provérbios - 2014 - 2015
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Provérbios - 2014 - 2015TRANSCRIPT
Provrbios
Provrbios
A abundncia no deixa dormir o rico A afeio cega a razo
A gua corrente esterco no consente
A gua silenciosa a mais perigosa
A agulha veste os outros e vive nua
A amar e a rezar ningum pode obrigar
A arte ocultar a arte
A rvore cada todos vo buscar lenha A azeitona e a fortuna: umas vezes muita, outras vezes nenhuma
A balana no conhece ouro nem chumbo
A barca rota: salve-se quem puder
A beleza est nos olhos de quem a v
boca da barra se perde o navio
A bom entendedor meia palavra basta
A brincar, a brincar vai o macaco banana
A cada qual d Deus o frio conforme a roupa
A caixa menos cheia a que mais chocalha
A cara que vai pedir no a que vai pagar
A casa do mentiroso est em cinzas e ningum acredita
A casa que no tem gatos tem muitos ratos
A causa ruim palavras sem fim
A cavalo dado no se olha o dente
A certeza do ganho diminui a canseira
A chuva no quebra os ossos
A cortesia nunca em demasia
A Deus rezando e trabalhando
A doena o celeiro do mdico
A doena entra s braadas e sai s polegadas
A doena vem a cavalo e vai a p
A espada vence e a palavra convence A esperana o po dos infelizes
falta de capo, cebola e po
A fatia do pobre cai sempre com a manteiga virada para o cho
A gratido a memria do corao
A histria mais sria conselheira dos reis
A homem farto as cerejas lhe amargam
A hora incerta, mas a morte certa
A justia branda faz o povo rebelde
A m erva depressa nasce e tarde envelhece
A ma podre estraga a companheira
A maior ventura a que menos dura
A medida do ter nunca enche
A noite para dormir e o dia para descansar
A noz e a castanha so de quem as apanha
A ocasio faz o ladro
A pacincia amarga, mas o seu fruto doce
A palavra de prata e o silncio de ouro
porta do surdo bate vontade
A preguia morreu sede perto da gua
A quem Deus no deu filhos deu o diabo sobrinhos
A quem Deus promete largo no d estreito
A quem rico no lhe faltam parentes
A quem nada deseja nada falta
A quem tudo quer saber d-se-lhe o cu a lamber
rola e ao pardal no engana o temporal
A verdade manca, mas chega sempre a tempo
A vida e a confiana s se perdem uma vez
A viola quer-se na mo do tocador
vista do pano que se faz o preo
Abre o poo antes de que tenha sede
Aceita o bem conforme vem guas passadas no movem moinhos Ainda que o galo no cante, a manh rompe sempre
Ajuda-te que Deus te ajudar
Albarda-se o burro vontade do dono
Ama a cruz que ao Cu te conduz
Amigo certo conhece-se na hora incerta
Amigo de mesa no de firmeza
Amigo no empata amigo
Ande o frio por onde andar, no Natal vem c parar
Antes asno que me leve do que cavalo que me derrube
Antes cegues que mal vejas
Ao afortunado at os galos pem ovos
Ao amigo que pede no se diz amanh
Ao casar ningum pobre, ao morrer ningum mau
Ao diabo e mulher nunca falta que fazer Ao mdico, ao letrado e ao abade, falar verdade
Ao menino e ao borracho mete Deus a mo por baixo
Apanha com o cajado quem se mete onde no chamado
Aquele que foi rei ter sempre majestade
Aquilo que sabe bem ou pecado ou faz mal
Arte de agradar, arte de enganar
s romarias e bodas vo as loucas todas
At ao lavar dos cestos vindima
Azeite, vinho e amigo, o mais antigo
Barco de muitos mestres d na costa
Bastante sabe quem no sabe, se calar-se sabe
Beleza sem bondade nem vale metade
Bendita a ferramenta, que pesa mas alimenta
Boa rvore no d mau fruto
Boa mesa, mau testamento
Boa romaria faz quem em casa ests em paz
Boca de mel, corao de fel
Bocado que hs-de comer tua mo h-de vir ter
Boi velho, rego direito
Bolo torto no perde o gosto
Bom comer traz mau dormir
Bom conselho desprezado ser muito lembrado
Bom saber calar at ser tempo de falar
Bom exemplo, meio sermo
Breve cansar quem apressado comear
Burro calado torna-se sbio
Burro com fome at cardos come
Burro velho no aprende lnguas
Cabelos compridos, ideias curtas
Cachorro de cozinha no quer colega
Cada cabea sua sentena
Cada doido tem a sua mania
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso
Ces grandes nunca se mordem
