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Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira Ensino Fundamental e Médio Florestópolis NRE-Londrina Paraná Rua Ivone Pimentel, 262 – Centro – CEP 86165-000 – Fone:43- 36621432 e-mail – [email protected] Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira Ensino Fundamental e Médio Florestópolis NRE-Londrina Paraná Rua Ivone Pimentel, 262 - Centro - CEP 86165-000 E-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Ensino Fundamental e Médio Florestópolis, 2009 1

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Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de OliveiraEnsino Fundamental e Médio

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Ensino Fundamental e MédioFlorestópolis NRE-Londrina Paraná

Rua Ivone Pimentel, 262 - Centro - CEP 86165-000E-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOEnsino Fundamental e Médio

Florestópolis, 2009

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Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de OliveiraEnsino Fundamental e Médio

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SUMÁRIO

1 – Marco Situacional..................................................... 01

Objetivos Gerais.................................................................. 01

Identificação da Instituição e Histórico da Escola................ 01

Oferta de Serviços............................................................... 02

Organização das Turmas..................................................... 03

Relação de Recursos Humanos da Instituição..................... 04

Perfil da Comunidade.......................................................... 09

1.1 - Gestão democrática............................................................. 12

Instâncias colegiadas da escola.......................................... 12

Conselho Escolar................................................................. 13

Conselho de Classe............................................................. 14

Associação de Pais, Mestres e Funcionários........................ 14

1.2 - Proposta Pedagógica da escola............................................ 15

1.2.1 - Proposta Curricular Pedagógica – Ensino Fundamental..... 18

Proposta Curricular de Educação Especial – CAE-DV........... 19

Proposta Curricular de Educação Especial – CAE-DA........... 20

Proposta Curricular de Arte................................................. 21

Proposta Curricular de Ciências........................................... 28

Proposta Curricular de Educação Física............................... 32

Proposta Curricular de Ensino Religioso.............................. 48

Proposta Curricular de Geografia........................................ 53

Proposta Curricular de História............................................ 59

Proposta Curricular de Língua Estrangeira Moderna-Inglês. 73

Proposta Curricular de Língua Portuguesa........................... 79

Proposta Curricular de Matemática..................................... 86

1.2.2 - Proposta Curricular Pedagógica – Ensino Médio................. 99

Proposta Curricular de Artes................................................ 100

Proposta Curricular de Biologia.......................................... 104

Proposta Curricular de Educação Física............................... 116

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Proposta Curricular de Filosofia........................................... 126

Proposta Curricular de Física............................................... 132

Proposta Curricular de Geografia........................................ 136

Proposta Curricular de História............................................ 142

Proposta Curricular de Língua Estrangeira Moderna-Inglês. 152

Proposta Curricular de Língua Portuguesa........................... 157

Proposta Curricular de Matemática .................................... 164

Proposta Curricular de Química........................................... 171

Proposta Curricular de Sociologia........................................ 175

O Currículo e a Educação Inclusiva.................................... 185

1.3 – Formação Continuada..........................................................1.4 – Organização e realização da hora atividade........................

186187

1.5- Qualificação de espaços e equipamentos.............................. 187

1.6 - Projetos desenvolvidos na escola articulados com outras esferas.......................................................................................... 188

1.7- Avaliação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico................................................................................... 189

2 – Marco Conceitual .............................................................2.1 - Visão de Homem, Sociedade, Escola,Educação, Cidadania, Democracia, Ensino, Aprendizagem, Cultura, Conhecimento.......

190

190

2.2 - A inclusão em nosso contexto escolar.................................. 192

3 - Marco operacional..................................................... 193

3.1 - Normas para organização e realização de estágio obrigatório no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental................................................................................. 193

3.2 - Plano de Ação da Escola....................................................... 193

3.2.1 - Plano de Ação do Corpo Docente....................................... 197

3.2.2 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica................................ 199

3.2.3 - Plano de Ação da Direção.................................................. 201

3.2.4 - Plano de Ação dos Agentes Educacionais II....................... 204

3.2.4.1 – Secretaria...................................................................... 204

3.2.4.2- Técnico Administrativo..................................................... 206

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3.2.4.3 – Biblioteca....................................................................... 207

3.2.5 - Plano de Ação dos Agentes Educacionais I........................ 208

3.2.5.1 - Serviços Gerais............................................................... 208

3.2.5.2 – Merendeiras................................................................... 208

3.3 – Cronograma......................................................................... 209

3.4 - Plano de Avaliação................................................................ 209

3.5 - Análise dos aspectos que demandam atenção especial....... 210

3.6 -Descrição de ações com identificação de responsáveis........ 210

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1 - Marco Situacional da Escola

Objetivos Gerais

Elaborar com o coletivo escolar um Projeto Político Pedagógico

que reflita a realidade da escola, ressaltando-a como instituição inserida em

um contexto mais amplo que a influencia e que pode ser por ela influenciada.

Executar o Projeto Político Pedagógico, flexibilizando-o, prevendo

que o processo escolar está sempre em mudanças, discussões e necessidades

de gestões participativas.

Identificação da Instituição e Histórico da Escola

O Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira –

Ensino Fundamental e Médio, situado a rua Ivone Pimentel, 262 – Centro –

Florestópolis – Paraná, telefone 43-36621432, foi criado pelo decreto número

16.014 de 06 de maio de 1958, tendo como Ginásio Estadual de Florestópolis,

sua primeira denominação. Funcionou de 1959 a 1967 nas dependências do

Grupo Escolar de Florestópolis, tendo como seu primeiro diretor o professor

Otávio José Carqueijo, sendo Inspetor Federal de Ensino o Sr. José da Silva

Guimarães.

Em 1968 a Escola foi transferida para as suas novas instalações,

à Rua Ivone Pimentel, 262 e em 1969 a sua denominação passou a Ginásio

Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira, com a reorganização do

estabelecimento de acordo com a lei vigente 5692/71 passou a denominar

Escola Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira, atendendo de

primeira à oitava séries.

A designação Eudice Ravagnani de Oliveira, para a Escola, foi

escolhida em assembleia entre outros nomes propostos. A professora Eudice

Ravagnani de Oliveira, dedicou parte de sua vida à educação, em nosso

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estabelecimento, ministrando aulas de Português e Educação Artística. Era

professora formada pelo Colégio Santa Maria, na cidade de Assis, Estado de

São Paulo.

Quanto às denominações de nosso estabelecimento de ensino,

foram as seguintes:

Até 1976 – Ginásio Estadual Professora Eudice Ravagnani de

Oliveira, de 1977 a 1982 Escola Professora Eudice Ravagnani de Oliveira – 1º

Grau, de 1983 a 1991 – Escola Estadual Professora Eudice Ravagnani de

Oliveira – 1º Grau e a partir de 1992 de acordo com a Resolução Secretarial de

17 de março do ano de 1992 sob número 786/92 a Escola Estadual Professora

Eudice Ravagnani de Oliveira – Ensino de 1º Grau passou a ofertar o Ensino de

2º Grau – Educação Geral abrangência: Agricultura.

Com a criação do Ensino de 2º Grau neste Estabelecimento de

Ensino a sua denominação passou a Colégio Estadual Professora Eudice

Ravagnani de Oliveira – Ensino de 1º e 2º Graus.

Ensino Médio

Reconhecimento do Curso: Resolução 3476/98 de 18/11/98

Renovação do reconhecimento: Resolução 2632/03 e Parecer

2304/03 – CEF/SEED de 29/04/03

Oferta de Serviços

Oferta nos períodos matutino das 7h e 30min às 11h e 55min, no

vespertino das 13h às 17h e 25min e no período noturno das 19h e 10 min às

23h e 20 min os cursos Ensino Fundamental - séries finais e Ensino Médio.

Sala de apoio à aprendizagem no período matutino com 4h aulas

semanais de Língua Portuguesa e Matemática para alunos de 5ª série, no

contra-turno.

Centro de Atendimento Educacional Especializado aos portadores

de necessidades educacionais especiais nas áreas de deficiência visual no

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período matutino e deficiência auditiva no período vespertino.

Organização das Turmas

Ensino Fundamental 2009

Turno5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

turmas alunos turmas alunos turmas alunos turmas alunos

manhã 02 70 03 104 02 69 02 72

tarde 03 102 04 129 04 103 02 68

noite 01 19 01 21 01 32 01 36

total 06 191 08 254 07 204 05 176

Educação Especial

Turno Centro de Atendimento/nº de alunos

Manhã CAE-DV - 03

Tarde CAE-DA - 01

Sala de Apoio à Aprendizagem 2009

TurnoDisciplina

Língua Portuguesa Matemática

Matutino Turmas Alunos Turmas Alunos

01 15 01 15

Ensino Médio 2009

Turno1ª série 2ª série 3ª série

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos

Manhã 03 106 02 72 02 47

Tarde 01 31 01 29 01 18

Noite 01 42 02 53 02 63

Total 05 179 05 154 05 128

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Relação de Recursos Humanos da Instituição

Nome do Professor Habilitação Disciplina que atua

Ens. Fund.

Ens. Médio

Sala Apoio

Ed. Especial

Adalgisa Aparecida Cícero Educação Artística

Artes X X

Admilson Ferreira Matemática Matemática X X

Adriano César Faria História História X X

Amegilda Neves de Almeida História HistóriaReligião

XX

X

Aparecida de Cassia Souza Paulino

Letras Português /Inglês

Língua Portuguesa/Inglês

X X

Aurélio Vicente Carnelossi Ciências Física X

Barbara Juliana Sorita Camilo Educação Artística

Artes X

Célia do Nascimento Sorita Camilo

Matemática Matemática X X

Célia Marques dos Santos Matemática Matemática X X

Cleidinéia Silveira Ferreira Geografia Geografia X X

Cleonice dos Santos Estudos Sociais

História X

Cristiane Augusta de Oliveira Geografia Geografia X

Daisy Lago Estudos Sociais

Geografia X

Dirlaine Gomes Educação Física

Educação Física

X X

Edna Ribera Ortega do Nascimento

Matemática Matemática/ Ciências

X

Eduardo Aparecido Bento Educação Física

Educação Física

X X

Eduardo Henrique Senhorini Química Química X

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Claro

Elaine Borges Ribeiro Letras Língua Portuguesa

X X

Emiliana Bento da Silva Educação Física

Educação Física

X X

Fernanda Cenciareli Letras Português/ Inglês

Língua Portuguesa/ Inglês

X X

Inez Marques dos Santos Estudos Sociais

Geografia X

Ivanilda Bombessi Letras Português/ Inglês

Inglês X X

Ivanilda de Fátima Cavallari Salatini

Ciências Ciências X

Iveti Arruda de Almeida Matemática Matemática/ Ciências

X

Jaci Ferreira de Oliveira Vaz História História X

Janaina Senhorini Claro Matemática Matemática X X

José Antônio Moraes Estudos Sociais

História/ Geografia

X X

Katia Cristina Barbosa Letras Português/ Inglês

Inglês X

Katia Suzeneide Santos Letras Português/ Inglês

Língua Portuguesa

X

Katia Veruska Vaz Biologia Química X

Márcia Adriane Zanin Letras Português/ Inglês

Inglês X X

Márcia Regina Rizzi Química Química X

Maria Aparecida de Azevedo Letras Português/ Inglês

Língua Portuguesa/ Inglês

X X

Maria Lucia Batista Martins Educação Artística

Artes X X

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Maria Regina Silva Educação Artística

Artes X

Marta Adriana Campesi Ciências CiênciasBiologia

X X

Meire Orlando Serapião Letras Português/ Inglês

Língua Portuguesa

X

Michele Lopes Educação Física

Educação Física

X

Nadir Martins da Silva História HistóriaCAE-DV

X X X

Neusa Maria Gomes de Oliveira Geografia Geografia X X

Renata Andreia Cenciareli Ciências CiênciasBiologia

X X

Renato Antônio Cipriano Filosofia FilosofiaSociologia

X X

Rosângela Lopes Ferreira LetrasPortuguêsInglês

Língua Portuguesa

X X

Rosângela Maria da Silva História História X

Rosinir Galvão Matemática MatemáticaCiênciasBiologia

X X

Simoni Cristina Gozzi Educação Física

Educação Física

X

Suzelei Alves dos Santos Letras - Português

Língua Portuguesa

X

Teresinha Pereira Barboza Letras - Português

Língua Portuguesa

X X

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Apoio: Auxiliares de Serviços Gerais

Nome Função Escolaridade

Deolinda Margarida Ferrarezi do Nascimento

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Dinalva Maria Pereira dos Santos

Merendeira Ensino Médio Completo

Helena Aparecida da Cruz Ferreira

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Ivone Brazoloto Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Maria dos Santos Ferreira Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Maria Lucia Alves Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Maria Lucia de Oliveira Theodoro

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Maria Sueli Bodon Beluzo Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Fundamental incompleto

Marli Gomes Furini Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Marta Carvalho de Souza Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Neide Maria Kuhn Gregorio

Merendeira Ensino Médio Completo

Sandra Furini Simeão Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio Completo

Suzana de Fátima Franco Merendeira Ensino Médio Completo

Veralice Maria dos Santos Merendeira Ensino Médio Completo

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Apoio: Secretária e Técnicos Administrativos

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Nome Função Escolaridade

Claudionor Luiz da Rocha Técnico Administrativo Curso Superior incompleto

Cleuza Lopes Guimarães Técnico Administrativo Ensino Médio

Dilma Barboza Cardoso Técnico Administrativo Pós Graduada

Doralice Barbosa dos Santos Cavallari

Técnico Administrativo Curso Superior

Jocelina Pereira Técnico Administrativo Ensino Médio

Luciana Leocádio da Silva Técnico Administrativo Ensino Médio

Luzia de Fátima Baltazar Secretária Pós Graduada

Maria Aparecida de Santana

Técnico Administrativo Ensino Médio

Maria Lucia de Lima Técnico Administrativo Pós Graduada

Moacir Luciano da Silva Técnico Administrativo Curso Superior

Patricia Karla Pereira Técnico Administrativo Ensino Médio

Equipe Administrativa e Pedagógica

Nome Função Escolaridade

Roberto Ferreira Diretor Pós-graduado

Sidnei Gomes de Oliveira Diretor-auxiliar Pós-graduado

Eliana Gomes de Oliveira Pedagoga Pós-graduada

Maria Helena de Souza Pedagoga Pós-graduada

Sandra Helena Camargo Fachina

Pedagoga Pós-graduada

Sônia Brum de Mattos Sacco

Pedagoga Pós-graduada

Dinorah Altina Ravagnani de Almeida

Professora readaptada Pós-graduada

Perfil da comunidade

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Nossa região é totalmente agrícola prevalecendo a monocultura

(cana-de-açúcar), portanto nossa clientela oriunda-se da zona rural e urbana.

São alunos provenientes de um nível sócio-econômico médio e

baixo e que necessitam do trabalho diário para ajudar no sustento da família. A

maioria chega à escola desmotivada pela própria vivência, e às vezes,

simplesmente não consegue ver a escola como um caminho de acesso ao

saber, contribuindo assim para um afrouxamento no processo ensino

aprendizagem, contribuindo desta forma para altos índices de evasão.

Esta clientela, além dos problemas, já mencionadas, é composta

por famílias desestruturadas, com subempregos ou desempregados, as quais

provocam um atraso no seu caminhar, tanto para a vida quanto para o saber,

outras que se mudam constantemente à procura de trabalho e outras ainda,

sem conscientização da importância e necessidade de lazer, da religião e dos

valores morais em suas próprias vidas.

É bastante significativo o número de alunos que evadem-se,

principalmente no início da safra da cana-de-açúcar, quando muitos até

mudam-se para outras cidades e até mesmo outro Estado, em busca de ofertas

melhores de emprego.

Atualmente nossa comunidade é violenta, com homicídios,

assaltos, etc, fruto da pobreza, da herança cultural, que bem caracteriza a

nossa clientela, da falta de oportunidade de empregos, do aumento assustador

do uso e do tráfico de drogas, trazendo também como consequência a

prostituição infantil e alto índice de gravidez na adolescência. O contexto

escolar em virtude dessa situação é conturbado, nós educadores sentimos

grandes dificuldades para desenvolver um bom trabalho educativo, trazendo-

nos desgastes emocional e físico, pois o que vivenciamos em nosso espaço

educativo exige questionamentos como: Que realidade é essa que se

apresenta para educação no presente momento?

Nossos professores são em sua maioria pertencentes ao Quadro

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Próprio do Magistério, facilitando assim, de acordo com as normatizações o

acréscimo de jornada, diminuindo a rotatividade de professores. A nossa

demanda portanto é em sua maior parte suprida por professores efetivos e as

aulas excedentes são destinadas a professores do Processo Seletivo

Simplificado (PSS).

Nossos funcionários, são em sua maioria aprovados no último

concurso público de funcionários e são lotados com uma carga horária de 40 h

havendo um ou outro caso que necessita completar carga horária em outro

estabelecimento.

Pais, participação em reuniões, em ações da escola

O dever da família com o processo de escolaridade e a

importância de sua presença no contexto é publicamente reconhecido na

legislação nacional e nas diretrizes do MEC, porém atualmente precisamos

resgatar a participação, o compromisso da família para com a escola, pois é

bastante significativo no âmbito escolar, a omissão de pais ou responsáveis em

reuniões e ações da escola.

Como prevê o nosso Projeto Político Pedagógico elaboramos

ações básicas para inserirmos a família no contexto escolar como:

− Manter relações cooperativas no âmbito escolar;

− Assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a

formação educativa do aluno;

− Propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino;

− Respeitar os horários estabelecidos para o bom andamento das atividades

escolares;

− Comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola sempre que se fizer necessário;

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− Comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do regimento

Escolar for membro inerente;

− Acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;

− Encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável, aos

atendimentos solicitados pela escola e ofertado pela instituição.

Gestão do tempo e espaço na escola

A gestão democrática implica em diálogo, ação coletiva na

construção de uma escola em acordo com os anseios dos sujeitos que dela

fazem parte: gestores, professores, estudantes e comunidade. Não se trata

tão-somente de um modo de organização. É uma escolha, de caráter

eminentemente político, realiza no coletivo e com participação e apoio deste

coletivo.

Embora seja uma manifestação há muito incrustada na cultura

escolar, a concepção de administração escolar (que ganhou força na década de

1960 e seguintes, com a aplicação de princípios da economia à educação), e

todo o aparato que exigia: hierarquia, funções e lugares bem determinados,

relações mediadas pela formalidade e distanciamento, vem cedendo lugar a

uma concepção de gestão democrática da escola e da educação, implicando

direta e indiretamente em todo o trabalho da instituição. Nesta perspectiva, o

diálogo, a participação efetiva, o comprometimento são condições necessárias,

diferente daquela perspectiva anterior.

Ao optar pelo modelo de relação e gestão na escola, os sujeitos

estão agindo politicamente, denotando quais serão os rumos do projeto

pedagógico e do futuro da instituição. Tal opção gera espaços de reflexão,

participação e ação que incidem sobre a superação ou não de práticas

pedagógicas exageradamente descritivas, descontextualizadas, muitas vezes,

centradas na informação e na memorização. Em lugar destas, podem ser

pensadas práticas pedagógicas centradas na produção efetiva do

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conhecimento.

Pensar a gestão do espaço escolar implica conhecer, propor,

participar, envolver, interferir, agir, conviver, estabelecer limites, enfim, de

modo participativo, democrático e democratizante, ir produzindo a

historicidade do espaço-tempo escolar. É um trabalho de sujeitos, cônscios de

sua função cidadã e da necessidade de produzir a escola em acordo com

demandas próprias do social.

Acontece que esta é uma elaboração bastante recente na história

brasileira e, mais: ainda utópica em alguns locais. Isto se dá especialmente

porque há uma sustentação política na opção pela gestão democrática do

espaço-tempo escolar, cuja base está na cultura local.

Em nossas práticas cotidianas ainda encontramos algumas

dificuldades para a concretude de uma gestão verdadeiramente democrática.

Atribuímos essas dificuldades a cultura local, pois nossa comunidade é

composta, em sua maioria por pessoas sem herança cultural, e portanto sem

interesse e sem a visão de que a família é a mola propulsora, preparando o

indivíduo para o convívio social, estimulando a educação formal, etc.

Dificultando assim a compreensão de que a interrupção, a falta do aprendizado

perpetuará os ciclos de pobreza e fome, com projetos de vida medíocres ou

inexistente.

1.1-Gestão Democrática

Instâncias colegiadas da escola

Podemos considerar que a escola é uma instituição na medida

em que a concebemos como a organização das relações sociais entre os

indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como o conjunto de normas e

orientações que regem essa organização.

Por isso, tornam-se relevantes as discussões sobre estrutura

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organizacional da escola, geralmente composta pelo Conselho Escolar e pelos

Conselhos de Classe, que condicionam tanto sua configuração interna, como o

estilo de interações que estabelece com a comunidade. Existem ainda,

institucionalizadas ou não na escola, outras instâncias de ação colegiada tais

como: Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF). São instituições

auxiliares para o aprimoramento do processo educativo.

A realidade interna à organização escolar é, evidentemente,

complexa. A este propósito vale a pena lembrar a reflexão de Nóvoa (1995,

p.35):

“A escola tem de ser encarada como uma comunidade educativa,

permitindo mobilizar o conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais

em torno de um projeto comum. Para tal é preciso realizar um esforço de

demarcação dos espaços próprios de ação, pois só na classificação destes

limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva.

Na verdade, é importante salientar que a análise das instâncias

colegiadas da escola deve ter como pano de fundo a concepção de projeto

político-pedagógico que se alicerça no princípio da construção coletiva.

Dessa forma, quando os educandos e os educadores percebem a

escola como um local de trabalho, estudo e auto-organização para realizar

suas atividades e seus interesses, dos quais têm consciência e que lhes são

próximos”.

Dessa forma, quando os educandos e os educadores percebem a

escola como um local de trabalho, estudo e auto-organização para realizar

suas atividades e seus interesses, eles se envolvem “no coletivo” e a escola se

transforma em local de formação, preparação para o trabalho e exercício da

cidadania.

É necessário considerar, portanto a inter-relação das instâncias

colegiadas. Esse é um desafio: o compromisso e a participação ativa dos

integrantes da comunidade escolar, mobilizados pela reflexão crítica de

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projetarem-se para o futuro.

Conselho Escolar

Aos Conselhos Escolares cabe reforçar o Projeto Político

Pedagógico da Escola, como a própria expressão da organização educativa da

unidade escolar, que deve orientar-se pelo princípio democrático da

participação.

Assim, faz-se necessário o empenho de esforços para induzir o

fortalecimento de Conselhos Escolares, bem como capacitar seus membros

para que contribuam para a melhoria da qualidade de ensino ofertado e para

garantir a efetiva participação das comunidades escolar e local na gestão das

escolas.

Conselho de Classe

O Conselho de Classe é uma instância colegiada contraditória. De

um lado, ele se reduz em grande parte a um mecanismo de reforço das

tensões e dos conflitos, com vistas à manutenção da estrutura vigente,

tornando-se peça chave para o fortalecimento da fragmentação e da

burocratização do processo de trabalho pedagógico. Por outro lado, o Conselho

de Classe pode ser concebido como uma instância colegiada que, ao buscar a

superação da organização prescritiva e burocrática, se preocupa com

processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever as

relações pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria

organização do trabalho pedagógico.

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto

Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade

de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem

garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

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Associação de Pais, Mestres e Funcionários

É uma instituição auxiliar que tem como finalidade colaborar no

aprimoramento da educação e na integração família-escola-comunidade.

A APMF deverá exercer a função de sustentadora jurídica das

verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais

no seu cotidiano em cumplicidade com a administração.

Para realização de suas finalidades deverá:

− Defender os interesses e valores éticos da escola;

− Promover a aproximação e ajuda mútua entre educadores, funcionários, pais

e educandos;

− Incentivar toda comunidade para participar em atividades escolares:

educativas e promocionais.

A prática social da educação é um todo, com partes que se

articulam e se complementam, sendo portanto necessário que as instâncias

colegiadas sejam organizadas, com atuação ativa, com a responsabilidade de

analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a

efetivação de processo ensino e aprendizagem.

1.2-Proposta Pedagógica da escola

O currículo deve ser visto como uma organização temporal e

espacial do conhecimento, espaços escolares e do trabalho dos professores e

alunos. Por outro lado, é também no currículo que se constata as mudanças

que vêm ao longo dos tempos sociais, de trabalho, de vida e sobrevivência dos

educandos e educadores. Essas mudanças condicionam os tempos de

socialização e formação, de aprendizagem. Consequentemente interrogam as

lógicas temporais e espaciais de organização escolar e curricular. Portanto é

necessário ver o currículo como uma opção específica por uma organização

temporal e espacial, que condiciona a organização da escola, dos processos de

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ensinar-aprender e do trabalho dos educadores e educandos, e isto nos leva a

repensar essa organização nas propostas de reorientação curricular.

Necessário faz-se no âmbito escolar, repensar o que estamos

transmitindo aos nossos educandos. É necessário que nos indaguemos sempre:

Qual o papel da docência, da pedagogia e da escola? Que concepções de

sociedade, de escola, de educação, de conhecimento, de cultura e de currículo

orientarão a escolha das práticas avaliativas?

Sabemos que esse conjunto de questões tem sido objeto de

debate nas escolas públicas do paraná, em especial, através da Formação

Continuada que a SEED oferta. Com isso a função da escola, da docência e da

pedagogia vem se ampliando, à medida que a sociedade apresenta

transformações, e o direito à educação se alarga, incluindo o direito ao

conhecimento, às ciências, aos avanços tecnológicos, etc. Mas também o

direito à cultura, às artes, à diversidade de linguagens, formas de

comunicação, aos sistemas simbólicos, ao sistema de valores que regem o

convívio social, à formação como sujeitos éticos.

Ao repensar a organização das propostas de reorientação

curricular com o coletivo escolar, é necessário pensar a educação, o

conhecimento, a escola, o currículo a serviço de um projeto de sociedade

democrática, justa e igualitária. Um ideal de sociedade que avança na cultura

política, social e também pedagógica, para uma sociedade regida pelo

imperativo ético da garantia dos direitos humanos para todos.

Diante do ideal de construir essa sociedade, essa escola, o

currículo e a docência são obrigados a superar toda prática e toda cultura

seletiva, excludente, segregadora e classificatória. Na organização do convívio

entre educadores e educandos, faz-se necessário medidas restaurativas,

levando o sujeito a acomodar-se melhor na sociedade.

Atualmente, muitas das indagações citadas anteriormente já

sinalizam atividades que já acontecem em nosso coletivo escolar-tempos de

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estudo, organização de oficinas, congressos, debates de reorientações

curriculares, de reinvenção de processos de apreensão do conhecimento e de

organização de convívios, reinvenção das avaliações por valores igualitários e

democráticos, respeito à diversidade e superação das desigualdades. Portanto

é preciso superar processos de avaliação sentenciadora que impossibilita que

crianças, adolescentes, jovens e adultos sejam respeitados em seu direito a um

percurso contínuo de aprendizagem, socialização e desenvolvimento humano.

Atualmente nosso coletivo escolar vai avançando para esse ideal

democrático de justiça e igualdade, de garantia dos direitos sociais, culturais,

humanos para todos. Mas há ainda em nosso meio, indagações que exigem

respostas e propostas mais firmes para superar tratos desiguais, lógicas e

culturas excludentes.

Há um aspecto sobre o qual a escola precisa refletir como parte

de sua concepção de educação. Ele diz respeito ao papel esperado dos

estudantes na escola e o desenvolvimento de sua autonomia e auto-direção.

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PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA

ENSINO FUNDAMENTAL

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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Pressupostos Teóricos

O ponto alto da história da Educação Especial está relacionado à

mudança na concepção das pessoas com deficiência, que passam a ser vistas

como cidadãs com direitos e deveres de participação social.

De acordo com a LDB 9394/96 e sua regulamentação pelas

Diretrizes Nacionais da Educação Especial ( Res. Nº 02/01 ), a educação

especial é conceituada e praticada, na atualidade, como uma modalidade

educacional, cuja finalidade é oferecer recursos e serviços educacionais

especializados aos alunos que apresentam necessidades em todo o fluxo

educacional.

Para fim de organização dos sistemas nas diretrizes nacionais

para a educação especial. Consideram-se educandos com necessidades

educacionais especiais os que, durante o processo educacional apresentarem

dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações para acompanhar as

atividades curriculares ( não vinculadas a uma causa específica, ou

relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências ), condições de

comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demanda a

utilização de linguagens e códigos aplicáveis e altas habilidades/ superdotação.

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CAE – DV

É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica na

área visual.

Completa a escolarização de alunos matriculados na Educação

Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos, não

havendo limite de idade para o atendimento.

O que determina a qualidade da educação para o aluno com

deficiência visual é a criação de possibilidades de explorar as diferentes

facetas do desenvolvimento humano, para desenvolver-se do ponto de vista,

cognitivo, afetivo, emocional, psicológico, motor, social e profissional, para que

seja propiciada uma participação mais efetiva na sociedade.

CAE – DA

É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica na

área da surdez, que complementa a escolarização de alunos matriculados na

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e

Adultos, não havendo limite de idade para atendimento.

Um dos desafios do Centro de atendimento é oferecer ao aluno

oportunidades de desenvolver seu potencial pleno e de acordo com suas

potencialidades.

Objetivos Gerais

-Subsidiar com métodos, atividades diversificadas e extra

curriculares os conceitos e conteúdos defasados no processo ensino-

aprendizagem;

-Atender individualmente ou em pequenos grupos, de acordo

com suas necessidades educacionais especiais, faixa etária, programa a ser

desenvolvido e nível de escolaridade;

-Desenvolver programas que atendam às necessidades

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individuais do aluno, observando as áreas do desenvolvimento: cognitivo,

psicomotor, social, acadêmico, afetivo-emocional, sensório-motora;

-Adaptar materiais e equipamentos para que possam atender às

necessidades específicas do aluno;

-Adequar o máximo possível o ensino às necessidades e ao ritmo

de aprendizagem do aluno e de suas potencialidades;

-Planejar e monitorar o desempenho do alunado;

-Favorecer as tomadas de consciência dos processos que utilizam

para aprender, para que possam agir com êxito, refletir e criar novas

hipóteses, diante de situações desafiadoras;

-Utilizar constantemente materiais concretos, uso de jogos,

favorecimento de situações lúdicas, criação de situações desafiantes, que

atendam à maneira de processar e construir suas estruturas cognitivas.

Encaminhamento Metodológico

As atividades desenvolvidas no atendimento dos alunos

dependerá de um conhecimento prévio de cada caso, para elaboração de um

plano adequado às características e necessidades dos mesmos.

