projeto polÍtico pedagÓgico - notícias · avaliaÇÃo, recuperaÇÃo de estudos e progressÃo...
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Colégio Estadual Olavo BilacEnsino Fundamental e Médio
Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro CEP:87250-000 Peabiru-Pr
Telefone: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 e-mail: [email protected]
PROJETOPOLÍTICO
PEDAGÓGICO
Município: Peabiru – Paraná
Dezembro 2011
2
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................... 13
2. INTRODUÇÃO ............................................................................ 14
2.1. OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......... 14
3. ATO SITUACIONAL ................................................................... 16
3.1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................... 16
3.2. HISTÓRICO DO COLÉGIO ...................................................... 17
3.3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL E ESCOLAR 18
3.7. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR .......................... 22
3.8. MODALIDADES DE ENSINO ................................................. 23
3.9. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .............................................. 23
3.11. CURSOS PROFISSIONALIZANTES ..................................... 26
3.12. NÚMERO DE TURMAS E SALAS DE AULA ........................ 26
3.13. AMBIENTE PEDAGÓGICOS ................................................. 27
3.14. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................... 27
3.15. OFERTA DE CURSOS E ESPAÇOS ESCOLARES ............. 28
3.17. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................... 30
3.19. PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................................................ 31
3.20. AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROGRESSÃO PARCIAL ........................................................................................ 32
3.21. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS ....................................... 33
3.21.3. Hora Atividade do Professor ............................................ 34
3.21.4. Formação continuada ....................................................... 34
3.21.6. Pais e comunidade ............................................................ 35
3.22. INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................. 36
4.1. OBJETIVOS DO COLÉGIO ..................................................... 40
4.2.1. Concepção de Homem ........................................................ 41
4.2.2. Concepção de Sociedade ................................................... 42
3
4.2.3. Concepção de Escola ......................................................... 43
4.2.13. Concepção Educacional: Conhecimento / Trabalho Pedagógico / Processo Ensino-Aprendizagem / Avaliação ..... 56
4.3. FILOSOFIA DO COLÉGIO ..................................................... 64
5. ATO OPERACIONAL ................................................................. 69
5.1. REALIDADE ESCOLAR .......................................................... 69
5.4. EVASÃO ESCOLAR - AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO ................................................................................ 73
5.5. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS ................ 74
5.6. FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................... 75
5.7. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .............................................. 75
5.9. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO ................. 76
Gestão Democrática: A escola democrática deve ter como objetivo a utilização de seu espaço educacional para garantir aos alunos que nela se matricularam a aquisição de conhecimentos que favoreçam sua inserção madura e autônoma na sociedade. ... 79
Formação Continuada: A concepção teórica sócio-construtivista necessita de professores ousados, com visão holística da realidade, abertos a mudanças, que se preocupem com a formação de seu aluno. Portanto, os caminhos metodológicos devem ultrapassar a racionalidade produtivista e a simples reprodução do conhecimento. ............................................................................... 82
5.11. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................... 85
Objetivos: ................................................................................................. 88
O que avaliar: ....................................................................................... 89
Pessoal Envolvido: ................................................................................ 90
5.13. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL ................................ 90
5.14. CRONOGRAMA DAS AÇÕES .............................................. 91
6.1. HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA AFRICANA E INDÍGENA ....................................................................................... 95
6.1.1. Problemas e ações da cultura afro-brasileira e africana . 95
6.1.2. Cronograma ......................................................................... 96
4
6.2. AGENDA 21 ESCOLAR .......................................................... 96
6.2.1 - Problemas e Ações da Agenda 21 Escolar ...................... 97
6.2.2. Cronograma ......................................................................... 98
6.3. EDUCAÇÃO FISCAL ............................................................... 98
6.3.1. Problemas e Ações da Educação Fiscal ........................... 99
6.3.2. Cronograma ....................................................................... 100
6.4. EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA ............................................... 100
6.4.1. Ações .................................................................................. 101
6.4.2. Cronograma ....................................................................... 101
7. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................... 102
7.1. CRONOGRAMA ..................................................................... 103
8. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......... 104
8.1. CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .............................................................................. 105
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................... 107
10. ANEXOS ................................................................................. 108
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ............. 110
(estadual) ..................................................................................... 110
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano .............................. 110
TURNO: Manhã ...................................................................................... 110
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 ................................................................. 110
DISCIPLINAS / ANOS ............................................................................... 110
6º ........................................................................................................... 110
7º ........................................................................................................... 110
8º ........................................................................................................... 110
9º ........................................................................................................... 110
COMUM ................................................................................................... 110
Arte ........................................................................................................ 110
2 ............................................................................................................. 110
5
2 ............................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
Ciências .................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
Educação Física ...................................................................................... 110
3 ............................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
Ensino Religioso * ................................................................................... 110
1 ............................................................................................................. 110
1 ............................................................................................................. 110
- .............................................................................................................. 110
- .............................................................................................................. 110
Geografia ................................................................................................ 110
3 ............................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
História ................................................................................................... 110
3 ............................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
3 ............................................................................................................. 110
6
Língua Portuguesa .................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
Matemática ............................................................................................ 110
4 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
4 ............................................................................................................. 110
Subtotal .................................................................................................. 110
23 ........................................................................................................... 110
23 ........................................................................................................... 110
23 ........................................................................................................... 110
23 ........................................................................................................... 110
DIVERSIFI-CADA ...................................................................................... 110
L.E.M. – Inglês ........................................................................................ 110
2 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
Subtotal .................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
2 ............................................................................................................. 110
Total Geral .............................................................................................. 110
25 ........................................................................................................... 110
7
25 ........................................................................................................... 110
25 ........................................................................................................... 110
25 ........................................................................................................... 110
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL .............. 111
(estadual) ..................................................................................... 111
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano .............................. 111
TURNO: Tarde ........................................................................................ 111
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 ................................................................. 111
DISCIPLINAS / ANOS ............................................................................... 111
6º ........................................................................................................... 111
7º ........................................................................................................... 111
8º ........................................................................................................... 111
9º ........................................................................................................... 111
COMUM ................................................................................................... 111
Arte ........................................................................................................ 111
2 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
Ciências .................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
Educação Física ...................................................................................... 111
3 ............................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
8
2 ............................................................................................................. 111
Ensino Religioso * ................................................................................... 111
1 ............................................................................................................. 111
1 ............................................................................................................. 111
- .............................................................................................................. 111
- .............................................................................................................. 111
Geografia ................................................................................................ 111
3 ............................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
História ................................................................................................... 111
3 ............................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
3 ............................................................................................................. 111
Língua Portuguesa .................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
Matemática ............................................................................................ 111
4 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
4 ............................................................................................................. 111
Subtotal .................................................................................................. 111
23 ........................................................................................................... 111
9
23 ........................................................................................................... 111
23 ........................................................................................................... 111
23 ........................................................................................................... 111
DIVERSIFI-CADA ...................................................................................... 111
L.E.M. – Inglês ........................................................................................ 111
2 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
Subtotal .................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
2 ............................................................................................................. 111
Total Geral .............................................................................................. 111
25 ........................................................................................................... 111
25 ........................................................................................................... 111
25 ........................................................................................................... 111
25 ........................................................................................................... 111
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ............. 112
(estadual) ..................................................................................... 112
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano .............................. 112
TURNO: Noite ........................................................................................ 112
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 ................................................................. 112
6º ........................................................................................................... 112
7º ........................................................................................................... 112
8º ........................................................................................................... 112
9º ........................................................................................................... 112
10
COMUM ................................................................................................... 112
Arte ........................................................................................................ 112
2 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
3 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
Ciências .................................................................................................. 112
3 ............................................................................................................. 112
3 ............................................................................................................. 112
3 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
Educação Física ...................................................................................... 112
3 ............................................................................................................. 112
3 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
Ensino Religioso * ................................................................................... 112
1 ............................................................................................................. 112
1 ............................................................................................................. 112
Geografia ................................................................................................ 112
4 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
3 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
História ................................................................................................... 112
3 ............................................................................................................. 112
3 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
11
3 ............................................................................................................. 112
Língua Portuguesa .................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
Matemática ............................................................................................ 112
4 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
4 ............................................................................................................. 112
Subtotal ................................................................................................. 112
24 ........................................................................................................... 112
24 ........................................................................................................... 112
23 ........................................................................................................... 112
23 ........................................................................................................... 112
DIVERSIFI-CADA ...................................................................................... 112
2 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
Subtotal ................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
2 ............................................................................................................. 112
Total Geral .............................................................................................. 112
26 ........................................................................................................... 112
12
26 ........................................................................................................... 112
25 ........................................................................................................... 112
25 ........................................................................................................... 112
100
13
1. APRESENTAÇÃO
Projetar é pensar no que se espera fazer; é a previsão de uma ação futura.
É antecipar, é prever, ouvir com antecedência o que se pretende alcançar e os
meios necessários para isso. Com a definição de um projeto evita-se a
improvisação, o serviço malfeito, a perda tempo e recursos. Um bom projeto escolar
dá segurança aos participantes, dá seqüência nas atividades e na aprendizagem,
escolhe-se aquilo que é mais importante, utiliza-se melhor o tempo e põe em marcha
ações direcionadas a realização de sonhos, aspirações e necessidades, tornando-as
reais através da participação consciente e orientada.
Para se projetar foi necessário saber do que dispomos, o que precisamos e
como conseguirmos, não apenas os instrumentos materiais,mas sobretudo aquele
material precioso que são a sensibilidade, a motivação e o comprometimento com a
realização das ações priorizadas. Este documento final expressa a identidade do
colégio, suas metas, sua organização e as aspirações da comunidade local e
escolar para o futuro, explicitados através de estudos e debates onde cada
segmento teve oportunidade de dizer o que pensa e o que sonha para a escola onde
vivem e trabalham.
O presente projeto é composto de identificação do estabelecimento de
ensino, fundamentação teórica, organização pedagógica e ações.
“As reais modificações da realidade se dão pela ação coletiva dos homens,
pela interação orgânica das várias individualidades. A individualidade deve
ser entendida como o conjunto de muitas sociedades. É através destas
sociedades que o indivíduo toma parte do gênero humano”. (Erasmo
Miessa Ruis, Frued no “divã” do cárcere, p. 22).
14
2. INTRODUÇÃO
O projeto político pedagógico do colégio foi concebido pela comunidade
escolar e local através de reflexões sobre escola pública, perfil do colégio, política,
história, sociedade, legislação, cotidiano, condições físicas, materiais, humanas,
possibilidades e limitações. Foram realizados estudos sobre as avaliações do
rendimento escolar realizados periodicamente pelos órgãos federais e estaduais aos
quais compete analisar e avaliar dados da escolas, além das estatísticas dos últimos
cinco anos. Este levantamento serviu como referência para a análise dos resultados
obtidos e para indicar os objetivos que devem ser priorizados pela comunidade
escolar. Após esses estudos definiram-se através de consenso os problemas e as
possíveis soluções que deverão ser buscadas a fim de melhorar os serviços
educacionais prestados aos cidadãos.
Estas ações partem dos princípios da gestão democrática onde busca-se,
através da mobilização, da participação e do comprometimento de diversos
segmentos da comunidade, a superação dos problemas encontrados. A participação
da APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, contribuições comunitárias,
convênios e parcerias, têm sido importantes para a consecução dos objetivos
educacionais.
A gestão democrática, proposta pedagógica, formação continuada,
qualificação dos espaços, equipamentos e atividades integradoras do currículo para
assegurar uma organização interna do colégio em que os processos de gestão,
administração e os de participação democrática de todos os elementos envolvidos
na vida escolar estejam voltados para o atendimento da função básica da escola, o
ensino.
2.1. OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
15
2.1.1. Objetivo Geral
O Projeto Político Pedagógico constitui-se como norteador das ações
educacionais, objetivando a construção coletiva do trabalho na escola fundamentado
numa prática inclusiva, democrática e de justiça social onde as ações possam ser
implementadas no cotidiano escolar objetivando a qualidade dos serviços
educacionais prestados à comunidade.
2.1.2. Objetivos Específicos
− Organizar o trabalho pedagógico do colégio;
− Explicitar compromisso com a Gestão Democrática;
− Atribuir funções e definir metas;
− Constituir-se como base para reflexões sobre processo ensino-
aprendizagem;
− Fundamentar, através da legislação vigente, as ações cotidianas no
âmbito escolar;
− Assegurar diretrizes e princípios em consonância com as políticas
educacionais vigentes;
− Garantir a participação de todos os segmentos escolares nas atividades
realizadas pelo Colégio para que haja articulação e integração da comunidade
escolar;
16
3. ATO SITUACIONAL
3.1. IDENTIFICAÇÃO
NOME: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
CÓDIGO: 00427
ENDEREÇO: AV. DR. DIDIO BOSCARDIM BELLO Nº1255 – CENTRO
TELEFONES: (44) 3531: 2188 e (44) 3531: 1912
FAX: (44) 3531 - 1912
E-MAIL: [email protected]
MUNICIPIO: PEABIRU - PARANÁ
CEP: 87250-000
NRE – CAMPO MOURÃO
CÓDIGO: 05
LOCALIZAÇÃO: URBANA
ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria de Estado da Educação do Estado
do Paraná
ATO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO COLÉGIO: Decreto
nº 2.485 de 16 de Junho de 1982
ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENSINO FUNDAMENTAL –
5ª a 8ª Séries: Resolução nº 639/90 de 12 de Março de 1990
ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENSINO MÉDIO: Resolução
nº 3.350/93 de 28 de JUNHO 1993;
PARECER E ATO ADMINISTRATIVO do NRE de aprovação do Regimento
Escolar: Nº 024/2008 de 31 DE JANEIRO DE 2008;
17
PROTOCOLADO Nº 10.282.059-2 do NRE autorizando a implantação do
curso básico do CELEM em língua espanhola
PROTOCOLADO Nº 07.269.489-9 DE 05/11/2008 do NRE autorizando a
descentralização do curso de formação de docentes – normal - em nível médio
INFORMAÇÃO 014/2008 autorizando matrículas para curso técnico em
secretariado e administração, modalidade a distância pelo programa Escola Técnica
Aberta do Brasil (E-TEC Brasil)
Distância do NRE de Campo Mourão: dezoito km.
3.2. HISTÓRICO DO COLÉGIO
O Colégio iniciou suas atividades sob a denominação de Escola "Rui
Barbosa de Peabiru” em 1955, sendo o Decreto de criação n.º 16.112 de
08/03/1955, sob a denominação de Grupo Escolar de Peabiru.
Passou a chamar Grupo Escolar "Felipe Silveira Bittencourt de Peabiru" pelo
Decreto n.º 30.600 de 11 de Junho de 1.960. Posteriormente passou a chamar-se
Escola "Felipe Silveira Bittencourt" - Ensino de 1.º Grau pelo Decreto de
funcionamento n.º 3.893/77.
No ano de 1.980 incorporou-se a este estabelecimento de ensino a Escola
de "Aplicação Nuno de Souza e Silva", e a Escola Reordenada de 2.º Grau "Padre
Antônio Vieira".
Atualmente as Escolas: "Felipe Silveira Bittencourt"- Ensino de 1.º Grau,
Escola "Professor Nuno de Souza e Silva"- Ensino de 1.º Grau e a Escola
Reordenada de 2.º Grau "Padre Antônio Vieira" passaram a constituir um único
estabelecimento de ensino, que adequando-se à Resolução n.º 3.120/98 e à
deliberação 003/98, ambas do Conselho Estadual de Educação, passou a
denominar-se Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio, criado
através do Decreto n.º 2.485 de 16 de Junho de 1.980 e reconhecido pela Resolução
n.º 1.971 de 05 de Agosto de 1.982.
O Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio, oferta o
18
Curso de Educação Fundamental Regular 5.ª a 8.ª séries devidamente Reconhecido
através da Resolução n.º 0639 de 30 de Março de 1.990, que passa a denominar-
se, a partir de 2012 : Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano das Séries Finais do
Ensino Fundamental. O Ensino Médio foi Reconhecido através da Resolução n.º
1.628/98 de 22 de 22 de maio de 1.998.
O Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio, está
localizado à Avenida Doutor Dídio Boscardim Bello, n.º 1.255, Centro, em Peabiru,
Estado do Paraná, e tem por finalidade atender ao disposto nas Constituições
Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio, observadas a Legislação e as normas especificamente aplicáveis.
Tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná administrado
pela Secretaria de Estado da Educação.
3.3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL E ESCOLAR
O Colégio Estadual Olavo Bilac– Ensino Fundamental e Médio está inserido
na região noroeste do Paraná, tendo como base econômica a agricultura e a
pecuária. Há poucas indústrias e o comércio local atende a demanda por produtos
básicos.
O município conta com cerca de 12.000 habitantes. Os alunos regularmente
matriculados advém da zona urbana e rural, sendo que no município há um
assentamento de trabalhadores rurais que, juntamente com os demais moradores
da zona rural, são atendidos pelo transporte coletivo municipal.
Quanto a empregabilidade, há poucas indústrias no município e os
moradores buscam empregar-se nos municípios vizinhos, principalmente Campo
Mourão. Estudantes do período noturno exercem atividades laborativas, portanto,
estudam objetivando melhoria nas condições de vida e trabalho.
Recebemos alunos cujo meio sócio-econômico é baixo, com famílias
desestruturadas e cuja cultura do estudo não é priorizada. São alunos que
necessitam de acompanhamento especial pela dificuldade de aprendizagem. Muitos
necessitam de acompanhamento psicológico, fononaudiológico e atendimento
19
médico, serviços fundamentais para o desenvolvimento das potencialidades desses
alunos e que o colégio não dispõe, mas esforça-se em buscar fazendo parceria com
a prefeitura municipal. Todos os professores possuem especialização e entendem
como fundamental a formação continuada em serviço, inclusive para atender alunos
com deficiências e necessidades especiais. Nos últimos anos houve aumento da
matrícula de alunos portadores de necessidades especiais e os professores sentem-
se despreparados para atendê-los juntamente com os demais alunos nas turmas
lotadas. Também atendemos alunos que estão sob custódia do Ministério Público
(menores em situação de risco) exigindo projetos diferenciados que os integrem à
comunidade escolar.
O acompanhamento dos pais têm sido fundamental para o sucesso escolar.
Porém, na prática cotidiana percebemos que esse acompanhamento é precário ou
ausente justamente para aqueles alunos que mais precisam. O aluno com
dificuldade escolar é um aluno com dificuldade na vida familiar e social. E esse fato
muitas vezes nada tem a ver com a situação financeira. Então, trabalhar com
educação para as famílias também é parte da prática educativa deste colégio.
Após discussão com a comunidade escolar e local houve consenso da
necessidade de viabilizar mais cursos profissionalizantes para os alunos do ensino
médio com o objetivo de qualificá-los para o exercício de uma profissão.
Atualmente o colégio oferta dois cursos técnicos a distância: Secretariado e
Técnico em Administração na modalidade a distância pela Escola Aberta do Brasil
(E-Tec Brasil). Em 2009 foi implantado o curso Formação de Docentes Normal em
nível médio de forma integrada através do processo de descentralização, cuja sede
é o Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola, localizado no município de Fênix, a 50
Km de Peabiru. O ensino de Língua Espanhola foi implantado em 2010, através do
CELEM. A comunidade entende que há necessidade da implantação de curso
técnico voltado à área da agricultura, pela importância que a atividade exerce na
economia e no mercado de trabalho local.
