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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA EMILIO CARLOS BARALDI MODELO DE REFERÊNCIA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS DE MONTAGEM NO SETOR AUTOMOTIVO São Paulo 2017

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA

EMILIO CARLOS BARALDI

MODELO DE REFERÊNCIA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS DE MONTAGEM NO SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo

2017

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA

EMILIO CARLOS BARALDI

MODELO DE REFERÊNCIA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS DE MONTAGEM NO SETOR AUTOMOTIVO

Tese apresentada à Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo para

obtenção do título de Doutor em Ciências.

Área de Concentração: Projeto e

Fabricação

Orientador: Prof. Dr. Paulo Carlos

Kaminski

São Paulo

2017

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Este exemplar foi revisado e alterado em relação à versão original, sob responsabilidade única do autor e com a anuência de seu orientador.

São Paulo, de outubro de 2017.

Assinatura do autor __________________________________________

Assinatura do orientador_______________________________________

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AGRADECIMENTOS

Quero agradecer ao meu orientador, Prof. Dr. Paulo Carlos Kaminski pela

dedicação, ajuda, paciência e contribuições para realização desta tese.

Aos meus, Bruno, Enzo e Priscila, por me apoiarem e por serem minha fonte de

inspiração para meu desenvolvimento pessoal e profissional.

Aos meus pais, familiares e amigos que, direta ou indiretamente, contribuíram para

a realização desta tese.

Aos integrantes, e aos colaboradores, pelo suporte e apoio para a realização das pesquisas de campo.

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RESUMO

Existem muitos estudos e publicações focadas no planejamento e desenvolvimento

de novos produtos. Porém, o mesmo não é notado em estudos relativos à

implantação destes novos produtos e seus processos na área de manufatura. Para

tal, é desenvolvido neste trabalho um modelo de referência consistente para a

implantação de novos processos de montagem no setor automotivo. O citado

modelo contém a descrição das etapas, as verificações de qualidade, as ações e as

necessárias validações do produto produzido no processo de produção em série. O

teste da consistência e relevância dessa metodologia ocorre por meio da aplicação

do modelo proposto, no desenvolvimento de um processo da montagem de

componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os

indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o

processo desenvolvido utilizando-se o método tradicional, e em segundo, com o

desenvolvimento e implantação deste mesmo processo, utilizando-se o método

proposto de desenvolvimento do processo produtivo, somado a uma avaliação

qualitativa do modelo de referência, por meio de uma pesquisa, com especialistas

reconhecidos do meio automotivo, validando-se assim o modelo proposto.

PALAVRAS-CHAVE: Processo de desenvolvimento de produtos; novos produtos;

linha de montagem; engenharia automotiva; indústria automobilística.

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ABSTRACT

Currently, there are many studies and publications focused on the planning and

development of new products. However, the same is not noted in studies related to

the implementation of these new products and their processes in manufacturing

area. For this, a consistent reference model is developed for implementation of new

assembly processes in the automotive sector. This model contains a description of

steps, quality checks, actions and validations required by the product manufactured

in the serial production process. The test of consistency and relevance of this

methodology occurs through the application of the proposed model, in the

development of a process of component assembly in the final assembly. For its

evaluation, the indicators of an existing process were compared in two time points:

with the process developed using the traditional method, and secondly, with the

development and implementation of this same process, using the proposed

development method of the production process. This occurred alongside a

qualitative evaluation of the reference model through a survey with recognized

experts of the automotive environment, thus validating the proposed model.

KEYWORDS: Product development process; new products; assembly line;

automotive industry; automotive engineering; automobile Industry.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 - Área de recebimento de peças CKD ................................................... 36

Figura 1.2 - Área de recebimento de carrocerias MKD ........................................... 37

Figura 1.3 - Fluxograma de atividades .................................................................... 44

Figura 2.1 - Visão geral do modelo de referência do PDP ...................................... 48

Figura 2.2 - Cronograma de planejamento da qualidade do produto ...................... 51

Figura 2.3 - Modelo de referência do PDP .............................................................. 53

Figura 2.4 - Fases típicas do ciclo de vida de um produto ...................................... 55

Figura 2.5 - Representação mnemônica do PDP-Automotivo ................................ 57

Figura 3.1 - Simulação de uma montagem na parte frontal de um veículo ............. 67

Figura 4.1 - Organograma da diretoria .................................................................... 87

Figura 4.2 - Organograma da qualidade assegurada ............................................. 89

Figura 4.3 - Organograma do desenvolvimento do produto .................................... 90

Figura 4.4 - Organograma de operações ................................................................ 91

Figura 4.5 - Organograma do planejamento e gerenciamento do produto ............. 92

Figura 5.1 - Modelo de desenvolvimento do processo produtivo .......................... 130

Figura 6.1 - Painel de instrumentos e revestimento da coluna “A”........................ 140

Figura 6.2 - Planejamento tradicional do processo produtivo ............................... 141

Figura 6.3 - Planejamento proposto do processo produtivo .................................. 146

Figura 6.4 - Curva de aceleração de produção ..................................................... 149

Figura 6.5 - Defeitos por veículo no revestimento da coluna "A" .......................... 151

Figura 6.6 - Defeitos por veículo no painel de instrumentos ................................. 151

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1.1 - Produção total de veículos no Brasil ................................................... 15

Tabela 1.2 - Investimento total das empresas do segmento automotivo no Brasil . 16

Tabela 1.3 - Categoria de produtos sujeitos a Recall no período de 2003 a 2014 . 26

Tabela 1.4 - Recalls de automotores no período de 2013 a 2014 .......................... 27

Tabela 1.5 - Dados de campanha de chamamento ................................................ 28

Tabela 1.6 - O recall no Brasil no período de 2013 a 2014 ..................................... 29

Tabela 1.7 - Veículos envolvidos em recall no Brasil no período de 2013 a 2014 .. 31

Tabela 1.8 - Veículos envolvidos em recall com causas ligadas ao processo de

fabricação ............................................................................................................... 32

Tabela 1.9 - Causas de recall relacionadas ao processo de fabricação no período de

2013 a 2014 ............................................................................................................ 33

Tabela 2.1 - Comparação dos modelos PDP .......................................................... 60

Tabela 3.1 - Fases do desenvolvimento do processo produtivo ............................. 76

Tabela 3.2 - Comparação das fases do desenvolvimento do processo produtivo .. 79

Tabela 3.3 - Comparação das atividades do desenvolvimento do processo produtivo

................................................................................................................................ 81

Tabela 3.4 - Detalhamento das fases do desenvolvimento do processo produtivo 83

Tabela 4.1 - Caracterização dos respondentes de acordo com a ocupação

profissional .............................................................................................................. 95

Tabela 4.2 - Caracterização dos respondentes de acordo com o cargo, formação,

grau mais alto de escolaridade e experiência profissional ...................................... 96

Tabela 4.3 - Pesquisa dos marcos (questões I a III) ............................................... 97

Tabela 4.4 - Classificação dos marcos (questão IV) ............................................... 98

Tabela 4.5 - Duração média em semanas (questão V) ......................................... 100

Tabela 4.6 - Sequência das atividades (questão A 02) ......................................... 101

Tabela 4.7 - Duração média das atividades em semanas (questão A 03) ............ 102

Tabela 4.8 - Departamento responsável pelas atividades (questão A 04) ............ 103

Tabela 4.9 - Sequência das atividades (questão B 02) ......................................... 105

Tabela 4.10 - Duração média das atividades em semanas (questão B 03) .......... 108

Tabela 4.11 - Departamento responsável pelas atividades (questão B 04) .......... 110

Tabela 4.12 - Sequência das atividades (questão C 02) ...................................... 111

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Tabela 4.13 - Duração média das atividades em semanas (questão C 03) .......... 114

Tabela 4.14 - Departamento responsável pelas atividades (questão C 04) .......... 117

Tabela 4.15 - Sequência das atividades (questão D 02) ...................................... 120

Tabela 4.16 - Duração média das atividades em semanas (questão D 03) .......... 122

Tabela 4.17 - Departamento responsável pelas atividades (questão D 04) .......... 124

Tabela 4.18 - Sequência das atividades (questão E 02) ....................................... 125

Tabela 4.19 - Duração média das atividades em semanas (questão E 03) .......... 126

Tabela 4.20 - Departamento responsável pelas atividades (questão E 04) .......... 126

Tabela 6.1 - Indicadores de defeitos da empresa estudada ................................. 150

Tabela 6.2 - Caracterização dos respondentes .................................................... 155

Tabela 6.3 - Apresentação dos resultados do questionário .................................. 156

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LISTA DE SIGLAS

3P Preparação dos Processos de Produção

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

APQP Advanced Product Quality Planning

CDP Conceito do Processo

CKD Completely Knocked-Down

CLG Conceito Logístico

CSP Conceito do Sistema de Produção

DAR Dimensionamento e Alocação de Recursos

DDC Desenvolvimento do Conceito

DDE Desenvolvimento do Estilo

DDM Desenvolvimento dos Módulos

DDS Descontinuidade da Série

DIN Deutsches Institut für Normung

DJSI Dow Jones Sustainability Index

DP Desenvolvimento do Produto

DPPr Desenvolvimento do Processo Produtivo

EDM Estudo do Mercado

EDP Estabilidade do Processo

EDS Estabilidade da Série

EHB Elektrohaengebahn

EHPV Engineered Hours per Vehicle

FMEA Failure Mode and Effects Analysis

IFE Infraestrutura

IPS Início da Produção Seriada

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KD Knocked-Down

LDP Lançamento do Produto

MDM Monitoramento do Mercado

MKD Medium Knocked-Down

ML4 Linha de Montagem 4

O Operações

OICA Organisation Internationale des Constructeurs d'Automobiles

PDP Processo de Desenvolvimento de Produto

PEP Product Evolution Process

PGP Planejamento e Gerenciamento do Produto

PLM Product Lifecycle Management

POP Posicionamento do Produto

PPP Planejamento e Preparação da Produção

PRS Produção Seriada

PSP Pré-Série da Produção

Q Qualidade

RAR Redimensionamento e Alocação de Recursos

RTC Redução dos Tempos de Ciclo

RVT Revisão Técnica

SKD Semi Knocked-Down

SSC Sistemas, Subsistemas e Componentes

TAP Tecnologia e Automação do Processo

TDI Testes das Instalações

TVF Testes e Validação Final

VBZ Verbrauchtzeit

VDI Verein Deutscher Ingenieure

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 14

1.1 Justificativa ................................................................................................ 17

1.1.1 Justificativa econômica e social ........................................................ 18

1.1.2 Justificativa acadêmica e técnica...................................................... 23

1.2 Objetivos .................................................................................................... 39

1.3 Metodologia da pesquisa ........................................................................... 39

1.4 Estrutura da tese ....................................................................................... 40

2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO (PDP) .................................................................................................... 45

2.1 Referencial teórico ..................................................................................... 45

2.2 Os modelos de referência PDP ................................................................. 47

2.3 Consolidação do capítulo .......................................................................... 58

3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO (DPPr) ............................................................................................... 62

3.1 Referencial teórico ..................................................................................... 62

3.2 Definição das fases e validações do processo .......................................... 68

3.3 Consolidação do capítulo .......................................................................... 84

4 PESQUISA DE CAMPO COM PROFISSIONAIS DO SEGMENTO AUTOMOTIVO ......................................................................................................... 85

4.1 Seleção dos departamentos para pesquisa de campo .............................. 86

4.2 Desenvolvimento do questionário .............................................................. 93

4.3 Seleção dos participantes da pesquisa ..................................................... 94

4.4 Apresentação e discussão dos resultados ................................................ 96

5 MODELO PROPOSTO ...................................................................................... 128

5.1 Proposições do modelo de referência para implantação de novos processos de montagem no setor automotivo .................................................... 128

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5.2 Consolidação do capítulo ........................................................................ 134

6 TESTE E AVALIAÇÃO DO ESTUDO DE CASO .............................................. 135

6.1 Avaliação prática do modelo proposto ..................................................... 135

6.1.1 Escolha dos processos para avaliação ........................................... 138

6.1.2 Teste e avaliação do estudo de caso ............................................. 139

6.2 Avaliação qualitativa do modelo proposto com especialistas do ramo automotivo .......................................................................................................... 152

6.2.1 Avaliação do estudo de caso .......................................................... 153

6.3 Consolidação do capítulo ........................................................................ 158

7 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................. 160

7.1 Trabalhos futuros ..................................................................................... 163

8 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 165

APÊNDICE A - Dados dos chamados de recall no Brasil - 2013 e 2014. .......... 171

APÊNDICE B - Teses de doutorado sobre o PDP defendidas entre os anos de 2001 a 2013 ....................................................................................................... 202

APÊNDICE C - Comparação das fases do desenvolvimento do processo produtivo............................................................................................................. 209

APÊNDICE D - Comparação das fases do desenvolvimento do processo produtivo classificadas. ...................................................................................... 212

APÊNDICE E - Detalhamento das fases do desenvolvimento do processo produtivo............................................................................................................. 215

APÊNDICE F - Questionário de pesquisa. ......................................................... 218

APÊNDICE G - Dados primários das tabelas referentes aos departamentos responsáveis pelas atividades. ........................................................................... 229

APÊNDICE H - Questionário de pesquisa para avaliação qualitativa. ............... 235

APÊNDICE I - Resultados das questões “Cite pontos fortes deste modelo de referência” e “Cite pontos fracos deste modelo de referência”. .......................... 244

ANEXO A - Produção total de veículos no Brasil - 1957/2016 ........................... 248

ANEXO B - Investimento total das empresas automotivas no Brasil - 1980/2012.... ................................................................................................................ 249

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14

1 INTRODUÇÃO

A competição entre as empresas automotivas aumenta a cada ano em todo o

mundo. Empresas automotivas tradicionais e os seus mercados tradicionais, na

Europa e na América do Norte, tornaram-se alvo da expansão de novas

empresas automotivas globais como as asiáticas. Uma das motivações para a

expansão dessas novas empresas automotivas, para o mercado global, está

fundamentada no fato de que os antigos mercados automotivos, como o europeu

e o norte americano, possuem seus volumes de vendas estáveis ou mesmo em

retração, ao contrário do que ocorre com os mercados emergentes que estão em

expansão. Importante citar a exceção do mercado dos Estados Unidos, que pelo

volume de vendas e pelo tipo de veículo que este absorve, também é alvo de

novas empresas automotivas no mercado global.

O mercado de veículos novos passou nos últimos anos por grandes alterações

em todo o mundo, isto considerando: o local de produção, a capacidade de

produção, o volume produzido e o volume total de vendas, entre outros. Dentre

os vários motivos, tem-se a crise financeira mundial que teve seu início no final

de 2008, e que acabou por aprofundar severamente a recessão global que já

estava em curso desde o início do citado ano. O setor automotivo, juntamente

com os setores da habitação e finanças, foram os mais afetados por esta

recessão (STURGEON et al., 2009).

No ano de 2005, o maior mercado de veículos novos no mundo, pertencia aos

Estados Unidos com 17.444.329 veículos comercializados por ano; a China

estava posicionada em terceiro lugar no mercado mundial, com comercialização

de 5.758.189 veículos novos por ano. Atualmente, o maior mercado mundial de

veículos novos, pertence a China, no qual durante o ano de 2016 foram

comercializados 28.028.175 veículos novos, seguida pelos Estados Unidos, com

a comercialização de 17.865.773 veículos novos em 2016, (OICA, 2017).

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15

É reconhecido que a expansão do mercado representa novas oportunidades

para as empresas em geral. Fato este, que levou empresas automotivas a

fazerem grandes investimentos nos países emergentes como China, Índia,

Rússia e Brasil, entre outros (VIEIRA; VERISSIMO, 2009).

O mercado automotivo brasileiro passou por um momento de intenso

crescimento entre o período de 2003 a 2013 (somente com a exceção de

pequenas quedas no volume de veículos produzidos, ocorridas nos anos de

2009, 2011 e 2012). Já em 2014, o mercado apresenta uma nova retração

chegando em 2016 a valores de volume inferiores aos de 2004, como pode ser

verificado nos dados consolidados apresentados na tabela 1.1. Os dados da

tabela original podem ser consultados no anexo A (ANFAVEA, 2017).

Tabela 1.1 - Produção total de veículos no Brasil* (2003/2016).

* Veículos são automóveis, caminhões, ônibus, comerciais leves e máquinas

agrícolas automotrizes.

Baseando-se neste contexto de crescimento do mercado automotivo brasileiro

do período de 2003 a 2013, vários fabricantes investiram no aumento de

capacidade, na construção de novas fábricas e na fabricação de novos modelos

no Brasil, como pode ser constatado nos dados consolidados apresentados na

tabela 1.2. Os dados da tabela original podem ser consultados no anexo B

(ANFAVEA, 2017).

Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Automóveis

produzidos 1.827.791 2.317.227 2.530.249 2.612.329 2.980.163 3.216.381 3.183.482

Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Automóveis

produzidos 3.646.548 3.446.329 3.432.249 3.738.448 3.172.750 2.453.622 2.175.284

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16

Tabela 1.2 - Investimento total das empresas do segmento automotivo no Brasil

(2003/2012), somente veículos**.

** Somente veículos, são automóveis, caminhões, ônibus e comerciais leves.

As empresas automotivas chinesas e indianas utilizam como vantagem

competitiva o fator custo/preço de venda do produto. Já as empresas

automotivas americanas, europeias e japonesas, se utilizam da qualidade do

produto, cada vez mais, como um importante fator na sua estratégia competitiva.

Observa-se também no mercado brasileiro empresas automotivas utilizando

como estratégia competitiva, a oferta de produtos com design inovador, preços

mais baixos em uma mesma categoria de veículos, compatibilidade tecnológica

dos seus produtos com os dos concorrentes, veículos com mais equipamentos

de série e outras.

Com base em todo este contexto competitivo, outros aspectos devem ser

considerados, como por exemplo: a introdução de novos produtos no mercado

como fator importante para a continuidade de qualquer negócio, a divisão de

mercado com os concorrentes e o ciclo de vida dos produtos no mercado, entre

outros.

Como forma de garantir a sustentabilidade no mercado às empresas procuram

controlar as três variáveis críticas que são: custo, qualidade e tempo de entrega

(PASSOS; CERQUEIRA, 2013). Elkington (1998) como um dos precursores da

Ano 2003 2004 2005 2006 2007

Investimento

US$ milhões 673 739 1.050 1.451 1.965

Ano 2008 2009 2010 2011 2012

Investimento

US$ milhões 2.913 2.518 3.654 4.971 4.692

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responsabilidade social e ambiental nas grandes empresas, já afirmava que a

visão simplista de sustentabilidade do negócio com controle das três variáveis

críticas que são: custo, qualidade e tempo de entrega; seria alterada pela

demanda da sociedade. Ainda de acordo com o autor, a sustentabilidade dos

negócios deve ser reconsiderada e baseada em três pilares: prosperidade

econômica, qualidade ambiental e justiça social.

É reconhecido que as empresas estão sempre à procura de novas vantagens

competitivas; fato este que levou muitas empresas a incluir em sua estratégia de

negócios, aspectos anteriormente não reconhecidos como fatores críticos de

sucesso, como por exemplo: o ambiental e o social. Definem-se fatores críticos

do sucesso, como: características, condições ou variáveis que, quando

devidamente sustentadas, mantidas ou geridas, podem ter um impacto

significativo sobre o sucesso de uma empresa (HEIJDEN, 2010).

A adoção de um comportamento socialmente responsável pode levar a obtenção

de vantagens competitivas; e estratégias que levam em conta critérios de

sustentabilidade têm a capacidade de criar valor em longo prazo. Estes fatos

levaram ao surgimento de índices de sustentabilidade ligados aos mercados

financeiros, como por exemplo, o Dow Jones Sustainability Index (DJSI)

(LÓPEZ; GARCIA; RODRIGUEZ, 2007).

1.1 Justificativa

A escolha do tema deste trabalho considerou a falta de estudos relativos à

implantação de novos produtos e de seus processos na área de manufatura. A

justificativa deste trabalho foi dividida em duas áreas: sendo a primeira a área

econômica e social, e a segunda área acadêmica e técnica.

Nas áreas econômica e social, foram dissertados assuntos como o

desenvolvimento de novos produtos, a participação de mercado, custos,

qualidade do produto, rentabilidade, ciclo de vida do produto no mercado, a

obsolescência dos produtos, a disponibilidade do produto ao consumidor, a

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18

questão ambiental, a não conformidade do produto, a segurança do usuário, o

recall e outros.

Já na área acadêmica e técnica, é abordada a falta de estudos acadêmicos

relacionados ao desenvolvimento do processo produtivo (DPPr), além de

desenvolver-se um estudo sobre o recall do segmento automotivo no mercado

brasileiro compreendendo os anos de 2013 e 2014. O citado estudo ocorre com

o objetivo de demonstrar as deficiências relacionadas aos processos produtivos

de empresas do setor automotivo. Posteriormente, versa-se sobre as razões e

causas do recall, com base na amostra da citada pesquisa, que contém veículos

nacionais e importados, comercializados entre os anos de 2013 e 2014, no

mercado brasileiro e assuntos coligados. Ao final, justificam-se as motivações

para a escolha da área de processos de montagem final, como objeto de estudo

para este trabalho.

1.1.1 Justificativa econômica e social

Os novos produtos são decisivos no cenário competitivo empresarial e um novo

produto de sucesso deve aumentar a participação do fabricante no mercado,

conquistar novos clientes, ter o seu custo de produção reduzido e a sua

qualidade melhorada em relação ao produto anterior (CLARK; FUJIMOTO,

1991). Cohen, Eliashberg e Ho (1997), corroboram Clark e Fujimoto (1991),

afirmando que, para a maioria das empresas industriais e de produtos de

consumo, novos produtos de sucesso são os responsáveis pelo crescimento de

vendas e de sua rentabilidade.

Todo projeto de desenvolvimento do produto tem em comum um processo

específico que começa com uma ideia do produto, que deve atender a

necessidades específicas ou novas necessidades definidas pelo fabricante.

Descreve-se o desenvolvimento do produto como a transformação de uma

oportunidade de marketing, aliada a uma série de suposições a respeito de

tecnologia, transformadas em um produto disponível para o mercado. Existem

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pelo menos quatro perspectivas comuns entre um novo projeto e um grupo de

pesquisa e desenvolvimento: as perspectivas de marketing, da organização, de

engenharia de desenvolvimento e a de operações (KRISHNAN; ULRICH, 2001).

O processo de desenvolvimento de novos produtos pode ser visto a partir de

perspectivas diferentes, sendo a mais comum, ver o processo como uma

sequência contínua de medidas de desenvolvimento (GERHARD; BREM;

VOIGT, 2008). Rozenfeld et al. (2006), citam mais detalhadamente que: o

desenvolvimento de produtos consiste em um conjunto de atividades por meio

das quais busca-se, a partir das necessidades do mercado e das possibilidades

e restrições tecnológicas, obter as especificações de projeto de um produto e de

seu processo de produção, para que a manufatura seja capaz de produzi-lo.

É um fato conhecido que o montante de dinheiro despendido no

desenvolvimento do produto aumenta com o passar das suas fases (DIETER;

SCHMIDT, 2009). Pode-se afirmar que os custos de reparo também encarecem

com o passar das fases de desenvolvimento do produto. Uma correção do

produto ou do processo de fabricação nos limites do fabricante terá custos muito

mais baixos, se comparados aos somados com os custos adicionais do reparo

de um produto já distribuído no mercado.

Quando falhas no produto são identificadas após sua comercialização, e conclui-

se que estas falhas possam vir a prejudicar a saúde e ou a segurança do

usuário, o fabricante tem a obrigação legal de realizar uma campanha

informativa ao público e proceder a um chamamento para correção da falha,

também conhecido como recall (SILVA; CALARGE; ROSA, 2011). O recall

também pode ser descrito como a forma pela qual um fabricante vem a público

informar que seu produto ou serviço apresenta riscos aos consumidores e, ao

mesmo tempo, recolher produtos, esclarecer fatos e apresentar soluções

(BRASIL, 2016).

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20

A composição dos custos de um recall vão muito além dos custos de correção

da não conformidade do produto. Devem ser considerados outros fatores como a

associação da marca a problemas de qualidade, a insatisfação do cliente por ter

adquirido um produto defeituoso, o incômodo do cliente em levar o produto para

ser reparado, o possível risco a segurança das pessoas, a possibilidade de

perda de mercado, as punições legais indenizatórias e a responsabilidade civil,

entre outros.

Existe uma preocupação crescente das montadoras de automóveis em todo o

mundo em relação aos aspectos relacionados a falhas de qualidade,

principalmente em falhas graves, que possam vir a afetar a segurança dos

usuários ou daqueles que interagem com seus produtos.

Em um estudo de caso na Volkswagen do Brasil, observou-se que o recall é

tratado de forma confidencial. Nesta empresa, quando é detectado um problema

que põe em risco a segurança do usuário, o produto é segregado do sistema

normal e o caso enviado para um grupo chamado “Comitê de Segurança do

Produto”. Neste comitê, a extensão do problema é avaliada e verificado se é

uma ocorrência única e isolada, ou se existe potencial para atingir outros

veículos. Posteriormente, são avaliados os riscos e a necessidade de modificar o

produto, além de tomadas de ações necessárias com o produto produzido, que

podem incluir um recall (SORDI e VALDAMBRINI, 2009).

O recall das camionetes Ford ocorrido nos EUA entre os anos de 2000 e 2001,

devido a defeitos de fabricação dos pneus Firestone, exemplifica o risco de

segurança aos usuários de um produto defeituoso. Constatou-se neste recall,

que pelo menos quatrocentos acidentes, e mais de uma centena de mortes,

estavam ligadas a defeitos de fabricação dos pneus da Firestone que equipavam

as camionetes Ford, o que resultou em um recall de 6.5 milhões de pneus

(CORRÊA; CORRÊA, 2004).

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21

Um recall pode trazer graves danos ao seu protagonista. Isto mesmo em

situações na qual ele tenha sido capaz de solucionar o problema de maneira

relativamente rápida. No caso do recall Brigestone/Firestone nos EUA, entre os

anos de 2000 a 2001, a Ford acabou por deixar de ser líder no mercado,

altamente rentável de comerciais leves nos EUA entre os anos de 2000 a 2005

(COLE, 2011).

Empresas automotivas, assim como outras empresas, são suscetíveis à

variabilidade na qualidade do produto, e mesmo que não seja desejado, ocorrem

casos de falhas que extrapolam as barreiras internas de garantia de qualidade

do fabricante.

A Toyota, em novembro de 2009, iniciou o recall de quase oito milhões de

veículos, que provocou grandes perdas financeiras à montadora, perda da

confiança dos seus clientes na marca e perda de mercado (KUMAR; SCHMITZ,

2011).

O recall é um assunto extremamente delicado, tanto para o fabricante que tem

responsabilidades legais e morais a serem cumpridas, bem como ao consumidor

que pode ficar exposto a riscos de segurança. Uma empresa, ao fazer um recall,

acaba por divulgar publicamente que seu produto teve problemas de qualidade.

A associação da marca a falhas de qualidade não é o tipo de divulgação que

uma empresa planeje fazer. O apêndice A apresenta uma síntese sobre os

dados dos chamados de recall no Brasil entre os anos de 2013 e 2014.

Uma falha no desenvolvimento do produto pode ocorrer devido a erros de

desenvolvimento, de especificações do produto, de validações e testes. Uma

falha no desenvolvimento do processo produtivo pode ocorrer devido a erros

durante o desenvolvimento dos processos de fabricação, no planejamento dos

controles de processo, devido a defeitos nos meios de fabricação, armazenagem

incorreta, danos ao produto durante a distribuição e a utilização de matéria prima

defeituosa.

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A área econômica e a social são essenciais para a continuidade de qualquer

negócio com fins lucrativos. A área econômica, sempre teve sua importância

reconhecida nas empresas do segmento automotivo, mesmo porque esta é uma

das finalidades principais das organizações com fins lucrativos.

Já a área social, que tinha o seu reconhecimento pelas relações que ocorrem

entre as empresas e a sociedade, atualmente também tem sido reconhecida nas

empresas do segmento automotivo como um diferencial competitivo. Ou seja, a

área social vem sendo reconhecida como um dos fatores críticos do sucesso

para as empresas deste segmento que têm como particularidades entre os seus

produtos e dos seus concorrentes: compatibilidade tecnológica entre os

produtos, diferença de preço não significativa entre os produtos de uma mesma

categoria e a oferta de produtos maior que a demanda em muitos locais do

mundo (como é o caso do mercado brasileiro).

É reconhecido, que a adoção de um comportamento socialmente responsável

pode levar a obtenção de vantagens competitivas e, que estratégias que levam

em conta critérios de sustentabilidade têm a capacidade de criar valor em longo

prazo. Fatos estes, que levaram ao surgimento de índices de sustentabilidade

ligados aos mercados financeiros, como por exemplo, o Dow Jones

Sustainability Index (DJSI) (LÓPEZ; GARCIA; RODRIGUEZ, 2007).

Atualmente, encontra-se no mapa estratégico de uma grande fabricante de

automóveis no Brasil com sede em São Bernardo do Campo, São Paulo, que é o

objeto de estudo deste trabalho, dizeres como: “melhorar a imagem da

empresa”, “satisfazer as expectativas do consumidor” e “fornecer

sustentabilidade”, como princípio de gestão.

Dentre as várias ações na área social na empresa estudada, destacam-se os

esforços no desenvolvimento de veículos energeticamente mais eficientes e com

reduzida emissão de CO². Na área de manufatura do produto, destacam-se os

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esforços para reduzir a emissão de solventes, o consumo de água, à geração de

resíduos e o consumo de energia durante a produção dos veículos. Incluem-se,

ainda, esforços para a redução da exposição dos funcionários a riscos

ergonômicos no trabalho.

Processos de fabricação quando corretamente planejados, implantados e

conduzidos, fornecem produtos com a qualidade e com os custos planejados.

Durante o planejamento dos processos de fabricação devem ser previstas

barreiras para evitar que produtos fora de conformidade sejam entregues ao

consumidor, impossibilitando desta maneira que a sociedade venha a ser

afetada por produtos com defeitos, que possam apresentar riscos a sua

integridade.

1.1.2 Justificativa acadêmica e técnica

Existem disponíveis muitos trabalhos acadêmicos e publicações relativas ao

processo de desenvolvimento de novos produtos em suas diversas fases. Pode-

se, porém, afirmar que existe uma carência de trabalhos acadêmicos na área de

planejamento ou de preparação para produção, mais especificamente na

implantação de novos produtos e seus processos para a área de manufatura. O

livro Automotive development processes de Weber (2009), considerado como

uma referência do processo de desenvolvimento do produto para as empresas

do segmento automotivo apresenta somente uma breve explanação sobre o

planejamento e desenvolvimento do processo produtivo (utilizou-se somente

2,25% da publicação), durante a explicação da integração do produto ao

processo produtivo.

Krishnan e Ulrich (2001) desenvolveram uma pesquisa que envolveu mais de

200 artigos científicos dos mais importantes periódicos das áreas acadêmicas de

marketing, gestão de operações e projeto de engenharia. As publicações desta

pesquisa, na sua maioria entre os anos de 1988 a 1998, foram selecionadas

pelos temas: product development e product design and development.

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24

Os resultados desta pesquisa apresentaram somente três artigos que tratam de:

investimentos em infraestrutura, ferramentas e treinamento para a produção do

produto, e, além destes, outro que trata da interação entre design do produto e o

processo de produção, com ênfase no processo de montagem. Este trabalho

confirma a falta de estudos acadêmicos e científicos nesta importante fase do

PDP, que é o desenvolvimento do processo produtivo (DPPr).

Para confirmar a citada falta de estudos acadêmicos e científicos, nesta fase do

PDP, nos anos posteriores a publicação dos estudos de Krishnan e Ulrich

(2001), executou-se uma pesquisa acadêmica por meio de consulta de teses de

doutorado defendidas no Brasil entre o período de 2001 a 2013, relacionadas ao

tema PDP.

O critério utilizado para seleção das citadas teses de doutorado, teve como base

o periódico Product: Management & Development do Instituto de Gestão de

Desenvolvimento do Produto (IGDP, 2009). Com a utilização da plataforma

Lattes, ou mais especificamente, o currículo Lattes dos membros do corpo

editorial do periódico (que são pesquisadores de diferentes temas do processo

de desenvolvimento de produtos), foram pesquisadas teses de doutorado

defendidas no Brasil, por eles orientadas, incluíram-se também na pesquisa as

teses de doutorado, orientadas pelos seus ex-orientados. Para um melhor

entendimento dos dados obtidos durante a pesquisa, tabelaram-se: o autor, o

orientador, a universidade, o título, o ano de defesa, além das citações

referenciadas relacionadas ao PDP, entre outros quesitos. Posteriormente, de

posse de todos estes dados, foram consultados e selecionados os trabalhos que

possuem relevância ao tema desta pesquisa, criando desta forma, uma

plataforma referencial teórica para este trabalho. O apêndice B apresenta uma

síntese sobre as teses de doutorado pesquisadas.

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Como um dos resultados da pesquisa, observou-se que, em nenhuma das trinta

e sete teses de doutorado selecionadas teve como objetivo principal o tema:

desenvolvimento do processo produtivo (DPPr).

Com a intenção de reafirmar a importância de se estudar o desenvolvimento do

processo produtivo (DPPr), no segmento automotivo, executou-se uma pesquisa

sobre as diversas causas de recall no território brasileiro para o objeto de estudo

deste trabalho, que é o segmento automotivo.

Entre os anos de 2003 a 2014, foram iniciadas no Brasil 747 campanhas de

chamamento, (MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2015). As campanhas de

chamamento por categoria de produtos entre os anos 2003 a 2014 encontram-se

detalhadas na tabela 1.3. Observou-se a predominância da categoria de

automotores com 464 campanhas.

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Tabela 1.3 - Categoria de produtos sujeitos a Recall no período de 2003 a 2014.

Ainda, na categoria de automotores, agora para os anos de 2013 e 2014,

observa-se um número mais expressivo de procedimentos de recall relacionados

à categoria, sendo a incidência de recalls de automóveis a mais expressiva,

conforme a tabela 1.4.

Quantidade de

campanhas de

chamamento

Categoria de produtos

1 Utensílios domésticos

5 Eletrodomésticos

7 Esporte e lazer

8 Peças e componentes mecânicos

9 Móveis

12 Eletrônicos

15 Produtos infantis

18 Brinquedos

20 Automotivos

21 Alimentos

21 Informática

45 Saúde

101 Motociclos

464 Automotores

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Tabela 1.4 - Recalls de automotores no período de 2013 a 2014.

Durante a evolução deste trabalho desenvolveu-se uma pesquisa sobre as

diversas causas de recall no segmento automotivo no território brasileiro. Para

levantamento dos dados, consultou-se o site do Ministério da Justiça brasileira,

(BRASIL, 2016). No citado site, foi selecionada a opção pesquisa detalhada,

limitando-se o período da pesquisa em 2013 entre 1/01/2013 a 31/12/2013 e

2014 entre 1/01/2014 a 31/12/2014; e o tipo de produto a automóveis (BRASIL,

2016). Posteriormente, para consolidação destas informações, executou-se um

cruzamento das informações com o Boletim Saúde e Segurança do Consumidor

2015 e os dados disponíveis no Portal Brasileiro de Dados Abertos,

(MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2015; PORTAL BRASILEIRO DE DADOS

ABERTOS, 2016) 1.

____________________

1 Observaram-se diferenças ao se comparar os dados obtidos no site do Ministério da Justiça

Brasileira com os dados fornecidos no Boletim Saúde e Segurança do Consumidor 2015 e o Portal Brasileiro de Dados Abertos. Considerou-se como base inicial deste trabalho o Boletim Saúde e Segurança do Consumidor 2015, no momento da consolidação das informações foram corrigidas as irregularidades com base nas informações mais precisas de cada relatório de chamamento, no site Ministério da Justiça Brasileira e do Portal Brasileiro de Dados Abertos, que são as fontes originais de dados.

Categoria de produtos Total

Automóveis 94%

Caminhões e ônibus 6%

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Durante o processo de pesquisa, cada uma das campanhas de chamamento

teve as informações disponíveis analisadas. Os principais dados divulgados em

uma campanha de chamamento encontram-se detalhados na tabela 1.5.

Tabela 1.5 - Dados de campanha de chamamento.

