qualidade da Água

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Qualidade da Água A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB, por intermédio de um moderno laboratório de análise de água (física, química e biológica) executa um monitoramento da qualidade da água de todos os mananciais utilizados para o abastecimento público, bem como os passíveis de aproveitamento futuro como São Bartolomeu, Areias, Macaco, Maranhão, Palmas, Sal e Corumbá. Executa também um rígido controle da qualidade da água distribuída à população do Distrito Federal. Este trabalho, conduzido de acordo com os critérios estabelecidos na Resolução 357/2005 CONAMA (adotada para a água bruta) e Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde (adotada para a água tratada), tem proporcionado à Companhia um completo controle da qualidade da água em todas as etapas, desde a produção até a distribuição, e ao usuário, garantia quanto as condições de potabilidade da água fornecida. Atualmente, a CAESB vem atendendo em 100% as exigências da Portaria nº 518/MS no que se refere ao número mínimo de amostras coletadas por sistemas de abastecimento, atingindo o patamar de aproximadamente 1000 amostras/mês, procedentes de 260 pontos de coletas estrategicamente estabelecidos na rede de distribuição. Com o objetivo de acompanhar os diferentes níveis de poluição, a Companhia executa também um programa contínuo e sistemático de observação e avaliação das características limnológicas dos lagos Paranoá, Descoberto e Santa Maria, monitorando ainda a qualidade da água dos tributários desses lagos e tributários do rio São Bartolomeu. Essa rede de monitoramento é composta por 56 pontos de amostragem, com coletas mensais e quinzenais, gerando em média 700 determinações/mês. No lago Paranoá, além dessa avaliação, é realizado o programa semanal de balneabilidade que indica, com base na Resolução nº 274/2000 do CONAMA, as áreas próprias para a recreação e o lazer. Os mapas gerados semanalmente são divulgados para a imprensa local e via internet. Para o diagnóstico e acompanhamento da qualidade da água dos corpos receptores, sob o ponto de vista físico-químico e bacteriológico, são avaliados 34 pontos de coletas, com freqüência bimestral, localizados nos principais rios que recebem efluentes de esgotos domésticos oriundos das ETEs operadas pela Companhia. Finalmente, para atingir continuamente melhoria da qualidade dos serviços e maior confiabilidade dos dados analíticos gerados, a Companhia implantou no seu Laboratório de Controle de Qualidade da Água o Sistema de Gestão da Qualidade, mediante a conquista da Certificação ISO 9001:2000, em fevereiro de 2002. Desde então, o laboratório vem sendo auditado duas vezes a cada ano, visando a manutenção da certificação ISO, e em 2005, conquistou a primeira recertificação.

