projeto recuperacao area degradada
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PRADPROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA
Caracterização da PropriedadeDenominação da
PropriedadeIMÓVEL PARTICULAR
Endereço RUA JOÃO CARLOS GRAFLocalidade SOUZA CRUZ Município/UF BRUSQUE
Área da propriedade - Área do PRAD 12.720,76 M²Área do PRAD em APP 6.950,00 M² Área do PRAD em RL1 0 ha
Latitude 27º07’27’’ Longitude 48º56’04’’- Anexar Croqui da Propriedade detalhando a hidrografia, APP(s), Reserva Legal e área do PRAD.- Anexar Croqui de acesso à propriedade, a partir da sede do Município.
DetentorNome Prefeitura Municipal de Brusque
Endereço Praça das Bandeiras n.77Município/UF Brusque/SC CEP 88350-051
E-mail - Telefone/Fax (47) 3355-6193CPF/CNPJ 05.085.153/0001-000 RG/Emissor
Responsável Técnico pela ElaboraçãoNome Diego Furtado
Formação Engenheiro AmbientalEndereço Antônio Weber, Bairro Santa Rita
Município/UF Brusque CEP 88352-145E-mail [email protected] Telefone/Fax (47)3351-6833
CPF/CNPJ 043718929-57 CREA/UF CREA- SC 089481-6Número da ART Validade da ART2
Responsável Técnico pela ExecuçãoNome Diego Furtado
Formação Engenheiro AmbientalEndereço Antônio Weber, Bairro Santa Rita
Município/UF Brusque CEP 88352-145E-mail [email protected] Telefone/Fax (47)3351-6833
CPF/CNPJ 043718929-57 CREA/UF CREA- SC 089481-6Número da ART Validade da ART²
Origem da DegradaçãoDanos Ambientais
Causados • Corte de solo e retirada do horizonte fértil Origem dos Danos
Ambientais• Retirada de material
1 Reserva Legal2 Anexar cópia autenticada
Efeitos Causados ao Ambiente
Atualmente a área a ser recuperada se encontra desprovida de vegetação, ocasionando a exposição do solo e conseqüente erosão e empobrecimento deste. O solo também se encontra compactado devido às terraplenagens executadas, fato que dificulta a recuperação natural do local. Caso não ocorra a recuperação da área, diminui-se a área com vegetação nativa com a conseqüente fragmentação do corredor de fauna, prejudicando ou até impossibilitando a existência de vida silvestre no local.
Caracterização Regional e LocalClimatologia Segundo a classificação de Köppen, o clima é do tipo Cfa mesotérmico úmido
(subtropical), sem estações de seca, com chuvas bem distribuídas e verões rigorosos. A temperatura média anual é de 19,5°C. Nos meses mais quentes, há uma variação de 24°C a 26°C, e nos meses mais frios de 15°C a 18°C, com máxima de 36º C e mínima de 10º C. O total anual de insolação é de 1.800 h/ano, com a maior insolação mensal de 149,6 horas no mês de maio e a menor de 79,6 horas no mês de setembro.
Ecossistema Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica)Fitofisionomia Floresta Ombrófila Densa
Bacia Hidrográfica Bacia do Rio Itajaí MirímMicrobacia Hidrográfica Micro bacia das Águas Claras
Pedologia Cambissolo Álico
Caracterização da Área Degradada (Área do PRAD)Situação Original (Antes dos Danos) Situação Atual (Após os Danos)
Relevo Relevo com ondulações de declividade acentuada.
No local foi realizado o retaludamento em bancadas do morro.
Solo Sedimentos Continentais Pelo fato de já existirem os sistemas de drenagem no local o processo erosivo do solo esta sob controle.
Hidrografia O rio de referencia mais próximo ao local é o próprio Rio Itajaí Mirim.
A degradação ambiental não ocorreu próximo a cursos d’ água.
Vegetação Sistema secundário de Floresta Ombrófila.
Após os danos ambientais são encontradas na área em maior parte solo exposto, e no restante gramíneas.
Figura 1 – Taludes onde se pretende realizar a hidrosemeadura.
Imagem 2 – Parte superior aos taludes, onde se pretende fazer o plantio de espécies arbóreas nativas.
