rede de monitorizacao de Águas superficiais - ano hidrologico 2006 2007

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MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DIVISÃO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL REDE DE MONITORIZAÇÃO DE QUANTIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS PLANO DE MONITORIZAÇÃO ANO HIDROLÓGICO DE 2006/07 Maria Emília van Zeller de Macedo Carlos Pereira Lisboa, Dezembro de 2006

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Page 1: Rede de Monitorizacao de Águas Superficiais - Ano Hidrologico 2006 2007

MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO

DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL DIVISÃO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL

REDE DE MONITORIZAÇÃO DE QUANTIDADE DAS

ÁGUAS SUPERFICIAIS

PLANO DE MONITORIZAÇÃO

ANO HIDROLÓGICO DE 2006/07

Maria Emília van Zeller de Macedo

Carlos Pereira

Lisboa, Dezembro de 2006

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Plano de Monitorização de Quantidade das Águas Superficiais Ano Hidrológico 2006/07

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C C D R L V T

Índice

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 1 1.1. ENQUADRAMENTO ......................................................................................................................................... 1 2. REDES DE MONITORIZAÇÃO ...................................................................................................................... 2 2.1. REDE METEOROLÓGICA ........................................................................................................................ 2 2.2. REDE HIDROMÉTRICA............................................................................................................................ 3 2.2.1. MEDIÇÃO DE CAUDAIS...................................................................................................................... 4 2.2.2. MANUTENÇÃO DAS ESTAÇÕES HIDROMÉTRICAS......................................................................... 6 2.2.3. TRATAMENTO DE DADOS .................................................................................................................. 7 2.2.4. MEIOS HUMANOS................................................................................................................................ 7 2.3. LEVANTAMENTOS BATIMÉTRICOS ....................................................................................................... 8 2.4. ANÁLISE DE CUSTOS .................................................................................................................................... 10

Apêndice

Figura I – Curvas de vazão em Almourol e Ponte da Ribeira .................................................................................. 5 Figura II – Variação batimétrica no perfil da estação hidrométrica de Almourol entre 1971 e 2006. .................... 9 Figura III – Rede Hidrométrica da área da CCDR-LVT (Sistema de Informação Geográfica – GeoMedia) .......... 1 Quadro I – Rede Hidrométrica da área da CCDR-LVT ........................................................................................... 2 Quadro II – Plano de Medições de Caudal............................................................................................................... 4 Quadro III – Estimativa de Custos da Hidrometria para o Ano Hidrológico de 2006/07. ....................................... 5 Quadro IV – Estimativa de Custos da Batimetria para o Ano Hidrológico de 2006/07. .......................................... 5

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Plano de Monitorização de Quantidade das Águas Superficiais

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objectivo apresentar os planos de monitorização das Redes

Hidrométrica e Meteorológica e o plano de levantamentos batimétricos dos leitos nas três

principais estações hidrométricas do rio Tejo a executar durante o ano hidrológico de 2006/07,

dando assim cumprimento ao normativo nacional e comunitário que confere às CCDR

competências e atribuições na área da quantidade dos recursos hídricos.

Para a CDDR-LVT, organismo resultante da fusão da DRAOT e CCR da região de Lisboa e

Vale do Tejo, transitaram as competências de gestão e operação das Redes de Monitorização da

Quantidade dos Recursos Hídricos Superficiais (Decreto-Lei n.º 127/2001, de 17 de Abril).

Compete assim a este organismo regional “Assegurar a gestão das redes de recolha dos dados

relativos ao clima, hidrologia, sedimentologia, piezometria e qualidade da água e dos

sedimentos”.

Ao Instituto da Água (INAG) foram atribuídas competências normativas e de conceptualização

no âmbito dos recursos hídricos.

1.1. ENQUADRAMENTO

Este Plano visa dar cumprimento à legislação nacional e comunitária, destacando-se os seguintes diplomas:

Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro – Revê, actualiza e unifica o regime jurídico dos terrenos do domínio público hídrico, no qual se incluem os leitos e as margens das águas do mar, correntes de água, lagos e lagoas.

Decreto-Lei n.º 89/87, de 26 de Fevereiro – Estabelece medidas de protecção às zonas ameaçadas pelas cheias, introduzindo alterações ao Decreto-Lei n.º 468/71.

Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Fevereiro – Estabelece o regime de licenciamento da utilização do domínio hídrico.

Decreto-Lei n.º 21/98, de 03 de Fevereiro – Cria a Comissão de Gestão de Albufeiras, que tem como atribuição a coordenação do planeamento e da exploração de albufeiras.

Decreto-Lei n.º 364/98, de 21 de Novembro – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração da carta de zonas inundáveis nos municípios com aglomerados urbanos atingidos por cheias.

Resolução da Assembleia da República n.º 66/99, de 17 de Agosto – Aprova, para ratificação a Convenção sobre a Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas e o Protocolo Adicional – Regime de Caudais, assinados em Albufeira em 30 de Dezembro de 1998.

Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro – Aprova a Lei da Água, transpondo para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro, e estabelecendo as bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das águas.

Proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa à avaliação e gestão dos riscos de inundações. CUE de 2006-08-29.

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2. REDES DE MONITORIZAÇÃO

As redes de monitorização Meteorológica e Hidrométrica permitem a medição das variáveis do

ramo aéreo e superficial do ciclo hidrológico.

A partir de 1997, o INAG procedeu aos estudos conducentes à reestruturação das Redes de

Monitorização dos Recursos Hídricos tendo como principais objectivos o redimensionamento e

a automatização das estações.

O redimensionamento das redes teve como base o conceito da medição das variáveis

hidrometeorológicas por objectivos, o que levou à instalação de novas estações em zonas onde

a informação era escassa e à extinção de outras onde a informação era de fraca qualidade ou

redundante.

Na área de jurisdição da CCDR-LVT a automatização das estações das redes teve início na

região a sul do rio Tejo em Janeiro de 2001 e estendeu-se gradualmente a toda a área.

O processo de automatização das Redes de Monitorização de Quantidade dos Recursos

Hídricos Superficiais do INAG/CCDR-LVT foi efectuado pelo INAG e apoiado, no terreno,

por técnicos desta CCDR.

2.1. REDE METEOROLÓGICA

A rede Meteorológica da área de jurisdição da CCDR-LVT é constituída actualmente por 84

estações, das quais 17 são meteorológicas.

Quinze estações, dotadas de teletransmissão (GSM), integram o Sistema de Vigilância e Alerta

dos Recursos Hídricos (SVARH). Através deste sistema, os dados são disponibilizados, pelo

INAG, em tempo real.

Os dados registados e armazenados são periodicamente recolhidos e disponibilizados

posteriormente, pelo INAG, no Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos

(SNIRH).

Ainda, durante o presente ano hidrológico pretende-se, conforme acordado com os

responsáveis da Direcção de Serviços de Recursos Hídricos do INAG, dar início à verificação no

terreno, pelos técnicos de hidrometria da CCDR-LVT, do correcto funcionamento dos sensores da

precipitação das estações dotadas de teletransmissão. O resultado de cada verificação efectuada

será reportado ao INAG.

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2.2. REDE HIDROMÉTRICA

A rede Hidrométrica inclui estações que, através da medição do nível em cursos de água e

albufeiras permitem quantificar os caudais, determinar as áreas inundáveis e volumes

armazenados em albufeiras.

A finalidade desta quantificação é a avaliação da disponibilidade e distribuição espaço-

temporal dos recursos hídricos superficiais.

A automatização da rede Hidrométrica, da responsabilidade do INAG, teve como objectivo,

além de uma consideração especial na coincidência das estações da rede hidrométrica com as

estações da rede de qualidade da água, obter uma autonomia das medições de nível

hidrométrico e o armazenamento de dados em formato digital e em intervalos de tempo

adequados aos objectivos da medição.

A medição deste parâmetro é de grande importância em situação de cheia, para controlo e

aviso, em seca, para controlo da qualidade da água dos caudais ecológicos e em albufeiras

para gestão das disponibilidades hídricas.

As estações da rede, classificadas por objectivos, compreendem estações mais simples apenas

para controlo de níveis, a estações de base para caracterização do escoamento em regime

hidrológico natural ou modificado. Nestas estações de base efectuam-se medições de caudal

para se estabelecer o regime hidrológico na secção de controlo.