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Qualidade da Água

           A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB, por intermédio de um moderno laboratório de análise de água (física, química e biológica) executa um monitoramento da qualidade da água de todos os mananciais utilizados para o abastecimento público, bem como os passíveis de aproveitamento futuro como São Bartolomeu, Areias, Macaco, Maranhão, Palmas, Sal e Corumbá. Executa também um rígido controle da qualidade da água distribuída à população do Distrito Federal.           Este trabalho, conduzido de acordo com os critérios estabelecidos na Resolução 357/2005 CONAMA (adotada para a água bruta) e Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde (adotada para a água tratada), tem proporcionado à Companhia um completo controle da qualidade da água em todas as etapas, desde a produção até a distribuição, e ao usuário, garantia quanto as condições de potabilidade da água fornecida.           Atualmente, a CAESB vem atendendo em 100% as exigências da Portaria nº 518/MS no que se refere ao número mínimo de amostras coletadas por sistemas de abastecimento, atingindo o patamar de aproximadamente 1000 amostras/mês, procedentes de 260 pontos de coletas estrategicamente estabelecidos na rede de distribuição.           Com o objetivo de acompanhar os diferentes níveis de poluição, a Companhia executa também um programa contínuo e sistemático de observação e avaliação das características limnológicas dos lagos Paranoá, Descoberto e Santa Maria, monitorando ainda a qualidade da água dos tributários desses lagos e tributários do rio São Bartolomeu. Essa rede de monitoramento é composta por 56 pontos de amostragem, com coletas mensais e quinzenais, gerando em média 700 determinações/mês.           No lago Paranoá, além dessa avaliação, é realizado o programa semanal de balneabilidade que indica, com base na Resolução nº 274/2000 do CONAMA, as áreas próprias para a recreação e o lazer. Os mapas gerados semanalmente são divulgados para a imprensa local e via internet.           Para o diagnóstico e acompanhamento da qualidade da água dos corpos receptores, sob o ponto de vista físico-químico e bacteriológico, são avaliados 34 pontos de coletas, com freqüência bimestral, localizados nos principais rios que recebem efluentes de esgotos domésticos oriundos das ETEs operadas pela Companhia.           Finalmente, para atingir continuamente melhoria da qualidade dos serviços e maior confiabilidade dos dados analíticos gerados, a Companhia implantou no seu Laboratório de Controle de Qualidade da Água o Sistema de Gestão da Qualidade, mediante a conquista da Certificação ISO 9001:2000, em fevereiro de 2002.            Desde então, o laboratório vem sendo auditado duas vezes a cada ano, visando a manutenção da certificação ISO, e em 2005, conquistou a primeira recertificação.

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Balneabilidade do Lago Paranoá

     De acordo com a Resolução n° 274 de 29/11/2000 do CONAMA, as avaliações bacteriológicas, em frente às ETEs, sempre serão consideradas como impróprias mesmo que não seja detectado nenhum tipo de contaminação nas análises de colimetria.

Tratamento de Água

           O tratamento da água pode ser realizado para atender diversas finalidades:                      Higiênicas - remoção de bactérias, protozoários, vírus e outros microorganismos, de substâncias nocivas, redução do excesso de impurezas e dos teores elevados de compostos orgânicos;                      Estéticas - correção da cor, sabor e odor;                      Econômicas - redução de corrosividade, cor, turbidez, ferro , manganês, sabor ;odor.

           Os serviços públicos de abastecimento devem fornecer água sempre saudável e de boa qualidade. Portanto, o seu tratamento apenas deverá ser adotado e realizado depois de demonstrada sua necessidade e, sempre que for aplicado, deverá compreender apenas os processos imprescindíveis à obtenção da qualidade da água que se deseja .

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           A necessidade de tratamento e os processos exigidos deverão então ser determinados com base em inspeções sanitárias e nos resultados de análises ( fisico-químicas da bacteriológicas) representativas do manancial a ser utilizado como fonte de abastecimento.

           Para fins didáticos esclarecemos aqui as etapas utilizadas em uma Estação de Tratamento de Água (ETA), tipo convencional, que engloba todas as fases necessárias para um tratamento completo. Dependendo da qualidade da água a ser tratada, algumas destas etapas poderão não ser necessárias para a devida potabilização da água a ser distribuída.

           A própria CAESB, hoje, dependendo das características da água a ser tratada, adota diversos tipos de tratamento que vão desde um tratamento completo (ETA convencional) até tratamento mais simplificado com cloração e fluoretação, apenas.

           São as seguintes etapas de um tratamento convencional:

1- Coagulação e Floculação

           Nestas etapas, as impurezas presentes na água são agrupadas pela ação do coagulante, em partículas maiores ( flocos) que possam ser removidas pelo processo de decantação. Os reagentes utilizados são denominados de coagulantes , que normalmente são o Sulfato de Alumínio e o Cloreto Férrico.

           Nesta etapa também poderá ser necessária a utilização de um alcalinizante ( Cal Hidratada ou Cal Virgem) que fará a necessária correção de pH para uma atuação mais efetiva do coagulante.