Detalhamento de Pontos Críticos e Fatores Dificultadores do PRAD.Os fatores limitantes que poderiam afetar o bom resultado do PRAD seriam a retirada do horizonte fértil do solo na época da execução dos taludes e também a forte compactação do solo.Estes fatores podem dificultar o plantio e crescimento das plantas no local, porém, este problema será resolvido com a preparação do solo e adubação, para que desta forma possa haver um bom desenvolvimento das plantas.
Objetivo Geral do PRADRecomposição florestal com espécies nativas da região tendo como objetivo a recuperação da flora no local, propiciando assim um ambiente saudável de interação entre ambiente nativo e o ambiente urbano, bem como a interação entre a fauna e flora do ambiente de forma a restabelecer as relações ecológicas existentes antes da degradação ocorrida no ambiente. Além disso, será feito a hidrosemeadura nos taludes para haver uma melhor estabilização do mesmo.
Objetivos Específicos do PRAD
Recuperar o topo do marro, acima dos taludes uma área de 5.770,87 m² de mata nativa através do plantio de espécies arbóreas típicas da região, possibilitando desta forma a interação entre fauna e flora do local a fim de restabelecer as suas relações inter-especificas, ciclos naturais, fertilidade e estrutura do solo com aporte de matéria orgânica bem como o impedimento de processos erosivos. A preocupação de recuperar o ambiente esta ligada a fatores como a qualidade paisagística e ecológicas, bem como o impedimento do empobrecimento da erosão do solo.Paralelo ao plantio das mudas nativas será feito a hidrosemeadura nos taludes contemplados no projeto, este será executado na área dos taludes, este corresponde a 6.950,00 m².
Metodologias de Implantação
A metodologia utilizada será de plantio de mudas em sistema sucessional, onde a restauração será realizada através da introdução de espécies pioneiras nativas.
Primeiramente será feito o coveamento do solo para colocação das mudas, cada cova deve estar a uma distancia de 3 metros da próxima cova, sendo que estas covas devem ter ao seu redor capina em forma de coroamento, pois este impede que a nova planta seja abafada pela vegetação, o que pode prejudicar seu crescimento. O coroamento deverá ter um raio aproximado de 0,30 metros.
Considerando que primeiramente serão plantadas as espécies pioneiras, deve-se deixar o espaço referente as espécies secundarias entre as pioneiras, sendo assim em vez de fazer uma cova a cada três metros, se faz uma a cada seis metros, para que futuramente haja espaço para espécies secundarias.
As mudas que serão implantadas na área a ser recuperada serão preferencialmente as seguintes espécies:
ESPÉCIESEspécies Pioneiras
Nome comum Nome cientificoTucaneira catharexyllum mycranthaGrandiúva trema mycranthaAroeira Schinus terebinthifoliusAraça Psidium spIngá Inga MarginataEmbaúba Cecropia glaziouiNome comum Nome cientifico
Espécies SecundáriasCedro cedrella fissilisCanela CinnamomumGuarapuvú Schizolobium ParahybaeCanharana Cabraleapalmito-Juçara Euterpe edulis
Serão implantados poleiros com objetivo de possibilitar a dispersão de sementes através de através de propágulos ornitocóricos. Após trinta dias caso haja mortalidade de algumas mudas estas serão substituídas por novas mudas da mesma espécie. O plantio das espécies arbóreas nativas ocorrerá manualmente em uma área de 5.770,87 m², e que cada planta deve ter uma distância de 3 metros para a próxima muda, desta forma totalizando 642 mudas.
Metodologia dos Tratos Culturais e Intervenções
- Haverá o uso de adubação no processo de recuperação, sendo utilizadas 50 gramas de adubo orgânico por
cova. O adubo utilizado será do tipo orgânico como indicado no Anexo II da Instrução Normativa n. 07 de 17 de maio de 1999, do Ministério da Agricultura;
- Caso seja necessário o controle de pragas ou doenças no processo de recuperação, serão utilizados métodos indicados no Anexo III da Instrução Normativa n. 07 de 17 de maio de 1999, do Ministério da Agricultura;
- Caso seja necessário o controle de espécies invasoras no processo de recuperação, este será procedido por métodos biológicos ou mecanicamente, ou ainda por outro métodos indicados no Anexo III da Instrução Normativa n. 07 de 17 de maio de 1999, do Ministério da Agricultura.
