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QUAR 2015
Relatório de Autoavaliação
Sem prejuízo do relatório de atividades de 2015, este relatório de autoavaliação pretende demonstrar
como foram atingidos os objetivos estratégicos selecionados, de acordo com o disposto no artigo 14.º da
Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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Missão 4
Nota Introdutória 6
1. Autoavaliação Institucional 9
1.1 Grau de Satisfação Dos Utilizadores/Clientes 15
1.2 Sistema de Controlo Interno 16
1.3 Medidas para um Reforço Positivo do Desempenho 20
1.3.1. As pessoas 20
1.3.2. Orgânica e personalidade jurídica 21
1.3.3. Produtos/Serviços 21
1.3.4. Situação Financeira 23
1.3.5. Diagnóstico do equipamento 24
1.3.6. A envolvente externa 25
1.3.7. As oportunidades 25
1.4 Audição dos Trabalhadores da Autoavaliação 27
2. O QUAR e o Plano de Atividades 27
3. Avaliação Final 38
ANEXOS 39
Anexo I — Questionário do Sistema de Informação e Controlo Interno
Anexo II — Questionário de Avaliação do Serviço Gráfico
Anexo III — Balanço Social
Anexo IV — Organograma
Anexo V — Recursos Humanos
Anexo VI — Indicadores da EMEC
ÍNDICE
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MISSÃO
As entidades que compõem o sector público têm diferentes características, devido aos objetivos que
perseguem, à natureza da sua atividade, aos produtos e serviços que prestam, ao perfil dos utilizadores e
respetivas formas de financiamento. A razão de ser da Editorial do Ministério da Educação e Ciência (EMEC)
surgiu da necessidade de disponibilizar produtos educativos de qualidade, a baixo custo, alguns deles com
reserva de sigilo, disseminando-os rápida e atempadamente numa rede escolar diversificada e complexa.
O DL nº 648/76, de 31 de julho, instituiu a EMEC como organismo dotado de autonomia administrativa e
financeira, cuja atividade económica principal era (e continua a ser) a edição, impressão e distribuição de
suportes de informação gravados. Os recursos financeiros do seu orçamento (e o seu património em geral)
provêm exclusivamente da venda dos produtos desta atividade.
A Lei Orgânica do Ministério da Educação e Ciência (DL nº 125/2011, de 29 de dezembro) considera a EMEC
como uma estrutura do Ministério da Educação e Ciência, mencionando no art. 28º que «A Editorial do
Ministério da Educação e Ciência continua a reger-se pelas disposições legais que lhe são aplicáveis até à
redefinição do respetivo estatuto jurídico». Mais adiante refere que o «conselho de administração da
Editorial do MEC passa a ser constituído por um presidente e dois vogais, um dos quais é o diretor
executivo».
Assim, a EMEC presta serviços aos organismos centrais e periféricos do MEC, à rede pública de
estabelecimentos de educação e ensino, a outras entidades públicas e privadas, professores, alunos e
famílias, sendo a edição e impressão de suportes de informação gravados, a distribuição e venda de
publicações a sua principal atividade económica. Neste âmbito, deve oferecer produtos ou serviços segundo
os requisitos indicados pelo utente, cujas necessidades e expectativas se referem às características e
qualidade dos produtos, ao acompanhamento e entrega do serviço, ao preço e prazo de execução.
Relativamente aos serviços prestados ao Ministério da Educação e Ciência, a EMEC dispõe de um ativo
intangível importante: conhecimento dos produtos, dos circuitos de distribuição e das características dos
utilizadores.
Pelo enquadramento institucional, pode ser aplicado o princípio da contratação excluída (art. 5º do Código
da Contratação Pública), o que, na prática, significa a possibilidade de encomenda direta, por parte dos
serviços do MEC. Continua em vigor o Despacho nº 21902/ME/98 que, em conjugação com o Despacho nº
46/ME/93, dá prevalência à EMEC na aquisição de serviços. Admitem-se exceções, expressas no ponto 1.3
do Despacho nº 21902/ME/98:
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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«... pode recorrer-se a outras entidades nos casos em que a Editorial não possa, por razões
técnicas ou de prazo, assegurar a boa execução dos serviços pretendidos, bem como nos casos
em que apresente custos substancialmente elevados em relação aos custos correntes no
mercado...»
A EMEC é financiada pelos resultados da prestação de serviços. O desenvolvimento do processo de
diversificação dos clientes e atividades foi imposto pela manutenção da sua autonomia financeira.
No que respeita aos outros Ministérios e entidades públicas, o Código da Contratação Pública, facilita a
prática de encomenda direta (contratação in house) aos organismos de direito público.
A missão da EMEC tem sido norteada no sentido de :
«ser reconhecida pela qualidade dos seus produtos e serviços, assegurando uma relação ótima
de preço/qualidade/prazo de execução, geradora de valor, na ótica do interesse público».
Dois vetores estratégicos têm orientado a gestão:
• integrar o ciclo produtivo gráfico com a distribuição, criando valor;
• viabilizar o serviço público a preços competitivos.
As atividades primárias da EMEC compreendem a pré-impressão, a impressão, o acabamento, a expedição e
a distribuição e consistem na criação física do produto e na sua venda. Neste sentido, há que conseguir uma
integração perfeita, garantindo o cumprimento das condições (sigilo no caso dos exames) e dos prazos de
execução das encomendas, potenciando a nossa vantagem de conhecimento das características dos clientes.
6
NOTA INTRODUTÓRIA
As vendas resultantes da prestação de serviços são expressas no valor de faturação, a variável com maior
poder explicativo da situação económica da EMEC e aquela que melhor antevê o desempenho esperado.
A prestação de serviços de EMEC concretiza-se nas seguintes atividades:
• o Produto Acabado, que é definido como o conjunto de produtos realizados por iniciativa própria,
com encargos assumidos pela EMEC (embora podendo ser patrocinados por outras entidades) e
cujas vendas são realizadas no todo ou em parte pela EMEC;
• a Execução Gráfica de encomendas de produtos diversificados, realizados com a intervenção da
EMEC, mas de iniciativa de terceiros;
• a Distribuição, que é o conjunto de serviços compreendendo, entre outros, a embalagem, a
expedição e o transporte de produtos diversos, executada independentemente da iniciativa da sua
produção;
• os Exames Nacionais (Ensinos Básico e Secundário).
Conforme se verifica na Figura 1, a EMEC registou em 2015 uma ligeira subida da sua atividade (1,1 %
relativamente a 2014), o que representa um valor de faturação de 3,045 milhões de euros.
Figura 1 — Evolução da faturação da EMEC por trimestre (s/IVA)
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Verificamos que a importância relativa das atividades (Figura 2) sofreu algumas alterações. O Produto
Acabado reduziu a sua importância relativa, à semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos,
passando de 57% para 52%. Esta diminuição ocorreu à custa dos Serviços Gráficos, que subiram de 16% para
21%; dos Exames Nacionais, que ascenderam de 24% para 25% e dos Serviços de Distribuição que passaram
de 1% para 2%.
Figura 2 — Grandes atividades da EMEC em 2015
Exames nacionais
A atividade sazonal nas empresas gráficas revela dois picos no ano (2º e 4º trimestres), mas na EMEC ocorre
apenas um, no 2.º trimestre. Esta particularidade explica-se pela dependência da atividade de Exames
Nacionais e Provas Finais Nacionais que, pela sua natureza, se sobrepõe a todas as outras. O atraso na
entrega dos textos originais dos exames nacionais, por parte do Instituto de Avaliação Educativa, I. P. (IAVE),
e o rigor do cumprimento do calendário de realização das provas, impõem a redução de tempos de fabrico,
não só através da realização de trabalho extraordinário, mas também através do recurso à subcontratação,
para cumprir compromissos com clientes de serviço gráfico, conseguidos dentro e fora do MEC e
indispensáveis para a consolidação da autonomia financeira. Em 2015 a EMEC conseguiu manter a libertação
da capacidade produtiva para as tarefas associadas aos Exames Nacionais, reduzindo assim os encargos com
subcontratação e trabalho extraordinário.
21% 2%
52%
25%
1%
Grandes Atividades da EME por Importância das Vendas
Serviços Gráficos Serviços de Distribuição Produto Acabado
Exames Nacionais Outros
8
Em 2015, a faturação das obras diretamente relacionadas com os Exames Nacionais sofreu um aumento de
cerca de 11% relativamente ao ano anterior, o que fica a dever-se a um aumento na faturação do Boletim de
Inscrição e dos Exames Nacionais, aumentando também a sua importância relativa na faturação total da
EMEC, passando a representar cerca de 36% (Figura 3).
Figura 3 — Faturação de obras diretamente relacionadas com exames
Relativamente às adjudicações por tipologia de clientes do serviço gráfico (Figura 4), verificou-se um aumento
de 20% no total adjudicado durante o ano de 2015. Para este aumento, nos «Serviços do Ministério da
Educação e Ciência», contribuíram em cerca de 76.000 euros as novas provas de Inglês para os alunos do 3º
ciclo. Em «Outras Instituições» verificou-se um aumento substancial, cerca de 65.000 euros, nos produtos
gráficos vendidos às escolas, nomeadamente na personalização de Cadernetas do Aluno e de Folhas de Teste.