3.4 – CALENDÁRIO ESCOLAR
20
O calendário Escolar é elaborado anualmente, conforme normas emanadas
da Secretaria de Estado da Educação – SEED, pelo Estabelecimento de Ensino,
apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao Núcleo Regional
de Ensino para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua
vigência. Neste são garantidos 800 horas de horas aulas para os alunos distribuídas
em 200 dias letivos aos alunos, bem como a formação continuada para professores
e funcionários, 04 reuniões pedagógicas, 04 reuniões do Conselho de Classe e a
Semana de Integração Escola / Comunidade.
3.5 – APROVEITAMENTO ESCOLAR: APROVAÇÃO E EVASÃO
Das 36 turmas do colégio ficou assim as taxas de aprovação e reprovação e
de abandono, em suas respectivas séries:
21
3.6. PDE ESCOLA
Mudar o paradigma de funcionamento das escolas passou a ser a nova
agenda dos sistemas educacionais. São mudanças que devem se traduzir no
compromisso irrevogável da escola com a eficiência, a eficácia e a qualidade. O
Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE vem ao encontro dessas mudanças,
dotando a escola de um moderno instrumento de planejamento de suas ações. Estar
no PDE sinaliza que a escola está receptiva a mudanças, que está disposta a
analisar seu próprio desempenho (seus processos, resultados, valores, relações,
condições de funcionamento) e a partir dessa análise, projetar e definir onde quer
chegar, que estratégias adotar para alcançar seus objetivos, quês estará envolvido
em cada etapa e a quem prestará conta do que está sendo feito.
No PDE a escola tem a oportunidade de se auto avaliar e estabelecer um
patamar de desempenho que pretende alcançar em um determinado prazo,
mediante um conjunto de objetivos estratégicos, metas e planos de ação, com
responsabilidades, prazos e custos definidos.
São metas da escola para 2012:
1. Reduzir a taxa de abandono em 90% no Ensino Fundamental.
22
2. Reduzir a taxa de abandono em 70% no Ensino Médio.
3. Reduzir a taxa de distorção idade/série do Ensino Médio em 60%.
4. Reduzir as taxas de reprovação nas áreas de conhecimento disciplinas
críticas do Ensino Fundamental, identificando em 60%.
5. Acompanhamento especial a alunos em distorção.
6. Metodologia adequada.
7. Ações de voluntariado e protagonismo juvenil.
8. Atividades extra-curriculares – passeios e excursões.
9. Reuniões com o colegiado e professores da escola.
10. Projeto de comunicação com os pais.
11. Acompanhamento dos deveres de casa pelos pais dos alunos – Projeto
“Sabor do Saber”.
12. Adequação da quadra de esportes.
13. Preservar o Patrimônio Escolar – Projeto.
14. Projeto de Leitura.
3.7. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Duzentos (200) dias letivos e no mínimo 800 horas de efetivo trabalho
escolar, especificados em calendário escolar a ser elaborado anualmente conforme
normas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação e pelo Estabelecimento
de Ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e enviado ao Núcleo
Regional de Educação para análise e homologação.
Turnos e Horário de Funcionamento:
Matutino: Das 7:30 às 11:55 minutos
Vespertino: Das 13 Horas às 17:20 minutos
Noturno: Das 19 Horas às 23:15 minutos
23
3.8. MODALIDADES DE ENSINO
Ensino Fundamental – 6º ao 9º anos das séries finais do Ensino
Fundamental - regular
Ensino Médio – regular
3.9. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
A lei nº 11788/2008 definiu o estágio como ato educativo supervisionado,
desenvolvido em ambiente de trabalho, visando a preparação para o trabalho
produtivo do estudante. Foi instituída a lei no intuito de facilitar a passagem do
ambiente escolar para o mundo do trabalho produtivo.
Inserir o estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico implica em
considerar que a função social da escola pública vai além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional.
Trabalho como princípio educativo pressupõe a oferta de subsídios para a
análise das relações e contradições sociais que permeiam as relações de troca entre
a força produtiva e o capital. Uma boa escola pode oferecer instrumentos
conceituais ao aluno para que este possa analisar as relações de produção, de
dominação e as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Ir além de uma formação técnica requer acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente a fim de possibilitar ao futuro trabalhador a apropriação
das etapas do processo produtivo de forma conceitual e operacional.
É através dos conhecimentos escolares que o futuro trabalhador pode
analisar essa dimensão contraditória do trabalho, atuando nesse mundo com mais
autonomia e consciência crítica.
Portanto, o estágio não obrigatório pode servir de ponte entre os
conhecimentos teóricos e a prática, integrando-as.
24
3.10. MATRÍCULA E CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DE TURMAS
A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,
conferindo-lhe a condição de aluno, assegurando a matrícula inicial ou em curso,
conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.
No ano de 2012, o Colégio adotará em seu Regimento Escolar, no Projeto
Político Pedagógico, nas Propostas Pedagógicas Curriculares, nos Planos de
Trabalho Docente, SERE, e demais documentos que norteiam e amparam a
legalidade das ações da escola e da vida escolar do aluno, o regime de nove (09)
anos, 6º ao 9º ano e sua implantação será simultânea, sendo extinto o Ensino
Fundamental com oito (08) anos de duração, conforme Resolução CNE/CEB nº
07/2010 de 15/12/2010, Resolução nº 3011/2011 – GS/SEED de 22/07/2011,
Parecer 407/2011 – CEE/PR de 26/05/2011 e Instrução nº 009/2011 – SUED/SEED
de 25/07/2011, ficando assim definida a matrícula para 2012:
EF 8 anos de duração - 2011
(séries finais)
EF 9 anos de duração - 2012
(anos finais)
8ª série – Terminalidade do EF 9º ano – Terminalidade do EF
7ª série 8º ano
6ª série 7º ano
5ª série 6º ano
Para definir a organização das turmas no início do ano, o Colégio adota o
critério de classificar os alunos novos de acordo com sua idade e escolaridade
mediante documentação apresentada no ato da matrícula. Com os alunos
veteranos, estes são distribuídos nas próprias turmas em que vinham estudando,
só havendo alterações pontuais.
Quanto aos resultados de Aprovação e Reprovação em 2011, a secretaria
25
do Colégio observará os seguintes critérios já definidos em lei:
Alunos aprovados na 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão
ser matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;
Alunos aprovados na 5ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão
ser matriculados no 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;
Alunos aprovados na 6ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão
ser matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;
Alunos aprovados na 7ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão
ser matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;
Os alunos aprovados na 8ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão
ser matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;
Considerando a aprovação do educando:
EF 8 anos de duração - 2011
(séries finais)
EF 9 anos de duração - 2012
(anos finais)
4ª série 6º ano
5ª série 7º ano
6ª série 8º ano
7ª série 9º ano
8ª série EM
Considerando a retenção do educando:
EF 8 anos de duração - 2011
(séries finais)
EF 9 anos de duração - 2012
(anos finais)
5ª série 6º ano
6ª série 7º ano
26
7ª série 8º ano
8ª série 9º ano
3.11. CURSOS PROFISSIONALIZANTES
Curso de Formação de Docentes – Ensino Médio
Curso de Secretariado
Curso de Administração
Curso de Língua Espanhola ( CELEM)
3.12. NÚMERO DE TURMAS E SALAS DE AULA
Número de turmas: 38 em média
Número de alunos: 1300 em média
Número de professores: 60 em média
Número de pedagogos: 05 em média
Número de funcionários: 25 em média
Diretora e Diretora Auxiliar: 02 em média
Prédio I: 14 salas de aula.
Prédio II: 05 salas de aula
No Prédio II funcionam em regime de dualidade o Colégio Estadual Olavo
Bilac - EFM e a Escola Municipal Paulo Freire – Educação Infantil e Ensino
Fundamental - EIEF por força do Termo de Convênio de Parceria Educacional nº
261/98 assinado entre o Estado do Paraná por intermédio da Secretaria de Estado
da Educação e o Município de Peabiru.
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3.13. AMBIENTE PEDAGÓGICOS
01 – Sala de Reforço Escolar
01 - Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia
01 - Biblioteca Escolar
01 - Laboratórios de Informática
01 - Cancha de Esportes
3.14. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
I – Conselho Escolar
II – Equipe de Direção:
a) Direção
b) Direção Auxiliar
III – Equipe Docente
a) Professores Habilitados
IV – Equipe Pedagógica
a) Professores Pedagogo
V – Equipe Agente Educacional II
a) Secretaria
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b) Biblioteca
c) Laboratórios de Informática
V – Assistente de Execução
a) – Atua no Laboratório de Química, Física e Biologia
VI – Equipe Agente Educacional I
a) Atuam nos Serviços de Conservação, Manutenção, Preservação,
Segurança e da Alimentação Escolar.
VII – Órgãos Complementares
a) Conselho Escolar
b) Associação de Pais e Mestres Funcionários (APMF)
c) Conselho de Classe
d) Grêmio Estudantil
3.15. OFERTA DE CURSOS E ESPAÇOS ESCOLARES
A instituição oferta o curso de Ensino Fundamental – 6º ao 9º anos das Séries
Finais – Regular, o Ensino Médio Regular, Ensino Profissionalizante Regular e à
Distância, nos períodos diurno e noturno todos devidamente autorizados e com a
seguinte nomenclatura:
I – Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano das Séries Finais do Ensino
Fundamental – Regular
II - Ensino Médio;
III – Formação de Docentes
29
IV – Administração
V – Secretariado
VI – Língua Espanhola
O Estabelecimento adota o regime de seriação anual, considerando o
período letivo aquele cuja duração mínima não poderá ser inferior ao previsto nas
normas legais e diretrizes dos órgãos competentes.
Os espaços escolares são constituídos pela oferta de dezesseis salas de aula
nos turnos do matutino, vespertino e noturno, que atendem em média hum mil e
trezentos alunos, a Equipe de Direção com dois profissionais, a Equipe Docente
composta por profissionais efetivos e temporários em número de sessenta
profissionais, a Equipe Pedagógica com cinco profissionais, a Equipe Técnico
Administrativa e Assistentes de Execução e Equipe Auxiliar Operacional com uma
média de 25 profissionais.
O espaço escolar está dividido em dois prédios denominados Prédio I e
Prédio II com grandes pátios cada um. Os ambientes ou espaços pedagógicos são:
Sala de Reforço Escolar; Laboratório de Física, Química e Biologia, dois
Laboratórios de Informática, Sala de Estágio Supervisionado do curso de Formação
Docente, Sala dos Profissionais da Educação, Biblioteca, Sala do Celem.
3.16. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
A carga horária mínima do ano letivo, para o ensino fundamental e médio
regular será de 800 (oitocentos) horas, distribuídas por um número mínimo de 200
(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. A jornada escolar no ensino fundamental
regular terá o mínimo e 4 (quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula.
O estabelecimento adota o regime de seriação anual, sendo que a
freqüência mínima obrigatória, para o aluno, é de pelo menos 75% (setenta e cinco
por cento) do total das horas letivas previstas e média igual ou superior a 6,0 (seis
virgula zero) para a aprovação.
30
3.17. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Os currículos do Ensino Fundamental e Médio regular têm uma Base
Nacional Comum complementada pela parte diversificada ofertando, no Ensino
Médio duas Línguas Estrangeiras Modernas: Inglês, de matricula obrigatória posto
que faz parte da matriz curricular e o Espanhol como componente curricular de
matrícula não obrigatória para os alunos. O componente curricular Língua
Espanhola integra o currículo do Ensino Médio desde o ano de 2010, sendo sua
obrigatoriedade decorrente da lei nº 11.161/2005 que estabeleceu sua inclusão.
Além dessas disciplinas o ensino de filosofia e sociologia no ensino médio é
garantido através da obrigatoriedade de oferta na matriz curricular. O ensino de
geografia do Paraná está inserido nas disciplinas de história e geografia.
Os estudos da Agenda 21 escolar, Cultura Afro Brasileira e Africana, são
trabalhados em projetos desenvolvidos de forma interdisciplinar.
O ensino de arte e educação física são componentes curriculares
obrigatórios tanto no diurno como no noturno. O ensino de História de Brasil leva em
conta a contribuição das diferentes culturas e etnias para a formação do povo
brasileiro, especialmente as matrizes indígenas, africana e européia.
3.18. CELEM / ESPANHOL
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado
do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade. Contribui
para o aperfeiçoamento cultural e profissional de nossos alunos.
Em nosso colégio ofertamos CELEM de Espanhol e este vem contribuindo
para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos nossos alunos.
Desafios Educacionais Contemporâneos:
31
Os Desafios Educacionais Contemporâneos são cinco:
• Educação Ambiental
• Prevenção ao uso indevido de drogas
• Relações Étnico-Raciais
• Sexualidade
• Violência na escola
• Educação Ambiental
3.19. PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
− Agenda 21
− História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
− Viva Escola
− Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
− Sala de Apoio em contraturno 6ªs e 9ªs séries do Ensino Fundamental
− Semana Cultural e Desportiva
− Educação Fiscal
− Prevenção a Violência Escolar
− Prevenção ao Uso de Drogas
− Equipe Multidisciplinar
− Educação Tecnológica
− Estágio não Obrigatório
− Projeto de Xadrez
− PDE Escola
32
− Sala Multifuncional II
3.20. AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROGRESSÃO PARCIAL
A avaliação é um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Deverá ser um processo contínuo,
permanente e cumulativo que venha a incorporar todos os resultados obtidos
durante o período letivo e possa expressar uma totalidade, tomada na sua melhor
forma.
Na avaliação do rendimento escolar deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0
(zero a dez vírgula zero) bimestralmente. A nota do bimestre será resultante da
somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores
cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos. É
vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de
aferição. A individualidade do aluno e seu domínio dos conteúdos necessários
deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.
A avaliação de Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos
próprios visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, levando em
consideração a capacidade individual, desempenho do aluno e sua participação nas
atividades realizadas.
O Colégio oferta matrícula com progressão parcial em até 02 (duas)
disciplinas em regime seriado no ensino médio ao aluno que não obtiver êxito em
seus estudos. As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno em turno
contrário ao da série em que foi matriculado. Havendo incompatibilidade de horário,
será estabelecido Plano Especial de Estudos para a disciplina em dependência,
registrando-se em relatório, o qual integrará a pasta individual do aluno. A expedição
do certificado ocorrerá após atendida a carga horária mínima exigida em lei. Ao final
do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será matriculado na série,
33
para cursar apenas a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o certificado ou diploma
será expedido após a sua conclusão.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de de forma permanente e
concomitantemente ao processo ensino aprendizagem, sendo organizada com
atividades significativas, por meio de procedimentos didáticos metodológicos
diversificados. Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória a sua anotação no livro registro de classe.
3.21. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
3.21.1. Sala de Apoio à Aprendizagem
Aos alunos que necessitam de maior acompanhamento o estabelecimento
oferta a Sala de Apoio à Aprendizagem no período contrário ao da matrícula, nas
disciplinas de português e matemática para os alunos matriculados nos Anos Finais
do Ensino Fundamental – 6º e 9º ano.
Nas demais turmas funciona o sistema de monitoria onde o professor
escolhe um monitor, os conteúdos e seleciona uma lista de alunos para reunirem-se
e estudarem no próprio estabelecido em horário contrário ao da matrícula. Há
também o Atendimento Individualizado que o professor presta ao aluno na hora –
atividade.
3.21.2. Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I
É um espaço organizado com materiais didáticos-pedagógicos, equipamen-
tos e profissionais especializados, que visa atender as necessidades educacionais
especiais dos alunos que apresentam Deficiência Intelectual, transtornos Funcionais
34
Específicos, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Deficiência Física Neuromo-
tora, matriculados na rede Pública de ensino.
3.21.3. Hora Atividade do Professor
A organização da hora-atividade é feita por disciplina tendo em vista a
reunião de professores da mesma área para estudos, pesquisas e troca de
experiências. Criada pela lei nº 13.807 de 30/09/2002, que instituiu o percentual de
20% de hora aula da jornada de trabalho de todos os professores, sendo o período
que o professor desempenha funções de docência, reservado aos estudos,
planejamentos, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação
de aulas, avaliação dos alunos e outros correlatos, devendo ser cumprida
integralmente no local de exercício.
3.21.4. Formação continuada
A formação continuada objetiva o aperfeiçoamento profissional em serviço e
inclui a participação da comunidade escolar, em cursos, encontros, grupos de
estudos, jornada, oficina, semana, congressos, seminários, simpósios, palestras,
conferências, mesa redonda, painel, reuniões, teleconferência, videoconferência,
informática e estudos da língua portuguesa. Na participação em concursos, projetos
e eventos culturais como teatros, filmes, danças e no incentivo à leitura de livros
3.21.5. Atendimento aos alunos com necessidades especiais
Os alunos com necessidades especiais foram integrados ao ensino regular
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, o que vêm
provocando grande preocupação dos educadores, tendo em vista a falta de recursos
especializados para o atendimento às especificidades citadas.
35
Sobre a Educação Especial, a Secretaria de Estado da Educação entende-
se que esta deve assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços
educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em
alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades do educando.
Muitos avanços deverão ser assegurados nesta modalidade de ensino,
principalmente no que diz respeito às garantias adequadas para a inclusão dos
alunos portadores de necessidades especiais, de modo a garantir aos mesmos
formação adequada dentro dos parâmetros educacionais vigentes.
A avaliação para a identificação das necessidades especiais deve ser
realizada primeiramente por análise do professor e da equipe pedagógica, a fim de
detectar possíveis barreiras à aprendizagem, no entanto, a avaliação psico-
educacional deve ser realizada por profissionais especializados de responsabilidade
do Estado, ou seja, frente aos avanços sociais e humanos em relação à inclusão e
por se tratar de tão séria e específica abordagem, não podemos abrir mão do apoio
necessário e intransferível da Equipe de Educação Especial disponibilizada pela
Secretaria de Estado da Educação.
O Colégio possui alunos com necessidades educacionais especiais:
− Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos e
psiquiátricos;
− Surdez;
− Deficiência visual.
É consensual a necessidade de qualificação do corpo docente quanto às
metodologias destinadas ao atendimento dos portadores de necessidades
educacionais especiais através da formação continuada. Foi nomeado, através do
Núcleo Regional de Educação, um intérprete de Língua de Sinais para o
atendimento de alunos com surdez.
3.21.6. Pais e comunidade
36
O Colégio oferta reuniões aos pais bimestralmente para verificação e
acompanhamento do desenvolvimento escolar dos alunos. Além das informações
sobre o desenvolvimento escolar dos filhos os pais têm oportunidade de aprender
com palestrantes a respeito de educação. O dia das mães e o dia dos pais são
comemorados com eventos onde busca-se a integração da família, geralmente com
palestrantes que abordam o tema família e educação. As festividades, os projetos e
a determinação de dias específicos de visita dos pais à escola são ações que
aproximam o colégio da comunidade levando-os a participarem e tornarem-se
protagonistas da ação educativa desenvolvida durante o ano letivo.
3.22. INSTÂNCIAS COLEGIADAS
3.22.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da comunidade
escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa, fiscalizadora, sobre a
organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a constituição, a LDB, OELA, este Projeto Político Pedagógico e o
Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica do colégio. É
concebido como um instrumento de gestão colegiada e de participação da
comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola pública,
constituindo-se como órgão máximo de direção deste estabelecimento de ensino.
