projeto polÍtico pedagÓgico da educaÇÃo infantil … · a partir do dia 1º/02/2011 a escola...
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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MUNICIPAL “DUQUE DE CAXIA S” CNPJ: 79.375.259/0001-77 Ent. Mant. PREFEITURA MUNICIPAL DE POMERODE Rua Ribeirão Areia, 2050 – Ribeirão Areia Fone/Fax: (0xx47) 3387-1353 E-mail: [email protected] 89.107-000 - POMERODE - SANTA CATARINA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL INTEGRAL
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO EMPREENDEDORA
POMERODE –SC
2011
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SUMÁRIO 1. Dados Institucionais.......................................................................................... 04
1.1 Identificação.................................................................................................. 04 1.2 Situação Institucional.................................................................................... 04 1.3 Modalidades de Ensino................................................................................. 04 1.4 Horário e Dias de Atendimento..................................................................... 04 1.5 Espaço Físico Interno.................................................................................... 05 1.6 Espaço Físico Externo................................................................................... 05
2. Objetivo Geral e Específico.............................................................................. 06 2.1 Objetivo Geral............................................................................................... 06 2.2 Objetivos específicos.................................................................................... 06
3. Organização Pedagógica .................................................................................. 07 3.1 A criança na instituição de Educação Infantil............................................... 07 3.1.1 O processo de adaptação............................................................................ 07 3.2 Concepções: Mundo, Sociedade, Ser Humano, Criança............................... 08 3.3 Rotina........................................................................................................... 09 3.4 Tempo e Espaço........................................................................................... 10 3.5 Brincar ......................................................................................................... 11 3.6 Educar e Cuidar ........................................................................................... 12 3.7 Perfil do Profissional de Educação Infantil.................................................. 13 3.8 Inclusão......................................................................................................... 13 3.9 Planejamento................................................................................................ 14
4. Conselho de Classe............................................................................................ 16 5. Projeto Pedagógico............................................................................................ 17 6. Avaliação............................................................................................................ 17 7. Crianças com necessidades especiais............................................................... 17 8. Programa Saúde no CEI (Prevenção)............................................................. 18 9. História e Cultura Afro-Brasileira.................................................................. 18 10. Música................................................................................................................ 19 11. Regimento Interno............................................................................................ 19
11.1 Inscrição...................................................................................................... 19 11.2 Tempo máximo de permanência na Instituição.......................................... 21 11.3 Permanência da Criança após horário de matrícula.................................... 21 11.4 Aos pais ou responsáveis............................................................................ 21 11.5 Saúde, Higiene, Atendimento Ambulatorial, Medicação............................ 22 11.6 Transporte Escolar....................................................................................... 23 11.7 Passeios, Eventos Culturais e Lazer............................................................ 24 11.8 Visitas.......................................................................................................... 24 11.9 Comemoração de Aniversários................................................................... 24 11.10 Refeições................................................................................................... 25 11.11 Amamentação........................................................................................... 25 11.12 Atividades Extra Curriculares................................................................... 26 11.13 Lista de Material Escolar.......................................................................... 26 11.14 Mochilas e Materiais Diversos.................................................................. 26 11.15 Uso do Uniforme....................................................................................... 27 11.16 Uso da Imagem......................................................................................... 27
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11.17 Segurança do prédio................................................................................. 27 11.18 Contribuição Espontânea.......................................................................... 28 11.19 Regras gerais aos funcionários da instituição........................................... 28 11.20 Penalidades e Casos Omissos.................................................................. 29
12. Estrutura Funcional.......................................................................................... 29 12.1 Atribuições do(a) Diretor(a) e/ou Professor(a) Regente............................. 29 12.2 Atribuições do(a) Secretário(a) Escolar...................................................... 31 12.3 Atribuições do(a) Professor(a) de Educação Infantil.................................. 33 12.4 Atribuições do(a) Auxiliar de Educação Infantil........................................ 34 12.5 Atribuições do(a) Auxiliar de Serviços Gerais Escolar – Cozinha............. 36 12.6 Atribuições do(a) Auxiliar de Serviços Gerais Escolar – Limpeza............ 39 12.7 Atribuições do(a) Zelador(a) de Escola...................................................... 41
13. Organização Técnica........................................................................................ 42 13.1 Férias no CEI.............................................................................................. 43 13.2 Plantão no CEI............................................................................................ 43 13.3 Contratos..................................................................................................... 43 13.4 Banco de Horas........................................................................................... 43 13.5 Formação Continuada................................................................................. 43
14. Calendário Escolar........................................................................................... 43 15. Anexos................................................................................................................ 44
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DOS
CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 1. Dados Institucionais 1.1 Identificação Escola de Educação Básica Municipal Duque de Caxias
Rua Ribeirão Areia, 2050 - Fone/fax: (47) 3387-1353
Ribeirão Areia - CNPJ: 79.375.259/0001-77
E-mail: [email protected]
CEP: 89107-000 - Pomerode - SC
1.2 Situação Institucional Data de Fundação: 05 de março de 1969
Criação da Escola: Lei Nº 177/69 – 17 de junho de 1969
Criação da Educação Infantil: Decreto Nº 804 – 24 de abril de 1984
Transformação em escola básica: Lei Nº 1689/02 – 12 de dezembro de 2002
Início do Atendimento da Educação Infantil Integral: 1º de fevereiro de 2011
1.3 Modalidades de Ensino A Escola de Educação Básica Municipal Duque de Caxias atende alunos do Pré-escolar a
partir dos 4 e 5 anos de idade (turno vespertino – 4h diárias) e o Ensino Fundamental (1º ao
9º Ano).
A partir do dia 1º/02/2011 a Escola passou a atender a Educação Infantil de 0 a 5 anos de
idade em período integral, subdividindo-se em:
• Creche - 0 a 3 anos
• Pré-Escola – 4 a 5 anos
1.4 Horário e Dias de Atendimento
1. O horário de atendimento da Educação Infantil Integral é das 6h30min às
18h30min.
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2. A instituição funciona de Janeiro a Dezembro, diariamente de segunda a sexta-feira.
Exceto nos seguintes casos:
• Feriados nacionais e municipais;
• Plantão – neste caso será feita pesquisa de demanda entre os pais e responsáveis;
• O atendimento às crianças durante o mês de dezembro e Janeiro e no recesso escolar
de julho será organizado em regime de Plantão, conforme o levantamento da
necessidade da família;
• Nos pontos facultativos que ocorrerem durante o ano, a instituição funcionará em
regime de Plantão.
3. O ano letivo, independente do ano civil tem a duração de, no mínimo, 250 (duzentos e
cinquenta) dias de atendimento oferecidos a todas as crianças, e o trimestre é distribuído
da seguinte forma:
• 1º trimestre – Janeiro a Março
• 2º trimestre – Abril a Junho
• 3º trimestre – Julho a Setembro
• 4º trimestre – Outubro a Dezembro
4. O calendário escolar da Rede Municipal de Pomerode é de competência da Secretaria de
Educação e Formação Empreendedora de Pomerode.
1.5 Espaço Físico Interno
O espaço físico construído para atendimento da Educação Infantil Integral é composto
de 2 salas de aula, sanitários (masculino e feminino) e um varandão coberto.
O espaço físico interno da escola contempla ainda: 5 salas de aula destinadas ao
Ensino Fundamental e uma turma de Pré-escolar vespertino, 2 sanitários (masculino e
feminino) no piso superior e 2 sanitários (masculino e feminino) no térreo,
secretaria/direção, sala dos professores, sala de orientação educacional, sala do Projeto
Diferentes Ritmos de Aprendizagem, sala de recuperação e estudos, arquivo morto,
refeitório, cozinha, depósito, lavação, escovódromo, laboratório de informática, biblioteca,
sala para materiais de Educação Física e varandão coberto.
1.6 Espaço Físico Externo
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O espaço físico externo da escola é composto por: parque infantil, pequenos canteiros,
pátio, campinho gramado, quintal, bosque, quadra de esporte, bicicletário, estacionamento e
horta escolar.
2. Objetivo Geral e Específicos 2.1 Objetivo Geral
De acordo com o capítulo 6, artigo 29, da LDB:
”A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento da criança até seis anos de idade, em seu aspecto físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.
2.2 Objetivos Específicos Proporcionar ações pedagógicas que possibilitem a criança:
* Desenvolver-se integralmente em suas necessidades básicas de alimentação, higiene
e bem estar, nos aspectos sócio-afetivos, cognitivo e psicomotor complementando a
ação da família e da comunidade;
* Experimentar, representar e operar para construir estruturas mentais que asseguram a
sua compreensão e sua inserção em um mundo físico e social que começa a conhecer;
* Evoluir enquanto sujeito único, social, transformador, desafiando sua curiosidade de
experimentar e conhecer o mundo físico e social, avançando nas construções de seus
conhecimentos dentro de suas limitações;
* Expressar seus sentimentos, pensamentos, desejos e aspirações, utilizando inúmeras
linguagens (gráficas, corporais, plásticas, verbais, dramáticas, musicais, literárias...)
respeitando a diversidade, a criatividade e a autonomia;
* Descobrir e conhecer suas potencialidades e seus limites, valorizando suas
capacidades e fortalecendo sua auto-estima e independência;
* Estabelecer vínculos afetivos e de comunicação com crianças e adultos, respeitando
diferentes interesses e opiniões;
* Ampliar cada vez mais as relações sociais, respeitando e valorizando a diversidade
nas manifestações culturais;
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* Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
* Vivenciar práticas que favoreçam o conhecimento da linguagem escrita;
* Ampliar o repertório cultural.
