rede nossa são paulo...n este momento em que chegamos aos 10 anos de atuação em são paulo, é...
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sumário
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apresentação
Projetos e ações
demonstrativo Financeiro – IsPs
linha do Tempo: 2016
Institucional
Créditos
10 linha do Tempo: 2015
N este momento em que chegamos aos 10 anos de atuação em São Paulo, é com satisfação e orgulho que apresentamos o relatório de atividades da Rede Nossa São Paulo (RNSP) referente a 2015 e 2016. O período foi pontuado por momentos
decisivos em nossa atuação, principalmente pelo acompanhamento dos últimos anos da gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (2013-2016) e pela incidência de nossas pautas na última campanha eleitoral. O Programa de Metas – obrigatório por lei desde 2008 justamente por iniciativa da RNSP – foi um dos instrumentos balizadores desse processo e fundamental para a relação entre os prefeitos e a sociedade.
O momento também foi marcado pelo compromisso do prefeito com o Programa Cidades Sustentáveis, com o estímulo à participação da sociedade na elaboração de propostas, no monitoramento e no controle social. Entendemos que o bom funcionamento desta dinâmica pode representar uma nova forma de fazer política e contribuir para o aprimoramento da democracia em nosso País, sobretudo em um momento de descrédito na política e nas instituições. A aproximação entre sociedade e governo municipal, se bem tratada, pode ter o dom de, paulatinamente, recompor a confiança entre os cidadãos e o governo, a sociedade e as instituições.
Nesta publicação, destacamos ações como o lançamento, em 2015, do Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município) Criança e Adolescente, versão inédita da tradicional pesquisa adaptada para o público de 10 a 15 anos. O ano também foi marcado pela primeira edição do Fórum Social Temático Reforma Política e pela ampliação do programa de formação cidadã, principalmente em parceria com as Escolas de Cidadania.
Em 2016, em parceria com a Agência Mural de Jornalismo das Periferias e com o apoio da Fundação Ford, lançamos o projeto 32xSP - por meio de um site, divulgamos diariamente reportagens exclusivas produzidas por uma rede de 50 jornalistas que atuam nas periferias de São Paulo com o objetivo de retratar as desigualdades da cidade por meio de suas administrações regionais. Outra grande iniciativa deste ano foi a ampliação e atualização do Mapa da Desigualdade, metodologia inédita para revelar as desigualdades internas de São Paulo de forma emblemática e por meio de indicadores.
Durante a campanha para as eleições municipais de 2016, atuamos fortemente para qualificar o debate e mobilizar a sociedade. Depois do resultado que deu à vitória ao prefeito João Doria Jr em primeiro turno, iniciamos ações permanentes de relacionamento com a equipe da gestão eleita para o novo Programa de Metas, agora vigente de 2017 a 2020. Em dezembro, um evento realizado na Câmara Municipal reuniu centenas de pessoas engajadas em participar do processo de formulação de propostas e acompanhamento do programa.
apresentação
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Sob o ponto de vista institucional, gostaríamos de ressaltar a mudança na direção da organização. Em março de 2017, Oded Grajew deixou o cargo de coordenador geral e passou a colaborar como conselheiro da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis. Jorge Luiz Numa Abrahão, membro do colegiado de apoio e um dos fundadores da RNSP, assumiu esta função. Jorge e Oded foram companheiros durante vários anos em diversas iniciativas visando à promoção da cidadania: no PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais, na Cives – Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania e no Instituto Ethos.
Jorge exerceu a presidência do Instituto Ethos nos últimos seis anos (três mandatos), até o final de 2016. É membro do Conselho do Global Compact da ONU e do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, entre outros conselhos que participa.
A presença de Jorge na coordenação geral, com o apoio de Oded como conselheiro, assegura a manutenção dos princípios e valores que norteiam nossa atuação: atuar, de forma apartidária, por uma São Paulo mais justa, democrática e sustentável.
Por fim, gostaríamos de agradecer às organizações que participaram de todo o processo e contribuíram com esse objetivo comum. Nossos avanços e conquistas sempre foram resultados de uma construção coletiva.
Jorge Abrahão Oded GrajewCoordenador geral ConselheIroda rede nossa são Paulo e do da rede nossa são Paulo e doPrograma CIdades susTenTáveIs Programa CIdades susTenTáveIs
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A Rede Nossa São Paulo (RNSP), apartidária e inter-religiosa, tem por missão mobilizar diversos segmentos da sociedade para, em parceria com instituições públicas e privadas, construir e se comprometer com uma agenda e um conjunto
de metas, articular e promover ações, visando a uma cidade de São Paulo justa e sustentável.
A RNSP foi lançada em 2007 com a ideia de gerar exemplaridade em São Paulo, a maior cidade do país, de modo a impactar outras cidades e o Brasil. A experiência da Rede de São Paulo gerou iniciativas semelhantes em várias cidades brasileiras e na América Latina, criando a Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis e, posteriormente, a Rede Latino Americana por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis.
A organização apresenta amplo conhecimento e atuação no desenvolvimento de metodologias e tecnologias que focalizam o controle social. Propôs, inclusive, a construção de espaços importantes de participação como o Conselho da Cidade (formado por aproximadamente 140 lideranças da sociedade paulistana), o Conselho de Planejamento e Orçamentos Participativos (criado para monitorar o Plano de Metas, PPA e Orçamento), o Conselho de Transportes e Conselhos Participativos em cada uma das 32 subprefeituras com conselheiros eleitos pela população. Tais iniciativas foram criadas na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad. (2013-2016).
