redaÇÃo para concursos: a r g u m e n t a ç ã o (aula 06)
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Londrina (PR) – Maringá (PR). REDAÇÃO PARA CONCURSOS: A r g u m e n t a ç ã o (Aula 06). www.CursoSolon.com.br. Profª Sônia Maria M Cassiolato Aulas 100% presenciais :: Ano 2012. Nesta unidade estudaremos os “Tipos de desenvolvimento do parágrafo” . - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Londrina (PR) – Maringá (PR)Londrina (PR) – Maringá (PR)
Profª Sônia Maria M CassiolatoAulas 100% presenciais :: Ano 2012
REDAÇÃO PARA CONCURSOS:A r g u m e n t a ç ã o
(Aula 06)
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• Nesta unidade estudaremos os “Tipos de desenvolvimento do parágrafo” .
• Também apresentaremos a você diferentes formas de “Argumentar”.
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Operadores argumentativos• No edital.
• 5.2 Estrutura – até 30 (trinta) pontos:• a) respeito ao gênero solicitado;• b) progressão textual e encadeamento
de ideias;• c) articulação de frases e parágrafos
(coesão textual).
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OPERADORES ARGUMENTATIVOS
• indicam a força argumentativa dos enunciados, o sentido para o qual apontam.
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a) Operadores que assinalam o argumento mais forte de uma escala orientada no sentido de determinada conclusão:
até, mesmo, até mesmo, inclusive. Ou de escala subtendida: ao menos, pelo menos, no mínimo.
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Exemplo
• Artigo Drauzio Varella (excerto)• Em cidades como Belo Horizonte e muitas outras, a
proibição nos bares, escritórios e restaurantes começou a ser implantada voluntariamente antes que a lei fosse votada.Mesmo nos Estados mais permissivos, cidades pequenas, distantes dos grandes centros, criaram leis municipais para banir a fumaça dos espaços em que convivem fumantes e não fumantes. (Folha de S.Paulo 19/06/10)
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• b) Operadores que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão: e, também, ainda, nem(=e não), não só...mas também, tanto...como, além de, a par de ... aliás
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• c) Operadores que introduzem uma conclusão relativa a argumentos apresentados em enunciados anteriores: portanto, logo, por conseguinte, pois, em decorrência, consequentemente...
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• d) Operadores que introduzem argumentos alternativos que levam a conclusões diferentes ou opostas: ou, ou então, quer...quer, seja...seja etc.
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• e) Operadores que estabelecem relações de comparação entre elementos, com vistas a uma dada conclusão: mais que, menos que, tão ...como etc.
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• f) Operadores que introduzem uma justificativa ou explicação relativa ao enunciado anterior: porque, que, já que, pois etc.
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• g) Operadores que contrapõem argumentos orientados para conclusões contrárias: mas (porém, contudo, todavia, no entanto, ...), embora (ainda que, posto que, apesar de (que), ...).
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• h) Operadores que têm por função introduzir no enunciado conteúdos pressupostos: já , ainda, agora etc.
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• i) Operadores que se distribuem em escalas opostas (afirmação total X negação total): quase X apenas(só, somente), um pouco X pouco
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A ARTE DE ARGUMENTAR.
• Agora que você aprendeu a organizar o parágrafo de seu texto, vamos entrar no universo da argumentação. Na unidade seguinte apresentaremos a diferença entre dissertar e argumentar.
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• Antes de iniciarmos propriamente o tema, ouça a música a seguir, que muito se relaciona com o assunto desta unidade.
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• HEBERT VIANA E LEONI “POR QUE NÃO EU”
• http://www.youtube.com/watch?v=dc3cmuIWyEc&feature=related
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• Veja que a letra da música fala sobre alguém que se pergunta por que é deixado de lado pela mulher amada. Para entender essa situação, o indivíduo busca os argumentos, isto é, as razões que justificam o posicionamento da amada.
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• Não só no domínio acadêmico, mas o tempo todo estamos argumentando, quando queremos explicar por que preferimos um time, por que tomamos determinada atitude, por que deixamos de fazer algo.
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• Agora, você vai estudar o processo da argumentação e os textos de escrita acadêmica que envolvem esse modo de organização textual.
