redes de comunicação

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Redes de Comunicação 1- Componentes de um sistema de comunicações 1-1 Evolução A comunicação de dados constitui o processo de comunicação de informações em estado binário entre dois ou mais pontos. Às vezes, a comunicação de dados é chamada de comunicação de informática, porque a maioria das informações trocadas hoje em dia é transferida entre dois ou mais computadores ou entre computadores e terminais, impressoras ou outros dispositivos periféricos. Os dados podem ser elementares como os símbolos binários 1 e 0, ou complexos como alguns caracteres. O campo da comunicação de dados representa uma das tecnologias de mais rápida evolução. Actualmente, podemos conversar recorrendo ao uso do microfone e vídeo, essa informação é dividida em pacotes e transmitida pela Internet, sem qualquer custo adicional além da tarifa mensal do nosso ISP (Internet Service Provider). Assim, o uso tradicional da comunicação de dados como meios de comunicação para mover dados entre dispositivos terminais e computadores está a evoluir em direcção a um mecanismo de transmissão de voz, dados e vídeo. A comunicação de dados moderna envolve o uso de aparelhos eléctricos ou electrónicos para a transmissão de informações sob a forma de símbolos e caracteres entre dois pontos….Mas não foi sempre assim, podemos recordar algumas das primeiras formas de comunicação: comunicação por fumo, reflexão da luz solar em espelhos, telégrafo, etc. Figura 1 – As primeiras formas de comunicação de dados Página 1 de 31

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Redes de Comunicação

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  • Redes de Comunicao

    1Componentesdeumsistemadecomunicaes

    11Evoluo

    Acomunicaodedadosconstituioprocessodecomunicaodeinformaesemestadobinrioentre

    doisoumaispontos.svezes, acomunicaodedados chamadadecomunicaodeinformtica,

    porqueamaioriadasinformaestrocadashojeemdiatransferidaentredoisoumaiscomputadoresou

    entre computadores e terminais, impressoras ou outros dispositivos perifricos. Osdados podemser

    elementarescomoossmbolosbinrios1e0,oucomplexoscomoalgunscaracteres.

    O campo da comunicao de dados representa uma das tecnologias de mais rpida evoluo.

    Actualmente,podemosconversarrecorrendoaousodomicrofoneevdeo,essainformaodivididaem

    pacotes etransmitidapelaInternet,semqualquercustoadicionalalmdatarifamensaldonossoISP

    (Internet Service Provider). Assim, o uso tradicional da comunicao de dados como meios de

    comunicaoparamoverdadosentredispositivosterminaisecomputadoresestaevoluiremdirecoa

    ummecanismodetransmissodevoz,dadosevdeo.

    A comunicao de dados moderna envolve o uso de aparelhos elctricos ou electrnicos para a

    transmissodeinformaessobaformadesmbolosecaracteresentredoispontos.Masnofoisempre

    assim,podemosrecordaralgumasdasprimeirasformasdecomunicao:comunicaoporfumo,reflexo

    daluzsolaremespelhos,telgrafo,etc.

    Figura1Asprimeirasformasdecomunicaodedados

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  • Redes de Comunicao

    UmdosdesenvolvimentosmaissignificativosnacomunicaodedadosaconteceunoSec.XIX,quando

    oamericanoSamuelFinleyBreeseMorseinventouotelefricoelctrico.AinvenodeMorsefoisem

    dvidaimportante,poisjuntouamentehumana(ainteligncia)comoequipamentodecomunicao,com

    adescodificaobaseadonacapacidadeauditivadapessoaquerecebiaamensagem,etambmdoseu

    conhecimentodocdigodeMorse.

    Figura2Sistemabsicodotelgrafo.

    OcdigoMorseconsistianacombinaode"pontos"e"espao"querepresentamoscaracteres.Alguns

    caracterespodiamsertransmitidosmaisrapidamente,poisdispemapenasdeumsmbolocomoo"E"eo

    "T",enquantoo"Z","Q"e"J"socompostospor4smbolos.

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  • Redes de Comunicao

    Figura3CdigoMorseusadonatransmissestelegrficas

    A importncia do telgrafo de Morse no apenas histrica. Boa parte da terminologia que se

    desenvolveuemtornodosistemaMorseainda usadoactualmente.Ossmbolos"ponto"e"espao"

    resultamdoisestados,quepodemserconsideradososprecursoresdosistemabinriousadoparatransferir

    informaeseparacontrolaraoperaodoscomputadores.Porm,maisimportantequeaterminologia

    foioprincpiodeoperaoquederivoudotelgrafoosistemadecomunicaodedoisestados .O

    fiotelegrfico(canal)entreosoperadoresencontrasenumdesse doisestados: acorrentetransmiteou

    notransmite.Osdoisestadospodemser:

    DesligadoLigadoFechadoAberto

    01ZeroUm

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  • Redes de Comunicao

    O cdigo de Morse era inadequado para a codificao e descodificao por mquina, devido aos

    problemascausadospeloscomprimentosvariveisdoscdigoscorrespondentesaoscaracteres.Assim,o