3. Organização Pedagógica (Proposta Pedagógica da Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino)
3.1 A criança na instituição de educação infantil
A criança, ao chegar à instituição educacional, já traz uma história de vida construída
no seio familiar. Ao cuidar e educar essa criança, é preciso assegurar a integração entre
família e instituição, o direito a uma formação integral e a coerência com a concepção de
criança que se construiu. A criança já é cidadã desde que nasce e tem direito de viver cada
fase da vida em plenitude. Respeitar a criança em sua chegada, significa não ignorar o
medo, o choro e a saudade. Ao estabelecer vínculo afetivo com o professor e colegas, ela
enfrenta melhor a separação da família.
3.1.1 O processo de adaptação
É importante que a adaptação da criança, da família e do professor, seja pensada e
organizada quando a criança chega à instituição ou quando vivencia novas situações como:
mudança de turma, ausência por longos períodos da instituição, nascimento ou morte na
família, separação dos pais, troca de professores e outras.
A criança precisa construir um sentimento de confiança e segurança em relação à
instituição. Para facilitar a sua entrada, diretores, pedagogos, funcionários, professores, pais
e outras turmas devem estar envolvidos, pois entende-se que a criança é de responsabilidade
da instituição e não só da professora. A família também está passando pela insegurança de
deixar o filho em um lugar desconhecido e os professores também estão vivendo uma
situação nova. Portanto, as estratégias de adaptação devem ser pensadas com relação a
todos os envolvidos através das seguintes ações:
• Reunião com as famílias, apresentando o espaço físico, explicando a proposta
pedagógica e o funcionamento da instituição, antes de iniciar as atividades com as
crianças;
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• Organização prévia dos ambientes, de modo a favorecer o aconchego, o repouso, a
livre iniciativa com diversidade de opções, possibilitando assim o atendimento
individualizado aos mais inseguros;
• Organização de atividades que lembrem rotinas conhecidas, evitando reunir toda a
escola, pois quanto maior o número de pessoas, maior o nível de insegurança;
• Definição do tempo de permanência na instituição de acordo com as necessidades de
cada um. No atendimento em período integral, é recomendável que se estabeleça um
processo gradual de inserção, assim a criança vai familiarizando-se aos poucos com
o professor, com o espaço, com a rotina e com as outras crianças;
• Identificação da criança pelo nome e escolha de alimentos mais adequados à
preferência infantil, além de permitir alguns objetos pessoais, como a chupeta, a
mamadeira, a fralda, objeto que pertence à família, deixando-a mais segura enquanto
está longe de casa.
Portanto, a Instituição de Educação Infantil precisa cumprir seu papel com
competência, oferecendo condições materiais, pedagógicas, culturais, sociais, humanas e
alimentares. As vivências a serem organizadas nas instituições devem ter significado para as
crianças e corresponderem às necessidades do seu desenvolvimento.
Mesmo com diferenças significativas, todas as crianças têm necessidade de interagir
com seus pares; gostam de brincar; precisam ser atendidas em sua individualidade e têm
direito de serem tratadas com respeito.
3.2 Concepções: Mundo, Sociedade, Ser Humano, Criança;
Mundo, para nós é algo grande e complexo, local onde se expressam as diferentes
formas de vida que devem ser respeitadas e valorizadas na sua rica diversidade. Neste
mundo, o homem faz parte de uma teia de interações e, portanto, deve estabelecer relações
de convivência e parceria e não de domínio e exploração. Este entendimento exige uma
nova perspectiva sobre o “nosso olhar” e as influências e interferências que somos capazes
de exercer sobre ele. Segundo BOFF (1999, p.164) “A escolha é nossa: formar uma aliança
global para cuidar da terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade
da vida”.
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Portanto, o ser humano que desejamos ajudar a formar é parte de uma sociedade plural
e multicultural e, ao mesmo tempo, globalizada. Sociedade esta, marcada pelo avanço
acelerado do conhecimento e da comunicação, resultado do desenvolvimento científico e
tecnológico que caracteriza o século XXI, levando ao individualismo e muitas vezes
promovendo a redução do tempo de dedicação da família para com seus filhos. Somente
uma sociedade mais humanizada permite a plena expressão dos sujeitos, que participam
ativamente, de forma autônoma, ética e comprometida, com as questões do seu tempo e com
o futuro do mundo em que vivemos. Neste sentido compactuamos com a definição de
criança defendida por Kramer (2006, p.15), quando diz que
Crianças são sujeitos sociais e históricos, marcadas, portanto, pelas condições das sociedades em que estão inseridas. A criança não se resume a ser alguém que não é, mas que se tornará (adulto, no dia em que deixar de ser criança). Reconhecemos o que é específico da infância: seu poder da imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira, entendida como experiência de cultura. Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e são nela produzidas. Esse modo de ver as crianças favorece entendê-las e também ver o mundo a partir do seu ponto de vista. A infância, mais que estágio, é categoria da história: existe uma história humana porque o homem tem infância. As crianças brincam, isso é o que as caracteriza.
Sabendo-se disto, tornou-se de fundamental importância refletir, problematizar e
desvelar o trabalho pedagógico desenvolvido com as crianças e suas famílias, porque este
permeia a visão de sociedade, de educação e de mundo que sustenta toda e qualquer ação.
3.3 Rotina
A rotina orienta a ação da criança e assegura a ela o dia-a-dia, possibilitando que
perceba e se situe na relação tempo-espaço. Uma boa rotina permite modificações, não
caindo na mesmice e na repetição. A rotina ajuda a criança a prever ações e a situar-se em
relação aos acontecimentos e aos horários da instituição infantil.
Cabe aos profissionais da Educação Infantil observar e conceber a rotina como
possuidora de movimento e de ritmo.
De acordo com os autores Hohmann, Banet e Weikart (1979), ao estabelecer uma
rotina diária com uma estrutura coerente, cujos tempos se repetem sistematicamente, o
educador(a) poderá atingir alguns objetivos importantes:
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• Proporcionar à criança a oportunidade de expor intenções, tomar decisões,
concretizá-las e, mais adiante, realizar as suas experiências com outras crianças e
adultos;
• Ajudar a criança a compreender o que é o tempo, através da seqüência de tempos
que se repetem sistematicamente;
• Ajudar a criança a controlar o seu tempo, sem necessidade de que o adulto lhe diga
o que deve fazer ao acabar uma atividade;
• Dar à criança a oportunidade de ter experiência de muitos tipos de interação seja
com outras crianças, seja com adultos;
• Dar-lhe a oportunidade de trabalhar sozinha, em dupla, em pequeno e grande
grupo; (HOHMANN et all. 1979).
A rotina liberta do sentimento de estresse que um amontoado de tarefas
desestruturadas pode causar. No entanto, a rotina não precisa ser rígida, sem dar lugar para a
invenção por parte dos professores e das crianças. Pelo contrário, ela pode ser rica, alegre e
prazerosa, proporcionando espaço para a construção diária do projeto político-pedagógico
da instituição de Educação Infantil. Cabe ressaltar que a rotina para cada grupo de crianças
só pode ser estabelecida pelo seu professor, no contato diário com essas mesmas crianças,
respeitando o horário da instituição e da equipe pedagógica.
3.4 Tempo e Espaço
A transformação do ambiente da Educação Infantil em espaços convidativos podem
proporcionar para a criança novas possibilidades para o brincar e ao mesmo tempo
desenvolver as destrezas e o raciocínio. Aguça também sua curiosidade em explorar,
promovendo a autonomia e realmente lhe dando a oportunidade de experimentar vivências
significativas com seu próprio corpo, com o outro e com o espaço. Sendo um ponto de
partida, para construção da personalidade em formação de maneira consciente ou
inconsciente que estará ligado ao longo de toda vida. No momento em que se vê a criança
como um ser pleno e com potencialidades a serem desenvolvidas, tem-se um novo olhar.
Ao brincar em espaços organizados a criança está sendo instigada para o
desenvolvimento da sua autonomia, além de proporcionar vivências significativas.
Godall e Hospital (2004, p.193) afirmam que:
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A criança ao fazer uso do seu espaço, potencializa o movimento, as sensações e a interpretação de símbolos. Por meio dos sentidos, das sensações, de posturas e movimentos a criança poderá compreender e aprender a usar o espaço. Quando ela utiliza o espaço melhora o conhecimento de seu corpo, seus limites e possibilidades, bem como a organização e a reorganização de movimentos e habilidades motoras em geral.
Os espaços devem ser bem aproveitados e organizados para que a criança explore e
descubra novas possibilidades para brincar. Cada criança dentro de seu ritmo e de seu tempo
explora o espaço. Nele ela pode ser estimula pelo próprio espaço, pelo professor e pelos
colegas para a participação e experimentação para novas sensações. As crianças mesmo
pequenas participam umas mais outras menos, cada qual dentro de suas possibilidades e
habilidades. Diante disso, defendemos a idéia de que a organização espaço/temporal das
instituições de educação infantil precisa e deve superar a idéia da suposta “homogeneidade e
uniformidade dos comportamentos das crianças” e considerar que o “cotidiano vivido pelas
crianças contém diferentes vozes, movimentos, gestos, expressões, enredos, cem
linguagens” tal qual indicou Batista (2000, p.32). Não podemos nos conformar com a
organização de espaços/tempos prontos, acabados, cristalizados; em que simplesmente “[...]
basta organizarmos o espaço em cantos temáticos e colocarmos jogos e materiais à
disposição das crianças sem que o professor tenha a consciência do desafio que isso impõe a
elas” (HORN, 2004, P. 116).
3.5 Brincar
“O brincar é uma atividade séria, em que a criança investe no desejo de ser adulto. Ao
brincar ela vai tecendo conhecimento sobre o mundo e sobre si mesma é brincando que a
criança pode agir de forma ativa, construir soluções peculiares para situações da vida
cotidiana, reelaborar e resignificar as vivências.” (Baron, 2002)
O brincar está presente em todas as dimensões da existência do ser humano
independente da faixa etária, classe social ou condição econômica. Pois brincar é:
• comunicação e expressão, associando pensamento e ação;
• um ato instintivo voluntário;
• uma atividade exploratória;
• desenvolvimento físico, mental, emocional e social;
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• um meio de aprender a viver e não um mero passatempo.
