projeto pedagÓgico do curso de matemÁtica · introduÇÃo o curso de matemática da universidade...
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DEMATEMÁTICA
DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Perfil do Curso
INTRODUÇÃO
O Curso de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi criado
em 1936, no âmbito da então Faculdade de Filosofia, com duas habilitações: Bacharelado
em Matemática e Licenciatura em Matemática. Foi autorizado a funcionar em 1942, através
do Decreto nº 9.706, e obteve reconhecimento em 1944 através do Decreto
nº 17.400 (PAIUFRGS, 1996). O diploma de licenciado era então outorgado àqueles
estudantes que, tendo concluído o curso de Bacharelado, cursavam um ano adicional de
disciplinas de Didática. Em 1970, como decorrência da reforma universitária de 1968, a
oferta de ambas as habilitações passou a ser encargo do Instituto de Matemática da
UFRGS (IM), até então dedicado exclusivamente à pesquisa.
Em 1978, foi criado no IM o Programa de Pós-Graduação em Matemática, com um curso
de Mestrado em Matemática Pura. Em 1988, foi instituída uma nova ênfase no curso de
Matemática, o Bacharelado em Matemática Aplicada e Computacional (PAIUFRGS, 1996).
No final dos anos 80, encontram-se registros das primeiras ações vinculando ensino com
pesquisa e articuladas com a área de Educação Matemática.
Em 1990 foram ofertadas, pela primeira vez, vagas distintas para os cursos de Bacharelado
e Licenciatura em Matemática no Concurso Vestibular da UFRGS. O curso de Licenciatura
passou a contar com um representante na Comissão de Graduação em Matemática.
Em 1993 foi implementado um novo currículo do curso de Licenciatura, superando a
estrutura tradicional “três-um” - três anos dedicados à formação matemática e um ano
dedicado à formação didático-pedagógica. O novo currículo foi proposto tendo como
referência um perfil delineado de professor de Matemática, de modo que “o aluno tivesse
oportunidade de vivenciar situações diretamente relacionadas com” esse perfil e que a
iniciação à docência permeasse todo o curso (PAIUFRGS, 1995). A organização curricular
foi estruturada segundo os critérios:
“- integrar, ao longo dos quatro anos de formação, as disciplinas das áreas pedagógica e
matemática;
“- iniciar o trabalho de formação a partir do nível em que se encontra o aluno, retomando-se
ao longo do primeiro ano conteúdos da escola secundária;
“- distribuir equilibradamente os créditos entre disciplinas de caráter matemático e caráter
pedagógico.” (PAIUFRGS, 1995).
No novo currículo, também foi incorporada a perspectiva da inovação do ensino de
Matemática com recursos da tecnologia, inicialmente através de duas disciplinas e
posteriormente nas práticas pedagógicas desenvolvidas ao longo do curso (Idem, 1995).
Em 1995 foi criado o curso de Licenciatura em Matemática – Noturna, atendendo a uma
demanda social de graduação de alunos trabalhadores, com as mesmas disciplinas do
curso diurno, distribuídas ao longo de cinco anos de formação.
Em 2000, os currículos sofreram novas alterações em atendimento à exigência de um
mínimo de 300 horas de prática de ensino, estabelecida pela nova Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (Lei nº 9.394/96). Nessas alterações, foram preservados os princípios
motivadores da reformulação curricular anterior e modificadas a súmula e carga horária de
um conjunto de disciplinas, em decorrência de avaliação interna do currículo implementado
desde 1993.
A implementação dos novos currículos dos cursos de Licenciatura foi acompanhada de um
conjunto de iniciativas relativas à qualificação do corpo docente e à melhoria das condições
de infra-estrutura dos cursos que se refletem nas práticas integradas de ensino, pesquisa e
extensão, bem como na articulação entre a formação inicial e continuada de professores.
Em primeiro lugar, deve-se destacar a qualificação, em nível de Doutorado, do corpo
docente atuante nos cursos de Licenciatura em Matemática e Licenciatura em
Matemática-Noturna.
No DMPA, responsável pela oferta de disciplinas que correspondem a cerca de 70% da
carga horária dos cursos, a qualificação dos docentes desenvolveu-se em dois sentidos.
Numa primeira vertente, prosseguiu o esforço de formação e o recrutamento de doutores
na área da Matemática, iniciado nos anos 70. Na segunda vertente, um grupo de docentes
dedicados aos cursos de Licenciatura buscou a continuidade de sua formação nas áreas da
Educação, da Educação Matemática e da Informática Educativa. Nesse mesmo período
tornaram-se sistemáticas, no âmbito do IM, as atividades de pesquisa e extensão voltadas
especificamente para as questões de ensino e de formação de professores de Matemática.
A área de Educação Matemática adquiriu identidade e espaço próprio no IM, com presença
permanente nas Comissões de Pesquisa e Extensão. Em 1996, o DMPA realizou pela
primeira vez um concurso docente voltado para essa área.
No Departamento de Ensino e Currículo (DEC) da Faculdade de Educação (FE),
responsável por um conjunto de disciplinas que inclui os estágios curriculares,
consolidou-se também um grupo de docentes dedicado ao curso de Licenciatura em
Matemática, com formação em nível de doutorado nas áreas da Educação e da Educação
Matemática.
A constituição de um grupo de docentes com formação nas áreas da Educação, Educação
Matemática e Informática Educativa reflete-se na produção de trabalhos que dizem respeito
à formação de professores e ao ensino de matemática. Dentre esses trabalhos, cabe
destacar as dissertações e teses de autoria dos docentes que atuam no curso, elencadas
no Anexo I deste documento.
Na continuidade desses trabalhos, diferentes projetos de pesquisa vêm sendo
desenvolvidos a partir de questões de ensino e aprendizagem de Matemática, envolvendo
alunos dos cursos de Licenciatura e tendo como objeto de análise e campo de
implementação a sala de aula, articulando a pesquisa e a prática docente na formação de
professores.
Entre esses projetos de pesquisa, podem ser destacados:
- o Projeto “Professores de Matemática: formação e iniciação à docência”, subprojeto da
Pesquisa Novas Políticas e Novas Práticas Curriculares em Formação de Professores
(Fórum das Licenciaturas da UFRGS - Convênio PROGRAD-UFRGS-FINEP) desenvolvido
em 1996-1997;
- o Projeto “GPA - Grupo de Pesquisa Ação em Educação Matemática da UFRGS”
(convênio PROADE-FAPERGS), desenvolvido no período 2000 a 2002, que envolveu um
número significativo de professores da rede e de alunos do Curso de Licenciatura, em
ações docentes conjuntas, que se constituíram como resposta a questões-problema da
área de ensino;
- o Projeto “O Computador na Aprendizagem de Matemática Elementar”, iniciado em 1995
e em desenvolvimento até hoje, articulando ensino, pesquisa, formação de professores e
uso de tecnologia informática e servindo de apoio para as disciplinas do Curso de
Licenciatura que aliam Informática com Ensino de Matemática;
- o Projeto de Pesquisa “Construção dos números reais e discussões sobre trigonometria e
funções trigonométricas”, desenvolvido desde 2002, que parte de uma das principais
problemáticas da formação de professores - “qual é o conhecimento específico de
Matemática que deve ser construído em nível superior e que é essencial ao professor do
nível básico?” -, tem como campo de ação a sala de aula do Curso de Licenciatura e se
propõe a produzir material didático;
- o Projeto Fábrica Virtual - Produção de Módulos Educacionais Digitais - Matemática,
dentro do Projeto RIVED (Red Internacional Virtual de Educación), desenvolvido no MEC
pela Secretaria de Educação a Distância (SEED) em parceria com a Secretaria de Ensino
Médio e Tecnológico (SEMTEC), constituindo-se em uma iniciativa para criação de material
didático digital com intuito de otimizar o processo de ensino das ciências da natureza e da
matemática no ensino médio presencial, com financiamento da UNESCO;
- o projeto “Um Ambiente de Apoio à Pedagogia de Projetos de Aprendizagem” realizado
pela Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAURGS) e com
financiamento da FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência e
Tecnologia.
Há também licenciandos vinculados a projetos de pesquisa em Matemática Pura e
Aplicada: “Construção dos Números Reais e discussões sobre Trigonometria e as Funções
Trigonométricas”; “Equações de Evolução Não Lineares – Advecção-Difusão,
Navier-Stokes e Outras Equações”; “Equações Semilineares Elípticas”; “Estimação em
Processos Fracionariamente Integrados Multivariados”; “Geometria Algébrica I”; “Geometria
das Curvas Planas”; “Grupos Finitos de Reflexões”.
No que tange à infra-estrutura dos cursos, cabe destacar a constituição, em 1994, do
Laboratório de Informática do curso de Licenciatura, com recursos do Programa de Apoio à
Qualidade de Ensino de Graduação da UFRGS, e mantido com recursos do IM. Em 2001,
foi ampliado com recursos da FAPERGS o Laboratório de Ensino de Matemática, também
instalado no IM e projetado para realização de experiências de ensino. O Laboratório teve
sua capacidade ampliada para 50 alunos, ocupando área de 100m2, e foi dotado de
espaço para reuniões. Foram comprados televisão, filmadora, vídeo, computador,
impressora e recursos para exposições multi-mídia. Desde 2002, está em andamento o
Projeto Laboratório de Matemática: um espaço para práticas didáticas e atividades
culturais.
No âmbito da Faculdade de Educação, um importante avanço em termos de infra-estrutura
foi a constituição do Laboratório de Informática do Ensino Superior (LIES), que possibilita
aos licenciandos o acesso amplo e gratuito à Internet, ao correio eletrônico e cumpre as
funções de suporte tecnológico às suas atividades de produção acadêmica, tais como
digitação, formatação e impressão de textos e também serve aos professores como apoio
às aulas. Outro importante recurso à disposição de professores e alunos é a Central de
Produções da Faculdade de Educação, que produz material de ensino para alunos e
professores da UFRGS e de outras instituições. Para isso conta com: acervo de programas
e filmes em vídeo na área da educação; o Setor de Arte, o que oferece suporte gráfico para
o ensino, a pesquisa e a extensão, desde a elaboração de lâminas, cartazes, painéis até a
produção de ilustrações e finalização de arte para publicações; o Setor de Vídeo que está
aparelhado para produções de vídeos, desde o roteiro a montagens na ilha de edição, com
inclusão de efeitos; o Setor de Editoração Eletrônica.
