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Universidade do Minho Escola Superior de Enfermagem Proposta de criação do Curso de Pós – Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação BRAGA, 2006

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Universidade do Minho

Escola Superior de Enfermagem

Proposta de criação do Curso de Pós – Licenciatura de Especialização em

Enfermagem de Reabilitação

BRAGA, 2006

2

Índice Geral

0. – Nota Introdutória…………………………………………………………….

1. – Enquadramento e Justificação da Reestruturação do Curso…..….......

2. – Objectivos do Curso…............. …………………………………………......

3. – Resultados Esperados de Aprendizagem……………………………….

4. – Perfil de Formação…………………………………………………….

5. – Estrutura do Curso e Plano de Estudos…………………………………

6. – Recursos Humanos e Materiais Necessários para o Funcionamento do

Curso………………………………………………………………………...

7. – Saídas profissionais…………………………………………………………

8. – Encargos decorrentes com o funcionamento do curso ……………….……..

9. – Calendarização prevista para a implementação da proposta………...……..

Anexos:

A. Minuta da Resolução do Senado Universitário

B. Plano de Estudos com acordo com o ponto 11 do Formulário DGES

C. Proposta de Regulamento Interno da Direcção do Curso

D. Condições de Candidatura e Critérios de Selecção

3

5

9

10

11

13

22

23

23

23

25

29

38

39

3

0. Nota introdutória O Decreto-Lei n.º 353/99, de 3 de Setembro procedeu à reorganização do modelo de formação

de enfermeiros, que passa por uma formação geral e uma formação especializada, através da

criação do curso de Licenciatura em Enfermagem e de cursos Especialização de Pós-

Licenciatura em diferentes áreas.

Os Cursos de Pós – Licenciatura de Especialização em Enfermagem, não conferem de grau

académico, mas habilitam os enfermeiros à obtenção do título de Enfermeiro Especialista.

Estes cursos visam assegurar a aquisição de competência científica, técnica, humana e cultural

para prestar, além de cuidados de enfermagem gerais, cuidados de enfermagem especializados

na área da sua especialidade. Os cursos em referência, previstos no Decreto-Lei n.º 353/99, de

3 de Setembro, são regulamentados pela Portaria n.º 268/2002 de 13 de Março, que estabelece

os princípios genéricos para a criação, elaboração e aprovação dos planos de estudos dos

cursos, a submeter a aprovação do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, após o parecer

da Ordem dos Enfermeiros, quanto à sua adequação para prestação de cuidados

especializados.

A criação do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação

foi considerada como prioritária pela Escola, após auscultação das Instituições de Saúde

locais, aquando da elaboração do seu Plano Estratégico Pedagógico-Científico até 2010.

A Escola detém experiência na formação de Enfermeiros especialistas, através da realização

de Cursos de Estudos Superiores Especializados em Enfermagem em diversas áreas,

nomeadamente na de Reabilitação. Actualmente tem em funcionamento o Curso de Pós-

Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, com a

duração de dois anos lectivos e com 30 alunos, o qual tem por base as disposições e

orientações constantes em diplomas legais de nível nacional e internacional.

A elaboração do Plano de Estudos do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em

Enfermagem de Reabilitação teve por base as disposições e orientações constantes dos

seguintes documentos:

• Decreto-Lei n.º 161/96 de 4 de Setembro – Regulamento do Exercício Profissional dos

Enfermeiros

4

• Decreto-Lei n.º 104/98, de 21 de Abril – Estatuto da Ordem dos Enfermeiros.

• Decreto-Lei n.º 353/99 de 3 de Setembro – Ministério da Educação – Regras gerais a

que está subordinado o Ensino de Enfermagem no âmbito do Ensino Superior

Politécnico.

• Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem – Ordem dos Enfermeiros

(Dezembro de 2001)

• Portaria n.º 268/2002 de 13 de Março – Ministério da Educação – Regulamento dos

Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem

• Matriz dos Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem, Ordem dos

Enfermeiros, 2003

• Decreto-Lei n.º 38/2004 de 18 de Agosto – Definição das bases gerais do regime

jurídico da prevenção, habilitação, reabilitação e participação da pessoa com

deficiência

• Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de Junho - cria a Rede de Cuidados Continuados

Integrados

• Direcção-Geral da Saúde. Direcção de Serviços de Planeamento. Unidades de AVC:

recomendações para o seu desenvolvimento

• Direcção-Geral da Saúde. Rede de Referenciação Hospitalar de Medicina Física e

Reabilitação.

• Direcção-Geral da Saúde. Fracturas da extremidade proximal do fémur no idoso:

recomendações para intervenção terapêutica.

5

1. Enquadramento e Justificação do Curso As actuais alterações sócio-demográficas na população dos países da União Europeia e onde

Portugal se enquadra, particularmente o seu envelhecimento e a diminuição drástica da

natalidade, tem sido alvo de preocupação das diferentes entidades responsáveis, no sentido de

desenvolver estratégias capazes de dar resposta a estes novos desafios da sociedade.

O viver saudável e com autonomia o maior número de anos possível, afigura-se, assim, como

um desafio à responsabilidade de toda a sociedade com repercussões significativas no seu

desenvolvimento.

A realidade portuguesa fica ainda aquém dos padrões médios europeus e mostra que os

últimos anos de vida são frequentemente acompanhados de situações de fragilidade e de

incapacidade, que muitas vezes têm origem em situações susceptíveis de prevenção

(Direcção-Geral da Saúde, 2004).

O aumento de doenças crónicas e da taxa de morbilidade resultante dos acidentes laborais e de

viação trazem novas necessidades e novos desafios em termos de procura de cuidados de

saúde. Particularmente o envelhecimento e os processos de doença crónica afiguram-se como

processos de transição na vida das pessoas que, inevitavelmente, conduzem ao aparecimento

de limitações físicas, emocionais e cognitivas tornando as pessoas progressivamente

dependentes de outros.

Promover a actividade e a funcionalidade, prevenindo as incapacidades, afigura-se como uma

das políticas de saúde que mais pode contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos. Neste

âmbito, o Programa do XVII Governo Constitucional define como meta a instauração de

políticas de saúde, integradas no Plano Nacional de Saúde, e de políticas de segurança social

que permitam: desenvolver acções mais próximas das pessoas em situação de dependência;

investir no desenvolvimento de cuidados de longa duração; promover a distribuição

equitativa de respostas a nível territorial(...)criar respostas adequadas à diversidade que

caracteriza o envelhecimento individual e as alterações de funcionalidade (Decreto-Lei n.º

101/2006 de 6 de Junho - Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados). Este projecto

privilegia a manutenção das pessoas com perda de funcionalidade ou em risco de a perder,

no domicílio, garantindo os cuidados terapêuticos necessários. Estabelece a referida rede

6

como princípios a promoção, a recuperação contínua ou manutenção da funcionalidade e da

autonomia para além de estar previsto a criação de unidades de média duração e reabilitação

que visam a prestação de cuidados a pessoas com perda transitória de autonomia

potencialmente recuperável (...) diferenciando-se na prestação de cuidados clínicos, de

reabilitação e sociais com patologias específicas”.

Dados da Direcção-Geral da Saúde (2004) referem que Portugal tem uma população residente

de 10 148 259 habitantes, sendo a população idosa estimada em 1.709.099 pessoas,

representando 16,5% da população total portuguesa, com cerca de 1,5% com idade superior a

85 anos.

O impacto económico do envelhecimento na saúde em Portugal é muito significativo, sendo o

consumo de cuidados de saúde em pessoas com idade igual ou superior a 65 anos 3,2 vezes

superior ao da restante população. Em 2003, 32,3% do total das altas hospitalares foram

atribuídas a pessoas com mais de 65 anos, com 53% dos internamentos superiores a 20 dias e

49,3 % superiores a 30 dias. 10% dos idosos apresentam pluripatologia e dependência. Ainda

em 2003, um outro dado relevante é que cerca de 25% das altas hospitalares se deveram a

patologias crónicas que com frequência conduzem a dependências (Direcção Geral da Saúde,

2006).

As doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, neurológicas, respiratórias, tumores

malignos, fracturas e a sida representam os grupos de patologias que para além de serem a

principal causa de morte em Portugal, frequentemente resultam numa perda de autonomia

para a pessoa doente de forma permanente e prolongada, provocando situações de

dependência de cuidados de saúde e sociais. Todo este cenário tem gerado novos desafios e

mudanças na oferta de serviços de saúde e na forma de cuidados (Direcção Geral da Saúde,

2006).

