projeto pedagógico do curso de engenharia de manufatura · a organização desse documento...
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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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Sumário
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 5
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.................................................................................................... 7
HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS .................................................... 9
Histórico da Faculdade de Ciências Aplicadas ..................................................................... 14
Histórico da Engenharia de Manufatura ............................................................................. 16
Propósitos e Objetivos da FCA e de seus Cursos de Engenharia ......................................... 18
Objetivos Gerais e Específicos da FCA ............................................................................ 19
Objetivos dos Cursos de Engenharia da FCA .................................................................. 19
IDENTIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE MANUFATURA DA FCA................................ 20
Núcleo Básico Geral Comum - NBGC .............................................................................. 21
Núcleo Comum da Área de Engenharia .......................................................................... 23
Núcleo de Formação Específica em Engenharia de Manufatura.................................... 24
COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E PERFIL PROFISSIONAL .................................................... 24
Capacidade e Habilidades ............................................................................................... 24
Perfil do Egresso de Engenharia de Manufatura ............................................................ 25
ESTRATÉGIAS DE ENSINO..................................................................................................... 25
Programas de aprendizagem .......................................................................................... 26
Aulas teórico-práticas ................................................................................................ 27
Visitas técnicas ........................................................................................................... 27
Grupos estudantis ........................................................................................................... 28
Empresa Júnior ........................................................................................................... 28
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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Projeto Mini Baja ........................................................................................................ 29
Infraestrutura de ensino ................................................................................................. 29
Ferramentas informatizadas ........................................................................................... 34
Programas de estágio docente e de apoio didático ....................................................... 34
ESTÁGIO ............................................................................................................................... 35
Estágio curricular ............................................................................................................ 37
Estágio extracurricular .................................................................................................... 37
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO ................................................... 38
SISTEMAS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................... 44
Avaliação do processo de ensino-aprendizado .............................................................. 44
Avaliação de disciplinas .................................................................................................. 46
Avaliação Institucional de Cursos ................................................................................... 47
INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................................... 49
INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................................... 50
OUTROS ASPECTOS RELEVANTES ........................................................................................ 51
Atenção ao Discente ....................................................................................................... 51
Acessibilidade ................................................................................................................. 52
Diversidade e inclusão social .......................................................................................... 53
Acompanhamento de Egressos ...................................................................................... 54
MATRIZ CURRICULAR DA ENGENHARIA DE MANUFATURA ................................................ 55
a. Núcleo de conhecimentos básicos .......................................................................... 55
b. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e específicos .................................. 56
c. Disciplinas Optativas ................................................................................................ 56
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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Anexo I ................................................................................................................................. 58
Anexo II .............................................................................................................................. 101
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta a concepção, finalidade e organização curricular do Curso de
Engenharia de Manufatura da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp).
O Curso de Graduação em Engenharia de Manufatura está inserido no mesmo contexto
do Curso de Engenharia de Produção da FCA, uma vez que, como será esclarecido adiante, os dois
cursos possuem uma forte estrutura comum, diferenciando-se apenas com os núcleos de
disciplinas de formação específica.
Ademais, o Curso está inserido no contexto geral da FCA (que contempla ainda os cursos
de Gestão, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte) e da própria Unicamp, sendo
aderente aos pressupostos institucionais desta Universidade. Tal inserção é particularmente
importante por indicar as inter-relações entre as diferentes áreas do conhecimento que embasam
o projeto pedagógico da FCA, assim como as relações dinâmicas que se estabelecem entre as
atividades de ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão na Unicamp.
Em linhas gerais, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FCA são produtos
de um esforço institucional de compreensão das exigências de conhecimento da sociedade
contemporânea, assim como dos novos formatos de disseminação e apreensão deste
conhecimento, com vistas à promoção de uma formação integral, com base nos princípios de
ética e do exercício da cidadania e da liberdade, e ao estímulo da criatividade, iniciativa e
empreendedorismo.
A FCA estabelece os parâmetros orientadores para sua prática educativa levando em
consideração os aspectos legais estabelecidos pelas diretrizes curriculares do MEC e as
possibilidades institucionais de implantação de projetos de cursos superiores inovadores. Tais
parâmetros, brevemente descritos a seguir, serão desenvolvidos com detalhes ao longo do
presente documento.
Formação básica e geral dos alunos através de disciplinas das ciências sociais e
humanas (representadas pelo Núcleo Básico Geral Comum) e sua articulação com o
núcleo de disciplinas das áreas específicas;
Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento,
assim como a simples reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da
interdisciplinaridade;
Integração entre ensino, pesquisa e extensão;
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Cursos norteados por perfis profissionais de excelência;
Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas;
Estágios e trabalhos de conclusão de curso que articulem teoria e prática;
Estímulo à internacionalização de estudantes e docentes;
Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas;
Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino,
biblioteca, salas de aula, áreas de convivência.
A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso
é fruto de um esforço coletivo e institucional, uma vez que decorre do envolvimento de todo o
quadro docente e discente da FCA na discussão de seus princípios e das práticas pedagógicas. Do
ponto de vista metodológico, sua construção partiu do documento orientador da criação da FCA,
complementando-se com boas práticas identificadas em instituições de ensino e pesquisa
congêneres no Brasil e no exterior (benchmarking de cursos de Manufacturing Engineering) e em
aspectos gerais que derivam da história e identidade da própria Unicamp.
Estas análises, fortalecidas a partir da sistematização do Planejamento Estratégico da
Faculdade, desde janeiro de 2011, embasaram e fortaleceram a necessidade da oferta de um
curso de Engenharia de Manufatura na UNICAMP, pioneiro no país.
O curso de Engenharia de Manufatura da FCA é caracterizado pela facilidade de migração
entre áreas de conhecimento, não limitando a atuação profissional em apenas um setor
industrial, mas, pelo contrário, possibilitando a esse atuar em diferentes ambientes empresariais
e também acadêmicos. A forte base matemática, juntamente com disciplinas do Núcleo Básico
Geral Comum (que será detalhado ao longo deste documento), dispersas ao longo dos anos de
formação do aluno, apresentam como respostas a habilidade do aluno em atuar de maneira
consistente do ponto de vista tecnológico e ter uma visão ampla de diferentes setores de
atuação. Assim, a estrutura curricular e as práticas pedagógicas que conduzem à formação do
Engenheiro de Manufatura da FCA fortalecem os temas fundamentais de ciências básicas e de
engenharia, que são comuns às engenharias especializadas, além de dar ênfase em áreas
específicas à Manufatura, como materiais, fabricação avançada e automação. A perspectiva do
desenvolvimento curricular permanente é presente nesta estrutura, sendo característica do
ambiente multidisciplinar da FCA, que estimula discussões entre os seus docentes e discentes
visando melhorias contínuas.
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IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
NOME DO CURSO: Engenharia de manufatura
TÍTULO CONFERIDO: Engenheiro de Manufatura
PORTARIA DE RECONHECIMENTO: (a definir)
TURNO: Integral (8h00 – 18h00)
CARGA HORÁRIA: 3960 horas
DURAÇÃO: Mínima: 10 semestres; Máxima: 16 semestres.
VAGAS: 60
FORMA DE INGRESSO: Vestibular Nacional
RELAÇÃO CANDIDATO VAGA:
Vestibular
Nacional
Vagas Candidatos Relação C/V
(1ª Fase)
Relação C/V
(2ª Fase)
2010 60 861 14,4 4,5
2011 60 250 4,2 3,4
2012 60 506 8,4 3,7
2013 60 387 6,5 3,2
CAMPO DE ATUAÇÃO: O engenheiro de manufatura pode trabalhar em qualquer campo em
que se produzam bens duráveis ou não duráveis, desde a indústria aeronáutica até à de
embalagens, passando pelas indústrias automobilística, eletroeletrônica, têxtil, cerâmicas,
polímeros até mesmo de brinquedos.
EQUIPE DE ELABORAÇÃO:
Prof. Dr. Alessandro Lucas da Silva
Prof. Dr. Marcos Henrique Degani
Prof. Dr. Wislei Riuper Ramos Osorio
Prof. Dr. Rodrigo Fernando Galzerano Baldo
Prof. Dr. José Luiz Pereira Brittes
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SITE INSTITUCIONAL:
Universidade Estadual de Campinas
http://www.unicamp.br
Faculdade de Ciências Aplicadas
http://www.fca.unicamp.br/portal
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HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Jovem, mas com tradição
A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua
pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade brasileira
mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma instituição
jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade.
O projeto de instalação da Unicamp veio responder à crescente demanda por pessoal
qualificado numa região do País, o Estado de São Paulo, que já na década de 60 detinha 40% da
capacidade industrial brasileira e 24% de sua população economicamente ativa.
Uma característica da Unicamp foi ter escapado à tradição brasileira da criação de
universidades pela simples acumulação de cursos e unidades. Ao contrário da maioria das
instituições, ela foi criada a partir de uma idéia que englobava todo o seu conjunto atual. Basta
dizer que, antes mesmo de instalada, a Unicamp já havia atraído para seus quadros mais de 200
professores estrangeiros das diferentes áreas do conhecimento e cerca de 180 vindos das
melhores universidades brasileiras.
A Unicamp tem três campi — em Campinas, Piracicaba e Limeira — e compreende 22
unidades de ensino e pesquisa. Possui também um vasto complexo de saúde (com duas grandes
unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros interdisciplinares,
dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio num universo onde convivem cerca de 50
mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa.
O ensino conjugado à pesquisa
A Unicamp tem uma graduação forte com um grande leque de cursos nas áreas de ciências
exatas, tecnológicas, biomédicas, humanidades e artes. Por outro lado, é a Universidade brasileira
com maior índice de alunos na pós-graduação – 48% de seu corpo discente – e responde por
aproximadamente 12% da totalidade de teses de mestrado e doutorado em desenvolvimento no
País.
A qualidade da formação oferecida pela Unicamp tem tudo a ver com a relação que
historicamente mantém entre ensino e pesquisa. Tem a ver também com o fato de que 86% de
seus professores atuam em regime de dedicação exclusiva e 97% têm titulação mínima de doutor.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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Isso faz com que os docentes que ministram as aulas sejam os mesmos que, em seus
laboratórios, desenvolvem as pesquisas que tornaram a Unicamp conhecida e respeitada. E
permite que o conhecimento novo gerado a partir das pesquisas seja repassado aos alunos,
muitos dos quais frequentemente delas participam — como é o caso dos estudantes de pós-
graduação —, de um grande número de bolsas de iniciação científica para os alunos de graduação
ou das atividades extracurriculares propiciadas pelas empresas juniores existentes em
praticamente todas as unidades.
Levantamento por amostragem realizado recentemente mostrou que, dos
aproximadamente 40 mil ex-alunos de graduação da Unicamp, cerca de 90% estavam
empregados, sendo que a metade ocupava cargos de direção em empresas ou instituições
públicas.
15% da pesquisa universitária brasileira
Ao dar ênfase à investigação científica, a Unicamp parte do princípio de que a pesquisa,
servindo prioritariamente à qualidade do ensino, pode ser também uma atividade econômica. Daí
a naturalidade de suas relações com a indústria, seu fácil diálogo com as agências de fomento e
sua rápida inserção no processo produtivo.
Tal inserção começou já na década de 70, com o desenvolvimento de pesquisas de alta
aplicabilidade social, muitas das quais logo foram difundidas e incorporadas à rotina da
população. Exemplos: a digitalização da telefonia, o desenvolvimento da fibra óptica e suas
aplicações nas comunicações e na medicina, os vários tipos de lasers hoje existentes no Brasil e os
diversos programas de controle biológico de pragas agrícolas, entre outros.
Deve-se acrescentar a estas e às centenas de outras pesquisas em andamento um número
notável de estudos e projetos no campo das ciências sociais e políticas, da economia, da
educação, da história, das letras e das artes. A maioria dessas pesquisas não somente está voltada
para o exame da realidade brasileira como, muitas vezes, tem-se convertido em benefício social
imediato. No seu conjunto, elas representam em torno de 15% de toda a pesquisa universitária
brasileira.
Fortes relações com a sociedade
A tradição da Unicamp na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias deu-lhe
a condição de Universidade brasileira que maiores vínculos mantém com os setores de produção
de bens e serviços. A instituição mantém várias centenas de contratos para repasse de tecnologia
ou prestação de serviços tecnológicos a indústrias da região de Campinas, cidade onde fica seu
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campus central. Localizada a 90 quilômetros de São Paulo e com uma população de 1 milhão de
habitantes, Campinas é um dos principais centros econômicos e tecnológicos do país.
Para facilitar essa interação, a Unicamp conta, desde 2003, com uma Agência de Inovação,
serviço que é hoje a porta de entrada para os empresários que necessitam modernizar seus
processos industriais, atualizar seus recursos humanos ou incorporar a suas linhas de produção os
frutos da pesquisa da Universidade.
Nas últimas décadas, o papel da Unicamp, como instituição geradora de conhecimento
científico e formadora de mão-de-obra qualificada, atraiu para seu entorno um complexo de
outros centros de pesquisa vinculados ao Governo Federal ou Estadual, além de um importante
parque empresarial nas áreas de telecomunicações, de tecnologia da informação e de
biotecnologia. Muitas dessas empresas — quase uma centena somente na região de Campinas —
nasceram da própria Unicamp e da capacidade empreendedora de seus ex-alunos e professores.
São as chamadas “filhas da Unicamp”, quase todas atuando nas áreas de tecnologia de ponta.
Além disso, a Unicamp tem se caracterizado por manter fortes ligações com a sociedade
através de suas atividades de extensão e, em particular, de sua vasta área de saúde. Quatro
grandes unidades hospitalares, situadas em seu campus de Campinas e fora dele, fazem da
Unicamp o maior centro de atendimento médico e hospitalar do interior do Estado de São Paulo,
cobrindo uma população de cinco milhões de pessoas numa região de quase uma centena de
municípios.
Estrutura de ensino, pesquisa e apoio técnico
Unidades de ensino e pesquisa
Instituto de Artes
Instituto de Biologia
Instituto de Computação
Instituto de Economia
Instituto de Estudos da Linguagem
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Instituto de Física “Gleb Wataghin”
Instituto de Geociências
Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica
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Instituto de Química
Faculdade de Ciências Médicas
Faculdade de Ciências Aplicadas
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação Física
Faculdade de Engenharia Agrícola
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Faculdade de Engenharia de Alimentos
Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
Faculdade de Engenharia Mecânica
Faculdade de Engenharia Química
Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Faculdade de Tecnologia
Outras Unidades de Ensino
Colégio Técnico de Campinas
Colégio Técnico de Limeira
Centros e Núcleos Interdisciplinares
Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética
Centro de Componentes Semicondutores
Centro de Documentação de Música Contemporânea
Centro de Engenharia Biomédica
Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura
Centro de Estudos de Opinião Pública
Centro de Estudo do Petróleo
Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência
Centro de Memória Unicamp
Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica
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Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas
Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade
Núcleo de Estudos da População
Núcleo de Estudos de Gênero “Pagu”
Núcleo de Estudos de Políticas Públicas
Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação
Núcleo de Estudos Estratégicos
Núcleo de Integração e Difusão Cultural
Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora
Núcleo de Informática Aplicada à Educação
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais
Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético
Unidades de Serviços voltadas à Sociedade
Hospital das Clínicas
Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Hospital Estadual de Sumaré
Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo
Centro de Hematologia e Hemoterapia
Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Gabriel Porto”
Centro de Integração em Pediatria
Centro de Tecnologia
Editora da Unicamp
Escola de Extensão da Unicamp
Agência de Inovação
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Histórico da Faculdade de Ciências Aplicadas
No início dos anos 2000 a UNICAMP vinha vivenciando um processo de discussão sobre o
futuro da instituição e sobre a possibilidade de ampliação de vagas oferecidas à sociedade,
especialmente para os cursos de graduação. Neste contexto, o Conselho Universitário (CONSU)
criou, em setembro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade de implementação
de um novo campus em uma área de aproximadamente 500 mil m2 de propriedade da
Universidade desde os anos 1970, na cidade de Limeira. Esse Grupo de Trabalho apresentou
formalmente, em 4 de dezembro de 2005, a proposta de criação do novo campus ao Conselho
Universitário. A deliberação do CONSU aprovou a criação do campus, que foi denominado
Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), assim como os princípios, regras e orientações gerais para
sua implantação.
No novo campus, em consonância com as diretrizes gerais da Universidade, o ensino, a
pesquisa e a extensão deveriam ser os eixos fundamentais de ação. Os princípios metodológicos
fundamentais para a construção do projeto pedagógico da nova unidade seriam a
interdisciplinaridade e a integração das áreas de conhecimento. Na época, foram sugeridos
dezoito cursos de graduação, posteriormente reduzidos a oito cursos, que tiveram propostas
efetivamente desenvolvidas com vistas à implantação. São eles: Gestão do Agronegócio, Gestão
de Comércio Internacional, Gestão de Empresas, Gestão de Políticas Públicas, Engenharia de
Manufatura, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte.
Nesta proposta, os cursos da FCA foram concebidos a partir de 3 núcleos distintos de
disciplinas:
o Núcleo Básico Geral Comum (NBGC), composto por disciplinas que são ministradas para
os 8 cursos de graduação;
os Núcleos Comuns das Áreas, sendo que o núcleo de saúde oferece disciplinas comuns
aos cursos de Nutrição e Ciências do Esporte, o núcleo de engenharia oferece disciplinas comuns
aos cursos de Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção e o núcleo da gestão, que
oferece disciplinas comuns aos cursos de Gestão do Agronegócio, Gestão de Comércio
Internacional, Gestão de Empresas e Gestão de Políticas Públicas;
e, por fim, os Núcleos de Formação Específica, compostos de disciplinas características de
cada um dos 8 cursos de graduação.
A originalidade da proposta da FCA e do campus está associada à sua perspectiva
pedagógica de cunho interdisciplinar, à sua estrutura organizada por áreas (e não por
departamentos) e ao seu padrão arquitetônico e tecnológico inovador. Este conceito exige
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também um modelo gerencial adequado, que está sendo construído a partir da
institucionalização do novo campus e de um planejamento sistemático.
Em 2009, foi inaugurada a FCA e a unidade recebeu o primeiro grupo de 480 alunos com
ingresso pelo vestibular nacional da Unicamp. A engenharia recebeu 120 alunos (60 ingressantes
no curso de Produção e 60 no curso de Manufatura) e passou a funcionar em período integral.
Em 2010, foram realizados os primeiros ajustes na grade curricular dos cursos de
graduação da FCA, buscando adequar e equilibrar conteúdos e distribuir e encadear melhor as
disciplinas. Desde então, as discussão entre o corpo docente e discente sobre a identidade e a
organização dos cursos, assim como sobre práticas pedagógicas adequadas para a proposta da
FCA têm aumentado, com a perspectiva de atualização sistemática dos currículos em direção a
uma formação de excelência.
Hoje a FCA conta com 36 mil m2 construídos em uma área de 485 mil m2. Possui 68
docentes (devendo chegar a 80 em 2013), 42 funcionários e cerca de 2100 alunos. Todos os
docentes foram ou estão sendo contratados no regime de dedicação integral à docência e
pesquisa, no nível MS3, havendo dois docentes no nível MS5 e um no nível MS6. A FCA deverá
admitir ainda em 2013 três professores titulares. O Anexo I apresenta a relação de docentes
envolvidos com os cursos de Engenharia da FCA.
Em relação à Pós-Graduação, há dois programas em andamento: o programa de mestrado
e doutorado em Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo (CNEM), iniciado em 2011, e o
programa de mestrado em Pesquisa Operacional, aprovado em 2012 e iniciado no 10 semestre de
2013. Há também a parceria com o Programa de Pós-Graduação em Política Científica e
Tecnológica, do Instituto de Geociências da Unicamp, por meio de credenciamento de docentes e
de oferta conjunta de disciplinas.
Sobre as atividades de pesquisa foram aprovados desde 2009 mais de 130 projetos de
pesquisa pelos docentes da FCA, com valores que somam em torno de 9 milhões de reais, sendo
em sua maioria fomentados pelo CNPq e FAPESP. Existe uma média de publicação em torno de
1,5 artigos em periódicos com indexação por docente por ano. No ano de 2012, a FCA teve mais
de 60 bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq. Isso indica a intensa
participação dos alunos de graduação na pesquisa desenvolvida na Unidade.
Em relação às atividades de extensão, cabe citar a aprovação de mais de 10 cursos de
extensão (alguns deles já com mais de uma turma oferecida), sendo desses 3 na área de
Engenharia e de exatas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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Histórico da Engenharia de Manufatura
A Engenharia de Manufatura é uma engenharia bem estabelecida no exterior e conhecida
como manufacturing engineering. No entanto, em nosso país, esta modalidade de engenharia
ainda não é bem compreendida e muito pouco difundida. Um dos motivos para isto pode ser a
sua estreita interface com outras modalidades tradicionais de engenharia, como a Engenharia de
Produção, a Engenharia Mecânica e a Engenharia de Materiais. O diagrama de Venn extraído do
artigo de Todd et al. (ROBERT H. TODD, W. EDWARD RED, SPENCER P. MAGLEBY, and STEVEN COE.
Manufacturing: A Strategic Opportunity for Engineering Education, Journal of Engineering
Education p. 397, July 2001) ilustra bem essas interfaces:
Figura : Diagrama de Venn ilustrando as áreas de atuação de três modalidades afins de
engenharia
Fonte: adaptado do artigo de Todd et al., 2001
Engenharia de Produção
Engenharia de Manufatura
Engenharia Mecânica
-Otimização -Modelagem -Controle Estatístico -Interface humana
-Processos de produção -Máquinas -Equipamentos -Manuseio
-Design de máquinas -Calor -Movimento -Dureza -Fluidos
-Ciências -Negócios
-Matemática -Humanidades
-Design -Operações -Gerenciamento -Qualidade -Estudo do trabalho
-Confiabilidade -Manutenção
-Materiais -Automação -Controle -Junções
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Tem-se pelo diagrama, que a engenharia de manufatura, assim como a engenharia de
produção, tem forte conexão com o processo industrial de produção. Porém, a engenharia de
manufatura especializa-se nos processos de transformação da matéria-prima em produtos,
demandando assim um conjunto de habilidades diversas deste profissional que não é do escopo
específico das outras engenharias.
No Brasil, cursos de engenharia de manufatura são ainda escassos, mas começam a surgir em
instituições de renome e tradição no ensino de engenharia, como, por exemplo, na Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo - São Carlos, onde foi criado em 2008
(primeira turma de alunos em 2010) o curso de Engenharia de Materiais e Manufatura. Por outro
lado, é curioso constatar que a cargo/função de “engenheiro de manufatura” é bem estabelecida
no mercado de trabalho brasileiro, talvez em decorrência dos organogramas das empresas
multinacionais que contam com tais profissionais em suas matrizes no exterior.
O engenheiro de manufatura detém um conhecimento abrangente do funcionamento de uma
empresa focando sua atuação nos processos produtivos que viabilizam a transformação da
matéria-prima em produtos. Sendo assim, este profissional tem uma formação sólida no
entendimento das propriedades dos materiais, tanto para a correta seleção das matérias-primas
como para a correta forma para transformá-la. O engenheiro de manufatura também planeja o
maquinário (conjunto de equipamentos e máquinas) adequado para a geração dos produtos.
Desta forma, ele deve possuir uma sólida compreensão do funcionamento dessas máquinas e
equipamentos, além de conceitos de automação e controle da produção. Se o engenheiro de
produção atua na definição do layout do sistema produtivo, na maioria das vezes focando na
interface humana, o engenheiro de manufatura atua no mesmo layout focando ações nos
maquinários e nos processos de transformação. Assim, os profissionais destas engenharias
complementam ações para melhorar o sistema produtivo na indústria. Isto confere a ambos as
habilidades de atuarem como agentes integradores de diferentes equipes.