Caldo sem po s no inferno o do
Caminha pela estrada e achars pousada
Caminho trilhado no cria erva
Cantam os melros, calem-se os pardais
Co de boa raa, se no caa hoje amanh caa
Co que ladra no morde
Casa que no tem gato tem rato
Casa roubada, trancas porta
Casamento e mortalha no cu se talha
Cava o poo antes de ter sede
Cu vermelho para o mar, velhas a assoar
Com acar e mel at pedras sabem bem
Com bananas e bolos que se engana os tolos
Com um olho no burro e outro no cigano
Com vinagre no se apanham moscas
Conhece-se o marinheiro quando vem a tempestade
Consegue a raposa o que o leo no alcana
Conselho de vinho falso caminho
Console-se quem pena tem, que atrs do tempo tempo vem
Coze-se o po enquanto o forno est quente
Custa mais sustentar um vcio do que educar um filho
De mau gro no sai bom po
De pequenino que se torce o pepino
De rio pequeno no esperes grande peixe
Defeito de amigo, lamento mas no digo
Depois de fugir o coelho, todos do conselho
Depressa e bem h pouco quem Desdita e caminho fazem amigos
Deus ajuda quem madruga
Deus d nozes a quem no tem dentes
Deus escreve direito por linhas tortas
Devagar se vai ao longe Devagar, que tenho pressa
Ditados velhos so evangelhos
andando que o co encontra o osso
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Em casa onde entra o sol no entra o mdico
Em casa onde no po, todos ralham e ningum tem razo
Em Maro chove cada dia um pedao
Em tempo de guerra no se limpam armas
Em terra de cegos quem tem um olho rei
Encurta desejos e alongars a vida
Entre ser e cuidar mete-se o risco de errar
Faz o bem sem olhares a quem
Fiar e calar fazer-se amar
Fidalgo sem dinheiro, castelo sem ameias
Filho de peixe sabe nadar
Flor colhida, fruto perdido
Gaiola aberta, pssaro morto
Galinha de aldeia no quer capoeira
Gente da cidade s em caso de necessidade
Grandes discursos no provam grande saber
Gro a gro enche a galinha o papo
Guarda o que no presta, achars o que faz falta
Guerra, caa e amores: por um prazer cem dores
H mais mars que marinheiros
H males que vm por bem
Homem calado, muito cuidado
Homem com fala de mulher nem o diabo o quer
Homem de bem tem palavra de rei
Homem que apanha de mulher no se queixa polcia
Homem velho e mulher nova, filhos at cova
Ladro de tosto, ladro de milho
Ler sem entender caar sem colher
Lida de dia, noite alegria
Longe da vista, longe do corao
Louvor humano puro engano
Mais anda quem tem bom vento que quem muito rema
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo
Mais vale acender uma vela que dizer mal da escurido
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Mais vale prevenir que remediar
Mais vale um pssaro na mo do que dois a voar
Mais vale um ruim desengano do que andar enganado toda a vida
Mais vale uma palavra antes do que duas depois
Mal dos outros consolo de parvos
Mal por mal, antes na cadeia que no hospital
Mal vai Portugal se no h trs cheias antes do Natal
Manda e faz, servido sers
Manda quem pode, obedece quem deve
Menino e passarinho vo para onde lhe fazem o ninho
Migalhas tambm po
Mocidade ociosa, velhice trabalhosa
Morreu o bicho, acabou-se a peonha
Muita parra e pouca uva
Muito alcana quem no cansa
Muito custa a um pobre viver e a um rico morrer
Muito riso, pouco siso Na terra onde fores viver faz como vires fazer
No deixes para amanh o que podes fazer hoje
No h carne sem osso nem fruto sem caroo
No h fome que no d em fartura
No h fumo sem fogo
No h mal que sempre dure, nem bem que se no acabe
No h ms que no volte outra vez
No h rosa sem espinhos
No h sbado sem sol, nem domingo sem missa, nem segunda sem preguia
No metas o nariz onde no s chamado No ponhas o carro frente dos bois
No se comea a casa pelo telhado
No se fala de corda em casa de enforcado
No se malha em ferro frio
No vendas a pele do urso antes de o matares
Nem tudo o que luz ouro Nem tudo o que vem rede peixe
Ningum bom juiz em causa prpria
Ningum profeta na sua terra
Ningum nasce ensinado
No melhor pano cai a ndoa
Noite leve, ceia breve
Nunca digas desta gua no beberei
O amigo do meu amigo meu amigo