Em 2050, Portugal será um dos países da União Europeia com maior percentagem de idosos e

menor percentagem de população activa. Entre 2004 e 2050, a percentagem de idosos

portugueses aumentará de 16,9% para 31,9%, sendo Portugal em 2050 o 4º país da União

Europeia com maior percentagem de idosos (apenas ultrapassado por Espanha (35,6%), Itália

(35,3%) e Grécia (32,5%). Os países mediterrâneos continuarão a ter uma baixa taxa de

natalidade associada a uma longa esperança de vida (Direcção Geral da Saúde, 2006).

7

Os enfermeiros portugueses dispõem de um quadro de referência que determina o âmbito do

mandato social da profissão assente em quatro pilares sendo um destes os Padrões de

Qualidade dos Cuidados de Enfermagem sendo referido nas categorias de Enunciados

Descritivos para além de outros: o bem-estar e o autocuidado, a prevenção de complicações e

a readaptação funcional.

A Enfermagem de Reabilitação toma por focos de atenção a prevenção de sequelas resultantes

dos processos de doença e/ou tratamento e a adaptação funcional aos défices e/ou processos

de vida, nomeadamente o envelhecimento e doenças crónicas. Do exposto, a Enfermagem de

Reabilitação tem por objectivo ajudar a pessoa a reorganizar o seu projecto de saúde de

acordo com as necessidades decorrentes das transições, sejam elas acidentais ou previsíveis,

dotando-as de recursos para uma resposta eficaz aos desafios de saúde. Em análise a

enfermagem de reabilitação tem como alvo promover a independência ao nível das AVD

instrumentais, melhorar a função, limitar a incapacidade, preservar a auto-estima e a

qualidade de vida da pessoa ao longo do ciclo vital, família, grupos e comunidade.

Existem 1034 enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação (Ordem dos

Enfermeiros, 2003) correspondendo a 15% do n.º total de enfermeiros (1/10.000 habitantes),

sendo os números relativos ao distrito de Braga1 ainda inferiores (apenas 6/ 100.000

habitantes). A média de idades dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação a

nível nacional é relativamente envelhecida (47 anos), o que nos parece um dado muito

preocupante, criando condições para uma carência ainda muito maior em cuidados

especializados a curto prazo, com a agravante de nos últimos anos não ter havido

praticamente oferta de formação especializada nesta área.

Ao longo dos anos de exercício da especialidade de reabilitação, verificou-se que os

enfermeiros com esta especialidade em cuidados de saúde diferenciados e principalmente em

cuidados de saúde primários, não foram distribuídos de forma equitativa em função das

necessidades em cuidados de enfermagem especializados. O Decreto-Lei n.º 437/91 no

conteúdo funcional do enfermeiro especialista refere na alínea d) responsabilizar-se pela área

de enfermagem nas equipas multidisciplinares, no que diz respeito ao diagnostico de saúde

da comunidade e à consecução das intervenções de enfermagem dele decorrente...

1 Área de influência da Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho

8

Com estes recursos, com esta distribuição e com as tendências demográficas (envelhecimento,

a prevalência de doenças crónicas, como já fomos referindo), pensamos estar em condições de

questionar o contributo particular destes enfermeiros nos ganhos em saúde das populações,

comprometendo desta forma a sua qualidade de vida.

Preocupados com este cenário e porque entendemos, como instituição pública de formação na

área da saúde, ter obrigações com a sociedade contribuindo para as respostas às suas

necessidades em matéria de saúde dentro do mandato social da profissão de enfermagem,

consideramos pertinente propor a criação do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em

Enfermagem de Reabilitação.

9

2. Objectivos do Curso

O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação visa

assegurar a formação científica, técnica, humana e cultural do futuro enfermeiro especialista

em enfermagem de reabilitação, de forma a demonstrar:

• Conhecimento especializado que lhe permita actuar como conselheiro e perito

no que se refere à reabilitação da pessoa com doença crónica, traumática, com

deficiência, e em situação de imobilidade, ao longo do ciclo de vida.

• Capacidade de aplicar os conhecimentos especializados, de compreensão e de

resolução de problemas em situações complexas relacionadas com a área de

especialidade de enfermagem de reabilitação, à pessoa, família e comunidade;

• Integração dos conhecimentos para lidar com as situações complexas da área

de especialidade de enfermagem de reabilitação, formulando juízos

diagnósticos, terapêuticos e éticos;

• Capacidade de reflexão sobre as implicações e responsabilidades que resultem

das soluções e juízos formulados;

• Capacidade de comunicar de forma clara as suas conclusões e os

conhecimentos a elas subjacentes;

• Competências que permitam aprendizagem ao longo da vida de um modo

autónomo.

10

3. Resultados Esperados de Aprendizagem

Ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação é exigido um conjunto de

competências instrumentais, interpessoais e sistémicas, que o tornam capaz do exercício de

uma especialidade profissional, intervindo em situações complexas de forma autónoma, pelo

que o referido curso preconiza os seguintes resultados de aprendizagem:

1. Compreender o processo de concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação, à

pessoa com deficiência, família e comunidade, tendo em vista a autonomia e a

capacidade de gestão dos projectos individuais de saúde, bem como o

desenvolvimento de novos estilos de vida.

2. Compreender a problemática e o impacto da deficiência na dinâmica familiar e social.

3. Compreender a enfermagem de reabilitação como um meio promotor do auto-cuidado

da pessoa ao longo do ciclo vital.

4. Identificar necessidades em cuidados de enfermagem de reabilitação com a

colaboração da equipa de saúde intra e interdisciplinar.

5. Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de cuidados de

enfermagem de reabilitação, às respostas humanas da pessoa, na formulação do juízo

diagnóstico, terapêutico e ético.

6. Analisar as práticas no sentido de identificar áreas de desenvolvimento disciplinar e

profissional.

7. Demonstrar capacidade de análise e síntese da investigação produzida na área da

enfermagem de reabilitação, desenvolvendo uma prática baseada na evidência.

8. Conceber projectos de Investigação na área da Enfermagem de Reabilitação.

11

4. Perfil de formação

No sentido de habilitar o futuro enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação, o

plano de formação tem como referência o perfil profissional definido pela Ordem dos

Enfermeiros, uma concepção de organização curricular de tipo modular e um modelo de

formação assente num processo de alternância.

O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação, orienta-se

para um perfil profissional que privilegia competências especializadas de intervenção

autónoma e qualificada e de investigação no âmbito de Reabilitação.

Um modelo de formação assente na aprendizagem em alternância requer experiências

realizadas em contexto clínico, pressupondo que se mantenham e desenvolvam parcerias entre

a escola e os diferentes contextos da prática. O trabalho conjunto entre professores e

enfermeiros especialistas, deverá constituir uma oportunidade para reforçar dinâmicas

formativas dos enfermeiros especialistas.

A organização curricular com uma estrutura modular assenta nos princípios da intra e

interdisciplinaridade onde cada módulo se constitui como uma totalidade que contribui para o

desenvolvimento de um conjunto expresso de competências.

Desta convergência de pressupostos assentes na autonomia e responsabilização do formando

ao longo do seu percurso académico, resulta um perfil de formação específico para que o

futuro especialista detenha competências para:

a) Conceptualizar novas abordagens de prestação de cuidados de enfermagem

especializados e de saúde;

b) Problematizar situações de cuidar em enfermagem equacionando-as no quadro geral

da saúde em Portugal e no mundo;

c) Problematizar e reflectir as práticas;

12

d) Liderar equipas de prestação de cuidados e serviços de saúde;

e) Conceber e realizar projectos de investigação em enfermagem.

13

5. Estrutura do Curso e Plano de Estudos

O modelo de organização e desenvolvimento curricular preconizado no plano de estudos para

a formação de enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação, assenta na

interdisciplinaridade, nos interesses e motivações dos estudantes com um percurso

profissional já realizado e reflecte o actual paradigma de enfermagem.

Um modelo com estas características impõe a contribuição articulada e adequada dos saberes

das diferentes áreas científicas constantes do plano curricular do curso; impõe que o estudante

seja dinamizador do seu próprio processo de aprendizagem na promoção e desenvolvimento

de atitudes e competências pessoais e profissionais. Impõe ainda, o desenvolvimento de

hábitos e métodos de trabalho interdisciplinar, através da análise crítica e reflexiva de

situações e experiências vivenciadas no desempenho profissional.