A formação de um Engenheiro de Manufatura na forma de uma graduação plena, como
proposto neste projeto pedagógico, e não mais em habilitação de outras áreas da engenharia,
segue uma tendência mundial dos cursos de engenharia visando preparar o egresso com uma
formação mais abrangente, menos concentrada em aspectos técnicos inerentes ao seu futuro
ramo de atuação.
O projeto pedagógico do curso de Engenharia de Manufatura segue as diretrizes curriculares
da resolução do CNE/CES11 de 2002, que estabelece as linhas gerais de formação do engenheiro.
Segundo o artigo 30 dessa resolução o Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do
formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando sua atuação crítica
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e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da sociedade.
Mais especificamente, no que concerne seu campo específico, a Engenharia de Manufatura é
ligada ao desenvolvimento de produtos, que vai desde o planejamento e o projeto de um novo
produto, sua confecção de forma sustentável e eficiente, e soluções técnico-industriais de
sistemas produtivos (espaço tecnológico), inserido no contexto sócio-econômico e focando na
viabilidade de comercialização. Estes engenheiros também são muito flexíveis e capazes de
oferecer soluções ligadas aos problemas de diversos segmentos industriais.
O diagrama mostrado abaixo, de forma simplificada, representa as habilidades desejáveis aos
engenheiros em uma indústria de transformação de matéria-prima em produtos. Nele, podemos
dizer que o engenheiro de manufatura tem um foco de atuação mais deslocado para as atividades
que se encontram à esquerda do diagrama, ficando a cargo do engenheiro de produção se ocupar
das funções mais à direita do diagrama. Porém, ambas as engenharias perpassam por todas as
habilidades, assegurando a estes profissionais um sólido entendimento do funcionamento de
toda a indústria.
Figura : Diagrama representativo da sequência das habilidades de um engenheiro numa
indústria de transformação de matéria-prima em produto.
Fonte: Adaptação livre de http://www.ifm.eng.cam.ac.uk/education/met/a/ (Engineering Department,
University of Cambridge)
Propósitos e Objetivos da FCA e de seus Cursos de Engenharia
A Unicamp é uma Autarquia Especial do Governo do Estado de São Paulo, autônoma em
política educacional e subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua
operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente de dotação proveniente do
principal imposto estadual, o ICMS, além, é claro, de instituições nacionais e internacionais de
fomento. Dessa forma, a visão institucional propicia a orientação de uma missão institucional de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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ensino, pesquisa e extensão pública que perpassa todas as dimensões e todas suas ações, em
cada unidade e em cada projeto.
A seguir são destacados os objetivos gerais e específicos da FCA, assim como os objetivos dos
Cursos de Engenharia desta Unidade.
Objetivos Gerais e Específicos da FCA
Objetivos Gerais:
Desenvolver a educação com qualidade, autonomia do conhecimento e promoção da
cidadania;
Desenvolver conhecimento por meio da pesquisa e integrá-lo ao ensino;
Consolidar e desenvolver a extensão universitária e a cultura.
Objetivos Específicos:
Educar através de um projeto pedagógico integral que tem como base a interdisciplinaridade
dos diversos campos do saber;
Formar profissionais com qualidade humanista, técnica e científica e com capacidade de
reflexão crítica e de responsabilidade social e ambiental;
Estimular as atividades culturais e a aprendizagem e a reflexão permanente sobre os produtos
da cultura local, regional, nacional e global;
Promover, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, todas as formas de conhecimento,
com abertura às variadas concepções pedagógicas sempre privilegiando a
interdisciplinaridade e a ciência aplicada;
Desenvolver atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que
beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere a FCA;
Promover o intercâmbio e a interação com outras instituições de educação, ciência, cultura e
arte;
Objetivos dos Cursos de Engenharia da FCA
Os cursos de engenharia da Faculdade de Ciências Aplicadas tem por objetivo proporcionar
aos egressos uma sólida formação:
na área de conhecimento das engenharias de produção e manufatura;
nas disciplinas básicas dos cursos de engenharia, por exemplo, Matemática, Física,
Desenho, Computação;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
20
para aplicar seus conhecimentos de forma inovadora, acompanhando a contínua
evolução dos conhecimentos nas Engenharias de Produção e Manufatura e contribuindo na
busca de soluções nas diferentes áreas de aplicação dessas Engenharias.
Com base nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de engenharia estabelecidas pelo
MEC os cursos de engenharia da FCA tem também como seus objetivos, preparar o egresso para:
aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos, e instrumentais a
engenharia;
projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
atuar em equipes multidisciplinares;
compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
IDENTIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE MANUFATURA DA FCA
O Engenheiro de Manufatura é ligado ao desenvolvimento de produtos, iniciando-se com o
planejamento e o projeto de um novo produto e passando por sua confecção (transformação da
matéria-prima em produto de uma forma sustentável e eficiente), em consonância com a
proposição de soluções técnico-industriais de sistemas produtivos, sempre de forma aderente ao
contexto socioeconômico e focando na viabilidade de comercialização. Pode-se dizer assim que o
Engenheiro de Manufatura, além de possuir um sólido entendimento do funcionamento de toda a
indústria, têm um foco de atuação mais centrado nas atividades que se iniciam no saber de como
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
21
desenvolver um produto, realizar processos de fabricação adequando custos, tempo e viabilidade
de materiais funcionais, sendo capaz de alterar, modificar ou aprimorar novos processos e
materiais a fim de otimizar produtos e processos.
A estrutura do Curso constitui sua identidade a partir de 3 núcleos distintos de disciplinas: (i) o
Núcleo Básico Geral Comum (NBGC); (ii) o Núcleo Comum da Área de Engenharia; e (iii) o Núcleo
de Formação Específica.
Núcleo Básico Geral Comum - NBGC
“Os progressos das ciências nos últimos trinta
anos derrubaram as barreiras que separavam as
ciências básicas e demonstraram que matemática,
física, química, biologia e ciências humanas são
interdependentes e devem trabalhar em contínuo
entrosamento.” (Vaz, 1963)
O chamado Ciclo Básico foi pensado pelo professor Zeferino Vaz, criador da Unicamp na
década de 1960, para ser o lugar no qual as ciências básicas experimentariam – no ensino e na
aprendizagem – a dissolução de suas fronteiras.
Zeferino acrescenta: “Chamei o arquiteto e disse: [...] você vai fazer qualquer coisa, contanto
que haja uma grande praça central de 300m de diâmetro e todas as grandes unidades construídas
perifericamente, todas convergindo para ela. [...] Eu quero uma universidade em que os
professores de Arte, de Estética, que integram o Centro de Epistemologia, se relacionem com o
químico, o matemático, o biólogo, o físico, para que se percam essas limitações de visão angular”.
No entanto, como lamentou o professor Fausto Castilho no fórum “Sabedoria Universitária: a
Unicamp Ouve seus Professores Eméritos”, ocorrido no final de 2009 na FCA, esta vocação da
Unicamp foi sendo colocada em segundo plano ao longo de sua história. A proposta inicial para a
Unicamp foi de uma universidade moderna, com um único ingresso que passaria pelos “estudos
gerais”. Segundo Castilho, “o aluno só poderia optar por uma graduação depois de dois anos;
antes, deveria estudar matemática, latim, artes e tomar conhecimento das tecnologias. A função
da universidade pública é formar um homem de ciência; médicos, advogados e engenheiros
podem ser formados por qualquer faculdade isolada”.
O projeto pedagógico da FCA retoma o tom dado no passado pelo prof. Zeferino: “formar um
cidadão/profissional, com visão humanística, consciente de sua responsabilidade social, com
competência técnico-científica voltada para a sociedade nas suas respectivas áreas, tanto do
ponto de vista ambiental, como tecnológico e socioeconômico”. A diferença é que hoje
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
22
enfrentamos problemas que apenas se esboçavam na década de sessenta do século passado. O
século XXI inicia-se com uma questão urgente: trata-se, nas palavras do antropólogo Eduardo
Viveiros de Castro (2007), da “infinitude subjetiva do homem - seus desejos insaciáveis - em
insolúvel contradição com a finitude objetiva do ambiente”. Há na complexidade das questões
fundamentais do mundo contemporâneo uma exigência de se pensar epistemologicamente sobre
o descompasso entre a aceleração dos conhecimentos técnicos e científicos e as questões éticas,
ambientais, políticas, sociais, jurídicas e econômicas por eles suscitados.
O Núcleo Básico Geral Comum da FCA surge como tentativa de resposta às questões do nosso
tempo. Isso não é pouco. O NBGC traz o caráter essencial da FCA, com o objetivo de buscar uma
formação humanística para criar um profissional capaz de lidar com as múltiplas e rápidas
transformações da realidade, consciente do seu papel social e apto a intervir na sociedade para
transformá-la de acordo com as necessidades do nosso tempo.
Assim, o NBGC tem um papel central para a identidade dos cursos da FCA, por contribuir para
a construção do conhecimento através da contextualização, do saber longitudinal, e da
interdisciplinaridade, princípios caros à construção desta unidade. Constitui-se, portanto, como
elemento estratégico do princípio de interdisciplinaridade que norteia o projeto pedagógico da
FCA É composto por disciplinas contextualizadoras, de formação geral e instrumental, obrigatórias
a todos os cursos da faculdade.
Todos os alunos devem cumprir 28 créditos entre disciplinas do NBGC. Destes, 12 créditos
serão cumpridos nas disciplinas de fundamentos, que servem como disciplinas de entrada, no
sentido de construir e desenvolver o nexo das duas grandes linhas do NBGC: ciências humanas e
ciências sociais aplicadas. Estas se desdobram em disciplinas básicas e daí para disciplinas
específicas.
As disciplinas de fundamentos (oferecidas em semestres ímpares) e algumas disciplinas
básicas (oferecidas em semestres pares) são obrigatórias para todos os cursos de graduação da
FCA. Já as demais disciplinas básicas e as disciplinas específicas (oferecidas em ambos os
semestres) são eletivas. Neste sentido, os alunos tem mobilidade e possibilidade de escolher o
melhor momento de fazer certas disciplinas de acordo com seus interesses. Na Figura 3
apresenta-se o fluxo de encadeamento das disciplinas do NBGC na FCA.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
23
Figura : Encadeamento das disciplinas do NBGC
Núcleo Comum da Área de Engenharia
Os cursos de Engenharia da FCA possuem um núcleo comum de disciplinas, de formação geral
do engenheiro tanto de manufatura como produção. Essas disciplinas estão relacionadas as áreas
de Física, Química, Matemática e Desenho. Segue a relação destas disciplinas.
Código Disciplina
GL301 Estatística I
LE100 Desenho Técnico Assistido por Computador
LE101 Cálculo I
LE103 Oficinas
LE105 Introdução à Engenharia
LE106 Geometria Analítica e Álgebra Linear
LE200 Química Geral
LE201 Física Geral I
LE202 Física Experimental I
LE203 Cálculo II
LE204 Fundamentos de Cálculos em Engenharia
LE300 Cálculo III
LE301 Física Geral II
LE302 Física Experimental II
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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LE303 Algoritmos e Programação de Computadores
LE400 Mecânica Geral
LE402 Cálculo Numérico
LE404 Física Geral III
LE405 Física Experimental III
LE408 Termodinâmica I
LE504 Termodinâmica II
Núcleo de Formação Específica em Engenharia de Manufatura
Existe um grupo de disciplinas voltadas à formação específica do aluno na área de atuação do
Engenheiro de Manufatura, sendo voltadas às áreas de: Processos de Manufatura (Fabricação),
Ciências dos Materiais, Materiais de Construção Mecânica, dentre outras. Segue abaixo, a relação
de disciplinas específicas para formação do Engenheiro de Manufatura.
COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E PERFIL PROFISSIONAL
Capacidade e Habilidades
A Engenharia de Manufatura da FCA visa desenvolver no aluno a flexibilidade para atuar em
diversos segmentos industriais, utilizando ferramentas que envolvem o planejamento e execução
de um produto com foco nos processos de fabricação, no design e na sustentabilidade. O
formando deverá ser capaz de atuar em todas as organizações envolvidas na transformação
mecânica, física, ou química de materiais, substâncias ou componentes em novos produtos e além
disso:
1. Desenvolver novos processos que possam ser usados no desenvolvimento de novos
produtos. Ao otimizar mapas de processos, deve buscar os melhores procedimentos para
o seu desenvolvimento e implementação.
2. Apoiar os esforços da unidade de produção para aumentar a qualidade e confiabilidade
do produto por meio de uma constante reavaliação e refinamento do processo de
fabricação.
3. Desenvolver metodologias e equipamentos para fabricação de produtos e subconjuntos.
4. Desenvolver linhas de produção automatizadas integradas com controle on-line de
qualidade e inspeção de segurança para garantir a segurança de consumo e a
rentabilidade dos produtos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
25
5. Projetar o desenvolvimento de produtos, tendo em conta as funções de mercadorias,
processos de produção, montagem e práticas eficientes. Estes esforços resultam em
sistemas organizados de um pedaço do fluxo de produção que minimizem o espaço
ocupado para cumprir prazos de entrega.
6. Construir dispositivos para prevenção de defeitos de forma a garantir o bom
funcionamento da linha de montagem.
7. Criar ferramentas ergonômicas para garantir a segurança e a eficiência dos operadores.
8. Desenvolver, avaliar e melhorar os métodos de fabricação, usando suas habilidades de
design e familiaridade com materiais, processos de fabricação, ferramentas e recursos de
equipamentos de produção, métodos de montagem e garantia de qualidade.
9. Aplicar princípios de manufatura enxuta para desenvolver equipamentos de montagem
eficiente e operações.
Perfil do Egresso de Engenharia de Manufatura
O engenheiro de Manufatura terá a capacidade de melhorar os sistemas integrados, otimizar
processos de fabricação, utilizar os princípios dos materiais para produzir produtos de qualidade
superior a um custo mínimo.
Os engenheiros de manufatura são os intermediários entre os consumidores e o chão-de-
fábrica. São as pessoas-chave para entender a relação entre o cliente e o produto. Por isso, eles
têm formação para compreensão de recursos humanos e econômicos para integrar esses fatores
na melhoria da confecção do produto atuando em conjunto com os demais profissionais da área.
Além disso, deverá ter habilidade de se comunicar nos mais diversos níveis na fábrica, tomando-
se de uma postura crítica e ética.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
A estratégia de ensino do Curso de Engenharia de Produção da FCA foi concebida com base na
identidade do Curso e tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas junto
aos alunos. Neste sentido, privilegiam-se técnicas orientadas à promoção da interdisciplinaridade,
apreensão de conceitos e ferramentas fundamentais, análise e reflexão crítica, emprego da
criatividade para a proposição de soluções e comunicação de resultados de estudos de forma
rigorosa, precisa e clara.
Esta seção apresenta uma visão geral dos programas de aprendizagem empregados no Curso
de Engenharia de Produção da FCA, além de aspectos relacionados ao apoio de tais práticas –
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
26
infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas e programas de estágio docente e apoio
didático.
Programas de aprendizagem
Um grande desafio que nos é imposto com a proposta da interdisciplinaridade é justamente o
de compreender os problemas complexos sob uma percepção integrada, que vai além da
perspectiva de análise de cada disciplina e área do saber. Em geral, essa complexidade é
segmentada em disciplinas que não possuem condições isoladas de se complementarem ou
interporem diferentes ópticas de um mesmo problema.
A interdisciplinaridade emergente neste contexto como necessidade para a superação da
visão fragmentada e como abordagem integrada do plano material e epistemológico no campo
fragmentado do saber. Decorrem daí seus desdobramentos como técnica didática e como
método investigativo.
Quando analisados os currículos e as metodologias de ensino tradicionais surge evidente,
nesta direção, o distanciamento entre realidade e pensamento, entre o fato social e o conteúdo
em discussão nas instituições de ensino e pesquisa. A interdisciplinaridade não implica no
abandono das múltiplas determinações do objeto de pesquisa, nem nas disciplinas, mas na busca
da sua reconstrução histórica, de forma compreensiva e integral. Ela caracteriza a intensificação
das trocas entre especialistas e disciplinas e a busca de maior grau de integração entre
pensamento e realidade, entre as perspectivas das disciplinas e dos pesquisadores no interior de
um mesmo projeto de ensino e pesquisa.
Baseado nestas ideias, o curso de engenharia de produção estabelece como estratégia de
ensino primeiramente uma grade de disciplinas que integra as ciências sociais e humanas com as
ciências exatas por meio de táticas de ensino que privilegiam trabalhos em grupos organizados
por uma única disciplina a partir de assuntos comuns que são trabalhados transversalmente em
outras tantas disciplinas, ou por várias disciplinas, considerando tanto aspectos conceituais e
teóricos, quanto aspectos empíricos, derivados da observação direta e indireta da realidade. A
partir disso, tem-se trabalhado a combinação de diferentes áreas de conhecimento e de
diferentes formações de professores. Esta estratégia tem sido utilizada desde os primeiros
semestres de formação dos alunos, mesmo que eles não tenham tido contato com o conteúdo
mais específico do seu curso. Um exemplo é a utilização de projetos comuns entre as disciplinas.
A seguir relacionam-se as principais metodologias de ensino utilizadas no Curso de Engenharia
de Produção da FCA.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
27
Aulas teórico-práticas
Como mencionado acima, as aulas teóricas abordam temas disciplinares com estratégias para
que se faça uma análise transversal. São utilizadas como ferramentas para isso:
Aulas expositivas, preferencialmente empregadas para o tratamento de abordagens
teóricas e conceituais;
Leitura e discussão de textos acadêmicos e estudos de caso;
Emprego de filmes, documentários, vídeos e recursos multimídia com discussão
relacionada;
Listas de exercícios de fixação e roteiro de leituras dirigidas;
Trabalhos práticos individuais e em grupo (envolvendo uma ou mais disciplinas e
preferencialmente temas transversais) e, se possível, casos reais de empresas da
região;
Apresentação de seminários e painéis sobre trabalhos práticos, teóricos e casos
discutidos e realizados durante a disciplina;
Elaboração de resenhas, fichamentos e relatórios técnicos;
Desenvolvimento de projetos – modelos;
Uso de simulações computacionais.
A grade curricular é flexível de forma a incorporar mudanças que podem se processar nas
demandas de mercado ao longo dos anos, mas também visa a formação de um profissional de
nível superior que alie o conhecimento da realidade industrial a uma base técnica, que lhe
permita propor criticamente soluções.
Visitas técnicas
O currículo da Engenharia de Produção da FCA promove também a integração entre teoria e
prática fazendo uso de laboratórios, visitas técnicas e palestras, que servem para resgatar
conteúdos de diferentes disciplinas e áreas, integrando diversas formas de observar e entender
um mesmo assunto.
As visitas técnicas são essenciais para a captação do conhecimento prático nas organizações
além de auxiliar a inserção do discente no mercado de trabalho através do estreitamento da
relação entre a universidade e o mundo empresarial.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
28
Grupos estudantis
Empresa Júnior
A Unicamp possui uma importante tradição em empresas juniores, tendo fundado sua
primeira empresa em 1990, na Faculdade de Engenharia de Alimentos. Embora seja uma iniciativa
dos próprios alunos (incentivada e apoiada pelo corpo docente), compreende-se a empresa júnior
como um elemento componente da estratégia de ensino, uma vez que representa um espaço
adicional de contato dos alunos com a prática, seja na gestão da própria empresa, seja pela
elaboração de projetos para os quais ela é contratada.
Na FCA, a empresa júnior, denominada Integra foi fundada em 2009, já no primeiro ano de
funcionamento da Unidade, por alunos dos cursos de graduação em Gestão e Engenharia. Desde
então, a Integra vem ampliando sua carteira de produtos e consolidando suas atividades, sempre
com o apoio dos docentes da FCA. O objetivo da Integra é realizar consultoria em engenharia e
gestão para empresas da microrregião de Limeira, visando sempre a qualidade do seu serviço em
preços acessíveis e satisfação dos seus clientes.
Abaixo são destacados os componentes do portfólio de produtos e serviços da Integra. Como
se pode verificar, são trabalhos fortemente relacionados com o universo da administração e
engenharia, trazendo grande contribuição para a relação entre a teoria e a prática.
Controle Estatístico - é responsável pela coleta de informações sobre campo de atuação,
negócio, concorrência e clientes, e também pelo CEP, que fornece informações para um
diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de defeitos/problemas nos processos avaliados.
Plano de Negócios - é responsável em determinar “o quê”, “como” e “quando” será produzido
um bem, serviço ou ideia para a posterior venda a indivíduos ou grupos.
Ergonomia - é responsável pela otimização de bem estar humano e desempenho geral de um
sistema. Projeto e avaliação de tarefas, produtos, ambientes e sistemas.
Gestão Interna e Externa - é caracterizada como interna a análise de recursos humanos
(eficácia, eficiência, evolução e interação); financeiros (políticas de investimento e financiamento,
cálculo de indicadores de liquidez) e organizacionais (reputação, potencial de invenções,
confiança de parceiros comerciais). E como externa a adaptação ao meio, intervenção no
ambiente que está inserido, antecipação de mudanças e posicionamento, identificação dos
valores do cliente e dos concorrentes.
Planejamento Estratégico - é responsável na formulação de objetivos organizacionais, análise
SWOT da empresa, formulação das alternativas estratégicas.
Plano de Marketing - estabelece objetivos, metas e estratégias do composto de marketing em
sintonia com o plano estratégico geral da empresa.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
29
Projeto Mini Baja
O projeto Baja SAE é um desafio lançado aos estudantes de engenharia que oferece a chance
de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando incrementar sua
preparação para o mercado de trabalho. Ao participar do projeto Baja SAE, o aluno se envolve
com um caso real de desenvolvimento de projeto, desde sua a concepção, projeto detalhado e
construção.
Na FCA o projeto envolve tanto alunos de engenharia de produção como de manufatura. O
objetivo atual do grupo mini baja é começar a competir nesse ano de 2013 nas provas nacionais
dessa modalidade que envolve universidades de todo o país.
Além dos elementos gerais apresentados até aqui sobre as estratégias de ensino dos Cursos
de Graduação da FCA, são indicados a seguir alguns elementos adicionais, especialmente
relacionados com a infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas, programas de estágio
docente e de apoio didático e apoio ao discente.
Infraestrutura de ensino
A FCA possui hoje uma infraestrutura de ensino que conta com 7 salas de aula com
capacidade para 60 alunos, 6 anfiteatros, sendo 3 com capacidade para 120 alunos, 3 anfiteatros
com capacidade para 90 alunos e 6 auditórios com capacidade para 130. Esta situação permite
uma organização bastante flexível, com turmas de diferentes tamanhos e possibilidade de
separação dos alunos em diferentes espaços durante as aulas para execução de trabalhos e
provas.
Todas as salas são equipadas com lousa, computador, projetor multimídia e tela para projeção
(de slides e vídeos) e ar condicionado. Além disso, a FCA conta com equipamentos de filmagem e
transmissão simultânea para casos de palestras que envolvam mais alunos do que capacidade
máxima dos anfiteatros.
Além disso, os alunos têm à disposição 2 salas de informática, com 42 computadores cada e
infraestrutura de impressão. Há ainda notebooks que podem ser utilizados pelos alunos para
atividades extra-classe e para o estudo individual e coletivo nas dependências da FCA. São 120
notebooks e 4 salas de 60 lugares disponíveis para uso. Este número revela uma média de 1,47
alunos por máquina.
A FCA possui rede wireless de internet em toda a sua extensão, sendo possível aos alunos
conectarem-se mediante senha previamente distribuída. A comunidade utiliza softwares livres em
suas atividades, sendo que a área de informática busca alternativas gratuitas, sempre que
aplicável, para uso em disciplinas. Há também softwares proprietários, utilizados mediante a
compra de licenças.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
30
A Biblioteca Prof. Dr. Daniel Joseph Hogan da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) está
cadastrada no Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região, sob o nº 3869 desde agosto de
2009. Encontra-se em fase de implantação, tendo vocação para constituir-se como uma das
maiores do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU). Seu acervo está em acelerado crescimento,
ambiente acolhedor para estudo, leitura, busca e uso da informação.
