redes de bibliotecas escolares no brasil: estudo exploratório

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO RUBENIKI FERNANDES DE LIMAS REDES DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NO BRASIL: estudo exploratório BELO HORIZONTE 2015

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Page 1: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

RUBENIKI FERNANDES DE LIMAS

REDES DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NO BRASIL:

estudo exploratório

BELO HORIZONTE2015

Page 2: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

INTRODUÇÃOPotencialidade da biblioteca escolar

Cenário desfavorável

Surgimento de modelos mais favoráveis

Redes/sistemas/programas de bibliotecas

Page 3: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

PROBLEMA DE PESQUISAQuais as características da estrutura

e do funcionamento das redes de bibliotecas escolares que vêm sendo implementadas no Brasil?

Page 4: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

OBJETIVOS DA PESQUISAObjetivo geral

Caracterizar a estrutura de funcionamento de redes de bibliotecas escolares no Brasil, buscando identificar aspectos que distinguem essas bibliotecas.

Page 5: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

OBJETIVOS DA PESQUISA Objetivos específicos

descrever a constituição organizacional administrativa de redes de bibliotecas escolares;

Descrever estruturas de funcionamento em aspectos estratégicos;

analisar ações de cooperação bibliotecária; identificar e descrever produtos e serviços finais

oferecidos aos usuários, viabilizados pela atuação em rede;

analisar o papel desempenhado pelo bibliotecário; identificar obstáculos e benefícios da atuação em

rede.

Page 6: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

JUSTIFICATIVA Ausência de pesquisas no cenário nacional;

Importância de estudos sobre iniciativas com resultados positivos;

Contribuir para uma compreensão mais ampla do panorama atual;

Servir de base para estudos mais aprofundados;

Inspirar a modelagem de novas redes de bibliotecas escolares.

Page 7: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Capítulo 2

Sociedade em rede Capítulo 3

Redes e sistemas de bibliotecas Redes de cooperação bibliotecária no Brasil

Capítulo 4 Programas de bibliotecas escolares em outros países Propostas de redes de bibliotecas escolares no Brasil

Capítulo 5 Procedimentos metodológicos

Capítulo 6 Análise de dados

Considerações finais

Page 8: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

REFERENCIAIS TEÓRICOS Biblioteca escolar, cenário negativo

(SILVA, 1995; BRASIL, 2011; CAMPELLO et al., 2012)

Sociedade em rede Castells (2007)

Redes e sistemas de bibliotecas Valera Orol, Garcia Melero e Gonzalez Guitian (1988) Williams e Flynn (1979)

Redes de cooperação bibliotecária, Brasil Krzyzanowski (2007) Campello (2006)

Page 9: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

REFERENCIAIS TEÓRICOS Redes de bibliotecas escolares, âmbito

internacional Organização dos Estados Americanos (1985) Portugal (2009) Chile (2010)

Redes de bibliotecas escolares, Brasil Pernambuco - Pimentel (1977) DF - Araújo (1986) Belo Horizonte – Pimenta, Aires, Ribeiro (1998) São Paulo - Rodrigues (2013) Porto Alegre - Paula (2013)

Page 10: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Pesquisa qualitativa

Exploratória

Método comparativo, indutivo

Objeto de estudo Redes de bibliotecas escolares

Universo da pesquisa Redes de bibliotecas escolares, sistemas municipais

de ensino na região Sudeste do Brasil.

Page 11: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Amostragem

Não-probabilística, intencional

Critérios Estágio de implementação; Profissional atuando na secretaria de educação como

intermediário; Presença de bibliotecários no quadro profissional; Desenvolvimento de ações cooperativas.

Amostra Belo Horizonte-MG, São Carlos-SP, Vitória-ES.

Page 12: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Estudo de casos múltiplos

Compreensão de uma organização ou indivíduo; Limites entre fenômeno e contexto não

definidos; Fenômeno contemporâneo no contexto da vida

real.

