promover o crescimento alargado através do...
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Promover o Crescimento Alargado através do
Empoderamento dos Cidadãos e Instituições
GRUPO BANCO MUNDIAL
Promover o Crescimento Alargado atravésdo Empoderamento dosCidadãos e Instituições
MOÇAMBIQUEESTRATÉGIA DE PARCERIA COM O PAÍS
2 0 0 8 - 2 0 1 1
Data Da Última Estratégia DE assistência ao País
20 de Outubro de 2003
Equivalência Da moEDa ao câmbio oficial intErbancário
US$1.00 = Metical 25.20 (em Abril de 2007)
ExErcício fiscal Do govErno
1 de Janeiro a 31 de Dezembro
IDA IFC MIGA
VICE PRESIDEnTES: Obiageli Katryn Ezekwesili Lars Thunell, Exec. Yukiko Omura, Exec.
DIRECTOR: Michael Baxter Thierry Tanoh Frank Lysy
ChEFES DOS GRuPOS
DE TRAbAlhO:Diep Nguyen-van Houtte Babatunde Onitiri Tom Vis
A presente Estratégia de Parceria foi preparada por uma equipa da IDA composta por Diep Nguyen-van Houtte (TTL), Paola Ridolfi (Results Framework Lead), Susan Hume, Peter Nicholas, Aniceto Bila, (AFCMZ/AFCS2); Gregor Binkert, Antonio Nucifora, Maria Benito-Spinetto, (AFTP1); Louise Fox, Rui Benfica (AFTPM); Eduardo de Sousa, Daniel De Sousa (AFTS1); Mazen Bouri, Gilberto de Barros (AFTPS); Jean-Jacques de St. Antoine, Humberto Cossa, Bina Valaydon, Xiaoyan Liang, Ana Ruth Meneses, (AFTH1); Kate Kuper, Jane Walker, Luiz Tavares, Uri Raich, Anne Louise Grinsted (AFTU1); Joseph Narkevic (EWDAF); José Luís Macamo, Guenter Heidenhof (AFTPR); Samuel Maimbo (AFTFS); Mohamed Khatouri (AFTRL); Joseph Kizito (AFTFM); Luz Meza-Bartrina (LEGAF); Beth Dabak (LEJR); Slaheddine Ben-Halima (AFTPC); Anil Bhandari, Dieter Schelling, Tim Hartwig (AFTTR); Wendy Hughes (AFTEG); Isabel Neto (CITPO); e Rafael Saute (EXT). Khateeb Sarwar Lateef (PRMPS) providenciou orientação em assuntos de Governação. O Representante do Banco Mundial para Moçambique, Michael Baxter, providenciou a direcção geral e orientação estratégica do trabalho. Michelle McCue e Esther Lozo (AFCMZ) produziram o relatório.
A equipa da IFC foi chefiada por Babatunde Onitiri e a da MIGA por Tom Vis. A equipa do FMI, liderada por Jean Clement, providenciou um contributo valioso.
A equipa da IDA colaborou estreitamente com o Governo e outras agências parceiras de desenvolvimento para a análise e revisão conjunta que levou à elaboração da presente Estratégia de Parceria. Os parceiros incluem: o Banco Africano de Desenvolvimento, Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Comissão Europeia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suiça e o Grupo do Banco Mundial. A Agência Sueca para o Desenvolvimento e a Cooperação Internacional presidiu ao Grupo de Apoio ao Comité de Revisão de Governos e Doadores. A maioria destes parceiros de desenvolvimento faz também parte do Grupo G19 de parceiros de desenvolvimento que apoiam o orçamento geral do estado, ao abrigo do Memorando de Entendimento assinado em 2004; o Grupo está actualmente sob a presidência da Embaixada Real dos Países Baixos em Maputo.
sumário ExEcutivo 1Introdução 4
i. o DEsafio: crescimento mais abrangente 7Análise geral 7
Pobreza e Prestação de Serviços Públicos 8
Um Quadro Macroeconómico Coerente 12
Crescimento através da Nova Economia 14
Governação e Prestação de Contas 20
ii. a Estratégia Do gruPo Do banco munDial: uma abordagem integrada 27
Partindo das Lições Aprendidas 27
Parcerias Valiosas 29
Princípios de Orientação para uma Nova Estratégia de Parceria 31
Estratégia de Crédito e Não-Crédito 33
Temas Transversais 41
Recursos para Implementar a Estratégia 41
Riscos da Estratégia 42
Gestão de Riscos de Perdas e Ganhos 42
Conclusão 44
LISTA DAS TABELASTabela 1. Pilares da Estratégia 2
Tabela 2. Quadro Macroeconómico, 2004-2009 12
LISTA DOS DIAGRAMASDiagrama 1. Classificação da Governação em 2005, Moçambique e África Sub-sahariana 20
LISTA DOS QUADROSQuadro 1. O Grupo do Banco Mundial e a Situação do HIV/SIDA em Moçambique 10
Quadro 2. Relações com o FMI 13
Quadro 3. Gestão das Finanças Públicas de Moçambique 22
Quadro 4. Pilares e áreas de enfoque do PARPA II 24
Quadro 5. Os Princípios de Empenhamento do Grupo do Banco Mundial em Acção 33
ÍNDICE
ÍNDICE
LISTA DOS APÊNDICESApêndice 1. Quadro de Resultados da Estratégia de Parceria com Moçambique,
FY08-11 46
Apêndice 2a. PARPA II Áreas de Enfoque dos parceiros de Desenvolvimento
de Moçambique 54
Apêndice 2b. Grupos de trabalho e participação dos parceiros de desenvolvimento 55
Apêndice 3. Consultas sobre a CPS consultas - Conversações com o Governo,
Sociedade Civil, e o sector privado 57
Apêndice 4a. Programa Indicativo de Crédito a Moçambique, FY08-FY11 58
Apêndice 4b. Programa Indicativo de Crédito a Moçambique, FY08-FY11
(Possíveis Fontes de Financiamento do WBG) 59
Apêndice 5. Programas de Crédito a Moçambique, FY00-07, FY08-FY11 Indicativo 60
Apêndice 6. Relatório de Conclusão da CAS para Moçambique, FY04-07 61
Apêndice 7a. Obrigações, Desembolsos e Reembolsos de Moçambique, FY04-FY07 102
Apêndice 7b. Alívio da Dívida de Moçambique 103
Apêndice 7c. Transferências do Banco Mundial para Moçambique, FY04-07 104
Apêndice 8a. Metas de Desenvolvimento do Milénio para Moçambique 105
Apêndice 8b. Resumo do Progresso de Moçambique para as MDGs até ao fim de 2005 107
Apêndice 9. Indicadores da Declaração de Paris e o Desempenho de Moçambique 108
LISTA DOS ANEXOSAnexo 1. Moçambique - Indicadores Económicos e Financeiros Seleccionados 115
Anexo 2: Indicadores - Chave Económicos e de Programas 116
Anexo 3: Indicadores - Chaves de Exposição 118
Anexo 4. Carteira de Operações - IDA 119
Anexo 5. Resumo dos Serviços Não-Crédito - Moçambique 120
Anexo 6. Resumo do Programa da IFC e da MIGA 121
Anexo 7. Mapa da Carteira de Investimentos da IFC Realizados e Desembolsados 122
Anexo 8. Moçambique de Relance 123
ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS AAA Actividades Analíticas e ConsultivasAPL Programa de Empréstimo AjustávelBdPES Balanço do Plano Económico e SocialCAS Estratégia de Assistência ao PaísCASCR Relatório de Conclusão de CAS CEM Memorando Económico NacionalCFAA Avaliação da Responsabilidade Financeira do PaísCFMP Plano de Gestão Financeira do PaísCNCS Comissão Nacional para de Combate à SIDACPAR Revisão da Avaliação da Política Nacional de Procurement CPI Centro de Promoção de InvestimentoCPPR Revisão do Desempenho do País por Carteira de Projectos CPS Estratégia de Parceria com o PaísDPFP Projecto de Descentralização de Planificação e de FinançasEMPSO Gestão Económica e Funcionamento do Sector PrivadoESAF Fundo Melhorado de Ajustamento EstruturalESSP Programa Estratégico para o Sector de EducaçãoESW Actividade Económica e Sectorial FDI Investimento Directo EstrangeiroFIAS Serviços de Consulta de Investimento EstrangeiroFMI Fundo Monetário InternacionalFRELIMO Frente de Libertação de Moçambique FSAP Programa de Avaliação do Sector FinanceiroFY Ano FiscalG19 Grupo dos 19 Doadores de Assistência OrçamentalGBS Assistência ao Orçamento GeralGEF Fundo Global para o AmbienteGNI Rendimento Nacional BrutoGoM Governo de MoçambiqueHIPC País Pobre Altamente IndividadoIAS Normas Internacionais de ContabilidadeIBRD Banco Internacional para Reconstrução e DesenvolvimentoICA Avaliação do Clima de InvestimentoICR Relatório de Conclusão de ImplementaçãoIDA Associação Internacional para Desenvolvimento
IFC Sociedade Financeira Internacional IFRS Normas Internacionais de Informação FinanceiraINE Instituto Nacional de Estatística IVA Imposto de Valor AdicionalJSA Avaliação Conjunta do Quadro EfectivoM&E Monitorização e AvaliaçãoMDG Objectivos do Desenvolvimento do MilénioMoU Memorando de EntendimentoMOZAL Empresa de Alumínio de MoçambiqueMPF Ministério de Plano e FinançasMTEF Quadro de Despesas a Médio PrazoNPV Valor Presente LíquidoONG Organização Não-GovernamentalPAF Quadro de Avaliação de DesempenhoPAP Parceiros do Programa de AuxílioPARPA Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta PER Revisão da Despesa PúblicaPES Plano Económico e SocialPIB Produto Interno BrutoPME Pequenas e Médias EmpresasPNB Produto Nacional BrutoPNUD Programa das Nações Unidas para o DesenvolvimentoPRGF Fundo para a Redução da Pobreza e para o DesenvolvimentoPROAGRI Programa Nacional de Desenvolvimento AgrícolaPRSC Crédito de Apoio à Redução da PobrezaPRSP Documento de Estratégia da Redução da PobrezaPSIA Análise da Pobreza e do Impacto SocialPSR Projecto de Reforma da Função PúblicaQAG Grupo de Garantia da Qualidade RENAMO Resistência Nacional de Moçambique SADC Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral SAPP Associação Regional de Energia da África AustralSISTAFE Sistema de Informação de Gestão Financeira IntegradaSWAP Abordagem Sectorial AlargadaTA Assistência TécnicaUN Nações UnidasUTRESP Unidade Técnica para a Reestruturação da Função Pública
i. Introdução A presente Estratégia de Parceria para o País cobre o período de Julho de 2007 a Junho de 2011 (FY08-11), e segue a Estratégia de Assistência ao País que cobriu o período de 2003 a 2007 (FY04-07) (Relatório No. 26747-MOZ). A estratégia tem por objectivo apoiar o Governo Moçambicano (GoM) na execução da sua segunda Estratégia de Apoio à Redução da Pobreza, ou PARPA II (Segundo Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta). Com os passos significativos registados na agenda da harmonização em Moçambique, os parceiros de desenvolvimento e o Governo trabalharam em colaboração para em conjunto analisarem as necessidades de desenvolvimento e coordenar a formulação de estratégias de apoio ao país. Esta é a primeira Estratégia de Parceria do Grupo do Banco Mundial em Moçambique e a segunda estratégia de assistência conjunta elaborada pela IDA, IFC e MIGA para apoio a Moçambique.
SUMÁRIO EXECUTIVO
ii. Contexto de Desenvolvimento Moçambique registou um grande desempenho económico na última década. Entre 1996 e 2006, após um conflito armado devastador que cessou em 1992, a economia cresceu à taxa média anual de 8 por cento. O índice de pobreza em termos de população baixou 15 por cento entre 1996/7 e 2002/3. A expansão económica tornou-se assim possível, com a estabilidade macroeconómica geral, as reformas políticas coerentes, o crescimento na agricultura, a reconstrução pós-conflito, os mega-projectos, e o forte apoio dos parceiros de desenvolvimento. Importa notar, porém, que parte deste crescimento deve-se ao efeito de recuperação pós-conflito que não pode durar indefinidamente. O futuro crescimento sustentável deverá ser impulsionado por um desenvolvimento infraestrutural coordenado, indústrias de extracção de recursos, energia, agricultura, turismo, o desenvolvimento do sector privado, e um mais intenso comércio regional. iii. Para além dos investimentos físicos, muitos sectores chave requerem uma segunda geração de reformas, por foma a criar um ambiente favorável que proporcione um novo ímpeto de crescimento. As reformas de Governação constituem uma prioridade, e são particularmente importantes na gestão das finanças públicas, descentralização e gestão do sector público, assim como as reformas jurídicas e judiciárias, incluindo reformas dos quadros reguladores (por exemplo, em relação à administração e comercialização de terras e mercados, impostos, trabalho, licenças para o exercício de negócios). Tais reformas devem ser combinadas com o desenvolvimento institucional e de competências, especialmente a nível local, monitorização dos resultados e maior participação dos cidadãos na concepção e fiscalização das intervenções públicas. Estas reformas contribuirão para uma melhoria do clima de investimento e para garantir que a população desfavorecida continue também a beneficiar do crescimento.
iv. Não obstante o crescimento assinalável, Moçambique continua ainda a ser um dos países mais pobres do mundo, com índices elevados de pobreza absoluta e malnutrição, situando-se em 168º lugar entre os 177 países no Índice de Desenvolvimento Humano de 2004. Embora o país esteja no caminho para alcançar as Metas do Desenvolvimento do Milénio (MDG) para a redução da pobreza, urge que haja um progresso significativo no aumento de acesso aos cuidados da saúde, água e saneamento, e uma melhor qualidade de educação, sobretudo nas zonas
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rurais, de modo a alcançar as outras MDGs. As implicações de género na dimensão da probreza, da saúde, em particular do HIV/SIDA, e do acesso aos serviços públicos, requerem também uma atenção específica.
v. O HIV/SIDA constitui possivelmente a maior ameaça ao crescimento e desenvolvimento continuado de Moçambique. As questões de Governação são um outro risco significativo. As próximas eleições, em Janeiro 2007 (para as Assembleias Provinciais), 2008 (Autárquicas), e em 2009 (Presidenciais e Legislativas) poderão também afectar decisões difíceis, necessárias para a segunda geração de reformas. O controlo fiduciário inadequado e a falta do reforço do mecanismo de prestação de contas das finanças públicas, poderão resultar num aumento da corrupção, que comprometeria a credibilidade do Governo e a confiança do sector privado. Por último, Moçambique apresenta-se também vulnerável a choques exógenos, incluindo climáticos, condições de trocas comerciais, e decisões relacionadas com o investimento privado externo com um grande impacto macroeconómico. vi. Estratégia do Grupo do Banco Mundial Neste contexto, o Grupo do Banco Mundial, em colaboração com o Governo e parceiros de desenvolvimento, elaborou uma estratégia que: (i) incorpora lições da CAS anterior; (ii) procede à alavancagem das vantagens comparativas do Grupo do Banco Mundial; e (iii) explora oportunidades de parcerias; ao mesmo tempo que (iv) dá prioridade à agenda nacional de harmonização e apoia os objectivos do Governo para a redução da pobreza. A estratégia inclui três pilares, no âmbito dos quais há cinco áreas principais, que visam 18 resultados a desenvolvover, a saber:
Tabela 1. Pilares da Estratégia do Grupo do banco Mundial
Áreas dos Resultados Resultados que a CPS Prevê Influenciar
Pilar I – Maior Prestação de Contas e Opinião Pública
Área de Resultado #1: Melhor Governação Económica
Resultado 1: Melhor planificação orçamental a nível central, distrital e municipal
Resultado 2: Melhores sistemas fiduciários do estado
Área de Resultado #2: Melhores Mecanismos de Fiscalização Pública
Resultado 3: Melhores sistemas de informação e comunicações do Governo
Resultado 4: Melhor eficiência nos serviços jurídicos e judiciais em províncias seleccionadas
Pilar II- Igual Acesso aos Serviços Chave
Área de Resultado #3: Maior eficácia do Governo na prestação de serviços
Resultado 5: Maior acesso à informação sobre o HIV/SIDA e ao tratamento
Resultado 6: Maior equidade nos serviços de saúdeResultado 7: Melhor qualidade do ensino técnico e profissional Resultado 8: Maior acesso a água potável Resultado 9: Maior acesso, sustentável e económico, das instituições
à electricidade fora da rede de energia eléctrica
Pilar III – Crescimento Sustentável e Abrangente
Área de Resultado #4: Facilitar o investimento estrangeiro e local
Resultado 10: Procedimentos simplificados para a criação de negócios Resultado 11: Maior acesso as finanças e apoio às PMEsResultado 12: Maior teledensidade e acesso aos serviços baseados nas
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) Resultado 13: Melhor mobilidade
Área de Resultado #5: Reforço do potencial de crescimento económico
Resultado 14: Maior acesso às tecnologias e informação de extensãoResultado 15: Reforço da capacidade do estado para desenvolver o
turismo Resultado 16: Aumento da produção de energia para exportação,
comércio e indústriaResultado 17: Melhor gestão sustentável dos recursos hídricos Resultado 18: Maior capacidade de resposta a calamidades
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vii. Execução do Programa do Grupo do Banco Mundial Assumindo um progresso no quadro do desempenho relativo aos outros beneficiários da IDA – e uma IDA15 melhorada comparável à IDA14 – o financiamento anual a Moçambique para o período FY08-11 deverá ser de US$155 milhões aproximadamente. Isto é semelhante aos US$680 milhões num período de quatro anos disponibilizados no âmbito da CAS para o período 2003-7. Considerando os resultados da Análise da Sustentabilidade da Dívida, Moçambique deverá beneficiar do financiamento em forma de créditos. Caso o actual nível de desempenho seja mantido, o PRSCs abrangerá cerca de 40 por cento dos compromissos da IDA durante o período da CPS. No caso do desempenho tomar um rumo significativo em qualquer das direcções, principalmente nas áreas chave da Governação, o montante será ajustado em consulta com o Governo e os parceiros do G19. A SWAP e os acordos de fundo comum serão usados para minimizar os custos de transacções de todos os parceiros de desenvolvimento.
viii. As Actividades Analíticas e Consultivas (AAA) servirão como um importante instrumento de apoio. Em alguns sectores ou temas, as AAA servirão de única fonte de apoio do Grupo do Banco Mundial, enquanto se estabelece o financiamento dos outros parceiros de desenvolvimento. As AAA serão organizadas em torno dos principais pilares da estratégia, e visarão as lacunas de conhecimentos ou servirão para o aprofundamento da compreensão de algumas áreas; facilitarão o diálogo sobre políticas; e prestarão um maior apoio aos programas do Governo, sempre que solicitadas.
ix. A gestão de risco foi incorporada no quadro do empenhamento. Os riscos dos factores de choque exógenos estão de modo geral além do controlo directo do Governo, e a sua ocorrência real deverá em princípio justificar uma maior injecção de recursos do Grupo do Banco Mundial em forma de fundos e assessoria. Os riscos do HIV/SIDA, de uma deterioração de Governação, e de viragens políticas estão ao alcance do Governo e justificariam uma resposta mais diversificada.
x. Como país relativamente pequeno, com um poder de mercado e recursos igualmente pequenos, a estratégia de crescimento a longo prazo de Moçambique deve assentar nas suas vantagens comparativas e estratégicas e complementaridades dentro da região da África Austral. A colaboração
com os países vizinhos e até com a comunidade internacional em geral, será também necessária para dar resposta às questões de serviços públicos e transfronteiriços, como a gestão dos recursos hídricos, energia, transporte, comércio, migração, e, acima de tudo, o HIV/SIDA. No decorrer dos próximos quatro anos, o Grupo do Banco Mundial apoiará os esforços do Governo para tirar vantagem dos benefícios da integração regional e das oportunidades de crescimento, especialmente relativos à Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). xi. O contexto de desenvolvimento está também a mudar para o Grupo do Banco Mundial em Moçambique. O apoio à Declaração de Paris, com ênfase na colaboração entre os parceiros de desenvolvimento, e a entrada de novos parceiros como o Governo da China, a Corporação para o Desafio do Milénio e a Fundação Gates, oferecem novas oportunidades de parceria. Por outro lado, as necessidades evidentes de desenvolvimento em Moçambique proporcionarão oportunidades ao variado pacote de produtos do Grupo do Banco Mundial – para os recursos nacionais e regionais das garantias parciais de risco da IDA, IFC, MIGA, IBRD, financiamento do carbono e vários fundos fiduciários, incluindo o Fundo Global para o Ambiente, etc. O Grupo do Banco Mundial terá em conta negócios criativos, modelos operacionais e organizacionais que sirvam para a alavancagem das suas vantagens comparativas neste novo clima, para melhor contribuir para os alvos, seus e do GoM, de alcançar a meta comum de redução da pobreza.
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INTRODUÇãO
1. A presente Estratégia de Parceria cobre o período de Julho de 2007 a Junho de 2011 (FY08-11), e segue a Estratégia de Assistência ao País para o período de 2003-2007 (FY04-07 (Relatório No. 26747-MOZ) que foi discutido pelo Conselho de Administração a 20 de Outubro de 2003 – e cujo relatório de conclusão encontra-se no Apêndice 6. A estratégia visa apoiar o Governo Moçambicano (GoM) na execução da sua segunda Estratégia de Apoio à Redução da Pobreza, ou PARPA II (Segundo Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta). O PARPA II, aprovado pelo Conselho de Ministros em Setembro de 2006, cobre o período de 2006 a 2009 e continua muitos dos objectivos traçados no primeiro PARPA (2001-2005), mas com a próxima fase dos resultados previstos em grande medida através dos investimentos nas zonas rurais e na segunda fase das reformas. O PARPA II põe também ênfase em objectivos transversais chave que requerem coordenação entre os principais sectores. A Estratégia de Parceira está programada no sentido de estar em sequência com o desenvolvimento da estratégia do Governo, e facilitar a coordenação e o alinhamento das estratégias de assistência bilateral entre os parceiros de desenvolvimento.
2. O Grupo do Banco Mundial tem trabalhado com o Governo e com os parceiros de desenvolvimento na harmonização da assistência ao desenvolvimento com o objectivo final de ajudar Moçambique a alcançar as suas metas de redução da pobreza de forma eficiente e eficaz. Desde o início da última CAS, a agenda de harmonização registou progressos significativos em Moçambique. Em 2004, os parceiros de desenvolvimento assinaram um Memorando de Entendimento para: (i) a prestação de uma assistência ao orçamento geral do estado harmonizada, previsível e eficaz através de um quadro conjunto de monitorização, o Quadro de Avaliação do Desempenho (PAF)1; e, (ii) a implementação da Declaração de Paris sobre a Eficácia da Ajuda. Durante o período 2006-7, os parceiros de desenvolvimento e o Governo trabalharam em conjunto para juntos analisarem as necessidades de desenvolvimento e coordenarem a elaboração de estratégias de assistência bilateral. A análise e o balanço conjunto resultaram na elaboração da primeira Estratégia de Parceria Bilateral do Grupo do Banco Mundial em Moçambique. 3. Os cerca de catorze parceiros de desenvolvimento que iriam preparar as estratégias de assistência em 2006-07, realizaram, desde os finais de 2005, cinco sessões de análise conjunta comum sobre áreas que variam da avaliação do progresso no quadro do PARPA I à considerações da economia política importantes no desenvolvimento de Moçambique. As análises foram partilhadas entre todos os parceiros para o uso na elaboração das suas estratégias. É neste contexto que o Governo lança, em meados de 2006, um processo formal de revisão por pares (com o contributo dos doadores e consultores) de cada projecto de estratégia proposto – através da revisão do documento e de discussões directas com cada um dos parceiros; as suas conclusões por escrito e detalhadas, relativamente a cada uma das estratégias propostas foram partilhadas entre todos os parceiros. Apesar de ter havido discussões no sentido de desenvolverem algumas estratégias conjuntas, os parceiros acabaram por concluir que desde que cada um apoiasse o PARPA II e tomasse em consideração as recomendações da revisão de pares, sobretudo nas áreas de concentração e de colaboração entre os doadores, essa seria a mais significativa harmonização que se poderia esperar de estratégias conjuntas – e alcançável com uma redução considerável de burocracia, tempo e esforço. Consequentemente, não foi preparada nenhuma estratégia conjunta.
4. A estratégia é a segunda Estratégia de Assistência elaborada em conjunto no Grupo do Banco Mundial entre a IDA, IFC e MIGA, continuando a prática iniciada durante a elaboração da Estratégia de Assistência Bilateral (CAS) de FY04-07. Trata-se do quinto de uma série de quadros estratégicos que, durante os últimos doze anos contribuiram para uma parceria construtiva com o GoM. 5. Moçambique registou um crescimento económico impressionante desde o cessar, em 1992, de um conflito pré e pós-independência que durou aproximadamente três décadas e a realização das primeiras eleições democráticas em 1994. O índice da pobreza per capita baixou em 15 por cento entre 1996/7 e 2002/3. A taxa do crescimento médio do PIB situada em 8 por cento entre 1996 e 2006, a mais elevada em África durante o referido período para um país não produtor de petróleo, deve-se à gestão macroeconómica e às reformas de políticas consistentes e coerentes, crescimento no sector de agricultura, resconstrução pós-guerra, execução de mega-projectos e ao forte apoio dos parceiros de desenvolvimento. Parte do crescimento deve-se, todavia, ao efeito de recuperação pós-conflito que não poderá durar indefinidamente. Neste contexto, o desafio para os próximos quatro anos será a sustentabilidade do crescimento, acelerando, ao mesmo tempo, o progresso nos sectores chave de prestação de serviços tendo em vista melhorar os baixos indicadores de
O Quadro de Avaliação de Desempenho é uma componente dos indicadores do PARPA II que os parceiros de desenvolvimento 1.
G19 acompanham numa base anual no quadro de monitorização da assistência ao orçamento geral. O Banco Africano de Desenvolvimento, Bélgica, Canadá, Dinamarca, UE, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha, Suécia, Suiça, Reino Unido e o Banco Mundial (IDA).O Japão, os Estados Unidos e outros parceiros não G19 foram também consultados para a formulação de estratégias de apoio.
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desenvolvimento humano de Moçambique, especialmente em relação às mulheres e raparigas, e alcançar as MDGs. Por outro lado, o HIV/SIDA e a Governação constituem grandes desafios e principais riscos para o desenvolvimento continuado do país. Por último, como país relativamente pequeno, com um poder de mercado e recursos limitados, a estratégia de crescimento a longo prazo de Moçambique deve assentar nas suas vantagens comparativas e estratégicas e complementaridades na África Austral. 6. No apoio ao Governo para implementar a sua estratégia, o Grupo do Banco Mundial enfrentará também desafios, com os parceiros de desenvolvimento empenhados na aposta da agenda de harmonização, e com a entrada de novos parceiros, como o Governo da China, a Sociedade para os Desafios do Milénio e a Fundação Gates, que representam novas oportunidades de parceria.
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I. O DESAFIO: Crescimento Mais Abrangente
8. Este modelo de desenvolvimento foi acompanhado por um ritmo consistente de mudanças nas estruturas de Governação do país. Todavia, as expectativas e a prática de participação e prestação de contas são ainda embrionárias e a capacitação institucinal encontra-se ainda na sua fase inicial. Nessas circunstâncias, o desempenho de Moçambique como país em recuperação e em transição é excepcional. No entanto, apesar da maior atenção específica do Governo, as dificuldades resultantes de uma capacidade limitada dos sectores público e privado e da corrupção, continuam sérios. No seu conjunto, tais desafios devem ser continuamente acompanhados, de forma a garantir que não comprometam o crescimento em geral e as metas de redução da pobreza do país.
9. Desenvolvimentos Políticos Recentes As eleições legislativas de Moçambique realizadas em 2004, reafirmaram o domínio do poder pela Frelimo, que inicialmente o havia assegurado durante as primeiras eleições em 1994. As eleições foram classificadas pelos observadores internacionais como tendo sido livres e justas. A reconhecida estabilidade política de Moçambique permitiu que as eleições incidissem em grande medida nas questões sócio-económicas e de Governação – um sucesso não pequeno, sem margem de dúvida. Além disso, a democracia e a descentralização encorajaram a emergência de uma diversidade de representação política. 10. Ao mesmo tempo, contudo, muitos analistas têm manifestado a preocupação de que um desequilíbrio do sistema político possa minar a eficácia dos controlos e fiscalização política e institucional. Como partido dominante, a influência da Frelimo é muito significativa, em todos os três ramos do Governo. Além disso, a actividade legislativa do Parlamento tem sido lenta, e há queixas de falta de independência do sistema judiciário. A responsabilidade social não é comum, pois os cidadãos, as organizações da sociedade civil e os media têm uma fraca capacidade e uma participação e fiscalização limitadas sobre as actividades e instituições do Governo. Muitos observadores referem um aumento do descontentamento público com a previsibilidade da política, num ambiente de apadrinhamentos e clientelismo; a historicamente fraca participação (40 por cento) nas eleições legislativas em 2004 foi considerada por alguns ciclos como um indício de desilusão dos eleitores pela falta de opções partidárias relevantes.2
11. Durante os próximos três anos, três séries de eleições terão um reflexo no cenário político em Moçambique. Em Janeiro de 2008, haverá eleições dos membros das assembleias provinciais, no cumprimento do estipulado na constituição revista em 2004. Em 2008, terão lugar as terceiras eleições municipais, e em 2009, serão realizadas as quartas eleições presidenciais e legislativas.
Avaliação Estratégica de Conflitos: Moçambique, DFID, 2006. A participação dos eleitores registou um declínio gradual de 88 por 2.
cento em 1994 para 40% em eleições recentes.
ANÁLISE GERAL
7. Moçambique registou um desempenho económico significativo, durante a última década. A expansão económica tornou-se possível graças à estabilidade macroeconómica geral, reforma de políticas, crescimento do sector agrícola, reconstrução pós-conflito, mega-projectos, e ao forte apoio dos parceiros de desenvolvimento.
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POBREzA E PRESTAÇãO DE SERVIÇOS PúBLICOS
12. Tendências da Pobreza A pobreza de rendimento, avaliada per capita, registou uma redução consistente de 69 por cento da população em 1996/7 para 54 por cento em 2002/3. O fosso da pobreza (que toma em consideração a distância que separa o pobre da linha da pobreza) baixou também consideravelmente.3 Moçambique está no caminho para alcançar as Metas do Desenvolvimento do Milénio (MDG) para a redução da pobreza (vide Apêndice 8a, 8b). Não obstante este desempenho, Moçambique é ainda um dos países mais pobres do mundo, com índices elevados da pobreza absoluta e malnutrição.4 O rendimento per capita era de US$340, em 2006, comparado com a média da África Sub-sahariana de US$500. A desigualdade de rendimentos aumentou ligeiramente desde 1997.5 Além disso, a dimensão da pobreza relacionada com o género é consternadora; a taxa de probreza em lares a cargo de mulheres era de 63 por cento em 2002/3, em comparação com 53 por cento no caso de lares a cargo de homens. Estas taxas reflectem apenas uma redução de 4 por cento desde 1996/7 nos lares de mulheres, enquanto que houve uma redução de 18 por cento nos lares a cargo de homens.
13. As tendências recentes da redução da pobreza apontam para um maior progresso nas zonas rurais em relação às zonas urbanas. Contudo, a pobreza absoluta continuava ainda mais pronunciada, em 2002/3, nas zonas rurais (55 por cento), onde a maioria da população vive e trabalha, que nas zonas urbanas (51 por cento). A pobreza per capita também varia muito entre as regiões, de 45 por cento no centro do país, região que registou a maior redução durante o período, a 66 por cento no sul; e entre as províncias, de 36 por cento em Sofala (no centro) a 81 por cento em Inhambane (no sul). No geral, as diferenças reflectem parcialmente o acesso relativo das províncias aos mercados e às oportunidades, para a diversificação económica.
14. Acesso aos Serviços Públicos Os serviços públicos são mais acessíveis nas zonas
urbanas que nas zonas rurais, exacerbando ainda mais as realidades já difíceis da pobreza entre os desfavorecidos rurais e limitando a sua oportunidade de desenvolvimento económico. As disparidades sub-regionais nas taxas de ingresso e conclusão do ensino primário e secundário são significativas: as taxas de ingressos e conclusão são mais elevadas em Maputo, a cidade capital, que nas províncias do norte e centro que são mais rurais. A prestação, a qualidade e o acesso aos serviços de cuidados primários de saúde são também limitados nas zonas rurais. Por último, embora as MDG para o abastecimento de água nas zonas urbanas possa ser alcançável, é pouco provável que o mesmo seja o caso em relação às zonas rurais. 15. Educação O acesso ao ensino primário aumentou de 2 milhões em 2001 para quase 4 milhões em 2006, o período do PARPA I. Todavia, os grandes desafios prevalecem. Por exemplo, a taxa de conclusão do ensino primário continua ainda inferior a 50 por cento. O ingresso das raparigas, principalmente aos níveis pós-primário, é marcadamente inferior ao dos rapazes. Moçambique corre, assim, o risco de não atingir as MDG para o ensino primário universal e igualdade do género na educação. O progresso na melhoria do acesso ao ensino pós-primário tem também sido moroso. Apenas 500,000 estudantes estão matriculados nos programas do ensino secundário, e 30,000 nos programas do ensino terciário. Disparidades notáveis prevalecem entre as zonas rurais e zonas urbanas, e são exacerbadas pela procura relativamente ao ensino secundário, técnico e terciário, que é maior nas zonas urbanas mais ricas, tornando assim mais difícil que as políticas de educação do Governo sejam eficazmente pró-pobres. 16. A qualidade e relevância do ensino continuam a constituir uma preocupação. Dos sete milhões de pessoas activas no mercado de trabalho, mais de 90 por cento concluiram apenas os primeiros cinco anos, ou menos, do ensino primário. Existe uma grande falta de qualificação aos níveis técnico e superior, sobretudo em relação à matemática e à ciências. Dos 30,000 estudantes matriculados nas
O fosso da pobreza baixou em 30 por cento de 1997 a 2003, segundo a análise de Fox et alia, Mozambique Country Integrated 3.
Poverty, Social and Gender Assessment Concept Note 2006.O HDI é uma avaliação composta dos três elementos do desenvolvimento humano: esperança de vida, alfabetização adulta e 4.
rendimento (avaliados pela paridade do poder de compra).O índice do Gini aumentou ligeiramente de 0.38 em 1997 para 0.40 em 2003. 5.
9
mais afectadas pela limitação de recursos humanos de que enferma o sistema da saúde: não existe um número suficiente de trabalhadores da saúde. O aumento de gastos do estado em hospitais nos centros urbanos (ditado em parte pelo aumento das doenças não transmissíveis e doenças crónicas, e o correspondente aumento de custos dos cuidados e tratamento) agrava as disparidades de serviço público entre os residentes urbanos e os carenciados residentes rurais. Tal como no resto da África Sub-sahariana, o HIV/SIDA e a malária são as principais causas da morte em Moçambique. A esperança de vida está a declinar devido ao HIV/SIDA e situa-se hoje ligeiramente abaixo dos 40 anos9 (comparada com 44 anos em 1999), que é inferior à média Sub-sahariana de 47 anos.10
19. O HIV/SIDA coloca hoje um dos mais graves problemas sócio-económicos ao país. Moçambique é o sétimo país com o índice de prevalência mais elevado do mundo; 16 por cento da população é presentemente portadora do HIV/SIDA. Em 2005, foram registadas 123,000 mortes relacionadas com a SIDA e 400,000 crianças ficaram orfãs por os seus pais terem morrido com SIDA. Moçambique está rodeado de países que têm das mais elevadas taxas de prevalência (África do Sul, Suazilândia, Botsuana, Malawi, Zâmbia, Zimbabué, e Tanzânia). A epidemia tem efeitos devastadores no crescimento económico de Moçambique. Estudos estimam que o HIV/SIDA reduz o crescimento económico dos países Africanos em 1 a 2 pontos percentuais por ano. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
Avaliação pela USAID da Corrupção, produzida em 2005. Está a ser implementado pelas Autoridades Nacionais da Administração 6.
Estatal um censo sobre funcionários da função pública para resolver esta questão. Fonte: Estatísticas da Saúde Mundial, 2005, Organização Mundial da Saúde.7.
O Estado da Criança no Mundo, 2006, UNICEF.8.
Instituto Nacional de Estatística.9.
Fonte: Estatísticas da Saúde Mundial, 2005, Organização Mundial da Saúde. 10.
dezasseis instituições do ensino superior, menos de um terço frequentam cursos de ciências naturais, agricultura, engenheria e ciências da saúde, e menos ainda chegam até à licenciatura. A nível nacional, menos de 300 pessoas possuem o grau de Doutoramento.
17. Para além dos desafios de cobertura e qualidade, a corrupção no sector da educação compromete a eficiência e qualidade da prestação dos serviços, sobretudo para os pobres. O desvio de fundos garante que menos dinheiro do que o destinado chega às escolas e aos beneficiários. A corrupção acontece também ao nível individual dos docentes, com alunos e pais sujeitos a uma série de práticas ilegais: cobranças não autorizadas de impressos de matrícula; subornos para a obtenção de boas notas ou resultados positivos nos exames, ou a compra dos conteúdos dos exames; pagamentos forçados para a tutoria privada com vista a ter uma instrução de qualidade; e assédio sexual dos estudantes. Tais abusos, afectam particularmente as crianças pobres, uma vez que é menos provável que os respectivos parentes não tenham meios, conhecimentos e acesso para contrariá-los. Por último, o sector de educação padece do problema geral da função pública o de “trabalhador fantasma”.6
18. Saúde Embora tenha havido melhorias consistentes em alguns indicadores nos últimos anos, os indicadores de saúde e desenvolvimento humano de Moçambique situam-se entre os mais baixos do mundo. A mortalidade materna baixou de mais de 1000 por 100,000 partos de nados vivos nos princípios da década de 90, para 408 em 2003, comparada com a média, do ano 2000, de 910 para toda a África Sub-sahariana.7 A mortalidade de crianças com menos de cinco anos baixou de 219 por 1000 nados vivos em 1993 para 152 em 2004, em comparação com a média da África Sub-sahariana de 171 por 1000 nados vivos em 2004.8 Contudo, a mortalidade de crianças com menos de cinco anos e materna é mais elevada nas zonas rurais das pronvíncias do norte e centro do país, onde a falta de unidades de serviços de saúde limitam o acesso aos cuidados. As zonas rurais remotas são também as
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(FAO) calcula que, até 2020, Moçambique corre o risco de perder mais de 20 por cento da sua força produtiva agrícola, devido à doença. As instituições estão também a perder a sua força de trabalho professional à um ritmo alarmante. Se a epidemia não for contida, as redes sociais poderão sofrer uma ruptura, atendendo a que os grupos etários mais produtivos serão dizimados e as gerações vindouras crescerão sem o apoio de uma família. Os cuidados paliativos aos pacientes consumirão igualmente os escassos recursos públicos. Além disso, o facto de as mulheres no grupo etário 20-24 terem quatro vezes mais probabilidades de serem infectadas do que os homens no mesmo grupo, agrava o desequilíbrio negativo de género. O Governo deu prioridade à abordagem do problema do HIV/SIDA e a resposta nacional continua a acelerar, mas está ainda muito aquém das necessidades. O Grupo do Banco Mundial e os parceiros de desenvolvimento continuam a trabalhar estreitamente com o Governo
Avaliação pela USAID da Corrupção, produzida em 2005.11.
para a solução desta questão urgente (vide o Quadro 1).