A RNSP construiu nesses 10 anos de existência um capital social, político, técnico e reputacional que vem transformando a sociedade paulistana, e inspirando diversas cidades no Brasil e no mundo, conforme segue:
cApitAl sOciAl, pOlíticO e reputAciOnAl A RNSP se constitui numa força política e social importante, congregando aproximadamente 700 organizações bastante diversas, capazes de promover fundamentais transformações na cidade. Esta força permitiu também conquistas históricas no plano legislativo, como a lei que estabelece a obrigatoriedade do Programa de Metas para a Cidade de São Paulo (iniciativa já adotada por outros municípios), e a Proposta de Emenda à Constituição 10/11, a chamada PEC das Metas. Conta com o apoio de lideranças comunitárias, entidades da sociedade civil, empresas dos mais diversos portes e cidadãos - todos interessados em participar
institucional
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do processo de construção de uma São Paulo justa, democrática e sustentável. Uma gama diversa de partidos políticos se referenciam nas ferramentas, pesquisas, artigos editoriais, notícias, conteúdos e informações que a Rede disponibiliza para a sociedade.
cApitAl técnicO Parte fundamental da contribuição da RNSP é formada por uma série de pesquisas e conteúdos, sejam eles indicadores de acompanhamento de resultados de políticas públicas (Observatório Cidadão Nossa São Paulo e Mapa da Desigualdade) e de percepção da população sobre a qualidade de vida da cidade (IRBEM - Indicadores de Referência de Bem-Estar do Município, IRBEM Criança e Adolescente e Pesquisa de Mobilidade), entre outras atividades que demonstram sua eficácia em termos de melhoria da gestão pública e indução de maior participação da sociedade civil nos destinos das cidades.
ESTRUTURA ADMINISTRATIvA FIGURA JURíDICA DA SECRETARIA ExECUTIvA: Instituto São Paulo
Sustentável SECRETARIA ExECUTIvA: É responsável pela operacionalização,
comunicação, produção técnica, mobilização, temas demandados pelo colegiado e pelos Grupos de Trabalho (GTs).
COLEGIADO DE APOIO: reúne-se mensalmente para tratar dos temas
mais estratégicos. Responsável pela coordenação geral. Composto por representantes de organizações parceiras e lideranças da sociedade civil que participaram da concepção e fundação da RNSP e/ou que venham se destacando nas diversas áreas de atuação.
GRUPOS DE TRABALHO (GTS): atuam em temas específicos e, em
alguns casos, de forma transversal. Trabalham com ampla autonomia para planejar as ações sob a perspectiva de cada área temática. Somam esforços e aceleram conquistas. Contribuem para o avanço de propostas e para o aprimoramento do controle social.
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EIxOS DE ATUAçãOA atuação da Rede Nossa São Paulo é baseada em quatro grandes eixos:
01. prOGrAmA de indicAdOres e metAsSelecionar e organizar os principais indicadores de qualidade de vida para a região de cada Prefeitura Regional e distrito. Manter um banco de dados sobre iniciativas exemplares de sustentabilidade urbana.
02. AcOmpAnhAmentO cidAdãOComunicar e disponibilizar a evolução dos indicadores relativos à qualidade de vida em cada Prefeitura Regional e distrito. Fazer o monitoramento sistemático dos trabalhos da Câmara Municipal e acompanhar o Orçamento Municipal. Realizar pesquisas anuais de percepção da população sobre as várias ações municipais.
03. educAçãO cidAdãRealizar ações e campanhas visando à re-valorização do espaço público, à melhoria da autoestima e ao sentimento de pertencimento à cidade.
04. mObilizAçãO cidAdãIncentivar a incorporação de novas lideranças, empresas e organizações sociais no movimento. Construir fórum em todas as regiões de São Paulo. Manter o portal www.nossasaopaulo.org.br e as redes sociais institucionais como canais de comunicação efetivos. Gerar exemplaridade para outras cidades, estados e regiões do Brasil (Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis).
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7oficinas
2015–2016 EM NúMEROS:
12manifestos
e cartas
13artigos
377.008acessos ao site
nossasaopaulo.org.br
11.806 curtidas (facebook.com/
nossasaopaulo)
16.265 seguidores (twitter: @nossasaopaulo)
30eventos
realizados
12apoios a cartas e manifestos de
terceiros
2.477 citações nominais à RNSP
em clippings oficiais, impressos e online
23participações em
seminários, eventos e debates como
atuantes
1prêmio
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maio
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Realização da campanha “educação pra valer”, pelo GT Educação
facebook.com/educacaopravaler
Apoio a carta contra o fim da rotulagem dos transgênicos
14 Oficina com os conselheiros participativos da Zona Sul para o projeto “de olho nas metas”
Participação no seminário “democracia direta na Cidade” e eleição de integrantes para a Frente Parlamentar de Implementação dos Mecanismos de Democracia Direta
Apresentação de uma proposta de minuta de projeto de lei para regulamentar o artigo 10 da Lei Orgânica do Município, que prevê as regras para a realização de plebiscitos e referendos em São Paulo, pelo Grupo de Trabalho (GT) Democracia Participativa
evento de 8 anos da rede nossa são Paulo. Para comemorar a data, a organização disponibilizou o acervo digital de documentos, que registra o histórico e as iniciativas desde a sua constituição, em 2007
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Oficina com os conselheiros participativos da Zona Oeste para o projeto “de olho nas metas”
oded grajew recebe prêmio do Banco mundial como liderança global
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Realização do Fórum social Temático (FsT) da reforma Política – Pela democratização do poder
Participação no curso para formação de lideranças promovido pelo Coletivo de Luta pela Água
Lançamento da pesquisa IRBEM Criança e adolescente – Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município
Participação no ciclo de Palestras para o Conselho Participativo Municipal promovido pela Escola de Contas do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP)
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Lançamento da publicação “Cidades Justas, democráticas e sustentáveis – história e Metodologia da rede nossa são Paulo” e dos vídeos institucionais da Rede
Lançamento do Acervo Digital da Rede Nossa São Paulo
Lançamento da 4ª edição do mapa da Desigualdade
Lançamento do manifesto “Pró-parques e áreas verdes em são Paulo” pelo GT Meio Ambiente
Lançamento do manifesto contra redução da maioridade penal pelo GT Criança e Adolescente
Realização do evento “reforma Política em debate”
Participação nas reuniões, mobilizações e análises do Grupo de Trabalho Interinstitucional sobre Educação Infantil (GTIEI), pelo GT Educação
Participação na Semana Estado de Jornalismo Ambiental
Lançamento do “manifesto em defesa das áreas verdes de são Paulo”
Encaminhamento do manifesto contra redução da maioridade penal a senadores e deputados federais “Contra a criminalização da infância e juventude”
Lançamento do manifesto “Consulta Popular para a aprovação do Zoneamento! Pela discussão e votação democrática da nova lei de zoneamento do município de são Paulo”
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maio junho julho
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Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo: “Pedestres, ciclistas e motoristas devem aprender a conviver”
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, feito em parceria com o Instituto Saúde e Sustentabilidade: “em defesa das áreas verdes da capital”
Apoio ao manifesto contra a judicialização de políticas públicas pelo Ministério Público Estadual (MPE), que abriu inquérito sobre a abertura da avenida Paulista para lazer aos domingos
Participação no Fórum Connected smart Cities – Cidades do futuro no Brasil
Participação da série RespirAr, da Rede Globo
Oficina do “monitorando a Cidade” para os conselheiros participativos de todas as regiões
Apoio ao manifesto “Pelo direito à Cidade: Água, Áreas verdes, moradia e Qualidade de vida para todos e todas!”
