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QUEM VEIO PRIMEIRO, A EMA OU O CINEMA?

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O surgimento das aves data de milhões de anos atrás, na chamada era Mesozoica. O cinema, surgiu no final do século 19 na França. A ema é um pássaro natural da América do Sul. O cinema surgiu na França e ganhou o mundo. A ema é um pássaro que, embora tenha asas, não voa. Mas, através do cinema, a ema ganha o mundo. E o mundo pousa suas asas mais diversas na tela. Em Burarama, pequeno distrito no interior de Cachoeiro de Itapemirim, sul do Espírito Santo, há uma pedra símbolo da região, em cuja estrutura uma espécie de fenda, de acordo com a posição do sol, projeta a figura de uma ema. O curioso é que o cinema se dá pela projeção de imagens em movimento numa superfície, graças à incidência da luz. Antes mesmo de os irmãos Lumière inventarem o cinema, o sol já se encarregava de fazer cinema na pedra, que só mais tarde seria chamada de pedra da Ema. Logo, neste caso peculiar de cinema, nesta ema desenhada pelo sol, ambos surgem ao mesmo tempo em que a luz projetada faz o desenho de uma ave que do alto da pedra assiste a todos que assistem a ela. Interessante é que o nome ema está na palavra cinema. Sem ele (projeção de luz), a ema não seria vista na pedra. Sem ela, a ema, o nome cinema ficaria incompleto. Se emas não existissem, não saberíamos dizer que figura a luz/sombra desenha na pedra.Em 2015, surgiu a ideia de se fazer um festival de cinema ambiental neste lugarzinho do Espírito Santo em que a natureza ainda pode ser contemplada. Lugar de matas e cachoeiras, de tardes frescas e risadas, de café que cheira atraente, de alinhavar de uma bordadeira. Mas, que nome teria este evento? Burarama e cinema... Burarama, pedra da ema... Cinema... Ema... Ci... CinEEma! O nome veio como luz que pousa e cria.Para além da brincadeira com a forma e o sentido das palavras Cinema e Ema, o que precisa vir primeiro é a nossa sensibilização para que o mundo seja preservado e assim possa ser visto, cheio de vida, pelas telas do cinema ou pelos olhos que contemplam a ema. E que espécies como esta ave não se tornem lenda, ou só um desenho esquecido numa rocha. A arte é o que dá sentido à vida. Por meio dela, podemos expressar sentimentos e preservar o mundo, o meio do qual somos parte.

ÉRITON BERÇACOIdealizador do nome do festival “Cineema”.Professor de Literatura, realizador cultural, e curador do Fecin - Festival de TV e Cinema de Muqui.

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Em meio à busca de soluções sustentáveis sobre o fluxo e a produção de águas em regiões do Brasil, o CINE.EMA - Festival de Cinema Ambiental e Sustentável de Cachoeiro de Itapemirim procura valorizar atividades educacionais e reflexões que dialoguem sobre a preservação e recuperação das nascentes sobretudo através de ações práticas e de memória. Sendo realizado em um importante centro geopolítico e financeiro no sul do estado, o projeto focaliza o Circuito das Águas em Burarama, que envolve pequenos produtores rurais, artesãos, áreas de lazer, quedas d’água, piscinas naturais, agroindústrias locais, turismo de aventura e muitas belezas naturais, fazendo parte do Caminhos da Campo e do Corredor Ecológico capixaba. O projeto enaltece um dos ícones naturais do Estado e cartão postal da região: a pedra da Ema.

Em sua 3ª edição, o Festival Cine.Ema convida você a encontrar a origem da água e a se perguntar: de onde ela vem? De onde vem o rio? E quais são as suas memórias das águas? Dos riachos, cachoeiras e córregos? Como ela surge e como manter sua fonte viva?

Nessa jornada, o Cine.Ema chega doce como as águas do rio, propondo um mergulho nas lembranças que marcam a memória das comunidades, mas também, na investigação da origem e na preservação das nascentes

TEMA 2017:

“MEMÓRIA DAS ÁGUAS - DE ONDE VEM A ÁGUA DO RIO?”