A rede Hidrométrica da área de jurisdição da CCDR-LVT é constituída por 43 estações, 7 das

quais são só para registo de níveis hidrométricos e 36 são estações cujo objectivo é a

caracterização do escoamento.

No Quadro I apresenta-se a listagem das estações da Rede Hidrométrica da área da CCDR-

LVT, indicando-se as suas características principais.

Na Figura I apresenta-se o mapa com a distribuição espacial da Rede Hidrométrica de

Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais da área da CCDR-LVT, obtido através da

aplicação do Sistema de Informação Geográfica – GeoMedia.

As estações que, pela sua importância estratégica estão dotadas de sistemas de

teletransmissão, integram o Sistema de Vigilância e Alerta dos Recursos Hídricos (SVARH).

Através deste sistema, os dados são disponibilizados, pelo INAG, em tempo real.

Os níveis hidrométricos registados e armazenados, são periodicamente recolhidos e

disponibilizados posteriormente, pelo INAG, no Sistema Nacional de Informação de Recursos

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Hídricos (SNIRH). A manutenção das estações e a recolha dos níveis hidrométricos tem vindo

a ser efectuada por uma empresa adjudicada pelo INAG.

Durante o presente ano hidrológico pretende-se, conforme acordado com os responsáveis do

sector dos Recursos Hídricos do INAG, dar início à recolha, pelos técnicos de hidrometria da

CCDR-LVT, dos dados de níveis hidrométricos registados nas estações automáticas nas estações em

que a CCDR-LVT assegura a medição de caudais.

2.2.1. MEDIÇÃO DE CAUDAIS

Nas 36 estações da rede Hidrométrica da área da CCDR-LVT, que tem por objectivo a

caracterização do escoamento, há que proceder a medições de caudal para o estabelecimento

de curvas de vazão.

No entanto só em 26 estações hidrométricas será possível assegurar a aferição das curvas de

vazão, por razões que se prendem com a inclinação do terreno, por constrangimentos na

secção de vazão e em estações localizadas em bacias hidrográficas com tempo de resposta à

precipitação muito curto. A deslocação às estações hidrométricas para efectuar medições de

caudal em tempo útil é difícil.

De referir que aos hidrometristas de Santarém está atribuída a medição de caudais de toda a

área de jurisdição da CCDR-LVT.

Assim, face aos meios humanos e logísticos existentes, não é possível assegurar medições de

caudal em todas as estações. Neste contexto, apresenta-se no Quadro II uma planificação

mensal do número de medições de caudal a efectuar em 16 estações hidrométricas, em dois

cenários, um para o período de Abril a Setembro (regimes de escoamento médios baixos e de

estiagem) e outro para o período de Outubro a Março, para regimes de escoamento médios,

altos e de cheia.

Conforme acordado com os responsáveis da Direcção de Serviços de Recursos Hídricos do

INAG, em situações em que a determinação do regime hidrológico é fundamental, em

particular em cheia na vigilância e alerta de inundação e em seca, para garantir a

disponibilidade e qualidade da água, a actividade prioritária do sector de hidrometria é a

medição de caudais, de forma a garantir a determinação de curvas de vazão fiáveis nas

estações do Plano (Quadro II).

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Neste contexto e para as situações excepcionais referidas, a CCDR-LVT, adoptaria soluções

temporárias, com recurso a outros técnicos, de forma a garantir a monitorização da qualidade

da água e da quantidade das águas subterrâneas.

Dado que nos últimos anos a actividade do sector de hidrometria teve pouca expressão na área

da CCDR-LVT, há um esforço acrescido a desenvolver na recuperação das estações de forma

a permitir assegurar a determinação de curvas de vazão fiáveis em maior número de estações.

Acresce também o facto de, nos últimos, anos se terem verificado alterações muito

significativas nos leitos das secções de medição, nomeadamente nas estações de controlo de

caudais no rio Tejo, sendo necessário, para cada estação, efectuar medições de caudal para

níveis hidrométricos baixos, médios e altos (cheia), para apoio à determinação da curva de

vazão respectiva.