Na perspectiva da inovação do ensino de Matemática com recursos da tecnologia, foram
criados sítios que possibilitam a divulgação da produção dos professores e estudantes dos
cursos de Licenciatura, que inclui recursos didáticos. Em 1998, foi criado o sítio
http://mathematikos.psico.ufrgs.br , que serve de suporte virtual para disciplinas dos cursos
de Licenciatura. Em 2000, foi criado o sítio http://www.edumatec.ufrgs.br , produção do
Projeto Educação Matemática e Tecnologia Informática, implementada com recursos do
Projeto Produção de Material Didático, financiado pelas Pró-Reitoria de Pesquisa e de
Graduação da UFRGS. Este sítio, até o ano de 2002, funcionou como material de apoio
para uma disciplina dos cursos de Licenciatura. No ano de 2003, com apoio da Secretaria
de Educação à Distância da UFRGS (SEAD), o projeto foi reestruturado para oferta de
Educação a Distância (Projeto Educação Matemática e Tecnologia Informática: uma
experiência em Educação a Distância), já com uma primeira experiência em andamento
desde outubro de 2003. Em 2001 foi criado o sítio http://matematicao.psico.ufrgs.br ,
também contando com recursos do Projeto Produção de Material Didático, financiado pelas
Pró-Reitoria de Pesquisa e de Graduação da UFRGS e SEAD, e sendo produzido
integralmente por estudantes da Licenciatura que, por sua vez, o utilizam em trabalhos
práticos com alunos do Ensino Fundamental. Como expressão institucional do trabalho
desenvolvido, o IM é um dos núcleos da SEAD e um dos Institutos fundadores e membros
permanentes do Centro Interdisciplinar em Novas Tecnologias na Educação (CINTED),
criado em 2001.
As atividades de extensão estão integradas à formação dos licenciandos de forma
sistemática nas disciplinas de Laboratório de Prática de Ensino de Matemática. No âmbito
dessas disciplinas, os licenciandos desenvolvem experiências de ensino-aprendizagem
junto a diferentes grupos de alunos: experimentos localizados em torno de tópicos
específicos implementados na sala de aula regular ou no ambiente do Laboratório de
Ensino da Matemática (IM-UFRGS), com alunos de nível fundamental e médio;
intervenções em turmas de ensino fundamental ou médio, na modalidade regular ou EJA;
parceria permanente com o Colégio de Aplicação da UFRGS, na forma de assessoria ao
Projeto Amora e oficinas de ensino; cursos de extensão para alunos ou egressos do ensino
médio, nas áreas da Geometria, da Análise Combinatória e Probabilidade, dos Números
Reais e das Funções.
Outros projetos de extensão têm propiciado também a interação dos estudantes dos
cursos com grupos das comunidades interna e externa à UFRGS.
Durante o ano de 2003, 40 licenciandos dos cursos diurno e noturno participaram, como
bolsistas, do Programa ECSIC - Escola, Conectividade e Sociedade da Informação,
atuando em 25 escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Este programa é
desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre e financiado pelo BNDES -
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A partir dele, pretende-se
disseminar os modelos ou protótipos de inovação curricular desenvolvidos e testados pelo
Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em
função das “necessidades de transformação do modelo de Escola da Sociedade Industrial
para um novo modelo: o da Escola que vai formar o cidadão da Sociedade da Informação e
da Sociedade do Conhecimento” (PROJETO ECSIC, 2001, p. 35). Atualmente, 20
estudantes dos cursos de Licenciatura em Matemática participam desse Programa,
interagindo com estudantes do ensino fundamental em 15 escolas do Município de Porto
Alegre.
Desde 2003, licenciandos vêm atuando no Programa Pró-Cálculo, nos cursos de
Pré-Cálculo oferecidos aos calouros da UFRGS e no acompanhamento das “turmas
especiais” de Cálculo I, oferecidas aos alunos com duas ou mais reprovações na disciplina.
As diretrizes para formação inicial e continuada de professores mais recentes indicam a
articulação entre investigação e prática, ao longo desse processo de formação. Nos
últimos dez anos, o IM tem realizado atividades de extensão voltadas para a formação
continuada de professores que integram tratamento de conteúdos matemáticos,
desenvolvimento de competências práticas e oportunidade para pesquisa em Educação
Matemática. Podem ser citadas as seguintes iniciativas de formação continuada:
- a seqüência de três Oficinas de Matemática para professores e licenciandos, atividades
de extensão desenvolvidas em 1992, 1993 e 1995;
- os quatro Cursos Pró-Ciências oferecidos para professores de Matemática e que
contaram com recursos do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação de Apoio à
Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), nos anos de 1996, 1997, 1998/99 e
2003 (no último caso, através de convênio com a Secretaria da Educação do Estado);
- a seqüência de quatro Cursos para Professores de Ensino Médio, realizados em convênio
com Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Projeto Instituto do Milênio), em janeiro e
julho de 2002, em janeiro e julho de 2003 e em janeiro e julho de 2004.
Em 2002, um grupo de docentes deu início ao estudo dos caminhos para a criação de um
novo Programa de Pós-Graduação no IM - o PPG-Ensino de Matemática, vinculado ao
oferecimento de um Mestrado especialmente destinado para os professores em exercício
na rede de escolas do nível fundamental, médio e técnico. Em 2004 foi criado e cadastrado,
junto ao CNPq, o Grupo de Pesquisa em Ensino de Matemática da UFRGS e apresenta-se
a proposta de criação de um Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática e de
um Mestrado Profissionalizante para professores de Matemática em exercício, já aprovado
nas instâncias da UFRGS.
PROPOSTA
As mudanças implementadas nos cursos de Licenciatura em Matemática a partir de 1993,
consolidadas na última década, estão em consonância com as orientações estabelecidas
pelas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica emanadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e colocam os
cursos em condições privilegiadas para o atendimento às suas determinações. A proposta
que ora apresentamos, a ser implementada em 2005, adapta a organização institucional e
curricular dos cursos de Licenciatura em Matemática e de Licenciatura em
Matemática-Noturna da UFRGS às exigências dessas Diretrizes e às da Resolução 2/2002
do CNE, bem como às determinações do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da
UFRGS (CEPE) em sua Resolução 04/2004, assinada em 28/04/2004.
As alterações curriculares propostas, com implementação prevista para 2005/01, visam,
sobretudo, atender:
1. as exigências estabelecidas pelo CNE e pelo Ministério da Educação:
a)a Resolução CNE/CP 1/2002, publicada no DOU de 04/03/2002, que “institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de Licenciatura, de graduação plena”, e que enfatiza a necessidade de
programas de formação que integrem, desde os primeiros anos de curso, a aquisição de
competências pedagógicas e competências em área específica de conhecimento;
b)a Resolução CNE/CP 2/2002, publicada no DOU de 04/03/2002, que “institui a duração e
a carga horária dos cursos de Licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior”, estabelecendo uma integralização
mínima de 2800 horas de formação, com a seguinte distribuição:
-1800 horas para conteúdos curriculares de natureza científico-cultural;
-400 horas de prática pedagógica como componente curricular, ao longo do curso;
-400 horas de estágio curricular supervisionado, a partir da segunda metade do curso;
-200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científica culturais.
2. as exigências estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS
em sua Resolução 04/2004, que reforça a importância da “indissociabilidade entre
formação da especialidade e a formação pedagógica pela introdução, desde as etapas
iniciais do curso, de disciplinas de práticas pedagógicas”, assim como “a inclusão da
pesquisa como eixo articulador entre a construção do conhecimento específico e a prática
pedagógica” e institui, como obrigatório nos cursos de Licenciatura, o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) como registro de “reflexão que integre a construção teórica com
as experiências adquiridas ao longo das práticas pedagógicas e do estágio obrigatório.”
Estes esclarecimentos justificam as grades curriculares e a distribuição de carga horária
propostas para os cursos de Licenciatura em Matemática e Licenciatura em Matemática-
Noturna, detalhadas a seguir.
Atividade do Curso
Os cursos de Licenciatura em Matemática oferecem anualmente 90 vagas, sendo 45 no
curso Licenciatura em Matemática (diurno, com ingresso no primeiro semestre) e 45 no
curso Licenciatura em Matemática – Noturna (com ingresso no segundo semestre do ano).
Os currículos dos cursos oferecem uma formação básica em Matemática, além de
enfatizar as disciplinas de formação prática-pedagógica, em parceria com a Faculdade de
Educação. Todas as disciplinas que integram o currículo são de caráter obrigatório.
Caracterizadas por sua natureza científico-cultural, o primeiro conjunto de disciplinas que
compõe o currículo está formado por dois grupos.
No primeiro grupo de disciplinas de natureza científico-cultural temos as seguintes
disciplinas oferecidas pela Faculdade de Educação, cada uma delas com carga horária de
30 horas, totalizando 300 horas: Organização da escola básica, Psicologia da Educação I,
História da Educação: história da escolarização brasileira e processos pedagógicos,
Tendências em Educação Matemática, Psicologia da Educação II, Filosofia da Educação,
Teoria do currículo, Organização curricular, planejamento e avaliação, Intervenção
pedagógica, Psicologia da Educação: temas contemporâneos.