O Plano Curricular do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de

Reabilitação tem a duração de um ano lectivo, com dois semestres, num total de 60 ECTS e

1680 horas. Desenvolve-se de forma articulada, com uma componente de ensino teórico e

uma componente prática, representando respectivamente, 40% e 60% da carga horária do

curso.2

Na construção do Plano de Estudos são consideradas três Áreas Científicas: Enfermagem (E),

Ciências Sociais e Humanas (CSH), Ciências Biológicas e Biomédicas (CBB), em que as

Unidades Curriculares com estrutura modular articulam-se com as diferentes áreas científicas.

2 Regime das Unidades de Crédito Europeu, Decreto-Lei n.º 42/05 de 22 de Fevereiro; Portaria 268/2002 de 13 de Março; Matriz dos CPLEE - Ordem dos Enfermeiros, 2003

14

Plano de estudos do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de

Reabilitação Ano Semestre Áreas

Científicas Unidades Curriculares Coeficientes de

ponderação Horas

Unidades Crédito

E + CBB

Enfermagem de Reabilitação: Função e adaptação

2 252 9

E

Enfermagem de Reabilitação na Comunidade

1 140 5

E + CSH

Saúde, Ambiente, Família e Pessoa com deficiência 2 308 11

E

Investigação em Enfermagem de Reabilitação 1 140 5

E

Estágio de Enfermagem de Reabilitação - intervenção na comunidade

1 140 5

E

Estágio de Enfermagem de Reabilitação – intervenção em contexto de cuidados

diferenciados 2 560 20

E

Estágio de Enfermagem de Reabilitação - Opção

1 140 5

TOTAL

1680H

60 ECTS

Legenda:

E – Enfermagem

CSH – Ciências Sociais e Humanas

CBB – Ciências Biológicas e Biomédicas

(1) - Inclui a avaliação de cada módulo.

(2) - Inclui a avaliação efectuada no final da unidade curricular e o exame final (quando for caso disso).

15

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO UNIDADE CURRICULAR: A Enfermagem de Reabilitação: Função e Adaptação ÁREA CIENTIFICA: E + CBB UC - SEMESTRAL OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 9 créditos (ECTS)

Notas: l Unidade de Crédito (ECTS) – 28 horas de trabalho Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TP – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutoria

Horas de contacto com o docente

Hoas de trabalho independente

Colectivas

Laboratoriais

T. de campo

Seminário

Tutorias

Resultados de aprendizagem T TP PL TC S OT

Total

Estudo

Trab« Grupo

Trab* Projecto

Horas de avaliação

Total

Compreender o processo de concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os sistemas corporais e a adaptação

Analisar os conceitos de deficiência, incapacidade e desvantagem e as suas implicações na enfermagem de reabilitação

Integrar os conhecimentos das ciências biológicas e biomédicas na compreensão dos sistemas corporais

Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os sistemas corporais e a adaptação

TOTAL

20

40

24

0

10

50

144

60

42

6

252

16

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO UNIDADE CURRICULAR: Enfermagem de Reabilitação na Comunidade ÁREA CIENTIFICA: E UC – SEMESTRAL OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Horas de contacto com o docente

Hoas de trabalho independente

Colectivas

Laboratoriais

T. de campo

Seminário

Tutorias

Resultados de aprendizagem

T TP PL TC S OT

Total

Estudo

Trab« Grupo

Trab* Projecto

Horas de avaliação

Total

Interpretar os dados epidemiológicos e suas implicações para a enfermagem de reabilitação

Identificar na comunidade factores condicionantes de saúde/doença e bem-estar

Compreender o processo de concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência, família e comunidade tendo em vista a reorganização do seu projecto de saúde

Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência, família e comunidade tendo em vista a reorganização do seu projecto de saúde

TOTAL

20

5

20

16

61

45

30

4

140

Notas: l Unidade de Crédito (ECTS) - 28 horas de trabalho Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TP – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutoria

17

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO UNIDADE CURRICULAR: Saúde, Ambiente, Família e Pessoa com deficiência ÁREA CIENTIFICA: E + CSH UC – SEMESTRAL - OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 11 créditos (ECTS)

Horas de contacto com o docente

Hoas de trabalho independente

Colectivas

Laboratoriais

T. de campo

Seminário

Tutorias

Resultados de aprendizagem

T TP PL TC S OT

Total

Estudo

Trab« Grupo

Trab* Projecto

Horas de avaliação

Total

Compreender o processo de concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os sistemas corporais

Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os sistemas corporais

Compreender a problemática e o impacto da deficiência na dinâmica familiar e social

Compreender a organização das políticas de Reabilitação no contexto do Sistema de Saúde Português

Compreender a concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivencia um processo de transição tendo por foco os processos psicológicos

TOTAL 38 73 34 34 179 66 55

8

308

Notas: l Unidade de Crédito (ECTS) - 28 horas de trabalho Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TP – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutoria

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CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO UNIDADE CURRICULAR: Investigação em Enfermagem de Reabilitação ÁREA CIENTIFICA: E UC - SEMESTRAL OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Horas de contacto com o docente

Hoas de trabalho independente

Colectivas

Laboratoriais

T. de campo

Seminário

Tutorias

Resultados de aprendizagem

T TP PL TC S OT

TOTAL

Estudo indivdual

Trab« Grupo

Trab* Projecto

Horas de avaliação

Total

Analisar e sintetizar a investigação produzida na área da enfermagem de reabilitação, desenvolvendo uma prática baseada na evidência

Analisar as práticas no sentido de identificar áreas de desenvolvimento disciplinar e profissional

Conceber projectos de investigação na área da enfermagem de reabilitação

TOTAL 10

9

16

30

65

56

15

4

140

Notas: l Unidade de Crédito (ECTS) - 28 horas de trabalho Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TP – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutoria

19

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO UNIDADE CURRICULAR: Estágio de Enfermagem de Reabilitação, em Contexto de Cuidados Diferenciados ÁREA CIENTIFICA: E UC - SEMESTRAL OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 20 créditos (ECTS)

Horas de contacto com o docente

Hoas de trabalho independente Colectivas

Laboratoriais

T. de

campo

Seminário

Tutorias

Resultados de aprendizagem

T TP PL TC S OT

Estágios

Trabalho individual

Trab« Grupo

Trab* Projecto

Horas de avaliação

Total Demonstrar capacidade de integrar os conhecimentos das ciências

biomédicas, sociais, do comportamento e de enfermagem de reabilitação na concepção dos cuidados à pessoa com deficiência e família, tendo por foco de atenção os sistemas corporais e a adaptação

120H

30H

18H

168H

Diagnosticar necessidades de cuidados especializados em enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição tendo por foco de atenção os sistemas corporais: respiratório, neurológico, musculo - esquelético, cardiovascular, gastrointestinal e urinário

90H

26H

10H

126H

Planear cuidados especializados em enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição tendo por foco de atenção os sistemas corporais: respiratório, neurológico, musculo - esquelético, cardiovascular, gastrointestinal e urinário

90H

26H

10H

126H

Executar cuidados especializados em enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição tendo por foco de atenção os sistemas corporais: respiratório, neurológico, músculo-esquelético, cardiovascular, gastrointestinal e urinário

90H

26H

10H

126H

Analisar os resultados de enfermagem e as respostas da pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição aos cuidados especializados em enfermagem de reabilitação.

