protetora fuga
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Protetora Fuga Protectress Escape
Dandara Sevilha; Gabriela Selicani; Laura Azevedo; Luma Berrocal; Marina Scatena; Renata Belotto; Stela Vilas Boas; Tainá Bento.1 Orientadora: Professora Ms. Luciana Gragnato RESUMO Desenvolvido a partir de um conceito de criação embasado à pesquisa com referencial teórico e iconográfico, o projeto tem como objetivo desenvolver uma minicoleção composta por seis looks, sendo somente três confeccionados para um público especifico. Estes são homens, que dão valor ao tempo que têm para praticar o lazer. São consumidores de moda que estão freqüentemente fazendo pequenos tratamentos estéticos, pois gostam de causar uma boa impressão no ambiente de trabalho e fora dele. Palavras-chave: Design de moda. Cultura Brasileira.Rio Grande do Sul.Walachai.Proteção.Fuga. ABSTRACT Developed from a concept of creation grounded by theoretical and iconographic research. The project develop a small collection composed of six outfits, only three for a specific audience. These are working men, who value the time they have to practice leisure. They are fashion consumers who are frequently making small cosmetic treatments, cause them loves to make a good impression in the workplace and beyond. Keywords:Fashion design. Brazilian culture.Rio Grande do Sul.Walachai.Protection. Escape.
Introdução
A pesquisateórica-referencial sobre o tema Design de Moda e cultura brasileira
descreve desde a formação inicial do povo brasileiro com a miscigenação de índios
nativos, brancos portugueses e negros africanos até a formação de sua cultura
heterogênica nas regiões do Brasil.
1 Alunos do quarto semestre do curso graduação de Design de Moda, da Universidade Anhembi Morumbi. [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected];
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As reflexões sobre o povo de Walachai, objeto de estudo, resulta no conceito de
criação, Protetora Fuga, e possibilita a afirmação de que um povo vive uma escolha
singular, protegendo sempre seus costumes culturais, criando uma barreira e
permanecendo estagnados no tempo, acreditando ser a melhor maneira de se viver.
O conceito de criação foi a base para desenvolver todos os elementos formais
projetuais como: formas, volumes, texturas, cores e silhuetas direcionados ao público
alvo pesquisado.
1Design de Moda e cultura brasileira
O povo brasileiro surgiu através da junção do invasor português, com índios e
negros africanos. Ribeiro (1995) afirma que um povo novo foi criado a partir da união
destas tradições culturais distintas, nascendo assim uma mestiçagem muito forte,
considerando-o diferente de todas as suas matrizes formadoras. Posteriormente, o
processo imigratório introduziu novos grupos sociais como alemães, italianos, árabes e
japoneses, que vieram em busca de novas oportunidades.
Sendo assim, para Ribeiro (1995) a cultura brasileira é caracterizada pela
suaheterogeneidade desde o seu nascimento. Em cada região nota-se uma
singularidade própria como diferentes costumes e hábitos.
Monteiro (2010) afirma que cultura não significa estagnação com muitos pensam.
Pois na verdade ela é mutável e adaptável por fatores, às vezes, inevitáveis. A
sociedade a transforma com o tempo e o campo da arte e do design influencia
decisivamente nesse fenômeno.
Assim como a arte, o design pode interferir na cultura refletindo-a e, portanto, estabelecendo e aperfeiçoando padrões, ou confrontando-a, destruindo, recriando e alterando definições. No primeiro caso, ajuda a definir o que é considerado “de bom gosto”, aceitável e desejável esteticamente. No segundo, questiona as acepções de “bom”, “ruim”, “adequado”, privilegiando a personalidade e a relevância.(MONTEIRO, 2008, p.)
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2 Brasis Sulinos: Gaúchos, Matutos e Gringos
São inúmeros os motivos que tornam o Brasil Sulino de Darcy Ribeiro
(1995)diferente dos demais; desde sua heterogeneidade cultural à sua localização, cujo
isolamento dificultava a interação com o restante do país.
O Rio Grande do Sul, segundo Luvizotto (2008), acabou se destacando perante
a região sul. Isso ocorreu por fatores como o ideal separatista, o tradicionalismo
herdado pela cultura europeia ou até mesmo no inicio de sua formação onde seu
território sofreu diversos conflitos.