Práticas Avaliativas

O processo de avaliação envolve as habilidades intelectuais,

adaptativas, afetivo emocionais, físicas e de saúde e as condições ambientais,

visando determinar o nível e a intensidade dos apoios que se fizerem

necessários para os alunos prosseguirem, com êxito, no processo educativo, de

desenvolvimento e de aprendizagem.

Os alunos dos CAEs são submetidos a uma avaliação inicial, com

pareceres dos professores do ensino regular, para que os mesmos tenham

atendimento educacional especializado.

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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE

Ensino Fundamental

Pressupostos Teóricos

A arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz

culturalmente a visão particular do artista e um crítico e sensível olhar sobre o

mundo.

Portanto, esta proposta visa a Educação dos sentidos,

concebendo o ensino da Arte como conhecimento, trabalho e expressão e

como necessidade de apropriação do saber artístico e estético.

O trabalho sistemático com o conhecimento, vai possibilitar o

desenvolver dos aspectos cognitivos, perceptivos, criativos e expressivos nas

linguagens visual, musical e cênica, por meio de apreciação e reflexão do fazer,

da leitura deste fazer e da sua inserção no tempo.

Por meio da integração de linguagens, que o diálogo estético é

revigorado e a sinfonia semiótica das artes é exposta no jogo interpretante do

signo.

A metodologia adotada favorece o trabalho com o signo, em

relação a si mesmo, ao objetivo, ao interpretante, envolvendo a análise e

características próprias das linguagens.

Os critérios adotados favorecem a compreensão da arte como

cultura, do artista como ser social e dos alunos como produtores e

apreciadores que aprendem a valorizar as manifestações artísticas de

diferentes épocas e lugares, mostrando as relações entre cultura, história e

contemporaneidade, incluindo informações produzidas e recebidas em

comunidades regional, nacional e internacional.

Tendo como pressuposto que a arte é a produção cultural e

também a expressão e comunicação dos indivíduos, buscando a re-significação

para alunos e adaptações do século XXI.

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Objetivos Gerais

-Perceber-se integrante, dependente e agente transformador,

identificando seus elementos e as interações entre eles contribuindo para a

melhoria do meio ambiente.

-Possibilitar a utilização da arte como expressão, mantendo uma

atitude de busca pessoal e coletiva articulando a percepção, imaginação,

emoção e investigando a sensibilidade e a reflexão.

-Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento estético

contextualizado, dando um significado da arte, dentro de um processo criador

que transforma o real produzindo novas maneiras de sentir o mundo.

Seleção de Conteúdos

5ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formaisComposição

-O que é Arte=pré-história=desenho e suas formas;-Arte é sensibilidade = linhas e emoções;-Tipos de desenho: figurativo, geométrico, natural, abstrato;-Ponto geométrico e ponto gráfico;-A forma e a textura;-Cores primárias e secundárias;-Tipos de linhas e formas;-Figuras geométricas;-Folclore brasileiro – usos e costumes;-Sabedoria popular – sons e instrumentos;-Dança;-Teatro – gestos e mímicas;-Temas transversais.

Movimentos e períodos -Arte Pré-história;-Arte no antigo Egito; -Arte Greco-Romana;

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-Arte Oriental;-Renascimento;-Barroco;-Neoclassismo;-Romantismo;-Abstracionismo;-Arte popular;-Música Popular Brasileira;-Arte Indígena.

6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formaisComposição

-O homem na pré-história;-O que é desenho – Tarsila do Amaral;-Cor e expressividade;-Cores quentes, frias e neutras – Van Gogh;-Pontilhismo;-Cores complementares: monocromia e policromia;-Linha (forma e criatividade);-Frisas e faixas decorativas;-Circunferência e arte;-Simetria – Assimetria;-Folclore: usos e costumes;-Influências indígenas, portuguesas e africanas;-Música no Brasil – Estilos Musicais;-Compositores;-Instrumentos musicais (sopro-corda-percussão);-Teatro: peças de teatro;-Dança.

Movimentos e períodos -Arte medieval;-Renascimento;-Barroco; Romantismo;-Arte africana;-Arte paranaense;-Realismo;-Impressionismo;-Cubismo;-Construtivismo;

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-Indústria Cultural;-Música Minimalista;-Teatro do abstrato;-Arte engajada;-Arte popular;-Dança circular;-Dança moderna.

7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formaisComposição

-O que é arte?-Arte e a sensibilidade;-Arte e fisionomias;-Cores: primárias, secundárias e terciárias;-Escala cromática – cores quentes e frias;-Monografia, policromia, isocromia e contraste;-Leitura de imagens;-Arte e processo de representação – linhas, desenho e texturas;-Arte conceitual: O meio e a mídia;Formas geométricas: Mondrian, Kandinsky;-Música (som, ritmo, melodia, harmonia e movimento);-Estilos musicais brasileiros;-Instrumentos musicais (sopro, corda, percussão);-Teatro: tipos de teatro (mudo e falado);-Dança.

Movimentos e períodos -Cubismo;-Dadaísmo;-Surrealismo;-Op-art;-Pop-art;-Arte popular;-Arte paranaense;-Música eletrônica;

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-Arte brasileira;-Word music;-Arte Latino-americana;-Teatro Dialético;-Teatro Essencial;-Dança – Hip Hop.

8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formaisComposição

-O que é Arte e estilos;-Quem é o artista: sensibilidade e fisionomias;-Leitura de imagens;-Tipos de desenhos;-Cor: contrastes e graduações;-Logotipos;-Design e publicidade;-Construção de produtos;-Propaganda;-Música: estilos e composição musical -Música X Dança;-Ilustrações e interpretações de letra musical;-Teatro: história e personagens;-Coreografia (improvisada e organizada);-Linguagem teatral;-Estilos literários, surrealismo;-Dança.

Movimentos e períodos -Realismo;-Arte engajada;-Vanguardas artísticas;-Arte bizantina;-Fauvismo;-Abstracionismo;-Muralismo;-Dadaísmo;-Surrealismo;-Arte brasileira;-Arte popular;-Música popular brasileira;-Rap;

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-Tecno;-Teatro dialético;-Teatro do absurdo;-Dança contemporânea;-Hip Hop;-Arte Latino-americana.

Encaminhamento Metodológico

Levar aos alunos a compreensão do saber estético e a

construção de novos saberes artísticos por meio da alfabetização estético,

educação dos sentidos, para que possam utilizar os códigos gramaticais

específicos de cada linguagem, suas diversas maneiras de composição e

contextualização, no tempo e espaço, realizando diálogo com o mundo através

de:

-Discussões sobre a importância da arte no mundo e suas

transformações;

-Leitura de textos diversos;

-Leitura de imagens, da natureza, da realidade construída dos

objetos e das obras de arte por meio de fruição, apreciação e interpretação;

-Aulas expositivas;

-Vídeos;

-Sínteses;

-Linha do tempo;

-Pesquisas (internet);

-Filmes;

-Cds;

-Portal educacional;

-Caderno de desenho;

-Sucatas;

-Mostras de arte;

-Recursos áudio visuais;

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-Visitas a museus e fatos históricos;

-Desafios trazidos pela contemporaneidade: arte e cultura, meio

ambiente, cidadania.

Práticas Avaliativas

A avaliação na disciplina de Arte é diagnóstica e processual. É

diagnóstica por ser referência para planejar e avaliar os alunos; é processual

por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.

É preciso que no primeiro momento seja feita uma avaliação

diagnóstica para nos permitir ver os conhecimentos e habilidades dos alunos,

como ele desenha, representa, tem conhecimentos musicais, teatrais, de

danças, etc.

O professor precisa considerar a história do processo pessoal de

cada aluno, criando mecanismos diferenciados de avaliação para os

apresentam dificuldades de aprendizagem.

Será ofertado ao aluno a oportunidade de refletir e discutir sua

produção e a das colegas sem perder de vista a dimensão sensível contida na

aprendizagem dos conteúdos de arte.

Ao avaliarmos temos que levar em consideração que esse

processo não pode ser excludente, pelo contrário, devemos estimular a busca

pelo conhecimento, em uma tentativa que esse sujeito possa transformar o

meio em que vive e em especial transformar-se a si próprio.

Alguns tipos de avaliação:

-Trabalhos e pesquisas;

-Relatórios;

-Debates;

-Desenhos em grupo;

-Dramatização, desempenho de papéis (representação estática

ou dinâmica);

-Prova com consulta;

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-Prova Diagnóstica.

PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

Ensino Fundamental

Pressupostos Teóricos

Vivemos hoje num mundo totalmente influenciado pela ciência e

tecnologia. E tão grande essa influência que pode se falar de uma

autonomização da razão científica em todos os setores do comportamento

humano. Essa autonomização resultou o endeusamento do homem, na razão e

no progresso (Bernard e Cromme Linck. 1992). A sociedade moderna confia na

ciência e tecnologia como quem confia num deus.

O cienticismo gerou um mito, que leva a ciência a resolver todos

os problemas da humanidade (Japiassu, 1999). Esse pensamento levou a

formação de minicientistas a partir do final dos anos 50.

No período posterior a Segunda Guerra Mundial a ciência deixou

de ser apenas ciência pela ciência, e sim o estado de seus efeitos e aplicações

(Bridgstock, 1998).

Alfabetizar, portanto, os cidadãos em ciência e tecnologia é hoje

uma necessidade do mundo contemporâneo (Santos e Schnztzler, 1997). Não

se trata de mostrar as maravilhas da ciência, como a mídia já faz, mas

disponibilizar as representações que permitem o cidadão agir, tomar decisão e

compreender o que está em jogo (Fourez, 1995).

Objetivos Gerais

-Perceber que o estudo do conhecimento científico resulta na

investigação da natureza.

-Compreender que os elementos da natureza constituem o

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universo em toda sua complexidade.

-Interpretar racionalmente os fenômenos observados na

Natureza resultantes da relação entre elementos fundamentais como tempo,

espaço, matéria, movimento, força, energia, vida.

Seleção de Conteúdos

5ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia -Universo-Sistema solar-Movimentos terrestres/ celestes-Astros

Matéria -Constituição da matéria

Sistema biológico -Níveis de organização celular

Energia -Formas de energia-Conversão de energia-Transmissão de energia

Biodiversidade -Organização dos seres vivos-Ecossistema-Evolução dos seres vivos

6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia -Astros-Movimentos terrestres/ celeste

Matéria -Constituição da matéria

Sistema biológico -Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia -Formas e transmissão de energia

Biodiversidade -Origem da vida-Organização dos seres vivos-Sistemática

7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

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Astronomia -Origem e evolução do universo

Matéria -Constituição da matéria

Sistema biológico -Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia -Formas de energia

Biodiversidade -Evolução dos seres vivos

8ª série - Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

Astronomia -Astros-Gravitação universal

Matéria -Propriedades da matéria

Sistema biológico -Morfologia e fisiologia dos seres vivos-Mecanismos de herança genética

Energia -Formas de energia-Conservação de energia

Biodiversidade -Interações ecológicas

Encaminhamento metodológico

-A partir de experiências anteriores o aluno, os conteúdos serão

abordados primeiramente através de problematização.

-Instrumentalizar através de questionamentos (oralidade).

-Exploração de materiais concretos e manipuláveis, até

chegarem a abstração.

-Utilização de jogos e brincadeiras.

-Atividades em grupo e individual.

-Situações contextualizadas.

Práticas Avaliativas

A avaliação deve começar com a observação do professor em

sala de aula, observando o que o aluno aprendeu. Isto é, qual o conhecimento

científico que eles construíram, ou seja, uma avaliação conceitual. Segundo

Rubem Alves 2003, esse tipo de avaliação ainda não é bem aceita

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principalmente pelos pais, pois eles “gostam” de provas escritas, que provem

se os filhos aprenderam ou não. O que ainda interesse é a nota, se dá para

passar de ano.

Mesmo com essa avaliação conceitual (Luckesi – 1996) ainda se

faz necessário a prova escrita. Porém, com mais clareza nas questões, boa

elaboração (não pegadinhas) nas questões, e uma forma de prejudicá-lo.

Porém, essas avaliações podem ser:

-Trabalhos e pesquisas;

-Observação com roteiro e registro;

-Leitura de textos;

-Aulas expositivas dialogadas;

-Grupo de observação/ verbalização;

-Pequenos grupos para formar questões;

-Relatórios com opiniões fundamentadas;

-Pequenos grupos com tarefas diferentes;

-Prova com consulta;

-Desenhos;

-Atividades em grupo.

PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Ensino Fundamental

Pressupostos Teóricos

Ao longo de sua história, a Educação Física brasileira tem se

manifestado teoricamente por meio de diversos tipos de interpretação

produzidos na literatura, sendo atribuído significados e sentidos de acordo com

sua pretendida função social.

A Educação Física como prática corporal no Brasil, teve seus

conhecimentos teóricos iniciais advindos da Europa, os quais eram nomeados

de Ginástica.

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A justificativa de sua prática era que a Educação Física seria um

antídoto para todos os males, prevenindo doenças, construindo um corpo

robusto e saudável, inclusive para os trabalhos braçais.

Além, dos hábitos higiênicos e do desenvolvimento saudável, era

destacado o sentimento patriótico, visando a formação do caráter,

autodisciplina, para assim, formar moralmente os cidadãos brasileiros.

No ano de 1882, Rui Barbosa apresentou pareceres sobre a

reforma de Ensino Leôncio de Carvalho de 1879, defendendo a inclusão da

Educação Física nas Escolas Estaduais com fins de promover a saúde física, a

educação moral, higiene e a regeneração das raças.

Mesmo apesar de muitas dificuldades conceituais, essa situação

representou o primeiro momento de reconhecimento de uma categoria

específica para desenvolver a prática de atividades físicas e esportivas.

Houve muitas concepções de ensino que nortearam a prática da

Educação Física de acordo com os ideais políticos de cada época, como a

desenvolvimentista, construtivista, crítico-superadora, entre outras; que

provocaram constantes mudanças de paradigmas.

No entanto, ao decorrer dos anos, a Educação Física veio

reivindicando, sua parcela de contribuição no processo de formação dos

sujeitos, ou seja, dos cidadãos educados e conscientes de seu papel na

sociedade, pois assim como em outras práticas educacionais, o conhecimento

produzido, explícita ou implicitamente, sustenta visões de homem, mundo e

sociedade.

Assim, a ação profissional do professor de Educação Física, é

mediatizado por uma relação ensino-aprendizagem, através do planejamento e

da aplicação de procedimentos de ensino que devem ser vinculados a ações de

formação para a cidadania.

Desta forma, a Educação Física partindo do seu objeto de estudo,

a Cultura Corporal, cumpre seu papel na escola de garantir aos alunos os

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conhecimentos e a reflexão crítica das manifestações ou práticas corporais

construídas historicamente.

Objetivos Gerais

-Prover o conhecimento que lhe é atribuído para fundamentar a

formação do educando com a necessária parcela de ensino para o

enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e

política de seu tempo de maneira crítica e autônoma, bem como o resgate

histórico do conhecimento que influencia a realidade atual.

-Contribuir para a formação integral do educando, através dos

conteúdos estruturantes (esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras)

propostos pelas DCEs.

-Contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de

reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e

refletir criticamente sobre as práticas corporais utilizadas no cotidiano.

Encaminhamentos Metodológicos

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física

tratado nas Diretrizes Curriculares Estaduais, isto é, a Cultura Corporal, por

meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas,

jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para

que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,

adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre

as práticas corporais.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade

de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que

possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo

pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas

de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se

esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.

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Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de

mundo por meio da Cultura Corporal, onde o conhecimento é transmitido e

discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico,

econômico e social em que os fatos estão inseridos.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o

conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha

como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é,

proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das

técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento

corporal.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de

Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente,

aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja,

é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como

preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem

sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano,

criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios.

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado,

para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,

desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento

através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as

intervenções pedagógicas necessárias. Finalizando a aula, ou um conjunto de

aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações,

vivenciando e aplicando o conhecimento. Neste momento, é possível também

a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/

aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à

prática realizada.

A partir do aprendizado deste conhecimento especifico, pode-se

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lançar um olhar para outras temáticas diretamente envolvidas, relacionando as

limitações e possibilidades corporais, sociais e culturais de cada aluno, sem a

preocupação com a singularidade de cada participante e com a técnica como

parâmetro único e exclusivo.

Fica mais evidente, então, a possibilidade de estabelecer relação

entre o Conteúdo Estruturante e os diversos problemas da vida social, sejam

de ordem econômica, social ou cultural.

Após ter lançado questões ou desafios, que suscitaram a

provocação e a reflexão por parte dos alunos, o professor possibilitará ao

educando o contato com o conhecimento sistematizado, historicamente

construído.

Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com

seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir

para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como

sujeitos singulares e coletivos.

O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e

não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais

historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na

prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para re-

elaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre

os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado

de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes

contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o

lazer.

Seleção de Conteúdos

Conteúdos estruturantes que devem estar contidos nos planos de

curso da disciplina de Educação Física no ensino fundamental:

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-Esporte;

-Jogos e brincadeiras;

-Ginástica;

-Lutas;

-Dança.

Elementos articuladores que devem fazer parte dos planos de

curso do ensino fundamental, para acabarmos com a maneira tradicional como

os conteúdos têm sido tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar

e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada. São

estes os elementos articuladores:

-Cultura Corporal e Corpo;

-Cultura Corporal e Ludicidade;

-Cultura Corporal e Saúde;

-Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

-Cultura Corporal e Desportivização;

-Cultura Corporal – Técnica e Tática;

-Cultura Corporal e Lazer;

-Cultura Corporal e Diversidade;

-Cultura Corporal e Mídia.

5ª série – Ensino Fundamental

Conteúdos estruturantes

Conteúdos básicos Abordagem teórico metodológica

Avaliação

Esporte -Coletivos-Individuais

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré desportivas no

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:-o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;-sua relação com jogos populares;-seus movimentos

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intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

básicos, ou seja, seus fundamentos.

Jogos e brincadeiras

-Jogos e brincadeiras populares-Brincadeiras e cantigas de roda-Jogos de tabuleiro-Jogos cooperativos

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Enviar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico e que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Dança -Danças folclóricas-Danças de rua-Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes sequencias de movimentos.

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Ginástica -Ginástica rítmica -Ginástica circense-Ginástica geral

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda).Construção de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a Cultura do Circo.Estimular a ampliação da consciência corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:-saltar;-equilibrar;-rolar/girar;-trepar;-balançar/ embalar;-malabares.

Lutas -Lutas de aproximação-Capoeira

Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos

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movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

jogos de oposição.

6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Abordagem teórico metodológica

Avaliação

Esporte -Coletivos-Individuais

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionado-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Jogos e brincadeiras

-Jogos e brincadeiras populares-Brincadeiras e cantigas de roda-Jogos de tabuleiro-Jogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as

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da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Dança -Danças folclóricas-Danças de rua-Danças criativas

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/ expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o BreaK, Frevo e Maracatu;Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

Ginástica -Ginástica rítmica -Ginástica circense-Ginástica geral

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.Pesquisar e aprofundar os

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);-Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: saltos, piruetas, equilíbrios.

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conhecimentos acerca da Cultura Circense.

Lutas -Lutas de aproximação-Capoeira

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira. Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Abordagem teórico metodológica

Avaliação

Esporte -Coletivos-Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.Estudar as diversas possibilidades do

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/ espaço de lazer, como esporte de

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esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Jogos e brincadeiras

-Jogos de tabuleiro-Jogos dramáticos-Jogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.Organização de Festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

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Dança -Danças criativas-Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicas de dança.Vivência e elaboração de esquetes (que são pequenas sequências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.

Ginástica -Ginástica rítmica-Ginástica circense-Ginástica geral

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos da ginástica rítmica.Vivência de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes elementos da GR como:corda, fita, bola, maças, arco.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Lutas Lutas com instrumento mediador.Capoeira.

Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.Aprofundar alguns

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imobilização. elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Abordagem teórico metodológica

Avaliação

Esporte -Coletivos-Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Jogos e -Jogos de tabuleiro Organização e Reconhecer a

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brincadeiras -Jogos dramáticos-Jogos cooperativos

criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:visão do jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequência, motivação.

Dança -Danças criativas-Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da dança.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as

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diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Ginástica -Ginástica rítmica-Ginástica circense-Ginástica geral

Estudar a origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergo- gênicos (doping).

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

Lutas Lutas com instrumento mediador.Capoeira.

Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

Práticas Avaliativas

Diante das discussões desenvolvidas nas Diretrizes Curriculares

Estaduais, é necessário entender que a avaliação em Educação Física à luz dos

paradigmas tradicionais, como o da esportivização, desenvolvimento motor,

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psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente para a compreensão do

fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente.

É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até

então desenvolvidas nas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e

estratégias que reflitam a avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer

maior coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que

integram o processo de ensino e aprendizagem. Entre estes critérios podemos

relacionar: provas discursivas ou dissertativas, teste simples ou de múltipla

escolha, trabalhos e pesquisas, relatórios, desenhos individuais ou em grupos,

leitura compreensiva de textos,aulas expositivas com recursos audiovisuais,

atividades em grupos, pesquisas bibliográficas, dinâmicas em grupo,

seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos.

Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e

jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos

e como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a

capacidade de liberdade e autonomia dos alunos.

Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não

exclusão, isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um

elemento externo a esse processo.

O processo avaliativo esta vinculada ao projeto político-

pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada

pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação são estabelecidos,

considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo

pedagógico:

Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar

como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a

LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho,

sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os

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jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e

sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o

professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando

avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar

e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as

dificuldades constatadas.

PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

Ensino Fundamental

Pressupostos teóricos

A disciplina de Ensino Religioso participa há muito tempo dos

currículos escolares no Brasil, onde assumiu diferentes características

pedagógicas em cada período histórico.

A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação

brasileira ocorreu com as atividades de evangelização promovidas pela

Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão católica, tendo

como meta principal a catequização dos indígenas brasileiros submetidos ao

conjunto de preceitos e sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana.

Na República, com o ideal positivista de separação entre Estado

e Igreja, todas as instituições tiveram que se re-estruturar de acordo com o

critério de laicidade interpretada no período de neutralidade religiosa, mas

devido aos mais de 300 anos de educação relegada à responsabilidade da

Igreja Católica e submetida aos objetivos de evangelização, esse critério não

ficou muito definido.

A partir de 1934, com o Estado Novo procurou preservar o direito

individual de liberdade de credo, através de uma lei que garantiu a existência

da disciplina na educação pública, mas com um caráter facultativo para os

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estudantes não católicos.

Essa lei gerou muita incoerência, porque todos os alunos

católicos ou não passaram a ter na prática os ensinamentos da religião

dominante desde a época do nosso descobrimento.

Só em 1967 ocorreu uma mudança no inciso IV do artigo 168 da

Constituição deste ano onde definia o ensino religioso, de matrícula facultativa,

constituirá disciplina dos horários normais das escolas oficiais de grau primário

e médio, abrindo assim a possibilidade de re-elaboração da disciplina em

função de uma perspectiva aconfessional de ensino, embora que na prática as

aulas continuavam relegadas a professores voluntários ligados à denominações

religiosas, onde sofrem forte influência do caráter confessional dessas

instituições.

No Paraná essas mudanças começaram a acontecer após a

década de 70, com cursos para os professores se aprofundarem no assunto,

inclusive formando profissionais em Pedagogia Religiosa, se preocupando

principalmente com a pluralidade religiosa, onde prevaleceu atividades

marcadas por celebrações e vivências de valores.

Na Constituição Federal de 1988, procurou garantir o Ensino

Religioso como disciplina curricular, onde num intenso processo de

redemocratização do país, as tradições religiosas asseguraram o direito à

liberdade de culto e de expressão religiosa.

Com as discussões das LDBEN 9394/96, incentivadas pela

sociedade organizada, o Ensino Religioso passou a ser compreendido como

disciplina escolar, sendo regulamentada sua instituição nas escolas públicas.

A retomada definitiva dessa disciplina no Paraná ocorreu após a

Deliberação 03/03, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas públicas

do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. No início da gestão 2003/2006,

retomou-se a responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da

disciplina no que se refere à composição do corpo docente, metodologia,

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avaliação e formação continuada de professores, visando principalmente o

diálogo entre as religiões e o estudo delas no âmbito escolar.

Objetivos Gerais

-Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno

religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto

sociocultural do aluno.

-Estabelecer discussões sobre o sagrado numa perspectiva laica.

-Analisar o papel das instituições religiosas na construção e

manutenção das diferentes culturas.

-Formar para o exercício consciente da cidadania e convívio

social baseado na alteridade e respeito às diferenças.

-Reconhecer que fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social.

-Desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e

cultural.

Seleção de Conteúdos

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

-Paisagens religiosas-Universo Simbólico Religioso-Textos Sagrados

5ª série

-Organizações religiosas

-Lugares Sagrados

-Textos Sagrados orais ou escritos

-Símbolos religiosos

6ªsérie

-Temporalidade sagrada

-Festas religiosas

-Ritos

-Vida e morte

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Encaminhamento Metodológico

O estudo das religiões é importante para a compreensão não só

do fenômeno religioso, mas da própria humanidade no seu desenvolvimento

histórico, uma vez que a religião acompanha, de variadas formas, as

configurações históricas dos diversos povos.

Em virtude disso a disciplina de Ensino Religioso na escola

fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as

expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com

outros campos de conhecimento.

Um dos grandes desafios dessa disciplina é efetuar uma prática

de ensino voltada para a superação do preconceito religioso e para a

construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.

O Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os

estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e

como se relacionam com o sagrado, estabelecendo relações entre as culturas e

os espaços por ela produzidos.

A disciplina dentro desta perspectiva contribuirá para a

superação de desigualdades étnico religiosas, garantindo o Direito

Constitucional de liberdade de crenças e expressão e por consequência o

direito à liberdade individual e política, superando toda e qualquer forma de

apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos,

desenvolvendo o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até

mesmo de criação de novos valores.

A metodologia do Ensino Religioso deve de fato estimular a

construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese

divergente, da dúvida, do confronto de ideias, de informação descordantes,

que aborde conteúdos escolares que tratem das diversas manifestações

culturais e religiosas e que principalmente impere o respeito à liberdade de

escolha religiosa de cada pessoa, partindo de situações do cotidiano

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conduzindo do pensamento do aluno até os conceitos dessa disciplina.

Práticas avaliativas

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo da/

na disciplina do Ensino Religioso, onde o professor deve implementar suas

práticas avaliativas, construindo instrumentos de avaliação que permitam

acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo

aluno em articulação com a intenção do ensino explicitado no Plano de

Trabalho Docente, identificando em que medida os conteúdos passaram a ser

referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos alunos.

Apesar da disciplina não ter a mesma orientação que as demais,

no que se refere a atribuição de notas e ou conceitos, o professor deve

registrar o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à

escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis, a identificação dos progressos

obtidos na disciplina.

Neste sentido, a apropriação do conteúdo pelo aluno poderá ser

observada pelo professor em diferentes situações de ensino-aprendizagem,

dando-lhe elementos básicos para planejar e executar as intervenções

necessárias no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem

como terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem

adotados em relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Dentro dessa perspectiva progressista será utilizado como

prática avaliativa as seguintes atividades:

-trabalhos e pesquisas;

-relatórios;

-dissertação;

-debates;

-desenhos em grupo e individual;

-atividades em grupos;

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-prova diagnóstica;

-dramatização, etc...

PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

Ensino Fundamental

Pressupostos Teóricos

Apesar da disciplina de Geografia trabalhar com temas atuais,

pois seu objeto de estudo é o espaço geográfico e este por sua vez não é

estático, o conhecimento geográfico existe desde a pré-história. Segundo

ANDRADE (1987), a Geografia se tornou uma ciência autônoma a partir do

século XIX, contudo já existia um conhecimento geográfico e uma aplicação

dos mesmos desde a pré-história.

Para sua sobrevivência, o ser humano, desde a antiguidade, teve

que criar estratégias de sobrevivência, estabelecendo relação com a natureza

à partir da observação da mesma. Assim foi adquirindo conhecimentos que

permitiram à sociedade se relacionar com o espaço natural e modifica-lo em

benefício próprio.

Grande parte do mundo ocidental era dominada pelos gregos,

sempre interessados em descobrir novos territórios de domínios e atuação

comercial, então era importante que conhecessem o ambiente físico e os

fenômenos naturais. Nesse contexto, desenvolveram-se outros conhecimentos

acerca de elaboração de mapas (ou roteiros a serem percorridos) da discussão

a respeito da forma e do tamanho da terra, da distribuição de terras e águas,

cálculo sobre a latitude e definições climáticas entre outros.

No Brasil a ciência geográfica teve sua consolidação na década

de 1930 e buscava atender os interesses do Estado (o nacionalismo e o

econômico, muito trabalhados na Geografia tradicional).

Nos últimos anos a ciência geográfica tem sofrido várias

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transformações, fundamentadas em dois segmentos muito relevantes e que

são complementares como: a prática social cotidiana, vivenciada no espaço

real, construído pela sociedade e o enfoque teórico, representado pela reflexão

sobre a realidade e consequentemente sistematização da Geografia como

ciência. Esta vem, ao longo dos anos, sofrendo mudanças, com a finalidade de

procurar explicar a realidade contemporânea e propor contribuição para sua

transformação.

Objetivos gerais

-Compreender e identificar, no “espaço geográfico” os conceitos

de paisagem, lugar, território e região, determinando o processo e sua

formação, bem como o papel do homem na transformação do “espaço”.

-Proporcionar condições ao aluno para entender seu “lugar” e

analisar as transformações culturais, políticas e socioeconômicas,

contextualizando com o global, em uma compreensão sócio-histórico das

relações de produção.

Seleção de Conteúdos

5ª série – Ensino FundamentalCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A distribuição espaciais das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.A evolução demográfica, a

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distribuição espacial da produção e os indicadores estatísticos.A mobilidade populacional e as manifestações sócio-especiais da diversidade cultural.As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª série – Ensino FundamentalCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.As diversas regionalizações do espaço brasileiro.As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.Movimentos migratórios e suas motivações.O espaço rural e a modernização da agricultura.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

7ª série – Ensino FundamentalCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico.A formação, mobilidade das fronteiras

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Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

e a reconfiguração dos territórios do continente americano.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.O comércio em suas implicações sócio-espaciais.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.Os movimentos migratórios e suas motivações.As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

8ª série – Ensino FundamentalCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.A revolução técnico-científico-internacional e os novos arranjos no espaço da produção.O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais.A formação demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.Os movimentos migratórios e suas motivações.