35H

7H

42H

Compreender o processo de articulação e garantia de continuidade de cuidados à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição

TOTAL

425 560

Notas: l Unidade de Crédito (ECTS) - 28 horas de trabalho Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TP – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória

20

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO UNIDADE CURRICULAR: Estágio de Enfermagem de Reabilitação - Intervenção na Comunidade ÁREA CIENTIFICA: E UC – SEMESTRAL - OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Horas de contacto com o docente

Hoas de trabalho independente

Colectivas

Laboratoriais

T. de campo

Seminário

Tutorias

Resultados de aprendizagem

T

TP

PL

TC

S

OT

Estágios

trabalho individu

al

Trabalho Grupo

Trab* Projecto

Horas de avaliação

Total

Compreender o processo de articulação e garantia de continuidade de cuidados à pessoa com deficiência e família

Demonstrar capacidade de integrar os conhecimentos das ciências biomédicas, sociais, do comportamento e de enfermagem de reabilitação na concepção dos cuidados à pessoa com deficiência e família em contexto domiciliar e comunitário

Diagnosticar necessidades de cuidados especializados em enfermagem de reabilitação em contexto domiciliar e comunitário

Planear cuidados especializados em enfermagem de reabilitação á pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição, em contexto domiciliar e comunitário

Executar cuidados especializados em enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição, em contexto domiciliar e comunitário

Analisar os resultados de enfermagem e as respostas da pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição aos cuidados especializados em enfermagem de reabilitação

TOTAL 120 20 140

Notas: l Unidade de Crédito (ECTS) - 28 horas de trabalho Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TP – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutoria

21

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO UNIDADE CURRICULAR: Estágio de Enfermagem de Reabilitação - Opção ÁREA CIENTIFICA: E UC – SEMESTRAL - OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Horas de contacto com o docente

Hoas de trabalho independente

Colectivas

Laboratoriais

T. de campo

Seminário

Tutorias

Resultados de aprendizagem

T TP PL TC S OT

Estágios

trabalho individu

al

Trabalho Grupo

Trab* Projecto

Horas de avaliação

Total

A definir com o aluno

TOTAL

120 20 140

Notas: l Unidade de Crédito (ECTS) - 28 horas de trabalho Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular Legenda: T - Ensino teórico; TP - Ensino teórico-prático; PL - Ensino prático e laboratorial; TP - Trabalho de campo; S - Seminário; E - Estágio; OT - Orientação tutoria

22

6. Recursos Humanos e Materiais Necessários para o Funcionamento do Curso

O Curso de Pós - Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação é

assegurado pelos docentes da Escola Superior de Enfermagem, especialistas em Enfermagem

de Reabilitação e conta com a colaboração de diferentes departamentos da Universidade,

nomeadamente nas áreas de Ciências Biológicas e Biomédicas, Psicologia e Sociologia; de

docentes de outras Escolas de Enfermagem, detentores do grau de Doutor e de outros

profissionais de saúde provenientes de Instituições de Saúde.

A Escola dispõe de equipamento audiovisual de apoio ás aulas teóricas e teórico – práticas, de

laboratórios específicos de formação para demonstrações, simulações e treino; acesso aos

laboratórios de anatomia da Escola de Ciências da Saúde; de biblioteca própria, para além,

das restantes bibliotecas da Universidade do Minho.

Para a concretização da componente prática, a Universidade do Minho estabeleceu protocolos

de colaboração com as seguintes Instituições de Saúde, quer na área dos cuidados de saúde

diferenciados, quer na área dos cuidados de saúde primários:

• Hospital de S. Marcos – Braga

• Hospital Senhora de Oliveira – Guimarães

• Hospital de Santa Maria Maior – Barcelos

• Hospital de S. João de Deus – Famalicão

• Hospital de Sto. António – Porto

• Sub-Região de Saúde de Braga.

Encontra-se a desenvolver negociações no sentido de estabelecer protocolos com as seguintes

Instituições de Saúde:

• Hospital de S. João – Porto

• Hospital de Rovisco Pais – Tocha

• Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia

• Cruz Vermelha Portuguesa de Braga

23

7. Saídas profissionais

Os enfermeiros especialistas em Enfermagem de Reabilitação estão aptos para o desempenho

profissional em Hospitais públicos e privados, Centros de Saúde, Centros de Reabilitação

privados, Clínicas privadas, Estabelecimentos Termais; Departamentos de Saúde Ocupacional

de Empresas, Departamento de Cinesiterapia, Estruturas Desportivas, Escolas, Instituições de

Ensino Especial, Instituições de Apoio ao Idoso ou crianças com deficiência e exercício

liberal.

8. Encargos decorrentes com o funcionamento do Curso A criação do Curso de Pós – Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação

não implica encargos acrescidos para a Universidade do Minho.

9. Calendarização Prevista para a Implementação da Proposta

Pretende-se que a implementação do Curso de Pós – Licenciatura de Especialização em

Enfermagem de Reabilitação seja para o ano lectivo 2007/2008, com início em Outubro de

2007.

24

Anexos

25

ANEXO A

Minuta da Resolução do Senado Universitário

26

Resolução SU-.../2007

Sob proposta da Escola Superior de Enfermagem;

Ouvido o Conselho Académico nos termos do disposto da alínea g), nº 2, artigo 24º dos Estatutos da

Universidade do Minho;

Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro, no nº 1 do artigo 1º do Decreto-

Lei nº 155/89, de 11 de Maio, no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro, no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24

de Março de 2006 e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho,

O Senado Universitário da Universidade do Minho, reunido em sessão plenária em XX de XXXXXX de 2007,

determina:

(Criação de curso)

A Universidade do Minho cria o Curso de Pós - Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação,

na Escola Superior de Enfermagem em conformidade com Decreto-Lei n.º 353/99 de 3 de Setembro e a Portaria

n.º 268/2002 de 13 de Março, de acordo com a presente Resolução.

(Organização do curso)

O Curso de Pós - Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação, adiante simplesmente

designado por curso, organiza-se pelo sistema de unidades de crédito europeus (ECTS).

(Estrutura curricular)

A estrutura curricular do curso consta em anexo à presente Resolução.

(Plano de estudos)

O plano de estudos do Curso será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Académico, a

publicar na II Série do Diário da República.

(Habilitações de acesso)

São admitidos à candidatura no Curso os enfermeiros que satisfaçam cumulativamente as seguintes condições:

ser titular do grau de licenciado em Enfermagem, ou equivalente legal; ser detentor do título profissional de

enfermeiro; e ter pelo menos dois anos de experiência profissional como enfermeiro.

27

(Condições de acesso)

1. A matrícula e inscrição no Curso estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente pelo Reitor.

2. O despacho a que se refere o nº 1 deste artigo estabelecerá o número mínimo de inscrições indispensável

ao funcionamento do Curso.

3. O número de vagas para ingresso em cada par estabelecimento/curso é, nos termos do n.º 2 do artigo 11.º

do Decreto-Lei n.º 353/99, fixado por portaria do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, sob

proposta do órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino.

(Certificado do Curso)

1. A aprovação em todas as unidades curriculares que integrem o plano de estudos de um curso confere o

direito a um diploma de especialização em Enfermagem emitido nos termos do n.º 7 do artigo 13.º da Lei

de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro, alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de

Setembro).

2. O modelo do diploma é o que consta do anexo II da Portaria n.º 268/2002, de 13 de Março.

(Início do funcionamento)

O curso terá início a partir do ano lectivo 2007/2008.

Universidade do Minho, XX de XXXXXX de 2007

O Presidente do Senado Universitário,

António Guimarães Rodrigues

28

ANEXO A

RESOLUÇÃO SU-XX/2007

1. Área científica do Curso

Enfermagem

2. Duração normal do Curso

2 semestres

3. Número de unidades de crédito necessários para a obtenção do grau

60 créditos (ECTS)

4. Áreas Científicas e distribuição das unidades de crédito

Áreas científicas obrigatórias

Enfermagem 44 créditos (ECTS)

Ciências Sociais e Humanas 6 créditos (ECTS)

Ciências Biológicas e Biomédicas 5 créditos (ECTS)

Áreas Científicas Opcionais

Enfermagem 5 créditos (ECTS)

5. Taxa de matrícula e propinas

Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico nos termos dos Estatutos da Universidade do Minho.

29

ANEXO B

Plano de estudos de acordo com o ponto 11 do formulário da DGES

30

Plano de estudos

Universidade do Minho Escola Superior de Enfermagem

Enfermagem Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação

Semestre 1 e 2

QUADRO N.º1

Tempo de

Trabalho (Horas)

Unidades Curriculares

Áreas

Científicas

Tipo

Total Contacto

Créditos

Observações

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Enfermagem Reabilitação: Função e adaptação E + CBB S1 252 144 = T:20; TP:40; PL:24; S:10; OT:50

9

Enfermagem Reabilitação na Comunidade

E

S1 140 61 = T:20; TP:5; S:20;

OT:16

5

Saúde, Ambiente, Família e Pessoa com deficiência E + CSH

S1 308 179 = T:38; TP:73; S:34;

OT:34

11

Investigação em Enfermagem de Reabilitação E

S1 140 65 = T:10; TP:9; S:16;

OT:30

5

Estágio Enfermagem Reabilitação - intervenção na comunidade

E S2 140 120 5

Estágio Enfermagem Reabilitação – intervenção em contexto de cuidados diferenciados

E S2 560 425 20

Estágio de Enfermagem de Reabilitação

E S2 140 140 5 Opção

31

Unidades Curriculares do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em

Enfermagem de Reabilitação

Enfermagem de Reabilitação: Função e Adaptação

252 Horas

9 ECTS

Resultados de Aprendizagem

• Compreender o processo de concepção de cuidados de

enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os sistemas corporais e a adaptação

• Analisar os conceitos de deficiência, incapacidade e

desvantagem e as suas implicações na enfermagem de reabilitação

• Integrar os conhecimentos das ciências biológicas e biomédicas

na compreensão dos sistemas corporais • Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de

concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os sistemas corporais e a adaptação

Conteúdo Programático

• Fundamentos da Enfermagem de Reabilitação.