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A LENDA DA EMAA Pedra da Ema é assim chamada porque, na sua crosta, existe uma parte, ou mancha, esbranquiçada que, em determinadas épocas do ano, parece retratar uma ave pernalta. Destaca-se, de junho a setembro, do meio-dia, – quando começa a transformação, em ave de bico erguido, patas e asas dispostas, para o vôo, – até às quinze horas, quando atinge o máximo de sua beleza e principia a esmaecer-se.

Segundo a lenda – uma dessas que enchem de poesia os recantos do Espírito Santo, existe um sino de ouro enterrado na pedra pelo escravo de certo fazendeiro, quando se iniciou o povoamento do sul da Capitania. Está guardado pelos bons espíritos que, à meia-noite, se reúnem, à sombra de uma sapucaieira, em cuja base repousa uma pedra encantada. É o sinal indicado para a descoberta da preciosidade, perdida no decorrer do tempo.

Dizem que um fazendeiro participou das entradas para as minas de ouro, do Castelo, onde explorou o metal empregado na feitura do sino. Perseguido pelos índios furiosos, diante das atrocidades ali cometidas, desceu, acompanhado de um escravo esperto que, vendo-o cair, atravessado por uma flecha certeira, que veio de ponto incógnito, logo o enterrou, com o valioso objeto. Seria desenterrado o sino, para o repique, nas festas da Liberdade, esperada sempre, com veemência, pelos infelizes, subjugados à impiedade dos patrões.

Sepultado, antes mesmo de exalar o último suspiro, o fazendeiro reaparece, na forma de uma ave, porque sua alma, presa ainda à ambição do ouro, anseia alar-se para o Infinito.

MARIA STELLA DE NOVAES

Lendas Capixabas, 1968, p. 81

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O SINO DE OUROTROFÉU CINE.EMA 2017

Baseado na lenda da Ema, o sino representa as nossas preciosidades pessoais e as asas simbolizam a permissibilidade de encontramos detalhes internos e transformarmos estes em novas características pessoais, dando asas a nossa imaginação, a nossa evolução e tornando-nos seres melhores. O troféu, prêmio dos melhores curtas selecionados na Mostra Competitiva do Cine.Ema, é confeccionado com resíduos industriais para afirmar o conceito de sustentabilidade.

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BRUNO SALVADORBruno é ar tista plástico, restaurador e desenvolve uma pesquisas com materiais sustentáveis para a elaboração de obras de ar te. Ele promove cursos, workshops e exposições de ar te para conscientização e divulgação dos conceitos de reaproveitamento e ressignificação de materiais alternativos e sustentáveis.

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PROGRAMAÇÃOCOMPLETA25 DE OUTUBRO (QUARTA)OFICINA DE CINEMA AMBIENTALDe 13h às 17h / Local: EEEM de Pacotuba

A cineasta alemã Ilka Westermeyer irá conduzir os estudantes de Pacotuba a uma descoberta sobre o mundo do audiovisual. É uma oficina com teoria e prática de introdução ao cinema, linguagens, narrativas, equipamentos e técnicas.

26 DE OUTUBRO (QUINTA)OFICINA DE OBSERVAÇÃO DE AVES De 8h às 17h / Local: Escola Wilson Resende, Burarama

Momento para despertar o olhar para a natureza! Orientados por Léo Merçon e Filipe Ventura, os jovens terão momentos de descontração, sensibilização ambiental e conservação da natureza através do interesse pelas aves.

OFICINA DE CINEMA AMBIENTAL De 9h às 17h / Local: Escola Wilson Resende, Burarama

A cineasta alemã Ilka Westermeyer irá conduzir os estudantes de Burarama a uma descoberta sobre o mundo do audiovisual. É uma oficina com teoria e prática de introdução ao cinema, linguagens, narrativas, equipamentos e técnicas.

27 de Outubro (sexta)OFICINA DE OBSERVAÇÃO DE AVES De 8h às 12h / Local: Escola Wilson Resende, Burarama

Momento para despertar o olhar para a natureza! Orientados por Léo Merçon e Filipe Ventura, os jovens terão momentos de descontração, sensibilização ambiental e conservação da natureza através do interesse pelas aves.