É importante enfatizar que a integração da Biblioteca ao SBU permite que os alunos do
Campus da FCA em Limeira utilizem o acervo das 28 Bibliotecas do SBU mediante empréstimos
dentre eles o Empréstimo Entre Bibliotecas e através da Home page da Biblioteca, pode-se
consultar o catálogo on-line, base de dados, portal de periódicos eletrônicos da CAPES e
Unicamp, e-books, distintas bases de dados, incluindo normas e patentes, biblioteca digital que
arrola teses e dissertações da Universidade e o serviço de busca integrada, que permitem acesso
aos principais fontes de informação na área da proposta.
A biblioteca se comunica com os usuários por meios eletrônicos e mídias sociais.Os
indicadores do SBU e da Biblioteca da Faculdade de Ciências Aplicadas, reproduzidos abaixo,
demostram o nosso acervo, serviços, estrutura física e recursos humanos.
USUÁRIOS ATIVOS
SBU 43.933
FCA 1.817
ACERVO
Livros
SBU 958.347
FCA 10.020
E-books 250.000
Teses
Impressa 93.072
Digitalizada
OBS: Acesso em meio eletrônico via
SBU, Unesp, Usp, BDTD, Portal de
Domínio Público...
36.461
Periódicos
Títulos correntes impressos
SBU
FCA
6.152
8
Títulos não correntes impressos
SBU
FCA
127.028
21
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
31
Títulos em meio eletrônico
OBS: Acesso a títulos em meio
eletrônico via SBU, Portal de
Periódicos Capes ...
37.328
Materiais não convencionais
SBU 332.520
FCA 285
E-BASES DE DADOS 429
SERVIÇOS
Circulação de materiais bibliográficos
SBU
FCA
1.179.205
30.933
Comutação bibliográfica
Atendimento
SBU
Solicitações
SBU
FCA
8.130
1.591
37
Empréstimo Entre Bibliotecas
Atendimento
SBU
FCA
Solicitações
SBU
FCA
3.721
410
3.136
596
Alimentação de Base de Dados
SBU
37.776
Capacitação de Usuários
SBU
FCA
4.769
368
Preservação
Higiênização
SBU
FCA
Outros Reparos, restauros,
encadernação, identidade de
raridades, avaliação de coleções
4.773
1.700
26.928
Exposições Temáticas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
32
SBU
FCA
18
3
Projetos
SBU
FCA
41
3
A FCA também oferece os serviços:
Orientação individualizadas para
normalização, acesso ao portal
Capes, acesso ao SBU...
ESTRUTURA FÍSICA
Em fase final de projeto o prédio definitivo da biblioteca, o qual terá aproximadamente
2.800m², auditório próprio, espaço para estudos em grupo e individual, espaço aberto 24 horas
com infraestrutura para estudo e toda área de processamento e conservação de acervo, sala de
coleção especial.
Área Construída (m²)
SBU
FCA
21.800
550
Acentos para estudos
SBU
FCA
2.269
106
Pontos de rede
SBU
FCA (rede cabeada)
OBS: Acesso pela rede sem fio
1.035
30
Pontos de energia
FCA
37
Microcomputadores
SBU
FCA
593
22
RECURSOS HUMANOS
SBU 376
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
33
FCA 12
Encontra-se ainda em fase de implementação a área dedicada aos Laboratórios da Engenharia,
com área de 480m2. Os Laboratórios devem servir para as atividades de ensino de graduação e
pós-graduação e também para atividades de pesquisa e contemplam: 2 salas (de 90m2 cada) de
computadores dedicadas a aulas práticas envolvendo métodos quantitativos e simulação; 3
laboratórios de ensino (de 90m2 cada) dedicados a aulas práticas envolvendo atividades em grupo,
assim como orientações de estágio e TCC; e 1 sala de pesquisa (de 90m2) para reuniões e
desenvolvimento de projetos.
Um dos importantes laboratórios em desenvolvimento na FCA é o Laboratório de Fabricação
(Fab Lab). Esse laboratório visa fortalecer as atividades didáticas de cunho prático junto aos
alunos dos cursos de engenharia. Seus objetivos específicos são:
a. Fomentar e coordenar ações conjuntas de atividades práticas em diferentes disciplinas
dos cursos de engenharia, em especial envolvendo disciplinas que não oferecem aulas de
laboratório;
b. promover a multidisciplinaridade no ensino de engenharia, atendendo às necessidades de
experimentação prática e interligando conteúdos das diversas disciplinas do curso;
c. promover a criatividade, inovação e empreendedorismo pelo trabalho prático, focado na
simulação por modelos e desenvolvimento de protótipos;
d. oferecer um espaço adequado e de fácil acesso às realizações das diversas
tarefas/atividades práticas passada aos alunos;
e. disponibilizar o instrumental adequado para a realização destas atividades.
O laboratório de ensino e inovação (FabLab) terá um núcleo mais avançado para o
desenvolvimento de novos produtos, como a prototipagem rápida, a usinagem de geometrias
complexas (CNC 4 eixos) e o corte a plasma (ou laser) de metais, permitindo que os protótipos
sejam construídos e testados rapidamente, e estejam próximos ao produto final. Como
representam técnicas relativamente novas de produção, oferecem uma visão do futuro da
manufatura e da produção.
A FCA possui ainda Laboratórios de Ensino e Pesquisa (que somam 7.137 m2) para as áreas de
Saúde e Engenharia, Restaurante Universitário (1.625m2) com capacidade de oferecimento de 900
refeições por dia, Quadras Poliesportivas, sendo 2 de vôlei e basquete e 2 de handball e futsal.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
34
Ferramentas informatizadas
A Unicamp conta atualmente com um ambiente de apoio ao processo ensino-aprendizagem
on-line, o Ensino Aberto, adotado pela Universidade nos seus diversos cursos de Graduação e
Pós-Graduação. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line para apoio das atividades
didáticas, no intuito de criar um mecanismo de interação permanente entre docentes e alunos.
Este ambiente possui ferramentas que permitem aos professores disponibilizar plano de
ensino, cronogramas de aula, material de apoio e lista de exercícios aos alunos, passar atividades
a serem desenvolvidas, esclarecer dúvidas por meio de correio eletrônico, receber trabalhos dos
estudantes, conhecer o perfil dos mesmos, disponibilizar resultados das avaliações, etc. O sistema
pode ser acessado no endereço por docentes e alunos pelo endereço eletrônico
www.dac.unicamp.br/ea e tem se revelado uma ferramenta bastante vantajosa do ponto de vista
da organização da disciplina e da comunicação com os alunos.
Programas de estágio docente e de apoio didático
A Unicamp possui hoje dois programas diretamente relacionados ao ensino de graduação: o
Programa de Estágio Docente (PED) e o Programa de Apoio Didático (PAD). O PED tem como
objetivo principal a preparação do aluno de pós-graduação (mestrado e doutorado) para
atividades de ensino de graduação. Assim, mediante remuneração específica (bolsas), estes
alunos são envolvidos em disciplinas de graduação, sob supervisão do docente responsável pela
disciplina. Ainda que primariamente voltada para o exercício da docência para a formação dos
alunos de pós-graduação, os recursos PED têm contribuído significativamente para o ensino de
graduação, pois atuam de forma complementar aos docentes responsáveis pela disciplina
organizando aulas, exercícios, trabalhos, corrigindo as avaliações e prestando apoio aos alunos
para dúvidas e estratégias de estudo. Hoje a FCA conta com 72 alunos PED, sendo 7 PEDs bolsistas
na área de Engenharia e 9 PEDs bolsistas na área de Matemática no 1º semestre de 2013.
Já o PAD tem como objetivo envolver os alunos regularmente matriculados na graduação da
Universidade em atividades de apoio ao ensino. Assim, os alunos previamente aprovados em
determinada disciplina podem atuar como “monitores”, auxiliando os docentes na organização do
material de aula, exercícios e seminários e também no apoio aos alunos para dúvidas e
estratégias de estudos.
Hoje a FCA conta com 43 alunos PAD, sendo 4 PADs bolsistas na área de Engenharia e 4 PADs
bolsistas na área de Matemática no 1º semestre de 2013. Além disso, há mais 5 PADs voluntários
na área de Engenharia e 9 PADs voluntários na área de Matemática.
Este recurso tem sido também bastante benéfico no contexto das estratégias de ensino, uma
vez que privilegia a comunicação entre alunos, estimulando o estudo e a assimilação de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
35
conteúdos. Além disso, é uma oportunidade de aprofundamento de estudos e de remuneração
para os alunos envolvidos no Programa.
ESTÁGIO
A profissão do Engenheiro de Manufatura consiste em atividades dinâmicas que requerem
agilidade nas ações, adaptabilidade, atualização e criatividade. Se a tarefa não é simples para
profissionais formados e preparados para o exercício profissional, é ainda mais difícil para
estudantes que iniciam o contato com este universo no momento em que ingressam no ensino
superior. Por compreender essas e com o intuito de proporcionar complementação do processo
de ensino-aprendizagem, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico e de
relacionamento humano, a FCA apoia a realização de estágios (curriculares e extracurriculares),
no contexto dos pressupostos do presente Projeto Pedagógico e fundamentados nos preceitos da
Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008.
De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. Assim sendo,
o projeto pedagógico da área de Engenharia da FCA não apenas prevê a realização do estágio
como também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação
com a etapa de estudos de seu curso.
Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,
supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo
ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as
atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas
organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada aluno por parte de
um professor supervisor do estágio.
São considerados estágios curriculares ou obrigatórios aqueles previstos no Currículo Pleno do
Curso de Engenharia de Manufatura, cuja carga horária é requisito para aprovação, integralização
curricular e obtenção de diploma. Podem ou não ser remunerados.
São considerados estágios extracurriculares ou não-obrigatórios aqueles desenvolvidos como
atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
São requisitos obrigatórios para obter a aprovação das atividades de estágio pela
Coordenação dos Cursos segundo a Lei n.º 11.788/2008 e Resolução GR-038/2008:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
36
Que o aluno esteja matriculado em disciplina de seu curso na data da assinatura do Termo
de Compromisso.
No caso de estágio obrigatório, que o aluno esteja matriculado na disciplina
correspondente na sua grade curricular.
Que o aluno tenha, no momento da solicitação, CP maior ou igual a 0,4.
No caso de estágio obrigatório, que o aluno tenha, no momento da solicitação, CP maior
ou igual a 0,45.
Que o período do estágio não ultrapasse o trigésimo dia letivo do período subsequente,
propiciando a apreciação pela Coordenação dos Cursos de eventual renovação.
Que o Termo de Compromisso de estágio esteja devidamente acompanhado da descrição
das atividades a serem realizadas no estágio.
Que o aluno tenha uma jornada de, no máximo, 30 (trinta) horas semanais e 06 (seis)
horas diárias; ou de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais e 08 (oito) horas diárias para
estágios relativos a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, desde que previsto no projeto pedagógico do curso;
Que o horário e o número total de horas semanais para desenvolvimento do estágio
sejam compatíveis com a carga horária acadêmica do aluno e com o horário das disciplinas em
que o mesmo estiver matriculado no semestre em que o estágio será realizado.
Na hipótese de estágio não obrigatório, que o aluno receba bolsa ou outra forma de
contraprestação que venha a ser acordada, bem como o auxílio-transporte.
No caso de estágio com duração igual ou superior a 1 (um) ano, que seja concedido
período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias
escolares.
No caso de estágio com duração inferior a 1 (um) ano, seja concedido período de recesso
proporcional.
Na hipótese do aluno receber bolsa ou outra forma de contraprestação, o recesso de que
trata os incisos X e XI for remunerado.
No Termo de Compromisso, constar o nome e cargo do supervisor do estágio na parte
concedente.
Os estágios curriculares ou extracurriculares poderão ser desenvolvidos em qualquer área do
universo da engenharia, em organizações públicas ou privadas, sob autorização prévia da
Coordenação dos Cursos.
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37
Estágio curricular
As atividades do estágio curricular obrigatório se iniciarão no início do período letivo
determinado pela Diretoria Acadêmica da Universidade, sendo preferencialmente ininterruptas
até o final do segundo semestre letivo.
O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 240 horas, a ser
cumprido ao longo dos 90 e 100 semestres do Curso (correspondente a 08 créditos por semestre
ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem
estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER901 – Estágio I e ER011 – Estágio II
(oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o semestres). Cada aluno terá um
docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente será também o
orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso.
O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo
pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre a
relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula.
Estágio extracurricular
A atividade associada ao estágio extracurricular é considerada uma experiência complementar
à formação dos engenheiros por possibilitar o contato in loco com a realidade das organizações
industriais e das empresas. Os objetivos fundamentais dos estágios extracurriculares são:
Incentivar a experiência profissional dos alunos do Curso;
Refletir sobre a correlação dos conteúdos vistos nas atividades acadêmicas dos Cursos e a
prática profissional;
Desenvolver a interdisciplinaridade por meio da participação em atividades que abordem
assuntos das diversas áreas e subáreas do conhecimento;
Criar mecanismos de oferta de experiência profissional aos estudantes para o futuro
desenvolvimento das suas atividades;
Estimular nos estudantes o desenvolvimento do espírito crítico sobre as práticas da
profissão.
No caso do estágio extracurricular, a intermediação entre a FCA e a parte concedente do
estágio será realizada pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), que possui esta responsabilidade
em toda a Unicamp. O SAE gerencia o estabelecimento de convênios (quando necessário) e a
assinatura dos Termos de Compromisso de Estágio e demais documentos que habilitam o
estudante ao estágio, regulando os direitos e os deveres do estagiário, da concedente e da
Unicamp.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
38
Para o estágio extracurricular, exige-se que o aluno elabore e apresente relatórios semestrais
das suas atividades na organização contratante. A descrição e análise das atividades realizadas
são consideradas na FCA de fundamental importância, pois servem de base para o
acompanhamento do estagiário, bem como de material para analisar as práticas profissionais do
mundo profissional. Este acompanhamento é feito pelo professor supervisor designado no
momento de aprovação do estágio.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO
O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório do Curso de
Engenharia de Manufatura da FCA. Conta com uma carga horária total de 08 horas, a ser
cumprida ao longo dos 90 e 100 semestre do Curso (correspondente a 04 créditos por semestre ao
longo de 15 semanas). Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso os alunos devem
estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER902 – Trabalho de Conclusão I e ER012 –
Trabalho de Conclusão II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o
semestres). Cada aluno terá um docente responsável por sua orientação na realização do
Trabalho de Conclusão. Este docente poderá ser o mesmo responsável pela supervisão do estágio
curricular do aluno.
O Trabalho de Conclusão do Curso da Engenharia Manufatura obedecerá as normas descritas
a seguir:
Capítulo I
Das disposições preliminares
Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular obrigatório dos
Cursos de Engenharia da FCA.
Art. 3º - O TCC será elaborado no último ano da graduação, por meio das disciplinas Trabalho
de Graduação I (ER902) e Trabalho de Graduação II (ER012), cursadas nos 9º e 10º períodos,
respectivamente, com a carga horária de 60 (sessenta) horas/aula por período em atividades de
orientação.
Art. 4º - Cada aluno terá um docente da FCA responsável por sua orientação (ou co-orientação)
na realização do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 5º - O TCC do Curso de Engenharia de Manufatura deverá ser desenvolvido no formato
monografia. O tema e/ou objetivo de pesquisa do TCC pode estar relacionado com atividades de
iniciação científica (IC) ou estágio curricular desenvolvido pelo aluno.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
39
§ 1º - Quando o tema da monografia se relacionar com atividades de IC ou estágio curricular,
o orientador deve, preferencialmente, ser o mesmo das respectivas atividades.
§ 2º - Quando o tema da monografia se relacionar com atividades de IC ou estágio curricular,
esta deverá representar um aprofundamento e/ou aprimoramento das atividades já
desenvolvidas.
Capítulo II
Das atribuições
Artigo 6º - São partes diretamente envolvidas no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão
de Curso:
I - a Coordenação de Graduação;
II - a Coordenação Associada dos Cursos de Engenharia;
III - os professores responsáveis pelas disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012 -
Trabalho de Graduação II;
IV - os professores orientadores;
V - os alunos das disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012 - Trabalho de
Graduação II.
Art. 7º - Compete à Coordenação de Graduação decidir, em instância recursal, todas as
questões relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 8º – Compete a Coordenação do curso de Engenharia de Manufatura eleger os docentes
responsáveis pelas disciplinas ER902 e ER012. Estes docentes, por sua vez, são responsáveis pelo
acompanhamento e a avaliação do TCC definidos por este Regulamento, especialmente, realizar a
atribuição dos orientadores de acordo com os temas escolhidos pelos alunos.
Art. 9º - Compete ao(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina acompanhar as
atividades de TCC de todos os alunos, especialmente, as seguintes atribuições:
I - realizar a reunião geral explicativa, com os alunos matriculados em ER902 - Trabalho de
Graduação I, sobre as atividades a serem desenvolvidas e suas normas;
II - realizar a atribuição dos orientadores de acordo com os temas escolhidos pelos alunos, em
conjunto com a coordenação de curso;
III – organizar e divulgar o calendário de avaliação das disciplinas ER902 e ER012;
IV – selecionar avaliadores ad-hoc e encaminhar a estes os trabalhos parciais de conclusão de
curso;
V – atribuir a média final das disciplinas ER902 e ER012;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
40
VII - encaminhar as cópias do TCC finalizado aos examinadores;
VIII - providenciar a expedição dos certificados de participação dos examinadores e dos
orientadores;
IX – receber as notas e frequências dos professores orientadores e inseri-las no sistema de
controle acadêmico da Diretoria Acadêmica (DAC).
Art. 10 - Compete ao orientador acompanhar individualmente o aluno, sobretudo quanto ao
conteúdo e a forma do TCC, tendo especialmente as seguintes atribuições:
I - avaliar os alunos de ER902 – Trabalho de Graduação I quanto à elaboração do TCC parcial e
quanto aos avanços no desenvolvimento do TCC final;
II - realizar encontros com os alunos orientandos no decorrer das disciplinas Trabalho de
Graduação I (ER902) e Trabalho de Graduação II (ER012);
III - compor as bancas examinadoras do TCC dos seus orientandos;
IV - compor as bancas examinadoras dos demais alunos da disciplina Trabalho de Graduação II
(ER012), quando convidado;
V - avaliar os alunos de ER902 – Trabalho de Graduação II (ER012).
Art. 11 - Compete ao aluno as seguintes atribuições:
I - matricular-se nas disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012 - Trabalho de
Graduação II nos períodos definidos pelo Calendário Escolar de Graduação;
II - participar da reunião geral explicativa no início do semestre em que estiver cursando
ER902 - Trabalho de Graduação I;
III – elaborar um pré-projeto de TCC, dissertando sobre o tema, o(s) objetivo(s) e,
justificativa(s) e contribuição(ões) da pesquisa, bem como a indicação de 3 nomes de docentes da
FCA ou profissionais externos para orientação do trabalho. A escolha do orientador é função do
professor(es) responsável(eis) pela disciplina;
IV - participar de reuniões periódicas com seu professor orientador;
V – cumprir o calendário de entrega do TCC estipulado pelo professor responsável da
disciplina;
VI - apresentar o TCC sob a forma de pôster para a comunidade e para os examinadores.
Capítulo III
Da definição do professor orientador
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
41
Art. 12 – O processo de definição do professor orientador se inicia com a entrega por parte do
aluno da proposta inicial do trabalho, incluindo três nomes de docentes para possível orientador.
O(s) professor(es) responsável(is) pela disciplina ER902 - Trabalho de Graduação I encaminha(m)
as solicitações de orientação juntamente com a proposta inicial do trabalho apresentada pelos
alunos aos docentes indicados.
§ 1º Não havendo o aceite por parte do primeiro professor orientador indicado, o(s)
professor(es) responsável(eis) pela disciplina ER902 recorrem aos demais nomes indicados. Se
ainda assim não houver o aceite de orientação o(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina
TG I (ER902) se reúne(m) com os docentes da área de Engenharia e potenciais orientadores de
outras áreas da FCA para verificar a possibilidade da indicação de outro nome. Caso nenhum
docente assuma a orientação deste trabalho de graduação, cabe ao(s) professor(es)
responsável(is) pela disciplina solicitar ao aluno a reformulação do pré-projeto para posterior
oferecimento aos docentes da FCA.
§ 2º O professor orientador poderá ser docente de outra unidade da Unicamp, pesquisador
colaborador voluntário, aluno de pós-doutorado ou doutorado, ou ainda profissional externo à
UNICAMP, com nível superior completo, desde que seja de comum acordo entre as partes e haja
um professor co-orientador na FCA.
Art. 13 - O(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina ER902, juntamente com a
coordenação associada de Engenharia, divulgarão a relação dos alunos orientandos e professor
orientador após a indicação.
Capítulo IV
Do Trabalho de Conclusão de Curso I (ER902)
Art. 14 - A disciplina ER902 - Trabalho de Graduação I, cursada no 9º período, com carga
horária de 30 horas/aula, tem como metas a elaboração proposta inicial do TCC e da versão
preliminar do TCC, envolvendo as seguintes atividades:
I – encontros em sala de aula dos alunos com o(s) professor(es) responsável(eis) pela
disciplina, que totalizarão 4 horas/aula;
II – encontros individuais do aluno com o seu professor orientador, que totalizarão 26
horas/aula;
Art. 15 – A reunião explicativa de TCC envolverá conjuntamente todos os alunos, tendo como
objetivo fornecer orientações do ponto de vista teórico e metodológico para a elaboração do TCC.
Art. 16 - Os encontros com o professor orientador deverão ser realizados individualmente
com cada aluno orientando tendo como objetivo o acompanhamento e a orientação do aluno no
desenvolvimento do TCC, especialmente, quanto ao conteúdo e à forma.
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42
Art. 17 - No final do semestre o aluno deverá entregar ao professor orientador duas cópias da
versão preliminar do TCC.
§ 1º O professor orientador deverá atribuir nota de 0 (zero) a 10 (dez) pontos para o aluno
quanto aos aspectos metodológicos e teóricos da versão preliminar do TCC.
§ 2º O(s) professor(es) responsável(eis) por TG I (ER902) deverá(ão) encaminhar a versão
preliminar do TCC de cada aluno para um professor avaliador ad-hoc, selecionado pelo(s)
próprio(s) docente(s) da disciplina. Este avaliador ad-hoc examinará o trabalho parcial atribuindo
uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) pontos para o aluno quanto aos aspectos metodológicos e
teóricos da versão preliminar do TCC.
§ 3º Os pareceres de avaliação, tanto do professor orientador quando do avaliador ad-hoc,
deverão ser encaminhados ao(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina até data
estabelecida pelos professores responsáveis pela disciplina para que, caso necessário, o aluno
tenha tempo de corrigir seu trabalho para que a nota final seja inserida no sistema de controle
acadêmico.
§ 4º A nota final do aluno será a média aritmética das notas do professor orientador e
avaliador ad-hoc.
Art. 18 - Será aprovado na disciplina ER902 (Trabalho de Graduação I) o aluno que atender os
seguintes requisitos:
I - presença em pelo menos 75% dos encontros realizados com o professor(es) responsável(is)
pela disciplina e com o professor orientador;
II – nota maior ou igual a 6 (seis) para ser aprovado sem exame.
III – Caso a nota seja menor que 6 e maior que 2,5 o aluno deverá refazer o trabalho seguindo
observações do orientador que novamente irá avaliar o trabalho e atribuir outra nota. Se esta
nota for maior ou igual a 5 (cinco) o aluno será aprovado na disciplina, caso contrário, o aluno
será reprovado na disciplina.
Parágrafo Único - Os alunos reprovados deverão cursar novamente a disciplina ER902
(Trabalho de Graduação I).