           Na coagulação ocorre o fenômeno de agrupamento das impurezas presentes na água e, na floculação, a produção efetiva de flocos.

2- Decantação

           Os flocos formados são separados da água pela ação da gravidade em tanques normalmente de formato retangular.

3- Filtraçao

           A água decantada é encaminhada às unidades filtrantes onde é efetuado o processo de filtração. Um filtro é constituído de um meio poroso granular, normalmente areia, de uma ou mais camadas, instalado sobre um sistema de drenagem, capaz de reter e remover as impurezas ainda presentes na água.

4- Desinfecção

           Para efetuar a desinfecção de águas de abastecimento utiliza-se de um agente físico ou químico ( desinfetante ) cuja finalidade é a destruição de microrganismo patogênicos que possam transmitir doenças através das mesmas.

           Normalmente são utilizados em abastecimento público os seguintes agentes desinfectantes em ordem de freqüência : Cloro, Ozona , luz ultra- violeta e ions de prata.

           A Caesb utiliza, como agente desinfectante , o cloro na sua forma gasosa que é dosado na água através de equipamentos que permitem um controle sistemático de sua aplicação.

5- Fluoretação

           A fluoretação da água de abastecimento público é efetuada através de compostos à base de fluor. A aplicação destes compostos na água de abastecimento público contribui para a redução da incidência de cárie dentária em até 60% , se as crianças ingerirem desde o seu nascimento, quantidades adequadas de ion fluoreto.

           A Caesb utiliza como agentes fluoretantes em suas unidades de tratamento o fluossilicato de sódio e o ácido fluossilicico. A dosagem média utilizada de ion fluoreto é de 0,8 mg /l ( miligramas por litro) de acordo com a temperatura local.

Pesquisa a Ligações Clandestinas de Esgotos

           O sistema de esgotamento sanitário é composto por partes distintas:

coleta dos esgotos;

tratamento;

lançamento no corpo receptor (rios/lagos);

           Estas partes sofrem permanentes agressões com o lançamento de materiais sólidos, lixo, produtos químicos e outros materiais estranhos aos esgotos. Além disto há o lançamento indevido de águas pluviais no sistema. Tais problemas acarretam um elevado custo de operação e manutenção às empresas de saneamento e ainda contribuem para acelerar a deterioração das tubulações, aumentar a poluição dos córregos, rios e lagos; e consequentemente

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agridem o meio ambiente. Para combater esses problemas, a CAESB adquiriu recentemente um moderno equipamento de inspeção, que trafega e/ou navega no interior das tubulações detectando e registrando, através de televisionamento e gravação, os problemas existentes. É o robozinho da CAESB.

           Esse equipamento está sendo utilizado na análise do estado geral das tubulações, na detecção dos acessos irregulares de águas pluviais ou lençóis freáticos no sistema coletor e ainda no registro das ligações clandestinas de esgotos no sistema de águas pluviais, a fim de possibilitar a programação das providências que se fizerem necessárias.

           A Divisão de Monitoramento de Sistemas da CAESB está desenvolvendo um programa de pesquisa de ligações clandestinas com o objetivo de detectar aqueles usuários que estão fazendo lançamentos irregulares de água pluvial nas redes de esgoto ou aqueles que estão lançando esgoto nas galerias de água pluvial. Para isto, os técnicos da CAESB vêm desenvolvendo métodos cada vez mais precisos para identificação destas ligações.

           O primeiro passo desta pesquisa é a inspeção visual dos poços de visita das redes públicas e também das instalações domiciliares de esgoto dos usuários; a seguir, quando não é possível a identificação das irregularidades somente com esta inspeção visual, é feito um teste, que consiste no lançamento de corantes nas redes para identificar suas interligações; quando ainda persiste a dúvida, é feito um segundo teste na rede desta vez utilizando fumaça. A fumaça é introduzida na rede pública através de um insuflador instalado nos poços de visita. Assim, a fumaça se espalha e exala por todos os pontos interligados a esta rede, num raio de aproximadamente 100m. Se ainda assim não for possível identificar os pontos de ligações clandestinas na rede, a CAESB pode proceder a filmagem desta rede com equipamentos especialmente desenvolvidos para esta finalidade.