20. Tal como no sector da educação, a corrupção nos serviços da saúde reduz a qualidade e quantidade dos serviços destinados à população vulnerável. As práticas fraudulentas incluem: o desvio de medicamentos e materiais; o uso das unidades de saúde públicas para lucro privado; pedidos ilícitos de pagamento por serviços que deveriam ser gratuitos; subornos para a prestação de serviços normais ou para a aceleração da prestação dos serviços; uso do acesso aos pacientes nos hospitais e clínicas públicas para a sua transferência para clínicas privadas, e manipulação do processo de registo e aquisição de medicamentos. As fragilidades no procurement e na gestão financeira a nível do Ministério são outra via para a drenagem de fundos no processo da prestação de serviços.11
Quadro 1. O Grupo do banco Mundial e a Situação do hIV/SIDA em Moçambique
O HIV/SIDA é um problema generalizado em Moçambique e mesmo para o Grupo do Banco Mundial. A resposta do Grupo do Banco Mundial à epidemia inclui intervenções harmonizadas com as os demais parceiros de desenvolvimento, no sentido de influenciar as políticas do Governo e o comportamento público Moçambicano, ter em atenção o problema da epidemia em todas as operações do Grupo do Banco Mundial, e levar esta questão à atenção do pessoal do Grupo do Banco Mundial. O Grupo do Banco Mundial e os demais parceiros desempenharam um papel significativo em chamar a atenção do Governo e dos dirigentes políticos no sentido de abordarem em público este problema. O Grupo do Banco Mundial tem também discutido frequentemente o HIV/SIDA nos seus contactos de relações internacionais e em debates públicos. A Representação do Banco Mundial em Moçambique tem no seu efectivo, desde 2004, um especialista em HIV/SIDA, encarregado de dar um apoio geral ao nosso programa e, mais recentemente, ajudar a integrar as intervenções do HIV/SIDA em todas as operações do Grupo do Banco Mundial em todos os países AFCS2 (Moçambique, Angola, Malawi, Zâmbia e Zimbabué). A IFC tem um programa para ajudar o empresariado privado a lidar com o HIV/SIDA. A Representação do Banco em Moçambique tem um programa interno confidencial para aconselhamento e tratamento HIV/SIDA para o seu pessoal, sendo esse conselheiro uma pessoa portadora da doença, que beneficiou de um programa de tratamento do HIV/SIDA apoiado pela IDA e outros parceiros. Por outro lado, o segundo projecto HIV/SIDA apoiado pela IDA, o Projecto de HIV/SIDA do MAP, está a instituir um mecanismo de gestão de donativos, para apoio às instituições do estado na implementação de programas do HIV/SIDA. Ao longo dos próximos quatro anos, o Grupo do Banco Mundial apoiará o SWAP do HIV/SIDA do MAP que visa reforçar a capacidade de execução da Comissão Nacional contra a SIDA, alargar o Programa de Aceleração do Tratamento (TAP), e ajudar a desenvolver um projecto regional com os vizinhos da África Austral para o tratamento das questões transfronteiriças do HIV/SIDA.
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21. Abastecimento da Água e Saneamento Embora a fraca qualidade de dados e as disputas em torno das questões de medição tornem a informação sobre o acesso aos indicadores da água um problema, dados correntes e estimativas dos parceiros de desenvolvimento indicam que a MDG para o acesso a água nas zonas urbanas tem a possibilidade de ser concretizada, apesar de ser pouco provável que a MDG para o acesso a água nas zonas rurais seja alcançada, a menos que haja um aumento substancial de investimento neste sentido (vide Apêndice 8a, 8b). O acesso à água nas zonas urbanas, presentemente estimado em 37 por cento,12 melhorou de forma significativa através de dois projectos consecutivos nacionais para o sector da água (que tem a IDA como principal parceiro) que melhoraram o acesso à água nas cinco maiores cidades do país,13 reforçaram as instituições e o quadro regulador do sector, e serviram com sucesso de piloto do modelo de gestão delegada em que a gestão é concessionada a operadores do sector privado, sujeitos à fiscalização de uma entidade reguladora. A estratégia da água urbana não contempla apenas o aumento da cobertura, mas também que os investimentos futuros possam recorrer a fundos do mercado, o que permitirá que as dotações orçamentais para o sector sejam direccionadas principalmente para as zonas rurais e pequenas cidades, onde a recuperação dos custos é limitada. A IDA está no processo de preparação de uma intervenção no quadro do FY07 (Projecto de Apoio aos Serviços das Águas e Apoio Institucional) acciona fundos da Sociedade do Desenvolvimento do Milénio e do Fundo Catalisador do Crescimento para África, para desenvolver este modelo.
22. O acesso à água potável nas zonas rurais está presentemente estimado em 41 por cento. Contudo, ao nível de fornecimento, pelo Governo, de infra-estruturas novas e reabilitadas de abastecimento de água rural, não se registou um aumento visível nos últimos quatro anos, devido em parte aos problemas de implementação associados à descentralização do fornecimento de serviços para os distritos e municípios. Não estando ainda o Ministério descentralizado, a questão chave tem sido o alinhamento da estratégia nacional com os
A cifra de 37% representa os serviços que são formalmente prestados pelas instituições oficiais do Estado onde a qualidade e 12.
fiabilidade podem ser garantidas; a outra água fornecida é do sector informal e inclui poços privados, venda, partilha e ligações ilegais. Beira, Maputo, Nampula, Pemba e Quelimane.13.
processos das instituições de prestação de serviços descentralizadas. Foi recentemente aprovado um plano estratégico do Governo Moçambicano (GoM) para o abastecimento de água e saneamento rural. O plano conseguiu um consenso entre o Governo, os parceiros de desenvolvimento e os Governos locais quanto ao papel apropriado do Governo local no fornecimento e manutenção dos serviços, embora se preveja que a implementação desta abordagem (que será apoiada através de uma SWAP multi-parceiros) que leve anos. A IDA apoiará o desenvolvimento da SWAP através do FY07 (Projecto de Apoio aos Serviços das Águas e Apoio Institucional). 23. A incidência das doenças causadas pela água, como a cólera e a diarreia, indica que o melhoramento do sistema do saneamento urbano é um objectivo importante em Moçambique. Apesar de o GoM ter claramente dado ao abastecimento da água (educação e saúde) uma prioridade maior que ao saneamento, foi concluido em 2004 um Plano Estratégico de Saneamento (SSP) com o financiamento do primeiro Projecto Nacional de Desenvolvimento da Água, da IDA. O SSP cobre Maputo, Matola, Beira, Dondo, Nampula, Pemba e Quelimane, e estabelece planos complementares de saneamento ao longo de um período de 15 anos. O plano contempla a drenagem das águas pluviais, e a gestão das águas residuais e dos resíduos sólidos, e toma em consideração aspectos infra-estruturais, institucionais, financeiros e económicos. Foram também tomadas algumas iniciativas para a implementação do SSP. Por exemplo, a União Europeia está a implementar na Beira um projecto de saneamento no valor de US$27 millhões e a realizar investimentos em saneamento em Maputo. A Sociedade para os Desafios do Milénio (MCC) planeia investimentos significativos na área do saneamento em Quelimane, Pemba, Nampula e sete outros grandes municípios. Todavia, permanecem ainda desafios enormes na área do saneamento no país, sobretudo no pagamento dos custos de operação dos serviços. O Projecto de Apoio aos Serviços das Águas e Apoio Institucional do FY07 permitirá à IDA continuar o seu envolvimento no sector da água em Moçambique, onde há oportunidades para utilizar a larga experiência que a IDA tem do país e do
12
sector, em futuras iniciativas com vista a encontrar soluções eficazes para as questões do saneamento.
24. No geral, a corrupção é menos preocupante no fornecimento dos serviços no sector das águas, em comparação com os sectores da saúde e da educação. A maior parte do abastecimento da água nas grandes cidades é garantida por empresas reguladas que usam operadores do sector privado, cujas contas são auditadas com regularidade. Contudo, a fraca planificação e gestão financeira, incluindo a acumulação da dívida pública no sector, têm efeitos negativos sobre o desenvolvimento e desempenho dos sistemas de água. Devido ao facto do Ministério das Finanças não ter disponibilizado os fundos da contraparte e não ter processado os reembolsos do IVA de forma antempada aos concessionários responsáveis pela implementação, estes aumentaram os seus preços de bens e serviços, elevando assim os custos do fornecimento do serviço. As instituições estatais também não têm pago a tempo as suas contas do consumo da água, se é que pagam, o que por sua vez aumenta as tarifas dos consumidores privados, incluindo as populações pobres. Como consequência, as prioridades de reformas no sector das águas,
especialmente no sub-sector da água rural, incluem a implementação de um sistema de monitorização do desempenho e melhor ligação entre os planos, a execução orçamental e os resultados.
UM QUADRO MACROECONÓMICO COERENTE
25. Na maior parte da última década, Moçambique seguiu políticas fiscais e monetárias coerentes. A inflação reduziu para um dígito nos anos 90, mas voltou a subir a 17 por cento em 2002, como resultado das cheias devastadoras registadas em 2000 e 2001 e de uma crise bancária. Desde então, a inflação manteve-se a um dígito, através de políticas fiscais e monetárias conservadoras (vide a Tabela 2). A taxa cambial do dólar manteve-se de modo geral estável desde 2002, exceptuando um período de apreciação registado no segundo semestre de 2004 e nos princípios de 2005, seguido de vários meses de oscilação da taxa do câmbio (principalmente como resultado das questões de gestão cambial e da rápida subida do preço do petróleo nos mercados internacionais). Desde 2006, a taxa do câmbio – que é uma flutuação dirigida – permaneceu relativamente estável, respondendo às mudanças da oferta e procura dentro de uma faixa
Tabela 2. Quadro Macroeconómico, 2004-2009
2004 2005 2006 2007 2008 2009 Est. Est. Est. Proj. Proj. Proj.
Produção e preço Taxa de crescimento real do PIB 7.5 7.7 8.5 7.0 7.0 7.0 Inflação (média por período) 12.6 6.4 13.2 5.9 5.7 5.4 Média da taxa cambial (Mt’000 por US$) 22.6 24.2 26.0 ...... ...... ...... Dinheiro e crédito (mudança percentual de 12 meses) “Broad Money” (M2) 16.7 22.1 25.8 17.5 15.4 15.0 Crédito à economia -2.5 22.5 14.3 21.5 17.8 16.8 Finanças Públicas (% do PIB) Total da receita 12.6 14.0 14.4 14.9 15.4 16.0 Total das despesas e empréstimo net 24.4 22.6 27.1 31.4 30.0 29.3 Juros 1.0 0.8 0.8 1.0 0.7 0.6 Despesas sem juros 23.4 21.8 26.3 30.4 29.3 28.7 Balanço antes dos donativos -12.0 -8.8 -12.2 -16.5 -14.7 -13.4 Balanço primário antes dos donativos -3.5 -1.9 -2.0 -2.9 -2.7 -2.5 Financiamento 4.2 2.3 1.6 4.6 3.4 2.8 Financiamento estrangeiro (net) 2.8 3.5 4.6 5.2 4.3 3.8 Privatização 1.9 0.3 0.1 0.0 0.1 0.1 Financiamento interno (net) -0.5 -1.5 -3.1 -0.6 -1.0 -1.1 Fonte: Estimativas do GoM, Banco Mundial e FMI
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26. O défice fiscal primário depois dos donativos baixou de 3,5 por cento do PIB, em 2004, para 1,9 por cento, em 2005, e estima-se que tenha permanecido ao mesmo nível em 2006. O défice primário deverá subir para 2,9 por cento em 2007, e depois baixar para 2,5 por cento até 2009. O défice primário tem sido financiado através de empréstimos concessionais, incluindo da IDA. A política fiscal criou espaço para a expansão do crédito para a economia, que cresceu em 22,5 por cento em 2005, é estimado ter crescido em 14,3 por cento em 2006, e prevê-se que continue a crescer, em termos reais, pelo menos 17 por cento ao ano durante o período 2007-09. 27. O programa macroeconómico tem sido apoiado por um Fundo de Reforço do Programa de Ajustamento Estrutural (ESAF) e pelo programa do Fundo para a Redução da Pobreza e para o Desenvolvimento (PRGF) do Fundo Monetário Internacional (FMI). A quinta avaliação foi concluída com sucesso em Dezembro de 2006. O GoM solicitou que o PRGF seja seguido de um Instrumento de Apoio às Políticas (PSI). A sexta avaliação do PRGF e a preparação do PSI deverão ser concluídas até Junho de 2007 (vide o Quadro 2).
28. Segundo a análise sobre a sustentabilidade da dívida, feita pela IDA e pelo FMI em 2006, a dívida de Moçambique é sustentável, tendo em
consideração a Iniciativa Multilateral do Alívio da Dívida (MDRI). Como resultado da MDRI, o Valor Actual Líquido da dívida oficial externa é estimado como tendo reduzido aproximadamente para metade, dos cerca de 25 por cento para cerca de 12 por cento do PIB em 2006. A análise sobre a sustentabilidade da dívida indica que a dinâmica da dívida continua sustentável nos testes preliminares e de stress (“stress tests”), embora susceptível a uma incrementação dos empréstimos externos não-concessionais. Neste contexto, as autoridades estão devidamente empenhadas em procurar o financiamento sem recurso (“non-recourse”) para a transferência do título maioritário da empresa operadora da Barragem de Cahora Bassa, a Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), de forma a não aumentar as responsabilidades do Governo para com credores comerciais. Os acordos finais estão ainda para serem celebrados com um dos credores do Clube de Paris (Portugal), assim como com alguns dos grandes credores bilaterais não-membros do Clube de Paris (por exemplo, Argélia, Roménia, Líbia e Iraque) no contexto do reforço da Iniciativa para os Países Pobres Altamente Endividados (HIPC). O Japão cancelou totalmente as dívidas comerciais elegíveis de Moçambique (cerca de US$60 milhões) em Outubro 2006. Uma segunda operação de resgate antecipado da dívida comercial foi aprovada pelo Conselho de Administração em
Quadro 2. Relações com o FMI
As relações entre o GoM e o FMI têm como base as consultas do Artigo IV, e as negociações dos programas ESAF e PRGF. Desde 1987, Moçambique já teve quatro programas apoiados pelo FMI. A quinta avaliação do mais recente acordo PRGF foi concluida com sucesso em Dezembro de 2006. O GoM solicitou que o PRGF fosse seguido de um Instrumento de Apoio às Políticas (PSI). O sexto balanço do PRGF e a preparação do PSI deverão estar concluídos até Junho de 2007. As relações têm de forma consistente sido construtivas, conforme demonstrado pelo forte desempenho macroeconómico de Moçambique desde 1987, um rápido acesso ao alívio total da dívida no âmbito da Iniciativa para os HIPC, em 1999, e os níveis relativamente baixos das derrogações solicitadas para as revisões dos programas do ESAF/PRGF. O FMI tem contribuído com cerca de 1000 horas, por ano, de trabalho do pessoal de assistência técnica, para responder de forma flexível ao Governo, em termos de assessoria macro-financeira.
As perspectivas das relações FMI/GoM continuam favoráveis, já que o GoM se empenhou num diálogo que se extende além dos actuais acordos do PRGF que terminam em meados de 2007. Os parceiros de desenvolvimento estão também envolvidos em discussões sobre políticas específicas, atendendo a que todos os actores intervenientes concordam que muitos dos resultados das políticas macroeconómicas têm bases estruturais que os parceiros de desenvolvimento podem apoiar de forma útil. Pese embora o FMI não ser membro do grupo G19 dos doadores que Apoiam o Orçamento Geral do Estado, o momento da sua missão é de molde a estar em sincronia com o processo do Balanço Conjunto e do Meio do Ano do G19.
A IDA e o FMI trabalharam em estreita colaboração, incluindo nos PRSC e PRGF, aconselhamento sobre o pacote de financiamento da aquisição por Moçambique do sistema Hidroeléctrico de Cahora Bassa, e na reforma do código fiscal que rege os recursos minerais. A prática de missões conjuntas FMI-IDA produziu benefícios sinergísticos, e reduziu o peso sobre o Governo das missões múltiplas.
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Abril de 2007; esta operação eliminará toda a dívida comercial eligível no quadro do Fundo da IDA para a Redução da Dívida.
29. As perspectivas para o período 2007-10 continuam favoráveis, incluindo um forte crescimento e a manutenção de uma posição externa sustentável, visto que o Governo está empenhado em tomar as medidas fiscais necessárias e a seguir um programa monetário consistente com uma nova redução da inflação. A inflação do fim do período foi de 13,2 por cento, no final de Dezembro de 2006, mas deverá continuar a baixar para uma média de 5,9 por cento em 2007. Com uma expansão mais lenta do crédito e alguma estabilidade no preço do petróleo, a inflação deverá continuar a um dígito até 2009. O crucial para esta estratégia será o reforço gradual da posição fiscal, suportado por um aumento médio da receita de 0,5 por cento do PIB por ano. Os factores que terão contribuido para uma perspectiva macroeconómica positiva incluem as políticas fiscais conservadoras, os esforços para o aumento da mobilizacão de receitas, o não haver recurso ao crédito externo em condições, um mínimo de subsídios para os sectores produtivos, e a meta dos dois terços das despesas públicas para os sectores prioritários para a redução da pobreza. 30. Moçambique é altamente dependente da assistência oficial para o desenvolvimento, com cerca de metade das despesas do estado apoiada na ajuda externa. De entre os parceiros de desenvolvimento, a IDA é o maior financiador, com cerca de vinte (20) por cento de todas as contribuições dos parceiros de desenvolvimento. Os 19 parceiros de desenvolvimento (“G19”) que prestam o apoio ao orçamento geral do estado, contribuem com cerca de 80 por cento das necessidades de financiamento externo do Governo. Tal dependência da ajuda externa apresenta o risco do Governo assumir a sua prestação de contas aos parceiros do desenvolvimento em maior grau do que aos seus próprios cidadãos. Todavia, o Memorando de Entendimento assinado pelos G19 contém o princípio de que o desempenho do Governo será avaliado com base nos mesmos relatórios que submete ao Parlamento – a eliminação de um sistema de prestação de contas paralelo constitui um passo positivo para o reforço da prestação de
O crescimento real do PIB registou grandes oscilações durante os anos do conflito armado (1976-1992), variando de 1 por cento 14.
em 1985 e 1990 a 15 por cento em 1987, e incluindo os índices de crescimento negativo registados durante os anos de 1982, 1983, 1986 e 1992.
contas a nível interno. Por outro lado, a estratégia do Governo para o desenvolvimento inclui um plano para modernizar o sistema dos impostos e alargar a base dos impostos sem subir as taxas fiscais. As receitas estão projectadas para aumentarem em metade de um ponto percentual do PIB por ano, nos próximos anos, um objectivo alcançado em 2005 e 2006. Com o crescimento do PIB mais acelerado que a ajuda, Moçambique reduzirá a sua dependência da ajuda (externa) e a prestação de contas interna será assim reforçada.
CRESCIMENTO ATRAVéS DA NOVA ECONOMIA
31. Fontes de Crescimento O forte crescimento económico contribuíu de forma significativa para o declínio da pobreza económica. O crescimento continuou a uma média de cerca de 8 por cento ao ano, desde 1996, uma melhoria assinalável do desempenho em relação à década anterior, quando o crescimento real do PIB era em média de 4 por cento.14 Esse crescimento tem sido sustentado pelo crescimento agrícola contínuo, a reabilitação pós-guerra das infra-estruturas, construção de mega-projectos e o crescimento associado nos sectores dos recursos naturais, crescimento da manufactura, e investimento na prestação de serviços públicos. Os sectores que registaram um crescimento mais acelerado entre 1996 e 2005 (conforme reflectido pelo aumento por pontos percentuais na sua comparticipação no PIB durante o período de dez anos), incluem: transportes e comunicações (5,2 por cento), indústria de manufactura (3,8 por cento), construção (3,5 por cento), prestação de serviços públicos (3,1 por cento), indústria mineira (0,9 por cento), e indústria hoteleira (0,5 por cento). Esses sectores poderão registar um crescimento relativo contínuo.
32. Em contraste, as duas actividades tradicionais mais importantes – agricultura (incluindo o sector da pesca) e o comércio – registaram um crescimento inferior ao crescimento médio do PIB. Embora a agricultura tenha crescido a uma média de 6,6 por cento entre 1996 e 2005, a sua fatia do PIB baixou em aproximadamente 12 pontos de percentagem (para 18,7 por cento), enquanto que a porção do comércio declinou em dois pontos percentuais (para 21,8 por cento) durante o mesmo período. Todavia, os dois
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sectores continuam como os maiores, e maiores empregadores, representando em conjunto quase 40 por cento do PIB. A importância da agricultura para as vidas da maioria da população apela para uma abordagem proactiva a mitigar a volatilidade, proporcionar infra-estruturas de apoio, e disseminar as tecnologias produtivas. 33. O FMI e a IDA estimam que o crescimento futuro seja de pelo menos 7 por cento por ano até 2009, com o pressuposto de que a agenda de reformas continue a ser implementada, a assistência dos doadores continue de modo geral ao actual nível, e que não aconteçam grandes calamidades naturais. Todo o incremento da ajuda ou o aumento dos investimentos privados deve conduzir a taxas mais elevadas de crescimento. Conforme delineado no PARPA II, torna-se necessário que o Governo introduza um pacote de reformas que compreendam melhorias no ambiente de negócios, investimentos nas infra-estruturas físicas, e o reforço das capacidades humanas e institucionais, com vista a alcançar o objectivo de um crescimento elevado e sustentável e a redução da pobreza.
34. Os impulsionadores do crescimento continuarão a ser o desenvolvimento de infra-estruturas, a indústria mineira, a energia e os mega-projectos de manufactura, a agricultura, e cada vez mais o turismo. À excepção dos mega-projectos, estas actividades facilitarão o desenvolvimento rural, o tema central do PARPA II. Por outro lado, para garantir que o crescimento seja abrangente, será necessária a promoção das pequenas e médias empresas (PMEs). Por último, Moçambique necessitará de colaborar com os países vizinhos para a alavancagem das economias de escala para os mercados, incrementar as trocas comerciais e a gestão de risco, e encontrar soluções regionais para os problemas dos bens públicos que envolvam todos os países da África Austral, incluindo o HIV/SIDA, a energia, e a gestão dos recursos hídricos. 35. Sectores Cruciais para o Crescimento: Avaliação das Necessidades e Propostas Intervenções do PARPA II O desenvolvimento acelerado contínuo de Moçambique passa por mais e eficientes investimentos de vulto nas infra-estruturas, incluindo o aumento do fornecimento
de energia disponível para o mercado local e seu melhor acesso através de vias rodoviárias e transportes, gestão dos recursos hídricos, agricultura, e telecomunicações. Um particular desafio será o reforço da agricultura de pequena escala, agrocomércio e PMEs, a ser desenvolvido para permitir que o crescimento seja partilhado; caso contrário, o crescimento gerado pelos mega-projectos beneficiará apenas uma pequena parte da população. 36. Energia Presentemente, apenas 7 por cento das famílias Moçambicanas têm acesso sustentável à electricidade. O Governo tem como meta aumentar o acesso para 10 por cento, até 2009. Muitas instituições nas zonas rurais, como escolas e clínicas, não têm acesso sustentável e economicamente razoável à energia. O PARPA II inclui uma meta de ligação à rede de energia de 500 novas instituições, até 2009. A IDA e o Fundo Global para o Ambiente (GEF) estão envolvidos no lançamento de sistemas de energia renovável para as escolas e clínicas em zonas remotas. Prevê-se que o apoio continuado nesta área impulsionará recursos adicionais, bem como as políticas e desenvolvimento institucional para incrementar esta abordagem. As potenciais falhas de energia necessária à indústria poderá comprometer o crescimento de Moçambique. O crescimento da procura interna de energia, excluindo quaisquer novas cargas industriais de vulto, aumentará em cerca de 6-7 por cento ao ano durante a próxima década. Presentemente, uma série de novos projectos industriais estão em fase avançada de preparação, incluindo a mina de carvão de Moatize, a mina de titânio e zircão de Chibuto I, e os projectos de alumínio Mozal III, mas o fornecimento de energia é um potencial travão ao seu desenvolvimento. Para satisfazer o crescimento da procura e as novas necessidades previstas para a indústria, o Governo planeia desenvolver importantes novas infra-estruturas de produção e transmissão de energia, com uma considerável participação do sector privado. O Governo já iniciou um processo de selecção de investidores estratégicos do sector privado para três novos projectos de produção de energia que necessitarão de um investimento no valor de aproximadamente US$4 mil milhões.15 Prevê-se que os referidos projectos de produção de energia sejam complementados por uma nova
O projecto de produção de energia a gás de Temane (700 MW), o projecto de produção de energia a carvão de Moatize (1,000-1,500 15.
MW), e o projecto hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (1,300 MW).
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linha de transmissão de 1500 km de Tete a Maputo e mais além, a qual será a “espinha dorsal” da rede nacional de transmissão de energia eléctrica. Numa perspectiva regional, existem oportunidades para mais interligações de transmissão, inclusive entre o Malawi e o noroeste de Moçambique e com a Tanzânia. Prevê-se que o WBG apoie o Governo na concretização desses projectos, possivelmente através de serviços de consultoria, bem como instrumentos de financiamento, incluindo garantias.
37. Estradas e Transportes O acesso rural inadequado à rede rodoviária e os elevados custos dos transportes prejudicam o desenvolvimento social e a própria produção. As limitações rodoviárias significam que o acesso à educação, saúde, outros serviços públicos é mais difícil para as populações rurais – e são, para todos efeitos, mais difíceis para o pessoal, pois geralmente preferem em locais menos isolados. Significa também que as actividades comerciais são limitadas: os comerciantes e serviços financeiros são igualmente afectados. E, a falta de acessos rodoviários afecta seriamente o crescimento e a produtividade agrícola, limitando o acesso aos mercados e aos locais de armazenamento para os agricultores Moçambicanos.
38. A densidade rodoviária em relação à área
Avaliado em termos dos que vivem dentro de um raio de dois quilómetros de qualquer estrada dentro da rede.16.
Incluindo Beira, Maputo e Nacala.17.
de Moçambique é reduzida, 0,05 quilómetros de estrada por quilómetro quadrado. A actual rede rodoviária providencia um potencial acesso16 para cerca de 41 por cento da população rural; devido às condições precárias da rede, especialmente durante a época das chuvas, a percentagem da população rural com acesso seguro durante todo o ano é muito mais reduzida. Consequentemente, um dos maiores objectivos da Estratégia Nacional do Sector Rodoviário para o período 2007-2011 e do PARPA II é aumentar o número da população rural com acesso rodoviário durante todo o ano. Uma outra parte da estratégia é melhorar as ligações para os produtores e as comunidades rurais, o que implica melhorar o acesso a portos e caminhos-de-ferro e reduzir os custos de transporte. A concessão dos sistemas dos principais portos e caminhos-de-ferro aos operadores privados, para reabilitação, teve resultados mistos. As concessões dos principais portos já estão operacionais.17 Contudo a concessão dos caminhos-de-ferro foi menos bem-sucedida, devido ao mau desempenho dos concessionários, e insuficiente monitorização e cumprimento das condições de concessão estipuladas pelo Governo; apenas a linha de Machipanda (Dondo/Beira para Zimbabué/Mutare) dos caminhos-de-ferro da Beira está presentemente a operar de forma satisfatória. O Governo começou também a concentrar-se na reabilitação do tráfico ferroviário.
17
39. Não obstante o papel relevante reservado ao sector do transporte aéreo para algumas actividades com grande potencial de crescimento e de captação de receitas de exportação (e.g., viagens de negócio, turismo, e exportações de alto valor), os planos de privatização foram suspensos. Os planos para o acordo de concessão do Aeroporto Internacional de Maputo foram preparados, mas o Governo decidiu cancelar a concessão e optou por examinar as opções de financiamento e participação do sector privado. O Governo suspendeu também a privatização da LAM, a companhia aérea nacional, devido em parte ao individamento da companhia aérea. O Projecto de Reforma do Sector das Comunicações (Cr. 35770) apoia o desenvolvimento do regulamento da segurança aérea e da legislação da aviação civil, e o desenvolvimento de capacidades do Instituto da Aviação Civil. Os principais desafios incluem: financiamento das infra-estruturas aeroportuárias, particularmente nas províncias, e identificação de uma estratégia apropriada de médio prazo para a LAM. Com a aproximação do fim do primeiro Projecto de Reforma do Sector de Comunicações, a equipa do Grupo do Banco Mundial (IDA e IFC) apoiará o Governo através de um aconselhamento para encontrar investidores estratégicos para os aeroportos e a companhia aérea nacional. Contudo, a IDA não prevê apoiar financeiramente o sector do transporte aéreo durante o período da CPS.
40. Agricultura O sector de agricultura é fulcral para a estratégia de crescimento do Governo. Todavia, os desafios são enormes: no geral, a produtividade agrícola é muito baixa, muitos dos habitantes rurais vivem a níveis de quase-subsistência, há muito poucas fontes de captação da água (num país alternadamente assolado pela seca e pelas cheias), e mesmo onde existem, os sistemas de irrigação não são devidamente utilizados, e o acesso ao financiamento rural é irrisório. O aumento da produtividade agrícola, o desenvolvimento de sistemas de irrigação eficientes, a melhoria do acesso ao financiamento e aos mercados, o reforço e a expansão de cadeias de valor, a promoção do processamento agrícola para a exportação, e o encorajamento da participação do sector privado constituem os maiores objectivos da estratégia do crescimento agrícola. Para apoiar a estratégia, o PARPA II contém metas para: (i) o aumento do acesso às tecnologias, informação de extensão, e factores agrícolas seleccionados;
(ii) encorajar a construção e reabilitação das infra-estruturas agrárias, especialmente os sistemas de irrigação; (iii) melhoria do acesso à informação e aos mercados de factores de produção; (iv) promoção do sector privado, especialmente nos mercados de exportação da castanha de cajú, algodão e de açúcar; e, (v) melhoria do acesso comunitário aos recursos naturais de uma forma equitativa para uso e gestão sustentáveis. Existe uma necessidade premente de usar eficientemente os recursos de irrigação e expandir e desenvolver o negócio agrícola e a exportação. Trabalhos recentes na área dos biocombustíveis poderão abrir importantes novos mercados para o sector da agricultura.
41. Gestão dos Recursos Hídricos Os recursos hídricos constituem o principal activo natural de Moçambique, e são instrumentais para todos os sectores económicos, incluindo agricultura, energia, indústria e comércio, desenvolvimento rural e saúde. A combinação de grande variabilidade climática e hidrológica, a grande dependência do país dos rios internacionais, e a crescente concorrência à água por parte de alguns países vizinhos e pelos utentes produtivos e domésticos de Moçambique representam um grande desafio ao crescimento a longo prazo. O Grupo do Banco Mundial preparou, juntamente com o Governo e os parceiros de desenvolvimento, uma Estratégia de Assistência ao País na área dos Recursos Hídricos que poderá ajudar a planificação de investimentos nas infra-estruturas das águas e melhoramentos das instituições de gestão da água e das práticas de gestão. A estratégia tem como objectivo ajudar a reduzir a vulnerabilidade à escassez da água, e providenciar uma plataforma mínima das infra-estruturas das águas para servir de suporte ao crescimento nos sectores dependentes da água. As áreas prioritárias de intervenção identificadas na estratégia incluem: (i) o desenvolvimento e gestão dos recursos hídricos na região do sul com problemas de água, sobretudo nas bacias do Incomati e do Umbeluzi; (ii) o desenvolvimento dos recursos hídricos de pequena escala para apoiar a irrigação de pequena escala e dotar de infra-estruturas as pequenas cidades; (iii) apoio ao Governo na identificação e implementação dos requisitos ambientais e sociais para o desenvolvimento das grandes infra-estruturas dos recursos hídricos (particularmente no Rio Zambeze); e (iv) o desenvolvimento institucional no sector dos recursos hídricos.
18
42. Telecomunicações O Governo, com o apoio do Projecto de Reformas no Sector de Comunicações financiado pela IDA (Cr. 35770), intensificou o aumento da teledensidade (linhas fixas e móveis) de 1 por cento em 2000 para 9 por cento em 2006. Não obstante este crescimento acelerado, a teledensidade continua ainda bastante reduzida, e necessita de continuar a aumentar para permitir o crescimento, especialmente nas zonas rurais. O efeito do aumento da teledensidade – e das tecnologias de informação e comunicações (TIC) em geral – sobre a produtividade, o comércio, educação, comunicação e Governação (através do acesso mais transparente à informação) é amplamente reconhecido. As metas ambiciosas de telecomunicações do GoM incluem: (i) o aumento da teledensidade para 22 por cento até 2009; (ii) a expansão do acesso aos pontos de internet até 2009; e (iii) o aumento acelerado do número das instituições centrais, provinciais, distritais e municipais do estado ligados à rede electrónica do estado. O Governo prioritizou igualmente o desenvolvimento da competência dos Moçambicanos em ciência e tecnologia, incluindo em TIC. O PARPA II inclui metas para o aumento do número de Moçambicanos a estudarem para graus universitários em ciência e tecnologia, e o número das comunidades formadas e com acesso às tecnologias de informação e comunicações.
43. Mega-projectos Os mega-projectos, incluindo o projecto I e II de Alumínio da Mozal e do gasoduto da África Austral, deverão contribuir em aproximadamente 1,6 pontos percentuais para o crescimento anual do PIB. Esta contribuição irá provavelmente aumentar com o arranque de uma série dos propostos mega-projectos, incluindo: a mina de titânio da Areias Pesadas de Moma, que iniciou a produção em 2007; a mina de carvão de Moatize; e a central de energia e a linha de transmissão ligada a Moatize. Estão em preparação outros grandes projectos no sector de energia, incluindo o projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa e uma estação de energia a gás em Temane, no Sul do país. Além disto, a Mozal planeia construir uma terceira fábrica de alumínio. Várias grandes corporações mineiras internacionais estão também a analisar as oportunidades de investimento no sector mineiro. Embora se espere que os referidos mega-projectos continuem a dar uma maior contribuição para o crescimento e receitas em divisas, o seu impacto no emprego local poderá ser relativamente limitado, após a fase da construção. Para aumentar o seu impacto neste sentido, torna-se importante
desenvolver ligações das PME, tal como aconteceu com a Mozal.
44. Desenvolvimento do Sector Privado O desenvolvimento do sector privado, incluindo a ajuda às empresas para sairem do sector informal para o sector fomal, será essencial para o aumento e a sustentabilidade do crescimento e da geração de emprego. Os dois objectivos chave do PARPA II que ajudarão a promover o crescimento abrangente incluem o aumento do apoio às PME e a promoção do sector do turismo. As PME e o sector do turismo têm um grande potencial para o crescimento abrangente, considerando que ajudam a desenvolver o sector privado local, a gerar emprego e a desenvolver a economia rural, e podem também ser uma forma eficaz de ligação entre as economias formais e as economias informais. 45. Integração Regional e Comércio O aumento do comércio local e internacional é o suporte da estratégia de crescimento de Moçambique. Torna-se assim necessário dar ênfase à integração regional para a alavancagem das economias de escala e resolver as questões dos bens públicos. Devido ao tamanho das suas economias, total dos recursos humanos e, especialmente a crise do HIV/SIDA, nenhum país da África Austral está à altura de gerar índices elevados de crescimento contando apenas com os recursos domésticos. Moçambique – tal como os seus vizinhos – tem um interesse particular nas iniciativas regionais para reforçar o transporte entre os países da região, mercados de energia, o uso das águas internacionais, comunicações, segurança alimentar, e sistemas de comércio, financeiros e alfandegários. Em termos mais gerais, os Estados Membros da SADC definiram as suas prioridades para a próxima década como sendo: (i) a liberalização do comércio, incluindo a criação de uma União Aduaneira em 2010, e o estabelecimento de um mercado comum até 2015; (ii) a harmonização financeira, incluindo o estabelecimento de uma união monetária total até 2016; (iii) o desenvolvimento de infra-estruturas regionais para facilitar o comércio, comunicações e o comércio de energia e gestão de risco; e (iv) gestão de questões da saúde pública, especialmente o HIV/SIDA.
46. Ambiente de Negócios, Governação e Intervenções do PARPA II A segunda fase das reformas que compreende o melhoramento do clima de investimento (nomeadamente alargando o acesso ao financiamento e reformando o sector jurídico-
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judiciário); melhorar a gestão financeira pública; aumentar a qualidade e quantidade dos serviços públicos através de reformas da administração pública e descentralização; e um combate sem tréguas contra a corrupção, são essenciais para manter as taxas elevadas de crescimento e reduzir a pobreza em Moçambique. Ao mesmo tempo, a edificação institucional, sobretudo a nível local, deve ser acelerada, conjugada com a monitorização dos melhores resultados, e a intensificação de esforços visando aumentar a participação do cidadão em todos os aspectos da vida pública, considerando que isso aumentará a prestação de contas a nível local. As reformas institucionais e de Governação acima afloradas, devem complementar os investimentos nas infra-estruturas e nos serviços sociais; caso contrário, o seu impacto será bastante limitado. 47. Um clima de negócios desfavorável às pequenas e médias empresas e ao sector informal, comprometeu o crescimento quer nas zonas urbanas, quer nas zonas rurais. Foram, todavia, registadas algumas melhorias – por exemplo, na sequência das reformas legais recentes (a adopção de um novo Código Comercial e da Lei do Registo de Empresas) e do registo electrónico de empresas, o processo de criação de uma empresa deverá ser reduzido para apenas 35 dias em 2007 (de 153 dias em 2005 e 111 dias em 2006); segundo os indicadores da publicação Doing Business, produzidos em 200618, Moçambique situa-se em 140º lugar entre os175 países avaliados.