- Quanto à irrigação, deverão ser feitas durante os 10 (dez) primeiros dias após o plantio, até que as mesmas estejam com o sistema radicular bem formado;
Metodologia de Avaliação da Recuperação Serão feitas avaliações periódicas do processo de recuperação a fim de controlar possíveis processos erosivos e garantir a sobrevivência das mudas. Dentre as técnicas utilizadas para avaliação da recuperação, serão feitas:
- Avaliação da percentagem de cobertura do solo;- Avaliação da contenção ou persistência de processos erosivos;- Avaliação da sobrevivência de mudas e sementes implantadas;- Avaliação da abundancia e densidade de espécies vegetais;- Avaliação da regeneração natural.
Cronograma de Execução / Tratos Culturais / AvaliaçãoPLANTIO DE ESPÉCIES NATIVAS
ANO/TRIMESTRE2011OPERAÇÕES
1º ANO 2º ANO 3º ANO1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º
Abertura de covas XPlantio de espécies XAdubação X XReplantio de espécies pioneiras
X X
Novo coroamento XPlantio de espécies secundárias
X
Adubação XReplantio de espécies secundárias
X
Novo coroamento e adubação ( se necessário)
X X
Observações Complementares Obs. O inicio da execução do PRAD deve estar previsto para 60 dias após a data de protocolo do mesmo no IBAMA, para que exista tempo suficiente para a análise do mesmo.
Cronograma de Execução / Tratos Culturais / AvaliaçãoHIDROSEMEADURA
ANO/TRIMESTRE2011OPERAÇÕES
1º ANO 2º ANO 3º ANO1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º
Preparação dos taludes XHidrosemeadura XRepetição da hidrosemeadura
X X
Avaliação das atividades X X X X
Observações Complementares
Orçamentos e Cronograma de despesasPLANTIO DE ESPÉCIES NATIVAS
ANO/TRIMESTRE2010OPERAÇÕES
1º ANO 2º ANO 3º ANO1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º
Abertura de covas XPlantio de espécies XAdubação X XReplantio de espécies pioneiras
X X
Novo coroamento XPlantio de espécies secundárias
X
Adubação XReplantio de espécies secundárias
X
Novo coroamento e adubação ( se necessário)
X X
CUSTOS 321,00 161,00 483,00TOTAL R$ 965,00
Observações Complementares
Cronograma de Execução / Tratos Culturais / AvaliaçãoHIDROSEMEADURA
ANO/TRIMESTRE2010OPERAÇÕES
1º ANO 2º ANO 3º ANO1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º 4º 1º 2 º 3º
Preparação dos taludes XHidrosemeadura XRepetição da hidrosemeadura
X X
Avaliação das atividades X X X X
CUSTO TOTAL R$ 14.582,00
Observações Complementares
Responsável pela Execução do PRADNome DIEGO FURTADO Data 09/08/2010
______________________________Assinatura
Detentor do PRAD ou representante legalNome PAULO ROBERTO ECCEL Data 09/08/2010
______________________________Assinatura
ANEXO II
DAAPRADDECLARAÇÃO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA
DEGRADADA
Caracterização do PRADData do Protocolo Unidade da Federação
Nº do Protocolo do PRAD Data da Aprovação
Número do Ofício Coordenadas GeográficasLATIDUDE 27º07’27’’LONGITUDE 48º56’04’’
Caracterização da PropriedadeDenominação da
PropriedadeIMÓVEL PARTICULAR
Endereço João Carlos GrafLocalidade Souza Cruz Município/UF Brusque/SC
Área da propriedade Área do PRAD 12.720,76 M²Área do PRAD em APP 6.950,00 M² Área do PRAD em RL ha
DetentorNome Prefeitura Municipal de Brusque
Endereço Praça das Bandeiras, n. 77Município/UF Brusque CEP 88350-051
E-mail [email protected] Telefone/Fax 9655-2582CPF/CNPJ 05.085.153/0001-000 RG/Emissor 3.953.629 SSP-SC
Responsável Técnico pela ExecuçãoNome DIEGO FURTADO
Formação ENGENHEIRO AMBIENTALEndereço RUA ANTONIO WEBER
Município/UF BRUSQUE CEP 88352-145E-mail [email protected] Telefone/Fax 9655-2582
CPF/CNPJ 043.718.929-57 CREA/UF 089481-6/SCNúmero da ART Validade da ART
Técnico Responsável pela Execução do PRADNome DIEGO FURTADO Data 09/08/2010
______________________________Assinatura
Detentor do PRAD ou representante legalNome PAULO ROBERTO ECCEL Data 09/08/2010
______________________________Assinatura
Imagem 03 – Acesso ao local do PRAD.