Técnicas de coleta de dados Análise documental/pesquisa bibliográfica Entrevistas semi-estruturadas

Page 13: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

COLETA DE DADOS Análise documental/pesquisa bibliográfica

Material bibliográfico de acesso livre online; Material institucional cedido pelos coordenadores;

Referenciados no Apêndice A

Entrevistas semi-estruturadas Entrevistados: gestores das redes de bibliotecas;

Belo Horizonte (2); São Carlos* (1); Vitória (2). Roteiro, conforme Apêndice B; Transcrição

*Entrevista escrita

Page 14: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

COLETA DE DADOSCategorização e instrumentos de coleta de dados

Fonte: organizado pelo autor

CATEGORIAS DE ANÁLISEMÉTODOS DE COLETA DE DADOSDocumental Entrevista

1 Contexto de surgimento da rede X X2 Conceito da rede de bibliotecas X X3 Legislação e documentação X4 Dotação orçamentária X X5 Estrutura de organização X X6 Recursos humanos X X7 Cooperação bibliotecária X8 Benefícios da atuação em rede X

Page 15: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

ANÁLISE DOS DADOS Características gerais das redes analisadasRede/sistema/

Programa

Sistema de ensino Ano de

início*

Localidade Nº de

escolas*

Nº de alunos

matriculados

**

Nº de

bibliotecas

*

Nº de

bibliotecá-

rios*

Sistema Integrado de

Bibliotecas do

Município de São

Carlos (SIBI-SC)

Rede Municipal de

Ensino de São

Carlos/SP

2004 São Carlos (SP) 59 14.582 18 16

Programa de

Bibliotecas da Rede

Municipal de

Educação de Belo

Horizonte

Rede Municipal de

Educação de Belo

Horizonte/MG

(RME-BH)

1997 Belo Horizonte

(MG)

189 165.283 190 43

Rede de Bibliotecas

da Prefeitura

Municipal de Vitória

Rede Municipal de

Ensino de Vitória/ES

1997 Vitória (ES) 53 30.249 53 51

Fonte: elaborado pelo autor com base em dados fornecidos conforme indicado*Dados correspondentes a 2014 coletados das entrevistas.

** Fonte Censo Escolar/INEP 2014 citado por QEdu (2014)

Page 16: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 1 - CONTEXTO DE SURGIMENTO DAS REDES Valera Orol, Garcia Melero e Gonzalez

Guitian (1988)Primeiros esforços, nos EUA;

Dificuldades econômicas;

Serviços de difícil mensuração tendem a sofrer cortes;

Redes, contornar restrições financeiras, apoio mútuo.

Page 17: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 1 - CONTEXTO DE SURGIMENTO DAS REDES Organização dos Estados Americanos

(1985)

Antes de 1960, modelo de atuação isolada;

Bibliotecas sem ligação entre si;

Desequilíbrio nos estágios de evolução

Duplicação de esforços, desperdício

Page 18: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 1 - CONTEXTO DE SURGIMENTO DAS REDES Redes analisadas

A partir da segunda metade da década de 1990; Contexto nacional: democratização e melhoria na

educação; Contexto local: reformas no ensino, transição;

Cenário favorável para mudanças.

Belo Horizonte – 1997 Escola Plural - 1995

Vitória - 1999 Revitalização dos Espaços Escolares da Prefeitura de Vitória -

1997 São Carlos - 2004

Política Municipal do Livro, da Leitura e das Bibliotecas - 2004

Page 19: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 2 – CONCEPÇÃO DE BIBLIOTECA DA REDE Forma como os atores concebem a biblioteca

Como deve ser, que papéis cumprir OEA (1985):

Centro de conservação e comunicação Concepção tradicional (conservação) Concepção moderna (centro de aprendizagem)

Concepções das lideranças das redes Brasil (2011)

Avalia visão de diferentes atores Pouco consenso sobre a visão de biblioteca

escolar

Page 20: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

Vitória

E aí não tinha uma concepção. Mas sempre acreditaram que a biblioteca é muito importante para o aprendizado... que a biblioteca não se configure como um lugar de silêncio... aquelas questões que são antigas e que permanecem até hoje (Eduardo Valadares da Silva).

Hoje a biblioteca é fundamental nesse processo [educativo]. É mais um espaço de aprendizado, de construção de conhecimento. E a gente vê mesmo a biblioteca como esse espaço de construção desse conhecimento (Informante RB-PMV).