48. O mercado de trabalho é uma área em que se aguardam reformas significativas. Presentemente, o mercado de trabalho é extremamente rígido, e é considerado entre os dez mais restritivos a nível mundial.19 O processo judiciário é ainda pesado e complexo, e a resolução de casos é morosa, sobretudo nos tribunais de trabalho. Estão em curso esforços para melhorar a aplicação de contratos, incluindo a criação de secções comerciais nos tribunais judiciários, mas o problema de aplicação de contratos continua a desencorajar o investimento do sector privado. Tais obstáculos no clima de negócios contribuiram para a prevalência crescente de práticas sistemáticas de corrupção, que a Investment Climate Assessment de 2003 aponta como um dos maiores nós de estrangulamento para o crescimento. Ciente da situação, o PARPA II contém metas para simplificar o processo de
licenciamento de actividades de negócio, simplificar os procedimentos de importação e exportação, aprovar e implementar a nova lei de trabalho, e medidas limitadas para o reforço da capacidade do sistema judiciário. 49. Apesar de substanciais melhorias, através da liberalização e restruturação, após a crise bancária de 2000/01, o limitado acesso ao financiamento continua a dificultar o crescimento das PME, especialmente nas zonas rurais. Embora a rentabilidade seja elevada, os rácios de adequação de capital estão dentro dos padrões internacionais e os créditos vencidos perfazem menos de 5 por cento do total de de empréstimos, os activos totais dos bancos são baixos, cerca de 9,5 por cento do PIB. As instituições micro-financeiras, ainda que em grande número, detêm menos de 1 por cento do total dos activos dos bancos e estão esmagadoramente concentradas em Maputo. Consequentemente muitas, dos escassos 29 por cento de empresas registadas, que recorreram a empréstimos, não têm utilizado os intermediários formais do sector financeiro. O inquérito Doing Business realizado pelo Banco Mundial, em 2006, situou Moçambique em 143º lugar entre 178 países, em termos de facilitação para a obtenção de crédito em 2006. O PARPA II inclui metas para melhorar o desempenho dos bancos, aumentar o acesso ao micro-financiamento para as comunidades rurais, e aumentar a disponibilidade para empréstimos ao sector privado. 50. A limitada capacidade administrativa a nível local, é também um obstáculo ao crescimento rural e constrange a exigência de prestação de contas. Os Governos distritais e provinciais estão a melhorar a sua capacidade de estimular investimento em projectos de prestação de serviços comunitários, apesar de ainda estar por demonstrar a sua capacidade ou estrutura para ajudar a organizar actividades a nível local no sentido de incentivar o investimento do sector privado. No geral, os pequenos agricultores necessitam de ajuda para se organizarem em associações que alavanquem o seu poder de negociação (por exemplo, em relação às grandes empresas agrícolas industriais nos esquemas de fomento) e permitam partilhar as tecnologias agrícolas de aumento da produtividade. A capacidade limitada do Governo local e das organizações comunitárias compromete também a capacidade para exigir prestação de contas a nível
Doing Business 2007: How to Reform , World Bank, 2006.18.
Ibid.19.
20
local, uma enorme lacuna no quadro da Governação. A estratégia para desenvolvimento rural no quadro do PARPA II prevê o desenvolvimento de agências económicas e financeiras e de associações agro-pecuárias, e melhoramento da comunicação rural.
GOVERNAÇãO E PRESTAÇãO DE CONTAS
51. O quadro de Governação de Moçambique está em transição; o seu sistema de participação e prestação de contas é ainda recente e embrionário, e a edificação institucional está na sua fase inicial. Contudo, a meta do Governo para um crescimento abrangente será dificultada, se as actuais debilidades na Governação não forem superadas. Por outro lado, o crescente descontentamento público com a política de compadrio e de clientelismo, coloca um risco ao sistema democrático emergente e à estabilidade política a longo prazo.
52. Segundo os dados do Governance Matters Survey, do Instituto do Banco Mundial, o
A saber: (i) o Inquérito de 2005 do Instituto do Banco Mundial sobre Anti-Corrupção; (ii) a Avaliação Estratégica de Conflitos 20.
realizada pelo DFID em 2006; (iii) a Avaliação das Despesas Públicas e da Prestação de Contas Financeiras (PEFA) de 2005; e (iv) a Avaliação pela USAID em 2006 da Corrupção.
desempenho de Moçambique em 2005, foi melhor que a média da África Austral em todas as dimensões de Governação, embora apenas à tangente para a Qualidade Reguladora, e dentro da margem de erro em relação ao Estado de Direito e Combate à Corrupção (vide o Diagrama 1).
53. Durante 2005 e 2006, quatro estudos reforçaram o entendimento do Governo e dos parceiros de desenvolvimento relativamente à questões que afectam a Governação.20 Os estudos partilharam as seguintes conclusões: • A corrupção é comum em partes do sector público
e da prestação de serviços. No sector público, a corrupção é mais comum na polícia, no sistema judiciário, alfândegas, licenciamento para o exercício de negócios, e cobrança de impostos. A corrupção de menor escala é comum no fornecimento de serviços, incluindo a educação, saúde, água e electricidade, e demais serviços públicos que são fontes de receita. As principais
Moçambique (2005)
Opinião Pública e Prest. de contas
Estabilidade Política/não-Violência
Eficácia do Governo
Qualidade da Regulamentação
Estado de Direito
0 25 50 75 100Comparação com média regional, África Sub-sahariana (barra inferior)
Percentil de Classificação do País (0-100)
Controlo da Corrupção
Diagrama 1. Classificação da Governação em 2005, Moçambique e África Sub-sahariana (Inquérito do WbI Governance Matters Survey)
21
Existem alegações de intimidação dos elementos dos media e um jornalista de renome foi vítima de assassinato em 2001. Apesar 21.
de tudo, os media são livres em termos de comparação internacional e representam uma voz importante.
manifestações de corrupção são o suborno e as luvas. Nos grandes projectos de infra-estruturas e transporte, existe a percepção da corrupção estar associada a negociações de contratos e processos de procurement.
• Moçambique tem um desempenho relativamente bom nas áreas de formulação e execução orçamental. Contudo, a Avaliação das Despesas Públicas e da Prestação de Contas Financeiras (PEFA) de 2005 indicam que as lacunas continuam a existir nas áreas de: contas e auditoria, especialmente auditoria externa; gestão de caixa e monitorização dos pagamentos em atraso das despesas; transparência no processo de procurement; colecta de receitas, especialmente da base do imposto sobre rendimentos de sociedades; controlo interno das despesas não-salariais e eficácia do controlo da folha de pagamentos; e previsibilidade da disponibilidade de fundos para a efectivação das despesas. (vide o Quadro 3)
• Ocrescentedomínio,porumúnicopartido,detodos os três ramos do Estado, não favorece o controlo mútuo e prestação de contas. O Parlamento carece de uma oposição efectiva e o sistema judiciário não é considerado como independente
• As organizações da sociedade civil, os media,e as organizações das comunidades locais não têm muita expressão e, consequentemente, têm
pouca voz e participação nos processos políticos e legislativos 21
• Enquanto o Governo intensifica os seusesforços de anti-corrupção, poucas são ainda as repercussões para os corruptos. Com a presente injecção de recursos, começa a haver mais casos de corrupção a serem julgados pelo Gabinete de Combate Contra a Corrupção (GCCC). (vide Apêndice 6 – Relatório de Conclusão da CAS)
• Oacessoàjustiçaestáemmuitoscasosaquémdo cidadão comum Moçambicano, especialmente nas zonas rurais. Os desafios logísticos limitam a cobertura geográfica dos tribunais. Os tribunais comunitários (locais) – a face mais visível da justiça na maior parte de Moçambique – tem pouco apoio do Estado. Os serviços da advocacia privada estão a um preço muito acima do bolso do cidadão comum.
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Quadro 3. Gestão das Finanças Públicas de Moçambique
A Avaliação das Despesas Públicas e da Prestação de Contas Financeiras (PEFA) de 2005 procedeu ao exame dos sistemas de gestão financeira de Moçambique no final de 2004, e constatou o seguinte:
• Nogeral,Moçambiqueteveumdesempenhopositivonasáreasdeformulaçãoedotaçãoorçamental.O orçamento é um instrumento credível e realista normalmente executado de acordo com as intenções. A dotação orçamental tem de forma consistente sido feita de acordo com as políticas sectoriais e os objectivos do PARPA. A execução orçamental é, em média, aproximado às dotações inicialmente aprovadas, pese embora a ainda fraca capacidade do Governo para mobilizar o financiamento da contraparte local para o financiamento externo. Os sistemas de gestão financeira para a execução do orçamento estão a melhorar gradualmente, especialmente desde a implementação do sistema integrado de gestão e informação financeira para a administração pública central, chamada e-SISTAFE. Hoje o desafio é estender o e-SISTAFE aos distritos e municípios.
• Amonitorizaçãodosatrasosdopagamentodasdespesasédeficiente.Aprevisãodadisponibilidadedefundos para a execução das despesas é afectada pelos níveis elevados das despesas extra-orçamentais, particularmente para o financiamento extra de projectos. (Os parceiros de desenvolvimento melhoraram desde então a sua contabilização de ajudas de projectos e programas e o uso dos procedimentos nacionais, e muita da sua assistência é hoje publicada na conta do Tesouro).
• Moçambique tem indicadores fracos em termosde: fiscalizaçãodo risco fiscal agregadodasoutrasentidades do sector público; o grau das operações do Governo não contabilizadas; e a transparência das operações fiscais inter-governamentais.
• Níveiselevadosdeisençãofiscal(particularmenteparaosmega-projectos)eincumpriment,eineficiênciassignificativas na aplicação fiscal, limitam o crescimento da base tributária e da colecta de receitas. Em 2005, o processo de reforma de receitas centrou-se explicitamente na melhoria da tributação fiscal.
• Afunçãodaauditoriacareceaindadeparticularatenção,incluindoaexpansãodacoberturalimitadadaauditoria externa: apenas um quarto das entidades do Governo é auditada anualmente.
• Fraca transparência no processo de procurement. Menos demetade dos contratos acima do tectonacional para pequenas aquisições, são concedidos numa base de concurso aberto. Foi aprovado, em Dezembro de 2005, um novo Código de Procurement. O código adere às normas internacionais e examina a estrutura institucional; a sua implementação iniciou-se nos finais de 2006.
• Fracosistemadecontrolo interno(ausênciadereconciliaçãocentral),oquecriapossibilidadesreaise “trabalhadores fantasmas” e de funcionários a receberem salários através de mais de uma folha de pagamentos.
As reformas implementadas em 2005 e 2006 viriam a melhorar significativamente a pontuação da PEFA de Moçambique para 2006, na preparação orçamental baseada nas políticas, gestão de caixa, abrangência e transparência da gestão orçamental, e na coleta e gestão das receitas. O próximo exercício de PEFA está planeado para 2008.
23
54. Em resposta a estas conclusões, o Governo de Moçambique preparou uma Estratégia de Combate contra a Corrupção para o período 2006-2010, aprovada pelo Conselho de Ministros em Abril de 2006. Os princípios da estratégia incluem: zero tolerância, ênfase na prevenção, promoção de investigação de casos, e participação dos cidadãos. O Plano Nacional de Combate Contra a Corrupção foi aprovado pelo Conselho de Ministros em Fevereiro de 2007. O plano inclui planos sectoriais de combate à corrupção de vários ministérios,22 um quadro de resultados e mecanismos institucionais para a sua execução. A Comissão Inter-Ministerial para as Reformas do Sector Público, presidida pela Primeira-Ministra, tem como função dar a liderança política para a execução e monitorização da Estratégia de Combate Contra a Corrupção; foram também criados uma Comissão Técnica e Fóruns de Combate contra a Corrupção (a níveis nacional, provincial e distrital, que integram representantes da sociedade civil, o sector público e o sector privado). A Comissão Técnica está também capacitada para supervisionar, monitorizar e implementer a estratégia e os fórus servem de mecanismos de consulta. O PARPA II inclui também acções para a melhoria da transparência no processo de planificação e execução orçamental, e para a melhoria do acesso do cidadão à informação relativa aos recursos públicos e a prestação de serviços (os pilares e as áreas de enfoque do PARPA II são apresentados no Quadro 4.) 55. Durante o último período da CAS (2003-7), o Grupo do Banco Mundial e os parceiros de desenvolvimento ajudaram a melhorar o perfil das preocupações do Governo. A IDA e os demais G19 concentraram-se na assistência ao orçamento geral do estado para o melhoramento da oferta do quadro de Governação, incluindo os sistemas de gestão financeira e as reformas do sector público. Apesar da implementação das mudanças acordadas ser mais morosa do que se esperava, sobretudo nas reformas da administração pública, o progresso nestas áreas prioritárias tem sido gradual. Contudo, os parceiros de desenvolvimento e o Governo pouco fizeram em relação às exigências de boa Governação, e é cada vez maior o reconhecimento da necessidade de envidar mais esforços para aumentar a exigência dos cidadãos de uma prestação de contas.
56. Os parceiros de desenvolvimento colaboraram para a abordagem das questões de
Governação, de acordo com as suas vantagens comparativas. Por exemplo, os Países Baixos e a FAO concentram-se na gestão de terras e do ambiente. A Dinamarca apoiou a modernização do quadro legal e a melhoria da qualidade judiciária através da formação; recentemente, juntamente com a União Europeia e a Irlanda, apoiou também as auditorias do sector da justiça. A Suécia e a Irlanda concentraram-se nos sistemas de gestão das finanças públicas e sistemas de auditoria; a Suécia prestou assistência à secção da auditoria do Tribunal Administrativo. A União Europeia concentrou-se nos sistemas eleitorais. A União Europeia e o PNUD apoiaram também o reforço institucional e as reformas no sector da justiça. Uma das prioridades principais do PNUD é o reforço do sistema da justiça criminal e do sistema prisional. O Reino Unido e a Irlanda estão a disponibilizar fundos para as organizações não-governamentais e da sociedade civil no sentido de melhorar a Governação em termos gerais. A IDA contribuirá para o desenvolvimento de indicadores preliminares para os resultados chave no quadro dos resultados da estratégia de Combate contra a Corrupção através do Projecto de Reforma do Sector Público recentemente reestruturado, e coordenará o segundo Inquérito de Combate à Corrupção, para verificar o progresso face aos resultados do Inquérito de 2004. 57. Considerando a diversidade de Moçambique e a vastidão do país, a direcção de políticas assumida pelo Governo relativamente à descentralização poderá ajudar a encorajar a prestação de contas aos cidadãos através de maior aproximação do Governo ao povo. Presentemente, os municípios são as únicas entidades verdadeiramente descentralizadas; os presidentes e os vereadores dos municípios são eleitos. Os distritos e as províncias são ainda controlados a nível central, embora se tenha iniciado a desconcentração das funções e responsabilidade. Em 2007, serão pela primeira vez eleitas as Assembleias Provinciais. A entrega gradual do poder aos Governos distritais e aos conselhos consultivos locais, bem como o objectivo do PARPA II de aumentar o elevar dos municípios, aumentará a participação do cidadão no Governo. A legislação aprovada em 2004 tornou os distritos uma entidade orçamental, e exige a aprovação dos orçamentos pelos conselhos consultivos distritais. Os critérios adoptados em 2007 aumentam a proporção do orçamento para investimento a ser executado pelos
O Ministério do Interior, Ministério da Educação & Cultura, Ministério das Finanças, Ministério da Saúde, e o Sector Justiça.22.
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Contrariamente à abordagem sectorial do PARPA I, o PARPA II usa uma abordagem assente em pilares, baseada no programa quinquenal do Governo. O PARPA II compreende três pilares principais, uma base de gestão macroeconómica e de finanças públicas, e oito tópicos transversais. Pilar um – Governação: O PARPA II estabelece uma agenda abrangente e ambiciosa de reformas institucionais na administração pública, na gestão das finanças públicas, na descentralização através de entrega de poderes, no sector judiciário e em medidas de combate à corrupção. Estas deverão ser complementadas por uma maior participação popular a nível local, com ênfase nos distritos e municípios, como unidade-chave da prestação de serviços. As reformas da administração pública incluirão um recenseamento de todos os funcionários públicos, a formulação de uma nova política salarial, e uma análise funcional dos ministérios-chave para a prestação de melhores serviços. As reformas relativas à descentralização incluem a entrega de algumas funções à administração distrital, um aumento do número de municípios com Governos municipais eleitos, e uma revisão das relações fiscais inter-governamentais e a transferência de recursos para os Governos locais. As reformas no sector judiciário abordarão as ineficiências e a falta da capacidade na administração da justiça, com o objectivo de tornar a justiça mais acessível. Os principais elementos da estratégia de combate contra a corrupção incluem: a redução da burocracia, maior transparência na gestão das finanças públicas e acesso público à informação e reforço das instituições ligadas ao combate à corrupção. Pilar Dois – Capital humano: As melhorias no capital humano serão asseguradas através de intervenções nos sectores sociais e nas infra-estruturas. Os principais objectivos incluem: a redução da mortalidade materno-infantil, quase o dobro do número de pacientes a beneficiar do tratamento anti-retroviral do HIV/SIDA, aumento da taxa de ingresso escolar e da taxa de conclusão do ensino primário pelas raparigas, melhoria da qualidade do ensino através da redução do rácio estudante-professor, maior acesso a água potável e expansão dos programas de protecção social. O PARPA II aposta numa visão abrangente do desenvolvimento humano e de competências através, inter alia, da atribuição de maior importância à formação técnico-profissional e ao ensino terciário. O PARPA II identifica ainda a ciência e a tecnologia como um sector transversal prioritário. Pilar Três – Desenvolvimento Económico: O pilar aborda a melhoria do clima de investimento e a remoção dos principais constrangimentos ao crescimento. As reformas e medidas no quadro deste pilar têm em vista: (i) a gestão macroeconómica; (ii) um melhor clima de negócios; (iii) o desenvolvimento do sistema financeiro; (iv) promover a criação de um sector privado robusto, dinâmico, competitivo e inovativo; (v) promoção dos sectores prioritários, o alargamento da classe empresarial, e geração de emprego (incluindo na agricultura e serviços agrários, gestão dos recursos naturais, indústria, pesca, turismo, extracção mineira, exploração petrolífera, e vários programas de geração de emprego); (vi) melhorar a integração de Moçambique na economia regional e internacional; e (vii) promoção da integração e consolidação do mercado interno. Este último aspecto inclui transporte rodoviário e fluvial/marítimo, portos e caminhos-de-ferro, pontes, sistemas de promoção (marketing), e regulação do comércio interno. Objectivos transversais: O PARPA II dá ênfase as áreas transversais que passam pela colaboração multissectorial, e incluem: o desenvolvimento rural, ambiente, HIV-SIDA, género, ciência e tecnologia, gestão de calamidades naturais, desminagem, segurança alimentar e nutricional.
Pilares e Áreas de Enfoque do PARPA II
Macroeconomia e Pobreza Pilar 1: Governação Pilar 2: Human CapitalPilar 3: Desenvolvimento Económico
Análise da Pobreza e Sistemas de Monitorização Gestão das Finanças Públicas
• ReformasdoSector
Público
•Justiça, Legalidade e Ordem Pública
• Saúde
• Educação
• ÁguaeSaneamento
• AcçãoSocial
• SectorFinanceiro
• SectorPrivado
• Agricultura
• Estradas
Áreas Transversais de Enfoque Desenvolvimento Rural AmbienteHIV/SIDAGéneroCiência e TecnologiaGestão das Calamidades Naturais, Desminagem, Segurança Alimentar e Nutricional
Quadro 4. Pilares e áreas de enfoque do PARPA II
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Governos distritais. É, todavia, ainda necessária uma abordagem abrangente de descentralização pelos principais sectores, o que ajudará a garantir uma distribuição eficaz de funções, finanças e recursos humanos para aprestação dos serviços locais e, por conseguinte, ajudará a melhorar a prestação de serviços.
58. A despeito dos sucessos da descentralização, o progresso moroso nas reformas institucionais e da administração civil compromete a eficiência das instituições públicas e a sua prestação de contas aos cidadãos. Embora as reformas orgânicas estejam em curso em vários ministérios e no seio da administração pública em geral, o progresso foi mais moroso do que se esperava. Foram empreendidas medidas preparatórias para reformar a administração pública e criar condições para a reforma salarial, incluindo a criação em 2006, da Autoridade Nacional da Função Pública, a realização de um recenseamento dos funcionárioas da Função Pública, e a elaboração do Registo dos Funcionários Públicos. À luz das preocupações relacionadas com a liderança e o conteúdo do programa, o âmbito do Programa de Reforma da Função Pública (Fase 2, FY03-10) foi comprimido, com maior ênfase no seu impacto no provimento de serviços. Apesar dessas acções, a falta de progresso nas reformas do quadro administrativo coloca as questões fundamentais de como obter o melhor desempenho dos funcionários públicos e pode comprometer a responsabilização do funcionário público perante o público.
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II. A ESTRATéGIA DO GRUPO DO BANCO MUNDIAL: Uma Abordagem Integrada
59. A nova estratégia do Grupo do Banco Mundial de apoio ao desenvolvimento de Moçambique durante o período 2007-11, compreenderá uma abordagem integrada com incidência no aumento da redução da pobreza, colaboração com os parceiros de desenvolvimento, ênfase nos temas transversais, integração da Governação e desenvolvimento da capacidade, e ênfase nos resultados. Estes princípios operacionais assentam-se nas lições da implementação da estratégia de 2003-7, e estão em conformidade com os pilares destacados no Plano de Acção para África do Grupo do Banco Mundial, apresentado ao seu Conselho de Administração a 20 de Março 2007: Acelerar o Crescimento Partilhado, Edificar Estados Capazes, Acentuar o Enfoque nos Resultados, Fortalecer o Desenvolvimento de Parceria.
PARTINDO DAS LIÇõES APRENDIDAS
60. Uma análise das lições aprendidas na anterior implementação da CAS é apresentada no Apêndice 6. As principais lições relevantes para a nova estratégia são, a saber:
• Compreender melhor a economia política do país e reflectir sobre a concepção dos estudos e projectos. Factores da economia política são centrais para a protelada implementação dos vários projectos e algumas iniciativas não-crédito e são cruciais para o desenvolvimento efectivo em geral. A realidade política deve ser tomada em consideração no tempo e conteúdo de projectos. Deve ser prestada atenção a como os factores da economia política afectam a propriedade do Governo em relação aos projectos.
• Abordar de forma efectiva as questões de carteira (de projectos) recorrentes, especialmente o financiamento das contrapartes e os reembolsos do IVA. As duas questões estreitamente ligadas à economia política e ao sistema de gestão financeira do país são: o financiamento das contrapartes e os reembolsos do IVA. A falta do financiamento das contrapartes afectou, nos últimos três anos, o progresso na implementação de vários projectos em carteira; e os reembolsos atrasados ou insuficientes do IVA aos empreiteiros resulta em custos elevados para projectos de infra-estruturas e projectos que envolvem construção de obras públicas. O Grupo do Banco Mundial analisará essas questões nos futuros desenhos de projectos, assim como ajudará o Governo a superar algumas lacunas nos sistemas de gestão orçamental e financeira. Para a actual e nova carteira, 100 por cento do financiamento será usado conforme permitido nas linhas orientadoras do Banco e onde a propriedade não seja uma questão.
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• Articulação dos requisitos do Grupo do Banco Mundial relativamente aos sistemas do país em gestão financeira, procurement e auditorias, e colaboração com o Governo e os parceiros de desenvolvimento para desenvolver capacidades de elaboração de planos para essas áreas. A acção é necessária, em conformidade com a Declaração de Paris, mas é também necessária para acomodar os planos para o maior uso das abordagens sectoriais abrangentes e dos acordos de fundo comum. Várias tentativas de juntar acordos de fundo comum no passado, resultaram no fracasso em termos do envolvimento do Banco (enquanto outras funcionaram). Para além de avaliar o actual estado dos sistemas do Governo de procurement e de gestão financeira vis a vis os requisitos do Grupo do Banco Mundial, o Grupo ajudará o Governo a formular um plano de desenvolvimento de capacidade para essas áreas para superar as lacunas de capacidade, especialmente para as administrações distritais. Será também prestada atenção ao aumento da participação das populações locais na planificação e preparação do orçamento, e na garantia da transparência e prestação de contas no uso de dinheiros públicos naquele nível.
• Metas mais realistas para a estratégia do Grupo do Banco (CPS), e distinção das metas do PAF (o grupo alargado dos parceiros de desenvolvimento) em relação às metas da CPS. Devido às dificuldades de atribuição, as metas do PAF foram incluidas apenas de forma selectiva no quadro dos resultados da CPS, por exemplo, se forem incentivos na série do PRSC, ou se o programa do Grupo do Banco Mundial for a principal fonte de apoio para o alcance da met.
• Concepção mais simplificada e melhor preparação de projectos para garantir a correspondência com a capacidade do Governo para os implementar, assim como para reforçar a capacidade do Governo. A concepção de projecto é frequentemente demasiado complexa. A capacidade disponível deve constituir um importante critério do desenho. Do mesmo modo, o projecto deve: usar as facilidades de preparação do projecto que garantam estar pronto na altura da implementação; reduzir a criação de unidades paralelas de execução de projecto e dar mais responsabilidades aos ministérios de tutela; e incluir o pessoal do Governo ligado ao procurement e à gestão financeira na equipa de
preparação. Os projectos devem também prever um quadro de implementação e arranque mais realista. Uma forte preparação e prontidão para a implementação (através do diálogo e criação de um relacionamento) é também chave para uma carteira efectiva.
• Coordenação dos esforços de desednvolvimento de competências entre o Grupo do Banco Mundial e o Governo e parceiros de desenvolvimento. O pessoal do Banco deve elaborar um quadro estratégico geral para o desenvolvimento de competências, em coordenação com os parceiros de desenvolvimento e o Governo. Considerações importantes nesta área são: (i) necessidades e lacunas nas competências (especialmente a nível sub-nacional); (ii) competências necessárias para o engajamento em qualquer campo; e (iii) intervenções alinhadas às competências existentes. Por último, a avaliação dos resultados de desenvolvimento de competências precisa de ser melhorada.
• Melhorar a coordenação e disseminação do trabalho analítico. O trabalho analítico e consultivo realizado durante o período da CAS foi relevante e de alta qualidade. As suas conclusões são usadas para informar o subsequente desenho de projectos e o diálogo de políticas. Todavia, podem ser introduzidas melhorias na selecção colaboradora dos tópicos e concepção dos programas de trabalho conjuntos, tempo e divulgação. O trabalho analítico deve também ser inequivocamente guiado pela demanda.
• Abordar as questões de Governação em todas as operações. A corrupção no provimento de serviços e nos processos de procurement (mesmo quando as actividades não usam os fundos do Banco) comprometem o desempenho das operações do Grupo do Banco Mundial e seu impacto no alívio da pobreza. As estratégias a serem seguidas pelo Grupo do Banco Mundial para o atendimento a esta questão incluem: a integração dos cartões de registo de resultados dos cidadãos e de outros mecanismos locais de prestação de contas (como aconteceu com a Descentralização da Planificação e Finanças (Cr. H0670) e ProMaputo (Cr. 42570)); e adopção de mecanismos de Governação e responsabilidade sectoriais (como aconteceu com as Estradas e Pontes (Cr.35500) e o Desenvolvimento Nacional das Águas II (Cr. 32470)), e o desenvolvimento
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da capacidade nas áreas fiduciárias. A implementação do código de procurement, incluindo a nível distrital, será objecto de monitorização.
PARCERIAS VALIOSAS 61. Parceria com o Governo O Governo de Moçambique valoriza a assistência do Grupo do Banco Mundial, e indicou que os projectos ganham maior apoio no seio do Governo e das comunidades onde haja o envolvimento do Grupo do Banco Mundial. São reconhecidos os conhecimento, a capacitação e influência gerados pelo diálogo de políticas do Grupo do Banco Mundial, os serviços analíticos e consultivos, e a prestação da assistência, assim como o é também a assistência prestada pela IDA, particularmente nas áreas de educação, saúde e infra-estruturas. O Grupo do Banco Mundial oferece também uma combinação de recursos significativa da IDA, do IBRD, IFC, e da MIGA, para apoiar o desenvolvimento do sector privado. As outras competências que são também particularmente valorizadas incluem: competências na gestão financeira, procurement, gestão das despesas, mobilização de recursos, diagnóstico da pobreza e gestão dos resultados.
62. Parceria com os Parceiros de Desenvolvimento O papel do Grupo do Banco Mundial como convocador dos parceiros de desenvolvimento e catalizador das reformas é de modo geral reconhecido, e o aumento da presença dos seus quadros em Maputo aumenta também a capacidade do Grupo do Banco para desempenhar essas funções. Todos os parceiros de desenvolvimento e o Governo merecem crédito por terem avançado de forma significativa a agenda da harmonização em Moçambique e por terem implementado com sucesso o mecanismo de coordenação das boas práticas, incluindo na prestação da assistência ao orçamento geral do estado, implementação dos objectivos da Declaração de Paris, e a coordenação geral das estratégias de assistência. 63. Em 2004, foi celebrado um Memorando de Entendimento (MoU) entre o Governo e os parceiros de desenvolvimento que prestam a assistência ao orçamento geral do estado (agora G19, Parceiros do Programa de Assistência - PAP). O MoU tem como dois princípios fundamentais; a previsibilidade e o alinhamento ao ciclo orçamental doméstico. A
assistência para o ano seguinte estará baseada na avaliação de um “Balanço Conjunto” do ano anterior, feita entre os parceiros de desenvolvimento e o Governo, que analisa o desempenho do Governo em relação ao quadro de desempenho acordado (o Quadro de Avaliação do Desempenho, ou “PAF”). O MoU indica também que os desembolsos para a assistência ao orçamento geral do estado podem ser interrompidos, caso o Governo não observe certos compromissos, incluindo a estabilidade macroeconómica e o compromisso de redução sustentável da pobreza.
64. Foi registado um progresso adicional na implementação da Declaração de Paris para os ciclos orçamentais de 2006 e 2007 (vide Apêndice 9), facilitada especialmente pelo desenvolvimento de mecanismos para manter os projectos no orçamento (por exemplo, o Quadro Fiscal a Médio Prazo e uma base de dados e website com a lista dos apoios de todos os parceiros de desenvolvimento). Anteriormente, a assistência ao desenvolvimento não era incluída nas decisões de distribuição de recursos, uma questão que comprometeu o princípio de abrangência orçamental. Por outro lado, os Parceiros do Programa de Assistência G19 definiram metas até 2010 para os indicadores da Declaração de Paris. Desde o balanço do desempenho dos Parceiros do Programa de Assistência de 2005, o Grupo do Banco Mundial tem registado progresso em relação às referidas metas. Com efeito, o Grupo do Banco Mundial está concentrado no aumento do número de missões e de trabalho analítico conjuntos, na redução do número das Unidades de Implementação de Projectos (PIUs). O Grupo do Banco Mundial está também a prestar assistência ao Governo na gestão financeira e nas aquisições, para facilitar o uso dos sistemas nacionais. 65. Todos os parceiros de desenvolvimento de Moçambique, incluindo parceiros que não fazem parte do G19, como os Estados Unidos e o Japão, alinharam o seu apoio com o PARPA II, e acordaram em conjunto nas áreas de enfoque de cada parceiro, com base nas suas respectivas vantagens comparativas. O Apêndice 2a indica a lista das áreas de enfoque do PARPA II para cada parceiro e o Apêndice 2b apresenta uma lista dos participantes nos respectivos grupos de trabalho. Por exemplo, entre as áreas de enfoque da França estão a sociedade civil, a saúde, infra-estruturas e o ambiente; a Itália cobre a Governação, em especial a gestão das finanças públicas e a gestão orçamental,
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saúde, educação, água e saneamento e agricultura; os Países Baixos têm como áreas de enfoque a Governação, educação, saúde, água e saneamento; o Japão, a Governação, educação, saúde, água e saneamento, infra-estruturas, desenvolvimento do sector privado e agricultura; a Comissão Europeia tem como áreas de enfoque a Governação (incluindo os sistemas eleitorais), a sociedade civil, agricultura, infra-estruturas, saúde e HIV/SIDA; os EUA a Governação, saúde, o ambiente e o desenvolvimento do sector privado; o Reino Unido a Governação, sociedade civil, educação, água e saneamento, infra-estruturas e HIV/SIDA; e o Banco Africano de Desenvolvimento tem como enfoque a Governação, educação, água e saneamento e desenvolvimento de infra-estruturas. 66. Os benefícios da colaboração crescente entre os parceiros de desenvolvimento e o Governo são evidentes. A melhoria na prestação de contas das despesas com projectos pelos parceiros de desenvolvimento resultou na inclusão da maioria do fluxo de ajuda externa no orçamento, o que facilita a gestão orçamental. O aumento do número de missões e do trabalho analítico conjuntos têm aliviado o peso sobre as contrapartes do Governo, e ajudado a melhorar a qualidade do produto e a eficiência da prestação de serviços. A colaboração no desenvolvimento de estratégias nacionais tem ajudado o Governo na superação das lacunas de recursos na execução do PARPA II. Ao mesmo tempo, a coordenação e a harmonização consome bastante tempo, e muito resta ainda por fazer. 67. Os parceiros emergentes, como o Governo da China, a Sociedade para os Desafios do Milénio, dos Estados Unidos, e as fundações privadas (como a Fundação Clinton e a Fundação Gates) estão a mudar o contexto de desenvolvimento em Moçambique. Os riscos e as oportunidades apresentados pelos parceiros emergentes têm implicações enormes para o modelo de negócios do Grupo do Banco Mundial. Durante o período da CPS, o Grupo do Banco continuará a explorar formas de melhorar os seus negócios e modelos operacionais com vista a melhorar a eficiência no quadro do novo contexto. O acesso a toda a gama de produtos disponíveis no Grupo do Banco Mundial – os recursos nacionais e regionais da IDA, IFC, MIGA, as garantias de riscos parciais do IBRD, o financiamento do carbono e os vários fundos fiduciários, incluindo o Fundo Global para o Ambiente, etc.
– assim como a exploração sistemática das oportunidades de co-financiamento, são um ponto de partida. 68. Parceria com a Sociedade Civil e o Sector Privado O Grupo do Banco Mundial continuará a reforçar o seu trabalho com as organizações da sociedade civil e o sector privado, para facilitar o crescimento e a boa Governação e reforçar a exigência de prestação de contas. Estão previstas consultas regulares com as organizações da sociedade civil, incluindo as ONGs, think tanks, instituições académicas, e intervenientes do sector privado. A equipa do Banco terá consultas com esses parceiros durante o desenho, a execução dos estudos e das operações, conforme apropriado. O aconselhamento desses parceiros foi pedido durante a elaboração da CPS (v. Apêndice 3). 69. Considerando que uma maior parceria com a sociedade civil e com o sector privado, e o enfoque na responsabilidade e voz do cidadão são relativamente novas áreas para o Grupo do Banco Mundial em Moçambique, a equipa do Banco procurará aprender dos parceiros de desenvolvimento que têm sido mais activos nesta área, e com a experiência do Grupo do Banco Mundial noutros países. O pessoal do Banco que trabalha com Moçambique está em contacto com os seus colegas na unidade de relações externas para elaborar uma estratégia de extensão e divulgação de conhecimentos, e com o Instituto do Banco Mundial (WBI) e a unidade de desenvolvimento social para a integração dos mecanismos de responsabilidade social na carteira. As outras actividades para o mesmo efeito em discussão incluem: a capacitação das organizações da sociedade civil e dos media para monitorizar o Governo; o uso dos cartões de registo de resultados (scorecards) e inquéritos aos cidadãos, para envolver os cidadãos na planificação e monitorização da prestação dos serviços públicos; e trabalho com o Governo para melhorar o acesso dos cidadãos à informação sobre o orçamento, procedimentos de procurement e transações, custos da prestação de serviços, direitos dos utentes e informação relativa às auditorias externas sobre o esforço contra a corrupção, prestada pelo Tribunal Administrativo. 70. Parceria com Outros Países A longo prazo, o desenvolvimento continuado de Moçambique
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dependerá significativamente da visão do país quanto ao papel que deve desempenhar na África Sub-sahariana e no contexto internacional mais amplo. Como país relativamente pequeno com um poder de mercado e recursos também pequenos, a estratégia de crescimento a longo prazo de Moçambique deve assentar nas suas vantagens comparativas e estratégicas dentro da África Austral. Conforme aflorado no parágrafo 45, Moçambique procurará estabelecer parcerias com outros países, especialmente com os países vizinhos da África Austral, para implementar as prioridades da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), tratar das questões dos bens públicos e transfronteiriços, reforçar o transporte inter-países, mercados de energia, o uso das águas internacionais, comunicações, segurança alimentar, e sistemas de comércio, finanças e aduaneiros, e tratar de forma mais efectiva o desafio do HIV/SIDA. Durante os próximos quatro anos, o Grupo do Banco Mundial trabalhará com o Governo no sentido de explorar e tirar partido da integração regional e das oportunidades de crescimento, sobretudo em relação aos países vizinhos da SADC.
PRINCÍPIOS DE ORIENTAÇãO PARA UMA NOVA
ESTRATéGIA DE PARCERIA
71. Durante o período da implementação da CPS, o pessoal do Grupo do Banco Mundial para Moçambique será guiado por três princípios gerais chave, nomeadamente: Colaboração – Enfoque – Desempenho.
72. Colaboração A Nova Estratégia de Parceria procurará alcançar um impacto significativo, custo-eficiente, e garantir a sustentabilidade das reformas, investimentos de capital e desenvolvimento das competências. Neste contexto, nem o Governo, nem o Grupo do Banco Mundial, poderão agir isoladamente. Para além de colaborar com o Governo e com os parceiros acima indicados, o Banco continuará a colaborar com os seus departamentos nos países vizinhos para a alavancagem dos seus conhecimentos e recursos humanos conjugados com vista a melhorar a eficiência e eficácia, incluindo o departamento que trabalha com a África do Sul, Botsuana, Lesoto, Suazilândia, Namíbia, Madagáscar e Maurícias, por um lado, e o departamento que é responsável pela Tanzânia e o Uganda, por outro. 73. Aproveitando as lições da CAS anterior, a nova estratégia terá como ênfase a abordagem programática e trans-sectorial. Para a alavancagem do apoio do Grupo do Banco Mundial, a estratégia favorecerá também as actividades ligadas a um programa mais alargado apoiado pelos vários parceiros de desenvolvimento. Cada equipa de preparação de projecto do Grupo do Banco Mundial procurará incluir especialistas relevantes da IDA, IFC, MIGA e do WBI, com o objectivo de explorar de forma sistemática as oportunidades de colaboração no Grupo do Banco. De igual modo, o Banco explorará oportunidades dos programas globais e bilaterais dos parceiros de desenvolvimento e dos demais recursos do Grupo do Banco Mundial, incluindo as iniciativas regionais, como o Fundo Catalítico para o Crescimento de África e o novo programa de desenvolvimento de competências para África, CDMAP; os programs globais, como o Fundo de Carbono e o Fundo Global para o Ambiente; e os produtos globais do Grupo do Banco Mundial, como as garantias. 74. Enfoque O Grupo do Banco Mundial reconhece a liderança do Governo na coordenação dos parceiros de desenvolvimento. O Grupo do Banco reconhece também que as necessidades do país excedem aquilo que o Grupo do Banco Mundial poderá oferecer em termos de assessoria e financiamento. O Grupo do Banco Mundial continuará, portanto, com consultas alargadas com o Governo e com todos parceiros de desenvolvimento para identificar áreas em que o Grupo do Banco Mundial poderá utilizar a sua vantagem comparativa. Por exemplo, outros parceiros de
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desenvolvimento estão a tomar liderança nas áreas do ensino primário, segurança alimentar e gestão ambiental, enquanto que o Grupo do Banco Mundial aumentará o enfoque nas reformas institucionais, infra-estruturas e no desenvolvimento rural. Um exemplo recente de alavancagem de recursos não tradicionais para permitir a afectação dos recursos da IDA em outras áreas menos financiadas (neste caso, o abastecimento de água) é a ligação estabelecida com a Sociedade do Desenvolvimento do Milénio (Millennium Development Corporation) e o Fundo Catalítico para o Crescimento de África para apoiar a expansão dos programas de abastecimento da água através do Projecto Serviços de Água FY07 e Apoio Institucional.