Oficina de cinema ambiental DE 9H ÀS 17H / LOCAL: ESCOLA WILSON RESENDE, BURARAMA

A cineasta alemã Ilka Westermeyer irá conduzir os estudantes de Burarama a uma descoberta sobre o mundo do audiovisual. É uma oficina com teoria e prática de introdução ao cinema, linguagens, narrativas, equipamentos e técnicas.

Oficina conhecendo e cuidando de nossas águas DE 14H ÀS 18H / LOCAL: AUDITÓRIO DA ESCOLA WILSON RESENDE, BURARAMA

Coordenada por Angela Schmidt, criadora da La Durabilité, a oficina terá uma dinâmica de construção coletiva de estratégias que promovam a adoção de práticas e iniciativas sustentáveis no uso e gestão das águas da escola e/ou comunidade. Angela Schmidt está a frente da La Durabilité, empresa com foco em educação e sustentabilidade.

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ABERTURA DA FEIRA AME19h30 / Local: Praça José GavaFeira da Associação de Moradores Empreendedores de Burarama e Exposição de Bordados das Meninas Bordadeiras de Burarama.

ABERTURA OFICIAL DO EVENTO20h / Local: Praça José Gava

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS METRAGENS CINE.EMA20h15 / Local: Praça José Gava

• Filmes: Capibaribes, da Nascente à foz, de Canário Caliari | Doc, 20min, PE• Maria Cachoeira, de Pedro Carcereri | Fic, 11min, MG• Macacada, de Duda Larson | Ani, 04min, SP• Enquanto Canto, de Sil Azevedo | Fic, 15min, RJ• Rio Verdadeiro, de Hidalgo Romero | Doc, 16min, SP• Louça de Deus, de Eudaldo Monção Jr. | Doc, 13min, SP• A piscina de Caíque, de Raphael Gustavo da Silva | Fic, 15min, GO

SHOW COM ZERO28 BAND22h / Local: Praça José Gava

28 de Outubro (sábado)SEMINÁRIO: CONHECENDO E CUIDANDO DE NOSSAS ÁGUASDe 13h às 16h30/ Local: Auditório Escola Wilson Resende, Burarama

Com Angela Schmidt (La Durabilité) e Paulo Breda (BRK Ambiental)O seminário realizará estruturas educadoras com varal de contatos e ideias, estratégias de fomento a parcerias, redes e trocas entre professores e comunidade em geral a fim de promover a adoção de práticas sustentáveis no uso e gestão das águas.. Angela Schmidt está a frente da La Durabilité, empresa com foco em educação e sustentabilidade.

PAPO-NIQUE17h / Local: casa de Dona Lair Gava, onde está plantada a árvore Cine.Ema.

Bate-papo com pique-nique sobre o tema Memória das ÁguasMediação: Roberta FassarelaConvidados: Angela Schmidt (La Durabilité), Micheline Savignon (BRK Ambiental) , Mario Louzada (Secretaria de Meio Ambiente Cachoeiro de Itapemirim) e Meninas Bordadeiras de Burarama.

FEIRA AME 20h / Local: Praça José Gava

Feira da Associação de Moradores Empreendedores de Burarama e Exposição de Bordados das Meninas Bordadeiras de Burarama.

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS METRAGENS CINE.EMA20h30 / Local: Praça José Gava

• Filmes: Cheiro de Melancia, de Maria Cardozo | Fic, 16min, PE• Pato-mergulhão: Vida e novas vidas, de Sávio Freire Bruno | Doc, 03min, RJ• Uma Aventura na Caatinga, de Laercio Ferreira Filho | Ani, 12min, PB• Meu Rio Vermelho, de Rafael Irineu Alves Lacerda | Doc, 20min, MT• Zoom, de Aristhotelis Tadeu Tiradentes | Fic, 11min, ESAndar de Trem, de Duda Larson | Ani, 03min, SP• Berço das Águas, de Wesley Gondim | Doc, 17min, DFAnimais, de Guilherme Alvernaz | Ani, 12min, SP PREMIAÇÃO 22h30 / Local: Praça José Gava

Show com Trio Maracá23h / Local: Praça José Gava

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Luz, câmera, meio ambiente...A BRK Ambiental é parceira do Festival de Cinema

Ambiental do Espírito Santo em Burarama, Cachoeiro de Itapemirim, em suas três edições, e reconhece a

contribuição do projeto, que, em 2017, une educação e arte para refletir sobre a recuperação e proteção dos

recursos hídricos, abordando a temática “Memória das Águas – De onde vem a água do rio?”.

