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ESCOLA BRASILEIRA DE MEDICINA CHINESA – EBRAMEC
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ACUPUNTURA
MARLI FONTES DE SOUZA
PROTOCOLO DE ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE
HEMORRÓIDAS
SÃO PAULO
2011
MARLI FONTES DE SOUZA
PROTOCOLO DE ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE
HEMORRÓIDAS
Trabalho apresentado a EBRAMEC – Escola
Brasileira de Medicina Chinesa, como pré-
requisito para obtenção do certificado de Pós
Graduação em Acupuntura, sob orientação da
Prof.ª Fernanda Catarucci e co-orientação do
Prof.° Reginaldo de Carvalho Silva Filho.
SÃO PAULO
2011
MARLI FONTES DE SOUZA
PROTOCOLO DE ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE
HEMORRÓIDAS
BANCA EXAMINADORA
___________________________________
___________________________________
Fernanda Catarucci Orientadora
Raquel Cabral Medina Co-Orientadora
Reginaldo de Carvalho Silva Filho Co-Orientador
Aluna
São Paulo, ____ de ___________ de 2011.
MARLI FONTES DE SOUZA
RESUMO
Na Medicina Chinesa, a patologia das hemorróidas consiste na deficiência de Qi, Umidade-
Calor e Calor Toxico. Este estudo tem como objetivo avaliar protocolo de Acupuntura no
tratamento de hemorróidas. Foram recrutados, na Clinica Medicamental Plaza, 05 pacientes
portadores de Hemorróidas nos graus agudo, sub-agudo e crônico, de ambos os sexos, na
faixa etária de 25 a 60 anos. Foi utilizado uma Escala Visual Analógica (E.V.A) para
mensurar dor e desconforto dos pacientes antes e depois do tratamento. Após o uso da
E.V.A. aplicaram-se os pontos VG20, P7, P6, IG4, BA3, deixando agir por 30 minutos.
Entrando em contato 24 horas depois para avaliar novamente a E.V.A. O resultado da
aplicação nos pontos em questão mostrou que o caso agudo com sangramento apresentou
melhora de 100%. Podemos concluir que, mediante os resultados deste estudo, é possível
sugerir que a acupuntura pode ser eficiente no tratamento de pacientes que
sofrem de hemorróidas.
DEDICATÓRIA
Dedico ao meu esposo Floriano de Barros Filho pelo incentivo, colaboração.
AGRADECIMENTOS
À Deus, pela oportunidade desta realização importante na minha vida;
Ao Barros pela compreensão dos muitos momentos em que estive ausente;
À Solange Lima pelas varias vezes que me acolheu em sua casa;
Aos professores que contribuíram para meu aprendizado;
Aos colegas de classe pela colaboração;
Ao Hugo e todos os colaboradores da área administrativa.
À Vera Bueno por dividir comigo sua experiência;
À Andreia Franco pela grande ajuda na construção dos gráficos.
1 Lista de Figuras
Figura 1: Característica de Sexo Pág. 16
Figura 2 : Característica de Faixa Etária Pág. 16
Figura 3: Estágio da Doença Pág. 17
Figura 4: Tempo da Doença Pág. 17
Figura 5: Queixa Principal Pág. 18
Figura 6: Intensidade do desconforto Pág. 18
Figura 7: Intensidade do sangramento Pág. 19
Figura 8: Perfil Paciente 1 Pág. 19
Figura 9: Perfil Paciente 2 Pág. 20
Figura 10: Perfil Paciente 3 Pág. 21
Figura 11: Perfil Paciente 4 Pág. 21
Figura12: Perfil Paciente 5 Pág. 22
Figura 13: Média geral antes e depois do tratamento Pág. 23
2 Lista de Tabelas
Tabela 1: Características dos pacientes Pág. 15
Tabela 2: Média geral antes e depois do tratamento Pág. 23
SUMÁRIO
1.Introdução 8
1.1. Sobre Hemorróidas 9
1.2. Manifestação 12
1.2.1. Hemorróidas internas 12
1.2.2. Hemorróidas externas 13
2. Objetivos 14
3. Materiais e Método 14
4. Resultados 16
4.1. Perfil geral dos pacientes 16
4.2. Perfil geral da doença dos pacientes 17
4.3. Perfil individual dos pacientes 19
4.3.1. Paciente 1 19
4.3.2. Paciente 2 20
4.3.3. Paciente 3 20
4.3.4. Paciente 4. 21
4.3.5. Paciente 5. 22
5. Discussão 24
6. Conclusão 33
7. Referências Bibliográficas 34
8. Anexos 35
8.1. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) 35
8.2. Escala Visual Analógica 37
8
1. INTRODUÇÃO
A Acupuntura é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) utilizada desde
2.000 a 3.000 anos antes de Cristo. No ocidente, a prática foi introduzida por missionários
jesuítas há aproximadamente 300 anos. Porém, foi a partir de 1970 que esta passou a ser
estudada, especialmente por seus efeitos analgésicos (TAFFAREL; FREITAS, 2009).