A cultura gaúcha e suas expressões estão alicerçadas em tradições, em
conhecimentos obtidos pela convivência em grupo, somados a diversos
elementos, entre eles os históricos e sociológicos. Seus legados e suas
tradições são transportados para as gerações seguintes, sujeitos a
mudanças próprias de cada época e circunstância. (LEVIZOTTO, 2010,
p. 19)
Figura 1: Brasão do Movimento Tradicionalista Gaúcho – Movimento dedicado ao resgate e preservação da cultura gaúcha. Fonte: www.mtg.org.br/. Figura 2: Bandeira da Semana Farroupilha – Festa anual em comemoração à Revolução dos Farrapos.Fonte: http://www.semanafarroupilha.com.br/historico.php
De acordo com Ribeiro (1995) a região sul foi inicialmente formada por
matutoslavradores de origem Açoriana, trazidos para o Brasil com o intuito de ocupar a
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região contra o governo espanhol, e pelos antigos gaúchos que surgem da
miscigenação dos homens ibéricos e portugueses com as guaranis. E por fim, a com a
vinda de diversosimigrantes, como alemães, italianos, poloneses nos séculos XIX e XX.
(Ribeiro, 1995, p408)
A partir da abolição da escravatura, em 1888, o governo brasileiro passou a
incentivar a vinda desses imigrantes ao país, fornecendo passagens gratuitas,
cidadania, lotes e terras livres e isenção de impostos por alguns anos. Assim, a vinda
desses povos começara a crescer, afinalidade era de estabelecer uma nova camada
social de homens livres com qualificação profissional. Porém as regiões norte e
nordeste reprovaram essa ação, o que influenciou decisivamente o destino dessas
nações para o sul do Brasil, conclui Luvizotto (2010). Vários navios partiram do Porto de
Hamburgo com o destino de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. São esses os
imigrantes que mais tarde formarão as diversas colônias alemãs, influenciando e
modificando a singularidade do Brasil Sulino.
3Colônia Walachai
Localizada a 70 km de Porto Alegre (RS), a colônia Walachai (pronuncia-se
“valarrai”) surgiu em 1829 juntamente com a vinda dos primeiros imigrantes alemãs
para a região sul do país. Fundada pelo ex guarda pessoal de Napoleão Bonaparte,
Mathias Mombach, quando após o fim das guerras napoleônicas aceitou do governo
brasileiro lotes de terras para viver, diz Aldé (2008).
Por sua localização ser mais distante que o normal, Mombach viveu apenas com
sua família por duas décadas batizando o local com o significado de “lugar distante
detudo”. A colônia cresceu aos pouco com a chegada de mais imigrantes, porém a
ausência do estado fez com que Walachai sobrevivesse por conta própria.
Construiu igrejas e escolas, produzia seus próprios alimentos
(principalmente batata) e tornou-se auto-suficiente graças aos mestres
artesãos: moleiros, sapateiros, costureiras e ferreiros. Na falta de quem
os ensinasse a língua nativa, continuaram falando apenas alemão.
Assim atravessaram o século XX e entraram no XXI. (ALDÉ, 2008)
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Figura 3: Cotidiano dos habitantes de Walachai.
Fonte: http://salapfgastal.blogspot.com.br
A ideologia nacionalista alemã acredita que a preservação de seu povo,
independente da localização onde vive, ocorre quando essa nação mantém a mesma
“comunidade de interesse”, como cultura, raça e principalmente a língua materna, pois
é ela que além de manter viva a tradição, é a “principal força de diferenciação da
comunidade nacional fora da Alemanha.” (SEYFERTH, 1982, apud. SANTOS, 2007,
p.65).
Androvandi (2011) afirma que os moradores da colônia viveram praticamente
100 anos falando apenas a língua germânica, especificamente um dialeto da região
Hunsrück, arcaico até mesmo na Alemanha contemporânea.
Porém nos anos de 1937 a 1945, o até então governador Getúlio Vargas
implantou um projeto nacionalista, no qual tinha como objetivo unificar a identidade do
país, proibindo assim qualquer estrangeiro a continuar se comunicando com outra
língua. O documentário O Livro de Walachai narra que o governo passou a se
incomodar com a presença da comunidade antes desconhecida e agentes
infiltradospassaram a fazer “segurança” do local, podendo até mesmo prender os
moradores por qualquer atitude suspeita.
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A gente escrevia e não sabia o que estava escrevendo, por que a gente
não sabia falar português. E a gente lia alguma coisa e não sabia o que
ia ler. Mas quando a gente ia para casa daí só era o Alemão. E na
escola nós não falemos [sic] nada. (Lidio Klaus / 2007)
O curta-metragem mostra que a maioria dos habitantes de Walachai trabalha na
roça, onde plantam alimentos como batata, milho, feijão, morango, batata-doce e
verduras para o sustento de suas famílias. A fábrica de sapatos, dominada por
trabalhadoras mulheres, é uma das poucas fontes de renda da região.
Figura 4 - Cotidiano dos habitantes de Walachai Fonte: Curta-metragem O Livro de Walachai.
