projeto polÍtico pedagÓgico · no ano de 2006, foi autorizada/aprovada a implantação do ensino...
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COLÉGIO ESTADUAL DR. CAETANO MUNHOZ DA ROCHA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PANGARÉ - QUITANDINHA - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
QUITANDINHA
2010
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................4
2. IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO............................................. 5
2.1 Organização da Entidade Escolar
2.2 Estrutura física …...................................................................................................7
2.3 Recursos financeiros..............................................................................................7
3. OBJETIVOS GERAIS............................................................................................ 9
4. MARCO SITUACIONAL .......................................................................................10
5. MARCO CONCEITUAL....................................................................................... 14
6. MARCO OPERACIONAL.................................................................................... 15
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P........................................................... 16
8. REFERÊNCIAS.................................................................................................... 17
9. ANEXOS
ENSINO FUNDAMENTAL:
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES....................................................................20
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS...............................................................31
PROPOSTA CURRICULAR DE ED. FÍSICA ............................................................48
PROPOSTA CURRICULAR DE ENS. RELIGIOSO ................................................ 62
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA …......................................................71
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA.............................................................. 86
PROPOSTA CURRICULAR DE LING. PORTUGUESA ...........................................96
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA ....................................................111
PROPOSTA CURRICULAR DE L.E.M. - INGLÊS......................................….........121
ENSINO MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES .................................................................133
PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA ............................................................146
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................187
PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA.......................................................... 198
PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA ….............................................................208
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA ....................................................... 214
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA.............................................................224
PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA …................................. 233
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA...................................................... 243
PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA ............................................................. 253
PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA …................................................. 263
PROPOSTA CURRICULAR DE L.E.M. - INGLÊS.................................….............. 273
PROJETO VIVA ESCOLA ..................................…........................................…..... 282
CELEM..................................…........................................…....................................285
1. APRESENTAÇÃO
O processo de reelaboração do Projeto Político Pedagógico iniciou-se em
2008, com os professores e funcionários foram feitas reuniões para leitura e
discussões sobre o Projeto. Foram realizadas leituras das DCE's, de
aprofundamento sobre a Escola do Campo, avaliação e reelaboração das
Propostas Curriculares, foi realizada uma pesquisa com as famílias, com o objetivo
de saber o composição familiar, escolaridade, profissão, principal fonte de renda,
eventos que acontecem na comunidade e participação em Projetos Sociais, entre
outros.
A democracia na escola se fundamenta na socialização do conhecimento. A
elaboração do Projeto Politico Pedagógico, da Proposta Pedagógica Curricular está
prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, nos seus
artigos 13,14 e 15.
O processo de construção do Projeto Politico Pedagógico é dinâmico e exige
esforço coletivo e comprometimento, não se resume, somente, à elaboração de um
documento escrito por um grupo de pessoas que se cumpra uma formalidade. É
concebido solidariamente com possibilidade de sustentação e legitimação.
O PPP é um instrumento necessário para a ação e transformação da e na
escola, leva a reflexão sobre a educação, buscando esclarecer as funções e
objetivos da escola, sua inserção na comunidade, seus princípios, valores e política
educativa. Permitindo que a escola identifique seus problemas, seus objetivos a
longo prazo e suas possibilidades de atuação.
O Projeto Político Pedagógico é um documento que não se reduz à
dimensão pedagógica, muito menos ao conjunto de projetos e planos isolados de
cada professor em sua sala de aula, pois, ele nos dá o norte no processo ensino
aprendizagem.
2. IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Dr. Caetano Munhoz da Rocha – Ensino Fundamental e
Médio, situado em Pangaré, Estrada Principal s/nº, com distância de 10 quilômetros
do centro da cidade de Quitandinha, Pr, e aproximadamente 80 quilômetros da sede
do NRE. Teve sua origem como Escola Rural Municipal Dep. João Leopoldo
Jacomel, pelo Ato Municipal nº 165/81 de 21/12/81, tendo autorização para
funcionamento pela resolução nº 3.393/82 de 29 de Outubro de 1980.
Com terreno doado pelo Senhor José Taborda de Ribas e sua esposa
Cristina Ferreira do Espírito Santo, mediante escritura pública Nº 15243, lavrada em
11 de outubro de 1973, inicialmente a estrutura era em alvenaria com 4 salas de
aula, onde funcionavam turmas de 1ª à 4ª série (antigo colegial). Mais tarde com a
municipalização do ensino, no ano de 1987, a mesma passou a dividir-se em duas
escolas: Escola Municipal Dep. João Leopoldo Jacomel e Escola Estadual Dr.
Caetano Munhoz da Rocha, criada através da Resolução Nº 5.434 DOE de
06/01/1987 e reconhecida pela Resolução 3.276 do DOE de 22/11/1990, passando
por grandes reformas e mantida pelo Governo do Estado do Paraná.
No ano de 2006, foi autorizada/aprovada a implantação do Ensino Médio,
estendendo seus serviços públicos Educacionais do Ensino Fundamental ao Ensino
Médio, passando a denominar-se Colégio Estadual Dr. Caetano Munhoz da Rocha.
2.1 Organização da Entidade Escolar.
Atualmente a escola atende um total de alunos distribuídos entre o Ensino
Fundamental, Ensino Médio e CELEM, divididos nos períodos manhã, tarde e noite.
TURNOTURMAS
5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª CELEM VIVA ESCOLA
TOTAL
MANHÃ ** ** 16 25 56 40 28 165
TARDE 38 26 18 18 ** ** ** 23 123
NOITE ** ** ** ** 16 12 12 33 73
TOTAL 38 26 34 43 72 52 40 33 23 361
Quadro geral do Corpo Docente e Funcionários do Colégio Estadual Dr. Caetano
Munhoz da Rocha:
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO HORAS/AU
LA
Adriane Aparecida Iargas Pedagoga Licenciado em
Pedagogia
20
Afonso Roberto Ferreira Diretor História 40Ageane Rogovski Mendes Professora Matemática 17Andreia de Fatima Farago Professora Acadêmica em
Pedagogia23
Ângela Procópio Professora Licenciatura Artes Visuais e História
38
Bernadete Wojcikievicz Professora Licenciatura Ciencias/Matemática
16
Carolina Kaiss Professora Sociologia 6Celia Regina Conterno Agente
Educacional II
Licenciatura em Pedagogia
20
Cleonice Mara Rautte Professora Ciencias 16Claudete Barros Ribas Cardoso
Agente
Educacional II
Letras Português/Inglês
40
Cristiane Terezinha Carvalho Camilo
Pedagoga Pedagogia 20
Dionéia Aparecida Gabardo Fonseca
Agente
Educacional II
Ensino Médio 40
Dorotéia das Graças Gabardo dos Anjos
Professora Letras 15
Edson Luiz Scmidt Professor Educação Física 6Eunice Maria Train Stuy Prof./Pedagoga Normal Superior 16Felipe Iarek Professora Educação Física 3Flora Kmiecik de Souza Pedagoga Pedagogia 20Franciele Regiane Kuzeratski
Professora Acadêmico em Ciências Biologicas
18
Gilvane Santana Pinto Professor Licenciatura Matemática 24Goreti da Luz Gonçalves Padilha
Professora Educação Física 6
Ines Terezinha Pyrychovski Agente Educacional I
Ensino Médio em curso Secretariado
40
Josiane Mendes de Moura Professora Ciências de 1º G c/ habilitação Biologia
16
Jonathan Kleiton Boiano Professor Matemática 4
José Smokovicz Professor CiênciasJosiane Sodré Agente
Educacional IEnsino Médio 40
Josiete Terezinha de Oliveira Rocha
Secretária Tecnólogo em Gestão Pública/Acadêmica de Arte
40
Juliana Margarida Siqueira Professora Geografia 32Jusciano Renato Malakoski Professor História 3Lucia Liebel de Siqueira Mendes
Professora História 8
Luis Henrique Figura Diretor Auxiliar Educação Física 40Luiz Taborda Pereira Professor Ciências Biológicas 6Maria Jocelia Barrão Professora HistóriaMaiara Parrilha Tel Benk Professora Matemática/Oceanografi
a8
Maike dos Santos Correa Professor Acadêmico em Matemática
1
Maria Ivone da Cruz Professora Letras Português/Inglês 8Marisa Aparecida Miniskowski
Professora Bacharel Assistência Social
4
Rosa de Lima Colaço Agente Educacional I
Ensino Médio 40
Rosemari Lesniovski Gadonski
Professora Pedagogia 8
Roxane Parrilha Tel Professora Ciências Biológicas 8Rubens António da Rocha Professor Desenho e História da
Arte12
Soeli Terezinha Kuchinski Ferreira
Professora Letras Português /Inglês 33
Suelen Janine Ribeiro Professora Acadêmico em Pedagogia
16
Tatiane Karpinski Professora Acadêmica de Letras Português/Espanhol
4
Thays Aparecida de Oliveira Tuchinski
Professora Letras Português/Inglês 22
Tânia Mara Maciel Agente Educacional I
Ensino Fundamental 20
Valdete Maria Alves Bormann
Pedagoga Pedagogia 20
Vanderleia Santos Colaço Professora História 3Vera Lucia Hirt Portela Professora História 15Veronica dos Santos Agente
Educacional IEnsino Médio 40
2.2 Estrutura Física
O Colégio Estadual Dr. Caetano Munhoz da Rocha, possui uma área de
aproximadamente 5.000 m², tendo 550m² de área construída, encontra-se em bom
estado de conservação, porém necessita de uma pintura em todo o prédio, a
construção é em alvenaria, com instalações elétrico-hidráulicas regular, está
cercada com muro. Tanto o terreno como a edificação do prédio pertencem ao
Estado ou Fundepar.
Possui atualmente os seguintes espaços:
9 Salas de aula
1 Sala de direção
1 secretaria
1 Sala de professores
1 biblioteca
1 laboratório de informática
1 sala do PROINFO
1 Cozinha
1 Banheiro para professores
1 Conjunto de banheiro masculino
1 Conjunto de banheiro feminino
2 salas de aula em fase de acabamento
1 sala multiuso (em fase de acabamento)
2.3 Recursos Financeiros
O Colégio Estadual Dr. Caetano Munhoz da Rocha recebe recursos
financeiros provindos de:
- Fundo Rotativo
- Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)
Além da ajuda dos projetos citados a escola também recebe colaborações
espontâneas através da A P M F.
3. OBJETIVOS GERAIS
A função do Colégio é proporcionar condições de ensino- aprendizagem
nas diversas áreas do conhecimento, possibilitando a compreensão da sociedade
em constante transformação e as complexidades decorrentes destas.
Despertar o interesse pelas particularidades das diferentes disciplinas
valorizandos-as e integrando-as ao seu cotidiano, compreendendo a importância da
unidade do conhecimento científico, reconhecendo a diversidade do currículo
escolar, assim espera-se que os alunos do Colégio Estadual Dr. Caetano Munhoz
da Rocha, exerçam sua cidadania, participem ativamente da vida social e política,
adquiram e ampliem seus conhecimentos, tendo atitudes de solidariedade,
cooperação e conhecimentos das ações praticadas em nosso meio social, tendo
condições de:
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar e
de tomar decisões coletivas: com os interesses focados no bem comum.
Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-
los utilizando, para isso, o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando
sua adequação, na intenção da busca da sistematização e aplicação do
conhecimento construído no decorrer de sua vida.
Conhecer a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro,
regionais e locais, posicionando-se contra a discriminação.
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, compreendendo e sendo agente multiplicador do respeito ao
meio ambiente, do desenvolvimento sustentável, parcimônia no uso dos
recursos naturais esgotáveis, criando situações que visem conscientizar o
controle e economia destes.
Desenvolver o conhecimento de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva, ética, de inter-
relação pessoal e de inserção social, para agir, com perseverança na
busca de um conhecimento e o exercício da cidadania, visando o próprio
bem, dos seus pares e de seus diferentes.
Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando
hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e
agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e a de outros,
combatendo o uso de drogas e a auto-medicação.
Utilizar as diferentes linguagens: para produzir, expressar e comunicar
suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, atendendo a
diferentes intenções e situações de comunicação, usando o bom-senso.
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos, porém, sem negar sua história de
vida e sua cultura familiar.
Possibilitar a interação entre os segmentos do Colégio Estadual Dr.
Caetano Munhoz da Rocha, bem como verificar o andamento das
atividades, resolução de problemas e ações coletivas através de reuniões
periódicas.
4. MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Dr. Caetano Munhoz da Rocha Ensino Fundamental e
Médio, situado na rua Principal s/nº em Pangaré, Quitandinha, PR, presta serviços
educacionais as comunidades de Doce Fino, Rio da Várzea, Lambari, Quicé,
Cerrinho, Pepes, Pangaré Velho, Pangaré I, Lagoa Verde Cerro Verde I, II e III e Rio
Vermelhinho, sendo todas as localidades atendidas pelo transporte escolar. Divide
seu espaço físico com a Escola Rural Municipal Dep. João Leopoldo Jacomel,
sendo de uso comum: a biblioteca, sala de informática, a cozinha, banheiros, três
salas de aula, sala dos professores e quadra esportiva.
Segundo o levantamento de dados obtido através do questionário feito com
os pais dos alunos, constatamos que a maioria da população é de baixo poder
aquisitivo, basicamente agrícola, com pouco acesso a informações, onde os pais
não cultivam o hábito do conhecimento através da leitura limitando-se às poucas
informações repassadas pela TV e Rádio.
O número de telefones fixos é muito pequeno, porém quase todas as
famílias possuem celular, embora não tenha cobertura em todas as localidades.
Praticamente todas as famílias possuem rádio, televisão e geladeira,
poucas possuem computadores, a maioria das famílias possuem carro e moto.
A principal atividade é agrícola sendo que os produtos mais plantados são
fumo, feijão, milho, batata salsa, o plantio de verduras vem crescendo nos últimos
anos, sendo o fumo a atividade responsável pelo número de faltas de muitos alunos
que precisam ajudar na época de plantio e colheita, todos os agricultores que fazem
uso de agrotóxicos dizem saber dos cuidados ao utilizá-lo e o destino correto das
embalagens.
Existem poucas atividades de lazer nas comunidades atendidas pelo
Colégio, sendo basicamente Festas do Padroeiro das capelas da Igreja Católica,
futebol entre amigos e rodeio em algumas comunidades, o lazer acaba sendo
sempre visita a familiares e alguns têm o hábito de pescar.
A comunidade em geral é muito religiosa, sendo em sua maioria católica,
mas com um número expressivo de evangélicos, existe o costume das novenas em
família e uma das principais atividades é a participação nas missas e nos cultos.
O índice de evasão e repetência é baixo e a participação dos pais é
considerável, visto que a maioria mora longe e não possui condução própria,
dificultando o acesso ao Colégio, porém tem se notado maior participação e
interesse dos pais em relação a vida escolar de seus filhos.
Os alunos participam de Concursos de Poesias, de Redações, Festivais de
Dança e Jogos Escolares, do Programa Viva Escola, Prova Brasil, ENEM e OBMEP.
O Colégio oferece merenda do Programa Escola Cidadã durante todo o
período letivo, servindo inclusive o desjejum matinal, recebe recursos financeiros
como: Fundo Rotativo, Programa Dinheiro Diretos na Escola, (PDDE) ambos
destinados à manutenção e conservação da Escola, aquisição de materiais didático-
pedagógicos e de expediente.
A cozinha é pequena, e o mesmo espaço é utilizado para o
armazenamento de uma parte da merenda e preparo da mesma, necessitando de
um espaço maior e de armários para guardar os utensílios da cozinha, visto que os
mesmos ficam expostos; as crianças fazem o lanche em pé, pois o Colégio não
possui refeitório.
O Colégio necessita de mais salas de aulas, sala ambiente, sala de uso
múltiplo, biblioteca adequada e laboratório de ciências para que as aulas possam
ser desenvolvidas plenamente, a falta desses espaços limita a execução de aulas
práticas dificultando a aprendizagem efetiva dos conteúdos.
O espaço físico não é adaptado para atender alunos portadores de
necessidades especiais. Atualmente o Colégio não atende alunos portadores de
deficiências físicas e mentais, porém possui alguns alunos com dificuldades de
aprendizagem, estes são atendidos pelos próprios professores em sala de aula, que
na maioria das vezes sentem dificuldades para atender suas necessidades.
Segundo a LDB, é dever do Estado oferecer atendimento educacional
especializado gratuito ao educando com necessidades especiais, preferencialmente
na rede regular de ensino; (Art. 4º, § 3º).
Quanto aos pais de nossos alunos podemos dizer que as longas distâncias,
meios de comunicação ineficiente e o baixo nível de instrução dificultam a
participação destes nas decisões colegiadas, a maioria estudou até a quarta série,
normalmente as mães têm mais estudo, além transmissão do conhecimento os pais
esperam que o Colégio ofereça uma educação nos moldes tradicionais de ensino e
a possibilidade de conseguir bons empregos.
A participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental para a
aprendizagem, e participar não significa estar todos os dias na escola ou ensinar o
dever de casa. Os responsáveis pelo educando podem e devem participar da vida
escolar dos filhos, na organização de momentos de estudo diário em casa e
conversando sobre as suas dificuldades de aprendizagem e relacionamento com os
colegas e professores. Para Jorge Visca (1991, p.25)
A criança toma como principal objeto de interação os membros do grupo familiar e as relações dos mesmos entre si e com os objetos, em função de uma escala de
valores. A frequência, a intensidade e a alternância de tais interações constituem um nível que determina a percepção de mundo.
Os programas sociais do Governo Federal que incentivam a permanência
do aluno no Colégio beneficiam aproximadamente 60% dos alunos com a Bolsa
Família, um pequeno número de alunos frequenta o PETI e o PROJOVEM.
A hora atividade concentrada tornou possível à interação e troca de
experiências, considerando-se um grande avanço na Educação, pois deu
condições para a troca de ideias entre professores e equipe pedagógica, conversas
com pais e alunos, elaboração de trabalhos, planejamento, avaliação conjunta do
desenvolvimento das turmas.
A Proposta Pedagógica Curricular é elaborada pelos professores de cada
disciplina, com o auxílio da Equipe Pedagógica e Direção, seguindo as DCEs, os
critérios estabelecidos pela SEED e o PPP do estabelecimento, porém devido a
rotatividade de professores e a falta de professores habilitados em algumas
disciplinas tivemos dificuldade para uma reformulação mais abrangente.
Os programas de capacitação atendem todos os segmentos da escola
dentro das necessidades específicas através de oficinas e cursos oferecidos pela
SEED.
A avaliação é entendida como um aspecto de ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, dando-lhe
condições para que tome decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem. Os instrumentos de avaliação são diversificados, podendo ser:
provas escritas e orais, palestras, debates, teatros, trabalhos de pesquisas
individuais e em grupo, produções de textos e cartazes, visando alcançar os
objetivos propostos, ponderando os aspectos qualitativos da aprendizagem, sendo
esta contínua, cumulativa e processual. Os resultados serão expressos por
disciplina, através de notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), computados
trimestralmente. A apuração para a média anual, para cada disciplina, será realizada
através da seguinte fórmula:
M.A.= 1º TRI. + 2º TRI. + 3º TRI.
3
Através das avaliações o professor detecta as dificuldades dos alunos,
revê a sua metodologia e estabelece novas ações pedagógicas para recuperar
paralelamente os conteúdos trabalhados. A recuperação de estudos é direito de
todos os alunos, independente do nível de apropriação do conhecimento.
Sistema de promoção:
Será considerado promovido o aluno que obtiver, em cada componente
disciplina, frequência igual ou superior a 75% e média igual ou superior a 6,0 (seis)
O aluno que não obtiver média anual igual a 6,0 (seis), terá seu
desempenho submetido à avaliação do conselho de classe/série.
Sistema de Retenção:
Considera-se retido o aluno que não obteve:
média anual igual ou superior a 6,0 (seis) em cada disciplina;
aprovação, quando submetido ao Conselho de Classe/série;
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), durante o
ano letivo, em cada disciplina.
A avaliação, classificação e promoção do educando será de
responsabilidade dos docentes, equipe pedagógica seja em Conselho de Classe ou
reuniões extraordinárias com a Direção, Pedagogos, Professores e o Conselho
Escolar. A avaliação deve ser compreendida como uma consequência, decorrente
de um processo de letramento, análise, reflexão formação do senso crítico e
assimilação do conhecimento, e não como acúmulo de notas para se fechar médias,
é indispensável que após o processo avaliativo o professor identifique as
dificuldades dos alunos e realize a recuperação paralela dos conteúdos trabalhados
a fim de efetuar uma aprendizagem significativa.
Atualmente a escola conta com todas as instâncias colegiadas organizadas
como APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, trabalhando em prol da
comunidade escolar, dando suporte às necessidades que surgem no contexto
escolar durante o ano.
A organização e distribuição de turmas são realizadas de acordo com a
demanda do Colégio. Em 2010 o Colégio desenvolve o Programa Viva Escola:
“Elaboração de uma Agenda 21 no C. E. Dr. Caetano Munhoz da Rocha”, que tem a
participação de alunos do Ensino Fundamental e Médio no período da tarde e
oferece o curso de espanhol, através do CELEM, no período noturno.
5. MARCO CONCEITUAL
O Colégio deverá transmitir o conhecimento voltado para a realidade que
está inserida. É uma Entidade que serve a comunidade e sociedade, sem
discriminação, aberta a todos os cidadãos, propiciando-lhes acesso ao
conhecimento, respeitando as individualidades e oferecendo meios para que os
profissionais realizem reflexões e definam as ações que venham de encontro com
as necessidades.
É primordial que o educando perceba a confiança que a família deposita na
escola e valorize suas aquisições e avanços. Ao Colégio compete criar um contexto
favorável à aprendizagem no qual se observe uma interação instrutiva e o
desenvolvimento do educando.
Cabe ao professor desenvolver práticas pedagógicas que estimulem a
reflexão e o comprometimento social, oferecendo uma educação emancipadora,
preocupada com a elevação cultural do educando, partindo do meio vivido e
articulando com a cultura elaborada, elevando-o a um novo nível de compreensão,
resultando na apropriação efetiva dos conhecimentos científicos e filosóficos
historicamente construídos, fazendo com que o aluno leve para sua realidade a
prática do conhecimento adquirido, podendo assim interferir na evolução e
transformação de sua história e da história da humanidade.
Com a crescente produção do conhecimento e o avanço científico e
tecnológico cada vez mais acelerado, faz-se necessário que a escola acompanhe
essas mudanças, que seus profissionais sejam capacitados e procurem atualizar-se
sempre para poderem desenvolver essas práticas no seu trabalho.
O Colégio Caetano prioriza uma educação emancipadora para a
transformação da sociedade, que atenda os interesses da maioria, que possa lutar
pelas mudanças de regras das relações sociais, preconiza-se uma escola atualizada
e ativa que desperte a curiosidade e possibilite o desenvolvimento do senso crítico e
o posicionamento consciente na tomada de decisões, refletindo na transformação da
sociedade, tornando-a mais justa, autônoma e igualitária.
6. MARCO OPERACIONAL
Ações conjuntas como participação no programa “Paraná Alfabetizado”,
“Escola para todos”, elaboração da Agenda 21 Escolar, e outros deverão acontecer
nos âmbitos: estadual e municipal, contando principalmente com o empenhos dos
participantes dessas ações, pretende-se a colaboração de todos os segmentos
envolvidos com o ensino- aprendizagem do Colégio para que se possam atingir
todas as metas desejadas.
Quando a família se insere no espaço da escola, participando de seu
cotidiano, todos saem ganhando, ambas devem estarem preparadas para novas
configurações nas relações familiares. Segundo Bassedas et al. (1996, p.35)
A angústia e a ansiedade de pais e professores interferem na relação e a criança sente-se prejudicada. (...) É preciso fazer um trabalho de aproximação dos dois sistemas, ajudar a buscar canais mais fluídos de comunicação e colaboração, para planejar e estabelecer compromissos e acordos mínimos que levam ao fim do bloqueio criado nesta situação.
Para garantir a qualidade da aprendizagem de todos os alunos, é
necessário que o professor, equipe pedagógica, direção e agentes educacionais
estejam sempre atualizados, participando das Formações Continuadas, Grupos de
Estudos, e aproveitem a hora atividade, reuniões pedagógicas e Conselho de
Classe para reavaliar sua prática educativa, fazendo uma discussão continuada e
coletiva, uma análise e reflexão do caminho percorrido, buscando o
desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule conteúdos e o uso de
recursos diferenciados e facilitadores da aprendizagem, proporcionando condições
de apropriação de conteúdos à todos os alunos.
Como nosso Colégio está inserido no campo e atende basicamente a filhos
de trabalhadores do campo necessitamos de uma política pública que nos ampare
legalmente para garantirmos uma escola de qualidade para nossos alunos, sem que
estes precisem deslocar-se para a sede do município.
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O P.P.P. foi elaborado por todos os componentes do Colégio através de
reuniões onde se refletiu e discutiu sobre ações que viriam a proporcionar a
comunidade e alunos numa educação de qualidade, bem como alternativas para
realizar da melhor forma o cumprimento social da escola que é educar para a vida
em sociedade e o preparo para o trabalho.
Ocasionalmente os profissionais da escola realizam trocas de ideias visando
efetivar o compromisso de todos com a educação, permitindo o resgate pelo
conhecimento e crescimento de todos, dentro de um trabalho cotidiano da escola,
superando as dificuldades e as tornando oportunidade de amadurecimento.
O P.P.P. tem como objetivo fundamental a melhoria do Ensino Público e a
garantia de aquisição de aprendizagens, analisando e propondo as revisões
necessárias para que os objetivos sejam atingidos. Sendo um norteador da prática
pedagógica que possibilita a autonomia e criticidade do aluno.
É importante reconhecer que o P.P.P. não é algo pronto e acabado, mas
um referencial sujeito a mudanças reconhecidas como necessárias pelo coletivo da
escola, na busca de concretizar os objetivos comuns que levam a formação de
novos cidadãos para uma sociedade mais justa, humana e democrática.
Quanto à avaliação do P.P.P. deverá acontecer na medida do
desenvolvimento do trabalho da comunidade escolar, ao longo do ano letivo sendo
ajustado conforme as necessidades, considerando que a escola deve possibilitar
condições para evolução dos indivíduos e com isso a transformação da sociedade.
8. REFERÊNCIAS
DCE's, Paraná. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. – Curitiba: SEED – PR, 2008.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994
LOCH, Valdeci Valentim. Jeito de Avaliar: O construtivismo e o Processo de Avaliação. Curitiba: Renascer, 1995.
GADOTTI, Moacir. História das ideias Pedagógicas. 3 ed. São Paulo: Ática, 1995.
LDB. Lei de Diretrizes e Bases Nº 9394/96
BACH, Richard. Fernão Capelo Gaivota. São |Paulo: Record, 2001.
ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR / Paraná. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Coordenação de Apoio a Direção e Equipe Pedagógica. – Curitiba: SEED – PR., 2005.
ESTATUTO APMF / Paraná. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Coordenação de Apoio às APMFs. Curitiba: SEED – PR, 2003.
GRÊMIO ESTUDANTIL/ Paraná. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Coordenação de Acompanhamento e Avaliação do Discente CAADI – Curitiba: SEED – PR.
REGIMENTO ESCOLAR do Colégio Estadual Dr. Caetano Munhoz da Rocha.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA -
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2001.
WITTMANN. Lauro Carlos. Práticas em Gestão Escolar. Curitiba: Ibpes, 2006.
CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e avaliação educacional. Curitiba: Ibpes, 2006.
ANEXOS
ENSINO FUNDAMENTAL
DIRETRIZ CURRICULAR DE ARTE
PROF. RESPONSÁVEL:RUBENS ANTONIO DA ROCHA
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE
O ensino de arte no Brasil, historicamente vem passando por constantes
processos de mobilizações sociais e de caráter ideológico, tendo como objetivo a
melhoria da educação. Na década de 80, Demerval Saviani propõem os
Fundamentos da Pedagogia Histórico-Crítica e Paulo Freire, nos anos 60 com a
Teoria da Libertação, a partir das experiências de Freire desde a década de 40 com
a educação popular numa proposta em que os conhecimentos da cultura
resultassem uma prática social transformadora. Essas propostas educacionais
repercutiram diretamente na prática pedagógica e na metodologia de ensino em
suas formas de aplicação. A Lei nº 5692 / 71, imposta para a Educação no período
da ditadura militar, que em seu Artigo 7º, determinou a obrigatoriedade do ensino
da Arte no Brasil na época 1º e 2º Graus, hoje Ensino Fundamental e Ensino
Médio , o que contribuiu para que o preconceito ocupasse maior espaço no “sofrido”
ensino de arte.
Nesse período, as discussões para se definir “Educação Artística” e “Ensino
de Arte” foram determinantes para que os professores refletissem a questão. A
“Educação Artística” se ocupava de ensinar a técnica pela técnica, desvinculada do
processo histórico. O “Ensino de Arte” por sua vez, estabelecia um vínculo entre
metodologia, compreensão e produção do fazer artístico e suas relações sociais e
históricas do homem, no seu tempo e espaço.
A DCE em sua “Dimensão Histórica da Disciplina”, organizou
cronologicamente os acontecimentos que marcaram o desenvolvimento da Arte
no Brasil. Atribui-se aos padres jesuítas os primeiros ensinamentos de arte, os
quais, mesmo impondo valores comportamentais europeus e cristãos,
influenciaram com essa visão clássica, a formação das futuras classes dirigentes
oriundas da burguesia que se instituía, e que compreendia a arte como acessório
cultural, um refinamento para a classe dominante.
Desde o período colonial, nas distantes reduções jesuíticas, ocorria a
catequização indígena por meio da música, do teatro, da dança, pintura, escultura,
artes manuais e outras que contribuíram para a fragmentação cultural daqueles
povos indígenas. Contrariando costumes da época, os padres jesuítas, ao mesmo
tempo em impunham novos comportamentos, valorizavam e assimilavam hábitos e
costumes dos povos que aqui viviam a milênios, e que já tinham uma cultura própria,
muito antes da chegada dos europeus.
No Paraná, com a fundação do Liceu de Curitiba, em 1846, hoje Colégio
Estadual do Paraná que seguia o currículo do Colégio D. Pedro II; a Escola Normal,
atual Instituto de Educação e a Escola Profissional Feminina ofereciam além do
desenho, cursos de corte e costura, arranjos florais e bordados, conhecimentos que
faziam parte da formação cultural da mulher, educada para os afazeres domésticos.
Após esse longo período histórico de desenvolvimento, em 1886, Antonio
Mariano de Lima criou a Escola de Belas Artes e Indústrias, que por sua vez
impulsionou a fundação da Universidade Federal do Paraná em 1912, por Vítor
Ferreira do Amaral, e da Escola de Música e Belas Artes do Paraná – EMBAP, no
ano de 1948. A iniciativa de Mariano de Lima, cuja metodologia vinha do Liceu de
Artes e Ofício do Rio de Janeiro, tinha por objetivo formar profissionais e educadores
em Língua e Ciências, Música, Desenho, Arquitetura, Pintura, Artes e Indústria,
Propaganda e Biblioteca.
Entre outros que contribuíram com Mariano de Lima para implantar, o ensino
de Artes no Paraná figuram, Alfredo Andersen, Guido Viaro, Eny Caldeira, Augusto
Rodrigues, Emma Koch, o Maestro Bento Mossurunga na Música e tantos outros.
A década 60, marcada pelo Regime Militar que implantou o Ato Institucional
Nº 5, o famigerado (AI-5) em 1968, reprimiu movimentos sociais, e implantou a Lei
Federal 5.692/71, que em seu Artigo 26, § 2º dizia: “O ensino de Arte constituirá
componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma
a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”, e neste período de intensa
agitação política, o ensino de Artes passou a valorizar a técnica, reduziu conteúdos,
a criatividade se restringiu ao domínio da técnica e uso de materiais, e o ensino de
música enfatizou a execução de hinos pátrios e de festas cívicas.
Sendo a Arte a síntese do trabalho criador do homem, sujeitos
transformadores da sociedade, que direciona os modos de pensar e agir de acordo
com suas necessidades, que muda e interfere na natureza e nos padrões culturais,
reorganizando seu espaço, não esquece a história passada para construir a
presente, tem nesse contexto histórico, a inserção dos conteúdos de História e
Cultura Afro-Brasileira, conforme a Lei Federal nº 10.639, aprovada em 09 de janeiro
de 2003, que em seu Artigo 26-A diz: “nos estabelecimentos de ensino fundamental
e médio, oficiais e particulares torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-Brasileira” e também a Deliberação nº 04/06 do Conselho Estadual de
Educação aprovada em 02 de agosto de 2006, que instituiu Normas
Complementares as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnicas – Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, as quais tratam “do respeito ao direito dos descendentes de africanos, a
valorização da sua identidade étnico-histórico-cultural”, e a inserção destes temas
nos currículos escolares. Para que as escolas cumpram a função social, foi incluído
em seu calendário escolar, o dia 13 de maio como o “dia nacional de luta contra o
racismo” e o dia 20 de novembro como o “dia nacional da consciência negra”,
mobilizando a comunidade escolar e a sociedade para o resgate da auto-estima dos
afros-descendentes como cidadãos, com sua identidade, individualidade, sujeitos da
nossa história com sua beleza étnica e capacidade de produzir material e
intelectualmente, para a conscientização da importância que essa cultura tem na
construção do nosso país ao longo da nossa história.
A formação da matriz cultural brasileira compreende não somente as culturas
afro-descendentes, como também a européia e asiática que estão presentes, pois,
falar da história do Brasil é falar desses povos que aqui aportaram. Falar da
escravização, é falar dos índios e dos negros que no período da colonização muito
contribuíram, e logo após a abolição da escravidão negra, europeus aqui chegaram
para substituí-los.
A multiculturalidade da população brasileira deve ser tema cotidiano na
escola, e conforme indicam as Diretrizes Curriculares, deve figurar no Projeto
Político Pedagógico da escola e trabalhada pelas disciplinas que compõem a matriz
curricular. Portanto, cabe em especial aos professores de Artes / Arte, História,
Geografia e Literatura destacar a contribuição dos Africanos e Afros- Descendentes
na formação da cultura local, regional e na construção da história brasileira.
2. OBJETIVOS
O ensino de Artes no Ensino Fundamental tem por objetivo conduzir o aluno
a entender que a organização do fazer artístico acontece por meio da análise dos
elementos utilizados nas composições, contemplados nas quatro linguagens
artísticas - Artes Visuais, Música, Dança e Teatro, cada uma delas com suas
especificidades, com seus objetos de estudos e seus elementos caracterizadores.
Para que os alunos vivenciem os conhecimentos artísticos e compreendam
seus significados, como produto social em constante evolução, resultado da ação
criadora do homem, e como este interfere nos padrões sociais estabelecidos
historicamente, é importante que o professor organize suas aulas com informações
que aproximem o educando da sua realidade, das diversidades culturais, que
ocorram afinidades entre os saberes artísticos que contribuirão para que os alunos
desenvolvam ações, conforme a linguagem artística em destaque.
Para que se efetive as ações do professor, estas deverão considerar os
seguintes campos conceituais:
O conhecimento estético - diz respeito ao pensamento, a sensibilidade e a
percepção, este, organiza-se de forma concreta nas representações artísticas,
fundamentadas nos campos da sociologia e da psicologia mas que acima de tudo, é
parte da sensibilidade humana..
O conhecimento da produção artística – diz respeito ao processo criativo e
imaginativo, a elaboração e formalização do fazer artístico, em suas formas, em
suas experiências com materiais e técnicas e os componentes distintos das Artes
Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.
Os conhecimentos estéticos e artísticos sistematizados, conduzem a mais
três importantes concepções de arte, conforme citado na DCE, p.25, fundamentado
por Vasquez, 1978, e que compõem o universo da cultura humana, que norteiam e
organizam a metodologia, a seleção dos conteúdos e a avaliação no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, que são: Arte como forma de conhecimento, Arte
como ideologia e Arte como trabalho criador.
Arte como forma de conhecimento: pode revelar aspectos do real, em
sua relação com a individualidade humana, através dos objetos produzidos,
revelando o meio em que o seu criador está inserido.
Arte como ideologia: é o resultado final da construção histórica de uma
sociedade, e compreende os modos de agir, pensar e de se comportar nas inter-
relações humanas e com a natureza.
A arte como trabalho criador: compreende o trabalho criador e a criação
artística produzida e historicamente acumulada, resultado de uma ação intencional,
complexa, que pode ser um som, uma representação ou movimento, uma forma ou
uma cor, estas sintetizam o humanismo, resumem a complexidade do ser humano.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes segundo as DCE, “constituem os fundamentos
para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.” São apresentados
separadamente mas devem ser metodologicamente trabalhados de forma articulada
entre as linguagens artísticas. Os conteúdos estruturantes são:
Elementos formais;
Composição;
Movimentos e períodos.
Elementos formais: está relacionado à forma em questão, aos recursos
empregados no desenvolvimento do trabalho artístico, caracterizada pela cultura
presente bem como o conhecimento em arte.
Composição: é o processo de organização dos elementos formais que compõem o
conjunto da obra artística, onde cada elemento visual ocupa um espaço
determinado.
Movimentos e períodos: caracterizam-se pelos contextos históricos em relação
aos conhecimentos da Arte, em seus aspectos sociais, culturais, econômicos e
também aos gêneros, estilos e correntes artísticas.
4- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os conteúdos específicos, são organizados para favorecer e enriquecer o
desenvolvimento cultural do educando, sua produção artística e sua compreensão,
pois as algumas linguagens da arte apresentam pontos comuns entre os elementos
artísticos que as compõem, tais como: ritmo, harmonia, simetria, tonalidade e
intensidade, permitindo aos alunos estabelecer as relações entre esses
conhecimentos e a linguagem artística em questão.
5ª SÉRIE
ARTES VISUAIS MÚSICA TEATRO DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
PontoLinhaSuperfícieTexturaFormaVolumeLuzCor
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais, faciais.AçãoEspaço
Movimento corporalTempoEspaço
6ª SÉRIE
ARTES VISUAIS MÚSICA TEATRO DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
PontoLinhaSuperfícieTexturaFormaVolumeLuzCor
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais,faciais.AçãoEspaço
Movimento corporalTempoEspaço
7ª SÉRIE
ARTES VISUAIS MÚSICA TEATRO DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
LinhaSuperfícieTexturaFormaVolumeLuzCor
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais,faciais.AçãoEspaço
Movimento corporalTempoEspaço
8ª SÉRIE
ARTES VISUAIS MÚSICA TEATRO DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
ELEMENTOS FORMAIS
LinhaSuperfícieTexturaFormaVolumeLuzCor
AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais,faciais.AçãoEspaço
Movimento corporalTempoEspaço
5- METODOLOGIA
De acordo com as Diretrizes Curriculares, o ensino de Arte é proposto
como fonte de humanização, ou seja, a consciência da existência individual e social,
e como tal, sujeito capaz de mudar os rumos da própria história. Nesse sentido, o
encaminhamento metodológico para o ensino de arte deve possibilitar ao educando
“um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das
aparências, como a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das
possibilidades de sentir e perceber.” Assim, a metodologia a ser empregada deve
contemplar três momentos da organização pedagógica, a saber, conforme as
diretrizes:
Teorizar: possibilita ao aluno que perceba e se aproprie da obra artística, bem como
desenvolva trabalhos artísticos que o ajudem formar conceitos artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, leitura e acesso à obra de arte,
familiarizando-o com as diversas possibilidades de produções artísticas.
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe
uma obra de arte.
A escola é o espaço de articulação e socialização desses conhecimentos,
evidenciando a experimentação e exploração de materiais representativos da
produção artística, conduzindo o aluno ao contato com as diferentes linguagens
artísticas.
As DCE propõem que o “espaço escolar e o professor atuem de modo a
evitar a padronização nas atividades artísticas a partir da visão do adulto”,
ampliando as condições de aprendizagens das linguagens artísticas delineadas em
um argumento incluído num determinado momento histórico, contribuindo para que
o aluno, ator principal desse processo, descubra o prazer da criação e do fazer
artístico, que faz parte da formação integral do ser humano.
Assim, o encaminhamento metodológico e as práticas pedagógicas para o
ensino de artes no Ensino Fundamental, estão fundamentados de acordo com as
Diretrizes Curriculares, e consideram Arte, Cultura e Linguagem, devendo estes
temas abranger os seguintes conteúdos:
As manifestações culturais e produções artísticas locais, aquelas
arraigadas aos costumes das diferentes comunidades locais e regionais, sendo
estas compreendidas como bens materiais e imateriais.
O conhecimento empírico de cada educando e suas peculiaridades, sendo
estes o início para a ampliação dos saberes artísticos a serem adquiridos, e a partir
desses conhecimentos, compreender como e porque o ser humano recria
constantemente seu meio, distribuindo-o em espaços estruturados conforme seu
modo de vida, seu tempo e seu espaço particular.
Proporcionar aos educandos processos de criação e execução de atividades
cuja elaboração esteja intrinsecamente embasada na compreensão do que lhe foi
proposto, nas linguagens artísticas em questão – Artes visuais, Dança, Música e
Teatro.
A compreensão e experienciação estética – (estudo racional do belo), e como
esse conceito expressa a diversidade de emoções e sentimentos do ser humano,
sendo este capaz de contrapor além da percepção e emoção daquilo que é belo,
reconhecer o próprio desenvolvimento através dos sentidos.
6. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação na disciplina de Artes de acordo com as Diretrizes
Curriculares é Diagnóstica e Processual. Diagnóstica por ser a referência do
professor para planejar as aulas e avaliar os alunos, e é Processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica, incluindo as formas de avaliação da
aprendizagem, de ensino (metodologia das aulas), e também a auto-avaliação do
professor, dos educandos sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do
aluno. De acordo com a LDB (nº 9394/96, art.24, inciso V) a avaliação é “contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais”, e conforme a Deliberação 07/99 do CEE - Conselho Estadual de
Educação, no (Cap.I, art. 8º), a avaliação almeja “ o desenvolvimento formativo e
cultural do aluno” e deve levar em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.
O conhecimento empírico do educando deve ser socializado entre os colegas,
e também constituir referência, permitindo ao professor propor novas abordagens,
consolidando as avaliações efetivas, individuais ou coletivas, considerando o
diagnóstico inicial e o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem no ano
letivo.
A avaliação no ensino de Artes mostra a concepção de ensino aprendizagem
utilizada pelo professor, e deve ser um processo permanente no qual o professor
constata o conhecimento assimilado pelo aluno, e como mediador dos
conhecimentos fazer uma avaliação dos resultados e se necessário retornar
conteúdos totais ou parcialmente.
O professor pode ainda considerar dois tipos de avaliação: a imediata e a
mediata. A avaliação imediata é aquela feita no decorrer da realização do trabalho
pelo aluno, está vinculada ao ato de reproduzir imagens ou obras. A avaliação
mediata é aquela que se efetua ao longo do desenvolvimento do trabalho proposto,
no qual o aluno deixa clara a assimilação do conteúdo no processo avaliativo,
superando a prática inicial reprodutora, repensando o seu trabalho, reorganizando-o
conforme seu processo evolutivo e de compreensão.
Ainda como sugere a LDB, são necessários vários instrumentos de
verificação, como diagnóstico inicial e acompanhamento da aprendizagem no
decorrer, tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográficas e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• Registros em forma de relatórios;
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diretrizes Curriculares de Arte para os Anos Finais do Ensino Fundamental e para o
Ensino Médio. Curitiba – 2008.
DIRETRIZ CURRICULAR DE CIÊNCIAS
PROF.RESPONSÁVELJOSIANE MENDES DE MOURA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
A história da ciência está relacionada e integrada aos processos que
constituem a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de
mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno
científico, da produção científica e do que é ser cientista.
A ciência, Além de um acervo de conhecimentos, continuamente
confirmados, retificados e, por vezes, completamente superados, também constitui
um modo de pensar, de chegar à conclusões coerentes a partir de premissas, de
questionar preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas ideias e as já
estabelecidas.
A Ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a
imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do
contexto social, histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem
neutralidade e objetividade absolutas: fazer Ciência exige escolhas e
responsabilidade humanas. Como toda construção humana, o conhecimento
científico está em permanente transformação: as afirmações científicas são
provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.
Além disso, não há uma acumulação linear, contínua e sucessiva de
conhecimentos com pretensão de proximidade em relação ao verdadeiro. As teorias
que se sucedem são elaborações de modelos com os quais os cientistas interpretam
o mundo, buscando o entendimento e a explicação racional da natureza, para nele
intervir.
Os últimos vinte e cinco anos assistiram a uma mudança de enfoque no
ensino de Ciências. Em lugar de ser vista como um corpo de conhecimentos
estabelecidos, a Ciência passou a ser tratada como uma atividade humana,
acentuando-se de forma progressiva o caráter experimental dos processos e
procedimentos científicos, que são amplos e variados, produtos de respostas ao
contexto da investigação, visto que não há um “método científico” aplicável em todo
e qualquer caso.
A relação entre observação e formulação de teorias é complexa. Uma
teoria está sempre fortemente lastrada por fatores subjetivos e a criatividade do
cientista pesará de forma relevante em suas propostas. Embora as descobertas do
observador ocorram no interior de um contexto social, histórico, político e
econômico, elas também dependem, em grande medida, dele próprio e daquilo que
ele já especulou.
Como qualquer investigador, para fazer suas descobertas o aluno utiliza
uma base conceitual prévia. Dessa forma, na construção de seu conhecimento, o
aluno, ao ser colocado diante de desafios e problemas, busca resolvê-los com seus
próprios conhecimentos e modelos; assim,, ele sempre poderá encontrar uma
explicação para a questão, mesmo que ela pareça incoerente para o Professor.
Então, a ação do professor deve voltar-se para:
Identificar as ideias prévias dos alunos;
Propor conflitos cognitivos para os alunos, isto é, questionamentos;
Introduzir novas ideias capazes de esclarecer e, se possível, resolver o
conflito cognitivo;
Proporcionar aos alunos oportunidades de aplicar as novas ideias em
situações diferentes.
Segundo Maria C. Campos e Rogério G. Nigro (1999):
“Atualmente, acredita-se que o objetivo do ensino de Ciências Naturais não pode se limitar à promoção de mudanças conceituais ou ao aprendizado do conhecimento científico. É necessário também buscar uma mudança metodológica e de atitude nos alunos. Busca-se formar pessoas que pensem sobre as coisas do mundo de forma não superficial. Busca-se, então, um ensino de Ciências como investigação, levando os alunos a serem capazes, cada vez mais, de construir conhecimentos sobre a natureza, mais próximos do conhecimento científico que do senso comum. De qualquer forma, busca-se como ponto inicial para o ensino-aprendizagem de Ciências os problemas com os quais os alunos se defrontam”.
A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a
imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influencia do
contexto social, histórico e econômico em que esta inserida. Portanto, não existem
neutralidade e objetividade absolutas: fazer ciência exige escolhas e
responsabilidade humanas. Como toda construção humana, o conhecimento
científico está em permanente transformação: as afirmações científicas são
provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.
2. OBJETIVOS
Propiciar condições para que os alunos discutam, analisem, argumentem
e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, nas
questões de saúde, sexualidade e meio ambiente, entre outras e que
entenda a ciência como processo de construção humana, provisória,
falível e intencional, cujos conteúdos estão interligados de forma
intrínseca, compreendendo os fenômenos da natureza e suas
interferências no mundo de forma a estabelecer as relações entre as
transformações físicas, químicas e biológicas, entendendo que estas
estão em constante transformação, são provisórias e nunca podem ser
aceitas como completas e definitivas;
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrado e agente de transformações do mundo em que vive, em
relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do
ambiente;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia
e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos
procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escola;
Relacionar os aspectos políticos, sociais e econômicos com a qualidade
de vida, colocando como um problema social, enfocando o aprimoramento
do nível de saúde físico, mental e social;
Compreender a tecnologia como um meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais
ao equilíbrio da natureza e ao homem.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
5ª SÉRIE:- CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E
ENERGIA - TECNOLOGIA
Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos
Tecnologia usada para preparar o solo para o cultivo.
Composição do solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus;
Agentes de transformação do solo;
Água, ar, seres vivos; Utilidades do Solo; Adubação: orgânica e
inorgânica (compostagem e fertilizantes);
Correção do ph dos solos;
Processos que contribuem para empobrecer o solo: queimadas, desmatamentos e poluição, dentre outros.