Posteriormente, os dados significativos disponíveis nas campanhas de

chamamento foram tabelados com o objetivo de se desenvolver uma análise das

Campanha de Chamamento Nº Protocolo

Aviso de Risco Mensagem veiculada

Modelo

Período de produção

Data início do atendimento

Local de agendamento e

atendimento do serviço

Componente envolvido

Razões técnicas

Risco

Solução

Notificação

Dados do Fornecedor CNPJ

Razão Social

Inscrição Estadual

Ramo de Atividade

Endereço

Telefone

Produto Tipo do Produto

Produto

Fabricante

Modelo

Ano de Fabricação

Defeito / Informações Técnicas Componente

Defeito

Risco

Locais de Atendimento Local

Site

E-mail

Endereço

Telefone

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causas. Analisou-se o texto de cada campanha de chamamento do Ministério da

Justiça nos anos de 2013 e 2014, mais especificamente, o campo razões

técnicas. Com base no texto, os chamamentos foram então classificados: como

relacionados com o processo, com o produto e outros. Posteriormente,

classificaram-se também as causas de processo, em processo de montagem e

em outros processos, além de serem tabelados os volumes de veículos

envolvidos.

A pesquisa abrangeu todos os modelos e marcas de veículos nacionais e ou

importados comercializados no mercado brasileiro durante os anos de 2013 e

2014. E como resultado, 24 marcas de veículos foram responsáveis pelos 127

recalls ocorridos neste período no Brasil.

Dos 127 recalls, um total de 50 se relacionam a causas diretamente ligadas a

falhas no processo de fabricação. Portanto, pelo menos 39% da quantidade total

de recalls ocorridos no Brasil durante o período de 2013 a 2014, foram

provenientes de defeitos oriundos do processo de fabricação (tabela 1.6).

Ressalta-se ainda que uma parte dos considerados "causa indeterminada"

podem, a princípio, também terem como origem da falha defeitos no processo. O

apêndice A apresenta uma tabela elaborada pelo autor com todos os dados da

pesquisa.

Tabela 1.6 - O recall no Brasil no período de 2013 a 2014.

Quantidade de

marcas

envolvidas em

recall de

veículos 2013 e

2014

Quantidade de

recall no ano

2013 e 2014

Processo como

causa do recall

Produto como

causa do recall

Causa do recall

indeterminada

24 127 50 17 60

* * 39% 13% 47%

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Um processo de fabricação corretamente planejado oferece, ao seu cliente,

produtos fabricados e controlados entre parâmetros determinados. Ou seja, os

produtos podem variar entre tolerâncias que em condições normais, não

permitem a confecção de produtos não em ordem, e caso isto ocorra, o processo

de fabricação deve ser capaz de identificar o produto não conforme para que

este seja segregado nos limites do processo produtivo.

A capabilidade de processo é a capacidade de um dado processo atender as

especificações do produto, oferecendo produtos entre limites de tolerância

especificada, estabelecer novas especificações ou modificar especificações

existentes (HILL, 2012).

Uma prática adotada no segmento automotivo é conceber o processo de

fabricação e os seus controles de forma que, na ocorrência de uma falha, esta

seja identificada em um tamanho de lote em que o produto ainda esteja nos

limites do fabricante. Possibilitando-se assim, reparar ou segregar este produto

ou lote de produtos, antes que chegue ao cliente.

Falhas podem ocorrer devido ao erro humano, mas também ocorrem por

diversas outras causas, por exemplo: um processo de fabricação não

suficientemente concebido e validado, uma falha conceitual durante o

desenvolvimento do produto (pelo fato do produto não ter sido projetado com o

uso de técnicas a prova de erros), o uso de equipamentos não adequados para a

atividade e o uso de mão de obra não suficientemente qualificada. O erro

humano não deve ser considerado como a causa de um problema de qualidade,

principalmente quando várias pessoas incorrem no mesmo tipo de erro, ou se o

mesmo erro já ocorreu em diversas outras situações.

Situações em que pessoas diferentes incorrem em um mesmo tipo de erro, ou

quando o erro repete-se em outros locais ou situações, é uma indicação de um

processo de fabricação com deficiências de planejamento ou com falhas na

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definição de seus controles de qualidade, que se identificados precocemente

evitaria a entrega de produtos fora de conformidade ao consumidor.

No segmento automotivo, a concepção dos processos é de fundamental

importância e deveria entregar a totalidade de seus produtos confiáveis.

Entendem-se como produtos confiáveis os que não tenham defeitos de

fabricação, que possam vir a comprometer a segurança dos seus usuários e de

outras pessoas que com eles venham a interagir.

Porém, os processos de recall envolveram um total de 2.028.141 veículos com

possíveis falhas no Brasil, somente nos anos de 2013 e 2014 (tabela 1.7).

Tabela 1.7 - Veículos envolvidos em recall no Brasil no período de 2013 a 2014.

De acordo com os resultados da citada pesquisa, pelo menos 576.683 veículos,

ou 28% do total dos veículos envolvidos em recall tiveram na descrição do

chamamento oficial de recall a causa raiz do defeito descrita como causas

oriundas do processo de fabricação (tabela 1.8).

Marcas

envolvidas em

recall de

veículos em

2013 e 2014

Quantidade total

de veículos

envolvidos em

recall em 2013 e

2014

Quantidade total

de veículos

envolvidos com

causas de

processo

Quantidade total

de veículos

envolvidos com

causas de

produto

Quantidade total

de veículos

envolvidos com

causa

indeterminada

24 2.028.141 576.683 147.528 1.303.930

* * 28% 7% 64%

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Tabela 1.8 - Veículos envolvidos em recall com causas ligadas ao processo de

fabricação.

Adicionalmente, foram levantadas nas campanhas de chamamentos as causas

de recall relacionadas ao processo de fabricação. Pelo menos 279.161 veículos

ou 48% dos veículos envolvidos em recall com causas ligadas ao processo de

fabricação tiveram suas causas oriundas de defeitos de fabricação no processo

de montagem. Apresentam-se na tabela 1.9, as causas de recall relacionadas ao

processo de fabricação nos anos de 2013 e 2014.

Quantidade total de

veículos envolvidos com

causas de

processo

Quantidade total de

veículos envolvidos com

causa de processo

montagem

Quantidade total de

veículos envolvidos com

causa de processo

indeterminada

576.683 279.161 297.522

28% 48% 52%

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Tabela 1.9 - Causas de recall relacionadas ao processo de fabricação no período

de 2013 a 2014.

Abastecidos com (....) ao invés de (....)

Apresentar torque abaixo da especificação

Contaminação por fluido utilizado na montagem

Decorrente do processo de montagem

Desvio de qualidade no processo de fabricação

Desvio de qualidade no processo produtivo

Devido à composição (...), poderá não haver a proteção contra (....)

Durante o processo de montagem (....) podem ter sofrido deformação

Em consequência de um baixo torque (aperto)

Excesso de torque

Falha intermitente durante o processo

Falha na aplicação

Falha no posicionamento

Falha no processo de fabricação

Falha no processo de montagem

Falha no processo de soldagem

Fora de ajuste ou com falta de um dos parafusos

Má fixação

Montadas com a falta de

Montagem de um componente incorreto

Montagem incorreta

Não conformidade na montagem

Não conformidade na soldagem

Não conformidade no processo de montagem

Não estarem devidamente ajustados

Não estarem no torque adequado

Não ter sido executada apropriadamente

Não ter sido posicionada corretamente

Pode não estar devidamente apertada

Provenientes do processo de aplicação

Torques inferiores ao padronizado

Uma falha de programação

Utilização de parafusos de comprimento fora da especificação do projeto

Variações no processo de produção

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Um típico processo de fabricação de automóveis, em uma empresa automotiva

de veículos com alto volume produtivo, é dividido basicamente pelas áreas

produtivas de estamparia, armação, pintura e montagem final. Além das

diferenças dos processos produtivos que ocorrem em cada área, existem

também, as típicas diferenças de grau de automação entre cada uma das

citadas áreas produtivas.

O nível de automação das empresas automotivas, de grande volume produtivo,

nas áreas de estamparia, armação e de pintura, é geralmente alto. Entretanto,

na área de montagem final do veículo, devido à grande quantidade de tarefas

manuais, o nível de automação é relativamente baixo, ficando geralmente em

níveis inferiores a 5%, das atividades executadas (WEYAND, 2010).

É fato que as empresas utilizam como estratégia em seus produtos, a variação

de cores, de tipos de acabamentos, de diferentes funcionalidades de peças e de

conjuntos e outras. Assim também, as empresas automotivas o fazem, com o

objetivo de aumentar a variedade dos seus produtos, dos acessórios e ou

versões diferenciadas de veículos, por exemplo.

Com um projeto apropriado de uma linha de produtos, os módulos e ou as suas

partes podem ser fornecidos com diversas variantes, de modo que um conjunto

de combinações irá proporcionar uma elevada variedade nos produtos finais. Tal

abordagem permite a produção de produtos customizados, com um custo

próximo ao de produção em massa. Sendo esta uma forma rentável de permitir

ao cliente a opção de selecionar a combinação de montagem que prefere, em

uma oferta planejada pela montadora, permitindo a empresa, obter a economia

de escala no nível do componente (HU et al., 2011).

Existem diversos níveis de investimentos que podem ser executados para a

construção de uma nova planta no segmento automotivo, ou para a fabricação

de um novo modelo em uma planta já existente. Com vistas ao planejamento

produtivo das instalações é necessário considerar o tipo de fornecimento das

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peças e conjuntos que serão utilizados na fabricação dos veículos,

principalmente se há condição de serem produzidos internamente, por

fornecedores externos ou importados de outra planta do grupo que a empresa

pertence.

Além do processo utilizado pelas empresas do segmento automotivo para

veículos de grande volume de produção, com as áreas produtivas de

estamparia, armação, pintura e montagem final, também devem ser

considerados os processos utilizados para veículos de menor volume de

produção, com a utilização de peças e ou conjuntos importados. Esta

abordagem tem como vantagem a redução de investimentos, devido não haver a

necessidade da construção de novas ferramentas de estamparia e até mesmo

de certas instalações em áreas produtivas.

O KD ou knocked-down são kits de peças e ou conjuntos, que são embalados e

enviados para outra planta do fabricante, para serem utilizados na fabricação de

veículos automotivos (HILL, 2012). O KD é classificado pelo nível de montagem

dos componentes que são enviados em seus kits de peças e ou conjuntos

(KUHN, 2006) e (CHOI; NARASIMHAN; KIM, 2012). Classificam-se os kits de

peças KD em:

CKD ou completely knocked-down, é um processo no qual as peças do

veículo são enviadas de forma unitária, para posteriormente serem

utilizadas durante a fabricação dos veículos, nos processos de armação,

pintura e montagem final. A figura 1.1 mostra uma área de recebimento de

peças CKD;

SKD ou semi knocked-down, é o processo no qual as peças de armação

da carroceria do veículo são enviadas em grandes conjuntos (já

soldadas), sendo estes conjuntos utilizados posteriormente em um

processo parcial de armação da carroceria. As demais peças do veículo

são fornecidas de forma unitária, para a fabricação dos veículos, nos

processos de pintura e montagem final;

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MKD ou medium knocked down, é o processo no qual a carroceria do

veículo é enviada processada, sendo as demais peças do veículo

fornecidas, de forma unitária ou em conjuntos, para serem utilizadas

durante a montagem final (este processo tem como particularidade,

receber a mesma classificação das carrocerias que são enviadas somente

armadas ou armadas e pintadas). A Figura 1.2 mostra uma área de

recebimento de carrocerias MKD.

Figura 1.1 - Área de recebimento de peças CKD (Volkswagen).

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Figura 1.2 - Área de recebimento de carrocerias MKD (BMW).

Como observado, existe uma grande variedade de processos produtivos

envolvidos na fabricação de veículos automotivos, por exemplo, variações típicas

no nível de automação entre as diversas áreas produtivas e variações nos

processos instalados em relação ao tipo de fornecimento de peças. Já o

processo de montagem final possui baixo nível de automação em relação aos

outros processos, grande quantidade de tarefas manuais e grande variedade

entre peças e conjuntos a serem montados – ficando, desta forma, muito

dependente do processo de fabricação.

Conclui-se, portanto, que o processo de montagem nas empresas do segmento

automotivo é, por diversos motivos, um processo estratégico, podendo inclusive,

ser o único processo de fabricação no país no qual o veículo será montado,

quando no uso de sistemas de produção alternativos como o MKD. Devido a

todos os motivos detalhados anteriormente, o processo de montagem foi

escolhido para ser estudado neste trabalho.

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Durante a justificativa acadêmica e técnica deste trabalho, foi apresentado por

meio de bases teóricas e por meio de pesquisas que existe uma carência de

trabalhos acadêmicos relacionados ao tema do estudo, que é o desenvolvimento

do processo produtivo (DPPr).

Posteriormente, efetuou-se uma pesquisa com o intuito de reafirmar a

importância técnica do objeto de estudo das diversas causas de recall das

empresas do segmento automotivo no território brasileiro. No qual, os resultados

da citada pesquisa compreendida entre os anos de 2013 e 2014, mostraram que

pelo menos 576.683 veículos tiveram na descrição do chamamento oficial de

recall a causa raiz do defeito descrita como causas oriundas do processo de

fabricação, sendo destes 279.161 veículos com as causas oriundas de defeitos

de fabricação durante o processo de montagem.

Pode-se, portanto afirmar, que é observada uma carência no desenvolvimento e

na implantação do processo de fabricação produtivo nas empresas do segmento

automotivo. E que, o uso de um processo produtivo desenvolvido com a correta

metodologia e padronização, traria muitas vantagens para as empresas e para a

sociedade, tais como: a fabricação de produtos com maior qualidade, a redução

de custos de produção devido a redução de retrabalho, a fabricação de produtos

mais seguros, confiáveis e sem defeitos para a entrega final. Após análise de

todos os fatos aqui citados, afirma-se que, com vistas à área acadêmica e

técnica, ainda há muito a fazer para melhorar o desenvolvimento do processo de

fabricação nas empresas do segmento automotivo.

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1.2 Objetivos

O objetivo deste trabalho é desenvolver um modelo de referência para o

desenvolvimento de novos processos de montagem no setor automotivo.

O citado modelo terá como objetivo, orientar os profissionais responsáveis pela

implantação de novos processos nas empresas automotivas, padronizando as

atividades que ocorrem durante a modelagem dos processos e no processo de

tomada de decisões. Adicionalmente, na área acadêmica, o modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo, disponibilizará os conhecimentos teóricos e práticos obtidos neste

trabalho.

Para definição dos limites desta pesquisa, escolheu-se como área de estudo a

montagem do veículo, por ser o core business das empresas fabricantes de

veículos automotivos, denominadas também como montadoras.

Para o teste da consistência e relevância da metodologia, escolheu-se a

aplicação parcial do modelo proposto, no desenvolvimento de um processo da

montagem de componentes na montagem final, somado a uma avaliação

qualitativa do modelo de referência com especialistas reconhecidos do meio

automotivo.

1.3 Metodologia da pesquisa

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq,

2014) utiliza inicialmente a classificação de pesquisas com a área do

conhecimento, que divide em nove grandes áreas: Ciências Exatas e da Terra;

Ciências Biológicas; Engenharias; Ciências da Saúde; Ciências Agrárias;

Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas; Linguística, Letras, Artes e

outras. Quanto à área do conhecimento, esta tese se classifica como:

Engenharias.

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40

Com relação a pesquisa, é usual a classificação com base em seus objetivos

gerais. Sendo possível classificar as pesquisas em três grandes grupos:

exploratórias, descritivas e explicativas. De acordo com este sistema, classifica-

se esta tese como exploratória, devido seu objetivo proporcionar maior

familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito e construir

hipóteses. (GIL, 2002).

Gil (2002), também cita a classificação das pesquisas quanto aos métodos de

pesquisa adotados, que são: pesquisa bibliográfica; pesquisa documental;

pesquisa experimental; pesquisa ex-post facto; estudo de corte; levantamento;

estudo de campo; estudo de caso; pesquisa-ação e pesquisa participante. Neste

sistema de classificação, esta tese é uma pesquisa bibliográfica e pesquisa

documental. Adicionalmente, devido à aplicação do citado modelo de referência

no processo produtivo de montagem final, e a sua comparação a processos

similares existentes para a validação do modelo proposto, fica esta tese também

classificada como uma pesquisa do tipo pesquisa experimental.

De acordo com Blessing e Chakrabarti (2009), selecionou-se para esta pesquisa,

um estudo compreensivo de uma situação existente para o desenvolvimento de

um modelo. De acordo com os autores, este tipo de pesquisa é indicado para o

desenvolvimento de um suporte, onde o nível de entendimento da situação

existente é pobre. Adicionalmente, este tipo de pesquisa inclui uma revisão da

literatura, bem como um estudo empírico, onde se desenvolve um suporte e ou

avalia-se um suporte, no qual os resultados são produzidos pelo pesquisador.

1.4 Estrutura da tese

Este trabalho está divido em oito capítulos. Capítulo Um: introdução sobre a

situação do mercado automotivo mundial e brasileiro, os investimentos

destinados ao setor no Brasil, a competitividade entre as empresas do setor, a

introdução de novos produtos. Posteriormente, apresenta-se justificativas do

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41

trabalho, que estão divididas em: justificativa econômica e social, e justificativa

acadêmica e técnica. Na continuidade do capítulo, apresenta-se o objetivo da

pesquisa e a estruturação da tese.

Capítulo Dois: um referencial teórico sobre o processo de desenvolvimento do

produto (PDP) é desenvolvido, sendo este organizado e apresentado com foco

no produto estudado, que é o setor automotivo. O presente capítulo consta de

uma revisão bibliográfica, com um histórico evolutivo do processo de

desenvolvimento do produto (PDP).

Capítulo Três: um referencial teórico sobre o desenvolvimento do processo

produtivo DPPr é desenvolvido. Neste capítulo, ocorre uma revisão bibliográfica

do tema, consolidando-se desta forma, o referencial teórico deste trabalho.

Capítulo Quatro: se iniciam os preparativos para a pesquisa de campo. Neste

momento, desenvolve-se uma pesquisa de campo, direcionada a profissionais

que atuam no DPPr na montadora escolhida. Com base na revisão teórica do

tema, desenvolveu-se um questionário com o objetivo de extrair os

conhecimentos e as experiências dos profissionais questionados. Terminada a

pesquisa e tabulação dos dados, os conhecimentos práticos dos profissionais

questionados foram obtidos e somados aos dados teóricos da revisão

bibliográfica do tema, produzindo assim, os dados necessários para o

desenvolvimento do modelo de referência para implantação de novos processos

de montagem no setor automotivo, a ser desenvolvido no próximo capítulo.

Capítulo Cinco: apresenta-se a proposta do modelo de referência para

implantação de novos processos de montagem no setor automotivo. São

descritas as fases que compõem o desenvolvimento do processo produtivo, as

atividades que devem ocorrer em cada uma de suas fases, a sequência em que

as atividades devem ser executadas, o departamento responsável pela

execução de cada atividade, e um referencial temporal com início e fim das

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atividades dos pontos de decisão que são os respectivos marcos de cada uma

das fases.

Capítulo Seis: apresenta-se o teste da consistência e relevância da metodologia

utilizada, por meio da aplicação parcial do modelo proposto, no desenvolvimento

de um processo de montagem de componentes na montagem final. Para isto,

efetua-se a comparação de um processo existente em dois momentos: primeiro,

com o processo desenvolvido utilizando-se o método tradicional, e, em segundo,

com o desenvolvimento e implantação deste novo processo, utilizando-se

parcialmente o método proposto de desenvolvimento do processo produtivo.

Adicionalmente ao teste produtivo, desenvolve-se uma avaliação qualitativa do

modelo de referência, por meio de uma pesquisa, com especialistas

reconhecidos do meio automotivo.

Capítulo Sete: apresenta a conclusão da tese, as considerações finais e

sugestões para trabalhos futuros.

Capítulo Oito: apresenta as referências bibliográficas utilizadas no trabalho.

Com o objetivo de facilitar o entendimento da estrutura da tese, desenvolve-se a

seguir um fluxograma detalhando as principais atividades deste trabalho. A figura

1.3 apresenta o fluxograma de atividades.

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43

(continua)

Figura 1.3 – Fluxograma de atividades.

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Figura 1.3 – Fluxograma de atividades.

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45

2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO

DO PRODUTO (PDP)

Neste capítulo, são estabelecidos os fundamentos teóricos básicos de

desenvolvimento do produto estudado, tendo como base uma pesquisa

bibliográfica sobre o tema processo de desenvolvimento do produto (PDP) no

setor metal mecânico. Durante a pesquisa bibliográfica, consultam-se

publicações como artigos, livros, base de dados e teses de Doutorado

defendidas no Brasil, entre o período de 2001 a 2013. Ao final deste capítulo,

apresentam-se, vários modelos e publicações relacionadas com o PDP, partindo

de um modelo genérico, até chegar-se a um modelo específico para o setor

automotivo.

2.1 Referencial teórico

O processo de desenvolvimento de produto (PDP) pode ser definido como um

conjunto de atividades interligadas, com resultados mensuráveis e sequenciais

(também chamados de marcos), que envolvem quase todos os departamentos

da empresa, com o objetivo de transformar as necessidades do mercado em

produtos e ou serviços economicamente viáveis (KAMINSKI, 2000). Portanto, a

metodologia do PDP organiza a transformação das necessidades em meios,

indicando como utilizar matérias-primas, recursos humanos, tecnológicos e

financeiros até a obtenção do produto desejado.

O PDP é uma atividade caracterizada por um ciclo de projetar, construir e testar,

que faz uso intensivo do conhecimento existente na empresa. Sendo que uma

parte destes conhecimentos está armazenada nos documentos gerados no

decorrer deste processo, que são os conhecimentos explícitos (AMARAL, 2002).

O projeto do produto é uma parte vital para o processo de desenvolvimento de

produto, e que envolve muito mais do que o projeto, pois o produto deve trazer

lucro aos acionistas. É fato, que as organizações com fins lucrativos, têm como

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principal objetivo a geração de lucro aos seus acionistas. Uma organização com

fins lucrativos, que não é rentável, sofre com a falta de investimentos (DIETER;

SCHMIDT, 2009). Da mesma forma, afirma-se que uma empresa que não é

socialmente responsável, que não se preocupa com o meio ambiente e com o

aspecto social, acabará por ter contratempos relacionados à sua imagem

perante a sociedade.

Uma metodologia utilizada pelas empresas do setor automotivo é o Product

Evolution Process (PEP). O PEP sumariza atividades de projeto, de testes, e de

preparação dos processos de produção para a manufatura do produto

automóvel. O conceito dos veículos automotivos, mesmo considerando-se a

evolução nos seus componentes e a introdução da eletrônica embarcada não

sofreu grandes alterações desde a fabricação do primeiro veículo, possuindo

basicamente os mesmos componentes e o mesmo princípio de funcionamento.

O que mudou no desenvolvimento dos veículos foi o seu processo de

desenvolvimento. O que era um trabalho solitário, durante anos de um

engenheiro, tornou-se um trabalho descentralizado de subprocessos

cooperativos de uma rede de especialistas de várias disciplinas (WEBER, 2009).

O objeto aqui estudado poderia ser mais eficiente, se ocorresse a participação

efetiva dos responsáveis pela manufatura (chão de fábrica), em um contexto de

subprocesso cooperativo. Esta afirmação está respaldada no fato de que a área

de manufatura, como futura cliente interna do desenvolvimento do produto, ou

mais especificamente do desenvolvimento do processo produtivo o DPPr,

deveria atuar de forma participativa no seu desenvolvimento, o que faria com

que o produto e o seu processo fossem desenvolvidos para serem produzidos de

forma mais eficiente, devido as experiências práticas que estes indivíduos

somariam no seu planejamento.

Clark e Fujimoto (1991) e, posteriormente, Rozenfeld et al. (2006) e Dieter e

Schmidt (2009), citaram que as escolhas de alternativas ocorridas no início do

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desenvolvimento do produto são responsáveis por valores que variam, de acordo

com os autores, entre 70 a 85% do custo do produto final.

Asimow (1962) já afirmava que durante o desenvolvimento do projeto, deve ser

considerado todo o ciclo de produção e consumo, e que ainda de acordo com o

tipo do produto, este terá prioridades diferenciadas. O autor define as sete fases

para o desenvolvimento de um projeto, citando que cada uma delas possui

características e finalidades específicas, sendo elas:

Estudo de viabilidade;

Projeto básico;

Projeto executivo;

Planejamento da produção/execução;

Planejamento da disponibilidade ao cliente;

Planejamento do consumo ou utilização do produto;

Planejamento do abandono do produto (descarte).

Ainda de acordo com Asimow (1962) o planejamento da produção/execução,

como uma das sete fases para o desenvolvimento de um projeto, envolve muitos

passos que variam, em forma e detalhamento, de acordo com o tipo de bem a

ser produzido.

2.2 Os modelos de referência PDP

O modelo é uma construção mental da ordem, do qual a partir dele é possível

obter-se uma referência e vislumbrar-se como deveria ser. Um modelo é

constituído de conceitos, que podem ser obtidos no conhecimento existente, que

são as referências bibliográficas, ou da própria experiência do pesquisador

(MIGUEL et al., 2010).

Um modelo tem diversas funções, como: servir de referência, documentar,

detalhar as diversas atividades que ocorrem durante o processo, propiciar um

entendimento da ordem ou facilitar o entendimento do que deveria ser, por

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exemplo. Para a apresentação dos modelos e publicações relacionadas com o

PDP referenciadas neste capítulo, optou-se por utilizar uma ordem cronológica,

de acordo com a data de publicação das suas primeiras edições.

O esboço de um processo é composto de muitas etapas como: explorar

conceitos alternativos que satisfaçam as necessidades, a formulação de

modelos matemáticos, a especificação de subsistemas (ex. subconjuntos) e

seleção de materiais. A aquisição de informação é geralmente uma etapa muito

difícil, mas que se torna fácil com o passar do tempo, este conhecimento, é

denominado de experiência de processo. Após a fase de aquisição de

conhecimento, é necessário o seu teste, o que é feito com o uso de modelos

matemáticos, simulações em computadores ou mesmo com um protótipo

(DIETER; SCHMIDT, 2009).

O modelo de PDP desenvolvido por Dieter e Schmidt (2009) que teve sua 1ª

edição em 1983, é baseado em stage-gates. O modelo de PDP dos autores é

estruturado por seis fases que ocorrem de forma ordenada. As fases deste

modelo são definidas como: planejamento, conceito e desenvolvimento, sistema

nível projeto, detalhamento do projeto, testes e refinamento, e início da

produção. A figura 2.1 mostra uma visão geral deste modelo de referência.

Figura 2.1 - Visão geral do modelo de referência do PDP (DIETER; SCHMIDT, 2009).

A fase zero do modelo de Dieter e Schmidt (2009), é a de planejamento, e

acontece antes da aprovação do projeto do produto. Esta fase normalmente é

dividida em duas etapas, sendo a primeira: a investigação preliminar e escopo

do projeto para determinar possíveis mercados e verificar se o produto está

alinhado com o plano estratégico da empresa, e a segunda: executar uma

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avaliação preliminar de engenharia para determinar a viabilidade técnica de

fabricação.

Na fase um: ocorre o desenvolvimento do conceito do produto, no qual são

consideradas as diferentes formas do produto e de cada um dos subsistemas a

serem projetados e os desejos e necessidades do cliente a serem atendidos.

Neste momento ocorre uma investigação mais detalhada do mercado em

complemento a investigação inicial da fase zero.

Na fase dois: as funções do produto são examinadas, o produto é dividido em

vários subsistemas e ocorre um estudo da arquitetura do produto e das

interfaces entre estes subsistemas.

Na fase três: ocorre o detalhamento do projeto. O projeto é levado ao estado de

descrição completa de engenharia, ofertando um projeto testado e possível de

ser produzido. Nesta fase o projeto já contempla todos os dimensionamentos,

tolerâncias e acabamentos superficiais, por exemplo. Durante o início desta fase,

começa o desenvolvimento do processo produtivo, ocorrendo o desenvolvimento

da análise de modo e efeitos de falha do projeto (DFMEA), a avaliação de

requisitos de novos equipamentos, ferramentas e instalações. Além disto, ocorre

a avaliação de características especiais do produto e do processo produtivo, a

avaliação da possibilidade de uso dos meios, ferramentas e instalações

existentes e outros.

Na fase quatro: o produto é testado e adequado conforme os resultados dos

testes que foram realizados nas primeiras versões do produto. Nesta fase as

primeiras versões do produto foram fabricadas não necessariamente nos

processos finais de fabricação. Durante esta fase, o desenvolvimento do

processo produtivo evoluirá em relação ao anterior, passando para a fase de

aquisição e construção dos equipamentos, ferramentas e instalações. Nesta fase

inicia-se o desenvolvimento da análise de modo e efeitos de falha do processo

(PFMEA), passando para a avaliação dos memoriais descritivos dos novos

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50

equipamentos, ferramentas e instalações. Para posteriormente passar para o

desenvolvimento do projeto de manufaturabilidade e montagem, emissão do

plano de controle, plano de fabricação, estudos de capabilidade, entre outros.

Na fase cinco: o processo de manufatura do produto é iniciado. Nesta fase são

utilizados os meios de fabricação planejados para produção em série. Com o

intuito de auxiliar no desenvolvimento da qualificação do pessoal produtivo,

melhorar a qualidade do produto e estabilizar o processo produtivo. Utiliza-se

também nesta fase uma curva crescente de volume de produção, com pessoas

adicionais nos postos produtivos.

Um produto deve atender as expectativas de seus usuários, assim como o

planejamento dos prazos e custos, entre muitos outros fatores. Durante o PDP

as equipes de qualidade envolvidas no desenvolvimento do produto devem,

quando necessário, modificar os planos de qualidade para fazer com que as

expectativas dos clientes sejam atendidas (APQP, 2008). A figura 2.2 mostra um

cronograma de planejamento da qualidade do produto, que foi desenvolvido para

a qualidade automotiva e que teve sua 1ª edição em 1994.

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51

Figura 2.2 - Cronograma de planejamento da qualidade do produto (APQP, 2008).

O Cronograma de planejamento da qualidade do produto da APQP (2008) é

representado por cinco fases, que são definidas como planejamento; projeto e

desenvolvimento do produto; projeto e desenvolvimento do processo; validação

do produto e do processo, e a produção. Adicionalmente às fases anteriores, são

incluídos os processos de apoio, de análise da retroalimentação e ação

corretiva. Durante a primeira fase, que é o planejamento, ocorre o planejamento

e definição do programa. As principais saídas desta fase são os objetivos do

projeto, as metas de confiabilidade e qualidade, a lista preliminar de materiais, o

fluxograma preliminar do processo, a lista preliminar de características do

produto e do processo e, também, o plano de garantia do produto.

Já durante a segunda fase, ocorre o projeto e desenvolvimento do produto. Suas

saídas são a análise de modo e efeitos de falha do projeto, o projeto para

manufaturabilidade e montagem, a verificação do projeto, as análises críticas do

projeto, a construção do plano de controle inicial, os desenhos de engenharia, a

especificação de material, e as alterações de desenhos e especificações.

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Na terceira fase ocorre o projeto e desenvolvimento do processo. Suas saídas

são os padrões e especificações de embalagem, a análise crítica do sistema de

qualidade, o fluxograma de processo, o layout das instalações, a matriz de

características, a análise de modo e efeitos de falha de processo, o plano de

controle de pré-lançamento, as instruções de processo, o plano de análise dos

sistemas de medição, e o plano de estudo preliminar de capabilidade do

processo.

Durante a quarta fase, ocorre à validação do produto e do processo. Suas saídas

são a corrida piloto de produção, a avaliação dos sistemas de medição, o estudo

preliminar de capabilidade de processo, a aprovação da peça fabricada nos

meios de produção, os testes de validação da produção, a avaliação das

embalagens, o plano de controle de produção e a aprovação do planejamento da

qualidade.

Já durante a quinta e última fase, ocorre o início de produção, no qual as suas

saídas são os produtos acabados para sua distribuição e venda. Durante esta

fase, os processos de apoio de retroalimentação, avaliação e ação corretiva, tem

como saídas: a redução na variação, a adequação do produto para a satisfação

do cliente, a entrega e assistência técnica aperfeiçoada, o uso das lições

aprendidas e das melhores práticas.

No modelo de referência de Rozenfeld et al. (2006), o PDP é representado por

três macrofases que são definidas como pré-desenvolvimento, desenvolvimento

e pós-desenvolvimento. Posteriormente, as macrofases são subdivididas nas

fases de planejamento estratégico dos produtos, planejamento do projeto,

projeto informacional, projeto conceitual, projeto detalhado, preparação para

produção, lançamento do produto, acompanhamento do produto/processo e a

descontinuidade do produto. Cada uma destas fases é formada por várias

atividades. A figura 2.3 mostra uma visão geral deste modelo de referência.

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53

Figura 2.3 - Modelo de referência do PDP (ROZENFELD et al., 2006).

No modelo de referência de PDP de Rozenfeld et al. (2006) mais

especificamente durante a primeira macrofase (que é o pré-desenvolvimento),

ocorre: o planejamento do projeto, composto pela definição do portfólio de

produtos da empresa, a especificação de suas principais características e as

metas de novos produtos a serem desenvolvidos. Posteriormente, o

planejamento do projeto define o plano do projeto de desenvolvimento para o

produto.

Já durante a segunda macrofase, que é o desenvolvimento de produtos, ocorre o

projeto informacional, no qual são detalhados os requisitos do produto e

definidas as especificações, que servirão de guia para as demais atividades de

desenvolvimento. Posteriormente no projeto conceitual, é definida a estrutura e

as funções do produto, além de ocorrer à seleção das soluções tecnológicas

para viabilizar as funções definidas, teremos também: a definição de layout, a

arquitetura do produto e a lista inicial de componentes. Já no projeto detalhado,

todas as especificações são desenvolvidas e finalizadas, define-se a estrutura do

produto, as especificações dos componentes, desenhos finais, protótipos, planos

de processo e projeto dos recursos necessários para a fabricação. Durante a

preparação para produção, ocorre a fabricação do lote piloto de produção, no

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54

qual deve ocorrer a homologação do processo. Também ocorre a especificação

dos processos de manutenção, treinamento do pessoal envolvido e a certificação

do produto.

Durante a terceira e última das três macrofases, que é o pós-desenvolvimento,

ocorre o evento de lançamento do produto, envolvendo o processo de vendas,

documentação, treinamento, e o lançamento do produto. Já durante o

acompanhamento do produto/processo deve-se monitorar o desempenho do

processo de modo a garantir a qualidade do produto, além de monitorar a

satisfação do cliente, os reparos em garantia, o desempenho do produto

(vendas, custos, impacto no meio ambiente), avaliando-se a necessidade de

modificações no produto, e a sua continuidade no mercado ou mesmo a sua

retirada. Finalmente durante a descontinuidade do produto, deve-se considerar a

necessidade de peças de reposição aos usuários e em alguns casos, também a

sua destinação final.

O ciclo de vida de um produto compreende todas as fases de passagem do

produto, e é composto pelas macrofases: desenvolvimento, produção, uso e

serviços e descarte. A gestão do ciclo de vida de produtos ou Product Lifecycle

Management (PLM) é uma abordagem que apoia o gerenciamento dos

processos de negócio e das informações relacionadas com o ciclo de vida dos

produtos (ZANCUL, 2009). A figura 2.4 mostra uma visão geral das fases típicas

do ciclo de vida de um produto.

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55

Figura 2.4 - Fases típicas do ciclo de vida de um produto (ZANCUL, 2009).

Zancul (2009) representa o ciclo de vida de um produto por quatro macrofases,

que são definidas como: desenvolvimento, produção, uso e serviços e descarte.

Na primeira macrofase: ocorrem as fases de planejamento estratégico do

produto e projeto do produto e dos seus processos. Durante esta macrofase, são

definidos: o portfólio de produtos da empresa, as principais características do

produto, as metas do produto, e o plano do projeto de desenvolvimento.

Na segunda macrofase: ocorrem as fases de planejamento da produção e de

fabricação e montagem do produto. Durante esta macrofase, ocorre o

desenvolvimento dos planos de processo, o projeto dos recursos necessários

para a fabricação, a instalação dos recursos para produção, a fabricação do lote

piloto, o treinamento de pessoal, a certificação do produto e a fabricação do

produto para a sua distribuição.

Na terceira macrofase: ocorrem as fases de utilização e de manutenção e

serviços. Durante esta macrofase, ocorre o acompanhamento do produto e do

seu processo, o monitoramento do desempenho do processo de modo a garantir

a qualidade do produto, além do monitoramento da satisfação do cliente, dos

reparos em garantia, do desempenho do produto; e a avaliação da necessidade

de modificações no produto.

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56

E finalmente, na quarta e última macrofase de Zancul (2009), ocorre a fase de

desmontagem e de reciclagem, remanufatura e disposição final. Durante esta

macrofase, deve ser considerada a necessidade de peças de reposição aos

usuários, a descontinuidade da produção, e a destinação final do produto.