Capítulo V
Do Trabalho de Conclusão de Curso II (ER012)
Art. 19 - A disciplina ER012 (Trabalho de Gradução II), cursada no 10 º período, com carga
horária de 30 horas/aula, em encontros do aluno com o professor orientador.
Art. 20 - Os encontros com o professor orientador na disciplina ER012 (Trabalho de Graduação
II) terão os mesmos objetivos e mecanismos de acompanhamento previstos para a disciplina
ER902 (Trabalho de Graduação I), conforme artigo 16 deste Regulamento.
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43
Art. 21 - O TCC, em sua versão final, deverá ser depositado pelo aluno na Área Acadêmica da
Faculdade de Ciências Aplicadas de acordo com o prazo estabelecido pelo(s) professor(es)
responsável(eis) pela disciplina.
§ 1º - Não será aceito depósito de trabalho após o prazo fixado no calendário da disciplina.
§ 2º - O TCC seguirá as normas do Manual para Elaboração de TCC da Faculdade de Ciências
Aplicadas.
Art. 22 - No ato do depósito do TCC o aluno deverá entregar:
I - 2 (duas) cópias impressas do TCC, com seus respectivos anexos;
II - 1 (uma) cópia do TCC e seu projeto em CD, formato pdf.
Art. 23 - No final do semestre o aluno deverá entregar ao professor orientador a versão final
do TCC em data pré-estabelecida pelo(s) professor(es) responsável(is) pela disciplina.
§ 1º O professor orientador deverá atribuir nota de 0 (zero) a 10 (dez) para o aluno quanto
aos aspectos metodológicos e teóricos do TCC. Este processo ocorre anteriormente à banca.
§ 2º Caso a nota do professor orientador seja maior ou igual a 6,0 (seis) o aluno apresenta o
trabalho à banca conforme art. 24. Caso a nota do professor orientador seja menor que 6,0 (seis)
e maior ou igual a 2,5 (dois e meio), o aluno terá um tempo determinado pelo(s) professor(es)
responsável(eis) pela disciplina ER012 para corrigir o trabalho que será novamente avaliado pelo
orientador conforme § 1 deste artigo. Caso o conceito atribuído pelo orientador seja, nesta
segunda avaliação, menor que 5,0 (cinco), o aluno é considerado reprovado. Caso a nota seja
maior ou igual a 5,0 o aluno é avaliado pela banca conforme artigo 24.
§ 3º O parecer de avaliação, contendo as notas do orientador e do segundo docente da banca,
deverá ser encaminhado pelo professor orientador ao(s) professor(es) responsável(is) pela
disciplina até a data prevista no calendário escolar de graduação para inserção no sistema de
controle acadêmico.
§ 4º A nota final do aluno será a média aritmética das notas dos professores que compõem a
banca de avaliação do aluno.
Art. 24 – O aluno deverá apresentar o TCC por meio de pôster em sessão pública perante
banca composta por dois professores, sob a presidência do professor orientador.
§ 1º Os membros da banca serão indicados pelo professor orientador do trabalho.
§ 2º As datas, horários, locais e composição das bancas serão divulgados pelo(s) professor(es)
responsável(eis) pela disciplina.
§ 3º Na apresentação, o aluno terá até 10 (dez) minutos para apresentar seu trabalho e os
membros da banca terão 15 (quinze) minutos para fazer sua arguição.
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§ 4º Cada membro da banca examinadora atribuirá uma nota de 0(zero) a 10(dez) para o
trabalho, tendo em vista a apresentação efetuada pelo aluno e o trabalho escrito.
Art. 25 - Será aprovado na disciplina ER012 (Trabalho de Graduação II) o aluno que preencher
os seguintes requisitos:
I - presença em pelo menos 75% dos encontros realizados com o professor orientador;
II - nota final maior ou igual a 5 (cinco);
Parágrafo Único - Os alunos reprovados deverão cursar novamente a disciplina ER012
(Trabalho de Curso II).
Capítulo VI
Disposições Finais
Art. 26 – os alunos deverão seguir o Manual para Elaboração de TCC, de acordo com os
padrões da FCA e ABNT, contendo o detalhamento da estrutura do projeto e do TCC em cada
modalidade e as normas de formatação dos trabalhos.
Art. 27 - Casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Curso ou pela Coordenação de
Graduação.
SISTEMAS DE AVALIAÇÃO
Avaliação do processo de ensino-aprendizado
Considerando que o que se quer avaliar no contexto das disciplinas dos Cursos de Engenharia
é a incorporação, por parte dos alunos, de conhecimentos e de visão crítica e histórica do fato
social e dos eventos a ele relacionados, o sistema de avaliação deve ser pautado pela
integralidade e dinamismo. O primeiro ponto diz respeito ao alinhamento com a proposta
interdisciplinar do curso; o segundo refere-se ao caráter processual e contínuo da avaliação,
buscando sempre observar a evolução dos alunos em termos da sua introjeção de teorias,
modelos e procedimento de análise e de decisão.
A avaliação deve também apontar para a identificação das competências e habilidades
desenvolvidas por cada disciplina ou pelo conjunto delas, em sintonia com as propostas por este
projeto pedagógico, visando sempre a identificação de níveis de aprendizagem e conhecimento
que os alunos devem atingir em cada etapa do curso.
Os procedimentos de avaliação são adotados de forma a atender a concepção do curso em
oferecer formação de qualidade não apenas na sua dimensão conceitual, mas propiciando o saber
ser (atitudes, posturas e valores) e o saber fazer (na sua dimensão atitudinal e procedimental). Daí
que o Curso de Engenharia de Manufatura adote como perspectiva de avaliação a postura que
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45
privilegia a diversidade de formas e métodos, sempre respeitando as normas do Regimento Geral
da Graduação e Regimento Geral da Unicamp no que tange os aspectos de ensino e em
conformidade com o SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, junto ao qual
a Unicamp é credenciada .
De acordo com estes documentos, a avaliação de disciplinas será pautada nos aspectos de
assiduidade e eficiência nos estudos. A assiduidade e frequência às aulas e demais atividades
curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou curso, é obrigatória, vedado o abono
de faltas, exceto nos casos previstos na legislação vigente e no referido Regimento.
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não
obtenha frequência acima de 75% (vinte e cinco por cento) das aulas e demais atividades
curriculares programadas para a disciplina ou aquele que não alcançar, em seu estudo, o mínimo
de resultado tido como satisfatório.
Consideram-se atividades curriculares as preleções, exercícios, arguições, trabalhos práticos,
atividades extraclasse (desde que documentadas), seminários, excursões, estágios, provas escritas
e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino, aprovados pela Coordenação da Graduação.
Os critérios de rendimento escolar são estabelecidos pela Câmara de Ensino, Pesquisa e
Extensão, mediante parecer ou proposta da Comissão Central de Graduação. Deste modo,
entende-se que as atividades curriculares desenvolvidas no âmbito de cada disciplina deverão ser
compatíveis com o respectivo Plano de Ensino aprovado pela Coordenação do Curso .
O aproveitamento do aluno é avaliado durante o período letivo e eventual exame final,
expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo-se
seu fracionamento em uma casa decimal.
Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de
frequência dos alunos, devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação, tendo
autorização para intervir em caso de omissão.
É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, em trabalhos, avaliações ou demais atividades
avaliáveis, utilizar-se de meios ilícitos ou não autorizados pelo docente, sem prejuízo da aplicação
de sanções cabíveis por ato de improbidade.
A revisão de provas ocorrerá mediante a solicitação formal do aluno, via requerimento na
Área Acadêmica e observando-se as disposições específicas definidas em regulamentos da
Unicamp. Para as provas substitutivas não se faz necessário solicitação formal, sendo esta uma
atribuição definida pelo docente, conforme os critérios previamente definidos e contidos no seu
Plano de Ensino e justificativas de ausências por parte dos alunos.
O Exame Final ocorrerá após a divulgação dos resultados do rendimento escolar semestral
apresentados pelo docente. Atendida, em qualquer caso, a frequência acima de 75% (setenta e
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cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares programadas, é aprovado,
independentemente de exame final, o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares
realizados durante o semestre letivo não inferior a 5,0 (cinco) ou até 7,0 (sete), conforme opção
do docente responsável.
Apenas após a conclusão do Exame Final, cuja data é previamente definida e apresentada pelo
Calendário Escolar Letivo disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da Unicamp, é que será feita a
divulgação da nota final do aluno.
Após o Exame Final, a nota final do aluno na disciplina será média aritmética entre a nota do
exame e a nota obtida no semestre, que deverá ser acima de 5,0 (cinco), e caso isso não aconteça
o aluno fica em regime de dependência na disciplina.
Todos os instrumentos e critérios de avaliação de cada disciplina devem constar dos
respectivos Planos de Ensino e serem explicitados aos discentes no início de cada período letivo.
O aluno que obtiver média entre 3,0 e 5,0, e tiver presença na disciplina igual ou maior a 75%,
pode refazer a disciplina em Programa Especial de Recuperação. Este regime permite que o aluno
seja assessorado pelo professor da disciplina e realize as avaliações pré estipuladas pelo docente,
sem a obrigatoriedade de frequentar as aulas.
Avaliação de disciplinas
A avaliação das disciplinas é realizada por um questionário comum a todos os Cursos de
Graduação da Unicamp, que são respondidos ao final do período letivo. Este questionário padrão
é disponibilizado ao aluno no final do semestre (período de matrícula para o semestre seguinte),
em formato eletrônico. Ainda que não tenha a obrigatoriedade de participar deste processo, a
FCA tem estimulado fortemente seus estudantes a responder a avaliação.
Os resultados são disponibilizados aos docentes, que podem utilizá-los de forma
complementar as auto-avaliações da disciplina para reformular seus conteúdos e procedimentos
didático-pedagógicos. Ademais, os resultados são disponibilizados aos Coordenadores de
Graduação, no intuito de analisar criticamente o material, identificar pontos críticos e estabelecer
ações de melhoria.
Além de questões específicas sobre as disciplinas (relacionadas a seguir), este instrumento
coleta informações sobre o perfil dos alunos e a percepção deles sobre as condições de
oferecimento de seu curso (infraestrutura de ensino e serviços gerais da Universidade). Um
questionário similar é também disponibilizado aos docentes, como forma de promover a auto-
avaliação e também a comparação entre as perspectivas dos docentes e alunos.
Seguem os principais critérios da avaliação de disciplinas:
Disponibilização do programa da disciplina (contendo objetivo, conteúdo programático,
cronograma, sistema de avaliação, bibliografia)
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47
Cumprimento do programa da disciplina
Esclarecimento dos critérios e métodos de avaliação
Coerência entre os métodos de verificação/avaliação de aprendizagem e o conteúdo
programático e atividades desenvolvidas na disciplina
Disponibilização dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem em tempo
suficiente para o acompanhamento do desempenho
Discussão dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem
Planejamento de aulas
Estímulo a capacidade de reflexão crítica e de criatividade dos alunos na área de
conhecimento
Indicação de recursos extras de estudo, tais como bibliografia complementar, visitas de
campo, páginas da internet, etc.
Adequação da carga horária ao conteúdo programático
Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de
exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe etc.) e o número de créditos da
disciplina
Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de
exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe, etc.) e o número de disciplinas do
semestre
Frequência (e eventual reposição) de professores nas aulas
Cumprimento do horário de aula
Contribuição do estagiário PED na disciplina
Contribuição do monitor PAD na disciplina
Acompanhamento do estágio pelo professor
Avaliação Institucional de Cursos
A avaliação Institucional ocorre semestralmente em todas as Unidades da Unicamp. Ela ocorre
de forma presencial, em data prevista no Calendário Escolar disponibilizado pela Diretoria
Acadêmica da Unicamp. Para sua realização são reunidos estudantes e docentes visando refletir
sobre o conteúdo das disciplinas, sobre a forma como a disciplina foi ministrada ao longo do
semestre, e também sobre aspectos da estrutura e da infra-estrutura institucional, dentre outros
considerados relevantes.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
48
No caso da FCA, a própria Unidade, com base em seu Planejamento Institucional, elabora
documento previamente estruturado, contento os vários aspectos da avaliação. Este documento
é analisado com os alunos que apontam e levantam oportunidades de melhorias e indicam
soluções visando a melhoria contínua do curso. Seus resultados são apresentados por meio de
Relatório escrito e divulgado de forma impressa ou por via eletrônica. Nestes eventos, procura-se
sempre privilegiar as discussões em separado de cada um dos oito Cursos de Graduação da
Unidade.
A FCA considera que a Avaliação Institucional consiste em um instrumento necessário e
indispensável para subsidiar e reorientar continuamente suas ações, a partir do
autoconhecimento do modo de sua inserção na sociedade e do significado de seu trabalho
enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão.
Parte da concepção de um projeto de avaliação institucional requer sua inserção na política
vigente para a educação, mas adaptado à situação específica da Instituição, com base na análise
da situação presente, do contexto sócio-político, do ambiente social que a cerca.
Nesse sentido, a Avaliação Institucional surge atrelada ao Planejamento Institucional e ao
Projeto Pedagógico da Unidade de maneira articulada e comprometida com o ensino, com
pesquisa e a extensão, constituindo-se de forma processual e com propósitos educativos e
evolutivos.
A Avaliação Institucional também processa-se por meio da Ouvidoria da Unicamp, com
regulamento próprio, visando propiciar a participação dos alunos, entre outros, no sentido de
promover melhorias no processo didático-pedagógico-educativo, por constituir-se em uma
situação que incentiva a postura crítico-participativa não só dos discentes e docentes, mas de
toda a comunidade interna e externa na busca de soluções para possíveis dificuldades detectadas
nos serviços educacionais e administrativos ofertados.
O processo avaliativo institucional contribui, portanto, para o planejamento de ações que
provoquem melhoria e crescimento educacional, pedagógico, gerencial e intelectual de todos os
envolvidos, pois quando incentivados a pensar e analisar tudo o que está ocorrendo no curso e na
instituição, tornam-se parceiros fundamentais do processo e desenvolve-se o senso crítico e auto-
crítico que os instiga a repensar a forma e a maneira de sua participação e atuação. Expressa-se,
dessa forma, a auto-avaliação dos cursos a partir de uma visão de totalidade sobre os acertos e
desacertos do processo educativo e administrativo por parte dos alunos, docentes, coordenador,
funcionários e direção.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
49
INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Um elemento adicional de destaque refere-se à integração do ensino de graduação na
Unicamp com atividades de pesquisa e extensão, formalizadas na instituição por meio de
convênios e contratos e parcerias. Esta integração pode ocorrer de maneiras diversas, mas tem
como componentes principais a inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão
coordenados por docentes da Universidade, as atividades de iniciação científica e a participação
em eventos diversos. Ainda que de forma não obrigatória, tais possibilidades enriquecem
significativamente a vivência dos estudantes na instituição, contribuindo positivamente para o
ensino de graduação.
Em relação ao primeiro ponto – inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão
coordenados por docentes da Universidade – trata-se de uma prática bastante comum na
Universidade. Os alunos participam, nestes casos, como pesquisadores ou estagiários, em
atividades de distintas naturezas (projetos de pesquisa, apoio na organização de cursos de
especialização e eventos diversos, atividades comunitárias, consultorias etc.).
Sobre as atividades de iniciação científica, a Unicamp possui um Programa de Bolsas
composto por três tipos de auxílios aos quais os alunos de graduação podem se candidatar:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq; Programa de Bolsas de
Iniciação Científica do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da UNICAMP e Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI/CNPq. Estes são
mecanismos institucionais que possibilitam aos estudantes a participação em atividades de
pesquisa durante a graduação. Além do Programa da Unicamp, é facultado ao docente a iniciativa
de solicitar, junto com seu orientado de graduação, bolsa de iniciação científica em outra agência
de fomento, especialmente junto à Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo-
FAPESP.
De forma complementar, a FCA incentiva seus alunos a participarem do Congresso Anual de
Iniciação Científica da Unicamp. O objetivo deste evento é abrir espaço para os estudantes
divulgarem sua produção científica e permitir troca de experiências entre os projetos
desenvolvidos na Instituição. As apresentações são destinadas a alunos de iniciação científica e
regularmente matriculados na graduação.
Por fim, cabe indicar que a Unicamp incentiva à participação dos alunos em eventos (por meio
de divulgação tanto on-line como por meio de cartazes e distribuição de folders) de distintas
naturezas – cursos, palestras, encontros e seminários, realizados na FCA ou em outras Unidades
da Unicamp ou mesmo em outras instituições.
A cada semestre, a FCA, através dos seus docentes e grupos de pesquisa, organiza uma
programação cultural e científica que procura contemplar também assuntos pertinentes às
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
50
disciplinas que são ministradas, de maneira a aumentar o interesse do aluno e sua participação
nos debates de problemas atuais e contemporâneos. Muitos dos assuntos abordados são
conteúdos transversais às disciplinas que oportunizam o tratamento integrado por matérias e
professores diferentes.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Cabe destacar no âmbito do presente Projeto Pedagógico, o estímulo à internacionalização de
alunos e docentes dos Cursos de Engenharia da FCA. Hoje, a Unicamp possui inúmeros estímulos
para a internalização, organizada nas duas direções: saída de alunos e docentes para um período
no exterior, assim como atração de alunos e docentes do exterior para um período na
Universidade. Estas relações têm sido estimuladas e intermediadas pela Coordenadoria de
Relações Institucionais e Internacionais (CORI), complementadas por ações mais isoladas de
alunos e docentes. Trata-se de uma estratégia reforçada pela própria internacionalização dos
mercados e economia e também pelo processo de Bolonha no final da década de 1990, que prevê,
entre outros aspectos, unificação dos currículos, créditos multivalidados e a livre mobilidade dos
estudantes entre países. No Brasil, a evidência deste estímulo está na criação e implantação do
Programa Ciências Sem Fronteiras, pelo governo federal.
A FCA tem, neste contexto, estimulado a internacionalização, como elemento complementar
ao processo ensino aprendizado que vem sendo desenvolvido na Unidade. Entende-se que a
experiência internacional de alunos e docentes enrique o processo vivenciado no âmbito da
Universidade, pelo contato com outros conteúdos, abordagens e ferramentas. Por outro lado, a
atração de alunos e docentes do exterior para o campus também enrique o processo,
estimulando um maior número de pessoas a entrarem em contato com experiências diversas.
Ao longo dos seus 2 primeiros anos de funcionamento, a FCA logrou a viabilização da
participação de 11 alunos de graduação em programas de mobilidade, estágio e intercâmbios
internacionais. Já para o 1o semestre de 2012, este número elevou-se expressivamente,
alcançando o patamar de 28 alunos.
Atualmente são 45 alunos intercambistas, sendo deste total 33 alunos dos cursos de
engenharia.
A ideia é consolidar este movimento de saída de alunos, mas também estimular a saída de
docentes (preferencialmente para pós doutoramento no exterior) e a vinda de alunos e docentes
do exterior. Para tal, a FCA tem estudado a possibilidade de oferecimento de disciplinas de
graduação em língua estrangeira (inglês e espanhol) e também a estruturação de um Escritório de
Mobilidade Internacional próprio, que possa atuar em complementação à CORI.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
51
A FCA, juntamente com a CORI e seu Escritório de Mobilidade Internacional envidará esforços
para a realização de Semanas Internacionais, em parceria com universidades estrangeiras,
envolvendo a realização de aulas, palestras, visitas a empresas e parte cultural, realizadas durante
uma semana, com certificado emitido pela instituição estrangeira. Nestas semanas, alunos e
professores poderão ter contato com outras realidades de negócios, estabelecer outras parcerias
e redes de relacionamentos. A realização destas semanas internacionais será caracterizada como
um laboratório internacional para os alunos da FCA, configurando uma rica experiência em nível
de graduação.
OUTROS ASPECTOS RELEVANTES
Atenção ao Discente
Os alunos são acompanhados intensivamente desde o seu ingresso na FCA, considerando
sempre as interfaces entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação de
Graduação (responsável pelos 8 Cursos de Graduação da Unidade), a Coordenação dos Cursos de
Engenharia e o conjunto dos docentes que participam dos cursos de Engenharia oferecem
sistematicamente horários de atendimento aos alunos, além de comunicação via e-mails e via uso
da ferramenta de Ensino Aberto. Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida acadêmica
do aluno, especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu aproveitamento.
A Área Acadêmica, por sua vez, efetua o atendimento aos alunos sobre aspectos
regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações, documentos e
comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica. Tais informações podem também
ser acessadas pelos alunos pelo site da Diretoria Acadêmica da Universidade. Além disso, é por
esta interface que os alunos acessam suas notas, frequências, histórico escolar, efetuam matrícula
e consultam os planos de estudos a cada semestre. O intuito da FCA e da Unicamp é, cada vez
mais, atender melhor seus alunos para que seu tempo seja mais bem aproveitado na busca do
conhecimento.
Cabe enfatizar que além do apoio pedagógico, orientado ao acolhimento dos estudantes que
vêm em busca de orientação para a solução de seus problemas e dificuldades pessoais, tanto em
relação à integração na vida acadêmica, quanto a aspectos individuais de inserção no local e na
própria universidade, a Unicamp oferece ao aluno uma ampla assistência, por meio do Serviço de
Apoio ao Estudante (SAE), que incorpora auxílios referentes à moradia, alimentação, transporte,
saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação nas áreas educacionais, jurídica
e de mercado de trabalho.
A Unicamp, e também a FCA, esforça-se para receber bem os seus calouros todos os inícios de
ano letivo. Na FCA é criada uma comissão de recepção de calouros, coordenada por um docente,
que conta com o valioso apoio dos estudantes veteranos e suas agremiações, e também com
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
52
indispensável participação do SAE. Tipicamente, durante as primeiras semanas de atividades
letivas, os calouros tomam contato com diversos aspectos da vida acadêmica e o cotidiano da FCA.
São desenvolvidas palestras, jogos, encontros e outras atividades sócio-educacionais para melhor
acolher os calouros à FCA e à comunidade local.
Acessibilidade
A preocupação da FCA com a questão da acessibilidade revela-se, antes de tudo, na
adequação de sua infraestrutura física. Sobre este ponto destacam-se: pisos táteis, rampas,
elevadores, banheiros e salas de aula adaptadas.
Ademais, a Unicamp conta com um Laboratório de Acessibilidade, disponível para seus
alunos, cujo objetivo é proporcionar aos usuários com deficiência, na Unicamp, um ambiente
adequado as suas necessidades educacionais especiais, garantindo-lhes o direito de realizar
estudos e pesquisas com maior autonomia e independência. O Laboratório, que funciona em um
espaço da Biblioteca Central da Unicamp conta com uma sala de Acesso à Informação, para os
serviços bibliotecários e com um Laboratório de Apoio Didático, para elaboração e adaptação de
materiais especiais, avaliações e exames para o alfabeto braile. Para isso o Laboratório dispõe de
Tecnologias de Informação e Comunicação que viabilizam a inclusão de pessoas com deficiência
na vida acadêmica, facilitando o acesso à informação. Ainda que localizado no campus de
Campinas, o Laboratório está aberto para o apoio dos alunos de toda a Unicamp.
No Laboratório são desenvolvidas atividades cujo enfoque é estimular a autonomia e a
independência acadêmica dos usuários, a produção de material adaptado, além do
desenvolvimento e utilização de softwares destinados a usuários com deficiências física e
sensorial. Trata-se de um projeto de natureza interdisciplinar, cuja amplitude e complexidade
exigem a integração de áreas de conhecimento da educação, da computação e atendimento
educacional especializado, para a planificação e execução de ações, cujo objetivo mais amplo é
garantir aos alunos com deficiência o direito de realizar seus estudos de nível superior em
ambientes inclusivos de ensino e aprendizagem. O público alvo do Laboratório são os alunos
regulares e prospectivos, os professores do ensino superior da Unicamp e de outras IES.
Há também, no âmbito da Universidade, o oferecimento sistemático de curso da Língua
Brasileira de Sinais (libras) para alguns cursos. Recentemente, esta iniciativa foi ampliada aos
funcionários da Unicamp, visando uma melhor prestação de serviços à comunidade.
