na
auto-aprendizagem, na vivência de uma proposta ousada que coloca o aluno frente
a situações reais de construção do conhecimento, e aos desafios que exigem
competências e habilidades desenvolvidas em cada fase da aprendizagem. Essa
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prática torna-o mais humano, do ponto de vista social e possibilita, por meio de um
processo de formação transformador, uma melhor preparação, do ponto de vista
técnico-científico. Na crença de que a academia é o espaço próprio para estudos e
pesquisas, transformação e produção de novos saberes, a Instituição busca atualizar
periodicamente seu projeto pedagógico com o propósito de preparar pessoas para
atender as exigências do mundo o trabalho. Esse processo favorece o
desenvolvimento crítico-reflexivo na construção do conhecimento, favorece a
formação integral do aluno, possibilitando mediante propostas interdisciplinares, a
resolução de problemas e a sistematização de processos dialógicos. Está voltada
para a formação de competências, orientando o aluno para a busca e a construção
do seu próprio conhecimento, aprendendo não só a ser o profissional, mas também
a ser um cidadão integrado à realidade social em que vive.
Destacam-se, como metodologia de ensino-aprendizagem, as seguintes
atividades: aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas, discussão de
artigos e estudo de caso, aulas expositivas, visitas técnicas, aulas práticas,
seminários, estágios, simpósios, palestras, pesquisa bibliográfica e de campo,
pesquisa de mercado, análise de processos organizacionais, planos de negócio e
iniciação científica.
Segundo o referencial teórico que fundamenta o trabalho desenvolvido na
UNIMAR, pode-se afirmar que currículo é a totalidade das vivências educacionais de
um curso.
Na UNIMAR, essas vivências envolvem o trabalho a ser realizado em sala de
aula e após sala de aula, nos laboratórios, salas ambientes, oficinas, estágios,
biblioteca, e principalmente estudos livres, tendo em vista atender as disposições da
legislação educacional referente às normas de hora-aula e às respectivas normas de
carga horária mínima do curso. Os planos de aula, ou seja, a proposta de trabalho
do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas contempla a
orientação aos alunos do que fazer e de como fazer.
Em função do apresentado vê-se a vocação do Curso de Administração da
UNIMAR: promover a formação integral do aluno, visando sua realização pessoal e
profissional, capacitando-o para a gestão das organizações a partir da visão
generalista e abrangente, preparando empreendedores éticos, responsáveis
socialmente e comprometidos com o aprendizado contínuo.
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2.3.1 Objetivos do Curso
Quanto ao objetivo geral do curso pretende-se formar um profissional voltado
para o mercado regional, nacional e/ou internacional, assim ele deve estar apto tanto
para trabalhar em grandes empresas como em empresas médias e pequenas,
possuindo uma visão empreendedora, bem como no setor de serviços.
Para atender a este objetivo geral proposto, torna-se necessário:
- Promover a formação intelectual, capacitando o discente para a tomada de
decisões estratégicas indispensáveis ao gerenciamento das organizações;
- Formar cidadãos éticos e socialmente comprometidos, sobretudo a nível
regional, e também atuantes no âmbito nacional e internacional;
- Desenvolver profissionais empreendedores para atuar no mercado com
dinamismo, criatividade, flexibilidade e espírito crítico;
- Desenvolver a compreensão, reflexão e análise dos conceitos adquiridos no
decorrer do curso, subsídios para o aprendizado contínuo.
Essas competências serão identificadas pelas características e habilidades do
administrador que, de acordo com DELUIZ (1996), deverão ser as seguintes:
Intelectuais – Capacidade para reconhecer e definir problemas, equacionar
soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho,
atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos.
Técnicas ou Metódicas – Capacidade para aplicar conhecimentos
técnicos, métodos e operar equipamentos necessários à execução de tarefas
específicas. Inclui também o gerenciamento do tempo e espaço de trabalho.
Organizacionais – Capacidade para auto planejar-se e de auto organizar-
se em todos os ambientes da organização.
Comunicativas – Capacidade de expressão e comunicação com seu grupo,
superiores hierárquicos ou subordinados, de cooperação, trabalho em equipe,
diálogo, exercício da negociação e de comunicação interpessoal.
Sociais – Capacidade para utilizar todos os seus conhecimentos – obtidos
através de fontes, meios e recursos diferenciados nas diversas situações
encontradas no mundo do trabalho, isto é, da capacidade para transferir
conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-versa.
Comportamentais – Iniciativa, criatividade, vontade de aprender, abertura
as mudanças, consciência da qualidade e das implicações éticas do seu trabalho,
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acarretando o envolvimento da subjetividade do indivíduo na organização do
trabalho.
Políticas – Refletir e atuar criticamente sobre a esfera de produção
(compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva, seus direitos e
deveres como administradores, sua necessidade de participação nos processos de
organização do trabalho e de acesso e domínio das informações relativas às
reestruturações produtivas e organizacionais em curso, assim como na esfera
pública, nas instituições da sociedade civil, constituindo-se como atores sociais
dotados de interesses próprios que se tornam interlocutores legítimos e
reconhecidos).
Assim, entendemos que:
a) o currículo deve formar um Generalista com uma visão sistêmica, uma
visão integral de contexto da realidade e, simultaneamente, cultivar uma visão
especializada, uma área específica do conhecimento da Administração,
desenvolvendo uma capacidade analítica;
b) deve formar um indivíduo com espírito empreendedor, aquele que é capaz
não apenas de se pautar por regras burocráticas preestabelecidas, mas desenvolve
uma visão estratégica do negócio, e pode projetar novos negócios, novas estruturas,
novas estratégias;
c) para atingir o perfil ideal deverão ser desenvolvidas estratégias de ensino
aprendizagem, que estimulem, fomentem, viabilizem um currículo que irá formar o
Administrador que a sociedade necessita. Desta forma, certas capacidades como
observar, analisar, conceituar, sintetizar e aplicar, tornam-se imprescindíveis na
implementação do objetivo proposto;
d) o Currículo do curso de Administração deverá explicitar outros valores,
além da eficiência e da eficácia: efetividade dos valores sociais, morais e éticos
cultivados numa certa época;
e) a visão sistêmica que antes falamos nos conduz em direção à
interdisciplinaridade, complementaridade e multidisciplinariedade, já que problemas
complexos não podem ser equacionados com teorias simplistas e isoladas;
f) o estágio curricular, proposto pelo Curso de Administração deverá promover
a integração da teoria e da prática, aplicar conhecimentos da realidade e do
cotidiano. Assim, quando os problemas identificados na Organização não estiverem
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compartimentados, deverão estes serem equacionados por alguém que realize a
transposição de tudo o que aprendeu nas disciplinas para uma situação concreta
2.3.2 Organização da Matriz Curricular do Curso de Administração
Quanto ao dimensionamento das turmas, os colegiados superiores,
CONSEPE e CONSUNI estabeleceram que os alunos devidamente matriculados
dividam-se em turmas de até no máximo 100 (cem) alunos, para as aulas teóricas, e
em turmas de até 50 (cinquenta) alunos para as aulas práticas, sendo proibida a
junção de turmas acima destes limites.
2.3.2.1 Estrutura Curricular, Carga Horária e integralização do Curso
A estrutura curricular do Curso de Administração foi alterada considerando-se
a Resolução 04/2005 bem como as sugestões da Comissão de avaliadores do MEC
(2002) e das constantes reflexões entre o corpo docente e também discente.
Em 2006, embora não tenha sido adotado o sistema de pré-requisito, a
nomenclatura das disciplinas na grade curricular sugere uma ordenação ideal
aconselhada ao aluno. Diante deste fato, os docentes reorganizaram os conteúdos
programáticos da disciplina ministrada e após discussões sobre os pontos positivos
e negativos desta opção, resolveu-se que para o ano de 2008, algumas disciplinas
voltaram a ter pré-requisitos.
A partir de 2007 passou a vigorar a nova grade curricular e ementário das
disciplinas. Apresenta-se a seguir a Grade Curricular 4130 em vigor.
Curso: 4130 - ADMINISTRAÇÃO
1º TERMO
DISCIPLINAS C.H CR TEÓRICA / PRÁTICA Formação
200325 – Introdução à Contabilidade 80 4 TEÓRICA Básica
200326 – Teoria Geral da Administração I 80 4 TEÓRICA Profissional
200327 – Introdução à Economia 60 3 TEÓRICA Básica
200328 – Português 60 3 TEÓRICA Básica
200329 – Matemática 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Básica
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2º TERMO
200330 – Contabilidade Geral 80 4 TEÓRICA Básica
200331 – Teoria Geral da Administração II 80 4 TEÓRICA Profissional
200332 – Economia 80 4 TEÓRICA Básica
200333 – Matemática Financeira 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Básica
200334 – Introdução ao Direito 40 2 TEÓRICA Básica
3º TERMO
200335 – Estatística 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Estudos
Quantitativos e
suas
Tecnologias
200340 – Introd. A Contabilidade de Custos 80 4 TEÓRICA Básica
200337 – Sociologia 40 2 TEÓRICA Básica
200338 – Informática 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Básica
200339 - Direito Empresarial 80 4 TEÓRICA Básica
4º TERMO
200336 – Estatística II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Estudos
Quantitativos e
suas
Tecnologias
200341 – Organização Sistemas e Métodos 80 4 TEÓRICA Profissional
200342 – Adm. Financeira e Orçament. I 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200344 Planejamento Estratégico 80 4 TEÓRICA Profissional
200572 – Psicologia 40 2 TEÓRICA Básica
5º TERMO
200346 – Adm. Rec. Materiais e Patrimon. I 60 3 TEÓRICA Profissional
200353 – Administração de Produção I 60 3 TEÓRICA Profissional
200349 - Gestão de Pessoas I 80 4 TEÓRICA Profissional
200351 – Administração Mercadológica I 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200343 – Adm. Financ. E Orçamentaria II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
6º TERMO
200347 – Adm. Rec. Mat. e Patrimon. II 80 4 TEÓRICA Profissional
Página 30
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200348 – Administração de Produção II 80 4 TEÓRICA Profissional
200350 - Gestão de Pessoas II 80 4 TEÓRICA Profissional
200352 – Administração Mercadológica II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
201455 – Ética e Respons. Social 40 2 TEÓRICA Básica
7º TERMO
DISCIPLINAS C.H CR TEÓRICA / PRÁTICA Formação
200366 - Mercado Financeiro 80 4 TEÓRICA Complementar
200356 – Adm. de Sistemas de Informação I 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200358 - Direito do Trabalho 40 2 TEÓRICA Básica
200354 – Métodos e Técn. Pesquisa I 40 2 TEÓRICA Básica
200361 - Trabalho de Conclusão de Curso I 100 5 TEÓRICA Complementar
200363 – Estágio Curricular Supervis. I 160 8 TEÓRICA / PRÁTICA Complementar
201576 – Gestão Ambiental I 40 2 TEÓRICA Básica
201578 – Gestão Integrada I 40 2 TEÓRICA Básica
201572 – Gestão Tributária I 40 2 TEÓRICA Básica
8º TERMO
200355 – Empreendedorismo 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Complementar
200357 - Adm. Sistemas de Informação II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200362 - Trabalho de Conclusão de Curso II 100 5 TEÓRICA Complementar
200364 - Estágio Curricular Supervis.II 160 8 TEÓRICA / PRÁTICA Complementar
201580 - Métodos e Técn. Pesquisa II 40 2 TEÓRICA Básica
201609 – Optativa 80 4 TEÓRICA Complementar
201577 – Gestão Ambiental II 40 2 TEÓRICA Básica
201579 – Gestão Integrada II 40 2 TEÓRICA Básica
201575 – Gestão Tributária II 40 2 TEÓRICA Básica
202578 – História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena
40 2 TEÓRICA Complementar
201991 – LIBRAS – Ling. Brasil. De Sinais 40 2 TEÓRICA Complementar
129999-Atividades Complementares 100 TEÓRICA / PRÁTICA
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Carga Horária Total do Curso:
Conteúdo - Carga Horária das Disciplinas: 2.633 horas/relógio
Estágio Curricular Supervisionado: 320 horas
Atividades Complementares: 100 horas
Total Carga Horária: 3.053 horas
Resolução CNE/CES 02/2007 e 04/2009
Prazo Mínimo para Integralização: 8 semestres (4 anos)
Prazo Máximo para Integralização: 14 semestres (7 anos)
201609 - OPTATIVAS
Gestão do Conhecimento
Gestão do Agronegócios
201991 – Libras – Ling. Brasil. De Sinais
202578 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
De acordo com a Portaria da PROGRAD, Nº 12/2013, elaborada pelo
Pró-Reitor Acadêmico, Prof. José Roberto Marques de Castro, em obediência
às exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico Raciais e pela necessidade de incentivar as pesquisar
científicas, segundo os princípios e os referenciais teóricos definidos nas
DCNs, foi criado o Núcleo de Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
São atribuições deste Núcleo:
- Oferecer a disciplina História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena a
todos os cursos mantidos pela Unimar;
- Desenvolver pesquisas com finalidade de promover os conteúdos que
suprirão a demanda dos cursos de graduação;
- Promover cursos a docentes da Educação Básica e a comunidade.