Figura 4 — Adjudicações de Serviços Gráficos e de Distribuição
ValorImport.
RelativaValor
Import.
Relativa
Var
(%)
Ministério da Educação - Serv. Centrais, Dir. Regionais e Outros
Serviços327.768 22% 237.393 19% 38%
Ministério da Educação - Exames Nacionais 747.510 51% 718.770 59% 4%
Outras Instituições - Escolas, Universidades, Serviços de Outros
Min., Empresas, Individuais e Outros383.552 26% 261.430 21% 47%
Totais 1.458.830 100% 1.217.593 100% 20%
20142015
Tipo de Cliente
No que diz respeito à faturação dos Serviços Gráficos, de Distribuição e de Produto Acabado, registou-se
um ligeiro aumento nos valores de faturação, quando comparado com o ano de anterior.
Faturação de obras diretamente
relacionadas com os Exames Nacionais 2015 2014 2013
Exames Nacionais (A) 747.510 718.770 724.260
Boletim de Inscrição (B) 350.746 266.392 254.613
(A+B) 1.098.256 985.162 978.873
Facturação Total 3.044.561 3.010.080 2.999.640
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1. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL QUAR — 2015
Dos objetivos formulados no mapa estratégico (p. 30) foram selecionados para o QUAR:
• OE 1 — Promover a satisfação dos utentes/clientes, procedendo a uma seleção de produtos ou
serviços mais valorizados por estes, atendendo às suas expectativas de preço, apoio técnico,
entrega do serviço e prazo de execução.
• OE 2 — Garantir a sustentabilidade da autonomia financeira através da obtenção de resultados que
a consubstanciem.
• OE 3 — Promover o aperfeiçoamento dos processos e condições técnicas de prestação dos
serviços, visando obter ganhos de qualidade e produtividade.
A satisfação dos utentes/clientes (OE 1) consegue-se quando o serviço prestado corresponde às
características da encomenda e do preço. São igualmente relevantes: o suporte técnico ao cliente, o apoio
durante a execução da encomenda, a entrega do serviço e o cumprimento do prazo acordado.
A satisfação dos clientes é também determinada pelo aperfeiçoamento dos processos e condições técnicas
de prestação dos serviços (OE 3), os quais visam obter ganhos de qualidade e produtividade.
A sustentabilidade financeira (OE 2) é, em grande parte, o resultado da conjugação destes objetivos. Assim,
na origem do sucesso estará, em grande medida, o aperfeiçoamento dos processos e condições técnicas de
prestação dos serviços, que terão efeitos simultâneos na satisfação do cliente e nos resultados financeiros.
Objetivos Operacionais (OB)
Relativamente à sua formulação em cadeia lógica, os objetivos do QUAR formulam-se dos mais gerais para
os operacionais, sendo estes últimos da responsabilidade dos serviços. Os dois primeiros objetivos de
eficácia, que se formulam no QUAR, pesam 45% para efeitos de avaliação e exprimem resultados ou efeitos
imediatos para os clientes do serviço. A avaliação da eficácia dos objetivos operacionais resume-se às unidades físicas
ou monetárias relacionadas com a produção dos bens e serviços.
OB1 — Atingir um Valor Acrescentado Bruto (VAB) que se situe entre os 1,5 e os 1,9 milhões de euros. O
VAB representa a diferença entre o valor dos bens produzidos e o custo das matérias-primas e dos serviços
utilizados para os produzir, ou seja, tem como contrapartida os salários, os juros e os lucros acrescentados à
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produção pela EMEC. O objetivo exprime o valor do trabalho que é acrescentado ao custo de produção.
Deste modo, o valor meta do indicador VAB seria obtido no intervalo de 1,5 e 1,9 milhões de euros,
apurados através do mapa de demonstração anual de resultados, o que acabou por se verificar, uma vez que
o valor do indicador para 2015 foi de 1,864 milhões de euros, tendo o objetivo sido atingido. Isto significa
que, apesar dos resultados negativos do exercício, a EMEC consegue gerar recursos que permitem custear
despesas com pessoal.
OB2 — Cumprir os prazos de entrega dos trabalhos gráficos e de distribuição entre 75% e 85% das obras. O
indicador obtém-se pelo apuramento do número de obras com os prazos cumpridos, no total de obras
executadas. Em 2015, este indicador registou uma taxa de cumprimento de prazos de 76%, significando,
assim, que o objetivo foi cumprido.
O objetivo seguinte mede a eficiência, traduzindo ganhos de produtividade e redução de custos. Para efeitos
de avaliação tem a ponderação de 35%.
OB3 — Aumentar o volume de vendas diretas, de forma a valerem 55% do total de vendas de Produto
Acabado. Este objetivo tem como finalidade o aumento de receita arrecadada pela EMEC, uma vez que o
aumento das vendas diretas representa um aumento na faturação pelo facto de eventuais descontos
processados serem de valor inferior, comparativamente com os das vendas a livrarias. Em 2015, o volume de
vendas diretas foi de 76% em relação ao total faturado em Produto Acabado, superando-se assim o objetivo.
Os dois últimos objetivos são de qualidade, avaliada quer pela perceção dos utilizadores, quer em sentido
técnico. Para efeitos de avaliação têm a ponderação de 20% distribuídos uniformemente.
OB4 — Atingir um nível de qualidade na prestação dos serviços de Muito Bom entre 60% e 70%. Este
objetivo é feito através do cálculo da média dos dois indicadores que o compõem, contribuindo cada um
com 50 % para o valor total do objectivo:
• Indicador 4 — Taxa de obras com classificação Muito Bom nos trabalhos gráficos e de distribuição.
Este objetivo obtém-se através do grau de satisfação dos clientes, medido pelas respostas destes ao
questionário de avaliação. No ano em causa, o objetivo foi atingido, uma vez que o resultado obtido
foi de 70% de obras com um nível de qualidade de Muito Bom.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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• Indicador 5 — Taxa de resposta das escolas com classificação Muito Bom em relação ao Produto
Acabado. Este indicador obtém-se através do grau de satisfação das escolas, em relação à totalidade
do serviço que lhes é prestado pela EMEC durante um determinado período, medido através das
respostas ao questionário que lhes é enviado para o efeito. Em 2015, este objetivo foi superado,
porque essa avaliação se situou nos 71%.
O quadro seguinte resume o que ficou exposto e nele constam as metas previstas, os resultados obtidos e
os desvios verificados para o QUAR de 2015.
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Figura 5 – Indicadores do QUAR de 2015
4550
Resultado 2013 Resultado 2014 META 2015 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TA XA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
1.951.140 1.788.881 1.700.000 200.000 2.200.000 100,00 1.864.480 100% Atingido
50
Resultado 2013 Resultado 2014 META 2015 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TA XA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
80% 77% 80% 5 90 100,00 76 121% Atingido
35100
Resultado 2013 Resultado 2014 META 2015 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TA XA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
60% 59% 55% 5 62 100,00 76 131% Superado
20100
Resultado 2013 Resultado 2014 META 2015 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TA XA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
70% 72% 75% 5 85 50,00 70 121% Atingido
Resultado 2013 Resultado 2014 META 2015 Tolerância Valor crítico PESO Mês RESULTADO TA XA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
60% 64% 55% 5 65 50,00 71 127% Superado
INDICADORES
NOTA EXPLICATIVA
MISSÃO: Organismo dotado de autonomia administrativa, integrado no Ministério da Educação e Ciência (MEC), cuja atividade económica principal é a edição, impressão de suportes de informação gravados,
promovendo também a distribuição e venda de publicações. Neste âmbito, deve oferecer produtos ou serviços segundo os requisitos indicados pelo utente, correspondendo às suas necessidades e expectativas
relativamente: às características e qualidade, ao acompanhamento e entrega do serviço, preço e de prazo de execução.
Presta serviços aos organismos centrais e periféricos do MEC, à rede pública de estabelecimentos de educação e ensino, a outras entidades públicas e privadas, professores, alunos e famílias.
