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Proyecto Subestación “La Cometa” Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena Fecha: Marzo 2004

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Proyecto Subestación “La Cometa”

Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena

Fecha: Marzo 2004

Índice General

I

ÍNDICE 0.- CARACTERÍSTICAS GENERALES...............................................................

0.0.- RESUMEN CARACTERÍSTICAS............................................................. 0.1.- OBJETO DEL PROYECTO........................................................................ 0.2.- ACTIVIDAD............................................................................................... 0.3.- NECESIDADES DE LA INSTALACIÓN.................................................. 0.4.- TITULAR.................................................................................................... 0.5.- EMPLAZAMIENTO................................................................................... 0.6.- EMPRESA SUMINISTRADORA DE ENERGÍA..................................... 0.7.- REGLAMENTACIÓN Y DISPOSICIONES OFICIALES........................ 0.8.- TIPO DE INSTALACIÓN..........................................................................

1.- MEMORIA DESCRIPTIVA..............................................................................

1.0.- SUBESTACIÓN..................................................................................... 1.0.1.- DESCRIPCIÓN DE LA SUBESTACIÓN............................... 1.0.2.- CARACTERÍSTICAS DE LA SUBESTACIÓN.................... 1.0.3.- OBRA CIVIL...........................................................................

1.0.3.1.- PREFABRICADO PANELABLE............................ 1.0.3.2.- PARQUE EXTERIOR..............................................

1.0.4.- LADO 25 kV............................................................................ 1.0.4.1.- APARAMENTA....................................................... 1.0.4.2.- CELDAS DEL LADO DE 25 kV..............................

1.0.4.2.1.- CELDA DE LÍNEA CGM-CML................ 1.0.4.2.2.- CELDA DE PROTECCIÓN GENERAL

CMP-A...................................................... 1.0.4.2.3.- CELDA DE MEDIDA CMM....................

1.0.4.3.- EQUIPO DE MEDIDA............................................. 1.0.4.3.1.- TRANSFORMADORES DE

INTENSIDAD........................................... 1.0.4.3.2.- TRANSFORMADORES DE TENSIÓN.... 1.0.4.3.3.- MEDIDA DE ENERGÍA............................

1.0.5.- LADO 10 kV............................................................................ 1.0.5.1.- APARAMENTA.......................................................

1.0.5.1.1.- CELDA DE LÍNEA.................................... 1.0.5.1.2.- CELDA DE PROTECCIÓN GENERAL... 1.0.5.1.3.- CELDA DE PROTECCIÓN DE LÍNEA

Y TRAFO OFICINAS.............................. 1.0.6.- TRANSFORMADORES DE POTENCIA..............................

1.0.6.1.- TRANSFORMADOR DE LA SUBESTACIÓN...... 1.0.7.- TOMA DE TIERRAS..............................................................

1.0.7.1.- TOMA DE TIERRA DE PROTECCIÓN................. 1.0.7.2.- TOMA DE TIERRA DE SERVICIO........................

1.0.8.- BATERÍA DE CONDENSADORES...................................... 1.0.9.- FOSO DE RECOGIDA DE ACEITE...................................... 1.0.10.- BATERÍAS ACUMULADORES.......................................... 1.0.11.- VARIOS.................................................................................

1.0.11.1.- SISTEMAS CONTRA INCENDIOS...................... 1.0.11.2.- MATERIALES DE SEGURIDAD.........................

2 2 3 3 3 3 3 3 4 4

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Índice General

II

1.0.11.3.- ILUMINACIÓN...................................................... 1.0.11.4.- VENTILACIÓN......................................................

1.0.12.- MEDIDAS DE SEGURIDAD............................................... 1.0.13.- CONCLUSIÓN......................................................................

1.1.- LÍNEA AÉREA....................................................................................... 1.1.1.- TRAZADO DE LA LÍNEA..................................................... 1.1.2.- CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LA LÍNEA

AÉREA.................................................................................... 1.1.3.- ENTRONQUE.......................................................................... 1.1.4.- CRUZAMIENTOS Y PARALELISMOS................................

1.1.4.1.- GENERALIDADES.................................................. 1.1.4.2.- CRUZAMIENTOS....................................................

1.1.4.2.1.- LÍNEAS ELÉCTRICAS Y DE TELECOMUNICACIÓN..........................

1.1.4.2.2.- CARRETERAS Y F.F.C.C. SIN ELECTRICIDAD......................................

1.1.4.2.3.- F.F.C.C. ELÉCTRICOS, TRANVÍAS Y TROLEBUSES..........................................

1.1.4.2.4.- TELEFÉRICOS Y CABLES TRANSPORTE.........................................

1.1.4.2.5.- RÍOS Y CANALES, NAVEGABLES....... 1.1.4.3.- PARALELISMOS..................................................... 1.1.4.4.- PASO POR ZONAS..................................................

1.1.4.4.1.- BOSQUES Y ARBOLADOS..................... 1.1.4.4.2.- CONSTRUCCIONES Y ZONAS

URBANAS................................................ 1.1.4.4.3.- PROXIMIDAD DE AEROPUERTOS.......

1.1.5.- MATERIALES......................................................................... 1.1.5.1.- CONDUCTORES...................................................... 1.1.5.2.- AISLAMIENTO Y HERRAJES............................... 1.1.5.3.- CRUCETAS.............................................................. 1.1.5.4.- APOYOS...................................................................

1.1.5.4.1.- APOYOS METÁLICOS............................. 1.1.6.- CONEXIÓN DE LOS APOYOS A TIERRA.......................... 1.1.7.- AUTOVÁLVULAS................................................................. 1.1.8.- CIMENTACIONES................................................................. 1.1.9.- SEGURIDAD........................................................................... 1.1.10.- CONCLUSIÓN......................................................................

1.2.- LÍNEAS SUBTERRÁNEAS.................................................................. 1.2.1.- TRAZADO DE LAS LÍNEAS................................................. 1.2.2.- CARACTERÍSTICAS GENRERALES DE LA LÍNEA

SUBTERRÁNEA ACCESO A CENTROS DE TRANSFROMACIÓN..........................................................

1.2.3- CONDUCTORES.................................................................... 1.2.3.1.- FORMACIÓN........................................................... 1.2.3.2.- RADIO DE CURVATURA...................................... 1.2.3.3.- INSTALACIÓN........................................................ 1.2.3.4.- CARACTERÍSTICAS DE LOS CABLES................

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Índice General

III

1.2.4.- CANALIZACIONES............................................................... 1.2.5.- CONCLUSIÓN........................................................................

1.3.- CENTRO DE TRANSFORMACIÓN INTERIOR................................. 1.3.1.- ACOMETIDA.......................................................................... 1.3.2.- OBRA CIVIL...........................................................................

1.3.2.1. – PREFABRICADO PANELABLE........................... 1.3.2.2. - ALTA TENSIÓN.....................................................

1.3.2.2.1.- APARAMENTA......................................... 1.3.2.2.2.- CELDA DE LÍNEA.................................... 1.3.2.2.3.- CELDA DE PROTECCIÓN DEL

TRANSFORMADOR............................... 1.3.2.3. - INTERCONEXIÓN DE AT...................................... 1.3.2.4. - TRANSFORMADOR DE POTENCIA....................

1.3.3.- SALIDA DE BT....................................................................... 1.3.3.1.- INTERCONEXIÓN DE BAJA TENSIÓN............... 1.3.3.2.- CUADRO DE BAJA TENSIÓN............................... 1.3.3.3.- SALIDAS DE CABLES BT...................................... 1.3.3.4.- BATERIA DE CONDENSADORES........................

1.3.4.- TOMAS DE TIERRA.............................................................. 1.3.4.1.- TOMA DE TIERRA DE PROTECCIÓN................. 1.3.4.2.- TOMA DE TIERRA DE SERVICIO........................

1.3.5.- SEGURIDAD........................................................................... 1.3.5.1.- ENCLAVAMIENTOS.............................................. 1.3.5.2.- SISTEMAS CONTRA INCENDIOS........................ 1.3.5.3.- MATERIALES DE SEGURIDAD........................... 1.3.5.4.- ILUMINACIÓN........................................................ 1.3.5.5.- VENTILACIÓN........................................................ 1.3.5.6.- FOSO DE RECOGIDA DE ACEITE.......................

1.3.6.- CONCLUSIÓN........................................................................

2.- CÁLCULOS.........................................................................................................

2.0.- CÁLCULO SUBESTACIÓN 1500 kVA.................................................... 2.0.1.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE 25 kV...................... 2.0.2.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE 10 kV...................... 2.0.3.- DIMENSIONAMIENTO DEL EMBARRADO............................. 2.0.4.- CÁCULO DE LA SOBREINTENSIDAD TÉRMICA

ADMISIBLE................................................................................. 2.0.5.- CÁLCULOS DE VENTILACIÓN..................................................

2.1.- CÁLCULO LÍNEA AÉREA.......................................................................

2.1.1.- CARACTERÍSTICAS A TENSIÓN NOMINAL........................... 2.1.2.- CONSTANTES KILOMÉTRICAS................................................ 2.1.3.- LISTADO DE PUNTOS DEL TERRENO..................................... 2.1.4.- CÁLCULO MECÁNICO DEL CONDUCTOR.............................

2.1.4.1.- CONDUCTOR................................................................. 2.1.4.2.- TRACCIÓN MÁXIMA ADMISIBLE. CONDICIONES

INICIALES....................................................................... 2.1.4.3.- FLECHAS MÁXIMAS....................................................

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Índice General

IV

2.1.4.4.- TABLAS DE TENDIDO.................................................. 2.1.4.5.- AISLAMIENTO............................................................... 2.1.4.6.- DISTANCIAS DE SEGURIDAD....................................

2.1.4.6.1.- DISTANCIA DE LOS CONDUCTORES AL TERRENO.......................................................

2.1.4.6.2.- DISTANCIA DE LOS CONDUCTORES ENTRE SÍ........................................................

2.1.4.6.3.- DISTANCIA ENTRE CONDUCTORES Y PARTES METÁLICAS...................................

2.1.4.6.4.- DISTANCIA MÍNIMA EN LOS CRUZAMIENTOS...........................................

2.1.4.6.5.- DISTANCIA MÍNIMA EN LOS PASOS POR ZONAS....................................................

2.1.4.6.6.- DESVIACIÓN DE LAS CADENAS DE AISLADORES.................................................

2.1.4.7.- APOYOS......................................................................... 2.1.5.- CRITERIOS DE CÁLCULO.......................................................... 2.1.6.- OBSERVACIONES AL CÁLCULO DE APOYOS...................... 2.1.7.- LISTADOS DE ESFUERZOS........................................................

2.1.7.1.- APOYOS DE ALINEACIÓN.......................................... 2.1.7.2.- APOYOS DE ANGULO Y ANCLAJE........................... 2.1.7.3.- APOYOS DE INICIO Y FIN...........................................

2.1.8.- CIMENTACIONES........................................................................

2.2.- CÁLCULO DE LA LINEA SUBTERRANEA........................................... 2.2.1.- CÁLCULO ELÉCTRICO L1 Y L2................................................

2.2.1.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA............................................... 2.2.1.2.- CAÍDA DE TENSIÓN..................................................... 2.2.1.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA.............................................. 2.2.1.4.- INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.......................... 2.2.1.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR...................

2.2.2.- CÁLCULO ELÉCTRICO L3.......................................................... 2.2.2.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA............................................... 2.2.2.2.- CAÍDA DE TENSIÓN..................................................... 2.2.2.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA.............................................. 2.2.2.4.- INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.......................... 2.2.2.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR...................

2.2.3.- CÁLCULO ELÉCTRICO L4, L5 y L6........................................... 2.2.3.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA............................................... 2.2.3.2.- CAÍDA DE TENSIÓN..................................................... 2.2.3.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA.............................................. 2.2.3.4.- INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.......................... 2.2.3.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR...................

2.3.- CÁLCULO C.T. PREFABRICADO 400 kVA...........................................

2.3.1.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE A.T.......................... 2.3.2.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE B.T.......................... 2.3.3.- DIMENSIONAMIENTO DEL EMBARRADO............................. 2.3.4.- CÁCULO DE LA SOBREINTENSIDAD TÉRMICA

ADMISIBLE...................................................................................

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Índice General

V

2.3.5.- CÁLCULOS DE VENTILACIÓN..................................................

2.4.- CÁLCULOS DE PUESTA A TIERRA....................................................... 2.4.1.- INVESTIGACIÓN DE LAS CARACTERÍSTICAS DEL

SUELO......................................................................................... 2.4.1.1.- DETERMINACIÓN DE LAS CORRIENTES

MÁXIMAS DE PUESTA A TIERRA Y DEL TIEMPO MÁXIMO CORRESPONDIENTE A LA ELIMINACIÓN DEL DEFECTO.............................

2.4.2.- DISEÑO DE LA INSTALACIÓN DE TIERRA............................ 2.4.2.1.- CÁLCULOS DE LAS TENSIONES EN EL

EXTERIOR DE LA INSTALACIÓN......................... 2.4.2.2.- CÁLCULOS DE LAS TENSIONES EN EL

INTERIOR DE LA INSTALACIÓN........................... 2.4.2.3.- CÁLCULO DE LAS TENSIONES APLICADAS........ 2.4.2.4.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA DE LA

SUBESTACIÓN.......................................................... 2.4.2.4.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL

SISTEMA DE TIERRA............................ 2.4.2.4.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES

TRANSFERIBLES AL EXTERIOR........... 2.4.2.5.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA EN PARQUE

EXTERIOR.................................................................... 2.4.2.5.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL

SISTEMA DE TIERRA.............................. 2.4.2.5.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES

TRANSFERIBLES AL EXTERIOR........... 2.4.2.6.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA EN

CENTROS PREFABRICADOS............................. 2.4.2.6.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL

SISTEMA DE TIERRA.............................. 2.4.2.6.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES

TRANSFERIBLES AL EXTERIOR........... 2.4.3.- CORRECCIÓN Y AJUSTE DEL DISEÑO INICIAL....................

3.- PLANOS...............................................................................................................

PLANO 1.- SITUACIÓN.............................................................................. PLANO 2.- EMPLAZAMIENTO................................................................. PLANO 3.- SITUACIÓN GENERAL..........................................................

3.1.- ESQUEMA GENERAL UNIFILAR............................................................. PLANO 4.- CIRCUITO ELÉCTRICO.......................................................

3.2.- SUBESTACIÓN............................................................................................

PLANO 5.- EMPLAZAMIENTO SUBESTACIÓN.................................... PLANO 6.- PLANTA GENERAL SUBESTACIÓN................................... PLANO 7.- EDIFICIO SUBESTACIÓN..................................................... PLANO 8.- DISTRIBUCIÓN SUBESTACIÓN.......................................... PLANO 9.- PAT Y EXCAVACIONES SUBESTACIÓN...........................

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Índice General

VI

3.3.- LÍNEA AÉREA..............................................................................................

PLANO 10.- PLANTA GENERAL LÍNEA AÉREA.................................. PLANO 11.- PERFIL LÍNEA AÉREA........................................................ PLANO 12.- DETALLE APOYO CONVERSIÓN AÉREO-SUBT............ PLANO 13.- DETALLE APOYO ALINEACIÓN.......................................

3.4.- LÍNEA SUBTERRÁNEA.............................................................................. PLANO 14.- ZANJAS TIPO........................................................................

3.5.- CENTRO DE TRANSFORMACIÓN........................................................... PLANO 15.- EDIFICIO C.T. ....................................................................... PLANO 16.- DISTRIBUCIÓN C.T. ............................................................ PLANO 17.- PAT Y EXCAVACIONES C.T. ............................................

4.- PRESUPUESTO...................................................................................................

4.1. ESTADO DE MEDICIONES......................................................................... 4.1.1. OBRA CIVIL........................................................................................ 4.1.2. INSTALACIÓN ELÉCTRICA.............................................................

4.2. PRECIOS SIMPLES....................................................................................... 4.2.1. OBRA CIVIL........................................................................................ 4.2.2. INSTALACIÓN ELÉCTRICA.............................................................

4.3.- PRESUPUESTO............................................................................................ 4.3.1. OBRA CIVIL........................................................................................ 4.3.2. INSTALACIÓN ELÉCTRICA.............................................................

4.4.- RESUMEN EL PRESUPUESTO..................................................................

5.- PLIEGO DE CONDICIONES............................................................................

5.1.- CONDICIONES GENERALES................................................................... 5.1.1.- OBJETO............................................................................................ 5.1.2.- CAMPO DE APLICACIÓN............................................................. 5.1.3.- DISPOSICIONES GENERALES.....................................................

5.1.3.1.- Condiciones facultativas legales........................................ 5.1.3.2.- Seguridad en el trabajo....................................................... 5.1.3.3.- Seguridad pública...............................................................

5.1.4.- ORGANIZACIÓN DEL TRABAJO................................................ 5.1.4.1.- Datos de la obra.................................................................. 5.1.4.2.- Replanteo de la obra........................................................... 5.1.4.3.- Mejoras y variaciones del proyecto................................... 5.1.4.4.- Recepción del material....................................................... 5.1.4.5.- Organización...................................................................... 5.1.4.6.- Facilidades para la inspección............................................ 5.1.4.7.- Ensayos.............................................................................. 5.1.4.8.- Limpieza y seguridad en las obras..................................... 5.1.4.9.- Medios auxiliares............................................................... 5.1.4.10.- Ejecución de las obras...................................................... 5.1.4.11.- Subcontratación de las obras............................................ 5.1.4.12.- Plazo de ejecución............................................................

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Índice General

VII

5.1.4.13.- Recepción provisional...................................................... 5.1.4.14.- Periodos de garantía......................................................... 5.1.4.15.- Recepción definitiva........................................................ 5.1.4.16.- Pago de obras................................................................... 5.1.4.17.- Abono de materiales acopiados........................................

5.1.5.- DISPOSICIÓN FINAL.....................................................................

5.2.- CONDICIONES TÉCNICAS PARA LA OBRA CIVIL Y MONTAJE DE C.T. DE INTERIOR PREFABICADOS................................................

5.2.1.- OBJETO................................................................................... 5.2.2.- OBRA CIVIL....................................................................................

5.2.2.1.- Emplazamiento................................................................... 5.2.2.2.- Excavación......................................................................... 5.2.2.3.- Acondicionamiento............................................................ 5.2.2.4.- Edificio prefabricado de hormigón.................................... 5.2.2.5.- Evacuación y extinción del aceite aislante......................... 5.2.2.6.- Ventilación.........................................................................

5.2.3.- INSTALACIÓN ELÉCTRICA......................................................... 5.2.3.1.- Aparamenta A.T................................................................. 5.2.3.2.- Transformadores................................................................ 5.2.3.3.- Equipos de medida............................................................. 5.2.3.4.- Acometidas subterráneas.................................................... 5.2.3.5.- Alumbrado......................................................................... 5.2.3.6.- Puestas a tierra...................................................................

5.2.4.- NORMAS DE EJECUCIÓN DE LAS INSTALACIONES............. 5.2.5.- PRUEBAS REGLAMENTARIAS................................................... 5.2.6.- CONDICONES DE USO, MANTENIMIENTO Y SEGURIDAD..

5.2.6.1.- Prevenciones generales...................................................... 5.2.6.2.- Puesta en servicio............................................................... 5.2.6.3.- Separación de servicio....................................................... 5.2.6.4.- Mantenimiento. .................................................................

5.2.7.- CERTIFICADOS Y DOCUMENTACIÓN...................................... 5.2.8.- LIBRO DE ORDENES.................................................................. 5.2.9.- RECEPCIÓN DE LA OBRA.........................................................

5.3.- CONDICIONES PARA LA OBRA CIVIL Y MONTAJE DE LÍNEAS ELÉCTRICAS DE A.T............................................................................... 5.3.1.- PREPARACIÓN Y PROGAMACIÓN DE LA OBRA................... 5.3.2.- ZANJAS............................................................................................

5.32.1.- Zanjas en tierra.................................................................... 5.3.2.1.1. Ejecución........................................................... 5.3.2.1.2.- Dimensiones y condiciones generales de

ejecución........................................................... 5.3.2.1.2.1.- Zanja normal para A.T................ 5.3.2.1.2.2.- Zanja para A.T. en terreno con

servicios...................................... 5.3.2.1.2.3.- Zanja con más de una banda

horizontal.................................... 5.3.2.2.- Zanjas en rocas...................................................................

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Índice General

VIII

5.3.2.3.- Zanjas anormales y especiales........................................... 5.3.2.4.- Rotura de pavimentos......................................................... 5.3.2.5.- Reposición de pavimentos.................................................

5.3.3.- CRUCES (CABLES ENTUBADOS)............................................... 5.3.3.1.- Materiales........................................................................... 5.3.3.2.- Dimensiones y características generales de ejecución....... 5.3.3.3.- Características particulares de ejecución de cruzamiento

y paralelismo con determinado tipo de instalaciones........ 5.3.4.- TENDIDO DE CABLES..................................................................

5.3.4.1.- Tendido de cables en zanja abierta.................................... 5.3.4.1.1.- Manejo y preparación de bobinas.................... 5.3.4.1.2.- Tendido de cables.............................................

5.3.4.2.- Tendido de cables en galería o tubulares........................... 5.3.4.2.1.- Tendido de cables en tubulares........................ 5.3.4.2.2.- Tendido de cables en galería............................

5.3.5.- MONTAJES...................................................................................... 5.3.5.1.- Empalmes........................................................................... 5.3.5.2.- Botellas terminales............................................................. 5.3.5.3.- Autoválvulas y seccionador............................................... 5.3.5.4.- Herrajes.............................................................................. 5.3.5.5.- Colocación de soportes y palomillas..................................

5.3.5.5.1.- Soportes y palomillas para cables sobre muros de hormigón..........................................

5.3.5.5.2.- Soportes y cables sobre muros de ladrillo........ 5.3.6.- VARIOS............................................................................................

5.3.6.1.- Colocación de cables en tubos y engrapado en columna (entronques aéreo-subterráneo para A.T.).........................

5.3.7.- TRANSPORTE DE BOBINAS DE CABLES.................................

6.- ESTUDIO BÁSICO DE SEGURIDAD Y SALUD CORRESPONDIENTE A LA OBRA........................................................................................................

6.1.- Objeto del presente Estudio Básico.............................................................

6.1.1.- Objeto del presente Estudio Básico de Seguridad y Salud.............. 6.1.2.- Establecimiento posterior de un Plan de Seguridad y Salud en la

obra.................................................................................................. 6.2.- Identificación de la obra...............................................................................

6.2.1.- Tipo de obra..................................................................................... 6.2.2.- Situación del terreno y/o locales de la obra..................................... 6.2.3.- Accesos y comunicaciones.............................................................. 6.2.4.- Características del terreno y/o de los locales................................... 6.2.5.- Servicios de distribución energéticos afectados por la obra............ 6.2.6.- Denominación de la obra................................................................. 6.2.7.- Propietario /promotor......................................................................

6.3.- Estudio Básico de Seguridad y Salud.......................................................... 6.3.1.- Autor del Estudio Básico de Seguridad y Salud.............................. 6.3.2.- Coordinador de Seguridad y Salud en fase de elaboración de

proyecto........................................................................................... 6.3.3.- Presupuesto total de ejecución de la obra........................................ 6.3.4.- Plazo de ejecución estimado............................................................

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Índice General

IX

6.3.5.- Número de trabajadores................................................................... 6.3.6.- Relación resumida de los trabajos a realizar...................................

6.4.- Fases de obra a desarrollar con identificación de riesgos............................ 6.5.- Relación de medios humanos y técnicos previstos con identificación de

riesgos......................................................................................................... 6.5.1.- Maquinaria....................................................................................... 6.5.2.- Medios de transporte....................................................................... 6.5.3.- Medios Auxiliares........................................................................... 6.5.4.- Herramientas (manuales, eléctricas, neumáticas, etc)..................... 6.5.5.- Tipos de energía a utilizar............................................................... 6.5.6.- Materiales........................................................................................ 6.5.7.- Mano de obra, medios humanos......................................................

6.6.- Medidas de prevención de los riesgos......................................................... 6.6.1.- Protecciones colectivas.................................................................... 6.6.2.- Equipos de protección individual (EPI).......................................... 6.6.3.- Protecciones especiales en relación con las diferentes fases de

obra.................................................................................................. 6.6.4.- Normativa a aplicar en las fases del estudio.................................... 6.6.5.- Obligaciones del empresario en materia formativa antes de iniciar

los trabajos...................................................................................... 6.6.6.- Mantenimiento preventivo............................................................... 6.6.7.- Instalaciones generales de higiene................................................... 6.6.8.- Vigilancia de la Salud y Primeros Auxilios.................................... 6.6.9.- Directrices generales para la prevención de riesgos

dorsolumbares.................................................................................

6.7.- Legislación afectada..................................................................................... 6.7.1.- Legislación, normativas y convenios de aplicación al presente

estudio.............................................................................................

178 178 178

180 180 182 182 182 182 182 183 183 183 193

196 201

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224

226

226

Características Generales

Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena

Fecha: Marzo 2004

Índice Características Generales

1

ÍNDICE 0.- CARACTERÍSTICAS GENERALES...............................................................

0.0.- RESUMEN CARACTERÍSTICAS............................................................. 0.1.- OBJETO DEL PROYECTO........................................................................ 0.2.- ACTIVIDAD............................................................................................... 0.3.- NECESIDADES DE LA INSTALACIÓN.................................................. 0.4.- TITULAR.................................................................................................... 0.5.- EMPLAZAMIENTO................................................................................... 0.6.- EMPRESA SUMINISTRADORA DE ENERGÍA..................................... 0.7.- REGLAMENTACIÓN Y DISPOSICIONES OFICIALES........................ 0.8.- TIPO DE INSTALACIÓN..........................................................................

2 2 3 3 3 3 3 3 4 4

Características generales

2

0.- CARACTERÍSTICAS GENERALES

0.0.- RESUMEN CARACTERÍSTICAS

ASUNTO: Proyecto de una subestación 1500/1200 kW, 25/10 kV, Línea

Aérea de 10 kV y 2 C.T. de 400 kVA, 10/0,38 kV en centros prefabricados.

EMPLAZAMIENTO: Polígono “La Cometa”, El Vendrell (Tarragona).

PETICIONARIO: ATELEC S.L.

USO: Utilización en obras de construcción y posible adaptación a la zona.

DURACIÓN DE LA OBRA: 2 años.

EMPRESA SUMINISTRADORA: FECSA – ENHER a 25 kV.

SUBESTACIÓN: 1500 kVA, 25/10 kV.

LÍNEA AÉREA: 0,956 km de longitud.

TRANSFORMADORES PARCIALES: 2 de 400 kVA, 10/0,38 kV

Características generales

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0.1.- OBJETO DEL PROYECTO

Se redacta el presente proyecto al objeto de definir las condiciones técnicas, de elaboración, ejecución y económicas de una subestación eléctrica, una derivación aérea y dos centros de transformación de acuerdo con la normativa vigente con el fin de suministrar energía eléctrica a otros centros de transformación y/o poder suministrar esa misma energía en baja tensión.

Para ello se realizará una descripción detallada, cálculos justificativos y planos de las instalaciones que se proyectan, así como una valoración mediante presupuesto. Además, el presente estudio deberá servir y utilizarse para que los distintos organismos competentes tengan una visión clara y exacta de las instalaciones proyectadas y den su conformidad, mediante los permisos pertinentes, para la ejecución de las mismas.

0.2.- ACTIVIDAD

Empresa dedicada a la construcción de obras públicas.

0.3.- NECESIDADES DE LA INSTALACIÓN

Se necesita disponer de alimentación eléctrica para la construcción de unas obras públicas a su paso por el término municipal de El Vendrell. Para ello se proyecta la construcción de una subestación, una derivación aérea y dos centros de transformación.

Se proyecta una transformación en dos escalones 25/10 kV y 10/0,38 kV con el fin de disponer de 10 kV en boca del túnel para posibles utilidades.

0.4.- TITULAR

Titular: ATELEC S.L. NIF: N-84577941 Dirección: Ctra. De Valls 35 Ciudad: El Vendrell Provincia: Tarragona Código postal: 43700 Teléfono: 615489921 Fax: 977665482

0.5.- EMPLAZAMIENTO

Dirección : Polígono “La Cometa” Población: El Vendrell.

0.6.- EMPRESA SUMINISTRADORA DE ENERGÍA

FECSA – ENHER a 25 kV, desde la línea aérea, a su paso por El Vendrell, apoyo nº 42.

Características generales

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0.7.- REGLAMENTACIÓN Y DISPOSICIONES OFICIALES En la elaboración del presente proyecto, se han tenido en cuenta las

siguientes normativas: - Real Decreto 3151/1968 de 28 de Noviembre, por el que se aprueba el

Reglamento Técnico de Líneas Eléctricas Aéreas de Alta Tensión. - Reglamento sobre las condiciones Técnicas y Garantías de Seguridad en

Céntrales Eléctricas, Subestaciones y Centros de Transformación (R.D. 3275/82 de 12 de Noviembre) y sus Instrucciones Técnicas Complementarias. (Orden de 6 de Julio de 1984)

- Reglamento Electrotécnico de Baja Tensión (R.D. 842/2002 de 2 de Agosto) e Instrucciones Técnicas Complementarias.

- Reglamento de Verificaciones Eléctricas y Regularidad en el Suministro de Energía Eléctrica.

- Normas UNE - Recomendaciones UNESA - Normas de la Compañía Suministradora de Energía Eléctrica. - Condiciones impuestas por las entidades públicas afectadas. - Normas particulares de los diferentes estamentos de Industria que en cada

zona sean de obligado cumplimiento. - Real Decreto 1627/1997 de 24 de Octubre, sobre Disposiciones mínimas de

seguridad y salud en las obras. - Real Decreto 485/1997 de 14 de Abril, sobre Disposiciones mínimas en

materia de señalización de seguridad y salud en el trabajo. - Real Decreto 1215/1997 de 18 de Julio, sobre Disposiciones mínimas de

seguridad y salud para la utilización por los trabajadores de los equipos de trabajo.

- Real Decreto 773/1997 de 30 de Mayo, sobre Disposiciones mínimas de seguridad y salud relativas a la utilización por los trabajadores de equipos de protección individual.

0.8.- TIPO DE INSTALACIÓN La instalación objeto del presente proyecto estará compuesta por las

siguientes partes: - 1 Subestación 1500/1200 kW, 25/10 kV - Línea aéreas 10 kV - 2 C.T. interior prefabricado de 400 kVA, 10/0,38 kV La instalación constará de una subestación eléctrica de 1500 kVA, 25/10

kV cuya función será convertir la tensión nominal de 25 kV a 10 kV. También alojará el equipo de medida encargado de medir el consumo. El acceso a la subestación se realizará a través de una conversión aéreo-subterráneo.

Adosado a la subestación eléctrica se situará un centro de transformación con un transformador de 400 kVA y sus correspondientes protecciones, el cual se utilizará para dar servicio a las oficinas y alimentar a una planta de hormigonado.

Una línea aéreas de 10 kV que partirá desde la subestación hacia la boca del túnel de “Camp Roig” para sus posibles utilidades.

La línea aérea correspondiente finalizará en un centro de transformación prefabricado donde estará alojado un transformador de 400 kVA con sus correspondientes protecciones.

Características generales

5

La entrada a los centros de transformación se realizará mediante las

correspondientes conversiones aéreos-subterráneas desde el apoyo correspondiente.

CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LA SUBESTACIÓN Tensión nominal: 36 kV Tensión de servicio U1: 25 kV Tensión de servicio U2: 10kV Potencia: 1500 kVA Número de fases: 3 Frecuencia: 50 Hz Nivel de aislamiento a frecuencia industrial de 1min: 70 kVef Nivel de aislamiento a onda de choque: 1700 kVc Intensidad nominal del Aparellaje: 400 A Intensidad de corta duración valor eficaz 1s: 16 kA Intensidad de corta duración valor cresta: 40 kAc CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LA LÍNEA AÉREA Tensión nominal: 24 kV Tensión de servicio: 10 kV Aislamiento: 2 E40/100 Conductores: 3xLA 56 Longitud: 0,956 km CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LOS 2 C.T. Potencia: 400 kVA Tensión Aislamiento: 24 kV Tensión Primaria: 10 kV Tensión Secundaria: 0,38 kV Frecuencia: 50 Hz Normas: UNESA 5201 D Emplazamiento: Centro prefabricado de hormigón.

Tarragona, 29 de Marzo de 2004 El Ingeniero Técnico:

MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ

Memoria Descriptiva

Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena Fecha: Marzo 2004

Índice Memoria Descriptiva.

6

ÍNDICE 1.- MEMORIA DESCRIPTIVA..............................................................................

1.0.- SUBESTACIÓN..................................................................................... 1.0.1.- DESCRIPCIÓN DE LA SUBESTACIÓN............................... 1.0.2.- CARACTERÍSTICAS DE LA SUBESTACIÓN.................... 1.0.3.- OBRA CIVIL...........................................................................

1.0.3.1.- PREFABRICADO PANELABLE............................ 1.0.3.2.- PARQUE EXTERIOR..............................................

1.0.4.- LADO 25 kV............................................................................ 1.0.4.1.- APARAMENTA....................................................... 1.0.4.2.- CELDAS DEL LADO DE 25 kV..............................

1.0.4.2.1.- CELDA DE LÍNEA CGM-CML................ 1.0.4.2.2.- CELDA DE PROTECCIÓN GENERAL

CMP-A...................................................... 1.0.4.2.3.- CELDA DE MEDIDA CMM....................

1.0.4.3.- EQUIPO DE MEDIDA............................................. 1.0.4.3.1.- TRANSFORMADORES DE

INTENSIDAD........................................... 1.0.4.3.2.- TRANSFORMADORES DE TENSIÓN.... 1.0.4.3.3.- MEDIDA DE ENERGÍA............................

1.0.5.- LADO 10 kV............................................................................ 1.0.5.1.- APARAMENTA.......................................................

1.0.5.1.1.- CELDA DE LÍNEA.................................... 1.0.5.1.2.- CELDA DE PROTECCIÓN GENERAL... 1.0.5.1.3.- CELDA DE PROTECCIÓN DE LÍNEA

Y TRAFO OFICINAS.............................. 1.0.6.- TRANSFORMADORES DE POTENCIA..............................

1.0.6.1.- TRANSFORMADOR DE LA SUBESTACIÓN...... 1.0.7.- TOMA DE TIERRAS..............................................................

1.0.7.1.- TOMA DE TIERRA DE PROTECCIÓN................. 1.0.7.2.- TOMA DE TIERRA DE SERVICIO........................

1.0.8.- BATERÍA DE CONDENSADORES...................................... 1.0.9.- FOSO DE RECOGIDA DE ACEITE...................................... 1.0.10.- BATERÍAS ACUMULADORES.......................................... 1.0.11.- VARIOS.................................................................................

1.0.11.1.- SISTEMAS CONTRA INCENDIOS...................... 1.0.11.2.- MATERIALES DE SEGURIDAD......................... 1.0.11.3.- ILUMINACIÓN...................................................... 1.0.11.4.- VENTILACIÓN......................................................

1.0.12.- MEDIDAS DE SEGURIDAD............................................... 1.0.13.- CONCLUSIÓN......................................................................

1.1.- LÍNEA AÉREA....................................................................................... 1.1.1.- TRAZADO DE LA LÍNEA..................................................... 1.1.2.- CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LA LÍNEA

AÉREA.................................................................................... 1.1.3.- ENTRONQUE..........................................................................

10

10 10 10 13 13 15 15 15 19 19

20 20 21

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33 33

33 33

Índice Memoria Descriptiva.

7

1.1.4.- CRUZAMIENTOS Y PARALELISMOS................................ 1.1.4.1.- GENERALIDADES.................................................. 1.1.4.2.- CRUZAMIENTOS....................................................

1.1.4.2.1.- LÍNEAS ELÉCTRICAS Y DE TELECOMUNICACIÓN..........................

1.1.4.2.2.- CARRETERAS Y F.F.C.C. SIN ELECTRICIDAD......................................

1.1.4.2.3.- F.F.C.C. ELÉCTRICOS, TRANVÍAS Y TROLEBUSES..........................................

1.1.4.2.4.- TELEFÉRICOS Y CABLES TRANSPORTE.........................................

1.1.4.2.5.- RÍOS Y CANALES, NAVEGABLES....... 1.1.4.3.- PARALELISMOS..................................................... 1.1.4.4.- PASO POR ZONAS..................................................

1.1.4.4.1.- BOSQUES Y ARBOLADOS..................... 1.1.4.4.2.- CONSTRUCCIONES Y ZONAS

URBANAS.................................................. 1.1.4.4.3.- PROXIMIDAD DE AEROPUERTOS.......

1.1.5.- MATERIALES......................................................................... 1.1.5.1.- CONDUCTORES...................................................... 1.1.5.2.- AISLAMIENTO Y HERRAJES............................... 1.1.5.3.- CRUCETAS.............................................................. 1.1.5.4.- APOYOS...................................................................

1.1.5.4.1.- APOYOS METÁLICOS............................. 1.1.6.- CONEXIÓN DE LOS APOYOS A TIERRA.......................... 1.1.7.- AUTOVÁLVULAS................................................................. 1.1.8.- CIMENTACIONES................................................................. 1.1.9.- SEGURIDAD........................................................................... 1.1.10.- CONCLUSIÓN......................................................................

1.2.- LÍNEAS SUBTERRÁNEAS.................................................................. 1.2.1.- TRAZADO DE LAS LÍNEAS................................................. 1.2.2.- CARACTERÍSTICAS GENRERALES DE LA LÍNEA

SUBTERRÁNEA ACCESO A CENTROS DE TRANSFORMACIÓN..........................................................

1.2.3- CONDUCTORES.................................................................... 1.2.3.1.- FORMACIÓN........................................................... 1.2.3.2.- RADIO DE CURVATURA...................................... 1.2.3.3.- INSTALACIÓN........................................................ 1.2.3.4.- CARACTERÍSTICAS DE LOS CABLES................

1.2.4.- CANALIZACIONES............................................................... 1.2.5.- CONCLUSIÓN........................................................................

1.3.- CENTRO DE TRANSFORMACIÓN INTERIOR................................. 1.3.1.- ACOMETIDA.......................................................................... 1.3.2.- OBRA CIVIL...........................................................................

1.3.2.1. - PREFABRICADO PANELABLE........................... 1.3.2.2. - ALTA TENSIÓN.....................................................

1.3.2.2.1.- APARAMENTA......................................... 1.3.2.2.2.- CELDA DE LÍNEA....................................

33 34 34

34

35

35

35 35 35 35 35

36 36 36 36 37 38 38 39 39 40 40 40 41

43 43

43 43 44 44 44 44 45 46

48 48 48 48 51 51 56

Índice Memoria Descriptiva.

8

1.3.2.2.3.- CELDA DE PROTECCIÓN DEL

TRANSFORMADOR............................... 1.3.2.3. - INTERCONEXIÓN DE AT..................................... 1.3.2.4. - TRANSFORMADOR DE POTENCIA...................

1.3.3.- SALIDA DE BT....................................................................... 1.3.3.1.- INTERCONEXIÓN DE BAJA TENSIÓN............... 1.3.3.2.- CUADRO DE BAJA TENSIÓN............................... 1.3.3.3.- SALIDAS DE CABLES BT...................................... 1.3.3.4.- BATERIA DE CONDENSADORES........................

1.3.4.- TOMAS DE TIERRA.............................................................. 1.3.4.1.- TOMA DE TIERRA DE PROTECCIÓN................. 1.3.4.2.- TOMA DE TIERRA DE SERVICIO........................

1.3.5.- SEGURIDAD........................................................................... 1.3.5.1.- ENCLAVAMIENTOS.............................................. 1.3.5.2.- SISTEMAS CONTRA INCENDIOS........................ 1.3.5.3.- MATERIALES DE SEGURIDAD........................... 1.3.5.4.- ILUMINACIÓN........................................................ 1.3.5.5.- VENTILACIÓN........................................................ 1.3.5.6.- FOSO DE RECOGIDA DE ACEITE.......................

1.3.6.- CONCLUSIÓN........................................................................

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Memoria descriptiva.

9

SUBESTACIÓN

Memoria descriptiva.

10

1.- MEMORIA DESCRIPTIVA.

1.0.- SUBESTACIÓN La función de la subestación será convertir la tensión de servicio de 25 kV a

10 kV. Para ello, se dispondrá de un transformador de 1500 kVA/1200 kW, 25/10 kV con sus correspondientes protecciones. La subestación alimentará a 2 centros de transformación prefabricados de 400 kVA cada uno.

El primer trafo derivado de 400 kVA para servicios y oficinas se adosará al mismo edificio prefabricado.

1.0.1.- DESCRIPCIÓN DE LA SUBESTACIÓN La subestación propiamente dicha se compondrá de 3 partes fundamentales: - Línea de acometida: será del tipo subterráneo que tomará de la línea de

Alta Tensión de 25 kV que FECSA/ENHER tiene ubicada en el término municipal de El Vendrell, en el apoyo nº42. Se efectuará una conversión a subterráneo en el mismo apoyo (trabajo a realizar junto a la conversión por parte de la Compañía Suministradora). Acabará en la celda de la subestación.

- Edificio de Mando: prefabricado panelable y formado por tres

compartimentos diferenciados: • Parte de maniobra de 25 kV, donde se alojarán las celdas de entrada, protección general y equipo de medida. • Parte de maniobra de 10 kV, donde se alojarán las celdas de salida del transformador principal, protección general, y protección individual de la línea aérea de salida más el trafo de servicios. • Parte del transformador de servicios generales, con trafo de 400 kVA, que alimentará a oficinas y la planta de hormigón.

- Parque exterior: adosado a la parte posterior del edifico antes citado, con cierre de valla de tela metálica y donde irá alojado el transformador principal de la subestación de 1500 kVA, 25/10 kV.

1.0.2.- CARACTERÍSTICAS DE LA SUBESTACIÓN. Subestación

Tipo Edifico prefabricado panelable + exterior Dimensiones del edificio 9400x2620x3600 Dimensiones del parque exterior

9400x5500

Peso del edificio 25800 kg Entrada / Salida Subterráneas

Acometida subterránea

Tensión nominal 25 kV Potencia de transporte prevista

1500 kVA

Número de circuitos 1 Número de conductores 3 Longitud en planta 8 m.

Memoria descriptiva.

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Longitud del tramo aproximado

25 m.

Conductores 3x1x150 mm2 Al 18/30 kV Nivel de aislamiento a impulsos tipo rayo

170 kV

Botella terminal 3 x Exterior + 3 x Interior Protección zanja Tubo fibrocemento φ 160 a 1.20m.

Celdas aparamenta

Lado de 25 kV Celda de línea Interruptor seccionador y p.a.t.

36 kV, 400 A, (420x1800x850) Celda de protección general

Interruptor automático con seccionador y p.a.t. 36 kV, 400 A, (480x1950x836)

Celda de medida 36 kV, 400 A, (800x1865x836) Lado de 10 kV

Celda de línea Seccionador con p.a.t. 24 kV, 400 A, (370x1800x850)

Celda de protección Interruptor automático + seccionador y p.a.t. 24 kV, 400 A, (480x1950x850)

Celda de remonte 24 kV, 400 A, (370x1800x780) Celda de protección Línea Aérea

Ruptofusible 24 kV,400A, (480x1800x850)

Celda protección Trafo oficinas

Ruptofusible 24 kV,400A, (480x1800x850)

Equipo de medida

Trafos intensidad 3 x 60/5 A Trafos tensión 3110/3275003× V Contadores (Tarificador) T.T. y maxímetro

Trafo de potencia

Potencia 1500 kVA Tensión aislamiento 36 kV Tensión primaria 25 kV Tensión secundaria 10 kV Frecuencia 50Hz Refrigerante Aceite mineral Normas Recomendación UNESA 5201D

Líneas interconexión

Cir. medida Amperimétrico 3(2 x 4) mm2 +T Cir. Medida Voltimétrico 3(2 x 2.5) mm2 +T Interc. lado 25 kV 3x1x150 mm2 Al 18/30 kV Interc. lado 10 kV 3x1x150 mm2 Al 12/20 kV

Memoria descriptiva.

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Tomas de tierra Toma de tierra de protección

50 mm2 Cu, φ 14,6 x2000

Toma de tierra de servicio

50 mm2 Cu RV, φ 14,6 x2000

Seguridad

Enclavamientos Extintor Banqueta Pértiga Guantes Placa de primeros auxilios Placa de peligro a muerte Caja de primeros auxilios Alumbrado Emergencia

Memoria descriptiva.

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1.0.3.- OBRA CIVIL

1.0.3.1.- PREFABRICADO PANELABLE.

LOCAL El centro de Transformación objeto de este proyecto consta únicamente de

una envolvente, en la que se encuentra toda la aparamenta eléctrica y demás equipos eléctricos.

Para el diseño de este centro de transformación se han observado todas las normativas antes indicadas, teniendo en cuenta las distancias necesarias para pasillos, accesos, etc.

CARACTERÍSTICAS DE LOS MATERIALES Edificio de transformación: PF-304 de ORMAZABAL. Los edificios prefabricados de hormigón PF son del tipo panelable y están

formados por las siguientes piezas principales: una que aglutina la base y las paredes, otra que forma la solera y una trepare que forma el techo. Adicionalmente, se incorporan otras pequeñas piezas para constituir un Centro de Transformación de superficie y maniobra interior (tipo caseta), estando la estanqueidad garantizada por el empleo de juntas de goma esponjosa entre ambas piezas principales exteriores.

Estas piezas son construidas en hormigón, con una resistencia característica de 300 kg/cm3, y tienen una armadura metálica, estando unidas entre sí mediante latiguillos de cobre, y a un colector de tierras, formando de esta manera una superficie equipotencial que envuelve completamente al Centro. Las puertas y las rejillas están aisladas eléctricamente, presentando una resistencia de 10 kΩ respecto de la tierra de la envolvente.

Las piezas metálicas expuestas al exterior están tratadas adecuadamente

contra la corrosión. Estos edificios prefabricados han sido acreditados con el certificado de

calidad UNESA de acuerdo a la recomendación UNESA 1303 A. - Cimentación Para la ubicación de los Centros de Transformación PF es necesaria una

excavación, cuyas dimensiones dependen del modelo seleccionado, sobre cuyo fondo se extiende una capa de arena compactada y nivelada de unos 10cm de espesor.

- Solera, pavimento y cerramientos exteriores. Todos estos elementos están fabricados en una sola pieza de hormigón, tal y

como se ha indicado anteriormente. Sobre la placa base, y a una altura de unos 400 mm, se sitúa la solera, que se apoya en algunos apoyos sobre la placa base, y en el interior de las paredes, permitiendo este espacio el paso de cables de AT y BT, al os que se accede a través de unas troneras cubiertas con losetas.

En el hueco para el transformador, se dispone de dos perfiles en forma de “U”, que se pueden deslizar en función de la distancia entre las ruedas del transformador.

En la parte inferior de las paredes frontal y posterior se sitúan los agujeros para los cables de AT y BT. Estos agujeros están semiperforados, realizándose en obra la apertura de los que sean necesarios para cada aplicación. De igual forma, dispone de unos agujeros semiperforados practicables para las salidas a las tierras exteriores.

Memoria descriptiva.

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En la pared frontal se sitúan las puertas de acceso de peatones, puertas del transformador y rejillas de ventilación. Todos estos materiales están fabricados en chapa de acero.

Las puertas de acceso de peatones tienen unas dimensiones de 900 x 2100 mm, mientras que las de los transformadores tienen unas dimensiones de 1250 x 2100 para Centros de Transformación de 24 kV y de 1250 x 2400 mm para los de 36 kV. Ambos tipos de puertas pueden abrirse 180φ.

Las puertas de acceso de peatón disponen de un sistema de cierre con objeto de garantizar la seguridad de funcionamiento: evitar aperturas intempestivas de las mismas y la violación del Centro de Transformación. Para ello se utiliza una cerradura de diseño ORMAZABAL, y las puertas tiene dos puntos de anclaje: en la parte superior y en la parte inferior.

Las rejillas de ventilación de cada transformador se sitúan en la parte inferior de la puerta de acceso al mismo, y en la parte superior tras el transformador. Estas rejillas tienen una rea de 1200 x 677 mm2. Para los transformadores de potencia superior a los 630 kVA, se añaden en la pared lateral junto al transformador cuatro rejillas de 800 x 677 mm2. Todas estas rejillas están formadas por lamas en forma de “V” invertida, diseñadas para formar un laberinto que evite la entrada de agua de lluvia en el Centro de Transformación, e interiormente se complementa cada rejilla con una rejilla mosquitera.

- Cubiertas Las cubiertas están formadas por piezas de hormigón, con inserciones en la

parte superior para su manipulación. - Pinturas El acabado de las superficies exteriores se efectúa con pintura acrílica, de

color blanco – crema y textura rugosa en las paredes, y marrón en el perímetro de las cubiertas o techo, puertas y rejillas de ventilación.

- Varios Los índices de protección presentados por estos edificios son:

Centro: IP 23 Rejillas: IP 33

Las sobrecargas admisibles en los PF son: Sobrecarga de nieve 250 kg/m2

Sobrecarga del viento 100 kg/m2 (144 km/h) Sobrecarga en el piso 400 kg/m2

Las temperaturas de funcionamiento, hasta una humedad del 100% son: Mínima transitoria -15ºC Máxima transitoria +50ºC Máxima media diaria +35ºC

- Características detalladas Dimensiones exteriores:

Longitud 9600 mm Fondo 2620 mm Altura 3600 mm Altura vista 3000 mm Peso 32900 kg

Dimensiones interiores: Longitud 9440 mm Fondo 2460 mm

Memoria descriptiva.

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Altura 2700 mm Dimensiones de la excavación

Longitud 10400 mm Fondo 3420 mm Profundidad 700 mm

1.0.3.2.- PARQUE EXTERIOR

En el parque exterior se instalará el transformador de 1500 kVA, 25/10 kV. Se adosará al edificio prefabricado por su parte posterior, haciendo esa pared de un cierre lateral. Los otros 3 lados se cerrarán con tela metálica de 2,5 m de altura, con cable de espino antiescala. Se instalará puesta de servicio.

Dimensiones del parque: 9400 x 5500 mm Se construirá un pozo impermeable para la capacidad de aceite del

transformador de la subestación y del transformador de oficinas que tendrán el mismo pozo de recogida de aceite en caso que fuera necesario.

1.0.4.- LADO 25 KV

1.0.4.1.- APARAMENTA

Se proyecta el Centro de Transformación con aparamenta del tipo prefabricado moderno, frente al sistema convencional de celdas aisladas de obra civil por las ventajas indicadas a continuación:

• La seguridad del personal. • La seguridad del mantenimiento con una gran fiabilidad y un mantenimiento reducido. • Dimensiones reducidas. • Gran flexibilidad de utilización. • Posibilidad de futuras ampliaciones tanto en celda de línea como en celda de protección.

Todas y cada una de las celdas objeto del presente proyecto disponen de los enclavamientos mecánicos y eléctricos conforme a lo dictado por la UNE 20099 que permiten asegurar tanto al personal como a la instalación.

CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LA APRAMENTA. Celdas CGM El sistema CGM está formado por un conjunto de celdas modulares de AT,

con aislamiento y corte en SF6, cuyos embarrados se conectan utilizando unos elementos patentados por ORMAZABAL y denominados conjunto de unión, consiguiendo una unión totalmente apantallada e insensible a las condiciones externas (polución, salinidad, inundación,...).

Las partes que componen estas celdas son: - Base y frente. La rigidez mecánica de la chapa y su galvanizado garantizan la

indeformabilidad y resistencia a la corrosión de esta base, que soporta todos los elementos que integran la celda. La altura y diseño de esta base permiten el paso de cables entre celdas sin necesidad de foso. La parte frontal está pintada e incluye en su parte superior la placa de características eléctricas, la mirilla para el manómetro, el esquema eléctrico de la misma y los accesos a los accionamientos del mando.

Memoria descriptiva.

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En la parte inferior se encuentran las tomas para las lámparas de señalización de tensión y el panel de acceso a los cables y fusibles. En su interior hay una pletina de cobre a lo largo de toda la celda, permitiendo la conexión a la misma del sistema de tierras y de las pantallas de los cables.

- Cuba

La cuba, de acero inoxidable, contiene el interruptor, el embarrado y portafusibles, y el gas SF6 se encuentra en su interior a una presión absoluta de 1,3 bares (salvo para celdas especiales usadas en instalaciones a más de 2000 metros de altitud).

El sellado de la cuba permite el mantenimiento de los requisitos de operación segura durante toda la vida útil de la celda, sin necesidad de reposición de gas. Para la comprobación de la presión en su interior, se puede incluir un manómetro visible desde el exterior de la celda.

La cuba cuenta con un dispositivo de evacuación de gases que, en caso de arco interno, permite su salida hacia la parte trasera de la celda, evitando así su incidencia sobre las personas, cables o la aparamenta del Centro de Transformación. El embarrado incluido en la cuba está dimensionado para soportar, además de la intensidad asignada, las intensidades térmica y dinámica asignadas.

- Interruptor/Seccionador/Seccionador de puesta a tierra

El interruptor disponible en el sistema CGM tiene tres posiciones:

conectado, seccionado y puesto a tierra. La actuación de este interruptor se realiza mediante palanca de accionamiento sobre dos ejes distintos: uno para el interruptor (conmutación entre las posiciones de interruptor conectado e interruptor seccionado); y otro para el seccionador de puesta a tierra de los cables de acometida (que conmuta entre las posiciones de seccionado y puesto a tierra).

Estos elementos son de maniobra independiente, de forma que su velocidad de actuación no depende de la velocidad de accionamiento del operario.

El corte de la corriente se produce en el paso del interruptor de conectado a seccionado, empleando la velocidad de las cuchillas y el soplado de SF6.

El interruptor de la celda CMIP sólo tiene posiciones de conectado y seccionado.

- Interruptor automático

El interruptor automático consta de tres polos o ampollas que contienen SF6 a una presión absoluta cercana a 3 bares. En cada polo hay dos contactos: el inferior que es

fijo, y el superior que es móvil, y que es accionado por el mando del interruptor automático. El corte de la corriente se produce debido a la suma de dos efectos:

• Autocompresión de SF6 por desplazamiento del contacto móvil, que produce un doble soplado axial sobre el arco en ambos contactos.

• Velocidad de separación de los contactos.

Memoria descriptiva.

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La existencia de un seccionador en la celda permite realizar pruebas sobre el interruptor automático.

Secuencias de maniobra: A - 3 min - CA - 3 min - CA A - 0,3 s - CA - 3 min - CA A - 0,3 s - CA - 15 s - CA

- Mando Mandos para el interruptor automático: RA (Manual): Se caracteriza porque la operación de carga de resortes se

realiza, mediante una palanca, simultáneamente para la doble maniobra de cierre y apertura.

RAM (Motorizado): Es análogo al mando RA, pero en éste las operaciones de carga de muelles las realiza un motor ( MOTORIZACIÓN, TELEMANDO Y AUTOMATISMOS).

Mandos para el interruptor de tres posiciones: B (Manual): Cada maniobra la debe realizar directamente el operario

mediante una palanca de accionamiento. BR (Manual con Retención): Es similar al mando B, pero en éste, tras el

cierre del interruptor, hay que cargar el resorte de apertura. Ésta se puede ejecutar mediante, pulsador, por medio de la bobina de apertura, por acción de los fusibles, o mediante el disparador del RPTA.

BM (Motorizado): Además de las funciones del mando B, se pueden realizar todas las operaciones con un motor ( MOTORIZACIÓN, TELEMANDO Y AUTOMATISMOS).

AR (Acumulación): Su funcionamiento es similar al mando BR, pero la operación de cierre y carga de muelles se realiza en una sola maniobra.

- Conexión entre celdas El elemento empleado para realizar la conexión eléctrica y mecánica entre

celdas se denomina conjunto de unión. Este elemento, patentado por ORMAZABAL, permite la unión del embarrado de las celdas del sistema CGM, fácilmente y sin necesidad de reponer gas SF6.

El conjunto de unión está formado por tres adaptadores elastoméricos enchufables que, montados entre las tulipas (salidas de los embarrados) existentes en los laterales de las celdas a unir, dan continuidad al embarrado y sellan la unión, controlando el campo eléctrico por medio de las correspondientes capas semiconductoras. El diseño y composición de este conjunto de unión, además de imposibilitar las descargas parciales, permite mantener los valores característicos de aislamiento, intensidades asignadas y de cortocircuito que las celdas tienen por separado.

Tras disponer los tres adaptadores de las tres fases del embarrado,

únicamente es necesario dar continuidad a la tierra y afianzar la unión mecánica entre celdas mediante unos tornillos. A fin de permitir la máxima flexibilidad en la realización de esquemas, se dispone de varias opciones en cuanto a las salidas laterales de los embarrados, de forma que en cada lateral se puede optar entre:

TULIPAS: Si el objeto es la conexión presente o futura a otra celda CGM o CGC por ese lado.

Memoria descriptiva.

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PASATAPAS: Si se trata de una salida de cables o unión con una celda no perteneciente a los sistemas CGM o CGC.

CIEGA: Si no se necesita conexión alguna por ese lado, el lateral no presentará ningún tipo de conector.

El siguiente esquema muestra las celdas de un Centro de Transformación en bucle con seccionamiento, protección general, medida y dos protecciones de transformador.

- Conexión con cables Las acometidas de Media Tensión y las salidas a transformador o celda de

medida se realizan con cables. Las uniones de estos cables con los pasatapas correspondientes en las celdas CGM deben ejecutarse con terminales enchufables de conexión sencilla (enchufables) o reforzada (atornillables), apantallados o no apantallados. Las celdas CML y CMP-A admiten opcionalmente doble terminal o terminal más autoválvula.

- Operación

• Facilidad de la operación En la parte frontal superior de cada celda se dispone de un esquema sinóptico del circuito principal, que contiene los ejes de accionamiento del interruptor y seccionador de puesta a tierra. Se incluye también en ese esquema la señalización de posición del interruptor, que está ligada directamente al eje del mismo sin mecanismos intermedios, lo que asegura la máxima fiabilidad.

• Seguridad de la operación Las celdas CGM corresponden a un grado de protección IP 33 (obviamente excepto en la parte correspondiente al paso de conductores). La envolvente metálica tiene un grado de protección, contra impactos mecánicos, IK 08, mientras que la mirilla del manómetro tiene un índice IK 06. La estanqueidad de la cuba permite el mantenimiento de las condiciones de operación durante toda la vida útil de la celda, y opcionalmente se suministra un manómetro visible desde el exterior para poder comprobar la presión del SF6 en su interior. Por otra parte, la envolvente de estas celdas ha sido concebida para minimizar el daño en las personas o resto de elementos del Centro de Transformación en caso de arco interno, y evitar el contacto accidental con elementos en tensión.

- Enclavamientos El sistema de enclavamientos ha sido diseñado para permitir el acceso a los

cables sólo cuando están puestos a tierra, y evitar la realización de maniobras incorrectas por parte del operario. Opcionalmente, se pueden incluir enclavamientos por cerradura, que permiten diversas posibilidades según el modelo de celda.

- Características eléctricas Las características eléctricas son las siguientes:

Tensión nominal [ kV] 36 Intensidad nominal [A] 400 Intensidad de corta duración (1s) [ kA] 16

Memoria descriptiva.

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Nivel de aislamiento: Frecuencia industrial (1 min)

a tierra y entre fases [ kV] a la distancia de seccionamiento [ kV]

70 80

1.0.4.2.- CELDAS DEL LADO DE 25 kV

A continuación se detallan todas y cada una de las celdas que corresponden al lado de 25 kV de la subestación.

1.0.4.2.1.- CELDA DE LÍNEA CGM-CML

Celda con envolvente metálica, fabricada por ORMAZABAL, por un

módulo de Vn=36 kV, In=400 A y 420 mm de ancho por 850 mm de fondo por 1800 mm de alto y 140 kg. de peso.

La celda CML de interruptor-seccionador, o celda de línea está constituida por un módulo metálico, con aislamiento y corte en SF6, que incorpora en su interior un embarrado superior de cobre, y una derivación con interruptor-seccionador rotativo, con capacidad de corte y aislamiento, y posición de puesta a tierra de los cables de acometida interior-frontal mediante bornes enchufables. Presenta también captadores capacitivos para la detección de tensión en los cables de acometida.

Otras características constructivas: Capacidad de ruptura 400 A Intensidad de cortocircuito 16 kA/40 kA Capacidad de cierre 40 kA Mando interruptor Manual tipo B Cajón de control No

Las características eléctricas son las siguientes: Tensión nominal [ kV] 36 Intensidad nominal[A] 400 Intensidad de corta duración (1s) [ kA] 16 Nivel de aislamiento: Frecuencia industrial (1 min)

a tierra y entre fases [ kV] 70 a la distancia de seccionamiento [ kV] 80

Impulso tipo rayo a tierra y entre fases [ kV]CRESTA 170 a la distancia de seccionamiento [ kV]CRESTA 195

Capacidad de cierre [ kA]CRESTA 40 Capacidad de corte

Corriente principalmente activa [A] 400 Corriente capacitiva [A 50 Corriente inductiva [A] 16 Falta a tierra ICE [A] 63 Falta a tierra [ ]AICL3 31,5

Memoria descriptiva.