3.22.2. APMF
A associação de pais mestres e funcionários é um órgão de representação
dos pais, mestres e funcionários deste estabelecimento de ensino e não tem caráter
político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus dirigentes e conselheiros.
Entre seus objetivos:
37
− Discutir sobre ações de assistência ao educando, aprimoramento do
ensino e integração família-escola-comunidade;
− Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar;
− Buscar integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando seguir a realidade dessa
comunidade;
− Proporcionar condições aos educandos de criticar e participar do
processo escolar;
− Representar os reais interesses da comunidade escolar;
− Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e
comunidade através de atividades sócio educativas culturais e desportivas;
− Gerir e administrar os recursos financeiros próprios com registro em ata;
− Colaborar na manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações.
3.22.3. Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, com atuação restrita a cada
classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino –
aprendizagem na relação professor – aluno e os procedimentos adequados a cada
caso. O Conselho de Classe tem por finalidade:
− Estudar e interpretar os dados de aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino – aprendizagem, proposto pelo
plano – curricular;
− Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
38
− Analisar os resultados de aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor e Equipe Pedagógica,
reunindo-se bimestralmente.
São atribuições do Conselho de Classe:
− Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem:
− Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, metodologia e
avaliação que afetem o rendimento escolar;
− Propor medidas para melhor aproveitamento escolar;
− Estabelecer planos de recuperação de alunos;
− Decidir sobre a aprovação ou reprovação dos alunos
− As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em ata, em livros
próprios.
− Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, metodologia e
avaliação que afetem o rendimento escolar de Classe serão lavradas em ata, em
livros Próprios.
3.22.4. Grêmio Estudantil
É um órgão sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e
que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o
órgão máximo de representação dos estudantes da escola.
Objetivos:
− Congregar e representar os estudantes da escola, defender seus direitos
e interesses;
− Cooperar para melhorar a escola e a qualidade de ensino;
− Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas ,
39
desportivas e sociais;
− Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional.
40
4. ATO CONCEITUAL – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. OBJETIVOS DO COLÉGIO
4.1.1. Específicos do Ensino Fundamental
− O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
− A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
− O desenvolvimento da capacidade de aprendizado, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de hábitos e habilidades e a
formação de atitudes e valores:
− O fortalecimento dos vínculos de família, de laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
4.1.2. Específicos do Ensino Médio
− A Consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental possibilitando prosseguimento nos estudos;
− A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo e aperfeiçoando-se ;
− O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
− A compreensão dos fundamentos científicos / tecnológicos dos processos
produtivos relacionando-os com a prática, no ensino de cada disciplina;
41
− Oferecer oportunidade de Estágio Não obrigatório a alunos do Ensino
Médio;
4.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A oferta de educação escolar pelo Colégio Estadual Olavo Bilac – EFM
baseia-se nos princípios emanados das Constituições Federal e Estadual e da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III - Gratuidade do ensino;
IV - Valorização dos profissionais de ensino;
V - Gestão democrática e colegiada;
VI - Garantia de uma educação básica unitária.
Estes princípios apontam para o desafio da qualidade dos serviços
educacionais para todos, da gestão democrática que inclui participação dos
diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativas e pedagógicas,
a liberdade (relação entre atores do fazer pedagógico e destes com o contexto
social), e a valorização dos recursos humanos, essenciais quando se projeta
melhoria na qualidade de ensino.
4.2.1. Concepção de Homem
O homem, como um ser natural e social, precisa relacionar-se com a
natureza, transformando-a segundo suas necessidades, já que dela provêm as
condições que lhe permitem perpetuar-se enquanto espécie. Nesse processo de
42
transformação, envolve múltiplas relações em determinado momento histórico,
assim acumula experiências e em decorrência dessas, produz conhecimentos que
são transmitidos de geração em geração. A transmissão dessas experiências e
conhecimentos se dá por meio da educação e da cultura.
Ao modificar a natureza, o homem modifica e altera a si mesmo. A interação
homem-natureza é um processo permanente, de mútua transformação e se constitui
no processo de produção da existência humana.
Sua ação é intencional, planejada, mediada pelo trabalho produzindo bens
materiais e não materiais que são apropriados de diferentes formas pela
humanidade.
É preciso entender o trabalho como ação intencional do homem em suas
relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de bens, impregnado
de relações de poder.
Em relação ao processo educativo, o homem nasce homem somente enquanto
possibilidade, porém para realizar-se precisa de aprendizagens em contextos
sociais. Quanto mais a sociedade dos homens torna-se histórica, portanto menos
natural, mais necessita de estruturas educativas que preparem as novas gerações
para se integrarem nela.
O homem é um ser que relaciona-se com a natureza, com outros homens e
consigo mesmo, pois é consciente e dotado de potencialidades, razão, intuição e
vontade e que constrói através da interação, interferindo nas relações familiares,
políticas, comunitárias e produtivas. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade ,
que se pronuncia sobre a realidade.
4.2.2. Concepção de Sociedade
A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,
transmite-lhe resumidamente todos conhecimentos adquiridos em sua história
pregressa e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e
oferece a seu meio social. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si.
43
A sociedade capitalista é dividida em classes sociais, com interesses
antagônicos, baseadas na propriedade privada e com possibilidades desiguais
dentro dessa estrutura. Logo, essas relações são conflitantes e as idéias expressas
por ela refletem essas diferenças. Embora acabem por predominar o pensamento
dos grupos que representam os interesses dos grupos dominantes, há possibilidade
de se produzir pensamentos que representam a realidade do ponto de vista dos
grupos não dominantes abrindo a possibilidade de transformação presente na
própria sociedade.
Para agir conscientemente na sociedade é preciso entender o seu
funcionamento, compreender as leis que a regem e que não são naturais mas
históricas, sendo desse modo constituídas.
É preciso que a educação, como mediadora do saber, cumpra seu papel
social, diminuindo a distância dos que conhecem e têm informação daqueles que
não conseguem , ofertando educação de qualidade, pois a prática democrática não
se dá apenas pela participação através do voto, mas pela participação de todos os
membros de uma determinada sociedade nos bens materiais e culturais por ela
mesma produzidas.
4.2.3. Concepção de Escola
A escola tem a função social de garantir o acesso aos saberes científicos
produzidos pela humanidade e permitir que os estudantes conheçam a realidade de
seu mundo social. É através do trabalho realizado na escola que os membros da
sociedade são preparados para a participação na vida social.
Em sentido estrito, é nas escolas que ocorre a educação com finalidades
explícitas de instrução e ensino mediante uma ação consciente, deliberada,
planificada. Com efeito, é a escolarização básica que possibilita aos indivíduos
aproveitar e interpretar, consciente e criticamente, outras influências educativas que
permeiam o processo educativo. Portanto, cabe às escolas assegurar aos
educandos um sólido domínio de conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento
de suas capacidades intelectuais, de pensamento independente, crítico e criativo.
44
4.2.4. Concepção de Conhecimento
O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas
relações sociais e mediadas pelo trabalho.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando, portanto, a forma de interferir na realidade.
Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir
a socialização do conhecimento. Conforme Veiga (1995,p.27): “O conhecimento
escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se
adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Desta forma, o conhecimento
escolar é o resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto, o objeto
de trabalho do professor. O ato de conhecer representa um caminho privilegiado
para a compreensão da realidade, sendo que para transformá-la é preciso converter
conhecimento em ações.
O conhecimento ocorre no social e opera mudanças internas e externas no
indivíduo e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade. Portanto, há
de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar.
4.2.5. Concepção de Cultura
No seu embate com a natureza, através do trabalho, o homem produz a
cultura. Sendo assim, a cultura é uma das principais características humanas, pois
somente o homem tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se,
dessa forma, de outros seres. Em sentido abrangente a cultura pode ser
considerada como tudo que o homem, através de sua racionalidade, consegue
executar. Dessa forma, todos os povos e sociedades possuem sua cultura, e seus
conhecimentos são passados de geração a geração.
45
A cultura se manifesta em várias feições, como característica humana, como
resultado das habilidades e potencialidades presentes em cada indivíduo, que
dotado de capacidade intelectual e criadora, observa e transforma a natureza,
manipula símbolos e abstrai significados, busca a compreensão de si mesmo. Em
outras palavras, o homem, ao produzir cultura, torna-se realmente humano.
Apenas no século XX cultura passou a ser definida como fenômeno
resultante das relações entre os homens, o produto do conhecimento que deriva de
um saber coletivo. Ao analisarmos a produção cultural de um povo identificamos
seus valores, técnicas, gostos, padrões estéticos, formas comportamentais e
princípios éticos. Ou seja, a compreensão do mundo exige a compreensão das
produções culturais em seus contextos históricos específicos. Hoje não se aceita a
afirmação de que somente os dotados de conhecimento erudito possuem cultura,
pois todas as experiências humanas, letradas ou não, remetem os indivíduos à
produção de saberes e à ampliação do intelecto.
Apresentando-se de modo erudito, popular ou massificada, o que a cultura
expõe, preserva, transforma, traduz, é sempre o sabe e o fazer humano, criando o
novo, preservando o antigo, recriando formas, transformando a existência.
4.2.6. Concepção de Trabalho
O trabalho é uma atividade que está, segundo Andery, "na base de todas as
relações humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade hu-
mana intencional que envolve formas de organização, objetivando a produção dos
bens necessários à vida". (Andery, 1998, p, 13).
Nesta perspectiva entender o trabalho como ação intencional, o homem em
suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista produz bens. Porém, é preci-
so compreender que o trabalho não acontece de forma tranquila, estando sobrecar-
regado pelas relações de poder.
Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não materiais.
Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já
nos bens não materiais, produção e consumo acontecem simultaneamente.
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No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é
nesta dimensão que está posta a formação do homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendi-
mento de que o processo educativo é um trabalho não material e uma atividade in-
tencional que envolve formas de organização necessária para a formação do ser hu-
mano.
O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estu-
do) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos co-
nhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações
para a sociedade em que vive permitindo: "ao cidadão-produtor chegar ao domínio
intelectual do técnico e das formas de organização social sendo portanto capaz de
criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do
domínio do conhecimento". (Kuenzer, p, 33 e 35)
4.2.7. Concepção de Cidadania
Cidadania é o conceito que envolve a relação entre direitos e deveres dos in-
divíduos abrangendo também a garantia do exercício dos direitos sociais e que o in-
dividuo não seja visto como objetivo pelo mercado.
A palavra cidadania é derivada de cidadão, que vem do latim civitas,
na Roma Antiga, o conjunto de cidadãos que constituíam uma cidade era chamado
de civitate. A cidade era a comunidade organizada politicamente. Era considera-
do CIDADÃO aquele que estava integrado na vida política da cidade. Naquela épo-
ca, e durante muito tempo, a noção de cidadania esteve ligada á idéia de privilégio,
pois, os direitos de cidadania eram explicitamente restritos e determinadas classes
e grupos. A definição de cidadania foi sofrendo alterações ao longo do tempo,
seja pelas alterações dos modelos econômicos, políticos e sociais ou como conquis-
tas, resultantes das pressões exercidas pelos excluídos dos direitos e garantias
a poucos preservados. O fato, é que, modernamente, uma vasta quantidade de direi-
tos já está estabelecidos pela legislação, direitos esses que alcançam todos os indi-
víduos, sem restrições.
47
O que ocorre, na verdade, é que, embora garantidos pela Constituição Fede-
ral e pelas leis, o que se verifica, na prática, é uma reiterada e ostensiva inobservân-
cia desses direitos de cidadania contra a maioria da população, excluída dos bens e
serviços desfrutados pelas elites. O grande desafio é, portanto, além de incorporar
novos direitos aos já existentes, integrar cada vez um número maior de indivíduos
ao gozo dos direitos reconhecidos. Já, o exercício da cidadania é a forma de fazer
valer os direitos garantidos. Exigir a observância dos direitos e zelar para que não
sejam desrespeitados.
E para que isso efetivamente aconteça, ou seja, que individuo seja conscien-
te de seus deveres e direitos e ativamente participativo na sociedade, contribuindo
assim para o desenvolvimento do seu país, é que se faz urgente e necessário
uma maior cobrança no que diz respeito aos direitos de todos os brasileiros preser-
vando o que está na Constituição Federal Brasileira.
Para os educadores, a garantia de Educação de qualidade para todos é
uma realidade imposta, pois, muitas vezes esta “qualidade” está atrelada aos direi-
tos dos alunos e professores à saúde, segurança, moradia, lazer... e isto não acon-
tece dignamente, ferindo os princípios da nossa Lei e também os de cada “cidadão”
(que só se sente assim teoricamente). Entende-se a ética como elemento estrutura-
dor das relações sociais que incluem o respeito à diversidade cultural, a responsabi-
lidade ecológica, a capacidade de lidar com desafios e a possibilidade de estabele-
cer relações solidárias.
4.2.8. Concepção de Recuperação de Estudos
Para se pensar na concepção de Recuperação de Estudos é preciso antes
repensar o conceito de educação escolar. Este consiste na formação integral e fun-
cional dos educandos, ou seja, na aquisição ou capacidades de todo tipo: cognitiva,
motora, afetiva, de autonomia, de equilíbrio pessoal, de inter-relação pessoal e de
inserção social. Assim, os conteúdos escolares não podem se limitar aos conceitos e
sim devem incluir procedimentos, habilidades, estratégias, valores, normas e atitu-
des. E tudo deve ser assimilado de tal maneira que possa ser utilizado para resolver
problemas nos vários contextos.
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Por outro lado, sabemos que os alunos não aprendem da mesma maneira e
nem no mesmo ritmo. O que eles podem aprender em uma determinada fase depen-
de de seu nível de amadurecimento, de seus conhecimentos anteriores, de seu tipo
de inteligência. No cotidiano escolar, convivem pelo menos três tipos de alunos que
tem “aproveitamento insuficiente”, os imaturos, que precisam de mais tempo para
aprender; os que têm dificuldade específica em uma área do conhecimento e os
que, por razões diversas, não se aplicam, não estudam, embora tenham condições.
Dentro do processo ensino-aprendizagem, recuperação significa voltar, ten-
tar de novo, adquirir o que perdeu e não pode ser entendido como um processo uni-
lateral. Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos e então é preci-
so inventar estratégias de busca, refletir sobre as causas, sobre o momento ou cir-
cunstâncias que se deu a perda.
O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de
reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e interven-
ções pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a recuperação, para ser eficiente,
deve estar inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia-a-dia escolar. Deve fa-
zer parte da seqüência didática do planejamento de todos os professores. O com-
promisso da Escola não é somente com o ensino, mas principalmente com a apren-
dizagem. O trabalho só termina quando todos os recursos forem usados para que to-
dos os alunos aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma das partes
de todo o processo de ensino–aprendizagem de uma escola que respeite a diversi-
dade de características e de necessidades de todos os alunos.
A recuperação da aprendizagem precisa:
- ser imediata, assim que for constatada a perda, e contínua;
- ser dirigida às dificuldades específicas do aluno;
- abranger não só os conceitos, mas também as habilidades, procedimentos
e atitudes.
Quando a recuperação imediata ou contínua não produzem os efeitos dese-
jados, outros recursos precisam ser utilizados. O modelo de recuperação da escola
deve proporcionar a maior quantidade de situações que facilitem uma intervenção
educativa oportuna e que seja, ao mesmo tempo, o mais integrador e adequado a
todo o alunado.
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A recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de constru-
ção do conhecimento, aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitan-
do, a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitante ao processo ensino –
aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direi-
to de todos os educandos, independente do nível de apropriação dos mesmos. A re-
cuperação da aprendizagem dar-se-á de forma permanente e concomitante ao pro-
cesso ensino-aprendizagem, durante o ano letivo. Será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados,
mediante as atividades concluídas pelo mesmo.
A recuperação será individualizada, organizada com atividades significativas,
com indicação de roteiro de estudos, exposição dialogada dos conteúdos, de novas
atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme descrito no
Regimento Escolar para que o aluno consiga acessar ao conhecimento que precisa
dominar em cada disciplina. Na proposta de recuperação da aprendizagem está indi-
cada a área de estudos e os conteúdos das disciplinas.
O resultado obtido na avaliação após estudos de recuperação, em que o alu-
no demonstre ter superado as dificuldades, substituirá a nota anterior, referente aos
mesmos objetivos, prevalecendo a nota maior.
As atividades avaliativas que servirão de recuperação deverão ficar arquiva-
das com o professor.
4.2.9. Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um espaço legitimador de discussão e avaliação de
aproveitamento dos alunos e da turma como um todo. Enquanto órgão colegiado,
tem função de buscar alternativas para os problemas de aprendizagem apresenta-
dos pelos alunos.
50
As reuniões do Conselho de Classe devem ser entendidas como fonte de in-
formações, como acréscimo de conhecimento que auxiliarão o educador na compre-
ensão do processo de aprendizagem. Na definição de Libâneo (2004) Conselho de
Classe:
“é um órgão colegiado composto pelos professores da classe, por represen-
tantes dos alunos e em alguns casos de pais. É a instância que permite
acompanhamento dos alunos, visando um conhecimento mais minucioso da
turma e de cada um e análise do desempenho do professor com base nos
resultados alcançados. Tem a responsabilidade de formular propostas refe-
rentes à ação educativa, facilitar e ampliar as relações mútuas entre os pro-
fessores, pais e alunos, e incentivar projeto de investigação”. Libâneo
(2004), p. 303.
Portanto, é de responsabilidade desse órgão colegiado formular propostas
com base educativa que garantam uma relação cordial entre professores, alunos e
pais.
A amplitude de Conselho de Classe é sua ação de avaliar. Nessa instância
os membros da escola têm oportunidade de discutir e avaliar o trabalho de toda a
equipe escolar e a situação do aluno naquele momento. Essa avaliação conjunta
dos professores remete a uma prática de trabalho coletivo norteada por uma propos-
ta comum. Essa proposta está intrinsecamente ligada à avaliação e sua concepção
no interior da proposta pedagógica curricular de cada disciplina definida pelo grupo
de professores. A concretização de um projeto de avaliação baseado na análise de
desempenho a fim de garantir que os objetivos sejam alcançados devem ser o obje-
tivo de todos do colégio. É nesse momento que se aproxima a avaliação que se pra-
tica no interior da sala de aula à avaliação discutida no Conselho de Classe. Então é
necessário que todo processo seja feito com responsabilidade profissional de todos
os envolvidos.
4.2.10. Concepção de Ensino Fundamental de Nove Anos e Infância
O Ensino Fundamental de nove anos é uma política pública afirmativa de
51
equidade social que objetiva assegurar a todas as crianças brasileiras um tempo
mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso,
ampliar a formação do cidadão, através da inclusão da criança de seis anos de
idade na escola.
No que se refere à questão de direito, objetiva a democratização da
educação e a equidade social no acesso e na continuidade dos estudos. No que
tange a questão pedagógica, tem por fim a democratização do conhecimento e do
acesso aos níveis escolares mais elevados, assim como mais tempo para aprender
e respeito aos diferentes tempos, ritmos e formas de aprender dos alunos.
A infância não está presente apenas na educação infantil e ela não se
esgota quando a criança ingressa no ensino fundamental. Então é preciso que o
trabalho pedagógico possibilite ao aluno o desenvolvimento das diversas áreas,
além de compreender a alfabetização como um processo contínuo, que se
desenvolve ao longo da vida escolar.
A inclusão das crianças de dez a quatorze anos no Ensino Fundamental nos
faz refletir acerca da organização do trabalho pedagógico e da concepção que irá
conduzir o processo ensino – aprendizagem.
