questões relacionadas com paradigmas e o processo de investigação

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Page 1: Questões relacionadas com paradigmas e o processo de investigação

Mestrado: Comunicação Educacional Multimédia Unidade Curricular: Metodologias de Investigação Educacional

Professor: Luís Tinoca Grupo: Metódicos

A - Quais os paradigmas em que se pode inserir a investigação educacional?

Os paradigmas educacionais classificam-se segundo três grandes perspectivas: positivista/normativa, interpretativa e crítica.

Cada uma delas considera, de forma diversa, seis grandes áreas de foco, que são:

- O objectivo da investigação; o que vamos investigar e porquê? Qual é a intenção com que investigamos? Pretendemos, ao investigar,

encontrar as leis gerais que nos permitam prever e controlar os acontecimentos (paradigma positivista/normativo) ou tão só compreender e

descrever o significado das acções dos sujeitos? (paradigma interpretativo) ou ainda, descobrir o que poderá estar invisível às primeiras

diligências e que pode ser o motor de mudanças. (crítico)

- A realidade social; cremos que ela existe independentemente de quem a observa e que é a mesma para todos? (positivista/normativo), que está

imbuída dos significados e percepções de cada sujeito possuindo fronteiras mais ou menos fluidas (interpretativo) ou que se estrutura em

camadas múltiplas que se sobrepõe consoante a profundidade com que é questionada?

_ A visão sobre o homem; aceitamos que o ser humano é um indivíduo racional que actua segundo lógicas previsíveis, criado por exemplo, a

partir do “barro da terra”, que é um ser social que aprende em interacção com os outros (a sociedade) e constrói pouco a pouco o seu mundo

através do significado que atribui às coisas ou estamos convictos que os indivíduos se adaptam ao meio e procuram formas de libertar o seu

potencial criativo?

_ A Visão do senso comum: o paradigma positivista/normativo rejeita o senso comum e assenta no pressuposto de que todos os fenómenos e

acções têm uma explicação plausível, lógica, perfeitamente determinada, entre causas, efeitos e respectivas consequências, com implicações

claras para cada um. Já para o paradigma interpretativo, o senso comum, traduz-se em teorias quotidianas que influenciam as acções dos sujeitos.

Quanto ao paradigma crítico, o senso comum sustenta falsa crenças que tornam as condições objectivas e o poder, invisíveis, isto é, o senso

comum, tolda a mente e assume como boas, ideias falsas, distorcendo resultados.

_ Natureza da teoria; vemos a teoria que vai dar suporte à nossa investigação como um sistema lógico, dedutivo, provedor de definições,

axiomas e leis interrelacionadas, como uma teia de significados construídos e sustentados por grupos ou como um sistema crítico que revela as

reais condições permitindo que os indivíduos possam agir com conhecimento pleno da situação?

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_ Perspectiva sobre os valores; O positivismo/normativo não reconhece que os valores, por exemplo, do investigador ou outros, possam

influenciar a investigação, a ciência é neutra e completamente objectiva. O paradigma interpretativo reclama que os valores são parte integrante

da vida social e o paradigma crítico advoga que a ciência parte de assunções que, umas se revelam correctas, depois de analisadas, e outras, não.

Devido às diferentes opiniões, quanto à forma de conduzir uma investigação, o paradigma positivista/normativo, é mais utilizado se o

investigador tenciona fazer investigação experimental em larga ou média escala, de forma impessoal, procurando relações de causa e efeito,

através da aplicação de instrumentos quantitativos e aspirando à possibilidade de generalização dos resultados obtidos.