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A distribuição da atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Encaminhamentos metodológicos

O ensino da geografia se dará por meio do seu objeto de estudo:

“o espaço geográfico”. É função da disciplina de geografia explicitar que o

espaço geográfico é o espaço natural apropriado pela sociedade, composto por

objetos (naturais, culturais e técnico) e ações pertinentes à relação

socioculturais e político econômicas.

Para que resulte em uma melhor percepção dos conceitos

norteadores das análises geográficas, diversos “meios” servirão de ponto de

partida como : letras de músicas, textos diversos, observações de imagens

(campo, foto, quadros), bem como as variadas problemáticas cotidianas, como

também a inserção nas temáticas de valores. Com isto, o aluno poderá melhor

perceber as inter-relações entre tais conceitos e suas definições (paisagem,

região, lugar e território, natureza e sociedade).

Com a utilização dos recursos mencionados, as atividades

encorajarão os alunos a formarem uma rede de significados, desenvolvendo

múltiplas representações e relacionando-as ente si e discussões sobre temas

atuais, despertando a solidariedade, cultivando a ética e o respeito, que uma

vez assimilados em sala de aula, serão transferidos para a vida em sociedade.

Práticas Avaliativas

Propor práticas avaliativas onde haja a percepção do “erro”. Ele

deverá servir para o crescimento (aprendendo e crescendo com os erros), de

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modo que o professor e alunos se tornem observadores dos avanços e

dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.

É fundamental que os critérios sejam esclarecidos pelo professor

e os mesmos sejam utilizados para a avaliação.

É importante o diálogo entre professores e alunos na tomada de

decisões, sobre os critérios que serão utilizados para se avaliar.

A avaliação do ensino aprendizagem deverá acontecer por meio

de vários processos que busquem sempre acompanhar o aprendizado do aluno

e o trabalho pedagógico do professor.

Assim se dará de forma contínua e formativa avaliando o

desenvolvimento do pensamento, da linguagem, das ações e atitudes perante

a problemática e situações novas apresentadas.

No decorrer desse processo serão sanadas dificuldades

diagnósticas enfatizando a aprendizagem do aluno, sua compreensão e

entendimento dos conceitos geográficos trabalhados e as assimilações teóricas

bem como a contribuição para a formação crítica do aluno.

Poderão ser utilizados outros instrumentos avaliativos, no dia-a-

dia das aulas de geografia como:

- leitura e interpretação de textos;

-produção de textos, discursivos e dissertativos;

-leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e

mapas;

-pesquisas bibliográficas;

-relatórios de aulas de campo;

-apresentações de seminários;

-construção e análise de maquetes;

-prova com consulta;

-análise de vídeos e textos informativos;

-leitura com roteiro de questões;

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-participação em debates e dinâmicas de grupos;

-prova diagnóstica.

Referências bibliográficas:PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.- Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2008.ANDRADE, Manuel Correia de. A geografia como ciência, In: Geografia,ciência da sociedade: uma introdução á análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

Ensino Fundamental

Pressupostos Teóricos

Ao longo da história da humanidade a história adquiriu diferentes

significados. Para os antigos gregos ela tinha função de narrar os feitos de

guerra. Nas histórias contadas por Heródoto vê-se a importância desses

assuntos em sua narrativa que tendia a uma forma quase literária. A filósofa

Hana Arendt, acrescenta que para os gregos a história era exclusivamente

política, pois esta era considerada a atividade que diferenciava os cidadãos dos

não-cidadãos.

Durante a Idade Média nota-se que a preocupação dos homens

com o mundo espiritual influenciará na formulação de importantes conceitos

relacionados à história. No campo da linearidade temporal a história está

dividida em: criação, redenção e juízo final. A história dos acontecimentos

decorre de uma ação providencialista. Para Santo Agostinho a história não

caminhava rumo à decadência, mas sim rumo à cidade de Deus. Talvez, pode-

se afirmar que neste aspecto observa-se uma certa tendência à história

progressiva.

Na Idade Moderna, o anseio dos renascentistas pelo regaste das

obras e de tudo que referia-se à Antiguidade Clássica fez reaparecer o discurso

histórico como um gênero literário. Nesse sentido, a reflexão filosófica se

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misturava com a reflexão histórica.

No século XIX a história adquirirá o caráter de disciplina

científica. Este período, banhado pelas descobertas científicas e positivistas a

história vem a ser a história dos acontecimentos políticos que envolvia a figura

do Estado, bem como dos personagens políticos e seus heróis. Leopoldo Van

RanK, influenciado pelo positivismo defendia a ideia de que a história deveria

ser contada exatamente como ela se passou, isto é, “contar o passado como

realmente aconteceu”.

Ao longo do século XX, a história passou por grandes

transformações. Pode-se dizer que os fundadores da Escola dos Annales “Marc

Bloch e Lucien Febre” romperam com o paradigma positivista e fizeram uma

revolução nos conceitos, nos métodos e nas fontes históricas. A partir de

então, a história deixou de ser apenas uma narração dos acontecimentos

políticos e passou a ser total, isto é, a história deveria abarcar os

acontecimentos econômicos, sociais, culturais, enfim, tudo que decorresse da

ação humana seria objeto do historiador. Em relação às fontes, Marc Bloch

propunha que não era apenas com documentos escritos e de cunho oficial que

se poderia fazer história, mas sim com todas as marcas deixadas pelo homem

no tempo.

Foi em decorrências das mudanças propostas por esses autores

que o século XX assistiu a explosão de trabalhos monográficos que

privilegiavam temas e recortes temporais que se desviavam daquela história

política do século XIX, e se aproximavam de histórias do cotidiano de pessoas

comum.

É devido a todas essas mudanças que o ensino de história

ganhou novas roupagens: o aluno de mero receptor de informações passou à

sujeito de seu próprio conhecimento; as verdades absolutas são questionadas

através da interpretação dos fatos, o professor, nesse processo, é mediador da

apropriação crítica e sistematizada do conhecimento elaborado pelo aluno.

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Ana Maria Pereira ressalta que as mudanças ocorridas na

educação durante a década de 1970 minimizaram, cada vez mais, a

necessidade de memorização dos tradicionais nomes, datas e fatos isolados de

seus contextos sócio-econômicos. Segundo a autora, “esse fator, certamente

somou-se aos esforços que ajudaram até certo ponto, a romper com o ensino

alienado de história em sala de aula”.

Em linhas gerais, amparados nessas novas propostas é que

pretendemos direcionar o nosso trabalho em sala de aula.

Objetivos Gerais

Os objetivos gerais da disciplina de história visam tanto à

necessidade de desenvolver competências intelectuais quanto à tarefa de

formar cidadãos para uma vida solidária e democrática.

- Compreender as características da sociedade atual,

identificando as relações sociais e econômicas, os regimes políticos, as

questões ambientais, comparando-as com as características de outros tempos

e lugares.

- Construir uma ideia clara dos acontecimentos e de sua

sucessão no tempo.

- Localizar os acontecimentos no tempo e relacioná-los segundo

critérios de anterioridade, posterioridade e simultaneidade.

- Questionar a realidade atual, identificando os principais

problemas e apresentando propostas de solução, considerando seus próprios

limites e possibilidades.

- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar as diferenças

entre as pessoas, os grupos e os povos, considerando-as um elemento

importante da vida democrática.

- Desenvolver uma atitude de solidariedade e compromisso

social, valorizando a justiça e os direitos fundamentais do ser humano.

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- Valorizar a paz como forma de solução dos conflitos.

− Desenvolver a competência leitora, aprendendo a observar, interpretar e

emitir opiniões sobre diferentes tipos de textos, contínuos ou descontínuos.

Seleção de Conteúdos

5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Relações de Poder, Relações de Cultura e Relações de Trabalho.Conteúdos Básicos: -A experiência do homem no tempo; - Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; e, - As culturas locais e a cultura comum.

Conteúdos Específicos: LOCAL

Conteúdos Específicos: BRASIL

Conteúdos Específicos: MUNDO

- A história do homem comum: a vidados alunos. ( seu nascimento, casamento dos pais, batizado, religião, escolas fre-quentadas, professores preferidos, brincadeiras de infância, etc...)

- As populações indígenas do Paraná;- A distribuição étnica das populações indígenas do Paraná;- Os povos sambaquis;- Moradias, alimentação, religião, organização política e de trabalho nas comunidades indígenas paranaenses; e,- Danças, lendas e

- O tempo político, cultural, econômico, entre outros, que permeiam a história de vida do aluno.

- O ser humano chega ao Brasil;- Os sítios arqueológicos;- Como viviam os primeiros habitantes do Brasil; e,- A arte da Cerâmica e as moradias.

- Os rios brasileiros e as comunidades indígenas;- o governo atual e as formas de organização política entre os Krahô, os Xavantes, os

- Produção do conhecimento histórico;- O trabalho do historiador; e,- O tempo e história.

-O povoamento da América;- O ser humano chega as América;- Como viviam os primeiros americanos.

-As civilizações fluviais: Mesopotâmia e Egito;- Mesopotâmia: o berço das civilização;- Sociedade, religião, escrita e políticana Mesopotâmia; - Os rios Tigre e Eufrates e o surgimento das cidades-Estados na Mesopotâmia;

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folclore no Paraná.

- A localização geográfica do Paraná: pessoas vivem de maneiras diferentes em diversas regiões do Estado;- O litoral paranaense e o interior do Estado;- A Serra do Mar: os caminhos da Serra do Mar

- A agricultura no Paraná: a erva-mate, o café, a soja, entre outros;- o início da ocupação do Primeiro Planalto;- Ocupação e principais cidades do Segundo Planalto paranaense;

- Plantas nativas e ervas medicinais das tribos indígenas paranaenses;

− Os mitos paranaenses;

- O poder político em Florestópolis: o voto direto direto e os governantes populistas;- A participação política do povo nas eleições;- Quem são as pessoas que representam o poder executivo, legislativo e judiciário em

Kayapós, entre outros; - as diferentes moradias entre os Yanomami, Yawalapiti, Kamaiurá, Kayapó, Krahô, etc...)

- “Índio” ontem e hoje?- A agricultura indígena: a lenda da mandioca;

- A divisão do trabalho entre homens e mulheres nas sociedades indígenas;

- A navegação indígena: suas canoas;- A guerra entre os grupos indígenas: a luta pela sobrevivência;- O direito à terra: um dos maiores problemas;- O nomadismo indígena.

- O legado Grego às civilizações do ocidente: a democracia;- as democracias atuais e no Brasil;- quem tem direito ao voto no Brasil?- A divisão dos poderes: executivo, legislativo e judiciário;- Questão militar das sociedades antigas e do Brasil atual: como se organiza o exército?

- O Egito e o Rio Nilo;- A evolução política do Egito: o faraó era considerado um deus;- Moradias, vestimentas, sociedade, construções (as pirâmides e o seu significado), religião e escrita egípcia.- As civilizações fluviais: China e Índia;- A China e o Rio Amarelo: as primeiras cidades, dinastias, sociedade e império;- A Índia e o Rio Indo: localização, agricultura, artesanato, religião e a sociedade de castas.-Os Fenícios e os Hebreus;- Fenícios: um povo de navegantes, as cidades-Estados, a religião e o alfabeto;- Os hebreus e a Terras Prometida;- A história política dos hebreus e a diáspora judaica;- A religião monoteísta dos judeus;

-As civilizações grega e romanas;- Dos genos à cidade-Estado grega;- A sociedade e a democracia Ateniense;- Esparta: uma sociedade militarizada;- Os filósofos e a religião na Grécia;

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Florestópolis e no Paraná;- O alistamento militar em Florestópolis: uma opção de emprego.

- A formação de Roma: às margens do Rio Tigre;- Sociedade, religião, cultura e a evolução política em Roma: monarquia, república e e Império;- Século III: um século de crises;- A ruralização da Europa e o surgimento dos colonos.- A divisão do Império Romano: Oriente e Ocidente.

6ª SÉRIEConteúdos Estruturantes: Relações de Poder, Relações de Trabalho e Relações Culturais.Conteúdos Básicos: - As relações de propriedade; - A constituição histórica do mundo do campo e do mundo das cidades;

- As relações entre campo e cidade; - Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

Conteúdos Específicos: LOCAL

Conteúdos Específicos: BRASIL

Conteúdos Específicos: MUNDO

- O trabalho nas “obrages” paranaenses;- A ocupação do norte do Paraná;- A distribuição de terras pelo governo `as Companhias estrangeiras;- A formação do latifúndio paranaense;- Os produtos agrícolas

- O mundo do campo e suas transformações ao longo do século XX;- As relações de trabalho no campo;- Os camponeses e a luta pela terra;- O latifúndio e os conflitos gerados por sua existência;e- A Reforma Agrária e o

- A formação da Europa feudal;- Saem os romanos entram os germanos;- O Reino Franco;- A formação do feudalismo;- A economia e a sociedade medieval;- A terra: símbolo de riqueza e poder; e

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do Estado que formam grandes latifúndios;- O latifúndio em Florestópolis: o cultivoda cana-de-açúcar; e- A vida dos trabalhadores rurais emFlorestópolis: moradia, alimentação, doenças, jornada de trabalho, expectativa de vida, consumo de drogase álcool.

- Os negros no Paraná;- A agricultura paranaense no passado e na atualidade: questão da mão-de-obra; e- Os imigrantes asiáticos, alemães, italianos, poloneses, entre outros no Paraná;-As primeiras cidades paranaenses;- A organização política e econômica;- A agricultura paranaense;- Relações entre campo e cidade;- As tribos indígenas paranaenses na época do “descobrimento”;- moradias, cultura e distribuição étnica pelo Estado.- Os indígenas no Paraná;- O contato entre

movimento Sem Terra.

- As religiões brasileiras: uma grande simbiose cultural entre índios, portugueses e africanos durante o período colonial; e- Influências do alfabeto Árabe na nossa língua.- As cidades brasileiras na atualidade;- As relações entre campo e cidade;- Os problemas de saúde pública;- A falta de saneamento básico e as doenças;

- A chegada dos portugueses no Brasil;- A carta de Pero Vaz de Caminha;- A chegada das caravelas;- A primeira missa no Brasil;- O encontro entre nativos e europeus;

- A catequização indígena;- As doenças: sarampo, catapora, varíola e gripe;- mortalidade indígena;- casamentos entre europeus e indígenas;

- A catequização indígena;- Conflitos e conflitos;- A alimentação

- A religiosidade medieval.O mundo além da Europa: os árabes e a Arábia;- O deserto e as tribos nômades na Arábia;- As regiões costeiras e o sedentarismo: o comércio;- Nascimento, consolidação e expansão do islamismo: Meca, centro religioso;- A África dos grandes reinos;- Economia, sociedade, religião, arte e localização das África das sociedades tribais;- China, o império da prosperidade.Mudanças na Europa: o crescimento do comércio e das cidades;- O comércio e as feiras: os burgueses;- A saúde pública: a peste negras;- A formação das Monarquias Nacionais;- A Europa na Baixa Idade Média: o Renascimento, e o humanismo; e- A reforma protestante e a contra-reforma;- Europa: comércio, riqueza e poder;- Europa nobre e mercantil;

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nativos paranaenses e europeus;- As doenças: as varíola, sarampo, catapora, etc.- Mortalidade indígena.- Escravidão indígena no Paraná;- Escravidão africana no Paraná;- Resistência indígena e africana;- Expedições e apresamento indígena;- As missões do Guairá;- As missões do Tape;- A catequização indígena nas missões do Guairá;- Os jesuítas na América;- A companhia de Jesus.

indígena e escrava;- Os escravos africanos no Brasil: sua origem e costumes;

- A resistência escrava;- Senhores e escravos;- O cotidiano escravista;- A formação dos quilombos: o caso de “Palmares”;- Os povos indígenas hoje;- A diversidade cultural brasileira;

- A expansão marítima portuguesa;- A expansão marítima espanhola;- América: terra de grandes civilizações;- Civilizações Inca, Maia e Asteca; e - A conquista espanhola.- A colonização espanhola na América;- As atividades econômicas na colônia;- O império ultramarino português;- A colonização portuguesa na América;- A administração da América portuguesa;- A economia açucareira;- As atividades econômicas na colônia;- A vida nos engenhos;- Escravidão, captura, resistências e lutas;- Trocas e conflitos.- A União Ibérica e a invasão holandesa;- O fim da União Ibérica;- A conquista do sertão;- As missões jesuíticas;- Crise e rebeliões na colônia.

7ª SÉRIEConteúdos Estruturantes: Relações de Poder, Relações de Trabalho e Relações Culturais.Conteúdos Básicos: - História das relações da humanidade com o trabalho; - O trabalho e a vida em sociedade; - O trabalho e as contradições da modernidade; e,

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- Os trabalhadores e a conquista de direito.

Conteúdos Específicos: LOCAL

Conteúdos Específicos:BRASIL

Conteúdos Específicos: MUNDO

- O ouro no Paraná;- Os bandeirantes e o apresamento indígena no Paraná;- A descoberta do ouro e a integração do Brasil;- Os bandeirantes e o apresamento indígena nas missões do Guairá e dos Sete Povos das Missões.- O Paraná se torna independente de São Paulo;- A administração, a política e a economia do Paraná independente;- Os imigrantes alemães, poloneses, japoneses, ucranianos no Estado;- A vida cotidiana dos primeiros imigrantes europeus;- Trabalho e cultura dos imigrantes: moradias, alimentação, danças, educação, etc.- O trabalho familiar nas lavouras de imigrantes no Paraná;- A questão agrária no Paraná;- O movimento Sem Terra;- A terra na Constituição de 1988;

- A descobertas do ouro no Brasil;- Portugal e ouro brasileiro;- O crescimento do comércio interno e a vida urbana;- A vida cotidiana nas cidades mineiras;- As igrejas oitocentistas e a influência barroca;- Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho;- A sociedade mineira.- A independência do Brasil e o Primeiro Reinado;- O Brasil sob as regras do pacto colonial;- A crise do Antigo sistema colonial;_ O Brasil se torna sede do reino português;- A independência do Brasil;- O Primeiro Reinado (1822-18231);- O Período Regencial (1831-1840);- O Segundo Reinado (1840-1889);- A expansão cafeeira no Brasil;- O trabalho nas lavouras cafeeiras;- A abolição do tráfico negreiro;- A Lei de Terras de

- O absolutismo;- O absolutismo inglês;- As revoluções inglesas;- A vida cotidiana na era absolutista;- A colonização da América do Norte.- A Primeira Revolução Industrial e o pioneirismo inglês;- Do artesanato à maquinofatura;- As cidades industriais;- A substituição do homem pela máquina;- As lutas operárias e os sindicatos: a luta por direitos;- As Revoluções na América e na Europa;- A Era da Ilustração;- A Revolução Francesa;- A Era Napoleônica;- O império napoleônico;- O fim da Era Napoleônica;- A Europa das revoluções: a unificação da Itália e da Alemanha;- A independência dos Estados Unidos;- Os Estados Unidos e a Guerra de Secessão;- A independência do México;

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- Escravidão e alforrias no Paraná;

1850 e questão agrária no Brasil; - Os imigrantes no Brasil;- A legislação escravista;- Resistências e negociação dos escravizados: quilombos e alforrias;- O movimento abolicionista;- A ideologia do branqueamento da raça;

8ª SÉRIEConteúdos Estruturantes: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações CulturaisConteúdos Básicos: - A constituição das instituições sociais; - A formação do Estado; - Sujeitos, guerras e revoluções.

Conteúdos Específicos: LOCAL

Conteúdos Específicos:BRASIL

Conteúdos Específicos: MUNDO

- Políticas de ocupação do norte paranaense;- O Parnasianismo;- Arte e cultura paranaense:o teatro, o cinema, as universidades, os museus, as bibliotecas, etc;- As sociabilidades curitibanas: lanchonetes, restaurantes, cafés, bares;

- A República chega ao Brasil;- A questão escravista no Brasil imperial;- A Proclamação da República;- A República: dos militares às oligarquias;- A Guerra de Canudos;- A industrialização e a modernização do Rio de Janeiro;- As reformas e a Revolta no Rio de

- A era do imperialismo;- A Segunda Revolução Industrial; - As novas tecnologias;- A era dos Impérios;- O surgimento da sociedade de massas;- A Primeira Guerra Mundial;- A Revolução Russa;- A Guerra e seus resultados;- A arte e cultura na Europa dos anos 20;

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- Os artistas do Paraná: poesia e música;- O Paraná e a Segunda Guerra Mundial;- Industrialização, modernização e reformas sanitárias;- A região norte do Paraná: a terra roxa;- A agricultura em Florestópolis e nas cidades vizinhas: trabalho e latifúndio;- A luta pela terra e presença do MST;- a formação das instituições sociais no Paraná e em Florestópolis;- A Pastoral da Criança em Florestópolis e as ações sociais na comunidade;- A construção do Caíque: centro de reabilitação de crianças e adolescentes em Florestópolis;- O papel da Igreja, da Escola e da família na reabilitação de jovens e adultos; e,- Questões sociais e políticas em Florestópolis: drogas, violência, desemprego, inexistência de poder público eficaz, distribuição de renda, mortalidade, envelhecimento precoce, evasão escolar, entre outros.

Janeiro;- A Revolução de 1930 e o governo provisório de Vargas;- O governo constitucional de Vargas;- O Estado Novo;-A educação e propaganda na era Vargas;- A era do rádio;- O Brasil e a Segunda Guerra Mundial;- O Brasil depois de 1945; - O populismo no Brasil;- Os anos dourados;- O governo de João Goulart e o golpe de 1964;- O fim das liberdades democráticas;- Repressão e ditadura;- Redemocratização e o governo Sarney;- O Brasil na nova ordem mundial;- O Brasil contemporâneo; e,- Exclusão social: discriminação, distribuição de renda, fome, etc.

- A crise do capitalismo;- A crise de 1929;- Os regimes autoritários da Europa;- O nazismo alemão;- A Segunda Guerra Mundial;- O mundo bipolar;- A Guerra Fria;- Indústria cultural e esportes;- O estado de bem estar social;- A descolonização da África;- Revoluções na Ásia;- Revoluções e ditaduras na América Latina;- O fim das União Soviética;- O fim do socialismo no Leste europeu;- A nova ordem mundial; e, - A globalização e seus efeitos.

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Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos abordados fazem parte do currículo de formação

básica do estudante das escolares públicas paranaenses das séries finais do

ensino fundamental. Como o Colégio Eudice Ravagnani de Oliveira optou pelo

livro didático de história do Projeto Araribá é bastante visível uma metodologias

de cunho linear. Embora a história cronológica seja bastante criticada por

alguns pesquisadores, que alegam que esse método de ensino não leva a

aprendizagem do aluno, outras vertentes demonstram que trabalhar com

história temática em sala de aula leva do “nada ao anódino”. Tais conclusões

resultam da introdução dessa metodologia na França, que redundou na

desqualificação do ensino, conforme afirma Jacques Le Goff. Segundo o autor,

deve-se ter cuidado em trabalhar com história temática, ela é enriquecedora,

porém o professor deve ter profundo conhecimento sobre um determinado

assunto em diferentes épocas e contextos para não cometer anacronismos e

simplificações que acarretaria a perda de referenciais históricos para o aluno.

Pode-se perceber que os conteúdos a serem trabalhados se

entrecruzam com as esferas locais, Brasil e mundo, na tentativa de se fazer

uma história integrada onde o aluno faça comparações entre a história do seu

município e do seu Estado com os acontecimentos mais amplos da história

mundial, sentindo-se assim, sujeitos da história. Nesta proposta curricular

pretendemos enfocar a história do Paraná para que o aluno conheça, de

maneira sistematizada a história do seu Estado e da sua cidade. Neste sentido,

estamos também trazendo às salas de aula os ensinamentos da micro-história,

pois queremos tratar dos acontecimentos mundiais relacionando-os com a

história do Brasil e do Estado do Paraná.

Entretanto, a abordagem cronológica está presente, na medida

em que a ordem dos conteúdos dispostos no livro Projeto Araribá obedece a

uma sequência cronológica. A abordagem cronológica se faz também presente

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na medida em que muitos concursos públicos e vestibulares ainda percorrem

esta metodologia. E, por outro lado, a cronologia e o tempo se fazem

extremamente necessários uma vez que os referenciais históricos residem

nesses dois quesitos. Em linhas gerais, aqui não tem nenhum rompimento com

a história cronológica, mas há um esforço de tentar adaptar o que de melhor a

abordagem temática, a história integrada e a micro-história oferece para a

aprendizagem do aluno.

A articulação histórica dos fatos locais (município) e estaduais

( Paraná) com o mundo, objetiva fazer com que a criança compare, questione e

elabore alternativas para os problemas locais e mundiais, transformando assim,

o meio em que vive. Pois, pautados na Pedagogia Histórico Crítica dos

Conteúdos, enfocada por Paulo Freire, vemos a educação como uma chave

para a libertação do indivíduo. É nesse sentido que os conteúdos trabalhados

estão vinculados à realidade social do indivíduo para que em posse da

compreensão da sua história ocorra a transformação da mesma.

Práticas avaliativas

De acordo com Schimidt, a avaliação escolar é um processo que

não possui uma finalidade em si mesma, mas que se constitui num meio para

acompanhar o processo de ensino aprendizagem, fornecendo subsídios para

localizar dificuldades nos diferentes momentos e elementos desse processo.

Dessa forma, a avaliação deve ser contínua e contemplar os

conhecimentos prévios dos alunos e ocorrer durante todo o processo de ensino

aprendizagem. Pesquisas recentes enfatizam que está em curso uma mudança

de paradigma na área de avaliação, passando de um modelo de testes e

exames que valoriza a medição das quantidades aprendidas de conhecimentos

transmitidos, para um modelo em que os aprendizes terão oportunidade de

demonstrar o conhecimento que construíram, como construíram, o que

entendem e o que podem fazer, isto é, um modelo que valoriza as

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aprendizagens quantitativas e qualitativas no decorrer do próprio processo de

aprendizagem.

Nesse sentido, a avaliação será realizada em diferentes etapas

do processo ensino - aprendizagem, através de:

- atividades realizadas durante as aulas;

- tarefa de casa, individualmente ou em grupo;

- atividades de leitura, compreensão e produção de textos;

- análise de imagens, gráficos e mapas;

- análise de documentos;

- elaboração de pesquisas, apresentação de trabalhos, debates e

seminários;

- montagem de painéis, cartazes, entre outros,

- provas discursivas e objetivas;

- exercícios com alternativas verdadeiro ou falso;

- relatórios e resumos de aulas e filmes;

- desenho individual e em grupo;

- aulas expositivas com recursos audiovisuais;

- dramatização, teatros;

- diálogos sucessivos;

-visita a museus e lugares históricos, entre outros.

Referências Bibliográficas

BLOCH, Marc. Introdução à História. Europa-América, Sintra, 1976.

BURKE, Peter (Org.). A Escrita da História. UNESP, São Paulo, 1992.

CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à História. Brasiliense, São Paulo,

1981.

Diretrizes Curriculares de História, Secretaria de Estado da Educação, 2006.

PEREIRAS, Ana Maria. O ensino de História como responsabilidade social:

www.google.com.br acesso em 31/10/2007.

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SCHIMIDT, Dora. História, fazendo, contando e narrando a História. São Paulo:

Spicione, 2005, 5ª as 8ª série.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊSENSINO FUNDAMENTAL

Pressupostos teóricos

A fim de justificar a concepção teórico-metodológico destas

Diretrizes, pretende-se problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da

análise do diagnóstico realizado junto aos professores da rede Pública do

Estado do Paraná.

Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua

Estrangeira no que se refere as suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina,

identificou-se que a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho m sala

de aula, o que favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma

limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é

concebida com um sistema para a expressão do significado, num contexto

interativo.

No entanto os limites de abordagem, exige a busca de

fundamentos teórico-metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da

Língua Estrangeira Moderna no processo de escolarização.

Para analisar os limites e possibilidades da abordagem

comunicativa e definir novos referenciais teóricos-metodológicos para o ensino

da Língua Estrangeira, teve-se como base o trabalho de Meurer. Este autor

destaca a premente necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas

pedagógicas que contestem ou quebrem o círculo do sendo comum, daquilo

que parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de

desigualdade e discriminação. (Meurer, 2000, p.169)

Faz-se necessário pelo menos nos conhecimentos básicos no

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mundo contemporâneo para facilitar o ingresso do jovem no mercado de

trabalho, como também poder interagir com comunidades do exterior quando

esses partem em busca de uma ascensão social mais elevada.

Objetivos Gerais

O ensino da língua estrangeira moderna pretende levar o aluno

a:

-Desenvolver a habilidade de dizer/entende o que outras

pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações;

-Aumentar a compreensão de como a linguagem funciona e

desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna;

-Promover uma apreciação dos costumes e valores de outras

culturas;

-Contribuir para desenvolver a percepção da própria cultura por

meio da compreensão da(s) cultura(s) estrangeira(s);

-Compreender produções orais e escritas;

-Dar particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à

comunicação intercultural e ao mundo dos negócios;

-Aprofundar as questões linguísticas observando a linguagem em

perspectiva teórica e em sua aplicação prática;

-Aprofundar conhecimentos teóricos sobre a língua inglesa;

-Refletir sobre as questões linguísticas e metodológicas através

da leitura, do debate e da apresentação de trabalhos criativos que demonstrem

capacidade de análise e avaliação dos problemas enfocados.

Seleção de Conteúdos

5ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

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Oralidade-Tema do texto;-Finalidade;-Papel do locutor e interlocutor;-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.-Adequação do discurso ao gênero;-Variações linguísticas.

Leitura:-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Repetição proposital de palavras.

Escrita:-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

-Alphabet;-Uso do verbo To Be;-Pronomes Pessoais (I,You, He, She, It, We, You, They);-Possessivos (My, Your, His, Her);-Greetings;-Uso do what, who, where;-Uso do this, that, these;-Verbo to like;-Uso do how much;-Verbo to have;-Adjetivos;-Vocabulário referente: meios de transporte, animais, cores, numerais, família, profissões, países, cidades, nacionalidades e objetos escolares;-Gêneros textuais;-Simple Present;-Uso dos artigos a, an, the.

Tais conteúdos devem ser abordados a partir de vários gêneros textuais.

6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade-Tema do texto;-Finalidade;-Papel do locutor e interlocutor;-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.-Adequação do discurso ao gênero;-Variações linguísticas.

-Revisão do verbo To Be;-Revisão dos pronomes pessoais;-Verbo modal CAN;-Plural dos substantivos;-Pronomes demonstrativos;-Which, How, What Time;-Preposições: on, in, at;-Presente simples;-Uso de elementos de coesão: first, then, next, after, that, finaly;-Presente contínuo;

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Leitura:-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Repetição proposital de palavras.