O conceito de infância foi construído historicamente, ou seja, entendemos a
infância como uma condição da criança, uma fase distinta da vida adulta
(Kuhlmann,1998), sendo que essa condição é o resultado de determinações sociais
mais amplas (políticas, econômicas, históricas, culturais). No contexto da práxis
pedagógica é preciso considerar que a criança emite opiniões e desejos de acordo
com as experiências forjadas nos diferentes grupos sociais e de classe a que
pertence, ou seja, “as crianças concretas expressam a inevitabilidade da história nos
mais diferentes momentos”. (Kuhlmann,1998,p.32)
Já que o conceito de infância varia conforme a posição de sua família na
estrutura socioeconômica, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes
de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e
sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da
infância.
As singularidades que marcam a infância explicitam as formas que estas se
desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar-se com o mundo: a
52
grande capacidade de aprender; a dependência em relação ao adulto; o
desenvolvimento da autonomia e autocuidados; o intenso desenvolvimento físico-
motor; a ação simbólica sobre o mundo e o desenvolvimento de múltiplas
linguagens; o brincar como forma privilegiada de apropriar-se da cultura; a
construção da identidade, por meio de laços sociais e afetivos (Faria&Sallles,2007).
A aprendizagem nesta fase não está condicionada à maturação biológica, mas na
interação social. Os estudos de Vygostsky já evidenciaram que o desenvolvimento
humano privilegia a interação social na formação da inteligência e das
características essencialmente humanas. Estudos do mesmo autor indica que é
importante analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com que
criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que todas
se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar.
A compreensão da infância como historicamente situada implica que a
escola, em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos
educativos a serem discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais do
Colégio e sistematizados nesta proposta.
Propósitos Educativos:
− Dar atenção ao ingresso da criança egressa dos anos iniciais do Ensino
Fundamental durante todo ano letivo, contemplando: regras comuns, possibilidades
de participação, atenção e receptividade, a fim de garantir sua boa socialização na
nova escola;
− Fazer a competente transição dos alunos dos Anos Iniciais para os Anos
finais do ensino Fundamental com momentos de formação para todos os
profissionais que compõem o espaço escolar, durante os quais serão delineadas
estratégias para lidar com o período de ingresso dos novos alunos;
− Aproximar, através da complementariedade e da continuidade dos
processos de aprendizagem, o Ensino das Séries Iniciais e finais do Ensino
Fundamental, assegurando o aprofundamento da complexidade dos conhecimentos
sistematizados (Os conteúdos do Ensino Fundamental estão articulados aos
conteúdos de outros níveis de ensino e se ampliam gradualmente, conforme as
possibilidades de compreensão dos alunos).
53
− Utilizar a Formação Continuada para aprofundar aspectos teóricos e
práticos do trabalho com os alunos do Ensino Fundamental – Séries Finais.
− Entender a brincadeira infantil com “...uma atividade dotada de uma
significação social precisa que, como outras, necessitam de aprendizagem.”
(Brougère,2002,p.20). Isto significa usar a brincadeira como uma ferramenta de
pedagogia, de aprendizado. Não esquecer do Lúdico no Ensino Fundamental.
− Efetivação, por parte dos professores, de uma práxis pedagógica de
superação do conhecimento espontâneo. É preciso que o papel do professor seja
exercido da seguinte maneira: domínio dos conteúdos, escolha intencional das
metodologias mais adequadas aos seus alunos, o conhecimento das características
de desenvolvimento infantil, a adequada utilização do tempo no planejamento das
atividades e o incentivo à expressão dos alunos em sala de aula e em outras
instâncias de participação da escola.
4.2.11. Concepção de Letramento
Letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais
de leitura e de escrita. É o estado ou a condição que adquire um grupo social, um
indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas
sociais. Apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como
propriedade. Um indivíduo alfabetizado, não é necessariamente um indivíduo
letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a escritura e
responder às demandas sociais de leitura e escrita. Neste sentido, o letramento
envolve leitura. Ler é um conjunto de habilidades, de comportamentos e
conhecimentos. Escrever também é um conjunto de habilidades e de
comportamentos, de conhecimentos que compõem o processo de produção do
conhecimento. Nesta perspectiva, há diferentes níveis de letramento, dependendo
das necessidades do indivíduo, do seu meio, do contexto social e cultural.
O letramento possui na dimensão individual (visto no âmbito pessoal) e a
social (visto como fenômeno cultural).
54
Com relação à dimensão individual do letramento este implica diversas habilidades.
Por leitura, entende-se que ultrapassa a decodificação de letras. Leitura implica
diversas habilidades cognitivas e metacognitivas, tais como captar significados,
interpretar sequencias de idéias e de eventos, analogias, comparações, linguagem
figurada, relações complexas, análogas e ainda, a habilidade de fazer previsões
iniciais sobre o sentido do texto, entre tantas outras habilidades.
Por escrita, na dimensão individual de letramento, entende-se um conjunto
de habilidade de registrar unidades de som até a capacidade de transmitir idéias ao
leitor pretendido. É um processo de linguagem escrita.
Na dimensão social do letramento este é um conjunto de práticas sociais
ligadas à leitura e à escrita em que os indivíduos se envolvem, em seus contexto
social. As relações entre letramento e sociedade não podem ser dissociadas dos
seus usos, de formas empíricas que elas realmente assumem na vida social.
Na concepção de letramento adotado pelo estabelecimento de ensino,
letramento é um conjunto de práticas socialmente construídas que envolvem a
leitura e a escrita, geradas por processos sociais mais amplos, e responsáveis por
reforçar ou questionar valores, tradições e formas de distribuição do poder presentes
nos contextos sociais. É um meio para tomada de consciência para agir em vista de
uma transformação das relações e práticas sociais em que o poder é desigualmente
distribuído. Ou seja, as formas que as práticas de leitura e escrita assumem em seu
contexto social podem formar estruturas de poder em uma sociedade, através do
aumento da consciência dos sujeitos sobre suas vidas e sua capacidade de lidar
racionalmente com as decisões, conscientizando-se da sua realidade e
transformando-a.
4.2.12. Concepção de Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação
Básica da Rede Estadual
As Diretrizes Curriculares que nortearão as ações pedagógicas no Colégio
Estadual Olavo Bilac - Ensinrão as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná ela-
boradas coletivamente nos períodos de 2003 a 2005, através do Programa de Refor-
mulação Curricular que estabelece como orientações gerais:
55
“o compromisso com a redução das desigualdades sociais, a articulação
das propostas educacionais com o desenvolvimento econômico, social, polí-
tico e cultural da sociedade, a defesa da educação básica e da escola públi-
ca, gratuita de qualidade como direito fundamental do cidadão, a articulação
de todos os níveis e modalidades de ensino e a compreensão dos profissio-
nais da educação como sujeitos epistêmicos. A velha dicotomia entre fazer
e pensar precisa ser rompida com ações efetivas. Reconhecer que o profes-
sor é o sujeito que pensa, cria, produz e trabalha com o conhecimento, é va-
lorizar a sua ação reflexiva e sua prática.”
(Arco-Verde, Yvelise F. de Souza).
Já se tem acentuado o quanto o currículo constitui, nos dias de hoje, tema
de importância crucial para professores, gestores, pesquisadores, estudantes, pais
e políticos. Nos sistemas educacionais e nas escolas, inúmeros têm sido os esforços
por elaborar propostas curriculares que venham a favorecer a construção de
uma escola de qualidade no país. Muitos desses esforços têm apresentado resulta-
dos bastante positivos e têm propiciado o sucesso dos alunos em suas trajetó-
rias escolares, contribuindo para que se consolide a construção de qualidade
na educação básica.
Defendemos uma educação de qualidade que torne o sujeito capaz de
se mover de uma forma restrita de viver seu cotidiano, até uma participação ativa
a transformação de seu ambiente. Esse processo é facilitado por um processo edu-
cativo que propicie ao aluno: um bom desempenho no mundo imediato, a habilidade
de criticar e transcender suas experiências culturais, a capacidade e auto-reflexão, a
compreensão da sociedade em que está inserido (e de seus problemas), bem como
o domínio de processos de aquisição de novos saberes e conhecimentos.
Relevância, nesse enfoque, corresponde ao potencial que certos saberes
e certos procedimentos apresentam para capacitar as pessoas a reconhecer e acei -
tar seus papéis na mudança de seus ambientes e no crescimento da sociedade mais
ampla. Relevância sugere, então, conteúdos e atividades que contribuam para for-
mar pessoas autônomas, críticas e criativas, aptas a compreender como as coi-
sas são, porque são assim e como podem ser modificadas por ações humanas.
Em resumo, uma concepção renovada de qualidade incorpora a crença em uma es-
56
cola reformulada e ampliada, assim como em uma ordem social mais justa e me-
nos excludente (AVALOS, 1992).
Na escola, o currículo – espaço em que se concretiza o processo educativo
– pode ser visto como o instrumento central para a promoção da qualidade na edu-
cação. É por meio do currículo que as ações pedagógicas se desdobram nas esco-
las e nas salas de aula. É por meio do currículo que se busca alcançar as metas dis-
cutidas e definidas, coletivamente, para o trabalho pedagógico. O currículo corres-
ponde, então, ao verdadeiro coração da escola. Daí a necessidade de permanentes
discussões sobre o currículo, que nos permitam avançar na compreensão do pro-
cesso curricular e das relações entre o conhecimento escolar, a sociedade, a cultu-
ra, a auto-formação individual e o momento histórico em que estamos situados.
Consideramos o conhecimento como a matéria-prima do currículo, o que
nos leva a entender o currículo como o conjunto de experiências pedagógicas orga-
nizadas e oferecidas aos alunos pela escola, experiências essas que se desdobram
em torno do conhecimento.
4.2.13. Concepção Educacional: Conhecimento / Trabalho Pedagógico /
Processo Ensino-Aprendizagem / Avaliação
O conhecimento é o resultado de uma construção contínua, entremeada
pela invenção e descoberta, formando-se na interação entre o sujeito e o objeto. O
homem se faz pela interação social, pelas relações entre os homens e pelas suas
ações no mundo. O homem é um ser histórico e social e por isso a maneira de
apreender a realidade é um processo dinâmico que se expressa de forma diferente
no tempo e em suas relações com o meio, com outros homens e consigo mesmo.
Sendo assim o diálogo, a transparência e o acesso à todas informações
pertinentes ao trabalho escolar, o cuidado no julgamento de ações e pessoas, o
investimento na comunicação efetiva onde todos tenham liberdade e que sua
expressão seja valorizada, farão partes das ações pedagógicas cotidianas.
Nas relações externas é de grande importância o conhecimento da
comunidade local. O Colégio deverá dispor de informações gerais sobre toda
57
comunidade sendo estas objeto de discussão. Também é importante que haja
informações particulares de cada aluno e de sua família.
Somente desta forma o trabalho escolar não será isolado, alienado da
realidade local, mas estará integrado e contribuirá muito mais para o
desenvolvimento tanto dos alunos quanto da própria comunidade.
Propomos projetos de pesquisas que envolvam assuntos ligados às
necessidades da comunidade, oferta de cursos e palestras de interesse específico,
alianças com setores públicos e privados, na luta pela melhoria das condições de
vida da comunidade e outras ações que se mostrem úteis e necessárias, pois
entendemos que o Colégio deve irradiar o conhecimento através de ações
concretas.
A educação realiza-se num processo de inter-relacionamento social. E, na
educação escolar, o professor é o elemento fundamental dessas inter-relações.
Além da família e dos elementos humanos de sua comunidade, é o professor quem
mais influi no crescimento das crianças e dos adolescentes. Sua influência é
sistemática e contínua. Ele deve representar o elemento de ligação entre a criança,
a família e a comunidade.
A interação professor - aluno é um aspecto fundamental da situação
didática, tendo em vista alcançar os objetivos do processo de ensino: a transmissão
e a assimilação dos conhecimentos, hábitos e habilidades. Interessa-nos ressaltar
dois aspectos dessa interação: o cognoscitivo e o sócio-emocionais.
No processo cognoscitivo, que transcorre no ato de ensinar e no ato de
aprender os professores, ao ministrar suas aulas têm sempre em vista tarefas
cognoscitivas colocadas aos alunos: objetivos da aula, conteúdos, problemas,
exercícios. Os alunos por sua vez, dispõem de um grau determinado de
potencialidades cognoscitivas conforme seu nível de desenvolvimento mental, idade,
experiências de vida, conhecimentos já assimilados etc. No trabalho docente faz-se
necessário que o professor apresente os objetivos, os temas de estudo e as tarefas
numa forma de comunicação compreensível e clara. Ouvir os alunos, dar-lhes
atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se , a expor opiniões e dar
respostas fazem parte do diagnóstico do próprio trabalho docente, pois essas
respostas e opiniões mostram como os alunos estão, reagindo à atuação do
58
professor e as dificuldades que encontram na assimilação do conhecimento.
O manejo dos recursos da linguagem, conhecer bem o nível de
conhecimentos dos alunos, ter O conceito de zona de desenvolvimento proximal
segundo Vygotsky é um estado potencial onde a criança tem a capacidade de
resolver problemas sob a estimulação de um adulto em colaboração com os
colegas. A ênfase nesse estado potencial, em que uma função ainda não
amadureceu, mas se encontra em processo é de grande valia para o educador
porque auxilia a enfrentar mais eficazmente os desafios da aprendizagem.
Essa fase de colaboração traz a vantagem de estimular o trabalho coletivo,
necessário para transformar uma ação interpessoal e portanto social, em um
processo intrapessoal, isto é, de internalização. A importância dessa passagem é
alcançar a independência intelectual e afetiva, já que a discussão constitui uma
etapa para o desenvolvimento da reflexão.
Segundo Vygotsky, para atingir o nível superior da reflexão, do
conhecimento abstrato do mundo, o homem começa com as interações sociais
cotidianas, desde as atividades práticas da criança até alcançar a formulação dos
conceitos. Portanto, a relação entre o sujeito que conhece e o mundo conhecido não
é direta, mas se faz pela mediação dos sistemas simbólicos.
Diante da rapidez das mudanças tecnológicas, a automação tende a
erradicar o trabalho estritamente manual, exigindo cada vez mais do trabalhador em
comportamento baseado nas atividades intelectuais que pedem iniciativa,
criatividade o que torna obsoleta toda a educação centrada na pura transmissão de
conteúdos e memorização.
O Construtivismo realça justamente a capacidade adaptativa da inteligência
e da afetividade, dando condições para que o processo de amadurecimento não seja
ilusório, o que acontece quando resulta de pressões externas sem a “gestação” por
parte do sujeito. O mundo de hoje exige uma concepção de ensino onde a
inteligência plástica e dinâmica, que não se separa da afetividade.
Aprender é atribuir significados a um determinado conteúdo, é reconstruí-lo
em sua estrutura cognitiva. É estabelecer relação entre o novo e o conhecido
integrando-o num todo. Aprender é ser capaz de expressar o conteúdo com suas
próprias palavras, aplicá-lo a situações concretas de vida, é ser capaz de perceber
59
generalizações e casos particulares, é enfim desenvolver a capacidade de se
apropriar do conhecimento de forma significativa.
Para se chegar a uma aprendizagem significativa e bem elaborada deve-se
utilizar forçosamente a motivação, pois o próprio ato de reconhecer que se está
sendo capaz de aprender é, em si, fator motivacional.
Saber ensinar é também saber por onde está passando a aprendizagem do
aluno. É perceber suas lacunas e suas dificuldades. É apreender seu ritmo. É
chegar até sua estrutura mental, captando seus esquemas cognitivos, sua forma de
pensar e ver o mundo. E é, sobretudo, saber reverter tudo isso em benefício de uma
aprendizagem verdadeiramente significativa. Neste sentido, os erros cometidos
pelos alunos não deverão ser desprezados. Devem ser utilizados para a
reconstrução do conhecimento.
Resgatar o erro, acreditar na capacidade do aluno de superá-lo, respeitar
seu ritmo buscando acompanhar o seu pensar próprio, voltando a ele para avaliar
seus avanços ou para orientá-lo, deverão ser considerados como algo inerente ao
processo de aprendizagem e fator de ajuste da ação pedagógica do professor.
Para se compreender as fases e os estágios por quais o aluno está
passando faz-se necessário valorizar o saber do próprio aluno, interagindo com ele.
Assumir este ponto de vista implica em enfatizar o papel do professor como
mediador entre o conhecimento socialmente sistematizado e o aluno.
A aprendizagem é facilitada quando o aluno já tem em sua estrutura
cognitiva elementos com os quais o professor possa trabalhar.
Portanto dos diferentes sentidos que os alunos atribuem ao tema tratado, o
professor propicia-lhes uma maior oportunidade para que cheguem a compreendê-lo
de fato. Isso se dá porque o novo conhecimento provoca uma reestruturação dos
esquemas mentais anteriores, alternando qualitativamente a estrutura cognitiva do
aluno ( Vygotsky 1987; Lcontiev e outros 1991 ).
Finalizando, é preciso estar atento ao papel mediador da linguagem no
processo da aprendizagem escolar. Luria (1979; 1987) lembra que uma das maiores
fontes de equívocos dessa ordem é a diferença de sentido atribuída às palavras e
aos conceitos por professores e alunos.
60
Há, portanto a necessidade de se estabelecer uma estreita relação entre o
saber que o aluno já possui e o saber escolar.
O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo. Ele é uma construção
histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica, cultural e
psicológica, entre outros. A realidade torna-se conhecida quando se interage com
ela, modificando-a física e /ou mentalmente. A atividade de interação permite
interpretar a realidade e construir significados, além de ressa de formas diferentes
no tempo.
A História é entendida como experiência do indivíduo, ou do grupo a que
pertence: sempre que surgem fatores novos, as antigas estruturas lógicas se
desfazem, sendo necessárias outras formas de equilíbrio.
Para conhecer a realidade o homem interage com ela, modifica-a. A
atividade de interação permite-lhe interpretar a realidade e construir significados
além da construção de novas possibilidades de ação e desenvolvimento.
Nesse processo de interação do sujeito com o objeto a ser conhecido, o
primeiro constrói representações que funcionam como verdadeiras explicações que
se orientam por uma lógica interna que faz sentido para o sujeito. Essas idéias
construídas e transformadas ao longo do desenvolvimento, fruto de aproximações
sucessivas são expressões de uma construção inteligente por parte do sujeito e
devem ser vistas como parte do processo de aprendizagem ( erro construtivo ).
Segundo Jean Piaget, esse processo de apreensão da realidade supõe uma
estrutura concebida como uma totalidade de equilíbrio. A medida que a influência do
meio altera esse equilíbrio, a inteligência, que exerce função adaptativa por
excelência, restabelece a auto-regulação.
As mudanças mais significativas, segundo Piaget ocorrem na passagem de
um estágio para outro, quando este descreve a construção do real na criança nas
fases do processo de desenvolvimento mental. Os quatros estágios (sensório-motor,
intuitivo, das operações concretas e das operações abstratas) representam o
desenvolvimento mental (inteligência e afetividade ) desde o nascimento até a
adolescência. Para o educador a indicação dos estágios de desenvolvimento são
muito importantes pois estes orientam-no quanto aos conteúdos que deverão ser
ensinados aos alunos sem desrespeitar suas reais possibilidades mentais, ou seja,
61
de acordo com o seu desenvolvimento intelectual e afetivo. Lev Semenovich
Vygotsky (1896 – 1934) pesquisador russo, privilegia o estudo das operações
superiores, tais como o pensamento abstrato, a atenção voluntária, a memorização
ativa e as ações intencionais. Ao analisar os fenômenos da linguagem e do
pensamento, busca compreendê-las dentro do processo sócio - histórico como
“internalização das atividades socialmente enraizadas e historicamente
desenvolvidas”.