O PLM visa, principalmente, aumentar a produtividade e melhorar a efetividade

dos processos de negócio relacionados com o planejamento, o desenvolvimento,

a fabricação, a manutenção e a retirada de produtos do mercado.

Silva (2013) desenvolveu um modelo de referência específico para o processo

de desenvolvimento do produto automotivo, denominado de PDP-Automotivo. O

citado modelo é constituído por três macrofases: a estratégia do produto, o

desenvolvimento do produto e do processo, produção e melhoria contínua. A

figura 2.5 mostra uma representação mnemônica do modelo proposto. No

modelo de referência do PDP-Automotivo as três macrofases são representadas

na parte superior da figura. As fases estão representadas abaixo das macrofases

e estão dispostas de forma progressiva. As setas externas representam a

interação entre as macrofases. As setas internas representam a interação entre

as fases. Os marcos, de definição gerencial são representados em algarismos

romanos, e ocorrem em momentos específicos e estratégicos do PDP, que são

durante as avaliações das macrofases e/ou fases do processo. Os marcos

técnicos são representados em algarismos arábicos e ocorrem em diferentes

instantes do PDP-Automotivo.

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3).

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No modelo de Silva (2013) a macrofase da estratégia do produto é caracterizada

pelo início do desenvolvimento do automóvel e é constituída pelas fases de

estudo do mercado (EDM); posicionamento do produto (POP); monitoramento do

mercado (MDM) e o lançamento do produto (LDP).

Na macrofase de desenvolvimento do produto e do processo ocorre o

desenvolvimento do produto e dos meios necessários para a sua produção. O

desenvolvimento do produto ocorre paralelamente ao desenvolvimento do

processo. As fases do desenvolvimento do produto são: desenvolvimento do

conceito (DDC), desenvolvimento do estilo (DDE), desenvolvimento dos módulos

(DDM) e testes e validação final (TVF). As fases do desenvolvimento do

processo são: conceito do processo (CDP), infraestrutura (IFE), planejamento e

preparação da produção (PPP), conceito do sistema de produção (CSP),

tecnologia e automação do processo (TAP), testes das instalações (TDI),

conceito logístico (CLG), dimensionamento e alocação de recursos (DAR), pré-

série da produção (PSP) e início da produção seriada (IPS).

Na macrofase de produção e melhoria contínua, ocorre o acompanhamento da

produção, a identificação e implementação de melhorias no produto e no

processo produtivo. Ocorre também o monitoramento da qualidade do produto

por meio dos indicadores de qualidade. As fases desta macrofase são:

estabilidade do processo (EDP), estabilidade da série (EDS), redução dos

tempos de ciclo (RTC), redimensionamento e alocação de recursos (RAR),

produção seriada (PRS), descontinuação da série (DDS) e revisão técnica

(RVT).

2.3 Consolidação do capítulo

Os autores dos modelos estudados e publicações relacionadas com o PDP

referenciadas neste capítulo utilizaram-se basicamente de duas formas de

apresentação do PDP. O uso de fases sequenciais, que foi adotado por Zancul

(2009) e Dieter e Schimidt (2009). E a apresentação com o uso de fases

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simultâneas (se sobrepondo com as outras fases em relação ao tempo), que

foram adotas por Rozenfeld et al. (2006); APQP (2008) e Silva (2013).

Pode-se afirmar que a sequência de eventos representados por fases

sequenciais não ocorre na prática durante a aplicação do PDP. Sendo esta,

somente uma forma ilustrativa que os autores utilizaram para representar a

sequência de atividades no seu modelo de PDP.

Considera-se, como a melhor forma de ilustração do modelo de PDP, a

apresentação das suas fases de forma simultânea. Esta consideração ocorre,

devido, a simultaneidade que acontece naturalmente durante o seu processo,

isto devido à necessidade de gerar alternativas ao projetar, construir e testar,

que estão presentes nas suas atividades, fazendo as etapas do PDP, se

sobreporem e interagirem continuamente, assim como as pessoas nele

envolvidas.

Os modelos e publicações relacionadas com o PDP, referenciados neste

trabalho, foram escolhidos devido ao seu reconhecimento no meio acadêmico.

Dentre os modelos e publicações citados, são encontrados, modelos genéricos

de PDP, e também modelos direcionados ao objeto de estudo deste trabalho.

Para um melhor entendimento das diversas particularidades de cada um dos

modelos e publicações relacionados ao PDP aqui apresentados, tabelaram-se

suas particularidades, para uma melhor comparação (tabela 2.1).

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O modelo PDP-Automotivo de Silva (2013), detalha as atividades da macrofase

de desenvolvimento do produto e do processo juntas e superficialmente. Pode-

se dizer que este fato, ocorre devido o detalhamento não estar ligado ao objetivo

do seu trabalho. E como pode ser visto, a falta de estudos detalhados do

desenvolvimento do processo produtivo o DPPr, não é uma particularidade do

seu modelo, e sim de todos os modelos estudados.

A motivação para o estudo do planejamento e desenvolvimento do produto neste

capítulo ocorreu devido: a sua metodologia e formatação ser reconhecida e

validada no meio acadêmico, a vasta quantidade de estudos acadêmicos

relativos ao tema, as saídas do PDP na fase do desenvolvimento do produto,

serem as entradas do DPPr, o DPPr ser uma fase do PDP, e pela utilização que

será feita dos modelos de PDP, como referência de metodologia e de estrutura,

para o desenvolvimento do modelo de referência do DPPr.

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3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

PRODUTIVO (DPPr)

Nesta etapa da pesquisa, são estabelecidos os fundamentos teóricos básicos de

desenvolvimento do processo produtivo, tendo como base uma pesquisa

bibliográfica sobre o tema desenvolvimento do processo produtivo (DPPr).

Importante citar, que o desenvolvimento do processo produtivo (DPPr) está

contido no processo de desenvolvimento do produto (PDP), por este ser uma

das fases do PDP.

3.1 Referencial teórico

O desenvolvimento do processo produtivo (DPPr) é da mesma forma que o

processo do desenvolvimento do produto, uma atividade caracterizada por um

ciclo de projetar, construir e testar. O DPPr faz uso intensivo dos conhecimentos

existentes na empresa, e possui uma parte deste conhecimento explícito,

armazenada nos documentos e procedimentos gerados no decorrer deste

processo. Porém, a gestão deste tipo de conhecimento demonstra vários

problemas, como a falta de um modelo conceitual apropriado, as limitações

referentes aos tipos de conhecimentos armazenados, e mais alguns não

explicitados.

O planejamento é uma parte importante de qualquer projeto, pois as definições e

decisões tomadas nesta fase influenciam toda a continuidade do projeto. O

mesmo ocorre com o planejamento do DPPr, que quanto melhor detalhado e

mais profundamente planejado, menores serão as chances de apresentar

problemas futuros, com o processo de desenvolvimento do processo produtivo.

As informações de saída do desenvolvimento do produto são as entradas para o

desenvolvimento do processo produtivo, que é utilizado para a manufatura dos

produtos em escala comercial. O desenvolvimento do produto, também deve

receber informações da área produtiva e dos responsáveis pelo desenvolvimento

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do processo produtivo, de maneira a poder realizar suas atividades, antecipando

e planejando soluções aos problemas que virão a ocorrer na fase de manufatura

do produto.

Os planejadores do DPPr, são técnicos responsáveis pelo planejamento, compra

de ferramentas e meios produtivos. Já os usuários do DPPr, são membros da

manufatura, responsáveis pela fabricação dos automóveis.

A norma ABNT ISO/TS 16949 cita que durante as entradas do desenvolvimento

do processo produtivo, devem ser identificados, documentados e analisados

criticamente os requisitos de entrada do desenvolvimento do processo produtivo.

Também devem estar incluídos: os dados de saída de projeto do produto, as

metas para produtividade, a capacidade de processo e custo, os requisitos dos

clientes (se houver), e utilizar-se da experiência adquirida de desenvolvimentos

anteriores (ABNT, 2010).

As saídas de desenvolvimento do processo produtivo devem ser expressas de

forma que possam ser verificadas e validadas contra os requisitos de entrada do

desenvolvimento do processo produtivo. Estas devem incluir: as especificações

e desenhos, o fluxograma/arranjo físico do processo de manufatura, as análises

de modo e efeitos de falha (FMEA) do processo de manufatura, o plano de

controle, as instruções de trabalho, os critérios de aceitação de aprovação de

processo, os dados para qualidade, confiabilidade, manutenabilidade e

mensurabilidade, os resultados de atividades com abordagem à prova de erro

(como apropriado), e os métodos de rápida detecção e realimentação de

informação das não conformidades do produto/processo de manufatura (ABNT,

2010).

Grandes empresas possuem, em regras gerais, grandes quantidades de

pessoas oriundas de vários departamentos, com diferentes conhecimentos e

habilidades interagindo entre si. A integração de representantes da produção no

desenvolvimento do produto e no desenvolvimento do processo produtivo, como

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fornecedores de conhecimentos práticos da produção, ocorre muito timidamente.

Este processo de desenvolvimento do produto, e do processo da forma que é

conduzido, acaba por gerar problemas no momento em que os responsáveis

pelo departamento de produção não aceitam os processos na forma planejada,

no momento inicial de produção do produto. Quando isto ocorre, o processo de

projetar, construir e testar se torna ineficiente, devido o processo de

desenvolvimento do processo produtivo se tornar reativo ao invés de

participativo com os responsáveis pelo departamento de produção.

É um problema típico do processo de montagem, a determinação de uma

sequência possível de montagem das diversas partes do veículo, de forma a se

obter uma distribuição de atividades entre os operadores, no qual estes tenham

a maior ocupação possível no intervalo do tempo ciclo de trabalho em cada

veículo. Entende-se como tempo ciclo de trabalho, o tempo gasto entre o início e

o fim do trabalho em uma unidade (HILL, 2012).

Um processo de fabricação de montagem corretamente planejado, pode

aumentar a eficiência do processo, a qualidade do produto, diminuir o tempo

necessário para as atividades, e consequentemente o custo de fabricação do

produto nesta etapa produtiva.

Vários esforços têm sido feitos para encontrar-se uma forma de se automatizar,

com utilização de softwares, o processo chave de sequenciamento das

atividades de montagem. No entanto, esses esforços não têm sido bem

sucedidos, sendo uma grande parte dos planos de processo de montagem,

ainda baseados em métodos tradicionais, ou seja, baseado na experiência dos

engenheiros, técnicos e montadores responsáveis pela atividade (WANG et al.,

2009; HONGMIN; DIANLIANG; XIUMIN, 2010).

O desenvolvimento do processo produtivo em uma linha de montagem

automotiva, ocorre com a utilização de vários planejadores de processo,

trabalhando juntos de forma cooperativa. Durante o planejamento, devem ser

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definidos, os métodos de montagem, a localização das operações e meios, as

sequências de montagem, as ferramentas, os equipamentos, o número de

trabalhadores necessários e tempo necessário para a execução de cada

operação, entre outros (NOH et al., 2005).

Uma ferramenta que está em aplicação nas empresas fabricantes de veículos

para auxiliar neste desenvolvimento e validação do processo, é a preparação

dos processos de produção (3P), na qual com o uso de simulações físicas e um

time formado pelos clientes e fornecedores internos, avaliam, testam, propõem

melhorias no processo já previamente planejado, para decidirem em grupo, qual

a melhor forma deste processo ser implantado na manufatura (BARALDI;

KAMINSKI, 2008).

A metodologia do 3P utiliza-se de um veículo completo e montado para fazer as

suas validações. No 3P, as validações de sequência de montagem e de

distribuição das atividades, entre os postos de trabalho da linha de montagem,

ocorrem em conjunto com outras atividades. Basicamente, se faz a

desmontagem e montagem das peças no veículo, sendo possível desta maneira,

testar e validar a sua melhor sequência de montagem e de distribuição das

atividades entre os postos de trabalho.

Devido à grande quantidade de peças, postos de trabalho, ferramentas,

equipamentos, montadores e sequências obrigatórias de montagem, a atividade

de sequenciar e distribuir as tarefas em uma linha de montagem de automóveis

se torna muito complexa.

Mesmo com a atual utilização de softwares para auxiliar nesta tarefa, esta ainda

é dependente de simulações físicas de montagem e desmontagem e da

experiência dos engenheiros, técnicos e montadores responsáveis pela

atividade. Li et al. (2014) corroboram com a ideia, e citam que mesmo com os

avanços obtidos em simulações virtuais para sequenciar e distribuir as tarefas

em atividades complexas, ainda é necessário o uso da experiência dos

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engenheiros, técnicos e montadores responsáveis pela atividade. Para Hirz et al.

(2013), uma combinação dos métodos virtuais e dos métodos de simulação,

somados com o desenvolvimento físico e os procedimentos de teste,

representam o atual estado da arte no desenvolvimento.

Outro fator importante a ser desenvolvido durante o DPPr, são as condições

ergonômicas dos postos de trabalho. Observa-se nas empresas atualmente,

uma crescente preocupação com a ergonomia, inclusive com a contratação de

médicos ergonomistas, para o apoio ao desenvolvimento de novos postos de

trabalho e correção de postos já existentes. A aplicação da ergonomia na

indústria não é necessariamente uma atividade complexa, podendo ser

desenvolvida de uma forma simples, como por exemplo, com o uso de uma lista

de recomendações básicas para postos de trabalho (MOREAU, 2003; BARALDI;

KAMINSKI, 2011).

Como forma de minimizar os riscos ao colaborador por condições de trabalho

ergonomicamente não favoráveis, as empresas do segmento automotivo têm

incluído em sua rotina de verificação do ambiente produtivo, métodos para a

estimativa do risco ergonômico de postos de trabalho. Durante estas avaliações,

quando encontram-se condições não favoráveis em um posto de trabalho,

tomam-se ações para eliminar ou reduzir estas condições inadequadas. Como

exemplo, cita-se: o Toyota Verification of Assembly Line da Toyota, GM-UAW da

General Motors e o AP-Ergo da Volkswagen (OTTO; SCHOLL, 2011).

É comprovado, que postos de trabalho com condições ergonômicas aceitáveis

apresentam grandes vantagens para o colaborador, assim como para o

empregador, tais como: a prevenção de doenças ocupacionais, redução do

absenteísmo, melhoria da produtividade, melhor qualidade do produto e na

qualidade de vida dos trabalhadores. Outra vantagem de se desenvolver postos

de trabalho ergomicamente aceitáveis para as empresas, é a utilização de mão

de obra com limitações físicas, evitando-se desta forma a ociosidade de

funcionários fisicamente limitados (BARALDI; KAMINSKI, 2011).

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A dificuldade do operador na execução de uma tarefa aumenta a chance de erro.

Afirma-se, portanto, que ao se desenvolver novos processos, este deve ser

planejado de forma a facilitar a atividade do colaborador tanto no aspecto físico

como no mental. É reconhecido que linhas de montagem com problemas de

ergonomia nos postos de trabalho apresentam um risco potencial maior a

problemas de qualidade de 3,0 a 3,7 vezes, em postos de alta e média carga

física, quando em comparação com postos de baixa carga física (WOMACK;

ARMSTRONG; LIKER, 2009; FALCK; ÖRTENGREN; HÖGBERG, 2010).

O uso de simulações virtuais, para verificação do acesso dos montadores e de

ferramentas durante o DPPr, é muito usual nas empresas do segmento

automotivo. Este procedimento de simulação apresenta muitos benefícios, pois

auxiliam os planejadores nas suas avaliações durante o desenvolvimento do

processo produtivo (WU et al., 2011). A figura 3.1 mostra a simulação de uma

montagem na parte frontal de um veículo na área de montagem final.

Figura 3.1 - Simulação de uma montagem na parte frontal de um veículo

(WEBER, 2009).

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3.2 Definição das fases e validações do processo

Para definição das fases e validações do processo a serem estudadas neste

capítulo, foram utilizados os três modelos referenciados neste trabalho, e as

normas ABNT ISO/TS 16949 (ABNT, 2010) e a VDI 5200 (VDI, 2011). Na

apresentação destes trabalhos, optou-se por utilizar uma ordem cronológica

referenciada com a data de publicação das suas primeiras edições. Os citados

trabalhos descrevem as diversas atividades do desenvolvimento do processo

produtivo e seus marcos, servindo desta forma, como base teórica, para ajudar

no desenvolvimento do que deverá ser analisado durante a pesquisa de campo.

O cronograma de planejamento da qualidade do produto da APQP (2008), que

teve sua 1ª edição publicada em 1994, apresenta a descrição das atividades do

desenvolvimento do processo produtivo para a qualidade automotiva, como:

Requisitos para novos equipamentos, ferramental e instalações;

Características especiais do produto e processo;

Requisitos para dispositivos de medição/equipamentos de teste;

Comprometimento da equipe com a viabilidade e suporte da gerência;

Padrões e especificações de embalagem;

Análise crítica do sistema da qualidade do produto/processo;

Fluxograma do processo;

Layout das instalações;

Matriz de características;

Análise de modo e efeitos de falha de processo (PFMEA);

Plano de controle de pré-lançamento;

Instruções do processo;

Plano de análise dos sistemas de medição;

Plano de estudo preliminar de capabilidade do processo;

Suporte da gerência;

Corrida piloto de produção;

Avaliação dos sistemas de medição;

Estudo preliminar de capabilidade do processo;

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Aprovação de peça de produção;

Testes de validação da produção;

Avaliação da embalagem;

Plano de controle de produção;

Aprovação do planejamento da qualidade e suporte da gerência.

Adicionalmente, o cronograma de planejamento da qualidade do produto da

APQP (2008), também apresenta como seus marcos:

Conceito/início/aprovação;

Aprovação do programa;

Protótipo;

Piloto;

Lançamento.

A norma ABNT ISO/TS 16949 (ABNT, 2010), com a sua 1ª edição publicada em

2004, desenvolvida para organizações de produção automotiva e peças de

reposição pertinentes, especifica que o desenvolvimento do processo produtivo

deve incluir:

Especificações e desenhos;

Fluxograma/arranjo físico do processo de manufatura;

Análises de modo e efeitos de falha (FMEA) de processo de manufatura;

Plano de controle;

Instruções de trabalho;

Critérios de aceitação de aprovação de processo;

Dados para qualidade, confiabilidade, manutenabilidade e

mensurabilidade;

Resultados de atividades com abordagem à prova de erro, como

apropriado, e;

Métodos de rápida detecção e realimentação de informação das não

conformidades do produto/processo de manufatura.

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A norma ABNT ISO/TS 16949, (ABNT, 2010), não descreve no seu texto,

nenhum marco.

O modelo de referência do PDP de um produto industrial genérico de Rozenfeld

et al. (2006), descreve as atividades do desenvolvimento do processo produtivo,

como:

Definir plano macro de processo;

Atualizar estudo de viabilidade econômico-financeira;

Avaliar fase;

Aprovar fase;

Documentar as decisões tomadas e registrar lições aprendidas;

Atualizar o plano do projeto detalhado;

Criar e detalhar sistemas, subsistemas e componentes, (SSC),

documentação e configuração;

Decidir por fazer ou comprar (SSC);

Desenvolver fornecedores;

Planejar processo de fabricação e montagem;

Projetar recursos de fabricação;

Avaliar SSC, configuração e documentação do produto e processo;

Otimizar processo e produto;

Criar material de suporte do produto;

Projetar embalagem;

Planejar fim de vida do produto;

Testar e homologar produto;

Enviar documentação do produto a parceiros;

Monitorar a viabilidade econômico-financeira;

Avaliar fase;

Aprovar fase;

Documentar as decisões tomadas e registrar lições aprendidas;

Obter recursos de fabricação;

Planejar produção piloto;

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Receber e instalar recursos;

Produzir lote piloto;

Homologar processo;

Otimizar produção;

Certificar produto;

Desenvolver processo de produção;

Desenvolver processo de manutenção;

Ensinar pessoal;

Monitorar a viabilidade econômico-financeira;

Avaliar fase;

Aprovar fase – liberação da produção;

Documentar as decisões tomadas e registrar lições aprendidas.

Rozenfeld et al. (2006), inclui nas atividades do seu modelo de referência do

PDP, três atividades que podem ser consideradas como seus marcos, são elas:

Aprovar fase;

Aprovar fase;

Aprovar fase – liberação da produção.

A norma VDI 5200 (VDI, 2011), apresenta uma sequência de sete fases, que são

posteriormente, subdivididas em atividades, conforme a seguir:

Fase 1 - Definição de objetivos;

o Análise dos objetivos corporativos e restrições gerais;

o Definir os objetivos de fábrica e de projeto;

o Discriminação de critérios avaliativos;

o Definição da base de projeto.

Fase 2 - Estabelecimento das bases do projeto;

o Aquisição de informação;

o Avaliação das informações.

Fase 3 - Conceito de planejamento;

o Planejamento de estrutura;

o Dimensionamento;

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o Planejamento ideal;

o Planejamento real.

Fase 4 - Planejamento detalhado;

o Planejamento final;

o Preparação de pedidos de aprovação;

o Preparação de especificações de serviços;

Fase 5 - Preparação de realização;

o Oferta de contrato;

o Contrato de concessão;

o Monitoramento de planejamento do projeto detalhado;

o Implementação do planejamento.

Fase 6 - Monitoramento de realização;

o A coordenação, monitoramento e documentação de realização;

o Documentação final.

Fase 7 - Suporte na curva de aceleração do volume de produção.

o Início de produção e curva de aceleração do volume de produção;

o Avaliação da fábrica.

De acordo com a norma VDI 5200 (VDI, 2011), ao fim de cada uma das fases

descritas na citada norma, deve ocorrer uma aprovação da fase anterior para o

início de uma outra fase, podendo considerar-se estas aprovações como seus

marcos, conforme segue:

Estabelecimento das bases do produto;

Planejamento preliminar (preparação do projeto e do planejamento);

Planejamento detalhado (sistema e planejamento da integração);

Aplicação do planejamento;

Execução dos desenhos;

Preparação para colocação de contrato;

Acompanhamento da concessão do contrato;

Supervisão do projeto (supervisão de construção ou gestão de

construção);

Gerenciamento de projetos e documentação.

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O modelo de referência para o processo de desenvolvimento do produto

automotivo de Silva (2013), descreve a fase do desenvolvimento do processo

como sendo composta por:

Conceito do processo

o Estamparia;

o Armação da carroceria;

o Pintura;

o Montagem final do automóvel.

Infraestrutura;

o Civil;

o Elétrico;

o Mecânico;

o Ambiental.

Planejamento e preparação da produção;

Conceito do sistema de produção;

Tecnologia e automação do processo;

Testes das instalações;

Conceito logístico;

Dimensionamento e alocação de recursos;

Pré-série da produção;

Início da produção seriada.

No modelo de referência para o processo de desenvolvimento do produto

automotivo de Silva (2013), apresentam-se os marcos gerenciais e técnicos em

conjunto para o desenvolvimento do produto e do processo, sendo eles:

Aprovação do conceito do sistema de produção;

Liberação da mão de obra e dos recursos financeiros;

Aprovação dos módulos chassis, plataforma, carroceria, acabamentos

interno e externo, motor e eletrônica embarcada;

Aprovação do conceito do processo;

Aprovação do conceito logístico;

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Liberação da mão de obra e dos recursos financeiros;

Finalização dos testes e validações do produto;

Aprovação do dimensionamento da mão de obra necessária para

produção e manutenção de subprocessos;

Aprovação do layout de processo;

Aprovação dos resultados das simulações dos subprocessos;

Finalização das infraestruturas civil, elétrica, mecânica e ambiental;

Início da pré-série do automóvel;

Aprovação das instalações do processo;

Definição dos indicadores do processo e de qualidade para o automóvel;

Início da produção seriada do automóvel;

Lançamento do produto no mercado;

Confirmação da estabilidade do processo.

O modelo de referência para o processo de desenvolvimento do produto

automotivo de Silva (2013) apresenta, como um diferencial, uma colocação

temporal com distribuição das fases e atividades. Neste modelo, também são

descritos os setores responsáveis e os envolvidos nas diversas atividades para

as empresas do segmento automotivo. Isto é importante, e estes dados serão

levantados, durante a pesquisa de campo deste trabalho.

Os três modelos mais as normas ABNT ISO/TS 16949 (ABNT, 2010) e a VDI

5200 (VDI, 2011), descrevem com diferentes abordagens e objetivos, as

diversas atividades que devem ocorrer durante o desenvolvimento do processo

produtivo, conforme a seguir:

APQP (2008) descreve as atividades do desenvolvimento do processo

produtivo considerando a qualidade do produto;

ABNT (2010) descreve as atividades do desenvolvimento do processo

produtivo para organizações de produção automotiva e peças de

reposição pertinentes;

Rozenfeld et al. (2006) descreve as atividades do desenvolvimento do

processo produtivo para um produto genérico;

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VDI (2011) descreve os procedimentos para o planejamento de fábricas e

as suas diversas atividades, desde o início do planejamento até o início

da produção.

SILVA (2013) descreve as atividades do desenvolvimento do processo

produtivo para o processo de desenvolvimento do produto automotivo.

Devido aos diferentes objetivos de cada um dos autores nos trabalhos

referenciados neste capítulo, são observados diferentes detalhamentos das

atividades por eles descritos. Portanto, foram tabeladas as diversas atividades

de cada um dos três modelos, mais as normas ABNT ISO/TS 16949 (ABNT,

2010) e a VDI 5200 (VDI, 2011), como se pode verificar na tabela 3.1, que

apresenta a maneira empregada para comparação das diversas atividades e dos

marcos de cada um dos trabalhos. O apêndice C apresenta uma tabela

detalhada, que foi elaborada pelo autor para comparação das fases do

desenvolvimento do processo produtivo. A textualização apresentada no

apêndice C é a mesma originalmente escrita pelos seus autores.

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Page 77: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

77

A norma VDI 5200 (VDI, 2011) descreve os procedimentos de planejamento e as

suas atividades, do início do planejamento até o início da produção. E por este

motivo, esta norma foi escolhida como base teórica para ordenar as atividades

das fases do desenvolvimento do processo produtivo, com algumas exceções:

A fase um (definição de objetivos) e a fase dois (estabelecimento das

bases do produto), que serão classificadas como uma só fase (devido às

duas fases estarem contidas no planejamento macro do desenvolvimento

do processo produtivo);

A fase sete (suporte na curva de aceleração do volume de produção), que

não será estudada (devido ao fato de tratar-se de uma fase que ocorre

após o início da produção seriada).

Para a comparação das fases do desenvolvimento do processo produtivo

consideraram-se as atividades e marcos dos três modelos, e mais as normas

ABNT ISO/TS 16949 (ABNT, 2010) e a VDI 5200 (VDI, 2011). Justifica-se a

escolha dos citados modelos e normas, por estes serem direcionados ao objeto

de estudo deste trabalho, que é o setor industrial, mais especificamente a

indústria automobilística.

A maneira encontrada para apresentar a relação das fases do desenvolvimento

do processo produtivo (definidas conforme a norma VDI 5200), com as fases dos

outros quatro trabalhos, foi com a utilização de diferentes cores. Para isto,

definiu-se uma cor para cada uma das fases da norma VDI 5200, que foi

utilizada posteriormente, na classificação das atividades dos outros quatro

trabalhos, de acordo com a fase correspondente na norma VDI 5200 (VDI,

2011).

A tabela 3.2 apresenta a identificação de cada uma das atividades e marcos,

com as cinco fases definidas de acordo com a norma VDI 5200 (VDI, 2011). O

apêndice D apresenta uma tabela detalhada, que foi elaborada pelo autor para

comparação das fases do desenvolvimento do processo produtivo. A

Page 78: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

78

textualização apresentada no apêndice D é a mesma originalmente escrita pelos

seus autores.

Page 79: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

79

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Page 80: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

80

Após terem sido comparadas as fases descritas por cada um dos autores,

iniciam-se as comparações das atividades e marcos por eles descritos. Neste

momento, atividades e marcos que ocorrem em conjunto ou iguais, com outra

atividade ou marco de maior abrangência, são unificados, para definição das

fases, marcos e atividades do desenvolvimento do processo produtivo.

Com base na comparação efetuada na tabela 3.2 e na revisão teórica deste

capítulo, determinam-se neste trabalho, as cinco fases do desenvolvimento do

processo produtivo a serem apresentadas na tabela 3.3 como descritivo

proposto, como sendo:

Planejamento macro do desenvolvimento do processo produtivo (PMP);

Desenvolvimento do conceito do processo produtivo (DCP);

Desenvolvimento do processo produtivo (DPP);

Teste do processo produtivo (TPP);

Validação do processo produtivo (VPP).

Para padronizar a textualização que será apresentada na continuidade deste

capítulo, as atividades apresentadas nas próximas tabelas, serão descritas em

forma de ação (verbo substantivo), e os marcos em forma de tomada de decisão

(com o uso de substantivos).

A tabela 3.3, apresenta a maneira empregada para a comparação de cada uma

das atividades e dos seus respectivos marcos, considerando-se as cinco fases

definidas como descritivo proposto das fases do desenvolvimento do processo

produtivo. O apêndice E apresenta uma tabela detalhada elaborada pelo autor,

para comparação das atividades e marcos do desenvolvimento do processo

produtivo.

Page 81: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

81

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Page 82: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

82

Após terem sido definidas as cinco fases do desenvolvimento do processo

produtivo, executa-se também baseado na revisão bibliográfica deste capítulo, o

detalhamento das atividades e dos seus respectivos marcos em cada uma das

suas fases, conforme apresentado na tabela 3.4.

Page 83: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

83

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Page 84: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

84

3.3 Consolidação do capítulo

Neste capítulo, tomando-se como base a pesquisa bibliográfica executada sobre

o tema desenvolvimento do processo produtivo (DPPr), estabeleceram-se os

fundamentos teóricos básicos de desenvolvimento do processo produtivo.

Posteriormente, neste mesmo capítulo, ao considerar-se o objeto de estudo, que

é o desenvolvimento do processo produtivo de novos processos de montagem

no setor automotivo, definiram-se pela comparação dos trabalhos de APQP

(2008); ABNT (2010); Rozenfeld et al. (2006); VDI (2011) e Silva (2013): as fases

que compõem o desenvolvimento do processo produtivo, as atividades que

devem ocorrer em cada uma de suas fases, e os respectivos marcos de cada

fase, consolidando desta forma, o referencial teórico deste trabalho, que será

utilizado no desenvolvimento do que deverá ser analisado durante a pesquisa de

campo, a ser desenvolvida nos próximos capítulos.

Page 85: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

85

4 PESQUISA DE CAMPO COM PROFISSIONAIS DO SEGMENTO

AUTOMOTIVO

Com a conclusão da revisão teórica, executada nos capítulos anteriores,

obtiveram-se os conhecimentos acadêmicos do processo de desenvolvimento de

produto (PDP) e do desenvolvimento do processo produtivo (DPPr).

Durante o desenvolvimento deste capítulo, avaliaram-se as práticas utilizadas

durante o DPPr, e com a utilização de uma pesquisa de campo, consultaram-se

profissionais experientes do setor automotivo.

Para o desenvolvimento da pesquisa de campo deste trabalho, selecionou-se

uma grande montadora estabelecida na cidade de São Bernardo do Campo,

estado de São Paulo. Trata-se de uma empresa automotiva estabelecida no

Brasil há mais de 60 anos, sendo considerada uma das maiores empresas do

segmento no mundo.

Outro fator que levou a escolha da citada montadora, foi o autor ter mobilidade

nesta indústria, com acesso a: documentos internos, seus profissionais e seus

diversos departamentos. Ao consultarem-se os profissionais selecionados desta

empresa e seus documentos internos, relacionados ao tema, foram obtidos os

conhecimentos práticos do DPPr, para posteriormente, somá-los aos

conhecimentos teóricos disponíveis no meio acadêmico.

Para isto, desenvolveu-se um questionário descrevendo aos participantes, o

propósito da pesquisa, a confidencialidade das informações prestadas, além das

informações para contato em caso de dúvidas dos respondentes. Também foram

prestadas informações gerais sobre o questionário, feita uma breve explanação

teórica sobre o DPPr, fornecida uma listagem com as principais referências

bibliográficas sobre o tema DPPr, entregue uma cópia da autorização do

departamento de recursos humanos autorizando a pesquisa, efetuada uma

padronização da identificação dos diversos departamentos da empresa para

Page 86: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

86

auxiliar os respondentes durante suas respostas. Finalmente, para evitar induzir

as respostas do questionado, todas as atividades do DPPr foram apresentadas

em ordem alfabética.

4.1 Seleção dos departamentos para pesquisa de campo

A seleção dos departamentos para participar da pesquisa de campo na empresa

estudada, teve seu início, com a obtenção do organograma oficial do

departamento de recursos humanos.

Como parte do estudo, efetuou-se um mapeamento do primeiro e segundo nível

hierárquico executivo, obtendo-se desta maneira, a estrutura organizacional da

citada indústria. A figura 4.1 mostra o organograma da empresa no nível de

diretorias (ou no segundo nível executivo, conforme nomenclatura da própria

empresa).

Page 87: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

87

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Page 88: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

88

No organograma da empresa selecionaram-se as quatro diretorias ou

departamentos, mais atuantes no desenvolvimento do processo produtivo. Os

departamentos ou diretorias que foram selecionados para a pesquisa,

encontram-se destacados em azul no organograma da empresa.

Identificados os quatro departamentos responsáveis pelo desenvolvimento do

processo produtivo, iniciou-se a seleção dos profissionais a serem convidados a

participar da pesquisa de campo. Para isto, efetuou-se um mapeamento do

terceiro e quarto nível hierárquico executivo da empresa, identificando-se os

profissionais que têm atuação direta no desenvolvimento do processo produtivo,

em cada um dos departamentos selecionados.

As figuras 4.2, 4.3, 4.4 e 4.5, mostram os organogramas dos quatro

departamentos citados. Os departamentos selecionados para a pesquisa

encontram-se destacados em amarelo nos organogramas da empresa.

Page 89: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

89

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93

4.2 Desenvolvimento do questionário

O instrumento utilizado para coleta de dados junto aos profissionais da empresa

foi o questionário. Para o desenvolvimento do questionário houve diferentes

propostas, abordagens, reflexões sobre o conteúdo, e sobre os resultados

desejados com a pesquisa, que foram amplamente discutidas e trabalhadas.

As formulações das questões tiveram como base, a revisão teórica deste

trabalho, sendo as atividades descritas no questionário desenvolvido, obtidas a

partir das atividades contidas na tabela 3.4, anteriormente apresentada.

Com a definição inicial do questionário, desenvolveu-se um pré-teste com dois

voluntários. Os voluntários selecionados possuem grande experiência no setor

automotivo, (28 anos o primeiro e 33 anos o segundo). O objetivo do pré-teste,

foi verificar a facilidade ou a dificuldade de preenchimento do questionário.

Observou-se, também, o tempo necessário para o seu preenchimento.

Depois de realizado o pré-teste, os dados coletados foram analisados.

Sugestões e orientações quanto à formulação do questionário foram

apresentadas e consideradas na elaboração do questionário final. O questionário

final foi então estruturado em seções, de acordo com as macrofases, fases e

atividades do modelo.

Para possibilitar ao respondente a expressão de sua opinião, sobre o processo

do desenvolvimento produtivo apresentado, foram redigidas no questionário as

perguntas:

“Você concorda com a divisão dos marcos do DPPr?”;

“Você discorda de algum marco?”;

"Você identificou a falta de algum marco?”;

“Quais são os marcos técnicos e gerencias de cada uma das fases do

DPPr?”;

Page 94: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

94

“Qual a duração média em semanas da execução de cada uma das fases

do DPPr?”.

Para identificar a ausência de possíveis atividades não contidas no detalhamento

das fases do desenvolvimento do processo produtivo, foram inseridas perguntas

complementares em cada seção (fase) do questionário, sendo estas:

“Você identificou a falta de alguma atividade nesta fase?”;

“Em qual sequência as atividades desta fase devem ser executadas?”;

“Qual é a duração de cada uma das atividades desta fase?”;

“Qual é o departamento responsável pelas atividades da fase [...] do

DPPr? ”.

O apêndice F apresenta o questionário utilizado na pesquisa.

4.3 Seleção dos participantes da pesquisa

Os profissionais selecionados a participar da pesquisa de campo, foram

escolhidos pela especialização na área em que atuam na indústria estudada,

garantindo-se desta maneira, uma visão ampla e profunda do negócio, além do

conhecimento e vivência necessária, para uma análise crítica e competente das

questões.

A coleta dos dados foi realizada durante o período de 24/11/2015 a 19/02/2016.

Foram distribuídos 23 questionários, divididos entre os quatro departamentos

selecionados para pesquisa, sendo:

Planejamento e gerenciamento do produto (PGP) com três questionários

entregues (dois respondidos);

Desenvolvimento do produto (DP) com sete questionários entregues (três

respondidos e um declinado);

Operações (O) com nove questionários entregues (sete respondidos);

Qualidade (Q) com quatro questionários entregues (dois respondidos).