O segundo grupo de disciplinas de natureza científico-cultural é composto por disciplinas
sob a responsabilidade do Instituto de Matemática e Instituto de Física, totalizando 1560
horas. As disciplinas Cálculo e Geometria Analítica I-A, Cálculo Geometria Analítica II-A,
Física Geral I e Física Geral II têm cada uma carga horária de 90 horas. As demais
disciplinas têm cada uma carga horária de 60 horas: Fundamentos de Matemática I,
Geometria I, Geometria Analítica B, Computador na Matemática Elementar, Fundamentos
de Matemática II, Geometria II, Fundamentos de Aritmética, Álgebra I, Álgebra Linear I - A,
Combinatória I, Álgebra II, Combinatória II, Aplicações da Matemática, Probabilidade e
Estatística, História da Matemática, Análise Real I, Análise Real II, Pesquisa em Educação
Matemática e uma disciplina de caráter alternativo-obrigatório. O Trabalho de Conclusão de
Curso completa este conjunto de disciplinas de natureza científico-cultural, estando sob a
responsabilidade da COMGRAD-MAT.
Um segundo conjunto de disciplinas é caracterizado por sua natureza prática. Inclui as
seguintes disciplinas oferecidas pelo Instituto de Matemática, que totalizam 420 horas:
Laboratório de Prática de ensino-aprendizagem em Matemática I, Laboratório de Prática de
ensino-aprendizagem em Matemática II e Laboratório de prática de ensino-aprendizagem
em Matemática III, com 120 horas cada e Educação Matemática e Tecnologia, com 60
horas. Inclui também as disciplinas oferecidas pela Faculdade de Educação que
caracterizam o estágio curricular supervisionado e que totalizam 420 horas: Estágio em
Educação Matemática I, com 60 horas, Estágio em Educação Matemática II e Estágio em
Educação Matemática III, cada uma delas com carga horária 180 horas.
Complementando as 2700 horas correspondentes às disciplinas listadas acima, há as 200
horas de atividades acadêmico-científico-culturais, regidas pela Resolução 38/2002 do
CEPE/UFRGS, a serem regulamentadas, no âmbito dos cursos de Licenciatura em
Matemática, pela Comissão de Graduação em Matemática.
Na presente proposta foi mantido e aprofundado o espírito de integração e articulação
entre as diferentes vertentes que compõem o espectro da formação de um futuro professor
de Matemática, presentes na última adaptação curricular realizada nos cursos de
Licenciatura em Matemática, e aqui representadas pelas disciplinas dos Institutos de
Matemática e Física e da Faculdade de Educação.
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
A integralização curricular é obtida por meio de créditos atribuídos às disciplinas em que o
aluno lograr aprovação. Cada crédito corresponde a quinze horas de carga horária.
O currículo do curso de Licenciatura em Matemática (diurno) é estruturado em 8 etapas
semestrais, enquanto que o curso de Licenciatura em Matemática - Noturna tem as
mesmas disciplinas, distribuídas em 10 etapas semestrais.
A duração mínima é de 6 semestres para o curso de Licenciatura em Matemática e de 8
semestres para o curso de Licenciatura em Matemática – Noturna. A duração máxima
desses cursos é de 16 e 20 semestres, respectivamente.
O total de créditos para ambos os cursos é 180. Além dos 180 créditos, o currículo
contempla um total de 200 horas correspondentes às Atividades
acadêmico-científico-culturais, o que totaliza 2900 horas de carga horária em cada curso.
Perfil do Egresso
PERFIL DO LICENCIANDO - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Definimos o perfil do profissional que se espera formar neste curso a partir do perfil que
está expresso no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática, formulado
em 1992. O professor formado no Curso de Licenciatura em Matemática deve:
“- apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos;
“- apresentar um bom domínio de teorias de ensino aprendizagem e saber adequá-las ao
conteúdo específico;
“- apresentar um bom domínio da tecnologia informática como ferramenta para a
aprendizagem da Matemática;
“- ser um pesquisador dentro da sala de aula, capacitado a entender as diferentes
estratégias desenvolvidas pelos alunos no processo de aprendizagem e as variáveis
didáticas envolvidas no processo;
“- ser agente de transformação dentro de sua escola, questionando os programas e as
seqüências de ensino vigentes;
“- estar em permanente contato com pesquisas e experiências na área de Educação
Matemática, realimentando permanentemente a dinâmica do ensinar e do aprender.”
(PAIUFRGS, 1995, p. 4).
O profissional que se pretende formar é um: professor com sólido conhecimento
matemático; professor prático-reflexivo, aquele que produz “conhecimento pedagógico dos
conteúdos”; professor para o futuro, com domínio da tecnologia; professor-pesquisador em
sala de aula; professor agente transformador da realidade da escola e co-responsável pela
qualidade do ensino. Esse perfil orienta as diferentes estratégias de formação que vão
perpassar todo trabalho docente e o próprio currículo.
Os objetivos específicos do Curso de Licenciatura consistem no desenvolvimento de ações
que contribuam para desenvolver:
a)conhecimento dos conteúdos da Matemática básica, com bom nível de abstração,
estabelecendo relações dos conteúdos entre si e dos conteúdos com as outras áreas da
ciência e do cotidiano;
b) conhecimento de teorias de aprendizagem e de cognição, sabendo adequá-las ao
conteúdo específico;
c) competência no uso da tecnologia informática para ensino e aprendizagem da
Matemática;
d)competências para desenvolver pesquisa na da sala de aula, tomando o aluno como
sujeito da aprendizagem, buscando entenderas diferentes estratégias desenvolvidas no
processo de aprendizagem e buscando identificar as diferentes variáveis didáticas
envolvidas no processo;
e) competência para se tornar agente de transformação dentro de sua escola,
questionando os programas e as seqüências de ensino vigentes e multiplicando a formação
recebida;
f) competência para buscar a atualização permanente nas áreas de Ensino de Matemática
e Educação Matemática, estando em contato com pesquisas e experiências novas para
realimentar permanentemente a dinâmica do ensinar e do aprender.
Forma de Acesso ao Curso
As formas de acesso ao curso de matemática se dá de três formas:
a. Por meio do exame vestibular, onde o candidato pode inscrever-se pelo acesso universal
ou pela reserva de vagas, programa de quotas. Conforme, explicita-se abaixo:
A ocupação das vagas oferecidas para cada curso dar-se-á em dois sistemas de ingresso:
a) por Acesso Universal; e b) por Acesso Universal e Reserva de Vagas.
- Todo candidato estará concorrendo por Acesso Universal.
- O candidato que desejar concorrer também às vagas do sistema de ingresso por Reserva
de Vagas deverá assinalar sua opção no ato da inscrição no CV/2010. Neste caso, o
candidato deverá assinalar uma das duas opções: a) candidato egresso do ensino público;
ou b) candidato egresso do ensino público autodeclarado negro.
- Para fins deste Edital, entende-se por egresso do ensino público o candidato que cursou,
com aprovação, pelo menos a metade do Ensino Fundamental e a totalidade do Ensino
Médio no Sistema de Ensino Público.
- Do total das vagas oferecidas em cada curso de graduação da UFRGS, será garantido, no
mínimo, 30% (trinta por cento) para candidatos optantes egressos do ensino público.
- Do total das vagas oferecidas aos candidatos egressos do ensino público, conforme
estabelecido, no mínimo, a metade será garantida aos candidatos que se autodeclararem
negros no ato da inscrição.
- A comprovação da condição de egresso do ensino público pelo candidato que for
classificado em vaga de reserva para egressos do ensino público dar-se-á mediante
apresentação, quando do ato de matrícula, à Comissão de Graduação do Curso, de
certificado de conclusão e histórico escolar completo do Ensino Fundamental e Médio,
reconhecido pelo órgão público competente, que comprovem as condições expressas no
aqui.
- O candidato que for classificado em vaga destinada a candidato autodeclarado negro
deverá, adicionalmente ao previsto no item anterior, assinar junto à COMGRAD a
autodeclaração étnico-racial, realizada por ocasião da inscrição no Concurso Vestibular.
A PROVA DE MATEMÁTICA
A prova de Matemática pretende identificar o aluno matematicamente alfabetizado, capaz
de ler, compreender, interpretar e resolver situações-problema apresentadas na linguagem
do cotidiano, na simbólica ou na linguagem dos gráficos, diagramas e
tabelas. Privilegia, ao invés da memorização de definições, teoremas e fórmulas isoladas, a
capacidade de o candidato usar o pensamento dedutivo e indutivo, o combinatório, o
estimativo, o geométrico e o algébrico, entre outros, para resolver problemas e estabelecer
conexões entre várias áreas dentro da própria
Matemática. Enfatiza, pois, mais os conceitos e as idéias matemáticas do que os símbolos
e os procedimentos de cálculo longos e formais. Apresenta, quando possível, questões que
envolvam uma visão integrada da Matemática com outras áreas de conhecimento do
candidato. As questões propostas abrangem
conteúdos de Ensino Fundamental (1° Grau) e Ensino Médio (2°Grau) que possam servir
de subsídio para os estudos posteriores do aluno nos diferentes cursos de graduação.
b. O ingresso extravestibular se dá de duas formas: por transferência interna e/ou voluntária
e por ingresso de diplomado.
A transferência interna acontece duas vezes no ano; no primeiro e segundo semestre. Já a
transferência voluntária e o ingresso de diplomado acontecem uma vez por ano, no primeiro
semestre e no segundo semestre respectivamente.
O Ingresso Extravestibular nas modalidades de Transferência Interna e Transferência
Voluntária por Processo Seletivo Unificado destina-se a candidato aluno da UFRGS ou de
outra Instituição de Ensino Superior - IES, matriculado ou com matrícula trancada, que
tenha sido aprovado no conjunto das disciplinas que compõem os três primeiros semestres
do seu curso de origem, no caso de curso semestral, ou nos dois primeiros anos, no caso
de curso seriado ou anual.
O curso de origem do candidato deverá ser reconhecido pelo MEC e ser idêntico (mesma
denominação) ou assemelhado ao curso pretendido, conforme disposto no anexo à
Resolução nº.14/2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS ( CEPE).
