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GRUPO 3 QUÍMICA | HISTÓRIA | SOCIOLOGIA RESOLUÇÃO • P2 - 2º BIMESTRE ª 2 SÉRIE 08 de junho

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GRUPO 3QUÍMICA | HISTÓRIA | SOCIOLOGIA

RESOLUÇÃO • P2 - 2º BIMESTRE

ª2 SÉRIE08 de junho

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QUÍMICA 1 PROFESSOR GILDÃO

QUESTÃO 01| As variações de entalpia (DH) do oxigênio, do estanho e dos seus óxidos, a 298 K e 1 bar, estão representadas no diagrama abaixo.

Sn(s) + O (g)2

H

-286 kJ/mol

SnO(s) + 0,5 O (g)2

SnO (s)2

-581 kJ/mol

Assim, a formação do SnO(s), a partir dos elementos, corresponde a uma variação de entalpia de –286 kJ/mol.

A Calcule a variação de entalpia, DH1, correspondente à decomposição do SnO2(s) nos respectivos elementos, a 298 K e 1 bar.

Do gráfico: Sn (s) + O2 (g) SnO2 (s) DH = – 581 kJ/molEntão: SnO2 (s) Sn (s) + O2 (g) DH = + 581 kJ/mol

B Escreva a equação química e calcule a respectiva variação de entalpia, DH2, da reação entre o óxido de estanho II (SnO) e o oxigênio, produzindo o óxido de estanho IV, a 298 K e 1 bar.SnO (s) + ½ O2 (g) SnO2 (s)DH2 = HP – HRDH2 = (– 581) – (– 286)DH2 = – 295 kJ/mol

QUESTÃO 02| A entalpia faz parte da Termoquímica, que estuda os princípios da termodinâmica que envolvem as trocas de calor que ocorrem durante uma reação química, entre o sistema e o meio ambiente externo. A entalpia é uma grandeza física que mede a máxima energia em um sistema termodinâmico em forma de calor.

A maioria das reações químicas são acompanhadas pela liberação ou pela absorção de calor, ou seja, calor de reação corresponde à variação de entalpia observada em uma reação, e sua classificação depende do tipo de reação decorrente.

Em relação aos calores de reações, faça o que se pede a seguir.

A Escreva a equação de reação da entalpia de formação do álcool etílico (C2H6O).2 Cgraf + 3 H2 (g) + ½ O2 (g) C2H6O (l)

B Escreva a equação de reação da entalpia de combustão da gasolina (C8H18).C8H18 (l) + 25/2 O2 (g) 8 CO2 (g) + 9 H2O (l)

QUESTÃO 03| Sabendo-se que:

HCl (aq) + NaOH (aq) → NaCl (aq) + H2O (l) DH = -13,8 kcal

responda ao que se pede a seguir.

A A reação é exotérmica ou endotérmica? JUSTIFIQUE.A reação é exotérmica, pois a HR > HP, portanto, ∆H < 0 (liberação de calor).

B Qual é a quantidade de calor envolvida na neutralização de 146 g de HCl (aq), segundo a equação acima?58,5 g de HCl----1 3,8 kcal 146 g de HCl----- x x=34,44 kcalPortanto:A quantidade de calor envolvida na neutralização de 146 g de HCl (aq) é 34,44 kcal.

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QUESTÃO 04| O cálculo da variação da entalpia (DH) é um procedimento matemático que utiliza as entalpias de cada um dos participantes de uma reação química para determinar a quantidade de energia que foi absorvida ou liberada por um processo químico qualquer.

Em relação ao cálculo da variação da entalpia (DH), determine o que se pede a seguir.

A O calor liberado na combustão de 13 g de acetileno (C2H2).

Dados:

I. H2 (g) + ½ O2 (g) → H2O (l) DHf = – 68 kcal/mol

II. Cgraf + O2 (g) → CO2 (g) DHf = – 94 kcal/mol

III. 2 Cgraf + H2 (g) → C2H2 (g) DHf = + 52 kcal/mol

Logo:

1 mol C2 H2----- 26 g----- 308 kcal

13 g----- x

x = 154 kcal

Outro modo:

DH = Hp – HR

DH = Σ [(2 HCO2 + HH2O )] - Σ [(HC2H2 + 5/2 HO2)]

DH = [(2 ( -94) + ( -68)] - [( + 54 + 0)]

DH = - 308 kcal

B) A variação da entalpia (DH) na combustão de 1 mol de metano (CH4) a partir da energia de ligação.

Dados:

Ligação Energia de ligação (kJ/mol)C - H 413

O = O 494

C = O 804

O - H 463

DH = 4HC-H + HO=O + 2 HC=O + 4HO-H

DH = 4 ( + 413) + ( +494) + 2( -494) + 4( -643)

DH = -1414 kJ

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QUESTÃO 05| Considere os seguintes dados.

Substância DHº de formação (kJ/mol)CH4(g) - 74CO2(g) - 394H2O(g) - 242

Comparando-se os calores liberados, em kJ/kg, na combustão do CH4, principal constituinte do gás natural, e do H2, considerado por muitos como o combustível do futuro, conclui-se que o do

A metano é aproximadamente igual ao do hidrogênio.

B hidrogênio é cerca de duas vezes e meia maior.

C metano é cerca de cinco vezes maior.

D metano é cerca de duas vezes e meia maior.

E hidrogênio é cerca de cinco vezes maior.