O1. Atingir um Valor Acrescentado Bruto (VAB) que se situe entre os 1,5 e 1,9 milhões de euros
INDICADORES
OE.2 - Garantir a sustentibilidade da Autonomia Financeira
Objetivos Operacionais
OE.1 - Promover a satisfação dos utentes/clientes
Eficácia
OE.3 - Melhorar a qualidade e as competências que lhe estão associadas
ANO:2015
Objetivos Estratégicos
Editorial do Ministério da Educação e Ciência
INDICADORES
INDICADORES
Ind. n.º1 - Valor Acrescentado Bruto (€)
EficiênciaO3. Aumentar o volume de Vendas Diretas de forma a valerem 55% do total de vendas de Produto Acabado
O2. Cunprir os prazos de entrega dos trabalhos gráficos e de distribuição entre 75% e 85% das obras
Ind. n.º2 - Taxa de Obras com prazos de entrega
cumpridos (%)
Ind. n.º5 - Taxa de respostas das escolas com
classificação Muito Bom (%) - Produto Acabado
Ind. n.º3 - Taxa de Vendas Diretas de Produto Acabado
(%)
Ind. n.º4 - Taxa de obras com classifi cação Muito Bom
(%) - Serviço Gráfico e Distr ibuição
O4. Atingir um nível de qual idade na prestação de serviços de Muito Bom entre 60% e 70%
INDICADORES
Qualidade
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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PONTUAÇÃO QUANTUERH
PLANEADOSPLANEADOS
UERH
REALIZADOSREALIZADOS DESVIO
20 2 2299.160
29160 0
16 7 22925.648
725648 0
12 5 22913.740
513740 0
9 10 22920.610
1020610 0
8 53 22997.096
5397096 0
7 1 2291.603
11603 0
5 8 2299.160
78015 -1.145
86 177.017 175.872 -1.145
PLANEADOS EXECUTADOS DESVIO
Orçamento de funcionamento:
Despesas c/Pessoal 2.072.483,00 1.930.004,00 142.479,00
Aquisições de Bens e Serviços 1.581.450,00 1.369.160,00 212.290,00
Outras despesas correntes 280.826,00 247.782,00 33.044,00
Outros valores 69.945,00 8.005,00 61.940,00
TOTAL 4.004.704,00 3.554.951,00 449.753,00
Assistente Técnico - (inclui técnicos de informática)
Recursos Humanos
Dirigentes - Direção Superior
Dirigentes - Direção intermédia e chefes de equipa
Técnico Superior - (inclui especialistas de informática)
Coordenador Técnico - (inclui chefes de secção)
DESIGNAÇÃO
Recursos Financeiros
Indicadores _ Fonte de Verificação
DESIGNAÇÃO
Encarregado geral operacional
TOTAL
Assistente operacional
Indicador 5(Total respostas com classificação de Muito Bom / Total Questionários Enviados) *100
Questionário de Avaliação do Serviço Prestado enviado às escolas
Indicador 3 (Valor Vendas Directas PA / Total de Vendas de PA) *100 Programa de Faturação da EME
Indicador 2 (Obras prazos cumpridos / Total de obras) *100Base de Dados da Direção de Produção - Listagem de prazos acordados e
realizados por obra
Indicador 4(Obras com classificação de Muito Bom / Total Obras Classificadas) * 100
Questionário de Avaliação do Serviço Prestado enviado aos clientes
Indicador 1
VAB = (Vendas + Prestações de Serviços + Variação da Produção
+ Outros Prov. Operacionais) - (Custo Mercadorias Vendidas +
Fornecimentos de Serviços Externos + Outros Custos Operacionais
)
Mapa de Demonstração de Resultados
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Figura 6 — Grau de concretização por parâmetro (em percentagem)
100
100100
121
Ob 1 Ob 2
Objetivos Operacionais de Eficácia
Meta
Resultado
110,5131
124
100 100 100
Eficácia Eficiência Qualidade
Grau de Concretização por Parâmetro
Meta
Resultado
100
131
Ob 3
Objetivos Operacionais de Eficiência
Meta
Resultado
100
121
100
127
Ob 5 Ob 6
Objetivos Operacionais de Qualidade
Meta
Resultado
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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1.1. Grau de Satisfação dos Utilizadores/Clientes
A satisfação dos utilizadores/clientes é o resultado da avaliação da prestação dos serviços gráficos, que, no caso
vertente, depende:
• da maximização do trinómio preço/prazo de execução/qualidade;
• da manutenção da confidencialidade e segurança relativamente a conteúdos e processos;
• da facilidade no acesso aos nossos produtos e serviços;
• da eficácia e flexibilidade nos nossos processos de atendimento, laboração e entrega dos produtos;
• da diversidade dos produtos e serviços prestados.
A avaliação da satisfação dos utilizadores/clientes faz-se pela aplicação de dois instrumentos: o questionário
Avaliação do Serviço Prestado e a informação apurada sobre Avaliação das Condições de Adjudicações Perdidas
para a Concorrência.
No decorrer 2015, foram enviados 600 questionários para apuramento do grau de satisfação do cliente após a
receção do trabalho gráfico e de distribuição e procedeu-se a uma monitorização no que diz respeito à receção das
respostas, cerca de 204, que representam um índice de resposta de 34%.
Nesta avaliação, são considerados os parâmetros Prazo de Entrega, Qualidade do Trabalho, Apoio Técnico e
Qualidade da Entrega para classificar o trabalho realizado, bem como uma avaliação global a cada obra, através da
correspondência de um valor de zero a quatro, às notas de Mau a Muito Bom, respetivamente.
Assim, temos para os anos em análise o seguinte quadro:
Figura 7 – Avaliação Global da Satisfação do Cliente
2015 % 2014 %
Muito Bom 142 70% 133 72%
Bom 61 30% 49 26%
Razoável 1 0% 3 2%
Mau 0 0% 0 0%
Avaliação
Global
Quantidade Obras
Taxa de Resposta ao Questionário 2015 2014
Questionários enviados 600 501
Questionários com resposta 204 185
Taxa 34% 37%
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A variável Prazo de Entrega continua a ser a que apresenta mais avaliações menos favoráveis, devido em
grande parte à avaliação dada às cadernetas personalizadas do aluno, nas quais o prazo de entrega é sempre
bastante dilatado e por vezes não é cumprido. Continua a ser relevante como medida a tomar para inverter
estes resultados, a aquisição de uma nova máquina, uma vez que se trata de um investimento com retorno
garantido.
Os gráficos seguintes refletem, para cada variável avaliada, a comparação das respostas obtidas em 2014 e
2015 nos questionários enviados ao cliente após a conclusão da respetiva obra.
Figura 8 – Análise das Respostas ao Questionário de Avaliação da Satisfação do Cliente
1.2. Sistema de Controlo Interno
Entendemos o Sistema de Controlo Interno (SCI) como o conjunto de métodos e procedimentos que
contribuem para atingir os objetivos do plano estratégico, assegurando a legalidade, a salvaguarda dos
ativos, a prevenção e deteção de fraudes e erros, a precisão e plenitude dos registos contabilísticos e a
atempada preparação de informação financeira fidedigna.
Na EMEC, o SCI está em desenvolvimento e apresenta quatro variantes: administrativa, contabilística,
operacional e de desempenho organizacional.
Prazo de Entrega
0 20 40 60 80 100 120 140
Muito Bom
Bom
Razoável
Mau
N.º de Obras
2015
2014
Qualidade da Entrega
0 50 100 150 200
Muito Bom
Bom
Razoável
Mau
N.º de Obras
2015
2014
Qualidade do Trabalho
0 50 100 150 200
Muito Bom
Bom
Razoável
Mau
N.º de Obras
2015
2014
Apoio Técnico
0 50 100 150 200
Muito Bom
Bom
Razoável
Mau
N.º de Obras
2015
2014
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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O controlo administrativo é permanente e consiste na verificação dos procedimentos e registos que se
relacionam com os processos de decisão e que conduzem à autorização dos atos pelas entidades
competentes: conselho de administração e tutela.
O controlo contabilístico da legalidade das despesas surge na sequência do controlo administrativo em uso
na administração pública. A EMEC, como organismo com autonomia financeira, apresenta também a sua
contabilidade, pelo POCP, sendo os registos e procedimentos que se relacionam com a salvaguarda dos
ativos e com a confiança que inspiram os registos contabilísticos, validados pelo fiscal único, a sociedade de
revisores oficiais de contas — António Borges & Associados.
Os registos contabilísticos dos ativos são periodicamente comparados com esses mesmos ativos, sendo
tomadas ações apropriadas sempre que se encontrem quaisquer diferenças.
Para além da conta de gerência, é publicada uma demonstração anual de resultados e elaborado um balanço
e respetivo relatório de gestão. As contas são validadas pelo revisor oficial de contas.
O controlo operacional incide sobre o planeamento da produção gráfica e, particularmente, sobre a
operação «exames e provas». Existe um sistema diário de controlo da produção e um manual de
procedimentos de exames nacionais atualizado periodicamente.
O controlo do desempenho da EMEC é trimestral e visa mostrar como são atingidos os objetivos de gestão.
Como suporte de informação existe um conjunto de indicadores trimestrais.
Considerando os elementos solicitados no questionário do SCI (Anexo I), temos:
1º — Ambiente de controlo
As especificações técnicas do sistema de controlo interno constam dos seguintes suportes:
• manual de procedimentos;
• manual de procedimentos dos exames nacionais;
• plano anticorrupção.
A verificação interna da legalidade, regularidade e boa gestão é realizada periodicamente, com base em
reports apresentados em conselhos de administração.
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Não existe uma equipa interna formalmente designada de controlo e auditoria. Esta função é exercida de
forma contínua pelo fiscal único. A atividade desenvolvida pelo fiscal único consta de relatórios trimestrais
sobre o acompanhamento que é feito, a análise da execução orçamental, a descrição dos aspetos relevantes
verificados nas transações (depósitos em contas, saldos devedores de clientes, fornecedores, existências,
fornecimentos e serviços externos, custos com o pessoal, vendas e prestações de serviços, proveitos e
ganhos financeiros) e a análise da execução orçamental.
Os princípios e valores da EMEC fazem parte do mapa estratégico (p. 30) e as relações com o cliente são
tipificadas e avaliadas.