Na Figura I mostra-se, como exemplo, duas curvas de vazão em que as medições de caudal

são insuficientes, no primeiro caso para níveis hidrométricos altos e no segundo para níveis

hidrométricos médios. Figura I – Curvas de vazão em Almourol e Ponte da Ribeira

AlmourolCurva de Vazão 2005/06

0

2

4

6

8

10

12

0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 4 500 5 000

Q (m3/s)

h (m

)

Med.Caudal C. Vazão

Pte da Ribeira

Curva de Vazão 2005/06

0

1

2

3

4

5

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Q (m3/s)

h (m

)

Med. Caudal Curva Vazão

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No período de cheias, técnicos da Divisão Sub-Regional de Santarém prestam apoio técnico

no Centro Distrital de Operação de Socorro de Santarém. O chefe de Divisão é o

representante da CCDR-LVT neste centro operacional.

2.2.2. MANUTENÇÃO DAS ESTAÇÕES HIDROMÉTRICAS

Trabalhos a serem realizados durante o ano hidrológico de 2006/07:

Limpeza e desobstrução das linhas de água nos locais das estações hidrométricas

Realização de trabalhos de desmatagem, limpeza e desobstrução das linhas de água nas

secções de controlo de caudais das estações hidrométricas de Tramagal, Almourol, Fábrica da

Matrena, Agroal, CNFT, P.te Nova, P.te da Ribeira, P.te do Barbancho, P.te de Freiria,

Fervença, Tornada, P.te da Ota, Ponte do Barnabé e P.te do Pinhal.

Escalas hidrométricas

Colocação de escalas hidrométricas nas estações de Matrena, Agroal, CNFT, Fervença,

Tornada, Óbidos, A-dos-Cunhados, Runa, Moita e P.te de Coina.

Cotas das escalas hidrométricas

Levantamento, pela equipa de topografia da secção de Abrantes, das cotas do zero da escala

hidrométrica nas estações de Tramagal, Almourol, Ómnias, Matrena, Agroal, CNFT-Torres

Novas, P.te Nova, P.te da Ribeira, P.te do Barbancho, P.te de Freiria, Fervença, Tornada, A-

dos-Cunhados, P.te da Ota, P.te de Barnabé, P.te do Pinhal, P.te da Moita e P.te de Coina.

Estrutura dos limnígrafos

Recuperação de passadiços e estruturas dos limnígrafos das estações hidrométricas de

Matrena, Agroal, CNFT - Torres Novas, P.te do Barbancho, P.te da Freiria, Óbidos.

Estrutura das estações de medição de caudais

• Substituição dos cabos dos teleféricos das Estações de Agroal, Matrena, CNFT, P.te da

Ribeira, P.te da Ota e Tramagal.

• Substituição dos cabos de medição com barco em Almourol e Ómnias.

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Teletransmissão de dados das estações da CCDR-LVT do rio Tejo

Dotar as estações de Tramagal, Almourol e Ómnias da CCDR-LVT, equipadas com

limnígrafos pneumáticos de registo e armazenamento automático de dados, com sistemas

GSM para transmissão, em tempo real, de dados dos níveis hidrométricos para a CCDR-LVT

(Santarém e Lisboa) e para o INAG. Os dados destas estações a transmitir para o INAG,

serão integrados no Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.

2.2.3. TRATAMENTO DE DADOS

• Leitura dos registos gráficos do nível hidrométrico nas estações de Ponte de Freiria e

Ponte do Barbancho.

• As estações de Tramagal, Almourol e Ómnias/Santarém, essenciais na previsão e aviso

de cheias, estão dotadas com sensores automáticos de nível, equipamento do INAG, e

com limnígrafos pneumáticos de registo automático de dados, equipamento adquirido

pela então DRAOT-LVT em 2001. Nestas estações são armazenados níveis

hidrométricos com uma discriminação temporal de 5 minutos. Estes dados são recolhidos

mensalmente nas três estações.

• Cálculo dos níveis médios diários, mensais, anuais e máximos instantâneos em cada

estação, a partir das leituras das alturas hidrométricas.

• Aferição das curvas de vazão para cada estação a partir das medições de caudal

efectuadas.