Combate a erosão; tipos de erosão; mata ciliar;
Contaminação do solo; Doenças - prevenção e
tratamento; Condições para manter
a fertilidade do Solo: curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.
ÁGUA NO ECOSSISTEMA
Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos
Estados Físicos da água;
Forças de atração e repulsão entre as partículas da água;
Mudanças de estado físico da água;
Pressão, temperatura e densidade;
Pressão exercida pelos líquidos;
Empuxo; Água como recurso
energético .
Composição da água; potencial de hidrogênio (ph); salanidade;
Água como solvente universal;
Pureza; soluções e misturas heterogêneas.
Ciclo da água,disponibilidade da
água na natureza; Água e os seres vivos;
habitat aquático; Contaminação da
água:doenças-preservação e tratamento; equilíbrio ecológico.
AR NO ECOSSISTEMAConhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos
Existência do ar; ausência do ar: vácuo; aplicação do vácuo;
Atmosfera: camadas; propriedades:compressibilidade, expansão, exercer pressão;
Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e marítima;
Velocidade e direção dos ventos;
Resistência do ar; pressão atmosférica;
Aparelhos que medem a pressão do ar;
Pressão atmosférica e umidade;
Meteorologia e previsão do tempo;
Eletricidade atmosférica; ar como recurso energético;
Tecnologia aeroespacial e aeronáutica.
Composição do ar; oxigênio (o2) e gás carbônico (co2) -
Fotossíntese, respiração e combustão;
Ciclos biogeoquímicos; outros elementos presentes no ar;
Gases nobres: suas propriedades e aplicações.
O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica e a
audição; Contaminação do ar:
doenças causadas por bactérias e vírus - prevenção e tratamento; causas e consequências:
Efeitos nocivos resultantes do contato com esses agentes;
Medidas para diminuir a poluição do ar.
POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA,DO AR E DO SOLO.
Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos
Fenômenos: superaquecimento do planeta, e feito estufa, buraco na camada de ozônio.
Causas e consequências da poluição e contaminação da água,e do ar.
Equilíbrio e conservação da natureza: fauna , flora, ar, água e solo.
Agentes causadores e transmissores de doenças;
Prevenção e tratamento das doenças relacionados a poluição e contaminação do ar.
INTER-RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E O AMBIENTE
Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos
População; seres vivos - ambiente.
Comunidade: transferência de matéria e energia (ciclo biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares) ;
Fotossíntese: importância da produção e armazenamento de energia química (glicose).
Biosfera - ecossistema-comunidade – população - individuo;
Habitat e nicho ecológico; divisões da biosfera;
Biociclos terrestres, marinho e de água doce;
Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e decompositores.
6ª SÉRIE: - CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA
Conhecimentos físicos
Conhecimentos Químicos Conhecimentos biológicos
Biosfera - elementos e interdependência (sol, água, solo, ar, seres vivo - homem.)
Seres vivosclassificação - características básicas.
Reinos: monera, protista, fungos, vegetais e animais. -adaptação e relações dos seres vivos.
Vegetais: adaptações morfológicas e fisio lógicas. - raiz, caule e folha: absorção de água e sais minerais, condução de seiva, armazenamento, fotossíntese, respiração, transpiração e gustação;
Flor, fruto, semente: reprodução e hereditariedade; - polinização, fecundação, formação do fruto e semente -disseminação .
Animais: adaptações morfológicas e fisiológicas.-características básicas. -alimentação,
Aspectos políticos, sociais e econômicos.
Preservação da flora. Desmatamento. - efeito estufa.
Poluição do ar, água e solo.
Camada de ozônio. -Agrotóxicos x agentes biológicos. - adubação orgânica e inorgânica.
Preservação da flora e da fauna. - extinção de animais e plantas.
Plantas tóxicas e medicinais.
Parasitoses - principais doenças causadas por animais, fungos,bactérias e vírus; meios de prevenção.
digestão e cadeia alimentar.
Respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, reprodução e hereditariedade, hibridação, inseminações artificiais.
TECNOLOGIA
Biotecnologia da utilização industriais de microorganismos e vegetais; indústria farmacêutica, química e alimentícia.
Organismos geneticamente modificados. Tecnologia - impacto ambiental; efeitos positivos e negativos.
7ª SÉRIE:-CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA
Conhecimentos físicos
Conhecimentos Químicos Conhecimentos biológicos
A espécie humana, os seres humanos e o meio ambiente. Relação entre a espécie humana e os outros seres vivos.
Relação do homem com o ambiente físico.
Corpo humano visto por fora e por dentro.
Níveis de organização do organismo humano.
Organismo – sistemas
Tecidos do corpo humano, agrupamentos celulares. Sistema locomotor; aspectos morfo - fisiológicos básicos do sistema ósseo - muscular.Sistema sensorial e a saúde.Nutrição do organismo; os alimentos; classificação dos alimentos; conservação dos alimentos.Sistema digestório, aspecto morfo-fisiológicos; doenças do sistema digestório.Sistema respiratório,aspectos morfo-fisiológicos, doenças do sistema respiratório.Sistema circulatório, aspectos morfo- fisiológicos. Doenças do sistema circulatório.Sistema hormonal, aspectos morfo -fisiológicos - Doenças do sistema hormonal.
Alimentação, necessidade de alimentação balanceada.
Aleitamento materno.
Desnutrição. Higiene dos
alimentos: cuidados, preparação, conservação, parasitores.
Alimentos naturais e industrializados aditivos alimentares e agrotóxicos.
Higiene bucal. Drogas, efeitos
sobre o sistema nervoso e o organismo em geral, automedicação.
Queimaduras,cânce
-órgãos -tecidos -células: aspectos-morfo-fisiológicos- básicos.
Sistema nervoso, aspectos morfo-fisiológicos - Doenças do sistema nervoso.Conservação da espécie humana, reprodução humana, contracepção, doenças sexualmente transmissíveis.Noções de genética.
r de pele. Educação sexual,
necessidade do conhecimento básico sobre reprodução humana.
Métodos anticoncepcionais; naturais, artificiais e aborto.
Doenças sexualmente transmissíveis, prevenção e tratamento.
Exercícios físicos, vida sedentária.
TECNOLOGIA
Próteses que substituem partes e funções de alguns órgãos do corpo. Aparelhos e instrumentos para corrigir algumas deficiências físicas. Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos sentidos.
8ª SÉRIE:- CORPO HUMANO - SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA
Conhecimentos físicos
Conhecimentos Químicos Conhecimentos biológicos
História da Química. Química
ciência experimental
A química no cotidiano.
Matéria - propriedades gerais e especificas da matéria.
Introdução à química.
A química nos alimentos.
Adubos e inseticidas.
As substâncias químicas e a medicina.
A química e o funcionamento do corpo.
Desequilíbrios ecológicos: efeito estufa, camada de ozônio,chuva ácida, desmatamentos, queimaduras,
aquecimento global, degelo das calotas
polares. Acidentes de trânsito
relacionados com o uso de drogas.
Substâncias e misturas.
Elemento químico.
O átomo. Partículas
elementares do átomo.
Tabela periódica.
Introdução a física.
No mundo da física.
Transformações físicas.
Grandezas físicas.
Cinemática. Dinâmica. Princípios da
dinâmica. Trabalho e
potência. Energia e
máquinas. Energia
mecânica. Energia
térmica. Energia
sonora. Energia
luminosa. Eletricidade e
magnetismo.
As substâncias químicas que ingerimos.
Química da digestão.
A água na natureza.
Substâncias simples e compostas.
Misturas homogêneas e heterogêneas.
Classificação dos elementos químicos.
Efeitos do álcool e outras drogas no organismo;
Prevenção de acidentes.
TECNOLOGIA
Serão trabalhados os conteúdos que tratam de sistemas tecnológicos que revolucionaram a economia, a cultura, a eletricidade, a comunicação e a biotecnologia.
Tecnologia e o meio ambiente.
MEIO- AMBIENTE
Nas últimas décadas intensificaram-se nos meios de comunicação os debates sobre problemas ambientais, permitindo tornar o ambiente uma preocupação cotidiana para as populações. Mas a simples divulgação não assegura a aquisição de informações e conceitos indicados pelas Ciências. É frequente a simplificação demasiada do conhecimento científico - o emprego do termo ecologia como sinônimo de “meio ambiente”é um exemplo- e a difusão de visões distorcidas sobre a questão ambiental.
A partir do senso comum, não raro, os indivíduos desenvolvem ideias equivocadas sobre o meio ambiente e problemas ambientais. É papel da escola provocar a revisão dos conhecimentos dos alunos, valorizando-os sempre e buscando enriquecê-los com informações científicas.
Esse tema permite apontar para as relações recíprocas entre sociedade e ambiente, marcadas pelas sociedades humanas, seus conhecimentos e valores.
O tema transversal ''meio ambiente'' traz a discussão a respeito da relação entre problemas ambientais e fatores econômicos, políticos, sociais e históricos .
São problemas que acarretam discussões sobre responsabilidades humanas voltadas ao bem – estar comum e ao desenvolvimento sustentado, perspectiva da relação homem – natureza , subsidiada pela Educação Ambiental.
A ideia básica do conceito de Desenvolvimento Sustentado é permitir a sobrevivência e manutenção das próximas gerações com um bom nível de qualidade de vida . A exploração dos recursos naturais deve ser racional e planejada, de modo que os recursos naturais não se esgotem e que os impactos gerados sejam minimizados ou condições ambientais satisfatórias.
Portanto serão desenvolvidos projetos de 5ª à 8ª séries, sobre os problemas ambientais que afetam a vida do planeta , como; Poluição da água do ar e do solo, desmatamento , queimadas , efeito estufa , camada de ozônio , falta d' água , extinção de plantas e animais; e a tecnologia e os impactos negativos sobre o meio ambiente. Os temas serão gradativamente aprofundados no decorrer das séries.
CULTURA AFRO-DESCENDENTEEste tema será explorado por meio de pesquisas relacionadas à África ,como:
Cultura Agricultura Técnicas de irrigação Origem de animais e vegetais dessa região Doenças Genética Nutrição Plantas usadas na indústria farmacêutica Mortalidade infantil.
4. METODOLOGIA
Os procedimentos dentro das ciências naturais corresponderão a
observação, experimentação, comparação, elaboração de hipóteses, suposições,
debates orais, estabelecendo relações entre fatos ou fenômenos e ideias, leitura e
escrita de textos informativos, pesquisas bibliográficas, busca de informações em
várias formas, organizações em várias formas, organizações de informações através
de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas e textos, elaboração de perguntas,
problemas e proposição de solução dos problemas, levando-se em conta um
crescimento de autonomia entre os alunos.
É essencial que o ensino seja realizado em atividades variadas que
promovam o aprendizado da maioria, evitando que as fragilidades e carências se
tornem obstáculos intransponíveis para alguns.
O erro não será tratado como incapacidade de aprender, mas como
elemento que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então,
para reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais
adequada de seu conhecimento.
Será enfatizado os trabalhos de pesquisa ilustrações com vídeos, projetos
de acordo com áreas de interesse dos alunos. A maioria dos trabalhos serão
desenvolvidos em grupos proporcionando condições de melhorias nos
relacionamentos interpessoais e valorizando as diferenças no contexto social.
Os conteúdos específicos serão encaminhados por meio de uma
metodologia crítica e histórica, de modo a considerar a articulação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos.
Os conteúdos propostos serão articulados com os conhecimentos de outras
ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo. A
Química, a Física, a Biologia, a Geociências, a Astronomia e outras áreas que
contribuem significativamente para esse fim.
Serão estabelecidas as relações entre os diversos conteúdos específicos,
de forma a possibilitar o reconhecimento de que existem conhecimentos físicos,
químicos e biológicos basilares no processo pedagógico, que precisam ser
abordados em cada uma das séries desse nível de ensino.
Os conteúdos específicos serão tratados ao longo dos quatro anos do
Ensino Fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a
diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos
por parte dos alunos e que se adote uma linguagem coerente com a faixa etária,
para aumentar gradativamente o aprofundamento do estudo.
Nos conteúdos de significativa relevância na vida dos alunos como a água
será enfocada a disponibilidade da água na natureza, seu tratamento, distribuição,
consumo e desperdício norteiam um estudo crítico e histórico e propiciam verificar
que os problemas relacionados à degradação das nascentes, poluição e
contaminação da água interferem na vida do ser humano, dos demais seres vivos e
do ambiente.
A discussão poderá se estender para uma reflexão sobre a intencionalidade
dessas práticas, os interesses sociais, políticos e econômicos envolvidos, por
exemplo, na ausência de saneamento básico em muitas regiões, que afetam a
qualidade de vida de uma parcela significativa da população. As relações de poder
que influenciam as decisões sobre o acesso ao saneamento básico podem ser
discutidas sob o viés dos interesses políticos. Quanto aos interesses econômicos,
pode-se abordar a relação custo-benefício envolvida nesse processo. Outro aspecto
que também poderá ser estudado são as implicações decorrentes da água como
recurso energético (usina hidrelétrica).
As considerações sobre o conteúdo específico Água no ecossistema e seus
desdobramentos não se esgotam. Neste caso irá se estabelecer as relações desse
conteúdo com a ciência, a tecnologia e a sociedade e considerar que o progresso
industrial e tecnológico traz consequências e pode gerar graves problemas
socioambientais.
Sob o enfoque da ciência, tecnologia e sociedade, serão propostas
discussões e vídeos que possibilitem discussões sobre os seguintes fatores:
Motivos que levam países desenvolvidos a investir cada vez mais em
pesquisas científicas e tecnológicas para diminuir a exploração de
recursos naturais não-renováveis e, por efeito, recuperar o meio
ambiente;
Tecnologias para reaproveitamento de água, sobretudo nos países
desenvolvidos;
Razões pelas quais esses países têm tanto interesse nos recursos
naturais dos países em desenvolvimento; por que se paga tanto pela
água no Brasil e, comparativamente, muito mais em outros países;
Quanto significa possuir terras que contêm água e as implicações dessa
problemática para a sociedade.
Sendo a ciência dinâmica e a todo momento ocorrem novas pesquisas que
geram novas teorias e tecnologias que, gradativamente, podem ser substituídas por
outras que mais bem atendam às demandas da atualidade. Com isso, não se pode
desconsiderar a produção científica; cada conhecimento adquire sentido à medida
que se considera o contexto no qual foi produzido.
Para estudar o conteúdo específico Água no ecossistema, pretende-se partir
da prática social com ênfase num problema selecionado conforme sua amplitude;
isto é, ele não pode ser escolhido de modo aleatório nem deve representar o
interesse de um ou outro sujeito, mas deve ser de interesse coletivo.
É importante dar preferência a problemas locais que possam ser ampliados
para situações mais abrangentes, como, por exemplo: a relação entre o consumo,
custo e o desperdício da água de uso doméstico. Para falar desse problema, o
professor propõe, de início, que os alunos investiguem quanto suas famílias
consomem de água diariamente.
A investigação poderá ser feita num final de semana, desde o momento em
que o aluno acorde até o final do dia . As atividades a serem observadas são:
Higiene pessoal: lavar o rosto, escovar os dentes, dar descarga no
banheiro e tomar banho;
Higiene da casa: limpezas em geral, calçadas, roupas;
Alimentação: café da manhã, almoço e jantar;
Outras atividades: regar as plantas, lavar louça, lavar o carro etc.
A partir da observação da rotina familiar, o aluno poderá produzir um
relatório, com os dados coletados e o apresentará em sala de aula. Por sua vez, o
professor orientará a análise dos dados obtidos e estabelecerá relações entre o
consumo e o custo, de maneira a enfatizar o desperdício de água em cada atividade
relatada.
Numa perspectiva crítica, poderá se provocar análise e discussão sobre as
diferentes formas de economizar água e contrapõe os dados coletados com a leitura
da fatura (talão) de água da residência do aluno. A evidência do consumo de água
por pessoa, em litros, fica clara por meio de um cálculo efetuado pelo aluno, que
mostrará quanto cada pessoa da família consomem de água num dia. Então, o
professor relaciona o consumo e o desperdício ao valor pago pela água.
Os conteúdos específicos que subsidiarão teoricamente essa análise são:
investigação sobre o consumo de água;
disponibilidade de água na natureza - o ciclo da água;
usos da água: doméstico;
saneamento básico — captação, tratamento e abastecimento;
distribuição de água doce no Paraná, no Brasil e no mundo;
ações importantes para a economia de água;
medidas para redução da poluição e contaminação da água.
No processo pedagógico para este conteúdo, será possível estudar:
Os conhecimentos físicos: mudanças de estado físico da água, água
como recurso energético;
Os conhecimentos químicos: composição da água, fase química do
tratamento da água e poluição da água;
Os conhecimentos biológicos: equilíbrio ecológico e contaminação da
água.
Tais articulações não se esgotam; podem agregar outras abordagens para o
mesmo conteúdo.
Ao verificar qual questão da prática social foi analisada, seguem-se a
elaboração e a síntese do pensamento dos alunos, que devem expressar o novo
grau de conhecimento a respeito do assunto.
A partir de então, pode-se observar que tanto os alunos quanto o professor
assumem uma visão diferente diante do problema inicial, pois os conhecimentos
científicos tratados lhes propiciam modificações intelectuais qualitativas, referentes
às concepções prévias sobre o conteúdo específico estudado. Os alunos alcançam
uma compreensão científica mais elaborada, o que determina novo posicionamento
em relação à prática social inicial, do confronto entre as informações que o aluno
possuía e o conhecimento científico adquirido, ele demonstra interesse em
apresentar soluções alternativas para o problema. Esse interesse é demonstrado
por meio de propósitos e do compromisso com a respectiva ação que pretende
realizar.
Se sua intenção é economizar água, propõe como ação fechar a torneira ao
escovar dentes. Se é aprender mais sobre a água, expõe a proposta de ler mais
sobre o assunto, assistir a um filme e depois discuti-lo. Se é manter a limpeza da
água, sua proposta é verificar se a sua casa possui água tratada, se é feita a
limpeza na caixa d’água, se na sua casa tem fossa séptica ou tratamento de esgoto,
para não sujar rios.
Também se interessa em verificar os níveis de poluição dos rios em sua
região, e em propor sugestões de saneamento para as empresas responsáveis. E
se sua intenção é conhecer os processos de tratamento de água de sua região,
propõe-se a visitar as instalações da Estação de Tratamento de Água (ETA)
(GASPARIM, 2005).
As propostas assumidas como compromisso pelos alunos serão sempre
orientadas e acompanhadas pelo professor. Dessa forma, a prática social inicial
será analisada com base na fundamentação teórica, a partir das relações entre o
objeto de estudo da disciplina, os conteúdos estruturantes e específicos e os
elementos do Movimento C’T’S.
Os conteúdos específicos podem ser tratados, ainda, em atividades e aulas
práticas, desde que se considerem a coerência entre a teoria e a prática e o
conteúdo e a forma.
Nas aulas práticas, os alunos passam a compreender a inter - relação entre
os conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicação dos
fenômenos naturais, bem como os processos de extração e industrialização da
matéria - prima, os impactos ambientais decorrentes desses processos, os materiais
usados, os procedimentos dessas atividades e o destino dos resíduos.
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Ciências não pode
ficar restrito a um único método. Entre as possibilidades de trabalho, destacam-se:
a observação;
trabalho de campo;
jogos de simulação e desempenho de papéis;
visitas a indústrias, fazendas, museus;
projetos individuais e em grupos;
a redação de cartas para autoridades;
palestras com pessoas convidadas;
fóruns, debates, seminários, conversação dirigida.
Outras atividades que estimulam o trabalho coletivo e que despertam a
vontade de aprender nos alunos são as que envolvem música, desenho, poesia,
livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis,
murais, exposições e feiras, entre outras.
Para essas atividades, os professores serão utilizados variados recursos
pedagógicos: slides, fitas VHS, DVDs, CDs, CD-ROMs educativos e softwares
livres, entre outros.
Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer
das atividades em aula, podendo ser um instrumento de avaliação. Além disso,
serão realizados trabalhos de divulgação da produção dos alunos com o intuito de
promover a socialização dos saberes, a interação entre os estudantes e destes com
a produção científico-tecnológica.
Pretende-se contribuir para que os alunos estudem, compreendam e
expliquem os fenômenos naturais envolvidos nessa área do conhecimento e, com
isso, elaborem projetos científico-pedagógicos, para apresentação em projetos
diversos.
A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências
poderá resgatar na escola a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais
por meio do tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica.
No que se refere a CULTURA AFRO – DESCENDENTE pretende-se
trabalhar este tema por meio de pesquisas relacionadas à África, como: Cultura,
Agricultura, Técnicas de irrigação, Origem de animais e vegetais dessa região,
Doenças, Genética, Nutrição, Plantas usadas na indústria farmacêutica,
Mortalidade infantil.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação do processo pedagógico será feita numa interação diária do
professor com a classe e em procedimentos que permitem verificar em que medida
os alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados.
O processo avaliativo ocorrerá de forma sistemática e a partir de critérios
estabelecidos pelo professor, relativamente:
Aos conhecimentos acumulados pelos alunos e à prática social deles;
Ao confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos;
Às relações e interações estabelecidas em seu progresso cognitivo, no
cotidiano escolar e fora dele.
As formas de avaliar o ensino de ciências poderá ocorrer de acordo com a
realidade do aluno, do seu nível cognitivo, entre outros fatores. Podendo ser:
Prova escrita: abrangendo questões dissertativas e questões de múltipla escolha e
procurando fazer com que os alunos justifiquem a resposta escolhida;
Prova oral: pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas
oralmente, avaliando conhecimentos e habilidades de expressão oral.
Trabalhos de pesquisa, ou tarefas para casa: devem ser avaliados, levando em
conta que nem sempre é o aluno quem executa o trabalho;
Tarefa de classe: Podem ser realizadas individualmente ou em grupos, ajudam a
reforçar o aprendizado dos grupos;
Trabalho expositivo: alguns temas mais polêmicos poderão ser expostos sob a
forma de cartazes na sala de aula ou nos murais da escola;
Trabalhos em seminários: os alunos desenvolverão pesquisas em grupo e
apresentarão aos colegas da sala durante as aulas.
6. REFERÊNCIAS
TRIVELLATO, José, Silvia. Ciências, Natureza e Cotidiano, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.
FTD, 2006.
Ciências – Projeto Araribá – 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries. Editora Moderna, 2006.
DEMÉTRIO, Gowdak. Martins, Eduardo. Ciências. Novo pensar. Editora FTD, 2006.
Currículo Básico. Diretrizes curriculares de ciências para a Educação Básica.
Curitiba, 2006.
VALLE, Cecília, Vida e Ambiente 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.
DIRETRIZ CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROF. RESPONSÁVEL:LUIS HENRIQUE FIGURA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
O ser humano, desde suas origens, produziu cultura. Sua história uma
história de cultura, na medida em que tudo o que faz está inserido num contexto
cultural, produzindo cultura. O conceito de cultura é entendido como produto da
sociedade, da coletividade quais os indivíduos pertencem, antecedendo-os e
transcendendo.
A Educação física tem uma história de pelo menos um século e meio no
mundo Ocidental Moderno, possui uma tradição e um saber-fazer e tem buscado a
formulação de um recorte epistemológico próprio.
A Educação física passou por varias tendências: A higienista até 1930,
militarista (1.930 a 1.945), pedagogista (1.945 a 1.964), competivista (pós 64), a
popular (após a abertura democrática), e social (atualidade).
Couto Ferraz tornou obrigatória a Educação Física nas escolas da corte em
1.851.
Em 1.882. Rui Barbosa maior defensor da Educação Física no contexto
escolar deu seu parecer no Projeto 224 de Leôncio Carvalho Decreto 7.247 de
19/04/1879. Inclusão da Ginástica nas escolas.
Em relação ao âmbito escolar, a partir do Decreto nº69. 450 de 1.971
consideraram-se a Educação Física como atividade que por seus meios, processos
e técnicas, desenvolvem e aprimoram forças físicas, morais, cívicas, psíquicas e
sociais ao educando.
Na década de 80 o enfoque passou a ser o desenvolvimento psicomotor do
aluno, tirando da escola à função de promover os esportes de alto rendimento.
Segundo as DCEs; a Educação psicomotora surgiu com a finalidade de
valorizar a formação integral da criança. Nessa perspectiva, centrada na educação
“pelo movimento”, a Educação Física ficou subordinada a outras disciplinas
escolares, ou seja tornou-se elemento colaborador para o aprendizado de conteúdos
diversos daqueles próprios de disciplina de Educação Física.
E ainda no inicio da década de 1990, um momento significativo para o
Estado do Paraná foi à elaboração do Currículo Básico. Seu processo de elaboração
deu-se num contexto nacional de redemocratização do país e resultou de um
trabalho coletivo dos profissionais comprometidos com a Educação Publica do
Paraná.
O Currículo Básico para a Educação Física, de então se fundamentava na
pedagogia histórico-crítica, denominada de Educação física progressista,
revolucionária e critica, sob pressupostos teóricos pautados no materialismo
histórico-dialético. Em tal currículo, propunha-se uma pratica político-pedagógica
que contribuísse para superar as condições e injustiças sociais.
“Busca-se assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na
escola pública, visto que a superação é entendida como ir além, e não como
negação do que precedeu, mas considera objeto de análise, de crítica, de
reorientação e / ou transformação daquelas formas”.
Dar um novo significado às aulas é exercício necessário que requer uma
amplitude das possibilidades de intervenção, superando a dimensão meramente
motriz por uma dimensão histórica, cultural, social rompendo com a idéia de que o
corpo se restringe somente ao biológico ao mensurável.
Pois a Educação consciente é aquela que contribui para a formação do
indivíduo na sociedade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura
Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao
conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais
historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal
mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se
como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
2. OBJETIVOS
Proporcionar ao educando melhorias de sua capacidade de observação,
reflexão, criação, discriminação, decisão e ação que o leve em ritmo
próprio a melhorar suas habilidades e relações sociais na escola e no
meio o qual está inserido.
Integrar os alunos da melhor forma possível nas atividades propostas;
Vivenciar os diferentes esportes;
Relacionar teoria com a prática;
Conhecer a origem das diversas modalidades esportivas;
Analisar os diferentes esportes no contexto social e econômico;
Estimular a integração social para a melhoria da auto-imagem e auto-
estima;
Mostrar os diversos hábitos saudáveis relacionados à qualidade de vida;
Verificar as mudanças ocorridas nos esportes no decorrer dos anos;
Realizar exercícios aeróbicos e anaeróbicos;
Analisar criticamente o uso de doping no esporte;
Valorizar os efeitos positivos dos exercícios físicos no corpo humano;
Conhecer os aspectos históricos da ginástica artística e das práticas
circenses;
Montar coreografias utilizando o máximo de criatividade;
Vivenciar o lúdico a partir de materiais alternativos;
Analisar a importância do exercício físico na sociedade atual;
Conhecer os aspectos históricos das diferentes lutas;
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1. Esporte 2. Jogos e brincadeiras3. Ginásticas.4. Lutas 5. Dança
4. CONTEÚDOS BÁSICOS:
5ª Série Conteúdos Estruturante
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Esporte
Coletivos
Futebol; voleibol;basquetebol;punhobol; handebol; futebol de salão; beseibol;cabo de guerra;jogo da malha;caçador;rouba bandeira.
Individuais
Atletismo:(salto em distancia,altura,triplo),corrida:(velocidade,meio fundo,fundo,marcha atlética); natação; tênis de mesa; tênis de campo; frescobol; badminton; hipismo.
Jogos e
brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
bulica; bets; peteca; corridas de sacos; jogo do peão; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão;jogo do mês,amarelinha; elástico; cinco marias; caiu no poço; mãe pega; stop;telefone sem fio;esconde-esconde;gato mia;confecção de brinquedos e sucatas.
Brincadeiras e cantigas de roda
Não atire o pau no gato;ficarás sozinha;o cravo e a rosa;chapéu de três pontas; gato e rato; adoleta; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira.
Jogos de tabuleiros Dama; trilha; dominó; xadrez; resta um;campo minado; caça palavras;forca;ludo; bingo;gamão;banco imobiliário;detetive;dado;
Jogos dramáticos Improvisação; imitação e mímica;teatrais
Jogos cooperativos
Futepar; volençol; eco-nome; novelo de lâ,basquetinho;amigos de jó;troca de palavras;Kará pintada;tartatuga gigante;vai e vem;limpar o
lago;campo minado;dominó maluco;jogo da macacada; voleibol divertido.
Dança
Danças folclóricas
Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; balainha; bumba meu boi;fulia de reis;moçambique;junina.
Dança de salão
Valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango;country.
Danças de ruaBreak;street dançe funk;house;locking;popping;ragga.
Danças criativas
Elementos de movimento (Tempo, espaço, peso e fluência) qualidades de movimentos; improvisação; atividades de expressão corporal.
Danças circularesContemporâneas; folclóricas;sagradas.
Ginástica
Ginástica artística/olímpicaSolo e elementos de GO no dia-a-dia ; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas.
Ginástica rítmica Corda, arco; bola; massas; fita.
Ginástica de academia Alongamentos; ginástica aeróbicas; ginástica localizadas; step; core board; pular corda; pilates.
Ginástica círcense Malabares; tecido; trapézio; acrobacias;trampolim.
Ginástica geral Com e sem material;Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha; vela; rolamentos; paradas; estrela; rodante; ponte).
Lutas
Lutas de aproximação Judô; luta olimpica; jiu-jitsu; sumô greco romana.
Lutas que mantêm a distância
Karatê; boxe;muay thai; taekwondo.
Lutas com instrumento mediador
esgrima; kendô.
Capoeira Angola; regional.
6ªSérie
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Esporte
Coletivos
Futebol; voleibol;basquetebol;punhobol; handebol; futebol de salão; beseibol;cabo de guerra;jogo da malha
Individuais
Atletismo:(salto em distancia,altura,triplo),corrida:velocidade,meio fundo,fundo,marcha atlética; natação; tênis de mesa; tênis de campo; frescobol;pin-pong; badminton; hipismo;tênis de mesa;triatlo;ténis;video games.
Jogos
e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Amarelinha; elástico; cinco marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; corridas de sacos; jogo do peão; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão;cara ou coroa;pedra,papel,tesoura;stop;jogo da velha;cabra cega.
Brincadeiras e cantigas de roda
Não atire o pau no gato;ficarás sozinha;o cravo e a rosa;chapéu de três pontas; gato e rato; adoleta; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira.
Jogos de tabuleiro
Dama; trilha; dominó; xadrez; resta um;campo minado; caça palavras;forca;ludo; bingo;gamão;banco imobiliário;detetive;dado;
Jogos cooperativos
Futepar; volençol; eco-nome; novelo de lâ,basquetinho;amigos de jó;troca de palavras;Kará pintada;tartatuga gigante;vai e vem;limpar o lago;campo minado;dominó maluco;jogo da macacada; voleibol divertido.
Danças folclóricas Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; balainha; bumba meu boi;fulia de reis;moçambique.
Danças de rua Break;
Dança
funk;house;locking;popping;ragga.
Danças criativas Elementos de movimento (Tempo, espaço, peso e fluência) qualidades de movimentos; improvisação; atividades de expressão corporal.
Dança Circulares Contemporâneas; folclóricas;sagradas.
Ginástica
Ginástica rítmica Corda, arco; bola; massas; fita.
Ginástica círcenses Malabares; tecido; trapézio; acrobacias;trampolim.
Ginástica geral Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha; vela; rolamentos; paradas; estrela; rodante; ponte).
Lutas
Lutas de aproximação Judô; luta olimpica; jiu-jitsu; sumô.
Capoeira Angola; regional.
7ª série Conteúdos Básicos
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte
Coletivos
Futebol; voleibol;basquetebol;punhobol; handebol; futebol de salão; futevolei; rugby; beisibol;badminton;biribol;bocha;cabo deguerra;espiribol;flescobol;futevôlei;jogo da malha;softbol.
Radicais Skate;rappel;rafting;treking;bungee;jumping;surf.
Jogos e brincadeiras populares
Amarelinha; elástico; cinco marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; corridas de sacos; jogo do peão; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão;cara ou coroa;pedra,papel,tesoura;stop;jogo da velha;cabra cega.
Dama; trilha; dominó; xadrez;
Jogos e
brincadeiras
Jogos de tabuleiroresta um;campo minado; caça palavras;forca;ludo; bingo;gamão;banco imobiliário;detetive;dado.
Jogos dramáticos Improvisação; imitação e mímica;teatrais
Jogos cooperativos
Futepar; volençol; eco-nome; novelo de lâ,basquetinho;amigos de jó;troca de palavras;Kará pintada;tartatuga gigante;vai e vem;limpar o lago;campo minado;dominó maluco;jogo da macacada; voleibol divertido.
Dança Danças criativas
Elementos de movimento (Tempo, espaço, peso e fluência) qualidades de movimentos; improvisação; atividades de expressão corporal.
Danças circulares Contemporâneas; folclóricas;sagradas.
Ginástica
Ginástica rítmica Corda, arco; bola; massas; fita.
Ginástica círcenses Malabares; tecido; trapézio; acrobacias;trampolim.
Ginástica geral Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha; vela; rolamentos; paradas; estrela; rodante; ponte).
Lutas
Lutas com instrumento mediador Esgrima; kendô.
Capoeira Angola; regional.
8ª série Conteúdo Estruturante
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Esporte Coletivos
Futebol; voleibol;basquetebol;punhobol; handebol; futebol de salão; futevolei; rugby; beisibol;badminton;biribol;bocha;cabo deguerra;espiribol;flescobol;futevôlei;jogo da malha;softbol.
Skate;rappel;rafting;treking;bungee;ju
Radicais mping;surf;montanhismo;moutain bike;parkour;corrida de aventura
Jogos e
brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Dama; trilha; dominó; xadrez; resta um;campo minado; caça palavras;forca;ludo; bingo;gamão;banco imobiliário;detetive;dado;
Jogos dramáticos Improvisação; imitação e mímica;teatrais
Jogos cooperativos
Futepar; volençol; eco-nome; novelo de lâ,basquetinho;amigos de jó;troca de palavras;Kará pintada;tartatuga gigante;vai e vem;limpar o lago;campo minado;dominó maluco;jogo da macacada; voleibol divertido;futebol divertido;voleibol gigante.
Dança
Danças criativasElementos de movimento (Tempo, espaço, peso e fluência) qualidades de movimentos;J jazz dance. improvisação; atividades de expressão corporal.
Danças circulares Contemporâneas; folclóricas;sagradas.
Ginástica
Ginástica rítmica Corda, arco; bola; massas; fita.
Ginástica geral Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha; vela; rolamentos; paradas; estrela; rodante; ponte).
Lutas Lutas com instrumento mediador
Esgrima; kendô.
Capoeira Angola; regional.
5. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Considerando o objeto de ensino de estudo da Educação Física tratado nas
Diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes
propostos – esporte; dança; ginástica; lutas; jogos, brinquedos e brincadeiras – a
Educação física tem a função social de contribuir para que alunos se tornem sujeitos
capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal
consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
O conjunto de procedimentos, representados por métodos e técnicas de
ensino, devem levar o aluno a desenvolver suas potencialidades em sala de aula
bem como em ambiente externo, através das diversas aplicações e materiais como:
Prática de exercícios através de jogos esportivos, recreativos, educativos,
brincadeiras, dança ginástica e caminhadas.
Textos informativos, revistas, jornais abordando os diversos temas da
atualidade, seminários, exposições de trabalhos, registro no caderno, leitura,
interpretação escrita, debate e análise crítica.
Pesquisa local de jogos e brincadeiras antigas, elaboração de quadro
comparativo dos jogos e brincadeiras antigas com as dos dias atuais, apontando os
aspectos positivos e negativos, confecção de brinquedos, debate e prática dos
mesmos. Ex: (Peteca, cinco Marias).
Análise histórica dos jogos de tabuleiro, objetivos e apreensão básica do
jogo durante as aulas práticas. Organização de campeonato na sala de aula de
jogos de tabuleiro definindo o jogo, regras e tempo.
Leitura da origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história
valorizando os direitos adquiridos ao longo do tempo.
Estudo dos fundamentos e regras básicas dos esportes, exercícios práticos
dos fundamentos e técnicas simples de modo isolado e depois de modo combinado,
(Jogo).
Trabalho de pesquisa sobre a ginástica, diálogo em grupo e desenho. Prática
de movimentos básicos (rolamento, roda). Construção e experimentação de matérias
utilizados nas diferentes modalidades.
Registro, leitura e debate sobre a origem e histórico das lutas. Musicalização
ginga esquiva e golpes simples.
Pesquisa sobre a origem, histórico e importância da dança.
Vivenciar e montar pequenas composições coreográficas.
Semana Cultural : semana que almeja-se envolver todos os alunos nas mais
diversas atividades: dança, teatro, jogos de tabuleiros , jogos esportivos e cantinho
da reflexão, (musicalização ,alongamento , relaxamento e massagem ).
A partir das aulas teóricas e práticas integrar os alunos da melhor forma
possível dentro das atividades valorizando sua participação, comprometimento,
cooperação, espírito de equipe, procedimento social e limitações.
Favorecer ao educando através dos trabalhos desenvolvidos a oportunidade
de uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual esta inserida valorizando
suas experiências e limitações.
Por meio dos conteúdos propostos, a educação física pretende promover
mudanças ao convívio social e integração no processo pedagógico, como elemento
fundamental para formação humana do aluno.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação existe para garantir o sucesso do ensino e da aprendizagem e,
nesse sentido, ela é essencial para professores e alunos se auto-avaliarem, em
busca de uma prática que efetive o aprendizado e a troca de experiências.
A avaliação deve ser diversificada, e desenvolvida de diferentes maneiras,
usando diferentes instrumentos.
A criança é um corpo ativo e pensante, que deve atuar com tempo para
refletir, experimentar, dialogar e testar, de modo que possa construir seus
conhecimentos.
A avaliação deve ser compreendida como elemento integrador entre
aprendizagem e o ensino, conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste a orientação da
intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma, conjunto de
ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como elemento de
reflexão contínua sobre a prática educativa, instrumento que deve possibilitar ao
aluno tomada de consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades, ação
que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em
momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de
trabalho.
A avaliação da aprendizagem é um recurso pedagógico útil e necessário
para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si
mesmo e do seu melhor modo e ser na vida.
A avaliação da aprendizagem em Educação Física será um processo
contínuo, sendo vista como um recurso que contribui para o desenvolvimento e
aprendizagem do aluno, instrumento pelo qual o professor poderá acompanhar a
aquisição e evolução do educando no seu comprometimento na ação do
aprendizado, assiduidade nas aulas práticas e teóricas,responsabilidade na
execução das atividades, efetiva participação nas aulas e demonstração de
colaboração com o grupo, espírito de equipe, discussão em grupo, apresentação
coreográficas demonstrando iniciativa e qualidade na execução , atividades
escritas, análise crítica, registro no caderno, trabalhos de pesquisa e exposição,
seminários, debate e produção de texto.
A avaliação escolar só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para
a melhor aprendizagem, e lembrando sempre que avaliar é valorizar o conhecimento
que o aluno traz e não somente a quantidade de conhecimentos. Conforme
Hoffmann “O ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim dialógico amoroso e
construtivo”.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
SEED, Secretaria de Estado da Educação Currículo básico para a Escola pública do Estado do Paraná 3ª ed. Curitiba, SEED, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba: SEED. 2008.
DIRETRIZ CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
PROF. RESPONSÁVEL:ANGELA PROCÓPIO
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
A religião é tão antiga como a história do próprio ser humano. O medo do
desconhecido e a necessidade de ser humano a fundar diversos sistemas de
crenças, cerimônias e cultos.
Em outras palavras, pode-se dizer que:
De nossos ancestrais pré históricos, temos apenas os ossos. Mas seus indícios
permanecem: os marcos de pedras e os dólmenes que salpicam a Irlanda, os
monumentos de Stonehenge e as sensacionais pinturas nas cavernas em
Lascaux (FARINGTON, 1999, p.9)
As civilizações mais primitivas, deixaram as evidências e tipos de
adorações, centradas na figura de um animal ou pessoa nos quais buscavam
compreender o significado da natureza.
Os povos primitivos do Egito, Mesopotâmia, Grécia, e Roma são os que
deram origem à religião ao preservarem antigos modos de viver e pensar, não eram
civilizados, mas têm sua cultura baseada na totalidade de comportamento
transmitidas.
Segundo FARRINGTON (p. 30 a 41), os Egípcios acreditavam que o faraó
estava no mesmo nível dos deuses. Por isso, quando descobriram a técnica dos
deuses. Por isso, quando descobriram a técnica da mumificação, era apropriado
que, na morte, eles fossem tratados como realezas, assim como tinham sido em
vidas. Os gregos e romanos acreditavam que a religião era uma mistura de crenças
e o povo podia mistura de crenças e o povo podia escolher qualquer uma. Os
deuses eram bem humanos: como egos para ser lisongeados e defeitos para ser
explorados.
As religiões integram o campo simbólico que os homens criam para se
relacionar com o mundo e consigo mesma. Permitem explicar aquilo que não é
compreendido pelas ciências de cada época, seja uma manifestação da natureza,
seja uma elaboração da mente.
Assim, religião constitui “um corpo de sistema organizado de crenças que
ultrapassa a realidade da ordem natural e que tem por objetivo o sagrado ou
sobrenatural, sobre qual elabora sentimentos, pensamentos e ações”. (BARSA,
2001, p.276)
No Brasil, o Ensino Religiosos era determinado pela Constituição de 1824,
voltado pela religião Católica Apostólica Romana. Após a Proclamação da
República, o Estado Brasileiro passou a ser laico. Isso significa que ele não deve
ter, e não tem religião. Tem sim, o dever de garantir a liberdade religiosa.
“É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o
livre exercício dos cultos religiosos e garantia, na forma de lei, a proteção
aos locais e cultos e suas liturgias” ( CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, Art. 5º,
inciso VI)
Amparados por lei, a liberdade religiosa é um direito fundamental do
cidadão, como também afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Apesar da constituição garantir a liberdade aos cultos e crenças religiosas,
constatava-se que o Ensino Religioso nas escolas apresentava o tradicionalismo da
sociedade brasileira apresentar manifestações do pluralismo religioso.
A pluralidade e as manifestações da sociedae civil e religiosa foram
ignorados pelo Estado e o Ensino Religioso continuaram vinculadas aos princípios
catequéticos.
Em 1972, o Ensino Religioso tem início oficial, previsto no artigo 7 da Lei
5.692. Concretizam os primeiros entendimentos entre as diversas manifestações
religiosas.
“Em decorrência dessa lei, o Ensino Religioso foi instituído como disciplina escolar
em 1972, no Estado do Paraná, com a criação da Associação Interconfessional de
Curitiba (ASSINTEC). (DCEs, 2006, p.16)
Em 1973, oficialmente é reconhecida a ASSINTEC: Associação
Internacional de Educação de Curitiba. Desde então, contatos, convênios, reuniões,
cursos fazem com que o Ensino Religioso seja assumido pela disposição dos
próprios educadores de Curitiba !”Crescer em Cristo”. O Ensino Religioso cresce,
toma forma, e a ASINTEC não é mais um grupo de trabalho. Ela é uma união e a
reunião de todos os educadores, que com espírito ecumênico, aberto a todos
assumem o Ensino Religioso como parte do processo gradual, permanente,
contínuo da Educação. Também assume o ensino como sentido de fé para os
valores que a Educação se propõem em contra partida aos pseudos valores de
nossa sociedade.
“Crescer em Cristo”, para a ASSINTEc, não é um lema, mas um desafio de
Crescer num processo de evangelização dinâmico, unitário e abrangente. Dinâmico
porque envolve um crescimento sem rupturas; unitário porque integra fé e vida, de
modo consciente e sistematizado, abrangente porque integra a vida escolar os
educadores, os educandos e a família e, por isso, necessita ser complementados na
Comunidade de Fé (igreja) pela catequese, pelo culto, pela escola dominical ou
assembléia de sua respectiva confissão religiosa.
As reações do homem frente ao sagrado, em diferentes contextos históricos
expressam um fenômeno cultural e social. Assim, a busca para procura de
respostas levou o homem a crer em manifestações de seres sobrenaturais.
2. OBJETIVOS
Promover por meio do Ensino Religioso a convivência entre grupos
diferentes, conhecendo, aprendendo e respeitando a multiculturalidade,
excluindo preconceitos e valorizando o pluralismo religioso.
Reconhecer a diversidade do conhecimento humano e suas diversas
formas de ver o SAGRADO;
Respeitar e compartilhar a diversidade cultural e religiosa no Brasil;
Trabalhar conteúdos sobre Meio Ambiente, ressaltando a importância do
mesmo no futuro para uma boa convivência e menos precariedade;
Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que
qualifiquem as relações de ser humano consigo mesmo, com o outro e
com a natureza;
Perceber a relação entre a ciência, a cultura e a fé, ao buscar respostas
para os próprios questionamentos;
Contribuir para que os educandos possam encaminhar sua opção por um
quadro referencial de valores, como sustentação de seus juízos diante do
BEM, da VERDADE, da JUSTIÇA e do AMOR.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
A Paisagem Religiosa
O Símbolo
O Texto Sagrado
Sentimento Religioso.
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
5ª Série
Cultura Européia e as manifestações religiosas no Paraná;
Italianos – Católicos;
Ucranianos – Cristãos Ortodoxos.
Manifestações da cultura africana: Religiosidade e folguedos, umbanda e
candomblé;
O Ensino Religioso na Escola Pública;
Respeito à Diversidade Religiosa;
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:
respeito à liberdade religiosa;
Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;
Direito à liberdade de reunião e associações pacíficas; Direitos Humanos
e sua vinculação com o Sagrado;
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação,
de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão
do sagrado nesses locais;
Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, cujo os
nomes são oriundos das diversas crenças reli;
Lugares construídos: templos, cidades sagradas, presentes no mundo
atual e que são patrimônios da diversidade Religiosa;
Textos orais e escritos – Sagrados – Ensinamentos sagrados
transmitidos de forma oral e escrita (cantos ,narrativas, poemas, orações,
como: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá'is – Fé Bahaá'l, Tradições
Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo.
Organizações Religiosas – características, estrutura e dinâmica social.
Exemplos: Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec),
Taoísmo (Lao Tse)
Religiosidade indígena no Paraná
6ª Série
Universo Simbólico Religioso – Significados simbólicos dos gestos, sons,
formas, cores e textos nos Ritos, Mitos e no cotidiano;
Ritos de passagem, Mortuários, Propiciatórios e outros;
Festas Religiosas, peregrinações, festas familiares, festas nos templos,
datas comemorativas;
Vida e Morte;
O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;
Reencarnação;
Ressurreição – ato de voltar à vida;
Além Morte;
Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se
tornam presentes;
A religiosidade e a cultura africana no Paraná e no Brasil: congada e
carnaval;
Manifestações originárias da cultura européia no Paraná;
- Alemães – protestantes
- Poloneses – Católicos
A religiosidade indígena e a miscigenação religiosa no Paraná.
5. METODOLOGIA
O compromisso da Educação Religiosa expressa uma reflexão em torno de
uma diversidade cultural, a fim de promover a Paz Global, o respeito pelo ser
humano e suas crenças.
Portanto, faz-se necessário uma metodologia abrangente, o que implica na
concepção de seus objetivos, conteúdos através de aulas expositivas, filmes,
documentários, debates, seminários, dinâmicas em grupos, palestras
complementares com representantes de diversas religiões, produção de textos e
cartazes, os quais possam favorecer explicações aos fenômenos que não
obedecem as leis da natureza.
Organizar entrevistas com pessoas negras e idosas da comunidade, sobre
elementos da cultura afro-brasileira presente no cotidiano, como na religião,
culinária, linguagens, lendas e histórias populares, vestuários, festas, etc. Registrar
e discutir com a turma.
Identificar através das entrevistas possíveis manifestações de preconceito
racial.
Trabalhar em grupos na elaboração de cartazes, desenhos e colagens sobre
a presença da cultura negra e indígena no Paraná.
Elaborar painéis sobre diversos elementos formadores da população
brasileira, ressaltando a questão das injustiças praticadas, pela falta da consciência
tanto no passado como no presente, valorizando todas as pessoas sem distinção de
raça, classe social, credo, etc.
Promover debates e seminários, a fim de resgatar valores essenciais, como
a virtude, valores humanos, fé, auto-estima, humildade, responsabilidade,
prudência, coragem, solidariedade, amizade, respeito e honestidade, tendo como
objetivo construirmos uma sociedade melhor, mais justa e menos violenta.