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1.0.4.2.2.-CELDA DE PROTECCIÓN GENERAL CMP-A

Las celdas CMP-A utilizan la protección interruptor automático. Las

funciones de protección de las que dispone son: - Contra sobreintensidades y cortocircuitos. - Contra fugas a tierra y cortocircuitos fase-tierra - Contra sobrecalentamientos

Las características eléctricas del interruptor automático son las siguientes: Tensión nominal [ kV] 36 Intensidad nominal[A] 400 Intensidad de corta duración (1s) [ kA] 16 Capacidad de cierre [ kA]CRESTA 31,5 Capacidad de ruptura [ kA] 12,5 Nivel de aislamiento: Frecuencia industrial (1 min)

a tierra y entre fases [ kV] 70 a la distancia de seccionamiento [ kV] 80

Impulso tipo rayo a tierra y entre fases [ kV]CRESTA 170 a la distancia de seccionamiento [ kV]CRESTA 195

Además se incorpora un modulo de protección que incorpora los siguientes elementos, debidamente conexionados y cableados: - Relé electrónico de protección de fases y neutro a tiempo inverso, tipo

RS2F1N/48V. Extracción y regulación precintables. - Tarjeta de señalización tipo BSI/48V cc con cuatro señalizaciones

memorizadas relativas al disparo del relé de protección, cinco no memorizadas relativas al conjunto modular.

- Pulsador de conexión y desconexión del disyuntor y pulsador de apagado de las señalizaciones memorizadas.

- Interruptor magnetotérmico de protección de los circuitos de corriente alterna, contínua y motor.

- Cargador para la batería de Cd-Ni 7 Ah. - Batería de Cd-Ni de 7 Ah para una tensión de 48 V cc. - Voltímetro para la indicación de la tensión de batería. - Contador de disparos con preselección del número de maniobras del

disyuntor por disparo instantáneo de la protección y posterior bloqueo.

1.0.4.2.3.- CELDA DE MEDIDA CMM

Celda con envolvente metálica, fabricada por ORMAZABAL, formada por un módulo de Vn=36 kV, 1100 mm de ancho por 1160 mm de fondo por 1950 de alto y 290 kg de peso.

La celda CMM de medida es un módulo metálico, construido en chapa galvanizada, que permite la incorporación en su interior de los transformadores de

Memoria descriptiva.

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tensión e intensidad que se utilizan para dar los valores correspondientes a los contadores de medida de energía.

Por su constitución, esta celda cuenta con los dispositivos que evitan la posibilidad de contactos auxiliares, y permiten el sellado de la misma para garantizar la no-manipulación de las conexiones.

1.0.4.3.- EQUIPO DE MEDIDA

En los Centros de Transformación de tipo ABONADO, se precisa medir los parámetros de las constantes eléctricas suministradas y sobre todo la facturación de energía. Para ello, y con el fin de protección de tensiones elevadas, y emplear aparatos de tensión más pequeños, se efectúa la misma por transformación a una escala más reducida.

Los aparatos de medida tales como contadores, interruptores horarios, etc. Instalados en le Centro de Transformación, utilizan para el funcionamiento pequeñas tensiones e intensidades de corriente normalizada.

Para su alimentación se instalan los transformadores de medida que reducen los valores de tensión e intensidad de la red de AT a otros de pequeño valor, aptos para el funcionamiento de los aparatos mencionados.

Estos transformadores pueden ser según su función: - Transformadores de medida de intensidad: sus secundarios alimentan

aparatos de medida de intensidad. - Transformadores de medida de tensión: sus secundarios alimentan

aparatos de medida de tensión. - Transformadores de intensidad para medida y protección: incorporan un

segundo secundario llamado “terciario” para la protección. (No es el caso por cuanto los trafos de protección están incorporados en el Interruptor automático de protección general).

Todos los transformadores de AT instalados cumplen la norma UNE 21088.

1.0.4.3.1.- TRANSFORMADORES DE INTENSIDAD

En ellos la intensidad de corriente que circula por el arrollamiento del secundario es, en condiciones normales de funcionamiento prácticamente proporcional a la intensidad a transformar que circula por el arrollamiento primario y desfasada con relación a la misma un ángulo próximo a cero, para un sentido adecuado de las conexiones.

El arrollamiento primario del transformador de intensidad va conectado a través de sus bornes al lado de alta tensión y en serie con el sentido de la corriente eléctrica de tal forma que la totalidad de la corriente que circula por la línea es recogida por el transformador, obteniéndose un valor de intensidad en el secundario que depende de la relación de transformación.

Las conexiones en la parte de AT de los transformadores de intensidad a la red van a través de pletina de cobre rectangular de 30 x 5 tanto en la entrada como en la salida. Para el caso particular de ser intensidades de 630 A las pletinas serán de cobre rectangular de 30 x 10.

Las conexiones en la parte de BT de los transformadores de intensidad con los equipos de medida se hace mediante cable con aislamiento de 0,6/1 kV. La

Memoria descriptiva.

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salida de esta conexión de baja tensión se hace por canaleta metálica a la parte superior de la celda y se conectará directamente a dichos equipos de medida.

La sujeción de estos transformadores a la celda queda sobre unos transversales instalados en la pared vertical de la celda de medida que irán desde la parte delantera de la celda hasta el fondo de la misma, además se instalarán unas pletinas de tierra de cobre rectangular de 30 x 3.

Como medida preventiva nunca el secundario del transformador de intensidad puede quedar abierto, es decir sin conectar a ningún equipo de medida.

Los transformadores de intensidad instalados en la celda de medida tendrán las siguientes características:

Tensión de aislamiento 36 kV Intensidad del primario 60 A 40 A Medida Protección (indep.en int.auto) Intensidad del secundario 5 A 5 A Potencia 15VA 30VA Clase de precisión 0,5S 5P10

1.0.4.3.2.- TRANSFORMADORES DE TENSIÓN

En ellos la tensión existente en bornes del arrollamiento secundario es, en condiciones normales de funcionamiento, proporcional a la tensión aplicada al arrollamiento primario y para un sentido adecuado de las conexiones.

El primario del transformador de tensión se conecta directamente a la red mientras que el secundario se conecta en paralelo a los circuitos de tensión de los aparatos de medida. Las conexiones en la parte de AT de los transformadores de tensión a la red es con pletina de cobre rectangular de 30 x 5.

Las conexiones en la parte de BT de los transformadores de tensión con los equipos de medida se hace mediante cable con aislamiento de 0,6/1 kV. La salida de esta conexión de baja tensión se realizará por canaleta metálica a la parte inferior de la celda y se conectará directamente dichos equipos de medida.

La sujeción de estos transformadores queda sobre unos transversales instalados en la pared vertical de la celda de medida que irá desde la parte delantera de la celda hasta el fondo de la misma, además se instalarán unas pletinas de tierra de cobre rectangular de 30 x 3.

Los transformadores de tensión instalados en la celda de medida tendrán las siguientes características:

Tensión de aislamiento 36 kV Tensión del primario 3/5,27 V

Medida Protección Intensidad del secundario 3/110 V 3/110 V Potencia 50VA 50VA Clase de precisión 0,5 3p Conexión estrella con neutro p.a.t.

Memoria descriptiva.

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1.0.4.3.3.- MEDIDA DE ENERGÍA

La Energía Eléctrica que la Compañía suministra debe de ser contabilizada. Para ello se instalan los equipos de medida, formados por un armario homologado y unos contadores verificados por la Compañía. Esta medida se realiza en el lado de alta tensión, instalando para ello una celda de medida que albergará en su interior unos transformadores de intensidad y de tensión verificados también por la Compañía. La ubicación de este armario de contadores será en el exterior del Centro de Transformación.

Este equipo de medida lo forman: - Un armario homologado por la Compañía Eléctrica. - Una regleta de verificación normalizada por la Compañía. - Un contador de energía activa de 4 hilos. - Un contador de energía reactiva de 4 hilos. - Maxímetro

Conexiones del equipo de medida: La interconexión entre los secundarios de los transformadores de medida y

el equipo o módulo de contadores se realiza con cables de cobre con aislamiento y cubierta sin halógenos sin solución de continuidad entre los transformadores y bloque de pruebas.

El bloque de pruebas a instalar en los equipos de medida de 3 hilos será de 7 polos, mientras que en los de 4 hilos será de 6 polos para los circuitos de intensidad y otro bloque de 4 polos para el circuito de tensión.

Para cada transformador se instalan dos cables unipolares (aunque también puede ser un cable bipolar) habiendo para el circuito de tensión una caída máxima de tensión de 0,1% y una sección mínima de 4 mm2, mientras que para el circuito de intensidad la carga máxima del cable será de 4 VA y una sección mínima de 6 mm2.

La instalación se realizará bajo tubo uno por circuito, alojados en zanjas visibles y diferenciados del resto de cables de control. Los conductores están marcados convenientemente por norma de la Compañía.

El cableado interior de armario / módulo, se realiza con conductor de cobre, unipolar de 6 mm2 para los circuitos de intensidad y 4 mm2 para los circuitos de tensión.

1.0.5.- LADO 10 kV

1.0.5.1.- APARAMENTA

Las celdas metálicas prefabricadas tipo ORMAZABAL proporcionan una seguridad muy alta al estar la separación metálica permanentemente puesta a tierra.

Cada celda está constituida por un bastidor metálico de perfiles especiales, al objeto de tener una mayor robustez, eventualmente, un zócalo y cubierto por puertas, paneles y techos de 2 mm.

El acabado de la chapa se realizará en pintura de polvo epoxy polimerizado al horno, color gris RAL-7032. Aplicada mediante sistema electrostático, previo fosfatado de la chapa en túnel de tratamiento controlado.

Memoria descriptiva.

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ENCLAVAMIENTOS Las celdas ORMAZABAL pueden ir dotadas de los siguientes

enclavamientos mecánicos: - Enclavamiento entre el interruptor-seccionador y el seccionador de

puesta a tierra. - Enclavamiento entre la puerta y el interruptor-seccionador rotativo o el

seccionador de puesta a tierra. - Enclavamiento entre la malla, caso de llevarla incorporada, y el

seccionador de puesta a tierra. - Enclavamiento del interruptor-seccionador rotativo y el seccionador de

puesta a tierra.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE LAS CELDAS ORMAZABAL Tensión nominal 24 kV Intensidad nominal 400 A Tensiones de ensayo a tierra y entre polos

A frecuencia industrial 50 kV A impulso 125 kV

Intensidad admisible de corta duración 16 kA Valor cresta de la intensidad admisible 40 kA Grado de protección IPH-3

1.0.5.1.1.- CELDA DE LÍNEA

Una celda modular de línea de Vn=24 kV y unas dimensiones de 700 x 2000 mm. Las características eléctricas son las siguientes:

Tensión nominal 24 kV Tensión de servicio 10 kV Intensidad nominal 400 A Tensión de ensayo a tierra y entre polos 1min 50Hz 50 kV Tensión de ensayo a impulso 125 kV Intensidad admisible de corta duración 16 kA Valor cresta de la intensidad admisible 40 kA Poder de corte nominal bajo carga cosϕ=0,7 400 A Poder de corte nominal de carga en bucle 400 A Poder de corte nominal inductivo (trafo en vacío) 16 A Poder de corte nominal 25 A Poder de cierre nominal en cortocircuito 40 kA

1.0.5.1.2.- CELDA DE PROTECCIÓN GENERAL

Una celda de protección general lado de 10 kV, con interruptor automático de 24 kV.

Está constituido por tres polos separados y fijados sobre una estructura que soporta el mando. Cada polo encierra todas las partes activas en una envolvente

Memoria descriptiva.

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aislante llena de SF6 a la presión relativa de 0,5 bar. La envolvente es del tipo “sistema a presión sellada” según la definición de la CEI Anexo EE.

Las principales cualidades son: - Larga duración de vida - Ausencia de mantenimiento de las partes activas - Endurancia eléctrica elevada. - Adaptación al reenganche rápido y a la maniobra de las baterías de

condensadores - Nivel de sobretensión muy débil - Seguridad de funcionamiento - Insensibilidad al entorno - Adaptación a la protección de los transformadores AT/BT CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS Frecuencia signada 50-60Hz. Duración de las maniobras asignadas: - Duración de la apertura entre la aplicación de la tensión en el dispositivo

de apertura y la separación de los contactos de arco: 48 a 65 ms. - Duración del corte entre la aplicación de la tensión en el dispositivo de

apertura y la extinción final del arco: 63 a 80 ms. - Duración del cierre entre la aplicación de la tensión sobre el dispositivo

de cierre y la unión de los contactos: 50 a 100 ms.

1.0.5.1.3.- CELDA DE PROTECCIÓN DE LÍNEA Y TRAFO OFICINAS

Habrá 2 celdas interruptor-seccionamiento con fusibles, 63 y 30 A

respectivamente, cuya finalidad será la de proteger el transformador destinado a las oficinas, la línea norte y la línea sur. Las dimensiones son igual que el caso anterior que son de 700 x 2000 mm.

Las características de las celdas serán las siguientes: Tensión nominal 24 kV Tensión de servicio 10 kV Intensidad nominal 400 A Tensión de ensayo a tierra y entre polos 1min 50Hz 50 kV Tensión de ensayo a impulso 125 kV Intensidad admisible de corta duración 16 kA Valor cresta de la intensidad admisible 40 kA Poder de corte nominal bajo carga cosϕ=0,7 400 A Poder de corte nominal de carga en bucle 400 A Poder de corte nominal inductivo (trafo en vacío) 16 A Poder de corte nominal 25 A Poder de cierre nominal en cortocircuito 40 kA

Las celdas de protección dispondrán de fusibles de alto poder de ruptura con

bajas pérdidas para AT. Las características son las siguientes: - Alta capacidad de ruptura - Alto efecto limitador - Baja sobretensión de corte

Memoria descriptiva.

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- Bajos valores de I2t - Bajas pérdidas por disipación de calor - Sin mantenimiento ni envejecimiento - Bajos valores de intensidad de corte mínima La intensidad nominal de los fusibles será de 63 A para la celda de la línea aérea y de 30 A para la celda de protección del trafo. De esta manera tendremos que en el peor de los casos tendremos una corriente de 93 A, esta protección estará calibrada para que actúe antes que la protección general de la subestación. 1.0.6.- TRANSFORMADORES DE POTENCIA

1.0.6.1.- TRANSFORMADOR DE LA SUBESTACIÓN

El transformador de la subestación será una máquina trifásica de tensión, teniendo como tensión de entrada 25 kV y la tensión del secundario de 10 kV entre fases.

Las características mecánicas y eléctricas cumplirán con la norma UNE 20138 y a las particularidades de la CE, siendo estas las siguientes:

Potencia nominal 1500 kVA Tensión nominal del primario 25 kV Regulación en primario ± 5%, ±10% Tensión nominal secundaria en vacío 10 kV Tensión de cortocircuito 6% kV Grupo de conexión Dyn 11 Nivel de aislamiento

Tensión de ensayo a onda de choque 170 kV Tensión de ensayo a 50Hz 1min 70 kV

Tipo de aislamiento Aceite mineral En la protección de un transformador se deben diferenciar las protecciones

internas de éste y las protecciones externas. Las protecciones internas las proporciona el mismo suministrador del transformador. Éstas están constituidas básicamente por:

- Relé Buchholz, con niveles de alarma y disparo - Nivel de aceite en el depósito de expansión del transformador, con alarma - Chimenea de alivio, sobrepresión de la cuba transformador. - Una válvula de alivio de sobrepresión de la cuba del regulador - Un nivel de aceite del depósito del regulador La actuación de disparo de estas protecciones dará orden de apertura a los

interruptores correspondientes. En nuestro caso, como tenemos el neutro aislado de tierra, en caso de

aparecer una corriente de defecto a tierra, ésta será despreciable pero habrá que detectarla y aislarla, dado que un nuevo contacto a tierra provocaría una falta bifásica a tierra y además en las fases sanas se producen importantes sobretensiones que ponen a prueba el nivel de aislamiento de la máquina.

Utilizaremos como protección un relé de sobretensión, que controla la tensión en bornes del triángulo abierto en el secundario de un juego trafo de tensión instalados en la barra que se está protegiendo.

Memoria descriptiva.

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Con esta conexión del trafo de tensión, cualquier contacto a tierra, en las barras o en los elementos conectados a ellas, produce una tensión en bornes del relé. Para obtener la necesaria selectividad en la localización de la avería, utilizamos un “automatismo buscador”, que consiste en ir desconectando y conectando, secuencialmente, los equipos conectados a barras, hasta que tras una de éstas desconexiones desaparezca la tensión en el equipo detector.

1.0.7.- TOMA DE TIERRAS

1.0.7.1.- TOMA DE TIERRA DE PROTECCIÓN

La toma de tierra de protección tiene por finalidad limitar la tensión a tierra de aquellos puntos de la instalación eléctrica que normalmente están sin tensión, pero que pueden, eventualmente, ser puestos en tensión a causa de un defecto.

Se conectarán al circuito de tierra: - Masa de herrajes de AT - Masa de herrajes de BT - Pantalla de conductores de AT - Cuba metálica del transformador - Cuchilla de los seccionadores de puesta a tierra - Mallazo - Anillo difusor - Armadura del edificio si éste es prefabricado - Valla metálica del recinto del trafo. No se unirán, por el contrario, las rejillas de ventilación y las puertas metálicas del centro si son accesibles desde el exterior. DESCRIPCIÓN CONSTRUCTIVA Siguiendo la recomendación UNESA realizaremos la toma de tierra de

protección por el sistema de anillo perimetral bajo solera, y picas electrodo clavadas. El anillo tendrá una dimensión superior al perímetro del edificio, siempre que sea posible, con el fin de aumentar la zona de paso. Debajo de la excavación de asentamiento del prefabricado, o de la cimentación si es de obra civil, y a una profundidad mínima de 0,5 m se clavarán los electrodos, que se unirán con el anillo del cable a tierra. Se mejorarán las tierras si fuese preciso con sales apropiadas o se reforzarán por tierras suplementarias radiales para conseguir una resistencia de difusión máxima de 37 Ω y recomendable menor de 10Ω.

Nº de electrodos: 4, 6, 8 (según la recomendación UNESA adoptada para el cálculo).

Del anillo principal de tierra citado se sacarán un mínimo de dos conexiones a la malla equipotencial (malla confeccionada de redondo de φ6 mm mínimo electrosoldada formando cuadros de 20 x 20 cm) que se instalará bajo la excavación o en solera, cubriéndose posteriormente con 15 cm de arena de asentamiento o el hormigón de solera según el caso.

La caja de seccionamiento y medida se instalará en el recinto del Centro de Transformación, lo más cerca posible de las puertas y en el pasillo de maniobra, para que sea accesible.

Por el foso de los cables o la parte baja del local, se fijará el circuito principal de tierra al que se unirán con piezas de conexión apropiadas, las masa relacionadas anteriormente.

Memoria descriptiva.

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Ningún soporte o masa metálica servirá de continuidad al circuito principal de tierra, efectuándose todas las conexiones en paralelo.

1.0.7.2.- TOMA DE TIERRA DE SERVICIO

Como ya se ha indicado, se realizarán para sistemas de protección TT de neutro a tierra y facilitar las protecciones diferenciales a tierra.

DESCRIPCIÓN CONSTRUCTIVA Se instalará de forma lineal, con el mismo tipo de electrodos y conductores

que la de servicio. La zanja tendrá una profundidad mínima de 0,5 m y el conductor principal de tierra, hasta el primer electrodo, será RV 0,6/1 kV.

La caja de medición y seccionamiento de tierra se instalará en el pasillo del Centro de Transformación, a una distancia mínima de un metro de la de protección.

Se conectará a ella: - Neutro del transformador de 400 kVA - Los tierras de los secundarios de los trafos de medida de la instalación.

En el caso del trafo de 1500 kVA, dispondremos de neutro aislado de tierra

para evitar la perdida de suministro en nuestras instalaciones. Continuaremos trabajando, de momento con las dos fases sanas que tenemos y que ahora estarán trabajando a una tensión 3 mayor que la anterior.

1.0.8.- BATERÍA DE CONDENSADORES. Una vez puesta en servicio la instalación, si se requiere se puede instalar una

batería automática de energía reactiva, tipo modular y regulación por escalones. En un principio se propone instalar dicha batería con un 50 % de la potencia del transformador, debiendo ajustar en función de las necesidades luego surgidas.

1.0.9.- FOSO DE RECOGIDA DE ACEITE. Se dispondrá de un foso de recogida de aceite, resistente y estanco, común

para el transformador de 1500 kVA y para el de 400 kVA. También tendrá la función de apagafuegos en caso de ser necesario. Tendrá una capacidad para unos 1000 L aproximadamente.

1.0.10.- BATERÍAS ACUMULADORES. En la instalación se dispone de un equipo cargador – batería a 220 V para

alimentar todos los servicios de corriente continua de la subestación. Se decide instalar una batería tipo alcalina frente a la ácido. El motivo es

porque además de tener las cualidades de los acumuladores de plomo, las baterías de níquel-cadmio presentan ciertas ventajas complementarias como: mantenimiento más reducido y económico, gran duración, posibilidad de carga a regímenes variados, nivel de electrolito visible en caso de elementos de caja de plástico, menor peso, etc.

El consumo permanente de la batería lo suministra el cargador o rectificador. En caso de falta de corriente alterna, la batería debe mantener, como

Memoria descriptiva.

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mínimo, durante 4 horas la demanda normal de la subestación, incluyendo una corriente de pico de hasta una duración de 10 segundos.

1.0.11.- VARIOS

1.0.11.1.- SISTEMAS CONTRA INCENDIOS

Para la determinación de las protecciones contra incendios a que se puedan dar lugar las instalaciones eléctricas de alta tensión, además de otras disposiciones especificas en vigor, tal y como se indica en el MIE-RAT 14, se tendrá en cuenta:

- La posibilidad de propagación del incendio a otras partes de la instalación. - La posibilidad de propagación del incendio al exterior de la instalación,

por lo que respecta a daños a terceros. - La presencia o ausencia de personal de servicio permanente en la

instalación. - La naturaleza y resistencia al fuego de la estructura soporte del edificio y

de sus cubiertas. - La disponibilidad de medios públicos de lucha contra incendios. Con carácter general se aplicarán lo indicado por la Norma Básica de la

Edificación, Condiciones de Protección contra el Incendio en los Edificios (NBE-CPI), en lo que respecta a las características de los materiales de construcción, resistencia al fuego de las estructuras, compartimentación, evacuación y, en particular, sobre aquellos aspectos que no hayan sido recogidos en este Reglamento y afecten a la edificación.

Tal y como indica el MIE-RAT 14 se colocará un extintor (como mínimo) de eficacia 89B. Este extintor deberá colocarse siempre que sea posible en el exterior de la instalación para facilitar su accesibilidad y, en cualquier caso, a una distancia no superior a 15 metros de la misma.

Si existe un personal itinerante de mantenimiento con la misión de vigilancia y control de varias instalaciones que no dispongan de personal fijo, este personal itinerante deberá llevar, como mínimo, en sus vehículos dos extintores de eficacia 89 B, no siendo preciso en este caso la existencia de extintores en los recintos que estén bajo su vigilancia y control.

1.0.11.2.- MATERIALES DE SEGURIDAD

Como materiales de seguridad, el Centro de Transformación incorporará una serie de materiales de seguridad que lo componen:

- Una banqueta aislante que permita proteger al personal durante las maniobras y revisiones que se realicen a las celdas de AT con un aislamiento de 36 kV.

- Un par de guantes aislantes para la protección del personal durante la maniobra y un aislamiento de 36 kV

- Cuatro placas de peligro de muerte adhesivas a instalar en transformador y accesos al local.

- Un extintor de eficacia equivalente 89B, tal y como se ha descrito en anteriormente.

- Una placa reglamentaria de primeros auxilios con instrucciones sobre los primeros auxilios que deben prestarse a los accidentados por contactos con elementos en tensión.

Memoria descriptiva.

30

1.0.11.3.- ILUMINACIÓN

Del cuadro general de salida del trafo, se tomará la energía para el servicio propio del edifico del transformador por medio de un PIA de 2 x 16 A y un DIF. de 2 x40 30 mA incorporado en él o en módulo aparte.

Se instalará como mínimo, y en instalación estanca: - Un punto de luz estanco, fluorescente, de 1 x 40 W, 220 V - Un punto de luz de emergencia en puerta de 60 lumen

1.0.11.4.- VENTILACIÓN

El edificio se ventilará con el fin de evacuar el calor producido por las pérdidas eléctricas del transformador.

La ventilación del C.T. se realizará por tiro natural, por medio de rejas de ventilación, situadas en la puerta del trafo y dos parámetros colindantes del recinto de el/los trafo/s.

La construcción de las rejas, serán de perfil/chapa metálica tipo laberinto para que no puedan introducirse elementos rectos, y llevará malla mosquitera interna para que no se metan insectos o pequeños animales.

En los cálculos justificativos se indican las dimensiones de las mismas. 1.0.12.- MEDIDAS DE SEGURIDAD Se han tenido en cuenta las prescripciones del Reglamento de Centrales

Eléctricas correspondientes a las distancias de seguridad, vallas de cierre, placas de peligro y demás señalizaciones. Se han adoptado materiales y dispositivos de protección de tal forma que eviten en lo posible la declaración de incendios y teniendo en cuenta:

- La propagación del incendio a otras partes de la instalación. - La posibilidad de propagación el incendio hacia el exterior de la

instalación. - La presencia o ausencia del personal de servicios de la instalación. - La naturaleza y resistencia al fuego de la estructura y cubierta del edificio. - La disponibilidad de los medios públicos de lucha contra incendios

A tales efectos, se tienen instalados dispositivos de recogida de aceites en

una fosa colectora y equipos de extinción apropiados, con la instalación de extintores distribuidos conforme a las indicaciones de las instrucciones MIE – RAT 14 y 15. Se prohibirá el almacenamiento de materiales en locales y recintos que alberguen instalaciones eléctricas. Estarán a disposición del operador todos los elementos y dispositivos de maniobra, cuidando su perfecto uso y mantenimiento; medida ésta que se llevará acabo periódicamente.

Se colocarán placas con instrucciones sobre los primeros auxilios que deben prestarse a los accidentados por contacto con elementos en tensión, disponiéndose de los elementos indispensables para practicar los primeros auxilios en caso de accidente, tales como botiquín de urgencias, camilla, mantas ignífugas e instrucciones para su uso.

Memoria descriptiva.

31

1.0.9.- CONCLUSIÓN Espero que lo expuesto dé una idea clara de lo que se pretende realizar, con

el fin de conseguir su aprobación previa, construcción y montaje y posteriormente su autorización de puesta en marcha con el Servicio Provincial de Industria y Energía de Tarragona y FECSA/ENHER, como empresa suministradora de energía.

Si algún punto no estuviese suficientemente claro, con mucho gusto le facilitaré cuantos datos sean precisos.

Tarragona, 29 de Marzo de 2004 El Ingeniero Técnico:

MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ

Memoria descriptiva.

32

LÍNEA AÉREA

Memoria descriptiva.

33

1.1.- LÍNEAS AÉREAS

1.1.1.- TRAZADO DE LAS LÍNEAS Desde la subestación de 1500 kVA, 25/10 kV partirá una Línea Aérea de

Alta Tensión. La longitud de la Línea Aérea será de 0,956 km siendo de tercera categoría

y quedando emplazada en zona A. Esta línea alimentará un centro de transformación prefabricado de 400 kVA y situado junto a la boca del túnel de “Camp Roig”.

1.1.2.- CARACTERÍSTICAS GENERALES DE LA LÍNEA AÉREA.

Categoría de la línea Tercera Zona de cálculo A Origen Subestación 1500 kVA,

25/10 kV Final Centro de Transformación

prefabricado Tensión nominal 10 kV Potencia de transporte prevista 400 kVA Número de circuitos Uno Número de conductores 3 Longitud de la línea aérea 0,956 km Clase de conductores LA-56 Sección total 54,6 mm2 Sección equivalente en cobre 29 mm2 Separación entre conductores 1,5 m Disposición En capa (planos) Material de apoyos Metálicos Clase de aislamiento Caperuza y vástago Número y tipo de aisladores 2 platos núm. E40/100 Tipo de herrajes Acero A 42 galvanizado en

caliente

1.1.3.- ENTRONQUE La conexión entre la subestación y la Línea Aérea de AT se realizará

mediante una conversión subterráneo-aéreo y sus correspondientes botellas terminales exteriores de 12/20 kV. Así mismo se instalarán autoválvulas de 12 kV, 10 kA cuya función será la de derivar a tierra las altas energías que se producen en el instante de una sobretensión.

1.1.4.- CRUZAMIENTOS Y PARALELISMOS Cuando las circunstancias lo requieran y se necesite efectuar Cruzamiento o

Paralelismos, éstos se ajustarán a lo preceptuado en los artículos 32, 33, 34 y 35 del Reglamento Técnico de Líneas Eléctricas Aéreas de Alta Tensión.

Memoria descriptiva.

34

1.1.4.1.- GENERALIDADES

En ciertas situaciones especiales, como cruzamientos y paralelismos con otras líneas o con vías de comunicación, pasos sobre bosques o sobre zonas urbanas y proximidades de aeropuertos, y con objeto de reducir la probabilidad de accidente aumentando la seguridad de la línea, deberán cumplirse las prescripciones especiales de seguridad reforzada que se detallan en este capítulo.

No será necesario adoptar disposiciones especiales en los cruces y paralelismos con cursos de agua no navegables, caminos de herradura, sendas, veredas, cañadas y cercados no edificados, salvo que estos últimos puedan exigir un aumento en la altura de los conductores.

En aquellos tramos de la línea en que, debido a sus características especiales, haya que reforzar sus condiciones de seguridad, será perceptiva la aplicación de las siguientes prescripciones:

- Ningún conductor o cable de tierra tendrá una carga de rotura inferior a 1000 kg en líneas de tercera categoría ni presentará ningún empalme en el vano de cruce.

- Se prohibe la utilización de apoyos de madera. - No se reducirán bajo ningún concepto los niveles de aislamiento y

distancias entre conductores y entre éstos y apoyos. - Los coeficientes de seguridad en cimentaciones, apoyos y crucetas, en el

caso de hipótesis normales, deberán ser un 25% superiores a los establecidos para la línea.

- Las grapas de fijación del conductor a las cadenas de suspensión deberán ser antideslizantes.

- Para la fijación de los conductores al apoyo en el caso de líneas sobre aislador rígido, se colocarán dos aisladores por conductor.

- En el caso de líneas con aisladores de cadena, la fijación podrá ser efectuada con dos cadenas horizontales de amarre por conductor, con una cadena de suspensión doble o con una cadena sencilla de suspensión, en la que los coeficientes de seguridad mecánica de herrajes y aisladores sean un 25% superiores a los establecidos.

1.1.4.2.- CRUZAMIENTOS

En los casos que a continuación se consideran, el vano de cruce y los apoyos que lo limitan, deberán cumplir las condiciones de seguridad reforzada impuestas en el apartado anterior, salvo las excepciones que explícitamente se señalan.

1.1.4.2.1.- LÍNEAS ELÉCTRICAS Y DE

TELECOMUNICACIÓN

Pueden emplearse apoyos de madera siempre que su fijación al terreno se realice mediante zancas metálicas o de hormigón.

En los cruces de líneas eléctricas se situará a mayor altura la de tensión más elevada, y en el caso de igual tensión la que se instale con posterioridad.

Se procurará que el cruce se efectúe en la proximidad de uno de los apoyos de la línea más elevada, peor la distancia entre los conductores de la línea inferior y las partes más próximas de los apoyos de la superior no será menor de:

Memoria descriptiva.

35

1,5 + U/150 (m) (hipótesis viento)

U: tensión nominal en kV

La mínima distancia vertical entre los conductores de ambas líneas, en las condiciones más desfavorables, no deberá ser inferior a:

1,5 + ((U + l1 + l2)/100) (m) U: tensión nominal en kV de la línea superior. l1: longitud (m) entre el punto de cruce y el apoyo más próximo de la

línea superior. l2: longitud (m) entre le punto de cruce y el apoyo más próximo de

la línea inferior. Se efectuará un cruce subterráneo de la línea de la Compañía eléctrica con la

salida subterránea de la Línea Norte, por lo que se cumplen todas las prescripciones anteriores.

1.1.4.2.2.- CARRETERAS Y F.F.C.C. SIN

ELECTRICIDAD

No existen cruzamientos.

1.1.4.2.3.- F.F.C.C. ELÉCTRICOS, TRANVÍAS Y TROLEBUSES

No existen cruzamientos.

1.1.4.2.4.- TELEFÉRICOS Y CABLES TRANSPORTE

No existen cruzamientos.

1.1.4.2.5.- RÍOS Y CANALES, NAVEGABLES

No existen cruzamientos.

1.1.4.3.- PARALELISMOS

No existen paralelismos.

1.1.4.4.- PASO POR ZONAS

1.1.4.4.1.- BOSQUES Y ARBOLADOS

Para evitar las interrupciones del servicio y los posibles incendios producidos por el contacto de ramas o troncos de los árboles con los conductores de una línea eléctrica, deberá establecerse una zona de corta de arbolados a ambos lados de la línea de:

1,5 + U/100 (m) (mínimo de 2m) Además, deberán ser cortados todos aquellos árboles que constituyen un

peligro para la conservación de la línea.

Memoria descriptiva.

36

1.1.4.4.2.- CONSTRUCCIONES Y ZONAS URBANAS

No existen cruzamientos.

1.1.4.4.3.- PROXIMIDAD DE AEROPUERTOS

No existen cruzamientos.

1.1.5.- MATERIALES Todos los materiales serán de los tipos “aceptados” por la Compañía

Suministradora de Electricidad en le lado de 25 kV. En el lado de 10 kV serán los normales sancionados por la práctica y por el reglamento.

El aislamiento de los materiales de la instalación estará dimensionado como mínimo para la tensión más elevada de la red (aislamiento pleno).

Los materiales siderúrgicos serán como mínimo de acero A-42b. Estarán galvanizados por inmersión en caliente con recubrimiento de zinc de 0,61 kg/m2 como mínimo, debiendo ser capaces de soportar cuatro inmersiones en una solución de SO4 Cu al 20% de una densidad de 1,18 a 18ºC sin que el hierro quede al descubierto o coloreado parcialmente.

1.1.5.1.- CONDUCTORES

Los conductores podrán ser de cualquier material metálico o combinación de éstos que permitan construir alambres o cables de características eléctricas y mecánicas adecuadas para su fin e inalterables con el tiempo, debiendo presentar, además, una resistencia elevada a la corrosión atmosférica.

Podrán emplearse cables huecos y cables rellenos de materiales no férricos. Los conductores de aluminio y sus aleaciones serán siempre cableados.

La sección nominal mínima admisible de los conductores de cobre y sus aleaciones será de 10 mm2. En le caso de los conductores de acero galvanizado, la sección mínima admisible será de 12,5 mm2. Para los demás metales, no se emplearán conductores de menos de 350 kg de carga de rotura.

Fundamentalmente se emplearán conductores del tipo denominado de aluminio con alma de acero, según condiciones de las compañías suministradoras.

En el caso en que se utilicen conductores usados, procedentes de otras líneas desmontadas, las características que afecten básicamente a la seguridad deberán establecerse razonadamente, de acuerdo con los ensayos que perceptivamente habrán de realizarse.

Cuando en una línea eléctrica se empleen como conductores cables, cualquiera que sea su composición o naturaleza, o alambres de más de 6 mm de diámetro, los empalmes de los conductores se realizarán mediante piezas adecuadas a la naturaleza, composición y sección de los conductores.

Los empalmes y las conexiones de conductores no deben aumentar la resistencia eléctrica del conductor. Los empalmes deberán soportar sin rotura ni deslizamiento del cable el 90% de la carga del cable empalmado.

La conexión de conductores, tal y como ha sido definida en el presente apartado, sólo podrá ser realizada en conductores sin tensión mecánica o en las uniones de conductores realizadas en el bucle entre cadenas horizontales de un

Memoria descriptiva.

37

apoyo, pero en este caso deberá tener una resistencia al deslizamiento de al menos el 20% de la carga de rotura del conductor.

Para conductores de alambre de 6 mm o menos de diámetro, se podrá realizar el empalme por simple retorcimiento de los hilos.

Queda prohibida la ejecución de empalmes en conductores por la soldadura a tope de los mismos.

Se prohibe colocar en una instalación de una línea más de un empalme por vano y conductor.

Cuando se trate de la unión de conductores de distinta sección o naturaleza, es preciso que dicha unión se efectúe en el puente de conexión de las cadenas horizontales de amarre.

Las piezas de empalme y conexión serán de diseño y naturaleza tal que eviten los efectos electrolíticos, si éstos fueran de temer, y deberán tomarse las precauciones necesarias para que las superficies en contacto no sufran oxidación.

Las características generales del conductor son las siguientes:

Características Físicas del conductor 1

Sección Composición Diámetro Masa

Al Acero

Denominación

Símbolo

Al mm2

Acero mm2

Total mm2

S

Equiv. en Cu mm2

Nº φ

mm

Nº φ

mm

Alma mm

Total mm

d

Al kg/km

Acero kg/km

Total kg/km

P

LA-30 26,7 4,4 31,1 16,6 6 2,38 1 2,38 2,38 7,14 73,3 34,7 107,9

LA-56 46,8 7,8 54,6 29 6 3,15 1 3,15 3,15 9,45 128,3 60,8 189,1

LA-110 94,2 22 116,2 58 30 2 7 2 6 14 260 172 433

Características Electromecánicas del conductor

Carga de rotura Denominación

Símbolo

Resist. Eléctrica

Ω/km R

Módulo elástico

ε

Coef. Dilat.

610−× ºC δ

Kg Q

N

LA-30 1,0749 8,1 19,1 1,01 9,87 LA-56 0,6136 8,1 19,1 1,67 16,34

LA-110 0,3066 8,2 17,8 4,4 43,15

1.1.5.2.- AISLAMIENTO Y HERRAJES

Los aisladores utilizados en las líneas podrán ser de porcelana, vidrio u otro material de características adecuadas a su función. Las partes metálicas de los aisladores estarán protegidas adecuadamente contra la acción corrosiva de la atmósfera.

Memoria descriptiva.

38

Características de los aisladores: Modelo E40/100 Tensión de perforación en aceite 110 kV Longitud de la línea de fuga 185 mm Carga de rotura electromecánica 40 kN Esfuerzo permanente normal 1600 kg Peso neto aproximado 1,7 kg

Características de las cadenas:

Tensión de contorneo

Tensión de un minuto a

frecuencia industrial

50% bajo onda de choque

1,2/50µs

Nº de elementos por cadena

kV KV Kv kV kV kV

2 102 62 92 57 140 150 3 145 85 130 79 200 215 4 185 115 165 103 260 280 5 225 135 202 123 320 345

Los herrajes serán de diseño adecuado a su función mecánica y eléctrica y

deberán ser prácticamente inalterables a la acción corrosiva de la atmósfera, muy particularmente en los casos que fueran de temerse efectos electrolíticos. Las grapas de amarre del conductor deben soportar una tensión mecánica en el cable del 90% de la carga de rotura del mismo, sin que se produzca un deslizamiento.

Las características principales del elemento aislador figuran en el anexo de cálculo del proyecto.

1.1.5.3.- CRUCETAS

Las crucetas a utilizar serán metálicas galvanizadas por inmersión en caliente, capaces de soportar los esfuerzos a que estén sometidas, y con las distancias adecuadas a los vanos contiguos.

La disposición y tipo de crucetas empleadas figura en el anexo de cálculo del proyecto.

1.1.5.4.- APOYOS

Los apoyos a utilizar en la línea serán metálicos (según normas de la compañía suministradora) y tendrán una altura tal que en ningún caso el conductor quede a menos de 6 m sobre el terreno. Para su comprobación puede consultarse el plano de perfil, en el cual se a trazado la catenaria correspondiente al conductor inferior en las condiciones de flecha máxima correspondiente a la zona por donde discurre la línea.

En cada apoyo se marcará el número que le corresponda, de acuerdo al criterio de comienzo y fin de línea que se haya fijado en el proyecto, de tal manera que las cifras sean legibles desde el suelo.

Memoria descriptiva.

39

También se recomienda colocar indicaciones de existencia de peligro en todos los apoyos. Esta recomendación será preceptiva para líneas de primera categoría y en general para todos los apoyos situados en zonas frecuentadas.

Los apoyos de “alineación” sirven solamente para sostener conductores y cables de tierra, debiendo ser empleados únicamente en alineaciones rectas. Los apoyos de “ángulo” se utilizan para sostener los conductores y cables de tierra en los vértices de los ángulos que forman dos alineaciones. Los apoyos de “anclaje” deben proporcionar puntos firmes en la línea que limiten la propagación en la misma de esfuerzos longitudinales de carácter excepcional. Los apoyos de “fin de línea” deben resistir en sentido longitudinal de la línea, la solicitación de todos los conductores y cables de tierra.

1.1.5.4.1.- APOYOS METÁLICOS

En los apoyos de acero, así como en elementos metálicos de los apoyos de otra naturaleza no se emplearán perfiles abiertos de espesor inferior a cuatro milímetros. Cuando los perfiles fueran galvanizados por inmersión en caliente, el límite anterior podrá reducirse a tres milímetros. Análogamente, en construcción remachada o atornillada no podrán realizarse taladros sobre flancos de perfiles de una anchura inferior a 35 mm.

No se emplearán tornillos ni remaches de un diámetro inferior a 12 mm. En los perfiles metálicos enterrados sin recubrimiento de hormigón se

cuidará especialmente su protección contra la oxidación, empleando agentes protectores adecuados, como galvanizado, soluciones bituminosas, brea de alquitrán, etc.

Se emplea la adopción de protecciones anticorrosivas de la máxima duración, en atención a las dificultades del os tratamientos posteriores de conservación necesarios.

Según todo lo expuesto, en el anexo de cálculo del proyecto figuran todas las características del os apoyos empleados.

1.1.6.- CONEXIÓN DE LOS APOYOS A TIERRA Deberán conectarse a tierra mediante una conexión específica todos los

apoyos metálicos y de hormigón armado. Como conductores de tierra, entre herrajes, crucetas y la propia toma de

tierra, puede emplearse la estructura de los apoyos metálicos. La puesta a tierra de los apoyos de hormigón armado podrá efectuarse de las

dos formas siguientes: - Conectando a tierra directamente los herrajes o armaduras metálicas a

las que estén fijados los aisladores, mediante un conductor de conexión. - Conectando a tierra la armadura de hormigón, siempre que la armadura

reúna las condiciones que más adelante se exigen para los conductores de conexión a tierra. Sin embargo, esta forma de conexión no se admitirá en los apoyos de hormigón pretensado.

Los conductores de conexión a tierra podrán ser de cualquier material metálico que reúna las condiciones exigidas en el apartado de conductores. Tendrán una sección tal que puedan soportar sin un calentamiento peligroso la máxima corriente de descarga a tierra prevista, durante un tiempo doble al de accionamiento de las protecciones de la línea.

Memoria descriptiva.

40

En ningún caso la sección de estos conductores será inferior a la eléctricamente equivalente a 16 mm2de cobre.

Se cuidará la protección de los conductores de conexión a tierra en las zonas inmediatamente superior en inferior al terreno, de modo que queden defendidos contra golpes, etc.

Las tomas de tierra deberán ser de un material, diseño, dimensiones, colocación en el terreno y número apropiados para la naturaleza y condiciones del propio terreno, de modo que pueden garantizar una resistencia de difusión mínima en cada caso y de larga permanencia. Para apoyos situados en zonas frecuentadas, la resistencia no será superior a 20 Ω y para los ubicados en zonas de pública concurrencia o que soporten aparatos de maniobra, aparte de cumplirse lo anterior, se instalará una toma de tierra en anillo cerrado, enterrado alrededor del empotramiento del apoyo, a un metro de distancia del macizo de la cimentación.

En los apoyos que soporten aparatos de maniobra se construirá además la “plataforma del operador” consistente en una placa de hormigón de 70 x 70 x 7 cm, armado con un emparrillado de aproximadamente 20 x 20 cm y hierro de 0,4 mm, como mínimo, unido a la toma de tierra del anillo dominador de potencial.

Cuando la naturaleza del terreno no sea favorable para obtener una resistencia de difusión reducida en la toma de tierra, podrá recurrirse al tratamiento químico del terreno.

Toda instalación de puesta a tierra deberá ser comprobada en el momento de su establecimiento y revisada cada seis años.

1.1.7.- AUTOVÁLVULAS. En los apoyos de inicio y fin de la Línea Aérea se colocarán unas

autoválvulas 12 kV, 10 kA con el fin de descargar a tierra las posibles descargas de origen atmosférico que darían lugar a sobretensiones en la línea.

1.1.8.- CIMENTACIONES Para una eficaz estabilidad de los apoyos, éstos se encastrarán en el suelo en

bloques de hormigón u hormigón armado, calculados de acuerdo con la resistencia mecánica del mismo. Se cuidará de su protección en el caso de suelos y aguas que sean agresivos.

1.1.9.- SEGURIDAD Como material de seguridad, el Centro de Transformación incorporará una

serie de materiales de seguridad que lo componen: - Un par de guantes aislantes para la protección del personal durante la

maniobra y un aislamiento de 24 kV - Placas de peligro de muerte a instalar en los ensayos. - Una pértiga de accionamiento de 3 m, 36 kV. - Un cinturón de seguridad. - Un casco reglamentario con visor. - Una escalera de cuerda de 6 m mínimo.

Memoria descriptiva.

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1.1.10.- CONCLUSIÓN Espero que lo expuesto dé una idea clara de lo que se pretende realizar, con

el fin de conseguir su aprobación previa, construcción y montaje y posteriormente su autorización de puesta en marcha con el Servicio Provincial de Industria y Energía de Tarragona y FECSA/ENHER, como empresa suministradora de energía.

Si algún punto no estuviese suficientemente claro, con mucho gusto le facilitaré cuantos datos sean precisos.

Tarragona, 29 de Marzo de 2004 El Ingeniero Técnico:

MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ

Memoria descriptiva.

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LÍNEAS SUBTERRÁNEAS

Memoria descriptiva.

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1.2.- LÍNEAS SUBTERRÁNEAS 1.2.1.- TRAZADO DE LAS LÍNEAS Serán necesarios tramos de línea subterránea para acceder a los centros de

transformación. Tanto a los de 25 kV como a la línea y transformadores parciales de 10 kV.

1.2.2.- CARACTERÍSTICAS GENRERALES DE LA LÍNEA

SUBTERRÁNEA ACCESO A CENTROS DE TRANSFORMACIÓN

Tensión nominal 25 kV 10 kV Potencia de transporte prevista 1500 kVA 400 kVA Número de circuitos 1 1 Número de conductores 3 3 Longitud máxima del tramo aprox.

50 m 50 m

Conductores 3x1x150 mm2 Al 18/30 kV

3x1x95 mm2 Al 12/20 kV

Nivel aislamiento a impulsos tipo rayo

125 kV 125 kV

Botella – terminal 3 x Exterior + 3 x Interior Protección apoyo Tubo de PVC de 10 atm Protección zanja Tubo de fibrocemento φ160 a 1,20 m

Descripción Conductor Planta (m)

Total (m)

L1: Entrada S.E.T. 25 kV 150 mm2- 18/30 kV 10 25 L2: Puente E.M. a trafo 1500 kVA, 25 kV

150 mm2- 18/30 kV 3 7,5

L3: Salida trafo 1500 kVA, 10 kV 150 mm2- 12/20 kV 2 5 L4: Salida 10 kV Línea Aérea 95 mm2- 12/20 kV 14 35 L5: Conversión 10 kV alimentación transformador 1 oficinas

95 mm2- 12/20 kV 3 7,5

L6: Conversión 10 kV alimentación transformador 2

95 mm2- 12/20 kV 8 20

1.2.3- CONDUCTORES Los conductores utilizados cumplen las especificaciones de la norma

española UNE 21123 “Cables de transporte de energía aislados con dieléctricos secos extruídos para tensiones nominales de 1 kV a 30 kV”, además de pasar los correspondientes ensayos característicos de:

- Ensayos dimensionales - Ensayos físico-químicos de los componentes - Ensayos eléctricos sobre muestra y sobre bobina completa

Memoria descriptiva.

44

1.2.3.1.- FORMACIÓN

Los cables están formados por: - Cuerda de cobre o aluminio. - Capa semiconductora extruída. - Capa de aislamiento de polietileno reticulado, de espesor adecuado a su

tensión de servicio. - Capa semiconductora encintada o extruída. - Pantalla constituida por flejes de cobre, enrollados en hélice o corona de

alambres de cobre. - Cubierta exterior de PVC. Los cables son generalmente unipolares, por las ventajas que reúnen frente a

los cables multipolares como son: - Menor radio de curvatura. - Más manejable para su tendido. - Facilitan la ejecución de empalmes y terminales. - Admiten mayor intensidad de régimen de carga permanente. - Longitudes de fabricación mayores, reduciendo el número de empalmes.

1.2.3.2.- RADIO DE CURVATURA

Los radios de curvatura indican el radio mínimo que el cable puede adoptar en su posición definitiva de servicio. Estos valores no se aplican a las curvaturas a que el cable pueda estar sometido durante su tendido cuyos radios deben tener un valor superior al indicado.

UNIPOLARES MULTIPOLARES ( )dDr +⋅=10 ( )dDr +⋅= 5,7

D: diámetro del cable D: diámetro del conductor

1.2.3.3.- INSTALACIÓN

La condición normal de instalación que se prevé para estos cables es a base de un terno de unipolares juntos formando un triángulo equilátero. La ventaja que aporta esta disposición es que siendo simétrica, el efecto de reactancia y la influencia térmica mutua en los tres conductores es prácticamente igual.

1.2.3.4.- CARACTERÍSTICAS DE LOS CABLES

Las características técnicas de los cables utilizados en líneas subterráneas son las siguientes:

Memoria descriptiva.

45

Con

duct

or

Secc

ión

( mm

2 )

Ais

lam

ient

o

Ten

sión

(kV

)

φExt

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r ( m

m)

secc

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edio

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( m

m)

Peso

ap

roxi

mad

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g/km

) R

esis

tenc

ia e

lec

Max

a 2

0ºC

/km

) R

esis

tenc

ia a

F=

50 H

z y

90ºC

/km

) R

eact

anci

a a

F=

50 H

z y

90ºC

/km

)

Cap

acid

ad

(µF/

km)

Al 1x70 Seco 12/20 29,2 9,8 953 0,435 0,557 0,124 0,190 Al 1x95 Seco 12/20 31,1 11,8 1100 0,313 0,403 0,118 0,214 Al 1x150 Seco 12/20 33 13,3 1212 0,202 0,260 0,109 0,250 Al 1x240 Seco 12/20 34,5 14,7 1354 0,122 0,158 0,101 0,301

Cobre 1x240 Seco 12/20 39,2 18,8 3308 0,0740 0,096 0,101 0,301 Al 1x70 Seco 18/30 34,4 9,8 1227 0,435 0,557 0,134 0,147 Al 1x95 Seco 18/30 36,5 11,8 1375 0,313 0,402 0,128 0,163 Al 1x150 Seco 18/30 39,9 14,7 1660 0,202 0,260 0,119 0,189 Al 1x240 Seco 18/30 44,6 19 2145 0,122 0,158 0,109 0,225

Carga permanente en amperios (A)

Con

duct

or

Secc

ión

( mm

2 )

INSTALACIÓN AL AIRE

• Temp. del aire 40ºC

• Temp. max. del conduc. 90ºC

INSTALACIÓN ENTERRADA

• Temp. del terreno 25ºC •Profundidad 100 cm

• Res. Term. Terreno 100ºC cm/W

• Temp. max. del conduc. 90ºC Aluminio 1x70 200 210 Aluminio 1x95 245 250 Aluminio 1x150 320 315 Aluminio 1x240 435 415

Cobre 1x240 525 515

1.2.4.- CANALIZACIONES Para la canalización subterránea del cable, será necesario abrir una zanja de

1,20 m de profundidad colocándose entibaciones en los casos en que la naturaleza del terreno lo haga preciso.

Se eliminará toda la rugosidad del terreno que pudiera dañar la cubierta de los cables y se extenderá una capa de arena fina que servirá para nivelación del fondo. Sobre este lecho de arena, se colocará un tubo de fibrocemento de φ 160 que servirá para alojar los cables. Los tubos, presentarán una superficie interior lisa. Sobre el tubo de fibrocemento se aplicará una capa de hormigón de unos 30 cm y sobre ésta se depositará mantos de tierra compacta de 30 cm hasta alcanzar el nivel del terreno.

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1.2.5.- CONCLUSIÓN Espero que lo expuesto dé una idea clara de lo que se pretende realizar, con

el fin de conseguir su aprobación previa, construcción y montaje y posteriormente su autorización de puesta en marcha con el Servicio Provincial de Industria y Energía de Tarragona y FECSA/ENHER, como empresa suministradora de energía.

Si algún punto no estuviese suficientemente claro, con mucho gusto le facilitaré cuantos datos sean precisos.

Tarragona, 29 de Marzo de 2004 El Ingeniero Técnico:

MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ

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CENTROS DE TRANSFORMACIÓN

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1.3.- CENTRO DE TRANSFORMACIÓN INTERIOR

La instalación objeto del presente proyecto consta de dos centros de transformación de 400 kVA. El transformador 1 (dará servicio a las oficinas y planta de hormigonado) estará adosado a la subestación como se a descrito anteriormente. El otro transformador irá alojado en un Centro prefabricado de hormigón.

1.3.1.- ACOMETIDA La acometida al Centro de Transformación se realizará por cable

subterráneo, alimentando al Centro desde una línea propia de AT de tensión de servicio de 10 kV con una frecuencia industrial de 50 Hz.

La línea de alimentación descrita en el apartado 1.1.2 del proyecto general, será particular, propiedad del peticionario, siendo la alimentación del primer escalón por la compañía suministradora que es FECSA-ENHER. Las derivaciones de acometida serán en PUNTA.

La potencia máxima de cortocircuito soportada por la red de alimentación será de 350 MVA.

1.3.2.- OBRA CIVIL

1.3.2.1. - PREFABRICADO PANELABLE

LOCAL El edificio estará construido en fábrica, por ORMAZABAL, según las

especificaciones de la Recomendación UNESA 1303 y se destinará a contener en su interior todos los materiales que constituyen el centro de transformación.

Las dimensiones del centro de transformación deberán permitir: • Ejecución de las maniobras propias de su explotación en condiciones

óptimas de seguridad para las personas que las realicen. • El mantenimiento del material, así como la sustitución de cualquiera de los

elementos que constituyen el mismo. El C.T. estará situado por encima del nivel de alcantarillado de la zona, de

tal forma que tenga acceso directo y fácil desde la vía pública, tanto para personas y maquinaria como para los vehículos necesarios para la explotación y mantenimiento de la instalación, tal y como se señala en la MIE-RAT 14. El edificio debe disponerse de tal forma que cerrado, impidiéndose el paso a personas ajenas al servicio. Las puertas serán abatibles y se abrirán hacia el exterior del recinto.

El edificio estará construido de tal forma que, una vez instalado, sea una superficie equipotencial.

CARACTERÍSTICAS DE LOS MATERIALES El material empleado en la fabricación del edificio prefabricado es

hormigón armado, con una resistencia a la compresión, a los 28 días, igual o mayor de 250 kg/cm2.

Todas las varillas metálicas embebidas en el hormigón, que constituyen la armadura del sistema equipotencial, serán electrosoldadas. La conexión entre

Memoria descriptiva.

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armaduras metálicas pertenecientes a diferentes elementos, se efectúa de tal forma que se consigue la equipotencialidad entre ellos.

CIMENTACIÓN Para la ubicación del edificio prefabricado es necesario únicamente una

excavación cuyas dimensiones quedan reflejadas en el plano correspondiente. Además de la excavación, será necesario un lecho de 10 cm de arena compactada y nivelada para la perfecta colocación de las bases del edificio.

SOLERA Y PAVIMENTO La solera consta de las siguientes piezas: - Base exterior e intermedia.

La base de la caseta estará constituida por varios módulos de hormigón en forma de bañera. Los módulos se unen mediante 6 tornillos M25. Entre dichos módulos, se colocará una junta de neopreno para conseguir una estanqueidad suficiente. En la parte delantera y trasera de cada uno de los módulos, se disponen orificios para le paso de los cables de AT y BT. En los módulos destinados a albergar transformadores de potencia se dispone el correspondiente foso de recogida de aceite. Los módulos han sido diseñados de tal forma que posibilitan cualquier configuración de montaje de celdas, al no existir ningún tabique de separación entre módulos en la zona prevista para la colocación de las celdas.

- Suelos de la sala de trafos y celdas. Ambos tipos de suelos son piezas rectangulares, destinadas a constituir el suelo de la caseta prefabricada donde irán asentadas tanto las celdas como el o los transformadores. La única diferencia existente entre ambos suelos es la disposición y forma de las troneras efectuadas.

- Suplemento del suelo de celdas. Esta pieza sirve para completar el suelo de la sala de celdas y conseguir que las celdas tengan un correcto asiento.

- Losetas. Elemento de cierre para las troneras efectuadas en el suelo de la caseta prefabricada. Se pueden distinguir tres tipos de losetas: • Losetas de cierre del suelo de celdas. • Losetas de cierre del suelo de la sala de celdas. • Losetas de cierre de la tronera practicada en el suelo de la sala del

transformador para el cuadro de BT. CERRAMIENTOS EXTERIORES En el cerramiento exterior podemos distinguir dos tipos de elementos: - Elementos de hormigón:

• Panel frontal o posterior ciego. Es un panel de forma rectangular en cuyos cantos verticales y por la parte interior existen tres cajeras en las que se disponen los elementos de unión que servirán para unir con otros paneles. En el canto superior se disponen embebidos dos elementos de izado destinados a soportar los cáncamos que se utilizan para la manipulación del panel.

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• Panel frontal con puerta de acceso a la sala de celdas. Se trata de una pieza de dimensiones similares a la anterior, pero que dispone de una zona para la ubicación de la puerta de acceso a la sala de celdas, además de disponer de los correspondientes elementos de izado y de las cajeras donde se alojarán los tornillos de unión entre los paneles.

• Panel frontal con puerta de acceso a la sala del transformador.

Es un panel de características análogas al anterior, con una abertura para la puerta de acceso a la sala del transformador.

• Panel posterior con ventilación. Panel de hormigón con un espacio para la colocación de una rejilla de ventilación en la parte superior tras el transformador.

• Panel lateral ciego. Panel de hormigón armado para el cerramiento lateral del edificio prefabricado. En este caso los dos paneles laterales serán ciegos, pero en el caso de albergar un transformador de una potencia igual o superior a 630 kVA, colocaremos en el panel lateral correspondiente al transformador cuatro rejillas más de ventilación.

- Elementos metálicos: • Puerta de acceso a la sala de celdas.

La puerta se construirá con chapa laminada en frío con posterior galvanizado en caliente en proceso continuo. Como protección adicional, la puerta será pintada. La puerta estará dotada de bisagras que permitan un giro de 180º hacia el exterior del centro.

• Puerta de acceso a la sala de transformadores. Es de análogas características a la anterior, pero compuesta de dos elementos. El elemento inferior incorpora una rejilla de ventilación compuesta por lamas en forma de “V” invertida.

• Rejillas de ventilación. Además de la rejilla de ventilación situada en la puerta de acceso a la sala del transformador, el edificio está dotado de una rejilla de ventilación en la parte superior tras el transformador. Dichas rejillas están constituidas por lamas en forma de ”V” invertida. Son de chapa metálica y interiormente están complementadas con una rejilla mosquitera.

TABIQUERIA INTERIOR Al tratarse de un centro equipado con celdas prefabricadas, no es necesario

ningún tipo de tabiquería interior. En el caso de resultar necesario independizar la sala de celdas respecto la

del transformador, se podrá colocar un tabique separador. CUBIERTAS La cubierta del centro estará constituida por varias piezas de hormigón

armado. La parte superior de cada una de estas piezas, tiene una superficie a doble vertiente con la finalidad de impedir la acumulación del agua. En las proximidades

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de la unión entre dos piezas, existe una acanaladura que impide la acumulación de agua en la junta de unión.

Para la unión entre las piezas de cubierta, existen en la parte interior tres cajeados con orificio pasante para el ensamblado mediante un tornillo. Además de la fijación mecánica, estos tornillos aseguran la equipotencialidad de la cubierta.

En la parte inferior de las cubiertas se ha practicado un rebaje para el ensamble de las piezas y cerramientos verticales. La equipotencialidad entre cubiertas y parámetros se realiza mediante una pieza conductora que se sitúa en el cerramiento lateral.

PINTURAS El edificio prefabricado está dotado de acabado liso, revestido con pintura

resistente a la intemperie. VARIOS El edificio prefabricado estará construido de tal manera que una vez

instalado, su interior sea una superficie equipotencial. Entre la armadura equipotencial embebida en le hormigón y las puertas y rejillas, habrá una resistencia eléctrica igual o superior a 10 kΩ.

El material empleado en la fabricación del edificio prefabricado, será hormigón armado con una resistencia a la compresión, a los 28 días de fraguado, igual o superior a los 250 kg/cm2.