• Cálculo do caudal médio diário, mensal e anual e máximos instantâneos mensais e anuais

para as estações da rede hidrométrica em que é possível estabelecer curvas de vazão.

• Recuperação em formato digital da série dos caudais no período de 1990/91 a 2004/05.

2.2.4. MEIOS HUMANOS

A Divisão Sub-Regional de Santarém dispõe de cinco hidrometristas sediados em Santarém e

de um hidrometrista e um cantoneiro sediados em Abrantes.

Os meios humanos disponíveis à realização das tarefas inerentes à monitorização proposta são

manifestamente insuficientes no que se refere ao pessoal auxiliar (cantoneiros/ serventes).

Torna-se indispensável poder dispor de pessoal auxiliar para a execução dos trabalhos de

manutenção das estações hidrométricas.

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2.3. LEVANTAMENTOS BATIMÉTRICOS

A rede sedimentológica, criada na década de oitenta compreendia as estações hidrométricas

em cursos de água, onde se efectuavam medições de caudal sólido em suspensão e de

granulometria de fundo. Encontra-se desactivada desde o início da década de noventa.

De forma a colmatar a falta de informação necessária para efectuar estudos de sedimentologia

relacionados com o assoreamento e erosão dos leitos dos rios, torna-se necessário efectuar

levantamentos batimétricos de forma sistemática dos trechos sujeitos a maior mobilidade de

material sólido e assim apoiar a extracção de inertes.

Para o efeito, o equipamento é composto de uma Sonda Hidrográfica, de um Sistema de

Posicionamento Global (GPS), de uma Estação Total e de programas específicos para

tratamento dos dados dos levantamentos batimétricos da sonda hidrográfica e GPS. Este

equipamento é operado por dois topógrafos sediados em Abrantes.

No ano hidrológico de 2005/06, deu-se início à execução de levantamentos batimétricos nas

estações hidrométricas. Efectuou-se, em Junho de 2006, o levantamento batimétrico do leito do rio

Tejo em Almourol numa extensão de 500 m a montante e de 500 m a jusante do perfil da

estação hidrométrica.

Foi efectuado o estudo comparativo deste levantamento com o levantamento efectuado em

1971 no mesmo local.

Da análise efectuada concluiu-se que na secção do perfil da estação houve uma diminuição da

cota do leito, sendo a variação máxima de 4,14 metros. Essa variação 100 metros a montante

do perfil da estação, foi de 3,22 metros e 100 a jusante do perfil de 4,14 metros.

A representação gráfica da variação batimétrica no perfil da estação entre 1971 e 2006

apresentada na Figura I, ilustra a elevada importância destes trabalhos no apoio à

caracterização do regime hidrológico e à extracção de inertes.

Durante o presente ano hidrológico, pretende-se dar continuidade aos trabalhos de batimetria

procedendo-se aos levantamentos batimétricos, numa extensão de 500 m a montante e de 500

m a jusante das secções das estações hidrométricas de Ómnias e Tramagal no rio Tejo e uma

resolução espacial de 5 metros por fiada. Esta resolução espacial é necessária à determinação

de volumes de material sólido depositado ou arrastado em cada estação hidrométrica.

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Futuros levantamentos nestas três Estações devem ser efectuados, com uma periodicidade

anual e extraordinariamente após acontecimentos hidrológicos significativos, como o da

ocorrência de cheias.

A equipa de campo é composta de dois topógrafos e de um cantoneiro da secção de Abrantes.

Estes trabalhos apoiam o “Plano Específico de Gestão de Extracção de Inertes no Domínio

Hídrico do rio Tejo”, em elaboração pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC),

entidade que presta assessoria à CCDR-LVT no domínio da gestão do caudal sólido do rio

Tejo.

Figura II – Variação batimétrica no perfil da estação hidrométrica de Almourol entre 1971 e 2006.

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2.4. ANÁLISE DE CUSTOS

No Quadro III apresenta-se uma análise de custos envolvidos na execução do plano de

prioridades de medição de caudal.

Nesta estimativa foram contabilizados os custos com vencimentos, ajudas de custo e gastos

com as viaturas, calculados com base nas saídas de campo, dos cinco hidrometristas e de um

cantoneiro da DSSantarém, necessárias à monitorização proposta no Quadro III. Para cada

saída contabilizaram-se dois hidrometristas por dia e nos gastos com as viaturas incluiu-se

custos de combustível e portagens.