Categoria 2 – Concepção de biblioteca da rede

Page 21: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 2 – CONCEPÇÃO DE BIBLIOTECA DA REDE Belo Horizonte

um espaço centralizador do acervo bibliográfico e de material especial da unidade escolar, servindo como apoio à construção do conhecimento, oferecendo suporte a pesquisas que ampliem, contestem e dialoguem com o conhecimento adquirido em classe por meio da leitura de jornais, periódicos, textos científicos ou literários; é espaço de lazer, podendo ser usado para leitura, jogos, reunião; é espaço de atividades culturais, para a realização de encontros de alunos com escritores, de contação de histórias, de exposição de trabalhos de alunos e professores, de exibição de peças de teatro [...] (PIMENTA, AIRES, RIBEIRO, 1998, p. 69).

um espaço múltiplo de cultura, ação pedagógica, produção de conhecimento e promoção de experiências criativas, é base para os trabalhos desenvolvidos na escola e deve estar a serviço de seu Projeto Político Pedagógico (BELO HORIZONTE, 2013, p. 12).

Page 22: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 2 – CONCEPÇÃO DE BIBLIOTECA DA REDE São Carlos Escolas do Futuro

As Escolas do Futuro são bibliotecas escolares comunitárias que atendem tanto os alunos, professores e funcionários das EMEB – Escola Municipal de Educação Básica -, pois estão instaladas junto a elas, mas também toda a comunidade em seu entorno;  todos os cidadãos  podem usufruir de seu acervo e serviços, com igualdade de oportunidades no acesso e uso da informação, potencializando assim sua função. 

Foco na utilização da estrutura e localização das bibliotecas para democratização do acesso à leitura e informação.

As bibliotecas se localizam contíguas às escolas municipais de ensino fundamental. “É a biblioteca escolar repensada, inovada e renovada que, não por acaso, está estrategicamente localizada em bairros da periferia da cidade, atendendo, portanto, uma população bastante carente e sem acesso à informação e à leitura” (CARDILLO et al, 2009, p. 23).

Page 23: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 2 – CONCEPÇÃO DE BIBLIOTECA DA REDE Assim, nas redes de Vitória e Belo Horizonte,

destaca-se a tentativa de abandono de uma forma antiquada de concepção, marcando que biblioteca não poderia funcionar da maneira como vinha fazendo. Desta forma, as modificações começam a ocorrer a partir do momento em que a biblioteca escolar é entendida pelos atores sob outra perspectiva.

A biblioteca é um espaço ativo, onde se promovem ações que vão influir diretamente na formação do aluno, não sendo um fim em si mesma.

Page 24: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 2 – CONCEPÇÃO DE BIBLIOTECA DA REDE Atividades “técnicas” como importantes,

embora não sejam um fim em si mesmas.

É uma visão que a gente quer desconstruir. De uma biblioteca com aquele profissional que vai ali catalogar e resolver... (Leila Cristina Barros).

Centro de aprendizagem

Dentro da biblioteca, o foco não pode ser o livro. O foco tem que ser o leitor (Carolina Teixeira de Paula).

Page 25: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 2 – CONCEPÇÃO DE BIBLIOTECA DA REDE São N as pesquisas que dizem que no Brasil o

cidadão tem acesso a esse tipo de material na escola. Saiu dela... dificilmente ou poucos continuam tendo a relação com a literatura, com o livro, igual é na escola. E aí... em uma das primeiras reuniões, por exemplo, que eu participei... e ainda a gente tem essas reuniões com as coordenações e ficou mais claro ainda um certo apego, exagerado, ao livro. E o nosso foco, aí não é da biblioteca - é [o foco] da educação - é o aluno (Carolina Teixeira de Paula).

Page 26: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 2 – CONCEPÇÃO DE BIBLIOTECA DA REDE Levantamento de hipóteses

Mudança influenciada pela tentativa de abandono de uma concepção distorcida

Mudança de concepção não ocorre de forma unânime

Concepção de centro de aprendizagem redefine responsabilidades

Resistência Formação profissional Plano de carreira pouco atrativo Falta de identificação individual

Mudança de concepção Quanto mais disseminado o conceito, mais favorável se uma visão moderna

se tornar a concepção “oficial”.