El piso será capaz de soportar sobrecargas verticales de 400 kg/m2, excepto en la zona de ubicación del transformador en lo que se considera la carga de un transformador de 5000 kg.

Las parees serán capaces de soportar los esfuerzos verticales de su propio peso, más el de la cubierta y las sobrecargas de ésta, simultáneamente, con una presión horizontal de 100 kg/m2.

La cubierta será capaz de soportar una sobrecarga de nieve de 250 kg/m2.

1.3.2.2. - ALTA TENSIÓN

Dado el carácter de línea de AT particular, con protección individual en cabecera, derivación a C.T. en apoyo y conexión inmediata al C.T., se considera que se cumplen los requisitos del C.T. a pie de poste por lo que se pondrá la protección interna del transformador en la caseta.

1.3.2.2.1.- APARAMENTA

Se proyecta el centro de transformación con aparamenta del tipo prefabricado moderno, frente al sistema convencional de celdas aisladas de obra civil por las ventajas indicadas a continuación:

• La seguridad del personal. • La seguridad del mantenimiento con una gran fiabilidad y un mantenimiento reducido. • Dimensiones reducidas. • Gran flexibilidad de utilización.

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• Posibilidad de futuras ampliaciones tanto en celda de línea como en celda de protección.

Todas y cada una de las celdas objeto del presente proyecto disponen de los enclavamientos mecánicos y eléctricos conforme a lo dictado por la UNE 20099 que permiten asegurar tanto al personal como a la instalación.

CARACTERÍSTICAS DE LOS MATERIALES Todo Centro de Transformación está constituido principalmente por una

aparamenta de AT que lo constituyen las celdas de AT y por una serie de complementos tales como cuadros de BT, transformadores de medida, equipos de seguridad, etc.

En primer lugar y por orden de importancia están las celdas de AT, que tienen las siguientes características:

Tensión nominal 24 kV Tensión de servicio 10 kV Número de fases 3 Frecuencia 50 Hz Nivel de aislamiento a frecuencia industrial 1min

50 kVef

Nivel de aislamiento a onda de choque 125 kVc

Intensidad de nominal de celdas 400 A Intensidad de corta duración (valor eficaz) 16 kA Intensidad de corta duración (valor cresta) 40 kA Grado de protección IP2X

Las principales partes de que consta una celda de media tensión, son las

siguientes: ENVOLVENTE METÁLICA Se definen como celdas con aparamenta bajo envolvente metálica con chapa

galvanizada que permite una mayor resistencia a la corrosión, estando compartimentada según la norma CEI 298.

La parte que engloba todos y cada uno de los elementos que constituyen una celda de AT y las dimensiones de esta envolvente están en función de la tensión de alimentación, de la intensidad nominal de la celda, de la intensidad de cortocircuito y de los elementos auxiliares que puede albergar en su interior.

Esta envolvente engloba cuatro compartimentos distintos separados por tabiques metálicos.

COMPARTIEMTO DE JUEGO DE BARRAS El juego de barras está constituido por tubos de aluminio aislados, o pletinas

de Cu, conectados directamente con tornillos sobre las zonas de conexión de la aparamenta.

El acceso al compartimento de barras se hace desde la parte delantera de las celdas, lo que facilita el sencillo ensamblaje.

En las condiciones normales de explotación, este compartimento no necesita ningún mantenimiento después del montaje.

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La acometida a la mayoría de las celdas se realiza por la parte inferior, ahora bien en el caso de que la acometida se realice por la parte superior de la celda, los terminales de conexión a instalar para la interconexión con la aparamenta y/o embarrado se realizará con “terminales bimetálicos” con una protección con termoretractil.

COMPARTIMENTO APARAMENTA DE CORTE Y AISLAMIENTO Lo constituyen los elementos de corte y aislamiento que cada celda lleve y

que se definen posteriormente. Los interruptores-seccionadores podrán ser de SF6, al aire rotativo o

automáticos, según el fabricante. En este caso, ORMAZABAL utiliza el SF6 como corte y aislamiento. COMPARTIMENTO DE CABLES Este compartimento contiene: - Zonas de conexión para los cables secos que les permite montarlos con

los terminales normalizados. Una clavija permite enganchar el terminal extremo del cable de AT durante la operación de conexión, dejando libres las manos del operador cuando el terminal es enchufable.

- Seccionadores de puesta a tierra - Divisores capacitivos para alimentar las lámparas de neón que indican la

presencia de tensión en los cables de AT. La facilidad para desmontar estos elementos otorga una intercambiabilidad rápida.

Los terminales de conexión a instalar serán “bimetálicos” con una protección con termoretractil. Una puerta con varios puntos de fijación cierra este compartimento y garantiza la resistencia al arco interno. COMPARTIEMNTO DE CONTROL Y MANDO En estos compartimentos se instalarán los regleteros de bornes para los

circuitos auxiliares de BT, incluidos los mandos. También se instalaran los diferentes relés de protección que la instalación lo

requiera y que más adelante se definen.

SECCONADORES DE PUESTA A TIERRA Todas y cada una de las celdas, que contengan en su interior aparamenta de

AT dispondrán de seccionadores de puesta a tierra que garanticen la seguridad del personal y de la instalación.

Este seccionador de puesta a tierra se garantiza porque su cierre es brusco y además el tiempo de cierre es independiente del de actuación del operario.

El cierre y apertura de este seccionador de puesta a tierra se realiza manualmente con una manivela.

Sobre este tipo de seccionadores de puesta a tierra se pueden incluir cerraduras de enclavamiento (extraíbles/no extraíbles a dispositivo abierto/ cerrado...) adicionales que permitan realizar cualquier tipo de maniobras con el fin de mantener íntegra la seguridad del personal y de la instalación. Este tipo de cerraduras y/o enclavamientos se definen posteriormente.

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AISLADORES TESTIGO DE PRESENCIA DE TENSIÓN Estos aisladores capacitivos de las celdas son optativos, se encuentran

situados en el interior del compartimento de cables y sirven para alimentar a las lámparas de neón que indican la existencia de tensión en los cables de AT.

La facilidad de desmontar estos elementos otorga una intercambiabilidad rápida.

Estos aisladores capacitivos están constituidos por un conjunto de condensadores en serie de iguales características. Estos condensadores aún siendo de iguales características tienen una distribución no lineal con lo que la repartición de la tensión en cada condensador no es la misma. Esto es debido a las propias capacidades de los condensadores, sumado al diferencial con tierra.

El último condensador es un condensador cerámico de tal forma que si existiera una sobretensión en el condensador, ésta se derivaría a tierra prevaleciendo en todo momento la seguridad del personal.

SISTEMA DE PUESTA A TIERRA El conductor de puesta a tierra a instalar en las celdas estará dispuesto a lo

largo de todas las celdas según lo expuesto en la UNE 20099 y estará dimensionado para soportar la intensidad admisible de corta duración.

EMBARRADO El embarrado general del as celdas estará sobre-dimensionado con el fin de

soportar sin deformaciones permanentes los esfuerzos electrodinámicos que en un cortocircuito se puedan presentar y que se detallan en el apartado de cálculos.

En la tabla adjunta, se detallan los diámetros exteriores e interiores así como el material del cual están hechos los embarrados de las celdas de algún fabricante:

Material Al Cu φ Ext. 22 22 φ Int. 15 15

φ Ext: diámetro exterior en mm. φ Int: diámetro interior en mm. Al: aluminio. Cu: cobre.

Otros fabricantes disponen de embarrado de pletina o especiales, calculados y comprobados y homologados en sus laboratorios o en laboratorios oficiales.

ENCLAVAMIENTOS ESTÁNDAR Las celdas disponen de todos los enclavamientos mecánicos de

funcionalidad exigidas por la norma CEI 298, estos son: - Enclavamiento entre el aparato de corte y el seccionador de puesta a

tierra. - Enclavamiento entre el seccionador de puesta a tierra y la puerta de

acceso al compartimento de cables. Una mirilla situada sobre la puerta de acceso a este compartimento permite observar la posición del seccionador de puesta a tierra.

- Enclavamiento entre el seccionador de línea y el disyuntor.

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- Enclavamiento del interruptor-seccionador cuando está en posición abierto y la puerta de acceso al compartimento de cables está retirada. Se puede realizar, en ese momento, la maniobra del seccionador de puesta a tierra para ensayar los cables.

EXPLOTACIÓN Y MANTENIMIENTO Todas las maniobras al igual que el acceso al os difrentes compartimentos se realiza desde la parte delantera de la celda, disponiendo como un añadido que los mecanismos de maniobra de un sinóptico que indica, con total fiabilidad de la robustez de la cedan cinemática, la posición de cada aparato. Una vez al año se realizarán las siguientes operaciones: - Verificación del funcionamiento correcto de los mecanismos de mando,

buen estado (visual) del material y del estado de limpieza de los aislantes.

- Aplicación de una ligera capa de grasa sobre las cuchillas macho del seccionador de puesta a tierra y sobre las contactos eléctricos aéreos, después de haber limpiado el viejo lubricante hasta su eliminación con un trapo impregnado con petróleo u otro detergente con exclusión de los solventes colorados.

- Quitar el polvo de las partes aislantes con un trapo limpio y seco. - Verificar el apriete de los tornillos. - Respetar las normas de seguridad. Todas las celdas disponen en su parte inferior una placa con las principales características de las celdas, tal y como se indica en el MIE-RAT, esto es:

Fabricante Tipo de celda Peso en kg Norma aplicable en CEI Referencia de la celda Grado de protección Tensión Intensidad Tensión de choque Intensidad de corta duración Poder de corte Poder de cierre

KIT DE ACCESORIOS Cada una de las celdas dispone de un kit de accesorios formado por las palancas de maniobra, lámparas testigo, bridas metálicas para sujeción de los cables, conos deflectores, tornillería para el ensamblaje de la celdas, pletinas de tierra y embarrados de conexión a celda contigua. TRANSPORTE Y TRASLADO Para el transporte y traslado de las celdas, éstas disponen de unos soportes que con la ayuda de unas eslingas facilitan el movimiento.

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PASILLO DE INSPECCIÓN, MANIOBRA Y ZONAS DE PROTECCIÓN. Tal y como se refleja en el MIE-RAT 14, tenemos que la anchura de los

pasillos de servicio tiene que ser suficiente para permitir la fácil maniobra e inspección de las instalaciones, así como el libre movimiento por los mismos de las personas y el transporte de los aparatos en las operaciones de montaje o revisión de los mismos.

Esta anchura no será inferior a la que a continuación se indica según los casos:

- Pasillos de maniobra con elementos en tensión a un solo lado 1,0 m. - Pasillos de maniobra con elementos en tensión a ambos lados 1,2 m. - Pasillos de inspección con elementos en tensión a un solo lado 0,8 m. - Pasillos de inspección con elementos en tensión a ambos lados 1,0 m. Las dimensiones anteriormente indicadas serán libres y se tomarán desde las

partes salientes de los elementos en tensión (mandos, barandillas, etc). Los elementos en tensión no protegidos que se encuentren sobre los

pasillos, deberán estar a una altura mínima sobre el suelo que corresponde a un valor fijo de 2300 mm más 200 mm para la tensión de aislamiento de 24 kV.

En las zonas de transporte de aparatos deberá mantenerse una distancia entre los elementos en tensión y el punto más próximo del aparato en traslado, no inferior a 2700 mm.

En cualquier caso, los pasillos deberán estar libres de todo obstáculo hasta una altura de 2300 mm.

1.3.2.2.2.- CELDA DE LÍNEA

Una celda modular de línea de Vn=24 kV y unas dimensiones de 700 x 2000 mm. Las características eléctricas son las siguientes:

Tensión nominal 24 kV Tensión de servicio 10 kV Intensidad nominal 400 A Tensión de ensayo a tierra y entre polos 1min 50Hz 50 kV Tensión de ensayo a impulso 125 kV Intensidad admisible de corta duración 16 kA Valor cresta de la intensidad admisible 40 kA Poder de corte nominal bajo carga cosϕ=0,7 400 A Poder de corte nominal de carga en bucle 400 A Poder de corte nominal inductivo (trafo en vacío) 16 A Poder de corte nominal 25 A Poder de cierre nominal en cortocircuito 40 kA

1.3.2.2.3.- CELDA DE PROTECCIÓN DEL TRANSFORMADOR

Habrá tres celdas interruptor-seccionamiento con fusibles de 30 A cuya

finalidad será la de proteger el transformador destinado a las oficinas, la línea norte y la línea sur. Las dimensiones son igual que el caso anterior que son de 700 x 2000 mm.

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Las características de las celdas serán las siguientes: Tensión nominal 24 kV Tensión de servicio 10 kV Intensidad nominal 400 A Tensión de ensayo a tierra y entre polos 1min 50Hz 50 kV Tensión de ensayo a impulso 125 kV Intensidad admisible de corta duración 16 kA Valor cresta de la intensidad admisible 40 kA Poder de corte nominal bajo carga cosϕ=0,7 400 A Poder de corte nominal de carga en bucle 400 A Poder de corte nominal inductivo (trafo en vacío) 16 A Poder de corte nominal 25 A Poder de cierre nominal en cortocircuito 40 kA

Las celdas de protección dispondrán de fusibles de alto poder de ruptura con bajas pérdidas para AT. Las características son las siguientes:

- Alta capacidad de ruptura - Alto efecto limitador - Baja sobretensión de corte - Bajos valores de I2t - Bajas pérdidas por disipación de calor - Sin mantenimiento ni envejecimiento - Bajos valores de intensidad de corte mínima - Intensidad nominal de los fusibles de 63 A

1.3.2.3. - INTERCONEXIÓN DE AT

Para la interconexión entre la celda de protección del transformador y el transformador de potencia, se instalará un juego de puentes de AT de las siguientes características:

7 m de cable seco unipolar de aluminio de 95 mm2 de 12/20 kV, para la interconexión entre la celda de protección y el transformador, con los terminales de conexión adecuados.

1.3.2.4. - TRANSFORMADOR DE POTENCIA

Será una máquina trifásica reductora de tensión, teniendo como tensión de entrada 10 kV (lado de alta tensión) y la tensión del secundario (lado de baja tensión) de 380 V entre fases y 220 V entre fase y tierra.

El transformador tendrá el neutro accesible en baja tensión y de refrigeración natural.

Las características mecánicas y eléctricas cumplirán con la norma UNE 20138 y a las particularidades de la CE, siendo estas las siguientes:

Potencia nominal 400 kVA Tensión nominal del primario 10 kV Regulación en primario ± 5%, ±10% Tensión nominal secundaria en vacío 400 V Tensión de cortocircuito 6% kV Grupo de conexión Dyn 11 Nivel de aislamiento

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Tensión de ensayo a onda de choque 145 kV Tensión de ensayo a 50Hz 1min 70 kV

Tipo de aislamiento Aceite mineral Sistema de protección Sin protección

1.3.3.- SALIDA DE BT La salida de BT, como los condensadores que se numeran a título informativo aunque necesario, pero que serán descritos y valorados en el proyecto de BT, preceptivo, que desarrollará la instalación correspondiente.

1.3.3.1.- INTERCONEXIÓN DE BAJA TENSIÓN

De borne de BT del transformador, saldrá una línea de cable RV 0,6/1 kV de (3x1x240+1x240) Cu por la parte superior al cuadro de salida de BT del trafo. Las conexiones se realizarán con terminales de presión o apriete de tornillo apropiado.

1.3.3.2.- CUADRO DE BAJA TENSIÓN

Se instalará en un armario metálico de dimensiones apropiadas y contendrá las protecciones oportunas.

1.3.3.3.- SALIDAS DE CABLES BT

Dado que las celdas de AT van a estar ubicadas en el interior del prefabricado de hormigón, éste ya tiene previsto de un foso lo suficiente profundo, para la acometida y salida de cables así como para los cables de interconexión entre las celdas de AT.

Se efectuaran por los orificios semitroquelados existente en el edificio a una profundidad de 0,7 m y por los que saldrá la canalización subterránea al cuadro general de distribución de la planta.

1.3.3.4.- BATERIA DE CONDENSADORES

Es recomendable instalar una batería automática de compensación de energía reactiva, tipo modular, regulación por escalones de mínimo 200 kVAr, (50% de potencia del transformador inicialmente, siendo conveniente su ajuste y/o cálculo de acuerdo con los receptores definitivos que se le instalen).

Esta batería llevará interruptor y/o fusibles generales así como cortacircuitos fusibles parciales por escalón.

1.3.4.- TOMAS DE TIERRA El centro de transformación estará dotado de una instalación de puesta a

tierra de protección con el objeto fundamental de limitar las tensiones de defecto (paso y contacto), que puedan producirse en el mismo. Este sistema asegurará en todo momento, la descarga a tierra de la intensidad homopolar de defecto,

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contribuyendo con ello a la eliminación del riesgo eléctrico debido a la aparición de tensiones peligrosas en el caso de contacto de las masas de partes en tensión.

Además, en los centros de transformación para redes en B.T. con protección del sistema de neutro a tierra TT, se conectará a tierra de servicio la estrella del devanado de BT del trafo, neutro a tierra, para de esta forma facilitar el retorno de las faltas a tierra y poder activar los dispositivos diferenciales de protección del circuito secundario.

Las dos tomas de tierra se separarán, y sus electrodos se instalarán a una distancia mínima de 20 m con el fin de que una falta a tierra de AT, no eleve el potencial del circuito de BT.

Características de los electrodos: Electrodos Pica AC/Cu de φ 14,6x2000 UNESA Conexión Presión cuña “AMP” amagnética o

soldadura aluminotérmica Anillo/circuito 50 mm2 Cu desnudo Línea principal tierra 50 mm2 Cu desnudo o

50 mm2 Cu 0,6/1 kV Medición/seccionamiento Caja con pletina seccionable IP-545

1.3.4.1.- TOMA DE TIERRA DE PROTECCIÓN

Tiene por finalidad limitar a tierra de aquellos puntos de la instalación eléctrica normalmente sin tensión, pero que pueden, eventualmente, ser puestos en tensión a causa de un defecto.

Se conectarán al circuito de tierra: Masa de herrajes AT Masa de herrajes BT Pantalla de conductores AT Cuba metálica del transformador Cuchilla de los seccionadores de puesta a tierra Mallazo Anillo difusor Armadura del edificio si éste es prefabricado

No se unirán, por el contrario, las rejillas de ventilación y las puertas metálicas del centro si son accesibles desde el exterior.

DESCRIPCIÓN CONSTRUCTIVA Siguiendo la recomendación UNESA realizaremos la toma de tierra de

protección por el sistema de anillo perimetral bajo solera, y picas electrodo clavadas. El anillo tendrá una dimensión superior al perímetro del edificio, siempre que sea posible, con el fin de aumentar la zona de paso. Debajo de la excavación de asentamiento del prefabricado, o del a cimentación si es de obra civil, y a una profundidad mínma de 0,5 m se clavarán los electrodos, que se unirán con le anillo del cable a tierra. Se mejorarán las tierras si fuese preciso con sales apropiadas o se reforzarán por tierras suplementarias radiales para conseguir una resistencia de difusión máxima de 37 Ω y recomendable menor de 10Ω.

Nº de electrodos: 4, 6, 8 (según la recomendación UNESA adoptada para el cálculo).

Del anillo principal de tierra citado se sacarán un mínimo de dos conexiones a la malla equipotencial (malla confeccionada de redondo de φ6 mm mínimo

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electrosoldada formando cuadros de 20 x 20 cm) que se instalará bajo la excavación o en solera, cubriéndose posteriormente con 15 cm de arena de asentamiento o el hormigón de solera según el caso.

La caja de seccionamiento y medida se instalará en el recinto del Centro de Transformación, lo más cerca posible de las puertas y en el pasillo de maniobra, para que sea accesible.

Por el foso de los cables o la parte baja del local, se fijará el circuito principal de tierra al que se unirán con piezas de conexión apropiadas, las masa relacionadas anteriormente.

Ningún soporte o masa metálica servirá de continuidad al circuito principal de tierra, efectuándose todas las conexiones en paralelo.

1.3.4.2.- TOMA DE TIERRA DE SERVICIO

Como ya se ha indicado, se realizarán para sistemas de protección TT de neutro a tierra y facilitar las protecciones diferenciales a tierra.

DESCRIPCIÓN CONSTRUCTIVA Se instalará de forma lineal, con el mismo tipo de electrodos y conductores

que la de servicio. La zanja tendrá una profundidad mínima de 0,5 m y el conductor principal de tierra, hasta el primer electrodo, será RV 0,6/1 kV.

La caja de medición y seccionamiento de tierra se instalará en el pasillo del Centro de Transformación, a una distancia mínima de un metro de la de protección.

Se conectará a ella: - Neutro del transformador

1.3.5.- SEGURIDAD

1.3.5.1.- ENCLAVAMIENTOS

Como complemento de los enclavamientos estándar de las celdas objeto del presente proyecto, tenemos que:

- Estos enclavamientos son puramente mecánicos sin actuación alguna sobre elementos eléctricos.

- Todos los enclavamientos se componen de una cerradura con una llave de enclavamiento numerada.

- Las cerraduras se instalan sobre le mando del aparato para el que está concebido.

- Las llaves de las cerraduras no son intercambiables aún en el caso de que se instalen dos cerraduras con la misma función y en el mismo aparato.

- En el caso de que se requiera una misma llave para dos o mñas aparatos, existe la posibilidad de “anillar” dichas llaves con el fin de que tengan un único uso.

Los enclavamientos mecánicos especiales a instalar en las celdas objeto del presente proyecto, son aquellos que su naturaleza no figuran en las celdas estándar, por ello requieren un estudio aparte y dado que el proyecto no contempla ningún enclavamiento especial, este apartado no se desarrollará.

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ENCLAVAMIENTOS ELÉCTRICOS ESPECIALES Dado el tipo de instalación, no se contempla ningún enclavamiento eléctrico especial para las celdas de AT.

1.3.5.2.- SISTEMAS CONTRA INCENDIOS

Para la determinación de las protecciones contra incendios a que se puedan dar lugar las instalaciones eléctricas de alta tensión, además de otras disposiciones especificas en vigor, tal y como se indica en el MIE-RAT 14, se tendrá en cuenta:

- La posibilidad de propagación del incendio a otras partes de la instalación.

- La posibilidad de propagación del incendio al exterior de la instalación, por lo que respecta a daños a terceros.

- La presencia o ausencia de personal de servicio permanente en la instalación.

- La naturaleza y resistencia al fuego de la estructura soporte del edificio y de sus cubiertas.

- La disponibilidad de medios públicos de lucha contra incendios. Con carácter general se aplicarán lo indicado por la Norma Básica de la

Edificación, Condiciones de Protección contra el Incendio en los Edificios (NBE-CPI), en lo que respecta a las características de los materiales de construcción, resistencia al fuego de las estructuras, compartimentación, evacuación y, en particular, sobre aquellos aspectos que no hayan sido recogidos en este Reglamento y afecten a la edificación.

Tal y como indica el MIE-RAT 14 se colocará un extintor (como mínimo) de eficacia 89B. Este extintor deberá colocarse siempre que sea posible en el exterior de la instalación para facilitar su accesibilidad y, en cualquier caso, a una distancia no superior a 15 metros de la misma.

Si existe un personal itinerante de mantenimiento con la misión de vigilancia y control de varias instalaciones que no dispongan de personal fijo, este personal itinerante deberá llevar, como mínimo, en sus vehículos dos extintores de eficacia 89 B, no siendo preciso en este caso la existencia de extintores en los recintos que estén bajo su vigilancia y control.

1.3.5.3.- MATERIALES DE SEGURIDAD

Como materiales de seguridad, el Centro de Transformación incorporará una serie de materiales de seguridad que lo componen:

- Una banqueta aislante que permita proteger al personal durante las maniobras y revisiones que se realicen a las celdas de AT con un aislamiento de 36 kV.

- Un par de guantes aislantes para la protección del personal durante la maniobra y un aislamiento de 36 kV

- Cuatro placas de peligro de muerte adhesivas a instalar en transformador y accesos al local.

- Un extintor de eficacia equivalente 89B, tal y como se ha descrito en anteriormente.

Memoria descriptiva.

62

- Una placa reglamentaria de primeros auxilios con instrucciones sobre los primeros auxilios que deben prestarse a los accidentados por contactos con elementos en tensión.

1.3.5.4.- ILUMINACIÓN

Del cuadro general de salida del trafo, se tomará la energía para el servicio propio del edifico del transformador por medio de un PIA de 2 x 16 A y un DIF. de 2 x40 30 mA incorporado en él o en módulo aparte.

Se instalará como mínimo, y en instalación estanca: - Un punto de luz estanco, fluorescente, de 1 x 40 W, 220 V - Un punto de luz de emergencia en puerta de 60 lumen

1.3.5.5.- VENTILACIÓN

El edificio se ventilará con el fin de evacuar el calor producido por las pérdidas eléctricas del transformador.

La ventilación del C.T. se realizará por tiro natural, por medio de rejas de ventilación, situadas en la puerta del trafo y dos parámetros colindantes del recinto de el/los trafo/s.

La construcción de las rejas, serán de perfil/chapa metálica tipo laberinto para que no puedan introducirse elementos rectos, y llevará malla mosquitera interna para que no se metan insectos o pequeños animales.

En los cálculos justificativos se indican las dimensiones de las mismas.

1.3.5.6.- FOSO DE RECOGIDA DE ACEITE. En el exterior del C.T. se hará una excavación perteneciente al foso

de recogida de aceite que tiene la misión de apagafuegos. La capacidad de éste será unos 250 L aproximadamente.

1.3.6.- CONCLUSIÓN Espero que lo expuesto dé una idea clara de lo que se pretende realizar, con

el fin de conseguir su aprobación previa, construcción y montaje y posteriormente su autorización de puesta en marcha con el Servicio Provincial de Industria y Energía de Tarragona y FECSA/ENHER, como empresa suministradora de energía.

Si algún punto no estuviese suficientemente claro, con mucho gusto le facilitaré cuantos datos sean precisos.

Tarragona, 29 de Marzo de 2004

El Ingeniero Técnico: MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ

Anexo de Cálculo

Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena Fecha: Marzo 2004

Índice Anexo de Cálculo

63

ÍNDICE

2.- CÁLCULOS.........................................................................................................

2.0.- CÁLCULO SUBESTACIÓN 1500 kVA.................................................... 2.0.1.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE 25 kV...................... 2.0.2.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE 10 kV...................... 2.0.3.- DIMENSIONAMIENTO DEL EMBARRADO............................. 2.0.4.- CÁCULO DE LA SOBREINTENSIDAD TÉRMICA

ADMISIBLE................................................................................. 2.0.5.- CÁLCULOS DE VENTILACIÓN..................................................

2.1.- CÁLCULO LÍNEA AÉREA.......................................................................

2.1.1.- CARACTERÍSTICAS A TENSIÓN NOMINAL........................... 2.1.2.- CONSTANTES KILOMÉTRICAS................................................ 2.1.3.- LISTADO DE PUNTOS DEL TERRENO..................................... 2.1.4.- CÁLCULO MECÁNICO DEL CONDUCTOR.............................

2.1.4.1.- CONDUCTOR................................................................. 2.1.4.2.- TRACCIÓN MÁXIMA ADMISIBLE. CONDICIONES

INICIALES....................................................................... 2.1.4.3.- FLECHAS MÁXIMAS.................................................... 2.1.4.4.- TABLAS DE TENDIDO.................................................. 2.1.4.5.- AISLAMIENTO............................................................... 2.1.4.6.- DISTANCIAS DE SEGURIDAD....................................

2.1.4.6.1.- DISTANCIA DE LOS CONDUCTORES AL TERRENO.......................................................

2.1.4.6.2.- DISTANCIA DE LOS CONDUCTORES ENTRE SÍ........................................................

2.1.4.6.3.- DISTANCIA ENTRE CONDUCTORES Y PARTES METÁLICAS...................................

2.1.4.6.4.- DISTANCIA MÍNIMA EN LOS CRUZAMIENTOS...........................................

2.1.4.6.5.- DISTANCIA MÍNIMA EN LOS PASOS POR ZONAS....................................................

2.1.4.6.6.- DESVIACIÓN DE LAS CADENAS DE AISLADORES.................................................

2.1.4.7.- APOYOS.......................................................................... 2.1.5.- CRITERIOS DE CÁLCULO.......................................................... 2.1.6.- OBSERVACIONES AL CÁLCULO DE APOYOS...................... 2.1.7.- LISTADOS DE ESFUERZOS........................................................

2.1.7.1.- APOYOS DE ALINEACIÓN.......................................... 2.1.7.2.- APOYOS DE ANGULO Y ANCLAJE........................... 2.1.7.3.- APOYOS DE INICIO Y FIN...........................................

2.1.8.- CIMENTACIONES........................................................................

2.2.- CÁLCULO DE LA LINEA SUBTERRANEA........................................... 2.2.1.- CÁLCULO ELÉCTRICO L1 Y L2................................................

2.2.1.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA............................................... 2.2.1.2.- CAÍDA DE TENSIÓN..................................................... 2.2.1.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA..............................................

65

65 65 66 67

68 69

70 70 72 73 75 75

76 77 77 78 78

78

78

79

79

80

80 82 83 85 87 87 88 88 89

91 91 91 91 92

Índice Anexo de Cálculo

64

2.2.1.4.- INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.......................... 2.2.1.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR...................

2.2.2.- CÁLCULO ELÉCTRICO L3.......................................................... 2.2.2.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA............................................... 2.2.2.2.- CAÍDA DE TENSIÓN..................................................... 2.2.2.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA.............................................. 2.2.2.4.- INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.......................... 2.2.2.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR...................

2.2.3.- CÁLCULO ELÉCTRICO L4, L5 y L6........................................... 2.2.3.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA............................................... 2.2.3.2.- CAÍDA DE TENSIÓN..................................................... 2.2.3.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA.............................................. 2.2.3.4.- INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.......................... 2.2.3.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR...................

2.3.- CÁLCULO C.T. PREFABRICADO 400 kVA...........................................

2.3.1.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE A.T.......................... 2.3.2.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE B.T.......................... 2.3.3.- DIMENSIONAMIENTO DEL EMBARRADO............................. 2.3.4.- CÁCULO DE LA SOBREINTENSIDAD TÉRMICA

ADMISIBLE................................................................................... 2.3.5.- CÁLCULOS DE VENTILACIÓN..................................................

2.4.- CÁLCULOS DE PUESTA A TIERRA.......................................................

2.4.1.- INVESTIGACIÓN DE LAS CARACTERÍSTICAS DEL SUELO......................................................................................... 2.4.1.1.- DETERMINACIÓN DE LAS CORRIENTES

MÁXIMAS DE PUESTA A TIERRA Y DEL TIEMPO MÁXIMO CORRESPONDIENTE A LA ELIMINACIÓN DEL DEFECTO.............................

2.4.2.- DISEÑO DE LA INSTALACIÓN DE TIERRA............................ 2.4.2.1.- CÁLCULOS DE LAS TENSIONES EN EL

EXTERIOR DE LA INSTALACIÓN......................... 2.4.2.2.- CÁLCULOS DE LAS TENSIONES EN EL

INTERIOR DE LA INSTALACIÓN........................... 2.4.2.3.- CÁLCULO DE LAS TENSIONES APLICADAS........ 2.4.2.4.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA DE LA

SUBESTACIÓN.......................................................... 2.4.2.4.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL

SISTEMA DE TIERRA............................ 2.4.2.4.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES

TRANSFERIBLES AL EXTERIOR........... 2.4.2.5.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA EN PARQUE

EXTERIOR.................................................................... 2.4.2.5.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL

SISTEMA DE TIERRA.............................. 2.4.2.5.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES

TRANSFERIBLES AL EXTERIOR........... 2.4.2.6.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA EN

CENTROS PREFABRICADOS.............................

93 93 94 94 94 95 95 96 96 96 97 97 98 98

99 99 100 101

102 103

104

104

104 104

105

105 106

107

107

109

109

109

110

111

Índice Anexo de Cálculo

65

2.4.2.6.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL SISTEMA DE TIERRA..............................

2.4.2.6.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES TRANSFERIBLES AL EXTERIOR...........

2.4.3.- CORRECCIÓN Y AJUSTE DEL DISEÑO INICIAL....................

111

113 113

Anexo de Cálculo

65

2.- CÁLCULOS

2.0.- CÁLCULO SUBESTACIÓN 1500 kVA

2.0.1.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE 25 kV

TIPO AISLAMIENTO

POTENCIA S(kVA)

TENSIÓN PRIMARIO

UP(kV)

INTENSIDAD PRIMARIO

IP(A)

POTENCIA C/C

Scc(MVA)

INTENSIDAD C/C PRIMARIO

Iccp(kA)

Aceite 1500 25 34,64 500 11,54

SECCIÓN

CONDUCTOR Sc(mm2)

RHV 18/30 kV 3x1x150 mm2

Al

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)2(3

)1(3

UpScc

Iccp

UpS

Ip

⋅=

⋅=

En la expresión (2) se ha tenido en cuenta el dato de potencia de

cortocircuito proporcionado por la compañía eléctrica de la zona donde ubicaremos nuestra instalación.

Siendo: Ip: Intensidad del primario (A) S: Potencia del transformador (kVA) Up: Tensión del primario (kV) Iccp: Intensidad de cortocircuito del primario (kA) Scc: Potencia de cortocircuito de la red = 500 MVA Sc: Sección del conductor (mm2)

Anexo de Cálculo

66

2.0.2.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE 10 kV

TIPO AISLAMIENTO

POTENCIA S(kVA)

PÉRDIDAS VACÍO W0(W)

PÉRDIDAS CARGA W1(W)

TENSIÓN SECUND.

Us(V)

INTENSIDAD SECUND.

Is(A)

TENSIÓN C/C

Ucc %

Aceite 1.500 2.800 17.000 10.000 85,46 6

INTEN C/C

Iccs (kA)

SECCIÓN CONDUCTOR

Sc(mm2)

1,44 3X1X95 12/20

kV Al

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

( ))4(

100/3

)3(3

10

UsUccS

Iccs

UsWWS

Is

⋅⋅=

⋅−−

Siendo: Is: Intensidad del secundario (A) S: Potencia del transformador (kVA) W0: Pérdidas en vacío (W) W1: Pérdidas en carga (W) Us: Tensión del secundario (V) Iccs: Intensidad de cortocircuito del secundario (kA) Ucc: Tensión de cortocircuito del transformador Sc: Sección del conductor (mm2) Una vez calculados los valores eficaces de las intensidades de cortocircuito,

podremos calcular los valores de cresta de éstas intensidades, que corresponden a:

)6(7.344,128,128,1

)5(4.2954,1128,128,1

kAII

kAII

ccschs

ccpchp

≈⋅⋅=⋅⋅=

≈⋅⋅=⋅⋅=

Estos resultados son inferiores a los 40 kA de cresta que soporta el embarrado y que viene predeterminado por el fabricante.

Anexo de Cálculo

67

2.0.3.- DIMENSIONAMIENTO DEL EMBARRADO

φext (mm)

φint (mm)

Sección S(mm2)

F (N)

Carga-Embarrado q(kg/mm)

Momento Flector max

Mmax(kg·mm)

Módulo resistente W(mm3)

Γmax (kg/mm2)

22 15 203,42 464,8 0,126 1483 819,45 1,81 Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)12(2int

2

)11(

)10(int

32

)9(12

)8(8,9

)7(11085,13

22

44

2

2

227

⋅Π=

−⋅=

⋅=

⋅=

−+⋅⋅⋅⋅×= −

φφ

φφφπ

extS

WM

extext

W

LqM

LF

q

Ld

Ld

dI

LfF

maxmax

max

cc

Siendo: F: Fuerza resultante (N) f: Coeficiente en función del cos(ϕ), siendo f=1 para

cos(ϕ)=0 L: Longitud de tramos del embarrado=0,375 m Icc: Intensidad eficaz de cortocircuito=16 kA d: Separación entre fases=0,18 m q: Carga unitaria sobre el embarrado (kg/mm) Mmax: Momento flector máximo (kg·mm) W: Módulo resistente (mm3) φext: Diámetro exterior del embarrado (mm) φint: Diámetro interior del embarrado (mm) Γmax: Fatiga máxima (kg/mm2) S: Sección del conductor (mm2)

En los resultados anteriores hemos podido comprobar que: - El valor del Mmax es inferior al par de apriete aplicado en los tornillos de

Allen de M8 que es de 2,8 kg·m. - El valor de la Γmax es claramente inferior al valor que el material en

cuestión tiene. Para el cobre es de 19 kg/mm2.

Anexo de Cálculo

68

2.0.4.- CÁLCULO DE LA SOBREINTENSIDAD TÉRMICA ADMISIBLE.

SECCIÓN S(mm2)

INCREMENTO DE TEMPERATURA

∆θ(ºC)

CONSTANTE α

ICC (kA)

t (s)

203,42 150 13 16 4,097 La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

)13(2

⋅⋅∆=

ccIS

θ

Siendo:

t: Tiempo máximo que soportaría el cortocircuito, la barra

de sección S (s) ∆θ: Incremento de temperatura para el conductor,

inicialmente considerado a temperatura ambiente=150ºC S: Sección de la barra (mm2) α: Constante que depende del material conductor. Su valor

es de 13 para el cobre. Icc: Intensidad eficaz de cortocircuito=16kA

En la expresión anterior se ha considerado un incremento de temperatura de 150ºC, en vez de 180ºC que suele ser normalmente, por ser un valor más conservador para tener en cuenta que el cortocircuito pueda ocurrir una vez que las barras se encuentren a la temperatura que se alcanza en ellas por el paso permanente de la intensidad nominal.

Al igual que en caso anterior, la compañía que opera en la zona nos ha facilitado el tiempo máximo de actuación de las protecciones que es de 1s. El resultado que obtenemos mediante la fórmula es superior al de actuación de las protecciones, es decir, que dicho embarrado puede soportar una intensidad de 16 kA durante más de 1s.

Anexo de Cálculo

69

2.0.5.- CÁLCULOS DE VENTILACIÓN.

TIPO AISLAMIENTO

POTENCIA S (kVA)

PÉRDIDAS VACÍO W0(kW)

PÉRDIDAS CARGA W1(kW)

COEF VENTILACIÓN

K ∆t

DIST VERTICAL

h Aceite 1500 2,8 17 0,55 15 1,2

Sr (m2)

2,35 La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

)14(24,0 3

10

thK

WWSr

∆⋅⋅⋅

+=

Siendo: Sr: Superficie mínima de la reja de entrada de ventilación

(m2) W0: Pérdidas en vacío (kW) W1: Pérdidas en carga (kW) K: Coeficiente en función de la reja de entrada de aire=0,55 h: Distancia vertical entre rejas=1,2 m ∆t: Diferencia de temperatura entre el aire de salida y el de

entrada=15ºC

Anexo de Cálculo

70

2.1.- CÁLCULO LÍNEA AÉREA. 2.1.1.- CARACTERÍSTICAS A TENSIÓN NOMINAL

LÍNEA AÉREA

TENSIÓN NOMINAL

U (V)

POTENCIA S (VA)

RESIST. R (Ω/km)

REACTANCIA X (Ω/km)

FACTOR DE

POTENCIA cosϕ

LONGITUD L (km)

INTENSIDAD DE C/C Icc (kA)

10000 400000 0,614 0,4 0,8 0,956 16

INTENSIDAD I (A)

CAÍDA DE TENSIÓN

u (V)

CAÍDA DE TENSIÓN

u (%)

PÉRDIDA DE

POTENCIA ∆P (W)

POTENCIA DE C/C

Scc (MVA)

DENSIDAD DE

CORRIENTE δ (A/mm2)

23,094 17,47 0,3 939,17 277,13 0,42

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)15(3 US

I⋅

=

)16(3

)cos(U

SLtanXRu

⋅⋅⋅⋅+⋅

=ϕϕ

)17(3100

(%)U

uu

⋅⋅=

)18(2

⋅=∆

US

RP

)19(3 IccUScc ⋅⋅=

)20(SI

Anexo de Cálculo

71

Siendo: I: Intensidad de la línea (A) S: Potencia aparente (VA) U: Tensión nominal (V) u: Caída de tensión (V) R: Resistencia del conductor (Ω/km) X: Reactancia del conductor (Ω/km) cos ϕ: Factor de potencia L: Longitud de la línea (km) u(%): Caída de tensión (%) ∆P: Pérdida de potencia (VA) Scc: Potencia de cortocircuito (MVA) Icc: Intensidad de cortocircuito=16 kA δ: Densidad de corriente (A/mm2) S: Sección del conductor=54,6 mm2

Anexo de Cálculo

72

2.1.2.- CONSTANTES KILOMÉTRICAS.

LÍNEA AÉREA

DISTANCIA d (m)

RADIO R(mm)

RESISTENCIA RK (Ω/km)

AUTOINDUCCIÓN LK (H/km)

CAPACIDAD CK (F/km)

IMPEDANCIA

CARACTERÍSTICA ZC (Ω)

1,945 4,725 0,614 1,254E-3 9,136E-9 370,5

REACTANCIA XK (Ω/km)

SUSCEPTANCIA BK (S/km)

0,4 2,87E-6

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)25(2

)24(2

)23(

)22(10ln

055,0

)21(10ln221

6

4

fCB

fLX

CL

Z

Rd

C

Rd

L

KK

KK

K

KC

K

K

⋅⋅⋅=⋅⋅⋅=

=

⋅=

⋅+=

ππ

LK: Autoinducción kilométrica de la línea (H/km) d: Distancia media geométrica entre ejes de fases (m) R: Radio del conductor (mm) RK: Resistencia kilométrica de la línea (Ω/km) CK: Capacidad kilométrica de la línea (F/km) ZC: Impedancia característica (Ω) XK: Reactancia kilométrica de la línea (Ω/km) BK: Susceptancia kilométrica de la línea (S/km) π: Constante (3,1416...) f: Frecuencia=50 Hz

Anexo de Cálculo

73

2.1.3.- LISTADO DE PUNTOS DEL TERRENO.

En la tabla siguiente se listan los puntos más significativos del perfil del

terreno por donde se tenderá la línea eléctrica aérea de alta tensión.

Coordenadas Relativas Absolutas

Ref. Ant. Tipo Distancia (m)

Angulo (ºC)

Altura (m)

X (m)

Y (m)

Z (m)

1 0 Apoyo inicio 0,0 0,0 395,0 14562,5 11335,0 395,0 2 1 Apoyo alineación 41,8 0,0 -2,0 14603,7 11341,7 393,0 3 2 Punto de nivel 4,6 -0,1 1,7 14608,3 11342,4 394,7 4 3 Apoyo anclaje 12,3 0,1 -0,8 14620,4 11344,4 393,9 5 4 Punto de nivel 4,9 0,0 -0,3 14625,3 11345,2 393,6 6 5 Punto de nivel 1,2 0,0 -0,1 14626,4 11345,4 393,5 7 6 Apoyo alineación 52,5 0,0 -3,5 14678,3 11353,7 390,0 8 7 Punto de nivel 35,5 0,0 -5,0 14713,3 11359,4 385,0 9 8 Punto de nivel 21,3 0,0 -5,0 14734,3 11362,8 380,0 10 9 Apoyo anclaje 15,9 0,0 -5,0 14750,0 11365,3 375,0 11 10 Punto de nivel 9,6 0,0 -5,0 14759,5 11366,8 370,0 12 11 Punto de nivel 31,4 0,0 -5,0 14790,4 11371,8 365,0 13 12 Punto de nivel 22,8 0,0 -5,0 14812,9 11375,5 360,0 14 13 Punto de nivel 62,1 0,0 0,0 14874,2 11385,3 360,0 15 14 Punto de nivel 8,9 0,0 5,0 14883,0 11386,8 365,0 16 15 Punto de nivel 4,2 0,0 5,0 14887,1 11387,4 370,0 17 16 Apoyo anclaje 4,4 0,0 5,0 14891,5 11388,1 375,0 18 17 Punto de nivel 12,0 0,0 5,0 14903,3 11390,0 380,0 19 18 Punto de nivel 24,2 0,0 5,0 14927,3 11393,9 385,0 20 19 Punto de nivel 17,7 0,0 5,0 14944,8 11396,7 390,0 21 20 Apoyo alineación 11,5 0,0 0,0 14956,1 11398,6 390,0 22 21 Punto de nivel 11,5 0,0 0,0 14967,4 11400,4 390,0 23 22 Punto de nivel 16,9 0,0 -5,0 14984,1 11403,1 385,0 24 23 Punto de nivel 27,4 0,0 -5,0 15011,2 11407,5 380,0 25 24 Punto de nivel 8,5 0,0 -5,0 15019,6 11408,8 375,0 26 25 Punto de nivel 15,3 0,0 -5,0 15034,7 11411,3 370,0

27 26 Apoyo cambio dirección 31,7 0,0 -0,5 15066,0 11416,3 369,5

28 27 Punto de nivel 21,8 -40,0 0,5 15084,7 11405,2 370,0 29 28 Punto de nivel 81,7 0,0 5,0 15154,8 11363,3 375,0 30 29 Apoyo alineación 49,2 0,0 2,5 15197,1 11338,1 377,5 31 30 Punto de nivel 49,2 0,0 2,5 15239,4 11312,9 380,0

32 31 Apoyo cambio dirección 73,2 0,0 4,3 15302,3 11275,4 384,3

33 32 Punto de nivel 12,9 49,5 0,7 15314,5 11279,5 385,0 34 33 Punto de nivel 21,1 0,0 5,0 15334,5 11286,2 390,0 35 34 Punto de nivel 11,7 0,0 5,0 15345,6 11290,0 395,0 36 35 Punto de nivel 15,1 0,0 5,0 15359,9 11294,8 400,0

Anexo de Cálculo

74

37 36 Punto de nivel 9,4 0,0 5,0 15368,8 11297,8 405,0 38 37 Apoyo alineación 17,5 0,0 5,0 15385,4 11303,4 410,0 39 38 Punto de nivel 44,4 0,0 5,0 15427,4 11317,6 415,0 40 39 Apoyo alineación 4,7 0,0 0,0 15431,9 11319,1 415,0 41 40 Punto de nivel 3,2 0,0 0,0 15434,9 11320,1 415,0 42 41 Apoyo fin de línea 30,4 0,0 0,0 15463,7 11329,8 415,0

Anexo de Cálculo

75

2.1.4.- CÁLCULO MECÁNICO DEL CONDUCTOR.

2.1.4.1.- CONDUCTOR

Los conductores elegidos son de tipo aluminio-acero según la norma UNE 21018 con las siguientes características:

Designación: LA-56 Sección: 54,600 mm2 Diámetro: 9,450 mm. Peso: 0,189 kg Carga de rotura: 1670 kg Módulo de elasticidad : 8100 kg/mm² Coeficiente de dilatación lineal: 19,100 ºC-1

El tendido de los conductores se realizará utilizando las tablas de tensiones y flechas que aparecen al final de este capítulo.

Estas tablas han sido obtenidas de forma que la componente horizontal de la

tensión en los conductores no sobrepase en ningún caso su carga de rotura dividida por el COEFICIENTE DE SEGURIDAD =3,00.

Cada tabla corresponde a un vano de regulación, es decir, a los tramos

comprendidos entre apoyos de anclaje con apoyos de alineación intermedios. La longitud de un vano de regulación ar se obtiene a partir de la longitud de

cada vano intermedio a y viene dada por la ecuación:

∑∑=

a

aar

3

(26)

En la cabecera de cada tabla aparece el tipo de conductor, la longitud y la

componente horizontal de la tensión que se ha adoptado para el vano de regulación. También se muestran las condiciones iniciales de temperatura y sobrecarga

para las que se alcanza la tensión horizontal adoptada. Para obtener la tensión del conductor en otras condiciones de equilibrio

(temperatura y sobrecarga), se ha empleado la “ecuación del cambio de condiciones” basada en la ecuación de la parábola, que tiene la forma:

( ) BATT =+·2 (27)

donde:

Anexo de Cálculo

76

EST

paTESA

o

ooo ···

24·)··( 2

22

+−−= θθα (28)

ESpa

B ··24· 22

= (29)

T: Tensión horizontal en las condiciones finales (kg) a: Coeficiente de dilatación lineal (m/°C) ?: Temperatura en las condiciones finales (°C) ?o: Temperatura en las condiciones iniciales (°C) S: Sección del cable (mm²) E: Módulo de elasticidad del cable (kg/mm²) To: Tensión horizontal en las condiciones iniciales (kg) a: Longitud proyectada del vano de regulación (m) po: Sobrecarga en las condiciones iniciales (kg/m) p: Sobrecarga en las condiciones finales (kg/m)

2.1.4.2.- TRACCIÓN MÁXIMA ADMISIBLE. CONDICIONES INICIALES.

Para la determinación de las condiciones iniciales de temperatura θo (°C),

peso con sobrecarga po (kg), y tracción horizontal del conductor To (kg) se han aplicado las hipótesis que se detallan a continuación y se ha escogido la que produce tensiones más desfavorables en cada vano de regulación.

Hipótesis REGLAMENTARIA

Las condiciones de temperatura y sobrecarga aplicadas en esta hipótesis son

las que se describen en el artículo 17 del R.A.T., que dependen de la zona por donde se va a tender la línea:

Zona Altitud Sobrecarga por acción del viento

Sobrecarga del manguito

de hielo Peso total

mmD 16≤ Pv=0,06 ·D A De 0 a 500 m

mmD 16> Pv=0,05 ·D - 22

Vt PPP +=

B De 500 a 1000 m - Ph= D⋅18,0 Pt=P+Ph

C Más de 1000 m - Ph= D⋅36,0 Pt=P+Ph

Anexo de Cálculo

77

Pt: peso total del conductor en kg/m. P: peso propio del conductor en kg/m. Pv: peso del conductor debido al esfuerzo del viento en kg/m. Ph: peso del manguito de hielo resultante en kg/m. D: diámetro del conductor en mm.

Hipótesis FENÓMENOS VIBRATORIOS

El E.D.S. (Every Day Stress) es la tensión a una temperatura de 15,0 °C, sin

sobrecargas y dada en tanto por ciento respecto de la carga de rotura. Consideramos que el valor límite del E.D.S. para que no se produzcan efectos vibratorios (tense al límite estático-dinámico) es del 15,0%.

2.1.4.3.- FLECHAS MÁXIMAS

Las flechas que se alcanzan en cada vano para la tensión correspondiente a las condiciones de equilibrio se han calculado utilizando la ecuación de Truxá:

+= 2

22

·48·

1··8

··Tpa

Tbap

f (30)

Siendo: p: Peso del conductor por metro lineal en las condiciones consideradas

(kg/m). a: Longitud proyectada del vano (m). b: Longitud real del vano (m). T: Componente horizontal de la tensión (kg). h: Desnivel (m).

22 hab += (31)

El tendido de la línea se ha realizado utilizando la curva catenaria

correspondiente a las condiciones de flecha máxima y manteniendo una distancia al terreno mínima de 6,00 m.

La flecha máxima de los conductores se determina mediante las hipótesis

siguientes: a) Hipótesis de temperatura: sometidos a la acción de su peso propio y a la

temperatura máxima previsible, teniendo en cuenta las condiciones climatológicas y las de servicio de la línea. Esta temperatura no será inferior a 50°C.

b) Hipótesis de hielo: sometidos a la acción de su peso propio y a la

sobrecarga de hielo correspondiente a la zona, a la temperatura de 0°C.

2.1.4.4.- TABLAS DE TENDIDO

A continuación se muestran las diferentes tablas de tendido.

Conductor: LA-56 Zona: Zona A Longitud del vano de regulación: 36,4 m Tensión adoptada: 555 kg

Hipótesis: EDS θo = 15,0 ºC po = 0,189 Kg To = 250,5 Kg

VANOS TENSIONES Y FLECHAS

Nº a (m)

h (m) -5ºC -5ºC

+ V -5ºC

+1/2V 0ºC +H 5ºC 10ºC 15ºC 15ºC

+V 20ºC 25ºC 30ºC 35ºC 40ºC 50ºC

410,6 448,7 421,4 369,6 329,1 289,2 250,5 321,1 213,5 179,3 149,2 124,3 104,9 79,4

1-2 41,8 -1,0 0,10 0,29 0,18 0,11 0,13 0,14 0,17 0,41 0,19 0,23 0,28 0,33 0,39 0,52 2-3 16,9 -1,1 0,02 0,05 0,03 0,02 0,02 0,02 0,03 0,07 0,03 0,04 0,05 0,05 0,06 0,09

Conductor: LA-56 Zona: Zona A Longitud del vano de regulación: 66,7 m Tensión adoptada: 542 kg

Hipótesis: EDS θo = 15,0 ºC po = 0,189 Kg To = 250,5 Kg

VANOS TENSIONES Y FLECHAS

Nº a (m)

h (m) -5ºC -5ºC

+ V -5ºC

+1/2V 0ºC +H 5ºC 10ºC 15ºC 15ºC

+V 20ºC 25ºC 30ºC 35ºC 40ºC 50ºC

390,8 490,0 423,5 353,2 317,0 282,6 250,5 390,6 221,4 195,8 173,9 155,5 140,4 117,7

3-4 58,6 -2,9 0,21 0,52 0,35 0,23 0,26 0,29 0,32 0,66 0,37 0,42 0,47 0,52 0,58 0,69 4-5 72,6 -15 0,33 0,82 0,54 0,36 0,40 0,45 0,51 1,03 0,58 0,65 0,73 0,82 0,91 1,08

Conductor: LA-56 Zona: Zona A Longitud del vano de regulación: 143,3 m Tensión adoptada: 556 kg

Hipótesis: Viento θo = -5,0 ºC po = 0,598 Kg To = 556,0 Kg

VANOS TENSIONES Y FLECHAS

Nº a (m)

h (m) -5ºC -5ºC

+ V -5ºC

+1/2V 0ºC +H 5ºC 10ºC 15ºC 15ºC

+V 20ºC 25ºC 30ºC 35ºC 40ºC 50ºC

285,1 556,0 397,2 266,7 250,2 235,6 222,6 497,0 211,1 200,8 191,6 183,3 175,9 163,1

5-6 143,3 0 1,70 2,76 2,20 1,82 1,94 2,06 2,18 3,09 2,30 2,42 2,54 2,65 2,76 2,98

Conductor: LA-56 Zona: Zona A Longitud del vano de regulación: 96,9 m Tensión adoptada: 539 kg

Hipótesis: EDS θo = 15,0 ºC po = 0,189 Kg To = 250,5 Kg

VANOS TENSIONES Y FLECHAS

Nº a (m)

h (m) -5ºC -5ºC

+ V -5ºC

+1/2V 0ºC +H 5ºC 10ºC 15ºC 15ºC

+V 20ºC 25ºC 30ºC 35ºC 40ºC 50ºC

366,6 530,3 427,0 334,0 303,6 275,7 250,5 447,9 228,2 208,7 191,8 177,3 164,9 145,0

6-7 65,4 15,0 0,28 0,62 0,44 0,31 0,34 0,38 0,41 0,73 0,46 0,50 0,54 0,59 0,63 0,72 7-8 111,3 -20,5 0,81 1,78 1,26 0,89 0,98 1,08 1,19 2,10 1,31 1,43 1,55 1,68 1,81 2,06

Conductor: LA-56 Zona: Zona A Longitud del vano de regulación: 140,0 m Tensión adoptada: 553 kg

Hipótesis: Viento θo = -5,0 ºC po = 0,598 Kg To = 553,0 Kg

VANOS TENSIONES Y FLECHAS

Nº a (m)

h (m) -5ºC -5ºC

+ V -5ºC

+1/2V 0ºC +H 5ºC 10ºC 15ºC 15ºC

+V 20ºC 25ºC 30ºC 35ºC 40ºC 50ºC

287,9 553,0 397,4 268,7 251,6 236,4 222,9 492,9 211,0 200,3 190,8 182,3 174,7 161,6

8-9 152,7 8,0 1,92 3,15 2,50 2,05 2,19 2,33 2,48 3,54 2,62 2,76 2,89 3,03 3,16 3,42 9-10 122,4 6,8 1,23 2,03 1,61 1,32 1,41 1,50 1,59 2,28 1,68 1,77 1,86 1,95 2,03 2,20

Conductor: LA-56 Zona: Zona A Longitud del vano de regulación: 69,9 m Tensión adoptada: 529 kg

Hipótesis: EDS θo = 15,0 ºC po = 0,189 Kg To = 250,5 Kg

VANOS TENSIONES Y FLECHAS

Nº a (m)

h (m) -5ºC -5ºC

+ V -5ºC

+1/2V 0ºC +H 5ºC 10ºC 15ºC 15ºC

+V 20ºC 25ºC 30ºC 35ºC 40ºC 50ºC

387,7 491,7 422,4 350,9 315,4 281,7 250,5 394,9 222,2 197,3 175,9 157,9 143,0 120,5

10-11 87,7 25,7 0,49 1,22 0,81 0,54 0,60 0,67 0,76 1,52 0,85 0,96 1,08 1,20 1,33 1,57 11-12 49,1 4,0 0,15 0,37 0,24 0,16 0,18 0,20 0,23 0,46 0,26 0,29 0,32 0,36 0,40 0,47 12-13 33,6 1,0 0,07 0,17 0,11 0,08 0,08 0,09 0,11 0,21 0,12 0,14 0,15 0,17 0,19 0,22

Anexo de Cálculo

78

2.1.4.5.- AISLAMIENTO

Los aisladores utilizados son:

Designación Modelo E 40/100 Paso 100 mm. Línea de fuga 185 mm. Tensión de perforación en aceite 110,0 kV. Carga de rotura electromecánica 40,0 kN. Peso neto aproximado 1,7 kg. Número de aisladores 2

El número de elementos por cadena seleccionado permite que las tensiones

de ensayo soportadas tanto a onda de choque como a frecuencia industrial superen el valor reglamentario fijado en el artículo 24.

Desde el punto de vista mecánico y considerando los esfuerzos máximos a

que han de estar sometidos, resulta un coeficiente de seguridad mínimo de 2,67, que es superior al reglamentario.

2.1.4.6.- DISTANCIAS DE SEGURIDAD. 2.1.4.6.1.-DISTANCIA DE LOS CONDUCTORES

AL TERRENO

De acuerdo con el apartado 25.1 del Reglamento, la distancia de los conductores al terreno deberá ser superior a:

1503,5

Udt += (32)

Con un valor mínimo de 6,0 m. Siendo:

dt: Distancia del conductor inferior al terreno (m). U: Tensión nominal de la línea (kV).

En el caso de la línea objeto de este proyecto la distancia mínima del

conductor inferior al terreno es de 6,00.

2.1.4.6.2.-DISTANCIA DE LOS CONDUCTORES ENTRE SÍ.

La distancia mínima entre conductores, y entre partes en tensión y masa, se

utilizan las expresiones contenidas en el artículo 25 del Reglamento, es decir:

Anexo de Cálculo

79

Separación mínima entre conductores:

150· max

ULFkdc cadena ++= (33)

Siendo: dc: Distancia entre conductores. k: Coeficiente que depende de la oscilación de los conductores

con el viento. Fmax: Flecha máxima (m). Lcadena: Longitud en metros de la cadena de suspensión. En el caso de

conductores fijados al apoyo por cadenas de amarre L = 0. U: Tensión nominal de la línea (kV).

Dado el conductor empleado y la categoría de la línea, y aplicando el

artículo 25.2 del Reglamento, se obtiene un valor de k = 0,6. De esta forma la separación mínima entre conductores para cada vano, toma el valor que se indica en las tablas.

2.1.4.6.3.- DISTANCIA ENTRE CONDUCTORES

Y PARTES METÁLICAS.

Según el artículo 25.2 del Reglamento, la separación mínima entre los conductores y sus accesorios en tensión y los apoyos, no será inferior a:

1501,0

Udm += (34)

Con un valor mínimo de 0,2 m. Siendo:

dm: Distancia entre conductores y partes metálicas. U: Tensión nominal de la línea (kV).

En el caso de la línea objeto de este proyecto la distancia mínima entre

conductores y partes metálicas es de 0,2 m.

2.1.4.6.4.- DISTANCIA MÍNIMA EN LOS CRUZAMIENTOS

U (kV)

Líneas eléctricas y de

telecomunicación

Carreteras y ferrocarriles

sin electrificar

Ferrocarriles eléctricos, tranvías y trolebuses.

Teleféricos y cables

transportadores

Ríos y canales

navegables o flotables

10 1,567 - - - -

Líneas eléctricas y de telecomunicación 150

5,1U

+ (35)

Carreteras y ferrocarriles sin electrificar

1003,6

U+ (36)

Mínimo de 7 m.

Anexo de Cálculo

80

Ferrocarriles eléctricos, tranvías y trolebuses. 100

3,2U

+ (37) Mínimo de 3 m.

Teleféricos y cables transportables. 100

3,3U

+ (38) Mínimo de 4 m.

Ríos y canales navegables o flotables. 100

3,2U

G ++ (39)

G= gálibo (en el caso de que no exista gálibo definido se considerará éste igual a 4,7 m).

2.1.4.6.5.- DISTANCIA MÍNIMA EN LOS PASOS POR ZONAS

U(kV) Bosques, árboles y masas forestales

Edificios o construcciones.

Puntos accesibles a personas.