Não se apresenta uma estimativa dos custos necessários à monitorização apresentada no plano

de base de medições de caudal porque, face às tarefas acometidas actualmente aos

hidrometristas este plano obrigaria ao total empenhamento dos técnicos do sector nestas

tarefas.

Tendo em conta os meios logísticos e técnicos existentes e as prioridades que têm sido

consideradas no sector da monitorização, este plano de base não seria exequível. Contudo,

contabiliza as tarefas da exclusiva competência da CCDR que deveriam ser realizadas para

assegurar os compromissos assumidos com o Instituto da Água.

São os mesmos técnicos de hidrometria que asseguram para além da quantidade, a qualidade

da água e a piezometria.

No Quadro IV apresenta-se uma estimativa de custos dos levantamentos batimétricos para o

ano hidrológico de 2006/07.

Nesta estimativa foram contabilizados os custos com vencimentos, ajudas de custo e gastos

com as viaturas, calculados com base nas saídas de campo, da equipa de dois topógrafos e de

um cantoneiro da DSSantarém sediados em Abrantes. Considerou-se serem necessários dez

dias para efectuar o levantamento batimétrico em cada estação e que em cada uma das três

estações seria efectuado um levantamento por ano.

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APÊNDICE

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Figura III – Rede Hidrométrica de Monitorização dos Recursos Hídricos Superficiais da área da CCDR-LVT (Sistema de Informação Geográfica – GeoMedia)

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Quadro I – Rede Hidrométrica da área da CCDR-LVT

Nome Código Alt. (m) M (m) P (m) Tipo de Estação Bacia Rio Área

(km2) Área Total

(km2) Cota (m) Início Início Auto

AGROAL 15G/02 79.5 173 957 301 178 Hidrométrica Tejo Nabão 611.2 1 017.0 74.0 1979/80 20-11-2001

FERVENÇA 16D/01 9.6 126 441 289 105 Hidrométrica Alcobaça Alcobaça 210.3 412.5 --- 14-11-2001

FÁBRICA DA MATRENA 16G/01 32.5 178 782 284 912 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Tejo Nabão 1 010.3 1 017.0 28.3 1941/42 14-06-2002

ALFEIZERÃO 17C/01 14 117 270 281 351 Hidrométrica Tornada Alfeizerão 59.8 79.5 --- 14-02-2002

TORNADA 17C/02 10.62 115 146 277 344 Hidrométrica Tornada Tornada 144.0 247.1 --- 14-02-2002

PT. ÓBIDOS 17C/04 12.4 112 009 266 557 Hidrométrica Arnoia Arnoia 106.5 457.6 1981/82 11-06-2002

C.N.F.T-T.NOVAS 17F/01 39 164 506 279 818 Hidrométrica Tejo Almonda 45.0 228.6 34.3 1977/78 20-11-2001

PT. NOVA 17F/02 25 166 146 277 560 Hidrométrica Tejo Almonda 102.0 228.6 20.5 1972/73 16-11-2001

PERNES/ PT.RIBEIRA 17F/03 28 154 812 269 043 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Tejo Alviela 173.0 326.6 30.9 1972/73 13-06-2002

ALMOUROL 17G/02 13.04 179 149 277 096 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 67 490.0 80 149.0 12.22 1971/72 21-11-2001

BARQUINHA 17G/05 20 175 251 276 538 Hidrométrica Tejo Tejo 67 526.0 80 149.0 14.0 1911/12 13-12-2001

PT. CHAMUSCA 17G/07 16 171 660 268 655 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 67 678.0 80 149.0 11.4 1943/44 13-12-2001

TRAMAGAL 17H/02 19.0 192 047 275 933 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 62 348.0 80 149.0 17.54 1972/73 21-11-2001

PT. ABRANTES 17H/03 37 194 688 275 637 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 62 072.0 80 149.0 20.83 1943/44 13-12-2001

PT. FREIRIA 18E/01 10 141 598 255 961 Hidrométrica Tejo Maior 184.0 861.0 8.1 1972/73 15-11-2001