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95

Do total de 23 questionários entregues, 14 foram respondidos, um declinado e

oito não respondidos, obtendo-se um percentual de 60,87% de questionários

respondidos. A caracterização dos respondentes de acordo com a sua ocupação

profissional é apresentada na tabela 4.1.

Tabela 4.1 - Caracterização dos respondentes de acordo com a ocupação

profissional.

A tabela 4.2 mostra a caracterização dos respondentes de acordo com o cargo,

formação, grau mais alto de escolaridade e experiência profissional.

Tipo de cargo dos respondentes quantidade nível

Gerentes 3 EX

Supervisores 7 EX

Assessor de diretoria 1 T

Engenheiros 3 T

EX - executivo T - técnico

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96

Tabela 4.2 - Caracterização dos respondentes de acordo com o cargo, formação,

grau mais alto de escolaridade e experiência profissional.

4.4 Apresentação e discussão dos resultados

A primeira parte do questionário abordou o desenvolvimento do processo

produtivo - DPPr, sendo obtidos os resultados das questões I a III, apresentados

na tabela 4.3.

Respondente Cargo Formação (graduação) Grau mais alto de

escolaridade

Anos de

experiência

no ramo

1 Supervisor Não informada Mestrado lato-sensu (MBA) 17

2 Supervisor Bacharel em matemática Mestrado lato-sensu (MBA) 33

3 Gerente Bacharel em física Mestrado stricto-sensu 28

4 Gerente Engenharia mecânica Mestrado lato-sensu (MBA) 16

5 Supervisor Engenharia de produção Mestrado lato-sensu (MBA) 15

6Assessor de

diretoriaEngenharia mecânica Mestrado lato-sensu (MBA) 12

7 Supervisor Engenharia industrial Mestrado lato-sensu (MBA) 30

8 Engenheiro Engenharia elétrica Mestrado stricto-sensu 16

9 Supervisor Não informada Mestrado lato-sensu (MBA) 12

10 Gerente Engenharia mecânica Graduação 35

11 Supervisor Tecnólogo em mecânica Superior Tecnólogo 19

12 Supervisor Bacharel em matemática Graduação 40

13 Engenheiro Engenharia eletrônica Mestrado lato-sensu (MBA) 20

14 Engenheiro Engenharia mecânica Não informada 22

Page 97: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

97

Tabela 4.3 - Pesquisa dos marcos (questões I a III).

Nos resultados apresentados na tabela 4.3, observa-se que somente três

respondentes não concordaram com a divisão dos marcos propostos no DPPr,

sendo os motivos para não concordância:

Do questionado três, devido o questionado entender que existe a

necessidade de um marco financeiro (que na verdade já faz parte da

atividade de decisão do marco gerencial);

Do questionado quatro, sem a explicação da motivação da sua

discordância;

Do questionado cinco, com o cancelamento de um marco no questionário,

a reordenação dos marcos-subsequentes, e a criação de um novo marco

(descrito erroneamente pelo questionado na forma de uma atividade).

Este respondente, também sugeriu a utilização de atividades descritas no

questionário como marcos, o que pode significar uma confusão de sua

parte entre marcos e atividades.

Os resultados da classificação dos marcos indicados no DPPr, são apresentados

na tabela 4.4.

Respondente Area Nível Quantidade de

marcos que os

respondentes

discordaram

Quantidade de

marcos

reposicionados

pelos

respondentes

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marcos adicionais

indicados pelos

respondentes

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14 Q T x 0 0 0

EX - executivo T - técnico

Você concorda

com a divisão dos

Marcos

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98

Tabela 4.4 - Classificação dos marcos (questão IV).

Os marcos-gerenciais abrangem a responsabilidade e tomada de decisão, no

nível hierárquico estratégico da estrutura industrial, incluindo autorizações para

iniciar e encerrar uma fase do DPPr. Já os marcos-técnicos, envolvem decisões

tomadas no nível hierárquico tático da estrutura industrial.

Observa-se que todos os marcos descritos na tabela 4.4 são gerenciais, pois

suas aprovações encerram ou iniciam uma fase do DPPr. A tabela 4.4 apresenta

uma tendência à classificação dos marcos, como gerenciais. As exceções a esta

tendência ocorrem devido à tomada de decisão, no nível hierárquico estratégico

da estrutura industrial, necessitar de apoio técnico durante a tomada de decisão.

Ao avaliarem-se a duração das atividades e os resultados da sequência obtidos

do questionário, observou-se uma grande dispersão de valores quando na

utilização da média aritmética simples 3. Para obter o resultado, optou-se pela

Aprovação

para custeio

do programa

Aprovação do

conceito / início

do planejamento

Aprovação do

planejamento /

liberação dos

contratos de

compra

Aprovação da

infraestrutura,

equipamentos e

meios de

produção /

liberação do início

da pré-série

Aprovação das

instalações do

processo produtivo /

liberação da

produção

Aprovação do início

da produção seriada

do automóvel

Respondente Area Nível I II III IV V VI

1 PGP EX G G G G G G

2 O EX G T T G G T

3 O EX T T T T T T

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99

utilização da mediana 4, sendo a média aritmética utilizada somente como fator

de desempate, se ocorresse a coincidência de valores na mediana.

A mediana de um conjunto de números, ordenados crescente ou

decrescentemente em ordem de grandeza (isto é, em um rol), será o elemento

que ocupe a posição central da distribuição de frequência (se o número de

elementos for ímpar) ou a média aritmética dos dois valores centrais (se o

número de elementos for par). Portanto, sua característica principal é dividir um

conjunto ordenado de dados em dois grupos iguais: metade terá valores

inferiores à mediana e a outra metade valores superiores à mediana.

Os resultados ao questionamento da duração média em semanas da execução

de cada uma das fases do DPPr, são apresentados na tabela 4.5.

____________________

3 A média aritmética simples, pode ser definida como a soma de todas as observações, dividida

pelo número de observações, sendo sua equação: =

.

4 Mediana é descrita como sendo um conjunto inteiro de observações com um único valor

representando o centro dos dados. Sendo que a metade das observações está acima da mediana e metade abaixo. Isso é determinado classificando-se os dados e localizando a

observação número

. Se o número de observações é par, a mediana é extrapolada como o

valor entre a observação

e

.

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101

A segunda parte do questionário abordou o planejamento macro do

desenvolvimento do processo produtivo – PMP. As tabelas 4.6, 4.7 e 4.8

apresentam os resultados obtidos.

Tabela 4.6 - Sequência das atividades (questão A 02).

Nos resultados apresentados na tabela 4.6, observa-se que a sequência final

das atividades encontrada foi:

1 - Definir objetivos do projeto;

2 - Estabelecer as bases do projeto;

3 - Definir conceito do processo;

4 - Definir plano macro de processo;

5 - Obter especificações e desenhos do produto;

6 - Verificar requisitos de novos equipamentos, ferramentas e instalações;

7 - Atualizar estudo de viabilidade econômico-financeira.

Respondente Area Nível Atualizar

estudo de

viabilidade

econômico-

financeira

Definir

conceito do

processo

Definir

objetivos

do projeto

Definir

plano

macro de

processo

Estabelecer

as bases do

projeto

Obter

especificações

e desenhos do

produto

Verificar

requisitos de

novos

equipamentos,

ferramentas e

instalações

1 PGP EX 7 5 1 4 2 3 6

2 O EX 7 5 1 4 2 3 6

3 O EX 7 3 2 4 1 5 6

4 O EX 3 4 1 5 2 6 7

5 O EX 7 3 1 4 2 6 5

6 O T 5 3 2 4 1 6 7

7 O EX 7 4 2 5 1 3 6

8 DP T 7 2 1 3 4 5 6

9 DP EX 4 3 1 6 2 5 7

10 DP EX 6 2 5 7 4 1 3

11 O EX 7 4 3 5 2 1 6

12 PGP EX 4 1 3 9 5 6 3

13 Q T 5 2 1 4 3 6 7

14 Q T 5 2 1 3 4 6 7

Média 5,8 3,1 1,8 4,8 2,5 4,4 5,9

Mediana 6,5 3,0 1,0 4,0 2,0 5,0 6,0

EX - executivo T - técnico

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102

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103

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Page 104: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

104

A tabela 4.8 apresenta o resultado obtido durante a tabulação dos dados. Os

itens evidenciados são as diretorias, e os demais os respectivos departamentos

responsáveis pelas atividades. Os dados primários das tabelas referentes aos

departamentos responsáveis pelas atividades são apresentados no apêndice G.

A terceira parte do questionário abordou o desenvolvimento do conceito do

processo produtivo – DCP. As tabelas 4.9, 4.10 e 4.11 apresentam os resultados

obtidos.

Page 105: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

105

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106

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Page 107: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

107

Durante a utilização da mediana na tabela 4.9 para sequenciamento das

atividades, observou-se que valores iguais foram obtidos, nestes casos, utilizou-

se a média aritmética como critério decisivo. Assim a sequência final das

atividades encontrada foi:

1 - Planejar o desenvolvimento do conceito do processo produtivo;

2 - Definir o conceito do sistema de produção;

3 - Definir fluxograma/arranjo físico do processo de manufatura;

4 - Avaliar necessidades de infraestrutura;

5 - Atualizar o plano do projeto detalhado;

6 - Executar análises de modo e efeitos de falha (FMEA) de processo de

manufatura;

7 - Analisar o sistema da qualidade do produto/processo;

8 - Definir padrões e especificações das embalagens;

9 - Criar e detalhar listagem de peças, sistemas, subsistemas e

componentes (SSC);

10 - Fornecer fluxograma do processo;

11 - Decidir por fazer ou comprar sistemas, subsistemas e componentes

(SSC);

12 - Fornecer layout das instalações;

13 - Executar o planejamento e preparação da produção.

Page 108: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

108

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109

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110

Tabela 4.11 - Departamento responsável pelas atividades (questão B 04).

(conclusão)

A tabela 4.11 apresenta o resultado obtido durante a tabulação dos dados. Os

itens evidenciados são as diretorias, e os demais os respectivos departamentos

responsáveis pelas atividades. Os dados primários das tabelas referentes aos

departamentos responsáveis pelas atividades são apresentados no apêndice G.

Diretoria / Departamento Area Analisar o

sistema da

qualidade do

produto/

processo

Atualizar

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detalhado

Avaliar

necessidades

de

infraestrutura

Criar e detalhar

listagem de

peças

sistemas,

subsistemas e

componentes

(SSC)

Decidir por

fazer ou

comprar

sistemas,

subsistemas e

componentes

(SSC)

Planejamento e Gerenciamento do Produto PGP

Desenvolvimento do Produto DP

Gerenciamento de Projetos GP

Otimização de Custo do Produto OCP

Design D

Engenharia de Desenvolvimento do Produto EDP

Operações O X X X X

Engenharia Industrial EI

Logística L

Engenharia de Manufatura / Engenharia de instalações EM X X X X

Manufatura M

Qualidade Q X

Definir

fluxograma/

arranjo físico

do processo

de manufatura

Definir o

conceito do

sistema de

produção

Definir padrões

e

especificações

das

embalagens

Executar análises

de modo e efeitos

de falha (FMEA) de

processo de

manufatura

Executar o

planejamento

e preparação

da produção

Fornecer

fluxograma

do

processo

Fornecer

layout das

instalações

Planejar o

desenvolvimento

do conceito do

processo

produtivo

X X X X X X X X

X X

X X X X X X

Page 111: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

111

A quarta parte do questionário abordou o desenvolvimento do processo

produtivo – DPP. As tabelas 4.12, 4.13 e 4.14 apresentam os resultados obtidos.

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113

Durante a utilização da mediana na tabela 4.12 para sequenciamento das

atividades, observou-se que valores iguais foram obtidos, nestes casos, utilizou-

se a média aritmética como critério decisivo. Assim a sequência final das

atividades encontrada foi:

1 - Planejar o desenvolvimento do processo produtivo;

2 - Planejar processo de fabricação e montagem;

3 - Definir a tecnologia e automação do processo;

4 - Definir o conceito logístico;

5 - Projetar recursos de fabricação;

6 - Desenvolver fornecedores;

7 - Desenvolver processo de produção detalhado;

8 - Definir critérios de aceitação de aprovação de processo;

9 - Projetar embalagem;

10 - Dimensionar e alocar recursos;

11 - Criar sistemas, subsistemas e componentes (SSC), configuração,

documentação do produto e processo;

12 - Planejar produção piloto;

13 - Criar instruções do processo de fabricação;

14 - Obter recursos de fabricação;

15 - Criar plano de controle;

16 - Executar plano de estudo preliminar de capabilidade do processo;

17 - Receber e instalar recursos;

18 - Executar plano de análise dos sistemas de medição.

Page 114: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

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Page 119: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

119

A tabela 4.14 apresenta o resultado obtido durante a tabulação dos dados. Os

itens evidenciados são as diretorias, e os respectivos departamentos

responsáveis pelas atividades. Os dados primários das tabelas referentes aos

departamentos responsáveis pelas atividades são apresentados no apêndice G.

Durante a tabulação dos dados apresentados na tabela 4.14, observou-se:

Na resposta ao questionamento de qual departamento é a

responsabilidade pela atividade de desenvolver fornecedores, o

departamento escolhido foi o de logística, o que é o correto, quando

consideramos o desenvolvimento dos meios logísticos. Porém, deve-se

considerar o departamento de engenharia de manufatura e instalações,

quando se trata do desenvolvimento dos meios produtivos, trata-se,

portanto de uma atividade executada em conjunto pelas duas áreas, e por

este motivo é apresentada como uma responsabilidade compartilhada;

Na resposta ao questionamento de qual departamento é a

responsabilidade pela atividade de executar o plano de análise dos

sistemas de medição, ocorreu um empate entre as diretorias de

operações e qualidade. Esta atividade é executada em conjunto pelas

duas áreas, sendo a responsabilidade compartilhada, entre a qualidade e

a manufatura;

Na resposta ao questionamento de qual departamento é a

responsabilidade pela atividade de executar plano de estudo preliminar de

capabilidade do processo, ocorreu um empate entre os departamentos de

manufatura e engenharia de manufatura/engenharia de instalações e

manufatura. Ocorre que esta atividade é executada em conjunto pelas

duas áreas, sendo a responsabilidade compartilhada.

A quinta parte do questionário abordou o teste do processo produtivo – TPP. As

tabelas 4.15, 4.16 e 4.17 apresentam os resultados obtidos.

Page 120: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

120

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121

Durante a utilização da mediana na tabela 4.15 para sequenciamento das

atividades, observou-se que valores iguais foram obtidos. Em um destes casos,

utilizou-se a média aritmética como critério decisivo, porém no outro caso, devido

aos dois números serem exatamente iguais, o critério utilizado foi à ordem

lógica, que é testar instalações, equipamentos e meios, para posteriormente

executar treinamento prévio do pessoal produtivo. Assim a sequência final das

atividades encontrada foi:

1 - Planejar a realização do teste produtivo;

2 - Executar treinamento prévio do pessoal produtivo;

3 - Testar instalações, equipamentos e meios;

4 - Executar estudo preliminar de capabilidade do processo;

5 - Avaliar embalagem;

6 - Avaliar os sistemas de medição;

7 - Iniciar pré-série da produção;

8 - Otimizar processo de produção;

9 - Aprovar fabricação do veículo com meios de produção;

10 - Certificar produto no processo final de produção;

11 - Homologar processo.

Page 122: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

122

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123

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124

Tabela 4.17 - Departamento responsável pelas atividades (questão D 04).

(conclusão)

Diretoria / Departamento Area Aprovar

fabricação

do veículo

com meios

de

produção

Avaliar

embalagem

Avaliar os

sistemas de

medição

Planejamento e Gerenciamento do Produto PGP

Desenvolvimento do Produto DP

Gerenciamento de Projetos GP

Otimização de Custo do Produto OCP

Design D

Engenharia de Desenvolvimento do Produto EDP

Operações O X X

Engenharia Industrial EI

Logística L X

Engenharia de Manufatura / Engenharia de instalações EM

Manufatura M X

Qualidade Q X

Certificar

produto no

processo final

de produção

Executar

estudo

preliminar de

capabilidade

do processo

Executar

treinamento

prévio do

pessoal

produtivo

Homologar

processo

Iniciar pré-

série da

produção

Otimizar

processo de

produção

Planejar a

realização

do teste

produtivo

Testar

instalações,

equipamentos

e meios

X X X X X X X

X X X X X X X

X

Page 125: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

125

A tabela 4.17 apresenta o resultado obtido durante a tabulação dos dados. Os

itens evidenciados são as diretorias, e os respectivos departamentos

responsáveis pelas atividades. Os dados primários das tabelas referentes aos

departamentos responsáveis pelas atividades são apresentados no apêndice G.

A sexta parte do questionário abordou a validação do processo produtivo – VPP.

As tabelas 4.18, 4.19 e 4.20 apresentam os resultados obtidos.

Tabela 4.18 - Sequência das atividades (questão E 02).

Na tabela 4.18, observa-se que a sequência final das atividades encontrada foi:

1 - Aprovar fase e liberar a produção;

2 - Iniciar a produção seriada;

3 - Monitorar produção seriada.

Respondente Area Nível Aprovar fase e

liberar a

produção

Iniciar a

produção

seriada

Monitorar

produção

seriada

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2 O EX 1 2 3

3 O EX 1 2 3

4 O EX 1 2 3

5 O EX 1 2 3

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7 O EX 1 2 3

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10 DP EX 3 1 2

11 O EX 1 2 3

12 PGP EX 1 2 3

13 Q T 1 2 3

14 Q T 1 2 3

Média 1,4 1,8 2,8

Mediana 1,0 2,0 3,0

EX - executivo T - técnico

Page 126: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

126

Tabela 4.19 - Duração média das atividades em semanas (questão E 03).

Tabela 4.20 - Departamento responsável pelas atividades (questão E 04).

Diretoria / Departamento Area Aprovar

fase e

liberar a

produção

Iniciar a

produção

seriada

Monitorar

produção

seriada

Planejamento e Gerenciamento do Produto PGP

Desenvolvimento do Produto DP

Gerenciamento de Projetos GP

Otimização de Custo do Produto OCP

Design D

Engenharia de Desenvolvimento do Produto EDP

Operações O X X X

Engenharia Industrial EI

Logística L

Engenharia de Manufatura / Engenharia de instalações EM

Manufatura M X X

Qualidade Q X

Respondente Area Nível Aprovar fase e

liberar a produção

% Iniciar a

produção

seriada

% Monitorar

produção

seriada

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Total

1 PGP EX 8 33% 4 17% 12 50% 24

2 O EX 2 18% 3 27% 6 55% 11

3 O EX 4 100% 0 0% 0 0% 4

4 O EX 4 11% 16 44% 16 44% 36

5 O EX 1 8% 12 92% 0 0% 13

6 O T 3 33% 3 33% 3 33% 9

7 O EX 1 20% 1 20% 3 60% 5

8 DP T 1 25% 1 25% 2 50% 4

9 DP EX 1 5% 10 48% 10 48% 21

10 DP EX 2 17% 2 17% 8 67% 12

11 O EX 2 13% 2 13% 12 75% 16

12 PGP EX 2 13% 1 7% 12 80% 15

13 Q T 2 8% 10 40% 13 52% 25

14 Q T 3 12% 10 38% 13 50% 26

Média 3 23% 5 30% 8 47% 16

Mediana 2 3 9 14

EX - executivo T - técnico

Page 127: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

127

A tabela 4.20 apresenta o resultado obtido durante a tabulação dos dados. Os

itens evidenciados são as diretorias, e os respectivos departamentos

responsáveis pelas atividades. Os dados primários das tabelas referentes aos

departamentos responsáveis pelas atividades são apresentados no apêndice G.

Durante a tabulação dos dados apresentados na tabela 4.20, observou-se:

Na resposta ao questionamento: “Qual departamento é responsável pela

atividade de aprovar fase e liberar a produção?”, ocorreu um empate entre

as diretorias de operações e qualidade. Ocorre realmente, que esta

atividade é executada em conjunto pelas duas áreas, sendo a

responsabilidade compartilhada.

Quanto às respostas obtidas no questionário, foi possível identificar uma alta

homogeneidade, ratificando-se a validade conceitual da proposta. Dentre os

dados obtidos se destacam: a ordenação das atividades, a validação dos marcos

propostos, o levantamento da duração média das atividades, a colocação

temporal das atividades e a obtenção das responsabilidades de cada uma das

atividades.

Conclui-se, portanto, a validade desta pesquisa de campo, como uma fonte de

conhecimentos práticos e válidos, que servirão como base de contribuição para

o modelo de referência para implantação de novos processos de montagem no

setor automotivo.

Page 128: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

128

5 MODELO PROPOSTO

Neste capítulo, apresenta-se o modelo de referência para implantação de novos

processos de montagem no setor automotivo. Para o desenvolvimento do citado

modelo, consideraram-se os conhecimentos teóricos adquiridos nos capítulos

anteriores, e os conhecimentos práticos obtidos na consulta aos documentos

internos e aos profissionais experientes do setor automotivo.

5.1 Proposições do modelo de referência para implantação de novos

processos de montagem no setor automotivo

O modelo é constituído por cinco fases: planejamento macro do desenvolvimento

do processo produtivo – PMP, desenvolvimento do conceito do processo

produtivo – DCP, desenvolvimento do processo produtivo – DPP, teste do

processo produtivo – TPP e validação do processo produtivo – VPP. A figura 5.1

mostra uma representação do modelo proposto.

Page 129: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

129

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130

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Page 131: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

131

Os marcos são elementos de tomada de decisão, que neste modelo são em sua

totalidade marcos gerenciais. Os marcos são representados na linha superior da

figura, sendo numerados de forma crescente em algarismos romanos, são eles:

aprovação para custeio do programa, aprovação do conceito/início do

planejamento, aprovação do planejamento/liberação dos contratos de compra,

aprovação da infraestrutura, equipamentos e meios de produção/liberação do

início da pré-série, aprovação das instalações do processo produtivo/liberação

da produção e aprovação do início da produção seriada do automóvel.

Abaixo da linha de representação dos marcos, encontram-se as atividades

definidas em cada uma das fases (também identificadas pela cor correspondente

da fase pertencente).

Na parte inferior do modelo, após as atividades, encontra-se uma escala de

tempo, indicando em semanas a duração das fases e atividades do modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo.

Na parte inferior do modelo, após a escala de tempo, encontra-se uma legenda,

com a descrição dos algarismos romanos e siglas utilizadas. Ao lado direito das

atividades, encontram-se descritos os departamentos responsáveis por cada

atividade, sendo a legenda também identificada, pelas cores correspondentes às

fases pertencentes.

A fase de planejamento macro do desenvolvimento do processo produtivo –

PMP é caracterizada pelo início das investigações para o desenvolvimento do

processo produtivo, sendo constituída pelas seguintes atividades: definir

objetivos do projeto – DODP, estabelecer as bases do projeto – EBDP, definir

conceito do processo – DCDP, definir plano macro de processo – DPMP, obter

especificações e desenhos do produto - OEDP , verificar requisitos de novos

equipamentos, ferramentas e instalações – VRNE e atualizar estudo de

viabilidade econômico-financeira – AEVE.

Page 132: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

132

As saídas da fase de planejamento macro do desenvolvimento do processo

produtivo são: a certificação da viabilidade do projeto no processo, a decisão do

local de produção, a definição do conceito de produção, a decisão das

tecnologias de manufatura que serão utilizadas, a confirmação de requisitos de

produção do veículo, a definição da meta do EHPV – engineered hours per

vehicle, a definição da meta do tempo de fabricação a ser gasto por unidade

VBZ – Verbrauchtzeit e validação da viabilidade financeira.

A fase do desenvolvimento do conceito do processo produtivo – DCP é

caracterizada pelo início do planejamento e desenvolvimento do conceito do

processo produtivo, sendo constituída pelas seguintes atividades: planejar o

desenvolvimento do conceito do processo produtivo – PDCP, definir o conceito

do sistema de produção – DCSP, definir fluxograma/arranjo físico do processo

de manufatura – DFAF, avaliar necessidades de infraestrutura – ANDI, atualizar

o plano do projeto detalhado – APPD, executar análises de modo e efeitos de

falha (FMEA) de processo de manufatura – EAME, analisar o sistema da

qualidade do produto/processo – ASQP, definir padrões e especificações das

embalagens – DPEE, criar e detalhar listagem de peças, sistemas, subsistemas

e componentes (SSC) – CDLP, fornecer fluxograma do processo – FFDP, decidir

por fazer ou comprar sistemas, subsistemas e componentes (SSC) – DFCS,

fornecer layout das instalações – FLDI e executar o planejamento e preparação

da produção – EPPP.

As saídas do desenvolvimento do conceito do processo produtivo – DCP são: o

conceito do processo produtivo, o conceito do sistema de produção, o

fluxograma com o arranjo físico do processo de manufatura, e a certificação da

viabilidade de construção dos equipamentos de produção de acordo com

liberação do projeto do produto.

A fase do desenvolvimento do processo produtivo – DPP é caracterizada pelo

início do planejamento e desenvolvimento do conceito do processo produtivo,

sendo constituída pelas seguintes atividades: planejar o desenvolvimento do

processo produtivo – PDPP, planejar processo de fabricação e montagem –

Page 133: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

133

PPFM, definir a tecnologia e automação do processo – DTAP, definir o conceito

logístico – DOCL, projetar recursos de fabricação – PRDF, desenvolver

fornecedores – DEFO, desenvolver processo de produção detalhado – DPPD,

definir critérios de aceitação de aprovação de processo – DCAA, projetar

embalagem – PREM, dimensionar e alocar recursos – DEAR, criar sistemas,

subsistemas e componentes (SSC), configuração e documentação do produto e

processo – CSSC, planejar produção piloto – PPPI, criar instruções do processo

de fabricação – CIPF, obter recursos de fabricação – OBDF, criar plano de

controle – CPCO, executar plano de estudo preliminar de capabilidade do

processo – EPEP, receber e instalar recursos – REIR e executar plano de

análise dos sistemas de medição – EPAS.

As saídas do desenvolvimento do processo produtivo – DPP são: o processo

produtivo revisado, a disponibilização da documentação de produção, a

obtenção e alocação dos recursos materiais e mão de obra para fabricação, a

fabricação dos veículos para homologação do processo de fabricação (fora do

ambiente produtivo) e o início do treinamento dos operadores (com o produto

físico) que serão os multiplicadores para o pessoal produtivo.

A fase do teste do processo produtivo – TPP é caracterizado pelo início dos

testes no processo produtivo, com a construção dos primeiros veículos na área

produtiva, sendo constituída pelas seguintes atividades: planejar a realização do

teste produtivo – PRTP, executar treinamento prévio do pessoal produtivo –

ETPP, testar instalações, equipamentos e meios – TIEM, executar estudo

preliminar de capabilidade do processo – EEPC, avaliar embalagem – AVEM,

avaliar os sistemas de medição – AOSM, iniciar pré-série da produção – IPSP,

otimizar processo de produção – OPDP, aprovar fabricação do veículo com

meios de produção – AFVM, certificar produto no processo final de produção –

CPPF e homologar processo – HOPR.

As saídas do teste do processo produtivo – TPP são: a avaliação do processo

produtivo, a avaliação dos equipamentos e meios, a homologação do processo

de fabricação no ambiente produtivo e o início do treinamento dos operadores

Page 134: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

134

(com o produto físico), e a fabricação dos veículos pré-série para validação do

produto e validação do processo produtivo.

A fase de validação do processo produtivo – VPP é caracterizada pelo início da

aprovação da liberação de produção, sendo constituída pelas seguintes

atividades: aprovar fase e liberar a produção – AFLP, iniciar a produção seriada

– IAPS e monitorar produção seriada – MPSE.

As saídas da validação do processo produtivo – VPP: são veículos que podem

ser comercializados, encerrando assim o desenvolvimento do processo

produtivo.

5.2 Consolidação do capítulo

Neste capítulo, tomando-se como base os conhecimentos teóricos obtidos com a

pesquisa bibliográfica, somados aos conhecimentos práticos obtidos com as

respostas do questionário de pesquisa e a consulta a documentos internos,

desenvolveu-se um modelo de referência genérico do DPPr, que é o modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo.

O modelo de referência apresentado estabeleceu, os fundamentos teóricos

básicos de desenvolvimento do processo produtivo, descrevendo: as cinco fases

que compõem o desenvolvimento do processo produtivo, as cinquenta e duas

atividades que devem ocorrer em cada uma de suas fases, a sequência em que

as atividades devem ser executadas, o departamento responsável pela

execução de cada atividade, um referencial temporal com início e fim das

atividades, além dos seis pontos de decisão, que são os respectivos marcos

relacionados a cada uma das fases. Com a apresentação do modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo, ocorre à conclusão deste capítulo.

Page 135: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

135

6 TESTE E AVALIAÇÃO DO ESTUDO DE CASO

O teste da consistência e relevância do modelo de referência para implantação

de novos processos de montagem no setor automotivo realizou-se em duas

etapas. Sendo a primeira etapa, a avaliação prática do modelo proposto e a

segunda etapa, a avaliação qualitativa do modelo proposto com especialistas do

ramo automotivo.

Durante a primeira etapa, realizou-se a avaliação prática do modelo proposto,

onde se aplicou parte do modelo de referência para implantação de novos

processos de montagem no setor automotivo, no desenvolvimento de um

processo de montagem de componentes na montagem final. Para isto, efetuou-

se a comparação de um processo existente em dois momentos: em um primeiro

momento, com o processo desenvolvido utilizando-se o método tradicional da

empresa estudada, e em um segundo momento, com o desenvolvimento e

implantação deste novo processo, utilizando-se o modelo de referência.

Posteriormente, durante a segunda etapa, realizou-se a avaliação qualitativa do

modelo de referência para implantação de novos processos de montagem no

setor automotivo com especialistas do ramo automotivo. Para isto, desenvolveu-

se uma avaliação, na qual, através de entrevistas estruturadas com especialistas

reconhecidos do meio automotivo, obteve-se a avaliação do modelo como um

todo.

6.1 Avaliação prática do modelo proposto

Para escolha dos processos a serem comparados durante o teste da

consistência e relevância do modelo de referência, buscou-se na literatura, um

referencial teórico sobre processos de manufatura para montagem final. A norma

DIN 8593 aborda os processos de manufatura de montagem, apresentando as

suas classificações, subdivisões, termos e definições (DIN, 2003).

Page 136: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

136

A justificativa para a escolha de um processo já existente no processo produtivo

está fundamentada no fato de que seria inviável, para uma tese de Doutorado,

desenvolver este estudo desde o início do planejamento do DPPr até a obtenção

dos resultados de campo, devido ao tempo necessário de execução do teste

prático, no qual se observa que:

O tempo necessário, do início do DPPr até a SOP de um veículo

automotivo, ser de 37 meses (KRUSCHWITZ; DUSKE, 2004) apud

(SILVA, 2011);

O tempo médio necessário para produção do estoque inicial de

lançamento de um veículo automotivo, compreendido entre o início da

SOP até a distribuição do produto a rede de concessionárias, ser em

torno de três meses;

O tempo necessário para identificação de algum problema relacionado ao

projeto ou ao processo de fabricação de um veículo automotivo em

campo, poder variar de dias a até anos da sua data de fabricação, como

pode ser verificado no apêndice A.

De acordo com Hall (2004), a estabilidade do processo é dependente da mão de

obra, equipamento, material e do método utilizado, conhecido como 4Ms (man,

machine, material and method). Assim sendo, afirma-se que para a correta

comparação dos benefícios do processo ao produto deve-se isolar as outras três

variáveis do processo (man, machine and material) procurando deixá-las nos

dois processos a serem comparados os mais similares possíveis.

Buscando-se isolar as outras variáveis do processo, utilizou-se para a

comparação, veículos produzidos com:

Processos geograficamente situados em uma mesma planta;

Produtos similares em ambos os processos;

Equipamentos utilizados tecnologicamente similares;

Mão de obra com nível de treinamento similar.

Page 137: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

137

Para a comparação dos resultados neste trabalho utilizou-se dados de produtos

advindos de duas linhas de montagem, situadas em uma mesma planta da

empresa estudada, sendo estas linhas de montagem denominadas como linha

EHB (Elektrohaengebahn) e ML4 (Linha de montagem 4).

Os produtos fabricados nas duas linhas de montagem são similares, pois se

tratam de veículos de uma mesma plataforma. Adicionalmente, as duas linhas

possuem processos e equipamentos tecnologicamente similares, e

colaboradores habilitados e treinados que alternam seu posto de trabalho em

ambas as linhas de montagem, de acordo com a necessidade de mão de obra.

Na linha de montagem conhecida como linha EHB produzem-se quatro modelos

de veículos da mesma plataforma, sendo estes, um automóvel e três outros

modelos de comerciais leves, tendo esta linha de montagem, uma capacidade

produtiva instalada de 1100 veículos por dia (em três turnos produtivos).

Na linha de montagem conhecida como linha ML4, produz-se um modelo de

veículo, mais especificamente um automóvel (mesmo modelo de automóvel

produzido na linha EHB). A citada linha possui uma capacidade produtiva

instalada de 600 veículos por dia (em dois turnos produtivos).

A linha ML4, encontrava-se desativada durante o início de produção do face lift

(devido a uma redução no volume produtivo da empresa). Sendo a linha ML4,

reativada na semana 20 de 2016, já com a produção do face lift (devido a

necessidade de um incremento no volume de veículos produzidos).

Para a comparação dos resultados deste trabalho, e a avaliação da

aplicabilidade do modelo proposto, verificaram-se os indicadores internos

referentes à quantidade de defeitos das duas linhas produtivas. Inicialmente

apenas com os dados da linha EHB, e posteriormente a partir da semana 20 de

2016, também com os dados dos veículos adicionais produzidos na linha ML4

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138

(os indicadores internos de quantidade de defeitos, referem-se aos quatro

modelos de veículos, produzidos nas duas linhas de montagem).

6.1.1 Escolha dos processos para avaliação

A norma DIN 8593 classifica nove tipos de processos de manufatura de

montagem, para processos de fabricação em produtos genéricos, sendo estes:

Unir em conjunto;

Enchimentos;

União por pressão;

União por mudança de forma básica;

União ao fazer uma forma;

União por combinação de materiais (desmontagem não destrutiva);

União por combinação de materiais (desmontagem destrutiva);

União por colagem;

União por tecelagem.

Weyland (2010) cita e exemplifica, no seu trabalho, quatro processos como

típicos na montagem final na indústria automotiva, sendo:

Unir em conjunto;

União por pressão;

União ao fazer uma forma;

União por colagem.

Após terem sido estudados os quatro processos típicos na montagem final do

segmento automotivo, selecionou-se dentre estes, para ser utilizado durante o

teste da consistência e relevância do modelo de referência para implantação de

novos processos de montagem no setor automotivo, o processo de unir em

conjunto.

Justifica-se a escolha do processo de unir em conjunto, por este ser o mais

crítico, e consequentemente, apresentar a maior taxa de defeitos, dentre os

Page 139: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

139

quatro processos típicos na montagem final na indústria automotiva estudada.

Ao utilizar-se um processo mais crítico, obtém-se uma resposta mais rápida dos

indicadores, sendo este, portanto, de maior relevância durante uma avaliação.

6.1.2 Teste e avaliação do estudo de caso

Procurou-se para definição das operações produtivas a serem estudadas,

operações de unir em conjunto, que teriam seus processos de fabricação

alterados, devido à introdução de novas peças e conjuntos na montagem final

dos veículos. Adicionalmente, tomou-se o cuidado de procurar operações, nas

quais a carroceria do veículo não fosse alterada devido a modificações do

produto, evitando-se desta maneira, influências advindas de instabilidade

dimensional devido a novos processos e novas peças na carroceria do veículo.

Adicionalmente, intercorreu uma preocupação com a precisão dos resultados

durante o teste, devido a curva de aprendizagem dos operadores, pela alteração

das peças devido ao face lift do modelo. Para minimizar esta variável, utilizaram-

se processos sem grandes alterações conceituais de montagem. Outro fato a ser

considerado, é o alto volume de produção diário, o que torna a curva de

aprendizado muito mais rápida.

Durante a escolha dos conjuntos para o estudo no processo de montagem final,

observaram-se as principais modificações do veículo. Foram selecionados,

processos compostos principalmente de peças injetadas, que já possuíam o

ferramental final, dimensionado e aprovado, evitando-se desta maneira que

instabilidades dimensionais nas peças injetadas influenciassem o estudo.

Procurando satisfazer todas as exigências citadas, selecionaram-se: o novo

conjunto do painel de instrumentos e o novo conjunto do revestimento da coluna

“A”, como processos a serem estudados. Os conjuntos do painel de instrumentos

e revestimento da coluna “A” podem ser vistos na figura 6.1.