Escrita:-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

-Caso genetivo;-Pronomes possessivos (mine, yours, his, hers, its, ours, yours, theirs);-Uso de there is/ there are;-Imperativo;-Uso do a, an, some, any, the;-Vocabulário referente a: cômodos da casa, roupas, moedas, datas, signos e atividades do lazer;-Gêneros textuais.

Tais conteúdos devem ser abordados a partir de vários gêneros textuais.

7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade-Tema do texto;-Finalidade;-Papel do locutor e interlocutor;-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.-Adequação do discurso ao gênero;-Variações linguísticas.

Leitura:-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Repetição proposital de palavras.

-Verbo there to be;-Preposições: near, next to, between, behind, beside;-How many;-Advérbios de frequência e locações adverbiais;-Ordem dos adjetivos na frase;-Futuro com present continuous;-Pronomes Pessoais (sujeito e objeto);-Verbo to be (past simple);-Past simple: verbos regulares e os verbos irregulares;-Why – questions;-Futuro com be going to + infinitive;-Vocabulário referente a: convites, descrição de lugares, palavras que indicam direção e condições meteorológicas;-Gêneros textuais.

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Escrita:-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

Tais conteúdos devem ser abordados a partir de vários gêneros textuais.

8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade-Tema do texto;-Finalidade;-Papel do locutor e interlocutor;-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.-Adequação do discurso ao gênero;-Variações linguísticas.

Leitura:-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Repetição proposital de palavras.

-Verbo there to be;-Preposições: near, next to, between, behind, beside;-How many;-Advérbios de frequência e locações adverbiais;-Ordem dos adjetivos na frase;-Futuro com present continuous;-Pronomes Pessoais (sujeito e objeto);-Verbo to be (past simple);-Past simple: verbos regulares e os verbos irregulares;-Why – questions;-Futuro com be going to + infinitive;-Vocabulário referente a: convites, descrição de lugares, palavras que indicam direção e condições meteorológicas;-Gêneros textuais.

Tais conteúdos devem ser abordados a partir de vários gêneros textuais.

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Escrita:-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

Encaminhamento Metodológico

Sabe-se que pelos textos apresentados e pela dialética de Paulo

Freire o professor como facilitador do saber deve levar aos alunos a uma busca

constante de conhecimentos, pelo qual estes se tornem capazes de serem

críticos e inconformados com a mesmice.

Propõe-se que nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o

professor aborde vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado e sua composição.

Cabe lembrar que dispor textos aos alunos não é o bastante. É

necessário provocar uma reflexão que os levem a construção do seu próprio

conhecimento, com atividades significativas para que possam vincular o

estudo ao mundo que os cerca.

Práticas avaliativas

A avaliação da aprendizagem em língua estrangeira deve superar

a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos,

visto que se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar

discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas

produções.

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos

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professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a

serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno

no acesso ao conhecimento.

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto

como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como

instrumento de investigação da prática pedagógica.

A avaliação nesta perspectiva, visa contribuir para a

compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, às mudanças

necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais

próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto

histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

Com esta aprendizagem abrem-se mais oportunidades na vida do

sujeito, até para interagir com o mundo, uma vez que esta é uma língua

universal e os sujeitos ficam mais aptos a enfrentarem os desafios que surgem,

indo e vindo para qualquer parte deste mundo.

Modalidades de avaliação a serem consideradas e aplicadas.

-Atividades em grupos;

-Leitura de textos;

-Leitura com roteiro de questões;

-Aulas expositivas com recursos audiovisuais;

-Prova de testes (simples);

-Prova com consulta;

-Exercícios com questões “verdadeiras ou falsas”;

-Trabalhos e pesquisas;

-Prova com questões de lacunas;

-Observação com roteiro e registro;

-Grupos de observação/verbalização.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

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Ensino Fundamental

Pressupostos Teóricos

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no

Brasil inciou-se com a educação jesuítica. A concepção de educação e o

trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento

de que a linguagem reproduza o modo de pensar. Neste período, não havia

uma educação institucionalizada, partia-a de práticas pedagógicas restritas à

alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e

da Igreja. A partir da Reforma Pombalina, a educação brasileira passou por

mudanças estruturais não se limitando mais as escolas de ler e contar. Porém

só nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou

a integrar os currículos escolares brasileiros.

No decorrer da história houve várias mudanças na tentativa de

atender às necessidades de tornar o ensino de Língua Portuguesa mais

abrangente e eficiente, mas algumas dessas ações apenas contribuíram para

amenizar a situação problemática sem, contudo construir uma proposta que

desse ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,

permanentemente reflexiva e produtiva.

As concepções mais tradicionais tendem a reduzir a linguagem

ora a um conjunto de regras (a uma gramática) ora a um monumento (a um

conjunto de expressões corretas), ora a um mero instrumento de comunicação

e expressão, a uma ferramenta bem acabada que os falantes usam em certas

circunstâncias.

É fundamental, oferecer aos alunos as oportunidade de

amadurecer e ampliar o domínio que eles já tem das práticas de linguagem.

Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os alunos tem

uma experiência acumulada de práticas de fala e de escrita.

Pensar o ensino Língua e de Literatura implica pensar também

nas contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da

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contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a

percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que

atravessam o campo social, constituindo-o e recebe, concomitantemente,seus

influxos, estão a requerer, dos professores e dos alunos uma mudança de

posicionamento , para os professores uma revisão em sua própria ação

pedagógica e em relação aos alunos uma análise como sujeito desse processo

de mudança, tornando-o capaz de atuar na sociedade como cidadão

consciente de seu papel.

Objetivos Gerais

-Conceber a linguagem como um conjunto de práticas sócio-

interacionais, garantindo um tratamento pedagógico não burocrático à leitura,

à escrita e à oralidade. Encará-las como atividades sociais significativas entre

sujeitos históricos, realizadas sob condições concretas.

-Proporcionar aos alunos situações nas quais eles possam refletir

sobre a variação linguística, perceber, sem preconceito, a linguagem como um

conjunto múltiplo e entrecruzamento de variedades geográficas, sociais e

estilísticas, e entender essa variabilidade como correlacionada com a vida e a

história dos diferentes grupos sociais de falantes.

-Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade

de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando

através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a

expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da

escrita.

Seleção de Conteúdos

5ª série - Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade -Tema do texto-Finalidade-Argumentatividade

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-Papel do locutor e interlocutor-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...-Adequação do discurso ao gênero-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Leitura -Leitura colaborativa-Leitura em voz alta-Leitura autônoma-Leitura de escolha pessoal-Projetos de leitura-Leitura de textos do livro didático e inter-textualização dos textos incorporados.

Escrita -Produção textual-Gramática contextualizada-Ortografia-Recursos linguísticos-Discurso escrito-Gênero do discurso-Processo de formação de palavras-Acentuação gráfica-Concordância verbal/nominal

6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade -Tema do texto-Finalidade-Argumentatividade-Papel do locutor e interlocutor-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...-Adequação do discurso ao gênero-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Leitura -Tema do texto-Interlocutor-Finalidade do texto-Diversificação textual

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-Intertextualidade-Discurso direto e indireto-Ambiguidade-Marcas linguísticas

Escrita -Gramática contextualizada-Verbo: flexões e classificação-Pronomes: classificações-Formação de palavras-Acentuação-Finalidade do texto-Informatividade-Discurso direto e indireto-Elementos composicionais do texto-Marcas linguísticas-Gêneros textuais

7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade -Tema do texto-Finalidade-Argumentatividade-Papel do locutor e interlocutor-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...-Adequação do discurso ao gênero-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Leitura Conteúdo temático:-Intencionalidade do texto-Informatividade-Situacionalidade-Intertextualidade-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.

Escrita -Gramática contextualizada: frases, oração, período (simples e composto),

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tipos de sujeito e predicado, classes gramaticais (noções).-Concordância verbal e nominal-Semântica: Operadores argumentativos, Ambiguidade, Significado das palavras, Sentido conotativo e denotativo-Produção textual

8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade -Tema do texto-Finalidade-Argumentatividade-Papel do locutor e interlocutor-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...-Adequação do discurso ao gênero-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Leitura -Elementos composicionais dos gêneros textuais-Tema do texto-Interlocutor-Finalidade do texto-Diversificação textual-Intertextualidade-Temporalidade-Situacionalidade-Marcas linguísticas-Operadores argumentativos

Escrita -Gramática contextualizada-Concordância verbal e nominal-Regência verbal e nominal-Acentuação-Crase/ortografia-Figuras de linguagem-Finalidade do texto-Informatividade-Elementos composicionais do texto

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-Gêneros textuais

Encaminhamento Metodológico

O professor deve ter uma postura metodológica que fique claro a

forma como ele concebe a língua, que conheça seu aluno e saiba o que ele faz

ali, pois com essa atitude possibilita o educador não apenas verificar sua

prática, mas analisar os problemas que ocorrem na relação pedagógica e

verificar se os objetivos propostos estão sendo atingidos, de modo a facilitar a

aprendizagem dos alunos. Tanto no ensino fundamental e médio é necessário a

reflexão sobre a língua, como ponto de partida, numa dimensão dialógica da

linguagem, presente em atividades que possibilitem aos alunos e professores,

experiências reais da língua materna.

Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois

nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os

homens. Segundo Bakhtin, a linguagem é vista como um processo dialógico de

interação verbal e sob essa perspectiva o ensino-aprendizagem de Língua

Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos

alunos, para que estes possam compreender os discursos que os cercam e

terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é realmente que a

língua percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam,

manifestando diferentes opiniões. Para que o aluno se envolva nas práticas do

uso da língua é necessário que o professor promova, por meio de uma gama de

textos, com diferentes funções sociais, o letramento deste aluno.

Segundo Soares, numa perspectiva que visa a conquista da

autonomia do educando, precisamos proporcionar com propriedade o

envolvimento deste com as práticas discursivas para que desse modo possa

alterar seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais,

políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos.

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Práticas Avaliativas

A avaliação formativa considera ritmo e processos de

aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e

diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando que a intervenção

pedagógica aconteça a todo tempo.

Segundo (Lima, 2002), o verdadeiro sentido da avaliação está em

acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de

desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos

caminhos para superar problemas a fazer emergir novas práticas educativas.

Entretanto, não queremos com isso excluir outras formas de avaliação, mas

contribuir para a compreensão das dificuldades dos alunos visando às

mudanças necessárias para permitir uma reflexão sobre a ação pedagógica.

Dentre algumas práticas avaliativas citamos:

-Prova discursiva ou dissertativa

-Prova de testes (simples ou múltipla escolha)

-Prova com consulta

-Trabalhos e pesquisas

-Observação com roteiro e registro

-Relatórios

-Dissertação

-Debates

-Leitura de textos

-Aulas expositivas dialogadas

-Atividades em grupos

-Debates em pequenos grupos e posições diferentes

-Pesquisa bibliográfica

PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICAEnsino Fundamental

Pressupostos Teóricos

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Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros

conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje. Os primeiros

registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das

configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e

quantidades, deu-se com os babilônios, por volta de 2000 A.C.e, para Ribnikov

[1987], esse período demarcou o nascimento da Matemática.

Com a civilização grega, nos séculos VI e V A.C., regras,

princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados e com os

Pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da

Matemática no ensino e na formação das pessoas.

Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um instrumento

que, para eles, instigaria o pensamento do homem. Essa concepção arquitetou

as interpretações e o pensamento matemático de tal forma que influencia no

ensino de Matemática até os dias de hoje (STRUIK, 1998).

As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século V A.C. com os sofistas, considerados

profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era formar o homem político,

que, pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos

a popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e a sua

inclusão de forma regular nos círculos de estudos.

Dos sofistas à atualidade, a Matemática se desenvolveu muito e

as discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam

trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente daquele

proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos,

pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um

ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o

campo de estudo da Educação Matemática (Schubring, 2003).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em

construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações

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entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI &

LORENZATO, 2001e envolve o estudo de processos que investigam como o

estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como

um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL

& MIORIM, 2004, p. 70).

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do

conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa,

visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento

matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são

apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na

formação do pensamento do aluno.

Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita

sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento

levando em consideração dois aspectos:

-pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na

maioria dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos

se encadeiam de forma linear, sequencial e sem contradições;

-pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento

progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas,

contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue

eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras

contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por

resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII).

É necessário que o processo pedagógico em Matemática

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e

interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

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Objetivos Gerais

-Fazer com que o aluno compreenda e se aproprie da própria

matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos, algorítimos, etc;

-Fazer com que o aluno construa, por intermédio do

conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a

formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do

homem público;

-Formar estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas

relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de

conhecimentos, dentre eles, o matemático;

Seleção de Conteúdos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes

Curriculares, para a Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:

-Números e Álgebra

-Grandezas e Medidas

-Geometrias

-Funções

-Tratamento da informação

Os Conteúdos Estruturantes de Matemática devem estar

presentes em todas as séries da Educação Básica. Tais conteúdos orientam o

professor na sua prática docente de forma que um Conteúdo Estruturante pode

estar mais presente em uma série do que em outra.

Os conteúdos devem ser apresentados de modo que um seja abordado

sob o contexto de outro. Assim, os Conteúdos Estruturantes transitam entre si

através destas articulações

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NÚMEROS E ÁLGEBRA

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e

Álgebra se desdobra nos seguintes conteúdos:

-conjuntos numéricos e operações

-equações e inequações

-polinômios

-proporcionalidade

Quanto às expectativas de ensino e de aprendizagem desse

Conteúdo Estruturante espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos

compreendam:

-sistema de numeração decimal e o conceito de notação

científica;

-os conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais,

inteiros, racionais, irracionais e reais e suas propriedades;

-o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem,

frações e dos números decimais e as suas operações.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas

e Medidas englobam os seguintes conteúdos:

-sistema monetário

-medidas de comprimento

-medidas de massa

-medidas de tempo

-medidas derivadas: áreas e volumes

-medidas de ângulos

-medidas de temperatura

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-medidas de velocidade

-trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e

relações trigonométricas nos triângulos

O Conteúdo de Grandezas e Medidas favorece o diálogo entre as

pessoas, Estados e diferentes países. Na Educação Básica, deve ser abordada

no contexto dos demais conteúdos matemáticos.

GEOMETRIAS

Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante

Geometrias se desdobra nos seguintes conteúdos:

-geometria plana

-geometria espacial

-geometria analítica

-noções básicas de geometrias não-euclidianas

O Conteúdo Estruturante Geometrias, no Ensino Fundamental,

tem o espaço como referência, de modo que o aluno consiga analisá-lo e

perceber seus objetos para, então, representá-lo. Neste nível de ensino, o

aluno deve compreender:

-os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plano;

paralelismo e perpendicularismo; estrutura e dimensões das figuras

geométricas planas e seus elementos fundamentais; cálculos geométricos:

perímetro e área, diferentes unidades de medidas e suas conversões;

representação cartesiana e confecção de gráficos;

-geometria espacial: nomenclatura, estrutura e dimensões dos

sólidos geométricos e cálculos de medida de arestas, área das faces, área total

e volume de prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e prismas

triangulares (base triângulo retângulo), incluindo conversões;

-geometria analítica: noções de geometria analítica utilizando o

sistema cartesiano;

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-noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva

(pontos de fuga e linhas do horizonte); geometria topológica (conceitos de

interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos

e fechados) e noção de geometria dos fractais.

FUNÇÕES

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções

engloba os seguintes conteúdos:

-função afim

-função quadrática

No Ensino Fundamental, na abordagem do Conteúdo Estruturante

Funções, é necessário que o aluno elabore o conhecimento da relação de

dependência entre duas grandezas. É preciso que compreenda a estreita

relação das funções com a Álgebra, o que permite a solução de problemas que

envolvem números não conhecidos.

O aluno do Ensino Fundamental deve conhecer as relações entre

variável independente e dependente, os valores numéricos de uma função, a

representação gráfica das funções afim e quadrática, perceber a diferença

entre função crescente e decrescente. Uma maneira de favorecer a construção

de tais conhecimentos é a utilização de situações-problema.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento

da Informação engloba os seguintes conteúdos:

-noções de probabilidade

-estatística

-matemática financeira

-noções de análise combinatória

Na Educação Básica, propõe-se que o trabalho com estatística se

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faça por meio de um processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie

dados desde sua coleta até os cálculos finais. “É o estudante que busca,

seleciona, faz conjecturas, analisa e interpreta as informações para, em

seguida, apresentá-las para o grupo, sua classe ou sua comunidade”

(WODEWOTZKI & JACOBINI, 2004, p. 233).

Os conceitos estatísticos devem servir de aporte aos conceitos

de outros conteúdos, com os quais sejam estabelecidos vínculos para

quantificar, qualificar, selecionar, analisar e contextualizar informações, de

maneira que sejam incorporadas às experiências do cotidiano.

5ª série – Ensino Fundamental

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e álgebra Sistemas de numeração;Números Naturais;Múltiplos e divisores;Potenciação e radiciação;Números fracionários;Números decimais.

Grandezas e medidas Medidas de comprimento;Medidas de massa;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de tempo;Medidas de ângulos;Sistema monetário. Números decimais.

Geometria Geometria Plana;Geometria Espacial

Tratamento da informação Dados, tabelas e gráficos;Porcentagem.

6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e álgebra Números Inteiros;Números Racionais;Equação e Inequação do 1º grau;Razão e proporção;

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Regra de três simples.

Grandezas e medidas Medidas de temperatura;Medidas de ângulos

Geometria Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometrias não-euclidianas

Tratamento da informação Pesquisa Estatística;Média Aritmética;Moda e mediana;Juros simples.

7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e álgebra Números Racionais eIrracionais;Sistemas de Equações do 1º grau;Potências;Monômios e Polinômios;Produtos Notáveis.

Grandezas e medidas Medidas de comprimento;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de ângulos

Geometria Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-euclidianas

Tratamento da informação Gráfico e Informação;População e amostra.

8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e álgebra Números Reais;Propriedades dos radicais;Equação do 2º grau;Teorema de Pitágoras;Equações Irracionais;Equações Biquadradas;Regra de Três Composta

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Grandezas e medidas Relações Métricas no Triângulo Retângulo;Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções Noção intuitiva de Função Afim.Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometria Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-euclidianas

Tratamento da informação Noções de AnáliseCombinatória;Noções de Probabilidade;Estatística;Juros Compostos

Encaminhamento Metodológico

Antigamente a disciplina de matemática não existia. Existia sim,

a Aritmética, a Álgebra, a Geometria e a Trigonometria como disciplinas

separadas, o que não permitia um trabalho de articulação entre as disciplinas e

muito menos entre os conteúdos que as formavam.

Atualmente, sabemos que o ensino da matemática se torna mais

significativa se trabalhada com situações do cotidiano do aluno, onde tais

situações apontem para o conhecimento elaborado cientificamente.

O professor deve propor atividades que abordem aspectos da

vida do aluno, ligados as outras áreas do conhecimento, onde são os temas são

abordados sempre que possível por meio de situações reais que valorizam o

conhecimento prévio do aluno, estimulando o refletir, agir, privilegiando a

criatividade e a autonomia na busca de soluções dos problemas propostos.

Assumimos uma postura metodológica que permite a apropriação

de um conhecimento em matemática mediante a configuração curricular, que

se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos específicos

pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos

pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as

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significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do

enriquecimento e das construções de novas relações.

Tendências metodológicas que fundamentam a prática docente:

Resolução de problemas: encarada como uma metodologia de

ensino em que o professor propõe ao aluno situações problemas caracterizadas

por investigação e exploração de novos conceitos. Visa a construção de

conceitos matemático através de situações que estimulam a curiosidade. O

processo de formalização é lento e surge da necessidade de uma nova forma

de comunicação pelo aluno. O aluno cria hipóteses e conjecturas.

Modelagem Matemática: forma de quebrar a forte dicotomia

existente entre a matemática escolar formal e a sua utilidade na vida real. O

aluno percebe a utilidade de matemática para resolver e analisar problemas do

dia-a-dia. Os conteúdos passam a ter maior significado aos alunos. Alunos

tornam-se mais críticos na compreensão dos fenômenos diários.

Etno matemática: Valoriza a matemática dos diferentes grupos

culturais. Propõe uma maior valorização dos conceitos matemáticos informais

construídos pelos alunos através de experiências fora do contexto escolar.

Exige que o professor reconheça e identifique as construções conceituais

desenvolvidas pelos alunos.

História da Matemática: parte do princípio de que o estudo da

construção histórica do conhecimento matemático leva a uma maior

compreensão da evolução do conceito. Relaciona-se com o trabalho em etno

matemática. Possibilita uma compreensão maior sobre as dificuldades dos

alunos no processo ensino aprendizagem pois estas muitas vezes são

semelhantes às dificuldades históricas.

Mídias tecnológicas: possibilitam que o aluno adquira a auto

confiança na sua capacidade de criar e fazer matemática e reconheça-se como

parte integrante no processo de construção de seus conceitos, enfim, o

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trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e

aprender e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

Investigações Matemáticas: podem ser desencadeadas a

partir da resolução de simples exercícios e se relacionam com a resolução de

problemas. Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas

acontecem de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios.

Nela são estabelecidas diferentes conjecturas, os alunos precisam verificar

qual a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem realizar

provas e refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com o

professor. Enfim, investigar significa procurar conhecer o que não se sabe, que

é o objetivo maior de toda ação pedagógica.

O mais importante em todas essas tendências metodológicas é o

fato de que elas se complementam. A melhoria do ensino de matemática

envolve, assim, um processo de diversificação metodológica, porém, tendo

uma coerência no que se refere à fundamentação teórica.

Práticas Avaliativas

A avaliação deve ser uma orientação para o professor na conduta

de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos

na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e prático.

Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo

não são missão de educador.

Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é

comum os professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração

apenas o resultado final de operações e algorítimos, desconsiderando todo

processo de construção.

Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante

o professor de matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir

com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a

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oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando

estiverem tratando algorítimos, resolvendo problemas, entre outras. Além

disso, é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático

não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que

pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.

Uma prática avaliativa na disciplina de matemática precisa de

encaminhamentos metodológicos que deem significados aos conteúdos

trabalhados e a compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é

fundamental o diálogo entre professores e alunos na tomada de decisões,

sobre os critérios que serão utilizados para se avaliar.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas

propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor

verificar se o aluno:

-comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,

2004);

-compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

-elabora um plano que possibilite a solução do problema;

-encontra meios diversos para a resolução de um problema

matemático;

-realiza o retrospecto da solução de um problema.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz,

decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos

conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente

superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino

e da aprendizagem.

Referências Bibliográficas

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Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental –Paraná - 2008.

PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA

ENSINO MÉDIO

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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES

Ensino Médio

Pressupostos Teóricos

A arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz

culturalmente a visão particular do artista e um crítico e sensível olhar sobre o

mundo.

Portanto, esta proposta visa a Educação dos sentidos,

concebendo o ensino da Arte como conhecimento, trabalho e expressão e

como necessidade de apropriação do saber artístico e estético.

O trabalho sistemático com o conhecimento, vai possibilitar o

desenvolver dos aspectos cognitivos, perceptivos, criativos e expressivos nas

linguagens visual, musical e cênica, por meio de apreciação e reflexão do fazer,

da leitura deste fazer e da sua inserção no tempo.

Por meio da integração de linguagens, que o diálogo estético é

revigorado e a sinfonia semiótica das artes é exposta no jogo interpretante do

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signo.

A metodologia adotada favorece o trabalho com o signo, em

relação a si mesmo, ao objetivo, ao interpretante, envolvendo a análise e

características próprias das linguagens.

Os critérios adotados favorecem a compreensão da arte como

cultura, do artista como ser social e dos alunos como produtores e

apreciadores que aprendem a valorizar as manifestações artísticas de

diferentes épocas e lugares, mostrando as relações entre cultura, história e

contemporaneidade, incluindo informações produzidas e recebidas em

comunidades regional, nacional e internacional.

Tendo como pressuposto que a arte é a produção cultural e

também a expressão e comunicação dos indivíduos, buscando a re-significação

para alunos e adaptações do século XXI.

Objetivos Gerais

-Pensar o ensino de arte é também pensar o processo de poetizar, fruir e conhecer arte. Percebendo e analisando seus percursos e resultados e compreendendo os seus conceitos e contextos.

-Proporcionar a interação do aluno com o campo da arte, o seu contato direto com ela.

-fazer formas artísticas e tudo o que entra em jogo nessa ação criadora: recursos pessoais, habilidades, a relação entre perceber, imaginar e realizar um trabalho de arte;

-desenvolver a experiência de fruir formas artísticas, utilizando informações e qualidades perceptivas e imaginativas para estabelecer um contato, uma conversa em que as formas signifiquem coisas diferentes para cada pessoa;

-refletir sobre a arte como objeto de conhecimento, onde importam dados sobre a cultura em que o trabalho artístico foi realizado, a história da arte e os elementos e princípios formais que constituem a produção artística, tanto de artistas quanto dos próprios alunos.

Seleção de Conteúdos

1ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

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-Movimentos e períodos-Elementos formais-Composição-Tempo e espaço

-História da arte (Pré-História);-A Arte na Mesopotâmia e Egito;-A Arte Bizantina;-A Arte Gótica;-O Renascimento;-O Barroco e o Rococó;-Caricatura;-Neoclassismo, Romantismo, Realismo;-Impressionismo e expressionismo.

2ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

-Movimentos e períodos-Elementos formais-Composição-Tempo e espaço

-História da Arte no Brasil;-A Arte no 1º século de Brasil (arte indígena);-Os holandeses no Brasil;-A missão artística francesa;-O Barroco no Brasil;-A Arte nos séculos XIX e XX (ecletismo, art Nouveau, caricatura);-Modernismo;-Cubismo;-Fovismo;-Expressionismo;-A Arte Contemporânea.

3ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

-Movimentos e períodos-Elementos formais-Composição-Tempo e espaço

-História da Arte;-A Idade Média (Arte Gótica, Música, Teatro);-História do teatro;-Renascimento (música);-A figura humana;-Cubismo;-Surrealismo;-Op Art;-Abstracionismo (informal e geométrico);-Arte contemporânea.

Obs: Nesta série faz-se retomada dos

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períodos anteriores até a Arte Contemporânea.

Encaminhamento Metodológico

Levar aos alunos a compreensão do saber estético e a

construção de novos saberes artísticos por meio da alfabetização estético,

educação dos sentidos, para que possam utilizar os códigos gramaticais

específicos de cada linguagem, suas diversas maneiras de composição e

contextualização, no tempo e espaço, realizando diálogo com o mundo através

de:

-Discussões sobre a importância da arte no mundo e suas

transformações;

-Leitura de textos diversos;

-Leitura de imagens, da natureza, da realidade construída dos

objetos e das obras de arte por meio de fruição, apreciação e interpretação;

-Aulas expositivas;

-Vídeos;

-Sínteses;

-Linha do tempo;

-Pesquisas (internet);

-Filmes;

-Cds;

-Portal educacional;

-Caderno de desenho;

-Sucatas;

-Mostras de arte;

-Recursos áudio visuais;

-Visitas a museus e fatos históricos;

-Desafios trazidos pela contemporaneidade: arte e cultura, meio

ambiente, cidadania.

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Práticas Avaliativas

A avaliação na disciplina de Arte é diagnóstica e processual. É

diagnóstica por ser referência para planejar e avaliar os alunos; é processual

por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.

É preciso que no primeiro momento seja feita uma avaliação

diagnóstica para nos permitir ver os conhecimentos e habilidades dos alunos,

como ele desenha, representa, tem conhecimentos musicais, teatrais, de

danças, etc.

O professor precisa considerar a história do processo pessoal de

cada aluno, criando mecanismos diferenciados de avaliação para os

apresentam dificuldades de aprendizagem.

Será ofertado ao aluno a oportunidade de refletir e discutir sua

produção e a das colegas sem perder de vista a dimensão sensível contida na

aprendizagem dos conteúdos de arte.

Ao avaliarmos temos que levar em consideração que esse

processo não pode ser excludente, pelo contrário, devemos estimular a busca

pelo conhecimento, em uma tentativa que esse sujeito possa transformar o

meio em que vive e em especial transformar-se a si próprio.

Alguns tipos de avaliação:

-Trabalhos e pesquisas;

-Relatórios;

-Debates;

-Desenhos em grupo;

-Dramatização, desempenho de papéis (representação estática

ou dinâmica);

-Prova com consulta;

-Prova Diagnóstica.

PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA

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Ensino Médio

Pressupostos Teóricos

Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de

relações pressupõe a análise de uma ciência em transformação, cujo caráter

provisório permite uma reavaliação de resultados e a possibilidade de mudança

de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político,

econômico e cultural.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos

naturais levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de

seu papel como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à

necessidade de garantir a sobrevivência humana.

No entanto, os conhecimentos apresentados pela disciplina

de Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da

natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus

paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e

manipular os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na

construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas

implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos

históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais

impulsionaram essa construção. Para a ciência, em especial para a

Biologia, esta construção ocorre em movimentos não-lineares, com

momentos de crises, de mudanças de paradigmas e de busca constante por

explicações sobre o fenômeno VIDA.

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da

história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino, requer

compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada nos

currículos escolares.

Entendida como busca da verdade, com base no pensamento

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mecanicista, a ciência, no ensino, tinha reforçada a sua tradição

descritiva, cuja metodologia estava centrada em aulas expositivas, com

adoção de livros didáticos importados da França que traziam informações

atualizadas relativas à área. Era adotado o método experimental como

instrumento de reforço à teoria científica.

Na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de

ciências naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos

conhecimentos biológicos, considerando também os fatores sociais e

econômicos. Em termos metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no

conteúdo, num ensino por natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.

Na década de 1950, a tendência da abordagem pedagógica em

ciências era tratar os conteúdos considerando os vários grupos de organismos

separadamente, e as suas relações filogenéticas (KRASILCHIK, 2004, p. 14). As

aulas práticas tinham como meta tão somente ilustrar as aulas teóricas.

Destaca-se, nesse período, a incorporação curricular de conteúdos decorrentes

da produção científica após a Segunda Guerra Mundial.

Com as primeiras instituições brasileiras de produção de

materiais didáticos para o ensino de ciências2, foi criado, em 1946 o Instituto

Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (IBECC) cujo objetivo era

“promover a melhoria da formação científica dos alunos que ingressariam no

ensino superior e, assim, contribuir de forma significativa ao

desenvolvimento nacional” (BARRA & LORENZ, 1986, 1971), pretendendo,

deste modo, promover a melhoria da qualidade do ensino.