Aluno de curso idêntico ou assemelhado de instituição de ensino superior estrangeira
poderá candidatar-se e, se pré-selecionado, estará sujeito à análise específica da sua
documentação, a ser realizada pela Comissão de Graduação do respectivo curso de
destino.
Na modalidade de Transferência Interna, os candidatos já alunos da UFRGS somente
poderão concorrer ao processo seletivo para Ingresso Extravestibular se tiverem
ingressado no curso de origem, através de Concurso Vestibular.
É vedada a Transferência Voluntária para os dois semestres finais do curso pretendido.
Adicionalmente, para os Cursos de Odontologia e Teatro - Licenciatura e Bacharelado, os
candidatos deverão obter aprovação em Prova de Habilitação Específica, de caráter
eliminatório. A execução e a aplicação das Provas de Habilitação Específica são de
responsabilidade da respectiva Comissão de Graduação.
A ocupação das vagas deverá ser feita por curso, obedecendo à classificação estabelecida
no Art. 18 Resolução nº.14/2008 do CEPE, independentemente de se tratar de aluno da
UFRGS -transferência interna - ou proveniente de outra instituição de ensino superior -
transferência voluntária.
Os classificados deverão estar posicionados preferencialmente na quarta etapa do curso
pretendido e, para tanto, a COMGRAD respectiva dará aproveitamento às atividades
realizadas pelo classificado na sua instituição de origem quando, à luz do projeto
pedagógico, estas guardarem equivalência com as atividades curriculares da UFRGS.
Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
1.O sistema de avaliação do curso terá como objetivo garantir que os titulados tenham o
perfil desejado na sua formação A avaliação permanente do curso acontecerá por
intermédio de uma avaliação interna do curso, que analisa toda a unidade e não só a
graduação. Mas foca especialmente na graduação, no desempenho dos alunos e nas
medidas que devem ser tomadas.
Quanto à sua organização: Internamente, possui uma Comissão de Graduação, com a
coordenação do curso e suas representações. Neste nível, são resolvidas questões de
caráter interno ao andamento do curso. Para as questões de caráter institucional, a
Comissão de Graduação se dirige diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do
Instituto, Faculdade, Escola/UFRGS. Dessa instância, questões de reconhecimento interno
passam pela Câmara de Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da Universidade (CEPE/UFRGS). Questões relacionadas ao registro
acadêmico são resolvidas pelo Departamento de Controle e Registro Discente
(DECORDI/UFRGS); já as relacionadas ao suporte tecnológico, encaminhadas ao Centro
de Processamento de Dados (CPD/UFRGS), e as relacionadas com ENADE e solicitação
de Reconhecimento/ Renovação de Reconhecimento de Cursos com a Secretaria de
Avaliação Institucional (SAI).
Anualmente a COMGRAD (Comissão de Graduação) - equivalente ao que em outras IES
se chama colegiado do Curso- se reune e avalia o andamento do curso e projeta mudanças
necessárias para alcançar o perfil desejado do titulado.
A Unidade (no caso o Instituto de Matemática) conta uma NAU (Núcleo de Avaliação da
Unidade) que coordena as atividades de avaliação e se reporta a CPA.
2. Avaliação da Instituição: A Administração Central da UFRGS conta com a Comissão
Própria de Avaliação (CPA) que é responsável pela coordenação e pela articulação das
diversas ações de avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas
ou externas. A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a
implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado
ao PAIUB, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantida através do PAIPUFRGS - 2º
Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão
da Universidade na sua finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados
no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada
Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência
sem Excludência. A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou
um movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se,
atualmente, no 6º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser
regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e
ampliando-o com as concepções da Lei. O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a
avaliação das atividades curriculares pelo discente. Conforme instrumento de avaliação da
UFRGS, disponível através do portal eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de
cada semestre letivo os alunos avaliam o professor, a disciplina, a infraestrutura e fazem
uma autoavaliação. É importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série
histórica desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de
diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso, cursos por departamento e
geral da Instituição. Também, faz parte da concepção de avaliação, o portal do Egresso da
UFRGS.
O Instituto de Matemática tem um Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU), que é órgão
assessor do Conselho da Unidade e é composto por dois professores de cada
Departamento que compõe a Unidade, dois técnicos administrativos e um discente
representante de cada curso de graduação da unidade. As atribuições da CPA, do NAU e
da SAI constam em Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU do IM realiza
anualmente um levantamento de dados e constatação das situações mais problemáticas da
Unidade para fins de planejamento das futuras ações do Instituto.
Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
O processo de ensino-aprendizagem é avaliado tanto com base na avaliação do professor
e sua atuação docente, como com foco no e a partir do aluno e seu desempenho. No caso
da avaliação docente, é o aluno que, acessando um formulário próprio no Portal do Aluno
do site da UFRGS, atribui conceitos a cada tópico ali referido. As respostas podem ser lidas
pelo professor diretamente interessado para que, com base nelas, continue aprimorando
seu trabalho. Estes resultados também fazem parte do processo de Progressão Funcional,
realizado por cada professor, a cada dois anos.
1.Embora, a avaliação se dê de forma contínua, cumulativa, descritiva e compreensiva, é
possível particularizar esses três momentos no processo, quais sejam: acompanhamento
do percurso cotidiano de estudos do aluno, pelo docente (presença, interesse,
participação...); realização de provas e produção de trabalhos escritos e performáticos,
reais ou virtuais (sites, objetos virtuais, etc), mas sempre entregues presencialmente, que
possibilitem sínteses dos conhecimentos trabalhados; e apresentação de resultados de
estudos e pesquisas realizadas, com performance presencial coletiva, apresentados
durante os Seminários Integradores Presenciais. Somente após a realização e participação
nessas avaliações é que é feita a valoração final do desempenho do aluno, traduzida em
conceito final de cada disciplina.
2.A avaliação dos alunos utilizando os conceitos A – Excelente, B – Bom, C – Regular e D
- Aproveitamento insuficiente. O conceito final C (equivalente a 60% de aproveitamento
acadêmico) é o mínimo exigido para aprovação em qualquer atividade curricular, incluindo
o estágio em sala de aula. Será conferida a titulação de Licenciado em Matemática ao
graduando que: Obtiver aprovação em todas as atividades curriculares; Cumprir o total de
horas previstas para a prática pedagógica; Cumprir todas as atividades transversais
solicitadas pelo curso; Obtiver a frequência mínima exigida nas atividades curriculares, que
é de 75% (setenta e cinco por cento). O professor cursista que não obtiver conceito mínimo
para a aprovação (conceito C) em até duas disciplinas no primeiro semestre e até uma
disciplina no decorrer do curso, realizará atividades de recuperação de conteúdos e
frequência orientados pelo docente responsável pela disciplina. Esta ação será denominada
de Atividades de Pendência (ou apenas Pendência). A Pendência de uma disciplina,
quando necessária, ocorrerá ou no período entre dois semestres, ou durante o último
semestre. Caso o aluno não obtenha conceito mínimo de aprovação nesta nova
oportunidade, será desligado do curso.
Trabalho de Conclusão do Curso
Apresentamos a seguir a resolução que define as normas para a realização do trabalho de
conclusão de curso.
A Comissão de Graduação em Matemática, em sua Reunião n° 02/08,
RESOLVE
estabelecer a seguinte regulamentação sobre os Trabalhos de Conclusão de Curso dos
cursos de Licenciatura em Matemática e Licenciatura em Matemática-Noturna:
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é atividade curricular obrigatória do
curso de Licenciatura em Matemática e do curso de Licenciatura em Matemática-Noturna.
Parágrafo único - Estão dispensados da apresentação de TCC os alunos vinculados aos
currículos em extinção – Licenciatura em Matemática (032.00) e Licenciatura em
Matemática-Noturna (033.00).
Art. 2° – O TCC deverá ser uma produção que integre a construção teórica com as
experiências adquiridas ao longo dos estágios de docências e das práticas pedagógicas,
aqui consideradas como atividades vinculadas ao curso, realizadas sob a orientação de um
docente, que envolvam interação com alunos ou com a realidade escolar.
Parágrafo único - O TCC consiste na produção de monografia apresentada oralmente
diante de banca examinadora constituída especificamente para esse fim.
Art. 3° - A orientação do TCC será realizada por professores efetivos da UFRGS,
cadastrados pela Comissão de Graduação de Matemática como candidatos a orientadores,
mediante solicitação.
Parágrafo único - Cada professor cadastrado junto à Comissão de Graduação poderá
orientar no máximo cinco (5) Trabalhos de Conclusão de Curso concomitantemente.
Art. 4° - A realização do TCC deverá ser iniciada até o final da segunda semana da etapa
na qual o aluno pretende concluir o curso, mediante registro junto à Comissão de
Graduação em Matemática, no qual o aluno deverá apresentar:
a) a proposta de TCC, indicando a temática de estudo na qual se situa, justificativa
articulando o objeto de estudo às práticas pedagógicas ou estágios de docência,
abordagem metodológica e cronograma;
b) o aceite do professor orientador.
§ 1° - A temática de estudo deve ser selecionada dentre aquelas constantes do Anexo I
desta Resolução, ou submetida à apreciação da Comissão de Graduação caso não esteja
contemplada nesse Anexo;
§ 2° - Mediante solicitação do aluno, a Comissão de Graduação em Matemática poderá
indicar um professor orientador;
§ 3° - A Comissão de Graduação poderá solicitar a apreciação das propostas a uma
Comissão composta por professores orientadores dos TCCs.
§ 4° - A Comissão de Graduação deverá homologar o projeto ou solicitar alterações no
prazo de quinze dias a partir do registro da proposta.
Art. 5° - O orientador estabelecerá a freqüência e o número de encontros necessários à
orientação, em horários que não colidam com as demais atividades de ensino nas quais o
aluno estiver matriculado.