Page 27: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 3 – LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO Apoio legislativo

Fundamental para consolidação e permanência em longo prazo

É indispensável que um programa de bibliotecas escolares seja sustentado por uma legislação, que goze de uma existência jurídica que lhe permita sustentar-se como tal, lhe dê capacidade de ação e de persuasão a nível local, regional e nacional e disponha de dotação orçamentária própria e suficiente (ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, 1985, p. 79).

Page 28: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 3 – LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO São Carlos

Lei Municipal nº 13.464 de 2 de dezembro de 2004 (institui o SIBI-SC) Lei nº 13.500, de 05 de janeiro de 2005 (estabelece a Política

Municipal do Livro)

Belo Horizonte Lei Orgânica do Município (10% da verba escolar para o acervo das

bibliotecas). Plano de Melhoria da Aprendizagem para o triênio 2015-2017

Política de desenvolvimento de acervo, Diagnóstico, “Cadernos”

Vitória Ausência de legislações e documentações Lei Municipal n. 6.443, de 21 de outubro de 2005 (concurso) Plano Plurianual – 2010/2013 Tentativa de planejamento estratégico

Page 29: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 4 – DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA São Carlos

Lei nº 13.500, de 05 de janeiro de 2005 (estabelece a Política Municipal do Livro)

Belo Horizonte Lei Orgânica do Município (10% da verba escolar para o

acervo das bibliotecas).

Vitória Ausência de legislações e documentações Plano Plurianual – 2010/2013

Page 30: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 5 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA  Sistema Integrado de Bibliotecas do Município de São Carlos**SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO- 1. Direção do Sistema Integrado de Bibliotecas do Município de São Carlos, de 1º nível  Programa de bibliotecas da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte*SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO-1. Gerência de Coordenação de Política Pedagógica e de Formação, de 1º nível--1.1. Gerência de Educação Básica e Inclusão, de 2º nível;---1.1.1. Gerência de Coordenação do Centro de Apoio Pedagógico para oAtendimento às Pessoas com Deficiência Visual, de 3º nível;--1.2. Gerência de Coordenação da Educação Infantil, de 2º nível; -- Coordenadoria do Programa de Bibliotecas

Rede de Bibliotecas da Prefeitura Municipal de Vitória***SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO- 1. Subsecretaria Político-Pedagógica, de 1º nível-- 1.1. Gerência de Ensino Fundamental, de 2º nível--- 1.1.1. Coordenação de Formação e Acompanhamento do Ensino Fundamental, de 3º nível--- 1.1.2. Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, de 3º nível--- 1.1.3. Coordenação de Desporto Escolar, de 3º nível

--- Assistência Técnica da Rede de Bibliotecas da Prefeitura Municipal de Vitória  Fonte: Adaptado pelo autor a partir dos organogramas das secretarias de educação.

Page 31: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 4 – DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA Belo Horizonte

Lei Orgânica do Município, Artigo 163.(10% da verba escolar para o acervo das bibliotecas).

(...) § 2º - Cada escola municipal aplicará pelo menos dez por cento da verba referida no art. 161 na manutenção e ampliação do acervo de sua biblioteca (BELO HORIZONTE, 1990, p. 50).

(...) para deixar claro para você: o seguinte. Que a verba que chega, ela dá e em muitos casos até sobra, tá... O pessoal não consegue gastar toda a verba. Então, é um valor mais do que suficiente que é direcionado para a biblioteca (Leila Cristina Barros).

Page 32: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 5 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA Necessidade de estudos para avaliar o

impacto do posicionamento hierárquico Indagações

O porquê do posicionamento hierárquico.Falta de confiança em políticas públicas para

BE?Trata-se de um “não reconhecimento”?Não proporciona visibilidade político-eleitoral?Não há confiança nos profissionais que

ocupariam tais cargos?