Desenvolver atividades como jogos e brincadeiras atrelados ao Ensino
Religioso, partindo da reflexão dos problemas as alternativas.
Por intermédio dessas discussões espera-se uma democratização religiosa,
onde os direitos a liberdade de pensamento e crença, possam ser respeitados, para
formação de uma sociedade mais justa, sem preconceito religioso.
Diante desta perspectiva, as aulas de Ensino Religioso tem como objetivo
superar o preconceito e aprofundar o conhecimento a qualquer expressão do
sagrado.
Para efetivar esse processo pedagógico, propõe-se que os conhecimentos
de bases teóricas, como o Universo Simbólico, ritos, organizações religiosas, festas,
questões de vida e morte e os lugares sagrados das diferentes culturas inclusive a
local propiciem uma maior interação dos indivíduos.
6. AVALIAÇÃO
De acordo com as DCEs (2006, p.34), O processo avaliativo no Ensino
Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação. As práticas avaliativas,
serão diagnósticas, contínuas e cumulativa, assim sendo, será passível o processo
de apropriação de conhecimento dos conteúdos e objetivos pelo aluno.
Observar a apropriação dos conteúdos em diferentes situações, avaliando a
sua capacidade de discernir e vivenciar atitudes, valores de forma subjetiva e
objetiva.
Considerar a participação do aluno em debates, na expressão da fé e seu
conhecimento das diversas culturas com relação ao sagrado.
Identificar por meio de textos, provas e debates se o aluno apropriou-se das
informações transmitidas por intermédio dos conteúdos, os temas enfocados
referentes ao índio, ao negro e a outros elementos formadores da população
brasileira.
Promover atividades práticas e teóricas, no sentido de reflexão e
experiência, sobre os temas que envolva a alegria, tristeza e sofrimento dos outros
compartilhando com eles suas dificuldades, necessidades e preocupações.
Observando se os alunos demonstram preocupações e são capazes de aceitar e
valorizar as pessoas.
Dinamizar o Estudo Religioso através de pesquisas com palavras chaves
relacionadas aos conteúdos, promovendo assim, seminários e debates, dando
oportunidade para que o aluno expresse seus pensamentos, sentimento e
compromisso pessoal e comunitário de assumir novas atitudes de vida, partir do que
foi refletido.
7. REFERÊNCIAS
FARRINGTON, Karen. História Ilustrada da Religião. São Paulo: Manole, 1999.
NOVA. Enciclopédia Barsa. Vol.30. São Paulo: Barsa Consultoria Editorial, 2001.
ASSINTEC. Ensino Religioso – O encontro consigo mesmo – Ed. Experimental, número 01, SEED,PR.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica. Curitiba: SEED. 2008.
DIRETRIZ CURRICULAR GEOGRAFIA
PROF. RESPONSÁVEL:JULIANA MARGARIDA SIQUEIRA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
A geografia tem assumido um papel muito importante em uma época em
que as informações são transmitidos com muita rapidez em grande volume. é
impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que
ocorrem no mundo sem conhecimentos geográfica. É no espaço geográfico conceito
fundamental da ciência geográfica que se realizam as manifestações da natureza e
as atividades humanas. Por isso, compreender a organização e as transformações
sofridas por esse por esse espaço é essencial para formação do cidadão consciente
e crítico dos problemas do mundo em que vive. Por consequência, pensamos no
aluno como agente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de uma
proposta educacional que requer responsabilidade de todos, visando conseguir um
mundo mais ético e menos desigual.
Procuramos demonstrar que a busca do conhecimento é um processo único
e que a geografia faz parte dele, assim atividades interdisciplinares são essenciais
além de compreender que o conhecimento adquirido na sala de aula não está
dissociado dos acontecimentos diários.
2. OBJETIVOS
Contribuir na formação de um aluno capaz de compreender o espaço
geográfico e atuar de maneira crítica na produção Socioespacial.
Compreender os conceitos geográficos de Paisagem, Região, Lugar,
Território, Natureza, Sociedade.
Localizar-se e orientar-se com exatidão no espaço geográfico, através
da leitura cartográfica.
Entender que o espaço geográfico é composto pela
materialidade(natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas,
culturais e políticas.
Identificar as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e
suas consequências econômicas, socioambientais e políticas.
Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço
geográfico.
Entender as consequências ambientais geradas pelas atividades
produtivas.
Reconhecer e analisar os diferentes indicadores demográficos e suas
implicações socioespaciais.
Identificar a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos
mapas, gráficos, tabelas e imagens.
Compreender a atual configuração do espaço mundial e suas
implicações sociais, econômicas e política.
Compreender que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e
política global, porém apresentam particularidades.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Dimensão Econômica, Política, Sócioambiental, Cultural e Demográfica do
espaço geográfico.
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
5°Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
Dimensão
Econômica
do espaço
geográfico
A formação, localização e
exploração dos recursos
naturais.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
transformação da paisagem,
a (re) organização do
espaço.
- Exploração econômica
dos elementos naturais
pelas atividades extrativas (mineral
e vegetal).
- As interno-relações das atividades
econômicas (agricultura, pecuária,
cooperativismo, indústria e
comércio) do espaço local ao
global.
- A distribuição espacial das fontes
de energia e sua importância para
a produção industrial.
- A distribuição das indústrias e sua
importância na economia nacional
e mundial.
- As atividades econômicas
definindo a configuração do espaço
geográfico local, regional e global.
- As relações econômicas entre os
lugares: o urbano e o o rural.- A
circulação da produção: os
transportes e o comércio de
mercadorias.
Dimensão
política do
Espaço
Geográfico
As relações entre campo e a
cidade na sociedade
capitalista
As diversas regionalizações
do espaço geográfico
- Conhecendo o espaço urbano do
local para o global: a constituição e
distribuição dos micro territórios
urbanos.
- A organização política dos
lugares: fronteiras e limites.
- A interdependência entre o campo
e a cidade: a cidade como centro
de decisões políticas.
- As diferentes formas de
regionalização do espaço
geográfico.
Dimensão
Socioambiental
do Espaço
Geográfico
Formação e transformação
das paisagens naturais e
culturais
Dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção Cultural e
Demográfica
- A distribuição espacial dos
recursos vegetais e as
transformações causadas pelas
sociedades humanas.
- O uso do solo no desenvolvimento
das atividades agrícolas:
terraceamento, erosão,
lixiviação,etc.
- O clima, seus elementos e sua
relação com atividades produtivas e
lazer.
- A constituição da Litosfera e a
construção das cidades: erosão,
impermeabilização dos solos,
ocupação das áreas de riscos.
- As implicações da circulação
atmosférica e da poluição na
Cultural e Demográfica
organização do espaço geográfico.
- A influência dos movimentos do
planeta Terra na organização do
espaço geográfico.
Dimensão
Cultural e
Demográfica do
Espaço
Geográfico
A mobilidade populacional e
as manifestações
socioespacias da diversidade
cultural
A evolução demográfica, a
distribuição espacial da
população e os indicadores
estatísticos
Êxodo Rural e sua influência na
configuração espacial urbano e
rural.
A distribuição da população em
diferentes espaços: rural e urbano.
A dinâmica populacional
influenciada pela produção do meio
rural e urbano.
Os diferentes grupos culturais em
sua relação com a natureza.
Os diferentes grupos socioculturais
e suas marcas na paisagem.
Crescimento populacional e a
estrutura etária da população:
envelhecimento da população,
expectativa de vida, etc.
6° Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão
A formação, o crescimento das
cidades, a dinâmica dos
A exploração econômica dos
recursos naturais repercutindo
Econômica do
espaço
geográfico
espaços urbanos e a
urbanização.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a (re)
organização do espaço
geográfico.
A circulação de mão-de-obra,
das mercadorias e das
informações
na ocupação do território
brasileiro.
A distribuição e as
produtividades dos diferentes
agrossistemas, no Brasil.
A relação das fontes de
energia com a produção
econômica nas regiões
brasileiras.
A influência dos fatores
econômicos na distribuição
das indústrias no espaço
geográfico brasileiro.
As implicações espaciais do
uso da tecnologia na produção
agropecuária e industrial.
Os espaços de produção e a
circulação de mercadorias no
território (rodovias, ferrovias,
portos e aeroportos).
O aproveitamento econômico
das bacias hidrográficas:
abastecimento das cidades,
lazer, transportes.
Dimensão política
do Espaço
A formação, mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração
Expansão territorial e a
configuração atual do território
Geográfico do território brasileiro.
As diversas regionalizações do
espaço brasileiro.
Os movimentos sociais,
urbanos e rurais, e a
apropriação do espaço.
brasileiro:apropriação dos
territórios indígenas do século
XVI a atualidade.
Formação do território
brasileiro: expansão e
regionalização.
Movimentos sociais no espaço
urbano e o direito a cidade:
transporte, moradia,
saneamento e saúde.
A distribuição e configuração
espacial dos territórios
urbanos marginais.
Importância estratégica da
água, dos recursos minerais e
da bioenergia.
As guerras fiscais entre os
lugares e a globalização em
sua relação com distribuição
industrial no Brasil.
Dimensão
Socioambiental
do Espaço
Geográfico
Formação do território
brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção.
O espaço rural e a
A distribuição e a exploração
dos elementos naturais no
espaço brasileiro.
A degradação dos ambientes
e dos recursos naturais.
Os diferentes climas e sua
modernização da agricultura. influência nas atividades
agropecuárias no Brasil.
As consequências ambientais
decorrentes do processo
industrial e uso de agrotóxicos.
Problemas sociais e
ambientais urbano: a falta de
saneamento básico, ocupação
de áreas de risco, depósitos
de lixo, assoreamento dos
rios, etc.
A formação de áreas de
proteção ambiental: os
parques e reservas
ambientais.
Dimensão
Cultural e
Demográfica do
Espaço
Geográfico
A mobilidade populacional e as
manifestações socioespaciais
da diversidade cultural
A evolução demográfica da
população, sua distribuição
espacial e indicadores
estatísticos.
Movimentos migratórios e suas
motivações.
Formação e distribuição da
população brasileira: as
contribuições culturais das
diversas etnias: indígenas,
africanos, europeus e
asiáticos.
A população brasileira:
crescimento, distribuição e
migração.
Indicadores sociais e as
condições de vida da
população brasileira.
O deslocamento da população
e o processo de crescimentos
das cidades médias e das
metrópoles.
As manifestações culturais no
espaço urbano e rural.
7° Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão
Econômica do
espaço
geográfico
O comércio em suas
implicações socioespaciais.
A circulação de mão-de-obra,
do capital, das mercadorias e
informações.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a (re)
organização do espaço
geográfico.
A apropriação dos recursos
minerais e sua importância
econômica.
A distribuição espacial das
tecnologias e sua relação com
a industrialização e
comunicações.
Circulação de informação,
mercadorias configurando os
diferentes espaço mundiais.
Divisão internacional do
trabalho e as novas formas de
exploração do trabalhador no
Brasil e no mundo.
Dimensão política
do Espaço
Geográfico
As diversas regionalizações do
espaço geográfico.
A formação, mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração
dos territórios do continente
A formação territorial dos
estados nacionais.
A reconfiguração das
fronteiras e a formação dos
territórios na
americano.
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o
papel do estado.
globalização:importância dos
blocos econômicos.
A disputa global pelos
recursos naturais e sua
localização estratégica.
Conflitos étnicos regionais, o
narcotráfico e a formação dos
microterritórios.
Dimensão
Socioambiental
do Espaço
Geográfico
As relações entre o campo e a
cidade na sociedade capitalista
O espaço rural e a
modernização da agricultura.
A formação, a localização,
exploração dos recursos
naturais.
A formação dos recursos
minerais: tempo geológico e a
dinâmica da natureza.
A degradação das áreas
agricultáveis no mundo:
arenização, desertificação e
erosão.
O desenvolvimento de
técnicas e de tecnologias na
agricultura, sua relação com o
relevo e o clima.
Os impactos ambientais
decorrentes da
industrialização.
Dimensão
Cultural e
Demográfica do
Espaço
A evolução demográfica da
população, sua distribuição
espacial e os indicadores
estatísticos.
Crescimento demográfico e
políticas populacionais.
Os fluxos migratórios gerados
por questões econômicas,
Geográfico Os movimentos migratórios e
suas motivações.
A mobilidade populacional e as
manifestações socioespaciais
da diversidade cultural.
culturais, geopolíticas e
ambientais.
A distribuição da população e
os impactos de sua
urbanização.
8° Série
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão
Econômica do
espaço geográfico
A revolução tecnico-científico-
informacional e os novos
arranjos no espaço da
produção.
O comércio mundial e as
implicações socioespaciais.
A distribuição das atividades
produtivas, a transformação da
paisagem e a (re) organização
do espaço geográfico.
Agricultura subsidiada e
emprego de novas
tecnologias.
As atividades agrícolas e suas
disparidades técnicas.
Atividades econômicas, o
desenvolvimento tecnológico
(agropecuária, indústria, e
comércio) e a transformação
do espaço mundial atual.
A organização das economias
regionais a partir dos Blocos
Econômicos.
Dimensão política
do Espaço
Geográfico
A diversas regionalizações do
espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
A formação, mobilidade das
A espacialização dos
principais conflitos mundiais,
suas causas e efeitos.
A nova ordem mundial: do
mundo bipolar ao multipolar.
As organizações mundiais-
fronteiras e a reconfiguração
dos territórios.
ONU e as instituições
multilaterais que a compõem-
suas ações na organização do
espaço.
A regulamentação do fluxo de
comércio internacional pela
OMC.
A nova ordem mundial no
século XXI: as relações de
poder e as novas
regionalizações.
Dimensão
Socioambiental
do Espaço
Geográfico
A formação, localização,
exploração dos recursos
naturais.
A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção.
O espaço em rede:produção,
transporte e comunicações na
atual configuração territorial.
Questões ambientais mundiais
e os danos no espaço
geográfico: o aquecimento
global e suas consequências.
A sociedade de consumo, a
degradação ambiental em sua
configuração espacial.
O uso e a preservação dos
recursos naturais e o
desenvolvimento econômico.
Dimensão Cultural
e Demográfica do
Espaço
Geográfico
A evolução demográfica da
população, sua distribuição
espacial e os indicadores
estatísticos.
A mobilidade populacional e as
manifestações socioespaciais
da diversidade cultural.
Crescimento demográfico e a
emigração a emigração dos
países pobres: identidade
étnica e cultural.
As migrações mundiais e sua
influência sobre a formação
cultural, distribuição espacial e
Os movimentos migratórios
mundiais e suas motivações.
configuração demográfica dos
países.
Os indicadores sociais
demonstrando as
desigualdades espaciais.
Os conflitos étnicos: xenofobia
e racismo em suas
consequências espaciais.
5. METODOLOGIA
A metodologia utilizada será baseada na de João Luiz Gasparin, uma
Didática para a Pedagogia histórico-crítica que consta das seguintes etapas:
Prática social inicial do conteúdo, que tem por objetivo partir do que os
alunos e os professores já sabem;
Problematização cuja a intenção é levar o aluno a refletir sobre os
principais problemas da sua prática social;
Instrumentalização será a ação didático-pedagógica adotada pelo
professor para atingir os seus objetivos.
Catarse será como o aluno compreendeu o conteúdo, ou seja,
seu novo entendimento sobre o que foi trabalhado.
Prática social final do conteúdo é a nova proposta de ação a
partir do novo conteúdo sistematizado.
6. AVALIAÇÃO:
A avaliação é um dos elementos no processo pedagógico que faz parte da
interação entre professor, aluno e conhecimento.
Há muitos métodos para se avaliar de forma diagnóstica, se o aluno
reelaborou seu saber, e se desenvolveu novas habilidades e conhecimentos,
considera–se também a participação do aluno nos trabalhos didáticos, envolvimento
nos debates em sala de aula. Reconhecer a importância da leitura e interpretação
de mapas, textos, imagens, gráficos, tabelas, relatórios, seminários, construções de
maquetes, pesquisas; enfim a avaliação ocorrerá em dois aspectos: formativa e
somativa, sempre considerando o empenho e dedicação do aluno.
Assim a construção do conhecimento será feita em cada aula, e o que será
avaliado é a posição crítica adquirida pelo aluno, para que esse procure
desmistificar as ideologias do mundo capitalista.
7. REFERÊNCIAS:
GASPARIN, João Luiz Gasparin. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. São Paulo: Autores Associados, 2002.
Secretária de Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2007.
CASTROGIOVANNI,A.C.(org.) Geografia em sala de aula:práticas e reflexões.Porto Alegre:Ed.UFRS,1999.
LACOSTE,Y.A Geografia:isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra.Campinas: Papirus, 1988.
SENE, Eustáquio de.; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização. São Paulo: Scipione, 1998.
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de.; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática,2003.
DIRETRIZ CURRICULAR HISTÓRIA
PROF. RESPONSÁVEL:LUCIA LIEBEL DE SIQUEIRA MENDES
MARIA JOCELIA BARÃO
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
A história tem como objetivo de estudo os processos históricos relativos as
ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como as respectivas
significações atribuídas pelos sujeitos tendo ou não consciência dessas ações. As
relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas
sócio - históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e
politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações
dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as
estruturas sócio - históricas. Mesmo condicionados, as ações dos sujeitos permitem
espaços para escolha e projetos de futuro. Como objetivo de estudo, devem - se
considerar também as relações dos seres humanos como os fenômenos naturais,
tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época
e local, que também se conformam a partir das ações humanas.
A história é entendida como as diferentes formas pelas quais as
comunidades, a partir de suas diferenças sociais e culturais, percebem e
compreendem sua sociedade e a própria história.
As concepções que marcam a produção historio gráfica permitem
compreender que o conhecimento histórico possui diferentes formas de explicar o
seu objeto de investigação, constituídos nas experiências dos sujeitos.
O ensino de história constitui para a formação de uma consciência histórica
crítica dos alunos, uma vez que o estudo das experiências do passado, permite
formar pontos de vista históricos por negação aos tipos tradicional e exemplar de
consciência histórica que permitem ampliar as possibilidades de explicação e
compreensão de fatos históricos.
2. OBJETIVOS
Ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas servindo
como reflexão sobre as possibilidades de mudanças e a preservação
das espécies.
Construir a identidade social e individual.
Compreender o tempo histórico como construção cultural.
Estabelecer relações entre as permanências e as mudanças ocorridas na
sociedade.
Analisar o papel do indivíduo como sujeito do produto histórico.
Reconhecer as problemáticas atuais e de outros tempos.
Verificar fontes documentais de natureza diversa.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série
1- O que é história
Quem faz a história
Tempo histórico
A história da família
A história local, cultura popular, festas, costumes e tradições
A história do Paraná
2- A pré - história
O surgimento do homem
O processo histórico
A evolução das espécies
Os períodos históricos
As descobertas e invenções
A poluição ambiental.
3- As primeiras civilizações
As gerações e etnias
A mesopotâmia
O Egípcios (negros)
Os Fenícios e os Hebreus
Os Persas
Os gregos
Os romanos
4- A formação do mundo medieval
A idade média
A cultura medieval
O Cristianismo
O Feudalismo
6ª Série
1- A Europa Medieval
As grandes mudanças
O absolutismo
O mercantilismo
A queda do Feudalismo
O tratado de Tordesilhas
A expansão marítima
2- A conquista da América
Os povos pré Colombianos
A propriedade coletiva, publica e particular
Os índios brasileiros
O encontro de culturas
A civilização africana
A cultura afro
A colonização do Brasil
As primeiras cidades
O mercantilismo colonial
O escravismo
Os holandeses no Brasil
A crise do açúcar
O monopólio colonial
3- A imigração no Brasil
O ouro
O tropeirismo (PR)
A questão de terra (MST)
O trabalho compulsório
O monopólio colonial
A cultura européia
A questão ambiental
4- A revolução científica
As descobertas
O renascimento
Os filósofos e cientistas
A reforma protestante
O calvinismo
O anglicanismo
A contra-reforma
A inquisição.
7ª Série
1- A era das revoluções
A Revolução Inglesa
A Revolução Francesa
O Iluminismo
A economia do Brasil
A administração e as relações de trabalho na vida e na sociedade da
época e na atualidade
O século do ouro no Brasil
O tropeirismo e o latifúndio no Paraná
2- A Independência das treze colônias inglesas
O sistema de colonização do Brasil e dos E.U.A
A queda do absolutismo
O Império napoleônico
O bloqueio continental
A Independência da América espanhola
A vinda da família real
3- A Revolução Industrial
As grandes transformações econômicas, sociais e ambientais
A divisão do trabalho
As condições de vida do proletariado
Os sindicatos e a conquista dos direitos trabalhistas
O liberalismo político
As revoltas anti coloniais
4- O Brasil Império
A Independência do Brasil
A constituição do Brasil
A administração do Império
A instabilidade política
Os movimentos abolicionistas
A cultura afro-brasileira
A proclamação da República
As mudanças econômicas e militar.
5- A Independência do Brasil
O primeiro imperador
A constituição do Brasil
A queda de D. Pedro l
O segundo imperador
O Período regencial
A instabilidade política
Os movimentos sociais do séc. XXXI
6- Os imigrantes
As parcerias
Os movimentos abolicionistas
As etapas da abolição
5- A Proclamação da República no Brasil
As mudanças econômicas
A questão militar
A questão religiosa
8ª série
1-As instituições sociais
A República velha (1889 - 1930) e na atualidade
A política da época relacionada com a ditadura e a democracia atual.
As guerras e revoluções
A política (o coronelismo)
A economia
As rebeliões
O tenentismo
As imigrações
A Revolução nas Artes e nas ciências
2- A 1ª Guerra Mundial (1914 – 1918)
O imperialismo
Causas e consequências
A nova ordem mundial
A crise de 1929
A Revolução Russa (1917)
O socialismo científico
A planificação da economia
Capitalismo X socialismo
3- A Revolução Mexicana
A ação militar
A Guerra fria
A vida democrática no Brasil
A ação militar
A Guerra fria
A vida democrática no Brasil
A crise de 1929
A superprodução
As ditaduras fascistas
4- O Governo de Getúlio Vargas (1930-1945)
A economia
As leis trabalhistas
A ditadura de estado
5- A 2º Guerra Mundial (1939 - 1935)
A ação militar
O Brasil na 2ª guerra
O fim do estado novo
A Guerra fria
Estados Unidos – capitalistas
URSS – Socialista
A descolonização da África e da Ásia
A vida democrática no Brasil
A crise econômica
O 2º mandato de Getúlio Vargas
O governo de Jucelino Kubitschek
O desenvolvimento econômico
As grandes obras
O golpe de 1964
A ação militar
A Guerra fria
A vida democrática no Brasil
Os movimentos sociais
O exôdo rural e o crescimento das cidades
6- A ditadura militar no Brasil (1964 – 1985)
A política
O regime militar
A economia
A volta a democracia
Os problemas sociais
A globalização
A constituição de 1988
Os problemas atuais.
5. METODOLOGIA
As aulas de história serão ministradas de forma expositivas, seguidos de
leituras, interpretação de textos, debates, sínteses, pesquisas diversas em livros
didáticos, jornais, revistas e internet uso do vídeo fotos, gravuras e atividades extra -
classe levando-os a desenvolverem a capacidade de refletir e analisar criticamente
sobre a realidade atual proporcionando condições de compreender as
transformações sociais, políticas e culturais do mundo atual e as consequências da
ação humana.
A metodologia de sala de aula deve levar em consideração o saber que o
aluno trás consigo para o saber mais complexo existente na sociedade e as
modificações existentes com o passar dos tempos.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá partir da realidade do aluno para poder avançar na
compreensão dos conceitos estudados e as relações existentes entre si e o meio em
que vivem, num processo de produção e organização dos diferentes grupos
humanos e desenvolvimento e as transformações existentes.
Cabe ao professor avaliar o desempenho do aluno de acordo com os
trabalhos apresentados pelos mesmos levando em consideração a participação e
habilidade de cada um.
A avaliação será de forma contínua, somatória e periódica de modo que
possa facilitar a compreensão dos mesmos.
7.REFERÊNCIAS
SILVIA, Francisco de Assis, História – Século XX: A Caminho do 3º Millenio. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2001.
PILETTI, Claudino e Nelson. Historia e Vida Integrada. 1ª ed. São Paulo; Ática, 2001.
PANAZZO, Silvia e Vaz, Maria Luíza. Navegando pela História. 1ª ed. São Paulo: Quinteto Editorial, 2002.
SCHIMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo: Editora Nova Geração, 2001.
TUMA, Magda M. Peruzin. História do Paraná. 2ª ed. São Paulo: FTD, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba: SEED. 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED. 1990
FERRETE, Eliane Regina. Paraná: Sua gente – suas paisagens. Curitiba: Base, 2004.
SOURIENT, Lilian. História, Interagindo e percebendo o Paraná. São Paulo: Editora do Brasil, 2001.
DIRETRIZ CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA
PROF. RESPONSÁVEL:DOROTEIA DAS GRAÇAS GABARDO DOS ANJOS
SOELI TEREZINHA KUCHINSKI FERREIRATHAIYS APARECIDA DE OLIVEIRA TUCHINSKI
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
A Língua Portuguesa desde a sua inserção na história do nosso país, vem
sofrendo alterações e adequações a cada contexto histórico pelo qual a sociedade
passa. As modificações são evidentes, pois se faz necessário igualmente a tudo que
vem suprir as necessidades de um povo.
A cultura brasileira é dinâmica, de fácil absorção, porém jamais é desprezada
a história de nossos antepassados no que diz respeito, principalmente à Língua
Portuguesa. As diversas formas de expressão falada dos brasileiros vêm
demonstrando a riqueza de nossa comunicação.
No contexto escolar, há que ser respeitado, trabalhado e direcionado a cada
ocasião os falares de nosso povo, sem que seja deixado de mostrar a Língua
Portuguesa dentro das suas normas gramaticais.
Um fator importante na nossa língua é a habilidade e competência que cada
cidadão deve adquirir para que possa lançar mão dela quando necessário, seja na
vida profissional ou pessoal, algo que a informatização e a tecnologia trouxe a todos
nós, e por assim dizer, diferentes práticas na comunicação hoje se evidenciam.
A globalização, a comunicação on-line, aproximaram distâncias e
simplificaram nosso cotidiano, porém jamais substituirão a leitura, a escrita e a
interpretação advindas do início de nossa História.
O ensino da Língua Portuguesa tem sido o centro da discussão da
necessidade de melhorar a qualidade de ensino no País, por isso é fundamental o
domínio da leitura, oralidade e da escrita, pelos alunos, para que estes desenvolvam
a capacidade de interpretação.
A língua portuguesa deve ser utilizada e trabalhada na escola da forma como
existe na sociedade, com suas diversidades culturais. É preciso criar situações em
que a escrita, a fala e a leitura tenha finalidade especifica e que não configurem um
exercício mecânico e sem sentido. Portanto, a língua portuguesa deve ser
estruturada em torno de projetos de leitura e escrita, destinadas a todas as séries de
modo que o ato de escrever e ler na escola, não perca seu caráter social.
Não basta o saber falar e escrever, é necessário dominar a linguagem para
participar da vida do bairro, da cidade e do país. Pelo uso da linguagem, escolhendo
as palavras certas para cada tipo de ocasião, as pessoas se comunicam, trocam
opiniões, tem acesso às informações, protestam e fazem cultura. Em outras
palavras, se tornam cidadãs. É uma nova postura de ensino, que procura levar em
conta a realidade e os interesses dos próprios alunos, compartilhando assim,
diversas formas de comunicação.
É pela linguagem que as pessoas se comunicam, expressam e sustentam
pontos de vista, aprendem a respeitar posições diferentes; elas têm acesso à
informação, à literatura, partilham e constroem visões do mundo, produzem cultura e
também exercem plenamente sua cidadania.
Com isso devemos formar indivíduos que saibam fazer o uso da linguagem
em diferentes situações; compreendendo textos falados ou escritos, se
expressando de forma oral como escrita.
2. OBJETIVOS
Fornecer uma grande linha de ação integradora de unidade,
desenvolvendo um trabalho de linguagem que leve o aluno a observar,
perceber, descobrir, refletir sobre o mundo, interagir com seu semelhante,
através do uso funcional da linguagem, o capacitando assim, a uma
realização de leitura, análise e confecção de textos orais e escritos, de
forma autônoma, crítica, através do estímulo à reflexão e a prática da
língua oral e escrita, possibilitando a ampliação de seu universo
linguístico, o tornando apto à apropriação e construção de sua própria
linguagem, para que possa atuar crítica e, conscientemente no decorrer
de sua vida social e possa dessa forma usufruir os direitos e deveres de
um cidadão, vivendo a cidadania plenamente.
Ampliar progressivamente o conjunto de conhecimentos discursivos
semânticos e gramaticais envolvidos na construção dos sentidos dos
textos;
Utilizar a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para
registro, documentação e análise;
Ampliar a capacidade de reconhecer as intenções do enunciado, sendo
capaz de aderir ou recusar as posições ideológicas sustentadas em seu
discurso;
Selecionar textos segundo seu interesse e necessidade;
Ler de maneira autônoma, textos de gênero e temas com os quais vai
construindo familiaridade;
Ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por
meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, se apoiando em
formas do próprio texto com ou sem orientações fornecidas pelo
professor;
Trocar impressões com outros leitores a respeito de textos lidos, se
posicionando diante da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua
prática enquanto leitor;
Compreender a leitura em suas diferentes dimensões: o dever de ler, a
necessidade de ler e o prazer de ler;
Ser capaz de aderir ou recusar as posições ideológicas que reconheça
nos textos que ler;
Planejar a fala pública usando a linguagem em função das exigências da
situação e dos objetivos estabelecidos;
Considerar os papéis assumidos pelos participantes, ajustando o texto à
variedade linguística adequada;
Utilizar e valorizar o repertório linguístico de sua comunidade na produção
da fala;
Redigir diferentes tipos de textos, os estruturando;
Realizar escolhas de elementos lexicais, sintáticos, figurativos e
ilustrativos, os ajustando às circunstâncias, formalidade e propósitos de
interação;
Utilizar com propriedade e desenvoltura os padrões da escrita em função
das exigências do gênero e das condições de produção;
Analisar e revisar o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos,
da própria intenção comunicativa e do leitor a que se destina, redigindo
tantas quantas forem as versões necessárias para considerar o texto bem
escrito;
Fazer um paralelo entre a ficção e realidade, inserindo o texto no
contexto;
Pesquisar a biografia do autor, destacando aspectos positivos e negativos
da obra;
Reconstruir a escrita da narrativa, inserindo uma nova personagem que
venha modificar o desfecho;
Reconstruir o texto mudando o foco narrativo ou re-escrever um texto em
prosa para poesia (ou vice-versa), texto jornalístico, texto teatral...
Criar histórias em quadrinhos a partir de uma narrativa, se atendo,
naturalmente, aos fatos mais relevantes da história;
Debater sobre temas polêmicos, desenvolvendo o senso crítico;
Analisar as transformações sofridas por uma obra literária ao ser
adaptada para a TV, a linguagem utilizada e identificar os valores;
Verificar as regularidades das diferentes variedades do português,
reconhecendo os valores sociais nelas implicados e, consequentemente o
preconceito às formas populares em oposição às formas dos grupos
socialmente favorecidos.
3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
3.1 DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL - A estrutura da Língua
Portuguesa está basicamente pautada na Escrita, na Leitura e na Oralidade. O
estudo da mesma vem sofrendo alterações por conta das mudanças de hábitos e
comportamentos de nosso povo.
Ensinar a Língua Portuguesa hoje, compreende abordar dentro das normas
gramaticais estabelecidas, os falares de diversas e múltiplas leituras.
Compreendendo assim, a diversidade cultural, sem se distanciar da legitimidade da
Língua Materna.
4. CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª série
Leitura
Identificação do tema;
Interpretação textual observando: informatividade, interlocutores, intertextualidade, intencionalidade;
Conteúdo temático, fonte; pontuação; recursos gráficos – aspas, travessão, negrito itálico;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
Inferências.
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, marcas linguísticas, elementos
composicionais;
Finalidade do texto
Variedades linguísticas;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático , elementos composicionais, marcas linguísticas – coesão, coerência- pontuação; recursos gráficos;
Discurso direto e indireto; Argumentação;
Paragrafação;
Clareza de ideias;
Uso da linguagem formal e informal;
Re-escrita textual.
Análise Linguística – perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo, numeral,verbo;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica;
Processo de formação de palavras;
Gírias;
Figuras de linguagem: prosopopeia, ironia, metáfora;
Concordância verbal e nominal;
Particularidades de grafia de algumas palavras.
Gêneros discursivos
História em quadrinhos, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, piadas,
adivinhas, receita, classificados, verbete, cantigas de roda, bilhetes, regras
de jogo, horóscopo, biografia, autobiografia, narrativa de aventura,
narrativa de enigma, dramatização, exposição oral, carta pessoal, fotos,
notícia, reportagem, aviso.
6ª série
Leitura
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,
ideologia, papéis sociais representados, intertextualidade,
informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
Particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal
e informal;
Texto verbal e não – verbal.
Oralidade
Tema do texto;
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
Escrita
Contexto de produção;
Interlocutor;
Discurso direto e indireto;
Adequação ao gênero: elementos composicionais, marcas linguísticas,
conteúdo temático;
Linguagem formal e informal;
Argumentação;
Coerência e coesão textual;
Finalidade do texto;
Re-escrita textual.
Análise Linguística – perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:
Discurso direto, indireto e indireto livre, das vozes que falam no texto;
Função do substantivo, adjetivo, advérbio, pronome, artigo, numeral,
verbo, conjunção, como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen;
Acentuação gráfica;
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
Representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico; determinado/indeterminado; ativo/passivo);
Neologismo;
Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese);
Concordância verbal e nominal;
Linguagem digital;
Semântica – ambiguidade,sentido figurado;
Particularidades de grafia de algumas palavras.
Gêneros discursivos:
Entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, narrativa
mística, tiras, propagandas, exposição oral, álbum de família, literatura de
cordel, carta de reclamação, carta ao leitor, instruções de uso, mapa,
cartum, provérbios, conto,poema.
7ª série
Leitura
Interpretação textual: conteúdo temático, interlocutores, fonte, ideologia,
intencionalidade, informatividade, marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Intertextualidade;
Diferentes vozes sociais representadas no texto;
Linguagem verbal e não-verbal;
Relações dialógicas entre textos.
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas;
Coerência global do discurso oral;
Variedades linguísticas;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos de
fala;
Particularidades dos textos orais – adequação da fala ao contexto;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Finalidade do texto oral.
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático, marcas linguísticas, elementos
composicionais;
Argumentação;
Coerência e coesão textual;
Contexto de produção;
Intencionalidade do texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Paragrafação;
Re-escrita textual. Análise Linguística – perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade:
Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral;
Conotação e denotação;
Função das conjunções na conexão de sentido do texto;
Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos)
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo, verbo, conjunção, como
elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica;
Figuras de linguagem;
Concordância verbal e nominal;
Elipse na sequência do texto;
Estrangeirismos;
Irregularidades e regularidades da conjugação verbal;
Função do advérbio: modificador e circunstanciador;
Adjunto adverbial;
Complementos: verbal e nominal;
Aposto e vocativo;
Oração, frase e período.
Gêneros discursivos:
slogan, charge, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), resumo,
pesquisa, poema, conto fantástico, crônica jornalística, haicai, sinopse de
filme, narrativa de terror, narrativa de humor, narrativa de ficção científica,
anúncio publicitário, biografia, relato pessoal, outdoor, regulamentos,
memórias literárias,notícia, dissertação escolar.
8ª série
Leitura
Interpretação textual: conteúdo temático, interlocutores, fonte, ideologia, intencionalidade, informatividade, marcas linguísticas, intertextualidade;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Informações implícitas em textos; Vozes sociais presentes no texto; Relação de causa e consequência entre as partes do texto; Estética do texto literário.
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas;
Variedades linguísticas; Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação, turnos de
fala
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Intencionalidade do texto oral.
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático , elementos composicionais,
marcas linguisticas;
Argumentação;
Contexto de produção;
Paragrafação;
Intertextualidade;
Informatividade;
Re-escrita textual.
Análise Linguística – perpassando as práticas de leitura, escrita e
Oralidade:
Conotação e denotação;
Coesão e coerência textual;
Vícios de linguagem;
Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;
Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação
ao que diz, como: felizmente, comovedoramente);
Semântica – ironia, humor;
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo, preposição, conjunção,
como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica;
Estrangeirismos, neologismos, gírias;
Figuras de linguagem;
Concordância verbal e nominal;
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
A função das conjunções na conexão das partes do texto;
Coordenação e subordinação nas orações do texto.
Gêneros discursivos:
artigo de opinião, debate, reportagem oral escrita, narrativa fantástica,
romance, contos, músicas, charges, curriculum vitae, entrevista oral e
escrita, imagens, instruções, reportagem, HQ, tiras.
5. METODOLOGIA
A leitura de uma variedade de textos (fotos, gráficos, tiras, quadrinhos,
charges...), respeitando a preferência do aluno, será o início do despertar da busca
de novos conhecimentos, através dessa leitura, o aluno percebe seu papel na
interação com o texto, aceitando ou não os valores ali presentes, de acordo com sua
visão de mundo, desenvolvendo assim, uma atitude crítica, o convocando ao ato de
pensar e discutindo sobre: a finalidade do texto, fonte, interlocutor.
Na prática da escrita, o aluno necessita saber quem será o leitor do texto,
quem será seu destinatário, compartilhando suas ideias, seu ponto de vista; discutir
sobre o tema a ser produzido; selecionar: o gênero, finalidade; fazer revisão
textual, re-estrutura e re-escrita textual.
A oralidade precisa ser valorizada tanto quanto à escrita, no ambiente
escolar, pois através dela se incentiva o aluno a falar, a expor seus pensamentos,
ainda que de “seu jeito”, empregando a variedade de linguagem usada em suas
relações sociais, servindo como base para a escrita,o motivando para a produção
textual, narrando os fatos reais ou fictícios.
A entonação, as variantes linguísticas são fatores importantes que devem ser
consideradas, oferecendo ao educando condições de falar com fluência em diversas
situações.
A gramática será trabalhada de forma textualizada em diversos tipos de
textos.
A escola não pode ignorar a linguagem que o aluno traz, e sim possibilitar
apropriação da linguagem padrão através do domínio efetivo do falar, ler e escrever.
O texto será o principal apoio em todo o trabalho através do confronto entre
diferentes tipos (literário, informativo, publicitário, dissertativo) para realização da
leitura contrastiva. A sala de aula deve se transformar em local agradável e
prazeroso, onde o aluno deixa de escrever apenas para o professor corrigir para tirar
nota ou para preencher determinado número de linhas, agora sabendo que existe a
presença de outros que irá conhecer e refletir a sua produção oral ou escrita.
Em relação aos filmes e músicas, estes serão de acordo com os temas
abordados – meio ambiente, discriminação – proporcionando debates, análise
crítica, elaboração de slogans, produção de poemas e músicas.
Na Cultura Afro-brasileira e Africana, trabalhar com diversos tipos de textos
que propiciem aos alunos o conhecimento e a contribuição dessas culturas, desde o
descobrimento do nosso país, abordando: a fala, trajes, comidas trazidas e que
foram incorporados à nossa cultura.
Conscientizar os alunos que o meio ambiente de que tanto se fala é urgente
a mudança de atitudes de cada um para que tenhamos condições de viver neste
espaço (planeta) e garantir a sobrevivência no mesmo para futuras gerações é
tarefa de grande responsabilidade. O professor em contato diário com essa
demanda de alunos tem oportunidades de mostrar através de pesquisas, as grandes
dificuldades que outros povos enfrentam com a destruição do Meio Ambiente.
Na História do Paraná, o trabalho será com textos literários, informativos e
autores paranaenses, onde os alunos, através da leitura, debate e escrita contarão a
história em verso e em prosa.
Dentro dessas perspectivas a metodologia será:
Interpretação oral escrita de textos diversos, selecionados a partir do interesse
do aluno,o levando a reflexão e ao debate sobre questões de natureza pessoal
social e científica;
Análise linguística de textos prontos para que o aluno perceba a organização
textual em sua totalidade, aperfeiçoando assim a sua compreensão e expressão
verbal;
Produção de textos a partir daqueles já interpretados e outros feitos
individualmente ou em grupo, buscando a interação dos alunos e diversidade no
trabalho;
Encenação de textos dados, pesquisados, ou produzidos em sala de aula
possibilitando ao aluno a oportunidade de expressar a realidade, desenvolvendo sua
capacidade criadora;
Exercício de identificação de ideias principais e secundárias e a partir disso,
propostas de elaboração de sínteses orais e escritas;
Além da leitura de textos selecionados pelo professor e dos textos em sala de
aula, este deve incentivar a leitura de livros revistas e jornais, visando desenvolver o
gosto e o hábito de ler entre os alunos, através das seguintes maneiras: leitura de
obras literárias, apresentação prévia da obra pelo professor, contação de histórias,
relatos, experiências e conscientização sobre os benefícios que a leitura faz;
Produção textos onde haja coerência, argumentação, coesão textual,
criatividade na expressão e na elaboração de textos solicitados, incentivando a
participação dos alunos em todas as atividades propostas em sala de aula, debates,
palestras, exposição de temas e argumentação.
Como recursos serão utilizados: vídeos (DVD), laboratório de informática ,
rádio (CD), TV pendrive, Internet, livros, revistas, jornais, jogos, textos, papéis
diversos.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação, como instrumento de averiguação do trabalho docente será
contínua, com intervenções, visando o progresso do aluno com a apropriação dos
conteúdos ensinados.
Não se pretende avaliar a aprendizagem estagnada, mas a caminhada do
aluno com base nos registros e apreciações de suas construções, considerando
sempre o tempo de cada um, visto que trabalhamos com alunos que acumulam
diferentes bagagens de conhecimento, possibilidades e disponibilidades de acesso
ao mesmo.
Em outras palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e
realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a
linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. Não podemos nos
esquecer de que as atividades de avaliação nunca se esgotam em si mesma, elas
não servem apenas para cumprir calendário e para dar notas, mas sim ser vista
como uma oportunidade de reflexão sobre o processo de ensino e seus resultados.
Quanto a leitura se espera que o aluno: realize a leitura compreensiva do
texto; localize informações implícitas e explícitas no texto; emita opiniões a respeito
do que leu; amplie o horizonte de expectativas e seu léxico; analise as intenções do
autor; compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e expressões no
sentido conotativo e denotativo; identifique o tema; conheça e utilize os recursos
para determinar causas e consequências entre as partes e elementos do texto;
reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros.
Na oralidade, se espera que o aluno: utilize seu discurso de acordo com a
situação de produção (formal, informal); apresente clareza de ideias ao se colocar
diante dos colegas; obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero
proposto; compreenda o discurso do outro; organize a sequência da fala; participe
ativamente de diálogos, relatos, discussões; exponha objetivamente os seus
argumentos.
Em relação à escrita, se espera que o aluno: expresse suas ideias com
clareza; produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero,
interlocutor, finalidade); diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
use a coesão e coerência textual; utilize a pontuação corretamente.
Os alunos serão avaliados quanto:
Produção textual ( coesão, coerência, ortografia, pontuação);
Análise de filmes, livros, música e diferentes tipos de textos;
Trabalhos em equipe; debates, discussões acerca de assuntos diversos
(noticiários na TV, rádio, jornais e demais eventos );
Dramatizações;
Avaliação individual.
7. REFERÊNCIAS
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1992.
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. 3ª edição. Curitiba, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED. 2006.
DIRETRIZ CURRICULAR MATEMATICA
PROF. RESPONSÁVEL:
BERNADETE WOJCIKIEVICZCLEONICE MARA RAUTTE
JONATHAN KLEITON BOIANO
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Compreender a Ciência matemática desde suas origens e como a disciplina
Matemática tem se configurado no currículo escolar brasileiro.
A Historia da Matemática nos revela que os povos das Antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram
a compor a Matemática que se conhece hoje.
Há menções na literatura da História da matemática de que os babilônios, por
volta de 2000 a. C. acumulavam registros que hoje podem ser classificados como
álgebra elementar.
São as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito de ideias
que se originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de
reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e
quantidades.
As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas
pedagógicas ocorreram no século V a. C. com os sofistas, considerados
profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era a formação do homem político,
que pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas devemos
popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e a inclusão de forma
regular nos círculos de estudos. A Matemática ensinada se baseava nos
conhecimentos da aritmética, geometria, musica e astronomia. Com suas
metodologias, introduziram uma educação com caráter de intelectualidade de valor
científico.
Por volta dos séculos IV à II a. C. a educação foi ministrada de forma clássica
e enciclopédica. O ensino de Matemática desse período estava reduzido a contar
números inteiros cardinais e ordinais. Era um ensino baseado na memorização e na
repetição. A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de
pessoas a partir do século I a. C.
No século V d. C. o ensino teve um caráter estritamente religioso. As
aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram explorados.
Entre o século VIII e IX o ensino passa por mudanças significativas com o
surgimento das escolas e as organizações do sistema de ensino. Surgiram as
primeiras ideias que privilegiavam o aspecto empírico na Matemática.
Após o século XV, o avanço das navegações e as atividades comerciais e
industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática. As descobertas
Matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande progresso
científico e econômico que se aplicou na construção, aperfeiçoamento e uso
produtivo de máquinas e equipamentos, tais como, armas de fogo, imprensa,
moinho de vento, relógios e embarcações. Foi o momento no qual prevaleceu o
conhecimento proveniente das engenharias e o valor da técnica, aspecto que
determinou uma concepção mecanicista de mundo e, em função disso, os estudos
concentraram-se, principalmente, na Matemática pura e na Matemática aplicada.
No Brasil, na metade do século XVI, os Jesuítas instalaram colégios católicos
com uma educação de caráter clássico- humanista. Entretanto o ensino de
conteúdos Matemáticos como disciplina escolar nos colégios Jesuítas, não
alcançaram destaque nas práticas pedagógicas.
No século XVII a Matemática desempenhou o papel fundamental para
comprovação e generalização de resultados.
O século XVIII é demarcado pelas revoluções francesa e industrial. Este
momento marcou o início da intervenção estatal na educação. A pesquisa
Matemática se direcionou a atender aos processos da industrialização. Assim,
cresce a importância de colocar à prova as teorias matemáticas criadas, ou seja,
havia a necessidade dos métodos, pois as leis matemáticas não poderiam falhar nos
diferentes ramos da atividade humana.
O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribnikov
(1987) como o período das matemáticas contemporâneas. O autor assinalou que as
relações que expressam formas e quantidades aumentaram consideravelmente.
No período que abrange o final do século XIX e início do século XX,
levantaram-se preocupações voltadas para o ensino de Matemática, sendo as
mesmas traduzidas em ações concretas, decorrentes das discussões em encontros
internacionais promovidos por matemáticos que já tinham uma preocupação com
propostas de ensino da matemática. Por conta dessas discussões, iniciou-se a
tarefa de transferir para a prática docente os ideais e as exigências advindas das
revoluções do século anterior. Nesse contexto os matemáticos antes
pesquisadores, passaram a ser também professores preocupando-se mais
diretamente com as questões de ensino, observando entre outros, estudos
psicológicos, filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um movimento mundial
de renovação do ensino da matemática.
A finalidade da matemática é fazer o aluno compreender e construir por
intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa,
visando à formação integral do ser humano e do cidadão, isto é, do homem, partindo
de situações do cotidiano para o conhecimento elaborado cientificamente.
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação do Estado do
Paraná:Matemática,SEED. pg.15 à 23.
2. OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno uma visão geral dos conhecimentos matemáticos
para desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar,
representar, abstrair e generalizar; desenvolver a capacidade de
julgamento e o hábito de concisão e rigor; habituar-se ao estudo, atenção,
responsabilidade e cooperação; conhecer, interpretar e utilizar
corretamente a linguagem usual; adquirir conhecimentos básicos a fim de
possibilitar sua integração na sociedade em que vive; associar a
matemática a outras áreas do conhecimento: construir uma imagem da
matemática como algo agradável e prazeroso, desenvolvendo sua auto-
confiança e a perseverança na busca de soluções.