§ 1° – A ausência nos encontros agendados poderá resultar na aplicação de conceito FF;
§ 2° - O professor orientador deverá preencher, durante a realização do trabalho, ficha de
acompanhamento individual onde deverão constar os encontros realizados e o resumo das
atividades desenvolvidas;
§ 3° - O orientador poderá cancelar o vínculo de orientação caso o aluno não realize as
tarefas necessárias à conclusão do TCC, devendo comunicar as razões do cancelamento à
Comissão de Graduação;
§ 4° - O aluno poderá solicitar a troca de orientador, devendo apresentar à Comissão de
Graduação uma justificativa para essa troca e o aceite do novo orientador.
Art. 6º - A avaliação será realizada em sessão pública de apresentação do TCC, por uma
banca composta por três professores, sendo um o orientador e dois os arguidores, todos
pertencentes ao quadro docente da UFRGS.
§ 1° - Os arguidores e a data da apresentação serão indicados pela Comissão de
Graduação, ouvidos o professor orientador e o autor do TCC;
§ 2° - O conceito final será atribuído pela banca, após reunião de seus membros.
Art. 7° - O trabalho deverá ser entregue à Comissão de Graduação, em quatro vias
impressas e uma digital, com no mínimo 20 (vinte) dias de antecedência da data prevista
para apresentação.
Art. 8° - Casos omissos nesta Resolução serão apreciados pela Comissão de Graduação.
Art. 9° - Esta regulamentação entra em vigor na data de sua homologação pelo Conselho
da Unidade do Instituto de Matemática.
Porto Alegre, 2 de abril de 2008
Elisabete Zardo Búrigo
Coordenadora da COMGRAD-MAT
ANEXO I
Temáticas de Estudo dos Trabalhos de Conclusão de Curso
1. Ensino e aprendizagem de conteúdos específicos de Matemática.
Trata das questões relativas aos conteúdos de matemática, destacando as diferentes
abordagens, a perspectiva histórica, as idéias fundamentais, a transformação do conteúdo
acadêmico em conteúdo escolar e o conhecimento pedagógico específico.
2. Relações entre a prática pedagógica e a pesquisa em Educação Matemática.
Trata das práticas pedagógicas inseridas ou resultantes de projetos de pesquisa,
destacando a revisão bibliográfica dos trabalhos que enfocam o mesmo tema, a
fundamentação teórica da prática, as diferentes formas de coleta de dados e sua análise.
3. Educação Matemática e práticas culturais.
Esta temática analisa sob uma perspectiva política, social e cultural a inter-relação entre
processos pedagógicos da Educação Matemática desenvolvidos em diferentes espaços
educativos e as práticas culturais contemporâneas de crianças, jovens e adultos.
4. Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Matemática.
Trata das questões relativas à integração das Tecnologias da Informação e Comunicação
na Educação Matemática; tem focos na reorganização dos espaços e tempos escolares, na
reestruturação curricular, nas mudanças do contrato didático e no potencial das tecnologias
da inteligência na construção do conhecimento.
5. Perspectivas educacionais contemporâneas e educação matemática
Estudos de modos de pensar a educação matemática contemporânea em suas relações
com a teorização curricular. Objetiva-se explorar possibilidades de uma ideia de experiência
no campo da educação matemática, focalizando a escrita, a leitura e a subjetividade.
6. Aprofundamento de tópico de Matemática
Aprofundamento de algum tópico de Matemática de interesse do aluno que tenha sido
motivado pela experiência do mesmo nas práticas e estágios.
Estágio Curricular
Em 1993 foi implementado um novo currículo do curso de Licenciatura, superando a
estrutura tradicional “três-um” - três anos dedicados à formação matemática e um ano
dedicado à formação didático-pedagógica. O novo currículo foi proposto tendo como
referência um perfil delineado de professor de Matemática, de modo que “o aluno tivesse
oportunidade de vivenciar situações diretamente relacionadas com” esse perfil e que a
iniciação à docência permeasse todo o curso (PAIUFRGS, 1995). A organização curricular
foi estruturada segundo os critérios:
“- integrar, ao longo dos quatro anos de formação, as disciplinas das áreas pedagógica e
matemática;
“- iniciar o trabalho de formação a partir do nível em que se encontra o aluno, retomando-se
ao longo do primeiro ano conteúdos da escola secundária;
“- distribuir equilibradamente os créditos entre disciplinas de caráter matemático e caráter
pedagógico.” (PAIUFRGS, 1995).
No novo currículo, também foi incorporada a perspectiva da inovação do ensino de
Matemática com recursos da tecnologia, inicialmente através de duas disciplinas e
posteriormente nas práticas pedagógicas desenvolvidas ao longo do curso (Idem, 1995).
Então, dentro da organização curricular, a parte prática e os estágios supervisionados se
dão a todo momento e não apenas ao fim do curso. As disciplinas que compõem esse
quadro são oferecidas pelo Instituto de Matemática, que totalizam 420 horas: Laboratório
de Prática de ensino-aprendizagem em Matemática I, Laboratório de Prática de
ensino-aprendizagem em Matemática II e Laboratório de prática de ensino-aprendizagem
em Matemática III, com 120 horas cada e Educação Matemática e Tecnologia, com 60
horas. E também pela Faculdade de Educação que caracterizam o Estágio Curricular
supervisionado e que totalizam 420 horas: Estágio em Educação Matemática I, com 120
horas; Estágio em Educação Matemática II e Estágio em Educação Matemática III, cada
uma delas com carga horária 150 horas.
A Resolução 04/2004 do CEPE que regulamenta às DIRETRIZES PARA O PLANO
PEDAGÓGICO DAS LICENCIATURAS DA UFRGS , prevê o seguinte:
Art. 5º - Será obrigatória a realização de estágio curricular supervisionado, a partir da
segunda metade do curso.
§1º – O estágio curricular compreende um conjunto de atividades para a atuação do
professor, envolvendo interação com a comunidade escolar, compreensão da organização
e do planejamento escolar e, finalmente, o planejamento, a execução e a avaliação de
atividades docentes de acordo com a legislação vigente.
§2º - O estagio curricular supervisionado terá a duração de 400 (quatrocentas) horas.
Ainda, a Resolução nº 31/2007, que regulamenta estágios de docência dos cursos de
Licenciatura da UFRGS regulamenta que:
Capítulo I
Da caracterização
Art. 1º - Os Estágios de Docência dos Cursos de Licenciatura constituem-se em espaços de
integração entre universidade, escola e comunidade, através do intercâmbio de saberes e
da articulação de ações de ensino, pesquisa e extensão.
Art. 2º - Os Estágios de Docência têm por objetivo a inserção do discente de curso de
Licenciatura na prática docente, constituindo-se em um espaço de formação profissional, no
campo de estágio, e sob a supervisão direta por profissionais dos diferentes espaços
educativos e orientação pelos professores da UFRGS.
Art. 3º - Os Estágios de Docência são atividades de ensino de caráter teórico-prático,
obrigatórias à integralização de qualquer um dos cursos de licenciatura da UFRGS,
conforme projeto pedagógico de cada curso, e compreendem um conjunto de atividades
para a atuação como professor, envolvendo interação com a comunidade escolar; a
compreensão da organização e do planejamento escolar; planejamento, execução e
avaliação de atividades docentes, de acordo com a legislação vigente.
§1º - Os Estágios de Docência não importam em remuneração adicional de qualquer
espécie para os discentes e para os docentes orientadores.
§2º - A realização do Estágio de Docência não acarreta vínculo empregatício de qualquer
natureza para os estagiários, conforme estabelecido na legislação vigente.
Capítulo II
Da organização, das cargas horárias e dos campos de estágio
Art. 4º - Os Estágios de Docência devem ser organizados pelos professores orientadores,
através de plano de ensino e plano de trabalho, os quais devem ser apreciados pelo
conjunto de orientadores de Estágio de Docência da área de conhecimento e pela
respectiva Comissão de Graduação.
§1º - O plano de ensino, anteriormente referido, deve ser elaborado pelo professor
orientador, segundo as normas da Universidade, contemplando as dimensões teóricas e
práticas do Estágio de Docência.
§2º - O plano de trabalho, anteriormente referido, deve atender ao plano de ensino, ser
individual para cada discente estagiário e considerar as especificidades do campo de
estágio.
Art. 5º - O Estágio de Docência, como atividade de ensino na sua dimensão teórica, é
desenvolvido em turmas, sob a responsabilidade de docentes da Universidade, e deve
contemplar, necessariamente, no plano de ensino:
• os processos de articulação teoria-prática nas diferentes atividades de estágio;
• as possibilidades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, através da
elaboração de projetos, produção bibliográfica, produção de relatórios, socialização de
experiências, entre outras;
• os processos de avaliação conjunta (turma e orientador) das atividades a serem
desenvolvidas pelos estagiários.
§1º - A carga horária destinada à dimensão teórica não poderá ultrapassar 40% (quarenta
por cento) do total de horas de atividade de Estágio de Docência a ser desenvolvida pelo
discente no semestre.
§2º - A freqüência mínima exigida ao discente para o desenvolvimento das atividades
correspondentes à dimensão teórica, conforme o Regimento da Universidade, é de 75%
(setenta e cinco por cento).
§3º - A carga horária destinada à dimensão prática do Estágio de Docência, respeitando-se
o que determina o Parágrafo 1º do Art. 5º, deve ser aquela que complete o total de horas
desta atividade do discente no semestre.
§4 º - A freqüência exigida ao discente para o desenvolvimento das atividades na sua
dimensão prática deve ser de 100% (cem por cento). Faltas justificadas ou casos
excepcionais deverão ser avaliados pelo professor orientador para fins de planejamento de
recuperação de carga horária e pela respectiva Comissão de Graduação. Na
impossibilidade de recuperação da carga horária, o estágio será cancelado.
§5º - Visando à qualidade do acompanhamento das atividades individuais por parte dos
orientadores, o número de discentes por turma não pode ser superior a 12 (doze)
discentes, ressalvados os casos excepcionais aprovados pelo Departamento e Comissão
de Graduação envolvidos.