Page 33: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOSRede de bibliotecas Cargo na secretaria

de educaçãoCargos na escola

Programa de bibliotecas da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte – MG

Coordenador Bibliotecário Auxiliar de biblioteca Professores em

readaptação funcional

Sistema Integrado de Bibliotecas do Município de São Carlos – SP

Diretor Coordenador de

divisão

Bibliotecário Professores em

readaptação funcional Auxiliares

administrativosRede de Bibliotecas da Prefeitura Municipal de Vitória – ES

Assessor técnico Bibliotecário Professores em

readaptação funcional

Fonte: dados extraídos das entrevistas.

Page 34: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:LIDERANÇAS DAS REDES São Carlos Direção

Divisão de Política de Desenvolvimento de Coleções Divisão de Tratamento Técnico da Informação Divisão de Incentivo à Leitura

(...) cabe à direção do SIBI, representada pelo Diretor de Departamento, o acompanhamento das equipes de Processamento Técnico, Aquisição e Incentivo à Leitura, de forma que haja condições de trabalho para estes setores: material, espaço físico, transporte, formações, equipe e afins (Informante SIBI-SC).

Page 35: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:LIDERANÇAS DAS REDES Belo Horizonte Coordenação

Compartilhada Complementação de perfis (bibliotecária e professora

doutora) Divisão de funções

Papéis Gestão Intermediação SMED e bibliotecas

(...) só pra fazer um resumão, assim de qual que é o nosso papel central, se eu for resumir em poucas palavras, é: fazer acontecer. (Leila Cristina Barros).

Page 36: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:LIDERANÇAS DAS REDES Vitória Assessoria técnica

Papéis Intermediação Propor ações de capacitação Sensibilização sobre atuação na biblioteca escolar Seleção do acervo

Hoje eu sou uma assessora técnica que atua dentro da Secretaria fazendo a ponte, pra tentar a ligação entre as unidades e as escolas, uma vez que chegam na secretaria muitas questões técnicas específicas. Então, não existe... não existia, um profissional que pudesse responder a essas questões específicas (Informante RB-PMV).

Page 37: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:LIDERANÇAS DAS REDES Liderança presente na Secretaria de Educação é um

diferencial Intermediação;

A problemática da biblioteca não alcança as esferas superiores de gestão. Sem uma representação das bibliotecas na secretaria de educação torna-se mais difícil de as bibliotecas se organizarem enquanto grupo. Apesar de essas afirmações parecerem evidentes, suscita-nos a dúvida sobre se apenas recentemente a biblioteca escolar não estaria se “setorizando”. Ou seja, tornando-se um setor de fato dentro da escola que vem demonstrando uma demanda por um órgão específico na estrutura das secretarias de educação que representasse as especificidades.

Page 38: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:BIBLIOTECÁRIOS

Os recursos humanos, dessa forma, são fundamentais, sendo necessário que a responsabilidade pela biblioteca esteja nas mãos de pessoas com determinado nível de formação, com atitudes frente ao ato educativo, além de portador de um lugar de professor dentro de uma carreira (Organização dos Estados Americanos, 1985).

No Brasil, é o bibliotecário o profissional que melhor atende a tais condições de formação em relação a aspectos técnicos. No entanto, os relatos vêm demonstrando uma necessidade já expressa anteriormente pela Organização dos Estados Americanos (1985), ou seja, formação, ainda que complementar, e experiência em questões pedagógicas.

Page 39: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:BIBLIOTECÁRIOS

Papéis esperados

Liderança

Intermediação de diretrizes – SME/Escola

Papel educativo ou de mediador

Page 40: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:AUXILIAR DE BIBLIOTECA Belo Horizonte

Um auxiliar por turno Funções técnicas e de mediação de leitura Dificuldades de formação

Vitória Apenas o bibliotecário, sem auxiliares

São Carlos Um ou mais por biblioteca

Page 41: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:FUNCIONÁRIOS EM READAPTAÇÃO Trata-se de professores que por razões de saúde

são afastados das salas de aula e passam a atuar na biblioteca escolar, a princípio para desenvolver atividades realizadas também pelos auxiliares de biblioteca. Em todos os casos, em maior ou menor número, existe essa situação nos três sistemas estudados. A crítica ao fato da presença de professores em readaptação funcional nas bibliotecas refere-se à postura adotada por muitos, o que acabou gerando uma imagem negativa historicamente.