No final dos anos de 1950, com a União Soviética em vantagem

na corrida espacial, decorrente do lançamento do primeiro satélite

artificial, o ensino de ciências foi questionado tanto nos Estados Unidos

quanto na Inglaterra, o que gerou importantes investimentos na formação

docente e na produção de material didático naqueles países. Diante disto, na

década de 1960, os Estados Unidos produziram o material curricular Biological

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Sciences Curriculum Study (BSCS) para a disciplina de Biologia.

Na realidade escolar brasileira, os procedimentos próprios do

ensino de ciências ficaram reduzidos à transmissão de um único método

científico, consistente no conjunto de passos definidos e aplicados de modo a

ensinar o aluno a agir como cientista, sob uma visão positivista de ciência.

Essa escola ainda estava voltada para atender os filhos da elite cultural

brasileira, o que deu início ao deslocamento do foco da formação humanista

para a científica.

Ainda na década de 1960, conforme Krasilchick (2004), três

fatores provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil:

-o progresso da Biologia;

-a constatação internacional e nacional da importância do ensino

de ciências como fator de desenvolvimento;

-a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2

de dezembro de 1961, que transferiu as decisões curriculares da administração

federal para um sistema de cooperação entre a União, os Estados e os

Municípios.

Ainda na década de 1960, surgiram os Centros de Ciências, com

a finalidade de melhorar o ensino, treinar professores, produzir e distribuir

textos didáticos e materiais de laboratório para as escolas de seus respectivos

estados.

Na década de 1970, sob o impacto da revolução técnico-

científica, as questões ambientais decorrentes da industrialização

desencadearam uma nova concepção sobre o ensino de ciências e passou-

se a discutir as implicações sociais do desenvolvimento tecnológico e

científico.

Nos anos de 1980, a redemocratização do Brasil colocou em

pauta pesquisas sobre a aprendizagem dos conceitos científicos, envolvendo a

psicogênese desses conceitos e suas implicações na aprendizagem das

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ciências. Os movimentos pedagógicos decorrentes desse campo de pesquisa

reconheceriam como fonte de inspiração, para modelos de aprendizagem, a

análise do processo de produção do conhecimento na ciência.

Ao final da década de 1980 e início da seguinte, no Estado

do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Programa de Re-

estruturação do Ensino de Segundo Grau sob o referencial teórico da

pedagogia histórico-crítica, na qual o conteúdo é visto como produção histórica

e social, a educação escolar tem a obrigação de oferecer e o aluno tem o

direito de conhecer. A abordagem desses conteúdos deve se dar na interação

com a realidade concreta do aluno. Esse novo programa analisava as relações

entre escola, trabalho e cidadania.

Objetivos Gerais

-Desenvolver a curiosidade e o gosto dos alunos em apreender

questões que merecem explicação, estabelecendo relações entre eles e

permitindo assim uma relação maior entre aluno e meio.

-perceber que o objeto de estudo disciplinar sempre esteve

pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo pensamento

historicamente construído, correspondente à concepção de ciência de cada

época e à maneira de conhecer a natureza (método).

-relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e

com outras áreas de conhecimento; deve priorizar o desenvolvimento de

conceitos cientificamente produzidos, e propiciar reflexão constante sobre as

mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.

Seleção de Conteúdos

Conteúdos estruturantes:

-Organização dos Seres Vivos

-Mecanismos Biológicos

-Biodiversidade

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-Manipulação Genética

Conteúdos Básicos:

-Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e

filogenéticos.

-Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.

-Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

-Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

-Teorias evolutivas.

-Transmissão das características hereditárias.

-Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente.

-Organismos Geneticamente Modificados.

1ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Organização dos seres vivos Citologia-Estudo da célula: tamanho, forma e função-Estrutura básica de uma célula eucariótica-Os envoltórios celulares-Citoplasma e organelas

Mecanismos Biológicos Citologia-Mecanismos de transporte através de membranas-Características gerais e funções das organelas celulares-Divisão celular – mitose e meiose-Bioquímica celular-Metabolismo energético da célula

Biodiversidade Origem da vida-Sistema solar-Geração espontânea e teoria da biogênese-Como surgiram os primeiros seres

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vivos-A hipótese heterotíoficaEcologia-Transferência de matéria e energia nos ecossistemas-As pirâmides ecológicas-Rede e teias alimentares-Ciclos da matéria-Sucessão ecológica e desequilíbrios ambientais.

Manipulação genética Biotecnologia-Genoma-Transgênicos-DNA e biologia molecular-Clonagem

2ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

-Os Seres Vivos e os Vírus: Classificação dos seres vivos (critérios taxonômicos e filogenéticos);Os Reinos dos Seres Vivos;A proposta do sistema dos três domínios;Vírus: características gerais e Viroses.-Estudo dos Reinos/Domínios: Moneras;Protistas (protozoários e algas);Fungos;Os grandes grupos de plantas: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas; Animais: poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, asquelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos, cordados, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.-Morfologia das angiospermas: Germinação da semente, raiz, caule, folhas e frutos.-Histologia vegetal: Classificação dos

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Biodiversidade

Manipulação Genética

tecidos (meristemáticos e permanentes);Estrutura interna das raízes, caule e folha.-Fisiologia das fanerógamas:Transpiração e transporte de seiva bruta;Fotossíntese e transporte de seiva elaborada;Fotossíntese e respiração;Movimentos.-Histologia animal:A multicelularidade;Os tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos.-Reino animal:Características gerais, desenvolvimento, reprodução, anatomia e fisiologia de cada grupo.-Ecossistemas aquáticos;-Ecossistemas terrestres; Os manguezais;-Ecologia das populações;-A diversidade do maior grupo de seres vivos: os artrópodes.-Biotecnologias: engenharia genética:Terapia gênica: vacinas;Células-tronco: a medicina do futuro;Aplicações de hormônios vegetais na agricultura.

3ª série – Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

-Embriologia:

- Gametogênese e fecundação;

- As fases do desenvolvimento embrionário;

- Anexos embrionários;

- O desenvolvimento embrionário humano.

-Anatomia, fisiologia e saúde dos

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Biodiversidade

Manipulação Genética

seres vivos:- Sistema digestório humano,

nutrição e saúde;- Sistema respiratório e

cardiovascular;- Circulação linfática e os

mecanismos de defesa;- Seres humanos e a

manutenção da temperatura corpórea;

- Sistema urinário;- Controle hormonal;- O ciclo menstrual;- Reprodução humana.

-Evolução: conceitos evidências- Evidências da evolução:

descobrindo relações de parentesco;

- Adaptação e teorias evolutivas;- Irradiação adaptativa e

evolução convergente;- Potencial biótico e resistência

do meio.-Teoria Sintética da evolução, especiação e genética de populações.-Genética:

- A primeira lei de Mendel ( heredogramas, cruzamento-teste, monoibridismo );

- Polialelia ( conceitos básicos, herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO, transfusão de sangue );

- A segunda lei de Mendel ( herança de dois caracteres, probabilidade );

- Genética pós-Mendel ( pleiotropia e interação gênica, vinculação, herança do sexo na espécie humana, herança ligada ao sexo e herança holândrica, herança influenciada pelo sexo e

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herança limitada ao sexo.-Biotecnologia: engenharia genética (projeto genoma, transgênicos, clonagem...).

Encaminhamento Metodológico

A disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e

atuantes, por meio de conteúdos que ampliam seu entendimento acerca do

objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou

seja:

-na organização dos seres vivos;

-no funcionamento dos mecanismos biológicos;

-no estudo da biodiversidade em processos biológicos de

variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas;

-na análise da manipulação genética.

Como consequência da retomada do objeto de estudo dessa

disciplina, sobretudo ao considerar que ensinar Biologia incorpora a ideia de

ensinar sobre a ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de

ensino sofre influência de reflexões produzidas pela filosofia da ciência e pelo

contexto histórico, político, social e cultural do desenvolvimento.

No ensino de Biologia, o ato de observar extrapola o olhar

descomprometido ou o simples registro, pois inclui a identificação de variáveis

relevantes e de medidas adequadas para o uso de instrumentos. Entretanto,

considera-se a intencionalidade do observador, uma vez que ele é o sujeito do

processo de observação, o que implica reconhecer a sua subjetividade.

No processo pedagógico, recomenda-se que se adote o método

experimental como recurso de ensino para uma visão crítica dos

conhecimentos da Biologia, sem a preocupação de busca de resultados únicos.

Recomenda-se, ainda, que a observação seja considerada procedimento de

investigação, dada sua importância como responsável pelos avanços da

pesquisa no campo da Biologia.

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Como instrumento de transformação dos mecanismos de

reprodução social, a aula experimental torna-se um espaço de organização,

discussão e reflexão a partir de modelos que reproduzem o real.

Neste espaço, por mais simples que seja a experiência, ela se

torna rica ao revelar as contradições entre o pensamento do aluno, o limite de

validade das hipóteses levantadas e o conhecimento científico.

A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o

conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de

indivíduo, de organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas

relações sociais, políticas, econômicas e culturais. A aula experimental assim

concebida deve introduzir momentos de reflexão teórica com base na

exposição dialogada, bem como a experimentação como possibilidade de

superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas das teóricas. As

aulas, desta forma, não são apenas experimentais ou apenas teóricas, mas

pensadas de modo a assegurar a relação interativa entre o professor e o aluno,

ambos tendo espaço para expor suas explicações, refletir a respeito das

implicações de seus pressupostos e revê-los à luz das evidências científicas.

Práticas Avaliativas

O estudo da Biologia no Ensino Médio justifica-se pela

necessidade de promover no educando uma vivência metodológica

investigativa acerca dos fenômenos naturais, capacitando-o a problematizar a

realidade, analisar os fatos e fenômenos que ocorrem no ambiente e

estabelecer críticas e conclusões que defendam e melhorem a qualidade da

vida.

Os conteúdos serão tratados de forma a permitir ao aluno:

Reconhecer que o conhecimento científico, por ser produto de

longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não pode ser

considerado absoluto e acabado;

Perceber que resolução de muitos problemas esta em suas mãos

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e que para isso será preciso analisar os acontecimentos, questionar, discutir e

procurar a melhor forma para solucioná-los;

Entender que os avanços tecnológicos exigem dos cidadãos

crescimento constante e que, para não ficar à margem da sociedade, será

necessário desenvolver o gosto pela cultura e a habilidade de promover seu

próprio conhecimento;

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o

desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as

condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável;

Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a

saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e da coletividade que

se devem conservar, preservar e potenciar;

Perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere e

modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da

participação e da crítica de cidadãos responsáveis;

E desenvolver principalmente, postura para a aprendizagem:

curiosidade, interesse, mobilização para busca e organização de informações;

autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas como estudante.

A avaliação deverá ser:

-Um processo contínuo e sistemático, ou seja, constante e

planejada, fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do

aluno;

-Funcional, verificando se os objetivos previstos estão sendo

atingidos;

-Orientadora, permitindo ao aluno conhecer erros e corrigi-los o

quanto antes;

-Integral, considerando o aluno como um todo, ou seja, não

apenas os aspectos cognitivos, mas os comportamentais e a habilidade

psicomotora.

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Modalidades de avaliação a serem consideradas e aplicadas:

-Prova escrita, desenvolvendo no aluno a capacidade de

expressar suas ideias por escrito, de forma clara e objetiva, treinando sua

capacidade de síntese, estimulando sua criatividade e seu raciocínio, dessa

forma, o professor avalia as tentativas de explicação do aluno evitando uma

resposta-padrão.

-Prova oral, através da participação do aluno em

questionamentos, debates, entrevistas e outras atividades que envolvam

oralidade;

-Auto-avaliação, estimulando o aluno a refletir sobre seu próprio

desempenho;

-Trabalhos de pesquisa feitos em casa, tarefas em classe,

trabalhos experimentais (laboratório), pesquisas de campo, escrita,

curiosidade, participação (envolvimento com a aula), projetos, etc.

Sempre levando em conta a capacidade do aluno de observar,

investigar, discutir ideias, formar conceitos e buscar novos conhecimentos.

Referências bibliográficasDiretrizes curriculares de Biologia para o Ensino MédioBiologia – Sérgio Linhares e Fernando Gewandsznajder – Editora Ática, 2005 – Volume Único.

Biologia Integrada, Luiz Eduardo Cheida – Editora FTD – Londrina – Volume único.

Biologia – Edição Compacta,Wilson Roberto Paulino –Editora Ática – Volume úni-co

Biologia – J. Laurence – Editora Nova Geração – Volume único (livro fornecido pelo MEC e que será usado pelos alunos)

Biologia – Secretaria de Estado da Educação (livro fornecido pela SEED e que será usado pelos alunos)

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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Ensino Médio

Pressupostos teóricos

Ao longo de sua história, a Educação Física brasileira tem se

manifestado teoricamente por meio de diversos tipos de interpretação

produzidos na literatura, sendo atribuído significados e sentidos de acordo com

sua pretendida função social.

A Educação Física como prática corporal no Brasil, teve seus

conhecimentos teóricos iniciais advindos da Europa, os quais eram nomeados

de Ginástica.

A justificativa de sua prática era que a Educação Física seria um

antídoto para todos os males, prevenindo doenças, construindo um corpo

robusto e saudável, inclusive para os trabalhos braçais.

Além, dos hábitos higiênicos e do desenvolvimento saudável, era

destacado o sentimento patriótico, visando a formação do caráter,

autodisciplina, para assim, formar moralmente os cidadãos brasileiros.

No ano de 1882, Rui Barbosa apresentou pareceres sobre a

reforma de Ensino Leôncio de Carvalho de 1879, defendendo a inclusão da

Educação Física nas Escolas Estaduais com fins de promover a saúde física, a

educação moral, higiene e a regeneração das raças.

Mesmo apesar de muitas dificuldades conceituais, essa situação

representou o primeiro momento de reconhecimento de uma categoria

específica para desenvolver a prática de atividades físicas e esportivas.

Houve muitas concepções de ensino que nortearam a prática da

Educação Física de acordo com os ideais políticos de cada época, como a

desenvolvimentista, construtivista, crítico-superadora, entre outras; que

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provocaram constantes mudanças de paradigmas.

No entanto, ao decorrer dos anos, a Educação Física veio

reivindicando, sua parcela de contribuição no processo de formação dos

sujeitos, ou seja, dos cidadãos educados e conscientes de seu papel na

sociedade, pois assim como em outras práticas educacionais, o conhecimento

produzido, explícita ou implicitamente, sustenta visões de homem, mundo e

sociedade.

Assim, a ação profissional do professor de Educação Física, é

mediatizado por uma relação ensino-aprendizagem, através do planejamento e

da aplicação de procedimentos de ensino que devem ser vinculados a ações de

formação para a cidadania.

Desta forma, a Educação Física partindo do seu objeto de estudo,

a Cultura Corporal, cumpre seu papel na escola de garantir aos alunos os

conhecimentos e a reflexão crítica das manifestações ou práticas corporais

construídas historicamente.

Objetivos Gerais

-Prover o conhecimento que lhe é atribuído para fundamentar a

formação do educando com a necessária parcela de ensino para o

enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e

política de seu tempo de maneira crítica e autônoma, bem como o resgate

histórico do conhecimento que influencia a realidade atual.

-Contribuir para a formação integral do educando, através dos

conteúdos estruturantes (esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras)

propostos pelas DCEs.

-Contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de

reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e

refletir criticamente sobre as práticas corporais utilizadas no cotidiano.

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Seleção de Conteúdos

Conteúdos estruturantes que devem estar contidos nos planos de

curso da disciplina de Educação física no Ensino Médio:

-Esporte;

-Jogos e brincadeiras;

-Ginástica;

-Lutas;

-Dança.

Elementos articuladores que devem fazer parte dos planos de

curso do Ensino Médio, para acabarmos com a maneira tradicional como os

conteúdos têm sido tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e

interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada. São

estes os elementos articuladores:

-Cultura Corporal e Corpo;

-Cultura Corporal e Ludicidade;

-Cultura Corporal e Saúde;

-Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

-Cultura Corporal e Desportivização;

-Cultura Corporal – Técnica e Tática;

-Cultura Corporal e Lazer;

-Cultura Corporal e Diversidade;

-Cultura Corporal e Mídia.

Ensino Médio – 1ª, 2ª, 3ª séries

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Abordagem teórico metodológica

Avaliação

Esporte -Coletivos-Individuais-Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Analisar a possível relação entre o

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com

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esporte de rendimento X qualidade de vida.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno esporte.Discutir e analisar o esporte nos seus diferenciados aspectos:-enquanto meio de lazer;-enquanto função social;-sua relação com a

construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.Compreender a função social do esporte.Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.Compreender as questões sobre o doping, recursos ergo gênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.

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mídia;-relação com a ciência;-doping e recursos ergo gênicos e esporte alto rendimento;-nutrição, saúde e prática esportiva.Analisar a apropriação do esporte pela indústria cultural.

Jogos e brincadeiras

-Jogos de tabuleiro-Jogos dramáticos-Jogos cooperativos

Analisar a apropriação dos jogos pela indústria cultural.Organização de eventos.Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação.Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.

Dança Danças folclóricasDanças de salãoDanças de rua

Possibilitar o estudo sobre a dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança.

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diferenciados ritmos.Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da dança pela indústria cultural.Organização de festival de dança.

Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.Criação e apresentação de coreografias.

Ginástica Ginástica artística/ olímpicaGinástica de condicionamento físicoGinástica geral

Analisar a função social da ginástica.Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.Pesquisar a interferência da ginástica no mundo do trabalho (ex. Laboral).Estudar a relação entre a ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular,

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.Compreender a função social da ginástica.Discutir sobre a influência da

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diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da ginástica pela indústria cultural entre outros.Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos.Organização de festival de ginástica.

mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

Lutas -Lutas com aproximação-Lutas que mantém à distância-Lutas com instrumento mediador-Capoeira

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da luta pela indústria cultural, entre outros.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas.Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim

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Analisar e discutir a diferença entre lutas X artes marciais.Estudar o histórico da capoeira enquanto jogo/ luta/ dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.

como a apropriação das lutas pela indústria cultural.Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/ dança/ luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.

Encaminhamento Metodológico

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física

tratado nas Diretrizes Curriculares Estaduais, isto é, a Cultura Corporal, por

meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas,

jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para

que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,

adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre

as práticas corporais.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade

de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que

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possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo

pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas

de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se

esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.

Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de

mundo por meio da Cultura Corporal, onde o conhecimento é transmitido e

discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico,

econômico e social em que os fatos estão inseridos.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o

conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha

como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é,

proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das

técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento

corporal.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de

Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente,

aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja,

é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como

preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem

sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano,

criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios.

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado,

para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,

desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento

através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as

intervenções pedagógicas necessárias. Finalizando a aula, ou um conjunto de

aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações,

vivenciando e aplicando o conhecimento. Neste momento, é possível também

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a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/

aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à

prática realizada.

Práticas Avaliativas

Diante das discussões desenvolvidas nas Diretrizes Curriculares

Estaduais, é necessário entender que a avaliação em Educação Física à luz dos

paradigmas tradicionais, como o da esportivização, desenvolvimento motor,

psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente para a compreensão do

fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente.

É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até

então desenvolvidas nas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e

estratégias que reflitam a avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer

maior coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que

integram o processo de ensino e aprendizagem. Entre estes critérios podemos

relacionar: provas discursivas ou dissertativas, teste simples ou de múltipla

escolha, trabalhos e pesquisas, relatórios, desenhos individuais ou em grupos,

leitura compreensiva de textos, aulas expositivas com recursos audiovisuais,

atividades em grupos, pesquisas bibliográficas, dinâmicas em grupo,

seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos.

Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e

jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos

e como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a

capacidade de liberdade e autonomia dos alunos.

Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não

exclusão, isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um

elemento externo a esse processo.

O processo avaliativo esta vinculada ao projeto político-

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pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada

pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação são estabelecidos,

considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo

pedagógico:

Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar

como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a

LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho,

sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os

jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e

sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o

professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando

avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar

e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as

dificuldades constatadas.

PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA

Ensino Médio

Pressupostos teóricos

No final do século VII A.C. Encontramos uma nova maneira de

pensar a realidade, o homem e o mundo. Era a Filosofia que surgia na Grécia,

na Índia e na China, sendo, entretanto na Grécia seu surgimento de maneira

indomável. Graças a seu histórico de pelo menos 2500 anos, a filosofia

acumulou um vastíssimo corpo de conhecimentos, constituindo-se num dos

maiores conjuntos bibliográficos de um único gênero.

O que os pensadores e gestores daquele momento histórico

desconheciam é que um dia a necessidade dessa disciplina tornar-se-ia

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explicita a partir do próprio sistema produtivo e que no mundo contemporâneo

as sociedades tecnológicas exigiriam do indivíduo uma educação geral,

inclusive em sua dimensão literária e humanista.

Faz se necessário justificar ao aluno os motivos do autoritarismo

para retirar a Filosofia dos currículos escolares e, tendo em vista as inúmeras e

excelentes avaliações sobre o assunto, seria ocioso historiar aqui todo o

percurso feito, entrementes até agora. Por isso, criaram-se as condições para

que a nova educação básica brasileira pudesse prescrever à Filosofia as

atribuições pedagógicas como que hoje são apresentadas na Lei 93/94 e suas

regulamentações.

Há com certeza, uma contribuição decisiva da Filosofia no

currículo do Ensino Médio. Ela nasceu com a declarada intenção de buscar o

Verdadeiro, o Belo, o Bom.

Objetivos Gerais

-Despertar a criticidade no aluno: à sistematização de ideias, o

desenvolvimento de discurso oral e escrito, o contato com obras clássicas de

grandes filósofos, o conhecimento de conceitos universais bem como recriá-los

e até mesmo tomá-los como base para a autonomia de valores, bem como

para o melhor desenvolvimento do indivíduo que estes saberes proporcionam e

também propiciar ao aluno uma experiência filosófica;

-Compreender e dominar os conceitos Filosóficos (Ética, Política,

Epistemologia, Filosofia da Ciência e Estética).

-Compreender a constituição e desenvolvimento de valores e

conceitos da sociedade na qual estão inseridos.

-Ler de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e

registros.

-Estabelecer relações entre teoria e prática.

-Propiciar ao aluno um ambiente que promova o diálogo, direito

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de expor seu ponto de vista, valorização do debate e aceitar opiniões

divergentes.

-Problematizar situações cotidianas e tentativas de solução de

maneira racional a partir de conceitos filosóficos.

-Desenvolver no aluno a relação de democracia e

responsabilidade coletiva e o da autonomia.

-Aperfeiçoar o raciocínio e a argumentação lógica.

-Promover a Sociabilidade, Diálogo, Cidadania,

Interdisciplinaridade, através de conteúdos contextualizados.

Seleção de Conteúdos

2ª série – Ensino Médio

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos e Específicos

MITO E FILOSOFIA Saber mítico;-Mito: Forma de Conhecimento.-A passagem do Mito para a Filosofia.

Saber filosófico;-Para que serve?-Divisão da Filosofia.-Correntes Filosóficas.

Relação Mito e Filosofia;-Conhecimento Filosófico.-Atualidade do Mito.

O que é Filosofia?-O nascimento da Filosofia.-Pré-Socráticos.

TEORIA DO CONHECIMENTO Possibilidade do conhecimento;-O que é homem?-O que é Conhecimento?

As formas de conhecimento;-O mito.

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-Ciência.-A religião.-O senso comum.-A filosofia.-A arte.

O problema da verdade;-Visão de mundo.

A questão do método;-O método científico.-O método filosófico.

Conhecimento e lógica.

ÉTICA Ética e moral;-Ética e moral: um dilema.-Ética ou éticas: normas morais e normas jurídicas.

Pluralidade ética;-Ética e Cultura.-Platão: Mito da Caverna, Teoria da Linha Dividida, Dois mundos.-O anel de Giges.-Justiça e Verdade.-Aristóteles: felicidade, virtude, termo médio.

Ética e violência;-Desejo e vontade.-Juízo e razão.

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.-Kant: liberdade, autonomia, imperativo categórico, criticismo.

3ª série – Ensino Médio

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos e Específicos

FILOSOFIAPOLÍTICA

Relações entre comunidade e poder;-As primeiras formas de sociedade.

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-A cidade ideal.-A cidade feliz.

Liberdade e igualdade política;-Hobbes: Estado de guerra, Jus Naturalismo.-Rousseau: Bom selvagem, estado de natureza.

Política e Ideologia;-Comunismo.-Capitalismo.-Socialismo.-Esfera pública e privada.

Cidadania formal e/ou participativa.-Democracia.-Política partidária.

ESTÉTICA Natureza da arte;-A busca pelo Belo.

Filosofia e arte;-O belo na antiguidade: Platão – mimésis, verossimilhança, katharsis, tragédia e comédia.-A arte na Idade Média.-A arte no Renascimento e Modernidade.

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;-A arte contemporânea.-A universalização do gosto.

Estética e sociedade.-Adorno: Indústria Cultural.-Benjamin: Reprodutibilidade Técnica da Arte.

FILOSOFIADA CIÊNCIA

Concepções de ciência;-Empirismo.-Racionalismo.

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-Criticismo.

A questão do método científico;-O método científico.-Ética e Ciência.-Filosofia da Ciência.

Contribuições e limites da ciência;-Princípio de falseabilidade.-Refutação, Corroboração.-Duelo de teorias.-Progresso Científico.

Ciência e ideologia;-Ciência X Cientificismo.

ESCONTEÚDOS BÁSICOSOLÓGICA

Encaminhamento Metodológico

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os

estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o

universo do estudante — as ciências, arte, história, cultura - a fim de

problematizar e investigar os Conteúdos Estruturantes e seus Conteúdos

Básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência

os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. O trabalho com os

Conteúdos Estruturantes e Específicos da disciplina dar-se-á em quatro

momentos:

Mobilização para o Conhecimento.

A problematização.

A Investigação.

A Criação de Conceitos.

Sendo que para alcançar este intento sejam utilizados os

recursos necessários e disponíveis para melhor aproveitamento no processo

ensino e aprendizagem (Explanações / Debate em sala / Pesquisa Orientada /

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Recurso Áudio-Visual / Dinâmicas de Grupo / Análise Crítica de Filmes, Canções,

Textos Jornalísticos / Livro Didático / Quadro de Giz / Paradidáticos, Jogos

Dramáticos / Visitação a espaços que complementem o trabalho de sala).

Práticas AvaliativasSerá utilizada como uma forma de diagnosticar, ou seja, subsidiar ou redirecionar o curso da ação no processo de ensino e aprendizagem construído coletivamente pelos alunos e professores. Dessa forma será levada em consideração a capacidade do estudante em formular conceitos, construir e tomar posições, detectar as ideias subjacentes aos temas e discursos observando-se:

Qual o conceito criado / recriado;Qual o discurso que tinha antes;Qual o discurso após o estudo da Filosofia;

Seja por meio de discussões em sala de aula, provas, seminários, apresentação de trabalhos escritos.

PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA

ENSINO MÉDIO

Pressupostos Teóricos Permitir a todo indivíduo, sem qualquer distinção, uma formação científica que o enquadra no pleno direito de conviver com os demais cidadãos, usufruindo da totalidade dos avanços tecnológicos atuais, numa realidade sócio-cultural, onde todos desenvolvam o sujeito crítico, capaz não só de admirar a beleza, mas também buscar as mudanças necessárias que lhe possibilitem a dominação em igualdade total e sem reservas.É direito de todo cidadão ser contemplado com todo o conhecimento que o situe no cosmos em que vive, em iguais condições de dignidade em apropriar-se dos conhecimentos científicos que o norteia a interagir sem qualquer diferença de condições, mas sim, em plena condição de igualdade com os demais, eliminando e transformando qualquer situação de opressão cultural.

Objetivos Gerais

-Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva que

permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos

naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza

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e como parte dela em transformação, e com sua relação social.

-Proporcionar a todos os alunos, sem qualquer distinção, a

possibilidade de compreender o conjunto de procedimentos técnicos que

cercam o seu cotidiano doméstico, social e profissional.

Seleção de Conteúdos

1ª série - Ensino MédioEstruturante Específico Desdobramentos

Movimento Momentum, inércia e conservação do momentum

Espaço, tempo e massa, velocidade, 1ª lei de Newton, referenciais inerciais e não inerciais, unidades, vetores.

Variação da quantidade de movimento; Impulso e a 2ª lei de Newton.

Impulso, 2ª lei de Newton, aceleração, movimentos acelerados e retardados, unidades, vetores.

Gravidade Leis de Kepler, Lei da gravitação universal, unidades, vetores.

Energia e o princípio da conservação da energia.

Energia cinética e potencial; conservação da energia mecânica, transformação de energia e trabalho, unidades.+

Termodinâmica Lei zero da termodinâmica.

Calor e temperatura; propriedades térmicas; instrumentos de medida da temperatura; o termômetro e as escalas termométricas; equilíbrio térmico; teoria cinética dos gases; unidades.

2ª série - Ensino MédioEstruturante Específico Desdobramentos

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Movimento 3ª lei de Newton e condições de equilíbrio

Sistema massa mola, centro de gravidade, força resultante, unidades, vetores, movimento circular.

Termodinâmica Fluídos Massa específica e densidade, pressão e volume; princípio de arquimedes e o empuxo; vasos comunicantes e princípio de pascal.

Propriedades térmicas;Dilatação dos materiais.

Coeficiente de dilatação, dilatação térmica em sólidos, líquidos e gases; unidades.

1ª lei da termodinâmica Capacidade calórica dos sólidos e gases e o calor específico: mudança de fase, calor latente, calor sensível.

2ª lei da termodinâmica Máquinas térmicas; variação de energia de um sistema; trabalho, potência e rendimento; o ciclo de carnot; unidades.

3ª série - Ensino MédioEstruturante Específico Desdobramentos

Eletromagnetismo Carga elétrica Carga elétrica, processos de eletrização; unidades.

Elementos de um circuito elétrico.

A variação da carga elétrica no tempo; fontes de energia; geradores; motores, resistores, unidades.

Campo eletromagnético Campo eletromagnético, indução eletromagnética, transformadores; vetores, unidades.

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Força eletromagnética Força elétrica e força magnética – força de Lorentz, vetores unidades.

Luz Fenômenos luminosos; refração e reflexão, espalhamento, interferência e difração.

Movimento Oscilações Ondas mecânicas (sistema massa-mola, unidades).Acústica; ruídos: interferências.

Encaminhamento Metodológico

Partindo do conhecimento prévio dos alunos, as aulas serão

desenvolvidas com atividades relacionadas à teoria, envolvendo resoluções de

situações problemas com trabalhos individuais e coletivos. Os conteúdos

também serão trabalhados com pesquisas, debates e discussões para sanar as

possíveis dificuldades apresentadas por eles no processo de compreensão dos

conceitos relacionados aos conteúdos elencados.