Rejane Zilles2 (2008), diretora dos dois documentários pesquisados sobre o local
e usados como referência nesse projeto, diz que apesar da forte presença germânica
na cultura de Walachai, os habitantes praticamente não possuem nenhuma ligação com
o país de origem. Eles se sentem brasileiros, mas sofrem por não se identificar com
nenhuma das duas nações. 2Rejane Zilles, nasceu em Walachai e aos nove anos se mudou para Porto Alegre. Cursou a Faculdade de Artes Ciências na UNIRIO, desde então se tornou atriz, diretora e curadora de festivais de cinemas. Em 2006 produziu o curta-metragem O Livro de Walachai e logo em seguida o longa-metragem Walachai. (N.A)
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Zilles (2010) ainda declara que é como se os hábitos e costumes daqueles
primeiros imigrantes que chegaram à região há quase dois séculos tivessem parado no
tempo. O local continua desconhecido, onde moradores vivem uma vida simples com
hábitos singularesfalando uma língua arcaica de outra nação.
4 Painel Semântico
Figura 5: Painel semântico da pesquisa teórica-referencial. Fonte: Acervo do grupo.
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5Protetora Fuga
Viver uma escolha, a qual poucos ousariam em um mundo a parte, sofrendo
juízo da sociedade.
Proteger costumes históricos de valores externos efêmeros criando uma barreira,
o isolamento. O radicalismo que preserva e protege uma cultura impensável para a
ordinariedade, e um ser humano de julgamentos e rechaçamento.
Parar no tempo, viver em contínua estagnação e acreditar que essa é a melhor
maneira de viver. Extremamente complexo e inviável para quem sempre viveu do modo
que lhe foi ensinado ser o comum, entretanto um jeito singular de se viver plenamente,
com os pés fixos em suas verdades particulares... Uma fuga da realidade do restante
do mundo.
6 Público Alvo
Foram feitos estudos de campo, inicialmente em cinco locais distintos: parques,
padarias, supermercados, museus e shoppings, dos quais somente um foi eleito para
ser o alvo efetivo das pesquisas, o shopping Vila Olímpia.
A partir da análise do público que frequentava o local, como seus
comportamentos, foi possível delimitar subgrupos que tinham características em
comum. Um destes foi escolhido para ser objeto de um estudo mais aprofundado e
assim ser possível adequar a coleção aos desejos de consumo desse público.
O público alvo escolhido para o projeto tem como características o fato de serem
do sexo masculino e frequentarem shoppings para almoçar e comprar. Trabalham de 6
a 8 horas por dia e raramente levam trabalho para casa.
Possuem um bom relacionamento com os colegas de trabalho, porém não são
amigos íntimos. Dão valor ao tempo que tem para praticar o lazer e frequentam lugares
como: cinemas, bares, shows e baladas. Mas também gostam de ficar em casa vendo
filmes e passando o tempo com namoradas, amigos e família.
São relativamente preocupados com a aparência e com moda e compram roupas
mais de três vezes por ano. O preço é um fator importante na hora da compra. Dão
prioridade ao conforto embora acreditem que a estética deve estar aliada ao mesmo,
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pois gostam de causar uma boa impressão.
Pensam e pesquisam antes de finalizar alguma compra, e não se arrependem quando
não compram algo que gostaram muito. Preocupam-se com a exploração da mão de
obra que acontece em determinadas marcas, deixando até de adquirir novos itens
desta.
Entrevistas semiestruturadas foram feitas com estes homens, apurando fatos
quantitativos a partir de perguntas fechadas e, fatos qualitativos resultados de
perguntas abertas feitas a partir de um roteiro flexível, em que eles tinham total
liberdade para dar suas opiniões.
O grupo percebeu que o público possui características como: impacientes,
sociáveis, gostam de mudanças, caseiros, familiares, ecléticos, preocupados com o
conforto, vaidosos e comunicativos.
6. 2 Painel semântico público alvo
Figura 6: Painel Semântico com figuras subjetivas do público alvo. Fonte: Acervo do Grupo
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6.1 Fotos do público alvo
Figura 7 e 8: Fotos do público alvo durante o horário de almoço. Fonte: Acervo do grupo.
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Figura 9 e 10: Fotos do público alvo durante o horário de almoço. Fonte: Acervo do grupo.
7 Elementos Formais Projetuais
7. 1 Estudo das formas
A ideia do conceito de criação de “parar no tempo” possuí o sentido de não ter
ou não aceitar qualquer mudança, de permanecer estagnado devido ao isolamento, de
ter que percorrer sempre os mesmos caminhos, as mesmas escolhas.