Edificios o construcciones. Puntos no accesibles a

personas.

10 2 - -

Bosques, árboles y masas forestales. 150

5,1U

+ (40) Mínimo de 2 m.

Edificios o construcciones. Puntos accesibles a personas. 100

3,3U

+ (41) Mínimo de 5 m.

Edificios o construcciones. Puntos no accesibles a personas.

1503,3

U+ (42) Mínimo de 4 m.

2.1.4.6.6.- DESVIACIÓN DE LAS CADENAS DE

AISLADORES

Se calcula el ángulo de desviación de la cadena de aisladores en apoyos de alineación, con presión de viento mitad de la establecida con carácter general en el artículo 16 según la ecuación:

22

222

2

2

1

12/5

21

21

cvC

cv

Pah

ah

Taa

p

Eaad

k

tg+

−⋅+

+

+

+

⋅⋅=

+°−

γ (43)

Siendo:

?: Ángulo de desviación. kv: Presión del viento Ec: Esfuerzo del viento sobre la cadena de aisladores. Pc: Peso de cada cadena.

Anexo de Cálculo

81

a1 y a2: Longitud proyectada del vano anterior y posterior (m). h1 y h2: Desnivel de vano anterior y posterior (m). Se consideran

positivos si el apoyo de la derecha está más alto que el de la izquierda.

T-5°C+v/2: Componente horizontal de la tensión a - 5°C con sobrecarga 1/2 de viento.

De acuerdo con las características de los apoyos de alineación utilizados, se

admite un valor máximo para el ángulo de desviación, ya que en tal caso se guarda la distancia mínima reglamentaria entre conductores o partes en tensión y masa.

Aislador Cruceta

Nº Función Apoyo K (º) Modelo Nº L

(m) Tipo Sep. Fases (m)

Dcc (m)

? (º)

1 Inicio 0,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 0,5 -

2 Alineación 60,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 0,7 32,5

3 Anclaje 60,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 0,6 -

4 Alineación 60,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 0,9 23,0

5 Anclaje 0,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 1,2 -

6 Anclaje 0,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 1,2 -

7 Alineación 60,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 1,1 13,8

8 Angulo 0,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 1,3 -

9 Alineación 60,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 1,4 56,0

10 Angulo 0,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 1,0 -

11 Alineación 60,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 1,0 19,5

12 Alineación 60,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 0,7 33,4

13 Final 0,00 Modelo E 40/100 2 400 L 1,50 0,4 -

K : Ángulo máximo de desviación. L: Longitud (m). Dcc : Distancia entre conductores (m). ?: Angulo desviación de la cadena de conductores (°).

Anexo de Cálculo

82

2.1.4.7.- APOYOS

Los apoyos y crucetas utilizados son: Apoyo Cruceta

Nº Apoyo Modelo

Altura Nominal

(m)

Esfuerzo Nominal

(daN) Modelo Separación

fases (m)

Esfuerzo Nominal

(daN)

1 C 2000 -12 UNESA 12,0 2000,0 L 1,500 20

2 HV 250 R 13 UNESA 13,0 250,0 L 1,500 29

3 C 1000 -10 UNESA 10,0 1000,0 L 1,500 18

4 HV 250 R 11 UNESA 11,0 250,0 L 1,500 79

5 C 1000 -10 UNESA 10,0 1000,0 L 1,500 1

6 C 1000 -10 UNESA 10,0 1000,0 L 1,500 -6

7 HV 250 R 11 UNESA 11,0 250,0 L 1,500 171

8 C 2000 -12 UNESA 12,0 2000,0 L 1,500 -3

9 HV 400 R 11 UNESA 11,0 400,0 L 1,500 31

10 C 2000 -12 UNESA 12,0 2000,0 L 1,500 -3

11 HV 250 R 11 UNESA 11,0 250,0 L 1,500 99

12 HV 250 R 9 UNESA 9,0 250,0 L 1,500 33

13 C 2000 -12 UNESA 12,0 2000,0 L 1,500 21

La altura y distribución de los apoyos se ha determinado utilizando plantillas con curvas catenarias de constantes (T/p) que corresponde en cada vano de regulación a las condiciones de máxima flecha reglamentarias, de tal forma que las distancias al terreno sean superiores a las preceptivas.

En el caso de cruces por carreteras, otras líneas, bosques, árboles y masas de

arbolado, y en las proximidades de edificios y construcciones, se cumplen las distancias reglamentarias. Todo ello de conformidad con lo establecido en los artículos 25, 33 y 35 del Reglamento.

La operación anterior se hace en dos etapas, en primer lugar se escoge una

plantilla con una curva de constante provisional que sirve para ubicar los apoyos. Una vez que se conoce su distribución final y cuáles de ellos van a ser de tipo

Anexo de Cálculo

83

amarre, es posible calcular las constantes reales de las curvas correspondientes a cada vano de regulación y comprobar que el tendido inicial es correcto.

Todos los apoyos estarán conectados a tierra mediante un conductor de

cobre de 35 mm² de sección, unido a uno o varios electrodos constituidos por varillas de acero cobreadas de 14,6 mm de diámetro. Las longitudes mínimas de estos electrodos no serán inferiores a 2 m de forma que en ningún caso la resistencia de difusión a tierra sea superior a 20 Ω, que es la cantidad establecida en el artículo 26 del Reglamento.

Todos los apoyos dispondrán de placa de peligro de muerte y se numerarán.

2.1.5.- CRITERIOS DE CÁLCULO

A continuación se exponen los criterios utilizados para el cálculo de los

esfuerzos externos actuantes sobre los apoyos: a) Esfuerzos del viento sobre conductores en dirección normal a la línea

−+

2180

·cos··2

· 21 αvkd

aan (44)

Siendo:

n: Número de conductores. a1 y a2: Longitud proyectada del vano anterior y posterior (m). d: Diámetro del conductor (mm). kv: Presión del viento: 0,06 si d ≤ 16 mm. Ó 0,05 para d > 16 mm. α: Ángulo interno formado por los dos tramos de la línea en el apoyo

que se calcula (grados sexagesimales). En apoyos de tipo alineación α = 180°.

b) Esfuerzos del viento sobre herrajes y aisladores en dirección normal

a la línea Se ha considerado un esfuerzo de 7,0 kg. por cada cadena de aisladores, en

función de sus características y superficie expuesta al viento. c) Resultante de ángulo Hipótesis de viento:

+°− 2·cos·2· 5

αVCTn (45)

Siendo:

n: Número de conductores. α: Ángulo interno formado por los dos tramos de la línea en el apoyo

que se calcula (grados sexagesimales). T-5°C+V: Componente horizontal de la tensión en las condiciones de

temperatura igual a –5°C más sobrecarga de viento.

Anexo de Cálculo

84

Hipótesis de hielo (sólo zonas B y C)

2·cos·2· .

αZONAHIPTn (46)

Siendo: THIP.ZONA: Componente horizontal de la tensión en las condiciones de

temperatura y sobrecarga correspondientes según la zona:

ZONA B: -15°C más una sobrecarga de hielo de 180x√d gr/m. ZONA C: -20°C más una sobrecarga de hielo de 360x√d gr/m.

Para la selección del esfuerzo en punta necesario en el apoyo habrá que

comparar el esfuerzo obtenido de la ecuación número (46) con el resultante de sumar el obtenido de la ecuación número (45) y el esfuerzo de viento resultante de aplicar la ecuación (44). El mayor de estos esfuerzos servirá para obtener el esfuerzo en punta que debe soportar el apoyo de ángulo.

d) Desequilibrio de tracciones 100% de la tracción del conductor para los apoyos de inicio y fin de línea. 50% del tiro de conductores en apoyos de anclaje. Los apoyos de Ángulo se

han considerado anclajes ya que llevan cadenas de aisladores de tipo amarre. 8% del tiro de conductores en apoyos de alineación. e) Rotura de conductores El esfuerzo de rotura de conductores se aplica a los apoyos de tipo anclaje,

inicio y final de línea, y equivale a un esfuerzo igual a la componente horizontal de la tensión aplicada en el extremo de la cruceta.

f) Peso de conductores sobre las crucetas

−+

+

2

2

1

1.

21. ·

ah

ah

Taa

p ZONAHIPZONAHIP (47)

Siendo: a1 y a2: Longitud proyectada del vano anterior y posterior (m). h1 y h2: Desnivel de vano anterior y posterior (m). Se consideran positivos si

el apoyo de la derecha está más alto que el de la izquierda. pHIP.ZONA: Peso más sobrecarga correspondiente a la zona: ZONA A: Sin sobrecarga. ZONA B: Sobrecarga de hielo de 180x√d gr/m. ZONA C: Sobrecarga de hielo de valor 360x√d gr/m. THIP.ZONA: Componente horizontal de la tensión en las condiciones de

temperatura y sobrecarga correspondientes según la zona: ZONA A: -5°C sin sobrecarga. ZONA B: -15°C más una sobrecarga de hielo de 180x√d gr/m.

Anexo de Cálculo

85

ZONA C: -20°C más sobrecarga de hielo de valor 360x√d gr/m. f) Peso de los aisladores sobre las crucetas Se ha considerado un peso de 6,3 kg. por cada cadena de aisladores, en

función del número de elementos y de las características de los herrajes.

2.1.6.- OBSERVACIONES AL CÁLCULO DE APOYOS Hipótesis de rotura de conductores Se tiene en cuenta que en la línea proyectada se dan las condiciones

establecidas en el artículo 30, apartado 3 del Reglamento, por lo que se prescinde de la hipótesis de rotura de conductores (4ª hipótesis) en los apoyos de alineación y de ángulo.

Apoyo cuyas caras soportan esfuerzos desiguales Para los apoyos cuyas caras tengan diferentes resistencias (hormigón

vibrado y chapa metálica), se muestran los esfuerzos nominales en la cara de mayor y de menor resistencia (principal y secundaria respectivamente).

Se denomina posición Normal a aquella en la que el apoyo se sitúa de modo

que el esfuerzo principal soporta las acciones transversales a la línea, y posición Invertida cuando el esfuerzo principal soporta las acciones longitudinales.

El coeficiente RN es la relación entre los esfuerzos nominales principal y

secundario. El coeficiente RU es la relación entre el esfuerzo nominal útil y el secundario útil, es decir, ambos libres de viento. Los esfuerzos útiles se obtienen a partir de los esfuerzos nominales descontando el efecto del viento sobre la cara correspondiente, y reducido éste al punto de aplicación del esfuerzo nominal.

La selección de apoyos de este tipo se realiza de igual modo que para los

postes de igual resistencia en ambas caras, aunque mayorando los esfuerzos sobre la cara de menor resistencia utilizando el coeficiente RN si no intervienen esfuerzos de viento, o el coeficiente RU en caso de incidir el viento sobre esta cara.

El ángulo α es el que forma la resultante de esfuerzos con la alineación

anterior, es por tanto el ángulo con que debe situarse la dirección principal del apoyo para que trabaje de forma adecuada.

Anexo de Cálculo

86

Esfuerzo Nominal

(daN)

Esfuerzo Viento Apoyo (daN)

Nº Apoyo Modelo

Altura Nominal

(m) Prin Sec Prin Sec

Posición Normal/ Invertida

RN RU a

1 C 2000 -12 UNESA 12,0 2000 2000 0,0 264,5 NORMAL 1,0 1,0 0,0

2 HV 250 R 13 UNESA 13,0 250 160 0,0 125,4 NORMAL 1,6 7,2 90,0

3 C 1000 -10 UNESA 10,0 1000 1000 0,0 264,5 NORMAL 1,0 1,0 90,0

4 HV 250 R 11 UNESA 11,0 250 160 0,0 99,7 NORMAL 1,6 4,1 90,0

5 C 1000 -10 UNESA 10,0 1000 1000 0,0 264,5 NORMAL 1,0 1,0 90,0

6 C 1000 -10 UNESA 10,0 1000 1000 0,0 264,5 NORMAL 1,0 1,0 90,0

7 HV 250 R 11 UNESA 11,0 250 160 0,0 99,7 NORMAL 1,6 4,1 90,0

8 C 2000 -12 UNESA 12,0 2000 2000 0,0 264,5 NORMAL 1,0 1,0 70,0

9 HV 400 R 11 UNESA 11,0 400 250 0,0 125,8 NORMAL 1,6 3,2 90,0

10 C 2000 -12 UNESA 12,0 2000 2000 0,0 264,5 NORMAL 1,0 1,0 114,

7

11 HV 250 R 11 UNESA 11,0 250 160 0,0 99,7 NORMAL 1,6 4,1 90,0

12 HV 250 R 9 UNESA 9,0 250 160 0,0 77,3 NORMAL 1,6 3,0 90,0

13 C 2000 -12 UNESA 12,0 2000 2000 0,0 264,5 NORMAL 1,0 1,0 0,0

Anexo de Cálculo

87

Esfuerzos según una dirección no principal En el caso de esfuerzos que no están dirigidos en la dirección de uno de los

ejes de simetría del apoyo, se calcula el denominado esfuerzo equivalente en la dirección de uno de dichos ejes, para lo cual descomponemos el esfuerzo en otros dos coincidentes en su dirección con la de cada eje de simetría, y sumamos aritméticamente los dos esfuerzos perpendiculares.

Apoyos de seguridad reforzada Si el apoyo debe cumplir las condiciones de seguridad reforzada, que

requieren un incremento del 25 por ciento en los coeficientes de seguridad, lo que se hace es multiplicar los esfuerzos actuantes por 1,25 y calcular el apoyo como si fuese de seguridad normal.

En las tablas siguientes se muestran los esfuerzos horizontales y verticales

que resultan de aplicar las hipótesis reglamentarias a cada apoyo según su función y la zona donde se encuentren.

Se ha utilizado la siguiente nomenclatura: a1 = Longitud del vano anterior (m). a2 = Longitud del vano posterior (m). h1 = Desnivel del vano anterior (m). h2 = Desnivel del vano posterior (m). La numeración y el significado de cada una de las hipótesis corresponde a lo

expuesto en los cuadros número 2 y número 3 del artículo 30 del Reglamento. En nuestro caso prescindimos de la cuarta hipótesis.

2.1.7.- LISTADOS DE ESFUERZOS

2.1.7.1.- APOYOS DE ALINEACIÓN

Esfuerzos resultantes en los apoyos de alineación.

Longitud de vanos

Desniveles de vanos

1ª Hipótesis (daN)

3ª Hipótesis (daN)

Nº Zona A1 (m)

a2 (m)

h1 (m)

h2 (m) Horz. Vert. Horz. Vert.

2 A 41,8 16,9 -1,0 -1,1 69,5 52,5 130,5 85,9 4 A 58,6 72,6 -2,9 -15,0 130,0 126,7 127,5 235,8 7 A 65,4 111,3 15,0 -20,5 167,9 271,7 126,8 513,6 9 A 152,7 122,4 8,0 6,8 249,9 93,7 130,1 92,9

11 A 87,7 49,1 25,7 4,0 134,6 153,5 124,4 298,2 12 A 49,1 33,6 4,0 1,0 89,5 65,2 124,4 100,5

Anexo de Cálculo

88

2.1.7.2.- APOYOS DE ANGULO Y ANCLAJE

Esfuerzos resultantes en los apoyos de ángulo y anclaje.

Longitud de vanos

Desniveles de vanos 1ª Hipotesis

(daN) 2ª Hipótesis

(daN) 3ª Hipotesis

(daN)

Nº Zona a1 (m)

a2 (m)

h1 (m)

h2 (m)

a (º) Horz Vert Horz Vert Horz Vert

3 A 16,9 58,6 -1,1 -2,9 0,0 225,5 52,8 0,0 34,6 815,9 34,6 5 A 72,6 143,3 -15,0 0,0 0,0 415,2 2,9 0,0 -140,2 817,3 -140,2 6 A 143,3 65,4 0,0 15,0 0,0 290,8 -18,0 0,0 -152,0 817,3 -152,0 8 A 111,3 152,7 -20,5 8,0 -40,0 1399,8 -7,7 0,0 -133,0 812,9 -133,0 10 A 122,4 87,7 6,8 25,7 49,5 1648,8 -10,4 0,0 -192,4 812,9 -192,4

2.1.7.3.- APOYOS DE INICIO Y FIN

Esfuerzos resultantes en los apoyos de inicio y fin de línea.

1ª Hipótesis (daN)

2ª Hipótesis (daN)

Nº Zona A (m)

H (m) Horz. Vert. Horz. Vert.

1 A 41,8 -1,0 1374,6 40,1 0,0 59,0 13 A 33,6 1,0 1494,2 41,5 0,0 61,8

Anexo de Cálculo

89

2.1.8.- CIMENTACIONES

Las dimensiones de los cimientos se han calculado de modo que se confía su estabilidad fundamentalmente a las reacciones horizontales del terreno (reacciones laterales de las paredes del cimiento), estableciendo como condición, según el artículo 31.2 del R.A.T. que el ángulo de giro de la cimentación tome un valor cuya tangente sea inferior a 0,01 para alcanzar el equilibrio entre las acciones que tienden a producir un vuelco y las reacciones del terreno.

Los momentos estabilizadores producidos por las reacciones del terreno

sobre los cimientos se han calculado usando las ecuaciones de Sulzberger:

−++=

2

242 ·10

1··1'1·

32

5'0·2200)··(····139Ca

hdbhbahbCMe c

cc (48)

en kg·m.

Para cimentaciones de profundidad superior a hc > 2 metros se tomará C2 constante y se aplicará la siguiente ecuación:

−++=

2

232 ·10

1··1'1·

32

5'0·2200)··(····278Ca

hdbhbahbCMe c

cc en kg·m

Siendo: C2: Coeficiente de compresibilidad del terreno a la profundidad de 2 metros

(kg/cm³). hc: Profundidad de cimentación (m). db: Espesor del cimiento de hormigón que sobresale del terreno (m). a: Lado del cimiento paralelo al esfuerzo nominal (m). b: Lado del cimiento perpendicular al esfuerzo nominal (m). Los momentos de vuelco han de calcularse con respecto al eje de giro del

cimiento, cuya situación se supone a los 2/3 de la altura h del cimiento. Los momentos de vuelco debidos al viento sobre la propia estructura del

apoyo se calculan de acuerdo con lo establecido en el artículo 16 del Reglamento. En el caso particular de apoyos de celosía, el cálculo del esfuerzo del viento requiere el conocimiento de la superficie real expuesta al viento, por lo que el valor de dicho esfuerzo del viento debe ser facilitado por el fabricante.

En apoyos de tipo tronco-piramidal el punto de aplicación del esfuerzo del

viento se calcula por la ecuación

21

21 23 dd

ddHH

+⋅+

= (49)

siendo H la altura libre total y d1 y d2 las anchuras o diámetros en el

empotramiento y en la cogolla, respectivamente.

Anexo de Cálculo

90

El coeficiente de seguridad al vuelco será el cociente entre el momento

estabilizador debido al cimiento y el momento de vuelco total, calculados en la forma que ha sido indicada. En las cimentaciones de apoyos se da la circunstancia de que el momento estabilizador es debido en su mayor parte a las reacciones horizontales del terreno sobre las paredes verticales del macizo. En tal caso debe cumplirse que la tangente del ángulo de desviación para que se llegue a las reacciones del terreno que determinan la estabilidad no debe ser superior a 0.01, condición que es tenida en cuenta en la ecuación de Sulzberger. En cuanto al coeficiente de seguridad, en tales circunstancias, viene a adoptarse un valor comprendido entre 1,1 y 1,2.

Hemos de señalar que, en aquellos casos en los que, por exigirse las

condiciones de seguridad reforzada, el coeficiente de seguridad debe ser incrementado un 25 por ciento, lo que se ha hecho es incrementar un 25 por ciento los esfuerzos externos actuantes transmitidos por los conductores. Igualmente han de ser incrementados en un 25 por ciento los momentos de vuelco correspondientes a esfuerzos del viento sobre las estructuras de los apoyos.

Cimentación Momentos de vuelco (daN)

Nº Apoyo

Altura Nominal

(m)

a (m)

b (m)

h (m)

Esfuerzo Nominal Viento Total Momento

Estabiliz. Coefic.

Segurid.

1 12,0 1,10 1,10 2,15 23367 2007 25374 32496 1,28 2 13,0 0,50 0,65 1,80 3088 1259 4346 9539 2,19 3 10,0 1,00 1,00 1,75 9817 1258 11074 14489 1,31 4 11,0 0,50 0,65 1,60 2604 855 3459 6026 1,74 5 10,0 1,00 1,00 1,75 9817 1258 11074 14489 1,31 6 10,0 1,00 1,00 1,75 9817 1258 11074 14489 1,31 7 11,0 0,50 0,65 1,60 2604 855 3459 6026 1,74 8 12,0 1,10 1,10 2,15 23367 2007 25374 32496 1,28 9 11,0 0,65 0,80 1,60 4167 1020 5187 7625 1,47 10 12,0 1,10 1,10 2,15 23367 2007 25374 32496 1,28 11 11,0 0,50 0,65 1,60 2604 855 3459 6026 1,74 12 9,0 0,50 0,65 1,40 2121 510 2631 3603 1,37 13 12,0 1,10 1,10 2,15 23367 2007 25374 32496 1,28

a: Dimensión de la cimentación según la ancha (esfuerzo secundario). b: Dimensión de la cimentación según la estrecha (esfuerzo principal). h: Profundidad de la cimentación.

Anexo de Cálculo

91

2.2.- CÁLCULO DE LA LINEA SUBTERRANEA.

Los diferentes tramos de línea subterránea que se realizan en este proyecto son:

Descripción Conductor Planta

(m) Total (m)

L1: Entrada S.E.T. 25 kV 150 mm2- 18/30 kV 10 25 L2: Puente E.M. a trafo 1500 kVA, 25 kV

150 mm2- 18/30 kV 3 7,5

L3: Salida trafo 1500 kVA, 10 kV 150 mm2- 12/20 kV 2 5 L4: Salida 10 kV Línea Aérea 95 mm2- 12/20 kV 14 35 L5: Conversión 10 kV alimentación transformador 1 oficinas

95 mm2- 12/20 kV 3 7,5

L6: Conversión 10 kV alimentación transformador 2

95 mm2- 12/20 kV 8 20

2.2.1.- CÁLCULO ELÉCTRICO L1 Y L2.

2.2.1.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA.

S (kVA)

U (kV)

I (A)

Sección del conductor

1500 25 34,64 RHV 18/30 kV 3x1x150 mm2 Al

La expresión matemática utilizada para el cálculo es la siguiente:

)1(3 US

I⋅

=

Siendo: I: Intensidad de línea (A) U: Tensión de línea (kV) S: Potencia (kVA)

2.2.1.2.- CAÍDA DE TENSIÓN.

Línea R( Ω/m) X (Ω/m) Cos ϕ S (VA) L (m) U (V) L1 0,000260 0,000119 0,8 1500000 25 25000 L2 0,000260 0,000119 0,8 1500000 7,5 25000

Línea Tgϕ u (V) u (%) L1 0,75 0,257 0,00178 L2 0,75 0,0772 0,00053

Anexo de Cálculo

92

Las expresiones matemáticas utilizadas para el cálculo son las siguientes:

)16(3

)cos(U

SLtanXRu

⋅⋅⋅⋅+⋅

=ϕϕ

)17(3100

(%)U

uu

⋅⋅=

Siendo:

u: Caída de tensión (V) R: Resistencia del conductor (Ω/m) cos ϕ: Factor de potencia X: Reactancia del conductor (Ω/m) L: Longitud de la línea (m) S: Potencia aparente (VA) U: Tensión nominal (V) u(%): Caída de tensión (%)

2.2.1.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA.

Línea R

(Ω) S

(VA) U

(V) ∆P

(W) L1 0,0065 1500000 25000 23,4 L2 0,00195 1500000 25000 7,02

La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

)18(2

⋅=∆

US

RP

Siendo:

∆P: Perdida de potencia (W) R: Resistencia de la línea (Ω) S: Potencia de la línea (VA) U: Tensión de la línea (V)

Anexo de Cálculo

93

2.2.1.4.- INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.

Scc

(MVA) U

(kV) Icc

(kA) 350 25 8,083

La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

US

I cccc

⋅=

3 (2)

Siendo: Icc: Intensidad de cortocircuito (kA) Scc: Potencia de cortocircuito=350 MVA U: Tensión de servicio (kV)

El dato de Scc=350 MVA nos lo ha facilitado la compañía.

2.2.1.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR.

D

(mm) d

(mm) εr C

(µF/km) L

(mH/km) 39,9 15 2,4 0,136 0,135

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)51(10log221

)50(log

0241,0

1−⋅

⋅+=

⋅=

dD

L

dD

C rε

Siendo: C: Capacidad de la línea (µF/km) εr: Constante dieléctrica relativa del aislamiento. D: Diámetro del conductor con aislamiento (mm) d: Diámetro medio aprox del conductor (mm) L: Autoinducción de la línea (mH/km)

Anexo de Cálculo

94

2.2.2.- CÁLCULO ELÉCTRICO L3. 2.2.2.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA.

S (kVA)

U (kV)

I (A)

Sección del conductor

1500 10 86,6 RHV 12/20 kV 3x1x150 mm2 Al

La expresión matemática utilizada para el cálculo es la siguiente:

)1(3 US

I⋅

=

Siendo: I: Intensidad de línea (A) U: Tensión de línea (kV) S: Potencia (kVA)

2.2.2.2.- CAÍDA DE TENSIÓN.

Línea R( Ω/m) X (Ω/m) Cos ϕ S (VA) L (m) U (V) L3 0,000260 0,000109 0,8 1500000 5 10000

Línea tgϕ u (V) u (%) L3 0,75 0,1254 0,00217

Las expresiones matemáticas utilizadas para el cálculo son las siguientes:

)16(3

)cos(U

SLtanXRu

⋅⋅⋅⋅+⋅

=ϕϕ

)17(3100

(%)U

uu

⋅⋅=

Siendo:

u: Caída de tensión (V) R: Resistencia del conductor (Ω/m) X: Reactancia del conductor (Ω/m) cos ϕ: Factor de potencia L: Longitud de la línea (m) S: Potencia aparente (VA) U: Tensión nominal (V) u(%): Caída de tensión (%)

Anexo de Cálculo

95

2.2.2.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA.

Línea R

(Ω) S

(VA) U

(V) ∆P

(W) L3 0,0013 1500000 10000 29,25

La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

)18(2

⋅=∆

US

RP

Siendo:

∆P: Perdida de potencia (W) R: Resistencia de la línea (Ω) S: Potencia de la línea (VA) U: Tensión de la línea (V)

2.2.2.4.- INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.

Scc

(MVA) U

(kV) Icc

(kA) 350 10 20,21

La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

)2(3 US

I cccc

⋅=

Siendo: Icc: Intensidad de cortocircuito (kA) Scc: Potencia de cortocircuito=350 MVA U: Tensión de servicio (kV)

El dato de Scc=350 MVA nos lo ha facilitado la compañía.

Anexo de Cálculo

96

2.2.2.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR.

D

(mm) d

(mm) εr C

(µF/km) L

(mH/km) 33 13,3 2,4 0,1465 0,1289

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)51(10log221

)50(log

0241,0

1−⋅

⋅+=

⋅=

dD

L

dD

C rε

Siendo:

C: Capacidad de la línea (µF/km) εr: Constante dieléctrica relativa del aislamiento. D: Diámetro del conductor con aislamiento (mm) d: Diámetro medio aprox del conductor (mm) L: Autoinducción de la línea (mH/km)

2.2.3.- CÁLCULO ELÉCTRICO L4, L5 y L6.

2.2.3.1.- INTENSIDAD DE LÍNEA.

S (KvA)

U (kV)

I (A)

Sección del conductor

1500 10 86,6 RHV 12/20 kV 3x1x95 mm2 Al

La expresión matemática utilizada para el cálculo es la siguiente:

)1(3 US

I⋅

=

Siendo: I: Intensidad de línea (A) U: Tensión de línea (kV) S: Potencia (kVA)

Anexo de Cálculo

97

2.2.3.2.- CAÍDA DE TENSIÓN.

Línea R( Ω/m) X (Ω/m) Cos ϕ S (VA) L (m) U (V) L4 0,000403 0,000118 0,8 1500000 35 10000 L5 0,000403 0,000118 0,8 1500000 7,5 10000 L6 0,000403 0,000118 0,8 1500000 20 10000

Línea tgϕ u (V) u (%) L4 0,75 1,245 0,0216 L5 0,75 0,267 0,00462 L6 0,75 0,712 0,0123

Las expresiones matemáticas utilizadas para el cálculo son las siguientes:

)16(3

)cos(U

SLtanXRu

⋅⋅⋅⋅+⋅

=ϕϕ

)17(3100

(%)U

uu

⋅⋅=

Siendo: u: Caída de tensión (V) R: Resistencia del conductor (Ω/m) X: Reactancia del conductor (Ω/m) cos ϕ: Factor de potencia L: Longitud de la línea (m) S: Potencia aparente (VA) U: Tensión nominal (V) u(%): Caída de tensión (%)

2.2.3.3.- PÉRDIDA DE POTENCIA.

Línea R

(Ω) S

(VA) U

(V) ∆P

(W) L4 0,014105 1500000 10000 317,36 L5 0,003022 1500000 10000 67,995 L6 0,00806 1500000 10000 181,35

La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

)18(2

⋅=∆

US

RP

Siendo:

∆P: Perdida de potencia (W) R: Resistencia de la línea (Ω) S: Potencia de la línea (VA) U: Tensión de la línea (V)

Anexo de Cálculo

98

2.2.3.4. - INTENSIDAD DE CORTOCIRCUITO.

Scc

(MVA) U

(kV) Icc

(kA) 350 10 20,21

La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

)2(3 US

I cccc

⋅=

Siendo: Icc: Intensidad de cortocircuito (kA) Scc: Potencia de cortocircuito=350 MVA U: Tensión de servicio (kV)

El dato de Scc=350 MVA nos lo ha facilitado la compañía.

2.2.3.5.- CARACTERÍSTICAS DEL CONDUCTOR.

D

(mm) d

(mm) εr C

(µF/km) L

(mH/km) 31,1 11,8 2,4 0,137 0,134

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)51(10log221

)50(log

0241,0

1−⋅

⋅+=

⋅=

dD

L

dD

C rε

Siendo:

C: Capacidad de la línea (µF/km) εr: Constante dieléctrica relativa del aislamiento. D: Diámetro del conductor con aislamiento (mm) d: Diámetro medio aprox del conductor (mm) L: Autoinducción de la línea (mH/km)

Anexo de Cálculo

99

2.3.- CÁLCULO C.T. PREFABRICADO 400 kVA.

2.3.1.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE A.T.

TIPO AISLAMIENTO

POTENCIA S(kVA)

TENSIÓN PRIMARIO

UP(kV)

INTENSIDAD PRIMARIO

IP(A)

POTENCIA C/C

Scc(MVA)

INTENSIDAD C/C PRIMARIO

Iccp(kA)

Aceite 400 10 23,094 350 20,21

SECCIÓN CONDUCTOR

Sc(mm2)

RHV 12/20 kV 3x1x95 mm2 Al

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)2(3

)1(3

UpScc

Iccp

UpS

Ip

⋅=

⋅=

En la expresión (2) se ha tenido en cuenta el dato de potencia de

cortocircuito proporcionado por la compañía eléctrica de la zona donde ubicaremos nuestra instalación.

Siendo:

Ip: Intensidad del primario (A) S: Potencia del transformador (kVA) Up: Tensión del primario (kV) Iccp: Intensidad de cortocircuito del primario (kA) Scc: Potencia de cortocircuito de la red = 350 MVA Sc: Sección del conductor (mm2)

Anexo de Cálculo

100

2.3.2.- CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS LADO DE B.T.

TIPO AISLAMIENTO

POTENCIA S(kVA)

PÉRDIDAS VACÍO W0(W)

PÉRDIDAS CARGA W1(W)

TENSIÓN SECUND.

Us(V)

INTENSIDAD SECUND.

Is(A)

TENSIÓN C/C

Ucc %

Aceite 400 930 4600 380 599,3 6

INTEN C/C

Iccs (kA)

SECCIÓN CONDUCTOR

Sc(mm2)

10,13 RV 0,6/1 kV Cu 3x1x185 + 1x95 mm2

Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

( ))4(

100/3

)3(3

10

UsUccS

Iccs

UsWWS

Is

⋅⋅=

⋅−−

Siendo:

Is: Intensidad del secundario (A) S: Potencia del transformador (kVA) W0: Pérdidas en vacío (W) W1: Pérdidas en carga (W) Us: Tensión del secundario (V) Iccs: Intensidad de cortocircuito del secundario (kA) Ucc: Tensión de cortocircuito del transformador Sc: Sección del conductor (mm2)

Anexo de Cálculo

101

2.3.3.- DIMENSIONAMIENTO DEL EMBARRADO

φext (mm)

φint (mm)

Sección S(mm2)

F (N)

Carga-Embarrado q(kg/mm)

Momento Flector max

Mmax(kg·mm)

Módulo resistente W(mm3)

Γmax (kg/mm2)

22 15 203,42 464,8 0,126 1483 819,45 1,81 Las expresiones matemáticas empleadas para el cálculo son las siguientes:

)12(2int

2

)11(

)10(int

32

)9(12

)8(8,9

)7(11085,13

22

44

2

2

227

⋅Π=

−⋅=

⋅=

⋅=

−+⋅⋅⋅⋅×= −

φφ

φφφπ

extS

WM

extext

W

LqM

LF

q

Ld

Ld

dI

LfF

maxmax

max

cc

Siendo:

F: Fuerza resultante (N) f: Coeficiente en función del cos(ϕ), siendo f=1 para

cos(ϕ)=0 L: Longitud de tramos del embarrado=0,375 m Icc: Intensidad eficaz de cortocircuito=16 kA d: Separación entre fases=0,18 m q: Carga unitaria sobre el embarrado (kg/mm) Mmax: Momento flector máximo (kg·mm) W: Módulo resistente (mm3) φext: Diámetro exterior del embarrado (mm) φint: Diámetro interior del embarrado (mm) Γmax: Fatiga máxima (kg/mm2) S: Sección del conductor (mm2)

En los resultados anteriores hemos podido comprobar que: - El valor del Mmax es inferior al par de apriete aplicado en los tornillos de

Allen de M8 que es de 2,8 kg·m. - El valor de la Γmax es claramente inferior al valor que el material en

cuestión tiene. Para el cobre es de 19 kg/mm2.

Anexo de Cálculo

102

2.3.4.- CÁCULO DE LA SOBREINTENSIDAD TÉRMICA ADMISIBLE.

SECCIÓN S(mm2)

INCREMENTO DE TEMPERATURA

∆θ(ºC)

CONSTANTE α

ICC (kA)

T (s)

203,42 150 13 16 4,097 La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

)13(2

⋅⋅∆=

ccIS

θ

Siendo:

t: Tiempo máximo que soportaría el cortocircuito, la barra de sección S (s)

S: Sección de la barra (mm2) α: Constante que depende del material conductor. Su valor

es de 13 para el cobre. Icc: Intensidad eficaz de cortocircuito=16kA ∆θ: Incremento de temperatura para el conductor,

inicialmente considerado a temperatura ambiente=150ºC

En la expresión anterior se ha considerado un incremento de temperatura de 150ºC, en vez de 180ºC que suele ser normalmente, por ser un valor más conservador para tener en cuenta que el cortocircuito pueda ocurrir una vez que las barras se encuentren a la temperatura que se alcanza en ellas por el paso permanente de la intensidad nominal.

Al igual que en caso anterior, la compañía que opera en la zona nos ha facilitado el tiempo máximo de actuación de las protecciones que es de 1s. El resultado que obtenemos mediante la fórmula es superior al de actuación de las protecciones, es decir, que dicho embarrado puede soportar una intensidad de 16 kA durante más de 1s.

Anexo de Cálculo

103

2.3.5.- CÁLCULOS DE VENTILACIÓN.

TIPO AISLAMIENTO

POTENCIA S (kVA)

PÉRDIDAS VACÍO W0(kW)

PÉRDIDAS CARGA W1(kW)

COEF VENTILACIÓN

K ∆t

DIST VERTICAL

H Aceite 400 0,93 4,6 0,55 15 1,2 Sr (m2)

0,65 La expresión matemática empleada para el cálculo es la siguiente:

3

10

24,0 thK

WWSr

∆⋅⋅⋅

+=

Siendo:

Sr: Superficie mínima de la reja de entrada de ventilación (m2)

W0: Pérdidas en vacío (kW) W1: Pérdidas en carga (kW) K: Coeficiente en función de la reja de entrada

de aire=0,55 h: Distancia vertical entre rejas=1,2 m ∆t: Diferencia de temperatura entre el aire de

salida y el de entrada=15ºC

Anexo de Cálculo

104

2.4.- CÁLCULOS DE PUESTA A TIERRA.

2.4.1.- INVESTIGACIÓN DE LAS CARACTERÍSTICAS DEL SUELO.

Según la investigación previa del terreno, se determina una resistividad media superficial de 300 Ω·m.

2.4.1.1.- DETERMINACIÓN DE LAS CORRIENTES MÁXIMAS DE PUESTA A TIERRA Y DEL TIEMPO MÁXIMO CORRESPONDIENTE A LA ELIMINACIÓN DEL DEFECTO.

En instalaciones de Alta Tensión de tercera categoría, los parámetros de la

red que intervienen en los cálculos de faltas a tierras son: - Tipo de neutro:

El neutro de la red puede estar aislado, rígidamente unido a tierra, o a través de una impedancia (resistencia o reactancia), lo cual producirá una limitación de las corrientes de falta a tierra. - Tipo de protecciones en el origen de la línea:

Cuando se produce un defecto, éste es eliminado mediante la apertura de un elemento de corte que actúa por indicación de un relé de intensidad, el cual puede actuar en un tiempo fijo (relé a tiempo independiente), o según una curva de tipo inverso (relé a tiempo dependiente).

Asimismo pueden existir reenganches posteriores al primer disparo que sólo influirán en los cálculos si se producen en un tiempo inferior a 0,5 s.

Según los datos de la red proporcionados por la compañía suministradora, se tiene que:

• Intensidad máxima de defecto a tierra: Idmax=300 A. • Duración de la falta.

- Desconexión inicial: Tiempo máximo de eliminación del defecto=0,65 s.

2.4.2.- DISEÑO DE LA INSTALACIÓN DE TIERRA. Para los cálculos a realizar se emplearán los procedimientos del “ Método

de Cálculo y proyecto de instalaciones de puesta a tierra para Centros de Transformación de Tercera categoría”, editado por UNESA.

TIERRA DE PROTECCIÓN. Se conectarán a este sistema las partes metálicas de la instalación que no

estén en tensión normalmente pero pueden estarlo por defectos de aislamiento, averías o causas fortuitas, tales como chasis y bastidores de los aparatos de maniobra, envolventes metálicas de las cabinas prefabricadas y carcasas de transformadores.

TIERRA DE SERVICIO. Se conectarán a este sistema el neutro del transformador y la tierra de los

secundarios de los transformadores de tensión e intensidad de la celda de medida. Para la puesta a tierra de servicio se utilizarán picas en hilera de diámetro 14

mm y una longitud de 2 m, unidas mediante conductor desnudo de Cu de 50 mm2

Anexo de Cálculo

105

de sección. El valor de la resistencia de puesta a tierra de este electrodo deberá ser inferior a 37 Ω.

La conexión desde el centro hasta la primera pica del electrodo se realizará con cable de Cu de 50 mm2, aislado de 0,6/1 kV bajo tubo de plástico con grado de protección al impacto mecánico de 7 como mínimo.

2.4.2.1.- CÁLCULO DE LAS TENSIONES EN EL EXTERIOR

DE LA INSTALACIÓN.

Con el fin de evitar la aparición de tensiones de contacto elevadas en el exterior de la instalación, las puertas y rejillas metálicas que dan al exterior del centro no tendrán contacto eléctrico alguno con masas conductoras que, a causa de defectos o averías, sean susceptibles de quedar sometidas a tensión.

Con estas medidas de seguridad, no será necesario calculas las tensiones de contacto en el exterior, ya que éstas serán prácticamente nulas. Por otra parte, la tensión de paso en el exterior vendrá dada por las características del electrodo y la resistividad del terreno, según la expresión:

)52(dpp IkU ⋅⋅= ρ

Siendo: Up: Tensión de paso máxima en el exterior

(V) Kp: Parámetro para la determinación de la

tensión de paso máxima (V/Ω·m·A) ρ: Resistividad del terreno (Ω·m) Id: Intensidad de defecto (A)

2.4.2.2.- CÁLCULOS DE LAS TENSIONES EN EL INTERIOR

DE LA INSTALACIÓN.

En el piso del Centro de Transformación se instalará un mallazo electrosoldado, con redondos de diámetro no inferior a 6 mm formando una retícula no superior a 0,20x0,20 m. Este mallazo se conectará como mínimo en dos puntos opuestos de la puesta a tierra de protección del Centro.

Dicho mallazo estará cubierto por una capa de hormigón de 10 cm como mínimo.

Con esta medida se consigue que la persona que deba acceder a una parte que pueda quedar en tensión, de forma eventual, estará sobre una superficie equipotencial, con lo que desaparece el riesgo de la tensión de contacto y de paso interior.

De esta forma no será necesario el cálculo de las tensiones de contacto y de paso en el interior, ya que su valor será prácticamente nulo.

Asimismo la existencia de una superficie equipotencial conectada al electrodo de tierras, hace que la tensión de paso en el acceso sea equivalente al valor de la tensión de contacto interior.

)53()( dcp IkaccU ⋅⋅= ρ

Anexo de Cálculo

106

Siendo: Up: Tensión de paso en el acceso(V) Kc: Parámetro para la determinación de la

tensión de contacto exterior máxima (V/Ω·m·A)

ρ: Resistividad del terreno (Ω·m) Id: Intensidad de defecto (A)

2.4.2.3.- CÁLCULO DE LAS TENSIONES APLICADAS.

Para la obtención de los valores máximos admisibles de la tensión de paso exterior y en el acceso, se utilizan las siguientes expresiones:

( )

( )( ))56('''

)55(1000/331/10)(

)54()1000/6(1/10

ttt

tkaccU

tkU

Hn

pa

npa

+=

⋅+⋅+⋅⋅=

⋅+⋅⋅=

ρρ

ρ

Siendo:

Upa: Tensión de paso admisible en el exterior (V) Upa(acc): Tensión de paso en el acceso admisible (V) k, n: Constantes según MIERAT–13, dependen de t. t: Tiempo de duración de la falta (s) t’: Tiempo de desconexión inicial (s) t’’: Tiempo de la segunda desconexión (s) ρ: Resistividad del terreno (Ω·m) ρH: Resistividad del hormigón=3000 Ω·m

El tiempo de duración de la falta es:

t’=0,65 s.

t=t’=0,65 s.

==

→172

nk

Anexo de Cálculo

107

2.4.2.4.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA DE LA SUBESTACIÓN.

2.4.2.4.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL SISTEMA DE TIERRA.

Las características de la red de alimentación son: • Tensión de servicio, U=25000 V. • Puesta a tierra del neutro: desconocida. • Nivel de aislamiento de las instalaciones de Baja Tensión,

UBT=10000 V. • Características del terreno:

- ρ terreno = 300 Ω·m - ρH hormigón = 3000 Ω·m

TIERRA DE PROTECCIÓN. Para el cálculo de la resistencia de la puesta a tierra de las masas (Rt), la

intensidad y la tensión de defecto (Id, Ud), se utilizarán para las siguientes fórmulas:

)59()58()57(

dtd

dd

rt

IRUmaxII

KR

⋅==

⋅= ρ

Siendo: Rt: Resistencia de puesta a tierra de

protección (Ω). Kr: Parámetro para la determinación de la

resistencia de puesta a tierra (m-1). ρ: Resistividad del terreno (Ω·m). Id: Intensidad de defecto (A). Idmax: Valor máximo de la Intensidad de

defecto (A). Ud: Tensión de defecto (V).

También se utilizarán las siguientes fórmulas:

( )( )( ) )55(1000/331/10)(

)54()1000/6(1/10

Hn

pa

npa

tkaccU

tkU

ρρ

ρ

⋅+⋅+⋅⋅=

⋅+⋅⋅=

)52(dpp IkU ⋅⋅= ρ

)53()( dcp IkaccU ⋅⋅= ρ

El electrodo adecuado para este caso tiene las siguientes propiedades: - Configuración seleccionada: 50-30/5/82. - Geometría: anillo. - Dimensiones: 5x3 m. - Profundidad del electrodo: 0,5 m. - Número de picas: 8. - Longitud de las picas: 2 m.

Anexo de Cálculo

108

- Los parámetros característicos del electrodo son:

Kr= 0,082 m-1 Kp= 0,0182 V/(Ω·m)·A Kc= 0,0371 V/(Ω·m)·A

Los resultados obtenidos se presentan en la siguiente tabla:

CONCEPTO VALOR CALCULADO CONDICIÓN VALOR ADMISIBLE

Resistencia de la puesta a tierra de protección. Rt=24,6 Ω

Intensidad de defecto Id=300 A Tensión de defecto Ud=7380 V ≤ UBT=10000 V Tensión de paso en el exterior Up=1638 V ≤ Upa=3101,54 V Tensión de paso en el acceso Up(acc)=3339 V ≤ Upa(acc)=12073,85 V

TIERRA DE SERVICIO. El electrodo adecuado para este caso tiene las siguientes propiedades: - Configuración seleccionada: 5/62. - Geometría: picas en hilera. - Profundidad del electrodo: 0,5 m. - Número de picas: 6. - Longitud de las picas: 2 m. - Separación entre picas: 3 m. - Los parámetros característicos del electrodo son:

Kr= 0,073 m-1

Kp= 0,0120 V/(Ω·m)·A

Las expresiones utilizadas para el cálculo son las siguientes:

)52(

)59()58(

)57(

dpp

dtd

dd

rt

IkU

IRUmaxII

KR

⋅⋅=

⋅==

⋅=

ρ

ρ

( ) )54()1000/6(1/10 ρ⋅+⋅⋅= npa tkU

Y los resultados obtenidos se presentan en la siguiente tabla:

CONCEPTO VALOR CALCULADO CONDICIÓN VALOR ADMISIBLE

Resistencia de la puesta a tierra de protección. Rt=21,9 Ω ≤ 37 Ω

Intensidad de defecto Id=300 A Tensión de defecto Ud=6570 V ≤ UBT=10000 V Tensión de paso en el exterior Up=1080 V ≤ Upa=3101,54 V

Anexo de Cálculo

109

2.4.2.4.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES TRANSFERIBLES AL EXTERIOR.

Al no existir medios de transferencia de tensiones al exterior, no se

considera necesario un estudio previo para su reducción o eliminación. No obstante, para garantizar que el sistema de puesta a tierra de servicio no

alcance tensiones elevadas cuando se produce un defecto, existirá una distancia de separación mínima (Dn-p), entre los electrodos de los sistemas de puesta a tierra de protección y de servicio.

( ) ( ) .32,14)2000/()300300(2000/ mIpD dn =⋅⋅=⋅⋅≥− ππρ (60)

Siendo:

ρ: Resistividad del terreno (Ω·m). Id: Intensidad de defecto (A). Dn-p: Distancia de separación mínima (m).

Tal y como se ha indicado anteriormente, la conexión desde el centro hasta

la primera pica del electrodo de servicio se realizará con cable de Cu de 50 mm2 de sección, aislado de 0,6/1 kV bajo tubo de plástico con grado de protección al impacto mecánico de 7 como mínimo.

2.4.2.5.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA EN PARQUE EXTERIOR.

2.4.2.5.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL SISTEMA DE TIERRA.

Las características de la red de alimentación son: • Tensión de servicio, U=25000 V. • Puesta a tierra del neutro: desconocida. • Nivel de aislamiento de las instalaciones de Baja Tensión,

UBT=10000 V. • Características del terreno:

- ρ terreno = 300 Ω·m - ρH hormigón = 3000 Ω·m

TIERRA DE PROTECCIÓN. Para el cálculo de la resistencia de la puesta a tierra de las masas (Rt), la

intensidad y la tensión de defecto (Id, Ud), se utilizarán para las siguientes fórmulas:

)59()58()57(

dtd

dd

rt

IRU

maxIIKR

⋅==

⋅= ρ

Anexo de Cálculo

110

Siendo: Rt: Resistencia de puesta a tierra de

protección (Ω). Kr: Parámetro para la determinación de la

resistencia de puesta a tierra (m-1). ρ: Resistividad del terreno (Ω·m). Id: Intensidad de defecto (A). Idmax: Valor máximo de la Intensidad de

defecto (A). Ud: Tensión de defecto (V).

También se utilizarán las siguientes fórmulas:

( )( )( ) )55(1000/331/10)(

)54()1000/6(1/10

Hn

pa

npa

tkaccU

tkU

ρρ

ρ

⋅+⋅+⋅⋅=

⋅+⋅⋅=

)52(dpp IkU ⋅⋅= ρ

)53()( dcp IkaccU ⋅⋅= ρ El electrodo adecuado para este caso tiene las siguientes propiedades: - Configuración seleccionada: 50-30/5/82. - Geometría: anillo. - Dimensiones: 5x3 m. - Profundidad del electrodo: 0,5 m. - Número de picas: 8. - Longitud de las picas: 2 m. - Los parámetros característicos del electrodo son:

Kr= 0,082 m-1

Kp= 0,0182 V/(Ω·m)·A Kc= 0,0371 V/(Ω·m)·A

Los resultados obtenidos se presentan en la siguiente tabla:

CONCEPTO VALOR CALCULADO CONDICIÓN VALOR ADMISIBLE

Resistencia de la puesta a tierra de protección. Rt=24,6 Ω

Intensidad de defecto Id=300 A Tensión de defecto Ud= 7380V ≤ UBT=10000 V Tensión de paso en el exterior Up=1638 V ≤ Upa=3101,54 V Tensión de paso en el acceso Up(acc)=3339 V ≤ Upa(acc)=12073,85 V

2.4.2.5.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES TRANSFERIBLES AL EXTERIOR.

Al no existir medios de transferencia de tensiones al exterior, no se considera necesario un estudio previo para su reducción o eliminación.

No obstante, para garantizar que el sistema de puesta a tierra de servicio no alcance tensiones elevadas cuando se produce un defecto, existirá una distancia de

Anexo de Cálculo

111

separación mínima (Dn-p), entre los electrodos de los sistemas de puesta a tierra de protección y de servicio.

( ) ( ) .32,14)2000/()300300(2000/ mIpD dn =⋅⋅=⋅⋅≥− ππρ (60)

Siendo:

ρ: Resistividad del terreno (Ω·m). Id: Intensidad de defecto (A). Dn-p: Distancia de separación mínima entre

la puesta a tierra de protección y de servicio (m).

Tal y como se ha indicado anteriormente, la conexión desde el centro hasta

la primera pica del electrodo de servicio se realizará con cable de Cu de 50 mm2 de sección, aislado de 0,6/1 kV bajo tubo de plástico con grado de protección al impacto mecánico de 7 como mínimo.

2.4.2.6.- INSTALACIÓN DE PUESTA TIERRA EN CENTROS PREFABRICADOS.

2.4.2.6.1.- CÁLCULO DE LA RESISTENCIA DEL SISTEMA DE TIERRA.

Las características de la red de alimentación son: • Tensión de servicio, U=10000 V. • Puesta a tierra del neutro: desconocida. • Nivel de aislamiento de las instalaciones de Baja Tensión,

UBT=8000 V. • Características del terreno:

- ρ terreno = 300 Ω·m - ρH hormigón = 3000 Ω·m

TIERRA DE PROTECCIÓN. Para el cálculo de la resistencia de la puesta a tierra de las masas (Rt), la

intensidad y la tensión de defecto (Id, Ud), se utilizarán para las siguientes fórmulas:

)59()58(

)57(

dtd

dd

rt

IRUmaxII

KR

⋅==

⋅= ρ

Siendo: Rt: Resistencia de puesta a tierra de

protección (Ω). Kr: Parámetro para la determinación de la

resistencia de puesta a tierra (m-1). ρ: Resistividad del terreno (Ω·m).

Anexo de Cálculo

112

Id: Intensidad de defecto (A). Idmax: Valor máximo de la Intensidad de

defecto (A). Ud: Tensión de defecto (V).

También se utilizarán las siguientes fórmulas:

( )( )( ) )55(1000/331/10)(

)54()1000/6(1/10

Hn

pa

npa

tkaccU

tkU

ρρ

ρ

⋅+⋅+⋅⋅=

⋅+⋅⋅=

)52(dpp IkU ⋅⋅= ρ

)53()( dcp IkaccU ⋅⋅= ρ El electrodo adecuado para este caso tiene las siguientes propiedades: - Configuración seleccionada: 40-25/5/86. - Geometría: anillo. - Dimensiones: 4x2,5 m. - Profundidad del electrodo: 0,5 m. - Número de picas: 8. - Longitud de las picas: 2 m. - Los parámetros característicos del electrodo son:

Kr= 0,057 m-1

Kp= 0,0114 V/(Ω·m)·A Kc= 0,0185 V/(Ω·m)·A

Los resultados obtenidos se presentan en la siguiente tabla:

CONCEPTO VALOR CALCULADO CONDICIÓN VALOR ADMISIBLE

Resistencia de la puesta a tierra de protección. Rt=17,1 Ω

Intensidad de defecto Id=300 A Tensión de defecto Ud= 5130 V ≤ UBT=8000 V Tensión de paso en el exterior Up=1026 V ≤ Upa=3101,54 V

Tensión de paso en el acceso Up(acc)=1665 V ≤ Upa(acc)=12073,85 V

TIERRA DE SERVICIO. El electrodo adecuado para este caso tiene las siguientes propiedades: - Configuración seleccionada: 5/62. - Geometría: picas en hilera. - Profundidad del electrodo: 0,5 m. - Número de picas: 6. - Longitud de las picas: 2 m. - Separación entre picas: 3 m. - Los parámetros característicos del electrodo son:

Kr= 0,073 m-1

Anexo de Cálculo

113

Kp= 0,0120 V/(Ω·m)·A

Las expresiones utilizadas para el cálculo son las siguientes:

)52(

)59()58(

)57(

dpp

dtd

dd

rt

IkU

IRUmaxII

KR

⋅⋅=

⋅==

⋅=

ρ

ρ

( ) )54()1000/6(1/10 ρ⋅+⋅⋅= npa tkU

Y los resultados obtenidos se presentan en la siguiente tabla:

CONCEPTO VALOR CALCULADO CONDICIÓN VALOR ADMISIBLE

Resistencia de la puesta a tierra de protección. Rt=21,9 Ω ≤ 37 Ω

Intensidad de defecto Id=300 A Tensión de defecto Ud=6570 V ≤ UBT=8000 V Tensión de paso en el exterior Up=1080 V ≤ Upa=3101,54 V

2.4.2.6.2.- INVESTIGACIÓN DE LAS TENSIONES TRANSFERIBLES AL EXTERIOR.

Al no existir medios de transferencia de tensiones al exterior, no se

considera necesario un estudio previo para su reducción o eliminación. No obstante, para garantizar que el sistema de puesta a tierra de servicio no

alcance tensiones elevadas cuando se produce un defecto, existirá una distancia de separación mínima (Dn-p), entre los electrodos de los sistemas de puesta a tierra de protección y de servicio.

( ) ( ) .32,14)2000/()300300(2000/ mIpD dn =⋅⋅=⋅⋅≥− ππρ (60)

Siendo:

ρ: Resistividad del terreno (Ω·m). Id: Intensidad de defecto (A). Dn-p: Distancia de separación mínima entre

la puesta a tierra de protección y de servicio (m).

Tal y como se ha indicado anteriormente, la conexión desde el centro hasta

la primera pica del electrodo de servicio se realizará con cable de Cu de 50 mm2 de sección, aislado de 0,6/1 kV bajo tubo de plástico con grado de protección al impacto mecánico de 7 como mínimo.

2.4.3.- CORRECCIÓN Y AJUSTE DEL DISEÑO INICIAL. Según el proceso de justificación del electrodo de puesta a tierra

seleccionado, no se considera necesaria la corrección del sistema proyectado.

Anexo de Cálculo

114

No obstante, se puede ejecutar cualquier configuración con características de protección mejores que las calculadas, es decir, atendiendo a las tablas adjuntas al Método de Cálculo de tierras de UNESA, con valores de “Kr” inferiores a los calculados, sin necesidad de repetir los cálculos, independientemente de que se cambie la profundidad de enterramiento, geometría de la red de tierra de protección, dimensiones, número de picas o longitud de estas picas, ya que los valores de tensión serán inferiores a los calculados en este caso.

Tarragona, 29 de Marzo de 2004 El Ingeniero Técnico:

MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ

Planos

Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena Fecha: Marzo 2004

Índice Planos

115

3.- PLANOS

PLANO 1.- SITUACIÓN GEOGRÁFICA PLANO 2.- EMPLAZAMIENTO PLANO 3.- SITUACIÓN GENERAL

3.1.- ESQUEMA GENERAL UNIFILAR PLANO 4.- CIRCUITO ELÉCTRICO

3.2.- SUBESTACIÓN

PLANO 5.- EMPLAZAMIENTO SUBESTACIÓN PLANO 6.- PLANTA GENERAL SUBESTACIÓN PLANO 7.- EDIFICIO SUBESTACIÓN PLANO 8.- DISTRIBUCIÓN SUBESTACIÓN PLANO 9.- PAT Y EXCAVACIÓN SUBESTACIÓN

3.3.- LÍNEA AÉREA PLANO 10.- PLANTA GENERAL LÍNEA AÉREA PLANO 11.- PERFIL LÍNEA AÉREA PLANO 12.- DETALLE APOYO CONVERSIÓN AÉREO-SUBT PLANO 13.- DETALLE APOYO ALINEACIÓN

3.4.- LÍNEA SUBTERRÁNEA PLANO 14.- ZANJAS TIPO

3.5.- CENTRO DE TRANSFORMACIÓN PLANO 15.- EDIFICIO C.T. PLANO 16.- DISTRIBUCIÓN C.T. PLANO 17.- PAT Y EXCAVACIÓN C.T.

1/10000

EQUIPO T.T.Y MAXIMA

CUADRO MEDIDA

Presupuesto

Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena Fecha: Marzo 2004

Índice Presupuesto

116

ÍNDICE 4.- PRESUPUESTO...................................................................................................

4.1. ESTADO DE MEDICIONES......................................................................... 4.1.1. OBRA CIVIL........................................................................................ 4.1.2. INSTALACIÓN ELÉCTRICA.............................................................

4.2. PRECIOS SIMPLES....................................................................................... 4.2.1. OBRA CIVIL........................................................................................ 4.2.2. INSTALACIÓN ELÉCTRICA.............................................................

4.3.- PRESUPUESTO............................................................................................ 4.3.1. OBRA CIVIL........................................................................................ 4.3.2. INSTALACIÓN ELÉCTRICA.............................................................

4.4.- RESUMEN EL PRESUPUESTO..................................................................

117

117 117 118 123 123 124 134 134 134 138

Presupuesto

117

4.- PRESUPUESTO

4.1.- ESTADO DE MEDICIONES 4.1.1.- Obra Civil

Nº Código Uds Designación Partes Largo Ancho Alto Subtotal Total 0 F222005P m3 EXCAVACIÓN DE ZANJAS Excavación de zanjas en tierras, mediante una retroexcavadora. Terreno 1 25 0,6 1,1 16,5 2 7,5 0,6 1,1 9,9 1 5 0,6 1,1 3,3 1 35 0,6 1,1 23,1 1 20 0,6 1,1 13,2 Cimientos 4 1,1 1,1 2,15 10,406 3 1 1 1,75 5,25 3 0,5 0,65 1,6 1,56

1 0,5 0,65 1,8 0,585 1 0,65 0,8 1,6 0,832 1 0,5 0,65 1,4 0,455 85,088

1 FKG31M m3 EXCAVACIÓN SOLERA Excavación de la base del centro para la implantación del mismo. Subestación 1 3,42 10,4 0,7 24,8976 Centro 1 3,18 4,08 0,56 7,265664 32,163

2 F2A1G00 m3 SUMINISTRAMIENTO DE ARENA DE APORTACIÓN

Suministramiento de arena sin mezclar, de aportación. 1 25 0,6 0,6 9 2 7,5 0,6 0,6 5,4 1 5 0,6 0,6 1,8 1 35 0,6 0,6 12,6 1 20 0,6 0,6 7,2

36 3 F9361G1 m3 BASE DE HORMIGÓN H-200 Base de hormigón de resistencia 10N/mm2 de consistencia plástica i grandaria máxima del granulado de20mm, abocado desde el camión con tendido y vibraje manual, con acabado regleado. Cimientos 4 1,1 1,1 2,15 10,406 3 1 1 1,75 5,25 3 0,5 0,65 1,6 1,56 1 0,5 0,65 1,8 0,585 1 0,65 0,8 1,6 0,832 1 0,5 0,65 1,4 0,455 Terreno 1 25 0,6 0,3 4,5

2 7,5 0,6 0,3 2,7

Presupuesto

118

Nº Código Uds Designación Partes Largo Ancho Alto Subtotal Total 1 5 0,6 0,3 0,9 1 35 0,6 0,3 6,3 1 20 0,6 0,3 3,6 37,088

4 FDG3531 m CANALIZ. TUBO PVC D160mm Canalización con tubo de PVC corrugado de D160mm y recubierto con hormigón. 1 25 25 2 7,5 15 1 5 5 1 35 35 1 20 20

100

4.1.2.- Instalación Eléctrica

Nº Código Uds Designación Partes Largo Ancho Alto Subtotal Total 5 FG13E010 UU SECCIONADOR 36 kV Seccionador 36 kV, con fusibles de 400 A incorporados. 1 1 1 6 FG1AC03 UU AUTOVÁLVULA 36 kV Autoválvula de 36 kV, 10 kA 3 3 3 7 FG12E030 UU AUTOVÁLVULA 12 kV Autoválvula de 12 kV, 10 kA 6 6 6 8 FG1ME01 UU BOTELLA TERMINAL Botella terminal exterior 18/30 kV 3 3 3 Botella terminal interior 18/30 kV

9 9 9 Botella terminal exterior 12/20 kV 6 6 6 Botella terminal interior 12/20 kV 24 24

Presupuesto

119

Nº Código Uds Designación Partes Largo Ancho Alto Subtotal Total 9 FG31E11 m CONDUCTOR RHV 18/30 kV 3x150 mm2 Al Conductor de aluminio de denominación RHV 18/30 kV, 1x150 mm2 de sección Línea 1 1 25 25 Línea 2 1 7,5 7,5 32,5

10 FG31H1 m CONDUCTOR RHV 12/20 kV 3x150 mm2 Al

Conductor de aluminio de denominación RHV 12/20 kV, 1x150 mm2 de sección Línea 3 1 5 5 5

11 FG31H11 m CONDUCTOR RHV 12/20 kV 3x95 mm2 Al Conductor de aluminio de denominación RHV 12/20 kV, 1x95 mm2 de sección Línea 4 1 35 35 Línea 5 1 7,5 7,5 Línea 6 1 20 20

62,5 12 ORMPF UU CENTRO PREFABRICADO

Centro prefabricado de hormigón, TIPO PF, con alumbrado interior, red de tierras interior.