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• Antes, é necessário você saber que, como bem ministra Othon M. Garcia, “na argumentação, além de dissertar, procuramos formar a opinião do leitor ou a do ouvinte, tentando convencê-lo de que a razão está conosco”,
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• Nesse sentido, é importante chamar atenção para o fato de que a maneira de construir o texto precisa levar em conta quem será o interlocutor, o leitor do texto. Se for na oralidade, a quem dirigimos nossos argumentos.
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Saber argumentar.
• O texto a seguir, Ei amizade, foi escrito pelo dramaturgo Plínio Marcos, a pedido do médico Drauzio Varella. O texto foi veiculado em forma de vídeo para os detentos na Casa de Detenção, em São Paulo.
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Ei amizade
• Aqui é Plínio Marcos, bandido também. Atenção, malandragem! Eu não vou pedir nada, só vou dar um alô. Te liga aí!
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• Aids é uma praga que rói até os mais fortes. E rói devagarinho, deixa o corpo sem defesa contra a doença. Quem pega essa praga está ralado de verde e amarelo, do primeiro ao quinto, sem vaselina. Não tem doutor que dê jeito. Nem reza brava. Nem choro, nem vela. Nem ‘ai Jesus’. Pegou Aids, foi pro brejo...
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• Agora, sentiu o aroma da perpétua? Aids passa pelo esperma e pelo sangue. Entendeu? Pelo esperma e pelo sangue. Eu Não estou te dando este alô pra te assombrar. Então, se toca! Não é porque tu tá na tranca que virou anjo.
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• Muito pelo contrário, cana dura deixa o cara ruim. Mas é preciso que cada um se cuide. Ninguém pode valer pra ninguém nesse negócio de Aids.
(...)
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• Apresentamos apenas o primeiro parágrafo do texto. Se você quiser pode acessar o link abaixo e o ler na íntegra. Vale a pena!
http://www.pliniomarcos.com/teatro/teatro-eiamizade.htm
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Comentando o texto.
• A que o texto se propõe? • Persuadir os detentos a se prevenirem da
AIDS. • Conscientizar .
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• Estratégias para isso .• Voz do texto se apresenta como um detento. • Pontos no texto referem-se ao cotidiano, ao
universo presente nas casas de detenção e penitenciárias.
• Linguagem utilizada: gírias, oralidade leva a uma maior proximidade com o público alvo.
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A comunicação realizada através da finalidade do texto.
• Comunicar não é só transmitir informações, uma mensagem.
• É fazer o outro crer. Agir sobre o outro. • Não é só um ato de fazer saber, mas fazer crer
e fazer fazer.
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Argumento é
• (...) razão, raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo;
• prova que serve para afirmar ou negar um fato;
• recurso para convencer alguém, para alterar-lhe a opinião ou o comportamento (...)
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Vejamos o valor da argumentação.
• Comentário do filme:• 1-DOZE HOMENS E UMA SENTENCA
• http://www.youtube.com/watch?v=Neegh2XwXww
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• Então, argumento é o procedimento linguístico que visa a persuadir, a fazer o receptor aceitar o que lhe foi comunicado, a levá-lo a crer no que foi dito e fazer o que foi proposto.
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• Argumentar é, em última análise, convencer ou tentar convencer mediante a apresentação de razões em face da evidência das provas e à luz de um raciocínio lógico e consistente.
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Como Estruturar um Texto Argumentativo.
• Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.
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• As ESTRATÉGIAS não se confundem com os ARGUMENTOS. Esses, como se disse, respondem à pergunta por quê (o autor defende uma tese tal PORQUE ... - então vêm os argumentos).
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• ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os recursos (verbais e não-verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais facilmente, para gerar credibilidade entre outros fatores.
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Estratégias argumentativas.
• A CLAREZA do texto.• A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é
um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos.
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• O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL .• Com tal emprego, afirmamos nossa
autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto.
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A argumentação no cotidiano
• Excerto de reportagem da Folha sobre caso Eloá.
• “ O dia de ontem prometia dar força à tese da defesa de que a exposição gerada pela imprensa e uma falta de tato nas negociações contribuíram para o desfecho trágico do crime.”
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• Argumentos da acusação e da defesa
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• Defesa do goleiro Bruno irá admitir morte de Eliza
Novo advogado do ex-jogador do Flamengo irá mudar estratégia da defesa e culpará Macarrão pelo crime
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• A defesa do goleiro Bruno Fernandes de Souza, ex-Flamengo, Corinthians e Atlético-MG, irá admitir que Eliza Samudio está morta. O jogador, que está preso há vinte meses, acusado de ter mandado matar a modelo, com quem teve um filho, colocará a culpa em Luiz Henrique Romão, o Macarrão, seu ex-secretário.