Para além dos contactos diários, têm sido realizadas reuniões de monitorização do plano de atividades entre
a direção e os dirigentes das unidades orgânicas. Como forma de envolvimento dos trabalhadores na
melhoria do processo produtivo manteve-se o sistema de sugestões.
2º — Estrutura organizacional
A estrutura organizacional estabelecida necessita de ser revista. A delegação de competências da tutela no
conselho de administração devia ser objeto de despacho específico, atendendo a que a EMEC continua a
aguardar a clarificação do seu estatuto. O organograma é publicado anualmente no plano de atividades.
3º — As atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
Muito embora a dimensão e os meios da EMEC sejam para este efeito limitados, foram implementados a
segregação, separação ou divisão de funções, o controlo das operações, a numeração dos documentos e a
adoção de provas e conferências independentes.
No que respeita à segregação de funções, esta é levada a cabo em todas as direções da EMEC, de forma a
que não seja possível uma pessoa ter o controlo físico de um ativo e, simultaneamente, ter a seu cargo os
registos a ele inerentes.
Além disso, tenta-se que nenhum funcionário tenha a possibilidade de ser o responsável por uma operação
desde o início até ao seu termo.
Os manuais de procedimentos internos foram referidos acima.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
19
No que diz respeito ao plano de compras, podemos considerar duas situações. A primeira refere-se a bens e
serviços previsíveis e existe no plano de atividades e no aprovisionamento de papel IOR, realizado por
concurso público internacional. Relativamente a compras ligadas à prestação de serviço gráfico e de
distribuição, resultante de encomendas de clientes, esta situação não é previsível e, por conseguinte, não é
planificada.
A competência para autorização da despesa assenta na tutela e no conselho de administração da EMEC.
A EMEC promove também formas de rotação periódica de trabalhadores (ver Atividade 17 — Gerir os
Recursos Humanos, do Plano de Atividades), não só para aumentar a polivalência e as competências dos
trabalhadores, mas também como medida de controlo interno.
O manual de procedimentos visa a descrição dos fluxos dos processos, dos centros de responsabilidade por
cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos. Este processo terá continuidade com a implementação de
um sistema de qualidade ainda em desenvolvimento.
Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias. Existe
um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas que está em execução.
4º — Fiabilidade do sistema de informação
Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de
contabilidade, clientes e faturação, aprovisionamento, pessoal e recursos humanos, existências, tesouraria,
gestão da produção e exames nacionais e de registo eletrónico dos tempos de produção, na qual é possível
registar os tempos de produção das obras no momento exato da execução das tarefas, resultando daí um
encurtamento do processo e obtendo-se uma recolha de informação mais célere e fiel.
20
As diferentes aplicações informáticas não estão integradas, o que tem dificultado o cruzamento automático
da informação.
Encontra-se instituído um mecanismo que garante a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos
sistemas.
A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão, quer no que diz
respeito à gestão das encomendas de clientes, quer no acompanhamento de prazos de execução e no
registo de custos e faturação.
A gestão do sistema informático é realizada por uma empresa em regime de outsourcing, garante da
segurança e sigilo no acesso de terceiros, tendo também a responsabilidade pela salvaguarda da informação
dos computadores em rede (existência de backups).
1.3. Medidas para um reforço positivo do desempenho
O diagnóstico da situação de partida é feito a partir da análise SWOT. Este instrumento facilita a
identificação dos pontos de apoio, para o desenvolvimento com êxito do plano estratégico, e as debilidades,
para se poderem corrigir ou introduzir medidas e procedimentos de reestruturação.
1.3.1. As pessoas
No final de 2015, encontravam-se ao serviço na EMEC 82 funcionários. O pessoal é maioritariamente do sexo
masculino (56%), com um nível etário médio de 52 anos e uma antiguidade média de 24 anos.
Nos últimos 12 anos não houve qualquer admissão de pessoal, excetuando, em 2003, um vogal do Conselho
de Administração.
A atmosfera de trabalho decorre sem perturbações significativas e a qualidade de trabalho está a ser objeto
de maior controlo, tendo melhorado nos últimos anos.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
21
Consideram-se pontos fracos:
• o custo de mão-de-obra elevado (relativamente ao do mercado concorrente);
• o nível de formação de base (habilitações) baixo;
• alguma rigidez na adaptação a novas competências exigidas para produzir produtos novos.
Consideram-se pontos fortes:
• a lealdade de um sector importante da força de trabalho;
• a vontade de aprender por parte da maioria dos trabalhadores;
• identificação de parte significativa do pessoal com a EMEC;
• os investimentos feitos em formação especializada.
1.3.2. Orgânica e personalidade jurídica
A estrutura da EMEC compreende o gabinete do diretor executivo e a direção administrativa e financeira
com 26 trabalhadores, a direção de produção com 45 trabalhadores, e a direção de distribuição com 13
trabalhadores.
Consideram-se pontos fracos:
• o não alinhamento entre a missão expressa, a orgânica e o desenvolvimento normal das atividades
produtivas;
• o facto de não ter personalidade jurídica;
• uma estrutura com demasiados níveis, o que introduz ruído no fluxo de informação.
1.3.3. Produtos/Serviços
O volume de faturação do Produto Acabado da EMEC (artigos que compõem o Catálogo do Ministério da
Educação) no ano de 2015 foi de 1.573.148 euros, valor que representa um decréscimo de 169.637 euros
(10%) relativamente ao total faturado em 2014, então de 1.742.785 euros.
22
Estes valores vêm confirmar a redução de vendas do Produto Acabado que já se tinha verificado entre 2013 e
2014, registando-se então uma quebra de 3,2%, o que totaliza nos últimos 3 anos uma diminuição de 226.883
euros (13%).
Também no total da faturação da EMEC, o peso percentual do Produto Acabado, que nos últimos anos se
situou próximo dos 60%, registou uma quebra superior a 6%.
Em 2015, o segmento Vendas Diretas (escolas e particulares) registou um crescimento muito significativo, o
que levou a que o seu peso na faturação do PA passasse de 59%, em 2014, para 76%, em 2015.
Relativamente à prestação de Serviços Gráficos e de Distribuição, manteve-se a tendência de crescimento já
verificada em 2014. Em 2015, registou um aumento de 42% (186.016 euros).
Com a quebra que se tem vindo a verificar na faturação de produtos – resultado da dificuldade no
desenvolvimento de novos produtos e da crescente informatização das escolas – é nos serviços que a EMEC
pode claramente crescer, mas com a consciência de que enfrenta uma forte concorrência das empresas
privadas, com estruturas de custos mais flexíveis e muito mais agressivas em termos comerciais.
Consideram-se pontos fracos:
• a queda previsível na faturação;
• a menor produtividade nas encomendas de produtos gráficos em policromia;
• as dificuldades em viabilizar uma força de vendas eficaz.
Consideram-se pontos fortes:
• a boa capacidade de produção em produtos gráficos a duas cores;
• a utilização dos nossos serviços na execução de produtos com reserva de sigilo;
• a integração no mesmo estabelecimento das várias fases do ciclo produtivo;
• a vontade de aperfeiçoamento contínuo: perseguir a qualidade.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
23
1.3.4. Situação financeira
A receita líquida cobrada em 2015 foi de €4 549 124, dos quais €993 763 dizem respeito a saldos de gerências
anteriores, o que traduz uma receita do ano de €3 555 361.
Os pagamentos totais efetuados durante o ano de 2015 foram de €3 554 951, sendo que a receita das
operações ascendeu em € 410 a despesa efetuada, verificando-se, assim, que a EMEC cumpriu a regra do
equilíbrio, conforme o disposto da Lei do Enquadramento Orçamental.
Numa análise do Balanço e da Demonstração dos Resultados de 2015, verifica-se, sucintamente, o seguinte:
• o valor do património é de € 5 905 724;
• foram consideradas amortizações num total de € 24 075;
• o volume de vendas e prestação de serviços foi de € 3 044 561;
• os resultados operacionais foram negativos - € 84 446;
• os resultados financeiros apresentaram valor negativo de - € 574;
• o resultado líquido do exercício foi negativo - € 94 251.
Consideram-se pontos fracos:
• a rigidez na realização de despesas devido ao enquadramento orçamental, associado ao facto de a
receita compensar a despesa a partir do primeiro semestre.
Consideram-se pontos fortes:
• a inexistência de passivos financeiros ou crédito mal parado.
24
1.3.5. Diagnóstico do equipamento
A Editorial do Ministério da Educação e Ciência tem um parque de máquinas offset a uma e a duas cores,
que se encontra totalmente amortizado e que respondeu às exigências do passado, numa altura em que os
trabalhos a uma e duas cores representavam a grande maioria das obras executadas.
Nem todo o tipo de trabalhos pode ser executado pelo parque de máquinas de impressão da EMEC. As
máquinas a duas cores que imprimem a uma cor, frente e verso, são as mais adequadas para trabalhos a
uma ou duas cores, deixando de ser competitivas nos trabalhos a quatro cores. Embora seja possível
executar trabalhos a quatro cores em máquinas de duas cores, a execução de alguns trabalhos torna-se
impraticável por não cumprir os requisitos exigidos pelo cliente, em prazo ou em qualidade.