Page 42: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 6 – RECURSOS HUMANOS:AUXILIAR DE BIBLIOTECA E eu falei do professor em readaptação funcional que a gente

tem dificuldades em alguns casos em função do laudo dele. Mas a gente tem dificuldades também com auxiliares e com professores. Porque há uma tendência a achar, do senso comum. Não é só aqui. Isso na própria universidade, eu já ouvi. Quando a gente está em discussões na sala de aula. “Ah, porque biblioteca escolar... joga o professor lá que... readaptado, não é, e tal.” A gente tem professor que trabalha muito bem. A gente tem professor que não trabalha tão bem. A gente tem auxiliar de biblioteca que trabalha muito bem. E a gente tem auxiliar de biblioteca que não trabalha bem. A gente tem bibliotecário que trabalha muito bem. E a gente tem bibliotecário que não trabalha bem. Então, assim... é só pra desmistificar isso de que professor em readaptação profissional na biblioteca é sempre um estorvo. E em alguns casos nessa rede. Vou falar que é onde a gente está, se não são eles o trabalho não vai. Eu queria ter falado isso, deixar isso registrado (Carolina Teixeira de Paula).

Page 43: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 7 – COOPERAÇÃO BIBLIOTECÁRIA, ARTICULAÇÃO ENTRE BIBLIOTECAS Pressuposição de que os resultados das redes se dariam

pela atuação cooperativa. Cooperações bibliotecárias avançadas são incipientes nas

bibliotecas escolares.

Williams e Flynn (1979) as redes de bibliotecas desenvolvem atividades de

cooperação de três tipos: aquelas ligadas diretamente aos interesses dos usuários, ou seja, relacionadas às atividades fim; as relacionadas aos interesses diretos das bibliotecas e indiretos dos usuários, isto é, atividades meio e, finalmente, atividades de cooperação relacionadas ao suporte da estrutura da rede.

Page 44: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

REDE ATIVIDADES DE SUPORTE ATIVIDADES MEIO ATIVIDADES FIM

Centralizadas Entre

unidades

Centralizadas Entre

unidades

Centralizadas Entre unidades

Belo

Horizonte

(MG)

Política de

desenvolvi-

mento de

coleções

Reuniões para

trocas de

experiências

Aquisição Replicação de

projetos;

Empréstimo entre

bibliotecas

São Carlos

(SP)

Reuniões de

planejamento;

Reuniões para

trocas de

experiências

Aquisição;

Processamento

técnico

Processamento

técnico

Ações de

incentivo à leitura

em escolas e

eventos

Eventos de

incentivo à

leitura;

Divulgação;

Empréstimo entre

bibliotecas.

Vitória

(ES)

Padrões para

organização

das bibliotecas

Grupos de

trabalho

Aquisição Mutirões para

organização e

processamento

técnico.

Identificação de

competências

Cessão de

profissionais para

desenvolver

atividades

culturais.

Page 45: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 7 – COOPERAÇÃO BIBLIOTECÁRIA, ARTICULAÇÃO ENTRE BIBLIOTECAS Caracterização

Estágio incipiente, profissionalização recente Iniciativas locais e informais Faltam condições para otimizar o compartilhamento Não representa o centro das preocupações Necessário fortalecimento como sistemas de

bibliotecas

Necessário que aspectos de suporte às redes estejam melhor consolidadas (visão, formalização, verba, profissionalização, políticas públicas).

Melhores resultados Mais avanços em relação ao suporte à estrutura da

rede Ações devido a políticas públicas

Page 46: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 8 – BENEFÍCIOS DA ATUAÇÃO EM REDE

Benefícios: principais na percepção dos coordenadores das redes.

Benefícios em relação a espaço físico, acervo, organização do acervo, computadores, serviços e recursos humanos.

Equilíbrio entre as bibliotecas.