    CdigoBaudotinventadopelofrancsJeanMauricemileBaudot,em1870,paraaperfuraoeleitura

    dafitadepapelparautilizaoemsistemastelegrficos,utilizavaumsistemacom5perfuraesque

    permitiacodificar32estadosdiferentesoqueerainsuficienteparacodificaras26letrasdoalfabeto

    anglosaxnicoeos10algarismos,masquevinharesolveralgunsproblemasdacomunicao.Ocdigo

    deBoudoteassuasvariaesforamaespinhadorsaldacomunicaodurantemuitotempo.Mas,comoa

    comunicaomodernaexigiamuitomais,duranteadcadade1960,foramdesenvolvidosvrioscdigos

    detransmissodedados.Amaioriacaiunoesquecimento,restando3cdigospredominantes:

    OCCITTInternacionalAphabeN2umcdigoisoladodecincobitsusadoparatransmissodetelex;

    O EDCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code), cdigo da IBMde 8 bits para

    codificaodoscaracteresalfamunricosusadosemcomputadores,nocompatvelcomocdigoASCII,

    usadoprincipalmenteparacomunicaosncronaemsistemasligadosacomputadoresdegrandeporte

    (mainframes).

    O cdigo ASCII (American Standard Code for Information Interchange) foi definido pelo ANSI

    (American National Standard Institute ,) nos Estados Unidos e pela ISO (International

    StandardOrganization)emtodoomundo.

    OcdigoASCII(AmericanStandardCodeforInformationInterchange)foiadoptadopelogovernodos

    USAporqueerautilizvelemcomunicaodedados.Inicialmenteanormacompreendiaumcdigode7

    biteumbitopcionaldeparidadequepermitiaumcontrolodevalidadesobreocdigotransmitido.Com7

    bitapenaserapossvelcodificar128estadosdiferentes.OASCIIevoluiuparaum"Extended"ASCIIque

    compreende8bitpermitindocodificar256estadosdiferentesdesde00000000(00emhexadecimal)at

    11111111(FFemhexadecimal).Umdgitobinriocomummentechamadobit.Acombinaodevrios

    bits(8)permitemtransmitirumcarcter(AmericanStandardCodeforInformationInterchangeASCII).

    Assim,ocdigoASCIIpermitiuumadascaractersticasmaismarcantesdascivilizaesmodernasque

    semdvidaacirculaodecadavezmaioresquantidadesdeinformao(0se1s),entreosdiversos

    pontos do globo. Informao essa que, em grande parte, tratada e canalizada atravs de meios

    elctricos,electrnicoseinformticos.

    ointercmbiodeinformaoentresistemasinformticos.Esteconceitodistinguesedecomunicao

    ede telecomunicaes, no sentido emquese refere especificamente a transmissode informao

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  • Redes de Comunicao

    digitalizada(0e 1), ouseja, queenvolvealgumprocessamento informtico, enquanto queas outras

    formasdecomunicaonoimplicamessetipodetratamento.

    Umsistemadecomunicaodedadospodeserdescritosimplesmenteemtermosdetrscomponentes:o

    Emissor(origem),ocanal(meiodetransmisso)eoreceptor(destino).Todavia,oemissorereceptor

    podem trocar de funes ; ou seja, o mesmo equipamento pode transmitir e receber dados

    simultaneamente.

    importantenoesquecerquenopodemosenviarumamensagemsemterdeseguirdeterminadasregras

    detransmisso(protocolos), semasquaisas transmissesnosepodiarealizar. Porexemplo, para

    acederInternetnecessrioautilizaodosprotocolosTCP/IP

    Emissor e Receptor Designamse por DTE (Data Terminal Equipment), podero ser terminais

    remotos,caixasdemultibanco,impressorasetc.

    CanalMeioutilizadotantopeloemissorcomopeloreceptornoestabelecimentodacomunicao.

    Mensageminformaoqueestasertransmitida.

    Ummodemouumn decomunicaesnumaredelocal, tambmpodeserdesignado DCE (Data

    CommunicationsEquipment),equipamentodecomunicaodedados.

    Distoro,tempodepropagao,rudoConjuntodefactoresquecontribuemparaadeterioraodas

    mensagensquecirculamnocanal.

    EntofcilpensarnumsistemadecomunicaodedadosentreospontoAeopontoBemtermosde

    circuitodedadosuniversaldesetepartes,queconsistenosseguintesitens:

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  • Redes de Comunicao

    a)Esquemadeblocos

    b)Representaopictrica

    Figura4Circuitodedadosuniversalde7partes

    Oequipamentoterminaldedados(DTE)nopontoA

    Interface entre o DTE e o equipamento de trmino de circuitos de dados ou equipamento de

    comunicaodedados(DCE)nopontoA

    ODCEnopontoA

    OcanaldetransmissoentreopontoAeopontoB

    ODCEnopontoB

    AinterfaceDCEDTEnopontoB

    ODTEnopontoB

    Nocircuitodedadosdeseteparte,oDTEpodeserumdispositivoterminaloupartedeumcomputador;o

    DCEpoderserummodemseforusadoumcanaldecomunicaoanalgico.Osistemadecomunicao

    dedadossestpreocupadocomatransmissocorrectadosdados,enocomoseucontedo,se

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  • Redes de Comunicao

    diz"istoouaquilo".Temcomopapelprincipalevitaroserrosnatransmisso.Assim,paraquepossaser

    asseguradaessatransmissocorrectaexistemosProtocolos.