A utilização da cor nos trabalhos tem sido muito expressiva nos últimos anos, tornando as nossas máquinas
desadequadas a este tipo de trabalhos. É neste sentido que importa fazer uma análise à situação atual
procurando reestruturar o parque de máquinas da Editorial, tornando-o atualizado e ajustado às novas
necessidades dos clientes.
Todas as obras da Editorial têm prazos de entrega definidos, que, em muitos casos, ficam aquém das
necessidades dos clientes. A forma de reduzir os tempos de fabrico será através da execução de trabalho
extraordinário, ou através da subcontratação. Na maioria dos casos, trata-se de obras a mais de duas cores,
onde não é possível competir em prazo com os nossos atuais equipamentos a duas cores sem sistemas de
secagem.
Consideram-se pontos fracos:
• a menor capacidade para tratar produtos gráficos em policromia;
• a dificuldade de mobilização de fundos próprios para investimentos requeridos por um plano
estratégico de expansão.
Consideram-se pontos fortes:
• a boa capacidade de produção em produtos gráficos a duas cores;
• a integração no mesmo estabelecimento das várias fases do ciclo produtivo;
• a vontade de aperfeiçoamento contínuo: promover a qualidade; melhorar a produtividade dos
fatores, pelo investimento em capital humano e máquinas.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
25
1.3.6. A envolvente externa
O sector gráfico tem tido nos últimos anos um desempenho recessivo que se manifesta por uma diminuição
do fluxo de trabalho, a que não é alheia a queda acentuada nos mercados publicitários, o que implicou o
recrudescer da concorrência.
No que diz respeito à EMEC, a interação desta situação com a da situação orçamental, de maior controlo das
despesas e cortes nos orçamentos de alguns organismos da administração pública, teve repercussões nas
consultas e adjudicações.
A concorrência à EMEC tem surgido devido à necessidade de penetração de várias empresas em serviços
públicos, apresentando de início preços muito baixos, para os voltarem a subir em obras subsequentes.
Também relativamente a produtos específicos, se tem verificado que empresas muito pequenas, com custos
baixos e recorrendo a tecnologia digital, conseguem apresentar melhores condições para alguns produtos.
No sentido de diversificar clientes, a EMEC tem uma força de vendas possível, com uma postura proativa e
mais presente junto dos serviços, dialogando mais diretamente com o cliente/utilizador.
Uma «ameaça» começa a desenhar-se quando, devido à implementação de programas de modernização
administrativa surgem produtos substitutos novos que se impõem pelas suas características: funcionalidades
superiores, baixo preço, rapidez de difusão. É o caso da substituição de produtos gráficos por produtos
noutros suportes (Internet, CD-R, software de gestão etc.), e da utilização de aplicações informáticas para
gestão de algumas das escolas que, face à necessidade de desburocratização dos serviços, substituem com
vantagem muitos dos documentos/impressos que tradicionalmente são utilizados.
1.3.7. As oportunidades
As ameaças devem transformar-se em oportunidades e, assim, necessitamos de diversificar a carteira de
clientes: a pesquisa de potenciais clientes pela análise dos vários segmentos de mercado para a realização de
ações de informação/divulgação dos produtos; divulgação de produtos/serviços através de diversos canais:
página da Web, Facebook, Newsletters, direct mail, contactos pessoais (reuniões); contactos com os Serviços
Centrais do MEC e escolas, para avaliação da necessidade de novos produtos; realização de reuniões a partir
26
de um plano de contactos, para divulgação dos serviços da EMEC junto de diversos organismos; realização de
reuniões com escolas para avaliação de novos produtos/melhoramento dos que fazem parte do catálogo de
produtos; pedidos de reuniões com organismos de outros Ministérios, Institutos Públicos, Universidades e escolas
em geral.
Foram identificadas as seguintes oportunidades:
• Enquadramento institucional no Ministério da Educação e Ciência, que garante do cumprimento das
condições, sigilo e prazos de execução das encomendas.
• Lançamento de novos produtos e serviços.
• Mercado potencial de serviços gráficos grande (sector público).
• Conhecimento dos produtos, dos circuitos de distribuição e das características dos clientes e serviços
utilizadores.
• Mercado preferencial dos serviços do Ministério da Educação e Ciência.
ANÁLISE SWOT
Pontos fracos
Pontos fortes
• Não alinhamento entre a missão expressa, a
orgânica e o desenvolvimento normal das atividades produtivas.
• Estrutura com demasiados níveis, o que introduz ruído no fluxo de informação.
• Não ter personalidade jurídica.
• Carteira de clientes pouco diversificada.
• Menor capacidade de produção de produtos gráficos em policromia com a qualidade/preço que se exige no mercado.
• Poucos produtos novos.
• Rigidez na gestão orçamental.
• Novo regime de compras públicas que aumenta a concorrência.
• Sistema de informação constituído por aplicações independentes, sem qualquer partilha e integração de dados.
• Custo de mão-de-obra elevado (relativamente ao do mercado concorrente).
• Trabalhadores com baixo nível de formação de base (habilitações).
• Parque de Acabamento e de Expedição moderno.
• Capacidade de autofinanciamento.
• Utilização da «marca» Ministério da Educação e Ciência.
• Conhecimento do mercado das escolas.
• Reserva de mercado de que se estima em 70% da faturação.
• Lealdade de clientes tradicionais.
• Vontade de aprender de grande parte dos trabalhadores.
• Investimentos em formação especializada.
• Boa capacidade de produção em produtos gráficos a duas cores.
• Utilização dos nossos serviços na execução de serviços com reserva de sigilo.
• Integração no mesmo estabelecimento das várias fases do ciclo produtivo.
• Possibilidade de adjudicação direta por parte de alguns serviços públicos.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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Ameaças
Oportunidades
• Concorrência de empresas com maior produtividade e gestão mais flexível ou empresas com «preços de ocasião».
• Produtos substitutos (Internet, CD-R, software de gestão etc.).
• Enquadramento institucional no Ministério da Educação e Ciência, garante do cumprimento das condições, sigilo e prazos de execução das encomendas.
• Lançamento de novos produtos e serviços. • Vasto mercado potencial de serviços gráficos (sector
público). • Conhecimento dos produtos, dos circuitos de distribuição
e das características dos clientes e serviços utilizadores. • Mercado preferencial: no que diz respeito aos serviços do
Ministério da Educação e Ciência, existe a possibilidade de adjudicação direta.
• Crescimento de comércio eletrónico.
1.4. Audição dos trabalhadores na Autoavaliação
A formulação do mapa estratégico do plano de atividades e a sua articulação com o QUAR envolveu uma
equipa de chefias e técnicos a quem foram atribuídas funções nos projetos e atividades, como gestores ou
como participantes.
A monitorização do plano de atividades conta também com todos os intervenientes.
2. O QUAR E O PLANO DE ATIVIDADES
Todos os projetos e atividades que constituem o plano de atividades da EMEC possuem um indicador que
permite medir periodicamente o seu grau de realização, permitindo que seja assim auscultada a situação da
EMEC em relação a diversas variáveis.
A opção da monitorização trimestral foi tomada com o objetivo de permitir uma maior responsabilização dos
diversos gestores dos projetos/atividades e de forma a servir de incentivo para o cumprimento das metas
estimadas.
28
Uma das finalidades dos projetos/atividades que constituem o plano de atividades é o alcance dos objetivos
estratégicos definidos como fundamentais ao bom funcionamento da EMEC. Com efeito, na sua elaboração
esteve sempre presente o mapa estratégico, verificando-se sempre a ligação entre as metas estratégicas a
alcançar e os projetos necessários à sua prossecução.
Os projetos/atividades têm um carácter transversal, tocando, por isso, nas diversas áreas que compõem a
EMEC, fornecendo, através dos seus indicadores, informação relevante de suporte à gestão, permitindo
assim a implementação de boas práticas de funcionamento e consequentes ganhos de produtividade.
Para além da ligação que têm com o mapa estratégico, estes projetos/atividades fazem também a ponte
com o QUAR, no qual o reporte periódico é obrigatório, constituindo assim uma ferramenta para a obtenção
de informação para o seu preenchimento.
A observação e registo das variáveis que compõem os indicadores é feita maioritariamente através do
recurso a ferramentas e suportes informáticos, que são posteriormente documentados e nos quais se
encontram fundamentados os valores que são apresentados.
Fontes de recolha de informação:
Base de Dados da Direção de Produção ― contém toda a informação técnica relativa às obras executadas
na EMEC, nomeadamente a descrição das suas características, os tempos de produção estimados e os prazos
contratados para a execução.
Base de Dados do Serviço de Apoio ao Cliente — contém informação relativa aos pedidos de clientes e
adjudicações de serviço gráfico e de distribuição. Permite ainda traçar perfis de clientes e retirar outputs
relativos ao seu grau de satisfação com os serviços por nós prestados.
Quidgest — programa contabilístico e de faturação no qual se registam todas as operações relativas a
aquisições, encargos e vendas.
