psol: um partido para a revolução...
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PSOL: Um partido para a Revolução Brasileira T E S E D O C O L E T I V O P R I M E I R O D E M A I O P A R A O 4 º C O N G R E S S O N A C I O N A L D O P A R T I D O
S O C I A L I S M O E L I B E R D A D E
Internacional
1. Vivenciamos há anos os desdobramentos da crise do capital. Os trilhões de dólares
injetados para salvamento das grandes instituições financeiras desde 2008
comprometeram os orçamentos públicos com a socialização dos prejuízos da banca.
Os efeitos recessivos se fizeram sentir de forma desigual pelo mundo, a depender da
forma de inserção de cada país no mercado global. O mundo pós-crise explicita o
caráter regressivo do capitalismo atual.
2. Caíram por terra as esperanças “keynesianas” de que seria o fim do neoliberalismo e
a retomada de um Estado de bem-estar social. O Estado continua máximo para salvar
grandes bancos e empresas e mínimo para garantir direitos, empregos e salários. No
fundo, as saídas para a crise se dão em uma correlação de forças muito desfavorável
ao trabalho e diferente da existente após 1929, em que havia a URSS. O futuro
aponta para o recrudescimento das tendências antissociais e antidemocráticas.
Desemprego e pobreza, expropriação da terra e dos direitos conquistados, devastação
e desequilíbrios ambientais, privatização do patrimônio público, luta encarniçada
pelo controle dos recursos naturais, dos mercados e do controle do progresso técnico,
inclusive com mais tensões militares e guerras, serão os resultados dessa tendência.
3. Os EUA sofrem os efeitos da crise não apenas no fraco crescimento de sua economia,
mas na aceleração da concentração da renda, degradação dos serviços públicos e
aumento da repressão aos imigrantes ilegais. Não à toa o grande Capital paralisou a
administração Obama e se espalharam pelo país (e no mundo) as manifestações
“Occupy” por democracia e contra as extremas riqueza e pobreza.
4. Mas é na Europa onde as metástases da crise mais se assentaram, criando descontrole
do déficit público, políticas fiscais ultrarrestritivas e retirada de direitos. A
estagnação econômica agravou o desemprego com a fuga de grandes grupos
industriais, piorando a inserção da juventude no mercado de trabalho. Com o
acirramento das contradições, a luta de classes ganha dinamismo nas manifestações
da juventude à rasca (Portugal), indignada e desempregada, das mareas blancas
(Espanha) de profissionais e usuários dos serviços de saúde, das ocupações dos
espaços públicos e das greves gerais que ocorrem especialmente nos países mais
afetados pela crise, como a Grécia.
5. Também na Europa, o desencanto com a social-democracia, a autocrítica de
organizações tradicionais comunistas e socialistas e a revolta com a ordem fazem
despontar novas experiências de reorganização da esquerda. A pluralidade aparece
como caminho da unidade da esquerda em partidos socialistas como o Syriza
(Grécia), Izquierda Unida (Espanha), Bloco de Esquerda (Portugal) e mesmo a frente
eleitoral agrupada em torno de Mélenchon (França). Como contraponto, a tendência à
direita já descamba para afinidade com o nazismo, como o Aurora Dourada (Grécia).
O aperto contra os imigrantes e contra os direitos sociais marca o fracasso da
experiência do “capitalismo humanizado”, assim como do sonho da integração
europeia via União Europeia (UE).
6. Recentemente, um país entre o mundo europeu e islâmico enfrenta sua própria
convulsão. A Turquia, tida como democracia sólida de acordo com os critérios
ocidentais, vive sob um regime islâmico tensionado por setores mais conservadores.
A reação contra a construção de um shopping em um parque público e a violenta
ação policial vieram escancarar a ligação do líder Erdogan com negociatas e provocar
protestos disseminados pelo país, com consequente endurecimento do regime. A
resistência popular se mostrou tenaz, e, mesmo após a suspensão da construção do
shopping, os protestos continuaram.
7. Como desdobramento da piora das condições de vida no mundo árabe pós-crise, o
conjunto de lutas massivas a partir de 2010 foi capaz de derrubar governos despóticos
apoiados pelo imperialismo (Tunísia e Egito) ou com histórico de relações tensas
(Líbia e Síria) e de fazer tremer as bases de monarquias pró-EUA (como o Bahrein).
No entanto, o processo político apresenta impasses de naturezas diversas. No Egito, a
queda de Morsi, da Fraternidade Muçulmana, após massivos protestos e sequestro
dos militares, atesta a instabilidade presente no país. Na Síria e na Líbia, grupos
armados pelo imperialismo buscam derrubar regimes que opunham alguns
empecilhos à ação livre do chamado ocidente. Os movimentos da chamada primavera
árabe não foram capazes de se mostrar como alternativas políticas viáveis de
confrontação com o imperialismo, de autodeterminação dos povos e de emancipação
dos trabalhadores.
8. Na América Latina, a partir de 2010, a luta pela sobrevivência da emancipação dos
povos encontra-se sob risco, a despeito das possibilidades abertas de elevar o patamar
da luta antiimperialista e anticapitalista no continente, no começo da década de 2000
com a chamada onda vermelha. De um lado, a vertente “dura” dos governos
alinhados ao imperialismo avança para além de seus bastiões. As vitórias no Chile e o
golpe no Paraguai consolidam posições próximas às da Colômbia, que tem tido êxito
em neutralizar a ação das FARC e garantir a solidez do apoio aos EUA. De outro
lado, a vertente “suave” representada pelo Brasil tem, em plano regional, papel
semelhante ao governo petista no plano interno: esconder com uma fachada
progressista retrocessos em diversos aspectos. Neste sentido, a aproximação do
Brasil, pouco mais que simbólica, aos países portadores de projetos políticos
identificados com a revolução, mal consegue ocultar o papel tenebroso das forças
armadas no Haiti ou a política externa que acentua a especialização regressiva das
economias nacionais fortalecendo os setores primário-exportadores.
9. Por fim, nos países que ocupam a vanguarda da revolução latinoamericana – Cuba,
Venezuela, Equador e Bolívia – os desafios se acumulam em um momento de
impasses. Na Bolívia, a burguesia não desiste de estimular locautes, ao mesmo tempo
que organizações operárias, camponesas e indígenas elevam a temperatura de sua
atividade. Na Venezuela, a morte de Hugo Chávez e a eleição apertada de Nicolás
Maduro mostram que o processo da revolução bolivariana vive um momento
decisivo. A primeira eleição sem Chávez revelou a ofensiva de uma direita
conservadora sedenta para voltar ao poder e fazer retroceder as conquistas. O
processo também deixou claras as debilidades da esquerda, que se mostrou muito
mais dependente da sua principal liderança.
Nacional
Atenção, precisa ter olhos firmes
Pra este sol, para esta escuridão
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
http://youtu.be/emc1Oaop_z8
10. O Congresso do PSOL se dá em um momento de transição de um Brasil que por 10
anos pareceu ter uma democracia consolidada, pujança econômica e conquistas
sociais para um país marcado por intensas mobilizações populares. Na medida em
que se reduziu nos últimos anos a margem econômica e política do governo a crise
social empurrou o povo para a revolta e daí para a rebelião. Aconteceu. Em
proporções históricas, acima dos mais otimistas sonhos militantes. A correta análise
dos acontecimentos levará a uma linha política justa, para que o partido avance junto
com a juventude e o povo brasileiro rumo a maiores conquistas, consciência e
organização.
