provimento cr 13-05 - normas da corregedoria

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Normas do Tribunal Nome: PROVIMENTO GP/CR Nº 13/2006 Origem: Gabinete da Presidência / Corregedoria Data de edição: 30/08/2006 Data de publicação: 01/09/2006 Fonte: DOE/SP-PJ - Cad 1 - Parte 1 – 01/09/2006 – pp. 287/301 (Adm.) Obs.: Consolidação dos Provimentos renumerada e republicada pelo Provimento GP/CR 23/2006 , em 15/12/2006 (adm. e jud.) Alterado pelo Provimento GP/CR nº 01/2007 - DOE 19/04/2007 Alterado pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007 Alterado pelo Provimento GP/CR nº 04/2007 - DOE 04/07/2007 Alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007 - DOE 06/07/2007 Alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007 Vigência: Tema: Consolidação das Normas da Corregedoria. Indexação: Documentação; órgãos; VT; consulta; destinatário; normatização; usuário; consolidação; CGJT; alteração; revoga; normas; comunicado; portaria; resolução; ofício; recomendação. Situação: EM VIGOR Observações: Consolidação dos Provimentos renumerada e republicada pelo Provimento GP/CR 23/2006 , em 15/12/2006 Revogam-se: Comunicado GP: nº 06/2000 Comunicados CR: nº 17/2005, nº 20/2005, nº 01/2006, nº 04/2006 e nº 07/2006 Ofício Circular GP: nº 07/2005 Portarias GP: nº 03/2000, nº 26/2000, nº 13/2002 e nº 38/2003 Portarias GP/DGCJ: nº 03/2001 e nº 02/2004 Portarias GP/CR: nº 21/1996, nº 16/1997, nº 14/2002 e nº 25/2006 Provimentos GP/CR: nº 03/1999, nº 04/1999, nº 05/2001, nº 06/2001, nº 07/2001, nº 04/2002, nº 08/2002, nº 02/2003, nº 03/2003, nº 02/2004, nº 03/2004, nº 05/2004, nº 06/2004, nº 01/2005, nº 04/2005, nº 05/2005, nº 06/2005, nº 07/2005, nº 08/2005, nº 09/2005, nº 10/2005, nº 11/2005, nº 12/2005, nº 14/2005, nº 15/2005, nº 16/2005 (perda de eficácia - MP), nº 18/2005, nº 19/2005, nº 20/2005, nº 22/2005, nº 01/2006, nº 03/2006 (revogação parcial - mantido o art. 6º), nº 04/2006, nº 05/2006, nº 06/2006, nº 07/2006, nº 08/2006, nº 09/2006 e nº 10/2006 Provimentos CR: nº 15/1992, nº 30/1996, nº 34/1997, nº 41/1999, nº 44/1999, nº 47/2000, nº 49/2000, nº 52/2000, nº 58/2001, nº 61/2001, nº 62/2001, nº 66/2003 e nº 66/2004 Recomendações GP/CR: nº 03/2001, nº 04/2005, nº 05/2005 e 07/2005 (revogação parcial - mantido o art. 1º) Resolução GP: nº 02/2006 Resolução GP/DGCJ: nº 01/1999 Resoluções GP/CR: nº 04/2004 e nº 03/2005 Resoluções CR: nº 14/1998, nº 18/1999, nº 19/2000, nº 21/2000 e nº 26/2003

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Page 1: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Normas do Tribunal

Nome: PROVIMENTO GP/CR Nº 13/2006

Origem: Gabinete da Presidência / Corregedoria

Data de edição: 30/08/2006

Data de publicação:

01/09/2006

Fonte: DOE/SP-PJ - Cad 1 - Parte 1 – 01/09/2006 – pp. 287/301 (Adm.)Obs.: Consolidação dos Provimentos renumerada e republicada pelo  

Provimento GP/CR 23/2006 , em  15/12/2006 (adm. e jud.)Alterado pelo Provimento GP/CR nº 01/2007 - DOE 19/04/2007Alterado pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007Alterado pelo Provimento GP/CR nº 04/2007 - DOE 04/07/2007Alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007 - DOE 06/07/2007Alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007

Vigência:

Tema: Consolidação das Normas da Corregedoria.

Indexação: Documentação; órgãos; VT; consulta; destinatário; normatização; usuário; consolidação; CGJT; alteração; revoga; normas; comunicado; portaria; resolução; ofício; recomendação.

Situação: EM VIGOR

Observações: Consolidação dos Provimentos renumerada e republicada pelo   Provimento GP/CR 23/2006 , em  15/12/2006Revogam-se:Comunicado GP: nº 06/2000Comunicados CR: nº 17/2005, nº 20/2005, nº 01/2006, nº 04/2006 e nº 07/2006Ofício Circular GP: nº 07/2005Portarias GP: nº 03/2000, nº 26/2000, nº 13/2002 e nº 38/2003Portarias GP/DGCJ: nº 03/2001 e nº 02/2004Portarias GP/CR: nº 21/1996, nº 16/1997, nº 14/2002 e nº 25/2006Provimentos GP/CR: nº 03/1999, nº 04/1999, nº 05/2001, nº 06/2001, nº 07/2001, nº 04/2002, nº 08/2002, nº 02/2003, nº 03/2003, nº 02/2004, nº 03/2004, nº 05/2004, nº 06/2004, nº 01/2005, nº 04/2005, nº 05/2005, nº 06/2005, nº 07/2005, nº 08/2005, nº 09/2005, nº 10/2005, nº 11/2005, nº 12/2005, nº 14/2005, nº 15/2005, nº 16/2005 (perda de eficácia - MP), nº 18/2005, nº 19/2005, nº 20/2005, nº 22/2005, nº 01/2006, nº 03/2006 (revogação parcial - mantido o art. 6º), nº 04/2006, nº 05/2006, nº 06/2006, nº 07/2006, nº 08/2006, nº 09/2006 e nº 10/2006Provimentos CR: nº 15/1992, nº 30/1996, nº 34/1997, nº 41/1999, nº 44/1999, nº 47/2000, nº 49/2000, nº 52/2000, nº 58/2001, nº 61/2001, nº 62/2001, nº 66/2003 e nº 66/2004Recomendações GP/CR: nº 03/2001, nº 04/2005, nº 05/2005 e 07/2005 (revogação parcial - mantido o art. 1º)Resolução GP: nº 02/2006 Resolução GP/DGCJ: nº 01/1999 Resoluções GP/CR: nº 04/2004 e nº 03/2005 Resoluções CR: nº 14/1998, nº 18/1999, nº 19/2000, nº 21/2000 e nº 26/2003

PROVIMENTO GP/CR Nº 13/2006de 30 de agosto de 2006

A PRESIDÊNCIA e a CORREGEDORIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais:

Considerando que a documentação normativa em vigor, no âmbito da 2ª Região da Justiça do Trabalho, mormente de cumprimento pelos Órgãos de 1ª Instância (Varas do Trabalho), se avoluma com o passar do tempo, o que dificulta, sobremaneira, sua consulta e observância pelos destinatários.

Page 2: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Considerando que há constante necessidade de normatização para fazer frente à dinâmica das atividades humanas, em particular, no caso da prestação jurisdicional.

Considerando que, ao surgirem questionamentos, novas normas têm de ser editadas, para facilitar o subseqüente equacionamento, de modo uniforme quanto ao rito.

Considerando que grande parte das normas, com o decurso do tempo, fica ultrapassada, principalmente em decorrência do avanço tecnológico.

Considerando que, para a fiel observância dos dispositivos normativos, deve ser proporcionado fácil acesso ao usuário.

Considerando que a forma, menos onerosa, para agrupar normas esparsas em um todo harmônico é a sua consolidação.

Considerando que outras Regiões Judiciárias, e mesmo a Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho, defrontando-se com problemas da mesma natureza, optaram por consolidar os dispositivos normativos da espécie, dando-lhes redação mais consentânea com a realidade,

RESOLVEM

editar, pelo presente Provimento, a CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS DA CORREGEDORIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO:

Art. 1º Fica instituída a Consolidação das Normas da Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que acompanha este Provimento, com as alterações por ela introduzidas no ordenamento normativo em vigor.

Art. 2º Todas as eventuais alterações no texto da Consolidação, ora instituída, ocorrerão mediante edição de novo provimento.

Art. 3º A atualização dos exemplares da Consolidação dar-se-á mediante o sistema de folhas soltas que serão substituídas quando houver qualquer modificação no texto, o que ocorrerá através de meio eletrônico.

Art. 4º A folha substituta indicará os textos ou dispositivos modificados, criados ou suprimidos e do seu rodapé constará o número e a data do novo provimento que promoveu a alteração.

Art. 5º Ficam revogadas todas as disposições em contrário e aquelas que forem atingidas pela Consolidação, em especial os seguintes atos normativos:

Comunicado GP: nº 06/2000

Comunicados CR: nº 17/2005, nº 20/2005, nº 01/2006, nº 04/2006 e nº 07/2006

Ofício Circular GP: nº 07/2005

Portarias GP: nº 03/2000, nº 26/2000, nº 13/2002 e nº 38/2003

Portarias GP/DGCJ: nº 03/2001 e nº 02/2004

Portarias GP/CR: nº 21/1996, nº 16/1997, nº 14/2002 e nº 25/2006

Provimentos GP: nº 03/2000, nº 01/2001, nº 03/2001, nº 05/2001, nº 07/2002, nº 10/2002, nº 01/2003, nº 04/2003, nº 06/2003, nº 01/2004 e nº 02/2004

Page 3: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Provimentos GP/CR: nº 03/1999, nº 04/1999, nº 05/2001, nº 06/2001, nº 07/2001, nº 04/2002, nº 08/2002, nº 02/2003, nº 03/2003, nº 02/2004, nº 03/2004, nº 05/2004, nº 06/2004, nº 01/2005, nº 04/2005, nº 05/2005, nº 06/2005, nº 07/2005, nº 08/2005, nº 09/2005, nº 10/2005, nº 11/2005, nº 12/2005, nº 14/2005, nº 15/2005, nº 16/2005 (perda de eficácia - MP), nº 18/2005, nº 19/2005, nº 20/2005, nº 22/2005, nº 01/2006, nº 03/2006 (revogação parcial - mantido o art. 6º), nº 04/2006, nº 05/2006, nº 06/2006, nº 07/2006, nº 08/2006, nº 09/2006 e nº 10/2006

Provimentos CR: nº 15/1992, nº 30/1996, nº 34/1997, nº 41/1999, nº 44/1999, nº 47/2000, nº 49/2000, nº 52/2000, nº 58/2001, nº 61/2001, nº 62/2001, nº 66/2003 e nº 66/2004

Recomendações GP/CR: nº 03/2001, nº 04/2005, nº 05/2005 e 07/2005 (revogação parcial - mantido o art. 1º)

Recomendações CR: nº 25/2003, nº 26/2003, nº 27/2003, nº 33/2004, nº 34/2004, nº 36/2004, nº 37/2004 e nº 38/2004

Resolução GP: nº 02/2006

Resolução GP/DGCJ: nº 01/1999

Resoluções GP/CR: nº 04/2004 e nº 03/2005

Resoluções CR: nº 14/1998, nº 18/1999, nº 19/2000, nº 21/2000 e nº 26/2003

Art. 6º Este Provimento entrará em vigor na data de sua publicação.

REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

São Paulo, 30 de agosto de 2006

(a)DORA VAZ TREVIÑO Juíza Presidenta

(a)JOÃO CARLOS DE ARAÚJO Juiz Corregedor Regional

 DOE/SP-PJ - Cad 1 - Parte 1 – 01/09/2006 – pp. 287/301 (Adm.)

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS DA CORREGEDORIA(Renumerada e Republicada pelo Provimento GP/CR nº 23/2006 - DOE

15/12/2006)

S  U  M  Á  R  I  O

Nota: *Os dados constantes entre parênteses neste sumário identificam o Capítulo, Seção e Subsecção a que pertence o artigo listado. O primeiro número, em negrito, assinala o Capítulo, o segundo e terceiro, quando existentes, enumeram a Seção e Subseção respectivamente, sendo que a Subseção será grafada em letra minúscula.

CAPÍTULO I DAS AÇÕES COM TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL....Arts. 1º ( I )* Os

Page 4: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

CAPÍTULO II DO AGRAVO DE INSTRUMENTO...............................Art. 5º ( II ) 

CAPÍTULO IIISEÇÃO I

DOS ATOS PROCESSUAIS EM 1º GRAU....................Art. 12 ( III )Dos Atos de Incumbência do Diretor de Secretaria ou de seu Assistente................................Art. 12 ( III, I )

SEÇÃO II Do Registro de Juntada de Petições.........................Art. 13 ( III, II )

SEÇÃO III Da Juntada Automática..........................................Art. 14 ( III, III )

SEÇÃO IV Da Juntada Regular de Petições nos Autos ............Art. 15 ( III, IV )

SEÇÃO V Do Correio Eletrônico - Informação sobre a Tramitação Processual...........................................Art. 16 ( III, V )

SUBSEÇÃO I Da Utilização pelos Advogados.............................Art. 17 ( III, V, i )

SUBSEÇÃO II Da Utilização pelos Demais Interessados.............Art. 18 ( III, V, ii )

SUBSEÇÃO III Das Disposições Gerais.....................................Art. 19 ( III, V, iii )

SEÇÃO VI   Da Requisição de Informações à Receita Federal.....Art. 25 ( III, VI )

SEÇÃO VII Da Remessa de Ofício à Delegacia Regional do Trabalho............................................Art. 27 ( III, VII )

CAPÍTULO IV DAS AUDIÊNCIAS....................................................Art. 28 ( IV )

SEÇÃO I Da Organização da Pauta de Audiência....................Art. 28 ( IV, I )

SEÇÃO II Da Preferência na Designação de Audiência............Art. 29 ( IV, II )

SEÇÃO III Do Intervalo entre as Audiências............................Art. 30 ( IV, III )

SEÇÃO IV Da Facilitação aos Deficientes Físicos...................Art. 31 ( IV, IV )

SEÇÃO V Da Audiência Una..................................................Art. 33 ( IV, V )

SEÇÃO VI Do Adiamento da Audiência por Pendência deTerceiro...............................................................Art. 34 ( IV, VI )

SEÇÃO VII Do Controle de Prazos de Processos Adiados.......Art. 35 ( IV, VII )

SEÇÃO VIII Do Aprazamento de Audiências de Julgamento.....Art. 36 ( IV, VIII )

SEÇÃO IX Do Preenchimento do Quadro Mensal de Aprazamento de Audiências..................................Art. 38 ( IV, IX )

SEÇÃO X Do Adiamento de Audiências de Julgamento............Art. 39 ( IV, X )

SEÇÃO XI Da Observância da Pauta Usual da Vara................Art. 41

Page 5: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

( IV, XI )

SEÇÃO XII Das Suspensões da Audiência e do Expediente da Vara.............................................Art. 42 ( IV, XII )

SEÇÃO XIII Da Juntada dos Termos de Audiência...................Art. 43 ( IV, XIII )

SEÇÃO XIV Da Divulgação dos Termos da Audiência..............Art. 46 ( IV, XIV )

CAPÍTULO V DOS AUTOS.............................................................Art. 47 ( V )

SEÇÃO I Da Carga dos Autos................................................Art. 47 ( V, I )

SEÇÃO II Do Arquivamento de Autos no Arquivo Geral.............Art. 54 ( V, II )

SEÇÃO III Do Arquivamento de Autos na Própria Vara..............Art. 56 ( V, III )

SEÇÃO IV Do Desarquivamento de Autos Findos.....................Art. 57 ( V, IV )

SEÇÃO V Do Levantamento de Numerário nos Autos Findos.....Art. 62 ( V, V )

CAPÍTULO VI DA AUTUAÇÃO........................................................Art. 63 ( VI )

SEÇÃO I Das Capas de Cartolina e Folhas de Rosto...............Art. 63 ( VI, I )

SEÇÃO II Das Capas Plásticas.............................................Art. 69 ( VI, II )

CAPÍTULO VII DO BOLETIM ESTATÍSTICO....................................Art. 73 ( VII )

SEÇÃO I Do Preenchimento do Boletim Estatístico................Art. 73 ( VII, I )

SEÇÃO II Da Penalidade pelo Envio do Boletim a Destempo...Art. 74 ( VII, II )

CAPÍTULO VIII DAS CARTAS PRECATÓRIAS.................................Art. 75 ( VIII )

SEÇÃO I Da Devolução de Cartas Precatórias aos Juízos Deprecantes..............................................Art. 75 ( VIII, I )

SEÇÃO II Do Cumprimento das Recebidas pelas Centrais de Cartas Precatórias..............................Art. 76 ( VIII, II )

CAPÍTULO IX DA CORREIÇÃO PARCIAL........................................Art. 79 ( IX )

SEÇÃO I Do Objeto..............................................................Art. 79 ( IX, I )

SEÇÃO II Do Prazo..............................................................Art. 80 ( IX, II )

SEÇÃO III Da Reconsideração do Ato Impugnado...................Art. 81 ( IX, III )

SEÇÃO IV Da Vinculação do Juiz..........................................Art. 82 ( IX, IV )

SEÇÃO V Da Autuação da Correição......................................Art. 83

Page 6: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

( IX, V )

SEÇÃO VI Das Informações do Juiz Corrigendo.......................Art. 84 ( IX, VI )

SEÇÃO VII Das Vedações....................................................Art. 85 ( IX, VII )

SEÇÃO VIII Do Julgamento da Correição Parcial.....................Art. 86 ( IX, VIII )

SEÇÃO IX Do Não Conhecimento do Pedido...........................Art. 87 ( IX, IX )

SEÇÃO X Do Pedido Prejudicado...........................................Art. 88 ( IX, X )

SEÇÃO X -A Do Registro do Resultado nos AssentamentosFuncionais.......................................................Art. 88-A (IX, X-A)

SEÇÃO XI Das Disposições Gerais........................................Art. 89 ( IX, XI )

CAPÍTULO X DAS CUSTAS E EMOLUMENTOS..............................Art. 91 ( X )

SEÇÃO I Das Custas da Fase de Conhecimento......................Art. 91 ( X, I )

SEÇÃO II Das Custas da Fase de Execução...........................Art. 94 ( X, II )

SEÇÃO III Dos Emolumentos.................................................Art. 98 ( X, III )

SEÇÃO IV Das Disposições Gerais.......................................Art. 101 ( X, IV )

CAPÍTULO XI DA DISTRIBUIÇÃO.................................................Art. 105 ( XI )

SEÇÃO I Do Cadastramento ...............................................Art. 105 ( XI, I )

SEÇÃO II Da Distribuição por Dependência...........................Art. 110 ( XI, II )

SEÇÃO III   Da Designação de Audiência...............................Art. 113 ( XI, III )

SEÇÃO IV Do Fornecimento de Certidões Trabalhistas..........Art. 114 ( XI, IV )

SEÇÃO V Do Juiz Distribuidor..............................................Art. 115 ( XI, V )

SEÇÃO VI Do Retorno das Ações Anteriormente Distribuídas à Justiça do Trabalho..........................................Art. 116 ( XI, VI )

SEÇÃO VII Do Atendimento dos postos de Protocolo Conveniados com Competência para Distribuição de Ações........................................Art. 117 ( XI, VII )

CAPÍTULO XII DOS ENDEREÇOS PARA CITAÇÃO NA FASE DE CONHECIMENTO...................................................Art. 118 ( XII )

CAPÍTULO XIII DA EXECUÇÃO.....................................................Art. 119 ( XII  )

SEÇÃO I Da Carta de Sentença..........................................Art. 119 (

Page 7: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

XIII, I )

SUBSEÇÃO I Dos Emolumentos pela Formação......................Art. 123 ( XIII, I, i )

SUBSEÇÃO II Das Reprografias.............................................Art. 125 ( XIII, I, ii )

SUBSEÇÃO III Da Comprovação do Pagamento dos Emolumentos.................................................Art. 127 ( XIII, I, iii )

SEÇÃO II Da Liquidação de Sentenças...............................Art. 128 ( XIII, II )

SEÇÃO III   Dos Peritos.......................................................Art. 139 ( XIII, III )

SUBSEÇÃO I   Da Nomeação de Peritos..................................Art. 139 ( XIII, III i )

SUBSEÇÃO II Da Remuneração dos Peritos nos Casos de Concessão dos Benefícios da Justiça Gratuita .................Art. 141 ( XIII, III, ii )

SEÇÃO IV Da Certidão de Trânsito em Julgado....................Art. 146 ( XIII, IV )

SEÇÃO V Da Desconsideração da Personalidade Jurídica do Executado........................................Art. 147 ( XIII, V )

SEÇÃO VI Da Penhora em Geral........................................Art. 148 ( XIII, VI )

SEÇÃO VII Do Auto de Penhora.........................................Art. 150 ( XIII, VII )

SEÇÃO VIII Da Constrição de Bens Imóveis........................Art. 151 ( XIII, VIII )

SEÇÃO IX Da Penhora de Veículos....................................Art. 153 ( XIII, IX )

SEÇÃO X   Da Penhora Fora do Âmbito da Justiça Especializada....................................................Art. 156 ( XIII, X )

SEÇÃO XI   Dos Bens Impenhoráveis....................................Art. 157 ( XIII, XI )

SEÇÃO XII Dos Mandados em Geral..................................Art. 158 ( XIII, XII )

SEÇÃO XIII Do Mandado de Prisão....................................Art. 160 ( XIII, XIII )

SEÇÃO XIV Da Central de Mandados.................................Art. 161 ( XIII, XIV )

SEÇÃO XV Da Hasta Pública (Praça e Leilão).....................Art. 180 ( XIII, XV )

SEÇÃO XVI Da Publicação dos Editais ..............................Art. 182 ( XIII, XVI )

SEÇÃO XVII Do Serviço de Depósitos Judiciais...................Art. 183 ( XIII, XVII )

SUBSEÇÃO I Dos Mandados de Remoção e de Penhora e Remoção................................................Art. 188 ( XIII, XVII, i )

SUBSEÇÃO II Do Recolhimento de Bens Removidos..........Art. 190 ( XIII,

Page 8: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

XVII, ii )

SUBSEÇÃO III Da Remoção em Lugares de AcessoRestrito.....................................................Art. 192 ( XIII, XVII, iii )

SUBSEÇÃO IV Do Depósito de Pedras e Metais preciosos..................................................Art. 193 ( XIII, XVII, iv )

SUBSEÇÃO V Dos Bens que Não Serão Recolhidos ao Depósito Judicial........................................Art. 194 ( XIII, XVII, v )

SUBSEÇÃO VI Das Despesas...........................................Art. 195 ( XIII, XVII, vi )

SUBSEÇÃO VII

Do Impulso de Ofício.................................Art. 204 ( XIII, XVII, vii )

SUBSEÇÃO VIII

Da Praça e Leilão dos Bens Depositados...Art. 205 ( XIII, XVII, viii )

SUBSEÇÃO IX Da Entrega dos Bens Depositados..............Art. 208 ( XIII, XVII, ix )

SUBSEÇÃO X Dos Bens Abandonados..............................Art. 209 ( XIII, XVII, x )

SUBSEÇÃO XI Da Competência para Cumprir Diligências....Art. 211 ( XIII, XVII, xi )

SEÇÃO XVIII Da Liberação da Parte Incontroversa...............Art. 214 ( XIII, XVIII )

SEÇÃO XIX Do Imposto de Renda – Retenção na Fonte.............................................................Art. 215 ( XIII, XIX )

SEÇÃO XX Do Acolhimento (Depósito) e Levantamento(Alvará) de Depósito Judicial Trabalhista.............Art. 219 ( XIII, XX )

SUBSEÇÃO I Do Reconhecimento de Firma do Juiz Signatário  do Alvará.....................................Art. 231 ( XIII, XX, i )

SEÇÃO XXI Da Execução Contra a Fazenda Pública...........Art. 233 ( XIII, XXI )

SUBSEÇÃO I Dos Cálculos de Liquidação nas Execuções Através de Precatório...................................Art. 233 ( XIII, XXI, i )

SUBSEÇÃO II Do Ofício Requisitório de Expedição de Precatório.............................................Art. 235 ( XIII, XXI, ii )

SUBSEÇÃO III Do Parecer da Assessoria Sócio-Econômicado Tribunal.................................................Art. 236 ( XIII, XXI, iii )

SUBSEÇÃO IV  

Da Tramitação das Obrigações Judiciais de Pequeno Valor............................................Art. 239 ( XIII, XXI, iv )

SEÇÃO XXII Dos Hasta Pública Unificada e da Central de Hastas Públicas........................................................Art. 241 ( XIII, XXII) 

SUBSEÇÃO I Da Hasta ......................................................Art 243 (XIII, XXII, i)

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SUBSEÇÃO II Do Leiloeiro................................................ Art. 246 (XIII, XXII, ii)

SEÇÃO XXIII REVOGADA.................................................Art. 251 ( XIII, XXIII )

CAPÍTULO XIV

DO INGRESSO E PERMANÊNCIA NAS SECRETARIAS DAS VARAS..................................Art. 261( XIV )

CAPÍTULO XV DAS INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES....................Art. 262 ( XV )

SEÇÃO I Da Publicação Oficial..........................................Art. 262 ( XV, I )

SUBSEÇÃO I Do Diário Oficial Eletrônico................................Art. 268 ( XV, I, i )

SEÇÃO II   Da Ampliação do Sistema SEED.........................Art. 276 ( XV, II )

SEÇÃO III   Da Comunicação por Oficial de Justiça................Art. 277 ( XV, III )

SEÇÃO IV Das Intimações dos Entes Públicos na Primeira Instância.......................................Art. 278 ( XV, IV )

SUBSEÇÃO I Do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região .................................................Art. 279 ( XV, IV, i )

SUBSEÇÃO II Da Procuradoria Federal Especializada - INSS (INSS como reclamante/reclamado no processo) ....................................................................Art. 281 ( XV, IV, ii )

SUBSEÇÃO III Do Órgão de Arrecadação da Procuradoria Geral Federal(arrecadação das contribuições previdenciárias)...................................................................Art. 282 ( XV, IV, iii )

SUBSEÇÃO IV Das Demais Procuradorias............................Art. 283 ( XV, IV, iv )

SEÇÃO V   REVOGADA......................................................Art. 292 ( XV, V )

SUBSEÇÃO I Do Ministério Público do Trabalho da Segunda Região..............................................Art. 292 ( XV, V, i )

SUBSEÇÃO II Da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (Procuradoria da Fazenda Nacional do Estado de São Paulo).....................................Art. 294 ( XV, V, ii )

SUBSEÇÃO III Da Procuradoria Regional da União da 3ª Região (Advocacia-Geral da União).............................Art. 295 ( XV, V, iii )

SUBSEÇÃO IV Da Procuradoria Geral Federal junto ao INSS...Art. 297 ( XV, V, iv )

SUBSEÇÃO V Da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo.............................................................Art. 298 ( XV, V, v )

SEÇÃO VI Das Intimações dos Entes Públicos na Segunda Instância.............................................Art. 299 ( XV, VI )

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SUBSEÇÃO I Do Ministério Público do Trabalho da Segunda Região...........................................................Art. 299 ( XV, VI, i )

SUBSEÇÃO II Da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (Procuradoria da Fazenda Nacional noEstado de São Paulo)....................................Art. 300 ( XV, VI, ii )

SUBSEÇÃO III Da Procuradoria Regional da União da 3ª Região (Advocacia-Geral da União)............................Art. 301 ( XV, VI, iii )

SUBSEÇÃO IV Do Órgão de Arrecadação da Procuradoria Geral Federal(arrecadação das contribuições previdenciárias)...................................................................Art. 302 ( XV, VI, iv )

SUBSEÇÃO V Da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo....................................................Art. 303 ( XV, VI, v )

SUBSEÇÃO VI Da Procuradoria Geral do Município de São Paulo....................................................Art. 304 ( XV, VI, vi )

SEÇÃO VII Da Notificação por Edital...................................Art. 305 ( XV, VII )

CAPÍTULO XVI

DO JUIZ...............................................................Art. 306 ( XVI )

SEÇÃO I Da Suspeição e Do Impedimento.........................Art. 306 ( XVI, I )

SEÇÃO II Da Designação de Juiz Auxiliar para Situações Especiais..........................................................Art. 313 ( XVI, II )

SEÇÃO III Da Autorização para o Juiz Residir Fora da Sede...............................................................Art. 314 ( XVI, III )

CAPÍTULO XVII

DO JULGAMENTO...............................................Art. 317 ( XVII )

SEÇÃO I Da Revelia.........................................................Art. 317 ( XVII, I )

SEÇÃO II Da Vinculação do Juiz ao Processo....................Art. 319 ( XVII, II )

SEÇÃO III Da Pauta nas Substituições..............................Art. 322 ( XVII, III )

CAPÍTULO XVIII

DOS LIVROS OBRIGATÓRIOS NAS VARAS........Art. 325 ( XVIII )

SEÇÃO I Do Livro de Carga..............................................Art. 325 ( XVIII, I )

SEÇÃO II Do Livro de Registro de Entrada de Petições......Art. 327 ( XVIII, II )

CAPÍTULO XIX

DAS PETIÇÕES....................................................Art. 329 ( XIX )

SEÇÃO I Das Petições e Documentos – Formalidades........Art. 329 ( XIX, I )

SEÇÃO II Das Petições Iniciais - Dados Obrigatórios...........Art. 339 ( XIX, II )

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SEÇÃO III Da Reclamação Verbal......................................Art. 340 ( XIX, III )

SEÇÃO IV Do Peticionamento Eletrônico............................Art. 342 ( XIX, IV )

SEÇÃO V Do Sistema de Protocolização de Petições e Documentos  em Meio Físico e Eletrônico (SISDOC).........................................................Art. 343 ( XIX, V )

SUBSEÇÃO I Do SisDoc.....................................................Art. 343 ( XIX, V, i )

SUBSEÇÃO II Das Condições Gerais de Uso .......................Art. 345 ( XIX, V, ii )

SUBSEÇÃO III Das Disposições Finais e Transitórias ............Art. 350 ( XIX, V, iii )

SEÇÃO VI Da Petição Transmitida por fac-simile ou Outro Meio Similar............................................Art. 354 ( XIX, VI )

SEÇÃO VII Da Autenticação de Cópias pela Associaçãodos Advogados de São Paulo – AASP..............Art. 355 ( XIX, VII )

SEÇÃO VIII Da Procuração – Reconhecimento de Firma.....Art. 356 ( XIX, VIII )

CAPÍTULO XX DO PROTOCOLO INTEGRADO E EXPRESSO........Art. 357 ( XX )

SEÇÃO I Dos Órgãos de Recepção do Protocolo Integrado...Art. 357 ( XX, I )

SEÇÃO II Das Petições Relativas à Competência do Tribunal Superior do Trabalho...............................Art. 361 ( XX, II )

SEÇÃO III Do Horário de Atendimento da Protocolização......Art. 365 ( XX, III )

SUBSEÇÃO I Nos Postos de Protocolo.................................Art. 365 ( XX, III, i )

SUBSEÇÃO II Nos Postos de Protocolo Conveniados.............Art. 366 ( XX, III, ii )

SEÇÃO IV Do Equívoco na Protocolização e Endereçamento.................................................Art. 367 ( XX, IV )

SEÇÃO V Da Protocolização pelas Agências do Correio.......Art. 368 ( XX, V )

SEÇÃO VI Do Protocolo Expresso......................................Art. 375 ( XX, VI )

SEÇÃO VII Do Sistema de Protocolização de Petições em Meio Físico e Eletrônico (SISDOC)...............Art. 378 ( XX, VII )

CAPÍTULO XXI

DOS RECURSOS..................................................Art. 379 ( XXI )

SEÇÃO I Da Certificação da Tempestividade.......................Art. 379 ( XXI, I )

SEÇÃO II Das Custas e Emolumentos...............................Art. 380 ( XXI, II )

SEÇÃO III Do Depósito Recursal.......................................Art. 381 (

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XXI, III )

SUBSEÇÃO I Da Efetivação do Depósito – Procedimento......Art. 381 ( XXI, III, i )

SUBSEÇÃO II Do Levantamento do Depósito Recursal..........Art. 382 ( XXI, III, ii )

SEÇÃO IV Da Prioridade na Apreciação dos Recursos........Art. 383 ( XXI, IV )

SEÇÃO V Da Baixa de Autos Pendentes de Recurso no Tribunal.......................................................Art. 384 ( XXI, V )

CAPÍTULO XXII

DAS SENTENÇAS...............................................Art. 388 ( XXII )

SEÇÃO I Dos Requisitos da Sentença..............................Art. 388 ( XXII, I )

SEÇÃO II Da Divulgação da Sentença no site do TRT da 2ª Região.....................................................Art. 389 ( XXII, II )

CAPÍTULO XXIII

DA UNIDADE DE ATENDIMENTO INTEGRADO (UAI)...............................................Art. 392 ( XXIII )

SEÇÃO I   Das Atribuições................................................Art. 392 ( XXIII, I )

SEÇÃO II Do Atendimento e Orientação...........................Art. 393 ( XXIII, II )

CAPÍTULO XXIV

DAS VARAS – ATRIBUIÇÕES............................Art. 394 ( XXIV )

CAPÍTULO IDAS AÇÕES COM TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL

Art. 1º. O cadastramento dos feitos em 1ª Instância deverá incluir, obrigatoriamente, a data de nascimento das partes.

Art. 2º. As Secretarias das Varas cuidarão para que tenham tramitação preferencial os processos em que haja parte ou interveniente com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, ou com idade inferior a 18 (dezoito) anos, e aqueles ajuizados contra Massas Falidas.

§ 1º. Também terão tramitação preferencial os processos em que o litigante comprovar ser portador de doença incurável e em estado terminal, a critério da autoridade judiciária.

§ 2º. Designada a audiência de conciliação e julgamento, poderá, por cautela, ser intimado o Ministério Público do Trabalho, através da Procuradoria Regional para a devida assistência, considerando a hipótese de o menor de 18 (dezoito) anos comparecer desacompanhado de seu representante legal.

§ 3º. Não existindo na localidade representação do Ministério Público do Trabalho, ocorrendo a hipótese contemplada no parágrafo anterior, o Juiz poderá suprir a ausência do representante legal designando curador à lide ou, ainda, valendo-se dos permissivos contidos no art. 793, da CLT.

Art. 3º. Os processos que se enquadrarem na classificação do artigo antecedente e

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seus §§ deverão ser atendidos em pauta extra na 1ª Instância, com marcação de audiência una na primeira data desimpedida após 5 (cinco) dias da citação.

Parágrafo único. Se a Vara do Trabalho não adotar o sistema de audiência una, dar-se-á preferência pela primeira (inaugural) desimpedida após 5 (cinco) dias da citação.

Art. 4º. Na 2ª Instância, os processos que se enquadrarem no disposto neste Capítulo serão imediatamente distribuídos.

CAPÍTULO IIDO AGRAVO DE INSTRUMENTO

Art. 5º. Cabe Agravo de Instrumento dos despachos que denegarem interposição de recursos (art. 897, alínea “b”, §§ 4º, 5º, 6º e 7º, da CLT).

Art. 6º. Os Agravos de Instrumento serão processados, obrigatoriamente, em autos apartados, com formação de instrumento específico, por força do disposto na Instrução Normativa nº 16, do TST, republicada no DJU em 07/05/2003 (Anexo I desta Consolidação).

Art. 7º. A petição do Agravo deverá ser instruída, obrigatoriamente, com as peças elencadas no inciso I, do § 5º do art. 897, da CLT, e, no processo trabalhista, a sua interposição não requer preparo, nos termos do inciso XI, da citada Instrução Normativa nº 16, do TST.

Parágrafo único. As cópias das aludidas peças, trasladadas ou reprografadas, poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, subscritor da petição (inciso IX, da mesma Instrução Normativa).

Art. 8º. As partes deverão promover, sob pena de não conhecimento, a formação do instrumento, de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso, cujo processamento foi denegado (§ 5º, do art. 897, da CLT).

Art. 9º. A parte contrária será intimada para contraminutar o Agravo de Instrumento, devidamente formalizado, e contra-arrazoar o recurso, cujo processamento foi trancado, em razão do disposto no § 6º, art. 897, da CLT.

Art. 10. No Tribunal, o Agravo de Instrumento será apreciado como preliminar de conhecimento de recurso, cujo processamento foi denegado e o julgamento será sucinto. Provido o Agravo, seguir-se-á, no mesmo voto e na mesma sessão, o julgamento do recurso principal.

Art. 11. As partes serão intimadas, pela Imprensa Oficial, do dia e hora do julgamento de ambos os recursos, facultada a sustentação oral quanto ao exame de recurso principal, em caso de provimento do Agravo.

Art. 11. As partes serão intimadas, pelo Diário Oficial Eletrônico do TRT da 2ª Região, do dia e hora do julgamento de ambos os recursos, facultada a sustentação oral quanto ao exame de recurso principal, em caso de provimento do Agravo. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

CAPÍTULO IIIDOS ATOS PROCESSUAIS EM 1º GRAU

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SEÇÃO IDOS ATOS DE INCUMBÊNCIA DO DIRETOR DE SECRETARIA OU DE SEU

ASSISTENTE

Art. 12. Incumbe ao Diretor de Secretaria, ou ao seu Assistente, tratando-se de atos ordinatórios, dar o devido impulso processual, mediante termo lançado nos autos, exclusivamente, para as seguintes providências:

I - fornecimento de endereço do réu pelo autor;

II - designação de data de audiência;

III - vista à parte contrária sobre documentos;

IV - manifestação sobre laudo pericial;

V - manifestação sobre esclarecimentos periciais;

VI - apresentação de cópia de guia de custas processuais;

VII - apresentação de cálculos;

VIII - intimação para manifestação sobre cálculos;

IX - indicação de meios para prosseguimento da execução;

X - ciência ao Instituto Nacional do Seguro Social e à Receita Federal, após comprovação de recolhimentos pertinentes;

XI - expedição de certidão;

XII - desarquivamento de autos;

XIII - arquivamento de autos por quitação ou quando esgotados todos os meios de prosseguimento;

XIV - desentranhamento de documentos em caso de extinção do processo sem julgamento do mérito ou arquivamento;

XV - atendimento ao solicitado através de ofícios ou outros expedientes dirigidos ao Diretor;

XVI - regularização de representação processual;

XVII - encaminhamento, via postal, de Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho e Guia de Seguro Desemprego;

XVIII - ciência para retirada da Carteira Profissional  (CTPS);

XIX - notificação ao reclamante,  para comparecimento, a fim de ratificar termo de acordo;

XX - encaminhamento de autos, petições e expedientes ao Tribunal ou ao Arquivo Geral;

XXI - aguardo de devolução de autos principais (agravo de instrumento ou carta de

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sentença);

XXII - solicitação à Central de Mandados para devolução de mandado, notificação ou expediente;

XXIII - solicitação de envio de aviso de crédito ou de transferência de numerário ao Banco do Brasil ou à Caixa Econômica Federal;

XXIV - remessa de autos de Carta Precatória à origem;

XXV - ciência ao interessado quanto à certidão negativa do oficial de justiça.

Parágrafo único. Os termos deverão observar os modelos constantes no Anexo II, desta Consolidação e serão apostos na respectiva petição, se for o caso.

SEÇÃO IIDO REGISTRO DE JUNTADA DE PETIÇÕES

Art. 13. O registro de juntada dar-se-á no verso da folha imediatamente anterior ao da petição, através de aposição de carimbagem própria.

Parágrafo único. O carimbo utilizado deverá conter os seguintes dizeres: “Juntada, nos termos prescritos, da petição protocolizada sob nº _____________. Em, __/__/____.”, seguindo-se de rubrica identificável do responsável pela juntada.

SEÇÃO IIIDA JUNTADA AUTOMÁTICA

Art. 14. As petições e expedientes, abaixo relacionados, serão juntados aos autos, independentemente de despacho, na forma prescrita no artigo anterior, observados a data efetiva do ato e o impulso processual adequado:

I - procurações, substabelecimentos e comunicações de alteração de endereço das partes e procuradores, estes últimos desde que devidamente constituídos nos autos;

II - simples rol de testemunhas, quando previamente deferido pelo Juiz;

III - recibos de quitação de acordos já homologados;

IV - comprovação de publicação de edital e faturas;

V - contra-razões e contraminutas, sem prejudiciais;

VI - manifestações sobre contestação e documentos, desde que ausentes preliminares/prejudiciais e/ou pedido de perícia, e razões finais;

VII - comprovantes de recolhimentos previdenciários, fiscais e de custas processuais;

VIII - apresentação de cálculos no prazo concedido;

IX - laudos de assistentes técnicos.

SEÇÃO IVDA JUNTADA REGULAR DE PETIÇÕES NOS AUTOS

Art. 15. Toda petição juntada aos autos deverá conter, na forma legal, despacho fundamentado, com respectiva decisão sobre o pedido, ou termo lançado pelo

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Diretor de Secretaria, ou seu Assistente, em se tratando de ato meramente ordinatório.

Parágrafo único. A inobservância do procedimento contido no caput poderá resultar em responsabilidade funcional.

SEÇÃO VDO CORREIO ELETRÔNICO – INFORMAÇÃO SOBRE A TRAMITAÇÃO

PROCESSUAL

Art. 16. O serviço TRT-Mail consiste no envio, para o endereço eletrônico (e-mail) indicado pelo interessado, de mensagens contendo os andamentos processuais em 1ª e 2ª Instâncias.

§ 1º. O serviço TRT-Mail é meramente informativo, ou seja, não possui caráter intimatório, citatório ou notificatório. Para fins de contagem de prazo, subsistem as publicações no Diário Oficial, as notificações e as intimações pelos Correios e as demais notificações  na forma da lei.

§ 1º. O serviço TRT-Mail é meramente informativo, ou seja, não possui caráter intimatório, citatório ou notificatório. Para fins de contagem de prazo, subsistem as publicações no Diário Oficial Eletrônico do TRT da 2ª Região, as notificações e as intimações pelos Correios e as demais notificações na forma da lei. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 2º. A utilização do TRT-Mail está sujeita à aceitação das condições do serviço contidas no site do Tribunal <www.trt02.gov.br.>

SUBSEÇÃO IDA UTILIZAÇÃO PELOS ADVOGADOS

Art. 17. Os advogados, regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, interessados na utilização do serviço, deverão efetuar o prévio cadastramento no site do Tribunal <www.trt02.gov.br>.

§1º. O Serviço, de posse da senha informada pelo advogado, disponibilizará toda movimentação ocorrida nos processos por ele patrocinados, com o envio para a sua caixa postal.

§2º. O envio das mensagens contendo os trâmites  processuais de cartas precatórias somente será efetuado se os dados do advogado (nome e número de inscrição na OAB) forem fornecidos pelo Juízo de origem (deprecante).

§ 3º. A inclusão do advogado deverá ser efetuada uma única vez e o Sistema controlará todos os seus processos, distribuídos ou autuados antes e depois do cadastramento.

SUBSEÇÃO IIDA UTILIZAÇÃO PELOS DEMAIS INTERESSADOS

Art. 18. Os demais interessados, que não fazem parte do processo, poderão efetuar o cadastramento para recebimento de informações processuais de quaisquer feitos.

§ 1º. O interessado deverá efetuar uma consulta ao processo de seu interesse e, após a aceitação das condições de uso, cadastrar seu endereço eletrônico (e-mail).

§ 2º. O cadastramento do interessado será efetivado mediante confirmação, que

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deverá ser providenciada após o recebimento da primeira mensagem eletrônica (e-mail) do serviço, em até 3 (três) dias consecutivos.

§ 3º. Para cada processo, deverá ser efetivado o respectivo cadastramento, observado o procedimento previsto no parágrafo anterior.

SUBSEÇÃO IIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 19. A qualquer tempo, o usuário do serviço poderá alterar ou cancelar o endereço eletrônico, originalmente cadastrado, desde que o faça através das instruções que receberá nas mensagens eletrônicas (e-mail) enviadas periodicamente pelo Tribunal.