Ampliar e construir novos significados para os números e as operações,
resolver situações – problema que envolvam os vários tipos de números e
operações, identificar e utilizar diferentes representações para esses
números; utilizar vários procedimentos de cálculo: mental, estimativas,
arredondamentos e algaritmos;
Generalizar propriedades aritméticas; traduzir situações – problema na
linguagem matemática; generalizar regularidades; traduzir tabelas e
gráficos em leis matemáticas que relacionem duas variáveis dependentes;
interpretar expressões algébricas, igualdades e desigualdades e resolver
equações, inequações e sistemas;
Adquirir primeiro as figuras espaciais ou tridimensionais e, em seguida, os
contornos de figuras planas ou figuras unidimensionais; classificando
essas figuras, observar semelhanças e diferenças entre elas; compor,
decompor, ampliar e reduzir figuras geométricas; planas; localizar pontos
no plano cartesiano; verificar o que varia e o que não varia em uma
transformação geométrica levando aos conceitos de congruência e
semelhança; trabalhar inicialmente de modo experimental para, pouco a
pouco a pouco, apresentar pequenas demonstrações;
Observar a variação entre grandezas e estabelecer relações entre elas;
resolver situações – problema que envolvam proporcionalidade;
representar a variação entre duas grandezas em um plano cartesiano e
identificar se elas são direta ou inversamente proporcionais ou se não são
proporcionais;
Analisar quais e quantas são as possibilidades de algo ocorrer e resolver
situações – problemas;
Coletar, organizar e analisar informações; elaborar tabelas, construir e
interpretar gráficos, desenvolver a ideia de chance e de sua medida
(probabilidade); resolver situações – problema dados estatísticos e
conceito de probabilidade;
Ampliar e aprofundar o conceito de uma grandeza; utilizar unidades
adequadas de medida em cada situação e resolver situações – problema
que envolvam grandezas e medidas; utilizando vários instrumentos de
medida.
Procurar desenvolver a comunicação das ideias matemáticas de
diferentes formas: oral, escrita, por tabelas, diagramas e gráficos.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIA
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série
Números e Álgebra
Números naturais
Operações com números naturais
Divisibilidade
Números Racionais na forma fracionária
Números racionais na forma decimal
Grandezas e medidas
Medidas e história
comprimento
superfície
volume
perímetro
superfície: área
volume e capacidade
massa
tempo
ângulos
Sistema Monetário
Geometria
Formas do mundo - figuras geométricas espaciais
Ponto, seta, plano, ângulo e posições da reta
Polígonos
Circunferência e círculo
Poliedro
Tratamento da informação
Porcentagem
Interpretando gráficos
Cultura Afro-Brasileira e Africana
6ª Série
Número e Álgebra
Números inteiros
Operações com números inteiros
Números Racionais
Equações e sistemas do 1º grau
Razões e proporções
Grandezas e medidas
Medidas de temperatura
Ângulos
Tratamento da informação
Porcentagem, juros e probabilidade
Pesquisa estatística
Média Aritmética
Moda e Mediana
Geometria
Noções de simetria
Geometria plana: área de figuras planas
Geometria espacial: sólidos geométricos
Geometria não-Euclidiana: conceito de interior, exterior, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.
Cultura Afro-Brasileira e Africana
7ª série
Número e Álgebra
Conjunto dos números reais
Polinômios
Equações e inequações
Fatoração
Grandezas e medidas
Polígonos
Triângulos e quadrilátero
Geometrias
Noções de geometrias
- retas coplanares
- retas transversais
- retas paralelas
- figuras geométricas: propriedades e teoremas
Circunferência e círculo
Tratamento de informação
Noções de estatísticas
Tabelas e gráficos
Cultura Afro-Brasileira e Africana
8ª série
Números e Álgebra
Potenciação e Radiciação
Equação do 2º grau
Regra de três composta e problemas financeiros
Grandezas e medidas
Relações trigonométricas nos triângulos
Área de superfícies planas
Funções
Funções
Geometrias
Semelhança
Relações métricas na circunferência
Tratamento da informação
Noções de probabilidade
Noções de estatística
Cultura Afro-Brasileira e Africana
5. RECURSOS DIDÁTICOS
Usar ilustrações, fotos e esquemas explicativos;
Usar calculadora para determinados conteúdos em que facilita para o
aluno a resolução de algum problema com mais rapidez;
Jogos e brincadeiras envolvendo os temas sugeridos;
Vídeos;
Exposição participativa e atualizada do conteúdo com leitura de gráficos,
tabelas, jornais, revistas e livros;
Uso de sucatas, materiais diversos (dominó, bingos, material dourado,
mimeógrafo, retroprojetor).
6. METODOLOGIA
A iniciação matemática deve focalizar os inter – relacionamento de sua
prática diária e concreta com um contexto histórico e social do educando,
trabalhando os temas dentro do conteúdo estruturante proposto.
Esse enfoque deu maior autonomia no processo de mudança da prática
pedagógica, é necessário que o professor assuma esse compromisso de construção
desses conceitos matemáticos por meio de situações reais que possibilitam o aluno
tomar consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto.
A situação problema é o ponto de partida da atividade matemática. os
conteúdos devem ser abordados com a apresentação de problemas, e este não
deve ser um ato de resolução mecânicas com a simples aplicação de fórmulas ou
processo operatório aprendido durante a aula, pois um problema quando o aluno for
levando a interpretar a questão a estruturar e contextualizar a situação
apresentada.
O saber matemático deve ser considerado como um conjunto de ideias no
qual o aluno percebe que para resolver a questão é necessário recorrer a
conhecimentos já apreendidos e que precisam ser interligados, pois a resolução não
deve ser apresentada como uma finalidade em si, mas com base nela, é possível
desenvolver conceitos atitudes e procedimentos matemáticos voltados ao campo.
Em relação ao tratamento de informações, trabalhar com exemplos
concreto, interpretar suas informações e fazer comparações para construir atitudes
críticas diante de situações apresentadas no dia – a – dia.
Ao final de cada conteúdo serão utilizados recursos didáticos auxiliares
como: Calculadora, livros paradidáticos, jornais, revistas, folhetos de propaganda,
vídeos, computador, internet e jogos para o enriquecimento da aprendizagem.
7. AVALIAÇÃO
Deve ser coerente com os objetivos da proposta e com os conteúdos das
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Devemos considerar a vivência do aluno, as suas tentativas de solucionar
problemas que são propostos e, a partir do diagnóstico de suas dificuldades,
procurar ampliar sua visão, o seu saber, sobre o conteúdo em estudo, levando em
consideração o processo como um todo, é necessário observar o processo de
construção do conhecimento. Os erros não devem apenas ser constatados, e sim
resultar numa visão parcial do que o aluno possui do conteúdo, para que o professor
possa dar o encaminhamento metodológico necessário para aprofundar e
sistematizar o conhecimento científico.
Para aplicar o Plano Político Pedagógico, devemos atuar em duas grandes
frentes, ou seja: avaliação escrita com recuperação paralela de conteúdos que
envolverá trabalho coletivo, exercícios, oralidade matemática, trabalhos extra-classe
e avaliação de múltipla escolha e discursiva. Estas avaliações terão de 0 à 10,0 para
obtenção da nota, estas serão somadas e divididas pelo número de avaliações.
8. REFERÊNCIAS
BONJORNO & AYRTON. Matemática: Fazendo a diferença. São Paulo. FTD, 2006.
MIGUEL, A; MIORIM, M.A. História na Educação Matemática: Propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba: SEED. 2006.
DIRETRIZ CURRICULAR L.E.M. INGLES
PROF. RESPONSÁVEL:DOROTEIA DAS GRAÇAS GABARDO DOS ANJOS
SOELI TEREZINHA KUCHINSKI FERREIRA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: LEM INGLÊS
A língua é a expressão natural de uma cultura, compreendê-la significa
também compreender os valores daquela cultura e valorizar a sua própria língua e
seus valores. Por isso, privar o cidadão do aprendizado de outras línguas, é negar-
lhe o mais poderoso subsídio de acesso a outras culturas e restringi-lo à
universidade limitada de seu próprio mundo. Incentivá-lo a esse aprendizado é
subsidiá-lo na compreensão do homem, enquanto ser histórico, criador de si
mesmo.
A língua estrangeira está cada vez mais presente na vida de nossas crianças:
na televisão, nos programas de computador, nas grifes de moda, nos produtos
alimentícios e nos Outdoors. Com a globalização da economia e dos mercados, hoje
já não se pode conceber nenhuma profissão em que o conhecimento da Língua
Estrangeira não seja necessário, a LEM tem estado presente como língua
hegemônica (dominadora), nas várias áreas de atividade humana, nos meios de
comunicação, no comércio, na ciência, na tecnologia.
Segundo as DCEs, a aprendizagem de uma língua estrangeira deve levar a
uma nova concepção da natureza da linguagem, aumentar a compreensão sobre
como a linguagem funciona e desenvolver maior consciência do funcionamento da
língua materna, permitindo ampliar a compreensão tanto das culturas estrangeiras
quanto da cultura materna. Nesse sentido, supõe-se uma nova postura
metodológica do professor na conduta de seu trabalho em sala de aula, numa
abordagem mais comunicativa, mais criativa e mais integradora no ensino da língua
estrangeira, não enfatizando tanto o ensino gramático, o simples treinamento de
habilidades linguísticas, ou pela imposição de conteúdos fechados, tendo o
professor o desafio de organizar formas de desenvolver os trabalhos de maneira a
incorporar os diferentes níveis de conhecimento dos alunos e ampliar suas
oportunidades de acesso a ele, partindo de uma diversidade de experiência e
interesses, contribuindo para formar um cidadão consciente, crítico e agente
transformador de sua realidade.
2. OBJETIVOS
Conscientizar-se dos conhecimentos de língua estrangeira que já possui
como participante de um mundo globalizado;
Praticar formas comunicativas básicas com bases em temas de interesse
de sua faixa etária;
Refletir sobre os temas dos assuntos trabalhados;
Demonstrar compreensão geral de tipos de textos variados, apoiados em
elementos icônicos (gravuras, tabelas, fotografias, desenhos) e, ou em
palavras cognatas;
Selecionar informações específicas do texto;
Demonstrar consciência de que a leitura não é um processo linear que
exige o entendimento de cada palavra, mas sim do todo;
Demonstrar consciência crítica em relação aos objetivos do texto, em
relação ao modo como escritores e leitores estão posicionados no mundo
social;
Praticar formas comunicativas básicas com base em temas de interesse
do aluno, dando ênfase na leitura, compreensão, interpretação e produção
de textos variados.
O principal objetivo do listening e speaking é sistematizar, treinar e fixar a
pronúncia do vocabulário, procurando desenvolver a compreensão auditiva.Na
escrita, o objetivo é compreender as estruturas do texto, identificar elementos e
associar ideias de forma coerente.
Na 5ª série, espera-se que o aluno expresse-se num vocabulário básico,
utilizando o verbo to be no present e no present continous, fornecendo informações
pessoais, descrevendo cenários, qualidades do dia – a –dia.
Na 6ª série, descreva hábitos e fatos utilizando o simple present, simple past
e o present continuous e expresse-se sobre ações futuras empregando a forma
going to.
Na 7ª série, descreva hábitos e fatos, utilizando o simple present, o simple
past, o present continuous e o past continuous e expresse-se sobre ações futuras,
empregando as formas going to e will.
Na 8ª série, espera-se que o aluno descreva hábitos e fatos utilizando o
simple present, simple past, o present continuous, o past continuous, o present
perfect, a voz passiva, os phrasal verbs e os modal verbs.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Discurso: enquanto prática social.
A diversidade de gêneros textuais devem proporcionar uma abordagem
crítica de leitura, relacionando o texto/contexto para contribuírem com a
compreensão da linguagem tanto na produção escrita quanto na oralidade.
4. CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª SÉRIE -
LEITURA
Identificação do tema, do argumento principal;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
Linguagem não verbal.
ORALIDADE
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
ESCRITA
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas;
Clareza de ideias.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras
interrogativas,substantivos, preposições, verbos, concordância verbal e
nominal e outras categorias como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Vocabulário.
GENÊROS DISCURSIVOS
História em quadrinho, exposição oral (diálogos), e-mail, cartaz, lista de
compras, músicas.
6ª SÉRIE:-
LEITURA
Identificação do tema, do argumento principal;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
Linguagem não-verbal.
ORALIDADE
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Exemplos de pronúncias e de uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
ESCRITA
Adequação ao gênero: elementos composicionais,elementos formais e
marcas linguísticas;
Clareza de ideias;
Adequar o aquecimento adquirido à norma padrão.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras
interrogativas, advérbios, preposições, verbos, substantivos, substantivos
contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras categorias
como elementos do texto;
Acentuação;
Vocabulário;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
GENÊROS DISCURSIVOS
entrevista, músicas, cartoon, narrativa.
7ª SÉRIE:-
LEITURA
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
Linguagem não-verbal.
ORALIDADE
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes
países.
ESCRITA
Adequação ao gênero: elementos composicionais,elementos formais e
marcas linguísticas;
Clareza de ideias;
Adequar o aquecimento adquirido à norma padrão.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,
advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos,
substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos,
conjunções, e outras categorias como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Vocabulário.
GENÊROS DISCURSIVOS
reportagem, sinopse de filme, anúncio publicitário, blog.
8ª SÉRIE:-
LEITURA
Identificação do tema, do argumento principal;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
Linguagem não-verbal.
Realização de leitura não linear dos diversos textos.
ORALIDADE
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em países
diversos.
Finalidade do texto;
Elementos linguísticos: entonação, pausas e gestos.
ESCRITA
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas;
Paragrafação;
Clareza de ideias;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência;
Funções dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,
advérbios, palavras interrogativas, locuções adverbiais, substantivos,
substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos,
conjunções, e outras categorias como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos no texto;
Vocabulário.
GENÊROS DISCURSIVOS
Reportagem oral e escrita, músicas, entrevistas, depoimentos, narrativas,
imagens.
5. METODOLOGIA
O ensino e a aprendizagem têm como suporte básico a realidade escolar,
assim devemos escolher atividades nas quais os alunos obtenham conscientização
do papel da L.E.M. na sociedade, sensibilização para a compreensão e produção
oral e escrita, desenvolvimento de condições para lidar com diferentes tipos de
textos; discursar sobre habilidades, rotinas, diversões, apresentações, preferências,
convites, falar sobre viagens, planos de futuro e façam comparações, descrições de
pessoas e de países.
É preciso criar situações que envolvam atividades como: discussão, criação e
tradução, painéis, slogan, análise de rótulos, orientações informativas e técnicas de
maquinários, eletrodomésticos, informação, música, avisos, propagandas,
reportagens, informação via internet e outras.
Pretende-se desenvolver um trabalho para que o aluno tenha o domínio
básico e necessário para participar do mundo social, produtivo e econômico com
consciência e conhecimento podendo, assim, se posicionar frente às suas relações
sem utilizar um conhecimento fragmentado, tornando-se um ser realmente
participante, através do domínio do conhecimento da língua.
Pretende-se trabalhar com os conteúdos gramaticais nos textos, explorando e
aprofundando-os no decorrer das atividades, na série correspondente. Nas
atividades trabalhadas serão desenvolvidas as quatro habilidades da língua
(speaking, reading, listening, writing).
Na leitura, desenvolver o senso crítico através de textos variados para que o
aluno construa o sentido da leitura e interprete o texto com o conhecimento que
possui.
Quanto a oralidade, levar o aluno a sistematizar e aprender a pronúncia do
vocabulário para que aprimore a compreensão auditiva e a linguagem oral.
No trabalho da escrita, fixar as estruturas por meio de atividades onde o aluno
é levado a escrever, identificar os elementos da LEM e associar as ideias.
Quanto a Cultura Afro-brasileira, Africana, história do Paraná, trabalhar com
diversos textos, como: músicas (samba, rap, hip hop), poemas, textos ficcionais e...,
pesquisar em livro, revista, jornal, Internet a contribuição e influências dessas
culturas em nossa sociedade, levando os alunos a reflexão, debate e registro das
informações obtidas.
Em relação ao meio ambiente, pesquisar na Internet, revistas, jornais , livros
sobre o desmatamento, procurando observar as causas e conseqüências da
devastação, produzindo cartazes, slogans que retratem o meio ambiente.
Nas 5ª e 6ª séries, dar ênfase à oralidade e aquisição de vocabulário,
executando jogos e revisão dos conteúdos constantemente, visto que a LEM
necessita da repetição para assimilação. Nas séries iniciais, levando em
consideração a faixa etária, necessita-se de um trabalho lúdico.
Nas 7ª e 8ª séries serão trabalhados textos diversos, onde os temas serão
aplicados antes do início da leitura e através de perguntas para que os alunos
discutam.
Como recursos necessários serão utilizados equipamentos de som (CD),
vídeo, DVD, Tv pen drive, dicionário de inglês, livro didático, biblioteca, laboratório
de informática, jogos, revistas, jornais, cartolina e papéis diversos para trabalhos em
sala de aula.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações
e intervenção pedagógica, não somente o conteúdo desenvolvido, mas aqueles
vivenciados durante o processo, identificando as dificuldades e propondo um
encaminhamento para superar as dificuldades constatadas.
Na avaliação da LEM, deve-se levar em conta a dimensão afetiva, a frustração
da não comunicação de outra língua que parece artificial e ridícula, por isso o
professor deve aconselhar, animar, estimular, aceitar e respeitar o limite do aluno o
compreendendo.
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua
condição de produção.
Na leitura:
Localizar informações explícitas no texto.
Emitir opiniões a respeito do que leu.
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a
informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
Na oralidade:
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção.(formal e
informal)
Apresentar clareza nas ideias.
Na escrita:
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Os testes ou provas não serão os únicos meios de se avaliar a aprendizagem,
mas também a participação do aluno em classe, a pesquisa e o trabalho em grupo,
a leitura de textos – pronúncia – e dramatização, a interpretação e tradução de
textos farão parte do processo avaliativo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Demonstrar compreensão geral de tipos variados de textos, apoiados em
elementos icônicos (gravuras, tabelas, fotos, desenhos, rótulos) e/ou
palavras cognatas.
Selecionar informações específicas do texto.
Demonstrar consciência crítica em relação aos objetivos do texto, sendo
como escritores ou leitores;
Demonstrar nível de conhecimento geral, comum a cada tipo de texto;
A avaliação das produções tanto escritas como orais, dependerá
naturalmente da ênfase com que as habilidades serão enfocadas no
programa de ensino.
7. REFERÊNCIAS
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico da Escola Pública do
Paraná. Curitiba: SEED,1990.
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. 2. ed. São Paulo:Martins Fontes, 1989.
Conselho Nacional de Educação – Resolução CEB nº 0002 de 07/Abril/1998 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental 1998.
ALVES, Nilda – Educação e Supervisão – O Trabalho Coletivo na Escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
Conselho Estadual de Educação – Deliberação 014/99: institui indicadores para a elaboração da P.P.P. dos estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diferentes modalidades, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação - Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006.
ENSINO MÉDIO
DIRETRIZ CURRICULAR ARTE
PROF. RESPONSÁVEL:RUBENS ANTONIO ROCHA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE ENSINO MÉDIO:
Historicamente o ensino de arte no Brasil, percorre caminhos nem sempre
capaz de modificar a compreensão de que a Arte é o resumo dos vínculos que unem
pessoas de um mesmo círculo social. As primeiras manifestações de arte no Brasil,
atribuídas aos padres jesuítas , deixa claro a relação de poder, ao submeter os
índios aos caprichos da pacificação e catequização e transformá-los na categoria de
trabalhadores, vencidos pelas classes dominantes da época.
Este trabalho de “catequização e pacificação”, acabou por diluir os traços
culturais daqueles povos, conduzindo-os a total desagregação cultural e social, tal
qual hoje comprovamos.
A síntese histórica contida na DCE, retrata este período (1500 a1759), e
mostra a contribuição jesuítica na cultura paranaense , da música caipira, no canto,
no toque da viola, nas Cavalhadas de Guarapuava, a Folia de Reis do Litoral, a
Congada da Lapa e outras manifestações importantes da nossa cultura.
No início do século XIX, com a vinda da Corte portuguesa para o Brasil,e a
Missão Francesa em 1816, que trouxe a arte com objetivos e características
voltadas a atender os anseios da realeza, onde o estilo Neoclássico fincou raízes,
confrontando-se com a Arte Barroca Colonial, trabalhada por artistas brasileiros e
valorizada popularmente mas desprezada pela classe dominante.
A escola Neoclássica aqui estabelecida pela Missão Francesa e apoiada pela
Corte, encontra resistência com a sensual arte popular Barroca, e, contava com
poucos alunos vindos da nababesca aristocracia instaurada, assim, a arte popular
distanciou-se da arte erudita, a qual encontrou na contemplação e lazer o seu
conteúdo representativo de arte voltada exclusivamente aos caprichos e vaidades da
realeza
A predominância da pedagogia tradicional se fortalecia nas escolas,
desvinculadas da realidade social no qual o aluno era apenas observador e o
professor o transmissor do conhecimento e conteúdos.
Por volta da década de 20, o movimento desencadeado pela Escola Nova,
contrapôs-se as ideias tradicionais, enfatizando a livre expressão, então, o processo
educacional, posiciona-se com nova ação entre professor-aluno, fundamentando
diferentes estratégias para o ensino da Arte.
A Escola Nova notabilizou o embate entre as concepções Positivistas e
Liberalistas, iniciado pela força e revisão do ensino de artes nas escolas primárias e
secundarias. A concepção pedagógica Positivista tinha a arte como poder de
regeneração do povo por meio de um instrumento que lhe educasse a mente. Os
Liberalistas valorizavam o ensino da arte voltado para o desenho geométrico. Os
Socialistas por sua vez, romperam alguns padrões artísticos da época, estimulando
movimentos que culminaram com a Semana de Arte Moderna de 1922.
Com as mudanças ocorridas historicamente ao longo do período, em 1948,
Augusto Rodrigues cria a primeira Escola de Arte no Rio de Janeiro com o objetivo
de desenvolver a livre expressão.
Os conturbados anos 60 e início da década de 70, no auge da repressão do
governo militar no Brasil, ocorreu à implantação da Lei Federal 5.692/71, quando o
ensino da arte passou a ser obrigatório nos currículos escolares. Nessa época, os
educadores valorizavam a técnica e os materiais, e o mimeógrafo era um recurso
didático muito utilizado nas aulas de arte, com desenhos reproduzidos fielmente e
propósitos pedagógicos duvidosos, questionáveis.
Resquícios desse período ainda hoje se verificam como metodologia por
alguns professores descontextualizados que valorizam o calendário cívico e outras
datas comemorativas, transformando suas aulas em oficinas de confecção de
bandeirinhas, cartões homenageando pais e mães, e inacreditavelmente
preenchendo desenhos mimeografados.
Ao final dos anos 70 e no decorrer da década de 80, a redemocratização
ocorrida em nosso país, possibilitou discussões a respeito das teorias educacionais
até então vigentes, fortemente carregadas de influências européias.
A concepção Progressista desenvolveu o trabalho fundamentado na crítica
das relações sociais, na construção do conhecimento e humanização do homem.
Somente ao final da década de 90, a Lei Federal 9.394/96 determinou em seu
Artigo 26, § 2º - O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos
diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural
dos alunos.
A conclusão desta apresentação não se completa sem a Inserção dos
Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira nos Currículos Escolares, que, nos
Cadernos Temáticos, Educando para as relações étnico-raciais, apresenta a Lei
Federal Nº 10.639, que entrou em vigor na data de 9 de janeiro de 2003, a qual
altera a Lei Federal 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que passa a vigorar
acrescida dos seguintes artigos 26-A e 79-B, que diz:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia
Nacional da Consciência Negra”.
Também a Deliberação Nº 04/06 do Conselho Estadual de Educação,
aprovada em 02 de agosto de 2006, que institui Normas Complementares às
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, as quais tratam “ do
respeito aos direitos dos descendentes de africanos, a valorização da sua identidade
étnico-histórico-cultural” e a inserção destes temas nos currículos escolares, e para
que se concretizem, convém abordar inicialmente, de forma histórica esse processo
discriminatório.
Falar da História do Brasil, é falar dos europeus que aqui chegaram, é falar da
escravização dos índios imediatamente à chegada do povo dominador, é falar da
escravização negra com o avanço da colonização e finalmente relembrar que após a
abolição da escravidão negra, outros europeus aqui chegaram não para dominar
como ocorreu inicialmente, mas para substituir os negros libertos. A
multiculturalidade da população brasileira deve ser tema cotidiano na escola, e de
acordo com as Diretrizes, trabalhadas em todas as disciplinas que compõem a
matriz curricular e que devem estar contempladas no Projeto Político Pedagógico da
cada escola, incumbindo de maneira especial aos professores de Arte/Artes, História
e Literatura, destacar a contribuição dos africanos e afrodescendentes na formação
da cultura local e regional, da história brasileira passada e recente, mostrar as
diferenças entre “não ser escravo e ser escravizado”, os negros com suas histórias,
saberes e conhecimentos transmitidos oralmente, a África como continente de
grandes civilizações, nações e impérios, povos que trouxeram para o Brasil, sua
identidade, individualidade, sujeitos da nossa história com sua beleza étnica e
capacidade de produzir material e intelectualmente, o ambiente escolar é o meio
para se organizar adequadamente tão relevante conhecimento dessa cultura que
muito contribuiu para a construção de nosso país.
É importante citar neste trabalho de reflexão coletiva, a formação da matriz
cultural brasileira que compreende não só a cultura afro, mas as demais que estão
presentes e que também contribuem para enriquecer nossa cultura, como a
européia, oriental, asiática e a indígena.
De acordo com a Professora Doutora Petronilha Beatriz Gonçalvez e Silva em
seu texto “Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras”, convém salientar
que tais processos fazem parte de uma pedagogia anti-racista que tem como
exigência o diálogo sem sentimentos de superioridade ou de inferioridade; a
reconstrução do discurso e da ação pedagógica, no sentido de que participem do
processo de resistência dos grupos e classes postos à margem; e o estudo da
recriação das diferentes raízes da cultura brasileira. Estas contribuições
destacadas no texto, formam um conjunto de ações que as escolas poderão
desenvolver, desde que apoiadas pela mantenedora, sejam contempladas com
materiais de apoio para a formação de professores, capacitando-os para este
desafio.
2- OBJETIVOS:
O ensino de Arte no Ensino Médio, de acordo com as DCE privilegia as
relações de arte e sociedade e nessa perspectiva destaca três suportes básicos que
fundamentam as concepções teóricas e críticas de arte, a saber:
Arte e ideologia;
Arte e o seu conhecimento; e
Arte e trabalho criador.
Estas três concepções de visão progressista compreendem o ensino da arte a
partir da crítica das relações sociais, coloca o homem como centro das ações
transformadoras de acordo com seu tempo e um significado histórico e social.
Para que o processo de ensino – aprendizagem atinja os objetivos desejados,
cabe ao professor desenvolver seu trabalho nas áreas de Ares Visuais, Música,
Teatro e Dança.
A concepções teóricas de Arte e ideologia, Arte e o seu conhecimento e Arte
e trabalho criador, embasam a organização dos conteúdos estruturantes e
específicos, da metodologia desenvolvida e do sistema de avaliação e a partir
dessas interpretações, a seleção dos conteúdos será:
Arte e ideologia: a Ideologia definida nas DCE como conjunto de ideias,
crenças e doutrinas de uma sociedade, época ou classe social, é o
resultado das ações que orientam as convicções coletivas. Todavia a
Ideologia também esta associada a elemento de dominação social, de
uma classe sobre a outra e como forma de união social, de pertencimento
a um grupo, classe ou sociedade. Estas funções conduzem a três
importantes formas de como a arte se origina e se incorpora na sociedade,
transformando-a:
O sistema de arte: é aquele que torna a arte excludente, restringe seu
acesso a poucas pessoas, ocorre no silêncio dos seletos museus.
Arte popular: é a arte produzida individual ou coletivamente, por grupos
sociais abrangentes, que se perpetua como identidade histórica da cultura
local ou regional.
A indústria cultural: é o processo que transforma a arte em mercadoria
barata, de consumo de massa, por meio da produção intensa,
desvinculada social e culturalmente da arte popular e erudita, visando
lucro imediato.
Arte e seu conhecimento: o conhecimento é construído e transmitido no
decorrer do processo histórico evolutivo do ser humano, e a arte contida
nesse processo revela a essência do ser humano que a cria e transforma
a natureza e seu meio, adaptando-a as suas necessidades.
Arte e trabalho criador: não há arte sem criação e trabalho e portanto não
há aprendizagem. A criação ocorre quando o “homem transforma uma
matéria dando-lhe nova forma, e ainda segundo Fayga, atribui-lhe
significado e emoções e a impregna com a presença do seu próprio
existir...” É esse trabalho que evidencia esse sujeito criador, e a escola é o
espaço que socializa, que permite ao educando vivenciar a transformação
social pelo fazer artístico.
3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
O conhecimento sistematizado em Arte, de acordo com estas Diretrizes,
propicia ao aluno o direito a esses conhecimentos, organizados metodologicamente
de tal forma que se inter-relacione com as áreas de Artes visuais, Música, Teatro e
Dança, as quatro áreas que compõem os conteúdos estruturantes, base para a
ampliação dos conceitos que englobam as áreas afins. Os Conteúdos Estruturantes
de Arte para o Ensino Médio são:
Elementos formais;
Composição;
Movimentos e períodos; e
Tempo e espaço.
Elementos formais:
O sentido de formal esta relacionado à forma, a estrutura, aos recursos
técnicos utilizados num trabalho artístico. Estas formas e estruturas são diferentes
conforme as áreas artísticas e os elementos utilizados em uma determinada
proposta pedagógica.
Composição:
A composição diz respeito à organização dos elementos formais numa
determinada produção artística, e como afirma Fayga Ostrower, a composição por si
só, “...não tem significados, nada representam, nada descrevem, não são símbolos
de nada, não definem nada – nada, antes de entrarem num contexto formal”. Assim
a organização compositiva está relacionada a grande variedade de técnicas
conforme a área de Arte em que o aluno esteja trabalhando ou que se identifique
como possibilidade explorativa.
Movimentos e períodos:
No conceito de Conteúdos Estruturantes, movimentos e períodos estão
relacionados aos conhecimentos específicos de cada área de arte. Este conteúdo
apresenta questões socioculturais e econômica numa composição artística, de tal
forma que este componente curricular contribui, facilitando o domínio e
aprendizagem do aluno, e que estes, fazem parte do imaginário social e representa
uma determinada consciência coletiva, em qualquer uma das quatro áreas de Arte
como conhecimento construído historicamente em, Artes Visuais, Música, Dança e
Teatro.
Tempo e Espaço:
Estes conteúdos estruturantes, Tempo e Espaço, estão presentes nas quatro
áreas de Arte, e também como conteúdos específicos dos elementos formais, da
composição, movimentos ou períodos. Tempo e Espaço são relevantes socialmente,
pois atuam na noção de tempo e espaço histórico e constitui elemento de
organização pedagógico-metodológico em cada área de Arte.
4- CONTEÚDOS BÁSICOS:
Durante a elaboração das Diretrizes Curriculares, houve o cuidado e
preocupação quanto aos conteúdos até então, ausentes nas propostas curriculares,
e o resgate destes conteúdos fundamentados nos quatro conteúdos estruturantes
para a disciplina de Arte no Ensino Médio: elementos formais, composição,
movimentos e períodos e tempo e espaço.
Para que a compreensão de como os conteúdos estruturantes se
organizam no encaminhamento metodológico, estes se apresentam organizados
para o 1º e 2º ano do Ensino Médio, a saber:
1º Ano
Área de artes Visuais:
Elementos Formais: ponto, linha, superfície, textura, volume luz e cor,
também serão consideradas as contribuições e influências da arte africana e afro-
brasileira nas artes visuais.
Composição: figurativa, abstrata, relação figura - fundo, bidimensão /
tridimensão, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas. Da cultura
afro-brasileira a inclusão de expressões visuais como: máscaras, escultura, (argila,
madeira, metal,etc), ornamentos, tapeçaria, tecelagem, pintura corporal,
indumentária.
Movimentos e períodos: Arte Pré-Histórica, Arte no Egito Antigo, Arte
Greco-Romana, Arte Pré-Colombiana, Arte Africana, a presença de elementos e
rituais das culturas de matriz africana nas manifestações populares brasileiras,
renascimento e barroco.
Área de Música:
Elementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Composição: ritmo, melodia, harmonia, improvisação, gêneros e técnicas. A
origem do batuque, do lundu, do samba, entre outros gêneros.
Movimentos e períodos: a história da música no Brasil, do início do século
XX aos movimentos contemporâneos, a música caipira de raiz, a música
paranaense. A contribuição artística da cultura africana na formação da música
brasileira.
Área de Teatro:
Elementos formais: personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e
faciais.
Ação / espaço cênico.
Composição: representação, sonoplastia / iluminação, cenografia / figurino,
caracterização / maquiagem e adereços.
Jogos teatrais, roteiro, enredo, gêneros e técnicas.
Movimentos e períodos: história do teatro brasileiro e paranaense,
vanguardas artísticas, teatro pobre, teatro do oprimido. A contribuição da cultura
africana e afro-brasileira nas representações de natureza religiosa, e de grande
impacto cênico.
Área de Dança:
Elementos formais: movimento corporal, tempo / espaço.
Composição: ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,
deslocamento, sonoplastia, coreografia, gêneros, técnicas.
Movimentos e períodos: dança moderna, vanguardas artísticas, hip hop,
funk, rap. As danças de natureza religiosa da cultura afro-brasileira: – candomblé,
funerária – axexê, guerreira – congada, dramática – maracatu, profana – jongo.
2º Ano
Área de Artes visuais:
Elementos formais: linha, superfície, diferentes suportes para expressão
artística, volume, cor pigmento.
Composição: relação figura – fundo, construções bidimensionais e
tridimensionais,semelhanças e contrastes, técnicas.
Movimentos e períodos: Arte brasileira e elementos da cultura afro-brasileira
e africana, artistas plásticos negros na arte contemporânea, cubismo, dadaísmo,
surrealismo e pop – arte.
Área de Música:
Elementos formais: altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Composição: ritmo, melodia, harmonia, improvisação, gêneros e técnicas,
Movimentos e períodos: música serial, música eletrônica, música de
contestação, caipira de raiz, música popular brasileira. Os cantores e compositores
negros que fizeram e fazem nossa história cultural.
Área de Teatro:
Elementos formais: ação e espaço cênico.
Composição: jogos teatrais, roteiro, enredo, gêneros e técnicas.
Movimentos e períodos: teatro paranaense, teatro pobre e teatro de
comédia.
Área de Dança:
Elementos formais: movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: formação, deslocamento, sonoplastia, coreografia e gêneros,
técnicas.
Movimentos e períodos: dança moderna, rap, funk, hip hop, a presença de
elementos e rituais das culturas de matriz africana como nas manifestações
populares brasileiras: puxada de rede, maculelê, capoeira, congada, maracatu,
samba de roda, etc.
5- METODOLOGIA:
De acordo com as DCE, a metodologia deve contemplar três aspectos da
organização pedagógica:
O conhecimento em arte: é o que fundamenta e possibilita ao aluno,
sentir, perceber, e desenvolver um trabalho artístico para formar os
conceitos desse fazer.
O sentir e perceber: são as formas de analisar, criticar e se apropriar da
obra de arte.
O trabalho criador: é a prática e o desenvolvimento de uma obra de arte.
Estes três processos pedagógicos permitem que os alunos vivenciem na
prática o processo criativo, familiarizando-se com as técnicas e materiais,
gradativamente, sensibilizando os sentidos.
O encaminhamento metodológico pode ser escolhido pelo professor, e este,
por meio de ações pedagógicas, conduza os alunos na realização do trabalho
artístico, enfatizando a compreensão a partir das experiências percebendo o
desenvolvimento do ato criador. Assim a metodologia se desenvolve apoiada em
práticas pedagógicas fundamentadas e complementadas pela articulação dos
conhecimentos com outros importantes conhecimentos que se inter-relacionam com
a arte, a saber:
História da Arte: A História e História da Arte são duas áreas do
conhecimento que se complementam na busca por outras possibilidades
de elaborações de conhecimentos, estimulando os alunos a se envolver na
pesquisa. Este conhecimento está atrelado aos conteúdos estruturantes
movimentos e períodos, no amplo campo da arte, que compreende as
áreas da disciplina de Arte – Artes Visuais, Música, Dança e Teatro. No
estudo de História , “permanências e mudanças” são dois importantes elos
para a compreensão da produção artística ao longo da história da
humanidade.
Semiótica: Este campo de estudo que procura desvendar os
conhecimentos que envolvem as representações de signos e ou sinais, da
linguagem e da imagem, relacionados a transmissão e recepção de
informações das artes e linguagens e outras formas de expressão nas
áreas de artes.
Estética: A compreensão da Estética como “estudo do belo” é muito
simplista, requer cuidado em sua conceituação por sua abrangente
diversidade de emoções e sentimentos, e do período clássico da história,
sinônimos de beleza, harmonia e equilíbrio, destacando a importância do
ser humano e sociedade como prática pedagógica e organização
curricular.
6- AVALIAÇÃO:
As Diretrizes Curriculares propõem a Avaliação diagnóstica e processual.
Sendo diagnóstica, permite ao professor melhor planejar suas aulas e avaliar os
alunos. E sendo processual, está presente em todos os momentos da ação
pedagógica, incluindo a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento
das aulas e a auto-avaliação do aluno.
Ainda de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases Nº 9.394/96, em seu Artigo
24, Inciso V, a Avaliação é “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantativos e dos resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais.” A Deliberação 07/99 do
Conselho Estadual de Educação – Capítulo I, Artigo 8º, rege que a avaliação almeja
“ o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades
realizadas”. Esta metodologia de avaliação, possibilita além dos registros de
aprendizagem,avanços e dificuldades, uma intervenção nas dificuldades
apresentadas durante o processo criativo, oportunizando ao aluno a socialização da
reflexão e discussão da própria produção e da construção coletiva. A Avaliação no
Ensino Médio considera entre outras abordagens, o conhecimento empírico do
aluno, e aquele conhecimento acumulado deve ser socializado entre seus pares,
constituindo referência para o professor propor ou rever conteúdos diferenciados.
Uma avaliação completa requer diversificadas formas de verificação, desde o
diagnóstico inicial, acompanhamento do processo de aprendizagem durante os
trabalhos, através observações durante o período letivo, por meio de trabalhos,
pesquisas, provas teóricas e práticas em qualquer das áreas em questão.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Secretaria de Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – DCE. Curitiba – 2006.
Universidade Estadual de Londrina – UEL. História & Ensino: Revista do Laboratório de História / publicação do Departamento de História. Vol. 1, Ed. UEL, 1995.
COSTA, Cristina. Questões de Arte. A natureza do belo, da percepção e do prazer estético. – São Paulo: Ed. Moderna, 1999.
Secretaria de Estado da Educação – SEED, SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO, DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL, Cadernos Temáticos – História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico - raciais. Curitiba – 2006
SILVA, e Petronilha Beatriz Gonçalves e. Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras. Texto apresentado para o IV Grupo de Estudos – História e Cultura Afro – Brasileira e Africana. SEED, 2007.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Diretrizes Curriculares de Artes para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006.
DIRETRIZ CURRICULAR BIOLOGIA
PROF. RESPONSÁVEL:JOSIANE MENDES DE MOURA
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
Na área biológica o conhecimento cresce em ritmo acelerado. Acompanhar
esse crescimento é um desafio imensurável. É muita pretensão querer dominar todo
o conhecimento. Devemos ter consciência de que estamos vivendo um período de
grandes avanços do saber e precisamos nos preparar para compreender os
significados desses avanços. Assim, adequar o que o aluno já sabe e prepará-lo
para compreender os avanços que virão, dosando a quantidade de informações e
proporcionando a reflexão e o desenvolvimento da cidadania é o objetivo da área.
A influência cada vez maior da ciência em nossa vida exige que estejamos
bem informados para acompanhar as descobertas científicas, avaliar os seus
aspectos sociais e participar de forma esclarecida de decisões que dizem respeito a
coletividade. Se faz cada vez mais necessário que o aluno tenha condições de
relacionar os conceitos científicos aos fenômenos do cotidiano e a temas atuais nas
área de tecnologia, saúde e maio ambiente. Desta forma o conhecimento da Biologia
que consiste em uma ciência que estuda a vida ou, mais precisamente as
características dos seres vivos, permite compreender as rápidas transformações
provocadas pelo avanço da Ciência e da Biotecnologia.
No ensino médio, em que já se pode contar com uma maior maturidade do
aluno, os objetivos educacionais podem passar a ter maior ambição formativa, tanto
em termos da natureza das informações tratadas, dos procedimentos e atitudes
envolvidas, como em termos das habilidades, das competências e dos valores
desenvolvidos. Mais amplamente integrado à vida comunitária, o estudante da
escola de nível médio já tem também condições de compreender e desenvolver
consciência mais plena de suas responsabilidades e direitos, juntamente com o
aprendizado disciplinar.
Cada vez mais a área biológica vem desenvolvendo formas de melhorar a
qualidade do meio ambiente, aumentar a oferta de alimentos, melhorar as condições
de saúde, compreender os mecanismos que regem a vida. Esses procedimentos
precisam ser compreendidos por pessoas das mais diversas áreas de atuação, para
que possamos entender e respeitar o mundo em que vivemos. Assim, a área
biológica está assumindo cada vez mais importância na vida das pessoas e se faz
necessário desenvolver os meios adequados de promover o aprofundamento dos
conceitos para viabilizar a melhoria das condições de vida no planeta, bem como a
sua sustentabilidade.
Ao longo do ensino médio, para garantir a compreensão do todo, é mais
adequado partir-se do geral, no qual o fenômeno vida é uma totalidade. O ambiente,
que é produto das interações entre fatores abióticos e seres vivos, pode ser
apresentado num primeiro plano, e é a partir dessas interações que se pode
conhecer cada organismo em particular e reconhecê-lo no ambiente e não vice-
versa. Ficará então mais significativo saber que, por sua vez, cada organismo é fruto
de interações entre órgãos, aparelhos e sistemas que, no particular, são formados
por um conjunto de células que interagem. E, no mais íntimo nível, cada célula se
configura pelas interações entre suas organelas, que também possuem suas
particularidades individuais, e pelas interações entre essa célula e as demais.
Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia,
realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou
processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem
resolvidos com os alunos, por exemplo aqueles que envolvendo interações entre
seres vivos, incluindo o ser humano, e demais elementos do ambiente. Essa
visualização da interação pode preceder e ensejar a questão da origem e da
diversidade, até que o conhecimento da célula se apresente como questão dentro da
questão, como problema a ser desvendado para uma maior e melhor compreensão
do fenômeno vida. Para que se elabore um instrumental de investigação desses
problemas, é conveniente e estimulante se estabelecerem conexões com aspectos
do conhecimento tecnológico a eles associados.
As considerações acima sugerem uma articulação de conteúdos no eixo
Ecologia – Evolução que deve ser tratado historicamente, mostrando que distintos
períodos e escolas de pensamento abrigaram diferentes ideias sobre o surgimento
da vida na Terra. Importa relacioná-las ao momento histórico em que foram
elaboradas, reconhecendo os limites de cada uma delas na explicação do
fenômeno. Para o estabelecimento da hipótese hoje hegemônica, concorreram
diferentes campos do conhecimento como a geologia, a física e a astronomia. Essa
hipótese se assenta em prováveis interações entre os elementos e fenômenos
físico-químicos do planeta, em particular fenômenos atmosféricos, e que resultaram
na formação de sistemas químicos nos mares aquecidos da Terra primitiva. A vida
teria emergido quando tais sistemas adquiriram determinada capacidade de trocar
substâncias com o meio, obter energia e se reproduzir.
Reconhecer tais elementos da Terra primitiva, relacionar fenômenos entre si e
às características básicas de um sistema vivo são habilidades fundamentais à atual
compreensão da vida. Os estudos dos processos que culminaram com o surgimento
de sistemas vivos leva a indagações acerca dos diferentes níveis de organização
como tecidos, órgãos, aparelhos, organismos, populações, comunidades,
ecossistema, biosfera, resultantes das interações entre tais sistemas e entre eles e o
meio. Identificar e conceituar esses níveis de organização da matéria viva,
estabelecendo relações entre eles, permite a compreensão da dinâmica ambiental
que se processa na biosfera.
Uma ideia central a ser desenvolvida é a do equilíbrio dinâmico da vida. A
identificação da necessidade dos seres vivos de obter nutrientes e metabolizá-los,
permite o estabelecimento de relações alimentares entre os mesmos, uma forma
básica de interação nos ecossistemas, solicitando do aluno a investigação das
diversas formas de obtenção de alimento e energia e o reconhecimento das relações
entre elas, no contexto dos diferentes ambientes em que tais relações ocorrem. As
interações alimentares podem ser representadas através de uma ou várias
sequências-cadeias e teias alimentares, contribuindo para a consolidação do
conceito em desenvolvimento e para o início do entendimento da existência de um
equilíbrio dinâmico nos ecossistemas, em que matéria e energia transitam de formas
diferentes - em ciclos e fluxos respectivamente- e que tais ciclos e fluxos
representam formas de interação entre a porção viva e a abiótica do sistema.
A tecnologia, instrumento de intervenção de base científica, pode ser
apreciada como moderna decorrência sistemática de um processo, em que o ser
humano, parte integrante dos ciclos e fluxos que operam nos ecossistemas, neles
intervém produzindo modificações intencionais e construindo novos ambientes.
Estudos sobre a ocupação humana, através de alguns entre os diversos temas
existentes, aliados à comparação entre a dinâmica populacional humana e a de
outros seres vivos, permitirão compreender e julgar modos de realizar tais
intervenções, estabelecendo relações com fatores sociais e econômicos envolvidos.
Possibilitarão, ainda, o estabelecimento de relações entre intervenção no ambiente,
degradação ambiental e agravos à saúde humana e a avaliação do desenvolvimento
sustentado como alternativa ao modelo atual.
Para o estudo da dinâmica ambiental contribuem outros campos do
conhecimento além da Biologia: Física, Química, Geografia, História, Filosofia,
possibilitando ao aluno relacionar conceitos aprendidos nessas disciplinas, numa
conceituação mais ampla de ecossistema. Um aspecto da maior relevância na
abordagem dos ecossistemas diz respeito a sua construção no espaço e no tempo e
à possibilidade da natureza absorver impactos e se recompor. O estudo da
sucessão ecológica permite compreender a dimensão espaço - temporal do
estabelecimento de ecossistemas, relacionar diversidade e estabilidade de
ecossistemas, relacionar essa estabilidade a equilíbrio dinâmico, fornecendo
elementos para avaliar as possibilidades de absorção de impactos pela natureza.
Conhecer algumas explicações sobre a diversidade das espécies, seus
pressupostos, seus limites, o contexto em que foram formuladas e em que foram
substituídas ou complementadas e reformuladas, permite a compreensão da
dimensão histórico-filosófica da produção científica e o caráter da verdade científica.
Focalizando-se a teoria sintética da evolução, é possível identificar a contribuição de
diferentes campos do conhecimento para a sua elaboração, como, por exemplo, a
paleontologia, a embriologia, a genética, a bioquímica. São centrais para a
compreensão da teoria os conceitos de adaptação e seleção natural como
mecanismos da evolução e a dimensão temporal, geológica do processo evolutivo.
Para o aprendizado desses conceitos, bastante complicados, é conveniente criarem-
se situações em que os alunos sejam solicitados a relacionar mecanismos de
alterações no material genético, seleção natural e adaptação, nas explicações sobre
o surgimento das diferentes espécies de seres vivos.
As relações entre alterações ambientais e modificações dos seres vivos,
estas últimas decorrentes do acúmulo de alterações genéticas, precisam ser
compreendidas como eventos sincrônicos, que não guardam simples relação de
causa e efeito; a variabilidade como consequência de mutações e de combinações
diversas de material genético, precisa ser entendida como substrato sobre o qual
age a seleção natural; a própria ação da natureza selecionando combinações
genéticas que se expressam em características adaptativas, também precisa
considerar a reprodução, que possibilita a permanência de determinado material
genético na população. A interpretação do processo de formação de novas espécies
demanda a aplicação desses conceitos, o que pode ser feito por exemplo, pelos
alunos, solicitados a construir explicações sobre o que poderia determinar a
formação de novas espécies, numa população, em certas condições de isolamento
geográfico e reprodutivo.
Para o estudo da diversidade de seres vivos, tradicionalmente da Zoologia e
da Botânica, é adequado o enfoque evolutivo-ecológico, ou seja a história geológica
da vida. Focalizando-se a escala de tempo geológico, centra-se atenção na
configuração das águas e continentes e nas formas de vida que marcam cada
período e era geológica. Uma análise primeira permite supor que a vida surge, se
expande, se diversifica e se fixa nas águas. Os continentes são ocupados
posteriormente à ocupação das águas e, neles também, a vida se diversifica e se
fixa, não sem um grande número de extinções.