GABARITO: B

QUESTÃO 06| Um dos problemas dos combustíveis que contêm carbono é que sua queima produz dióxido de carbono. Portanto, uma característica importante, ao se escolher um combustível, é analisar seu calor de combustão DHC

0^ h , definido como a energia liberada na queima completa de um mol de combustível no estado padrão. O quadro seguinte relaciona algumas substâncias que contêm carbono e seu DHC

0 .

Substância Fórmula DHC0 (kJ/mol)

benzeno C6H6 (l) - 3 268etanol C2H5OH (l) - 1 368glicose C6H12O6 (s) - 2 808metano CH4 (g) - 890octano C8H18 (l) - 5 471

Neste contexto, qual dos combustíveis, quando queimado completamente, libera mais dióxido de carbono no ambiente pela mesma quantidade de energia produzida?

A Benzeno.

B Metano.

C Glicose.

D Octano.

E Etanol.

GABARITO: C

QUÍMICA 2 PROFESSOR SAULO

QUESTÃO 01| As fórmulas de linhas na química orgânica são muitas vezes empregadas na tentativa de simplificar a notação de substâncias. Dessa maneira, as fórmulas de linhas para o butano e o metil-butano são representadas, respectivamente, por

Considere a substância representada pela estrutura a seguir.

A partir dessas informações, responda ao que se pede a seguir.

A Qual a fórmula molecular dessa substância?

A fórmula molecular tem 10 carbonos e é saturada, por-tanto C10H22.

B Quantos substituintes estão ligados na cadeia principal?

São dois grupos metila ligados na cadeia principal.

QUESTÃO 02| A gasolina é uma mistura de vários compostos. Sua qualidade é medida em octanas, que definem sua capacidade de ser comprimida com o ar, sem detonar, apenas em contato com uma faísca elétrica produzida pelas velas existentes nos motores de veículos. Sabe-se que o heptano apresenta octanagem 0 (zero) e o 2,2,4-trimetilpentano (isoctano) tem octanagem 100. Assim, uma gasolina com octanagem 80 é como se fosse uma mistura de 80% de isoctano e 20% de heptano.

Com base nos dados apresentados e nos conhecimentos so-bre hidrocarbonetos, responda ao que se pede a seguir.

A Quais são as fórmulas estruturais dos compostos orgânicos citados?

B Escreva a equação química balanceada da reação de com-bustão completa de cada um dos hidrocarbonetos usados.

C8H18 + 12,5O2 → 8CO2 + 9H2O e C7H16 + 11O2 → 7CO2 + 8H2O

QUESTÃO 03| Os alcenos ou alquenos são compostos que apresentam ligações covalentes do tipo sigma e pi em suas cadeias carbônicas.

A Construa a menor cadeia alcênica possível, dizendo o número de ligações sigma e pi que existem em sua cadeia.

H2C = CH2 sigma: 5; pi: 1

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B Determine a quantidade, em mol, de água produzida na combustão completa de 1 mol do alceno construído no ítem anterior.

2 mol de H2O

QUESTÃO 04| Dada a reação, faça o que se pede a seguir.

H C CH CH3 2 2

OH

H C CH CH + H O3 2 2

agente

desidratante

Se submetermos o composto à ação de um agente desidratante,

H C CH CH CH CH3 2 2 2 2

OH

A represente a fórmula do alceno obtido.

B indique o nome e a fórmula molecular do composto obtido.

O nome do composto é pent-1-eno e sua fórmula molecular é C5H10.

QUESTÃO 05| O corpo de uma vela é constituído de parafina, uma mistura de hidrocarbonetos que contém o tetraconta-no, cuja fórmula está representada a seguir.

H C3

CH318

A fórmula molecular desse composto é

A C36H78.

B C36H80.

C C40H78.

D C40H80.

E C40H82.

GABARITO: E

QUESTÃO 06|

O Ibuprofeno é um remédio indicado para o alívio da febre e da dor, como dor de cabeça, dor muscular, dor de dentes, enxaqueca ou cólica menstrual. Além disso, também pode ser usado para aliviar a dor no corpo e febre, em caso de sintomas de gripes e resfriados comuns.

Disponível em: <https://www.tuasaude.com/ibuprofeno-alivium/>. Acesso em: 10 jul. 2018. Adaptado.

Radicais orgânicos são espécies ou conjunto de átomos ligados entre si e que apresentam um ou mais elétrons livres cha-mados valências livres. Os radicais monovalentes são provenientes da cisão homolítica, a qual forma o radical com valência livre.

A estrutura do Ibuprofeno apresenta dois radicais monovalentes, abaixo assinalados.

OH

O

IBUPROFENO

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Os radicais alquilas assinalados na estrutura são

A metila e isobutila.

B etila e propila.

C metila e secbutila.

D etila e tercbutila.

E metila e butila.

GABARITO: A

HISTÓRIA 1 PROFESSORA LUCIANA

QUESTÃO 01|

A Índia exporta para a China vastas quantidades de ópio, para cujo cultivo possui facilidades peculiares. O ópio pode ser produzido em Bengala melhor e mais barato do que em qualquer outra parte do mundo; e a China oferece um mercado quase que ilimitado em suas dimensões. O gosto por essa droga espalhou-se pelo império, a despeito das severas regulações para sua ex-clusão, e se diz que ele entrou no próprio palácio. Não obstante o consumo desse estimulante pernicioso even-tualmente ser reprimido de um ponto de vista moral, é certo que ele promove diversos objetos que são igual-mente desejáveis tanto pela Índia como pela Inglaterra. A Índia, ao exportar ópio, auxilia o fornecimento de chá à Inglaterra. A China, ao consumir ópio, facilita as opera-ções de receita entre a Índia e a Inglaterra. A Inglaterra, ao consumir chá, contribui para aumentar a demanda por ópio indiano.