Ainda de acordo com Baron (2002, p.75), pelas brincadeiras a criança “desenvolve a
capacidade de desprender-se do concreto, da limitação do imediato e, através da função
simbólica, deslizar as significações de uma coisa a outra, inventar outros mundos, alargar
suas possibilidades de ação” e, até mesmo encontrar soluções inusitadas, como: transportar
pedras de brita do pátio, de um lugar para outro, mesmo que para isso só tenha como recurso
a própria blusa tricotada; indicando que as crianças brincam com os objetos que têm à mão
ou apenas no pensamento, e confirmando a teoria de Benjamin (1984) de que elas criam dos
“destroços” as suas brincadeiras”
Conforme afirma Winnicott (1989), “é no brincar e somente no brincar, que o
indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral, e é
somente sendo criativo que o indivíduo descobre o seu eu.” Portanto, a escola ao valorizar o
ato de brincar sem restringir-se exclusivamente ao ato pedagógico que intrinsecamente esta
a ele ligado, ajuda as crianças a formar um bom conceito de mundo, um mundo onde a
afetividade é acolhida, a sociabilidade vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos das
crianças respeitados. Neste brincar o papel do professor é de observador e articulador de
espaços, tempo, materiais, segurança e oportunidades.
3.6 Educar e Cuidar
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil aponta para a necessidade
de que as instituições de Educação Infantil incorporem de maneira integrada as funções de
educar e cuidar, não mais diferenciando nem hierarquizando os profissionais e instituições
que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores. As novas
funções para a Educação Infantil devem estar associadas a padrões de qualidade. Essa
qualidade advém de concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus
contextos sociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas
sociais que lhes fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato
com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma.
Para realizarmos um trabalho onde a educação e o cuidado estejam presentes na
Educação Infantil, temos como meta contemplar os conteúdos atitudinais( que estão
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associados a valores, atitudes e normas); procedimentais(que referem-se ao saber fazer); os
conceituais(dizem respeito a construção dos conceitos) e os factuais referem-se aos fatos e
princípios) procurando seguir princípios éticos, políticos e estéticos, tais como:
1) Princípios Éticos: solidariedade (repartir, ajudar o mais novo, etc.),
responsabilidade (fechar a torneira, apagar a luz, fechar o frasco depois de usar a
tinta...), respeito (ouvir o outro, não mexer no que não é seu, cumprir regras e
combinados, esperar a sua vez, preservar a natureza...).
2) Princípios Políticos: escolha, através do voto, do nome da turma, da atividade do
dia, das brincadeiras e outros. Para isso, é preciso mostrar que há um mundo de
escolhas e que devemos ter a consciência de que, se não ganhei dessa vez, poderei
ganhar outro dia, porém o mais importante foi o fato de eu ter participado e
votado; mostrar sempre que todos nós temos direitos e deveres.
3) Princípios Estéticos: beleza, prazer, conforto, em decorrência da organização feita
pelo educador e pelos alunos da sala, com divisão de espaço adequada e
harmônica, contemplando cantinhos de pintura, leitura, brinquedos de fácil acesso,
de acordo com a idade e os interesses das crianças.
3.7 Perfil do Profissional de Educação Infantil
O trabalho direto com crianças pequenas exige que o professor tenha uma competência
polivalente. Ser polivalente significa que ao professor cabe trabalhar com conteúdos de
naturezas diversas que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos
específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento. Este caráter polivalente
demanda, por sua vez, uma formação bastante ampla do profissional que deve tornar-se, ele
também, um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática, debatendo com seus
pares, dialogando com as famílias e a comunidade e buscando informações necessárias para
o trabalho que desenvolve. A observação, o registro, o planejamento e a avaliação são
instrumentos essenciais para a reflexão sobre a prática direta com as crianças.
3.8 Inclusão
A inclusão do ser humano na sociedade e no mundo se dá por meio da educação que
recebe, tanto em âmbito familiar ou social, como nas instituições escolares. Como processo
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de humanização, a educação tem a preocupação com a “formação humana” dos sujeitos,
buscando meios para a conscientização das necessidades da coletividade.
A Instituição de Educação Infantil deve possibilitar a construção da identidade,
respeitando as características pessoais, étnicas, religiosas, sócio-econômicas, culturais e as
necessidades de cuidados corporais, de afeto, segurança e de conhecimento. Deve ainda
promover a aprendizagem da participação em grupo, a construção da independência e da
autonomia.
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, ao conhecimento mais amplo da realidade social e cultural (RCNEI, vol.1, p.23).
O aluno é sujeito ativo no processo de aprendizagem, pois pensa e possui
conhecimentos prévios, que podem e devem ser compartilhados e ressignificados. É um ser
único, especial, com diferentes valores, credos, etnias, posição social, ... que aprende em
diferentes tempos/espaços/ritmos e de diferentes formas, capaz de questionar, pesquisar,
elaborar, (re)construir conhecimentos e desenvolver habilidades para a vida em sociedade.
Assim, o aluno torna-se cidadão ativo a partir da consciência progressiva de seus direitos e
deveres, aprendendo a viver e a conviver em comunidade.
3.9 Planejamento
O planejamento na e para a Educação Infantil deve proporcionar situações em que a
criança possa vivenciar as mais diversas experiências, fazer escolhas, tomar decisões e
socializar suas descobertas. Trata-se de uma organização objetiva na qual o professor
sistematiza as atividades oferecidas às crianças, e estas, pôr sua vez, ajudam a planejar a
agenda diária.
Diante disto, o planejamento deve contemplar todas as situações de interação que
habitualmente se estabelecem entre a criança e o adulto e entre as crianças para motivá-la a
atuar, a assumir novos caminhos, a relacionar-se, a colocar as dúvidas e a buscar soluções. É
preciso facilitar contextos ricos que permitam à criança defrontar-se com novas experiências
que lhe sejam interessantes e nas quais possa experimentar, manipular e observar.
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Portanto, o planejamento na Educação Infantil da Rede Pública Municipal deve ser
marcado pela intencionalidade do processo educacional, não sendo fechado e acabado, mas
flexível e aberto podendo sofrer mudanças em seu trajeto. A intencionalidade aqui
mencionada traduz-se no traçar, programar, documentar a proposta de trabalho do educador.
O planejamento é instrumento orientador do trabalho docente. Fizemos uso de Smole para
definir planejamento como sendo
“um elemento estratégico para a organização das ações docentes, que se caracterizam pela intenção de alcançar o máximo sucesso possível no trabalho educativo mediante a seleção cuidadosa das atividades, do material necessário, dos esforços, do tempo disponível e dos objetivos a serem alcançados”. (SMOLE, Kátia C.S.,1996)
A partir das áreas do conhecimento enfocadas nesta proposta curricular, da observação
dos interesses e conhecimentos prévios das crianças e de seu nível de desenvolvimento, o
professor poderá organizar o tempo didático do grupo com o qual trabalha, através de três
instrumentos, quais sejam:
1. Atividades permanentes, aquelas que ocorrem todos os dias e ou todas as semanas
por exemplo:
• Atividades de cuidado com o corpo;
• Brincadeiras espontâneas no espaço interno e externo;
• Roda de leitura e/ou de conversa;
• Oficinas de trabalho com artes;
• Atividades diversificadas.
2. Seqüência de atividades planejadas com a intenção de oferecer desafios com graus
diferentes de complexidade para que as crianças gradativamente possam ir resolvendo
problemas dentro de um mesmo campo de atuação.
3. Projetos: Essa modalidade didática possibilita contextualizar os conhecimentos
específicos construídos nas diferentes áreas. São bastante flexíveis, tem sempre um caráter
multidisciplinar, podem ser de longa, curta ou média duração. A característica principal é
que parta de uma problematização, resultando ou não em um produto final, porém é
necessário que todo o processo seja valorizado, independentemente do resultado.
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“...um projeto se constitui em um trabalho no sentido de
resolver um problema, explorar uma idéia ou construir um produto que se tenha planejado ou imaginado. O produto de um projeto deverá ter necessariamente um significado para quem o executa”. (SMOLE, Kátia C.S.,1996)
Desta forma, podemos afirmar que um planejamento consciente possibilitará uma ação
pedagógica mais eficaz, na qual os grandes beneficiados serão as crianças.
Para tanto, é preciso que se organize atividades e projetos que:
• Provoquem situações de aprendizagem que privilegiem o pensar da criança;
• Levem em consideração os conhecimentos prévios das crianças, adequando-os aos
seus interesses e faixa etária;
• Propiciem conteúdos apresentados de maneira significativa e funcional para as
crianças, colocando-lhes problemas o mais próximo possível das práticas
cotidianas reais;
• Ofereçam oportunidade para as crianças terem contato com grande variedade de
informações, artefatos e invenções culturais;
• Estimulem a auto-estima e o auto-conceito em relação às aprendizagens propostas,
ou seja, que as crianças sintam prazer em aprender e que tomem consciência de
que aprenderam algo mais;
• Ajudem as crianças a se tornarem cada vez mais autônomas em suas
aprendizagens;
• Sejam desafiadores para as crianças oportunizando a busca de novos
conhecimentos.
4 Conselho de Classe
1. O Conselho de Classe é um colegiado de um mesmo grupo de crianças, com o
objetivo primordial de acompanhar e avaliar o processo de educação, de ensino e de
aprendizagem.
2. Além dos professores, deve participar do Conselho de Classe o Diretor ou seu
Representante.
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3. Podem compor o Conselho de Classe, como membros eventuais, pais ou
responsáveis, e outras pessoas cuja participação se julgar necessária.
4. O Conselho de classe reúne-se, ordinariamente, ao final de cada trimestre, ou em
outras ocasiões conforme a organização da instituição infantil, podendo ser
convocado, extraordinariamente, sempre que necessário.