O estudo das funções vitais básicas, realizadas por diferentes estruturas,
órgãos e sistemas, com características que permitem sua adaptação nos diversos
meios, possibilita a compreensão das relações de origem entre diferentes grupos de
seres vivos e o ambiente em que essas relações ocorrem. Caracterizar essas
funções, relacioná-las entre si na manutenção do ser vivo e relacioná-las com o
ambiente em que vivem os diferentes seres vivos, estabelecer vínculos de origem
entre os diversos grupos de seres vivos, comparando essas diferentes estruturas,
aplicar conhecimentos da teoria da evolução na interpretação dessas relações, são
algumas das habilidades que esses estudos permitem desenvolver.
Ao abordar as funções acima citadas, é importante dar destaque ao corpo
humano, focalizando as relações que se estabelecem entre os diferentes aparelhos
e sistemas e entre o corpo e o ambiente, conferindo integridade ao corpo humano,
preservando o equilíbrio dinâmico que caracteriza o estado de saúde. Não menos
importante são as diferenças que evidenciam a individualidade que cada ser
humano, que indicam que cada corpo é único, permitindo o desenvolvimento de
atitudes de respeito e apreço ao próprio corpo e ao do outro.
O objetivo educacional geral de se desenvolver a curiosidade e o gosto de
aprender, praticando efetivamente o questionamento e investigação, pode ser
promovido num programa de aprendizado escolar, por exemplo, nos estudos das
relações entre forma, função e ambiente, que levam a critérios objetivos através dos
quais os seres vivos podem ser agrupados. Ao estudar o indivíduo, se estará
estudando o grupo ao qual ele pertence e vice-versa; o estudo aprofundado de
determinados grupos de seres vivos em particular – anatomia, fisiologia e
comportamentos – pode se constituir em projetos educativos, procurando verificar
hipóteses sobre a reprodução/evolução de peixes, samambaias ou seres humanos.
Nesses projetos coletivos, tratando de questões que mereceram explicações
diversas ao longo da história da humanidade, até que se estabelecessem as atuais
leis da genética, pode-se discutir algumas dessas explicações, seus pressupostos,
seus limites, o contexto em que foram formuladas, permitindo a compreensão da
dimensão histórico-filosófica da produção científica e o caráter da verdade científica.
As discussões sobre tais representações e sobre aquelas elaboradas pelos alunos,
devem provocar a necessidade de obter mais informações com a intenção de
superar os limites que cada uma delas apresenta para o entendimento da
transmissão de características.
A descrição do material genético em sua estrutura e composição, a
explicação do processo da síntese protéica, a relação entre o conjunto protéico
sintetizado e as características do ser vivo e a identificação e descrição dos
processos de reprodução celular, são conceitos e habilidades fundamentais à
compreensão do modo como a hereditariedade acontece. Cabe também, nesse
contexto, trabalhar com o aluno no sentido de ele perceber que a estrutura de dupla
hélice do DNA é um modelo construído a partir dos conhecimentos sobre sua
composição.
É preciso que o aluno relacione os conceitos e processos acima expressos,
nos estudos sobre as leis da herança mendeliana e algumas de suas derivações,
como alelos múltiplos, herança quantitativa e herança ligada ao sexo, recombinação
gênica e ligação fatorial. São necessárias noções de probabilidade, análise
combinatória e bioquímica, para dar significado às leis da hereditariedade, o que
demanda o estabelecimento de relações de conceitos aprendidos em outras
disciplinas. De posse desses conhecimentos é possível ao aluno relacioná-los às
tecnologias de clonagem, engenharia genética e outras ligadas à manipulação do
DNA, proceder a análise desses fazeres humanos identificando aspectos éticos,
morais, políticos e econômicos envolvidos na produção científica e tecnológica, bem
como na sua utilização; o aluno se transporta de um cenário meramente científico
para um contexto em que estão envolvidos vários aspectos da vida humana. É um
momento bastante propício ao trabalho com a superação de posturas que, por omitir
a real complexidade das questões, induz a julgamentos simplistas e, não raro,
preconceituosos.
Noções sobre citologia podem aparecer em vários momentos de um curso de
Biologia, com níveis diversos de enfoque e aprofundamento. Ao se tratar, por
exemplo, da diversidade da vida, vários processos celulares podem ser abordados,
ainda em um nível fenomenológico: fotossíntese, respiração celular, digestão celular
etc. Estudando-se a hereditariedade pode-se tratar a síntese protéica e, portanto,
noções de núcleo, ribossomos, ácidos nucléicos. A compreensão da dinâmica
celular pode se estabelecer quando for possível relacionar e aplicar conhecimentos
desenvolvidos não só ao longo do curso de Biologia, mas também em Química e
Física, no entendimento dos processos que acontecem no interior das células.
Elaborar uma síntese, em que os processos vitais que ocorrem em nível celular se
evidenciem relacionados, permite a construção do conceito sistematizado de célula:
um sistema que troca substâncias com o meio, obtém energia e se reproduz.
Compreende-se, assim, a teoria celular atualmente aceita, assim como se abre
caminho para o entendimento da relação entre os processos celulares e as
tecnologias utilizadas na medicina ortomolecular, a aplicação de conhecimentos da
Biologia e da Química no entendimento dos mecanismos de formação e ação dos
radicais livres, a relação desses últimos com o envelhecimento celular.
É recomendável que os estudos sobre embriologia atenham-se à espécie
humana, focalizando-se as principais fases embrionárias, os anexos embrionários e
a comunicação intercelular no processo de diferenciação. Aqui cabem duas
observações: não é necessário conhecer o desenvolvimento embrionário de todos
os grupos de seres vivos para compreender e utilizar a embriologia como evidência
da evolução; importa compreender como de uma célula - o ovo- se organiza um
organismo; não é essencial, portanto, no nível médio de escolaridade, o estudo
detalhado do desenvolvimento embrionário dos vários seres vivos.
Se faz necessário trabalhar conceitos básicos sobre células-tronco e suas
possibilidades no que se refere a tratamentos de doenças diversas.
Não é possível tratar, no ensino médio, de todo o conhecimento biológico ou
de todo o conhecimento tecnológico a ele associado, devido a crescente quantidade
de assuntos. Mais importante é tratar esses conhecimentos de forma
contextualizada, revelando como e porque foram produzidos em que época,
apresentando a história da Biologia como um movimento não linear e
frequentemente contraditório. Mais do que fornecer informações, é fundamental que
o ensino de Biologia se volte ao desenvolvimento de competências que permitam ao
aluno lidar com as informações, compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for
o caso, enfim compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos
conhecimentos adquiridos da Biologia e da Tecnologia. O desenvolvimento de tais
competências se inicia na escola fundamental, mas não se restringe a ela. Cada um
desses níveis de escolaridade tem características próprias, configuram momentos
particulares de vida, de desenvolvimento dos estudantes, mas guardam em comum
o fato de envolverem pessoas desenvolvendo capacidades, potencialidades que
lhes permitam o exercício pleno da cidadania, nesses mesmos momentos.
Entre as intenções formativas, garantida essa visão sistêmica, importa que o
estudante saiba: relacionar degradação ambiental e agravos à saúde humana,
compreendendo-a como bem estar físico, social e psicológico e não como ausência
de doença; compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se
manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado,
que interage com o meio físico-químico através de um ciclo de matéria e de um fluxo
de energia; compreender a diversificação das espécies como resultado de um
processo evolutivo, que compreende dimensões temporais e espaciais;
compreender que o universo é composto por elementos que agem interativamente e
que é essa interação que configura o universo, a natureza, como algo dinâmico, e o
corpo como um todo, que confere à célula a condição de sistema vivo; dar
significado a conceitos científicos básicos em Biologia, como energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico, hereditariedade e vida;
formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de
elementos da Biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes
desenvolvidos no aprendizado escolar.
No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e
valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o
ser humano, o conhecimento, a ética e a tecnologia, contribuindo para uma
educação que formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos
processos e regularidades do mundo e da vida, capazes assim de realizar ações
práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões que favoreçam as condições
para a continuidade da vida no planeta.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
De acordo com a nova proposta da SEED o ensino de Biologia deve
fundamentar-se em quatro conteúdos estruturantes, sendo:
- ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS: que aborda o estudo acerca da
organização dos seres vivos, iniciou-se com as observações macroscópicas dos
animais e plantas da natureza.
Somente com o advento da invenção do microscópio por Robert Hooke
século XVII, com base nos estudos sobre lentes de Antonie von Leewenhoeck, o
mundo microscópico até então não observado foi evidenciado à luz da Ciência e da
Tecnologia.
A descoberta do mundo microscópico colocou em xeque várias teorias sobre
o surgimento da vida e proporcionou estudos específicos sobre as estruturas
celulares. Como exemplos desta influência têm-se o estudo da anatomia das células
das plantas pelo holandês Jan Swammerdam e, o aperfeiçoamento das Teorias
Evolucionistas ambas no séc. XVII.
No séc. XIX, à luz destas descobertas e Teorias, o alemão Christian Heineich
Pander e o estoniano Karl Ernst von Baer desenvolveram estudos sobre a
embriologia que estabeleceram as bases para estudos da Teoria Celular. Hugo von
Mohl descobriu a existência do núcleo e do protoplasma da célula; Walther Fleming
estudou o processo de mitose nos animais e Eduard Strasburger estudou este
processo nas plantas.
Assim, como relatam GAGLIARD & GIORDAN (apud BASTOS, 1998, p 255)
"... a relação entre o nível microscópico e o macroscópico é um conceito
estruturante: uma vez que o aluno tenha adquirido poderá entender que a
compreensão de todos os fenómenos de um ser vivo requer um conhecimento dos
níveis moleculares subjacentes".
Justifica-se este conteúdo estruturante por ser a base do pensamento
biológico sobre a organização celular do ser vivo, relacionando-a com a distribuição
dos seres vivos
na Natureza, o que proporcionará ao aluno compreender a organização e o
funcionamento dos fenómenos vitais e estabelecer conexões com os demais
conteúdos estruturantes da disciplina.
- BIODIVERSIDADE: que compreende a curiosidade humana sobre os fenômenos
naturais e a necessidade de caçar para se alimentar e vestir, tentar curar doenças,
entre outras atividades vitais, fizeram com que o homem passasse a estudar e
observar a Natureza.
Tem-se registros deste conhecimento biológico empírico das atividades
humanas, através das representações de animais e plantas nas pinturas ruprestes
realizadas nas cavernas e também de alguns manuscritos deixados pelos Babilônios
por volta do ano 1800 a.C.
A organização dos seres vivos começou a ser registrada em documentos com
o Filósofo Aristóteles, que viveu no século IV a.C. e através de suas observações ele
escreveu o livro "As Partes dos Animais". Seu discípulo Teofasto deteve-se mais aos
estudos das plantas, iniciando uma pré-classificação dos vegetais agrupando-as em
espécies afins. Pelos seus estudos detalhados dos órgãos vegetais e descrição dos
tecidos que as formam, Teofasto é considerado o fundador da anatomia vegetal.
Percebe-se que as primeiras áreas da Biologia foram a zoologia e a botânica,
não só pela curiosidade e necessidade, mas também pela facilidade de observação.
Justifica-se estudá-las pelos mesmos motivos dos povos antigos que seria conhecer
a diversidade de plantas e animais que habitam a Terra, qual sua utilidade para a
nossa sobrevivência e a sobrevivência de todos os seres vivos.
Além destes aspectos, há a necessidade de se estudar outras implicações
decorrentes da história da humanidade que permeiam hoje as atividades agrícolas,
de manejo de Florestas, o mau uso dos recursos naturais, a destruição das espécies
de animais e vegetais, a construção de cidades em lugares impróprios para
habitação, como também, a influência da tecnologia em nosso cotidiano.
Esclarecer que ao estudar a Biodiversidade estaremos diante de grandes
desafios diante do progresso científico
O significado científico, econômico e ético do estudo da diversidade biológica
deve ser compreendido pêlos alunos, não só como análise de espécimes mas
entendendo que a observação e sistematização do observado é uma atividade
científica relevante que se consolida nos sistemas de classificação e na taxionomia.
(KRASILCHIK,2004)
- MECANISMOS BIOLÓGICOS: que aborda que no século XVII com a invenção do
microscópio pelo holandês Antonie van Leewenhoock (ROOSI, 2001), a biologia
chamada celular e molecular tiveram um grande avanço significativo em suas
descobertas. Marcelo Malpighi examinou grande quantidade de tecidos animais e
vegetais, Robert Hooke descobriu a estrutura celular, e os primeiros
micoorganismos, inicialmente denominados animáculos, foram observados (ROSSI,
2001).
Houve muitos avanços tecnológicos decorrentes do advento do microscópio,
inclusive a formulação de novas teorias sobre o surgimento da vida, colocando à
prova teorias tão dogmáticas como foi a Teoria da Geração Espontânea. Diferentes
ideias transformistas foram se consolidando entre os cientistas, mas o grande marco
para o mundo científico e biológico foi a publicação do livro "Origens das Espécies"
de Charles Darwin, no século XIX. Foi também, na mesma época que Louis Pasteur,
demonstrou o papel desempenhado pêlos microorganismos no desenvolvimento de
doenças infecciosas e realizou estudos sobre a fermentação.
No século XX com o advento da invenção do microscópio eletrônico foi
possível em 1953, a descoberta do DNA (ácido desoxirribonucléico), material
químico que constitui o gene. Foram desenvolvidas técnicas de manipulação do
DNA, que permitem modificar espécies de seres vivos; produzir substâncias como a
insulina, através de bactérias; criação de cabras que produzem remédios no leite;
criação de plantas com toxinas contra pragas e, de porcos com carne menos
gordurosa. Além disso, a terapia gênica tem sido bastante estudada com fins de
eliminar doenças geneticamente transmitidas.
A Biologia ajuda a compreender melhor essas e outras técnicas que podem
transformar a nossa vida e aprofundar o conhecimento que temos de nós mesmos.
Daí a importância do seu estudo, dar o mínimo de conhecimento a todas as
pessoas, para que elas possam opinar e criticar a utilização dessas técnicas, uma
vez que o controle delas e a aplicação destas descobertas científicas são função
importante da própria sociedade.
- IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA: que
aborda que os avanços científicos atuais permitiram que a genética e a biologia
molecular alcançassem uma formidável capacidade tecnológica, que se torna cada
vez mais efetiva, como, por exemplo, em poder-se modificar substancialmente um
vírus, bactérias, plantas, animais e os próprios seres humanos. (SIDEKUM, 2002)
Esse acelerado desenvolvimento científico e tecnológico nos deixa
atordoados, sem saber exatamente até onde podemos chegar e do que realmente
podemos nos apropriar, mas por outro lado, estes avanços nos proporcionam um
enorme conhecimento sobre a natureza, nos colocando muitas vezes acima dela.
É importante o estudo da biotecnologia, dos avanços científicos e de suas
implicações éticas e morais na sociedade, para que os estudantes no caso, de
biologia, possam discutir questões como nutrição, saúde, emprego e preservação do
ambiente que indiretamente influenciam suas vidas.
A análise de fenômenos biotecnológicos serve também para diminuir a divisão
entre a escola e o mundo em que os estudantes vivem, na medida em que estes
podem constatar as relações entre a pesquisa científica e a produção industrial ou a
tecnologia tradicionalmente usada em sua comunidade. A busca das raízes
científicas destas tecnologias tradicionais e de maneiras de aprimorá-las, a fim de
que melhor sirvam à necessidade de elevar a qualidade de vida é uma forma de
vincular o ensino à realidade em que vive o aluno. (KRASILCHIK, 2004, p. 186)
Quanto às questões éticas, a atual discussão sobre a manipulação genética
do ser humano provoca inúmeras controvérsias sobre o uso da tecnologia
(biotecnologia) e as perspectivas de mudanças de valores morais. Para CHAUÍ,
1995, "nossos sentimentos e nossas ações exprimem nosso senso moral" e movidos
pela sensibilidade, somos capazes de reagir, de questionar, de nos manifestar
contra ou a favor de determinadas atitudes para procurar esclarecer ou resolver
problemas.
Porém, questões sobre aborto, eutanásia, clonagem, transgenia, geram
dúvidas quanto à decisão a ser tomada e põem à prova, além do nosso senso moral,
nossa consciência moral, "... pois exigem que decidamos o que fazer, que
justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões e
que assumamos todas as consequências delas, porque somos responsáveis por
nossas decisões". (CHAUÍ, 1995).
É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua diversidade de
manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de
organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação, entre seus
elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais
componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas à
transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,
transformadas e transformadoras do ambiente.
Ao longo da história da humanidade várias foram as explicações para o
surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram
e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os de inspiração
filosófica ou religiosa.
Elementos de História e da Filosofia tornam possível, aos alunos, a compreensão de
que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e os contextos
sociais, econômicos e políticos.
No século XX presenciou-se um intenso processo de criação científica,
inigualável em tempos anteriores. A .associação entre Ciência e Tecnologia se
ampliou, tornando-se mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o
.mundo e o próprio ser humano. Questões relativas à valorização da vida em sua
diversidade; á ética nas relações dos seres humanos entre si, seu meio, e o planeta;
ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida, marcaram
fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na produção e
aplicação do conhecimento científico e tecnológico.
O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de
questões polêmicas que valorizem o respeito ao desenvolvimento; ao
aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em
intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos
ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a
vida se processa.
Sabe-se que desde o surgimento do planeta Terra, a espécie humana, ou
homo sapiens, não foi o ser predominante, e muito menos, o ser vivo mais
importante dentre todos os diversos seres vivos que por aqui passaram. Por outro
lado, ao longo deste processo de humanização, que durou aproximadamente três
milhões de anos, o homem criou a linguagem, a escrita e a fala, diferenciando-se de
todas as demais formas de vida. Isso possibilitou ao homem a socialização, a
organização dos espaços físicos, a fabricação de instrumentos utilitários o Início das
atividades agrícolas. Enfim, a humanidade organizou-se em sociedade.
Com o surgimento e desenvolvimento do modo de produção capitalista e sua
lógica produtiva baseada na exploração intensa da natureza, os seres humanos
tornaram-se consumidores (reais ou imaginados), fragmentados em diferentes
classes sociais, alienados dentro de sua própria existência. Pior ainda, não
percebem quantas necessidades são criadas pela sedução das inovações
tecnológicas e, o quanto estão submetidos aos apelos do mercado de consumo. As
organizações sociais, sob a égide do capitalismo, estão permeadas, cada vêz mais,
pelo espírito do individualismo e, de forma concreta não enfrentam os problemas
causados pela racionalidade do lucro às custas da destruição da natureza.
Cabe ressaltar qual é o papel da Ciência e da sociedade como pontos
articuladores entre a realidade social e o saber científico. Cabe aos seres humanos,
enquanto sujeitos históricos atuantes em determinado grupo social, reconhecerem
suas fragilidades e buscarem novas concepções sobre a natureza que os levem a
quebrar estes paradigmas impostos pelo modo de produção capitalista. É preciso
que estes sujeitos percebam que sua sobrevivência, enquanto espécie, depende do
equilíbrio e do respeito a todas as formas de vida que fazem do planeta o maior ser
vivo conhecido.
Embora os discursos das tecnologias limpas e do desenvolvimento
sustentável venham nos acenando com promessas de solução mágica, é preciso
lembrar que a racionalidade do modo de produção capitalista torna impotente
quaisquer soluções que porventura venham a ser; propostas pela ciência ou pe|a
tecnologia. Reatar uma relação de equilíbrio com a natureza pressupõe que a
sociedade desenvolva relações solidárias internas e isso dependo de um
posicionamento crítico diante da organização social que está posta pelo capitalismo.
Somente quando o ser humano sentir-se parte da biosfera deste planeta Terra, terá
consciência dos seus atos, usará sua inteligência com criticidade para, quem sabe,
reorganizar os processos de produção relacionados com o consumo e trabalho, para
que esta sociedade em que vivemos se torne justa e respeitosa com todas as
formas de vida.
A Biologia deve resolver problemas que atingem direta ou indiretamente a
perspectiva de futuro dos jovens, tornando-os sujeitos críticos, capazes de entender
e analisar o mundo, de contribuir para a melhoria da qualidade de vida pessoal e de
sua comunidade.
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma
integrada. À medida que se discuta um conteúdo específico do conteúdo
estruturante biodiversidade, por exemplo, requerem-se conhecimentos sobre os
mecanismos biológicos e organização dos seres vivos para compreender por que
determinados fenômenos acontecem e como a VIDA se organiza na Terra e quais
implicações dos avanços biológicos são decorrentes.
4. OBJETIVOS
É fundamental que o ensino da Biologia se volte à:
Relacionar os conceitos da Biologia aos acontecimentos do cotidiano
de forma a compreender a vida, do ponto de vista biológico, como
fenômeno que se manifesta de formas diversas, mas sempre como
sistema organizado e integrado, que interagem com o meio físico-
químico podendo modificá-lo.
Propiciar a compreensão da vida do ponto de vista biológico;
Possibilitar situações de compreensão e análise de situações
problemas relacionadas aos conceitos da biologia, buscando a
resolução destes problemas e conflitos a partir dos conceitos
assimilados;
Propor o desenvolvimento de projetos e ações voltadas a preservação
da vida em todos os seus aspectos;
Compreender que o universo é composto por elementos que agem
interativamente, o que configura a natureza como algo dinâmico e
interativo.
Compreender a diversificação das espécies como resultado evolutivo,
que inclui dimensões temporais e espaciais;
Dar significado a conceitos científicos básicos em biologia, como
energia, matéria transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio
dinâmico, hereditariedade e vida;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas
reais a partir de elementos da biologia, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
Realizar experimentos para demonstrar na prática alguns conceitos,
bem como ilustrar e possibilitar uma compreensão mais ampla.
Possibilitar a compreensão do avanço da ciência, suas possibilidades,
comprometimentos e apontar possíveis conseqüências, de forma a
trabalhar os aspectos éticos e bioéticos, estimulando a participação e
intervenção nas diversas situações emergentes e a compreensão das
reportagens abordadas pela mídia falada e escrita.
Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos
Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos
em estudo.
Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico
apreendido, através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas,
vídeos, etc
Conhecer diferentes formas de obter informações (observação,
experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando
aquelas pertinentes ao tema biológico em estudo.
Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia na
compreensão de fenômenos.
Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico.
Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos da Biologia.
Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de
aprendizado (existencial ou escolar).
Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o
entendimento de fatos ou processos biológicos.
Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e portanto, histórico,
fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais,
religiosos e tecnológicos
Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos
conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos biológicos.
Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
intencionais por ele produzidas no seu ambiente.
Identificar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a
preservação e implementação da saúde individual, coletiva e do
ambiente;
Compreender o conceito Biologia, sua complexidade e relações.
Possibilitar a compreensão da vida através do entendimento das
relações complexas que integram átomos formando moléculas que se
unem formando a matéria e a vida, promovendo condições para
diferenciação entre um e outro.
Compreender o trânsito de matéria orgânica para a matéria inorgânica.
Explicar sobre os ciclos da matéria, produção de energia e o papel dos
organismos nestes processos.
Explicar sobre os primeiros sistemas vivos e seus níveis de
organização
Caracterizar quanto às formas de obtenção de alimentos e energia ,
considerando as condições da Terra Primitiva.
Conhecer os diversos níveis de organização (de tecidos a Biosfera)
Estudar as diversas relações ecológicas existentes entre os seres:
Harmoniosas e desarmoniosas.
Compreender os processos de transformação de matéria em energia.
Diferenciar a transferência de matéria e energia entre teias e cadeias
alimentares.
Compreender a relação das teias e cadeias alimentares no equilíbrio
ecológico, bem como possibilitar o entendimento da importância dos
predadores tanto no equilíbrio quanto no desequilíbrio ecológico.
Explicar os diferentes níveis tróficos
Explicar sobre os ciclos da matéria, produção de energia e o papel dos
organismos nestes processos.
Representar o transito de energia nos ecossistemas através de
pirâmides de energia.
Pesquisar fauna, flora, condições climáticas que configuram as
principais regiões brasileiras.
Conhecer os diversos biomas, suas faunas e floras
Discutir e refletir a respeito da ação humana no ecossistema - extração
e transformação dos recursos naturais para manutenção do
consumismo desenfreado.
Compreender o impacto dos desequilíbrios ambientais na natureza.
Estimular a pesquisa e a elaboração de projetos de ação ambiental.
Refletir sobre a importância do desenvolvimento sustentável para
assegurar a continuidade da vida.
Estimular pesquisas sobre ações globais para a melhoria e
continuidade das condições de vida no planeta.
Possibilitar a compreensão sobre a constituição dos vírus e sua
identificação como não vivo
Estudar os diversos reinos da natureza e seus respectivos filos de
forma sintetizada, visando relacionar as diferenças entre os seres que
pertencem a cada grupo e sua importância na manutenção da vida no
planeta.
Estudar as características de cada grupo de seres vivos e relacioná-los
de forma a perceber a ligação destes no que se refere à evolução dos
seres, considerando os aspectos anatômicos e fisiológicos.
Estudar a célula e as reações químicas que nela ocorrem.
Possibilitar a compreensão das moléculas que constituem as células.
Compreender os processos de diferenciações celulares, os tipos e
diferenças de funções.
Diferenciar celular eucariótica de procariótica
Ter noções sobre citologia de forma que possibilite elaborar um
conceito sistematizado de célula.
Conhecer as organelas citoplasmáticas e suas funções, bem como
compreender através das suas funções a célula como unidade viva.
Estudar os tipos de membranas e os seus mecanismos de transporte
de substâncias.
Compreender o metabolismo energético da célula.
Compreender os processos de transformação de energia através da
fotossíntese, quimiossíntese, respiração aeróbia e anaeróbia e
fermentação.
Compreender os processos de síntese de proteínas e o DNA e RNA.
Entender os processos de reprodução celular e a transmissão do
material genético.
Diferenciar os tipos de divisões celulares
Classificar as estruturas e composição do material genético .
Compreender o que é gene e seu papel no mecanismo hereditário,
bem como os principais conceitos utilizados em genética.
Compreender o que é mutação e como ela ocorre.
Conhecer os trabalhos de Mendel, ressaltando a escolha do material e
o método utilizado.
Aplicar os conceitos da 1ª e 2ª Lei de Mendel e derivações.
Compreender a importância do trabalho desenvolvido por Mendel
buscando entender o significado de suas Leis.
Compreender a herança dos grupos sanguíneos dos sistema ABO, do
sistema Rh, transfusões sanguíneas, herança determinada pelo sexo,
herança ligada ao sexo, herança limitada ao sexo.
Compreender a importância dos mapas genéticos para o planejamento
familiar
Reconhecer o impacto na sociedade e discutir a respeito dos
resultados das experiências genéticas.
Pesquisar os avanços da Ciência e da Biotecnologia e sua influência.
Conhecer as técnicas utilizadas para a clonagem. Discutir os aspectos
éticos, morais e político-econômicos envolvidos.
Possibilitar a compreensão da complexidade das experiências
genéticas, o avanço e o impacto.
Relacionar e entender sob um aspecto crítico as ideias sobre o
surgimento de vida na terra bem como os experimentos.
Interpretar a opinião dos cientistas, segundo a época em que tais
teorias eram levantadas.
Entender as principais fases do desenvolvimento embrionário.
Visualizar as sucessivas mitoses e as transformações que configuram
um embrião.
Estudar os processos de desenvolvimento do embrião.
Compreender a composição dos diversos tecidos e sua importância na
composição dos órgãos e sistemas.
Sensibilizar sobre a importância da sexualidade responsável, uso da
camisinha, métodos contraceptivos, doenças sexualmente
transmissíveis e suas consequências.
Sensibilizar sobre as consequências da gravidez na adolescência e da
responsabilidade da concepção para a melhoria da vida na sociedade,
bem como na diminuição dos conflitos sociais e de relacionamentos.
Explicar as formas que o sistema imunológico combate as doenças e
suas relações.
Sensibilizar sobre a importância da doação de sangue, órgãos e
medula óssea para salvar vidas.
Descrever as atividades metabólicas, a relação entre radicais livres, o
envelhecimento celular, o papel das vitaminas e a medicina
ortomolecular.
Compreender os processos evolutivos.
Entender o significado de adaptação biológica.
Reconhecer e caracterizar as principais evidências evolutivas.
Comparar os indícios nos diferentes grupos de seres vivos.
Reconhecer a importância histórica das contribuições dos
pesquisadores
Relacionar as evidências com a teoria sintética da evolução.
Averiguar e interpretar as evidências da evolução.
Evolução humana
Entender o isolamento reprodutivo e o isolamento geográfico.
Conhecer sobre a configuração das águas e dos continentes e formas
de vida que marcam cada período e era geológicos.
Compreender a importância dos fósseis para a comprovação das
teorias e para possibilitar novas descobertas a respeito da evolução.
Estudar os fatores fundamentais para uma vida saudável
Apresentar alternativas para manter a saúde física, mental e espiritual
em equilíbrio.
Ressaltar a importância do desenvolvimento espiritual para a saúde
mental, psicológica e consequentemente física.
Relacionar os desequilíbrios orgânicos com os diversos desequilíbrios
emocionais relacionando a similaridade entre os conflitos e as funções
orgânicas.
Estudar o sistema locomotor e compreender suas funções
Identificar a importância do controle das funções pelo sistema nervoso
em todo o organismo
Estudar o sistema locomotor e nervoso de forma comparativa com os
demais seres vivos.
Orientar sobre a importância de uma nutrição adequada para a
qualidade de vida do homem, bem como informar as fontes dos
principais nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo.
Orientar sobre a utilização de diversos tipos de alimentos
complementares e alternativos para aprimorar a qualidade de vida e a
saúde
Desenvolver pesquisas sobre os diversos tipos de nutrição e sobre as
doenças relacionadas a má nutrição, bem como aquelas pertinentes ao
sistema digestivo.
Estudar o sistema digestivo de forma comparativa.
Evidenciar como são realizadas as trocas gasosas. Identificar os gases
envolvidos no processo respiratório, os órgãos que compõe o sistema
responsável e sua ligação com os demais sistemas. Relacionar as
doenças respiratórias e formas de prevenção.
Estudar o sistema respiratório de forma comparativa
Identificar as formas que se dão o transporte de substâncias pelo
organismo, assim como as estruturas que realizam esta função.
Identificar os órgãos que compõe o sistema circulatório e o
funcionamento do sistema em relação aos demais órgãos.
Verificar as doenças relacionadas ao sistema circulatório e linfático.
Estudar o sistema circulatório de forma comparativa com os demais
seres vivos.
Reconhecer as formas que o corpo se desintoxica, e eliminar os restos
imprestáveis ao seu organismo. Evidenciar os órgãos responsáveis e
sua atuação enquanto sistema.
Reconhecer a Hemodiálise e sua importância
Identificar as doenças relacionadas ao sistema excretor e estudá-lo de
forma comparativa com os demais seres.
Compreender a ação dos hormônios no controle das diversas funções
fisiológicas.
Explicar a importância da reprodução para manutenção das espécies,
compreender os meios reprodutivos e os sistemas especializados para
realizar esta função nos diversos seres e no homem.
Esclarecer a respeito da gravidez, e dos métodos contraceptivos .
4. CONTEÚDOS BÁSICOS
1º ANO
Conteúdos Estruturantes
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS / BIODIVERSIDADE
Conteúdos específicos
Vida e composição química dos seres vivos Definição de vida
A química das células
Diferença de crescimento entre seres vivos e brutos
Fotossíntese na formação de matéria orgânica
Vida e energia
Os primeiros sistemas vivos e seus níveis de organização
Ecossistemas
Relações entre os seres vivos
Biosfera, ecossistemas, comunidades e populações
Transferência de matéria e energia
Cadeias, redes e teias alimentares
Equilíbrio ecológico
Interações entre a porção biótica e abiótica do sistema.
Pirâmides ecológicas
Fluxo de energia
Ciclo da matéria .
Ecossistemas brasileiros
Ecologia das populações
Biomas e vegetação no Brasil
Impacto ambiental
Recursos naturais e esgotamento:
Poluição da água do ar e do solo
Água e sustentabilidade
Solo e desmatamento
Poluição do ar e Aquecimento global
Desenvolvimento sustentável
Eco 92 / Protocolo de Kyoto / Agenda 21
Os seres vivos e os vírus
Os reinos da natureza
2º ANO
Conteúdos estruturantes
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA /
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Conteúdos específicos:
Biologia celular
Citologia
A química da célula
Célula: tamanho, forma e funções.
Organelas citoplasmáticas
Mecanismos de transporte entre membranas.
Metabolismo energético da célula
Biologia molecular do gene: síntese de proteínas
Núcleo e divisões celulares
Hereditariedade e Biotecnologia Genética
Herança Mendeliana
Recombinação Gênica
Mapa Genético
Biotecnologia:
Projeto Genoma e manipulação do DNA
Clonagem
Experiências genéticas
O fenômeno da vida Origem da vida na Terra:
Teoria Heterotrófica
Autotrófica
Abiogênese, Biogênese, Cosmozóica, Panspermia.
Teoria de Oparin
Embriologia
Histologia
Aquecimento global
Escassez de água e consumo sustentável
Desenvolvimento sustentável
Aproveitamento de lixo reciclável
Reflorestamento
Recursos naturais e consumo
Ameaça a Biodiversidade através do desmatamento e escassez de água
Problemas de saúde devido a carência de saneamento básico
Conseqüências da falta de reciclagem e saneamento básico
Buraco na camada de ozônio
Leis e crimes ambientais
Desequilíbrios climáticos e as consequências para a humanidade e os
ecossistemas
3º ANO
Conteúdos estruturantes
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS / IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS
BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA
Conteúdos específicos
A diversidade da vida e a evolução
Algumas explicações sobre a diversidade da vida: Teorias da Evolução -
Fixismo, Evolucionismo, Lamarquismo, Darwinismo, Mutacionismo,
Teoria Sintética ou Moderna .
Evidências e provas da evolução
Especiação
A diversidade dos seres vivos no tempo geológico
Fósseis
Saúde Noções de saúde física, mental e espiritual.
Posturas e valores para o equilíbrio.
Diga-me onde dói e dir-te-ei porque
Funções vitais Básicas e as diferentes estruturas que permitem sua
realização nos diferentes meios
Locomoção
Sistema locomotor: esqueleto e músculos
Coordenação
Sistema nervoso
Nutrição e digestão
Trocas gasosas e respiração
Circulação e transporte
Excreção
Controle hormonal
Reprodução
Sexualidade e DST´s
Gravidez na adolescência e responsabilidade
Sistema Imunitário
Transplante de órgãos, doação de sangue e de medula óssea.
Medicina ortomolecular
Radicais Livres
Envelhecimento celular
5. METODOLOGIA
Os procedimentos dentro da Biologia corresponderão a observação,
experimentação, comparação, elaboração de hipóteses, suposições, debates orais,
estabelecendo relações entre fatos ou fenômenos e ideias, leitura e escrita de textos
informativos, pesquisas bibliográficas, busca de informações em várias formas,
organizações em várias formas, organizações de informações através de desenhos,
tabelas, gráficos, esquemas e textos, elaboração de perguntas, problemas e
proposição de solução dos problemas, levando-se em conta um crescimento de
autonomia entre os alunos.
É essencial que o ensino seja realizado em atividades variadas que
promovam o aprendizado da maioria, evitando que as fragilidades e carências se
tornem obstáculos intransponível para alguns.
O erro não será tratado como incapacidade de aprender, mas como elemento
que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então, para
reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais
adequada de seu conhecimento.
Será enfatizado os trabalhos de pesquisa ilustrações com vídeos, projetos de
acordo com áreas de interesse dos alunos. A maioria dos trabalhos serão
desenvolvidos em grupos proporcionando condições de melhorias nos
relacionamentos interpessoais e valorizando as diferenças no contexto social.
Os conteúdos específicos serão encaminhados por meio de uma metodologia
crítica e histórica, de modo a considerar a articulação entre os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos.
Os conteúdos propostos serão articulados com os conhecimentos de outras
ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo. A
Química, a Física, a Biologia, a Geociências, a Astronomia e outras áreas que
contribuem significativamente para esse fim.
Serão estabelecidas as relações entre os diversos conteúdos específicos, de
forma a possibilitar o reconhecimento de que existem conhecimentos físicos,
químicos e biológicos basilares no processo pedagógico, que precisam ser
abordados em cada uma das séries desse nível de ensino.
Os conteúdos específicos serão tratados ao longo dos quatro anos do Ensino
Fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a
diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos
por parte dos alunos e que se adote uma linguagem coerente com a faixa etária,
para aumentar gradativamente o aprofundamento do estudo.
Nos conteúdos de significativa relevância na vida dos alunos como a água
será enfocada a disponibilidade da água na natureza, seu tratamento, distribuição,
consumo e desperdício norteiam um estudo crítico e histórico e propiciam verificar
que os problemas relacionados à degradação das nascentes, poluição e
contaminação da água interferem na vida do ser humano, dos demais seres vivos e
do ambiente.
A discussão poderá se estender para uma reflexão sobre a intencionalidade
dessas práticas, os interesses sociais, políticos e econômicos envolvidos, por
exemplo, na ausência de saneamento básico em muitas regiões, que afetam a
qualidade de vida de uma parcela significativa da população. As relações de poder
que influenciam as decisões sobre o acesso ao saneamento básico podem ser
discutidas sob o viés dos interesses políticos. Quanto aos interesses econômicos,
pode-se abordar a relação custo-benefício envolvida nesse processo. Outro aspecto
que também poderá ser estudado são as implicações decorrentes da água como
recurso energético (usina hidrelétrica).
Os conteúdos de Biologia serão desenvolvidos através de pesquisas em
equipes e individualmente de maneira a estimular o aluno a buscar respostas as
suas curiosidades, com exposições verbais para aprender a comunicar suas ideias e
conhecimentos, ilustrações com transparências, realização de cartazes, desenhos e
esquemas ilustrativos para melhor comunicar, leitura de casos e avaliação de
situações problemas. Utilização do livro didático do MEC e livro didático público na
compreensão dos conteúdos e nas atividades propostas.
A realidade dos alunos, da sociedade e do mundo serão os principais
enfocados buscando agregar valor à disciplina e procurando possibilitar maior
compreensão dos acontecimentos em especial os avanços da ciência e da
Biotecnologia.
Os fatores relacionados a saúde e a melhoria da qualidade de vida terá maior
atenção, bem como aquele que se referem ao meio ambiente.
Serão identificados os interesses dos alunos sobre vestibular, ENEM e outros
e serão desenvolvidas atividades especiais para beneficiar esta clientela.
Os trabalhos de seminários serão desenvolvidos com o objetivo de propiciar
aos alunos experiências com exposições de conteúdos, apreendidos nas aulas seja
através de pesquisas, trocas de ideias ou aulas expositivas, considerando a postura
e os recursos necessários para uma boa comunicação, bem como para fixação dos
conceitos e participação social.
Também fará parte do processo educativo à observação e experimentação,
através de aulas prática e observações do cotidiano, visando possibilitar ampla
compreensão dos conceitos desenvolvidos.
O aprendizado de Biologia deve contribuir para aprimorar o indivíduo,
desenvolvendo meios para se interpretarem fatos naturais, para se compreenderem
procedimentos e equipamentos do cotidiano social e profissional, assim como para
articular uma visão do mundo natural e social. Deve propiciar a construção de
compreensão dinâmica da nossa vivência material, de convívio harmônico com o
mundo da informação, de entendimento histórico da vida social e produtiva, de
percepção evolutiva da vida, do planeta e do cosmos, enfim, um aprendizado com
caráter prático e crítico e uma participação no romance da cultura científica,
ingrediente essencial da aventura humana.
Nunca é demais insistir que não se trata de se incorporarem elementos da
ciência contemporânea, simplesmente por conta de sua importância instrumental
utilitária. Trata-se, isto sim, de se proverem os alunos com condições para
desenvolver uma visão de mundo atualizada, o que inclui uma compreensão mínima
das técnicas e dos princípios científicos em que se baseiam. Vale a pena também
lembrar que, lado a lado com uma demarcação disciplinar, é preciso desenvolver
uma articulação interdisciplinar, de forma a conduzir organicamente o aprendizado
pretendido. O sentido da interdisciplinaridade tem uma variedade de sentidos e de
dimensões que podem se confundir, mas são todos eles importantes.
O aprendizado disciplinar em Biologia, cujo cenário, a biosfera, é um todo
articulado, é inseparável das demais ciências. A própria compreensão do surgimento
e da evolução da vida nas suas diversas formas de manifestação demanda uma
compreensão das condições geológicas e ambientais reinantes no planeta primitivo.
O entendimento dos ecossistemas atuais implica um conhecimento da intervenção
humana, de caráter social e econômico, assim como dos ciclos de materiais e fluxos
de energia. A percepção da profunda unidade da vida, diante da sua vasta
diversidade, é de uma complexidade sem paralelo em toda a ciência e também
demanda uma compreensão dos mecanismos de codificação genética, que são a
um só tempo uma estereoquímica e uma física da organização molecular da vida.
Ter uma noção de como operam esses níveis submicroscópicos da biologia não é
um luxo acadêmico mas sim um pressuposto para uma compreensão mínima dos
mecanismos de hereditariedade e mesmo da biotecnologia contemporânea, sem os
quais não se pode entender e emitir julgamento sobre testes de paternidade pela
análise do DNA, a clonagem de animais ou a forma como certos vírus produzem
imunodeficiências.
Cada ciência particular possui um código intrínseco, uma lógica interna,
métodos próprios de investigação, que se expressam nas teorias, nos modelos
construídos para interpretar os fenômenos que se propõe explicar. Apropriar-se
desses códigos, dos conceitos e métodos relacionados a cada uma das ciências,
compreender a relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade, representa
ampliação das possibilidades de compreensão do mundo e de participação efetiva
nesse mundo.
É objeto de estudo da Biologia, o fenômeno vida em toda sua diversidade de
manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda de
organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus
elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e demais
componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a
transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,
propiciadoras de transformações no ambiente.
Ao longo da história da humanidade, várias foram as explicações para o
surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram
e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os de inspiração
filosófica ou religiosa. O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão da
natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição
entre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas
para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e
de se transformar. Deve permitir, ainda, a compreensão de que os modelos na
ciência servem para explicar tanto aquilo que podemos observar diretamente, como
também aquilo que só podemos inferir; que tais modelos são produtos da mente
humana e não a própria natureza, construções mentais que procuram sempre
manter a realidade observada como critério de legitimação.
Elementos da história e da filosofia da Biologia tornam possíveis, aos alunos,
a compreensão de que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e
o contexto social, econômico e político. É possível verificar que a formulação, o
sucesso ou fracasso das diferentes teorias científicas estão associados ao seu
momento histórico.
O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões
polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos
naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana
no ambiente, cuja avaliação de levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos
organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa.
O desenvolvimento da Genética e da Biologia Molecular, das tecnologias de
manipulação do DNA e de clonagem, traz à tona aspectos éticos envolvidos na
produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico, chamando à reflexão
sobre as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Conhecer a estrutura
molecular da vida, os mecanismos de perpetuação, diferenciação das espécies e
diversificação intra específica, a importância da biodiversidade para a vida no
planeta, são alguns dos elementos essenciais para um posicionamento criterioso
relativo ao conjunto das construções e intervenções humanas no mundo
contemporâneo.
Na Biologia estabelecem-se modelos para as microscópicas estruturas de
construção dos seres, de sua reprodução e de seu desenvolvimento. Debatem-se,
nessa temática, questões existenciais de grande repercussão filosófica, sobre ser a
origem da vida um acidente, uma casualidade ou, pelo contrário, a realização de
uma ordem já inscrita na própria constituição da matéria infinitesimal.
Neste século presencia-se um intenso processo de criação científica,
inigualável a tempos anteriores. A associação entre Ciência e Tecnologia se amplia,
tornando-se mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o
próprio ser humano. Questões relativas à valorização da vida em sua diversidade, à
ética nas relações entre seres humanos, entre eles, seu meio e o planeta, ao
desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida, marcam
fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na produção e
aplicação do conhecimento científico e tecnológico.
Um tema central para a construção de uma visão de mundo é a percepção da
dinâmica complexidade da vida pelos alunos, a compreensão de que a vida é fruto
de permanentes interações simultâneas entre muitos elementos, e de que as teorias
em Biologia, como nas demais ciências, se constituem em modelos explicativos,
construídos em determinados contextos sociais e culturais. Essa postura busca
superar a visão a-histórica que muitos livros didáticos difundem, de que a vida se
estabelece como uma articulação mecânica de partes, e como se para compreendê-
la, bastasse memorizar a designação e a função dessas peças, num jogo de montar
biológico.
Ao longo do ensino médio, para garantir a compreensão do todo, é mais
adequado partir-se do geral, no qual o fenômeno vida é uma totalidade. O ambiente,
que é produto das interações entre fatores abióticos e seres vivos, pode ser
apresentado num primeiro plano, e é a partir dessas interações que se pode
conhecer cada organismo em particular e reconhecê-lo no ambiente e não vice-
versa. Ficará então mais significativo saber que, por sua vez, cada organismo é fruto
de interações entre órgãos, aparelhos e sistemas que, no particular, são formados
por um conjunto de células que interagem. E, no mais íntimo nível, cada célula se
configura pelas interações entre suas organelas, que também possuem suas
particularidades individuais, e pelas interações entre essa célula e as demais.
Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia,
realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou
processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem
resolvidos com os alunos, por exemplo aqueles que envolvendo interações entre
seres vivos, incluindo o ser humano, e demais elementos do ambiente. Essa
visualização da interação pode preceder e ensejar a questão da origem e da
diversidade, até que o conhecimento da célula se apresente como questão dentro da
questão, como problema a ser desvendado para uma maior e melhor compreensão
do fenômeno vida. Para que se elabore um instrumental de investigação desses
problemas, é conveniente e estimulante se estabelecerem conexões com aspectos
do conhecimento tecnológico a eles associados.
As considerações acima sugerem uma articulação de conteúdos no eixo
Ecologia – Evolução que deve ser tratado historicamente, mostrando que distintos
períodos e escolas de pensamento abrigaram diferentes ideias sobre o surgimento
da vida na Terra. Importa relacioná-las ao momento histórico em que foram
elaboradas, reconhecendo os limites de cada uma delas na explicação do
fenômeno. Para o estabelecimento da hipótese hoje hegemônica, concorreram
diferentes campos do conhecimento como a geologia, a física e a astronomia. Essa
hipótese se assenta em prováveis interações entre os elementos e fenômenos
físico-químicos do planeta, em particular fenômenos atmosféricos, e que resultaram
na formação de sistemas químicos nos mares aquecidos da Terra primitiva. A vida
teria emergido quando tais sistemas adquiriram determinada capacidade de trocar
substâncias com o meio, obter energia e se reproduzir.
Reconhecer tais elementos da Terra primitiva, relacionar fenômenos entre si e
às características básicas de um sistema vivo são habilidades fundamentais à atual
compreensão da vida. O estudo dos processos que culminaram com o surgimento
de sistemas vivos leva as indagações acerca dos diferentes níveis de organização
como tecidos, órgãos, aparelhos, organismos, populações, comunidades,
ecossistema, biosfera, resultantes das interações entre tais sistemas e entre eles e o
meio. Identificar e conceituar esses níveis de organização da matéria viva,
estabelecendo relações entre eles, permite a compreensão da dinâmica ambiental
que se processa na biosfera.
Uma idéia central a ser desenvolvida é a do equilíbrio dinâmico da vida. A
identificação da necessidade dos seres vivos de obterem nutrientes e metabolizá-
los, permitem o estabelecimento de relações alimentares entre os mesmos, uma
forma básica de interação nos ecossistemas, solicitando do aluno a investigação das
diversas formas de obtenção de alimento e energia e o reconhecimento das relações
entre elas, no contexto dos diferentes ambientes em que tais relações ocorrem. As
interações alimentares podem ser representadas através de uma ou várias
sequências-cadeias e teias alimentares, contribuindo para a consolidação do
conceito em desenvolvimento e para o início do entendimento da existência de um
equilíbrio dinâmico nos ecossistemas, em que matéria e energia transitam de formas
diferentes - em ciclos e fluxos respectivamente- e que tais ciclos e fluxos
representam formas de interação entre a porção viva e a abiótica do sistema.