agosto
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Artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo: “E o Brasil, como fica?”
Apresentação do Mapa da Desigualdade aos alunos do Programa “Cidades do século XXI”, pelo qual intercambistas de várias cidades dos EUA vem à São Paulo estudar e conhecer a cidade.
Lançamento da 9º Pesquisa Ibope/nossa são Paulo/Fecomércio sobre mobilidade urbana
Apoio à “nota de apoio à Controladoria geral da união”
Apresentação do “de olho nas metas” na Conferência sobre Dados Abertos, no México
Oficina do “de olho nas metas” na Escola de Fé e Política Waldemar Rossi
1ª edição da Praça da Cidadania
Participação do GT Democracia Participativa na sabatina promovida pela Rádio CBN, com o Prefeito Fernando Haddad
Participação na roda de conversa com as lideranças dos bairros Jardim Piratininga e Jardim São Francisco
Oficina do Mapa das Desigualdade com os jornalistas da Agência Mural – Jornalismo de Periferia
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setembro outubro
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Oficina do “de olho nas metas” na Escola de Cidadania da Zona Leste (Ermelino Matarazzo)
Publicação da carta do GT Criança e Adolescente sobre o Dia Universal da Criança
Publicação do manifesto “A tragédia mariana/rio doce: alerta e perguntas sobre as outras 15 mil barragens do país”
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dezembronovembro
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Apoio ao posicionamento público contra a forma de reorganização escolar proposta pelo Governo do Estado de São Paulo: “Pelo direito humano à participação social e ao acesso e à transparência da informação pública”
2ª edição da Praça da Cidadania
Realização da Jornada pela democracia direta
Apoio e participação do seminário “Impactos da Implantação de Velocidades Seguras em Cidades”
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Lançamento da 7ª edição do IRBEM – Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município
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janeiro fevereiro
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Artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo: “universidade para quê?”
Artigo publicado no jornal Zero Hora: “outro mundo é necessário”
Apoio à “nota de avaliação da regulamentação da lei de acesso à Informação para o Poder Judiciário” elaborada pela RETPS – Rede pela Transparência e Participação Social
Participação no evento “lei de Zoneamento, o debate necessário: implicações e impactos sobre a cidade” promovido pela Fundação Getúlio vargas, em parceria com o Arq.Futuro
3ª edição da Praça da Cidadania
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Entrega de carta à Prefeitura solicitando a disposição de informações nas paradas de ônibus
Realização do debate sobre mandatos Coletivos
Mobilização para a campanha “Prefeitura, queremos saber: que ônibus passa aqui?”
Apoio e participação na plenária sobre saneamento, saúde e mobilidade urbana no Jardim Piratininga e Jardim São Francisco
Artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo: “desenvolvimento sustentável nas cidades”
Realização do seminário “Plano de metas e Cidades sustentáveis”
Encaminhamento de carta com propostas para a revisão da estrutura tarifária da empresa para o presidente da Sabesp
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março abril maio
Apoio a Carta Aberta da Aliança pela Água “Água é um direito humano! não uma mercadoria”, contra o encerramento do Programa de Bônus e da Tarifa de Contingência que levou à economia de 200 bilhões de litros de água em São Paulo
Lançamento da Frente pelo Controle e Contra a Corrupção (a Rede Nossa São Paulo é uma das organizações que integram a Frente)
Participação no seminário sobre o Plano de metas das Periferias da Cidade de são Paulo
Realização do seminário “eleição direta para subprefeitos e os desafios para a descentralização administrativa da cidade”
4ª edição da Praça da Cidadania
Evento “uma são Paulo para as Crianças”, promovido pelo GT Criança e Adolescente e outras organizações
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Lançamento do “manifesto à sociedade brasileira” que defende um Brasil sustentável, justo e democrático com todos seus cidadãos
Realização do debate “sistema político da Suécia: uma reflexão oportuna para o Brasil atual”
Apoio ao manifesto de repúdio ao Projeto de lei 1.013/2011, que libera a fabricação e a venda de carros de passeio a diesel no Brasil, realizado pelo Observatório do Clima
Participação no Ciclo de debates sP 2030, promovido pela Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo, cujo tema foi sustentabilidade
Participação no Seminário Folha – Cidades e Territórios
Participação do Grupo de Trabalho Meio Ambiente, da Rede Nossa São Paulo, na oficina da Aliança pela Água para consolidar os principais pontos que devem constar na gestão municipal das Águas
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junho
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Lançamento do “manifesto por uma são Paulo para todas as crianças e todos os adolescentes” e apresentação do “guia gPs sob as lentes da infância e da adolescência”, pelo GT Criança e Adolescente
Evento com pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo para apresentar o novo Guia GPS e o “Programa Cidades do esporte”
Participação no debate “Conjuntura em crise: qual é o lugar da Agenda Socioambiental?”, promovido pela Ação Educativa e pela Escola de Governo
oded grajew é convidado para presidir o Conselho deliberativo da Oxfam Brasil
Lançamento do “manifesto pelo Controle, Contra a Corrupção e pelo Fortalecimento da Cgu” pela Frente pelo Controle e Contra a Corrupção, com apoio da RNSP
Participação no debate “a reinvenção do espaço urbano”, promovido pela Rádio CBN Artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo: “Poder e sociedade”
Apoio a Carta aos Deputados Federais por um Parlamento aberto, elaborada pelo Movimento Contra a Corrupção Eleitoral, Instituto Cidade Democrática e Transparência Internacional
Encaminhamento da Carta Aberta em defesa da democracia Participativa ao prefeito Fernando Haddad lançamento do projeto “32xSP” Publicação da Nota sobre o veto à lei do Plebiscito para grandes obras Campanha pelo plebiscito para grandes obras: “Queremos decidir os rumos da cidade!” Realização de encontro com pré-candidatos ao Legislativo da cidade de São Paulo com apresentação e adesões de candidatos ao Programa Cidades sustentáveis
5ª edição da Praça da Cidadania
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julho
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo: “Primeiro debate teve pouca proposta e muito generalismo”
Realização de evento para apresentação do balanço do Plano de Metas da gestão 2013-2016
Apresentação da 5ª edição do mapa da Desigualdade e do projeto 32xSP. O evento contou com a participação de candidatos à Prefeitura de São Paulo
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agosto setembro
Apresentação do Mapa da Desigualdade aos alunos do Programa Cidades do século XXI, pelo qual intercambistas de várias cidades dos EUA vem à São Paulo estudar e conhecer a cidade
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo: “a preocupação histórica dos paulistanos”
Apoio ao Manifesto por uma “nova cultura de cuidado com a água”, da Aliança pela Água
Participação no seminário “Diálogos sobre a Segurança alimentar – compromisso com os objetivos do desenvolvimento sustentável”, realizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
Lançamento da 10ª edição da pesquisa sobre mobilidade urbana
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo: “ambiente e assuntos locais são ignorados no debate à Prefeitura de são Paulo”
Publicação do Manifesto em Defesa da vida “Não corra, não mate, não morra!”