Se, por outro lado, a ideia for, compreender ou interpretar melhor as especificidades de determinado objecto de estudo, mais do que as causas, em

que haja envolvimento pessoal do investigador e portanto maior subjectividade, além da utilização de métodos qualitativos, em que se valorize

mais o significado e a história de vida do sujeito, estaremos perante uma investigação naturalista ou etnográfica, na qual se inscrevem os estudos

de caso e consequentemente estaremos a preferir o paradigma interpretativo. Por fim, se o investigador enveredar pela análise histórica, fazendo

uma investigação avaliativa, ou participativa, orientada para a acção, usando ferramentas como o desconstruir ou desmontar do ou dos

acontecimentos, a análise textual e de episódios, à procura de informações que confirmem ou infirmem, a história que se vai desenhando então

estará a adoptar-se o paradigma crítico.

Actualmente, há a tendência para usar metodologias mistas, através da aplicação de instrumentos de recolha e análise de dados, questionários,

entrevistas, observações, análises históricas, desconstrucionistas, que se inscrevem em cada um dos paradigmas, de forma livre, seleccionando o

instrumento que for mais adequado ao momento e ao público alvo naquela situação específica, de modo sequencial ou paralelo, a fim de

corroborar resultados.

Bibliografia

[1] Cohen, L.,Manion, L., Morrisson, K. (2004). Research methods in education. London: Routledge

[2] Neuman, W. L. (2006). Social Research Methodos. USA: Pearson Education

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B - Quais as grandes diferenças entre investigação quantitativa e qualitativa?

“É frequente a abordagem qualitativa ser apresentada como contrastando com a qualitativa. Qualitativa normalmente o estudo é escrito depois de

investigado o caso, os planos evoluem à medida que se adaptam ao ambiente, pessoas e outras fonte de dados, os quais são adquiridos através da

observação directa. É o próprio estudo que estrutura a investigação.”[1]

“Na investigação do tipo qualitativo os investigadores inspiram-se em métodos utilizados na investigação antropológica e etnográfica. As

chamadas observações naturalistas, isto é, as que são realizadas pelo investigador no local onde decorre a investigação sem preocupações da sua

parte em ser um observador neutro ou independente, são uma das técnicas chave da investigação qualitativa. Na investigada qualitativa os

investigadores inspiram-se no método por excelência das chamadas ciências experimentais – o chamado método científico” [2]

Algumas características das abordagens Qualitativas e Quantitativas [1]

Qualitativas Quantitativas

Afiliação teórica - Etnometodologia

- Cultura

- Idealismo

- Funcionalismo estrutural

- Realismo, positivismo

- Empirismo lógico

Afiliação académica - Sociologia

- História

- Antropologia

- Psicologia

- Economia

- Sociologia

Objectivos - Desenvolver conceitos sensíveis;

- Descrever realidades múltiplas;

- Teste de teorias

- Encontrar factos; descrição de

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- Teoria fundamentada;

- Desenvolver a compreensão

estatística

- Encontrar relações entre variáveis

Elaboração das

propostas de

investigação

- Breves/ especulativas

- Normalmente escritas após a

recolha de dados

- Parcas em revisão de literatura

- Extensas

- Detalhadas e específicas nos

objectivos

- Escritas antes da recolha de dados

- Longa revisão da literatura

Dados - Descritivos

- Notas de campo

- O discurso dos sujeitos

- Quantitativos

- Codificações quantificáveis

- Contagens, medidas

Amostra - Pequena

- Não representativa

- Amostragem teórica

- Ampla

- Grupos de controlo

- Selecção aleatória

Problemas com o

uso da abordagem

- Demorada

- Difícil a síntese de dados

- Dificuldade em estudar

populações de grandes dimensões

- Controlo de outras variáveis

- Retificação

- Intrusão

- Validade

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Bibliografia

[1] BOGDAN, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.

[2] http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi2/Fernandes.pdf - consultado a 22 de Outubro de 2010.

C - Como caracterizar um estudo de caso em investigação?