75. Desempenho Para ajudar o Governo a alcançar os resultados do PARPA II, o Grupo do Banco Mundial debruçar-se-á de forma muito atenta sobre o fraco desempenho de carteira de projectos, incorporando as lições aprendidas do Relatório de Conclusão da CAS (Apêndice 6). Serão definidos resultados realistas para todas as intervenções – através do reforço e simplificação da concepção de projectos. A monitorização rigorosa dos resultados ajudará a garantir que a implementação da estratégia esteja no bom caminho. Isto requer também atenção aos resultados previstos, na fase de desenho dos projectos. As mudanças na carteira de investimentos, necessárias devido às questões de desempenho ou às mudanças imprevistas no ambiente operacional, serão objecto de atenção imediata e proactiva, utilizando a gama dos instrumentos e recursos disponíveis no Grupo do Banco Mundial. O Grupo do Banco Mundial está a redefinir os critérios do uso de sistemas internos para acelerar a harmonização da gestão financeira, os procedimentos de procurement e de auditoria entre os parceiros e o Governo. 76. O Grupo do Banco Mundial continuará a investir nas actividades analíticas e consultivas ditadas pela procura (AAA), com base no seu conhecimento global e experiência internacional. Este apoio não-crédito compreende: trabalho económico e sectorial, que serve de suporte ao nosso diálogo de políticas com o cliente, assim como de base para crédito efectivo; e assistência técnica que possa ser usada de forma flexível para melhorar a capacidade e ajudar o Governo a implementar as reformas. Em alguns sectores ou
temas, as actividades analíticas e consultivas serão o único apoio do Grupo do Banco Mundial, sendo accionados financiamentos de outros parceiros de desenvolvimento. As AAA serão organizadas em torno de três pilares principais de estratégia, reflectindo a necessidade de: superar as lacunas de conhecimento e aprofundar a compreensão em áreas específicas; facilitar o diálogo de políticas; e providenciar um maior apoio aos programas do Governo, sempre que solicitado. Para o efeito, os resultados serão adequadas às questões e audiência específicas. Neste contexto, em certos casos, o Grupo do Banco Mundial necessitará de ser particularmente ágil e receptivo, inspirando-se no conhecimento global para uma assessoria em tempo útil. Noutros casos, será necessário uma análise mais exaustiva. Incorporando as lições aprendidas da CAS anterior, onde a fraca divulgação e a natureza de algumas AAA, condicionadas pela procura, constituíram problema, foram definidos os seguintes princípios para o trabalho de AAA:
• Auscultar o cliente para entender as suasnecessidades de assistência técnica e ajudá-lo a superar as principais lacunas de conhecimento, e garantir uma procura genuína de actividades específicas.
• Identificaràpartidao impactoquesepretendepara a actividade, e especificar como serão avaliados os preliminares e os resultados.
• Coordenar estreitamente com o Governo,instituições académicas e parceiros de desenvolvimento para a alavancagem dos recursos e promover sinergias, idealmente como produtos conjuntos.
• Garantir o envolvimento dos principais actoresintervenientes na formação das conclusões emergentes das fases iniciais, e que a divulgação seja apenas uma parte do processo de criação de consenso.
• Explorar a gama dos recursos do Grupo doBanco Mundial na preparação, implementação, e divulgação das AAA, incluindo o Instituto do Banco Mundial e o acesso oferecido pela Rede Global do Ensino à Distância.
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77. Essa abordagem mais integrada já se iniciou no quadro de FY07 (vide o Quadro 6, como exemplo). A abordagem sectorial abrangente e os fundos comuns serão alargados para aumentar as sinergias e reduzir os custos de transacção para o cliente e os parceiros. Os sistemas internos serão também utilizados pela mesma razão, embora em algumas áreas isto requeira um incremento significativo da capacidade do país. A assistência orçamental será providenciada através dos PRSCs, em conformidade com a Declaração de Paris, as metas do G19 e as
linhas de orientação do Grupo do Banco Mundial. Os objectivos prioritários anuais definidos com os parceiros de desenvolvimento serão incluidos como elementos motivadores indicativos na série do PRSC que compreenderá aproximadamente 40 por cento do envelope financeiro da IDA, caso as metas do PAF nas áreas chave de Governação forem alcançadas.
Quadro 5. Os Princípios de Empenhamento do Grupo do banco Mundial em Acção
A preparação do Programa de Desenvolvimento Municipal de Maputo (ProMaputo) no quadro do FY07 ilustra os princípios de empenhamento do Grupo do Banco Mundial em acção. O ProMaputo visa reforçar a capacidade do Município de Maputo (CMM) na Governação, planificação, gestão financeira, e prestação de serviços. O programa aborda também as prioridades transversais do Governo e do Grupo do Banco, incluindo uma maior prestação de contas, combate à corrupção, promoção da parceria entre o sector público e o sector privado (PPP) e o combate à epidemia do HIV/SIDA. A utilização de “cartões de relatório dos cidadãos” e a participação comunitária na planificação e preparação do orçamento, ambos ligados a uma estratégia abrangente de comunicação municipal, aumentarão a resposta da CMM às preocupações da sociedade civil. A maior transparência, as reformas administrativas, e as auditorias sistemáticas contribuirão para a redução da corrupção na gestão municipal. Com o apoio do PPIAF, Maputo servirá de piloto das parcerias público-privadas, como uma opção para a alavancagem das suas limitadas capacidades financeiras e de gestão com vista a melhorar os serviços prioritários. Para o HIV/SIDA, o município implementará um programa no local de trabalho com o apoio Comissão Nacional contra a SIDA (CNCS). Durante a preparação do programa, as consultas sistemáticas dos grupos de interesse do município, incluindo os residentes comunitários de baixo rendimento, os representantes políticos locais, líderes das ONG/sociedade civil, gestores do sector privado e do sector público e dos serviços de utilidade pública, os funcionários do Governo central, criaram condições para que o ProMaputo dê resposta e assegure o contributo dos principais intervenientes sociais, políticos e económicos do município de Maputo. Uma reforma institucional abrangente e um processo de desenvolvimento de competências baseados na integração do programa de actividades nas unidades municipais permanentes para a planificação estratégica, procurement, administração das receitas e o controlo de despesas garantirão a liderança, propriedade e a sustentabilidade da melhoria de Governação e gestão da CMM. A medição da melhoria dos serviços, monitorização participativa e a utilização periódica de “cartões de relatório dos cidadãos” servirão para manter o enfoque no desempenho do programa, à medida que o objectivo muda gradualmente da reforma institucional e reforço da capacidade interna para as suas metas finais: alcançar melhores condições de vida para as comunidades pobres de Maputo e um crescimento mais dinâmico das actividades empresariais da cidade.
ESTRATéGIA DE CRéDITO E NãO-CRéDITO
78. Em conformidade com os princípios de engajamento acima aflorados, a presente Estratégia de Parceria Bilateral tem como objectivo geral promover um crescimento compartilhado dentro do contexto da própria estratégia de desenvolvimento do país (PARPA II). A estratégia compreende três pilares, correspondentes aos pilares do PARPA II. O Pilar I, Maior Prestação de Contas e Opinião Pública) serve de suporte ao Pilar relativo à Governação, no quadro do PARPA II. O Pilar II, Igual Acesso aos Serviços Chave, serve de suporte aos objectivos ligados ao Pilar do Desenvolvimento Humano, no âmbito do PARPA II. E, o Pilar III, Crescimento
Equitativo e Abrangente, é o suporte do Pilar de Desenvolvimento Económico no quadro do PARPA II. Uma análise global dos principais objectivos e resultados definidos para cada pilar está incluida abaixo. Foram definidas as cinco principais áreas de resultados que compreendem 18 resultados de desenvolvimento. O Quadro dos resultados é apresentado como Apêndice 1. Todos os resultados da CPS apoiam os resultados principais do PARPA II. O programa indicativo de crédito é apresentado no Apêndice 4a (com possíveis fontes de financiamento do Grupo do Banco Mundial indicados no Apêndice 4b). O Apêndice 5 apresenta a lista das intervenções
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da IDA desde 2000, e as opeerações correntes que serão activas durante o período da CPS.
79. A formulação dos objectivos e resultados da CPS tomaram em consideração o PARPA II, o PAF, as MDGs, os indicadores da Declaração de Paris, os requisitos da IDA-14, o Plano de Acção para África do Banco Mundial, e os programas e as prioridades dos outros parceiros de desenvolvimento. Os condutores do crescimento seleccionados para a CPS correspondem aos do âmbito do Plano de
Acção para África nomeadamente; (i) fortalecer o sector privado africano; (ii) aumentar a capacidade de autonomia económica das mulhres; (iii) criar competências para a competitividade na economia global; (iv) aumentar a produtividade agrícola; (v) melhorar o acesso à energia limpa e a sua fiabilidade; (vi) expandir e melhorar a rede de estradas e os corredores de trânsito; (vii) aumentar o acesso a água potável e ao saneamento básico; (viii) reforçar o sistema de cuidados de saúde e o combate à malária e ao HIV/SIDA.
81. A série do PRSC apoiará estreitamente os resultados no quadro deste pilar. Os indicadores de referência incluem: a manutenção das despesas para os sectores prioritários na planificação e execução orçamental em conformidade com o Quadro das Despesas a Médio Prazo; expansão do lançamento da funcionalidade básica do e-SISTAFE para todos os Ministérios e Distritos; aumento da capacidade das Autoridades Centrais de Receitas; aumento do número dos órgãos centrais e provinciais com controlo operacional interno; aumento do número de auditorias financeiras; aumento de receitas do Governo; e aumento do antendimento de casos nos tribunais. Os motivadores para apoiar os marcos da descentralização (por exemplo, implementação da Estratégia Nacional de Descentralização) e implementar o novo sistema de procurement a nível distrital, desenvolverão também a capacidade do Governo distrital.
Pilar I: Maior Prestação de Contas e Opinião Pública
Objectivos Resultados
• Reforçar a Governação central, sobretudo a própriagestão do Governo dos riscos fiduciários
• ReforçaraGovernaçãoecapacidadelocal• Atender aos constrangimentos de Governação ao
nível de sectores• Reforçar a sociedade civil, os académicos, os think
tanks e os media e sua capacidade no sentido de dar voz aos cidadãos e monitorizar a Governação
• Melhorar os conhecimentos do Grupo do BancoMundial quanto aos problemas de Governação de Moçambique
• Abordarosriscosfiduciáriosenfrentadospelacarteirado Grupo do Banco Mundial
Área de Resultado #1: Melhor Governação EconómicaResultado 1: Melhor planificação orçamental a nível
central, distrital e municipalResultado 2: Melhores sistemas fiduciários do
Governo
Área de Resultado #2: Mecanismos mais Robustos de Fiscalização pelos CidadãosResultado 3: Melhores sistemas de informação e
comunicação do Governo Resultado 4: Maior eficiência nos serviços legais e
judiciários em províncias seleccionadas
80. As actividades contidas no Pilar I servirão de suporte a duas áreas de resultado principais: Melhor Governação Económica, e Mecanismos mais Robustos de Fiscalização pelos Cidadãos. O Grupo do Banco Mundial continuará a colaborar com os parceiros do G19 no reforço dos sistemas de gestão da coisa pública. Por outro lado, tal colaboração começará a incidir mais nas actividades de Governação baseadas na procura, incluindo a integração dos mecanismos sociais de prestação de contas tendo em vista uma maior participação do cidadão na gestão da administração pública e sua fiscalização dos recursos públicos. O trabalho do Grupo do Banco reforçará outros apoios para superar os constrangimentos da Governação política, como o reforço do Parlamento e dos partidos políticos, áreas que não constituem uma vantagem comparativa do Banco.
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82. Três outros programas existentes e dois programas planeados assistem o programa do Governo de reformas do sector público e estratégia de descentralização:
• O Projecto de Reformas do Sector Público (Subvenção H024-MOZ) é um programa existente que visa: melhorar a eficiência organizacional das instituições do sector público seleccionadas a níveis central e local através da reestruturação dos ministérios; reforçar a capacidade do sector público nas áreas de planificação e gestão financeira, incluindo procurement (a implementação do e-SISTAFE a níveis central, provincial e distrital é fundamental para o alcance deste objectivo); apoiar o Tribunal Administrativo (TA)23 na realização de auditorias dos Governos central, provinciais e distritais; melhorar o acesso e a qualidade dos serviços públicos prioritários seleccionados; melhorar os serviços jurídicos e judiciais nas províncias seleccionadas; e, melhorar a qualidade e disponibilidade dos dados estatísticos para as necessidades do sector público e do sector privado. O projecto foi reestruturado no FY07 para melhorar o desempenho e acrescentar a componente dos Serviços Jurídicos.
• A primeira fase (APL1) do Programa de Desenvolvimento Municipal de Maputo (ProMaputo, Cr. 42570) iniciou a implementação no FY07. O programa visa capacitar o Governo municipal de Maputo para melhor prestar os serviços públicos. A segunda fase (APL2) prevê o aprofundamento das reformas iniciadas na APL1.
• O Programa Nacional de Planeamento e Financiamento Descentralizado, uma operação multi-doadores, estenderá a todos os distritos o actual programa da IDA e dos parceiros, Programa de Planeamento e Financiamento Descentralizado (Cr. H0670), que apoia o desenvolvimento da capacidade, em distritos seleccionados, de gestão financeira e orçamental. A SWAP explorará o programa de seguimento.
83. As actividades analíticas e consultivas que apoiarão este pilar compreendem três principais áreas temáticas. Primeiro, o trabalho analítico
para examinar o mecanismo de financiamento e responsabilidade do Governo local e a avaliação do desenvolvimento municipal apoiarão o programa de descentralização do Governo. A análise do desenvolvimento municipal em Moçambique, incluindo as lições aprendidas da operação da IDA recentemente encerrada (Desenvolvimento Municipal - Cr.35490), ajudará a informar se a IDA deverá apoiar o programa nacional de seguimento do desenvolvimento municipal. Segundo, o uso dos recursos públicos a nível sectorial (por exemplo, na saúde, educação, agricultura, água, e infra-estruturas), será examinado juntamente com o Governo e os parceiros do G19 através de Inquéritos de Rastreio das Despesas Públicas sectoriais. Uma boa auditoria do sector da justiça (também com alguns outros parceiros de desenvolvimento) dará uma visão e recomendações para uso efectivo dos recursos públicos. Uma avaliação do novo sistema de procurement (com a OCDE e os parceiros do G19) e uma segunda Avaliação das Despesas Públicas e Prestação de Contas Financeiras (também juntamente com alguns dos parceiros do G19) providenciarão um ponto de situação das principais reformas na gestão da coisa pública. O trabalho da ESW sobre aquisições (FY08) será semelhante ao Balanço de Avaliação das Aquisições (CPAR), avaliando a fase que o sistema de procurement terá atingido, definindo os indicadores do desempenho (com base na metodologia de OECD/DAC), e propondo o sistema de monitorização a ser introduzido. A ESW será baseada na consulta alargada com o Governo e os parceiros de desenvolvimento. Por outro lado, o Grupo do Banco Mundial trabalhará com o Governo na formulação de um plano de desenvolvimento de capacidade para aquisições e gestão financeira, incluindo para Governos distritais, conforme abordado no parágrafo 60. Terceiro, um programa de trabalho analítico e de assistência técnica ajudará a reforçar o quadro de Governação. Tal incluirá: avaliação de Governação dos sectores na qual o Banco está engajado e o uso das conclusões para servirem de suporte ao Plano do Governo de Combate contra a Corrupção; uma revisão jurídica e judicial liderada pela Comissão Europeia e pelos Países Baixos (juntamente com o G19); e apoio técnico para aumentar exigência do público na prestação de contas, incluindo actividades para reforçar os media, as ONG e a fiscalização das actividades do Governo
O Tribunal Administrativo, uma entidade independente encarregada, entre outras funções, de auditar o Governo.23.
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pelas organizações comunitárias, todos contribuem para aumentar a capacitação das instituições comunitárias e institucionalizar o mecanismo de feedback do cidadão.
84. As actividades contidas no Pilar II apoiam a Área do Resultado #3: Melhor Eficácia do Governo na Prestação de Serviços, e o alcançar de cinco resultados na prestação de serviços. Sete operações em curso, quatro operações previstas e duas potenciais operações regionais servem de suporte a este pilar. Os objectivos de equidade de género e relacionados com o HIV/SIDA serão comuns a todas as operações e o quadro dos resultados será ajustado a meio do período de modo a reflectir novos resultados de equidade de género que resultem do processo de preparação do projecto.
• Presentemente, o projecto MAP HIV/SIDA(Subvenção No. H0300) e o Projecto Regional de Aceleração do Tratamento do HIV/SIDA (Subvenção No. H1040) prestam apoio à estratégia do Governo para o HIV/SIDA através da criação de capacidade da Comissão Nacional de Combate ao HIV/SIDA (CNCS) e do maior acesso ao tratamento. Está planeada uma acção de seguimento à SWAP do HIV/SIDA para a prestação de apoio adicional à CNCS e a adopção de acordos de implementação sustentável. Será explorada a possibilidade de implementação do Programa Regional da África Austral para o HIV/SIDA com os países vizinhos. As intervenções relativas ao HIV/SIDA serão também integradas de forma sistemática em todos os projectos do Grupo do Banco Mundial. Para concluir, a IDA trabalhará com a IFC no sentido de melhorar o
Pilar II: Igual Acesso aos Serviços Chave
Objectivos Resultados
• DarrespostaàepidemiadoHIV/SIDA
• Melhorarosindicadoresdasaúdedodesenvolvimentohumano
• Aumentar o fornecimento da força produtivaqualificada ao mercado laboral
• Melhorar a eficiência e eficácia da prestação deserviços
Área de Resultado #3: Melhor Eficácia do Governo na Prestação de ServiçosResultado 5: Maior acesso à informação sobre o HIV/
SIDA e ao tratamento Resultado 6: Maior equidade nos serviços da saúdeResultado 7: Melhor qualidade do ensino técnico e
profissional Resultado 8: Melhor acesso a água potávelResultado 9: Maior acesso sustentável e económico à
electricidade para as instituições fora da rede energética
modelo apoiado da IFC de assistência às PME com programas de educação sobre HIV/SIDA. A iniciativa, que foi lançada com sucesso, serve para sensibilizar os trabalhadores do sector privado e as PMEs sobre questões relacionadas com o HIV/SIDA. Todas as intervenções relativas ao HIV/SIDA abordarão a perspectiva de género da doença, pois que as mulheres no grupo etário 20-24 anos têm quatro vezes mais probabilidades de serem infactadas do que os homens do grupo equivalente.
• A SWAP planeada para apoiar o Programa doGoverno para a Prestação de Serviços de Saúde (HSDP) providenciará o financiamento para a implementação de uma estratégia integrada de prestação de serviços que incida na saúde materno-infantil e envolva os serviços as unidades de saúde, extensões, e cuidados comunitários. O Governo começará a melhorar os serviços nas províncias do norte do país geralmente com menor acesso aos cuidados da saúde e fracos indicadores da saúde, e expandir gradualmente para sul, com a disponibilização de fundos e a melhoria da experiência e capacidade. Ainda no âmbito do HSDP, o Banco providenciará assistência ao Ministério da Saúde com vista a melhorar o seu sistema de planificação, incluindo a planificação de investimentos e do quadro das despesas a médio prazo que deverá orientar a prioritização e os gastos, de acordo com os
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actuais recursos. A saúde das mulheres e das crianças será um factor-chave nesta operação. Um possível Programa Regional de Formação do Trabalhador da Saúde permitirá a Moçambique colaborar com os países vizinhos para influenciar as economias de escala e aprendizagem em todo o país na formação dos profissionais da saúde.
• Dois projectos em curso da IDA apoiam osobjectivos do ensino superior. O projecto do Ensino Superior (Cr.36090) que visa melhorar o acesso e a qualidade do ensino superior. O Projecto do Ensino e Formação Técnico-Profissional (Cr. 41560) tem por objectivo melhorar o acesso e a qualidade do ensino técnico-profissional. Um projecto de seguimento dos objectivos do ensino superior com ênfase na melhoria de competências na ciência e tecnologia deverá apoiar o objectivo de melhorar a qualidade do ensino superior. Todos os projectos de educação têm metas de paridade de género.
• OactualProjectoIINacionaldeDesenvolvimentoda Água (Cr. 32470) e o proposto Projecto de Serviços de Água e Apoio Institucional - FY07 tem em vista expandir o acesso urbano à água e introduzir mecanismos institucionais para facilitar o maior acesso rural à água. O financiamento adicional do Fundo Catalítico para o Crescimento de África, o Programa de Ajuda Baseada nos Resultados, e a Sociedade para os Desafios do Milénio (Millennium Challenge Corporation) foram activados para este programa.
• O Projecto de Reformas e Acesso à Energiarecentemente reestruturado (Cr.38190), com o financiamento do Fundo Global para o Ambiente, construirá sistemas solares fotovoltaicos nas escolas, clínicas e postos administrativos nas zonas rurais com o objectivo de aumentar o acesso à energia sustentável dessas instituições rurais (bem como melhorar a cobertura domiciliária). Um projecto de seguimento (Fase 2) dará continuidade aos mesmos objectivos durante os últimos anos do período da CPS.
85. O apoio analítico e consultivo para os objectivos deste pilar incluirá uma actualização da Análise de Incidência do Benefício usando os dados nacionais do inquérito domiciliário, e uma série de Inquéritos de Avaliação do Beneficiário para avaliar o nível da satisfação do utente com a prestação dos serviços. Os inquéritos e a análise de benefícios, juntamente com o balanço das despesas sectoriais abordado no Pilar I, ajudarão o Governo a ajustar as reformas no sector público com vista a melhorar a prestação de serviços e garantir que os fundos públicos serão canalizados para os objectivos pretendidos. A IDA realizará também uma análise específica do impacto social da pobreza das grandes reformas planeadas pelo Governo. Isso incluirá um trabalho contínuo da Análise do Impacto Social da Pobreza, que examina o efeito da abolição em 2005 de propinas escolares para o ensino primário, e a análise dos critérios para o acesso ao ensino secundário.
Pilar III: Crescimento Sustentável e Abrangente
Objectivos Resultados
• Incrementar a participação do sectorprivado no crescimento
• Acelerar o crescimento rural atravésdo desenvolvimento de infra-estruturas e do aumento do acesso aos financiamentos pelas PME
• Incrementaraintegraçãoeocomércioregionais
• Mitigar os riscos das calamidades echoques
Área de Resultado #4: Facilitar o investimento estrangeiro e localResultado 10: Procedimentos simplificados para início de uma
actividade de negóciosResultado 11: Melhor acesso ao financiamento e apoio às PMEResultado 12: Maior teledensidade e acesso aos serviços baseados nas
TICResultado 13: Melhor mobilidade
Área de Resultado #5: Reforço do potencial do crescimento económicoResultado 14: Melhor acesso às tecnologias e à informação de
extensãoResultado 15: Reforço da capacidade do Governo para desenvolver o
turismoResultado 16: Maior produção de energia para exportação, comércio e
indústriaResultado 17: Melhor gestão sustentável dos recursos hídricosResultado 18: Maior capacidade de resposta às calamidades
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86. As actividades contidas neste pilar apoiam duas áreas de resultado principais: Facilitar o Investimento Estrangeiro e Local e Reforço do Potencial do Crescimento Económico. Investimentos significativos para explorar o potencial da economia rural, melhorias no clima de investimento, e a segunda geração das reformas institucionais serão necessários para o alcance dos nove resultados e do objectivo do crescimento compartilhado sustentável. A estratégia de parceria apoiará a segunda geração de reformas e a eliminação dos constrangimentos ao crescimento através do continuado de reformas para melhorar o clima de investimento e o financiamento de investimentos em infra-estruturas, desenvolvimento rural, e integração regional. Esses investimentos ajudarão a criar as bases para um crescimento sustentável e abrangente. O aprofundamento e alargamento do sector privado criarão empregos e produzirão recursos significativos para o desenvolvimento, incluindo as receitas fiscais que, quando conjugados com a melhoria da administração fiscal, poderão melhorar a posição fiscal do Governo, reduzindo, assim, a dependência da assistência dos parceiros de desenvolvimento. As outras principais áreas estratégicas que carecem de atenção são: as reformas reguladoras em sectores chave, como transportes e energia, o sector financeiro e a política do mercado de trabalho. Igualmente importante será uma maior colaboração com os vizinhos em comércio, transporte, energia, gestão dos recursos hídricos, comunicações e HIV/SIDA.
87. O desenvolvimento racional e sustentável dos recursos naturais, incluindo os mega-projectos, poderá: (i) permitir maiores gastos no alívio da pobreza e nas MDGs; (ii) aumentar de forma significativa o fornecimento de electricidade de Moçambique e da região; (iii) permitir melhor controlo do fluxo da água do rio Zambeze e dos outros rios internacionais (com benefícios no controlo das cheias, produção de energia eléctrica, agricultura e aquacultura, e abastecimento da água urbana e rural); e (iv) proteger o ambiente.
88. A série do PRSC e onze operações correntes (incluindo o planeado PRSC para FY07) e treze operações planeadas, incluindo quatro a cinco operações regionais, apoiam os nove resultados
contidos no Pilar III:
• Um programa de desenvolvimento do sector privado incorporará objectivos do Programa
de Desenvolvimento Empresarial (Cr. 33170), recentemente encerrado, e incidirá na promoção de serviços de desenvolvimento de negócios e acesso a financiamento para as PME e no melhoramento do ambiente de negócios. O programa basear-se-á nos programas da IFC para as PME, sobretudo na área da promoção do acesso ao financiamento através de produtos inovadores e mecanismos de partilha de riscos, e expansão das oportunidades de negócios para as PME através de ligação com os mega-projectos. O programa terá em vista os sectores chave e incidirá no alargamento do apoio para além da área de Maputo. Por último, o programa apoiará os esforços do Governo na reforma do ambiente de negócios, conforme destacado na Estratégia do GoM para a Melhoria do Clima de Investimentos. Moçambique procurará também aderir ao Programa Regional de Facilitação do Comércio, que promove o desenvolvimento do sector privado e do comércio através do provimento de instrumentos de risco político e comercial.
• O FY06 Programa de Assistência Técnica Financeira (FSTAP) (Cr.41320) estará activo durante todo o período da CPS. O projecto continuará a centrar-se sobre o incremento e reforço do mercado financeiro e das infra-estruturas institucionais – o ambiente favorável às transacções do mercado financeiro – e continuará a facilitar o desenvolvimento de instituições financeiras e mercados bem regulados e diversificados. O Grupo do Banco continuará a liderar o diálogo no sector financeiro juntamente com o Banco do Desenvolvimento Africano, a Associação Sueca para o Desenvolvimento Internacional, o DFID, Fundo Alemão de Cooperação Técnica e Reconstrução.
• O FMI e a IDA têmassessoradooGoverno nomelhoramento do seu regime fiscal para os recursos minerais e projectos petrolíferos, e no financiamento dos mega-projectos, especialmente os projectos hidroeléctricos. O Grupo do Banco Mundial tem apoiado e continuará a apoiar tais projectos com vista a incrementar os benefícios para o país anfitrião e garantir a adesão às elevadas normas ambientais e sociais. Uma operação de assistência técnica (potencialmente regional) apoiará o provimento dos serviços consultivos de alta qualidade e capacitação nos principais Ministérios com
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competências nas infra-estruturas (por exemplo, Energia, Recursos Minerais, Transportes e Comunicações, Obras Públicas e Turismo).
• OapoioaosectordeComunicaçõesseráprestadoatravés de um projecto de acompanhamento na área das Comunicações e do Programa Regional de Infra-estrutura de Comunicações. O programa regional apoia populações e empresas em toda a África Oriental e Austral para garantir o acesso a serviços de telecomunicações de qualidade e económicos. O projecto de acompanhamento na área de comunicações continuará a apoiar uma maior teledensidade, maior acesso rural sustentável aos serviços baseados nas TIC, especialmente os serviços de internet, e o aumento do número de instituições do Governo centrais, provinciais e locais ligadas à rede de e-Governo.
• O Projecto de Reformas e Acesso à Energiarecentemente reestruturado visa expandir o acesso à energia para os domicílios e instituições rurais (como escolas e clínicas), e reformar o quadro institucional e regulador do sector de energia. O Projecto Regional FY07 de Interligação Malawi-Moçambique (Pool de Energia da África Austral APL2) irá alargar as oportunidades de comércio de energia de Moçambique e do Malawi com os países membros do Pool de Energia da África Austral (SAPP). Dois projectos de seguimento na área de energia incidirão na produção, transmissão e distribuição de energia para o consumo doméstico e consumo industrial, assim como o apoio continuado à reforma do sector e à melhoria geral da qualidade de serviços. A IDA trabalhará também com a IFC na solução das necessidades de energia dos mega-projectos, incluindo as ligadas ao projecto de carvão de Moatize. A IDA irá também colaborar com a IFC no antendimento das necessidades de energia dos mega-projectos, por exemplo, através das Garantias de Risco Parcial.
• Poroutrolado,aIFCestáprontaparaconsiderarinvestimentos nos caminhos-de-ferro da Beira e nos portos da Beira e de Nacala que são parte dos projectos em curso da IDA de Reestruturação dos Caminhos-de-ferro e Porto da Beira (Cr. 39910) (Cr. 32880). A IDA e a MIGA continuarão a oferecer as garantias de risco político que apoiam os investimentos privados em diversos sectores.
Cada vez mais, a IDA, IFC e a MIGA trabalharão estreitamente em conjunto, e numa fase inicial, em grandes projectos de infra-estruturas, com o objectivo de ajudar a optimizar o seu impacto de desenvolvimento. A IDA irá também rever o acesso aos fundos de financiamento de carbono. A Ajuda Baseada nos Resultados será também concedida para ofinanciamento adicional. Por último, a IDA colaborará com o GEF na actualização das infra-estruturas de irrigação e melhoria da gestão eficiente dos recursos hídricos nas zonas rurais e em Maputo.
• AliderançacomsucessodeintervençõesdaIDAno sector rodoviário, data do início da década 90. O projecto de Estradas e Pontes APL 1 (Cr. 35500) recentemente encerrado ajudou a reformar o quadro institucional e regulador do sector, assim como a reabilitar a rede rodoviária. O projecto APL 2 de seguimento do FY07 continuará a apoiar a estratégia do sector através do desenvolvimento de uma SWAP e continuará a reabilitar e manter a maior parte da rede rodoviária. O APL 3 está planeado para o fim do período da CPS e continuará a apoiar a estratégia do sector. Será também considerado o apoio às oportunidades que os dois principais corredores regionais de transporte oferecem (Nacala e Mtwara). O desenvolvimento do primeiro envolveria possivelmente Moçambique, Malawi e Zâmbia, enquanto que o último envolveria Moçambique, Tanzânia, Malawi e possivelmente Zâmbia.
• O actual Projecto Orientado para o Mercadoe para o Desenvolvimento de Pequenos Proprietários do Vale do Zambeze, (Cr. 41980) e as subsequentes duas operações de seguimento do desenvolvimento rural apoiarão a construção e reabilitação dos sistemas de irrigação e o estabelecimento de uma gestão eficiente da irrigação, aumentando o número das famílias agrícolas que beneficiam da assistência dos serviços de extensão, e o desenvolvimento da capacidade do agricultor e das organizações comunitárias.
• OsectordoturismoéapoiadopeloactualProjectoTransfronteiriço de Áreas de Conservação e de Desenvolvimento Turístico (Cr. 41300, 56038) que visa melhorar a capacidade do turismo nas áreas de conservação seleccionadas. Por outro lado,
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a IFC irá implementar o Programa de Apoio ao Investimento no Turismo em Moçambique, uma iniciativa de colaboração com o Ministério do Turismo que tem em vista identificar, desenvolver e promover três “Áreas Âncora de Investimento” nas diferentes zonas para o desenvolvimento do turismo de qualidade, bem como mobilizar fundos para o desenvolvimento de infra-estruturas e criar uma imagem positiva de Moçambique como destino turístico e de investimento. A IFC trabalhará com a IDA na identificação das ligações cruciais ao apoio à expansão do turismo, e na promoção do investimento do sector privado. A MIGA apoiará os projectos de desenvolvimento de infra-estruturas e das PME com os seus produtos de garantia e o Programa de Pequenos Investidores.
• OProjectoRegionaldeDesenvolvimentodaAuto-estrada Marítima do Oceano Índico Ocidental e o Projecto de Prevenção da Contaminação Marinha financiados no âmbito do FY07 GEF, aumentará a segurança e eficiência da navegação no Oceano Índico Ocidental através da criação de uma auto-estrada marítima para desviar os navios das zonas de meio-ambiente sensível, nas rotas de mais intenso tráfego e apoiando o desenvolvimento da capacidade de monitorização da segurança portuária.
• O Fundo Global do Grupo do Banco Mundialpara o Fundo Fiduciário Multi-Doador para a Redução e Recuperação de Calamidades, apoiará o desenvolvimento de: sistemas de aviso prévio e de preparação de situações de emergência; um processo multi-sectorial, multi-actores intervenientes para a integração da redução de risco e gestão de calamidades; um quadro de investimento para a prevenção, mitigação e preparação contra riscos ou perigos; e um mecanismo ex-ante de financiamento da recuperação pós-calamidades.
89. Várias oportunidades de integração regional estão sob consideração, incluindo: o Projecto regional FY07 de Interligação Malawi-Moçambique (Pool de Energia da África Austral APL2), o Projecto de Desenvolvimento da Auto-estrada Marítima do Oceano Índico Ocidental e Projecto de Prevenção da Contaminação Marinha, o Programa Regional de Infra-estruturas de Comunicações, o Projecto
Regional de Facilitação do Comércio, o Programa Regional de Formação dos Profissionais da Saúde (abordado no Pilar II), um projecto regional para o HIV/SIDA (abordado no Pilar II), e uma, ou ambas, das duas principais oportunidades de corredor de transporte (Nacala e Mtwara). Os projectos de integração regional reflectem a coordenação multi-nacional intensa e frequentemente difícil. Embora os seus benefícios potenciais sejam significativos, os custos de transacção são elevados. Neste contexto, o Grupo do Banco Mundial necessitará de ser selectivo no apoio a tais iniciativas; o forte sentido de propriedade por parte de todos os países interessados deverá ser um critério importante. 90. As actividades analíticas e consultivas ao abrigo deste pilar procurarão aprofundar o nosso entendimento das fontes do crescimento sustentável e compartilhado e dos determinantes da pobreza, assim como o desenvolvimento de estratégias para o incremento da produtividade e da competitividade. O nosso trabalho no quadro das AAA incluirá um Memorando Económico com o País que analisa os constrangimentos ao crescimento económico e à redução da pobreza e à uma avaliação integrada do país em termos de pobreza, social e género. Haverá em complemento uma Avaliação Actualizada do Clima de Investimento, análise dos mercados de trabalho, e análise adicional da dinâmica da pobreza rural. O estado do sector financeiro e as medidas para melhorar os financiamentos a longo prazo e o acesso ao financiamento das PME de zonas rurais, será o enfoque de AAA adicionais. Será também realizado, juntamente com o FMI, um segundo Programa de Avaliação do Sector Financeiro. Para melhor compreender os custos de desenvolvimento e manutenção de infra-estruturas nas zonas rurais e urbanas, bem como ter uma melhor apreciação das oportunidades de transportes na região, será realizado um estudo preliminar sobre os custos fiscais das infra-estruturas o qual fará parte de um desenvolvido estudo regional do Banco sobre África. A análise continuará também em relação à gestão e exploração dos recursos naturais, para maximizar os benefícios fiscais a longo prazo para Moçambique e também para garantir um uso ambientalmente sustentável dos recursos. Inclui também o apoio na preparação de uma estratégia nacional dos recursos hídricos. Por último, o Grupo do Banco Mundial apoiará o recenseamento de 2007 e o inquérito nacional de 2008/09 sobre despesas
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domésticas, que darão uma ideia da pobreza, bem como servirão para preparar o próximo plano quinquenal do Governo.
TEMAS TRANSVERSAIS
91. Reflectindo os três temas transversais, todas as operações do Grupo do Banco Mundial irão de forma sistemática: (i) explorar e apoiar as intervenções do HIV/SIDA aplicáveis; (ii) promover a participação do sector privado; e (iii) abordar os aspectos relevantes de capacitação e criação da capacidade institucional, inclusivé em colaboração com os outros parceiros de desenvolvimento. A capacitação a nível local será prioritizada de modo a maximizar o apoio à agenda do Governo sobre a descentralização. O Grupo do Banco Mundial trabalhará com os parceiros de desenvolvimento e com o Governo no estabelecimento de um quadro geral que servirá de orientação para as intervenções em cada tema transversal. Os quadros integrados servirão para explorar as sinergias e as vantagens comparativas de cada parceiro de desenvolvimento, ajudar a promover a harmonização e aumentar a eficiência e eficácia das intervenções nestas áreas. A iniciativa de desenvolvimento de capacidade Africana do Grupo do Banco, CDMAP, e do Instituto do Banco Mundial ajudará a facilitar a formulação de uma estratégia coordenada de desenvolvimento de
capacidade; será dada particular atençãoà avaliação dos resultados e às iniciativas de monitorização da capacitação.
92. Para o suporte intelectual desses temas transversais e um melhor entendimento dos constrangimentos e das oportunidades das novas e actuais operações, os elementos do Banco e os parceiros de desenvolvimento continuarão a rever as implicações da economia política de Moçambique na concepção e implementação das operações.