           Após a identificação da origem do lançamento clandestino, o usuário responsável é orientado no sentido de corrigir as irregularidades apontadas em um prazo previamente estabelecido. Ao final deste prazo, os usuários que não corrigirem suas instalações ficam sujeitos a penalidades que vão de multa ao corte do fornecimento de água.

           A CAESB pretende com este programa evitar extravasamentos dos sistemas de esgoto, reduzir o volume de esgoto que chega às estações de tratamento e de bombeamento, reduzindo assim o custo operacional e melhorando os resultado destas unidades e ainda proteger nossos cursos d’água evitando lançamentos de esgotos "in natura" através das galerias de água pluvial.

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A Gestão Ambiental vem alinhando cada vez mais a sua identidade ao que podemos entender como Desenvolvimento Sustentável.

Este nível de desenvolvimento é a principal premissa para que aquela garantia se efetive, dentro das condições que primam pela qualidade de vida que todos, sem exceção, almejam. Promoveu-se um desequilíbrio tão acentuado nos ecossistemas terrestres, essencialmente no último século, que se tornou necessária e urgente a consolidação de diversas ciências que hoje formam a base de toda a Gestão Ambiental. Sua evolução tem sido muito rápida, suficiente talvez, para minimizar os impactos ambientais, porém, ainda longe de mitigá-los a um nível que gere sustentabilidade.

O efeito nocivo do modelo atual de desenvolvimento que comprovadamente não será sustentado por muito mais tempo, é o vilão tacitamente disfarçado de conforto material. Ao longo de milhares de anos o ser humano foi desenvolvendo mecanismos, métodos e sistemas para geração de bens e serviços com um padrão de Qualidade continuamente melhorado, porém, a consideração ambiental foi subvertida em função das idéias de que o desenvolvimento, a qualquer custo, seria necessário para atingir o conforto e felicidade da humanidade.

Com a Nova Consciência que hoje emerge em função das avarias ambientais, muitas vezes irreversíveis, inicia-se um processo de junção das ciências de Gestão com o intuito de enriquecer os instrumentos daquilo que se pode denominar de Gestão Ambiental.

Todo o conhecimento adquirido na Gestão da Qualidade, por exemplo, pode e deve ser aplicado, com a devida adequação, à Gestão Ambiental. Poderíamos chamar o casamento entre essas duas ciências de "Gestão da Qualidade Ambiental". Dentro de um Sistema de Gestão da Qualidade existe uma série de ferramentas amplamente utilizadas pelas organizações que se utilizam desse sistema para gerenciar seus negócios. Essas ferramentas são consagradas pelos resultados que proporcionam em termos de melhoria da Qualidade e da Confiabilidade dos produtos e serviços oferecidos ao cliente.

Mas, como elas podem ser aplicadas à Gestão Ambiental? De uma forma bastante simples: como um Sistema de Gestão Ambiental utiliza o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), selecionam-se as Ferramentas da Qualidade que fazem rodar o ciclo, aplicando-as às situações que se deseja controlar para gerar os resultados que atendam aos requisitos ambientais, tais como, atendimento à legislação, controle operacional, atendimento a emergências etc . Pode-se citar, por exemplo, um plano de contingência desenvolvido por uma organização. Como assegurar a eficácia desse plano ou ao menos minimizar as chances de falha?

Existe uma ferramenta da Qualidade denominada PDPC (Process Decision Program Chart) que identifica as principais atividades que compõem o plano de contingência, os possíveis problemas associados a essas atividades, levanta os principais riscos de ocorrência de tais problemas e determina as ações preventivas a serem implementadas para evitar sua ocorrência.