§6º - As atividades teóricas podem ser assumidas em co-responsabilidade com professores
que não fazem parte do conjunto de orientadores dos Estágios de Docência. Devem ser
detalhados, no plano de ensino, o tipo de atividade e a carga horária de cada docente para
esse fim.
Art. 6º - O Estágio de Docência, como atividade de ensino na sua dimensão prática, é
realizado em conformidade com o plano de ensino e organizado pelo orientador, devendo
essa organização servir de parâmetro para a elaboração dos planos de trabalho individuais
de cada discente estagiário.
Art. 7º - O Plano de Trabalho do estagiário deve apresentar, segundo as especificidades de
cada curso, os seguintes elementos:
a) registro e sistematização da realidade da comunidade escolar campo de estágio;
b) atividades de docência compartilhadas com o professor supervisor em exercício no
campo de estágio;
c) atividades de regência em escolas de educação básica ou em outros espaços educativos
sob a supervisão do professor em exercício dessas instituições e sob a orientação do
professor da Universidade;
d) projeto de docência prevendo um módulo didático composto por planejamento, execução
e avaliação do ensino e da aprendizagem;
e) atividades de acompanhamento e participação em diversos aspectos da vida escolar
junto à direção, supervisão e/ou orientação da escola;
f) atividades de ensino, pesquisa ou extensão, em caráter excepcional e complementar,
através da execução de projetos específicos elaborados sob a orientação de professor da
Universidade, em acordo com a instituição campo de estágio, autorizadas pelo
Departamento e pela Comissão de Graduação respectivos e com os registros acadêmicos
cabíveis.
Art. 8º - O campo de estágio para a realização das atividades de docência é composto,
preferencialmente, por escolas da rede pública de ensino, podendo, em situações de
excepcional interesse acadêmico, a critério do conjunto de professores orientadores do
Estágio de Docência da respectiva área de conhecimento, incluir espaços educativos
alternativos.
§1º - Os espaços educativos referidos no caput devem contemplar a existência de vínculo
institucional com a UFRGS, seja através de convênio, contrato, projeto, programa ou de
outras modalidades de cooperação interinstitucional.
§2º - O campo de estágio deverá estar localizado no município de Porto Alegre, somente
admitindo-se a sua realização em outros municípios em situações de excepcional interesse
acadêmico e mediante o referendo do conjunto de professores orientadores de Estágio de
Docência da respectiva área de conhecimento e da respectiva Comissão de Graduação.
Capítulo III
Dos estagiários, orientadores e supervisores de estágio
Art. 9º - São estagiários os discentes regularmente matriculados em turmas de Estágio de
Docência dos diferentes cursos de Licenciatura da UFRGS.
Art. 10 - São atribuições dos estagiários:
a) desenvolver o plano de trabalho proposto;
b) participar das diferentes atividades a serem propostas na instituição campo de estágio;
c) comunicar com a devida antecedência, ao orientador e ao supervisor da equipe da
instituição campo de estágio, as impossibilidades ao desenvolvimento do plano de trabalho
estabelecido;
d) apresentar ao orientador e ao supervisor, ao final do estágio, relatório pormenorizado
das atividades realizadas, incluindo avaliação da orientação e da supervisão recebidas.
Art. 11 - São orientadores dos Estágios de Docência os professores pertencentes ao
quadro efetivo da UFRGS, graduados em curso de Licenciatura na área de conhecimento
do Estágio, ou pós-graduados em curso strictu sensu com área de concentração no âmbito
educacional referente à área de estágio, ou ainda que apresentem significativa produção
intelectual e reconhecida experiência profissional na área da educação e do ensino.
Art. 12 - São atribuições dos professores orientadores:
a) assumir a responsabilidade institucional das atividades do estagiário na instituição
campo de estágio;
b) organizar o plano de ensino da atividade de Estágio de Docência;
c) planejar a dimensão teórica da atividade de Estágio de Docência a ser desenvolvida em
aulas e encontros coletivos ao longo de todo o semestre;
d) orientar e avaliar a organização do plano de trabalho do discente;
e) acompanhar e avaliar a execução do plano de trabalho do discente no campo de estágio,
segundo o cronograma estabelecido e critérios previamente definidos;
f) articular formas de contrapartida de formação continuada de professores nas instituições
campo de estágio, quando lhe for solicitado.
Art. 13 - São supervisores dos Estágios de Docência os professores em exercício, dos
respectivos níveis, modalidades e áreas de conhecimento objeto do estágio, pertencentes
ao quadro docente efetivo do campo de estágio.
Art. 14 - São atribuições dos professores supervisores:
a) assumir a co-responsabilidade na formação profissional dos estagiários, através do
acompanhamento das diferentes atividades a serem realizadas na sua instituição;
b) participar do planejamento, organização e execução das atividades do estagiário, bem
como do processo de avaliação, segundo critérios e prerrogativas definidas no plano de
trabalho;
c) oferecer assessoria através do compartilhamento de saberes relativos à sua atuação
como docente em sua instituição.
Capítulo IV
Das Disposições Transitórias
Art. 15 – As Comissões de Graduação deverão adequar os Estágios de Docência em seus
Cursos de Licenciatura a esta Regulamentação até o período letivo 2009/1.
No currículo do curso de Licenciatura em Ciências Sociais constam dois Estágios
Curriculares Obrigatórios, internamente regulamentados pela Resolução 31/2007 do CEPE.
Esses estágios são compostos por duas disciplinas que perfazem o total de 405 horas,
atendendo a Resolução CNE/CP 2/2002 que prevê:
II – 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da
segunda etapa do curso
As disciplinas têm a seguinte ementa:
EDU 02 x13 - Estágio em Educação Matemática I: Estudo teórico-analítico das diferentes
práticas e saberes que constituem espaços educativos. Inserção nesses espaços com foco
na problematização dessas práticas e saberes, na organização curricular do trabalho
docente e na realização de ações pedagógicas.
EDU 02 x14 - Estágio em Educação Matemática II:Estudo teórico-analítico das diferentes
práticas que constituem o campo de estágio. Planejamento, operacionalização e avaliação
de diferentes práticas educacionais em espaços educativos, voltados ao Ensino
Fundamental. Desenvolvimento de projeto de ensino, envolvendo realidades educativas e
as práticas propostas na universidade.
EDU 02 x15 - Estágio em Educação Matemática III: Estudo teórico-analítico das diferentes
práticas que constituem o campo de estágio. Planejamento, operacionalização e avaliação
de diferentes práticas educacionais em espaços educativos, voltados ao Ensino Médio.
Desenvolvimento de projeto de ensino, envolvendo realidades educativas e as práticas
propostas na universidade.
Estágios Não-Obrigatórios:
Os estágios não-obrigatórios já são realizados pelos alunos do curso de Licenciatura em
Matemática há um longo tempo – mas recentemente, foi normalizado através da LEI Nº.
11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. E, a partir daí, a Universidade passou a firmar
convênios com Instituições que proporcionam aos nossos alunos o desenvolvimento de
atividades afins com o curso de Ciências Sociais. Afim de regulamentar esses estágios, a
UFRGS possui a Resolução 29/2009 do CEPE:
RESOLUÇÃO Nº 29/2009
O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, em sessão de 24/06/2009, tendo
em vista o constante no processo nº 23078.015722/09-72, nos termos do Parecer nº
18/2009 da Comissão de Diretrizes do Ensino, Pesquisa e Extensão e com as emendas
aprovadas em Plenário
RESOLVE
aprovar o REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO NA
UFRGS:
Art. 1º - A presente Regulamentação fixa as diretrizes e normas básicas para os Estágios
Não Obrigatórios, destinados a estudantes regularmente matriculados na Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, no ensino de graduação, doravante denominados
Estagiários.
Art. 2º - O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, que deve
ser prevista no projeto pedagógico do curso.
•§1º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário
formativo do estudante.
•§2º - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e
à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida
cidadã e para o trabalho.
•§3º - As atividades desenvolvidas pelo Estagiário deverão ter, obrigatoriamente,
correlação com a área de estudos do Curso em que o Estagiário estiver regularmente
matriculado.
•§4º - A carga horária de estágios não obrigatórios realizada pelo estudante poderá ser
registrada em seu currículo na forma de atividades complementares.
Art. 3º - Para a caracterização e definição do estágio de que trata esta Regulamentação, é
obrigatória a existência de um instrumento jurídico, na modalidade de Convênio, entre a
UFRGS e entes públicos e privados, no qual devem estar acordadas todas as condições do
estágio.
Art. 4º - Consideram-se Parte Concedente do Estágio as pessoas jurídicas de direito
privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como
profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos
conselhos de fiscalização profissional.
•§1º - A Parte Concedente do Estágio deverá possuir, em seu quadro de pessoal,
profissional com formação ou experiência profissional na área de conhecimento
desenvolvida no curso do estagiário, que atuará como supervisor do Estagiário durante o
período integral de realização do estágio.
•§2º - A Parte Concedente do Estágio, durante o período de realização do estágio,
comprometer-se-á em segurar o Estagiário contra acidentes pessoais, arcando com todas
as despesas necessárias.
Art. 5º Poderá realizar estágio não obrigatório o estudante que atender os seguintes
requisitos mínimos:
•I – estar regularmente matriculado;
•II - ter integralizado um número de créditos obrigatórios igual ou superior à soma dos
créditos das disciplinas obrigatórias da primeira etapa do curso em que estiver matriculado;
•III – possuir, a partir da segunda matrícula, taxa de integralização (número de créditos
obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da Taxa de Integralização
Média (TIM) do respectivo Curso, ressalvado o disposto no §2°.
•IV – não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que houver o
pedido de concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de frequência (FF) em
mais de 25% das atividades de ensino em que esteve matriculado.