RECURSOS PARA IMPLEMENTAR A ESTRATéGIA
93. A dotação da IDA é baseada no desempenho, com o montante do financiamento a ser influenciado de forma significativa pelo desempenho do Governo (conforme abaixo referid). Supondo o progresso no quadro do desempenho relativo aos outros beneficiários da IDA – e, fundamentalmente, uma IDA15 reforçada comparável à IDA14 – prevê-se que o financiamento anual disponível para Moçambique continue sem alteração durante o período FY08-11, aproximadamente US$155 milhões, um montante similar aos US$680 milhões para um período de quatro anos, disponibilizados no quadro da CAS 2003-7. (Apêndice 7a indica a lista dos compromissos da IDA, desembolsos e reembolsos durante o
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período FY04-07). Considerando os resultados da Análise de 2006 da Sustentabilidade da Dívida conjunta IDA/FMI, espera-se que Moçambique receba o financiamento em forma de crédito em vez de donativos. 94. A presença do Grupo do Banco Mundial em Moçambique expandiu, e com os recrutamentos previstos e as transferências de descentralização, deverá ser adequado para implementar o programa traçado na presente estratégia. No fim do FY07, a representação no país empregará 12 funcionários internacionais e 28 nacionais. Os sectores com representação de chefes de equipa de trabalho nos Escritórios da Representação no País incluem comunicações, energia, água e saneamento, desenvolvimento agrícola e rural, saúde e HIV/SIDA, e redução da pobreza e gestão económica. As competências na gestão financeira e procurement foram também reforçadas, incluindo o apoio ao Governo nas suas reformas da gestão das finanças públicas. Uma Funcionária Superior de Operações recrutada internacionalmente juntou-se recentemente à Representação como Gestora de Programa para Moçambique. Os escritórios da IFC em Maputo, foram reabertos em 2004, e contam com três funcionários internacionais e 14 locais, cobrindo as áreas de investimentos, assistência técnica e financiamento das PME.
RISCOS DA ESTRATéGIA
95. O HIV/SIDA representa o maior risco para o desenvolvimento de Moçambique. Os efeitos devastadores da epidemia do HIV/SIDA ameaçam o potencial de crescimento de Moçambique em várias formas. O seu impacto negativo nos beneficiários, tecido social, capacidade da função pública e produtividade laboral é já evidente. O fracasso da liderança em incutir mudanças de comportamento terá repercussões negativas na implementação do PARPA II e da CPS. 96. Por outro lado, os problemas de Governação colocam outro risco significativo à estratégia. O domínio crescente de um só partido representa um risco para o desenvolvimento da democracia emergente, e poderá limitar a prestação de contas, a participação e expressão da opinião dos cidadãos. 97. Não obstante a observação feita no parágrafo anterior, as eleições colocam também um risco
à execução do programa traçado na presente estratégia de parceria. As eleições para as Assembleias Provinciais serão realizadas em 2007, as eleições Autárquicas em 2008, e as Presidenciais e Legislativas em 2009. Ainda que as eleições obriguem um Governo a publicar os resultados até uma determinada data, podem também atrasar a tomada de decisões difíceis para a segunda geração das reformas, sobretudo na altura das eleições nacionais, como foi o caso em 2004, o ano das últimas eleições nacionais. A colecta de receitas em percentagem do PIB baixou também naquele ano. Todavia, a geração de receitas e o ritmo das reformas voltaram aos carris em 2005 e aceleraram em 2006. O ciclo das eleições necessitará de atenção e um sentido de realismo sobre o período das reformas.
98. Controlos fiduciários inadequados e a falta de um reforço dos mecanismos de prestação de contas relativamente às finanças públicas poderão resultar no aumento da corrupção, o que comprometeria a credibilidade do Governo e a confiança do sector privado e possivelmente causar os parceiros de desenvolvimento a retirarem o seu apoio. Além disso, a falta de transparência no sector da justiça minará a confiança dos investidores. 99. Moçambique é também vulnerável a choques exógenos. Os choques relacionados com o clima, conforme claramente evidenciado pela seca em 2005 e as cheias e o ciclone registados nos princípios de 2007, são por natureza temporários e podem de certo modo ser minorados com uma assistência excepcional. A Equipa para Moçambique (Country Team) está também a trabalhar com o Fundo Global para a Redução e Recuperação de Desastres e o Fundo Fiduciário Multi-Doadores, para criar sistemas de gestão de emergências. Os choques dos termos de troca são também de natureza temporária e requerem uma política de respostas rápidas. Em terceiro lugar, existem decisões sobre o investimento privado estrangeiro com um impacto macroeconómico significativo e podem ser semelhantes aos choques externos. Os mega-projectos são o exemplo desse tipo de investimentos. Isso exige também uma política adequada de respostas.
GESTãO DE RISCOS DE PERDAS E GANhOS
100. Os riscos acima abordados foram simplificados no quadro de engajamento. Os riscos são
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geralmente vistos como estando além do controlo directo do Governo, e a sua occorrência deverá em princípio justificar a maior disponibilização de recursos do Grupo do Banco Mundial em forma de financiamentos e assessoria. Os riscos do HIV/SIDA, deterioração da Governação e viragens de políticas podem mais firmemente ser controlados pelo Governo, e justificam uma abordagem mais diversificada pelo Grupo do Banco Mundial. 101. Se ocorrerem melhorias ou retrocessos significativos nas áreas nucleares da Governação e a qualidade da prestação de serviços não melhorar, o montante global de financiamento, a escolha dos instrumentos de crédito e o enfoque sectorial terão que ser ajustados. 102. O pacote de financiamento será rigorosamente guiado pela dotação nocional no quadro de PBA. Os indicadores de Melhoria do Desempenho e Avaliação Institucional Nacional (CPIA), especialmente os indicadores de Governação, ajudarão o Governo a ter acesso a mais financiamentos da IDA. De igual modo, a melhoria do desempenho na execução de projectos poderá também aumentar as dotações (financeiras) da IDA.
103. O crescente nível de financiamento através da assistência programática ao orçamento geral do estado (a série de PRSC) é uma consequência directa da confiança do Grupo do Banco Mundial nos sistemas próprios de Moçambique. Caso a monitorização do uso dos recursos melhorar, e demonstrar que os recursos foram usados conforme planeado, o Grupo do Banco Mundial estará disponível para expandir o seu pacote de PRSC. Caso as questões correntes de gestão das finanças públicas não sejam resolvidas imediatamente, e uma vez que a dependência de doadores é em si uma questão de Governação, o Grupo do Banco Mundial poderá reduzir o seu apoio ao PRSC. Todavia, o Grupo do Banco Mundial não discorará do impulso desenvolvido no seu diálogo de política da decisão de passar a um apoio programático ao orçamento e ajustará o seu programa após consultas com os parceiros do G19, e de uma forma consistente com a Declaração de Paris 104. O enfoque sectorial dos programas apoiados no quadro da série de PRSC, bem como da carteira de projectos de investimento, deverá ser revisto,
dependendo do ritmo do progresso nas várias áreas do diálogo de políticas e das melhorias nos sistemas do país. Relativamente às várias políticas de desenvolvimento apoiadas pelo Banco, este está empenhado num engajamento financeiro e consultivo sustentável, caso os desafios persistam e as autoridades continuem a solicitar o seu envolvimento. A série de PRSC e as actualizações que a acompanham proprocionarão a oportunidade para um tal levantamento e ajustamentos. Caso haja pouco progresso na solução das questões fundamentais de Governação, o Banco concederá recursos adicionais (financeiros e consultivos) para a sua resolução – recursos que serão necessariamente retirados do pacote limitado definido pela PBA. O Banco incrementará o seu apoio à agenda do GoM relativa à Governação, através de engajamento financeiro e técnico seleccionado, e da gestão da nossa carteira. Problemas de carteira persistentes, como o financiamento das contrapartes, a gestão financeira, procurement, a propriedade do Governo em relação aos projectos, e a M&E serão mais insistentemente encarados. Para tal eventualidade, as operações em preparação identificarão os objectivos e as componentes que podem ser adiados sem prejudicar os objectivos e as componentes principais. A sustentabilidade dos resultados das operações ajustadas será chave, de modo a que seja estabelecida a alavancagem pelas subsequentes operações que identificarão as componentes que não terão sido implementadas conforme inicialmente contemplado. Na decisão do diálogo de políticas de desenvolvimento a ser cortado, o Banco prestará atenção aos riscos dos danos irreversíveis às perspectivas de desenvolvimento com a sua retirada, e a natureza de interesse público de certas áreas. 105. Para mitigar os riscos, o Grupo do Banco Mundial está a trabalhar estreitamente com o Governo e outros parceiros de desenvolvimento no sentido de melhorar o quadro fiduciário e legal através de: a série de PRSC, trabalho analítico, apoio às reformas do sector público, e capacitação extensiva do Governo a níveis nacional e sub-nacional. 106. O Grupo do Banco Mundial abordará também os riscos fiduciários nos seus próprios projectos através de um desenho de projectos mais hábil, incorporando salvaguardas fiduciárias mais
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rigorosas. Os mecanismos locais de prestação de contas, como os cartões de registo de resultados dos cidadãos (scorecards) e quadros de Governação sectorial e de prestação de contas, serão integrados em todos projectos. O Grupo do Banco Mundial providenciará igualmente o apoio de capacitação ao pessoal do projecto e contrapartes em gestão financeira e procurement, particularmente a nível distrital. Análises de procurement e de gestão financeira serão efectuadas, para a carteira, durante o processo CPPR. Questões persistentes, como o financiamento das contrapartes e os reembolsos do IVA, serão mais insistentemente abordadas. Os projectos em situação problemática por mais de seis meses serão considerados para reestruturação e outas medidas de correcção; os projectos com problemas por um período de um ano poderão ser encerrados, para limitar os riscos à carteira de investimentos.
CONCLUSãO
107. O Grupo do Banco Mundial vê com satisfação a colaboração com o Governo de Moçambique e os parceiros de desenvolvimento para a implementação da presente estratégia ao longo dos próximos quatro anos. Ao mesmo tempo que adere aos princípios de engajamento atrás definidos (concentrar, colaborar, cumprir), o Grupo do Banco continuará flexível e receptivo às necessidades do Governo com vista a implementar o PARPA II com eficiência e eficácia, e fazer face a cenários imprevistos. Ao mesmo tempo, o Grupo do Banco Mundial trabalhará com o Governo e os parceiros de desenvolvimento no sentido de ajudar a formular e implementar uma visão estratégica a longo prazo para Moçambique, apoiada nas vantagens comparativas do país e firmemente centrada numa aceleração do crescimento partilhado que beneficiará todos os Moçambicanos.
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55
APÊnDICE 2b. GRuPOS DE TRAbAlhO E PARTICIPAÇÃO DOS PARCEIROS DE DESEnVOlVIMEnTO 24
Pilares Grupos de Trabalho Presidente Participantes Participantes do GoM
Desenvolvi-mento (em geral)
Grupo dos Parceiros de Desenvolvimento (DPG)
Co-Presidentes NU/Banco Mundial
TodososHOMs+HOCs,bi+multi,incluindoBrasil+Rússia+RSA(total33)
Implem. da Declaração de Paris
Coordenador residente das NU
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GbS (G19) HOMs (Chefes de Missão)
NL desde 04/2006. Troika ++=S(fora)+NL(dentro)+N(dentro)+WB+CE
G19 : D, B, Can, DK, E, SF, F, Irl, I, NL, N, P, Reino Unido, S, SDC, CE, WB, BAD - Observadores: PNUD, EUA, FMI (22)
GbS (G19) HOCs (Chefes de cooperação)
idem HOMs Idem HOMs (22)
1) Gestão macroeconó-mica da pobreza
Crescimento e estabilidade macroeconómica
Min. Planif. (DNEAP) Can., Irl., SDC, WB (4) Min. Plan. (DNEAP). Min. Fin. e BdM convidados
Análise & monitorização da pobreza
Min. Planif. (DNP) B, Can., DK, Irl., J, N, S, SF, Reino Unido, CE, Unicef, PNUD, WB (12)
Min. Planificação (DNP e DNEAP), INE
GT Economistas NL sin.04/2006, S fora, N dentro
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Análise do orçamento
Min. Fin. (DNO) B, Can., D, E, F, I, J, NL, P, S (10) DNO, DNCP, DNT
Reforma fiscal B/N desde 02/06 (FMI for a) B, DK, I, N, S, Reino Unido, CE, FMI (8) ocasionalmente Utrafe
Reforma dos sistemas de aquisições
Min. Fin. (DNPE) Can., D, F, J, SF, BAD, CE,PNUD, WB (9) MoF (UFSA, DNPE, Utrafe, Utresp)
Auditoria Min. Fin. (IGF) D, Irl, N, NL, S, SF, SDC, CE, WB (9) Tribunal Adm./IGF
SISTAFE B, DK, N, Reino Unido, CE, FMI ( 5)
2) Governação Plataforma de Governação
SDC desde 04/2006 D, Irl., NL, Reino Unido, SDC, EUA, CE, PNUD, WB (9)
Reformas do sector público
Irl desde 08/2006 (N fora) DK, Irl., N, NL, S, SDC, Reino Unido, PNUD, WB (9)
Às vezes UTRESP, ANFP
Descentralização WB desde 01/2007, PNUD fora, NL dentro desde 05/2007
A, D, DK, I, Irl., NL, N, P, S, SDC, UK, EUA, CE, PNUD, WB (15)
Às vezes com os GoM (MAE e Utresp)
Desenvolvimento municipal
UN Habitat/DK desde 12/2006 (DK/D fora)
A, DK, E, SDC, EUA, CE, UN Habitat, WB (9)
MAE (DNDA), MICOA (Dinapot), MOPH (DNHU)
Justiça e legalidade CE desde 04/2006 / DK (NL dentro, EC/NL fora)
DK, E, I, NL, P, CE, Unicef, PNUD, WB (9)
contactos com Secretário Executivo de CCLJ
Eleições bilaterais+CE+PNUD
3)Desenvol-vimento económico
Sector financeiro Joana David (BdM) D, S, UK, ADB, IMF, WB (6) BdM, INSS, IGS, Fstap, MPD
Microfinanças (IPRM)
MPD (DNPDR) no futuro ? Can., D, DK, E, F, S, SDC, EUA, BAD, CE, IFAD, IFC, PNUD (13)
MPD (DNPDR) uma reunião em três
Sector privado MIC (comércio e indústria), CTA
D, DK, F, I, J, N, P, SDC, Reino Unido, EUA, CE, IFC, FMI, PNUD, Unido, WB (16)
MIC (comércio e indústria)
Agricultura (Proagri) A, Can., DK, I, Irl., J, P, S, SF, EUA, BAD, CE, FAO, IFAD, WB (15)
MINAG (coordenador do Proagri)
fin/planificação MINAG/DAF e DE Can., SF, CE (3) MINAG/DAF-DE
desen.local MINAG/chefe de Plan. Can., SF,CE, WB (4) MINAG/DNSA-DE
Pesquisa IIAM (director geral) DK, Reino Unido, CE, FAO, IFAD, WB (6) IIAM
Ag serviços MINAG/DE DK, Irl, S, ADB, EC, FAO, IFAD (7) MINAG/DNSA-DE
Sector rodoviário Dir. Fundo estradas D, DK, I, Irl., J, N, NL, S, Reino Unido, EUA, BAD, CE, IDB, OPEC, WB (15)
Fundo das estradas, ANE
Energia Min. Energia (Dir. Planific.) DK, F, N, S, AfDB (BAD), WB (6) Ministério de Energia
B: Bélgica; D:Alemanha; Dk:Dinamarca; E:Espanha; EC:Comissão Europeia; F:França; I:Itália; J:Japão; N:Noruega; NL:Países Baixos; 24.
P:Portugal; S:Finlândia; SDC:Swedish Development Corporation
56
Pilares Grupos de Trabalho Presidente Participantes Participantes do GoM
4) Capital humano
Grupo da swap da Saúde
Ministério d Saúde Can., D, DK, E, F, Fl. I, Irl., J, N, NL, SDC, SF, Reino Unido, EUA, CE, Fundo Global, Unaids, Unfpa, Unicef, WB, OMS (22)
Min. da Saúde (Secretário Permanente, DH, DPC, DHR, DAF, CMAM)
Educação Ministério da Educação Can., D, DK, Irl., J, NL, S, SF, Reino Unido, BAD, CE, FAO, Unicef, Unesco, WB, WFP (16)
Min. Educação
Grupo do sector da água
MOP/DNA (água) / GPC (planificação)
A, Can., F, I, Irl., J, NL, P, S, SDC, Reino Unido, EUA, BAD, CE, Unicef, WB (16)
MOP/DNA e GPC
5) Áreas transversais
Género Can, N, NL, PNUD, Unfpa, FAO (6)
Ambiente DK, D, F, EUA, WB (5)
HIV/SIDA (fórum dos parceiros)
CNSC (Conselho nacional de combate ao HIV/Sida)
A, Br, Can, D, DK, E, F, Irl., I, J, N, NL, P, S, SF, SDC, USA, UK, ADB, FAO, Global fund, Unaids, UNDP, Unesco, Unfpa, Unicef, WB, WFP (28)
CNSC (Conselho nacional de combate ao HIV/Sida)
57
APÊnDICE 3. CPS COnSulTAS - COnVERSAÇÕES COM O GOVERnO, SOCIEDADE CIVIl, E O SECTOR PRIVADO
Durante o processo de planificação da CPS, o Grupo do Banco Mundial teve consultas com o Governo, os parceiros de desenvolvimento, sociedade civil, o sector privado e os governos locais.
Os dirigentes do Governo e 18 outros parceiros de desenvolvimento foram consultados durante uma série de encontros em Outubro de 2006 (chamados CS-19, Estratégia para o País (Country Strategy) dos 19 Parceiros) que permitiram ao Governo e aos parceiros de desenvolvimento trocar comentários sobre as suas estratégias mútuas e acordar para que as sinergias e as lacunas sejam atendidas nos planos de apoio ao PARPA II.
Os representantes das organizações da sociedade civil, sector privado e dos governos locais foram consultados durante o mês de Dezembro de 2006 em três localidades (Beira no centro/norte, Nampula no norte/centro e Maputo no sul). As sessões de consultas tinham como objectivos principais recolher as percepções dos participantes sobre: (a) as áreas de intervenção a serem incluídas na nova estratégia; e (b) a adequação da abordagem ambiental para a implementação da estratégia.
As áreas mais frequentemente seleccionads para a intervenção do WBG incluem: Agricultura, Governação, Infraestructura, HIV/SIDA, Saúde, Educação, Água e Saneamento, Sector Privado e Turismo.
As intervenções mais frequentemente solicitadas, sem diferença significativa por sub-região, incluem:• Agricultura – Comércio (a nível Rural e Provincial); Instalação dos Sistemas de Irrigação; Crédito e Micro-
crédito Agrícola; Agro-processamento; Assistência Técnica aos Agricultores; Comércio dos Produtos Agrícolas; Reflorestação; e Assistência Técnica ao Sector de Gado;
• Governação – Capacitação dos Governos Distritais, Municípios e Organizações Comunitárias; Apoio às Reformas do Sector Público; Apoio ao Reforço do Sistema Judiciário; Apoio ao Reforço do Mecanismo de Prestação de Contas; Apoio ao Combate contra a Corrupção; Promoção da participação das Organizações da Sociedade Civil e das Comunidades;
• Infra-estruturas – Reconstrução e Manutenção das Estradas e Pontes (Municipal, Terciário e Local); Desenvolvimento dos Portos e Caminhos-de-ferro; Expansão da Rede de Energia/Electricidade e Telecomunicações; Planeamento Urbano com a utilização dos Sistemas de Informação Geográfica; e Monitorização dos Projectos de Infra-estruturas;
• hIV/SIDA – Prevenção e Luta contra o HIV/SIDA; Livre Acesso ao tratamento Antiretroviral (ARV), complementado pela distribuição de alimentos;
• Saúde – Formação dos Profissionais da Saúde; Expansão e Capacitação da Rede das Clínicas da Saúde; Prevenção e Combate contra outras doenças epidémicas relevantes (Malária, TB, Lepra, etc.); Saneamento Ambiental;
• Educação – Expansão da Rede Escolar; Formação de Professores (incluindo aspectos psico-pedagógicos); e Alfabetização Funcional.
• Água e Saneamento – Construção das Infra-estruturas de Água (pequenos sistemas, barragens, pequenas barragens, pontos de água);
• Sector Privado – Promoção do Empresariado e Assistência Técnica às PME (incluindo incubadoras de pequenos negócios, fundos de garantia, crédito, TVET, inovações technológicas); Projectos de Assistência Técnica ao Sector Privado; Programas de Crédito para o Sector Privado com baixas taxas de juro;
• Turismo – Progrmas de Crédito para o desenvolvimento do Sector do Turismo (moteis, hoteis, transporte, etc.); Formação no Sector do Turismo; Repovoamento da Fauna.
A generalidade dos participantes preferia que o Grupo do Banco Mundial incidisse toda gama de projectos em áreas geográficas localizadas seleccionadas, em vez de implementar projectos nacionais. Contudo, não conseguiram chegar a acordo quanto às sub-regiões geográficas a serem seleccionadas.
58
APÊNDICE 4A. PROGRAMA INDICATIVO DE CRéDITO A MOÇAMBIQUE, FY08-FY11Sujeito a Alteração (Dependendo da Concessão da IDA)
Ano Projecto Montante (uS$)
FY08
PRSC 4 - Crédito de Apoio à Redução da Pobreza 70
Prestação de Serviços de Saúde (SWAP) 30
Desenvolvimento/Finanças do Sector Privado 20
Planificação & Financiamento Nacional Descentralizados (possível SWAP) 15
Regional: Asssssoria e Apoio de Capacidade aos Ministérios de Infra-estruturas 10
Regional: RCIP – Comunicações 5
FY08 Total 135 + 15
FY09
PRSC 5 - Crédito de Apoio à Redução da Pobreza 70
Comunicações 2 15
Irrigação Orientada para o Mercado 20
Resposta ao HIV / SIDA -- MAP 2 (SWAP) 20
Gestão dos Recursos Hídricos 20
Reformas e Acesso à Energia (APL 2) 30
Regional: (por identificar) 10
FY09 Total 175 + 10
FY10
PRSC 6 - Crédito de Apoio à Redução da Pobreza 70
Produção, Transmissão e Distribuição de Energia 40
Ensino Superior (APL 2) 20
Desenvolvimento Municipal de Maputo (APL 2) 30
Regional: HIV/SIDA 10
FY10 Total 160 + 10
FY11
PRSC 7 – Crédito de Apoio à Redução da Pobreza 70
Desenvolvimento Rural 30
Estradas e Pontes (APL3) 60
Outro (por identificar) 20
Regional: (por identificar) 10
FY11 Total 180 + 10
TOTAl FY08 – 11 650 + 45
59
APÊNDICE 4B. PROGRAMA INDICATIVO DE CRéDITO A MOÇAMBIQUE, FY08-FY11 Possíveis Fontes de Financiamento do WBG
Ano/Projecto IDA Nac.
IDA Reg.
IFC MIGA Fundo Global para o Ambi-ente
Fundo de Carbono
Garant. de Risco Parcial
Encla- vedo IBRD
Outros Parcei-ros de Desen-volvi-mento
FY08PRSC 4 - Crédito de Apoio à Redução da Pobreza
√
Projecto de Prestação de Serviços de Saúde (SWAP)
√ √
Desenvolvimento/Finanças do Sector Privado
√ √ √
Planificação & Financiamento Nacional Descentralizado (possível SWAP)
√ √
Regional: Assessoria & Apoio de Capacidade aos Ministérios de Infra-estruturas
√ √
Regional: RCIP - Comunicações √FY09PRSC 5 - Crédito de Apoio à Redução da Pobreza
√
Comunicações 2 √ √ √Irrigação √ √ √MAPA 2 DO HIV/SIDA (SWAP) √ √Gestão dos Recursos Hídricos √ √ √Projecto de Reformas e Acesso à Energia (APL 2)
√ √
Regional: Facilitação do Comércio √ √FY10PRSC 6 - Crédito de Apoio à Redução da Pobreza
√
Desenvolvimento Municipal de Maputo (APL 2)
√ √
Produção, Transmissão e Distribuição de Energia
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Ensino Superior (APL 2) √ √Regional: HIV/SIDA √ √FY11PRSC 7 - Crédito de Apoio à Redução da Pobreza
√
Desenvolvimento Rural (por identificar) √ √ √ √Estradas e Pontes (APL3) √ √Outro (por identificar)Regional: por identificar √
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APÊnDICE 6. RElATÓRIO DE COnCluSÃO DA CAS PARA MOÇAMbIQuE, FY04-07
País: Moçambique Data da CAS: FY04-07 Data de Relatório(s) de balanço: 21 de Fevereiro de 2006Período Coberto pelo Relatório de Conclusão de CAS: Julho de 2003 a Dezembro de 2006Relatório de Conclusão de CAS concluido por: Diep nguyen-van houtteData: 17 de Janeiro de 2007
I. INTRODUÇãO
1. O Relatório de Conclusão da CAS (CASCR) faz uma avaliação da eficácia da Assistência do Grupo do Banco Mundial a Moçambique correspondente ao FY04-07 (Relatório Número. 26747-MOZ, datado 20 de Outubro de 2003). O relatório tem como base o balanço de: (a) os relatórios do desempenho da implementação da carteira de investimentos; (b) os dois últimos Relatórios do Estado e Resultados de Implementação (ISRs) e os Aide-Memoires de cada projecto activo durante o período da CAS; (c) os Relatórios Finais de Implementação (ICRs) de projectos concluídos durante o período da CAS, Balanços Independentes do Grupo de Avaliação (IEG) dos ICRs, e Balanços do Grupo de Garantia de Qualidade (QAG), onde existam; (d) entrevistas com clientes contrapartes seleccionado; e, (e) auto-avaliações pela Equipa responsável pelo País. As conclusões das avaliações serviram de base para a preparação da Estratégia de Parceria para o período 2007-11 (FY08-11).
2. A CAS FY04-07 para Moçambique foi uma das primeiras CASs baseadas em resultados a ser elaborada no Banco. Especifica os resultados da CAS que apoiariam os objectivos de desenvolvimento do Governo a longo prazo, bem como as metas, os marcos (indicadores intermédios), e os indicadores usados para a avaliação dos resultados. Neste contexto, a tarefa de avaliar o alcance dos resultados é relativamente objectiva, atendendo à disponibilidade de dados seguros.
II. OBjECTIVOS ESTRATéGICOS DO GOVERNO (PARPA 2001-2005 E PARPA II 2006-2009)
3. A CAS usou como sua base, os objectivos estratégicos do Governo de Moçambique, conforme articulados no primeiro PRSP (designado PARPA no seu acrónimo em Português: Plano de Acção para a Redução da Pobreza) elaborado para o período 2001-2005 e aprovado pelo Conselho de Ministros em Abril de 2001. Os objectios estratégico estavam agrupados em três pilares: Melhoria do Clima de Investimento; Expansão da Prestação de Serviços; e Capacitação e Prestação de Contas.
4. O primeiro pilar, Melhoria do Clima de Investimento, tinha como enfoque o crescimento através de um maior investimento do sector privado, melhoria do acesso aos serviços financeiros, redução dos custos de transacção de negócios, e melhoria das infra-estruturas com vista à aumentar a ligação aos mercados e aumentar o acesso à energia, promoção do aproveitamento sustentável e conservação dos recursos naturais, e incremento da produtividade agrícola. O segundo pilar, Expansão da Prestação de Serviços, centrou-se na redução da incidência do HIV/SIDA, redução da mortalidade materno-infantil, maior acesso a água potável e ao saneamento, aumento das taxas de ingresso no ensino primário e taxas de alunos que concluem o ensino primário, e eliminação da disparidade do género e regional na educação. A promoção da eficiência no provimento dos serviços públicos Constituiu também um dos maiores objectivos do pilar. O terceiro pilar, Capacitação e Prestação de Contas, incidiu na gestão macroeconómica rigorosa, com baixa inflação, taxas cambiais estáveis, e aumento das receitas fiscais, reformas da gestão financeira e orçamental, reformas da administração pública e combate à corrupção.
62
III. OBjECTIVOS ESTRATéGICOS DO BANCO E RESULTADOS DA CAS (FY04-07) 5. A CAS FY04-07 para Moçambique está muito articulada com os objectivos estratégicos do Governo. Inclui um quadro de resultados claro, com indicadores mensuráveis para orientar a planificação de programas, a monitorização do desempenho do país e da carteira de investimentos. O Aditamento 1 compara os objectivos iniciais de 2003 com os objectivos de 2006 reformulados. O quadro inicial de resultados da CAS compreendia 14 objectivos da CAS alinhados a 36 indicadores de resultados e 54 indicadores intermédios. Nos princípios de 2006, com a finalização dos indicadores para o Quadro de Avaliação do Desempenho, o Quadro de Resultados da CAS foi reformulado de modo a alinhar melhor com os indicadores do PAF e os indicadores do Plano de Acção de África, preparado pela Região de África. Alguns indicadores intermédios foram também formulados para reflectir o progresso real da carteira de investimentos. O quadro de resultados reformulado está incluido no Balanço de Progresso da CAS. A reformulação não alterou os objectivos de desenvolvimento, nem tão pouco a substância da maioria dos indicadores. Contudo, para alguns resultados, havia confusão entre os resultados da CAS e os resultados nacionais. Alguns indicadores contidos no quadro dos resultados não correspondiam aos objectivos da CAS, mas reflectiam sim os objectivos nacionais do Governo. Isso aconteceu de modo geral onde não tenha havido uma distinção clara entre os indicadores do PAF e os indicadores da CAS.
IV. AVALIAÇãO DOS RESULTADOS
6. O Aditamento 2 contém uma análise exaustiva do progresso da CAS e o desempenho do Grupo do Banco Mundial contra o quadro dos resultados de 2006 reformulado. A presente secção faz um resumo dessas conclusões do pilar da CAS e os respectivos resultados.
MELhORIA DO CLIMA DE INVESTIMENTO (PILAR I) Resultado: Melhor ambiente de negócios para o sector privado
7. Ambiente de negócios. Moçambique é ainda um dos locais mais difíceis do mundo para fazer negócios. A classificação do país para a Facilidade de Fazer Negócios baixou de 137 em 2005 para 140 em 2006. O país não alcançou as suas metas de 2006 de reduzir o custo e tempo necessários para o registo de um negócio, embora tais indicadores possam melhorar de forma significativa em 2007, como resultado da informatização e publicação electrónica, dois dos mais morosos passos do processo (a publicação dos artigos no boletim oficial e o pedido de autorização). Mais problemática ainda é a incapacidade do país para cumprir com as metas das reformas relativas à lei de trabalho. Moçambique possui um dos mercados de trabalho mais rígidos do mundo, e o mais rígido da África Austral. A nova Lei de Trabalho aprovada pelo Conselho de Ministros em Novembro de 200625 que inicia o proceso de reformas, está longe das mudanças necessárias para o alcance da meta do Governo de se situar em 80o na classificação mundial em termos de rigidez laboral.26
8. O WBG contribuiu para o progresso no melhoramento do ambiente de negócios através de: a série de PRSC e o Projecto de Reforma Empresarial (Cr. 33170); AAA chave, incluindo a CEM, a avaliação do clima de investimento, e inquéritos sobre Fazer Negócios; participação no diálogo sectorial; e Assistência Técnica (TA) na reforma da política fiscal para o sector dos recursos minerais. Embora o Governo não tenha atingido as metas do PAF de redução das barreiras administrativas e melhoria da competitividade laboral, o desempenho do Grupo do Banco Mundial foi satisfatório na promoção das reformas.
9. O Projecto de Capacitação da Gestão dos Recursos Minerais (Cr. 34860) tem prestado a assistência técnica ao GoM para o desenvolvimento institucional e a reforma reguladora com o objectivo de encorajar a expansão do investimento privado no sector mineral de forma positivamente social e ambiental. A implementação tem sido satisfatória, apesar dos resultados do projecto não terem sido incluídos no quadro dos resultados CAS.
Ainda não foi sumetida ao Parlamento.24.
Segundo a avaliação do Doing Business Report.25.
63
Resultado: Aplicação do regulamento e supervisão do sistema financeiro
10. Sector Financeiro. O alto nível de patrocínio e coordenação do Governo das reformas do sector financeiro resultou no progresso positivo na implementação das reformas no sector. A assistência da IDA é prestada no âmbito do Projecto Financeiro Multi-Doador de Assistência Técnica Sectorial (FSTAP, Cr. 41320), a série de PRSC, e através do grupo de trabalho principal do PAF. A assistência técnica é prestada pelo FMI. A Avaliação do Sector Financeiro, apoiada pela IDA, FMI e pelos outros doadores foi também chave na prevenção de mais crises financeiras durante e na sequência da crise de liquidez dos dois bancos nacionais em 2000. O FSTAP tornou-se efectivo em Março de 2006, estando a sua implementação em dia, apesar da morosidade no seu arranque. O quadro de M&E do projecto necessita de ser reforçado. O projecto goza de uma colaboração positiva dos doadores, exemplificada em parte pelas missões conjuntas. Uma tentativa de criar um fundo comum redundou no fracasso, em parte, devido possivelmente às políticas fiduciárias internas do BAD e do WBG.
11. Apoio ao sector privado. Um objectivo chave de desenvolvimento do Projecto da IDA de Desenvolvimento Empresarial (Cr. 33170) do programa da IFC, é aumentar o acesso ao financiamento e o apoio às PME, mas mesmo assim, os resultados relacionados com o financiamento e a assistência às PME não foram incluidos no quadro dos resultados da CAS inicial ou redesenhado. O desempenho do Grupo do Banco Mundial no apoio às PME pode ser melhorado e acelerado. O Projecto de Desenvolvimento Empresarial, que terminou em Junho de 2006, apresentou melhores resultados do que inicialmente previsto no termo do projecto, sobretudo nas áreas de ligação e promoção de consultoria de negócios e serviços de formação para as PME. Contudo, lacunas na M&E impossibilitaram a informação sistemática dos resultados reais e do impacto para os beneficiários das PME, embora haja evidência anedótica do efeito. A supervisão do projecto não foi vigilante, com as irregularidades de gestão financeira e de controlo interno, que escalaram nos últimos 18 meses da vida do projecto, a não serem participadas à Gestão até quase ao fim do próprio projecto. O projecto proporcionou uma plataforma para a colaboração e experiência conjunta com os parceiros de desenvolvimento; todavia, a reacção recebida pela equipa de ICR indica que a IDA poderia ter envolvido mais os parceiros de desenvolvimento no processo de implementação e supervisão. O apoio às PME prestado pelo Grupo do Banco Mundial teve também um elevado custo unitário; o modelo de assistência deveria ser revisto. A colaboração mais estreita entre a IFC e a IDA na partilha de conhecimentos e recursos, conforme planeado desde 2007, ajudará em parte a superar esta questão. O Grupo do Banco Mundial está a preparar uma estratégia apropriada de resposta à solicitação do Governo de reforço de assistência no desenvolvimento do sector privado.
Resultado: Melhor prestação dos serviços de infra-estruturas
12. Apenas uma das quatro metas para as infra-estruturas foi alcançada durante o período da CAS. A meta das telecomunicações excedeu, enquanto que as metas para as estradas, transporte, e energia foram só parcialmente cumpridas.
13. Comunicações a teledensidade excedeu em grande medida a meta da CAS de 1,6 por cento, com a teledensidade a aumentar efectivamente para aproximadamente 9 por cento em 2006. O resultado reflecte, inter alia, o desempenho sólido do Banco no apoio à agenda de reformas do sector de comunicações, incluindo um Projecto de Reformas do Sector de Comunicações bem desenhado e supervisionado (Cr. 35770) (embora com certos atrasos na execução do projecto).
14. Transportes Embora a reestruturação no sector rodoviário siga as melhores práticas industriais (por exemplo, através de Fundo para Estradas, participação do sector privado, segurança rodoviária) e que tenha resultado em receitas acima da meta, o não desempenho das direcções provinciais das obras públicas e os atrasos no procurement resultaram em aumentos elevados de custos e no incumprimento das metas de reabilitação e manutenção das estradas. A execução da manutenção e a gestão de contratos necessitam
64
de ser melhoradas. O projecto APL 1 de Estradas e Pontes (Cr. 35500) conseguiu melhorar e reabilitar 800 quilómetros de estrada contra os 1250 quilómetros previstos. A manutenção de estradas está em 11.949 km por ano (até Junho de 2006) contra a meta de 14,000 km por ano até Dezembro de 2006. As metas de reforma institucional foram alcançadas. O indicador do acesso rural foi incluido no quadro de resultados da CAS redesenhado, embora o apoio da IDA à este resultado não tenha iniciado durante o período da CAS.
15. A IDA prestou assessoria através do projecto APL 1 de Estradas e Pontes que levou à reestruturação do sector que segue a melhor prática industrial. Embora a capacidade provincial limitada justifique muitos dos atrasos no cumprimento das metas do projecto, parte dos aumentos dos custos são atribuidos a falhas no desenho do projecto da IDA, associadas ao risco da taxa de câmbio. Outros aumentos de custos devem-se aos atrasos do Governo no processamento dos reembolsos do IVA, causando aumentos de custos aos concessionários. Uma outra lição aprendida com o projecto, que foi incorporada no APL de seguimento, é melhorar a sustentabilidade através do desenvolvimento da capacidade do pessoal do Governo, ao invés de contratar consultores para realizar a maior parte do trabalho. O projecto necessitou de uma extensão de 24 meses no total.
16. As metas iniciais da CAS para o trânsito ferroviário internacional, tempo e custo de transporte, não podem ser cumpridas e foram eliminadas da CAS redesenhada. Esse desempenho mais fraco que o previsto deve-se a vários factores, incluindo o pouco interesse do sector privado nas concessões ferroviárias e portuárias, fraco desempenho das concessões existentes, fraca monitorização governamental das concessões, implementação morosa do Projecto da Reestruturação Ferro-Portuária (Cr. 32880) que levou à derrapagem dos custos, e à deterioração da situação económica no Zimbabué. A reestruturação do sector paraestatal do Governo, CFM, tem todavia avançado conforme inicialmente planeado. O apoio da IDA através do Projecto da Reestruturação Ferro-Portuária, tem dado resposta e está conforme com a política do sector, embora o desenho do projecto seja complexo e ambicioso. A data do seu término foi prorrogada por um total de 30 meses, devido à lenta resposta do GoM e demoras no procurement.
17. Energia A meta de 2006 das novas concessões para 30,000 agregados e 3,000 clínicas e escolas não será cumprida devido às mudanças introduzidas pelo Governo na abordagem à reforma do sector, justamente quando o Projecto de Reforma e Acesso à Energia apoiado pela IDA (Cr. 38190, 52650) entrava em vigor. O Governo deixou de apoiar a privatização da paraestatal EdM, tendo, por conseguinte, optado pela introdução de mecanismos reguladores da monitorização de melhorias no desempenho commercial e técnico da EdM. A IDA não incorporou as considerações da economia política na concepção do Projecto de Reforma e Acesso à Energia; a IDA aprovou uma estratégia arriscada de privatização pouco antes das eleições, sem garantir o compromisso do novo Governo. O projecto foi consequentemente aprovado em Agosto de 2003, tornou-se efectivo em Março de 2004 (eleições realizadas em Dezembro de 2004), e tem desde então estado com problemas. Todavia, um Especialista Sénior para a área de Energia recentemente destacado para a Representação do WBG no País, tem trabalhado estreitamente com o Governo para reestruturar o projecto nos moldes da nova política e recomendação do Banco para o sector. O WBG assessora também o Governo nas opções de financiamento da barragem hidroeléctrica de Cabora Bassa.