Observa-se que, com o uso desta ferramenta, a probabilidade de sucesso do plano de contingência pode ser realmente potencializada, rodando, dessa forma, parte do ciclo PDCA. Outras ferramentas podem contribuir na localização de problemas ambientais e

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suas causas, auxiliar na sua solução e eliminação.

Além disso, as ferramentas são de fácil aplicação, algumas exigindo apenas um entendimento de estatística básica. Gestão Ambiental evoluiu muito rapidamente para um estágio que outras ciências levaram muitos anos para alcançar. Isto, graças a sua flexibilidade de adequar e incorporar o que há de melhor nas demais, especialmente na Gestão da Qualidade, da Saúde e Segurança Ocupacional e até mesmo da Responsabilidade Social.

Desta forma, a tendência do gerenciamento de variáveis socioambientais, da qualidade e segurança ocupacional será realizado, cada vez mais, de forma integrada, mesclando os instrumentos inerentes a cada uma delas, com um propósito fundamental: produzir produtos e/ou serviços com a melhor qualidade e o melhor desempenho ambiental possível, respeitando o trabalhador e a comunidade na qual as atividades produtivas se inserem.

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A Saneago está entre as melhores prestadoras de serviço no fornecimento de água tratada no ranking nacional. O produto possui qualificação NBR ISO 9002. A companhia iniciou, em 1994, a implantação do programa de qualidade, que tinha como referência a NBR ISO 9002:94. No momento, a Saneago possui as suas principais unidades certificadas pela NBR ISO 9001:00.Atualmente, cerca de 44% do volume de água tratada em Goiás é produzido por sistemas certificados. E ainda está em fase de implementação a certificação dos sistemas de Anicuns, Ceres, Morrinhos, Formosa e Ipameri.A Saneago foi a primeira empresa estatal goiana a ser certificada pela NBR ISO 9001:2000, e, atualmente, a captação, tratamento de água bruta e recalque de água tratada dos sistemas produtores de Goiânia (João Leite e Meia Ponte), Anápolis, Itumbiara, Santa Helena, Goiatuba e da cidade de Goiás, além da coleta e análise de água da supervisão de laboratório de água e a coleta e análise de esgotos da supervisão de laboratório de esgotos, possuem certificados.A NBR ISO 9001:00 é uma norma internacional que padroniza procedimentos, levando a garantia da qualidade aos processos de produção e atendimento às exigências do cliente, que têm a certeza de que o produto que utiliza e oferece para sua família está dentro das normas de qualidade.A certificação implica em inspeções, testes, auditorias internas da qualidade, ações corretivas e preventivas e análises críticas do sistema de gestão pela alta direção.O trabalho implica em auditorias externas a cada ano, executadas pelo órgão certificador credenciado pelo Inmetro, no caso, o Instituto de Certificação Qualidade Brasil – ICQ Brasil.A padronização de procedimentos, implicando em redução de custo operacional, é centrada na busca de melhorias contínuas. A empresa investe no desenvolvimento e treinamento de pessoal, na agilidade das respostas, na melhoria da comunicação interna, na comunicação com o cliente, no atendimento às especificações do produto, na melhoria do relacionamento com fornecedores e prestadores de serviços e do relacionamento com fornecedores e prestadores de serviços.Para o norteamento do programa, foi estabelecida uma política da qualidade da Saneago, que é promover saúde mediante a prestação de serviços em saneamento ambiental. Este é realizado pela Superintendência de Desenvolvimento Operacional. A unidade tem a tarefa de acompanhar as atualizações e saber o que de novo está sendo utilizado.Um exemplo prático é o trabalho realizado pela Gerência de Proteção de Mananciais. Coerentemente, com essa missão e com a atual conjuntura, é derivada a seguinte política da qualidade.A Saneago se empenha em fornecer o melhor produto aos consumidores e aplica uma política de qualidade voltada a promover saúde, por meio de serviços de saneamento ambiental, mantendo um sistema de gestão da qualidade capaz de capacitar continuamente os empregados, melhorar continuamente o sistema de gestão da qualidade, harmonizar o interesse dos clientes, empregados, fornecedores e comunidades atendidas.A política adotada pela empresa é divulgada para todos os empregados através de treinamentos, intranet e outros meios de comunicação. Consoante com a política da qualidade, são estabelecidos os objetivos da qualidade que contemplam os vários papéis da Saneago no âmbito de sua atuação. O objetivo é garantir fornecimento de serviços de saneamento básico; oferecer às comunidades do Estado de Goiás a prestação de serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários; viabilizar serviços de saneamento básico; viabilizar o saneamento básico no Estado de Goiás através da