No processo de internalização é fundamental a interferência do outro – seja
mãe, os companheiros de brincadeiras, de estudos, os professores a fim de que os
conceitos sejam construídos e sofram constantes transformações.construir novas
possibilidades de ação e de conhecimento.
Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica
valorizar o papel determinante desta interação com o meio social e em particular
com a escola.
Para que o aluno se desenvolva plenamente é necessário que a escola e o
professor dêem ao aluno a possibilidade de se manifestar livremente, expor seus
interesses, suas preocupações, seus desejos, seus sentimentos. Será necessário
que o conhecimento que o aluno já traz sirva de ponto de partida para construção de
novos conhecimentos.
O conhecimento que o aluno adquire em sua vida escolar deverá servir para
que ele o use em sua vida cotidiana: comunicar-se melhor com seu grupo social,
interagir no trabalho, consultar livros e pesquisar, questionar os conhecimentos que
recebe na escola, na igreja, na televisão, enfim, a tomar decisões no momento que
precisar. Para tomar esse cidadão capaz de perceber o mundo e atirar sobre ele a
partir de sua comunidade o conhecimento deverá ser trabalhado na prática
pedagógica de forma interdisciplinar e contextual.
A Interdisciplinaridade permite a integração entre as diversas áreas e
disciplinas que vão permitir ao estudante relacionar o conhecimento de uma dessas
áreas com as demais.
Essa integração entre as disciplinas visa permitir ao aluno desenvolver a
capacidade de compreensão, explicação, e intervenção mobilizando competências
cognitivas para deduzir, tirar inferências ou fazer previsões a partir do feito
62
observado.
O tratamento contextualizado exige que todo conhecimento tenha como
ponto de partida a experiência do aluno, o contexto onde está inserido e onde ele vai
atuar como trabalhador, cidadão, em agente ativo de sua comunidade. Bem
trabalhado é um recurso que permitirá que o conteúdo de ensino provoque
aprendizagens significativas capazes de mobilizar o aluno e estabelecer entre ele e
o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.
O ensino significativo, o estudo ativo, a aprendizagem por compreensão
estão na base teórico-metodológico que tornará possível a oferta de um ensino de
qualidade, rico de sentido para o aluno.
A aprendizagem é um processo de assimilação de conhecimento escolares
por meio da atividade própria dos alunos. Ela é um processo no qual os alunos vão
desenvolvendo e modificando suas forças físicas e mentais por influências de
conhecimentos e atividades vindos da experiência humana acumulada pelas
gerações ao longo da história.
O estudo é a atividade cognitiva do aluno por meio de tarefas concretas e
práticas, cuja finalidade é a assimilação consciente de conhecimentos, habilidades e
hábitos sob a orientação do professor. A atividade cognitiva ser considerada
simplesmente como a manipulação de objetos vivenciais de situações concretas,
memorização de regras e fórmulas.
Essas atividades externas somente tem relevância se gradativamente, foram
transformando-se em atividades internas, instrumentos dos pensamento.
A aprendizagem significativa consiste, pois de atividades dos alunos nas
tarefas da vida diária ligados à matéria, no comportamento de intenção à explicação
do professor, na conversão entre professor e alunos da classe etc.
Tais atividades possibilitam a assimilação de conhecimentos e habilidades e,
por meio destes, o desenvolvimento de capacidades cognitivas como a percepção
das coisas, o pensamento, a expressão do pensamento por palavras, o
reconhecimento das propriedades e relações entre fatos e fenômenos da realidade.
Para que a aprendizagem por compreensão se concretize é necessário a
intervenção intencional do professor: a incentivação para o estudo, a explicação da
63
matéria, a orientação sobre os procedimentos para resolver tarefas e problemas, as
exigências quanto à precisão e profundidade do estudo. É necessário também que o
professor esteja atento para que o estudo ativo seja fonte de auto-satisfação para o
aluno, de modo que sinta que ele está progredindo, animando-o para novas
aprendizagens.
Trabalho de planejar aulas, traçar objetivos, explicar a matéria, escolher
métodos e procedimentos didáticos, dar matérias e exercícios e avaliar o progresso
dos alunos destina-se, acima de tudo, a fazer progredir as capacidades intelectuais
dos educandos.
Para enfrentar essa tarefa serão necessários que : a) O professor domine
profundamente o conteúdo da matéria e esteja atualizado. Além disso é necessário
o domínio de métodos e técnicas didáticas adequadas à clientela escolar; b) Toda
situação didática deverá ser uma tarefa de pensamento para o aluno, através de
uma pergunta bem feita, um problema instigante etc. Tudo o que faça o aluno
pensar com a própria cabeça, com a ajuda dos conhecimentos anteriormente
adquiridos; c) Garantir, através da ação didática a profundidade e a solidez que é
ensinado; d) O ensino deverá ser dinâmico e variado, nas suas formas
comunicativas e metodologias; e) O ensino da matéria e o desenvolvimento das
capacidades cognissativa dos alunos devem ir possibilitando a formação da atitude
crítica e criadora frente à sua realidade. Pelo estudo ativo da matéria, através da
observação e da compreensão dos objetos de estudo, das habilidades de análise,
síntese, comparação, generalização, aplicação, e das explicações do professor, os
alunos irão aprendendo cientificamente a realidade da natureza e da sociedade, vão
desenvolvendo métodos próprios de estudo e formando atitudes e convicções para
se posicionarem no universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização
subjetiva.
4.2.14. Concepção de Currículo
É na escola onde o educando dá início à sua vida social de forma mais
concreta e sistematizada inserindo em uma sociedade que estrutura-se para a
formação do cidadão. Neste meio exige-se dos educadores uma postura
64
previamente previsada para um bom processo ensino-aprendizagem. Tal ação nos
remete ao currículo, ressaltando, conforme Grundy (1987) que ele é em sua
essência, uma “construção cultural”, pois se trata de organização de práticas que
envolvem a educação e seu processo.
O currículo está relacionado concretamente com o fazer da escola dentro de
um determinado sistema social, pois será justamente este sistema social que
definirá o conteúdo aplicado, sendo caracterizado por especificidades peculiares às
diversas realidades em que estão inseridos os sistemas educativos expressos por
ritos e mecanismos diferentes. Então devemos considerá-lo (o currículo) como um
processo dentro da realidade escolar, uma integração de experiências ricas, abertas
e complexas, que mudam conforme mudam os focos dos agentes envolvidos.
O processo educacional deve buscar novas formas de organização curricular
visando a redução de isolamento e a fragmentação entre as diferentes disciplinas
curriculares, procurando agrupá-las num todo mais amplo.
As áreas do conhecimento, apresentadas não como conhecimento
fragmentado e sim como veículos para a compreensão da realidade, devem ser
utilizados de acordo com as demandas locais, propondo alternativas para a escola
acompanhar os movimentos que emergem da sociedade, em permanente mudança.
4.3. FILOSOFIA DO COLÉGIO
O homem é um ser histórico e social (materialismo histórico). Produz sua
própria existência através de sua ação transformadora sobre a natureza e na relação
com outros homens. Desse embate surge a cultura e a civilização.
A educação instituída é a instância que faz a mediação entre o indivíduo e a
sociedade. “É a educação formal que está intrinsecamente ligada aos problemas
econômicos, políticos e sociais de seu tempo”. Portanto, o educador, ao trabalhar
com seres concretos e historicamente situados precisa tornar sua prática
educacional mais coerente e eficaz. O saber necessário aos nossos alunos é o
saber consistente, revelador e bem elaborado a respeito do mundo físico e social.
Este servirá de base para que o alunos entendam seu meio histórico e social bem
65
como seus condicionamentos, aprendendo a pensar e assumir seu próprio
desenvolvimento.
Caberá à escola realizar aquilo que é a sua especificidade: a transmissão e
apropriação do conhecimento elaborado através do saber escolar (aquele que é
selecionado para ser ensinado na escola quanto as formas, processos e métodos).
É função da escola ensinar bem a ler, escrever, calcular, falar e transmitir
conhecimentos básicos do mundo físico e social e deve garantir, através do ensino,
que todos os alunos, possam desenvolver-se, exercer sua cidadania bem como ter
meios para trabalhar e continuar estudando.
Se a educação é uma prática social transformadora e democrática, é
necessário que a escola trabalhe com seus alunos na direção da ampliação do
conhecimento, vinculando os conteúdos de ensino à realidade, escolhendo
procedimentos que assegurem a aprendizagem efetiva. Os métodos ativos que
levam os alunos a questionar, a raciocinar, a oferecer soluções concretas aos
problemas e a trabalhar coletivamente são aqueles que a escola deve privilegiar.
Conviver com a diferença, trabalhar na perspectiva de diálogo, ter postura de
acolhimento em relação aos alunos e a comunidade, oferecer ensino de qualidade,
ser capaz de auto avaliação, perseguir o objetivo da apropriação, pelo aluno, de
conhecimentos e saberes que sejam úteis para a melhoria de sua vida material e
para a sua participação cultural e política na sociedade, eis o desafio que a escola
se propõe a realizar.
A escola desempenha um importante papel no processo educacional do
indivíduo. Para tal deverá organizar-se a fim de constituir-se em uma ajuda
intencional, sistemática, planejada e continuada para todos que nela se matriculam.
A escola pode formar para a submissão ou para a liberdade através de seu
currículo oculto, ou seja, o conteúdo implícito, geralmente inconsciente que
acompanha o ensino das matérias escolares. Esses referem-se especialmente a
valores, atitudes e comportamentais diante da vida e dos outros.
Ensinar e aprender atitudes é crucial para a proposta. Sendo a escola um
contexto socializador, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao professor,
aos colegas, às disciplinas, às tarefas da sociedade, urge a adoção de uma posição
66
crítica em relação aos valores que a escola transmite seja de forma explícita ou
implícita. Incluir de forma consciente o ensino de valores e o desenvolvimento de
atitudes no trabalho escolar será uma forma de intervir permanentemente na
formação do cidadão.
Há valores e atitudes que permeiam o convívio social mais amplo que ocorre
na escola. Dentre esses destacamos o respeito às diferenças étnicas e culturais, o
diálogo como forma de resolução de conflitos, a tolerância, o senso de justiça e o
amor ao conhecimento e a razão. Estes valores e atitudes deverão ser objeto de
exploração do ponto de vista pedagógico e estimulados no âmbito das relações
internas e externas da comunidade escolar.
Constituirão um fator importante para a consecução dos objetivos gerais da
escola a forma como a comunidade escolar e local se relacionam. Faz-se necessário
que haja uma consciência da forma como estas relações se dão.
A promoção da pessoa humana, seja ela funcionário, aluno, professor, pai
ou mãe de aluno ou outro qualquer, independentemente de sua condição sócio-
econômica deverá ser buscada através de ações concretas e permanentes. O
diálogo, a transparência e o acesso de todas informações pertinentes ao trabalho
escolar, o cuidado no julgamento de ações e pessoas, o investimento na
comunicação efetiva aonde todos tenham liberdade e que sua expressão seja
valorizada, farão partes dessas ações.
Nas relações externas é de grande importância o conhecimento da
comunidade local. A escola deverá dispor de informações gerais sobre toda
comunidade sendo estas objeto de discussão. Também é importante que haja
informações particulares de cada aluno e de sua família.
Somente desta forma o trabalho escolar não será isolado, alienado da
realidade local, mas estará integrado e contribuirá muito mais para o
desenvolvimento tanto dos alunos quanto da própria comunidade.
Aqui propomos projetos de pesquisas que envolvam assuntos ligados às
necessidades da comunidade, oferta de cursos e palestras de interesse específico,
aliança com setores na luta pela melhoria das condições de vida da comunidade e
outras ações que mostrem ser úteis e necessárias.
67
A educação realiza-se num processo de inter-relacionamento social. E, na
educação escolar, o professor é o elemento fundamental dessas inter-relações.
Além da família e dos elementos humanos de sua comunidade, é o professor quem
mais influi no crescimento das crianças e dos adolescentes. Sua influência é
sistemática e contínua. Ele deve representar o elemento de ligação entre a criança,
a família e a comunidade.
A interação professor - aluno é um aspecto fundamental da situação
didática, tendo em vista alcançar os objetivos do processo de ensino: a transmissão
e a assimilação dos conhecimentos, hábitos e habilidades. Interessa-nos ressaltar
dois aspectos dessa interação: o cognoscitivo e o sócio - emocional.
No processo cognoscitivo, que transcorre no ato de ensinar e no ato de
aprender, os professores, ao ministrar suas aulas têm sempre em vista tarefas
cognoscitivas colocadas aos alunos: objetivos da aula, conteúdos, problemas,
exercícios. Os alunos por sua vez, dispõem de um grau determinado de
potencialidades cognoscitivas conforme seu nível de desenvolvimento mental, idade,
experiências de vida, conhecimentos já assimilados etc. No trabalho docente faz-se
necessário que o professor apresente os objetivos, os temas de estudo e as tarefas
numa forma de comunicação compreensível e clara. Ouvir os alunos, dar-lhes
atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se , a expor opiniões e dar
respostas fazem parte do diagnóstico do próprio trabalho docente, pois essas
respostas e opiniões mostram como os alunos estão, reagindo à atuação do
professor e as dificuldades que encontram na assimilação do conhecimento.
O manejo dos recursos da linguagem, conhecer bem o nível de
conhecimentos dos alunos, ter um bom plano de aula e objetivos claros, explicar aos
alunos o que se espera deles em relação à assimilação da matéria e o uso correto
da Língua Portuguesa são requisitos de uma boa interação no aspecto cognoscitivo.
Os aspectos sócio-emocionais se referem aos vínculos afetivos entre o
professor e os alunos, como também às normas e exigências objetivas que regem a
conduta dos alunos na aula (disciplina). A interação deverá estar voltada para a
atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do conteúdo da aula.
O professor precisa combinar severidade e respeito. Na sala de aula ele
exerce uma autoridade, fruto de qualidades intelectuais, morais e técnicas. Ela é um
68
atributo da condição profissional do professor e é exercida como um estímulo e
ajuda para o desenvolvimento independente dos alunos. O professor estabelece
objetivos sociais e pedagógicos, seleciona e organiza a classe. Essas ações
docentes deverão orientar os alunos para que respondam a elas como sujeitos
ativos e independentes. A autoridade deverá fecundar a relação educativa.
Autoridade e autonomia são dois pólos do processo pedagógico. O professor
representa a sociedade, exercendo um papel de mediação entre o indivíduo e a
sociedade. O aluno traz consigo a sua individualidade e liberdade. Entretanto a
liberdade individual está condicionada pelas exigências grupais e pelas exigências
da situação pedagógica, implicando responsabilidade. Nesse sentido, a liberdade é
o fundamento da autoridade e a responsabilidade a síntese da liberdade.
Destacamos que a característica mais importante da atividade profissional
do professor é a mediação entre o aluno e a sociedade, entre as condições de
origem do aluno e sua destinação social na sociedade, sendo que o indicativo da
responsabilidade profissional do professor é o seu permanente empenho na
instrução e educação de seus alunos, dirigindo o ensino e as atividades de estudo
de modo que estes dominem os conhecimentos básicos e as habilidades, e
desenvolvam suas forças, capacidades físicas e intelectuais, tendo em vista equipá-
los para enfrentar os desafios da vida em sociedade, no trabalho e na sua
experiência subjetiva.
69
5. ATO OPERACIONAL
5.1. REALIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Olavo Bilac – E.F.M. possui uma estrutura antiga,
funcionando em um prédio construído em 1955 para abrigar um Grupo Escolar que
ofertava o Ensino Infantil e Fundamental e que foi sendo ampliado. Tem apenas
andar térreo e hoje é considerado pela comunidade escolar como insuficiente: não
está bem projetado, as salas são muito quentes, o mobiliário é antigo, faltam salas
de reuniões, e os pátios são descontínuos. Quanto a funcionalidade e suficiência
temos déficit de salas de aula, pois o termo de cessão n.º 261/98 nos obriga a ceder
à Prefeitura Municipal, parte do prédio II, o que restringe a matrícula e piora a
qualidade do ensino ministrado naquele local, pois o barulho das atividades lá
desenvolvidas (hino nacional, apresentações, teatros, comemorações, saída para o
intervalo durante as aulas do ensino médio) causam desconforto pelo barulho,
perturbando o bom andamento das aulas e tem gerado reclamações de professores,
alunos e pais.
Quanto aos recursos humanos o colégio conta com as equipes de direção,
pedagógica, docente, técnico administrativa e auxiliar operacional.
Consideramos insuficiente o número de trabalhadores da equipe auxiliar
operacional , pois a manutenção e limpeza de 5.052,80 m² de construção e 1.184 m²
de pátio exige mais trabalhadores disponíveis.
A manutenção, reforma, pintura e outros serviços são realizados com mão
de obra paga ou cedida pela prefeitura. Para garantir a segurança foi instalado o
sistema de alarmes e segurança monitorada 24 horas, pagos com recursos da
APMF.
Para financiar o colégio contamos com os recursos enviados pelo Governo
do Estado, que são insuficientes para as demandas. As verbas são complementadas
com uma promoção anual realizada pela APMF.
Contamos com aparelhos de TV e pendrive em cada sala de aula (Programa
70
Paraná Digital), Internet para alunos e professores, TV Paulo Freire, TV Escola,
Máquina de xerox, data Show e materiais didáticos.
A biblioteca escolar tem um bom acervo de livros, porém a reposição ou
renovação dos volumes é lenta, pois o aporte maior vêm dos governos federal e
estadual através do MEC e SEED, sendo que os títulos enviados nem sempre
atendem os interesses dos professores e alunos .
Falta sala de recursos pedagógicos onde concentrariam-se os jogos, mapas,
cartazes, aparelhos etc, para utilização em sala de aula. Esses materiais ficam na
biblioteca e na sala dos professores e são muito utilizados.
Apesar dessas deficiências o ambiente é limpo, alegre e descontraído com
boa organização das atividades. Os professores e funcionários estão sempre
motivados a participarem de cursos de aperfeiçoamento e gostam de desenvolver
projetos e participar de concursos. Há boa participação nos eventos escolares e
comprometimento com o Colégio. A comunidade respeita e valoriza a instituição ,
visto que não há depredações, pichações, boicotes a eventos, agressões etc, e há
sempre mais procura do que oferta de matrículas.
Os índices de aprovação/reprovação/evasão estão na média do estado. No
diurno não há evasão, sendo que no noturno ocorre com mais freqüência devido ao
perfil dos estudantes: alunos trabalhadores que têm a sobrevivência como prioridade
absoluta. Em todos os casos de evasão são tomadas medidas previstas no
regimento escolar, com ênfase para a ficha FICA, porém, não se consegue o retorno
de todos os alunos.
Entre os fatores que levam o aluno a abandonar os estudos estão: a
necessidade de trabalhar, a pouca valorização dos estudos por muito jovens, a
mudança de cidade, a falta de incentivo familiar.