ÓMNIAS-SANTARÉM 18E/04 12 153 006 251 258 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 68 425.0 80 149.0 1.3 1972/73 21-11-2001

PT. BARBANCHO 18E/06 10 143 568 256 502 Hidrométrica Maior Alcobertas 235.0 253.3 1981/82 --------

ALMEIRIM 18F/02 8 156 621 250 004 Hidrométrica Tejo Vala Alpiarça 382.0 454.2 2.7 1935/36 25-04-2001

A-DOS-CUNHADOS 19B/01 14.9 98 941 243 459 Hidrométrica Alcabrichel Alcabrichel 149.5 --- 15-02-2002

RUNA 19B/02 56 107 056 234 335 Hidrométrica Sizandro Sizandro 336.6 --- 15-02-2002

PT. BARNABÉ 19C/02 28 123 991 232 703 Hidrométrica Tejo Alenquer 113.6 129.0 24.8 1979/80 15-11-2001

PT. ALENQUER 19C/03 20 124 659 232 111 Hidrométrica Tejo Alenquer 118.9 129.0 16.09 1979/80

PT. PRECES 19C/04 48.9 123 728 228 205 Hidrométrica (GSM) Tejo S. Carnota 19.3 --- 15-11-2001

PT. DAS CARDOSAS 19C/05 58.2 120 395 224 331 Hidrométrica (GSM) Tejo Rio G. Pipa 116.8 --- 17-01-2002

PT. OTA 19D/04 20 126 400 238 294 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Tejo Ota 56.3 155.1 20.1 1979/80 22-05-2001

PT. CADAFAIS 19D/05 9.4 127 281 227 818 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Tejo Rio G. Pipa 114.3 116.8 ---

MORGADO (VALADA) 19E/02 5 147 543 237 846 Hidrométrica (GSM) Tejo Tejo 69 342.0 80 149.0 0.3 1920/21 17-01-2002

CHELEIROS 20B/02 46 96 382 214 295 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Lisandro Lisandro 166.5 ---

PT. ZAMBUJAL 20C/02 49 113 308 212 452 Hidrométrica (GSM) Tejo Trancão 287.7 --- 16-01-2002

PT. SANTO ESTEVÃO 20E/02 15 149 040 209 155 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Tejo Almansor 981.0 1 081.0 9.3 1972/73 a

2003/04

PT. CORUCHE 20F/02 19 165 732 221 062 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Tejo Sorraia 5 811.0 5 870.0 13.6 1985/86 22-02-2001

PT. ERRA 20G/01 23 171 768 225 540 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Tejo Erra 232.0 234.2 20.6 1986/87

QUINTA CAMILAS 21A/04 106.3 92 788 198 730 Hidrométrica Caparide Caparide 9.0 19.2 1984/86 15-11-2001

COLARES 21A/05 15.6 85 646 204 837 Hidrométrica Colares Colares 43.7 50.2 1980/81 13-11-2001

EST. AGRON. NACIONAL 21B/02 11.9 97 348 193 280 Hidrométrica Lage Lage 36.2 41.0 1985/86 14-11-2001

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Plano de Monitorização de Quantidade das Águas Superficiais

Ano Hidrológico 2006/07 _________________________________________________

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Nome Código Alt. (m) M (m) P (m) Tipo de Estação Bacia Rio Área

(km2) Área Total

(km2) Cota (m) Início Início Auto

LAVEIRAS 21B/03 6.6 100 842 193 977 Hidrométrica Barcarena Barcarena 34.8 35.5 1986/87 14-11-2001

N. SRA DA ROCHA 21B/04 17.5 102 877 195 376 Hidrométrica Jamor Jamor 29.1 44.5 1988/89 14-11-2001

PT. PINHAL 21C/01 10.6 110 793 207 837 Hidrométrica (GSM) Tejo Loures 79.0 148.4 1977/78 13-11-2001

PT. CANHA 21F/01 37 157 866 199 883 Hidrométrica e Qualidade (GSM) Tejo Canha 497.2 1 081.0 29.3 1979/80

PT. APOSTIÇA 22C/01 7 113 445 174 302 Hidrométrica Tejo Apostiça 41.5 98.9 --- 19-04-2001