Realização de debate entre os candidatos à Prefeitura de são Paulo específico para as propostas para a educação Infantil, pelo GTIEI e GT Educação
Participação na Conferência Ethos 360º em duas mesas: “Mobilidade Urbana” e “Eleições 2016 – Os compromissos municipais”
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo: “análise: somente 11% dos distritos paulistanos não têm favelas”
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outubro
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novembro
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Entrega da carta “acesso à informação pública e dados abertos na cidade de são Paulo” pela RETPS - Rede pela Transparência e Participação Social, com apoio da Rede Nossa São Paulo, ao prefeito João Doria
Campanha pela Cgm com status de secretaria, em parceria com o Minha Sampa
Lançamento do aplicativo Coletivo, uma parceria da Rede Nossa São Paulo e do MobiLab
dezembro
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Realização da Audiência Pública sobre Plebiscito municipal para grandes obras
apresentação do observatório Cidadão, do Mapa da Desigualdade, do IRBEM – Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município e do Programa de Metas na 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais
Lançamento da publicação “Acesso à Justiça no Brasil: Índice de Fragilidade dos municípios”, em Brasília
Realização do evento “Desafios e Prioridades para sP: propostas para a nova gestão” com entrega de propostas da sociedade civil à nova gestão 2017-2020
Apresentação da pesquisa de Mobilidade Urbana no seminário ‘Desafios contemporâneos: empresas, mobilidade e direitos humanos’, realizado pelo Instituto Ethos.
Lançamento da campanha #MetasDeSP Entrega do Manifesto para “Derrubar o veto ao PL 476 para ampliar a democracia em São Paulo” aos vereadores
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo: “Desafio de Doria está em superar cumprimento de metas”
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo: “alta na participação feminina e de jovens é saldo positivo”
Participação na Reunião do Conselho Estadual para Diminuição de Acidentes de Trânsito e Transportes – Cedatt. Apresentação do manifesto em defesa da vida – não corra, não mate, não morra!
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projetos e ações
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32xsp
Fruto de uma parceria entre a Agência Mural de Jornalismo das Periferias e a Rede Nossa São Paulo, com apoio da Fundação Ford, o 32xSP retrata a capital paulista a partir das suas subprefeituras e revela as desigualdades por meio de dados. Aproxima os paulistanos da sua região administrativa, dá voz aos moradores e também abre caminhos para a interação da sociedade civil com o poder local. O projeto 32xSP começou a ser desenvolvido no final de 2015 e o site foi lançado oficialmente em julho de 2016. Em quase um ano de atividades, foram publicadas mais de 188 reportagens inéditas que abordam todas as prefeituras regionais de São Paulo. O trabalho conta com a dedicação exclusiva de um editor (jornalista integrante da Agência Mural e, agora, colaborador do Instituto São Paulo Sustentável) e cerca de 30 jornalistas freelancers que colaboram diariamente com o projeto.
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prOGrAmA de metAs
Uma iniciativa a RNSP, a lei do Plano de Metas determina que todo prefeito, eleito ou reeleito, apresentará o Programa de Metas de sua gestão, até noventa dias após a sua posse, que conterá as prioridades: as ações estratégicas, os indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da Administração Pública Municipal, Prefeituras Regionais e Distritos da cidade, observando, no mínimo, as diretrizes de sua campanha eleitoral e do Plano Diretor Estratégico.
Em São Paulo, na gestão 2009-2012 o plano recebeu o nome de Agenda 2012 e contemplou 223 metas. Na administração 2013-2016, foi composto por 123 metas. Em 2015 e 2016, a RNSP fez o monitoramento do Programa de Metas que estava em vigor e divulgou balanços anuais em eventos públicos.