Usar as tecnologias midiáticas como a TV multimídia, e o livro

didático público, bem como a análise de fatos científicos publicados em jornais

ou revistas científicas.

Promover diálogo constante no intuito de solidariedade com os

mais simples, estimulando-os à igualdade, ou seja, acreditar de fato que somos

iguais.

Práticas Avaliativas

A avaliação deverá ser abrangente e capaz de valorizar as

diferentes aptidões características de cada aluno em particular.

Para tal, uma diversidade de técnicas devem fazer parte neste

segmento escolar, para diminuir ao máximo as possibilidades de injustiça.

Podemos estacar as mais comuns como sendo:

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-Prova em equipe e com consulta.

-Trabalhos e pesquisas.

-Excursões.

-Diálogos sucessivos.

-Relatórios com opiniões fundamentadas.

-Atividades em grupo.

-Prova Diagnóstica.

PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

Ensino Médio

Pressupostos Teóricos

Apesar da disciplina de Geografia trabalhar com temas atuais,

pois seu objeto de estudo é o espaço geográfico e este por sua vez não é

estático, o conhecimento geográfico existe desde a pré-história. Segundo

ANDRADE (1987), a Geografia se tornou uma ciência autônoma a partir do

século XIX, contudo já existia um conhecimento geográfico e uma aplicação

dos mesmos desde a pré-história.

Para sua sobrevivência, o ser humano, desde a antiguidade, teve

que criar estratégias de sobrevivência, estabelecendo relação com a natureza

à partir da observação da mesma. Assim foi adquirindo conhecimentos que

permitiram à sociedade se relacionar com o espaço natural e modifica-lo em

benefício próprio.

Grande parte do mundo ocidental era dominada pelos gregos,

sempre interessados em descobrir novos territórios de domínios e atuação

comercial, então era importante que conhecessem o ambiente físico e os

fenômenos naturais. Nesse contexto, desenvolveram-se outros conhecimentos

acerca de elaboração de mapas (ou roteiros a serem percorridos) da discussão

a respeito da forma e do tamanho da terra, da distribuição de terras e águas,

cálculo sobre a latitude e definições climáticas entre outros.

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No Brasil a ciência geográfica teve sua consolidação na década

de 1930 e buscava atender os interesses do Estado (o nacionalismo e o

econômico, muito trabalhados na Geografia tradicional).

Nos últimos anos a ciência geográfica tem sofrido várias

transformações, fundamentadas em dois segmentos muito relevantes e que

são complementares como: a prática social cotidiana, vivenciada no espaço

real, construído pela sociedade e o enfoque teórico, representado pela reflexão

sobre a realidade e consequentemente sistematização da Geografia como

ciência. Esta vem, ao longo dos anos, sofrendo mudanças, com a finalidade de

procurar explicar a realidade contemporânea e propor contribuição para sua

transformação.

Objetivos gerais

-Compreender e identificar, no “espaço geográfico” os conceitos

de paisagem, lugar, território e região, determinando o processo e sua

formação, bem como o papel do homem na transformação do “espaço”.

-Proporcionar condições ao aluno para entender seu “lugar” e

analisar as transformações culturais, políticas e socioeconômicas,

contextualizando com o global, em uma compreensão sócio-histórico das

relações de produção.

Seleção de Conteúdos

1ª série – Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

Conceitos geográficos: lugar, paisagem, região, território, natureza e sociedade.Setores da economia.A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

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informações.Globalização e blocos econômicos.A nova ordem mundial.Cartografia (escalas, construção e leitura de mapas)Coordenadas geográficas e fusos horários.Os continentesO tempo e a estrutura geológica da Terra.Dinâmica interna e externa da Terra.A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A biodiversidade e a biopirataria.A população brasileira: dinâmica da população e a questão afro-brasileira.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

2ª série – Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

Organização político-administrativa do Brasil e sua relação com o mundo.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.Conceitos de território, nação e Estado.Os complexos regionais brasileiros.A formação e transformação das paisagens.Clima e relevo no Brasil.Ecossistemas brasileiros e impactos ambientais.Recursos energéticos.A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos (Brasil).Os movimentos migratórios internos e externos e suas motivações no Brasil.A estrutura fundiária e os conflitos de

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terra.Urbanização e a favelização.

3ª série – Ensino Médio CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.A formação do território brasileiro.Sistema de produção econômico (capitalismo, socialismo, neoliberalismo).Nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.O espaço rural e a modernização da agricultura.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

Encaminhamentos metodológicos

O ensino da geografia se dará por meio do seu objeto de estudo:

“o espaço geográfico”. É função da disciplina de geografia explicitar que o

espaço geográfico é o espaço natural apropriado pela sociedade, composto por

objetos (naturais, culturais e técnico) e ações pertinentes à relação

socioculturais e político econômicas.

Para que resulte em uma melhor percepção dos conceitos

norteadores das análises geográficas, diversos “meios” servirão de ponto de

partida como : letras de músicas, textos diversos, observações de imagens

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(campo, foto, quadros), bem como as variadas problemáticas cotidianas, como

também a inserção nas temáticas de valores. Com isto, o aluno poderá melhor

perceber as inter-relações entre tais conceitos e suas definições (paisagem,

região, lugar e território, natureza e sociedade).

Com a utilização dos recursos mencionados, as atividades

encorajarão os alunos a formarem uma rede de significados, desenvolvendo

múltiplas representações e relacionando-as ente si e discussões sobre temas

atuais, despertando a solidariedade, cultivando a ética e o respeito, que uma

vez assimilados em sala de aula, serão transferidos para a vida em sociedade.

Práticas Avaliativas

Propor práticas avaliativas onde haja a percepção do “erro”. Ele

deverá servir para o crescimento (aprendendo e crescendo com os erros), de

modo que o professor e alunos se tornem observadores dos avanços e

dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.

É fundamental que os critérios sejam esclarecidos pelo professor

e os mesmos sejam utilizados para a avaliação.

É importante o diálogo entre professores e alunos na tomada de

decisões, sobre os critérios que serão utilizados para se avaliar.

A avaliação do ensino aprendizagem deverá acontecer por meio

de vários processos que busquem sempre acompanhar o aprendizado do aluno

e o trabalho pedagógico do professor.

Assim se dará de forma contínua e formativa avaliando o

desenvolvimento do pensamento, da linguagem, das ações e atitudes perante

a problemática e situações novas apresentadas.

No decorrer desse processo serão sanadas dificuldades

diagnósticas enfatizando a aprendizagem do aluno, sua compreensão e

entendimento dos conceitos geográficos trabalhados e as assimilações teóricas

bem como a contribuição para a formação crítica do aluno.

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Poderão ser utilizados outros instrumentos avaliativos, no dia-a-

dia das aulas de geografia como:

- leitura e interpretação de textos;

-produção de textos, discursivos e dissertivos;

-leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e

mapas;

-pesquisas bibliográficas;

-relatórios de aulas de campo;

-apresentações de seminários;

-construção e análise de maquetes;

-prova com consulta;

-análise de vídeos e textos informativos;

-leitura com roteiro de questões;

-participação em debates e dinâmicas de grupos;

-prova diagnóstica.

Referências bibliográficas:PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.- Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2008.ANDRADE, Manuel Correia de. A geografia como ciência, In: Geografia,ciência da sociedade: uma introdução á análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIAENSINO MÉDIO

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Pressupostos teóricos

Num breve histórico da disciplina, temos como objetivo suscitar

reflexões a respeito dos aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, bem

como das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento

histórico, sem a pretensão de esgotar o tema na abordagem aqui apresentada.

A disciplina só adquiriu caráter de obrigatoriedade a partir de 1837,

com a criação do Colégio D. Pedro II. Neste mesmo ano também foi criado o

Instituto de História e Geografia Brasileiro (IHGB), que elevou o curso como

disciplina acadêmica.

O ensino da disciplina até a década de 70, centrava-se na

concepção positiva e re-produtivista da História. No positivismo, encontramos a

crença de que o desenvolvimento histórico é resultante de uma ordem e

progresso natural da humanidade, desdobrando-se uma sucessão de fatos

explicados por uma sucessão lógica de causas e efeitos, cujo os atores são

sempre os grandes nomes da história política.

O re-produtivismo é devido a tal modelo, que ao destituir o aspecto

dialético e crítico dessa disciplina, serve como instrumento de reprodução

ideológica do Estado Militar.

Somente a partir da década de 80, este modelo será superado. À

luz do Marxismo e de outras escolas como a da Nova História e a Historiografia

Inglesa, os livros didáticos foram-se renovando elevando a disciplina e

contribuindo para uma maior criticidade em sua abordagem.

Objetivos Gerais

Compreender a importância do estudo da História.

Reconhecer o homem como sujeito da História.

Entender a História como reconstrução da vida do homem em

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sociedade.

Relacionar elementos do passado e presente reconhecendo suas

diferenças no tempo.

Reconhecer a si mesmo e os outros como agentes de construção

e transformações sociais.

Posicionar-se as questões sociais vinculadas ao exercício da

cidadania.

Respeitar e valorizar as diversidades culturais, éticas, sociais.

Assumir uma postura de oposição à todas e quaisquer práticas

sociais que valorizem preconceitos e ou discriminação.

Articular o saber histórico de acordo com os princípios da

disciplina, re-elaborando o conhecimento produzido pelos especialistas.

Possibilitar o entendimento e a formação da noção de identidade

social, estabelecendo relações entre o indivíduo, o social e o coletivo.

Seleção de Conteúdos

Conteúdos para 1ª série do Ensino Médio

Das Sociedades Nômades e a formação das Sociedades TeocráticasConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Relações de trabalho Trabalho servil e escravo na antiguidade oriental;

Trabalho doméstico e nas obras públicas;

Estruturas Militares; Conquistar territoriais e o sistema de

produção.

Relações de Poder Sociedade Estamental e suas relações de poder;

Criação de uma estrutura burocrática de poder;

Faraó: símbolo de unificação imperial egípcia;

Expansionismo territorial Babilônico e Assírio;

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Legislação Babilônica.

Relações Culturais Religiosidade Politeísmo egípcio, mesopotâmico e

monoteísmo hebreu; Arte, arquitetura e escrita.

Da Polis Grega à República Romana

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Relações de trabalho O trabalho escravo e livre no mundo Greco-romano.

Trabalho servil em Esparta e o trabalho escravo em Atenas (relações com o trabalho livre – século VI e IV A.C.)

O trabalho escravo em Roma: o público e o privado – século I A.C.)

Relações econômicas no mundo greco-romano.

Agricultura, comércio e navegação.

Relações de poder O Estado e as Relações de Poder no mundo Greco-romano

A formação da polis grega; A servidão e a aristocracia em Esparta

(século VI – V A.C.); A servidão e a democracia em Atenas

(século VI – V A.C.); O Império marítimo Ateniense e o

confronto com o militarismo espartano; A construção da República Romana

(século VI – I A.C.) Movimentos de resistência no mundo

romano: plebeus, patrícios a luta pela terra e a revolta de escravos (século V – I A.C.);

Movimentos militares e a Pax Romana; As guerras civis e a constituição do

Império Romano; A relação entre Roma e suas províncias; A África e as suas relações com o

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mundo greco-romano.

Relações culturais Relação de dominação e resistência cultural no mundo grego-romano.

As mulheres e a família nas sociedades grega e romana;

A diversidade religiosa greco-romana e o surgimento do cristianismo;

A urbanização do mundo greco-romano. A educação greco-romana, A arte e a filosofia:- fundamentos do

pensamento ocidental; Legislação romana; A política do panis et circus.

A hegemonia católica e as relações entre diferentes sujeitos e

movimentos de resistência no período feudal.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Relações de trabalho As relações de trabalho na sociedade feudal. As relações de honra e subserviência de

servos e escravos para com o senhor feudal.

As obrigações feudais (impostos); A auto-suficiência dos feudos e a

organização do trabalho; A implantação do plantio rotativo; O renascimento urbano e comercial; As cruzadas; Nascimento do capitalismo.

Relações de Poder As relações de poder na Europa feudal. Formação da sociedade medieval e a

herança romano-germana; Sistema de governo descentralizado; Relações de servidão e vassalagem; O poder dos feudos por parte de

subordinação ao poder régio e religioso; A expansão do Império Árabe; As cruzadas e movimento de expansão; Resistência ao poder senhorial e clerical.

Relações Culturais Consolidação e expansão do cristianismo. A religião como elemento cultural

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unificador da Europa após a queda do Império Romano;

A criação das universidades e o ensino medieval;

Representação do mundo medieval por meio da arte.

Conteúdos para 2ª série do Ensino Médio

A formação dos Estados Nacionais

Relações de trabalho As relações capitalistas de poder na América Latina.

A organização social indígena na América Portuguesa;

Trabalho servil no campo e as corporações de ofício nas cidades europeias;

O tráfico ultra-marinho de africanos civilizados;

Trabalho escravo e compulsório (encomendas) nas colônias da América Espanhola.

Trabalho escravo na América Portuguesa (engenho e mineração);

O tropeirismo e a formação do Paraná; Formação das rotas comerciais (Peabirú,

Itupava, Viamão)

Relação de poder Poder absolutista dos séculos XII ao XVIII. A construção do poder real do século XII

ao XV – Portugal e Espanha; Legitimação do poder absolutista

europeu; As relações do estado absolutista com

os demais segmentos sociais europeus (nobreza), burguesia, camponeses e clero;

Relações de poder da Igreja com o Estado e o sistema capitalista em formação;

Reformas religiosas; Relações do estado absolutista com a

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colônia (pacto colonial) nas Américas; Formação das primeiras vilas e cidades

na América portuguesa: bandeiras, provimentos e câmaras municipais;

As missões jesuíticas e a influência na formação territorial brasileira.

Relações culturais O questionamento do poder da Igreja e o Renascimento

A representação da salvação e do sacrifício entre a população europeia no século XVI;

O contexto da divulgação da ideia de Lutero: A reforma protestante e a contra reforma católica;

As ciências (astronomia, matemática, química);

A igreja católica e a religiosidade popular na reforma portuguesa;

Iluminismo (razão, empirismo, método, leis, liberalismo-econômico, contrato social, divisão das esferas do poder...

Era Napoleônica

Relações de trabalho Transição do sistema de manufatura para o industrial;

Controle da produção e racionalização do tempo de trabalho.

Relações de poder Ascensão da Burguesia e o fim do Estado Absolutista.

Burguesia: tentativa de recompor o poder após a Revolução Francesa.

Intensificação das relações políticas entre as nações europeias.

Delimitação das fronteiras nacionais.

Relações culturais Disciplinarização e resistência Código Civil Napoleônico; Imprensa, folhetins e romances; Delimitação das esferas pública e

privada.

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Urbanização e industrialização da Europa

Relações de trabalho A Industria Moderna e o trabalho civil A transição do sistema de manufatura

para o sistema industrial; As Leis de cercamento; Racionalização da produção.

Relação de poder O Estado Nacional e suas relações de poder Estado e modo de vida; Constituição da ordem pública e os

instrumentos de controle e repressão;

Relações culturais Razão e sensibilidade A hegemonia da família nuclear; Romantismo em oposição ao

Iluminismo; Desenvolvimento de ciência

experimental;

Conteúdos para 3ª série do Ensino Médio

A formação dos Estados Nacionais Europeus: Alemanha, Itália e dos

Estados Nacionais Americanos

Relações de trabalho Formação das classes operárias Lutas trabalhistas (cartismos,

socialismos utópicos e o Manifesto comunista;

A Internacional Socialista e a Constituição das associações de trabalhadores;

Movimentos anarquistas.

Relações de poder A formação dos Estados Nacionais no Século XIX

A unificação da Itália e Alemanha; A formação dos Estados Nacionais

Latino-americanos e sua relação com as ideias iluministas;

Resoluções Liberais do século XIX; Movimentos Republicanos e Liberais no

Brasil.

Relações culturais A invenção das tradições Europa e Brasil Festas públicas, símbolos nacionais;

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As reformas urbanas e a criação de espaços de sociabilidade;

Crescimento dos nacionalismos; Romantismo.

Consolidação dos Estados Nacionais Latino-Americanos

Relações de trabalho A transição do trabalho escravo para o trabalho livre.

Manutenção da escravidão e do tráfico negreiro;

Imigrações; A economia de subsistência e a

economia do norte do Paraná; Movimentos absolutistas no Brasil.

Relações de poder Conflitos da Independência e Revoltas Federativas no Brasil.

Conquistas territoriais; Expansão do capitalismo; Estrutura patriarcal do poder e os

conflitos entre poder local e central; emancipação política paranaense; imigração e colonização agrícola no

Paraná.

Relações Culturais A invenção das tradições (América Latina) difusão de ideias positivistas; discursos acerca da formação das

identidades nacionais latino-americanas; a cultura cabocla brasileira; a influência dos imigrantes no Paraná.

Século XX:- A era das incertezas

Relações de trabalho A re-estruturação do mundo do trabalho. Globalização: política do pleno emprego

até a década de 1970; Desemprego, informalidade e tecnologia

em fins do século XX; Toytoismo; A formação dos blocos econômicos; A diáspora dos povos do “terceiro

mundo”: Africanos, latino-americanos, europeus e asiáticos.

Relações de poder Entre Guerras e Revoluções

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A economia europeia e a formação de grandes impérios;

América Latina (industrialização); Brasil: Rural e Urbano (colonialismo e

movimentos sociais); As companhias de colonização do

Paraná, formação das cidades e regionalidades;

Os conflitos pela terra e a ocupação do território paranaense do século XX;

Grandes guerras e revoluções mundiais;A Guerra Fria e o Fim do Bloco Socialista

Antagonismo entre o capitalismo e o socialismo e a crise das ideologias;

As Revoluções e Guerras Civis pela descolonização e independência política dos povos africanos;

As revoluções Chinesa-Cubana e a Guerra do Vietnã;

O maio de 1968; A queda dos regimes socialistas

europeus; os conflitos anti-globalização do início

do século XXI;As relações políticas no Brasil contemporâneo

A república populista (1945-1964); Movimento pela terra; A ditadura militar brasileira

(1964-1985); A redemocratização (movimentos rurais

e urbanos; Reorganização sindical; Colonização do “Norte novo e Sudoeste

do Paraná).

Relações culturais Revolução cultural na segunda metade do século XX

A cultura de resistência no Brasil,cinema novo, teatro, movimento estudantil, negro, tropicalismo, movimento feminista e homossexual;

A resistência cultural no ocidente: rock, hippie e punk;

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As telecomunicações:- rádio, TV, cinema, telefonia e INTERNET.

Encaminhamento Metodológico

A metodologia proposta por esta Diretriz Curricular do Ensino Médio

tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais devem estar

articulados com a fundamentação e os temas selecionados pelos professores e

assegurados no Projeto Político Pedagógico.

A problematização de situações relacionadas às dimensões

econômico-sociais, político e culturais irão levar a seleção de objetivos

históricos. Esses objetivos são as ações e relações humanas no tempo, ou seja,

articulam-se aos conteúdos estruturantes propostos nestes documentos. As

relações de trabalho, de poder e culturais.

Para abordar estes conteúdos estruturantes torna-se necessário

propor recortes espaço-temporais e conceituais. Estes recortes se constituem

nos conteúdos específicos a serem estudados pelos alunos do Ensino Médio. O

professor ao elaborar o problema e selecionar o conteúdo estruturante que

melhor responderá a problemática, constitui o tema e este se desdobrará nos

conteúdos específicos que fundamentam a resposta para a problemática.

Os conteúdos através da utilização de método que, de forma

permanente, estimulem a pesquisa, a experimentação e a resolução de

problemas, uma vez que tais condições podem ser decisivas tanto para a

construção de conhecimentos quanto para a mobilização de diversas

competências cognitivas, superiores.

Atividades diversificadas voltadas à compreensão dos acontecimentos

históricos tais como, momentos de reflexão em pequenos ou grandes grupos:

montagem de murais informativos, leitura de textos adicionais, questões de

fixação dos conteúdos, etc...

Incentivar o aluno através de contação de fatos históricos a construir

o seu saber, onde o professor deve ter o papel de incentivador, formando

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assim alunos e principalmente cidadãos conscientes.

Trabalhar com várias linguagens dos meios de comunicação como:

filmes, jornais, revistas, rádio, teatro, fazendo destes recursos seus aliados na

dinamização metodológica.

Práticas avaliativas

A avaliação sobre o ensino de história, objetiva-se favorecer a

busca e a coerência entre a concepção da disciplina defendida e as práticas

avaliativas que integram o processo ensino-aprendizagem. A avaliação deve

estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permanece

o conjunto das ações pedagógicas.

Através dos conhecimentos prévios dos alunos, trabalhar com a

memória compreensiva, promovendo a aprendizagem funcional a partir de

situações de conflitos cognitivos.

A avaliação deverá conter todos os mecanismos utilizados para

melhor diagnosticar a real aprendizagem do aluno, tais como:- aspectos

cognitivos, participativos e acumulativos.

Atividades realizadas durante as aulas.

Tarefas de casa, individual ou em grupo.

Atividades de leitura, compreensão e produção de texto.

Análise de imagens, gráficos e mapas.

Elaboração de pesquisas, apresentação de debates e seminários.

Montagem de painéis dentre outras.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Ensino Médio

Pressupostos teóricos

A fim de justificar a concepção teórico-metodológico destas

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Diretrizes, pretende-se problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da

análise do diagnóstico realizado junto aos professores da rede Pública do

Estado do Paraná.

Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua

Estrangeira no que se refere as suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina,

identificou-se que a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho m sala

de aula, o que favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma

limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é

concebida com um sistema para a expressão do significado, num contexto

interativo.

No entanto os limites de abordagem, exige a busca de

fundamentos teórico-metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da

Língua Estrangeira Moderna no processo de escolarização.

Para analisar os limites e possibilidades da abordagem

comunicativa e definir novos referenciais teóricos-metodológicos para o ensino

da Língua Estrangeira, teve-se como base o trabalho de Meurer. Este autor

destaca a premente necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas

pedagógicas que contestem ou quebrem o círculo do sendo comum, daquilo

que parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de

desigualdade e discriminação. (Meurer, 2000, p.169)

Faz-se necessário pelo menos nos conhecimentos básicos no

mundo contemporâneo para facilitar o ingresso do jovem no mercado de

trabalho, como também poder interagir com comunidades do exterior quando

esses partem em busca de uma ascensão social mais elevada.

Objetivos Gerais

O ensino da língua estrangeira moderna pretende levar o aluno a:

-Desenvolver a habilidade de dizer/entende o que outras pessoas,

em outros países, diriam em determinadas situações;

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-Aumentar a compreensão de como a linguagem funciona e

desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna;

-Promover uma apreciação dos costumes e valores de outras

culturas;

-Contribuir para desenvolver a percepção da própria cultura por

meio da compreensão da(s) cultura(s) estrangeira(s);

-Compreender produções orais e escritas;

-Dar particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à

comunicação intercultural e ao mundo dos negócios;

-Aprofundar as questões linguísticas observando a linguagem em

perspectiva teórica e em sua aplicação prática;

-Aprofundar conhecimentos teóricos sobre a língua inglesa;

-Refletir sobre as questões linguísticas e metodológicas através

da leitura, do debate e da apresentação de trabalhos criativos que demonstrem

capacidade de análise e avaliação dos problemas enfocados.

Seleção de Conteúdos

Conteúdos para 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade:-Conteúdo temático;-Finalidade;-Informatividade;-Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas;-Adequação do discurso ao gênero;-Marcos linguísticos: coesão, coerência, gírias, repetição, etc.

-Revisão do Presente Simples e do Passado Simples;-Verbos modais: can, could, may, will, would, showld, must, mustn't;-Uso do who, what e how many com função de sujeito e objeto;-Tag Questions com did;-Passado contínuo;-Palavras interrogativas;-Tag Questions com passado continuo;-Adjetivos – grau comparativo e grau superlativo;-Uso de shall;-Pronomes Reflexivos;-Presente Perfeito;

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Leitura:-Propiciar práticas de leitura de diversos gêneros textuais;-Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;-Oportunizar e socializar as ideias dos alunos sobre o texto;-Estimular leituras que suscitem no reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros;-Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

Escrita:-Expressar ideias com clareza;-Elaborar textos atendendo propostas de vários gêneros textuais;-Usar recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;-Utilizar adequados recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc;-Empregar palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor em conformidade com o gênero proposto.

-Vocabulário referente a: experiências pessoais, descrição psicológica, geografia, diário de viagem, comida e bebida;-Gêneros textuais.

Entendemos que os temas relacionados aos conteúdos

estruturantes surgem nos gêneros textuais a serem desenvolvidos em cada

série, eles é que dão margem à temas mais abrangentes como: a cultura

inglesa, tecnologia, economia, hábitos alimentares, profissões, turismo,

cinema, música...

Encaminhamento Metodológico

Sabe-se que pelos textos apresentados e pela dialética de Paulo

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Freire o professor como facilitador do saber deve levar aos alunos a uma busca

constante de conhecimentos, pelo qual estes se tornem capazes de serem

críticos e inconformados com a mesmice.

Propõe-se que nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o

professor aborde vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado e sua composição.

Cabe lembrar que dispor textos aos alunos não é o bastante. É

necessário provocar uma reflexão que os levem a construção do seu próprio

conhecimento, com atividades significativas para que possam vincular o

estudo ao mundo que os cerca.

Práticas avaliativas

A avaliação da aprendizagem em língua estrangeira deve superar

a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos,

visto que se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar

discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas

produções.

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos

professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a

serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno

no acesso ao conhecimento.

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto

como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como

instrumento de investigação da prática pedagógica.

A avaliação nesta perspectiva, visa contribuir para a

compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, às mudanças

necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais

próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto

histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

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Com esta aprendizagem abrem-se mais oportunidades na vida do

sujeito, até para interagir com o mundo, uma vez que esta é uma língua

universal e os sujeitos ficam mais aptos a enfrentarem os desafios que surgem,

indo e vindo para qualquer parte deste mundo.

Modalidades de avaliação a serem consideradas e aplicadas.

-Atividades em grupos;

-Leitura de textos;

-Leitura com roteiro de questões;

-Aulas expositivas com recursos audiovisuais;

-Prova de testes (simples);

-Prova com consulta;

-Exercícios com questões “verdadeiras ou falsas”;

-Trabalhos e pesquisas;

-Prova com questões de lacunas;

-Observação com roteiro e registro;

-Grupos de observação/verbalização.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

Ensino Médio

Pressupostos Teóricos

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no

Brasil inciou-se com a educação jesuítica. A concepção de educação e o

trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento

de que a linguagem reproduza o modo de pensar. Neste período, não havia

uma educação institucionalizada, partia-a de práticas pedagógicas restritas à

alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e

da Igreja. A partir da Reforma Pombalina, a educação brasileira passou por

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mudanças estruturais não se limitando mais as escolas de ler e contar. Porém

só nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou

a integrar os currículos escolares brasileiros.

No decorrer da história houve várias mudanças na tentativa de

atender às necessidades de tornar o ensino de Língua Portuguesa mais

abrangente e eficiente, mas algumas dessas ações apenas contribuíram para

amenizar a situação problemática sem, contudo construir uma proposta que

desse ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,

permanentemente reflexiva e produtiva.

As concepções mais tradicionais tendem a reduzir a linguagem

ora a um conjunto de regras (a uma gramática) ora a um monumento (a um

conjunto de expressões corretas), ora a um mero instrumento de comunicação

e expressão, a uma ferramenta bem acabada que os falantes usam em certas

circunstâncias.

É fundamental, oferecer aos alunos as oportunidade de

amadurecer e ampliar o domínio que eles já tem das práticas de linguagem.

Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os alunos tem

uma experiência acumulada de práticas de fala e de escrita.

Pensar o ensino Língua e de Literatura implica pensar também

nas contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a

percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que

atravessam o campo social, constituindo-o e recebe, concomitantemente,seus

influxos, estão a requerer, dos professores e dos alunos uma mudança de

posicionamento , para os professores uma revisão em sua própria ação

pedagógica e em relação aos alunos uma análise como sujeito desse processo

de mudança, tornando-o capaz de atuar na sociedade como cidadão

consciente de seu papel.

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Objetivos Gerais

-Conceber a linguagem como um conjunto de práticas sócio-

interacionais, garantindo um tratamento pedagógico não burocrático à leitura,

à escrita e à oralidade. Encará-las como atividades sociais significativas entre

sujeitos históricos, realizadas sob condições concretas.

-Proporcionar aos alunos situações nas quais eles possam refletir

sobre a variação linguística, perceber, sem preconceito, a linguagem como um

conjunto múltiplo e entrecruzamento de variedades geográficas, sociais e

estilísticas, e entender essa variabilidade como correlacionada com a vida e a

história dos diferentes grupos sociais de falantes.

-Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade

de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando

através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a

expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da

escrita.

Seleção de Conteúdos

1ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade -Conteúdo Temático-Finalidade-Intencionalidade-Informatividade-Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras).-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições-Elementos semânticos-Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)-Diferenças e semelhanças entre o

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discurso oral e o escrito

Leitura e Literatura -Elementos composicionais do gênero-Contexto de produção da obra literária-Contextualização dos gêneros literários: Trovadorismo, Humanismo, O Renascimento ou Classismo, Quinhentismo brasileiro ou Literatura Informativa sobre o Brasil, Barroco Portugal e Brasil, O Neoclassismo Português e o Neoclassismo Brasileiro.

Escrita -Conteúdo temático-Finalidade do texto-Elementos composicionais do gênero-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Figuras de linguagem-Sentido conotativo e denotativo-Função das classes gramaticais no texto-Estrutura e formação de palavras-Interpretação e análise de texto: linguagem implícita e explícita-Intertextualidade-Informatividade-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Modalidades clássicas: introdução ao descrever, narrar e dissertar

2ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade -Conteúdo Temático-Finalidade-Intencionalidade-Informatividade-Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras).-Marcas linguísticas: coesão,

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coerência, gírias, repetições-Elementos semânticos-Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

Leitura e Literatura -Elementos composicionais do gênero-Contexto de produção da obra literária-Contextualização dos gêneros literários: O Romantismo em Portugal, A poesia romântica brasileira, A prosa romântica brasileira, O Realismo/ Naturalismo em Portugal, O Realismo/ Naturalismo no Brasil, O Realismo psicológico de Machado de Assis, O Parnasianismo no Brasil, O Simbolismo.

Escrita -Conteúdo temático-Finalidade do texto-Elementos composicionais do gênero-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Função das partes gramaticais no texto-Introdução ao estudo da sintaxe – sujeito e predicado-Narração como gênero textual: caracterização da personagem, construção do enredo e foco narrativo.

3ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Oralidade -Conteúdo Temático-Finalidade-Intencionalidade-Informatividade-Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras).

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-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições-Elementos semânticos-Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

Leitura e Literatura -Elementos composicionais do gênero-Contexto de produção da obra literária-Contextualização dos gêneros literários: O pré-modernismo no Brasil, As vanguardas artísticas europeias e o modernismo no Brasil, Semana da Arte Moderna, Gerações modernistas, O modernismo em Portugal e a poesia de Fernando Pessoa, Tendências contemporâneas da literatura portuguesa e brasileira.

Escrita -Conteúdo temático-Finalidade do texto-Elementos composicionais do gênero-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Sintaxe de concordância e regência-Colocação dos pronomes oblíquos átonos-Operadores argumentativos defendendo e assumindo um ponto de vista.

Encaminhamento Metodológico

O professor deve ter uma postura metodológica que fique claro a

forma como ele concebe a língua, que conheça seu aluno e saiba o que ele faz

ali, pois com essa atitude possibilita o educador não apenas verificar sua

prática, mas analisar os problemas que ocorrem na relação pedagógica e

verificar se os objetivos propostos estão sendo atingidos, de modo a facilitar a

aprendizagem dos alunos. Tanto no ensino fundamental e médio é necessário a

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reflexão sobre a língua, como ponto de partida, numa dimensão dialógica da

linguagem, presente em atividades que possibilitem aos alunos e professores,

experiências reais da língua materna.

Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois

nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os

homens. Segundo Bakhtin, a linguagem é vista como um processo dialógico de

interação verbal e sob essa perspectiva o ensino-aprendizagem de Língua

Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos

alunos, para que estes possam compreender os discursos que os cercam e

terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é realmente que a

língua percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam,

manifestando diferentes opiniões. Para que o aluno se envolva nas práticas do

uso da língua é necessário que o professor promova, por meio de uma gama de

textos, com diferentes funções sociais, o letramento deste aluno.

Segundo Soares, numa perspectiva que visa a conquista da

autonomia do educando, precisamos proporcionar com propriedade o

envolvimento deste com as práticas discursivas para que desse modo possa

alterar seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais,

políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos.

Práticas Avaliativas

A avaliação formativa considera ritmo e processos de

aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e

diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando que a intervenção

pedagógica aconteça a todo tempo.

Segundo (Lima, 2002), o verdadeiro sentido da avaliação está em

acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de

desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos

caminhos para superar problemas a fazer emergir novas práticas educativas.

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Entretanto, não queremos com isso excluir outras formas de avaliação, mas

contribuir para a compreensão das dificuldades dos alunos visando às

mudanças necessárias para permitir uma reflexão sobre a ação pedagógica.

Dentre algumas práticas avaliativas citamos:

-Prova discursiva ou dissertativa

-Prova de testes (simples ou múltipla escolha)

-Prova com consulta

-Trabalhos e pesquisas

-Observação com roteiro e registro

-Relatórios

-Dissertação

-Debates

-Leitura de textos

-Aulas expositivas dialogadas

-Atividades em grupos

-Debates em pequenos grupos e posições diferentes

-Pesquisa bibliográfica

PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

Ensino Médio

Pressupostos Teóricos

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros

conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje. Os primeiros

registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das

configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e

quantidades, deu-se com os babilônios, por volta de 2000 A.C. e, para

Ribnikov [1987], esse período demarcou o nascimento da Matemática.

Com a civilização grega, nos séculos VI e V A.C., regras,

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princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados e com os

Pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da

Matemática no ensino e na formação das pessoas.

Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um

instrumento que, para eles, instigaria o pensamento do homem. Essa

concepção arquitetou as interpretações e o pensamento matemático de tal

forma que influencia no ensino de Matemática até os dias de hoje (STRUIK,

1998).

As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século V A.C. com os sofistas, considerados

profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era formar o homem político,

que, pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos

a popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e a sua

inclusão de forma regular nos círculos de estudos.

Dos sofistas à atualidade, a Matemática se desenvolveu muito e

as discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam

trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente daquele

proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos,

pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um

ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o

campo de estudo da Educação Matemática (Schubring, 2003).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em

construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações

entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI &

LORENZATO, 2001e envolve o estudo de processos que investigam como o

estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como

um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL

& MIORIM, 2004, p. 70).

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do

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conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa,

visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento

matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são

apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na

formação do pensamento do aluno.

Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita

sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento

levando em consideração dois aspectos:

-pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na

maioria dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos

se encadeiam de forma linear, sequencial e sem contradições;

-pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento

progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas,

contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue

eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras

contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por

resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII).

É necessário que o processo pedagógico em Matemática

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e

interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

Objetivos Gerais

-Fazer com que o aluno compreenda e se aproprie da própria

matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos, algorítimos, etc;

-Fazer com que o aluno construa, por intermédio do

conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a

formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do

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homem público;

-Formar estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas

relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de

conhecimentos, dentre eles, o matemático;

Seleção de Conteúdos

1ª série – Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e álgebra Conjuntos numéricos e intervalos na reta real

Grandezas e medidas -Relações entre grandezas e função do 1º e 2º grau;

Geometria -Geometria plana: semelhança e Teorema de Tales; Pitágoras, representação de figuras paralelas e perpendiculares.

Tratamento de informação Estatística – descrição de dados, medidas de tendência central.

2ª série – Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e álgebra Sistemas lineares, matrizes e determinantes.

Grandezas e medidas Trigonometria: do triângulo retângulo e do triângulo qualquer a primeira volta

Geometria Geometria espacial geométrica de posição de sólidos geométricos: poliedros.

Tratamento de informação Estatística: análise de dados; medidas, moda e mediana, variância e desvio padrão.

3ª série – Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e álgebra Sistema lineares, matrizes e determinantes.

Grandezas e medidas Variação de grandezas funções secante,

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cossecante e cotangente, taxa de variação de grandeza.

Geometria Geometria analítica representação no plano cartesiano e equações, intersecção e posições relativas de figuras.

Tratamento de informação Matemática financeira - noções de matemática financeira.

Encaminhamento Metodológico

Propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos

específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de

forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino

existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal,“[...] o significado curricular de

cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do

modo como se articulam” (MACHADO,1993, p. 28).

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão

aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar

na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos

para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser

trabalhados articulados aos juros compostos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente,

das quais destacamos:

-resolução de problemas;

-modelagem matemática;

-mídias tecnológicas;

-etnomatemática;

-história da Matemática;

-investigações matemáticas.

A Resolução de Problemas trata-se de uma metodologia pela qual o

estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas

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situações, de modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003).

O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de

problemas, como exposição oral e resolução de exercícios, assegurar um espaço de

discussão no qual os alunos pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma

estratégia, apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de

recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece a formação do

pensamento matemático, livre do apego às regras. O aluno pode lançar mão de recursos

como a oralidade, o desenho e outros, até se sentir à vontade para utilizar sinais

matemáticos (SMOLE & DINIZ, 2001).

A Etnomatemática exerce um papel fundamental de reconhecer e

registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático.

Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos

conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas

por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos

ambientes culturais. Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da

Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo

reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e respeitar as raízes de

um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num processo de

síntese, reforçar suas próprias raízes” (D`AMBROSIO, 2001, p. 42), tendo em vista

aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de

raciocinar e inferir” (id. 1998, p. 18).

A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de

situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no

contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre

situações de vida. O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a

intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive, por

isso, contribui para sua formação crítica. “A modelagem matemática é, assim, uma arte,

ao formular, resolver e elaborar expressões que valham não apenas para uma solução

particular, mas que também sirvam, posteriormente, como suporte para outras aplicações

e teorias” (id.ibid;p. 13).

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O uso de Mídias Técnológicas tem suscitado novas questões, sejam elas

em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento

de novos conceitos e de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999).

Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as calculadoras,

os aplicativos da Internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e

potencializado formas de resolução de problemas.

Abordar atividades matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza

um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos

tecnológicos, os estudantes argumentam e conjecturam sobre as atividades com as quais

se envolvem na experimentação (BORBA & PENTEADO, 2001). O trabalho com as

mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o processo

de produção de conhecimentos.

A História da Matemática é de fundamental importância no contexto da

prática escolar, pois faz o aluno a compreender a natureza da Matemática e sua

relevância na vida da humanidade. A abordagem histórica deve vincular as descobertas

matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes

filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada

época.

A Investigação Matemática é de extrema importância, pois, o aluno é

chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões,

mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.

Assim, “as investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos

e representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de

conjectura-teste- demonstração” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2006, p.10). Uma

investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma

diferente do que na resolução de problemas e exercícios. Esse é exatamente o processo

de construção da matemática pelos matemáticos e, portanto, o espírito da atividade

matemática genuína está presente na sala de aula. Enfim, investigar significa procurar

conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica.

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Práticas Avaliativas

A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-

aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a

interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo

trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da

observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades

diversificadas para que possam expressar seu conhecimento.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo

professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

-comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

-compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

-elabora um plano que possibilite a solução do problema;

-encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

-realiza o retrospecto da solução de um problema.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes

da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas

aulas de Matemática.

PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA

ENSINO MÉDIO

Pressupostos teóricos

Não se pode falar da história química sem se reportar os fatos

políticos, religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza e a cura de

todas as doenças, sinônimo de vida eterna, foram e são buscas incessantes da

humanidade.

Química esta inserida nas ações e nos recursos utilizados nas

diversas atividades diárias das pessoas que permite a evolução do ser humano

nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, entre

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outros, bem como o seu conhecimento como ser que se relaciona, interage e

modifica o meio em que vive.

Na concepção aqui definida a Química será tratada com os

alunos de modo a possibilitar o entendimento do mundo e a sua interação com

ele.

A Química tem forte presença na procura de novos produtos.

Essa presença é cada vez mais solicitada nas novas áreas específicas surgidas

nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para

oferta de alimentos e medicamentos. Essas questões apontadas podem e

devem ser abordadas nas aulas de química. (Santos 2004), afirma que uma

estratégia metodológica que tem sido recomendada é a abordagem que

discuta aspectos sócio-científicos, ou seja, questões ambientais, políticas,

econômicas, éticas, sociais e culturais relativas à ciência e tecnologia.

Objetivos gerais

-Identificar a disciplina de química por se tratar da essência da

matéria, é ela que abre o caminho para um melhor entendimento dos

conteúdos estruturantes nesta disciplina.

-Fazer a interação existente entre a hidrosfera, litosfera e

atmosfera que historicamente constituem-se a partir de uma sobreposição de

biologia, geologia e química.

-Apropriar a química na síntese de novos produtos e novos

materiais e que permite o estudo que envolve produtos farmacêuticos, a

indústria alimentícia, fertilizantes e agrotóxicos.

-Resgatar a especificidade da disciplina de Química.

-Avanço na abordagem do conhecimento químico escola.

-Recuperação da importância da disciplina de Química no

currículo escolar.

Seleção de Conteúdos

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1ª série - Ensino MédioConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Matéria e sua natureza -matéria e sua energia;-estrutura da matéria;-propriedades gerais da matéria;-substância simples e composta;-misturas;-processos de separação;-fenômenos físicos e químicos;-fosforescência e fluorescência;-modelo atômico;-estrutura atômica;-eletronegatividade;-isótopos, isópiros e isótonos;-tabela periódica;-elemento químico;-distribuição eletrônica;- ligações químicas;-compostos iônicos e moleculares.

Química sintética -Química do carbono (cadeias carbônicas);-Funções orgânicas (hidrocarbonetos);-Isomeria.

2ª série - Ensino MédioConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Matéria e sua natureza -Funções inorgânicas;-Funções químicas (ácidos, bases, sal, óxidos, hidrácidos);-Produção de ácidos, obtenção de ácidos, ferro e amônia;-Reações químicas (Leis ponderais);-Leis das reações: Proust, Lavoisier, Dalton;-Oxi-redução;-Reação de análise e síntese;-Reação de dupla troca;-Camada de ozônio.

Biogeoquímica -Soluções;

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-Condutibilidade elétrica;-Solubilidade;-Titulação;-Soluções eletrolíticas.

3ª série - Ensino MédioConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Matéria e sua natureza -Eletroquímica;-Pilhas;-Eletrólise ígnea;-Galvanização;-Radioatividade;-Reações nucleares artificiais;-Utilização da radioatividade na medicina;-Efeitos radioativos;-Descoberta do Raio X.

Biogeoquímica -Termoquímica;-Calor de reação;-Entolpia;-Entropia;-Energia de ligação;-Cinética química;-Velocidade das reações;-Equilíbrio químico.

Encaminhamento Metodológico

É importante observar que faz-se necessário um trabalho que

propicie ao aluno uma visão bem abrangente do Universo. Sendo

imprescindível, que no processo de ensino-aprendizagem, em química, o

professor como facilitador do saber, porta do conhecimento prévio dos

educandos, como seus costumes, tradições e ideias e os leve a adquirir uma

concepção científica que envolva um saber socialmente construído e

sistematizado, sendo fundamental o uso de metodologias específicas para

serem encorporados no ambiente escolar.

Com isso, propomos que o aluno do Ensino Médio apresente

condições de formar conhecimentos científicos a partir dos conhecimentos

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químicos.

Práticas Avaliativas

A avaliação será realizada de forma processual e formativa,

levando em conta o conhecimento prévio do aluno e o contexto social há que

está inserido, procurando manter de forma continuada o processo de

aprendizagem, tendo como principal critério de avaliação a formação de

conceitos científicos, e procurando ser uma avaliação que não separe teoria e

prática.

O professor deverá utilizar de vários tipos de instrumentos que

possibilitem aos alunos várias formas de se expressarem tais como: prova

diagnóstica, individual e coletiva; leituras, interpretações e produção de textos,

leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios

de aula em laboratório, apresentação de seminários.

PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

Pressupostos Teóricos

Compreender que os grandes problemas que vivemos hoje são

provenientes do acirramento das forças do capitalismo mundial e do

desenvolvimento industrial desenfreado o enfrentamento com vistas à

transformação da realidade social, econômica e politica de seu tempo.

Propondo-se que ofereça ao estudante, a formação necessária, tornando-se

fundamental a importância do trabalho de implantação da disciplina de

Sociologia nas séries do ensino médio. Considerando a necessidade de

despertar a criticidade no aluno, á sistematização de ideias, o desenvolvimento

de discurso oral e escrito, Com isso, entende-se a escola como o espaço do

confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizado e os conhecimentos

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do cotidiano popular. Para o melhor desenvolvimento destes saberes e para

propiciar ao aluno uma experiência socióloga fez-se necessário a sua divisão

entre Conteúdos Estruturantes – conhecimentos basilares de uma disciplina - e

dentro destes Conteúdos Básicos – conhecimentos fundamentais e necessários

da disciplina para cada série. Encontram-se na galeria de sociólogos clássico-

tradicionais, entre outros, o francês Émile Durkheim (1858-1917), o alemão

Max Weber (1864-1920) e, por suas contribuições de destaque sem ser

sociólogo, o filosofo alemão Karl Marx (1818-1883). Os clássicos são a ponta

de lança que arremessa o conhecimento da realidade social e ainda os faz

presentes na Sociologia contemporânea. Pensaram a sociedade europeia da

sua época, valendo-se da ciência para compreender o sentido da crise que a

acometia e cada qual lhe lançou um olhar: Marx analisou a dinâmica das

relações sociais presentes no capitalismo; Durkheim identificou a divisão do

trabalho social na sociedade industrial como prenúncio da era moderna; e

Weber concebeu a sociedade ocidental qual um feixe de possibilidades

históricas carreadas pelo processo de racionalização capitalista. São

considerados clássicos porque suas ideias ainda detêm força explicativa para

uma realidade em transformação, e suas obras têm coerência interna, segundo

o sociólogo inglês Anthony Giddens (1990). Considera-se relevante no exercício

pedagógico da Sociologia manter no horizonte de análise tanto o contexto

histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais,

quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias de

Durkheim, Weber e Marx precisam ser desenvolvidos levando-se em

consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia. Os conteúdos

pertinentes à Sociologia fundamenta-se em teorias originárias diferentes, com

seu potencial explicativo atrelado a posicionamentos ideológico-políticos, no

sentido de visões de mundo presentes nas interpretações. Como disciplina

escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento,

avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje.

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Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de

síntese teórica ou reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar

pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias, seguindo

o rigor metodológico que a ciência requer. No Brasil, a Sociologia crítica ganhou

força e perspectiva própria pelo criterioso estudo do sociólogo Florestam

Fernandes (1972), para quem o pensamento crítico descortina as diversidades,

as desigualdades e os antagonismos, apanhando os fenômenos sociais por

diferentes perspectivas analíticas, capazes de compreender os grupos e

classes sociais em sua situação histórica. Para ele, o conhecimento sociológico

crítico configura-se em uma autoconsciência científica da sociedade, com a

sociologia assumindo o caráter de uma técnica racional de consciência e de

explicação das condições de existência e do curso dos eventos histórico-

sociais.

Objetivos Gerais

-Proporcionar ao educando um contato de natureza geral com a

Sociologia, procurando despertar o interesse para o valor da disciplina como

parte presente do cotidiano de cada um;

-Compreender a constituição e desenvolvimento da nossa

sociedade na qual estão inseridos;

-Ler textos sociólogos de modo significativo;

-Ler de modo critico, textos de diferentes estruturas e registros;

-Estabelecer relações entre teoria e prática;

-Propiciar ao aluno um ambiente que promova o diálogo, direito

de expor seu ponto de vista;

Seleção de Conteúdos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

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1- O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGAS

-Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;-Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.-O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

2- O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

-Processo de Socialização;-Instituições sociais: Familiares; Escolares;Religiosas;-Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

3- CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL

-Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;-Diversidade cultural;-Identidade;-Indústria cultural;-Meios de comunicação de massa;-Sociedade de consumo;-Indústria cultural no Brasil;-Questões de gênero;-Culturas afro brasileiras e africanas;-Culturas indígenas

4- TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

-O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;-Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais-Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;-Globalização e Neoliberalismo;-Relações de trabalho;-Trabalho no Brasil.

5- PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

-Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;-Democracia, autoritarismo, totalitarismo;-Estado no Brasil;-Conceitos de Poder;-Conceitos de Ideologia;-Conceitos de dominação e legitimidade;-As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

6-DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

-Direitos: civis, políticos e sociais;-Direitos Humanos;

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-Conceito de cidadania;-Movimentos sociais no Brasil;-A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;-A questão das ONG's.

Encaminhamento Metodológico

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os

estudantes para o estudo da sociologia sem doutrinação, dogmatismo e

niilismo. O ensino de Sociologia deverá dialogar com os problemas do

cotidiano, com o universo do estudante — as ciências, arte, história, cultura - a

fim de problematizar e investigar os Conteúdos Estruturantes e seus Conteúdos

Básicos sob a perspectiva da pluralidade socióloga, tomando como referência

os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. O trabalho com os

Conteúdos Estruturantes e Específicos da disciplina dar-se-á em quatro

momentos:

-Mobilização para o Conhecimento;

-A problematização;

-A Investigação;

-A Criação de Conceitos.

Sendo que para alcançar este intento sejam utilizados os

recursos necessários e disponíveis para melhor aproveitamento no processo

ensino e aprendizagem (Explanações / Debate em sala / Pesquisa Orientada /

Recurso Áudio-Visual / Dinâmicas de Grupo / Análise Crítica de Filmes, Canções,

Textos Jornalísticos / Livro Didático / Quadro de Giz / Paradidáticos, Jogos

Dramáticos / Visitação a espaços que complementem o trabalho de sala).

Práticas Avaliativas

Será utilizada como uma forma de diagnosticar, ou seja, subsidiar

ou redirecionar o curso da ação no processo de ensino e aprendizagem

construído coletivamente pelos alunos e professores. Dessa forma será levada

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em consideração a capacidade do estudante em formular conceitos, construir e

tomar posições, detectar as ideias subjacentes aos temas e discursos

observando-se:

-Qual o conceito criado / recriado;

-Qual o discurso que tinha antes;

-Qual o discurso após o estudo da Sociologia;

Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho

com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a

aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:

acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de

desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos

caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas

(LIMA, 2002/2003). No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos

professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a

serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno

no acesso ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se

concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como

o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica

Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente

fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Seja por meio de discussões em

sala de aula, provas, seminários, apresentação de trabalhos escritos. O caráter

diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento

dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na prática

de avaliar. Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na

avaliação formativa, conforme Luckesi (2005) significa considerar como

critérios básicos: a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados

com a prática social; b) a capacidade de argumentação fundamentada

teoricamente; c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas;

d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.

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Os instrumentos de avaliação em Sociologia, será:

-Prova discursiva ou dissertativa;

-Prova de testes (simples ou múltipla escolha);

-Prova com questões de lacunas;

-Exercícios com questões “verdadeiro ou falsas”;

-Prova com consulta;

-Trabalhos e pesquisas;

-Debates;

-Desenhos individualizados;

-Leitura de textos;

-Leitura com roteiros de questões;

-Aulas expositivas com recursos audiovisuais;

-Aulas expositivas dialogadas;

-Atividades em grupo;

-Formular questões individuais;

-Pesquisa bibliográfica;

-Seminários.

Referências Bibliográficas

ADORNO, T. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural. In: COHN, G. (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987.

COMTE, A. Curso de Filosofia Positiva. In: Os Pensadores. v. XXXIII, São Paulo: Editor Victor Civita, 1973.

DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965.

__________. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1990.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná - Filosofia. Curitiba: SEED — PR, 2006.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares de Filosofia - Departamento do Ensino Médio — Curitiba: SEED — PR, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Sociologia / vários autores. — Curitiba: SEED — PR, 2006.

Proposta Pedagógica do Ensino Médio - P.P 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio, versão preliminar.

Avaliação

A avaliação em nosso contexto escolar é um processo que

acontece de maneira a não legitimar a exclusão, procurando sempre transferir

a responsabilidade para o próprio estudante, principalmente do Período

Noturno.

Procuramos realizar um trabalho alicerçado na Pedagogia do

Oprimido, de Paulo Freire, desenvolvendo um trabalho de conscientização junto

aos nossos educandos e educadores de que: “Avaliar faz parte do processo de

ensino e aprendizagem: não ensinamos sem avaliar, não aprendemos sem

avaliar.” Dessa forma, rompe-se com a falsa dicotomia entre ensino e avaliação

como se esta fosse apenas o final de um processo. É fundamental transformar

a prática avaliativa em prática de aprendizagem. É necessário avaliar como

condição para a mudança de prática e para o redimensionamento do processo

ensino/aprendizagem, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos de ensino.

Inúmeras práticas avaliativas permeiam o nosso cotidiano

escolar. Em um mesmo professor é possível identificarmos práticas de

avaliação concebidas a partir de diferentes perspectivas teóricas e concepções

pedagógicas e de ensino, porém sem perder de vista a linha progressista. Isso

é natural, uma vez que nossas práticas incorporam diferentes vivências e

modelos, bem como são permeadas por nossas crenças e princípios, nem

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sempre tão coerentes assim.

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos

e da Promoção

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo

ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação

do conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir

o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais

deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividades vinculadas a realidade social, a

capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando

métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e

finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

De acordo com a LDB que rege o Sistema Educacional é vedado

submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de

avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão

elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto

Político-Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a

comparação dos alunos entre si.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados

obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o

seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante

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o período letivo pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas para o estabelecimento de novas intervenções.

A recuperação de estudos é direto dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas

expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar. Os resultados da recuperação serão

incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se

em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua

anotação no Livro de Registo de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento

escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0

(seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

considerados aprovados ao final do ano letivo.

MA = 1º Bimestre+2º Bimestre+3º Bimestre+4º Bimestre = 6,0

4

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Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I-frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

II-frequência superior a 75% do total de horas letivas e média

inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e

expedição de e documentação escolar.

Em virtude de termos em nosso estabelecimento diferentes

práticas avaliativas e diferente registros dos resultados da aprendizagem,

dificultando o trabalho da Equipe Pedagógica, aproveitamos este para

estabelecermos uma linha de ação comum a todos os envolvidos nesta prática.

Através de um consenso da maioria, nosso estabelecimento

definiu que os livros de Registro de Classe serão padronizados em seus

registros de avaliação, devendo constar da seguinte maneira:

-Produtividade até no máximo 2,0 pontos.

-Pesquisas bibliográficas até no máximo 2,0 pontos;

-Provas Diagnósticas – 6,0 pontos.

Entendemos que a produtividade é uma área onde professor

pode canalizar tudo que refere-se a área comportamental, e que o professor

faz a sua opção em relação ao número de pesquisas bibliográficas e provas

diagnósticas que desejar aplicar durante o bimestre.

Aproveitamos para relembrar que a recuperação de estudos é

obrigatória por lei, conforme artigo da LDB 9394/96 e que os resultados devem

constar no Livro de registro de Classe.

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O Currículo e a Educação Inclusiva

Conceber e praticar uma educação para todos, pressupõe a

prática de currículos abertos e flexíveis que estejam comprometidos com o

atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos.

Com a implementação da atual LDB e a clara intenção que a

fundamenta, a adoção e a implementação de currículos abertos e flexíveis, que

atendam a diversidade do alunado presente na escola, passou a ser objeto de

discussão na construção das Diretrizes Curriculares e nos Cursos de Formação

Continuada dos Sistemas de Ensino em especial na Rede Pública Estadual.

Entendemos, como Equipe Pedagógica que o conhecimento

sistematizado deve oportunizar aos alunos idênticas possibilidades e direitos,

ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a

igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos

demais, desde que haja uma prática pedagógica que estimule corretamente o

sujeito.

Procuramos promover as adaptações/flexibilização curricular,

auxiliando os professores da área de Educação Especial, principalmente, a

introduzir modificações que são necessárias para adequar as diferentes

situações, grupos e pessoas para as quais se aplicam, construindo

gradativamente um Currículo inclusivo, que atenda efetivamente os nossos

portadores de necessidades educativas especiais, não esquecendo-se de que

os alicerces da inclusão estão apoiados em princípios básicos e não permitindo

nenhum modelo de isolamento e/ou segregação.

O rompimento de barreiras nos leva à clara percepção da

incapacidade como algo compartilhado socialmente – eliminada a barreira, a

pessoa é capaz.

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1.3-Formação Continuada

A Formação Continuada tem como objetivo, de acordo com as

atuais Políticas Públicas Estaduais buscar o fortalecimento da escola pública.

Ela é ofertada aos profissionais da educação da rede estadual e expressam o

conjunto de esforços de professores, equipes pedagógicas dos núcleos

estaduais de educação, escolas e técnicos pedagógicos.

A Formação Continuada acontece a cada início de semestre na

Semana Pedagógica, oportunizando ao Corpo Docente, Equipe Pedagógica e

Funcionários espaços para que o coletivo possa refletir as suas ações e juntos

pudessem elaborar a Nova Diretriz Curricular Estadual e o Projeto Político

Pedagógico da escola.

Há também Grupos de Estudos no decorrer do ano, por

disciplina, oportunizando ao professor um aprofundamento mais sólido nos

conhecimentos, buscando também a melhoria nas ações pedagógicas.

No nosso contexto escolar, percebe-se que após a Formação

Continuada nossos professores sentem-se mais motivados, pois trabalhamos

nesse momento conteúdos que respondem as nossas angústias e expectativas,

pois entendemos que em virtude dos desafios da Contemporaneidade é

necessário estarmos sempre buscando acompanhar a evolução. A educação é

um processo vivo, que exige de nós educadores a busca de novas teorias,

alicerçadas em referenciais teóricos que traduzem esperança.

Em junho de 2008 a SEED implantou o DEB-Itinerante, cujo

objetivo é proporcionar um encontro maior, agrupando as escolas por Núcleo,

para que haja uma interação maior e este ano este compromisso passa aos

NRE que determinaram polos para que efetivassem-se os encontros.

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1.4 - Organização e realização da hora atividade

Atualmente estamos percebendo que, após a implantação da

hora-atividade concentrada nossos docentes dedicam-se com mais entusiasmo

a estudos, avaliação e planejamento de suas atividades. Ela proporciona o

trabalho coletivo dos professores que atuam na mesma turma, série ou área de

conhecimento, favorecendo um trabalho interdisciplinar.

Nossos professores aproveitam muito esse espaço para consultar

o Portal da Educação, realizar pesquisas na Internet e estabelecer trocas de

experiências e outros.

1.5 - Qualificação de espaços e equipamentos

Nosso espaço educativo, embora com infra-estrutura inadequada

(por ser uma escola construída há cinco décadas atrás) vem ao longo de sua

história passando por ampliações e reformas.

Contamos com 17 salas de aula equipadas com TVs de 29

polegadas com entrada USB, para uso dos professores em suas aulas.

Para enriquecimento das aulas, execução de projetos e

realização de eventos, a escola dispõe de retroprojetores, 01 projetor data

show, 01 tela com tripé, 01 câmera fotográfica digital, 02 rádios micro sistem,

mimeógrafo, 01 antena parabólica e receptor, 01 máquina fotocopiadora,

microfone sem fio, caixas de som e amplificador, vídeos cassetes e aparelhos

de DVDs.

A biblioteca conta com acervo bibliográfico recentemente

atualizado, de acordo com as políticas públicas atuais e satisfatório para a

demanda que tem.

Como materiais pedagógicos temos também globos terrestres

físicos e políticos, mapas, materiais dourados, etc.

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O laboratório de informática está equipado com 20

computadores e 01 impressora para uso dos professores para pesquisa e

elaboração de suas aulas. Posteriormente este uso se estenderá também aos

alunos.

O laboratório de Química, Física e Biologia está equipado com 02

microscópios, 01 balança de precisão, 01 esqueleto em resina, 01 lupa,

reagentes, lâminas (ciclo mineral, circulação sanguínea, defeitos de visão,

eclipse solar, fases da lua), 01 planetário, 02 torsos e mais peças avulsas

(ouvido, encéfalo, etc...), para atendimento dos alunos nas aulas práticas de

Ciências, Química, Física e Biologia.

Para prática de Educação Física a escola dispõe de 01 quadra

coberta e 01 quadra descoberta para as aulas práticas e as salas de aula para

aulas teóricas.

As dependências administrativas são secretaria (equipada com

06 computadores e 04 impressoras em condições de uso) e sala da direção

(equipada com 02 computadores, 02 impressoras e um aparelho de fax). Há

uma sala para equipe pedagógica e uma sala de professores (equipada com 02

computadores e 01 impressora).