Conceitos de: Deficiência, Incapacidade e Desvantagem. Acção independente da Enfermagem de reabilitação: Diagnóstico, Intervenções e Resultados de Enfermagem (169h)

• Sistemas Corporais: Cardiovascular e Respiratório (31h); Músculo-esquelético, Nervoso, Sensorial (26h); Reprodutor, Gastrointestinal e Urinário (26h)

Docentes Manuela Almendra Fernando Petronilho

32

Enfermagem de Reabilitação na Comunidade

140 Horas

5 ECTS

Resultados de Aprendizagem

• Interpretar os dados epidemiológicos e suas implicações para a

enfermagem de reabilitação • Identificar na comunidade factores condicionantes de

saúde/doença e bem-estar • Compreender o processo de concepção de cuidados de

enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência, família e comunidade tendo em vista a reorganização do seu projecto de saúde

• Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo de

concepção de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência, família e comunidade tendo em vista a reorganização do seu projecto de saúde

Conteúdo Programático

• Epidemiologia (22h) • Comportamentos de procura de saúde: Ergonomia, Estilos de

Vida – Actividade e Exercício, Uso de Tabaco, Desenvolvimento Residencial e Segurança Rodoviária.

Processo Comunitário e Familiar na adaptação funcional aos défices e /ou processos de vida.

Preparação do Regresso a casa: Adesão ao Regime terapêutico e cuidados no domicilio (118h)

Docentes Paulo Queirós

Manuela Machado

33

Saúde, Ambiente, Família e Pessoa com deficiência

308 Horas 11 ECTS

Resultados de Aprendizagem

• Compreender o processo de concepção de cuidados de

enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os sistemas corporais

• Demonstrar conhecimentos, aptidões e atitudes no processo

de cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os sistemas corporais

• Compreender a problemática e o impacto da deficiência na

dinâmica familiar e social • Compreender a organização das políticas de Reabilitação no

contexto do Sistema de Saúde Português • Compreender a concepção de cuidados de enfermagem de

reabilitação à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição tendo por foco os processos psicológicos

Conteúdo Programático

• Cinesiologia e anatomia funcional (72h) • Autocuidado: estratégias adaptativas e Promoção do papel de cuidador (83h) • Linguagem e comunicação (18h) • Processos Psicológicos: Atitude face à dor, Sofrimento,

Auto-imagem, Imagem corporal, Luto, Aceitação do estado de saúde e Adaptação (48h)

• Processo familiar e social: Impacto/ Reorganização decorrente das mudanças (37h)

• Políticas de reabilitação: Quadro legal, Recursos da comunidade, Acessibilidade (50h)

Docentes Nazaré Miguel Manuela Martins

34

Investigação em Enfermagem de Reabilitação

140 Horas

5 ECTS

Resultados de Aprendizagem

• Analisar as práticas no sentido de identificar áreas de

desenvolvimento profissional • Analisar e sintetizar a investigação produzida na área da

enfermagem de reabilitação, desenvolvendo uma prática baseada na evidência

• Conceber projectos de investigação na área da

enfermagem de reabilitação

Conteúdo Programático

• A enfermagem de reabilitação baseada na evidência:

- Estratégias de busca de informação - Metodologia e procedimentos (23h)

• Análise critica de estudos de investigação em enfermagem de reabilitação (16h)

• Da pergunta de investigação à revisão da bibliografia

(24h)

• O projecto de investigação em enfermagem de reabilitação

Docentes Beatriz Araújo Manuela Almendra

35

Estágio de Enfermagem Reabilitação/ Intervenção na Comunidade

140 Horas 5 ECTS

Resultados de Aprendizagem

• Compreender o processo de articulação e garantia de

continuidade de cuidados à pessoa com deficiência e família

• Demonstrar capacidade de integrar os conhecimentos das

ciências biomédicas, sociais, do comportamento e de enfermagem de reabilitação na concepção dos cuidados à pessoa com deficiência e família em contexto domiciliar e comunitário

• Diagnosticar necessidades de cuidados especializados em

enfermagem de reabilitação em contexto domiciliar e comunitário

• Planear cuidados especializados em enfermagem de

reabilitação á pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição, em contexto domiciliar e comunitário

• Executar cuidados especializados em enfermagem de

reabilitação à pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição, em contexto domiciliar e comunitário

• Analisar os resultados de enfermagem e as respostas da

pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição aos cuidados especializados em enfermagem de reabilitação.

Contextos

• Centros de Saúde

• Gabinetes de Gestão da alta

Docentes Nazaré Miguel

Manuela Almendra Fernando Petronilho Manuela Machado

36

Estágio de Enfermagem de Reabilitação em contexto de Cuidados Diferenciados

560 Horas 20 ECTS

Resultados de Aprendizagem

• Demonstrar capacidade de integrar os conhecimentos das ciências biomédicas, sociais, do comportamento e de enfermagem de reabilitação na concepção dos cuidados à pessoa com deficiência e família, tendo por foco de atenção os sistemas corporais e a adaptação

• Diagnosticar necessidades de cuidados especializados em enfermagem de reabilitação à pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição tendo por foco de atenção os sistemas corporais: respiratório, neurológico, músculo - esquelético, cardiovascular, gastrointestinal e urinário

• Planear cuidados especializados em enfermagem de

reabilitação à pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição tendo por foco de atenção os sistemas corporais: respiratório, neurológico, músculo - esquelético, cardiovascular, gastrointestinal e urinário

• Executar cuidados especializados em enfermagem de

reabilitação à pessoa com deficiência e família, que vivência um processo de transição tendo por foco de atenção os sistemas corporais: respiratório, neurológico, músculo - esquelético, cardiovascular, gastrointestinal e urinário

• Analisar os resultados de enfermagem e as respostas da pessoa

com deficiência e família, que vivência um processo de transição aos cuidados especializados em enfermagem de reabilitação.

• Compreender o processo de articulação e garantia de

continuidade de cuidados à pessoa com deficiência e família que vivência um processo de transição

Contextos

• Departamentos de Cinesiterapia Respiratória • Unidades de Traumatizados Vertebro-Medulares • Unidades de Traumatizados Crânio-Encefálicos • Unidades de Acidentes Vasculares Cerebrais • Departamentos de Actividades da Vida Diária

Docentes Nazaré Miguel; Manuela Almendra; Fernando Petronilho Manuela Machado

37

Estágio de Enfermagem Reabilitação / Opção

140 Horas 5 ECTS

Resultados de Aprendizagem

A definir de acordo com a opção do aluno

Contextos Opcionais

• Enfermagem de Reabilitação no desporto • Enfermagem de Reabilitação na pessoa

queimada

• Enfermagem de Reabilitação na pessoa com doença cardíaca

• Enfermagem de Reabilitação na pessoa em

situação de cuidados intensivos

• Outras opções de interesse dos formandos enquadradas na Enfermagem de Reabilitação.

Docentes

Nazaré Miguel Manuela Almendra Fernando Petronilho

Manuela Machado

38

ANEXO C

Proposta de Regulamento Interno da Direcção do Curso

39

UNIVERSIDADE DO MINHO

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM

Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação

REGULAMENTO

BRAGA, 2006

40

Artigo 1º

(Natureza e âmbito de aplicação)

1. O presente Regulamento dá cumprimento ao disposto no Decreto-Lei nº 353/99, de 3 de Setembro e

na Portaria n.º 268/2002, de 13 de Março.

2. As normas contidas neste Regulamento destinam-se ao Curso de Pós-Licenciatura de Especialização

em Enfermagem de Reabilitação, criado pela Resolução SU-__/2007, de __ de _________, adiante

designado por Curso.