Edward Thornton, India, its state and prospects. Londres: Parbury, Allen & Co., 1835. Adaptado.

A Indique como o texto caracteriza a cadeia mercantil do ópio e a sua importância para a economia inglesa.

Cadeia mercantil: o ópio produzido na Índia era vendi-do à China, que o consumia. Importância do ópio para a economia inglesa do século XIX: participação de comer-ciantes ingleses na intermediação dos negócios de ópio entre Índia e China. As rendas auferidas pela Índia com a venda de ópio à China e de chá à Inglaterra atraíram a cobiça da Grã-Bretanha, que impôs sua dominação colo-nial ao subcontinente indiano.

B Identifique o conflito que se relaciona diretamente aos processos descritos no texto.

Primeira Guerra do Ópio (1840-42), desencadeada pela Inglaterra contra a China quando esta proibiu a venda daquele entorpecente em território chinês.

QUESTÃO 02|

“Interesses econômicos, fatores demográficos, razões humanitárias, iniciativas individuais, mas, principalmente, motivos políticos encontram-se na origem do grande movimento de colonização europeia no mundo durante a segunda metade do século XIX. Esta nova expansão levou à constituição de vastos impérios coloniais que permitiram às principais potências europeias dominar a maior parte da África, da Ásia e do Pacífico. Esta colonização, que pôs em contato a civilização industrial do século XIX com as velhas sociedades tradicionais, tornou possível a valorização das riquezas inexploradas, mas transformou as sociedades nativas, sujeitas ao domínio das metrópoles europeias.”

(Serge Bernstein e Pierre Milza. História do Século XIX.)

A partir do texto, responda ao que se pede a seguir.

A Indique e explique DUAS diferenças entre as expansões europeias dos séculos XV e do século XIX.

As diferenças mais significativas envolvem a relação di-reta da colonização dos séculos XV e XVI com as práti-cas mercantilistas dos Estados centralizados modernos e da colonização do século XIX com a política imperialis-ta desenvolvida pelo liberalismo europeu numa fase de domínio do capital monopolista. Outra diferença impor-tante diz respeito ao modo de ocupação dos territórios coloniais que, durante a primeira colonização, foram es-paços de experimentações agrícolas vinculadas à econo-mia agroexportadora as quais forneciam produtos para o mercado europeu ou áreas de mineração que desenvol-veram o potencial de riqueza dos Estados modernos. Já na segunda, os espaços de colonização sofreram uma ra-dical modernização com a imposição de formas políticas e modos de produzir relacionados às crises vividas pelo capitalismo. Desse modo, essas áreas transformaram-se em mercados consumidores de produtos industrializados e tiveram processos de urbanização que redundaram em perda das características culturais dessas sociedades ou se destacaram como áreas de mineração e foram recorta-das em seus territórios por inovações tecnológicas como as estradas de ferro. Ainda podemos indicar as diferenças com relação à utilização de mão-de-obra que, na primei-ra forma de colonização, foi basicamente realizada atra-vés do negro escravizado e/ ou trabalho compulsório dos indígenas, na forma do século XIX, foi realizada através de formas de trabalho assalariado ou formas de servidão mais adaptadas ao processo de crescimento do mercado capitalista. Também é possível diferenciar as duas colo-nizações com relação aos elementos culturais, pois na primeira ocorreram processos de combinação entre cul-turas, gerando trocas culturais. Na colonização do final do século XIX, a radicalização da integração não levou em conta qualquer tradição, impondo modos de vida e cultu-ras estranhas às regiões colonizadas.

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B Explique o porquê da partilha da África ter-se tornado um dos principais elementos deflagradores da Primeira Guerra Mundial.

Essa política imperialista desenvolveu-se em etapas, o que acabou por fazer com que as disputas por mercado tomassem a dimensão central desse processo de coloni-zação. Com isso, juntou-se à política de dominação um ingrediente novo que deu mais fôlego ao capitalismo: a militarização das principais economias capitalistas. A conseqüência direta dessa militarização foi a disputa por áreas que pudessem renovar constantemente os lucros das economias imperialistas. Isso se iniciou nas áreas de colonização e, pelo avanço da crise na Europa, acabou por atingi-la, levando ao reforço do binômio naciona-lismo-imperialismo e, como suporte, a continuidade da política de armamentos que, além de ser central para a proteção de conquistas, também possibilitava renova-ção tecnológica. Entretanto, o efeito dessas políticas não incidiu sobre a questão central da absorção de mão-de--obra, continuando a gerar desemprego. Mesmo com a política de mobilização nacionalista, só a guerra poderia resolver essas questões – era o que achavam os ideólo-gos do capitalismo. Contra a pressão de vários setores de esquerda, a guerra foi inevitável nesse contexto.

QUESTÃO 03|

TEXTO 1Onde quer que tenha conquistado o Poder, a bur-

guesia (...) afogou os fervores sagrados do êxtase religio-so (...) nas águas geladas do cálculo egoísta. (...) Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burgue-sia invade todo o globo (...) Em lugar do antigo isolamen-to de regiões e nações que se bastavam a si próprias, de-senvolvem-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações.

