protecionismo deixa o brasil fora do jogo global - revista exame

Upload: roberto-oliveira-souza

Post on 06-Jan-2016

214 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

news

TRANSCRIPT

  • Competitividade 25/06/2014 08:00

    As polticas protecionistas isolaram o Brasil das grandes cadeias globais de produo. Oresultado: o pas hoje no bom competidor nem na faixa de produtos baratos nem na deitens sofisticadosHumberto Maia Jnior, de

    So Paulo - Para ser reconhecido como uma nao independente, em 1822, o Imprio brasileiroassinou acordos comerciais com vrios pases, que previam baixssimas tarifas de importao. Era aruna para a nascente indstria local.

    A facilidade dos estrangeiros em vender qualquer coisa ao Brasil era tamanha que comprvamos atpatins de gelo da Inglaterra embora no se tenha notcia de que dom Pedro I e a nobrezapatinassem na Serra de Petrpolis.

    No demorou at que uma ideia se formasse: para o pas se desenvolver era preciso manter osimportados longe de nossas fronteiras, abrindo espao para a criao de um amplo parque industrial.

    Em 1897, o ministro da Indstria, Joaquim Murtinho, um liberal, afirmava que o protecionismo criariaindstrias artificiais, que sobreviveriam custa de incentivos e da imposio de preos mais altos aoconsumidor.

    Nenhum povo dispe nem das aptides, nem dos elementos naturais, nem dos recursos econmicospara estabelecer empresas de todos os gneros. E alertou: O resultado dessa poltica industrial nsconhecemos de uma forma bem dolorosa.

    Como se sabe, a advertncia do ministro Murtinho foi ignorada, e o Brasil se tornou um dos pases maisisolados do mundo. E, a despeito de no ter sido ouvido, ele acertou duplamente. Primeiro, porqueainda hoje, mesmo depois da abertura comercial de 1990, h empresas brasileiras que s sobrevivempor estar protegidas da competio global.

    O Brasil ainda tem espao a percorrer na abertura competio externa. Segundo, ao dizer quenenhum pas pode almejar ter um parque industrial completo, ele sem querer estava prevendo ummodo de produo cada vez mais relevante: a diviso das atividades em cadeias globais de valor.

    Nessa nova realidade, a produo fragmentada em etapas e distribuda pelo mundo. Adotam aestratgia setores como automotivo, eletroeletrnico, caladista, aeroespacial e vrios servios, comocriao de software. Esse modo de produo ganha corpo desde os anos 80.

    A americana Nike, ao terceirizar a produo de calados para fabricantes asiticos, mantendo em suamatriz o design e o marketing, foi uma das primeiras a seguir essa via. Nos ltimos anos, a reduo doscustos de frete martimo e o desenvolvimento das telecomunicaes e da tecnologia da informaoimpulsionaram o fenmeno.

    A troca de mercadorias dentro das cadeias representou 60% do aumento do comrcio internacional,que saiu de 1 triho de dlares em 1990 para 4,5 trilhes de dlares em 2010. No fim das contas,trata-se de jogar em escala global o conceito do economista britnico Ronald Coese, ganhador do

    Protecionismo deixa o Brasil fora do jogo global - Revista Exame http://exame.abril.com.br/noticia/fora-do-jogo-global/imprimir

    1 de 7 23/09/2014 12:02

  • Prmio Nobel de Economia.

    No livro A Natureza da Firma, de 1937, Coese defendeu a ideia de que uma empresa, para aumentar olucro, deve mirar as atividades em que mais eficiente e terceirizar o resto e isso, nos temposatuais, significa terceirizar onde quer que seja mais vantajoso no mundo.

    Se para uma empresa disseminar a produo pelo planeta a forma de ter os melhores fornecedorespelo menor preo, para os pases o que importa ter indstrias inseridas nas cadeias de suprimentointernacionais. Por que isso bom?