Artigo 2º

(Objectivos)

O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação visa assegurar a

formação científica, técnica, humana e cultural do futuro enfermeiro especialista em enfermagem de

reabilitação, de forma a demonstrar:

a) Conhecimento especializado que lhe permita actuar como conselheiro e perito no que

se refere à reabilitação da pessoa com doença crónica, traumática, com deficiência, e

em situação de imobilidade, ao longo do ciclo de vida.

b) Capacidade de aplicar os conhecimentos especializados, de compreensão e de resolução

de problemas em situações complexas relacionadas com a área de especialidade de

enfermagem de reabilitação, à pessoa, família e comunidade;

c) Integração dos conhecimentos para lidar com as situações complexas da área de

especialidade de enfermagem de reabilitação, formulando juízos diagnósticos,

terapêuticos e éticos;

d) Capacidade de reflexão sobre as implicações e responsabilidades que resultem das

soluções e juízos formulados;

e) Capacidade de comunicar de forma clara as suas conclusões e os conhecimentos a elas

subjacentes;

f) Competências que permitam aprendizagem ao longo da vida de um modo autónomo.

41

Artigo 3º

(Estrutura curricular e plano de estudos)

A estrutura curricular e o plano de estudos do Curso são apresentados no Anexo 1 ao presente

Regulamento.

Artigo 4º

(Diploma de Especialização em Enfermagem)

1. O diploma de Especialização em Enfermagem é conferido a quem, tendo sido aprovado em todas as

unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso, tenha obtido o número de créditos

fixado.

2. O número total de unidades de crédito necessário à atribuição do diploma de especialização é de 60

créditos.

3. O diploma de Especialização será conferido em Enfermagem, na área de especialização em

Enfermagem de Reabilitação.

4. O modelo do diploma de Especialização em Enfermagem consta do Anexo II da Portaria n.º

268/2002, de 13 de Março.

Artigo 5º

(Duração e certificado do Curso)

1. O Curso tem a duração de dois semestres.

2. A aprovação no Curso confere o direito a um diploma de Especialização em Enfermagem de

Reabilitação

Artigo 6º

(Numerus clausus e prazos)

O número máximo e mínimo de candidatos a admitir, os prazos de candidatura, matrícula e inscrição,

bem como o período lectivo são fixados, para cada edição, por despacho Reitoral, após aprovação pelo

Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem, sob proposta da Comissão Directiva do Curso.

42

Artigo 7º

(Habilitações de acesso)

São admitidos à candidatura no Curso os que satisfaçam cumulativamente as seguintes condições:

a) Ser titular do grau de licenciado em Enfermagem, ou equivalente legal;

b) Ser detentor do título profissional de enfermeiro;

c) Ter pelo menos dois anos de experiência profissional como enfermeiro.

2. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram parte curricular de uma

edição anterior do Curso.

Artigo 8º

(Contingentes)

1. Por decisão do órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino:

a) Até 25% das vagas fixadas nos termos do n.º 2 do artigo anterior podem ser

afectadas prioritariamente a candidatos oriundos de instituições com as quais o

estabelecimento de ensino haja firmado protocolos de formação;

b) Até 25% das vagas fixadas nos termos do n.º 2 do artigo anterior podem ser

afectadas prioritariamente a candidatos que desenvolvam a sua actividade profissional

principal e com carácter de permanência em instituições sediadas na área de influência

do estabelecimento de ensino.

A decisão a que se refere o número anterior é divulgada através do edital a que se refere o artigo 18.º

3. Os limites a que se refere o n.º 1 podem, em situações devidamente fundamentadas, ser aumentados

por despacho do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior exarado sob proposta do órgão

legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino.

Artigo 9º

(Edital)

1. Os termos e prazos em que decorre a candidatura são divulgados através de edital subscrito pelo

órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino, afixado nas instalações

deste e publicado no Diário da República, 2.ª série, antes do início dos prazos a que se refere.

2. Do edital devem constar os seguintes elementos:

a) Os termos em que devem ser formulado o requerimento e os documentos que o

devem, acompanhar;

43

b) Os prazos para candidatura, para afixação dos resultados da seriação dos

candidatos, para reclamação e para matrícula e inscrição;

c) As regras de seriação;

d) O número total de vagas colocadas a concurso, aprovadas nos termos do n.º 2 do

artigo 13.º;

e) O horário de funcionamento do curso.

4. O edital é remetido pelo estabelecimento de ensino às Administrações Regionais de Saúde, para

divulgação.

Artigo 10º

(Apresentação de candidaturas)

1. A candidatura à matrícula e inscrição é formulada em requerimento dirigido ao órgão legal e

estatutariamente competente do estabelecimento de ensino.

2. Os elementos que devem constar obrigatoriamente do requerimento são fixados pelo órgão legal e

estatutariamente competente do estabelecimento de ensino.

3. O requerimento de candidatura deve ser obrigatoriamente acompanhado dos seguintes documentos:

a) Cédula profissional ou certificado de inscrição na Ordem dos Enfermeiros válidos;

b) Certidão comprovativa da titularidade do grau de licenciado em Enfermagem ou

equivalente legal, indicando a respectiva classificação final;

c) Certidão comprovativa do tempo de serviço e experiência profissional como

enfermeiro;

d) Currículo profissional e académico do requerente;

e) Outros documentos que o órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento

de ensino considere indispensáveis à apreciação do pedido.

4. Os requerentes que tenham obtido o grau de licenciado a que se refere a alínea b) do número

anterior no estabelecimento de ensino a que concorrem estão dispensados da entrega do

documento aí referido.

Os requerentes que tenham obtido o grau de licenciado a que se refere a alínea b) do n.º 3 do presente

artigo por equivalência concedida ao abrigo do n.º 1 ou do n.º 2 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º

480/88, de 23 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 100/90, de 20 de Março, instruem o

requerimento de candidatura igualmente com documento comprovativo:

a) Da classificação do curso de Enfermagem Geral ou equivalente legal;

b) Da classificação dos cursos de que sejam titulares, de entre aqueles a que se referem

as alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 480/88.

6. O órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino pode decidir que o

requerimento e o currículo sejam apresentados através de impressos de modelos por ele fixados.

44

7. Os candidatos podem juntar ao currículo os documentos que entendam relevantes para a apreciação

do mesmo.

O júri poderá solicitar a comprovação documental das declarações constantes do currículo dos

candidatos.

Artigo 11º

(Competência para a selecção)

A selecção e seriação dos candidatos são efectuadas por um júri proposto pelo Conselho Científico da

Escola.

O júri é constituído por professores da Escola.

A deliberação final do júri está sujeita à homologação do órgão que o nomeou.

Artigo 12º

(Seriação)

1. A seriação dos candidatos à frequência de cada curso é feita através de análise curricular que se

traduz na apreciação e valoração pelo júri a que se refere o artigo anterior de aspectos relacionados

com a formação anterior e com a experiência dos candidatos.

2. A seriação dos candidatos pode ainda incluir a realização de provas de avaliação em domínios

considerados necessários ao ingresso no curso, bem como a realização de entrevistas.

3. As regras de seriação são fixadas pelo órgão legal e estatutariamente competente da Escola. e

divulgadas através do edital a que se refere o artigo 18.º da Portaria n.º 268/2002, de 13 de Março.

Artigo 13º

(Classificação e ordenação dos candidatos)

Os resultados do processo de seriação são tornados públicos através de edital de que consta:

A lista ordenada dos candidatos, indicando os candidatos admitidos e os não admitidos à matrícula e inscrição

a) O prazo para apresentar reclamação do resultado de seriação, o qual não poderá ser inferior a

cinco dias úteis após a afixação do edital.

Do resultado final da candidatura podem os candidatos apresentar reclamação, devidamente

fundamentada, dirigida ao órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino,

dentro do prazo fixado pelo mesmo e divulgado nos termos do artigo anterior.

As decisões sobre as reclamações são da competência do órgão a que se refere o número anterior.

45

São liminarmente indeferidas as reclamações não fundamentadas, bem como as entregues fora do prazo.

Quando, na sequência do provimento de uma reclamação, um candidato não colocado venha a ficar

situado na lista ordenada dos candidatos em posição de colocado tem direito à colocação, mesmo que

para tal seja necessário criar vaga adicional.