Esta consiste na inserção de agulhas em pontos anatômicos específicos do corpo, com
o objetivo de produzir efeito terapêutico ou analgésico A MTC baseia-se nas teorias do Yin-
Yang e dos Cinco Movimentos segundo seus conceitos, o Qi flui no organismo por todos os
órgãos, e a comunicação entre estes ocorre pelos Canais e Colaterais. Alterações nesse fluxo
manifestariam sintomas de acúmulo (Yang - quente, ativo) ou deficiência (Yin - frio, passivo)
de energia. A colocação de agulhas em pontos de Yin e Yang normaliza esse desequilíbrio
(TAFFAREL; FREITAS, 2009).
Pela ótica da MTC a hemorróida é causada por um desequilíbrio energético, que
desencadeia alterações biofísicas no organismo.
Equilibrando energeticamente o paciente, estaremos propiciando melhora do seu
organismo como um todo e, logicamente, estaremos chegando a resolução das hemorróidas
definitivamente.
Quando se fala em hemorróidas, o preconceito vem à tona e muitas pessoas que
possuem a doença não procuram tratamento. Não existem dados precisos sobre a incidência
no Brasil, mas segundo especialistas, as estimativas apontam que 5% a 12% da população
sofrem com a doença. Nos Estados Unidos, 50% dos americanos acima de 50 anos são
portadores de hemorróidas. No entanto, apenas 5% destes procuram auxílio. Outros dados
mostram que 50% da população têm ou vai ter sintomas relacionados à doença em algum
momento da vida. A faixa etária com maior incidência do problema está entre 45 a 65 anos,
podendo ocorrer em ambos os sexos. Indivíduos brancos são mais afetados que os negros e a
9
prevalência da doença crescem na medida em que o nível socioeconômico da população
aumenta.
1.1. HEMORRÓIDAS
As hemorróidas não são mais que a distensão das veias do bordo anal; estas podem
estar próximas do começo do canal anal (hemorróidas internas) ou onde se abre o canal
(hemorróidas externas) e, em algumas ocasiões, podem protrair fora do ânus (prolapso
hemorroidal).
As hemorróidas são muito comuns, particularmente, durante a gravidez e depois do
parto. Algumas pessoas com debilidade das veias do ânus desenvolvem as mesmas com mais
facilidade.
Segundo a etiopatogenia tradicional, esta enfermidade pode ser causada por
permanecer muito tempo de pé ou sentado, caminhar longas distâncias, pela alimentação
irregular, pela ingestão excessiva de comidas doces, picantes ou ricas em gorduras, por
diarréias durante tempo prolongado ou por constipação habitual e pelo período pós-parto.
Todas estas causas favorecem a desarmonia entre o Qi e o Sangue (Xue), no Intestino,
produzindo-se estagnação nos Colaterais a nível do ânus ou acúmulo de UMIDADE-CALOR.
De acordo com diferenciação de síndromes tradicional, tanto as hemorróidas internas
como as externas podem ser classificadas como hemorróidas por acúmulo de UMIDADE-
CALOR ou por prolapso por deficiência de Qi. (GARCIA, 1999).
Na abordagem do paciente com sintomas hemorroidários é importante, inicialmente,
uma noção adequada quanto à sua apresentação clínica; para tanto, alguns parâmetros devem
ser considerados. Quanto à sua localização, a doença hemorroidária pode ser interna, externa
e mista. Pode se apresentar ainda como doença hemorroidária não complicada ou complicada
(por exemplo, uma trombose hemorroidária aguda). O tratamento de hemorróidas
sintomáticas é geralmente orientado tendo em vista a presença do prolapso.
10
Classificam-se os mamilos hemorroidários internos em graus (de I a IV). Como é uma
classificação que leva em consideração, principalmente, os sintomas tornam-se mais úteis
para se planejar as terapias consideradas mais adequadas. Um alto porcentual de pacientes
apresenta uma combinação de componentes internos e externos, sendo o melhor tratamento a
ser proposto aquele voltado, preferencialmente, para qualquer que seja o componente
predominante.
O sangramento é o sintoma mais comum e, na grande maioria das vezes, não é
volumoso e sim intermitente e de pequena monta, embora não seja muito freqüente, o
paciente pode, algumas vezes, apresentar anemia importante (ARAUJO; MOREIRA;
OLIVEIRA, 2007).
O diagnóstico da doença hemorroidária é baseado na história clínica detalhada,
combinada com exame físico do paciente e, principalmente, o proctológico cuidadoso que
poderá confirmar a presença da enfermidade ou afastar outras condições que podem causar os
mesmos sintomas. É freqüente observarmos pacientes que apresentam queixas relacionadas
com o intestino distal e com o ânus admitirem, erroneamente, que seus sintomas são devidos
às hemorróidas. (ARAUJO; MOREIRA; OLIVEIRA, 2007).
O exame proctológico deverá incluir uma inspeção detalhada e cuidadosa da região
anal e perianal, quando poderão ser diagnosticadas, com relativa facilidade, as hemorróidas
externas, internas prolapsadas (às vezes, com mucosa ulcerada e recoberta por tecido
escamoso metaplásico), e a trombose hemorroidária com ou sem flebite, as fístulas, assim
como afastar, ou mesmo suspeitar das entidades que relacionamos como necessárias a serem
consideradas no diagnóstico diferencia (ARAUJO; MOREIRA; OLIVEIRA, 2007).