A tecnologia, instrumento de intervenção de base científica, pode ser
apreciada como moderna decorrência sistemática de um processo, em que o ser
humano, parte integrante dos ciclos e fluxos que operam nos ecossistemas, neles
intervém produzindo modificações intencionais e construindo novos ambientes.
Estudos sobre a ocupação humana, através de alguns entre os diversos temas
existentes, aliados à comparação entre a dinâmica populacional humana e a de
outros seres vivos, permitirão compreender e julgar modos de realizar tais
intervenções, estabelecendo relações com fatores sociais e econômicos envolvidos.
Possibilitarão, ainda, o estabelecimento de relações entre intervenção no ambiente,
degradação ambiental e agravos à saúde humana e a avaliação do desenvolvimento
sustentado como alternativa ao modelo atual.
Para o estudo da dinâmica ambiental contribuem outros campos do
conhecimento além da Biologia: Física, Química, Geografia, História, Filosofia,
possibilitando ao aluno relacionar conceitos aprendidos nessas disciplinas, numa
conceituação mais ampla de ecossistema. Um aspecto da maior relevância na
abordagem dos ecossistemas diz respeito a sua construção no espaço e no tempo e
à possibilidade da natureza absorver impactos e se recompor. O estudo da
sucessão ecológica permite compreender a dimensão espaço - temporal do
estabelecimento de ecossistemas, relacionar diversidade e estabilidade de
ecossistemas, relacionar essa estabilidade a equilíbrio dinâmico, fornecendo
elementos para avaliar as possibilidades de absorção de impactos pela natureza.
Conhecer algumas explicações sobre a diversidade das espécies, seus
pressupostos, seus limites, o contexto em que foram formuladas e em que foram
substituídas ou complementadas e reformuladas, permite a compreensão da
dimensão histórico-filosófica da produção científica e o caráter da verdade científica.
Focalizando-se a teoria sintética da evolução, é possível identificar a contribuição de
diferentes campos do conhecimento para a sua elaboração, como, por exemplo, a
paleontologia, a embriologia, a genética, a bioquímica. São centrais para a
compreensão da teoria os conceitos de adaptação e seleção natural como
mecanismos da evolução e a dimensão temporal, geológica do processo evolutivo.
Para o aprendizado desses conceitos, bastante complicados, é conveniente criarem-
se situações em que os alunos sejam solicitados a relacionar mecanismos de
alterações no material genético, seleção natural e adaptação, nas explicações sobre
o surgimento das diferentes espécies de seres vivos.
As relações entre alterações ambientais e modificações dos seres vivos,
estas últimas decorrentes do acúmulo de alterações genéticas, precisam ser
compreendidas como eventos sincrônicos, que não guardam simples relação de
causa e efeito; a variabilidade como consequência de mutações e de combinações
diversas de material genético, precisa ser entendida como substrato sobre o qual
age a seleção natural; a própria ação da natureza selecionando combinações
genéticas que se expressam em características adaptativas, também precisa
considerar a reprodução, que possibilita a permanência de determinado material
genético na população. A interpretação do processo de formação de novas espécies
demanda a aplicação desses conceitos, o que pode ser feito por exemplo, pelos
alunos, solicitados a construir explicações sobre o que poderia determinar a
formação de novas espécies, numa população, em certas condições de isolamento
geográfico e reprodutivo.
Para o estudo da diversidade de seres vivos, tradicionalmente da Zoologia e
da Botânica, é adequado o enfoque evolutivo-ecológico, ou seja a história geológica
da vida. Focalizando-se a escala de tempo geológico, centra-se atenção na
configuração das águas e continentes e nas formas de vida que marcam cada
período e era geológica. Uma análise primeira permite supor que a vida surge, se
expande, se diversifica e se fixa nas águas. Os continentes são ocupados
posteriormente à ocupação das águas e, neles também, a vida se diversifica e se
fixa, não sem um grande número de extinções.
O estudo das funções vitais básicas, realizadas por diferentes estruturas,
órgãos e sistemas, com características que permitem sua adaptação nos diversos
meios, possibilita a compreensão das relações de origem entre diferentes grupos de
seres vivos e o ambiente em que essas relações ocorrem. Caracterizar essas
funções, relacioná-las entre si na manutenção do ser vivo e relacioná-las com o
ambiente em que vivem os diferentes seres vivos, estabelecer vínculos de origem
entre os diversos grupos de seres vivos, comparando essas diferentes estruturas,
aplicar conhecimentos da teoria da evolução na interpretação dessas relações, são
algumas das habilidades que esses estudos permitem desenvolver.
Ao abordar as funções acima citadas, é importante dar destaque ao corpo
humano, focalizando as relações que se estabelecem entre os diferentes aparelhos
e sistemas e entre o corpo e o ambiente, conferindo integridade ao corpo humano,
preservando o equilíbrio dinâmico que caracteriza o estado de saúde. Não menos
importante são as diferenças que evidenciam a individualidade que cada ser
humano, que indicam que cada corpo é único, permitindo o desenvolvimento de
atitudes de respeito e apreço ao próprio corpo e ao do outro.
O objetivo educacional geral de se desenvolver a curiosidade e o gosto de
aprender, praticando efetivamente o questionamento e investigação, pode ser
promovido num programa de aprendizado escolar, por exemplo, nos estudos das
relações entre forma, função e ambiente, que levam a critérios objetivos através dos
quais os seres vivos podem ser agrupados. Ao estudar o indivíduo, se estará
estudando o grupo ao qual ele pertence e vice-versa; o estudo aprofundado de
determinados grupos de seres vivos em particular – anatomia, fisiologia e
comportamentos – pode se constituir em projetos educativos, procurando verificar
hipóteses sobre a reprodução/evolução de peixes, samambaias ou seres humanos.
Nesses projetos coletivos, tratando de questões que mereceram explicações
diversas ao longo da história da humanidade, até que se estabelecessem as atuais
leis da genética, pode-se discutir algumas dessas explicações, seus pressupostos,
seus limites, o contexto em que foram formuladas, permitindo a compreensão da
dimensão histórico-filosófica da produção científica e o caráter da verdade científica.
As discussões sobre tais representações e sobre aquelas elaboradas pelos alunos,
devem provocar a necessidade de obter mais informações com a intenção de
superar os limites que cada uma delas apresenta para o entendimento da
transmissão de características.
A descrição do material genético em sua estrutura e composição, a
explicação do processo da síntese protéica, a relação entre o conjunto protéico
sintetizado e as características do ser vivo e a identificação e descrição dos
processos de reprodução celular, são conceitos e habilidades fundamentais à
compreensão do modo como a hereditariedade acontece. Cabe também, nesse
contexto, trabalhar com o aluno no sentido de ele perceber que a estrutura de dupla
hélice do DNA é um modelo construído a partir dos conhecimentos sobre sua
composição.
É preciso que o aluno relacione os conceitos e processos acima expressos,
nos estudos sobre as leis da herança mendeliana e algumas de suas derivações,
como alelos múltiplos, herança quantitativa e herança ligada ao sexo, recombinação
gênica e ligação fatorial. São necessárias noções de probabilidade, análise
combinatória e bioquímica, para dar significado às leis da hereditariedade, o que
demanda o estabelecimento de relações de conceitos aprendidos em outras
disciplinas. De posse desses conhecimentos é possível ao aluno relacioná-los às
tecnologias de clonagem, engenharia genética e outras ligadas à manipulação do
DNA, proceder a análise desses fazeres humanos identificando aspectos éticos,
morais, políticos e econômicos envolvidos na produção científica e tecnológica, bem
como na sua utilização; o aluno se transporta de um cenário meramente científico
para um contexto em que estão envolvidos vários aspectos da vida humana. É um
momento bastante propício ao trabalho com a superação de posturas que, por omitir
a real complexidade das questões, induz a julgamentos simplistas e, não raro,
preconceituosos.
Noções sobre citologia podem aparecer em vários momentos de um curso de
Biologia, com níveis diversos de enfoque e aprofundamento. Ao se tratar, por
exemplo, da diversidade da vida, vários processos celulares podem ser abordados,
ainda em um nível fenomenológico: fotossíntese, respiração celular, digestão celular
etc. Estudando-se a hereditariedade pode-se tratar a síntese protéica e, portanto,
noções de núcleo, ribossomas, ácidos nucléicos. A compreensão da dinâmica
celular pode se estabelecer quando for possível relacionar e aplicar conhecimentos
desenvolvidos não só ao longo do curso de Biologia, mas também em Química e
Física, no entendimento dos processos que acontecem no interior das células.
Elaborar uma síntese, em que os processos vitais que ocorrem em nível celular se
evidenciem relacionados, permite a construção do conceito sistematizado de célula:
um sistema que troca substâncias com o meio, obtém energia e se reproduz.
Compreende-se, assim, a teoria celular atualmente aceita, assim como se abre
caminho para o entendimento da relação entre os processos celulares e as
tecnologias utilizadas na medicina ortomolecular, a aplicação de conhecimentos da
Biologia e da Química no entendimento dos mecanismos de formação e ação dos
radicais livres, a relação desses últimos com o envelhecimento celular.
É recomendável que os estudos sobre embriologia atenham-se à espécie
humana, focalizando-se as principais fases embrionárias, os anexos embrionários e
a comunicação intercelular no processo de diferenciação. Aqui cabem duas
observações: não é necessário conhecer o desenvolvimento embrionário de todos
os grupos de seres vivos para compreender e utilizar a embriologia como evidência
da evolução; importa compreender como de uma célula - o ovo- se organiza um
organismo; não é essencial, portanto, no nível médio de escolaridade, o estudo
detalhado do desenvolvimento embrionário dos vários seres vivos.
Se faz necessário trabalhar conceitos básicos sobre células-tronco e suas
possibilidades no que se refere a tratamentos de doenças diversas.
Não é possível tratar, no ensino médio, de todo o conhecimento biológico ou
de todo o conhecimento tecnológico a ele associado, devido a crescente quantidade
de assuntos e a complexidade de cada tema.
6. AVALIAÇÃO
Por meio desse critério, torna-se possível avaliar também em que medida o
aluno compreende quanto os conhecimentos científicos abordados em Água no
ecossistema se aplicam à sua prática social, quanto eles se relacionam com outros
conteúdos e até mesmo com conhecimentos de outras disciplinas.
Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que se propõe, são
necessários meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados. A coerência
entre os critérios propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos é fundamental
para propiciar uma avaliação real do progresso cognitivo dos alunos. Por isso, não
faz sentido que o professor proponha aos alunos uma prova objetiva ou
questionários com perguntas e respostas diretas.
Por meio dos diversos instrumentos avaliativos, o aluno pode expressar os
avanços na aprendizagem porque interpreta, produz, discute, relaciona, analisa,
justifica, posiciona-se e argumenta, defende o próprio ponto de vista.
Ao reestruturar continuamente o processo educativo, o professor também faz
uma auto-avaliação para orientar-se em sua prática pedagógica, em intervenções
coerentes com os objetivos propostos para o ensino da disciplina.
Conforme estas Diretrizes Curriculares, a avaliação ocorre ao longo do ano
letivo, não está centralizada em uma única atividade ou método avaliativo e
considera os alunos sujeitos históricos do processo pedagógico.
- Prova escrita: abrangendo questões dissertativas e questões de múltipla escolha e
procurando fazer com que os alunos justifiquem a resposta escolhida de forma
contextualizada, priorizando a situação do seu cotidiano.
- Prova oral: Pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas
oralmente, avaliando conhecimentos e habilidades de expressão oral;
- Trabalhos de pesquisa ou tarefas para casa( individual ou em grupo) : devem ser
avaliados, levando em conta que nem sempre é o aluno quem executa o trabalho;
- Trabalhos em sala; podem ser realizados individualmente ou em grupos, ajudam a
reforçar o aprendizado dos alunos;
- Trabalho expositivo: alguns temas mais polêmicos poderão ser expostos sob a
forma de cartazes na sala de aula ou nos murais da escola;
- Participação: pode considerar-se o interesse do aluno na aula, manifestado sob a
forma de respostas às perguntas que o professor faz, entrega das atividades
extraclasse solicitadas e postura adequada e respeitosa diante do professor e dos
colegas.
- Trabalhos em seminários: os alunos desenvolverão pesquisas em grupo e
apresentarão aos colegas da sala durante as aulas.
Análises críticas de vídeos e produção de textos com pesquisas complementares
sobre o tema de enfoque: os alunos assistirão aos vídeos propostos e realizarão
pesquisas sobre o tema de enfoque, produzindo textos contendo suas análises
críticas e pesquisas complementares.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares da Secretaria da Rede de Educação Básica do Estado do
Paraná, Curitiba – 2006.
Orientações curriculares- Biologia – julho/2005
LAURENCE, J. Biologia – volume único editora Nova Geração, São Paulo, 2006
BIOLOGIA, VÁRIOS AUTORES, Curitiba: SEED –PR. 2006.
BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, ns 118, dez 2002, p.19
BASTOS, F. História da Ciência e pesquisa em ensino de ciências. In: NARDI.R.
Questões Atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998.
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio, MEC, Brasília,
2004.
BERNARDES.J.A .& FERREIRA, F. P. de M. Sociedade e Natureza. In: CUNHA,
S.B. da & GUERRA,A.J.T. A Questão Ambiental.Diferentes Abordagens. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
CARRETRO, Mário. Construir y ensenar Ias ciências experimentales. Aique Grupo
Editor. Argentina.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e
trabalho. Secretaria de Educação Média e Tecnológica - Brasília: MEC, SEMTEC,
2004.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4- ed. revisado e ampliado. -
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1987.
KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.
MEC/SEB - Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004.
MORIN.E. O Pensar Complexo e a Crise da Modernidade. In: GUIMARÃES,M. A
formação de Educadores a Ambientais Campinas, São Paulo: Papirus, 2004.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de
Ensino Médio. Texto elaborado pêlos participantes do "l e II Encontro de Relações
(Im) pertinentes". Pinhais (2003) e Pinhão (2004).
SIDEKUM,A. Bioética: como interlúdio interdisciplinar. Revista Centro de Educação.
vol.27,n.e 01. Edição 2002, disponível em www.ufsm.br/ce/revista/index.htm
CURRICULO BÁSICO DO ESTADO DO PARANÁ
LOPES,SONIA, SERGIO ROSSO- Biologia-volume único-1.Ed. – São Paulo: Saraiva, 2005
LINHARES, SERGIO, FERNANDO GEWANDSZNAJDER- Biologia. Volume único, 1 Ed. São Paulo: Ática, 2005
DIRETRIZ CURRICULAR EDUCAÇÃO FISICA
PROF. RESPONSÁVEL:LUIS HENRIQUE FIGURA
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física propõe-se a estruturar uma nova forma de atuação
pedagógica, promovendo a interdisciplinaridade, buscando o desenvolvimento
pessoal do educando, sustentando uma nova Educação Física, que não seja um
amontoado de exercícios repetitivos, dominadores, mas que abram caminhos para
uma verdadeira emancipação e crescimento de todos para a construção humana.
O sucesso no esporte como sinônimo de vitória, racionalização de meios e
técnicas é uma espécie de atividade que determina relações competitivas. Vários
autores têm abordado essa temática coincidindo suas opiniões, na necessidade de
“superação”. Essa discussão não se dá inicialmente no Brasil. Educadores de
diversos países têm se preocupado com essas questões e buscando alternativas
para superá-las.
Segundo as DCEs 2006, p.22 “Os conteúdos Esporte,Jogos e Brincadeiras,
Ginástica, Dança,lutas e jogos devem estar comprometidos com uma Educação
Física transformadora” “... que permita não apenas a Educação do movimento,o
aprimoramento das funções orgânicas, mas também desenvolver qualidades de
caráter, sociabilidade,coleguismo,solidariedade e ajuda igualmente no
desenvolvimento da inteligência”p32. Se pretende prestar serviços a educação
social dos alunos e contribuir para a vida produtiva, criativa e bem sucedida, nessa
nova proposta apresenta-se como pretensões principais à dos alunos poderem
compartilhar sua experiência, inicialmente com os colegas, ampliando para toda a
escola e comunidade.
A Educação Física traz as possibilidades de conhecer as expressões
corporais/motoras, perceber e utilizá-las em momentos de lazer; ensinam a entender
e conviver de acordo com as regras estabelecidas na sociedade democrática,
ensinam a não ter vergonha de expressar-se e reivindicar, enfim, contribuem para
melhor viver em sociedade, isso tudo vai corresponder um planejamento de
atividades que venham de encontro aos interesses e necessidades dos alunos.
Procura-se fazer com que o jovem de hoje seja atuante, crítico, conhecedor
de seus direitos, já que, exposto a toda espécie de informações veiculadas nos
meios de comunicação, saiba discernir o bom do ruim, o certo do errado e saiba
aproveitá-las no seu cotidiano. Tendo a preocupação de visualizar o futuro do aluno,
mesmo que desconhecido, mas pretendido.
A Educação Física, componente do currículo escolar, tem assim, por meta, a
valorização do homem, auxiliando-o no desenvolvimento contínuo de seus
horizontes, para então, conseguir acompanhar a constante evolução e
transformação da sociedade em que está inserido.
2.OBJETIVOS:
Conhecer,valorizar,respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de
cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso
valioso para a integração entre as pessoas e diferentes grupos sociais e
étnicos
Elevar o nível de consciência e domínio corporal, trabalhando através dos
movimentos da ginástica, dança, jogos e esporte, que lhe permita
perceber no mundo em que vive, e de posse dessa consciência, interferir
criticamente no processo de construção da sociedade brasileira.
Valorizar o relacionamento homem/natureza,que se acentua cada vez
mais em virtude da necessidade da aproximação do ser humano aos
espaços verdes, sufocados pelo crescimento das cidades.
Relacionar a pratica do esporte e lazer com a busca do bem estar e de
uma vida com mais qualidade, representado pelo aumento de atividades
corporais na forma de caminhadas, corridas,passeios,etc.
Conhecer a diversidade de padrões de saúde,beleza e desempenho que
existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção
dentro da cultura em que são produzidos .
Socializar através do esporte;
Compreender regras e normas de convivência social;
Adquirir informações e formação para compreensão do equilíbrio
energético que seu corpo requer;
Aprender a concepção e capacidades corporais, buscando superar seus
possíveis bloqueios;
Vencer desafios reconhecendo seus próprios limites físicos;
Adquirir melhor performance física através dos exercícios físicos
aprimorando seus conhecimentos e técnicas reconhecendo seus
benéficos para a pratica desportiva e melhora da qualidade de vida .
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte;
Jogos e brincadeiras.
Dança;
Ginástica;
lutas
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª série
Conteúdos Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte
Coletivos
Futebol; voleibol;voleibol de praia;jogo da malha;basquetebol;punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei;bocha; beisebol;cabo de guerra;flescobol;badminton;biribol;queimada.
Individuais
Modalidades do Atletismo:(salto,corrida,arremesso e lançamentos)natação; tênis de mesa; tênis de campo;triatlo; frescobol; badminton; hipismo;balonismo;ciclismo;escalada;esqui;esgrima;biatlo.
Radicais
Skate; rappel; rafting;treking;bungee; jumping;surf;aggressive inline;BMX;corrida de aventura;motanhismo,mountain bike;parkour;sandboard;skate,snowboard
motorizadosAutmobilismo;kart; motociclismo;motovelocidade;motocross
Jogos e
brincadeiras
jogos de tabuleiros raciocínio,cognitivo intelectivos,
Jogos dramáticos Improvisação; imitação e mímica.
Jogos cooperativosFutepar; volençol; eco-nome; tato contato; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.
Dança
Danças folclóricas
Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá; fubá; ciranda; carimbó.
Dança de salãoValsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; chote; bolero; salsa; swing; tango.
Danças de ruaBreak; funk;house;locking;popping;ragga.
Ginástica
Ginástica artistica/olimpicaSolo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas.
Ginástica de academia Alongamentos; ginástica aeróbicas; ginástica localizadas; step; core board; pular corda; pilates ;fitness;trampolins.
Ginástica geral Ginástica para todos;,compensação ;corretiva.
Lutas
Lutas com aproximação Judô; luta olimpica; jiu-jitsu; sumô.
Lutas que mantêm a distância Karatê; boxe;muay thai; taekwondo.
Lutas com instrumento mediador esgrima; kendô.
Capoeira Angola; regional.
2ª série
Conteúdos Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte
Coletivos
Futebol; voleibol; voleibol de praia;jogo da malha;basquetebol;punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei;bocha; beisebol;cabo de guerra;flescobol;badminton;biribol;queimada.
Individuais
Modalidades do Atletismo:(salto,corrida,arremesso e lançamentos)natação; tênis de mesa; tênis de campo;triatlo; frescobol; badminton; hipismo;balonismo;ciclismo;escalada;esqui;esgrima;biatlo.
Radicais
Skate; rappel; rafting;treking;bungee; jumping;surf;aggressive inline;BMX;corrida de aventura;motanhismo,mountain bike;parkour;sandboard;skate,snowboard
Jogos e
brincadeiras
jogos de tabuleiros raciocínio,cognitivo intelectivos,
Jogos dramáticos Improvisação; imitação e mímica.
Futepar; volençol; eco-nome; tato contato; dança das cadeiras
Jogos cooperativos cooperativas; salve-se com um abraço.
Dança
Danças folclóricas
Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá; fubá; ciranda; carimbò.
Dança de salãoValsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; chote; bolero; salsa; swing; tango.
Danças de ruaBreak; funk;house;locking;popping;ragga.
Ginástica
Ginástica artistica/olimpicaSolo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas.
Ginástica de academia Ginástica para todos;,compensação ;corretiva.
Ginástica geral Ginástica para todos;,compensação ;corretiva.
Lutas
Lutas com aproximação Judô; luta olimpica; jiu-jitsu; sumô.
Lutas que mantêm a distância Karatê; boxe;muay thai; taekwondo.
Lutas com instrumento mediador esgrima; kendô.
Capoeira Angola; regional.
3ª série
Conteúdos Estruturante
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte
Coletivos
Futebol; voleibol; voleibol de praia;jogo da malha;basquetebol;punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei;bocha; beisebol;cabo de guerra;flescobol;badminton;biribol;queimada.
Individuais
Modalidades do Atletismo:(salto,corrida,arremesso e lançamentos)natação; tênis de mesa; tênis de campo;triatlo; frescobol; badminton; hipismo;balonismo;ciclismo;escalada;esqui;esgrima;biatlo.
Radicais
Skate; rappel; rafting;treking;bungee; jumping;surf;aggressive inline;BMX;corrida de aventura;motanhismo,mountain bike;parkour;sandboard;skate,snowboard
Jogos e
brincadeiras
jogos de tabuleiros raciocínio,cognitivo intelectivos,
Jogos dramáticos Improvisação; imitação e mímica.
Jogos cooperativosFutepar; volençol; eco-nome; tato contato; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.
Dança
Danças folclóricas
Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá; fubá; ciranda; carimbó.
Dança de salãoValsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; chote; bolero; salsa; swing; tango.
Danças de ruaBreak;Hip-hop funk;house;locking;popping;ragga.
Ginástica
Ginástica artistica/olimpicaSolo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas assimétricas.
Ginástica de academia Alongamentos; ginástica aeróbicas; ginástica localizadas; step; core board; pular corda; pilates ;fitness;trampolins.
Ginástica geral Ginástica para todos;,compensação ;corretiva.
Lutas
Lutas com aproximação Judô; luta olimpica; jiu-jitsu; sumô.
Lutas que mantêm a distância Karatê; boxe;muay thai; taekwondo.
Lutas com instrumento mediador esgrima; kendô.
Capoeira Angola; regional.
5.METODOLOGIA
A Educação física consciente é aquela que contribui para a formação do
individuo na sociedade e comunidade em que está inserido. Portanto dentro desta
nova tendência, a educação física deve trabalhar com o movimento do corpo,
visando formar um individuo critico, participativo, reflexivo, criativo, capaz e atuante,
contribuindo este, para uma sociedade mais justa e participativa, como expressões
corporais do homem em suas relações sociais, a ginástica, a dança, os jogos e os
esportes, devem cumprir um papel verdadeiramente educativo.
Devendo-se, entretanto, considerar-se a sua origem sua finalidade e história
sendo o professor responsável por todo este processo de valores, da maneira como
se inicia e se desenvolvem.
Os métodos utilizados serão os mais variados possíveis como:dinâmicas em
grupo, estudo em textos, interpretação e dramatização, pesquisas, estatísticas
realizadas com uso do computador, experiências práticas e/ou teóricas, testagens
de métodos, avaliações contínuas, vídeos, filmes e documentários, relatórios e
análises trabalhadas no laboratório de informática, desenvolvimento de atividades
sem restringir ambientes – extensão da sala de aula.
Para quadra de esportes e campo elaboração de seminários, apresentações,
diferentes tipos de exposições, discussões, trabalhos,inclusive em painéis.
6. AVALIAÇÃO
A Educação Física diante desta proposta de avaliação prioriza a sua função
diagnóstica, detectando pontos fortes e fracos, aspectos positivos e negativos da
aprendizagem, este sistema era intervir no acompanhamento do progresso do aluno
como um todo.
Será visualizado de forma abrangente e contextualizado, pois um
movimento/gesto, deve ser analisado, debatido, discutido e praticado em todos os
momentos do processo ensino-aprendizagem, observando, considerando as
possibilidades individuais, segurança, organização, o respeito, a colaboração com o
grupo, postura receptiva frente a diferentes manifestações culturais como fonte de
aprendizagem, práticas de hábitos saudáveis no desenvolvimento das atividades
propostas.
O aluno será avaliado pelos progressos e aprendizagens que atingiu no
decorrer do desenvolvimento das aulas, dando ênfase a suas potencialidades.
7.REFERÊNCIAS
CARROLL, Stephen. Guia prática da vida saudável. Tony Smth; (tradução texto e CIA). São Paulo: public Folha, 2000.
MATTOS, Mauro Gomes de; MEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na
adolescência: construindo o conhecimento na Escola. São Paulo: Phorte Editora, 2000.
NAHAS, Marcos Vinícius. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 2.Ed. Londrina: Midiograf, 2001.
SEED. Educação Física Ensino Médio esporte, dança, ginástica, jogos,lutas. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação V. Título.
SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação, 2006.Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino Fundamental.Cadernos Temáticos:Inserção de história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares. Paraná- Curitiba: SEED-PR,2005.
DIRETRIZ CURRICULAR FILOSOFIA
PROF. RESPONSÁVEL:ROSEMARI GADONSKI
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
No cenário, mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos valores
éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e
uma contribuição relevante: enquanto investigação de problemas que têm
recorrência histórica e criação de conceitos que são ressignificados também
historicamente, gera discussões promissoras e criativas que podem desencadear
ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico.
Considerando que um dos sentidos do Ensino Médio é a formação
pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreensão das complexidades do mundo contemporâneo, que se manifesta
quase sempre de forma fragmentada com suas múltiplas particularidades e
especializações, não se pode prescindir de um saber que opera por
questionamentos, conceitos e categorias de pensamento que buscam articular a
totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a
experiência humana. Neste sentido a disciplina de Filosofia é importante para a
constituição da identidade do Ensino Médio enquanto etapa educacional.
A disciplina de Filosofia é um espaço para o exercício do pensamento
filosófico. Os passos para a experiência filosófica são a sensibilização, a
problematização, o diálogo investigativo e interlocução com o texto filosófico, no
sentido de compreender seu conteúdo e seu significado para o nosso tempo, e
finalmente a conceituação e sua ressignificação. Considera-se que a filosofia, como
disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, pode viabilizar interfaces com as
outras disciplinas para a compreensão da linguagem, da literatura, da história, das
ciências e da arte, apresentado-se tanto como conteúdo filosófico, quanto como
ferramenta que possibilita ao estudante o desenvolvimento de um estilo próprio de
pensamento.
As Orientações Curriculares de Filosofia organizam seu ensino a partir de seis
conteúdos estruturantes, conhecimentos de maior amplitude e relevância que,
desmembrados no plano de Ensino de Filosofia, deverão garantir conteúdos
relevantes e significativos ao estudante do Ensino Médio.
Estes conteúdos estruturantes são:
Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento;
Ética;
Filosofia Política;
Estética;
Filosofia da Ciência.
Os conteúdos estruturantes devem ser organizados, no planejamento escolar,
de modo que o conteúdo estruturante Mito e Filosofia seja sempre o conteúdo de
introdução à Filosofia, seguido pela Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia
Política; Estética; e Filosofia da Ciência. O desmembramento deles no plano de
ensino, é o ponto de partida para que a atividade filosófica realize interfaces com
outros conteúdos da filosofia, como a Lógica e a Ontologia que são elementos que
perpassam todos os conteúdos estruturantes.
O ensino de filosofia deve procurar avaliar a capacidade do estudante do
Ensino Médio em criar conceitos ressignificando-os; observar qual o discurso que se
tinha antes e qual o discurso se tem após o estudo, na aula de filosofia. Neste
sentido a avaliação de filosofia começa no início do trabalho com o conteúdo
estruturante, coletando o que o estudante pensa antes (preconceitos) e o que pensa
após o processo de criação dos conceitos. Neste sentido, é possível entender a
avaliação como um processo que se dá no interior da própria aula de filosofia e não
um momento em separado destinado a avaliar.
2. OBJETIVOS
Adquirir noções e conceitos para explicar o pensamento de diferentes
sociedades;
Caracterizar e distinguir diferentes formas de pensamento;
Conhecer as principais características, a formação e a dinâmica das
correntes filosóficas;
Conhecer, analisar e discutir a realidade social na qual está inserido para
atuar consciente nela;
Contribuir para o desenvolvimento de um pensamento analítico livre de
noções preconceituosas e deterministas;
Debater ideias e expressá-las oralmente e de forma escrita;
Levar o aluno a refletir sobre o lugar, a natureza e a tarefa da filosofia
dentro do quadro intelectual contemporâneo e a entender a natureza
específica da reflexão filosófica.
Levar o aluno a perceber a importância da filosofia política como
enquadramento necessário para a filosofia da educação e a
compreender a natureza básica da filosofia política, a saber, a reflexão
sobre o indivíduo em relação com a sociedade.
Levar o aluno a conhecer a teoria do liberalismo através do estudo de seus
principais representantes, tanto nos séculos XVIII e XIX como no século
XX (Unidade 3).
Levar o aluno a refletir sobre a relação existente entre a filosofia e a
educação.
Levar o aluno a investigar a questão das causas das desigualdades
sociais e até escolares, a partir da ótica da filosofia e a contrastar as
conclusões alcançadas com propostas alternativas apresentadas pela
própria disciplina.
Levar o aluno a pensar sobre algumas iniciativas implementadas na
sociedade com vistas a reduzir a gama de desigualdades e a promover
igualdade de oportunidades .
Levar o aluno a refletir sobre o problema da desigualdade social e
econômica, sobre a questão da justiça -- a propriamente dita e a
chamada "justiça social" -- e sobre o eventual papel da escola nessa
problemática .
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia
Teoria do Conhecimento
Ética
Filosofia política
Filosofia da ciência
Estética
4. CONTEÚDOS BÁSICOS
MITO E FILOSOFIA
Antiga
1. Os pré-socráticos (Tales, Parmênides, Heráclito)
2. Sócrates
3. Platão
4. Aristóteles
Medieval
1. Agostinho
2. Anselmo de Aosta
3. Tomás de Aquino
4. Guilherme de Ockham
Moderna
1. Descartes (O discurso do método)
2. O empirismo inglês (Locke, Hume)
3. A filosofia crítica de Kant
4. A dialética hegeliana
5. A crise da razão: Schopenhauer, Kierkegaard e Nietzsche
Contemporânea
1. Fenomenologia: Heidegger e Merleau-Ponty
2. Existencialismo: J.-P. Sartre e G. Marcel
3. Filosofia da linguagem: Wittgenstein. O desenvolvimento da filosofia da
linguagem no século XX até nossos dias.
4. Desafios e impasses na discussão filosófica atual
5. Foucault, Deleuze
6. Pós-modernidade?
A RAZÃO E O CONHECIMENTO
1. A razão
2. Realismo e idealismo
3. Racionalismo (inatismo) e empirismo
4. A síntese kantiana
5. A verdade: dogmatismo e relativismo
6. O conhecimento: sujeito/objeto, objetividade/subjetividade
7. Inteligência e pensamento: a necessidade do método
8.Descartes: o "eu" como fundamento do saber ou a guinada antropológico
na filosofia;
9. A crítica empirista das ideias
10. A síntese kantiana
11. A guinada linguística na filosofia contemporânea
12. Thomas Kuhn: paradigmas, ciência normal e revolução científica
13. O anarquismo epistemológico de Feyerabend
14. Habermas: o questionamento sistemático como marca diferencial da
ciência
ÉTICA
1. Moral, vontade e razão
2. A questão dos valores
3. Dever, liberdade e responsabilidade
4. As principais concepções éticas modernas e atuais. A ética do discurso de
Habermas e de Apel.
5. O desenvolvimento da consciência moral: Piaget e Kohlberg
6. Temas de Bioética: clonagem, manipulação genética, eutanásia, aborto,
eugenia, vida e morte.
7. Ética e Meio-ambiente
FILOSOFIA POLITICA
1. Sofistas X filósofos: ética da eficácia X ética da excelência.
2. O Gorgias: retórica, virtude e justiça.
3. Platão: A República: a "ciência da justiça".
4. Aristóteles: Política. A sociabilidade natural do homem.
5. Poder, Estado e Democracia
6. História das ideias políticas
7. As teorias modernas do Estado: Hobbes, Maquiavel, Rousseau
8. Marx e o marxismo
9. Liberalismo, socialismo e comunismo
10. Ideologia
11. Reflexão atual sobre a política: globalização, neoliberalismo, terceira
via...
ESTÉTICA
1. A criação artística
2. Teorias do belo
3. Intuição, imagem, poesia
4. Concepções estéticas: naturalismo, romantismo, classicismo, vanguarda,
pós-modernismo
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
1. As Noções de Problema, Hipótese, Lei e Teoria
2. A Noção de Explicação Científica
3. A Abordagem Filosófica ao Conhecimento: Karl Popper
4. A Natureza do Conhecimento Científico
5. A Objetividade do Conhecimento Científico
6. Conhecimento Científico e Racionalidade
7. A Abordagem Científica ao Conhecimento
Thomas Kuhn e a Estrutura das Revoluções Científicas
Imre Lakatos e a Metodologia de Programas de Pesquisa
Paul Feyerabend e o Anarquismo Metodológico
Karl Mannheim e a Sociologia do Conhecimento
Adam Schaff e Paul Ricoeur: Ideologia e Verdade
As Abordagens Filosófica e Científicas ao Conhecimento
Intercomplementares ou Incompatíveis?
A Indispensabilidade da Abordagem Filosófica
5. METODOLOGIA
Todas as aulas terão componentes expositivos, dialogados e "discutitivos".
Defino uma aula puramente expositiva como uma aula em que apenas o professor
fala, no estilo de uma conferência. Uma aula "discutitiva" é uma aula em que o
professor promove a discussão de uma tema com os alunos. Todos aqui falam -- e o
professor intervém mais para coordenar a discussão do que para externar seu ponto
de vista (o que, porém, pode e deve fazer se for necessário). Uma aula dialogada é
uma mistura de uma aula expositiva com uma aula "discutitiva": o professor expõe
determinados conceitos e abre a discussão sobre eles, podendo, em determinados
momentos, fazer pequenas exposições que se mostrem necessárias.
O pressuposto desta metodologia é que a filosofia apenas caminha à medida
que opiniões e teorias (mesmo as do professor) são cuidadosamente analisadas e
criticadas. Análise e crítica são dois dos pilares básicos em que se assenta a
metodologia. O terceiro é o respeito pelas opiniões alheias, respeito este que se
manifesta quando as levamos a sério, analisando-as com rigor e submetendo-as à
mais severa crítica que conseguirmos fazer.
O professor fornecerá textos para a leitura anterior aos debates. É
responsabilidade dos alunos, lê-los e estar preparados para a discussão em classe.
Essa discussão, porém, raramente se limitará ao material contido nos textos.
Espera-se, portanto, e será incentivada a participação dos alunos. Ao longo
do semestre serão apresentados pequenos trabalhos a serem realizados
individualmente ou em grupo. As provas, quando aplicadas, serão de teor aberto,
em que se procurará interagir com o que o aluno aprendeu.Para estes fins o
Professor poderá promover ainda:
Interpretação de textos;
Textos complementares;
Pesquisas bibliográficas com apresentação;
Filmes
Exercícios escritos;
Debates sobre conteúdos propostos;
Exercícios individuais e em grupos;
Para alcançarmos os objetivos acima citados, também será necessário dispor
de materiais e recursos didáticos tais como:
Livro didático
Livros bibliográficos
Mapas
Revistas
Acesso á internet, por meio do laboratório de informática,
Pesquisas de campo, como viagens á museus, localidades históricas
etc.;
Retroprojetor
Televisão, DVD, rádio.
6. AVALIAÇÃO
Como está fundamentado na Diretriz Curricular da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná, a DCE da Disciplina de Filosofia, página 34,
“a avaliação se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o estudante
pensava antes e o que pensa após o estudo, com isso, torna-se possível entender
avaliação como um processo que se dá no processo e não como um momento
separado, visto em si mesmo.”
Assim sendo, professor deverá explorar ao máximo seu aluno, fazer com ele
use todo o seu potencial em sala de aula. A avaliação deverá verificar a
aprendizagem a partir daquilo que é básico, fundamental, para que ela se processe.
Ao avaliarmos é importante considerar a bagagem de experiências culturais, que o
aluno possui e fazer com que ele compreenda a construção do pensamento e as
transformações Filosóficas que ocorrem ao seu redor e no mundo.
A avaliação se realizará por meio de:
Observação com roteiro e registro;
Prova escrita com atividades diversas;
Debate e pesquisas bibliográficas;
Roteiro de filme;
Avaliação quantitativa pelos trabalhos em grupo;
Prova com consulta;
Pesquisa de campo;
Avaliação de conteúdos apresentados em equipe.
7. REFERÊNCIAS
ABAFNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia, São Paulo. Mestre Jou, 1962
BORDIEU, Pierre. O poder Simbólico. Lisboa. DIFEL/BERTRAND, 1989
BHEHIER, Emile História da Filosofia. São Paulo. Mestre Jou, 1977 e 1978
BUNGE, Mário. Seudociência e Ideologia. Madrid. Aliança 1985
DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA 2007, fornecidas
pela Secretaria Estadual de Educação do Paraná.
DUCASSE, Pierre. As Grandes Correntes da Filosofia. 3ª ed. Lisboa. Euro-
América, S/S
FREITAG, Bárbara. Teoria Crítica Ontem e Hoje. 2ª ed. São Paulo.
Brasiliense.1988
HEBERMANN, Leo. História da Riqueza do Homem, 19ª ed. Rio de Janeiro.Zahar,
1983
MONDIN, Batista. Curso de Filosofia . São Paulo. Paulinas, 1983. Vol I, II e III.
MENDONÇA, Eduardo Prado. O Mundo Precisa de Filosofia. São Paulo,.
Agir,1983.
PADOVANI, Umberto. História da Filosofia. 14ª ed. São Paulo.
Melhoramentos,1984.
PRADO JR. O que é Filosofia. 12 ª ed. São Paulo. Brasiliense, 1986
POPPER, Karl. Em busca de um mundo melhor. Lisboa, Fragmentos, 1989.
Portal Dia-a-dia Educação da Secretaria Estadual de Educação do Paraná:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br .
DIRETRIZ CURRICULAR FISICA
PROF. RESPONSÁVEL:ROBERTO DEBACCO
1. APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA DE FÍSICA1. APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA DE FÍSICA
A Física é um conhecimento que nos permite elaborar modelos de evoluçãoA Física é um conhecimento que nos permite elaborar modelos de evolução
cósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas quecósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas que
compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes decompõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de
energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
Incorporando à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esseIncorporando à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse
conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.
Espera-se que o ensino de Física na escola media contribua para a formação deEspera-se que o ensino de Física na escola media contribua para a formação de
uma cultura científica efetiva, que permita ao individuo a interpretação dos fatos,uma cultura científica efetiva, que permita ao individuo a interpretação dos fatos,
fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do serfenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser
humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Parahumano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para
tanto, é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processotanto, é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo
histórico, objeto de continua transformação e associado às outras formas dehistórico, objeto de continua transformação e associado às outras formas de
expressão e produção humana. É necessário também que essa cultura em Físicaexpressão e produção humana. É necessário também que essa cultura em Física
inclua a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ouinclua a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou
tecnológicos, do cotidiano domestico, social e profissional.tecnológicos, do cotidiano domestico, social e profissional.
O aprendizado da Física promove a articulação de toda uma visão de mundo,O aprendizado da Física promove a articulação de toda uma visão de mundo,
de uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que entorno materiaisde uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que entorno materiais
imediatos, capazes, portanto, de transcender nossos limites temporais e especiais.imediatos, capazes, portanto, de transcender nossos limites temporais e especiais.
2. OBJETIVOS2. OBJETIVOS
Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentosIdentificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos
necessários para a produção, análise e interpretação de resultados denecessários para a produção, análise e interpretação de resultados de
processos ou experimentos científicos;processos ou experimentos científicos;
Apropriar-se dos conhecimentos da física e aplicar essesApropriar-se dos conhecimentos da física e aplicar esses
conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural,conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural,
planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural;planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural;
Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, noAplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
Entender o conceito da física e seus princípios ;Entender o conceito da física e seus princípios ;
Criar condições para o exercício do aluno em relação á melhoria daCriar condições para o exercício do aluno em relação á melhoria da
qualidade das necessidades de aprendizagem de um ou mais alunos;qualidade das necessidades de aprendizagem de um ou mais alunos;
Socializar o aluno e permitir que suas dificuldades sejam superadasSocializar o aluno e permitir que suas dificuldades sejam superadas
pelo grupo;pelo grupo;
Oferecer aos alunos oportunidades de opções sobre quais temasOferecer aos alunos oportunidades de opções sobre quais temas
gostariam de explorar na prática.gostariam de explorar na prática.
3. CONTEUDOS ESTRUTURANTES3. CONTEUDOS ESTRUTURANTES
MOVIMENTOMOVIMENTO
TERMODINAMICATERMODINAMICA
ELETROMAGNETISMOELETROMAGNETISMO
4. CONTEÚDOS 4. CONTEÚDOS
1ºSÉRIE1ºSÉRIE
1. MOVIMENTO1. MOVIMENTO
1 – Introdução à física1 – Introdução à física
2 – Notação cientificas2 – Notação cientificas
3 – Descrições de movimentos3 – Descrições de movimentos
4 – Velocidades médias4 – Velocidades médias
5 – Movimento uniforme5 – Movimento uniforme
6 – Movimento uniforme variado6 – Movimento uniforme variado
7 – Cinemática vetorial7 – Cinemática vetorial
8 – Movimento circular uniforme8 – Movimento circular uniforme
9 – Leis de Newton9 – Leis de Newton
10 – Atrito10 – Atrito
11 – Plano inclinado11 – Plano inclinado
12 – Dinâmica dos movimentos curvilíneos12 – Dinâmica dos movimentos curvilíneos
13 – Energia trabalho, potência13 – Energia trabalho, potência
14 – Conservação da energia mecânica14 – Conservação da energia mecânica
15 – Conservação da quantidade de movimento15 – Conservação da quantidade de movimento
2ºSÉRIE2ºSÉRIE
2. TERMODINAMICA 2. TERMODINAMICA
1 – Equilíbrio estático dos sólidos 1 – Equilíbrio estático dos sólidos
2 – Equilíbrio estático dos líquidos2 – Equilíbrio estático dos líquidos
3 – Temperatura 3 – Temperatura
4 – Dilatação térmica4 – Dilatação térmica
5 – Calor5 – Calor
6 – Termodinâmica 6 – Termodinâmica
7 – Introdução á óptica geométrica7 – Introdução á óptica geométrica
8 – Reflexão da luz e espelhos planos8 – Reflexão da luz e espelhos planos
9 – Espelhos esféricos9 – Espelhos esféricos
10 – Refração da luz10 – Refração da luz
11 – Lentes esféricas e aplicações11 – Lentes esféricas e aplicações
12 – Ondas 12 – Ondas
13 – Natureza do som e da luz13 – Natureza do som e da luz
3ª SÉRIE3ª SÉRIE
3. ELETROMAGNETISMO3. ELETROMAGNETISMO
1 – Corrente elétrica1 – Corrente elétrica
2 – Resistores2 – Resistores
3 – Geradores e receptores Elétricos3 – Geradores e receptores Elétricos
4 – Potência Elétrica e Circuitos Simples4 – Potência Elétrica e Circuitos Simples
5 – Interação entre as Cargas Elétricas5 – Interação entre as Cargas Elétricas
6 – Campo Elétrico6 – Campo Elétrico
7 – Capacitores7 – Capacitores
8 – Campo Magnético8 – Campo Magnético
9 – Força Magnética9 – Força Magnética
10 – Indução Eletromagnética. 10 – Indução Eletromagnética.
5. METODOLOGIA5. METODOLOGIA
Habituar o desenvolvimento dos conteúdos de física a capacidade deHabituar o desenvolvimento dos conteúdos de física a capacidade de
construção, investigação, críticas em problemas, advindos da evolução em seusconstrução, investigação, críticas em problemas, advindos da evolução em seus
aspectos ambientais, econômicos, sanitários e industriais, proporcionando naaspectos ambientais, econômicos, sanitários e industriais, proporcionando na
sociedade o despertar do espírito crítico e pensamento científico , formandosociedade o despertar do espírito crítico e pensamento científico , formando
indivíduos pensantes buscando melhor qualidade de vida.indivíduos pensantes buscando melhor qualidade de vida.
6. AVALIAÇÃO6. AVALIAÇÃO
Nessa perspectiva de trabalho, a avaliação passa a ter como objetivoNessa perspectiva de trabalho, a avaliação passa a ter como objetivo
fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem comofundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como
um todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em física, masum todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em física, mas
também o professor sobre sua prática em sala de aula. Desse modo, a avaliaçãotambém o professor sobre sua prática em sala de aula. Desse modo, a avaliação
deve subsidiar o trabalho pedagógico, direcionando o processo de ensino-deve subsidiar o trabalho pedagógico, direcionando o processo de ensino-
aprendizagem, sempre que necessário.aprendizagem, sempre que necessário.
Quando o resultado da avaliação foi insatisfatório cabe ao professor buscar asQuando o resultado da avaliação foi insatisfatório cabe ao professor buscar as
causas desse fracasso, corrigindo as possíveis falhas e distorções observadas aocausas desse fracasso, corrigindo as possíveis falhas e distorções observadas ao
longo do processo.longo do processo.
A avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e processual, vistoA avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e processual, visto
como um instante dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalhocomo um instante dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho
do professor. Diante disto não podemos avaliar o aluno por uma simples provado professor. Diante disto não podemos avaliar o aluno por uma simples prova
escrita, limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento.escrita, limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento.
O processo de avaliação do aluno pode ser descrito, a partir da observaçãoO processo de avaliação do aluno pode ser descrito, a partir da observação
continua de sela de aula, da produção de trabalhos individuais e em grupos, tambémcontinua de sela de aula, da produção de trabalhos individuais e em grupos, também
a partir de resultado de provas ou testes escritos, o professor poderá identificar osa partir de resultado de provas ou testes escritos, o professor poderá identificar os
processos e as dificuldades dos alunos, utilizando essas informações para recuperarprocessos e as dificuldades dos alunos, utilizando essas informações para recuperar
ou avançar o processo de ensino-aprendizagem. Em nenhum momento essesou avançar o processo de ensino-aprendizagem. Em nenhum momento esses
instrumentos devem ser utilizados como promoção ou punição dos alunos diante doinstrumentos devem ser utilizados como promoção ou punição dos alunos diante do
grupo.grupo.
A avaliação pode ser concebida como:A avaliação pode ser concebida como:
um conjunto de ações que permitem ao professor rever sua praticaum conjunto de ações que permitem ao professor rever sua pratica
pedagógica;pedagógica;
um conjunto de ações que possibilita ao aluno identificar seus avanços e suasum conjunto de ações que possibilita ao aluno identificar seus avanços e suas
dificuldades, levando-o a buscar caminho para solucioná-los;dificuldades, levando-o a buscar caminho para solucioná-los;
um elemento integrador entre o ensino aprendizagem;um elemento integrador entre o ensino aprendizagem;
um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo de ensino-um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo de ensino-
aprendizagem em um ambiente de confiança e naturalidade.aprendizagem em um ambiente de confiança e naturalidade.