11. A história do capitalismo dependente brasileiro é a história de como a burguesia
brasileira e o imperialismo conseguiram orquestrar diferentes maneiras de conciliar
seus lucros, baseados na superexploração do trabalho e dos recursos naturais, com
extrema concentração de renda e absoluto monopólio da riqueza, em especial da terra
rural e urbana.
12. A partir de 2003, o petismo administrou a “herança maldita” com “ventos favoráveis”
que sopraram de fora e pôde, assim, honrar os compromissos com o grande capital.
Respeitou o regime de metas de inflação, o pagamento da dívida – mediante ajuste
fiscal permanente e altos juros – sem comprometer a liberdade para a especulação. O
ciclo econômico puxado pelo dueto EUA-China ajudou a injetar bilhões de dólares
em investimentos e multiplicar as exportações, principalmente nos produtos
primários e commodities industriais, e foi decisivo para estabilizar conjunturalmente
as contas externas e ganhar folga nas contas públicas.
13. Este cenário permitiu ao governo conciliar os interesses de toda a burguesia – setor
financeiro, agronegócio, exportadoras, educação particular, planos de saúde,
empreiteiras – inclusive patrocinando a internacionalização e a fusão de grandes
empresas via BNDES e Fundos de Pensão. Ao mesmo tempo, aliado à inegável
habilidade política de Lula e do PT em arquitetar e implementar um arranjo político
estável, o mercado interno manteve-se aquecido, criando a sensação de melhora. Isso
foi possível, principalmente, por conta de três elementos observados no período: a)
aumento do salário mínimo – ainda em baixo nível histórico e que, pela lei, crescerá
pouco acima do PIB; b) as políticas de transferência de renda, dentre elas a
previdência e o bolsa-família (necessária mas incapaz de emancipar os trabalhadores
miseráveis de sua condição); c) ampliação do crédito, verdadeira catapulta do
consumo. Essa foi a base do “novo Brasil potência”, “emergente” e membro dos
“BRICs”.
14. Transitando do neoliberalismo duro ao “suave”, o petismo alimentou um misto de
ilusões de mudanças, de contentamento com o “menos pior” e crescente indiferença
dos trabalhadores para com a política. O processo contou com a ajuda de uma
verdadeira tropa de choque na liderança de importantes movimentos sociais, que em
pouco tempo mudaram do discurso do “governo em disputa” para a pura propaganda
e comemoração acrítica de cada avanço milimétrico. Os partidos da base como PT e
PCdoB, as direções da CUT, UNE, MST, CTB e outros sucumbiram e se
conformaram, quase sufocados, dentro dos limites de contestação impostos pelo
governo.
15. Seguindo os passos do antecessor, o Governo Dilma privilegia os grandes
empreendimentos ao atendimento das reivindicações e necessidades do povo
brasileiro. O maior exemplo são os grandes gastos com a Copa do Mundo – tanto
para a construção de estádios quanto para a adequação das cidades-sedes. É a clara
aplicação da política do pão e circo. Sem falar na aplicação da chamada “Lei da
Copa”, que, na prática, entrega a administração do país para a FIFA durante o
período dos jogos. O maior absurdo, no entanto, é a violência com que a população
tem sido tratada, despejada e desassistida. Sem sequer conseguir arcar com os preços
dos ingressos, o povo já demonstrou seu descontentamento durante a Copa das
Confederações e promete reaquecer o país no megaevento de 2014.
16. O estado de São Paulo está sob o comando do mesmo grupo político há quase 30
anos, hoje organizados no PSDB. Alckmin aprofunda a restrição de financiamento
para as áreas sociais, enxuga os salários e precariza o trabalho do funcionalismo, em
especial no caso dos professores da rede. Aumenta a ofensiva de criminalização da
pobreza, a exemplo da tragédia de Pinheirinho e das verdadeiras chacinas na
Cracolândia, acentua a privatização das rodovias, dos transportes, dos direitos em
geral, como por meio do avanço das Organizações Sociais (OS) na área da saúde. A
aproximação com as políticas protagonizadas pelos petistas em nível federal não é
um mero recurso de oratória: a indicação de Guilherme Afif (PSD), histórico
conservador e vice-governador paulista, para compôr o Ministério da Pequena
Empresa de Dilma é sintomática nesse sentido.
17. No entanto, a mudança veio em junho deste ano. As revoltas insurgiram no momento
em que a crise internacional agrava a crise no Brasil. Foram dois anos de baixo
crescimento, alta da inflação, queda do saldo comercial e piora das contas externas e
públicas. Só que não se trata de crise apenas conjuntural, mas estrutural. O país tem
se reposicionado rapidamente na divisão internacional do trabalho, ficando mais
vulnerável aos ciclos internacionais, refém das transnacionais e dos especuladores
que aqui buscam juros atraentes. Com desindustrialização e reprimarização
aceleradas, é reduzida a capacidade de o Estado estimular a economia sem mexer nos
pilares da política econômica: superávit primário para pagamento de juros e geração
de negócios para o grande capital. Mesmo que entregue alguns anéis, o Estado
manterá os dedos resistindo às lutas por mais direitos e a crise social tenderá a se
agravar. É o fim da ilusão neodesenvolvimentista.
18. Quando o país não pode mais entregar crescimento, consumo e euforia, qualquer
injustiça pode ser a gota d’água – foram os aumentos das passagens. As
manifestações abriram um novo período para o Brasil por três feitos: arrombaram a
porta e garantiram um novo e amplo espaço democrático para manifestação;
apontaram o caminho da luta como meio de conquistas; e encerraram o período
histórico em que as lutas de massas no Brasil foram impulsionadas, ou controladas,
pelo PT e suas raízes no movimento popular. Também mostraram que há uma
fortaleza entre as reivindicações e as conquistas – mesmo quando o governo é petista.
O caso de São Paulo é emblemático, em que Haddad (PT) e Alckmin (PSDB) foram
juntos dizer que a redução das passagens implicariam em cortes de outros gastos
sociais. Se o governo petista não está ainda ameaçado de derrota nas eleições, o PT já
foi enterrado como alternativa histórica dos trabalhadores e das lutas sociais.
19. Fruto dos dez anos de hegemonia lulista, uma juventude protesta sem entender muito
a raiz dos problemas, sem educação política e, consequentemente, sem clara estrutura
de organização. Uma nova geração inteira, que se relacionou com a política apenas
como expectadora de escândalos e votante num grande mercado eleitoral. Esta
geração é a cara do PSOL e do futuro. Junto com eles teremos a chance de tomar a
História em nossas mãos para resolver os problemas históricos do país sem tempo de
temer a morte. As bandeiras deste movimento não fugirão das necessidades
fundamentais do povo:
� educação, saúde, transporte e moradia de qualidade;
� trabalho, emprego e salário condizentes com uma vida digna;
� reforma agrária para gerar empregos, alimentos de qualidade e preservar o meio
ambiente;
� direitos humanos, igualdade, respeito às diferenças e às populações historicamente
oprimidas;
� soberania nacional e fim do colonialismo cultural.