Page 140: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

140

Figura 6.1 - Painel de instrumentos e revestimento da coluna “A” (Volkswagen).

Durante a execução do planejamento do processo com o desenvolvimento do

modo tradicional, observou-se para os processos escolhidos: a execução ou não

de cada atividade, a duração de cada atividade e a sua localização temporal no

planejamento do processo produtivo. A figura 6.2 apresenta a execução do

planejamento tradicional do processo produtivo.

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142

Na fase de planejamento macro do desenvolvimento do processo produtivo –

PMP, com a utilização do método tradicional, executou-se o início das

investigações para o desenvolvimento do processo produtivo, tendo sido

constituída pelas seguintes atividades: definir objetivos do projeto – DODP,

estabelecer as bases do projeto – EBDP, definir conceito do processo – DCDP,

definir plano macro de processo – DPMP, obter especificações e desenhos do

produto – OEDP, verificar requisitos de novos equipamentos, ferramentas e

instalações – VRNE e atualizar estudo de viabilidade econômico-financeira –

AEVE.

Notou-se na fase PMP, que ao comparar-se o processo desenvolvido utilizando

o método tradicional, com o método proposto na fase PMP do modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo:

A mudança no instante de tempo em que ocorreram as atividades: DCDP,

DPMP, OEDP e VRNE.

Na fase do desenvolvimento do conceito do processo produtivo - DCP, com a

utilização do método tradicional, executou-se o início do planejamento e

desenvolvimento do conceito do processo produtivo, tendo sido constituída pelas

seguintes atividades: planejar o desenvolvimento do conceito do processo

produtivo - PDCP, definir o conceito do sistema de produção – DCSP, definir

fluxograma/arranjo físico do processo de manufatura – DFAF, avaliar

necessidades de infraestrutura – ANDI, atualizar o plano do projeto detalhado –

APPD, executar análises de modo e efeitos de falha (FMEA) de processo de

manufatura – EAME, definir padrões e especificações das embalagens – DPEE,

criar e detalhar listagem de peças, sistemas, subsistemas e componentes (SSC)

– CDLP, decidir por fazer ou comprar sistemas, subsistemas e componentes

(SSC) – DFCS, fornecer layout das instalações – FLDI e executar o

planejamento e preparação da produção – EPPP.

Notou-se na fase DCP, que ao comparar-se o processo desenvolvido utilizando

o método tradicional, com o método proposto na fase DCP do modelo de

Page 143: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

143

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo:

A mudança no instante de tempo em que ocorreram as atividades CDLP,

FLDI e EPPP;

A mudança no intervalo de tempo, do instante de tempo e a execução

parcial da atividade EAME, para o novo conjunto painel de instrumentos

(execução da atividade sem a participação dos departamentos de

suporte);

A não execução da atividade EAME, para o novo conjunto revestimento

da coluna “A”.

Na fase do desenvolvimento do processo produtivo – DPP, com a utilização do

método tradicional, executou-se o início do planejamento e desenvolvimento do

conceito do processo produtivo, tendo sido constituída pelas seguintes

atividades: planejar o desenvolvimento do processo produtivo – PDPP, planejar

processo de fabricação e montagem – PPFM, definir a tecnologia e automação

do processo – DTAP, definir o conceito logístico – DOCL, projetar recursos de

fabricação – PRDF, desenvolver fornecedores – DEFO, projetar embalagem –

PREM, dimensionar e alocar recursos – DEAR, criar sistemas, subsistemas e

componentes (SSC), configuração e documentação do produto e processo –

CSSC, planejar produção piloto – PPPI, obter recursos de fabricação – OBDF,

criar plano de controle – CPCO, receber e instalar recursos – REIR.

Notou-se na fase DPP que ao comparar-se o processo desenvolvido, utilizando o

método tradicional, com o método proposto na fase DPP do modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo:

A mudança no instante de tempo em que ocorreram as atividades, com

exceção de DEFO;

A mudança no intervalo de tempo em que ocorreram as atividades: PRDF,

DEFO, PREM, DEAR, OBDF, CPCO e REIR;

A não execução das atividades: DPPD, DCAA, CIPF, EPEP e EPAS.

Page 144: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

144

Na fase do teste do processo produtivo – TPP, com a utilização do método

tradicional, iniciaram-se os testes, com a construção dos primeiros veículos na

área produtiva, tendo sido constituída pelas seguintes atividades: planejar a

realização do teste produtivo – PRTP, executar treinamento prévio do pessoal

produtivo – ETPP, testar instalações, equipamentos e meios – TIEM, iniciar pré-

série da produção – IPSP, otimizar processo de produção – OPDP, aprovar

fabricação do veículo com meios de produção – AFVM, certificar produto no

processo final de produção – CPPF e homologar processo – HOPR.

Notou-se na fase TPP que ao comparar-se o processo desenvolvido utilizando o

método tradicional, com o método proposto na fase TPP do modelo de referência

para implantação de novos processos de montagem no setor automotivo:

A não execução das atividades: EEPC, AVEM e AOEM.

Na fase de validação do processo produtivo – VPP executou-se o início da

aprovação da liberação de produção, tendo sido constituída pelas seguintes

atividades: aprovar fase e liberar a produção – AFLP, iniciar a produção seriada

– IAPS e monitorar produção seriada – MPSE.

Durante a fase VPP, ao comparar-se o planejamento tradicional ao modelo

proposto de desenvolvimento do processo produtivo, não foram notadas

alterações na execução de atividades.

Após o processo desenvolvido de modo tradicional ter sido executado e

implantado na área produtiva, iniciaram-se os trabalhos para o desenvolvimento

e implantação do novo processo produtivo, com a utilização do método proposto

de desenvolvimento do processo produtivo.

A razão pela qual a aplicação do modelo proposto de desenvolvimento do

processo produtivo, ocorreu somente após a implantação e teste do

planejamento tradicional do processo produtivo, foi para possibilitar uma

comparação dos dois indicadores no processo produtivo, em momentos

diferentes.

Page 145: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

145

A figura 6.3 apresenta como foi desenvolvido e implantado o método proposto na

área produtiva, durante o desenvolvimento de um processo da montagem de

componentes na montagem final (as atividades apresentadas de forma

semitransparente, na figura, são referentes ao planejamento tradicional do

processo produtivo, que foi apresentado anteriormente na figura. 6.2).

Page 146: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

146

Fig

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147

Durante a aplicação do modelo proposto de desenvolvimento do processo

produtivo, executaram-se as atividades que não haviam sido realizadas, assim

como, as atividades que haviam sido realizadas parcialmente, e/ou que não

haviam sido executadas com a correta utilização do modelo de referência

proposto.

Durante a fase do desenvolvimento do conceito do processo produtivo – DCP:

executaram-se as análises de modo e efeitos de falha (FMEA) de processo de

manufatura – EAME, analisou-se o sistema da qualidade do produto/processo –

ASQP, forneceu-se o fluxograma do processo – FFDP e obteve-se o layout das

instalações – FLDI.

Durante a fase do desenvolvimento do processo produtivo – DPP: planejou-se o

processo de fabricação e montagem – PPFM, projetaram-se os recursos de

fabricação – PRDF, definiram-se os critérios de aceitação de aprovação de

processo – DCAA, dimensionaram-se e alocaram-se os recursos – DEAR,

criaram-se as instruções do processo de fabricação – CIPF, obtiveram-se os

recursos de fabricação – OBDF, criou-se o plano de controle – CPCO, executou-

se o plano de estudo preliminar de capabilidade do processo – EPEP, receberam

e instalaram-se recursos – REIR e executou-se plano de análise dos sistemas de

medição – EPAS.

Durante a fase do teste do processo produtivo – TPP: executou-se o treinamento

prévio do pessoal produtivo – ETPP, foi executado o estudo preliminar de

capabilidade do processo – EEPC, avaliaram-se as embalagens – AVEM, e os

sistemas de medição – AOSM, otimizou-se o processo de produção – OPDP,

aprovou-se a fabricação do veículo com meios de produção – AFVM, certificou-

se o produto no processo final de produção – CPPF e homologou-se o processo

– HOPR.

A produção em série dos veículos estudados teve início na semana um do ano

de 2016, inicialmente para o automóvel e posteriormente na semana quatro de

Page 148: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

148

2016, para os veículos comerciais leves (os veículos comerciais leves, por uma

decisão da diretoria da empresa, iniciaram sua produção também na semana um

com a fabricação de veículos antecipados de produção em série).

Importante citar, que mesmo com a concepção das linhas de montagem para

uma determinada capacidade produtiva instalada, e da possibilidade de trabalho

destas linhas em vários turnos, as citadas linhas de montagem, têm a

flexibilidade de poderem ser operadas com menores volumes produtivos e em

quantidades reduzidas de turnos.

A empresa estudada utiliza-se da flexibilidade produtiva nas linhas de

montagem, considerando diversos aspectos como: as variações de demanda do

mercado, variação de mão de obra disponível, os custos adicionais noturnos, a

indisponibilidade de peças e as ações de qualidade na linha de montagem, entre

outros.

A linha de montagem EHB, encontrava-se durante o início de produção do face

lift trabalhando em dois turnos produtivos, com uma capacidade produtiva

planejada reduzida de 683 veículos por dia. Posteriormente, iniciou-se um

incremento no volume produtivo desta linha na semana 12, passando por um

incremento gradativo do volume produzido de veículos, até a semana 20 onde se

atingiu um volume de 813 veículos por dia.

Na semana 20 iniciou-se uma redução gradativa na capacidade produtiva da

linha EHB, chegando-se na semana 24, ao volume produtivo reduzido de 663

veículos por dia, com as devidas relocações de materiais, ferramentas,

equipamentos e pessoal entre as duas linhas, de acordo com seus novos

programas de produção.

A linha ML4, que encontrava-se desativada durante o início de produção do face

lift, foi reativada na semana 20 de 2016 em um turno produtivo com capacidade

reduzida, passando por um incremento gradativo no volume produtivo, até atingir

Page 149: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

149

na semana 24 o volume de 160 veículos por dia, já com a produção do face lift

(devido a necessidade de um incremento no volume de veículos produzidos). As

duas linhas produtivas atingiram juntas um volume de 823 veículos por dia na

semana 24.

A Figura 6.4 apresenta a curva planejada de aceleração de produção do face lift

dos veículos e a curva de desaceleração planejada dos modelos anteriores, para

as duas linhas de produção.

Figura 6.4 - Curva de aceleração de produção (elaboração própria).

O teste produtivo com a aplicação do método proposto de desenvolvimento do

processo produtivo iniciou em março/abril de 2016. O acompanhamento dos

indicadores se estendeu até junho de 2016, durante este período, foram

produzidos 68.441 veículos.

0

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Facelift

Modelo anterior

Quantidade de veículos produzidos por dia

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janeiro 2016 fevereiro 2016 março 2016 abril 2016 maio 2016 junho 2016

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150

O acompanhamento dos indicadores teve de ser interrompido em julho de 2016,

devido a paralisações de produção pela montadora. Sendo que a causa destas

paralisações foram desavenças comerciais, com seus fornecedores. As

paralisações iniciaram-se de maneira aleatória, começando por pequenas

paradas, para: horas, dias, semanas até a paralisação total de produção da

montadora.

Os indicadores utilizados para comparação dos resultados de cada processo

foram obtidos da base de dados oficial da empresa. O indicador de defeitos tem

sua origem de um banco de dados eletrônico, composto por defeitos observados

durante o processo produtivo, e ou durante a inspeção de qualidade. A tabela

6.1 apresenta os indicadores de defeitos dos produtos da empresa estudada.

Tabela 6.1 - Indicadores de defeitos da empresa estudada.

Os indicadores de defeitos são observados e registrados, considerando-se os

lados direito e esquerdo do veículo, podendo desta maneira, serem registrados

mais de um defeito por veículo.

A figura 6.5 e 6.6 demonstram os indicadores de defeitos por veículo dos

produtos da empresa estudada.

Período jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16

Quantidade de veículos produzidos 10205 9786 15197 11059 8615 13579

Quantidade de defeitos no revestimento da

coluna "A" (ajuste incorreto)2255 4301 7077 7268 4408 4373

Quantidade de defeitos no painel de

instrumentos (folga aberta / grande)872 1162 2949 2642 1341 1386

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Figura 6.5 - Defeitos por veículo no revestimento da coluna "A" (elaboração

própria).

Figura 6.6 - Defeitos por veículo no painel de instrumentos (elaboração própria).

Observa-se nos indicadores dos processos estudados, o crescimento no número

de defeitos por veículo a partir de janeiro de 2016 (de falhas pré-existentes no

veículo do modelo anterior). Isto ocorreu, devido à introdução do face lift do

veículo na linha de produção e o volume crescente de veículos. Inicialmente

devido a fabricação dos primeiros veículos, e posteriormente devido à curva de

aceleração produtiva, chegando-se ao volume planejado diário em abril de 2016.

Observa-se após a implantação do método proposto de desenvolvimento do

processo produtivo, uma redução de defeitos por veículo para os dois processos

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estudados, mesmo considerando-se o incremento de produção com os veículos

adicionais da linha ML4 após a semana 20.

Portanto, o processo desenvolvido utilizando o método tradicional (onde não

realizam-se certas atividades, sucedem-se atividades parciais, executam-se

atividades sem utilizar a metodologia correta, ou executam-se atividades

tardiamente em relação aos instantes de tempo definidos no modelo de

referência, para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo), acaba por ofertar uma maior quantidade de produtos defeituosos,

do que se comparado aos produtos fabricados com o processo desenvolvido

com o modelo de referência para implantação de novos processos de

montagem. Fato este, que vem a corroborar com a aplicabilidade do modelo

proposto.

6.2 Avaliação qualitativa do modelo proposto com especialistas do ramo

automotivo

Para a avaliação qualitativa do modelo de referência para implantação de novos

processos de montagem no setor automotivo, realizaram-se entrevistas

estruturadas com especialistas reconhecidos do meio automotivo.

Para isto, utilizou-se um questionário, no qual, descreveu-se aos participantes o

propósito da pesquisa, a confidencialidade das informações prestadas, além das

informações para contato em caso de dúvidas dos respondentes.

Para a realização da pesquisa, prestaram-se aos participantes, informações

gerais sobre o questionário, efetuou-se uma breve explanação teórica sobre o

DPPr, e foi apresentado o modelo de referência para implantação de novos

processos de montagem no setor automotivo.

O apêndice H apresenta o questionário para avaliação qualitativa utilizado na

pesquisa.

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6.2.1 Avaliação do estudo de caso

As entrevistas foram desenvolvidas, de maneira a ocorrerem de forma

presencial, onde, com a apresentação do modelo de referência para implantação

de novos processos de montagem no setor automotivo, se poderia obter dos

entrevistados, opiniões, sugestões e comentários, quanto à aderência ao tema

tratado, além dos pontos fortes e pontos fracos, capturando desta maneira a

autêntica opinião de cada entrevistado.

Para possibilitar aos respondentes a expressão de sua opinião, sobre o processo

do desenvolvimento produtivo apresentado, redigiram-se perguntas, pontuadas

de 1 a 5 (onde o 1 significa não concordo e o 5 concordo plenamente), sendo as

questões:

“I - Você concorda que o modelo do DPPr, estabeleceu de forma

consistente os fundamentos teóricos básicos de desenvolvimento do

processo produtivo?”;

“II - Você concorda que o modelo do DPPr, estabeleceu adequadamente

as fases que compõem o desenvolvimento do processo produtivo?”;

"III - Você concorda que o modelo do DPPr, estabeleceu as atividades

que devem ocorrer em cada uma de suas fases?”;

“IV - Você concorda que a fase de planejamento macro do

desenvolvimento do processo produtivo – PMP, estabeleceu a sequência

em que as atividades devem ser executadas?”;

"V - Você concorda que a fase de desenvolvimento do conceito do

processo produtivo - DCP, estabeleceu a sequência em que as atividades

devem ser executadas?”;

“VI - Você concorda que a fase de desenvolvimento do processo produtivo

- DPP, estabeleceu a sequência em que as atividades devem ser

executadas?”;

“VII - Você concorda que a fase de teste do processo produtivo – TPP,

estabeleceu a sequência em que as atividades devem ser executadas?”;

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"VIII - Você concorda que a fase de validação do processo produtivo -

VPP, estabeleceu a sequência em que as atividades devem ser

executadas?”;

“IX - Você concorda que o modelo do DPPr, estabeleceu o departamento

responsável pela execução de cada atividade a ser executada?”;

“X - Você concorda que o modelo do DPPr, estabeleceu um referencial

temporal com início e fim das atividades a serem executadas?”;

“XI - Você concorda que o modelo do DPPr, estabeleceu os pontos de

decisão, que são os respectivos marcos de cada uma das fases?”;

“XII - Você concorda com o modelo do DPPr?”.

Para “provocar” os entrevistados expressarem sua opinião, inseriu-se o campo

comentários, dividido em:

“Cite pontos fortes deste modelo de referência”;

“Cite pontos fracos deste modelo de referência”.

As entrevistas para coleta dos dados foram realizadas durante o período de

16/02/2017 a 22/03/2017. Participaram da pesquisa, cinco especialistas

reconhecidos do meio automotivo, onde quatro ocupam ou ocuparam cargos de

Presidente, Vice-Presidente e ou Diretor em empresas do meio automotivo. A

única exceção tratou-se de um Gerente de uma montadora, indicado pelo seu

antigo Vice-Presidente, por este considerar sua opinião mais relevante no

assunto.

Devido a dificuldades de agenda de alguns entrevistados, do total de cinco

entrevistas presenciais previstas, três ocorrem de forma presencial e as outras

duas por telefone.

A caracterização dos respondentes ocorreu de acordo com: cargo mais alto

exercido no meio automotivo, formação, grau mais alto de escolaridade e

experiência profissional, sendo os resultados apresentados na tabela 6.2.

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Tabela 6.2 - Caracterização dos respondentes.

Após o término das entrevistas, os resultados e comentários dos respondentes

foram tabulados e analisados. Os resultados das questões I a XII podem ser

verificados na tabela 6.3.

Respondente Cargo mais alto

exercido no

meio

automobilístico

Formação

(graduação)

Grau mais alto

de

escolaridade

Anos de

experiência

no ramo

1Diretor de

Engenharia

Tecnólogo em

mecânica

Mestrado

stricto-sensu20

2 PresidenteEngenharia

eletrônicaGraduação 15

3Vice-Presidente

de Operações

Engenharia

civilGraduação 42

4Gerente

Engenharia

Engenharia

mecânica -

aeronáutica

Doutorado 20

5 Diretor Industrial SuperiorMestrado lato-

sensu (MBA)43

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156

Tabela 6.3 – Apresentação dos resultados do questionário.

Nos resultados apresentados na tabela 6.3, observou-se uma grande anuência

por parte dos respondentes, obtendo-se a concordância de todos na avaliação

do modelo de referência para implantação de novos processos de montagem no

setor automotivo.

Mais precisamente, atingiu-se 80% de aceitação com a utilização da média

aritmética e 82% de aceitação com a utilização da mediana, obtidas durante a

estratificação dos resultados das questões de I a XII. As repostas possíveis

enquadravam-se entre os parâmetros: “não concordo” e “concordo plenamente”.

Obtiveram-se dentre as impressões dos entrevistados, como pontos fortes, que o

sequenciamento do modelo de referência, para implantação de novos processos

de montagem no setor automotivo, facilita o entendimento do inter-

relacionamento das diversas atividades e fases do DPPr, provem o

Respondente

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

1 5 4 4 5 5 4 4 5 4 4 5 4

2 3 3 2 4 4 2 4 4 2 2 3 2

3 5 5 4 5 5 4 5 4 4 5 5 4

4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 2 2 3

5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5

Total 22 21 19 21 22 18 21 21 18 18 20 18

Média 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Mediana 5 4 4 4 5 4 4 4 4 4 5 4

Questões

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detalhamento analítico das suas fases, estabelece os marcos de decisão

gerencial e define a linha de tempo com base em um referencial prático.

Adicionalmente, confirmou-se que o modelo de referência para implantação de

novos processos de montagem no setor automotivo, pode ser replicado para

área de autopeças e para o setor industrial, além de poder ser utilizado para

treinamento e capacitação de formandos em engenharia.

Apenas o questionado um colocou dentre suas impressões, como ponto fraco,

que atividades contínuas e recorrentes sofrem atualizações e alterações, seja

pela descoberta de novos modos de falha, ou por quaisquer razões não

integrados na análise inicial. Referente a este comentário, considera-se a

retroalimentação e análise, novos modos de falha, mandatórios em qualquer

modificação, mesmo porque, faz parte da metodologia do FMEA.

O entrevistado dois, em seus comentários, expôs que se utilizar as atuais

metodologias: VDI, APQP e PEP é possível desenvolver um processo robusto do

DPPr. Observa-se que o modelo de referência para implantação de novos

processos de montagem no setor automotivo, não tem a pretensão de substituir

as atuais metodologias, normas e estudos já existentes, mas sim auxiliá-las

durante o DPPr, mesmo porque, estas metodologias, normas e estudos já

existentes, foram utilizadas como base durante o desenvolvimento do modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo.

Os resultados apresentados das questões “Cite pontos fortes deste modelo de

referência” e “Cite pontos fracos deste modelo de referência”, encontram-se

disponíveis no apêndice I.

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6.3 Consolidação do capítulo

Neste capítulo, apresentou-se o teste da consistência e relevância do modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo, realizado em duas etapas. Na primeira etapa, executou-se a

avaliação prática do modelo proposto e a segunda etapa, a avaliação qualitativa

do modelo proposto com especialistas do ramo automotivo.

Para isto, relatou-se o método utilizado para a obtenção dos dados, a validação

da aplicabilidade do modelo proposto, a motivação da escolha de processos já

existentes no processo produtivo, além das razões para aplicação parcial do

método proposto de desenvolvimento do processo produtivo.

Descrevem-se os principais dados relativos aos produtos e linhas de montagem

utilizadas durante o teste da consistência e relevância do modelo de referência

para implantação de novos processos de montagem no setor automotivo, os

tipos de veículos produzidos em cada uma das linhas, a semelhança da

tecnologia de processo, o nível de treinamento dos colaboradores, a capacidade

produtiva instalada e os volumes de produção.

Apresentou-se a maneira utilizada para a comparação dos resultados obtidos,

durante o teste, em um processo existente, em dois momentos: em um primeiro

momento, com o processo desenvolvido utilizando-se o método tradicional da

empresa estudada, e em um segundo momento, com o desenvolvimento e

implantação deste novo processo, utilizando-se o método proposto no modelo de

referência para implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo.

Comparam-se os resultados dos dois momentos, confirmou-se o melhor

desempenho dos indicadores internos referentes à quantidade de oferta de

defeitos, ratificou-se com a avaliação prática no ambiente produtivo, a

aplicabilidade do modelo de referência para implantação de novos processos de

montagem no setor automotivo.

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Posteriormente, desenvolveu-se a segunda etapa do teste da consistência e

relevância do modelo de referência para implantação de novos processos de

montagem no setor automotivo. A avaliação qualitativa desenvolveu-se através

de entrevistas estruturadas com especialistas reconhecidos do meio automotivo.

Promoveu-se, uma avaliação do modelo como um todo, observando-se uma

grande anuência por parte dos respondentes, obtendo-se a concordância de

todos durante a avaliação do modelo de referência para o desenvolvimento de

novos processos de montagem no setor automotivo.

Em resumo, após empregar-se o método proposto de desenvolvimento do

processo produtivo, acompanhar os indicadores de falhas e obter as impressões

dos especialistas reconhecidos do meio automotivo, valida-se à aplicabilidade do

modelo de referência para implantação de novos processos de montagem no

setor automotivo.

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7 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo desenvolver um modelo de referência para

implantação de novos processos de montagem no setor automotivo.

Desenvolveu-se, durante a pesquisa deste trabalho, um levantamento

bibliográfico abrangente e consistente, onde se observou a existência de muitos

estudos e publicações focadas no planejamento e desenvolvimento de novos

produtos. Não sendo, porém estes estudos observados durante a implantação

destes novos produtos e seus processos na área de manufatura.

Considerou-se como justificativa, deste trabalho, a falta de estudos relativos à

implantação de novos produtos e de seus processos na área de manufatura.

Dividindo-se esta justificativa em duas áreas.

Na área econômica e social, abordaram-se assuntos como o desenvolvimento

de novos produtos, a participação de mercado, custos, qualidade do produto,

rentabilidade, ciclo de vida do produto no mercado, a obsolescência dos

produtos, a disponibilidade do produto ao consumidor, a questão ambiental, a

não conformidade do produto, a segurança do usuário e o recall.

Na área acadêmica e técnica, abordou-se a falta de estudos acadêmicos

relacionados ao desenvolvimento do processo produtivo (DPPr), além de

desenvolver-se um estudo com vistas as causas do recall do segmento

automotivo no mercado brasileiro. Ao final, justificaram-se as motivações para a

escolha da área de processos de montagem final, como mote deste trabalho.

Desenvolveu-se o referencial teórico sobre o processo de desenvolvimento do

produto (PDP), ao executar-se uma pesquisa acadêmica, obtendo-se as

principais bibliografias sobre o tema em publicações como artigos, livros, base

de dados e teses de doutorado defendidas no Brasil, entre o período de 2001 a

2013.

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161

Posteriormente, estabeleceram-se os fundamentos teóricos básicos de

desenvolvimento do processo produtivo (DPPr), tendo como base uma pesquisa

bibliográfica sobre o tema DPPr, em artigos científicos dos mais importantes

periódicos da área acadêmica, livros e publicações relacionadas ao tema.

A elaboração do modelo de referência para o desenvolvimento de novos

processos de montagem no setor automotivo sucedeu-se, ao somarem-se os

conhecimentos teóricos disponíveis no meio acadêmico aos conhecimentos

práticos, obtidos por meio de pesquisas estruturadas com profissionais atuantes

do ramo automobilístico, e a consulta de documentos internos.

O modelo de referência para o processo de implantação de novos processos de

montagem no setor automotivo apresenta, como diferencial a outros modelos, o

detalhamento de dados que não encontram-se disponíveis na literatura, devido o

seu desenvolvimento ter-se dado em uma lacuna acadêmica somada a

informações obtidas diretamente na indústria automobilística.

O modelo de referência para o desenvolvimento de novos processos de

montagem no setor automotivo estabeleceu os fundamentos teóricos básicos do

DPPr. Também descreveram-se as cinco fases que compõem o

desenvolvimento do processo produtivo, as cinquenta e duas atividades que

devem ocorrer em cada uma de suas fases, a sequência em que as atividades

devem ser executadas, o departamento responsável pela execução de cada

atividade, um referencial temporal com início e fim das atividades, além de seis

pontos de decisão que são os marcos relacionados às fases do modelo.

A avaliação do modelo de referência para implantação de novos processos de

montagem no setor automotivo ocorreu, por meio da aplicação de um teste de

consistência e relevância, utilizando-se o método proposto de desenvolvimento

do processo produtivo. O teste desenvolveu-se em um processo real, em uma

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indústria do setor automotivo, somado a uma avaliação qualitativa, por meio de

uma pesquisa de campo com especialistas de notório saber na área pesquisada.

Quanto aos resultados da avaliação, ao confirmar-se o melhor desempenho dos

indicadores internos, referentes à quantidade de oferta de defeitos, e ao utilizar-

se o modelo de referência para implantação de novos processos de montagem

no setor automotivo, ratificou-se o modelo em sua avaliação prática.

Posteriormente, com a anuência dos especialistas da área pesquisada, ratificou-

se o modelo em sua avaliação qualitativa.

Destaca-se como contribuição original, neste trabalho, o desenvolvimento de um

modelo de referência para o processo de implantação de novos processos de

montagem no setor automotivo, com a concepção baseada em um referencial

teórico, somado aos conhecimentos práticos de profissionais atuantes no setor

automotivo. Mais especificamente, elaborou-se um modelo genérico

desenvolvido e avaliado na área acadêmica, com base em um referencial teórico

para uma parte específica do Processo de Desenvolvimento de Produto - PDP,

que é o Desenvolvimento do Processo Produtivo - DPPr.

Ressalta-se aos profissionais que, ao utilizarem-se do modelo de referência do

DPPr durante a implantação de novos processos de montagem no setor

automotivo, desenvolve-se um processo produtivo baseado em uma metodologia

teórica somada as práticas do setor. O seu uso trará como resultado processos

mais detalhadamente planejados, que consequentemente conduzirá a

manufatura de produtos de acordo com o seu planejamento, de maneira mais

eficiente.

Salienta-se, também, o uso do modelo de referência para o processo de

implantação de novos processos de montagem no setor automotivo, durante o

desenvolvimento de profissionais da área acadêmica e industrial. O modelo

fornecerá, aos estudantes o entendimento de como ocorre o DPPr na indústria

automobilística e aos profissionais da indústria, que geralmente possuem

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conhecimentos práticos e segmentados da sua fase de atuação, uma

compreensão geral do DPPr.

Destaca-se também, como contribuição deste trabalho, o estudo sobre as

diversas causas de recall do segmento automotivo no território brasileiro,

efetuado a partir de dados primários, que teve como fonte o Ministério da

Justiça. Dados significativos disponíveis nas campanhas de chamamento dos

anos de 2013 e 2014 foram analisados e classificados, obtendo-se as causas de

recall relacionadas ao processo de fabricação.

Mais especificamente, 576.683 veículos que foram envolvidos em recall nos

anos de 2013 e 2014 tiveram, na descrição do chamamento oficial de recall, a

causa raiz do defeito descrita como causas oriundas do processo de fabricação.

Destes, 279.161 veículos foram envolvidos em recall com causas oriundas de

defeitos de fabricação no processo de montagem.

Como resultado secundário, dispõe-se que as informações apresentadas nos

apêndices C, D e E, idealizaram um procedimento para concatenar informações

extraídas de modelos pré-existentes e normas, convergindo-os para um modelo

único, que poderá ser utilizado em trabalhos futuros durante a criação de novos

modelos e pesquisas.

7.1 Trabalhos futuros

Recomenda-se, para trabalhos futuros, o desenvolvimento de estudos de casos

com a implantação do modelo de referência para implantação de novos

processos de montagem no setor automotivo. Preferencialmente, utilizando-o em

um projeto automotivo durante toda fase de DPPr, pois considera-se que esta

implantação disponibilizaria informações adicionais, além das obtidas neste

trabalho.

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Como considerações finais, espera-se que os assuntos apresentados, nesta

tese, sejam de utilidade tanto para profissionais das empresas, quanto para os

acadêmicos no desenvolvimento de suas atividades atuais e futuras. Outras

contribuições futuras aqui não identificadas são esperadas, a partir do uso

prático do modelo de referência para implantação de novos processos de

montagem no setor automotivo.

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APÊNDICE A - Dados dos chamados de recall no Brasil - 2013 e 2014,

(BRASIL, 2016).

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Page 175: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

175

Pro

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3-2

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08

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13

85

1/2

01

3-5

7

Page 176: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

176

Pro

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Mo

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23

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GM

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Bra

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veis

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83

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Fo

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utu

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o a

mo

vim

enta

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ria

do

enco

sto

do

s b

anco

s d

iante

iro

s"

Page 177: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

177

Pro

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oP

rod

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GM

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Mo

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Bra

sil

Ltd

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auto

veis

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ossib

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ad

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ento

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om

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elé

tric

o d

o s

enso

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ressã

o d

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que

po

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da

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Ho

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Auto

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r a

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co

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mp

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ca

, um

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a m

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enta

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o d

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sis

tem

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o h

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ulic

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10

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Auto

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Ho

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Auto

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Ho

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Ho

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Ltd

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20

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auto

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Ho

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20

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auto

veis

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3-1

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s p

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os v

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s e

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ico

s (

po

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po

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sta

). E

ste

co

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one

nte

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que

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sta

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ntr

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sto

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s c

huva

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..)

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xpo

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ão

po

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s p

rolo

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os p

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açã

o d

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o c

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r (á

gua

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pa

rte

inte

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do

inte

rrup

tor

do

s v

idro

s

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tric

os, p

od

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o p

rovo

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r um

curt

o c

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. (.

..)

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co

nd

içõ

es

ext

rem

as, p

od

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se

r o

bse

rva

do

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um

ento

da

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sis

tência

e,

co

nse

qüe

nte

me

nte

, o

sup

era

que

cim

ento

e d

err

etim

ento

do

inte

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tor

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Page 178: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

178

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Page 179: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

179

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180

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33

43

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12

Me

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11

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veis

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3-4

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23

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Mo

tors

20

07

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veis

08

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07

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3-2

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ishi

Mo

tors

20

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veis

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3-3

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sil

Auto

veis

Ltd

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20

01

auto

veis

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81

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3-3

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Page 183: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

183

Pro

cess

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veis

Ltd

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11

auto

veis

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Citro

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Pe

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Citro

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Auto

veis

Ltd

a

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13

auto

veis

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Auto

veis

Ltd

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auto

veis

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Me

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sil

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sil

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nte

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lksw

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auto

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3-4

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ula

çõ

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que

po

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oca

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na

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zam

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47

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184

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ge

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sid

o c

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me

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as e

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utu

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os

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nte

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83

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0

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o)

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Pro

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feit

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ic.

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lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

s

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185

Pro

cess

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rod

uto

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se

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n, 3

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09

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MW

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Bra

sil

Ltd

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4-1

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s n

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pre

ssã

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ula

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20

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2060

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veic

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volv

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du

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t ve

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os

Se

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Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

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loF

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ric

an

teA

no

20

14

Page 186: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

186

Pro

cess

oP

rod

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Ltd

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po

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ste

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43

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nte

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I

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W d

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Ltd

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14

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po

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eca

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s

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ão

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am

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up

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Bra

sil

Co

rcio

de

Ve

ículo

s L

tda

20

02

auto

veis

08

01

2.0

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07

9/2

01

3-6

1"O

piv

ô d

a b

arr

a d

e d

ire

çã

o e

sq

ue

rda

po

de

se

ro

mp

er

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b

alg

um

as c

ond

içõ

es d

e d

ire

çã

o."

51

30

51

30

7C

hry

sle

rJe

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Che

roke

e2

01

1 e

20

12

Chry

sle

r

Gro

up

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sil

Co

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Ve

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20

11

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veis

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01

11

5/2

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4-0

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que

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sto

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e c

ab

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s p

od

em

o

se

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cio

na

do

s d

ura

nte

um

a c

olis

ão

tra

se

ira

."

21

90

21

90

8C

hry

sle

rJe

ep

Che

roke

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Do

dg

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ura

ng

o

20

13

Chry

sle

r

Gro

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sil

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Ve

ículo

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20

12

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veis

00

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azã

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ito

no

dulo

AB

S, o

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re

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dic

iona

l em

alg

um

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na

ge

m"

19

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93

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Che

roke

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Chry

sle

r

Gro

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Bra

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veis

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01

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4-1

1“f

oi id

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sis

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ba

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nta

l, co

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tecio

na

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r d

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nça

se

ja a

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na

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dve

rtid

am

ente

, in

clu

siv

e d

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nte

a c

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o d

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ulo

38

63

86

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ntinua

çã

o)

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veic

.

Envo

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veic

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Pro

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feit

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or

Pro

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bri

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nte

Page 187: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

187

Pro

cess

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rod

uto

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veis

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4-7

0“p

ossib

ilid

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co

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se

ira

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o c

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que

po

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co

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s e

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o g

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jam

ento

de

co

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ustív

el”, q

ue

“na

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se

nça

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um

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de

ig

niç

ão

, p

od

erá

oca

sio

na

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iníc

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e c

om

bustã

o n

a

pa

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infe

rio

r d

a c

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oce

ria

do

ve

ículo

, re

sulta

nd

o e

m p

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eis

da

no

s a

o m

oto

rista

, p

assa

ge

iro

s e

/ou te

rce

iro

s”.

99

58

99

58

11

Fia

tP

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Esse

nce

,

Punto

Esse

nce

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log

ic, Id

ea

Ad

ventu

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Sp

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ing

, Id

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ing

Dua

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Tje

t, D

ob

lo

Ad

ventu

re, Id

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Ad

ventu

re

Dua

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ic, Id

ea

Esse

nce

, Id

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Esse

nce

Dua

log

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ravo

Esse

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, B

ravo

Esse

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Dua

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ravo

Sp

ort

ing

, B

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Sp

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ing

Dua

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Ab

so

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e B

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Ab

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Dua

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`-F

iat

Autó

mo

veis

S/A

`-a

uto

veis

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01

2.0

04

16

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4-5

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s c

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em

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o invé

s d

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que

“o

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cim

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o ó

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nte

sug

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, e

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s e

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e d

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e a

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po

ne

nte

s d

a

ca

ixa

de

mb

io, e

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ecific

am

ente

do

co

nju

nto

de

‘p

rim

eir

a

ma

rcha

’ (.