Além da questão da infraestrutura e do acesso a informação, a FCA tem grande preocupação
com o deficiente em sala de aula. Para tal, sempre contando com o Serviço de Apoio ao Estudante,
os docentes são instruídos a adotarem algumas práticas, tais como:
Encaminhar com antecedência a bibliografia que será utilizada no curso ou disciplina ao
Laboratório de Acessibilidade, para que o Laboratório providencie sua preparação e adaptação,
sendo ideal pelo menos uma semana antes da data de entrega do material ao aluno.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
53
O Professor ou os alunos devem oferecer cópia do material de projeções visuais usados
em sala (braile, ou ampliado ou de forma digital) podendo solicitar do Laboratório a preparação
do material;
Ler em voz alta as anotações da lousa;
Permitir que as aulas sejam gravadas;
O professor pode permitir, durante as aulas, o uso de equipamentos de apoio para
anotações (máquina Perquins, computadores);
O professor pode disponibilizar um horário extra para atendimento individual para tirar
dúvidas;
O professor pode permitir um tempo extra para realização das provas, se o aluno assim
precisar.
Diversidade e inclusão social
A Unicamp tem dado grande importância à questão da diversidade e inclusão social de seus
alunos. Estas iniciativas estão essencialmente centradas na forma de acesso dos alunos à Unicamp,
seja pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS, seja pelo recém criado Programa
de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS).
O PAAIS é o primeiro programa de ação afirmativa sem cotas implantado em uma
universidade brasileira. Instituído em 2004, após aprovação no Conselho Universitário da
Unicamp, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na Unicamp ao mesmo
tempo que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais importante do PAAIS é a
adição de pontos à nota final dos candidatos no vestibular. Podem participar do PAAIS todos os
estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas da rede pública
brasileira de ensino. São consideradas escolas públicas apenas aquelas mantidas pela
administração municipal, estadual ou federal. A participação no programa é opcional e deve ser
indicada no formulário de inscrição no vestibular.
Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão
automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase. Candidatos
autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas
públicas terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final.
O Programa de Formação Interdisciplinar Superior da Unicamp (ProFIS) tem por objetivo
oferecer um curso de nível superior de educação geral, de caráter multidisciplinar. Busca-se criar
um curso piloto de formação geral com escopo de preparar profissionais de nível superior com
conhecimentos que vão além daqueles normalmente oferecidos em formações mais específicas e
profissionalizantes, como os cursos de graduação profissional. No final do curso, o aluno obtém
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
54
um certificado, podendo também continuar seus estudos no ensino superior ingressando num
curso de graduação regular da universidade.
Por se tratar de uma educação geral, o ProFIS representa uma inovação na política pública de
educação superior. O ProFIS é um programa que objetiva formar jovens com cultura ampla, visão
crítica, espírito científico, pensamento flexível e estejam preparados para o exercício da cidadania
e para o mundo do trabalho. Assim, as disciplinas básicas gerais visam expandir a o conhecimento
nas grandes áreas do conhecimento humano, a saber: as ciências humanas, as artes, ciências da
natureza, as ciências naturais, as ciências exatas e tecnológicas.
O ProFIS é um curso sequencial, de quatro semestres, oferecido em período integral. São
oferecidas disciplinas obrigatórias e eletivas por várias unidades da universidade (a FCA contribui
atualmente com o oferecimento de uma disciplina no ProFIS, na área de economia). O ingresso
não se dá por meio do vestibular, mas através da seleção dos melhores alunos de cada escola
pública do município de Campinas, de acordo com o desempenho no ENEM. Dessa forma, busca-
se atrair para a Unicamp jovens que, de forma geral, se autoexcluem de seu processo seletivo,
explicitando um caráter de inclusão social e aumento da equidade no ensino superior.
Após os dois anos no ProFIS, os alunos podem continuar seus estudos dentro da universidade
através do ingresso em um dos cursos de graduação profissional. Para tanto, o aluno deve
escolher as vagas oferecidas a partir do desempenho acadêmico mensurado pelo Coeficiente de
Rendimento nas disciplinas Obrigatórias (CRO). São oferecidas 120 vagas distribuídas em 61 dos
67 cursos regulares da Unicamp (a FCA oferece 1 vaga em cada um de seus cursos para alunos do
ProFIS).
Acompanhamento de Egressos
Está prevista no planejamento da FCA o seguimento dos seus egressos em termos de emprego
e trajetória acadêmica. Tal ação tem como finalidade manter a comunicação com os ex-alunos,
atualizando o seu currículo e os dados das empresas e organizações aonde os mesmos se
encontrem inseridos.
Para viabilizar esta estratégia, a partir de 2013 (quando os primeiros alunos formados devem
ingressar no mercado de trabalho), a ideia é estimular a adesão dos alunos no sistema Alumni da
Unicamp. Trata-se de uma rede social de ex-alunos de toda a Universidade, que possibilita o
acesso dos alunos, com vistas a analisar o impacto de sua formação, assim como estabelecer um
canal para sua participação em atividades no campus (palestras, bancas, alavancagem de campo
de estágio etc.). Há também um projeto já em andamento e iniciado com os cursos da FCA que
tiveram seus formandos no 2o semestre de 2012 para acompanhamento dos egressos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
55
MATRIZ CURRICULAR DA ENGENHARIA DE MANUFATURA
A matriz curricular foi desenvolvida buscando atender às metas de implantação do Projeto
Pedagógico e ao perfil desejado do egresso em Engenharia de Manufatura.
Pode-se dizer que a matriz está organizada de maneira a atribuir créditos a um conjunto de
atividades acadêmicas que a constituem, consideradas importantes para a formação do
profissional. Estas atividades são representadas pelo conjunto de disciplinas que o graduando
deve cursar, pelo estágio curricular, pelo Trabalho de Graduação em Engenharia de Manufatura e
pelas atividades curriculares complementares. São organizadas e tratadas abaixo da seguinte
forma:
Disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Básicos;
Disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes e de Formação Específica;
Disciplinas Optativas;
Atividades Complementares;
Estágio Supervisionado;
Trabalho de Graduação em Engenharia de Manufatura
a. Núcleo de conhecimentos básicos
Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico, constituir a base para a
formação tecnológica e possibilitar a formação de habilidades e posturas reconhecidamente
necessárias ao Engenheiro.
Conforme resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 o núcleo de conteúdos básicos deve
representar cerca de 30% da carga horária mínima (3600 horas) e versar sobre os seguintes
tópicos: Metodologia Científica e Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão
Gráfica; Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade
Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração; Economia; Ciências do
Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
O curso de Engenharia de Manufatura atende a tais tópicos oferecendo as disciplinas
obrigatórias apresentadas no Quadro abaixo. O núcleo de conhecimentos básicos compreende
um total de 112 créditos (1680 horas), representando, portanto, 42,42% da carga horária mínima.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
56
Observa-se que as disciplinas com sigla NC fazem parte do conjunto de “disciplinas
integradoras”. Este conjunto representa as disciplinas que buscam integrar os estudantes dos
diversos cursos de graduação, ou seja, Nutrição, Ciências do Esporte, Exatas e Gestão. As turmas
são formadas por estudantes de todos os cursos que no decorrer do semestre, realizam trabalhos
em grupos multidisciplinares. Entre outros, estas disciplinas têm o objetivo de mostrar aos
graduandos, a importância dos conhecimentos específicos às diferentes formações, como forma
de se complementarem nas discussões.
b. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e específicos
O núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação específica inclui as disciplinas
consideradas essenciais para a formação do Engenheiro de Manufatura.
O Quadro abaixo mostra as disciplinas profissionalizantes e de formação específica. Para cada
disciplina, mostra-se a sub-área a qual ela pertence, o número de créditos e o perfil em que se
encontra na matriz curricular.
c. Disciplinas Optativas
O aluno de engenharia de Manufatura da FCA tem a possibilidade de realizar um conjunto de
disciplinas classificadas como optativas. Esse, precisa realizar 8 créditos dentre quaisquer
disciplinas oferecidas pela UNICAMP.
d. Atividades complementares
Durante a realização do curso de engenharia de manufatura, o aluno pode realizar atividades
complementares à sua formação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
Primeiramente em relação à extensão, este tem a possibilidade de envolver-se em projetos de
extensão, desenvolvidos por docentes, os quais tem como objetivo a aproximação da faculdade
da comunidade por meio da disseminação do conhecimento gerado no meio acadêmico.
Quanto ao ensino, o aluno poderá envolver-se em atividades do Programa PAD. Neste
programa, o aluno irá auxiliar o docente na correção de exercícios, na realização de monitorias,
entre outras atividades.
Por último, quanto a pesquisa, este poderá desenvolver projetos de iniciação científica nas
mais diversas áreas da Engenharia de Manufatura. Esses projetos poderão ser financiados por
órgão internos ou externos à Unicamp, como FAPESP e CNPq.
e. Estágio supervisionado
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
57
De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. Assim sendo,
o projeto pedagógico da área de Engenharia da FCA não apenas prevê a realização do estágio
como também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação
com a etapa de estudos de seu curso.
Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,
supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo
ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as
atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas
organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada aluno por parte de
um professor supervisor do estágio.
O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 240 horas, a ser
cumprido ao longo dos 90 e 100 semestres do Curso (correspondente a 08 créditos por semestre
ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem
estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER901 – Estágio I e ER011 – Estágio II
(oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o semestres). Cada aluno terá um
docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente será também o
orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso.
O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo
pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre a
relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula.
f. Trabalho de Graduação.
O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório do Curso de
Engenharia de Manufatura da FCA. Conta com uma carga horária total de 08 horas, a ser
cumprida ao longo dos 90 e 100 semestre do Curso (correspondente a 04 créditos por semestre ao
longo de 15 semanas). Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso os alunos devem
estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER902 – Trabalho de Conclusão I e ER012 –
Trabalho de Conclusão II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o
semestres). Cada aluno terá um docente responsável por sua orientação na realização do
Trabalho de Conclusão. Este docente poderá ser o mesmo responsável pela supervisão do estágio
curricular do aluno.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
58
Anexo I
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
59
EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS – ENGENHARIA DE
MANUFATURA
ER012 Trabalho de Graduação II
EMENTA
Trabalho de caráter teórico e/ou prático, envolvendo conhecimentos adquiridos em diversas
disciplinas do curso de Engenharia de Produção/Manufatura. Este trabalho deverá ser uma
continuação do trabalho iniciado na disciplina ER902, e será desenvolvido sob a orientação de um
professor, com apresentação final escrita, analisada por, ao menos, dois professores de áreas
relevantes do trabalho.
ER600 Operações Unitárias
EMENTA
Processos e equipamentos para separação de misturas heterogêneas (filtros, centrífugas,
sedimentação, fluidização). Processos e equipamentos envolvendo troca térmica (trocadores de
calor, evaporadores, condensadores). Processos e equipamentos para separação de misturas
homogêneas (destilação, extração, absorção).
OBJETIVOS
Apresentar as principais operações unitárias da indústria química.
Descrição, função, operação e identificação das principais variáveis
operacionais dos equipamentos onde estas operações são realizadas.
BIBLIOGRAFIA
Foust, A.S., Wenzel, L.A, Clump, C.W., e Maus, L. E Andersen, L.B. Princípios das
operações unitárias. Editora LTC. 1982. ISBN: 9788521610380.
Incropera, F. P; De Witt, D. P.; “Fundamentos de transferência de calor e de massa”, 5
ed, LTC, 2002.
ER700 Seleção de Materiais
EMENTA
Critérios de seleção de materiais. Matriz de decisão ponderada. Seleção de materiais (metálicos,
poliméricos, cerâmicos e conjugados) para atender às solicitações: resistência mecânica, fadiga,
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
60
tenacidade, desgaste, altas temperaturas, corrosão. Trabalho prático de seleção de materiais
junto à indústria.
OBJETIVOS
Apresentar critérios de seleção de materiais. Matriz de decisão ponderada. Seleção de materiais
(metálicos, poliméricos, cerâmicos e conjugados) para atender às solicitações: resistência
mecânica, fadiga, tenacidade, desgaste, altas temperaturas, corrosão. Trabalho prático de seleção
de materiais junto à indústria.
BIBLIOGRAFIA
Ferrante, M. Seleção de Materiais. 2a Edição, Editora da UFSCar, São Carlos, S.P., 2002.
Ashby, M. F. Materials Selection in Mechanical Design, 3rd Edition, Elsevier, 2005.
ER801 Desenvolvimento de Produtos
EMENTA
Introdução ao desenvolvimento de produtos. Estratégia de desenvolvimento de produtos.
Engenharia simultânea. Análise do valor. Processo e metodologias de desenvolvimento.
Prototipagem.
OBJETIVOS
Apresentar aos alunos os principais conceitos, métodos e ferramentas
aplicadas ao processo de desenvolvimento de produtos.
BIBLIOGRAFIA
ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F. A.; AMARAL, D. C.; TOLEDO, J. C.;
SILVA, S. L.; ALLIPRANDINI, D. H.; SCALICE, R. K. Gestão de
Desenvolvimento de Produtos: Uma referência para a melhoria de
processo. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.
MOREIRA, Júlio César Tavares. Gerência de Produtos. São Paulo:
Editora Saraiva, 2009.
ER808 Projeto de Fábrica
EMENTA
Conceitos e metodologias para concepção e projeto de fábricas. Projeto e organização dos
processos de produção, movimentação interna e armazenagem. Simulação computacional na
concepção e avaliação de alternativas para o projeto de produção.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
61
OBJETIVOS
Apresentar conceitos de arranjo físico, métodos de projeto de arranjo físico e métodos de análise
do arranjo físico.
BIBLIOGRAFIA
CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SINGH, N.; RAJAMANI, D. Cellular manufacturing systems :design, planning and control. Chapman
& Hall, 1996.
ER900 Análise Ergonômica do Trabalho
EMENTA
Ação ergonômica e análise do trabalho. Trabalho, tarefa e atividade. Método da Análise
Ergonômica do Trabalho. Instrução da demanda e planejamento da intervenção ergonômica.
Funcionamento da organização e características da população trabalhadora. Observações abertas
e globais das situações de trabalho. Elaboração do pré-diagnóstico e das observações sistemáticas.
Validação. Diagnóstico, transformação e acompanhamento das situações de trabalho.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos o contato com as bases metodológicas da Análise Ergonômica do
Trabalho, estimulando-os a conhecer mais sobre trabalho, tarefa e atividade por meio de análises
de situações reais de trabalho.
Aprofundar a discussão sobre concepção e correção de meios e situações de trabalho tendo como
partida o trabalho vivo e os conhecimentos de ergonomia.
Promover uma formação acadêmica que inclua as questões sobre o trabalho e o trabalhar no
século XXI, reconhecendo os limites e as possibilidades do ser humano em situação de trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAHÃO, J. ; SZNELWAR, L; SILVINO, A; SARMET, M; PINHO, D. Introdução à Ergonomia: da
Prática à Teoria. São Paulo: Blucher, 2009.
GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGULEN, A. Compreender o trabalho
para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blücher, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEJOURS, C. Cadernos de TTO, 2 – Avaliação do trabalho submetida à prova do real / Christopher
Dejours; organizadores: Laerte Idal Sznelwar, Fausto Leopoldo Mascia – São Paulo: Blucher, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
62
FALZON, Pierre (Editor). Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, p.2132, 2007.
NR 17 - ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf
PERIÓDICOS:
Applied Ergonomics. Ed. Elsevier – acesso aos artigos via http://www.probe.br/
Internation Journal of Industrial Ergonomics. Ed. Elsevier - acesso aos artigos via
http://www.probe.br/
Ergonomics. Ed. Taylor&Francis - acesso aos artigos via http://www.ebsco.com/online/
WORK - A Journal of Prevention, Assessment & Rehabilitation. IOS Press - acesso aos artigos via
http://www.iospress.nl/journal/work/
ER902 Trabalho de Graduação I
EMENTA
Trabalho de caráter teórico e/ou prático, envolvendo os conhecimentos adquiridos nas disciplinas
do curso de Engenharia de Produção/Manufatura. O trabalho será desenvolvido sob a orientação
de um professor, com apresentação final escrita.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos as condições necessárias para a realização do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), pois este é um componente curricular obrigatório dos Cursos de Engenharia de
Produção e Engenharia de Manufatura da FCA. Conta com uma carga horária total de 60 horas, a
ser cumprida ao longo dos 9o e 10o semestre do Curso (correspondente a 2 créditos por semestre
ao longo de 15 semanas).
BIBLIOGRAFIA
Manual de TCC engenharias FCA: DIRETRIZES PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DOS CURSOS DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE MANUFATURA.
Regulamento do Trabalho de Conclusão dos Cursos de Engenharia da FCA.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e
conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.
LEHFELD, Neide Ap.; BARROS, Aildil de Jesus P. de. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
63
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 3ª Edição. São Paulo:
McGraw Hill, 2006, 583 p.
EU500 Introdução aos Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia
EMENTA
Introdução ao método dos elementos finitos e diferenças finitas, com aplicações da mecânica dos
sólidos e condução de calor. Métodos variacionais e de resíduos ponderados. Discretização e
funções de interpolação. Matrizes dos elementos.
OBJETIVOS
Esta disciplina tem como objetivo apresentar os métodos numéricos
usualmente aplicados às simulações de engenharia (diferenças finitas e
elementos finitos).
BIBLIOGRAFIA
Zienkiewicz, O. C., The Finite Element Method – Volume 1: The Basis, 5th
edition, Butterworth Heinemann, 2000.
Bathe, K. J., Finite Element Procedures, 1.ed., Prentice Hall, 1996.
Hughes, T. J., The Finite Element Method – Linear Static and Dynamic
Finite Element Analysis, 1.ed., Prentice Hall, 1987.
Ciarlet, P. G., Handbook of Numerical Analysis – Volume 1 – Finite
Difference Methods, 1.ed., Elsevier, 1990.
Kwon, Y. W., The Finite Element Method using Matlab, 1.ed., CRC Press,
1997.
EU501 Transformação de Fase dos Materiais
EMENTA
Nucleação e crescimento de fases. Recuperação, recristalização e crescimento de grãos.
Solubilização e precipitação. Ligas ferro-carbono. Tratamentos térmicos e termoquímicos das ligas
ferro-carbono. Oxidação e corrosão de metais.
OBJETIVOS
Aprofundar os conhecimentos sobre transformações de fases dos materiais metálicos visando à
capacitação para ações de Engenharia de Manufatura.
BIBLIOGRAFIA
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
64
Rezende Gomes dos Santos, Transformações de Fases em Materiais Metálicos, 1ª edição, Editora
da UNICAMP, Campinas, 2008.
William D. Callister, Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, 7ª Ed., LTC, São Paulo,
2008.
André Luiz V. da Costa e Silva, Paulo Roberto Mei, Aços e Ligas Especiais, 3ª Ed., Edgar Blücher,
São Paulo, 2010.
EU502 Metrologia Industrial
EMENTA
O sistema brasileiro de normalização. Terminologia normalizada sobre medição, desvios e erros.
Sistemas de medição. Erros e incertezas. Calibração de instrumentos. Rastreabilidade.
OBJETIVOS
Estabelecer os conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico;
Reconhecer os equipamentos utilizados nos processos de fabricação.
Conhecer e aplicar as técnicas de medição na área metal-mecânica.
Conhecer e identificar os instrumentos para a controladoria dimensional e rastreabilidade.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTAZZI, Armando G. Jr., SOUZA, André R., Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial,
Ed. Manole, 1ª. Edição, 2008
LIRA, Francisco Adval de, Metrologia na Industria, Ed. Erica, 3ª. Edição, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
INMETRO, Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais
e gerais e termos associados (VIM), 4ª. Edição, Rio de Janeiro, 2008
INMETRO, Sistema Internacional de Unidades, 8ª. Edição, Rio de Janeiro, 2003
INMETRO, Guia para Expressão da Incerteza de Medição, 1997
NOVASKI, Olívio, Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica, 1994.
EU503 Mecanismos
EMENTA
Graus de liberdade dos mecanismos articulados planares. Estudo dos tipos de mecanismos.
Modelagem cinemática e dinâmica por coordenadas generalizadas. Modelagem computacional de
mecanismos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
65
OBJETIVOS
Esta disciplina tem como objetivo apresentar a modelagem matemática de
mecanismos encontrados na área de manufatura.
BIBLIOGRAFIA
Mechanisms and Dynamics of Machinery – Mabie
Mechanics of Machines - Doughty
Mechanism Design: Enumeration of kinematic structures according
to function - Lung-Wen Tsai
Mechanism Design With Pro/ENGINEER Wildfire 4.0 - Kuang-hua
Chang.
EU602 Elementos de Máquinas
EMENTA
Introdução ao projeto de máquinas. Teoria de falhas. Cálculo de dimensionamento de parafusos,
eixos, mancais, engrenagens, molas, embreagens e freios.
OBJETIVOS
Capacitar o estudante de engenharia para o dimensionamento de elementos estruturais e de
máquinas submetidos a condições gerais de carregamento, considerando as normas vigentes de
segurança.
BIBLIOGRAFIA
NORTON, R. L. Projeto de Máquinas: uma abordagem integrada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,
2004. 932 p. (Básico)
SHIGLEY, J. E.; MISCHKE, C. R.; BUDYNAS, R. G. Projeto de Engenharia Mecânica. 7 ed. Porto
Alegre: Bookman, 2005. 960 p.
Catálogo de fabricantes de elementos mecânicos e estruturais.
EU702 Processos de Fabricação II
EMENTA
Introdução à metalurgia do pó. Processamento de materiais cerâmicos. Processos de fabricação
usando materiais compósitos.
OBJETIVOS
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
66
Estabelecer fundamentos e definições com intuito em fomentar uma visão teórica e prática dos
materiais cerâmicos e compósitos;
Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação dos materiais cerâmicos e
compósitos e suas aplicações industriais;
Conhecer e aplicar as técnicas de processamento com futuras habilidades em otimizar os
processos em termos de propriedades desses materiais mecânicas e resistência.
Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos para desenvolvimento de componentes com
conceitos de sustentabilidade e menor impacto ambiental.
BIBLIOGRAFIA
CALLISTER Jr., W. D. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais, LTC, RJ, 2006.
W. D. CALLISTER JR. Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução, LTC, Rio de Janeiro, 2002.
EU703 Proteção Superficial
EMENTA
Proteção de superfície por métodos físicos; Proteção de superfície por métodos químicos;
Caracterização de superfície; Aplicações.
OBJETIVOS
Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos fenômenos de superfícies.
Fomentar conceitos básicos sobre os processos de modificação superficial e fenômenos de
superfície.
Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de caracterização e ensaio de
superfície.
Conhecer e aplicar as técnicas de revestimentos e proteção superficial.
Otimizar os processos (modificação e proteção) em termos de proteção superficial, aspecto visual
e propriedades mecânicas e resistência à corrosão.
BIBLIOGRAFIA
GENTIL, Vicente. Corrosão. Editora: LTC, 6ª edição, 2011 (ISBN: 978-852161804-1)
OSÓRIO, Wislei R.; CREMASCO, Alessandra ; ANDRADE, Protásio N.; GARCIA, Amauri ; CARAM,
Rubens. Electrochemical behavior of centrifuged cast and heat treated Ti Cu alloys for medical
applications. Electrochimica Acta, vol. 55, pp. 759-770, 2010.
PEIXOTO, Leandro C.; OSÓRIO, Wislei R.; GARCIA, Amauri. The interrelation between mechanical
properties, corrosion resistance and microstructure of Pb Sn casting alloys for lead-acid battery
components. Journal of Power Sources, v. 195, p. 621-630, 2010.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
67
OSÓRIO, Wislei R.; SPINELLI, J.E., AFONSO, Conrado R.M.; PEIXOTO, Leandro C.; GARCIA, Amauri.