5. O Conselho de Classe, presidido pelo Diretor ou seu representante, é secretariado por
um de seus membros, indicados por seus pares, que lavrará ata em livro próprio.
5. Projeto Pedagógico
O PP (Projeto Pedagógico) do professor deverá contemplar o Marco Situacional,
Doutrinal e Operacional da sua ação pedagógica. Deve conter também, a sua concepção de
avaliação e de que forma se dará esta avaliação da criança e da Prática Pedagógica.
O PP deve ser elaborado anualmente e entregue até o dia 31 de março para a
Orientadora Educacional e/ou Direção da escola.
6. Avaliação
1. A avaliação das crianças que não tem contato com o professor será feita pela
diretora ou Professor Regente que consultará a Auxiliar de Educação Infantil que
estiver atendendo a criança neste período.
2. Na Educação Infantil a avaliação é realizada por meio da observação e registro do
desenvolvimento integral da criança, em resposta aos cuidados e à educação
proporcionados pela instituição educacional.
3. Na Educação Infantil a avaliação não tem o objetivo de promoção, mesmo para o
acesso ao Ensino Fundamental, sendo a criança promovida, automaticamente, ao
final do ano letivo.
4. O resultado da avaliação da criança é expresso e registrado em relatório individual
a ser apresentado ao seu responsável, trimestralmente, ou quando se fizer
necessário.
5. O registro avaliativo será composto de pasta individual contendo: Ficha de
identificação, registro avaliativo e ficha para o registro da avaliação dos pais.
7. Crianças com necessidades educativas especiais
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1. Toda criança com necessidades educativas especiais têm direito à educação
escolar, preferencialmente na rede regular de ensino. Os Centros de Educação Infantil devem matricular todas as crianças, cabendo às Instituições organizarem-se para o atendimento às crianças com necessidades especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
2. Nos casos em que a criança com necessidades especiais necessitar de auxílio para a higiene pessoal, troca de roupa e alimentação, poderá ser paga uma “gratificação de função” a um servidor efetivo da Instituição (auxiliar) designado pela Secretaria de Educação e Formação Empreendedora para efetuar este atendimento, auxiliando o professor.
3. A Flexibilização e Adaptação Curricular devem ocorrer considerando o significado prático e instrumental dos conceitos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento das crianças que apresentam necessidades educativas especiais, em consonância com o projeto político da Instituição.
8. Programa Saúde no CEI (Prevenção)
1. Através do Decreto nº 6.286/2007, em seu Art. 1º, institui-se no âmbito dos
Ministérios da Educação e da Saúde, o Programa Saúde na Escola – PSE, com
finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de
educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.
Neste contexto a Educação Infantil deve estar atenta e prevenir situações relativas
a Educação Afetiva e Educação para a Saúde descritas na Proposta Pedagógica da
Educação Infantil da Rede municipal de Pomerode.
9. História e Cultura Afro-Brasileira
1. A Lei 10.639/03 estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana na Educação Básica, e busca cumprir o que está estabelecido
na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que
asseguram o direito a igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como
garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira ,
além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos os
brasileiros. Neste sentido a Educação Infantil deverá trabalhar políticas de ações
afirmativas, ou seja, políticas de reparações, de reconhecimento e de valorização de
sua história, cultura, identidade, bem como buscar combater o racismo e as
discriminações que atingem particularmente aos negros. Também deverá divulgar
19
e produzir conhecimentos, formar atitudes, posturas e valores que eduquem
cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – descendentes de
africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para
interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente,
tenham seus direitos garantidos identidade valorizada.
10. Música
1. A Lei 11.769 altera a Lei nº 9.394, de 20/12/96, Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação
básica.
11. Regimento Interno 11.1 Inscrição
1. A inscrição pode ser feita ao longo do ano letivo.
2. No ato da inscrição deverão ser apresentados os seguintes documentos:
• Certidão de nascimento ou Carteira de Identidade da criança (xerox);
• Comprovante de residência (luz, água ou telefone);
• Comprovante de rendimento atualizado dos pais (xerox);
• Declaração do horário de trabalho dos pais (expedida pela empresa cujos pais
trabalham).
3. Documentos solicitados no ato da Matrícula:
• Declaração do esquema vacinal da criança (posto de saúde);
• Atestado de saúde da criança atestando a aptidão para freqüentar a instituição
(posto de saúde).
4. A matrícula será efetivada mediante disponibilidade de vaga. A renovação é feita
na época prevista no Calendário Escolar, mediante instrumento próprio, que é
assinado pelo responsável, declarando aceitar as normas regimentais.
5. O número de crianças por turma seguirá a Lei Nº 1.749/04 do Plano Municipal de
Educação.
6. A idade mínima para a matrícula conforme Resolução Nº 001/07 é de 03 (três)
meses completos.
20
7. As matrículas são deferidas pelo Diretor, e seu controle é de responsabilidade da
secretaria escolar.
8. Os critérios para a matrícula são:
• Terão preferência crianças encaminhadas pelo Conselho Tutelar que se
encontrarem em Vulnerabilidade Social, como medida protetiva;
• Filhos de funcionários da Prefeitura Municipal de Pomerode (entidade
mantenedora) ou filhos dos pais que trabalham nas empresas conveniadas com
a entidade;
• Classificação por renda percapta. Terão preferência as famílias com menor
renda;
• Em todos os critérios será priorizada a criança de menor renda per capita
mensal, cujos pais ou responsáveis exerçam atividade profissional;
9. Para as famílias onde o pai ou a mãe está sem emprego, no caso de haver vaga, a
criança poderá freqüentar o Centro pelo período de 4 horas no turno matutino ou
vespertino.
10. Conforme Resolução nº 002/05 – COMED – Pomerode/SC – Sobre Zoneamento
para Matrícula – Os pais que trabalham nas imediações/zoneamento do CEIM.
poderão matricular seus filhos nesta instituição.
11. O pai e a mãe de outras cidades que trabalham em Pomerode, em empresas nas
imediações/zoneamento do CEIM poderão matricular seus filhos nesta instituição,
desde que haja vaga disponível e que todas as crianças que necessitam do CEIM e
que sejam da cidade de Pomerode foram atendidas.
12. Em casos de Guarda comprovada o responsável deverá trabalhar em Pomerode.
11.2 Tempo Máximo de Permanência na Instituição
1. O tempo máximo de permanência da criança na instituição será de acordo com o
horário de trabalho da mãe e do pai. No caso de pais que trabalham como
autônomos é considerada a carga horária declarada por escrito, considerando o que
prevê a CLT no que diz respeito a carga horária semanal de trabalho.
2. Será levado em consideração o tempo de deslocamento dos pais do local de
trabalho até a instituição e vice versa.
21
3. Para os pais que trabalham no período noturno, a criança tem direito a frequentar a
instituição por meio período, conforme disponibilidade da instituição.
11.3 Permanência da Criança após Horário de Matrícula
1. Solicitamos especial observância dos pais ou responsáveis quanto a este item.
2. A instituição oferece condições de aguardar a retirada da criança até 15 minutos
depois do encerramento do horário combinado no ato da matrícula.
3. Em caso de reincidir no atraso em até três vezes será acionado o Conselho Tutelar.
4. Em casos especiais, solicitamos prévia comunicação via telefone com a Direção.
11.4 Aos Pais ou Responsáveis
1. É de fundamental importância a presença dos pais ou responsáveis nas reuniões,
avaliações e outras programações realizadas pela Escola.
2. É de responsabilidade dos pais/responsáveis observar e cumprir o horário de
chegada e de saída dos filhos da Escola, conforme combinado no ato da matrícula.
3. As faltas e atrasos deverão ser justificados na Secretaria da Escola. Após quinze
(15) faltas consecutivas injustificadas a criança perde a vaga automaticamente.
Considera-se falta justificada: doença com atestado médico, férias dos pais e
licença maternidade.
4. É obrigatória a apresentação do comprovante de renda dos pais ou responsáveis
atualizados no ato da matrícula ou quando solicitado pelo Centro de Educação
Infantil.
5. A agenda deverá ser assinada diariamente pelos pais ou responsáveis.
6. A criança deverá trazer diariamente mochila com nome, calçados e roupas limpas
de acordo com o clima e a idade da mesma, como também embalagem plástica
para guardar roupas sujas. Se a criança usa fraldas, enviar a quantidade necessária.
7. A retirada da criança da Escola se dará com a assinatura do livro ponto pelo pai ou
responsável. Excepcionalmente, a criança poderá ser retirada por terceiros,
mediante a autorização na agenda com nome completo e número da Carteira de
identidade dos autorizados e assinada pelos pais ou responsáveis. Motoristas de
TOPIC autorizados a retirar a criança da instituição também deverão assinar o
livro/lista.
22
8. Quando houver mudança de endereço, telefone, trabalho, por parte dos pais e/ou
responsáveis, é obrigatória a informação e comprovação à direção da escola para
que os dados sejam devidamente atualizados. Caso haja necessidade de localizar os
pais/responsável e os dados não conferirem será acionado o Conselho Tutelar.
11.5 Saúde, higiene, atendimento ambulatorial, medicação
1. É obrigação dos pais e/ou responsáveis, comunicar à Escola qualquer patologia,
doença, deficiência da criança, pois as consequências advindas de omissão de
informação, a Instituição não será responsabilizada.
2. Não será aceita a criança que apresentar febre alta (38º) ao entrar na instituição.
3. Em caso de afastamento médico, avisar imediatamente a instituição para não haver
o cancelamento da matrícula por falta de freqüência.
4. A medicação deve ser dada em casa (somente serão administrados os remédios que
realmente coincidirem com o horário escolar).
5. Somente será efetuada medicação na instituição, acompanhada de receita médica
ou cópia da mesma. A medicação deverá estar identificada com o nome da criança,
a dosagem e o horário a ser administrada, devendo o mesmo ser entregue para o
responsável da sala.