Art. 20. São de exclusiva responsabilidade do usuário as condições das linhas de comunicação e acesso ao seu provedor da internet de modo a permitir o recebimento das mensagens.

Parágrafo único. Não será efetuado reenvio de mensagens se forem recebidas comunicações de devolução, geradas pelo provedor do usuário, atestando que a mensagem original não foi enviada, por qualquer que seja o motivo.

Art. 21. A postergação ou o não envio de mensagens, por problemas técnicos ou por necessidade de execução de rotinas de segurança, no Sistema Informatizado, será esclarecido pela Secretaria de Informática através do site do Tribunal.

Art. 22. A atualização dos dados fornecidos pelo usuário são de sua inteira responsabilidade, ensejando o cancelamento, sem prévio aviso, na ocorrência de mensagens retornadas com avisos de usuário inexistente, usuário desabilitado, caixa postal cheia ou bloqueio do provedor de destino.

Art. 23. A segurança do TRT-Mail será provida de todos os recursos disponíveis na plataforma tecnológica do Tribunal.Parágrafo único. O Tribunal se compromete, a partir do fornecimento de dados do usuário, a cumprir a Política de Privacidade e Segurança de Dados de seu site, disponível em <www.trt02.gov.br>.

Art. 24. As dúvidas sobre o funcionamento do serviço poderão ser sanadas pela Secretaria de Informática através do e-mail <[email protected].>.

SEÇÃO VIDA REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES À RECEITA FEDERAL

Art. 25. Para a requisição de informações à Receita Federal, quanto ao endereço ou situação econômico financeira da parte, será necessária a expedição de ofício judicial, cujo atendimento exige o correto fornecimento dos dados relativos ao contribuinte (CPF/CNPJ) e seu domicílio fiscal.

Parágrafo único. Para oficiar a Receita Federal, em qualquer região do Território Nacional, as Secretarias das Varas do Trabalho deverão utilizar-se, obrigatoriamente, do expediente próprio inserto no Sistema Informatizado da 1ª Instância – SAP-1, deste Tribunal, nominado “Requisição Informações à Delegacia Receita Federal”, cujos endereços encontram-se disponibilizados no Sistema, sob título “Consulta Operacional - Endereços Relevantes (Corregedoria)”.

Art. 26. As informações sobre a situação econômico-financeira serão transmitidas diretamente ao Juízo, cabendo ao Magistrado,  no exercício de seu poder de direção do processo, a decisão de dar publicidade, ou não, às informações obtidas.

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§ 1º. Para a preservação do sigilo, as informações serão arquivadas em pasta própria da Vara, intimando-se o interessado para ciência, no prazo fixado pelo Juiz, com certidão a respeito nos respectivos autos, sendo vedada a extração de cópia reprográfica das informações.

§ 2º. Versando a informação apenas sobre o endereço da parte, a juntada se dará diretamente nos autos.

SEÇÃO VIIDA REMESSA DE OFÍCIO À DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO

Art. 27. Para oficiar a Delegacia Regional do Trabalho ou suas Agências Locais de Atendimento, as Secretarias das Varas deverão utilizar-se do expediente próprio inserto no Sistema Informatizado da 1ª Instância – SAP-1, deste Tribunal, nominado “Expedição de Ofícios ao Ministério do Trabalho”, anexando cópia da decisão que determinou a providência.

CAPÍTULO IVDAS AUDIÊNCIAS

SEÇÃO IDA ORGANIZAÇÃO DA PAUTA DE AUDIÊNCIA

Art. 28. A audiência de instrução e julgamento deverá ser designada, a contar do dia da distribuição, nos seguintes prazos:

I - médio de quinze dias úteis, no rito sumariíssimo;

II - médio de trinta dias, nos processos de alçada exclusiva das Varas;

III - médio de quarenta dias, no rito ordinário, quando a audiência inaugural for fracionada em instrução e julgamento;

IV - não superior a 180 (cento e oitenta) dias,  no rito ordinário, quando se tratar de audiência una.

SEÇÃO IIDA PREFERÊNCIA NA DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Art. 29. Nas ações em que o Ministério Público do Trabalho, a Advocacia Geral da União, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo e as Procuradorias dos Municípios sediados nos territórios da 2ª Região da Justiça do Trabalho figurarem como órgãos agentes ou como órgãos intervenientes, as audiências unas ou inaugurais/de instrução e julgamento, deverão ser designadas para o primeiro horário da pauta.

SEÇÃO IIIDO INTERVALO ENTRE AS AUDIÊNCIAS

Art. 30. O intervalo mínimo entre as audiências é de dez minutos, em adequação ao Sistema Informatizado.

SEÇÃO IVDA FACILITAÇÃO AOS DEFICIENTES FÍSICOS

Art. 31. O acesso dos usuários deficientes físicos às salas de audiências deverá ser

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facilitado pelos servidores, com a otimização das instalações dos prédios onde funcionam os Fóruns da Justiça do Trabalho da 2ª Região.

Art. 32. Aos deficientes físicos serão designados horários especiais nas pautas de audiências, desde que este benefício seja requerido na petição inicial.

SEÇÃO VDA AUDIÊNCIA UNA

Art. 33. Nas Varas do Trabalho em que funciona a sistemática de audiência una, para evitar a ocorrência de nulidade processual, os Magistrados darão ciência expressa à parte reclamante dos termos da defesa, antes de dar início à instrução processual, em razão dos princípios da paridade de tratamento e da reciprocidade do contraditório.

SEÇÃO VIDO ADIAMENTO DA AUDIÊNCIA POR PENDÊNCIA DE TERCEIRO

Art. 34. O Sistema de Acompanhamento Processual em 1ª Instância (SAP-1) disponibilizará opções, como arrolado no § 2º infra, para o caso de adiamento de audiência sine die por "Pendência de Terceiro".

§ 1º. Na ocorrência da hipótese mencionada no caput, o servidor responsável deverá selecionar e registrar um dos motivos apresentados pelo Sistema e a data do vencimento do prazo estipulado pelo Juiz, para a solução da pendência que motivou o adiamento da audiência.

§ 2º. O Sistema de Acompanhamento Processual em 1ª Instância (SAP- 1) contempla os seguintes motivos de "Pendência de Terceiro":

a) apreciação de preliminar de mérito;

b) carta precatória citatória;

c) carta precatória inquiritória;

d) carta rogatória;

e) comprovante de citação;

f) dependência de julgamento de outra causa;

g) emenda da petição inicial;

h) esclarecimento do perito;

i) fornecimento de endereço da(s) parte(s);

j) morte ou perda da capacidade processual da parte ou do representante legal;

k) perícia;

l) ratificação de acordo;

m) regularização da representação processual;n) requisição de documento ou informação pelo Juiz a outro órgão.

§ 3º. Os motivos mencionados no parágrafo anterior não impedem a designação da

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data da próxima audiência se assim entender o Juiz.

§ 4º. A critério do Juiz poderá ser concedido, na audiência, prazo preclusivo às partes para a solução da pendência. Neste caso, deverá ser designada a data da audiência em continuação, com o respectivo registro no Sistema.

SEÇÃO VIIDO CONTROLE DE PRAZOS DE PROCESSOS ADIADOS

Art. 35. O Diretor de Secretaria de Vara deverá manter controle de vencimento de prazos dos processos com "Pendência de Terceiro" através de relatório emitido pelo Sistema.

§ 1º. O relatório mencionado no caput conterá as seguintes informações:

a) número do processo;

b) data e o tipo da audiência com pendência;

c) motivo da "Pendência de Terceiro";

d) nome do Juiz que adiou a audiência sine die;

e) a data de vencimento do prazo estipulado pelo Juiz.

§ 2º. No dia do vencimento do prazo, deverá o Diretor levar os autos à conclusão do Juiz que estiver em exercício na Vara.

§ 3º. Deverá ser designada a data da próxima audiência, se a pendência foi solucionada, ou caberá ao Juiz decidir pela concessão de novo prazo se não solucionada a pendência. Em ambos os casos, o servidor responsável sempre deverá efetuar os registros no Sistema.

§ 4º. Os processos que possuírem o registro de adiamento da audiência sine die anterior a 24 de maio de 2006, deverão ser levados à conclusão do Juiz, no prazo de 90 (noventa) dias a contar de tal data, para as providências mencionadas no parágrafo anterior.

§ 5º. O registro, tanto de nova data de audiência quanto de solução, excluirá o processo do relatório mencionado no caput.

SEÇÃO VIIIDO APRAZAMENTO DE AUDIÊNCIAS DE JULGAMENTO

Art. 36. No Sistema não subsistirá o registro denominado "Conclusos para Sentença". Os processos que possuem esse registro deverão, de imediato, ter a respectiva audiência de julgamento aprazada, com ciência às partes, e simultânea comunicação à Corregedoria Regional.

Art. 37. Encerrada a instrução processual, em audiência ou mediante despacho nos autos, deverá o Juiz determinar o aprazamento da audiência de julgamento.

§ 1º. Em se tratando de audiência una, o julgamento deverá ocorrer na audiência e, na impossibilidade, sua fundamentação será entregue no prazo de 48 (quarenta e oito) horas como previsto no § 2º do art. 851, da CLT.

§ 2º. As partes ficarão cientes do dia e da hora do julgamento na audiência ou

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mediante a intimação do despacho que encerrou a instrução.

SEÇÃO IXDO PREENCHIMENTO DO QUADRO MENSAL DE APRAZAMENTO DE

AUDIÊNCIAS

Art. 38. Para o preenchimento do quadro mensal de aprazamento das audiências das Varas do Trabalho pela Corregedoria Regional, os Diretores de Secretaria deverão informar à Secretaria da Corregedoria as datas mais distantes das audiências unas, nos ritos ordinário e sumariíssimo, inaugurais, de instrução e de julgamento.

§ 1º. O último dia útil do mês deverá ser tomado como referência para a indicação das datas.

§ 2º. Na indicação da data mais distante, deverá ser observada a pauta regular da Vara, excetuados os encaixes de audiência na pauta.

§ 3º. Os dados deverão ser enviados, mensalmente, para o endereço eletrônico da Secretaria da Corregedoria <[email protected]> até o 3º dia útil do mês subseqüente.

SEÇÃO XDO ADIAMENTO DE AUDIÊNCIAS DE JULGAMENTO

Art. 39. Só será possível o adiamento do julgamento por motivo de força maior nos termos do art. 849, da CLT. Na sua ocorrência, novo julgamento deverá ser designado para a primeira audiência desimpedida, independentemente de notificação.

Art. 40. A Corregedoria Regional manterá controle mensal dos cancelamentos e adiamentos das audiências de julgamento para a adoção das providências cabíveis.

SEÇÃO XIDA OBSERVÂNCIA DA PAUTA USUAL DA VARA

Art. 41. Para as audiências inaugurais, de instrução e julgamento e unas, os Juízes Substitutos, substituindo ou auxiliando, deverão, na medida do possível, observar a pauta que vem sendo praticada na Vara para as audiências das aludidas espécies.

SEÇÃO XIIDAS SUSPENSÕES DA AUDIÊNCIA E DO EXPEDIENTE DA VARA

Art. 42. Salvo inopinados motivos de força maior ou de alta relevância, devidamente justificáveis, as audiências designadas e os expedientes das Varas de Trabalho não podem ser suspensos sem prévia e expressa autorização da Presidência do Tribunal. São irregulares e ineficazes quaisquer documentos normativos que disponham em contrário, ressalvadas as Portarias da Presidência atinentes aos feriados da sede e de fora da sede do Tribunal.

Parágrafo único. A autorização, excetuados os casos de inopinados motivos de força maior ou alta relevância, deverá ser solicitada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, via fax ou e-mail.

SEÇÃO XIIIDA JUNTADA DOS TERMOS DE AUDIÊNCIA

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Art. 43. A comprovação da juntada do termo de audiência (una/inaugural/instrução/ julgamento) é obrigatória, mediante certificação, manuscrita ou por carimbo, no verso da folha que lhe antecede.

Art. 44. Fica dispensado, no verso da última folha do termo de audiência, o registro, por carimbo ou manuscrito, da apresentação de defesa escrita e documentos, quando expressamente constar do texto do respectivo termo a determinação de seu acostamento.

Parágrafo único. Verificado que, por lapso, não foi consignado o acostamento da defesa e documentos pertinentes, ainda que apresentados na audiência, será certificada a omissão, consignando-se, nesse caso, a respectiva juntada.

Art. 45. A falta de juntada da sentença, cuja publicação foi determinada nos termos da Súmula 197 do TST, deverá ser certificada, nos autos, pelo Diretor de Secretaria da Vara, sob pena de responsabilidade: “Súmula nº 197 - PRAZO - O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença, conta-se de sua publicação (RA TST nº 03/85 DJU, 01/04/85)”.Parágrafo único. Será dispensada a certificação se houver despacho do Juiz com os motivos que justifiquem a falta de prolação da sentença, com a simultânea designação de nova data da qual as partes serão notificadas.

SEÇÃO XIVDA DIVULGAÇÃO DOS TERMOS DE AUDIÊNCIA

Art 46. Independentemente da publicação na Imprensa Oficial da síntese da decisão proferida no respectivo termo, caberá ao Diretor de Secretaria da Vara, sob a fé de seu ofício, ou a quem delegar, devidamente identificável, a responsabilidade de inserir no Sistema Informatizado, diariamente, o resultado das audiências efetuadas, incluídas as de julgamento.

Art 46. Independentemente da publicação no Diário Oficial Eletrônico do TRT da 2ª Região da síntese da decisão proferida no respectivo termo, caberá ao Diretor de Secretaria da Vara, sob a fé de seu ofício, ou a quem delegar, devidamente identificável, a responsabilidade de inserir no Sistema Informatizado, diariamente, o resultado das audiências efetuadas, incluídas as de julgamento. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 1º. Para efeito de inclusão no Sistema, somente será considerado julgado o processo que tiver a sentença juntada aos respectivos autos.

§ 2º. Fica vedada a inclusão de resultados de julgamentos no Sistema se não houver efetiva prolação e juntada aos respectivos autos.

§ 3º. As dúvidas ou controvérsias atinentes aos dados a serem inseridos no Sistema deverão ser comunicadas, incontinenti, à Corregedoria Regional pelo Diretor de Secretaria da Vara.

CAPÍTULO VDOS AUTOS

SEÇÃO IDA CARGA DOS AUTOS

Art. 47. A parte, no exercício do jus postulandi, sem nomear advogado, não poderá retirar os autos em carga, mas somente ter vista em Secretaria.

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Parágrafo único. Tal restrição não se aplica quando advogado postular em causa própria.

Art. 48. Desde que não haja prejuízo para o andamento dos atos processuais a serem praticados, o advogado ou estagiário, regularmente constituídos, poderão

retirar os autos em carga.

§ 1º. Nos casos urgentes, o advogado, afirmando essa situação, poderá atuar nos autos, comprometendo-se a juntar a procuração em 15 dias, prorrogáveis por igual

prazo (art. 37, CPC e art. 5º, §1º, da Lei nº 8.906/94).

§ 2º. O advogado, quando não houver sigilo, mesmo sem procuração, poderá examinar autos de processos em Secretaria, assegurando-se-lhe o direito à

obtenção de cópias e apontamentos (art. 7º, XIII, da Lei nº   8.906/94 ).

§ 3º. É facultada a extração de cópias, no balcão da Secretaria da Vara, por advogado, mediante uso de “scanner” manual, câmeras digitais, ou outro sistema de reprodução que não importe em retirada do processo, desde que não haja restrição judicial ao seu acesso, observadas as cautelas e vigilância quanto à exibição dos

autos.

Art. 49. É obrigatório o registro, no Sistema Informatizado de 1ª Instância,  pelas Secretarias das Varas, da retirada dos autos em carga, por advogado ou estagiário,

devidamente constituídos.

Parágrafo único. As Secretarias das Varas manterão livros de carga que serão utilizados quando o Sistema estiver inoperante, vide Seção I, do Capítulo XVIII, desta

Consolidação (art. 325 e seguintes).

Art. 50. Excetuada a hipótese de prazo em comum, quando não assinado prazo para carga, prevalecerá o estipulado no art. 185, do CPC. Para a extração de cópias

reprográficas, a devolução dos autos não excederá a 30 (trinta) minutos.

Parágrafo único. Periodicamente, será verificado pela Secretaria o cumprimento dos prazos pertinentes.

Art. 51. Dar-se-á de imediato a respectiva baixa quando da restituição dos autos à Secretaria da Vara.

Art. 52. O advogado ou estagiário que deixar de restituir os autos no prazo indicado incorrerá nas penalidades estipuladas nos arts. 195 e 196, do CPC.

Parágrafo único. O Juiz determinará a cobrança dos autos mediante expedição de mandado de busca e apreensão.

Art. 53. Aos representantes da Fazenda Pública e aos Órgãos do Ministério Público, inclusive os estagiários deste, desde que comprovada tal condição, aplicam-se as

disposições da presente Seção, no que couber.

SEÇÃO IDA CARGA DOS AUTOS

(Seção alterada pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

Art. 47. A parte que postular pessoalmente, e que não seja advogado, não poderá retirar autos em carga, senão apenas ter vista em Secretaria.

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Art. 48. Desde que não haja prejuízo para o andamento dos atos processuais a serem praticados, os autos poderão ser retirados em carga por advogado ou estagiário de Direito regularmente constituídos.

§ 1º. A carga de autos em que forem partes os entes da Administração Pública será realizada por seus Procuradores legalmente habilitados, mediante a apresentação de documento de identidade funcional, ou por servidores identificados de seus órgãos de representação judicial, mediante autorização expressa para cada processo.

§ 2º. Os entes da Administração Pública representados pelas respectivas Procuradorias terão preferência no atendimento para a retirada de autos em carga e devolução.

§ 3º. Nos casos urgentes, o advogado poderá atuar nos autos, comprometendo-se a juntar a procuração em 15 (quinze) dias, prorrogáveis por igual prazo (arts. 37 do CPC e 5º, § 1º da Lei n. 8906/94).

Art. 49. Desde que o processo não corra em segredo de justiça, o advogado, mesmo sem procuração, poderá examinar em Secretaria autos findos ou em andamento, assegurado o direito à obtenção de cópias e apontamentos (art. 7º, XIII da Lei n. 8906/94).

§ 1º. Os estagiários não constituídos somente poderão obter cópias desde que munidos de autorização expressa para esse fim, assinada por advogado constituído nos autos.

§ 2º. Havendo a necessidade da retirada de autos para a estrita obtenção de cópias, o advogado não constituído ou o estagiário autorizado o fará após identificação pessoal e preenchimento de termo de responsabilidade, que conterá nome, endereço e telefone comprovados por cartão de visita e assinatura. O advogado é responsável solidário na hipótese de retirada de autos por estagiário.

§ 3º. O termo de responsabilidade previsto no parágrafo anterior pode ser registrado no livro de carga (art. 326 desta Consolidação) ou no formulário para carga disponibilizado no sistema informatizado, que deverá permanecer em poder da Secretaria da Vara até a devolução dos autos.

Art. 50. É obrigatório o registro, no sistema informatizado, pelas Secretarias das Varas, da retirada dos autos em carga.

Parágrafo único. As Secretarias das Varas manterão livro de carga que será utilizado quando o sistema informatizado estiver inoperante (art. 326 desta Consolidação).

Art. 51. O prazo para a carga será o estipulado pelo juízo para a providência e, quando não assinado, prevalecerá o prazo de 5 (cinco) dias, determinado no art. 185 do CPC. Para a extração de cópias (carga rápida), a devolução dos autos não excederá a 30 (trinta) minutos.

Parágrafo único. O cumprimento dos prazos deve ser constantemente verificado pela Secretaria e os excedimentos comunicados de imediato ao Juiz da Vara para as providências pertinentes.

Art. 52. Dar-se-á de imediato a respectiva baixa no sistema informatizado quando da restituição dos autos à Secretaria da Vara.

Art. 53. O advogado ou estagiário que deixar de restituir os autos no prazo assinado incorrerá nas penalidades estipuladas nos arts. 195 e 196 do CPC.

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Parágrafo único. O Juiz determinará a cobrança dos autos mediante expedição de intimação para devolução em 24 horas e, em caso negativo, expedição de mandado de busca e apreensão.

SEÇÃO IIDO ARQUIVAMENTO DE AUTOS NO ARQUIVO GERAL

Art. 54. As Varas do Trabalho, sediadas na Capital, encaminharão ao Arquivo Geral do Tribunal os autos findos sobre os quais não pairem quaisquer pendências, ou que dependam de julgamento ou de trânsito em julgado de ação rescisória.

Parágrafo único. Nos casos de ação rescisória, os Juízos das decisões de origem serão cientificados pela Secretaria das Seções Especializadas em Dissídios Individuais, de Competência Originária desse Tribunal, quanto à ocorrência de trânsito em julgado ou da interposição de recursos.

Art. 55. Antes do envio dos processos ao Setor de Arquivo Geral, os Diretores de Secretaria deverão verificar se todos os registros relativos aos trâmites processuais, no Sistema Informatizado, foram observados.

SEÇÃO IIIDO ARQUIVAMENTO DE AUTOS NA PRÓPRIA VARA

Art. 56. Os autos que contenham qualquer pendência aguardarão no arquivo da própria Vara até a solução da pendência, exceto o aduzido na seção anterior:

I - deverá a Secretaria da Vara notificar a parte interessada para a solução da pendência, quando esta for de seu encargo, dando-se prazo para manifestação;

II - na impossibilidade física de serem mantidos na própria Vara do Trabalho e decorridos pelo menos 60 (sessenta) dias do vencimento do prazo, previsto no inciso anterior, os autos com pendências poderão ser encaminhados ao Arquivo Geral; nesse caso serão relacionados em apartado, mantendo-se a seqüência da numeração das relações de remessa, salientando-se o motivo da pendência;

III - o Setor de Arquivo Geral restituirá às Varas do Trabalho as relações de processos arquivados, com pendências, que não atendam ao disposto no inciso anterior para regularização.

SEÇÃO IVDO DESARQUIVAMENTO DE AUTOS FINDOS

Art. 57. O pedido de desarquivamento de autos, de processos que tramitaram nas Varas da Capital e que se encontram no “Arquivo Geral”, afora o peticionamento a este Setor, também poderá ser formulado, diretamente pelo interessado, através do site deste Tribunal (<www.trt02.gov.br>, item “Serviços”, subitem “Desarquivamento de Autos de Processos – Capital”).

Art. 58. Em se tratando de peticionamento eletrônico, o interessado informará, necessariamente:

I - o número de documento de identificação; se é advogado ou estagiário e o número de inscrição na OAB;

II - o número de documento de identificação , se parte ou interessado e o número do CPF;

II - o nome e endereço completos do solicitante;

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III - o número do processo dos autos cujo desarquivamento é pretendido com a menção da Vara.

Art. 59. Concluída a solicitação eletrônica, o Sistema Informatizado emitirá “Relatório de Solicitação de Desarquivamento”, contendo as informações digitadas pelo solicitante e o período em que os autos arquivados estarão disponíveis no Setor de Arquivo Geral (Fórum Trabalhista “Ruy Barbosa”, 1º andar, Torre “A”).

Art. 60. O “Relatório de Solicitação de Desarquivamento” é pessoal e intransferível, somente válido se apresentado ao servidor juntamente com o documento de identificação mencionado no inciso I, do art. 58, desta Seção.

§ 1º. A carga dos autos desarquivados obedecerá ao disposto na Seção I, deste Capítulo.

§ 2º. Na retirada de autos desarquivados, para extração de cópias reprográficas, o servidor solicitará o documento de identificação original do requerente, preencherá o “Termo de Carga e Retirada de Autos”, constante na parte inferior do “Relatório de Solicitação de Desarquivamento”, para assinatura do requerente.

§ 3º. Na hipótese do parágrafo anterior, os autos deverão ser restituídos, no prazo de 30 (trinta) minutos. No ensejo, o documento de identificação retido e o “Termo de Carga e Retirada de Autos” serão devolvidos ao requerente.

Art. 61. Um mesmo interessado ficará limitado a 5 (cinco) pedidos de desarquivamento de autos por dia.

SEÇÃO VDO LEVANTAMENTO DE NUMERÁRIO NOS AUTOS FINDOS

Art. 62. Para o levantamento de numerário existente, nos autos findos, será necessária a ratificação de poderes através de outorga de procuração atualizada por quem de direito com apresentação também de:

I - se pessoa jurídica, contrato social e a Certidão de Breve Relato da JUCESP atualizada, com todas as alterações contratuais havidas;

II - se pessoa física, declaração de vida, assinada pelo interessado, com firma reconhecida.

CAPÍTULO VIDA AUTUAÇÃO

SEÇÃO IDAS CAPAS DE CARTOLINA E FOLHAS DE ROSTO

Art. 63. À semelhança da 2ª Instância, os processos judiciais de 1ª Instância, no âmbito da 2ª Região da Justiça do Trabalho, serão autuados com a utilização de capa única, confeccionada em cartolina branca, e revestida por capa de material plástico/pvc.

Art. 64. Serão afixadas as peças processuais e os documentos que as instruem dentro da capa de cartolina, que apresenta forma, dimensões e diagramação como constante do Anexo III, desta Consolidação, e que servirá para autuação do feito.

Parágrafo único. As peças relativas aos atos processuais subseqüentes serão

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acostadas, com registro de juntada, conforme sua natureza, e sua reautuação será realizada no mesmo procedimento, alterando-se apenas os dados cadastrais na forma do artigo seguinte.

Art. 65. Os registros de autuação do processo serão lançados em folha impressa, denominada folha de rosto, conforme Anexo V, desta Consolidação, respeitados os ritos de 1ª Instância.

Art. 66. As folhas de rosto de 1ª Instância serão confeccionadas em papel A-4, na cor branca, na forma disposta no referido Anexo V.

§ 1º. Para as ações plúrimas, serão registrados os dados das duas primeiras partes de cada pólo, consignando-se, após o nome do segundo, o número remanescente de integrantes, se houver, precedido da expressão "e outros".

§ 2º. As anotações relativas a "segredo de justiça" e "tramitação preferencial" serão lançadas no campo 5 - "Observações" - sendo obrigatória a indicação do motivo: portador de doença incurável e em estado terminal, menor, idoso, massa falida e procedimento sumariíssimo.

§ 3º. Todas as anotações que anteriormente eram apostas na capa dos autos, tais como: quantidade e tipo de volumes, existência de penhora no rosto dos autos, ofícios requisitórios de valores, conexões, reuniões de autos, cautelares, cartas precatórias etc. deverão constar do mesmo campo indicado no § 2º.

§ 4º. Sempre que necessária a implementação ou a atualização das informações mencionadas nos §§ 2º e 3º deste artigo, deverá a unidade processante lançá-las através do Sistema, procedendo à reimpressão e substituição da folha de rosto anterior.

Art. 67. Os processos ensejadores de “tramitação preferencial”, pelos motivos elencados no § 2º do artigo anterior, afora a especificação na folha de rosto, terão um indicativo em sua lombada de fácil identificação, a ser inserido quando da autuação.

Parágrafo único. Enquanto não implementada tal identificação na lombada, as Secretarias das Varas providenciarão marcas indicativas da tramitação preferencial.

Art. 68. Os volumes processuais, abertos em conformidade com o disposto no art. 335 (Capítulo XIX - Das Petições), serão autuados da mesma forma que o primeiro volume (principal), acrescentando-se, além da pertinente folha de rosto, a anotação da sua identificação na capa de cartolina (Ex.: Vol. II).

§ 1º. Sempre que o número de folhas com documentos que acompanham a petição inicial for superior a 50 (cinqüenta), poderá(ão) ser aberto(s) volume(s) específicos, formando autos apartados, preservando-se no primeiro volume principal, além da inicial e procuração, se houver, os documentos de identificação da parte, original ou cópia(s) da Carteira de Trabalho e Previdência Social, original ou cópia(s) de contrato(s) de trabalho(s), Declaração de Pobreza, Pedido de Isenção de Custas e os demais documentos que se seguirem durante o trâmite.

§ 1º. Sempre que o número de folhas com documentos que acompanham a petição inicial for superior a 50 (cinqüenta), poderá(ão) ser formado(s) volume(s) de documentos em apartado, com termo de abertura e encerramento, mencionando a quantidade de documentos, devendo tal providência ser certificada nos autos principais. Deverá permanecer no primeiro volume principal, além da inicial e procuração, se houver, os documentos de identificação da parte, original ou cópia(s) da Carteira de Trabalho e Previdência Social, original ou cópia(s) de contrato(s) de

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trabalho(s), declaração de pobreza, pedido de isenção de custas e os demais documentos que se seguirem durante o trâmite. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007 - DOE 06/07/2007)

§ 2º. A identificação do(s) volume(s) de documentos, autos apartados, será efetuada através de anotações e etiquetas, nos moldes do Anexo IV, desta Consolidação utilizando-se capa plástica e folha de rosto apenas no(s) volume(s) dos autos principais.

SEÇÃO IIDAS CAPAS PLÁSTICAS

Art. 69. A capa plástica, mencionada no art. 63 destina-se à proteção do processo e conterá uma bolsa frontal que abrigará a folha de rosto descrita nos arts. 65 e 66.

§ 1º. A capa plástica conterá, ainda, na parte frontal, um bolso menor, de uso facultativo, destinado a conter fita de cartolina para anotações de andamento processual.

§ 2º. É vedado qualquer procedimento que provoque dano ou alteração das características da capa plástica, como perfuração ou anotações, bem como fixação de quaisquer materiais por grampo, cola ou etiquetas.

Art. 70. Os procedimentos e as medidas incidentais serão autuados de maneira análoga às demais ações, e serão anexados aos autos principais através de fita elástica.

Art. 71. Os feitos transferidos à competência da Justiça do Trabalho, após distribuídos, serão autuados, respeitando-se os procedimentos mencionados neste Capítulo, observada a Instância de tramitação, utilizando-se novas capas de cartolina e em conformidade com o disposto no § 2º, do artigo 332 (Capítulo XIX - Das Petições).

Parágrafo único. Os apensos aos feitos mencionados no caput deste artigo serão autuados sem utilização de folha de rosto e de capa plástica, apondo-se na nova capa de cartolina as etiquetas com a numeração do processo recebido nesta Justiça do Trabalho, código de barras e identificação das partes.

Art. 72. Incumbe à Secretaria da Vara do Trabalho zelar pela integridade material da autuação, substituindo a capa de cartolina, sempre que necessário, em especial quando da remessa dos autos em grau de recurso.

§ 1º. Quando do envio do feito à Instância Superior, deverá a Secretaria da Vara do Trabalho revestir os autos com a capa plástica, emitir e encartar a respectiva folha de rosto, sempre que o processo estiver autuado de maneira diversa.

§ 2º. A não observância do previsto no caput e/ou no parágrafo anterior ensejará a devolução dos autos à Vara de Origem para as providências ali previstas.

§ 3º. Determinada a remessa dos autos para o Setor de Arquivo Geral, as capas plásticas dos processos serão retiradas e mantidas na unidade que procedeu à remessa, para futura reutilização, ocasião em que as folhas de identificação serão acostadas ao final do respectivo volume, após o carimbo de remessa.

CAPITULO VIIDO BOLETIM ESTATÍSTICO

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SEÇÃO IDO PREENCHIMENTO DO BOLETIM ESTATÍSTICO

Art. 73. Os Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho e os Diretores das Unidades responsáveis pela atividade de distribuição dos feitos deverão utilizar, exclusivamente, para o preenchimento do Boletim Estatístico, a planilha do “Open Office”.

§ 1º. A planilha mencionada no caput contém fórmulas, verifica a consistência dos dados, aponta erros e está disponível, na “Área Restrita” do site do Tribunal, com as orientações e esclarecimentos para a confecção do Boletim.

§ 2º. O Boletim Estatístico deverá ser enviado ao Tribunal, via e-mail, para o endereço <[email protected]>, impreterivelmente, até o décimo dia útil do mês subseqüente.

§ 3º. Admite-se, a qualquer tempo, o reenvio do Boletim já transmitido, para retificação de erros ou dados que foram alterados por funções que geram trâmites retroativos.

SEÇÃO IIDA PENALIDADE PELO ENVIO DO BOLETIM A DESTEMPO

Art. 74. Os Diretores que não observarem o prazo mencionado no § 2º do artigo anterior serão responsabilizados funcionalmente.

§ 1º. O simples decurso do prazo configurará a responsabilidade funcional do Diretor.

§ 2º. Será instaurado procedimento para imposição de penalidade.

CAPÍTULO VIIIDAS CARTAS PRECATÓRIAS 

SEÇÃO IDA DEVOLUÇÃO DE CARTAS PRECATÓRIAS AOS JUÍZOS DEPRECANTES

Art. 75. Cumpridas as Cartas Precatórias, elas serão devolvidas pelos Juízos Deprecados às Varas Deprecantes desta 2ª Região da Justiça do Trabalho. Conclusos os autos, as Cartas serão juntadas, conforme deliberação judicial.

SEÇÃO IIDO CUMPRIMENTO DAS RECEBIDAS PELAS CENTRAIS DE CARTAS

PRECATÓRIAS

Art. 76. Nas jurisdições em que a quantidade de Cartas Precatórias é expressiva, para não retardar o andamento dos processos referentes aos jurisdicionados locais, poderão ser criadas Centrais que, além de dinamizar o atendimento aos Juízos Deprecantes, não penalizarão a rotina das Varas para as quais foram distribuídas.

Art. 77. Compete às Centrais de Cartas Precatórias:

I - recepcionar as cartas precatórias distribuídas às Varas do Trabalho;

II - racionalizar e dinamizar o cumprimento dos diversos tipos de cartas precatórias (notificatória, citatória, inquiritória, executória);

III - na sede, a Central de Cartas Precatórias funcionará junto à Central de

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Mandados, sob orientação de Juiz Coordenador, designado pela Presidência do Tribunal, como auxiliar de todos os Juízos das Varas do Trabalho da jurisdição;

IV - nas demais jurisdições, as Centrais de Cartas Precatórias funcionarão como estabelecido nos respectivos atos que as instituírem.

Art. 78. Cumpridas as cartas, a Central deverá remetê-las para as respectivas Varas Deprecadas que, por sua vez, as devolverão aos Juízos Deprecantes ou adotarão outros procedimentos de direito, quando for o caso, ainda que ocorra a impossibilidade de seu cumprimento.

CAPITULO IXDA CORREIÇÃO PARCIAL

SEÇÃO IDO OBJETO

Art. 79. O atentado à boa ordem processual, que constitua error in procedendo, ocorrido em 1ª Instância e que não comporte recurso (Regimento Interno do TRT 2ª Região, art. 52), poderá ser objeto de Correição Parcial.

SEÇÃO IIDO PRAZO

Art. 80. A petição de Correição Parcial será formulada ao Juiz da Vara do Trabalho onde se processam os autos originários, no prazo de cinco dias, a contar da ciência do ato impugnado, devendo estar, necessariamente, instruída com as alegações do requerente e cópia da documentação comprobatória do mencionado ato.

SEÇÃO IIIDA RECONSIDERAÇÃO DO ATO IMPUGNADO

Art. 81. O Juiz em exercício na Vara do Trabalho, Titular ou não, poderá reconsiderar o ato impugnado. Nesta hipótese, a petição será juntada aos respectivos autos.

SEÇÃO IVDA VINCULAÇÃO DO JUIZ

(Seção revogada pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

Art. 82. O Juiz que não reconsiderar o seu ato e determinar a autuação da Correição Parcial estará, obrigatoriamente, vinculado às informações a serem por ele prestadas. O resultado da decisão da Corregedoria Regional constará em seus assentamentos pessoais. (Artigo revogado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

SEÇÃO VDA AUTUAÇÃO DA CORREIÇÃO

Art. 83. Se o ato não for reconsiderado, a petição será autuada em apartado, devendo a Secretaria da Vara do Trabalho:

I - utilizar os termos: “Requerente” e “Requerido” ou “Corrigente“ e “Juiz Corrigendo”;

II - formar os autos: a primeira peça após a autuação será a própria petição de

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Correição Parcial (fls. 02); todas as outras, inclusive a certidão da Vara do Trabalho, obedecerão a ordem cronológica de apresentação, devendo ser preservada a visualização da numeração original das peças reprografadas pelo requerente;

III - certificar:

a) a data em que o corrigente tomou ciência ou em que foi efetivamente intimado do ato impugnado;

b) a existência ou não de mandato nos autos principais, outorgado pela parte corrigente ao advogado que subscreve o pedido.

SEÇÃO VIDAS INFORMAÇÕES DO JUIZ CORRIGENDO

Art. 84. Os autos serão conclusos ao Juiz, que prestará informações, em cinco dias da conclusão, determinando a remessa dos mesmos à Corregedoria Regional.

SEÇÃO VIIDAS VEDAÇÕES

Art. 85. É vedado às Secretarias das Varas do Trabalho suprir qualquer omissão das partes, inclusive promover a transcrição do ato impugnado ou, ainda, juntar as peças necessárias à formação dos autos da Correição Parcial.

SEÇÃO VIIIDO JULGAMENTO DA CORREIÇÃO PARCIAL

Art. 86. O Juiz Corregedor Regional julgará a Correição Parcial, no prazo de dez dias, a contar do recebimento dos autos conclusos.

SEÇÃO IXDO NÃO CONHECIMENTO DO PEDIDO

Art. 87. O Juiz Corregedor Regional não conhecerá do pedido:

I - quando intempestivo;

II - quando não contiver os elementos necessários ao exame da controvérsia;

III - quando não existir procuração do subscritor da peça nos autos principais.

SEÇÃO XDO PEDIDO PREJUDICADO

Art. 88. O Juiz Corregedor Regional julgará prejudicado o pedido quando da perda do objeto da Correição Parcial.

SEÇÃO X-A DO REGISTRO DO RESULTADO NOS ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS

(Seção acrescentada pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

Art. 88-A. O resultado da decisão da Correição Parcial constará dos assentamentos funcionais do Juiz que praticou o ato originário, bem como daqueles que tiveram oportunidade de reconsiderá-lo e não o fizeram, quer fosse na autuação ou como prestador das informações.

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Parágrafo único. A anotação nos assentamentos funcionais na hipótese de procedência da medida correcional será tomada a título de acompanhamento e desenvolvimento funcional e jurisdicional do Juiz.

SEÇÃO XIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 89. A interposição de Correição Parcial não obsta o prosseguimento da ação principal, tampouco impede a interposição de recursos legalmente admitidos.

Art. 90. Após o julgamento da Correição Parcial será juntada cópia da respectiva decisão aos autos principais, dando-se cumprimento, se for o caso, ao que esta determinar, em estrita observância ao disposto no art. 58, do Regimento Interno do Tribunal.

CAPÍTULO XDAS CUSTAS E EMOLUMENTOS

SEÇÃO IDAS CUSTAS DA FASE DE CONHECIMENTO

Art. 91. Para os recursos interpostos na fase de conhecimento, cabe à parte interessada, obrigatoriamente, o preenchimento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, de acordo com as instruções da Secretaria da Receita Federal, indicando:

I - a identificação do contribuinte: NOME e CPF/MF (pessoa física) ou CGC/CNPJ (pessoa jurídica);

II -   o valor do recolhimento;

III -  o código 8019 – (custas judiciais);

IV - o número do processo a que se refere o recolhimento, utilizando-se do campo "5" - Número de Referência, para essa finalidade, quando o preenchimento se der por impresso.

Art. 92. Exige-se das partes, quanto aos recolhimentos das custas processuais, 2 (duas) vias do DARF: uma quitada mecanicamente e outra quitada a carimbo, ou 2 (duas) vias do comprovante de transferência eletrônica de fundos, sendo 1 (uma) original e outra em cópia simples.

Art. 92. Exige-se das partes, quanto aos recolhimentos das custas processuais, 2 (duas) vias do DARF: uma original quitada mecanicamente e outra quitada a carimbo ou em cópia quitada mecanicamente, ou 2 (duas) vias do comprovante de transferência eletrônica de fundos, sendo uma original e outra em cópia. (Caput alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

Parágrafo único. As partes deverão apresentar a comprovação do recolhimento em folha anexa à respectiva petição, para a correta identificação.

Art. 93. As Secretarias das Varas deverão proceder, quando apresentadas as vias do DARF, da seguinte forma:

I - via do DARF quitada mecanicamente e/ou original do comprovante de transferência eletrônica de fundos servirá para instruir o processo;

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I - via original do DARF quitada mecanicamente ou do comprovante de transferência eletrônica de fundos servirá para instruir o processo; (Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

II - via do DARF autenticada a carimbo e/ou cópia do comprovante de transferência eletrônica de fundos será arquivada em pasta própria, em ordem numérica, para conhecimento da Receita Federal.

II - via do DARF autenticada a carimbo ou cópia do DARF quitado mecanicamente ou do comprovante de transferência eletrônica de fundos será arquivada em pasta própria, em ordem numérica, para conhecimento da Receita Federal. (Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

SEÇÃO IIDAS CUSTAS DA FASE DE EXECUÇÃO

Art. 94. Quando da finalização dos feitos, e apurados os valores devidos a título de custas pertinentes à fase de execução, será expedida intimação para que o responsável promova o respectivo recolhimento, no prazo de cinco dias, sob pena de inscrição como Dívida Ativa da União.

Parágrafo único. Caracterizada a inércia da parte, a Secretaria da Vara expedirá ofício para esse fim, conforme modelo no Anexo VI, desta Consolidação, arquivando os autos.

Art. 95. O preenchimento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF será procedido da seguinte forma:

I - a identificação do contribuinte: NOME e CPF/MF (pessoa física) ou CGC/CNPJ (pessoa jurídica);

II - o valor do recolhimento;

III - o código 8019 – (custas judiciais);

IV - o número do processo a que se refere o recolhimento, utilizando-se do campo "5" - Número de Referência, para essa finalidade, quando o preenchimento se der por impresso.

Art. 96. Exige-se das partes, quanto aos recolhimentos das custas processuais, 2 (duas) vias do DARF: uma quitada mecanicamente e outra quitada a carimbo, ou 2 (duas) vias do comprovante de transferência eletrônica de fundos, sendo 1 (uma) original, e outra em cópia simples.

Parágrafo único. As partes deverão apresentar a comprovação do recolhimento em folha anexa à respectiva petição, para a correta identificação.

Art. 97. As Secretarias  das Varas, quanto à comprovação de recolhimento de custas, deverão proceder da seguinte forma:

I - via quitada mecanicamente ou a original do comprovante de transferência eletrônica de fundos que servirá para instruir o processo;

II - via autenticada a carimbo ou cópia do comprovante de transferência eletrônica de fundos que será arquivada em pasta própria, em ordem numérica, para

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conhecimento da Receita Federal.

SEÇÃO IIIDOS EMOLUMENTOS

Art. 98. O preenchimento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF - relativo aos emolumentos será procedido da seguinte forma:

I - a identificação do contribuinte: NOME e CPF/MF (pessoa física) ou CGC/CNPJ (pessoa jurídica);

II - o valor do recolhimento;

III - o código 8168 – (emolumentos);

IV - o número do processo, quando for o caso, a que se refere o recolhimento, utilizando-se do campo "5" - Número de Referência, para essa finalidade, quando o preenchimento se der por impresso.

Art. 99. Exige-se do requerente, quanto aos recolhimentos referentes aos emolumentos, 1 (uma) via do DARF, quitada mecanicamente, para fins de arquivamento em pasta própria.

Art. 100. Após a apresentação do comprovante de quitação, a unidade responsável providenciará, em até 48 (quarenta e oito) horas, a entrega da documentação, contada da data da entrega/protocolo.

Parágrafo único. O Setor de Distribuição de 1ª Instância da Capital, junto à Unidade de Atendimento Integrado (UAI), terá prazo de 05 (cinco) dias úteis, para a entrega da documentação solicitada. (Parágrafo revogado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

SEÇÃO IVDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 101. Nos casos em que houver depósito de importância que cubra os valores das custas e/ou emolumentos deverão as Secretarias das Varas do Trabalho, após decorridos os prazos legais, expedir alvará de levantamento anexando comunicação ao Banco Oficial depositário, a fim de que esse proceda à transferência de importância correspondente ao Órgão Fazendário, através de documento hábil, mediante resposta ao Juízo, para fins de arquivamento do processo, se for o caso.