    Um estudo da Organizao das Naes Unidas mostrou que firmas inseridas nas cadeias globais tmprodutividade 55% maior do que as que vendem e compram apenas no mercado interno.

    A competio que a participao nas cadeias provoca um timo indutor de produtividade ecompetitividade, diz Carlos Abijaodi, diretor de desenvolvimento industrial da Confederao Nacionalda Indstria. Aumentar a produtividade a chave para o crescimento sustentvel de qualquer pas.

    O mesmo estudo no deixa dvidas: os pases que mais se integraram s cadeias globais de 1990 a2010 tiveram um crescimento do PIB per capita 2,6 pontos percentuais acima da mdia dos pases queficaram de fora.

    Cada vez mais as cadeias globais de valor so uma forma de aumentar a riqueza das naes, dizKoen de Backer, economista snior da Organizao para a Cooperao e o DesenvolvimentoEconmico (OCDE), entidade que rene as 34 economias mais ricas.

    Contedo nacional

    O Brasil que surpresa! est fora do jogo. Por aqui, a ideia de que um pas prspero um pas commuitas indstrias foi dominante ao longo de boa parte do sculo 20. Para promover a industrializao,os governos no economizaram: gastaram milhes de reais (ris, cruzeiros, cruzados...) em subsdios produo local.

    Tambm jogaram os impostos de importao nas alturas. verdade que, graas a essa poltica, existeaqui um dos maiores e mais diversificados parques industriais entre os pases emergentes. Emcontrapartida, incentivou-se a existncia de empresas pouco competitivas internacionalmente.

    Hoje o pas tem um ndice de insero nas cadeias globais de 33%, segundo a OCDE. Num rankingcom 53 pases, ocupamos a antepenltima posio, atrs da Argentina e da frica do Sul. O ranking liderado por asiticos, como Singapura e Coreia do Sul, e europeus, como Repblica Checa, Blgicae Irlanda.

    Germano Lders/EXAME

    Protecionismo deixa o Brasil fora do jogo global - Revista Exame http://exame.abril.com.br/noticia/fora-do-jogo-global/imprimir

    2 de 7 23/09/2014 12:02

  • Servio para fora: a GE Celma, de Petrpolis (RJ), faz a reparao de motores paracompanhias areas. Em 2013, a maior parte de sua receita de quase 1 bilho dedlares veio de fora do pas

    Todos esses tm taxas de participao superiores a 60%. Pases que costumam ser comparados com oBrasil, seja por tamanho, por tipo de economia, seja por grau de desenvolvimento, como EstadosUnidos, Austrlia e Mxico, esto mais integrados do que ns, com ndices entre 40% e 60%.

    O ndice formado por duas variveis. A primeira a quantidade de insumos importados pelasempresas que so usados na produo de um bem que ser exportado. Esse um modo de inseroque permite s empresas cumprir os ensinamentos de Coese. A Embraer , talvez, a companhiabrasileira mais inserida dessa forma.

    Um avio montado no Brasil tem componentes de vrios pases. Seus fornecedores esto entre osconsiderados melhores do mundo os mesmos, alis, de concorrentes como a canadenseBombardier e a americana Boeing, caso da fabricante americana de motores Pratt&Whitney e dafrancesa Thales, produtora de sistemas de navegao.

    Isso foi fundamental para que a Embraer h anos tenha deixado de ser uma fabricante de aeronavespara o Brasil e tenha se tornado uma das principais vendedoras do ramo no mundo. A Embraer fechou2013 como a quinta maior no mercado de jatos executivos e a terceira no de avies comerciais. Suasencomendas vm de 60 pases de todos os continentes.

    Se a Embraer tivesse de cumprir regras de contedo nacional, alguns setores seriam beneficiados noBrasil. Mas ser que ela conseguiria ser competitiva globalmente?, diz Timothy Sturgeon, pesquisadordo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um dos autores do livro A Indstria Brasileira e asCadeias Globais de Valor, lanado no incio deste ano.