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2.3.2.2 Subdivisão da estrutura da matriz do curso
Tabela 3 – Formação das disciplinas do curso de Administração
GRADE CURRICULAR DO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 4130
FORMAÇÃO DISCIPLINAS
Básica 31%
Profissional 53%
Estudos Quantitativos 8%
Complementar 8%
A partir de 2016 passou a vigorar a nova matriz curricular 4131, que encontra-
se em vigor:
Curso: 4131 - ADMINISTRAÇÃO
1º TERMO
DISCIPLINAS C.H CR TEÓRICA / RÁTICA Formação
200325 – Introdução à Contabilidade 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Básica
200326 – Teoria Geral da Administração I 80 4 TEÓRICA Profissional
200327 – Introdução à Economia 60 3 TEÓRICA Básica
200328 – Português 60 3 TEÓRICA Básica
200329 – Matemática 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Básica
2º TERMO
200330 – Contabilidade Geral 80 4 TEÓRICA Básica
200331 – Teoria Geral da Administração II 80 4 TEÓRICA Profissional
200332 – Economia 80 4 TEÓRICA Básica
200333 – Matemática Financeira 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Básica
200334 – Introdução ao Direito 40 2 TEÓRICA Básica
3º TERMO
200335 – Estatística 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Estudos
Quantitativos e
suas
Tecnologias
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202829 – Gestão de Custos 80 4 TEÓRICA Básica
202828 – Sociologia nas organizações 40 2 TEÓRICA Básica
200338 – Informática 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Básica
200339 - Direito Empresarial 80 4 TEÓRICA Básica
4º TERMO
200336 – Estatística II 40 2 TEÓRICA / PRÁTICA Estudos
Quantitativos e
suas
Tecnologias
200349 – Gestão de Pessoas I 80 4 TEÓRICA Profissional
202832 – Contabilidade Empresarial 40 2 TEÓRICA / PRÁTICA Básica
202830 – Adm. Financeira e Orçament. I 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200344 Planejamento Estratégico 80 4 TEÓRICA Profissional
202831 – Psicologia Organizações 40 2 TEÓRICA Básica
5º TERMO
200346 – Adm. Rec. Materiais e Patrimon. I 60 3 TEÓRICA Profissional
200353 – Administração de Produção I 60 3 TEÓRICA Profissional
200350 - Gestão de Pessoas II 80 4 TEÓRICA Profissional
200351 – Administração Mercadológica I 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200343 – Adm. Financ. E Orçamentaria II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
202578 – História da Cultura Afro-Brasileira e
Indígena
40 2 TEÓRICA Básica
6º TERMO
200347 – Adm. Rec. Mat. e Patrimon. II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200348 – Administração de Produção II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200341 – Organização, Sistemas e Métodos 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200352 – Administração Mercadológica II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
201455 – Ética e Respons. Social 40 2 TEÓRICA Básica
7º TERMO
DISCIPLINAS C.H CR TEÓRICA / PRÁTICA Formação
200366 - Mercado Financeiro 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
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200356 – Adm. de Sistemas de Informação I 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200358 - Direito do Trabalho 40 2 TEÓRICA Básica
200354 – Métodos e Técn. Pesquisa I 40 2 TEÓRICA Básica
200361 - Trabalho de Conclusão de Curso I 100 5 TEÓRICA Complementar
200363 – Estágio Curricular Supervis. I 160 8 TEÓRICA / PRÁTICA Complementar
202833 – Gestão de Projetos 40 2 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
201578 – Gestão Integrada I 40 2 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
201572 – Gestão Tributária I 40 2 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
8º TERMO
200355 – Empreendedorismo 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200357 - Adm. Sistemas de Informação II 80 4 TEÓRICA / PRÁTICA Profissional
200362 - Trabalho de Conclusão de Curso II 100 5 TEÓRICA Complementar
200364 - Estágio Curricular Supervis.II 160 8 TEÓRICA / PRÁTICA Complementar
201609 – Optativa 80 4 TEÓRICA Complementar
201896 – Gestão Ambiental 40 2 TEÓRICA Básica
201579 – Gestão Integrada II 40 2 TEÓRICA Básica
201575 – Gestão Tributária II 40 2 TEÓRICA Básica
202834 – Tópicos Especiais em
Administração
40 2 TEÓRICA Complementar
201991 – LIBRAS – Ling. Brasil. De Sinais 40 2 TEÓRICA Complementar
129999 - Atividades Complementares 100 TEÓRICA / PRÁTICA
Carga Horária Total do Curso:
Conteúdo - Carga Horária das Disciplinas: 2.633 horas/relógio
Estágio Curricular Supervisionado: 320 horas
Atividades Complementares: 100 horas
Total Carga Horária: 3.053 horas
Resolução CNE/CES 02/2007 e 04/2009
Prazo Mínimo para Integralização: 8 semestres (4 anos)
Prazo Máximo para Integralização: 14 semestres (7 anos)
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201609 - OPTATIVAS
Gestão do Conhecimento
Gestão do Agronegócios
201991 – Libras – Ling. Brasil. De Sinais
202578 – História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
2.3.3 Perfil do Egresso
De acordo com a orientação contida nas Diretrizes Curriculares para os
Cursos de Administração, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (Parecer
CES/CNE n.º 0137/2005) – Resolução nº 04 de 13 de Julho de 2005 – Art. 3º:
O curso de Administração deve ensejar, como perfil desejado do formando, captação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sócias e econômicas da produção e seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual a adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes nos vários segmentos do campo de atuação do administrador.
De acordo com as DCNs, com vistas nesse perfil de egresso, o processo de
ensino-aprendizagem do curso de Administração da UNIMAR articula a partir do
objetivo geral do curso, a formação intelectual e humanística, assim como o
desenvolvimento de competências e habilidades desejadas. Entendemos como
sendo o perfil de um ADMINISTRADOR de FORMAÇÃO GERAL, o de um
profissional Generalista com visão sistêmica, visão integral de contexto da realidade
e, simultaneamente, que saiba cultivar uma visão especializada, numa área
específica do conhecimento da Administração. Buscamos:
Formar um profissional voltado para o mercado regional e nacional, apto
tanto para trabalhar em grandes empresas como em empresas médias e pequenas,
possuindo uma visão empreendedora.
Promover a formação intelectual, capacitando o discente para a tomada de
decisões estratégicas indispensáveis ao gerenciamento das organizações;
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Formar cidadãos éticos e socialmente comprometidos, sobretudo a nível
regional, e também atuantes no âmbito nacional e internacional;
Proporcionar a formação humanística, técnica e prática, indispensável à
adequada compreensão interdisciplinar e das transformações sociais
Desenvolver profissionais empreendedores para atuar no mercado com
dinamismo, criatividade, flexibilidade e espírito crítico;
Desenvolver a compreensão, reflexão e análise dos conceitos adquiridos no
decorrer do curso favorecendo a compreensão da necessidade do aprendizado
contínuo;
Propiciar uma formação que permitam atuar nas mais diferentes áreas
administrativas, e também prestar serviços de assessoria e/ou consultoria nas
organizações;
Promover a comunicação interpessoal, exercício fundamental na solução de
conflitos e nos processos de negociação;
Promover situações-problema para capacitar na identificação e formulação
de resoluções adequadas ao problema específico;
Promover a criação de projetos que envolvam modificações no processo
administrativo e acompanhamento para as devidas correções se necessárias, de
forma a desenvolver a capacidade de elaborar, implementar e consolidar projetos
nas organizações.
2.4 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A Constituição Brasileira de 1988 ao estabelecer em seu artigo 207 (apesar
das pressões para a supressão deste), a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, configurou a necessidade da reflexão por parte das universidades e de
seus cursos.
A qualificação de muitos docentes nos últimos anos (realizando mestrados e
doutorados) tem sido fundamental na implantação de um processo que valoriza a
pesquisa como um dos elementos-chave do processo de aprendizado.
A maneira que o Curso tem encontrado para fortalecer a articulação da teoria
com a prática, valorizando as atividades de pesquisa e extensão, entre outros, é
através da realização de Estágios, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), da
atuação na Empresa Júnior, do Núcleo de Práticas Administrativas, das atividades
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complementares, do Programa de Iniciação Científica, do Encontro de Iniciação
Científica - UNIMAR e Simpósio de Iniciação Científica – UNIMAR.
Ainda, no sentido de promover e premiar os melhores trabalhos de TCC, os
alunos egressos são convidados a apresentar os resultados de seus trabalhos de
pesquisa para os graduandos, incentivo para os mesmos. Estas apresentações,
constam do relatório de atividades complementares do Curso.
Destacamos o incentivo dado aos discentes em projetos de iniciação científica
e Trabalho de Conclusão de Curso oportunizando a publicação dos mesmos:
Encontro de Iniciação Científica (ISSN 1808-4044)
Simpósio de Iniciação Científica (ISSN 2176-8544)
In Focus (ISBN 978-85-61165-16-1) – coletânea dos melhores Trabalhos
de Conclusão de Curso
Além disto, compreende-se a pesquisa como um processo presente no
aprendizado e estimulada pelas disciplinas no decorrer do seu desenvolvimento.
No mesmo sentido, a extensão tem crescido como forma de incorporar a
importância da responsabilidade social do curso e do profissional de Administração.
2.4.1 Atividades complementares
As diretrizes curriculares para os cursos de administração (CES/CNE
04/2005) apresentam que as atividades complementares poderão se realizar na
forma de simpósios, congressos, monitorias, seminários e outros de acordo com a
instituição.
O curso de Administração vê nesta a oportunidade de práticas de estudos e
formas de extensão a comunidade e assim, realiza anualmente, sua Semana de
Estudos, durante a qual, profissionais, do meio acadêmico e empresarial, expõem
seus trabalhos e relatam experiências e aprendizados para o nosso corpo docente e
discente, promovendo mesas-redondas e debates para a atualização e integração
entre a comunidade científica e as organizações empresariais.
Além desta Semana, o curso tem promovido mini-cursos e cursos de
extensão, ligado às várias áreas da administração, que tem como objetivo
aprofundar o conhecimento adquirido através da atualização profissional.
Por outro lado, a cada semestre são realizadas visitas técnicas às indústrias
de Marília e região, buscando complementar os ensinamentos teóricos com a
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verificação in loco, principalmente nas disciplinas de Administração de Recursos
Materiais e Patrimoniais e de Administração da Produção.
A Bovespa- BM&F — Bolsa de Valores de São Paulo e de Mercadorias e
Futuro também têm sido visitada pelos alunos, com o acompanhamento dos
professores das disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária e
Economia.
A regulamentação das horas correspondentes as Atividades Complementares
é institucional conforme Anexo 2, e quando oferecidas pelo curso de Administração
buscam:
- contribuir para a formação do futuro egresso;
- despertar o interesse do alunado para temas transversais, sociais,
ambientais e culturais;
- auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, de forma ética e
humanística;
- incentivar o aluno na participação de projetos sociais.
2.4.1.1 Semana de estudos
O curso de Administração realiza no mês de outubro, sua semana de
palestras, durante a qual, profissionais, do meio acadêmico e empresarial, expõem
seus trabalhos e relatam experiências e aprendizados para o nosso corpo docente e
discente, promovendo mesas-redondas e debates para a atualização e integração
entre a comunidade científica e as organizações empresariais. Nesta semana
ocorrem de cunho social, a Campanha do Quilo, e cultural, o Festival Cultural,
espaço reservado para apresentação dos alunos na dança, música, poesia, teatro,
entre outros.
2.4.1.2 Projeto de atendimento a comunidade - grupo de estudo: Orçamento Familiar
O projeto teve início em abril de 2008 com a finalidade de oferecer
gratuitamente à população atendimento para auxiliar na elaboração do orçamento
familiar. O atendimento é feito pelos alunos no Terminal Urbano da cidade de
Marília. O objetivo desse projeto social é mostrar para a população a necessidade
de um bom planejamento mensal, para se evitar futuras dívidas. A consulta tem
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continuidade na própria universidade e/ou na própria empresa junto ao agente
multiplicador, capacitado pelo grupo e cuja finalidade é ajudar a família a readaptar
as necessidades e garantir um futuro sem dívidas.
Os alunos que participam do projeto reúnem-se para estudo, uma vez por
semana, sob orientação de um professor responsável/coordenador do curso. Com a
crescente demanda por este serviço, o professor responsável pelas atividades
passou também a ministrar palestras sobre o tema, para funcionários das empresas
comerciais e industriais, da cidade de Marília.