6. Toda medicação deverá ser comunicada na agenda escolar.
7. Caso a criança apresente alguns sintomas evidentes de doença infecto-contagiosa, a
Escola requisitará aos pais o encaminhamento ao médico, apresentando um
atestado ou declaração afirmando a liberação que a resguarde, onde constem
orientações e cuidados necessários.
8. Os pais e/ou responsáveis deverão fazer controle de doenças infecto-contagiosas
conforme orientação médica, exemplo: piolhos, sarna, micoses, etc. Caso ocorra
surto de doenças infecto-contagiosas, a direção entrará em contato com o setor
responsável na Secretaria Municipal de Saúde. Caso a família não cumpra o
tratamento recomendado para a eliminação do problema, será encaminhada ao PSF
para orientar a família. Persistindo o problema, será encaminhada para atendimento
médico via ficha específica, que afastará a criança caso necessário. A criança só
poderá retornar a instituição mediante apresentação desta ficha devidamente
preenchida pelo médico ou atestado.
23
9. A Escola comunicará os pais e/ou responsáveis quando a criança apresentar
quaisquer distúrbios, indisposição ou queixar-se de algum tipo de dor.
10. Em casos de acidentes ocorridos na instituição, a Direção comunicará aos pais e
tomará as devidas providências mediante autorização acionando os BOMBEIROS
ou SAMU e encaminhando ao hospital da cidade.
11. As assaduras, em bebês, podem surgir entre uma troca e outra. A higienização em
todas as trocas é extremamente necessária, caso a situação persista, os pais deverão
encaminhar a criança ao médico para que a origem e causas sejam averiguadas e
tratadas.
12. A retirada de fraldas da criança é um processo individual e gradativo, deverá ser
respeitado, sendo que compete principalmente aos pais o total envolvimento neste
processo.
13. A chupeta também é um meio de contaminação entre as crianças, por isso é evitado
o seu uso na Escola, sendo que a indicação da retirada é até no máximo aos 3 anos
de idade.
14. É vedado à criança (representada pelos seus pais ou responsáveis) portar objeto ou
substância que represente perigo para a sua saúde, segurança e integridade física ou
de outrem.
15. O sabonete de uso coletivo deve ser líquido.
16. Os utensílios e produtos de higiene pessoal (copo, sabonete em barra, toalha, pente,
escova de dente e outros) devem ser de uso individual.
17. As cubas de banho e trocadores deverão ser higienizados após cada uso.
18. O profissional deverá usar luva descartável para cada troca e touca nos momentos
das refeições.
19. A caixa de areia, quando houver, deve estar localizada de forma que
dificulte/impeça o acesso de animais e ser higienizada periodicamente.
11.6 Transporte Escolar
1. O transporte Escolar é um serviço particular contratado pelos pais. Portanto,
quaisquer eventualidades deverão ser tratadas diretamente com os motoristas,
principalmente nos seguintes casos: saídas antecipadas, dias de passeio com a
instituição de ensino, caso os pais venham buscar a criança em determinado dia.
24
11.7 Passeios, Eventos Culturais e Lazer
1. Os passeios promovidos pela instituição terão o objetivo de proporcionar estudo,
lazer, socialização e conhecimento de outras realidades.
2. Passeios próximos a instituição que não envolvem transporte terão autorização
prévia dos pais ou responsável via agenda escolar da criança.
3. Passeios que envolvam transporte, é indispensável a autorização dos pais ou
responsável.
4. Os passeios com veículos serão programados pela direção e professor(a) no
decorrer do ano letivo e serão comunicados aos pais através de bilhete e enviado
com antecedência.
5. Nos dias de passeio, serão dados 10 minutos de tolerância após o horário marcado.
6. A criança que não participar dos passeios, no respectivo dia não terá aula, uma vez
que seus professores acompanharão as demais crianças.
11.8 Visitas
1. Visitas às crianças na instituição devem ser evitadas e somente serão aceitas
mediante documento oficial.
11.9 Comemoração de Aniversários
1. Comunicar via agenda escolar com dois dias de antecedência.
2. A comemoração é interna (só para as crianças da instituição), no horário de lanche.
3. Conforme Lei Estadual Nº 12.061 de 18 de dezembro de 2001, Portaria
Interministerial Nº 1.010 de 08 de maio de 2006 e da Resolução do Conselho de
Alimentação Escolar de Pomerode Nº001 de 08 de outubro de 2007, fica
expressamente proibido o consumo dos seguintes alimentos: refrigerantes, sucos
artificiais e bebidas isotônicas; bebidas à base de chá preto e chá mate; bebidas
com quaisquer teores alcoólicos; balas, pirulitos, gomas de mascar, confeitos e
assemelhados; amendoim salgado e doce; salgadinhos industrializados; pipocas
industrializadas; salgados e doces fritos; salgados e doces elaborados com massas
folheadas; salgados empanados; produtos que contenham em sua elaboração
bacon, lingüiças, patês e temperos artificiais; molhos industrializados, como
25
maionese e “catchup”; sorvetes e picolés cremosos; bolachas recheadas e biscoitos
amanteigados; queijos tipo “petit suisse” (para crianças até 01 (um) ano de idade).
4. Itens da festa permitidos: Empadão, Pastelão de Carne ou Frango, Tortas Salgadas
com Legumes, Pão Quente, Salgados Assados, Pãezinhos com schmia (cenoura,
sardinha e ovo, legumes picados, queijinho branco), mini sanduíches (pãozinho de
minuto + alface + tomate + palmito + queijo + presunto ou pão + tomate + queijo,
pãozinho integral em fatias + alface + cenoura + frango desfiado), bolos simples (
laranja, cenoura, inglês, ...), nega maluca, cucas, gelatina ( mosaico de gelatina,
gelatina batida tipo espumone), frutas, espetinho de frutas, bolachas doces simples,
bebida Láctea, iogurte, sucos de frutas, suco de gelatina, vitamina de frutas.
5. As lembrancinhas não podem conter guloseimas.
11.10 Refeições
1. Não é permitida a criança trazer qualquer tipo de alimento, salvo quando solicitada
via agenda, prescrição médica ou nutricional.
2. Toda a alimentação oferecida à criança é elaborada via nutricionista.
3. O cardápio é fixado no mural da instituição para a apreciação dos pais e
comunidade escolar.
4. As crianças recebem em média 5 refeições diárias: café da manhã, almoço, fruta,
café da tarde e jantar.
11.11 Amamentação
O leite materno é o alimento ideal para a criança até os seis meses de vida, não sendo
necessário oferecer qualquer outro alimento ou líquidos como chá e água durante este
período. A Escola disponibilizará um local para as mães que quiserem amamentar seus
filhos na creche. As mães que não puderem amamentar seu filho terão a oportunidade de
levar o leite materno para a Escola, o qual fará o seu acondicionamento no refrigerador
devidamente identificado e usando os procedimentos adequados de descongelamento e de
higiene. No período em que a mãe estiver amamentando na creche não lhe será permitido
administrar outros alimentos para seu filho que não o leite materno.
26
11.12 Atividades Extra Curriculares
1. As aulas especializadas vêem aprimorar o desenvolvimento das crianças,
fornecendo ferramentas para a descoberta de novos talentos. Exemplo de
atividades Extra Curriculares ( Balé, natação, futebol, capoeira, ...)
2. As aulas Extra Curriculares serão realizadas dentro do horário de matrícula da
criança.
3. Os honorários são particulares, devendo ser acertados diretamente com o
respectivo professor da aula extra curricular através de carnê.
4. A participação ou não nestas atividades é opcional.
11.13 Lista de Material Escolar
1. A lista de material será enviada aos pais junto com a renovação da matrícula
(novembro) ou no ato da confirmação de matrícula nova.
2. Na lista de material constará tudo o que a criança deverá usar durante o ano, todas
as crianças deverão enviar o material no primeiro dia de aula com o professor
(Fevereiro), conforme cronograma ou no primeiro dia de freqüência para crianças
novas na instituição.
3. Alguns materiais de uso individual deverão ser repostos conforme a necessidade
no decorrer do ano, conforme solicitação das professoras ou Direção.
4. A lista de material é elaborada pelas professoras e Direção da instituição.
11.14 Mochilas e Materiais Diversos
1. As mochilas e materiais escolares devem ser organizados para que as crianças se
habituem em manter a ordem com todos os materiais que serão utilizados
diariamente.
2. A mochila deve conter:
• 2 ou 3 mudas de roupa/ uniforme conforme a estação e limpas;
• Calçado adequado;
• Agenda Escolar;
• Sacola plástica para guardar roupa suja e molhada.
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3. Todos os pertences das crianças (chupetas, uniformes, toalhas, roupas, paninho de
boca, mamadeiras, brinquedos, babadores, entre outros...) deverão ser devidamente
nomeados com canetas especiais para tecidos, plásticos ou até mesmo bordados. A
instituição não se responsabilizará por objetos ou roupas que não estejam
devidamente nomeados pelos pais.
4. Não é permitido que as crianças portem objetos de valor pessoal (brincos, anéis,
pulseiras de valor). Embora mantenha um esquema de vigilância constante, a
instituição não se responsabiliza por perdas ou extravios.
5. Os pais devem verificar diariamente a mochila da criança, para que esta não traga
objetos que possam oferecer perigo a ela mesma ou a outra criança da instituição.
Principalmente peças pequenas que possam ser engolidas ou causem asfixia.
Exemplos: moedas, tampinhas de refrigerante ou produtos de tal formato, rodinhas
de carrinho, brinquedos de tamanho inferior que possam ser introduzidos na boca,
frascos de remédio, palito de fósforos...
11.15 Uso do Uniforme
1. Recomenda-se o uso diário do uniforme e principalmente em momentos especiais, tais como: passeios, eventos, visitas, homenagens...