1 1 1

13 FG31E21 UU CELDA DE LÍNEA 36 kV Celda de línea, puesta a tierra y detectores de tensión, aislamiento de 36 kV, sistema modular, tensión nominal 25 kV, intensidad nominal 400 A 1 1 1

14 FG38U06 UU CELDA INT. AUTOMÁTICO 36 kV Celda de protección individual formada por un interruptor

automático, aislamiento 36 kV, sistema modular, tensión 25 kV, intensidad nominal 400 A.

1 1 1

15 FGD1441 UU EQUIPO DE PROTECCIÓN MODULAR Equipo de protección modular que lleva incorporado el relé, la tarjeta señalización, etc., todo debidamente conexionado y cableado. 1 1

Presupuesto

120

Nº Código Uds Designación Partes Largo Ancho Alto Subtotal Total 16 FBS1J012 UU CELDA MEDIDA

Celda de medida, formada por un módulo con aislamiento de 36 kV, útil para albergar los trafos de tensión e intensidad.

1 1 1

17 FBS1K01 UU TRAFO DE INTENSIDAD Trafo de intensidad de 60 - 5 A 3 3 trafo de intensidad de 40 - 5 A. 1 1 4

18 FBS2U03 UU TRAFO DE TENSIÓN Trafo de tensión 4 4 4

19 FBS2U010

UU ARMARIO HOMOLOGADO

Armario homologado por parte de la compañía que incluye unos contadores, maxímetro y una regleta de verificación. 1 1 1

20 FBS1Z010 UU TRAFO 1500 kVA Transformador distribución de 1500 kVA, 25/10 kV 1 1 1

21 FJ23W245 UU CELDA LÍNEA 24 kV Celda de línea, puesta a tierra y detectores de tensión,

aislamiento 24 kV, sistema modular, tensión nominal 10 kV intensidad nominal 400 A. 2 2 2

22 FG38U05 UU CELDA INT. AUTOMÁTICO 24 kV Celda de protección individual formada por un interruptor

automático, aislamiento 24 kV, sistema modular, tensión 10 kV, intensidad nominal 400 A. 1 1 1

23 FBSRZ0D UU CELDA INT. SECCIONAMIENTO Celda de protección int-seccionamiento, con fusibles, tensión de aislamiento 24 kV y intensidad nominal de 400 A. 3 3

3 24 FG41E025 UU CELDA REMONTE Celda de remonte 1 1 1

Presupuesto

121

Nº Código Uds Designación Partes Largo Ancho Alto Subtotal Total 25 FG41E026 UU TRAFO 400 kVA

Transformador de 400 kVA, 10/0,38 kV 2 2 2

26 FG42422B UU FUSIBLE Fusible de alto poder de ruptura y baja disipación térmica de 24 kV 63 A 3 3 30 A 6 6

9 27 FH352S32 UU CUADRO DE BAJA TENSIÓN Cuadro de baja tensión, con todos sus elementos incorporados, debidamente cableados y conexionados. 2 2

2 28 ORMPFU UU CASETA PREFABRICADA Caseta prefabricada, tipo PFU, con alumbrado interior y red de tierras interior. 1 1

1 29 MN46FH1 UU BATERÍA ACUMULADOR

conjunto de baterías acumulador, con cargador incorporado, que da una tensión de 220 V. 2 2 2 30 FKH1232 UU JUEGO SEGURIDAD Juego de seguridad formado por una banqueta, guantes, pértiga de salvamento, placa peligro de muerte y primeros auxilios y una alfombra aislante. 2 2 2

31 DW345FL UU PICA DE TIERRA Pica de conexión a tierra de acero y recubrimiento de cobre, de 2 m de longitud y 14,6 mm de diámetro 40 40 40

32 BK345M m CONDUCTOR DE COBRE DE TIERRA Conductor de cobre desnudo, unipolar de 1x50 mm2 1 80 80 80

Presupuesto

122

Nº Código Uds Designación Partes Largo Ancho Alto Subtotal Total 32 LF562BM UU APOYOS DE LA LÍNEA Tipos de apoyo: C 2000 -12 UNESA 4 4 HV 250 R 13 UNESA 1 1 C 1000 -10 UNESA 3 3 HV 250 R 11 UNESA 3 3 HV 400 R 11 UNESA 1 1 HV 250 R 9 UNESA 1 1 13

33 PI 236GH m LA 56 Cable de tendido de la línea aérea. 1 1000 1000 1000

34 HG567M UU CRUCETA Cruceta tipo L, separación entre fases 1,5 m. 13 13 13

35 RS45TL UU GRAPAS DE AMARRE 21 21 21

36 MNG71R UU AISLADORES Conjunto de 2 aisladores, modelo E40/100 39 39 39

37 RS71TM UU GRAPAS DE SUSPENSIÓN 18 18 18

Presupuesto

123

4.2.- PRECIOS SIMPLES 4.2.1.- Obra Civil Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe

0 F222005P m3 EXCAVACIÓN DE ZANJAS Excavación de zanjas en tierras, mediante una retroexcavadora A015000 H Aprendiz especialista 0,36 11,5 4,14 C131502 H Retroexcavadora 0,36 37,4 13,464 Suma la partida 17,604 Costes indirectos 1% 0,17 TOTAL PARTIDA 17,77 El precio total de la partida asciende a la cantidad de DIECISIETE EURO CON SETENTA Y SIETE CÉNTIMOS

1 FKG31M m3 EXCAVACIÓN SOLERA

Excavación de la base del centro para la implantación del mismo. A015000 H Aprendiz especialista 0,5 11,5 5,75 C131502 H Retroexcavadora 0,5 37,4 18,7 Suma la partida 24,45 Costes indirectos 1% 0,24 TOTAL PARTIDA 24,69 El precio total de la partida asciende a la cantidad de VEINTICUATRO EURO CON SESENTA Y NUEVE CÉNTIMOS

2 F2A1G00 m3 SUMINISTRAMIENTO DE ARENA DE APORTACIÓN Suministramiento de arena sin mezclar, de aportación. B032100 m3 Arena de aportación limpia 1 6,56 6,56 Suma la partida 6,56 Costes indirectos 1% 0,65 TOTAL PARTIDA 7,21

El precio total de la partida asciende a la cantidad de SIETE EURO CON VEINTIUN CÉNTIMOS

3 F9361G1 m3 BASE DE HORMIGÓN H-200 Base de hormigón de resistencia 10N/mm2 de consistencia plástica i grandaria máxima del granulado de20mm, abocado desde el camión con tendido y vibraje manual, con acabado regleado.

A012N00 H Oficial 1A de obra pública 0,15 13,07 1,9605 A014000 H Aprendiz 0,5 11,11 5,555 B060222 m3 Hormigón H-200 1 32,25 32,25 Suma la partida 39,7655

Costes indirectos 1% 0,39 TOTAL PARTIDA 40,15 El precio total de la partida asciende a la cantidad de CUARENTA EURO CON

QUINCE CÉNTIMOS

Presupuesto

124

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe 4 FDG3531 m CANALIZ. TUBO PVC D160mm Canalización con tubo de PVC corrugado de D160mm y recubierto con hormigón. A012N00 H Oficial 1A de obra pública 0,012 13,07 0,15684 A014000 H 0,015 11,11 0,16665 BG221L2 m

Aprendiz Tubo flexible D160 1 0,89 0,89

Suma la partida 1,21349 Costes indirectos 1% 0,012 TOTAL PARTIDA 1,22 El precio total de la partida asciende a la cantidad de UN EURO CON VEINTIDOS CÉNTIMOS

4.1.2.- Instalación Eléctrica

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe

5 FG13E010 UU SECCIONADOR 36 kV Seccionador 36 kV, con fusibles de 400 A incorporados A012H000 H Oficial 1A electricista 0,56 13,5 7,56 A013H000 H Ayudante electricista 0,64 12,16 7,7824 BKG1200 UU Seccionador 36 kV 1 456,23 456,23 Suma la partida 471,5724 Costes indirectos 1% 4,71 TOTAL PARTIDA 476,28 El precio total de la partida asciende a la cantidad de CUATROCIENTOS SETENTA

Y SEIS EURO CON VEINTIOCHO CÉNTIMOS. 6 FG1AC03 UU AUTOVÁLVULA 36 kV Autoválvula de 36 kV, 10 kA A012H000 H Oficial 1A electricista 0,56 13,5 7,56 A013H000 H Ayudante electricista 0,64 12,16 7,7824

BHM6500 UU Autoválvula de 36 kV, 10 kA

1 233,78 233,78

Suma la partida 249,1224 Costes indirectos 1% 2,49 TOTAL PARTIDA 251,61 El precio total de la partida asciende a la cantidad de DOSCIENTOS CINCUENTA Y UN EURO CON SESENTA Y UN CÉNTIMOS.

7 FG12E030 UU AUTOVÁLVULA 12 kV Autoválvula de 12 kV, 10 kA A012H000 H Oficial 1A electricista 0,56 13,5 7,56

A013H000 H Ayudante electricista 0,64 12,16 7,7824 FGH324M UU Autoválvula de 12 kV,

10 kA 1 189,56 189,56

Presupuesto

125

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe Suma la partida 204,9024 Costes indirectos 1% 2,05 TOTAL PARTIDA 206,95 El precio total de la partida asciende a la cantidad de DOSCIENTOS SEIS EURO CON NOVENTA Y CINCO CÉNTIMOS.

8 FG1ME01 UU BOTELLA TERMINAL Botella terminal exterior 18/30 kV A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7 A013H000 H Ayudante electricista 0,32 12,16 3,8912 MN76EX UU Botella terminal exterior 1 55,42 55,42

18/30 kV Botella terminal interior 18/30 kV A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7 A013H000 H Ayudante electricista 0,32 12,16 3,8912 MN76INT UU Botella terminal interior 1 46,23 46,23 18/30 kV Botella terminal exterior 12/20 kV A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7 A013H000 H Ayudante electricista 0,32 12,16 3,8912 MB76EX UU Botella terminal exterior 1 49,56 49,56 12/20 kV Botella terminal interior 12/20 kV A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7 A013H000 H Ayudante electricista 0,32 12,16 3,8912 MB76INT UU Botella terminal interior 1 42,2 42,2 12/20 kV

Suma la partida

268,566 Costes indirectos 1% 2,68 TOTAL PARTIDA 271,24 El precio total de la partida asciende a la cantidad de DOSCIENTOS SETENTA Y UN EURO CON VEINTICUATRO CÉNTIMOS.

9 FG31E11 m CONDUCTOR RHV 18/30 kV 3x150 mm2 Al Conductor de aluminio de denominación RHV 18/30 kV, 1x150 mm2 de sección A012H000 H Oficial 1A electricista 0,5 13,5 6,75 A013H000 H Ayudante electricista 0,56 12,16 6,8096 TJK5L00 m CONDUCTOR RHV

18/30 kV 1 72,56 72,56

Suma la partida 86,1196 Costes indirectos 1% 0,86 TOTAL PARTIDA 86,98

Presupuesto

126

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe 10 FG31H11 m CONDUCTOR RHV 12/20 kV 3x150 mm2 Al Conductor de aluminio de denominación RHV 12/20 kV, 1x150 mm2 de sección A012H000 H Oficial 1A electricista 0,5 13,5 6,75 A013H000 H Ayudante electricista 0,56 12,16 6,8096

THJ34MB m CONDUCTOR RHV 12/20 kV

1 61,23 61,23

Suma la partida 74,7896 Costes indirectos 1% 0,74 TOTAL PARTIDA 75,53 El precio total de la partida asciende a la cantidad de SETENTA Y CINCO EURO CON CINQUENTA Y TRES CÉNTIMOS.

11 FG31H11 m CONDUCTOR RHV 12/20 kV 3x95 mm2 Al Conductor de aluminio de denominación RHV 12/20 kV, 1x95 mm2 de sección A012H000 H Oficial 1A electricista 0,5 13,5 6,75 A013H000 H Ayudante electricista 0,56 12,16 6,8096 FKL2M34 m Conductor 95 mm2 1 55,3 55,3

Suma la partida 68,8596 Costes indirectos 1% 0,68 TOTAL PARTIDA 69,54 El precio total de la partida asciende a la cantidad de SESENTA Y NUEVE EURO CON CINQUENTA Y CUATRO CÉNTIMOS.

12 ORMPF UU CENTRO PREFABRICADO Centro prefabricado de hormigón, TIPO PF, con alumbrado interior, red de tierras interior A012N000 H Oficial 1A de obra pública 2,5 13,07 32,675 A0140000 H Ayudante 2,5 12,16 30,4

BKG1200 UU Centro prefabricado 1 12156,28 12156,28 MB45T H Grúa 2,5 135,6 339 Suma la partida 12558,36 Costes indirectos 1% 125,58 TOTAL PARTIDA 12683,94 El precio total de la partida asciende a la cantidad de DOCE MIL SEISCIENTOS OCHENTA Y TRES EURO CON NOVENTA Y CUATRO CÉNTIMOS.

Presupuesto

127

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe 13 FG31E21 UU CELDA DE LÍNEA 36 kV Celda de línea, puesta a tierra y detectores de tensión, aislamiento de 36 kV, sistema modular, tensión nominal 25 kV, intensidad nominal 400 A

A012H000 H Oficial 1A electricista 0,75 13,5 10,125 A013H000 H Ayudante electricista 0,8 12,16 9,728 CL36M UU Celda de línea 36 kV 1 1054,2 1054,2 Suma la partida 1074,053 Costes indirectos 1% 10,74 TOTAL PARTIDA 1084,79 El precio total de la partida asciende a la cantidad de MIL OCHENTA Y CUATRO EURO CON SETENTA Y NUEVE CÉNTIMOS.

14 FG38U06 UU CELDA INT. AUTOMÁTICO 36 kV Celda de protección individual formada por un interruptor

automático, aislamiento 36 kV, sistema modular, tensión 25 kV, intensidad nominal 400 A. A012H000 H Oficial 1A electricista 0,75 13,5 10,125

A013H000 H Ayudante electricista 0,8 12,16 9,728 CP36M UU Celda de protección 36 kV 1 998,5 998,5 Suma la partida 1018,353 Costes indirectos 1% 10,18 TOTAL PARTIDA 1028,53

El precio total de la partida asciende a la cantidad de MIL VEINTIOCHO EURO CON CINQUENTA Y TRES CÉNTIMOS.

15 FGD1441 UU EQUIPO DE PROTECCIÓN MODULAR Equipo de protección modular que lleva incorporado el relé, la tarjeta señalización, etc., todo debidamente conexionado y cableado.

A012H000 H Oficial 1A electricista 1 13,5 13,5 A013H000 H Ayudante electricista 1 12,16 12,16 LM45 UU Equipo protección modular 1 350,36 350,36 Suma la partida 376,02 Costes indirectos 1% 3,76 TOTAL PARTIDA 379,78 El precio total de la partida asciende a la cantidad de TRES CIENTOS SETENTA Y NUEVE EURO CON SETENTA Y OCHO CÉNTIMOS.

16 FBS1J012 UU CELDA MEDIDA Celda de medida, formada por un módulo con aislamiento de 36

kV útil para albergar los trafos de tensión e intensidad.

A012H000 H Oficial 1A electricista 0,75 13,5 10,125 A013H000 H Ayudante electricista 0,8 12,16 9,728 CM36M UU Celda de medida 36 kV 1 845,2 845,2

Presupuesto

128

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe Suma la partida 865,053 Costes indirectos 1% 8,65 TOTAL PARTIDA 873,71 El precio total de la partida asciende a la cantidad de OCHOCIENTOS SETENTA Y TRES EURO CON SETENTA Y UN CÉNTIMOS.

17 FBS1K01 UU TRAFO DE INTENSIDAD Trafo de intensidad de 60 - 5 A A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7 BKG1200 UU Trafo de int. 60/5 A 1 325,3 325,3 Trafo de intensidad de 40 - 5 A. A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7

BKG1200 UU Trafo de int.40/5A 1 280,5 280,5 Suma la partida 611,2 Costes indirectos 1% 6,11 TOTAL PARTIDA 617,31 El precio total de la partida asciende a la cantidad de SEISCIENTOS DIECISIETE EURO CON TREINTA Y UN CÉNTIMOS.

18 FBS2U03 UU TRAFO DE TENSIÓN Trafo de tensión A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7 DF34TL8 UU Trafo de tensión 1 360,89 360,89

Suma la partida 363,59 Costes indirectos 1% 3,63 TOTAL PARTIDA 367,22 El precio total de la partida asciende a la cantidad de TRESCIENTOS SESENTA Y SIETE EURO CON VEINTIDOS CÉNTIMOS.

19 FBS2U01 UU ARMARIO HOMOLOGADO Armario homologado por parte de la compañía que incluye unos contadores, maxímetro y una regleta de verificación.

A012H000 H Oficial 1A electricista 0,7 13,5 9,45 A013H000 H Ayudante electricista 0,2 12,16 2,432 BC35HL UU Armario homologado 1 250,4 250,4 Suma la partida 262,282 Costes indirectos 1% 2,62

TOTAL PARTIDA 264,9

El precio total de la partida asciende a la cantidad de DOSCIENTOS SESENTA Y CUATRO EURO CON NOVENTA CÉNTIMOS.

20 FBS1Z010 UU TRAFO 1500 kVA Transformador distribución de 1500 kVA, 25/10 kV A012H000 H Oficial 1A electricista 1 13,5 13,5 A013H000 H Ayudante electricista 1 12,16 12,16

Presupuesto

129

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe YMB87H UU Trafo 1500 kVA 1 6056,3 6056,3 Suma la partida 6081,96 Costes indirectos 1% 60,81 TOTAL PARTIDA 6142,77 El precio total de la partida asciende a la cantidad de SEIS MIL CIENTO CUARENTA Y DOS EURO CON SETENTA Y SIETE CÉNTIMOS.

21 FJ23W245 UU CELDA LÍNEA 24 kV Celda de línea, puesta a tierra y detectores de tensión,

aislamiento 24 kV, sistema modular, tensión nominal 10 kV intensidad nominal 400 A. A012H000 H Oficial 1A electricista 0,75 13,5 10,125 A013H000 H Ayudante electricista 0,8 12,16 9,728 CL24M UU Celda de línea 24 kV 1 854,5 854,5 Suma la partida 874,353 Costes indirectos 1% 8,74 TOTAL PARTIDA 883,09 El precio total de la partida asciende a la cantidad de OCHOCIENTOS OCHENTA Y TRES EURO CON NUEVE CÉNTIMOS.

22 FG38U05 UU CELDA INT. AUTOMÁTICO 24 kV Celda de protección individual formada por un interruptor

automático, aislamiento 24 kV, sistema modular, tensión 10 kV,

intensidad nominal 400 A. A012H000 H Oficial 1A electricista 0,75 13,5 10,125 A013H000 H Ayudante electricista 0,8 12,16 9,728 CP24M UU Celda de int autom. 24 kV 1 802,63 802,63 Suma la partida 822,483

Costes indirectos 1% 8,22 TOTAL PARTIDA 830,7

El precio total de la partida asciende a la cantidad de OCHOCIENTOS TREINTA EURO CON SETENTA CÉNTIMOS.

23 FBSRZ0D UU CEDLA INT. SECCIONAMIENTO Celda de protección int-seccionamiento, con fusibles, tensión de aislamiento 24 kV y intensidad nominal de 400 A. A012H000 H Oficial 1A electricista 0,75 13,5 10,125

A013H000 H Ayudante electricista 0,8 12,16 9,728 CF24M UU Celda de int seccion 24 kV 1 768,4 768,4 Suma la partida 788,253 Costes indirectos 1% 7,88 TOTAL PARTIDA 796,13 El precio total de la partida asciende a la cantidad de SETECIENTOS NOVENTA Y SEIS EURO CON TRECE CÉNTIMOS.

Presupuesto

130

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe 24 FG41E025 UU CELDA REMONTE Celda de remonte A012H000 H Oficial 1A electricista 0,75 13,5 10,125 A013H000 H Ayudante electricista 0,8 12,16 9,728

CR24M UU Celda remonte 1 521,3 521,3 Suma la partida 541,153 Costes indirectos 1% 5,41 TOTAL PARTIDA 546,56 El precio total de la partida asciende a la cantidad de QUINIENTOS CUARENTA Y SEIS EURO CON CINQUENTA Y SEIS CÉNTIMOS.

25 FG41E026 UU TRAFO 400 kVA Transformador de 400 kVA, 10/0,38 kV A012H000 H Oficial 1A electricista 1 13,5 13,5 A013H000 H Ayudante electricista 1 12,16 12,16

YMB43G UU Trafo 400 kVA 1 3200,8 3200,8 Suma la partida 3226,46 Costes indirectos 1% 32,26 TOTAL PARTIDA 3258,72 El precio total de la partida asciende a la cantidad de TRES MIL DOSCIENTOS CINCUENTA Y OCHO EURO CON SETENTA Y DOS CÉNTIMOS.

26 FG42422B UU FUSIBLE Fusible de alto poder de ruptura y baja disipación térmica de 24 kV A012H000 H Oficial 1A electricista 0,05 13,5 0,675 KLM890 UU Fusible 63 A 1 30,42 30,42

KLM880 UU Fusible 30 A 1 22,3 22,3 Suma la partida 53,395 Costes indirectos 1% 0,53 TOTAL PARTIDA 53,92 El precio total de la partida asciende a la cantidad de CINQUENTA Y TRES EURO CON NOVENTA Y DOS CÉNTIMOS.

27 FH352S32 UU CUADRO DE BAJA TENSIÓN Cuadro de baja tensión, con todos sus elementos incorporados, debidamente cableados y conexionados. A012H000 H Oficial 1A electricista 0,65 13,5 8,775

A013H000 H Ayudante electricista 0,7 12,16 8,512 HJB6200 UU Cuadro B.T. 1 206,89 206,89 Suma la partida 224,177 Costes indirectos 1% 2,24 TOTAL PARTIDA 226,42 El precio total de la partida asciende a la cantidad de DOSCIENTOS VEINTISEIS EURO CON CUARENTA Y DOS CÉNTIMOS.

Presupuesto

131

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe 28 ORMPFU UU CASETA PREFABRICADA Caseta prefabricada, tipo PFU, con alumbrado interior y redf de tierras interior. A012N000 H Oficial 1A d'obra pública 2 13,07 26,14

A0140000 H Ayudante 2 12,16 24,32 BKG1100 UU Centro prefabricado 1 6125,36 6125,36 MB45T H Grúa 2 135,6 271,2 Suma la partida 6447,02 Costes indirectos 1% 64,47 TOTAL PARTIDA 6511,49 El precio total de la partida asciende a la cantidad de SEIS MIL QUINIENTOS ONCE EURO CON CUARENTA Y NUEVE CÉNTIMOS.

29 MN46FH1 UU BATERÍA ACUMULADOR Conjunto de baterías acumulador, con cargador

incorporado, que da una tensión de 220 V.

A012H000 H Oficial 1A electricista 0,42 13,5 5,67 A013H000 H Ayudante electricista 0,5 12,16 6,08 MM67KL UU Batería 1 150,89 150,89 Suma la partida 162,64 Costes indirectos 1% 1,62

TOTAL PARTIDA 164,26

El precio total de la partida asciende a la cantidad de CIENTO SESENTA Y CUATRO EURO CON VEINTISEIS CÉNTIMOS.

30 FKH1232 UU JUEGO SEGURIDAD Juego de seguridad formado por una banqueta, guantes, pértiga de salvamiento, placa peligro de muerte y primeros auxilios y una alfombra aislante.

KML680 UU Juego de seguridad 1 100,52 100,52 Suma la partida 100,52 Costes indirectos 1% 1 TOTAL PARTIDA 101,52 El precio total de la partida asciende a la cantidad de CIENTO UN EURO CON CINQUENTA Y DOS CÉNTIMOS.

31 DW345FL UU PICA DE TIERRA Pica de conexión a tierra de acero y recubrimiento de cobre, de 2 m de longitud y 14,6 mm de diámetro A013H000 H Ayudante electricista 0,05 12,16 0,608 RTE334 UU Pica de tierra 1 0,96 0,96

Suma la partida 1,568 Costes indirectos 1% 0,01 TOTAL PARTIDA 1,58

Presupuesto

132

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe El precio total de la partida asciende a la cantidad de UN EURO CON CINQUENTA Y OCHO CÉNTIMOS.

32 BK345M m CONDUCTOR DE COBRE DE TIERRA

Conductor de cobre desnudo, unipolar de 1x50 mm2 A012H000 H Oficial 1A electricista 0,1 13,5 1,35 A013H000 H Ayudante electricista 0,15 12,16 1,824

MM67KL m Conductor de cobre 1 6,23 6,23 Suma la partida 9,404 Costes indirectos 1% 0,09 TOTAL PARTIDA 9,49 El precio total de la partida asciende a la cantidad de NUEVE EURO CON CUARENTA Y NUEVE CÉNTIMOS.

32 LF562BM UU APOYOS DE LA LÍNEA Tipos de apoyo: A012H000 H Oficial 1A electricista 0,5 13,5 6,75 A013H000 H Ayudante electricista 0,5 12,16 6,08 MB45T H Grúa 0,3 135,6 40,68 A012N000 H Oficial 1A de obra pública 0,15 13,07 1,9605 KLMN789 UU C 2000 -12 UNESA 4 1052,36 4209,44 KLMN790 UU HV 250 R 13 UNESA 1 1174,3 1174,3 KLMN791 UU C 1000 -10 UNESA 3 1089,5 3268,5 KLMN792 UU HV 250 R 11 UNESA 3 1115,3 3345.9 KLMN793 UU HV 400 R 11 UNESA 1 1115,3 1115,3 KLMN794 UU HV 250 R 9 UNESA 1 1026,3 1026,3 Suma la partida 14195,21 Costes indirectos 1% 141,95 TOTAL PARTIDA 14337,16

El precio total de la partida asciende a la cantidad de CATORCE MIL TRESCIENTOS TREINTA Y SIETE EURO CON DIECISEIS CÉNTIMOS.

33 PI 236GH m LA 56 Cable de tendido de la línea aérea. A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7 A013H000 H Ayudante electricista 0,25 12,16 3,04

LKJ78 m Conductor LA56 1 2,56 2,56 Suma la partida 8,3 Costes indirectos 1% 0,08 TOTAL PARTIDA 8,38 El precio total de la partida asciende a la cantidad de OCHO EURO CON TREINTA Y OCHO CÉNTIMOS.

34 HG567M UU CRUCETA Cruceta tipo L, separación entre fases 1,5 m. A012M00 H Oficial 1A montador 0,3 13,5 4,05

Presupuesto

133

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe A013M000 H Ayudante montador 0,3 12,16 3,648

KGFM890 UU Cruceta 1 86,5 86,5 Suma la partida 94,198 Costes indirectos 1% 0,94 TOTAL PARTIDA 95,14 El precio total de la partida asciende a la cantidad de NOVENTA Y CINCO EURO CON CATORCE CÉNTIMOS.

35 RS45TL UU GRAPAS DE AMARRE

Grapas de amarre A012H000 H Oficial 1A electricista 0,1 13,5 1,35 A013H000 H Ayudante electricista 0,1 12,16 1,216 RST45 UU Grapas de amarre 1 13,26 13,26 Suma la partida 15,826 Costes indirectos 1% 0,15 TOTAL PARTIDA 15,98 El precio total de la partida asciende a la cantidad de QUINCE EURO CON NOVENTA Y OCHO CÉNTIMOS.

36 MNG71R UU AISLADORES Conjunto de 2 aisladores, modelo E40/100 A012H000 H Oficial 1A electricista 0,2 13,5 2,7 A013H000 H Ayudante electricista 0,25 12,16 3,04

TGH89 UU Aislador 1 18,03 18,03 Suma la partida 23,77 Costes indirectos 1% 0,23 TOTAL PARTIDA 24 El precio total de la partida asciende a la cantidad de VEINTICUATRO EURO

37 RS71TM UU GRAPAS DE SUSPENSIÓN A012H000 H Oficial 1A electricista 0,05 13,5 0,675 A013H000 H Ayudante electricista 0,05 12,16 0,608

MBL7590 UU Grapas de suspensión 1 11,25 11,25 Suma la partida 12,533

Costes indirectos 1% 0,12 TOTAL PARTIDA 12,65 El precio total de la partida asciende a la cantidad de DOCE EURO CON SESENTA Y CINCO CÉNTIMOS.

Presupuesto

134

4.3.- PRESUPUESTO 4.3.1.- Obra Civil Nº Código Uds. Designación Cantidad Precio Importe

0 F222005P m3 EXCAVACIÓN DE ZANJAS Excavación de zanjas en tierras, mediante una retroexcavadora 85,088 17,77 1512,01

1 FKG31M m3 EXCAVACIÓN SOLERA

Excavación de la base del centro para la implantación del mismo. 32,163 24,69 794,1

2 F2A1G00 m3 SUMINISTRAMIENTO DE ARENA DE APORTACIÓN Suministramiento de arena sin mezclar, de aportación. 36 7,21 259,56

3 F9361G1 m3 BASE DE HORMIGÓN H-200 Base de hormigón de resistencia 10N/mm2 de consistencia plástica i grandaria máxima del granulado de20mm, abocado desde el camión con tendido y vibraje manual, con acabado regleado. 37,088 40,15 1489,08

4 FDG3531 m CANALIZ. TUBO PVC D160mm Canalización con tubo de PVC corrugado de D160mm y recubierto con hormigón.

100 1,22 122

4.3.2.- Instalación Eléctrica

Nº Código Uds Designación Cantidad Uds Precio Subtotal Importe

5 FG13E010 UU SECCIONADOR 36 kV Seccionador 36 kV, con fusibles de 400 A incorporados 1 476,28 476,28 6 FG1AC03 UU AUTOVÁLVULA 36 kV Autoválvula de 36 kV, 10 kA

3 251,61 754,83

7 FG12E030 UU AUTOVÁLVULA 12 kV Autoválvula de 12 kV, 10 kA

6 206,95 1241,7

Presupuesto

135

8 FG1ME01 UU BOTELLA TERMINAL Botella terminal exterior 18/30 kV 3 55,42 166,26

Botella terminal interior 18/30 kV 9 46,23 416,07 Botella terminal exterior 12/20 kV 6 49,56 297,36 Botella terminal interior 12/20 kV 24 42,2 1012,8

9 FG31E11 m CONDUCTOR RHV 18/30 kV 3x150 mm2 Al Conductor de aluminio de denominación RHV 18/30 kV, 1x150 mm2 de sección

32,5 86,98 2826,85 10 FG31H11 m CONDUCTOR RHV 12/20 kV

3x150 mm2 Al Conductor de aluminio de denominación RHV 12/20 kV, 1x150 mm2 de sección

5 75,53 377,65

11 FG31H11 m CONDUCTOR RHV 12/20 kV 3x95 mm2 Al Conductor de aluminio de denominación RHV 12/20 kV, 1x95 mm2 de sección

62,5 69,54 4346,25

12 ORMPF UU CENTRO PREFABRICADO Centro prefabricado de hormigón, TIPO PF, con alumbrado interior, red de tierras interior

1 12683,94 12683,94 13 FG31E21 UU CELDA DE LÍNEA 36 kV

Celda de línea, puesta a tierra y detectores de tensión, aislamiento de 36 kV, sistema modular, tensión nominal 25 kV, intensidad nominal 400 A

1 1084,79 1084,79

14 FG38U06 UU CELDA INT. AUTOMÁTICO 36 kV Celda de protección individual formada por un interruptor

automático, aislamiento 36 kV, sistema modular, tensión 25 kV, intensidad nominal 400 A.

1 1028,53 1028,53

15 FGD1441 UU EQUIPO DE PROTECCIÓN MODULAR Equipo de protección modular que lleva incorporado el relé, la tarjeta señalización, etc., todo debidamente conexionado y cableado.

1 379,78 379,78

Presupuesto

136

16 FBS1J012 UU CELDA MEDIDA Celda de medida, formada por un módulo con aislamiento de 36

kV útil para albergar los trafos de tensión e intensidad.

1 873,71 873,71

17 FBS1K01 UU TRAFO DE INTENSIDAD Trafo de intensidad de 60 - 5 A 3 325,3 975,9 Trafo de intensidad de 40 - 5 A. 1 280,5 280,5

18 FBS2U03 UU TRAFO DE TENSIÓN Trafo de tensión

4 367,22 1468,88

19 FBS2U01 UU ARMARIO HOMOLOGADO Armario homologado por parte de la compañía que incluye unos contadores, maxímetro y una regleta de verificación. 1 264,9 264,9

20 FBS1Z010 UU TRAFO 1500 kVA Transformador distribución de 1500 kVA, 25/10 kV

1 6142,77 6142,77

21 FJ23W245 UU CELDA LÍNEA 24 kV Celda de línea, puesta a tierra y detectores de tensión,

aislamiento 24 kV, sistema modular, tensión nominal 10 kV intensidad nominal 400 A. 2 883,09 1766,18

22 FG38U05 UU CELDA INT. AUTOMÁTICO 24 kV Celda de protección individual formada por un interruptor

automático, aislamiento 24 kV, sistema modular, tensión 10 kV,

intensidad nominal 400 A. 1 830,7 830,7

23 FBSRZ0D UU CELDA INT. SECCIONAMIENTO Celda de protección int-seccionamiento, con fusibles, tensión de aislamiento 24 kV y intensidad nominal de 400 A.

3 796,13 2388,39

24 FG41E025 UU CELDA REMONTE Celda de remonte

1 546,56 546,56

25 FG41E026 UU TRAFO 400 kVA 2 3258,72 6517,44

Presupuesto

137

26 FG42422B UU FUSIBLE Fusible de alto poder de ruptura y baja disipación térmica de 24 kV

9 53,92 485,28

27 FH352S32 UU CUADRO DE BAJA TENSIÓN Cuadro de baja tensión, con todos sus elementos incorporados, debidamente cableados y conexionados.

1 226,42 226,42 28 ORMPFU UU CASETA PREFABRICADA

Caseta prefabricada, tipo PFU, con alumbrado interior y red de tierras interior.

1 6511,49 6511,49

29 MN46FH1 UU BATERÍA ACUMULADOR Conjunto de baterías acumulador, con cargador

incorporado, que da una tensión de 220 V.

2 164,26 328,52 30 FKH1232 UU JUEGO SEGURIDAD Juego de seguridad formado por una banqueta, guantes, pértiga de salvamento, placa peligro de muerte y primeros auxilios y una alfombra aislante.

2 101,52 203,04

31 DW345FL UU PICA DE TIERRA Pica de conexión a tierra de acero y recubrimiento de cobre, de 2 m de longitud y 14,6 mm de diámetro

40 1,58 63,2 32 BK345M m CONDUCTOR DE COBRE DE TIERRA

Conductor de cobre desnudo, unipolar de 1x50 mm2 80 9,49 759,2

32 LF562BM UU APOYOS DE LA LÍNEA Apoyos de la línea 1 14337,16 14337,16

33 PI 236GH m LA 56 Cable de tendido de la línea aérea.

1000 8,38 8380

34 HG567M UU CRUCETA Cruceta tipo L, separación entre fases 1,5 m.

13 95,14 1236,82

35 RS45TL UU GRAPAS DE AMARRE Grapas de amarre 21 15,98 335,58

Presupuesto

138

36 MNG71R UU AISLADORES Conjunto de 2 aisladores, modelo E40/100

39 24 936

37 RS71TM UU GRAPAS DE SUSPENSIÓN Grapas de suspensión 18 12,65 227,7

4.4.- RESUMEN DEL PRESUPUESTO.

Capítulo Resumen Importe

4.3.1 Obra civil 4176,75 4.3.2. Instalación eléctrica 83179,43

PRESUPUESTO EJECUCIÓN MATERIAL 87356,18 Gastos generales 13% 11356,3 Beneficio industrial 6% 5241,37 PRESUPUESTO DE LICITACIÓN 103953,85 IVA 16% 16632,62 TOTAL PRESUPUESTO GENERAL 120586,47

El presupuesto general asciende a la cantidad de CIENTO VEINTE MIL QUINIENTOS SESENTA Y OCHO EURO CON CUARENTA Y SIETE CÉNTIMOS

Tarragona, 29 de Marzo de 2004 El Ingeniero Técnico:

MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ

Pliego de Condiciones

Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena Fecha: Marzo 2004

Índice Pliego de Condiciones

139

ÍNDICE 5.- PLIEGO DE CONDICIONES............................................................................

5.1.- CONDICIONES GENERALES................................................................... 5.1.1.- OBJETO............................................................................................ 5.1.2.- CAMPO DE APLICACIÓN............................................................. 5.1.3.- DISPOSICIONES GENERALES.....................................................

5.1.3.1.- Condiciones facultativas legales........................................ 5.1.3.2.- Seguridad en el trabajo....................................................... 5.1.3.3.- Seguridad pública...............................................................

5.1.4.- ORGANIZACIÓN DEL TRABAJO................................................ 5.1.4.1.- Datos de la obra.................................................................. 5.1.4.2.- Replanteo de la obra........................................................... 5.1.4.3.- Mejoras y variaciones del proyecto................................... 5.1.4.4.- Recepción del material....................................................... 5.1.4.5.- Organización...................................................................... 5.1.4.6.- Facilidades para la inspección............................................ 5.1.4.7.- Ensayos.............................................................................. 5.1.4.8.- Limpieza y seguridad en las obras..................................... 5.1.4.9.- Medios auxiliares............................................................... 5.1.4.10.- Ejecución de las obras...................................................... 5.1.4.11.- Subcontratación de las obras............................................ 5.1.4.12.- Plazo de ejecución............................................................ 5.1.4.13.- Recepción provisional...................................................... 5.1.4.14.- Periodos de garantía......................................................... 5.1.4.15.- Recepción definitiva........................................................ 5.1.4.16.- Pago de obras................................................................... 5.1.4.17.- Abono de materiales acopiados........................................

5.1.5.- DISPOSICIÓN FINAL.....................................................................

5.2.- CONDICIONES TÉCNICAS PARA LA OBRA CIVIL Y MONTAJE DE C.T. DE INTERIOR PREFABICADOS................................................

5.2.1.- OBJETO................................................................................... 5.2.2.- OBRA CIVIL....................................................................................

5.2.2.1.- Emplazamiento................................................................... 5.2.2.2.- Excavación......................................................................... 5.2.2.3.- Acondicionamiento............................................................ 5.2.2.4.- Edificio prefabricado de hormigón.................................... 5.2.2.5.- Evacuación y extinción del aceite aislante......................... 5.2.2.6.- Ventilación.........................................................................

5.2.3.- INSTALACIÓN ELÉCTRICA......................................................... 5.2.3.1.- Aparamenta A.T................................................................. 5.2.3.2.- Transformadores................................................................ 5.2.3.3.- Equipos de medida............................................................. 5.2.3.4.- Acometidas subterráneas.................................................... 5.2.3.5.- Alumbrado......................................................................... 5.2.3.6.- Puestas a tierra...................................................................

5.2.4.- NORMAS DE EJECUCIÓN DE LAS INSTALACIONES............. 5.2.5.- PRUEBAS REGLAMENTARIAS...................................................

142

142 142 142 142 142 143 143 144 144 144 144 145 145 145 145 146 146 146 146 147 147 147 148 148 148 149

149 149 149 149 149 149 150 151 151 152 152 153 153 154 155 155 156 156

Índice Pliego de Condiciones

140

5.2.6.- CONDICONES DE USO, MANTENIMIENTO Y SEGURIDAD..

5.2.6.1.- Prevenciones generales...................................................... 5.2.6.2.- Puesta en servicio............................................................... 5.2.6.3.- Separación de servicio....................................................... 5.2.6.4.- Mantenimiento. .................................................................

5.2.7.- CERTIFICADOS Y DOCUMENTACIÓN...................................... 5.2.8.- LIBRO DE ORDENES.................................................................. 5.2.9.- RECEPCIÓN DE LA OBRA.........................................................

5.3.- CONDICIONES PARA LA OBRA CIVIL Y MONTAJE DE LÍNEAS ELÉCTRICAS DE A.T............................................................................... 5.3.1.- PREPARACIÓN Y PROGAMACIÓN DE LA OBRA................... 5.3.2.- ZANJAS............................................................................................

5.32.1.- Zanjas en tierra.................................................................... 5.3.2.1.1. Ejecución........................................................... 5.3.2.1.2.- Dimensiones y condiciones generales de

ejecución........................................................... 5.3.2.1.2.1.- Zanja normal para A.T................ 5.3.2.1.2.2.- Zanja para A.T. en terreno con

servicios...................................... 5.3.2.1.2.3.- Zanja con más de una banda

horizontal.................................... 5.3.2.2.- Zanjas en rocas................................................................... 5.3.2.3.- Zanjas anormales y especiales........................................... 5.3.2.4.- Rotura de pavimentos......................................................... 5.3.2.5.- Reposición de pavimentos.................................................

5.3.3.- CRUCES (CABLES ENTUBADOS)............................................... 5.3.3.1.- Materiales........................................................................... 5.3.3.2.- Dimensiones y características generales de ejecución....... 5.3.3.3.- Características particulares de ejecución de cruzamiento

y paralelismo con determinado tipo de instalaciones........ 5.3.4.- TENDIDO DE CABLES..................................................................

5.3.4.1.- Tendido de cables en zanja abierta.................................... 5.3.4.1.1.- Manejo y preparación de bobinas.................... 5.3.4.1.2.- Tendido de cables.............................................

5.3.4.2.- Tendido de cables en galería o tubulares........................... 5.3.4.2.1.- Tendido de cables en tubulares........................ 5.3.4.2.2.- Tendido de cables en galería............................

5.3.5.- MONTAJES...................................................................................... 5.3.5.1.- Empalmes........................................................................... 5.3.5.2.- Botellas terminales............................................................. 5.3.5.3.- Autoválvulas y seccionador............................................... 5.3.5.4.- Herrajes.............................................................................. 5.3.5.5.- Colocación de soportes y palomillas..................................

5.3.5.5.1.- Soportes y palomillas para cables sobre muros de hormigón..........................................

5.3.5.5.2.- Soportes y cables sobre muros de ladrillo........

156 156 157 157 158 158 158 158

159 159 160 160 160

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172 172

Índice Pliego de Condiciones

141

5.3.6.- VARIOS............................................................................................

5.3.6.1.- Colocación de cables en tubos y engrapado en columna (entronques aéreo-subterráneo para A.T.).........................

5.3.7.- TRANSPORTE DE BOBINAS DE CABLES.................................

172

172 173

Pliego de condiciones

142

5.- PLIEGO DE CONDICIONES.

5.1.- CONDICIONES GENERALES.

5.1.1.- OBJETO. Este Pliego de Condiciones determina los requisitos a que se debe ajustar la

ejecución de instalaciones para la distribución de energía eléctrica cuyas características técnicas estarán especificadas en el correspondiente Proyecto.

5.1.2.- CAMPO DE APLICACIÓN.

Este Pliego de Condiciones se refiere a la construcción de redes aéreas o

subterráneas de Alta Tensión hasta 132 kV, así como a centros de transformación y subestaciones eléctricas.

Los Pliegos de Condiciones particulares podrán modificar las presentes prescripciones.

5.1.3.- DISPOSICIONES GENERALES.

El Contratista está obligado al cumplimiento de la Reglamentación del

Trabajo correspondiente, la contratación del Seguro Obligatorio, subsidio familiar y de vejez, Seguro de enfermedad y todas aquellas reglamentaciones de carácter social vigentes o que en lo sucesivo se dicten. En particular, deberá cumplir lo dispuesto en la norma UNE 24042 “Contratación de Obras. Condiciones Generales”, siempre que no lo modifique el presente Pliego de Condiciones.

El Contratista deberá estar clasificado, según orden del Ministerio de

Hacienda, en el Grupo, Subgrupo y Categoría correspondientes al Proyecto y que se fijará en el Pliego de Condiciones particulares, en caso de que proceda. Igualmente deberá ser Instalador, provisto del correspondiente documento de calificación empresarial.

5.1.3.1.- Condiciones facultativas legales.

Las obras del Proyecto, además de lo prescrito en el presente Pliego de

Condiciones, se regirán por lo especificado en : a) Reglamentación General de Contratación según Decreto 3410/75

de 25 de noviembre. b) Pliego de Condiciones Generales para la Contratación de Obras

Públicas aprobado por Decreto 3854/70 de 31 de diciembre. c) Artículo 1588 y siguientes del Código Civil, en los casos que sea

procedente su aplicación al contrato de que se trate. d) Decreto de 12 de marzo de 1954 por el que se aprueba el

Reglamento de Verificaciones eléctricas y Regularidad en el suministro de energía.

e) R.D. 3275/1982 de 12 de noviembre, sobre Condiciones Técnicas y Garantías de Seguridad en Centrales Eléctricas, Subestaciones y Centros de Transformación, así como las Ordenes de 6 de julio de 1984 de 18 de octubre y de 27 de noviembre de 1987, por las que

Pliego de condiciones

143

se aprueban y actualizan las Instrucciones Técnicas Complementarias sobre dicho reglamento.

f) R.D. 3151/1968 de 28 de noviembre, por el que se aprueba el Reglamento Técnico de Líneas Eléctricas Aéreas de Alta Tensión.

g) Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión e Instrucciones Técnicas Complementarias (Decreto 2413/1973 de 20 de septiembre, BOE nº 242 de fecha 9 de octubre de 1973 y R.D. 2295/1985 de 9 de octubre, BOE nº 297 de 12 de diciembre de 1985).

h) Normas particulares y de normalización de la Cía. Suministradora de Energía Eléctrica.

i) Ley 31/1995 de 8 de noviembre, sobre Prevención de riesgos Laborales y R.D. 162/97 sobre Disposiciones mínimas en materia de Seguridad y Salud en las obras de construcción.

5.1.3.2.- Seguridad en el trabajo.

El Contratista está obligado a cumplir las condiciones que se indican en el

apartado “i” del párrafo 3.1 de este Pliego de Condiciones y cuantas en esta materia fueran de pertinente aplicación.

Asimismo, deberá proveer cuanto fuera preciso para el mantenimiento de las máquinas, herramientas materiales y útiles de trabajo en debidas condiciones de seguridad.

Mientras los operarios trabajen en circuitos o equipos en tensión o en su proximidad, usarán ropa sin accesorios metálicos y evitarán el uso innecesario de objetos de metal; los metros, reglas, mangos de aceiteras, útiles limpiadores, etc., que se utilicen no deben ser de material conductor. Se llevarán las herramientas o equipos en bolsas y se utilizará calzado aislante o al metro sin herrajes ni clavos en suelas.

El personal de la Contrata viene obligado a usar todos los dispositivos y medios de protección personal, herramientas y prendas de seguridad exigidos para eliminar o reducir los riesgos profesionales tales como casco, gafas, banqueta aislante, etc., pudiendo el Director de Obra suspender los trabajos, si estima que el personal de la Contrata está expuesto a peligros que son corregibles.

El Director de la Obra podrá exigir del Contratista, ordenándolo por escrito, el cese en la obra de cualquier empleado u obrero que, por imprudencia temeraria, fuera capaz de producir accidentes que hicieran peligrar la integridad física del propio trabajador o de sus compañeros.

El Director de Obra podrá exigir del Contratista en cualquier momento, antes o después de la iniciación de los trabajos, que presente los documentos acreditativos de haber formalizado los regímenes de Seguridad social de todo tipo (afiliación, accidente, enfermedad, etc.) en la forma legalmente establecida.

5.1.3.3.- Seguridad pública.

El Contratista deberá tomar todas las precauciones máximas en todas las

operaciones y usos de equipos para proteger a las personas, animales y cosas de los peligros procedentes del trabajo, siendo de su cuenta las responsabilidades que por tales accidentes se ocasionen.

Pliego de condiciones

144

El Contratista mantendrá póliza de Seguros que proteja suficientemente a él y a sus empleados u obreros frente a las responsabilidades por daños, responsabilidad civil, etc., que en uno y otro pudieran incurrir para le Contratista o para terceros, como consecuencia de la ejecución de los trabajos.

5.1.4.- ORGANIZACIÓN DEL TRABAJO.

El Contratista ordenará los trabajos en la forma más eficaz para la perfecta

ejecución de los mismos y las obras se realizarán siempre siguiendo las indicaciones del Director de Obra, al amparo de las condiciones siguientes:

5.1.4.1.- Datos de la obra.

Se entregará al Contratista una copia de los planos y pliegos de condiciones

del Proyecto, así como cuantos planos o datos necesite para la completa ejecución de la Obra.

El Contratista podrá tomar nota o sacar copia a su costa de la Memoria, Presupuesto y Anexos del proyecto, así como segundas copias de todos los documentos.

El Contratista se hace responsable de la buena conservación de los originales de donde obtenga las copias, los cuales serán devueltos al director de Obra después de su utilización.

Por otra parte, en un plazo máximo de dos meses, después de la terminación de los trabajos, el Contratista deberá actualizar los diversos planos y documentos existentes, de acuerdo con las características de la obra terminada, entregando al Director de Obra dos expedientes completos relativos a los trabajos realmente ejecutados.

No se harán por el Contrato alteraciones, correcciones, omisiones, adiciones o variaciones sustanciales en los datos fijados en el proyecto, salvo aprobación previa por escrito del Director de Obra.

5.1.4.2.- Replanteo de la obra.

El Director de la obra, una vez que el Contratista esté en posesión del

Proyecto y antes de comenzar las obras, deberá hacer el replanteo de las mismas, con especial en los puntos singulares, entregando al Contratista las referencias y datos necesarios para fijar completamente la ubicación de los mismos.

Se levantará por duplicado Acta, en la que constarán, claramente, los datos entregados, firmado por el Director de Obra y por el representante del Contratista.

Los gastos de replanteo serán de cuenta del Contratista.

5.1.4.3.- Mejoras y variaciones del proyecto. No se considerarán como mejoras ni variaciones del Proyecto más que

aquellas que hayan sido ordenadas expresamente por escrito por el Director de Obra y convenido precio antes de proceder a su ejecución.

Las obras accesorias o delicadas, no incluidas en los precios de adjudicación, podrán ejecutarse con personal independiente del Contratista.

Pliego de condiciones

145

5.1.4.4.- Recepción del material. El Director de Obra de acuerdo con le Contratista dará a su debido tiempo

su aprobación sobre el material suministrado y confirmará que permite una instalación correcta.

La vigilancia y conservación del material suministrado será por cuenta del Contratista.

5.1.4.5.- Organización.

El Contratista actuará de patrono legal, aceptando todas las

responsabilidades correspondientes y quedando obligado al pago de los salarios y cargas que legalmente están establecidas, y en general, a todo uno cuanto se legisle, decrete u ordene sobre el particular antes o durante la ejecución de la obra.

Dentro de lo estipulado en el Pliego de Condiciones, la organización d la obra, así como la determinación de la procedencia de los materiales que se empleen, estará a cargo del Contratista a quien corresponderá la responsabilidad de la seguridad contra accidentes.

El Contratista deberá, sin embargo, informar al Director de Obra de todos los planes de organización técnica de la obra, así como del a procedencia de los materiales y cumplimentar cuantas órdenes le de éste en relación con datos extremos.

En las obras por administración, el Contratista deberá dar cuenta diaria al Director de Obra de la admisión de personal, compra de materiales, adquisición o alquiler de elementos auxiliares y cuantos gastos haya de efectuar. Para los contratos de trabajo, compra de material o alquiler de elementos auxiliares, cuyos salarios, precios o cuotas sobrepasen en más de un 5% de los normales en el mercado, solicitará la aprobación previa del Directo de Obra, quien deberá responder dentro de los ocho días siguientes a la petición, salvo casos de reconocida urgencia, en los que se dará cuenta posteriormente.

5.1.4.6.- Facilidades para la inspección.

El Contratista proporcionará al Director de Obra o delegados y

colaboradores, toda clase de facilidades para los replanteos, reconocimientos, mediciones y pruebas de los materiales, así como la mano de obra necesaria para los trabajos que tengan por objeto comprobar el cumplimiento de las condiciones establecidas, permitiendo el acceso a todas las partes de la obra e incluso a los talleres o fábricas donde se produzcan los materiales o se realicen trabajos para las obras.

5.1.4.7.- Ensayos.

Los ensayos, análisis y pruebas que deban realizarse para comprobar si los

materiales reúnen las condiciones exigibles, se verificarán por la Dirección Técnica, o si bien, si ésta lo estima oportuno, por el correspondiente Laboratorio Oficial.

Pliego de condiciones

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5.1.4.8.- Limpieza y seguridad en las obras. Es obligación del Contratista mantener limpias las obras y sus

inmediaciones de escombros y materiales, y hacer desaparecer las instalaciones provisionales que no sean precisas, así como adoptar las medidas y ejecutar los trabajos necesarios para que las obras ofrezcan un buen aspecto a juicio de la Dirección Técnica.

Se tomarán las medidas oportunas de tal modo que durante la ejecución de las obras se ofrezca seguridad absoluta, en evitación de accidentes que puedan ocurrir por deficiencia en esta clase de precauciones; durante la noche estarán los puntos de trabajo perfectamente alumbrados y cercados los que por su índole fueran peligrosos.

5.1.4.9.- Medios auxiliares.

No se abonarán en concepto de medios auxiliares más cantidades que las

que figuren explícitamente consignadas en presupuesto, entendiéndose que en todos los demás casos el costo de dichos medios está incluido en los correspondientes precios del presupuesto.

5.1.4.10.- Ejecución de las obras.

Las obras se ejecutarán conforme al proyecto y a las condiciones contenidas

en este Pliego de Condiciones y en el Pliego particular si lo hubiera y de acuerdo con las especificaciones señaladas en el de Condiciones Técnicas.

El Contratista no podrá utilizar en los trabajos personal que no sea de su exclusiva cuenta y cargo, salvo lo indicado en el apartado 4.3.

Igualmente, será de su exclusiva cuenta y cargo aquel personal ajeno al propiamente manual y que sea necesario para el control administrativo del mismo.

El contratista deberá tener al frente de los trabajos un técnico suficientemente especializado a juicio del director de Obra.

5.1.4.11.- Subcontratación de las obras.

Salvo que el contrato disponga lo contrario, o que su naturaleza y

condiciones se deduzca que la obra ha de ser ejecutada directamente por el adjudicatario, podrá éste concertar con terceros la realización de determinadas unidades de obra.

La celebración de los subcontratos estará sometida al cumplimiento del os siguientes requisitos:

a) Que se dé conocimiento por escrito al Director de Obra del subcontrato a celebrar, con indicación de las partes de obra a realizar y sus condiciones económicas, a fin de que aquél lo autorice previamente.

b) Que las unidades de obra que le adjudicatario contrate con terceros no exceda del 50% del presupuesto total de la obra principal.

En cualquier caso el Contratista no quedará vinculado en absoluto ni reconocerá ninguna obligación contractual entre él y el subcontratista y cualquier

Pliego de condiciones

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subcontratación de obras no eximirá al Contratista de ninguna de sus obligaciones respecto al Contratista.

5.1.4.12.- Plazo de ejecución.

Los plazos de ejecución, total y parcial, indicados en el contrato, se

empezarán a contar a partir de la fecha de replanteo. El Contratista estará obligado a cumplir con los plazos que se señalen en el

contrato para la ejecución de las obras y que serán improrrogables. No obstante lo anteriormente indicado, los plazos podrán ser objeto de

modificaciones cuando así resulte por cambios determinados por el Director de Obra debidos a exigencias de la realización de las obras y siempre que tales cambios influyan realmente en los plazos señalados en el contrato.

Si por cualquier causa, ajena por completo al Contratista, no fuera posible empezar los trabajos en la fecha prevista o tuvieran que ser suspendidos una vez empezados, se concederá por el Director de Obra, la prórroga estrictamente necesaria.

5.1.4.13.- Recepción provisional.

Una vez terminadas las obras y a los quince días siguientes a la petición del

Contratista se hará la recepción provisional de las mismas por el Contratista, requiriendo para ello la presencia del Director de Obra y del representante del Contratista, levantándose la correspondiente Acta, en la que se hará constar la conformidad con los trabajos realizados, si éste es el caso. Dicho Acta será firmada por le Director de Obra y el representante del Contratista, dándose la obra por recibida si se ha ejecutado correctamente de acuerdo con las especificaciones dadas en el Pliego de Condiciones Técnicas y en Proyecto correspondiente, comenzándose entonces a contar el plazo de garantía.

En el caso de no hallarse la Obra en estado de ser recibida, se hará constar así en el Acta y se darán al Contratista las instrucciones precisas y detalladas para remediar los defectos observados, fijándose un plazo de ejecución. Expirado dicho plazo, se hará un nuevo reconocimiento. Las obras de reparación serán por cuenta y a cargo del Contratista. Si el Contratista no cumpliese estas prescripciones podrá declararse rescindido el contrato con pérdida de la fianza.

Las forma de recepción se indica en el Pliego de Condiciones Técnicas correspondiente.

5.1.4.14.- Periodos de garantía.

El periodo de garantía será el señalado en el contrato y empezará a contar

desde la fecha de aprobación del Acta de Recepción. Hasta que tenga lugar la recepción definitiva, el Contratista es responsable

de la conservación de la Obra, siendo de su cuenta y cargo las reparaciones por defectos de ejecución o mala calidad de los materiales.

Durante este periodo, el Contratista garantizará al contratante contra toda reclamación de terceros, fundada en causa y por ocasión de la ejecución de la Obra.

Pliego de condiciones

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5.1.4.15.- Recepción definitiva. Al terminar el plazo de garantía en el contrato o en su defecto a losa seis

meses de la recepción provisional, se procederá a la recepción definitiva de las obras, con la concurrencia del Director de Obra y del representante del Contratista levantándose el Acta correspondiente, por duplicado (si las obras son conformes), que quedará firmada por el Directo de Obra y el representante del Contratista y ratificada por el Contratante y el Contratista.

5.1.4.16.- Pago de obras.

El pago de obras realizadas se hará sobre Certificaciones parciales que se

practicarán mensualmente. Dichas Certificaciones contendrán solamente las unidades de obra totalmente terminadas que se hubieran ejecutado en el plazo a que se refieran. La relación valorada que figure en las Certificaciones, se hará con arreglo a los precios establecidos, reducidos en un 10% y con la ubicación, planos y referencias necesarias para su comprobación.

Serán de cuenta del Contratista las operaciones necesarias para medir unidades ocultas o enterradas, si no se ha advertido al Director de Obra oportunamente para su medición, los gastos de replanteo, inspección y liquidación de las mismas, con arreglo a las disposiciones vigentes, y los gastos que se originen por inspección y vigilancia facultativa, cuando la Dirección Técnica estime preciso establecerla.

La comprobación, aceptación o reparos deberán quedar terminadas por ambas partes en un plazo máximo de quince días.

El Director de Obra expedirá las Certificaciones de las obras ejecutadas que tendrán carácter de documentos provisionales a buena cuenta, rectificables por la liquidación definitiva o por cualquiera de las Certificaciones siguientes, no suponiendo por otra parte, aprobación ni recepción de las obras ejecutadas y comprendidas en dichas Certificaciones.

5.1.4.17.- Abono de materiales acopiados.