As equipes pedagógica e docente entendem que para o sucesso da ação
pedagógica é preciso não se perder tempo. Neste sentido é recorrente as
reclamações em relação às inúmeras atividades a que a escola é obrigada a
participar e que não constam no planejamento do início do ano: eventos, formulários,
concursos e ações desligadas do interesse da comunidade e de seu prévio
planejamento, mas que não pode furtar-se a participar.
71
A crítica aponta para necessidade de mais tempo junto aos alunos para
trabalhar os conteúdos e as atividades planejadas. Outra correlação entre problemas
administrativos e resultados pedagógicos são as faltas justas ou não dos
professores.
Nesse aspecto a reclamação parte de pais e alunos que vêem seus filhos
chegarem em casa mais cedo. Na maioria das faltas do professor, o motivo é justo:
participação em cursos de capacitação ou atestado médico. O fato é que os alunos
ficam sem as aulas naquele dia por não haver substitutos para a sala de aula. Tirar o
professor da sala de aula desorganiza a escola: alunos sem aulas acabam
percebendo que a escola é falha. É necessário o enfrentamento desse problema.
Se a razão de ser deste colégio é que os educandos possam freqüentá-lo e
aprender com seu trabalho pedagógico,. Essas reflexões podem ajudar no
estabelecimento de planos de ação que estabeleça metas a serem buscadas por
todos.
5.2. HORA ATIVIDADE DO PROFESSOR
A hora atividade do professor foi instituída pela lei nº 13807 de 30/09/2002
instituindo 20% de sua carga horária reservado para estudos, avaliação e
planejamento. A organização da hora atividade neste estabelecimento de ensino
procura favorecer o trabalho coletivo dos professores priorizando-se, na distribuição
da mesma, aqueles que atuam na mesma área de conhecimento, tendo em vista a
troca de experiências e as afinidades de área de atuação.
Nesses momentos os professores procedem correção de atividades
docentes, estudos e reflexões sobre o processo ensino aprendizagem, atendimento
de alunos, pais e outros assuntos da comunidade escolar. Na organização da hora
atividade, a partir de 2011, procurar-se-à garantir aos professores a realização de
atividades pedagógicas individuais, inerentes ao exercício da docência, com a
disponibilizarão de uma sala específica para os professores em hora atividade. A
Direção sistematiza, distribui e verifica o cumprimento da hora atividade, constando
em edital o quadro de distribuição das mesmas, permitindo que a comunidade
72
escolar tome conhecimento da disponibilidade de horário do professor para
atendimento de alunos e pais. A Equipe Pedagógica coordena as atividades
coletivas e acompanha as atividades individuais desenvolvidas na hora atividade.
5.3. CALENDÁRIO ESCOLAR / RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS / CRITÉRIOS DA
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O Calendário Escolar será elaborado anualmente e contemplará 200 dias
letivos e 800 horas anuais. Estão incluídos no Calendário a Formação Continuada
para professores e funcionários, 04 Reuniões Pedagógicas, 04 Conselhos de
Classe, Planejamento e Replanejamento, Semana de Integração Comunidade-
Escola, além dos Projetos e datas comemorativas.
Para os alunos de baixo rendimento escolar é proporcionada a Recuperação
de Estudos, de forma paralela, ao longo do período letivo, não havendo períodos
específicos para a mesma.
A recuperação de Estudos consta no Plano de Trabalho Docente e constitui-
se num conjunto integrado ao processo de ensino e ao Regimento Escolar, sendo
direito do aluno independentemente do nível de apropriação de seus conhecimentos
básicos e deverá se adequar às suas dificuldades de aprendizagem.
Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do aluno
no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da
recuperação prevalecerá sempre a maior.
Na Recuperação de Estudos a retomada dos conteúdos junto aos alunos
com dificuldades de aprendizagem deverá ser feita mediante metodologias e
atividades diferentes daquelas utilizadas num primeiro momento. A proposta de
Recuperação de Estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da
disciplina, organizada com atividades significativas e por meio de procedimentos
didáticos-metodológicos diversificados. Deverá constar sua oferta no Livro de
registro de Classe no campo Avaliação.
A avaliação da aprendizagem é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo ensino aprendizagem, com função de diagnosticar o nível de apropriação
73
do conhecimento do aluno. É contínua, cumulativa e processual, realizada em
função dos conteúdos, utilizando-se de métodos e instrumentos diversificados,
coerentes com a proposta pedagógica expressa nesse projeto Polílico Pedagógico.
Os critérios de avaliação adotados neste estabelecimento de ensino devem
aqui ser explicitados. Os conteúdos são enfatizados pela base conceitual deste
Projeto Político Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Estaduais têm como
proposta curricular a base disciplinar, cuja ênfase se dá nos conteúdos científicos,
nos saberes escolares das disciplinas. Cabe aos professores selecionar esses
conteúdos com clara precisão de seus significados nos contextos em que são
apresentados. Dentro de cada disciplina, os Critérios Avaliativos devem estar ligados
à essência dos conteúdos selecionados pelos professores, sendo que estes devem
definir os propósitos do que “especialmente” se avalia, em que dimensão, qual a
intencionalidade do conteúdo, sua função social, ou seja qual a razão de se ensinar
isso ou aquilo. Ao se avaliar o aluno é preciso estabelecer critérios coerentes com a
perspectiva aqui proposta: verificar se houve aprendizagem significativa de
conteúdos relevantes.
Critérios são princípios que servirão de base para o julgamento da qualidade
do processo ensino aprendizagem. Para cada conteúdo deve ter-se claro o que,
dentro dele, se deseja efetivamente ensinar e, portanto, avaliar.
Os professores devem definir com clareza no Plano de Trabalho Docente
qual é o padrão de qualidade que se espera da conduta do seu aluno, após ser
submetido a uma determinada aprendizagem, ou seja o aluno será aprovado ou
reprovado dependendo da sua conduta de aprendizagem ter apresentado as
características mínimas necessárias ou estabelecidas pelo professor.
Definidos os critérios, estes, serão balizadores da construção dos
instrumentos de avaliação. Os instrumentos são as formas que o professor
estabelece previamente para avaliar um conteúdo e devem ser coerentes com o que
e como foi trabalhado em sala de aula.
5.4. EVASÃO ESCOLAR - AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO
74
A evasão escolar é ínfima nos períodos matutino e vespertino. Tomadas as
medidas com convocação dos pais ou responsáveis, envio da Ficha Fica ao
Conselho Tutelar do Município, o aluno menor de idade retorna a seus estudos.
Porém, no período noturno os índices de evasão são bem maiores e requerem uma
análise de seu contexto para melhor compreendê-las. No período noturno os alunos
são trabalhadores, muitos em defasagem em relação á idade/série, repetentes e
cujo interesse principal é o trabalho para sua subsistência.
Dentre as ações pedagógicas realizadas para combater a evasão do turno
noturno citamos: Reuniões periódicas com os trabalhadores do turno para o
estabelecimento de ações de resgate dos alunos desistentes; Estabelecimento de
contato com o aluno evadido ou sua família; Envio da Ficha Fica ao Conselho
Tutelar, mesmo dos alunos já emancipados; Promoção de projetos específicos para
o turno como Festivais Culturais, Informática, Murais; Empréstimo e doação de
camisetas escolares para o uso nas aulas e nos jogos escolares; Utilização, pelos
professores, de métodos de ensino aprendizagem ativos e que exijam dos alunos
sua participação constante.
5.5. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS
A Secretaria de Estado da Educação adotou a filosofia de que todos os
profissionais da educação são educadores, sejam eles professores ou funcionários.
A mudança foi instituída mediante lei estadual que criou o Plano de Carreira dos
Funcionários da Educação básica do Paraná ( Lei Complementar 123 – 09 de
setembro de 2008). Os agentes educacionais I fazem parte da Equipe Auxiliar
Operacional e o Agentes educacionais II fazem parte da Equipe Técnico
Administrativa e dos Assistentes de Execução, cujas funções são descritas no
Regimento Escolar.
Principais atribuições dos Agentes Educacionais l são:
− Manutenção da infra estrutura escolar e preservação do meio ambiente;
75
− Alimentação escolar;
− Interação com o educando;
− Principais atribuições dos Agentes Educacionais II são:
− Realizar atividades administrativas e de secretaria da escola ;
− Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como
educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;
− Manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos, redigir e digitar
documentos em geral e redigir e assinar atas.
5.6. FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada é ofertada pela entidade mantenedora, com previsão
em calendário escolar, nos meses de fevereiro e julho. Os professores e
funcionários participam de grupos de estudos, curso do pro-funcionário, palestras,
encontros e seminários promovidos pelo Núcleo Regional de Educação e pelo
Colégio. Muitos profissionais da educação concluem uma segunda ou terceira pós
graduação e participam do Programa de Desenvolvimento Educacional, onde o
professor afasta-se da sala de aula para estudar e pesquisar com apoio de
instituições superiores locais. Existe ainda cursos ou treinamentos específicos para
os Agentes Educacionais I e II, para os professores da Sala de Apoio e para os
projetos integrados ao currículo como a cultura brasileira afro indígena, violência
escolar, educação fiscal e tecnologia, drogas, meio ambiente, viva escola, equipes
multidisciplinares.
5.7. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Foi inserido no Projeto Político Pedagógico e referendado pelo Conselho
Escolar o Estágio Não Obrigatório, em atendimento à lei nº 11.788/25/09/2008.
76
As atividades de Estágio, obrigatório ou não, previstas e desenvolvidas nos cursos
de Educação Profissional e do Ensino Médio, são consideradas curriculares,
configurando-se como Ato Educativo.
5.8. NOME SOCIAL DO ALUNO
Conforme os pareceres CP/CEE nº 01/09, nº 04/09 do Ministério Público do
Paraná e a Instrução Conjunta nº 02/2010 – SEED/SUED/DAE estabelecem que o
nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais femininos ou masculinos se
reconhecem e preferem ser chamados, sendo que os estabelecimentos do Sistema
Estadual de Ensino do Paraná deverão incluir, a partir do ano letivo de 2010, o nome
social do aluno e/ou aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que queira, por
escrito (declaração) esta inserção, nos documentos escolares internos, tais como:
espelho do Livro Registro de Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar. A referida
declaração deverá ser arquivada na pasta individual do aluno e/ou aluna. Os
documentos escolares oficiais escolares oficiais deverão permanecer inalterados.
5.9. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO
As atividades integradoras do currículo ofertado são:
Projeto Viva Escola: Integrado ao programa do Governo Federal Mais
Educação, oferece atividades de contraturno para os alunos. Objetiva expandir as
atividades pedagógicas realizadas na escola com complemento curricular,
vinculados ao projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da
formação dos alunos e sua realidade. O Colégio oferta no mínimo três projetos
anuais do Viva Escola atendendo os interesses da comunidade escolar , dentro dos
núcleos de conhecimento: Expressão Corporal; Científico Cultural; Apoio à
Aprendizagem; Integração Comunidade Escola.
Sala de Apoio à Aprendizagem: A Secretaria de Estado da Educação
implantou o programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004 com o objetivo de
77
atender às defasagens de aprendizagens apresentados pelas crianças que
freqüentam o 6º e o 9º ano das Séries Finais do Ensino Fundamental Regular. O
programa prevê o atendimento aos alunos, em contraturno, nas disciplinas de
português e matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas
espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.
Os diretores, equipes pedagógicas e professores que atuam no programa
vêm sendo capacitados pela Secretaria de Educação, num esforço de esclarecer a
todos os objetivos da Sala de Apoio à Aprendizagem e promover discussões sobre
quais devem ser os encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos
com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades diferenciadas e
significativas oferecidas no contraturno – superar essas dificuldades e acompanhar
seus colegas no turno regular, diminuindo a repetência e melhorando a qualidade da
educação oferecida pela rede pública.
Desde a implementação do programa o colégio oferta o atendimento aos
alunos, com acompanhamento da equipe pedagógica , nos turnos diurno e matutino.
Os alunos têm boa freqüência e permanecem o tempo necessário para superar suas
dificuldades, de forma que grande parte dos alunos com dificuldades passam pela
Sala de Apoio.
Equipe Multidisciplinar: São instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenados pela Equipe Pedagógica, e instituídas pela Instrução
da SUED/SEED, de acordo com disposto no art.8º da Deliberação nº 04/06 –
CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar no desenvolvimento de ações
relativas à educação das relações étnico raciais e ao ensino de história e cultura afro
brasileira, africana e indígena, ao longo do período letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação entre a
base nacional comum, em consonância com as diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações
étnico raciais e para o ensino de história e cultura da África, dos africanos, afro-
descendentes e indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno
negro e indígena mire-se positivamente pela valorização da história de seu povo, da
cultura, da contribuição para o país e para a humanidade, (Portal Dia a Dia da
78
Educação – SEED). Diante da determinação foi constituída a Equipe Multidisciplinar,
eleita por aclamação em 26/10/2010, constituída por um membro da equipe
pedagógica, um da equipe auxiliar operacional, um do grêmio estudantil e três
professores. Coube à equipe eleita elaborar um plano de ação em conformidade
com o Conselho Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e
metodologias, sobre a ERER (Educação das Relações Étnico Raciais) e o ensino de
história e cultura afro brasileira, africana e indígena.
Organização Curricular: Nos anos finais do Ensino Fundamental ( 6º ao 9º
ano), a organização curricular do Colégio oferta, além das outras disciplinas da BNC:
Ensino Religioso, Inglês, História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas, .Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação
Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a Criança e Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as áreas de estudo. Os conteúdos de
história do Paraná são trabalhados na área de História.
Oferta no Ensino Médio: Inglês, História e Cultura Afro Brasileira e Africana,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente.
São temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.
Ofertamos projetos de interesse da comunidade que são desenvolvidos
pelas equipes docente e pedagógica, com objetivos e prazos definidos no Plano de
Ação, cujos temas são: Preservando o Patrimônio Escolar; Feira de Ciências;
Projeto Interdisciplinar; Jogos Escolares; Campeonato de Xadrez; Revelando
Talentos; Informática na Escola e Educação Tecnológica. O Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE oferta, através dos professores afastados para
estudos e pesquisas, projetos voltados para as áreas de conhecimento, com
metodologias ativas e ótimo embasamento teórico.
5.10. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
79
Equipe de Direção: Responsáveis pela efetivação da gestão democrática e
de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político
Pedagógico e cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor.
Equipe pedagógica: Responsáveis pela coordenação, implantação e
implementação, no Colégio, das diretrizes curriculares definidas por este Projeto
Político Pedagógico no regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Sua
principal atribuição é coordenar a construção coletiva deste PPP e efetivar a
proposta pedagógica curricular, organizando o trabalho pedagógico escolar no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar.
Equipe Docente: Constituída por professores regentes habilitados. Sua
principal atribuição é desenvolver as atividades em sala de aula, tendo em vista a
apreensão crítica do conhecimento pelo aluno.
Equipe de Agentes Educacionais: Os agentes educacionais I atuam nos
serviços administrativos nas áreas da secretaria, biblioteca, e laboratórios de
informática. Sua principal atribuição é cumprir a legislação em vigor e as instruções
normativas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do
estabelecimento. Os agentes educacionais II são responsáveis pelo serviços de
conservação, manutenção, preservação, segurança e de alimentação escolar, no
âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela equipe de direção. Além
dos encargos inerentes às funções, os agentes educacionais são considerados
educadores em serviço.
Instâncias Colegiadas: Constituídas pela APMF e Grêmio Estudantil, são
segmentos sociais organizados e reconhecidos como órgãos colegiados de
representação da comunidade escolar. Representam os pais, mestres, funcionários
e os estudantes do colégio, defendendo os interesses individuais e coletivos dos
segmentos por eles representados.
Gestão Democrática: A escola democrática deve ter como objetivo a
utilização de seu espaço educacional para garantir aos alunos que nela se
matricularam a aquisição de conhecimentos que favoreçam sua inserção madura e
autônoma na sociedade.
Importa o respeito nas relações interpessoais, o diálogo e o trabalho
80
cooperativo como práticas que devemos privilegiar. Democratizar as relações
significa ter capacidade para dialogar com os diversos segmentos que compõe a
comunidade escolar: alunos, pais professores, funcionários e colaboradores.
O Conselho Escolar, Conselho de Classe, Representantes de turma, APMF
e Grêmio Estudantil atuam de forma a colaborar com o desenvolvimento dos
trabalhos escolares. A construção do relacionamento com essas instâncias já está
consolidado há anos e, na medida do possível, vêm desempenhando ações
pertinentes a cada uma delas.
Detalhamento:
− A instituição do Grêmio Estudantil objetiva ampliar a participação dos
alunos na vida estudantil. O Grêmio tem um papel importante na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e desportivo através da organização de
debates, apresentações teatrais, festivais de música e outros eventos de cunho
educacional e cultural contribuindo para a formação e enriquecimento de nossos
alunos.
− Dar maior eficiência ao Conselho de Classe no aspecto do estudo e
interpretação de dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor.
− Estabelecer Planos de Recuperação de Estudos para alunos com
defasagem na aprendizagem, utilizando horário contrário e finais de semana,
monitorados por membros do Grêmio Estudantil ou alunas do curso de Formação de
Docentes.
− Realizar palestras com amigos da escola para trabalhar temas como: a
importância da educação no desenvolvimento de uma nação; a educação dos filhos
no mundo moderno e em constantes transformações, higiene, sexualidade, direitos e
deveres do cidadão, respeito à diversidade cultural, racial e religiosa ou outros
temas que venham a ser de interesse da comunidade escolar.
− Promover reuniões com as instâncias colegiadas constituídas para
discutir o processo ensino-aprendizagem.
− Oferecer serviços à comunidade nos feriados e finais de semana:
utilização da quadra de esportes, cursos de computação e outros de interesse da
81
comunidade escolar.
Proposta Pedagógica Curricular: A proposta pedagógica do Colégio
compreende o homem na sua prática social inserida num contexto histórico
concreto. O conhecimento deve servir para que o aluno atinja consciência crítica
com responsabilidade social e permita o desenvolvimento de suas capacidades
como sujeito de seu próprio desenvolvimento. Portanto, a educação formal deve
servir para o aluno entender seus condicionantes históricos e sociais e
instrumentalizá-lo para lidar com o meio que o cerca. Neste sentido o conteúdo
reveste-se de importância assim como a metodologia e a avaliação, que devem ser
orientadas pelo sócio-construtivismo que preconiza a aprendizagem significativa.
Aprender é atribuir significados é reconstruí-los na estrutura cognitiva dos alunos.
Por isso, a prática de sala de aula precisa estar ligada a uma teoria que a sustente
ou seja, o professor deve saber porque escolhe determinada metodologia ou
avaliação.
Para desenvolver a proposta é importante que o Colégio trabalhe com
métodos ativos, que levem os alunos a questionamentos, que conduzam à melhoria
da convivência social. Os métodos de trabalho coletivo e a organização de
atividades que favoreçam a escrita, a interpretação a comunicação como meio de
reorganização e construção das experiências compartilhadas pelos alunos, devem
ser privilegiados no trabalho do professor. E não apenas o professor deve
preocupar-se com o aprendizado do aluno. É fundamental o acompanhamento dos
pais durante o processo.