Ao final de 2016, a RNSP, em parceria com mais de 70 organizações da sociedade civil, elaborou prioridades para o Programa de Metas da nova gestão (2017-2020). Coletivamente, este grupo construiu um documento com propostas de metas para o novo governo e o entregou para a equipe do Prefeito eleito em 2016 em evento na Câmara Municipal no dia 7 de dezembro. Além disso, a Rede Nossa São Paulo articulou, presencial e territorialmente, uma série de grupos e movimentos em torno da elaboração de propostas para o Programa de Metas que estava sendo construído.
pesquisA de mObilidAde urbAnA 2015 e 2016
Promovida anualmente pela Rede Nossa São Paulo, a Pesquisa sobre Mobilidade Urbana é apresentada, desde 2007, no período da Semana da Mobilidade e do Dia Mundial Sem Carro. A pesquisa aborda a percepção dos paulistanos sobre o trânsito na cidade e o transporte público, o tempo que demoram em seus deslocamentos diários e a questão da poluição do ar, entre outros itens relacionados ao tema. Esses levantamentos são realizados pelo Ibope Inteligência. A edição de 2015 teve a parceria da FecomercioSP e foram acrescentadas questões conjunturais e inéditas, como a opinião dos paulistanos sobre as medidas de redução da velocidade nas vias da cidade.
irbem 2016
Desde 2010, o IRBEM realizado em parceria com o Ibope, revela o nível de satisfação dos paulistanos em relação à qualidade de vida e ao bem-estar em São Paulo. A pesquisa aborda 25 temas, tanto os relacionados às condições objetivas de vida na cidade – nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, habitação, trabalho, entre outros – quanto os ligados a questões subjetivas, como sexualidade, espiritualidade, consumo, lazer etc. O levantamento traz ainda o nível de confiança da população nas instituições (Prefeitura, Câmara Municipal, Polícia Militar, Tribunal de Contas, Poder Judiciário etc.) e a avaliação dos serviços públicos. Tempo de espera por consultas médicas (nos sistemas público e privado) e tempo de espera nos pontos de ônibus são algumas das perguntas que compõem a pesquisa.
Em 2015 foi lançado o Irbem Criança e Adolescente, uma variação inédita do Irbem. A pesquisa de percepção, que entrevistou 805 crianças e adolescentes, de 10 a 17 anos, foi uma iniciativa do Grupo de Trabalho (GT) Criança e Adolescente da Rede Nossa São Paulo, em parceria com o IBOPE Inteligência – que realizou o levantamento – e contou com o apoio do Instituto Alana e do Instituto C&A.
Em 2017, foi realizada uma edição especial do IRBEM destacando os aspectos da pesquisa voltados exclusivamente à vida pública com o objetivo de subsidiar a construção do Programa de Metas (2017-2020).
Nas pesquisas IRBEM as pessoas atribuem notas de 1 a 10, sendo 1 para Totalmente Insatisfeito e 10 para Totalmente Satisfeito. Há também outras formas de avaliações que são expressas em porcentagem e múltipla escolha. Confira alguns dados das pesquisas:
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irbem criAnçA e AdOlescente 2016
AvAliAçãO cOm relAçãO à educAçãO
O conhecimento dos seus professores sobre as coisas que eles te ensinam 8,0
Ajuda de familiares na hora de estudar e de fazer as lições de casa 7,8
As condições que você tem para estudar em casa 7,7
Seu dia-a-dia na escola 7,5
Oportunidade de todas as crianças e adolescentes irem à escola 7,2
Prática de esportes nas escolas 6,9
Possibilidade de todos frequentarem ensino técnico/profissionalizante/universitário 6,8
Atividades de arte e de cultura na sua escola 6,8
Conservação e limpeza da sala de aula, pátio, corredores e banheiros da sua escola 6,4
AvAliAçãO cOm relAçãO AO meiO Ambiente
A separação do lixo reciclável pelas pessoas da sua casa 6,5
A separação do lixo reciclável na escola onde você estuda 5,5
A preservação de rios, lagos e represas 4,1
90% a favor 8% contra 2% não sabe/não respondeu
Janeiro/2016
Julho/2015
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irbem 2017FAvORABILIDADE DE PLEBISCITO PARA OBRAS COM ORçAMENTO ELEvADO OU DE IMPACTO SOCIAL OU AMBIENTAL
2013 2014 2015
irbem 2016AvALIAçãO COM RELAçãO AO TRABALHO
Perspectiva de futuro/crescimento/carreira
6,5 6,2
6,0
6,2 5,8
5,7
5,8 5,4
5,0
o equilíbrio entre seu trabalho e sua vida pessoal
suas oportunidades de formaçãoprofissional
6,3
5,8
5,9
5,3
5,5
4,8
Condições de seu trabalho
sua renda
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cOnselhO municipAl pArticipAtivO
A RNSP foi uma das grandes motivadoras e articuladoras para que a cidade de São Paulo conquistasse esse importante espaço de participação social. Aprovado em 2013 pela lei municipal 15.764/13, os Conselhos Participativos entraram em vigor em 2014, com 32 Conselhos representando toda a cidade, um em cada Subprefeitura. O primeiro processo eleitoral inaugurou o primeiro mandato, que teve vigência de 2014 a 2015. No início de 2016 houve a segunda eleição do Conselho, abrindo o segundo mandato dos conselheiros. A Rede participou dos Conselhos Participativos no primeiro mandato acompanhando suas atividades e subsidiando-os de informações e ferramentas para o controle social nas subprefeituras. Foi um acompanhamento próximo, com objetivo de animar os conselheiros. Além disso, membros da equipe da instituição também se candidataram e foram eleitos para compor os Conselhos. No período eleitoral para o segundo mandato, no final do ano de 2015, a Nossa São Paulo também apoiou a mobilização em prol da participação da sociedade e a divulgação do processo eleitoral para suas redes e parceiros, contribuindo para a transparência e participação no processo.
cOletivO de lutA pelA ÁGuA e AliAnçA pelA ÁGuA
Com o agravamento da crise no abastecimento de água no estado, a RNSP integrou duas importantes frentes de articulação da sociedade civil com relação a este tema: o Coletivo de Luta pela Água e a Aliança pela Água. O Coletivo de Luta pela Água, grupo que reúne organizações, sindicatos e movimentos sociais, promoveu seminários de formação sobre o tema, sistematizando e levantando dados sobre a crise de abastecimento. Além dos encontros formativos, a Nossa São Paulo também participou de dezenas de reuniões e encontros ao longo de 2015 e 2016.
No âmbito da Aliança pela Água, a Rede Nossa São Paulo participa da coalizão com mais de 60 organizações da sociedade civil que integram essa iniciativa. Da mesma forma, foram dezenas de reuniões e encontros promovidos pelo grupo, com foco na ampliação do debate na sociedade e na mídia, trabalhando para a construção de soluções sustentáveis e alternativas para a crise de abastecimento de água no estado.