2.4.1.3 Visitas técnicas
A cada semestre são realizadas visitas técnicas às indústrias de Marília e
região, buscando complementar os ensinamentos teóricos com a verificação in loco,
principalmente nas disciplinas de Administração de Recursos Materiais e
Patrimoniais e de Administração da Produção.
2.4.1.4 Unimar Aberta: feira de profissões
A feira de profissões ocorre no mês de setembro de cada ano com a
finalidade de apresentar todos os cursos da instituição, de forma a auxiliar alunos
que estão em fase de conclusão do ensino médio na escolha da futura profissão.
Coordenação, docentes e discentes, todos voluntários, participam desta atividade. A
relevância se dá pela oportunidade de apresentar a atuação do profissional de
Administração e sua importância frente as empresas. Mello et al (2011) apresenta as
razões de escolha pelo curso:
2.4.2 Núcleo de Práticas Administrativas: integração entre teoria e prática
O Núcleo de Práticas Administrativas (NPA) do Curso de Administração
destina-se aos acadêmicos do curso e tem como objetivo proporcionar aos alunos a
prática de atividades desenvolvidas através das teorias em sala de aula, com intuito
de fortalecer os conhecimentos para o mercado de trabalho, ou seja, proporcionar
aos acadêmicos vivências práticas do dia-a-dia das diversas áreas e atividades de
atuação do profissional em Administração: projetos de melhoria de processos
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organizacionais, pesquisa de mercado, análise de viabilidade econômica e
financeira, palestras para funcionários de empresas, cursos de extensão (temas
transversais que contribuam na formação profissional), e atendimento à comunidade
empresarial da região.
Assim, as atividades desenvolvidas pelo curso de Administração visam:
- preparar o alunado para enfrentar os desafios das rápidas transformações
da sociedade, do mercado de trabalho e das condições do exercício profissional;
- desenvolver atitudes e valores orientados para a cidadania;
- desenvolver a criatividade e análise crítica (Programa de Iniciação
Científica);
- promover a interdisciplinaridade;
- aproximar a IES/escola-empresa-comunidade como parte integrante do
processo de formação;
- oferecer práticas voltadas ao desenvolvimento da autonomia intelectual e
profissional do aluno.
Projeto de atendimento a comunidade: NAF: Núcleo de Apoio Contábil
e Fiscal da Receita Federal do Brasil e Unimar e Núcleo de Empreendedorismo
da Unimar
O Núcleo atende, em sua maioria, à população de baixa renda, com
marcação prévia, e às micro e pequenas empresas e ao público interno da Unimar.
Além disso, têm o objetivo de agir como centro de geração de conhecimento fiscal,
através de grupos de estudos, mesas de discussões, palestras, seminários, estudos
de casos concretos, visitas de estudantes às oficinas da Receita Federal, além de
outras formações e capacitações oferecidas aos estudantes universitários.
A ideia que surgiu com o objetivo bastante simples de aproximar Fisco,
estudantes de Ciências Contábeis e população de baixa renda se alastrou pelo
Brasil inteiro e ultrapassou as fronteiras, chegando a outros nove países da América
Latina. O interesse internacional surpreendeu até ao seu idealizador "Já sabia que
teria sucesso, mas nunca esperei que fosse alcançar tantos países e modificar a
vida de tantas pessoas: contribuintes, alunos, professores etc.” admite o auditor-
fiscal Clóvis Belbute Peres
Aproveitando o espaço do NAF e a interdisciplinaridade do curso de
Administração com o de Ciências Contábeis, os alunos de administração prestam
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assessoria na elaboração do Plano de Negócios dos Microempreendedores
Individuais, sob a supervisão do professor da área.
Parceria com a Secretaria da Fazenda de Marília – SEFAZ
A exemplo do que acontece com o NAF, a Secretaria da Fazenda de Marília,
procurou a Universidade, para juntos, desenvolvermos um trabalho pioneiro na
Receita Estadual, onde o objetivo é fazer uma constante educação fiscal com os
alunos da Unimar e atender a população mais carente. O espaço utilizado é o prédio
do NAF e muitos cursos preparatórios são dados pela Escola Fazendária aos alunos
da Unimar, que serão os multiplicadores desses conhecimentos em escolas públicas
e privadas.
2.4.2.1 Relacionando a teoria e a prática administrativa
ELABORAÇÃO DE PROJETOS NAS ÁREAS DE OSM E ASI
Disciplina: OSM – Organização Sistemas e Métodos
Com o objetivo de relacionar a teoria e a prática, após estudos teóricos do
conteúdo programático da disciplina, os alunos desenvolvem um projeto de
reengenharia de processos em uma determinada empresa. Depois de entender,
levantar e analisar os dados do(s) processo(s) em estudo, apresentam soluções,
mudanças e ganhos, visando simplicidade, racionalização, programa de qualidade,
análise de valores e tecnologia no processo atual, para a excelência do desempenho
organizacional.
Disciplina: ASI II – Administração de Sistema de Informação II
O objetivo do projeto proposto nesta disciplina é a elaboração de um Plano
Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI, que determina uma visão completa do
ambiente atual de Tecnologia da Informação, e ao mesmo tempo permite compará-
lo a cenários alternativos, orientando a empresa no uso correto da tecnologia,
buscando sempre a modernização e eficiência técnica e administrativa.
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ELABORAÇÃO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES: projetos
empreendedores, estudo de casos, discussão de textos, estudos relacionados à
ética e às atividades desenvolvidas nas organizações.
Disciplinas: Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais e Ética e
Responsabilidade Social
Uma organização pedagógica interdisciplinar busca a interação de conceitos
e métodos possibilitando o desenvolvimento no aluno de uma visão mais próxima da
realidade, já que esta perspectiva visa a superação da dicotomia entre as
experiências escolares e a realidade social. Neste contexto, a interdisciplinaridade
pode auxiliar na construção de um ensino de qualidade que supere a fragmentação
e auxiliar a formação global do homem. A proposta trata-se de pesquisa bibliográfica
do tema “Ética e a aplicação no contexto empresarial”. A questão da Ética nas
relações profissionais, em especial a abordagem específica à área comercial, sendo
como título sugerido “ Ética em Compras”.
O trabalho também contempla a apresentação de um estudo de caso
referente ao tema, evidenciando uma experiência prática de uma organização que
tenha implantado um Código de Ética cuja atuação seja relevante.
Disciplina: Administração Mercadológica – ADM UNIMAR FEST:
elaboração e apresentação de um plano de marketing – premiação dos melhores
trabalhos.
O ADM UNIMAR FEST, é um projeto desenvolvido para os alunos dos 5º e 6º
Termos do Curso de Administração e tem como objetivo principal relacionar teoria
com prática administrativa, reproduzindo situações cotidianas e que serão
enfrentadas no curto prazo por nossos alunos.
A base para desenvolvimento dos projetos são teorias administrativas,
oferecidas na matéria de Administração Mercadológica I e II onde são abordadas
estratégias de marketing como: pesquisa de mercado, posicionamento de
produtos, análises de portfólio de produtos, segmentação entre outras
técnicas.
O produto ou serviço a ser desenvolvidos pelos grupos de alunos terá que ter
em seu conteúdo, a aplicabilidade de técnicas de marketing, sendo que cada
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decisão a ser tomada terá que seguir minimamente os conteúdos técnicos dessas
teorias.
ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS
Disciplina: Empreendedorismo
O Plano de Negócios tem por objetivo levar o alunado a utilizar as
informações e aprendizado de todas as disciplinas que compõem a Grade do Curso.
O Plano em essência é um estudo de viabilidade econômica e no mesmo deverá
conter:
- Investimentos Iniciais
- Orçamentos;
- Custos fixos e variáveis projetados
- Previsão de receitas e despesas;
- Projeção de fluxo de caixa;
- Análise de rentabilidade prevista sobre os investimentos e respectivo prazo
de retorno e ponto de equilíbrio.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE CONSULTORIA
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PLANEJAMENTO EMPRESARIAL
Disciplina: Planejamento Estratégico
O projeto prevê a análise do planejamento estratégico, tático e operacional, a
partir de sua concepção teórica: a escolha de uma empresa e definição: nome
fantasia, razão social, endereço, CNPJ, ramo de atividade e responsável, visão,
missão, propostos e valores. Definição dos pontos fracos, pontos fortes,
oportunidades, ameaças, cenários, posturas estratégicas, objetivos, metas,
estratégias, diagnostico da empresa, e conclusão.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO E TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO: oportunizando o conhecimento e a prática das atividades
relacionadas ao trabalho nas organizações.
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- Orientação aos estágios supervisionados nas empresas, e aos relatórios de
atividades dos estágios
ELABORAÇÃO DE EQUIPES MULTIDISCIPLINAR (COMO APOIO AOS
DEMAIS NÚCLEOS)
- Estimular, orientar e desenvolver pesquisa no campo da Gestão
Empresarial, como meio de despertar e proporcionar parcerias administrativas nas
áreas de controle, planejamento, auditorias;
- Estimular os acadêmicos a se iniciarem no campo da pesquisa científica e
oferecer espaço para que os discentes possam realizar seus estudos nas diversas
áreas administrativas;
- Agregar profissionais de áreas afins e membros da comunidade acadêmica
interessados em desenvolver projetos e planejamento na região.
2.4.3 Consciência e Responsabilidade Social
Consideramos que a formação do profissional de administração deve
contemplar valores que transcendam a eficiência e a eficácia. Busca-se a efetividade
dos valores sociais, culturais, morais e éticos. Neste sentido procuramos cultivar
atitudes e assim, promovemos:
- Campanha do Quilo;
- Festival Cultural;
- Campanha do Brinquedo Novo ou Velho - em parceria com a Polícia Militar
de Marília;
- Campanha de Páscoa;
- Unidos pela Vida - em parceria com vários órgãos da cidade de Marília que
atuam no uso e prevenção de drogas;
- Atendimento às empresas;
- Atendimento à comunidade – Terminal Urbano, Japan Fest
- Palestras: Dicas para economia doméstica/ Orçamento Financeiro Familiar
- Palestras nas escolas – a profissão do administrador
2.4.4 Iniciação Científica e incentivo à pesquisa
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O Programa Institucional de Iniciação Científica da Universidade de Marília –
PIIC/UNIMAR – tem o objetivo propiciar uma primeira aproximação do acadêmico
com as atividades de pesquisa, aprimorar o conhecimento obtido durante a
graduação, assim como viabilizar os instrumentos necessários à prática da pesquisa
e a correta utilização das normas técnicas da ABNT.
As atividades de Iniciação Científica devem contribuir para o desenvolvimento
do espírito científico e do pensamento reflexivo, da ciência e da tecnologia, assim
como para a criação e difusão da cultura.
O processo seletivo para bolsistas de Iniciação Científica ocorre sempre no
primeiro semestre do ano letivo. Os editais, onde estão definidos prazos e condições
para inscrição, ficam disponíveis na página inicial do site da UNIMAR e podem ser
consultados também no link do Programa de Iniciação Científica – PIC/UNIMAR. Os
projetos de pesquisa são encaminhados para avaliação pelo Comitê Externo,
composto por docentes pós-graduados de outras instituições e indicados pelo
Comitê Institucional de Iniciação Científica da Universidade de Marília. Projetos de
pesquisa de alunos voluntários, não bolsistas de IC, podem ser apresentados fora
do prazo estipulado pelos editais, ou seja, são de fluxo contínuo.
O Núcleo de Apoio à Pesquisa – NAP/UNIMAR organiza eventos científicos
que possibilitam a disseminação dos resultados das pesquisas de Iniciação
Científica desenvolvidas pelo PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA, com publicação impressa e eletrônica, indexados e
com periodicidade anual. A coordenação do NAP é exercida pela Profa. Dra.
Walquíria Martinez Heinrich Ferrer.
As pesquisas que envolvem seres humanos devem passar pelo Comitê de
Ética em Pesquisa e/ou Plataforma Brasil. O Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade de Marília é composto por uma equipe multiprofissional e visa analisar
projetos de pesquisas clínica e experimental desenvolvidas por alunos e docentes
sob o aspecto ético e enquadramento à legislação vigente, especial a Resolução nº.
196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde. Reconhecido pelo
CONEP sob o registro nº 25000.00764/2007-47 de 18/01/2007.
Quanto a Plataforma Brasil, trata-se de uma base nacional e unificada de
registros de pesquisas envolvendo seres humanos para todo o sistema CEP/Conep.
Ela permite que as pesquisas sejam acompanhadas em seus diferentes estágios -
desde sua submissão até a aprovação final pelo CEP e pela Conep, quando
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necessário - possibilitando inclusive o acompanhamento da fase de campo, o envio
de relatórios parciais e dos relatórios finais das pesquisas (quando concluídas).