Documentos contabilísticos — balanço e demonstração de resultados. Propostas apresentadas ao Conselho
de Administração e aprovadas. Relatórios elaborados pelos técnicos nas três direções que compõem a
EMEC.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
29
O plano de atividades tem uma estratégia expressa no mapa estratégico e constitui a representação gráfica
das relações entre os objetivos, segundo uma ordenação espacial de quatro perspetivas.
Na perspetiva da aprendizagem e desenvolvimento: desenvolver competências técnicas, desenvolver o
espírito crítico e promover o espírito de equipa são objetivos estratégicos e constituem as raízes da mudança
que se pretende promover, pois dizem respeito aos intangíveis da organização. Pretende-se que a EMEC
desenvolva relações com clientes e fornecedores, conserve clientes, lance novos produtos e serviços
inovadores. Igualmente importante, segundo esta perspetiva, é a mobilização das habilidades e motivações
das pessoas para a melhoria contínua dos processos, qualidade e tempos de resposta.
Na perspetiva dos processos internos: aperfeiçoar os processos de fabrico/circuitos; melhorar o
planeamento e gestão da produção; diversificar fornecedores e parceiros, tal como se indica no mapa
estratégico. Estes objetivos de tipo corporativo são prosseguidos mais especificamente em projetos e
atividades da Direção de Produção.
Na perspetiva do cliente: melhorar a qualidade e reforçar a confiança na EMEC.
Na perspectiva financeira: aumentar o volume de negócios, controlar custos e aumentar proveitos.
Os objetivos são especificados em termos de indicadores (e metas a atingir) e realizam-se por via de
iniciativas concretas, de duração limitada, podendo ser projetos ou atividades normais da EMEC. Para cada
iniciativa podem concorrer várias ações, ou tarefas encadeadas, que contribuem para a sua realização.
30
31
PROJETOS E ATIVIDADES PARA 2015
Projetos
Projeto 1 — Alteração das condições de comercialização do Produto Acabado, em particular dos livros de
preparação para os Exames Nacionais (DD)
Projeto 2 — Estudo de viabilidade da venda on-line ou em formato digital de produtos ou serviços derivados dos
impressos e publicações que integram o Catálogo de Produtos do MEC (DD)
Projeto 3 — Desenvolver uma contabilidade analítica (DAF)
Projeto 4 — Desenvolvimento de novas publicações de apoio escolar, para preparação dos exames nacionais, em
parceria com as Associações de Professores (Projeto para o triénio 2015-2017)
Atividades
Atividade 1 — Avaliar a qualidade e os prazos de entrega (DD)
Atividade 2 — Avaliar o cumprimento das especificações de cada obra (DD)
Atividade 3 — Gerir os canais de comercialização e das condições de venda (DD)
Atividade 4 — Editar novos produtos (DD)
Atividade 5 — Promover a revisão gráfica e outros serviços do SDNP (DD)
Atividade 6 — Avaliar o mercado e formar preços do serviço gráfico e de distribuição (DD)
Atividade 7 — Gerir um sistema de sugestões (DAF)
Atividade 8 — Divulgar os serviços e produtos da EMEC (DD)
Atividade 9 — Pré-impressão (DP)
Atividade 10 — Impressão offset (DP)
Atividade 11 — Acabamento (DP)
Atividade 12 — Embalagem e expedição (DP)
Atividade 13 — Exames nacionais e provas de final de ciclo dos ensinos básico e secundário (DE)
Atividade 14 — Controlo de qualidade (DP)
Atividade 15 — Manutenção, higiene e segurança (DP)
Atividade 16 — Orçamento e controlo de gestão (DAF)
Atividade 17 — Gerir os recursos humanos (DAF)
Atividade 18 — Faturação (DAF)
Atividade 19 — Tesouraria e cobranças (DAF)
Atividade 20 — Contabilidade (DAF)
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Atividade 21 — Aprovisionamento e gestão de stocks (DAF)
Atividade 22 — Promoção da qualidade (DAF)
Atividade 23 — Gestão do Plano e do Relatório de Atividades e do SIADAP (DE)
Atividade 24 — Estágios e formação profissional inicial (DE)
Atividade 25 — Assessoria, apoio administrativo e outras atividades do gabinete do Diretor Executivo (DE)
Atividade 26 — Gestão da prestação dos serviços informáticos (DAF)
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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FUNDAMENTAÇÃO
A — PRESTAR UM MELHOR SERVIÇO AO CLIENTE
Atividade 1 — Avaliar os prazos de entrega — Controlo das datas de entrega, tendo por objetivo o cumprimento dos
prazos de entrega propostos, e da qualidade de entrega dos trabalhos gráficos e de distribuição. Análise da
informação dos clientes relacionada com o prazo e qualidade da entrega das encomendas de serviços,
nomeadamente a gestão das respostas aos inquéritos de satisfação e eventuais reclamações.
Atividade 2 — Avaliar o cumprimento das especificações de cada obra — Pretende-se com esta atividade avaliar a
opinião de todos os clientes que executaram obras gráficas e de distribuição, de forma a melhorar, cada vez mais, o
serviço prestado pela EMEC.
Atividade 3 — Gerir os canais de comercialização e das condições de venda — Pretende-se com esta atividade
realizar a gestão dos canais de venda direta (a particulares e escolas) e indireta (aos livreiros e à grande distribuição),
avaliando as condições de comercialização de cada canal. O objetivo é o aumento da faturação do produto acabado e
das vendas diretas.
Atividade 4 — Editar novos produtos — Deve-se proceder a uma renovação continuada da gama de produtos e
serviços oferecidos pela EMEC, de forma a manter a competitividade e a substituir os produtos obsoletos junto dos
respetivos mercados. Esta renovação é feita segundo parâmetros e linhas de orientação estabelecidos
superiormente, dentro dos limites da posição institucional da EMEC.
Atividade 5 — Promover a revisão gráfica e outros serviços do SDNP — Inclui a revisão interna das obras no circuito
de produção, na ótica do controlo de qualidade e da minimização de desvios; a revisão gráfica de exames nacionais,
fornecida ao IAVE; revisões linguísticas e tipográficas a obras de outras entidades; conceção e acompanhamento da
produção de novos produtos da EMEC e de produtos promocionais; manutenção e gestão do site da EMEC; apoio à
Direção de Distribuição e à Direção Executiva em tarefas diversas, como a execução de Planos e Relatórios de
Atividades, a realização de exposições, etc.
Atividade 7 — Desenvolver um sistema de sugestões — A EMEC tem como objetivo incentivar todos os seus
colaboradores a contribuir com sugestões individuais ou em equipa, com o propósito de aproveitar o potencial
criativo de todas as pessoas, visando otimizar recursos e instrumentos de trabalho, de forma a reduzir custos e aumentar a
produtividade e a qualidade do serviço que prestamos aos nossos utilizadores. A fim de que o sistema de sugestões funcione e
produza os resultados a que nos propomos, serão desenvolvidas as ações contidas na respetiva ficha.
34
Atividade 8 — Divulgar os produtos e serviços da EMEC: É a atividade que gere a divulgação de serviços e produtos,
tendo como objetivo captar novos clientes e a sua diversificação, dando prioridade aos Institutos Públicos e às
entidades externas ao Ministério da Educação e Ciência, além da fidelização dos clientes atuais. É com base nesta
atividade que são planeados e concebidos os meios de comunicação e divulgação com os atuais e potenciais clientes.
B — GARANTIR A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Atividade 6 — Avaliar o mercado e formação de preços de serviços gráfico e de distribuição — Pretende-se com
esta atividade a realização de orçamentos de prestação de serviços gráficos e de distribuição, fornecendo preços
competitivos, bem como a recolha de informação relativa às adjudicações de serviços e faturação, para os diversos
segmentos de cliente. Todas estas ações são reportadas periodicamente, através de relatórios e indicadores de
suporte à gestão.
Projeto 3 — Desenvolver uma contabilidade analítica: Este projeto visa criar uma contabilidade analítica para a EMEC.
Nesta fase pretende-se criar e definir os centros de custos, procurando refletir a estrutura organizacional da EMEC,
assim como os critérios de distribuição dos gastos gerais.
C — PRODUZIR COM QUALIDADE E COMPETITIVIDADE
Atividade 9 — Pré-impressão — Atividade desenvolvida antes da impressão e que consiste na fotocomposição,
paginação, digitalização e tratamento de imagem, utilizando técnicas adequadas, servindo-se de meios mecânicos e
informáticos (scanners, impressoras e plotters, computadores Macintosh e PC, etc.). Esta atividade inclui também a
impressão digital, a uma ou a quatro cores, que converte ficheiros diretamente para impressão, sendo ideal para
pequenas tiragens e permitindo também a personalização de conteúdos de impressão.
Atividade 10 — Impressão offset — Consiste na reprodução de grafismos sobre papel por meio de chapas de
impressão. As chapas são gravadas segundo o processo CTP, controlado por computador, o que permite que a chapa
seja gerada diretamente do arquivo digital, sem a necessidade da produção de um fotolito intermédio, processo que
garante o aumento da qualidade final da imagem gravada. Compreende o fototransporte, o corte de papel, a
composição de tintas, a impressão em máquinas mono e multicolores, utilizando as técnicas e os meios mecanizados
apropriados.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
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Atividade 11 — Acabamento — Conjunto de operações que se seguem à impressão e dão ao trabalho a sua
apresentação definitiva. Procede-se, manual e mecanicamente, ao corte de papel, utilizando guilhotinas lineares;
depois, à dobra, ordenando os cadernos, com inserção de capa, manual e mecanicamente, por processos de
alceamento e encasamento, com vista à produção final de livros, brochuras e outros produtos gráficos.