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plebiscitO
Obras de alto valor ou de grande impacto na cidade de São Paulo poderão ser submetidas à consulta popular – ou seja, a população definirá se deseja ou não a implantação do empreendimento antes de sua execução. É isso que determina o Projeto de Lei (PL 476/2015), elaborado pela Frente Parlamentar de Implementação da Democracia Direta, que regulamenta a realização de plebiscito na cidade de São Paulo.
Iniciativa da RNSP em articulação com vereadores de diversos partidos, a chamada Lei do Plebiscito foi aprovada pela Câmara Municipal paulistana. Entretanto, o texto foi vetado integralmente pelo então Prefeito Fernando Haddad, que alegou inconsistências técnicas. O PL voltou para a Câmara de vereadores e a RNSP iniciou uma campanha para derrubar o veto do Prefeito. No entanto, como essa é uma medida pouco usual da casa legislativa, o exercício legislativo de 2016 se encerrou e o veto do PL não foi apreciado pelos vereadores.
Desde 2014 o GT Democracia Participativa da Rede Nossa São Paulo vem promovendo encontros e debates sobre o tema, em parceria com a Frente Parlamentar de Implementação da Democracia Direta e a Escola do Parlamento.
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mApA dA desiGuAldAde
A RNSP construiu uma metodologia inédita para revelar a desigualdade interna da cidade de forma emblemática e por meio dos principais dados. Um mapa com cerca de 40 indicadores das mais diversas áreas apresenta os números por distrito e revela a diferença (“desigualtômetro”) entre o melhor e o pior índice da cidade. O Mapa da Desigualdade também revela as carências de serviços e equipamentos públicos e privados em São Paulo, por meio dos “zeros”. A metodologia já foi adaptada em Brasília (iniciativa do Movimento Nossa Brasília) e na região metropolitana do Rio de Janeiro (iniciativa da ONG Casa Fluminense).
O Mapa foi apresentado em diversas ocasiões como fóruns, oficinas, seminários e espaços de formação política. No primeiro semestre de 2016, por exemplo, foi efetivada a parceria entre a Rede Nossa SP e a ETEC CEPAM, com a realização de um curso inteiro baseado no Mapa da Desigualdade para os alunos da instituição. Em agosto de 2016 foi lançada uma nova versão do Mapa da Desigualdade de São Paulo, com navegação facilitada e indicadores inéditos como “idade média ao morrer” por distrito.
Confira alguns indicadores do Mapa da Desigualdade:
melhor IndICador PIor IndICador
mOrtAlidAde infAntilProporção de óbitos de crianças menores de 1 ano nascidas vivas de mães residentes
idAde médiA AO mOrrer Média de idade com que as pessoas morreram, por local de residência
80 anosalto de pinheiros
54 anos cidade tiradentes
0,15%pinheirOs
2,36% JArdim sãO luís
29
AcervO de livrOs pArA AdultOs Número de livros disponíveis em bibliotecas municipais por habitante (com 15 anos ou mais)
demAndA AtendidA em crechesMatrículas efetuadas em relação ao total de inscritos(matrículas x demanda não atendida por vagas)
7,9sé
0,001 JArdim sãO luís
98%GuAiAnAses
30% sé
30
cAmpAnhA eleitOrAl 2016
Antes mesmo do início oficial da campanha eleitoral para as eleições municipais de 2016, a RNSP realizou diversas ações de mobilização voltadas tanto aos pré-candidatos (e, posteriormente, candidatos), quanto ao público em geral (incluindo imprensa e organizações da sociedade civil). O objetivo foi incluir o desenvolvimento sustentável das cidades na pauta dos debates e programas eleitorais, principalmente no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), anunciados pela ONU e municipalizados pelo Programa Cidades Sustentáveis (PCS).
Entre as ações desenvolvidas está a parceria firmada com o jornal O Estado de S.Paulo para análise das propostas dos candidatos e dos debates televisionados. No âmbito do PCS, foram realizados encontros para que os candidatos registrassem seus compromissos com o programa. O prefeito eleito João Doria é um dos signatários.
vale destacar, ainda, a parceria com o Fórum Nacional de Reforma Urbana, pela qual a RNSP participou de articulações, atos e intervenções públicas na cidade com a campanha “De Olho no Seu voto”. A Rede também integrou a atividade “Detector de Mentiras”, promovida pela ONG Minha Sampa. O objetivo foi reunir um conjunto de especialistas para analisar, em tempo real, as falas e propostas dos candidatos nos debates televisionados.
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fórum sOciAl temÁticO - refOrmA pOlíticA
Ao final do ano de 2014, a RNSP, integrando a Coalizão da Reforma Política Democrática (coalizão formada por diversas organizações e movimentos sociais pela reforma política), participou ativamente da construção do Fórum Social Temático da Reforma Política. Nos moldes do Fórum Social Mundial, isto é, de maneira horizontal e descentralizada, foram articulados diversos setores da sociedade para o aprofundamento do debate e reflexão acerca do tema. Foram realizadas inúmeras atividades online e presenciais descentralizadas e o encontro centralizado, em julho de 2015. Cerca de 400 pessoas participaram e ajudaram a elaborar um documento com mais de 100 propostas de ações para a sociedade e para os governos.
prAçA dA cidAdAniA
Proposta apresentada no âmbito do “Fórum Social Temático da Reforma Política”, a Praça da Cidadania visa colher assinaturas de apoio para diversas propostas de lei de iniciativa popular, ao mesmo tempo e no espaço público, bem como dialogar com a população sobre essas iniciativas que envolvam estes temas. O objetivo é fortalecer a luta dos movimentos e organizações sociais que têm projetos de lei de iniciativa popular como estratégia de mobilização para causas sociais, além de estimular que outros grupos também o façam. Foram realizadas cinco edições ao final de 2015 e início de 2016.
fOrmAçãO cidAdã
Ao longo dos anos de 2015 e 2016 a Rede Nossa São Paulo participou ativamente das Escolas de Cidadania e das Escolas de Fé e Política localizadas nas periferias da cidade. Tais escolas são organizadas de forma autônoma por grupos, coletivos e pastorais. O papel da Rede é tanto no apoio institucional desses espaços de formação, quanto na elaboração de conteúdos e materiais para os alunos. A RNSP também contribui lecionando e ministrando palestras com temas relacionados à cidade.