20. Nos caberá ainda entender e explicar a origem dos problemas e como eles só podem
ser plenamente resolvidos de conjunto e para além da ordem política, social e
econômica. A nós cabe lutar por cada uma das muitas tarefas democráticas e
nacionais que estão por serem cumpridas em nome de uma nação livre do jugo do
capital, ou seja, para levarmos até o fim a revolução brasileira.
PSOL para dar vazão às lutas sociais: um partido contra a ordem
21. Ao longo do século XX, os partidos representaram um salto organizativo e político
da esquerda. No seio do jovem sistema republicano brasileiro, os partidos de
esquerda lutaram, até às portas do novo século, pelo direito de existirem formal e
publicamente e adentraram o século XXI assistindo ao PT – a mais ampla articulação
política da classe trabalhadora brasileira – assumir o comando da máquina estatal. O
governo petista deixou claro que o desafio dos revolucionários não seria apenas o de
não se deixar aniquilar, mas também o de não se deixar cooptar na busca por vitórias
reais para o povo.
22. O PSOL é fruto da resistência das organizações da classe trabalhadora contra este
cenário de cooptação dos ideais de mudança radical da sociedade. Mesmo assim,
nosso formato de organização é mais adequado ao século XX do que às formas atuais
de comunicação e interação praticadas pela população. É certo que um partido que só
requisita a participação de seus militantes uma vez a cada dois anos nas plenárias pré-
congressuais não tende a ser o principal meio de expressão e debate destes lutadores.
O PSOL precisa ser um partido horizontal, que faz uso intensivo da interatividade da
internet na sua comunicação e tomada de decisões. O partido deve articular núcleos
de intervenção prática da militância capazes de se posicionarem rapidamente frente a
qualquer polêmica, mantendo o partido em constante discussão política, organização
e ação.
23. No entanto, como mostra a proposta da Rede de Marina Silva, formato não é o
suficiente. A cara de um partido é a sua política. Por isso, o PSOL precisa abandonar
todas as vacilações frente ao petismo e se posicionar como um partido contra a
ordem, fomentador e fruto das lutas sociais. As manifestações atuais da juventude e
dos indignados, a partir deste junho, mostram que estas lutas já se livraram dos
limites do protocolo democrático e popular petista.
24. O centro do partido não pode ser a ocupação da institucionalidade e dos espaços de
representação. O caso de Macapá mostra como a vitória eleitoral do PSOL, obtida às
custas de um afrouxamento programático e das alianças partidárias, contribuiu para a
incapacidade da Prefeitura de dar o exemplo de enfrentamento e lutar pela
implantação do passe-livre para a juventude. Em São Paulo, a direção estadual do
PSOL esteve fechada para a juventude e para a construção unitária para além das
correntes e ainda se manteve vacilante com relação à prefeitura Haddad. Não por
acaso, nossos mandatos de vereadores pelo estado “sumiram” no período das
mobilizações. A hesitação só contribui para confundir o PSOL com partidos da
ordem, constrangendo e desorganizando a militância em nível nacional. Mais do que
nunca, é hora de radicalizar na definição do perfil político do PSOL:
� abolir as “exceções” que buscam permitir alianças com partidos da ordem;
� convidar ao desligamento ou expulsar os membros do partido que estão em cargos de
confiança nos governos da ordem;
� definir ainda em 2013 nossa candidatura à presidência e agilizar as definições
estaduais, com base em um perfil aliado às lutas sociais. Uma longa disputa interna
em 2014 é o pior cenário para a ampliação do saldo político e eleitoral do partido nas
eleições;
� proibir o financiamento advindo da burguesia e a contratação de cabos eleitorais,
prezando pela campanha militante;
� em 2014, eliminar as vacilação de “voto crítico contra o mal maior”. Este tipo de
posicionamento nos compromete com a defesa da ordem.
25. Neste quarto congresso nacional, o PSOL precisa acabar de uma vez por todas o seu
namoro com o petismo, assumindo sua responsabilidade na construção de um bloco
antigovernista e combativo na sociedade. É fundamental que as diversas correntes do
PSOL lutem pela construção de agendas políticas que unifiquem o partido. Por isso,
apresentamos o nome do companheiro Raul Marcelo para presidente do PSOL-SP,
reconhecido pela ousadia e rebeldia da juventude e pela relação incansável com as
lutas sociais por todo o estado. Assim daremos o exemplo de como a unidade
partidária dos lutadores pode ampliar a força e as consequências de nossas lutas. No
centro de nossa agenda política devem estar:
� a denúncia da Copa do Mundo 2014, troféu da desigualdade e da subserviência do
Brasil frente aos desmandos do imperialismo personificado na FIFA;
� a construção e ampliação da unidade política do partido nos campos sindical,
estudantil e popular, materializadas através de campanhas que denunciem o desmonte
e privatização dos serviços públicos, a destruição do meio-ambiente, o modelo de
cidades-negócio que nos nega direitos, as mais diversas formas de opressão e tantas
outras mazelas que sufocam os trabalhadores.
Movimento sindical: para organizar uma nova geração
26. As mobilizações populares, ao demarcarem o fechamento do processo de capitulação
do PT em sua relação com as lutas sociais, criam uma encruzilhada para o
movimento sindical. A superação sindical do programa político rechaçado nas ruas
envolve profunda mudança na concepção e atuação dos sindicatos. O exercício de
pensar para além do corporativismo, há muito esquecido pelas lideranças petistas, é o
desafio deste primeiro momento.
27. O sindicalismo ainda é fragmentado, burocratizado e corporativo. Em consequência
de sua proximidade com a exploração do trabalho, mesmo os menores sindicatos têm,
relativamente, mais recursos que os partidos de esquerda. Neste terreno, a força da
política se confunde com cifras, dificultando a autocrítica das direções e inovações
políticas ou organizativas – dada a insegurança que isto implica para a manutenção
do controle dos aparelhos. Dentro deste contexto, o cenário sindical brasileiro é
hegemonicamente domesticado pela estratégia petista, mostrando vacilações
inclusive dos sindicatos sob controle da esquerda. Não é raro, nem nos sindicatos
dirigidos por militantes do PSOL, as atuações corporativas, o distanciamento para
com a realidade do trabalhador, as disputas internas postas acima do interesse das
bases. Assim como o PT não é mais o porta-voz do povo, os sindicatos (petistas) não
são mais os porta-vozes das demandas trabalhistas. Estão mais preocupados com sua
inserção na institucionalidade do que com a subversão de um tipo de
institucionalidade que não favorece o autorreconhecimento dos trabalhadores.
28. Vencer nesta encruzilhada é superar o sindicalismo marcado pelo corporativismo. A
construção de um novo momento não depende somente de uma ou outra organização
e não ocorrerá da noite para o dia. A construção de uma nova central sindical que
unifique e defenda a autonomia dos trabalhadores, dando força aos enfrentamentos da
juventude e dos movimentos populares, é o rumo que devemos perseguir.