Cuando a juicio del Director de Obra no haya peligro de que desaparezca o

se deterioren los materiales acopiados y reconocidos como útiles, se abonarán con arreglo a los precios descompuestos de la adjudicación. Dicho material será indicado por el Director de Obra que lo reflejará en el Acta de recepción de obra, señalando el plazo de entrega en los lugares previamente indicados. El Contratista será responsable de los daños que se produzcan en la carga, transporte y descarga de este material.

La restitución de las bobinas vacías se hará en el plazo de un mes, una vez que se haya instalado el cable que contenían. En caso de retraso en su restitución, deterioro o pérdida, el Contratista se hará también cargo de los gastos suplementarios que puedan resultar.

Pliego de condiciones

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5.1.5.- DISPOSICIÓN FINAL. La concurrencia a cualquier subasta, Concurso o Concurso-Subasta cuyo

Proyecto incluya el presente Pliego de Condiciones Generales, presupone la plena aceptación de todas y cada una de sus cláusulas.

5.2.- CONDICIONES TÉCNICAS PARA LA OBRA CIVIL Y MONTAJE DE C.T. DE INTERIOR PREFABICADOS.

5.2.1.- OBJETO.

Este Pliego de Condiciones determina las condiciones mínimas aceptables

para la ejecución de las obras de construcción y montaje de la subestación transformadora y los centros de transformación, así como de las condiciones técnicas del material a emplear.

5.2.2.- OBRA CIVIL

Corresponde al Contratista la responsabilidad en la ejecución de los trabajos

que deberán realizarse conforme a las reglas del arte.

5.2.2.1.- Emplazamiento. El lugar elegido para la instalación de la subestación y de los centros de

transformación debe permitir la colocación y reposición de todos los elementos del mismo, concretamente los que son pesados y grandes, como transformadores. Los accesos al centro deben tener las dimensiones adecuadas para permitir el paso de dichos elementos.

El emplazamiento debe ser tal que esté protegido de inundaciones y filtraciones.

En el caso de terrenos inundables, el suelo debe estar, como mínimo, 0,20 m por encima del máximo nivel de aguas conocido, o si no debe proporcionarse una estanqueidad prefecta hasta dicha cota.

El local debe estar construido en su totalidad con materiales incombustibles.

5.2.2.2.- Excavación. Se efectuará la excavación con arreglo a las dimensiones y características

del centro hasta la cota necesaria indicada en el Proyecto.

5.2.2.3.- Acondicionamiento. Como norma general, una vez realizada la excavación se extenderá una capa

de arena de 10 cm de espesor aproximadamente, procediéndose a continuación a su nivelación y compactación.

En caso de ubicaciones especiales, y previo a la realización de la nivelación mediante el lecho de arena, habrá que tener presente las siguientes medidas:

- Terrenos no compactados. Será necesario realizar un asentamiento adecuado a las condiciones del terreno, pudiendo incluso ser

Pliego de condiciones

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necesaria la construcción de una bancada de hormigón de forma que distribuya las cargas en una superficie más amplia.

- Terrenos en ladera. Se realizará la excavación de forma que se alcance una plataforma de asiento en zona suficientemente compactada y de las dimensiones necesarias para que el asiento sea completamente horizontal. Puede ser necesaria la canalización de las aguas de lluvia de la parte alta, con objeto de que le agua no arrastre el asiento de éste.

- Terrenos con nivel freático alto. En estos casos, o bien se eleva la capa de asentamiento del CT por encima del nivel freático, o bien se protege mediante un revestimiento impermeable que evite la penetración de agua en el hormigón.

5.2.2.4.- Edificio prefabricado de hormigón.

Los distintos edificios prefabricados de hormigón se ajustarán íntegramente

a las distintas Especificaciones de Materiales de la compañía suministradora, verificando su diseño los siguientes puntos:

- Los suelos estarán previstos para cargas fijas y rodantes que implique el material.

- Se preverán, en lugares apropiados del edificio, orificios para el paso del interior al exterior de los cables destinados a la toma de tierra, y cables de B.T. y A.T. los orificios estarán inclinados y desembocarán hacia el exterior a una profundidad de 0,40 m del suelo como mínimo.

- También se preverán los agujeros de empotramiento para herrajes del equipo eléctrico y el emplazamiento de los carriles de rodamiento de los transformadores. Asimismo se tendrán en cuenta los pozos de aceite, sus conductos de drenaje, las tuberías para conductores de tierra, registros para las tomas de tierra y canales para los cables A.T. y B.T. En los lugares de paso, estos canales estarán cubiertos por losas amovibles.

- Los muros prefabricados de hormigón podrán estar constituidos por paneles convenientemente ensamblados, o bien formando un conjunto con la cubierta y la solera, de forma que se impida totalmente le riesgo de filtraciones.

- La cubierta estará debidamente impermeabilizada de forma que no quede comprometida su estanqueidad, no haya riesgos de filtraciones. Su cara interior podrá quedar como resulte después del desencofrado. No se efectuará en ella ningún empotramiento que comprometa su estanqueidad.

- El acabado exterior será normalmente liso y preparado para ser recubierto por pinturas de la debida calidad y del color que mejor se adapte al medio ambiente. Cualquier otra terminación: canto rodado, recubrimientos especiales, etc., podrá ser aceptada. Las puertas y rejillas estarán protegidas contra la oxidación.

- La cubierta estará calculada para soportar la sobrecarga que corresponda a su destino, para lo cual se tendrá en cuenta lo que la respecto fija la norma UNE-EN 61330.

Pliego de condiciones

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- Las puertas de acceso al centro desde el exterior cumplirán íntegramente lo que al respecto fija la norma UNE-EN 61330. en cualquier caso, serán incombustibles, suficientemente rígidas y abrirán hacia fuera de forma que puedan abatirse sobre el muro de fachada.

Se realizará el transporte, la carga y descarga e los elementos constitutivos

del edificio prefabricado, sin que éstos sufran ningún daño en su estructura. Para ello deberán usarse los medios de fijación previstos por el fabricante para su traslado y ubicación, así como las recomendaciones para su montaje.

De acuerdo con la Recomendación UNESA 1303-A, el edificio prefabricado estará construido de tal manera que, una vez instalado, su interior sea una superficie equipotencial. Todas las varillas metálicas embebidas en el hormigón que constituyan la armadura del sistema equipotencial, estarán unidas entre sí mediante soldaduras eléctricas. Las conexiones entre varillas metálicas pertenecientes a diferentes elementos, se efectuarán de forma que se consiga la equipotencialidad entre éstos.

Ningún elemento metálico unido al sistema equipotencial podrá ser accesible desde el exterior del edificio, excepto las piezas que, insertadas en el hormigón, estén destinadas a la manipulación de las parees y de la cubierta, siempre que estén situadas en las partes superiores de éstas.

Cada pieza de las que constituyen el edificio deberán disponer de dos puntos metálicos, lo más separados entre sí, y fácilmente accesibles para poder comprobar la continuidad eléctrica de la armadura. La continuidad eléctrica podrá conseguirse mediante los elementos mecánicos del ensamblaje.

5.2.2.5.- Evacuación y extinción del aceite aislante.

Las paredes y techos de las celdas que han de alojar los aparatos con baño

de aceite, deberán estar constituidas con materiales resistentes al fuego, que tengan la resistencia estructural adecuada para las condiciones de empleo.

Con el fin de permitir la evacuación y extinción del aceite aislante, se preverán pozos con revestimiento estanco, teniendo en cuenta el volumen de aceite que puedan recibir. En todos los pozos se preverán apagafuegos superiores, tales como lechos de guijarros de 5 cm de diámetro aproximadamente, sifones en caso de varios pozos con colector único, etc. Se recomienda que los pozos sean exteriores a la celda y además inspeccionables.

5.2.2.6.- Ventilación.

Los locales estarán provistos de ventilación para evitar la condensación y,

cuando proceda, refrigerar los transformadores. Normalmente se recurrirá a la ventilación natural, aunque en casos

excepcionales podrá utilizarse también la ventilación forzada. Cuando se trate de ubicaciones de superficie, se empleará una o varias

tomas de aire del exterior, situadas a 0,20 m del suelo como mínimo, y en la parte opuesta una o varias salidas, situadas lo más altas posibles.

En ningún caso las aberturas darán sobre locales a temperatura elevada o que contengan polvo prejudicial, vapores corrosivos, líquidos, gases, vapores o polvos inflamables.

Pliego de condiciones

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Todas las aberturas de ventilación estarán dispuestas y protegidas de tal forma que se garantice un grado de protección mínimo de personas contra el acceso a zonas peligrosas, contra la entrada de objetos sólidos extraños y contra la entrada del agua IP 32D, según norma UNE-EN 61330.

5.2.3.- INSTALACIÓN ELÉCTRICA.

5.2.3.1.- Aparamenta A.T. Las celdas empleadas serán prefabricadas, con envolvente metálica y tipo

“modular”. De esta forma, en caso de avería, será posible retirar únicamente la celda dañada, sin necesidad de desaprovechar el resto de las funciones.

Utilizarán el hexafluoruro de azufre (SF6) como elemento de corte y de extinción. El aislamiento integral en SF6 confiere a la aparamenta sus características de resistencia al medio ambiente, bien sea a la polución del aire, a la humedad, o incluso a la eventual sumersión del centro por efecto de riadas. Por ello, esta característica es esencial especialmente en las zonas con alta polución, en las zonas con clima agresivo (costas marítimas y zonas húmedas) y en las zonas más expuestas a riadas o entrada de agua en el local. El corte en SF6 resulta también más seguro que el aire, debido a lo expuesto anteriormente.

Las celdas empleadas deberán permitir la extensibilidad in situ del local, de forma que sea posible añadir más líneas o cualquier otro tipo de función, sin necesidad de cambiar la aparamenta previamente existente en el local.

Las celdas podrán incorporar protecciones del tipo autoalimentado, es decir, que no necesitan imperativamente alimentación. Igualmente estas protecciones serán electrónicas, dotadas de curvas CEI normalizadas (bien sean normalmente inversas, muy inversas o extremadamente inversas), y entrada para disparo por termostato sin necesidad de alimentación.

Los cables se conectarán desde la parte frontal de las cabinas. Los accionamientos manuales irán reagrupados en el frontal de la celda a una altura ergonómica a fin de facilitar la explotación.

El interruptor y el seccionador de puesta a tierra será un único aparato, de tres posiciones (cerrado, abierto y puesto a tierra), asegurando así la imposibilidad de cierre simultáneo del interruptor y seccionador de puesta a tierra. La posición de seccionador abierto y seccionador de puesta a tierra cerrado serán visibles directamente a través de mirillas, a fin de conseguir una máxima seguridad de explotación en cuanto a la protección de personas se refiere.

Las celdas responderán en su concepción y fabricación a la definición de aparamenta bajo envolvente metálica compartimentada de acuerdo con la norma UNE 20099. se deberán distinguir al menos los siguientes compartimentos:

- Compartimento de aparellaje:

Estará relleno de SF6 y sellado de por vida. El sistema de sellado será comprobado individualmente en fabricación y no se requerirá ninguna manipulación del gas durante toda la vida útil de la instalación (hasta 30 años). Las maniobras de cierre y apertura de los interruptores y cierre de los seccionadores de puesta a tierra se efectuarán con la ayuda

Pliego de condiciones

153

de un mecanismo de acción brusca independiente del operador.

- Compartimiento del juego de barras: Se compondrá de tres barras aisladas conexionadas mediante tornillos.

- Compartimiento de conexión de cables: Se podrán conectar cables secos y cables con aislamiento de papel impregnado. Las extremidades de los cables serán simplificadas para cables secos y termorretráctiles para cables de papel impregnado.

- Compartimiento de mando: Contiene los mandos del interruptor y del seccionador de puesta a tierra, así como la señalización de presencia de tensión. Se podrán montar en obra motorizaciones, bobinas de cierre y/o apertura y contactos auxiliares si se requieren posteriormente.

- Compartimiento de control: En el caso de mandos motorizados, este compartimento estará equipado de bornas de conexión y fusibles de B.T. en cualquier caos, este compartimiento será accesible con tensión, tanto en barras como en los cables.

Las características generales de las celas ya están descritas en la Memoria descriptiva del Proyecto.

5.2.3.2.- Transformadores.

El transformador o transformadores serán trifásicos, con neutro accesible

en secundario, refrigeración natural, en baño de aceite preferiblemente, con regulación de tensión primaria mediante conmutador.

Estos transformadores se instalarán, en caso de incluir un líquido refrigerante, sobre una plataforma ubicada encima del foso de recogida, de forma que en caso de que se derrame o incendie, el fuego quede confinado en la celda del transformador, sin difundirse por los pasos de cables ni otras aberturas al reste del local.

Los trafos, para mejor ventilación, estarán situados en la zona de flujo natural de aire, de forma que la entrada de aire esté situada en la parte inferior de las paredes adyacentes al mismo, y las salidas de aire en la zona superior de esas paredes.

5.2.3.3.- Equipos de medida.

Cuando el centro de transformación sea de tipo “abonado”, se instalará un

equipo de medida compuesto por transformadores de medida, ubicados en una celda de medida de A.T., y un equipo de contadores de energía activa y reactiva,

Pliego de condiciones

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ubicado en el armario de contadores, así como de sus correspondientes elementos de conexión, instalación y precintado.

Los transformadores de medida deberán tener las dimensiones adecuadas de forma que se puedan instalar en la celda de A.T., guardando las distancias correspondientes a su aislamiento. Por ello será preferible que sean suministrados por el propio de las celdas, ya instalados en ellas. En el caso de que los transformadores no sean suministrados por el fabricante de las celdas se le deberá hacer la consulta sobre el modelo exacto de transformadores que se van a instalar, a fin de tener la garantía de que las distancias de aislamiento, pletinas de interconexión, etc., serán las correctas.

Los contadores de energía activa y reactiva estarán homologados por el organismo competente.

Los cables de los circuitos secundarios de medida estarán constituidos por conductores unipolares, de cobre de 1 kV de tensión nominal, del tipo no propagador de la llama, de polietileno reticulado o etileno – propileno, de 4 mm2 de sección para el circuito de intensidad y para el neutro y de 2,5 mm2 para el circuito de tensión. Estos cables irán instalados bajo tubos de acero (uno por circuito) de 36 mm de diámetro interior, cuyo recorrido será visible o registrable y lo más corto posible.

La tierra de los secundarios de los transformadores de tensión y de intensidad se llevará directamente de cada transformador al punto de unión con la tierra para medida y de aquí se llevará, en un solo hilo, a la regleta de verificación.

La tierra de medida estará unida a la tierra del neutro de Baja tensión constituyendo la tierra de servicio, que será independiente de la tierra de protección.

En general, para todo lo referente al montaje del equipo de medida, precintabilidad, grado de protección, etc., se tendrán en cuenta lo indicado a tal efecto en la normativa de la compañía suministradora.

5.2.3.4.- Acometidas subterráneas.

Los cables de alimentación subterránea entrarán en el centro, alcanzando la

celda que corresponda, por un canal o tubo. Las secciones de estos canales y tubos permitirán la colocación de los cables con la mayor facilidad posible. Los tubos serán de superficie interna lisa, siendo su diámetro 1,6 veces el diámetro del cable como mínimo, y preferentemente de 15 cm. La disposición de los canales y tubos será tal que los radios de curvatura a que deban someterse los cables serán como mínimo igual a 10 veces su diámetro, como mínimo de 0,60 m.

Después de colocados los cables se obstruirá el orificio del paso por un tapón al que, para evitar la entrada de roedores, se incorporarán materiales duros que no dañen el cable.

En el exterior del centro los cables estarán directamente enterrados, excepto si atraviesan otros locales, en cuyo caso se colocarán en tubos o canales. Se tomarán las medidas necesarias para asegurar en todo momento la protección mecánica de los cables, y su fácil identificación.

Los conductores de Alta Tensión y Baja Tensión estarán constituidos por cables unipolares de aluminio con aislamiento seco termoestable, y un nivel de aislamiento acorde a la tensión de servicio.

Pliego de condiciones

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5.2.3.5.- Alumbrado. El alumbrado artificial, siempre obligatorio, será preferiblemente de

incandescencia. Los focos luminosos estarán colocados sobre soportes rígidos y dispuestos

de manera que los aparatos de seccionamiento no queden en una zona de sombra; permitirán además la lectura correcta de los aparatos de medida. Se situarán de tal manera que la sustitución de lámparas pueda efectuarse sin necesidad de interrumpir la media tensión y sin peligro para el operario.

Los interruptores de alumbrado se situarán en la proximidad de las puertas de acceso.

La instalación para el servicio propio del local, llevará un interruptor diferencial de alta sensibilidad (30 mA).

5.2.3.6.- Puestas a tierra.

Las puestas a tierra se realizarán en la forma indicada en el proyecto,

debiendo cumplirse estrictamente lo referente a separación de circuitos, forma de constitución y valores deseados para las puestas a tierra.

Condiciones de los circuitos de puesta a tierra: - No se unirán al circuito de puesta a tierra las puertas de acceso y

rejillas metálicas. - La conexión del neutro a su toma se efectuará, siempre que sea

posible, antes del dispositivo de seccionamiento B.T. - En ninguno del os circuitos de puesta a tierra se colocarán

elementos de seccionamiento. - Cada circuito de puesta a tierra llevará un borne para la medida de

la resistencia de tierra, situado en un punto fácilmente accesible. - Los circuitos de tierra se establecerán de manera que se eviten los

deterioros debidos a acciones mecánicas, químicas o de otra índole.

- La conexión del conductor de tierra con la toma de tierra se efectuará de manera que no haya peligro de aflojarse o soltarse.

- Los circuitos de puesta a tierra formarán una línea continua, en la que no podrán incluirse en serie las masas del centro. Siempre la conexión de las masas se efectuará por derivación.

- Los conductores de tierra enterrados serán de cobre, y su sección nunca será inferior a 50 mm2.

- Cuando la alimentación a un centro se efectúe por medio de cables subterráneos provistos de cubiertas metálicas, se asegurará la continuidad de éstas por medio de un conductor de cobre lo más corto posible, de sección no inferior a 50 mm2. La cubierta metálica se unirá al circuito de puesta a tierra de las masas.

- La continuidad eléctrica entre un punto cualquiera de la masa y el conductor de puesta a tierra, en el punto de penetración en el suelo, satisfará la condición de que la resistencia eléctrica correspondiente sea inferior a 0,4 Ω.

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5.2.4.- NORMAS DE EJECUCIÓN DE LAS INSTALACIONES Todas las normas de construcción e instalación del centro se ajustarán, en

todo caso, a los planos, mediciones y calidades que se expresan, así como a las directrices que al Dirección Facultativa estime oportunas.

Además del cumplimiento de lo expuesto, las instalaciones se ajustarán a las normativas que le puedan afectar, emanadas por organismos oficiales y en particular las de la compañía suministradora de la electricidad.

El acopio de materiales se hará de forma que estos no sufran alteraciones durante su depósito en la obra, debiendo retirar y reemplazar todos lo que hubieran sufrido alguna descomposición o defecto durante su estancia, manipulación o colocación en la obra.

La admisión de materiales no se permitirá sin la previa aceptación por parte del Director de Obra. En este sentido, se realizarán cuantos ensayos y análisis indique el D.O., aunque no estén indicados en este Pliego de Condiciones. Para ello se tomarán como referencia las distintas Recomendaciones UNESA, normas UNE, etc., que les sean de aplicación.

5.2.5.- PRUEBAS REGLAMENTARIAS.

La aparamenta eléctrica que compone la instalación deberá ser sometida a

los diferentes ensayos de tipo y de serie que contemplan las normas UNE o recomendaciones UNESA conforme a las cuales esté fabricada.

Una vez ejecutada la instalación se procederá, por parte de entidad acreditada por los organismos públicos competentes al efecto, a la medición reglamentaria de los siguientes valores:

- Resistencia de aislamiento de la instalación. - Resistencia del sistema de puesta a tierra. - Tensiones de paso y de contacto. Las pruebas y ensayos a que serán sometidas las celdas una vez terminada

su fabricación serán las siguientes: - Prueba de operación mecánica. - Prueba de dispositivos auxiliares, hidráulicos, neumáticos y

eléctricos. - Verificación de cableado. - Ensayo de frecuencia industrial. - Ensayo dieléctrico de circuitos auxiliares y de control. - Ensayo de onda de choque 1,2/50 ms. - Verificación del grado de protección.

5.2.6.- CONDICONES DE USO, MANTENIMIENTO Y SEGURIDAD.

5.2.6.1.- Prevenciones generales. Queda terminantemente prohibida la entrada en el local a toda persona

ajena al servicio y siempre que el encargado del mismo se ausente, deberá dejarlo con llave.

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Se pondrán en sitio visible del local, y a su entrada, placas de aviso de “Peligro de Muerte”.

En el interior del local no habrá más objetos que los destinados al servicio del local, como banqueta, guantes, etc.

No está permitido fumar ni encender cerillas ni cualquier otra clase de combustible en el interior del local y en caso de incendio no se empleará nunca agua.

No se tocará ninguna parte de la instalación en tensión, aunque se esté aislado.

Todas las maniobras se efectuarán colocándose convenientemente sobre la banqueta.

Cada grupo de celdas llevará una placa de características con los siguientes datos:

- Nombre del fabricante. - Tipo de aparamenta y número de fabricación. - Año de fabricación. - Tensión nominal. - Intensidad nominal. - Intensidad nominal de corta duración. - Frecuencia industrial. Junto al accionamiento de la aparenta de las celdas se incorporarán, de

forma gráfica y clara, las marcas e indicaciones necesarias para la correcta manipulación de dicha aparamenta.

En sitio visible estarán colocadas las instrucciones relativas a los socorros que deben prestarse en los accidentes causados por electricidad, debiendo estar el personal instruido prácticamente a este respecto, para aplicarlas en caso necesario. También, y en sitio visible, debe figurar el presente Reglamento y esquema de todas las conexiones de la instalación, aprobado por la consejería de Industria, a la que se pasará aviso en el caso de introducir alguna modificación en este local, para su inspección y aprobación, en su caso.

5.2.6.2.- Puesta en servicio.

Se conectarán primero los seccionadores de alta y a continuación el

interruptor de alta, dejando en vacío el transformador. Posteriormente, se conectará el interruptor general de baja, procediendo en último término a la maniobra de la red de baja tensión.

Si al poner en servicio una línea se disparase el interruptor automático o hubiera fusión de cartuchos fusibles, antes de volver a conectar se reconocerá detenidamente la línea e instalaciones y, si se observase alguna irregularidad, se dará cuenta de modo inmediato a la empresa suministradora de energía.

5.2.6.3.- Separación de servicio.

Se procederá en orden inverso al determinado en el apartado anterior, o sea,

desconectando la red de baja tensión y separando después el interruptor de alta y seccionadores.

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5.2.6.4.- Mantenimiento. El mantenimiento consistirá en la limpieza, engrasado y verificado del os

componentes fijos y móviles de todos aquellos elementos que fuese necesario. A fin de asegurar un buen contacto en las mordazas de los fusibles y

cuchillas de los interruptores, así como en las bornas de fijación de las líneas de alta y de baja tensión, la limpieza se efectuará con la debida frecuencia. Esta se hará sobre banqueta, con trapos perfectamente secos, y teniendo muy presente que el aislamiento que es necesario para garantizar la seguridad personal, sólo se consigue teniendo en perfectas condiciones y sin apoyar en metales u otros materiales derivados a tierra.

Si es necesario cambiar los fusibles, se emplearán de las mismas

características de resistencia y curva de fusión. La temperatura del líquido refrigerante no debe sobrepasar los 60 ºC. Deben humedecerse con frecuencia las tomas de tierra. Se vigilará el buen

estado de los aparatos, y cuando se observase alguna anomalía en el funcionamiento de local, se podrá en conocimiento de la compañía suministradora, para corregirla de acuerdo con ella.

5.2.7.- CERTIFICADOS Y DOCUMENTACIÓN.

Se aportará, para la tramitación de este proyecto ante los organismos

públicos, la documentación siguiente: - Autorización administrativa. - Proyecto, suscrito por técnico competente. - Certificado de tensiones de paso y contacto, por parte de empresa

homologada. - Certificado de dirección de Obra. - Contrato de mantenimiento. - Escrito de conformidad por parte de la compañía suministradora.

5.2.8.- LIBRO DE ORDENES. Se dispondrá en el local de un libro de órdenes, en el que se harán constar

las incidencias surgidas en el transcurso de su ejecución y explotación, incluyendo cada visita, revisión, etc.

5.2.9.- RECEPCIÓN DE LA OBRA.

Durante la obra o una vez finalizada la misma, el Director de la Obra podrá

verificar que los trabajos realizados están de acuerdo con las especificaciones de este Pliego de Condiciones. Esta verificación se realizará por cuenta del Contratista.

Una vez finalizadas las instalaciones, el Contratista deberá solicitar la oportuna recepción global de la obra. En la recepción de la instalación se incluirán los siguientes conceptos:

- Aislamiento: Consistirá en la medición de la resistencia de aislamiento del conjunto de la instalación y de los aparatos más importantes.

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- Ensayo dieléctrico: Todo el material que forma parte del equipo eléctrico del centro deberá haber soportado por separado las tensiones de prueba a frecuencia industrial y a impulso tipo rayo. - Instalación de puesta a tierra: Se comprobará la medida de las resistencias de tierra, las tensiones de contacto y de paso, la separación de los circuitos de tierra y el estado y resistencia de los circuitos de tierra. - Regulación y protecciones: Se comprobará el buen estado de funcionamiento de los relés de protección y su correcta regulación, así como los calibres de los fusibles. - Transformadores: Se medirá la acidez y rigidez dieléctrica del aceite de los trafos.

5.3.- CONDICIONES PARA LA OBRA CIVIL Y MONTAJE DE LÍNEAS ELÉCTRICAS DE A.T.

5.3.1.- PREPARACIÓN Y PROGAMACIÓN DE LA OBRA.

Para la buena marcha de la ejecución de un proyecto de línea eléctrica de

A.T., conviene hacer un análisis de los distintos pasos que hay que seguir y de la forma de realizarlos.

Inicialmente y antes de comenzar su ejecución, se harán las siguientes comprobaciones y reconocimientos:

- Comprobar que se dispone de todos los permiso, tanto oficiales como particulares, para la ejecución del mismo (Licencia Municipal de apertura y cierre de zanjas, Condicionados de Organismos, etc).

- Hacer un reconocimiento, sobre el terreno, del trazado de la canalización, fijándose en la existencia de bocas de riego, servicios telefónicos, de agua, alumbrado público, etc., que normalmente se puedan apreciar por registros en vía pública.

- Una vez realizado dicho reconocimiento se establecerá contacto con los Servicios Técnicos de las Compañías distribuidoras afectadas (Agua, Gas Teléfonos, Energía Eléctrica, etc.), para que señalen sobre le plano de planta del proyecto, las instalaciones más próximas que puedan resultar afectadas.

- Es también interesante, de una manera aproximada, fijar las acometidas a las viviendas existentes de agua y de gas, con el fin de evitar, en lo posible, el deterioro de las mismas al hacer las zanjas.

- El Contratista, antes de empezar los trabajos de apertura de zanjas hará un estudio de la canalización, de acuerdo con las normas municipales, así como de los pasos que sean necesarios para los

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accesos a los portales, comercios, garajes, etc., así como las chapas de hierro que hayan de colocarse sobre la zanja para el paso de vehículos, etc.

- Todos los elementos de protección y señalización los tendrá quie tener dispuestos el contratista de la obra antes de dar comienzo a la misma.

5.3.2.- ZANJAS.

5.32.1.- Zanjas en tierra.

5.3.2.1.1. Ejecución.

Su ejecución comprende: a) Apertura de las zanjas.

Las canalizaciones, salvo casos de fuerza mayor, se ejecutarán en terrenos de dominio público, bajo las aceras, evitando ángulos pronunciados.

El trazado será lo más rectilíneo posible, paralelo en toda su longitud a bordillos o fachadas de los edificios principales.

Antes de proceder al comienzo de los trabajos, se marcarán, en el pavimento de las aceras, las zonas donde se abrirán las zanjas marcando tanto su anchura como su longitud y las zonas donde se dejaran puentes para la contención del terreno.

Si ha habido la posibilidad de conocer las acometidas de otros servicios a las fincas construidas se indicarán sus situaciones, con el fin de tomar las precauciones debidas.

Antes de proceder a la apertura de las zanjas se abrirán calas de reconocimiento para confirmar o rectificar el trazado previsto.

Al marcar el trazado de las zanjas se tendrá en cuenta el radio mínimo que hay que dejar en la curva con arreglo a la sección del conductor o conductores que se vayan a canalizar, de forma que el radio de curvatura de tendido sea como mínimo 20 veces el diámetro exterior del cable.

Las zanjas se ejecutarán verticales hasta la profundidad escogida, colocándose entibaciones en los casos en que la naturaleza del terreno lo haga preciso.

Se dejará un paso de 50 cm entre las tierras extraídas y la zanja, todo a lo largo de la misma, con el fin de facilitar la circulación del personal de la obra y evitar la caída de tierras en la zanja.

Se deben tomar todas las precauciones precisas para no tapar con tierra registros de gas, teléfonos, bocas de riego, alcantarillas, etc.

Durante la ejecución de los trabajos en la vía pública se dejarán pasos suficientes para vehículo, así como los accesos a los edificios, comercios y garajes. Si es necesario interrumpir la circulación se precisará una autorización especial.

En los pasos de carruajes, entradas de garajes, etc., tanto existentes como futuros, los cruces serán ejecutados con tubos, de acuerdo con las

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recomendaciones del apartado correspondiente y previa autorización del Supervisor de Obra. b) Suministro y colocación de protección de arena.

La arena que se utilice para la protección de los cables será limpia,

suelta, áspera, crujiente al tacto; exenta de sustancias orgánicas, arcilla o partículas terrosas, para lo cual si fuese necesario, se tamizará o lavará convenientemente.

Se utilizará indistintamente de cantera o de río, siempre que reúna las condiciones señaladas anteriormente y las dimensiones de los granos serán de dos o tres milímetros como máximo.

Cuando se emplee la procedente de la zanja, además de necesitar la aprobación del Supervisor de Obra, será necesario su cribado.

En el lecho de la zanja irá una capa de 10 cm de espesor de arena, sobre la que se situará el cable. Por encima del cable irá otra capa de 15 cm de arena. Ambas capas de arena ocuparán la anchura total de la zanja.

c) Suministro y colocación de protección de rasillas y ladrillo.

Encima de la segunda capa de arena se colocará una capa protectora de rasilla o ladrillo, siendo su anchura de un pie (25 cm) cuando se trate de proteger un solo cable o terna de cables en mazos. La anchura se incrementará en medio pie (12,5 cm) por cada cable o terna de cables en mazos que se añada en la misma capa horizontal.

Los ladrillos o rasillas serán cerámicos, duros y fabricados con buenas arcillas. So cocción será perfecta, tendrá sonido campanil y su fractura será uniforme, sin caliches ni cuerpos extraños. Tanto los ladrillos huecos cono las rasillas estarán fabricados con barro fino y presentará caras planas con estrías.

Cuando se tiendan dos o más cables tripolares de A.T. o una o varias ternas de cables unipolares, entonces se colocará, a todo lo largo de la zanja, un ladrillo en posición de canto para separar los cables cuando no se pueda conseguir una separación de 25 cm entre ellos.

d) Colocación de la cinta de Atención al cable.

En las canalizaciones de cables de A.T. se colocará una cinta de

cloruro de polvinio que denominaremos Atención a la existencia del cable, tipo UNESA. Se colocará a lo largo de la canalización una tira por cada cable de tripolar o terna de unipolares en mazos y en la vertical del mismo a una distancia mínima a la parte superior del cable de 30 cm. La distancia mínima de la cinta a la parte inferior del pavimento será de 10 cm.

e) Tapado y apisonado de las zanjas.

Una vez colocadas las protecciones del cable, señaladas anteriormente, se rellenará toda la zanja con tierra de la excavación (previa eliminación de piedras gruesas, cortantes o escombros que pueden llevar),

Pliego de condiciones

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apisonada, debiendo realizarse los 20 primeros cm deforma manual, y para el resto es conveniente apisonar mecánicamente.

El tapado de las zanjas deberá hacerse por capas sucesivas de diez cm de espesor, las cuales serán apisonadas y regladas, si fuese necesario, con el fin de que quede suficientemente consolidado el terreno. La cinta de Atención a la existencia del cable, se colocará entre dos de estas capas, tal y como se ha indicado en el apartado anterior. El Contratista será responsable de los hundimientos que se produzcan por la deficiencia de este operación y por lo tanto serán de su cuenta posteriores reparaciones que tengan que ejecutarse.

f) Carga y transporte de las tierras sobrantes.

Las tierras sobrantes de la zanja, debido al volumen introducido en cables, arenas, rasillas, así como el esponje normal del terreno serán retiradas por el Contratista y llevadas a vertedero.

El lugar de trabajo quedará libre de dichas tierras y completamente limpio.

g) Utilización de los dispositivos de balizamiento apropiados.

Durante la ejecución de las obras, éstas estarán debidamente

señalizadas de acuerdo con los condicionamientos de los Organismos afectados y Ordenanzas Municipales.

5.3.2.1.2.- Dimensiones y condiciones generales de ejecución.

5.3.2.1.2.1.- Zanja normal para A.T. Se considera como zanja normal para cables de A.T. la que tiene 0,60 m de

anchura media y profundidad 1,10 m, tanto en aceras como en calzada. Esta profundidad podrá aumentarse por criterio exclusivo del Supervisor de Obra.

La separación mínima entre ejes de cables tripolares, o de cables unipolares, componentes de distinto circuito, deberá ser de 0,20 m separados por un ladrillo, o de 25 cm, entre capas externas sin ladrillo intermedio.

La distancia entre capas externas de los cables unipolares de fase será como mínimo de 8 cm con un ladrillo o rasilla colocado de canto entre cada dos de ellos a todo lo largo de las canalizaciones.

Al ser de 10 cm el lecho de arena, los cables irán como mínimo a 1 m de profundidad. Cuando esto no sea posible y la profundidad sea inferior a 0,70 m deberán protegerse los cables con chapas de hierro, tubos de fundición u otros dispositivos que aseguren una resistencia mecánica equivalente, siempre de acuerdo y con la aprobación del Supervisor de Obra.

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5.3.2.1.2.2.- Zanja para A.T. en terreno con servicios.

Cuando al abrir calas de reconocimiento o zanjas para el tendido de nuevos

cables, aparezcan otros servicios se cumplirán los siguientes requisitos: - Se avisará a la empresa propietaria de los mismos. El encargado de

la obra tomará las medidas necesarias, en el caso de que estos servicios queden al aire, para sujetarlos con seguridad de forma que no sufran ningún deterioro. Y en el caso en que haya que correrlos, para poder ejecutar los trabajos, se hará siempre de acuerdo con la empresa propietaria de las canalizaciones. Nunca se deben dejar los cables suspendidos, por necesidad de la canalización, de forma que estén en tracción, con el fin de evitar que las piezas de conexión, tanto en empalmes como en derivaciones, puedan sufrir.

- Se establecerán los nuevos cables de forma que no se entrecrucen con los servicios establecidos, guardando, a ser posible, paralelismo con ellos.

- Se procurará que la distancia mínima entre servicios sea de 30 cm en la proyección horizontal de ambos.

- Cuando en la proximidad de una canalización existan soportes de líneas aéreas de transporte público, telecomunicación, alumbrado público, etc., el cable se colocará a una distancia mínima de 50 cm de los bordes extremos de los soportes o de las fundaciones. Esta distancia pasará a 150 cm cuando el soporte esté sometido a un esfuerzo de vuelco permanente hacia la zanja. En el caso en que esta precaución no se pueda tomar, se utilizará una protección mecánica resistente a lo largo de la fundación del soporte, prolongada una longitud de 50 cm a un lado y a otro del os bordes extremos de aquella con la aprobación del Supervisor de Obra.

5.3.2.1.2.3.- Zanja con más de una banda

horizontal. Cuando en una misma zanja se coloquen cables de B.T. y A.T., cada unos

de ellos deberá situarse a la profundidad que le corresponda y llevará su correspondiente protección de arena y rasilla.

Se procurará que los cables de A.T. vayan colocados en lado de la zanja más alejada de las viviendas y los de B.T. en lado de la zanja más próximo a las mismas.

De este modo se logrará prácticamente una independencia casi total entre ambas canalizaciones.

La distancia que se recomienda guardar en la proyección vertical entre ejes de ambas bandas debe ser de 25 cm.

Los cruces en este caos, cuando los haya, se realizarán de acuerdo con lo indicado en los planos del proyecto.

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5.3.2.2.- Zanjas en rocas. Se tendrá en cuenta todo lo dicho en el apartado de zanjas en tierra. La

profundidad mínima será 2/3 de los indicados anteriormente en cada caso. En estos casos se atenderá a las indicaciones del Supervisor de Obra sobre la necesidad de colocar o no protección adicional.

5.3.2.3.- Zanjas anormales y especiales.

La separación mínima entre ejes de cables multipolares o mazos de cables

unipolares, componentes del mismo circuito, deberá ser de 0,20 m separados por un ladrillo o de 0,25 m entre caras sin ladrillo y la separación entre los ejes de los cables extremos y la pared de la zanja de 0,10 m; por tanto, la anchura de la zanja se hará con arreglo a estas distancias mínimas uy de acuerdo con lo ya indicado cuando, además, haya que colocar tubos.

También en algunos casos se pueden presentar dificultades anormales (galerías, pozos, cloacas, etc.). Entonces los trabajos se realizarán con precauciones y normas pertinentes al caso y las generales dadas para zanjas de tierra.

5.3.2.4.- Rotura de pavimentos.

Además de las disposiciones dadas por la entidad propietaria de los

pavimentos, para la rotura, deberá tenerse en cuenta lo siguiente: a) La rotura del pavimento con maza está rigurosamente prohibida,

debiendo hacer el corte del mismo de una manera limpia, con lajadera. b) En el caso en que el pavimento esté formado por losas, adoquines,

bordillos de granito u otros materiales, de posible posterior utilización, se quitarán éstos con la precaución debida para no ser dañados, colocándose luego de forma que no sufran deterioro y en el lugar que molesten menos a la circulación.

5.3.2.5.- Reposición de pavimentos.

Los pavimentos serán repuestos de acuerdo con las normas y disposiciones

dictadas por el propietario de los mismos. Deberá lograrse una homogeneidad, de forma que quede el pavimento

nuevo lo más igualado posible al antiguo, haciendo su reconstrucción con piezas nuevas si está compuesto por losas, losetas, etc. En general serán utilizados materiales nuevos salvo las losas de piedra, bordillo de granito y otros similares.

5.3.3.- CRUCES (CABLES ENTUBADOS). El cable deberá ir en el interior de tubos en los casos siguientes: - Para el cruce de calles, caminos o carreteras con tráfico rodado. - En las entradas de carruajes o garajes públicos. - En los lugares en donde por diversas causas no debe dejarse

tiempo la zanja abierta. - En los sitios en donde esto se crea necesario por indicación del

Proyecto o del Supervisor de la Obra.

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5.3.3.1.- Materiales.

Los materiales a utilizar en los cruces normales serán de las siguientes

cualidades y condiciones: a) Los tubos podrán ser de cemento, fibrocemento, plásticos,

fundición de hierro, etc., provenientes de fábricas de garantía, siendo el diámetro mínimo que se señala en estas normas el correspondiente al interior del tubo y su longitud la más apropiada para el cruce de que se trate. La superficie será lisa.

b) El cemento será Pórtland o artificial y de marca acreditada y deberá reunir en sus ensayos y análisis químicos, mecánicos y de fraguado, las condiciones de la vigente instrucción española del Ministerio de Obras Públicas. Deberá estar envasado y almacenado convenientemente para que no pierda las condiciones precisas. La dirección técnica podrá realizar, cuando lo crea conveniente, los análisis y ensayos de laboratorio que considere oportunos. En general su utilizará como mínimo el de calidad P-250 de fraguado lento.

c) La arena será limpia, suelta, áspera, crujiendo al tacto y exenta de sustancias orgánicas o partículas terrosas, para lo cual si fuese necesario, se tamizará y lavará convenientemente. Podrá ser de río o miga y la dimensión de sus granos será de hasta 2 o 3 mm.

d) Los áridos y gruesos serán procedentes de piedra dura silícea, compacta, resistente, limpia de tierra y detritus y, a ser posible, que sea canto rodado. Las dimensiones serán de 10 a 60 mm, con granulometría apropiada. Se prohibe el empleo del llamado revoltón, o sea piedra y arena unida, sin dosificación, así como cascotes o materiales blandos.

e) AGUA: se empleará el agua de río o manantial, quedando prohibido el empleo de aguas procedentes de ciénagas.

f) MEZCLA: la dosificación a emplear será la normal en este tipo de hormigones para fundaciones, recomendándose la utilización de hormigones preparados en plantas especializadas en ello.

5.3.3.2.- Dimensiones y características generales de ejecución.

Los trabajos de cruces, teniendo en cuenta que su duración es mayor que los

de apertura de zanjas, empezarán antes, para tener toda la zanja a la vez, dispuesta para el tendido del cable.

Estos cruces serán siempre rectos, y en general, perpendiculares a la dirección de la calzada. Sobresaldrán en la acera, hacia el interior, unos 20 cm del bordillo (debiendo construirse en los extremos un tabique para su fijación).

El diámetro de los tubos será de 20 cm. Su colocación y la sección mínima de hormigonado responderá a lo indicado en los planos. Estarán recibidos con cemento y hormigonados en toda su longitud.

Cuando por imposibilidad de hacer la zanja a la profundidad normal los cables estén situados a menos de 80 cm de profundidad, se dispondrán en vez de tubos de fibrocemento ligero, tubos metálicos o de resistencia análoga para el paso de cables por esa zona, previa conformidad del Supervisor de Obra.

Pliego de condiciones

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Los tubos vacíos, ya sea mientras se ejecuta la canalización o que al terminarse la misma se quedan de reserva, deberán taparse con rasilla y yeso, dejando en su interior un alambre galvanizado para guiar posteriormente los cables en su tendido.

Los cruces de vías férreas, cursos de agua, etc., deberán proyectarse con todo detalle.

Se debe evitar posible acumulación de agua o gas a lo largo de la canalización situando convenientemente pozos de escape en relación al perfil altimétrico.

En los tramos rectos, cada 15 o 20 m, según el tipo de cable, para facilitar su tendido se dejarán calas abiertas de una longitud mínima de 3 m en las que se interrumpirá la continuidad del tubo. Una vez tendido el cable estas calas se taparán cubriendo previamente el cable con canales o medios tubos, recibiendo sus uniones con cemento o dejando arquetas fácilmente localizables para posteriores intervenciones, según indicaciones del Supervisor de Obra.

Para hormigonar los tubos se procederá del modo siguiente: • Se hecha previamente una solera de hormigón bien nivelada de unos 8 cm

de espesor sobre la que se asienta la primera capa de tubos separados entre sí unos 4 cm procediéndose a continuación a hormigonarlos hasta cubrirlos enteramente. Sobre esta nueva solera se coloca la segunda capa de tubos, en las condiciones ya citadas, que se hormigona igualmente en forma de capa. Si hay más tubos se procede como ya se ha dicho, teniendo en cuenta que, en la última capa, el hormigón se vierte hasta el nivel total que deba tener.

En los cambios de dirección se construirán arquetas de hormigón o ladrillo, siendo sus dimensiones las necesarias para que el radio de curvatura de tendido sea como mínimo 20 veces el diámetro exterior del cable. No se admitirán ángulos inferiores a 90 º y aún éstos se limitarán a los indispensables. En general los cambios de dirección se harán con ángulos grandes. Como norma general, en alineaciones superiores a 40 m serán necesarias las arquetas intermedias que promedien los tramos de tendido y que no estén distantes entre sí más de 40 m.

Las arquetas sólo estarán permitidas en ceras o lugares por las que normalmente no debe haber tránsito rodado, si esto excepcionalmente fuera imposible, se reforzarán marcos y tapas.

En la arqueta, los tubos quedarán a unos 25 cm por encima del fondo para permitir la colocación de rodillos en las operaciones de tendido. Una vez tendido el cable los tubos se taponarán con yeso de forma que el cable queda situado en la parte superior del tubo. La arqueta se rellenará con arena hasta cubrir el cable como mínimo.

La situación de los tubos en la arqueta será la que permita el máximo radio de curvatura.

Las arquetas podrán ser registrables o cerradas. En el primer caso deberán tener tapas metálicas o de hormigón provistas de argollas o ganchos que faciliten su apertura. El fondo de estas arquetas será permeable de forma que permita la filtración del agua de lluvia.

Si las arquetas no son registrables se cubrirán con los materiales necesarios para evitar su hundimiento. Sobre esta cubierta se echará una capa d tierra y ,sobre ella se reconstruirá el pavimento.

Pliego de condiciones

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5.3.3.3.- Características particulares de ejecución de cruzamiento y paralelismo con determinado tipo de instalaciones.

El cruce de líneas eléctricas subterráneas con ferrocarriles o vías férreas

deberá realizarse siempre bajo tubo. Dicho tubo rebasará las instalaciones de servicio en una distancia de 1,50 m y a una profundidad mínima de 1,30 m con respecto a la cara inferior de las traviesas. En cualquier caso se seguirán las instrucciones del condicionado del organismo competente.

En el caso de cruzamientos entre dos líneas eléctricas subterráneas directamente enterradas, la distancia mínima a respetar será de 0,25 m.

La mínima distancia entre la generatriz del cable de energía y la de una conducción metálica no debe ser inferior a 0,30 m. Además entre le cable y la conducción debe estar interpuesta una plancha metálica de 3 mm de espesor como mínimo u otra protección mecánica equivalente, de anchura igual al menos al diámetro de la conducción y de todas formas no inferior a 0,50 m.

Análoga medida de protección debe aplicarse en el caso de que no sea posible tener el punto de cruzamiento a distancia igual o superior a 1 m de un empalme del cable.

En el paralelismo entre el cable de energía y conducciones metálicas enterradas se debe mantener en todo caso una distancia mínima en proyección horizontal de:

- 0,50 m para gaseoductos. - 0,30 m para otras conducciones. En el caso de cruzamiento entre líneas eléctricas subterráneas y líneas de

telecomunicación subterránea, el cable de energía debe, normalmente está situado por debajo del cable de telecomunicación. La distancia mínima entre la generatriz externa de cada uno de los dos cables no debe ser inferior a 0,50 m. El cable colocado superiormente debe estar protegido por un tubo de hierro de 1m de largo como mínimo y de tal forma que se garantice que la distancia entre las generatrices exteriores de los cables en las zonas no protegidas, sea mayor que la mínima establecida en el caso de paralelismo, que indica a continuación, medida en proyección horizontal. Dicho tubo de hierro debe estar protegido contra la corrosión y presentar una adecuada resistencia mecánica; su espesor no será inferior a 2 mm.

En donde por justificados exigencia técnicas no pueda ser respetada la mencionada distancia mínima, sobre el cable inferior debe ser aplicada una protección análoga a la indicada para el cable superior. En todo caso la distancia mínima entre los dos dispositivos de protección no debe ser inferior a 0,10 m. El cruzamiento no debe efectuarse en correspondencia con una conexión del cable de telecomunicación, y no debe haber empalmes sobre el cable de energía a una distancia inferior a 1m.

En el caso de paralelismo entre líneas eléctricas subterráneas y líneas de telecomunicación subterráneas, estos cables deben estar a la mayor distancia posible entre sí. En donde existan dificultades técnicas importantes, se puede admitir una distancia mínima en proyección sobre un plano horizontal, entre los puntos más próximos de las generatrices de los cables, no inferior a 0,50 m en los cables interurbanos o a 0,30 m en los cables urbanos.

Pliego de condiciones

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5.3.4.- TENDIDO DE CABLES.

5.3.4.1.- Tendido de cables en zanja abierta.

5.3.4.1.1.- Manejo y preparación de bobinas. Cuando se desplace la bobina en tierra rodándola, hay que fijarse en el

sentido de rotación, generalmente indicado en ella con una flecha, con el fin de evitar que se afloje el cable enrollado en la misma.

La bobina no debe almacenarse sobre un suelo blando. Antes de comenzar el tendido del cable se estudiará el punto más apropiado

para situar la bobina, generalmente por facilidad de tendido: en el caso de suelos con pendiente suele ser conveniente el canalizar cuesta abajo. También hay que tener en cuenta que si hay muchos pasos con tubos, se debe procurar colocar la bobina en la parte más alejada de los mismos, con el fin de evitar que pase la mayor parte del cable por los tubos.

En el caso del cable trifásico no se canalizará desde el mismo punto en dos direcciones opuestas con el fin de que las espirales de los ramos se correspondan.

Para el tendido, la bobina estará siempre elevada y sujeta por un barrón y gatos de potencia apropiada al peso de la misma.

5.3.4.1.2.- Tendido de cables.

Los cables deben ser siempre desarrollados y puestos en su sitio con el

mayor cuidado, evitando que sufran torsión, hagan bucles, etc., y teniendo siempre pendiente que el radio de curvatura del cable debe ser superior a 20 veces su diámetro durante su tendido, y superior a 10 veces su diámetro una vez instalado.

Cuando los cables se tiendan a mano, los hombres estarán distribuidos de una manera uniforme a lo largo de la zanja.

También se puede canalizar mediante cabrestantes, tirando del extremo del cable, al que se habrá adoptado una cabeza apropiada, y con un esfuerzo de tracción por mm2 de conductor que no debe sobrepasar el que indique el fabricante del mismo. En cualquier caso el esfuerzo no será superior a 4 kg/mm2 en cables trifásicos y 5 kg/mm2 para cables unipolares, ambos casos con conductores de cobre. Cuando se trate de aluminio deben reducirse a la mitad. Será imprescindible la colocación de dinamómetro para medir dicha tracción mientras se tiende.

El tendido se hará obligatoriamente sobre rodillos que puedan girar libremente y construidos de forma que no puedan dañar el cable. Se colocarán en las curvas los rodillos de curva precisos de forma que el radio de curvatura no sea menor de veinte veces el diámetro del cable.

Durante el tendido del cable se tomarán precauciones para evitar al cable esfuerzos importantes, así como que sufra golpes o rozaduras.

No se permitirá desplazar el cable, lateralmente, por medio de palancas u otros útiles, sino que se deberá hacer siempre a mano.

Sólo de manera excepcional se autorizará desenrollar el cable fuera de la zanja, en casos muy específicos y siempre bajo la vigilancia del Supervisor de Obra.

Cuando la temperatura ambiente sea inferior a 0 grados centígrados no se permitirá hacer el tendido del cable debido a la rigidez que toma el aislamiento.

Pliego de condiciones

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La zanja, en toda su longitud, deberá estar cubierta con una capa de 10 cm de arena fina en el fondo, antes de proceder al tendido del cable.

No se dejará nunca el cable tendido en una zanja abierta, sin haber tomado antes la precaución de cubrirlo con la capa de 15 cm de arena fina y la protección de rasilla.

En ningún caso se dejará los extremos del cable en la zanja sin haber asegurado antes una buena estanqueidad de los mismos.

Cuando dos cables se canalicen para ser empalmados, si están aislados con papel impregnado, se cruzarán por lo menos un metro, con objeto de sanear las puntas y si tienen aislamiento de plástico el cruzamiento será como mínimo de 50 cm.

Las zanjas, una vez abiertas y antes de tender el cable, se recorrerán con detenimiento para comprobar que se encuentran sin piedras u otros elementos duros que puedan dañar a los cables en su tendido.

Si con motivo de las obras de canalización aparecieran instalaciones de otros servicios, se tomarán todas las precauciones para no dañarlas, dejándolas, al terminar los trabajos, en la misma forma en que se encontraban primitivamente. Si involuntariamente se causara alguna avería en dichos servicios, se avisará con toda urgencia a la oficina de control de obras y a la empresa correspondiente, con el fin de que procedan a su reparación. El encargado de la obra por parte de la Contrata, tendrá las señas de los servicios públicos, así como su número de teléfono, por si tuviera, el mismo, que llamar comunicando la avería producida.

Si las pendientes son muy pronunciadas, y el terreno es rocoso e impermeable, se está expuesto a que la zanja de canalización sirva de drenaje, con lo que se originaría un arrastre de la arena que sirve de lecho a los a los cables. En este caso, si es un talud, se deberá hacer la zanja al bies, para disminuir la pendiente, y de no de ser posible, conviene que en esa zona se lleve la canalización entubada y recibida con cemento.

Cuando dos o más cables de A.T. discurran paralelos entre dos subestaciones, centros de transformación, etc., deberán señalizarse debidamente, para facilitar su identificación en futuras aperturas de la zanja utilizando para ello cada metro y medio, cintas adhesivas de colores distintos para cada circuito, y en fajas de anchos diferentes para cada fase si son unipolares. De todos modos al ir separados sus ejes 20 cm mediante un ladrillo o rasilla colocado de canto a lo largo de toda la zanja, se facilitará el reconocimiento de estos cables que además no deben cruzarse en todo el recorrido entre dos C.T.

En el caso de canalizaciones con cables unipolares de A.T. formando ternas, la identificación es más dificultosa y por ello es muy importante el que los cables o mazos de cables no cambien de posición en todo su recorrido como acabamos de indicar.

Además se tendrá en cuenta lo siguiente: a) Cada metro y medio serán colocados por fase una vuelta de cinta

adhesiva y permanente, indicativo de fase 1, fase 2 y fase 3 utilizando para ello los colores normalizados cuando se trate de cables unipolares. Por otro lado, cada metro y medio envolviendo las tres fases, se colocarán unas vueltas de cinta adhesiva que agrupe dichos conductores y los mantenga unidos, salvo indicación en contra del Supervisor de Obra. En el caso de varias

Pliego de condiciones

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ternas de cables en mazos, las vueltas de cinta citadas deberán ser de colores distintos que permitan distinguir un circuito del otro.

b) Cada metro y medio, envolviendo cada conductor de A.T. tripolar, serán colocadas unas vueltas de cinta adhesiva y permanente de un color distinto para cada circuito, procurando además que el ancho de la faja sea distinto en cada uno.

5.3.4.2.- Tendido de cables en galería o tubulares.

5.3.4.2.1.- Tendido de cables en tubulares. Cuando el cable se tienda a mano o con cabrestantes y dinamómetro, y haya

que pasar el mismo por un tubo, se facilitará esta operación mediante una cuerda, unida a la extremidad del cable, que llevará incorporado un dispositivo de manga tiracables, teniendo cuidado de que el esfuerzo de tracción sea lo más débil posible, con el fin de evitar alargamiento de la funda de plomo, según se ha indicado anteriormente.

Se situará un hombre en la embocadura de cada cruce de tubo, para guiar el cable y evitar el deterioro del mismo o rozaduras en el tramo de cruce.

Los cables de A.T. unipolares de un mismo circuito, pasarán todos juntos por un mismo tubo dejándolos sin encintar dentro del mismo.

Nunca se deberán pasar dos cables trifásicos de A.T, por un tubo. En aquellos casos especiales que a juicio del Supervisor de Obra se instalen

los cables unipolares por separado, cada fase pasará por un tubo y en estas circunstancias los tubos no podrán ser nunca metálicos.

Se evitarán en lo posible las canalizaciones con grandes tramos entubados y si esto no fuera posible se construirán arquetas intermedias en los lugares marcados en el proyecto, o en su defecto donde indique el Supervisor de Obra (según se indica en el apartado CRUCES “cables entubados”).

Una vez tendido el cable, los tubos se taparán perfectamente con cinta de yute Pirelli Tupir o similar, para evitar el arrastre de tierras, roedores, etc., por su interior y servir a la vez de almohadilla del cable. Para ello se sierra el rollo de cinta en sentido radial y se ajusta a los diámetros del cable y del tubo quitando las vueltas que sobren.

5.3.4.2.2.- Tendido de cables en galería.

Los cables en galería se colocarán en palomillas, ganchos u otros soportes

adecuados, que serán colocados previamente de acuerdo con lo indicado en el apartado de Colocación de Soportes y Palomillas.

Antes de empezar el tendido se decidirá el sitio donde va a colocarse el nuevo cable para que no se interfiera con los servicios ya establecidos.

En los tendidos en galería serán colocadas las cintas de señalización ya indicadas y las palomillas o soportes deberán distribuirse de modo que puedan aguantar los esfuerzos electrodinámicos que posteriormente pudieran presentarse.

Pliego de condiciones

171

5.3.5.- MONTAJES

5.3.5.1.- Empalmes. Se ejecutarán los tipos denominados reconstruidos en el proyecto,

cualquiera que sea su aislamiento: papel impregnado, polímero o plástico. Para su confección se seguirán las normas dadas por el Director de Obra o

en su defecto las indicadas por el fabricante del cable o el de los empalmes. En los cables de papel impregnado se tendrá especial cuidado en no romper

el papel al doblar las venas del cable, así como en realizar los baños de aceite con la frecuencia necesaria para evitar coqueras. El corte de los rollos de papel se hará por rasgado y no con tijera, navaja, etc.

En los cables de aislamiento seco, se prestará especial atención a la limpieza de las trazas de cinta semiconductora pues ofrecen dificultades a la vista y los efectos de una deficiencia en este sentido pueden originar el fallo del cable en servicio.

5.3.5.2.- Botellas terminales

Se utilizará el tipo indicado en el proyecto, siguiendo para su confección las

normas que dicte el director de Obra o en su defecto el fabricante del cable o el de las botellas terminales.

En los cables de papel impregnado se tendrá especial cuidado en las soldaduras, de forma que no queden poros donde pueda pasar humedad, así como en el relleno de las botellas, realizándose éste con calentamiento previo de la botella y de forma que la pata rebase por la parte superior.

Asimismo, se tendrá especial cuidado en el doblado de los cables de papel impregnado, para no rozar el papel, así como en la confección del cono difusor de flujos en los cables de campo radial, prestando atención especial a la continuidad de la pantalla.

Se recuerdan las mismas normas sobre el corte de los rollos de papel, y la limpieza del os trozos de cinta semiconductora dadas en el apartado de Empalmes.

5.3.5.3.- Autoválvulas y seccionador. Los dispositivos de protección contra sobretensiones de origen atmosférico

serán pararrayos autovalvulares tal y como se indica en la memoria del proyecto, colocados sobre el apoyo de entronque A/S inmediatamente después del seccionador según el sentido de la corriente. El conductor de tierra del pararrayo se colocará por el interior del apoyo resguardado por las caras del angular del montaje y hasta tres metros del suelo e irá protegido mecánicamente por un tubo de material no ferromagnético.

El conductor de tierra a emplear será de cobre aislado para la tensión de servicio, de 50 mm2 de sección y se unirá a los electrodos de barra necesarios para alcanzar una resistencia de tierra inferior a 20 Ω.

La separación de ambas tomas de tierra será como mínimo de 5 m. Se pondrá especial cuidado en dejar regulado perfectamente el

accionamiento del mando del seccionador.

Pliego de condiciones

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Los conductores de tierra atravesarán la cimentación del apoyo mediante tubos de fibrocemento de 6 cm de φ inclinados de manera que partiendo de una profundidad mínima de 0,60 m emerjan lo más recto posible de la peana en los puntos de bajada de sus respectivos conductores.

5.3.5.4.- Herrajes.

Se procurará que los soportes de las botellas terminales queden fijos tanto

en las paredes de los centros como en las torres metálicas y tengan la debida resistencia mecánica para soportar el peso de los soportes, botellas terminales y cable.

Asimismo, se procurará que queden completamente horizontales.

5.3.5.5.- Colocación de soportes y palomillas.

5.3.5.5.1.- Soportes y palomillas para cables sobre muros de hormigón.

Antes de proceder a la ejecución de taladros, se comprobará la buena

resistencia mecánica de las paredes, se realizará asimismo el replanteo para que una vez colocados los cables queden bien sujetos sin estar forzados.

El material de agarre que se utilice será el apropiado para que las paredes no queden debilitadas y las palomillas soporten el esfuerzo necesario para cumplir la misión para la que se colocan.

5.3.5.5.2.- Soportes y cables sobre muros de ladrillo.

Igual que el apartado anterior, pero sobre paredes de ladrillo.

5.3.6.- VARIOS.

5.3.6.1.- Colocación de cables en tubos y engrapado en columna (entronques aéreo-subterráneo para A.T.)

Los tubos serán de poliéster y se colocarán de forma que no dañen a los

cables y queden fijos al a columna, poste u obra de fábrica, sin molestar el tránsito normal de la zona, con 0,50 m aproximadamente bajo el nivel del terreno y 2,5 m sobre él. Cada cable unipolar de A.T. pasará por un tubo.

El engrapado del cable se hará en tramos de uno o dos metros, de forma que se repartan los esfuerzos sin dañar el aislamiento del cable.

El taponado del tubo será hermético y se hará con un capuchón de protección de neopreno o en su defecto, con cinta adhesiva o de relleno, pasta que cumple su misión de taponar, no ataque el aislamiento del cable y no se estropee o resquebraje con el tiempo para los cables con aislamiento seco. Los de aislamiento de papel se taponarán con un rollo de cinta Tupir adaptado a los diámetros del cable y del tubo.