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• Em entrevista à Folha de S. Paulo, Rui Caldas Pimenta, advogado de Bruno, admitiu a mudança de estratégia."Estou usando nova estratégia porque a defesa dele, até então, dizia que não tinha corpo. Sem corpo, não pode falar em crime. Então por que não falar a verdade? Ela foi morta mesmo. Ele vai dizer pela primeira vez que conclui que ela esteja realmente morta, porque o próprio sobrinho (primo) falou no Rio. Tanto é que ele não é mais amigo do Macarrão. Ele o acha culpado de ele estar sofrendo tudo isso".
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• Ao ser questionado pelo fato de Bruno já saber do crime e ter negado inicialmente, Caldas Pimenta culpou a antiga defesa do goleiro e declarou que, caso o primo não fala, o crime ficaria "indecifrável".
"Se o rapaz não fala, o crime ia ficar indecifrável. O menino acompanhou Macarrão e viu o sujeito amarrar as mãos dela. Ele (Macarrão) machucou a moça toda antes de ela sabe que ia para o matadouro.
• http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/noticias/minuto_a_minuto/nacional/1146476-defesa-do-goleiro-bruno-ira-admitir-morte-de-eliza.html
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• Em outros contextos, o emprego da LINGUAGEM FORMAL e até mesmo POPULAR poderá ser estratégico, pois, com isso, consegue-se mais facilmente atingir o ouvinte/leitor de classes menos favorecidas. Lembra-se do texto de Plínio Marcos?
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• O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos.
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A argumentação formal.
• A nomenclatura é de Othon Garcia, em sua obra "Comunicação em Prosa Moderna".
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• O autor, na mencionada obra, apresenta o seguinte plano-padrão para o que chama de argumentação formal:
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• Proposição (tese): afirmativa suficientemente definida e limitada; não deve conter em si mesma nenhum argumento.
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• Análise da proposição ou tese: definição do sentido da proposição ou de alguns de seus termos, a fim de evitar mal-entendidos.
• Formulação de argumentos: fatos, exemplos, dados estatísticos, testemunhos.
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• Conclusão.
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• Depois de tanta informação, você pode estar pensando na dificuldade em expor seu posicionamento e como torná-lo convincente.
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• Nisso podemos ajudá-lo. Existem estratégias, recursos, procedimentos, enfim inúmeras maneiras de aprimorar sua argumentação. Vamos ver?
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PROCEDIMENTOS ARGUMENTATIVOS.
• Procedimento argumentativo são recursos dos quais o autor lança mão a fim de justificar a opinião que formulou.
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Vejamos um comentário de filme.
• No filme O Juri, percebe-se a presença de procedimentos argumentativos utilizados na trama.
• Assista a crítica do filme O Juri, por Bruno de Melo.
• http://www.youtube.com/watch?v=v4Pp2qJ4XGc&feature=related
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• Quando queremos expressar nosso ponto de vista a respeito de determinado assunto, seja ele favorável ou contrário, devemos fundamentar nossa opinião.
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Veja um posicionamento sem argumentos consistentes.
• Se dissermos que a administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São Paulo, um partidário do ex-governador poderá responder simplesmente que não foi.
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Argumento consistente.
• No entanto, se dissermos que a administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São Paulo, porque deixou dívidas, junto ao Banespa, de 8,5 bilhões de dólares, porque deixou de pagar os fornecedores,
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• porque acumulou dívidas de bilhões de dólares, porque inchou a folha de pagamento do Estado com nomeações de afilhados políticos, porque desestruturou a administração pública etc., o partidário do ex-governador, para argumentar, terá de responder a todos esses fatos.
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Tipos de argumentos.
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Argumento de Autoridade.
• Citar autores renomados, autoridades num certo domínio do saber.
• Usar citações mostra que o falante conhece bem o assunto que está discutindo, porque já leu sobre este assunto e sabe o que pensam outras pessoas.
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EXEMPLO.• O cinema nacional conquistou nos últimos
anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. “Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça” - a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado. (Adaptado de Época, 14/04/2004)
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2. Argumento de Provas Concretas.