..),

eis

que

pa

ra a

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od

elo

s, a

‘p

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eir

a m

arc

ha

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de

no

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ad

a ‘m

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ha

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anca

da

’ e

xig

e m

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co

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rom

isso

de

fo

rça

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, te

nd

o, p

ort

anto

um

a p

ossib

ilid

ad

e d

e

de

sg

aste

pre

ma

turo

”.

86

98

68

69

86

86

98

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12

Fia

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ow

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Co

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Fia

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Autó

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veis

S/A

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veis

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2.0

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33

2/2

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4-1

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na

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se

iro

s d

os v

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do

na

po

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ua

nd

o u

me

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o p

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os

que

po

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ntu

ra p

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m s

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po

r e

le a

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os, to

rna

-se

pro

pe

nso

a s

ofr

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sup

era

que

cim

ento

”, o

que

po

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ge

rar

“co

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ustã

o d

o b

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cio

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me

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do

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iro

s,

loca

liza

do

na

po

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sta

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esta

situa

çã

o, e

m c

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co

mb

ustã

o, e

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a p

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ano

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ria

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ica

s g

rave

s p

ara

o m

oto

rista

, p

assa

ge

iro

s e

te

rce

iro

s”.

94

39

43

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o d

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Pro

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Page 188: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

188

Pro

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13

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roke

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Je

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Co

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14

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veis

S/A

20

14

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entifica

do

que

o m

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de

ig

niç

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do

s m

od

elo

s d

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veíc

ulo

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s p

od

e s

ofr

er

um

a a

ltera

çã

o n

a

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da

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niç

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dura

nte

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uçã

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que

po

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ca

usa

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sco

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res"

10

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10

95

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Gra

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o

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S/A

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2.0

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9/2

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4-5

8“a

fia

çã

o d

a lu

z d

o q

ue

bra

so

l do

ve

ículo

po

de

ap

rese

nta

r curt

o

cir

cuito

ap

ós e

ventu

al s

erv

iço

ind

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do

de

re

pa

ro fe

ito

no

que

bra

so

l, fo

rro

do

te

to o

u s

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iço

s r

ea

liza

do

s p

or

ace

sso

acim

a d

o

forr

o d

o te

to”,

de

mo

do

que

, ca

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efe

ito

se

ma

nife

ste

, “p

od

e

ge

rar

a ino

pe

rância

da

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do

que

bra

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m c

aso

s e

xtre

mo

s,

a o

co

rrê

ncia

do

curt

o c

ircuito

po

de

oca

sio

na

r co

mb

ustã

o c

om

co

nse

qüe

nte

s d

ano

s fís

ico

s a

o m

oto

rista

, d

em

ais

pa

ssa

ge

iro

s

ou te

rce

iro

s”.

55

45

55

45

15

Fia

tG

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Sie

na

Vo

lante

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dir

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o d

os

veíc

ulo

s

20

14

Fia

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mo

veis

S/A

20

14

auto

veis

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39

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9/2

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0"T

er

so

frid

o u

ma

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rmid

ad

e d

ura

nte

o p

roce

sso

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reve

stim

ento

da

cha

ma

da

‘a

rma

dura

do

vo

lante

’, ta

mb

ém

co

nhe

cid

o c

om

o ‘p

roce

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de

esp

um

açã

o d

o a

ro’, o

ca

sio

na

nd

o

um

a s

ob

reca

rga

na

ba

se

de

enca

ixe

do

vo

lante

à c

olu

na

de

dir

eçã

o."

36

40

36

40

36

40

16

Fia

tJe

ep

Wra

ng

ler

Esp

elh

os

retr

ovi

so

res

late

rais

Je

ep

Wra

ng

ler,

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de

lo 2

01

1-

20

13

Fia

t

Autó

mo

veis

S/A

20

10

auto

veis

08

01

2.0

05

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7/2

01

4-2

4"I

de

ntifica

do

pe

la C

HR

YS

LE

R a

po

ssib

ilid

ad

e d

e infiltr

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o d

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ua

na

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çã

o d

os e

sp

elh

os r

etr

ovi

so

res la

tera

is”.

70

97

09

17

Fia

tL

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a, P

unto

,

Ide

a, N

ovo

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nd

Sie

na

,

Bra

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eke

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ad

a

`-F

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Autó

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S/A

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veis

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01

2.0

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16

1/2

01

4-5

9"Q

ua

nto

ao

s r

isco

s à

sa

úd

e e

à s

eg

ura

nça

ap

rese

nta

do

s, a

Fia

t

de

sta

co

u q

ue

fo

i ve

rifica

da

fa

lha

no

pro

ce

sso

de

mo

nta

ge

m d

o

atu

ad

or

da

em

bre

ag

em

, o

que

po

de

ca

usa

r “d

ific

uld

ad

e e

m

arr

anca

da

, im

po

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ad

e d

e e

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ma

rcha

s e

co

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rom

etim

ento

na

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aliz

açã

o d

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ca

de

ma

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s”,

situa

çã

o

ca

pa

z d

e g

era

r a

cid

ente

s, co

m d

ano

s fís

ico

s e

ma

teri

ais

ao

s

ocup

ante

s d

o v

eíc

ulo

e a

te

rce

iro

s."

10

03

51

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03

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rdN

ovo

Fusio

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Bra

sil

Ltd

a

20

13

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01

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00

33

4/2

01

4-6

0"A

lgum

as c

aix

as d

e d

ire

çã

o p

od

em

te

r sid

o c

om

mo

nta

da

s c

om

a fa

lta d

e u

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lipe

de

fix

açã

o, p

od

end

o o

ca

sio

na

r o

de

slo

ca

me

nto

de

co

mp

one

nte

s inte

rno

s d

essa

ca

ixa

."

38

38

38

(co

ntinua

çã

o)

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

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ab

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feit

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t ve

ic.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Page 189: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

189

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

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mo

utr

os

19

Fo

rdN

ovo

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r

Co

mp

any

Bra

sil

Ltd

a

20

14

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2.0

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7/2

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ilid

ad

e d

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ime

nto

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bo

lha

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xim

o à

pa

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s p

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us, d

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pro

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nta

ge

m

do

co

nju

nto

ro

da

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u p

elo

fo

rne

ce

do

r."

26

42

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26

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Fo

rdN

ovo

Fusio

n2

01

3F

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Mo

tor

Co

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Bra

sil

Ltd

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veis

08

01

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01

4-0

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ura

nte

se

u p

roce

sso

pro

dutivo

, a

lguns b

anco

s d

iante

iro

s d

o

mo

tori

sta

e d

o p

assa

ge

iro

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eq

uip

am

os v

eíc

ulo

s a

cim

a

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cio

na

do

s p

od

em

te

r tid

o fa

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s n

as s

old

as q

ue

une

m a

estr

utu

ra d

o e

nco

sto

do

ba

nco

ao

se

u m

eca

nis

mo

re

clin

ad

or.

"

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82

38

23

8

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Fo

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Fie

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13

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Ltd

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2.0

01

53

6/2

01

4-2

9"P

ossib

ilid

ad

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e r

up

tura

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lvula

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sis

tem

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e fre

io e

co

nse

qüe

nte

pe

rda

da

assis

tência

do

hid

rová

cuo

(se

rvo

fre

io).

"

17

74

07

17

74

07

22

Fo

rdF

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Ka

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ord

Ka

,

mo

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lo 2

01

5

Fo

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Bra

sil

Ltd

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20

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veis

08

01

2.0

04

22

5/2

01

4-1

1"o

cili

nd

ro d

e ig

niç

ão

que

acio

na

o v

eíc

ulo

po

de

ap

rese

nta

r

torq

ue

ab

aix

o d

a e

sp

ecific

açã

o. S

ob

de

term

ina

da

s c

ond

içõ

es

de

ro

da

ge

m, a

cha

ve p

od

erá

gir

ar

da

po

siç

ão

‘II’

(L

IGA

DO

) p

ara

a p

osiç

ão

‘I’

(AC

ES

RIO

)"

21

92

19

21

9

23

Fo

rdN

ovo

Fusio

n`-

Fo

rd M

oto

r

Co

mp

any

Bra

sil

Ltd

a

`-a

uto

veis

08

01

2.0

05

08

2/2

01

4-6

5"f

oi co

nsta

tad

o q

ue

“a

lguns v

eíc

ulo

s p

od

em

ap

rese

nta

r, a

o lo

ng

o

do

te

mp

o, curt

o c

ircuito

no

dulo

‘R

CM

’, a

feta

nd

o s

eu

de

se

mp

enho

”, d

e m

od

o q

ue

, ca

so

o d

efe

ito

se

ma

nife

ste

, “a

lâm

pa

da

ind

ica

do

ra d

o m

al f

uncio

na

me

nto

do

air

ba

g

pe

rma

ne

ce

rá a

ce

sa

no

pa

ine

l de

instr

um

ento

s. D

ep

end

end

o d

o

loca

l do

curt

o c

ircuito

, o

s s

iste

ma

s d

e s

eg

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nça

que

utiliz

am

info

rma

çõ

es p

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nie

nte

s d

o m

ód

ulo

‘R

CM

’, c

om

o a

ir b

ag

s,

pre

tensio

na

do

res d

os c

into

s d

e s

eg

ura

nça

e c

ort

ina

s la

tera

is,

po

de

m n

ão

funcio

na

r co

mo

esp

era

do

, a

ce

ntu

and

o-s

e o

ris

co

de

da

no

s fís

ico

s a

os o

cup

ante

s d

o v

eíc

ulo

em

ca

so

de

acid

ente

s. O

curt

o c

ircuito

no

dulo

‘R

CM

’ p

od

e ta

mb

ém

afe

tar

o c

ontr

ole

de

esta

bili

da

de

, cuja

luz

de

ad

vert

ência

pe

rma

ne

ce

rá a

ce

sa

no

pa

ine

l de

instr

um

ento

s, se

nd

o q

ue

o m

al f

uncio

na

me

nto

de

ste

co

mp

one

nte

po

de

re

sulta

r e

m a

cid

ente

s fa

tais

ou g

rave

s, co

m

po

ssív

eis

da

no

s fís

ico

s a

os o

cup

ante

s d

o v

eíc

ulo

e a

te

rce

iro

”."

84

23

84

23

24

GM

Ag

ile2

01

4G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

08

01

2.0

00

49

8/2

01

4-9

7"F

oi co

nsta

tad

o e

xce

sso

de

to

rque

na

po

rca

do

ca

ste

lo,

resp

onsá

vel p

ela

fix

açã

o d

o c

ub

o d

as r

od

as n

o e

ixo

tra

se

iro

do

veíc

ulo

."

53

25

53

25

53

25

(co

ntinua

çã

o)

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

loF

ab

ric

an

teA

no

Tip

o d

o

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

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oQ

t ve

ic.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Page 190: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

190

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

sM

on

tage

mo

utr

os

GM

Cla

ssic

20

14

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

"Fo

i co

nsta

tad

a u

tiliz

açã

o d

e m

ate

ria

l dife

rente

do

esp

ecific

ad

o

na

pro

duçã

o d

a ta

mp

a d

o filt

ro d

e c

om

bustív

el.

Esta

situa

çã

o

po

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de

gra

da

r a

qua

lida

de

da

so

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entr

e a

ta

mp

a e

o c

orp

o d

o

filtr

o d

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om

bustív

el,

po

de

nd

o a

ca

rre

tar

o r

om

pim

ento

da

refe

rid

a s

old

a e

oca

sio

na

r va

zam

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de

co

mb

ustív

el n

a r

eg

ião

tra

se

ira

do

ve

ículo

, p

róxi

ma

ao

ta

nq

ue

e d

ista

nte

do

co

mp

art

ime

nto

do

mo

tor.

GM

Co

ba

lt2

01

4G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

GM

Mo

nta

na

20

14

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

GM

Sp

in2

01

4G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

GM

Cla

ssic

20

14

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

08

01

2.0

02

26

1/2

01

4-4

1

GM

Ag

ile, C

lassic

,

Co

ba

lt, M

onta

na

,

Sp

in, C

ruze

,

Cru

ze S

po

rt6

,

Ce

lta, O

nix

e

Pri

sm

a

20

14

e 2

01

5G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

27

GM

Tra

cke

r L

TZ

auto

tico

20

14

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

08

01

2.0

01

55

5/2

01

4-5

5"T

rata

-se

da

o c

onfo

rmid

ad

e n

o p

roce

sso

de

mo

nta

ge

m d

a

tub

ula

çã

o d

e fre

io d

iante

ira

, o

que

po

de

aca

rre

tar,

em

alg

uns

ca

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s, d

efo

rma

çã

o d

a p

eça

e p

rovo

ca

r se

u p

osic

iona

me

nto

irre

gula

r. T

al f

ato

po

de

po

ssib

ilita

r o

atr

ito

entr

e a

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ula

çã

o d

e

fre

io d

iante

ira

e o

pa

rafu

so

de

fix

açã

o d

a m

ang

ue

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de

refr

ige

raçã

o d

a tra

nsm

issã

o a

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tica

, vi

nd

o a

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nific

ar

a

tub

ula

çã

o e

ge

rar

vaza

me

nto

de

flu

ido

de

fre

io."

77

97

77

97

77

97

08

01

2.0

00

89

2/2

01

4-2

52

5

26

(co

ntinua

çã

o)

23

83

60

23

83

60

23

83

60

Qt

veic

.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

loF

ab

ric

an

teA

no

Tip

o d

o

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

feit

o

Page 191: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

191

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

sM

on

tage

mo

utr

os

28

GM

Che

vro

let M

alib

u2

01

0, 2

01

1 e

20

12

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

10

auto

veis

08

01

2.0

02

26

3/2

01

4-3

0"M

au c

onta

to e

ntr

e o

co

ne

cto

r d

o c

hic

ote

e o

dulo

da

ca

rro

ce

ria

, o

que

po

de

oca

sio

na

r o

funcio

na

me

nto

irr

eg

ula

r d

a

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de

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io, d

o s

iste

ma

de

assis

tência

de

fre

na

ge

m d

e

em

erg

ência

, d

os c

ontr

ole

s d

e tra

çã

o e

esta

bili

da

de

e d

o p

iloto

auto

tico

, se

m p

reju

ízo

de

fre

na

ge

m d

o v

eíc

ulo

."

28

69

28

69

29

GM

Ca

ma

ro2

01

2G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

12

auto

veis

08

01

2.0

02

57

7/2

01

4-3

2"P

ossib

ilid

ad

e d

e fa

lha

na

co

ne

xão

do

s te

rmin

ais

do

air

ba

g

fro

nta

l do

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o d

o m

oto

rista

dura

nte

de

term

ina

do

pe

río

do

de

pro

duçã

o d

o c

om

po

ne

nte

pe

lo fo

rne

ce

do

r."

39

39

30

GM

Mo

nta

na

20

14

e 2

01

5G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

08

01

2.0

03

04

9/2

01

4-0

9"P

ossív

el m

onta

ge

m d

e u

m c

om

po

ne

nte

inco

rre

to n

o a

irb

ag

fro

nta

l do

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o d

o m

oto

rista

, o

que

co

mp

rom

ete

a v

azã

o d

o g

ás

no

inte

rio

r d

a b

ols

a, a

lém

de

ca

usa

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co

nfina

me

nto

ind

evi

do

do

s n

o inte

rio

r d

o g

era

do

r d

e g

ás d

o a

irb

ag

."

50

92

50

92

50

92

31

GM

Ca

ma

ro2

01

1 a

20

14

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

11

auto

veis

08

01

2.0

02

68

6/2

01

4-5

0"O

de

sig

n d

o c

ilind

ro d

e ig

niç

ão

, re

sp

onsá

vel p

elo

po

sic

iona

me

nto

da

cha

ve n

os v

eíc

ulo

s C

am

aro

, p

od

e p

erm

itir

o

co

nta

to d

o jo

elh

o d

o m

oto

rista

co

m o

co

rpo

da

cha

ve d

e ig

niç

ão

dura

nte

de

term

ina

da

s m

ovi

me

nta

çõ

es d

as p

ern

as, e

m e

sp

ecia

l

co

m p

esso

as d

e m

aio

r e

sta

tura

."

47

35

47

35

32

GM

Co

ba

lt e

Sp

in2

01

1G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

`-a

uto

veis

08

01

2.0

03

41

0/2

01

4-9

9"P

ossib

ilid

ad

e d

e u

tiliz

açã

o d

e p

ara

fuso

s d

e c

um

pri

me

nto

fo

ra

da

esp

ecific

açã

o d

o p

roje

to, p

od

end

o o

ca

sio

na

r a

pe

rda

de

suste

nta

çã

o d

o c

onju

nto

mo

tor/

tra

nsm

issã

o e

se

u d

eslo

ca

me

nto

da

po

siç

ão

ori

gin

al,

aca

rre

tand

o a

pe

rda

re

pe

ntina

de

tra

çã

o."

23

24

23

24

23

24

33

GM

Che

vro

let

Ca

ma

ro 2

01

1

20

11

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

`-a

uto

veis

08

01

2.0

03

23

6/2

01

4-8

4"P

ossib

ilid

ad

e d

e s

oltu

ra d

o p

ino

(p

ara

fuso

) d

e a

rtic

ula

çã

o d

o

me

ca

nis

mo

re

gula

do

r d

e a

ltura

do

s b

anco

s d

iante

iro

s (

mo

tori

sta

e p

assa

ge

iro

), d

e v

eíc

ulo

s e

quip

ad

os c

om

re

gula

ge

m e

létr

ica

de

altu

ra d

os r

efe

rid

os b

anco

s"

18

21

18

21

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

loF

ab

ric

an

te

(co

ntinua

çã

o)

An

oT

ipo

do

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

feit

oQ

t ve

ic.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Page 192: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

192

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

sM

on

tage

mo

utr

os

34

GM

Che

vro

let O

me

ga

20

08

,20

09

e 2

01

1G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

07

auto

veis

08

01

2.0

03

93

9/2

01

4-1

1"O

de

sig

n d

o c

ilind

ro d

e ig

niç

ão

, re

sp

onsá

vel p

elo

po

sic

iona

me

nto

da

cha

ve n

os v

eíc

ulo

s O

me

ga

, p

od

e p

erm

itir

o

co

nta

to d

o jo

elh

o d

o m

oto

rista

co

m o

co

rpo

da

cha

ve d

e ig

niç

ão

dura

nte

de

term

ina

da

s m

ovi

me

nta

çõ

es d

as p

ern

as, e

m e

sp

ecia

l

co

m p

esso

as d

e m

aio

r e

sta

tura

."

27

05

27

05

35

GM

Che

vro

let S

onic

20

14

20

13

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

13

auto

veis

08

01

2.0

04

48

5/2

01

4-9

7"P

ossib

ilid

ad

e d

e p

rese

nça

de

re

síd

uo

s (

imp

ure

zas)

na

s

pa

red

es d

os ta

nq

ue

s d

e c

om

bustív

el” e

que

“e

sse

s r

esíd

uo

s,

qua

nd

o p

rese

nte

s n

as p

are

de

s d

os ta

nq

ue

s, p

or

o s

e

fund

ire

m a

de

qua

da

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erf

eita

me

nte

co

m o

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rpo

do

ta

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ue

,

po

de

m a

o lo

ng

o d

o te

mp

o s

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eg

reg

ar,

fo

rma

nd

o u

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rifíc

io n

o

loca

l, o

que

po

ssib

ilita

va

zam

ento

de

co

mb

ustív

el.

O v

aza

me

nto

em

que

stã

o p

od

e p

erm

itir

um

pri

ncíp

io d

e incê

nd

io e

m e

ventu

al

co

nta

to d

o c

om

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el c

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cha

ma

ext

ern

a, co

m r

isco

s d

e

da

no

s m

ate

ria

is e

que

ima

dura

s a

os o

cup

ante

s e

a te

rce

iro

s."

17

95

17

95

17

95

36

GM

Che

vro

let

Tra

ilBla

zer

Mo

de

los 2

01

3,

20

14

e 2

01

5

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

12

auto

veis

08

01

2.0

04

64

6/2

01

4-4

2"O

se

rviç

o é

ne

ce

ssá

rio

de

vid

o a

o p

osic

iona

me

nto

inco

rre

to d

e

um

se

nso

r m

ecâ

nic

o q

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oca

sio

na

o tra

vam

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ind

evi

do

do

me

ca

nis

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re

tra

tor

do

cin

to, o

que

im

pe

de

que

o c

ad

arç

o d

o

cin

to s

eja

puxa

do

pa

ra o

se

u a

five

lam

ento

dura

nte

o p

erío

do

em

que

o v

eíc

ulo

enco

ntr

a-s

e s

ob

pe

que

na

s inclin

açõ

es"

57

77

57

77

37

GM

Che

vro

let S

onic

e

Che

vro

let T

racke

r

fre

eri

de

20

11

a 2

01

4G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

11

auto

veis

08

01

2.0

04

71

2/2

01

4-8

4"P

ossib

ilid

ad

e d

e d

esg

aste

do

me

ca

nis

mo

inte

rno

do

cili

nd

ro d

e

igniç

ão

. E

ste

de

sg

aste

po

de

rá li

mita

r a

mo

vim

enta

çã

o d

os

co

mp

one

nte

s inte

rno

s d

o c

ilind

ro, p

rovo

ca

nd

o u

m m

ínim

o

co

nta

to c

om

os c

ircuito

s e

létr

ico

s r

esp

onsá

veis

pe

la

ide

ntifica

çã

o d

e p

rese

nça

da

cha

ve n

o c

ilind

ro. E

ste

mín

imo

co

nta

to p

od

erá

se

r in

terp

reta

do

pe

lo m

ód

ulo

de

co

ntr

ole

da

ca

rro

ce

ria

co

mo

sin

al d

e p

art

ida

do

ve

ículo

, m

esm

o c

om

a c

ha

ve

esta

nd

o n

a p

osiç

ão

de

slig

ad

o"

78

09

78

09

38

GM

Che

vro

let

Mo

nta

na

(Tub

o d

e

ab

aste

cim

ento

do

ta

nq

ue

de

co

mb

ustív

el)

20

15

Ge

ne

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

20

14

auto

veis

08

01

2.0

05

51

0/2

01

4-5

0"P

ossib

ilid

ad

e d

e r

om

pim

ento

pa

rcia

l ou to

tal d

o tub

o d

e

ab

aste

cim

ento

do

ta

nq

ue

de

co

mb

ustív

el,

oca

sio

na

nd

o

vaza

me

nto

de

co

mb

ustív

el n

a r

eg

ião

tra

se

ira

infe

rio

r d

o v

eíc

ulo

,

pró

xim

a a

o ta

nq

ue

"

55

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

loF

ab

ric

an

teA

no

Tip

o d

o

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

feit

o

(co

ntinua

çã

o)

Qt

veic

.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Page 193: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

193

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

sM

on

tage

mo

utr

os

39

GM

Che

vro

let C

ob

alt,

Sp

in, O

nix

e

Pri

sm

a

`-G

ene

ral

Mo

tors

do

Bra

sil

Ltd

a

`-a

uto

veis

08

01

2.0

05

80

0/2

01

4-0

1“p

ossib

ilid

ad

e d

e fa

lha

na

ve

da

çã

o d

a p

orc

a q

ue

fix

a a

bo

mb

a

de

co

mb

ustív

el n

a p

art

e s

up

eri

or

do

ta

nq

ue

”. P

od

end

o

oca

sio

na

r, “

um

va

zam

ento

co

ntín

uo

de

co

mb

ustív

el p

ela

pa

rte

sup

eri

or

do

ta

nq

ue

que

, e

m c

onta

to c

om

um

a c

ha

ma

ext

ern

a,

po

de

ca

usa

r um

pri

ncíp

io d

e incê

nd

io, co

m r

isco

de

lesã

o fís

ica

ao

s o

cup

ante

s e

a te

rce

iro

s”.

40

09

40

40

09

40

Ho

nd

a

Auto

veis

CR

-VL

X/E

XL

Ho

nd

a

Auto

veis

do

Bra

sil

Ltd

a.

20

12

auto

veis

Ho

nd

a

Auto

veis

Acco

rdE

XH

ond

a

Auto

veis

do

Bra

sil

Ltd

a.

20

03

auto

veis

41

Ho

nd

a

Auto

veis

Civ

icE

XR

/ E

XS

/

LX

L/L

XR

/LX

S -

20

12

a 2

01

5

Ho

nd

a

Auto

veis

do

Bra

sil

Ltd

a.

20

12

a

20

15

auto

veis

(co

ntinua

çã

o)

"em

ca

so

de

co

lisã

o fro

nta

l, se

acio

na

do

, p

od

erá

ha

ver

o

rom

pim

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da

estr

utu

ra d

o insufla

do

r d

evi

do

a s

ua

exp

ansã

o c

om

inte

nsid

ad

e a

cim

a d

o e

sp

ecific

ad

o."

"Ca

so

o v

eíc

ulo

se

ja s

ub

me

tid

o a

um

a c

olis

ão

pri

mo

rdia

lme

nte

fro

nta

l de

inte

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ad

e m

od

era

da

ou s

eve

ra, situa

çã

o e

m q

ue

o

acio

na

me

nto

do

s “

Air

Ba

gs”

é e

sp

era

do

, a

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lsa

do

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o d

o

mo

tori

sta

, p

ara

os m

od

elo

s C

ivic

e C

R-V

e a

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lsa

do

pa

ssa

ge

iro

pa

ra o

mo

de

lo A

cco

rd p

od

erá

ap

rese

nta

r um

a

exp

ansã

o m

ais

inte

nsa

do

que

ne

ce

ssá

ria

."

08

01

2.0

03

89

0/2

01

4-9

85

57

35

57

3

Qt

veic

.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

loF

ab

ric

an

teA

no

Tip

o d

o

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

feit

o

40

Page 194: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

194

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

sM

on

tage

mo

utr

os

42

Hyu

nd

ai e

Sub

aru

NE

SIS

3.8

L

20

08

a 2

01

2C

ao

a

Mo

nta

do

ra d

e

Ve

ículo

s S

.A.

Hyu

nd

ai

(Sub

aru

)

20

08

auto

veis

08

01

2.0

04

85

9/2

01

3-9

3"D

evi

do

a c

om

po

siç

ão

do

flu

ido

de

cla

ssific

açã

o D

OT

3

ap

lica

do

s a

os v

eíc

ulo

s (

...)

, p

od

erá

o h

ave

r a

pro

teçã

o c

ontr

a

oxi

da

çã

o d

os c

om

po

ne

nte

s inte

rno

s d

a U

nid

ad

e d

e C

ontr

ole

Hid

ráulic

o d

o A

BS

."

76

76

76

43

Hyu

nd

ai e

Sub

aru

Sub

aru

20

13

Sub

aru

Fo

reste

r X

TC

ao

a

Mo

nta

do

ra d

e

Ve

ículo

s S

.A.

Hyu

nd

ai

(Sub

aru

)

20

13

auto

veis

08

01

2.0

03

17

5/2

01

4-5

5"E

m c

ert

as c

ircunstâ

ncia

s d

e c

ond

uçã

o o

nd

e h

ouve

r a

ce

lera

çã

o

bru

sca

do

ve

ículo

, p

od

erá

oco

rre

r a

pré

-ig

niç

ão

(d

eto

na

çã

o)

do

co

mb

ustív

el,

so

bre

aq

ue

ce

nd

o r

ap

ida

me

nte

a c

âm

ara

de

co

mb

ustã

o d

o m

oto

r a

te

mp

era

tura

s q

ue

po

de

rão

oca

sio

na

r

da

no

s a

os s

eus c

om

po

ne

nte

s."

68

06

80

44

Hyu

nd

ai e

Sub

aru

`- ix

35

Ca

oa

Mo

nta

do

ra d

e

Ve

ículo

s S

.A.

Hyu

nd

ai

(Sub

aru

)

`-a

uto

veis

08

01

2.0

02

41

9/2

01

4-8

2"E

m c

onse

quê

ncia

de

um

ba

ixo

to

rque

(a

pe

rto

) a

plic

ad

o a

os

pa

rafu

so

s q

ue

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am

a b

ols

a d

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irb

ag

no

vo

lante

do

co

nd

uto

r

dura

nte

a m

onta

ge

m d

o v

eíc

ulo

, e

xiste

a p

ossib

ilid

ad

e q

ue

ao

long

o d

o te

mp

o e

sse

s p

ara

fuso

s p

ossa

m s

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olta

r, a

ca

rre

tand

o,

inic

ialm

ente

, um

ruid

o d

e v

ibra

çã

o d

entr

o d

o v

ola

nte

, in

dic

and

o

que

a b

ols

a p

ossa

o e

sta

r fixa

da

ad

eq

ad

am

ente

"

26

68

12

66

81

26

68

1

45

Ja

gua

r e

La

nd

Ro

ver

Ra

ng

e R

ove

r

Evo

que

Ra

ng

e R

ove

r

Evo

que

ve

rsã

o a

Ga

so

lina

mo

tor

2.0

L G

DT

i

Ja

gua

r C

ars

Ltd

a

20

14

auto

veis

08

00

0.0

11

25

7/2

01

4-1

1"D

ura

nte

o p

roce

sso

de

mo

nta

ge

m a

uto

ma

tiza

do

o p

ara

fuso

de

fixa

çã

o d

o b

raço

de

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açã

o d

a s

usp

ensã

o tra

se

ira

do

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o

dir

eito

po

de

m te

r so

frid

o d

efo

rma

çã

o (

alo

ng

am

ento

)"

22

2

46

Ja

gua

r e

La

nd

Ro

ver

Ra

ng

e R

ove

r

Vo

gue

20

14

Ja

gua

r C

ars

Ltd

a

20

13

auto

veis

08

01

2.0

01

94

1/2

01

4-4

7"P

od

erá

ha

ver

falh

a n

o s

oftw

are

do

dulo

ele

trô

nic

o d

e

co

ntr

ole

da

s la

nte

rna

s d

iante

ira

s d

e ind

ica

çã

o d

e d

ire

çã

o (

se

ta),

se

nd

o q

ue

a m

esm

a p

od

erá

o e

xecuta

r o

avi

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de

luz

inte

rmite

nte

, o

bri

ga

tóri

o p

ara

a s

ina

liza

çã

o d

a inte

nçã

o d

e

mud

ar

a d

ire

çã

o o

u fa

ixa

na

qua

l o v

eíc

ulo

está

se

nd

o

co

nd

uzi

do

."

92

92

(co

ntinua

çã

o)

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

loF

ab

ric

an

teA

no

Tip

o d

o

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

feit

oQ

t ve

ic.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Page 195: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

195

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

sM

on

tage

mo

utr

os

47

Ja

gua

r e

La

nd

Ro

ver

La

nd

Ro

ver

Ra

ng

e R

ove

r

Vo

ug

e

20

13

Ja

gua

r C

ars

Ltd

a

20

13

auto

veis

08

00

0.0

31

62

3/2

01

4-4

0"H

á p

ossib

ilid

ad

e d

e fo

rma

çã

o d

e c

rista

is n

os p

ólo

s p

ositiv

o e

ne

ga

tivo

do

s c

ab

os d

e a

lime

nta

çã

o d

o m

oto

r e

létr

ico

do

ele

tro

ventila

do

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m c

onse

qüê

ncia

da

co

nd

ensa

çã

o d

a u

mid

ad

e

da

pa

rte

inte

rna

de

sta

pe

ça

de

po

is d

e e

sta

cio

na

r o

ve

ículo

ap

ós o

se

u u

so

em

áre

as a

lag

ad

as"

84

84

48

Ja

gua

r e

La

nd

Ro

ver

Ve

ículo

La

nd

Ro

ver

mo

de

lo

De

fend

er

11

0

20

12

Ja

gua

r C

ars

Ltd

a

20

11

auto

veis

08

00

0.0

41

89

5/2

01

4-5

8"O

s c

once

ssio

rio

s a

uto

riza

do

s L

and

Ro

ver

irã

o r

ea

liza

r

insta

laçã

o d

e u

m s

up

ort

e d

e r

efo

rço

sup

lem

enta

r e

m a

mb

as a

s

ext

rem

ida

de

s d

o e

ixo

dia

nte

iro

no

s v

eíc

ulo

s c

onvo

ca

do

s."

"O e

ixo

dia

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iro

po

de

rá a

pre

se

nta

r um

va

zam

ento

de

óle

o n

a

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rem

ida

de

de

sua

ca

rca

ça

e e

m c

aso

s e

xtre

mo

s h

á a

po

ssib

ilid

ad

e d

a r

od

a s

e d

esp

rend

er

do

ve

ículo

.

Ca

so

a r

od

a s

e d

esp

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a d

o v

eíc

ulo

, e

ste

te

rá s

ua

esta

bili

da

de

co

mp

rom

etid

a e

nív

el d

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ole

dir

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na

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jud

ica

do

, o

que

aum

enta

rá d

e m

ane

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sig

nific

ativa

o r

isco

de

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ente

, co

m

po

ssib

lida

de

de

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no

s fís

ico

s e

/ou m

ate

ria

is a

os o

cup

ante

s e

/ou

terc

eir

os."

62

62

49

Ja

gua

r e

La

nd

Ro

ver

`-Ja

gua

r F

-TY

PE

,

XF

, e

XJ

Ja

gua

r C

ars

Ltd

a

`-a

uto

veis

08

00

0.0

37

23

2/2

01

4-3

9“a

po

ssib

ilid

ad

e d

a c

orr

eia

de

acio

na

me

nto

da

bo

mb

a h

idrá

ulic

a

de

dir

eçã

o a

ssis

tid

a s

olta

r-se

da

po

lia g

uia

e a

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açã

o d

o c

ab

o

po

sitiv

o d

a b

ate

ria

ao

alte

rna

do

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se

de

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u lo

ca

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essa

hip

óte

se

, “p

od

erã

o a

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rece

r lu

zes d

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ao

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tori

sta

,

inclu

ind

o a

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de

ba

teri

a n

o p

ain

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e instr

um

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s, e

o v

eíc

ulo

pe

rde

rá a

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eçã

o a

ssis

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a, p

od

end

o c

ausa

r d

ific

uld

ad

e n

a

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eçã

o e

aum

enta

nd

o o

ris

co

de

acid

ente

, co

m p

ossib

ilid

ad

e

de

da

no

s fís

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s e

/ou m

até

ria

s a

os o

cup

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s e

te

rce

iro

s”.

Alé

m

dis

so

, “c

aso

o c

ab

o d

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ate

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se

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lte, a

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sm

a p

od

erá

ge

rar

um

arc

o e

létr

ico

que

, p

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sua

ve

z, p

od

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ori

gin

ar

um

a

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bre

ca

rga

rmic

a, fu

o e

/ou c

om

bustã

o d

o iso

lam

ento

do

ca

. N

esta

s c

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içõ

es, e

xiste

um

ma

ior

risco

de

incê

nd

io p

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ixo

do

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ve

ículo

, co

m p

ossib

ilid

ad

e d

e d

ano

s fís

ico

s

e/o

u m

ate

ria

is a

os o

cup

ante

s e

te

rce

iro

s”.

17

17

(co

ntinua

çã

o)

Se

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196

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usp

ensã

o d

iante

ira

, p

rod

uzi

da

s e

ntr

e 1

7/0

5/2

01

3 e

25

/08

/20

13

, a

pre

se

nta

ram

um

a d

ure

za e

xce

ssiv

a n

o m

ate

ria

l de

sua

co

mp

osiç

ão

, se

nd

o q

ue

ina

de

qua

çã

o (

dure

za)

po

de

oca

sio

na

r a

fis

sura

do

s b

raço

s d

a s

usp

ensã

o d

iante

ira

"

22

63

722

637

65

Pe

ug

eo

t

Citro

en

Pe

ug

eo

t 2

08

Bra

ço

s d

a

susp

ençã

o

dia

nte

ira

.

20

13

Pe

ug

eo

t

Citro

en

Auto

veis

Ltd

a

20

13

auto

veis

08

01

2.0

05

63

5/2

01

4-8

0"F

oi co

nsta

tad

o q

ue

as b

ucha

s lo

ca

liza

da

s n

o inte

rio

r d

os

bra

ço

s d

a s

usp

ensã

o d

iante

ira

, p

rod

uzi

da

s e

ntr

e 1

7/0

5/2

01

3 e

25

/08

/20

13

, a

pre

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nta

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ure

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ssiv

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co

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nd

o q

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dure

za)

po

de

oca

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fis

sura

do

s b

raço

s d

a s

usp

ensã

o d

iante

ira

"

18

10

518

105

66

Po

lari

s d

o

Bra

sil

imp

ort

aca

o e

co

me

rcio

de

veic

ulo

s e

mo

tocic

leta

s

ltda

.