2.4.5 Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso
[...] o Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso como disciplinas curriculares constituem oportunidades singulares de o estudante do curso de Administração articular e aplicar os conteúdos que foram explorados pelos professores das diversas disciplinas da matriz curricular, na medida em que é desafiado a formular diagnóstico organizacional que sirva de ponto de partida para a elaboração de planos de ação consequentes. Representam, ainda, uma oportunidade de o estudante verificar que não existem ‘receitas prontas’ e ajustadas para toda e qualquer organização e, por isso mesmo, o exercício profissional do administrador requer elevada capacidade de exercitar a interpretação, a compreensão e a reflexão dos parâmetros teóricos em relação à prática observada. (LIMA; OLIVO, 2007, grifo nosso)
Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso e compreensão do
processo de pesquisa o Curso de Administração instituiu, na grade 3451 (grade que
vigora atualmente para as turmas que entraram antes de 2003) a disciplina Métodos
e Técnicas de Pesquisa, que tem por finalidade ensinar os métodos e técnicas
necessárias ao desenvolvimento de monografia e trabalhos científicos. No
transcorrer desta disciplina, o aluno desenvolve um projeto sob orientação do
professor da disciplina.
Além da disciplina específica citada, o trabalho de pesquisa vê-se associado
às outras disciplinas da grade curricular e tem incentivado a apresentação de
trabalhos científicos em simpósios, seminários e congressos.
Inicialmente o TCC era apresentado como um projeto do Estágio, entretanto,
verificou-se que isto limitava o desenvolvimento da pesquisa científica, uma vez que
o aluno muitas vezes apresentava interesse de pesquisar assuntos relacionados a
outras áreas.
O Estágio Supervisionado para o curso de Administração é elemento
fundamental da prática pedagógica na associação entre a teoria e a prática. Assim,
o Estágio é realizado a partir do 7º, sendo 160 horas no 7º termo e 160 horas no 8º
termo. Atualmente os Estágios apresentam-se agrupados em quatro áreas básicas:
Finanças, Recursos Humanos, Marketing e Gestão.
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Os alunos são orientados por docente da área que discute os rumos e
atividades previstas no Estágio Supervisionado. Além do Estágio Supervisionado
obrigatório, vários alunos realizam estágios não obrigatórios desde o início do curso
o que também contribui com o aprendizado e a associação entre teoria e prática.
As empresas parceiras são dos mais diversos ramos de atividades e vão
desde a pequena empresa até as de grande porte, incluindo também empresas
públicas. O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) é um grande parceiro na
disponibilização de vagas para estagiários, assim como o Fundação do
Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), órgão governamental. Assim, temos
alunos estagiando nas Secretarias da Fazenda, Ministério Público, bancos públicos,
INSS, entre outros. Os alunos estagiários em empresas privadas, seja no comércio,
indústria ou serviços, em sua maioria, são normalmente efetivados no término do
mesmo.
Pelo fato de existirem níveis de complexidade e exigências, tornou-se
relevante a existência de regulamento próprio tanto para o Estágio Curricular
Supervisionado quanto para o Trabalho de Conclusão de Curso, o que possibilita
clareza no que se refere as atividades a serem realizadas.
Observamos que o Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de
Curso corroboram para a valorização do curso de Administração da UNIMAR,
para a formação intelectual e profissional do administrador uma vez que asseguram
o desenvolvimento das competências esperadas de nossos egressos. Desta forma,
incentivamos a pesquisa e a investigação científica procurando despertar no alunado
a busca pelo aperfeiçoamento pessoal e profissional.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
PORTARIA PROGRAD Nº 12, DE 31 DE JULHO DE 2008
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
REGULAMENTO
SUMÁRIO
TÍTULO I - DO ESTÁGIO E SEUS FINS
TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO
CAPÍTULO II - DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E DOS CONTRATOS
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CAPÍTULO III - DO ESTAGIÁRIO
CAPÍTULO IV - DO PLANO DE ESTÁGIO, DOS RELATÓRIOS, DA CARGA
HORÁRIA E DOS PRÉ-REQUISITOS
SEÇÃO I - DO INTERNATO DO CURSO DE MEDICINA E DO ESTÁGIO DO
CURSO DE ENFERMAGEM
SEÇÃO II - DOS DEMAIS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS TÍTULO III - DA
AVALIAÇÃO
TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
REGULAMENTO
TÍTULO I
DO ESTÁGIO E SEUS FINS
Art. 1º - O ESTÁGIO SUPERVISIONADO visa complementar a formação
acadêmica e efetivar a habilitação profissional, exigida por lei, para a expedição do
respectivo diploma do curso de graduação.
Art. 2º - Entende-se por ESTÁGIO SUPERVISIONADO o conjunto de
atividades de aprendizagem prática, profissional e cultural, proporcionadas ao aluno
através da participação em situações reais de vida e trabalho no seu meio.
§ 1º - Além do aspecto profissionalizante que é direto e específico, o estágio
poderá assumir a forma de atividade de extensão, mediante a participação do
acadêmico em projetos de interesse social.
§ 2º - Existindo a possibilidade de o Estágio Supervisionado aliar o
crescimento profissional dos alunos, o contato com a profissão e o desenvolvimento
da consciência profissional dentro de conceitos éticos e morais com o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), fica o respectivo Conselho de Curso autorizado a
implantar o trabalho conjunto, respeitadas as respectivas cargas horárias e pré-
requisitos para matricula.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
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Art. 3º - O estágio deve propiciar a complementação do ensino e da
aprendizagem e ser planejado, executado, acompanhado e avaliado conforme
currículos, programas, calendários escolares, tornando-se assim instrumento de
integração no que se refere ao treinamento prático, aperfeiçoamento teórico, cultural,
científico e de relacionamento humano.
Art.4º - Cada Curso, através do Conselho de Curso, estabelecerá as diretrizes
básicas do ESTÁGIO SUPERVISIONADO, consideradas as suas peculiaridades,
respeitadas as normas estabelecidas neste Regulamento.
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO
Art. 5º - O Setor de Estágio da Secretaria Geral é o responsável pela
organização dos estágios profissionais supervisionados da Universidade de Marília.
Art. 6º - É da competência do Setor de Estágios da Secretaria Geral:
I - orientar os estagiários, em conjunto com os professores responsáveis, na
escolha ou indicação do campo de estágio;
II - prover, juntamente com os respectivos responsáveis, todas as informações
aos estagiários, distribuindo orientações, resolvendo problemas e sugerindo
soluções para um desempenho eficiente;
III - manter serviço de documentação sobre o estágio curricular e organizar
um cadastro de entidades e campos de atuação, bem como programas institucionais
que poderão tornar-se em futuros campos de estágio;
IV - apresentar, sempre que solicitado, informações sobre o andamento dos
estágios;
V - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
Art. 7º - O Coordenador de cada Curso é o responsável pela supervisão de
estágio, competindo-lhe:
I - orientar o estagiário na escolha ou indicação do campo de estágio; II -
elaborar plano de atividades de estágio e apresentá-lo à Prograd;
III - definir, acompanhar e orientar o estagiário no planejamento, execução e
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avaliação do estágio, prestando-lhe assistência técnico - científica;
IV - analisar e aprovar o plano de estágio apresentado pelo aluno,
observando sua adequação à filosofia dos programas do referido Curso, bem como
a sua exequibilidade;
V - orientar o estagiário na elaboração de relatórios, conforme normas
específicas;
VI - programar seminários, reuniões e outras atividades preparatórias para o
desenvolvimento do estágio;
VII - visar as fichas-controle de frequência, plano e relatórios dos estagiários,
emitindo parecer conclusivo sobre o desempenho do mesmo, subsidiado pela
avaliação do supervisor de campo ou orientador, quando existir, encaminhando a
documentação pertinente para a Secretaria Geral.
CAPÍTULO II
DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E DOS CONTRATOS
Art. 8º - O ESTÁGIO SUPERVISIONADO é desenvolvido junto a órgãos do
serviço público ou empresa privada ou de economia mista, que desenvolvam
atividades relacionadas às habilitações pretendidas, segundo a opção do estagiário.
§ 1º - Em casos especiais, a critério do Coordenador do respectivo Curso, o
aluno pode estagiar na própria empresa ou órgão público em que trabalha, ou ainda,
em campos avançados, em programas especiais de extensão, de acordo com as
oportunidades oferecidas e garantida a sua supervisão.
§ 2º - O estágio somente poderá realizar-se em unidades que tenham
condições de proporcionar experiência prática na linha de formação considerada, e
que aceite o estagiário e se comprometa a supervisionar suas atividades,
devidamente explicitado nos termos de cooperação e de compromisso.
Art. 9º - Para a caracterização e definição dos contratos para o ESTÁGIO
SUPERVISIONADO deverão ser observadas as seguintes condições:
I - a existência de instrumento jurídico entre a UNIMAR e pessoas jurídicas
de direito público e privado, periodicamente reexaminado, onde estarão acordadas
todas as condições de realização, constituindo-se na matrícula do aluno em estágio;
II - a realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso entre o
estudante e a parte concedente de estágio, com a interveniência obrigatória da
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UNIMAR, devendo ser mencionado necessariamente o instrumento jurídico a que se
vincula;
III - cabe à UNIMAR diretamente, ou à entidade pública ou privada
concedente da oportunidade de estágio, através de atuação conjunta com agentes
de integração, providenciar seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário;
IV - o termo de compromisso mencionado no inciso II constitui-se em
comprovante, exigível pela autoridade competente, da inexistência de vínculo
empregatício;
V - não ocorrerá celebração de termo de compromisso quando o estágio
curricular não se verificar em qualquer atividade pública ou privada, isto é, quando
realizado o estágio sob a forma de ação comunitária.
CAPÍTULO III
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10 - É considerado estagiário o aluno regularmente matriculado e que
tenha obedecido aos requisitos mínimos previstos pelo respectivo Curso.
Art. 11 - São deveres do Estagiário:
I – ter pleno conhecimento do Regulamento do Estágio e dos prazos
estabelecidos;
II – escolher o local para a realização do seu estágio, formalizando o
instrumento jurídico e sua caracterização, para aprovação pelos responsáveis;
III – elaborar e cumprir individualmente o programa de estágio;
IV – cumprir os prazos previstos para a entrega dos relatórios, parcial e final.
Art. 12 – O aluno deverá indicar, impreterivelmente, até a última semana de
aulas do período anterior ao da realização do estágio o local da realização de seu
Estágio.
Art. 13 - A realização do estágio curricular, por parte do aluno, não acarreta
vínculo empregatício de qualquer natureza, e o estagiário pode receber bolsa, ou
outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, ressalvado o que
dispuser a legislação providenciaria, devendo o estagiário, em qualquer hipótese,
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estar segurado contra acidentes pessoais.
Art. 14 - A jornada de atividades em estágio a ser cumprida pelo aluno, deve
compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o horário da parte em que venha
a ocorrer o estágio.
§ 1º - Nos períodos de férias escolares, a jornada de estágio será
estabelecida de comum acordo entre o estagiário e a parte concedente de estágio,
sempre com a interveniência da UNIMAR
§ 2º - Sendo o Estágio atividade eminentemente prática e que exige a
presença física do aluno não é concedido o regime de exercícios domiciliares
previsto no tratamento excepcional. A carga horária prevista no currículo pleno deve
ser cumprida integralmente pelo aluno.
CAPÍTULO IV
DO PLANO DE ESTÁGIO, DOS RELATÓRIOS, DA CARGA HORÁRIA E DOS
PRÉ-REQUISITOS
Art. 15 – Os planos de estágio, elaborados e aprovados pelos respectivos
responsáveis, devem ser entregues para o Setor de Estágios da Secretaria Geral,
obedecidos os prazos estabelecidos pelo Calendário Acadêmico.
Art. 16 – A composição do relatório de estágio obedecerá às normas previstas
pelo Setor de Estágio da Secretaria Geral.
Art. 17 - A carga horária do ESTÁGIO SUPERVISIONADO de cada Curso é a
estabelecida pelo respectivo currículo pleno em que o aluno se encontra
matriculado.
SEÇÃO I
DO INTERNATO DE MEDICINA
Art. 18 - Para a matrícula no internato do Curso de Medicina (5º e 6º ano), o aluno,
obrigatoriamente, deverá ter cursado e obtido aprovação em todas as disciplinas
constantes do currículo pleno anteriores ao início do Internato.
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SEÇÃO II
DOS DEMAIS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
Art. 19 - A disciplina de Estágio Supervisionado dos Cursos de
Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Direito, Serviço Social,
Arquitetura, Engenharia de Alimentos, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica,
Engenharia de Produção Mecânica, Biomedicina, Educação Física, Farmácia,
Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Engenharia Agronômica, Medicina
Veterinária, Zootecnia, Letras, Pedagogia, Publicidade e Propaganda e Jornalismo,
somente poderá ser realizada por alunos regularmente matriculados no respectivo
curso e desde que aprovados em todas as disciplinas do currículo pleno, anteriores
ao termo inicial do Estágio, permitida a dependência em até duas (2) disciplinas
pendentes (não cursada, trancada, reprovada por notas ou faltas) nos termos
anteriores ao início do Estágio.