    A segunda varivel que compe o ndice de insero nas cadeias mede a participao dos bens

    Protecionismo deixa o Brasil fora do jogo global - Revista Exame http://exame.abril.com.br/noticia/fora-do-jogo-global/imprimir

    3 de 7 23/09/2014 12:02

  • intermedirios produzidos por um pas que so usados por empresas de outros pases. A fabricante deps de turbinas elicas Tecsis um caso de brasileira bem inserida em uma cadeia global, no caso a deequipamento de gerao de energia.

    A empresa, com sede em Sorocaba, no interior de So Paulo, fornecedora de multinacionais comoGE, Alstom e Siemens e deve exportar neste ano 70% da produo. Isso lhe confere um dcimo domercado global de ps elicas. Uma de nossas diferenas que fazemos ps sob medida para cadacliente no mundo, diz Prcio de Souza, presidente do conselho de administrao da Tecsis.

    Embraer e Tecsis so casos descritos pelos analistas como ilhas de excelncia, raras empresas queconseguem superar os problemas do Brasil. A maior parte da insero brasileira nas cadeias globais sed pela exportao de bens primrios, essencialmente commodities.

    Um exemplo a soja. Perto de 95% das exportaes brasileiras para a China consistem em gros noprocessados. Quem transforma os gros em leo ou farinha so empresas chinesas. Elas ficam comuma parte da cadeia que gera maior valor. A isso se chama escalar nas cadeias globais.

    Tome-se, em um extremo oposto, o iPhone. Dos 650 dlares de um iPhone 4, a Apple, criadora doproduto e responsvel por seu marketing, fica com 270. Fornecedores coreanos de insumos de altatecnologia levam 80 dlares.

    E a China, que s monta o aparelho, no fica nem com 7 dlares. Alm de se inserir mais nas cadeiasde produo, portanto, o Brasil tem de avanar nos elos mais sofisticados das atividades.

    No podemos negar nossas vantagens comparativas, mas tambm no podemos nos contentar emser fornecedores de matrias-primas para sempre, diz Pedro Passos, scio da fabricante decosmticos Natura e presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Precisamosnos tornar mais competitivos para participar das etapas das cadeias globais que geram maior riqueza.

    Custos e ineficincia

    Por ora, o Brasil encontra-se no pior dos mundos para aumentar sua participao nas cadeias. Umadeficincia bsica em se tratando de comrcio exterior nosso isolamento.

    Enquanto o mundo reorganiza as trocas com base em acordos de livre comrcio como os bilateraisque foram feitos nos ltimos anos pelo Chile e os que esto sendo negociados entre Estados Unidos eUnio Europeia e Estados Unidos e pases asiticos , o Brasil ainda se mantm preso ao Mercosul.

    A tentativa de um acordo com a Unio Europeia caminha vagarosamente. Outros problemas sointernos. A indstria brasileira est imprensada entre custos elevados de um lado e ineficincia deoutro. Poucas situaes so mais eloquentes do que a de nossa mo de obra.

    O Brasil , hoje, um pas nem nem nem eficiente nem barato. Um estudo da consultoria PwCmostrou que o salrio mdio no Brasil 948 dlares. Mais do que o dobro do Mxico e 80% maior doque o da China. Isso seria um problema menor se, embora cara, a mo de obra fosse qualificada. No o caso.

    O Brasil est na 57a posio num ranking com 122 pases sobre a qualidade da mo de obra. Na atualsituao, no temos mo de obra barata para competir com as empresas de pases como Vietn eBangladesh, nem com a qualificao para disputar com americanos, coreanos ou alemes.

    Nossa mo de obra muito mais cara do que a de outros pases, inclusive da Europa, diz AntnioSalvador Soares, presidente da unidade brasileira da multinacional americana Howden, produtora deventiladores e compressores com 175 funcionrios em sua fbrica em Itatiba, no interior paulista.