•V – ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado pela
COMGRAD.
o§1° – Os créditos de que trata este artigo devem ser, obrigatoriamente, os do curso
efetivo em que o aluno está regularmente matriculado.
o§2° – Poderá ser concedida, uma única vez, ao aluno que possuir taxa de integralização
inferior a 50% da Taxa de Integralização Média do seu curso, autorização para realização
ou renovação de estágio.
Art. 6º - O Termo de Compromisso é o instrumento jurídico que habilitará o estudante ao
estágio, regulando os direitos e os deveres do Estagiário durante a vigência do estágio.
•§1º - O Termo de Compromisso deverá ser assinado pelo representante legal da UFRGS,
pelo representante legal da Parte Concedente e pelo Estagiário.
•§2º - No Termo de Compromisso deverão constar, obrigatoriamente, o plano de atividades
a serem desempenhadas pelo Estagiário, a indicação de um profissional que o
supervisionará durante a realização do estágio e a indicação de um professor orientador,
bem como todas as condições de desenvolvimento do estágio.
Art. 7º - O estagiário receberá bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte.
Art. 8º - A carga horária a ser cumprida pelo Estagiário deverá limitar-se a, no máximo, 30
(trinta) horas semanais e ser compatível com o horário do seu curso.
Art. 9º - O período de estágio será de 6 (seis) meses, podendo ser renovado por, no
máximo, mais três períodos, não podendo ultrapassar o total de 24 (vinte e quatro) meses.
•§1º - A cada renovação de estágio o aluno deverá apresentar relatório de atividades ao
professor orientador, que o encaminhará à COMGRAD.
•§2º - O relatório deverá conter a avaliação do profissional que o supervisionou durante a
realização do estágio.
•§3º - Cada renovação do estágio está condicionada à aprovação do relatório do período
anterior pelo orientador.
Art. 10 - Não será permitido ao aluno acumular estágios, bem como o recebimento de bolsa
e/ou auxílio financeiro de mais de uma fonte pagadora, no País ou no exterior.
Art. 11 - A realização de estágio não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza,
conforme estabelecido na legislação vigente.
Art. 12 – As Comissões de Graduação poderão estabelecer regulamentação complementar
à presente Resolução, através de resolução própria.
•Parágrafo único – Respeitados os requisitos estabelecidos no Art. 5º desta Resolução, a
Comissão de Graduação poderá estabelecer requisitos adicionais.
Art. 13 - Esta regulamentação entra em vigor na data de sua aprovação, exceto o disposto
no inciso IV do artigo 5º, que vigorará somente a partir do semestre letivo seguinte ao da
sua aprovação.
Art. 14 – Revogam-se a Resolução nº 27/2003 do CEPE e demais disposições em
contrário.
Porto Alegre, 24 de junho de 2009.
(o original encontra-se assinado)
CARLOS ALEXANDRE NETTO,
Reitor.
Perfil de Formação
Não há mais de um tipo de perfil formativo no curso.
Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação
O Curso de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi criado
em 1936, no âmbito da então Faculdade de Filosofia, com duas habilitações: Bacharelado
em Matemática e Licenciatura em Matemática. Foi autorizado a funcionar em 1942, através
do Decreto nº 9.706, e obteve reconhecimento em 1944 através do Decreto nº 17.400
(PAIUFRGS, 1996).
Política de atendimento a Portadores de NecessidadesEspeciais
Política de atendimento a portadores de necessidades especiais
O atendimento aos portadores de necessidades especiais também é uma preocupação
constante da UFRGS, que requereu por parte da Universidade as seguintes ações:
a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade
reduzida
Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários adaptados,
além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo
contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão
sendo gradualmente reformados para atender tal necessidade.
b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES)
Criado para atender portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e
professores. Confecciona textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para
o trabalho com esse público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e
Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas
Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS).
c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS)
Criado em janeiro de 2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao cumprir
a legislação nacional vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no
ensino superior, criando as condições necessárias para que esses alunos que já
ingressaram pelos caminhos legais (vestibular) tenham o acesso adequado ao material de
seus cursos. O setor tem como objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de
graduação, pós-graduação e ensino profissionalizante da Universidade.
d) Programa Incluir
Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de fomento a ações de
acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas com
necessidades educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais.
Segundo o Edital nº 8, de 3 de junho de 2006 é um programa de acesso à universidade
desenvolvido pela SESu e SEESP, que visa a inclusão de pessoas com deficiência no
ensino superior, constituindo-se numa ação afirmativa que por meio de ações inovadoras
de acessibilidade aos ambientes e aos currículos, provoca a transformação cultural e
educacional nas IFES. Além disso, destina-se a apoiar projetos das universidades federais
para a promoção de condições de acessibilidade que visem à eliminação de barreiras
pedagógicas, arquitetônicas e nas comunicações. O recurso financeiro para apoiar um
projeto por instituição corresponderia a uma quantia de até R$ 100.000,00.
Em 2005 o professor Hugo Otto Bayer encaminhou para o Programa Incluir o projeto
intitulado: “Possibilitando o Acesso e Permanência dos Alunos com Deficiências Visuais”.
Naquele ano havia dez alunos da UFGRS com deficiência visual e o programa visava
atender suas demandas, beneficiando alunos em formação, professores e técnicos
envolvidos. As ações eram de:
a)Acessibilidade digital à informação e comunicação: aquisição de software ledor, lupas
eletrônicas, televisão, gravadores, e computadores a fim de promover acesso à material
didático-pedagógico adequado e/ou adaptado, bem como acesso à informação, digitação e
correção de trabalhos acadêmicos, em igualdade de condições;
b)Acessibilidade social através do esporte: oferecer disciplina para capacitação de
docentes no atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais e buscar
recursos em termos de mão-de-obra para construção de rampas e trilhas de concreto,
visando passagem de cadeirantes e circulação de cegos, dentre outras ações relacionadas
à acessibilidade física e;
c)Acessibilidade didático-pedagógica: oferecimento da disciplina Introdução à Educação
Especial, em caráter obrigatório para os alunos do curso de Pedagogia, e instalação de
software ledor de tela na Biblioteca da Faculdade de Educação.
Em 2006 foi encaminhado novamente ao Ministério da Educação um formulário básico do
“Programa Incluir - UFRGS 2006”. A proposta, de abrangência institucional, preconizava:
Organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS e que apresentem
uma das seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva, paralisia cerebral ou
deficiência física. Em um período que muito se acentua a inclusão educacional e social, da
pré-escola ao ensino superior, é importante que uma Universidade da estatura da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul disponha de recurso para garantir o efetivo
acesso e permanência dos alunos com necessidade especiais em seu quadro discente.
Assim, propõe-se a capacitar funcionários da Universidade no uso e habilitação para
interpretar a fala dos docentes para a Língua de Sinais, no caso dos alunos surdos, e
adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a aprendizagem e locomoção de
alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da Universidade e em sala de
aula. (PROGRAMA, 2006)
Nele constavam, dentre outras informações, as entidades parceiras e suas atuações:
-Escola superior de Educação Física da UFRGS: execução de projetos de extensão
universitária, atendendo portadores de necessidades especiais nas diversas formas.
-Faculdade de Educação da UFRGS: assessoramento didático-pedagógico às atividades
do projeto e a coordenação do mesmo.
-Núcleo de Pesquisa e Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais
Especiais da UFRGS: inclusão social das pessoas com necessidades educacionais
especiais (PNEEs) através da educação, tecnologia e profissionalização.
-Setor de Apoio aos Alunos com Deficiência Visual: criar condições necessárias para que
os alunos da UFRGS, com deficiência visual tenham acesso adequado aos materiais de
seus cursos.
-Fundação de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado do Rio Grande do Sul:
articulação das políticas públicas para pessoas com deficiência e com altas habilidades.
-Associação de Cegos do Rio Grande do Sul: assessoramento às pessoas portadoras de
deficiência visual, no RS.
Em função de situações decorrentes do falecimento do professor Hugo, o projeto só teve
sua implementação iniciada em 2008, tempo em que foram instalados equipamentos em
cinco pontos: Biblioteca Setorial da Faculdade de Educação, Escola Superior de Educação
Física, Escola Técnica, Faculdade de Letras e Biblioteca Setorial das Ciências Humanas.
Também todos os laboratórios de informática desta Universidade foram equipados com
software Ledor de Tela para uso dos alunos.
No segundo semestre, do mesmo ano, houve seleção de cinco bolsistas e criação de um
serviço de intérpretes para os alunos nas suas respectivas salas de aula. Além disso, foram
atendidos, paralelamente, ações da comunidade dos surdos, com intérpretes em sala de
aula e a Graduação Letras/Libras na modalidade EAD, em convênio com a Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), ministrando-se também aulas presenciais. Nesse
mesmo período, foi estabelecida uma parceria com a FADERS, para formação e
capacitação em braille de um bolsista por ponto e doze funcionários.
No primeiro semestre de 2009 foram realizados cursos de capacitação em Libras Básico e
Avançado, via PROGESP, para 25 técnicos administrativos.
e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
Em consonância com a política nacional de inclusão e com a legislação emanada da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério de Educação, a Universidade
oferece os recursos assistivos requeridos aos estudantes portadores de deficiência
auditiva. Tanto para as atividades de graduação como de pós-graduação, são
disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - sobretudo na
Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa estabelecido e reconhecido no tema vem
auxiliando na implantação das ações definidas.
Na Faculdade de Educação, o ensino de Libras é oferecido para os alunos das
licenciaturas, a fim de capacitá-los para o trabalho com portadores de deficiência auditiva.
Por meio dos professores vinculados a essa atividade, a Universidade tem participado de
iniciativas nacionais que visam à formação de intérpretes. Os técnicos-administrativos da
Universidade também têm oportunidade de se capacitarem em Libras, conforme referido no
item anterior.