“O estudo de caso consiste na observação detalhada de um contexto, ou individuo, de uma única fonte de documentos ou de um acontecimento

específico (Merriam, 1988). Os estudos de caso podem ter graus de dificuldade variável; tanto principiantes como investigadores experientes os

efectuam, apresentando como característica o serem mais fácil de realizar do que estudos realizados em múltiplos locais simultaneamente ou com

múltiplos sujeitos (Scott, 1965).” [1]

“O estudo de caso é uma estratégia de pesquisa frequentemente utilizada nas Ciências Sociais. De um modo geral, é a estratégia preferida quando

se pretende conhecer o “como?” e o “porquê?”, quando o investigador tem pouco ou mesmo nenhum controle nos acontecimentos reais, e quando

o foco está num fenómeno natural dentro de um contexto da vida real.” [2]

“Existe alguma controvérsia no que concerne, a aceitação do “estudo de caso” dentro dos planos qualitativos. Por um lado temos alguns

investigadores (Best & Kahn, 1993; Creswell, 1994; Flick, 1998; Merriam, 1998), que consideram o “estudo de caso” como uma modalidade do

plano qualitativo, devido ao facto de ser sobretudo um estudo descritivo e pelo facto de o investigador estar pessoalmente implicado na

investigação.

Por outro lado outros investigadores (Ponte, 1994; Lessard-Hébert et al, 1994; Punch, 1998), consideram que o “estudo de caso” pode ser

conduzido sob o quadro de qualquer um dos paradigmas de investigação educativa (do positivista ao crítico), sendo por isso mais coerente a sua

inclusão nos planos de investigação de tipo misto ou multi-metodológicos (Bisquerra, 1989; Gomez, Flores & Gimenez, 1996).” [2]

“O estudo de caso é uma metodologia de investigação particularmente apropriada quando procuramos compreender, explorar ou descrever

acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos factores. Yin, afirma ainda que este método é adequado

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quando pretendemos definir os tópicos de investigação de forma abrangente, quando queremos considerar a influência do contexto de ocorrência

do fenómeno em estudo e quando queremos socorrermo-nos de múltiplas fontes de evidências (dados) (cf. Yin 1993: xi).

Yin (1994:13) define “estudo de caso” com base nas características do fenómeno em estudo e com base num conjunto de características

associadas ao processo de recolha de dados e às estratégias de análise dos mesmos. Para este autor, o estudo de caso é um processo de

investigação empírica com o qual se pretende estudar um fenómeno contemporâneo no contexto real em que este ocorre, sendo particularmente

adequado ao seu uso quando as fronteiras entre o fenómeno em estudo e o contexto em que ele ocorre não são claramente evidentes. Este autor

acrescenta que, pelo facto de muitas vezes ser difícil isolar o fenómeno em estudo do contexto em que ocorre, é normalmente necessário usar

múltiplas fontes de evidência (dados) e cruzar (triangular) os diferentes dados recolhidos (Yin, 1994: 13).” [2]

Bibliografia

[1] BOGDAN, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora.

[2] http://claracoutinho.wikispaces.com/Estudo+de+Caso - Consultado a 22 de Outubro de 2010.

D - Como começar uma investigação?

A investigação passa pela “definição de um problema” (Almeida e Freire, 2000) por outras palavras, “ Toda a investigação tem por base um

problema inicial que, crescente e ciclicamente, se vai complexificando, em interligações constantes com novos dados, até à procura de uma

interpretação válida e coerente e solucionadora” (Pacheco, 1995).

"A ideia de investigação pressupõe que existam problemas, o objectivo da investigação exige que eles sejam formulados" (Grawitz, Methodes

des sciences sociales, Paris, Dalloz, 1986).

"O problema é o ponto fulcral para o qual convergem todos os esforços de investigação (...). É a partir de um enunciado não equívoco do

problema que a investigação se inicia" (Leedy, Practical research, Nova Iorque, Macmillan, 1989).