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Luz, câmera, meio ambiente...A BRK Ambiental é parceira do Festival de Cinema

Ambiental do Espírito Santo em Burarama, Cachoeiro de Itapemirim, em suas três edições, e reconhece a

contribuição do projeto, que, em 2017, une educação e arte para refletir sobre a recuperação e proteção dos

recursos hídricos, abordando a temática “Memória das Águas – De onde vem a água do rio?”.

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS NACIONAIS

CAPIBARIBES, DA NASCENTE À FOZ _ de Canário Caliari | Doc, 20min, PE

Totalmente pernambucano, o rio Capibaribes (na língua Tupi: “no rio das capivaras”), em seus 260Km, banha 42 municípios do sertão ao litoral/do interior à capital/ de Poção à Recife. Com depoimentos de quem vive o rio de

perto, o documentário “CAPIBARIBES, da nascente à foz”, retrata várias faces que o rio apresenta em seu curso.

MARIA CACHOEIRA _ de Pedro Carcereri | Fic, 11min, MGDe todos os lugares em que Maria vive, sua cachoeira é a única que precisa de despedidas.

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MACACADA _ de Duda Larson | Ani, 4min, SPClipe da canção “Macacada” do grupo de música para crianças “Angudadá”. Era uma vez um menino solitário que sonhava em

alçar vôos mais altos. Com a ajuda dos amigos macacos, descobre novas formas de brincar e de perceber o mundo.

ENQUANTO CANTO _ de Sil Azevedo | Fic, 15min, RJUm menino se vê aprisionado em um espaço vazio e tenta em vão se comunicar com o mundo a sua volta, mas sua única forma de

comunicação é sua fl auta que parece não ser ouvida por ninguém. A vida passa por ele em meio a tristeza e solidão onde o espaço vazio espelha os sentimentos de um ser confuso e revoltado por não entender a razão pela qual perdeu sua liberdade de viver.

RIO VERDADEIR0 _ de Sil Azevedo | Fic, 15min, RJUm menino se vê aprisionado em um espaço vazio e tenta em vão se comunicar com o mundo a sua volta, mas sua única forma de comunicação é sua fl auta que parece não ser ouvida por ninguém. A vida passa por ele em meio a tristeza e solidão onde o espaço vazio espelha os sentimentos de um

ser confuso e revoltado por não entender a razão pela qual perdeu sua liberdade de viver.

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LOUÇA DE DEUS _ de Eudaldo Monção Jr. | Doc, 13min, SPBahia, Séc XIX, Patrício saiu do povoado de Maragogipinho, pelo Rio Jaguaripe, em uma canoa abarrotada de miniaturas de pratos, moringas e panelas feitas de barro, até a cidade de Nazaré das Farinhas. Chegando lá, Patrício expôs suas peças na antiga praça

do porto, durante a semana santa. A população gostou, principalmente a criançada que se divertia com os novos brinquedos. No ano seguinte, Patrício estava de volta com trabalhos mais sofisticados, com novas formas de objetos em barro. Assim começou a Feira

de Caxixis, o maior evento ceramista da América Latina. Atualmente, toda quinta-feira santa, começa uma grande movimentação na Praça dos Arcos no centro de Nazaré, constituindo-se num espetáculo a parte com a chegada dos oleiros, que todos os anos, retornam

a cidade, com inúmeras peças de variados modelos e formatos, dando continuidade a tradição.

A PISCINA DE CAÍQUE _ de Raphael Gustavo da Silva | Fic, 15min, GOSonhando em ter uma piscina, Caíque e seu amigo inseparável se divertem escorregando no chão molhado e

ensaboado da área de serviço. Por causa do desperdício de água, Caíque acaba criando problemas com sua mãe.