(Marx e Engels. Manifesto de 1848.)

TEXTO 2

Lakshmi Mittal, presidente de origem indiana da Mittal Steel, a maior siderúrgica do mundo, provocou um terremoto na Argélia. A empresa argelina (...) rom-peu no início do mês um dos tabus mais enraizados na Argélia, o chamado popularmente fim-de-semana islâ-mico, que inclui a quinta e a sexta-feira. (...) Para as em-presas e os órgãos argelinos que mantêm relações com o estrangeiro, a defasagem entre um fim-de-semana [o islâmico] e outro [o universal, no sábado e domingo] “é uma tremenda complicação”. Eles só têm três dias úteis por semana (segundas, terças e quartas) para trabalhar com o resto do mundo...

(El País, 19.06.2007.)

Escritos em épocas distintas e tendo naturezas distintas, os textos não deixam de manifestar algumas semelhanças de conteúdo.

A Compare-os e indique essas semelhanças.

O texto de Karl Marx destaca que a interdependência entre as nações, expressa nos interesses do capital, des-trói os costumes locais, padronizando-os, aprofundando o intercâmbio universal – sempre em nome dos interes-ses de uma expansão burguesa. Em lugar do isolamento, as nações criam uma relação de interdependência. No texto do periódico El País, destaca-se que, nessa expan-são do capital, anulam-se os costumes locais, usando como exemplo o fim-de-semana islâmico e a imposição do fim-de-semana universal, provocando conflitos entre os padrões globalizantes e as identidades locais.

B Cite UMA consequência da política imperialista.

Entre os dois textos podemos destacar algumas seme-lhanças: a existência de um intercâmbio universal; uma interdependência entre as nações; a expansão do capi-talismo na esfera mundial; o rompimento de costumes locais em função de interesses econômicos.

QUESTÃO 04| A Guerra dos Bôeres (1899-1902), na Áfri-ca do Sul, levou a Inglaterra a mobilizar aproximadamente 450 mil soldados, trazidos de todo o seu império. A vitória britânica fez com que fosse limitada a autonomia dos esta-dos bôeres. No entanto, o sistema eleitoral permitiu que, terminada a guerra, os africânderes (bôeres) dominassem o poder político em diversas províncias. No mapa abaixo, po-de-se observar o cenário dessa guerra e a indicação geográ-fica de fatores a ela relacionados.

RODÉSIA

MOÇAMBIQUEBECHUANALÂNDIA

BECHUANALÂNDIA

Brit.

TRANSVAAL

OCEANO

ATLÂNTICO

COLÔNIA

DO CABO

Cidade do Cabo

Johanesburgo

PretóriaVereeniging SUAZILÂNDIA

NATALORANGE

BAZUTOLÂNDIA

OCEANO

ÍNDICO

0 610 1 220 km

1 cm - 610 km

N

L

S

O

Grande marcha

Estados dos bôeresNatal 1839

Orange 1843

Transvaal 1852

Ocupação da Grã-Bretanha

Território anexados

ou controlados entre 1843 e 1899

Cidades governamentais em 1910

Limites da República Sul-africana

Ouro e diamante

(MAPA adaptado do Atlas Historique. Paris, Hachette, 1987, p.239)

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A Apresente UMA razão para o início dessa guerra.

Disputa entre ingleses e bôeres pelo controle das áreas de mineração de ouro e de diamantes; o interesse inglês em dominar as rotas de comércio que vinham da Índia e passavam pela região; o objetivo britânico de afirmar o domínio sobre determinadas áreas frente ao crescimen-to da influência de outros grupos europeus na África – em especial os alemães, que se expandiam na região meridional do continente e haviam financiado os bôeres na construção de ferrovias em fins do século XIX.

B Explique o que permitiu aos bôeres obter o controle político de diversas províncias, mesmo tendo perdido a guerra para os ingleses.

Embora militarmente derrotados, os bôeres obtiveram o controle político de diversas províncias no pós-guerra pois eram majoritários na população branca de várias dessas províncias e os negros não tinham o direito de votar.

QUESTÃO 05|

Engana-se quem acredita que as teorias da Evolução e da Seleção Natural limitaram-se à área da Biologia. Alguns pensadores do século XIX, como o inglês Herbert Spencer, recorreram às ideias de Darwin para elaborar esquemas filosóficos que acabaram sendo utilizados para classificar as sociedades humanas em atrasadas e avançadas; primitivas e modernas; bárbaras e civilizadas. Eles defendiam a tese de que existiam raças superiores e inferiores, a qual foi amplamente utilizada por alguns governos europeus para justificar seus domínios na Ásia e na África no período do Imperialismo, contribuindo para o aumento do preconceito contra os povos desses continentes. Mas é necessário destacar que essas concepções jamais foram criadas ou aceitas por Darwin, que, aliás, era um antiescravocrata declarado.

Disponível em: <http://www.educacional.com.br/reportagens/Darwin>. Acesso em: 20 ago. 16. (Adaptado.)

O Darwinismo social, no contexto histórico dos séculos XIX e XX, foi largamente utilizado para legitimar fenômenos so-ciológicos, tais comoA a apropriação da religiosidade oriental – o chamado mo-

vimento New Age – pelos jovens norte-americanos dos anos 60 do século XX.