29. A urgente construção de uma agenda política que unifique os sindicatos parceiros da
rebelião popular não precisa começar do zero. É hora de retomar as bandeiras
esquecidas pelo sindicalismo petista:
� salário mínimo do DIEESE, seguridade social pública e redução da jornada de
trabalho;
� denunciar os mecanismos políticos/econômicos/jurídicos de controle dos sindicatos:
unicidade sindical, impostos sindical, fundos de pensão e poder normativo da justiça
do trabalho;
� denunciar as privatizações, terceirizações e toda forma de desvalorização do serviço
público, fortalecendo o controle social na gestão dos serviços;
� denunciar os arrochos salariais e econômicos que constituem a primeira e mais
dolorida consequência da falta de margem de manobra do capitalismo dependente
frente às demandas populares;
� lançar toda estrutura dos sindicatos na defesa, promoção e unificação das lutas
populares, articulando, inclusive, uma produção cultural que dê voz às lutas do povo
sem passar pelo crivo do mercado ou das leis de fomento tuteladas pela ideologia
dominante.
30. Neste processo, o PSOL deve se posicionar claramente, impulsionando um bloco
antigovernista na opinião pública sem deixar ocorrer qualquer confusão da nossa
demarcação com relação ao sindicalismo controlado pela hegemonia lulista. Por tudo
que acreditou e promoveu, o bloco “democrático e popular” está condenado à
subserviência imperialista antipopular e antinacional que, neste período, o povo
rejeita em alto e bom som pelas ruas do Brasil.
O partido da juventude indignada
31. Por todo o mundo, assim como no Brasil, a partir dos protestos de junho, os filhos do
neoliberalismo acumulam frustrações quanto às suas perspectivas de futuro. O
bombardeio ideológico sobre o “fim da história” e o individualismo mostraram-se
incapazes de conter as dores do desmonte dos serviços públicos, da regressão dos
direitos sociais, da submissão cultural e política ao imperialismo, das opressões de
gênero, orientação sexual e etnia. Ao se libertar da moral petista, o movimento
estudantil brasileiro abre possibilidades de vivenciar uma conjuntura de
mobilizações, como demonstrado pelas greves da educação federal em 2012, pela
Marcha das Vadias, pelas lutas contra o aumento da passagem de ônibus, o Fora
Feliciano, e muitas outras.
32. Por não vivenciarem os processos de luta do século XX, quando a esquerda obteve
vitórias, estes jovens não têm referência no PT como instrumento de luta ou de
construção do socialismo. Diferenciar claramente o PSOL do PT é, portanto,
fundamental não apenas para a reafirmação de nosso programa, mas também para o
diálogo e aproximação com a juventude. Com ousadia e indignação, este setor tem se
colocado em luta e demonstrado grande disposição de questionar os valores e
estruturas da sociedade atual, abrindo terreno para a construção de um projeto
alternativo. A Oposição de Esquerda da UNE, protagonizada pela Juventude do
PSOL, tem crescido a cada congresso da entidade com base na postura firme de
crítica e enfrentamento ao governo federal, representado na atuação dos grupos
ligados ao PT e ao PCdoB no movimento estudantil.
33. O PSOL tem a responsabilidade histórica de não repetir erros cometidos pelo PT, de
retomar a esperança na transformação social, de abrir os olhos dos jovens para essa
possibilidade e para a necessidade de romper com o individualismo, com a
despolitização, com a apatia e fortalecer a organização coletiva. O PSOL cometeu
equívocos como a ampliação do arco de alianças no Amapá e no Pará, que contribui
para desencantar os jovens que simpatizam com as lutas tocadas pelo PSOL.
Precisamos construir novos exemplos e referências para a juventude, que se
diferenciem frontalmente do processo de adequação à ordem pelo qual passou o PT e
grande parte dos movimentos sociais. A campanha de Marcelo Freixo para a
prefeitura do Rio de Janeiro foi ótimo exemplo nesse sentido, retomando para
milhares de jovens a perspectiva de que “nada é impossível de mudar” e de que está
nas mãos deles a construção de uma mudança radical. O PSOL, enquanto um
instrumento de combate à ordem e à “velha política”, deve se colocar como o
principal representante da indignação e ousadia da juventude.
É preciso ousadia e firmeza para defender os oprimidos!
34. As mulheres sempre foram protagonistas das polêmicas do PSOL. A pressão por
ceder aos descaminhos petistas recai sobre as pautas feministas de forma intensa, o
que fica claro com a ampliação do arco de alianças junto a setores reconhecidamente
contrários à bandeira pela legalização do aborto (caso Rose Bassuma), ou pelo perfil
de muitas candidaturas que, em prol de garantir “viabilidade eleitoral”,
secundarizaram ou posicionaram-se contrárias às pautas feministas históricas. Apesar
de machista e conservadora, a burguesia brasileira não conseguiu barrar avanços nas
pautas feministas, como a legalização do aborto em casos como anencefalia, risco de
vida da mãe ou estupro, a regulamentação dos direitos trabalhistas das empregadas
domésticas e os avanços conseguidos nas leis de combate à violência contra a
mulher. Mas ainda há muito a ser conquistado pelas (e para as) mulheres. O PSOL,
mais do que nunca, deve ser ponta de lança nestas lutas e mostrar firmeza e
radicalidade em nossas posições.
35. Nosso deputado federal Jean Wyllys tem sido a comprovação, com muito mérito,
dessa tese. Contrapondo-se à ofensiva conservadora e homofóbica, representada pelo
Pastor Marco Feliciano, Bolsonaro e outros, Jean se tornou uma referência na defesa
das bandeiras da população LGBTT, e foi reconhecido como o melhor deputado do
ano. Apesar da resistência da bancada evangélica, que tem levado milhares de fiéis às
ruas para legitimar posições intolerantes e retrógradas, a recente aprovação do
casamento igualitário e a retirada do projeto de lei da “cura gay” foram fruto da
grande pressão social contra a homofobia, impulsionada pelo PSOL. Esta é a cara que
o PSOL deve ter, a da luta árdua contra toda forma de opressão e a da defesa
intransigente das mulheres, gays, lésbicas, travestis, bissexuais, transsexuais, negras,
negros, indígenas, e imigrantes.
36. Outro exemplo de defesa radical das bandeiras da esquerda foi a postura incansável
do deputado Marcelo Freixo quando da invasão da Aldeia Maracanã. Os índios
brasileiros têm sofrido com a brutal ofensiva sobre seus direitos, suas terras, sua
cultura, com muita repressão e violência. O PSOL, por sua independência frente aos
interesses dominantes, é o único que pode se colocar firmemente em defesa dos
indígenas.
37. Com relação à questão das negras e dos negros, o debate sobre cotas raciais e sociais
nas universidades contraditoriamente veio junto com avanço do genocídio da
população negra nos morros e favelas, especialmente nos lugares de construção de
obras para a Copa. Além disso, a proposta de redução da maioridade penal coloca
como culpados justamente as maiores vítimas da violência e dos assassinatos no
nosso país: os jovens negros. É também o PSOL que tem se posicionado
publicamente contrário à realização dos grandes jogos no Brasil, contra a redução da
maioridade penal e em favor das cotas raciais. Devemos levar esse perfil à frente,
travando o combate contra o racismo.