Resultado: Gestão sustentável dos recursos naturais
18. A meta da CAS de gestão sustentável dos recursos naturais foi parcialmente cumprida. Uma pequena porção da terra rural está coberta pelos planos de gestão, embora sejam essencialmente concessões florestais. A planificação de gestão dos recursos naturais ao nível da comunidade tem melhorado gradualmente; a capacidade de implementar os planos de gestão a todos os níveis continua fraca. A operação principal do Grupo do Banco Mundial nesta área é o Projecto da Gestão Costeira e da Biodiversidade Marinha patrocinado pela IDA e pelo GEF (IDA-33660, 3366A GEF- 23844). Há muito que o projecto enfrenta problemas e deverá terminar em Junho de 2007; apesar da extensão de 24 meses, de uma reestruturação e da recente melhoria na implementação, os objectivos chave de desenvolvimento não foram atingidos (embora o Plano Estratégico de Desenvolvimento para o estabelecimento dos parques de conservação tenha já sido preparado e
65
endossado pelo MICOA). A equipa do projecto tem trabalhado com o Governo para resolução das questões de sustentabilidade, que incluem a aplicação das lições aprendidas com os projectos pilotos; a garantia da implementação dos sistemas; o financiamento e o apetrechamento de pessoal no Centro de Investigação; e implementação do Plano Estratégico de Desenvolvimento. As questões de qualidade à entrada – a falta de garantia da propriedade do Governo, capacidade, e prontidão na eficiência – foram os factores da situação dos problemas a longo prazo do projecto. Os fundos da contraparte e a gestão financeira têm dado origem a questões frequentes. As AAA do Grupo do Banco Mundial que contribuiram para o progresso na conservação e área do turismo incluem a Avaliação Ambiental do País e uma análise conjunta UE-WB do desempenho do MICOA. A IDA e o GEF aprovaram o Projecto dos Parques de Conservação Transfronteiriços e Turismo (IDA-41300, 56038) que se tornou efectivo em Junho de 2006. Os objectivos do projecto apoiam a meta da CAS, embora as metas e os indicadores não tenham sido incluidos no quadro dos resultados da CAS.
Resultado: Maior uso das novas tecnologias agrícolas
19. As metas da CAS relacionadas com o uso das novas tecnologias agrícolas foram cumpridas (embora o sector tenha apenas atingido duas das quatro metas que os parceiros do PAF procuram). O Governo demonstrou empenhamento na melhoria dos serviços de extensão, incluindo a descentralização da gestão desses serviços. Contudo, alguns principais doadores retiraram-se da assistência ao sector (DFID, Reino dos Países Baixos, Itália, USAID, IDA) devido ao fraco desempenho do primeiro SWAP (PROAGRI I). As fracas políticas e a planificação, execução orçamental e a qualidade dos dados continuam a constituir os principais nós de estrangulamento do sector. As intervenções da IDA no sector da agricultura incluem a participação no grupo de trabalho do sector; TA e supervisão extensivas da implementação das duas subcontratações para os serviços piloto de extensão; ESW para avaliar a eficiência dos serviços de extensão públicos; apoio ao primeiro SWAP do sector (PROAGRI I, Cr. 31710) e aprovação do Projecto Orientado para o Mercado e para o Desenvolvimento de Pequenos Proprietários do Vale do Zambeze durante o FY06 (Cr. 41980). A IDA não apoiará a segunda fase do SWAP para o sector devido ao fraco desempenho do primeiro SWAP. A IDA tem dado boa resposta na área de supervisão e presta uma grande assistência técnica, considerando que a capacidade do Governo em relação ao sector constitui o maior obstáculo ao progresso.
20. No geral, o desempenho do Grupo do Banco Mundial no Pilar I foi razoavelmente satisfatório. A qualidade na entrada e o apoio à implementação prestado aos projectos no sector financeiro, comunicações, transporte e agricultura foram satisfatórios. O apoio à implementação para o desenvolvimento do sector privado não foi suficientemente vigilante, tendo, por conseguinte, escapado irregularidades decisivas de gestão financeira e aquisições. A direcção não era informada em devido tempo para tomar medidas de correcção. A assessoria técnica e o apoio de políticas também não corresponderam às expectativas do cliente. O desenho do Projecto de Gestão Costeira e da Biodiversidade Marinha foi demasiadamente complexo, sobretudo para as contrapartes a nível local, o que sujeitou o projecto a situações de problemas de longo prazo, mesmo após a reestruturação que também continha falhas de desenho. A IDA não assegurou o compromisso do cliente para o projecto de energia, o que também levou este projecto a uma situação de problemas a longo prazo. As considerações de economia política não foram devidamente tomadas em conta no desenho do projecto.
EXPANSãO DA PRESTAÇãO DE SERVIÇOS (PILAR II) Resultado: Redução da transmissão vertical do hIV da mãe para a criança
21. A resposta nacional à epidemia do HIV/SIDA continua a acelerar, mas não corresponde ainda às necessidades. O Governo tem envidado esforços enormes para alargar a sua cobertura geográfica. A IDA presta o seu apoio através do Projecto (MAP) de Resposta ao HIV/SIDA (Subvenção No. H0300), Projecto Regional de Aceleração do Tratamento do HIV/SIDA (Subvenção No. H1040), e do diálogo sobre políticas com o Governo, em colaboração com os outros doadores, através do Fórum dos Parceiros. O apoio da IDA tem sido instrumental para a expansão do Governo do seu programa de controlo do HIV/SIDA. O Projecto (MAP)
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de Resposta ao HIV/SIDA providencia 60 por cento do total do financiamento para o HIV/SIDA. Este foi um projecto com problemas de Maio de 2004 até Fevereiro de 2007 devido à fraca capacidade e coordenação do Governo, e uma supervisão inadequada por parte do Banco. O apoio adicional da IDA desde o Balanço de Médio Prazo em Fevereiro de 2006 (quando foi transferido para o sector da Saúde para supervisão) resultou na melhoria do desempenho. O Banco decidiu canalizar os fundos dos outros doadores através de um Fundo Comum, que reduzirá os custos de transacção para o Governo; contudo, tem havido demasiados atrasos no processamento das emendas jurídico-legais necessárias para o efeito.
22. O Projecto Regional de Aceleração do Tratamento do HIV/SIDA recebeu uma classificação geral Não Satisfatória durante a sétima Avaliação de Qualidade de Entrada da QAG, pela sua concepção defeituosa, pois não era evidente como receberia o Banco respostas claras a questões chave sobre a eficiência clínica, o impacto nos sistemas de saúde, e a sustentabilidade fiscal. Desde então, a equipa do Banco elaborou uma agenda de aprendizagem específica para resolver essas questões. Este projecto tem providenciado financiamento essencial para as necessidades de tratamento em Moçambique. O projecto atribui o financiamento através de três ONG, cujos doentes representam cerca de 30 por cento do total dos pacientes tratados em Moçambique.
Resultado: Maior cobertura dos serviços da saúde
23. Todas as metas da CAS relacionadas com a cobertura dos serviços da saúde foram alcançadas. O orçamento para a saúde tende a aumentar em termos absolutos, e está a ser injectado mais nas províncias e de forma mais equitativa, em conformidade com as recomendações da IDA e o trabalho analítico e o diálogo de políticas dos parceiros de desenvolvimento. A IDA não prestou nenhuma assistência em forma de crédito aos serviços da saúde durante o período da CAS (para além do programa do HIV/SIDA). Os indicatores registados são relativos aos parceiros do PAF. O recente trabalho analítico da IDA, “Melhores Gastos na Saúde para o Alcance das MDGs” foi instrumental na influência da estratégia do Governo para a prestação dos serviços da saúde. A IDA pressionou o Governo para que usasse uma abordagem integrada de prestação de serviços, incluindo o desenvolvimento de serviços de extensão e serviços da saúde comunitária, para além dos serviços baseados nos meios ou recursos, que têm tido o maior enfoque dos esforços do Governo. A IDA exortou também o Governo para que se concentrasse nas zonas rurais desfavorecidas. Está em preparação um novo Programa do SWAP de Prestação de Serviços da Saúde em resposta ao pedido do Governo.
Resultado: Melhorias sustentáveis no acesso a água potável
24. Foi incluido no quadro dos resultados da CAS um indicador nacional de acesso a água potável, muito embora o programa da CAS tenha intervindo apenas em cinco cidades. O acesso melhorou apenas de forma marginal no geral (o actual acesso é de 40,2 por cento), prevendo-se, porém, que aumente significativamente nas cinco cidades contempladas no projecto da IDA. A segurança do fornecimento da água melhorou de forma significativa nos últimos 18 meses. O número das ligações deverá aumentar à uma média de 34 por cento (para cerca de 122,000) nos próximos 12 meses nas cidades contempladas no projecto da IDA. Existe a possibilidade de servir mais de 2,4 milhões de pessoas com as melhorias na produção da água registadas no âmbito do projecto.
25. As intervenções da IDA incluíram o Projecto Nacional de Água I (Cr. 30390) terminado em Junho de 2005, e o actual Projecto Nacional de Água II (Cr. 32470, 32471). O Projecto Nacional de Água I alcançou resultados significativos, incluindo o reforço das instituições do sector, a privatização da gestão da água para cinco cidades, e um bem conduzido processo de abordagem guiada pela procura para o fornecimento da água rural. Contudo, o Governo e os parceiros de desenvolvimento, incluindo a IDA, não colaboraram para garantir o aperfeiçoamento deste modelo de boas práticas após o fim do projecto da IDA. As questões de qualidade à entrada contribuíram para os atrasos significativos do seu arranque. O Projecto Nacional de Água II deverá aumentar de forma considerável a cobertura e segurança dos serviços de água nas cinco cidades contempladas no projecto. O progresso na implementação tem sido satisfatório, não obstante os atrasos no início e no desembolso, que resultaram na extensão do projecto por mais 24 meses.
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Resultado: Melhor acesso e qualidade do sistema do ensino primário e maior qualidade do ensino superior
26. No período da CAS, a IDA financiou o Programa da Estratégia do Sector da Educação (1999 – 2006, Cr. 31720), o Projecto do Ensino Superior (2002-2007, Cr. 36090), o Projecto de Ensino e Formação Técnico-Profissional (2006-2010, Cr. 41560). Na área do ensino básico, o ESSP foi instrumental não apenas no fornecimento da assistência financeira adicional para o ensino básico, como também na capacitação e contribuição para o alinhamento e harmonização dos doadores. Houve um progresso significativo na expansão do acesso a todos os níveis de ensino, sobretudo ao nível do EP1. O ESSP alcançou as metas brutas do projecto para os ingressos, mas as questões da qualidade dos dados torna o alcance das metas de passagem de exames e repetição questionáveis. A taxa da conclusão do ensino primário continua reduzida a menos de 50 por cento, colocando sérios riscos ao cumprimento das MDGs relevantes até 2015. A qualidade do ensino continua ainda a ser um problema. Os resultados e indicadores do ESSP não foram incluídos no quadro dos resultados da CAS.
27. A IDA foi o primeiro doador a apoiar o ESSP. Contudo, não se conseguiu estabelecer acordo entre os doadores quanto aos instrumentos de procurement e financeiros que são essenciais ao financiamento da IDA, nem um enquadramento jurídico para garantir o financiamento pelos doadores, o que teve como resultado que não foi possível estabelecer um fundo comum ou um acordo SWAP. Essa dificuldade deu origem a problemas de financiamento pelos doadores, que contribuíram para atrasos no arranque e um complexo projecto de desenho, tornando difícil à IDA e ao Governo avaliarem o desempenho do projecto durante a implementação. O desempenho menos que satisfatório de implementação do projecto durante os seus primeiros anos indica que a equipa de preparação não tomou suficientemente em conta a limitada preparação das autoridades do projecto para implementar o programa. A implementação do projecto teve uma classificação de não satisfatória desde 2000 a 2002. Após o realinhamento do projecto para incidir nas componentes com necessidades de financiamento adicional, a implementação do projecto foi classificada de satisfatória. A data do fecho foi prorrogada por 24 meses.
28. O Projecto do Ensino Superior alcançou as metas de três dos quatro principais indicadores de desempenho, incluindo as taxas de eficiência interna, o número anual de licenciados, e a introdução de novos programas de cursos de licenciatura. O quarto indicador, aumento em 5 pontos percentuais do número de estudantes do Norte e Centro do país, foi apenas parcialmente alcançado. A percentagem de estudantes do Centro do país atingiu apenas 27 por cento em 2004, inferior à meta inicial de 35 por cento. A expansão ao nível do ensino secundário não foi proporcional à do nível do ensino primário. O rácio de ingresso no ensino secundário bruto é de apenas 16 por cento, um grande nó de estrangulamento no sistema de educação. O Governo registou ainda progresso na frente política com a aprovação do programa de reforma do ESSP II, TVET, e a segunda fase do Plano Executivo do Ensino Superior. A implementação do Projecto do Ensino Superior está nos carris, embora com um ligeiro atraso. O desenho do projecto suscitou preocupações de sustentabilidade pelo facto da Direcção do Ensino Superior continuar provida de pessoal consultor contratado ao abrigo do crédito da IDA. O Projecto de Ensino e Formação Técnico Profissional só recentemente se tornou efectivo (Junho de 2006) e os seus resultados não fazem parte do quadro de resultados.
Resultado: Melhor planificação, preparação de orçamento e gestão financeira da prestação dos serviços públicos
29. A transparência das práticas de procurement públicas que reforçou as intervenções da IDA nesta área, inclui o apoio ao orçamento através da série de PRSC, o Projecto de Reforma da Função Pública (Subvenção No. H0240), o Projecto de Descentralização de Planificação e Finanças (Subvenção No. H0670), e o Projecto de Desenvolvimento Municipal (Cr. 35490). A desconcentração das funções e responsabilidades para os distritos foi iniciada, embora seja ainda necessário realizar uma abordagem de descentralização abrangente para os principais sectores, com vista a garantir uma distribuição efectiva das funções, finanças e dos recursos humanos para o provimento dos serviços a nível local. Foram definidos e adoptados critérios de distribuição no Orçamento de Investimento da Iniciativa Local (OIIL) de 2007 e aumentou a percentagem do orçamento de investimento a ser executado pelos Governos distritais. O trabalho sobre o quadro fiscal intergovernamental
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registou, assim, progresso, mas necessita ainda de um esforço adicional para estabelecer um sistema previsível, estável e equitativo e providenciar linhas orientadoras específicas para as responsabilidades de execução. O quadro necessita de ser desenvolvido para todas as entidades sub-nacionais, incluindo províncias, distritos e municípios. Está em curso o trabalho da Política Nacional de Descentralização, mas que não estabelece ainda estratégias ou metas específicas. O Projecto de Desenvolvimento Municipal demonstrou que é necessário um trabalho significativo para aumentar a autonomia fiscal e capacidade institucional dos municípios que permita financiar e implementar a prestação de serviços. A IDA está a trabalhar com os parceiros na preparação de um Programa Nacional de Descentralização da Planificação e das Finanças (PPFD) para complementar a distribuição do orçamento aos distritos, bem como um pacote de AAA apoiado pelos multi-doadores e pelo Governo para o desenvolvimento de municípios.
30. O projecto de Desenvolvimento Municipal esteve numa situação de problema a longo prazo, até ao último ano do projecto. A concepção do projecto foi também demasiada ambiciosa, considerando particularmente a capacidade dos municípios. Além disso, a propriedade constituía também um problema, reflectindo mais uma vez a incorporação inadequada dos factores da economia política. O desembolso para o Projecto Nacional de Descentralização da Planificação e das Finanças foi ligeiramente mais moroso do que inicialmente planeado. Todavia, o projecto apoiou um progresso significativo na reforma de políticas e no desenvolvimento de capacidade através do aprender fazendo, ao nível local. Foram empreendidas importantes acções políticas, incluindo a Lei sobre os Órgãos Locais do Estado (e os seus regulamentos afins) que foram aprovadas em 2004 e que estão hoje em fase de implementação, tornando os distritos uma entidade orçamental que passa pela aprovação consultiva do conselho. Foram preparados planos para a maioria dos distritos (o indicador do PAF é para todos os distritos apoiados pelos doadores, não apenas pela IDA), embora a qualidade seja pobre em muitos casos. Foram também realizadas as primeiras auditorias aos distritos e a avaliação institucional pelo Tribunal Administrativo e o Plano Corporativo foram financiados no quadro do DPFP. A supervisão rigorosa e a informação realista pela equipa da IDA mantiveram o projecto nos carris, não obstante o difícil clima político.
31. O lento progresso do Governo na reforma da função pública continua a ser objecto de preocupação no seio dos doadores. Muitas das metas não foram ainda atingidas. A coordenação inter-ministerial e o empenho e defesa de todo o Governo para com essas reformas coloca grandes riscos ao Projecto de Reforma da Função Pública, que foi reestruturado em 2006 devido ao fraco desempenho. Uma das principais falhas de concepção foi a instalação de uma PIU paralela que concorria com os Ministérios para o controlo das reformas. Outra foi que complexas considerações de política económica não foram incorporadas no desenho do projecto, tendo como resultado problemas de empenhamento que mais tarde afectaram o progresso na sua implementação.
32. O desempenho geral do Grupo do Banco Mundial relativamente ao Pilar II foi razoavelmente satisfatório. Embora tenha havido um apoio satisfatório nos sectores da educação, saúde e da água no âmbito do projecto do DPFP, os problemas da qualidade à entrada e de implementação associados aos projectos do HIV/SIDA, programa do ESSP, projecto do Desenvolvimento Municipal e ao projecto da Reforma da Função Pública apontam para a necessidade da IDA aprender melhor as lições decorrentes da grande complexidade da concepção de projectos e da incorporação inadequada de factores de política económica que afectam o sentido de propriedade do cliente em relação aos projectos.
CAPACITAÇÃO DO SECTOR PÚblICO E PRESTAÇÃO DE COnTAS (PIlAR III) Resultado: Melhor distribuição e execução orçamental
33. O principal instrumento de apoio às reformas de gestão financeira e orçamental da IDA é a série de PRSC. As reformas estão no geral bem encaminhadas. Muitas das metas foram alcançadas, à excepção de uma: as despesas recorrentes nos sectores prioritários não são maiores que as despesas nos sectores não-prioritários. As receitas próprias incluídas no orçamento são 70 por cento superiores em termos reais em 2007 a 2006. Os fundos externos contabilizados na conta única do tesouro (CUT) aumentaram continuamente. A
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dotação orçamental, de acordo com os requisitos do PARPA (65 por cento). A execução orçamental de 2006 no caminho para alcançar a meta do PARPA. A implementação do e-SISTAFE tem progredido a um passo firme, embora mais lento do que se previa. A operacionalização do e-SISTAFE a nível dos distritos e dos municípios é agora uma prioridade. Embora as metas das auditorias interna e externa sejam atingidas, a capacidade da autoridade de auditoria externa, o Tribunal Administrativo, constitui uma preocupação, considerando que a sua dotação orçamental para as funções de auditoria de 2005 foi muito reduzida, e acabou por não receber nenhuma. A criação da Autoridade Tributária começou finalmente em Novembro de 2006, após o registo de muitos atrasos.
34. A colaboração da IDA com o FMI em questões macroeconómicas e com os Parceiros de Ajuda aos Programas na prestação de assistência orçamental dentro de um quadro definido de políticas (o Quadro de Avaliação de Desempenho – um subconjunto prioritário dos indicadores da Matriz Estratégica do PARPA II) tem sido instrumental na ajuda ao Governo para alcançar metas seguras num quadro de políticas coerentes.
Resultado: Maior capacidade de M&E no Governo
35. As metas da CAS relacionadas com a monitorização e avaliação foram alcançadas. A assistência da IDA é prestada através da série de PRSC, apoio técnico, e das actividades e harmonização dos doadores. O Governo reune-se com os Parceiros de Ajuda aos Programas duas vezes por ano para proceder ao balanço da implementação do PES (Plano Económico e Social) e estabelecer as metas para o PARPA/PAF que são incorporadas no CFMP (Plano Nacional de Gestão Financeira). As metas do PAF estão anexadas ao PES. O Governo registou um progresso significativo na M&E a nível nacional, especialmente na monitorização do PARPA II e seu alinhamento aos documentos de orçamento. Contudo, não houve muito progresso a nível do sector; muitos dos sectores carecem de quadros de resultados sectoriais, e a capacidade de M&E é fraca, particularmente ao nível das províncias e dos distritos.
36. A IDA prestou a assistência de M&E ao GoM e aos parceiros de desenvolvimento para a preparação da Matriz Estratégica do PARPA II, Quadro de Avaliação de Desempenho e o alinhamento dos projectos da IDA aos objectivos do PARPA e do PARPA II. A IDA participou também nos grupos de trabalho para garantir a consistência e o alinhamento entre o PARPA, CFMP, PES e o OE (Relatório da Execução Orçamental).
Resultado: Redução da corrupção
37. A IDA apoia o objectivo da redução da corrupção principalmente através do Projecto da Reforma da Função Pública e do apoio das políticas através da série de PRSC, embora todos os objectivos tenham garantias fiduciárias estabelecidas para combater a corrupção a nível de projectos. A principal meta anti-corrupção relacionada com o número de casos processados, não foi alcançada: o Gabinete de Combate Contra a Corrupção não processou nenhum caso em 2005. Todavia, em 2006 foram empreendidas acções adicionais que resultaram na expulsão de 194 funcionários públicos, 164 demitidos e 73 castigados; 249 outros casos estão em vias de conclusão, incluindo um relacionado com o Director das Prisões. Segundo o Doing Business Report edição 2007, Moçambique situa-se em 93° lugar entre 146 países na classificação da corrupção. O Inquérito do WBI sobre Anti-corrupção publicado em 2004 indica que o desempenho de Moçambique é pior que a média dos países na região da África Austral com relação ao controlo da corrupção, embora melhor na prestação de contas, estabilidade política e em outras áreas de Governação. O Plano de Acção para a Estratégia de Anti-Corrupção do Governo foi finalizado em Março de 2007; para além deste e alguns eventos e reuniões de alto nível, a implementação da Estratégia está por iniciar.
38. A pedido do Governo, o WBI prestou uma assistência abrangente no desenvolvimento e na realização do Inquérito sobre Anti-corrupção e a subsequente Estratégia de Anti-corrupção. Contudo, não obstante os contínuos atrasos na implementação da Estratégia de Anti-corrupção, a IDA não usou os incentivos no PRSC para garantir que o Governo forneça, atempadamente, os resultados da Estratégia de Anti-corrupção, sobretudo na instauração de processos.
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Resultado: Maior eficiência na prestação de serviços pelo sistema da justiça
39. O apoio da IDA ao sector da justiça tem sido fundamentalmente através da série de PRSC e do Projecto de Reforma da Função Pública. Os resultados específicos associados ao projecto não figuram no quadro de resultados da CAS. Como alternativa, o quadro de resultados inclui indicadores do sector. No Balanço Conjunto de 2006, dois dos cinco indicadores foram considerados como tendo sido alcançados, um alcançado parcialmente e o outro sem ter sido alcançado (vide Anexo 2). A fraca qualidade de diálogo e o fraco progresso no sector da justiça colocam uma grande preocupação para os parceiros de desenvolvimento. As discrepâncias nas prioridades, no conteúdo e na relevância dos indicadores constituem um problema.
40. O envolvimento directo da IDA no sector da justiça começou nos finais de 2006 com uma componente de US$5 milhões para o reestruturado Projecto de Reforma da Função Pública. Embora simbólica, espera-se que a componente tenha um impacto modesto nas importantes actividades, incluindo: (i) a criação de capacidade e o reforço institucional a nível das províncias/jurisdições de apelação; (ii) a sensibilização dos direitos e responsabilidades dos cidadãos através do trabalho com a sociedade civil; (iii) a melhoria do acesso aos tribunais, do mecanismo de resolução de conflitos e dos serviços jurídico-legais; e, (iv) a prestação do apoio às instituições do sector para o provimento dos serviços de extensão e promoção da divulgação da informação jurídica-legal e judicial. A IDA planeia também propor um apoio à um sistema abrangente de sistema de informação e planificação a iniciar em Dezembro de 2006 através da componente legal do Projecto de Reforma da Função Pública, que deverá melhorar a disponibilidade geral de dados sectoriais. A IDA tem, com razão, sido prudente em avançar gradualmente nesta área, considerando que o sentido de propriedade e o empenho do Governo ainda não foram plenamente materializados.
41. O desempenho do Grupo do Banco Mundial em relação ao Pilar III foi satisfatório. A excelente assessoria estratégica e apoio técnico prestados pela IDA e pelo FMI ajudaram o Governo a registar melhorias significativas na gestão orçamental. O apoio de M&E prestado pela IDA foi também reconhecido pelo cliente e ajudou a melhorar a monitorização do PARPA. O apoio da IDA para os resultados relativos à corrupção, todavia, poderia ser mais estratégico e coordenado em toda a carteira de investimentos. A IDA não tinha uma estratégia integrada e coordenada para a abordagem da corrupção dentro da carteira de investimentos, nem uma posição estratégica definitiva de como abordar a corrupção no país. Para todos efeitos, a estratégia geral do Banco para Governação e anti-corrupção foi apenas recentemente concluida. Por último, a IDA poderia também ter sido mais decisiva no seu uso do instrumento de PRSC de forma a acelerar a implementação dos planos de aqusições e de Anti-Corrupção, e melhorar o cumprimento dos objectivos do PAF relativamente à anti-corrupção (por exemplo a instauração de processos).
V. DESEMPENhO DO GRUPO DO BANCO MUNDIAL – GESTãO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOSCrédito da IDA
42. Composição da Carteira de Investimentos. Durante o período da CAS para FY04-07, foram aprovadas 12 operações de crédito da IDA e um crédito suplementar, no total de US$683 milhões, incluindo um compromisso no valor de US$215 milhões para o FY07. Foram também aprovadas três operações no GEF, no valor de US$6 milhões (vide Anexo 3). Isto está em conformidade com o cenário básico traçado na CAS. Das 12 operações de crédito da IDA, três foram de PRSCs, que totalizaram US$250 milhões ou 38 por cento de todo o crédito. Muito dos projectos planeados na CAS foram implementados durante a última metade do período da CAS, durante o FY06 e o FY07, o que reflecte falhas na preparação; apenas quatro projectos foram preparados a tempo. O Projecto APL de Desenvolvimento do Município de Maputo (ProMaputo) não foi planeado na CAS e foi acrescentado durante o FY07. O número total de projectos em implementação durante o referido período foi em média de 21 projectos, incluindo os dois projectos do GEF e um projecto regional,27 com média total de compromisso de aproximadamente US$1,000 milhões. No total, foram desembolsados US$982 milhões dos créditos e donativos da IDA ao GoM durante o período da CAS (Apêndice 7a). O total das transferências
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Planeado no quadro de AFC16.26.
Projectos em risco incluem projectos com problemas (isto é, projectos com Objectivo de Desenvolvimento ou Progresso na 27.
Implementação classificados como Razoavelmetne Insatisfatórios ou Insatisfatórios) e projectos com três ou mais sinais de alerta. Muitos projectos enfrentaram atrasos relacionados com o financiamento da contraparte, sem contudo ter dado o sinal de alerta.28.
Moçambique tinha cinco projectos com alertas do fundo da contraparte (CF) em 2006 e 2007. O número seguinte mais elevado de 29.
alertas de CF para carteiras de igual tamanho foi de dois. Em 2005, Moçambique tinha dois projectos com alertas de CF, e duas outras carteiras (de investimentos) tiveram um número maior – Uganda tinha quatro e Madagáscar três.Southern Africa Power Pool APL2: Mozambique-Malawi Interconnector Project; Regional Trade Facilitation; Regional Communications 30.
Infrastructure Project; GEF Western Indian Ocean Marine Highway Development and Marine Contamination Prevention Project; GEF Market Led Smallholder Development; IDF SADC Capacity Development.
do Grupo do Banco Mundial para Moçambique durante os quatro anos da CAS foi de US$2.461 milhões, juntamente com US$331 milhões de garantias da MIGA e do IBRD e ainda outros US$1.091 milhões de alívio da dívida HIPC e MDRI para o FMI e o Banco Africano de Desenvolvimento (Apêndices 7b e 7c).
43. Idade da Carteira de Investimentos A idade da carteira de investimentos é um tanto avançada. Até Dezembro de 2006, nove das 19 operações da 19 IDA em implementação têm no mínimo cinco anos. Doze projectos (onze da IDA, um do GEF) sairam da carteira durante o período da CAS.
44. Desempenho da Carteira de Investimentos Entre o FY05 e FY07, três a cinco projectos, ou um quarto da carteira de investimentos estavam em risco28 numa determinada altura, o equivalente aproximadamente à média da Região da África. Os projectos com problemas recorrentes incluem o Projecto de Resposta ao HIV/SIDA do MAP, o Projecto de Reforma da Função Pública, o Projecto de Desenvolvimento Municipal, o Projecto de Reforma e Acesso à Energia, e o Projecto de Gestão Costeira e da Biodiversidade Marinha. Atrasos no início e de eficiência eram casos comuns. Os atrasos de arranque e de implementação resultaram também na prorrogação frequente dos prazos de conclusão dos projectos. Dos 19 projectos da IDA presentemente em implementação, nove, ou quase 50 por cento, tiveram a extensão do seu prazo, um de 6 meses, dois de 12 meses, três de 18 meses, dois de 24 meses, e um de 30 meses. O desembolso atrasado, o procurement, a gestão financeira, o financiamento das contrapartes e a M&E são os alertas mais frequentes.
45. Financiamento das Contrapartes O financiamento das contrapartes tem sido um problema crónico da carteira de investimentos de Moçambique desde pelo menos 1999 quando foi assinalado em alguns documentos de projectos como um potencial risco à implementação. Contudo, o problema continuou a ser a principal causa dos atrasos da implementação de muitos dos projectos na carteira de investimentos durante o FY05 e FY06.29 O financiamento das contrapartes constituíu um problema para cinco projectos em implementação em Dezembro de 2006. Uma nota do Banco sobre o problema do financiamento da contraparte formulada durante o FY06 aponta vários casos, incluindo: (i) a dificuldade do Ministério das Finanças de preparar adequadamente o orçamento para as necessidades de financiamento da contraparte em alguns projectos, associada em parte ao facto de alguns projectos não fornecerem dados adequados e a tempo ao Ministério; e (ii) empenho insuficiente do GoM relativamente a alguns projectos. Moçambique esteve entre os três países na Região da África com o maior número de alertas em relação ao financiamento das contrapartes durante o FY05, e foi o país com o maior número de tais alertas durante o FY06 e FY07.30 Para facilitar a implementação, o GoM solicitou 100 por cento do financiamento da IDA para projectos seleccionados.
46. Reembolsos do IVA Uma das questões relacionadas com o financiamento da contraparte que terá causado problemas na implementação é o atraso do Governo no reembolso dos pagamentos de IVA aos empreiteiros. O atraso contribui para as demoras no procurement e para o aumento dos preços por alguns empreiteiros de modo a cobrir as perdas dos reembolsos do IVA, que por sua vez causa a derrapagem dos custos. Muitos dos projectos de infra-estruturas e outros com obras civis são consequentemente afectados.
47. Desenho e Qualidade-à-entrada Apenas dois projectos foram classificados para a Qualidade-à-Entrada pelo QAG durante o período da CAS, nomeadamente: o Projecto dos Parques Transfronteiriços
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do GEF (TF-28483) e o Projecto de Reabilitação do Sector da Saúde (Cr. C2788). Ambos os projectos receberam uma classificação satisfatória em todas as categorias. A concepção de projecto, todavia, poderia ter beneficiado de menor complexidade, tomando em consideração a capacidade do cliente. Ademais, a prontidão de implementação poderia ter sido melhor, especialmente nas áreas de aquisições e de gestão financeira. Por último, a avaliação concluíu que a implementação de projectos teria beneficiado de uma melhor apreciação da economia política, incluindo uma avaliação mais realista do empenho do cliente. Os problemas da qualidade-à-entrada resultaram numa situação de problemas a longo prazo e na reestruturação subsequente do Projecto de Gestão Costeira e da Biodiversidade Marinha, Projecto de Reforma da Função Pública, Projecto de Reforma e Acesso à Energia, e do Projecto de Desenvolvimento Municipal. O Projecto de Estratégia para o Sector da Educação não foi reeestruturado, mas esteve em situação problemática durante os primeiros dois anos de implementação.
48. Projectos Encerrados Dos oito projectos (sete da IDA e um do GEF) que terminaram no final do FY06, quatro foram classificados pelo IEG. O Projecto dos Serviços do Sector da Saúde e o Segundo Projecto Rodoviário e Costeiro receberam a classificação mais alta em todas as cinco categorias de desempenho (vide Anexo 7); o Projecto de Gestão Económica (EMPSO) teve a classificação mais alta nas três das cinco categorias de desempenho, nota de razoavelmente satisfatório em relação aos resultados e uma classificação modesta para o impacto do desenvolvimento institucional; o Projecto dos Parques Transfronteiriços do GEF teve uma classificação satisfatória na categoria de desempenho do mutuário.
49. Dois projectos elaboraram os Relatórios de Conclusão de Implementação (ICRs) durante o FY07, mas que não foram avaliados pelo IEG. O ICR relativamente ao Projecto de Estratégia para o Sector da Educação cita o desenho inadequado como a principal razão da implementação do projecto ter sido classificada insatisfatória desde os finais de 2000 a 2002 e para a extensão do prazo por mais 24 meses. O ICR relativo ao Projecto de Desenvolvimento Empresarial classificou a Supervisão da IDA Razoavelmente Satisfatória, considerando que as irregularidades na gestão financeira e no controlo interno, que escalaram nos últimos dezoito meses do projecto, não foram comunicadas à Direcção até quase ao fecho do projecto. O projecto serviu de plataforma para a colaboração e experiência conjunta com os parceiros de desenvolvimento; todavia, o feedback recebido sobre o ICR indica que a IDA poderia ter envolvido os parceiros de desenvolvimento de forma mais efectiva no processo de implementação e de supervisão. As lições recorrentes dos ICRs e do balanço do IEG, incluem: complexidade excessiva do desenho; fraco nível de prontidão pré-implementação; e fraca incorporação dos factores da economia política e de garantia do empenho do cliente.
Programa não-Crédito da IDA
50. O programa não-crédito inclui 17 peças de trabalho analítico (vide Anexo 4a), incluindo duas peças fundamentais do trabalho económico e sectorial – o Segundo Balanço das Despesas Públicas e um Memorando Económico do País – e sete actividades de assistência técnica. O Segundo Balanço das Despesas Públicas e um Memorando Económico do País foram concluídos no FY04-FY06, juntamente com os estudos de cadeias de valores, agricultura por contrato, ensino técnico-profissional, situação da saúde, constrangimentos para o alcance das MDGs na área da saúde, situação jurídico-legal e judicial, Governação e anti-corrupção e o impacto da pobreza e social das mudanças nas propinas para o ensino primário. O programa de assistência técnica incluía actividades viradas para o reforço de capacidade para implementar o PARPA, com particular incidência sobre a gestão das despesas públicas, bem como assistência técnica nos principais sectores produtivos. As assessorias técnicas da IFC e MIGA complementaram o programa de não-crédito.
51. Trabalho Económico e Sectorial (ESW) O ESW realizado durante o período da CAS foi relevante e de grande qualidade. Pode, contudo haver melhorias, na sincronização, divulgação, planificação dos resultados e coordenação com o Governo e com os doadores. Torna-se também necessário que seja dispensada uma atenção explícita no sentido de garantir que o trabalho analítico seja guiado pela procura. As conclusões em todo o trabalho analítico foram usadas para infundir as operações correntes ou subsequentes. As revisões
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da qualidade e de pares enaltecem a qualidade dos resultados. Contudo, as lacunas no ESW planeado foram frequentes (vide Anexo 4b) e (conforme notado durante o balanço do QAG de 2004 QAG das AAA de Moçambique) resultando muitas vezes na remodelação e concorrência pelos fundos. Alguns produtos do ESW parece não terem sido analisados (ou lidos) senão pela equipa de trabalho. Embora o website do país publique os principais relatórios, não existe um repositório central que mantenha o registo de todos os resultados. Embora muito do ESW produzido tenha sido guiado pela procura, houve alguns casos em que outros doadores e contrapartes não apoiaram a encomenda do trabalho. A Equipa do País discutiu essas questões durante a preparação da nova Estratégia de Parceria, e acordou em acções que visam garantir melhor planificação, coordenação, financiamento e divulgação do futuro trabalho analítico.
52. Assistência Técnica e Assessoria em Políticas Os esforços de assistência técnica e de assessoria em políticas têm sido guiados pela procura de alta qualidade e oportuna, que incluem a assessoria em polítcas fiscais relacionadas com os recursos minerais e acordos de financiamento para a barragem de Cabora Bassa. O pessoal baseado na Representação no País presta também assessoria no dia-a-dia à contrapartes do Governo, especialmente na gestão das despesas públicas, gestão financeira, aquisições, TIC, energia, HIV/SIDA, desenvolvimento agrícola e rural.
Instrumentos da IDA
53. PRSCs A carteira de investimentos de Moçambique atingiu um equilíbrio entre os projectos e o apoio ao orçamento. Aproximadamente 40 por cento do novo crédito é através de apoio ao orçamento usando o instrumento de PRSC. Na determinação do montante de apoio ao orçamento, a carteira pesa os parâmetros chave, incluindo: (i) a Declaração de Paris e as metas de harmonização dos doadores para empréstimo em forma de assistência a programas; (ii) a exigência do Governo para que o Grupo do Banco Mundial lidere ou se engage em projectos específicos para beneficiar da base de conhecimentos e da competência técnica do Grupo do Banco Mundial; (iii) a prontidão dos sistemas do país para mais apoio ao orçamento; e (iv) a capacidade do país de atingir as metas e incentivos de desempenho acordados. Os parceiros do G19 que prestam o apoio directo ao orçamento e o uso do Quadro de Avaliação de Desempenho pelo Governo, um sub-conjunto prioritário de indicadores da Matriz Estratégica do PARPA II, servem para orientar o processo de tomada de decisões sobre o apoio ao orçamento. Embora o quadro de desempenho seja claro, o que é menos claro e sujeito à negociação entre os doadores e o Governo é o nível de sub-desempenho que levaria os doadores a prestarem menos apoio ao orçamento.
54. Fundos Comuns e SWAPs O programa do Banco para Moçambique tem, em princípio, apoiado SWAPs e fundos comuns como forma de garantir crédito ao Governo a reduzidos custos de transacção e de coordenação com os outros doadores. A primeira SWAP apoiada pela IDA foi o PROAGRI, para o sector agrícola. Essa SWAP foi provada em Agosto de 1999 e terminou a 31 de Dezembro de 2006. Embora essa SWAP tenha ajudado a alcançar mudanças institucionais e políticas notáveis, a IDA e os outros doadores chave decidiram suspender a assistência à segunda fase da SWAP devido ao sub-desempenho da primeira. A IDA não participou em nenhuma outra SWAP durante o período da CAS. A participação nos fundos comuns para projectos não tem sido fácil, nem particularmente bem sucedida. Os principais desafios têm sido a reconciliação das políticas e procedimentos fiduciários da IDA com os do Governo e outros doadores, e as lacunas nos sistemas de procurement e de gestão financeira do Governo. Por exemplo, a equipa de trabalho procurou incluir o Projecto MAP de Resposta ao HIV/SIDA num fundo multi-doador comum, mas o esforço para o fazer levou aproximadamente dois anos. De igual modo, uma tentativa no sentido de criar um fundo comum para a assistência ao sector financeiro fracassou devido aos problemas de procurement e de pagamentos. Não obstante esses obstáculos, a equipa que se ocupa do país continua a trabalhar no alinhamento do trabalho desenvolvido pelo Banco para melhor funcionar com os sistemas nacionais.