Parágrafo único - São obrigatórias (pré-requisitos) para a matrícula no Estágio
Supervisionado ter cursado e obtido aprovação nos termos e disciplinas abaixo
especificadas:
Curso de Farmácia Industrial e Farmácia e Bioquímica
Estágio Supervisionado em FARMÁCIA I
= Farmácia Hospitalar - 5º termo
= Deontologia e Legislação Farmacêutica – 5º termo
Estágio Supervisionado em FARMÁCIA II
= Farmacotécnica I – 4º termo
= Farmacotécnica II – 5º termo
Estágio Supervisionado em FARMÁCIA III
= Farmacologia I – 6º termo
= Farmacologia II – 7º termo
Curso de Farmácia Industrial
Para matrícula no 9º termo
= Tecnologia Farmacêutica – 6º termo
= Tecnologia de Cosméticos – 7º termo
= Tecnologia de Fototerápicos Fitocosméticos – 8º termo
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= Tecnologia das Fermentações – 7º termo
= Análise de Alimentos – 5º termo
= Controle de Qualidade – 8º termo
Curso de Farmácia e Bioquímica
Para matrícula no 9º termo
= Microbiologia Clínica – 5º termo
= Parasitologia Clínica – 5º termo
= Bioquímica Clínica – 6º termo
= Citologia Clínica – 7º termo
= Hematologia Clínica – 8º termo
Curso de Biomedicina
Para matrícula em Estágio de Análises Clínicas I
= Bioquímica Clínica – 6º termo
= Parasitologia Clínica 6º termo
= Microbiologia Clínica – 6º termo
= Citologia Clínica – 6º termo
Para matrícula em Estágio de Análises Clínicas II
= Estágio Supervisionado em Análises Clinicas I
= Hematologia Clínica – 7º termo
Curso de Serviço Social
Para matrícula no 5º termo
= Ética Profissional em Serviço Social I – 3º termo
= Ética Profissional em Serviço Social II – 4º termo para matrícula no 7º termo
= Política Social I – 5º termo
= Política Social II – 6º termo
Curso de Psicologia
Para matriculas no 10º termo:
= Estágio Supervisionado em Psicologia Clínica I
= Estágio Supervisionado em Psicologia Organizacional I
= Estágio Supervisionado em Psicologia Escolar I
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= Estágio Supervisionado em Psicopedagogia I
= Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal
Curso de Fisioterapia
Para matriculados no 7º termo:
=Fisioterapia em Cardiologia II – 6º termo
=Fisioterapia em Geriatria II – 6º termo
=Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia – 5º termo
=Fisioterapia em Neurologia II – 6º termo
=Fisioterapia em Ortopedia II – 5º termo
=Fisioterapia em Pediatria II – 6º termo
=Fisioterapia em Pneumologia II – 6º termo
=Fisioterapia em Reumatologia II – 6º termo
Para matrículas no 8º termo
=Estágio Supervisionado I
Curso de Educação Física
Para matrículas em Estágio Supervisionado em Atividade Física I
= Avaliação e Prescrição da Atividade Física - 6º termo
= Teoria do Treinamento Físico Desportivo I – 6º termo
Para matrícula em Estágio Supervisionado em Atividade Física II
= Estágio Supervisionado Atividade Física I – 7º termo
= Avaliação e Prescrição da Atividade Física – 6º termo
= Teoria do Treinamento Físico Desportivo II – 7º termo
Curso de Nutrição
Para matricula em Disciplinas Práticas em Nutrição – 6º termo
= Nutrição e Dietética – 4º termo
= Educação Nutricional – 4º termo
= Avaliação e Diagnóstico Nutricional – 5º termo
= Terapia Nutricional – 5º termo
Para matrícula em Estágio Supervisionado em Nutrição I – 7º termo
= Atividades Práticas em Nutrição – 6º termo
= Terapia Nutricional II – 6º termo
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= Nutrição em Pediatria – 6º termo
= Nutrição Social – 6º termo
= Gerenciamento de Unidades de Alimentação e Nutrição – 6º termo
Para matrícula em Estágio Supervisionado em Nutrição II – 8º termo
= Estágio Supervisionado do 7º termo
= Atividades Práticas em Nutrição – 6º termo
= Terapia Nutricional II – 6º termo
= Nutrição em Pediatria – 6º termo
= Nutrição Social – 6º termo
= Gerenciamento de Unidades de Alimentação e Nutrição – 6º termo
TÍTULO III
DA AVALIAÇÃO
Art. 20 - O Processo de avaliação do estagiário deve levar em conta,
obrigatoriamente, a assiduidade e a produtividade ou aproveitamento:
Parágrafo único - O professor supervisor acompanha o desenvolvimento do
estagiário, seu aproveitamento nas atividades desenvolvidas, suas dificuldades, seu
interesse, suas habilidades, suas propostas e o seu processo de formação.
Art. 21 - Será considerado aprovado no ESTÁGIO SUPERVISIONADO o
aluno que obtiver, após cumprimento da carga horária mínima prevista no currículo
pleno, nota final igual ou superior a 7,0 (sete), resultante das avaliações parciais
aplicadas durante o período de estágio;
Parágrafo único - Para a aprovação prevista no caput, são três as condições
integradas:
I - cumprimento da carga horária mínima prevista;
II - nota mínima 7,0 (sete) como nota final de estágio;
III - apresentação dos relatórios e outros documentos, conforme orientação da
supervisão, que comprovem a experiência realizada.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
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Art. 22 – Aplica-se subsidiariamente a este Regulamento, o Regimento Geral
da UNIMAR e a legislação vigente sobre estágios
Art. 23 – Os casos não previstos são resolvidos pelo Coordenador do Curso
envolvido, cabendo recurso inicialmente ao Conselho do respectivo Curso, e após, a
Pró- Reitoria de Graduação.
Art. 24 - Este Regulamento fica fazendo parte integrante da Portaria Prograd
nº 12, de 31 de julho de 2008, entrando em vigor na data da sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Marília, 31 de julho de 2008
José Roberto Marques de Castro
Pró-reitor de Graduação
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CAPÍTULO I
Art. 1º - Nos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação mantidos pela Universidade de Marília, o Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC ou Monografia) constitui atividade curricular obrigatória para a
conclusão do curso e obtenção do respectivo diploma.
Art. 2º - Entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso, o trabalho de
síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
Parágrafo único - São objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso
propiciar ao aluno bacharelando a demonstração do grau de habilitação adquirida, o
aprofundamento temático, o estímulo à produção científica e a consulta de
bibliografia especializada.
Art. 3º - Os Trabalhos de Conclusão de Curso serão supervisionados pelos
Coordenadores de Curso.
Art. 4º - Cabe ao Coordenador do curso escolher o professor orientador,
devendo, para esse efeito, realizar o convite levando em consideração os prazos
estabelecidos nesta Resolução para a entrega do artigo definitivo, bem como a linha
de pesquisa do orientador.
§ 1º - Ao assinar o termo de aceite da orientação, o professor está aceitando
o resultado da pesquisa consubstanciado no artigo científico.
§ 2º - Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor da UNIMAR
que não o seu orientador, atuando como co-orientador, desde que obtenha a
aprovação de seu orientador.
§ 3º - O nome do co-orientador deve constar dos documentos e relatórios
entregues pelo aluno.
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Art. 5º - Cada professor pode orientar, conjuntamente, no máximo 10 (dez)
alunos.
Art. 6º - A troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir
formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído,
ouvida a Coordenação do Curso.
Art. 7º - O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres
específicos:
I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso;
II - atender semanalmente seus alunos orientandos, em horário previamente
fixado;
III - entregar, bimestralmente, as fichas de frequência e avaliação
devidamente preenchidas e assinadas;
IV - analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhes forem entregues
pelos orientandos;
V - participar das apresentações de seus orientandos acerca do resultado do
trabalho científico realizado;
VI - assinar as fichas de avaliação dos trabalhos apresentados por seus
orientandos, concluindo pela aptidão ou inaptidão do mesmo;
VII - explanar ao aluno a necessidade de criação, com auxílio do NIPEX, de
seu currículo na plataforma Lattes;
VIII - frequentar as reuniões do Grupo de Pesquisa respectivo, bem como
convocar seus orientandos;
IX - cumprir e fazer cumprir esta Resolução.
Art. 8 - A responsabilidade pela elaboração do projeto de pesquisa e do artigo
científico é integralmente do aluno, o que não exime o professor orientador de
desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas nesta Resolução, as
atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.
Parágrafo único - O não cumprimento do disposto nos artigos 10 e 20 desta
Resolução autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação, através de
comunicação oficial ao Coordenador do Curso.
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Art. 9 - É considerado aluno em fase de realização de Trabalho de
Conclusão de Curso, todo aquele regularmente matriculado, respectivamente, a
partir do 7º (sétimo) semestre e do 8º (oitavo) semestre do curso, nas disciplinas
TCC 1 e TCC 2.
Art. 10 - O aluno em fase de realização do trabalho tem, entre outros, os
seguintes deveres específicos:
I – assinar o termo de concordância, bem como o termo de responsabilidade
frequentar as reuniões convocadas pelo seu orientador;
II - manter contatos no mínimo quinzenais com o professor orientador para
discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
III - cumprir o calendário para entrega de relatórios parciais mensais sobre as
atividades desenvolvidas e versão final do trabalho;
V - elaborar a versão final do seu trabalho, de acordo com a presente
Resolução e as instruções de seu orientador;
VI - entregar ao orientador o projeto de pesquisa, nos prazos estipulados pela
coordenação, que após a sua correção encaminhará à respectiva nota obtida pelo
aluno.
VII - comparecer em dia, hora e local determinados pela coordenação do
curso para apresentar oralmente a versão final de seus trabalhos.
VIII – criar, com auxílio do NIPEX, seu currículo na plataforma Lattes;
IX – frequentar as reuniões do Grupo de Pesquisa ao qual está vinculado seu
orientador;
X – se inscrever e apresentar no Simpósio de Iniciação Científica da Unimar,
seu Trabalho de Conclusão de Curso, perante banca, especificamente constituída
pela coordenação em conjunto com o NIPEX;
XI – modificar o Artigo Científico apresentado, com auxílio do orientador, no
interesse de publicação integral;
XII - cumprir e fazer cumprir esta Resolução.
Art. 11 - Somente será permitido o desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso se estiver em consonância com as disciplinas ofertadas no
curso.
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Art. 12 - Os relatórios mensais e parciais sobre o desenvolvimento do trabalho
devem conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados no
período respectivo, na forma definida pelo professor orientador, sendo-lhe entregues
até o 5º (quinto) dia útil de cada mês.
Art. 13 - No Projeto de Pesquisa, quanto à sua elaboração, devem ser
considerados:
I – na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos pelo NIPEX,
conforme Anexo III;
II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 2º desta
Resolução e a vinculação direta do seu tema com uma das linhas de pesquisa do
Curso.
Art. 14 - A estrutura do Projeto de Pesquisa, bem como seus requisitos,
compõe-se de:
I - título em português, centralizado na página, letra maiúscula, negrito e
tamanho 14;
II - nome do aluno, com número de registro acadêmico;
III - indicação da linha de pesquisa adotada e de seu orientador;
IV - resumo, com indicação do tema, objetivos e metodologia que será
empregada, bem como fonte de pesquisa, com até 350 palavras, tamanho simples e
fonte 12;
V - três palavras-chave em português;
VI - introdução, com no máximo uma página, apresentando sinteticamente a
pretensão do aluno a ser desenvolvida no artigo científico;
VII - fundamentação teórica, com no máximo três páginas, explicando quais
autores serão utilizados para auxiliar o aluno em sua pretensão científica;
VIII - referências bibliográficas que serão utilizadas na pesquisa.
IX - cronograma de realização do trabalho, considerando-se os meses de
julho a novembro do presente ano;
X - o resumo expandido deverá ter entre 3 e 5 páginas, editado em Word,
formato de página A4 (21,0 x 29,7 cm), posição vertical, fonte Times New Roman,
tamanho 12, alinhamento justificado, espaçamento 1,5 cm, parágrafo 1,25 cm,
margens superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm.
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XI - as referências às obras citadas devem seguir o sistema autor, data.
XII - as transcrições om até 03 (três) linhas, no corpo do artigo, devem ser
encerradas entre aspas duplas. Transcrições com mais de 03 (três) linhas devem ser
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com fonte 11 e sem aspas.