B a organização sindical brasileira, nos anos 30 do século XX, que levava em conta não só as categorias trabalhis-tas, mas também as diferenças de classes sociais.

C a aculturação entre europeus e africanos que levou à emergência de uma cultura homogênea, principalmente na África do Sul, a partir do século XIX.

D a abolição de um padrão estético universal, conhecido por ocidentalização, como modelo a ser seguido por ho-mens e mulheres no início do século XX.

E o surgimento de formas de controle racial, como, por exemplo, a proibição de casamentos inter-raciais ocorri-da na Alemanha Nazista no século XX.

GABARITO: E

QUESTÃO 06|

A colonização da África pelos países europeus transformou, em muitos aspectos, a sociedade africana tradicional. Um conjunto de modificações materiais, como estradas, vias férreas, portos, barragens, explorações do solo e dos subsolos, foi incorporado ao curso da penosa prova da dominação colonialista e é, atualmente, racionalmente empregado pelas sociedades locais.

(Fernand Braudel. Gramática das civilizações, 1987. Adaptado.)

O excerto descreve uma espécie de contradição do domínio capitalista nas regiões africanas, considerando queA as nações imperialistas tinham como objetivo incorporar

as nações africanas ao conforto e à segurança da civiliza-ção capitalista.

B as tribos africanas se aliaram aos governos dos países industrializados com a finalidade de modificarem seus costumes ancestrais.

C a extração das riquezas conduziu a um desenvolvimen-to material que permaneceu nas experiências históricas das sociedades africanas.

D a pacificação dos povos africanos pelos Estados domina-dores foi o início da união militar e política do continen-te.

E a criação de idiomas nacionais pelos imperialistas foi o fa-tor que conduziu ao aparecimento das artes nas culturas africanas.

GABARITO: C

HISTÓRIA 2 PROFESSOR PEDRO IVO

QUESTÃO 01| Leia o texto a seguir.

Mauá - Um Homem a frente do seu Tempo

Irineu Evangelista de Souza, nascido no Rio Grande do Sul, em 28 de dezembro de 1813, foi um homem de personalidade forte, controvertido e irreverente. Trabalhando como balconista no Rio, onde chegou levado por um tio em 1822, ele começou a observar o atraso em que o Brasil vivia. E de lá saiu para ajudá-lo, tornando-se poderoso e rico. No fim faliu. Segundo o historiador Heitor Ferreira, o Barão de Mauá teve muitos problemas porque era um “adversário social do regime”. Mas, como “homem de negócios”, ele personificou uma das aspirações de seu tempo: a aspiração capitalista, que era então o ideal mais avançado.

OLIVEIRA, Ivacy F.(org.). Heróis de Verdade. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 2. ed. 1986. Disponível em www.guaruja1.hpg.ig.com.br/viscon-

de_maua.htm. Acesso em: 03/09/07.

A Além do esforço pessoal de Mauá, apresente um outro fator que tenha contribuído para o desenvolvimento in-dustrial do Brasil entre as décadas de 1840 e 1850.

A decretação da Tarifa Alves Branco, em 1844, que au-mentava as taxas alfandegárias estimulando assim uma incipiente industrialização, principalmente no sudeste.

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B Cite UMA característica da Era Mauá.

A Lei Eusébio de Queirós de 1850, que extinguiu o tráfico de escravos, liberando recursos que puderam ser investi-dos em outros setores como bancos, indústrias, compa-nhias de seguros, navegação, transporte urbano.

QUESTÃO 02|

Na imagem acima (autoria desconhecida), soldados brasileiros se ajoelham diante da imagem de Nossa Senhora da Conceição em 30 de maio de 1868, em território paraguaio. Eles integravam as forças da Tríplice Aliança, que unia Brasil, Argentina e Uruguai.

A Identifique os países da Tríplice Aliança.

Brasil, Argentina e Uruguai.

B Aponte o impacto, para o fim da escravidão no Brasil, da presença de negros, ao lado de brancos e mulatos, nas tro-pas brasileiras que defenderam os países da Tríplice Aliança.

Com a Guerra do Paraguai, muitos negros e escravos foram para o front por meio do recrutamento forçado ou da compra de substitutos, pois as famílias de posses evitavam enviar seus filhos para a guerra. Assim, mui-tos negros, escravos ou ex-escravos, foram integrados às tropas. Uma forma de incentivá-los a isso foi prometer a liberdade, pois o Império brasileiro prometia alforria aos que se apresentassem para a guerra, e o próprio impe-rador libertou todos os escravos das fazendas imperiais devido ao conflito. Os exércitos brasileiro e uruguaio ti-nham batalhões formados exclusivamente por soldados negros, ex-escravos ou não, como o Corpo dos Zuavos da Bahia e o batalhão uruguaio Florida. O grande número de negros nas tropas brasileiras levou os paraguaios a chamar de exército de Macacos o Exército e de gran ma-caco o Imperador. Com o fim da guerra, os militares vol-taram valorizados, entre eles os soldados negros, agora libertos, o que ampliou a defesa do abolicionismo, de modo que há uma ligação entre o fim da Guerra do Para-guai e o movimento abolicionista. A Lei do Ventre Livre, de 1871, é praticamente um reflexo desse processo.

QUESTÃO 03| Leia o documento a seguir.