38. Embora ainda hegemonize o movimento de mulheres, o movimento LGBTT e o
movimento negro, o PT abandonou a luta contra as opressões, sucumbindo à
assinatura do Acordo Brasil-Vaticano ainda durante o governo Lula e, já no governo
Dilma, na construção da Carta ao Povo de Deus, no veto aos kits anti-homofobia das
escolas públicas, no impedimento de uma campanha preventiva contra as DSTs entre
as prostitutas, na conivência com a permanência de Feliciano na presidência da
Comissão de Direitos Humanos, no avanço da discussão do Estatuto do Nascituro, no
avanço do agronegócio e da Usina de Belo Monte sobre as terras indígenas, no
genocídio e despejo do povo negro em nome da Copa do Mundo. A superação do
petismo passa por não considerar o movimento negro, o movimento LGBTT, o
movimento feminista e a luta em defesa dos direitos indígenas e das comunidades
quilombolas como ‘caixinhas’ fragmentadas, e que, portanto, não devem estar
descoladas do recorte classista da luta partidária.
Assinam essa tese:
1 RAUL MARCELO DE SOUZA SOROCABA Diretório Nacional PSOL
2 MARIANA CONTI TAKAHASHI CAMPINAS Secretaria Geral PSOL Campinas
3 PAULO ROBERTO SPINA SÃO PAULO
4 PLINIO SOARES DE ARRUDA SAMPAIO JUNIOR SÃO PAULO
5 PAULO EDUARDO DE LIMA GOUVEIA CAMPINAS Diretório Nacional PSOL
6 FERNANDA LISBOA PEREIRA CAMPINAS
7 ALEX DE OLIVEIRA DUTRA FRANCA
8 EDSON FERNANDES LENÇÓIS PAULISTA
9 VITOR JOSE SANTOS DE OLIVEIRA ITAPETININGA
10 FERNANDA SCHLIC GARCIA SOROCABA
11 ADALBERTO CARLOS DE FREITAS CAMPINAS
12 ADILSON RODRIGUES SANTOS SANTOS
13 ADRIANO MARTINS COELHO LENÇÓIS PAULISTA
14 AFONSO HENRIQUE MARTIN DOS SANTOS SOROCABA
15 AGENOR ALVES RAMALHO ARARAQUARA
16 ALESSON RENATO DOS SANTOS SOROCABA
17 ALEX JOSE LOPES SOROCABA
18 ALEXANDRE BAQUERO LIMA SÃO PAULO
19 ALEXANDRE PINHEIRO COSTA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
20 ALISON FERNANDES SANTOS SOROCABA
21 ALTAMYR DE SOUZA SOROCABA
22 AMANDA CRISTINA SCHLIC GARCIA SOROCABA
23 AMARILDO APARECIDO DOS SANTOS SOROCABA
24 AMARILDO STABILE JUNIOR CAMPINAS
25 ANA CARLA CLEMENTE DA SILVA SANTOS
26 ANA CLAUDIA MARQUES CAMARA CAMPINAS
27 ANA CLAUDIA VAZ TOSTES LIMA CAMPINAS
28 ANA MARIA GIANNATTASIO BOZEDA SÃO PAULO
29 ANDERSON SILVA FERREIRA FRANCA
30 ANDERSON SPRESSON DO NASCIMENTO CAMPINAS
31 ANDRÉ AUGUSTO GALVAO SOROCABA
32 ANDRE DE OLIVEIRA GUERRERO CAMPINAS
33 ANDRE LUIS VENANCIO FRANCA
34 ANDRÉ MURTINHO RIBEIRO CHAVES SOROCABA
35 ANDREMARCIA AROUCHA CAMPINAS
36 ANDRESSA DE SOUZA RODRIGUES CAMPINAS
37 ANGELA MARIA SCHLIC GARCIA SOROCABA
38 ANITA APARECIDA RODRIGUES MARSON SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
39 ANTONIO JORGE DE OLIVEIRA LENÇÓIS PAULISTA
40 ANTONIO MACARIO DE MOURA SÃO PAULO
41 ANTONIO SERGIO MOREIRA LIMA SÃO PAULO
42 APARECIDO SOARES DE OLIVEIRA CAMPINAS
43 ARISSEMILSON TOMAS DOS SANTOS CAÇAPAVA
44 ARLEI ROSA DOS SANTOS FRANCA
45 ARTUR MONTE CARDOSO CAMPINAS
46 AUGUSTO CAMARERO POLEGATTO FRANCA
47 BÁRBARA RENAUT HORTENSE FRANCA
48 BRUNA BALLAROTTI SÃO PAULO
49 BRUNO HENRIQUE DE ARRUDA ITAPETININGA
50 BRUNO MODESTO SILVESTRE CAMPINAS
51 CAIO MATSUI CAMPINAS
52 CAMILA APARECIDA NEVES CAMPINAS
53 CAMILA DORIS RODRIGUES FARIAS CAMPINAS
54 CAMILO MATSUI ARARAQUARA
55 CARLOS ALBERTO DE JESUS SOROCABA
56 CARLOS ALBERTO GALASSI LENÇÓIS PAULISTA
57 CARLOS AUGUSTO PERES SÃO PAULO
58 CARLOS BUENO PINTO SOROCABA
59 CARLOS EDUARDO VEIGA SOARES FRANCA
60 CAROLINA BARBOSA GOMES CAMPINAS
61 CAROLINA MARCONDES GARCIA CAMPINAS
62 CECÍLIA SANTOS RODRIGUES CAMPINAS
63 CELIO PELICIARI ARARAQUARA
64 CESAR AUGUSTO HONÓRIO CUNHA CAMPINAS
65 CINTIA APARECIDA BATISTA CAMPINAS
66 CÍNTIA ISABEL PATTI CAMPINAS
67 CIRO MATSUI JUNIOR SÃO PAULO
68 CLAUDINEI LUNARDELLI JACAREÍ
69 CLAUDIO JOSE SANTOS LOPES CAMPINAS
70 CLAUDIO NORBERTO MARCONDES CAÇAPAVA
71 CLEIDE VILAS NOVAS SOROCABA
72 CLEUSENIRE SANTOS ROSEIRA DE OLIVEIRA SOROCABA
73 CLEUZA PEREIRA DE PAULA CAMPINAS
74 CLEVER DAVI MENDONCA SOROCABA
75 CLODOALDO EUFRÁSIO LEITE SOROCABA
76 CONCEIÇÃO APARECIDA DA SILVA CANANÉIA
77 CRISTIAN EDUARDO JUSTI SOROCABA
78 CRISTIANA ROSEIRA DE OLIVEIRA SOROCABA
79 CRISTIANE ANIZETI DOS SANTOS CAMPINAS
80 CRISTIANO DO ROSARIO ITAPETININGA
81 DAIANA DE ARAÚJO BUGLIA SOROCABA
82 DANIEL COSTA SILVA SÃO PAULO
83 DANIEL DO CARMO FLORIANO VAZ CAMPINAS