    Protecionismo deixa o Brasil fora do jogo global - Revista Exame http://exame.abril.com.br/noticia/fora-do-jogo-global/imprimir

    4 de 7 23/09/2014 12:02

  • De acordo com ele, isso resultado dos aumentos salariais mdia de 1,5 ponto percentual acima dainflao por ano concedidos desde 2009. Nesse perodo, os ganhos de produtividade na empresa noacompanharam os aumentos da remunerao. No mercado, a competio com os importadospressionou as margens de lucro.

    Para no perder clientes, h quatro anos no reajustamos os preos, afirma Soares. Para Prcio deSouza, da Tecsis, a maior dificuldade atual encontrar e manter funcionrios qualificados. Mais de60% das pessoas contratadas precisam de um ms de treinamento intensivo para comear a produzir,diz.

    A lista de problemas longa. Um estudo da Federao das Indstrias do Estado de So Paulomostrou que os custos tributrios, de capital de giro, logsticos, de energia e de matria-prima tornamos produtos brasileiros em mdia 30% mais caros do que os chineses, 28% acima da mdia dossimilares de Mxico, ndia e Chile, e 23% mais caros do que os de pases desenvolvidos, comoEstados Unidos, Alemanha e Japo.

    Se levarmos em conta que esses custos altos convivem com uma infraestrutura capenga, entre outrasineficincias, no difcil entender por que s algumas delas conseguem ser competitivas globalmente.O aumento dos custos nos ltimos anos est expulsando aos poucos do mercado externo a fabricantede autopeas Grob, filial de um grupo alemo.

    A Grob brasileira tem hoje custos de produo iguais aos da matriz e mais altos do que os dassubsidirias na China e nos Estados Unidos. Por esse motivo, enquanto as outras unidades crescem, afbrica brasileira dever fechar 2014 com queda de 15% no faturamento, repetindo o desempenho de2013.

    Peter Macdiarmid/Getty Images

    Porto na Inglaterra: contar com uma infraestrutura de logstica eficiente uma das

    Protecionismo deixa o Brasil fora do jogo global - Revista Exame http://exame.abril.com.br/noticia/fora-do-jogo-global/imprimir

    5 de 7 23/09/2014 12:02

  • condies imprescindveis para a insero das empresas nas cadeias globais deproduo e nisso o Brasil deixa muito a desejar

    Segundo Michel Bauer, presidente da Grob no Brasil, a unidade daqui s consegue exportar porque amatriz repassa encomendas. Somos uma empresa familiar, e o proprietrio gosta do Brasil, diz Bauer.

    Gerao de riqueza

    A verdade que a escalada das empresas brasileiras nas cadeias globais no se dar por boa vontade.Reduzir o custo Brasil fundamental. Mas, ainda que ele fosse baixado por decreto, muitos setoresdificilmente iriam competir em igualdade com empresas de pases onde o custo da mo de obra umafrao do nosso.

    No toa que a Apple mantm nos Estados Unidos a criao de seus produtos e deixa para a Chinaa tarefa de montagem dos aparelhos, nas fbricas da Foxconn. Esses setores, em que o custo faz adiferena, costumam ser os que menos riqueza geram e so, por isso, delegados aos pases maispobres.

    Os primeiros estgios das cadeias globais se baseiam nas atividades de baixo valor, diz AndrewGuinn, pesquisador do Centro de Globalizao, Governana e Competitividade da Universidade Duke,dos Estados Unidos. No isso que o Brasil deve almejar.

    O pas precisa buscar a insero em setores que geram mais riquezas. Na Serra de Petrpolis, no Riode Janeiro, h um exemplo a ser seguido. a GE Celma, um centro de manuteno de turbinas deavio com 1100 funcionrios. Por ano, a unidade recebe cerca de 250 motores de clientes como KLM,FedEx, Gol, entre outras companhias areas.