O desenvolvimento das atividades pedagógicas deverá incluir as seguintes
ações:
− Investimentos garantidos para a biblioteca escolar e na aquisição de livros
que dêem suporte teórico à prática da sala de aula;
− Incentivar os métodos ativos (que implicam a participação do aluno)
através da otimização na utilização dos materiais e equipamentos existentes;
− Ampliar os grupos de estudos dos professores por área do conhecimento,
na hora-atividade, para troca de experiências e estudo de metodologias a serem
aplicadas em sala de aula;
82
− Aprofundar o estudo da legislação vigente para que a equipe de direção
possa responder às questões práticas que surgem no cotidiano escolar;
− Priorizar, no contato com as famílias, a formação moral, a socialização, o
incentivo aos estudos e o incentivo ao trabalho intelectual como ferramenta para
entender o meio social;
− Zelar pela execução das decisões tomadas coletivamente nos diversos
segmentos da comunidade escolar;
− Promover reuniões para avaliar o desempenho das turmas e estabelecer
meios de recuperar os alunos com dificuldades;
− Solicitar para que haja atendimento aos alunos com problemas de
aprendizagem e que necessitam de atendimento de profissionais especializados
(psicólogo e fonoaudiólogo);
− Selecionar os projetos de interesse da comunidade escolar, avaliando os
ganhos em termos de aprendizagem e abrangência no número de alunos
participantes.
Formação Continuada: A concepção teórica sócio-construtivista necessita
de professores ousados, com visão holística da realidade, abertos a mudanças, que
se preocupem com a formação de seu aluno. Portanto, os caminhos metodológicos
devem ultrapassar a racionalidade produtivista e a simples reprodução do
conhecimento.
Os professores precisam acreditar que seus alunos são capazes, brilhantes
e criativos a fim de encará-los de uma nova forma no processo pedagógico.
Para trabalhar com a concepção do projeto do colégio, é preciso que todos
os trabalhadores em educação estudem e reciclem seus conhecimentos.
Teorizar a prática para renová-la e aperfeiçoá-la será conseguido abrindo-se
espaços para o estudo e a reflexão crítica e contínua da metodologia utilizada em
sala de aula.
A informática e as tecnologias afins têm hoje papel relevante no
desenvolvimento do trabalho do professor. A utilização dos recursos tecnológicos
para dar aulas e para o aperfeiçoamento profissional será incentivado como
83
ferramentas para a apropriação do conhecimento.
Neste sentido será necessário manter os equipamentos (computadores, tvs,
aparelhos de som, retroprojetores) em bom estado de funcionamento e estar aberto
às inovações tecnológicas.
A aquisição de livros de didática escolar, de materiais como jogos, CDs e
outros, de jornais, revistas e periódicos, destinam-se a auxiliar e motivar o professor
mantendo-o informado e atualizado na sua prática e no seu conhecimento de mundo
e educação.
As palestras remuneradas ou não, que versem sobre educação
(metodologia, avaliação) farão parte da formação continuada, assim como o
incentivo à participação em cursos, seminários, jornadas e outros para que o
professor estude e se recicle e possa superar o ensino enciclopedista e
reprodutivista.
Qualificação dos Equipamentos e Espaços: O Colégio ocupa um espaço
privilegiado na vida de nossos alunos. Influi intencionalmente ou não na construção
de suas identidades e projetos de vida. Portanto a utilização dos diversos espaços
escolares precisa ser operacionalizado tendo em vista o ambiente, o clima que se
estabelece entre a mantenedora e os usuários. Os serviços disponíveis, desde a
sala de aula, passando pela biblioteca escolar, até a merenda devem ser bons
permitindo o estabelecimento de relacionamentos e experiências construtivas.
Portanto as ações deverão orientar-se para:
− Criar uma cultura de preservação dos equipamentos escolares, através
de sua correta utilização;
− Continuação do Projeto “Conservando o Patrimônio Escolar”, incentivando
a conservação da tintura das paredes e carteiras, a correta utilização do livro, o
plantio de árvores e flores nos canteiros existentes;
− Conscientizar os alunos a conservarem os livros, folhetos e revistas da
biblioteca escolar, através da idéia do uso coletivo;
− Disponibilizar a quadra de esportes nos finais de semana e feriados para
uso dos alunos e comunidade;
84
− Incentivar os professores a utilizarem os equipamentos dos laboratórios
de informática, de biologia e ciências e as excursões para dar conhecimento e
motivar as atividades de sala de aula;
− Término da construção da quadra de esportes (arquibancada e vestiário);
− Pintura e conservação do prédio escolar;
− Reposição de equipamentos;
− Manutenção e conservação do meio ambiente: gramados, canteiros e
árvores para preservar a qualidade de vida.
Atividades de Enriquecimento Curricular: O aluno aprende a fazer
fazendo. Enquanto o aluno não tiver desenvolvido um alto grau de pensamento
abstrato, simbólico, é bom que ele tenha oportunidade de mexer nas coisas, fazer
experiências e descobrir pela ação. Também os conteúdos (entendidos como tudo o
que possa servir para desenvolver atitudes, experiências e idéias no aluno) precisam
ser significativos e ter ligação com a vida e os interesses do aluno.
As feiras, exposições e atividades esportivas e/ou culturais atendem aos
pressupostos expostos. É importante manter e aperfeiçoar:
Organização curricular: trabalho ao longo do ano letivo, em todas as
disciplinas com as temáticas: história e cultura afro-brasileira , africana e indígena,
prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental,
educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.
São desenvolvidos ainda os seguintes projetos:
Projetos do Programa de Desenvolvimento Educacional ( PDE)
Preservando o patrimônio escolar
Projeto Viva Escola
Sala de Apoio à Aprendizagem
Equipe Multidisciplinar
Feira das Ciências
Agenda 21
85
Educação tecnológica
Participação nos concursos de redação, poesia, monografia, pesquisa
bibliográficas;
Exposição dos trabalhos realizados (como danças, pinturas, desenhos,
poesias, produção intelectual) no próprio colégio e em outras instituições e feiras;
Projeto “Revelando Talentos”, espaço aberto para a mostra de trabalhos
significativos desenvolvidos no âmbito escolar;
Jogos Escolares que integra os alunos das escolas na disputa esportiva;
Circulação de folhetos informativos sobre temas de interesse da
comunidade escolar: saúde, qualidade de vida, deveres e direitos do cidadão,
consumo, sexualidade e diferenças culturais;
Resgate da história do município através de palestras, gincanas visitas e
entrevistas com pioneiros.
Semana Cultural e Desportiva, onde os alunos participam de jogos,
apresentações culturais, gincana de conhecimento, concursos, campeonato de
xadrez e outras atividades relacionadas aos interesses da comunidade escolar.
5.11. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Introdução: A equipe pedagógica é um conjunto de pessoas que se envo-
lvem com a condução da ação pedagógica do colégio. Os professores – pedagogos
ou supervisão e orientação educacionais são uma parte da equipe pedagógica. O
envolvimento coletivo é determinante na medida em que a ação educativa é muito
mais o efeito do ambiente todo da escola. Portanto para ter sucesso a ação pedagó-
gica deve ser abrangente e coerente.
As principais responsabilidades da equipe pedagógica são:
- Coordenar os esforços que levam, através de um processo participativo, à
execução do Projeto Político Pedagógico;
- Contagiar toda comunidade escolar com o espírito e os objetivos do PPP;
86
- Desenvolver ações práticas, simples, no sentido de avaliar os resultados
pedagógicos de cada professor, a fim de mostrar-lhe tais resultados de forma con-
creta, objetiva e incontestável, com isso o professor pode como que olhar em um
“espelho” e julgar se é o caso de adotar mudança de método e/ou postura.
Objetivos dos Professores Pedagogos:
- Estudar a realidade dos alunos e da comunidade;
- Planejar as ações preventivas no decorrer do ano letivo para evitar a eva-
são e a reprovação;
- Utilizar-se da informação e do conhecimento para orientar as escolhas me-
todológicas adequadas à comunidade escolar;
- Disseminar o hábito do trabalho coletivo;
- Influenciar, pelo exemplo, o gosto pelo trabalho, a organização e a boa
convivência;
- Coordenar, junto com a direção, as ações da escola;
- Atender alunos e pais;
- Envolver as pessoas nas discussões e tomadas de decisão, tornando-as
co-participantes (gestão democrática);
- Consolidar as iniciativas avaliativas de tudo o que acontece na escola;
- Ajudar as pessoas a perceberem um sentido maior naquilo que fazem;
- Criar um clima de confiança e encorajamento para todos;
- Articular o senso de pertencimento;
- Perfil das famílias dos alunos;
- Condições sócio econômicas e culturais vigentes na comunidade;
- Grau de motivação de todos os integrantes da comunidade escolar;
- Essencialidade dos conteúdos que estão sendo ministrados;
- Aproveitamento do tempo Pedagógico efetivo trabalhado com os alunos;
- Adequação da grade de horários de aulas, a fim de garantir que a duração
destas, seja compatível com os conteúdos previstos para serem trabalhados. A equi-
87
pe pedagógica pode e deve desenvolver pesquisas de opinião junto aos segmentos
da comunidade escolar, com o objetivo de se antecipar e perceber sinais de insatis-
fação antes que eles se declarem plenamente. Identificar os primeiros sinais de de-
sânimo dos alunos que começam a cair no seu rendimento deve ser uma atitude pri -
mordial. Para isso a equipe pedagógica deve:
- Articular-se com os professores, funcionários e pais a fim de receber os pri-
meiros sinais de dificuldades por parte dos alunos;
- Buscar as causas do dessinteresse do aluno, que podem estar na escola
ou na família;
- Desencadear ações corretivas enquanto é tempo – de evitar a repetência,
a evasão ou simplesmente a perda de sentido, para o aluno em dificuldades, dos es-
forços de aprendizagem.
Ações Metodológicas:
- Articular-se com os professores, pais e alunos visando um objetivo comum:
O sucesso escolar;
- Organizar grupos de estudos sobre assuntos pedagógicos especialmente
metodologia e avaliação;
- Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação de
risco (abandono), procurando descobrir os motivos das faltas e o que pode ser feito
para reverter a situação;
- Tomar providências concretas ( FICA ) sempre que um aluno deixar de
comparecer à escola;
- Trabalhar para que os projetos da escola sejam relevantes em termos de
aprendizagem para os alunos através de seleção e organização dos mesmos;
- Ajudar o diretor, professores e funcionários a criar um ambiente acolhedor,
onde os alunos se sintam bem recebidos e que a sua presença é valorizada;
- Estudar bem as informações e repassá-las com segurança;
- Desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito e discrimi-
nação, promovendo a cooperação e a solidariedade;
88
- Acompanhar e assessorar a definição do calendário e planejamento dos
professores;
- Vistar livros de chamada e orientar sobre seu preenchimento.
5.12. AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
Esta prática de avaliação, objetiva analisar as condições atuais e
desempenho escolar do aluno, as habilidades emergentes, os aspectos
socioculturais, a relação professor aluno e o contexto educacional como um todo.
Trata-se de uma prática de avaliação de cunho não classificatório e seletivo que
reforce uma visão prática excludente.
Finalidade: Este processo de avaliação, possibilita a identificação dos
sucessos, das dificuldades e fracassos, apoiando encaminhamentos e tomadas de
decisões sobre ações necessárias, sejam elas de natureza pedagógica, estrutural ou
administrativa. As informações obtidas permitem conhecer, descrever, compreender,
explicar, prever e formular um juízo de valor acerca da realidade avaliada e
permitem também tomar decisões educativas, sociais e terapêuticas, para prevenir
possíveis distorções ou disfuncionalidades, ou para modificar e, em suma, otimizar -
quando necessário - a realidade avaliada. Esta avaliação configura-se tanto como
uma prática de investigação do processo educacional quanto como um meio de
transformação da realidade escolar. É a partir da observação, da análise, da reflexão
crítica e do registro sobre a realidade/contexto, pelos profissionais envolvidos nesse
modo de avaliar, que se estabelecem as necessidades, prioridades e as propostas
de ação para os processos de ensino e de aprendizagem, proporcionando
informações a fim de melhorar a ação docente do professor e a aprendizagem dos
alunos.
Objetivos:
− Obter informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem.
− Analisar o contexto da aprendizagem e decidir qual tipo e intensidade do
apoio requerido pelo aluno.
− Detectar e prevenir as dificuldades de aprendizagem antes que elas se
89
agravem.
− Buscar soluções e alternativas para a remoção de barreiras da
aprendizagem, através de medidas de intervenção pedagógicas.
− Promover um ensino de melhor qualidade para todos.
− Tomar decisões quanto ao processo avaliativo para identificação das
necessidades educacionais.
− Promover uma participação efetiva do professor especializado no
processo avaliativo.
− Instrumentalizar o professor da Classe Comum para que ele se torne
um avaliador-investigador de seu aluno em sala de aula.
− Envolver a equipe pedagógica do Núcleo Regional da Educação (NRE),
da escola e o professor especializado, junto ao professor da classe comum, na
tomada de decisão quanto ao tipo e intensidade de apoio que o aluno irá necessitar.
− Propor flexibilização curricular.
O que avaliar:
− As estratégias utilizadas pelo aluno para a aprendizagem.
− Contexto sociocultural em que se encontra inserido este aluno.
− Desenvolvimento motor, cognitivo, socioafetivo e escolar deste aluno.
− A metodologia utilizada pelo professor na realização das intervenções
no dia a dia.
− Identificar os conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula
(conhecimentos prévios, cultura, assim como as dificuldades/necessidades
individuais), em relação aos novos conteúdos de aprendizagem.
Como avaliar:
− Realizar entrevistas (professor, equipe técnico pedagógica, família,
aluno).
− Observar o aluno no coletivo e no individual.
− Analisar a produção do aluno (material escolar).
90
− Investigar as áreas do desenvolvimento: cognitivo, motor, afetivo e
social e áreas do conhecimento: acadêmico.
− Utilizar testes formais somente quando necessário e em situações
específicas.
− Utilizar instrumentos como: observações, jogos, avaliação dos
conteúdos pedagógicos e outros.
− Registrar todas as informações possíveis, no decorrer do processo
avaliativo valorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Pessoal Envolvido:
− Todos os profissionais da escola responsáveis pelo processo de ensino
e de aprendizagem.
− Professor especializado, professores da classe comum e profissionais
capacitados psicólogos, pedagogos, entre outros).
− Família do aluno.
− Equipe pedagógica do NRE.
− Contexto sociocultural em que se encontra inserido este aluno.
− Desenvolvimento motor, cognitivo, socioafetivo e escolar deste aluno.
− A metodologia utilizada pelo professor na realização das intervenções
no dia a dia.
− Identificar os conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula
(conhecimentos prévios, cultura, assim como as dificuldades/necessidades
individuais), em relação aos novos conteúdos de aprendizagem.
5.13. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio ofertará aos seus alunos matrícula com progressão parcial em até
duas disciplinas em regime seriado no Ensino Médio, poderá cursá-las subsequente
e concomitantemente a séries seguintes.
91
5.13.1. Plano Especial
Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido Plano Especial de
Estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual inte-
grará a pasta individual do aluno. O Plano Especial do Colégio será ofertado ao alu-
no com transferência recebida e que tenha em seu currículo dependência em até
três disciplinas, estando o mesmo impossibilitado de frequentar as aulas.
− Promover a autonomia do aluno e a assimilação dos conteúdos em
defasagens, de maneira que possam avaliar seus conhecimentos para o bom
desempenho na série regular;
− O aluno realizará trabalhos através de pesquisas, utilizando livros,
apostilas, revistas, jornais, etc de acordo com as respectivas disciplinas;
− Os trabalhos são selecionados a partir dos conteúdos trabalhados
bimestralmente na série regular;
A avaliação sendo considerada parte essencial do processo, busca constan-
te melhoria no processo ensino aprendizagem. Sendo assim, o aluno é avaliado me-
diante os referidos trabalhos propostos pelo professor da disciplina, devendo o mes-
mo obter aproveitamento mínimo de seis vírgula zero (6,0).
Tais trabalhos avaliativos são realizados bimestralmente, de acordo com os
critérios de avaliação do colégio, oportunizando ao aluno a recuperação dos conteú-
dos em defasagem, sem prejuízos na série regular e na sua atuação no mercado de
trabalho.
5.14. CRONOGRAMA DAS AÇÕES
Gestão Democrática - ações: Responsável Prazos
− Grêmio Estudantil − Diretora
92
− Serviços à Comunidade nos finais de semana e
feriados
− Conselho de Classe
− Plano de Recuperação de Estudos
− Reunião com o Colegiado (discussão do
processo ensino aprendizagem)
− Palestras de valorização do estudo
− Diretora Auxiliar
− Equipe
Pedagógica,
− APMF e
Conselho Escolar
− Pais e Escola
Bimestral
Anual
Proposta Pedagógica-Ações: Responsável Prazos
− Métodos ativos
− Grupos de estudos dos professores
− Aquisição de livros para suporte teórico do
professor
− Estudo da legislação
− Formação moral e educativa junto às famílias
− Execução das decisões coletivas
− Avaliação do desempenho das turmas
− Atendimento de piscólogos, fonoaudiólogos
− Seleção de projetos relevantes
− Equipes de
Direção e
Pedagógica
− Conselho Escolar
− NRE
− Parceria/
Prefeitura Municipal
− Instâncias
Colegiadas
Durante o ano letivo
Formação Continuada- Ações: Responsável Prazo
− Participação no Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE
− Participação nos cursos, jornadas, seminários,
palestras, encontros e grupos de estudos
promovidos pela SEED, NRE e Estabelecimento
de Ensino.
− Participação na Formação Continuada ofertada
− SEED
− MEC
− NRE
− Instituição de
Ensino
Durante o ano letivo
93
pela SEED, prevista em calendário escolar em
fevereiro e julho.
− Cursos à distância ofertados pelos Governos
Federal e Estadual
Qualificação Dos Equipamentos e Espaços-
Ações:
Responsável Prazo
− Disponibilização de funcionários para
atendimento nos laboratórios de biologia, física,
química e matemática e de informática
− Desenvolver o Projeto “Conservando o
Patrimônio Escolar”
− Término da construção da quadra de esportes
(arquibancada e vestiário)
− Pintura anual do prédio escolar
− Manutenção dos equipamentos e conservação
do acervo da biblioteca
− Equipes de
direção,
pedagógica e
docente
− Agentes
Educacionais I e II
− Instâncias
colegiadas
Durante o ano letivo
Atividades Integradoras do Currículo Responsável Prazo
− Sala de Apoio à Aprendizagem
− Programa Viva Escola
− Programa de Desenvolvimento Educacional –
PDE
− Temáticas inseridas na organização curricular
− Feira das Ciências
− Festa Junina para os Alunos
− Equipes de
direção docente e
pedagógica
− Instâncias
Colegiadas
− Agentes
Durante o
ano letivo
94
− Projetos Escolares
− Participação nos concursos
− Exposição de trabalhos
− Semana Cultural e Desportiva
− Jogos Escolares
− Folhetos informativos de interesse local
Educacionais I e II
− Entidade
Mantenedora
− SEED
95
6. PROJETOS
6.1. HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA AFRICANA E INDÍGENA
Este estabelecimento, comprometido com as políticas afirmativas de corrigir
injustiças, eliminar discriminações, promover a inclusão social e a cidadania para
todos no sistema educacional brasileiro, inclui no projeto político pedagógico ações
para operar mudanças de mentalidade em relação aos afro-descendentes e
indígenas valorizando sua história e cultura.
A escola tem papel preponderante para a eliminação das discriminações e
para a emancipação dos grupos discriminados ao proporcionar acesso aos
conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, a conquista de
racionalidade que rege as relações sociais raciais, a conhecimentos avançados
indispensáveis para consolidação das sociedades como espaços democráticos e
igualitários.