CHEIRO DE MELANCIA _ de Maria Cardozo | Fic, 16min, PEOCíntia era pequena quando sua mãe lhe contou sobre o cheiro de melancia, o cheiro que se sente quando o tubarão está por perto. Luísa, 10 anos mais

nova que sua irmã, nunca viu o mar. Uma ruína no litoral guarda pedaços da memória e um pesadelo que Cíntia não consegue lembrar o final.

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UMA AVENTURA NA CAATINGA _ de Laercio Ferreira Filho | Ani, 12min, PBÊnio e Manoelzinho vivem uma bela aventura no bioma caatinga cheia de descobertas e muita poesia.

ZOOM _ de Aristhotelis Tadeu Tiradentes | Fic, 11min, ESFazendo um zoom pela história da humanidade, uma jovem narra as ações de povos através de desenhos e imagens em um livro que a permite chegar ao município de Guaçuí-ES, demonstrando as ações humanas relacionadas aos resíduos

sólidos que ao serem mal destinados contribuem para a poluição do meio ambiente. A jovem, porém, não finaliza a história, ela deixa a última página do livro em branco para que seus netos possam dar a esta história um final feliz.

MEU RIO VERMELHO _DE RAFAEL IRINEU ALVES LACERDA | DOC, 20MIN, MTO curta-metragem realça as histórias de personagens com diferentes culturas que foram encontradas ao longo das

correntezas do Rio Vermelho. Localizado no sul do estado de Mato Grosso, o rio passa por Jarudore, povoado que sobrevive da pesca. Aldeia Tadarimana, da etnia Bororo e uma das mais antigas do país. Rondonópolis, onde recebe

cargas de esgoto a céu aberto. E por fim, com sua deságua, no Pantanal, a maior planície alagada do mundo.

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ANDAR DE TREM _ de Duda Larson | Ani, 03min, SPClipe da canção “Andar de Trem” do grupo de música para crianças “Angudadá”. Antes a rua era um espaço ideal para

brincar, hoje os automóveis tomam conta de tudo.

ANIMAIS _ de Guilherme Alvernaz | Ani, 12min, SPEm uma experiência visual de animação, seres humanos se movem como animais em uma jornada pela sobrevivência. Em meio a uma grande seca, uma família de macacos se depara com a realidade de uma natureza agonizante. Em seu caminho cruzam

leões famintos, elefantes passivos, gazelas ágeis e amedrontadas, um javali furioso. Sob a rígida lei da selva, cada um procura defender como pode seu bem mais precioso, a vida.

BERÇO DAS ÁGUAS _ DE WESLEY GONDIM | DOC, 17MIN, DFEm 1961, após a construção da nova capital do Brasil, Brasília, com a retirada de areia e pedras para a construção da nova cidade, no centro do país um parque com piscinas de águas naturais foi construído. O objetivo principal foi proteger os rios que fornecem 25% da

água potável para a Capital Federal. Conheça um pouco dessa histórias pelos olhos de seus frequentadores..

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JURI CURADORILKA WESTERMEYERCURADORIA CINEMATOGRÁFICA E AMBIENTALÉ bacharel em Gestão Internacional pela Universidade de Ciências Aplicadas de Economia e Gestão (FOM), Alemanha. Trabalhou para a empresa Bertelsmann e RTL interativo, onde entrou em contato com o setor de produção audiovisual. Ela começou a trabalhar como cineasta ambiental no Instituto Últimos Refúgios em 2012 e desenvolveu os projetos Meine Weltwunder (Minhas Maravilhas do Mundo - Brasil) e História de Fotógrafo.