A que causa devíamos atribuir esta irrupção da cólera ou, melhor, a que causa não a atribuirmos – Seria talvez a carne estragada que éramos obrigados a comer, ou a fome curtida quando as náuseas venciam o apetite, ou ainda o insuportável ardor dos incêndios que nos

escaldavam o sangue, quiçá a infecção oriunda de todas as substâncias vegetais que devorávamos, brotos, frutos verdes e podres, ou também, enfim, a insalubridade do ar viciado pela água estagnada dos charcos e lodaçais que naquela região tanto abundam.

Supunham alguns fosse o próprio inimigo o veiculador do cólera. É muito possível que aos paraguaios houvesse acontecido – embora jamais suportassem as mesmas privações que nós – porque, de seu exército do Sul, dizimado pelo flagelo, tinham recebido reforços. Uma circunstância ocorria fazendo-nos crer que também reinasse o mal em suas fileiras: a frouxidão, para o fim, dos ataques, embora sempre frequentes.TAUNAY, Alfredo d´Escragnolle. A retirada de Laguna. 1870. p. 57. Disponível

em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00304a.pdf>. Acesso em: 20 mar 2013. (Adaptado).

O documento apresentado, publicado em 1870, relata um dos principais eventos da Guerra do Paraguai, a Retirada de Laguna. Com base na leitura do documento, faça o que se pede a seguir.

A Explique as condições a que as tropas brasileiras foram submetidas, durante o conflito.

No relato identificam-se as condições às quais as tropas brasileiras foram submetidas, que podem ser explicadas pela:

• inexistência de uma rede de abastecimento das tropas, tornando a fome uma presença constante no palco da guerra. A referência à carne estragada, às “privações” e à necessidade de os soldados recorrerem a “brotos, frutos verdes e podres” da região sustenta essa afirmação;

• presença constante de doenças, nas tropas de ambos os lados. Cólera, tifo e beribéri eram as principais doenças que afetavam o Exército brasileiro. O documento faz re-ferência explícita à cólera, também chamada de morbo, às infecções e à “insalubridade do ar viciado pela água estagnada dos charcos e lodaçais”;

• possibilidade de a cólera e do fogo terem sido utilizados como estratégias militares.

B Explique UMA consequência para a política interna bra-sileira, com o fim da Guerra do Paraguai.

Para a política interna brasileira, o fim da Guerra do Pa-raguai teve três consequências principais (o candidato deve explicar uma consequência):

• o enfraquecimento da popularidade do imperador. Ao tratar a Guerra do Paraguai como uma questão pessoal, Pedro II acabou por tornar o conflito platense uma guerra punitiva contra o Paraguai e de perseguição a seu gover-nante, Francisco Solano Lopes. Essa condução da guerra, por parte do imperador, gerou inúmeras críticas na im-prensa carioca;

• a desestruturação da economia brasileira. A mobilização de soldados e equipamentos para a Guerra do Paraguai teve altos custos, que foram financiados por meio de em-préstimos tomados da Inglaterra. Com o final da guerra e a subsequente deterioração socioeconômica do Para-guai, as reparações a serem pagas não puderam ser exe-cutadas;

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• a agitação da vida política brasileira, na medida em que a guerra fomentou, principalmente no Exército brasi-leiro, o abolicionismo e o republicanismo. Influenciado pela doutrina positivista, o Exército tornou-se um foco de oposição ao governo e importante força política no Segundo Império, contribuindo significativamente para a Proclamação da República.

QUESTÃO 04|

Muitos historiadores argumentaram que a parceria era menos eficiente que o trabalho assalariado. Por que, então, os fazendeiros de São Paulo adotaram o sistema de parceria? A parceria permitia que o proprietário se beneficiasse do trabalho da família dos parceiros. Os fazendeiros sempre se opuseram ao recrutamento de homens solteiros, argumentando que os imigrantes com família mostravam-se menos propensos a abandonar as fazendas. Isso pode ser verdade, mas certamente era de igual importância o fato de que as famílias dos imigran-tes constituíam uma reserva de trabalho barato na épo-ca da colheita, que exigia mais braços.

(Adaptado de Verena Stolcke e Michael Hall, A introdução do trabalho livre nas fazendas de café de São Paulo, em Revista Brasileira de História. São

Paulo, v. 3, nº 6, p. 88-89, 1983.)

A Identifique no texto UM argumento a favor da imigração de famílias para as fazendas paulistas.

Podemos identificar no texto, como motivos para o in-centivo da imigração de famílias para as fazendas, a me-nor probabilidade de abandono do trabalho (em compa-ração com trabalhadores solteiros) e a maior quantidade de braços para a colheita, formando uma reserva de tra-balho barata, para o período de maior demanda.

B Quais critérios foram usados pelos agenciadores brasi-leiros no exterior para a seleção dos imigrantes que vi-riam ao país?

A vinda da família, em vez do indivíduo, ter experiência no campo e ser branco devido ao projeto de branquea-mento da nação.

QUESTÃO 05| Na segunda metade do século XIX, o Império do Brasil passa por um processo de modernização da infraestrutura produtiva e urbana, com a construção de estradas de ferro para escoar a produção e a implantação de serviços de iluminação e transporte público urbano (bondes) em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.

Os capitais que financiaram essa modernização da infraestru-tura produtiva e urbana eram majoritariamente provenientes

A do crescimento e integração do mercado de consumo interno.

B da exportação de café e de empréstimos externos feitos juntos a banqueiros ingleses.

C de empréstimos externos feitos junto a banqueiros ame-ricanos.

D de capitais obtidos pela expansão do setor industrial.