Em 2016, o antigo Movimento Nossa Zona Leste, promovido pelos grupos que coordenam a Escola de Cidadania da Zona Leste, deu origem à ‘Rede Nossa Zona Leste’. Nos moldes da RNSP, visam articular grupos, organizações, movimentos sociais, entidades de classe e moradores para promover articulações e reflexões, buscando encontrar soluções que diminuam as desigualdades e promovam melhorias na região.
pl pArticipAçãO sOciAl
Ao longo dos anos de 2015 e 2016, a Prefeitura de São Paulo criou um grupo intersecretarial para elaboração de uma proposta de lei que criasse um Sistema Municipal de Participação Social. A RNSP participou das discussões fazendo análises desse importante Projeto de Lei que visa articular e organizar todos os espaços de participação da sociedade em São Paulo. O processo de análise e debate com a sociedade foi finalizado em meados de 2016 e o PL foi protocolado na Câmara (PL 393/16), instituindo a Política Municipal de Participação Social.
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plAnO diretOr / lei de zOneAmentO
O Plano Diretor Estratégico (PDE) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei de Zoneamento) foram debatidas entre 2013 e 2016. O PDE foi aprovado no ano de 2014 e a Lei de Zoneamento em 2016. Antes dessas leis serem aprovadas, dezenas de encontros e audiências públicas foram promovidas tanto pela Prefeitura quanto pela Câmara de vereadores.
A RNSP participou ativamente desse processo de discussão, tanto por meio do seu Grupo de Trabalho de Meio Ambiente, quanto por meio da própria secretaria executiva. A participação da Rede se deu na mobilização da sociedade para a ampliação da participação nas audiências públicas e também na articulação de diferentes atores da sociedade civil na elaboração de propostas.
rede pelA trAnspArênciA e pArticipAçãO sOciAl
A Nossa São Paulo é uma das fundadoras da Rede pela Transparência e Participação Social (RETPS), articulação de organizações da sociedade civil e movimentos sociais que atuam pela transparência, acesso à informação, participação social e dados abertos. A RETPS é responsável pelo monitoramento da Lei de Acesso à Informação no município, indicando se os pressupostos da lei estão sendo cumpridos. Todo o mês de maio, quando a lei faz aniversário, a RETPS promove um evento em comemoração, com o objetivo de chamar a atenção para o tema. Em 2015, o tema do encontro foi “A Lei de Acesso à Informação e os mecanismos de combate à corrupção” e, e em 2016, refletindo “O acesso à informação e as eleições municipais”. Além disso, a RETPS também monitorou a lei que instituiu a política de dados abertos na cidade de São Paulo, chamada ‘SP Aberta’, e acompanhou o processo do Open Government Partnership (OGP) em âmbito municipal (ou subnacional). E ainda, foi por meio da mobilização e incentivo da RETPS que a cidade de São Paulo passou a integrar a OGP global como uma instância subnacional no Brasil, instituindo um Plano de Ação de Governo Aberto que a Prefeitura de São Paulo terá que cumprir seus compromissos até o final de 2017.
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criAnçA e AdOlescente Realização da pesquisa IRBEM - Criança e Adolescente;
Influência no processo eleitoral 2016, com participação em fóruns, debates e seminários sobre criança e do adolescente, além da realização de debates e ações com candidatos à Prefeitura de São Paulo, por meio de uma carta compromisso;
Realização do evento “Uma São Paulo para as Crianças” com a participação de 15 organizações, resultando em 1 exposição permanente, 22 oficinas, exibições de filmes no cinema local para mais de 300 alunos de escolas públicas e espetáculos na Avenida Paulista;
Atuação junto ao governo municipal, principalmente com secretários das pastas de Assistência Social, Educação e Direitos Humanos, no sentido de viabilizar as propostas da carta compromisso e sugestões para o Plano de Metas;
Contribuição no processo de construção do Observatório da Infância, que está sendo viabilizado em parceria com a Fundação Bernad van Leer.
educAçãO
Participação ativa, ao longo de 2015, da elaboração do Plano Municipal de Educação (PME); As entidades integrantes do Grupo de Trabalho Educação compuseram a Comissão Executiva do PME;
Participação em todas as audiências públicas até a aprovação do Plano, em 17 de setembro de 2015; Realização de encontros e eventos ao longo desse processo, como a reunião ampliada envolvendo toda a sociedade para debater o “Custo Aluno Qualidade e o financiamento da educação”;
Participação no Grupo de Trabalho Interinstitucional da Educação Infantil (GTIEI), que reúne a Ação Educativa, o Ministério Público de São Paulo, a Promotoria e a Defensoria Pública do estado, escritórios de advocacia, o NEGRI, o Fórum Paulista de educação infantil (FPEI), o Fórum Municipal de Educação Infantil (FMEISP) e o Grupo de Trabalho Educação da Rede Nossa São Paulo – este grupo tem como objetivo acompanhar a educação infantil do município por meio de reuniões semestrais com a Secretaria de Educação;
Avaliação das propostas no campo da educação dos candidatos à Prefeitura de São Paulo;
Balanço das ações da gestão municipal 2013-2016 para a área de educação;
Articulação com o Tribunal de Contas da União (TCM) para monitoramento do panorama da educação infantil no município.