Art. 102. São isentos de pagamento de custas, quando figurarem como parte,  os entes elencados no art. 790-A, da CLT.

Parágrafo único. Não constituem impedimento para a interposição de recurso, por parte das massas falidas, o não recolhimento das custas e a falta do depósito recursal, consoante Súmula nº 86, do TST, verbis: “SÚMULA Nº 86: DESERÇÃO. MASSA FALIDA. EMPRESA EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial.” – (Res. nº 129, do TST, de 2005 - DJU 20/04/2005). Art. 103. As eventuais despesas de editais e as decorrentes de aplicação de multas serão cobradas nos próprios autos.

Art. 104. As Guias DARF/Guias de Depósito, estas últimas autenticadas, referentes

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a custas e emolumentos, uma vez relacionadas, serão mantidas em pasta própria, para que, ao final de cada mês, apurada a sua totalidade, sejam inseridas nos Boletins Estatísticos; as custas no quadro próprio e no quadro “Observações” o montante dos emolumentos.

CAPÍTULO XIDA

SEÇÃO IDO CADASTRAMENTO

Art. 105. A distribuição dos feitos, em 1ª Instância de jurisdição, será precedida de cadastramento das informações necessárias ao processamento de cada ação, em especial dos dados descritos na Seção II, do Capítulo XIX (Das Petições).

§ 1º. Os dados mencionados no caput deverão ser consignados eletronicamente, para cada ação, através do modelo denominado “Cadastro de Ação Trabalhista”, disponível no site do Tribunal (Cadastro de Inicial – PRECAD).

§ 2º. Nos casos de urgência e relevância, a fim de evitar perecimento de direito, o Juiz Distribuidor poderá determinar a distribuição, independentemente do pré-cadastramento da petição inicial.

§ 3º. Na falta de prévio cadastramento da petição inicial, a parte valer-se-á da estrutura de atendimento presencial do Tribunal, nos locais por ele indicados, a fim de coletar os dados que serão eletronicamente cadastrados.

Art. 106. Confirmado o envio das informações, através do referido site, o usuário receberá um “código de cadastramento”, que funcionará como única informação necessária à coleta automática dos dados já cadastrados.

§ 1º. Para efetivação da distribuição do feito, a peça inicial, acompanhada  de tantas cópias quantas reclamadas houver, bem como do(s) instrumento(s) de mandato e eventuais documentos, deverão ser entregues, juntamente com o “código de cadastramento”, nos locais em que se realiza a distribuição, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos.

§ 2º. Decorrido o prazo sem efetivação da distribuição, as informações constantes no “Cadastro de Ação Trabalhista” serão excluídas do banco de dados, sendo necessário novo cadastramento para a distribuição da correspondente ação.

§ 3º. O simples registro/envio de “Cadastro de Ação Trabalhista” não caracteriza o recebimento do feito, não produzindo, portanto, quaisquer efeitos jurídicos.

Art. 107. Para o rito sumariísimo, a petição inicial deverá conter os dados obrigatórios, conforme Anexo VII, desta Consolidação.

Art. 108. Quando da efetivação da distribuição presencial do feito, serão confrontadas as informações constantes da petição inicial e eventuais documentos que a acompanhem com as enviadas eletronicamente.

§ 1º. Inconsistências identificadas deverão ser corrigidas no ato, garantindo-se as condições mínimas para recebimento e distribuição do feito.

§ 2º. As petições iniciais que não atenderem às exigências deste Capítulo serão apreciadas pelo Juiz que presidir as atividades de distribuição na respectiva jurisdição.

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Art. 109. Implementados os dados, o Sistema Informatizado distribuirá as ações mediante sorteio eletrônico, assegurando-se a igualdade de distribuição entre as Varas do Trabalho da mesma jurisdição.

§ 1º. A quantidade de feitos distribuída a cada Vara será equânime, dentre as seguintes modalidades de ação:

a) Reclamação Trabalhista (rito ordinário);

b) Reclamação Trabalhista (sumariíssimo);

c) Ação Anulatória;

d) Ação Cautelar;

e) Ação Civil Pública;

f) Ação de Cobrança de Contribuição Sindical;

g) Ação de Cobrança de Honorários Profissionais;

h) Ação de Consignação em Pagamento;

i) Ação de Cumprimento;

j) Ação de Execução;

k) Ação de Execução de Termo de Ajuste de Conduta (Ministério Público do Trabalho);

l) Ação de Execução de Termo de Conciliação da Comissão Prévia;

m) Ação de Execução Fiscal;

n) Ação de Indenização;

o) Ação de Indenização por Acidente do Trabalho;

p) Ação de Prestação de Contas;

q) Ação de Repetição de Indébito;

r) Ação de Representação Sindical;

s) Ação Declaratória;

t) Ação Monitória;

u) Ação Possessória;

v) Mandado de Segurança;

w) Habeas Corpus;

x) Cartas Precatórias Executórias;

y) Cartas Precatórias (inquiritórias ou outras).

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§ 2º. Surgindo novas ações ou procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, o Sistema Informatizado promoverá as adequações de modo a assegurar o previsto no caput.

SEÇÃO IIDA DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA

Art. 110. As ações distribuídas que tenham os mesmos autor(es) e réu(s), serão encaminhadas à Vara que recebeu, pelo sorteio eletrônico, a primeira demanda, independentemente da distribuição ordinária de feitos.

§ 1º. A prevenção, por conexão ou continência, enseja a distribuição por dependência.

§ 2º. Sendo constatada total ausência de identidade de pedidos entre as ações, o Juiz ex officio ou mediante provocação da parte, poderá enviar os autos ao Distribuidor para livre distribuição. Para fins de identidade de pedidos, não serão considerados os pedidos acessórios e/ou processuais, tais como: honorários advocatícios, juros de mora, correção monetária, expedição de ofícios, requerimento de produção de provas, de citação do réu, procedência dos pedidos, e situações afins.

§ 3º. O mesmo critério do caput será observado na redistribuição de demandas extintas, sem julgamento do mérito, inclusive arquivadas, mesmo que em litisconsórcio com outros autores e/ou outros réus.

§ 4º. O critério de distribuição de que trata o caput será observado, mesmo que a constatação da existência de ações, com as mesmas partes, ocorra depois da distribuição. Nesta hipótese, ex officio ou mediante provocação da parte, o Juízo a quem foi distribuído o feito enviará os autos ao Distribuidor, com decisão fundamentada, para encaminhamento à Vara competente, por prevenção.

Art. 111. A regra do caput do artigo anterior não se aplica aos processos de executivos fiscais.

§1º. Os processos de executivos fiscais distribuídos, antes da vigência do Provimento GP/CR   nº 05/2006 , ora consolidado (DOE, de 05.05.2006), a critério do Juiz da Vara do Trabalho que os recebeu em distribuição por dependência, poderão ser redistribuídos, mediante remessa dos autos ao Juiz Distribuidor. (Parágrafo renumerado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

§ 2º. Os processos de executivos fiscais recebidos da Justiça Federal já reunidos não poderão ser desmembrados e redistribuídos (art. 28 da Lei 6.830/80). (Parágrafo acrescentado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

Art. 112. As demais hipóteses de dependência serão admitidas pelo Distribuidor, exclusivamente, por decisão expressa e fundamentada do Juiz da causa.

§ 1º. A reconvenção e todas as formas de distribuição por dependência sujeitam-se à compensação.

§ 2º. O simples aditamento à petição inicial que for aceito pelo Juiz não qualifica nova ação e, como tal, não enseja qualquer compensação.

§ 3º. Serão objeto de livre distribuição as ações plúrimas desmembradas por ordem

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judicial.

SEÇÃO IIIDA DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Art. 113. Serão designados dia e hora de audiência, subseqüentes à distribuição/autuação,  respeitando-se as agendas previamente disponibilizadas pelos Juízos de cada Vara do Trabalho.

§ 1º. As partes serão notificadas quanto à designação pelos meios em disponibilidade, em direito admitido.

§ 2º. Nas jurisdições com mais de um Órgão de 1º Grau (Varas), não haverá marcação de audiência pela respectiva Unidade de Atendimento Integrado – UAI ou pelo Serviço de Distribuição de Feitos, na distribuição por dependência, quando a petição inicial não preencher os requisitos dispostos no art. 329, (Capítulo XIX - Das Petições) ou quando se tratar das ações elencadas nas alíneas “c” a “y” do § 1º do art. 109 neste Capítulo.

§ 3º. As audiências para instrução e julgamento serão marcadas pela Unidade de Atendimento Integrado – UAI ou pelo Serviço de Distribuição da jurisdição, quando da distribuição/autuação, em se tratando de reclamação trabalhista, nos ritos ordinário e sumariíssimo; quanto às demais ações, as audiências serão designadas, se necessárias, pela Secretaria das Varas do Trabalho, a critério de autoridade judiciária pertinente.

SEÇÃO IVDO FORNECIMENTO DE CERTIDÕES TRABALHISTAS

Art. 114. As informações acerca da existência de ações trabalhistas promovidas, em face de pessoas físicas ou jurídicas, deverão ser solicitadas exclusivamente através de pedido de certidão, que deverá indicar o nome completo da pessoa a ser pesquisada e o número de inscrição no CPF/CNPJ.

§ 1º. Quando na localidade houver apenas 1 (uma) Vara do Trabalho, o pedido deverá ser feito àquele Juízo.

§ 2º. Havendo mais de 1 (uma) Vara, o pedido deverá ser formulado à Unidade de Atendimento Integrado – UAI ou ao Serviço de Distribuição da jurisdição e, na Capital, ainda nos postos avançados da UAI, localizados no Poupatempo de Itaquera e no Poupatempo de Santo Amaro.

§ 2º. Havendo mais de 1 (uma) Vara, o pedido deverá ser formulado à Unidade de Atendimento Integrado - UAI ou ao Serviço de Distribuição da jurisdição. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

§ 3º. As certidões acerca de pessoa física, que figure no pólo ativo das ações, deverão ser requeridas, por escrito, ao Juiz que preside as atividades de distribuição da localidade, com indicação do interesse jurídico na sua obtenção e protocolizado exclusivamente nos órgãos ou unidades que realizam distribuição ou nas Secretarias de Varas únicas.

§ 4º. As Certidões de Distribuição abrangerão exclusivamente os processos que constem no Sistema de Acompanhamento Processual  (SAP-1), sem o status de definitivamente arquivados.

§ 5º. Os emolumentos pertinentes constam da tabela estabelecida pelo TST, no

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inciso XV, da Instrução Normativa nº 20/2002, com a redação dada pela Res. Adm. nº 902/2002 (Anexo VIII, desta Consolidação).

§ 5º. Os emolumentos pertinentes constam da tabela estabelecida pelo TST, no inciso XV da Instrução Normativa nº 20/2002, com a redação dada pela Res. Adm. nº 902/2002 (Anexo VIII, desta Consolidação), sendo que a quitação deve ser comprovada por guia DARF com autenticação mecânica do Banco recebedor, não podendo ser aceito pagamento efetuado por meio eletrônico, devido à impossibilidade de se verificar tratar-se de via original. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

SEÇÃO VDO JUIZ DISTRIBUIDOR

Art. 115. Os atos judiciais e administrativos, praticados nas hipóteses previstas neste Capítulo, no âmbito da 1ª Instância de Jurisdição da Capital, serão presididos por Juiz do Trabalho, para tanto designado, que atuará como Juiz Auxiliar das Varas do Trabalho localizadas na referida sede.

§ 1º. Cumpre ao Juiz Distribuidor dos Feitos de 1º Grau em São Paulo:

a) deliberar sobre o regular cadastramento do feito, se o Sistema de Informática do Tribunal apurar inconsistência das informações lançadas;

b) apreciar o interesse jurídico na obtenção de informações sobre o pólo ativo das ações distribuídas;

c) decidir incidentes e impugnações e zelar pelo cumprimento das normas pertinentes à distribuição;

d) sanar as dúvidas e orientar os servidores com vistas à boa ordem dos serviços.

§ 2º. Nas hipóteses previstas nas alíneas acima, ao protocolizar o expediente dirigido ao Juiz Distribuidor, o peticionário ficará ciente de que a decisão proferida estará à sua disposição no prazo de 72 (setenta e duas) horas, dispensando-se quaisquer outras providências para intimação quanto ao ali decidido.

§ 3º. Fora da sede, nas jurisdições onde existem mais de uma Vara, o Juiz Diretor do Fórum acumulará as funções de Distribuidor da localidade.

SEÇÃO VIDO  RETORNO   DAS  AÇÕES  ANTERIORMENTE   DISTRIBUÍDAS   À  JUSTIÇA

DO   TRABALHO

Art. 116. O retorno das ações transferidas, que já foram objeto de distribuição anterior na Justiça do Trabalho, não serão novamente distribuídas. Os autos serão encaminhados à Vara do Trabalho que primeiro conheceu do litígio, independentemente de compensação, cabendo a esta reativar a tramitação no Sistema Informatizado.

SEÇÃO VIIDO HORÁRIO DE ATENDIMENTO DOS POSTOS

AVANÇADOS DA UNIDADE DE ATENDIMENTO INTEGRADO – UAI, NA SEDE DO ANTENDIMENTO DOS POSTOS DE PROTOCOLO CONVENIADOS COM

COMPETÊNCIA PARA DISTRIBUIÇÃO DE AÇÕES(Seção renomeada pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

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Art. 117. Nos postos avançados da Unidade de Atendimento Integrado – UAI, localizados na Capital, e com competência para distribuir, a protocolização de petições iniciais, observada no que couber a disposição contida no Capítulo XX (Do Protocolo Integrado e Expresso), obedecerá ao seguinte:

I - nos postos avançados que funcionam junto à OAB, Casa do Advogado Trabalhista (CAT) e Casa do Advogado Civilista (CAC), o horário de atendimento será das 11:30 às 18:00 horas, nos dias úteis, de segunda à sexta-feira;

II - nos postos avançados que atuam nos Poupatempo de Santo Amaro e Poupatempo de Itaquera, o horário de funcionamento de tais unidades será, nos dias úteis, das 07:00 às 19:00 horas de segunda à sexta-feira e, das 07:00 às 13:00 horas aos sábados:

a) as petições serão protocolizadas no mesmo horário de funcionamento dos referidos postos, mas as protocolizadas após as 18:00 horas terão seu recebimento anotado no primeiro dia útil subseqüente;

b) nos dias em que não houver expediente na Justiça do Trabalho da 2ª Região, as petições protocolizadas nos referidos postos serão consideradas como recebidas no primeiro dia útil subseqüente.

Observações: vide art. 366 (Capítulo XX, Seção III, Subseção II).

Art. 117. A instalação de postos de protocolo conveniados, com competência para distribuir, poderá ser autorizada às entidades interessadas, a critério da administração deste Tribunal, desde que observados os seguintes requisitos: (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

I - Todos os insumos necessários à implantação e operacionalização das atividades nos postos conveniados - dentre eles funcionários, equipamentos de informática (computadores e impressoras) e materiais de consumo (papel, etiquetas, tonner) - deverão ser providenciados pela entidade conveniada, respeitadas as especificações técnicas estabelecidas pelas Secretarias competentes desta Corte, sem qualquer ônus para este Tribunal;

II - Celebração de contrato com a ECT para transporte diário de malotes;

III - Participação obrigatória de dois ou mais funcionários do posto conveniado em treinamento para a execução das tarefas pertinentes, a ser oferecido pela Coordenaria da Unidade de Atendimento Integrado deste TRT, sendo que o início das atividades no posto conveniado e a substituição ou acréscimo de funcionários para executar as tarefas atinentes à recepção de petições iniciais estão condicionados à participação nesse treinamento;

IV - Os funcionários treinados, que são os únicos autorizados a receber as petições iniciais, deverão estar devidamente identificados durante todo o expediente, mediante a utilização de crachás com foto; V - Deverão ser observados os estritos termos da Seção I do Capítulo XI desta Consolidação, sendo que fica proibida a recepção de petições iniciais sem a realização do pré-cadastro que deverá conter as mesmas informações registradas no documento físico.

§ 1º. Servidores deste Tribunal, sem prévio aviso, comparecerão aos postos conveniados para verificar o atendimento realizado, sendo que a não observância de qualquer das condições aqui estabelecidas implicará no cancelamento da

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autorização.

§ 2º. O horário de atendimento ao público será das 11h30min às 18h, nos dias úteis, de segunda à sexta-feira, observada no que couber a disposição contida no Capítulo XX (Do Protocolo Integrado e Expresso). Nos dias em que não houver expediente na Justiça do Trabalho da 2ª Região, as petições protocoladas serão consideradas como recebidas no primeiro dia útil subseqüente.

§ 3º. Os postos conveniados com competência para distribuição de ações serão listados no site deste Tribunal.

CAPÍTULO XIIDOS ENDEREÇOS PARA CITAÇÃO NA FASE DE CONHECIMENTO

(Capítulo alterado pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)

Art. 118. A Corregedoria Regional manterá relação, disponível no sítio deste Tribunal, contendo endereços indicados por pessoas jurídicas para a citação no processo de conhecimento, a ser efetuada por via postal, dispensada a expedição de carta precatória.

§ 1º. As intimações e notificações posteriores serão efetuadas nos endereços mencionados nas respectivas contestações ou procurações juntadas aos autos, quando indicados pelos interessados.

§ 2º. A relação de que trata o caput será atualizada pela Corregedoria, quando solicitado pelo interessado, independentemente de publicação.

CAPÍTULO XIII DA EXECUÇÃO

SEÇÃO IDA CARTA DE SENTENÇA

Art. 119. A faculdade de promover execução provisória, até a penhora dos feitos pendentes de recurso, estabelecida no artigo 899, da CLT, dar-se-á através de extração de carta de sentença.

Art. 120. A carta de sentença deve obedecer aos requisitos estabelecidos no artigo 590, do CPC.

Art. 121. Quando pendente de recurso ordinário, frente ao Tribunal Regional do Trabalho, a carta será extraída na própria Vara que procederá, através da carta, à liquidação da sentença, requisito para realização da penhora.

Art. 122. Se houver interposição de recurso de competência do Tribunal Superior do Trabalho, sem a extração de carta de sentença pelas Varas, a formação da carta, antes da remessa dos autos àquela Corte Superior, dar-se-á pelo Setor de Certidões, Reprografia e Formação de Cartas de Sentença do Tribunal Regional.

SUBSEÇÃO IDOS EMOLUMENTOS PELA FORMAÇÃO

Art. 123. O interessado deverá pagar os emolumentos relativos à extração das peças, autenticações e formatação da carta de sentença.

Art. 124. Estão isentos do pagamento de emolumentos os beneficiários da Justiça

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Gratuita, se comprovada esta condição.

SUBSEÇÃO IIDAS REPROGRAFIAS

Art. 125. Nas Varas, para requisição de extração de carta de sentença, a parte interessada deverá providenciar, antes da remessa dos autos à Instância Recursal, a reprografia das peças necessárias, a sua autenticação e juntar o comprovante de recolhimento dos emolumentos.

Parágrafo único. Se os autos principais já se encontrarem no Tribunal, a extração de carta de sentença caberá ao setor mencionado no art. 122, supra.

Art. 126. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região não efetua serviços de reprografia para o público externo, nem autentica cópias apresentadas pelas partes.

SUBSEÇÃO IIIDA COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DOS EMOLUMENTOS

Art. 127. A comprovação do pagamento dos emolumentos será feita juntamente com a apresentação das peças de carta de sentença, cabendo à parte o cálculo dos valores devidos, observada a tabela constante no inciso XV, da Instrução Normativa nº 20 do TST (Res. Adm. 902/2002, DJU de 27.11.2002, Anexo VIII, desta Consolidação).

SEÇÃO IIDA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇAS

Art. 128. As sentenças de conhecimento ilíquidas, transitadas em julgado ou pendentes de recurso, com extração de carta de sentença para execução provisória, terão fase pré-executória na qual se dará sua liquidação, conforme o caso, por simples cálculo, por arbitramento ou por artigos. Observar-se-á o disposto na Seção XXI, deste Capítulo, quando a Fazenda Pública for a parte devedora.

Parágrafo único. O cálculo das contribuições previdenciárias deverá ser elaborado na liquidação da sentença. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deverá ser intimado para sobre ele se manifestar, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão.

Art. 129. O valor da condenação, dependendo apenas de cálculo aritmético, será apurado pela parte interessada que deverá apresentá-lo através de memorial, contendo os valores do(s) título(s) reconhecido(s) e sua atualização, observado o parágrafo único do artigo anterior. A parte contrária será intimada para se manifestar.

§ 1º. Se a parte contrária silenciar, presumir-se-á correto o cálculo apresentado.

§ 2º. Se a parte contrária discordar, deverá apresentar o cálculo que entende correto e apontar os equívocos existentes no cálculo primitivo.

§ 3º. Como modelo sugerido de “Conclusão” e subseqüente “Sentença de Liquidação”, vide Anexo IX desta Consolidação.

Art. 130. A liquidação por arbitramento, seja por determinação da própria sentença, seja por convenção das partes ou em razão da natureza do objeto, tornará obrigatória a nomeação de expert para atuar como árbitro e que produzirá laudo arbitral, no prazo assinado pelo Juiz, observado o disposto na Seção III, deste Capítulo.

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Parágrafo único. As partes serão notificadas para manifestação sobre o laudo apresentado, no prazo comum de 10 (dez) dias. Decorrido o prazo, ainda que in albis, o Juiz proferirá a sentença ou designará audiência de instrução e julgamento, se necessário, ou ainda, determinará a realização de outra diligência especificamente.

Art. 131. A liquidação dar-se-á por artigos quando houver necessidade de alegar e provar fato novo. A parte interessada deverá produzir a peça competente, articulando os itens reconhecidos pela sentença com indicação da respectiva contribuição previdenciária. Da aludida peça será a parte contrária notificada para contestação. Se divergir, total ou parcialmente, quanto aos valores apresentados, a parte contestante fará contraposição com os valores dos artigos que entender corretos.

§ 1º. À falta de consenso, o Juiz intimará as partes para que apontem as provas que pretendam produzir quanto aos artigos apresentados ou contrariados.

§ 2º. No silêncio dos litigantes ou se determinada instrução e a prova produzida não elucidar os cálculos articulados, deverá ser designado perito para apresentar laudo como meio de convicção do Juízo, no prazo que lhe for assinado, para posterior manifestação das partes, findo o qual, após as diligências que se fizerem necessárias, será proferida a sentença de liquidação, vide Seção III, deste Capítulo.

Art. 132. O valor a ser homologado ou fixado na sentença de liquidação deverá corresponder somente ao do crédito principal, assim compreendido o valor das verbas deferidas na sentença ou acórdão de conhecimento, com atualização monetária, até a data limite, expressamente mencionada na decisão de liquidação, excetuados os juros de mora.

Parágrafo único. A data limite a que se refere o caput deverá, sempre, coincidir com o dia 1º do mês para o qual o crédito foi atualizado.

Art. 133. No caso de haver mais de um reclamante, além do valor total do crédito principal, deverão estar expressos os valores dos créditos principais de cada um, separadamente.

Art. 134. Os juros de mora constarão de forma destacada e não integrarão o principal, fixando-se, tão somente, a data do seu termo inicial, sem menção a valores pecuniários, explicitando-se que os mesmos serão computados na ocasião do efetivo pagamento.

Art. 135. A apresentação dos memoriais de cálculos, produzidos tanto pelas partes como pelos peritos, desses através de laudos, deverão conter um resumo onde, separadamente, constem o valor do principal, sua atualização monetária e os juros de mora aplicados, vide art. 140, desta Consolidação.

Parágrafo único. Se houver mais de um credor, o resumo deverá indicar, de modo individualizado, o valor de cada um deles na forma prescrita no caput.

Art. 136. As custas, honorários advocatícios, honorários periciais, despesas com depósitos, contribuições sociais, Imposto de Renda e demais despesas que, eventualmente, surjam no processo, deverão ser apresentados de forma separada do crédito do exeqüente (principal, atualização e juros moratórios).

Art. 137. Para efeito de expedição de mandado de citação, carta precatória citatória ou executória, ofício requisitório, para pagamento de precatório pela Fazenda Pública e guia de depósito, deverá constar de tais expedientes, além do valor do crédito principal, o valor pecuniário dos juros de mora separados do principal e das demais verbas, se for o caso, bem como a totalização desses valores e até que data foram

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atualizados.

Art. 138. Nada obsta a liquidação das sentenças, ainda que pendentes de recurso, voluntário e/ou ex officio, quando condenatórias (obrigação de pagar) contra a Fazenda Pública (Federal, Estadual, Municipal e Autarquias), devendo ser observado, para a satisfação do credor, as disposições relativas à execução da espécie, contempladas na Seção XXI, do presente Capítulo.

§ 1º. Obrigações de pequena monta, assim estabelecidas, por credor, não ensejam a apresentação de precatório perante às respectivas Fazendas Públicas, conforme explicitado nos arts. 239 e 240, desta Consolidação.

§ 2º. Antes da prolação de sentença homologatória, da conta de liquidação, os Juízos de 1ª Instância, nos créditos acima de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), por credor, remeterão os autos à Assessoria Sócio-Econômica do Tribunal para parecer, tendo em vista o contido na referida Seção XXI, deste Capítulo.

§ 3º. Transitada em julgado a sentença condenatória e homologada a conta de liquidação, sem a providência mencionada no parágrafo anterior, ainda que não tenha sido interposto agravo de petição, o Juízo de origem, antes de expedir o ofício requisitório (art. 730, inciso I, do CPC), deverá encaminhar os autos, se contiverem créditos acima de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), por credor, à Assessoria Sócio-Econômica acima referida, para verificação dos valores pertinentes, condição essencial à expedição de precatório.

Art. 138. A liquidação das sentenças contra as Fazendas Públicas, da União Federal, dos Estados-Membros, dos Municípios e respectivas Autarquias e Fundações, conforme o caso, observará as disposições relativas à execução da espécie, contempladas na Seção XXI do presente Capítulo. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

SEÇÃO IIIDOS PERITOS

SUBSEÇÃO IDA NOMEAÇÃO DE PERITOS

Art. 139. Poderá o Juiz, se não houver consenso entre os litigantes no tocante à quantificação de valores, nomear perito regularmente registrado no respectivo Conselho Regional.

§ 1º. A comprovação do registro far-se-á mediante a exibição da carteira expedida pelo devido Conselho ou, na sua falta, por certidão atualizada do respectivo órgão.

§ 2º. Ao perito será assinado prazo para entrega do laudo que será recebido como meio hábil de prova, de cujo teor as partes serão notificadas para manifestação em prazo comum, findo o qual ocorrerá homologação do quantum apurado ou a determinação de diligência complementar, se necessária.

Art. 140. Os peritos judiciais deverão, por ocasião da entrega do laudo pertinente, quanto aos cálculos, apresentar a respectiva planilha eletrônica, em CD-ROM, o qual deverá ser anexado aos autos para permitir, a qualquer tempo, a sua consulta pelas partes e pelo Juízo e facilitar, se for o caso, as providências a cargo da Assessoria Sócio-Econômica do Tribunal.

Art. 140. Os peritos judiciais deverão, por ocasião da entrega do laudo, quanto aos cálculos, apresentar a respectiva planilha em disquete ou CD-ROM, no formato Excel

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(.xls), que deverá ser anexada aos autos, para permitir, a qualquer tempo, a sua consulta pelas partes e pelo Juízo. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

SUBSEÇÃO II DA REMUNERAÇÃO DOS PERITOS NOS CASOS DE CONCESSÃO DOS

BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA (Subseção alterada Provimento GP/CR nº 04/2007 - DOE 04/07/2007)

Art. 141. Pelos serviços de perícia, quer na fase de conhecimento, quer na fase de execução, os peritos judiciais serão remunerados pelo Tribunal Regional do Trabalho

da 2ª Região, se beneficiária da Justiça Gratuita a parte, e esta for sucumbente na pretensão relativa ao objeto da perícia, observadas as disposições da Resolução nº

35/2007 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

Parágrafo único. A parte ficará isenta do pagamento da remuneração pericial mediante o implemento, cumulativo, dos seguintes requisitos:

I - concessão dos benefícios da Justiça Gratuita; II - fixação de honorários periciais pelo Juiz;

III - trânsito em julgado da decisão.

Art. 142. Nos feitos em que houver a isenção mencionada no artigo anterior, observado o limite máximo de R$ 1.000,00 (um mil reais), o Juiz, para fixar os

honorários, deverá considerar: a complexidade da matéria; o grau de zelo profissional; o lugar, o tempo e os custos envolvidos no trabalho e as peculiaridades

locais.

§ 1º. A fixação dos honorários periciais em valor superior ao estabelecido neste artigo deverá ser devidamente fundamentada e submetida à apreciação do Juiz

Presidente deste Regional.

§ 2º. Do valor fixado poderá haver antecipação de 35% (trinta e cinco por cento) para despesas iniciais.

§ 3º. Para o pagamento dos honorários mencionados no caput, o Juiz do feito deverá encaminhar ao Presidente do Tribunal requisição, conforme modelo do Anexo X,

desta Consolidação, acompanhada dos respectivos documentos comprobatórios e este determinará a realização do depósito na conta corrente indicada pelo perito

beneficiário, observada a ordem cronológica de apresentação das requisições e a disponibilidade orçamentária e financeira, transferindo-se para o exercício financeiro

subseqüente as requisições não atendidas.

Art. 143. A requisição de pagamento de honorários periciais será autuada pela Secretaria do Tribunal Pleno/Órgão Especial, após despacho de deferimento do

pedido pela Presidência.

Art. 144. Os autos serão encaminhados ao Ordenador de Despesa do Tribunal para que proceda à solicitação de empenho e pagamento.

Art. 145. A transferência de valores relativos à remuneração pericial ficará a cargo da Secretaria de Coordenação Orçamentária e Financeira, observado o disposto no

parágrafo 3º, do artigo 142, supra.

SEÇÃO IV

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DA CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO

Art. 146. Os Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho da 2ª Região deverão certificar, nos autos, o trânsito em julgado das sentenças proferidas em processo de conhecimento e das decisões proferidas sobre conta de liquidação.

SEÇÃO VDA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DO EXECUTADO

Art. 147. Sempre que o pólo passivo na execução for ampliado para alcançar bens de sócios e/ou ex-sócios da parte executada, assim como de empresa sucessora ou pertencente ao mesmo grupo, inclusive em decorrência de alteração de razão social, essa circunstância deverá constar da autuação e demais registros do processo, cabendo à Secretaria da Vara emitir nova folha de rosto, o que permitirá atualizar todo o Sistema, inclusive para futura extração de certidões e quaisquer outros documentos.

Observação: A redação do artigo acima consolida as normas Regionais incorporadas da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho e que, a respeito, fazem parte, atualmente, do disciplinado no artigo 52, da sua Consolidação, reproduzido no Anexo XI, desta Consolidação.

SEÇÃO VIDA PENHORA EM GERAL

Art. 148. As sentenças transitadas em julgado e os acordos não cumpridos, consubstanciados em obrigação de pagar, ensejarão a expedição de mandado de citação à parte devedora, a fim de que cumpra a decisão ou acordo, inclusive quanto às contribuições sociais devidas ao INSS, para que pague, em 48 (quarenta e oito) horas, o valor devido ou garanta a execução, sob pena de penhora.

Art. 149. A parte devedora que não pagar a importância fixada na condenação ou no acordo poderá, nos termos do art. 882, da CLT, garantir a execução mediante depósito do valor correspondente, devidamente atualizado, acrescido de todos os encargos decorrentes e das despesas processuais que lhe forem imputadas ou nomear bens à penhora, observada a ordem estabelecida no artigo 655, do Código de Processo Civil.

§ 1º. Não pagando nem garantindo, seguir-se-á execução forçada com a penhora dos bens da parte devedora, tantos quantos bastem para a satisfação do direito do credor, observada a ordem mencionada no caput, com todos os acréscimos, inclusive juros de mora, nos termos do artigo 883, da CLT.

§ 2º. Em qualquer fase processual, é permitido à parte executada substituir a penhora por depósito em dinheiro.

§3º. Observar-se-á, no que tange aos mandados de penhora, as disposições contidas nos arts. 173 a 179, desta Consolidação.

Art. 149-A. O Oficial de Justiça, quando em diligência destinada à penhora, sempre que lhe for apresentado documento, pelo devedor ou responsável, que se mostre suficiente para demonstrar, de plano, a inviabilidade da constrição, seja em relação ao bem ou à pessoa, não efetuará de imediato a apreensão sem antes submeter o documento à apreciação do Juiz, acompanhado de certidão circunstanciada. (Artigo acrescentado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

SEÇÃO VIIDO AUTO DE PENHORA

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Art. 150. Deverão ser registrados, de forma legível, pelo oficial de justiça, nos autos de penhora e de depósito, além da descrição completa do bem penhorado e avaliado, o nome do depositário, se não houver recusa deste encargo, observado o disposto no § 2º, do art. 152, infra, a sua nacionalidade, estado civil, profissão, números do RG e do CPF.

Parágrafo único. Se a penhora recair sobre bem imóvel, deverão ser registrados, também, os dados mencionados no caput atinentes ao cônjuge do executado, se houver, a data e o regime de casamento, vide § 4º, do art. 152.

SEÇÃO VIIIDA CONSTRIÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Art. 151. Na penhora de bem imóvel, será exigida da parte interessada a comprovação da titularidade do bem, através de certidão atualizada do Registro de Imóveis, o que permitirá a sua individualização e averbação com os dados necessários, observado o modelo constante do Anexo XII, desta Consolidação.

Parágrafo único. Caberá ao exeqüente providenciar a averbação do gravame, através de entrega, no Cartório de Registro Imobiliário pertinente, da certidão de inteiro teor do ato constritivo emitida pela Secretaria da Vara (CPC, art. 659, §§ 4º e 5º). Se o imóvel estiver localizado fora da jurisdição do Juízo de origem, a averbação dar-se-á através de mandado, a cargo do Juízo deprecado.

Art. 152. A penhora de bem imóvel realizar-se-á por auto, através de oficial de justiça, como estipulado no art. 150, supra ou através de termo de penhora lavrado pela Secretaria da Vara.

§ 1º. Na penhora formalizada através de auto, ao executado será dada ciência da constrição e da avaliação do bem e, em se tratando de pessoa jurídica, observar-se-á o disposto no art. 176, desta Consolidação; havendo recusa de assumir o encargo, o oficial de justiça assinará o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para que compareça na Secretaria da Vara, para tal fim.

§ 2º. Na penhora formalizada através de termo, quando do cumprimento do mandado de avaliação, desta e da constrição será cientificado o executado, ocasião em que será nomeado depositário, observado, no mais, o contido no parágrafo anterior.

§ 3º. Se a parte não comparecer à Secretaria da Vara, consoante prescrito nos parágrafos anteriores deste artigo, ou, se comparecendo, mantiver a recusa na assunção do compromisso, no caso de imóvel urbano, o compromisso será firmado pelo depositário judicial, como previsto no inciso II, art. 666, do CPC, com os ônus decorrentes, no caso de imóvel rural, a pendência será decidida pelo Juízo da Execução, de origem ou deprecado, conforme o caso.

§ 4º. Se a parte executada for pessoa física, o seu cônjuge deverá ser intimado da constrição, em razão do disposto no parágrafo único do art. 669, do CPC (vide parágrafo único do art. 150, desta Consolidação.

§ 5º. Será dada ciência ao Cartório de Registro de Imóveis de que os emolumentos devidos pela averbação serão satisfeitos ao final, mediante reserva de numerário resultante de praça ou leilão e, para tanto, a fatura será acostada aos autos junto com a cópia da certidão do gravame.

§ 6º. Se o autor for beneficiário da Justiça Gratuita, em se tratando de arresto, seqüestro ou de penhora em execução provisória, independentemente do pagamento de custas, emolumentos ou contribuições, para efeito de averbação

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perante o Registro Imobiliário, tal circunstância deverá constar, expressamente, do texto do termo ou do mandado de constrição expedido.

SEÇÃO IXDA PENHORA DE VEÍCULOS

Art. 153. As Varas do Trabalho da 2ª Região poderão efetuar consultas e verificações, através da Central de Mandados da sede, junto ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), com vistas a arrecadar veículos, sujeitos a registro nesse órgão, para satisfação do crédito do exeqüente.

Parágrafo único. As Varas deverão formalizar as consultas e verificações através de planilha específica conforme modelo contido no Anexo XIII, desta Consolidação.

Art. 154. A penhora de veículos mencionados no artigo anterior será aperfeiçoada com a averbação do gravame junto ao referido órgão, mediante a expedição de ofício, com entrega por oficial de justiça, com contra-recibo.

Art. 155. Para os demais expedientes com objetivo semelhante (“Ordens de Bloqueio” e “Registros de Penhora/Arresto”), as Varas continuarão a adotar o procedimento mencionado no artigo anterior, ou seja, através de ofícios encaminhados ao DETRAN.

SEÇÃO XDA PENHORA FORA DO ÂMBITO DA JUSTIÇA ESPECIALIZADA

Art. 156. A expropriação de bens, através de penhora, arresto ou seqüestro, junto aos Juízos Cíveis, Estaduais ou Federais, deverá ser formalizada por ofício expedido pela Vara do Trabalho, subscrito pelo respectivo Juiz, e encaminhado por oficial de justiça, munido do competente mandado, para cumprimento, observadas as disposições pertinentes à penhora, contempladas no presente Capítulo, no que couber.

SEÇÃO XIDOS BENS IMPENHORÁVEIS

Art. 157. Não são passíveis de penhora os bens elencados no art. 649, do Código de Processo Civil (Lei nº 5.869, de 11.01.1973) e os bens de família, como estabelecido nos arts. 1.711 a 1.722, do Código Civil de 2002 (Lei nº 10.406, de 10.01.2002) e na Lei nº 8.009, de 29.03.1990.

SEÇÃO XIIDOS MANDADOS EM GERAL

Art. 158. As Secretarias das Varas deverão utilizar os modelos de mandados e notificações disponíveis no Sistema SAP-1. É vedada a substituição dos referidos modelos por sentenças de liquidação e expedientes diversos, com força de mandado, petições, cópias de precatórias e folhas de conclusão, salvo expressa disposição em contrário da Presidência do Tribunal, através de Ato específico.

§ 1º. Os mandados serão subscritos apenas pelo Diretor de Secretaria ou pelo seu Assistente.

§ 2º. Os mandados, cujos cumprimentos são de encargo da Central de Mandados, estão disciplinados na Seção XIV, deste Capítulo. Os pertinentes ao Serviço de Depósitos Judiciais estão disciplinados na Seção XVII, também deste Capítulo.

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Art. 159. Nas diligências que demandem acompanhamento, as Varas do Trabalho deverão encaminhar à Central de Mandados, juntamente com o expediente a ser cumprido, mandado ou notificação, todos os dados necessários, no modelo disponível no Sistema Informatizado, para possibilitar o agendamento da diligência com o interessado.

§ 1º. A penhora e avaliação de bens móveis e semoventes serão procedidas por oficial de justiça, com ciência à parte executada, que deverá assumir compromisso de depositário, preferencialmente no ato da ciência, ou no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas da mesma, conforme disposição contida no § 1º, do art. 152, desta Consolidação.

§ 2º. Se houver recusa do compromisso previsto no parágrafo anterior, caberá ao Juízo da Execução (de origem ou deprecado) decidir quanto à questão.

§ 3º. A penhora de bem imóvel está regulada na Seção VIII, deste Capítulo.  

SEÇÃO XIIIDO MANDADO DE PRISÃO

Art. 160. Os mandados e contramandados de prisão deverão ser elaborados em 3 (três) vias na Capital e 5 (cinco) vias no interior.

SEÇÃO XIVDA CENTRAL DE MANDADOS

Art. 161. Todas as intimações, notificações e outras comunicações que se fizerem necessárias, inclusive através de mandados, serão encaminhadas à Central de Mandados com os Códigos de Endereçamento Postal (CEP), completos e devidamente grifados, para melhor visualização, cujo cumprimento deverá ocorrer no prazo de 09 (nove) dias úteis, salvo determinação judicial em contrário.

Art. 162. As intimações, notificações e outras comunicações dirigidas a advogados e partes somente serão realizadas por oficial de justiça, após tentativa frustrada pelo sistema postal e com expressa determinação para tal.

Art. 163. Os ofícios e notificações determinados pelos Juízos de origem deverão ser encaminhados à Central de Mandados, com cópia para fins de registro do cumprimento.

Art. 164. Nas intimações para comparecimento em audiência, esta deverá ser designada com prazo mínimo de 10 (dez) dias, a fim de que sejam cumpridas de modo tempestivo.

Art. 165. Os mandados remetidos para cumprimento de diligências, quando for o caso, deverão ser relacionados pelas Secretarias das Varas, em lotes, observando a ordem crescente de Código de Endereçamento Postal (CEP), destacando-se:

I – mandados de citação inicial, fazendo constar até que data a diligência deverá ser cumprida, em face da variação dos prazos mínimos para designação da audiência da espécie, considerando a existência de privilégios processuais;

II – mandados cujas diligências forem reputadas de caráter urgente, tais como penhora em conta corrente, penhora de crédito, mandado de prisão ou alvará de soltura;

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III – mandados para ciência de ato processual, com data designada (audiência, praça, leilão, etc.), os quais, sem prejuízo da ordem do CEP, também deverão observar a ordem cronológica crescente;

IV – mandados que impliquem acompanhamento, seja por sua natureza intrínseca (reintegração, entrega de bens etc.), seja por determinação do Juízo;

V – mandados de entrega de bens (por ex. do depositário ao arrematante) e outros mandados.

Art. 166. Os mandados de citação deverão ser remetidos à Central de Mandados com cópia da inicial para contrafé, mesmo quando seja para prosseguimento na(s) pessoas(s) do(s) sócio(s), tantos quantos forem.

Art. 167. As Secretarias das Varas do Trabalho deverão observar, rigorosamente, o calendário dos prazos máximos para remessa de mandados, ofícios e outras providências, estipulado pela Central de Mandados, para evitar o acúmulo de expedientes.

Art. 168. A Central de Mandados elaborará lista para controle dos mandados que indicará o CEP completo para individualização do cumprimento, a Vara do Trabalho, o número do processo, o tipo de diligência e o número de matrícula do oficial de justiça, que deverá rubricá-la ao retirar os mandados que lhe são pertinentes. Na devolução, deverá o oficial de justiça registrar, na lista, a data de cumprimento da diligência, a data da devolução do mandado e o respectivo resultado, se positivo, “P”, negativo, “N”.

Art. 169. Cumpridos os mandados e devolvidos pelos oficiais de justiça, serão de imediato remetidos às Varas de origem.

Art. 170. Na hipótese de retorno do mandado à Central para prosseguimento ou complemento das diligências, os despachos dos Juízes deverão ser transcritos em ordem cronológica, em apartado ou no verso do próprio mandado, para facilitar a visualização e compreensão.

Art. 171. Sempre que houver alteração manual nos mandados, sem utilização do Sistema Informatizado, com indicação de novo endereço para cumprimento, as Secretarias das Varas deverão, antes do envio à Central, riscar o endereço antigo e destacar o novo endereço e CEP.

Art. 172. Nas diligências a serem cumpridas em locais diversos, por diferentes oficiais, após o cumprimento de cada uma delas deverá ser destacado o CEP das localidades remanescentes, a fim de facilitar o seu integral cumprimento e evitar a devolução de mandado parcialmente cumprido ao Juízo de origem.

Art. 173. Os mandados de penhora, ou arresto, de crédito em conta-corrente deverão indicar os valores devidamente atualizados pela própria Vara de origem, acrescidos dos juros de mora, com a consignação da data limite dos cálculos pertinentes.