Pliego de condiciones

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5.3.7.- TRANSPORTE DE BOBINAS DE CABLES. La carga y descarga, sobre camiones o remolques apropiados, se hará

siempre mediante una barra adecuada que pase por el orificio central de la bobina. Bajo ningún concepto se podrá retener la bobina con cuerdas, cables o

cadenas que abracen la bobina y se apoyen sobre la capa exterior del cable enrollado, asimismo no se podrá dejar caer la bobina al suelo desde un camión o remolque.

Tarragona, 29 de Marzo de 2004

El Ingeniero Técnico: MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ

Estudio Básico de Seguridad y Salud

Autor: Miguel A. Fernández Pérez Director: Juan José Tena Tena Fecha: Marzo 2004

Índice Estudio Básico de Seguridad y Salud

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ÍNDICE 6.- ESTUDIO BÁSICO DE SEGURIDAD Y SALUD CORRESPONDIENTE

A LA OBRA........................................................................................................

6.1.- Objeto del presente Estudio Básico............................................................. 6.1.1.- Objeto del presente Estudio Básico de Seguridad y Salud.............. 6.1.2.- Establecimiento posterior de un Plan de Seguridad y Salud en la

obra.................................................................................................. 6.2.- Identificación de la obra...............................................................................

6.2.1.- Tipo de obra..................................................................................... 6.2.2.- Situación del terreno y/o locales de la obra..................................... 6.2.3.- Accesos y comunicaciones.............................................................. 6.2.4.- Características del terreno y/o de los locales................................... 6.2.5.- Servicios de distribución energéticos afectados por la obra............ 6.2.6.- Denominación de la obra................................................................. 6.2.7.- Propietario /promotor......................................................................

6.3.- Estudio Básico de Seguridad y Salud.......................................................... 6.3.1.- Autor del Estudio Básico de Seguridad y Salud.............................. 6.3.2.- Coordinador de Seguridad y Salud en fase de elaboración de

proyecto........................................................................................... 6.3.3.- Presupuesto total de ejecución de la obra........................................ 6.3.4.- Plazo de ejecución estimado............................................................ 6.3.5.- Número de trabajadores................................................................... 6.3.6.- Relación resumida de los trabajos a realizar...................................

6.4.- Fases de obra a desarrollar con identificación de riesgos............................ 6.5.- Relación de medios humanos y técnicos previstos con identificación de

riesgos......................................................................................................... 6.5.1.- Maquinaria....................................................................................... 6.5.2.- Medios de transporte....................................................................... 6.5.3.- Medios Auxiliares........................................................................... 6.5.4.- Herramientas (manuales, eléctricas, neumáticas, etc)..................... 6.5.5.- Tipos de energía a utilizar............................................................... 6.5.6.- Materiales........................................................................................ 6.5.7.- Mano de obra, medios humanos......................................................

6.6.- Medidas de prevención de los riesgos......................................................... 6.6.1.- Protecciones colectivas.................................................................... 6.6.2.- Equipos de protección individual (EPI).......................................... 6.6.3.- Protecciones especiales en relación con las diferentes fases de

obra.................................................................................................. 6.6.4.- Normativa a aplicar en las fases del estudio.................................... 6.6.5.- Obligaciones del empresario en materia formativa antes de iniciar

los trabajos...................................................................................... 6.6.6.- Mantenimiento preventivo............................................................... 6.6.7.- Instalaciones generales de higiene................................................... 6.6.8.- Vigilancia de la Salud y Primeros Auxilios.................................... 6.6.9.- Directrices generales para la prevención de riesgos

dorsolumbares.................................................................................

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Índice Estudio Básico de Seguridad y Salud

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6.7.- Legislación afectada....................................................................................... 6.7.1.- Legislación, normativas y convenios de aplicación al presente estudio.........................................................................................................

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Estudio básico de Seguridad y Salud.

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6.- ESTUDIO BÁSICO DE SEGURIDAD Y SALUD CORRESPONDIENTE A LA OBRA.

Subestación transformadora 1500 kVA/1200 kW, 25/10 kV, línea aérea 10 kV y 2 C.T. 400 kVA en centros prefabricados.

6.1.- OBJETO DEL PRESENTE ESTUDIO BÁSICO.

6.1.1.- Objeto del presente estudio básico de Seguridad y Salud.

El presente estudio Básico de Seguridad y Salud (E.B.S.S.) tiene como objeto servir de base para que las Empresas Contratistas y cualesquiera otras que participen en la ejecución de las obras a que hace referencia el proyecto en el que se encuentra incluido este Estudio, las lleven a efecto en las mejores condiciones que puedan alcanzarse respecto a garantizar el mantenimiento de la salud, la integridad física y la vida de los trabajadores de las mismas, cumpliendo así lo que ordena en su articulado el R.D. 1627/97 de 24 de Octubre (B.O.E. de 25/10/97).

6.1.2.- Establecimiento posterior de un Plan de Seguridad y Salud en la

obra.

El Estudio de Seguridad y Salud, debe servir también de base para que las empresas constructoras, contratistas, subcontratistas y trabajadores autónomos que participen en las obras, antes del comienzo de la actividad en las mismas, puedan elaborar un Plan de Seguridad y Salud tal y como indica el articulado del R.D. citado en el punto anterior.

En dicho Plan podrán modificarse algunos de los aspectos señalados en este Estudio con los requisitos que establece la mencionada normativa. El citado Plan de Seguridad y Salud es el que, en definitiva, permitirá conseguir y mantener las condiciones de trabajo necesarias para proteger la salud y la vida de los trabajadores durante el desarrollo de las obras que contempla este E.B.S.S.

6.2.- IDENTIFICACIÓN DE LA OBRA.

6.2.1.- Tipo de obra. La obra, objeto de este E.B.S.S., consiste en la ejecución de las diferentes

fases de obra e instalaciones para desarrollar posteriormente la actividad de: PROYECTO DE SUBESTACIÓN TRANSFORMADORA 1500 KVA/1200 KW, 25/10 KV, LÍNEA AÉREA 10 KV Y 2 C.T. 400 KVA EN CENTROS PREFABRICADOS.

6.2.2.- Situación del terreno y/o locales de la obra.

Calle y número: Polígono “La Cometa” Ciudad: El Vendrell (Tarragona) Distrito postal: 43700 Provincia: TARRAGONA

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Datos complementarios para mejor localización: Mirar plano de emplazamiento.

6.2.3.- Accesos y comunicaciones.

Carretera Autopista

6.2.4.- Características del terreno y/o de los locales.

Terreno plano para la ubicación de la subestación. El terreno donde

quedaran ubicadas la líneas aérea y los Centros de Transformación, se ha definido en los planos.

6.2.5.- Servicios de distribución energéticos afectados por la obra.

Ninguno.

6.2.6.- Denominación de la obra.

SUBESTACIÓN TRANSFORMADORA 1500 KVA/1200 KW, 25/10 KV,

LÍNEA AÉREA 10 KV Y 2 C.T. 400 KVA EN CENTROS PREFABRICADOS.

6.2.7.- Propietario de la obra.

Titular: ATELEC S.L. NIF: N-84577941 Dirección: Ctra. De Valls 35 Ciudad: El Vendrell Provincia: Tarragona Código postal: 43700 Teléfono: 615489921 Fax: 977665482

6.3.- ESTUDIO BÁSICO DE SEGURIDAD Y SALUD.

6.3.1.- Autor del Estudio Básico de Seguridad y Salud.

Nombre y apellidos: Miguel A. Fernández Pérez Titulación: ING. TEC. IND. ELECTRICIDAD. Número de colegiado: 5208 Dirección: c/ Indústria 25 Ciudad: El Vendrell Código postal: 43700 Teléfono: 659235674

Estudio básico de Seguridad y Salud.

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6.3.2.- Coordinador de Seguridad y Salud en fase de elaboración de proyecto.

El promotor de la obra, de acuerdo con lo ordenado por el R.D. 1627/97, ha

designado como coordinador de Seguridad y Salud en la fase de proyecto de la obra a:

Nombre y apellidos: Miguel A. Fernández Pérez Titulación: ING. TEC. IND. ELECTRICIDAD. Número de colegiado: 5208 Dirección: c/ Indústria 25 Ciudad: El Vendrell Código postal: 43700 Teléfono: 659235674

6.3.3.- Presupuesto total de obra.

El presupuesto total de la obra asciende a 120586,47 Euro.

6.3.4.- Plazo de ejecución estimado.

El plazo de ejecución se estima en 80 días.

6.3.5.- Número de trabajadores.

Durante la ejecución de las obras se estima la presencia en las obras de 6 trabajadores aproximadamente.

6.3.6.- Relación resumida de los trabajos a realizar.

De una manera muy resumida, se pretende realizar: • Apertura de zanjas. • Colocación de tubos de hormigonado. • Montaje de las torres metálicas. • Tendido del cable subterráneo y aéreo. • Conexión y retencionado de vanos contiguos aéreos. • Colocación de los Centros de Transformación prefabricados. • Interconexión. • Etc.

6.4.- FASES DE OBRA A DESARROLAR CON IDENTIFICACIÓN DE

RIESGOS.

Durante la ejecución de los trabajos se plantea la realización de las siguientes fases de obras con identificación de los riesgos que conllevan:

ALBAÑILERÍA - Afecciones en la piel por dermatitis de contacto. - Quemaduras físicas y químicas. - Proyecciones de objetos y/o fragmentos. - Ambiente pulvígeno. - Aplastamientos.

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- Atropellos y/o colisiones. - Caída de objetos y/o de máquinas. - Caída o colapso de andamios. - Caídas de personas a distinto nivel. - Caída de personas al mismo nivel. - Contactos eléctricos directos. - Contactos eléctricos indirectos. - Cuerpos extraños en ojos. - Derrumbamientos. - Desprendimientos. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Pisada sobre objetos punzantes. - Hundimientos. - Sobreesfuerzos. - Ruido. - Vuelco de máquinas y/o camiones. - Caída de personas de altura. APERTURA DE ZANJAS - Afecciones en la piel por dermatitis de contacto. - Quemaduras físicas y químicas. - Proyecciones de objetos y/o fragmentos. - Ambiente pulvígeno. - Ambientes pobres de oxígeno. - Animales y/o parásitos. - Aplastamientos. - Atmósferas tóxicas, irritantes. - Caída de objetos y/o de máquinas. - Caídas de personas a distinto nivel. - Caídas de personas al mismo nivel. - Contactos eléctricos directos. - Contactos eléctricos indirectos. - Cuerpos extraños en ojos. - Derrumbamiento. - Desprendimiento. - Explosiones. - Golpe por rotura de cable. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Hundimientos. - Inhalación de sustancias tóxicas. - Inundaciones. - Sobreesfuerzos. - Ruido. - Caída de personas de altura. HORMIGONADO DE CIMIENTOS POR VERTIDO DIRECTO. - Afecciones en la piel por dermatitis de contacto. - Quemaduras físicas y químicas. - Proyecciones de objetos y/o fragmentos. - Animales y/o parásitos.

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- Aplastamientos. - Atrapamientos. - Atropellos y/o colisiones. - Caída de objetos y/o de máquinas. - Caídas de personas a distinto nivel. - Caídas de personas al mismo nivel. - Contactos eléctricos directos. - Cuerpos extraños en ojos. - Desprendimiento. - Exposición a fuentes luminosas peligrosas. - Golpe por rotura de cable. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Pisada sobre objetos punzantes. - Sobreesfuerzos. - Ruido. - Vuelco de máquinas y/o camiones. - Caída de personas de altura.

6.5.- RELACIÓN DE MEDIOS HUMANOS Y TÉCNICOS PREVISTOS CON IDENTIFICACIÓN DE RIESGOS.

Se describen a continuación, los medios humanos y técnicos que se prevé

para el desarrollo de este proyecto. De conformidad con lo indicado en el R.D. 1627/97 de 24/10/97 se

identifican los riesgos inherentes a tales medios técnicos.

6.5.1.- Maquinaria.

Camión grúa → - Proyecciones de objetos y/o fragmentos. - Aplastamientos. - Atrapamientos. - Atropellos y/o colisiones. - Caída de objetos y/o de máquinas. - Caídas de personas a distinto nivel. - Contactos eléctricos directos. - Desprendimiento. - Golpe por rotura de cable. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Vibraciones. - Sobreesfuerzos. - Ruido. - Vuelco de máquinas y/o camiones.

Camión hormigonera → - Afecciones en la piel por dermatitis de contacto. - Proyecciones de objetos y/o fragmentos. - Aplastamientos. - Atrapamientos. - Atropellos y/o colisiones.

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- Caída de objetos y/o de máquinas. - Caídas de personas a distinto nivel. - Contactos eléctricos directos. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Vibraciones. - Sobreesfuerzos. - Ruido. - Vuelco de máquinas y/o camiones.

Excavadora de mandíbulas → - Quemaduras físicas y químicas. - Proyecciones de objetos y/o fragmentos. - Ambiente pulvígeno. - Aplastamientos. - Atrapamientos. - Atropellos y/o colisiones. - Caída de objetos y/o de máquinas. - Caídas de personas a distinto nivel. - Contactos eléctricos directos. - Cuerpos extraños en ojos. - Derrumbamiento. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Vibraciones. - Sobreesfuerzos. - Ruido. - Vuelco de máquinas y/o camiones.

Grúa hidráulica autopropulsada → - Proyecciones de objetos y/o fragmentos. - Aplastamientos. - Atrapamientos. - Atropellos y/o colisiones. - Caída de objetos y/o de máquinas. - Caídas de personas a distinto nivel. - Caídas de personas al mismo nivel. - Contactos eléctricos directos. - Contactos eléctricos indirectos. - Derrumbamiento. - Golpe por rotura de cable. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Vibraciones. - Sobreesfuerzos. - Vuelco de máquinas y/o camiones.

Grupo electrógeno → - Aplastamientos. - Atrapamientos. - Caídas de personas al mismo nivel. - Contactos eléctricos directos. - Contactos eléctricos indirectos. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Sobreesfuerzos.

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- Ruido.

6.5.2.- Medios de transporte. 6.5.3.- Medios auxiliares. 6.5.4.- Herramientas (manuales, eléctricas, neumáticas, etc.).

Herramientas de mano:

• Gaveta → - Caída de objetos y/o de máquinas. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Sobreesfuerzos.

• Paleta, paletín, llana normal y llana dentada → - Caída de objetos y/o de máquinas. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Sobreesfuerzos.

• Pelacables → - Caída de objetos y/o de máquinas. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria.

• Pico, pala, azada y picola → - Caída de objetos y/o de máquinas. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Sobreesfuerzos.

6.5.5.- Tipos de energía a utilizar.

Electricidad →

- Quemaduras físicas y químicas. - Contactos eléctricos directos. - Contactos eléctricos indirectos. - Exposición a fuentes luminosas peligrosas. - Incendios.

6.5.6.- Materiales.

Cables, mangueras eléctricas y accesorios →

- Caída de objetos y/o de máquinas. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Sobreesfuerzos.

Cemento → - Afecciones en la piel por dermatitis de contacto. - Quemaduras físicas y químicas. - Ambiente pulvígeno. - Sobreesfuerzos.

Flejes metálicos → - Caída de objetos y/o de máquinas. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria.

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Grapas, abrazaderas y tornillería → - Caída de objetos y/o de máquinas. - Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. - Pisada sobre objetos punzantes.

Hormigón en masa o armado → - Afecciones en la piel por dermatitis de contacto. - Proyecciones de objetos y/o fragmentos. - Cuerpos extraños en ojos.

6.5.7.- Mano de obra, medios humanos.

Responsable técnico. Oficiales. Peones.

6.6.- MEDIDAS DE PREVENCIÓN DE LOS RIESGOS.

6.6.1.- Protecciones colectivas.

GENERALES: Señalización El Real Decreto 485/1997, de 14 de Abril por el que se establecen las

disposiciones mínimas de carácter general relativas a la señalización de seguridad y salud en el trabajo, indica que deberá utilizarse una señalización de seguridad y salud a fin de:

a) Llamar la atención del os trabajadores sobre la existencia de determinados riesgos, prohibiciones u obligaciones.

b) Alertar a los trabajadores cuando se produzca una determinada situación de emergencia que requiera medidas urgentes de protección o evacuación

c) Facilitar a los trabajadores la localización e identificación de determinados medios o instalaciones de protección, evacuación, emergencia o primeros auxilios.

d) Orientar o guiar a los trabajadores que realicen determinadas maniobras peligrosas.

Tipos de señales: En forma de panel →

Señales de advertencia Forma: Triangular. Color de fondo: Amarillo. Color de contraste: Negro. Color de símbolo: Negro.

Señales de prohibición Forma: Redonda. Color de fondo: Blanco. Color de contraste: Rojo. Color de símbolo: Negro.

Señales de obligación: Forma: Redonda.

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Color de fondo: Azul. Color de símbolo: Blanco.

Señales relativas a los equipos de lucha contra incendios

Forma: Rectangular o cuadrada.

Color de fondo: Rojo. Color de símbolo: Blanco.

Señales de salvamento o socorro Forma: Rectangular o

cuadrada. Color de fondo: Verde. Color de símbolo: Blanco.

Cinta de señalización En caso de señalizar obstáculos, zonas de caída de objetos, caída de

personas a distinto nivel, choques, golpes, etc., se señalizará con los paneles mencionados anteriormente o bien se delimitará la zona de exposición al riesgo con cintas de tela o materiales plásticos con franjas alternadas oblicuas en color amarillo y negro, inclinadas 45º.

Cinta de delimitación de la zona de trabajo → Las zonas de trabajo se delimitarán con cintas de franjas alternas verticales

de colores blanco y rojo. Iluminación de la zona de trabajo (anexo IV del R.D. 486/97) →

Zonas o partes del lugar de trabajo donde se ejecuten las

tareas con: Nivel mínimo de iluminación (lux)

1º Baja exigencia visual. 100 2º Exigencia visual moderada. 200 3º Exigencia visual alta. 500 4º Exigencia visual muy alta. 1000 Áreas o locales de uso ocasional. 25 Áreas o locales de uso habitual. 100 Vías de circulación de uso ocasional. 25

Vías de circulación de uso habitual. 50

Estos niveles mínimos deberán duplicarse cuando concurran las siguientes

circunstancias: a) En áreas o locales de uso general y en las vías de circulación, cuando

por sus características, estado u ocupación, existan riesgos apreciables de caídas, choque u otros accidentes.

b) En las zonas donde se efectúen tareas, y un error de apreciación visual durante la realización de las mismas, pueda suponer un peligro para el trabajador que las ejecuta o para terceros.

Los accesorios de iluminación exterior serán estancos a la humedad. Portátiles manuales de alumbrado eléctrico: 24 voltios.

Estudio básico de Seguridad y Salud.

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Prohibición total de utilizar iluminación de llama. Protección de personas en instalación eléctrica. Instalación eléctrica ajustada al Reglamento Electrotécnico para Baja

Tensión y hojas de interpretación, certificada por instalador autorizado. En aplicación de lo indicado en el apartado 3 A del Anexo IV al R.D.

1627/97 de 24/10/97, la instalación eléctrica deberá satisfacer, además, las dos siguientes condiciones:

Deberá proyectarse, realizarse y utilizarse de manera que no entrañe peligro de incendio ni de explosión y de modo que las personas estén debidamente protegidas contra los riesgos de electrocución por contacto directo o indirecto.

El proyecto, la realización y la elección del material y de los dispositivos de protección deberán tener en cuenta el tipo y la potencia de la energía suministrada, las condiciones de los factores externos y la competencia de las personas que tengan acceso a partes de la instalación.

Los cables serán adecuados a la carga que han de soportar, conectados a las bases mediante clavijas normalizadas, blindados e interconexionados con uniones antihumedad y antichoque. Los fusibles blindados y calibrados según la carga máxima a soportar por los interruptores.

Continuidad de la toma de tierra en las líneas de suministro interno de obra con un valor máximo de la resistencia de 80 Ω. Las máquinas fijas dispondrán de toma de tierra independiente.

Las tomas de corriente estarán provistas de conductor de toma de tierra y serán blindadas.

Todos los circuitos de suministro a las máquinas e instalaciones de alumbrado estarán protegidos por fusibles blindados o interruptores magnetotérmicos y disyuntores diferenciales de alta sensibilidad en perfecto estado de funcionamiento.

Distancia de seguridad a líneas de Alta Tensión: - 3,3 + Tensión (kV)/100 (ante el desconocimiento del voltaje de la línea,

se mantendrá una distancia de seguridad de 5 m). Tajos en condiciones de humedad muy elevadas: - Es preceptivo el empleo de transformador portátil de seguridad de 24 V

o protección mediante un transformador de separación de circuitos. Se acogerá a lo dispuesto en la MIBT 028 (locales mojados). Señales óptico-acústicas de vehículos de obra. Las máquinas autoportantes que puedan intervenir en las operaciones de manutención deberán disponer de: - Una bocina o claxon de señalización acústica cuyo nivle sonoro sea

superior al ruido medioambiental, de manera que sea claramente audible; si se trata de señales intermitentes, la duración, intervalo y agrupación de los impulsos deberá permitir su correcta identificación, Anexo IV del R.D. 485/97 de 14/4/97.

- Señales sonoras o luminosas (previsiblemente ambas a la vez) para la indicación de la maniobra de marcha atrás, Anexo I del R.D. 1215/97 de 18/7/97.

- Los dispositivos de emisión de señales luminosas para le uso en caso de peligro grave deberán ser objeto de revisiones especiales o ir provistos de una bombilla auxiliar.

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- En la parte más alta de la cabina dispondrán de un señalizado rotativo luminoso destelleante de color ámbar para alertar de su presencia en circulación viaria.

- Dos focos de posición y cruce en la parte delantera y dos pilotos luminosos de color rojo detrás.

- Dispositivo de balizamiento de posición y preseñalización (lamas, conos, cintas, mallas, lámparas destelleantes, etc.).

Aparatos elevadores: Deberán ajustarse a su normativa específica, pero en cualquier caso, deberán satisfacer igualmente las condiciones siguientes (art.6 C del anexo IV del R.D. 1627/97): - Todos sus accesorios serán de buen diseño y construcción, teniendo

resistencia adecuada para el uso al que estén destinados. - Instalarse y usarse correctamente. - Mantenerse en buen estado de funcionamiento. - Ser manejados por trabajadores cualificados que hayan recibido

formación adecuada. - Presentarán, de forma visible, indicación sobre la carga máxima que

puedan soportar. - No podrán utilizarse para fines diferentes de aquellos a los que estén

destinados. Durante la utilización de los mencionados aparatos elevadores, para garantizar la seguridad y salud de los trabajadores, deberán comprobarse los siguientes sistemas preventivos: - Seguridad de traslación:

Se coloca en la parte inferior de la grúa torre, adosada a la base y consiste normalmente en un microrruptor tipo “lira” o similar, que al ser accionado por un resbalón colocado en ambos extremos de la vía, detiene la traslación de la grúa en el sentido deseado y permite que se traslade en sentido opuesto. Los resbalones se colocan como mínimo 1 m antes del os topes de la vía y éstos un metro antes del final del carril, de esta forma queda asegurada eléctrica y mecánicamente la parada correcta de la traslación de la grúa.

- Seguridad de momento de vuelco: Es la medida preventiva más importante de la grúa, dado que impide el trabajar con cargas y distancias que pongan en peligro la estabilidad de la grúa. En las grúas torre normales, la seguridad de momento de vuelco consiste en una barra situada en alguna zona de la grúa que trabaje a tracción (por ejemplo el atado del tirante) y que dicha tracción sea proporcional al momento de vuelco de la carga. En las grúas autodesplegables, éste dispositivo de seguridad va colocado en el tirante posterior. En ambos casos, se gradúa la seguridad de tal forma que no corte con la carga nominal en punta de flecha y corte los movimientos de “elevación y carro adelante”, al sobrecargar por encima de la carga nominal en punta de flecha.

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En grúas de gran tamaño, puede ser interesante el disponer de dos sistemas de seguridad antivuelco, graduados para carga en punta y en pié de flecha, por variación de sensibilidad. A su vez, el sistema de seguridad puede ser de una etapa (o corte directo) o de tres etapas con aviso previo (bocina, luz y corte).

- Seguridad de carga máxima:

Es el sistema de protección que impide trabajar con cargas superiores a las máximas admitidas por el cabrestante de elevación, es decir, por la carga nominal del pié de flecha. Normalmente van montadas en pié de flecha o contraflecha y están formadas por arandelas tipo “Schnrr”, accionadas por el tiro del cable de elevación. Al deformarse las arandelas, accionan un microrruptor que impide la elevación de la carga y en algunos modelos, también que el carro se traslade hacia adelante. Se regulan de forma que con la carga nominal no corten y lo hagan netamente, al sobrepasar esta carga nominal como máximo en un 10%.

- Seguridad de final de recorrido de gancho de elevación: Consiste en dos microrruptores, que impiden la elevación del gancho cuando éste se encuentra en las cercanías del carro y el descenso del mismo por debajo de la cotas elegida como inferior (cota cero). De ésta forma, se impiden las falsas maniobras de choque del gancho contra el carro y el aflojamiento del cable de elevación por posar el gancho en el suelo.

- Seguridad de final de recorrido de carro: Impide que el carro se traslade más adelante o más atrás que los puntos deseados en ambos extremos de la flecha. Su actuación se realiza mediante un reductor que acciona dos levas excéntricas que actúan sobre dos microrruptores, que cortan el movimiento adelante en punta de flecha y atrás en pié de flecha. Como complemento, y más hacia los extremos, se encuentran los topes elásticos del carro que impiden que éste se salga de las guías, aunque fallen los dispositivos de seguridad.

- Seguridad de final de recorrido de orientación: Este sistema de seguridad es de sumo interés cuando se hace regular el campo de trabajo de la grúa en su zona de orientación de barrido horizontal (p.e. en presencia de obstáculos tales como edificios u otras grúas). Normalmente consiste en una rueda dentada accionada por la corona y que a través de un reductor, acciona unas levas que actúan sobre los correspondientes microrruptores. Funciona siempre con un equipo limitador de orientación, que impide que la grúa de siempre vueltas en el mismo sentido. El campo de reglaje es ¼ de vuelta a 4 vueltas y permite que la “columna montante” del cable eléctrico no se deteriore por torsión. En las grúas con cabrestante en mástil o “parte fija” ayuda a la buena conservación del cable de elevación.

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- Anemómetro: Sirve para avisar y detener la grúa cuando la velocidad del viento sobrepasa determinados valores. Se ajustarán normalmente para avisar (bocina) entre 40-50 km/h y para parar la grúa entre 50-60 km/h. Consiste en un anemómetro provisto de 2 microrruptores colocados de forma que su accionamiento se efectúe a las velocidades previstas. El anemómetro debe colocarse en los lugares de la grúa más expuestos a la acción del viento (p.e. en punta de torreta).

- Seguridades eléctricas de sobrecargas: Sirven para proteger los motores de elevación de varias velocidades, impidiendo que se puedan elevar las cargas pesadas a velocidades no previstas. Para ello, existe un contactor auxiliar que sólo permite pasar por ejemplo de 2ª a 3ª velocidad, cuando la carga en 2ª da un valor en Amperios menor al predeterminado. Este sistema de seguridad suele ser independiente de los relés térmicos.

- Puenteado para paso de simple a doble envío: En las grúas provistas de carro para doble reenvío, es necesario, para efectuar el paso de simple a doble reenvío, o a la inversa, el anular los sistemas de seguridad de final de recorrido de gancho arriba y carro atrás. Esta anulación se consigue pulsando un botón del cuadro de mandos (SHUNTAJE) que anula, puenteándolos, dichos sistemas. Una vez efectuado el paso de simple a doble reenvío, hay que anular nuevamente este puenteo, mediante la desconexión y una nueva conexión a la grúa.

Normas de carácter general, en el uso de aparatos elevadores: - Acoplar adecuados pestillos de seguridad a los ganchos de suspensión

de los aparatos elevadores. - Las eslingas llevarán estampilladas en los casquillos prensados la

identificación donde constará a carga máxima para la cual están recomendadas, según los criterios establecidos anteriormente en este mismo procedimiento.

- De utilizar cadenas, éstas serán de hierro forjado con un factor de seguridad no inferior a 5 de la carga nominal máxima para la cual están recomendadas, según los criterios establecidos anteriormente en este mismo procedimiento.

- En las fases de transporte y colocación de los encofrados, en ningún momento los operarios estarán debajo de la carga suspendida. La carga deberá estar bien repartida y las eslingas o cadenas que la sujetan deberán tener argollas o ganchos con pestillo de seguridad. Deberá tenerse en cuenta lo indicado en el apartado 3 del Anexo II del R.D. 1215/97 de 18/7/97.

- El gruista antes de iniciar los trabajos comprobará el buen funcionamiento de los finales de la carrera, frenos y velocidades, así como de los licitadores de giro, si los tuviera.

- Si durante el funcionamiento de la grúa se observara que los comandos de la grúa no se corresponden con los movimientos de la misma, se

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dejará de trabajar y se dará cuenta inmediata a la Dirección técnica de la obra o al Coordinador de Seguridad y Salud en fase de ejecución.

- Evitar en todo momento pasar las cargas por encima de las personas. - No realizar nunca tiros sesgados. - No deben ser accionados manualmente los contactores e inversores del

armario eléctrico de la grúa. En caso de avería deberá ser subsanado por personal especializado.

- No se dejará caer el gancho de la grúa al suelo. - Nunca se dará más de una vuelta a la orientación en el mismo sentido,

para evitar el retorcimiento del cable de elevación. - Cuando existan zonas del centro de trabajo que no queden dentro del

campo de visión del gruista, será asistido por uno o varios trabajadores que darán las señales adecuadas para la correcta carga, desplazamiento y parada. Tales señales son las llamadas Señales Gestuales Codificadas que recoge el Anexo VI del R.D. 485/97 de 14/4/97.

- Al terminar el trabajo se dejará desconectada la grúa y se pondrá la pluma en veleta. Si la grúa es sobre raíles se sujetará mediante las correspondientes mordazas.

- Al término de la jornada de trabajo, se pondrán los mandos a cero, no se dejarán cargas suspendidas y se desconectará la corriente eléctrica en el cuadro secundario.

PROTECCIONES COLECTIVAS PARTICULARES A CADA FASE DE OBRA: Albañilería: Protección contra caídas de altura de personas u objetos: El riesgo de caída de altura de personas (precipitación, caída al vacío) es contemplado por el Anexo II del R.D. 127/97 de 24/10/97 como riesgo especial para la seguridad y salud de los trabajadores, por ello, de acuerdo con los artículos 5.6 y 6.2 del mencionado R.D. se adjuntan las medidas preventivas específicas adecuadas: - Barandillas de protección:

Se utilizarán como cerramiento provisional de huecos verticales y perimetrales de plataformas de trabajo, susceptibles de permitir la caída de personas u objetos desde una altura superior a 2 m; estarán constituidas por balaustre, rodapié de 20 cm de alzada, travesaño intermedio y pasamanos superior, de 90 cm de altura, sólidamente anclados todos sus elementos entre sí y serán, lo suficientemente resistentes.

- Pasarelas: En aquellas zonas que sea necesario, el paso de peatones sobre las zanjas, pequeños desniveles y obstáculos, originados por los trabajos se realizarán mediante pasarelas. Serán preferiblemente prefabricadas de metal, o en su defecto realizadas “in situ”, de una anchura mínima de 1 m, dotada en sus laterales de barandilla de seguridad reglamentaria. La plataforma será capaz de resistir 300 kg de peso y estará dotada de

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guirnaldas de iluminación nocturna, si se encuentra afectando a la vía pública.

- Escaleras portátiles: Tendrán la resistencia y los elementos de apoyo y sujeción necesarios para que su utilización en las condiciones requeridas no suponga un riesgo de caída, por rotura o desplazamiento de las mismas. Las escaleras que tengan que utilizarse en obra habrán de ser preferentemente de aluminio o hierro, a no ser posible se utilizarán de madera, pero con los peldaños ensamblados y no clavados. Estarán dotadas de zapatas, sujetas en la parte superior, y sobrepasarán en un metro el punto de apoyo superior. Previamente a su utilización se elegirá el tipo de escalera a utilizar, en función de la tarea a la que esté destinada y se asegurará su estabilidad. No se emplearán escaleras excesivamente cortas o largas, ni empalmadas.

- Cuerda de retenida:

Utilizada para posicionar y dirigir manualmente la canal de derrame del hormigón, en su aproximación a la zona de vertido, constituida por poliamida de alta tenacidad, calabroteada de 12 mm de diámetro, como mínimo.

- Sirgas: Sirgas de desplazamiento y anclaje del cinturón de seguridad. Variables según los fabricantes y dispositivos de anclaje utilizados. Accesos y zonas de paso del personal, orden y limpieza. Las aperturas de huecos horizontales sobre los forjados, deben condenarse con un tablero resistente, red, mallazo electrosoldado o elemento equivalente cuando no se esté trabajando en sus inmediaciones con independencia de su profundidad o tamaño. Las armaduras y/o conectores metálicos sobresalientes de las epseras de las mismas estarán cubiertas por resguardos tipo “seta” o cualquier otro sistema eficaz, en previsión de punciones o erosiones del personal que pueda colisionar sobre ellos. En aquellas zonas que sea necesario, el paso de peatones sobre las zanjas, pequeños desniveles y obstáculos, originados por los trabajos, se realizaran mediante pasarelas.

- Redes de seguridad:

Paños de dimensiones ajustadas al hueco a proteger, de poliamida de alta tenacidad, con luz de malla 7,5x7,5 cm, diámetro de hilo de 4 mm y cuerda de recercado perimetral de 12 mm de diámetro, de conformidad a norma UNE 81-650-80.

- Pescantes de sustentación de redes en fachadas: Horcas metálicas comerciales, homologadas o certificadas por el fabricante respecto a su idoneidad en las condiciones de utilización por él descritas, constituidas por un mástil vertical (de 8 m de longitud generalmente) coronado por un brazo acartelado (de 2 m de voladizo generalmente), confeccionado con un tubo rectangular en chapa de

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acero de 3 mm de espesor y 5x10 cm de sección, protegido anticorrosión y pintado por inmersión. El conjunto del sistema queda constituido por paños de res de seguridad según norma UNE 81-650-80 colocadas con su lado menor (7m) emplazado verticalmente, cubriendo la previsible parábola de caída de personas u objetos desde el forjado superior de trabajo y cuerdas de izado y ligazón entre paños, también de poliamida de alta tenacidad de 10 mm de diámetro, enanos de anclaje y embolsamiento inferior del paño confeccionados con “caliqueños” de redondo corrugado de 8 mm diámetro, embebidos en el canto del forjado y distanciados 50 cm entre sí; cajetines sobre el forjado u omegas de redondo corrugado de 12 mm de diámetro, situados en voladizo y en el canto del forjado para el paso y bloqueo del mástil del pescante, sólidamente afianzados todos sus elementos entre sí, capaz de resistirá todo el conjunto la retención puntual de un objeto de 100 kg de peso, desprendido desde una altura de 6 m por encima de la zona de embolsamiento, a una velocidad de 2 m/s. El montaje de este sistema de red deberá instalarse cuando se tengan realizados la solera de planta baja y un forjado. Una vez colocada la horca, se instalará un pasador en el extremo inferior para evitar que el brazo pueda girar en sentido horizontal. Los movimientos posteriores de elevación de la red a las distintas plantas de la obra, se ejecutarán siguiendo los movimientos realizados en la primera. El desmontaje se efectúa siguiendo el ciclo inverso al montaje. Tanto en el primer caso como en el segundo, los operarios deberán estar protegidos contra las caídas de altura mediante protecciones colectivas, cuando por el proceso de montaje o desmontaje, las redes pierdan la función de protección colectiva.

- Condena de huecos horizontales con mallazo: Confeccionado con mallazo electrosoldado de redondo de diámetro mínimo 3 mm y tamaño máximo de retícula de 100x100 mm, embebido perimetralmente en el zuncho de hormigón, capaz de garantizar una resistencia > 1500 N/m2 (150 kg/m2).

- Marquesinas rígidas:

Apantallamiento en previsión de caídas de objetos, compuesto de una estructura de soporte, generalmente metálica, en forma de ménsula o pies derechos, cuajada horizontalmente de tablones durmientes de reparto y tableros, capaces de retener, sin colapsarse, un objeto de 100 kg de peso, desprendido desde una altura de 20 m, a una velocidad de 2 m/s.

- Plataforma de carga y descarga:

La carga y descarga de materiales se realizará mediante el empleo de plataformas de carga y descarga. Estas plataformas deberán reunir las características siguientes:

• Muelle de descarga industrial de estructura metálica, emplazable en voladizo, sobresaliendo de los huecos verticales de fachada, de unos 2,5 m2 de superficie.

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• Dotado de barandilla de seguridad de 90 cm de altura en sus dos laterales y cadena de acceso y tope de retención de medios auxiliares desplazables mediante ruedas en la parte frontal. El piso de chapa industrial lagrimeada de 3 mm de espesor, estará emplazado al mismo nivel del forjado de trabajo sin rampas ni escalones de discontinuidad. • Podrá disponer opcionalmente de trampilla practicable para permitir el paso del cable de la grúa torre si se opta por colocar todas las plataformas bajo la misma vertical. • El conjunto deberá ser capaz de soportar descargas de 2000 kg/m2 y deberán tener como mínimo un certificado de idoneidad, resistencia portante y estabilidad, garantizado por el fabricante, si se siguen sus instrucciones de montaje y utilización.

- Eslingas de cadena:

El fabricante deberá certificar que disponen de un factor de seguridad 5 sobre su carga nominal máxima y que los ganchos son de alta seguridad (pestillo de cierre automático al entrar en carga). El alargamiento de un 5% de un eslabón significa la caducidad inmediata de la eslinga.

- Eslinga de cable:

A la carga nominal máxima se le aplica un factor de seguridad 6, siendo su tamaño y diámetro apropiado al tipo de maniobras a realizar; las gazas estarán protegidas por guardacabos metálicos fijados mediante casquillos prensados y los ganchos serán también de alta seguridad. La rotura del 10% de los hilos en un segmento superior a 8 veces el diámetro del cable o la rotura de un cordón significa la caducidad inmediata de la eslinga.

Apertura de pozos: - Accesos y zonas de paso. Orden y limpieza.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. Hormigonado de cimientos por vertido directo: - Protección contra caídas de altura de personas u objetos.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. - Cuerda de retenida.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. - Sirgas.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. - Accesos y zonas de paso. Orden y limpieza.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba.

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- Condena de huecos con mallazo. Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba.

- Eslingas de cadena. Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. - Eslingas de cable. Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. Instalaciones eléctricas de Alta tensión:

- Protección contra caídas de altura de personas u objetos.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. - Cuerda de retenida.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. - Sirgas.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. - Accesos y zonas de paso. Orden y limpieza.

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba.

- Eslingas de cadena. Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba. - Eslingas de cable. Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba.

6.6.2.- Equipos de protección individual (EPI). - Afecciones en la piel por dermatitis de contacto.

Guantes de protección frente a abrasión. Guantes de protección frente a agentes químicos.

- Quemaduras físicas y químicas. Guantes de protección frente a abrasión. Guantes de protección frente a agentes químicos. Guantes de protección frente a calor.

- Proyecciones de objetos y/o fragmentos. Calzado de protección contra golpes mecánicos. Casco protector de la cabeza contra riesgos mecánicos. Gafas de seguridad para uso básico (choque o impacto con partículas sólidas). Pantalla facial abatible con visor de rejilla metálica, con atalaje adaptado al casco.

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- Ambiente pulvígeno. Equipos de protección de las vías respiratorias con filtro mecánico. Gafas de seguridad para uso básico (choque o impacto con partículas sólidas). Pantalla facial abatible con visor de rejilla metálica, con atalaje adaptado al casco.

- Ambientes pobres de oxígeno.

Equipo de respiración autónomo, revisado y cargado. - Animales y/o parásitos. - Aplastamientos.

Calzado con protección contra golpes mecánicos. Casco protector de la cabeza contra riesgos mecánicos.

- Atmósferas tóxicas, irritantes.

Equipo de respiración autónomo, revisado y cargado. Gafas de seguridad para uso básico (choque o impacto con partículas sólidas). Impermeables, trajes de agua. Mascarilla respiratoria de filtro para humos de soldadura. Pantalla facial abatible con visor de rejilla metálica, con atalaje adaptado al casco.

- Atrapamientos.

Calzado con protección contra golpes mecánicos. Casco protector de la cabeza contra riesgos mecánicos. Guantes de protección frente a abrasión.

- Atropellos y/o colisiones. - Caída de objetos y/o de máquinas.

Bolsa portaherramientas. Calzado con protección contra golpes mecánicos. Casco protector de la cabeza contra riesgos mecánicos.

- Caída o colapso de andamios. Cinturón de seguridad anticaídas. Cinturón de seguridad clase para trabajos de poda y postes.

- Caídas de personas a distinto nivel. Cinturón de seguridad anticaídas. Cinturón de seguridad clase para trabajos de poda y postes.

- Caídas de personas al mismo nivel. Bolsa portaherramientas. Calzado de protección sin suela antiperforante.

- Contactos eléctricos directos. Calzado con protección contra descargas eléctricas. Casco protector de la cabeza contra riesgos eléctricos.

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Gafas de seguridad contra el arco eléctrico. Guantes dieléctricos.

- Contactos eléctricos indirectos. Botas de agua.

- Cuerpos extraños en ojos. Gafas de seguridad contra proyección de líquidos. Gafas de seguridad para uso básico (choque o impacto con partículas sólidas). Pantalla facial abatible con visor de rejilla metálica, con atalaje adaptado al casco.

- Derrumbamientos. - Desprendimientos. - Explosiones. - Exposición a fuentes luminosas peligrosas.

Gafas de oxicorte. Gafas de seguridad contra arco eléctrico. Gafas de seguridad contra radiaciones. Mandil de cuero. Manguitos. Pantalla facial para soldadura eléctrica, con arnés de sujeción sobre la cabeza y cristales con visor oscuro inactínico. Pantalla para soldador de oxicorte. Polainas de soldador cubre-calzado. Sombreros de paja (aconsejables contra riesgo de insolación).

- Golpe por rotura de cable. Casco protector de la cabeza contra riesgos mecánicos. Gafas de seguridad para uso básico (choque o impacto con partículas sólidas). Pantalla facial abatible con visor de rejilla metálica, con atalaje adaptado al casco.

- Golpes y/o cortes con objetos y/o maquinaria. Bolsa portaherramientas. Calzado con protección contra golpes mecánicos. Casco protector de la cabeza contra riesgos mecánicos. Chaleco reflejante para señalistas y estrobadores. Guantes de protección frente a abrasión.

- Pisada sobre objetos punzantes.

Bolsa portaherramientas. Calzado con protección con suela antiperforante.

- Hundimientos. - Incendios.

Equipo de respiración autónomo, revisado y cargado.

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- Inhalación de sustancias tóxicas. Equipo de respiración autónomo, revisado y cargado. Mascarilla respiratoria de filtro para humos de soldadura.

- Inundaciones. Botas de agua. Impermeables, trajes de agua.

- Vibraciones.

Cinturón de protección lumbar. - Sobreesfuerzos.

Cinturón de protección lumbar.

- Ruido. Protectores auditivos.

- Vuelco de máquinas y/o camiones. - Caída de personas de altura.

Cinturón de seguridad anticaídas.

6.6.3.- Protecciones especiales en relación con las diferentes fases de obra.

GENERALES Circulación y accesos en obra: Se estará a lo indicado en el artículo 11ª del Anexo IV del RD 1627/97 de

24/10/97 respecto a vías de circulación y zonas peligrosas. Los accesos de vehículos deben ser distintos de los del personal, en el caso

de que se utilicen los mismos se debe dejar un pasillo para el paso de personas protegido mediante vallas.

En ambos casos los pasos deben ser de superficies regulares, bien compactados y nivelados, si fuese necesario realizar pendientes, se recomienda que estas no superen un 11% de desnivel. Todas estas vías, estarán debidamente señalizadas y periódicamente se procederá a su control y mantenimiento. Si existieran zonas de acceso limitado deberán estar equipadas con dispositivos que eviten el paso de los trabajadores no autorizados.

El paso de vehículos en el sentido de entrada se señalizará con limitación de velocidad a 10 ó 20 km/h y ceda el paso. Se obligará la detención con una señal de STOP en lugar visible del acceso en sentido de salida.

En las zonas donde se prevé que puedan producirse caídas de personas o vehículos deberán ser balizadas y protegidas convenientemente.

Las maniobras de camiones y/u hormigonera deberán ser dirigidas por un operario competente, y deberán colocarse topes para las operaciones de aproximación y vaciado.

El grado de iluminación natural será suficiente y en caso de luz artificial (durante la noche o cuando no sea suficiente la luz natural), la intensidad será la adecuada, citada en otro lugar de este estudio.

En su caso se utilizarán portátiles con protección antichoques. Las luminarias estarán colocadas de manera que no supongan riesgo de accidentes para los trabajadores (art.9).

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Si los trabajadores estuvieran especialmente a riesgos en caso de avería eléctrica, se dispondrá de iluminación de seguridad de intensidad suficiente.

• Protecciones y resguardos en máquinas:

Toda maquinaria utilizada durante la obra, dispondrá de carcasas de protección y resguardos sobre las partes móviles, especialmente de las transmisiones, que impidan el acceso involuntario de personas u objetos a dichos mecanismos, para evitar el riesgo de atrapamiento.

• Protección contra contactos eléctricos indirectos:

Esta protección consistiría en la puesta a tierra de las masas de la maquinaria eléctrica asociada a un dispositivo diferencial.

El valor de la resistencia a tierra será tan bajo como sea posible, y como máximo será igual o inferior al cociente de dividir la tensión de seguridad (Vs), que en locales secos será de 50 V y en los locales húmedos de 24 V, por la sensibilidad en amperios del diferencial (A). • Protección contra contactos eléctricos directos:

Los cables eléctricos que presenten defectos del recubrimiento aislante se habrán de reparar para evitar la posibilidad de contactos eléctricos con el conductor.

Los cables eléctricos deberán estar dotados de clavijas en perfecto estado a fin de que la conexión a los enchufes se efectúe correctamente.

Los vibradores estarán alimentados a una tensión de 24 V o por medio de transformadores o grupos convertidores de separación de circuitos. En todo caso serán de doble aislamiento.

En general cumplirán lo especificado en el presente Reglamento Electrotécnico de Baja Tensión. PROTECCIONES ESPECIALES PARTICULARES A CADA FASE DE

OBRA: Albañilería - Caída de objetos:

Se evitará el paso de personas bajo las cargas suspendidas; en todo caso se acotarán las áreas de trabajo bajo las cargas citadas.

Las armaduras destinadas a los pilares se colgarán para su transporte por medio de eslingas bien enlazadas y provistas en sus ganchos de pestillo de seguridad.

Preferentemente el transporte de materiales se realizará sobre bateas para impedir el corrimiento de la carga.

- Condiciones preventivas del entorno de la zona de trabajo:

Se comprobará que están bien colocadas las barandillas, horcas, redes, mallazo o ménsulas que se encuentren en la obra, protegiendo la caída de altura de las personas en la zona de trabajo.

No se efectuarán sobrecargas sobre la estructura e los forjados, acopiando en el contorno de los capiteles de pilares, dejando libres las zonas de paso de personas y vehículos de servicio de la obra.

Debe comprobarse periódicamente el perfecto estado de servicio de las protecciones colectivas colocadas en previsión de caídas de personas u

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objetos, a diferente nivel, en las proximidades de las zonas de acopio y de paso.

El apilado en altura de los diversos materiales se efectuará en función de la estabilidad que ofrezca el conjunto.

Los pequeños materiales deberán acopiarse a granel en bateas, cubilotes o bidones adecuados, para que no se diseminen por la obra.

Se dispondrá en obra, para proporcionar en cada caso, el equipo indispensable al operario, una provisión de palancas, cuñas, barras, puntales, picos, tablones, bridas, cables, ganchos y lonas de plástico.

Para evitar el uso continuado de la sierra circular en obra, se procurará que las piezas de pequeño tamaño y de uso masivo en obra (por ejemplo las cuñas), sean realizados en talleres especializados. Cuando haya piezas de madera que por sus características tengan que realizarse en obra con la sierra circular, esta reunirá los requisitos que se especifican en el apartado de protecciones colectivas.

Se dispondrá de un extintor de polvo polivalente junto a la zona de acopio y corte.

- Acopio de materiales paletizados:

Los materiales paletizados permiten mecanizar las manipulaciones de cargas, siendo en sí una medida de seguridad para reducir los sobreesfuerzos, lumbalgias, golpes y atrapamientos.

También se incorporan riesgos derivados de la mecanización, que para evitarlos se debe:

a) Acopiar los palés sobre una superficie nivelada y resistente. b) No se afectarán los lugares de paso. c) En proximidad a lugares de paso se deben señalizar mediante cintas

de señalización. d) La altura de las pilas no debe superar la altura que designe el

fabricante. e) No acopiar en una misma pila palés con diferentes geometrías y

contenidos. f) Si no se termina de consumir el contenido de un palé, se flejará

nuevamente antes de realizar cualquier manipulación. g) Se comprobará que están bien colocadas, y sólidamente afianzadas

todas las protecciones colectivas contra caídas de altura que puedan afectar al tajo: barandillas, redes, mallazo de retención, ménsulas y toldos.

h) La zona de trabajo se encontrará limpia de puntas, armaduras, maderas y escombros.

i) Los huecos horizontales que puedan quedar al descubierto sobre el terreno a causa de los trabajos cuyas dimensiones puedan permitir la caída de personas a su interior, deberán ser condenados al nivel de cota de trabajo, instalando si es preciso pasarelas completas y reglamentarias para los viandantes o personal de la obra.

j) Las zancas de escalera deberán disponer de peldañeado integrado, quedando totalmente prohibida la instalación de patés provisionales de material cerámico, y anclaje de tableros con llantas. Deberán tener barandillas o redes verticales protegiendo el hueco de escalera.

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k) Las armaduras, tolvas de hormigón, puntales, sopandas, riostras, cremalleras, tableros y chapas de encofrar, empleados para la ejecución de una estructura, se transportarán en bateas adecuadas, o en su defecto, se colgarán para su transporte por medio de eslingas bien enlazadas y provistas en sus ganchos de pestillo de seguridad.

- Acopio de áridos:

Se recomienda el aporte a obra de estos materiales mediante tolvas, por las ventajas que representan frente al acopio de áridos sueltos en montículos.

Las tolvas o silos se deben situar sobre el terreno nivelado y realizar la cimentación o asiento que determine el suministrador.

Si está próxima a lugares de paso de vehículos se protegerá con vallas empotradas en el suelo de posibles impactos o colisiones que hagan peligrar su estabilidad.

Los áridos sueltos se acopiarán formando montículos limitados por tablones y/o tableros que impidan su mezcla accidental, así como su dispersión.

Apertura de pozos

- Circulación de vehículos en las proximidades de la excavación: Siempre que se prevea interferencia entre los trabajos de excavación y

las zonas de circulación de peatones o vehículos, se ordenará y controlará por personal auxiliar debidamente adiestrado que vigile y dirija la circulación. Estarán debidamente señalizadas las zonas de paso de los vehículos que deban acceder a la obra, tales como camiones, maquinaria de movimiento de tierras, mantenimiento o servicio. Siempre que sea previsible el paso de peatones de peatones o vehículos junto al borde de la excavación se dispondrán de vallas móviles que se iluminarán cada 10 metros con puntos de luz portátil. En general las vallas acotarán no menos de un metro el paso de peatones y dos metros el de vehículos.

Se establecerán zonas de aparcamiento de vehículos y máquinas, así como un lugar para el acopio de materiales, teniendo en cuenta que los productos inflamables y combustibles, queden en un lugar seguro fuera de la zona de influencia de los trabajos.

Se prestará especial atención a la preservación de plantas y arbustos que hay que tener en cuenta para su conservación, protección y posterior traslado.

- Condiciones del centro de trabajo durante la excavación por medios

mecánicos: Las zonas en que puedan producirse desprendimientos de rocas o

árboles con raíces descarnadas, sobre personas, máquinas o vehículos, deberán ser señalizadas, balizadas y protegidas convenientemente. Los árboles, postes o elementos inestables deberán apuntalarse adecuadamente con tornapuntas y jabalcones.

En invierno, establecer un sistema de iluminación provisional de las zonas de paso y trabajo, disponiendo arena y sal gorda sobre los charcos susceptibles de heladas.

Estudio básico de Seguridad y Salud.

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En verano proceder al regado previo de las zonas de trabajo que puedan originar polvareda durante su remoción.

Siempre que las obras se lleven a cabo en zonas habitadas o con tráfico próximo, se dispondrá a todo lo largo de la excavación, y en el borde contrario al que se acopian los productos procedentes de la excavación, o en ambos lados si estos se retiran, vallas y pasos colocados a una distancia no superior a 50 cm de los cortes de excavación.

Hormigonado de cimientos por vertido directo - Condiciones preventivas durante el hormigonado de cimientos por

vertido directo: En invierno, establecer un sistema de iluminación provisional de las

zonas de paso y trabajo, disponiendo arena y sal gorda sobre los charcos susceptibles de heladas.

Siempre que existan interferencias entre los trabajos de hormigonado y las zonas de circulación de peatones, máquinas o vehículos, se ordenarán y controlarán mediante personal auxiliar debidamente adiestrado, que vigile y dirija sus movimientos.

Estarán debidamente señalizadas las zonas de paso de los vehículos que deban acceder a la obra, tales como camiones hormigonera y maquinaria de mantenimiento o servicio de la misma.

Los huecos horizontales que puedan quedar al descubierto sobre el terreno a causa de los trabajos de hormigonado cuyas dimensiones puedan permitir la caída de personas a su interior, deberán ser condenados al nivel de la cota de trabajo, instalando si es preciso pasarelas completas y reglamentarias para los viandantes o personal de obra. Esta norma deberá cumplirse cuando existan esperas de armaduras posicionadas verticalmente.

Se dispondrá en obra, para proporcionar en cada caso el equipo indispensable para el que el operario que ayuda al transportista del camión hormigonera, disponga de una provisión suficiente de palas, rastrillos, escobas de brezo, azadores, picos, tablones, bridas, cables, ganchos y lonas de plástico, etc., para garantizar la limpieza de las inmediaciones a la canal de derrame así como los accesos a la obra.

Todo el material, así como las herramientas que se tengan que utilizar, se encontrarán perfectamente almacenadas en lugares preestablecidos y confinadas en zonas destinadas para ese fin, bajo el control de persona/s responsable/s.

Se comprobará que están bien colocadas, y sólidamente afianzadas todas las protecciones colectivas contra caídas de altura que puedan afectar al tajo: barandillas, redes, mallazo de retención, ménsulas y toldos.

La zona de trabajo se encontrará limpia de puntas, armaduras, maderas y escombros.

Instalaciones eléctricas de Alta Tensión. - Condiciones preventivas del entorno en estructuras:

Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba.

- Acopio de material paletizado: Protección ya incluida en el presente estudio, véase más arriba.

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201

- Acopio de materiales sueltos:

El abastecimiento de materiales sueltos a obra se debe tender a minimizar, remitiéndose únicamente a materiales de uso directo.

Los soportes, cartelas, cerchas, máquinas, etc., se dispondrán horizontalmente, separando las piezas mediante tacos de madera que aíslen el acopio del suelo y entre cada una de las piezas.

Los acopios se realizarán sobre superficies niveladas y resistentes. No se afectarán los lugares de paso. En proximidad a lugares de paso se deben señalizar mediante cintas de

señalización.

6.6.4.- Normativa a aplicar en las fases del estudio.

NORMATIVA GENERAL Exige el R.D. 1627797 de 24/10/97 la realización de este Estudio de

seguridad y Salud que debe contener una descripción de los riegos laborales que puedan ser evitados, indicando a tal efecto las medidas preventivas adecuadas; relación de aquellos otros que no han podido evitarse conforme a lo señalado anteriormente, indicando las protecciones técnicas tendentes a reducir los y las medidas preventivas que los controlen. Han de tenerse en cuenta, sigue el R.D., la tipología y características de los materiales y elementos que hayan de usarse, determinación del proceso constructivo y orden de ejecución de los trabajos. Tal es lo que se manifiesta en el Proyecto de Obra al que acompaña este Estudio de Seguridad y Salud.

Sobre la base de lo establecido en este estudio, se elaborará el correspondiente Plan de Seguridad y Saluden el trabajo (art. 7 del citado R.D.) por el contratista en el que se analicen, estudien, desarrollen y complementen las previsiones contenidas en este estudio, en función de su propio sistema de ejecución de la obra o realización de las instalaciones a que se refiere este Proyecto. En dicho plan se recogerán las propuestas de medidas de prevención alternativas que el contratista crea oportunas siempre que se justifiquen técnicamente y que tales cambios no impliquen la disminución de los niveles de prevención previstos. Dicho plan deberá ser aprobado por el Coordinador de Seguridad y Salud en fase de ejecución de las obras (o por la Dirección Facultativa sino fuere preciso la Coordinación citada).

A tales personas compete la comprobación, a pié de obra, de los siguientes aspecto técnicos previos:

- Revisión de los planos de la obra o proyecto de instalaciones. - Replanteo. - Maquinaria y herramientas adecuadas. - Medios de transporte adecuados al proyecto. - Elementos auxiliares precisos. - Materiales, fuentes de energía a utilizar. - Protecciones colectivas necesarias, etc. Entre otros aspectos en esta actividad se deberá haber ponderado la posibilidad de adoptar alguna de las siguientes alternativas:

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• Tender a la normalización y repetitivilidad de los trabajos, para racionalizarlo y hacerlo más seguro, amortizable y reducir adaptaciones artesanales y manipulaciones perfectamente prescindibles en obra.

• El comienzo de los trabajos, sólo deberá acometerse cuando se disponga de todos los elementos necesarios para proceder a su asentamiento y delimitación definida de las zonas de influencia durante las maniobras, suministro de materiales, así como el radio de actuación de los equipos en condiciones de seguridad para las personas y los restantes equipos.

• Se establecerá un planning para el avance de los trabajos, así como la retirada y acopio de la totalidad de los materiales empleados, en situación de espera.

• Ante la presencia de líneas de Alta Tensión, tanto la grúa como el resto de la maquinaria que se utilice durante la ejecución de los trabajos guardarán la distancia de seguridad de acuerdo con lo indicado en el presente estudio.

• Se revisará todo lo concerniente a la instalación eléctrica comprobando su adecuación a la potencia requerida y el estado de conservación en el que se encuentra.

• Será debidamente cercada la zona en la cual pueda haber peligro de caída de materiales, y no se haya podido apantallar adecuadamente la previsible parábola de caída del material.

• Como se indica en el art.8 del R.D. 1627/97 de 24/10/97, los principios generales de prevención en materia de Seguridad y Salud que recoge el art.15 de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales, deberán ser tomados en consideración por el proyectista en las fases de concepción, estudio y elaboración del proyecto de obra y en particular al tomar las decisiones consecutivas, técnicas y de organización con el fin de planificar los diferentes trabajos y al estimar la duración prevista de los mismos. El Coordinador en materia de Seguridad y Salud en fase de proyecto será el que coordine estas cuestiones.

• Se efectuará un estudio de acondicionamiento de las zonas de trabajo, para prever la colocación de plataformas, torretas, zonas de paso y formas de acceso, y poderlos utilizar de forma conveniente.

• Se dispondrá en obra, para proporcionar en cada caso, el equipo indispensable y necesario, prendas de protección individual tales como cascos, gafas, guantes, botas de seguridad homologadas, impermeables y otros medios que puedan servir para eventualidades o socorrer y evacuar a los operarios que puedan accidentarse.

• El personal habrá sido instruido sobre la utilización correcta del os equipos individuales de protección, necesarios para la realización de su trabajo. En los riesgos puntuales y esporádicos de caída de altura, se utilizará obligatoriamente el cinturón de seguridad ante la imposibilidad de disponer de la adecuada protección colectiva u observarse vacíos al respecto a la integración de la seguridad en el proyecto de ejecución.

• Cita el art.10 del R.D. 1627/97 la aplicación de los principios de acción preventiva en las siguientes tareas o actividades:

a) Mantenimiento de las obras en buen estado de orden y limpieza. b) Elección del emplazamiento de los puestos y áreas de trabajo,

teniendo en cuenta sus condiciones de acceso y la determinación de vías de paso y circulación.

Estudio básico de Seguridad y Salud.

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c) La manipulación de los diferentes materiales y medios auxiliares. d) El mantenimiento, el control previo a la puesta en servicio y el

control periódico de las instalaciones y dispositivos necesarios con le objeto de corregir los defectos que pudieran afectar a la seguridad de los trabajadores.

e) La delimitación y el acondicionamiento de las zonas de almacenamiento y depósito de los diferentes materiales, en particular los peligrosos.

f) La recogida de materiales peligrosos utilizados. g) El almacenamiento y la eliminación de residuos y escombros. h) La adaptación de los diferentes tiempos efectivos a dedicar a las

distintas fases del trabajo. i) La cooperación entre Contratistas, subcontratistas y trabajadores

autónomos. j) Las interacciones o incompatibilidades con cualquier otro tipo de

trabajo o actividad que se desarrolle de manera próxima.