Microstructure, corrosion behaviour and microhardness of a directionally solidified Sn–Cu solder
alloy, Electrochimica Acta 56 (2011) 8891– 8899.
EU802 Projeto de Ferramentas para Fabricação
EMENTA
Projeto de dispositivos e ferramentas para fabricação. Cálculo de ferramentas, matrizes e
dispositivos de fixação. Sistemas de troca rápida de ferramentas. Projeto de ferramentas auxiliado
por computador.
OBJETIVOS
Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática/teórica dos fenômenos envolvidos nos
processos de conformação.
Fomentar conceitos básicos sobre os processos de estampagem convencional e profunda e
forjamento.
Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de conformação.
Conhecer e aplicar as técnicas de processamento em conformação mecânica.
Otimizar os planejamentos/projetos de processos e ferramentas de manufatura: conformação
mecânica.
BIBLIOGRAFIA
BRESCIANI E. (COORD.), Conformação plástica dos metais. Ed. UNICAMP, Campinas, 4a. Edição,
1996
BUTTON, S.T., Planejamento do processo e projeto de matrizes para o forjamento a quente,
Apostila da Disciplina EM730 da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP, 1998
COMPLEMENTAR
CHIAVERINI, V. - Tratamentos térmicos das ligas ferrosas. 2.ed. Associacão Brasileira de Metais, SP,
1987.
CETLIN, P. R.; HELMAN, H. Fundamentos da Conformação. São Paulo: Artliber Editora, 2005.
Processos de Conformação. Acesso ao website: http:// www.cimm.com.br
EU901 Materiais Poliméricos
EMENTA
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
68
Conceitos básicos. Estruturas e propriedades de polímeros. Comportamento mecânico de
polímeros. Processamento mecânico de polímeros (classificação dos processos, processos de
injeção e extrusão). Polímeros de Engenharia. Compósitos e blendas.
OBJETIVOS
Promover a apropriação pelos alunos dos principais conceitos associados aos polímeros como
materiais de engenharia, enfatizando seus métodos de processamento.
BIBLIOGRAFIA
Principal:
Sebastião Canevarolo. Ciência dos Polímeros: Um Texto Básico para Tecnólogos e Engenheiros, 2ª
edição, Artliber, 2006.
Complementar:
Eloisa Biasotto Mano e Luís Cláudio Mendes. Introdução aos Polímeros, 2ª edição, editora Edgard
Blücher, 2004.
GL200 Matemática Financeira
EMENTA
Matemática financeira. Custos. Análise de investimentos. Noções de contabilidade.
OBJETIVOS
Apresentar e fornecer aos alunos os conceitos e instrumentos matemáticos que
os permitam realizar os cálculos financeiros e as análises de investimento e
financiamento necessários para tomada de decisões no âmbito econômico.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo:
Editora Atlas, 2009.
VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Atlas,
2000.
COMPLEMENTAR
PUCCINI, A.L. Matemática financeira: Objetiva e Aplicada. São Paulo: Editora
Saraiva, 2009.
GL301 Estatística I
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
69
EMENTA
Noções de amostragem. Estatística descritiva: métodos gráficos, medidas de tendência central e
medidas de dispersão. Introdução à probabilidade. Variáveis aleatórias discretas. Variáveis
aleatórias contínuas. Distribuição normal. Análise de correlação. Regressão linear.
OBJETIVOS
Oferecer uma formação básica em estatística descritiva e inferencial. Apresentar alguns subsídios
teóricos e habilidades matemáticas para o estudo de problemas que envolvam tomadas de
decisão com base em interpretação estatística de dados experimentais.
BIBLIOGRAFIA
Livro texto:
Introdução à Estatística. Prem S. Mann. Editora LTC. 5ª edição.
Bibliografia complementar:
Estatística básica - Wilton O. Bussab e Pedro A. Morettin. Editora Saraiva. 6ª edição.
Introdução à Estatística – Mario F. Triola. Editora LTC – 10ª edição.
GL604 Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento
EMENTA
Tecnologia da informação. Sistemas de informação. O conhecimento como ativo da empresa.
Gestão do conhecimento: criação, fluxo e disseminação de conhecimento. Aprendizado
organizacional. Impactos na competitividade e na organização da empresa.
OBJETIVO
Organizar definições e conceitos básicos sobre gestão do conhecimento (GC) e sistemas de
informação (SI);
Capacitar o aluno a ter uma visão abrangente sobre a área da GC e dos SI, suas inter-relações e
contribuições nas práticas de gestão organizacionais;
Desenvolver senso crítico e capacidade para contextualização, identificação e solução de
problemas nas áreas GC tendo como suporte os SIs;
Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades na área;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas
japonesas geram a dinâmica da inovação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Cap.1: Introdução
ao conhecimento nas organizações, p. 1-21 e Cap.2: Conhecimento e Administração, p. 23-59.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
70
ROSINI, Alessandro M; PALMISANO, Angelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão
da informação. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. Cap.1: Abordagens sistêmicas, p. 1-
59.
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas
japonesas geram a dinâmica da inovação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Cap.3: Teoria da
criação do conhecimento organizacional, p. 61-103.
SILVA, Sérgio L. da. Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela abordagem da
criação do conhecimento. Ciência da Informação (Ci. Inf.), v. 33, no. 2, p. 143-151, Brasília,
maio/ago., 2004
GROOT, Lucy. Knowledge management tools and techniques: helping you access the right
knowledge at the right time. United Kingdom, Londom: Improvement and development agency
(I&DeA). Disponível em: http://www.idea.gov.uk/idk/aio/8595069. Acesso em: 11/03/2012.
YOUNG, Ronald. Knowledge management tools and techniques manual. Japan, Tokyo: Asian
Productivity Organization (APO). Disponível em: http://www.apo-tokyo.org/00e-books/IS-43_KM-
Tools_and_Techniques_2010/IS-43_KM-Tools_and_Techniques_2010.pdf. Acesso em:
11/03/2012.
ALBERTIN, Alberto L. Aumentando as chances de sucesso no desenvolvimento e implementação
de sistemas de informações. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 36, n. 3, p.
61-69, jul./ago./set. 1996.
SANCHEZ, Otávio P; ALBERTIN, Alberto L. A racionalidade limitada das decisões de investimento
em tecnologia da informação. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 49, n. 1,
p. 86-106, jan./mar. 2009.
TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith (2008). Gestão da inovação, 3ª ed. Porto Alegre:
Bookman. Capítulo 11: Construindo a organização inovadora, p483-531.
ALENCAR, Eunice L. S. (1995). Desenvolvendo a criatividade nas organizações: o desafio da
inovação. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 35, n. 6, p. 6-11, nov./ dez. 1995.
ALENCAR, Eunice L. S. (1998). Promovendo um ambiente favorável à criatividade nas organizações.
Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n. 2, abr./ jun. 1998.
AMABILE, Theresa. M. (1998). How to kill creativity. Harvard Business Review. v. 76, n. 5, p. 77-87,
set./ out. 1998. (Versão em inglês e português).
MOTTA, Paulo R. Transformação organizacional: a teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1999. Cap.6: Implantando Novidades. p.185-224.
LE012 Manutenção Industrial
EMENTA
Organização, planejamento e controle de manutenção. Manutenção mecânica e elétrica de
equipamentos e instalações. Lubrificação. Manutenção produtiva total.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
71
OBJETIVOS
Fornecer ao aluno conjuntos de técnicas destinadas a conservação de instalações e equipamentos,
com o máximo de rentabilidade e dentro dos requisitos de segurança.
BIBLIOGRAFIA
Curso Técnico de Mecânico. SENI – CFP “Alvimar Carneiro de Rezende”, 2008, apostila.
Administração e manutenção industrial. Instituto Brasileiro de Petróleo, 1980. RODRIGUES, R. S.
LE100 Desenho Técnico Assistido por Computador
EMENTA
Instrumentação e normas. Sistemas de projeções e perspectivas. Convenções e construções
geométricas. Rebatimento. Mudança de planos. Introdução a um programa computacional de
desenho. Desenho de elementos de máquinas. Desenho de conjunto.
OBJETIVOS
Esta disciplina tem como objetivo ensinar os fundamentos básicos do desenho técnico assistido
por computador com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia de
Manufatura.
BIBLIOGRAFIA
Princípios de forma e Desenho - Wong, W.
Pro/Engineer Wildfire 3.0 - Fialho, A. B.
Desenhista De Máquinas - Provenza, F.
LE101 Cálculo I
EMENTA
Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivada. Integral. Técnicas de
integração.
OBJETIVOS
Após concluído o curso os alunos deverão ter desenvolvido uma compreensão clara dos conceitos
fundamentais do cálculo de uma variável e uma série de competências que lhes permitam
trabalhar efetivamente com esses conceitos.
O curso é centrado em dois conceitos fundamentais:
1. Derivadas como taxas de variação e como limite entre duas razões que tentem para zero;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
72
2. Integrais como uma "soma", computadas como limite de somas de Riemann e através técnicas
apropriadas denominadas integração.
Depois de concluir este curso, os alunos devem demonstrar as seguintes competências, sob as
quais serão avaliados:
Usar tanto a definição de limite quanto as regras de diferenciação para derivar funções.
Esboçar o gráfico de uma função usando assíntotas, pontos críticos, os testes da derivada para o
crescimento / decrescimento de funções e para a concavidade.
Aplicar diferenciação para resolver problemas aplicados de maximos e mínimos.
Aplicar diferenciação para resolver problemas com as taxas relacionadas.
Avaliar integrais usando somas de Riemann e usando o teorema fundamental do Cálculo.
Aplicar integração para calcular o comprimento de arco, volumes de revolução e superfícies de
revolução.
Avaliar integrais utilizando técnicas avançadas de integração, como a substituição inversa,
frações parciais e integração por partes.
Usar a regra de L'Hospital para avaliar certas formas indefinidas/indeterminadas.
Determinar a convergência / divergência de integrais impróprias e avaliar integrais impróprias
convergentes.
BIBLIOGRAFIA
Livro texto:
J. Stewart, Cálculo, vol. 1, 6ª edição. Editora Thompson, 2006.
Complementar:
J.V.C. Sampaio. Notas de Cálculo 1. Disponível
em http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/calculo1.html.
Edwards & Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1, Editora Prentice Hall Brasil.
Strang, Gilbert. Calculus - MIT. Disponível em http://ocw.mit.edu/resources/res-18-001-calculus-
online-textbook-spring-2005/textbook/.
Khan Academy – videos online. Disponível em http://www.khanacademy.org/.
LE103 Oficinas
EMENTA
Medidas lineares com instrumentos de medida direta e indireta. Noções de tolerância ISO.
Traçagem de peças, trabalhos de bancada. Operações básicas com máquinas operatrizes,
furadeira, plaina limadora, torno mecânico horizontal e fresadora.
OBJETIVOS
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
73
Promover uma introdução aos trabalhos práticos da área de tecnologia mecânica.
BIBLIOGRAFIA
Manual pratico do mecanico : torneiro, ajustador, fresador, ferramenteiro, controlador de
qualidade, controlador de tempo, afiador de ferramentas, supervisor, tecnico em maquinas
operatrizes, supervisor de produção, desenhista tecnico / Lauro Salles Cunha, São Paulo, SP:
Hemus, 1972.
Maquinas operatrizes modernas : comandos oleodinamicos, metodos de usinagem, utensilios,
tempos de produção / Mario Rossi ; tradução da setima edição espanhola por Ferdinando
Bacoccoli, com a colaboração de Antonio Seabra Martins, Claudio Bellotti, Barcelona; Rio de
Janeiro, RJ: Hoepli: Ibero-Americano, c1970.
Tecnologia Mecânica: Processos de Fabricação e tratamento, 2ª Ed., vol. 2, V. Chiaverini, McGraw-
Hill do Brasil, São Paulo (1986).
LE105 Introdução à Engenharia
EMENTA
Natureza e formação do Engenheiro. Noções gerais sobre Ciência e Tecnologia. Fundamentos
Metodológicos de Engenharia. Origem e Evolução da Engenharia. A Engenharia Brasileira.
Atribuições Profissionais e Perspectivas do Mercado de Trabalho.
OBJETIVOS
Contribuir para a formação dos alunos dando a eles noções básicas das atividades desenvolvidas
pelo profissional Engenheiro, noções do mercado de trabalho e das diferentes frentes de atuação
dos engenheiros.
BIBLIOGRAFIA
BAZZO, Walter Antônio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia: Conceitos,
Ferramentas e Comportamentos. 2ª edição. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009.
LE106 Geometria Analítica e Álgebra Linear
EMENTA
Matrizes, Sistemas Lineares e Determinantes. Espaços Vetoriais de Dimensão Finita. Produto
Escalar e Vetorial. Retas e Planos. Projeção Ortogonal. Distâncias. Transformações Lineares,
Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Classificação das Cônicas.
OBJETIVOS
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
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Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os conceitos básicos em
Geometria analítica e Álgebra linear, como sistemas lineares, espaços vetoriais, manipulação de
vetores, transformações lineares, diagonalização e aplicações a cônicas e quádricas e aplicações
na resolução de problemas relacionados à área de Engenharia.
BIBLIOGRAFIA
Reginaldo J. Santos, Matrizes, Vetores e Geometria Analítica, Imprensa Universitária da UFMG-
2010. (http://www.mat.ufmg.br/~regi/livros)
Reginaldo J. Santos, Introdução à Álgebra Linear, Imprensa Universitária da UFMG-2010.
(http://www.mat.ufmg.br/~regi/livros)
José M. Martinéz, Notas de Geometria Analítica
(https://docs.google.com/viewer?url=http://www.ime.unicamp.br/~martinez/geo/geoanal.pdf)
Louis Leithold, O Cálculo com geometria analítica, Vol. 1, Harbra, São Paulo, 2a edição-1977.
José L. Boldrini, et al, Álgebra linear, Harbra, São Paulo, 3a edição, 1986.
LE200 Química Geral
EMENTA
Fórmulas e equações químicas. Classificação periódica e propriedades dos elementos. Equilíbrio
químico. Ligação química, estrutura e propriedades das substâncias. Reações químicas.
Estequiometria. Reações redox e estados de oxidação.
OBJETIVOS
Reforçar conceitos que envolvem a matéria, desde a descoberta do átomo
até o estudo das forças que levam a formação das moléculas. Compreender a
diferença entre gases reais e ideais. Estudar as reações químicas e a
estequiometria das mesmas. Finalmente introduzir o conceito de equilíbrio
químico e solubilidade. Os conceitos discutidos em sala de aula serão
reforçados por aulas práticas no laboratório ou por outras atividades propostas
pelo professor.
BIBLIOGRAFIA
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a
vida moderna e o meio ambiente. Ricardo Bicca de Alencastro (Trad.). 3
ed. Sao Paulo: Bookman, 2006. 965 p.
MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário.
Henrique Eisi Toma (Coord.). Koiti Araki (Trad.); Denise de Oliveira Silva
(Trad.); Flávio Massao Matsumoto (Trad.). São Paulo: Edgard Blücher,
1995. 582 p.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
75
Bibliografia complementar:
MAHAM, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4 Ed.
São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2003.
LE201 Física Geral I
EMENTA
Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia.
Conservação da Energia. Momento linear e sua conservação. Colisões. Momento angular da
partícula e de sistemas de partículas. Rotação de corpos rígidos.
OBJETIVOS
Promover uma discussão detalhada dos conceitos básicos da mecânica procurando desenvolver a
intuição e a capacidade de pensar sobre os fenômenos físicos.
BIBLIOGRAFIA
Referências:
Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vol. 1, Editora LTC
Sears – Física vol. 1.
H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vol. 1, Editora Edgard Blücher Ltda.
F. Keller, W. Gettys e M. Skove – Física, vol. 1, Makron Books.
R. P. Feynman, R. B. Leighton e M. Sands – Lições de Física – Vol. 1, Bookman.
LE202 Física Experimental I
EMENTA
Experiências de laboratório sobre: cinemática do ponto, Leis de Newton, estática e dinâmica da
partícula, trabalho e energia, conservação da energia, momento linear e sua conservação, colisões,
momento angular da partícula e de sistemas de partículas e rotação de corpos rígidos.
OBJETIVOS
O curso de Física Experimental I visa:
Permitir a compreensão de conceitos de física através da experimentação.
Familiarizar os estudantes com instrumental padrão e técnicas de medidas.
Treinar o preparo de relatórios escritos, incluindo o preparo de gráficos, ajustes de curvas e o
tratamento de erros.
Ensinar princípios e atitudes do trabalho experimental, infundindo confiança no método científico.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
76
Treinar os estudantes no planejamento de experimentos, na previsão de resultados e
confrontação entre os resultados experimentalmente obtidos e os resultados esperados.
Estimular a curiosidade e a vontade de aprender e vivenciar ciência.
Desenvolver o trabalho cooperativo, com os alunos trabalhando em grupos, favorecendo assim a
discussão e o confronto de ideias.
BIBLIOGRAFIA
A SANTORO et. al., “Estimativas e Erros em Experimentos de Física”, Coleção Comenius, Editora da
UERJ
PIACENTINI, J. J. et. al., “Introdução ao Laboratório de Física” – editora da UFSC
NUSSENZVEIG H.M. “Curso de física básica”. editora: Edgar Blücher.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R;, WALKER, J. “Fundamentos da física”. editora: LTC.
ALAOR CHAVES, “Física”, editora: Reichmann & Affonso
TIPLER, P. A. “Física”. editora: LTC.
LE203 Cálculo II
EMENTA
Grandezas, dimensões e unidades. Variáveis de processo. Operações e processos unitários.
Balanços materiais. Balanços de energia. Balanços material e energético combinados.
OBJETIVOS
Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os conceitos básicos de Cálculo II,
como Funções de várias variáveis reais. Fórmula de Taylor. Máximos e mínimos. Integrais
múltiplas. Integrais de linha. Teorema da divergência. Teorema de Stokes e suas aplicações na
resolução de problemas relacionados ou não à área de Engenharia.
BIBLIOGRAFIA
J. Stewart, Cálculo, vol. 2, Pioneira Thompson Learning, 2001.
G. B. Thomas, M. D. Weir, J. Hass, F. R. Giordano, Cálculo, vol. 2, 10ª edição, Editora Pearson.
C. H. Edwards Jr. e D. E. Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vols. 2 e 3, Prentice Hall do
Brasil, 1997.
H. L. Guidorizzi, Um Curso de Cálculo, Vols, II e III, LTC, 5a. Edição, 2002.
G. S. Ávila, Cálculo 3, LTC, 3a Edição, 1982.
T. Apostol, Cálculo Vol 2. II Ed. Reverté Ltda, 1981.
LE204 Fundamentos de Cálculos em Engenharia
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
77
EMENTA
Grandezas, dimensões e unidades. Variáveis de processo. Operações e processos unitários.
Balanços materiais. Balanços de energia. Balanços material e energético combinados.
BIBLIOGRAFIA
HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia Química: Princípios e Cálculos. 7ª Ed.; Rio de Janeiro:
Editora LTC, 2008.
FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios Elementares dos Processos Químicos, 3ª Ed. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2005.
LE205 Introdução à Metodologia de Projeto
EMENTA
Introdução à dinâmica de grupos. Método científico. Conceitos da metodologia de projeto de
engenharia. Projeto por funções. Planejamento de projeto. Pesquisa de mercado. Introdução às
ferramentas da criatividade. Função desdobramento da qualidade (QFD). Projeto Axiomático.
OBJETIVOS
Esta disciplina tem como objetivo ensinar os princípios básicos da Metodologia de Projeto com
ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura.
BIBLIOGRAFIA
Projeto Integrado de Produtos – Ogliari, Back.
Fundamentos de metodologia científica – Marconi, Lakatos.
Projeto na Engenharia – Pahl, Beitz, Feldhusen, Grote.
LE300 Cálculo III
EMENTA
Séries numéricas e séries de funções. Equações diferenciais ordinárias. Transformadas de Laplace.
Sistemas de equações de primeira ordem. Equações diferenciais parciais e séries de Fourier.
OBJETIVOS
Que os alunos dominem os tópicos da ementa e algumas de suas aplicações.
BIBLIOGRAFIA
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
78
Livro Texto: Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, Boyce e
DiPrima, LTC, 7ª edição. Texto Suplementar: cap. 11 do vol. 2 do Cálculo com Geometria Analítica,
Edwards e Penney, LTC, 4ª edição.
LE301 Física Geral II
EMENTA
Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Hidrostática e hidrodinâmica.
Viscosidade. Temperatura. Calorimetria e condução de calor. Leis de termodinâmica; teoria
cinética dos gases.
OBJETIVOS
Oferecer uma formação básica em gravitação, dinâmica dos fluidos, oscilações, ondas mecânicas
e termodinâmica.
BIBLIOGRAFIA
Texto: Referências:
Sears – Física vols. 1 e 2.
Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vols. 1 e 2, Editora LTC
A. Chaves– Física Básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica, vol. 2, Editora LAB
H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vols. 1 e 2, Editora Edgard Blücher Ltda.
F. J. Keller, W. E. Gettys e M. J. Skove – Física Vol. I e II.
LE302 Física Experimental II
EMENTA
Experiências de laboratório sobre: oscilações, gravitação, ondas em meios elásticos, ondas
sonoras, hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade, temperatura, calorimetria e condução de
calor, leis da termodinâmica e teoria cinética dos gases.
OBJETIVOS
O curso de Física Experimental II visa:
Treinar os estudantes no planejamento de experimentos, na previsão de resultados e
confrontação entre os resultados experimentalmente obtidos e os resultados esperados.
Permitir a compreensão dos conceitos de física descritos na ementa através da experimentação.
Familiarizar os estudantes com o instrumental e as técnicas de medidas, infundindo confiança no
método científico.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
79
Treinar o preparo de relatórios escritos, incluindo o preparo de gráficos, ajustes de curvas e o
tratamento de erros.
Desenvolver o trabalho cooperativo, com os alunos trabalhando em grupos, favorecendo assim a
discussão e o confronto de ideias.
BIBLIOGRAFIA
A SANTORO et. al., “Estimativas e Erros em Experimentos de Física”, Coleção Comenius, Editora da
UERJ
PIACENTINI, J. J. et. al., “Introdução ao Laboratório de Física” – editora da UFSC
NUSSENZVEIG H.M. “Curso de física básica”. editora: Edgar Blücher.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R;, WALKER, J. “Fundamentos da física”. Edit.: LTC.
ALAOR CHAVES, “Física”, editora: Reichmann & Affonso
TIPLER, P. A. “Física”. editora: LTC.
LE303 Algoritmos e Programação de Computadores
EMENTA
Fundamentos de algoritmos e sua representação em linguagens de alto nível. Estudo
pormenorizado de uma ou mais linguagens. Desenvolvimento sistemático e implementação de
programas. Modularidade, depuração, testes e documentação de programas.
OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno condições de desenvolver, por meio do raciocínio lógico, a capacidade e
habilidade para elaborar programas de computador que resolvam problemas lógicos ou
simplificados de engenharia, bem como habilitar o aluno para empregar, depurar e avaliar os
resultados obtidos de programas computacionais.
BIBLIOGRAFIA
Referência Básica
DAMAS, L. Linguagem C. Rio de Janeiro: LTC, décima edição, 2007.
MIZRAHI, V. V. Treinamento em Linguagem C: curso completo, 2ª. Edição, São Paulo: Pearson
Education, 2010.
SCHILDT, H. C, completo e total. 3a. Edição, São Paulo: Makron Books,
1996.
LE400 Mecânica Geral
EMENTA
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
80
Sistemas de forças aplicadas equivalentes. Equilíbrio de corpos rígidos interligados. Treliças planas
e espaciais. Carregamentos distribuídos. Diagrama dos esforços solicitantes. Cinemática dos
corpos rígidos. Princípios básicos da dinâmica.
OBJETIVOS
Oferecer uma formação básica no trato de problemas de estática de partículas e corpos rígidos,
análise das forças em estruturas, esforços internos em vigas e elementos de estruturas,
momentos de placas e corpos rígidos, cinemática da partícula e de corpos rígidos.