11.16 Uso da Imagem
1. O uso da imagem da criança somente será feito mediante autorização anual dos pais.
2. A imagem será utilizada em jornais, revistas, blogs, filmagens, site da educação, divulgação de eventos, projetos...
3. A não autorização do item acima implica na não disponibilização de imagem alguma.
11.17 Segurança do Prédio
1. A Escola deve possuir instalações físicas em condições de higiene, conforto
térmico, iluminação, ventilação, conforto, ergonomia e segurança, correspondentes
às necessidades específicas das crianças, trabalhadores e meio ambiente, de acordo
com norma específica.
2. As instalações prediais de água, esgoto, energia elétrica, proteção e combate a
incêndio, telefonia, lógica e outras existentes, devem atender às exigências dos
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códigos de obras e posturas locais, assim como às normas técnicas brasileiras
pertinentes a cada uma das instalações.
3. Os materiais de acabamento utilizados nos estabelecimentos de educação infantil
(pisos, paredes, tetos, esquadrias e bancadas) devem ser de fácil limpeza e
conservação.
4. As circulações externas e internas, sanitários e banheiros dos estabelecimentos de
Educação Infantil devem garantir a acessibilidade a pessoas com deficiência ou
com mobilidade reduzida, segundo o estabelecido na Lei Federal nº 10.098, de 19
de dezembro de 2000 e o Decreto Federal 5.296 de 02 de dezembro de 2004 e em
conformidade com a norma NBR-9050 da ABNT – Acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos
urbanos. No caso da instituição ainda não atender as normas em questão esta
deverá se adequar conforme necessidade.
5. O reservatório de água deve ser higienizado, em um intervalo máximo de seis
meses, devendo ser mantidos registros da operação. Este procedimento pode ser
realizado pelo zelador, ou na falta deste, pelo Auxiliar de Serviços Gerais.
11.18 Contribuição Espontânea
1. Não é permitida à instituição a cobrança de taxas de caráter obrigatório, ou
colaborações vinculadas à matrícula.
2. A contribuição espontânea poderá ser efetuada até o dia 15 de cada mês.
3. O dinheiro arrecadado será revertido em benefícios no atendimento à criança.
4. Os valores da contribuição espontânea são definidos em Assembléia Geral no
início do ano letivo.
11.19 Regras Gerais aos funcionários da Instituição É vedado aos funcionários:
1. Fazer qualquer tipo de campanha com a finalidade de arrecadar donativos ou
contribuições, sem a prévia autorização da direção.
2. Atender ou fazer ligações e atender a pessoas estranhas durante o expediente; no
caso de urgência, o recado será anotado e transmitido ao funcionário.
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3. Fumar e fazer uso de bebidas alcoólicas na Instituição.
4. O uso da internet para assuntos particulares, MSN e redes de relacionamento são
expressamente proibidas durante o expediente. O uso da internet é permitido
quando relacionado aos projetos desenvolvidos com os alunos ou para pesquisas e
estudo.
11.20 Penalidades e Casos Omissos:
1. A todos os funcionários da Instituição, técnicos ou administrativos, pela
inobservância aos termos deste Regimento Interno e da legislação supervenientes,
serão aplicadas sanções cabíveis e previstas na legislação trabalhista e de ensino,
assegurando-lhes o direito de defesa e recurso às autoridades competentes, na
forma da legislação pertinente.
2. Os assuntos urgentes e omissos neste Regimento Interno serão resolvidos pela
Direção da Escola, à luz das leis, instruções de ensino, normas legais, consultas aos
órgãos competentes e legislação cabível, comunicando em seguida à Entidade
Mantenedora e, quando for o caso, às autoridades competentes.
12. Estrutura Funcional 12.1 Atribuições do Diretor(a)
1. Cumprir e fazer cumprir as leis de ensino vigentes, as determinações dos órgãos
competentes e o presente regimento;
2. Implementar as deliberações da APP;
3. Fiscalizar o capital monetário da instituição;
4. Administrar a utilização dos recursos financeiros provenientes do Poder Público
e/ou de outras fontes, zelando pela sua aplicação adequada e prestando contas ao
órgão competente;
5. Zelar pela conservação, substituição e controle do material da instituição;
6. Promover no início de cada ano letivo, e sempre que se entenda necessário, a
realização de reuniões com os funcionários para a apresentação e prestação de
esclarecimentos sobre o Plano de Atividades, e a respectiva aplicação prática, bem
30
como sobre o desenvolvimento dos seus educandos e/ou outras observações que
considerem importantes;
7. Promover a inserção da instituição na comunidade;
8. Coordenar, dinamizar e organizar as atividades de acordo com os projetos a
desenvolver;
9. Coordenar a ação dos funcionários da instituição;
10. Assegurar a integridade física das crianças e salvaguardar o cumprimento das
normas de segurança;
11. Responsabilizar-se por todas as atividades desenvolvidas na instituição
educacional, com predominância das de caráter pedagógico;
12. Coordenar a elaboração da Proposta Pedagógica e do Plano de Ação, bem como,
garantir sua execução e avaliação;
13. Incentivar a participação dos pais e da comunidade no desenvolvimento das
atividades promovidas pela instituição educacional;
14. Garantir o acesso e a divulgação, em tempo hábil, de documentos e informações de
interesse da comunidade escolar;
15. Coordenar a elaboração e a divulgação das normas internas, com a participação da
comunidade escolar;
16. Manter-se informado sobre a realidade socioeconômica e cultural da comunidade,
com vistas à atualização da Proposta Pedagógica;
17. Acompanhar e avaliar, de forma participativa, a execução do currículo e da
Proposta Pedagógica em vigor, visando a adoção de medidas necessárias à
correção de eventuais disfunções;
18. Propiciar a participação da instituição educacional em atividades educativo-
culturais promovidas pela comunidade;
19. Analisar e assinar documentos escolares, observando sua atualização, organização
e autenticidade;
20. Fazer cumprir os prazos estabelecidos, pela administração da Secretaria de
Educação e Formação Empreendedora do Município, para o registro sistemático
dos fatos e dados da vida escolar da criança e da instituição educacional;
21. Definir matrícula, conforme a legislação vigente;
31
22. Criar estratégias que garantam aos servidores a participação em atividades
relacionadas à atualização, ao aprimoramento profissional e à formação
continuada;
23. Desenvolver ações educativas voltadas para a correta e contínua utilização,
manutenção e conservação do prédio, dos equipamentos, dos materiais e das
instalações escolares, estimulando a co-responsabilidade dos professores, dos
servidores, das crianças e da comunidade;
24. Zelar pela identidade da instituição educacional, pelo bem estar dos profissionais
que ali atuam e pelas relações interpessoais;
25. Representar a instituição educacional perante as autoridades superiores e a
comunidade, prestando informações pertinentes, quando for o caso;
26. Presidir reuniões do Conselho de Classe;
27. Desenvolver estratégias que consolidem as políticas de educação, no âmbito da
instituição educacional;
28. Implantar mecanismos que consolidem a prática da avaliação institucional, bem
como a aplicação dos resultados em prol da melhoria da qualidade de ensino;
29. Realizar reuniões com os funcionários para, nomeadamente, analisar o
funcionamento da instituição;
30. Praticar os demais atos necessários ao funcionamento da instituição educacional;
12.2 Atribuições do(a) Secretário(a) Escolar
1. Auxiliar a direção em serviços técnico-administrativos;
2. Planejar e executar as atividades da Secretaria Escolar;
3. Organizar e manter atualizados a escrituração escolar, o arquivo, a coleção de leis,
os pareceres, as resoluções, os regulamentos, as diretrizes, as ordens de serviço, as
circulares e outros documentos;
4. Organizar toda a documentação pertinente à instituição;
5. Controlar as faltas e atrasos dos professores e funcionários da instituição;
6. Manter atualizado as informações quanto ao Cartão Ponto dos funcionários da
instituição educacional (atestados, banco de horas, licenças, férias...). Enviar
mensalmente o Resumo Ponto à Secretaria de Educação e Formação
Empreendedora do Município;
32
7. Colaborar na organização dos horários e distribuição dos serviços internos dos
funcionários da instituição;
8. Digitar, acompanhar e verificar os relatórios da Merenda Escolar – Relatório de
estoque e controle das refeições;
9. Proceder ao remanejamento interno e externo de alunos, à renovação de matrículas
e efetuar matrículas novas, observando os critérios estabelecidos na Estratégia de
Matrícula para os CEIs Municipais;
10. Formar turmas, de acordo com os critérios estabelecidos na Estratégia de
Matrícula;
11. Assinar documentos da Secretaria Escolar, de acordo com a legislação vigente;
12. Atender a comunidade escolar com presteza e eficiência;
13. Utilizar o sistema de informação definido pela Rede Municipal de Ensino para
registro da escrituração escolar;
14. Manter atualizadas as informações no sistema para a emissão da documentação
escolar;
15. Prestar, anualmente, as informações relativas ao Censo Escolar, solicitadas pela
Secretaria de Estado de Educação nos termos da legislação vigente;
16. Controlar a freqüência das crianças e tomar as providências cabíveis;
17. Receber a contribuição espontânea das crianças e fazer o seu devido controle.
18. Fazer pagamentos, quando necessário, da instituição e realizar seus registros em
livro próprio;
19. Organizar e responder pelo expediente geral da Secretaria da instituição;
20. Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da
instituição;
21. Elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e instruções relativas
às atividades da instituição;
22. Informar à equipe diretora todos os atendimentos realizados na secretaria.
23. Arquivar todos os documentos pertinentes à instituição em suas devidas pastas;
24. Atender aos pedidos dos professores quanto à cópia e impressões.
25. Controle financeiro de eventos realizados pela instituição (rifas, festas...)
26. O secretário escolar, em seus impedimentos ou ausências, é substituído pelo
diretor.