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Uma investigação tem de começar sempre pela identificação do problema que dará origem à investigação. O termo problema vem de probellein,

derivado de pró e de ballein, lançar, adquirindo o sentido de lançar para a frente. O problema é o alfa de um processo que será tanto mais valido

quanto mais concreto for a sua identificação. Por isso é necessário “identifica-lo e descreve-lo e relaciona-lo (Almeida e Freire, 2000). É

imprescindível definir onde queremos chegar, o que queremos descobrir ou resolver. Ao mesmo tempo que se formula o problema de

investigação, enuncia-se as hipóteses que parecem ser adequadas. A hipótese fornece à investigação um fio condutor eficaz, a partir do momento

que é formulada, é um referente do problema.

As hipóteses funcionam num trabalho de investigação como um instrumento orientador da investigação que facilita a selecção de dados e a

organização da sua análise através de uma correcta selecção de variáveis e definição dos respectivos indicadores, precisos, significativos e

essenciais.

O processo de investigação tem ainda como referente a formulação de objectivos, clarificando as variáveis ou indicadores metodológicos e as

problemáticas teóricas que permitirão ao investigador seguir um caminho. Dai que não se confunda as hipóteses os objetivos com o problema de

investigação.

O último procedimento da problemática é a análise critica da bibliografia.

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E - Quais as características de um bom problema de investigação?

O problema da investigação é aquela pergunta que não consegue ser respondida com o conhecimento atualmente disponível. É absolutamente

impossível planear e fazer testes sem que um problema tenha sido delimitado e formulado de maneira adequada e conveniente. O problema

poderá surgir através da revisão de literatura ou através da experiência ou vivências do investigador.

Dewey referido por Padrón (1996) afirma que “a situação não resolvida ou indeterminada, poder-se-ia chamar situação “problemática”, torna-

se problemática no preciso momento em que é submetida a investigação.”

Para Austin (2005), devemos aceitar como problema de investigação a “proposição acerca de uma situação que requer mais e melhor

conhecimento daquela que se tem no instante presente”. Este mesmo autor caracteriza três tipos de problemas:

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· os teóricos, cujos objectivos são gerar novos conhecimentos;

· os práticos, cujos objectivos são destinados ao progresso;

· os teórico-práticos, essencialmente destinados a obter informação desconhecida para a solução dos problemas.

Num trabalho, o problema deve ser descrito sucintamente, através da elaboração de um possível título, e, sobretudo, ponderar bem se essa

questão será possível de ser investigada.

O problema, como refere Coutinho (2005), baseando-se no trabalho de Punch (1998) tem cinco funções básicas numa investigação:

· Organiza o projecto, dando-lhe direcção e coerência;

· Delimita-o, mostrando as suas fronteiras;

· Focaliza o investigador para a problemática do estudo;

· Fornece um referencial para a redacção do projecto;

· Aponta os dados que serão necessário obter.

Um título provisório poderá, portanto, ajudar a evidenciar o caminho da investigação, convém esclarecer, que, o mais provável é que esse título

venha a sofrer modificações ao longo da investigação.

Bibliografia

ALMEIDA,L.;FREIRE T.(2000). Metodologia da investigação em Psicologia da Educação (2ª edição),Braga: Psiquilíbrios

PACHECO, J. (2006). Fazer Investigação: contributos para elaboração de dissertações e teses, Porto, Porto Editora

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F - Traçar as características de um relatório de investigação

Deve ser original, criativo e conciso. Deve ser claro na formulação e não deve ser demasiado extenso. A apresentação (e formatação) e a

referênciação bibliográfica devem respeitar as normas. O discurso deve ser rigoroso do ponto de vista científico, objectivo e fundamentado. A

linguagem deve estar equilibrada de forma a ser compreendida. Não deve seguir um estilo erudito e hermético mas também não pode ser

excessivamente vulgar. A terminologia a usar deve ser bem ponderada. O texto produzido deve ser sujeito a várias revisões, pleo menos três:

duas para a revisão ortográfica, concordância verbal, pontuação, acentuação e erros tipográficos e uma antes de ser encadernado e sujeito a

apreciação.