ROBERTA FASSARELACURADORIA CINEMATOGRÁFICA E AMBIENTALRoberta é mestre em Educação/Linha de Pesquisa: Processos Psicossociais de Aprendizagem/Educação Ambiental (2005/UFES) com capacitação em educação ambiental (1993 UFES/IBAMA). Sua experiência de trabalho também abrange as áreas de saúde do trabalho, ação social, saneamento e cultura, embora tenha maior referência em meio ambiente atuando há 25 anos em contextos relacionados ao ‘meio antrópico’ e relações com comunidades, tendo ocupado cargos públicos e privados de gestão e atuação técnica. Por cerca de dez anos manteve atividades de coordenação de projetos em educação socioambiental na Verve Produções e Consultoria, no Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica-Ipema (2004-2014) e junto ao UNICEF. Tem quatro prêmios de mérito em educação ambiental, além de ter sido membro de júri em várias instâncias. Já publicou vários trabalhos, dentre os quais textos em livros ofi ciais do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação.

LEONARDO MERÇONCURADORIA CINEMATOGRÁFICA E AMBIENTAL

Fotógrafo de natureza e conservação, designer gráfi co formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Fez especialização em fotografi a e Design Gráfi co na

Academia de Mídia e Artes de Colônia (KHM), Alemanha. Leonardo dedica a maior parte de seu tempo ao Instituto Últimos Refúgios, uma associação civil sem fi ns lucrativos

que tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a existência e consequente necessidade de preservação das Áreas Preservadas do país.

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ROBERTA FASSARELA CURADORIA CINEMATOGRÁFICA E AMBIENTALRoberta é mestre em Educação/Linha de Pesquisa: Processos Psicossociais de Aprendizagem/Educação Ambiental (2005/UFES) com capacitação em educação ambiental (1993 UFES/IBAMA). Sua experiência de trabalho também abrange as áreas de saúde do trabalho, ação social, saneamento e cultura, embora tenha maior referência em meio ambiente atuando há 25 anos em contextos relacionados ao ‘meio antrópico’ e relações com comunidades, tendo ocupado cargos públicos e privados de gestão e atuação técnica. Por cerca de dez anos manteve atividades de coordenação de projetos em educação socioambiental na Verve Produções e Consultoria, no Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica-Ipema (2004-2014) e junto ao UNICEF. Tem quatro prêmios de mérito em educação ambiental, além de ter sido membro de júri em várias instâncias. Já publicou vários trabalhos, dentre os quais textos em livros oficiais do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação.

FICHA TÉCNICA:Realização:Caju Produções e Instituto Últimos Refúgios

Direção de Produção:Tania Silva

Direção Artística:Léo Alves

Produção Executiva:Luanna Esteves e Mariana Sathler

Assistentes de produção local:Telma Gava, Mariângela Grillo, Maria Júlia Paiva, Rondneli Monteiro e Ana Fagundes.

Concepção do troféu:Bruno Salvador

Curadoria e Juri:Roberta Fassarela, Leonardo Merçon e Ilka Westermeyer

Identidade Visual:Causa Concept

Informações:Caju ProduçõesRua Aleixo Netto, 636, fundos,Praia do Canto, Vitória (ES)(27) 3026 [email protected] www.cajuproducoes.art.br @caju_producoes

SOBRE O CINE.EMAInspirado na Pedra da Ema, ícone natural e paisagístico de Burarama, o “Cine.Ema” é o Festival de Cinema Ambiental e Sustentável do Espírito Santo realizado desde 2015 na cidade de Cachoeiro de Itapemirim. O evento realiza atividades paralelas de educação ambiental que relacionem a ruralidade do distrito de Burarama, que é considerada a principal rota agroturística de Cachoeiro de Itapemirim, ao sul do estado.

Em suas primeiras edições (2015 e 2016), além das mostras audiovisuais que relacionam cinema ambiental em obras de ficção, animação e documentário, o Cine.Ema realizou atividades como a “Farmácia ecológica”, a “Olimpíada Água em Jogo” (em parceria com a ANA), o “Papo Nique” (pique nique com bate-papo com profissionais da área da ecologia e meio ambiente), trilhas guiadas na mata, plantio de mudas, cortejos culturais, oficinas de cinema ambiental, seminário de educação ambiental para professores, dentre outras atividades com foco na educação ambiental.

Os filmes premiados na mostra competitiva audiovisual recebem o troféu “Sino de ouro” de melhor produção e participam da programação do festival. Shows musicais de grupos locais e regionais integram as atividades do evento.

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