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12.3 Atribuições do(a) Professor(a) de Educação Infantil
1. Participar da elaboração da Proposta Pedagógica e do Plano de Ação da instituição
educacional;
2. Tratar igualitariamente a todas as crianças, sem distinção de etnia, sexo, credo
religioso, convicção política ou filosófica;
3. Elaborar e executar o Projeto Pedagógico de acordo com a Proposta Pedagógica
Da Educação Infantil da Rede Municipal;
4. Executar as tarefas pedagógicas e registrar a vida escolar da criança cumprindo os
prazos fixados pela Direção do Centro de Educação Infantil, para a entrega dos
documentos à secretaria;
5. Cumprir integralmente os períodos dedicados ao planejamento (hora atividade).
6. Participar do Conselho de Classe, Reuniões Pedagógicas e Formação Continuada.
7. Participar da APP quando eleito pelos seus pares;
8. Zelar pela aprendizagem das crianças, estabelecendo estratégias de recuperação,
quando necessário;
9. Avaliar as crianças. De acordo com os critérios estabelecidos nas Diretrizes para
Avaliação da Aprendizagem, na Proposta Pedagógica e neste Regimento;
10. Entregar, no prazo máximo de 10 (dez) dias consecutivos após o encerramento do
trimestre e do ano letivo, os resultados de suas crianças;
11. Coordenar, organizar e dinamizar as tarefas dos funcionários diretamente
dependentes (auxiliar de educação infantil);
12. Zelar pela saúde e bem-estar das crianças e tomar conhecimento das
circunstâncias individuais ou familiares com vista ao adequado exercício da ação
educativa;
13. Colaborar com a família na educação da criança, nomeadamente através de
contatos individuais e de reuniões;
14. Participar das atividades de articulação da instituição educacional com a família e a
comunidade;
15. Cumprir os dispositivos deste Regimento Interno.
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16. O corpo docente terá sua carga horária conforme Portaria individual. Seu horário
de atuação no Centro de Educação Infantil deverá ser cumprido conforme acordo
feito no início do ano letivo ou conforme a necessidade do CEIM.
17. Elaborar e executar a programação referente à regência de classe e atividades a
fim;
18. Manter em dia a escrituração escolar nos diários de classe retratando fielmente as
ocorrências e ou informações prestadas aos pais e a direção;
19. Avisar com antecedência, a Direção, quando não puder cumprir seu horário de
trabalho;
20. Evitar atrasos;
21. Zelar pelo bom nome da instituição dentro e fora dela e ser pontual no
cumprimento do horário pré-estabelecido.
22. Estimular a independência, educar e reeducar quanto aos hábitos alimentares, bem
como controlar a ingestão de líquidos e alimentos variados;
23. Possuir a Carteira de Saúde atualizada e sempre em mãos, que deve ser
apresentada à autoridade competente sempre que requisitada. Este documento é
fornecido gratuitamente pela Secretaria de Saúde, conforme legislação vigente.
12.4 Atribuições do Auxiliar de Educação Infantil
1. Participar da elaboração, execução e avaliação da proposta pedagógica da
instituição;
2. Atender os alunos em horários de entrada e saída e refeições, na higiene pessoal e
locomoção, sempre que necessário, e nos horários estabelecidos pela equipe
diretora;
3. Auxiliar na organização, manutenção e higiene dos materiais e equipamentos;
4. Zelar pela segurança e bem-estar das crianças;
5. Proporcionar momentos de recreação às crianças;
6. Informar à equipe diretora sobre as condutas das crianças, comunicando
ocorrências e eventuais enfermidades;
7. Colaborar no atendimento ao público, inclusive encaminhando pais e munícipes à
secretaria da instituição;
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8. Auxiliar os professores em aula, nas solicitações de material escolar ou de
assistência às crianças;
9. Auxiliar nas atividades pedagógicas desenvolvidas pelo professor;
10. Integrar-se nas atividades realizadas em sala de aula ou espaços coletivos;
11. Auxiliar no desenvolvimento das crianças para que adquira hábitos de higiene;
12. Zelar pela autodisciplina no cumprimento de regras e preceitos e assegurar a
disciplina junto ao corpo discente;
13. Acompanhar o educando que necessitar de atendimento especial;
14. Atender as crianças, respeitando-as na sua fase e processo de aprendizagem;
15. Participar ativamente no processo de acolhimento e necessidades das crianças;
16. Participar das atividades da instituição;
17. Manter-se atualizado e entender a proposta de ensino;
18. Participar do processo de integração da unidade educativa, família e comunidade;
19. Comunicar ao professor e ou/direção situações que requeiram atenção especial;
20. Zelar pela guarda de materiais e equipamentos de trabalho;
21. Seguir as orientações da Direção da instituição; e realizar outras atividades
correlatas com a função.
22. Participar das atividades desenvolvidas pelo professor em sala de aula, ou fora
dela;
23. Manter-se integrado(a) com o ( a) professor(a) e as crianças;
24. Participar das reuniões pedagógicas na instituição;
25. Auxiliar na elaboração de materiais pedagógicos
26. Comunicar ao professor e ao Diretor, anormalidades no processo de trabalho;
27. Conhecer o processo de desenvolvimento da criança, mantendo-se atualizado,
através de leituras, encontros pedagógicos, formação continuada em serviço,
seminários, Proposta Pedagógica da Educação Infantil do Município de Pomerode
e outros eventos;
28. Requisitar e manter o suprimento necessário à realização das atividades;
29. Zelar pela higiene e limpeza do ambiente e dependências sob sua guarda;
30. Observar as condições de funcionamento dos equipamentos, instrumentos e bens
patrimoniais, solicitando os reparos necessários, para evitar riscos e prejuízos;
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31. Utilizar com racionalidade e conservar os equipamentos, materiais de consumo e
pedagógicos pertinentes ao trabalho;
32. Observar regras de segurança no atendimento às crianças e na utilização de
materiais, equipamentos e instrumentos durante o desenvolvimento das rotinas
diárias;
33. Acompanhar e participar sistematicamente dos cuidados essenciais referentes à
alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer das crianças;
34. Inteirar-se do planejamento e participar da execução das atividades propostas às
crianças;
35. Auxiliar o educador quanto à observação de registros e avaliação do
desenvolvimento infantil;
36. Participar juntamente com o educador das reuniões com pais e responsáveis;
37. Estimular a independência, educar e reeducar quanto aos hábitos alimentares, bem
como controlar a ingestão de líquidos e alimentos variados;
38. Possuir a Carteira de Saúde atualizada e sempre em mãos, que deve ser
apresentada à autoridade competente sempre que requisitada. Este documento é
fornecido gratuitamente pela Secretaria de Saúde, conforme legislação vigente.
12.5 Atribuições do Auxiliar de Serviços Gerais Escolar – Cozinha
1. Cumprir as atribuições dispostas no Estatuto do Servidor e decorrentes do
Regimento Interno.
2. Respeitar e atender ordens do superior prontamente, quando observados os
princípios democráticos, além de executar outras tarefas relacionadas com sua área
de atuação que forem determinadas pela Direção.
3. Cumprir os horários de trabalho determinados pela Direção, de acordo com os
turnos de funcionamento da instituição.
4. Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho entre os auxiliares de
serviços gerais escolares, alunos, professores e demais funcionários. Além de
prestar auxílio aos colegas de trabalho mediante demanda excessiva, sem
necessidade de ordem direta.
5. Manter sigilo das informações que chegam ao seu conhecimento no ambiente de
trabalho.
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6. Com autorização da Direção, comparecer às convocações da Secretaria de
Educação e Formação Empreendedora (SED), referentes à alimentação escolar,
além de participar de cursos e da Formação Continuada para Auxiliares de
Serviços Gerais Escolares, oferecida pela SED, visando o aprimoramento
profissional.
7. Participar da elaboração, execução e avaliação da Proposta Pedagógica da
instituição.
8. Oferecer idéias, sugestões, participar das discussões e fornecer soluções para os
problemas que surgem no trabalho.
9. Possuir a Carteira de Saúde atualizada e sempre em mãos, que deve ser
apresentada à autoridade competente sempre que requisitada. Este documento é
fornecido gratuitamente pela Secretaria de Saúde, conforme legislação vigente.
10. Preparar as refeições de modo a estarem prontas nos horários pré-fixados pela
Direção, de acordo com as orientações do Nutricionista Responsável Técnico (RT)
pelo Programa de Alimentação Escolar.
11. Seguir todos os princípios de higiene pessoal dispostos no Manual de
Operacionalização da Alimentação Escolar de Pomerode e conforme legislação
vigente em Boas Práticas nos Serviços de Alimentação.
12. Utilizar roupas claras, avental claro, touca e sapatos fechados. Manter as unhas
aparadas, limpas e sem esmalte. Não utilizar maquiagem e adornos pessoais (aneis,
pulseiras, colares, relógio, brincos, etc.).
13. Respeitar as normas de segurança ao utilizar fogões e aparelhos elétricos, além de
seguir todas as demais orientações de segurança dispostas no Manual de
Operacionalização da Alimentação Escolar de Pomerode.
14. Receber e conferir os gêneros alimentícios (quantidade, peso, condições de
embalagem, validade, qualidade do produto, etc.). Assinar a “Planilha de Entrega”,
encaminhada pela SED, bem como observar a programação de entregas dos
produtos.
15. Ao identificar qualquer problema na entrega de gêneros alimentícios (falta de
mercadorias, peso insuficiente, marca incorreta, produto de má qualidade, etc.),
conversar com o entregador solicitando a presença de algum funcionário da
Direção para buscar a solução do problema em conjunto e obrigatoriamente
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comunicar o ocorrido ao nutricionista RT/SED. Caso haja a necessidade de
devolução de produtos, preencher a ficha “Devolução Produtos Alimentação
Escolar” e dar os devidos encaminhamentos.
16. Armazenar os gêneros alimentícios adequadamente, conforme o disposto no
Manual de Operacionalização da Alimentação Escolar de Pomerode.
17. Controlar e registrar o estoque dos produtos através do “Controle da Alimentação
Escolar”. Este controle deverá ser encaminhado mensalmente ao nutricionista
RT/SED, conforme descrito no Manual de Operacionalização da Alimentação
Escolar de Pomerode.