O amor como a lua: quando no cresce foroso que diminua
O bom juiz ouve o que cada um diz
O costume rei porque faz lei
O ferro quente malha-se de repente
O hbito no faz o monge, mas f-lo parecer ao longe
O homem pe e Deus dispe
O lobo perde os dentes, mas no o costume
O mais cego aquele que no quer ver
O ptimo inimigo do bom
O primeiro milho dos pardais
O que arde cura e o que aperta segura
O que cedo amadurece cedo apodrece
O que barato sai caro e o que bom custa dinheiro
O que no mata engorda
O que no se faz no dia de Santa Luzia faz-se noutro dia
O que no tem remdio remediado est
O que nasce torto tarde ou nunca se endireita
O que os olhos no vem o corao no sente
O que se leva desta vida a vida que a gente leva
O saber no ocupa lugar Olhar do dono faz crescer a sementeira
Os ces ladram, mas a caravana passa
Os homens no se medem aos palmos
Ovelha que berra bocado que perde
Palavras loucas, orelhas moucas
Para bom entendedor meia palavra basta Para campo fraco lavrador forte
Para grandes males grandes remdios
Passo a passo, anda-se por dia um bom pedao
Peixe no puxa carroa
Pela boca morre o peixe
Perdido por cem, perdido por mil
Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe
Por morrer uma andorinha no se acaba a primavera
Por muito madrugar no amanhece mais cedo
Preso por ter co e preso por no ter
Primeiro a devoo depois a obrigao
Quando a gua bate na rocha, quem paga o mexilho
Quando a esmola grande o santo desconfia
Quando a fora desigual, antes fugir que ficar mal
Quando brilha o sol no luzem as estrelas
Quando Deus fecha uma porta abre sempre uma janela
Quando velho o co, se ladra porque tem razo
Quando no h po, at migalhas vo
Quando o mar bate na rocha, quem se lixa o mexilho
Quando o mestre canta boa vai a obra
Quando se faz uma panela faz-se o testo para ela
Quando vem a glria vai-se a memria
Quando vinho entra o juzo sai
Quanto maior a nau, maior a tormenta
Quanto maior for o dia, maior a romaria
Quanto mais alto se sobe de mais alto se cai
Quem anda chuva molha-se
Quem anda por atalhos mete-se em trabalhos
Quem boca beija boda no deseja
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cabras no tem cabritos no vende
Quem cabritos vende e cabras no tem, de algures lhe vem
Quem com ferros mata com ferros morre
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem corre por gosto no cansa Quem d aos pobres empresta a Deus
Quem deixa o certo pelo incerto ou tolo ou pouco esperto
Quem depressa foi depressa torna
Quem diz o que quer ouve o que no gosta
Quem faz mal espere outro tal
Quem mal anda mal acaba
Quem muito aparece tanto lembra que aborrece
Quem muito fala pouco acerta
Quem no aparece esquece
Quem no arrisca no petisca Quem no come por ter comido o mal no de perigo
Quem no deve no teme
Quem no quer ser lobo no lhe veste a pele
Quem no se sente no filho de boa gente
Quem no tem dinheiro no tem vcios
Quem no tem unhas no toca guitarra
Quem o feio ama bonito lhe parece
Quem sabe faz, quem no sabe ensina
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem te avisa teu amigo
Quem tem calos no se mete em apertos
Quem tem telhados de vidro no atira pedras ao vizinho
Quem tudo quer tudo perde
Quem v caras no v coraes Rpida amizade arrependimento certo
Rei faz fidalgos, mas no d fidalguia
Rei iletrado, jumento coroado
Rezar ao santo at passar o barranco
Roma e Pavia no se fizeram num dia
Santos da casa no fazem milagres
So mais as vozes do que as nozes
Se Deus o marcou, defeito lhe achou
Se no tens o que gostas, gosta do que tens
Se queres boa fama, no te demores na cama
Sermo sem S. Agostinho panela sem toucinho
Sete ofcios, catorze desgraas
Sofrer penas no ruim quando se espera bom fim
Todo o burro come palha. A questo saber dar-lha
Trabalho de menino pouco, mas quem o despreza louco
Um dia no so dias
Uma desgraa nunca vem s
Vo-se os anis ficam os dedos
Velho que morre, biblioteca que arde
Vinho novo e po quente so inimigos da gente
Vozes de burro no chegam ao cu
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
- Enquanto h sade, quedos esto os Santos.