1.6 - Projetos desenvolvidos na escola articulado com outras esferas

Com o intuito de uma socialização do conhecimento construído,

existe o momento de apresentar os resultados da pesquisa, partilhar

experiências exibir aquilo que foi investigado e construído, através de projetos

inovadores.

− Jogos Escolares

− Viva Escola

− Comciência

− Fera

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− Semana Cultural

− Dia do Desafio Mundial

− Dia das Mães

− Festa Junina

− Preservação do Meio Ambiente

− Cultura Afro-brasileira

− Apoio à aprendizagem das quintas séries

Estes projetos proporcionam atividades de Complementação

Curricular, tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais.

1.7 - Avaliação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico.

Em reuniões previstas, com antecedência, no Cronograma de

Ações da escola, o Projeto Político Pedagógico é apresentado ao Conselho

Escolar, que após apreciação deste documento, encaminha-o para o NRE para

posterior aprovação.

Dentro da Formação Continuada ofertada pela SEED, iniciou-se

de trabalho de base, e mais o envolvimento do coletivo escolar para a

construção do Projeto Político Pedagógico.

A prática educativa do cotidiano escolar, traduz todas ações

previstas no Projeto Político Pedagógico, criando condições de uma avaliação

onde bimestralmente, semestralmente e anualmente possamos emitir

pareceres e tirar conclusões do que foi satisfatório, para que futuramente este

documento possa ser realimentado traduzindo a nova realidade da escola.

2-Marco Conceitual

2.1 - Visão de Homem, Sociedade, Escola,Educação, Cidadania,

Democracia, Ensino, Aprendizagem, Cultura, Conhecimento.

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O homem é social porque se encontra, habitualmente, ao lado de

outros indivíduos de sua espécie. Possui como característica a sociabilidade,

isto é, uma necessidade natural de convivência com seus semelhantes. Em

razão dessa característica, o homem, em todas as épocas, nunca adotou a

solidão como forma normal de vida. Nunca procurou ficar completamente

isolado das demais pessoas. Seja forte ou fraco, rico ou pobre, o homem

sempre buscou o apoio e o convívio dos seus semelhantes.

Somos pessoas que temos a mesma origem, hábitos, costumes e

leis. Nesta esfera social, a escola faz-se necessária, pois é ela que deve

contribuir para que a sociedade seja dinâmica e transformável em benefício de

seus agregados. Para que uma sociedade seja verdadeiramente democrática é

necessário que proporcione aos cidadãos nela inseridos a participação efetiva

em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida cotidiana

relacionados aos diferentes aspectos: poder do estado, casa, escola, etc...

De acordo com a linha progressista a construção de uma

sociedade democrática exige dos educandos um papel de fundamental

importância, ou seja, a possibilidade de combater, com práticas reais, os

mecanismos e formas de dominação social existentes no interior da escola.

A sociedade atual reclama por uma escola mais crítica que

faculte ao homem instrumentos adequados afim de instruir-se dignamente,

uma vez que a sociedade carece, mais do que em períodos passados do

indivíduo, capaz de aprender outras culturas e tradições, e adaptar-se às

mudanças. É necessário conhecimento, inteligência, capacidade de resolver

problemas, capacidade de acessar informações, capacidade de decisão e,

principalmente competência para produzir, discriminar e interpretar

informações e novos conhecimentos.

E é em busca de uma escola que oportunize condições para

preparar o homem que atenda essas exigências que enfrentamos atualmente.

A função da escola, concebida como instituição especificamente

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configurada para desenvolver o processo de socialização das novas gerações

aparece puramente conservadora: garantir a reprodução social e cultural como

requisito para a sobrevivência mesma da sociedade.

Em nossa concepção, a função educativa da escola na sociedade

pós-industrial contemporânea deve-se concretizar em dois eixos

complementares de intervenção:

− Organizar o desenvolvimento radical da função compensatória das

desigualdades de origem, mediante a atenção e o respeito pela diversidade.

− Provocar e facilitar a reconstrução dos conhecimentos, das disposições e

das pautas de conduta que o aluno assimila em sua vida paralela e anterior

à escola.

A escola deve transformar-se numa comunidade de vida e, a

educação deve ser concebida como uma contínua reconstrução da experiência.

Comunidade de vida democrática e reconstrução da experiência baseadas no

diálogo, na comparação e no respeito real pelas diferenças individuais, sobre

cuja aceitação pode se assentar um entendimento mútuo o acordo e os

projetos solidários. O que importa não é a uniformidade, mas o discurso. O

interesse comum realmente substantivo e relevante somente é descoberto ou

é criado na batalha política democrática e permanece ao mesmo tempo tão

contestado como compartilhado (Bernstein, 1987).

Paulo Freire entendia que era possível engajar a educação nesse

processo de conscientização e de movimento de massas. Ele desenvolvia o

conceito de “consciência transitiva crítica”, entendendo-a como a consciência

articulada com a práxis.

Na concepção de Paulo Freire, o diálogo é uma relação

horizontal, que nutre-se de amor, humildade, esperança, fé e confiança. Ele se

refere à experiências do diálogo, ao insistir na prática democrática na escola

pública. Lembrava ainda que as virtudes, não vem do céu, nem se transmitem

intelectualmente, porque as virtudes são encarnadas na práxis ou não.

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2.2 - A inclusão em nosso contexto escolar

A inclusão, abrangendo conceitos como respeito mútuo,

compreensão, apoio, equidade e autorização, não é uma tendência, um

processo ou um conjunto de procedimentos educacionais passageiros a serem

implementados. Ao contrário, a inclusão é um valor social que se considerado

desejável, torna-se um desafio no sentido de determinar modos de conduzir

nosso processo educacional para promovê-la. Somos sabedores que não

haverá um conjunto de práticas estáticas, e sim uma interação dinâmica entre

educadores, pais, comunidades e alunos para desenvolver e manter ambientes

e oportunidades educacionais que serão orientados pelo tipo de sociedade na

qual queremos viver.

O desafio da escola ao trabalhar coma inclusão será amplo,

registrando limites e potencialidades dos sujeitos com deficiência, e os desafios

da equipe que atua no mesmo contexto.

Com relação à proposta pedagógica, cabe apontar a importância

das flexibilizações curriculares para viabilizar o processo de inclusão.

Ao adaptações curriculares devem ser pensada a partir de cada

situação particular e não como propostas universais, válidas para qualquer

contexto escolar.

Em nosso contexto, ainda temos certas dificuldades para a

inclusão, pois esse assunto, atualmente é um dos mais polêmicos em nosso

meio, tornando-se mais difícil do que propriamente a identificação de barreiras

que alguns alunos encontram no acesso à educação e na busca de recursos

necessários para ultrapassá-las.

Atualmente este estabelecimento oferta atendimento à

portadores de necessidades especiais nas áreas auditiva e visual, em Centros

de Atendimento Educacional Especializado (CAE DV e CAE DA).

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3-Marco Operacional

3.1 - Normas para organização e a realização de Estágio obrigatório no

Ensino Médio e nas Séries Finais do Ensino Fundamental

De acordo com a deliberação nº 02/09 do Sistema Estadual de

Ensino e conforme o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional 9394/96 nosso estabelecimento acolhe acadêmicos de graduações

para a realização de práticas educativas condizentes com a sua especialização.

Existem compromissos de Termo de Cooperação Técnica/ Parceria

com Associações Comerciais de polos reginais vizinhos, com o intuito de buscar

em nossa clientela perfis adequados às suas necessidades.

Embasados nesses amparos legais que rege toda a

regulamentação de Estágio, nosso estabelecimento recebe estagiários e

recruta mão de obra, dentro de critérios em conformidade com o perfil

profissional exigido.

3.2 - Plano de Ação da Escola

− Realizar momentos de leitura e discussões das propostas do Projeto Político

Pedagógico para refletir as bases da ação administrativa, docente e discente

para a organização do trabalho escolar;

− Propor momento de avaliações e revisões de percurso para analisar o

resultado final de sua aplicação na busca de elaboração de propostas ideal e

comum a todos os segmentos da escola;

− Elaborar cronograma para execução dos projetos do Projeto Político

Pedagógico a fim de inserir a comunidade social, política interna e externa à

escola;

− Acesso ao Regimento Escolar pelo coletivo para conhecimento de sua

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organização, seus princípios filosóficos, didático-pedagógico, administrativo

e disciplinar;

− Tornar válido as ações, regras, normas estabelecidas na legislação por toda

comunidade escolar;

− Exigência do uniforme padronizado com timbre do Colégio em todos os

turnos;

− Reuniões para análise dos objetivos, competências e finalidades das

instâncias colegiadas;

− Desafiar o Conselho Escolar a criar projetos na escola;

− Fazer cumprir a legislação dos estatutos dos órgãos colegiados;

− Eleger professores e alunos representantes de turmas;

− Discussões com professores e alunos sobre o estatuto do Grêmio Estudantil

e propor a criação do mesmo;

− Elaboração de projetos com todos os segmentos da escola, entidades

externas, família e instâncias colegiadas;

− Promover parcerias, projetos que viabilizem um bom relacionamento e ajuda

com comunidade e escola;

− Ações que favoreçam as camadas populares com visão de melhoria no

processo educacional, cultural e social;

− Ações que valorizem a diversidade cultural no ambiente da escola e que

operacionalize as diretrizes da Proposta Pedagógica com vista a sua

concretização;

− Entrosamento de todos os segmentos, visando a democratização, co-

responsabilidade e construção da autonomia;

− Cumprimento do Calendário Escolar sem prejuízo para os educandos;

− Reposições de dias letivos quando necessário;

− Conscientizar os pais sobre a importância da educação sistematizada

interligando cultura popular e cultura escolar;

− Promover mais atividades: educativas, festividades em datas

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comemorativas para integrar a comunidade dentro da escola;

− Divulgação do Programa Paraná Alfabetizado para conscientização da

clientela;

− Comprometimento dos professores para integração e troca de experiências

nas áreas;

− Aplicar a proposta pedagógica e plano de ação docente de forma ordenada

e sequencial a partir dos subsídios apreendidos por meio da avaliação;

− Rever práticas pedagógicas do ensino aprendizagem para concretização de

um ensino de qualidade;

− Projetos específicos para atender as deficiências básicas necessárias do

educando;

− Propor a redução de alunos por turmas especialmente nas 5ª séries;

− Procurar trabalhar as dificuldades individuais dos educandos possibilitando a

apropriação crítica, criativa e duradoura do conhecimento;

− Elaborar um calendário com programação específica para avaliação;

− Utilizar vários instrumentos de avaliação/reavaliação para apropriação dos

conteúdos curriculares estabelecidos;

− Participar dos Conselhos de Classe estabelecidos em Calendário Escolar com

avaliações definidas;

− Realizar pré-conselhos semestrais;

− Preocupação e critérios na aprovação dos alunos por Conselho de Classe;

− Analisar as informações e dados apresentados no Conselho e intervir com

recuperação em tempo hábil para o aluno apropriar-se dos conhecimentos;

− Cobrança e orientação da equipe pedagógica para que se faça cumprir a

resolução nº 305/04 da instrução nº 02/04;

− Adequar-se aos espaços físicos existentes em cada período para melhor

enfrentamento de problemáticas existente no estabelecimento;

− Elaborar plano de recuperação de estudo;

− Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos com dificuldade na

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construção do conhecimento;

− Reavaliar o aluno para detectar se o saber foi construído de forma

permanente e concomitante ao processo ensino aprendizagem;

− Usar procedimentos didáticos metodológicos diversificados e significativos

com mensuração de valores;

− Trabalhar com comunidade externa para auxiliar nas questões

indisciplinares;

− Realizar reuniões com os pais para conscientização da importância da Sala

de Apoio;

− Propor propostas metodológicas diferenciadas para produzir motivação

interna na busca do aprender com prazer os conteúdos não construídos e

dar continuidade ao processo educativo;

− Promover cursos para capacitar os profissionais da educação a fim de

atender às necessidades especiais dos envolvidos;

− Propor ações integradas com os professores para organização do trabalho

pedagógico, políticas educacionais e projeto pedagógico;

− Propor ações que interfiram positivamente na elevação da auto-estima do

aluno;

− Realizar reuniões, eventos com a família para conscientizá-los do seu apoio,

incentivando o filho para permanência na escola;

− Aplicar o Projeto Fica envolvendo toda escola e Conselho Tutelar;

− Trabalhar com todos os segmentos da escola para que aconteça mudanças

para o alcance dos objetivos previstos no Projeto Político Pedagógico e

Propostas Curriculares;

− Assessorar e monitorar os trabalhos de capacitação dos Grupos de Estudos;

− Elaborar projeto que beneficie a saída do professor sem prejudicar o direito

do aluno no cumprimento da carga horária;

− Promover encontros que proporcionem ações metodológicas e práticas para

melhoria da qualidade de Ensino;

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− Realizar grupo de estudo sobre temas relacionados a projetos, com ênfase

na metodologia de pesquisa;

− Realizar apresentação em momentos oportunos (Semana Cultural e

Esportiva) com atividades relacionadas a projetos;

− Aproveitar a hora-atividade, agora realizada por área (disciplinas afins) para

elaboração de atividades relacionadas, de preferência com conteúdos

estudados, buscando o enriquecimento da Proposta Curricular;

− Diversificar os temas, evitando atividades repetitivas, visando técnicas mais

concretas (teatros, dramatizações, competições, paródias, etc...);

− Oportunizar a ida de outros professores em eventos como FERA, JOCOPs,

COMCIÊNCIA;

− Promover trocas de ideias e experiências entre os professores para

realização de tarefas específicas, para a descoberta de novos talentos;

− Agilizar mecanismos que viabilizem a realização de cursos preparatórios,

convidando pessoas aptas até mesmo de nossa comunidade e outras, sobre

os desafios educacionais contemporâneos;

− Cobrar dos órgãos competentes um atendimento mais condizente com a

nossa realidade no que se refere à violência, prevenção ao uso indevido de

drogas, etc.

3.2.1 - Plano de Ação do Corpo Docente

− elaborar com a Equipe Pedagógica, a Proposta Pedagógica do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas

da Secretaria de Estado da Educação;

− escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos

comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da

Educação;

− desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do

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conhecimento pelo aluno;

− proceder ao processo de avaliação, tendo vista a apropriação ativa e crítica

do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;

− promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários

e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento

profissional;

− assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de

cor, raça, sexo, religião e classe social;

− estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

− manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho, com seus

colegas, alunos, pais e os diversos segmentos da comunidade;

− participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados

aos alunos, que obtiveram resultados de aprendizagem abaixo dos

desejados;

− proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola

com vista ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;

− decidir sobre o cotejamento de conteúdos no aproveitamento de estudos;

− observar os prazos previstos, pela secretaria para registrar e entregar

dados, sobre aproveitamento e assiduidade dos alunos;

− prestar colaboração à realização de atividades extra curriculares do

Estabelecimento de Ensino;

− Comparecer, quando convocado, a todas as reuniões do estabelecimento;

− Comparecer nos Conselhos de Classe, comprometendo-se com o processo

de avaliação, em especial dos alunos que apresentam problemas

comportamentais e de aprendizagem;

− Garantir a permanência do aluno em sala de aula e só encaminha-lo à

Equipe Pedagógica mediante situações que fogem de seu controle;

− Aproveitar todo o tempo destinado a hora-atividade para trabalhos

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relacionados a docência, de maneira que esse espaço seja de reflexão-ação

sobre o trabalho desenvolvido em sala de aula;

− Acatar a decisão da maioria nas questões relacionadas a interesses da

comunidade escolar.

3.2.2 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica

− Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto

político-pedagógico e do plano de ação da escola; coordenar a construção

coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das políticas

educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE;

− Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e

para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola;

− Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

− Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os

profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; analisar os projetos de

natureza pedagógica a serem implantados na escola;

− Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto

político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na

elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e

distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da

hora-atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na

realização do trabalho pedagógico; coordenar junto à direção, o processo de

distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-

didáticos e da proposta pedagógica da escola;

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− Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na

escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam; implantar

mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico

escolar pela comunidade interna e externa; apresentar propostas,

alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o projeto político-

pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas

educacionais da SEED;

− Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção

de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir

da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo

de aquisição de livros e periódicos; orientar o processo de elaboração dos

planejamentos de ensino junto ao coletivo de professores da escola;

− Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiências,

debates e oficinas pedagógicas;

− Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e

promover ações para sua efetivação;

− Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira

a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo

pedagógico desenvolvido em sala de aula;

− Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de

recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem

identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para

que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção

do saber realmente de efetive;

− Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico

desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a

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elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo;

− Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento

escolar, de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos

para garantir a aprendizagem de todos os alunos;

− Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar da Escola, garantindo a participação democrática de toda

a comunidade escolar, orientar a comunidade escolar a interferir na

construção de um processo pedagógico numa perspectiva transformadora;

− Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de

forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das

relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da

população;

− Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho

pedagógico escolar, propiciar o desenvolvimento da representatividade dos

alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da

escola;

− Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais;

observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o

Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática

educativa.

3.2.3 - Plano de Ação da Direção

O plano de Ação da Direção da Escola organiza as ações

necessárias ao funcionamento do estabelecimento, tendo como principal

objetivo sistematizar as ações da administração escolar visando a melhoria da

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qualidade da educação. Tendo como bases norteadoras deste trabalho, a

gestão democrática, proposta pedagógica (contida no plano pedagógico),

formação continuada dos docentes e funcionários, manutenção e adequação

dos espaços e equipamentos da Escola. Dando ênfase à inserção da

comunidade escolar nos processos que visam a formação total do educando.

Objetivos Gerais:

− Criar condições político-pedagógicas para o desenvolvimento do potencial

pleno do educando, possibilitando sua inserção social, bem como promover

o desenvolvimento das dimensões intelectuais e afetivas, para que se torne

um ser humano completo.

− Promover uma gestão participativa e democrática, onde o conjunto das

instâncias colegiadas sejam fortalecidas nas tomadas de decisões de ordem

coletivas.

− Dinamizar e manter um relacionamento com toda a comunidade escolar

interna e externa, visando sempre formas de participação e

responsabilidades, promovendo assim a cooperação articulada com as

metodologias, conteúdos e práticas avaliativas do quadro docente.

− Promover um ambiente agradável e acolhedor, priorizando a solidariedade,

a amizade, democracia e a justiça social, onde cada um, dentro das

responsabilidades, possa se sentir a vontade para exercer suas atividades.

− Desenvolver novos projetos e dar continuidade aos já existentes, visando

sempre a melhoria da qualidade da educação.

− Promover a conscientização do educando sobre a necessidade, e o direito

da apropriação do saber, bem como da convivência social harmônica,

valorizando o potencial de cada um.

− Envolver ao máximo a comunidade escolar para que o Projeto Político

Pedagógico seja uma proposta concreta, viva, dentro da escola.

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Princípios orientadores:

O desenvolvimento de ações com vistas a atingir os objetivos

propostos no presente Plano de Ação estará norteado pelos seguintes

princípios:

− Princípio da concepção de uma sociedade mais justa e mais solidária,

principalmente com os menos favorecidos sócio e economicamente.

− Princípio da gestão democrática e participação coletiva do trabalho

educacional.

− Princípio da obediência aos aspectos legais que constituem a base da

educação nacional e do Estado do Paraná.

− Princípio da construção do conhecimento a partir da pedagógica histórico-

crítica.

− Princípio da preservação de valores éticos e morais na busca de uma

sociedade mais harmônica, a partir da reflexão crítica da própria realidade.

Ações:

− Implantação da gestão democrática, fortalecendo as instâncias colegiadas

existentes e efetivando as ainda não implantadas: Conselho Escolar,

Conselho de Classe, Representantes de turma, Grêmio Estudantil e APMF.

− Tornar a escola um espaço democrático, priorizando a participação das

instâncias colegiadas nas decisões de ordem coletivas;

− Manter um canal de comunicação aberto com NRE, para assessoramento e

encaminhamentos dos processos escolares;

− Tomar conhecimento de todas as áreas do ensino, bem como da concepção

em que se fundamenta cada uma delas;

− Acompanhar e assessorar todas as atividades escolares em todas as suas

etapas, resguardando o docente da liberdade de aplicação dos conteúdos;

− Priorizar a gestão no sentido pedagógico, garantindo apoio das áreas que

compõem a comunidade escolar interna;

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− Buscar recursos necessários para o apoio e manutenção de todas as

atividades docentes;

− Promover a realização de atividades (projetos) onde a família esteja

presente como agente participativo no contexto escolar. Diversificando a

prática pedagógica através de um processo de atividades relacionadas à

prática culturais, desportivas e sócio-políticas.

Condição:

Recursos Humanos:

− Pessoal administrativo;

− Equipe Pedagógica;

− Corpo docente;

− Serviços Gerais.

Recursos Físicos:

− Prédio em condições físicas adequadas para demanda escolar;

− Mobiliário e equipamentos coerentes com o Projeto Político Pedagógico.

Responsáveis:

− Gestor;

− Equipe Pedagógica;

− Corpo Docente;

− Funcionários;

− Alunos;

− Comunidade Escolar.

3.2.4 - Plano de Ação dos Agentes Educacionais II

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3.2.4.1 - SECRETARIA

A Secretaria é um braço executivo da equipe administrativa e

pedagógica e dela depende o bom funcionamento da organização escolar. Ela é

o órgão responsável pelos serviços de escrituração, documentação,

correspondência e processos referentes à vida do estabelecimento de ensino e

à vida escolar dos alunos, trabalhando coletivamente para a gestão

administrativa e pedagógica do estabelecimento de ensino. Juntamente com

seu diretor, responde administrativamente e legalmente pela documentação

escolar.

A Secretaria Escolar é importantíssima na dinâmica de uma

escola. É através do correto lançamento e da efetivação dos chamados

registros escolares que são verificados:

• Os direitos de um candidato à matrícula;

• A regularidade da vida escolar;

• O desenvolvimento da aprendizagem de um aluno;

• O acompanhamento pedagógico;

• Os resultados finais de cada aluno para promoção ou

expedição de certificados de conclusão.

Representa para a comunidade o órgão de maior importância na

produção e organização de informações dentro e fora da escola. Ela é também

a produtora e guardiã da memória e da documentação da escola, de seus

alunos e professores: atendimento, qualidade de serviços e funcionamento.

Para tanto se faz necessário a elaboração e execução de um

Plano de Ação no decorrer de cada ano, plano este que deve ser reformulado

sempre que houver necessidade, sempre levando em consideração o melhor

andamento do estabelecimento de ensino.

Compete ao secretário:

− Assistir aos órgãos de administração, a direção, a equipe pedagógica, o

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corpo docente, os funcionários do estabelecimento de ensino e a clientela

(pais e alunos);

− Controlar e guardar livro ponto e documentos pertinentes à rotina da escola;

− Manter os registros atualizados dos prontuários dos alunos, professores e

funcionários;

− Manter em dia o arquivo e os registros das fichas de avaliações e fichas

individuais dos alunos, por período letivo, de acordo com o regimento

escolar;

− Fazer o controle das ocorrências diárias da escola: falta de funcionários,

professores e alunos;

− Representar o estabelecimento de ensino nas relações entre este e a

comunidade escolar;

− Expedir e assinar documentos previamente solicitados: declarações,

históricos escolares e outros;

− Encaminhar aos órgãos competentes os documentos de rotina e outros que

forem solicitados;

− Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;

− Manter os quadros estatísticos da escola em dia;

− Manter atualizados e organizados os arquivos de legislação e da vida da

escola;

− Manter afixado em edital, os atos oficiais do estabelecimento de Ensino.

3.2.4.2 - TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Compete ao técnico administrativo:

− Executar atividades de suporte nas áreas de recursos humanos,

administração, finanças;

− Elaborar, digitar, classificar e arquivar relatórios, formulários , planilhas e

outros documentos;

− Redigir e digitar memorandos, ofícios e outras correspondências;

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− Preparar, fazer tramitar e arquivar protocolos;

− Organizar a rotina de serviços e procedimentos;

− Efetuar a entrada e transmissão de dados, operar fax e microcomputadores;

− Agir no tratamento, recuperação e disseminação de informações;

− Executar atividades técnico-administrativas relacionadas às diversas rotinas

da unidade escolar;

− Efetuar cálculos e conferência de dados;

− Operar e conferir o funcionamento de equipamentos afetos a sua área de

atuação;

− Auxiliar o secretário no que se refere em aplicar e observar a legislação que

rege o registro de toda a documentação de alunos; cumprir as obrigações

inerentes às atividades administrativas da secretaria (matrícula,

transferência, adaptação, classificação e reclassificação, aproveitamento de

estudos, conclusão de cursos); preparar relatório de frequência; manipular

dados estatísticos para avaliação e acompanhamento do ensino-

aprendizagem;

− Atender os alunos, professores e demais interessados prestando

informações e dando orientações;

− Manter sigilo quanto a vida escolar dos alunos e vida profissional de

servidores do estabelecimento;

− Participar de eventos, cursos, reuniões no intuito de aprimoramento

profissional.

3.2.4.3 - BIBLIOTECA

Compete ao técnico administrativo responsável pela biblioteca:

− Assegurar a organização física e o funcionamento administrativo da

Biblioteca;

− Viabilizar o empréstimo de livros para a comunidade escolar, de acordo com

regulamento próprio;

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− Catalogar o acervo bibliográfico obedecendo as diretrizes e os critérios da

ABNT;

− Organizar e manter em dia a forma de registro de empréstimo e devolução

do acervo bibliográfico;

− Proporcionar ambiente próprio para o trabalho de leitura e pesquisa;

− Colaborar com a equipe técnico pedagógica, providenciando material

necessário;

− Atender aos usuários da biblioteca com polidez e cortesia;

− Desenvolver nos usuários o gosto pela boa leitura, habituando-os a utilizar

os livros;

− Confeccionar cartazes fazendo propaganda de alguns livros de destaque da

biblioteca;

− Divulgar nas salas de aula a importância de ser ler e utilizar a biblioteca,

incentivando assim os alunos ao empréstimo de livros, fazendo com que

adquiram o gosto pela leitura.

3.2.5 - Plano de Ação dos Agentes Educacionais I

Compõem-se de Serviços Gerais e Merendeiras.

3.2.5.1 - Compete aos funcionários de Serviços Gerais:

− Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

− Cumprir as determinações de caráter regulamentar, transmitidas pela

direção;

− Aceitar e cumprir a escala de trabalho que lhe for apresentada pela direção;

− Zelar pela conservação do prédio, pátio e quadras, mantendo-os em seu

perfeito estado e asseio;

− Não permitir a entrada de pessoas estranhas ao ensino, nas dependências

da escola, sem prévia permissão da direção;

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− Comparecer em atividades extras organizadas pelo estabelecimento,

prestando nessas ocasiões os serviços que lhe forem determinados;

− Cuidar do material de uso, não esbanjando e mantendo-o em boas

condições para o trabalho;

− Propor medidas para melhoria do setor.

3.2.5.2 - Compete às merendeiras:

− preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente;

− informar a direção da necessidade de reposição de estoque;

− conservar o local de preparação da merenda em boas condições de

trabalho, procurando proceder a limpeza e arrumação.

3.3 - Cronograma

A distribuição das ações propostas, que institui parte integrante

do plano serão realizadas a curto, médio e longo prazo e em busca sempre de

metas mais adequadas para atingir os nossos objetivos maiores que é a

humanização do ser humano.

3.4 - Plano de Avaliação

Justificativa:

A avaliação constitui oportunidades de reflexão, repetido

aprendizado e crescimento para a comunidade escolar. É importante destacar

que o valor pedagógico desse processo é proporcional ao empenho da escola e

à participação de todos os segmentos da comunidade escolar, tornando-o mais

democrático, representativo e comprometido com a melhoria da qualidade de

ensino.

Pretende-se através do presente projeto implantar a partir de

2009 em nosso estabelecimento a Avaliação de nossa instituição,

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fundamentando-se no pressuposto de que a Avaliação traz uma melhor

compreensão da realidade e como consequência elementos que facilitarão a

promoção das transformações necessárias para o avanço da qualidade do

ensino público.

Objetivos:

− Envolver, comprometer e responsabilizar todos os segmentos da escola na

construção de uma educação transformadora, cidadã e socialmente

responsável;

− Revelar a totalidade da realidade escolar e educacional;

− Fornecer subsídios para a reorientação das políticas educacionais e

atualização do Projeto Político-Pedagógico da escola;

− Superar as resistências e desmistificar o caráter de avaliação, criando um

movimento emancipatório, formativo e educativo, centrada na formação

humana e na construção da cidadania.

3.5 - Análise dos aspectos que demandam atenção especial:

− Processo ensino-aprendizagem;

− Formação continuada de Professores, Direção e Equipe Pedagógica;

− Gestão Pedagógica inovadora ( questões relativas ao processo de

ensino/aprendizagem, como o currículo e as práticas pedagógicas );

− Gestão participativa;

− Dimensão administrativa e humana ( questões de infra-estrutura e

pessoal ).

3.6 - Descrição de ações com identificação de responsáveis:

O Colégio ao organizar, e planejar o saber deverá respeitar a

realidade do educando como ponto de partida, para que o processo educativo

se efetive levando em consideração que o ponto de chegada deverá ser igual

218

Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de OliveiraEnsino Fundamental e Médio

Florestópolis NRE-Londrina ParanáRua Ivone Pimentel, 262 – Centro – CEP 86165-000 – Fone:43- 36621432

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para todos, ou seja, a compreensão da realidade mais ampla.

Acompanhando o desenvolvimento do aprendizado e da proposta

pedagógica, os professores juntamente com o corpo técnico-administrativo e

pedagógico farão um trabalho de equipe, com uma linha comum de ação, onde

o processo de avaliação deverão ser contínuo e permanente, atendendo as

novas exigências, que prevê avaliação não como algo que possa medir o que o

aluno sabe, mas sim um processo que o auxilie a derrubar os entraves que

dificultam a sua aprendizagem, aprendendo a aprender, para

consequentemente construir novos conhecimentos.

Através de uma gestão participativa, o diretor deverá exercer

uma forte liderança em seu meio, passando de líder-educador a líder-

administrador, respeitando os valores éticos, de maneira emocionalmente

equilibrada, com inteligência, sensibilidade e criatividade, desenvolvendo um

ambiente propício para atingir os objetivos da escola.

Bibliografia

− Lei nº 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional

− Compreender e Transformar o Ensino: J. Gimeneo Sacristan e A.I. Pérez

Gómez

− Projeto Político Pedagógico: Ilma Passos Veiga

− A escola e a construção da cidadania: Antonio Joaquim Severino

− Indagações sobre currículo: Plano de Desenvolvimento da Educação

− Uma Bibliografia – Paulo Freire e Moacir Gadotti

− Autonomia da Escola – princípios e propostas: Moacir Gadotti e José E.

Romão

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