O exame digital vem a seguir e, nos casos de lesões dolorosas, o mesmo deverá ser
evitado (por exemplo, na vigência de fissura anal ou de trombose hemorroidária aguda com
flebite). O exame digital é importante, pois fornece informações a respeito do tônus
11
esfincteriano de repouso e de contração, além de afastar a possibilidade de qualquer lesão
tumoral ou de estenoses. É importante ressaltar que hemorróidas internas assintomáticas não
são diagnosticadas pelo toque retal, pois a mucosa anal tem a consistência aveludada.
Hemorróidas externas podem ser identificadas à inspeção. Hemorróidas internas são
adequadamente visualizadas durante a anuscopia.
A doença orificial (hemorróida, fissura anal, fístula anal, abscesso anorretal e
condiloma anal) pode coexistir com lesões neoplásicas benignas e malignas em até 9,8% das
vezes.
A decisão de se realizar a colonoscopia deve ser baseada na idade do paciente,
presença de sintomas gastrintestinais e outros fatores de risco (história familiar como
exemplo). A colonoscopia em indivíduos com idade inferior a 40 anos e com sangramento
retal pode ser justificada, uma vez que achados endoscópicos significativos podem estar
presentes em até 21% dos pacientes. Indivíduos portadores de doença hemorroidária, com
idade acima de 60 anos, com queixa de sangramento retal, devem ser melhor investigados
quanto à origem do sangramento; entretanto, a ausência de sangramento retal não pode ser
considerada como um fator preditivo para a inexistência de câncer. (ARAUJO; MOREIRA;
OLIVEIRA, 2007).
Na MTC, a patogenia das hemorróidas consiste na deficiência de Qi, UMIDADE-
CALOR e CALOR TÓXICO. O Qi deficiente falha em suspender os órgãos e isto pode
causar queda das veias no reto. A UMIDADE-CALOR no Intestino Grosso causa dor e
prurido anal; o CALOR TÓXICO causa dor anal mais intensa. Quando o Calor invade o
Sangue, ocorre o sangramento anal das hemorróidas.
Deste modo, os princípios de tratamento para hemorróidas são tonificar e levantar o
Qi, resolver a UMIDADE, remover o CALOR, resolver o CALOR TÓXICO e refrescar o
Sangue. (MACIOCIA, 2000).
12
YAMAMURA (1993) define que as hemorróidas são causadas por vários fatores em
pessoas que se mantêm sentadas por muito tempo ou que caminham muito tempo com cargas
pesadas, pelo desregramento alimentar, pelo excesso de ingestão de álcool ou de alimentos
picantes, pela debilidade de saúde, pela exaustão da Energia do Triplo Aquecedor Médio
ocasionada pela disenteria prolongada ou pelo parto, pela depressão e retenção de emoções
que conduzem à disfunção de distribuição do Fígado e pela constipação crônica. Todos estes
fatores promovem a interrupção de Sangue e de Energias turvas na região anal, levando ao
aparecimento das hemorróidas.
As manifestações principais das hemorróidas internas são sangramento à defecação,
cujo sangue é de cor vermelho-vivo ou escuro, com o sangramento maciço ou em pequena
quantidade, acompanhado de prolapso de uma ou varias hemorróidas (Zhihe) e quando não
regridem causam a inflamação que é muito dolorosa, podendo desenvolver edema, úlcera e
necrose. As hemorróidas externas manifestam-se com os sintomas da presença de tumor
estranho no ânus, acompanhado de dor ou não. A dor é provocada quando ocorre inflamação.
1.2. MANIFESTAÇÃO
1.2.1. HEMORRÓIDAS INTERNAS
CALOR NO SANGUE E DEFICIÊNCIA DO SANGUE
Manifestações clínicas
Hemorragias sangrentas, desconforto e dor no ânus, uma sensação de calor, sede,
inquietude mental, visão borrada, tontura, períodos menstruais escassos.
Princípio de tratamento:
Limpar o Calor, refrescar o Sangue, nutrir o Sangue.
13
CALOR TÓXICO, ESTASE DO SANGUE, UMIDADE
Manifestações clínicas
Hemorragia anal, desconforto e dor intensa no ânus, prurido, inchaço do ânus. Língua:
Vermelha ou Avermelhada-Purpúrica, com revestimento grudento amarelo.
Pulso: Escorregadio e Rápido.
UMIDADE-CALOR, CALOR DO CORAÇÃO.
Manifestações clínicas
Hemorragia das hemorróidas, prurido e sudorese no ânus, inquietude mental, insônia,
sede, palpitações.
Princípio de tratamento
Resolver a UMIDADE remover o CALOR, remover o CALOR DO CORAÇÃO,
acalmar a Mente.
1.2.2. HEMORRÓIDAS EXTERNAS
ESTASE DO SANGUE, ESTAGNAÇÃO DO QI, CALOR DO SANGUE,
UMIDADE-CALOR.