Uma abordagem quanto à estrutura e tópicos a considerar:

Capa

Folha de rosto

Dedidacatória e agradecimentos (facultativo)

Resumo na língua materna

Resumo na língua internacional

Índice

1 - Introdução

Contextualização do estudo

Sumário do estudo desenvolvido

Motivações pessoais para o desenvolvimento do estudo

Importância do estudo

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Objectivos do estudo

Apresentação da organização da dissertação

2 - Identificação do problema

Descrição do problema

Justificação da pertinência do assunto em estudo (desenvolvimento do assunto tratado na introdução; incluir os suportes bibliográficos)

Análise detalhada das razões do estudo e do contributo para a área científica em que se enquadra

3 - Enquadramento na temática em pesquisa

(considerações técnicas com suporte bibliográfico sobre a temática)

4 - Metodologia

Paradigmas de investigação e opções metodológicas

Questões de investigação

Unidade de análise

Preocupações de ordem ética e suas implicações no estudo

Descrição geral das condições de desenvolvimento do estudo

“Desenho” da metodologia do estudo

Plano de trabalho (actividades e calendarização)

5- Recolha e análise dos resultados

Métodos e instrumentos na recolha e análise dos dados

Processo de implementação dos instrumentos

Considerações subjacentes à implementação

Introdução ao tratamento dos dados e análise dos resultados

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Tratamento dos dados

Interpretação dos resultados

6 - Conclusões

Síntese das principais conclusões do estudo

A relevância do papel dos vários actores do estudo

As vantagens e desvantagens

Reflexão final

Considerações adicionais

Contribuição para o tratamento e/ou solução do problema

Sugestões ou considerações para investigações futuras

Bibliografia

Anexos Informação não relevante para a compreensão do estudo (tabelas de dados experimentais, ilustrações/ figuras diagramas, gráficos,

inquéritos, etc.) Apêndices (ex: Índice de tabelas; Índice de gráficos; Índice de figuras; Índice de Anexos…)

Orientações práticas:

Ver bibliografia diversa e consultar várias dissertações.

Bell, J. (1993), Como realizar um projecto de investigação, Gradiva- Publicações - É um livro simples que orienta a acção numa investigação

com conselhos práticos e relevantes que contribuem para o sucesso de um trabalho do género.

Ceia, C. (1995), Normas para a apresentação de trabalhos científicos, Editorial Presença, Lisboa - É útil para a redação de um trabalho

científico.

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G - Como citar as fontes usadas numa investigação?

Neste tópico disponibiliza-se um texto que sintetiza os aspectos mais relevantes a considerar na citação das fontes usadas numa investigação. A

informação segue a orientação da American Sociological Association (Sistema de Harvard) e obedece às regras Portuguesas de Catalogação e à

norma das referências bibliográficas e citações NP 405 de 1966 e NP 405-1 de 1994 e às Normas ISO (International Standart Organization),

nomeadamente às normas ISO 690-2 e ISO 690:1987.

COMO CITAR AS FONTES CONSULTADAS. (Copiado, na íntegra, do site da Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra). Disponível

em: http://www.aprh.pt/pdf/citacao_fontes_%20bibliograficas.pdf . Consultado em 16 de Outubro de 2010.

Outras fontes:

Norma Portuguesa . Informação e Documentação. Disponível em: http://www.fd.unl.pt/docentes_docs/ma/jmm_MA_8307.pdf Consultado em

14 de Outubro de 2010

Guia para a elaboração de referências bibliográficas

Normas Portuguesas. Disponível em: http://www.sdum.uminho.pt/Default.aspx?tabid=4&pageid=72&lang=pt-PT Consultado em 16 de Outubro

de 2010

Normas Portuguesas de Referências Bibliográficas (NP 405) - Documentos em .pdf produzidos pelo IPQ - Instituto Português da Qualidade .

Disponível em: http://www.fcsh.unl.pt/bibliotecas/normas . Consultado em 26 de Outubro de 2010