    Uma das maiores exportadoras de servios do Brasil, a GE Celma faz mais de 90% de seu trabalhopara clientes do exterior. No ano passado, faturou quase 1 bilho de dlares. O tempo mdio deentrega dos motores de 50 a 60 dias, enquanto a mdia mundial da GE de 80 dias. Conseguimosat pegar clientes da unidade americana, diz Reinaldo Garcia, presidente da GE na Amrica Latina.

    A empresa se beneficia de programas da Receita Federal, como o Linha Azul e o Recof, que isentamas empresas inscritas de pagar imposto sobre insumos importados quando se destinam a produtos ouservios que sero exportados e garantem tratamento prioritrio nas alfndegas de portos ouaeroportos.

    Com a GE, menos de 50 empresas esto inscritas nesses programas. S elas conseguem cumprirexigncias como um limite mnimo de exportaes e patrimnio lquido de 25 milhes de reais. O Brasildeveria ampliar o acesso das empresas a esses canais que facilitam o comrcio, afirma Sturgeon, doMIT.

    S com estmulo

    Em vez de reduzir suas ineficincias para permitir a entrada das empresas no jogo do comrcio global,o Brasil tem camuflado os problemas com incentivos. Uma das maneiras de fazer isso por meio dosProcessos Produtivos Bsicos, polticas de incentivos fiscais a empresas de diversos setores que secomprometem a produzir localmente e a contratar fornecedores domsticos.

    De 2003 a 2012, foram assinadas 1294 portarias de Processos Produtivos Bsicos, segundo umlevantamento feito pelo economista Jos Tavares, do Centro de Estudos de Integrao eDesenvolvimento, do Rio de Janeiro. Centenas de indstrias so beneficiadas de fabricantes deraquetes de pingue-pongue a computadores.

    Protecionismo deixa o Brasil fora do jogo global - Revista Exame http://exame.abril.com.br/noticia/fora-do-jogo-global/imprimir

    6 de 7 23/09/2014 12:02

  • Se no houvesse incentivos fiscais, provavelmente as empresas importariam tudo da China, e nossasfbricas seriam fechadas, diz Ricardo Pagani, vice-presidente da chinesa Lenovo, que montacomputadores em Itu, no interior paulista, valendo-se do sistema que d benefcios em troca decontedo nacional.

    No Brasil, a Lenovo tem trs fbricas, com um total de 4000 funcionrios. Perderamos essesempregos se tudo fosse importado, afirma Pagani. Esse tipo de poltica protecionista acaba criando umdesestmulo abertura comercial do pas.

    Afinal, quem toparia sair da zona de conforto dos incentivos e das barreiras aos importados paraaceitar a competio global?, diz Otaviano Canuto, conselheiro snior para economias emergentes doBanco Mundial.

    Uma questo incontornvel: a maior insero do pas nas cadeias globais de valor vai provocarperdedores como j ocorreu no Brasil com a abertura no incio dos anos 90. Basta pensar nossetores que sobrevivem graas aos benefcios.

    O protecionismo beneficia uns custa de outros, porque resulta em preos mais altos, diz oeconomista Edmar Bacha, diretor do Instituto de Estudos de Poltica Econmica Casa das Garas, doRio de Janeiro. E o isolamento a receita para uma economia pouco produtiva.

    simples entender essa causalidade: a concorrncia o maior estmulo para a busca de eficincia. E,na via oposta, o protecionismo permite a sobrevivncia de negcios menos eficientes, com produtospiores e mais caros.

    Se conseguirmos aumentar a produtividade em carreira solo, timo, afirma o pesquisador RenatoBaumann, do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada. Mas a experincia mostra que o caminhono esse. Isso algo que sabemos desde o fim do sculo 19. Entramos no sculo 21 cometendo omesmo erro. Mas no podemos sair dele agindo da mesma forma.

    Protecionismo deixa o Brasil fora do jogo global - Revista Exame http://exame.abril.com.br/noticia/fora-do-jogo-global/imprimir

    7 de 7 23/09/2014 12:02