18. Manter os locais de armazenamento (depósito, armários, geladeiras e freezer)
limpos, organizados e respeitar o “Sistema de Armazenamento PVPS” (primeiro
que vence, primeiro que sai).
19. Manter o ambiente da cozinha limpo, organizado e em perfeitas condições de uso.
Lavar e guardar todos os utensílios utilizados durante seu expediente de trabalho.
20. Aplicar adequadamente as técnicas culinárias (cocção, congelamento,
branqueamento, descongelamento, aproveitamento de alimentos), se preocupando
em oferecer uma alimentação escolar nutricionalmente apropriada, seguindo as
orientações de alimentação saudável e obrigatoriamente o cardápio elaborado pelo
nutricionista RT/SED.
21. Aplicar as normas higiênico-sanitárias para manipulação de alimentos dispostas no
Manual de Operacionalização da Alimentação Escolar de Pomerode e conforme
legislação vigente em Boas Práticas nos Serviços de Alimentação.
22. Não desperdiçar alimentos, aproveitando talos, cascas, folhas e sementes. Poupar
recursos naturais como água e energia elétrica. Separar adequadamente os dejetos
em recicláveis e orgânicos.
23. Não fornecer sobras e/ou restos de alimentos que já tenham sido servidos.
24. Seguir os procedimentos corretos de higienização das hortaliças e frutas,
realizando as três etapas (lavagem; desinfecção com hipoclorito/água sanitária;
enxágüe), dentro do tempo estabelecido e diluição adequada, descritos no Manual
de Operacionalização da Alimentação Escolar de Pomerode.
25. Fazer uso adequado do álcool 70% para desinfecção das mãos e superfícies.
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26. Armazenar, aproveitar, utilizar e diluir adequadamente os produtos saneantes, de
acordo com o estabelecido nos rótulos dos produtos.
27. Realizar e registrar diariamente a temperatura dos alimentos armazenados, em
cocção e distribuídos, conforme orientação do nutricionista RT/SED e utilizando o
termômetro tipo espeto fornecido pela SED.
28. Auxiliar na distribuição e “porcionamento” da alimentação escolar as crianças,
orientando as crianças e os professores quanto aos hábitos higiênicos, princípios
nutricionais e ao bom aproveitamento dos mesmos.
29. Zelar pela limpeza e organização do refeitório.
30. Acompanhar e avaliar, juntamente com a Direção e Nutricionista RT/SED, a
aceitação da alimentação oferecida para os alunos.
12.6 Atribuições do Auxiliar de Serviços Gerais Escolar - Limpeza:
1. Cumprir as atribuições dispostas no Estatuto do Servidor e decorrentes do
Regimento Interno.
2. Respeitar e atender ordens do superior prontamente, quando observados os
princípios democráticos, além de executar outras tarefas relacionadas com sua área
de atuação que forem determinadas pela Direção. Se fixado pela Direção, abrir
e/ou fechar a instituição.
3. Cumprir os horários de trabalho determinados pela Direção, de acordo com os
turnos de funcionamento da instituição.
4. Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho entre os auxiliares de
serviços gerais escolares, crianças, professores e demais funcionários. Além de
prestar auxílio aos colegas de trabalho mediante demanda excessiva, sem
necessidade de ordem direta, inclusive auxiliar no recebimento de gêneros
alimentícios, quando for o caso.
5. Colaborar com a equipe pedagógica no atendimento adequado dos alunos com
necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam
apoio de locomoção, de higiene e de alimentação.
6. Manter sigilo das informações que chegam ao seu conhecimento no ambiente de
trabalho.
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7. Com autorização da Direção, comparecer às convocações da Secretaria de
Educação e Formação Empreendedora (SED), referentes à alimentação escolar,
além de participar de cursos e da Formação Continuada para Auxiliares de
Serviços Gerais Escolares, oferecida pela SED, visando o aprimoramento
profissional.
8. Participar da elaboração, execução e avaliação da Proposta Pedagógica da
instituição.
9. Oferecer idéias, sugestões, participar das discussões e fornecer soluções para os
problemas que surgem no trabalho.
10. Possuir a Carteira de Saúde atualizada e sempre em mãos, que deve ser
apresentada à autoridade competente sempre que requisitada. Este documento é
fornecido gratuitamente pela Secretaria de Saúde, conforme legislação vigente.
11. Utilizar roupas adequadas, limpas e que não ofereçam riscos à segurança pessoal,
como por exemplo, evitar roupas com babados, calçados abertos, calçados com
solado liso, etc. Manter as unhas aparadas, limpas e sem esmalte. Evitar o uso de
adornos pessoais (anéis, pulseiras, colares, brincos, etc.).
12. Respeitar as normas de segurança ao utilizar aparelhos elétricos, ferramentas e
outros equipamentos.
13. Controlar, receber, armazenar, aproveitar, utilizar e diluir adequadamente os
produtos saneantes, de acordo com o estabelecido nos rótulos dos produtos. Manter
estes produtos em locais seguros e longe do alcance das crianças. Além de
comunicar à equipe diretora as necessidades quinzenais ou mensais dos mesmos.
14. Zelar pela limpeza, organização e conservação do prédio, de suas dependências
internas e externas, do mobiliário, utensílios e equipamentos em geral,
comunicando qualquer irregularidade à direção.
15. Executar os serviços de limpeza e arrumação das dependências que lhe forem
atribuídas, respeitando as normas higiênico-sanitárias vigentes.
16. Higienizar pisos, paredes, teto, janelas, telas, portas, conforme cronograma
estabelecido pela Direção, baseado no Manual de Operacionalização da
Alimentação Escolar de Pomerode.
17. Tirar o pó regularmente de livros, estantes, armários, ventiladores e outros
equipamentos.
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18. Manter os filtros dos sistemas de climatização conservados e limpos.
19. Fazer uso adequado e rotineiro do álcool 70% em superfícies de móveis,
prateleiras, equipamentos, colchões, colchonetes, brinquedos e materiais
pedagógicos.
20. Arear, higienizar e desinfectar os sanitários, conservando-os em perfeitas
condições de uso. Abastecer os mesmos com papel higiênico, papel toalha e
sabonete líquido.
21. Coletar regularmente o lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino
(salas de aula, salas da direção, refeitório, banheiros, pátio, etc.), dando-lhes o
devido destino, conforme exigências sanitárias.
22. Manter roupas de cama, cortinas, panos de limpeza e panos de louça limpos,
passados e organizados.
23. Auxiliar na limpeza e organização do depósito de alimentos e cozinha, conforme
necessidade e/ou cronograma estabelecido pela Direção.
24. Zelar pela limpeza e organização do refeitório, conforme necessidade e/ou
cronograma estabelecido pela Direção.
25. Colaborar com o preparo e distribuição da alimentação escolar, sempre que
necessário ou quando definido pela Direção.
1. Executar as tarefas de copa e cozinha, na ausência e impedimentos do
auxiliar de serviços gerais responsável pela alimentação, sempre
respeitando o disposto no Manual de Operacionalização da
Alimentação Escolar de Pomerode e conforme a legislação vigente em
Boas Práticas nos Serviços de Alimentação.
26. Manter sempre limpas as calçadas, brita, gramado, caixas de areia, varandas e
galpões, conforme necessidade e/ou cronograma estabelecido pela Direção na
ausência do zelador de escola.
12.7 Atribuições do zelador de Escola
1. Cumprir as atribuições dispostas no Estatuto do Servidor e decorrentes do
Regimento Interno.
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2. Respeitar e atender ordens do superior prontamente, quando observados os
princípios democráticos, além de executar outras tarefas relacionadas com sua área
de atuação que forem determinadas pela Direção.
3. Cumprir os horários de trabalho determinados pela Direção, de acordo com os
turnos de funcionamento da instituição.
4. Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho entre os auxiliares de
serviços gerais escolares, alunos, professores e demais funcionários. Além de
prestar auxílio aos colegas de trabalho mediante demanda excessiva, sem
necessidade de ordem direta.
5. Manter sigilo das informações que chegam ao seu conhecimento no ambiente de
trabalho.
6. Com autorização da Direção, comparecer às convocações da Secretaria de
Educação e Formação Empreendedora (SED), referente à alimentação escolar,
além de participar de cursos oferecidos pela SED, visando o aprimoramento
profissional.
7. Oferecer idéias, sugestões, participar das discussões e fornecer soluções para os
problemas que surgem no trabalho.
8. Vigiar e zelar pela limpeza, organização e conservação do prédio, de suas
dependências internas e externas, do mobiliário, parques e dos equipamentos em
geral, comunicando qualquer irregularidade à direção.
9. Preservar, cultivar, ornamentar o jardim e cuidar da horta da instituição.
10. Manter sempre limpas as calçadas, brita, gramado, caixas de areia, varandas e
galpões.
11. Procurar manter em bom funcionamento e realizar pequenos reparos no espaço
físico do prédio, móveis, utensílios e equipamentos.
12. Respeitar as normas de segurança ao utilizar aparelhos elétricos, ferramentas e
outros equipamentos.
13. Responsabilizar-se pelos materiais e equipamentos sob sua guarda.
14. Manter produtos de limpeza, venenos e outros produtos químicos em locais
seguros e longe do alcance das crianças;
13. Organização Técnica
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13.1 Férias nos CEI’s
1. Conforme Ato Administrativo nº 001/09, em anexo. 13.2 Plantão nos CEI’s
1. Conforme Circular Interna nº004/2010, em anexo. 13.3 Contratos
1. Conforme Ato Administrativo nº 001/09, em anexo. 13.4 Banco de Horas
1. Conforme Ato Administrativo nº 001/09, em anexo. 13.5 Formação Continuada
1. Conforme Ato Administrativo nº 001/09, em anexo.
14. Calendário Escolar (conforme anexo)
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ANEXOS
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