Manifestações Clínicas
Intensa dor anal, prurido e sudorese, hemorragia, distensão abdominal e dor. Língua:
Vermelha ou Avermelhada-Purpúrea. Pulso: Rápido, em Corda, Escorregadio.
Princípio do Tratamento
Refrescar o Sangue, mover o Qi e eliminar a estagnação, revigorar o Sangue e eliminar a
estase, resolver a umidade.
14
UMIDADE-CALOR
Manifestações clínicas
Prurido intenso e sudorese do ânus, hemorragia, muco nas fezes, sensação de peso no
reto. Língua: revestimento amarelo-grudento. Pulso: Escorregadio e Rápido.
Princípio do tratamento
Resolver a umidade e remover o calor.
2. OBJETIVO
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do protocolo de Acupuntura no tratamento de
hemorróidas.
3. MATERIAIS E METODO:
Foram recrutados 05 pacientes com problemas de hemorróidas, de ambos os sexos,
faixa etária de 25 a 60 anos. Os pacientes foram recrutados e atendidos na Clinica
Medicamental Plaza, situada à Rua Tiradentes 999, Campinas São Paulo.
Foi utilizado a Escala Visual Analógica (E.V.A), agulhas de acupuntura esterilizadas
descartáveis, em aço inox 0,25mmx40mm, marca Woo Jeon co.
A E.V.A consiste em avaliar o desconforto, sangramento e dor do paciente antes e
depois da aplicação das agulhas.
Os pacientes foram acomodados numa maca em decúbito dorsal, e questionados
através da E.V.A a nota do desconforto e dor.
Numa única sessão, as agulhas foram aplicadas após higienização nos pontos VG 20
(Baihui), P6 (Kongzui), P7 (Lieque), IG4 (Hegu) ) e BA3 (Taipai), perpendicular, superficial
na medida do mandril com permanência de 30 minutos. Após os 30 minutos os pacientes
15
foram liberados. 24 Horas depois, por contato telefônico, os pacientes foram reavaliados pela
E.V.A.
Paciente Sexo Idade Tipo Tempo da
doença
Queixa E.V.A
Antes
Depois
Pac.1 M 55 Intenso 15 anos Sangramento,
desconforto
10 0
Pac.2 F 52 Intenso 1 ano Sangramento,
desconforto
8 0
Pac.3 F 41 Intenso 20 anos Sangramento,
desconforto
10 0
Pac.4 F 25 Moderado 2 anos Desconforto 6 4
Pac.5 F 27 Moderado 5 anos Desconforto 3 1
Tabela 1: Características dos pacientes
16
4. RESULTADOS
4.1. Perfil geral dos pacientes:
Figura 1: Característica de sexo
Figura 2: Característica de Faixa Etária
17
4.2. Perfil geral da doença dos pacientes:
Figura 3: Estágio da doença
Figura 4: Tempo da doença
18
Figura 5: Queixa Principal
Figura 6: Intensidade do desconforto
19
Figura 7: Intensidade do sangramento
4.3. Perfil individual dos pacientes:
4.3.1. Paciente 1
Paciente 1 queixava-se de desconforto e sangramento intenso. Quando avaliado pela
E.V.A, nota 10 antes do tratamento e zero após tratamento numa única aplicação de 30
minutos.
Figura 8: Perfil Paciente 1
20
4.3.2. Paciente 2
Paciente 2 queixava-se de desconforto e sangramento intenso. Quando avaliado pela
E.V.A, nota 8 antes do tratamento e zero após tratamento numa única aplicação de 30
minutos.
Figura 9: Perfil Paciente 2
4.3.3. Paciente 3
Paciente 3 queixava-se de desconforto e sangramento intenso. Quando avaliado pela
E.V.A, nota 10 antes do tratamento e zero após tratamento numa única aplicação de 30
minutos.
21
Figura 10: perfil Paciente 3
4.3.4. Paciente 4
Paciente 4 queixava-se de desconforto. Quando avaliado pela E.V.A, nota 6 antes do
tratamento e 4 após tratamento numa única aplicação de 30 minutos.
Figura 11: Perfil Paciente 4
22
4.3.5. Paciente 5.
O Paciente 5 queixava-se de desconforto. Quando avaliado pela E.V.A, nota 3 antes do
tratamento e 1 após tratamento numa única aplicação de 30 minutos.
Figura 12: Perfil Paciente 5
23
Paciente Queixa Antes Depois
Pac.1 Sangramento,
desconforto
10
10
0
0
Pac.2 Sangramento,
desconforto
8
8
0
0
Pac.3 Sangramento,
desconforto
10
10
0
0
Pac.4 Sangramento
Desconforto
0
6
0
4
Pac.5 Sangramento
Desconforto
0
3
0
1
Tabela 2: Média geral antes e depois do tratamento.
Figura 13: Média geral antes e depois do tratamento.