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implantação de sistemas economicamente viáveis, buscando recursos governamentais para os sistemas deficitários tendo em vista assegurar o benefício social; a promoção da saúde da coletividade por meio da melhoria das condições ambientais; propiciar o saneamento básico para melhorar a qualidade de vida da população criando condições ambientais favoráveis à saúde; controlar e preservar os mananciais e receptores de efluentes; promover o controle e proteção dos mananciais utilizados para o abastecimento e as ações próprias e de entidades governamentais, responsáveis por preservação ambiental, tendo em vista assegurar a perenidade dos mananciais para abastecimento público; desenvolver tecnologias em serviços de saneamento básico; ter domínio das tecnologias de projeto, implantação e operação de sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos sanitários; ser confiável na prestação dos serviços; prestar serviços com regularidade e quantidade adequada e preços justos. Atender 95 % das solicitações de manutenção em cada 24 horas; cumprir os planos de investimento, buscando a universalização do atendimento; ser uma empresa com adequação entre despesas e arrecadação; gerar recursos para aplicar em desenvolvimento de pessoal, melhorias operacionais e obras, visando universalizar os serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto; ter domínio das necessidades dos clientes, conhecer as necessidades e expectativas dos clientes, seu grau de satisfação com relação aos serviços prestados pela empresa, tendo em vista otimizar os serviços, as expansões e fortalecer o relacionamento do cliente para com a Saneago; ser uma empresa com eficiência interna e unidade gerencial em todos os níveisFalar a mesma língua; imbuir-se da mesma missão; perseguir objetivos comuns em todos os níveis gerenciais (das diretorias até o menor nível de gerência). Ter uma administração interna disciplinada e eficiente; contar com pessoal capacitado em todos os níveis: operacional, administrativo, técnico e gerencial.Estas ações levadas a cabo pela Saneago têm como objetivo final apresentar ao consumidor um produto de qualidade, serviços que estejam em harmonia com a modernidade dos mecanismos de abastecimento de água, de forma a suprir a demanda pelo mais precioso item do dia-a-dia, que é a água de boa qualidade, segura e em oferta compatível com a demanda

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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000

O que é:

A norma ISO 9001:2000 é uma norma reconhecida mundialmente, para a qualificação e certificação da empresa através de um sistema de gestão da qualidade.A certificação ISO 9001 atesta que a organização tem implementado um Sistema de Gestão da Qualidade, utilizando-se de métodos eficazes para o gerenciamento dos negócios, e assim proporcionando a melhoria contínua da qualidade de seus produtos e serviços, garantindo uma maior satisfação aos clientes.

Objetivos Específicos

- Elaborar um plano de trabalho para implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade, com   base na Norma NBR ISO 9001:2000, de acordo com a realidade e objetivos da empresa.- Promover a capacitação a respeito dos conceitos e técnicas relacionados ao Sistema de Gestão  da Qualidade.- Elaborar modelagem da empresa identificando e definindo os processos de negócio e de gestão.- Estruturar o Sistema de Gestão da Qualidade e sua implementação.- Orientar a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade.- Capacitar e acompanhar os colaboradores na padronização das atividades.- Apoiar a elaboração dos procedimentos e instruções requeridos pela ISO 9001:2000.- Orientar na implementação de ajustes e adequações do Sistema de Gestão da Qualidade.- Acompanhar a realização da análise crítica pela administração.- Promover os preparativos para certificação.- Acompanhar as atividades de pré-auditoria e auditoria de certificação.