E da criação de sociedades anônimas com capitais mistos franceses e ingleses.

GABARITO: B

QUESTÃO 06| Em meados do século XIX, foi implementa-do um tipo de trabalho no qual se custeava a viagem de imi-grantes para fazendas em São Paulo. Nelas, esses imigrantes se tornariam uma espécie de “sócios”, recebendo manti-mentos, instrumentos para o trabalho, um pedaço de terra e, em contrapartida, deveriam dar ao proprietário metade da produção de café e não poderiam deixar a fazenda até o pagamento de todo o gasto assumido pelo fazendeiro.

Assinale a alternativa CORRETA, que corresponde ao nome dado a esse tipo de experiência de trabalho.

A Servidão brasileira.

B Sistema de parceria.

C Povoamento de exploração.

D Imigração compulsória.

E Novo escravismo.

GABARITO: B

SOCIOLOGIA PROFESSOR MOISÉS

QUESTÃO 01|

Émile Durkheim (1858-1917) é considerado um dos teóricos fundadores da Sociologia e definiu como objeto de estudo dessa nova ciência os fatos sociais, compreen-didos como “coisa”. O texto adaptado retrata as carac-terísticas dos fatos sociais.

Não somos obrigados a falar a língua do nosso país, usar a moeda vigente ou adaptar-nos à tecnologia moderna; mas se assim não o fizermos, nossas vidas serão um fracasso, portanto, não temos escolha, todos nós somos coagidos a acatá-las. Estas decisões não são determinadas individualmente, são exteriores à nossa vontade, elas já estão prontas na sociedade.

BOELTER, C.; PLUMER, E. Sobre o pensamento de Durkheim e Weber. In: TESKE, Ottmar (coord.), Sociologia: textos e contextos. Canoas: Ed. UL-

BRA, 1999, p. 41. Adaptado.

A O que é o fato social?

OBJETO DE ESTUDO DA SOCIOLOGIA

B Explique as características dos fatos sociais, na visão de Émile Durkheim, contidas no texto acima.

Os fatos sociais possuem três características: são gerais, exteriores aos indivíduos e coercivos. Falar a língua de um país, por exemplo, é um fato social porque todos ali fazem isso (é geral), é independente da vontade dos indi-víduos e existe mesmo que alguém não queira falar essa língua (é exterior) e todos são obrigados a dominá-la para poderem se comunicar de forma plena (é coercivo).

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QUESTÃO 02| Émile Durkheim, importante sociólogo francês, categoriza a sociedade de acordo com o seu tipo de solidariedade.

A Que tipos de solidariedade são esses?

Sociedades de solidariedade mecânica: são as socieda-des tradicionais, em que há uma simples divisão do tra-balho e a consciência coletiva prepondera sobre a cons-ciência individual.

Sociedades de solidariedade orgânica: são as sociedades modernas, em que há uma complexa divisão do trabalho e a consciência individual prepondera sobre a consciên-cia coletiva.

B A sociedade em que vivemos está mais próxima a qual desses tipos?

À solidariedade orgânica. Isso porque podemos perceber a complexa divisão do trabalho pela quantidade enorme de profissões existentes e a forma individualista das re-lações sociais, típica de sociedades em que a consciência individual prepondera sobre a consciência coletiva.

QUESTÃO 03| Ao tratar da normalidade e da patologia so-ciais, Durkheim defende que:

“Do mesmo modo, a aplicação de um remédio, sen-do útil ao doente, poderia passar por fenômeno normal, embora seja evidentemente anormal, pois é apenas em circunstâncias anormais que tem tal utilidade. (...) Final-mente, e sobretudo, se é verdade que tudo quanto é normal é útil (a menos que seja necessário), é falso que tudo que é útil seja normal”.

(Durkheim, As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Editora Nacional, 1995. p. 55)

A Como Durkheim diferencia os fenômenos normais dos mórbidos?

Um fato social patológico é aquele que coloca em risco a vida da sociedade ao quebrar seu consenso. Sua ma-nifestação é rara e passageira, produzindo-se em taxas insuportáveis para a sociedade.

B A morbidade pode também ser útil?

Os fatos patológicos podem ter alguma utilidade, so-bretudo quando deixam como herança a imunização da sociedade contra novas crises, o reforça de algumas ins-tituições ou o progresso social.

QUESTÃO 04| Leia o texto abaixo e em seguida responda ao que se pede.

“Mais de 200 pessoas, muitas das quais crianças, morreram no desfecho do sequestro de uma escola por terroristas na cidade russa de Beslan (Ossétia do Norte), que começou na quarta-feira. O desenlace começou quando os terroristas atiraram num grupo que tentava fugir, após fortes explosões no interior do colégio, onde

estavam até 1.200 reféns. As forças de segurança russas invadiram o local, desencadeando o confronto, em que helicópteros com metralhadoras atiravam em terroristas ou, por engano, em pessoas em fuga. De acordo com a Rússia, 20 terroristas morreram, sendo 10 árabes. Em meio ao massacre, crianças seminuas, algumas feridas, saíam do prédio desesperadas à procura de parentes. Os terroristas exigiam, para libertar os reféns, a saí-da das tropas russas da república da Tchetchênia, que tenta se separar da Federação Russa. O sequestro foi o terceiro ato terrorista ligado ao separatismo tchetche-no em menos de dez dias. Antes, houve a explosão de dois aviões e um atentado perto da estação do metrô de Moscou. Em 2002, tchetchenos fizeram centenas de reféns num teatro em Moscou. A ação da polícia acabou com 160 mortos”.