§ 1º. Os mandados de penhora em contas-correntes e demais aplicações financeiras deverão indicar o nome do banco, número da agência e, se possível, o número da conta corrente ou da conta de aplicação, o CPF ou CNPJ do titular, além do endereço da parte executada para ciência da penhora.

§ 2º. Deverá ser dada preferência, nas penhoras em contas correntes bancárias, à utilização do sistema BACEN-JUD, em prol da efetividade da constrição.

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Art. 174. Os mandados de penhora em imóvel deverão estar acompanhados de cópia autenticada de certidão do registro de imóveis, devidamente atualizada, além de figurar o endereço da parte executada para ciência da constrição e possível compromisso como depositária.

Art. 175. Os mandados de penhora no rosto dos autos, particularmente em processos em curso nas Justiças Estadual ou Federal, deverão ser acompanhados de ofício dirigido ao Juízo onde constar o crédito, solicitando permissão para que o oficial de justiça realize a constrição, observado o disposto no art. 156, desta Consolidação.

Art. 176. Se a penhora, arresto ou seqüestro recair sobre bens móveis ou semoventes, os autos de depósito deverão ser assinados por sócio ou proprietário da empresa executada, e não por empregado, sujeito à dispensa imotivada, passível de transformar-se em infiel depositário, a qualquer tempo.

Art. 177. Os mandados de remoção, imissão de posse e de penhora, arresto e seqüestro de numerário na “boca do caixa”, de empresas não financeiras, não são de competência da Central de Mandados, mas de incumbência do Serviço de Depósitos Judiciais da Sede, para onde serão remetidos pelas Secretarias das Varas da Capital.

Art. 178. Se o cumprimento do mandado demandar o acompanhamento da parte ou interessado, a Secretaria da Vara deverá destacar no instrumento esta providencia e verificar, previamente, a exatidão do endereço da diligência, em cotejo com aquele que resultou negativa e intimar o acompanhante para que compareça à Central de Mandados, dentro do prazo assinado e no dia de plantão geral, a fim de agendar a diligência com o oficial de justiça.

Parágrafo único. Se a parte não comparecer para agendar, o mandado será devolvido à Vara de origem, salvo se existir ordem judicial expressa de cumprimento independentemente do acompanhamento presencial da parte ou interessado.

Art. 179. Os mandados que contiverem incorreções nos códigos de endereçamento postal (CEP) e não estiverem instruídos com as informações e peças necessárias serão devolvidos às Secretarias das Varas de origem para regularização.

SEÇÃO XVDA HASTA PÚBLICA (PRAÇA E LEILÃO)

Art. 180. Penhorados os bens, com a devida avaliação, seguir-se-á a arrematação por hasta pública, que será anunciada por edital afixado na sede do Juízo e publicado, em resumo, na Imprensa Oficial, observadas, no que couber, as disposições pertinentes aos leilões constantes da Seção XXII, deste Capítulo.

Art. 180. Penhorados os bens, com a devida avaliação, seguir-se-á a arrematação por hasta pública, que será anunciada por edital afixado na sede do Juízo e publicado, em resumo, no Diário Oficial Eletrônico do TRT da 2ª Região, observadas, no que couber, as disposições pertinentes aos leilões constantes da Seção XXII, deste Capítulo.(Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Parágrafo único. Será dispensada a publicação de editais pela imprensa quando a avaliação do montante dos bens penhorados não exceder ao valor correspondente a 20 (vinte) vezes o salário mínimo, não podendo, neste caso, o preço da arrematação ser inferior ao da avaliação (§ 3º, do art. 686, CPC).

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Art. 181. As partes e seus procuradores serão notificados da designação da hasta pública, cujo edital será publicado com antecedência mínima de 20 (vinte) dias.

§ 1º. O executado será notificado, pessoalmente, como dispõe o § 5º, do artigo 687, do CPC.

§ 2º. O edital que trata o caput deste artigo, além da data da publicação, consignará a descrição dos bens penhorados, com a indicação de eventual ônus que recaia sobre os mesmos.

§ 3º. Nos casos dos gravames previstos pelo artigo 698, do CPC, deverão ser intimados, com antecedência de pelo menos 10 (dez) dias, o credor hipotecário ou o senhorio direto, desde que pessoas estranhas à execução.

SEÇÃO XVI  DA PUBLICAÇÃO DOS EDITAIS

Art. 182. À semelhança da 2ª Instância, os Órgãos de 1ª Grau desta 2ª Região, no caso de publicação não gratuita, deverão observar se as despesas editalícias serão pagas, direta e imediatamente, à Imprensa Oficial do Estado de São Paulo – IMESP ou durante a regular tramitação do feito.§ 1º. Se o pagamento for ao final, a Imprensa Oficial, após a publicação dos editais, enviará aos Órgãos desta Justiça cópia da referida publicação, juntamente com o aviso contendo o valor do débito.§ 2º. Na época do pagamento, a Vara do Trabalho emitirá uma guia de depósito que terá como beneficiária a IMESP ou, se for o caso, discriminará, na guia de recolhimento, do total da execução o valor do principal e o devido à Imprensa.§ 3º. A Caixa Econômica Federal, através de sua conta nº 003.00.018.293-5 - Agência nº 0259 e de suas normas internas, fará a transferência do numerário para a IMESP.§ 4º. As Varas do Trabalho, após o recebimento das guias de depósito devidamente quitadas, deverão comunicar, por ofício, tal fato à IMESP.§ 5º. Os demais Órgãos do Tribunal também deverão comunicar, por ofício, à Imprensa Oficial o pagamento das despesas editalícias. § 6º. A Imprensa Oficial expedirá a nota fiscal/fatura respectiva somente após o efetivo pagamento do débito.§ 7º. A Imprensa Oficial fornecerá, gratuitamente, os formulários próprios para os créditos decorrentes.(Artigo REVOGADO pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

SEÇÃO XVIIDO SERVIÇO DE DEPÓSITOS JUDICIAIS

Art. 183. Compete ao Serviço de Depósitos Judiciais da Sede, instalado no Fórum Trabalhista “Ruy Barbosa”, orientar, fiscalizar e supervisionar o cumprimento das decisões judiciais de recolhimento de bens e valores, além de outras atribuições conferidas ao depositário judicial, cujo encargo e instalações, quanto à guarda de bens e valores recolhidos, poderá ser terceirizada.

Parágrafo único. O horário de atendimento ao público do Serviço dos Depósitos Judiciais será das 11:30 às 18:00 horas.

Art. 184. O Serviço de Depósitos  Judiciais da Sede, vinculado à Diretoria Geral de Coordenação Judiciária, atua em consonância com as determinações do Juiz Coordenador, auxiliar de todos os Juízos de 1ª Instância da Capital, e conta com oficiais de justiça para cumprimento de mandados de sua competência (penhora e remoção, remoção, imissão de posse de bens em geral e penhora/arresto/seqüestro de numerário na “boca do caixa” de empresa não financeira).

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Art. 185. As Varas de Trabalho deverão utilizar-se, minimamente, do Serviço de Depósitos Judiciais da Sede para evitar a remoção de bens penhorados, arrestados ou seqüestrados e nomear, preferencialmente, como depositário dos bens constritos o próprio réu/executado, observado o disposto no art. 176, desta Consolidação, ou o autor/exeqüente, se for recomendável.

Parágrafo único. Para reduzir o acúmulo de bens removidos para o depositário judicial, o Serviço de Depósitos Judiciais da Sede somente fará remoções quando expressamente determinado pela autoridade judiciária.

Art. 186. Se as características do bem impedirem a sua remoção, o Juízo de origem deverá ser informado a fim de que, possivelmente, seja designado depositário particular, indicado pelos interessados. A nomeação será em caráter precário e o bem permanecerá no próprio local onde se encontra.

Art. 187. Determinado o recolhimento dos bens ao depositário judicial, a penhora/arresto/seqüestro na “boca do caixa”, a imissão de posse e a intimação para desocupação voluntária de imóvel, as Secretarias das Varas da Capital enviarão os respectivos mandados ao Serviço de Depósitos Judiciais para cumprimento, respeitada a ordem de recebimento e zona geográfica de distribuição.

SUBSEÇÃO IDOS MANDADOS DE REMOÇÃO E DE PENHORA E REMOÇÃO

Art. 188. A penhora e remoção terão seus mandados cumpridos pelos oficiais de justiça lotados no Serviço de Depósitos Judiciais.

Art. 189. Os Mandados de Remoção e os de Penhora e Remoção, revestidos das devidas formalidades, serão expedidos pelas  Secretarias das Varas em 03 (três) vias, todas assinadas pelo Juiz da Execução e pelo Diretor de Secretaria, observados os seguintes requisitos:

I - a designação da Vara do Trabalho, os números do processo e do mandado, os nomes das partes;

II - a precisa identificação e descrição do bem a ser removido (penhorado ou a ser constrito), o local onde se encontra e, principalmente, as condições para sua remoção com apontamento das eventuais dificuldades (ex: se está agregado ao solo ou situado em pavimento superior);

III - o montante da execução deverá ser atualizado, englobando-se todos os valores que a compõem, inclusive anteriores despesas com depositário;

IV - o valor da avaliação, se o bem a ser removido já foi avaliado anteriormente.

SUBSEÇÃO IIDO RECOLHIMENTO DE BENS REMOVIDOS

Art. 190. Os bens removidos serão recolhidos pelos oficiais de justiça ao Depósito Judicial, quando das hipóteses contempladas no inciso II, do artigo 666, do CPC, mediante expedição de Auto de Entrada que será juntado, com o Auto de Remoção, ao processo em curso no Juízo da Execução.

Art. 191. Para a remoção, ou mesmo antes, para a penhora, ocorrendo resistência, ambas devidamente certificadas, o Juízo da Execução, com fundamento nas

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disposições contidas nos artigos 660 a 664, do CPC, poderá determinar a realização de tais diligências com acompanhamento de força policial, com ordem de prisão de quem se opuser, efetuando-se, se necessário, o arrombamento de portas, móveis e gavetas e, inclusive, autorizando o cumprimento de tais diligências em dias não úteis e fora do horário das 06:00h às 20:00h, como faculta o disposto no § 2º, do artigo 172, do mesmo Código, para que haja pleno cumprimento dos mandados.

SUBSEÇÃO IIIDA REMOÇÃO EM LUGARES DE ACESSO RESTRITO

Art. 192. Nas remoções em locais de estacionamento proibido ou naqueles reservados a pedestres (calçadões), o Órgão controlador de trânsito deverá ser oficiado, sempre que necessária a sua prévia cientificação.

SUBSEÇÃO IVDO DEPÓSITO DAS PEDRAS E METAIS PRECIOSOS

Art. 193. As jóias, pedras/metais preciosos, papéis de crédito e títulos de propriedade penhorados serão depositados, preferencialmente, no Banco do Brasil S/A ou Caixa Econômica Federal, com a devida avaliação por experts oficiais.

SUBSEÇÃO VDOS BENS QUE NÃO SERÃO RECOLHIDOS AO DEPÓSITO JUDICIAL

Art. 194. Não poderão ser recolhidos ao Depósito Judicial:

I – substâncias inflamáveis, tóxicas ou explosivas, produtos químicos ou farmacêuticos e bens deterioráveis em condições comuns de armazenagem;

II – semoventes;

III – bens que não cubram as despesas de transporte, armazenagem e taxa de seguro, seja pelo seu estado de conservação ou por suas características.

SUBSEÇÃO VIDAS DESPESAS

Art. 195. Se a penhora recair sobre imóvel urbano, e não houver possibilidade do devedor ficar como depositário, a guarda ficará a cargo do depositário judicial (art. 666, II, do CPC). Neste caso, a cópia do auto de penhora deverá ser remetido pela Secretaria da Vara do Trabalho ao Serviço de Depósitos Judiciais da Sede para que este a encaminhe ao depositário, para fins de lavratura do Termo de Compromisso e de sua remuneração (artigo 149, do mesmo Código).

Art. 196. Nos casos de substituição dos bens penhorados por dinheiro ou cheque, cruzado e nominativo, à ordem do Juízo da Execução, o oficial de justiça avaliador lavrará o auto de penhora, incluindo eventuais valores decorrentes de despesas de transporte e remoção dos primitivos bens, e encaminhará a documentação pertinente ao Serviço de Depósitos Judiciais.

Parágrafo único. A importância penhorada será depositada no Banco do Brasil S/A, através de guia única de depósito, na qual deverão ser informados a Vara, o número do processo, o nome das partes, do depositante, a finalidade (garantia da execução), o valor, que deverá corresponder ao principal, sua atualização, custas e demais despesas processuais.

Art. 197. Na hipótese prevista no artigo anterior, o Diretor de Secretaria deverá

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diligenciar se já houve expedição de Mandado de Remoção e alertar o executado para que comprove o efetivo recolhimento do valor da Guia, em 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de, não o fazendo, arcar com a obrigação de ressarcir as despesas de transporte, devendo essa circunstância ser especificada nos autos.

Parágrafo único. Comprovado o pagamento de todas as despesas processuais, o Diretor de Secretaria solicitará, de imediato, o recolhimento do Mandado de Remoção que esteja em poder do Serviço dos Depósitos Judiciais.

Art. 198. No caso do executado exibir ao oficial de justiça avaliador comprovante do depósito do valor da execução ou cópia de acordo protocolizado, devidamente homologado, a diligência prosseguirá pelo valor remanescente, se houver, incluindo-se a remuneração do depositário judicial, se imputável ao devedor.

Art. 199. O valor das despesas de transporte e armazenagem decorrentes da remoção de bens, e outras por responsabilidade, como de imóvel urbano (art. 666, II, do CPC), será calculado em conformidade com a tabela que acompanha o Contrato de Credenciamento do Depositário Judicial.

Art. 200. As despesas de transporte, de armazenagem e outros serão pagas ao depositário judicial:

I - pelo arrematante (§2° do art. 23 da Lei nº 6.830/80);

II - pelo adjudicante (§1º do art. 888 da CLT);

III - pelo executado, quando este remir ou quitar o débito;

IV - por cônjuge, descendente, ascendente de devedor pessoa física, se houver remição total dos bens constritos (art. 787, parágrafo único, do CPC).

Parágrafo único. Compreende-se como despesa de transporte, armazenagem e outros, o valor constante da respectiva Conta de Despesa de Transporte, Armazenagem e Outros, juntada aos autos, acrescida do valor da armazenagem, até o dia da efetiva retirada do bem do Depósito Judicial.

Art. 201. No caso de adjudicação e da concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, ficará o exeqüente isento do pagamento do transporte, armazenagem e outros, se o valor dos bens adjudicados for inferior a seu crédito.

Art. 202. Quitadas as despesas relativas ao depositário judicial, será expedido o Alvará de Levantamento, em nome do “Depositário Judicial da Justiça do Trabalho da 2ª Região”, a quem será encaminhado, com contra-recibo, pelo Serviço de Depósitos Judiciais da Sede, tão logo receba o documento das Secretarias das Varas.

Art. 203. No caso da penhora e remoção ter ocorrido depois da decretação da falência, deverá ser oficiado o Juízo Falimentar para reserva de numerário a fim de cobrir o valor constante da Conta de Despesa de Transporte, Armazenagem e Outros, com cópia do expediente ao Serviço de Depósitos Judiciais da Sede.

SUBSEÇÃO VIIDO IMPULSO DE OFÍCIO

Art. 204. Nos processos em que tenha havido remoção de bens ao depositário judicial, o Juízo da Execução deverá observar o disposto no art. 878, da CLT, impulsionando o processo de ofício.

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SUBSEÇÃO VIIIDA PRAÇA E LEILÃO DOS BENS DEPOSITADOS

Art. 205. A hasta pública (praça e leilão) poderá ser realizada ainda que os bens arrecadados não garantam a execução integralmente.

§ 1º. Se a demora na alienação dos bens removidos onerar a execução em conseqüência da armazenagem e seguro, o Juízo da Execução poderá determinar que a hasta se realize.

§ 2º. Ao ser designada a data da hasta pública, deverá constar do edital se os bens se encontram em poder do depositário judicial.

Art. 206. Nos casos de hasta negativa, os autos só serão remetidos ao Arquivo Geral, ou a Carta Precatória Executória devolvida ao Juízo deprecante, após dada a devida destinação aos bens que se encontravam recolhidos no depositário judicial.

Art. 207. O Serviço de Depósitos Judiciais encaminhará à Secretaria da Vara cópia da “Conta de Despesas de Transporte, Armazenagem e Outros” antes da realização da hasta pública para que os interessados tenham ciência do conseqüente ônus.

SUBSEÇÃO IX  DA ENTREGA DOS BENS DEPOSITADOS

Art. 208. Mediante peticionamento pelo interessado, os bens depositados só serão retirados através de ordem do Juízo da Execução que determinou a sua remoção, com a expedição de Mandado de Entrega, dele constando: a descrição dos bens, o número da Vara, o número do processo, o número do mandado, os nomes das partes, o nome do beneficiário, o seu endereço e os números de RG e CPF.

§ 1º. Autorizada a liberação de tais bens, a Secretaria do Juízo da Execução intimará o interessado para que retire, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o respectivo Mandado de Entrega de Bens.

§ 2º. A entrega dos bens será efetivada mediante a apresentação do Mandado ao respectivo Serviço de Depósitos Judiciais e do comprovante do prévio pagamento das despesas, atualizadas, pertinentes à “Conta de Despesas de Transporte, Armazenagem e Outros”.

SUBSEÇÃO XDOS BENS ABANDONADOS

Art. 209. Os bens removidos não poderão permanecer, indefinidamente, nas dependências do Depósito Judicial e serão considerados abandonados quando:

I - não forem retirados pelo interessado, após o decurso do prazo de trinta dias, a contar do recebimento do  Mandado de Entrega de Bens;

II - resultantes de praça e leilão negativos, salvo determinação do Juízo da Execução de que permaneçam depositados para novas hastas públicas;

III - tendo sido colocados à disposição do Juízo Falimentar, ou outro Juízo, há mais de 120 (cento e vinte) dias e não retirados.

Art. 210. Ocorridas as hipóteses previstas nos incisos II e III, do artigo anterior, dar-se-á ciência ao interessado, facultando-se a retirada dos bens, no prazo de 10 (dez) dias, caso em que assumirá o ônus previsto nos arts. 200 e 201, desta Consolidação.

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Parágrafo único. Se no prazo indicado no caput, o interessado não retirar os bens e na hipótese do inciso I, do artigo anterior, tais bens serão entregues ao depositário judicial, como dação em pagamento, nos termos do art. 356, do Código Civil de 2002, ficando convencionada a quitação integral das despesas de transporte, armazenagem e outros a eles relativos.

SUBSEÇÃO XIDA COMPETÊNCIA PARA CUMPRIR DILIGÊNCIAS

Art. 211. Na sede, no que tange aos bens não recolhidos ao Depósito Judicial, os Mandados de Busca, Apreensão e Entrega de Bens ao arrematante/adjudicante, serão cumpridos pelos oficiais de justiça lotados na Central de Mandados, inclusive através do procedimento previsto no art. 195, desta Consolidação, se necessário.

Parágrafo único. Nas jurisdições onde não instalada a Central de Mandados, o cumprimento de mandados da espécie é de encargo dos oficiais de justiça lotados nos respectivos Juízos da Execução.

Art. 212. Nas determinações concernentes aos bens recolhidos ao Depósito Judicial (entrega de bens, constatação, reavaliação etc.), em que o Juízo da Execução exija o cumprimento por oficial de justiça, as diligências serão sempre efetuadas através do Serviço de Depósitos Judiciais da Sede.

Parágrafo único. Nas demais jurisdições onde não exista Serviço de Depósitos Judiciais, as determinações da espécie serão cumpridas pelos oficiais de justiça lotados nos respectivos Juízos de origem.

SEÇÃO XVIIIDA LIBERAÇÃO DA PARTE INCONTROVERSA

Art. 214. Nas execuções definitivas, os valores incontroversos deverão ser, incontinenti, liberados ao credor, o qual, por ocasião do depósito será desse intimado, devendo, na forma da lei, ser também autorizado o levantamento, pela fonte pagadora, do valor apurado a título de Imposto de Renda, devidos pelo exeqüente, e que será deduzido de seu crédito.

Parágrafo único. O recolhimento do Imposto de Renda à Receita Federal deverá ser comprovado pela fonte pagadora nos respectivos autos no prazo de 15 (quinze) dias da data da retenção, objeto do levantamento autorizado no caput para tal fim.

SEÇÃO XIXDO IMPOSTO DE RENDA – RETENÇÃO NA FONTE

Art. 215. Estando o valor da execução à disposição do Juízo, esse, antes de autorizar o levantamento do crédito pelo exeqüente, deverá intimar a fonte pagadora para que informe o valor a ser retido a título de Imposto de Renda, caso ainda não o tenha declarado, nos respectivos autos.

Parágrafo único. Na hipótese de omissão por parte da fonte pagadora quanto ao valor a ser retido, bem como nos pagamentos de honorários periciais, competirá ao Juízo da Execução calcular o Imposto de Renda na fonte destinado ao recolhimento, na forma da lei.

Art. 216. A decisão ou despacho que autorizar o levantamento, total ou parcial, do depósito judicial, em favor do credor, deverá também autorizar o recolhimento, pela instituição financeira depositária dos créditos, dos valores apurados a título de Imposto de Renda, mediante guia DARF, cuja comprovação será juntada aos autos.

Parágrafo único. Havendo determinação judicial para que a instituição financeira

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proceda ao recolhimento de que trata o caput desse artigo, o Juízo deverá informar o nome e o CPF do exeqüente, a parcela do rendimento tributável, a parcela do rendimento isenta e o valor do imposto que será recolhido.

Art. 217. Na execução de acordo judicial, a não indicação pela fonte pagadora da natureza jurídica das parcelas, objeto da conciliação, acarretará incidência do Imposto de Renda sobre o total da avença.

Art. 218. Nas certidões que instruírem os precatórios deverão constar, discriminadamente, os itens a serem objeto do referido desconto na fonte.

SEÇÃO XXDO ACOLHIMENTO (DEPÓSITO) E DO LEVANTAMENTO (ALVARÁ) DE

DEPÓSITO JUDICIAL TRABALHISTA(Seção alterada pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)  

Art. 219. Para o acolhimento (depósito) e o levantamento (alvará) de valores, concernentes a depósito judicial trabalhista, deverá ser utilizado o modelo único de guia de depósito estabelecido pela Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho.

Art. 220. Se o processo respectivo não estiver inserido no Sistema Informatizado, a Secretaria da Vara deverá, primeiro, providenciar seu cadastramento para, só depois, expedir a Guia de Depósito correspondente.

Parágrafo único. Excepcionam-se do disposto no caput os casos em que houver necessidade de expedição de Guia de Depósito em processos já incinerados ou arquivados antes da implantação do Sistema Informatizado. Nessas hipóteses será permitida a expedição "fora do sistema" da respectiva Guia.

Art. 221. REVOGADO

Art. 222. REVOGADO

Art. 223. A assinatura de Juiz no Alvará deverá ser a usual, devidamente identificada, ficando vedada a utilização de simples rubrica.

§ 1º. Os Juízes de 1ª Instância deverão manter suas assinaturas e demais dados atualizados junto ao Cartório de Notas ou Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e Anexos, se estes tiverem competência para reconhecimento de firma, mais próximos da sede da Vara, mantendo a Corregedoria Regional informada a respeito.

§ 2º. Será dispensado o reconhecimento de firma em qualquer Alvará expedido contra a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

§ 3º. Nos Alvarás expedidos contra instituições bancárias diversas das previstas no § 2º deste artigo, deverá ser indicado o Cartório em que o juiz possui firma e constar a seguinte ressalva: "PAGÁVEL SOMENTE COM RECONHECIMENTO DE FIRMA DO JUIZ SUBSCRITOR".

Art. 224. REVOGADO

Art. 225. Os Alvarás não poderão conter, sob pena de se tornarem inválidos, rasuras de espécie alguma e nem acréscimos posteriores ao seu texto, exceto a adição de nome e número de OAB de outro advogado, regularmente constituído, devendo a ressalva ser assinada pelo Diretor ou seu Assistente, sob pena de não liberação do

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numerário.

Art. 226. REVOGADO

Art. 227. REVOGADO

Art. 228. REVOGADO

Art. 229. REVOGADO

Art. 230. REVOGADO 

SUBSEÇÃO IDO RECONHECIMENTO DE FIRMA DO JUIZ SIGNATÁRIO DO ALVARÁ

Art. 231. REVOGADO

Art. 232. REVOGADO

SEÇÃO XXIDA EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

SUBSEÇÃO IDOS CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO NAS EXECUÇÕES ATRAVÉS DE

PRECATÓRIO

Art. 233. Nas execuções definitivas contra as Fazendas Públicas, da União Federal, dos Estados-Membros, dos Municípios e respectivas Autarquias e Fundações, conforme o caso, que não se incluam entre aquelas consideradas de pequeno valor, impõe-se a expedição de precatórios, após a manifestação das partes quanto aos cálculos de liquidação; ato contínuo e, desde que o valor ultrapasse o teto apontado no § 2º do art. 138, observado o contido no art. 132, ambos desta Consolidação, os autos serão remetidos à Assessoria Sócio-Econômica do Tribunal, para emissão de parecer, retornando, após, ao Juízo de origem para homologação da conta de liquidação.

Art. 233. Nas execuções definitivas contra as Fazendas Públicas, da União Federal, dos Estados-Membros, dos Municípios e respectivas Autarquias e Fundações, conforme o caso, que não se incluam entre aquelas consideradas de pequeno valor, impõe-se a expedição de precatórios. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

Art. 234. Nos processos em que a sentença de liquidação foi proferida sem a observância do disposto no artigo anterior, nas hipóteses de apresentação de embargos ou de interposição de agravo de petição, antes da sentença de embargos ou da apreciação do recurso por uma das Turmas do Tribunal, a Assessoria Sócio-Econômica deverá exarar parecer a fim de proporcionar dados mais objetivos às respectivas decisões.

§ 1º. Se interpostos Embargos à Execução/Penhora ou Impugnação à Sentença de Liquidação (art. 884, da CLT), antes de conclusos para decisão, a Secretaria da Vara encaminhará os autos à mencionada Assessoria, para os efeitos do disposto no caput.

§ 2º. No caso de Agravo de Petição, a referida Secretaria adotará a mesma medida e, somente após o parecer da Assessoria, os autos, então, serão encaminhados ao

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Serviço de Distribuição dos Feitos do Tribunal.

Art. 234. Na hipótese do artigo anterior, ultrapassada a fase do § 1º-B do art. 879 da CLT, com ou sem cálculos pelas partes, os Juízos de 1ª Instância remeterão obrigatoriamente os autos à Assessoria Sócio-Econômica do Tribunal para a realização da conta de liquidação, cabendo às partes a apresentação de quesitos que entenderem necessários. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

§ 1º. Elaborada a conta e tornada líquida, os autos retornarão à apreciação do Juízo da Vara originária, que poderá abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.

§ 2º. Havendo impugnação que possa alterar a conta de liquidação ou na hipótese de sua efetiva alteração, os autos retornarão à Assessoria Sócio-Econômica para verificações e esclarecimentos, à imediata conclusão do Juízo da Vara para a competente decisão homologatória.

§ 3º. Após o trânsito em julgado, será expedido o competente ofício requisitório, na forma disposta na Subseção seguinte. Havendo alteração da conta de liquidação, a Secretaria de Precatórios requisitará os autos principais para envio à Assessoria Sócio-Econômica para verificações, anotações e informações objetivas à Presidência do Tribunal, que dentro da prerrogativa concedida pelo art. 1º da Lei 9.494/97, introduzido pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.180-35/2001, decidirá sobre a liberação do precatório em seu valor adequado.

SUBSEÇÃO IIDO OFÍCIO REQUISITÓRIO DE EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO

Art. 235. Na execução contra as Fazendas Públicas mencionadas na Subseção anterior que exigem a formação de precatório, as Secretarias das Varas deverão expedir o ofício requisitório (art. 730, inciso I, CPC), acompanhado das peças a que se refere a Portaria GP nº 41/2004 (Anexo XV, desta Consolidação) e que disciplina também o rito pertinente à tramitação dos precatórios.

Parágrafo único. As peças encaminhadas juntamente com o ofício requisitório deverão estar acompanhadas da memória de cálculo.

SUBSEÇÃO IIIDO PARECER DA ASSESSORIA SÓCIO-ECONÔMICA DO TRIBUNAL

Art. 236. A Presidência do Tribunal, antes da formação do precatório, encaminhará o pedido de requisição à Assessoria Sócio-Econômica, para verificação da regularidade dos cálculos, se não tiver ocorrido manifestação prévia daquele assessoramento técnico, em razão do disposto no § 3º, do art. 138 e nos arts. 233 e 234, todos desta Consolidação.

Art. 236. Se não tiver ocorrido manifestação prévia da Assessoria Sócio-Econômica, seja na forma descrita no artigo 234 ou por emissão de parecer, a Presidência do Tribunal, antes da formação do precatório, encaminhará o pedido de requisição àquele assessoramento técnico. (Caput alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

§ 1º. Se apuradas inexatidões materiais ou erros de cálculo, o Presidente do Tribunal determinará que o Juízo de origem proceda às correções necessárias ou, se assim entender, promoverá ex officio a retificação consoante previsão apontada no art. 238, infra.

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§ 2º. Demonstrada a regularidade do cálculo, os precatórios serão formatados e expedidos pela Presidência do Tribunal.

Art. 237. O parecer da Assessoria Sócio-Econômica do Tribunal basear-se-á na conferência do valor apontado na conta de homologação, desde que não proferida a sentença de liquidação:

I - se proferida a sentença de liquidação, o referido parecer será exarado antes da sentença de embargos ou antes da apreciação de Agravo de Petição pelo Tribunal;

II - se ultrapassadas as hipóteses acima, sem o pronunciamento da Assessoria, o referido parecer dar-se-á quando da conferência do valor objetivado no ofício requisitório, encaminhado pelo Juízo de origem.

Parágrafo único. A Assessoria Sócio-Econômica procederá não só à conferência do valor como também da metodologia utilizada para a sua aferição, considerando o disposto no art. 140, desta Consolidação.

Art. 238. Caso seja constatada, por ocasião da conferência do valor apontado no ofício requisitório, a existência de qualquer erro de cálculo, será o mesmo comunicado à Presidência do Tribunal que, considerando as alternativas apontadas no § 1º, do art. 236, supra, poderá exercer a prerrogativa prevista no art. 1º - E, da Lei nº 9.494/97, verbis: “São passíveis de revisão pelo Presidente do Tribunal, de ofício ou a requerimentos das partes, as contas elaboradas para aferir o valor dos precatórios, antes de seu pagamento ao credor.”Parágrafo único. Nesse caso, o precatório será formatado e expedido à respectiva autoridade, já com o valor apontado pela Assessoria Sócio-Econômica do Tribunal, com prévia ciência ao Juízo da Execução e às partes.

SUBSEÇÃO IVDA TRAMITAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES JUDICIAIS DE PEQUENO VALOR

Art. 239. Dispensa a formação de precatório a execução definitiva das obrigações de pequeno valor, assim definidas pela legislação, contra a União Federal, o Estado-Membro de São Paulo e os Municípios sujeitos à jurisdição deste Tribunal Regional, bem como de suas Autarquias e Fundações.

Art. 240. Em conformidade com o disposto na Portaria GP nº 42/2004 (Anexo XVI, desta Consolidação) reputar-se-á de pequeno valor quando o débito trabalhista, com relação a um credor, seja de valor igual ou inferior a:

I - 60 (sessenta) salário mínimos, quando a obrigação for da União Federal, suas Autarquias e Fundações;

II - 40 (quarenta) salários mínimos, quando se tratar de Estado-Membro da Federação, suas Autarquias e Fundações;

III - 30 (trinta) salários mínimos, quando se tratar de Municípios e respectivas Autarquias e Fundações.

Parágrafo único. O rito pertinente à execução da espécie encontra-se estabelecido na Portaria mencionada no caput.

SEÇÃO XXII DA HASTA PÚBLICA UNIFICADA E DA CENTRAL DE HASTAS PÚBLICAS

(Seção alterada pelo Provimento GP/CR nº 01/2007 - DOE 19/04/2007)

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Art. 241. Os bens constritos em execução pelas Varas vinculadas a este Regional poderão ser reunidos e alienados, a critério do juízo, em hasta pública unificada.

Art. 241-A. A hasta pública unificada ficará a cargo da Comissão de Hastas Públicas, integrada por Juízes e servidores, todos designados pela Presidência do Tribunal.

§ 1º. A Comissão será presidida por Juiz designado pela Presidência do Tribunal, dentre os seus integrantes, e será substituído, nas suas ausências ou impedimentos, pelo Juiz da Comissão mais antigo na carreira.

§ 2º. Os juízes e servidores designados atuarão na Comissão sem prejuízo das suas demais atribuições jurisdicionais e funcionais.

§ 3º. O Juiz Substituto que presidir a hasta pública unificada atuará como auxiliar das Varas participantes.

Art. 241-B. Cabe à Comissão, dentre outras atribuições necessárias à realização das hastas públicas unificadas:

a) determinar as datas e horários para a realização do ato;

b) preparar a realização das hastas;

c) coletar cópias dos editais, conferi-los e providenciar sua remessa ao leiloeiro.

Art. 241-C. À Central de Hastas Públicas, subordinada à Comissão e coordenada por servidor para esse fim designado pela Presidência do Tribunal, caberá a execução dos serviços administrativos necessários à realização das hastas públicas unificadas.

Art. 242. Caberá às Secretarias das Varas participantes:

a) arrolar os bens que serão levados à alienação;

b) providenciar cópia dos expedientes necessários à elaboração dos editais e às intimações pela Central de Hastas Públicas;

c) informar nome e endereço de terceiros que devam ser obrigatoriamente intimados;

d) manter atualizado o cadastro, no sistema informatizado, quanto aos nomes e endereços das partes;

e) praticar todos os demais atos que se fizerem necessários.

Parágrafo único. Todos os incidentes anteriores e posteriores à hasta serão apreciados e decididos pelo juízo da execução.

SUBSEÇÃO IDA HASTA

Art. 243. A hasta pública unificada será realizada nas dependências do Fórum Ruy Barbosa ou, excepcionalmente, em local determinado pela Comissão de Hastas Públicas.

Art. 243-A. Compete ao Juiz que presidir a hasta:

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a) decidir os incidentes processuais relativos apenas ao ato;

b) receber e determinar o encaminhamento, ao juízo da execução, para deliberações, das petições e demais expedientes relativos aos processos em pauta;

c) estabelecer o lance mínimo para alienação de cada um dos bens levados à hasta, quando não estabelecido pelo juízo da execução, bem como analisar e deliberar, de plano, sobre eventual lance que não seja aquele definido previamente;

d) fiscalizar a atividade do leiloeiro e manter a ordem no decorrer da realização da hasta.

Art. 244. Os bens serão anunciados um a um, indicados os valores da avaliação e do lanço mínimo, nas condições e estado em que se encontrem, conforme descrição constante do lote anunciado no respectivo edital.

§ 1º. Os lançadores deverão efetuar o cadastro, antecipadamente, via e-mail, junto à Central de Hastas Públicas ou, pessoalmente, com uma hora de antecedência, no local da hasta pública. Em ambas as hipóteses, os lançadores deverão apresentar, no dia designado para hasta, documento de identificação pessoal.

§ 2º. Estão impedidas de participar da hasta pública, além daquelas definidas na lei, as pessoas físicas e jurídicas que deixaram de cumprir suas obrigações em hastas anteriores, bem como aquelas que criaram embaraços, como arrematantes, em processo de quaisquer das Varas da Segunda Região, bem como, ainda, as que não realizaram o cadastro referido no parágrafo 1º deste artigo.

§ 3º. O credor que não adjudicar os bens constritos perante o juízo da execução, antes da publicação do edital, só poderá adquiri-los em hasta pública unificada na condição de arrematante, mas com preferência na hipótese de igualar o maior lance.

§ 4º. Serão admitidos apenas os lances apresentados na própria hasta, de "viva voz" ou por meio de proposta escrita, logo após a anunciação do lote.

§ 5º. Os bens que não forem objeto de arrematação poderão ser, na mesma data e a critério do Juiz que preside o ato, novamente apregoados ao final, mantida, nessa hipótese, a regra prevista no parágrafo anterior. Ao Juiz que preside o ato incumbirá propor lance mínimo.

Art. 245. O arrematante pagará, no ato do acerto de contas da hasta pública, a título de sinal, e como garantia, uma primeira parcela de, no mínimo, 20% (vinte por cento) do valor do lance, além da comissão do leiloeiro.

§ 1º. O sinal será recolhido através de guia de depósito em conta do juízo da execução. A comissão do leiloeiro será paga diretamente a ele, mediante recibo emitido em duas vias, uma das quais será anexada aos autos do processo de execução.

§ 2º. O restante do preço deverá ser pago em vinte e quatro horas após a hasta, diretamente na agência bancária autorizada, mediante guia emitida por ocasião da hasta.

§ 3º. Aquele que desistir da arrematação ou não efetuar o depósito do saldo, perderá o sinal dado em garantia e também a comissão paga ao leiloeiro.

Art. 245-A. Se a arrematação se der pelo credor e se o valor do lance for superior ao do crédito, a ele caberá depositar a diferença, em três dias contados da hasta, sob pena de se tornar sem efeito a arrematação ou, então, de se atribuí-la ao licitante

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concorrente, na hipótese prevista no art. 244, § 3º, parte final, desta Consolidação.

Parágrafo único. Ao credor, na condição de arrematante, caberá pagar a comissão do leiloeiro, na forma prevista no parágrafo 1º, segunda parte, do artigo anterior, ainda que o valor da arrematação seja inferior ao crédito.

Art. 245-B. Apenas na hipótese de bem imóvel será admitido lance para pagamento parcelado, porém mediante depósito, no ato da arrematação, de sinal correspondente a 30% do valor do lance.

Parágrafo único. Não serão admitidas parcelas inferiores a 1/10 (um décimo) do saldo do valor da arrematação, nos termos do parágrafo 1º do art. 690 do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº. 11.382 de 6 de dezembro de 2006.

Art. 245-C. O bem que tenha sido objeto de várias penhoras sujeitar-se-á a uma única venda judicial em hasta pública, observada a precedência legal, de acordo com o disposto no art. 711 do Código de Processo Civil.

Art. 245-D. Os autos negativos de praça e leilão serão emitidos ao final e subscritos pelo leiloeiro e pelo Juiz que preside a sessão; os autos de arrematação, emitidos no ato, serão assinados apenas pelo leiloeiro e pelo arrematante, a quem será entregue cópia, e depois encaminhados à consideração do Juiz da execução.

Art. 245-E. O resultado da hasta pública e eventuais incidentes serão circunstanciados em ata, no encerramento dos trabalhos, subscrita pelo coordenador da Central, pelo leiloeiro e pelo Juiz que presidiu a sessão.

Art. 245-F. Não serão levados à hasta os bens em relação aos quais o juízo da execução comunicar a suspensão da alienação, por escrito, até às 18h do dia anterior ao evento.

SUBSEÇÃO II DO LEILOEIRO

Art. 246. Os leiloeiros interessados em promover a hasta pública unificada deverão providenciar o credenciamento junto à Presidência deste Tribunal e só atuarão após assinar compromisso.

Art. 247. São requisitos para o credenciamento do leiloeiro:

a) exercício efetivo da atividade de leiloeiro oficial por mais de cinco anos, mediante declaração com firma reconhecida subscrita por três testemunhas;

b) apresentação de currículo de sua atuação como leiloeiro;

c) comprovação de registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP, na atividade de leiloeiro, mediante certidão expedida a, no máximo, trinta dias;

d) comprovação de inscrição junto à Previdência Social e Receita Federal, acompanhada de certidão negativa de débitos;

e) apresentação de cópias reprográficas autenticadas de documento oficial de identificação e de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda, bem como comprovante de residência atualizado e certidão atualizada negativa de antecedentes criminais;

f) declaração com firma reconhecida, sob as penas da lei, de não ser cônjuge ou

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convivente, parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau, de juiz integrante dos quadros do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região;

g) declaração de que dispõe de depósito ou galpões cobertos, destinados à guarda e conservação dos bens removidos, com área suficiente para atender ao movimento judiciário das Varas do Trabalho da Segunda Região;

h) declaração de que possui sistema informatizado de controle dos bens removidos, com fotos e especificações, para disponibilização de consulta on line pelo Tribunal;

i) declaração de que dispõe de equipamentos para gravação ou filmagem do ato público de venda judicial dos bens, se necessário;

j) declaração de que possui condições para ampla divulgação da alienação judicial, com a utilização de todos os meios possíveis de comunicação, tais como, dentre outros, publicações em jornais de grande circulação, rede mundial de computadores e mala direta.

Art. 248. Da relação de leiloeiros credenciados e em situação regular, atuarão os doze primeiros, um de cada vez, observados o critério do rodízio e a ordem do protocolo de entrega de documentos para credenciamento. Os demais aguardarão eventual descredenciamento dos anteriores ou necessidade de ampliação do quadro.

Parágrafo único. Um dos leiloeiros credenciados, preferencialmente aquele que se incumbirá da hasta seguinte, será nomeado pelo juízo da execução para remover bens e atuar como depositário judicial, caso necessário.

Art. 249. Incumbe ao leiloeiro:

I - Pessoalmente:

a) providenciar ampla divulgação da hasta e comunicar à Comissão de Hastas Públicas, por escrito, até sete dias antes do ato, todos os procedimentos e meios para tanto utilizados;

b) remover, armazenar e zelar pelos bens, sempre que o juízo da execução assim o determinar, caso em que assumirá, mediante compromisso, a condição e os deveres de depositário judicial;

c) responder, de imediato, a todas as indagações formuladas pelos Juízos da execução e, na impossibilidade, justificá-la;

d) comparecer ao local da hasta pública que estiver a seu cargo com antecedência mínima de uma hora;

e) observar a ordem cronológica dos editais;

f) permitir a visitação pública dos bens removidos, no horário das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira;

g) exibir, no ato da hasta pública, as fotos digitais dos bens, se delas dispuser;

h) comprovar, documentalmente, as despesas decorrentes de remoção, guarda e conservação dos bens;

i) excluir bens da hasta pública sempre que assim determinar o Juiz da execução;

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j) participar imediatamente ao Juiz da execução qualquer dano, avaria ou deterioração do bem removido, mesmo após a realização da hasta pública, sob pena de responder pelos prejuízos decorrentes, com perda da remuneração que lhe for devida;

l) comparecer a todas as reuniões e eventos designados pela Comissão de Hastas Públicas;

m) manter seus dados cadastrais atualizados;

n) atuar com lisura e atentar para o bom e fiel cumprimento de seu mister.

II - Através de equipe por ele previamente designada:

a) retirar e entregar os expedientes pertinentes ao procedimento da hasta pública nas Varas do Trabalho de toda a Segunda Região, bem como na Central de Hastas Públicas;

b) cadastrar todos os interessados em participar do certame e encaminhar a relação à Comissão de Hastas Públicas.

Parágrafo único. O não cumprimento de qualquer das obrigações contidas neste artigo implicará o descredenciamento.

Art. 249-A. O leiloeiro deverá comunicar à Comissão de Hasta Públicas, com antecedência mínima de quinze dias, a impossibilidade de comparecer à hasta.

§ 1º. Se não for possível ao leiloeiro comunicar a ausência a tempo, o coordenador da Central de Hastas Públicas realizará o pregão, hipótese em que a comissão do leiloeiro ficará limitada às despesas com divulgação, comprovadas documentalmente à Comissão, no prazo improrrogável de cinco dias após a realização da hasta pública, sob pena de perder o valor investido.

§ 2º. A ausência do leiloeiro oficial deverá ser justificada documentalmente, no prazo máximo e improrrogável de cinco dias após a realização da hasta pública, sob pena de descredenciamento. Caberá à Comissão, por decisão fundamentada, aceitar ou não a justificativa apresentada pelo leiloeiro ausente.