55. Os APLs facilitaram a planificação a longo prazo de programas promissores a abordagens teste, antes do aprofundamento das reformas ou da expansão para outros locais, e o alcance final de um maior impacto.
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A série dos APLs para Estradas e Pontes constitui exemplo de um programa que usou o instrumento de forma efectiva. A Equipa de Trabalho está a incorporar esta lição na nova carteira através da planificação de mais APLs.
56. Projectos Regionais Apenas um projecto regional, o Projecto Regional de Aceleração do Tratamento do HIV/SIDA, foi aprovado durante o período da CAS. As oportunidades de integração regional não foram exploradas de forma sistemática pela equipa de trabalho. As entrevistas com as contrapartes seleccionadas do Governo revelam que muitos não têm conhecimento dos fundos da IDA disponíveis ao abrigo do Projecto-piloto da IDA para a Integração Regional. A equipa de trabalho começou recentemente a trabalhar com a Equipa de Intregração Regional e outras equipas de trabalho relativo ao país para a preparação de quatro projectos regionais da IDA, dois projectos do GEF e um projecto do IDF.31 Segundo os membros da equipa, não obstante o mérito dos referidos projectos regionais, os elevados custos de transacção (por trabalhar em mais de um país), e a falta de incentivos dentro do Banco para tais actividades desencorajam os chefes das equipas de trabalho de apostarem em projectos regionais.
VI. COORDENAÇãO DA AjUDA / hARMONIzAÇãO ENTRE OS DOADORES
57. Os parceiros de auxílio para desenvolvimento e o Governo têm colaborado para a implementação de uma impressionante coordenação e harmonização do quadro entre doadores em Moçambique. O Governo reune-se anualmente com os Parceiros de Programas de Auxílio para discuitr a implementação do PARPA, actualizar as metas do PAF, e garantir o alinhamento da assistência dos parceiros de desenvolvimento com prioridades orçamentais e informação. Os Grupos de Trabalho Conjuntos reunem-se periódica e frequentemente para a análise das questões do sector, acordar nos planos de acção, e dividir responsabilidades. O desempenho e a participação variam, todavia, entre os grupos de trabalho. Os doadores do G19 comprometeram-se também com a Declaração de Paris e estabeleram as suas próprias metas. O Grupo do Banco Mundial tem sido receptivo na introdução de ajustamentos para coresponder aos indicadores da Declaração de Paris, incluindo: a redução do uso das unidades de implementação de projectos, o aumento do uso de missões conjuntas e do trabalho analítico conjunto, e o volume do apoio prestado ao orçamento. Contudo, várias tentativas para combinar os acordos de fundos comuns estão ainda por materializar. O Governo e os parceiros de desenvolvimento solicitaram o Grupo do Banco Mundial para que definisse as necessidades para a sua adopção dos sistemas para o país de gestão financeira, procurement, e auditorias, e o Grupo do Banco Mundial está presentemente a responder ao pedido.
VII. FEEDBACk DO CLIENTE
58. Durante a preparação do presente relatório, foram entrevistados funcionários do estado, membros da sociedade civil e contrapartes do sector privados seleccionados (vide o Aditamento 8). No geral, as impressões do cliente sobre o Grupo do Banco Mundial são positivas e reflectem em grande medida a receptividade à crescente presença do Grupo do Banco Mundial nos Escritórios de Maputo. A sociedade civil, em particular, reconheceu os recentes esforços do Grupo do Banco Mundial para a consultar em matérias de desenvolvimento, inclusive durante a preparação da nova CPS, e sublinha a necessidade de mais acções. Os principais pontos realçados durante as consultas incluem o seguinte:
• OGrupodoBancoMundialénecessáriopeloseupapelfinanceiro,assistênciatécnica,conhecimentoede interlocutor e convocador dos doadores. Todo o sector chave pede que o Grupo do Banco Mundial continue a ser o maior patricinador das suas operações. Segundo os entrevistados, os projectos atraem maior apoio com o envolvimento do Grupo do Banco Mundial e o conhecimento e a capacitação gerados
Pool de Energia da África Austral APL2: Projecto de Interligaçao Moçambique-Malawi; Facilitação do Comércio Regional; Projecto 31.
Regional de Infra-estruturas de Comunicações; Projecto GEF de Desenvolvimento da Auto-estrada Marítima do Oceano Índico e Projecto de Prevenção da Contaminação Marinha; Projecto Orientado para o Mercado e para o Desenvolvimento de Pequenos Proprietários, no quadro do GEF; Desenvolvimento de Capacidade da SADC no âmbito do IDF.
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pelos projectos são altamente valorizados.
• NecessidadedemelhorcoordenaçãonoseiodaIDA,doGrupodoBancoMundialeentreaIDAeosoutrosdoadores, incluindo um maior esforço na explicação do seu respectivo papel aos actors intervenientes (os clientes ficam por vezes confusos quanto à organização e ao papel dos elementos do Grupo do Banco Mundial). Os esforços de capacitação do Grupo do Banco Mundial, em particular, necessitam de ser mais integrados e coordenados em todos os sectores e provedores.
• OGovernosolicitouqueoGrupodoBancoMundialprovidencieumapoioreforçadoemaiscoordenadopara o desenvolvimento do sector privado.
• Avontadedopaísparaumaintegraçãoregionalestáaaumentar.Simultâneamente,muitosclientesdoGoverno não sabiam da existência do programa da IDA de Integração Regional e dos fundos disponíveis para os esforços de integração regional.
• OsprocessosfiduciáriosdoGrupodoBancoMundialpodemserpesados,considerando,especialmenteos constrangimentos de capacidade. O Governo e os outros doadores gostariam que o Banco aderisse totalmente aos requisitos da Declaração de Paris relativamente ao uso dos sistemas do país.
VIII. CONCLUSõES E LIÇõES
59. O desempenho do Grupo do Banco Mundial no apoio aos objectivos da CAS foi relativamente satisfatório. Os objectivos da CAS continuaram válidos durante o período da CAS. A Equipa para o País providenciou assistência técnica e assessoria estratégica em curso e valiosas nos principais sectores e nas áreas fiduciárias. A presença do pessoal do sector baseado em Maputo foi particularmente valorizada pelo cliente. O Grupo do Banco Mundial foi também receptivo em muitas instâncias, prestando um apoio ágil e pontual ao Governo para as necessidades imprevistas. A colaboração entre a IDA e a IFC e MIGA, e entre a IDA e o FMI, é forte. Uma área de apoio que não correspondeu às expectativas do Governo, todavia, foi o do desenvolvimento do sector privado, que teria beneficiado de uma coordenação mais estreita com o Grupo do Banco Mundial. As iniciativas de desenvolvimento de capacidade não tiveram também uma suficiente coordenação em toda a carteira, nem foi feito o rastreio dos seus resultados. A qualidade-à-entrada, supervisão e constrangimentos de gestão da carteira contribuiram para os atrasos de implementação, prorrogação dos prazos e para a rßeestruturação de certos projectos com problemas a longo prazo. Os atrasos dos pagamentos dos fundos da contraparte e dos reembolsos IVA, sobretudo aos adjudicatários, poderiam ter sido tratados com melhor eficiência pela Equipa do País.
60. Principais lições para o Grupo do Banco Mundial:
A nível Organizacional
a. Melhor colaboração entre IDA, IFC e MIGA Será necessária uma melhor coordenação e colaboração para responder aos pedidos do Governo de um reforço do apoio no desenvolvimento do sector privado. Além disso, considerando o constrangimento de recursos da IDA e reflectindo as necessidades do cliente, o Grupo do Banco Mundial necessita de adaptar melhor o seu modelo de negócios para explorar os recursos existentes dentro e fora do Grupo do Banco Mundial, incluindo os fundos fiduciários (por exemplo, o Fundo de Carbono).
b. Melhor coordenação interna em todos os sectores A experiência durante o período da CAS com o HIV/SIDA, desenvolvimento do sector privado, e capacitação, indica que existe um grande potencial para melhorar a coordenação entre sectores. Em particular, a tentativa de integrar as soluções do HIV/SIDA em
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todos os sectores e projectos foi desorganizada em vez de estratégica ou sistemática, e dependia em grande medida do interesse do chefe da equipa de trabalho. Nem a colaboração para promover o desenvolvimento do sector privado entre e dentro dos sectores terá sido sistemática (incluindo em todo o Grupo do Banco Mundial, conforme notado atrás). Embora cerca de um terço do financiamento do Banco seja destinado ao desenvolvimento de capacidades, não foi desenvolvida uma estratégia com enfoque e integrada. Aqui, o Instituto do Banco Mundial e a Iniciativa de Criação de Capacidade para África (CDMAP) poderão desempenhar um papel importante incluindo, na avaliação dos resultados das iniciativas, o desenvolvimento de capacidades. A colaboração trans-sectorial será particularmente importante durante o próximo período da CAS, considerando que o PARPA II dá ênfase as áreas transversais (como o HIV/SIDA, género, o desenvolvimento rural e o desenvolvimento do sector privado) que passam pela colaboração trans-sectorial. Tais desafios necessitarão do re-pensar da equipa que cobre o país em termos da sua organização e como interagir com o Governo, os parceiros de desenvolvimento e com os demais actores intervenientes.
c. Articulação dos requisitos do Grupo do Banco Mundial no que concerne aos sistemas do país relacionados com a gestão financeira, procurement e auditorias, o trabalho com o Governo e com os parceiros de desenvolvimento para a formulação de um plano de capacitação para as referidas áreas Esta acção é necessária, no quadro da Declaração de Paris, e também para acomodar os planos para o maior uso das abordagens dos sectores e dos acordos dos fundos comuns.32
Concepção de Projectos
d. Melhor avaliação da economia política do país, reflectida no desenho de projectos Factores de política económica estão na origem da paralização da implementação de pelo menos quatro projectos, especificamente no que respeita ao tempo de aprovação dos projectos. O Banco aprovou projectos politicamente arriscados pouco antes das eleições, tornando o elemento de propriedade, por parte da administração subsequente, menos certo. As realidades políticas deverão ser tomadas em consideração na programação em tempo e conteúdo dos projectos (e AAA). Para os projectos de infra-estruturas, especialmente, o ESW e o trabalho de preparação deverão incluir uma análise dos potenciais ganhadores e perdedores intervenções, e ajustar os acordos de concepção e de implementação, conforme apropriado. Isto deve ser feito ao longo de todo o período de supervisão. As implicações na constituição das equipas para a infraestrutura, em termos de competências mais amplas, deverão ser analisadas.
e. Concepção mais simples e melhor preparação de projectos para garantir o seu ajustamento à capacidade de implementação do Governo A concepção de projecto continua demasiadamente complexa, especialmente para projectos implementados localmente. A capacidade disponível deve ser um importante critério de concepção. Igualmente, os projectos deverão fazer um uso mais intensivo dos meios de preparação de projectos para garantir que se está pronto para a implementação; evitar a criação de unidades paralelas de implementação de projectos e conferir maior responsabilidade aos Ministérios de tutela; e incluir elementos do Governo responsáveis pelo procurement e pela gestão financeira nas equipas de preparação. Os projectos necessitam também de programar quadros de implementação realistas, de forma a evitar repetidas solicitações de prorrogação. Estar antecipadamente em estado pronto de pré-preparação e de pré-implementação (através do diálogo e do desenvolvimento de boas relações), são também aspectos importantes.
f. Exploração mais estratégica, todavia pragmática das oportunidades de projectos para a integração regional Muitas contrapartes do Governo não estão informadas do Programa Piloto da IDA relativo à Integração Regional, uma situação que está a ser corrigida. Apenas um projecto de integração regional foi implementado durante o período da CAS. A equipa que cobre o país está agora a envidar grandes
O Grupo do Banco Mundial está presentemtne a responder à solicitação.31.
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esforços no sentido de explorar as oportunidades regionais, mas deverá garantir que tais projectos tenham uma forte propriedade multinacional.
g. Metas da CAS mais realistas e clara distinção entre as metas do PAF e as metas da CAS Devido às questões de atribuição, as metas do PAF deverão apenas ser incluídas de forma seleccionda no quadro de resultados da CAS – onde se tornem incentivos específicos na série de PRSC, ou onde o programa do Grupo do Banco Mundial seja a principal fonte de apoio para o alcance da meta do PAF.
Supervisão do Projecto e Monitorização da Carteira de Investimentos
h. Atendimento eficaz das questões recorrentes e transversais de implementação Questões recorrentes da carteira de investimentos, como o financiamento das contrapartes, têm sido uma barreira à implementação de muitos projectos, e continuam mesmo assim a persistir. As realidades políticas deveriam ser tomadas em consideração no período, conteúdo e responsabilidade nos projectos. Duas questões estreitamente ligadas à política económica e ao sistema de gestão financeira do país, são o financiamento das contrapartes e os reembolsos do IVA. A falta dos fundos das contrapartes obstaculizou o progresso na implementação de vários projectos na carteira de investimentos durante os últimos três anos; e o reembolso tardio ou insuficiente do IVA aos empreiteiros resultou na subida dos custos para os projectos de infraestrutura e projectos que envolvem obras públicas. O Grupo do Banco Mundial examinará essas questões na concepção de futuros projectos, assim como ajudará o Governo a superar as lacunas relacionadas com os sistemas de gestão orçamental e financeira. Para a actual carteira de investimentos, os novos parâmetros para o financiamento em 100 por cento foram usados para reajustar os projectos existentes onde a propriedade não constitua uma questão. Para questões relacionadas com a fraca propriedade, é importante que haja uma visão realista da viabilidade política e melhor desenho e preparação de projectos. A falta de capacidade, particularmente aguda a nível sub-nacional, constitui um outro problema sistemático que afecta toda a carteira de investimentos, e necessitará de ser abordado através de uma melhor concepção e preparação de projectos. Por outro lado, será necessário a conjugação de esforços para a criação de capacidade para projectos com componentes descentralizadas.
i. Abordagem das questões de Governação em todas as operações A corrupção nas áreas como a prestação de serviços e processos de procurement (mesmo onde as actividades não estejam a usar os fundos do Grupo do Banco Mundial) compromete o desempenho das operações do Grupo do Banco Mundial e o seu impacto no alívio da pobreza relativamente ao cliente. As lições podem ser tiradas dos projectos que incorporaram efectivamente o mecanismo local de prestação de contas no desenho de projectos (como o caso dos projectos da Descentralização da Planificação e das Finanças e o de ProMaputo, por exemplo); e implementaram os quadros de Governação e prestação de contas sectoriais (como o caso do projecto de Estradas e Pontes e o Projecto II de Desenvolvimento Nacional da Água); o desenvolvimento de capacidade nas áreas fiduciárias mitigará também o risco de corrupação a nível de projectos.
j. Melhor coordenação e divulgação do trabalho analítico O trabalho analítico e consultivo realizado durante o período da CAS foi relevante e de alta qualidade. As suas conclusões são usadas para infundir o desenho de projectos e o diálogo de políticas subsequentes. Podem, todavia, ser introduzidas melhorias na selecção em colaboração de tópicos e desenho dos programas conjuntos de trabalho, seu período, e divulgação. Será necessário prestar particular atenção tendo em vista garantir que o trabalho analítico seja guiado pela demanda.
k. Melhoria da monitorização dos resultados Embora os novos projectos em preparação estejam a prestar sistematicamente mais atenção à gestão de resultados, muitos projectos em execução requerem acções para melhorar a monitorização e avaliação. Torna-se necessário melhorar a recolha de dados e a divulgação da informação dos resultados em toda a carteira de investimentos. As equipas de projecto necessitarão igualmente de se concentrar na ajuda aos sectores a desenvolverem sistemas de M&E que por sua vez ajudariam na recolha de dados e divulgação de informação sobre os projectos.
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ADITAMENTOS:1. Resultados e Indicadores da CAS Iniciais e Reajustados2. Análise do Relatório de Conclusão3. Programa de Crédito da IDA Planeado e Resultados Reais4. Programa de AAA Planeado e Resultados Reais5. Indicadores Seleccionados de Desempenho e Gestão da Carteira de Investimentos da IDA6. Projectos da IDA que Saíram da Carteira de Investimentos Durante o FY04-077. Classificação de ICR/IEG para Projectos da IDA que Saíram da Carteira de Investimentos Durante o
FY04-078. Lista de Contrapartes de Projectos e do Governo Entrevistados para o Relatório de Conclusão
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96
FY PROJECTOMOnTAnTE
(uS$milhões)SITuAÇÃO
MOnTAnTE (uS$milhões)
2004 Energia da África Austral APL2 13 Passou para FY08 0Suplementar Nacional da Água 15 Efectivo 15Descentralização da Planificação e das Finanças
42 Efectivo 42
PRSC 1 50 Passou para FY05 Projectos Reais Adicionais:Reforma e Acesso à Energia SIL 40TOTAl FY04 97
2005 Caminhos-de-ferro da Beira 70 Efectivo 110Desenvolvimento Rural Sustentável 20 Passou para FY06TA na Capacidade do Sector Financeiro 10 Passou para FY06 Capacidade do Sector Jurídico 5 Passou para FY06, incorporado no
Projecto de PSR reestruturadoPRSC 1 50 Passou para FY04 60PRSC 2 50 Passou para FY06
TOTAl FY05 1702006 Estradas e Pontes APL 2 85 Passou para FY07
Ensino Técnico – Profissional 20 Efectivo 30Desenvolvimento Rural Sustentável 20 Parques de Conservação
Transfronteiriços (TFCA) & Desenvolvimento do Turismo
20(10 GEF)
TA na Capacidade do Sector Financeiro 10 Passou para FY06 10.5
Capacidade do Sector Jurídico 5 Passou para FY06, incorporado no Projecto de PSR reestruturado
5
PRSC 2 50 Tirado de FY05 120PRSC 3 70 Passou para FY07
Projectos Reais Adicionais:Desenvolvimento de Pequenos Proprietários Orientados para o Mercado
20
TOTAl FY06 200.5
2007 Estradas e Pontes APL 2 85 Tirado de FY06 85
Reforma da Função Pública 2 20 Cortado
PRSC 3 70 Tirado de FY06 70
PRSC 4 70 Passou para FY08Projectos Reais Adicionais:Desenvolvimento Municipal de Maputo
30
Desenvolvimento de Pequenos Proprietários Orientados para o Mercado - MZ-GEF (FY07)
6.5 GEF
Serviços de Água e Apoio Institucional
15
TOTAl FY07 215TOTAl PARA O PERÍODO DA CAS 680
Projectos RegionaisFY04 Projecto de Aceleração do
Tratamento do HIV/SIDA25
FY07 Pool de Energia da África Austral APL2 45 (15 IDA)
APÊnDICE 6 : AnEXOS DO RElATÓRIO DE COnCluSÃO DA CAS PARA MOÇAMbIQuE REFEREnTE AO FY04-07
Aditamento 3: Programa IDA de Crédito Previsto e Realizado
97
APÊnDICE 6 : AnEXOS DO RElATÓRIO DE COnCluSÃO DA CAS PARA MOÇAMbIQuE REFEREnTE AO FY04-07
Aditamento 4: Programa de AAA Planeadas e Realizadas
FY PROJECTO SITuAÇÃO
2004 PSIA na Agricultura Cortado
Relatório do Estado do País Relativamente à Saúde
Passou para FY05
PER Cortado
CPAR Cortado
Avaliação Jurídica e Judicial Passou para FY03
AAA Reais Adicionais:Ensino Técnico e Profissional
2005 Estratégia Rural Efectivo (Estratégia para a Agricultura)
Competitividade do Sector Privado Efectivo (Estudo sobre a Competitividade)
Mercado de Trabalho e Ensino Técnico e Profissional
Passou para FY04
Actualização sobre a Pobreza Passou para FY07
Balanço da Governação Institucional Efectivo (Diag. Governação e Anti-Corrup.)
PER TA (FY05) Efectivo (Per Ta (FY05))
AAA Reais Adicionais:PSIA: Redução das Propinas para o Ensino Primário em MoçambiqueAgricultura Contratual e Financiamento da Cadeia de AbastecimentoImpacto dos Serviços de ExtensãoRecursos Naturais Em MoçambiqueBalanço do PPIRelatório do Est. do Sector da Saúde do PaísGestão dos Recursos Hídricos
2006 CEM Efectivo
HIV/SIDA -Retro. Cortado
Gestão da Água Passou para FY05
Aval. Integ. da Pobreza, Social e do Género no País
Passou para FY07
PSIA nas Reformas do Mercado de Trabalho Passou para FY07
PER TA (FY06) Efectivo
TA no Diálogo sobre o projecto de Moatize Cortado
AAA Reais Adicionais:Descentraliz. & Nota da Polítca de Prestação de Serviços LocaisAval. da Gestão das Finaças Públicas (PEFA)TA na Política Mineira
2007 Relatório do Quadro do País Efectivo
Aval. Integ. da Pobreza, Social e de Género no País
Efectivo
Análise do Impacto das Reformas das Propinas Escolares
Efectivo
PSIA nas Reformas do Mercado de Trabalho Efectivo
Estudo Reg. do Crescimento no Vale do Zambeze
Efectivo
Gestão Regional dos Recursos Hídricos da Bacia do Rio Zambeze
Efectivo
Avaliação dos Bio-Combustíveis Modernos CortadoPSIA no Uso da Terra CortadoAvaliação Ambinetal do País EfectivoMIGA – Estudo de Referência Empresarial EfectivoTelecomunicações Rurais CortadoAnálise da Cadeia de Valor EfectivoEstratégia Rural EfectivoAlcance das MDGs da Saúde EfectivoTA na Reforma de Aquisições EfectivoTA na Redução da Dívida Comercial Efectivo
98
APÊnDICE 6 : AnEXOS DO RElATÓRIO DE COnCluSÃO DA CAS PARA MOÇAMbIQuE REFEREnTE AO FY04-07
Aditamento 5: Indicadores Seleccionados da Carteira do banco em Desempenho e Gestão
Indicador 2004 2005 2006 2007
Avaliação da CarteiraNúmero de Projectos em Implementação a 16 17 18 17
Período Médio de Implementação (anos) b 3.7 4.5 4.2 4.5Percentagem dos Projectos com Problemas por Número a, c
6.3 17.6 16.7 23.5Percentagem dos Projectos com Problemas por Montante a, c
6.8 14.1 12.0 15.4Percentagem dos Projectos em Risco por Número a, d
6.3 29.4 16.7 23.5Percentagem dos Projectos em Risco por Montante a, d
6.8 18.0 12.0 15.4
Rácio de Desembolso (%) e 14.9 24.6 30.4 25.2Gestão da CarteiraCPPR durante o ano (sim/não) sim sim sim SimRecursos de Supervisão (total US$) 2084 2322 2368Supervisão Média (US$/projecto) 116 129 108
Item de Memorando Desde FY 80nos Últimos Cinco FYs
Aval. de Proj. por OED por Número 36 8Aval. de Proj por OED por Montante (US$ milhões)
2,086.7 643.2% dos Projectos de OED com Classificação de U ou HU por Número
13.9 0.0% dos projectos de OED com Classificação de U ou HU por Montante
5.9 0.0
a. Conforme indicado no Relatório Anual do Desempenho da Carteira (exceptuando o FY corrente).b. Idade média dos projectos na carteira do Banco para o país.d. Conforme definido no Programa da Melhoria da Carteira .e. Rácio dos desembolsos durante o ano contra o saldo não-desembolsado da carteira do Banco no início do ano; Apenas
projectos de Investimento. * Todos os indicadores referem-se aos projectos activos na Carteira de Investimentos, à excepção do Rácio de
Desembolso, Que inclui todos os projectos activos, assim como projectos existentes durante o ano fiscal.
99
APÊnDICE 6 : AnEXOS DO RElATÓRIO DE COnCluSÃO DA CAS PARA MOÇAMbIQuE REFEREnTE AO FY04-07
Aditamento 6: Projectos da IDA Projects Retirados da Carteira Durante o FY04-07FY de Retir ada
Projecto Data, Aprovação
Data, Fecho da
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Comet. líquido da IDA
Tot bal não-
desemb olsado
Idade anos
Ext Mos
Rece nte DO
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do IP
Signal de
Risco
2004 MZ-Reabilitação do Sector da Saúde SIL (FY96)
11/30/1995 08/31/2003 89.9 0.0 7.8 26 S SAquisições, Desembolso
GEF Parques ransfronteiriços (FY97)
12/12/1996 09/30/2003 0.0 0.0 6.8 15 S S M&E, FM
MZ-Segundo Projecto de Estradas e Costeiro
06/30/2003
MZ-Engenharia de Gás
06/30/2003
2005 MZ-EMPSO 08/29/2002 07/01/2004 120.0 0.0 1.3 0 S S LTMZ-Água Natl 1 (FY98)
02/12/1998 10/31/2005 36.0 0.0 7.7 24 S S 0
MZ-PRSC (FY05) 07/06/2004 06/30/2005 60.0 0.0 0.2 0 S SM&E, FM, Mgt
2006 MZ-Des. Empresarial (FY00)
01/27/2000 06/30/2006 26.0 3.3 6.4 12 S SM&E, FM, Mgt
MZ-Prgm Estratégico para o Sec. de Edu. ESSP TAL (FY99)
02/18/1999 06/30/2006 71.0 4.5 7.4 24 S S 0
MZ-PRSC 2 (FY06)
09/13/2005 06/30/2006 120.0 0.0 0.5 0 S S 0
2007 MZ-PEP Sector Agricultura (FY99)
08/12/1999 12/31/2006 30.0 2.6 7.6 30 S S 0
MZ-Estradas e Pontes MMP (FY02)
06/04/2002 12/31/2006 162.0 5.2 24 S S 0
MZ-Dese. Municipal SIL (FY02)
11/15/2001 12/31/2006 11.0 5.2 12 MS MS 0
MZ-Gestão Costeira e da Biodiversidade Marinha SIL
06/30/2007 5.6 6.3 24 MU MS FM, CF
MZ-PRSC3 (FY07)
70.0
100
FYde Retirada
Projecto Resultado % Satis factória
Sustentabilidade % Possível
Impacto de Dese. Inst % Substancial
Desempenho do Banco
Desempenho do Devedor
ICR IEG ICR IEG ICR IEG ICR IEG ICR IEG
2004 Reabilitação do Sector da Saúde SIL (FY96)
S S Possível Possível Substancial Substancial S S S S
GEF Parques Transfronteiriços SIL (FY97)
S MS Possível Pouco Provável
Substancial Modesto S U S S
Segundo projecto de Estradas e Costeiro
S Possível Substancial S S
Engenharia de Gás HS HL Modesto S S
2005 EMPSO S MS Possível Possível Modesto Modesto S S S S
Água Natl 1 (FY98) S S Possível Possível Substancial Substancial S S S S
2006 Dese. Empresarial (FY00)
MS MS MU
Prgm Estrt. para Sec Edu. TAL (FY99)
MS S S
2007 PEP para Sector Agricultura (FY99)
Estradas e Pontes MMP (FY02)
Reestruturação Ferro-Portuária (FY00)
Desenvolvimento Municipal SIL (FY02)
Costeiro e Marinho SIL
PRSCs
PRSC (FY05)
PRSC2 (FY06)
PRSC3 (FY07)
APÊnDICE 6 : AnEXOS DO RElATÓRIO DE COnCluSÃO DA CAS PARA MOÇAMbIQuE REFEREnTE AO FY04-07
Aditamento 7: Classificação de ICR/IEG para Projectos da IDA Retirados da Carteira Durante o FY04-07
101
APÊnDICE 6 : AnEXOS DO RElATÓRIO DE COnCluSÃO DA CAS PARA MOÇAMbIQuE REFEREnTE AO FY04-07
Aditamento 8: Contrapartes do Projecto e do Governo Entrevistados para o Relatório de Conclusão
Sergio Cassamo, Director de Projecto, Projecto de Reforma das Comunicações
Paulo Fumane, Confederação das Associações Empresariais, Projecto de Reforma Empresarial
Victorino Xavier, Director da UTRESP, Projecto de Reforma da Função Pública
Dra. Joana Mangueira, Secretária Geral, CNCS (Comissão Nacional de Combate ao HIV/SIDA), Projecto MAP HIV/SIDA e Projecto Regional de Aceleração de Tratamento do HIV/SIDA
Fernando Songane, Coordenador do PROAGRI, Programa do PROAGRI
Ministro Aiuba Cuereneia, Ministro do Plano e Desenvolvimento
Ana Dimande, Ministério do Plano e Desenvolvimento
Momade Pieraly Jutha, Director Nacional de Planificação e Orçamento
Salim Vala, Director Nacional da Promoção do Desenvolvimento Rural
Pascoal Bacela, Director de Energia
102
APÊnDICE 7A. ObRIGAÇÕES, DESEMbOlSOS E REEMbOlSOS DE MOÇAMbIQuE, FY04-FY07
Ano
uS$ (Milhões)
Obrigações Desembolsos ReembolsosFY04 97.3 183.5 9.2FY05 170.0 223.0 14.3FY06 200.5 307.5 14.6FY07 215.0 268.0 0.0TOTAl 682.8 982.0 38.1
103
APÊnDICE 7b. AlÍVIO DA DÍVIDA DE MOÇAMbIQuE
Alívio da Dívida hIPC e MDRI de Moçambique (milhões uS$)
CY 2004 CY 2005 CY 2006 CY 2007 2004 - 2007
hIPC 135.2 135.8 130.9 130.0 532.0
IDA 8.9 9.7 9.8 10.6 39.0
AfDb 2.6 2.5 2.6 2.9 10.6
IMF - 15.0 34.0 - 49.0
bilateral and other 123.7 108.7 84.5 116.5 433.4
MDRI 1, 916.8 1, 916.8
IDA 1, 319.0 1, 319.0
AfDb 477.8 477.8
IMF 120.0 120.0
Total alívio hIPC e MDRI 135.2 135.8 2, 047.7 130.0 2, 488.8
Fonte: AfDB, Banco Mundial e FMI
Apoio ao abrigo do HIPC original 96.5 96.1 90.8 88.8 372.2
Apoio ao abrigo do HIPC reforçado 28.4 29.6 30.5 32.1 120.6
Apoio-adicional bilateral para além de HIPC
10.3 10.1 9.6 9.1 39.1
MDRI - - 1, 916.8 - 1, 916.8
Total HIPC e MDRI 135.2 135.8 2, 047.7 130.0 2, 448.8
Source: IMF BoP March 19, 2007
Pagamento de Redução do Serviço da Dívida de Moçambique (milhões uS$)
CY 2004 CY 2005 CY 2006 CY 2007 2004 - 2007
Serviço da Dívida IDA 25.0 29.0 31.0 26.0 111.0
Serviço da Dívida IMF 13.0 14.0 - - 27.0
Serviço da Dívida AfDb 2.0 3.0 6.0 7.0 18.0
Fonte: Iniciativa HIPC e MDRI – Situação da Implementação, Agosto 2006
104
APÊnDICE 7C. TRAnSFERÊnCIAS DO bAnCO MunDIAl PARA MOÇAMbIQuE, FY04-07
uS$ mil-hões Comentário
banco MundialDesembolsos da IDA (créditos, donativos) 982.0 Inclui estimativa de Abril-Junho de 2007
Fundo Global para o Ambiente 16.2
Apoio ao Fundo Fiduciário (GoM-gerido) 82.1 Para estudos e preparação e execução de projectos
IFC 20.9
Alívio da dívida ao IBRD 1.4 Resgate comercial da dívida (mais $14,7 m da Noruega)
Alívio da dívida à IDA - HIPC 39.0 Para o ano civil de 2004-7
Alívio da dívida à IDA - MDRI 1,319.0 Para o ano civil de 2004-7
Subtotal 2,460.6
Outros (banco Mundial -conexos)Alívio da dívida - HIPC 493.0 Para o ano civil de 2004-7, para o BAD e o FMI
Alívio da dívida - MDRI 597.8 Para o ano civil de 2004-7, para o BAD e o FMI
Subtotal 1,090.8
Total 3,551.4
Notas:
1. Obrigações da IDA, FY04-07, US$683 m (incl. estimativas de Abril-Junho de 2007).
2. A MIGA efectuou garantias no valor de US$311.4 e o IBRD efectuou uma garantia de US$30 millhões no FY04-07
3. Reembolso do crédito da IDA, FY04-07, US$38 m.
4. Redução no pagamento do serviço da dívida à IDA, 2004-7, US$111.0 m, mais US$45 m ao FMI e ao BAD.
5. MDRI reduz recursos da IDA disponíveis para compromisso em cerca de US$30 m p.a. do FY07.
105
APÊnDICE 8a. METAS DE DESEnVOlVIMEnTO DO MIlÉnIO PARA MOÇAMbIQuE, FY04-07
Com metas seleccionadas a atingir entre 1990 e 2015(estimate.maispróx.dadataindicada,+/-2anos) Moçambique
Meta 1: red. a metade as taxas de pobreza e malnutrição de $1/dia 1990 1995 2000 2004 Rácio de pobreza a $1/dia (PPP, % da população) .. 37.8 .. ..
Rácio de pop. na linha nacional de pobreza (% da população) .. 69.4 .. 54.0
Rendimento ou consume do quinto mais pobre (%) .. 6.5 .. ..
Prevalência de malnutrição (% de crianças c/menos de 5 anos) .. 27 26 24
Meta 2: assegurar às crianças a frequência completa do ensino primário
Inscrição no ensino primário (net, %) 43 .. 56 71
Ensino primário completado (% do seu grupo etário 27 .. 16 29
Inscrição no ensino secudário (bruto, %) 7 .. 6 11
Taxa de alfabetização juvenil (% de jovens dos 15-24) 49 .. .. ..
Meta 3: eliminar dispar. de género no ensino e promover as mulheres
Rácio raparigas/rapazes na educação primária e secundária (%) 72 .. 75 82
Trabalhadoras no sector não-agrícola (% emprego não-agrícola) 11 .. .. ..
Proporção de mulhres no parlamento nacional (%) 16 25 30 35
Meta 4: Reduzir em dois-terços a mortalidade até aos 5 anos
Mortalidade até aos 5 anos (por 1.000) 235 212 178 152
Mortalidade neonatal (por 1.000 nados-vivos) 158 145 122 104
Vacinação sarampo (proporção de criaças de 1 ano imunizadas, %) 59 71 71 77
Meta 5: Reduzir mortalidade maternal em três quartos
Rácio de mortal. materna (estimat. modelada, por 100.000 nados-vivos) .. .. 1,000 ..
Partos assistidos por pessoal de saúde competente (% do total) .. 44 .. 48
Meta 6: parar e inverter a propag. Do HIV/Sida e outras doenças graves
Prevalência def HIV (% da população entre 15-49 anos) .. .. .. 16.1
Prevalência de uso de contraceptivos (% de mulheres entre15-49 anos) .. 6 .. 17
Incidence of tuberculosis (per 100,000 people) 167 .. .. 460
Tuberculosis cases detected under DOTS (%) .. 54 45 46
Meta 7: Reduz. a metade a proporção de pessoas s/ meios de sustento básico
Acesso a melhores fontes de água (% da população) 36 .. .. 43
Acesso a melhor saneamento (% da população) 20 .. .. 32
Área florestada (% do total da superfície) 25.5 .. 24.9 24.6
Áreas nacionais protegidas (%do total da superfície) .. .. .. 8.4
Emissões de CO2 (toneladas métricas per capita) 0.1 0.1 0.1 0.1
PIB por unidade de uso de energia (constante 2000 PPP $ por kg de equivalente de petróleo) 1.3 1.6 2.2 2.5
Meta 8: desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento
Assinantes de telefones fixos e móveis (por 1.000 habitantes) 4 4 8 27
Utilizadores da Internet users (por 1.000 habitantes) 0 0 1 7
Computadores pessoais (per 1.000 habitantes) .. 1 3 6
Desemprego jovem (% da força laboral total com idades 15-24) .. .. .. ..
Nota: Os números em itálico referemse a anos que não os especificados. .. indica que não há dados disponíveis. 3/13/07
Development Economics, Development Data Group (DECDG)
106
Preliminar1990-1992
Intermédio1998-2000
Mais Recente2004-2005
Meta MDG para 2015
Viabilidade do Objectivo
Objectivo 1: Erradicar a pobreza extrema e fome
Possível
Meta 1: Reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população na linha de pobreza (Indicador 1) 69 54.4 34
Meta 2: Reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população afectada pela fome (na linha da ultra-pobreza, Indicador 5) 58 45 29
Objectivo 2: Alcançar as metas da educação primária universal
Potencialmente Viável
Meta 3: Garantir que, até 2015, todas as crianças, rapazes e raparigas, possam concluir na totalidade o ensino primário (Rácio de ingresso líquido no ensino primário, Indicador 6) 43 49 71 100.0
Meta 3: Garantir que, até 2015, todas as crianças, rapazes e raparigas, capaz de concluir na totalidade o ensino primário (Taxa de graduados, Indicador 7) 27.1 13.4 29 100.0
Objectivo 3: Promover a igualdade do género e promover a mulher
PossívelMeta 4: Eliminar a disparidade do género no ensino primário e secundário, de preferência até 2005, e para todos os níveis de educação (Rácio do género no ensino primário, Indicador 9a) 71.6 74 82.3 100
Objectivo 4: Reduzir a mortalidade infantil
Pouco ProvávelMeta 5: Reduzir a dois terços, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade de crianças com menos de cinco anos (Indicador 13) 235.0 212.0 152 78.0
Objectivo 5: Melhorar a saúde maternal
Pouco Provável
Meta 6: Reduzir a três-quartos, entre 1990 e 2015, o rácio da mortalidade materna (Rácio da mortalidade materna, Indicador 16) 1000 250
Meta 6: Reduzir a três-quartos, entre 1990 e 2015, o rácio da mortalidade materna (Proporção de nados atendidos por pessoal qualificado da saúde, Indicador 17) 44.2 48 11
Objectivo 6: Combater o HIV/SIDA, malária e outras doenças
Pouco Provável
Meta 7: Parar até 2015 e iniciar a inversão da propagação do HIV/SIDA (prevalência do HIV entre mulheres em estado de gravidez, Indicador 18) 14 16.2 <14
Meta 8: Parar até 2015 e iniciar a inversão da incidência da malária e outras principais doenças (Proporção da população nas zonas de risco da malária usando prevenção efectiva contra a malária (percentagem de crianças menores de cinco anos a usar camas com redes mosquiteiras, Indicador 22a)
Objectivo 7: Garantir a sustentabilidade do ambiente
Possível
Meta 9: Integrar os princípios de desenvolvimento sustentável nas políticas e programas do país e inverter a perda dos recursos ambientais (Proporção da superfície terrestre arborizada, Indicador 25) 26 25 <26
Meta 10: Reduzir a metade, até 2015, a proporção de pessoas sem acesso sustentável a água potável (Indicador 30) 58 30
APÊnDICE 8A METAS DE DESEnVOlVIMEnTO DO MIlÉnIO PARA MOÇAMbIQuE
107
APÊnDICE 8b. RESuMO DO PROGRESSO DE MOÇAMbIQuE nO FInAl DE 2005, PARA AlCAnÇAR AS MDG
Moçambique poderá alcançar as MDGs para a Pobreza, bem como os objectivos das MDGs para a Água, conforme a análise detalhada abaixo: Moçambique poderá erradicar a pobreza extrema e a fome (Meta 1). O rácio da pobreza segundo a contagem do número de pessoas declinou de 69 por cento para 54,5 por cento entre 1996-1997 e 2002-2003. Tomando em consideração o crescimento demográfico durante o período coberto pelos dois inquéritos, o número de pessoas tiradas da situação da pobreza estima-se que seja de 3,7 milhões. Atendendo que existem apenas dois inquéritos, e pressupondo que a tendência corrente continue, Moçambique poderá reduzir a metade a população que vive na pobreza absoluta.