- Protecciones personales: Cuando los trabajos requieran la utilización de prendas de protección

personal, éstas llevarán el sello “CE” y serán adecuadas al riesgo que tratan de paliar, ajustándose en todo a lo establecido en el R.D. 773/97 de 30/05/97.

En caso de que un trabajador tenga que realizar un trabajo esporádico en alturas superiores a 2 m y no pueda ser protegido mediante protecciones colectivas adecuadas, deberá ir provisto de cinturón de seguridad homologado (de sujeción o anticaídas según proceda), en vigencia de utilización (no caducada), con puntos de anclaje no improvisados, sino previstos en proyecto y en la planificación de los trabajos, debiendo acreditar previamente que ha recibido la formación suficiente por parte de sus mandos jerárquicos, para ser utilizado restrictivamente, peor con criterio.

- Manipulación manual de cargas:

No se manipularán manualmente por un solo trabajador más de 25 kg. Para el levantamiento de una carga es obligatorio lo siguiente: a) Flexionar las rodillas, manteniendo la espalda erguida. b) Agarrar el objeto firmemente con ambas manos si es posible. c) El esfuerzo de levantar el peso lo debe realizar los músculos de las

piernas. d) Durante el transporte, la carga debe permanecer lo más cerca

posible del cuerpo, debiendo evitarse los giros de la cintura. Para el manejo de cargas largas por una sola persona se actuará según

los siguientes criterios preventivos: a) Llevará la carga inclinada por uno de sus extremos, hasta la altura

del hombro. b) Avanzará desplazando las manos a lo largo del objeto, hasta llegar

al centro de gravedad de la carga. c) Se colocará la carga en equilibrio sobre el hombro.

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d) Durante le transporte, mantendrá la carga en posición inclinada, con el extremo delantero levantado.

e) Es obligatoria la inspección visual del objeto pesado a levantar para eliminar aristas afiladas.

Es obligatorio el empleo de un código de señales cuando se ha de

levantar un objeto entre varios, para aportar el esfuerzo al mismo tiempo. Puede ser cualquier sistema a condición de que sea conocido o convenido por el equipo.

- Manipulación de cargas con la grúa: En todas aquellas operaciones que conlleven el empleo de aparatos

elevadores, es recomendable la adopción de las siguientes normas generales: a) Señalar de forma visible la carga máxima que pueda elevarse mediante

el aparato elevador utilizado. b) Acolar adecuados pestillos de seguridad a los ganchos de suspensión de

los aparatos elevadores. c) Emplear para la elevación de materiales recipientes adecuados que los

contengan, o se sujeten las cargas de forma que se imposibilite el desprendimiento o parcial o total de las mismas.

d) Las eslingas llevarán placa de identificación donde constará la carga máxima para la cual están recomendadas.

e) De utilizar cadenas, éstas serán de hierro forjado con un factor de seguridad no inferior a 5 de la carga nominal máxima.

f) Para la elevación y transporte de piezas de gran longitud se emplearán palonniers o vigas de reparto de cargas, de forma quer permita esparcir la luz entre apoyos, garantizado de esta forma la horizontalidad y estabilidad.

g) El gruista antes de iniciar los trabajos, comprobará el buen funcionamiento de los finales de carrera. Si durante el funcionamiento de la grúa se observara inversión de los movimientos, se dejará de trabajar y se dará cuenta inmediata a la Dirección Técnica de la obra.

MEDIDAS PREVENTIVAS DE TIPO GENERAL DISPOSICONES MÍNIMAS DE SEGURIDAD Y DE SALUD QUE

DEBERÁN APLICARSE EN LAS OBRAS Disposiciones mínimas generales relativas a los lugares de trabajo en las obras. Observación preliminar: Las obligaciones previstas en la presente parte del anexo se paliarán siempre que lo exijan las características de la obra o de la actividad, las circunstancias o cualquier riesgo. Parte C: Disposiciones mínimas específicas relativas a puestos de trabajo en las obras en el exterior de los locales. Observación preliminar:

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Las obligaciones previstas en la presente parte del anexo se paliarán siempre que lo exijan las características de la obra o de la actividad, las circunstancias o cualquier riesgo. a) Estabilidad y solidez:

1) Los puestos de trabajo móviles o fijos situados por encima o por debajo del nivel del suelo deberán ser sólidos y estables teniendo en cuenta:

- El número de trabajadores que los ocupen. - Las cargas máximas que, en su caso, puedan tener que

soportar, así como su distribución. - Los factores externos que pudieran afectarles.

2) En caso de que los soportes y los demás elementos de estos lugares de trabajo no poseyeran estabilidad propia, se deberán garantizar su estabilidad mediante elementos de fijación apropiados y seguros con el fin de evitar cualquier desplazamiento inesperado o involuntario del conjunto o de parte de dichos puestos de trabajo.

3) Deberá verificarse de manera apropiada la estabilidad y la solidez, y especialmente después cualquier modificación de la altura o de la profundidad del puesto de trabajo.

b) Caída de objetos:

1) Los trabajadores deberán estar protegidos contra la caída de objetos o materiales, para ello se utilizarán siempre que sea técnicamente posible, medidas de protección colectiva.

2) Cuando sea necesario, se establecerán paso de cubiertos o se impedirá el acceso a las zonas peligrosas.

3) Los materiales de acopio, equipos y herramientas de trabajo deberán colocarse o almacenarse de forma que se evite su desplome, caída o vuelco.

c) Caídas de altura:

1) Las plataformas, andamios y pasarelas, así como los desniveles, huecos y aberturas existentes en los pisos de las obras, que supongan para los trabajadores un riesgo de altura superior a 2 m , se protegerán mediante barandillas u otro sistema de protección colectiva de seguridad equivalente. Las barandillas serán resistentes, tendrán una altura mínima de 90 cm y dispondrán de un reborde de protección, un pasamanos y una protección intermedia que impidan el paso o deslizamiento de los trabajadores.

2) Los trabajos de altura sólo podrán efectuarse en principio, con la ayuda de equipos concebidos para el fin o utilizando dispositivos de protección colectiva, tales como barandillas, plataformas o redes de seguridad. Si por naturaleza del trabajo, ello no fuera osible, deberán disponerse de medios de acceso seguros y utilizarse cinturones de seguridad con anclaje u otros medios de protección equivalente.

3) La estabilidad y solidez de los elementos de soporte y el buen estado de los medios de protección deberán verificarse previamente a su

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uso, posteriormente de forma periódica y cada vez que sus condiciones de seguridad puedan resultar afectadas por una modificación, periodo de no utilización o cualquier otra circunstancia.

d) Factores atmosféricos: Deberá protegerse a los trabajadores contra las inclemencias atmosféricas que puedan comprometer su seguridad y su salud. e) Andamios y escaleras:

1) Los andamios deberán proyectarse, construirse y mantenerse convenientemente de manera que se evite que se desplomen o se desplacen accidentalmente.

2) Las plataformas de trabajo, las pasarelas y las escaleras de los andamios deberán construirse, protegerse y utilizarse de forma que se evite que las personas tengan o estén expuestas a caídas de objetos. A tal efecto, sus medidas se ajustarán al número de trabajadores que vayan a utilizarlos.

3) Los andamios deberán ir inspeccionados por una persona competente:

- Antes de puesta en servicio. - A intervalos regulares en lo sucesivo. - Después de cualquier modificación, periodo de no utilización,

exposición a la intemperie, sacudidas sísmicas o cualquier otra circunstancia que hubiera podido afectar a su resistencia o a su estabilidad.

4) Los andamios móviles deberán asegurarse contra los desplazamientos involuntarios.

5) Las escaleras de mano deberán cumplir las condiciones de diseño y utilización señaladas en el R.D. 486/97 de 14/04/97 por el que se establecen las disposiciones mínimas de Seguridad y Saluden los lugares de trabajo.

f) Aparatos elevadores:

1) Los aparatos elevadores y los accesorios de izado utilizados en la obra, deberán ajustarse a lo dispuesto en su normativa específica. En todo caso, y a salvo de disposiciones específicas de la normativa citada, los aparatos elevadores y los accesorios de izado deberán satisfacer las condiciones que se señalan en los siguientes puntos de este apartado.

2) Los aparatos elevadores y los accesorios izado incluido sus elementos constitutivos, sus elementos de fijación, anclaje y soportes, deberán:

- Ser de buen diseño y construcción y tener una resistencia suficiente para el uso al que estén destinados.

- Instalarse y utilizarse correctamente. - Ser manejados por trabajadores cualificados que hayan

recibido una formación adecuada.

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3) En los aparatos elevadores y en los accesorios de izado se deberá colocar de manera visible, la indicación del valor de su carga máxima.

4) Los aparatos elevadores lo mismo que sus accesorios, no podrán utilizarse para fines distintos de aquéllos a los que están destinados.

g) Vehículos y maquinaria para movimiento de tierras y manipulación de

materiales: 1) Los vehículos y maquinaria para movimiento de tierras y

manipulación de materiales deberán ser ajustarse a lo dispuesto en su normativa específica. En todo caso y a salvo de disposiciones específicas de la normativa citada, los vehículos y maquinaria para movimiento de tierras y manipulación de materiales deberán satisfacer las condiciones que se señalan en los siguientes puntos de este apartado.

2) Todos los vehículos y toda maquinaria para movimiento de tierras y para manipulación de materiales deberán:

- Estar bien proyectado y construido, teniendo en cuenta, en la medida de lo posible, los principios de la ergonomía.

- Mantenerse en buen estado de funcionamiento. - Utilizarse correctamente.

3) Los conductores y el personal encargado de vehículos y maquinarias para movimientos de tierras y manipulación de materiales deberán recibir una formación especial.

4) Deberán adoptarse medidas preventivas para evitar que caigan en las excavaciones o en el agua, vehículos o maquinaria para movimientos de tierras y manipulación de materiales.

5) Cuando sea adecuado, las maquinarias para movimientos de tierras y manipulación de materiales deberán estar equipadas con estructuras concebidas para proteger el conductor contra el aplastamiento, en caso de vuelco de la máquina y contra la caída de objetos.

h) Instalaciones, máquinas y equipos:

1) Las instalaciones, máquinas y equipos utilizados en las obras deberán ajustarse a lo dispuesto en su normativa específica. En todo caso, y a salvo de las disposiciones específicas de la normativa citada, las instalaciones, máquinas y equipos deberán satisfacer las condiciones que se señalan en los siguientes puntos de este apartado.

2) Las instalaciones, máquinas y equipos incluidas las herramientas manuales o sin motor, deberán:

- Estar bien proyectadas y construidas, teniendo en cuenta en la medida de lo posible, los principios de la ergonomía.

- Mantenerse en buen estado de funcionamiento. - Utilizarse exclusivamente para los trabajos que hayan sido

diseñados. - Ser manejados por trabajadores que hayan recibido una

formación adecuada. 3) Las instalaciones y los aparatos a presión deberán ajustarse a lo

dispuesto en su normativa específica.

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i) Movimiento de tierras, excavaciones, pozos, trabajos subterráneos y

túneles: 1) Antes de comenzar los trabajos de movimientos de tierras, deberán

tomarse medidas para localizar y reducir al mínimo los peligros debidos a cables subterráneos y demás sistemas de distribución.

2) En las excavaciones, pozos, trabajos subterráneos o túneles deberán tomarse las precauciones adecuadas:

- Para prevenir los riesgos de sepultamiento por desprendimiento de tierras, caídas de personas, tierras, materiales u objetos, mediante sistemas de entibación, blindaje, apeo, taludes u otras medidas adecuadas.

- Para prevenir la irrupción accidental de agua mediante los sistemas o medidas adecuados.

- Para garantizar una ventilación suficiente en todos los lugares de trabajo de manera que se mantenga una atmósfera apta para la respiración que no sea peligrosa o nociva para la salud.

- Para permitir que los trabajadores puedan ponerse a salvo en caso de que se produzca un incendio o una irrupción de agua o la caída de materiales.

3) Deberán preverse vías seguras para entrar y salir de la excavación. 4) Las acumulaciones de tierras, escombros o materiales y los vehículos

en movimiento deberán mantenerse alejados de las excavaciones o deberán tomarse las medidas adecuadas en su caso mediante la construcción de barreras, para evitar su caída en las mismas o el derrumbamiento del terreno.

j) Instalaciones de distribución de energía.

1) Deberán verificarse y mantenerse con regularidad las instalaciones de distribución de energía presentes en la obra, en particular las que estén sometidas a factores externos.

2) Las instalaciones existentes antes del comienzo de la obra deberán estar localizadas, verificadas y señalizadas claramente.

3) Cuando existen líneas de tendido eléctrico aéreas que puedan afectar a la seguridad en la obra, será necesario desviarlas fuera del recinto de la obra o dejarlas sin tensión. Si esto no fuera posible, se colocarán barreras o avisos para que los vehículos y las instalaciones se mantengan alejados de las mismas. En caso de que vehículos de la obra tuvieran que circular bajo el tendido eléctrico, se utilizarán una señalización de advertencia y una protección de delimitación de altura.

k) Estructuras metálicas o de hormigón, encofrados y piezas prefabricadas

pesadas. 1) Las estructuras metálicas o de hormigón y sus elementos, los

encofrados, las piezas prefabricadas pesadas o los soportes temporales y los apuntalamientos sólo se podrán montar o desmontar bajo vigilancia, control y dirección de una persona competente.

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2) Los encofrados, los soportes temporales y los apuntalamientos deberán proyectarse, calcularse, montarse y mantenerse de manera que puedan soportar sin riesgo las cargas a que sean sometidos.

3) Deberán adoptarse las medidas necesarias para proteger a los trabajadores contra los peligros derivados de la fragilidad o inestabilidad temporal de la obra.

l) Otros trabajos específicos.

1) Los trabajos de derribo o demolición que puedan suponer un peligro para los trabajadores, deberán, estudiarse, planificarse y emprenderse bajo la supervisión de una persona competente y deberán realizarse adoptando las precauciones, métodos y procedimientos apropiados.

2) En los trabajos en tejados deberán adoptarse las medidas de protección colectiva que sean necesarias en atención a la altura, inclinación o posible carácter o estado resbaladizo, para evitar la caída de trabajadores, herramientas o materiales. Asimismo cuando haya que trabajar sobre o cerca de superficies frágiles, se deberán tomar las medidas preventivas adecuadas para evitar que los trabajadores las pisen inadvertidamente o caigan a través suyo.

3) Los trabajos con explosivos, así como lo trabajos en cajones de aire comprimido se ajustarán a lo dispuesto en su normativa específica.

4) Las ataguías deberán estar bien construidas, con materiales apropiados y sólidos, con una resistencia suficiente y provistas de un equipamiento adecuado para que los trabajadores puedan ponerse a salvo en caso de irrupción de agua y de materiales.

5) La construcción, el montaje, la transformación o el desmontaje de una ataguía deberá realizarse únicamente bajo la vigilancia de una persona competente. Asimismo las ataguías deberán ser inspeccionadas por una persona competente a intervalos regulares.

m) Evacuación de escombros 1) La evacuación de escombros no se debe realizar nunca por

“lanzaminentos libres” de los escombros desde niveles superiores hasta el suelo.

2) Se emplearán cestas, bateas, en el caso de realizarse con la grúa, aunque se recomienda el uso de tubos de descarga por su economía e independencia de la grúa.

3) En la evacuación de escombros mediante tubos de descarga se deben seguir las siguientes medidas precautorias:

- Seguir detalladamente las instrucciones de montaje facilitadas por el fabricante.

- Los trozos de escombro de grandes longitudes, se fragmentarán con el objeto de no producir atascos en el tubo.

- En el punto de descarga final, se situará un contenedor que facilite la evacuación y disminuya la dispersión del acopio.

- Las inmediaciones del punto de descarga se delimitará y señalizará el riesgo de caída de objetos.

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NORMATIVA PARTICULAR A CADA FASE DE OBRA Albañilería Se tendrá en cuenta la existencia o no de conducciones eléctricas aéreas a

fin de solicitar a la compañía correspondiente el desvío, apantallado o descargo que corresponda.

Se estudiará la necesidad de utilizar uno u otro medio de suministro de mortero y de manutención de materiales, primando sobre cualquier otro criterio, la garantía de la seguridad de los trabajadores al realizar su puesta en obra.

Cuando sea previsible el paso de peatones o vehículos junto al borde de los huecos, se deberá asegurarse el acopio de vallas o palenques móviles que deberán estar iluminados cada 10 m.

La construcción de fábrica de ladrillo, se efectuará desde andamios tubulares que se montaran a todo el perímetro de la obra.

El cerramiento de fachadas con ladrillos o bloques de cara vista, jamás se realizará desde andamios colgantes con plataforma de tablones sobre liras suspendidas de ternales o trócolas. La utilización de andamios metálicos colgados tipo góndola también tiene que ser considerada con carácter restrictivo, por el riesgo potencial que comporta su utilización. Su empleo tiene que estar técnica y documentalmente justificado por el compromiso escrito de la Dirección Facultativa y por la correcta instalación avalada con certificados de mantenimiento preventivo y de control periódico por parte del contratista que tenga adjudicada la realización de esta partida. Asimismo, el personal que trabaje sobre andamios suspendidos, debe disponer de una amplia experiencia en su utilización, y siempre utilizando el cinturón de seguridad amarrado mediante dispositivo de retención a una sirga de seguridad y desplazamiento anclada a la estructura del edificio.

Cuando la construcción de la obra de fábrica de ladrillo no pueda ser ejecutada desde andamios tubulares, y si las circunstancias técnicas lo permiten, se efectuará desde el interior de la obra y sobre el forjado, estando protegidos los operarios contra el riesgo de caída de altura, mediante redes horizontales situadas en la planta inmediatamente inferior o redes verticales sujetas a horcas metálicas.

Cuando un trabajador tenga que realizar su trabajo en alturas superiores a 2 m y no pueda ser protegido mediante protecciones colectivas adecuadas, deberá ser provisto de cinturón de seguridad (de sujeción o anticaídas según proceda), en vigencia de utilización (no caducada), con puntos de anclaje no improvisados, sino previstos en proyecto y en la planificación de los trabajos, debiendo acreditar previamente que ha recibido la formación suficiente por parte de sus mandos jerárquicos, para ser utilizado restrictivamente, pero con criterio.

Se comprobará la situación, estado y requisitos de los medios de transporte y elevación de los materiales para la ejecución de estos trabajos (grúas, cabrestante, uñas palés, eslingas, carretilla portapalés, plataformas de descarga, etc.), con antelación a su utilización.

Se restringirá el paso de personas bajo las zonas de vuelo, durante las operaciones de manutención de materiales mediante el empleo de la grúa, colocándose señales y balizas convenientemente.

En los accesos a los tajos, se procederá a la formación de zonas de paso mediante pasarelas de 0,60 m de anchura mínima, compuestas por tablones con objeto de que las personas que circulen no tengan que hacerlo por encima de los

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bloques, ferralla, viguetas y bovedillas. Estas plataformas estarán formadas por tableros de longitud tal que abarquen, como mínimo, tres viguetas.

Los huecos horizontales que puedan quedar al descubierto sobre el terreno a causa de los trabajos, cuyas dimensiones puedan permitir la caída de personas a su interior, deberán ser condenados al nivel de la cota de trabajo instalando si es preciso pasarelas completas y reglamentarias para los viandantes o personal de obra. Esta norma deberá cumplirse cuando existan esperas posicionadas verticalmente.

No se suprimirán de los andamios los atirantamientos o los arriostramientos en tanto en cuanto no se supriman o contrarresten las tensiones que inciden sobre ellos.

Las plataformas de trabajo estarán dotadas con barandillas perimetrales reglamentarias, tendrá escalera de “gato” con aros salvavidas o criolina de seguridad a partir de 2m de altura sobre el nivel del suelo, o escalera de acceso completamente equipada sobre estructura tubular y deberá estar convenientemente arriostrada, de forma que se garantice su estabilidad. En andamios de estructura tubular, los accesos a los distintos niveles, se realizarán por medio de sus correspondientes escaleras inclinadas interiores, dotadas con trampillas de acceso abatibles en cada plataforma horizontal.

No se instalarán andamios en las proximidades de líneas en tensión. Se pueden estimar como correctas las siguientes distancias de seguridad:

- 3 m para líneas de hasta 5000 V. - 5 m por encima de 5000 V. No se dejarán nunca clavos en las maderas. Cuando se realicen trabajos en niveles superpuestos, se protegerán a los

trabajadores de los niveles inferiores con redes, marquesinas rígidas o elementos de protección equivalentes.

Cuando por el proceso productivo se tengan que retirar las redes de seguridad, se realizará simultaneando este proceso con la colocación de barandillas y rodapiés o clausurando los huecos horizontales, de manera que se evite la exposición a caída de altura.

Apertura de pozos. La Coordinación de Seguridad y Salud en fase de proyecto deberá tener en

cuenta en fase de proyecto, todos aquellos aspectos del proceso productivo que, de una u otra forma, pueden poner en peligro la salud e integridad física de los trabajadores o de terceras personas ajenas a la obra. Estos aspectos de carácter técnico son los siguientes:

- La existencia o no conducciones eléctricas o de gas a fin de solicitar a la

compañía correspondiente la posición y solución a adoptar, así como la distancia de seguridad a tendidos aéreos de conducción de energía eléctrica.

- Planos de la existencia de colectores, desagües y galerías de servicio.

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- Estudio geológico y geofísico del terreno en el que se va a proceder a la excavación a fin de detectar la presencia de cables o conducciones subterráneas.

- Estudio de edificaciones colindantes con el pozo. - Estudio de la climatología del lugar a fin de controlar el agua tanto en

subterránea como procedente de la lluvia. - Detección de pequeñas cavidades por medio de estudios

microgravimétricos. - Presencia de árboles colindantes con raíces profundas que pueden

posibilitar el desprendimiento de la masa de terreno asentado. - Con todos estos datos, se seleccionarán las técnicas más adecuadas a

empleas en cada caso concreto, y las que mayores garantías de seguridad ofrezca a los trabajadores que ejecutan la obra.

- Deberán estar perfectamente localizados todos los servicios afectados, ya sea de agua, gas o electricidad que puedan existir dentro del radio de acción de la obra de excavación, y gestionar con la compañía suministradora su desvío o su puesta fuera de servicio.

- La zona de trabajo estará rodeada de una valla o verja de altura no menor de 2 m. Las vallas se situarán a una distancia del borde de la excavación no menor de 1,50 m.

- Cuando sea previsible el paso de peatones o vehículos junto al borde del pozo se dispondrá de vallas o palenques móviles que se iluminarán cada 10 m con puntos de luz portátil y grado de protección no menor de IP-44 según UNE 20324.

- En general las vallas o palenques acotarán no menos de 1 m el paso de peatones y 2 m el de vehículos.

- Cuando se tengan que derribar árboles, se acotará la zona, se cortarán por su base atirándolos previamente y batiéndolos en última instancia.

- Se dispondrá en obra, para proporcionar en cada caso, el equipo indispensable y necesario, tales como palas, picos, barras, así como tablones, puntales y las prendas de protección individual como cascos, gafas, guantes, botas de seguridad homologadas, impermeables y otros medios que puedan servir para eventualidades o socorrer y evacuar a los operarios que puedan accidentarse.

Entibaciones en pozos: - Pozo de sección cuadrada:

Se trata de una simple variación del encofrado de zanjas en el que el apuntalamiento afecta a paramentos enfrentados el uno con el otro, y se realiza con tablas sueltas fijando con cuñas las correas o velas correspondientes y disponiendo los codales de tal forma que permitan una sección libre suficiente para el acceso de los operarios y el movimiento de materiales.

- Pozo de sección rectangular (sistema de cuadros de mina):

Se trata de la a confección de cajones de entibado ajustados a las dimensiones del pozo. Los cuadros son autoportantes, sujetándose por presión entre sí la estructura de madera que componen cada uno de ellos, y encastrando unos con otros a media madera.

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La distancia entre cuadros suele ser de un metro a ejes, y la longitud de tabla sobre 1,25 m, medida suficiente para permitir su solape. Los extremos inferiores de las tablas que componen el forrado, deben ir cortadas a inglete, para facilitar la hinca en el fondo de la excavación, a medida que esta avanza.

Iniciada la excavación, y con una profundidad suficiente (aprox. 0,80 m), se coloca el primera cuadro apretándolo contra las paredes del terreno por mediación de cables y cuñas.

Estas calas deben colocarse alternadas, dejando espacios libres para introducir por ellos el paso de tabla correspondiente.

Simultaneando excavación e hinca del forro de tabla, se alcanza la profundidad necesaria para repetir el proceso con el cuadro siguiente.

Es conveniente hincar los pases de tabla dando una ligera inclinación hacia el terreno, ya que en caso contrario se iría produciendo un estrechamiento de la sección del pozo a medida que se aumentará la profundidad.

- Pozo circular (sistema de aros):

Consiste en un forrado de tablas verticales y estrechas que se acoplan a la curvatura de los paramentos, sostenidas mediante unos aros metálicos, sobre los que se acuñan fuertemente. Este sistema se emplea en zonas aisladas y tramos cortos, cuando la calidad del terreno es perfectamente estable y se ve atravesado por alguna capa que ofrece dudas. El mayor inconveniente que presenta este sistema es de la discontinuidad, producida por la longitud.

Hormigonado de cimientos por vertido directo. La Dirección Técnica de la obra habrá planificado los trabajos

seleccionando las técnicas mas adecuadas a emplear en cada caso concreto, y las que mayores garantías de seguridad ofrezca a los trabajadores que realizan el vertido de hormigón. Se habrá ponderado la posibilidad de semi-prefabricación en la propia obra o prefabricación de elementos de hormigón armado en planta exterior a la obra acondicionada técnicamente para ello.

Se estudiará la necesidad de utilizar uno u otro medio de hormigonado, primando sobre cualquier otro criterio, la garantía de la seguridad de los trabajadores al realizar su puesta en obra.

En general las vallas o palenques acotarán no menos de 1 m el paso de peatones y 2 m el de vehículos.

Cuando sea imprescindible que un vehículo durante el vertido directo se acerque al borde de la zanja, se dispondrán de topes de seguridad, comprobándose previamente la resistencia del terreno al peso del mismo.

Estos topes deberán estar colocados antes de las operaciones de vertido de hormigón. Las maniobras de los camiones hormigonera deberán ser dirigidas por un operario competente.

Los conductores se apearán de los vehículos, para la descarga del material, y se ocuparán de la manipulación de los mandos para efectuar dicha operación.

El operario que despliegue el canal de vertido de hormigón, del camión hormigonera, deberá prestar sumo cuidado para no verse expuesto a amputaciones

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traumáticas por cizallamiento en la operación de basculamiento y encaje de los módulos de prolongación.

Se asignará al equipo de trabajadores, unas distancias mínimas de separación entre operarios, en función de los medios auxiliares que estén haciendo servir, para que no se produzcan alcances e interferencias entre ellos.

En los casos en los que se utilice el motovolquete para el transporte y vertido del hormigón al interior de la zanja, se de deberá tener en cuenta las siguientes prescripciones de seguridad:

- Nunca se verterá directamente en la zanja, sino al borde de la misma, y

procurando siempre que el motovolquete descanse sobre el terreno. - Se colocarán topes junto a las zanjas para las ruedas delanteras. - Se habrá comprobado previamente que están colocados el pórtico

antivuelco sobre le conductor, los contrapesos adecuados sobre el eje trasero de las ruedas directoras del motovolquete, y que la panca de accionamiento del basculante no tiene engalce y el muelle de recuperación desgastados por el uso.

- Si se hormigona en taludes más acentuados que el adecuado a las características del terreno, o bien se lleven a cabo mediante bermas que no reúnan las condiciones indicadas, se dispondrá, a criterio de la Dirección Facultativa, de un apuntalamiento, que por su forma y materiales empleados ofrezcan absoluta seguridad, de acuerdo con las características del terreno. Se prohibirá realizar labores de hormigonado a pie de taludes que presenten síntomas de inestabilidad.

- Las cimbras y encofrados deben ser calculados para las cargas máximas previsibles y en las condiciones más desfavorables, teniendo presente los esfuerzos dinámicos que se originan durante el vertido, y no se retirarán en tanto no finalice los trabajos, y se tenga absoluta certeza de que el hormigón ha adquirido su curado mínimo autoportante.

- Cuando un trabajador tenga que realizar su trabajo en alturas superiores a 2 m y no pueda ser difundido mediante protecciones colectivas adecuadas, deberá ser provisto de cinturón de seguridad (de sujeción o anticaídas según proceda), en vigencia de utilización (no caducada), con puntos de anclaje no improvisados, sino previstos en proyecto y en la planificación de los trabajos, debiendo acreditar previamente que ha recibido la formación suficiente por parte de sus mandos jerárquicos, para ser utilizado restrictivamente, pero con criterio.

- No deben retirarse los elementos de contención de parámetros de una excavación, mientras deban permanecer en su interior operarios hormigonando a una profundidad igual o superior a 1,30 m bajo el nivel del terreno. En este tipo de tarea deberá mantenerse siempre un operario de retén en el exterior, que podrá actuar como ayudante de trabajo y dará la alarma en caso de producirse alguna emergencia.

- Se evitará golpear el encofrado durante las operaciones de hormigonado. Los puntales, sopandas, tableros, cimbras o elementos de moldeo y contención del hormigón, no se utilizarán para el ascenso o el descenso, ni para la suspensión de conducciones o cargas dinámicas.

- Las zanjas superiores a 1,30 m de profundidad, en las que se tengan que realizar trabajos de hormigonado, estarán provistas de escaleras preferentemente metálicas, que rebasen en un metro el nivel superior del

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corte. Se dispondrá de una escalera por cada 30 m de zanja abierta o fracción de este valor, que deberá estar libre de obstáculos y correctamente arriostrada.

- Una vez vertido de hormigón en el cimiento, con una pala mecánica o bien manualmente, se procederá a su extendido horizontal por tongadas.

- En operaciones de vertido manual de los hormigones mediante carretilla, la superficie por donde pasen las mismas estará limpia y libre de obstáculos.

- Como norma general se suspenderán los trabajos cuando llueva, nieve o exista viento con una velocidad superior a 50 km/h, en este último caso se retirarán los materiales y herramientas que puedan desprenderse.

Instalaciones eléctricas de Alta Tensión. Entre otros aspectos, en esta actividad se deberá haber ponderado la posibilidad de adoptar alguna de las siguientes alternativas: - Tender a la normalización y repetitividad de los trabajos, para

racionalizarlo y hacerlo más seguro, amortizable y reducir adaptaciones artesanales y manipulaciones perfectamente prescindibles en obra.

- Se procurará proyectar con tendencia a la supresión de operaciones y trabajos que puedan realizarse en taller, eliminando de esta forma la exposición de los trabajadores a riesgos innecesarios.

- Se efectuará un estudio de acondicionamiento de las zonas de trabajo, para prever la colocación de plataformas, torretas, zonas de paso y formas de acceso, y poderlos utilizar de forma conveniente.

En general las vallas o palenques acotarán no menos de 1 m el paso de

peatones y 2 m el de vehículos. Después de haber adoptado las operaciones previas, (apertura de circuitos,

bloqueo de los aparatos de corte y verificación de la ausencia de tensión), a la realización de los trabajos eléctricos, se deberán realizar en el propio lugar de trabajo, las siguientes operaciones:

• Verificación de la ausencia de tensión y de retornos.

Puesta en cortocircuito lo más cerca posible del lugar de trabajo y en cada uno de los conductores sin tensión, incluyendo el neutro y los conductores de alumbrado público, si existieran. Si la red conductora es aislada y no puede realizarse la puesta en cortocircuito, deberá procederse como si la red estuviera en tensión, en cuanto a protección personal se refiere.

Delimitar la zona de trabajo, señalizándola adecuadamente si existe la posibilidad de error en la identificación de la misma.

• Protecciones personales.

Los guantes aislantes, además de estar perfectamente conservados y ser verificados frecuentemente, deberán estar adaptados a la tensión de las instalaciones o equipos en los cuales se realicen trabajos o maniobras.

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En los trabajos y maniobras sobre fusibles, seccionadores, bornas o zonas en tensión en general, en los que pueda cebarse intempestivamente el arco eléctrico, será preceptivo el empleo de: casco de seguridad normalizado para A.T., pantalla facial de policarbonato con atalaje aislado, gafas con ocular filtrante de color ópticamente neutro, guantes dieléctricos (en la actualidad se fabrican hasta 30000 V), o si se precisa mucha precisión, guantes de cirujano bajo guantes de tacto en piel de cabritilla curtida al cromo con manguitos incorporados (tipo taponero).

• Intervención en instalaciones eléctricas.

Para garantizar la seguridad de los trabajadores y para minimizar la posibilidad de que se produzcan contactos eléctricos directos, al intervenir en instalaciones eléctricas realizando trabajos sin tensión; se seguirán al menos tres de las cinco reglas de oro de la seguridad eléctrica: - El circuito se abrirá con corte visible. - Los elementos de corte se enclavarán en posición de abierto, si es

posible con llave. - Se señalizarán los trabajos mediante letrero indicador en los elementos

de corte.

NORMATIVA PARTICULAR A CADA MEDIO A UTILIZAR: Pelacables. Herramientas de corte. - Causas de los riesgos:

• Rebabas en la cabeza de golpeo de la herramienta. • Rebabas en el filo de corte de la herramienta. • Extremo poco afilado. • Sujetar inadecuadamente la herramienta o material a talar. • Mal estado de la herramienta.

- Medidas de prevención: • Las herramientas de corte presentan un filo peligroso. • La cabeza no debe presentar rebabas. • Los dientes de las sierras deberán estar bien afilados y triscados. La

hoja deberá estar bien templada (sin recalentamiento) y correctamente tensada.

• Al cortar las maderas con nudos, se deben extremar las precauciones. • Cada tipo de sierra sólo se empleará en la aplicación específica para la

que ha sido diseñada. • En el empleo de alicates y tenazas, y para cortar alambre, se girará la

herramienta en plano perpendicular al alambre, sujetando uno de los lados y no imprimiendo movimientos laterales.

• No emplear este tipo de herramienta para golpear.

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- Medidas de protección: • En trabajos de corte en que los recorte sean pequeños, es obligatorio el

uso de gafas de protección contra proyección de partículas. • Si la pieza a cortar es de gran volumen, se deberá planificar el corte de

forma que el abatimiento no alcance al operario o a sus compañeros. • En el afilado de éstas herramientas (pico, pala, azada y picola) se

usarán guantes y gafas de seguridad.

Herramientas de percusión. - Causa de los riesgos:

• Mangos inseguros, rajados o ásperos. • Rebabas en aristas de la cabeza. • Uso inadecuado de la herramienta.

- Medidas de prevención:

• Rechazar toda maceta con el mango defectuoso. • No tratar de arreglar un mango defectuoso. • La maceta se usará exclusivamente para golpear y siempre con la

cabeza. • Las aristas de la cabeza han de ser ligeramente romas.

- Medidas de protección: • Empleo de prendas de protección adecuadas, especialmente gafas de

seguridad o pantallas faciales de rejilla metálica o policarbonato. • Las pantallas faciales serán preceptivas si en las inmediaciones se

encuentran otros operarios trabajando.

6.6.5.- Obligaciones del empresario en materia formativa antes de iniciar los trabajos.

Formación de los trabajadores: El artículo 19 de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales (Ley 31/95 de

8 de noviembre) exige que el empresario, en cumplimiento del deber de protección, deberá garantizar que cada trabajador reciba una formación teórica y práctica, suficiente y adecuada, en materia preventiva, a la contratación, y cuando ocurran cambios en los equipos, tecnologías o funciones que desempeñe.

Tal formación estará centrada específicamente en su puesto o función y deberá adaptarse a la evolución de los riesgos y a la aparición de otros nuevos, incluso deberá repetirse si se considera necesario.

La formación referenciada deberá impartirse, siempre que sea posible, dentro de la jornada de trabajo, o en su defecto, en otras horas pero con descuento en aquella del tiempo invertido en la misma. Puede impartirla la empresa con sus medios propios o con otros concertados, pero su coste nunca recaerá en los trabajadores.

Si se trata de personas que van a desarrollar en la Empresa funciones preventivas de los niveles básico, intermedio o superior, el R.D. 39/97 por el que se aprueba el Reglamento de los Servicios de Prevención indica, en sus Anexos III al VI, los contenidos mínimos de los programas formativos a los que habrá de referirse la formación en materia preventiva.

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Indica la Ley de Prevención de Riesgos Laborales (Ley 31/95 de 8 de noviembre), en su art. 22 que el empresario deberá garantizar a los trabajadores a su servicio la vigilancia periódica de su estado de salud en función de los riesgos inherentes a su trabajo. Esta vigilancia sólo podrá llevarse a efecto con el consentimiento del trabajador exceptuándose, previo informe de los representantes de los trabajadores, los supuestos en los que la realización de los reconocimientos sea imprescindible para evaluar los efectos de las condiciones de trabajo sobre la salud de los trabajadores o para verificar si el estado de la salud de un trabajador puede constituir un peligro para sí mismo, para los demás trabajadores o para otras personas relacionadas con la empresa o cuando esté establecido en una disposición legal en relación con la protección de riesgos específicos y actividades de especial peligrosidad.

En todo caso se optará por aquellas pruebas y reconocimientos que produzcan las mínimas molestias al trabajador y que sean proporcionadas al riesgo.

Las medidas de vigilancia de la salud de los trabajadores se llevarán a cabo respetando siempre el derecho a la intimidad y a la dignidad de la persona del trabajador y la confidencialidad de toda la información relacionada con su estado de salud. Los resultados de tales reconocimientos serán puestos en conocimiento de los trabajadores afectados y nunca podrán ser utilizados con fines discriminatorios ni en perjuicio del trabajador.

El acceso a la información médica de carácter personal se limitará al personal médico y al as autoridades sanitarias que lleven a cabo la vigilancia de la salud de los trabajadores, sin que pueda facilitarse al empresario o a otras personas sin conocimiento expreso del trabajador.

No obstante lo anterior, el empresario y las personas u órganos con responsabilidades en materia de prevención serán informados de las conclusiones que se deriven de los reconocimientos efectuados en relación con la aptitud del trabajador para el desempeño del puesto de trabajo o con la necesidad de introducir o mejorar las medidas de prevención y protección, a fin de que puedan desarrollar correctamente sus funciones en materias preventivas.

En los supuestos en que la naturaleza de los riesgos inherentes al trabajo lo haga necesario, el derecho de los trabajadores a la vigilancia periódica de su estado de salud deberá ser prolongado más allá de la finalización de la relación laboral, en los términos que legalmente se determinen.

Las medidas de vigilancia y el control de la salud de los trabajadores se llevarán a cabo por personal sanitario con competencia técnica, formación y capacidad acreditada.

El R.D. 39/97 de 17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de los Servicios de Prevención, establece en su art. 37.3 que los servicios que desarrollen funciones de vigilancia y control de la salud de los trabajadores deberán contar con un médico especialista en Medicina del Trabajo o Medicina de empresa y un ATS/DUE de empresa, sin perjuicio de la participación de otros profesionales sanitarios con competencia técnica, formación y capacidad acreditada.

La actividad a desarrollar deberá abarcar: - Evaluación inicial de la salud de los trabajadores después del a

incorporación al trabajo o después de la asignación de tareas específicas con nuevos riesgos para la salud.

- Evaluación de la salud del os trabajadores que reanuden el trabajo tras una ausencia prologada por motivos de salud, con la finalidad de

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descubrir sus eventuales orígenes profesionales y recomendar una acción apropiada para proteger a los trabajadores. Y, finalmente, una vigilancia de la salud a intervalos periódicos.

- La vigilancia de la salud estará sometida a protocolos específicos u otros medios existentes con respecto a los factores de riesgo a los que esté sometido el trabajador. La periodicidad y contenido de los mismos se establecerá por la Administración, oídas las sociedades científicas correspondientes. En cualquier caso incluirán historia clínico-laboral, descripción detallada del puesto de trabajo, tiempo de permanencia en el mismo y riesgos detectados y medidas preventivas adoptadas. Deberá contener, igualmente, descripción de los anteriores puestos de trabajo, riesgos presentes en los mismos y tiempo de permanencia en cada uno de ellos.

- El personal sanitario del servicio de prevención deberá conocer las enfermedades que se produzcan entre los trabajadores y las ausencias al trabajo por motivos de salud para poder identificar cualquier posible relación entre la causa y los riesgos para la salud que puedan presentarse en los lugares de trabajo.

- Este personal prestará los primeros auxilios y la atención de urgencia a los trabajadores víctimas de accidentes o alteraciones en le lugar de trabajo.

6.6.6.- Mantenimiento preventivo.

- Vías de circulación y zonas peligrosas: a) Las vías de circulación, incluidas las escaleras, las escaleras fijas y los

muelles y rampas de carga deberán estar calculados, situados, acondicionados y preparados para su uso de manera que se puedan utilizar fácilmente, con toda seguridad y conforme al uso al que se les haya destinado y de forma que los trabajadores empleados en las proximidades de estas vías de circulación no corran riesgo alguno.

b) Las dimensiones de las vieras destinadas a la circulación de personas o de mercancías, incluidas aquellas en las que se realicen operaciones de carga y descarga, se calcularán de acuerdo con el número de personas que puedan utilizarlas y con el tipo de actividad. Cuando se utilicen medios de transporte en las vieras de circulación, se deberá prever una distancia de seguridad suficiente o medios de protección adecuados para las demás personas que puedan estar presentes en el recinto. Se señalizarán claramente las vías y se procederá regularmente a su control y mantenimiento.

c) Las vías de circulación destinada a los vehículos deberán estar situadas a una distancia suficiente de las puertas, portones, pasos de peatones, corredores y escaleras.

d) Si en la obra hubiera zonas de acceso limitado, dichas zonas deberán estar equipadas con dispositivos que eviten que los trabajadores no autorizados puedan penetrar en ellas. Se deberán tomar todas las medidas adecuadas para proteger a los trabajadores que estén

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autorizados a penetrar en las zonas de peligro. Estas zonas deberán estar señalizadas de modo claramente visible.

- Mantenimiento de la maquinaria y equipos:

• Colocar la máquina en terreno llano. • Bloquear las ruedas o las cadenas. • Apoyar en el terreno el equipo articulado. Si por causa de fuerza

mayor ha de mantenerse levantado, deberá inmovilizarse adecuadamente.

• Desconectar la batería para impedir un arranque súbito de la máquina. • No permanecer entre las ruedas, sobre las cadenas, bajo la cuchara o el

brazo. • No colocar nunca una pieza metálica encima de los bornes de la

batería. • No utilizar nunca un mechero o cerillas para iluminar el interior del

motor. • Disponer en buen estado de funcionamiento y conocer el manejo del

extintor. • Conservar la máquina en un estado de limpieza aceptable. • Mantenimiento de la maquinaria en el taller de la obra. • Antes de empezar las reparaciones, es conveniente limpiar la zona a

reparar. • No limpiar nunca las piezas con gasolina, salvo en local muy

ventilado. • No fumar. • Antes de empezar las reparaciones, quitarla llave de contacto,

bloquear la máquina y colocar letreros indicando que no se manipulen los mecanismos.

• Si son varios los mecánicos que deban trabajar en la misma máquina, sus trabajos deberán ser coordinados y conocidos entre ellos.

• Dejar enfriar el motor antes de retirar el tapón del radiador. • Bajar la presión del circuito hidráulico antes de quitar el tapón de

vaciado, así mismo cuando se realice el vaciado de aceite, comprobar que su temperatura no sea elevada.

• Si se tiene que dejar elevado el brazo del equipo, se procederá a su inmovilización mediante tacos, cuñas o cualquier otro sistema eficaz, antes de empezar el trabajo.

• Tomar las medidas de conducción forzada para realizar la evacuación de los gases del tubo de escape, directamente al exterior del local.

• Cuando deba trabajarse sobre elementos móviles o articulados del motor (p.e. tensión de las correas), éste estará parado.

• Antes de arrancar el motor, comprobar que no ha quedado ninguna herramienta, trapo o tapón encima del mismo.

• Utilizar guantes que permitan un buen tacto y calzado de seguridad con piso antideslizante.

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MANTENIMIENTO PREVENTIVO GENERAL Mantenimiento preventivo: El articulado y Anexos del R.D. 1215/97 de 18 de julio indica la

obligatoriedad por parte del empresario de adoptar las medidas preventivas necesarias para que los equipos de trabajo que se pongan a disposición de los trabajadores sean adecuados al trabajo que deba realizarse y convenientemente adaptados al mismo, de forma que garanticen la seguridad y salud de los trabajadores al utilizarlos.

Si esto no fuera posible, el empresario adoptará las medidas adecuadas para disminuir esos riesgos al mínimo.

Como mínimo, sólo deberán ser utilizados equipos que satisfagan las disposiciones legales o reglamentarias que les sean de aplicación y las condiciones generales previstas en el Anexo I.

Cuando el equipo requiera una utilización de manera o forma determinada, se adoptarán las medidas adecuadas que reserven el uso a los trabajadores especialmente designados para ellos.

El empresario adoptará las medidas necesarias para que mediante un mantenimiento adecuado, los equipos de trabajo se conserven durante todo el tiempo de utilización en condiciones tales que satisfagan lo exigido por ambas normas citadas.

Son obligatorias las comprobaciones previas al uso, las previas a la reutilización tras cada montaje, tras el mantenimiento o reparación, tras exposiciones a influencias susceptibles de producir deterioros y tras acontecimientos excepcionales.

Todos los equipos, de acuerdo con el artículo 41 de la Ley de Prevención de riesgos Laborales (Ley 31/95), estarán acompañados de instrucciones adecuadas de funcionamiento y condiciones para las cuales tal funcionamiento es seguro para los trabajadores.

Los artículos 18 y 19 de la citada Ley indican la información y formación adecuadas que los trabajadores deben recibir previamente a la utilización de tales equipos.

El constructor, justificará que todas las máquinas, herramientas y medios auxiliares, tienen su correspondiente certificación CE y que el mantenimiento preventivo, correctivo y la reposición de aquellos elementos que por deterioro o desgaste normal de uso, haga desaconsejare su utilización sea efectivo en todo momento.

Los elementos de señalización se mantendrán en buenas condiciones de visibilidad y en los casos que se considere necesario, se regarán las superficies de tránsito para eliminar los ambientes pulvígenos, y con ello la suciedad acumulada sobre tales elementos.

La instalación eléctrica provisional de obra se revisará periódicamente, por parte de un electricista, se comprobarán las protecciones diferenciales, magnetotérmicos, toma de tierra y los defectos de aislamiento.

En las máquinas eléctricas portátiles, el usuario revisará diariamente los cables de alimentación y conexiones; así como el correcto funcionamiento de sus protecciones.

Las instalaciones, máquinas y equipos, incluidas las de mano, deberán: 1) Estar bien proyectados y construidos teniendo en cuenta los principios

de la ergonomía.

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2) Mantenerse en buen estado de funcionamiento. 3) Utilizarse exclusivamente para los trabajos que hayan sido diseñados. 4) Ser manejados por trabajadores que hayan sido formados

adecuadamente. Las herramientas manuales serán revisadas diariamente por su usuario,

reparándose o sustituyéndose según proceda, cuando su estado denote un mal funcionamiento o represente un peligro para su usuario (mangos agrietados o astillados).

MANTENIMIENTO PREVENTIVO A CADA FASE DE OBRA Albañilería. Se asegurará que todos los elementos del encofrado están firmemente

sujetos antes de abandonar el puesto de trabajo. Se revisarán diariamente la estabilidad y buena colocación de los andamios,

así como el estado de los materiales que lo componen, antes de iniciar los trabajos. Se extremará esta precaución cuando los trabajos hayan estado

interrumpidos más de un día y/o alteraciones atmosféricas de lluvia o heladas. Antes de la puesta en marcha se comprobará siempre el estado de dios de la

sierra circular uy el correcto emplazamiento y articulación de sus protectores y resguardos.

Se revisará periódicamente el estado de los cables y ganchos utilizados para el transporte de cargas.

Apertura de pozos. La empresa contratista de la excavación, deberá demostrar que dispone de

un programa de homologación de proveedores, normalización de herramientas, máquinas herramientas y medios auxiliares, mantenimiento preventivo, correctivo y reposición de aquellos que por deterioro o desgaste normal de uso, haga desaconsejable su utilización en la doble vertiente de calidad y seguridad en el trabajo, durante esta excavación.

Los elementos de señalización se mantendrán en buenas condiciones de visibilidad y en los casos que se considere oportuno, se regarán las superficies de tránsito para eliminar los ambientes pulverulentos.

Efectuar al menos trimestralmente una revisión a fondo de los elementos de los aparatos de elevación, prestando especial atención a cables, frenos, contactos eléctricos y sistemas de mando.

Se revisarán diariamente las entibaciones antes de iniciar los trabajos. Se extremará esta precaución cuando los trabajos hayan estado

interrumpidos más de un día y/o alteraciones atmosféricas de lluvias o heladas. Al suspender los trabajos, no deben quedar elementos o cortes del terreno en

equilibrio inestable. En caso de imposibilidad material, de asegurar su estabilidad provisional, se aislarán mediante obstáculos físicos y se señalizará la zona susceptible de desplome. En cortes del terreno es una buena medida preventiva asegurar el mantenimiento de la humedad del propio terreno facilitando su cohesión con una cobertura provisional de plástico polietileno de galga 300.

Realizada la excavación y entibado de la misma, se efectuará una revisión general de las lesiones ocasionadas en las construcciones circundantes

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(edificaciones medianeras, sumideros, arquetas, pozos, colectores, servicios urbanos y líneas afectadas), restituyéndolas al estado previo al inicio del os trabajos.

Hormigonado de cimientos por vertido directo. En el caso de vibradores neumáticos, se controlará diariamente el estado de

las mangueras y tuberías vástagos y de aguja. Instalaciones eléctricas de Alta tensión. Medidas preventivas de esta fase de obra ya incluidas en el epígrafe de

medidas preventivas generales.

6.6.7.- Instalaciones generales de higiene.

Servicios higiénicos: a) Cuando los trabajadores tengan que llevar ropa especial de trabajo

deberán tener a su disposición vestuarios adecuados. Los vestuarios deberán ser de fácil acceso, tener las dimensiones suficientes y disponer de asientos e instalaciones que permitan a cada trabajador poner a secar, si fuera necesario, su ropa de trabajo. Cuando las circunstancias lo exijan (por ejemplo, sustancias peligrosas, humedad, suciedad), la ropa de trabajo deberá poder guardarse separada de la ropa de calle y de los efectos personales. Cuando los vestuarios no sean necesarios, en el sentido del párrafo primero de este apartado, cada trabajador deberá poder disponer de un espacio para colocar su ropa y sus objetos personales bajo llave.

b) Cuando el tipo de actividad o la salubridad lo requieran, se deberán poner a disposición de los trabajadores duchas apropiadas y en número suficientes. Las duchas deberán tener dimensiones suficientes para permitir que cualquier trabajador se asee sin obstáculos y en adecuadas condiciones de higiene. Las duchas deberán disponer de agua corriente, caliente y fría. Cuando, con arreglo al párrafo primero de este apartado, no sean necesarias duchas, deberán tener lavabos suficientes y apropiados con agua corriente, caliente si fuese necesario, cerca de los puestos de trabajo y de los vestuarios. Si las duchas o los lavabos y los vestuarios estuvieran separados, la comunicación entre uno y otros deberá ser fácil.

c) Los trabajadores deberán disponer en las proximidades de sus puestos de trabajo del os locales de descanso, de los vestuarios y de las duchas o lavabos, de locales especiales equipados con un número suficiente de retretes y de lavabos.

d) Los vestuarios, duchas, lavabos y retretes estarán separados para hombres y mujeres, o deberán preverse una utilización por separado de los mismos.

Locales de descanso o de alojamiento:

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a) Cuando lo exijan la seguridad o la salud de los trabajadores, en particular debido al tipo de actividad o el número de trabajadores, y por motivo de alejamiento de la obra, los trabajadores deberán poder disponer de locales de descanso y, en su caso, de locales de alojamiento de fácil acceso.

b) Los locales de descanso o de alojamiento deberán tener unas dimensiones suficientes y estar amueblados con un número de mesas y de asientos con respaldo acorde con le número de trabajadores.

c) Cuando no existan estos tipos de locales se deberá poner a disposición del personal otro tipo de instalaciones para que puedan ser utilizadas durante la irrupción del trabajo.

d) Cuando existan locales de alojamiento dichos, deberán disponer de servicios higiénicos en número suficiente, así como de una sala para comer y otra de esparcimiento. Dichos locales deberán estar equipados de camas, armarios, mesas y sillas con respaldo acordes al número de trabajadores, y se deberá tener en cuenta, en su caso, para su asignación, la presencia de trabajadores de ambos sexos.

e) En los locales de descanso o de alojamiento deberán tomarse medidas adecuadas de protección para los no fumadores contra las molestias debidas al humo del tabaco.

6.6.8.- Vigilancia de la Salud y Primeros Auxilios.

El artículo 14 del Anexo IV del R.D. 1627/97 de 24 de Octubre de 1997 por el que se establecen las condiciones mínimas de Seguridad y Salud en las obras de construcción, indica las características que debe reunir el lugar adecuado para la práctica de los primeros auxilios que habrán de instalarse en aquellas obras en las que por su tamaño o tipo de actividad así lo requieran.

6.6.9.- Directrices generales para la prevención de riesgos dorsolumbares.

En la aplicación de lo dispuesto en el Anexo del R.D. 487/97 se tendrán en cuenta, en su caso, los métodos o criterios a que se refiere el apartado 3 del artículo 5 del R.D. 39/97 de 17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de los Servicios de Prevención.

1.- Características de la a carga. La manipulación manual de una carga puede presentar un riesgo, en

particular dorsolumbar, en los casos siguientes: - Cuando la carga es demasiado pesada o demasiado grande. - Cuando es voluminosa o difícil de sujetar. - Cuando está en equilibrio inestable o su contenido corre el riesgo de

desplazarse. - Cuando está colocada de tal modo que debe sostenerse o manipularse a

distancia del tronco o con torsión o inclinación del mismo. - Cuando la carga, debido a su aspecto exterior o a su consistencia, pueda

ocasionar lesiones al trabajador, en particular en caso de golpe.

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2.- Esfuerzo físico necesario. Un esfuerzo físico puede entrañar un riesgo, en particular dorsolumbar, en

los casos siguientes: - Cuando es demasiado importante. - Cuando no puede realizarse más que por un movimiento de torsión o de

flexión del tronco. - Cuando puede acarrear un movimiento brusco de la carga. - Cuando se realiza mientras el cuerpo está en posición inestable. - Cuando se trate de alzar o descender la carga con necesidad de

modificar el agarre. 3.- Características del medio de trabajo. Las características del medio de trabajo pueden aumentar el riesgo, en particular dorsolumbar, en los casos siguientes: - Cuando el espacio libre, especialmente vertical, resulta insuficiente para

el ejercicio de la actividad de que se trate. - Cuando el suelo es irregular y, por tanto, puede dar lugar a tropiezos o

bien es resbaladizo para el calzado que lleve el trabajador. - Cuando la situación o el medio de trabajo no permite al trabajador la

manipulación manual de la carga a una altura segura y en una postura correcta.

- Cuando el suelo o el plano de trabajo presentan desniveles que implican la manipulación de la carga en niveles diferentes.

- Cuando el suelo o el punto de apoyo son inestables. - Cuando la temperatura, humedad o circulación del aire son inadecuadas. - Cuando la iluminación no sea adecuada. - Cuando exista exposición a vibraciones.

4.- Exigencias de la actividad. La actividad puede entrañar riesgo, en particular dorsolumbar, cuando

implique una o varias de las exigencias siguientes: - Esfuerzos físicos demasiado frecuentes o prolongados en los que

intervenga en particular la columna vertebral. - Periodo insuficiente de reposo fisiológico o de recuperación. - Distancias demasiado grandes de elevación, descenso o transporte. - Ritmo impuesto por un proceso que el trabajador no pueda modular.

5.- Factores individuales de riesgo. - La falta de aptitud física para realizar las tareas en cuestión. - La inadecuación de las ropas, el calzado u otros efectos personales que

lleve el trabajador. - La insuficiencia o inadaptación de los conocimientos o de la formación. - La existencia previa de patología dorsolumbar.

Estudio básico de Seguridad y Salud.

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6.7.- LEGISLACIÓN AFECTADA.

6.7.1.- Legislación, normativas y convenios de aplicación al presente estudio.

- LEGISLACIÓN:

• LEY DE PREVENCIÓN DE RIESGOS LABORALES (LEY 31/95 DE 8/11/95).

• REGLAMENTO DE LOS SERVICIOS DE PREVENCIÓN (R.D. 39/97 DE 7/1/97).

• ORDEN DE DESARROLLO DEL R.S.P. (27 /6/97). • DISPOSICIONES MÍNIMAS EN MATERIA DE SEÑALIZACIÓN

DE SEGURIDAD Y SALUD EN EL TRABAJO (R.D. 485/97 DE 14/4/97).

• DISPOSICIONES MÍNIMAS DE SEGURIDAD Y SALUD EN LOS LUGARES DE TRABAJO (R.D. 486/97 DE 14/4/97).

• DISPOSICIONES MÍNIMAS DE SEGURIDAD Y SALUD RELATIVAS A LA MANIPULACIÓN DE CARGAS QUE ENTRAÑEN RIESGOS, EN PARTICULAR DORSOLUMBARES, PARA LOS TRABAJADORES (R.D. 487/97 DE 14/4/97).

• PROTECCIÓN DE LOS TRABAJADORES CONTRA LOS RIESGOS RELACIONADOS CON LA EXPOSICIÓN A AGENTES BIOLÓGICOS DURANTE EL TRABAJO (R.D. 664/97 DE 12/5/97).

• EXPOSICIÓN A AGENTES CANCERÍGENOS DURANTE EL TRABAJO (R.D. 665/97 DE 12/5/97).

• DISPOSICIONES MÍNIMAS DE SEGURIDAD Y SALUD RELATIVAS A LA UTILIZACIÓN POR LOS TRABAJADORES DE EQUIPOS DE PROTECCIÓN INDIDUAL (R.D. 773/97 DE 30/5/97).

• DISPOSICIONES MÍNIMAS DE SEGURIDAD Y SALUD PARA LA UTILIZACIÓN POR LOS TRABAJADORES DE LOS EQUIPOS DE TRABAJO (R.D. 1215/97 DE 18/7/97).

• DISPOSICIONES MÍNIMAS DE SEGURIDAD Y SALUD EN LAS OBRAS DE CONSTRUCCIÓN (R.D. 1627/97 DE 24/10/97).

• ODENANZA LABORAL DE LA CONSTRUCCIÓN VIDRIO Y CERÁMICA (O.M. DE 28/8/70).

• ORDENANZA GENERAL DE HIGIENE Y SEGURIDAD EN EL TRABAJO (O.M. DE 9/3/71). Exclusivamente su Capítulo VI, y art. 24 y 75 del Capítulo VII.

• REGLAMENTO GENERAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO (O.M. DE 31/1/40). Exclusivamente su Capítulo VII.

• REGLAMENTO ELECTROTÉCNICO PARA BAJA TENSIÓN (R.D. 842/02 DE 2/8/02).

• R.D. 1316/89 SOBRE EL RUIDO. • R.D. 53/92 SOBRE RADIACIONES IONIZANTES.

Estudio básico de Seguridad y Salud.

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- NORMATIVAS: Norma básica de la edificación:

• Norma NTE ISA/1973 Alcantarillado. ISB/1973 Basuras. ISH/1974 Humos y gases. ISS/1974 Saneamiento.

• Norma UNE 81 707 85. Escaleras portátiles de aluminio simples y de extensión.

• Norma UNE 81 002 85. Protectores auditivos. Tipos y definiciones. • Norma UNE 81 101 85. Equipos de protección personal de las vías

respiratorias. Definición y clasificación. • Norma UNE 81 208 77. Filtros mecánicos. Clasificación.

Características y requisitos. • Norma UNE 81 250 80. Guantes de protección. Definiciones y

clasificación. • Norma UNE 81 304 83. Calzado de seguridad. Ensayos de

resistencia a la perforación de la suela. • Norma UNE 81 353 80. Cinturones de seguridad. Clase A: cinturón

de sujeción. Características y ensayos. • Norma UNE 81 650 80. Redes de seguridad. Características y

ensayos. - CONVENIOS: Convenios de la OIT ratificados por España:

• Convenio nº 62 de la OIT de 23/6/37 relativo a prescripciones de seguridad en la industria de la edificación. Ratificado por Instrumento de 12/6/58 (BOE de 20/8/59).

• Convenio nº 167 de la OIT de 20/6/88 sobre la seguridad y salud en la industria de la construcción.

• Convenio nº 119 de la OIT de 25/6/63 sobre protección de maquinaria. Ratificado por Instrucción de 26/11/71 (BOE de 30/11/72).

• Convenio nº 155 de la OIT de 22/6/81 sobre seguridad y salud de los trabajadores y medio ambiente de trabajo. Ratificado por Instrumento publicado en el BOE de 11/11/85.

• Convenio nº 127 de la OIT de 29/6/67 sobre peso máximo de carga transportada por un trabajador (BOE de 15/10/70).

Tarragona, 29 de Marzo de 2004

El Ingeniero Técnico: MIGUEL A. FERNANDEZ PEREZ