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Redação em 4 passos...
“Eu não tenho o dom para escrever.”
“Não consigo escrever porque não sei
falar.”
“É difícil opinar sobre esse assunto.”
Na verdade, o que se deve focar para
escrever bem é muito simples – ter
conhecimento, reconhecer a
necessidade de se conhecer a
gramática normativa e não ter medo
(nem preguiça) de praticar.
Passo 1
Analisando a proposta.
O primeiro passo a ser tomado é a leitura
e interpretação do comando da
questão, independente do tipo que
assuma. Quando se compreende bem
os comandos (de pensar e de agir) é
mais fácil atender à proposta e obter
um bom resultado.
Passo 2
Relacionando o que se sabe acerca do
assunto.
Assim, organize uma lista com todas as
informações que você tenha acerca do
assunto.
Liste o que sabe e isso irá ajudá-lo a
construir o entendimento e a opinião.
Passo 3
Distribuir informações a fim de se
cumprir a proposta.
Distribua as informações ao longo do
texto, de forma a construir um conjunto
coeso e coerente.
Passo 4
Organizar e redigir o texto.
• Crie um contexto e apresente a tese.
Introdução
• Explore o contexto com explicações, conceitos e
exemplos. Desenvolvimento
• Finalize o texto com a retomada da informação
central. Conclusão
• Crie um tópico frasal, apresentando duas ou três
palavras-chave. Introdução
• Para cada palavra-chave, crie um parágrafo. Use as palavras de transição (dessa forma, além
disso, mas também...)
Desenvolvimento
• Finalize o texto com o uso de portanto.
Conclusão
Introdução
Há tempos que a impunidade assombra
o brasileiro. Recentemente, o assombro
virou motivação para o que se pensa ser
justiça – e com as próprias mãos. O triste
episódio ocorrido no Rio, em que um
menor foi agredido e amarrado a um poste,
nu, dividiu opiniões. Alguns apoiaram,
outros repudiaram e há os que preferiram
não se manifestar. O problema é que o fato
se repetiu e não se sabe se voltará a
acontecer.
Desenvolvimento
É muito bonito o discurso de que o direito
de um começa onde termina o do outro.
Poderia questionar o direito do garoto e
rapidamente seria rebatida quanto aos direitos
das pessoas assaltadas por ele. Pior, poderia
ouvir o rótulo de “marginalzinho”, como fez a
apresentadora Rachel Sheherazade. E de
maneira leviana. A apresentadora deveria
cuidar do que fala, pois é vista como
formadora de opinião. Não se pode esquecer
que um boato gerou, também há pouco tempo,
a morte de uma mulher, confundida com uma
sequestradora de crianças.
A questão não é mais o que o
criminoso é. A questão é o que nos
tornaremos se compactuarmos com isso.
Cabe à polícia agir em combate ao crime,
não aos cidadãos. Assumir a função de
justiceiro colocará a sociedade no mesmo
nível de barbárie dos criminosos que tanto
se condena. Além disso, a história
comprova que opiniões extremadas
condenam a sociedade a perecer. Não
podemos esquecer que nazistas eram
extremistas e o que fizeram,
definitivamente, não foi bom.
Conclusão
Assim, é importante deixar a polícia
fazer o seu trabalho. Ao cidadão cabe a
responsabilidade de observar, cobrar ações
– especialmente do poder público – e ser
ciente de seu papel. A democracia agradece
se a população não agir mais como
favorável ao retorno de um regime
totalitário. Mesmo porque se sabe que
muitos não têm a menor consciência do
que é isso.