Ações Básicas para Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001

- Conscientização.- Curso sobre Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). - Organização do Sistema da Qualidade. - Modelagem dos Processos. - Seminários para Apresentação dos Requisitos da Norma ISO 9001:2000. - Padronização dos Processos.- Elaboração dos Procedimentos Sistêmicos.- Elaboração do Manual da Qualidade.- Assistência à Empresa.- Auditorias Internas da Qualidade.- Verificação do SGQ.- Preparativos para Certificação.- Acompanhamento da Pré-Auditoria.- Ajustes no SGQ.- Acompanhamento da Auditoria de Certificação.

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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001:2004

O que é:

A norma ISO 14001:2004 é uma norma reconhecida mundialmente, para a qualificação e certificação da empresa através de um sistema de gestão ambiental.

Essa norma fornece meios para que as organizações possam gerenciar, implementar e melhorar seus programas ambientais, permitindo a identificação, controle e monitoramento dos pontos ambientais importantes (resíduos, poluentes, reciclagem, produtos perigosos, etc.) relacionados aos processos.

PROGRAMA 5S

O que é:

O Programa “5S” é uma ação, muitas vezes inicial, da Qualidade Total e visa melhorar o local e ambiente de trabalho, cuidando da limpeza, organização e saúde dos colaboradores. Promove uma ampla mobilização das pessoas sendo também um poderoso instrumento de conscientização para a importância da qualidade na empresa. Tem como base cinco sensos do ser humano (capacidade de discernimento, avaliação, julgamento, sentido, direção e entendimento) que, em japonês, começam com a letra “S” daí o seu nome.

SASSMAQ

O que é:

O SASSMAQ – Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, se aplica a todos os prestadores de serviços na área de logística que envolvem produtos químicos e petroquímicos, perigosos e não perigosos, objetivando reduzir progressiva e continuamente os riscos envolvidos nas operações de transporte e distribuição, fornecer informações rápidas e precisas para agilizar o processo de qualificação das transportadoras e contratação dos mesmos, obter avaliação executada por organismos certificadores que integram o SINMETRO (Sistema Nacional de Metrologia), Normalização e Qualidade Industrial e melhorar as condições de segurança, saúde, qualidade, desempenho ambiental e dos serviços prestados.

SA 8000

O que é:

A SA 8000, é uma norma internacional que foi introduzida em 1997 pela SAI (Social Accountability International) - ONG sediada na cidade de Nova Iorque. É uma norma voluntária que se baseia nas convenções da OIT (International Labor Organization) e define, os requisitos que uma empresa deve atender a fim de obter a certificação pela norma, buscando oferecer uma opção eficaz e confiável para que as empresas monitorem a conformidade social no ambiente de trabalho de suas próprias dependências e das dependências de seus fornecedores.

PBQP-H

O que é:

O Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade na Construção Habitacional - PBQP-H, foi instituído em 18 de dezembro de 1998, mas no ano 2000 foi estabelecida a necessidade de uma ampliação do escopo do Programa, que passou a integrar o Plano Plurianual (PPA) e a partir de então englobou também as áreas de Saneamento e Infra-estrutura Urbana. Assim, o "H" do Programa passou de "Habitação" para "Habitat", conceito mais amplo e que reflete melhor sua nova área de atuação. Esse programa se consolida hoje como uma ferramenta de melhoria constante da qualidade para as empresas da área de construção civil e pesada. É hoje utilizado como

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pré-requisito por instituições como a Caixa Econômica Federal e outros bancos para a concessão de financiamentos habitacionais, bem como por alguns governos estaduais para a participação em licitações

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