BIBLIOGRAFIA
Títulos da Bibliografia Básica
BEER, Ferdinand P., JOHNSTON JR., E. Russell, HENGELTRAUB, Adolpho (Trad.). Mecânica vetorial
para engenheiros: Estática. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 540 p.
Títulos da Bibliografia Complementar
MERIAM, James L. Estática. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
LE401 Estrutura e Propriedade dos Materiais
EMENTA
Princípios da estrutura e defeitos cristalinos aplicados à materiais metálicos. Difusão atômica.
Soluções sólidas. Diagramas de fase. Propriedades dos materiais metálicos e não metálicos.
Estrutura e propriedade dos materiais cerâmicos. Estrutura e propriedade dos materiais
poliméricos. Noções sobre materiais conjugados.
OBJETIVOS
Oferecer uma formação básica no trato de problemas de estática de partículas e corpos rígidos,
análise das forças em estruturas, esforços internos em vigas e elementos de estruturas,
momentos de placas e corpos rígidos, cinemática da partícula e de corpos rígidos.
BIBLIOGRAFIA
Títulos da Bibliografia Básica
BEER, Ferdinand P., JOHNSTON JR., E. Russell, HENGELTRAUB, Adolpho (Trad.). Mecânica vetorial
para engenheiros: Estática. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.
Mecânica vetorial para engenheiros: Dinâmica. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 540 p.
Títulos da Bibliografia Complementar
MERIAM, James L. Estática. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
81
LE402 Cálculo Numérico
EMENTA
Aritmética de ponto flutuante. Zeros de funções reais. Sistemas lineares. Interpolação polinomial.
Integração numérica. Quadrados mínimos lineares. Tratamento numérico de equações
diferenciais ordinárias.
OBJETIVOS
Gerais:
Tornar o aluno apto a utilizar recursos computacionais na solução de problemas que envolvam
métodos numéricos.
Desenvolver no aluno o espírito crítico para estudos que envolvam o tratamento numérico de
problemas matemáticos.
específicos:
- Identificar os erros que afetam os resultados numéricos fornecidos por máquinas digitais.
- Resolver equações por métodos numéricos iterativos.
- Conhecer as propriedades básicas dos polinômios e determinar as raízes das equações
polinomiais.
- Resolver sistemas de equações lineares por métodos diretos e iterativos.
- Resolver sistemas não lineares por métodos iterativos.
- Conhecer e usar o método dos mínimos quadrados para o ajuste polinomial e não polinomial.
- Conhecer e utilizar a técnica de interpolação polinomial para a aproximação de funções.
- Efetuar integração por meio de métodos numéricos.
- Resolver equações e sistemas de equações diferenciais ordinárias através de métodos numéricos.
- Elaborar algoritmos correspondentes a todos os métodos numéricos abordados e implementá-
los em computador.
BIBLIOGRAFIA
Steven C. Chapra e Raymond P. Canele. Métodos numéricos para engenharia. McGrawHill, quinta
edição. (livro-texto)
Márcia A. Gomes Ruggiero e Vera Lúcia da Rocha Lopes, Cálculo Numérico, Pearson Education do
Brasil, São Paulo, segunda edição, 1997.
D. Hanselman e B. Littlefield, MATLAB 6 — Curso completo, Pearson Education do Brasil, São
Paulo, segunda edição, 2003.
LE403 Ergonomia
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
82
EMENTA
Histórico, conceitos, domínios e pressupostos da ergonomia. Contribuições da ergonomia para o
projeto do trabalho: a organização do trabalho; os postos de trabalho; os sistemas de informação
e as ferramentas de trabalho. Situação de Trabalho. Ambiente e principais componentes do
trabalho. O homem no trabalho, ritmos humanos e de trabalho. Noções de esforço físico no
trabalho, conforto e fadiga. Antropometria e biomecânica. Espaços de trabalho. Cognição,
inteligência e o sentido do trabalho. Métodos e técnicas para estudo do homem no ambiente de
trabalho.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos uma visão ampla da disciplina, situando-a histórica e metodologicamente,
mostrando suas contribuições para a melhoria das condições de trabalho dos seres humanos nos
diversos setores.
Apresentar a base técnica geral da disciplina e promover discussões a respeito das várias
dimensões do trabalho no mundo contemporâneo, colocando os alunos em contato com autores
que o estudam.
Dar condições para que os alunos percebam criticamente as diferentes situações de trabalho nos
diversos setores de produção de bens ou serviços. Estimulá-los a refletir sobre a necessidade de
se levar em conta os fatores humanos na concepção e aprimoramento do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ABRAHÃO, J. ; SZNELWAR, L; SILVINO, A; SARMET, M; PINHO, D. Introdução à Ergonomia: da
Prática à Teoria. São Paulo: Blucher, 2009.
BOUYER, Gilbert Cardoso. Os riscos da normatização em ergonomia: estudo de uma avaliação
baseada estritamente em “check lists”. In: XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto,
MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003. Anais.... ABEPRO – ENEGEP, 2003. Acesso em:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0408_0721.pdf
BUSCHINELLI, J. T. et al. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. São Paulo:
Vozes, 1993.
Daniellou, F.; Laville, A. Teiger, C Ficção e Realidade do Trabalho Operário. RBSO – Fundacentro,
No. 68, Vol. 17 – outubro, novembro, dezembro, 1989.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social - 5 ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV: 2003.
DEJOURS, C. O fator humano. 4ª. Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho – Estudo de psicopatologia do trabalho. 5ª. Ed. Ampliada – São
Paulo: Cortês – Oboré, 1992.
DEJOURS, C. Cadernos de TTO, 2 – Avaliação do trabalho submetida à prova do real / Christopher
Dejours; organizadores: Laerte Idal Sznelwar, Fausto Leopoldo Mascia – São Paulo: Blucher, 2008.
DUL, J. e WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. Ed. Edgar Blucher, 1995.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
83
FALZON, Pierre (Editor). Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, p.2132, 2007.
GRANDJEAN, Etienne e KROEMER, K.H.E. Manual de Ergonomia. Ed. Bookman, 2005.
GEMMA, S.F.B . Complexidade e agricultura: organização e análise ergonômica do trabalho na
agricultura orgânica. Tese de Doutorado. Planejamento e Desenvolvimento Rural, FEAGRI,
UNICAMP.--Campinas, 2008.
GEMMA, S.F.B. Aspectos do trabalho agrícola no cultivo orgânico de frutas: uma abordagem
ergonômica. 2004. 176f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola, Área de Concentração
Máquinas Agrícolas) - Faculdade de Engenharia Agrícola, UNICAMP, Campinas, SP.
GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGULEN, A. Compreender o trabalho
para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blücher, 2001.
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Ed. Edgar Blücher, 2ª. Ed., 2005.
LAVILLE, Antoine. Ergonomia. Ed.EPU/EDUSP, 1976
NR 17 - ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf
MINARE, B. Das coisas nascem as coisas. ISBN: 8533608756 Editora: MARTINS EDITORA. 3ª Edição
– 2000.
WILSON, J. (ed.) Evaluation of Human Work. Mc Graw- Hill, 1997.
WISNER, Alan. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo:
Fundacentro, 1994.
PERIÓDICOS:
Applied Ergonomics. Ed. Elsevier – acesso aos artigos via http://www.probe.br/Internation Journal
of Industrial Ergonomics. Ed. Elsevier - acesso aos artigos via http://www.probe.br/
Ergonomics. Ed. Taylor&Francis - acesso aos artigos via http://www.ebsco.com/online/
LE404 Física Geral III
EMENTA
Lei de Coulomb, Campo Elétrico, Lei de Gauss, Potencial Elétrico, Capacitância, Corrente e
Resistência, Força Eletromotriz e Circuitos Elétricos, Campo Magnético, Lei de Ampére, Lei da
Indução de Faraday, Indutância, Propriedades Magnéticas da Matéria, Oscilações
Eletromagnéticas, Correntes Alternadas, Equações de Maxwel.
OBJETIVOS
Promover uma discussão detalhada dos conceitos básicos da eletricidade e do magnetismo
procurando desenvolver a intuição e a capacidade de pensar sobre os fenômenos físicos. Devido
ao conteúdo ser em grande parte de natureza abstrata e não intuitiva esta disciplina ajudará o
estudante a desenvolver o seu raciocínio espacial, lógico e matemático.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
84
BIBLIOGRAFIA
Referências:
SEARS, Francis Westo et al. Fisica III. 12. ed. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, 2008-2009.
Vol.3, il. ISBN 9788588639355
Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vol. 3, Editora LTC
Sears – Física vol. 3.
A. Chaves– Física Básica, vol. 3, Editora LAB.
H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vol. 3, Editora Edgard Blücher Ltda.
LE405 Física Experimental III
EMENTA
Experiências de laboratório sobre: lei de Coulomb e campo elétrico, lei de Gauss, potencial
elétrico, capacitores e dielétricos, corrente, resistência e força eletromotriz, circuitos e
instrumentos de corrente contínua, campo magnético de uma corrente, forças magnéticas sobre
correntes, força eletromotriz induzida e circuitos de corrente alternada.
OBJETIVOS
Promover uma discussão detalhada dos conceitos básicos da eletricidade e do magnetismo
procurando desenvolver a intuição e a capacidade de pensar sobre os fenômenos físicos. Utilizar
as aulas práticas em laboratório para a demonstração desses conceitos básicos e para aprimorar
os procedimentos de obtenção e de tratamento dos dados experimentais.
BIBLIOGRAFIA
Referências:
SEARS, Francis Westo et al. Fisica III. 12. ed. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, 2008-2009.
Vol.3, il. ISBN 9788588639355
Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vol. 3, Editora LTC
Sears – Física vol. 3.
A. Chaves– Física Básica, vol. 3, Editora LAB.
H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vol. 3, Editora Edgard Blücher Ltda.
LE406 Eletrotécnica
EMENTA
Revisão de conceitos básicos. Elementos e leis de circuitos elétricos. Circuitos monofásicos e
trifásicos. Transformadores. Máquinas elétricas rotativas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
85
OBJETIVOS
Fornecer ao aluno noções de circuitos elétricos, transformadores e máquinas elétricas, bem como
familiarizar-los com equipamentos elétricos e eletrônicos para medições de grandezas elétricas e
mecânicas.
BIBLIOGRAFIA
HAYT, W.H., KEMMERLY, J.E. Análise de circuitos em engenharia. McGraw ill.
EDMINISTER, J.A. Circuitos elétricos. McGraw Hill.
LE408 Termodinâmica I
EMENTA
Conceitos introdutórios e definições. Energia e Primeira Lei da Termodinâmica. Propriedades de
uma substância pura. Balanço de energia em volume de controle. Segunda Lei da Termodinâmica.
Entropia.
OBJETIVOS
Caracterizar os fenômenos térmicos, dando ênfase a análise de fenômenos macroscópicos de
transmissão de calor. Avaliar a primeira e a segunda leis da Termodinâmica.
BIBLIOGRAFIA
BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia
Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.
Bibliografia complementar:
WYLEN, G.V.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª Ed.
São Paulo: Editora Blucher, 1995.
FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 3ª Ed. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2005.
HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química: princípios e cálculos. 7ª Ed. Rio de Janeiro:
Editora LTC. 2006.
LE500 Resistência dos Materiais
EMENTA
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
86
Introdução. Solicitação axial. Solicitação geral. Solicitação tangencial. Lei de Hooke generalizada.
Esforços solicitantes. Distribuição de tensão.
OBJETIVOS
Oferecer uma formação básica no trato de problemas de esforços internos em elementos
estruturais. Compreensão dos diversos esforços internos e suas deformações associadas.
BIBLIOGRAFIA
Títulos da Bibliografia Básica
BEER, Ferdinand Pierre (autor); JOHNSTON, E. Russell (coaut.). Resistência dos materiais. 3. ed.
São Paulo, SP: Pearson/Makron, c1996. 1255 p., il. ISBN 8534603448 (broch.).
Títulos da Bibliografia Complementar
GERE, James M (autor). Mecânica dos materiais. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2003. 698 p., il.
ISBN 9788522103133 (broch.).
ASSAN, Aloisio Ernesto (autor). Métodos energéticos e análise estrutural. Campinas, SP: UNICAMP,
1996. 124p. (Livro-texto). ISBN 8526803824 (broch.).
LE501 Fenômenos de Transporte
EMENTA
Sistema e análise dimensional. Balanços baseados em volume de controle. Transporte laminar e
turbulento (transferência molecular e convectiva de quantidade de movimento, calor e massa).
Propriedade de transporte. Coeficientes de transferência.
OBJETIVOS
Fornecer aos alunos os conhecimentos básicos das propriedades dos fluidos, dos esforços
mecânicos e das leis de conservação de massa, quantidade de movimento e energia. Apresentar
noções e conceitos básicos sobre escoamento real em condutos fechados e abertos e sobre o
funcionamento de bombas. Desenvolver nos alunos o critério de projetos e análise de variáveis
importantes. Encorajar, desenvolver e animar habilidades para pensamento criativo na resolução
de problemas de engenharia.
BIBLIOGRAFIA
FRANK M. WHITE, Fluid Mechanics, 3rd Edition, McGraw Hill, (1994)
F. P. INCROPERA e D. P. DeWITT, “Fundamentos de Transferência de Calor e Massa”, 5a Ed.,
Editora LTC, 2003.
WELTY, J. R., WICKS, C. E., WILSON, R. E., Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer,
3rd Edition. Wiley (1984)
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
87
LE503 Tecnologia Mecânica
EMENTA
Processos de fabricação. Metrologia. Tolerâncias dimensionais e geométricas. Rugosidade
superficial. Documentação do processo de fabricação. Tempos padrões. Lista de materiais (BOM).
OBJETIVOS
Correlacionar as possíveis e admissíveis tolerâncias de processo, documentação e escolha
adequada e economicamente viável de um processo;
Reconhecer e gerenciar as variáveis de processo e tolerências admissíveis em equipamentos
utilizados nos processos de fabricação.
Reconhecer e gerenciar documentação de fabricação;
Determinação de tempos de processamento adequados a uma determinada realizada industrial;
Determinar e gerenciar lista de materiais de produção em consonância às tolerâncias admissíveis
em projeto e intrínsecas no processo de produção adotado.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
NOVASKI, Olívio, Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica, Ed. Edgard Blucher, 1ª. Edição,
1994 (5ª. Reimpressão , 2008)
AGOSTINHO, Oswaldo L., RODRIGUES, Antonio C.S, LIRANI, João, Tolerâncias, Ajustes, Desvios e
Análise de Dimensões, Ed. Blucher, 1977 (10ª. Reimpressão , 2009)
MARTINS, Petrônio G., LAUGENI, Fernando P., Administração da Produção, Ed. Saraiva, 2ª. Edição,
2005
COMPLEMENTAR:
ALBERTAZZI, Armando G. Jr., SOUZA, André R., Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial,
Ed. Manole, 1ª. Edição, 2008
LIRA, Francisco Adval de, Metrologia na Industria, Ed. Erica, 1ª. Edição, 2001
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas – Sistema de Tolerâncias e Ajustes. NBRISO 6158,
Rio de Janeiro, 1995
_____.Tolerâncias geométricas - Tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento -
Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho. NBR6409. Rio de Janeiro, 1997.
_____. Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos. NBR8404. Rio de Janeiro, 1984.
_____. Tolerâncias gerais - Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem
indicação de tolerância individual. NBRISO2768-1. Rio de Janeiro, 2001
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
88
_____. Tolerâncias gerais - Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem indicação de
tolerância individual. NBRISO2768-2. Rio de Janeiro, 2001
INMETRO, Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e termos
associados (VIM), 4ª. Edição, Rio de Janeiro, 2008
WOMACK, J.P., JONES D.T., ROOS, D., A máquina que mudou o mundo, Ed. Campus, 4a. Reediçã,
1992
VAN VEEN, E. A.; WORTMANN, J. C. Generic bill of material in assemble to order manufacturing.
International Journal of Production Research, 25(11), 1645-1658, 1987
LE504 Termodinâmica II
EMENTA
Ciclos motores a vapor. Ciclos padrão-ar. Ciclos de refrigeração e frigoríficos. Bomba de calor.
Propriedade de misturas. Psicrometria. Princípios de equilíbrio químico. Aplicações da
termodinâmica.
OBJETIVO
Capacitar o aluno sobre o conhecimento dos princípios da Termodinâmica aplicados ao
funcionamento básico de ciclos de potência e refrigeração. Introduzir conceitos sobre equilíbrio
químico e psicrometria, necessários ao entendimento dos fundamentos de engenharia.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia básica:
BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia
Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.
Bibliografia complementar:
WYLEN, G.V.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª Ed.
São Paulo: Editora Blucher, 1995.
FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 3ª Ed. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2005.
HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química: princípios e cálculos. 7ª Ed. Rio de Janeiro:
Editora LTC. 2006.
LE600 Conformação Mecânica
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
89
EMENTA
Classificação dos processos de conformação. Metalurgia e mecânica da conformação. Descrição
dos processos de conformação. Projetos de ferramentas de estampagem e forjamento.
OBJETIVOS
Promover a apropriação pelos alunos dos principais conceitos da conformação plástica dos metais,
considerando os principais processos industriais, assim como os principais aspectos mecânicos e
metalúrgicos envolvidos.
BIBLIOGRAFIA
KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Processes for Engineering Materials, 5th edition.
Upper Saddle River: Prentice Hall, 2008, 1018 p.
KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Engineering and Technology, 4th edition. Upper
Saddle River: Prentice Hall, 2001, 1148 p.
BRESCIANI FILHO, E. Conformação Plástica dos Metais, 6ª edição (1ª digital), disponível em:
http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACAOPLASTICADO
SMETAIS_1.pdf
HELMAN, H., CETLIN, P. R. Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais, 2ª edição. São
Paulo, Artliber editora, 2005, 264 p.
LE602 Usinagem de Materiais
EMENTA
Fundamentos da Usinagem. Processos de Usinagem. Escolha de Ferramental e das condições de
Usinagem. Programação CN.
OBJETIVOS
Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos processos de soldagem,
tanto dos processos por fusão, transformações no estado sólido
Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico. Processos
mecânicos (tensão no estado sólido) e metalúrgicos (emprego de temperatura no estado líquido).
Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de soldagem e
fundição/solidificação.
Conhecer e aplicar as técnicas de processamento: soldagem fundição.
Otimizar os processos (soldagem e fundição) em termos de propriedades mecânicas e resistência
à corrosão.
Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos em ligas ferrosas e não-ferrosas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
90
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MACHADO A.R., COELHO R.C, ABRÃO AM et al. Teoria da Usinagem dos Materiais, editora:
Blucher 1ª edição, 2009 (ISBN: 978-8521204527)
COMPLEMENTAR
DINIZ, A.E.; MARCONDES, F.C.; COPPINI, N.L. Tecnologia da Usinagem dos Materiais, Ed.Artliber,
2ª ed., 2000
DA COSTA E SILVA, André Luiz V., MEI Paulo Roberto, Aços e Ligas Especiais - 3ª Edição Revista e
Ampliada, 3ª. Edição 2010
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6162 –Conceitos da Técnica de Usinagem –
Movimentos e Relações Geométricas.
http://www.cimm.com.br
http:// www.coromant.sandvik.com
http:// www.dynamach.com.br
LE607 Análise de Custos
EMENTA
Contabilidade financeira. Contabilidade de custos. Contabilidade gerencial. Esquema básico da
contabilidade de custos. Métodos de custeio. Custeio por absorção. Custos por departamento.
Custeio baseado em atividades (ABC). Custeio variável. Custos para tomada de decisão. Custos
fixos. Custos variáveis. Margem de contribuição. Ponto de equilíbrio econômico. Ponto de
equilíbrio financeiro. Relação custo-volume-lucro. Fixação de preço de venda e decisão sobre
compra ou produção. Custos imputados e custos perdidos. Custos controláveis e custos estimados.
Custo-padrão.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS ,Eliseu CONTABILIDADE DE CUSTOS – Ed. Atlas- 2010
OLIVEIRA, L M e PEREZ Jr, J H, Contabilidade de Custos para não contadores, Atlas, 2000
HORNGREN, CHARLES T.; STRATTON; SUNDEN, BENGT. Contabilidade Gerencial. Prentice Hall
Brasil . 12ª edição, 2003.
LE608 Processos de Fabricação I
EMENTA
Conceitos de fundição e solidificação. Processos da fundição. Tecnologia da fundição em
soldagem. Equipamentos e processos de soldagem.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
91
OBJETIVOS
Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos processos de soldagem,
tanto dos processos por fusão, transformações no estado sólido
Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico. Processos
mecânicos (tensão no estado sólido) e metalúrgicos (emprego de temperatura no estado líquido).
Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de soldagem e
fundição/solidificação.
Conhecer e aplicar as técnicas de processamento: soldagem fundição.
Otimizar os processos (soldagem e fundição) em termos de propriedades mecânicas e resistência
à corrosão.
Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos em ligas ferrosas e não-ferrosas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
WAINER Emílio, BRANDI Sérgio Duarte, DE OLIVEIRA MELO Vanderley. Soldagem: Processos e
Metalurgia, Editora:Edgard Blucher Ltda, 7ª. Reimpressão 2010 (ISBN: 9788521202387).
GARCIA, Amauri. Solidificação: Fundamentos e aplicações. Editora da UNICAMP, 2ª. Edição 2010
(ISBN: 9788526807822)
Osório, Wislei R. ; GARCIA, Amauri ; Freitas, Emmanuelle S. ; Peixoto, Leandro C. ; SPINELLI, José
E. . The effects of tertiary dendrite arm spacing and segregation on the corrosion behavior of a Pb
Sb alloy for lead-acid battery components. Journal of Power Sources (Print), v. 207, p. 183-190,
2012.
Osório, Wislei R. ; Freire, Celia M. ; Caram, Rubens ; GARCIA, Amauri . The role of Cu-based
intermetallics on the pitting corrosion behavior of Sn Cu, Ti Cu and Al Cu alloys. Electrochimica
Acta, v. 77, p. 189-197, 2012.
COMPLEMENTAR
OSÓRIO, Wislei R. ,PEIXOTO, Leandro C., GARCIA, Amauri. Electrochemical Parameters of
Equiaxed and Columnar Grain Arrays of a Pb1wt%Sn Alloy for Lead-Acid Battery Applications.
International Journal of Electrochemical Science, vol. 6, pp.1522 – 1536, 2011
OSÓRIO, Wislei R., ROSA Daniel M., PEIXOTO, Leandro C. GARCIA, Amauri. Cell/dendrite
transition and electrochemical corrosion of Pb–Sb alloys for lead-acid battery applications. Journal
of Power Sources, vol 196, pp 6567–6572, 2011
OSÓRIO, Wislei R., PEIXOTO, Leandro C., MOUTINHO, Daniel J., GOMES, Laércio G., FERREIRA,
Ivaldo L., GARCIA, Amauri. Corrosion resistance of directionally solidified Al–6Cu–1Si and Al–8Cu–
3Si alloys castings. Materials and Design, vol.32, pp. 3832–3837, 2011
PEIXOTO, Leandro C.; OSÓRIO, Wislei R. ; GARCIA, Amauri. The interrelation between mechanical
properties, corrosion resistance and microstructure of Pb Sn casting alloys for lead-acid battery
components. Journal of Power Sources, v. 195, p. 621-630, 2010.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
92
LE700 Engenharia de Qualidade
EMENTA
Conceitos básicos de qualidade. Histórico mundial e brasileiro. Principais correntes e autores.
Modelo sistemático de qualidade - Sistema de gestão da qualidade. Organização do sistema da
qualidade. Planejamento estratégico da qualidade. Integração dos sistemas na organização. Ciclo
da qualidade: mercado, produto, produção. Recursos humanos para a qualidade. Gestão de
custos da qualidade.