84 DANIEL GOMES PAES CAMPINAS
85 DANIEL MONTE CARDOSO CAMPINAS
86 DANIELA MARTINEZ MACIEL SOROCABA
87 DANIELLE IWAMURA CONSOLINO CAMPINAS
88 DANILO PASCHOAL FERRAREZI ARARAQUARA
89 DANTE CHIAVEARETO PEZZIN SÃO PAULO
90 DARCI PEREIRA DA SILVA JUNIOR SOROCABA
91 DAVID FRANCISCO DO NASCIMENTO CAMPINAS
92 DAVID GOMES CASTANHO SOROCABA
93 DEBORA FRANCO LIMA CAMPINAS
94 DENISE VAZQUEZ MANFIO CAMPINAS
95 DIANA NASCIMENTO MORAES NOVAES CAMPINAS
96 DIEGO MACHADO DE ASSIS CAMPINAS
97 DIEGO RODRIGUES DOS SANTOS SÃO PAULO
98 DIOGO FALEIROS PORTELA CAMPINAS
99 DIOGO PORTUGAL PUDLES SÃO PAULO
100 EDER JOSÉ DA COSTA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
101 EDSON ALVES CARVALHAES CAMPINAS
102 EDSON DANTAS SOROCABA
103 EDSON FERREIRA DA SILVA SARAPUI
104 EDSON JOSE DA LUZ SÃO PAULO
105 EDUARDO BRASILINO BARBOSA SÃO PAULO
106 EDUARDO HENRIQUE FURLAN SOROCABA
107 EDUARDO RAUERT DE FREITAS SÃO PAULO
108 ELIANA LELIS DE SIQUEIRA PALHARES CAMPINAS
109 ELISA DOMINGUES COELHO CAMPINAS
110 ELISABETE DE JESUS REIMÃO CAMPINAS
111 ELIZA DA SILVA RODRIGUES SOROCABA
112 ENILSON ALEXANDRE DA COSTA FRANCA
113 ENRICO PATERNOSTRO BUENO DA SILVA CAMPINAS
114 ERIC AUGUSTO BARROS KACHINSKI SOROCABA
115 ERICA TEIXEIRA PRATES CAMPINAS
116 ÉRIKA VIEIRA VANETTI SOROCABA
117 ESTELA MARIS ALVES DE MORAES SOROCABA
118 ESTEVAN ALMEIDA THIESEN CAMPINAS
119 ESTEVÃO BARROS CHAVES FRANCA
120 EUNICE LIMA DOS SANTOS SOROCABA
121 EVANDRO BUENO VIEIRA CAMPINAS
122 EVERTON MARCELINO BATISTA SOROCABA
123 FABIANO LUIZ BOLDO LENÇÓIS PAULISTA
124 FABIO LOURENÇO DA SILVA SÃO PAULO
125 FABRICIO CHAHOUD GARCIA FRANCA
126 FABRÍCIO ÉRICO RODRIGUES SOROCABA
127 FELIPE GONÇALVES CORNEAU SÃO PAULO
128 FELIPE MONTE CARDOSO CAMPINAS
129 FELIPE OLIVEIRA RIBEIRO PELEGRIN CAMPINAS
130 FELIPE PERES RODRIGUES FRANCA
131 FERNANDO CEZAR DE MACEDO MOTA CAMPINAS
132 FERNANDO HENRIQUE SIQUEIRA ITAPETININGA Presidente PSOL Itapetininga
133 FERNANDO JOSE LAZARI LENÇÓIS PAULISTA
134 FILIPE CARDOSO FRANCO LENÇÓIS PAULISTA
135 FLAVIA HELENA DE CARVALHO SÃO VICENTE
136 FRANCISCA MARGARIDA SOARES DA SILVA SOROCABA
137 FRANCISCO BALCÃO CARVALHO CAMPINAS
138 FRANCISCO MOGADOURO DA CUNHA CAMPINAS
139 FURLAN RICARDO CORREIA SOROCABA
140 GABRIEL AUGUSTO DA SILVA CAMPINAS
141 GABRIEL MATOS CHAVES DE ALMEIDA CAMPINAS
142 GABRIELA BIANCHINI CAMPINAS
143 GABRIELA CHIARELI DE SOUSA CAMPINAS
144 GABRIELA CLARICE PENA BENITEZ SÃO PAULO
145 GABRIELA MENEGATTI SÃO PAULO
146 GABRIELA REGINA DOS SANTOS SOROCABA
147 GABRIELA ZANOTTO BOSHARD CAMPINAS
148 GELSE BEATRIZ MARTINS MONTEIRO CAMPINAS
149 GERALDO CESAR MARTINS DE OLIVEIRA ITAPETININGA
150 GILBERTO ANTONIO VANETTI SOROCABA
151 GILSON APARECIDO AMARO DE FREITAS SANTOS
152 GISLAINE CRISTINA DE OLIVEIRA SÃO PAULO
153
GRACILENE DOS SANTOS SILVA DE MACÊDO MOTA CAMPINAS
154 GREGÓRIO FRANCISCO FRANÇA RIBEIRO NETO SOROCABA
155 GUILHERME MALAQUIAS FERREIRA FRANCA
156 GUILHERME PEREIRA DE SALLES SOROCABA
157 GUILHERME SARAUSA DE AZEVEDO CAMPINAS
158 GUILHERME SOLER VARELA DA SILVA CAMPINAS
159 GUSTAVO GARCIA TONIATO FRANCA
160 GUSTAVO HENRIQUE PASSERINO ALVES BOTUCATU
161 HASAN ABDUL HAMID ZARIF HASAN SÃO PAULO
162 HEITOR MARTINS PASQUIM SÃO PAULO
163 HELDER DOS SANTOS DE OLIVEIRA CANANÉIA
164 HELENICE COSTA DUTRA FRANCA
165 HELOISA HAKIME COSTA DUTRA FRANCA
166 HENRIQUE LORENZETTI RIBEIRO DE SÁ LENÇÓIS PAULISTA
167 HENRIQUE SALVA GEDDO SÃO PAULO
168 HERMES CONRADO BOTTAN LENÇÓIS PAULISTA
169 HUGO LEONARDO MENDES BATALHA SOROCABA
170 HUGO ROGERIO NICODEMOS COVIELLO SANTOS
171 IBSEN WILDE DALLA DEA JUNIOR SÃO PAULO
172 ICARO DIAGONEL TURCI CAMPINAS
173 IGOR FEITOSA TANAKA SOROCABA
174 Isabel Brustolin CAMPINAS
175 ISABEL GRANZOTTO LLAGOSTERA SÃO PAULO
176 IURIATAN FELIPE MUNIZ CAMPINAS
177 IVAN MORELI CAMBAÚVA RUFINO SOROCABA
178 JANAINA CRISTINA ALVES PEREIRA DE JESUS FRANCA
179 JEAN DE JESUS PERES CAMPINAS
180 JEAN MARCELO DOS SANTOS CAMPOS SOROCABA
181 JEFERSON NOGUEIRA PEREIRA CAÇAPAVA
182 JEFFERSON SANTOS OLIVEIRA SOROCABA
183 JENIFER CLARISSE PEREIRA DA SILVA CAMPINAS
184 JESSICA DE MOURA SILVA CAMPINAS
185 JOÃO ALVES DE CAMPOS CAMPINAS
186 JOÃO APARECIDO SOUZA SOARES CAMPINAS
187 JOÃO BATISTA ALVES FRANCA
188 JOAO PAULO DE TOLEDO CAMARGO HADLER CAMPINAS
189 JOAO PAULO PEDIGONI NASCIMENTO FRANCA
190 JOAO PAULO SARTORI ITAPIRA