24
5. DISCUSSÃO
Pela ótica da MTC, a patogenia das Hemorróidas consiste na deficiência de Qi,
UMIDADE CALOR e CALOR TÓXICO. Estando o Qi deficiente, há uma falha em
suspender os órgãos, podendo causar queda das veias no reto. A UMIDADE CALOR no
Intestino Grosso (Da Chang) leva a dor e prurido anal, e quando o CALOR invade o Sangue,
ocorre o sangramento anal das Hemorróidas. Sendo assim justificada a utilização dos pontos:
VG20 (Baihui) Por ser o ponto mais Yang do corpo, influenciando assim, todos os
outros canais. Remover e dispersar o excesso do Yang dos canais de energia Yang, estabilizar
a subida do Yang Qi.
P6 (Kongzui) Por ser um ponto Xi, desobstruir o canal de energia principal do Pulmão
(Fei), restabelecer a circulação do Qi nos canais de energia, promover a circulação do Sangue
e dissipar o Qi em tumulto, por ser um ponto importante na eliminação do CALOR e
interromper sangramento.
P7 (Lieque) Por ser um ponto de conexão, de abertura do Vaso Governador e
comunicar-se com o Intestino Grosso e dispersar o VENTO PERVERSO.
IG4 (Hegu) Por ser um ponto Yuan, interromper a dor, remover obstruções do
meridiano, tonificar o Qi, harmonizar a ascendência e descendência, por ativar a circulação de
Qi e do Sangue nos vasos sanguíneos, por liberar o CALOR PERVERSO interno para a
superfície do corpo. Por dispersar o VENTO CALOR, promover desobstrução do Qi
estagnado dos canais de energia, por transformar a mucosidade e a UMIDADE-CALOR e
tonificar o Wei QI.
BA3 (Taipai) Por ser um ponto de máxima concentração de energia Terra, que tonifica
o Baço (Pi) em qualquer padrão de deficiência, resolve a umidade, harmoniza e fortalece o Qi
do Estomago, dos Intestinos. Harmoniza o Qi do Aquecedor Médio , transforma a UMIDADE
e UMIDADE CALOR.
25
A deficiência de Qi e de Yang do Baço (Pi) não mantém o sangue dentro dos vasos,
ocorrendo assim as Hemorróidas.
VG20 (Baihui) Ponto mais Yang do corpo influencia todos os outros canais. Ponto de
interseção do Du Mai com canal de energia principal da Bexiga. O ponto VG20 (Baihui)
recebe energia de todos os canais de energia secundários provenientes dos canais Yang da
Mão e do Pé. Mantém o Yang Qi do corpo remove e dispersa o excesso do Yang dos canais
de energia Yang. Estabiliza a subida do Yang Qi, circula o Qi do Fígado e dispersa o Yang Qi
excessivo do Fígado. Dispersa o VENTO INTERNO do Fígado e o VENTO PERVERSO,
relaxa os tendões e os músculos. (YAMAMURA, 1998).
P6 (Kongzui) Ponto Xi do canal de energia principal do Pulmão. Tira dor e
sangramento. (YAMAMURA,1998; MACIOCIA, 1996).
Para CASADO; CAVALCANTE (2008), o ponto P6 (Kongzui) tem a função de
regularizar o Qi do Pulmão; fazer o Qi do Pulmão descender; eliminar o CALOR do Pulmão;
interromper o sangramento; desbloquear os canais e colaterais, atuar na abertura e fechamento
dos poros e promover a circulação de Sangue.
A principal função do Pulmão (Fei) consiste em governar o Qi. A deficiência do Qi é o
padrão de deficiência mais importante do Pulmão (Fei).
O Pulmão (Fei) apresenta as funções de dispersar e descender, sendo o sistema mais
“exterior”, controlando a pele e o Qi Defensivo. Isto quer dizer que o Pulmão (Fei) é o
primeiro sistema a ser afetado pelos fatores patogênicos exterior, tais como VENTO-FRIO e
VENTO-CALOR.
Todos os padrões de deficiência do Pulmão (Fei) giram ao redor da deficiência do Qi
e, na maior parte das vezes, os padrões de excesso envolvem a invasão do Pulmão (Fei) pelos
fatores patogênicos exteriores.
26
O Pulmão (Fei) controla a pele, sendo o mais “exterior” dos sistemas, e influencia o Qi
Defensivo: por todas essas razões, o Pulmão (Fei) é o sistema mais fácil e diretamente
invadido pelos fatores patogênicos exteriores, principalmente VENTO, CALOR, FOGO,
FRIO, UMIDADE e SECURA. O Pulmão (Fei) é, algumas vezes, denominado de sistema
“delicado” por causa da sua suscetibilidade em ser invadido pelos fatores patogênicos
exteriores.
Os fatores patogênicos exteriores lutam contra o Qi Defensivo e dificultam as funções
de dispersar e descender do Pulmão (Fei).
P7 (Lieque) Ponto de conexão, de abertura do Vaso Concepção, comunica-se com
Intestino Grosso, expele vento exterior, circula o Qi defensivo e libera o exterior.
(MACIOCIA, 1996).