PT. COINA 22C/04 4.1 120 559 181 117 Hidrométrica Tejo Coina 88.0 229.9 --- 19-04-2001

PT. FERR. MOITA 22D/01 8.4 125 142 186 647 Hidrométrica Tejo Moita 35.0 4 4.8 --- 19-04-2001

- Estação por automatizar - Estação Convencional - Estação de medição de níveis hidrométricos - Estação de medição de caudais - GSM – Estação com teletransmissão

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Plano de Monitorização de Quantidade das Águas Superficiais

Ano Hidrológico 2005/06 __________________________________________________

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Quadro II – Plano de Medições de Caudal

Estações Hidrométricas Situação de Escoamento Normal

(Abril – Setembro)

Situação de Cheia

(Outubro - Março)

Equipa de Medição

de Caudal

TRAMAGAL 2 Med. Caudal/ Mês 4 Med. Caudal/ Mês 3 Hidrom. + 1 Cantoneiro

ALMOUROL 2 Med. Caudal/ Mês 4 Med. Caudal/ Mês 3 Hidrom. + 1 Cantoneiro

ÓMNIAS 2 Med. Caudal/ Mês 4 Med. Caudal/ Mês 2 Hidrom. + 1 Cantoneiro

FÁBRICA da MATRENA

AGROAL 1 Med. Caudal/ Mês/Estação 2 Med. Caudal/ Mês/Est. 2 Hidrom. + 1 Cantoneiro

C.N.F.T. – TORRES NOVAS

P.te NOVA 1 Med. Caudal/ Mês/Estação 2 Med. Caudal/ Mês/Est. 2 Hidrom. + 1 Cantoneiro

P.te da RIBEIRA

P.te do BARBANCHO

P.te de FREIRIA

1 Med. Caudal/ Mês/Estação 2 Med. Caudal/ Mês/Est. 2 Hidrom. + 1 Cantoneiro

FERVENÇA

TORNADA

A-DOS-CUNHADOS

1 Med. Caudal/ Mês/Estação 2 Med. Caudal/ Mês/Est. 2 Hidrom. + 1 Cantoneiro

P.te da OTA

P.te de BARNABÉ 1 Med. Caudal/ Mês/Estação 2 Med. Caudal/ Mês/Est. 2 Hidrom. + 1 Cantoneiro

P.te do PINHAL 1 Med. Caudal/ Mês/Estação 2 Med. Caudal/ Mês/Est. 2 Hidrom. + 1 Cantoneiro

Total de Saídas / Mês 12 24

1 Saída = 1 medição de caudal em cada Estação Hidrométrica do grupo.

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Plano de Monitorização de Quantidade das Águas Superficiais

Ano Hidrológico 2005/06 __________________________________________________

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Quadro III – Estimativa de Custos da Hidrometria para o Ano Hidrológico de 2006/07.

Plano de Medições de Caudal

Item Valor estimado (euros) Observações

1. Vencimentos das equipas de hidrometria € 25 000 Contabilizaram-se 200 dias de trabalho (6.8 meses), um vencimento médio de € 1 000/mês

por hidrometrista (2/dia) e € 750/mês de 1 cantoneiro.

2. Ajudas de custo das equipas de hidrometria € 3 200 Com base em 200 saídas e a uma média de € 8/dia/técnico.

3. Gastos com viaturas € 14 950 Com base numa média de € 0.36/km incluindo combustíveis e portagens.

Total € 43 150

Quadro IV – Estimativa de Custos da Batimetria para o Ano Hidrológico de 2006/07.

Levantamentos batimétricos

Item Valor estimado (euros) Observações

1. Vencimentos das equipas de topografia € 2 750 Contabilizaram-se 30 dias de trabalho (1 mês), um vencimento médio de € 1 000/mês por

Topógrafo (2/dia) e € 750/mês de 1 cantoneiro.

2. Ajudas de custo das equipas de topografia € 750 Com base nas 30 saídas e a uma média de € 8/dia/técnico.

3. Gastos com viaturas € 1 500 Com base numa média de € 0.36/km incluindo combustíveis e portagens.

Total € 5 000