Tem havido um progresso positivo no objectivo de alcançar a meta universal de ensino primário (Meta 2) todavia será necessário maior progresso para atingir esta MDG. Foi registado um progresso significativo no aumento de acesso ao ensino primário, particularmente nas escolas primárias de base (EP1, da 1ª à 5ª classe). O Governo continuou a registar progresso nas reformas que produzirão frutos num futuro breve, mas serão precisas novas reformas para aumentar s taxas de ingresso e de conclusão, assim como para resolver as disparidades do género e a qualidade da educação primária.
Moçambique continua estável com relação à igualdade do género e à asserção da mulher (Meta 3). Os indicadores de género melhoraram em todos os níveis de ensino, particularmente ao nível de EP1 e a diferença de género no rácio de ingresso líquido reduziu para apenas 4 pontos percentuais. No entanto, persistem enormes diferenças quanto ao segundo nível do ensino primário e ao primeiro nível do ensino secundário. Será também necessário registar maior progresso no envolvimento da mulher nos sectores produtivos e em posições de autoridade.
Verificou-se um progresso significativo na redução da mortalidade infantil e no aumento das taxas de imunização (Meta 4). As taxas de mortalidade neo-natal e de mortalidade de crianças com menos de cinco anos registaram um declínio substancial entre 1996 e 2002 e as taxas de imunização tiveram um aumento consistente nos últimos anos.
Registado progresso positivo na melhoria da saúde materna (Meta 5). A mortalidade materna baixou e o número de partos assistidos aumentou ligeiramente, apesar de Moçambique continuar com uns dos indicadores mais baixos da região para essas metas.
Houve, contudo, pouco progresso no combate ao HIV/SIDA, à malária e outras doenças (Meta 6). O índice de prevalência nos adultos subiu para 16,2 por cento. Não obstante as melhorias na criação de infra-estruturas necessárias para a equipas de extensão e tratamento, e na garantia de recursos financeiros, foi registado um progresso limitado na redução dos comportamentos de risco. Houve algum progresso na proporção da população que usa uma prevenção eficaz contra a malária.
A MDG para a água urbana deverá ser alcançada, embora pouco progresso tenha sido registado na garantia da sustentabilidade do ambiente (Meta 7). A proporção da população com acesso a água potável nas zonas urbanas aumentou significativamente e a MDG para a cobertura sustentável do abastecimento da água urbana atingir 70 por cento deverá ser alcançada. Na gestão ambiental, porém, muito resta ainda por fazer, considerando que as acções do governo são ad hoc e sem a devida coordenação.
108
APÊnDICE 9. InDICADORES DA DEClARAÇÃO DE PARIS E O DESEMPEnhO DE MOÇAMbIQuE Categoria/ Indicador Metas Globais para
2010Meta do País para 2010
Linhas de Base para o País em 2005
Linhas de Base do WB em 2005
Actual Progresso
PROPRIEDADE
1. Parceiros com estratégias operacionais de desenvolvimento -Número de países com estratégias nacionais de desenvolvimento (incluindo PRSC) com prioridades estratégicas claras ligadas ao quadro de despesas a médio-prazo e reflectidas nos orçamentos anuais
Pelo menos 75 por cento dos países parceiros têm estratégias operacionais de desenvolvimento
B ou A C (CAS alinhada ao PARPA)
Meta alcançada. A harmonização dos doadores baseou-se em dois PRSPs, PARPA I (2001-2005) e hoje em volta do PARPA II (2006-2009).
ALINHAMENTO2. Sistemas nacionais
seguras - Número de países parceiros com sistemas de aquisições e gestão da coisa pública que ou (a) aderem às práticas aceites globalmente, ou (b) dispõem de programas de reforma para o seu alcance.
a) Gestão da coisa pública – metade dos países parceiros subiu pelo menos um degrau (i.e., 0.5) sobre PFM/CPIA (Política do País e Avaliação Institucional) escala de desempenho
4 3.5 Não Aplicável
O Sistema Integrado de Gestão Financeira (e-SISTAFE) foi introduzido em 2004 e contribuiu para melhor fiabilidade das transacções orçamentais. Foram introduzidas funções principais do tesouro, excução orçamental e da contabilidade em seis Ministérios a níveis central e provincial até Julho de 2006.
b) Aqusições – um terço dos países parceiros subiu pelo menos um degrau (i.e. de D para C, C para B ou B para A) na escala de quatro pontos usada para avaliar o desempenho deste indicador
Não Aplicável
Não Aplicável
Não Aplicável
O novo Código de Procurement foi aprovado pelo Conselho de Ministros em Dezembro de 2005. Embora tenha havido atrasos, a implementação está agora em curso. Foi nomeado um Director da UFSA (uma unidade dentro do MoF), e iniciado o processo de recrutamento de pessoal e também desenvolvidos os programas de formação. Os documentos pradrão de concurso foram publicados em Setembro de 2006.
109
Metas Globais para 2010
Meta do País para 2010
Linhas de Base para o País em 2005
Linhas de Base do WB em 2005
Actual Progresso
3. Fluxo de assistência alinhado com as prioridades nacionais¬- Percentagem do fluxo de assistência para o sector do Governo reflectida no orçamento
Reduzir a metade o fosso – reduzir a metade a proporção do fluxo de assistência ao sector do Governo não informado sobre o orçamento (com pelo menos 85 por cento informado no relatório orçamental)
92% 84% 100% A percentagem da ODA reflectida no orçamento de 2005 é de 84 por cento. Contudo, o ciclo do orçamento dos doadores e do país está ainda descoordenado. Estão a ser envidados esforços para o melhor alinhamento nos orçamentos sectoriais e fundos comuns. Todos os projectos do Banco estão no orçamento (on-budget) e esforços estão a ser envidados no quadro do SISTAFE para os projectos financiados pelo Banco estarem reflectidos na Conta Única do Tesouro (CUT).
4. Reforço da capacidade através de uma assistência coordenada - Percentagem da capacidade dos doadores – assistência ao desenvolvimento prestada através de programas coordenados consistentes com as estratégias nacionais dos parceiros
50 % do afluxo da cooperação técnica é implementado através de programas coordenados consistentes com as prioridades nacionais de desenvolvimento
50% 38% 9 % 100 por cento das operações do Banco são implementados através dos programas do Governo e consistentes com as prioridades nacionais de desenvolvimento, mas apenas 9 por cento do desembolso foi feito através dos programas coordenados.
110
Metas Globais para 2010
Meta do País para 2010
Linhas de Base para o País em 2005
Linhas de Base do WB em 2005
Actual Progresso
Percentagem dos doadores
5a. Uso do sistema nacional de gestão da coisa pública - Percentagem dos doadores e do fluxo de assistência que usa os sistemas de gestão da coisa pública nos países parceiros (sistemas de orçamento, informação financeira, sistemas de auditoria), que (a) aderem às boas práticas completamente aceites, ou (b) tenham um programa de reformas para o seu alcance
Pontuação* Meta Meta Nacional para 2010
Linhas de Base Nacional para 2005
Linhas de Base do Banco Mundial para 2005
5+3.5 to 4.5
Todos os doadores usam os sistemas de PFM dos países parceiros
90% dos doadores usam o sistema de PFM dos países parceiros
57% 36% Não Aplicável
O nível do uso dos sistemas de PFM do Governo para os fundos dos doadores é de 36 por cento. Necessidade de melhorar: a qualidade e abrangência do orçamento e o ciclo de planificação; implementação do e-SISTAFE; integração da base de dados salariais e melhoramento da gestão dis recursos humanos; implementação da nova lei de aquisições; e reforço das instituições de auditoria interna e audioria externa, cuja capacidade e cobertura são ainda fracas.
Percentagem do fluxo de assistência5+3.5 to 4.5
Redução de 2/3 na % da assistência ao sector público que não usa o sistema PFM dos países parceiros
Redução de 1/3 na % da assistência ao sector público que não usa o sistema de PFM dos países parceiros
90% 92% 27%
111
Categoria/ Indicador
Metas Globais para 2010
Meta do País para 2010
Linhas de Base para o País em 2005
Linhas de Base do WB em 2005
Actual Progresso
5b. Uso dos Sistemas Nacionais de Aquisições – Percentagem dos doadores e do fluxo de assistência que usa os sistemas de aquisições nacionais seguidos pelos parceiros que (a) aderem às boas práticas completamente aceites, ou (b) tenham um programa de refoma para o seu alcance
Percentagem dos doadoresA
B
Todos os doadores usam o sistema de aquisições nacionais seguido pelos parceiros
90% dos doadores usam o sistema de aquisições nacionais seguido pelos parceiros
Não Aplicável
36% Não Disponível
Muitos dos doadores usam ainda regras quase exclusivamente nã-nacionais para aquisições, à excepção de um pequeno número de fundos comuns. O GoM aprovdou em Dezembro de 2005 uma lei de aquisições que adere totalmente às boas práticas internacionalmente aceites. A implementação está morosa e exigirá empenho político e forte liderança.
Percentagem do fluxo de assistência
A
B
Redução de 2/3 na % da assistência ao sector público que não usa o sistema de aquisições nacionais seguido pelos parceiros
Redução de 1/3 redução na % da assistência ao sector público que não usa o sistema de aquisições nacionais seguido pelos parceiros
Não Aplicável
38% 23% Em 2005, 38 por cento de todo o financiamento pelos doadores usou o sistema de aquisições seguido pelo Governo contra os 23 por cento pelo Banco. A redução na percentagem da assistência aos sistemas públicos que não usam os sistemas de aquisições nacionais seguido pelos parceiros necessitará de uma entidade normativa e reguladora funcional, incluindo o pessoal, equipamento e documentação. Os doadores estão empenhados no maior uso dos sistemas nacionais, caso as reformas de aquisições sejam implementadas de forma satisfatória.
112
6. Reforço da capacidade evitando estruturas paralelas de implementação - Número de unidades paralelas de implementação de projectos (PIUs).
Reduzir em dois -terços o stock das unidades paralelas de implementação de projectos (PIUs)
13 39 12 O número total das unidades de implementação (PIUs) é de 39 no país. O Banco Mundial está a apoiar cerca de metade (19), das quais 12 são paralelas.
7. Assistência é mais previsível – Percentagem dos desembolsos para a assistência liberta de acordo com os calendários contidos nos quadros anuais ou multi-anuais
Reduzir a metade o fosso –reduzir a metade a proproção de assistência não desembolsada dentro do ano fiscal para o qual estava calendarizado
50% 70% 82% Apenas 70 por cento das projecções totais dos doadores para 2005 foi efectivamente desembolsado. As contas do GoM actualmente não desagregam os desembolsos reais dos doadores (excepto para a assistência orçamental directa, assistência à projectos, auxílio alimentar e alívio da dívida). Para 2005, os fundos comuns não foram desagregados pela fonte dos fundos, portanto, dados de desembolso pelos doadores não estavam disponíveis. Todavia, todos os doadores registaram progresso no alcance desta meta. As taxas de desembolso do Banco Mundial nos últimos dois anos foram acima de 80 por cento das projecções, muito acima da meta de 2010.
8. Assistência não está condicionada – Percentagem da asistência bilateral não condicionada
Progresso contínuo com o tempo
> 90% 90% 100%
113
HARMONIZAÇÃO9. Uso de mecanismos
ou procedimentos comuns – Percentagem da assistência prestada como abordagem baseada nos programas
66 por cento do fluxo da assistência é prestada no contexto da abordagem baseada nos programas
66% 46% 28% Um grupo dos 18 doadores prestam assistência ao orçamento geral do Estado. Em 2005, a assistência ao orçamento representou 31% de toda a assistência dos doadores. A assistência ao orçamento representa a p r o x i m a d a m e n t e 30% da assistência do Banco Mundial ao desenvolvimento.
10. Encorajar análises partilhadas - Percentagem de (a) visita no terreno e/ou (b) trabalho analítico sobre o país, incluindo revisões diagnósticos que sejam conjuntas
40 por cento das missões dos doadores no terreno são conjuntas
40% 10% 30% O indicador carece de meios eficazes de avaliação na comunidade doadora. As estimativas do Banco Mundial indicam que apenas 12 de um total de 38 missões, ou seja 32 por cento, são coordenadas. O indicador necessita de melhor monitorização, mas a meta pode ser alcançada até 2010.
66 por cento do trabalho analítico sobre o país é conjuntoo
60% 43% 83% Em 2005 foram concluidos seis estudos pelo Banco Mundial e apenas um, o inquérito Doing Business, não foi coordenado.
GESTÃO ORIENTADA PARA RESULTADOS11. Quadros virados
para resultados - número de países com quadros de avaliação de desempenho transparente e monitorável para avaliar o progresso contra (a) estratégias nacionais de desenvolvimento, e (b) porgramas sectoriais
Reduzir o fosso a um -terço - reduzir a proporção dos países sem avaliação de desempenho transparente e monitorável
B ou A C Banco com estratégia de parceria
A Matriz Estratégica do PARPA II é um quadro virado para resultados contra os quais as estratégias de desenvolvimento nacional e os programas sectoriais sejam alinhados e avaliados. O Quadro de Avaliação de Desempenho é uma lista priporizada dos indicadores de desempenho do GoM da Matriz Estratégica que os Parceiros de Assistência aos Programas (os que prestam a assistência ao orçamento) seguem.
114
PRESTAÇÃO MÚTUA DE CONTAS12. Responsabilização
mútua - Número de países parceiros que realizam avaliação mútua do progresso na implementação dos compromissos acordados na eficácia da assistência, incluindo os contidos nesta Declaração
Todas as instituições parceiras têm a prática de revisões de avaliação mútua
C Isso tem como base as metas da Declaração de Paris aplicadas numa base anual para da assistência directa dos doadores ao orçamento apenas.
115
ANEXOSAnEXO 1. MOÇAMbIQuE – InDICADORES ECOnÓMICOS E FInAnCEIROS SElECCIOnADOS
Indicadores 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Produção, receitas e preçosTaxa do crescimento real do PIB 7.5 7.7 7.9 7.0 7.0 7.0 7.0 7.0Inflação (média do período) 12.6 6.4 13.2 5.9 5.7 5.4 5.1 5.0Média do câmbio (Mt'000 por US$) 22.6 23.1 25.5 26.9 28.5 30.0 30.9 31.6
Capital e crédito (oscilação percentual em 12 meses) 16.7 22.1 25.8 17.5 15.4 15.0 14.5 8.8Capital activo (M2) -5.6 57.0 29.2 42.0 28.7 24.5 19.2 7.3Finanças PúblicasTotal das receitasTotal das despesas e empréstimo líquido 12.6 14.0 14.4 14.9 15.4 16.0 16.5 17.2Despesas correntes 24.4 22.6 27.1 31.4 30.0 29.3 28.6 28.5com pagamento de juros 14.2 13.8 14.2 15.1 14.8 14.7 14.7 14.9Despesas de capital e empréstimo líquido 1.0 0.8 0.8 1.0 0.7 0.6 0.6 0.6Receitas não atribuidas 10.2 8.8 12.8 16.4 15.2 14.6 13.9 13.6Défice total antes de donativos (-) -0.2 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0Défice total depois de donativos (-) -12.0 -8.5 -12.7 -16.5 -14.7 -13.4 -12.2 -11.2Financiamento -4.3 -2.1 -2.0 -4.6 -3.4 -2.7 -2.2 -2.1Financiamento estrangeiro (líquido) 4.3 2.1 2.0 4.6 3.4 2.7 2.2 2.1Privatização 2.8 3.3 4.2 5.2 4.3 3.8 3.4 3.2Financiamento local (líquido) 1.9 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0Domestic financing (net) -0.4 -1.2 -2.3 -0.6 -0.9 -1.1 -1.2 -1.1
Fonte: Estimativas e projecções do GoM, WB e do FMI.
116
AnEXO 2: InDICADORES-ChAVE ECOnÓMICOS E DE PROGRAMAS
Estimativa ProjecçãoIndicador 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Contas Nacionais (em % do PIB GDP)Produto Interno Bruto 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0Agricultura 23.3 23.1 23.0 23.1 23.1 22.8 22.8 21.7Indústria 29.2 30.2 32.1 32.6 33.4 33.3 34.0 32.9Serviços 47.5 46.7 44.9 44.3 43.5 43.9 43.2 45.3Consumo Total 85.7 89.3 79.2 82.4 82.9 82.0 81.7 78.3Investimento interno fixo bruto 22.6 20.4 24.8 27.7 27.6 27.4 25.0 28.6Investimento público 9.4 8.4 11.7 14.7 13.9 13.5 12.0 11.5Investimento privado 13.2 12.0 13.1 13.1 13.7 13.9 13.0 17.1Exportações (GNFS) 30.9 32.6 38.6 36.8 34.4 34.3 35.5 33.7Importações (GNFS) 39.2 42.3 42.6 46.9 44.9 43.7 42.2 40.6Poupança interna bruta 14.3 10.7 20.8 17.6 17.1 18.0 18.3 21.7Poupança nacional bruta 14.2 10.3 39.3 16.1 16.5 17.5 17.4 23.3Itens do MemorandoProduto interno bruto 5912.4 6636.3 7295.6 7838.6 8366.3 8946.6 9765.7 10770.7(US$ milhões a preços correntes)GNI per capita (US$, método Atlas) 270.0 310.0 320.0 350.0 370.0 390.0 410.0 450.0Taxas reais de cresc. anual (%, calculada a preços 1995)Produto interno bruto a preços de mercado 7.5 7.7 7.9 7.0 7.0 7.0 7.0 7.0Taxas reais de cresc. anual per capita (%, calc. a preços 1995)Produto interno bruto a preços de mercado 5.4 5.7 6.0 5.1 5.1 5.1 5.1 5.2Consumo total 6.5 8.4 7.5 3.7 2.6 2.7 3.8 -7.5Consumo Privado 7.3 9.4 6.9 2.3 1.9 2.1 3.4 -10.9Balança de Pagamentos (US$ milhões)Exportações (GNFS) 2163.7 2818.5 2885.4 2879.7 3066.1 3466.9 3628.3Mercadoria FOB 1503.9 1745.3 2288.0 2347.0 2331.1 2506.5 2895.1 3019.8Importações (GNFS) 2319.9 2805.4 3109.3 3679.6 3759.5 3910.4 4120.9 4370.4Mercadoria FOB 2034.7 2466.6 2756.5 3183.3 3272.2 3385.0 3589.4 3806.5Balanço de recursos -492.1 -641.7 -290.8 -794.2 -879.9 -844.2 -654.0 -742.1Transferências correntes líquidas 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0Balanço da conta corrente antes de donativos
-832.1 -1058.5 -1190.9 -1637.7 -1665.4 -1635.3 -1498.5 -1566.2
Donativos Oficiais ao Capital 527.0 467.8 2462.6 947.3 963.4 974.1 975.6 1214.1Balanço da conta corrente após donativos -305.1 -590.7 1271.7 -690.4 -702.1 -661.2 -522.9 -352.1Inv. directo privado net 244.7 150.1 206.7 322.9 363.1 354.4 289.0 307.8Empréstimos a longo prazo (net erros) 172.4 214.6 -1473.6 385.9 350.3 320.8 196.1 119.5Outro capital capital (net, inc. & omissões) 100.0 170.8 108.7 -27.5 31.7 92.9 94.2 71.2Alterações nas reservas -212.0 55.2 -113.5 9.2 -43.0 -107.0 -56.4 -146.4Itens de MemorandoBalanço de recursos (% do PIB) -8.3 -9.7 -4.0 -10.1 -10.5 -9.4 -6.7 -6.9Taxas reais de crescimento anual (preços 1995)Exportações de mercadorias (FOB) 1.7 -12.0 -25.1 8.6 27.1 32.7 36.7 14.3Importações de mercadoria (CIF) 3.3 12.5 2.3 11.8 3.7 5.3 7.1 5.6
117
AnEXO 2: InDICADORES-ChAVE ECOnÓMICOS E DE PROGRAMAS
(Continuação)
Estimativa ProjecçãoIndicador 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Contas públicas (em % do PIB a preços de mercado)
4551 4691 3160 3548 3898 4219 4415 4534
Receitas correntes inc. donativos 175 222 -1469 388 350 321 -442 -534Despesas Correntes 438 397 2269 531 616 655 692 728Saldodacontapositivo(+)ounegativo(-)Despesas de capital 242.9 212.3 110.3 120.9 132.9 135.0 125.0 122.6Donativos ao Capital grants 77.0 70.7 43.3 45.3 46.6 47.2 45.2 42.1Financiamento externo net 23.3 18.0 79.2 18.1 21.0 21.0 19.6 19.7Balanço geral após donativosIndicadores Monetários indicators 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0M2/PIB 80.8 82.1 99.2 66.7 59.6 57.3 53.9 56.3Crescimento do M2 (%)Índices de Preços YR95 =100) 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0Índice de preços de exportação de mercadoria
0 0 0 0 0 0 0 0
Índice de preços de importaçâo de mercadoria
1475 1575 667 667 667 665 660 653
Índice de termos de troca de mercadoriaTaxa de câmbio real (US$/LCU) 1.2Taxas de juro reais 18.5Índice preços no consumidor (% flutuação)Deflator do PIB (% flutuação) 311.4 300.2 264.1 277.5
a. PIB a factor de custob. “GNFS” significa “bens e services non-factor.”c. Inclui transferências net sem reciprocidade, excluindo donativos oficiais ao capital.d. Inclui utilização de recursos do FMI.e. Governo Central consolidado.f. “LCU” significa “unidades de moeda local.” Um aumento US$/LCU denota valorização.
118
AnEXO 3: InDICADORES-ChAVES DE EXPOSIÇÃO
Estimativa ProjecçãoIndicador 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Total da dívida em aberto e paga (TDO) (US$m)
4551 4691 3160 3548 3898 4219 4415 4534
Pagamentos líquidos (US$m) 175 222 -1469 388 350 321 -442 -534Total do serviço da dívida (TDS) (US$m) 438 397 2269 531 616 655 692 728Indicadores da dívida e do serviço da dívida (%)TDO/XGS 242.9 212.3 110.3 120.9 132.9 135.0 125.0 122.6TDO/GDP 77.0 70.7 43.3 45.3 46.6 47.2 45.2 42.1TDS/XGS 23.3 18.0 79.2 18.1 21.0 21.0 19.6 19.7Indicadores de exposição IBRD (%)IBRD SD/SD pública 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0Credor preferencial SD/pública 80.8 82.1 99.2 66.7 59.6 57.3 53.9 56.3SD (%)IBRD SD/XGS 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0IBRD TDO (US$m) 0 0 0 0 0 0 0 0IDA TDO (US$m) 1475 1575 667 667 667 665 660 653IFC (US$m)Empréstimos 1.2Capital e quase-capital 18.5MIGAGarantias MIGA (US$m) 311.4 300.2 264.1 277.5
a. Inclui dívida pública e dívida com garantia pública, privada não garantida, utilização de créditos FMI e capital net de curto prazo.
b. “XGS” representa as exportações de bens e serviços incluindo remessas de trabalhadores.c. Os credores preferenciais são o IBRD, IDA, os bancos regionais de desenvolvimento multilateral, o FMI e
o Banco de Pagamentos Internacionais.d. Inclui o valor presenta das garantias.e. Inclui tipos de empréstimos e de instrumentos de capital e quase-capital.
119
AnEXO 4. CARTEIRA DE OPERAÇÕES - IDA(Até Março De 2007)
Projectos encerrados 41
IBRD/IDA*
Total Desembolsado (Activo) 502.27
de que foi pago
Total Desembolsado (Encerrado) 2,312.79
de que foi pago 744.9
TotalDesemb.(Activo+Encerrado) 2,815.06
de que foi pago 744.90
Total Não-desembolsado (Activo) 403.61
Total Não-desembolsado (Encerrado) 6.51
TotalNão-Desemb.(Activo+Encerrado) 410.012
Projectos Activos Diferença Prevista entre Desembolso
Último PSR Previsto e Real
Classifcação de Supervisão Montante Original em US$ Milhões
Desembolsos
ID Projecto
Nome do Projecto Objectivos Desenvolv.
Progresso da Implemen-tação
Ano Fiscal Year
IBRD IDA Donat. Can-cel.
Un-disb.
Orig. Frm Rev’d
P035919 GEF Coastal & Marine SIL ( MU MS 2000 4.1 0.9 0.9 0.6
P069183 MZ - Energy Reform and Ac U U 2004 40.3 39.9 31.7 11.9
P069824 MZ Higher Education SIM (F S S 2002 60.0 19.1 8.8
P087347 MZ Tech & Voc Edu & Train S S 2006 30.0 29.6 3.3
P082618 MZ-Beira Railway SIL (FY05 S S 2005 110.0 73.9 -5.3
P070305 MZ-Coastal & Marine Biodiv MU MS 2000 5.6 0.4 0.0 -0.5
P073479 MZ-Com Sec Reform S S 2002 14.9 6.4 3.9
P001807 MZ-Decentr Planning &Fin S S 2004 42.0 22.3 7.9
P086169 MZ-Financial Sector TA Proj S S 2006 10.5 9.6 0.1
P071942 MZ-GEF Enrgy Reform & Ac U U 2004 0.8
P076809 MZ-GEF TFCA & Tourism S S 2006 10.0 9.7 0.7
P078053 MZ-HIV/AIDS Response SIL S MU 2003 55.0 33.3 2.6
P093165 MZ-Market Led Smallholder S S 2006 20.0 20.6 2.7
P042039 MZ-Railway & Port Restr (FY S S 2000 100.0 16.7 11.4 11.4
P001785 MZ-Roads & Bridges MMP ( S S 2002 162.0 23.9 -2.0 -13.7
P096332 Maputo Municipal Developm # # 2007 30.0 30.1
P001808 Mineral NRMCP (FY01) S S 2001 18.0 1.0 0.9
P052240 Natl Water 2 (FY99) S S 1999 90.0 35.3 14.0 11.9
P072080 Pub Sec Reform (FY03) MU MU 2003 25.6 22.8 19.4
P071465 TFCA & Tourism Dev (FY06 S S 2006 20.0 18.7 0.3
Resultado Global 833.9 14.9 414.2 99.6 21.6
120
AnEXO 5. RESuMO DOS SERVIÇOS nÃO-CRÉDITO -MOÇAMbIQuE
Product Ano Fiscal C u s t o (uS$000)
Audiência a Objectivo b
Finalização
Completados
Educaçãio PSIA 2005 85.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Impacto de Serviços de Extensão na
Agricultura por Contrato
Cadeia de Análise de Valor do Sector Privado
2005 85.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
CEM sobre Crescimento Sustentável
2005 85.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
PER TA 2005 100.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Alcançar as MDGs de Saúdes 2006 200.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Diálogo de Moatize 2006 45 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Prest. Descentralizada de Serviços Locais.
2006 50 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Desenvolvimento Horticultura 2006 20.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Em execução 2006 50.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Análise de Pobreza e Género 2006 85.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
TA Reforma da Reforma da Contratação
Análise do Impacto da Reforma das Propinas na Educação
Reforma Lei do Trabalho PSIA 2007 150.0 Gov, don.,WB, Know., publ., probl.
Apoio aos Recursos de Água do País
2007 100.0 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Análise Ambient. e Social doPaís
2007 70 Gov.,don.,WB Know., publ., probl.
IAumento de Acesso à Energia em Zonas Rurais
2007 15 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
CAS 2007 30 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
2007 30 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
2007 50 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
2007 100 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Planeados
Memorando Económico 2008 50 Gov, don.,WB, publ. Know., publ., probl.
Avaliação Biocombustíveis Modernos
2008
____________ a. Governo, doador, Banco, difusão pública.b. Geração de Conhecimento, debate público, de problemas.
121
AnEXO 6. RESuMO DO PROGRAMA DA IFC E DA MIGA (Março de 2007)
Moçambique – Programa da IFC e MIGA, FY 2004-2007
2004 2005 2006 2007
Aprovações da IFC (US$m) 20.89
Sector (%)
Alimentos & Bebidas 11
Petróleo, Gás e Exploração Mineira 89
Total 100 0 0 0
Instrumento de investimento(%)
Empréstimos
Capital de Contrapartida 89
Quase-Capital
Outros 11
Total 11 0 0 0
Garantias de MIGA (US$m) 311.4 300.2 264.5 237.5
122
AnEXO 7. MAPA DA CARTEIRA DE InVESTIMEnTOS DA IFC REAlIZADOSE DESEMbOlSADOS
MoçambiqueMapa da Carteira de Investimentos da IFCRealizados e DesembolsadosAté 07/31/2006(Em Milhares de Dólares Americanos)
Realizados Desembolsados
Aprovação do FY Empresa Emprés-
timo Capital Quase Partic Emprés-timo Capital Quase Partic
2004 ENH 0 18.5 0 0 0 13.37 0 0
GTFP BDC 0.11 0 0 0 0.11 0 0 0
1997 MOZAL 29.7 0 58.5 0 29.7 0 58.5 0
2001 MOZAL 10.12 0 0 0 10.12 0 0 0
2000 SEF Ausmoz 0.72 0 0 0 0.72 0 0 0
1997 SEF CPZ 1 0 0 0 1 0 0 0
2000 SEF Cabo Caju 0.58 0 0 0 0.51 0 0 0
2001 SEF Grand Prix 0.33 0 0 0 0.33 0 0 0
2004 SEF Merec 1.02 0 0 0 1.02 0 0 0
Total Portfolio: 43.58 18.5 58.5 0 43.51 13.37 58.5 0
123
AnEXO 8. MOÇAMbIQuE DE RElAnCE 4/10/07
África-Principais Indicadores de Desenvolvimento Moçambique Sub- Baixo(2006) sahariana Rendimento
População a meio do ano (milhões) 20.1 741 2,353Superfície (milhares km quadrados) 802 24,265 29,265Crescimento da população (%) 1.8 2.1 1.8População urbana (% do total) 35 35 30
GNI (Método Atlas, US$ mil milhões) 6.8 552 1,364GNI per capita (Método Atlas US$) 340 745 580GNI per capita (PPP, internacional $) 1,270 1,981 2,486
Crescimento PIB (%) 8.5 5.3 7.5Crescimento PIB per capita (%) 6.6 3.1 5.6
(estimative mais recente, 2000–2006)
Rácio de pobreza a $1/dia (PPP, % ) 36 41 ..Rácio de pobreza a $2 a day (PPP, %) 78 72 ..Esperança de vida à nascence (anos) 42 47 58Mortalidade neonatal (por 1,000 nados-vivos) 100 100 80Malnutrição infantil (% crianças menos de 5 anos) 24 29 39
Literacia adulta, homens (% 15 anos ou mais) .. .. 73Literacia adulta, mulheres (% 15 anos ou mais) .. .. 50Inscrição total ensino prim. rapazes (% do grupo etário) 114 99 110Inscrição total ensino prim. Raparigas (% do grupo etário) 96 87 99
Acesso a melhores recursos de água (% da população)43 56 75Accesso a melhor saneamento básico (% da população) 32 37 38
Fluxos líquidos de Ajuda 1980 1990 2000 2006a
(US$ milhões) Ajuda ODA e official net 167 998 876 1,2863 maiores doadores em (in 2005)
Ajuda (% de GNI) 4.7 43.0 24.7 20.1Ajuda per capita (US$) 4.2 43.7 12.7 13.2
Perspec. Económicas a longo-Prazo
Preços consumidor (flut. anual %) 4.2 43.7 12.7 13.2Deflator implícito PIB (flut. Anual) 4.1 34.1 10.3 13.2
Taxa de câmbio (media anual local por US$) 32.4 947.5 15,447.1 25,400.0Index Termos de troca (2000 = 100) 78 101 100 150
(crescimento médio anual %)População a meio do ano (milhões) 12.0 13.4 17.9 20.1 1.1 2.9 2.0Pib (US$ milhões) 3,526 2,463 3,778 7,608 -0.1 5.9 8.2
(% of GDP)
Agricultura 37.1 37.1 26.1 21.7 6.6 4.9 7.9Indústria 34.4 18.4 26.6 29.0 -4.5 12.8 9.6Manufactura .. 10.2 13.3 13.4 .. 10.2 12.4Serviços 28.5 44.5 47.3 49.3 6.7 3.6 7.7
Despesa final de consumo , lares 96.7 92.3 78.3 69.8 -1.7 3.7 3.0Despesa final geral do consume, Governo 12.2 13.5 10.1 10.0 -1.1 3.1 8.1Formação Bruta do Capital 7.6 22.1 33.5 24.9 4.1 11.4 9.8
Exportação de bens e serviços 10.9 8.2 19.7 37.4 -6.8 11.0 16.5Importação de bens e serviços 27.4 36.1 41.6 42.0 -3.8 6.3 7.3Poupança Bruta -6.9 2.1 5.5 11.3 .. .. ..
Nota: Os números em itálico referem-se a anos que não os indicados. Os dados de 2006 são preliminares. Dados agrupados referem-se a 2005. significa que não há dados. 9. A, Dados da Ajuda referem-se a 2005.Economia do Desenvolvimento. Grupo de Desenvolvimento de Dados (DECDG)
20 10 0 10 20
0-4
10-14
20-24
30-34
40-44
50-54
60-64
70-74
por cento
Distribuição idades, 2005
Masculino Feminino
0
50
100
150
200
250
1990 1995 2000 2005
Moçambique África Sub-Saariana
Mortalidade até aos 5 anos (or 1.000)
GDP GDP per capita
Crescimento do PIB e PIB per capita (%)
-15
-10
-5
0
5
10
15
90 95 00 05
124
balança de Pagamentos e Comércio 2000 2006
(US$ milhões)Total export. Mercadorias (fob) 364 2,288Total import. mercadorias (cif) 1,163 2,756Trocas net em bens e serviços -815 -291
Remessas de trabalhadores e Remuneração de empregados (recibos) 37 58
Balanço da conta corrente -1,042 -1,191 em % do PIB -27.6 -16.3
Reservas, incluindo ouro gold 745 1,216
Contas do Governo Central 1/ 2000 2005
(% doPIB)Receita 12.9 14.4
Receita fiscal 11.8 12.7Despesa 13.1 14.2
Saldo positivo/negativo -5.8 -2.0
Taxa marginal mais elev.(%)Individual 20 32Empresas 35 32
Dívida Externa e Fluxos de Recursos 2000 2005
(US$ milhões)Total da dívida paga e não paga 7,257 4,691Total do serviço da dívida 96 93Alívio da dívida HIPC e MDRI (previsto; fluxo) 4,300 ..
Total da dívida (% do PIB) 192.1 70.7Total do serviço da dívida (% das exportações 2/ 12.5 4.2
Investimento estrangeiro directo (influxos net) 139 108Carteira de títulos (influxos net) 0 0
Desenvolvimento do Sector Privado 2000 2006
Tempo necess. para abrir uma empresa (dias) - 113Custo de abrir uma empresa (% do GNI per capita) - 85.7Tempo necess. para registar propriedade (dias) - 42
Maiores constrangimentos aos negócios (% de gestores inquiridos que concordaram)
Custo do financiamento .. 83.8 Energia elétrica .. 64.0
Capitalização do mercado de títulos (% do PIB GDP) .. ..Agências bancárias (por 100,000 habitantes) .. ..
Tecnologia e Infraestrutuas 2000 2004
Estradas alcatroadas (% do total) 18.7 ..Assinantes de linhas fixas e
móveis (por 1,000 habitantes) 8 27Exportações de alta tecnologia
(% de exportações manufacturadas) 9.2 9.4
Ambiente
Terra agrícola (% da superfície) 61 62Área florestal (% de área de terra, 2000 e 2005) 24.9 24.6Áreas nacionais protegidas (% do total da superfície) .. 8.4
Recursos de água doce per capita (metros cub.) .. 5,164Utilização de água doce (% dos recursos internos) .. 0.6
Emissões de CO2 (toneladas métricas per capita) 0.07 0.08
GDP per unit of energy use (2000 PPP $ per kg of oil equivalent) 2.2 2.5
PIB por unidade de uso de energia ( 2000 PPP $ por kg de equiva-lente de petróleo ) 401 430
Carteira do Grupo do banco Mundial 2000 2005
(US$ milhões)
IBRD Total da dívida por pagar e paga - 0 Desembolsos - 0 Repagamentos do capitall - 0 Pagamento de juros - 1
IDA Total da dívida por pagar e paga 760 1,575 Desembolsos 97 227 Total do service da dívida 6 17
IFC(ano fiscal) Total desembolsado e carteira em aberto 99 109
do qual fundos próprios do IFC 99 109 Desembolsos para conta própria IFC 49 0 Vendas da carteira, pré-pagamentos e
Repagamentos para conta própria da IFC 3 7
MIGA Exposição bruta 114 299 Novas garantias 74 0
Note: Os números em itálico referem-se a anos que não os indicados. Os dados para 2006 são preliminaresy... indica que não há dados disponíveis. – indica que a observação não é aplicável.1/ Receitas refere-se a receitas correntes excluindo donativos; despesa refere-se a despesa corrente; e deficit refere-se ao defici após todos os donativos.2/ Refere-se a Dívida pública e oficialmente garantida (PPG). Economia do Desenvolvimento. Grupo de Desenvolvimento de Dados (DECDG)
Curto prazo, 545 IBRD, 0
Outros multilateral, 789
IMF, 157
IDA, 1,575 Privado, 694
Bilateral, 1,362
Composição di titak da dívida externat, 2005
US$ millions
0 25 50 75 100 Controlo da Corrup.
Princípio do
Direito
Qualidade da Regul.
Estabil. política
Voz e Prest.Contas
Classif. percentil do país (0 -100)
Valores mais altos sign.melhor classificação
2005 2000
Indicadores de governação, 2000 e 2005
Fonte: Kaufmann-Kraay-Mastruzzi, World Bank
Composição do total da divida externa, 2005