Para YAMAMURA (1998), P7 (Lieque) é um ponto de ligação (ponto Chave) que liga
o canal de energia curioso (Vaso concepção) ao canal de energia Tai Yin (Pulmão), promove
peristaltismo intestinal, regula o Qi do Ren Mai, dispersa o VENTO PERVERSO.
IG4 (Hegu) dispersa o VENTO EXTERIOR, libera o exterior, interrompe a dor,
remove as obstruções do meridiano, tonifica o Qi e consolida o exterior. Harmoniza a
ascendência e descendência.
As principais funções do Intestino Grosso (Da Chang) consistem em receber os
alimentos do Intestino Delgado (Xiao Chang), absorver os fluidos e excretar as fezes
(MACIOCIA, 1996).
Para YAMAMURA (1998) IG4 (Hegu) é um ponto Yuan do canal de energia
principal do Intestino Grosso, onde chega energia do canal de energia Lo transversal do
Pulmão a partir do ponto P7 (Lieque) . É um ponto para se estimular nos casos de distúrbio do
Qi do canal de energia Lo do Intestino Grosso. Ativa a circulação de Qi e do Sangue nos
vasos sanguíneos, libera o CALOR PERVERSO interno para a superfície do corpo, dispersa o
27
VENTO, o VENTO CALOR e o VENTO FRIO, promove a desobstrução do Qi estagnado
dos canais de energia, transforma a mucosidade e a UMIDADE-CALOR e tonifica o Wei Qi
(energia defensiva).
De acordo com CASADO; CAVALCANTE (2008), o IG4 (Hegu) tem a função de
dispersar o VENTO, VENTO-CALOR e o VENTO FRIO, desperta os cinco sentidos, retira o
excesso de energia do coração, expulsa o calor interno para a superfície, promove a
desobstrução do Qi estagnado dos Canais e Colaterais, acelera a circulação de Qi e sangue nos
vasos sangüíneos, tonifica o Qi defensivo, ajuda na facilitação do transito dos alimentos do
Estomago para o Intestino Delgado, remove as obstruções dos Canais e Colaterais.
Para ROSS (1994), o Intestino Grosso (Da Chang) recebe a fração impura dos
produtos de transformação dos alimentos e do Intestino Delagdo (Xiao Chang) que os
movimenta para baixo, absorvendo a água e eliminando o restante como fezes. Na concepção
da MTC a expressão Intestinos pode se referir tanto a Da Chang como ao Xiao Chang.
O Intestino Grosso (Da Chang) pode ser invadido pelo frio exterior diretamente
(através das camadas exteriores do corpo). Isso resulta da exposição ao frio excessivo por um
período prolongado, ou frio normal da estação climática, mas sem estar adequadamente
vestido. A umidade do frio penetra a partir do nível do chão e ascende ao Aquecedor Inferior
(Jião Inferior) onde pode entrar no Intestino Grosso (Da Chang) e causar dor abdominal e
diarréia.
O Intestino Grosso (Da Chang) está relacionado externa e internamente com o Pulmão
(Fei), sendo igualmente afetado pela tristeza e preocupação. A preocupação depura o Qi do
Pulmão (Fei) que fracassa ao descender e auxiliar o Intestino Grosso (Da Chang) nas suas
funções. Isso resulta na estagnação do Qi no Intestino Grosso (Da Chang), com sintomas de
dor espasmódica abdominal e constipação com fezes em pedaços alternadas com diarréia.
28
Embora o Intestino Grosso (Da Chang) seja acoplado com o Pulmão (Fei), a Fisiologia e
a Patologia desta Víscera estão muito mais ligadas às do Baço, Estomago e Intestino Delgado
do que com as do Pulmão, pois o Intestino Grosso (Da Chang) é a parte final do tubo
digestivo, por isso a maioria das desarmonias desta víscera relaciona-se com outros Zong Fu
relacionados com o tubo digestivo.
BA3 (Taipai) pertence ao elemento Terra. Este ponto tonifica o Baço (Pi) em qualquer
padrão de deficiência, além de estimular o cérebro promover a memória e induzir a lucidez
mental. Outra função importante deste ponto consiste em resolver a UMIDADE, sendo este
um ponto principal. O BA3 (Taipai) também atua no fortalecimento da coluna nos casos de
lombalgia crônica. (CASADO; CAVALCANTE, 2008)
Para YAMAMURA (1998), ponto IU-IUNN do canal de energia do Baço (Pi)
correspondente ao movimento terra , é o ponto de máxima concentração de energia Terra do
canal de energia do Baço (Pi), ele harmoniza e fortalece o Qi do Baço (Pi), harmoniza o Qi
do Estomago (Wei) e dos Intestinos, harmoniza o Qi do Aquecedor Médio, transforma a
UMIDADE e UMIDADE CALOR.