Finalmente, podemos afirmar que avaliação é um elemento significativo doFinalmente, podemos afirmar que avaliação é um elemento significativo do
processo de ensino-aprendizagem, envolvendo a pratica pedagógica do professor, oprocesso de ensino-aprendizagem, envolvendo a pratica pedagógica do professor, o
desempenho do aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar,desempenho do aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar,
ou seja, a avaliação vai além de simplesmente qualificar os resultados de umou seja, a avaliação vai além de simplesmente qualificar os resultados de um
processo ao termino de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ouprocesso ao termino de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou
nota ao aluno, desde que acompanhadas de orientações sobre como ele pode agirnota ao aluno, desde que acompanhadas de orientações sobre como ele pode agir
para aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado da Física.para aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado da Física.
7. REFERÊNCIAS7. REFERÊNCIAS
SEED - SEED - DIRETRIZES CURRICULARES DIRETRIZES CURRICULARES – Física. Curitiba: SEED, 2006.– Física. Curitiba: SEED, 2006.PARANÁ, da Silva Nunes Djalma. PARANÁ, da Silva Nunes Djalma. Física Ensino Médio.Física Ensino Médio. 6ª ed. São Paulo: Atica, 6ª ed. São Paulo: Atica, 2003 2003 MAXIMO, Antonio e ALVARENGA Beatriz. Física Ensino Médio.MAXIMO, Antonio e ALVARENGA Beatriz. Física Ensino Médio. De Olho noDe Olho no Mundo do Trabalho.Mundo do Trabalho. 1ª ed. 1ª ed. São Paulo:São Paulo: Scipione, Scipione, 2003. 2003.VARIOS AUTORES.VARIOS AUTORES. Física. Curitiba:SEED/PR. 2006. Física. Curitiba:SEED/PR. 2006.
DIRETRIZ CURRICULAR GEOGRAFIA
PROF. RESPONSÁVEL:JULIANA MARGARIDA SIQUEIRA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
A geografia tem assumido um papel muito importante em uma época em que
as informações são transmitidos com muita rapidez em grande volume. é
impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que
ocorrem no mundo sem conhecimentos geográfica. É no espaço geográfico conceito
fundamental da ciência geográfica que se realizam as manifestações da natureza e
as atividades humanas. Por isso, compreender a organização e as transformações
sofridas por esse por esse espaço é essencial para formação do cidadão consciente
e crítico dos problemas do mundo em que vive. Por consequência, pensamos no
aluno como agente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de uma
proposta educacional que requer responsabilidade de todos, visando conseguir um
mundo mais ético e menos desigual.
Procuramos demonstrar que a busca do conhecimento é um processo único
e que a geografia faz parte dele, assim atividades interdisciplinares são essenciais
além de compreender que o conhecimento adquirido na sala de aula não está
dissociado dos acontecimentos diários.
2. OBJETIVOS
Compreender os conceitos geográficos de Paisagem, Região, Lugar,
Território, Natureza, Sociedade.
Localizar-se e orientar-se com exatidão no espaço geográfico, através da
leitura cartográfica.
Entender que o espaço geográfico é composto pela materialidade(natural e
técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas.
Identificar as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas
consequências econômicas, socioambientais e políticas.
Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.
Entender as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas.
Reconhecer e analisar os diferentes indicadores demográficos e suas
implicações socioespaciais.
Identificar a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos
mapas, gráficos, tabelas e imagens.
Compreender a atual configuração do espaço mundial e suas implicações
sociais, econômicas e política.
Compreender que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e
política global, mas, também apresentam particularidades.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Dimensão Econômica, Política, Sócioambiental, Cultural e Demográfica do
espaço geográfico.
4. CONTEÚDOS
Ensino Médio (1º Série, 2°Série, 3°Série)
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Dimensão
Econômica
do Espaço
Geográfico
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
transformação da paisagem, a (re)
organização do espaço
geográfico.
A revolução técnico-científica-
informacional e os novos arranjos
A produção agrícola nas pequenas
propriedades e na agricultura
familiar.
Mecanização do campo e seus
impactos econômicos.
Uso do solo agrícola: a
no espaço da produção.
A circulação de mão-de-obra, do
capital, das mercadorias e das
informações.
O Comércio e as implicações.
monocultura de soja, cana-de-
açucar, laranja e outros produtos e
suas implicações espaciais.
Protecionismo comercial e as
barreiras alfandegárias: subsídios
e a produção agrícola européia e
norte-americana.
Agroindústria: grandes grupos
industriais, agrícolas e a produção
para exportação.
Abertura econômica e seus
impactos sociais e econômicos
nos países subdesenvolvidos.
Distribuição espacial das
indústrias nas diferentes escalas
geográficas e suas diferenças
tecnológicas e econômicas.
Industrialização dos países
pobres: a industrialização
clássica, periférica e planejada.
Novas tecnologias e a alteração
do espaço urbano e rural.
Revolução tecno-científica-
informacional e o novo arranjo no
espaço da produção: os
tecnopolos.
Redes de transportes(portos,
ferrovias, rodovias, aeroportos,
hidrovias), de comunicação e a
circulação de produtos.
Dimensão Política do
Espaço Geográfico
O espaço em rede: produção,
transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
Formação,mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
As relações entre o campo e a
cidade na sociedade capitalista.
O movimentos sociais, urbanos e
rurais, e a apropriação do espaço.
Estrutura agrária: distribuição de
terras e as relações de trabalho.
As implicações espaciais do
movimento dos trabalhadores
rurais áreas de assentamento e de
disputa.
A constituição do Estado-nação e
sua fragmentação pós Guerra
Fria.
A formação dos Blocos
Econômicos e as relações de
poder entre os territórios.
O papel do Estado na organização
do espaço interno e na relação
entre países.
Conflitos territoriais e étnicos e a
redefinição de fronteiras.
O papel das organizações
internacionais na mediação de
conflitos:OMC, ONU, e OTAN.
A pressão internacional para a
preservação dos recursos naturais.
Os conflitos gerados pela
escassez de recursos naturais:
água, petróleo entre outros.
A reorganização do espaço
industrial e as guerras fiscais.
O acesso as tecnologias, as
informações e as relações de
poder definindo territórios.
Territórios urbanos marginais e a
formação de micro territórios.
Dimensão
socioambiental do
Espaço Geográfico
A formação e transformação das
paisagens.
A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção de exploração e
produção.
A formação, localização e
exploração dos recursos naturais.
O espaço rural e a modernização
da agricultura.
As possibilidades de produção e
uso de energia: bio-combustível,
energia nuclear etc.
Os impactos da biotecnologia na
produção do espaço rural,
transgênicos, Revolução verde,
insumos agrícolas e seus impactos
ambientais.
As técnicas agrícolas acelerando
os problemas ambientais: erosão,
terraceamento, deslizamento,
arenização e salinização.
Os impactos ambientais da
expansão das fronteiras agrícolas.
Problemas ambientais globais:
aquecimento atmosférico, a crise
da água e outros.
Dinâmica da natureza, a formação
e a distribuição das paisagens
naturais.
Destino do lixo doméstico e
industrial: aterros sanitários,
reciclagem, depósitos impróprios
(lixões) e danos ambientais.
Distribuição e utilização da água
no espaço urbano: redes de
saneamento, poços artesianos
entre outros.
Ocupação das áreas de risco
ambiental decorrentes das
desigualdades sociais.
Dimensão Cultural e
Demográfica do
Espaço Geográfica
A formação e o crescimento das
cidades a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização rescente.
A evolução demográfica, a
distribuição espacial da população
e os indicadores estatísticos.
Os movimentos migratórios e
suas motivações.
A mobilidade populacional e as
Os impactos demográficos no
espaço urbano e rural, provocados
pela mecanização do campo.
Resistência a globalização e as
identidades culturais: a
importância dos lugares.
A reafirmação dos grupos
culturais na configuração espacial
da Nação e os conflitos étnicos
separatista e a xenofobia.
manifestações socioespaciais da
diversidade cultural. Políticas migratórias dos países e
as restrições aos imigrantes
pobres.
Distribuição da população
vinculada ao processo
tecnológico: zona de atração e
repulsão(migrações).
Identidades culturais e regionais
enfatizando a cultura afro-
brasileira e indígena.
Políticas demográficas:
crescimento, controle e
envelhecimento da população.
Composição demográfica dos
lugares: expectativa de vida,
transição demográfica, estrutura
etária, etnias.
Diferentes grupos socioculturais e
suas marcas na paisagem.
5. METODOLOGIA
A metodologia utilizada será baseada na de João Luiz Gasparin, uma
Didática para a Pedagogia histórico-crítica que consta das seguintes etapas:
Prática social inicial do conteúdo, que tem por objetivo partir do que os
alunos e os professores já sabem;
Problematização cuja a intenção é levar o aluno a refletir sobre os
principais problemas da sua prática social;
Instrumentalização será a ação didático-pedagógica adotada pelo
professor para atingir os seus objetivos.
Catarse será como o aluno compreendeu o conteúdo, ou seja, seu
novo entendimento sobre o que foi trabalhado.
Prática social final do conteúdo é a nova proposta de ação a partir
do novo conteúdo sistematizado.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação faz parte do processo pedagógico entre professor e aluno que
faz parte do conhecimento e da interpretação dos problemas encontrados.
Embora fundamental, a avaliação não pode ser simplesmente uma definição
por notas ou conceitos, deverá verificar a aprendizagem a partir do básico, do
cotidiano, para que o aluno avance na aquisição do conhecimento. Se o aluno
reelaborou o seu saber colocando seu ponto de vista para explicar os problemas a
partir de debates em sala de aula, trabalhos escritos, interpretação de leituras,
mapas, pesquisas, tabelas e gráficos, elaboração de textos (relatórios), pode-se
dizer que ele apropriou-se dos conteúdos.
A avaliação deve ser contínua e diagnóstica priorizando a qualidade, o
processo de aprendizagem, e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo,
usando instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão
como: leitura, interpretação de imagens, leitura e interpretação de gráficos, tabelas,
mapas, pesquisas, relatórios de aulas de campo, apresentação de pesquisas,
construções de maquetes, localização no espaço, construção de conceitos
geográficos, formulação de textos dissertativos sobre a situação da sociedade no
tempo espaço e contexto, pesquisa bibliográfica, debates, apresentações de
estradas como BR, PR e outras.
A avaliação deverá obedecer critérios, de acordo com os conteúdos, avaliando
conceitos geográficos, e a apreensão das relações sócio-espaciais, de poder,
espaço – tempo, sociedade – natureza, enfim, saber observar as transformações
ocorridas no espaço através do homem.
7. REFERÊNCIAS:
GASPARIN, João Luiz Gasparin. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. São Paulo: Autores Associados, 2002.
Secretária de Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2007.
CASTROGIOVANNI,A.C.(org.) Geografia em sala de aula:práticas e reflexões.Porto Alegre:Ed.UFRS,1999.
LACOSTE,Y.A Geografia:isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra.Campinas: Papirus, 1988.
SENE, Eustáquio de.; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização. São Paulo: Scipione, 1998.
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de.; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática,2003.
DIRETRIZ CURRICULAR HISTÓRIA
PROF. RESPONSÁVEL:LUCIA LIEBEL DE SIQUEIRA MENDES
MARIA JOCELIA BARÃOVERA LUCIA PORTELA
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Sempre presente nos currículos escolares, a disciplina de História já assumiu
diversas caracterizações ao longo da história da educação, definindo um caminho
com a certeza de que a busca continua atualmente e que a História está em
processo de mudanças substanciais quanto ao conteúdo e a metodologia. Hoje a
História busca reafirmar a importância no currículo escolar enquanto disciplina que
contribui para o desenvolvimento dos alunos como sujeitos conscientes e que
compreenderão a mesma como prática da cidadania, dando assim relevância aos
conhecimentos, à experiência e à prática.
Para tanto é necessário pensarmos a História enquanto conhecimento
ampliado, tanto pelos historiadores com seus estudos teóricos (fontes documentais)
como pela aproximação das demais ciências – a interdisciplinaridade.
A História está voltada para ir além do senso comum, da mesmice. Procura
apresentar as descontinuidades políticas, avanços e retrocessos, rupturas, conflitos,
diversidades espacial e temporal que são transformações lentas e rápidas, as
diferenças de acordo com as culturas, a formação dos povos e suas consequências.
Pode-se definir o conhecimento histórico como fundamental para
compreensão social e a História então desempenhando papel relevante na formação
da cidadania, levando à visão reflexiva sobre a pessoa enquanto indivíduo e
elemento da sociedade.
A História é um processo de compreensão humana das diferentes e múltiplas
possibilidades existentes na sociedade, a partir da experiência do presente, portanto
possibilita ao aluno uma compreensão ativa da realidade, condição para o
desenvolvimento e a formação da cidadania.
A História do homem rumo ao Terceiro Milênio revela-se mais dinâmica e
complexa se a confrontarmos com a de outros tempos históricos, uma vez que a
descoberta de novas fontes e a velocidade dos fatos nos remetem a um
emaranhado de contradições; num mundo de incertezas e crises, de perplexidade
diante do legado das questões sociais, étnicas, políticas, culturais, econômicas,
enfim torna provisória a história do homem. O passado está sob a luz do presente a
todo instante, mergulhado nos acontecimentos e nas ações do homem articulados
no desafio à compreensão da História.
Cabe a nós, como profissionais dessa ciência humana e como pessoas
preocupadas com a justiça social promover a reflexão e a visão crítica do educando,
para que ele possa avaliar a sua própria importância como agente dinâmico do
processo histórico, bem como as relações humanas produzidas por essas ações, na
forma de agir, pensar, raciocinar, representar, imaginar, instituir, se relacionando
social, cultural e politicamente.
Estudar História não é decorar um amontoado de datas e nomes, é produzir
fatos e feitos, é adquirir consciência do mundo, do que fomos para transformar o que
somos, considerando nossas relações com os fenômenos naturais, condições
geográficas, físicas e biológicas no tempo e localidade. Somente nesse momento
conseguiremos formar jovens que respeitem e compreendam a atuação e a
importância do outro na sociedade.
2. OBJETIVOS
Far-se-á necessário ao aluno compreender os diferentes processos históricos,
criando a percepção de mudanças, propondo a construção do conhecimento através
do embasamento científico estabelecendo relações entre as condições dos sujeitos
históricos nos diferentes tempos e espaço, promovendo a compreensão dos padrões
culturais contemporâneos, possibilitando ao aluno a sua inserção na sociedade atual
com domínio no modo de pensar e criar universalizado, tornando-o capaz de
desmistificar e destruir ideologias de manobra social, fermentando no mesmo o
raciocínio à conscientização da possibilidade de um mundo melhor e mais justo,
estabelecendo a percepção das estruturas do poder e das demais relações
econômicas, sociais e culturais.
Distinguir conceitos fundamentais para análise e interpretação dos
acontecimentos históricos nos diferentes aspectos do pensamento, partindo
do cotidiano do aluno, levando-o a refletir sobre a disputa dos espaços
mundiais e suas implicações, causas e consequências e as mudanças
frente a crises e quedas do poder contextualizando as novas doutrinas
sociais.
Possibilitar o entendimento e a formação da noção de identidade social.
Estabelecer relações entre o individual, social e o coletivo.
Desenvolver a formação da cidadania, articulada à reflexão.
Construir as noções de diferenças e semelhanças, transformações e
mudanças, continuidade e permanência.
Dar ao aluno condições de adquirir conhecimento sobre si mesmo.
Articular o saber histórico, reelaborando assim o conhecimento produzido
pelos especialistas.
Compreender o sujeito da história enquanto agentes da ação social.
Compreender o conceito de tempo histórico dimensionando-o: tempo
biológico, tempo psicológico, tempo institucionalizado, ou seja, cronológico
e astronômico.
Formar alunos capazes de ler, interpretar compreendendo a realidade para
poder posicionar-se, escolhendo e agindo conforme seus critérios.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
4. CONTEÚDOS
1ª Série
Tempo
Tempo histórico – periodizações Vídeo: Guerra do Fogo
Concepção - História
Fontes históricas
Pré - história
Sociedade da Antiguidade
Mesopotâmia
Egípcia – sociedade cultural, religião, etnia, trajetória na história do povo
africano;
Hebraica
Fenícia Vídeo: A Odisséia ou Tróia
Persa
Grega
Bizantina
Islâmica
Idade Média
Formação dos reinos Bárbaros
Reino dos francos Vídeo: O Nome da Rosa
Sistema Feudal
Poder da Igreja
Cultura
Fim da Idade Média
2ª Série
Idade Moderna
Centralização do poder
Absolutismo monárquico
Conquista da América Vídeo: A Missão
Expansão marítima e comercial
Navegações
Mercantilismo
Sistema colonial
Renascimento cultural europeu
Reforma protestante
Reação católica
Revolução industrial Vídeo: Tempos Modernos
Independência dos Estados Unidos
Crise do sistema colonial
Luta pela independência
História dos municípios do Paraná, Porto de Paranaguá
Indústria, patrimônios, economia, locais que preservam a história,
construção da Estrada da Graciosa, cidades turísticas como
Guaraqueçaba, Antonina, Morretes, praias.
3ª Série
Colonialismo
Rebeliões coloniais
Primeiro Reinado
Período Regencial
Segundo Reinado
República
República Velha – Revolta
Vídeo: Canudos, Lista de Schindler e Indochina
Crise do capitalismo e regimes totalitários
Segunda Guerra Mundial
Era Vargas
Período democrático
Descolonização e conflitos regionais
Vídeo: A Cor púrpura e “Um Grito de Liberdade” – Apartheid da África do
Sul
Terceiro Mundo
Crise do socialismo autoritário
Primeiro mundo
Ditadura Militar
Brasil Contemporâneo
Em todas as séries será trabalhado:
Meio Ambiente – leis ambientais, conscientização do desenvolvimento
sustentável, desmatamento, erosão, poluições sonora, visual e ambiental;
a preocupação com o gasto exacerbado de água potável, gás natural,
energia elétrica; a importância da reciclagem.
Contemplação da Cultura Afro-brasileira – história da escravidão: a vinda,
vida, luta dos construtores da nação brasileira pelo seu trabalho, cultura,
usos, costumes, religião, culinária, palavras da língua portuguesa de
raízes africanas, lendas, danças, música, miscigenação; lei Afonso
Arinos...
5. METODOLOGIA
O objetivo da História leva a considerar a formação integral do aluno, levando-
o a desenvolver e capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar
criticamente a realidade, para melhor compreendê-la e buscar a sua transformação.
No Ensino de História, preocupa-se com o desenvolvimento do senso crítico
do aluno, implica em desenvolver nele a compreensão do papel histórico. Nesse
sentido não se trata apenas de repassarmos fatos que eles memorizem, mas de
propiciar condições de compreenderem como sujeitos da história e agentes da
transformação social. É dentro desta perspectiva que devemos proceder na escolha
e no tratamento dos conteúdos.
Desta forma caberá ao professor trabalhar com clareza, estimulando no aluno
a análise, o questionamento, as comparações e organizações nas pesquisas em
grupos e de campo, leituras, interpretações, aulas expositivas, debates, passeios
(museus, pontos turísticos e históricos), elaborações de textos, músicas, painéis,
reciclagem, maquetes, fotografias, cartas, mapas, cartazes, teatro e atividades
extraclasse, relatórios e testes; atividades voltadas ao meio ambiente como plantio
de árvores, visitas a rios, nascentes, conhecer erosão, desmatamentos, etc;
pesquisa de jornais, livros didáticos, jornais falados, rádio, computadores, revistas
que o levem a narração do seu contexto dentro do contexto do país e do mundo.
Enfim, a metodologia da sala de aula deve levar em consideração relação
existente entre o que se ensina na escola com a realidade vivida pelo aluno,
desenvolvendo-lhe o senso crítico, permitindo-lhe uma melhor compreensão do
espaço em que vive, real, concreto e dinâmico, conscientizando-os sobre as
constantes modificações que possam ocorrer com argumentos, explicação e
problematização focalizadas na História, que fundamentem a resposta para a
problemática.
Abordagens por meio de temas localizando o acontecimento, processo,
sujeito representativo da história, delimitando o início e o final, definindo espaço ou
território de observação do conteúdo tematizado de forma a construir uma narração
descritiva, com argumentos, explicações de causas e origens de ações e relações
humanas. O trabalho com documentos em sala de aula leva a produção histórica e
conceitos sobre o passado e questionamento sobre conceitos pré-determinados. O
trabalho de campo leva a elaborar pesquisas, levantar históricos, conhecer fatos e
consequências no mundo e principalmente em sua cidade.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir do básico, do cotidiano,
fundamental, para que ela se processe. E para que o aluno avance na aquisição do
conhecimento, envolve a participação efetiva do professor na definição dos objetivos
e conteúdos, onde levará os alunos a se instrumentalizar, possibilitando a apreensão
das relações entre si e com o meio no processo de produção e organização dos
diferentes tipos de espaços, realizados por diversos grupos humanos, assegurados
pelo desenvolvimento, pelas transformações e necessidades.
Ao longo das séries, o professor avaliará de forma contínua, somatória,
periódica e diagnóstica, levando a detectar o saber e as habilidades dos alunos,
considerando a participação nos trabalhos didáticos, seu desenvolvimento crítico e
criativo em debates, elaboração de textos, confecção de cartazes, painéis, testes
orais e escritos, relatórios, apresentações e conclusões de pesquisas (grupos e de
campo). Na construção de músicas, interpretação de leituras, filmes definições
retiradas do dicionário, montagem de maquetes e teatros, atividades que visam uma
maior concentração do conhecimento, seminários, debates, leituras, sínteses,
exercícios avaliativos, visando a identificação do processo histórico, reconhecendo
criticamente as relações de poder e se ver participante como sujeito da História.
A constatação da insuficiência da aprendizagem através das avaliações,
serão retomados os conteúdos pendentes e consequentemente a avaliação
diferenciada conforme a apropriação do aluno de conceitos históricos nos diferentes
contextos, tudo bem claro quanto a questão do sujeito, processo histórico, relações
de poder e sua intervenção no meio em que vive, a partir da conscientização do seu
papel na sociedade.
7. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Vários autores: Livro didático público - História, Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba: SEED. 2006.
PAZZINATO, Alceu Luiz, SENISE, Maria Helena V.: História contemporânea. 7ª edição, São Paulo: Editora Ática, 1998;
MELLO, Leoni Itaussu. Costa, Luis César Amad: História moderna e contemporânea. 5ª edição, Editora Scipione, 1999;
PETTA, Nicolina Luiza: História uma abordagem integrada. 2ª edição, Editora Moderna, 2002;
SCHIMIDT, Mario: Nova História Crítica. Editora Nova Geração, 1999, Ensino Fundamental;
Curitiba 314 anos; Aventuras na História – Editora Abril; Veja: reportagem sobre o Movimento da Negritude e diversas outras reportagens – Editora Abril;
Meu Município Quitandinha – vários autores sob a coordenação da professora de História Vera Lucia Hirt Portela, SEED, 2003.
PINTO, João Santana: Quitandinha, origens e formação: 2ª edição, SEC, 1998.
DIRETRIZ CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA
PROF. RESPONSÁVEL:DOROTEIA DAS GRAÇAS GABARDO DOS ANJOS
SOELI TEREZINHA KUCHINSKI FERREIRATHAYS APARECIDA DE OLIVEIRA TUCHINSKI
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
A Língua portuguesa tem sofrido constantes mudanças desde que se tornou
língua oficial, pois é o resultado de todas as influências que recebeu desde a
chegada dos Europeus em nosso país: primeiramente em contato com a língua
indígena, depois com a dos negros e todos os imigrantes para que esta fosse
enriquecida.
Segundo as DCEs, é por meio da linguagem que o homem se reconhece
humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está
inserido e percebe o seu papel como participante da sociedade.
A vida em sociedade requer respeito, tolerância e troca, o que acontece através
da linguagem. É fundamental garantir na escola espaço para que todos se expressem,
podendo falar de si, de sua família e do mundo para formação dos alunos enquanto
sujeitos, e para o fortalecimento do grupo-classe.
O ensino da Língua Portuguesa envolve práticas de expressão oral, leitura,
produção de textos orais e escritos e momentos específicos de expressão sobre a
mesma.
A linguagem verbal, oral ou escrita, é constituída na interação entre as pessoas
e, portanto, torna-se significativa quando utilizada pelo sujeito para compreender o
mundo em que vive e atuar sobre ele.
Entendemos que no Ensino Médio, a Língua Portuguesa é a possibilidade para
o aluno se expressar adequadamente em diferentes situações, que ampliem a
capacidade de comunicação, destinando diariamente momentos específicos para esse
fim, dando espaço a integração de todos os conteúdos, realizando assim, a
interdisciplinaridade.
Ao sair do Ensino Médio é fundamental que nossos alunos tenham adquirido
efetiva autonomia nas práticas de linguagem que devem ser de domínio comum de
todos os cidadãos.
O estudo da literatura não se resume à leitura de diferentes obras escrita por
diversos autores, em várias épocas, mas compreender a relação existente entre uma
determinada obra e o contexto histórico, economico, social e cultural em que foi
produzido.
Com isso, devemos formar indivíduos que saibam fazer uso da linguagem em
diferentes situações, compreendendo textos falados ou escritos e expressando-se de
forma oral e escrita com clareza.
2. OBJETIVOS :
Empregar e desenvolver a linguagem oral e escrita em diferentes
situações de uso;
Reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano, se
posicionando criticamente diante deles;
Ler e interpretar os diferentes tipos de textos, reconhecendo as intenções
implícitas – texto - interlocutor – contexto – bem como os elementos
gramaticais empregados na sua organização;
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade, bem como, propiciar pela Literatura a
constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica da
oralidade, leitura e escrita;
Reconhecer a importância da norma culta da língua, para que o aluno
enfrente as contradições sociais em que está inserido, participando assim,
como sujeito singular e coletivo, para afirmar a sua cidadania.
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e
suas manifestações específicas;
Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e
comunicação que exijam graus de distanciamento e reflexão sobre o
contexto dos interlocutores e se colocar como protagonista do processo
de produção/ recepção;
Compreender e usar a língua portuguesa como a língua materna,
geradora de significação e integradora da organização de mundo e de
própria identidade.
Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no
trabalho e, em outros contextos relevantes a sua vida.
Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens,
relacionando texto/ contexto, mediante: a natureza, função, organização,
estrutura das manifestações de acordo com as condições de produção /
recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e
programação de ideias e escolhas tecnológicas disponíveis)
Recuperar pelo estudo as formas instituídas de construção do imaginário
coletivo, o patrimônio representativo da cultura, as classificações
preservadas e divulgadas( tempo e espaço);
Articular as diferenças e semelhanças entre as linguagens e seus códigos;
Conhecer e usar línguas estrangeiras modernas, como instrumentos de
acesso a informações, a outras culturas e grupos sociais.
Entender os princípios da tecnologia da comunicação e da informação,
associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão
suporte e aos problemas que se propõem solucionar.
Entender a natureza da tecnologia da informação, com integração de
diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a
função integradora que elas exercem na sua relação com as demais
tecnologias.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3.1 DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL - A estrutura da Língua Portuguesa
está basicamente pautada na Escrita, na Leitura e na Oralidade. O estudo da
mesma vem sofrendo alterações por conta das mudanças de hábitos e
comportamentos de nosso povo.
Ensinar a Língua Portuguesa hoje, compreende abordar dentro das normas
gramaticais estabelecidas, os falares de diversas e múltiplas leituras.
Compreendendo assim, a diversidade cultural, sem se distanciar da legitimidade da
Língua Materna.
4. CONTEÚDOS
Leitura Interpretação textual , observando: conteúdo temático, interlocutores,
fonte, intencionalidade, ideologia, informatividade, situacionalidade,
marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
Inferências;
Intertextualidade;
Figuras de linguagem ;
Particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro
formal e informal;
As vozes sociais presentes no texto;
Relações dialógicas entre textos;
Textos verbais, não-verbais;
Estética do texto literário;
Contexto de produção da obra literária;
Diálogo da literatura com outras áreas.
Oralidade
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor: participação e cooperação, turnos de fala;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação,
repetições, pausas);
Finalidade do texto oral;
Materialidade fônica dos textos poéticos;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;
Adequação da fala ao contexto.
Escrita
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas;
Argumentação;
Dissertação;
Coesão e coerência textual;
Finalidade do texto;
Paragrafação;
Contexto de produção;
Referência textual;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Re-escrita textual.
Vícios de linguagem.
Análise Linguística – perpassando as práticas de leitura, escrita e
oralidade
Conotação e denotação;
Figuras de pensamento e linguagem , figuras de construção ou de
sintaxe;
Vícios de linguagem;
Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;
Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação
ao que diz, como: felizmente, comovedoramente);
Sintaxe de concordância e de regência;
Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto;
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
Progressão referencial no texto;
Função do substantivo, adjetivo, advérbio, pronome, artigo, numeral,
interjeição, como elementos do texto;
Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;
Coordenação e subordinação nas orações do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica (novas regras);
Gírias, neologismos, estrangeirismos,;
Concordância verbal e nominal;
Particularidades de grafia de algumas palavras;
Vícios de linguagem.
Literatura
Comunicação: o processo comunicativo e seus elementos, funções da
linguagem;
Linguagem literária e não literária;
Gêneros literários – lírico, narrativo, dramático, elementos da narrativa;
Espécies narrativas – conto, crônica, fábula, romance, novelas;
Escolas literárias: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Literatura
informativa e Jesuítica no Brasil, Barroco, Arcadismo, Romantismo em
Portugal e no Brasil, Realismo em Portugal e no Brasil, Parnasianismo,
Simbolismo e Modernismo em Portugal e os vários caminhos da
modernidade;
Pré – modernismo no Brasil; Semana de 22: o Marco do Modernismo (1ª
fase, 2ª fase, 3ª fase);Pós – modernismo: prosa e poesia, tendências
contemporâneas, geração de 45.
Gêneros discursivos: textos dramáticos, romance, novela, crônica, conto,
poema, contos de fadas contemporâneos, fábulas, biografia, artigos de
opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem, entrevista, anúncio,
carta de leitor, carta ao leitor, resumo, resenha, instruções, leis, estatutos,
lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras, cartum, charges,
caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, e-mail, fôlder,fotos,
pinturas, esculturas, folhetos, mapas, horóscopo, provérbios.
5. METODOLOGIA
A concepção de linguagem pressupõe uma metodologia ativa e
diversificada, compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou
pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além de atividades expositivas do
professor.
O trabalho com a oralidade será através de: debates, relatos de experiências
pessoais, histórias familiares, acontecimentos, apresentação de textos produzidos
pelos alunos, dramatização de textos, análise do discurso dos outros, dos textos
lidos e programas de TV e filmes. O aluno deve expressar-se oralmente com
desenvoltura e segurança.
Na leitura serão trabalhados os diferentes gêneros textuais e de diversos
movimentos literários, considerando o conhecimento prévio do aluno para que ele
perceba as informações implícitas nos textos, debatendo sobre: a finalidade do
texto, fonte, interlocutor, marcas linguísticas; as partículas conectivas do texto.
A escrita deve ser vista como uma atividade sócio – interacional, sendo
discutido sobre: o tema a ser produzido, o gênero escolhido, a finalidade,
interlocutores, revendo , re-estruturando e re-escrevendo o próprio texto para que
tenha clareza de ideias, não tornando a produção ambígua. Explicar que tanto na
escrita como na produção oral existe a necessidade de adequação da variedade
linguística para diferentes situações (formal/informal), pois assim o aluno estará
desenvolvendo a sua identidade e se construindo como sujeito crítico.
Quanto ao trabalho com análise linguística serão utilizados diversos gêneros
selecionados para leitura ou escuta, bem como as produções dos alunos para que
entendam a necessidade e a função da gramática no texto.
Na cultura Afro-brasileira e Africana, Cultura Indígena e literatura paranaense,
trabalhar com diversos tipos de textos (informativos, poemas, músicas, filmes,
anúncios, textos midiáticos) que levem o aluno a refletir, debater e entender a
contribuição e a influência dessas culturas em nossa sociedade.
De maneira interdisciplinar os conteúdos elencados à área serão trabalhados,
considerando a vida da comunidade, a experiência do aluno dentro deste contexto
para que o mesmo se identifique com as questões propostas, a fim de fazê-lo
avançar na capacidade de compreender e intervir na realidade para além do estágio
presente, gerando autonomia e humanização, dentro de uma relação sujeito/objeto
para que se concretize a real aprendizagem.
Como recursos serão utilizados: Biblioteca, livros didáticos e de literatura,
equipamento de som (CD), vídeo (DVD), laboratório de informática, TV pendrive,
revista, jornal, cartolina e papéis diversos.
6. AVALIAÇÃO
O aluno deverá ser avaliado de maneira global e contínua, ou seja,
observando a sua participação e assimilação dos conteúdos durante todo o
processo de aprendizagem. O professor deve sempre incentivar e valorizar os
acertos do aluno, não discriminando ou justificando os erros e as falhas, mas
proporcionando o crescimento da criatividade do aluno.
Na oralidade se espera que o aluno: identifique o tema e a finalidade do
texto; estabeleça relações dialógicas entre diferentes textos; reconheça diferentes
formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo
tema, considerando as condições de produção e recepção; interprete textos com
auxílio de material gráfico (propaganda, mapas, infográficos, fotos); identifique
informações implícitas nos textos; identifique informações em textos com alta
complexidade linguística.
Quanto a leitura,se espera que o aluno: identifique o tema e a finalidade do
texto; estabeleça relações dialógicas entre diferentes textos; reconheça diferentes
formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo
tema, considerando as condições de produção e recepção; interprete textos com
auxílio de material gráfico diversos (propaganda, gráficos, mapas, infográficos,
fotos); identifique informações implícitas nos textos; identifique informações em
textos com alta complexidade linguística.
Em relação à escrita, se espera que o aluno: produza textos atendendo as
circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade); adeque a
linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal; elabore
argumentos consistentes; produza textos respeitando o tema; estabeleça relações
entre partes dos textos, identificando repetições ou substituições; estabeleça relação
entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.
Na análise linguística, se espera que o aluno: distingua o sentido metafórico
do literal nos textos orais e escritos; utilize adequadamente, recursos linguísticos,
como: o uso da pontuação, as marcas linguísticas; identifique as marcas coloquiais
nos textos que usam a variação linguística como recurso estilístico; estabeleça
relações semânticas entre as partes do texto (de causa, de tempo, de comparação);
reconheça a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições
argumentativas.
Os instrumentos de avaliação são:
Produção textual;
Análise de filmes, livros, música e diferentes tipos de texto;
Dramatização;
Debates;
Análise dos resultados do trabalho coletivo feito pelos próprios
participantes (trabalho em grupo);
Pesquisas e apresentação dos trabalhos;
Avaliação individual.
A avaliação proposta para a área de códigos e linguagens e suas
tecnologias, propõe se utilizar dos mais variados recursos e instrumentos para que
se efetive a verificação do rendimento do aluno, se utilizando de estratégias de
recuperação planejadas, a fim de alcançar os objetivos propostos na área.
A recuperação paralela será constante no caso de se detectar dificuldade na
aprendizagem ou falhas no desenvolvimento social, no que se refere aos conteúdos
da área.
7. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná: SEED, 1990.
TUFANO, Douglas. Português volume único. Editora Moderna. 1ª edição São Paulo ano 2005.
SUASSUNA, L. Ensino de Língua Portuguesa uma abordagem pragmática. Campinas: Papirus, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006.
DIRETRIZ CURRICULAR MATEMATICA
PROF. RESPONSÁVEL:JONATHAN KLEITON BOIANO
BERNADETE WOJCIKIEVICZCLEONICE MARA RAUTTE
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLNA DE MATEMÁTICA
Compreender a Ciência matemática desde suas origens e como a disciplina
Matemática tem se configurado no currículo escolar brasileiro.
A Historia da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram
a compor a Matemática que se conhece hoje.
Há menções na literatura da História da matemática de que os babilônios, por
volta de 2000 a. C. acumulavam registros que hoje podem ser classificados como
álgebra elementar.
São as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito de ideias
que se originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de
reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e
quantidades.
As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas
pedagógicas ocorreram no século V a. C. com os sofistas, considerados
profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era a formação do homem político,
que pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas devemos
popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e a inclusão de forma
regular nos círculos de estudos. A Matemática ensinada se baseava nos
conhecimentos da aritmética, geometria, musica e astronomia. Com suas
metodologias, introduziram uma educação com caráter de intelectualidade de valor
científico.
Por volta dos séculos IV à II a. C. a educação foi ministrada de forma clássica
e enciclopédica. O ensino de Matemática desse período estava reduzido a contar
números inteiros cardinais e ordinais. Era um ensino baseado na memorização e na
repetição. A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de
pessoas a partir do século I a. C.
No século V d. C. o ensino teve um caráter estritamente religioso. As
aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram explorados.
Entre o século VIII e IX o ensino passa por mudanças significativas com o
surgimento das escolas e as organizações do sistema de ensino. Surgiram as
primeiras ideias que privilegiavam o aspecto empírico na Matemática.
Após o século XV, o avanço das navegações e as atividades comerciais e
industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática. As descobertas
Matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande progresso
científico e econômico que se aplicou na construção, aperfeiçoamento e uso
produtivo de máquinas e equipamentos, tais como, armas de fogo, imprensa,
moinho de vento, relógios e embarcações. Foi o momento no qual prevaleceu o
conhecimento proveniente das engenharias e o valor da técnica, aspecto que
determinou uma concepção mecanicista de mundo e, em função disso, os estudos
concentraram-se, principalmente, na Matemática pura e na Matemática aplicada.
No Brasil, na metade do século XVI, os Jesuítas instalaram colégios católicos
com uma educação de caráter clássico- humanista. Entretanto o ensino de
conteúdos Matemáticos como disciplina escolar nos colégios Jesuítas, não
alcançaram destaque nas práticas pedagógicas.
No século XVII a Matemática desempenhou o papel fundamental para
comprovação e generalização de resultados.
O século XVIII é demarcado pelas revoluções francesa e industrial. Este
momento marcou o início da intervenção estatal na educação. A pesquisa
Matemática se direcionou a atender aos processos da industrialização. Assim,
cresce a importância de colocar à prova as teorias matemáticas criadas, ou seja,
havia a necessidade dos métodos, pois as leis matemáticas não poderiam falhar nos
diferentes ramos da atividade humana.
O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribnikov
(1987) como o período das matemáticas contemporâneas. O autor assinalou que as
relações que expressam formas e quantidades aumentaram consideravelmente.
No período que abrange o final do século XIX e início do século XX,
levantaram-se preocupações voltadas para o ensino de Matemática, sendo as
mesmas traduzidas em ações concretas, decorrentes das discussões em encontros
internacionais promovidos por matemáticos que já tinham uma preocupação com
propostas de ensino da matemática. Por conta dessas discussões, iniciou-se a
tarefa de transferir para a prática docente os ideais e as exigências advindas das
revoluções do século anterior. Nesse contexto os matemáticos antes
pesquisadores, passaram a ser também professores preocupando-se mais
diretamente com as questões de ensino, observando entre outros, estudos
psicológicos, filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um movimento mundial
de renovação do ensino da matemática.
A finalidade da matemática é fazer o aluno compreender e construir por
intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa,
visando à formação integral do ser humano e do cidadão, isto é, do homem, partindo
de situações do cotidiano para o conhecimento elaborado cientificamente.
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação do Estado do
Paraná; Matemática,SEED pág.15 à 23.
2. OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno uma visão geral dos conhecimentos matemáticos
para desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar,
representar, abstrair e generalizar; desenvolver a capacidade de
julgamento e o hábito de concisão e rigor; habituar-se ao estudo, atenção,
responsabilidade e cooperação; conhecer, interpretar e utilizar
corretamente a linguagem usual; adquirir conhecimentos básicos a fim de
possibilitar sua integração na sociedade em que vive; associar a
matemática a outras áreas do conhecimento: construir uma imagem da
matemática como algo agradável e prazeroso, desenvolvendo sua auto-
confiança e a perseverança na busca de soluções.
Desenvolver a capacidade de comunicação, resolução de problemas, o
raciocínio lógico do aluno, bem como a capacidade de utilizar a
matemática na interpretação e intervenção no real, desenvolvendo e
estimulando a curiosidade e o gosto em aprendê-la;
Ler e interpretar textos matemáticos;
Ler, interpretar e analisar tabelas, gráficos e expressões;
Traduzir mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem
simbólica: equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas e vice-versa;
Exprimir-se com clareza e precisão utilizando a terminologia matemática
correta;
Produzir textos matemáticos adequados ao que ele se propõe;
Utilizar conceitos matemáticos na resolução de problemas;
Uso adequado da linguagem matemática nos temas abordados;
Analisar as propriedades matemáticas envolvendo figuras geométricas,
números e variáveis;
Formular hipóteses e prever resultados;
Selecionar estratégias de resolução de problemas ou de situações
problemas;
Interpretar, analisar e criticar resultados dentro do contexto da situação;
Tirar conclusões a partir de gráficos, tabelas e esquemas, para resolver
problemas, ou para desenvolver novos conceitos;
Fazer e validar conjunturas, experimentando, recorrendo a modelos,
esboços, gráficos, fotos conhecidas, relações e propriedades;
Discutir ideias e propor argumentos convincentes;
Modelar através da matemática, situações da vida real;
Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais
envolvendo outras áreas do conhecimento;
Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da
humanidade;
Utilizar adequadamente a calculadora e o computador, reconhecendo suas
limitações e potencialidades;
Utilizar corretamente instrumentos de medição e desenho;
Propiciar aos alunos do Ensino Médio o entendimento da cultura da
população negra, no Brasil, sua origem, condição social, importância na
economia do Brasil.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIA
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Números e Álgebra
Conjuntos dos números reais
Geometria
Geometria Analítica
O ponto
Geometria métrica plana
Funções
Função afim
Função quadrática
Função modular
Função exponencial
Função logarítmica
Progressão aritmética
Progressão geométrica
Grandezas e medidas
Trigonometria nos triângulos
Trigonometria no ciclo
Tratamento de informação
Noções de matemática financeira
Cultura Afro-Brasileira e Africana
2ª SÉRIE
Números e Álgebra
Matrizes
Determinantes
Sistemas lineares
Funções
Funções trigonométricas
Geometria
Trigonometria
Geometria plana
Grandezas e medidas
Medidas de volume
Medidas de informática
Tratamento da informação
Noções de estatística
Probabilidades
Análise combinatória
Binômio de Newton
Cultura Afro-Brasileira e Africana
3ªSÉRIE
Número e Álgebra
Polinômios
Equações polinomiais
Números complexos
Geometria
Geometria métrica espacial
Geometria analítica
Geometria não-Euclidianas
Tratamento da informação
Matemática financeira
Noções de estatística
Funções
Função Polinomial
Limites
Grandezas e Medidas
Derivadas
Cultura Afro-Brasileira e Africana
5. METODOLOGIA
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da educação matemática, que fundamentam a prática docente,
exposto pelo professor, abordando contexto histórico em que se registrou o
desenvolvimento de cada teoria pelos filósofos criadores da ciência matemática.
Tendo sempre em mente que se deve usar exemplos e linguagem que nossos
alunos do campo compeendam, facilitando a aprendizagem.
Análise junto com os alunos das demonstrações que levaram as expressões
matemáticas mais usadas comumente.
Trabalhos com exercícios e problemas, envolvendo tabelas estatísticas e
gráficos com dados retirados da vida do aluno, de suas relações do dia a dia e do
campo-cidade desenvolvendo assim o raciocínio lógico integrado com suas práticas
no mundo do trabalho e seu contexto sócio-econômico.
Problemas envolvendo questões diversas no plano social e econômico
relacionando assim a matemática, principalmente na geometria, nos cálculos de
porcentagem e funções , assim como cálculos estatísticos, além dos outros dados
levantados com os alunos junto ao seu meio de vida, comércio e as diversas
relações de trabalho de forma contextualizada, para que o aluno perceba com
clareza a importância da aplicabilidade e interpretação dentro da sua realidade de
forma efetiva e concreta. Também para que relacione a necessidade do
desenvolvimento do raciocínio lógico para sua vida no dia a dia e a compreensão
desta relação teórica-prática entre a ciência da matemática e as relações sociais
das quais faz parte enquanto agente produto e transformador.
Análise em todo o contexto das relações existentes entre a ciência
matemática e mundo produtivo de forma que o seu conhecimento nunca fique
desvinculada da sociedade e suas transformações, mas sim amplie e se torne
instrumento de auxílio na participação da sociedade ao educando para que possa
interferir de forma consciente e segura mediante a efetivação de seu papel de
cidadão onde atua e vive.
6. RECURSOS DIDÁTICOS
Usar ilustrações, fatos e esquemas explicativos;
Usar calculadora para determinados conteúdos pois facilita a resolução
de alguns problemas com mais rapidez;
Jogos e brincadeiras envolvendo os temas sugeridos;
Vídeos;
Exposição participativa e atualizada do conteúdo com leitura de gráficos,
tabelas, jornais, revistas e livros;Uso de sucatas, materiais diversos
(dominó, bingos, material dourado, mimeógrafo, retroprojetor).
7. AVALIAÇÃO
Deve ser coerente com os objetivos da proposta e com os conteúdos da
disciplina.
Devemos considerar a vivência do aluno, as suas tentativas de solucionar
problemas que são propostos e, a partir do diagnóstico de suas dificuldades,
procurar ampliar sua visão, o seu saber, sobre o conteúdo em estudo, levando em
consideração o processo como um todo, é necessário observar o processo de
construção do conhecimento.
Os erros não devem apenas ser constatados, e sim resultar numa visão
parcial do que o aluno possui do conteúdo, para que o professor possa dar o
encaminhamento metodológico necessário para aprofundar e sistematizar o
conhecimento científico.
Para aplicar o Plano Político Pedagógico, devemos atuar em duas grandes
frentes, ou seja: avaliação escrita com recuperação paralela de conteúdos que
envolverá trabalho coletivo, exercícios, oralidade matemática, trabalhos extra-classe.
Avaliações de múltipla escolha e discursiva. Estas avaliações terão valores de zero
a dez, para a obtenção da nota serão somadas e divididas pelo número de
avaliações.
8. REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – Orientações para
matemática – SEED, PR. Julho, 2006.
FILHO, Benigno Barreto – Silva, Cláudio Xavier, Matemática. Editora FTD S.A: São
Paulo,2000.
GIOVANI, José Ruy – Bonjorno, José Roberto – Giovani Jr, José Ruy. Matemática
Fundamental. Editora FTD, 1994.
SILVA, Jorge Daniel – Fernandes, Valter dos Santos, Coleção Horizontes. Editora
IBEP: São Paulo.
ONGEN. Adilson. Matemática, Editora Positivo,Curitiba 2004.
DIRETRIZ CURRICULAR QUIMICA
PROF. RESPONSÁVEL:LUIZ TABORDA PEREIRA
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
A ciência, como conjunto organizado de conhecimentos, apresenta-se dividida
em varias disciplinas, entre elas a Química, que estuda a natureza da matéria, suas
propriedades e a energia envolvida nesses processos.
O termo Química vem de latim, chimica, palavra que deriva de alchimia,
modificação da expressão árabe al Kêmiyâ, cujo significado é grande arte dos
filósofos herméticos e sábios da Idade Média.
Apesar de se ter conhecimento de manifestações químicas muito antes da
Idade Média, foram os alquimistas que contribuíram de forma acentuada para o
desenvolvimento do que constituiria a ciência Química.
Após a alquimia surgia a Química como ciência experimental. Após os
trabalhos de Antonie Laurent Lavoisier, e seus experimentos sobre a conservação
das massas e experimentos que derrubaram a teoria do Flogisto a partir desses
experimentos a química tornou-se uma ciência com objetivos próprios. Com a
revolução industrial na Europa a química teve um grande avanço, pois a indústria
necessitava de novos materiais para a fabricação de inúmeros produtos, alguns dos
avanços que podem ser citado foi a criação do primeiro plástico artificial, o celulóide
em 1869. Já no século XX a química teve grande desenvolvimento devido ao
interesse de hegemonia econômica e bélica por parte das nações dominantes,
esses países investiram em estudos como a obtenção de medicamentos, estudos
nucleares, estrutura atômica e molecular, mecânica quântica e outros...