Atividade 12 — Embalagem e expedição — Consiste na conferência de itens separados com os constantes nas
encomendas; acondicionamento dos produtos em embalagens apropriadas; preparação de documentos de
expedição, pesagem da carga; tratamento de pedidos para expedição, segundo o meio de transporte utilizado:
veículo próprio ou transportadora terceirizada.
Atividade 13 — Exames Nacionais e Provas de Final de Ciclo dos ensinos básico e secundário — As operações a
executar são de três tipos: planeamento e logística da operação; execução gráfica dos exames; distribuição dos
mesmos. O planeamento e logística da operação consistem, em primeiro lugar, na determinação das provas a
produzir e distribuir, constituindo-se um ficheiro de requisição de provas alimentado por um inquérito a todas as
escolas. Procede-se também a consultas ao mercado para aquisição de matérias-primas (papel e sacos de segurança),
à orçamentação e a outras atividades preparatórias, entre as quais assume particular importância a organização do
controlo de qualidade. Na fase de pré-impressão procede-se ao tratamento e conferência de imagens e textos, com
base nos originais das provas, entregues pelo Instituto de Avaliação Educativa. Depois procede-se à validação das
provas pelos seus coordenadores. Após a impressão e o acabamento procede-se à conferência, embalagem e
controlo de qualidade. Finalmente, organiza-se a expedição de provas consoante os códigos de prova e as
quantidades requisitadas, e preparam-se as encomendas para entrega às Forças de Segurança, de acordo com o
cronograma de distribuição e por unidade de receção.
Atividade 14 — Controlo de qualidade — Esta atividade visa obter conformidade em todas as ordens de fabrico
adjudicadas, ao nível das várias secções produtivas, executando os procedimentos já instalados.
Atividade 15 — Manutenção, higiene e segurança no trabalho — Na manutenção pretende-se, controlando os
custos e os tempos de paragem, manter operacionais os equipamentos produtivos e auxiliares, as redes de fluidos e a
instalação elétrica de potência e iluminação; visa-se ainda centralizar os pedidos de peças sobresselentes e de outros
dispositivos auxiliares, controlando o processo de aquisição dos mesmos. Na higiene e segurança do trabalho propõe-
se combater, de um ponto de vista não médico, as doenças profissionais e os acidentes de trabalho, identificando os
fatores que podem afetar o ambiente de trabalho e o trabalhador. Propõe-se eliminar ou reduzir os riscos
profissionais, assim como suprimir as condições inseguras no ambiente de trabalho. Através da criação de programas
de prevenção de riscos profissionais, pretende-se contribuir para o aumento da competitividade e diminuição da
sinistralidade.
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D — MELHORAR AS COMPETÊNCIAS E AS TECNOLOGIAS
A melhoria das competências e da tecnologia é transversal a todos os projetos e atividades da EMEC. No que diz
respeito aos recursos humanos concretiza-se na formação. Relativamente aos processos internos, a simplificação dos
circuitos e a modernização do parque gráfico constituem desafios permanentes.
E — ATIVIDADES DIVERSAS
Atividade 16 — Orçamento e controlo de gestão — Esta atividade baseia-se em dois objetivos: conceber e
produzir informação de gestão para a tomada de decisão e realização da Contabilidade de Custos da EMEC. Tem
como principais funções: elaboração de indicadores trimestrais da atividade produtiva da EMEC; apuramento e
controlo de custos das obras gráficas e de distribuição e dos Exames Nacionais; elaboração dos mapas mensais dos
centros de custos e de encerramento das obras gráficas e de distribuição.
Atividade 17 — Gerir os recursos humanos — Manter o sistema de recursos humanos e sua motivação.
Atividade 18 — Faturação — Assegurar o sistema de faturação da EMEC, bem como a elaboração de mapas para fins
analíticos e estatísticos. Assenta nas seguintes funções: emissão das notas de encomendas de produto acabado e das
obras gráficas e de distribuição da EMEC; emissão de facturas, vendas a dinheiro, notas de crédito e de débito;
elaboração de informação sobre a evolução da faturação.
Atividade 19 — Tesouraria e cobranças — Esta atividade visa dois objetivos: assegurar o sistema de pagamentos e
recebimentos da EMEC e documentação inerente; registar e controlar as disponibilidades financeiras da EMEC.
Atividade 20 — Contabilidade — Manutenção do sistema contabilístico de suporte à atividade da EMEC.
Atividade 21 — Aprovisionamento e gestão de stocks — Atividade composta pelos seguintes objetivos: assegurar o
sistema de aquisições da EMEC; gestão e manutenção do património da EMEC; realização das aquisições necessárias;
gestão de stocks da EMEC; assegurar o bom estado de higiene e limpeza das instalações da EMEC; assegurar o
atendimento, encaminhamento e efetivação das chamadas telefónicas através da central telefónica.
Atividade 22 — Promoção da qualidade — Definição de um sistema geral de qualidade. Numa primeira fase,
proceder-se-á à identificação dos processos fundamentais, sua análise, sequência, critérios e métodos. Numa
segunda fase, analisar-se-á a operacionalização de cada processo, sua monitorização, avaliação e procedimentos de
autorregulação e aperfeiçoamento.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
37
Atividade 23 — Gestão do Plano e do Relatório de Atividades e do SIADAP: — Consiste na participação na
elaboração destes documentos, e também na monitorização periódica do cumprimento dos projetos e atividades que
deles fazem parte, através de informação recolhida juntos dos gestores de cada projeto e atividade.
Atividade 24 — Estágios e formação inicial — Considerando que o Art.º 32 do DL 143/96, de 26 de agosto, atribui à
EMEC a organização e realização de formação profissional na sua área de atividade, a EMEC propõe-se a realização de
estágios ou de formação profissional inicial visando jovens em qualificação nas escolas profissionais e do ensino
secundário em geral.
Atividade 25 — Assessoria, apoio administrativo e outras atividades do gabinete do Diretor Executivo — Esta
atividade consiste em: acompanhar ou coordenar projetos do Diretor Executivo; prestar apoio nos aspetos
burocráticos e contactar clientes; efetuar o acompanhamento de processos das Direções de Produção, Distribuição e
Administrativa/Financeira, de acordo com as orientações do DE; gerir todos os procedimentos correntes do Gabinete
da Direção, com eficácia e eficiência, com o fim de contribuir para o aumento do grau de satisfação dos utilizadores
da EMEC.
Atividade 26 — Gestão da prestação dos serviços informáticos — Desenvolver um sistema de controlo da prestação
de serviços informáticos, de forma a calendarizar as solicitações das diversas áreas da EMEC. A finalidade desta
atividade é melhorar a eficiência dos serviços informáticos.
38
3. AVALIAÇÃO FINAL
Nos termos do artigo 18º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, considerando os resultados obtidos,
propõe-se que à EMEC seja atribuída uma avaliação final de desempenho expressa qualitativamente por
«DESEMPENHO BOM», visto ter atingido todos os objetivos do QUAR, superando 2 dos 5 definidos.
Mem Martins, 15 de Abril, de 2016
O Diretor Executivo
39
ANEXOS
40
ANEXO I
SISTEMA DE INFORMAÇÃO E CONTROLO INTERNO
Aplicado
Questões S N NA
Fundamen- tação
1 – Ambiente de controlo
1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno?
Sim
1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão?
Sim
1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função?
Sim
1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)?
Sim
1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas?
Sim
1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas?
Sim
1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo? Sim
2 – Estrutura organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente?
Sim
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3?
1
100%
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação?
5%
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
3.1 Existem manuais de procedimentos internos? Sim
3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada?
Sim
3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? Sim
3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores?
Sim
3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas?
Sim
1 Foram definidos os objetivos conforme legislação em vigor.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
41
(Continuação)
3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos?
Em
des
envo
lvi
-mn
eto
3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias?
Sim
3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas?
Sim
3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado?
Sim
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria?
Sim
4.2 As diferentes aplicações estão integradas, permitindo o cruzamento de informação?
Não
4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas?
Sim
4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão?
Sim
4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou activos do serviço?
Sim
4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)?
Sim
4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? Sim
Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação. Legenda:
S – Sim; N – Não; NA – Não aplicável.
42
ANEXO II
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO SERVIÇO GRÁFICO
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
43
75
80
85
90
95
100
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
9997
9390
8786
84
82
Figura 3 - Recursos Humanos nos últimos anos
ANEXO III
BALANÇO SOCIAL (SÍNTESE)
Em 2015, encontravam-se ao serviço da EMEC 82 funcionários em Contrato de Trabalho em Funções Públicas.