Para MACIOCIA (1996), é um ponto que também fortalece a coluna. A principal função
do Baço (Pi) consiste em auxiliar a digestão do Estomago (Wei) por meio do transporte e da
transformação das Essências (Jing) alimentares, absorvendo a nutrição dos alimentos e
separando as partes puras das impuras. O Baço (Pi) é o sistema central na produção do Qi, a
partir dos alimentos e líquidos ingeridos, extrai o Qi dos Alimentos (Gu Qi), que é a base para
a formação do Qi e do Sangue (Xue). Na verdade, o Qi dos alimentos produzido pelo Baço
(Pi) combina-se com o ar no Pulmão (Fei) para formar o Qi Torácico, que é por si só a base
para formar o Qi Verdadeiro (Zhen Qi). O Qi dos Alimentos do Baço (Pi) também é a base
para a formação do Sangue (Xue), a qual ocorre do Coração (Xin). Pelo fato do Qi dos
Alimentos extraído do Baço (Pi) ser um material básico para a produção do Qi e do Sangue
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(Xue), o Baço (Pi), junto com o Estomago (Wei), é freqüentemente denominado de Raiz do
Qi Pós-celestial. Uma vez que o Baço (Pi) é o sistema central no processo digestivo, é
referido freqüentemente como “ Celeiro oficial de onde os cinco sabores derivam”.
Funções do Baço (Pi):
Governar a transformação e o transporte
Controlar o Sangue (Xue)
Controlar os músculos e os quatro membros
Abrir-se na boca e manifestar-se nos lábios
Controlar a “Ascendência do Qi”
Abrigar o pensamento.
Padrões de desarmonias
As bases das desarmonias do Baço (Pi) devem-se à tendência deste órgão ficar com a
deficiência de Qi e Yang e sua propensão de ser invadido pela UMIDADE e FRIO.
As desarmonias do Baço (Pi) são geralmente de deficiência, embora a deficiência
deste órgão e do seu Yang possam resultar em fraqueza nas funções de transformação e
transporte dos Líquidos Orgânicos provocando um acúmulo de umidade, formando assim,
edema localizado ou sistêmico. Este fato pode ser considerado como uma deficiência que se
transforma em excesso ou excesso com deficiência básica.
Deficiência do Qi do Baço (Pi)
Esta é a desarmonia mais comum do Baço (Pi), isto decorre devido ao fato dela ser
causada, principalmente, pela alimentação irregular, além disso, os outros padrões de
deficiência são variações deste.
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É comum observarmos nas pessoas que desejam emagrecer, as manifestações clínicas
relacionadas à deficiência do Qi do Baço (Pi), pois o consumo excessivo de alimentos frios e
crus alimentar-se em períodos irregulares ou em demasia, alimentar-se pouco ou ter uma dieta
pobre em proteínas, podem impedir a função do Baço (Pi) de transformar e transportar,
conduzindo a uma deficiência do Qi do Baço (Pi).
A debilidade da função do Baço (Pi) de transformar e de transportar os Líquidos
Orgânicos causa edema, distensão abdominal e dor abdominal aliviada pela pressão.
Quando há deficiência de Qi e de Xue, sendo insuficientes para preencher e nutrir os
músculos, carnes e os canais de energia e colaterais vão observar a presença de atrofia
muscular, fraqueza dos membros, cansaço, face pálida ou amarelada, pulso vazio e língua
alargada, pálida com revestimento fino e branco.
Deficiência do Yang do Baço (Pi)
As manifestações clínicas relacionadas a essa síndrome são: membros frios, distensão
abdominal, edema, fezes pastosas ou diarréia com alimentos não digeridos.
O edema é decorrente do impedimento da função do Baço (Pi) de transformar e
transportar os fluidos, sendo estes acumulados sob a pele.
Se o Yang estiver deficiente, ele não pode cumprir sua atuação na termogênese e no
transporte de alimentos, levando à distensão abdominal e membros frios
Disfunção do Baço (Pi) em controlar o Sangue (Xue)
Esta desarmonia é resultante da deficiência de Qi e de Yang do Baço (Pi) que não
conseguem manter o Sangue (Xue) dentro dos vasos, o que acarretará no sangramento uterino,
melena, varizes, hemorróidas. Estes sangramentos correspondem a um quadro de deficiência e
frio, que é diferente da hemorragia associada ao calor e ao excesso.
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Dentro deste quadro, as principais manifestações clínicas que podemos observar são:
pulso fino, língua pálida e sangramentos difusos sanguíneos;
FRIO-UMIDADE agredindo o Baço (Pi)
Esta desarmonia pode ocorrer devido ao frio externo, mas também, é causado por
excesso de ingestão de alimentos frios e crus, bebidas geladas, sorvete, mesmo que estes
alimentos sejam ingeridos no verão ou no inverno.
Quando o Baço (Pi) é acometido pelo frio e pela umidade ele não realiza de forma
adequada sua função de transformação e transporte e de ascensão do Yang, por isso
observamos a sensação de plenitude e distensão no epigástrio, regurgitação, dor abdominal,
sensação de peso na cabeça. A umidade que transborda na superfície do corpo produz edema.
Normalmente observam-se também indivíduos com a pele sem brilho, rosto
amarelado, não sente sede e nem paladar. Isto ocorre porque a umidade faz com que a energia
e o sangue não sejam produzidos de forma suficientes para dar manifestação de brilho no
exterior e como o frio e a umidade são retidos no interior, os Líquidos Orgânicos não são
transformados, fazendo com que a pessoa não tenha sede e paladar.