- A caar e a comer no te fies no prazer.
- Quando a comida tarda, a fome boa mostarda.
- Ao gato, por ladro, no o tires da tua manso.
- Bons dias em Janeiro enganaram o homem em Fevereiro.
- Quando chove em Fevereiro nem bom prado nem bom lameiro nem bom corno no
carneiro.
- Um dia de festa barriga atesta.
- Fevereiro, o mais curto ms e o menos corts.
- Vento de maro, chuva de Abril, fazem Maio florir.
- A casa do amigo irs sendo requerido e a do necessitado sem ser chamado.
- A guardas do reino so o amor e o medo.
- Pescador de cana mais come que ganha, mas quando a dita corra mais ganha que
come.
- Sempre cheira a panela ao primeiro legume que se mete nela.
- Se a Pscoa cai em Maro ano de mortao.
- No h Entrudo sem lua nova, nem Pscoa de lua cheia.
- Quando no puderes beber na fonte no bebas no ribeiro.
- Quem come a correr, do estmago vem a sofrer.
- No metas dinheiro em saco sem veres se tem buraco.
- Lngua ajuizada sempre moderada.
- Faz bem jejuar depois do jantar.
- Ao perigo com tento, ao remdio com tempo.
- Quem em Maio relva no tem po nem erva.
- Para o cu no se vai de carruagem.
- No h melhor molho que o apetite.
- A gordura a capa dos defeitos.
- Quando Maio chegar, quem no alhou h-se alhar.
- No se h-de festejar o Santo antes do seu dia.
- Por carne, vinho e po deixo quantos manjares no cho.
- Quem toma cautela no se queixa dela.
- O melhor da festa esperar por ela.
- Alcana quem no descansa.
- Lua nova e lua cheia, preia-mar s duas e meia.
- A viola quer-se na mo do tocador.
- Com o que sara o fgado enferma o bao.
- Quem no pode com o tempo no inventa modas.
- A mal desesperado remdio herico.
- Quem de salada no bebe, no sabe o bem que perde.
- Quem faz pelas coisas h-as.
- Cura o mal em jejum, o catarro ser pouco ou nenhum.
- Boas sopas se faro com bom adubo e bom po.
- Riqueza a valer e sade e saber.
- No comas mel onde gua no houver.
- O que no leite se mama na mortalha se derrama.
- Moo de bom juzo, quando velho adivinho.
- Quem no quer quando pode, no pode quando quer.
- Quem bem faz, para si faz.
- Arrenegai o velho que no adivinha.
- V-se na adversidade o que vale a amizade.
- Onde sobeja a gua falta sade.
- Faz conta com o hspede e virs quanto te fica.
- Bolo torto no perde o gosto.
- Caldo sem po s no inferno o do.
- Depois de jantar dormir, depois de cear passos mil.
- Do saber nascem cuidados.
- Quem semeia ventos colhe tempestades.
- Fazer bem sem olhar a quem.
- De livro fechado no sai letrado.
- Guarda o que no presta, ters o que preciso.
- Para grandes males, grandes remdios.
- No poupar que est o ganho.
- As paredes tm ouvidos.
- A mentira s dura enquanto a verdade no chega.
- Amigo do teu amigo, teu amigo .
- Quem meu filho beija, minha boca adoa.
- Amor com amor se paga, e com desdm se paga tambm.
- No com vinagre que se matam moscas.
- Devagar se vai ao longe.
- Atrs do tempo tempo vem.
- No dia de S. Martinho vai adega e prova o vinho.
- Gro a gro enche a galinha o papo.
- Em terra de cegos quem tem um olho rei.
- A ocasio faz o ladro.
- Quem vai guerra d e leva.
- Quem quer tudo, tudo perde.
- Entre marido e mulher no se mete a colher.
- As aparncias iludem.
- Brigam as comadres aparecem as verdades.