Page 47: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 8 – BENEFÍCIOS DA ATUAÇÃO EM REDE Belo Horizonte

Acho que a primeira coisa de tudo é fazer uma organização mesmo. Com a instituição do programa, contrataram-se profissionais. Depois de alguns anos obteve-se a verba para diversificar o acervo. Então, só de contratar profissional que vai atuar diretamente naquele espaço. Ter verba. Fazer esse investimento. Investimento financeiro até, nas bibliotecas, eu acho que... o início de tudo. Ajudar a organizar (Carolina Teixeira de Paula).

Vitória Porque se cada biblioteca trabalhar isoladamente, ela

não vai ter a força necessária para ela se consolidar. Então trabalhando em rede vai ter alguém na secretaria de educação para ser a voz da biblioteca (Eduardo Valadares da Silva).

Page 48: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 8 – BENEFÍCIOS DA ATUAÇÃO EM REDE Espaço físico

Todas as escolas com um espaço, ainda que limitado. Projeto padrão em São Carlos Implantação de novas, São Carlos e Vitória Renovação de mobiliário, Vitória

Acervo Aquisição

Verba própria, Belo Horizonte, São Carlos Setor dedicado à aquisição, São Carlos Retirada de excesso de livros didáticos, Vitória

Os acervos hoje, posso te dizer que hoje Vitória não tem problema nenhum com acervo, o nosso acervo das bibliotecas é excelente. Não vou te dizer nem bom. Ele é excelente. (Informante RB-PMV)

Page 49: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 8 – BENEFÍCIOS DA ATUAÇÃO EM REDE Organização do acervo

Departamento específico para o tratamento técnico e bibliotecas informatizadas, catálogo online, São Carlos;

Esforços para informatização, Belo Horizonte e Vitória;

Computadores […] e nós estamos desde 2012 implantando uma rede. E

aí nós esbarramos em várias situações de bibliotecas que não têm internet, porque o sistema funciona via internet... (Informante RB-PMV).

Page 50: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 8 – BENEFÍCIOS DA ATUAÇÃO EM REDE Serviços e atividades

Nem sempre são de intervenção direta da rede; Não se trata de padronização, ação conforme cada

escola; A ação cultural é muito em função de cada escola

(Eduardo Valadares da Silva).

Recursos humanos Lideranças presentes nas Secretarias de Educação Quadro específico para a biblioteca Realização de capacitações

Page 51: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 8 – BENEFÍCIOS DA ATUAÇÃO EM REDE Equilíbrio: diferenças de realidade entre escolas

“É necessário ter-se em conta que no interior de um mesmo programa podem coexistir diferentes graus de desenvolvimento e, por conseguinte, seus sub-sistemas encontrar-se em diferentes etapas de implementação” (ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, 1985, p. 181).

A gente tem que pensar muito que nossa rede, ela tem 189 escolas. A gente tem que pensar muito nas especificidades. Mesmo as orientações que a gente dá aqui nesse Caderno, são orientações que não podem ser levadas à risca, do jeitinho que a gente coloca, porque às vezes tem alguma coisa que não pode ser desenvolvida exatamente daquele jeito, por causa da especificidade da escola. Então a gente respeita muito isso (Leila Cristina Barros).

Page 52: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 8 – BENEFÍCIOS DA ATUAÇÃO EM REDE

Eixos comuns (Belo Horizonte)

Informatização Melhoria de acervo e

dinamização Formação de pessoal

São Carlos Modernização Contratação

Vitória Informatização Capacitação Padronização Aquisição Ações pedagógicas

Observaram-se dificuldades para o estabelecimento de um planejamento geral, válido para todas as bibliotecas. Aparentemente, mostra-se mais produtivo concentrar-se em eixos de atuação, que definem aspectos para o desenvolvimento das bibliotecas.

Page 53: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CATEGORIA 8 – BENEFÍCIOS DA ATUAÇÃO EM REDE A diferença vai desde o espaço físico. A gente tem uma biblioteca

de 200 m². Mas a gente tem biblioteca que não foi construída para ser biblioteca. É uma sala de aula que se tornou o espaço da biblioteca (Carolina Teixeira de Paula).

Eu digo que hoje você tem... você pode analisar bibliotecas e bibliotecas. Você tem, assim, dois extremos: bibliotecas altamente equipadas, com acervo bacana, com um espaço físico bacana, mobiliário lindo... e você tem escolas onde a biblioteca ainda está funcionando de forma... no corredor da escola... (Informante RB-PMV).