191 JOAO PEDRO SALVA GEDDO SÃO PAULO
192 JOEL DE ALMEIDA SOROCABA
193 JOEL SILVA FILHO SOROCABA
194 JOELMA CRISTINA DE LIMA ANTUNES ARARAQUARA
195 JONAS UGUETTO SOROCABA
196 Jorge Ávila CAMPINAS
197 JORGE EDUARDO FERMINO OLIVEIRA CAMPINAS
198 JORGE SARMENTO SIFUENTES GUAPIARA
199 JOSE ADRIANO DE SOUZA ALVES SÃO PAULO
200 José Augusto Lunardelli LEME Vice-Presidente do PSOL Leme/SP
201 JOSÉ HENRIQUE FARIA CAMPINAS
202 JOSÉ MARTINS DE OLIVEIRA JÚNIOR SOROCABA
203 JOSÉ NAZARETH RAGAZZINI SOROCABA
204 JOSE ODILON DOS SANTOS SOROCABA
205 José Ricardo de Paula CAMPINAS
206 JUAN SIMAS ESTEVES DE ALBERGARIA LOMARDO SOROCABA
207 JULIANA TURNO DA SILVA CAMPINAS
208 JÚLIO CÉSAR RIBEIRO UGUETTO SOROCABA
209 KAÍQUE DE ALCANTARA DIOGO FRANCA
210 KAMILA DE OLIVEIRA BELO CAMPINAS
211 Karen Stephani Andre Lopes CAMPINAS
212 KASSIO DO NASCIMENTO MOREIRA CAMPINAS
213 KAUE RICARDO DE OLIVEIRA CAMPINAS
214 KEILLA GAMA DE SOUZA CAMPINAS
215 KELSON ANTONIO MAXIMIANO FRANCA
216 LANA RAISSA MACIEL CAMPINAS
217 LARISSA SATICO RIBEIRO HIGA CAMPINAS
218 LAYÂNA PERES DE CASTRO CAMPINAS
219 LEANDRO MARCOS DE MEIRA SOROCABA
220 LEANDRO RAMOS PEREIRA CAMPINAS
221 LEANDRO SILVA CORDEIRO CAMPINAS
222 LEONARDO KURTZ VON ENDE BIANO SOROCABA
223 LEONARDO SIMOES FREIRE SÃO PAULO
224 LINIKER FERNANDES ROCHA FRANCA
225 LÍVIA RODRIGUES SÃO PAULO
226 LUANA APARECIDA PEREIRA LOPES CAMPINAS
227 LUANA DE SOUZA MERCURIO CAMPINAS
228 LUCAS FAUSTINO DE OLIVEIRA SOROCABA
229 LUCAS GANDOLFE SOROCABA
230 LUCAS GUSTAVO DE SOUZA FERREIRA ARARAQUARA
231 LUCAS HAKIME DUTRA FRANCA
232 LUCAS NASCIMENTO DA SILVA CAMPINAS
233 LUCAS NOGUEIRA BALECHE LENÇÓIS PAULISTA
234 LUCIA GONCALVES PEREIRA SOROCABA
235 LUCIANA AMANCIO DA SILVA SOROCABA
236 LUCIANA VASSALLO COSTA FRANCA
237 LUCIANA VECINA JACINTO SOROCABA
238 LUIS ABNER SILVA ESPINOZA CAMPINAS
239 LUÍS EDUARDO COSTA STIVAL FRANCA
240 LUIS PAULO RIZARDI LIMEIRA
241 LUIZ ANTONIO DA SILVA SOROCABA
242 LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA COTIA
243 LUIZ CARLOS LEME DE OLIVEIRA BRAGANÇA PAULISTA
244 LUIZ ENRIQUE VIEIRA DE SOUZA SÃO PAULO
245 LUIZ FERNANDO SANCHES TAUBATÉ
246 LUIZ FERNANDO SEIDL SOROCABA
247 Luiz Gonzaga de Brito CAMPINAS
248 LUIZ HENRIQUE DE BARROS TAUBATÉ
249 LUIZ ORLANDO BANIETTI SOROCABA
250 LUIZ RAIMUNDO RIOS RIBEIRO SOROCABA
251 LUIZ WILLIAN AZANHA MORAES CAMPINAS
252 LUKE RODRIGUES FERREIRA DE FRANCA
253 LUNARA FRANCINI CORREA DA SILVA CAMPINAS
254 MACIEL DE BARROS PUDLES SÃO PAULO
255 MAGALI REBECA PEREIRA MARINS SOROCABA
256 MAGDA DA SILVA SOUZA SOROCABA
257 MAIEIVE DE FATIMA MAXIMIANO FRANCA
258 MALENA ALVES SOROCABA
259 Manoel Gomes Dos Santos LEME Presidente do PSOL Leme/SP
260 MANOEL JOSÉ RODRIGUES SOROCABA
261 MANUEL AMARAL DA SILVA SÃO PAULO
262 MARCEL SEGALLA BUENO ARRUDA SÃO PAULO
263 MARCELO JOSE AZEVEDO SÃO PAULO
264 MARCELO MESSIAS DE SOUZA LENÇÓIS PAULISTA
265 MARCIA HELENA DOMINGUES CAMARGO BAURU
266 MARCIO DA SILVA SOARES CAMPINAS
267 MARCIO DA SILVA SOUZA SOROCABA
268 MARCO ANTONIO DE MORAES SOROCABA Presidente PSOL SOROCABA
269 MARCO AURÉLIO NUNES DE OLIVEIRA SOROCABA
270 MARCOS ANTONIO SALMAZI SOROCABA
271 MARCOS DE OLIVEIRA SOARES SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
272 MARCOS DIAS DE MOURA SOROCABA
273 MARCOS ROGÉRIO PEREIRA CAMPINAS
274 MARIA MARGARETE DA SILVA OLIVEIRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
275 Maria Rosilda Bonete FRANCA
276 MARIANA TOLEDO BORGES CAMPINAS
277 MARIANA ZUANETI MARTINS CAMPINAS
278 MARILIA BERTOLOTTI FALLEIROS SÃO PAULO
279 Marina Fuzita CAMPINAS
280 MARINA MITIE KAWANISHI CAMPINAS
281 MARINETE ESTEVES FRANCO SÃO PAULO
282 MATEUS GREGÓRIO TOTI SOROCABA
283 MATHEUS HAKIME DUTRA FRANCA
284 MATHEUS HENRIQUE DE CASTRO POLA LENÇÓIS PAULISTA
285 MATHEUS HENRIQUE HILÁRIO DOS SANTOS SOROCABA
286 MAURICIO JACOB SOROCABA
287 MAURO FELIPE ROSA SOROCABA
288 MAYARA MAYRA SILVA CINTRA FRANCA
289 MELQUISEDEQUE LEITE DE OLIVEIRA FRANCA
290 MICHEL LUIZ DE SOUZA CAMPINAS
291 MOACIR FRANCISCO NEVES CAÇAPAVA
292 MURILO CAMPOS SILVA FRANCA
293 Murilo Godoy Maquim CAMPINAS
294 NARA FABIANA MARIANO SANTOS CAMPINAS
295 NATA APARECIDO BATISTA DE CAMPOS SOROCABA
296 NATALIA CRISTINA SOARES DE SOUZA CAMPINAS
297 NEIVALDO HAKIME DUTRA FRANCA
298 NELSON JOSÉ DOS SANTOS JACAREÍ