(Jornal Folha de São Paulo. Capa. 04/09/2004)

A O terrorismo é um acontecimento social com dada fre-quência em algumas regiões do mundo. Sua taxa de ocorrência pode variar de acordo com o tempo e com o espaço. Sem posse da taxa desse fenômeno na Rús-sia, utilize o texto acima e seus conhecimentos acerca do pensamento sociológico de Émile Durkheim para carac-terizar o acontecimento como um fato social normal ou patológico.

A normalidade e a patologia são denominações de Dür-kheim para condições em que se encontra a sociedade em relação ao seu quadro atual de regras. Partindo do pressuposto que o respeito às regras morais comuns à média dos indivíduos de uma mesma sociedade é a condição de existência de corpos sociais, a normalidade seria, então, representada pela confirmação por parte da população da validade dessas regras. Em outras pa-lavras, a manutenção da crença da sociedade na jus-teza dos padrões morais que constituem a consciência coletiva corresponde à saúde social. Dessa forma, por mais que atos odiosos provoquem algum tipo de trauma social, o simples fato de levarem o coletivo a ratificar a consciência coletiva, nos coloca diante de um fato social normal. Aliás, tais atos só são odiosos porque as pessoas preservam seu bom senso e suas noções de justiça. Por-tanto, se na Rússia, atos terroristas provocam abalo e comoção e são, de pronto, odiados pela população, que revoltada clama por justiça, temos a manifestação social a favor da regra instituída. Ainda que se possa discutir a sanidade do agressor, não haveria dúvida que a socie-dade preservou ou até reforçou sua crença nos seus pa-drões morais consolidados.

B O terrorismo é capaz de produzir laços de agregação na perspectiva de Durkheim?

A normalidade e a patologia são denominações de Dür-kheim para condições em que se encontra a sociedade em relação ao seu quadro atual de regras. Partindo do pressuposto que o respeito às regras morais comuns

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à média dos indivíduos de uma mesma sociedade é a condição de existência de corpos sociais, a normali-dade seria, então, representada pela confirmação por parte da população da validade dessas regras. Em ou-tras palavras, a manutenção da crença da sociedade na justeza dos padrões morais que constituem a consciên-cia coletiva corresponde à saúde social. Dessa forma, por mais que atos odiosos provoquem algum tipo de trauma social, o simples fato de levarem o coletivo a ratificar a consciência coletiva, nos coloca diante de um fato social normal. Aliás, tais atos só são odiosos por-que as pessoas preservam seu bom senso e suas no-ções de justiça. Portanto, se na Rússia, atos terroristas provocam abalo e comoção e são, de pronto, odiados pela população, que revoltada clama por justiça, temos a manifestação social a favor da regra instituída. Ainda que se possa discutir a sanidade do agressor, não have-ria dúvida que a sociedade preservou ou até reforçou sua crença nos seus padrões morais consolidados.

QUESTÃO 05|

“Durkheim presenciou algumas das mais importan-tes criações da sociedade moderna, como a invenção da eletricidade, do cinema, dos carros de passeio, entre ou-tros. No seu tempo, havia um certo otimismo causado por essas invenções, mas Durkheim também percebia entraves nessa sociedade moderna: eram os problemas de ordem social.”

(Sociologia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 33).

Considerando a teoria sociológica elaborada por esse autor e seu estudo sobre a divisão do trabalho social, assinale qual alternativa está CORRETA.

A Para Durkheim a divisão do trabalho é antes de tudo um conceito que explica as desigualdades na moderna so-ciedade capitalista.

B A divisão do trabalho social para Durkheim expressa a contradição existente entre as diferentes funções da so-ciedade como um todo.

C Para Durkheim a divisão do trabalho social resulta das relações de cooperação entre as diferentes atividades sociais que integram a sociedade.

D Para Durkheim a divisão do trabalho permite perceber como cada função social só se realiza na sua relação de conflito com uma outra função social.

E Para Durkheim só podemos entender a divisão do traba-lho social se buscamos entender como são regulamenta-das as classes produtivas.

GABARITO: C

QUESTÃO 06| Émile Durkheim é considerado um dos fun-dadores das Ciências Sociais e entre as suas diversas obras se destacam As Regras do Método Sociológico, O Suicídio e Da Divisão do Trabalho Social. Sobre este último estudo, é CORRETO afirmar que

A a divisão do trabalho possui um importante papel social. Muito além do aumento da produtividade econômica, a divisão garante a coesão social ao possibilitar o surgi-mento de um tipo específico de solidariedade.

B a solidariedade mecânica é o resultado do desenvolvi-mento da industrialização, que garantiu uma robotiza-ção dos comportamentos humanos.

C a solidariedade orgânica refere-se às relações sociais estabelecidas nas sociedades mais tradicionais. O nome remete ao entendimento da harmonia existentes nas co-munidades de menor taxa demográfica.

D indiferente dos tipos de solidariedade predominantes, o crime necessita ser punido por representar uma ofen-sa às liberdades e à consciência individual existente em cada ser humano.

E a consciência coletiva está vinculada exclusivamente às ações sociais filantrópicas estabelecidas pelos indiví-duos na contemporaneidade, não tendo nenhuma rela-ção com tradições e valores morais comuns.

GABARITO: A