§ 3º. Comunicada previamente a ausência, a Comissão de Hastas Públicas designará, para a hasta, o leiloeiro que se seguir na relação de credenciamento.

Art. 249-B. O leiloeiro descredenciado, que haja removido bens por determinação do juízo da execução, permanecerá na condição de fiel depositário daqueles bens, sem constar, contudo, da listagem para novas nomeações.

Art. 249-C. As despesas decorrentes de armazenagem e as relativas à remoção, guarda e conservação dos bens serão acrescidas à execução. Cumprirá ao leiloeiro, para cômputo no montante da dívida e reembolso, juntar, aos autos do processo, os recibos respectivos.

§ 1º. Se o valor da arrematação for superior ao crédito do exeqüente, as despesas referidas no caput poderão ser deduzidas do produto da arrematação.

§ 2º. O executado suportará o total das despesas previstas neste artigo, inclusive se, depois da remoção, sobrevier substituição da penhora, conciliação, pagamento, remição ou adjudicação.

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Art. 249-D. Considerar-se-ão abandonados os bens:

a) que não forem retirados do depósito, por quem de direito, no prazo de trinta dias contados da ciência da autorização legal para a providência. Na hipótese de os bens estarem à disposição do juízo falimentar, aguardar-se-á o prazo de cento e vinte dias após a ciência referida;

b) cuja venda judicial em hasta pública resultou negativa por três vezes consecutivas, observados lotes distintos.

Parágrafo único. Decorrido o prazo previsto na alínea "a" ou na ocorrência da hipótese da alínea "b", os bens passam a ser de titularidade daquele que mantém a guarda, depositário judicial ou leiloeiro oficial, que os receberá como dação em pagamento.

Art. 250. Constituirá remuneração do leiloeiro:

a) comissão de 5% (cinco por cento) do valor da arrematação, a cargo do arrematante;

b) comissão de 2% (dois por cento) do valor da avaliação, a cargo do executado, se efetuado o pagamento da dívida ou se firmado acordo com o credor após a publicação do edital, mas antes da hasta, e desde que o leiloeiro tenha já providenciado a ampla divulgação do ato;  

b) comissão de 2% (dois por cento) do valor da avaliação, a cargo do executado, se negativa a hasta pública e se efetuado o pagamento da dívida ou se firmado acordo com o credor após a publicação do edital, mas antes da hasta, e desde que o leiloeiro tenha já providenciado a ampla divulgação do ato; (Alínea alterada pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

c) comissão diária de 0,1% (um décimo por cento) do valor de avaliação, pela guarda e conservação dos bens, na forma do art. 789-A, VIII, da CLT, com a redação dada pela Lei nº. 10.537/2002.

§ 1º. O percentual referido na alínea "a" poderá ser reduzido, para alguns ou todos os lotes, a critério da Comissão de Hastas Públicas, hipótese em que tal condição deverá constar do edital de convocação do certame.

§ 2º. No caso de resultado negativo da hasta pública, a execução da comissão do leiloeiro far-se-á nos autos do processo de execução, incorporado tal crédito à dívida do executado.

§ 3º. Anulada a arrematação, o arrematante será ressarcido do valor pago ao leiloeiro a título de comissão, observada a mesma regra do parágrafo anterior.

§ 3º. Anulada a arrematação, o ressarcimento do valor pago pelo arrematante a título de comissão será efetuado pelo próprio leiloeiro, observada a mesma regra do parágrafo anterior. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

SEÇÃO XXIIIDA CERTIDÃO DO CRÉDITO TRABALHISTA - ARQUIVAMENTO DEFINITIVO DO

PROCESSO DE EXECUÇÃO(Seção incluída pelo Provimento GP/CR nº 16/2006 - DOE 05/09/2006 e revogada

pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007))

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Art. 251. Promovida a execução pelo interessado, ou pelo Juiz ex officio, seu curso será suspenso, por um ano, se:

I - O devedor não for localizado;

II - O depósito arrecadado nos autos não for suficiente para a garantia da execução;

III - Não forem encontrados bens suficientes para a garantia da execução;

IV - Os bens penhorados não forem arrematados ou adjudicados.

Art. 252. Decorrido o prazo de suspensão de que trata o artigo anterior, o credor será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, indicar os meios efetivos para o seu

prosseguimento, sob pena de arquivamento definitivo.

Art. 253. Determinado o arquivamento definitivo da execução será expedida e remetida ao credor, por correio, a respectiva certidão de crédito trabalhista, como,

também, os seus documentos constantes nos autos.

§ 1º. No caso do inciso II do art. 251, proceder-se-á a imediata liberação de créditos parciais existentes nos autos, ainda que proveniente de depósito recursal, cujo valor

será objeto de compensação do crédito a ser declarado na certidão.

§ 2º. No caso do inciso IV do art. 251, a certidão só será expedida depois de julgada insubsistente a penhora e, se removidos os bens, autorizada sua entrega ao

devedor.

Art. 254. A certidão de crédito trabalhista, consoante modelo, contido no anexo XVII, desta Consolidação, que será disponibilizado pelo Sistema de Acompanhamento

Processual em 1ª Instância (SAP-1), deverá conter:

I - o nome e endereço das partes e dos demais responsáveis pelo débito (solidários, subsidiários e sócios), com a indicação do número do processo de conhecimento no

qual a dívida foi apurada;

II - o número de inscrição do empregado no INSS, CTPS, CPF, bem como o CNPJ ou CEI da(s) empresa(s) devedoras e dos responsáveis ou CPF do devedor pessoa

física, quando tais dados constarem dos autos;

III - O valor do débito, das custas e despesas processuais, honorários periciais e a data em que se tornou exigível, para posterior incidência de juros e correção

monetária;

IV- Data de ajuizamento da ação.

Art. 255. Deverão ser anexados à certidão de crédito trabalhista, para integrá-la, os seguintes documentos:

I - Cópia da(s) decisão(ões) ou do(s) termo(s) de conciliação em que o débito foi reconhecido, bem como, do cálculo de liquidação e respectiva sentença

homologatória;

II - Cópia do comprovante de arrecadação parcial ou recursal compensado;

III - Cópia do auto de penhora quando julgada insubsistente;

Art. 256. Caberá ao credor, de posse da certidão de crédito trabalhista, a qualquer tempo, depois de encontrado o devedor e bens sobre os quais possa recair a

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penhora, promover a execução de seu crédito, na forma dos artigos 876 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho, devendo a petição inicial, atendidos os

requisitos legalmente definidos, indicar expressamente:

I - O nome do devedor principal e demais responsáveis, se houver, informando o número do CPF, caso seja pessoa física, ou CNPJ ou CEI, se pessoa jurídica;

II - O pedido, com o valor do débito principal, devidamente acrescido de juros e correção monetária.

§ 1º. A petição inicial será instruída com a certidão de crédito trabalhista expedida pela Secretaria de Vara do Trabalho, juntamente com a planilha de atualização do

cálculo.

§ 2º. Em se tratando de jus postulandi, antes de citado o devedor, a Secretaria da Vara do Trabalho providenciará a atualização do crédito, juntando-se aos autos a

planilha mencionada no parágrafo anterior

Art. 257. A execução procedida na forma do disposto nesta Seção será distribuída à mesma Vara do Trabalho que processou a ação, independentemente de

compensação.

Art. 258. Ocorrendo a hipótese prevista no artigo 253 desta Consolidação, proceder-se-á à baixa do processo arquivado definitivamente, para fins estatísticos e de registro, em face do que dispõe a Lei nº 7.627, de 10 de novembro de 1987.

§ 1º. Do termo de baixa constará o valor do crédito atualizado, na data do arquivamento, bem como a expedição de certidão a que se refere o parágrafo

segundo do artigo 253 desta Consolidação.

§ 2º. Não se expedirá certidão negativa de débito em favor do devedor, enquanto não quitada integralmente a dívida, mesmo que arquivado o processo de

conhecimento em face desta Seção.

Art. 259. Aos trâmites e incidentes da execução de que trata esta Seção aplicam-se as disposições relativas à execução das decisões transitadas em julgado.

Art. 260. Aos processos de execução já paralisados nas Varas do Trabalho e arquivados, provisoriamente, há mais de um ano, aplicam-se as disposições desta Seção, depois de intimado o credor para, no prazo de trinta dias, indicar os meios

efetivos de se prosseguir na execução.

CAPÍTULO XIVDO INGRESSO E PERMANÊNCIA NAS SECRETARIAS DAS VARAS

Art. 261. Nos recintos internos das Secretarias das Varas, são expressamente proibidos o ingresso e a permanência de pessoas estranhas aos quadros de servidores da 2ª Região da Justiça do Trabalho.

Parágrafo único. Estão excluídos do disposto neste artigo:

a) os Membros do Ministério Público;

b) os Advogados;

c) os funcionários cedidos pelas Prefeituras;

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d) os estudantes inscritos no Programa de Estágio.

CAPÍTULO XVDAS INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES

SEÇÃO IDA PUBLICAÇÃO OFICIAL

(Seção alterada pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 262. As intimações, notificações e outras comunicações judiciais expedidas às partes, com advogados constituídos, serão feitas nas pessoas destes e publicadas, diariamente, no Diário Oficial do Estado – Caderno Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

Art. 262. As intimações, notificações e outras comunicações judiciais expedidas às partes, com advogados constituídos, serão feitas nas pessoas destes e publicadas, diariamente, no Diário Oficial Eletrônico do TRT da 2ª Região. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 263. Na existência de mais de um advogado nas procurações das partes, considerar-se-á aquele que subscreve a petição inicial e a contestação, respectivamente, caso não haja requerimento específico indicando outro.

Parágrafo único. Nos recursos, considerar-se-á os advogados que subscrevem as razões recursais e as contra-razões, respectivamente, caso não haja requerimento específico indicando outro.

Art. 264. A parte, seja no pólo ativo ou passivo do processo, sem advogado constituído, será notificada por via postal, preferencialmente, através do SEED.

Art. 265. Os acórdãos são publicados, de forma resumida, na Imprensa Oficial.

Art. 265. Os acórdãos são publicados, de forma resumida, no Diário Oficial Eletrônico do TRT da 2ª Região.(Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 1º. As cópias dos acórdãos, em sua íntegra, ficam disponibilizadas no site do Tribunal, na opção “Consultas”.

§ 2º. Havendo necessidade, por parte dos interessados, serão extraídas cópias das referidas decisões pelo Setor de Referência, do Serviço de Jurisprudência e Divulgação do Tribunal.

Art. 266. As comunicações judiciais aos entes públicos, através das respectivas Procuradorias, serão procedidas por oficial de justiça. (Artigo revogado pelo Provimento GP/CR nº 18/2006 - DOE 12/09/2006, republicado por incorreção do DOE 23/11/2006 - Antigo art. 5º do Cap. XV) (Revogado Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)

Art. 267. Todas as comunicações dos atos processuais a que se refere o art. 262, desta Consolidação, serão feitas aos advogados, em classificação alfabética, com transmissão on-line para a Imprensa Oficial.

Art. 267. Todas as comunicações dos atos processuais a que se refere o art. 262, desta Consolidação, serão feitas aos advogados, em classificação alfabética. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

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SUBSEÇÃO I

DO DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO(Subseção incluída pelo Provimento GP/CR nº 17/2006 - DOE 12/09/2006)

Art. 268. Fica instituído o DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO, que terá circulação e publicação diária,

para dar conhecimento e divulgação de todos os atos judiciais deste Tribunal e de suas Unidades.

Art. 269. O DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO será publicado e circulará pela rede mundial de computadores, INTERNET, no site do Tribunal Regional do Trabalho da

2ª Região, endereço eletrônico www.trt02.gov.br. Estará disponível para impressão e utilização por qualquer interessado, em qualquer lugar ou equipamento que tenha

acesso à INTERNET, e poderá ser comercializado, na forma impressa, sem ressalva de direitos autorais, por quaisquer pessoas físicas ou jurídicas.

Parágrafo único. O Tribunal não se responsabiliza por quaisquer problemas ou incorreções oriundos da comercialização impressa do DIÁRIO OFICIAL

ELETRÔNICO.

Art. 270. O DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO disponibilizará todas as intimações de atos processuais deste Tribunal, com certificação digital, ressalvados aqueles em

que a lei processual exija a intimação pessoal e no caso de jus postulandi, que seguirão a via convencional utilizada em cada Secretaria.

Art. 271. Efetuada a publicação do DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO, no site do Tribunal, os prazos processuais serão contados na forma do art. 184 do CPC e,

quando for o caso, conforme o parágrafo único do art. 240 do mesmo Diploma Legal.

Parágrafo único. Se houver intimação eletrônica e, eventualmente, de forma pessoal, prevalecerá a que primeiro for realizada, observado o disposto no artigo anterior.

Art. 272. O DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO será publicado e circulará, em caráter experimental, no

período compreendido entre 28 de agosto de 2006 e 06 de janeiro de 2007, concomitantemente, com as intimações levadas a efeito pelo Diário Oficial do Estado

de São Paulo.

Art. 272 - O Diário Oficial Eletrônico do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região será publicado e circulará, em caráter experimental, até ulterior deliberação,

concomitantemente com as intimações levadas a efeito pelo Diário Oficial do Estado de São Paulo (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 24/2006 - DOE

18/12/2006)

Art. 273. Finda a fase experimental, o Diário Oficial Eletrônico passará a ser o órgão oficial de publicação desta Instituição, atendendo, portanto, a todas as

determinações legais e substituirá, em caráter definitivo, as publicações do Diário Oficial do Estado de São Paulo, atinentes aos atos judiciais. (Artigo alterado pelo

Provimento GP/CR nº 24/2006 - DOE 18/12/2006)

Parágrafo único - Este Tribunal dará publicidade à implantação definitiva do Diário Oficial Eletrônico, com 15 (quinze) dias de antecedência, em comunicado especifico,

o qual será amplamente divulgado.(Parágrafo acrescentado pelo Provimento GP/CR nº 24/2006 - DOE 18/12/2006)

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Art. 274. Os Juízos e Fóruns trabalhistas promoverão ampla divulgação do presente ato e da adoção do DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO como meio de publicidade dos

atos judiciais da Instituição.

Art. 275. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do Tribunal.

SEÇÃO IIDA AMPLIAÇÃO DO SISTEMA “SEED”

Art. 276. As comunicações por via postal dar-se-ão pelo Sistema SEED, “Serviço Especial de Entregas de Documentos”, salvo quando a lei, expressamente, determinar a comunicação por outro meio, vide Anexo XVIII - Portaria GP nº 03/1986, em vigor e não consolidada.

SEÇÃO IIIDA COMUNICAÇÃO POR OFICIAL DE JUSTIÇA

Art. 277. As comunicações dos atos processuais somente serão realizadas por oficial de justiça, se frustradas por via postal, excetuados os casos previstos em lei.

§ 1º. As Secretarias das Varas deverão observar o prazo mínimo de 10 (dez) dias que antecedem a audiência inaugural, para remeter à Central de Mandados as respectivas notificações.

§ 2º. Os ofícios endereçados à Delegacia da Receita Federal, Instituto Nacional do Seguro Social, Delegacia Regional do Trabalho, Caixa Econômica Federal, Cartórios, Departamento Estadual de Trânsito, Junta Comercial do Estado de São Paulo, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Instituições Financeiras e outros Órgãos, deverão ser encaminhados por via postal, salvo expressa determinação de autoridade judiciária, em contrário.

SEÇÃO IVDAS INTIMAÇÕES DOS ENTES PÚBLICOS NA PRIMEIRA INSTÂNCIA 

 (Seção alterada pelo Provimento GP/CR nº 18/2006  e pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)

Art. 278. As intimações dos Entes Públicos na 1ª Instância serão realizadas na forma acordada com os respectivos Órgãos e descrita nas Subseções a seguir, ficando mantida, no entanto, a intimação por oficial de justiça, na forma da lei, caso esse seja o entendimento do juízo da Vara.

Relação de endereços das Procuradorias e entidades que representam

SUBSEÇÃO I DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA SEGUNDA REGIÃO

Art. 279. As intimações do Ministério Público do Trabalho, como parte ou fiscal da lei, serão efetuadas através do encaminhamento semanal dos autos, pelas Varas do Trabalho, mediante carga específica registrada no sistema informatizado em nome do referido Órgão, à Central de Mandados ou ao Serviço de Distribuição, quando

aquela não existir na região circunscrita.

§ 1º. O Ministério Público do Trabalho, às sextas-feiras, efetuará a retirada dos autos, datando e assinando a folha de carga.

§ 2º. O prazo começará a fluir no 1º (primeiro) dia útil subseqüente à retirada dos

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autos.

§ 3º. O Ministério Público do Trabalho procederá à devolução dos autos nos locais onde foram retirados.

Art. 280. As Varas do Trabalho deverão proceder ao encaminhamento dos autos, previsto no artigo anterior, observando a circunscrição dos Ofícios do Ministério

Público do Trabalho, a saber:

I - São Paulo e Guarulhos para São Paulo.

I - São Paulo para a circunscrição de São Paulo. (Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº 08/2007 - DOE 29/08/2007)

II - São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Santo André e São Caetano do Sul para São Bernardo do Campo.

II - Guarulhos, Caieiras, Cajamar, Franco da Rocha, para a circunscrição de Guarulhos. (Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº 08/2007 - DOE 29/08/2007)

III - Santos, Cubatão, Guarujá, Praia Grande e São Vicente para Santos.

III - Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, e Suzano para a circunscrição de Mogi das Cruzes.(Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº

08/2007 - DOE 29/08/2007)

IV - Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá e Suzano para Mogi das Cruzes.

IV - Osasco, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Embu, Itapecerica da Serra, Jandira, Santana de Parnaíba e Taboão da Serra para a circunscrição de Osasco. (Inciso

alterado pelo Provimento GP/CR nº 08/2007 - DOE 29/08/2007)

V - Osasco, Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba, Jandira, Cotia, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Embu, Franco da Rocha, Caieiras e Cajamar para

Osasco.

V - Santos, Cubatão, Guarujá, Praia Grande e São Vicente para a circunscrição de Santos. (Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº 08/2007 - DOE 29/08/2007)

 VI - São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Santo André e São

Caetano do Sul para a circunscrição de São Bernardo do Campo. (Inciso acrescentado pelo Provimento GP/CR nº 08/2007 - DOE 29/08/2007)

SUBSEÇÃO II DA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA - INSS

(INSS como reclamante/reclamado no processo)

Art. 281. As intimações e citações do INSS como reclamante/reclamado serão realizadas por oficial de justiça, na forma da lei, na pessoa do Procurador Federal

Seccional respectivo.  

SUBSEÇÃO III DO ÓRGÃO DE ARRECADAÇÃO DA PROCURADORIA GERAL FEDERAL

(arrecadação das contribuições previdenciárias)

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Art. 282. As intimações previstas nos artigos 832, § 4º e 879, § 3º da Consolidação das Leis do Trabalho serão realizadas na própria Vara do Trabalho, mediante o

comparecimento em Secretaria do Procurador para tanto designado.

§ 1º. Caso o Procurador deixe de comparecer na Secretaria da Vara no prazo acordado ou deixe de analisar os processos que lhe são apresentados,

reiteradamente, as intimações serão feitas por oficial de justiça, na forma da lei.

§ 2º. O prazo começará a fluir a partir da data em que o Procurador tomar ciência nos autos, se analisados em Secretaria, ou, se intimado por oficial de justiça, nos

termos da lei.

SUBSEÇÃO IV DAS DEMAIS PROCURADORIAS

Art. 283. Nas Varas da Capital, as intimações das Procuradorias abaixo listadas serão efetuadas mediante carga registrada no sistema informatizado no dia do

efetivo envio dos autos às salas do 19º andar do Bloco B do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, às sextas-feiras, no horário das 13h às 16h:

I. Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, representando a Fazenda do Estado de São Paulo, suas Fundações e Autarquias - sala 1

II. Procuradoria Regional da União da 3ª Região, quando esta representar a União ou Organizações Internacionais sujeitas à sua representação por força de tratado

internacional - sala 4

III. Procuradoria Geral do Município de São Paulo - sala 5

IV. Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, representando a União nas causas de natureza tributária, incluídas as execuções fiscais (artigo 12, inciso II, da Lei nº

73/1993) - sala 6

V. Procuradoria Regional Federal da 3ª Região SP/MS, quando esta representar as Autarquias (excetuado o INSS) e as Fundações da União - sala 10

§ 1º. Os autos destinados às Procuradorias serão recebidos nas salas mencionadas no caput e devolvidos diretamente nas Secretarias das Varas, pessoalmente pelos

respectivos Procuradores ou por servidores expressamente designados por aqueles para essa função.

§ 2º. A Procuradoria Regional da União da 3ª Região (item II) e a Procuradoria Regional Federal da 3ª Região SP/MS (item V) comparecerão às salas designadas a cada quinze dias, em sextas-feiras alternadas. Quando não houver expediente no dia

designado, os Procuradores comparecerão na sexta-feira subseqüente.

§ 3º. A intimação da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (item I), nos casos de redesignação de audiência, será feita através de publicação no Diário Oficial,

sendo desnecessária a remessa de autos.

§ 3º. A intimação da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (item I), nos casos de redesignação de audiência, será feita através de publicação no Diário Oficial

Eletrônico do TRT da 2ª Região, sendo desnecessária a remessa de autos.(Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007) 

Page 75: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

§ 4º. As citações nas fases de conhecimento e de execução (art. 730 do CPC) serão feitas por oficial de justiça, na forma da lei.

Art. 284. Nas Varas fora da Capital, as Procuradorias listadas no artigo anterior, à exceção da Procuradoria Regional da União da 3ª Região (item II), serão intimadas

por oficial de justiça, na forma da lei.

Art. 285. A intimação da Procuradoria Regional da União da 3ª Região (item II), nas Varas localizadas fora da Capital, se dará pelo comparecimento do Advogado da União nas respectivas Varas, de acordo com o que for definido com a Secretaria.

§ 1º. O prazo começará a fluir a partir da data em que o Advogado da União tomar ciência do ato na Secretaria da Vara ou da retirada dos autos em carga por servidor

da Advocacia Geral da União expressamente autorizado para tal fim.

§ 2º. Sem prejuízo do disposto no caput, as citações nas fases de conhecimento e de execução (art. 730 do CPC) serão feitas por oficial de justiça, na forma da lei, e

mediante carta precatória quando inviável o deslocamento do oficial de justiça da Vara localizada em comarca contígua.

Arts. 286 a 291. REVOGADOS

SEÇÃO V DAS INTIMAÇÕES DOS ENTES PÚBLICOS - VARAS DO TRABALHO FORA DA

SEDE DO TRIBUNAL E DA BAIXADA SANTISTA (Seção alterada pelo Provimento GP/CR nº 18/2006 e revogada  Provimento

GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)

SUBSEÇÃO I DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA SEGUNDA REGIÃO

(Subseção inserida pelo Provimento GP/CR nº 18/2006- DOE 12/09/2006 - Republicado por incorreção - DOE 23/11/2006)

Art. 292. As intimações destinadas ao Ministério Público do Trabalho, acompanhadas dos autos, deverão ser encaminhadas, por malote, à Central de Mandados do Fórum Trabalhista "Ruy Barbosa" para permitir os procedimentos

previstos no artigo 278 desta Consolidação.

Art. 293. O Ministério Público do Trabalho procederá à devolução dos autos no Setor de Expedição do Edifício-Sede do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda

Região, que os encaminhará à Vara de origem.

SUBSEÇÃO II DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO) (Subseção inserida pelo Provimento GP/CR nº 18/2006 - DOE 12/09/2006 -

Republicado por incorreção - DOE 23/11/2006)

Art. 294. As intimações destinadas à Procuradoria da Fazenda Nacional do Estado de São Paulo, acompanhadas dos autos, deverão ser realizadas, por oficial de justiça, no endereço correspondente à Seccional da Procuradoria da Fazenda

Nacional da respectiva localidade. 

 SUBSEÇÃO III DA PROCURADORIA REGIONAL DA UNIÃO DA 3ª REGIÃO

Page 76: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

(ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO) (Subseção inserida pelo Provimento GP/CR nº 18/2006 - DOE 12/09/2006 -

Republicado por incorreção - DOE 23/11/2006)

Art. 295. Nas Varas do Trabalho localizadas fora da Sede do Tribunal (Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu, Ferraz de Vasconcelos,

Franco da Rocha, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Jandira, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Poá, Ribeirão Pires, Santana de Parnaíba, Santo André,

São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Suzano e Taboão da Serra), o Advogado da União comparecerá às respectivas Secretarias para ter vista dos autos,

retirando-os em carga, se necessário, de acordo com o que for definido com a Secretaria, observado o volume de processos nos quais devam ser expedidas

intimações e a periodicidade de comparecimento do Advogado da União.

Parágrafo único. O prazo começará a fluir a partir da data em que o Advogado da União tomar ciência do ato na Secretaria da Vara.

Art. 296. Nas Varas do Trabalho de Santos, as intimações serão entregues, acompanhadas dos autos, por oficial de justiça na Seccional da Procuradoria da

União em Santos. As demais Varas do Trabalho da Baixada Santista deverão encaminhar as intimações acompanhadas dos autos, por malote, ao Setor de

Expedição, que funciona junto ao Serviço de Distribuição de Santos, para o aludido procedimento.

Parágrafo único. O Setor de Expedição de Santos receberá as intimações e os autos até a criação da Central de Mandados de Santos, que passará a assumir tal

incumbência.

SUBSEÇÃO IV DA PROCURADORIA GERAL FEDERAL JUNTO AO INSS

(Subseção inserida pelo Provimento GP/CR nº 18/2006 - DOE 12/09/2006 - Republicado por incorreção - DOE 23/11/2006)

Art. 297. A intimação do INSS para atuar nos termos dos artigos 832 e 879 da Consolidação das Leis do Trabalho, na 1ª Instância, será realizada na própria Vara do Trabalho, mediante o comparecimento, em Secretaria, do Procurador para tanto

designado, que tomará ciência dos processos que lhe são destinados.

§ 1º Decorrido prazo igual ou superior a quinze (15) dias sem que haja o comparecimento do Procurador do INSS, as intimações deverão ser encaminhadas

pelas Varas do Trabalho, por oficial de justiça, à Procuradoria do INSS da localidade.

§ 2º O prazo começará a fluir a partir da data em que o Procurador tomar ciência na Secretaria da Vara ou, na hipótese do § 1º, da data da entrega da intimação pelo

oficial de justiça.

SUBSEÇÃO V DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

(Subseção inserida pelo Provimento GP/CR nº 18/2006 - DOE 12/09/2006 - Republicado por incorreção - DOE 23/11/2006)

Art. 298. As Secretarias das Varas do Trabalho localizadas fora da Sede deverão encaminhar os autos dos processos destinados à intimação do Estado de São Paulo,

suas Fundações e Autarquias diretamente à respectiva Seccional.

  SEÇÃO VI DAS INTIMAÇÕES DOS ENTES PÚBLICOS NA SEGUNDA INSTÂNCIA

Page 77: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

(Seção alterada pelo Provimento GP/CR nº 18/2006 e e pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)

SUBSEÇÃO I DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA SEGUNDA REGIÃO

Art. 299. O encaminhamento dos autos dos processos será feito pelas Secretarias das Turmas, das Seções Especializadas e pela Secretaria de Apoio Judiciário, por

intermédio do Setor de Expedição.

§ 1º O Setor de Expedição registrará o recebimento dos autos em livro de carga próprio e os remeterá ao Ministério Público do Trabalho.

§ 2º O prazo começará a fluir a partir da data em que o Procurador do Trabalho tomar ciência nos autos. O retorno dos autos ao Tribunal deverá ser certificado pela

Secretaria pertinente.

§ 3º A comprovação do cumprimento do prazo, legal ou judicial, se dará através do protocolo na petição que contenha a manifestação da Procuradoria Regional do

Trabalho.

SUBSEÇÃO II DA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO)

Art. 300. Os autos serão retirados no Setor de Expediente da Secretaria de Apoio Judiciário, no 5º andar do Edifício-sede, semanalmente, às quartas-feiras, pelos

Procuradores da Fazenda Nacional.

§ 1º. O prazo começará a fluir a partir da retirada dos autos.

§ 2º. Cada Turma remeterá ao Setor de Expediente da Secretaria de Apoio Judiciário, semanalmente, até 5 (cinco) processos destinados à intimação da

Fazenda Nacional.

SUBSEÇÃO III DA PROCURADORIA REGIONAL DA UNIÃO DA 3ª REGIÃO

(ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO)

Art. 301. Os autos serão retirados pelos Advogados da União ou servidores da Advocacia Geral da União expressamente autorizados para tanto, no Setor de

Expediente da Secretaria de Apoio Judiciário, no 5º andar do Edifício-Sede, quinzenalmente, nas segundas e quartas sextas-feiras do mês.

Parágrafo único. O prazo começará a fluir a partir da data de retirada dos autos, que deverá neles ser certificada.

SUBSEÇÃO IV DO ÓRGÃO DE ARRECADAÇÃO DA PROCURADORIA GERAL FEDERAL

(arrecadação das contribuições previdenciárias)

Art. 302. A intimação do INSS para atuar nos termos dos artigos 832, § 4º e 879, § 3º da Consolidação das Leis do Trabalho, na 2ª Instância, será feita na pessoa do Procurador-chefe, por Oficial de Justiça, às sextas-feiras, devendo as Turmas e

Seções Especializadas encaminhar as intimações, na quinta-feira, à Secretaria do Tribunal do Pleno.

Page 78: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Parágrafo único. O prazo começará a fluir a partir da data da entrega dos autos, que será devidamente certificada por Oficial de Justiça.

 SUBSEÇÃO V DA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 

Art. 303. A Procuradoria Geral do Estado retirará os autos diretamente no Setor de Expediente da Secretaria de Apoio Judiciário, no 5º andar do Edifício-Sede.

Parágrafo único. O prazo começará a fluir a partir da data da entrega dos autos.

  SUBSEÇÃO VI DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Art. 304. A Procuradoria Geral do Município retirará os autos diretamente no Setor de Expediente da Secretaria de Apoio Judiciário, no 5º andar do Edifício-Sede.

Parágrafo único. O prazo começará a fluir a partir da data da entrega dos autos.

SEÇÃO VIIDA NOTIFICAÇÃO POR EDITAL

Art. 305. As notificações por edital dar-se-ão nas hipóteses em que a lei as contemplar (§ 1º, do art. 841, 852, § 3º, do art. 880 e art. 888, todos da CLT); no caso de publicação não gratuita, serão observadas as disposições do art. 182, no Capítulo XIII, desta Consolidação.

CAPITULO XVIDO JUIZSEÇÃO I

DA SUSPEIÇÃO E DO IMPEDIMENTO

Art. 306. Não haverá redistribuição de feitos, na fase de conhecimento ou na fase de execução, em razão de declaração de suspeição ou impedimento do Juiz. Nessas hipóteses, a tramitação será mantida pela Secretaria da Vara originária, que seguirá com as obrigações de registro, guarda, organização e andamento ordinatório.

Parágrafo único. Quanto aos atos meramente ordinatórios, deverá ser observado o disposto no art. 12, no Capítulo III, desta Consolidação.

Art. 307. Nas localidades com apenas um Órgão de 1º Grau (Vara), a declaração de suspeição do Juiz, que responda pela titularidade, resultará na convocação de Juiz Substituto que, no período de sua atuação, despachará, instruirá e decidirá nos feitos com tal declaração.

Parágrafo único. Quando de substituição, exceto se esta decorre de vacância do cargo de Titular, se a suspeição for declarada pelo Juiz Substituto, ou por Magistrado Auxiliar, atuará no feito o Titular, quando de seu retorno, se afastado se encontrar, por férias ou ausência legal de curta temporarariedade.

Art. 308. Nas jurisdições com dois ou mais Órgãos de 1º Grau (Varas), na impossibilidade de designação de Juiz Substituto, os processos com declaração de suspeição, que demandem despachos com juízo de valor, serão encaminhados para deliberação dos Juízes das Varas onde não ocorram declarações do mesmo teor e, após, devolvidos para a Vara de origem, mantendo-se a equivalência do encargo.

Page 79: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Parágrafo único. Se existir Central de Mandados na jurisdição, as decisões previstas no caput serão proferidas pelo respectivo Juiz Coordenador.

Art. 309. As pautas elaboradas com feitos contendo tal declaração serão designadas, preferencialmente, nas férias do Juiz suspeito. Na impossibilidade, para evitar demora na tramitação processual, a Vara pertinente solicitará à Presidência do Tribunal informações quanto às datas disponíveis em que seja possível a designação de Juiz Substituto quando, acertada tal designação, será elaborada pauta com todos os feitos com declarações da espécie.

§ 1º. A pauta de julgamento de tais feitos, onde atuará o Juiz Substituto convocado, na medida do possível, será designada uma ou duas vezes por mês, preferencialmente às sextas-feiras.

§ 2º. Deverá ser observada a quantidade de processos da pauta regular da Vara e o prazo médio de andamento dos demais feitos, a fim de evitar a tramitação especial ou privilegiada dos feitos da espécie, arrolados, sempre que possível, em pauta mencionada no parágrafo anterior.

§ 3º. Na data de designação do Juiz que substituirá o Magistrado suspeito, objetivando a otimização da convocação, todos os feitos com declaração de suspeição deverão ser levados à sua conclusão.

Art. 310. Não haverá formação de pauta específica, como estabelecido nos §§ 1º e 2º, do artigo anterior, se o Juiz suspeito já tiver férias designadas para gozo, no prazo de 120 dias, a contar da data de sua manifestação, pois nesse caso, os feitos em que se declarou suspeito deverão ser incluídos na pauta relativa ao período de fruição das férias.

Parágrafo único. Nas férias do Juiz suspeito, não deverá ser adotado o procedimento contido no art. 308, desta Consolidação. Os processos com declaração da espécie ficarão a cargo do Juiz Substituto designado para o período das referidas férias.

Art. 311. Aplicam-se as normas desta Seção, no que couber, às hipóteses de impedimento.

Art. 312. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência deste Tribunal Regional.

SEÇÃO IIDA DESIGNAÇÃO DE JUIZ AUXILIAR PARA SITUAÇÕES ESPECIAIS

Art. 313. As designações de Magistrado para auxiliar o Juiz Titular, em determinadas situações especiais, estão disciplinadas pela Resolução GP n.º 01/2006, em vigor e não consolidada, reproduzida no Anexo XX, desta Consolidação.

SEÇÃO IIIDA AUTORIZAÇÃO PARA O JUIZ RESIDIR FORA DA SEDE

Art. 314. Anualmente, após a correição ordinária, a autorização para o Juiz Titular residir fora da sede de sua jurisdição poderá ser revista, se forem constatados dados negativos na respectiva Vara do Trabalho.

Art. 315. Configurada a hipótese prevista no artigo anterior, o Juiz Titular será oficiado para, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, regularizar os serviços da Vara do Trabalho a ele pertinentes, compromisso que será assumido, formalmente, perante a Administração do Tribunal.

Page 80: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Art. 316. A autorização para que o Juiz resida fora da sede da jurisdição da Vara em que é Titular poderá ser revista, a qualquer tempo, desde que constatado prejuízo à proficiência da prestação jurisdicional.

CAPÍTULO XVII DO JULGAMENTO

SEÇÃO IDA REVELIA

Art. 317. Não comparecendo a parte reclamada à audiência inaugural, na qual deveria defender-se, será considerada revel e confessa quanto à matéria de fato (CLT, art. 844), se os pleitos vestibulares fundamentarem-se em matéria de tal natureza e forem reafirmados pelo autor, em depoimento, na ocasião (CPC, arts. 319/322).

Art. 318. Na hipótese do artigo anterior, o Juiz que presidir a audiência deverá conhecer diretamente dos pedidos, proferindo sentença de plano (CPC, art. 330, II), salvo se houver necessidade de produção de prova decorrente de imperativo legal ou de motivo relevante, devidamente fundamentado pelo Magistrado.

SEÇÃO IIDA VINCULAÇÃO DO JUIZ AO PROCESSO

Art. 319. Não ficará vinculado ao processo o Juiz Titular ou Substituto que, por entender que os autos não contêm elementos suficientes para firmar convicção, converter o julgamento em diligência.

Art. 320. Na hipótese contida no artigo anterior, o Juiz deverá determinar, expressamente, a produção de prova ou esclarecimentos que reputar necessários para suprir a lacuna.

Art. 321. Havendo anulação ou reforma do processado em grau superior e baixando os autos ao Juízo de origem para novo julgamento, não ficará vinculado ao feito o Juiz que prolatou a sentença recorrida.

SEÇÃO IIIDA PAUTA NAS SUBSTITUIÇÕES

Art. 322. O Juiz do Trabalho Substituto, na substituição ou no auxilio, deverá ater-se à pauta da Vara do Trabalho em que estiver atuando.

Art. 323. O Juiz Titular, quando programar férias, licença, ou outro afastamento, prevendo a sua conseqüente substituição, deverá manter a pauta até então adotada pela Vara.

Art. 324. Tratando-se de audiência una, deverá ser observado o disposto no art. 319, desta Consolidação.

CAPÍTULO XVIIIDOS LIVROS OBRIGATÓRIOS NAS VARAS

SEÇÃO IDO LIVRO DE CARGA

Art. 325. Todas as solicitações de carga de autos deverão ser registradas no Sistema de Acompanhamento Processual (SAP-1), antes da efetiva entrega do

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processo ao solicitante.

Parágrafo único. Caso haja solicitação de carga de autos, eventualmente não cadastrados, as Secretarias das Varas, primeiramente, deverão incluí-los no SAP-1, para depois proceder a respectiva carga ao interessado.

Art. 326. As Varas do Trabalho deverão manter livro ou pasta para registro das cargas efetuadas em eventuais falhas do aludido Sistema.

§ 1º. O livro ou pasta mencionado no caput deverá ter termo de abertura, de encerramento e folhas numeradas e rubricadas.

§ 2º. Voltando o Sistema a funcionar, as Secretarias registrarão, obrigatoriamente, no SAP-1, as cargas lançadas naquele livro ou pasta, apondo a data e o nome do servidor que as cadastrar.

SEÇÃO IIDO LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADA DE PETIÇÕES

Art. 327. As Varas do Trabalho, em razão do Sistema de Acompanhamento Processual em 1ª Instância, SAP-1, ficam dispensadas do registro das petições recebidas no Livro de Registro e Protocolo de Petições.

Parágrafo único. Se houver petição relacionada a processo não cadastrado no Sistema SAP-1, a Secretaria da Vara deverá providenciar o seu imediato cadastramento.

Art. 328. O livro mencionado no artigo anterior poderá ser mantido para os seguintes casos:

I - para que o interessado passe recibo, na hipótese de devolução de peças processuais ou de entrega dos próprios autos (art. 872, CPC);

II - para o registro de correspondências recebidas e não relacionadas, especificamente, com processos existentes (correspondência administrativa, memorandos e ofícios recebidos diretamente pelas Varas).

CAPÍTULO XIXDAS PETIÇÕES

SEÇÃO IDAS PETIÇÕES E DOCUMENTOS  -  FORMALIDADES

Art. 329. As petições deverão ser elaboradas em papel comum, em tamanho ofício ou aproximado, e escritas apenas em uma das faces da folha.

§ 1º. As páginas em branco das petições e documentos deverão ser inutilizadas pelo servidor que os receber, com as palavras "EM BRANCO", apostas em letras bem visíveis, à mão ou por carimbo, ou, alternativamente, por certidão, na qual serão especificadas as páginas que estão em branco, dispensando, assim, o registro folha a folha. (Parágrafo revogado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

§ 2º. Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, o peticionário ou seu patrono, poderão, querendo, para agilização dos serviços e em prol da segurança, proceder à inutilização das páginas em branco, antes de sua protocolização. (Parágrafo revogado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

Page 82: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

§ 3º. Nos Postos de Protocolo Integrado (OAB, Casa do Advogado, Poupatempo, CAASP - Campinas) e postos avançados da Unidade de Atendimento Integrado - UAI - ( Poupatempos de Santo Amaro e Itaquera e OAB, junto às Casas do Advogado Trabalhista - CAT - e Civilista - CAC) a inutilização das páginas em branco da petição e documentos, na forma prescrita nos §§ 1º e 2º deste artigo, incumbirá ao peticionário ou ao seu patrono. (Parágrafo revogado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

§ 4º. A disposição do texto e dos documentos deverá conservar margem esquerda de, no mínimo, 4 (quatro) centímetros, para possibilitar sua leitura. Na primeira página da petição, o espaço superior entre o endereçamento e o início do texto, será de 10 (dez) centímetros, no mínimo, para chancelas de protocolo e despacho.

§ 5º. As petições e suportes de documentos, a título de colaboração e para a agilização dos serviços, poderão ser apresentados devidamente perfurados (dois furos - padrão).

Art. 330. Os documentos deverão observar, ainda, as seguintes formalidades:

I - ser afixados em papel tamanho ofício, suficientemente resistente, que servirá como folha-suporte para até 6 (seis) documentos; a quantidade de documentos anexados deverá ser indicada na parte central inferior da referida folha (este procedimento deverá ser conferido pelo servidor ao cumprir o disposto no caput do art. 332, desta Consolidação);

II - dispostos em ordem lógica e os semelhantes, em ordem cronológica;

III - numerados no seu centro superior pela parte interessada;

IV - quando com duas faces, afixados de modo a viabilizar a leitura de ambas;

V - os volumosos ou de difícil adequação serão recebidos pelo Protocolo ou pelas Unidades de Atendimento Integrado (UAI) e separados da petição, circunstância essa que deverá ser anotada junto à chancela de recebimento.

VI - a formação de volume em apartado ou emissão de simples certidão concisa do seu conteúdo dependerá de determinação da autoridade judiciária, caso em que os documentos ficarão arquivados na Secretaria da Vara; a formação de volume de documentos deverá ser registrada na folha de rosto;

VI - a formação de volume(s) de documentos em apartado deverá observar a forma estabelecida no § 1º do art. 68 desta Consolidação. (Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

VII - reproduções reprográficas ilegíveis serão rejeitadas.

Art. 331. Todas as alterações de nome ou de pessoa das partes, da procuração, do substabelecimento, dos advogados e dos respectivos endereços, deverão constar da folha de rosto, com indicação precisa da numeração da folha dos autos, a que se refere a pertinente alteração.

§ 1º. Nesse caso, editar-se-á nova folha de rosto através do SAP-1 e, uma vez processada a edição, o Sistema será simultaneamente atualizado quanto à alteração introduzida.

§ 2º. A retificação de nome ou de pessoa das partes e respectivos endereços,

Page 83: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

também será anotada nos demais registros não informatizados da Secretaria. Igual procedimento será adotado com relação aos peritos que atuarem no feito.

§ 3º. As retificações, anotações de esclarecimentos e outras notas interlineares, fora do Sistema Informatizado, deverão ser lançadas com a devida ressalva e rubricadas pelo servidor que as procedeu.

Art. 332. Todas as folhas dos autos deverão ser numeradas e rubricadas por servidor identificável do órgão ou unidade por onde tramite o processo.

§ 1º. A numeração das folhas será seqüencial, incluída a folha de rosto/capa. As retificações em grande quantidade de folhas deverão constar de certidão. Se alguma folha, por lapso, deixou de ser numerada, o servidor deverá repetir o número da página anterior acompanhado de letra do alfabeto.

§ 2º. Aplicam-se os mesmos procedimentos de autuação e registro aos autos oriundos de outros órgãos. Será dispensada a renumeração, no caso de conteúdo volumoso. Com a reautuação, a folha de rosto/capa de cartolina será considerada de número 1 e, à capa original, será acrescida uma letra (Ex: 1-A.), de modo a não alterar a numeração existente, quanto às demais folhas.

§ 3º. Faculta-se, por ocasião da autuação inicial do feito, e quando as condições de escala justificarem, a perfuração das folhas do processo por filigranas com a identificação do Tribunal, certificando-se a quantidade abrangida.

Art. 333. Fica suprimida a obrigatoriedade de uso do carimbo “folhas”.