299 NICANOR MATEUS LOPES CAMPINAS
300 NILTON ROBERTO LEITE DA SILVA JUNIOR SOROCABA
301 NOVA MARQUES BRANDO CAMPINAS
302 ODAIR DA SILVA BONIFACIO SOROCABA
303 ODILMAR DA SILVA GARCIA CAMPINAS
304 Osmar Fick Junior LEME
305 OSVALDO DOS SANTOS FILHO SOROCABA
306 OSVALDO FRANCISCO NOCE SOROCABA
307 PABLO PAQUIRRI CAMARGO CARVAJAL SOROCABA
308 PATRICIA ROCHA LEMOS CAMPINAS
309 PAULA CRISTINA OLIVEIRA PENHA SOROCABA
310 PAULA SIMONE DIAS RIBEIRO FRANCA
311 PAULO ALECIO NIED JUNIOR CAMPINAS
312 PAULO FRANCO ILANES CAMPINAS
313 PAULO OCTÁVIO HUESO ANDERSEN SÃO PAULO
314 PAULO RODRIGUES DA SILVA LENÇÓIS PAULISTA
315 PEDRO ALBERTO VICENTE DE OLIVEIRA CAMPINAS
316 PEDRO CAMARGO DE SOUZA SOROCABA
317 PEDRO EDMUNDO FERREIRA CAMPINAS
318 PEDRO HENRIQUE RETROZ BERNARDES CAMPINAS
319 PLINIO RODRIGUES CONCHAS
320 POTIGUARA MATEUS PORTO DE LIMA CAMPINAS
321 RAFAEL CASTRO OLIVEIRA DA SILVA LENÇÓIS PAULISTA
322 RAFAEL EVERTON SILVA SÃO PAULO
323 RAFAEL GODOI SÃO PAULO
324 RAPHAEL GUAZELLI VALERIO LENÇÓIS PAULISTA
325 RAVI NASCIMENTO NOVAES SÃO PAULO
326 RAYANE BEATRIZ SILVA SOROCABA
327 Regina da Silveira LEME
328 REGINALDO ALVES DO NASCIMENTO CAMPINAS
329 REGINALDO GOMES DA CRUZ SOROCABA
330 REGIS ANDRÉ SEVERINO HUEB CAMPINAS
331 RENAN DIAS OLIVEIRA BRAGANÇA PAULISTA Presidente PSOL Bragança Paulista
332 RENATA GUELFI ROSSINI CAMPINAS
333 RENATA MONTANHAUR MARTINS CAMPINAS
334 RICARDO DE ANGELIS COLLI SOROCABA
335 RICARDO LUIZ SOARES COSTA SÃO PAULO
336 RICARDO VIEIRA CIOLDIN CAMPINAS
337 ROBERT SEAN PURDY SÃO PAULO
338 ROBERTO VASCONCELLOS REBOLLA CAMPINAS
339 ROBINSON TOMÉ DA SILVA SOROCABA
340 RODOLFO AUGUSTO MONTEIRO LENÇÓIS PAULISTA
341 RODRIGO ALVES DO NASCIMENTO CAMPINAS
342 RODRIGO ALVES VILELA SOROCABA
343 RODRIGO PINTO CHIZOLINI SOROCABA Presidente PSOL Votorantim
344 ROGER TOME DA SILVA SARAPUI
345 ROLDAO HENRIQUE CAMARGO SOROCABA
346 RONALD ALEXANDRE GIRALDELI CAMPINAS
347 RONALDO FERNANDES DO AMARAL SOROCABA
348 RONALDO RASZL SOROCABA
349 ROSELENE SILVA JANUARIO PEREIRA CAMPINAS
350 SABRINA TEIXEIRA SÃO PAULO
351 SAMANTA ESTEVES NAGEM SÃO PAULO
352 Sandro Rodrigues FRANCA
353 SAULO RODRIGUES DE CARVALHO BAURU
354 SÉRGIO GABRIEL DA COSTA RUBIO SOROCABA
355 SERGIO HENRIQUE DE OLIVEIRA CAMPINAS
356 Sérgio Souza CAMPINAS
357 SEVERINO HONORATO SILVA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
358 SILAS PEREIRA DA SILVA SOROCABA
359 SILVANA CORONA DOS SANTOS ANDRADE SOROCABA
360 SILVANA SOARES DE ASSIS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
361 SILVIA LURY KANEHISA CAMPINAS
362 SILVIA MARA SPRESSON CAMPINAS
363 SIMONE CRISTINA SPRESSON CAMPINAS
364 SONIA MARIA LEME ITAPETININGA
365 SONIA REGINA SPRESSON DO CAMPINAS
366 TAIS PEREIRA DE FREITAS FRANCA
367 TAMIRIS ESTEVES NAGEM SÃO PAULO
368 TARCISIO GENARO RORIGUES CAMPINAS
369 TATIANA BAHOV PERFEITO SÃO PAULO
370 THAIS ROBERTO DE SOUZA CAMPINAS
371 THALITA CRISTINA SOUZA CRUZ CAMPINAS
372 THAMIRIS RAQUEL MATHIAS CAMPINAS
373 THIAGO CORREA JACOVINE SÃO PAULO
374 THIAGO LUIZ GOMES DA SILVA SOROCABA
375 THIAGO MORAIS DA SILVA SÃO PAULO
376 THIAGO PERES RODRIGUES FRANCA
377 THIAGO SILVA FLORIO SÃO PAULO
378 TIAGO BARBOSA DE PAIVA ALMEIDA SÃO PAULO
379 TIAGO JOSE VALIO ITAPETININGA
380 ULISSES PINHEIRO LAMPAZZI FRANCA
381 VAGNER MORETI SOROCABA
382 VALÉRIO FREIRE PAIVA CAMPINAS
383 VALQUIRIA MARIA DE JESUS SOROCABA
384 VERA LUCIA GALERA MOSCATELLI SOROCABA
385 VERONICA DE OLIVEIRA GOMES CAMPINAS
386 VERÔNICA MARIA DA SILVA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
387 VICTOR CÉSAR DE CARVALHO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
388 VINICIUS MORI VALIO ITAPETININGA
389 VINICIUS PEREIRA DE MORAES SOROCABA
390 VITOR AUGUSTO MONTEIRO PELEGRIN CAMPINAS
391 VITOR CARVALHO RODRIGUES ITAPETININGA
392 VITOR ISRAEL SÃO PAULO
393 VLADEMIR AFFONSO JUNIOR BRAGANÇA PAULISTA
394 WALTER HELMUTH DIESEL SÃO PAULO
395 WELBER TOMAS DE OLIVEIRA FRANCA
396 WELLINGTON APARECIDO DE OLIVEIRA CAMPINAS
397 WESLEY VENANCIO DE OLIVEIRA SÃO PAULO
398 YURI ANDREWS FEITOZA DA SILVA CAMPINAS
399 ZIGOMAR SOARES RODRIGUES FRANCA
*Nota de rodapé: Os militantes da FOS, signatários dessa tese, embora concordem com a
maioria do seu conteúdo, salientam que possuem algumas divergências no item conjuntura, não
comprometendo, todavia o seu apoio.