Docentes do Curso
Periodo Letivo Referência: 2016/1 - Número semestres: 3
ADRIANA NEUMANN DE OLIVEIRAALAN ALVES BRITOALEXANDRE TAVARES BARAVIERAALVERI ALVES SANT ANAALVINO ALVES SANT ANAANA LEONOR CHIES SANTIAGO SANTOSANA LUIZA DOS SANTOS JULIOANA LUIZA PAGANELLI CALDASANDRÉIA DALCINANELISE GREGIS ESTIVALETANNAMARIA PIFFERO RANGELANTONIO PAQUESBARBARA SEELIG POGORELSKY
BASILIO XAVIER SANTIAGOBianca Ribeiro PontinBruna Fagundes Antunes AlbertonCAMILLA DA SILVA POLETOCARLA KARNOPPI VASQUESCARLOS FELIPE LARDIZABAL RODRIGUESCARLOS HOPPENCAROLINA HESSEL SILVEIRACHARLES JOSE BONATOCLÁUDIA RODRIGUES DE FREITASClaudio Henrique Nunes MourãoCLAUDIO ROBERTO BAPTISTACLAUS IVO DOERINGCONCEIÇÃO PALUDOCREDINÉ SILVA DE MENEZESCYDARA CAVEDON RIPOLLCYNTHIA FEIJO SEGATTODAGOBERTO ADRIANO RIZZOTTO JUSTODANIELA BORGES PAVANIDANILO MARCONDES FILHODEBORA DA SILVA SOARESDiego Marcon FariasDÓRIS BITTENCOURT ALMEIDADORIS MARIA LUZZARDI FISSDouglas Machado dos SantosEduardo de Oliveira HortaEDUARDO HENRIQUE DE MATTOS BRIETZKEEDUARDO LUIZ DAMIANI BICAELISABETE ZARDO BURIGOEMILIANA FARIA ROSAERIKA VANESSA DE LIMA SILVAFERNANDA WANDERERFERNANDO AUGUSTO BOEIRA SABINO DA SILVAFERNANDO HEPP PULGATIFLAVIA MALTA BRANCOFLAVIO AUGUSTO ZIEGELMANNFRANCISCO EGGER MOELLWALDFRANCISCO WAGNER DE MOURAGABRIELA MARIA BARBOSA BRABOGLAUCIA HELENA MOTTA GROHSGuilherme PumiHUDSON DA SILVA TORRENTINGRID DOMINGOS PELISOLIIRANEIDE SOCORRO DOS SANTOS AZEVEDOIRENE MARIA FONSECA STRAUCHJACQUES AVELINE LOUREIRO DA SILVAJAIME BRUCK RIPOLLJAIME JOSE ZITKOSKIJAIRO KRÁS MENGUE
JANAINA PIRES ZINGANOJAQUELINE MOLLJOANA MOHRJOAO BATISTA DA PAZ CARVALHOJOAO BATISTA MARIMON DA CUNHAJOAO HENRIQUE FERREIRA FLORESJORGE ALBERTO ROSA RIBEIROJOSE AFONSO BARRIONUEVOJOSE EDUARDO DA SILVEIRA COSTAJULIANA DE OLIVEIRA POKORSKIKEPLER DE SOUZA OLIVEIRA FILHOLeandra Anversa FiorezeLEANDRO FARINALEONARDO PRANGE BONORINOLIANA BEATRIZ COSTI NACULLIANE WERNERLILIANE BASSO BARICHELLOLILIANE FERRARI GIORDANILISETE REGINA BAMPILISIANE PRISCILA ROLDAO SELAULORI VIALILUCAS DA SILVA OLIVEIRALUCAS HENRIQUE BACKESLUCIA HELENA MARQUES CARRASCOLUCIANE UBERTILUCIANO BEDIN DA COSTALUISA RODRIGUEZ DOERINGLUIZ CARLOS BOMBASSAROLUIZ EMILIO ALLEMMAGALI MENDES DE MENEZESMANUELA LONGONI DE CASTROMARCIA RODRIGUES NOTARE MENEGHETTIMARCO ANTONIO GIACOMELLIMARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BASSOMARIA ALICE GRAVINAMARIA APARECIDA BERGAMASCHIMARIA CRISTINA BORTOLINIMARIA GORETI FARIAS MACHADOMARIA LUIZA RHEINGANTZ BECKERMARIA LUIZA RODRIGUES FLORESMARIA PAULA GONCALVES FACHINMARIANGELA SILVEIRA BAIRROSMARILAINE DE FRAGA SANT ANAMARILENE DIAS BANDEIRAMATHEUS CORREIA DOS SANTOSMAURICIO ROSAMIRIAM TELICHEVESKYNALU FARENZENANATÁLIA DE LACERDA GIL
NELSON GOETTERTPAOLO GIULIETTIPATRICIA KRUSE KLASERPATRÍCIA SOUZA MARCHANDPAULO FRANCISCO SLOMPPAULO MACHADO MORSPAULO RICARDO DE AVILA ZINGANOPEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA KONZENRAFAEL ARENHALDTRAFAEL RIGAO SOUZARAUL CARLOS FADANELLI FILHORODRIGO LAGES E SILVAROGÉRIO RIFFELROSANA APARECIDA FERNANDESROSELI MARIA OLABARRIAGA CABISTANIRUDNEI DIAS DA CUNHASAMUEL EDMUNDO LOPEZ BELLOSAMUEL VOLKWEIS LEITESANDRA MARA CORAZZASimone Bicca CharczukSIMONE VALDETE DOS SANTOSSONIA MARA MOREIRA OGIBASUSANA FROMETA FERNANDEZThais Guma PagelTHAISA STORCHI BERGMANNVALERIA DA CRUZ VIANA LABREAVANESSA BIELEFELDT LEOTTI TORMANVERA MARIA VIDAL PERONIVILMAR TREVISANVILSON VILLAVINÍCIUS FERNANDES MORETTIVinícius Serafini RoglioVIRGINIA MARIA RODRIGUESWAGNER DE OLIVEIRA CORTESWILI ALBERTO BRANCKS DAL ZOT
Grade Curricular
Currículo: LICENCIATURA EM MATEMÁTICACréditos Obrigatórios: 172Créditos Eletivos: 4Créditos Complementares: 14Período Letivo: 2014/1
Etapa 1
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
COMPUTADOR NA MATEMÁTICA ELEMENTAR IMAT01343 60 4 Obrigatória
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA I - AMAT01061 60 4 Obrigatória
GEOMETRIA I - MATMAT01341 60 4 Obrigatória
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: HIST. DA ESCOLARIZAÇÃO BRAS. E PROC
PEDAGÓGICOSEDU01004 30 2 Obrigatória
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICAEDU03024 30 2 Obrigatória
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I - AEDU01011 30 2 Obrigatória
Etapa 2
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO IEDU01010 30 2 Obrigatória
FUNDAMENTOS DE ARITMÉTICAMAT01063 60 4 Obrigatória
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA II - AMAT01062 60 4 Obrigatória
GEOMETRIA II - MATMAT01345 60 4 Obrigatória
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO IIEDU01012 30 2 Obrigatória
VETORES E GEOMETRIA ANALÍTICAMAT01191 60 4 Obrigatória
Etapa 3
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ÁLGEBRA IMAT01064 60 4 Obrigatória
ÁLGEBRA LINEAR I - AMAT01355 60 4 Obrigatória
CÁLCULO - AMAT01199 60 4 Obrigatória
LABORATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA
IMAT01070 120 8 Obrigatória
TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICAEDU02032 30 2 Obrigatória
Etapa 4
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CÁLCULO - BMAT01204 60 4 Obrigatória
COMBINATÓRIA IMAT01066 60 4 Obrigatória
EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: CURRÍCULO, DIDÁTICA, PLANEJAMENTOEDU02084 60 4 Obrigatória
FÍSICA GERAL IFIS01141 90 6 Obrigatória
LABORATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA
IIMAT01071 120 8 Obrigatória
Etapa 5
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ÁLGEBRA IIMAT01065 60 4 Obrigatória
ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA IEDU02X13 120 8 Obrigatória
FÍSICA GERAL IIFIS01142 90 6 Obrigatória
LABORATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA
IIIMAT01072 120 8 Obrigatória
Etapa 6
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA - AMAT01073 60 4 Obrigatória
COMBINATÓRIA IIMAT01067 60 4 Obrigatória
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E TECNOLOGIAMAT01074 60 4 Obrigatória
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAISEDU01013 30 2 Obrigatória
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)EDU03071 30 2 Obrigatória
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICAMAT02219 60 4 Obrigatória
Etapa 7
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ANÁLISE REAL IMAT01068 60 4 Obrigatória
ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA IIEDU02X14 150 10 Obrigatória
HISTÓRIA DA MATEMÁTICAMAT01351 60 4 Obrigatória
PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICAMAT01048 60 4 Obrigatória
Etapa 8
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ANÁLISE REAL IIMAT01069 60 4 Obrigatória
ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA IIIEDU02X15 150 10 Obrigatória
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - MAT 60 0 Obrigatória
GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS
ÁLGEBRA III - AMAT01077 60 4 Alternativa
ÁLGEBRA LINEAR IIMAT01156 60 4 Alternativa
CÁLCULO NUMÉRICO AMAT01032 60 4 Alternativa
MATEMÁTICA FINANCEIRA - AMAT01031 60 4 Alternativa
Eletiva/Facultativa
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CÁLCULO - CMAT01205 60 4 Eletiva
EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARESFIS02009 30 2 Eletiva
HISTÓRIA DA ESTATÍSTICA E ESTATÍSTICA DOCUMENTÁRIAMAT02006 60 4 Eletiva
INTRODUÇÃO A SOFTWARES ESTATÍSTICOSMAT02015 60 4 Eletiva
MÉTODOS DESCRITIVOSMAT02007 60 4 Eletiva
POVOS INDÍGENAS, EDUCAÇÃO E ESCOLAEDU01057 30 2 Eletiva
PROJETOS DE APRENDIZAGEM EM AMBIENTES DIGITAISEDU01016 30 2 Eletiva
SOFTWARE LIVRE NA EDUCAÇÃOEDU01027 30 2 Eletiva