Elas foram construídas a partir um projeto padrão que preserva o mesmo espaço físico e as tornam fisicamente similares. (...) O que existe de diferente entre as unidades são as particularidades de cada unidade de Biblioteca, que a critério do bibliotecário responsável, vão sendo adaptadas de acordo com as solicitações e de demandas de cada região (Informante SIBI-SC).

Page 54: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS BE estratégica para melhoria da educação; Espaço desamparado; Determinados agrupamentos de BE vêm

alcançando avanços significativos; Pressuposto

Resultado positivos: causados pela atuação cooperativa

Histórico negativo: causado pelo modelo de atuação isolada

Page 55: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Objeto de estudo Redes/sistemas/programas de bibliotecas

escolares. Critérios:

Redes municipais de ensino;Lideranças intermediárias nas SME;Bibliotecários;Desenvolvimento de ações cooperativas;

Estudo exploratório para familiarização com pontos relevantes a se aprofundar.

Page 56: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Objetivos Objetivo principal:

Responder qual seria o diferencial das redes analisadas

Objetivos específicos Descrever aspectos estratégicos Analisar ações de cooperação bibliotecária Papel dos profissionais Identificar benefícios da atuação em rede

Page 57: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Categoria 1 - Contexto de surgimento

Surgimento impulsionado por movimentos mais amplos de transformação

Alternativa para contornar a situação de infraestrutura precária

Sem um planejamento de longo prazo, “fazendo história”, melhorias gradativas

Page 58: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Categoria 2 – Conceito de biblioteca

Abandono de uma concepção distorcida.Conceito moderno de biblioteca escolar

como paradigma oficial.Conservação x centro de aprendizagem.Concepção limitada à visão das lideranças

das redes.Panorama mais amplo: necessário

envolver outros atores.Visão não é unificada.

Page 59: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Categoria 3 – Legislação e documentação

Diversidade de situaçõesCriação a partir de legislação (São Carlos)Legislação e documentação ganhando

força (Belo Horizonte)Consolidação histórica x fragilidade de

formalização (Vitória)

Page 60: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Categoria 4 – Dotação orçamentária

Definição de dotação orçamentária Belo Horizonte São Carlos

Dotação orçamentária menos constanteVitória

Page 61: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Categoria 5 – Estrutura administrativa

São Carlos, contato direto com o Secretário de Educação

Programa de Bibliotecas de Belo Horizonte e a Rede de Bibliotecas de Vitória não são formalizados no organograma. Ocupariam um 3° nível.

Por que a formalização não ocorre?Seria uma “setorização”?Trata-se de um movimento de

profissionalização?

Page 62: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Categoria 6 – Recursos humanos

Presença de liderança nas SME

Bibliotecários, profissionalização,

Sem profissionais, o trabalho torna-se intuitivo.

Expectativa além das atividades “técnicas”.

Page 63: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Categoria 7 – Cooperação bibliotecária

Maior integração comparadas ao modelo de atuação isolada.

Pressuposto de que o diferencial seria a cooperação entre bibliotecas.

Cooperação em nível inicial (iniciativas informais, locais, individuais).

Cooperação não seria a prioridade a ser resolvida.

Necessário maior consolidação enquanto sistemas

Page 64: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Categoria 8 – Benefícios da atuação em rede

Organização

Fortalecimento gradativo como sistema

Estagnação x perspectivas de evolução

Desequilíbrio

Page 65: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Cooperação bibliotecária é parte secundária. Necessidade de infraestrutura dependente

da articulação de diversas esferas. Necessidade de inclusão em políticas

públicas. Profissionalização Diferencial: existência de organização

sistêmica

Page 66: Redes de bibliotecas escolares no Brasil: estudo exploratório

CONSIDERAÇÕES FINAIS Pontos a serem aprofundados

Perspectiva teórica sobre redes de bibliotecas responde apenas parte da questão.

Perspectiva mais ampla: políticas públicas. Enfoque da Teoria Geral da Administração “Setorização” Impacto do posicionamento no organograma Profissionalização