XIII - ao final do texto, nas Referências deverão constar, exclusivamente, as
obras que serão utilizadas pelo aluno em sua pesquisa, uniformizadas, seguindo as
normas vigentes da ABNT (NBR 6023/02).
Exemplos:
GUSTIN, Miracy B. de S.; Dias, Maria Tereza F. (Re)pensando a pesquisa
jurídica: teoria e prática. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2010.
TORRES, Ricardo Lobo. A Metamorfose dos Direitos Sociais em Mínimo
Existencial. In: SARLET, Ingo Wolfgang (Org.). Direitos Fundamentais Sociais:
estudos de direito constitucional, internacional e comparado. Rio de Janeiro:
Renovar, 2003.
LEITE, João Machado. Liminares nas ações possessórias. 2002. 165f.
Dissertação – Programa de Pós-Graduação, Pontifícia Universidade Católica, São
Paulo, 2002.
Art. 15 - No Artigo Científico, quanto à sua elaboração, devem ser
considerados:
I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos para publicação
na Revista In Focus;
II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 2º desta
Resolução e a vinculação direta do seu tema com uma das linhas de pesquisa do
Curso.
Art. 16 - A estrutura do artigo, bem como seus requisitos, compõe-se de:
I - título em português e inglês, centralizado na página, letra maiúscula,
negrito e tamanho 14;
II - nome do aluno;
III - indicação da linha de pesquisa adotada e de seu orientador;
IV - resumo, com indicação do tema, objetivos e metodologia, com até 250
palavras, espaço simples e fonte 12;
V - abstract, com tradução fidedigna do resumo;
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VI - três palavras-chave em português e inglês (keywords);
VII - sumário, em português e inglês;
VIII - introdução, apresentando sinteticamente o conteúdo do
desenvolvimento;
IX - desenvolvimento do texto, com subdivisões capitulares, se necessário;
X - conclusão, com apresentação do resultado da pesquisa;
XI - referências bibliográficas.
XII - anexos (quando for o caso).
XIII - o artigo deverá ter entre 15 e 25 páginas, editado em Word, formato de
página A4 (21,0 x 29,7 cm), posição vertical, fonte Times New Roman, tamanho 12,
alinhamento justificado, espaçamento 1,5 cm, parágrafo 1,25 cm, margens superior
e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm.
XIV - as referências às obras citadas devem seguir o sistema de autor data.
XV - as transcrições om até 03 (três) linhas, no corpo do artigo, devem ser
encerradas entre aspas duplas. Transcrições com mais de 03 (três) linhas devem ser
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com fonte 11 e sem aspas.
XVI - ao final do texto, nas Referências deverão constar, exclusivamente, as
obras citadas no artigo, uniformizadas, seguindo as normas vigentes da ABNT (NBR
6023/02).
Exemplos:
GUSTIN, Miracy B. de S.; Dias, Maria Tereza F. (Re)pensando a pesquisa
jurídica: teoria e prática. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2010.
TORRES, Ricardo Lobo. A Metamorfose dos Direitos Sociais em Mínimo
Existencial. In: SARLET, Ingo Wolfgang (Org.). Direitos Fundamentais Sociais:
estudos de direito constitucional, internacional e comparado. Rio de Janeiro:
Renovar, 2003.
LEITE, João Machado. Liminares nas ações possessórias. 2002. 165f.
Dissertação – Programa de Pós-Graduação, Pontifícia Universidade Católica, São
Paulo, 2002.
Art. 17 - A nota atribuída pelo orientador ao Projeto de Pesquisa será a nota
da disciplina TCC 1;
Parágrafo único - O aluno deverá obrigatoriamente se inscrever no
Simpósio de Iniciação Científica, a se realizar em novembro, no segundo semestre
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letivo, no qual deverá apresentar oral e publicamente seu Artigo Científico, em no
máximo dez minutos, com a presença de seu orientador e banca examinadora
especificamente constituída e formada por outros professores, Mestrandos ou
Doutorandos e cuja nota obtida pela média aritmética, será a nota final da disciplina
TCC 2;
§ 2º as notas dos alunos apenas serão divulgadas após finalizadas todas as
apresentações da respectiva Mesa Temática.
Art. 18 - O Simpósio de Iniciação Científica é evento público, franqueados o
acesso a qualquer pessoa, sendo obrigatória a presença do professor orientador,
durante a exposição de seu orientando, bem como da banca de professores
responsáveis pela avaliação dos trabalhos.
Art. 19 - Os trabalhos que receberem nota menor do que 7 (sete) como
média, mas iguais ou superiores a 4 (quatro) deverão ser reapresentados no prazo
de 10 (dez) dias, sendo novamente julgados por banca constituída para tal fim.
§ 1º - Os trabalhos que receberem nota inferior a 4 (quatro) estarão
automaticamente reprovados, tendo como consequência a reprovação do aluno na
disciplina de TCC 1, se se tratar do Projeto de Pesquisa, ou na disciplina TCC 2, se
se tratar de Artigo Científico apresentado no Simpósio de Iniciação Científica.
§ 2º - Na reapresentação, considerar-se-á aprovado o aluno que obtiver
média 5 (cinco) ou superior, considerada a primeira nota obtida e nota atribuída na
segunda apresentação. O aluno que obtiver nota inferior será considerado reprovado
na disciplina respectiva, conforme §1º.
Art. 20 - O aluno que não entregar o Projeto de Pesquisa ou o Artigo
Científico, ou for reprovado ou não se inscrever e apresentar oralmente durante o
Simpósio de Iniciação Científica, sem motivo justificado na forma da legislação em
vigor, estará impedido de receber o Grau e Diploma correspondente ao Curso.
Art. 21 - Compete ao respectivo Conselho de Curso analisar os recursos
quanto à reprovação dos trabalhos.
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Art. 22 - Em caso de reprovação, aplica-se o disposto abaixo:
§ 1º - O aluno reprovado terá que optar por outro tema e deverá reiniciar todo
o processo de elaboração do trabalho.
Art. 23 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho do respectivo
Curso, ouvida a Pró-Reitoria de Graduação no que couber.
Art. 24 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
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AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS
AVALIAÇÃO DO CURSO
PORTARIA PROGRAD 01/2003
O professor do Curso de Ciências Contábeis obedece à portaria Prograd nº
01/2003 onde determina a realização de avaliações no primeiro e segundo
bimestre, de cada semestre letivo, e deverá apresentar, obrigatoriamente, uma nota
denominada média geral resultante de, no mínimo, duas avaliações aplicadas
dentre trabalhos escritos ou orais, individuais ou em grupos, seminários, pesquisas,
arguições e mais a prova escrita oficial prevista no calendário acadêmico.
Cada professor deverá determinar nas provas escritas bimestrais e nos
exames, quais os valores de cada questão que servirá para avaliar o
conhecimento do aluno e os formulários utilizados deverão ser personalizados.
A duração da prova, respeitando a particularidade da disciplina, terá seu
tempo estipulado pelo professor, antes de seu início.
Após a correção das avaliações e das provas bimestrais, o professor deverá
na aula seguinte explicar as questões aplicadas e desfazer qualquer dúvidas,
apontando os erros cometidos pelos alunos.
O aluno que não comparecer à avaliação na data fixada ou se desejar
substituir a menor nota das avaliações anteriores, poderá requerer uma prova
substitutiva para cada disciplina perdida, de acordo com calendário acadêmico.
Neste caso a prova deverá ser aplicada, abrangendo todo o programa da
disciplina naquele semestre e deverá ser dissertativa para conteúdos teóricos com
o mínimo de 5 (cinco) questões.
Ao final se o aluno alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete) entre as
médias dos bimestres será aprovado sem a necessidade do exame final e para
aqueles que atingirem médias inferiores, deverão fazer o exame final que somado
com as médias dos bimestres deverão atingir média igual ou maior do que 5
(cinco).
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Além da avaliação por notas, acima, o aluno deverá ter frequência no
mínimo de 75% das aulas, por disciplina.
AVALIAÇÕES DOS PROFESSORES
Há alguns anos (desde 2000) a Universidade de Marília – UNIMAR vem
avaliando seus professores através de perguntas respondidas pelos alunos do
curso de Ciências Contábeis.
Numa data pré-estabelecida, sem o conhecimento dos discentes, o
coordenador do curso de Ciências Contábeis vai a cada uma das salas para
explicar o motivo da Avaliação. Lê todas as perguntas e esclarece todas as
dúvidas. Em seguida distribui os questionários e aguarda até que o último aluno
tenha terminado de preencher.
Preenchido os questionários pelos alunos, os envelopes são lacrados e
encaminhados para a confecção das planilhas para alimentar um banco de dados.
Através de estudos foram desenvolvidas planilhas com fórmulas matemáticas
e estatísticas para apuração do resultado.
Os resultados são apurados, individualmente, com a quantidade de conceitos
“ótimos”, “bons”, “regulares”, “fracos” e “insuficientes”.
Para cada uma das perguntas (por disciplina) foi atribuído o peso
correspondente ao conceito indicado pelo aluno. Calculou-se a média
individualizada por pergunta, por disciplina, por termo e geral pelo curso de
Ciências Contábeis desta Universidade.
Além das médias, apuradas de acordo com o parágrafo anterior, são
calculados os percentuais de conceitos (5-ótimo, 4-bom, 3-regular, 2-fraco e1-
insuficientes) para cada uma das disciplinas de acordo com cada uma das
perguntas do questionário.
Para essa avaliação são formuladas as seis (06) perguntas abaixo
relacionadas:
a) Metodologia e didática do professor;
b) Conhecimento e domínio do assunto;
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c) Capacidade de relacionar teoria X prática;
d) Pontualidade do docente: entrada e saída da sala de aula;
e) Se as avaliações estão coerentes com o conteúdo ministrados;
f) Com relação a expectativa quanto a disciplina.
2.5 RELAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO COM O PROJETO
INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
O projeto pedagógico do curso de Administração da Unimar apresenta
pontual articulação com o Projeto Institucional da Unimar, observando as
características, missão, princípios, propósitos, políticas de ensino, pesquisa e
extensão, recepcionando sempre a própria política de administração e ação
comunitária.
A concepção do Projeto Pedagógico do curso de Administração, ora proposto,
está fundada na organização do Projeto Institucional da Unimar, como referido,
guardando estreita adequação das suas propostas.
O Curso de Administração da Unimar define como novas matrizes para o
ensino, o acesso ao conhecimento administrativo e a formação do cidadão enquanto
sujeito e futuro operador da Administração.
O Projeto Institucional direciona tais auspícios, sinalizando para um atuar
estratégico, na formação de quadros profissionais de nível superior; na produção de
investigação científica, tecnológica e humanística e finalmente, na divulgação de
seus alcances em toda área de abrangência e influência.
Para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão, o Projeto
Pedagógico do Curso de Administração permanece orientado pelas diretivas do
Projeto Pedagógico Institucional, pelo que a IES se propõe a:
a) promover experiências de aprendizagem teórico-práticas de acordo com as
mais atuais concepções sobre a aquisição de conhecimentos;
b) integrar a pesquisa de ensino, pois ela é o instrumento que supera,
transforma e manipula a realidade;
c) Fazer da extensão uma via de mão dupla, ou seja, recebendo da
comunidade todo seu potencial e proporcionando a ela a utilização de recursos,
serviços, conhecimentos, enfim, toda inovação técnico-científica gerada pela
instituição.
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2.6 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A qualidade de ensino está intimamente ligado à atuação do professor em
sala de aula. Este se constitui na fonte externa mais direta e importante sobre o
aprendizado do aluno e, portanto, deve-se valer das várias técnicas de ensino que
formam a ponte entre o conhecido e o desconhecido: aulas expositivas, materiais
impressos — livros, publicações periódicas, materiais audiovisuais, slides,
retroprojetor, televisão, vídeo, materiais informáticos — computador, softwares,
internet —, trabalhos, seminários, estudos em grupo, estudos de caso, debates etc.
A aula expositiva deve cumprir seu propósito, seja o de criar interesse e
motivação acerca de um tema que será desenvolvido a seguir, seja o de arrolar uma
série de dados informativos necessários à compreensão de determinado assunto.
Apesar da aula expositiva ser o grande recurso, os outros recursos também
devem ser adequadamente inseridos ao conteúdo, com a finalidade de potencializar
a aprendizagem e não ficarem em plano secundário. É necessário favorecer o
desenvolvimento das habilidades intelectuais mais complexas (aplicação, análise,
síntese e julgamento) que levem o aluno a pensar sobre o que aprendeu. Portanto,
cabe ao professor avaliar que recursos instrucionais, técnicas de comunicação e tipo
de material devem ser utilizados de maneira que se minimize a distância entre o
grau de exigência do conteúdo e às capacidades intelectuais e o comportamento
dos discentes.