Art. 334. As assinaturas e rubricas dos magistrados, advogados e funcionários apostas nos autos serão seguidas da indicação do nome do signatário e função, graficamente, por carimbo ou manuscritos em letra de forma. Excetua-se esse procedimento na numeração das folhas.

Parágrafo único. As dos advogados indicarão a inscrição na OAB, salvo no termo de audiência, que dele constará expressamente.

Art. 335. Abrir-se-á novo volume de autos quando atingido o número aproximado de 200 (duzentas) folhas, sem que a peça final seja desmembrada.

Art. 336. Ao retornar ao órgão de origem para cumprimento de diligência, o número dos autos vindos dos tribunais não será alterado ou rasurado.

Art. 337. Salvo disposição contrária do Juiz, os termos de compromisso dos peritos judiciais serão elaborados em livro próprio, tendo validade para todas as nomeações, onde deverá constar, além de seu endereço profissional, o respectivo credenciamento para o exercício de suas funções.

Art. 338. Quando da expedição de intimações, a juntada da respectiva cópia dispensa sua certificação nos autos.

§ 1º. O comprovante de entrega postal (SEED), referente à citação inicial, deverá estar à disposição para consulta no dia da primeira audiência, a fim de reforçar a presunção de revelia.

§ 2º. Salvo determinação judicial contrária, faculta-se às partes a entrega das intimações as suas testemunhas.

SEÇÃO IIDAS PETIÇÕES INICIAIS – DADOS OBRIGATÓRIOS

Page 84: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Art. 339. As petições iniciais deverão obrigatoriamente conter os seguintes dados:

I - para o autor, réu e terceiro interessado, que for pessoa física:

a) nome completo, sem abreviaturas;

b) número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas - CPF;

c) número do documento de identidade - RG, e respectivo Órgão emissor;

d) nome da mãe;

e) data de nascimento;

f) endereço completo, inclusive com código de endereçamento postal – CEP;

II - para o autor, réu e terceiro interessado, que for pessoa jurídica:

a) nome completo, sem abreviaturas;

b) número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

c) endereço completo, inclusive com o código de endereçamento postal -  CEP;

III - para o autor, réu e terceiro interessado, que esteja assistido ou representado:

a) os dados mencionados nos incisos I e II;

b) nome completo do(s) assistente(s) ou representante(s), sem abreviaturas;

c) o(s) respectivo(s) número(s) de CPF ou CNPJ;

d) seu(s) endereço(s) completo(s), inclusive com CEP;

IV - o valor atribuído à causa.

§ 1º. Na hipótese de algum dos litigantes e/ou seu(s) representante(s) não possuir as inscrições acima, ou quando, para o(s) réu(s) e/ou seu(s) representante(s), não for conhecido o respectivo número, no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, tais circunstâncias deverão ser declaradas na petição inicial, respondendo o declarante pela veracidade da afirmação, sob as penas da lei.

§ 2º. Os casos omissos serão decididos pelo Juiz que presidir as atividades de distribuição da respectiva jurisdição.

SEÇÃO IIIDA RECLAMAÇÃO VERBAL

Art. 340. Nas jurisdições da Justiça do Trabalho, onde existe mais de um Órgão de 1º Grau (Vara), após triagem, as reclamações verbais serão reduzidas a termo, utilizando formulário próprio, cuja impressão se dará em tantas vias quantas necessárias, seguida de distribuição, pelas  Unidades de Atendimento Integrado – UAI ou Serviço de Distribuição correspondente, observando-se o seguinte:

I - a primeira via será encaminhada à Vara do Trabalho e as demais vias serão

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expedidas às reclamadas, tantas quantas estiverem no pólo passivo;

II - não ocorrendo capacidade técnica para expedir a notificação às partes reclamadas, o procedimento pertinente ficará de encargo das respectivas Varas;

III - as demais vias serão entregues uma para cada reclamante, se o pólo ativo for plúrimo.

Art. 341. Quando na jurisdição houver apenas a um Órgão (Vara), a atermação das verbais será de seu encargo.

SEÇÃO IVDO PETICIONAMENTO ELETRÔNICO

Art. 342. O Peticionamento Eletrônico Trabalhista (PET), na atualidade, cinge-se à 2ª Instância. (Artigo vigente por 90 dias contados da publicação do Provimento

GP/CR nº 14/2006, que ocorreu no DOE de 04/09/2006)

SEÇÃO VDO SISTEMA DE PROTOCOLIZAÇÃO DE PETIÇÕES E DOCUMENTOS EM MEIO

FÍSICO E ELETRÔNICO (SISDOC)(Artigos da Seção V revogados pelo Provimento GP/CR nº 14/2006 - DOE

04/09/2006)(Novos artigos inseridos pelo Provimento GP/CR nº 14/2006 - DOE 04/09/2006)

SUBSEÇÃO I - DO SISDOC (Subseção inserida pelo Provimento GP/CR nº 14/2006 - DOE 04/09/2006)

Art. 343. Fica instituído o Sistema de Protocolização de Documentos Físicos e Eletrônicos, denominado SisDoc, com a finalidade de permitir às partes, advogados, procuradores e peritos utilizar a Rede Mundial de Computadores - Internet - para a prática de atos processuais dependentes de petição escrita.

Art. 343. O Sistema de Protocolização de Documentos Físicos e Eletrônicos (SisDoc) permite o envio de petições e documentos por meio eletrônico. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Parágrafo único. São premissas institucionais do SisDoc: I. Facilitar, através de meios tecnológicos disponíveis, o envio e o recebimento de petições ao TRT da 2ª Região; II. Otimizar a prática de atos processuais, por meio do registro em tempo real dos respectivos trâmites no Sistema de Acompanhamento Processual, quando do recebimento dos expedientes enviados, mesmo se o interessado utilizar-se do protocolo integrado; III. Viabilizar a atualização imediata do SAP (Sistema de Acompanhamento Processual), prescindindo do cadastramento da petição pela unidade destinatária; IV. Potencializar a interação processual de maneira remota, evitando deslocamentos das partes, interessados e advogados, bem como a formação de filas nos balcões das unidades judiciárias ;

Parágrafo único. Todas as petições e documentos, inclusive procurações, substabelecimentos, guias de custas e de depósito recursal, poderão ser enviados eletronicamente, dispensada a apresentação posterior de originais e fotocópias autenticadas, nos termos do art. 11 da Lei 11.419/2006.(Parágrafo único alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

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Art. 344. Os expedientes serão processados pelo sistema, conforme a necessidade de sua apresentação física.

Art. 344. As petições e documentos enviados em modo digital serão imediatamente protocolizados no sistema; as petições que encaminharem documentos físicos serão precedidas de cadastro, impressão e assinatura pelo próprio subscritor, para posterior entrega nos postos de protocolo e conseqüente validação. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 1º. Petições que, pela natureza da manifestação, não ensejam a juntada de documentos, serão enviadas, processadas e protocolizadas em linha, com a geração do respectivo trâmite processual no SAP.

§ 1º. O protocolo eletrônico caracteriza ato processual, interrompe o prazo, implica, em princípio, cumprimento da ordem judicial e torna possível a consulta eletrônica do documento por qualquer interessado, exceto se o processo tramitar em segredo de justiça. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 2º. Quando a natureza da manifestação ensejar o acompanhamento de documentos físicos, procede-se ao cadastro, processamento e impressão do expediente por meio do sistema, que será apresentado fisicamente nos postos de protocolo, em conjunto com os documentos que o acompanham, para validação e geração de trâmite processual no SAP.

§ 2º. O simples pré-cadastro não caracteriza ato processual, ou seja, não tem validade jurídica. O prazo processual ou judicial só é interrompido quando da validação no ato da entrega do expediente nos postos de protocolo. Após a validação, a petição torna-se disponível para consulta eletrônica, na forma do parágrafo anterior.(Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 3º. Os arquivos eletrônicos dos expedientes processados nas hipóteses dos §§ 1º e 2º receberão chancela institucional específica, contendo data, hora, número seqüencial e identificação do usuário.

SUBSEÇÃO II DAS CONDIÇÕES GERAIS DE USO

(Subseção inserida pelo Provimento GP/CR nº 14/2006 - DOE 04/09/2006)

Art. 345. O uso do SisDoc é facultativo aos advogados, procuradores e terceiros que atuem, ou venham a atuar nos processos.

Art. 345. O uso do SisDoc é facultativo. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 1º. A utilização do SisDoc depende de identidade digital do usuário, atribuída por certificado que atenda aos requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e está sujeita à aceitação das condições do serviço, que poderão ser obtidas no site do Tribunal (www.trt02.gov.br/Petição Digital/Petições de Andamento - SisDoc). (Vigência em 90 dias contados da publicação do Provimento GP/CR 14/2006, que ocorreu no DOE de 04/09/2006)

§ 2º. Uma vez aceitas tais condições, o interessado deverá proceder ao seu cadastramento completo através da Internet, no site do Tribunal (www.trt02.gov.br/Petição Digital/Cadastro Unificado de Usuários).

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§ 2º. Uma vez aceitas tais condições, o interessado deverá proceder ao seu cadastramento completo através da Internet, no site do Tribunal. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 3º. O acesso ao SisDoc, conforme descrito no § 1º, valerá como autorização do lançamento do nome do usuário como subscritor da peça processual.

§ 4º. Os documentos enviados deverão ser assinados por certificado digital que atenda aos requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. (Vigência em 90 dias contados da publicação do Provimento GP/CR 14/2006, que ocorreu no DOE de 04/09/2006) (Parágrafo revogado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 5º. A peça lançada com a assinatura eletrônica não dependerá de ratificação posterior perante o Juízo destinatário, nem de remessa de cópia com assinatura física. (Parágrafo revogado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 6º. Incumbe ao Diretor da Vara do Trabalho, ou ao servidor a quem for delegada essa atribuição, o acesso diário ao módulo específico destinado ao recebimento e à impressão das petições remetidas pelo SisDoc.

§ 6º. Incumbe ao Diretor da Vara do Trabalho, ou ao servidor a quem for delegada essa atribuição, a impressão das petições remetidas pelo SisDoc.(Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

§ 7º. As respostas de ofícios e expedientes dos bancos conveniados com o Tribunal, bem como os laudos e esclarecimentos periciais deverão, necessariamente, ser enviados eletronicamente pelo SisDoc. (Parágrafo revogado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 346. A segurança do sistema será provida de todos os recursos disponíveis na plataforma tecnológica do Tribunal. § 1º. O sigilo da senha certificada é de exclusiva responsabilidade do usuário, não sendo admissível, em nenhuma hipótese, a alegação de uso indevido. § 2º. Eventual irregularidade no uso do sistema deverá ser alegada perante o Juiz da causa.

Art. 346. A segurança do sistema será provida de todos os recursos disponíveis na plataforma tecnológica do Tribunal, sendo que o sigilo da senha certificada é de exclusiva responsabilidade do usuário.(Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 347. São da exclusiva responsabilidade do usuário as condições das linhas de comunicação e acesso ao seu provedor da Internet. § 1º. O serviço do Tribunal, viabilizado pelo SisDoc, limita-se à recepção e processamento dos dados que partirem do usuário, à certificação da autenticidade da origem - assinatura eletrônica - e ao direcionamento do expediente ao Juízo ou Unidade destinatária. § 2º. A confirmação do recebimento dos expedientes dar-se-á por meio do disposto no § 3º do artigo 344. § 3º. Os arquivos eletrônicos relativos aos expedientes processados pelo sistema, nas hipóteses dos §§ 1º e 2º do artigo 344, ficarão disponíveis para consulta através do site do Tribunal

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Art. 347. São da exclusiva responsabilidade do usuário as condições das linhas de comunicação e acesso ao seu provedor da Internet. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Parágrafo único. A confirmação do recebimento dos expedientes dar-se-á por chancela institucional específica.

Art. 348. Para aferição da tempestividade das manifestações por meio do SisDoc, considerar-se-á o horário da confirmação do protocolo pelo sistema. § 1º. Para as petições protocolizadas remotamente (§ 1º do art. 344), serão considerados a data e o horário da chancela aposta eletronicamente pelo SisDoc, quando da confirmação do recebimento, no arquivo processado do documento. § 2º. Para as peças cadastradas junto ao SisDoc, e entregues fisicamente (§ 2º do art. 344), serão considerados a data e o horário da validação no posto de protocolo que as receber, consignados na chancela aposta no ato. § 3º. Não serão considerados, para efeito de tempestividade, o horário da conexão do usuário, o horário de acesso ao site do Tribunal ou qualquer outra referência de evento .

Art. 348. Para aferição da tempestividade das manifestações por meio do SisDoc, considerar-se-á o horário da confirmação do protocolo pelo sistema, observadas as disposições do parágrafo único do art. 3º da Lei nº 11.419/2006  (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 349. A peça processual deverá estar formatada com a seguinte configuração: I. Grafada apenas no anverso, em papel tamanho "A4", com 210 (duzentos e dez) milímetros de largura por 297 (duzentos e noventa e sete) milímetros de altura; II. Primeira página com espaço superior entre o endereçamento e o texto com 10 (dez) centímetros; III. Margem superior de, no mínimo, 4 (quatro) centímetros e margens esquerda, inferior e direita de, no mínimo 2 (dois) centímetros. Parágrafo único. A logomarca do peticionário será preservada desde que observadas essas dimensões. (Artigo REVOGADO pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

SUBSEÇÃO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS (Subseção inserida pelo Provimento GP/CR nº 14/2006 - DOE 04/09/2006)

Art. 350. O uso inadequado do SisDoc, que venha a causar prejuízo às partes ou à atividade jurisdicional, importa bloqueio do cadastramento do usuário, a ser determinado pela autoridade judiciária competente. (Artigo REVOGADO pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 351. A operação das rotinas relativas ao SisDoc está descrita no Manual de Procedimentos, disponível no site deste Tribunal. (Artigo REVOGADO pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 352. O cronograma de implantação do SisDoc para as localidades e demais unidades que integram o protocolo integrado (Capítulo XX, da Consolidação das Normas da Corregedoria) será objeto de Portaria específica. (Artigo REVOGADO pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 353. Os casos omissos serão resolvidos conjuntamente pela Presidência e pela Corregedoria deste Regional. § 1º. Os §§ 1º e 4º do art. 345 entrarão em vigor dentro de noventa dias contados da publicação do Provimento GP/CR nº 14/2006 que se deu no DOE de 4/09/2006.§ 1º. Os §§ 1º e 4º do art. 345 entrarão em vigor em data oportuna a ser amplamente

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divulgada por este Tribunal. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)§ 2º. Durante o período mencionado no § 1º deste artigo, será considerada como assinatura eletrônica a senha do usuário, registrada quando do cadastramento mencionado no § 2º do art. 345, certificada pelo Tribunal através do SisDoc. § 2º. Até que sobrevenha a vigência completa do art. 345, será considerada como assinatura eletrônica a senha do usuário, registrada quando do cadastramento mencionado no § 2º do art. 345, certificada pelo Tribunal através do SisDoc. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)§ 3º. A senha mencionada no § 2º é de uso pessoal e intransferível, e seu sigilo é de exclusiva responsabilidade do usuário, não sendo admissível, em nenhuma hipótese, a alegação de uso indevido.

Art. 353. O § 1º do art. 345 entrará em vigor em data oportuna a ser amplamente divulgada por este Tribunal. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Parágrafo único. Até que sobrevenha a vigência completa do art. 345, será considerada como assinatura eletrônica a senha do usuário, registrada quando do cadastramento mencionado no § 2º do art. 345, certificada pelo Tribunal através do SisDoc.

SEÇÃO VIDA PETIÇÃO TRANSMITIDA POR  FAC-SIMILE  OU OUTRO MEIO SIMILAR

Art. 354. Como faculta o art. 1º da Lei nº 9.800, de 26 de maio de 1999, a recepção de petições escritas endereçadas à 1ª Instância e transmitidas por fac-simile ou outro meio similar, será centralizada no Setor de Protocolo e Informações Processuais do Tribunal, na Rua da Consolação, nº 1.272, andar térreo e deverão, para tanto, ser utilizados os números (11) 3150-2054 e (11) 3150-2055.

§ 1º. O Setor de Protocolo remeterá, com a brevidade possível, as petições recepcionadas por tal meio aos respectivos Órgãos destinatários, aos quais as partes deverão entregar os originais no prazo estipulado no art. 2º, da referida Lei nº 9.800/99, no Anexo XXI, desta Consolidação.

§ 2º. A recepção das peças enviadas por fac-simile se dará unicamente no horário normal de funcionamento do protocolo, ou seja, das 11:30 às 18:00 horas, de segunda à sexta-feira.

SEÇÃO VIIDA AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS PELA ASSOCIAÇÃO

DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO - AASP

Art. 355. Os selos de autenticação confeccionados pela Associação dos Advogados de São Paulo, entidade de utilidade pública, declarada pela Lei Estadual n.º 6.353, de 29.12.1998, traduzem presunção de validade interna corporis, apenas quando utilizados em cópias reprográficas de normas coletivas extraídas dos originais depositados nos Órgãos Administrativos e Jurisdicionais.

Parágrafo único. Ficará a critério dos interessados a utilização dos selos nas reprografias, mencionados no caput, que pressupõem autenticidade juris tantum, no âmbito desta 2ª Região da Justiça Especializada. 

SEÇÃO VIIIDA PROCURAÇÃO - RECONHECIMENTO DE FIRMA

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Art. 356. Não é necessário o reconhecimento de firma nos instrumentos de mandato.

Parágrafo único. Os poderes especiais insertos no art. 38, do CPC, “receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso”, para serem exercidos deverão estar expressos no instrumento de mandato.

CAPÍTULO XXDO PROTOCOLO INTEGRADO E EXPRESSO

SEÇÃO IDOS ÓRGÃOS DE RECEPÇÃO DO PROTOCOLO INTEGRADO

Art. 357. As petições, as razões de recurso ou quaisquer outros documentos de natureza judiciária, endereçados aos Órgãos de 1ª e 2ª Instância da 2ª Região, observado o disposto nos artigos 359, 360, ambos desta seção, e art. 361, poderão ser apresentados e protocolizados, mediante chancela mecânica/eletrônica e registro, nos seguintes órgãos recebedores:I - Setor de Protocolo da sede do Tribunal , na Rua da Consolação nº 1.272, térreo - Capital;II - Setor de Protocolo Expresso (drive-thru), para usuários motorizados, no 1º subsolo do Edifício-Sede;III – Setor de Protocolo Integrado - Postos Conveniados:a) OAB/SP - Sede - Praça da Sé, nº 385 – Centro – Capital;b) OAB/SP - Subseção Lapa - Rua Afonso Sardinha, nº 13 - Capital;c) OAB/SP - Subseção Penha de França - Rua Dr. João Ribeiro, nº 567 - Capital;d) OAB/SP - Subseção Pinheiros - Rua Filinto de Almeida, nº 42 - Capital;e) OAB/SP - Subseção Santo Amaro - Rua Alexandre Dumas, nº 4.064 - Capital;f) OAB/SP - Subseção São Miguel Paulista - Rua Ten. Miguel Délia, nº 114 - Capital;g) OAB/SP - Subseção Vila Prudente – Avenida Sapopemba, nº 3.740 - Capital;h) CAASP/Campinas- Rua Sacramento, nº 374 – Campinas;i) Agências do Correio, mediante forma que permita comprovação, de modo induvidoso, da data de postagem, vide Seção V, deste Capítulo;IV - Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Fórum Trabalhista “ Ruy Barbosa”, na Avenida Marquês de São Vicente, 235 , 1º andar, bloco A - Barra Funda - Capital;V - nos Postos avançados da UAI, na Capital, localizados:a) Poupatempo de Santo Amaro - Rua Amador Bueno, nº 256;b) Poupatempo de Itaquera - Estação Metrô Itaquera;c) OAB/SP - Casa do Advogado Trabalhista (CAT) - na Avenida Ipiranga, nº 1.091;d) OAB/SP - Casa do Advogado Civilista (CAC) - na Rua da Glória, n.º 34;VI - Unidades de Atendimento Integrado – UAI/Serviços de Distribuição, localizados fora da Capital;VII - demais Juízos, sediados fora da Capital, consistentes de uma única Vara do Trabalho.§ 1º. Toda a protocolização, mecânica/eletrônica, deverá, obrigatoriamente, ser efetuada na parte superior direita das petições.§ 2º. Admite-se, excepcionalmente, a utilização de meios não-mecânicos de chancela, em caso de força maior, justificada, com identificação e assinatura do recebedor.

Art. 357. As petições, as razões de recurso ou quaisquer outros documentos de natureza judiciária, endereçados aos Órgãos de 1ª e 2ª Instância da 2ª Região, observado o disposto nos artigos 359, 360, ambos desta seção, e art. 361, poderão ser apresentados e protocolados, mediante chancela mecânica/eletrônica e registro, nos órgãos recebedores constantes de relação disponibilizada no site deste Tribunal. (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

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§ 1º. Toda a protocolização, mecânica/eletrônica, deverá, obrigatoriamente, ser efetuada na lateral direita superior das petições.

§ 2º. Admite-se, excepcionalmente, a utilização de meios não-mecânicos de chancela, em caso de força maior, justificada, com identificação e assinatura do recebedor.

§ 3º. Poderão ser protocolados diretamente no balcão das Secretarias das Varas, mediante lançamento imediato no sistema, os substabelecimentos com reservas de poderes e que não ensejem alteração do advogado designado para receber notificações e intimações.

§ 3º. As Secretarias das Varas deverão receber os substabelecimentos apresentados no balcão, mediante lançamento imediato no sistema e juntada aos autos, desde que estes sejam com reservas de poderes e não ensejem alteração do advogado designado para receber notificações e intimações. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 358. Quando as petições são protocolizadas fora dos Juízos destinatários, a sua remessa aos mesmos dar-se-á mediante prévia centralização no Setor de Protocolo do Tribunal, que as encaminhará através de malote.

Art. 359. A tempestividade será aferida pela data mecânica/eletrônica ou manualmente assinalada, no órgão que por primeiro chancelar.

Art. 360. O protocolo de matéria administrativa, efetuado no Sistema de Protocolo Integrado, não prejudica a contagem de prazo.

SEÇÃO IIDAS PETIÇÕES RELATIVAS À COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHO

Art. 361. As petições dos processos de competência originária do Tribunal Superior do Trabalho e os recursos respectivos que lá devam ser apresentados não estão abrangidos por esta norma. O interessado deve dirigir-se diretamente ao Tribunal Superior do Trabalho.

Art. 362. O eventual recebimento pelo protocolo integrado de petição endereçada ao Tribunal Superior do Trabalho, resultante de equívoco ou de errônea entrega, pelo jurisdicionado, a esse setor, não suspende ou interrompe prazos em curso.

Art. 363. As petições e documentos que forem incorretamente recebidos no protocolo serão devolvidos e a responsabilidade cabe a quem os apresentou à chancela.

Art. 364. Os recursos de revista, contra-razões, agravos de instrumento, contraminutas e os recursos contra decisões desse Tribunal Regional, em processos de sua competência originária, deverão, sob pena de devolução, ser protocolizados somente no Setor de Protocolo do Edifício-Sede do Tribunal, na Rua da Consolação, 1272, (térreo ou drive-thru), São Paulo, Capital.

SEÇÃO IIIDO HORÁRIO DE ATENDIMENTO DA PROTOCOLIZAÇÃO

SUBSEÇÃO INOS POSTOS DE PROTOCOLO

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Art. 365. O horário de atendimento ao público nos postos de protocolo da 2ª Região da Justiça do Trabalho será das 11:30 às 18:00 horas.

SUBSEÇÃO IINOS POSTOS DE PROTOCOLO AVANÇADO

NOS POSTOS DE PROTOCOLO CONVENIADOS(Subseção renomeada pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

Art. 366. Nos Postos Avançados, decorrentes de convênios com as entidades elencadas nos incisos III e V, ambos do art. 357, deste Capítulo, com exceção das Agências do Correio, já que disciplinadas na Seção V, também deste Capítulo, a protocolização ocorrerá nos horários de seu funcionamento, obedecendo ao da entidade conveniada, quando for o caso.

Parágrafo único. Nos Postos Avançados que atuam nos Poupatempo, de Santo Amaro e Itaquera, será observado o horário de funcionamento de tais unidades, nos dias úteis, quais sejam das 07:00 às 19:00 horas, de segunda à sexta-feira e, aos sábados, das 07:00 às 13:00 horas:

a) as petições serão protocolizadas no mesmo horário de funcionamento dos referidos postos, mas as protocolizadas após as 18:00 horas terão seu recebimento anotado no primeiro dia útil subseqüente;

b) nos dias em que não houver expediente na Justiça do Trabalho da 2ª Região, as petições protocolizadas nos referidos postos serão consideradas como recebidas no primeiro dia útil subseqüente.

Observação: vide art. 117, no Capítulo XI desta Consolidação.

Art. 366. A instalação de postos de protocolo conveniados, sem competência para distribuir ações, poderá ser autorizada às entidades interessadas, a critério da administração deste Tribunal, desde que observados os seguintes requisitos: (Artigo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

I - Todos os insumos necessários à implantação e operacionalização das atividades nos postos conveniados - dentre eles funcionários, relógio protocolador eletrônico, que observará o horário de atendimento deste Tribunal, e materiais de consumo - deverão ser providenciados pela entidade conveniada, respeitadas as especificações técnicas estabelecidas pelas Secretarias competentes desta Corte, sem qualquer ônus para este Tribunal;

II - Celebração de contrato com a ECT para transporte diário de malotes;

III - Participação obrigatória de dois ou mais funcionários do posto conveniado em treinamento para a execução das tarefas pertinentes, a ser oferecido pela Coordenaria da Unidade de Atendimento Integrado deste TRT, sendo que o início das atividades no posto conveniado e a substituição ou acréscimo de funcionários estão condicionados à participação nesse treinamento;

IV - Os funcionários treinados, que são os únicos autorizados a prestar atendimento, deverão estar devidamente identificados durante todo o expediente, mediante a utilização de crachás com foto;

§ 1º. Servidores deste Tribunal, sem prévio aviso, comparecerão aos postos conveniados para verificar o atendimento realizado, sendo que a não observância de qualquer das condições aqui estabelecidas implicará no cancelamento da autorização.

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§ 2º. O horário de atendimento ao público será das 11h30min às 18h, nos dias úteis, de segunda à sexta-feira. Nos dias em que não houver expediente na Justiça do Trabalho da 2ª Região, as petições protocoladas serão consideradas como recebidas no primeiro dia útil subseqüente.

§ 3º. Os postos de protocolo conveniados serão listados no site deste Tribunal.

SEÇÃO IVDO EQUÍVOCO NA PROTOCOLIZAÇÃO E ENDEREÇAMENTO

Art. 367. Será da parte o ônus de eventual equívoco na protocolização e endereçamento de documentos, inclusive relativos a outros Tribunais Regionais, exceto quanto à matéria prevista no art. 360, desta Consolidação.

SEÇÃO VDA PROTOCOLIZAÇÃO PELAS AGÊNCIAS DO CORREIO

Art. 368. Através de convênio firmado pelo Tribunal e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos foi instituído o “Sistema de Protocolo Integrado TRT/SP/ECT”, possibilitando a remessa de petições judiciais, via Sedex, sem ou com Aviso de Recebimento – AR, nas Agências do Correio do Estado de São Paulo, com a utilização de caixas e envelopes padronizados da ECT, aos Órgãos integrantes da Justiça do Trabalho da 2ª Região.

Art. 369. Excluem-se do Sistema de Protocolo Integrado TRT/SP/ECT as seguintes petições:

I -  iniciais e/ou seus aditamentos;

II - as que requeiram o adiamento de audiência;

III - as que requeiram o adiamento e/ou suspensão de praça ou leilão;

IV - as que arrolem ou requeiram a substituição de testemunha; e

V - as que estejam endereçadas a qualquer Juízo não integrante da Justiça do Trabalho da 2ª Região.

Art. 370. As caixas e envelopes padronizados do "Sistema de Protocolo Integrado TRT/SP-ECT" deverão ser adquiridos nas Agências dos Correios.

§ 1º. Na hipótese de falta de envelope padronizado, a ECT poderá disponibilizar envelope SEDEX padrão ou etiqueta personalizada do "Sistema de Protocolo Integrado TRT/SP-ECT".

§ 2º. Os envelopes padronizados somente poderão ser utilizados quando o expediente a ser encaminhado não ultrapassar o peso de 1 Kg (um quilo). Ultrapassado esse peso, deverão ser utilizadas, obrigatoriamente, as caixas padronizadas.

Art. 371. A data da postagem tem a mesma validade do protocolo oficial da Justiça do Trabalho da 2ª Região.

Parágrafo único. A Agência dos Correios, ao receber a petição ou documento, colará no anverso da primeira página da 1ª e da 2ª via, fita de caixa personalizada, aplicando carimbo datador, nome legível e matrícula do empregado, devolvendo a 2ª

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via ao interessado.

Art. 372. A tempestividade da petição enviada por meio do "Sistema de Protocolo Integrado TRT/SP-ECT" respeitará o cumprimento do horário de expediente do Protocolo Geral da Justiça do Trabalho da 2ª Região, nos termos do art. 172, § 3º, do CPC.

§ 1º. A petição entregue após o horário de expediente do Protocolo Geral (18:00 horas), será considerada como postada no dia útil seguinte, salvo as exceções legais que deverão ser consideradas pelo Juiz da causa.

§ 2º. Nos dias em que não houver expediente nos Órgãos da Justiça do Trabalho da 2ª Região, os expedientes protocolizados nas Agências dos Correios serão considerados como postados no primeiro dia útil seguinte.

Art. 373. A utilização do “Sistema de Protocolo Integrado TRT/SP/ECT” será automaticamente suspensa em caso de paralisação dos serviços, no âmbito da ECT, independentemente de sua vontade.

Art. 374. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região fica totalmente isento de qualquer responsabilidade decorrente do uso incorreto ou indevido do "Sistema de Protocolo Integrado TRT/SP-ECT", bem como pelo eventual extravio antes do seu recebimento.

SEÇÃO VIDO PROTOCOLO EXPRESSO

Art. 375. Na sede do Tribunal, funciona, exclusivamente para usuários motorizados, o Protocolo Expresso (drive-thru) pertencente ao Sistema de Protocolo Integrado, para recebimento de petições judiciais.

Art. 376. O atendimento será efetuado no horário das 11:30 às 18:00 horas, de 2ª a 6ª feira, em guichê especial, situado na garagem do 1º subsolo, à esquerda, antes da rampa de acesso ao térreo do Edifício-Sede, na Rua da Consolação, 1272.

Art. 377. O guichê está autorizado a protocolizar até o limite de 10 (dez) petições por vez.

SEÇÃO VIIDO SISTEMA DE PROTOCOLIZAÇÃO DE PETIÇÕES E DOCUMENTOS EM MEIO

FÍSICO E ELETRÔNICO (SISDOC)

Art. 378. A matéria pertinente à presente Seção está disciplinada na Seção V, do Capítulo XIX (Das Petições).

CAPÍTULO XXIDOS RECURSOS

SEÇÃO IDA CERTIFICAÇÃO DA TEMPESTIVIDADE

Art. 379. A Secretaria da Vara de Trabalho, sob orientação de seu Diretor, ou seu Assistente, quando da interposição de qualquer recurso, fará os autos conclusos, certificando, obrigatoriamente, se tempestivo ou não, verificada, para tanto:

I - a data da notificação pertinente, se por via postal (disponibilizada em campo próprio, gerado pelo Sistema Informatizado, a ser preenchido), notificação essa que,

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no seu verso, será anexado o comprovante de recebimento (SEED), quando devolvido, observada a presunção a que se refere à Súmula nº 16, do TST, verbis: “NOTIFICAÇÃO – PROVA DE SEU RECEBIMENTO – NOVA REDAÇÃO:Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. (RA TST nº 121, Rep. DJU, 25/11/2003).”II - a data em que o extrato da decisão foi publicado pela Imprensa Oficial (DOE - Caderno Poder Judiciário);

II - a data em que o extrato da decisão foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do TRT da 2ª Região; (Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

III - a data do julgamento, quando a notificação for estabelecida em conformidade com a Súmula nº 197, do TST, verbis: “PRAZO:

O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença conta-se de sua publicação (RA TST nº 03, DJU 01/04/1985).”

§ 1º. Para efeito do octídio recursal, não são computados como dias de início ou de termo final, quando, nas respectivas datas, houver suspensão de expediente forense, observadas as portarias editadas anualmente.

§ 2º. Quando do recesso, no período de 20 (vinte) de dezembro a 06 (seis) de janeiro subseqüente, o prazo fica suspenso (CPC, art. 179) como entendido pelo TST, no inciso II, da Súmula nº 262, verbis: “PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO. RECESSO FORENSE.I - ....................................................................................................II – O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (art. 177, § 1º, do RITST) suspendem os prazos recursais (inciso inserido pela Res. TST nº 129, DJU de 20/04/2005).”

SEÇÃO IIDAS CUSTAS E EMOLUMENTOS

Art. 380. A comprovação de recolhimento das custas e/ou emolumentos como pressuposto processual está disciplinada no Capítulo X, desta Consolidação.

SEÇÃO IIIDO DEPÓSITO RECURSAL

SUBSEÇÃO IDA EFETIVAÇÃO DO DEPÓSITO - PROCEDIMENTO

Art. 381. O depósito recursal deverá ser efetivado em conta vinculada do FGTS, aberta para este fim específico, mediante guia GRE, avulsa e apresentada em 3 (três) vias, cuja efetivação e a respectiva comprovação obedecem às disposições pertinentes do art. 899, da CLT e às da Instrução Normativa nº 15/98, do TST, Anexo XXII, desta Consolidação.

SUBSEÇÃO IIDO LEVANTAMENTO DO DEPÓSITO RECURSAL

Art. 382. É vedado o levantamento do depósito recursal fora da hipótese legal (CLT, art. 899, § 4º), sob pena de responsabilidade.

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Parágrafo único. A liberação de honorários periciais e de outros títulos só será admitida depois que o crédito do hipossuficiente estiver totalmente satisfeito, com o pagamento dos juros, correção monetária e efetuados os descontos fiscais e previdenciários cabíveis.

SEÇÃO IVDA PRIORIDADE NA APRECIAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 383. Os recursos ordinários interpostos contra as sentenças que extinguem, integralmente, o processo sem julgamento do mérito serão apreciados e julgados, com prioridade, em 2º Grau de jurisdição.

Parágrafo único. As Secretarias das Varas devem indicar na folha de rosto essa condição (PRIORIDADE) para que seja registrada na reautuação pelo Setor competente do Tribunal.

SEÇÃO VDA BAIXA DE AUTOS PENDENTES DE RECURSO NO TRIBUNAL

Art. 384. As Varas do Trabalho deverão utilizar o endereço eletrônico <[email protected]> para encaminhar as solicitações de baixa dos autos ao TRT, em razão de pedido de homologação de acordo, de desistência ou para realização de outra medida processual de competência da 1ª Instância.

Art. 385. A solicitação de baixa dos autos deverá conter:

I - número do processo e da Vara;

II - nomes das partes;

III - motivo do pedido;

IV - identificação do solicitante.

Art. 386 As petições ficarão sob a guarda da Vara do Trabalho, até a efetivação da baixa. Nesta ocasião, deverão ser juntadas e os autos conclusos ao Juiz.

Art. 387. Deverá o Diretor do Serviço de Protocolo e Informações Processuais, diariamente, imprimir os e-mails que contêm as solicitações de baixa e tomar as providências necessárias para o atendimento das solicitações.

CAPÍTULO XXIIDAS SENTENÇAS

SEÇÃO IDOS REQUISITOS DA SENTENÇA

Art. 388. As sentenças de conhecimento proferidas em 1º Instância deverão conter:

I – nos relatórios, de forma sucinta, o pedido e a defesa, além de referir-se a eventuais incidentes, salvo nos processos de rito sumariíssimo;

II – na fundamentação, em face da prova ou do direito, o reconhecimento, ou não, de cada título pleiteado, e quando deferidos, incidência ou não de descontos, compensações, critérios de atualização monetária, prazos de cumprimento, honorários e outras despesas processuais; e

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III – na parte conclusiva (dispositiva), quando houver procedência, ainda que parcial, a especificação de cada título reconhecido, evitando reportar-se apenas à fundamentação, para evitar a nulidade da decisão.

SEÇÃO IIDA DIVULGAÇÃO DA SENTENÇA NO SITE DO TRT DA 2ª REGIÃO

Art. 389. Os termos de audiência e as sentenças de 1ª Instância, de conhecimento, de liquidação, de execução, de embargos e de medidas cautelares, serão inseridos no site deste Tribunal, através do acesso à "Área Restrita", por servidor da Secretaria da Vara do Trabalho, devidamente cadastrado, desde que juntados aos autos.

§ 1º. Os termos de audiência serão inseridos no site do Tribunal no mesmo dia de sua realização.

§ 2º. As sentenças proferidas por Juiz do Trabalho Substituto, que não esteja mais lotado na Vara, poderão ser inseridas no site do Tribunal, por ele ou por servidor da Vara, desde que o seu texto integral tenha sido juntado aos autos, ou haja comprovação hábil do seu prévio encaminhamento ao respectivo Órgão de 1º Grau, por correio eletrônico ou qualquer outro meio digital.

§ 3º. O Sistema Informatizado registrará o código do Juiz ou do servidor que fez a inserção ou a exclusão do texto.

Art. 390. As sentenças serão inseridas no site do Tribunal, <www.trt02.gov.br>, item "Consulta", subitem "Atas e Sentenças - 1ª Instância”:

I - na data designada para o julgamento, se a intimação das partes ocorrer na forma da Súmula nº 197 do TST;

II - até a data da publicação do extrato no Diário Oficial do Estado de São Paulo - Caderno Poder Judiciário, quando a intimação não ocorrer na forma do inciso anterior.

II - até a data da publicação do extrato no Diário Oficial Eletrônico do TRT da 2ª Região, quando a intimação não ocorrer na forma do inciso anterior. (Inciso alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007)

Art. 391. As informações lançadas no site deste Tribunal não terão efeito notificatório, intimatório ou citatório. Servirão apenas como instrumento de acesso ao teor dos termos de audiência e das sentenças, não dispensando o acompanhamento pelas partes, advogados e interessados.

Parágrafo único. Constará no final do texto das sentenças e dos termos de audiência, no site do Tribunal, a seguinte expressão: "ATENÇÃO - TEXTO MERAMENTE INFORMATIVO, SEM CARÁTER INTIMATÓRIO, CITATÓRIO OU NOTIFICATÓRIO PARA FINS LEGAIS".

CAPÍTULO XXIIIDA UNIDADE DE ATENDIMENTO INTEGRADO (UAI)

SEÇÃO IDAS ATRIBUIÇÕES

Art. 392. A Unidade de Atendimento Integrado (UAI) executa os seguintes serviços que compreendem:

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I - recepção e informação ao público;

II - informações processuais de 1º Grau da Justiça do Trabalho da 2ª Região;

III - orientação ao jurisdicionado e seu encaminhamento;

IV - atendimento aos pedidos de vista de autos arquivados e de pré-cadastramentos;

V - redução a termo das reclamações verbais;

VI - distribuição, inclusive das reclamações atermadas e das oriundas de outras jurisdições e das Justiças Estadual e Federal;

VII - autuação;

VIII - notificação das audiências inaugurais/unas;

IX - protocolo integrado;

X - centralização de correspondência das Varas, expedida e recebida;

XI - fornecimento de certidões;

XII - registro e distribuição de cartas precatórias;

XIII - correspondências pertinentes à UAI.

§ 1º. Dispõe a UAI, na sede, dos postos avançados, no Poupatempo de Santo Amaro e no de Itaquera, ambos com competência para distribuir, protocolizar, fornecer certidões e atermar as reclamações verbais.

§ 1º. REVOGADO. (Parágrafo revogado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

§ 2º. Funcionam, na sede, na mesma condição de postos avançados, junto à OAB, na Casa do Advogado Trabalhista (CAT) e na Casa do Advogado Civilista (CAC), com competência, apenas, para distribuir e protocolizar.

§ 2º. Funcionam, na sede, na condição de conveniados, postos junto à OAB e às Casas do Advogado, listados no site deste Tribunal, com competências restritas. (Parágrafo alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007- DOE 06/07/2007)

§ 3º. As atividades da UAI estão subordinadas ao Diretor do Serviço de Distribuição de Feitos em 1º Grau, o qual deverá se reportar, quando houver, ao Juiz Coordenador designado como auxiliar de todos os Juízos das Varas da jurisdição.

SEÇÃO IIDO ATENDIMENTO E ORIENTAÇÃO

Art. 393. No Fórum Trabalhista “Ruy Barbosa”, o primeiro atendimento aos usuários dar-se-á por orientadores localizados na Praça da Justiça, no andar térreo.

§ 1º. Os orientadores prestam esclarecimentos ao público em geral sobre os serviços existentes, principalmente os da Unidade de Atendimento Integrado (UAI), e efetuam o devido encaminhamento, além de prestar informações sobre audiências,

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identificação e situação dos feitos no SAP - 1.

§ 2º. O “Guia de Informações ao Jurisdicionado”, disponível no site do Tribunal, consolida as orientações necessárias à obtenção dos serviços jurisdicionais atinentes à UAI.

§ 3º. A atualização das informações do “Guia” é procedida pela Assessoria Jurídica da 1ª Instância, integrante do Grupo de Implementação do Projeto de Modernização do referido Fórum.

CAPÍTULO XXIVDAS VARAS – ATRIBUIÇÕES

 Art. 394. Até edição de Assento Regimental específico, serão apreciados pelas Instâncias desta 2ª Região da Justiça do Trabalho os mandados de segurança transferidos das Justiças Federal e Estadual, por força da Emenda Constitucional nº 45, de 08 de dezembro de 2004 e que se encontram em diferentes fases processuais, inclusive pendentes de recurso.

Art. 395. As Varas do Trabalho, como Instância de 1º Grau, apreciarão os mandados de segurança contra ato de Autoridade Federal, não Judiciária, praticado diretamente ou por delegação, tácita ou expressa, em matéria abrangida pelas hipóteses do art. 114, da Constituição Federal, com redação que lhe foi dada pela referida Emenda nº 45/2004.

Art. 396. As decisões das Varas em ação mandamental serão examinadas, em grau de recurso, pelas Turmas do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, ex vis atractiva do disposto no art. 38, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno.

Parágrafo único. Em se tratando de ato de Autoridade Judiciária, a norma do art. 37, inciso I, alínea e, do referido Regimento Interno dispõe sobre a matéria.

ANEXOSSUMÁRIO

ANEXO I -  Agravo de Instrumento - Instrução Normativa nº 16 do TST.................................................. ........Cap.II, art. 6°

ANEXO II - Modelos de termos dos atos de incumbência do diretor de secretaria ou de seu assistente.. .......Cap III, art. 12

ANEXO III - Autuação – Capas de cartolina................ ....Cap. VI, art. 64

ANEXO IV - Identificação de volumes de documentos... .....Cap. VI, art. 68

ANEXO V - Folha de rosto para 1ª Instância........... .....Cap. VI, art. 65

ANEXO VI - Custas na execução. Inscrição de débito como dívida ativa da União........................... ......Cap. X, art. 94

ANEXO VII - Dados do contrato de trabalho obrigatórios para o rito Sumariíssimo..................... ....Cap. XI, art. 107

ANEXO VIII - Custas e emolumentos - Instrução Normativa nº 20 do TST...................................... .Cap.XI, art.114/127

ANEXO IX - Modelo de conclusão e sentença de liquidação ...Cap. XIII, art. 129

ANEXO X - Requisição de pagamento de honorários periciais.............................................. ...Cap. XIII, art. 142

ANEXO XI -  Execução. Desconsideração da

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Personalidade Jurídica do Executado - Consolidação dos Provimentos da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho.........................................