O trabalhador da EMEC é maioritariamente do sexo masculino (56 %), com um nível etário médio de 52 anos e
uma antiguidade média de 24 anos. Relativamente a habilitações literárias, a predominância vai para o grupo de
trabalhadores com o 3.º Ciclo e o Secundário (60 %), seguindo-se os habilitados com o 1.º e 2.º Ciclos (29 %) e
os Licenciados (11 %)
Figura 1 ─ Análise Comparativa dos Últimos Oito Anos: efetivo
Figura 2 ─ Contagem dos efetivos por nível de escolaridade, segundo o sexo
Homens Mulheres Total
Menos de 4 anos de escolaridade 0 0 0
4 anos de escolaridade 7 6 13
6 anos de escolaridade 4 7 11
9 anos de escolaridade 11 14 25
12 anos de escolaridade 19 5 24
Bacharelato 0 0 0
Licenciatura 4 4 8
Mestrado 1 0 1
Doutoramento 0 0 0
TOTAL 46 36 82
44
16%
13%
31%
29%
11%
Figura 6– Distribuição por Habilitações Literárias
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino Secundário Ensino Superior
Para o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas que trabalham na EMEC, contribui a avaliação do
desempenho e o reconhecimento das competências demonstradas na utilização de máquinas, software e outros
equipamentos
Figura 3 ─ Distribuição por Habilitações Literárias
A EMEC tem aplicado o SIADAP (Sistema de Avaliação do Desempenho para a Administração Pública) nos termos da
legislação em vigor, e em 2008 com a introdução das novas regras estabelecidas pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de
Dezembro. Pretende-se promover uma ligação forte e sistemática entre a gestão dos recursos humanos e a gestão
por objetivos definida nos Planos de Atividade anuais.
Para uma mais correta ligação entre a gestão de atividades e a gestão das pessoas iniciou-se, em 2006, o processo de
identificação das habilidades, conhecimentos e atitudes determinantes para a eficácia de cada família ou grupo
profissional.
O desenvolvimento das competências também resulta de ações de formação proporcionadas aos trabalhadores. No
que diz respeito ao desenvolvimento das habilitações profissionais dos funcionários, foram concretizadas 38 horas de
formação.
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
45
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
2011 2012 2013 2014 2015
Ho
ras
Figura 16 – Horas de Formação
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2011 2012 2013 2014 2015
Part
icip
açõ
es
Figura 17 – Frequência de Acções de Formação
Assistente Técnico100%
Figura 15 – Formação por Tipo de Efetivo
Figura 4 ─ Participação em ações de formação
Figura 5 ─ Formação por tipo de efetivo
0,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
7.000,00
2011 2012 2013 2014 2015
€
Figura 18 – Investimento na Formação
46
Em 2015, não se registou investimento em formação, pois as ações realizadas foram a título gratuito.
Relativamente ao absentismo na Editorial, em 2015, verifica-se um total de 1068 dias de ausência, sendo que 558 dias
de ausência se verificaram por motivo de saúde.
Figura 6 — Absentismo em 2015
No ano em análise, o absentismo total repartiu-se maioritariamente pelo sexo masculino (54 %). No conjunto das
faltas registadas em 2015, a perda de vencimento foi de 47 %. Quanto à sua distribuição, verificamos que a falta por
doença representou 52,25 %, seguindo-se os acidentes de trabalho, com 29,68 %, a assistência à família, com 8,71 %,
outras não especificadas, com 7,30 %, o falecimento de familiares, com 0,75 %, a obrigação legal, com 0,66 %, doação
de sangue, com 0,65 % e a greve, com 0 %.
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
M F
Figura 8 – Absentismo / Sexo
Outras Obrigações legais Greve
Falecimento de Familiar Doença Acidente de Trabalho
Assistência a Familiares Doação de Sangue Baixa
Consulta Médica
Dias
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
2011 2012 2013 2014 2015
Dias
Figura 9 – Ausências por motivos de Saúde / Total de Faltas
Motivos de Saúde Total Faltas
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
47
Conselho de Administração Presidente
Gabinete Executivo
Diretor Executivo > Luís Gonzaga
Direção Administrativa e Financeira José Cabaço
Assessoria Informática
Comissão de Fiscalização
Direção de Distribuição Direção de Produção
Controlo de Gestão
Diretor-Adjunto > João Graça
Pré-impressão
Diretor-Adjunto > Rui Sebrosa
Oficinas Gráficas
Diretor-Adjunto > José Cabaço
Setor de Apoio ao Cliente
Diretor-Adjunto > Luís Dâmaso
Fotocomposição Fotografia Montagem
Impressão Digital
Contabilidade Orçamental e Patrimonial
Aprovisionamento, Gestão de Stocks e Património Recursos
Humanos
Faturação Desenvolvimento de Novos Produtos Design
Serviços
Gráficos Produtos Acabados
Análise de Mercadoe Preços
Serviços de Distribuição
Offset
Acabamento Embalagem Expedição
Tesouraria e Cobranças
ANEXO IV
ORGANOGRAMA
48
PRESIDENTE C.A.
DIRETOREXECUTIVO
DIRETORSERVIÇOS
DIRETORADJUNTO
COORDENADOR
QUADROSUPERIOR
QUADROMÉDIO
CHEFE DESEÇÃO/ Qualidade
OFICIAIS / OPERADORES
TÉCNICOADMINISTRATIVO
ORÇAMENTISTA
ENCARREGADODE ARMAZÉM
FIELDE ARMAZÉM
TELEFONISTA
MOTORISTA
SERVIÇO DE LIMPEZA
SERVENTES
TOTAL DE EFETIVOS
RECURSOS HUMANOS DA EMEC - 2015
1
1
0
2
1
1
1
2
2
3
9
1
1
1
2
22
1
1
2
3
3
3
1
14
2
4
27
4
2
3
44
1
1
0
4
3
2
4
9
30
16
1
1
1
1
2
2
3
83
UNIDADES
FUNCIONAIS
PESSOAL DIRIGENTE
TÉCNICO SUPERIOR
ASSISTENTE TÉCNICO
ASSISTENTE OPERACIONAL
APRENDIZES E AUXILIARES 2 2
CONSELHO D
E
ADM
INIS
TRAÇÃO
DIR
EÇÃO
EXECUTIV
A
DIR
EÇÃO
ADM
INIS
TRATIV
AE FIN
ANCEIR
A
DIR
EÇÃO D
E
DIS
TRIB
UIÇ
ÃO
DIR
EÇÃO D
E
PRODUÇÃO
TOTAL D
E
EFETIV
OS
8
15
52
8
PRESIDENTE C.A.
DIRETOREXECUTIVO
DIRETORSERVIÇOS
DIRETORADJUNTO
COORDENADOR
QUADROSUPERIOR
QUADROMÉDIO
CHEFE DESEÇÃO/ Qualidade
OFICIAIS / OPERADORES
TÉCNICOADMINISTRATIVO
ORÇAMENTISTA
ENCARREGADODE ARMAZÉM
FIELDE ARMAZÉM
TELEFONISTA
MOTORISTA
SERVIÇO DE LIMPEZA
SERVENTES
TOTAL DE EFETIVOS
RECURSOS HUMANOS DA EMEC - 2015
1
1
0
2
1
1
1
2
2
3
9
1
1
1
2
22
1
1
2
3
3
3
1
14
2
4
27
4
2
3
44
1
1
0
4
3
2
4
9
30
16
1
1
1
1
2
2
3
83
UNIDADES
FUNCIONAIS
PESSOAL DIRIGENTE
TÉCNICO SUPERIOR
ASSISTENTE TÉCNICO
ASSISTENTE OPERACIONAL
APRENDIZES E AUXILIARES 2 2
CONSELHO D
E
ADM
INIS
TRAÇÃO
DIR
EÇÃO
EXECUTIV
A
DIR
EÇÃO
ADM
INIS
TRATIV
AE FIN
ANCEIR
A
DIR
EÇÃO D
E
DIS
TRIB
UIÇ
ÃO
DIR
EÇÃO D
E
PRODUÇÃO
TOTAL D
E
EFETIV
OS
8
15
52
8
ANEXO V
QUAR 2015 — RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
49
ANEXO VI
Indicadores da EMEC
Número de Empregados 82
Vendas+Prestação de Serviços 3.044.561
Vendas por empregado 37.129
Resultados Operacionais -84.446
Resultados Financeiros -574
Resultados Correntes -85.020
Resultados Liquidos -94.251
Ativo Total Líquido 5.237.348
Valor Acrescentado Bruto (VAB) 1.864.480
Valor Acrescentado Bruto (VAB) por empregado 22.738
Solvabilidade 11
Liquidez Geral 72
Liquidez Reduzida 63
Liquidez Imediata 14
Rendibilidade dos Capitais Próprios -2,0%
Rendibilidade Operacional das Vendas -2,8%
Rendibilidade do Ativo -1,6%
Rendibilidade Económica -1,8%
Rotação das Existências 4,48
Permanência Média das Matérias Primas em Armazém (Dias) 111
Prazo Médio de Recebimentos (Dias) 27
Prazo Médio de Pagamentos (Dias) 12
Rácios de
Funcionam
ento
Indicadores de Gestão
Análise
Financeira
Rácios de
Rendibilidade %
2015
Rácios de
Liquidez
Análise Económica