Quanto ao SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM, o Curso de Administração obedece ao REGIMENTO GERAL
aprovados pelo CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em
06/03/08 e CONSUNI – Conselho Universitário em 07/03/08. (Anexo 3)
2.6.1 Avaliação discente
Avaliação discente busca valorizar o desenvolvimento do mesmo, assim além
das provas regimentais estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação os
professores realizam outras avaliações na forma de provas parciais, seminários,
trabalhos, fichamentos etc. As disciplinas são semestrais e oferecidas conforme a
grade curricular e ainda, não existem reprovas do semestre, mas sim, da disciplina.
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2.6.2 Avaliação docente
A avaliação docente visa à melhoria da qualidade e reflexão da atividade
docente. É um processo de tomada de consciência, cujo objetivo é a conexão e o
aperfeiçoamento do rumo, não se constituindo, portanto, num instrumento de
punição.
A importância deste instrumento no processo ensino-aprendizagem se
encontra em detectar fatores em dissonância e firmar valores que levem à melhoria
da qualidade de ensino, tendo em vista o interesse de seus alunos, uma vez que a
Universidade não progride nem sobrevive se deixar de avaliar de forma sistemática
e contínua cada uma de suas partes para alcançar os objetivos que a distingue e lhe
condiciona a existência.
Observa-se na literatura especializada que diversos autores referem-se ao
professor como elemento-chave na qualidade do ensino-aprendizado.
Belloni (1995) chama a atenção que professores e alunos são os avaliadores
das disciplinas, do desempenho docente e da infraestrutura acadêmica e técnica e,
portanto, àqueles que emitem julgamento sobre cada uma das dimensões a serem
avaliadas. Seguindo as características gerais da avaliação interna com a
participação dos agentes envolvidos no processo, segundo a autora, os avaliadores
das disciplinas e do desempenho docente são todos os alunos cursando a disciplina
e o(s) respectivo(s) professor(es).
Autores como Moreira (1980) e Cuevas (1995), acreditam que a avaliação
pelo discente é um dos mecanismos mais utilizados e conhecidos, e concordam que
existem divergências de opiniões a respeito do assunto quanto à validade desse
instrumento. Para Moreira (1980), este tipo de avaliação tem como objetivo a
melhoria do ensino e observa que este deve ser apenas um ponto a ser considerado
na avaliação de desempenho do professor.
Complementando, Rocha (1989) observa a necessidade de o professor fazer
uma análise de seu próprio desempenho e de sua prática pedagógica, bem como do
desenvolvimento acadêmico do aluno. Analisa que com esta prática, o docente
poderá enriquecer-se de informações que lhe possibilitem repensar suas atividades
de ensino e consequentemente atingir os objetivos da aprendizagem. Considera
ainda que estes dados possibilitem ao departamento pedagógico refletir sobre o seu
próprio desempenho no que se refere ao ensino, assim como encontrar alternativas
que conduzam a um melhor desenvolvimento desta atividade.
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Assim, autoavaliação é um processo pelo qual o próprio docente avalia sua
atuação como adequada ou não, de acordo com seu padrão pessoal.
Verifica-se, portanto, que avaliar o desempenho docente pressupõe a
existência de mecanismos elaborados a partir de procedimentos científicos e
aceitos, que aplicados sistematicamente ao longo de vários anos, possa subsidiar
através de comparações entre o que o docente se propunha a desenvolver e o que
de fato conseguiu realizar, a melhoria da qualidade do ensino.
Neste sentido, o Curso de Administração tem acumulado experiências da
avaliação docente como forma de melhoria do curso, é fato, que ainda não foi
possível um maior aprimoramento através de outros métodos, mas a avaliação
realizada pelos discentes tem sido aprimorada desde 1998 quando a primeira foi
realizada.
Um exemplo da busca pela qualidade, entre os itens avaliados pelos alunos
consta a “metodologia e didática do professor” e verificou-se a necessidade de
intervenção pertinente por parte da direção por se tratarem de resultados que não
atingiram a mensuração desejada. Em 2005, a FCHSA-UNIMAR promoveu um curso
na área, ministrado pelo Prof. Mazeto, intitulado “CAPACITAÇÃO DOCENTE:
metodologia do ensino superior. Nos últimos anos tem sido feita semestralmente de
forma sistematizada e conhecida pelos docentes.
2.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Comissão Própria de Avaliação da Universidade de Marília tem a missão de
conduzir os processos de avaliação internos da instituição. Ela foi criada por determinação da
Lei nº 10.861 de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES).
Todas as ações autoavaliativas são norteadas pelas dez dimensões apresentadas
pelo SINAES: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); Políticas para o
ensino, pesquisa, pós-graduação, extensão e normas de operacionalização;
Responsabilidade Social da Instituição; Comunicação com a Sociedade; Políticas de pessoal,
de carreira do corpo docente e técnico-administrativo; Organização e gestão da instituição;
Infraestrutura física; Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos,
resultados e eficácia da autoavaliação institucional; Políticas de atendimento a estudantes e
egressos e Sustentabilidade financeira.
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Para o curso de Administração os resultados das Avaliações discentes e docentes
(resultados coletados pela coordenação do curso) e da autoavaliação institucional (resultados
coletados através da CPA) são norteadores das ações pedagógicas auxiliando efetivamente
na melhoria da qualidade.
Os relatórios da Comissão Própria de Avaliação estão disponíveis em
http://www.unimar.br/universidade/cpa/RELATORIO_CPA_2012-UNIMAR.pdf
Marília, 01 de MARÇO DE 2017.
ANA CLÁUDIA ROSSETTO SILVA
Coordenadora do Curso de Administração da Unimar
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REFERÊNCIAS
BELLONI, I. et al. Avaliação institucional: teoria e experiências. São Paulo: Cortez, 1995. BRANCO, Gustavo Castello. O município que mais cresce no oeste paulista. Correio Mariliense, Marília, 21 a 27 out. 2007. Cidade, p.3. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução n.4, de 13 de julho de 2005: institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Administração, bacharelado e dá outras providências. BRESSER PEREIRA, L. C. O segundo Consenso de Washington e a quase-estagnação da economia brasileira. In: Revista de Economia Política, vol. 23, n. 3 (91), São Paulo, jul./set. 2003. p. 3-34. BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 2. ed. amp. São Paulo: Makron Books, 2000. CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. Anais. II Seminário Nacional sobre qualidade e avaliação dos Cursos de administração. Vitória: CFA: Universidade Federal do Espírito Santo, 1997. CUEVAS, O. M.G. La calidad de la enseñanza: modelos y praticas de evaluación. In: Seminário Regional sobre Avaliação Institucional. Florianópolis: APUFSC -SIND. ago. 1995. CUNHA, L.C.R. A expansão do ensino superior: causas e consequências. Debate e Crítica, v. 5, p. 27-58, 1975. DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 3.ed. São Paulo: Editora Autores Associados, 1996. INEP/SINAES. Relatório do curso de serviço social: ENADE 2004. Brasília: Inep, 2004. LIMA, M.C.; OLIVO, S. (org.). Estágio supervisionado e trabalho de conclusão de curso: na construção da competência gerencial do administrador. São Paulo: Thomson Learning, 2007 MEISTER, J. C. Educação corporativa: a gestão do capital intelectual através das universidades corporativas. São Paulo: Makron Books, 1999. MELLO, S. L. de; MELLO JÚNIOR, J. S. de M.; MATTAR, F.N. Perfil, formação, atuação e oportunidades de trabalho do administrador: pesquisa nacional. 5.ed. Brasília: CFA, 2011
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ROCHA, et al. Uma proposta de avaliação de disciplinas. In: Ciência e Cultura (SBPC), v.41, n. 5, p. 435-438, maio, 1989. SANTOS, B. S. A Universidade do século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. SEMESP (SINDICATO DAS ENTIDADES MANTENEDORAS DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR NO ESTADO DE SÃO PAULO). Pesquisa SEMESP: desvendando a formação acadêmica. São Paulo: SEMESP, 2005. _______. Pesquisa SEMESP: formação acadêmica dos profissionais 2013. São Paulo: SEMESP, 2013 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Anais. III Circuito Prograd – O Projeto Pedagógico de seu curso está sendo construído por você? São Paulo: Pró-Reitoria de Graduação, Unesp, 1995.
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ANEXOS
ANEXO 1 - PROCESSO SELETIVO
As formas de acesso ao curso de Administração são:
- PROCESSO SELETIVO
- TRANSFÊNCIA EXTERNA E PORTADORES DE DIPLOMA DE NÍVEL
SUPERIOR
Quanto à FORMA DE ACESSO AO CURSO, o Curso de Administração obedece ao
REGIMENTO GERAL aprovados pelo CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão em 06/03/08 e CONSUNI – Conselho Universitário em 07/03/08, abaixo
transcrito:
CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVO
Art. 58. O processo seletivo de ingresso no 1º período ou termo de cada curso
destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-los, dentro
do estrito limite das vagas oferecidas.
§ 1º. A Pró-reitoria de Graduação designará, através de Portaria, Comissão
Coordenadora dos Processos Seletivos de Admissão dos Candidatos.
§ 2º. As inscrições para o processo seletivo são abertas em Edital, no qual constarão
os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a
documentação exigida, a relação das provas, o critério de classificação e de
desempate e demais informações úteis.
§ 3º. No ato de inscrição ao processo seletivo de ingresso, a UNIMAR colocará à
disposição dos candidatos um catálogo informativo, contendo as condições de oferta
dos cursos.
Art. 59. O processo seletivo de admissão estabelecerá metodologia uniforme e
tratamento idêntico para todos os candidatos, e em todos os cursos oferecidos, nos
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termos das normas e procedimentos aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão.
Parágrafo único. A UNIMAR pode realizar prova de habilidade específica nos
processos seletivos de admissão, para quaisquer dos cursos oferecidos, na forma
proposta pela Comissão Coordenadora e aprovada pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão.
Art. 60. A classificação far-se-á por ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite de vagas fixado e excluídos os candidatos que não obtiverem os
níveis mínimos estabelecidos.
§ 1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se
realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar
de requerê-la ou não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos
prazos fixados.
§ 2º. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, esgotadas as chamadas de
excedentes, nelas poderão ser recebidos alunos transferidos de outra instituição, ou
portadores de diplomas de graduação mediante processo seletivo próprio, ou
excedentes do mesmo processo seletivo que requererem, regularmente, reopção de
curso.
Art. 61. Não ocorrendo o preenchimento das vagas iniciais, é facultada à UNIMAR a
realização de novo processo seletivo de admissão, mediante publicação de novo
Edital, nos termos da legislação em vigor.
CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA
Art. 62. A matrícula, ato formal de ingresso do aluno no curso e de vinculação do
mesmo à UNIMAR, realiza-se na Secretaria Geral, em prazos estabelecidos no
calendário acadêmico, no 1º e 2º semestres letivos, distintamente, instruído o
requerimento com a documentação competente, condicionada à regularidade
administrativa do aluno e à celebração de um Contrato de Prestação de Serviços
Educacionais.
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§ 1º. Quando da ocorrência de vagas, será permitida a matrícula de alunos não
regulares, desde que comprovada sua capacidade de cursar as disciplinas
oferecidas no currículo com proveito e mediante processo seletivo prévio,
devidamente regulamentado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, sendo
conferido, ao final, certidão dos estudos realizados.
§ 2º. No caso de graduado em outro curso superior, é exigida a apresentação do
diploma, devidamente registrado, para substituir o comprovante de Conclusão de
Ensino Médio ou equivalente.
Art. 63. A matrícula deverá ser renovada semestralmente, pois são independentes,
no prazo estabelecido pelo calendário acadêmico.
Parágrafo único. Ressalvado o disposto no artigo 65 deste Regimento Geral, a não
renovação de matrícula a cada semestre implica em abandono do curso e
desvinculação do aluno da UNIMAR.
Art. 64. É permitida a exclusão ou inclusão de disciplinas, se requeridas dentro do
prazo previsto pelo Calendário Acadêmico, e desde que seja atendido o disposto no
art. 62 deste Regimento Geral.
CAPÍTULO IV
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 65. É concedido trancamento de matrícula para o efeito de interrompidos
temporariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à UNIMAR.
§ 1º. O trancamento é concedido por quatro (4) semestres consecutivos ou seis (6)
alternados e só será deferido se o requerente estiver em dia com suas obrigações
com a UNIMAR.
§ 2º. O trancamento não assegura ao aluno o retorno no currículo que cursava.
§ 3º. Não será computado no prazo de integralização do curso o período
correspondente ao trancamento, feito na forma prevista, exceto ou somente se
possuir o benefício do FIES ou PROUNI.
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Art. 66. Pode o aluno solicitar cancelamento de sua matrícula que, após deferido,
desvincula o aluno da UNIMAR.
Parágrafo único. O pedido de cancelamento de matrícula só será deferido se o
requerente estiver em dia com suas obrigações perante a UNIMAR.