..Cap. XIII, art. 147

ANEXO XII -  Penhora – Certidão – Modelo para averbação do Registro de Imóveis......................... ..Cap. XIII, art. 151

ANEXO XIII - Consulta ao Detran – Planilha....................... ..Cap. XIII, art. 153

ANEXO XIV - Revogado ..Cap. XIII, art. 227

ANEXO XV - Tramitação de precatórios - Portaria GP nº 41/2004................................................ ..Cap. XIII, art. 235

ANEXO XVI - Obrigações judiciais de pequeno valor - Portaria GP nº 42/2004........................... .Cap. XIII, art. 240

ANEXO XVII - Revogado .Cap. XIII, art. 254

ANEXO XVIII - Intimações e notificações – Sistema Seed - Portaria GP nº 03/1986........................... ..Cap. XV, art. 276

ANEXO XIX - Revogado ...Cap. XV, art. 281

ANEXO XX - Designação de juiz auxiliar - Resolução GP nº 01/2006................................................. ..Cap. XVI, art. 313

ANEXO XXI - Transmissão de dados para a prática de atos processuais. Lei nº 9.800/99................... ..Cap. XIX, art. 354

ANEXO XXII - Depósito recursal - Instrução Normativa nº 15 do TST................................................... ..Cap. XXI, art. 381

ANEXO XXIII - Edital de credenciamento de leiloeiros...... ...Cap. XIII, art. 241

ANEXO XXIV - Regulamento de Leilão Judicial Unificado... ...Cap. XIII, art. 241

ANEXO ICAPÍTULO II - ART. 6º

AGRAVO DE INSTRUMENTOINSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 16

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINSTRUÇÃO NORMATIVA nº 16 - TST

Editada pela Resolução nº 89. Publicada no DJ de 03/09/1999  Alterada pela Resolução n° 113/02. Publicada no DJ de 27/11/2002 - 1ª publicação e

retificada no DJ de 28/11/2002, DJ de 04/12/2002 - 2ª publicação DJ de 11/12/2002 - 3ª publicação 

(Vigência da nova redação a partir da 3ª publicação)  Alterada pelo Ato GDGCJ.GP n° 162/2003, publicado DJ de 02/05/2003 

Republicado DJ 07/05/2003  (Alteração com vigência a partir de 01/08/2003 - Vide Ato GDGCJ.GP n° 196/2003 do

TST)

Uniformiza a interpretação da Lei nº 9.756, de 17 de dezembro de 1998, com relação a agravo de instrumento.

I - O Agravo de Instrumento se rege, na Justiça do Trabalho, pelo art. 897, alínea b, §§ 2º, 4º, 5º, 6º e 7º, da Consolidação das Leis do Trabalho, pelos demais dispositivos do direito processual do trabalho e, no que omisso, pelo direito processual comum, desde que compatível com as normas e princípios daquele, na forma desta Instrução.

a) Não se aplicam aos agravos de instrumento opostos antes de 18 de dezembro de

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1998, data da publicação da Lei nº 9.756, as disposições desse diploma legal, salvo aquelas relativas ao cancelamento da possibilidade de concessão de efeito suspensivo à revista.

II - Limitado o seu cabimento, no processo do trabalho, aos despachos que denegarem a interposição de recurso (art. 897, alínea "b", da CLT), o agravo de instrumento será dirigido à autoridade judiciária prolatora do despacho agravado, no prazo de oito dias de sua intimação, e processado em autos apartados.*

§ 1º - O agravo será processado nos autos principais: (NR) (revogado*)

a) Se o pedido houver sido julgado totalmente improcedente;

b) Se houver recurso de ambas as partes e denegação de um ou de ambos;

c) Mediante postulação do agravante no prazo recursal, caso em que, havendo interesse do credor, será extraída carta de sentença, às expensas do recorrente, sob pena de não conhecimento do agravo.

§ 2º - Na hipótese prevista na alínea "c" do parágrafo anterior, havendo o interesse do credor na extração da carta de sentença, deverá requerê-la no prazo de apresentação das contra-razões ao agravo, sob pena de, postulando posteriormente, ser extraída às próprias expensas. (NR) (revogado*) O Item II teve sua redação alterada pela Resolução n° 113/2002 do TST, com vigência a partir da 3ª publicação, ocorrida no DJ de 11/12/2002  Os parágrafos 1° e 2° do item II foram revogados pelo Ato GDGCJ.GP n° 162/2003 do TST, com vigência a partir de 01/08/2003 - Ato GDGCG.GP n° 196/2003 do TST.III - O agravo não será conhecido se o instrumento não contiver as peças necessárias para o julgamento do recurso denegado, incluindo a cópia do respectivo arrazoado e da comprovação de satisfação de todos os pressupostos extrínsecos do recurso principal.

IV - O agravo de instrumento, protocolizado e autuado, será concluso ao juiz prolator do despacho agravado, para reforma ou confirmação da decisão impugnada, observada a competência estabelecida nos arts. 659, inciso VI, e 682, inciso IX, da CLT.

V - Será certificada nos autos principais a interposição do agravo de instrumento e a decisão que determina o seu processamento ou a decisão que reconsidera o despacho agravado.

VI - Mantida a decisão agravada, será intimado o agravado a apresentar contra-razões relativas ao agravo e, simultaneamente, ao recurso principal, juntando as peças que entender necessárias para o julgamento de ambos, encaminhando-se, após, os autos do agravo ao Juízo competente.

VII - Provido o agravo, o órgão julgador deliberará quanto ao julgamento do recurso destrancado, observando-se, daí em diante, o procedimento relativo a tal recurso, com designação de relator e de revisor, se for o caso.

VIII - Da certidão de julgamento do agravo provido constará o resultado da deliberação relativa à apreciação do recurso destrancado.

IX - As peças trasladadas conterão informações que identifiquem o processo do qual foram extraídas, autenticadas uma a uma, no anverso ou verso. Tais peças poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade. Não será válida a cópia de despacho ou decisão que não contenha a assinatura do juiz

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prolator, nem as certidões subscritas por serventuário sem as informações acima exigidas. (NR) Obs.: O Item IX teve sua redação alterada pela Resolução n° 113/2002 do TST, com vigência a partir da 3ª publicação, ocorrida no DJ de 11/12/2002X - Cumpre às partes providenciar a correta formação do instrumento, não comportando a omissão em conversão em diligência para suprir a ausência de peças, ainda que essenciais.

XI - O agravo de instrumento não requer preparo.

XII - A tramitação e o julgamento de agravo de instrumento no Juízo competente obedecerão à disciplina legal e ao constante dos respectivos Regimentos Internos.

XIII - O agravo de instrumento de despacho denegatório de recurso extraordinário obedecerá à disciplina especial, na forma de Resolução da Suprema Corte.

XIV - Fica revogada a Instrução Normativa nº 06.

Sala de Sessões, 26 de agosto de 1999.

LUZIA DE ANDRADE COSTA FREITAS  Diretora Geral de Coordenação Judiciária

ANEXO IICAPÍTULO III – ART. 12

MODELOS DE TERMOS DOS ATOS DE INCUMBÊNCIA DO DIRETOR DE SECRETARIA OU DE SEU ASSISTENTE

1- Informe o autor, em ___ dias, o atual endereço do(s) réu (s). ___________________.          Em __/__/ 20__.     

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

2- Em face da devolução da notificação de fls. ___, retire-se o processo de pauta. Após, intime-se o autor para que informe, em ___ dias, o atual endereço do réu.     Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

3- Esgotadas as medidas para impulso processual, requeira o reclamante, em 30 (trinta) dias. No silêncio, aguarde-se no Arquivo Geral. Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

4- Indique o autor, em  ___ dias, meios para o prosseguimento da execução.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

5- Esgotados os meios para prosseguimento da execução, e ante a ausência de

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manifestação do autor, remetam-se os autos ao Arquivo Geral, observando o disposto no Provimento GP 07/02.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

6- Ciência à parte contrária, dos documentos apresentados às fls. ___. Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

7- Apresente o autor, em ___ dias, cópia do aditamento à inicial.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

8- Regularize(m) o(s) réu(s), em ___ dias, a representação processual, trazendo aos autos cópia do(s) contrato(s) social(ais), bem como do(s) instrumento(s) de mandato(s).  Após, anote-se.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14) 

9- Intime(m)-se a(s) testemunha(s) ora arrolada(s).Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

10- Em ___ dias, compareça o autor, pessoalmente, à Secretaria da Vara, para ratificar os termos do acordo.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR - 02/04 (art. 14)

11-  Compareça o autor à Secretaria da Vara, em ___ dias, para retirar sua CTPS.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

12- Compareça o autor à Secretaria da Vara, em ___ dias, para retirar sua CTPS, devidamente anotada.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

13- Ciência ao autor de que, estão à sua disposição na Secretaria da Vara, o TRCT e a guia necessária para o requerimento do seguro-desemprego.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de Secretaria

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Prov. GP/CR 02/04 (art. 14)

14- Ciência ao autor de que, está à sua disposição na Secretaria da Vara, o TRCT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

15- Ciência ao autor de que, está à sua disposição na Secretaria da Vara, a guia necessária para o requerimento do seguro-desemprego.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

16- Ciência, ao autor, do recolhimento fiscal. Prazo de___ dias para comparecer à Secretaria  da  Vara,  a fim de retirar a via da guia DARF.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

17- Apresente o autor, em ___ dias, cálculos atualizados da condenação.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

18- Apresente o autor, em 10 (dez) dias, cálculos atualizados da condenação, ficando os 10 (dez) dias subseqüentes para manifestação do réu. Art. 879, § 2º,da CLT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

19- Apresente o autor, em ___ dias, cálculos atualizados da condenação, inclusive INSS quota parte empregado e empregador, SAT e terceiros.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

20- Apresente o autor, em 10 (dez) dias, cálculos atualizados da condenação, inclusive INSS quota parte empregado e empregador, SAT e terceiros, ficando os 10 (dez) dias subseqüentes para manifestação do(s) réu(s). Art. 879, § 2º, da CLT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

21- Manifeste-se a parte contrária, em 10 (dez) dias, sobre os cálculos ofertados pelo(a) _____. Art. 879, § 2º, da CLT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

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22- Manifestem-se as partes, em 20 (vinte) dias, sobre laudo e honorários periciais, sendo os 10 (dez) primeiros ao autor e os subseqüentes ao réu. Art. 879, § 2º,da CLT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

23- Manifestem-se as partes, em 10 (dez) dias, sobre laudo e honorários periciais, observando o disposto no art. 879, § 2º,  da CLT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

24- Manifestem-se as partes, em 10 (dez) dias, sobre os esclarecimentos do perito judicial, observando o disposto no art. 879, § 2º, da CLT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

25- Manifestem-se as partes, em 20 (vinte) dias, sobre os esclarecimentos do perito judicial,  sendo os  10 (dez)  primeiros ao autor e os subseqüentes ao réu. Art. 879, § 2º, da CLT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

26- Manifeste-se o INSS, em 10 (dez) dias, quanto aos recolhimentos previdenciários, observando o disposto no art.   879 , § 3º, da CLT.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

27- Expeça-se a certidão.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

28- Expeça-se a certidão, remetendo-a via postal, através de SEED.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

29- Expeça(m)-se certidão(ões), para habilitação do(s) crédito(s) perante o Juízo Falimentar, remetendo-a(s) ao(s) interessado(s), via postal através de SEED. Decorridos 30 (trinta) dias, arquivem-se os autos.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

30- Atenda-se ao solicitado através do presente ofício.

Page 106: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

31- Solicite-se ao Banco do Brasil S/A, o envio do aviso de crédito.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

32- Solicite-se à Caixa Econômica Federal, o envio do aviso de crédito.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

33- Apresente o(a) ___ , em ___ dias, cópia da guia DARF relativa ao recolhimento das custas processuais.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

34- Comprove(m) o(s) réu(s) o recolhimento das custas processuais.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

35- Comprove(m) o(s) autor(es) o recolhimento das custas processuais.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

36- Encaminhem-se os autos ao E. TRT da 2ª Região.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

37- Encaminhe-se a presente petição ao Arquivo Geral, tão-somente para juntada aos autos.     Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de Secretaria         Prov. GP/CR 02/04 (art. 14)

38- Encaminhe-se a presente petição ao E. TRT da 2a. Região, para os devidos fins.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

39- Encaminhe-se a presente petição ao E. TRT da 2a. Região, para juntada aos autos principais.Em __/__/ 20__.

Page 107: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

40- Aguarde-se a devolução dos autos principais.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

41- Aguarde-se a devolução dos autos do Agravo de Instrumento.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

42- Aguarde-se a devolução dos autos do Agravo de Petição.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

43- Recolha-se o mandado. Recebido o aviso de transferência da Instituição Bancária, devolvam-se os autos da carta  precatória, com as cautelas de estilo.

Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

44- Retornem os autos da carta precatória à origem, para os devidos fins.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

45- Ante a quitação integral do débito, ao arquivo.Em __/__/ 20__.

Diretor (a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

46- Proceda-se ao desentranhamento dos documentos juntados com a inicial, remetendo-os ao autor pela via postal, através de SEED. Após, aguarde-se por       ___  dias. Decorridos, ao arquivo.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

47- Ao arquivo.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

48- Observe a orientação da Vara, quanto ao desarquivamento.Em __/__/ 20__.

Page 108: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

49- Desarquivem-se os autos, como requerido.Em __/__/ 20__.

Diretor(a) de SecretariaProv. GP/CR 02/04 (art. 14)

ANEXO IIICAPÍTULO VI – ART. 64

AUTUAÇÃO – CAPAS DE CARTOLINA

ANEXO IVCAPÍTULO VI – ART. 68

Page 109: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

ANEXO VCAPÍTULO VI – ART. 65

ANEXO VI

Page 110: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

CAPÍTULO X – ART. 94

CUSTAS NA EXECUÇÃOMODELO – INSCRIÇÃO DE DÉBITO COMO DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO

 .......  ª Vara do Trabalho de .................Processo nº ..............                                                                   Ofício nº .............

Destinatário: PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO Avenida Prestes Maia, nº 733 - 18º andar - sala 1801São Paulo - SP - CEP: 01031-001

São Paulo, ........ de ....................... de .........

Referente: Inscrição de débito como Dívida Ativa da União

Senhor Procurador,

                    Levo ao conhecimento de Vossa Excelência que, nos autos do processo acima referido, a reclamada /o reclamante.........................., CNPJ / CPF ...................., com endereço (completo), deixou de pagar custas e emolumentos, devidas por força do disposto na Lei nº 10.537/2002, no valor de R$ ............., com vencimento em ..../..../...., conforme decisão de fls. ......, que se transcreve a seguir, tendo sido notificado(a) a pagar (forma de notificação), em ...../...../.....

                        Decisão (fundamentação legal do débito):..................................................                        ..............................................................................................................                        ..............................................................................................................                        Atenciosamente,                        .........................................................

ANEXO VIICAPÍTULO XI – ART. 107

DADOS DO CONTRATO DE TRABALHOOBRIGATÓRIOS PARA O RITO SUMARIÍSSIMO

DADOS DA AÇÃO - RITO SUMARIÍSSIMO

Data de Admissão       /        /        Função:

Data do Registro:       /        /        Data de Saída:       /       /

Evolução Salarial (três últimas alterações)

De   /       /   a      /     /De  /       /    a     /     /De /       /    a     /     /

R$xxxxxxxxR$R$

Último Salário  R$ Horário de Trabalho Das      às

Intervalo para Refeição minutosxxxxxxxxx

RESUMO DOS PEDIDOS

Salários em Atraso Valor: R$

Diferenças Salariais e reflexos Valor: R$

Page 111: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Comissões e reflexos Valor: R$

Saldo Salarial Valor: R$

Aviso Prévio Valor: R$

13º Salário Valor: R$

Férias + 1/3 Valor: R$

Indenização de Vale Transporte Valor: R$

Auxílio Alimentação Valor: R$

Cestas Básicas Valor: R$

Devolução de Descontos Indevidos Valor: R$

FGTS + Multa (Indenização) Valor: R$

FGTS incidente + Multa Valor: R$

Multa artigo 477 da CLT Valor: R$

Horas Extras e reflexos Valor: R$

Domingos e Feriados Trabalhados, e reflexos Valor: R$

Complemento de Aposentadoria e reflexos Valor: R$

Adicional Noturno e reflexos Valor: R$

Equiparação Salarial e reflexos Valor: R$

Adicional de Insalubridade e reflexos Valor: R$

Adicional de Periculosidade e reflexos Valor: R$

Participação nos Lucros e Resultados Valor: R$

Multas Normativas Valor: R$

Indenização Adicional Valor: R$

Indenização Estabilidade Provisória Valor: R$

Indenização Seguro Desemprego Valor: R$

Indenização por Dano Moral Valor: R$

Honorários Advocatícios Valor: R$

(  )    Valor: R$

(  )    Valor: R$

(  )    Valor: R$

(  )    Valor: R$

(  )    Valor: R$

Reintegração ao Emprego

Multa art. 467 da CLT

Expedição de Ofícios

Reconhecimento de Vínculo

Anotação e/ou retificação da CTPS

Entrega de Guia para Seguro Desemprego

Entrega de Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho

Page 112: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

(  )

(  )

(  )

(  )

(  )

Valor da Causa: R$

ANEXO VIIICAPÍTULO XI – ARTS. 114 E 127

CUSTAS E EMOLUMENTOS

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 20 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

(Com redação dada pela RA nº 902/2002 - DJ 13-11-2002, 21-11-2002 e 27-11-2002)

Ementa: Dispõe sobre os procedimentos para o recolhimento de custas e emolumentos devidos à União no âmbito da Justiça do Trabalho.

Texto: O Tribunal Superior do Trabalho, em sua composição Plena, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Ministro Vantuil Abdala, considerando o disposto na Lei nº 10.537, de 27 de agosto de 2002, que alterou os arts.789 e 790 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, sobre custas e emolumentos na Justiça do Trabalho, resolveu expedir as seguintes instruções:

I - O pagamento das custas e dos emolumentos deverá ser realizado mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), em 4 (quatro) vias, adquirido no comércio local, sendo ônus da parte interessada realizar seu correto preenchimento.

II - As 4 (quatro) vias serão assim distribuídas: uma ficará retida no banco arrecadador; a segunda deverá ser anexada ao processo mediante petição do interessado; a terceira será entregue pelo interessado na secretaria do órgão judicante; a quarta ficará na posse de quem providenciou o recolhimento.

III - É ônus da parte zelar pela exatidão do recolhimento das custas e/ou dos emolumentos, bem como requerer a juntada aos autos dos respectivos comprovantes.

IV - As custas e os emolumentos deverão ser recolhidos nas instituições financeiras integrantes da Rede Arrecadadora de Receitas Federais.

V - As custas e emolumentos da Justiça do Trabalho deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional mediante a utilização dos seguintes códigos de receita:8019 - Custas da Justiça do Trabalho - Lei nº 10537/20028168 - Emolumentos da Justiça do Trabalho - Lei nº 10537/2002

a) para estes códigos de arrecadação, os pagamentos efetuados na rede bancária não estão submetidos à restrição de valores inferiores a R$ 10,00 (dez reais), de conformidade com a nota SRF/Corat/Codac/Dirar/Nº 174, de 14 de outubro de 2002.

Page 113: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

(Nova redação dada pela RA nº 902/2002 - DJ 13-11-2002)

VI - As secretarias das Varas do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho informarão, mensalmente, aos setores encarregados pela elaboração da estatística do órgão, os valores de arrecadação de custas e de emolumentos, baseando-se nas guias DARF que deverão manter arquivadas.

VII - Efetuado o recolhimento das custas e dos emolumentos mediante transferência eletrônica de fundos (DARF Eletrônico), na forma autorizada pela Portaria SRF nº 2609, de 20 de setembro de 2001, o comprovante a ser juntado aos autos deverá conter a identificação do processo ao qual se refere, registrada em campo próprio, nos termos do Provimento nº 4/1999 da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.

VIII - O comprovante de pagamento efetuado por meio de transferência eletrônica de fundos deverá ser apresentado pela parte em duas vias: a primeira será anexada ao processo, a segunda ficará arquivada na secretaria.

IX - Nos dissídios coletivos, as partes vencidas responderão solidariamente pelo pagamento das custas, não sendo permitido o rateio, devendo o pagamento ser feito no valor integral das custas (Provimento nº2/87 da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho).

X - Não serão fixadas, no processo de conhecimento, custas inferiores a R$10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos), ainda que o resultado do cálculo seja inferior a este valor.

XI - As custas serão satisfeitas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. Em caso de recurso, a parte deverá recolher as custas e comprovar o seu pagamento no prazo recursal.

XII - O preparo de recurso da competência do Supremo Tribunal Federal será feito no prazo e na forma do disposto no Regimento Interno daquela Corte e segundo a sua "Tabela de Custas".

XIII - No processo de execução, as custas não serão exigidas por ocasião do recurso, devendo ser suportadas pelo executado ao final.

XIV - a tabela de custas da Justiça do Trabalho, referente ao processo de execução, vigorará com os seguintes valores:

a) AUTOS DE ARREMATAÇÃO, DE ADJUDICAÇÃO E DE REMIÇÃO: 5% (cinco por cento) sobre o respectivo valor, até o máximo de R$ 1.915,38 (um mil, novecentos e quinze reais e trinta e oito centavos);

b) ATOS DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA, POR DILIGÊNCIA CERTIFICADA:

b1) em zona urbana: R$ 11,06 (onze reais e seis centavos);

b2) em zona rural: R$ 22,13 (vinte e dois reais e treze centavos);

c) AGRAVO DE INSTRUMENTO: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos);

d) AGRAVO DE PETIÇÃO: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos);

Page 114: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

e) EMBARGOS À EXECUÇÃO, EMBARGOS DE TERCEIRO E EMBARGOS À ARREMATAÇÃO: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos);

f) RECURSO DE REVISTA: R$ 55,35 (cinqüenta e cinco reais e trinta e cinco centavos);

g) IMPUGNAÇÃO À SENTENÇA DE LIQÜIDAÇÃO: R$ 55,35 (cinqüenta e cinco reais e trinta e cinco centavos);

h) DESPESA DE ARMAZENAGEM EM DEPÓSITO JUDICIAL: por dia: 0,1% (um décimo por cento) do valor da avaliação;

i) CÁLCULOS DE LIQÜIDAÇÃO REALIZADOS PELO CONTADOR DO JUÍZO: sobre o valor liqüidado: 0,5% (cinco décimos por cento) até o limite de R$ 638,46 (seiscentos e trinta e oito reais e quarenta e seis centavos).

XV - A tabela de emolumentos da Justiça do Trabalho vigorará com os seguintes valores:

a) AUTENTICAÇÃO DE TRASLADO DE PEÇAS MEDIANTE CÓPIA REPROGRÁFICA APRESENTADA PELAS PARTES: por folha: R$ 0,55 (cinqüenta e cinco centavos de real);

b) FOTOCÓPIA DE PEÇAS: por folha: R$ 0,28 (vinte e oito centavos de real);

c) AUTENTICAÇÃO DE PEÇAS: por folha: R$ 0,55 (cinqüenta e cinco centavos de real);

d) CARTAS DE SENTENÇA, DE ADJUDICAÇÃO, DE REMIÇÃO E DE ARREMATAÇÃO: por folha: R$ 0,55 (cinqüenta e cinco centavos de real);

e) CERTIDÕES: por folha: R$ 5,53 (cinco reais e cinqüenta e três centavos de real).

XVI- Os emolumentos serão suportados pelo requerente.

XVII - Os órgãos da Justiça do Trabalho não estão obrigados a manter serviços de reprografia para atendimento ao público externo, tampouco autenticar fotocópias apresentadas pelas partes.

XVIII - As requisições de traslados serão atendidas sem o comprometimento das atividades normais das secretarias.

ANEXO IXCAPÍTULO XIII – ART. 129

MODELO DE CONCLUSÃO E DE SENTENÇA DE LIQÜIDAÇÃO ONDE CONSTAM SOMENTE PRINCIPAL E JUROS

___ª Vara do Trabalho de ______________

CONCLUSÃO Nesta data, faço os presentes autos conclusos ao(à) MM. Juiz(a) do Trabalho, Dr.(a) _________________________, informando V. Exa. da seguinte tramitação: 1. Sentença às fls. _______; 2. Acórdão às fls. _______;

Page 115: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

3. Trânsito em julgado às fls. ______; 4. Intimação para apresentação de cálculos às fls. ______; 5. Memoriais de cálculos às fls. ______;6. Intimada às fls. _______,a parte contrária não contestou os cálculos.____(cidade)______, ___/___/___. ____________________________ (Servidor – cargo)

SENTENÇA DE LIQÜIDAÇÃO (Fundamentação)____________________________________. Posto isso, fixo o crédito exeqüendo em R$_________, valor este correspondente ao principal, vigente em 1º/___/___ e atualizável até a data do efetivo pagamento. Juros de mora a partir de ___/___/___, a serem computados na ocasião do efetivo pagamento, sobre o principal atualizado (Enunciado 200/TST).  Cite-se o(a) executado(a). Intime-se o(a) exeqüente. ___(cidade)_______, ___/___/___. __________________________ Juiz(a) do Trabalho

ANEXO XCAPÍTULO XIII – ART. 142

REQUISIÇÃO DE PAGAMENTO DE HONORÁRIOS PERICIAIS

O Juiz Titular da ___ Vara do Trabalho de _____________, Dr(a). ___________________, solicita se digne Vossa Excelência DETERMINAR o pagamento, nos autos do processo abaixo identificado, dos honorários periciais devidos, fixados por este Juízo, em virtude da sucumbência do(a) reclamante, Sr(a). _________________________, na pretensão objeto da perícia e beneficiário(a) da Justiça Gratuita, nos termos das Leis nº 1.060/50 e 5.584/70 (artigos 14 e 18), conforme elementos a seguir especificados:

Processo nº Data do ajuizamento:

Trânsito em julgado: x

Partes: x

Perito (nome completo): x

RG nº: Órgão emissor:

CPF/CNPJ nº: x

Inscrição INSS: (número) x

Inscrição CCM (ISS): (número) x

PIS-PASEP: (número) x

Endereço completo: x

Telefone: Nível superior: ( ) SIM  ()NÃO

Honorários periciais: R$ (valor por extenso)

Recolhimentos fiscais (imposto de renda): R$ (valor por extenso)

Recolhimentos previdenciários (INSS - 11%): R$ (valor por extenso)

Recolhimento ISS: R$ (valor por extenso)

Page 116: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Total da requisição: R$ (valor por extenso), atualizado até  /  /

Conta corrente do Perito: (número) x

Banco: (nome e nº) x

Agência: (nome e nº) x

(Cidade), (data) x

Juiz(a) do Trabalho x

ANEXO XICAPÍTULO XIII – ART. 147

EXECUÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DO EXECUTADO

(ART. 52 DA CONSOLIDAÇÃO DOS PROVIMENTOS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO)

CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS DA CORREGEDORIA   GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO

(DJU, SEÇÃO I, de 20/04/06, p. 737/751)

"TÍTULO XXIVEXECUÇÃO

Art. 51...................................CAPÍTULO II

PROCEDIMENTOS QUANDO DA APLICAÇÃO DA TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DO EXECUTADO

Art. 52. Os Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho devem determinar aos Juízes da Execução que, ao entenderem pela aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica, chamando os sócios a responder pela execução trabalhista, adotem as seguintes medidas:

I – determinar a reautuação para que conste o nome das pessoas físicas que passaram a responder pelo débito trabalhista;

II – comunicar, imediatamente, ao setor competente pela expedição de certidões na Justiça do Trabalho, para a devida inscrição dos sócios no cadastro das pessoas com reclamações ou execuções trabalhistas;

III – determinar ao setor competente que se abstenha de fornecer às referidas pessoas físicas certidão negativa, na Justiça do Trabalho;

IV - determinar ao setor competente que, uma vez comprovada a inexistência de responsabilidade desses sócios, seja imediatamente cancelada a inscrição.

ANEXO XIICAPÍTULO XIII – ART.151

PENHORA – CERTIDÃO – MODELO PARA AVERBAÇÃO DO REGISTRO DE

Page 117: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

IMÓVEIS

Proc. nº ___________________                       ____ Vara _____________________  Natureza do Processo: (Ação Trabalhista)  Valor da execução: R$ valor em numeral (valor por extenso), e data.  Autor: (nome), nacionalidade, profissão, estado civil (com identificação e qualificação do cônjuge), nascido em (data), RG nº ____________/UF, CPF nº ____________, natural de (local de nascimento/UF), residente e domiciliado a (endereço/complemento), cidade/UF, CEP nº                 .

Réu: (nome), nacionalidade, profissão, estado civil (com identificação e qualificação do cônjuge), RG nº _______________/UF ou CPF/CNPJ nº _______________, residente e domiciliado na/ou endereço do estabelecimento (endereço/complemento), cidade/UF, CEP nº               (N.R.).  Juiz: (nome)

OBSERVAÇÃO: Os emolumentos devidos ao Ofício Imobiliário serão satisfeitos ao final.

OU

OBSERVAÇÃO: Os emolumentos devidos ao Ofício Imobiliário restarão isentos por ser o exeqüente beneficiário da Justiça Gratuita .

Certifico e dou fé que nos autos do processo em epígrafe, em (data), foi penhorado o imóvel (descrição igual a da matrícula), situado na (endereço completo do imóvel) registrado na matrícula nº __________, do livro nº_________, transcrita a fl. nº ________, no (nº do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de____/UF), em nome de (pessoa física ou jurídica igual a matrícula), tendo sido nomeado depositário (nome do depositário), (nacionalidade), estado civil (com identificação e qualificação do cônjuge, bem como regime de casamento), (profissão), RG nº ______/UF, CPF nº ___________, residente e domiciliado na (endereço completo), em (cidade/UF), CEP nº ____________.

Certifico, ainda, o trânsito em julgado em (data), e que da penhora o executado teve ciência em (data).

O referido é verdade e dou fé.

Local, data. ______________________Nome do Diretor (a) Diretor (a) de Secretaria

ADITAMENTO (quando for o caso) Certifico e dou fé, em aditamento à certidão supra, que no mesmo processo, pelo MM Juiz ____________, foi declarada a ineficácia da transmissão registrada sob o nº (da averbação), na matrícula nº ___________, do livro nº _________, transcrita a fl. nº _________, no ____ Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de ______________/UF, por fraude à execução. O referido é verdade e dou fé.  

Page 118: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Local, data.  ______________________ Nome do Diretor (a) Diretor (a) de Secretaria

ANEXO XIIICAPÍTULO XIII – ART. 153

CONSULTA AO DETRAN - PLANILHA

Modelo de Listagem com os dados que deverão constar na consulta:

xxxx.ª Vara do TrabalhoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxPESQUISA TRT 2.ª Região/DETRAN

N.º NOME DOCUMENTO TIPO PROCESSO

1 João Araújo Silva 046.008.790-25 CPF 0143320040850200-5

2 João Silva Araújo 20.111.252/X RG 0201220020850200-4

3 Livraria Juris 03.990.808/0001-39 CNPJ 0012120030850200-3

ANEXO XIVCAPÍTULO XIII – ART. 227

(Anexo inserido pelo Provimento GP/CR nº 15/2006 - DOE 04/09/2006)(Revogado pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)

AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL QUE POSSUEM CARTÕES DE ASSINATURA DOS JUÍZES DO TRIBUNAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

JURISDIÇÃO AGÊNCIA ENDEREÇO

Barueri 0738 Barueri/SP Rua Campos Salles, 198 - CentroBarueri/SPCEP 06401-000

Cajamar 0546 Cajamar/SP Av. Domingos Alonso Lopes, 66 - Jordanésia Cajamar/SPCEP 07750-000

Caieiras 2106 Caieiras/SP Av. Prof. Carvalho Pinto, 180 - CentroCaieiras/SPCEP 07700-000

Carapicuíba 0637 Carapicuíba/SP Av. Rui Barbosa, 281/287 - Centro Carapicuíba/SPCEP 06311-000

Cotia 0906 Cotia/SP Av. Prof. José Barreto, 25 - Centro Cotia/SPCEP 06703-001

Diadema 0248 Diadema/SP Av. Antonio Piranga, 540 - Vila Odete Diadema/SPCEP 09911-160

Page 119: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Embu 1226 EmbudasArtes/SP

Rua Paulo do Vale, 55 - Centro Embu/SPCEP 06804-010

Ferraz deVasconcelos

119 Vasconcelos/SP2 Ferraz de

Av. Quinze de Novembro, 190  - CentroFerraz de Vasconcelos/SPCEP 08500-405

Franco da Rocha

0907 Franco daRocha/SP

Rua Azevedo Soares, 190 - Centro Franco da Rocha/SPCEP 07851-010

Guarujá 0979 Guarujá/SP Rua Leomil, 645 - CentroGuarujá/SPCEP 11410-161

Guarulhos 4079 Pça Central/SP Praça Pres. Getulio Vargas, 50/56 - CentroGuarulhos/SPCEP 07010-000

Itapecericada Serra

0981 Itapecerica/SP Rua Miguel Rotger Domingues,32 - CentroItapecerica da Serra/SPCEP 06850-780

Itapevi 1228 Itapevi/SP Av. Pres Vargas, 479 - Jardim Nova Itapevi Itapevi/SPCEP 06694-000

Itaquaquecetuba 0976 Itaquaquecetuba Rua Sebastião Ferreira dos Santos, 93 - Centro Itaquaquecetuba/SP CEP 08570-060

Jandira 2195 Jandira/SP Rua Benedito Pereira Leite, 100 - Centro Jandira/SP CEP 06600-055

Mauá 0659 Mauá/SP Av. Gov. Mario Covas Junior, 01 loja 75 - Centro Mauá/SP CEP 09390-040

Mogi das Cruzes0350 Mogi/SP Av. Vol. Fernando Pinheiro Franco, 518 - Centro Mogi das Cruzes/SP CEP 08710-500

Osasco 0326 Osasco/SP Av. dos Autonomistas, 2621 - Centro Osasco/SP CEP 06090-020

Poá 0908 Poá/SP Av. Nove de Julho, 90 - Centro Poá/SP CEP 08550-100

Praia Grande 0964 Praia Grande/SPAv. Presidente Costa eSilva, 748 - BoqueirãoPraia Grande/SPCEP 11700-005

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Ribeirão Pires 0928 RibeirãoPires/SP

R. Miguel Prisco, 40 - Centro Ribeirão Pires/SPCEP 09400-110

Santana deParnaíba

1969 Alphaville/SP Alameda Araguaia,  370/380 - Alphaville Barueri/SP CEP 06454-040

Santo André 0344 Santo André/SP Rua Luis Pinto Flaquer, 457  - Centro Santo André/SPCEP 09010-090

Santos 2875 Santos/SP Rua Brás Cubas, 158 - Vila Nova Santos/SP CEP 11013-162

São Paulo 3011 Fórum RuyBarbosa/SP

Av. Marquês de São Vicente, 121, loja A - Barra Funda São Paulo/SP CEP 01139-001

São Bernardodo Campo

0346 São Bernardodo Campo/SP

Av. Brigadeiro Faria Lima, 180 - CentroSão Bernardo do Campo/SPCEP 09720-000

São Caetanodo Sul

0347 São Caetanodo Sul/SP

Rua Rio Grande do Sul, 436 - Centro São Caetano do Sul/SP CEP 09510-020

São Vicente 0354 São Vicente/SP Rua Jacob Emerick, 215 - Centro São Vicente/SPCEP 11310-071

Suzano 0642 Suzano/SP Rua Gal. Francisco Glicerio, 1600 - CentroSuzano/SPCEP 08674-002

Taboão da Serra0357 Taboão Serra/SP

Rua Tesouro, 254 - Parque Santos Dumont Taboão da Serra/SP

CEP 06754-190

ANEXO XVCAPÍTULO XIII – ART. 235

TRAMITAÇÃO DE PRECATÓRIOSPortaria GP nº 41/2004, de 20 de outubro de 2004

"Regulamenta a tramitação de precatórios." A PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que ao Presidente do Tribunal incumbe conduzir e fiscalizar o cumprimento de precatórios, bem como decidir sobre todos os incidentes decorrentes da expedição do ofício requisitório (art. 100, § 2º da CF e art. 731 do

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CPC); CONSIDERANDO a constante alteração nos procedimentos de execução contra a Fazenda Pública; CONSIDERANDO, finalmente, o disposto na Instrução Normativa nº 11/97 do C. Tribunal Superior do Trabalho, item VIII, letra "a", RESOLVE instituir a seguinte portaria:

EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. Os procedimentos relativos aos precatórios serão efetuados no Gabinete da Presidência, sem nenhum vínculo com a tramitação de processos de competência da 2ª Instância, uma vez que a função do Presidente do Tribunal, na instrução dos precatórios, é meramente administrativa.  Parágrafo Único. Os precatórios recebidos, bem como todos os documentos a eles referentes, serão protocolizados no Protocolo Judicial do Tribunal.

CAPÍTULO II - DA INSTRUÇÃO DOS AUTOS DE PRECATÓRIO SEÇÃO I - PRECATÓRIOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS Subseção I - Do precatório  Art. 2º. Após o trânsito em julgado da decisão, o Juízo da Execução encaminhará à Presidência do Tribunal o ofício precatório, conforme modelo disponibilizado no SAP-1, em uma via, informando:

I- o número do processo na origem;

II- o nome das partes;

III- o nome dos advogados, com o respectivo número de inscrição na OAB e o endereço completo para correspondência;

IV- o endereço completo do executado;

V- o valor da execução, com a discriminação do total devido aos exeqüentes e das demais importâncias devidas a título de honorários periciais e outras despesas, se houver, desmembrando os valores em principal e juros, conforme estabelecido no Provimento GP/CR nº 07/2001. Parágrafo Único. Os valores constantes do ofício deverão estar em conformidade com o mandado de citação ou com a quantia apurada em atualização feita posteriormente à citação, salvo se o valor homologado for alterado em virtude da interposição de embargos à execução ou de impugnação.  Art. 3º. O ofício precatório será instruído com duas (02) cópias das seguintes peças:

I- petição inicial da demanda trabalhista;

II- decisão exeqüenda;

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III- conta de liqüidação;

IV- decisão proferida sobre a conta de liqüidação;

V- certidão de trânsito em julgado da decisão exeqüenda e proferida sobre a conta de liqüidação.

VI- indicação da pessoa a quem deverá ser paga a importância requisitada;

VII-  mandado de citação da entidade devedora, nos termos do artigo 730 do CPC;

VIII- procuração com poderes expressos para receber e dar quitação, no caso de pagamento a procurador;

IX- despacho que ordenou a formação do precatório.

Subseção II - Da autuação do Precatório Art. 4º. Serão autuados os precatórios municipais e estaduais na ordem de recebimento, com numeração diferenciada entre eles. Art. 5º. Será feita a verificação das peças pela Secretaria de Precatórios, e se ausente alguma delas, será solicitado ao Juízo da Execução a sua regularização, após a análise dos cálculos pela Assessoria Sócio-Econômica. § 1º Após a conferência das peças, será solicitado o parecer técnico da Assessoria Sócio-Econômica, que deverá verificar a regularidade dos cálculos de atualização, podendo apontar qualquer erro material ou erro da conta elaborada para aferir o valor do precatório. § 2º Após a manifestação da Assessoria Sócio-Econômica, e havendo ressalva em relação aos valores constantes do ofício precatório, os autos serão encaminhados ao Presidente do Tribunal, para que ele se manifeste sobre o erro material apontado.

Subseção III - Da expedição do ofício requisitório  Art. 6º. Regularmente instruído o precatório, inclusive com o relatório técnico da Assessoria Sócio-Econômica, será expedido o ofício requisitório. Parágrafo único. A expedição dar-se-á pelo correio com aviso de recebimento-AR, ou através de oficial de justiça, se assim determinar o Presidente do Tribunal. Art. 7º. Anexos ao ofício requisitório seguirão o ofício precatório e as peças relacionadas no art. 3º desta Portaria. Art. 8º. As partes serão intimadas quando da expedição do ofício requisitório.

Art. 9º. Cópia do ofício requisitório será enviada ao Juízo da Execução, a fim de que seja juntada aos autos principais. Art. 10. Será lançado no sistema de precatórios o valor total a ser requisitado, desmembrado em parcelas. Art. 11. No mês de agosto será feita a publicação de todos os precatórios expedidos para o exercício seguinte, por ordem cronológica, relacionados por Executada e atualizados até 1º de julho. 

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Art. 12. Os autos do precatório permanecerão aguardando o cumprimento na Secretaria de Precatórios.

Subseção IV - Do pagamento  Art. 13. Os precatórios municipais e estaduais serão pagos pelos órgãos devedores diretamente na Vara do Trabalho de origem. Parágrafo único. Assim que for feita a liberação do crédito, o Juízo da Execução deverá comunicar imediatamente à Presidência do Tribunal, informando se ocorreu a quitação do precatório ou se há saldo remanescente.

Art. 14. Os precatórios serão pagos de uma só vez, atualizados até a data do efetivo pagamento, nos termos do art. 100, § 1º da CF, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 30/2000. Art. 15. Só é cabível a expedição de novo precatório dentro do mesmo processo principal quando se tratar de novo objeto, ou quando o pagamento feito no primeiro precatório for anterior à Emenda Constitucional nº 30/2000, devendo sempre ser observadas, contudo, as questões já decididas no processo principal.

§ 1º Os saldos remanescentes de pagamentos feitos a menor, posteriormente à Emenda Constitucional nº 30/2000, deverão ser comunicados ao Presidente do Tribunal, para que sejam tomadas as providências necessárias. § 2º Deve ser observado o disposto no art. 57, § 3º da Constituição do Estado de São Paulo, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Excelso Supremo Tribunal Federal na ADIn 1662-7.

Art. 16. Quitado o crédito, as Varas do Trabalho deverão comunicar à Secretaria de Precatórios, para que os autos do precatório sejam arquivados e encaminhados ao Juízo da execução, para que sejam apensados aos principais.

SEÇÃO II - PRECATÓRIOS FEDERAIS Subseção I - Do precatório Art. 17. Após o trânsito em julgado da decisão, o Juízo da Execução encaminhará à Presidência do Tribunal o ofício precatório, em uma via, conforme modelo disponibilizado no SAP-1, informando:

I-    o número do processo na origem;

II-    o nome dos exeqüentes, com o respectivo número do CPF;

III-    o nome do executado;

IV-    o nome dos advogados, com os respectivos números de inscrição na OAB e do CPF, e o endereço completo para correspondência;

V-    o endereço completo do executado;

VI-    o valor da execução, com a discriminação do total devido a cada exeqüente e das importâncias devidas a título de honorários periciais e outras despesas, se houver, desmembrando os valores em principal e juros, conforme entendimento fixado no Provimento GP/CR nº 07/2001. 

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§ 1º Caso não seja possível a inclusão dos nomes de todos os exeqüentes no modelo de ofício disponibilizado no SAP-1, deverá ser feita uma relação em anexo, contendo os nomes das partes, o número do CPF e o valor individual do crédito.

§ 2º Os valores constantes do ofício precatório deverão estar em conformidade com o mandado de citação ou com a quantia apurada em atualização feita posteriormente à citação, salvo se o valor homologado for alterado em virtude da interposição de embargos à execução ou impugnação. § 3º Se no valor homologado houver créditos de pequeno valor, ou seja, igual ou inferior a 60 salários mínimos por exeqüente, deverão ser elaborados um ofício para os créditos que serão cobrados através de precatório, nos termos do item VI, e uma Requisição de Pequeno Valor Federal para os créditos de Pequeno Valor, nos termos da Portaria GP nº 42/2004. Art. 18. O ofício precatório será instruído com duas (02) cópias das seguintes peças:

I-    petição inicial da demanda trabalhista;

II-    decisão exeqüenda;

III-    conta de liquidação;

IV-     decisão proferida sobre a conta de liqüidação;

IV-    certidão de trânsito em julgado da decisão exeqüenda e proferida sobre a conta de liqüidação;

V-    indicação da pessoa a quem deverá ser paga a importância requisitada;

VII-    mandado de citação da entidade devedora, nos termos do art. 730 do CPC;

VII-    procuração com poderes expressos para receber e dar quitação, no caso de pagamento a procurador;

VIII-    despacho que ordenou a formação do precatório.  § 1º Quando a Executada for a União Federal (Administração Direta e Órgãos extintos), o precatório deverá ser instruído com apenas uma (01) cópia das peças acima relacionadas. § 2º O precatório e as respectivas peças deverão ser encaminhados à Secretaria de Precatórios acompanhados do processo principal, o qual será devolvido à origem após a expedição do ofício requisitório.