6.1.1. Problemas e ações da cultura afro-brasileira e africana
Na organização curricular do Colégio a temática da história e cultura afro
brasileira, africana e indígena está incluída como trabalho de todas as disciplina em
todo ano letivo,
Em 26 de outubro de 2010 foi instituída a Equipe Multidisciplinar que tem
por finalidade a orientação e o auxílio no desenvolvimento de ações relativas à
educação das relações étnico raciais e ao ensino de história e cultura afro brasileira,
africana e indígena ao longo do ano letivo.
O colégio possui alunos afros-descendentes sendo que não há políticas
voltadas para os mesmos. Em consonância com as diretrizes curriculares para a
Educação das Relações Étnico Raciais (MEC – 2004) e as diretrizes curriculares
estaduais (DCE) da Educação Básica foram determinadas as seguintes ações:
96
Apoiar a Equipe Multidisciplinar na consecução de seu Plano de Ação.
Realizar palestras com os professores sobre as políticas afirmativas,
definindo-se, no planejamento, as determinações do Conselho Nacional de
Educação / Conselho Pleno / DCES (Diretrizes Curriculares) quanto ao ensino de
história e cultura afrobraliseira e africana.
Diálogar com os afro-descendentes buscando o resgate de sua história e
cultura onde deferentes culturas interatuem, respeitando valores, visões de mundo,
raciocínios e pensamentos de cada um.
Realizar atividades pertinentes ao tema Cultura – Afro Brasileira e Africana
tendo como meta a prática interdisciplinar no contexto escolar, sendo contemplada
no Planejamento Anual dos Professores e no livro de registro de classe.
6.1.2. Cronograma
Ações Responsável Realização
− Palestras
− Diálogos e encontros
− Atividades com a comunidade
escolar
− Equipe
Multidisciplinar
- Anualmente
6.2. AGENDA 21 ESCOLAR
A mediação entre o conhecimento empírico e o conhecimento científico dá-
se através da escola. Através dessa mediação é possível o surgimento de novos
conhecimentos, novas atitudes, novas habilidades que irão transformar o presente.
O meio-ambiente que vivemos é tão concreto que o homem não o percebe.
Após a realização do Fórum da Agenda 21 Escolar, detectamos a necessidade de
97
cuidarmos melhor deste bem inestimável para a humanidade. E a água foi escolhida
como o tema da Agenda 21 por a termos em abundância e de excelente qualidade,
e talvez por isso mesmo, precisa de maior conscientização para sua conservação.
6.2.1 - Problemas e Ações da Agenda 21 Escolar
1º Problema: Conhecer e economizar “água”.
Ações:
− Criar uma comissão que contemple segmentos da escola e da
sociedade, para acompanhar e orientar os trabalhos desenvolvidos no decorrer das
ações propostas;
− Realizar palestras com os alunos e pais, de orientação quanto a
qualidade, consumo e desperdício da água;
− Pesquisar “in loco” com as famílias, através dos alunos, com itens que
contemplem a qualidade, os tipos de água e o seu uso, no dia a dia. Trabalhar com
as estatísticas e os dados da pesquisa, para fazer o assessoramento da qualidade e
o uso adequado da água, junto a SAAE (Sistema de Água e Esgoto), de Peabiru;
− Mobilizar toda a escola com frases, slogans, cartazes com dicas de
conhecimento e consumo de água.
2º Problema: Responsabilidades e Compromissos.
Ações:
− Palestras com segmentos da comunidade delimitando ações de
compromisso e responsabilidades, voltados para o saneamento básico,
contaminação das águas e nascentes, lixo e proliferação de doenças;
− Preservação da área verde do município em especial as nascentes,
estimulando e plantando árvores de espécies nativas nessas áreas. Na zona urbana
é necessário buscar parceria com a Prefeitura Municipal para instituir uma política de
preservação, manutenção e plantio das árvores evitando cortes desnecessários, a
pedido da população.
98
Preservar a mata ciliar, assim como reflorestá-la quando necessária
(Parceria com a Emater / IBAMA / Prefeitura Municipal).
− Agenda 21 Escolar é compromisso e responsabilidade de todos os
cidadãos, lembrando que a zona urbana e rural estão ligadas.
3º Problema: Construindo a Agenda 21.
Ações:
− Trabalho coletivo envolvendo comunidade local e escolar;
− Realização de atividades pertinentes ao tema “água”, tendo como meta a
prática interdisciplinar, sendo contemplada no planejamento anual.
6.2.2. Cronograma
Ações Responsável Realização
− Pesquisa
− Parcerias
−Palestras e Preservação
−Mobilização Escolar
− Comissão formada por
− Membros da comunidade
Local,
− Equipes de Direção, Docente
e Pedagógica
Cronograma a ser
definido pelas
Equipes
envolvidas
6.3. EDUCAÇÃO FISCAL
Para que haja mudança de comportamento na sociedade, com despertar da
consciência de cidadania, é necessária uma ação educativa permanente e
sistemática, voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores. A
Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função
socioeconômica do tributo. Nesta função o aspecto econômico refere-se a
99
otimização da receita pública e o aspecto social diz respeito a aplicação dos
recursos em benefício da população.
O Programa de Educação Fiscal busca o entendimento, pelo cidadão, da
necessidade e da função social do tributo, assim como dos aspectos relativos a
administração de recursos públicos.
Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e dos
gastos públicos, estabelece-se o controle social sobre o desempenho dos
administradores públicos e asseguram-se melhores resultados sociais.
A educação formal deve orientar atividades pedagógicas que abordem de
forma clara e correta o tema com seus estudantes, o que ocorrerá neste PPP de
forma contextualizada abrangendo todas as disciplinas do currículo.
6.3.1. Problemas e Ações da Educação Fiscal
Através de pesquisa escolar conclui-se que nossos alunos possuem pouca
informação a respeito do sistema tributário brasileiro. A maioria vê o governo como
assistencialista, não percebendo seu papel como contribuinte. A ação fiscalizadora é
a mais complicada pois, não entendendo o esquema de arrecadação, a
administração dessa arrecadação e a contrapartida social, o cidadão sente-se à
margem, destituído de qualquer participação. Em reunião com a professora
participante de treinamento foram definidas as seguintes ações:
1 - Reunir professores de diversas áreas para acrescentar a educação fiscal
no planejamento anual;
2 - Produzir materiais relativos ao tema para subsidiar os professores em
seu planejamento;
3 - Inserir o tema na Feira das Ciências, com demonstrativos gráficos do
sistema tributário;
4 - Desenvolver projetos específicos sobre o tema, abrangendo alunos do
ensino fundamental e médio.
100
6.3.2. Cronograma
Ações Responsável Realização
−Reunião
−Produção de Materiais
−Feira das Ciências
−Projetos Específicos sobre o Tema
−Equipes Pedagógica
e Docente
−Alunos
Durante o ano
letivo
6.4. EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
As novas teorias de aprendizagem propõem que o aluno seja capaz de
construir seu próprio conhecimento e que tenha um papel mais ativo e crítico. É
cada vez mais necessário que o professor incorpore as tecnologias no seu trabalho
usando-as tanto para desenvolver habilidades quanto para reforçar conteúdos
dentro do processo de ensino-aprendizagem.
O professor deverá saber como utilizar a informática e como introduzir o uso
do computador no currículo, o que demanda capacitação prévia. Inicialmente o
contato com esta tecnologia deve ser feita de uma forma fortemente voltada para o
cotidiano escolar, capaz de incorporar uma postura de compromisso com a
mudança, com a elaboração própria e com a pesquisa própria e com a pesquisa. O
projeto de educação tecnológica prevê a adequada formação dos professores que
consiste em dominar conceitos e ferramentas como o windows, softwares coletivos,
softwares e hardwares, redes de comunicação, multimídia, robótica, etc.
Os professores deverão conhecer e ter um certo domínio deste núcleo
básico após a capacitação e no período posterior a esta, deverá ser oportunizada a
continuidade do processo através do uso de espaço como a intranet, internet, BBS,
101
etc., do acesso a bibliografia técnica e de material de apoio.
Juntamente com o uso do laboratório de informática, as outras tecnologias
(retroprojetores, microscópio, bússola, filmadora, etc) devem ser integradas como
forma de mudar o método de trabalho escolar.
6.4.1. Ações
1 -Reunião com os professores;
2 -Capacitação pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (CRTE);
3 -Estruturação da utilização do laboratório de informática;
4 -Elaboração de projetos interdisciplinares e incorporação do uso das
tecnologias no planejamento.
6.4.2. Cronograma
Ações Responsável Realização
− Reunião
− Capacitação
− Estruturação do uso do laboratório
− Projetos Interdisciplinares
− Planejamento anual
− Equipe Pedagógica e Docente
− CRTE de Campo Mourão
Anualmente
102
7. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
A lei nº 11788/2008 definiu o estágio como ato educativo supervisionado,
desenvolvido em ambiente de trabalho, visando a preparação para o trabalho
produtivo do estudante. Foi instituída a lei no intuito de facilitar a passagem do
ambiente escolar para o mundo do trabalho produtivo.
Inserir o estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico implica em
considerar que a função social da escola pública vai além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional.
Trabalho como princípio educativo pressupõe a oferta de subsídios para a
análise das relações e contradições sociais que permeiam as relações de troca entre
a força produtiva e o capital. Uma boa escola pode oferecer instrumentos
conceituais ao aluno para que este possa analisar as relações de produção, de
dominação e as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Ir além de uma formação técnica requer acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente a fim de possibilitar ao futuro trabalhador a apropriação
das etapas do processo produtivo de forma conceitual e operacional.
É através dos conhecimentos escolares que o futuro trabalhador pode
analisar essa dimensão contraditória do trabalho, atuando nesse mundo com mais
autonomia e consciência crítica.
Portanto, o estágio não obrigatório pode servir de ponte entre os
conhecimentos teóricos e a prática, integrando-as.
103
7.1. CRONOGRAMA
Ações Responsáveis Prazo
− Acompanhamento pela Equipe Pedagógica do
aluno estagiário;
− Exigência de relatórios periódicos do
estagiário para acompanhamento e avaliação
das atividades desenvolvidas no âmbito escolar;
− Zelar pelo fiel cumprimento do compromisso
firmado entre instituições.
− Equipe
Pedagógica e
Docente e Estagiário
Durante a
realização
do estágio.
104
8. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
É a etapa da análise que visa estimar os resultados obtidos utilizando-se
indicadores que fornecem dados e informações confiáveis. Uma boa avaliação faz-
se com fatos e deve ocorrer durante todo o processo pois o objetivo maior da
avaliação é gerar ações corretivas e preventivas.
Foram escolhidos os seguintes indicadores para acompanhar e avaliar o
Projeto Político Pedagógico:
− Processo Pedagógico: a aprendizagem escolar se reflete nos índices de
aprovação, reprovação e evasão.
− Recursos Humanos: nível de formação e qualificação, motivação,
absenteísmo;
− Participação da Comunidade: porcentagem de pais presentes nas
reuniões pedagógicas e valores arrecadados pela APMF nos eventos realizados.
− Equipe de Agentes Educacionais I e II – Tempo necessário para o envio
da documentação e sua organização, atendimento ao público, qualidade e
quantidade da merenda ofertada à comunidade escolar, limpeza da escola, os
gastos com materiais, atendimento aos educandos, vigilância no intervalo,
organização.
A avaliação do processo ensino aprendizagem e a avaliação do rendimento
escolar são realizadas sistematicamnete pelos governos federal e estadual como as
Avaliações da Instituição Escolar e Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica - SAEB e a Prova Brasil, o IDEB (indice de Desenvolvimento da Educação
Básica) onde os alunos são avaliados nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática , na busca de dados para a definição de ações voltadas para a correção
de distorções captadas pela avaliação.
105
8.1. CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
É um roteiro onde estão definidos o que será feito para avaliar o projeto
político pedagógico. Todos os envolvidos devem ter claro que as metas individuais
devem estar alinhadas com as metas do colégio e com os resultados esperados.
Ação Responsável Prazo
− Reflexão sobre
quais são os
resultados mais
importantes que a
escola deve
produzir;
− Divulgação do
projeto à
comunidade escolar
e interessados;
− Estabelecimento
do plano de ação
de cada segmento
da escola;
− Estabelecimento
das formas de
acompanhamento
dos resultados.
− Equipes de
Direção, Pedagógica,
Agentes
Educacionais e
Instâncias
colegiadas;
− Equipes de
direção, docente,
pedagógica, agentes
educacionais I e II,
instâncias
colegiadas;
− Equipes de
Direção, Docente e
Pedagógica,
Conselho Escolar e
Instâncias
Colegiadas;
− No início e final do ano letivo
através de reunião com a
comunidade escolar e apresentação
dos resultados obtidos no período,
comparando-os com os anteriores e
as metas estabelecidas;
− Na semana pedagógica;
− Através de reunião onde se
consiga criar um clima de união em
torno dos objetivos propostos no
PPP;
− Na semana pedagógica
− Cada segmento escolar monta
seu plano de trabalho;
− Os professores discutem seus
planos com a equipe pedagógica. O
diretor discute e aprova os planos de
trabalho dos demais segmentos
(biblioteca, secretária, equipe
pedagógica) e todos discutem e
aprovam o plano de trabalho do
106
diretor;
− No início do ano letivo
− Estabelece-se como e a
periodicidade de acompanhamento
dos resultados.
107
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Guia de Gestão Escolar – SEED.
2. Gestão da Escola Fundamental – MEC.
3. LDB Passo a Passo – Brandão, Carlos de Fonseca.
4. Resultados da Avaliação Escolar – SEED.
5. A Didática Necessária – Karling Argemiro Aluísio.
6. Apostila Armadilhas do Projeto Político Pedagógico – Rossa, Leandro.
7. Apostila Projeto Político Pedagógico da Escola – Uma Construção Coletiva – Veiga, Ilma Passos.
8. Apostila Projeto Pedagógico – Entrevista – Freire. Paulo
9. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico- Raciais – MEC.
10.Diretrizes Curriculares Para as Escolas Públicas do Estado do Paraná – SEED.
11.Regimento Escolar.
12.Constituição Federal.
13.Didática, Libâneo , José Carlos
110
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL (estadual)
NRE: 05 – Campo Mourão MUNICÍPIO: 1900
ESTABELECIMENTO: 00427 - Colégio Estadual Olavo Bilac - EFM
ENDEREÇO: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255
TELEFONE: (44)3531-2188
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: Manhã MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
BASE NACIONAL
COMUM
Arte 2 2 3 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 2 2
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 3 3 3 4
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
Peabiru, 31 de Agosto 2011.
---------------------------------------------Direção
(nome, assinatura e carimbo )cmro/seed/deb
111
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL(estadual)
NRE: 05 – Campo Mourão MUNICÍPIO: 1900
ESTABELECIMENTO: 00427 - Colégio Estadual Olavo Bilac - EFM
ENDEREÇO: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255
TELEFONE: (44)3531-2188
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: Tarde MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
BASE NACIONAL
COMUM
Arte 2 2 3 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 2 2
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 3 3 3 4
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
Peabiru, 31 de Agosto 2011.
---------------------------------------------Direção
(nome, assinatura e carimbo )
cmro/seed/deb
112
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL (estadual)
NRE: 05 – Campo Mourão MUNICÍPIO: 1900
ESTABELECIMENTO: 00427 - Colégio Estadual Olavo Bilac - EFM
ENDEREÇO: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255
TELEFONE: (44)3531-2188
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: Noite MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
BASE NACIONAL
COMUM
Arte 2 2 3 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 2 2
Ensino Religioso * 1 1
Geografia 4 4 3 4
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal 24 24 23 23
PARTEDIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 26 26 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
Peabiru, 31 de Agosto 2011.
---------------------------------------------Direção
(nome, assinatura e carimbo )cmro/seed/deb
113
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE
BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA
22222223222
-2222223422
-2222224322
BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD
L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL
426
426
426
TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIODATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.
114
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE
BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA
22222223222
-2222223422
-2222224322
BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD
L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL
426
426
426
TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIODATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.
115
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]
NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU
ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE
BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA
22222223222
-2222223422
-2222224322
BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD
L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL
426
426
426
TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIODATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.
116
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
GRADE PARA 1ª SÉRIE DE 2010.INTEGRADO
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND.- NORMAL, EM NÍVEL MÉDIOANO IMPLANT.: 2010 TURNOS: DIURNO E NOTURNO MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA TOTAL = 4.800H IMPLANTAÇÃO: GRADATIVA
DISCIPLINAS HORA AULA
HORA RELÓGIO
1ª 2ª 3ª
4ª
BASE NACIONAL COMUN
ARTE 2 - - - 80 67BIOLOGIA 2 2 - - 160 133EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267FÍSICA - - 3 2 200 167GEOGRAFIA 3 - - - 80 67HISTÓRIA 2 2 - - 160 133LINGUA PORTUGUESA 2 3 2 3 400 333MATEMÁTICA 2 2 4 2 440 366QUÍMICA - - 2 2 160 133SOCIOLOGIA 2 2 - - 160 134FILOSOFIA 2 2 - - 160 134SUB TOTAL 19 15 1
311
2320 1934
PD L.E.M. – INGLÊS - - 2 2 160 133
SUB TOTAL - - 2 2 160 133FORMAÇÃO ESPECÍFICA
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA 2 - - - 80 67FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA - - 2 - 80 67FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
- 2 - - 80 67
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
2 - - - 80 67
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
- 2 - - 80 67
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
- 2 - 80 67
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
- 2 2 - 160 133
ORGANIZAÇÃO DO TABALHO PEDAGÓGICO 2 2 - - 160 133LEITURA INFANTIL - - 2 - 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO
- - 2 2 160 133
METODOLOGIA DO ENSINO DE - - 2 - 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
- - - 2 80 67
SUB – TOTAL 6 10 10
12
1520 1266
25 25 25
25
4000 3333
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)
5 5 5 5
TOTAL 30
30 30
30
800 667
TOTAL GERAL - - - - 4800 4000
117
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA
GRADE PARA 1ª SÉRIE 2009 - 2ª SÉRIE 2010 - 3ª SÉRIE 2011 - 4ª SÉRIE 2012NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 – FENIX
ESTAB.: 00224 – SANTO INACIO DE LOYOLA, C E – E FUND MED ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0489 – FORM.D. EIAIEFU TURNO: NOITE ANO IMPLANT.: 2007 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1ª 2ª 3ª 4ª
BASE NACIONAL COMUN
ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICA
222-2243-
-22-2232-
--23--242
--22--322
SUB TOTAL 19 15 13 11PDFE
L.E.M. – INGLÊS - - 2 2
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - -
FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO - - 2 -
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO - 2 - -
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - -
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
- 2 - -
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
- 2 -
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
- 2 2 -
ORGANIZAÇÃO DO TABALHO PEDAGÓGICO 2 2 - -
LEITURA INFANTIL - - 2 -
METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO
- - 2 2
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA - - 2 -
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA - - - 2
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA - - - 2
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS - - - 2
METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE - - - 2
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
- - - 2
ESTÁGIO SUPERVISIONADO MAGISTÉRIO 5 5 5 5
SUB - TOTAL 11 15 15 17
TOTAL GERAL 30 30 30 30NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N° 9394/96DATA DA EMISSÃO 20 DE JUNHO DE 2007.