A rectificação da colocação abrange apenas o candidato cuja reclamação foi provida, não tendo qualquer

efeito sobre os restantes candidatos, colocados ou não.

A Comissão Directiva enviará à Divisão de Pós-Graduação (DPG) toda a documentação relativa ao

processo de selecção e seriação dos candidatos.

Artigo 14° (Matrículas e inscrições)

1. Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição na Divisão de Pós-Graduação, no

prazo fixado no Edital.

2. No caso de algum candidato desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não comparecer a

realizar a mesma, a DPG, no prazo de 3 dias após o termo do prazo da matrícula e inscrição, através

de carta registada com aviso de recepção, convocará para a inscrição o(s) candidato(s) imediatamente

a seguir na lista ordenada, até esgotar as vagas ou os candidatos.

3. Os candidatos terão um prazo improrrogável de 3 dias úteis, após a recepção da notificação, para

proceder à matrícula e inscrição.

4. Os alunos que não tenham completado, nos prazos legais, as unidades curriculares do Curso poderão

requerer ao Reitor autorização para as completarem na edição subsequente do Curso, indicando os

fundamentos no requerimento.

5. O requerimento fundamentado ao Reitor para a inscrição nas unidades curriculares do Curso deve ser

apresentado na Divisão de Pós-Graduação no início do ano lectivo;

6. O Conselho Científico da Escola emitirá parecer sobre o requerimento depois de ouvida a Comissão

Directiva do Curso;

7. O parecer referido no número anterior deverá incluir informação sobre a equivalência das unidades

curriculares já efectuadas e sobre as unidades curriculares que o aluno terá que frequentar para

completar o Curso.

8. O aluno com estatuto de trabalhador-estudante que não tenha completado, nos prazos legais, as

unidades curriculares do Curso, poderá fazê-lo no âmbito da edição subsequente do Curso, devendo

apresentar, no início do ano lectivo, requerimento fundamentado ao Reitor.

9. Os alunos que frequentem uma nova edição do Curso nas condições referidas serão considerados

supranumerários.

10. Aos alunos que não concluírem o Curso na edição a que se candidataram será concedida a

possibilidade de efectuarem apenas uma segunda inscrição.

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11. Aos alunos admitidos ao Curso poderá também ser concedida equivalência de unidades curriculares,

respeitadas as seguintes condições:

a) a equivalência será requerida ao Director do Curso, devendo o requerimento ser entregue na

DPG no prazo previsto para a matrícula e inscrição na edição do Curso ao qual submetem a

inscrição;

b) a concessão ou denegação da equivalência é da competência da Comissão Directiva do Curso.

Artigo 15º

(Calendário escolar e regime de funcionamento)

1. O calendário escolar e o horário do Curso serão elaborados anualmente pela Comissão Directiva do

Curso, em conformidade com as orientações gerais definidas anualmente pelo Conselho Académico.

2. O Curso funciona em regime pós-laboral.

Artigo 16º

(Faltas)

1. As horas de contacto são de assistência obrigatória.

2. O controlo das faltas é da responsabilidade do docente.

3. Considera-se sem frequência a uma dada unidade curricular o aluno cujo número de faltas seja

superior a 15% da respectiva carga lectiva total.

Artigo 17º

(Avaliação e classificação)

1. Os elementos de avaliação de cada unidade curricular poderão ser de natureza diversa,

designadamente trabalhos escritos, orais ou experimentais, individuais ou de grupo, exames escritos

e/ou orais.

2. A natureza e o número de elementos de avaliação de cada unidade curricular é da competência do

respectivo regente, que sobre eles deverá informar os alunos na primeira sessão de trabalho.

3. A avaliação, da exclusiva responsabilidade do regente, tem carácter individual, mesmo no caso de

trabalhos de grupo.

4. As classificações obtidas nas unidades curriculares serão expressas na escala de 0 a 20 valores.

5. A classificação final do curso é expressa na escala de 0 a 20 valores e resulta da média aritmética

ponderada, arredondada às unidades (considerando como unidade a fracção não inferior a cinco

décimas), das classificações das unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso.

6. Os coeficientes de ponderação são fixados pelo órgão legal e estatutariamente competente da Escola.

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7. A classificação global do Curso será convertida na escala europeia de comparabilidade de

classificações.

Artigo 18º

(Exames)

1. Sempre que a avaliação numa unidade curricular inclua a realização de um exame final, este realizar-

se-á numa das épocas normais do calendário escolar.

2. Os exames respeitantes a unidades curriculares leccionadas em regime intensivo podem ser

antecipados relativamente às épocas referidas em 1, por acordo entre o docente e os discentes.

3. Na época de recurso, os alunos poderão realizar exame até duas unidades curriculares, não havendo

número limite de exames a realizar nesta época para os trabalhadores-estudantes.

4. Compete à Comissão Directiva a marcação das datas dos exames.

Artigo 19º (Organização dos estágios)

1. O Director do Curso divulgará uma lista das Instituições/Unidades de Cuidados onde irão decorrer os

respectivos estágios bem como o número de vagas disponíveis em cada Instituição/Unidade de

Cuidados

2. A distribuição dos alunos pelas Instituições/Unidades de Cuidados é da competência do Director do

Curso.

3. Cada estágio tem um regulamento específico no qual consta:

a) Natureza e resultados da aprendizagem

b) Cronograma

c) Instituições/Unidades de Cuidados de realização do estágio

d) Docentes responsáveis pelo estágio

e) Definição de estratégias e metodologias de orientação e supervisão dos alunos

f) Definição de actividades pedagógicas a desenvolver

g) Horário semanal

h) Estratégias e metodologias de avaliação

i) Regime de faltas

I. O aluno poderá faltar 15% do total de horas programadas, considerando-se para o efeito o

turno de trabalho como unidade padrão. Excepcionalmente, poderá limitar-se a marcação de

faltas apenas ao número de horas de ausência do aluno, segundo o parecer do orientador do

estágio.

II. O aluno que exceda o limite máximo de faltas no estágio, poderá solicitar a sua relevação

mediante fundamentação dirigida ao Director de Curso

4. Os estágios são da responsabilidade global do docente da Escola.

48

Artigo 20º

(Avaliação e classificação dos estágios)

1. Os estágios são objecto de avaliação contínua e periódica.

2. A classificação final de cada estágio será o resultado das competências desenvolvidas pelo aluno,

face aos resultados da aprendizagem preconizados, sendo quantificada numa escala de zero a vinte

valores.

3. A classificação final de cada estágio é da inteira responsabilidade do docente orientador.

4. A classificação final do estágio não é susceptível de recurso.

5. Nas situações de estágio, em que se verifique que a prática do aluno coloca em risco a integridade da

pessoa, reserva-se o direito do docente orientador, ouvido o Director de Curso, à suspensão do aluno

no estágio.

6. O Director do Curso, ouvidos os docentes orientadores e os alunos, deve aferir parâmetros de

avaliação dos alunos relativamente às estratégias pedagógicas definidas para o estágio.

7. A aprovação no estágio implica a obtenção de nota positiva (≥ 10 valores).

Artigo 21

(Orientação do estágio)

1. A realização dos estágios é orientada por um docente especialista em Enfermagem de Reabilitação e

por Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, indigitado pelo Conselho Científico,

sob proposta fundamentada da Comissão Directiva.

2. Nas instituições em que se realizam os estágios haverá um Enfermeiro Especialista em Enfermagem

de Reabilitação que se responsabiliza pela supervisão das actividades previstas no plano de

actividades do estagiário, a realizar na instituição.

Artigo 22º

(Certidões, Carta de Curso e Suplemento ao Diploma) 1. O diploma de especialização em Enfermagem, referente ao Curso de Pós-Licenciatura de

Especialização em Enfermagem de Reabilitação, poderá ser emitido logo após o registo, na DPG, da

conclusão das unidades curriculares que compõem o Curso.

2. O Suplemento ao Diploma será emitido juntamente com o diploma de especialização em

Enfermagem.

Artigo 23º

(Acompanhamento do Curso)

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A Comissão Directiva do Curso, em articulação com o Conselho Científico da Escola, implementará

mecanismos de monitorização do Curso.