Subseção II - Da autuação do precatório

Art.19. Será autuado o precatório federal na ordem do respectivo recebimento, com numeração diferenciada dos precatórios estaduais e municipais. Art. 20. Será feita a verificação das peças pela Secretaria de Precatórios, e se ausente alguma delas, será solicitado ao Juízo da Execução a sua regularização, após a análise dos cálculos pela Assessoria Sócio-Econômica. Parágrafo Único. Após a conferência das peças, será solicitado o parecer técnico da Assessoria Sócio-Econômica, que deverá verificar a regularidade dos cálculos de atualização, podendo apontar qualquer erro material ou erro da conta elaborada para

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aferir o valor do precatório.

Art. 21. Após o relatório da Assessoria Sócio-Econômica, será determinada a manifestação da Advocacia-Geral da União, para que, no prazo de 10 (dez) dias, ateste estar o precatório conforme os autos originais quanto aos seus aspectos formais. § único. Por determinação do Presidente do Tribunal, a manifestação da União nos precatórios poderá ser submetida a outros órgãos jurídicos que detenham por lei a representação judicial de autarquias e fundações públicas. Art. 22. Após o retorno do precatório da Advocacia-Geral da União, os autos seguirão conclusos ao Presidente do Tribunal, para que ele se manifeste sobre eventuais erros materiais ou formais apontados.

Subseção III - Da expedição do ofício requisitório Art. 23. No caso da Administração Indireta da União, regularmente instruído o precatório (arts. 17 e 18), inclusive com o parecer da Advocacia-Geral da União e o relatório técnico da Assessoria Sócio-Econômica, será expedido o ofício requisitório.

§ 1º O ofício requisitório deverá ser instruído com cópia dos autos do precatório. § 2º A expedição do ofício requisitório se dará pelo correio, com aviso de recebimento-AR, ou por oficial de justiça, se assim determinar o Presidente do Tribunal. Art. 24. As partes serão intimadas quando da expedição do ofício requisitório. Art. 25. Cópia do ofício requisitório será encaminhada ao Juízo da Execução, a fim de que seja juntada aos autos principais. Art. 26. No caso da Administração Direta da União, regularmente instruído o precatório (arts. 17 e 18), inclusive com o parecer da Advocacia-Geral da União e o relatório técnico da Assessoria Sócio-Econômica, o precatório será expedido no Sistema de Precatórios, a fim de que fique assegurada a sua ordem cronológica. Art. 27. No dia 1º de julho, os precatórios federais da administração direta e indireta terão seus valores atualizados e serão enviados pela Secretaria de Precatórios ao Tribunal Superior do Trabalho, para inclusão no orçamento da União Federal e de suas respectivas autarquias e fundações, através de sistema de precatórios disponibilizado anualmente pelo SRAF/TST, discriminando-se:

I-    o número do processo principal e do precatório;

II-    a data de expedição;

III-    os nomes dos beneficiários, com os respectivos números do CPF;

IV-    o nome da Executada;

V-    o nome do advogado, com o respectivo número de CPF e de inscrição na OAB;

VI-    o trânsito em julgado da decisão proferida sobre a conta de liqüidação;

VII-    o valor do precatório, discriminado por beneficiário;

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Art. 28. Será lançado no sistema de precatórios o valor total a ser requisitado, desmembrado em parcelas. Art. 29. No mês de agosto será feita a publicação de todos os precatórios federais expedidos para o exercício seguinte, por ordem cronológica, relacionados por Executada e atualizados até 1º de julho. Art. 30. Os autos de precatório permanecerão aguardando o cumprimento na Secretaria de Precatórios.

Subseção IV - Do Pagamento Art. 31. Após a aprovação da Lei Orçamentária da União Federal, o Tribunal Superior do Trabalho efetuará o repasse do recurso financeiro para o pagamento dos precatórios federais da administração direta e indireta, em duodécimos ou em escala previamente estabelecida pelo SRAF-TST. Parágrafo Único. Recebido o recurso financeiro pelo Presidente do Tribunal, será formado expediente administrativo próprio para a liberação do valor para a Vara do Trabalho, observando a ordem cronológica de inclusão. Art. 32. Os precatórios serão pagos de uma só vez, atualizados até a data do efetivo pagamento, nos termos do art. 100, § 1º da CF, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 30/2000. Art. 33. Só é cabível a expedição de novo precatório dentro de um mesmo processo quando se tratar de novo objeto, ou quando o pagamento feito no primeiro precatório for anterior à Emenda Constitucional nº 30/2000, devendo sempre ser observadas, contudo, as questões já decididas no processo principal.

Parágrafo único. Os saldos remanescentes de pagamentos feitos a menor, já sob a égide da nova redação do art. 100, § 1º da CF (EC nº 30/2000), deverão ser comunicados ao Presidente do Tribunal, para que sejam tomadas as providências necessárias. Art. 34. Quitado o crédito, as Varas do Trabalho deverão comunicar à Secretaria de Precatórios, para que os autos do precatório sejam arquivados e encaminhados ao Juízo da execução, para que sejam apensados aos principais.

CAPÍTULO III - DA ORDEM CRONOLÓGICA  Art. 35. Constatada a inversão na ordem cronológica de pagamentos, o Presidente do Tribunal poderá notificar os credores preteridos, a fim de que requeiram o que de direito, em face dos dispositivos constitucionais.

CAPÍTULO IV - DOS PEDIDOS DE SEQÜESTRO  Art. 36. O pedido de seqüestro deverá ser dirigido ao Presidente do Tribunal, devidamente fundamentado, ou seja, com a indicação do precatório pago pelo órgão Executado que gerou o descumprimento da ordem cronológica. Parágrafo único. Não se encontrando o pedido devidamente fundamentado, ele será indeferido de plano pelo Presidente do Tribunal. Art. 37. Verificado pelo Presidente do Tribunal o descumprimento da ordem cronológica, a Executada será notificada para se manifestar, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o pedido de seqüestro.

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Art. 38. Transcorrido o prazo concedido à Executada, com ou sem resposta, os autos do precatório serão remetidos à Procuradoria Regional do Trabalho, acompanhado do processo principal, para parecer. Art. 39. O pedido de seqüestro será deferido, uma vez demonstrada a inversão da ordem cronológica no pagamento do precatório, conforme o disposto no art. 100, § 2º da CF.

Art. 40. A decisão do pedido de seqüestro será publicada no Diário Oficial, encaminhando-se cópia à Procuradoria Regional do Trabalho. Art. 41. Deferido o pedido, a decisão proferida pelo Presidente do Tribunal será encaminhada para cumprimento no Juízo da Execução, que expedirá o mandado de seqüestro. Art. 42. Cumprida a ordem de seqüestro e liberada a quantia ao exeqüente, o Juízo da execução informará ao Presidente do Tribunal, a fim de que seja arquivado o precatório, nos termos dos arts. 16 e 34 desta Portaria.

DISPOSIÇÕES FINAIS  Art. 43. Ao Presidente do Tribunal compete, dentro da prerrogativa que lhe foi concedida pelo art. 1º da Lei 9.494, de 10.09.97, acrescentado pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24.08.2001, rever as contas elaboradas para aferir o valor dos precatórios, antes do seu pagamento ao credor. Art. 44. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogada a Portaria GP nº 47/2000. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

São Paulo, 20 de outubro de 2004.DORA VAZ TREVIÑOJuíza Presidenta do Tribunal

DOE/SP - PJ - Cad.1 - 06/10/2004 - pp. 155/157 (Adm.) DOE/SP-PJ – TRT/2ª Reg. - 22/10/2004 - pp. 247/248 (jud.)

ANEXO XVICAPÍTULO XIII – ART. 240

OBRIGAÇÕES JUDICIAIS DE PEQUENO VALORPORTARIA GP Nº 42/2004,

de 20 de outubro de 2004(Publicada no DOE/SP de 06/10/2004 - Adm. E no DOE/SP de 22/10/2004 - Jud.)

Regulamenta a tramitação das obrigações judiciais de pequeno valorA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que ao Presidente do Tribunal compete conduzir e fiscalizar o cumprimento das execuções contra a Fazenda Pública (art. 100, § 2º, da Constituição Federal, e artigos 730 e 731 do Código de Processo Civil),

CONSIDERANDO o disposto no artigo 100, § 4º da Constituição Federal, e nos artigos 86 e 87 do ADCT, introduzidos pela Emenda Constitucional nº 37, de 13 de

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junho de 2002,

CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 5/2002 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e na Lei 10.259/2001,

CONSIDERANDO, por fim, a necessidade de uniformização de procedimentos relativamente às obrigações de pequeno valor,

RESOLVE Instituir a seguinte portaria:

EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÕES DE PEQUENO VALOR CONTRA A FAZENDA PÚBLICACAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. Os débitos ou obrigações trabalhistas da União Federal, do Estado de São Paulo e dos seus Municípios sujeitos à jurisdição deste Regional, bem como de suas autarquias e fundações, resultantes de execução definitiva e definidos em lei como de pequeno valor, dispensarão a expedição de precatório.

Parágrafo Único. Reputar-se-á de pequeno valor, observado o disposto nos §§ 4º e 5º do artigo 100 da Constituição Federal, o débito trabalhista que perfaça um valor igual ou inferior a:

I- 60 (sessenta) salários mínimos - União Federal, suas autarquias e fundações (art. 17 da Lei nº 10.259/2001 e Resolução nº 5/2002 do CSJT);

II- 40 (quarenta) salários mínimos - Fazenda Pública Estadual, suas autarquias e fundações (art. 87, I, do ADCT da CF);

III- 30 (trinta) salários mínimos - Fazendas Públicas Municipais e suas respectivas autarquias e fundações (art. 87, II, do ADCT da CF).

Art. 2º. Transitada em julgado a sentença de liqüidação, o Juiz da Execução atualizará o valor do débito, indicando, destacadamente, as parcelas correspondentes a principal e juros moratórios, bem como as respectivas datas de atualização, verificando, de acordo com o montante encontrado, se a execução se fará por meio de precatório ou através de Requisição de Pequeno Valor.

§ 1º. O mandado de citação, que deverá ser feito nos termos do art. 730 do CPC, observará, obrigatoriamente, a indicação de valor principal e juros, destacadamente, na forma do caput deste artigo.

§ 2º. A apuração do pequeno valor será feita tomando-se como base o valor nominal do salário mínimo vigente ao tempo da requisição do pagamento.

Art. 3º. O credor de valor superior ao estabelecido no parágrafo único do art. 1º desta Portaria, observado o disposto no § 5º do art. 100 da Constituição Federal, poderá optar pelo pagamento sem precatório, renunciando expressamente ao crédito excedente.

Art. 4º. É vedado o fracionamento do valor da execução, de modo que o pagamento se faça, em parte, através de Requisição de Pequeno Valor e, em parte, mediante expedição de outra Requisição e/ou precatório.

CAPÍTULO II - DAS OBRIGAÇÕES DE PEQUENO VALOR CONTRA A UNIÃO FEDERAL, SUAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

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Art. 5º. Quando a execução for contra a União Federal, administração direta e indireta, o Juiz da Execução expedirá uma Requisição de Pequeno Valor e a encaminhará ao Presidente do Tribunal, informando:

I- o número do processo na origem;

II- o nome das partes, indicando o nº do CPF ou CNPJ de cada beneficiário;

III- o nome do advogado, com seu respectivo nº de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, o nº do seu CPF e o endereço completo para correspondência;

IV- o valor da execução, nos termos do art. 2º desta Portaria;

V- a data do trânsito em julgado da decisão de mérito e da sentença de liqüidação.

Art. 6º. O ofício de Requisição de Pequeno Valor deverá ser instruído com cópia das certidões de trânsito em julgado da decisão de mérito e da sentença de liqüidação.

Parágrafo Único. É vedada a expedição de Requisição de Pequeno Valor em execução provisória.

Art. 7º. A apuração da obrigação de pequeno valor deverá ser feita por Exeqüente, e os créditos individuais que ultrapassarem o limite de 60 salários mínimos deverão ser requeridos através de ofício precatório, nos termos da Portaria GP nº 41/2004.

Parágrafo único. Nesta hipótese, o ofício de Requisição de Pequeno Valor Federal e o ofício Precatório deverão ser encaminhados em conjunto para a Secretaria de Precatórios.

Art. 8º. A Requisição de Pequeno Valor deverá vir também acompanhada do processo principal, a fim de que os cálculos de atualização sejam verificados pela Assessoria Sócio-Econômica do Tribunal, bem como, para que a Advocacia-Geral da União possa se manifestar sobre a regularidade formal da requisição.

Art. 9º. Recebida a Requisição de Pequeno Valor, a Secretaria de Precatórios fará o protocolo e a autuação no sistema de precatórios.

Art. 10. Os erros materiais ou erros de cálculo eventualmente argüidos pela Assessoria Sócio-Econômica ou pela Advocacia-Geral da União serão apreciados pelo Presidente do Tribunal, dentro da prerrogativa que lhe é concedida pelo art. 1º da Lei 9.494, de 10.09.97, acrescentado pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.180-35, de 24.08.2001.

Art. 11. Regularmente formada a Requisição de Pequeno Valor, o Presidente do Tribunal solicitará recurso financeiro para o pagamento integral do crédito apurado, até o dia 14 de cada mês, devendo ocorrer o sub-repasse do recurso pelo Tribunal Superior do Trabalho até o último dia útil do mês.

§ 1º. Recebido o recurso financeiro, será formado o expediente administrativo necessário à transferência do crédito à Vara do Trabalho de origem.

§ 2º. Após o levantamento do crédito pelo exeqüente, o Juiz da Execução dará ciência ao Presidente do Tribunal, para que possa ser feito o arquivamento da Requisição, com o encaminhamento dos autos à origem, a fim de que seja apensado ao processo principal.

CAPÍTULO III - DAS OBRIGAÇÕES DE PEQUENO VALOR CONTRA AS

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FAZENDAS PÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAL

Art. 12. Quando a execução for contra a Fazenda Pública Estadual ou Municipal, administração direta e indireta, o Juiz da Execução encaminhará ao órgão Executado, após o trânsito em julgado da sentença de liqüidação, uma Requisição de Pequeno Valor que deverá informar:

I- o nº do processo na origem;

II- o nome das partes, indicando o nº do CPF ou CNPJ de cada beneficiário;

III- o nome do advogado, com seu respectivo nº de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, e o endereço completo para correspondência;

IV- o valor da execução, nos termos do art. 2º desta Portaria;

V- a data do trânsito em julgado da sentença de liqüidação e da decisão de mérito.

Art. 13. O ofício de Requisição de Pequeno Valor deverá ser instruído com cópia das certidões de trânsito em julgado da decisão de mérito e da sentença de liqüidação.

Parágrafo Único. É vedada a expedição de Requisição de Pequeno Valor em execução provisória.

Art. 14. O ofício da Vara do Trabalho encaminhando a Requisição de Pequeno Valor deverá fixar prazo de 90 (noventa) dias para que o órgão Executado cumpra a respectiva requisição, em valores atualizados na data do efetivo depósito.

§ 1º. Os ofícios serão encaminhados por oficial de justiça, ao Procurador Geral do Estado ou dos Municípios e aos representantes legais das respectivas autarquias e fundações, e a data do recebimento será computada para os fins previstos no "caput" deste artigo.

§ 2º. Desatendida a requisição, o Juiz da Execução determinará, a pedido do credor, o seqüestro do numerário suficiente à quitação do débito exeqüendo, consoante o disposto no artigo 17, § 2º, da Lei nº 10.259/2001, mediante a expedição do mandado competente.

CAPÍTULO IV - DOS DÉBITOS DE PEQUENO VALOR CONSIGNADOS EM PRECATÓRIOS

Art. 15. Os débitos de pequeno valor da Fazenda Pública Federal, administração indireta, e da Fazenda Pública Estadual e Municipal, bem como de suas autarquias e fundações, que já tiverem sido objeto de emissão de precatório, não poderão ser requisitados através de Requisição de Pequeno Valor.

Parágrafo Único. Os precatórios de pequeno valor terão prioridade sobre os de maior valor, nos termos do art. 86, § 1º, do ADCT da CF.

Art. 16. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogada a Portaria GP nº 31/2002.

REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

São Paulo, 20 de outubro de 2004.

(a)DORA VAZ TREVIÑO

Page 131: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Juíza Presidenta do Tribunal

ANEXO XVIICAPÍTULO XIII – ART. 254

CERTIDÃO DE CRÉDITO TRABALHISTA(Anexo incluído pelo Provimento GP/CR nº 16/2006 - DOE 05/09/2006)

(Revogado pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)

CERTIDÃO DE CRÉDITO TRABALHISTA nº ____/200_ NÚMERO DO PROCESSO: DADOS DO CREDOR Nome: Endereço: RG:                Órgão Expedidor:                Data de Expedição: CTPS: CPF: NIT: DADOS DO DEVEDOR PRINCIPAL Nome ou razão social: Endereço: CNPJ ou CPF: CEI: DADOS DO DEVEDOR SOLIDÁRIO/SUBSIDIÁRIO/SÓCIO Nome ou razão social: Endereço: CNPJ ou CPF: CEI: DADOS DO CRÉDITO TRABALHISTA CERTIFICADO Valor Principal: Data em que o crédito se tornou exigível: INSS: Despesas com Editais: Nome do Perito: Honorários Periciais: Custas / Emolumentos: Outros: Data do ajuizamento da Reclamação: OBSERVAÇÕES: CERTIFICO que os valores acima consigandos correspondem fielmente ao que consta dos autos do processo. CERTIFICO, ainda, que integram a presente certidão os documentos mencionados nos incisos I, II e III do art. 5º do PROVIMENTO GP/CR nº 16/2006. _____________________ DIRETOR DE SECRETARIA

ANEXO XVIIICAPÍTULO XV – ART. 276

INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES – SISTEMA SEEDPortaria GP nº 03/1986,

de 06 de fevereiro de 1986(Publicada no DOE de 03/03/1986)

 

Page 132: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

O Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais,  Considerando decisão da E. Corte, tomada em sessão administrativa de 20.11.85, que autoriza a ampliação do "SEED - Serviço Especial de Entrega de Documentos" na Justiça do Trabalho da 2ª Região (Proc.TRT.MA 164/85-B);  Considerando as oportunas razões que levaram o E. Tribunal à referida deliberação, tais como:

a) maior eficiência do serviço, pois a entrega de correspondência pelo "SEED" se processa mais rapidamente que por registrado postal;

b) substancial economia de despesas, uma vez que o sistema em implantação importa em gastos acentuadamente - mais reduzidos que os gerados pelos registrados postais;

c) o moderno mecanismo do sistema, que dispensa o uso de envelopes assim como os serviços de selagem e franquia;

d) ponderável redução na compra de selos, ato este de extrema complexidade face às múltiplas repercussões de ordem financeira e burocrática;

e) a absoluta necessidade de uniformização dos serviços entre os órgãos da Justiça do Trabalho da 2ª Região, no que se refere à expedição das notificações judiciais;

f) e, finalmente, utilização  do sistema "SEED" no âmbito do Judiciário, onde o adota, com pleno êxito, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo,  RESOLVE:  I - determinar que a expedição das notificações judiciais, inclusive das referidas nos arts. 841, § 1º,  852, 860, 867 e 886, § 1º da Consolidação das Leis do Trabalho, seja efetuada pelo sistema "SEED - Serviço Especial de Entrega de Documentos", sempre que o endereço do destinatário esteja situado em sua área de atuação;

II - determinar a continuidade da implantação gradativa do sistema "SEED", mediante a realização de contratos com a E.B.C.T., para atendimento das Juntas de Conciliação e Julgamento que preencham os requisitos mínimos exigidos pela citada empresa;

III - determinar à Diretoria-Geral deste Tribunal as providências administrativas correspondentes à implantação do "SEED" na Justiça do Trabalho da 2ª Região, na forma prevista na Ordem de Serviço GDG nº 01, de 1982, e, se necessário, à eficiência dos serviços, através de procedimentos complementares;

IV - determinar aos órgãos da 2ª Região, na medida que que contratualmente alcançados pelo sistema, adotado, o imediato cumprimento das normas ora estabelecidas.  Cumpra-se. Publique-se.

São Paulo, 06 de fevereiro de 1986.

PEDRO BENJAMIN VIEIRA Presidente

ANEXO XIX

Page 133: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

CAPÍTULO XV – ART. 281(Anexo incluído pelo Provimento GP/CR nº 18/2006 – DOE 12/09/2006,

republicado por incorreção no DOE 23/11/2006)(Revogado pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007)

INTIMAÇÕES DOS ENTES PÚBLICOS – CARGA DOS AUTOS

___ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ___ Andar - Bloco ____ RELAÇÃO DE PROCESSOS ENTREGUES: Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Processo nº (__ volumes) Recebidos pelo Sr. ________________________ Procurador (ou Advogado) da _______________ Nº matrícula / nº OAB______________________ São Paulo, __/__/____. Assinatura: ______________________________

ANEXO XXCAPÍTULO XVI – ART. 313

DESIGNAÇÃO DE JUIZ AUXILIAR

Resolução GP nº 01/2006, de 13 de março de 2006

 A Presidenta do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, Juíza DORA VAZ TREVIÑO, no uso de suas atribuições legais,  Considerando a necessidade de atendimento ao jurisdicionado, que não pode esperar indefinidamente para receber a prestação jurisdicional;  Considerando que a duração razoável do processo é garantia constitucional;  Considerando que compete à Presidência do Tribunal Regional do Trabalho superintender as atividades jurisdicionais no âmbito da 2ª Região;   Considerando que compete à Presidência do Tribunal designar Juízes substitutos e auxiliares, na forma da lei;  Considerando que há situações de atraso extraordinário na prolação de sentenças em feitos submetidos a julgamento em algumas Varas do Trabalho deste Tribunal;  RESOLVE:  Artigo 1º. O Juiz Titular, que somar atraso considerável na prolação de sentenças e responder representação disciplinar em razão de seus atrasos, poderá requerer auxílio especial, nos termos deste Ato.  

Page 134: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Artigo 2º. Nos casos mencionados no artigo anterior, será designado Juiz Auxiliar, que responderá pela pauta ordinária e demais atribuições do Juiz que responde pela titularidade da Vara.  § 1º. Para cada conjunto de 120 processos com sentença em atraso será designado Juiz Auxiliar pelo período de trinta dias consecutivos.  § 2º. O Juiz Titular deverá prolatar, registrar e publicar todas as sentenças em atraso durante o período de auxílio, prestando contas semanalmente à Corregedoria Regional da quantidade de sentenças prolatadas.  § 3º. Se não forem prolatadas 120 sentenças no período de 30 dias, o auxílio poderá ser interrompido, a critério da Presidência do Tribunal.  Artigo 3º. O Tribunal Pleno, quando da apreciação da representação, poderá levar em consideração os resultados obtidos durante o período de auxílio concedido ao Juiz Titular a que se refere este Ato.  Artigo 4º. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do Tribunal.  Artigo 5º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.  Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.  São Paulo, 13 de março de 2006. (a)DORA VAZ TREVIÑO Juíza Presidenta do Tribunal DOE/SP-PJ - Cad 1 - Parte 1 – 17/03/2006 - pp. 308/311 (Adm) DOE/SP-PJ - Cad. TRT/2ª Reg. - 17/03/2006 - p. 350 (Jud.)

ANEXO XXICAPÍTULO XIX – ART. 354

TRANSMISSÃO DE DADOS PARA A PRÁTICA DE ATOS PROCESSUAISLEI Nº 9.800, DE 26 DE MAIO DE 1999.

DOU de 27.5.1999Permite às partes a utilização de sistema de transmissão de dados para a prática de atos processuais.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É permitida às partes a utilização de sistema de transmissão de dados e imagens tipo fac-símile ou outro similar, para a prática de atos processuais que dependam de petição escrita.

Art. 2º A utilização de sistema de transmissão de dados e imagens não prejudica o cumprimento dos prazos, devendo os originais ser entregues em juízo, necessariamente, até cinco dias da data de seu término.

Parágrafo único. Nos atos não sujeitos a prazo, os originais deverão ser entregues, necessariamente, até cinco dias da data da recepção do material.

Art. 3º Os juízes poderão praticar atos de sua competência à vista de transmissões efetuadas na forma desta Lei, sem prejuízo do disposto no artigo anterior.

Page 135: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

Art. 4º Quem fizer uso de sistema de transmissão torna-se responsável pela qualidade e fidelidade do material transmitido, e por sua entrega ao órgão judiciário.

Parágrafo único. Sem prejuízo de outras sanções, o usuário do sistema será considerado litigante de má-fé se não houver perfeita concordância entre o original remetido pelo fac-símile e o original entregue em juízo.

Art. 5º O disposto nesta Lei não obriga a que os órgãos judiciários disponham de equipamentos para recepção.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

Brasília, 26 de maio de 1999; 178º da Independência e 111º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSORenan Calheiros

Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.5.1999

ANEXO XXIICAPÍTULO XXI – ART. 381

DEPÓSITO RECURSAL NA JUSTIÇA DO TRABALHOINSTRUÇÃO NORMATIVA n º 15 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

(Resolução n° 88/1998 - DJ 15-10-98)Aprova normas relativas ao depósito recursal na Justiça do Trabalho.O Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, no uso das suas atribuições legais e regimentais, Considerando o cancelamento dos Enunciados 216 e 165;

Considerando a nova regulamentação do depósito recursal constante da Circular nº 149/98, da Caixa Econômica Federal, publicada no Diário Oficial da União de 4.9.98;

Considerando a necessidade de uniformização de entendimentos quanto à regularidade do depósito recursal na Justiça do Trabalho;

RESOLVEQue a validade do depósito recursal na Justiça do Trabalho condiciona-se à observância das exigências contidas no item 5 e seus subitens, da Circular nº 149/98, da Caixa Econômica Federal, a seguir transcrita:

"5. DO DEPÓSITO RECURSAL

5.1 Depósito, referente a causas trabalhistas, previsto no artigo 899 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, efetuado como condição necessária à interposição de recurso contra decisão proferida pela Justiça do Trabalho.

5.2 Deve ser efetivado em conta vinculada do FGTS, aberta para este fim específico, mediante GRE, avulsa e apresentada em 3 (três) vias, com a seguinte destinação: - 1ª Via - CAIXA/BANCO; - 2ª Via - EMPREGADOR; - 3ª Via - PROCESSO/JCJ.

5.3 Cada GRE abrigará o depósito recursal relativo a apenas um processo, identificado no campo 17, e poderá ser autenticada em qualquer agência bancária, no ato da efetivação do depósito.

Page 136: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

5.4 São informações indispensáveis à qualificação dos recolhimentos referentes ao depósito recursal.

5.4.1 Do Depositante (Empregador) - Razão Social/Nome do Empregador (campo 03); - CGC/CNPJ/CEI (campo 04); - Endereço (campos 05 a 09).

5.4.1.1 Na inexistência por impossibilidade de cadastramento do empregador junto ao CGC/CNPJ/CEI, admite-se, excepcionalmente, a indicação do CPF do empregador.

5.4.1.2 No caso de empregado doméstico deverá ser indicado o número do CPF do empregador.

5.4.2 Do Trabalhador - Nome (campo 21); - Número PIS/PASEP (campo 23).

5.4.2.1 No caso de Sindicato, Federação ou Confederação atuando como substituto processual, deverá ser informado, no campo 21, o nome/razão social do mesmo.

5.4.2.2 Tratando-se de ação conjunta, deverá ser indicado, no campo 21, o nome de um dos reclamantes, seguido da expressão "E OUTROS".

5.4.2.3 Na hipótese da inexistência, por impossibilidade de cadastramento do trabalhador junto ao cadastro do PIS/PASEP e para aqueles cujas relações trabalhistas tenham encerrado anteriormente a 01/01/72, admite-se, excepcionalmente, a indicação do número do Processo/Juízo.

5.4.3 Do Processo - Informações complementares (campo 17): deverá ser preenchido com o número do processo, bem como do Juízo correspondente (na forma: nº do processo, Seção, Vara, etc.).

5.4.4 Do Depósito - Competência (campo 18) - deverá ser preenchido no formato MM/AA correspondente ao mês/ano em que o recolhimento está sendo efetuado; - Código de recolhimento (campo 19): deverá ser preenchido sempre com o código 418; - Valor (campo 27): deverá ser preenchido com o valor determinado pelo Juízo.

5.5 A movimentação da conta aberta para abrigar depósito recursal dar-se-á, exclusivamente, através de Alvará Judicial, em qualquer Agência da CAIXA ou, não estando esta presente na localidade, em qualquer banco integrante da rede arrecadadora e pagadora do FGTS.

5.5.1 O Alvará deverá ser dirigido à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (mantenedora legal das contas vinculadas do FGTS), devendo nele constar: - identificação do processo; - identificação do depositante; - nome(s) do(s) beneficiário(s) e forma de rateio (percentual/valor), quando for o caso."

ANEXO XXIIICAPÍTULO XIII – ART. 241

(Anexo revogado pelo Provimento GP/CR nº 01/2007)

EDITAL DE CREDENCIAMENTO DE LEILOEIROSde 13 de março de 2006

O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO torna público que receberá, a partir da publicação do presente edital, propostas para o CREDENCIAMENTO de Leiloeiros Oficiais para o fim constante do objeto deste Edital.

Page 137: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

I - DO OBJETO

1 - Constitui objeto deste Edital o credenciamento de LEILOEIROS OFICIAIS para realização de Leilões Judiciais, no âmbito das Varas do Trabalho da 2ª Região.

II - DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO

2 - Poderão participar os Leiloeiros Oficiais que atenderem a todas as exigências abaixo especificadas:

2.1 - Dos requisitos formais

I - Deverá o Leiloeiro:

a) comprovar seu cadastramento na a Junta Comercial do Estado de São Paulo, bem como sua regularidade para o exercício da serventia;

b) comprovar sua inscrição e regularidade junto à Previdência Social;

c) emitir declaração, com firma reconhecida, atestando sua não condição de cônjuge, companheiro(a) ou parente até segundo grau civil de Juiz que integra a Justiça do Trabalho da 2ª Região; (Modelo Anexo I)

d) apresentar curriculum vitae com o relato circunstanciado de sua atuação em sede judicial e extra-judicial; (Modelo Anexo II)

e) apresentar as certidões negativas ações de cíveis, criminais e fiscais e, se positivas, o interessado deverá apresentar certidão de objeto e pé de cada ação com cópias da petição inicial, defesa e sentença (se houver), dos setores de distribuição dos lugares onde tenha residido nos últimos 5 (cinco) anos, das Justiças Federal, Estadual, Eleitoral e Militar;

f) exercer o encargo pessoalmente.

2.2 - Dos requisitos procedimentais:

I - Deverá o Leiloeiro:

a) exercer a atividade mediante a supervisão da Comissão de Leilões;

b) observar o cronograma de hastas previamente estabelecido pela Comissão de Leilões;

c) dispor de estrutura adequada, com recursos materiais e tecnológicos de última geração, para realização de leilões que conjuguem pregões presenciais e virtuais, se for o caso;

d) divulgar o leilão, além do edital expedido pelo Judiciário, em jornais de grande circulação, malas diretas, catálogos e outras formas de mídia impressa e eletrônica emprestando ao evento a mais ampla divulgação.

2.3 - Das condições gerais:

I - Deverá o Leiloeiro:

a) exigir cadastro prévio dos lançadores com a apresentação de documento de identificação pessoal (CPC, 690, § 1º);

Page 138: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

b) licitar todos os bens penhorados, móveis ou imóveis, vedada qualquer discriminação ou recusa;

c) realizar o ato no lugar designado pelo Juiz;

d) atender às condições especificadas nos Editais de Leilão expedidos pelas Varas do Trabalho no que concerne às formalidades, fixação de honorários e demais procedimentos privativos do órgão judicante.

III - DA FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

Os Leiloeiros Oficiais interessados deverão apresentar as propostas acompanhadas dos respectivos documentos, em envelope opaco fechado e rubricado no fecho, endereçado à Comissão de Leilões, através do Grupo de Estudos e Desenvolvimento para a Qualidade, situado no 14º andar da Rua da Consolação, 1272, São Paulo-SP, CEP 01302-906, contendo em suas partes externa e frontal, em caracteres destacados, além do nome, os seguintes dizeres: CREDENCIAMENTO LEILOEIRO

IV - DO CREDENCIAMENTO E PUBLICAÇÃO DO ROL

A seleção ficará sob a responsabilidade da Comissão de Leilões (Provimento GP/CR Nº 01/2006, art. 6º § 2º). Os selecionados comporão o rol dos leiloeiros habilitados para atuação nos Leilões Unificados na jurisdição da 2ª Região e serão designados mediante rodízio, observada a ordem de antigüidade do protocolo das propostas apresentadas ao Tribunal. Tratando-se de atividade judiciária eventual, o rol poderá ser modificado em função do desempenho do Leiloeiro ou pela admissão de novos profissionais que, atendendo aos requisitos deste Edital, vierem a habilitar-se.

V - Este edital, tendo em vista a nova redação dada à alínea "e", subitem 2.1, substitui a edição de 09/11/2005, publicado no DOE de 30 e 31/01/2006.

São Paulo, 13 de março de 2006.

(a)DORA VAZ TREVIÑO Juíza Presidenta do Tribunal

ANEXO I - MODELO DE DECLARAÇÃO

__________________________________________________, Leiloeiro Oficial, inscrito na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº ________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº ______________________, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº ___________________ DECLARA, sob as penas da lei, que cumpre plenamente os requisitos de habilitação do  Edital de Credenciamento de Leiloeiros do Tribunal Regional do Trabalho da  2ª Região, especialmente sua não condição de cônjuge, companheiro(a) ou parente até segundo grau civil de Juiz integrante da Justiça do Trabalho da 2ª Região. Local e data. ________________________________ (assinatura com firma reconhecida)

ANEXO II - MODELO DE CURRICULUM VITAE 1. Dados Pessoais Nome: ____________________________________________________________ Filiação:________________________________________________________ e

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________________________________________________________________Local de nascimento: ______________ Data de nascimento: __/__/____ Identidade: __________ Órgão Expedidor: ____ Expedição: __/__/____ CPF: ____________________ Título de Eleitor: _____________________ Endereço Residencial: ____________________________________________ Cidade: _____________________ Bairro:______________ CEP: _________ Telefone: (__)_________ Telefone celular: (__)_________2. Informações Profissionais Matrícula Jucesp: ___________ Data de nomeação e posse: __/__/____ Endereço Comercial: ______________________________________________ Cidade: _____________________ Bairro:______________ CEP: _________ Telefone: (__)_________ Telefone/fax: (__)_________ Homepage: _________________________ e-mail: ______________________3. Estrutura Técnica (Descrição da estrutura de tecnologia, recursos humanos e comunicação)__________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 4. Leilões realizados nos últimos dois anos Judiciais __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Extra-Judiciais__________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 5. Outras informações que julgar pertinente para caracterizar o desempenho na atividade de Leiloeiro:__________________________________________________________________ __________________________________________________________________  

ANEXO XXIVCAPÍTULO XIII – ART. 241

(Anexo revogado pelo Provimento GP/CR nº 01/2007)

REGULAMENTO DE LEILÃO JUDICIAL UNIFICADOde 13 de março de 2006

Republicado no DOE de 21/06/2006

As Varas do Trabalho da 2ª Região, que facultativamente aderiram ao Leilão Unificado, por intermédio da Comissão de Leilão, comunicam aos interessados que farão realizar, na forma deste Regulamento e legislação vigente, o Leilão Judicial Unificado, destinado à alienação de bens móveis, imóveis e semoventes, oriundos de penhoras em execuções trabalhistas, sob as condições e especificações ora estabelecidas:

I - Do local e horário de realização do leilão

Art. 1º. O Leilão Unificado das Varas do Trabalho será realizado por Leiloeiro Oficial, em data, local e horário conforme dispostos nos respectivos Editais.

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II - Dos procedimentos

Art. 2º. Os bens serão anunciados um a um, indicando-se o valor da avaliação e, se for o caso, o valor do lanço mínimo, nas condições e estado em que se encontrem, conforme descrição(ões) constante(s) no(s) lote(s) anunciado (s) no respectivo Edital.

§ 1º. Os lançadores deverão comparecer ao local da hasta pública com 15 minutos de antecedência com a finalidade de efetuar o respectivo cadastro, apresentando documento de identificação pessoal.

§ 2º. Os lances somente serão aceitos se ofertados de "viva voz" no local do leilão ou por meio de propostas escritas, apresentadas ao leiloeiro, logo após a anunciação do lote.

§ 3º. Os bens que não forem objeto de arrematação ou adjudicação poderão, a critério dos Juízes do Trabalho integrantes da Comissão, ser, ao final do leilão, novamente apregoados (repassados), mantendo-se, neste caso, a regra prevista no parágrafo anterior.

Art. 3º. Cabe ao Leiloeiro Oficial a entrega, às respectivas Varas do Trabalho, dos autos positivos ou negativos de alienação, no primeiro dia útil após a realização do Leilão, mediante termo circunstanciado do evento. Quando positivo, do auto deverá constar a integral qualificação do arrematante/adjudicatário.

III - Dos vícios

Art. 4º. As áreas mencionadas e as benfeitorias dos imóveis serão meramente enunciativas, podendo não ser exatas, já que constam de forma circunstanciada das respectivas matrículas.

Art. 5º. Ao arrematante ou adjudicatário não é dado o direito de devolução do bem móvel ou imóvel, sob a alegação de vícios redibitórios. Parágrafo único. Os bens móveis e imóveis poderão ser vistoriados previamente pelos interessados no local em que se encontram depositados/localizados.

IV - Da remição

Art. 6º. A execução poderá ser remida na forma dos artigos 651 do CPC e 13 da Lei nº 5584/70.

V - Da adjudicação e da arrematação

Art. 7º. O pedido de adjudicação do bem somente será admitido no ato do pregão de venda com a presença do exeqüente, sendo certo que, não havendo arrematante, a adjudicação será realizada pelo valor da avaliação do bem, ou se houver arrematante, pelo maior lanço.

§ 1º. Caso o valor da avaliação ou o valor do lanço seja superior ao crédito exeqüendo, o exeqüente deverá depositar a diferença no prazo de 24 horas, sob pena de ser mantida a arrematação.

§ 2º No mesmo prazo, de 24 horas, o adjudicatário deve pagar a comissão do leiloeiro, no importe de 5% (cinco por cento), sobre:

a) sobre o valor do lanço vencedor;

Page 141: Provimento CR 13-05 - Normas Da Corregedoria

b) não havendo licitante, sobre o valor da avaliação.

§ 3º. Caso o valor da avaliação ou do lanço seja inferior ao valor do crédito exeqüendo, a execução prosseguirá pela diferença, sendo, também nesse caso, devida a comissão do leiloeiro.

§ 4º. Se a executada efetuar o pagamento da condenação ou celebrar acordo após a realização da praça, a comissão devida ao leiloeiro será de 2% sobre o valor do crédito exeqüendo, (desde que o leiloeiro tenha feito a plena divulgação do bem), além das eventuais custas e demais despesas processuais.

Art. 8º. O auto de arrematação ou de adjudicação deverá ser assinado pelo arrematante ou adjudicatário, no ato do leilão, ou posteriormente, por determinação judicial.

Art. 9º. Decorrido o prazo para apresentação de embargos à arrematação ou à adjudicação, será entregue, ao arrematante ou adjudicatário, a respectiva carta para retirada dos bens móveis e transferências dos bens imóveis, mediante comprovação do pagamento dos emolumentos.

Parágrafo único. A anulação, por decisão judicial, das arrematações ou adjudicações implicará na devolução ao arrematante ou ao adjudicatário dos valores depositados, inclusive da comissão paga ao leiloeiro, atualizados monetariamente, na forma aplicável aos depósitos judiciais.

VI - Das responsabilidades

Art. 10. Serão de responsabilidade do arrematante ou do adjudicatário todas as providências e despesas necessárias à transferência dos imóveis, tais como ITBI, foro, laudêmio, taxas, alvarás, certidões, escrituras, registros e outras despesas pertinentes, inclusive débitos apurados junto ao INSS oriundos de construção ou reformas não averbados no órgão competente. Art. 11. As despesas relativas à transferência de veículos junto ao Detran serão de responsabilidade do arrematante/adjudicatário.

VII - Dos pagamentos

Art. 12. O arrematante pagará, no ato do acerto de contas do leilão, uma primeira parcela na ordem de 20% (vinte por cento) do valor do lance como sinal e garantia, mais a integralidade dos 5% (cinco por cento) da comissão do leiloeiro, calculados sobre o valor da arrematação ou adjudicação. A primeira parcela e a comissão do leiloeiro serão recolhidas em guia apartada na conta corrente do Juízo da execução, perante o Banco do Brasil.

§ 1º. A segunda parcela, na ordem de 80% (oitenta por cento), será satisfeita, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas após o leilão, diretamente na Agência Bancária autorizada, mediante guia emitida por ocasião da hasta.

§ 2º. Por ato voluntário, o arrematante poderá efetuar o pagamento da primeira parcela em percentual superior ao previsto no "caput" deste artigo.

§ 3º. Aquele que desistir da arrematação ou adjudicação perderá o sinal de 20% (vinte por cento) dado em garantia, bem como a comissão paga ao leiloeiro.

VIII - Da retirada do bem arrematado ou adjudicado

Art. 13. De posse da Carta de Arrematação ou Adjudicação, o interessado deverá entrar em contato com o depositário do bem móvel e marcar dia e hora para sua

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retirada. Tratando-se de bem imóvel ou de veículo, o interessado deverá dirigir-se diretamente ao Cartório de Registro de Imóveis ou ao Detran, respectivamente, para proceder à transferência da propriedade, no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 14. Se, eventualmente, ocorrer a impossibilidade de retirada ou transferência do bem, o arrematante ou adjudicatário deverá comunicar o fato, por escrito, ao Juiz da Execução.

§ 1º. A comunicação prevista neste artigo deverá ocorrer no prazo de 15 (quinze) dias para bens móveis e de 20 (vinte) dias para bens imóveis e semoventes, contados do recebimento da Carta de Arrematação/Adjudicação, sob pena de presumir-se consumada a tradição ou a transferência do bem.

§ 2º. Tão logo recebida a Carta, o arrematante ou adjudicatário deverá requerer o levantamento de outras penhoras, arrestos ou quaisquer ordens judiciais, acaso incidentes no bem, devendo encaminhar o pedido nos próprios autos em que a ordem judicial foi proferida.

Art. 15. Os casos omissos serão resolvidos pelo Juiz da Execução.

Art. 16. Este Regulamento entra em vigor na data da publicação.

São Paulo, 19 de junho de 2006 (a) DORA VAZ TREVIÑO Juíza Presidenta do Tribunal

(a) ANA MARIA CONTRUCCI BRITO SILVA Juíza Corregedora Auxiliar

DOE/SP-PJ - Cad 1 - Parte 1 – 01/09/2006 – pp. 287/301 (Adm.)Obs.: Consolidação dos Provimentos renumerada e republicada pelo   Provimento GP/CR 23/2006 , em

15/12/2006 (adm. e jud.)Alterado pelo Provimento GP/CR nº 01/2007 - DOE 19/04/2007Alterado pelo Provimento GP/CR nº 03/2007 - DOE 25/05/2007Alterado pelo Provimento GP/CR nº 04/2007 - DOE 04/07/2007Alterado pelo Provimento GP/CR nº 05/2007 - DOE 06/07/2007Alterado pelo Provimento GP/CR nº 06/2007 - DOE 30/07/2007

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