A partir do conceito de criação, formas circulares foram pensadas para retratar o
Estudo de Formas, pois estas nos remetem a bolhas, transmitindo a ideia de proteção
do mundo externo. A partir desta forma, o grupo observou uma corrente com seus elos,
representando a estagnação que se repete continuamente. Outra representação do
“parar no tempo” é a ampulheta que tem a areia marcando sua passagem, quando o
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mesmo para de correr a areia se concentra na parte inferior.Assim, o trapézio foi
pensado a partir da ampulheta e a areia concentrada em sua parte inferior.
Figura 11: Estudo de formas do projeto. Fonte: Acervo do grupo.
7.2 Estudo da Silhueta
Para o estudo de silhueta, o grupo partiu da ampulheta no momento em que a
areia se concentra em sua parte inferior, significando a estagnação do tempo.
Entretanto, para se adequar à estética desejada pelo público alvo do projeto:
simplicidade e conforto, o formato da parte inferior da ampulheta foi selecionado e a
silhueta da coleção teve como referencia principal o trapézio. Este foi usado de duas
maneiras: em sua forma original, e invertido. Sendo enfatizado também nas peças
através do peso e volumes se concentrando em suas bases, uma releitura das arvores
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enraizadas no solo, estagnadas. As modelagens arredondadas e volumosas remetem à
continuidade de uma circunferência: não se sabe ao certo onde começa e nem termina.
7.3 Estudo de Materiais
Remetendo à proteção, foi selecionado o moletom 100% algodão, sendo este um
tecido grosso, que protege quem o está usando de fatores climáticos como ventos,
chuvas e baixas temperaturas.
O Tricô (composto de 37% poliéster, 23% acrílico, 21% fibra metalizada, 11%
poliamida e 8% lã) foi pensado de modo a remeter à constância e a continuidade, pois é
um tecido construído de vários pontos que se interligam e não é possível saber onde é
seu inicio ou fim. Os detalhes metalizados na cor chumbo encontrados na lã usada na
construção do tricô remetem à rigidez do conceito.
7.4Design de superfície
Spikes metálicos na cor chumbo, sendo esse material um modo de remeter
àrigidez do conceito, isolados nas extremidades inferiores das calças, trazem do
conceito o peso do que está fixado ao chão, enraizado.
7. 5Cores
Além de trazer o saudosismo das fotos P&B, a cartela de cores foi pensada de
modo a se adequar ao público alvo do projeto, por isso os tons de preto e cinza são
usados em toda a coleção. As cores também nos fazem lembrar fotografias antigas,
cenas que ficaram presas no tempo. Trazendo, deste modo, a sobriedade do ambiente
de trabalho para o lazer.
7.5.1 Pantone Têxtil
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13-4305 TPX Foggy Dew
18-0615 TPX Stone Grey
19-0303 TPX Jet Black
8Croquis
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Figura 11 e12: Look 1 composto por tricô preto com fios de metal; calça saruel em moletom preto com aplicações de spikes.
Figura 13 e 14: Look 2 – Composto por casaco transpassado com forro de tricô à maquina aparenete; calça jeans com máxi gancho e barra prolongada.
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Figura 15 e 16: Look 4 – Composto poncho em recortes de tecidos variados e calça jeans com máxi gancho e barra prolongada.
Figura 19 e 20: Look 4 – Composto por sweater em tricô manual em degradè; calça jeans com máxi gancho e barra prolongada.
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Figura 21 e 22: Look 5 – Composto por moletom cinza mescal com máxi capuz e forro de tricô à maquina; Calça saruel em moletom.
Figura 23 e 24: Look 6 – Composto por moletom com barra traseira prolongada e forro de tricô à maquina; Calça jeans com barra prolongada.
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Considerações Finais
Ao realizar o artigo foi desenvolvido o tema Design de Moda dentro da cultura
brasileira, aprofundado e escolhido como subtema o Brasil Sulino, destacando o estado
Rio Grande do Sul. A pesquisa foi direcionada para a Colônia de Walachai, um
pequeno povoado alemão localizado a 70km de Porto Alegre, e seu estilo de vida
peculiar. Para chegar ao conceito das peças, foi avaliado o publico alvo em seu dia a
dia, mas principalmente em seu momento de lazer. A partir do estudo de formas, foi
selecionado como referência para o estudo de silhuetas o trapézio invertido. Para a
cartela de cores, tons de P&B foram utilizados uma vez que nos remetem às fotografias
antigas, ou seja, cenas que ficaram paradas no tempo. Tecidos como moletom, jeans e
lã foram utilizados na confecção dos looks, pois são materiais de proteção climática.
Por fim, foi possível perceber as características interdisciplinares do design de moda
uma vez que estas foram de grande importância em momentos como: metodologia
projetual auxiliou na pesquisa de público alvo, antropologia e cultura brasileira forneceu
ao grupo informações sobre o tema e, ergonomia, para a realização dos moldes usados
na confecção dos looks.
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