A química foi se consolidando como uma ciência e colabora no
estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais presente no capitalismo e
na sociedade, permitindo as pessoas entenderem alguns fenômenos da natureza
como sendo algo que obedece a regras naturais, permitindo ao homem tomar posse
dos conhecimentos que dizem respeito à matéria e suas transformações, a
composição dos materiais, suas propriedades, e assim utilizar esses conhecimentos
nos mais variados setores da sociedade.
A apresentação de aspectos históricos do desenvolvimento da Química
permite ao estudante perceber que as Ciências estão em constante evolução e que
o conhecimento é construído gradativamente. Por isso, sempre que possível,
fornecemos dados históricos das descobertas e invenções cientificas.
Os conhecimentos de Química adquiridos podem ser aplicados na vida
cotidiana, na compreensão de fatos, no exercício da cidadania e nas atividades
profissionais e as atividades ligadas ao campo tem um destaque, pois o cultivo da
terra a utilização de adubos tanto orgânicos como os sintéticos produzidos
atualmente, os inúmeros fertilizantes e pesticidas e muitas das diferentes
tecnologias utilizadas na agricultura, foram sendo construídas ao longo da evolução
das ciências, principalmente da química, acreditamos que o aprendizado torna-se
mais efetivo quando os estudantes conseguem relacionar o conteúdo teórico com a
realidade na qual estão inseridos e com conhecimentos obtidos.
Podemos dizer que tudo à nossa volta é química, pois todos os materiais que
nos cercam passaram ou passam por algum tipo de transformação.
Percebemos então que a Química proporcionou progresso, desenvolvimento
e bem-estar para nossa vida. Contudo, é comum ouvirmos comentários que
depreciam essa ciência, relacionando-a a desastres ecológicos (derramamento de
petróleo nos mares) poluição (fumaça das chaminés) e envenenamento
(agrotóxicos), alimentos manipulados quimicamente.
Estes fatos, infelizmente, encobrem as importantes conquistas do homem
pelo conhecimento químico. Na verdade, o problema não esta na Química, mas no
seu uso, ela, em si, não é boa nem má. Ainda são muitos aqueles que, movidos por
interesses pessoais ou de grupos, utilizam-na para conquistar ou manter privilégio.
Mudar essa situação não é papel apenas do Químico, mas de toda a
sociedade, que deve ser critica e participativa, exigindo que o conhecimento
promova uma qualidade de vida cada vez melhor e que permita uma coexistência
harmoniosa entre o homem e o meio ambiente.
2. OBJETIVOS
Construir e reconstruir o significado dos conceitos científicos a partir da
vivência do aluno do campo com relação as diferentes substâncias e
materiais da natureza, as relações existentes entre: a matéria viva e não viva
da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo do tempo, as
transformações físicas e químicas da matéria ao reagir com diferentes
substâncias e com os seres vivos, os diferentes elementos químicos que
compõem os organismos vivos e estão presentes na natureza, a síntese de
novos materiais e aperfeiçoamento dos já existentes a partir do conhecimento
da matéria e suas propriedades que permite aos homens melhor padrão de
vida e conhecimento das substâncias e diferentes materiais.
Compreender a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos
sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da
matéria.
Conhecer a evolução histórica da construção dos modelos atômicos;
Conhecer a classificação periódica dos elementos para melhor compreender
as propriedades dos diferentes elementos químicos existentes na natureza.
Conhecer as unidades padrões para o estudo da matéria usados em química
como o mol para compreender melhor a linguagem científica comumente
usada na indústria farmacêutica, e mesmo em rótulos de alimentos, produtos
agrícolas e outros.
Compreender a ação dos diferentes solutos e solventes de uma solução no
equilíbrio osmótico muito presente nos seres vivos.
Conhecer os processos de oxidação e redução dos materiais e a importância
desses fenômenos na construção de pilhas;
Formular o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste
conteúdo básico, associando com as substâncias presentes no meio rural, os
métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares,
etc.;
Identificar a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações
químicas, inibidores, catalisadores biológicos e artificiais, etc.;
elaborar o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o
núcleo de um átomo e eletrosfera de outro e as implicações na formação das
diferentes funções inorgânicas, como ácidos, bases, sais e óxidos utilizados
na agricultura e presentes na natureza e as funções orgânicas como as
proteínas e glicídios que formam a estrutura biológica dos seres vivos.
Compreender a natureza das radiações e suas leis, bem como a história dos
acidentes radioativos e uso da radioatividade afim de guerra e uso como
tecnologias para uso da vida humana.
Compreender a importância do estudo da química orgânica em especial a dos
hidrocarbonetos para a sociedade atual tão dependente dos combustíveis e
das diferentes fontes energéticas
Conhecer as inúmeras funções orgânicas e a presença das mesmas nos
seres vivos e na indústria alimentícia e farmacêutica.
Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários
para a produção, análise e interpretação de resultados de processos ou
experimentos científicos;
Apropriar-se dos conhecimentos da química e aplicar esses conhecimentos
para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar
ações de intervenção na realidade natural;
Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho
e em outros contextos relevantes para sua vida.
Socializar o aluno e permitir que suas dificuldades sejam superadas pelo
grupo;
Oferecer aos alunos a oportunidade da opção sobre quais temas gostariam
de explorar na prática.
Tomar posições frente ás situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico, principalmente em relação ao uso
inadequado de fertilizantes e pesticidas na agricultura.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1. MATÉRIA E SUA NATUREZA
Matéria e energia.
Substancia e mistura.
Separação de misturas.
Leis ponderais da química.
Fenômenos Químicos e Físicos.
A evolução dos modelos atômicos.
Tabela periódica (histórico).
Propriedades dos elementos.
Ligações químicas.
Reações químicas.
Funções inorgânicas: ácidos, bases, óxidos inorgânicos e sais
inorgânicos;
Unidades padrões usadas em química: o mol, massa molar
BIOGEOQUÍMICA
Reações químicas
Óxidos e outras reações
Recursos naturais
Comportamento de um gás
Relações entre gases
Estequiometria
Leis ponderais e volumétricas
Colóides
Estudos das soluções
Propriedades coligativas de soluções
Cinéticas das reações químicas
Equilíbrio químico.
Eletroquímica;
Radioatividade
QUÍMICA SINTÉTICA
Introdução à química orgânica: aspectos históricos e a presença da
química orgânica na sociedade atual, cadeias carbônicas;
Hidrocarbonetos;
Funções orgânicas oxigenadas e nitrogenadas;
Estudos de isomeria;
Estudo das reações orgânicas;
Polímeros;
Funções Nitrogenadas;
Isomeria.
5. METODOLOGIA
O processo pedagógico deverá partir do conhecimento prévio que os alunos
possuem, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da
química, ou as concepções espontâneas, a partir da qual os conteúdos serão
desenvolvidos.
O ensino de química se utiliza muito de modelos para descrever
comportamentos microscópicos, não palpáveis, dos diferentes materiais e as
substâncias que o formam, porém o professor deve estar atento para que o aluno
não tome os modelos como sendo o real, por exemplo, ao fazer uma representação
de como é um átomo usando de desenhos e materiais alternativos como bolas de
isopor e outros, o aluno poderá concluir que o átomo é algo estático, e de grande
dimensão.
No ensino de química faz-se essencial que o aluno tenha uma boa leitura,
interpretação de textos, gráficos, conceitos abstratos... sendo assim poderá se
trabalhar com textos científicos previamente selecionados conforme o conteúdo a
ser estudado, para que o aluno amplie sua visão em relação aquele conhecimento.
Textos alternativos como de revistas científicas e outras, rótulos de remédios, no
caso dos agricultores rótulos de pesticidas, notícias envolvendo acidentes
ambientais com produtos manipulados pela industria química, como por exemplo o
petróleo e produtos radioativos, poderão ampliar o conhecimento do aluno através
da leitura e interpretação desses textos.
Os filmes, comerciais, propagandas também apresentam, um caráter didático
que podem auxiliar o aluno a compreender os conceitos científicos e relacioná-los
com o mundo macroscópico ao qual ele percebe diretamente.
Em sala de aula o professor ao trabalhar com aulas expositivas deverá estar
sempre interagindo com os alunos para que os mesmos não apenas memorizem
conceitos, mas que os conceitos científicos abordados tenham um significado para
os alunos e eles consigam refletir sobre os conceitos que eles possuem podendo
reformulá-los ou amplia-los na linguagem científica, a interpretação de gráficos,
tabelas, desenhos, imagens deverão ser constantemente usados nas aulas de
química para que o conceito abstrato passe a ter significado para os alunos. O
desenvolvimento de exercícios de fixação ajudará os alunos a formular os conceitos
de uma maneira que ele consiga traduzir depois com linguagem matemática e
transpor os conceitos científicos para as suas experiências cotidianas.
Outro aspecto metodológico importante a ser considerado diz respeito as
abordagens quantitativas. Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos
qualitativos e só depois introduzir os aspectos quantitativos.
Os trabalhos de pesquisa, o desenvolvimento de exercícios de fixação ao
serem desenvolvidos em grupos permitem uma maior interação entre os alunos, e
uma melhor fixação do conhecimento, porém o desenvolvimento de muitas
atividades, como as atividades de experimentação em laboratório, em sala de aula,
a construção e interpretação de textos, gráficos, tabelas são de grande importância
no desenvolvimento cognitivo e abstrato dos alunos.
A utilização dos recursos audiovisuais nas aulas de química pode contribuir
com a aprendizagem dos conceitos científicos dos alunos, desde que inseridas
dentro dos conteúdos de forma harmoniosa e com discussões prévias e posteriores
ao assunto.
A experimentação seja em sala de aula ou em laboratório assume papel
fundamental para a melhor assimilação de conceitos e sua assimilação com as
ideias discutidas ou as ideias a serem discutidas, permitindo assim aos alunos
estabelecerem relações entre a teoria e a prática.
Na experimentação envolvendo material próprio a ser manipulado em
laboratório o rigor técnico é de fundamental importância para a realização dos
experimentos sem colocar em risco os alunos e o próprio professor. As aulas de
experimentação em sala exigem um planejamento prévio, porém, quando se trata de
experimentações simples e com objetos do dia-a-dia do aluno as quais devem ser
priorizadas, não se deve tirar o caráter espontâneo, pois são inúmeras as situações,
problemáticas, curiosidades, que poderão surgir no momento da aula, permitindo
assim ao aluno fazer as suas observações e conclusões conforme os
conhecimentos de química adquiridos nas aulas práticas e teóricas.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação tem como objetivo fundamental fornecer informações sobre o
processo de ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno
sobre seu desempenho em química, mas também o professor sobre sua prática em
sala de aula. Desse modo, a avaliação deve subsidiar o trabalho pedagógico,
direcionando o processo de ensino-aprendizagem, sempre que necessário.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de construção e reconstrução de significados
de conceitos científicos, portanto se o resultado da avaliação for insatisfatório cabe
ao professor buscar as causas desse fracasso, corrigindo as possíveis falhas e
distorções observadas ao longo do processo.
A avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e processual, visto
como um instante dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho
do professor. Diante disto não podemos avaliar o aluno por uma simples prova
escrita, limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento.
O processo de avaliação do aluno pode ser descrito, a partir da observação
continua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais e em grupos, também
a partir de resultado de provas ou testes escritos, produção de textos, leitura e
interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em
laboratório, ou aulas de experimentação em qualquer espaço, inclusive em sala de
aula. O professor poderá identificar os processos e as dificuldades dos alunos,
utilizando essas informações para recuperar ou avançar o processo de ensino-
aprendizagem. Em nenhum momento esses instrumentos devem ser utilizados como
promoção ou punição dos alunos diante do grupo.
Nesta perspectiva a avaliação pode ser concebida como:
Um conjunto de ações que visam a formar um aluno critico com
conhecimento de química que permita ao aluno um posicionamento perante
os desafios da sociedade.
Uma etapa do ensino aprendizagem que permite avaliar o avanço na
construção e reconstrução de conceitos científicos.
Um processo que usa de critérios e instrumentos de avaliação
predeterminados e bem claros ao aluno;
Um conjunto de ações que possibilita ao aluno identificar seus avanços
e suas dificuldades, levando-o a buscar caminho para solucioná-los;
Um elemento integrador entre o ensino aprendizagem;
Um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo de ensino-
aprendizagem em um ambiente de confiança e naturalidade.
Um conjunto de ações que permitem ao professor rever sua pratica
pedagógica.
Finalmente, podemos afirmar que avaliação é um elemento significativo do
processo de ensino-aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o
desempenho do aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar,
ou seja, a avaliação vai além de simplesmente qualificar os resultados de um
processo ao término de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou
nota ao aluno, desde que acompanhadas de orientações sobre como ele pode agir
para aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado da Química.
7. REFERÊNCIAS
COVRE, Jose Geraldo. Química Total - Ensino Médio – FTD.
MAXIMO, Antonio e ALVARENGA Beatriz. Física Ensino Médio. De Olho no Mundo do Trabalho. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2003.
PARANÁ, da Silva Nunes Djalma. Física Ensino Médio. 6ª ed. São Paulo: Atica, 2003
SARDELLA, Antonio. Química Ensino Médio. 1ª ed. São Paulo: Atica, 2003. SEED - DIRETRIZES CURRICULARES – QUÍMICA. Curitiba: SEED, 2010.
USBERCO, João & SALVADOR, Edgard. Química Essencial - Ensino Médio. 1ª ed.São Paulo: Saraiva, 2001.VÁRIOS AUTORES. Química. Curitiba: SEED/PR. 2010.
DIRETRIZ CURRICULAR SOCIOLOGIA
PROF. RESPONSÁVEL:ROSEMARI GADONSKI
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
Historicamente, a ciência sociológica tem suas bases nas grandes
civilizações do “mundo antigo”. O desejo de se entender os problemas sociais e
políticos, impulsionaram os gregos a uma linha de pensamento crítico sobre as
sociedades místicas.
Filósofos como, Platão (427 – 347 a.c) e Aristóteles (384 – 322 a.c.),
demonstravam interesses em entender a sociedade em sua complexidade de ideias
e ideais.
Durante a idade média (séculos V ao XV), surgem os Renascentistas, com
novas interpretações de ver o mundo. Acontecia então, uma renovação cultural, uma
nova forma de questionar o mundo, rejeitando a esfera sobrenatural para uma
explicação mais científica. Surgiram homens, que estudavam as sociedades, para
manipular o poder e sua nação, como foi, Nicolau Maquiável (1469 – 1527); em sua
obra o “Príncipe”.
Desprendendo-se aos poucos das influencias divinas, a sociologia ganhava
espaço – Período este, chamado de Antropocentrismo, o homem passava ser o
centro de tudo.
com o iluminismo, no século XVIII, a Europa contagiada pelas ideias sociais
derrubar o absolutismo, ajudados por Voltaire (1694 – 1778), Jacques Rousseau
(1712 – 1778) e Montesquieu (1689 – 1755), questionavam o fanatismo religioso, a
democracia, a separação dos poderes do Estado, questões sobre a origem da
miséria, da propriedade privada, anticlericalismo, direito a vida, a liberdade e a
tirania dos governos, proporcionou aquelas sociedades, uma nova visão de enxergar
o mundo constituídos por eles.
Com o advento da sociedade moderna e o sistema capitalista impulsionado
pelas indústrias desencadeava diferenças sociais entre o campo e a cidade,
envolvendo duas classes distintas: burguesia e proletariado. Cabia então, a ciência
sociológica analisar as alterações ocorridas pela modernidade.
Emile Durkheim (1858 -1917), sociólogo francês, acreditava no progresso da
sociedade capitalista, que apesar dos problemas sociais, o capitalismo seria uma
sociedade perfeita. Essa visão otimista devia-se á sua analise particular, pois
observando e classificando os fatos sociais, Durkheim percebeu que além de moral
social havia outro elemento integrador da ordem social, que gera solidariedade e
poderia nascer entre os indivíduos, segundo eles, as pessoas passariam depender
umas das outras. Considerado um conservador, admitia que atual sociedade, apesar
de suas falhas, é boa, é justa e, que para evitar as possíveis falhas basta fazer
reformas.
Durkheim, sendo um sociólogo do século XX, com reputação cientifica, afirma
que é impossível conviver numa sociedade sem educação:
“A Educação consiste numa socialização metódica das novas gerações. Em cada um de nós, pode-se dizer que existe dois seres. Um, constituído de todos os estados mentais que não se relacionam senão conosco mesmos e com os acontecimentos de nossa vida pessoal; é o que poderia chamar de SER INDIVIDUAL. O outro é um sistema de ideias, sentimentos e hábitos, que exprime em nós, não a nossa individualidade, mas o grupo ou grupos diferentes de que fazemos parte, tais são as crenças religiosas, as crenças ou práticas morais, as tradições profissionais, as opiniões coletivas de toda a espécie. Seu conjunto forma o ser social. Constituir esse ser social em cada um de nós – tal é o fim da educação”. (MEKSENAS, Paulo, Sociologia da Educação).
O mundo contemporâneo se mostra como em mosaico diverso e, ao mesmo
tempo, integrado em escala planetária, instigando alunos e professores a questionar
seus condicionantes e características, seus graves problemas sociais, econômicos,
políticos, demográficos, raciais, étnicos, religiosos e ecológicos.
A mundialização proporciona um paradoxo: excesso de informação
simultânea de não pertencimento a um grupo social.
Fenômeno indiscutivelmente polêmico e a desterritorialização do
conhecimento, da informação e do rompimento das fronteiras geográficas, que
agrava ainda mais a crise do ensino gerada por rompimento das fronteiras
geográficas e que acaba por agravar o sistema de ensino por causa de uma série
de fatores endógenos ao nosso sistema escolar.
Entretanto, no presente texto, objetiva-se pontuar alguns pressupostos
teóricos e metodológicos para aquecer e enriquecer as discussões que deverão
acontecer no estudo sociológico em nosso colégio. Desse modo, as contribuições
que virão dos nossos alunos, por meio da leitura, análise e comentários possibilitará
a elaboração de textos mais consistentes e fundamentados na prática do cotidiano
de cada aluno e aluna.
Contemplando as relações sociais construídas historicamente, a sociologia
proporcionará aos nossos estudantes um conhecimento dos fenômenos sociais no
espaço e no tempo, trabalhando com conceitos que servem de instrumentos para a
compreensão da realidade concreta.
Isso permitira a reflexão de nossa realidade, tendo em vista a construção da
identidade do aluno na formação humana voltada para a ciência, trabalhando a
cultura.
2. OBJETIVOS
A sociedade globalizada assumiu tamanha complexidade e mostra-se por
meio de tão diversas faces que tornou-se impossível à ciência sociológica, ou
mesmo à qualquer outra ciência, responder ou explicar toda a problemática social
que se apresenta hoje com uma visão natural ou estreita. É preciso entendermos
então, que não existe uma única verdade para compreendermos e explicarmos as
transformações sociais, políticas, culturais, econômicas e ecológicas que nossa
sociedade está vivenciando.
ADQUIRIR noções e conceitos para explicar relações sociais, econômicas
e políticas de nossa sociedade e de sociedades diferentes da nossa;
CARACTERIZAR e distinguir diferentes formas de trabalho e sua
exploração;
CONHECER as principais características, a formação e a dinâmica das
diferentes formas de governo;
CONHECER, analisando e discutindo a realidade social na qual está
inserido, atuando conscientemente nela;
CONTRIBUIR para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem as
condições de cidadania;
CONTRIBUIR para o desenvolvimento de um pensamento analítico, livre
de noções preconceituosas e deterministas, acerca das relações sociais;
DEBATER ideias e expressá-las oralmente e de forma escrita;
DESENVOLVER habilidades de leitura e interpretações diferenciadas nas
variadas manifestações sociológicas;
DESENVOLVER noções de cidadania;
IDENTIFICAR analisando as lutas sociais, conflitos, guerras e revoluções
que transformaram a sociedade e seu pensamento;
ORGANIZAR repertórios teóricos sociais que sejam capazes de contribuir
na compreensão de alguns processos sociológicos próximos e distantes;
RECONHECER as diferentes formas de relações de poder inter e intra-
grupos sociais;
RECONHECER através do respeito as diversas manifestações culturais
nas diferentes temporalidades;
RECONHECER-SE como parte de um grupo social que se articula a
outros grupos sociais;
REFLETIR sobre as grandes transformações tecnológicas e os impactos
que elas produzem na sociedade;
RESPEITAR a formação étnico-cultural das diversas formações sociais;
TER iniciativa e autonomia na realização de trabalhos individuais e
coletivos.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
O Processo de Socialização e a Instituições Sociais;
A Cultura e a Indústria Cultural;
Trabalho, Produção e Classes Sociais;
Poder, Política e Ideologia;
Cidadania e Movimentos Sociais.
4. CONTEÚDOS
A sociedade humana como objeto de estudo;
Entender a sociedade em que vivemos;
Divisão das ciências sociais;
Teorias sociológicas;
Convivência humana;
Contatos sociais;
Isolamento social;
Importância da comunicação;
Comunidade, sociedade e cidadania;
Agrupamentos sociais;
Mecanismos de sustentação de grupos sociais;
Papéis sociais;
Desigualdade social;
Organização social, aborto, meio ambiente, prostituição infantil;
A base econômica das sociedades: salário, lucro, desemprego,
subemprego, informalidade, terceirização;
Produção, trabalho, matéria-prima;
Instrumentos de produção;
Reforma Agrária, Paraná, Brasil;
Movimentos sociais;
Tipos de estado e como se organizam;
Cultura e sociedade;
O papel da educação na transmissão da cultura;
Cultura afro;
Importância do negro no contexto da formação do povo brasileiro;
A integração do negro na sociedade de classes;
Diversidade cultural no município, Paraná, Brasil;
Grupos étnicos no município, Paraná, Brasil;
Relativismo;
Etnocentrismo;
Aspectos material e não-material da cultura;
Instituições sociais: Família, Estado, Igreja, Escola;
Globalização – problemas ambientais;
Ideologia;
Movimento estudantil.
5. METODOLOGIA
Para o ensino de Sociologia no Ensino Médio deve-se redimensionar os
aspectos da sociedade por meio de análises críticas, visto que a sociedade
apresenta uma dinâmica constante.
Os conteúdos Estruturais e Específicos devem ser trabalhados de forma
autônoma, não precisam seguir sequência definitiva e nem estar amarrados de
forma articulada um conteúdo com outro.
A disciplina de Sociologia deve ter várias metodologias de apreensão de
conteúdos para se adequar a todos os objetivos propostos e a variedade de
conteúdos, seja pela exposição de ideias e teorias, pela leitura e significado através
de esclarecimentos de conceitos lógicos em textos (teóricos, temáticos, literários),
por análises, por discussão, pesquisa de campo e diversificada bibliografia.
Esta Diretriz sugere que seja iniciado na introdução da disciplina um breve
histórico da disciplina e suas teorias. Estas ideias devem ser colocadas de forma
comparativa com a realidade, mas de forma que estimule o pensamento crítico e
instigante.
È primordial que esta disciplina de conhecimento, explicite e explique
problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-
noções e preconceitos que quase dificultam o desenvolvimento da autonomia
intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.
Quando ocorrer oportunidade, os alunos do Ensino Médio, devem estar
inseridos à realidade em que vivem e se possível então, devem participar de
encontros com grupos sociais diferenciados, organizações sociais com objetivos e
histórias diferenciadas e também participar de encontros com grupos sociais
envolvidos em questões divergentes para conhecer os dois lados de um mesmo
conflito social.
As aulas de Sociologia devem usar recursos em suas aulas para torná-las
dinâmicas e instigantes como a pesquisa de campo onde os alunos são os
investigadores, recursos áudio visuais como: retropojetor, transparências, vídeo,
filme, noticiário, programas onde o foco seja a vida social ou conflitos sociais.
As aulas ainda deverão contar com pesquisa bibliográfica, utilizando os livros
do acervo formado por repasse estadual dos programas Biblioteca do professor,
Biblioteca do ensino médio e pela Biblioteca de Temas Paranaenses, bem como o
acervo adquirido pela própria escola. Também durante as aulas o professor deve
trabalhar com textos literários contextualizados, articulados com o conhecimento
sociológico que enriquecerão a discussão durante o estudo da disciplina.
Ainda, destaca-se o uso do livro didático publico de Sociologia como suporte
teórico e metodológico das aulas, ou seja, como ponto de partida para alunos,
porem de forma articulada a outras fontes para assim fazer da Sociologia uma área
de estudo imprescindível e, ao mesmo tempo, acessível à população que dela mais
necessita.
A sociologia no Ensino Médio torna-se necessária para melhorar a
assimilação de leis ao cotidiano do aluno, que implica na geografia humana, história,
filosofia e todas as disciplinas que procuram desenvolver a cultura, através do
conhecimento dos vários grupos existentes no mundo. Este estudo será possível
através de leituras de textos, debates, seminários, análises de filmes, músicas,
provocando sempre o aluno a relacionar a teoria com o seu cotidiano.
Pesquisa de campo iniciar a partir da discussão com o grupo para definição
de um tema (aborto, meio ambiente, drogas, prostituição infantil,...). Elaboração de
entrevistas, levantamento de dados, confecção de tabelas, gráficos, análise
relacionados com a teoria.
Fazer uso do Livro Didático público de sociologia e o acervo bibliográfico
formado pela Biblioteca do Professor.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação na Disciplina de Sociologia deve resgatar os conteúdos
trabalhados de Sociologia de forma transparente e coletiva, o que representa dar
abertura para que todos participem e se envolvam nos critérios e formas de melhor
conseguir avaliar o conhecimento apreendido e a metodologia e didática do
professor.
A avaliação buscará no aluno a aquisição dos conceitos básicos de cada
conteúdo a ser envolvido durante o processo de avaliação, buscará neles (alunos) a
capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, sua clareza e a
coerência na exposição de suas ideias, isso será no contexto oral como também no
contexto escrito. As avaliações buscaram também envolver o que o aluno consegue
produzir de forma que evidencia sua mudança de olhar perante os problemas
sociais, a sua iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas,
que revertam praticas de acomodação e que busquem a saída do senso comum.
Estes requisitos permitem ao professor dados que indicam o alcance do objetivo
proposto pela disciplina.
Sendo assim, as formas de avaliar em Sociologia, portanto, acompanham as
praticas de ensino-aprendizagem, seja a reflexão crítica colocada nos debates, nas
análises de filmes e de textos, seja ao realizar pesquisa de campo, seja na produção
de texto que demonstre sua capacidade de articular teoria e pratica. As práticas de
avaliação são muitas, porém caberá ao professor selecioná-las na perspectiva de
dar clareza aos objetivos que se pretende atingir durante o curso, no sentido da
apreensão do conhecimento, na compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.
Partindo também da lógica que neste processo não só o aluno está sendo
avaliado, mas também os professores, a instituição e o sistema escolar e suas
políticas públicas, as dimensões políticas, praticas e discursivas devem evidenciar
qualidade e democracia.
A avaliação será realizada através de exercícios reflexivos durante as aulas,
relatórios escritos, trabalhos em grupo, apresentação expositiva, sínteses,
pesquisas, avaliação individual escrita, produção de texto afim de observar a
capacidade de articular teoria e prática. Levando em consideração o conhecimento
que o aluno possuía (censo comum) o que o que adquiriu durante as aulas.
7. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Diretrizes Curriculares de Sociologia. Curitiba: SEED, 2006.
ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos do estado. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
ALVES, R. Filosofia e ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996.
ARANTES, A. A. O que é cultura popular. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 1992.
BERRY, David. ideias centrais em sociologia: uma introdução. Rio de Janeiro:
Zahar, 1976.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
BOTTOMORE, T. B. Introdução à sociologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
BOUDON, Raymond. Tratado de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
BRANDÃO, C. Rodrigues. Identidade e etnia. São Paulo: Brasiliense, 1996.
CASTRO, Ana M. Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974.
CHAUÍ, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.
COMTE, August. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
DESCARTES, René. Discurso e método. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1969.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 4.ed. São Paulo: Nacional, 1966.
ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1978.
FERNANDES, Florestan. Elementos da sociologia teórica. São Paulo: Nacional, 1970.
FOUCAUT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes. 1983.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 9.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988.
GOHN, M. G. Movimentos sociais e lutas pela moradia. São Paulo: Loyola, 1991.
GRAMSCI, A. Concepções dialéticas da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
HOLANDA, S. Buarque. Raízes do Brasil. 13. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
LARAIA, R. de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 11.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultural, 1999. v.1.
TOURAINE Alain. A sociedade pós-industrial. Lisboa: Moraes, 1970.
WEBER, Max. Ensaios de sociologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
DIRETRIZ CURRICULAR L.E.M INGLES
PROF. RESPONSÁVEL:DOROTEIA DAS GRAÇAS GABARDO DOS ANJOS
SOELI TEREZINHA KUCHINSKI FERREIRA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: LEM – INGLÊS
A língua é a expressão natural de uma cultura, compreendê-la significa
também compreender os valores daquela cultura e valorizar a sua própria língua e
seus valores. Por isso, privar o cidadão do aprendizado de outras línguas é negar-
lhe o mais poderoso subsídio de acesso a outras culturas e restringi-lo à
universidade limitada de seu próprio mundo. Incentivá-lo a esse aprendizado é
subsidiá-lo na compreensão do homem, enquanto ser histórico, criador de si mesmo.
Com a globalização da economia e dos mercados, hoje já não se pode
conceber nenhuma profissão em que o conhecimento da LEM não seja necessário.
Na sociedade brasileira atual o inglês tem estado presente como língua hegemônica
(dominadora) nas várias áreas da atividade humana, nos meios de comunicação, no
comércio, na ciência, na tecnologia.
Sendo assim, a aprendizagem de uma LEM deve levar a uma nova
concepção da natureza da linguagem, aumentar a compreensão sobre a linguagem
funcional e desenvolver maior consciência do funcionamento da língua materna. Ela
permite ampliar, assim tanto a compreensão das culturas estrangeiras quanto da
cultura materna.
Nesse sentido, supõe-se uma nova postura metodológica do professor na
conduta de seu trabalho em sala de aula, numa abordagem mais comunicativa, mais
crítica e mais integradora no ensino de LEM, não enfatizando tanto o ensino
gramatical, o simples treinamento das habilidades linguísticas, pela imposição de
conteúdos fechados, sem abertura, tendo o desafio de organizar formas de
desenvolver o trabalho de maneira a incorporar os diferentes níveis de
conhecimento dos alunos e ampliar suas oportunidades de acesso a ele, partindo de
uma diversidade de experiências e interesses, contribuindo assim para formar um
cidadão consciente, crítico e agente transformador de sua realidade.
No âmbito da LDB, a LEM recupera, de alguma forma, a importância que
durante muito tempo lhes foi negada. Considerada, muitas vezes e de maneira
injustificada, como disciplina pouco relevante, ela adquire, agora, a configuração de
disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da
formação do indivíduo.
Assim, integrada à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, as
Línguas Estrangeiras assumem a condição de serem parte indissolúvel do conjunto
de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de várias
culturas e, consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado.
As discussões sobre a importância de se aprender uma ou mais línguas
estrangeiras remontam a séculos. Em determinados momentos da história do ensino
de idiomas, valorizou-se o conhecimento do latim e do grego e o consequente
acesso à literatura clássica, enquanto, em outras ocasiões, privilegiou-se o estudo
das línguas modernas.
No Brasil, embora a legislação da primeira metade deste século já indicasse
o caráter prático que deveria possuir o ensino das línguas estrangeiras vivas, nem
sempre isso ocorreu. Fatores como o reduzido número de horas reservadas ao
estudo das línguas estrangeiras e a carência de professores com formação
linguística e pedagógica, por exemplo, foram os responsáveis pela não aplicação
efetiva dos textos legais. Assim, em lugar de capacitar o aluno a falar, ler e escrever
em um novo idioma, as aulas de Línguas Estrangeiras Modernas nas escolas de
nível médio, acabaram por assumir uma feição monótona e repetitiva que, muitas
vezes, chega a desmotivar professores e alunos, ao mesmo tempo em que deixa de
valorizar conteúdos relevantes à formação educacional dos estudantes.
Evidentemente, não se chegou a essa situação por acaso. Além da carência
de docentes com formação adequada, acrescida do fato de que, salvo exceções, a
língua estrangeira predominante no currículo ser o inglês, reduziu muito o interesse
pela aprendizagem de outras línguas estrangeiras e a conseqüente formação de
professores de outros idiomas.
2.OBJETIVOS
Possibilitar ao aluno utilizar as quatro habilidades lingüísticas: ouvir, falar,
ler e escrever.
Articular a aprendizagem da LEM em relação às questões culturais, assim
valorizando a sua própria cultura, a sua cidadania e sua identidade.
Reconhecer formas gramaticais para melhor entender e formular textos,
diálogos.
Utilizar saudações nos vários momentos do dia;
Apresentar a si mesmo e apresentar outras pessoas;
Reconhecer diversos vocábulos em diversos textos “escritos ou falados”;
Produzir textos e diálogos;
Interpretar textos diversos.
Conhecer os gêneros textuais;
Perceber o conteúdo vinculado, interlocutores, assunto, fonte, papéis
sociais representados, valor estético e condições de produção;
Identificar os elementos coesivos e marcadores do discurso
responsáveis pela progressão textual, encadeamento das ideias e
coerência do texto;
Conhecer variedades linguísticas: diferentes registros e graus de
formalidade da língua estrangeira.
Obter conhecimentos linguísticos: ortografia, fonética, elementos
gramaticais;
Reconhecer a diversidade cultural e expressa nos discursos/ textos
vinculados em Língua Estrangeira.
Compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
Conscientizar sobre o papel das línguas na sociedade.
3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.
Discurso: enquanto prática social
Para a compreensão do objeto de estudos de Língua Estrangeira, são
concebidos como conteúdos estruturantes que se desdobram em conteúdos
específicos no trabalho pedagógico.
Assim, ao tornar a língua como interação verbal, como espaço de produção
de sentimentos marcados por relações contextuais de poder, o conteúdo
estruturante discurso como prática social a tratará de forma dinâmica, por meio da
leitura, da oralidade e da escrita.
O conteúdo estruturante tem como referencial o discurso entendido como
prática social, que se realiza total ou parcialmente por intermédio de textos. O texto
é uma entidade concreta, realizada materialmente e corporificada em um
determinado gênero. O que ele produz, ao se manifestar em alguma instância
discursiva, é o discurso. Assim, o discurso se realiza nos e pelos textos.
4. CONTEÚDOS
A leitura, a oralidade e a escrita serão trabalhadas em todas as séries, no
decorrer do ano. Os conteúdos elencados a seguir serão trabalhados em todas as
séries, em grau de profundidade de acordo com o conhecimento dos alunos:
Gêneros textuais;
Percepção do conteúdo vinculado, interlocutores, assunto, fonte, papéis
sociais representados, valor estético e condições de produção;
Elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela
progressão textual, encadeamento das ideias e coerência do texto;
variedades linguísticas: diferentes registros e graus de formalidade;
diversidade cultural; conhecimentos linguísticos: ortografia, fonética e
elementos gramaticais.
LEITURA
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto;
Linguagem não-verbal;
As particularidades do texto em registro formal e informal;
Finalidades do texto;
Estética do texto literário;
Realização de leitura não linear dos diversos textos.
ORALIDADE
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Particularidades de pronúncias da língua estudada em diferentes países;
Finalidade do texto oral;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,gestos.
ESCRITA
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas linguísticas;
Paragrafação;
Clareza de ideias;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais, preposições,
advérbios, locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras
interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, falsos
cognatos, discurso direto e indireto, voz passiva, verbos modais,
concordância verbal e nominal, orações condicionais e outras categorias
como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
GENÊROS DISCURSIVOS
fábulas, biografias, classificados, notícias, reportagem, entrevistas, cartas,
resumo, piadas, folhetos, charges,tiras.
5. METODOLOGIA
Os diferentes gêneros textuais serão o ponto de partida da aula de Língua
Estrangeira onde o aluno deve ser levado a desenvolver uma prática analítica e
crítica através dos seus conhecimentos linguísticos.
A escolha de textos trabalhados dependerá do grau de conhecimento dos
alunos e será voltada para a interação verbal no uso efetivo da linguagem e não na
memorização.
Para que o aluno compreenda um enunciado, deve ter algum domínio das
variações léxicas, fonético-fonológicas e morfossintáticas e de sua adequação. O
objetivo da leitura é permitir ao leitor um conhecimento de mundo para que possa
elaborar um novo modo de ver a realidade .
A oralidade tem como objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes
aos diferentes discursos, incentivando-os a expressarem suas ideias, respeitando-se
suas limitações.
Em relação à escrita, ela deve ser significativa, pois é aí que onde o aluno
vai produzir seu diálogo imaginário, fundamental para a construção do texto e de
sua coerência.
O trabalho da língua estrangeira será utilizado para conscientizar o
educando do papel da LEM na atual sociedade, visto que este tem sido de
fundamental importância na era da informática e globalização. As atividades serão
desenvolvidas pela utilização de músicas, vídeos, textos diferenciados, objetivando o
desenvolvimento das quatro habilidades da língua (ouvir, falar, ler e escrever).
Um outro aspecto, é instrumentalizar o aluno para que possa dar informações
culturais e geográficas dos países que fazem uso da LEM, bem como saiba colocar-
se e receber visitas de estrangeiros na escola, ou fazer passeios em locais de
enriquecimento cultural para o aluno. Os professores devem organizar eventos que
fazem parte da cultura da LEM.
Diversos tipos de textos - músicas, slogans, textos informativos, notícias,
entre outros – sobre o meio ambiente serão trabalhados para debater sobre o tema
neles propostos e produção textual retratando a realidade ambiental.
Quanto a Cultura Afro-brasileira e Africana, trabalhar com diversos textos,
como: músicas, textos ficcionais e informativos, poemas, levando o aluno a debater
e a refletir sobre a discriminação e para que possa entender a contribuição dessas
culturas.
Em relação a História do Paraná, pesquisar na Internet, livros, revistas os
autores paranaenses e suas contribuições na História do Paraná. Produção de
textos sobre as obras pesquisadas.
Os recursos a serem utilizados serão: TV, vídeo, DVD, aparelho de som, Tv
pen-drive, laboratório de informática, livros, dicionários, revistas, jornais e papéis
diversos. Serão selecionadas músicas e filmes atuais de acordo com os conteúdos.
O DVD será usado como recurso para aprendizagem de vocabulário e das
habilidades de ouvir e ler.
6. AVALIAÇÃO
O objetivo de propor práticas avaliativas é de nortear o trabalho do
professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que
se encontra no percurso pedagógico.
A avaliação da aprendizagem em língua estrangeira objetiva subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas
produções. O envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas
discursivas será base para o planejamento das avaliações de aprendizagem.
O professor deverá observar a participação dos alunos e considerar que o
engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir de
textos.
O processo avaliativo será realizado sistematicamente, através de:
Trabalhos em que os alunos precisem redigir, elaborar, argumentar;
Produção de textos;
Trabalho em grupos;
Leitura e dramatização de textos;
Avaliação individual;
Pesquisas.
As avaliações serão diagnóstica e formativa, desde que se articule com os
objetivos específicos e conteúdos definidos, a partir das concepções e
encaminhamentos metodológicos, de modo que sejam respeitadas as diferenças
individuais e escolares.
A função da avaliação deve ser de diagnosticar o avanço do conhecimento,
caracterizando-se como processo contínuo de comprometimento. É muito importante
o retorno das avaliações aos alunos com os devidos comentários, para que eles
possam entender o processo de aprendizagem e, assim, buscar a superação das
dificuldades deles.
7. REFERÊNCIAS
SEED. Currículo básico para escola pública do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 1990.
VYGOTSKI, L.S. Pensamento e linguagem. 2ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIMM, Ernesto; AMOS, Eduardo. Graded English. Volume único. 2ed. São Paulo: Moderna, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de 1º Grau. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna - Inglês para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006.
PROGRAMA
VIVA ESCOLA
ELABORAÇÃO DE UMA AGENDA 21 NO COLÉGIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA
JUSTIFICATIVA:
A Educação Ambiental na escola é de fundamental importância, compete a
ela buscar dentro dos conteúdos formais e práticas pedagógicas formas que
resultem em nova tomada de consciência e atitudes que proceda em transformações
necessárias para uma melhor qualidade de vida. Assim sendo, a escola Caetano
Munhoz da Rocha está localizada na zona rural do município, onde a maioria dos
alunos os pais são pequenos agricultores ou trabalham para estes, onde quase
todos fazem uso de agrotóxicos, queimadas e uso de fertilizantes, tão necessários
para uma melhor produção, mas, que trazem tantos problemas ambientais, temos
nós a necessidade de trabalhar para uma mudança cultural, uma transformação
social, assumindo o nosso papel de educadores preocupados com a qualidade de
vida e a sustentabilidade dos nossos alunos e do planeta terra. Desta Maneira
justifica-se como essencial a elaboração de uma Agenda 21 para buscar uma
melhoria sócio- ambiental do colégio, procurando desenvolver assim um trabalho
questionador, a fim de propor novas visões e formas de inserir localmente propostas
educacionais no âmbito ambiental local (colégio e a comunidade), construindo e
adaptando essa dimensão, transformando-a em ação capaz de produzir uma
qualidade ambiental global.
CONTEÚDOS:
Dimensão econômica do espaço geográfico a circulação da mão-de-obra , do
capital, das mercadorias e informações. A realidade local dentro do âmbito
paranaense, brasileiro e mundial. As relações entre espaço rural e a modernização
através de novas tecnologias Exploração e utilização dos recursos naturais ( solo,
água, ar e sol) Dimensão socioambiental do espaço geográfico Biodiversidade
Equilíbrio dos Ecossistemas Relações de interdependência entre os seres vivos e
deste com o meio ambiente Problemas ambientais.
OBJETIVOS:
Desenvolver nos alunos e na comunidade valores e atitudes que conduza
uma melhoria da sua qualidade de vida.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Interdisciplinariedade entre todas as disciplinas, uso da leitura científica,
pesquisa de campo, palestras, atividades lúdicos pesquisas, visita a parques
ecológicos, plantar árvores que ajudem restaurar a mata ciliar do rio Três Barras
próximo a colégio, formar patrulha ecológica que ajude na escola como: Plantar
sombreiros, disseminado o uso correto de reciclar.
INFRAESTRUTURA:
Biblioteca, laboratório de informática e barracão de eventos da comunidade.
RESULTADOS ESPERADOS:
Espera-se que os alunos consigam entender, a situação ambiental global e
local procurando alternativas que amenizem os problemas ambientais do colégio
como: Como podemos diminuir o lixo em casa na escola na comunidade e no
munícipio. Reflexão e informativo de como podemos mudar hábitos de queimadas e
conservar a mata ciliar.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO:
Alunos com bom desempenho escolar
Professor participante: Franciele Regiane Kuzeratski RG: 0101366154
e-mail: [email protected]
Disciplina de formação: Ciências
Vínculo: Pss
CELEM
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Atualmente, a escola pública vem demonstrando mudanças e
investindo em propostas para que o ensino de Língua Estrangeira Moderna - LEM
possa ter um papel democratizante de oportunidades, sendo assim mais um
instrumento de educação que possibilita ao aluno a construção do processo de
ensino aprendizagem.
A Língua Estrangeira Moderna - LEM – é um espaço que oportuniza o
aluno ampliar seu contato com outras formas de perceber, conhecer e entender a
realidade, tendo em vista que a percepção do mundo também está ligada às línguas
que se conhece. A LEM apresenta também como um espaço de construções
discursivas contextualizadas que refletem a ideologia das comunidades que a
produzem.
Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a realidade, o
aluno passa a refletir mais sobre a sua própria cultura, ampliando sua capacidade de
compreender o seu entorno social. O educando terá melhores condições de
estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, agir, pensar
e sentir uma outra cultura, fatores que ajudarão no enriquecimento da sua
formação.
Com o advento do Mercosul, aprender espanhol deixou de ser um luxo
para se tornar praticamente uma emergência.
A posição que a língua espanhola ocupa no mundo de hoje é de suma
importância, oportunizando crescimento econômico, cultural, acadêmico e pessoal.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Discurso como prática social
GÊNEROS DISCURSIVOS: para o trabalho das práticas de leitura,
escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os
gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1º ANO
LEITURA:
Tema do texto;
Interlocutor;
Informalidade
Situacionalidade;
Informações explícitas;
Discursos diretos e indiretos;
aceitabilidade do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Repetição proposital de palavras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Discurso direto e indireto;
Informalidade;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem
Acentuação gráfica;
ortografia;
concordância verbo/nominal.
ORALIDADE:
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Aceitabilidade do texto;
Informalidade;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,...:
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
2º ANO
Conteúdos temáticos;
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido conativo e denotativo no texto;
Aceitabilidade do texto;
Informalidade;
Situacionalidade;
Polissemia;
Léxico;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
Semântica;
operadores argumentativos;
ambiguidade;
sentido conotativo das palavras no texto;
expressões que denotam ironia.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O aprendizado de uma outra língua possibilita outras formas de
conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir
significados. Dessa forma, que o ensino de Língua Estrangeira se constitui por meio
da compreensão da diversidade linguística e cultura para que o aluno se envolva
discursivamente e desenvolva as práticas de leitura, escrita e oralidade ampliando
assim seus conhecimentos.
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do
entendimento do papel das línguas na sociedade é mais um instrumento de acesso
à informação.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor
aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função
do gênero estudando, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação ali presente, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,
somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de
priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
O estudo das funções da Língua Espanhola acontecerá através da
leitura, oralidade e escrita de textos, músicas, filmes e outros, a gramática básica
através de textos de gêneros variados. Os sons característicos da Língua Espanhola
através de textos orais serão desenvolvidos através da utilização de diferentes
gêneros textuais para que o aluno identifique as diferenças estruturais e funcionais,
a autoria e a que público se destinam. Os encaminhamentos metodológicos devem
propiciar ao aluno o conhecimento de novas culturas, percebendo que não há uma
cultura melhor que a outra, mas sim diferentes.
A exploração de vários recursos como: aulas expositivas e dialogadas,
trabalhos em grupos, produção escrita e oral, serão utilizados de forma interativa em
busca de melhores resultados na aprendizagem. Materiais como livro didático,
dicionário, livro para didático, vídeo, CD, DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia
serão utilizados para facilitar o contato e a interação com a língua e a cultura.
Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da cultura afro-
brasileira e Africana e Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação
da sociedade brasileira e latino-americana e, que no continente africano há país que
adotou o espanhol como língua oficial. Sexualidade, drogas e Meio ambiente serão
abordados para que os alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras
sociedades tratam tais assuntos.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está
articulada aos fundamentos teóricos explicitados nestas Diretrizes e na LDB nº
9394/96.
Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se favorecer
o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor,
bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra
no percurso pedagógico. Conforme analisa Luckesi (1995, p. 166).
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-
sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe
de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do
educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.
A avaliação da aprendizagem precisa cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida. A avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira necessita superar a
concepção como um simples instrumento de mediação da apreensão dos
conteúdos, visto que ela se configura como um processo e, como tal, objetiva
subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir
de suas produções, no processo de ensino aprendizagem.
A avaliação é entendida como um aspecto de ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
dando-lhe condições para que tome decisões quanto ao aperfeiçoamento das
situações de aprendizagem. Os instrumentos de avaliação são diversificados,
podendo ser: provas escritas e orais, palestras, debates, teatros, trabalhos de
pesquisa individuais e em grupo, produções de textos e cartazes, visando alcançar
os objetivos propostos, ponderando os aspectos qualitativos da aprendizagem,
sendo esta contínua, cumulativa e processual. Os resultados serão expressos por
disciplina, através de notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), computados
trimestralmente. A apuração para a média anual, para cada disciplina, será
realizada através da seguinte fórmula:
M.A.= 1º TRI. + 2º TRI. + 3º TRI.
3
Para avaliar o desempenho dos alunos serão considerados os
objetivos da Proposta Curricular, bem como do Projeto Político-Pedagógico do
Colégio, o aluno que não atingir o resultado satisfatório fará recuperação dos
conteúdos.
Através das avaliações é possível detectar as dificuldades dos alunos,
revêr a metodologia aplicada e estabelecer novas ações pedagógicas para
recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados. A recuperação de estudos é
direito de todos os aluno, independente do nível de apropriação do conhecimento.
REFERÊNCIAS
DCEs, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná. Secretaria de Estado da Educação – SEED- 2009.
PPP, Projeto Político Pedagógico. C.E Dr.Caetano Monhoz da Rocha, Quitandinha –
2009.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.