GrupOs de trAbAlhO
Os Grupos de Trabalho da Rede Nossa São Paulo trabalham de forma autônoma e horizontal, reunindo lideranças, organizações e cidadãos em torno dos mais variados temas. Os GTs que vêm se reunindo com regularidade e promovendo ações na cidade são os de Meio Ambiente, Democracia Participativa, Educação, Criança e Adolescente e Mobilidade, cada um à sua maneira e formato organizativo. As principais ações desenvolvidas por alguns grupos no período deste relatório são:
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demOcrAciA pArticipAtivA
Elaboração de um Projeto de Lei de regulamentação do Art. 10 da Lei Orgânica do Município, possibilitando a realização de plebiscitos para grandes obras na cidade;
Constituição, na Câmara Municipal de São Paulo, da Frente Parlamentar de Implementação dos Mecanismos de Democracia Direta, composto por 8 vereadores de diferentes partidos;
Realização de eventos e debates com a sociedade e com os vereadores para ampliar a reflexão sobre o tema da democracia direta, com destaques para: a Jornada pela Democracia Direta, divulgação do estudo comparativo sobre os modelos de descentralização das cidades de Buenos Aires (Argentina), viena (Áustria), Paris (França), Londres (Inglaterra) e o seminário “Eleição Direta para Subprefeito: Os Desafios para a Descentralização da Cidade”;
Após a aprovação do Projeto de Lei do Plebiscito na Câmara Municipal foi elaborado documento e coletadas assinaturas para a “Carta Aberta em Defesa da Democracia Participativa”, pressionando o prefeito para que sancionasse a Lei do Plebiscito para grandes obras em São Paulo;
Elaboração de Material de Apoio para o “Ciclo de Debates sobre Descentralização e Participação Popular”, ocorrido de maneira descentralizada nas subprefeituras da cidade;
Elaboração dos documentos: “Nota da Rede Nossa São Paulo sobre o veto à Lei do Plebiscito para grandes obras”, “Manifesto: Derrubar o veto do plebiscito para ampliar a democracia em São Paulo”, panfleto para a campanha “Não Deixe o Mercado Imobiliário Governar: Democracia Direta e Financiamento das Eleições” – sendo todos estes documentos entregues aos gabinetes dos vereadores.
mObilidAde
Participação no Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU) e no Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT);
Participação no debate público por meio da imprensa – aproximadamente 29 inserções em 15 diferentes veículos de imprensa analisando movimentações do poder público municipal (ou estimulando que elas acontecessem), incluindo artigos em jornais, entrevistas e debates em Tv e rádio;
Participação em eventos e debates sobre o tema mobilidade - aproximadamente 8 eventos no período, incluindo palestras e debates (WRI, Conferência Ethos, encontro com Sindicato dos Jornalistas, Desafio Intermodal, encontro com candidatos à Prefeitura e outros);
Participação em audiências públicas sobre temas relacionados à mobilidade urbana em São Paulo – Plano Diretor Estratégico, Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (“Lei de Zoneamento”), Plano Cicloviário, Edital do Transporte Público sobre Pneus da Cidade de São Paulo;
Participação no comitê de entidades que destrinchou o Edital de Licitação e que fez a Prefeitura, na gestão Haddad, revisar diversos pontos da proposta e adiar o edital;
Participação, preparação e cobertura dos resultados no Dia Mundial Sem Carro e na pesquisa de Mobilidade.
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P ara colocar em prática as ações e campanhas que realiza, a Rede Nossa São Paulo e o Programa Cidades Sustentáveis contam com o apoio profissional de uma secretaria executiva que tem como atribuições principais a articulação com os poderes públicos e a
sociedade civil, a seleção e a alimentação dos indicadores, a facilitação dos grupos de trabalho, a mobilização das cidades em todo o País, a organização e a logística dos eventos, a coordenação dos processos de comunicação e o gerenciamento administrativo dos recursos.
A secretaria executiva está formalizada na figura jurídica do Instituto São Paulo Sustentável (ISPS), associação sem fins lucrativos que recebeu a qualificação de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O ISPS conta com o apoio financeiro de empresas privadas de diversos segmentos e áreas de atuação, organizações internacionais e agências de cooperação.
certificAdOs e AuditOriAO ISPS possui desde 2007 o reconhecimento de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Ministério da Justiça, sendo desde sua fundação reconhecido anualmente como Entidade Promotora de Direitos Humanos pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e como entidade isenta do recolhimento do Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos.
O ISPS também possui um certificado de equivalência a entidades filantrópicas americanas (U.S. public charity – section 501(c)(3) IRC) emitido pela “NGOsource” (um projeto do “Council on Foundations” e da TechSoup) renovado anualmente e válido até 31 de dezembro de 2017.
Anualmente, as demonstrações contábeis do Instituto São Paulo Sustentável são examinadas por auditores independentes. Os relatórios de auditoria podem ser acessados em www.nossasaopaulo.org.br/institucional/instituto_sp_sustentavel
relAtóriO dOs AuditOres independentes sObre As demOsntrAções cOntÁbeis (continuação)
A administração e associados doInstituto São Paulo Sustentável
Opinião
Em nossa opinião, as demosntrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto São Paulo Sustentável em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades sem fins de lucro.
São Paulo, 19 de março de 2016.
ricardo Julio rodilContador – CRC-1SP111444/O-1baker tilly brasil Auditores independentes s/sCRC-2SP016754/O-1
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demonstrativo financeiro – isps
demOnstrAçãO dO resultAdO dOs exercíciOs findOs em dezembrO de 2016 (r$)
31/12/2016 31/12/2015receitasreceitas operacionaisRecebimento de associados 353.000,00 360.000,00Recebimento de financiadores 4.733.175,00 4.334.937,00Patrocínio à conferência - 615.000,00Patrocínio à publicações - 226.863,00Outras receitas 55.377,00 20.264,00
5.141.552,00 5.557.064,00despesasdespesas operacionaisPessoal (3.806.271,00) (3.106.471,00)Administrativas (531.204,00) (468.285,00)Representação (262.745,00) (276.072,00)Eventos (43.791,00) (113.945,00)Comunicação (227.344,00) (490.057,00)Publicações (127.495,00) (32.040,00)Despesas com imóvel e depreciações (17.648,00) (15.032,00)Tributárias (114.032,00) (125.714,00)Despesa com Gratuidade (7.523,00) (4.315,00)
(5.138.052,00) (4.631.931,00)Resultado do exercício antes do resultado financeiro
3.500,00 925.133,00 Resultado financeiro 759.501,00 575.427,00 Superávit/(Déficit) do exercício 763.001,00 1.500.560,00
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créditos
realizaçãorede nossa são paulo
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da rede nossa são paulorua francisco leitão, 469 - cj. 1407
pinheiros. são paulo - sp. cep: 05414-020telefone: 11 3894-2400
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