Ra

ng

er

50

0 E

FI e

Ra

ng

er

Cre

w 5

00

EF

I

20

13

Po

lari

s d

o

Bra

sil

imp

ort

aca

o e

co

me

rcio

de

veic

ulo

s e

mo

tocic

leta

s

ltda

20

13

auto

veis

08

01

2.0

01

23

7/2

01

4-9

4"P

ossib

ilid

ad

e d

e q

ue

o c

ab

o d

o a

ce

lera

do

r e

ntr

e e

m c

onta

to

co

m o

sis

tem

a d

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sca

pa

me

nto

, d

ura

nte

o s

eu u

so

, ca

usa

nd

o o

de

rre

tim

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de

sua

ca

pa

e p

ossív

el t

rava

me

nto

do

ca

bo

,

qua

nd

o a

cio

na

do

."

31

31

67

Suzu

ki

Susuki Jim

ny

Jim

my

Suzu

ki M

oto

rs2

01

2a

uto

veis

08

01

2.0

02

67

4/2

01

4-2

5"A

po

ssib

ilid

ad

e d

e p

erd

a d

e to

rque

do

pa

rafu

so

de

fix

açã

o d

o

tira

nte

auxi

liar

da

susp

ensã

o, o

ca

sio

na

nd

o u

ma

fo

lga

entr

e o

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nte

auxi

liar

da

susp

ensã

o e

o e

ixo

dia

nte

iro

e tra

se

iro

."

28

33

2833

(co

ntinua

çã

o)

Qt

veic

.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

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sLo

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roce

sso

Se

q.

Fo

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ce

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rP

rod

uto

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loF

ab

ric

an

teA

no

Tip

o d

o

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

feit

o

Page 200: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

200

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

sM

on

tage

mo

utr

os

68

To

yota

Pri

us

ZV

W3

0L

-AH

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BW

To

yota

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Bra

sil

Ltd

a.

20

12

auto

veis

08

01

2.0

00

60

9/2

01

4-6

5"E

m s

itua

çõ

es q

ue

de

ma

nd

am

alta

po

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do

mo

tor,

o m

ód

ulo

do

inve

rso

r d

o s

iste

ma

híb

rid

o p

od

erá

sup

era

que

ce

r,

faze

nd

o c

om

que

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dve

rtê

ncia

se

ace

nd

am

no

pa

ine

l.

O v

eíc

ulo

po

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rá e

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mo

do

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se

gura

nça

, co

m

red

uçã

o d

a p

otê

ncia

e d

a v

elo

cid

ad

e. (.

..)

Em

ca

so

s e

xtre

mo

s, o

dulo

do

inve

rso

r d

o s

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ma

híb

rid

o p

od

erá

se

r re

inic

ializ

ad

o,

oca

sio

na

nd

o s

eu d

eslig

am

ento

, fa

zend

o c

om

que

o v

eíc

ulo

pa

re

tota

lme

nte

dura

nte

a c

ond

uçã

o."

37

73

77

69

To

yota

To

yota

Hilu

x,

Hilu

x S

W4

e R

AV

-

4

HIL

UX

,SW

-4 e

RA

V-4

To

yota

do

Bra

sil

Ltd

a.

20

05

auto

veis

08

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2.0

01

53

3/2

01

4-9

5"F

oi d

ete

cta

da

um

a fa

lha

no

co

mp

one

nte

(co

nju

nto

do

ca

bo

esp

ira

l) d

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xão

entr

e o

dulo

de

co

ma

nd

o d

o s

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ma

air

ba

g e

o c

onju

nto

da

bo

lsa

do

air

ba

g d

o m

oto

rista

."

94

99

29

49

92

70

To

yota

`-L

exu

s -

LS

60

0 H

To

yota

do

Bra

sil

Ltd

a.

`-a

uto

veis

08

01

2.0

04

71

1/2

01

4-3

0"p

ossib

ilid

ad

e d

e c

onta

min

açã

o d

a ju

nta

de

ve

da

çã

o e

xiste

nte

entr

e o

se

nso

r d

e p

ressã

o d

e c

om

bustív

el,

junta

esta

que

po

de

se

r a

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da

po

r re

síd

uo

s d

o tra

tam

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anti-c

orr

osiv

o a

plic

ad

o

na

que

las p

eça

s e

, se

assim

fo

r, c

ausa

r um

va

zam

ento

de

ga

so

lina

”, s

itua

çã

o q

ue

po

de

ge

rar

“ris

co

de

incê

nd

io n

o v

eíc

ulo

,

co

m p

rová

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da

no

s m

ate

ria

is a

o v

eíc

ulo

e d

ano

s fís

ico

s a

os

se

us o

cup

ante

s”.

22

2

71

To

yota

To

yota

CA

MR

Y e

CA

MR

Y H

V.

20

11

To

yota

do

Bra

sil

Ltd

a.

20

11

auto

veis

08

01

2.0

05

33

1/2

01

4-1

2"

Va

zam

ento

da

gra

xa d

a c

oifa

do

piv

ô e

, co

nse

que

nte

me

nte

, o

de

sg

aste

pre

ma

turo

do

co

mp

one

nte

, o

que

po

de

rá c

ausa

r o

se

u

de

sp

rend

ime

nto

e a

eve

ntu

al p

erd

a d

o c

ontr

ole

do

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iculo

, co

m

co

nse

que

nte

acid

ente

co

m d

ano

s m

ate

ria

is a

o v

eíc

ulo

e le

es

físic

as a

o c

ond

uto

r, a

os p

assa

ge

iro

s e

/ou a

te

rce

iro

s q

ue

, e

m

ca

so

s e

xtre

mo

s, p

od

erã

o s

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fata

is"

"Fo

i d

ete

cta

da

um

a fa

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no

pro

ce

sso

de

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bri

ca

çã

o d

o p

ivô

da

susp

ensã

o d

iante

ira

, um

do

s c

om

po

ne

nte

s r

esp

onsá

veis

pe

la

art

icula

çã

o d

a s

usp

ensã

o d

iante

ira

do

ve

ículo

."

57

55

75

57

5

72

To

yota

`-C

oro

lla C

ei e

SE

GT

oyo

ta d

o

Bra

sil

Ltd

a.

`-a

uto

veis

08

01

2.0

05

72

5/2

01

4-7

1“e

m c

aso

de

co

lisã

o fro

nta

l se

vera

do

ve

ículo

po

de

rá o

co

rre

r a

de

flag

raçã

o ina

de

qua

da

da

bo

lsa

do

air

ba

g d

iante

iro

do

pa

ssa

ge

iro

co

m p

ossív

eis

da

no

s m

ate

ria

is e

lesã

o fís

ica

ao

pa

ssa

ge

iro

. E

m c

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s r

em

oto

s h

á o

ris

co

de

incê

nd

io e

eve

ntu

ais

lesõ

es g

rave

s, a

té m

esm

o fa

tais

ao

s o

cup

ante

s d

o

veíc

ulo

”.

10

66

11

06

61

(co

ntinua

çã

o)

Qt

veic

.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

loF

ab

ric

an

teA

no

Tip

o d

o

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

feit

o

Page 201: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

201

Pro

cess

oP

rod

uto

ou

tro

sM

on

tage

mo

utr

os

73

Vo

lksw

ag

en

`-Je

tta

2.0

L T

ota

l

Fle

x

Vo

lksw

ag

en

Auto

veis

do

Bra

sil

Ltd

a.

`-a

uto

veis

08

01

2.0

04

99

9/2

01

4-4

2"v

eíc

ulo

s q

ue

so

fre

ram

co

lisã

o tra

se

ira

ou la

tera

l-tr

ase

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, se

vera

o s

uficie

nte

pa

ra c

ausa

r d

efo

rma

çã

o e

m u

m o

u a

mb

os o

s

bra

ço

s d

o e

ixo

tra

se

iro

, p

od

em

te

r a

dura

bili

da

de

do

co

mp

one

nte

re

duzi

da

”, d

e m

od

o q

ue

“se

este

da

no

o fo

r

de

tecta

do

e r

ep

ara

do

, a

utiliz

açã

o c

ontín

ua

do

ve

ículo

ne

sta

co

nd

içã

o p

od

erá

, e

m c

aso

s e

sp

ecífi

co

s, o

ca

sio

na

r, s

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pré

vio

ale

rta

, a

rup

tura

súb

ita

do

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ço

do

eix

o tra

se

iro

e a

pe

rda

de

co

ntr

ole

do

ve

ículo

, co

m r

isco

de

acid

ente

e d

ano

s m

ate

ria

is e

físic

os a

os o

cup

ante

s e

a te

rce

iro

s"

31

89

43

18

94

74

Vo

lvo

Vo

lvo

V4

0

V4

0C

C

20

14

Vo

lvo

20

14

auto

veis

08

01

2.0

01

43

8/2

01

4-9

1"p

ossib

ilid

ad

e d

e n

ão

ace

nd

ime

nto

da

luz

da

lante

rna

tra

se

ira

esq

ue

rda

, d

evi

do

a u

ma

fa

lha

no

so

ftw

are

da

unid

ad

e d

e

co

ntr

ole

ce

ntr

al d

o s

iste

ma

elé

tric

o."

26

52

65

To

tal

13

73

63

14

28

40

14

95

57

89

56

73

18

14

29

24

69

72

(co

nclu

o)

Qt

veic

.

Envo

lvid

os

Qt

veic

. En

volv

ido

sLo

cal d

o p

roce

sso

Se

q.

Fo

rne

ce

do

rP

rod

uto

Mo

de

loF

ab

ric

an

teA

no

Tip

o d

o

Pro

du

to

Pro

toc

olo

De

feit

o

Page 202: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

202

APÊNDICE B - Teses de doutorado sobre o PDP defendidas entre os

anos de 2001 a 2013

Page 203: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

203

(con

tin

ua)

au

tor*

/ori

en

tad

or*

*u

niv

ers

ida

de

títu

lo d

a t

ese

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ocit

açõ

es

rela

cio

na

da

s a

o P

DP

sín

tese

da

te

se

SH

MIT

Z,

L.

A.*

;

FO

RC

EL

LIN

I, A

**U

FS

C

Um

aP

roposta

de

Ferr

am

enta

Adapta

tiva

de

Apoio

ao

Pla

neja

mento

de

Pro

jeto

sno

Desenvo

lvim

ento

de P

roduto

s.

2013

AN

DR

EA

SE

N;

HE

IN,

1987,

AN

DR

EA

SE

N,

1987,

CO

OP

ER

;E

DG

ETT;

KLE

INS

CH

MID

T,

1999,

CO

OP

ER

;E

DG

ETT;

KLE

INS

CH

MID

T,

2002,

CO

OP

ER

;E

DG

ETT,

2008,

FU

JIM

OTO

,1999,

KA

UF

FM

AN

,1993,

KA

UF

FM

AN

,1995,

MIG

UE

Let

al.

2010,

OTTO

;W

OO

D,

2000,

RO

ZE

NF

ELD

,et

al.,

2006,

ULR

ICH

;E

PP

ING

ER

,1995,

WO

MA

CK

;

JON

ES

; R

OO

S,

1990,

WO

MA

CK

; JO

NE

S,

2004.

Modela

gem

multia

gente

utiliz

ada

tanto

para

a

perc

epção

de

cenários

do

am

bie

nte

de

entr

ada

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PD

P,

quanto

para

aava

liação

do

modelo

,in

serindo

situações

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eare

s n

o s

imula

dor.

SIL

VA

, G

. C

.*;

KA

MIN

SK

I, P

. C

. U

SP

Modelo

de

refe

rência

para

o

pro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

do

pro

duto

auto

motivo

ediretr

izes

para

sele

ção

de

pro

tótipos

virt

uais

e

físic

os.

2013

AN

FA

VE

A,

2012,

AP

QP

,1997,

CA

ND

IDO

;K

AM

INS

KI,

2008,

CLA

RK

;

FU

JIM

OTO

,1991,

CLA

RK

;W

HE

ELR

IGH

T,

1993,

DIE

TE

R;

SC

HM

IDT,

2009,

GIL

,2010,

KA

MIN

SK

I,2000,

KA

MIN

SK

I,2011,

KR

ISH

NA

N;

ULR

ICH

,2001,

LIK

ER

et

al,

1996;

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006,

RO

ZE

NF

ELD

,1997,

RO

ZE

NF

ELD

;A

MA

RA

L,

2010,

ULR

ICH

;

EP

PIN

GE

R,

2004,

WE

BE

R,

2009.

Apre

senta

odesenvo

lvim

ento

de

um

modelo

de

refe

rência

específi

co

para

opro

cesso

de

desenvo

lvim

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do

pro

duto

auto

motivo

,denom

inado

de

PD

P-A

uto

motivo

.A

part

irdeste

modelo

de

refe

rência

,um

conju

nto

de

diretr

izes

para

asele

ção

de

pro

tótipos

virt

uais

efís

icos

é

pro

posto

.

FO

RN

O,

A.

J.

D.*

;

FO

RC

EL

LIN

I, F

. A

**U

FS

C

Méto

do

de

Ava

liação

via

Benchm

ark

ing

do

Pro

cesso

de

Desenvo

lvim

ento

Enxuto

de

Pro

duto

s.

2012

BE

RG

FO

RS

;LA

RS

SO

N,

2009,

CA

PU

TO

;P

ELA

GA

GG

E,

2008,

CLA

RK

;W

HE

ELW

RIG

HT,

1994,

DA

LF

OR

NO

,et

al.

2008,

LO

CH

ER

,

2008,

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006,

SLA

CK

et

al.,

1995.

Estr

utu

ração

de

um

méto

do

de

benchm

ark

ing

voltado

para

o d

esenvo

lvim

ento

enxuto

de p

roduto

s.

RU

SC

HIV

AL

, C

. B

.*;

FO

RC

EL

LIN

I, F

. A

**U

FS

C

Pro

posta

de

Sis

tem

ática

para

o

Redesig

nde

Pro

duto

spara

Rem

anufa

tura

.

2012

CO

OP

ER

;V

OG

ON

,2001,

HA

MM

ON

Det

al.,

1998,

IJO

MA

H,

2009,

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006,

SA

MP

AIO

;M

AN

CIN

I,2007,

SU

ND

IN;

LIN

DA

HL,

2008,

VE

ER

AK

AM

OLM

AL;

GU

PTA

,2002,

ZW

OLIN

SK

I;

BR

ISS

AU

D,

2008.

Pro

posiç

ão

de

um

asis

tem

ática

do

pro

cesso

de

redesig

n

de

pro

duto

spara

are

manufa

tura

,em

que

são

ilustr

ados

os

com

ponente

se

os

fluxos

do

pro

cesso

de

redesig

n,

bem

com

oas

princip

ais

ativi

dades

executa

das

em

seu

dom

ínio

.

PA

CA

GN

EL

LA

JU

NIO

R,

A.C

.*;

SIL

VA

, S

. L

.**

UF

SC

AR

Identific

ação

eanális

ede

fato

res

críticos

de

sucesso

em

pro

jeto

sde

bens

de

capital

com

tipolo

gia

"Engin

eering-t

o-o

rder"

.

2011

CLA

RK

;W

HE

ELW

RIG

HT,

1995,

CLA

RK

E,

1999,

EN

GW

ALL;

JER

BR

AN

T,

1995,

FO

RTU

NE

;W

HIT

E,

2006,

GIL

,2002,

HIL

L,

2008,

MA

XIM

INIA

NO

,2002,

RO

ZE

NF

ELD

,et

al.,

2006,

ULR

ICH

,E

PP

ING

ER

,

2004,

VE

RM

ULM

; E

RB

ER

, 2002 ,

ZA

NC

UL;

MA

RX;

ME

TZK

ER

; 2006.

Pesquis

asobre

os

Fato

res

Críticos

de

Sucesso

(FC

S)

em

pro

jeto

sde

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de

capital

com

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gia

pro

dutiva

Engenie

ering-t

oO

rder

de

form

am

ultid

imensio

nal,

envo

lvendo

aefic

iência

,o

apre

ndiz

ado

org

aniz

acio

nal,

a

pre

para

ção p

ara

o futu

ro e

a s

atisfa

ção d

os c

liente

s.

GO

NZÁ

LE

Z,

M.

O.

A.*

;

TO

LE

DO

, J.

C.*

*U

FS

CA

R

Pro

cesso

para

gere

ncia

ra

inte

gra

ção

de

clie

nte

sno

pro

cesso

de d

esenvo

lvim

ento

de p

roduto

s.

2010

CLA

RK

;W

HE

ELW

RIG

HT,

1993,

CO

OP

ER

,2001,

CO

OP

ER

,2005;

CO

OP

ER

,2007,

GR

IFF

IN;

PR

ICE

;M

ALO

NE

Y;

VO

JAK

;S

IM,

2009,

LIK

ER

,2004;

MO

RG

AN

;LIK

ER

,2006;

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,2

006;

ULR

ICH

; E

PP

ING

ER

, 2008.

Pro

posiç

ão

de

um

pro

cesso

para

gera

ra

inte

gra

ção

de

clie

nte

sno

pro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

de

pro

duto

sem

em

pre

sas d

e b

ens d

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apital.

JU

GE

ND

, D

.*;

SIL

VA

, S

. L

.**

UF

SC

AR

Gestã

oda

inte

gra

ção

entr

e

desenvo

lvim

ento

de

pro

duto

se

de

tecnolo

gia

s:

estu

do

de

casos

em

em

pre

sas

industr

iais

de

médio

port

e

e inte

nsiv

as e

m t

ecnolo

gia

.

2010

AM

AR

AL,

2005,

BE

RN

US

,2002,

BR

OW

NIN

Get

al.,

2006,

CA

RV

ALH

O;

TO

LE

DO

,2008,

CR

EV

ELIN

Get

al.,

2003,

CH

EN

G,

2000,

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991,

CLA

RK

;W

HE

ELW

RIG

HT,

1993,

CLA

US

ING

,1994,

GA

RC

IAet

al.,

2008,

GR

IFF

IN,

2005,

GR

IFF

IN;

HA

US

ER

,1996,

KA

HN

,1996,

KA

LP

IC;

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006,

KA

MIN

SK

I,2000,

MO

ULTR

IEet

al.,

2007,

OLS

ON

et

al.,

2001,

PU

GH

,

1996,

RE

PE

NN

ING

, 2001,

TO

LE

DO

et

al.,

2002,

V

ER

GA

NTI, 2

008.

Pro

posiç

ão d

e u

ma e

str

utu

ra c

onte

ndo p

ráticas d

e g

estã

o

pro

píc

ias

para

ain

tegra

ção

entr

edesenvo

lvim

ento

de

pro

duto

s (

DP

) e d

esenvo

lvim

ento

de t

ecnolo

gia

s (

DT).

Le

ge

nd

a:

* a

uto

r**

ori

en

tad

or

Page 204: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

204

au

tor*

/ori

en

tad

or*

*u

niv

ers

ida

de

títu

lo d

a t

ese

an

ocit

açõ

es

rela

cio

na

da

s a

o P

DP

sín

tese

da

te

se

MO

EC

KE

L,

A.*

;

FO

RC

EL

LIN

I, F

. A

.**

UF

SC

Sis

tem

atização

da

gestã

ode

port

fólio

na

fase

de

pla

neja

mento

estr

até

gic

o d

e p

roduto

s.

2009

AM

AR

AL;

RO

ZE

NF

ELD

,2008,

BA

CK

et

al.,

2008,

CA

RV

ALH

O;

BA

CK

;

OG

LIA

RI,

2005,

FO

RC

ELLIN

I,2004,

KA

PLA

N;

MIN

G;

LU

,2003,

MO

NP

LA

ISIR

;S

ING

H,

2002,

NO

RTO

N,

2004,

PA

HL;

BE

ITZ,

1984,

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006.

Sis

tem

atização

de

conceitos

eprá

ticas

para

apoio

a

gestã

oda

info

rmação

na

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de

pla

neja

mento

estr

até

gic

o d

e p

roduto

s.

ZA

NC

UL

, E

. S

.*;

RO

ZE

NF

EL

D,

H.*

*E

ES

C-U

SP

Gestã

odo

Cic

lode

Vid

ade

Pro

duto

s:

Sele

ção d

e S

iste

mas P

LM

com

base

em

Modelo

sde

Refe

rência

.

2009

CLA

RK

;W

HE

ELW

RIG

HT,

1993,

DE

PA

ULA

;A

MA

RA

L;

RO

ZE

NF

ELD

,

2007,

HA

MM

ER

,1990,

HA

MM

ER

,2007,

KE

LLE

R;

TE

UF

EL,

1998,

RO

ZE

NF

ELD

,1996,

RO

ZE

NF

ELD

,et

al.,

2006,

SA

LE

RN

O;

MA

RX;

ZIL

BO

VIV

IUS

;D

IA,

2004,

SC

HE

ER

,1998,

WE

STK

AM

PE

R;

ALTIN

G;

AR

DT,

2000.

Defin

ição

de

um

modelo

de

refe

rência

de

sis

tem

as

PLM

,

que

repre

sente

de

form

agenérica

as

funcio

nalid

ades

que

cara

cte

rizam

esse

tipo

de

sis

tem

a,

edesenvo

lvim

ento

de

um

méto

do p

ara

a s

ele

ção d

e s

iste

mas P

LM

baseado e

m

modelo

s d

e r

efe

rência

.

AN

DR

AD

E,

L.

F.

S.*

;

FO

RN

EL

LIN

I, F

. A

.**

UF

SC

Um

apro

posta

de

meto

dolo

gia

de

pro

jeto

de

inte

rfaces

na

fase

de

pro

jeto

conceitual.

2008

BA

CK

,1983,

BA

LD

WIN

;C

LA

RK

,1997,

BA

XTE

R,

2000,

BO

OTH

RO

YD

;

DE

WH

UR

ST;

KN

IGH

T,

1994,

OTTO

;W

OO

D,

2001,

PA

HL;

BE

ITZ,

1996,

PU

GH

,1991,

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006,

ULLM

AN

,1992,

ULR

ICH

, 2004,

ULR

ICH

; TU

NG

, 1991,

ULR

ICH

, E

PP

ING

ER

, 2004.

Pro

posta

de

meto

dolo

gia

de

pro

jeto

de

inte

rfaces

entr

e

com

ponente

sna

fase

conceitual

do

pro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

do p

roduto

.

BO

UE

R,

R.*

;

CA

RV

AL

HO

, M

. M

.**

EP

US

P

Fato

res

dete

rmin

ante

spara

a

tradução

da

estr

até

gia

em

ações

e

resultados:

a d

iscip

lina d

a e

xecução.

2008

CA

MP

BE

LL;

ALE

XA

ND

ER

,1997,

HE

ND

RIC

KS

;M

EN

OR

;W

IED

MA

N;

RIC

HA

RD

ISO

N,

2004,

PO

RTE

R,

1986.

Identific

ação

de

fato

res

dete

rmin

ante

spara

traduzir

a

estr

até

gia

em

ações

ere

sultados.

Ore

sultado

éa

pro

posiç

ão

de

um

modelo

denom

inado

de

modelo

da

cadeia

de

valo

r,para

orienta

re

guia

rorg

aniz

ações

na

execução d

e s

uas e

str

até

gia

s.

BU

S,

C.

O.*

;

GU

IMA

ES

, L

. B

. M

.**

UF

RG

S

Modelo

de

sis

tem

atização

e

inte

gra

ção

da

inte

ligência

de

merc

ado

ao

front-

end

do

pro

cesso

de d

esenvo

lvim

ento

de p

roduto

s.

2008

BA

KE

R;

HA

RT,

1998,

BA

XTE

R,

1995;

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991;

CR

AW

FO

RD

,B

EN

ED

ETTO

,2006;

KR

ISH

NA

N;

ULR

ICH

,2001;

PR

AS

AD

,1997;

PU

GH

,1991;

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006;

ULR

ICH

;

EP

PIN

GE

R,

2000;

UR

BA

N;

HA

US

ER

, 1980.

Modelo

conceitual

para

sis

tem

atização

ein

tegra

ção

da

inte

ligência

de

merc

ado

nas

ativi

dades

do

front-

end.

Apre

senta

inte

gra

ção

de

conceitos

pro

venie

nte

sde

dife

rente

spers

pectiva

se

áre

as

de

conhecim

ento

,bem

com

oum

aabord

agem

eestr

utu

ração

para

concepção

do

pro

duto

.

GR

UB

ISIC

, V

. V

. F

.*;

OG

LIA

RI,

A.*

*U

FS

C

Meto

dolo

gia

para

ogere

ncia

mento

inte

gra

do

de

riscos

técnic

os

e

gere

ncia

is n

o p

roje

to d

e p

roduto

s.

2008

BR

OW

NIN

G;

EP

PN

GE

R,

2002,

CO

OP

ER

;G

RE

Y;

RA

YM

ON

D;

WA

LK

ER

,2005,

CO

OP

PE

ND

ALE

,1995,

EP

PIN

GE

R,

1995,

KR

ISH

NA

N,

1996,

SLA

CK

;C

HA

MB

ER

S;

JOH

NS

TO

N,

2002,

ULR

ICH

,

VA

LE

RIA

NO

, 1998.

Desenvo

lvim

ento

de

um

am

eto

dolo

gia

para

o

gere

ncia

mento

inte

gra

do

de

riscos

técnic

os

egere

ncia

is;

com

enfo

que

na

identific

ação;

anális

ee

trata

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desses r

iscos;

para

o p

rocesso d

e p

roje

to d

e p

roduto

s.

MA

RT

INI,

J.

N.*

;

FO

RC

EL

LIN

I, F

. A

**U

FS

C

Méto

do

para

Auxili

ar

as

Escolh

as

das

Config

ura

ções

ede

um

a

Arq

uitetu

rade

Enfo

que

Modula

rpara

Fam

ílias d

e P

roduto

s.

2008

FIS

HE

R e

t al.,

1999,

RO

ZE

NF

ELD

, et

al.,

2005,

ULR

ICH

, 1995.

Desenvo

lvim

ento

de

um

méto

do

inte

gra

do

para

auxili

ar

as

escolh

as

das

config

ura

ções

ede

um

aarq

uitetu

rade

enfo

que

modula

rpara

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ílias

de

pro

duto

s,

para

reduzir

os c

usto

s d

o fabricante

.

SA

NT

OS

, A

. C

.;*

FO

RC

EL

LIN

I, F

. A

.**

UF

SC

Modelo

de

refe

rência

para

o

pro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

de

pro

duto

s e

m u

m a

mbie

nte

de S

CM

.

2008

CA

MP

BE

LL,

2004,

CLA

RK

et

al,

1987,

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991,

GR

IEV

ES

,2006,

HO

LM

ER

;U

LR

ICH

;E

PP

ING

ER

,2000,

OTTO

;

WO

OD

, 2000,

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006,

STA

RK

, 2005.

Apre

senta

ção

de

um

modelo

de

refe

rência

para

o

pro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

de

pro

duto

s(P

DP

),

inserindo

conceitos,

info

rmações

econhecim

ento

sde

gere

ncia

mento

da

cadeia

de

suprim

ento

s(S

CM

)no

PD

P,

com

opro

pósito

de

inte

gra

re

sin

cro

niz

ar

as

tom

adas

de

decis

ão d

e P

DP

e S

CM

.

Le

ge

nd

a:

* a

uto

r**

ori

en

tad

or

(continuação)

Page 205: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

205

au

tor*

/ori

en

tad

or*

*u

niv

ers

ida

de

títu

lo d

a t

ese

an

ocit

açõ

es

rela

cio

na

da

s a

o P

DP

sín

tese

da

te

se

CA

MP

EL

LO

, A

. V

. C

.*;

FO

NS

EC

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*U

FP

B

MeG

IQ-

Meto

dolo

gia

de

gera

ção

de

info

rmações

de

qualid

ade

para

apoio

à t

om

ada d

e d

ecis

ão e

xecutiva

.

2007

ALM

EID

A;

GO

ME

S;

GO

ME

S,

2002,

BE

RS

ON

;S

MIT

H;

TH

EA

RLIN

G,

2001,

CA

MP

ELLO

,2002,

CA

RV

ALH

O;

PA

LA

DIN

I,2006,

CLE

RIC

UZI,

2006,

DO

YLE

;TH

OM

AS

ON

,1999,

HO

LS

ING

ER

,2001,

ISH

IKA

WA

,

1993,

KA

UF

MA

N,

1990,

LO

UC

OP

OU

LO

S;

KA

RA

KO

STA

S,

1995,

MIT

,

1995,

SO

MM

ER

VIL

LE

;K

OTO

NY

A,

1998,

SO

MM

ER

VIL

LE

;S

AW

YE

R,

1997,

SP

IEG

EL,

1970,

TS

OU

KIÀ

S,

2003,

WA

NG

;LE

E;

STR

ON

G,

1997.

Desenvo

lvim

ento

eim

ple

menta

ção

de

um

am

eto

dolo

gia

de

apoio

àto

mada

de

decis

ão

executiva

,suport

ada

por

um

sis

tem

ade

info

rmação

que

mante

mum

abase

de

conhecim

ento

sobre

decis

ões

de

sucesso,

possib

ilita

ndo

aos a

gente

s o

uso e

re-u

tiliz

ação d

esta

s d

eccis

ões.

OL

IVE

IRA

, A

. C

.*;

KA

MIN

SK

I, P

. C

.**

EP

US

P

Diretr

izes

de

apoio

ao

esfo

rço

de

inova

ção

tecnoló

gic

ano

desenvo

lvim

ento

eepro

duto

sem

pequenas

em

édia

sem

pre

sas

industr

iais

.

2007

BA

GC

HI-S

EM

,2001,

BO

MM

ER

;JA

LA

JAS

,2004,

CA

LD

ER

INI;

CA

NTA

ME

SS

A,

1997,

CLA

RK

;W

HE

ELR

IGH

T,

1993,

CO

RS

Oet

al.,

2003,

KA

MIN

SK

I;O

LIV

EIR

A,

2002,

MA

RC

H-C

HO

RD

Àet

al.,

2002,

MC

AD

AM

;M

CC

ON

VE

RY

,2004,

PO

RTE

R,

1993,

SA

LA

VO

Uet

al.,

2004.

Pro

posta

de

um

conju

nto

de

diretr

izes

de

apoio

ao

esfo

rço

de

inova

ção

tecnoló

gic

aem

pequenas

em

édia

s

em

pre

sas

industr

iais

(PM

E),

evi

dencia

das

em

um

a

ferr

am

enta

para

dia

gnóstico

do

está

gio

de

am

adure

cim

ento

,fu

ndam

enta

do

na

cate

gorização

das

em

pre

sas

pesquis

adas,

de

acord

ocom

os

fato

res

de

inova

ção t

ecnoló

gic

a a

bord

ados p

or

div

ers

os a

uto

res.

AL

VA

RE

NG

A,

F.

B.*

;

DE

DIN

I, F

. G

.**

UN

ICA

MP

Um

aabord

agem

meto

dolo

gic

apara

o p

roje

to d

e p

roduto

s inclu

siv

os.

2006

AS

IMO

W,

1968,

BA

CK

,1983,

BLA

NC

HA

RD

;F

AB

RIC

KY

,1981,

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991,

ER

TA

S;

JON

ES

,1993,

DE

DIN

I;C

AV

ALC

A,

2001,

PA

HL;

BE

ITZ,

1971,

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006,

RO

MA

NO

,2003,

SM

ITH

;R

EIN

ER

TS

EN

,1991,

ULLM

AN

,1992,

ULR

ICH

;EP

PIN

GE

R,

1995.

Pro

posiç

ão

de

um

am

eto

dolo

gia

de

pro

jeto

onde

se

aplic

am

os

conecim

ento

sdo

pro

cesso

de

pro

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do

pro

duto

nort

eados

pelo

sprincíp

ios

do

Univ

ers

al

Desig

n

para

inclu

são

de

pessoas

com

necessid

ades

especia

is

em

rela

ção a

o u

so d

e p

roduto

s.

BR

AS

IL,

A.

D.*

;

FO

RC

EL

LIN

I, F

. A

**U

FS

C

Desenvo

lvim

ento

de

um

a

Sis

tem

ática

para

Impla

nta

ção

de

um

Pro

cesso

Form

al

de

Desenvo

lvim

ento

de

Pro

duto

scom

Base n

a G

estã

o d

o C

onhecim

ento

.

2006

AN

DR

EA

SE

N;

HE

IN,

1997,

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991,

CO

OP

ER

,

1999,

DA

VE

NP

OR

T;

PR

US

AK

,1998,

FLE

UR

Y;

FLU

RY

,2003,

GIL

,

1995,

PO

RTE

R,

1996,

RO

ZE

NF

ELD

,2006,

ULLM

AN

,1997,

ULR

ICH

;

EP

PIN

GE

R,

1995.

Pesquis

avo

ltada

are

sponder

aseguin

tequestã

o:

Com

o

opera

cio

naliz

ar,

em

org

aniz

ações

manufa

ture

iras,

a

transfe

rência

de

conhecim

ento

cie

ntífic

oe

tecnoló

gic

o

para

o P

rocesso d

e D

esenvo

lvim

ento

de P

roduto

s (

PD

P).

CA

RV

AL

HO

, J.

L.

M.*

;

TO

LE

DO

, J.

C.*

*U

FS

CA

R

Contr

ibuiç

ão

para

agestã

oda

inte

gra

ção

no

pro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

de p

roduto

s.

2006

BR

OW

N;

EIS

EN

HA

RD

T,

1995,

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991,

CLA

RK

;

WH

EE

LW

RIG

HT,

1993,

FLE

UR

Y;

FLE

UR

Y,

2000,

NO

NA

KA

;

TA

KE

UC

HI, 1

997,

SLA

CK

, 1997.

Pro

posiç

ão

de

um

afe

rram

enta

para

auxili

ar

agestã

oda

inte

gra

ção

funcio

nal

no

Pro

cesso

de

Desenvo

lvim

ento

de

Pro

duto

baseada

em

três

condic

ionante

s(C

onte

xto

,

Com

petê

ncia

s,

Posic

ionam

ento

Tecnoló

gic

o)

etr

ês

dim

ensões (

Com

unic

ação,

Cola

bora

ção e

Coord

enação).

FE

RR

EIR

A,

M.

G.

G.*

;

FO

RC

EL

LIN

I, F

. A

**U

FS

C

Requis

itos

eA

rquitetu

rapara

Sis

tem

as

de

Apoio

àC

ola

bora

ção

nas

Fases

Inic

iais

do

Pro

cesso

de

Pro

jeto

.

2006

AM

AR

AL,

2002,

KR

ITE

NS

EN

,2003,

OTTO

;W

OO

D,

2000,

ULLR

ICH

;

EP

PIN

GE

R,

1999.

Oestu

do

esta

bele

ce

os

requis

itos

(funcio

nais

enão

funcio

nais

)e

pro

põe

um

aarq

uitetu

rapara

a

imple

menta

ção

de

sis

tem

as

com

puta

cio

nais

cola

bora

tivo

spara

auxili

ar

as

prim

eiras

fases

do

pro

cesso

de p

roje

to:

pro

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info

rmacio

nal e p

roje

to c

onceitual.

Le

ge

nd

a:

* a

uto

r**

ori

en

tad

or

(continuação)

Page 206: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

206

au

tor*

/ori

en

tad

or*

*u

niv

ers

ida

de

títu

lo d

a t

ese

an

ocit

açõ

es

rela

cio

na

da

s a

o P

DP

sín

tese

da

te

se

MA

CH

AD

O,

M.

C.*

;

TO

LE

DO

, N

. N

.**

EP

US

P

Princíp

ios

enxuto

sno

pro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

de

pro

duto

s:

pro

posta

de

um

am

eto

dolo

gia

para

imple

menta

ção.

2006

BA

UC

H,

2004;

BO

CA

NE

GR

A,

2001;

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991;

CLA

US

ING

,1994;

CO

CH

RA

N;

RE

YN

AL,

1996;

EP

PIN

GE

R,

2001;

HA

YE

S;

WH

EE

LR

IGH

T,

1984;

KE

RZN

ER

,1998;

KR

ISH

NA

N;

ULR

ICH

,

2001;

MO

RG

AN

,2002;

PA

HL;

BE

ITZ,

1995;

TO

LE

DO

,1994;

ULR

ICH

,

2001;

ULR

ICH

;E

PP

ING

ER

,2000;

WO

MA

CK

;1996;

WH

EE

LR

IGH

T;

CLA

RK

, 1992.

Pro

posiç

ão

de

um

am

eto

dolo

gia

que

possib

ilite

utiliz

ar

de

form

aestr

utu

rada

os

princíp

ios

eprá

ticas

enxuta

sno

méto

do

de

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lvim

ento

de

pro

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.A

meto

dolo

gia

está

apoia

da

em

alg

uns

obje

tivo

sespecífi

cos

com

o:

anális

ede

prá

ticas

industr

iais

;id

entific

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de

oport

unid

ades d

e m

elh

oria,

entr

e o

utr

as.