• Informações concretas, extraídas da realidade.
• Dados estatísticos ou fatos notórios (de domínio público).
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Exemplo.
• São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar...No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave.
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De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004)
![Page 70: REDAÇÃO PARA CONCURSOS: A r g u m e n t a ç ã o (Aula 06)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062519/56815349550346895dc15f56/html5/thumbnails/70.jpg)
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Exemplo em debate político.
• Veja como os políticos usam os dados em momento de debate.
• DEBATE ENTRE LULA E SERRA • http://www.youtube.com/watch?
v=VoLrrPCaJPI
![Page 71: REDAÇÃO PARA CONCURSOS: A r g u m e n t a ç ã o (Aula 06)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062519/56815349550346895dc15f56/html5/thumbnails/71.jpg)
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2. Argumento por Causa e Consequência.
• Para comprovar uma tese, você pode buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de consequência (os efeitos).
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Relação entre causa e consequência.
• Para encontrar a causa pergunte “por quꔕ Exemplo: A maioria dos condenados por
tráfico são réus primários, presos sozinhos e com pouca quantidade de droga. (Por quê?)
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• É mais fácil a polícia prender o usuário do que o traficante.
• Para encontrar a consequência pergunte “o que ocorre em função disso?”
• Os grandes traficantes ficam fora dos presídios.
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3- Argumento de Exemplificação ou Ilustração.
• A exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício).
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Exemplo.
• A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter.
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Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos. Somos mesmo?
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Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades. Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida.
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É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário digitando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição.
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Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”.
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O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha.
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Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo.
• (Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf.. Brasileiro(a) é Assim Mesmo, Ed.Contexto)
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Como se forma a argumentação.
• AFIRMAÇÃO + EXPLICAÇÃO + EXEMPLIFICAÇÃO
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Argumentação em Padre Vieira.
• -Sermão do Bom Ladrão de Padre Antônio Vieira
• http://www.youtube.com/watch?v=lOT2ypm7NkA&feature=related
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Sermão do bom ladrão.• (excerto) • Navegava Alexandre em uma poderosa
armada pelo Mar Eritreu a conquistar a Índia, e como fosse trazido à sua presença um pirata que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício;
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porém, ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim. — Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador?
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Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.
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Percebeu a importância da leitura? Ainda mais para você organizar as ideias e as estratégias argumentativas.
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• Uma boa dica, também, é ler posicionamentos diferentes sobre o mesmo assunto. Há jornais e revistas que possuem um espaço reservado para publicação em que duas pessoas divergem a respeito de uma questão colocada. Veja um exemplo da Folha de S.Paulo.
![Page 89: REDAÇÃO PARA CONCURSOS: A r g u m e n t a ç ã o (Aula 06)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062519/56815349550346895dc15f56/html5/thumbnails/89.jpg)
• Foi correta a decisão do governo de elevar o IPI para automóveis importados ?
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• SIM
Como brasileiro, estou aplaudindo nossa presidente. Ao aumentar o IPI de carros importados, ela mostra que manda. (Afirma) Vamos priorizar os empregos dos brasileiros. Nas ruas do país, já temos 37% de automóveis importados. (Explica fundamentando) Como ficariam empresas automobilísticas no Brasil sem essa medida? Precisamos que decisões parecidas sejam tomadas em relação a outros setores da nossa indústria, pois produtos chineses estão quebrando diversas empresas no país.(Opina, discute)NELSON RODRIGUES GUERRA (Osasco, SP)
![Page 91: REDAÇÃO PARA CONCURSOS: A r g u m e n t a ç ã o (Aula 06)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062519/56815349550346895dc15f56/html5/thumbnails/91.jpg)
• NÃO
O governo, em mais uma atitude protecionista, aumentou o imposto dos automóveis importados de países como China, Coreia e EUA para favorecer a indústria nacional. Esquece, porém, que todas as montadoras do Brasil são multinacionais que enviam seus lucros aos países-sede. Gostaria de saber quando a nossa verdadeira indústria nacional (calçados, roupas, ferramentas, aparelhos elétricos etc.) será agraciada por tal medida?DANIELE PAOLO NAVACCHIA (São Paulo, SP)
![Page 92: REDAÇÃO PARA CONCURSOS: A r g u m e n t a ç ã o (Aula 06)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062519/56815349550346895dc15f56/html5/thumbnails/92.jpg)
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