Artigo 24º

(Órgãos de Direcção e Gestão do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de

Reabilitação)

São órgãos de direcção e de Gestão do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de

Reabilitação:

a) a Comissão Directiva do Curso;

b) o Director do Curso

Artigo 25º

(Constituição da Comissão Directiva)

1. Constituem a Comissão Directiva do Curso:

a) o Director do Curso;

b) dois docentes, Especialistas na área de Enfermagem de Reabilitação, da Escola envolvidos

na leccionação do Curso e um Enfermeiro Especialista na área de Enfermagem de

Reabilitação, de reconhecido mérito, proveniente duma Instituição de Saúde com protocolo

celebrado com a Escola;

c) um representante dos alunos.

2. O Director do Curso e os membros da Comissão Directiva serão designados pelo Conselho Científico

da Escola Superior de Enfermagem.

Artigo 26º

(Reuniões e Competências da Comissão Directiva)

1. A Comissão Directiva do Curso reúne ordinariamente quatro vezes por ano, no início e no meio de

cada semestre lectivo, e extraordinariamente quando convocada por iniciativa do Director do Curso ou

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por solicitação de dois terços dos seus membros.

2. Compete à Comissão Directiva do Curso promover a gestão académica corrente do Curso em estreita

colaboração com a Presidência da Escola. Em particular, compete à Comissão Directiva:

a) o processo de selecção e ordenação dos candidatos à matrícula no Curso;

b) a gestão corrente do Curso;

c) a coordenação entre as unidades curriculares e seminários do Curso;

d) a elaboração do calendário escolar e horários do Curso;

e) a aprovação dos critérios de avaliação;

f) a organização de um calendário de exames, entrega de trabalhos e publicação dos resultados;

g) a organização de um dossier do Curso contendo os seguintes elementos: calendário,

horários, programas das unidades curriculares e respectiva equipa docente, sumários e folhas

de presença;

h) o envio das pautas de exame devidamente preenchidas à DPG;

i) o levantamento e afectação dos recursos humanos, materiais e financeiros ao Curso;

j) a promoção do intercâmbio com outras instituições na mesma área, incluindo o

estabelecimento de protocolos de cooperação para realização de estágios;

k) o acompanhamento e apreciação do funcionamento do Curso, podendo eventualmente

propor alteração ao plano de estudos, ao corpo docente, ao elenco de unidades curriculares,

ou à estrutura curricular;

l) convidar professores e especialistas para seminários, conferências e outras formas de

colaboração pontual no âmbito do Curso;

m) propor a aquisição de bibliografia e/ou outros materiais e equipamento de apoio para o

Curso;

n) o exercício de quaisquer outras competências que lhe sejam atribuídas pelo Conselho

Científico.

Artigo 27º

(Director do Curso)

1. O Director do Curso é nomeado pelo Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem.

2. O Director do Curso será obrigatoriamente Professor Coordenador, ou Adjunto Especialista em

Enfermagem de Reabilitação da Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho,

directamente envolvido na leccionação do Curso.

3. Compete ao Director de Curso:

a) representar a Comissão Directiva;

b) coordenar os respectivos trabalhos e presidir às reuniões;

c) despachar os assuntos correntes;

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d) exercer as competências que lhe forem delegadas pela Comissão Directiva do Curso.

Disposições Finais e Transitórias

Artigo 28º

(Regime Subsidiário)

Os aspectos não contemplados no presente regulamento regem-se pelo Regulamento dos Cursos de Pós-

Graduação da Universidade do Minho.

Artigo 29º

(Revisão do Regulamento)

O presente regulamento poderá ser revisto decorridos um ano após a sua aprovação e entrada em vigor e

sempre que as exigências do funcionamento do Curso o justifiquem.

Artigo 30º

(Entrada em vigor)

O presente Regulamento entra em vigor no ano lectivo de 2007/2008.

Anexo D

Condições de candidatura e critérios de selecção

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Condições de acesso

1. São admitidos à candidatura no Curso os que satisfaçam cumulativamente as

seguintes condições:

a) Ser titular do grau de licenciado em Enfermagem, ou equivalente legal;

b) Ser detentor do título profissional de enfermeiro;

c) Ter pelo menos dois anos de experiência profissional como enfermeiro.

2. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram parte

curricular de uma edição anterior do Curso.

Contingentes

1. Por decisão do órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de

ensino:

a) Até 25% das vagas fixadas nos termos do n.º 2 do artigo anterior podem ser

afectadas prioritariamente a candidatos oriundos de instituições com as quais o

estabelecimento de ensino haja firmado protocolos de formação;

b) Até 25% das vagas fixadas nos termos do n.º 2 do artigo anterior podem ser

afectadas prioritariamente a candidatos que desenvolvam a sua actividade

profissional principal e com carácter de permanência em instituições sediadas na

área de influência do estabelecimento de ensino.

2. A decisão a que se refere o número anterior é divulgada através do edital a que se

refere o artigo 18.º

3. Os limites a que se refere o n.º 1 podem, em situações devidamente fundamentadas,

ser aumentados por despacho do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

exarado sob proposta do órgão legal e estatutariamente competente do

estabelecimento de ensino.

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Edital

1. Os termos e prazos em que decorre a candidatura são divulgados através de edital

subscrito pelo órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de

ensino, afixado nas instalações deste e publicado no Diário da República, 2.ª série,

antes do início dos prazos a que se refere.

2. Do edital devem constar os seguintes elementos:

a) Os termos em que devem ser formulado o requerimento e os documentos que o

devem, acompanhar;

b) Os prazos para candidatura, para afixação dos resultados da seriação dos

candidatos, para reclamação e para matrícula e inscrição;

c) As regras de seriação;

d) O número total de vagas colocadas a concurso, aprovadas nos termos do n.º 2 do

artigo 13.º;

e) O horário de funcionamento do curso.

3. O edital é remetido pelo estabelecimento de ensino às administrações regionais de

saúde, para divulgação.

Apresentação de candidaturas

1. A candidatura à matrícula e inscrição é formulada em requerimento dirigido ao

órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino.

2. Os elementos que devem constar obrigatoriamente do requerimento são fixados pelo

órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino.

3. O requerimento de candidatura deve ser obrigatoriamente acompanhado dos

seguintes documentos:

a) Cédula profissional ou certificado de inscrição na Ordem dos Enfermeiros

válidos;

b) Certidão comprovativa da titularidade do grau de licenciado em Enfermagem

ou equivalente legal, indicando a respectiva classificação final;

c) Certidão comprovativa do tempo de serviço e experiência profissional como

enfermeiro;

d) Currículo profissional e académico do requerente;

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e) Outros documentos que o órgão legal e estatutariamente competente do

estabelecimento de ensino considere indispensáveis à apreciação do pedido.

4. Os requerentes que tenham obtido o grau de licenciado a que se refere a alínea b) do

número anterior no estabelecimento de ensino a que concorrem estão dispensados da

entrega do documento aí referido.

5. Os requerentes que tenham obtido o grau de licenciado a que se refere a alínea b) do

n.º 3 do presente artigo por equivalência concedida ao abrigo do n.º 1 ou do n.º 2 do

artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 480/88, de 23 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei

n.º 100/90, de 20 de Março, instruem o requerimento de candidatura igualmente

com documento comprovativo:

a) Da classificação do curso de Enfermagem Geral ou equivalente legal;

b) Da classificação dos cursos de que sejam titulares, de entre aqueles a

que se referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei

n.º 480/88.

6. O órgão legal e estatutariamente competente do estabelecimento de ensino pode

decidir que o requerimento e o currículo sejam apresentados através de impressos de

modelos por ele fixados.

7. Os candidatos podem juntar ao currículo os documentos que entendam relevantes

para a apreciação do mesmo.

8. O júri poderá solicitar a comprovação documental das declarações constantes do

currículo dos candidatos.

Seriação

1. A seriação dos candidatos à frequência de cada curso é feita através de análise

curricular que se traduz na apreciação e valoração pelo júri a que se refere o artigo

anterior de aspectos relacionados com a formação anterior e com a experiência dos

candidatos.

2. A seriação dos candidatos pode ainda incluir a realização de provas de avaliação

em domínios considerados necessários ao ingresso no curso, bem como a

realização de entrevistas.

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3. As regras de seriação são fixadas pelo órgão legal e estatutariamente competente da

Escola. e divulgadas através do edital a que se refere o artigo 18.º da Portaria n.º

268/2002, de 13 de Março.

“Númerus Clausus”

O “Numerus Clausus” do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem

de Reabilitação é de 30 e o mínimo de 15 de inscrições indispensáveis ao seu

funcionamento.

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