NE

TT

O,

A.

C.*

;

KA

MIN

SK

I, P

. C

.**

EP

US

P

Gestã

oda

qualid

ade

em

pro

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e

desenvo

lvim

ento

do

pro

duto

:

contr

ibuiç

ão

para

aava

liação

da

efic

ácia

.

2006

AM

AR

AL,

2002;

AM

AR

AL;

TO

LE

DO

,1998;

BA

RN

ETT;

CLA

RK

,1998;

BA

RR

OC

O;

KA

MIN

SK

I,2003;

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991;

HA

US

ER

;

ZE

TTE

LM

EY

ER

,1996;

ISH

IKA

WA

,1985;

PA

HL;

BE

ITZ,

1996;

PM

BO

K,

2000;

RO

ZE

NF

ELD

et

al.,

2006;

ULLM

AN

, 1992.

Abord

agem

da

ava

liação

do

pro

cesso

de

pro

jeto

e

desenvo

lvim

ento

do

pro

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sob

avi

são

do

pro

jetista

de

nív

el superior.

PE

SS

ÔA

, M

. V

. P

.*;

AL

VE

S,

J.

M.*

*IT

A

Pro

posta

de

um

méto

do

para

pla

neja

mento

de

desenvo

lvim

ento

enxuto

de p

roduto

s d

e e

ngenharia.

2006

CH

EN

G,

2003;

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991;

CLE

VE

LA

ND

,2006;

CS

ILLA

G,

1985;

EP

PIN

GE

R,

1994;

KE

RZN

ER

,2005;

MO

RG

AN

,2002;

NA

RA

YA

NA

N,

2001;

PM

I,2003;

PO

RTE

R,

1986;

RO

ZE

NF

ELD

,2006;

TA

KE

UC

HI;

NO

NA

KA

,1986;

ULR

ICH

;E

PP

ING

ER

,1995;

ULR

ICH

,

1995;

WH

EE

LR

IGH

T;

CLA

RK

, 1992;

WO

MA

CK

; JO

NE

S;

RO

SS

, 1990.

Pro

posiç

ão,

justific

ativa

, desenvo

lvim

ento

e d

em

onstr

ação

de

um

am

aneira

sis

tem

ática

de

realiz

ar

opla

neja

mento

de d

esenvo

lvim

ento

enxuto

de p

roduto

s d

e e

ngenharia.

BO

EH

E,

D.

M.*

;

ZA

WIS

LA

K,

P.

A.*

*U

FR

GS

Desenvo

lvim

ento

de

pro

duto

sem

subsid

iárias

de

em

pre

sas

multin

acio

nais

no B

rasil.

2005

CLA

RK

; F

UJI

MO

TO

, 1991,

BIR

KIN

SH

AW

; H

OO

D,

1998,

ER

BE

R,

2001,

GA

SS

MA

NN

,1997,

KE

SS

LE

R;

BIE

RLY

;G

OP

ALA

KR

ISH

NA

N,

2000,

WH

EE

LW

RIG

HT;

CLA

RK

, 1992 .

Desenvo

lvim

ento

de

um

modelo

para

analis

ar

eid

entific

ar

papéis

estr

até

gic

os

de

desenvo

lvim

ento

de

pro

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sde

em

pre

sas m

ultin

acio

nais

.

PA

VA

N,

F.

R.*

;

ZO

QU

I, E

. J.*

*U

NIC

AM

P

Méto

do

de

inte

gra

ção

do

gere

ncia

mento

de

pro

cessos

edo

gere

ncia

mento

por

pro

jeto

satr

avé

s

do B

ala

nced S

core

Card

- B

SC

.

2005

DU

NC

AN

,2000;

FO

STE

R,

1972;

HA

ME

L;

PR

AH

ALA

D,

1995;

HA

YE

S,

1973;

KA

MIN

SK

I,2000;

KA

PLA

N;

CO

OP

ER

,1998;

KE

RZN

ER

,2002;

PA

LA

DIN

I, 2

000;

PO

RTE

R,

1989;

ULR

ICH

, 2003.

Pro

posta

de

um

modelo

para

inte

gra

ro

gere

ncia

mento

de

pro

cessos

eo

gere

ncia

mento

por

pro

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s,

por

meio

do

uso

da

ferr

am

enta

de

gere

ncia

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denom

inada

de

Bala

nced S

core

Card

- B

SC

.

FR

EIX

O,

M.

O.*

;

TO

LE

DO

, J.

C.*

*U

FS

CA

R

Incorp

ora

ção

da

gestã

odos

custo

s

do

cic

lode

vida

ao

pro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

de

pro

duto

:O

caso

EM

BR

AE

R.

2004

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991,

CLA

RK

;W

HE

ELR

IGH

T,

1993,

GR

IFF

IN,

1997,

HA

RM

SE

Met

AL.,

2000,

KR

ISH

NA

N;

ULR

ICH

,2001,

RO

ZE

NF

ELD

; B

RE

ME

R,

2000,

SLA

CK

et

al.,

1997.

Incorp

ora

ção

de

ativi

dades

de

Gestã

odos

Custo

sdo

Cic

lode

Vid

ado

pro

duto

(CC

V)

ao

Pro

cesso

de

Desenvo

lvim

ento

do

Pro

duto

(PD

P)

de

um

aem

pre

sa,

com

apart

icip

ação

das

pessoas

ligadas

ao

desenvo

lvim

ento

de

seus

pro

duto

s.

Ela

bora

ção

com

base

na

litera

tura

eno

estu

do

de

caso

realiz

ado,

um

rote

iro

com

recom

endações

para

em

pre

sas

inte

ressadas

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desenm

volv

er

um

pro

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sem

elh

ante

.

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UL

A,

I. C

.*;

RIB

EIR

O,

J.

L.

D.*

*U

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GS

Pro

posta

de

um

Modelo

de

Refe

rência

para

oP

rocesso

de

Desenvo

lvim

ento

de

Pro

duto

s

Farm

acêuticos.

2004

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO

,1991,

CO

OP

ER

,1993,

CO

OP

ER

;E

DG

ETT;

KLE

INS

CH

IMID

T,

2004,

CO

OP

ER

;K

LE

INS

CH

IMID

T,

2003,

KA

MIN

SK

I,

2000,

MIL

LE

R,

1993,

PR

AS

AD

,1996,

WH

EE

LW

RIG

HT;

HA

YE

S,

1995,

WH

EE

LW

RIG

HT;

CLA

RK

, 1992.

Pro

posiç

ão

de

um

modelo

de

refe

rência

para

opro

cesso

de

desenvo

lvim

ento

de

pro

duto

sfa

rmacêuticos,

aqualfo

i

alic

erç

ada

nos

pre

ceitos

da

Engenharia

Silm

utâ

nea,

do

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lvim

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Inte

gra

do d

e p

roduto

s,

do s

iste

ma S

tage

Gate

s e

do P

roduct

Based B

usin

ess.

Le

ge

nd

a:

* a

uto

r**

ori

en

tad

or

(continuação)

Page 207: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

207

au

tor*

/ori

en

tad

or*

*u

niv

ers

ida

de

títu

lo d

a t

ese

an

oci

taçõ

es

rela

cio

na

da

s a

o P

DP

sín

tese

da

te

se

DIA

S,

A.

V.*

;

SA

LE

RN

O,

M.

S.*

*E

PU

SP

Pro

duto

mun

dial

,en

genh

aria

bras

ileira

:in

tegr

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desu

bsid

iária

s

node

senv

olvi

men

tode

prod

utos

glob

ais

na in

dúst

ria a

utom

obilí

stic

a.

2003

CH

IES

A,

2000

;C

LAR

K;

FU

JIM

OTO

,19

91;

FU

JIM

OTO

,19

97;

KE

SS

ELE

R,

1997

;P

OR

TER

,19

93;

SU

GIY

AM

A;

FU

JIM

OTO

,20

00;

WH

EE

LWR

IGH

T; C

LAR

K,

1995

; W

OM

AC

K;

1994

.

Iden

tific

aas

razõ

espe

las

quai

sas

empr

esas

deca

pita

l

estr

ange

iroin

tegr

amsu

assu

bsid

iária

sem

ativ

idad

esde

dese

nvol

vim

ento

glo

bal d

e se

us p

rodu

tos.

EC

HE

VE

ST

E,

M.

E.

S.*

;

RIB

EIR

O,

J. L

. D

.**

UF

RG

S

Um

aab

orda

gem

para

estr

utur

ação

e

cont

role

dopr

oces

sode

dese

nvol

vim

ento

de

prod

utos

.

2003

AN

DR

EA

SE

N;

HE

IN,

1987

;B

AXT

ER

,19

98;

CLA

RK

;F

UJI

MO

TO.

1991

;

CR

AW

FO

RD

;B

EN

ED

ETT

O,

2000

;H

AU

SE

R;

CLA

US

ING

,19

98;

HA

US

ER

;M

OU

RA

N,

2002

;K

RIS

HN

AN

;U

LRIC

H,

2001

;P

AH

L;B

EIT

Z,

1996

;P

ATT

ER

SS

ON

,19

93;

PR

AS

AD

,19

97;

ULM

AN

N,

1997

;U

LRIC

H;

EP

PIN

GE

R,

2000

; W

HE

ELR

IGH

T; C

LAR

K,

1992

.

Pro

posi

ção

deum

mod

elo

para

orga

niza

ção

do

proc

edim

ento

dede

senv

olvi

men

tode

prod

uto

em

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ente

sem

pres

aria

is.

Om

odel

base

ado

na

situ

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deco

mpe

titiv

idad

e,na

qual

exig

equ

e

orga

niza

ções

intr

oduz

amci

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208

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Page 209: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

209

APÊNDICE C - Comparação das fases do desenvolvimento do processo

produtivo.

Page 210: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

210

Cronograma de planejamento da qualidade do

produto (APQP, 2008) (1ª edição em 1994)

ABNT ISO/TS 16949 - Sistemas de gestão da

qualidade (ABNT, 2010) (1ª edição em 2004)

Requisitos para novos equipamentos, ferramental e instalações Especificações e desenhos

Características especiais do produto e processo Fluxograma/arranjo físico do processo de manufatura

Requisitos para dispositivos de medição/equipamentos de teste Análises de modo e efeitos de falha (FMEA) de processo de manufatura

Comprometimento da equipe com a viabilidade e suporte da gerência Plano de controle

Padrões e especificações de embalagem Instruções de trabalho

Análise crítica do sistema da qualidade do produto/processo Critérios de aceitação de aprovação de processo

Fluxograma do processoDados para qualidade, confiabilidade, manutenabilidade e

mensurabilidade

Layout das instalaçõesResultados de atividades com abordagem à prova de erro, como

apropriado

Matriz de característicasMétodos de rápida detecção e realimentação de informação das não

conformidades do produto/processo de manufatura

Análise de modo e efeitos de falha de processo (PFMEA)

Plano de controle de pré-lançamento

Instruções do processo

Plano de análise dos sistemas de medição

Plano de estudo preliminar de capabilidade do processo

Suporte da gerência

Corrida piloto de produção

Avaliação dos sistemas de medição

Estudo preliminar de capabilidade do processo

Aprovação de peça de produção

Testes de validação da produção

Avaliação da embalagem

Plano de controle de produção

Aprovação do planejamento da qualidade e suporte da gerência

Marcos Marcos

Conceito/início/aprovação Não descritos

Aprovação do programa

Protótipo

Piloto

Lançamento

(continua)

Page 211: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

211

Fases típicas do ciclo de vida de um produto

(Rozenfeld et al., 2006)

VDI 5200 - Factory planning

(VDI, 2011)

Representação mnemônica do

PDP-Automotivo

(SILVA, 2013)

Definir plano macro de processo Definição de objetivos Conceito do processo

Atualizar estudo de viabilidade econômico-financeira Estabelecimento das bases do projeto Infraestrutura

Avaliar fase Conceito de planejamento Planejamento e preparação da produção

Aprovar fase Planejamento detalhado Conceito do sistema de produção

Documentar as decisões tomadas e registrar lições aprendidas Preparação de realização Tecnologia e automação do processo

Atualizar o plano do projeto detalhado Monitoramento de realização Testes das instalações

Criar e detalhar sistemas, subsistemas e componentes (SSC),

documentação e configuração

Suporte na curva de aceleração do volume de

produçãoConceito logístico

Decidir por fazer ou comprar (SSC) Dimensionamento e alocação de recursos

Desenvolver fornecedores Pré-série da produção

Planejar processo de fabricação e montagem Início da produção seriada

Projetar recursos de fabricação

Avaliar SSC, configuração e documentação do produto e processo

Otimizar produto e processo

Criar material de suporte do produto

Projetar embalagem

Planejar fim de vida do produto

Testar e homologar produto

Enviar documentação do produto a parceiros

Monitorar a viabilidade econômico-financeira

Avaliar fase

Aprovar fase

Documentar as decisões tomadas e registrar lições aprendidas

Obter recursos de fabricação

Planejar produção piloto

Receber e instalar recursos

Produzir lote piloto

Homologar processo

Otimizar produção

Certificar produto

Desenvolver processo de produção

Desenvolver processo de manutenção

Ensinar pessoal

Monitorar a viabilidade econômico-financeira

Avaliar fase

Aprovar fase – liberação da produção

Documentar as decisões tomadas e registrar lições aprendidas

Marcos Marcos Marcos

Aprovar fase Estabelecimento das bases do produtoFinalização das infraestruturas civil, elétrica,

mecânica e ambiental

Aprovar fasePlanejamento preliminar (preparação do

projeto e do planejamento)Início da pré-série do automóvel

Aprovar fase – liberação da produçãoPlanejamento detalhado (sistema e

planejamento da integração)Aprovação das instalações do processo

Aplicação do planejamentoDefinição dos indicadores do processo e de

qualidade para o automóvel

Execução dos desenhos Início da produção seriada do automóvel

Preparação para colocação de contrato Lançamento do produto no mercado

Acompanhamento da concessão do contrato Confirmação da estabilidade do processo

Supervisão do projeto (supervisão de

construção ou gestão de construção)

Gerenciamento de projetos e documentação

(conclusão)

Page 212: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

212

APÊNDICE D - Comparação das fases do desenvolvimento do processo

produtivo classificadas.

Page 213: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

213

Cronograma de planejamento da qualidade do produto

(APQP, 2008)

(1ª edição em 1994)

ABNT ISO/TS 16949 - Sistemas de gestão da qualidade

(ABNT, 2010)

(1ª edição em 2004)

Requisitos para novos equipamentos, ferramental e instalações Especificações e desenhos

Características especiais do produto e processo Fluxograma/arranjo físico do processo de manufatura

Requisitos para dispositivos de medição/equipamentos de teste Análises de modo e efeitos de falha (FMEA) de processo de manufatura

Comprometimento da equipe com a viabilidade e suporte da gerência Plano de controle

Padrões e especificações de embalagem Instruções de trabalho

Análise crítica do sistema da qualidade do produto/processo Critérios de aceitação de aprovação de processo

Fluxograma do processo Dados para qualidade, confiabilidade, manutenabilidade e mensurabilidade

Layout das instalações Resultados de atividades com abordagem à prova de erro, como apropriado

Matriz de característicasMétodos de rápida detecção e realimentação de informação das não

conformidades do produto/processo de manufatura

Análise de modo e efeitos de falha de processo (PFMEA)

Plano de controle de pré-lançamento

Instruções do processo

Plano de análise dos sistemas de medição

Plano de estudo preliminar de capabilidade do processo

Suporte da gerência

Corrida piloto de produção

Avaliação dos sistemas de medição

Estudo preliminar de capabilidade do processo

Aprovação de peça de produção

Testes de validação da produção

Avaliação da embalagem

Plano de controle de produção

Aprovação do planejamento da qualidade e suporte da gerência

Marcos Marcos

Conceito/início/aprovação Não descritos

Aprovação do programa

Protótipo

Piloto

Lançamento

(continua)

Page 214: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

214

Fases típicas do ciclo de vida de um

produto

(Rozenfeld et al., 2006)

VDI 5200 - Factory planning

(VDI, 2011)

Representação mnemônica do PDP-

Automotivo

(SILVA, 2013)

Definir plano macro de processo Definição de objetivos Conceito do processo

Atualizar estudo de viabilidade econômico-financeira Estabelecimento das bases do projeto Infraestrutura

Avaliar fase Conceito de planejamento Planejamento e preparação da produção

Aprovar fase Planejamento detalhado Conceito do sistema de produção

Documentar as decisões tomadas e registrar lições

aprendidasPreparação de realização Tecnologia e automação do processo

Atualizar o plano do projeto detalhado Monitoramento de realização Testes das instalações

Criar e detalhar sistemas, subsistemas e componentes

(SSC), documentação e configuração

Suporte na curva de aceleração do volume de

produçãoConceito logístico

Decidir por fazer ou comprar (SSC) Dimensionamento e alocação de recursos

Desenvolver fornecedores Pré-série da produção

Planejar processo de fabricação e montagem Início da produção seriada

Projetar recursos de fabricação

Avaliar SSC, configuração e documentação do produto e

processo

Otimizar produto e processo

Criar material de suporte do produto

Projetar embalagem

Planejar fim de vida do produto

Testar e homologar produto

Enviar documentação do produto a parceiros

Monitorar a viabilidade econômico-financeira

Avaliar fase

Aprovar fase

Documentar as decisões tomadas e registrar lições

aprendidas

Obter recursos de fabricação

Planejar produção piloto

Receber e instalar recursos

Produzir lote piloto

Homologar processo

Otimizar produção

Certificar produto

Desenvolver processo de produção

Desenvolver processo de manutenção

Ensinar pessoal

Monitorar a viabilidade econômico-financeira

Avaliar fase

Aprovar fase – liberação da produção

Documentar as decisões tomadas e registrar lições

aprendidas

Marcos Marcos Marcos

Aprovar fase Estabelecimento das bases do produtoFinalização das infraestruturas civil, elétrica,

mecânica e ambiental

Aprovar fasePlanejamento preliminar (preparação do projeto e do

planejamento)Início da pré-série do automóvel

Aprovar fase – liberação da produçãoPlanejamento detalhado (sistema e planejamento da

integração)Aprovação das instalações do processo

Aplicação do planejamentoDefinição dos indicadores do processo e de

qualidade para o automóvel

Execução dos desenhos Início da produção seriada do automóvel

Preparação para colocação de contrato Lançamento do produto no mercado

Acompanhamento da concessão do contrato Confirmação da estabilidade do processo

Supervisão do projeto (supervisão de construção ou

gestão de construção)

Gerenciamento de projetos e documentação

(conclusão)

Page 215: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

215

APÊNDICE E - Detalhamento das fases do desenvolvimento do processo

produtivo.

Page 216: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

216

Cronograma de planejamento da

qualidade do produto

(APQP, 2008)

(1ª edição em 1994)

ABNT ISO/TS 16949 - Sistemas de

gestão da qualidade

(ABNT, 2010)

(1ª edição em 2004)

Fases típicas do ciclo de vida de um

produto

(Rozenfeld et al., 2006)

Verificar requisitos de novos equipamentos,

ferramentas e instalaçõesObter especificações e desenhos do produto Definir plano macro de processo

Verificar características especiais do produto e

processo

Definir fluxograma/arranjo físico do processo de

manufatura

Atualizar estudo de viabilidade econômico-

financeira

Verificar requisitos para dispositivos de

medição/equipamentos de teste

Executar análises de modo e efeitos de falha (FMEA)

de processo de manufaturaAvaliar fase

Comprometer a equipe fornecendo viabilidade e

suporte gerencialCriar plano de controle Aprovar fase

Definir padrões e especificações das embalagens Criar instruções de trabalhoDocumentar as decisões tomadas e registrar lições

aprendidas

Analisar o sistema da qualidade do

produto/processo

Definir critérios de aceitação de aprovação de

processoAtualizar o plano do projeto detalhado

Fornecer fluxograma do processoObter dados para qualidade, confiabilidade,

manutenabilidade e mensurabilidade

Criar e detalhar listagem de peças sistemas,

subsistemas e componentes (SSC)

Fornecer layout das instalaçõesVerificar resultados das atividades com abordagem

à prova de erro

Decidir por fazer ou comprar sistemas, subsistemas

e componentes (SSC)

Criar matriz de características

Definir métodos de rápida detecção e realimentação

de informação das não conformidades do

produto/processo de manufatura

Desenvolver fornecedores

Executar análises de modo e efeitos de falha de

processo (PFMEA)Planejar processo de fabricação e montagem

Criar plano de controle de pré-lançamento Projetar recursos de fabricação

Criar instruções do processo de fabricação

Criar sistemas, subsistemas e componentes (SSC),

configuração e documentação do produto e

processo

Criar plano de análise dos sistemas de medição Otimizar produto e processo

Executar plano de estudo preliminar de capabilidade

do processoCriar material de suporte do produto

Fornecer suporte gerencial Projetar embalagem

Executar corrida piloto de produção Planejar fim de vida do produto

Avaliar os sistemas de medição Testar e homologar produto

Executar estudo preliminar de capabilidade do

processoEnviar documentação do produto a parceiros

Aprovar fabricação do veículo com meios de

produçãoMonitorar a viabilidade econômico-financeira

Executar testes de validação dos métodos

produtivosAvaliar fase

Avaliar embalagem Aprovar fase

Criar plano de controle de produçãoDocumentar as decisões tomadas e registrar lições

aprendidas

Aprovar o planejamento da qualidade e fornecer

suporte gerencialObter recursos de fabricação

Planejar produção piloto

Receber e instalar recursos

Produzir lote piloto

Homologar processo

Otimizar processo de produção

Certificar produto no processo final de produção

Desenvolver processo de produção detalhado

Desenvolver processo de manutenção

Executar treinamento prévio do pessoal produtivo

Monitorar a viabilidade econômico-financeira

Avaliar fase

Aprovar fase e liberar a produção

Documentar as decisões tomadas e registrar lições

aprendidas

Marcos Marcos Marcos

Aprovação para custeio do programa Não descritos Aprovação da fase

Aprovação do conceito e dos custos do programa Aprovação da fase

Aprovação de construção do protótipoAprovação da fase e liberação da produção do

automóvel

Aprovação de início lote piloto

Aprovação para lançamento

(continua)

Page 217: PROPOSTA DE TRABALHO - USP · componentes na montagem final. Para a sua avaliação, compararam-se os indicadores de um processo existente em dois momentos: um primeiro, com o processo

217

VDI 5200 - Factory planning

(VDI, 2011)

Representação mnemônica do PDP-

Automotivo

(SILVA, 2013)

Descritivo proposto

Definir objetivos do projeto Definir conceito do processoPlanejamento macro do desenvolvimento do

processo produtivo - PMP

Estabelecer as bases do projeto Avaliar necessidades de infraestruturaDesenvolvimento do conceito do processo

produtivo - DCP

Definir o conceito de planejamento Executar o planejamento e preparação da produção Desenvolvimento do processo produtivo - DPP

Executar o planejamento detalhado Definir o conceito do sistema de produção Teste do processo produtivo - TPP

Preparar realização do teste produtivo Definir a tecnologia e automação do processo Validação do processo produtivo - VPP

Monitorar produção seriada Testar instalações, equipamentos e meios

Fornecer suporte na curva de aceleração do volume

de produçãoDefinir o conceito logístico

Dimensionar e alocar recursos

Iniciar pré-série da produção

Iniciar a produção seriada

Marcos Marcos Marcos

Aprovação das bases do produtoFinalização das infraestruturas civil, elétrica,

mecânica e ambientalA serem descritos posteriormente

Aprovação do planejamento preliminar (preparação

do projeto e do planejamento)Aprovação do início da pré-série do automóvel

Aprovação do início do planejamento Aprovação das instalações do processo

Aprovação do planejamento detalhadoDefinição dos indicadores do processo e de

qualidade para o automóvel

Aprovação para execução dos desenhosAprovação do início da produção seriada do

automóvel

Aprovação dos contratos de compra e construção Aprovação do lançamento do produto no mercado

Liberação da concessão dos contratos Confirmação da estabilidade do processo

Aprovação do projeto (supervisão de construção ou

gestão de construção)

Liberação da produção, gerenciamento de projetos e

documentação

(conclusão)

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APÊNDICE F - Questionário de pesquisa.

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(co

nclu

o)

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APÊNDICE G - Dados primários das tabelas referentes aos

departamentos responsáveis pelas atividades.

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Departamento responsável das atividades (questão A 04).

Departamento responsável das atividades (questão B 04).

Respondente Atualizar estudo

de viabilidade

econômico-

financeira

Definir

conceito do

processo

Definir objetivos

do projeto

Definir plano

macro de

processo

Estabelecer

as bases do

projeto

Obter

especificações

e desenhos do

produto

Verificar requisitos

de novos

equipamentos,

ferramentas e

instalações

1 Finanças EM EM EM EM EM EM

2 GP EM GP EM GP EDP EM

3 EM EM EM EM GP+EDP+Q+M EM EM

4 O EM GP EM DP EDP EM

5 PGP EM PGP EM PGP DP EM

6 DP EM EM EM EM DP EM

7 EM EM PGP EM PGP EDP EM

8 GP+OCP+EM DP DP DP DP+O D+EDP EDP+EI+EM

9 FINANC+EDP EM+M EM+M M M EM EM

10 EI+M EM+EI EM+M M+EM M+EM EM EI

11 EM EM EM EM EM EM EM

12 PGP O PGP O PGP DP O

13 OCP PGP PGP EDP EDP D EDP

14 OCP EM EDP EM EDP EDP EM

Desconsideraram-se respostas quando foram indicados departamentos que não foram selecionados para a pesquisa

Respondente Analisar o

sistema da

qualidade do

produto/

processo

Atualizar o plano

do projeto

detalhado

Avaliar

necessidades

de

infraestrutura

Criar e detalhar

listagem de

peças

sistemas,

subsistemas e

componentes

(SSC)

Decidir por

fazer ou

comprar

sistemas,

subsistemas e

componentes

(SSC)

Definir

fluxograma/

arranjo físico do

processo de

manufatura

1 Q+EM EM EM EM EM EM

2 Q PGP EM EM EM

3 EM+M+Q EM EM EM EM+PGP+M+C EM

4 Q EM EM EM+M O+OCP EM

5 Q EM EDP

6 Q EM EM DP EM EM

7 M+Q EM EM EM EM+L EM+M+L

8 EDP+O+Q DP+O EM EM+L DP+O+Q DP+O

9 Q O EM+M EDP+EM O O

10 O EM EI O O EM

11 Q EM EM O EM O

12 Q O O L O O

13 Q GP EM EM OCP EM

14 Q Q EM EDP OCP EM

Desconsideraram-se respostas quando foram indicados departamentos que não foram selecionados para a pesquisa (continua)

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Departamento responsável das atividades (questão B 04).

Departamento responsável das atividades (questão C 04).

Definir o

conceito do

sistema de

produção

Definir padrões

e

especificações

das

embalagens

Executar

análises de

modo e

efeitos de

falha (FMEA)

de processo

de

manufatura

Executar o

planejamento e

preparação da

produção

Fornecer

fluxograma do

processo

Fornecer

layout das

instalações

Planejar o

desenvolvimento

do conceito do

processo

produtivo

EM EM EM EM EM EM EM

EI L EM EM EM EM EM

EM EM+L EM+M+Q EM+M EM EM EM

EI L Q+O EM EM EM EM

EM L EM+M+Q EM+M EM EM EM

EI L EM M EM EM EM

EM L EM+M EM+M+L+EI EM EM EM

DP+O DP+O EDP+EM GPD+O O EM DP+O+Q

O O Q O O O O

EM L EM EM EM EM PGP

O L EM EM EM EM EM

O L O O O O O

EM L EM EM EM EM EI

EM L EM EM EM EM EM

(conclusão)

Respondente Criar

instruções

do

processo

de

fabricação

Criar plano

de controle

Criar sistemas,

subsistemas e

componentes

(SSC),

configuração e

documentação

do produto e

processo

Definir a

tecnologia e

automação

do processo

Definir critérios

de aceitação

de aprovação

de processo

Definir o

conceito

logístico

1 M M EDP+EM EM EM EM

2 EM EM EM EM Q L

3 EM EM EM+Q+EI EM EM+Q L+EM

4 M EM Q+O L Q L

5 M M DP+EM DP+O+Q L

6 EM Q EM EM M L

7 M Q M+Q EM+EI M+Q

8 O O DP+O+Q EP+EM+Q Q+EI+L+M EI+L+EM

9 M Q M M M M

10 EM EM O EM Q L

11 EM EM EM EM O L

12 O O L O Q l

13 EM EM M O Q L

14 EM EM M EM Q L

Desconsideraram-se respostas quando foram indicados departamentos que não foram selecionados para a pesquisa

(continua)

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Departamento responsável das atividades (questão C 04).

Departamento responsável das atividades (questão C 04).

Desenvolver

fornecedores

Desenvolver

processo de

produção

detalhado

Dimensionar e

alocar

recursos

Executar plano

de análise dos

sistemas de

medição

Executar plano

de estudo

preliminar de

capabilidade

do processo

Obter

recursos de

fabricação

COMPRAS EM EM EM EM M

L EM EM EM EM EM

EM+L+Q EM M+EM Q+M EM+Q+M EM

O EM O Q+M Q M

DP+O+Q EM EI Q+M M+Q EM

L+EM EM EM Q+M EM EM

L EM+M EI+M M+Q EI+M EM

DP+O+Q O DP+O O O DP+O

M+COMP M M+EM Q+M M+Q M

DP+O+Q EM PGP Q+M O PGP

L EM O Q+M Q O

O O O Q O O

OCP M EM Q Q OCP

OCP M EM Q Q OCP

(continuação)

Planejar o

desenvolvimento

do processo

produtivo

Planejar

processo de

fabricação e

montagem

Planejar

produção

piloto

Projetar

embalagem

Projetar

recursos de

fabricação

Receber e

instalar

recursos

EM EM EM EM EM EM

EM EM EM L EM EM

EM EM EM L+EM EM EM

EM M M L EM O

EM EM EM+M L EM EM

EM EM EM L EM M+EM

EM+M EM+M EM L EM+EI+M M+EM

O O DP+O EDP+O O O

M M M M M M

O EM O L EI PGP

EM EM O L O EM

O O L L O O

EM EM M L OCP EM

(conclusão)

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233

Departamento responsável das atividades (questão D 04).

Departamento responsável das atividades (questão D 04).

Respondente Aprovar

fabricação

do veículo

com meios

de produção

Avaliar

embalagem

Avaliar os

sistemas

de medição

Certificar

produto no

processo

final de

produção

Executar

estudo

preliminar de

capabilidade

do processo

1 M L M M M

2 Q+M M M Q Q

3 M L+M Q M M+EM+Q

4 O+Q L+Q Q Q Q

5 DP+O+Q L Q PD+Q M+Q

6 M L Q Q EM

7 M L+M Q+M M+Q EM+EI

8 GP+EM+Q EDP+O+Q O M+Q+EDP EI

9 M Q Q Q M

10 PGP L Q Q O

11 EM L Q EM Q

12 O L L Q O

13 M L Q Q Q

14 M L Q Q Q

Desconsideraram-se respostas quando foram indicados departamentos

que não foram selecionados para a pesquisa

Executar

treinamento

prévio do

pessoal

produtivo

Homologar

processo

Iniciar pré-

série da

produção

Otimizar

processo

de

produção

Planejar a

realização

do teste

produtivo

Testar

instalações,

equipamentos

e meios

L M M M M EM

Q Q EI M M M

RH+M Q+M+EM EM+M+Q EM+M EM+M+Q EM+M+Q+L

M Q M EI O EM

M+EI+Q O O O+Q EM+M+Q EM+M

M EM EM EM+M EM+M+Q EM+M

M M M EM EM+M M

EM+M+EDP M+Q EM+M+Q EM+M O EM+M

M Q M M M M

O Q O O EM EM

O EM O O EI EI

O O+Q O O O O

M M M M O O

Q M M EI M M

(conclusão)

(continua)

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Departamento responsável das atividades (questão E 04).

Respondente Aprovar fase e

liberar a

produção

Iniciar a

produção

seriada

Monitorar

produção

seriada

1 M M M

2 Q M Q

3 O O M+Q

4 O+Q M O+Q

5 DP+O+Q+PGP O M+Q

6 EM M EM+M+Q+L

7 M+Q Q M+Q

8 Q+EM+EDP M M+Q+EM

9 Q M M

10 PGP O Q

11 O O O

12 O+Q O O+Q

13 Q M M

14 Q M M

Desconsideraram-se respostas quando foram indicados

departamentos que não foram selecionados para a pesquisa

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APÊNDICE H - Questionário de pesquisa para avaliação qualitativa.

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APÊNDICE I - Resultados das questões “Cite pontos fortes deste modelo

de referência” e “Cite pontos fracos deste modelo de referência”.

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Cite pontos fortes deste modelo de referência

Do questionado um:

o “O sequenciamento do modelo facilita o entendimento do inter-

relacionamento das diversas atividades e fases”;

o “Da mesma forma o modelo facilita a aplicação sequenciada das

diversas atividades e fases e estabelece marcos de decisão

gerencial. O modelo pode ser replicado para área de autopeças”;

o “A definição da linha de tempo fornece um referencial prático sobre

o processo de desenvolvimento do processo”.

Do questionado dois:

o “O modelo poderia ser bem utilizado no setor industrial, pois neste

setor trabalha-se ainda com índice de defeitos em nível

percentual”.

Do questionado três:

o “Detalhamento analítico de cada fase do DPPr”;

o “Exposição das ideias de forma clara e concisa”;

o “Lastro em modelos experimentados”.

Do questionado quatro:

o “Apresentar as atividades “fundamentais””;

o “Detalhamento micro”;

o “Abordagem completa do fluxo de atividades”.

Do questionado cinco:

o “Modelo de referência p/ adoção de treinamento/capacitação dos

formandos em Engenharia para atividades aos Engenheiros de

desenvolvimento, processo, industrial, etc.”.

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Cite pontos fracos deste modelo de referência

Do questionado um:

o “O modelo DPPr estabeleceu adequadamente as fases que

compõem o desenvolvimento do processo produtivo. Há, porém,

atividades contínuas e recorrentes que sofrem atualizações e

alterações seja pela descoberta de modos de falha e riscos por

quaisquer razões não integrados na análise inicial seja pela

integração de lições prendidas ao longo dos testes da fase TPP e

até VPP”;

o “Atividades como EAME e CPCO são dependentes da

disponibilidade de recursos tecnicamente adequados para

prevenção, detecção e ocorrência. Estes índices são aferidos ao

longo da Fase TPP. Isto deve criar um ciclo de retroalimentação

dos modos de falha e gerenciamento dos riscos que não estão

claramente apresentados no modelo”;

o “Na fase 3, DPP, atividade DEFO, o Departamento de Compras

não é mencionado. As definições e restrições técnicas relacionadas

aos equipamentos de produção, controle e manuseio que permitem

a redução dos riscos de qualidade, produção e saúde ocupacional,

geram ou podem gerar aumentos significativos de custo e que

demandam a presença ativa do Departamento de Compras para

controlar o escopo, realizar negociações e co-gerenciar o valor de

investimentos aprovado para o projeto. A criação de uma matriz de

responsabilidades pode auxiliar no entendimento dos diversos

papéis para cada atividade bem como na definição do

relacionamento entre os diversos departamentos e no aumento de

senso de propriedade dos diversos departamentos no

desenvolvimento do processo”;

o “Não está claro no material apresentado, se os marcos

estabelecem pontos de parada da implantação do projeto do

processo, seus critérios de avaliação de risco e a escala de risco

que pode levar à parada completa (job-stop) ou à continuidade

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desde que estabelecidas ações de recuperação com tempo,

responsabilidade e recursos definidos”.

Do questionado dois, obteve-se verbalmente durante a entrevista:

o “O modelo não deve ter aderência no setor automotivo, pois no

setor automotivo os processos já são validados, abrangentes e

robustos. Os problemas ocorrem devido a alterações posteriores

no processo, e não durante o seu desenvolvimento, validação e

teste. O que acontece, é que alguém muda algo e estraga tudo”;

o “Acredito que segundo as atuais metodologias: VDI; APQP; PEP é

possível o desenvolvimento de um processo robusto”.

Do questionado três:

o “Sugiro em todas as fases maior “ênfase” a analise de falhas,

evitando retrabalhos nas fases sucessivas ou final, o que reduzirá o

custo global da implantação”.

Do questionado quatro:

o “Sequencia temporal”

o “Inflexibilidade”;

o “Integração com o desenvolvimento do produto”.

Do questionado cinco:

o “Deve haver persistência, perseverança até a implantação na grade

de formação de Engenharia”.

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ANEXO A - Produção total de veículos no Brasil - 1957/2016

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ANEXO B - Investimento total das empresas automotivas no Brasil -

1980/2012