A língua apresenta uma saburra de consistência pegajosa e o pulso cheio,
escorregadio, o que indica a presença de umidade, neste caso, invasão do Baço (Pi) pela
umidade exterior. Na umidade decorrente da deficiência de Qi do Baço (Pi), o pulso será fino
e levemente escorregadio e a língua pálida com saburra fina.
UMIDADE-CALOR agredindo o Baço (Pi).
Pode ocorrer pela invasão da UMIDADE-CALOR externa, assim como por excessos
alimentares, comidas demasiadamente gordurosas, açucaradas, abundância de bebidas
alcoólicas que após a fermentação transforma-se em CALOR-UMIDADE que se acumulam
no Baço (Pi) e no Estômago (Wei).
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Essa síndrome pode ser por predomínio de umidade, caracterizando-se pela ausência
de sede ou pouca vontade de beber líquidos, o pulso não é muito rápido, a língua não se
encontra avermelhada. Quando há o predomínio de CALOR, observa-se sede, pulso rápido e
língua avermelhada.
Quando a origem da UMIDADE-CALOR é externa, ela aparece repentinamente, pode
ser pelo contato com o clima quente e úmido ou por consumo de alimentos contaminados.
Quando a origem é interna, geralmente é crônico, de início insidioso, decorrente do
consumo excessivo dos alimentos relacionados anteriormente.
Nesta síndrome pode também ocorrer obstrução do fluxo da bile, resultando em
icterícia e gosto amargo na boca.
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6. CONCLUSÃO
"Finalmente, podemos concluir que, mediante os resultados deste estudo, é possível
sugerir que a acupuntura pode ser eficiente no tratamento de pacientes que
sofrem de hemorróidas. Recomenda-se, no entanto, a realização de mais
estudos, com número maior de pacientes, preferencialmente em um ensaio
clínico controlado e randomizado.".
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CASADO, HEITOR; SÁ, FE RNANDO CAVALCANTE. Atlas de Ouro de Acupuntura.
São Paulo: Icone, 2008
GARCIA, G. ERNESTO. Auriculoterapia. São Paulo: Roca, 1999.
MACIOCA, GIOVANNI. Fundamentos da Medicina Chinesa. São Paulo: Roca, 1996
MACIOCIA, GIOVANNI . Obstetricia e Ginecologia em Medicina Chinesa
São Paulo: Roca, 2000 1ª. Edição
ROSS, JEREMY. Zang Fu – Sistemas de Órgãos e Vísceras da Medicina Tradicional
Chinesa. São Paulo: Roca, 1994.
YAMAMURA, YSAO. Tratado de Medicina Chinesa. São Paulo: Roca , 1993
YAMAMURA YSAO. A Arte de inserir. São Paulo: Roca, 1998.
SITES CONSULTADOS:
http://www.scielo.br/scielo.php?Ing=pt
Rev. Assoc. Med. Bras. v.53 n.1 São Paulo jan./fev. 2007.
José Paulo Teixeira Moreira, Sergio Eduardo Alonso Araujo, Olival de Oliveira Jr.
http:/www.scielo.br/scielo
Artigos Científicos Fitotecnia – Ciência Rural vol.39. No.9 Santa Maria dez.2009 – Taffarel
Onghero Marilda; Freitas Coletto Maria.
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8. ANEXOS
8.1. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE).
Pesquisa: Protocolo de Acupuntura no Tratamento de Hemorróidas
Eu,.................................................................................................................................................
................................................................................., portador do RG
...........................................................
Dou meu consentimento livre e esclarecido para participar como voluntário (a) do projeto de
pesquisa supracitado sob a responsabilidade da aluna Marli Fontes de Souza, juntamente com
a orientadora Fernanda
Assinando este termo de consentimento estou ciente de que:
1 - O objetivo deste estudo é avaliar Protocolo de Acupuntura no Tratamento
de Hemorróidas;
2 - O estudo não oferecerá risco ao paciente.
O paciente deverá está deitado em decúbito dorsal em uma maca; onde será inserido as
agulhas descartáveis nos pontos supra citados com custo de responsabilidade do pesquisador.
3 - Estou livre para interromper a qualquer momento minha participação na pesquisa;
4 - Meus dados pessoais serão mantidos em sigilo e os resultados gerais obtidos através da
pesquisa serão utilizados apenas para alcançar os objetivos do trabalho, exposto acima,
incluída sua publicação na literatura cientifica especializada;
5 - Obtive todas as informações necessárias para poder decidir conscientemente sobre a minha
participação na referida pesquisa;
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6 - Este termo de consentimento é feito em 2 vias, sendo que uma permanecerá em meu poder
e outra com o pesquisador responsável.
7 – Não haverá ônus para o sujeito da pesquisa.
Campinas,...........................de .....................................de 2011
.........................................................................
Voluntário (a)
.........................................................................
Marli Fontes de Souza
.........................................................................
Orientador (a)
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8.2. ESCALA VISUAL ANALÓGICA.