CAPÍTULO V
DAS TRANSFERÊNCIAS E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 67. A UNIMAR aceita transferências de alunos regulares, para cursos afins, na
estrita conformidade das vagas existentes, mediante processo seletivo
regulamentado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 68 As transferências ex-ofício dar-se-ão na forma da legislação vigente.
Art. 69 Em qualquer época, a requerimento do interessado e respeitadas as normas
vigentes, a UNIMAR concede transferência de aluno nela matriculado.
Parágrafo único. Não é concedida transferência a aluno que se encontre
respondendo a inquérito administrativo ou cumprindo penalidade disciplinar.
Art. 70 O interessado que apresentar certidão de estudos realizados fica sujeito a
prestar Processo Seletivo de Ingresso na Unimar, e requerer convalidação de
estudos.
Art. 71 O aluno que já tenha concluído curso superior autorizado ou reconhecido, ou
mesmo disciplinas de cursos afins, pode requerer, por ocasião da matrícula,
aproveitamento de disciplinas estudadas, observada a legislação de ensino.
Art. 72 A transferência interna será possível se houver vagas no curso pretendido e
se forem plenamente atendidas normas fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão
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ANEXO 2 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PORTARIA PROGRAD Nº 12, DE 31 DE JULHO DE 2008
REGULAMENTO
Art 1º O presente conjunto de normas tem por finalidade estabelecer critérios para o
proveitamento e validação das atividades complementares que compõem currículo
pleno dos cursos de graduação e os de tecnologia superior da Universidade de
Marília, sendo o seu integral cumprimento requisito indispensável à conclusão do
respectivo curso e a colação de grau.
Art 2º O objetivo geral das atividades complementares é o de flexibilizar o currículo
pleno dos cursos e propiciar aos alunos a possibilidade de aprofundamento temático
e interdisciplinar.
Art 3º Compõem as atividades complementares do currículo pleno de cada curso,
com os respectivos limites de horas, as seguintes:
I - disciplinas optativas ofertadas por cursos da UNIMAR e que não integram a grade
curricular do curso matriculado, até 80 horas;
II - estágios extracurriculares em áreas afins à formação acadêmica realizados tanto
na própria Unimar como extramuros, até 40 horas;
III - monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo pleno do curso, até 40 horas
por semestre, limitadas a 80 horas no total;
IV - projetos e programas de pesquisa orientados por docentes do Curso e
aprovados pelo Conselho de Curso, até 40 horas por semestre, limitadas a 80 horas
no total;
V - projetos e programas de extensão coordenados por docentes da Unimar e
aprovados pelo Conselho de Curso, até 40 horas por semestre, limitadas a 80 horas
no total;
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VI - eventos diversos nas respectivas áreas de atuação profissional, seminários,
simpósios, congressos, conferências, etc., obedecendo os seguintes limites:
a - evento local – até 08 horas por dia;
b - evento em outra cidade – até 10 horas por dia;
c - limite por evento – até 50 horas;
d - limite total – até 100 horas.
VII - outras atividades complementares, limitadas a até 40 horas por semestre e 80
horas no total, compreendendo:
a - representação estudantil;
b - cursos de línguas;
c - assistência de defesas de monografias;
d- atividades diversas, analisadas e autorizadas antecipadamente, em cada caso
específico, pelo Coordenador do Curso.
VIII - produção científica - artigos publicados em periódicos, trabalhos apresentados
em congressos ou outros eventos científicos, considerando a carga horária de 40
horas por trabalho publicado ou apresentado.
§ 1º - As atividades de que trata o inciso I necessitam ser autorizadas previamente
pelo Coordenador do Curso, mediante requerimento justificado e documentado pelo
aluno.
§ 2° - As atividades de que tratam os incisos IV, V e VI, quando promovidas pelo
Curso, ou por ela referendadas, são consideradas complementares válidas,
respeitada a carga horária máxima fixada.
§ 3° - As atividades de que tratam os incisos VI e VII, quando promovidas por outras
instituições que não o respectivo Curso, necessitam ser validadas pelo Coordenador
do Curso, mediante requerimento justificado e documentado pelo aluno.
Art. 4° - As atividades complementares terão a carga horária global previstas e
fixadas no currículo pleno de cada Curso de Graduação e de Tecnologia Superior,
devendo seu cumprimento distribuir-se, a partir do 2° termo, ao longo do curso.
§ 1º - É obrigatório o preenchimento da carga horária global mínima com pelo menos
três (3) grupos de atividades dentre as explicitadas neste artigo.
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§ 2º - Os prazos previstos e obrigatórios para a conclusão e entrega dos trabalhos
referentes às Atividades Complementares, é de:
1. cursos com duração de oito semestres = até o final do 7° termo;
2. cursos com duração de nove semestres = até o final do 8° termo;
3. cursos com duração de dez semestres = até o final do 9° termo.
Art. 5° - Caberá ao Coordenador do respectivo Curso:
I - elaborar o calendário anual de atividades complementares que serão ofertadas
pelo Curso;
II - aprovar o plano de atividades complementares de cada aluno; III - exigir a
comprovação documental pertinente;
IV - controlar as atividades cumpridas pelos alunos;
V - remeter para a Secretaria Geral o tipo de atividade complementar e a respectiva
carga horária computada para fins de registro no histórico escolar correspondente.
Art. 6° - É da exclusiva competência do Coordenador de Curso a atribuição das
horas de atividades complementares de cada aluno, dentro dos tipos e limites
fixados neste Regulamento.
Parágrafo único – Os Coordenadores de Curso podem baixar normas
complementares para cada tipo de atividade, especificando a exigência de
certificados de frequência e participação, notas obtidas, carga horária cumprida,
relatório de desempenho, relatórios individuais circunstanciados e avaliados e outros
instrumentos para evitar abusos e fraudes.
Art. 7° - O cumprimento do total da carga horária prevista para as atividades
complementares até a data estabelecida pelo Calendário Acadêmico, é requisito
para a Colação de Grau Acadêmico do aluno.
§ 1º - o não cumprimento do disposto no "caput," obriga o aluno a efetuar a matrícula
na modalidade Atividades Complementares no semestre seguinte e efetuar o
pagamento da respectiva taxa de matrícula.
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§ 2º - A Certidão de Colação de Grau e demais documentos pertinentes a conclusão
de curso do aluno somente serão expedidos após a complementação da carga
horária das Atividades Complementares.
Art. 8º - Este Regulamento entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário e fica fazendo parte integrante da Portaria Prograd nº 12,
de 31 de julho de 2008.
Marília, 31 de julho de 2008
José Roberto Marques de Castro
Pró-Reitor de Graduação
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ANEXO 3 - AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO
Quanto ao SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM, o Curso de Administração obedece ao REGIMENTO GERAL
aprovados pelo CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em
06/03/08 e CONSUNI – Conselho Universitário em 07/03/08, abaixo transcrito:
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Art. 73 O plano de ensino da disciplina é elaborado a cada semestre e deve conter,
no mínimo, a indicação dos objetivos gerais e específicos da mesma, o conteúdo
programático, a metodologia a ser adotada, a carga horária, os critérios de avaliação
e os recursos materiais e bibliográficos de apoio.
§ 1º. O plano de ensino da disciplina é elaborado pelo professor ou grupo de
professores e aprovado pelo respectivo Conselho de Curso, devendo ser submetido
à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
§ 2º. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático e da carga horária
prevista em cada disciplina de cada semestre.
Art. 74 São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, arguições,
trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios e demais atividades
complementares, inclusive as realizadas em “campus avançado”, previstas nos
respectivos planos de ensino.
Art. 75 A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento obtidos em cada semestre letivo.
Art. 76 A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é obrigatória, vedado
o abono de faltas, exceto em casos previstos na legislação de ensino.
§ 1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado
na disciplina o aluno que não obtenha frequência em, no mínimo, setenta e cinco por
cento (75%) das aulas e demais atividades programadas.
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§ 2º. A verificação e o registro da frequência são de responsabilidade do professor, e
seu controle pela Secretaria Geral.
Art. 77 O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo
do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares e no exame final.
§ 1º. As avaliações parciais realizadas nos 1º e 2º bimestres de cada semestre
letivo, independentes, serão o resultado da média de no mínimo dois instrumentos:
trabalhos escritos ou orais, individuais ou em grupos, seminários, pesquisas,
arguições, sendo uma delas a prova escrita prevista no Calendário Acadêmico.
§ 2º. O professor da disciplina deve encaminhar a coordenação do respectivo curso
os resultados da avaliação de seus alunos, até três dias após a realização da prova
referente ao 1º bimestre (P1) e, na forma estabelecida pela coordenação do Curso,
os resultados referentes ao 2º bimestre (P2); em cada semestre.
§ 3º. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão regulará os procedimentos para
que os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, possam ter
abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas vigentes.
Art. 78. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em
grau numérico de zero (0) a dez (10) pontos, permitindo-se o fracionamento de
inteiro em cinco (5) décimos.
§ 1º. Pode ser concedida revisão da nota atribuída à verificação do aproveitamento,
quando requerida no prazo de dois (2) dias úteis após sua divulgação.
§ 2º. O professor responsável pela atribuição da nota da prova revisada, pode
mantê-la ou alterá-la, devendo, sempre, fundamentar sua decisão.
§ 3º. Não acatando a decisão do professor, o aluno, desde que tenha justificado,
poderá requerer ao Coordenador do Curso banca, composta por dois (2) outros
professores do curso, para reapreciar seu pedido de revisão.
§ 4º. Se ambos concordarem em alterar a nota, prevalecerá esta decisão, mas não
havendo unanimidade, prevalecerá a nota originalmente atribuída pelo professor da
disciplina.
§ 5º. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que utilizar-se de meio fraudulento na
realização de qualquer prova.
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Art. 79 O aluno que deixar de comparecer à verificação na data fixada, poderá
requerer uma prova substitutiva para cada disciplina perdida, de acordo com o
Calendário Acadêmico.
§ 1º. O aluno que comparecer a todas as avaliações poderá, também, requerer a
prova de que trata o caput, de acordo com o Calendário Acadêmico, para substituir a
menor nota das avaliações anteriores (P1 ou P2), pela nota obtida.
§ 2º. Quando a nota obtida na prova substitutiva for menor do que a nota anterior,
prevalecerá a nota maior.
§ 3º. É atribuída nota zero (0) ao aluno que se utilizar de meios fraudulentos na
realização de qualquer prova substitutiva, sendo lançada a nota zero (0) em
substituição a menor nota regimental da disciplina.
§ 4º. A ausência nas avaliações regimentais são computadas como faltas, portanto a
participação do aluno na prova substitutiva somente substitui a nota e não a
frequência
Art. 80. Atendidas, em qualquer caso, a frequência mínima de 75% (setenta e cinco
por cento) às aulas e demais atividades escolares, para aprovação a cada semestre,
aplicam-se as seguintes normas:
I - é aprovado o aluno que, após as avaliações parciais realizadas nos 1º e 2º
bimestres de cada semestre letivo, alcançar média igual ou superior a sete (7);
II - deverá submeter-se a exame final o aluno que, após as avaliações parciais
realizadas nos 1º e 2º bimestres de cada semestre letivo, alcançar média igual ou
superior a quatro (4.0), mas inferior a sete (7.0);
III – será considerado aprovado o aluno que alcançar, após o exame final, média
final igual ou superior a cinco (5.0), resultante da média das avaliações parciais de
cada semestre letivo mais a nota do exame final dividida por dois;
IV - será considerado reprovado o aluno que, após as avaliações parciais realizadas
nos 1º e 2º bimestres de cada semestre letivo, não alcançar a média quatro (4.0) em
cada disciplina.
V - quanto ao Estágio Supervisionado será considerado aprovado o aluno que
obtiver, após cumprimento da carga horária mínima prevista no respectivo currículo
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pleno, nota final igual ou superior a sete (7.0), resultante das avaliações parciais
aplicadas durante o período de estágio.
Art. 81. É promovido ao período seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas
do período cursado, admitindo-se, ainda a promoção com dependências.
§ 1º. No ato da renovação semestral da matrícula, o aluno deverá matricular-se,
obrigatoriamente, nas disciplinas dependentes de termo menor e, logo a seguir,
fechar o horário, com aquelas outras que se enquadrem na compatibilidade horária.
§ 2º. Os estágios, internatos e trabalhos de conclusão de curso obedecerão normas
e procedimentos fixados segundo as características de cada curso, aprovados pelos
respectivos Conselhos de Curso e pelo CONSEPE.
§ 3º. O aluno reprovado por insuficiência de nota ou de frequência em disciplinas
exclusivamente teóricas e que não pertençam às clínicas, internato de Medicina ou
Estágio, ficam amparados pelo regime semipresencial até o limite de 20% (vinte por
cento) da carga horária do curso.