OBJETIVOS
Demonstrar ao aluno a importância do controle do processo como condição primária para a
manutenção da qualidade de bens e serviços. A partir desta disciplina, o aluno deverá diferenciar
os conceitos de características da qualidade e características de conformação, além de
compreender as causas que geram a variação do processo (comuns e especiais) e os tipos de
gráficos disponíveis para monitoramento de processos, além de planos de amostragem para
inspeção.
BIBLIOGRAFIA
Livro texto:
JURAN, J. M. A Qualidade desde o projeto: Os novos passos para o planejamento da qualidade em
produtos e serviços. São Paulo: Cengage Learning, 1992.
CARVALHO, Marly Monteiro; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Casos. Rio
de Janeiro: Editora Campus, 2006.
COSTA, Antonio Fernando Branco; EPPRECHT, Eugenio Kahn; CARPINETTI, Luiz César Ribeiro.
Controle Estatístico de Qualidade. 2º edição. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
LE701 Gestão de Projetos
EMENTA
Introdução ao gerenciamento de projeto para implementação de sistemas e desenvolvimento de
produto. Fases do projeto (preparação, planejamento, monitoramento e adaptação). Revisão de
técnicas clássicas (CPM e PERT). Matriz de estrutura de projeto. Simulação probabilística de
projeto. Modelagem de sistemas dinâmicos aplicada ao projeto.
OBJETIVOS
Esta disciplina tem como objetivo ensinar os conceitos básicos da Gestão de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
93
Projeto com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia
de Manufatura.
BIBLIOGRAFIA
Kerzner, H., PROJECT MANAGEMENT - A Systems Approach to
Planning, Scheduling and Controlling, 10th edition, John Wiley, 2009.
Project Management Institute, Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento
de Projetos (PMBOK), quarta edição, PMI, 2009.
Mucalhy, R., Preparatório para o Exame PMP, quinta edição, RMC Project,
2007.
LE703 Sistemas Produtivos
EMENTA
Conceituação da manufatura. Classificação dos sistemas de manufatura. Aplicação de trabalho
padrão. Tecnologia de grupo. Métricas da produção. Cálculo de recursos e capacidade produtiva.
OBJETIVOS
Apresentar conceitos sobre sistemas de produção, medição de desempenho, produção enxuta,
padronização de processo, seis sigma e análise de capacidade.
BIBLIOGRAFIA
CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
KAPLAN, R., DAVID, N. A Estratégia em ação: Balanced Scorecard, Campus, 1997.
MARTINS, P.G. LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LE704 Laboratório de Engenharia I
EMENTA
Experimentos em transferência de calor, mecânica de fluidos, termodinâmica.
OBJETIVOS
Permitir que o aluno realize experimentos de transferência de calor, mecânica de fluidos e
termodinâmica de forma a observar os fenômenos que estudou nas disciplinas teóricas. Fazer
com que o aluno saiba identificar os diferentes fenômenos de transporte em diferentes plantas
industriais.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
94
BIBLIOGRAFIA
Bird, R.B., Stewart, W. E., Lightfoot, K.N. - "Fenômenos de Transporte" - Editora Reverté S.A., 1980.
BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
Bibliografia complementar
SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia
Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.
LE801 Planejamento e Controle de Produção
EMENTA
Caracterização do problema de planejamento e controle da produção (PCP). Cálculo de
Necessidades (MRP). Mapeamento do fluxo de valor. Sistema Kaban. Takt time. Fluxo Contínuo.
OBJETIVOS
Apresentar conceitos de planejamento, programação e controle da produção. Abordar pontos da
teoria das restrições e compará-los com o sistema de produção enxuta e o sistema de produção
empurrada.
BIBLIOGRAFIA
CORRÊA, H.L., GIANESI, I.G.N., CAON,M. Planejamento, Programação e Controle da Produção, ed.
Atlas, São Paulo, 2009.
CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. Atlas, São Paulo, 2006.
MARTINS, P.G. LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LE802 Laboratório de Engenharia II
EMENTA
Experimentos das disciplinas específicas do curso de Engenharia de Manufatura.
OBJETIVOS
Promover a apropriação pelos alunos das habilidades práticas associadas às atividades de
manufatura.
BIBLIOGRAFIA
KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Processes for Engineering Materials, 5th edition.
Upper Saddle River: Prentice Hall, 2008, 1018 p.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
95
KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Engineering and Technology, 4th edition. Upper
Saddle River: Prentice Hall, 2001, 1148 p.
LE900 Higiene e Segurança do Trabalho
EMENTA
Conceitos gerais sobre Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho. Riscos à saúde relacionados ao
ambiente de trabalho: avaliação, prevenção e controle. Normatização e Legislação. Relação Saúde
e Trabalho. Toxicologia. Doenças profissionais e do trabalho. Acidentes do Trabalho e métodos de
análise.
OBJETIVOS
Propiciar aos alunos reflexões na perspectiva da Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho no que
concerne aos aspectos legais, políticos, econômicos, éticos e de responsabilidade social.
Introduzir conceitos complexos como saúde, acidentes e doenças do trabalho favorecendo a
perspectiva prevencionista e o conhecimento dos riscos que podem estar presentes nos ambiente
de trabalho. Trabalhar conceitos básicos de legislação e normas técnicas referentes ao ambiente
de trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Saliba, T.M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: LTr Editora, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Almeida IM. A gestão cognitiva da atividade e a análise de acidentes do trabalho. Rev. Bras. Med.
Trab., Belo Horizonte • Vol. 2; No 4, p. 275-282, out-dez; 2004.
Buschinelli, JTP, Rocha LE, Rigotto RM. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil.
São Paulo: Vozes; 1994.
Cardella, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística.
Editora Atlas; 1999. ISBN 9788522422555
Segurança e medicina do trabalho. Equipe Atlas. Atlas, 2007. ISBN: 9788522462476
LE901 Pesquisa Operacional
EMENTA
Otimização de fluxo em rede, problemas de transporte, caminho mínimo e fluxo máximo.
Programação dinâmica, procedimento forward e backward. Programação por metas e
programação inteira-mista. Programação não linear.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
96
BIBLIOGRAFIA
Taha, H. – Pesquisa Operacional – Prentice Hall do Brasil – 2007.
Gerson Lachtermacher – Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões – Prentice Hall Brasil –
2009.
F. Hillier, Lieberman,G. – Introdução a Pesquisa Operacional – McGrawHill – 2006.
LE902 Engenharia Assistida por Computador
EMENTA
Métodos e técnicas para engenharia assistida por computador. Projeto, processos e produção
assistidos por computador. Conceitos de manufatura computacional integrada (CAE, CAD, CAM).
Simulação.
OBJETIVOS
Apresentar conceitos sobre engenharia assistida por computador, fornecendo ao aluno uma visão
do conteúdo, das ferramentas existentes e das atribuições que o engenheiro de produção possui
nesta área.
BIBLIOGRAFIA
FREITAS FILHO, P. J. Introdução à modelagem e simulação de sistemas, Visual Books, 2008.
SOUZA, A.F., ULBRICH, C.B.L., Engenharia integrada por computador e sistemas CAD/CAM/CNC
princípios e aplicações, Artliber, 2009.
NC103 Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea
EMENTA
A sociedade contemporânea, seus fundamentos históricos, sociais e culturais e suas
problemáticas latentes. Fundamentos da modernidade e modernidade líquida. Relações entre
ciência, natureza e sociedade. Tecnologia, comunicação e conhecimento. Questões ambientais,
políticas, econômicas e culturais da contemporaneidade.
OBJETIVOS
A partir de uma perspectiva interdisciplinar, o curso tem como objetivo principal discutir
conceitos e referenciais buscando apresentar elementos que capacitem os alunos a
compreenderem os significados e a refletirem sobre as dinâmicas cada vez mais complexas que se
manifestam no âmbito da interação entre natureza, sociedade, cultura, ciência, tecnologia,
política, economia, etc.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
97
BIBLIOGRAFIA
GIDDENS, A. (2007) Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio de
Janeiro: Editora Record.
VIRILIO, P. (1996) A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade.
NC202 Sociedade e Ambiente
EMENTA
As relações recíprocas, e em distintas escalas, entre fenômenos naturais, estruturas sociais,
agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Os elos entre natureza e políticas
públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental. As mudanças
de paradigmas da sociedade e do conhecimento que acarretam, na atualidade, os conceitos e as
estratégias de sustentabilidade.
OBJETIVOS
Contextualizar, apresentando aos alunos os acontecimentos, discussões e conceitos que
permitam entender a emergência das questões ambientais dentro e fora do meio acadêmico, nas
últimas décadas.
Ao enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento
tecnológico e demografia ambiental, dar condições para que os alunos possam perceber, de
forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a reciprocidade das relações entre fenômenos
naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais.
Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento, buscando perceber
criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA
Módulo 1: População e Ambiente
Textos básicos
CARMO, R.L; D’ANTONA, A.O. Transição demográfica e a questão ambiental: para pensar
população e ambiente. In D’ANTONA, A.O. e CARMO, R.L. (org.). Dinâmicas demográficas e
ambiente. Campinas : NEPO / Unicamp, 2011. (Introdução).
HOGAN, D. J. MELLO L. F. População, Consumo e Meio Ambiente. In: HOGAN D. J. (Org.).
Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro.
Campinas: Nepo/Unfpa, 2007.
HOGAN, D. J. A relação entre população e ambiente: Desafios para a demografia.” In Torres,
Haroldo e Costa, Heloisa (Orgs.) População e Meio Ambiente: Debates e Desafios. São Paulo:
SENAC, 1999, p. 21-52
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
98
HOGAN, D.J.; MARANDOLA JR., E (Orgs.). População e Mudança Climática: Dimensões Humanas
das Mudanças Ambientais Globais (Introdução). Campinas: Nepo/UNFPA, 2009.
HOGAN, D.; MARANDOLA JR.; E.; OJIMA, R. População e ambiente: desafios à sustentabilidade.
São Paulo : Blucher. 2010.
MARTINE, George. O lugar do espaço na equação população/meio ambiente. Rev. bras. estud.
popul. [online]. 2007, vol.24, n.2, pp. 181-190. ISSN 0102-3098.
NC301 Filosofia e Ciências Humanas
Introdução ao pensamento humanista, em uma perspectiva filosófica. O sentido de natureza e da
condição humana. Estética, ética e subjetividade. Relações entre arte e ciência: literatura, música
e cinema. O sujeito no mundo contemporâneo.
OBJETIVO:
Promover o estudo e a reflexão sobre os fundamentos filosóficos que nortearam a produção de
sentido para o entendimento da sociedade nas ciências humanas ao longo da história, e para
aprofundar o conhecimento e a crítica acerca da visão e das abordagens possíveis dos processos
sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DURKHEIM, É. As Regras do Método Sociológico. Coleção Os Pensadores Paulo:
Abril Cultural, 1973.
FOUCAULT, M. As palavras e as Coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas, São Paulo,
Martins Fontes, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
STRAUSS , Lévi Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1986.
NC400 Noções de Administração e Gestão
EMENTA
Gestão e administração. O processo administrativo. Perfil e funções do administrador. Tomada de
decisão, planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Inovação e
empreendedorismo. Tendências da gestão e administração no Brasil e no mundo.
OBJETIVO
Construir coletivamente conceitos fundamentais de administração e gestão
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
99
Promover discussões sobre os principais processos da administração e da gestão e sobre os
papéis e competências dos administradores e gestores no âmbito público e privado, a partir de
contribuições teóricas e estudos de casos
Analisar tendências recentes de administração e gestão no Brasil e no mundo.
BIBLIOGRAFIA
HALVORSON, H. G. Nine Things Successful People Do Differently. Harvard Business Review Blogs.
February 25, 2011.
http://blogs.hbr.org/cs/2011/02/nine_things_successful_people.html?cm_sp=most_widget-_-
default-_-Nine%20Things%20Successful%20People%20Do%20Differently
FAYOL, H. Administração Industrial e Geral. 10ª Ed. Trad. Irene de Bojano e Mário de Souza. São
Paulo: Editora Atlas, 2009. Título Original: Administration industrielle et générale. 1916. Capítulo 2
da Segunda Parte - Elementos de Administração (p. 65-132).
Mintzberg, H. A Criação Artesanal da Estratégia. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E. Estratégia: a
busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro:
Editora Campus, 1998. p. 419-437.
Porter, M.E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ª Ed.
Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Título Original: Competitive
Strategy. 1980. Capítulo 1 - A Análise Estrutural de Indústrias e Capítulo 2 - Estratégias
Competitivas Genéricas (p. 3-48).
Chandler, A.D. A Lógica Duradoura do Sucesso Industrial. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E.
Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de
Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 271-291.
DEDRICK, J.; KRAEMER, K. L.; LINDEN, G. Who profits from innovation in global value chain: a
study of the iPod and notebooks PCs. Industrial and Corporate Change, v. 19, n. 1, 2009. p. 81-116.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008. Capítulo 9
– Processo de Organização (p. 177-194) e Capítulo 10 – Estrutura Organizacional (p. 195-215).
MINTZBERG, H. Criando Organizações Eficazes: estrutura em cinco configurações. 2ª Ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2009. Capítulo 1 – Fundamentos do design organizacional (p. 11-35).
DRUCKER, P.; MACIARIELLO, J. A. Gestão. Rio de Janeiro: Agir, 2010. Capítulo 8 – A teoria do
negócio (p. 151-166) e Capítulo 9 – O propósito e os objetivos de um negócio (p. 167-187).
Azevedo, C.S. Liderança e processos intersubjetivos em organizações públicas de saúde
. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, n. 2, 2002. p. 349-‐361.
Alba, G.R., Toigo T., Barcellos, P.F.P. Percepção de Atletas Profissionais de Basquetebol s
obre o Estilo de Liderança do Técnico. Rev. Bras. Cienc. Esporte, v. 32, n. 1, 2010. p.
143-‐159.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
100
TIGRE, P. B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Capítulos 5 - Inovação e difusão tecnológica (p. 71-91) e Capítulo 6 - Fontes de Inovação na
empresa (p. 93-116).
MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; QUINN, J.B.; GHOSHAL, S. O processo da estratégia: conceitos,
contextos e casos selecionados. 4ª Ed.Trad. Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Bookman,
2006. Capítulo 13 - Administrando Empresas Iniciantes (p. 267-282).
MACHADO FILHO, C. P. M. Responsabilidade Social e Governança: o debate e as implicações. São
Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. Capítulo 2 – Responsabilidade Social: as dimensões
econômica, ética, legal e discricionária (p. 23-48).
BIBLIOGRAFIA DE APOIO
BATEMAN, T. S.; SNELL, S.A. Administração: novo cenário competitivo. 6. ed. São Paulo: Editora
Atlas, 2006.
DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
101
Anexo II
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
102
Nome Titulação
acadêmica
Regime de
Trabalho
Disciplina(s) Carga Horária
Adriana Bin Doutora I GL601 – Estratégia e
Planejamento
60
NC300 – Práticas Sociais nas
Organizações
60
NC400 – Noções de
Administração e Gestão
60
Adriano
Fagali de
Souza
Doutor I EU702 – Processos de
Fabricação II
30
LE608 – Processos de
Fabricação I
60
LE902 – Engenharia Assistida
por Computador
60
Alessandra
Cremasco
Doutora I ER700 – Seleção de Materiais 30
EU501 – Transformação de Fase
dos Materiais
30
LE503 – Tecnologia Mecânica 60
LE600 – Conformação Mecânica 30
Alessandro
Lucas da
Silva
Doutor I ER808 – Projeto de Fábrica 60
LE103 – Oficinas 60
LE703 – Sistemas Produtivos 60
LE801 – Planejamento e
Controle da Podução
30
LE902 – Engenharia Assistida
por Computador
60
Álvaro de
Oliveira
D'Antona
Doutor I NC016 – Aplicações em Ciências
Humanas e Sociais
60
NC017 – Urbanização e
Dinâmicas de Uso e Cobertura
de Terra
60
NC101 – Sociedade e Cultura no 60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
103
Mundo Contemporâneo
NC103 – Natureza e Tecnologia
na Sociedade Contemporânea
90
NC202 – Sociedade e Ambiente 60
Ana Luiza
Cardoso
Pereira
Doutora I LE201 – Física Geral I 60
LE202 – Física Experimental I 30
LE302 – Física Experimental II 30
LE408 – Termodinâmica I 60
Ana Paula
Badan
Ribeiro
Doutora I LE200 – Química Geral 60
Ana Sílvia
Prata
Soares
Doutora I ER600 – Operações Unitárias 60
LE501 – Fenômenos de
Transporte
60
LE704 – Laboratório de
Engenharia I
60
Anibal
Tavares de
Azevedo
Doutor I ER701 – Simulação de Sistemas 60
LE303 – Algoritmos e
Programação de Computadores
60
LE901 – Pesquisa Operacional 60
Antonio
Carlos
Moretti
Doutor I ER500 – Programação Linear 60
LE901 – Pesquisa Operacional 60
Ausdinir
Danilo
Bortolozo
Doutor I EU501 – Transformação de Fase
dos Materiais
30
EU901 – Materiais Poliméricos 60
LE401 – Estrutura e
Propriedade dos Materiais
60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
104
Bianca
Morelli
Rodolfo
Calsavara
Doutora I LE101 – Cálculo I 90
LE106 – Geometria Analítica e
Álgebra Linear
90
LE203 – Cálculo II 90
LE300 – Cálculo III 90
Cristiano
Torezzan
Doutor I LE101 – Cálculo I 90
LE300 – Cálculo III 90
LE402 – Cálculo Numérico 60
LE901 – Pesquisa Operacional 60
Edmundo
Inácio
Junior
Doutor I GL601 - Estratégia e
Planejamento
60
GL604 – Sistemas de
Informação e Gestão do
Conhecimento
30
NC400 – Noções de
Administração e Gestão
60
Eduardo
José
Marandola
Junior
Doutor I NC013 – Fenomenologia,
Ciência e Geografia
60
NC018 – Teorias e Aplicações
de Epistemologias Espaciais
60
NC101 – Sociedade e Cultura no
Mundo Contemporâneo
60
NC103 – Natureza e Tecnologia
na Sociedade Contemporânea
90
NC200 – Epistemologia e
Filosofia da Ciência
60
NC202 – Sociedade e Ambiente 60
Eduardo
Paiva
Okabe
Doutor I EU500 – Introdução aos
Métodos Numéricos Aplicados
à Engenharia
30
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
105
EU503 – Mecanismos 60
LE100 – Desenho Técnico
Assistido por Computador
60
LE205 – Introdução à
Metodologia de Projeto
30
LE406 - Eletrotécnica 30
LE701 – Gestão de Projetos 60
Ieda
Kanashiro
Makiya
Doutora I GL604 – Sistemas de
Informação e Gestão do
Conhecimento
30
LE803 – Gestão de Qualidade 30
NC300 – Práticas Sociais nas
Organizações
60
João Eloir
Strapasson
Doutor I LE101 – Cálculo I 90
LE106 – Geometria Analítica e
Álgebra Linear
90
LE203 – Cálculo II 90
LE300 – Cálculo III 90
João José
Rodrigues
Lima de
Almeida
Doutor I NC009 – Argumentação e
Falácias
60
NC015 – Gramática da
Psicanálise
60
NC102 – Língua, Linguagem e
Discurso
30
NC301 – Filosofia e Ciências
Humanas
90
NC500 – Lógica 30
Johan
Hendrik
Poker
Junior
Doutor I GL200 – Matemática Financeira 60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
106
José Luiz
Pereira
Brittes
Doutor I EU503 - Mecanismos 60
EU602 – Elementos de
Máquinas
60
LE100 – Desenho Técnico
Assistido por Computador
60
LE406 - Eletrotécnica 30
LE803 – Gestão de Qualidade 30
Kelly
Hofsetz
Doutora I EU600 – Sistemas Fluido-
Térmicos
60
LE204 – Fundamentos de
Cálculos em Engenharia
30
LE408 – Termodinâmica I 60
LE504 – Termodinâmica II 60
LE704 – Laboratório de
Engenharia I
60
Leonardo
Tomazeli
Duarte
Doutor I GL301 – Estatística I 60
GL400 – Estatística II 60
LE303 – Algoritmos e
Programação de Computadores
60
Luis
Antonio de
Santa
Eulalia
Doutor I GL200 – Matemática Financeira 60
GL506 – Gestão em Sistemas de
Produção
60
GL605 – Gestão em Sistemas de
Logística
60
Marcelo
Zoéga
Maialle
Doutor I LE400 – Mecânica Geral 60
LE404 – Física Geral III 60
LE405 – Física Experimental III 30
LE500 – Resistência dos 60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
107
Materiais
Márcio
Barreto
Doutor I NC010 – Cinema e Percepção
Pública da Ciência
60
NC011 – Introdução à História
das Ciências Humanas e
Naturais
60
NC102 – Língua, Linguagem e
Discurso
30
NC200 – Epistemologia e
Filosofia da Ciência
60
NC301 – Filosofia e Ciências
Humanas
90
Márcio
Marcelo
Belli
Doutor I GL200 – Matemática Financeira 60
GL607 – Análise de Custos 30
Marcos
Henrique
Degani
Doutor I LE201 – Física Geral I 60
LE301- Física Geral II 60
LE400 – Mecânica Geral 60
LE401 – Estrutura e
Propriedade dos Materiais
60
Mariana
Conceição
da Costa
Doutora I ER600 – Operações Unitárias 60
EU501 – Transformação de Fase
dos Materiais
30
LE105 – Introdução à
Engenharia
30
LE200 – Química Geral 60
LE408 – Termodinâmica I 60
LE704 – Laboratório de
Engenharia I
60
Mauro
Cardoso
Doutor I NC020 – O Utilitarismo e seus
Críticos
60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
108
Simões NC100 – Ética e Cidadania 60
NC301 – Filosofia e Ciências
Humanas
90
Muriel de
Oliveira
Gavira
Doutora I ER200 – Gestão Ambiental 30
GL506 – Gestão em Sistemas de
Produção
60
Paulo
Hayashi
Junior
Doutor I LE702 – Gestão de Recursos
Humanos
60
Peter
Alexander
Bleinroth
Schulz
Doutor I LE201 – Física Geral I 60
LE204 – Fundamentos de
Cálculos em Engenharia
30
LE301 – Física Geral II 60
Rafael de
Brito Dias
Doutor I NC012 – Estudos Sociais da
Ciência e da Tecnologia
60
NC019 – Sociedade da
Informação
60
NC101 – Sociedade e Cultura no
Mundo Contemporâneo
60
NC103 – Natureza e Tecnologia
na Sociedade Contemporânea
90
NC300 – Práticas Sociais nas
Organizações
60
Rodrigo
Fernando
Galzerano
Baldo
Doutor I EU502 – Metrologia Industrial 30
LE012 – Manutenção Industrial 30
LE406 - Eletrotécnica 30
LE705 – Iniciação Científica II 30
Rodrigo
Valio
Dominguez
Gonzalez
Doutor I ER801 – Desenvolvimento de
Produtos
90
LE700 – Engenharia de
Qualidade
30
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura
109
LE701 – Gestão de Projetos 60
LE803 – Gestão de Qualidade 30
Sandra
Francisca
Bezerra
Gemma
Doutora I ER900 – Análise Ergonômica do
Trabalho
60
LE403 - Ergonomia 60
LE604 – Iniciação Científica I 30
LE900 – Higiene e Segurança do
Trabalho
30
Tristan
Guillermo
Torriani
Doutor I NC014 – Filosofia Política e
Administração
60
NC100 – Ética e Cidadania 60
NC301 – Filosofia e Ciências
Humanas
90
NC500 - Lógica 30
Wislei
Riuper
Ramos
Osório
Doutor I EU702 – Processos de
Fabricação II
30
EU703 – Proteção Superficial 60
EU802 – Projetos de
Ferramentas para Fabricação
60
LE503 – Tecnologia Mecânica 60
LE602 – Usinagem dos
Materiais
60
LE608 – Processos de
Fabricação I
60