    Protocolossoregraseprocedimentosparacomunicaes,descritosnopapeleaceitespelosfabricantes

    queprojectamprodutoseequipamentosinformticos.Todososcomputadorespodemtrocarinformaes

    livrementecomqualqueroutro,independentementedasuamarcaoudosistemaoperativoinstalado.

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  • Redes de Comunicao

    2Sistemasdetransmisso

    Conformeanaturezadacomunicaoemcausa,devemosescolherumalinhaquenosd ummelhor

    relaocusto/beneficio. Temosqueter emcontaquesentidosdetransmissosonecessrios. Ento,

    quantoaossentidosemqueainformaopodesertransmitidaatravsdeumcanalentreemissorese

    receptores,astransmissesdedadospodemserdetrstipos:

    Simplex

    Halfduplex

    Fullduplex

    ModoSimplexastransmissesspodemserfeitasnumsentido,deumdispositivoemissorparaum

    outroreceptor.Noexisteretornodoreceptor.Podeexistirsumemissorparavriosreceptores.

    Exemplo:

    Emissoderdioouteleviso,normalmenteemredesdecomputadoresastransmissesnosodeste

    tipo.

    Figura5Comunicaoemmodosimplex

    Modohalfduplex umatransmissopodeserfeitanosdoissentidos,masalternadamente,isto,ora

    numsentidooranooutro,enonosdoissentidosaomesmotempo.

    Exemplo:

    Radioamadores,foraspoliciaiseemmuitassituaesnacomunicaoentrecomputadores.

    Figura6Comunicaoemmodohalfduplex

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  • Redes de Comunicao

    Modofullduplexastransmissespodemserefectuadasnosdoissentidosemsimultneo,atravsdo

    mesmocanalfsico.Nestecasosousadasduasfrequncias,umaparatransmissoeoutrapararecepo.

    Exemplo:

    comunicaestelefnicas,entrecomputadoresdesdequeomeiodetransmissocontenhapelomenos

    doiscanais,umparacadasentidodofluxodosdados.

    Figura7Comunicaoemmodofullduplex

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  • Redes de Comunicao

    3Transmissodeinformao

    Atransmissodeinformaoatravsdesistemasdecomunicaopressupeapassagemdesinaisatravs

    dosmeiosdecomunicaoquecompeasredes.Aspropriedadesfsicasdomeiosdetransmissoeas

    caractersticasdossinaistransmitidosapresentamumasriedequestestecnolgicasqueinfluenciamna

    construoenoprojectoderedesdecomputadores.

    Acomunicaooactodetransmitirinformao.Aotransmitirinformaoesperamospreservaroseu

    significado,recuperaroseuentendimentoparapermitirasuamanipulao.Umprocessodecomunicao

    admiteaexistnciadeumcdigooulinguagemcapazderepresentarinformaesatravsdesmbolos

    compreensveisparaasparteenvolvidas.Alinguagemverbalcertamenteamaisconhecidaeutilizada

    pelohomem.

    Figura8Meiodecomunicao

    Quando conversamos, participamos num processo contnuo de conversao das nossas ideias em

    mensagensnumalinguagemverbal,quepodesertransmitidaatravsdesinaisacsticoscomajudadas

    cordas vocais. Os sistemas de comunicao, aqui tratados, utilizam em geral sinais ou ondas

    electromagnticosqueseguematravsdemeiosfsicosdecomunicao.

    Sinaisnadamaissodoqueondasquesepropagamatravsdealgunsmeiosfsicos,sejaeleatravsdear,

    umpardefios, etc. Ossinaispodempossuir, porexemplo, amplitudequevariaaolongodotempo

    correspondendo codificaoda informaotransmitidas. Ossinais podem,assim, ser representados

    comoumafunodotempo.

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  • Redes de Comunicao

    3.1TermosanalgicoeDigital

    Os termos analgico e digital correspondem, de certa forma, variao contnua e discreta

    respectivamente.Estestermossofrequentementeusadosnocontextodascomunicaodedadospara

    qualificartantoanaturezadasinformaesquantoacaractersticadossinaisutilizadosparaatransmisso

    atravsdosmeiosfsicos.

    Computadores,porexemplo,soequipamentosquearmazenam,processamecodificaminformaesem

    bitsquecorrespondemadoisnveisdiscretosdetensooucorrente,representandoosvaloreslgicos"0"

    e "1". Chamase esse tipo de informao de digital. J informaes geradas por fontes sonoras

    apresentamvariaescontnuasdeamplitude,aquedenominamosdeanalgica.

    Deformaanlogaaqueseprocedeuarespeitodanaturezadainformao,podemosclassificaremdoisos

    tiposdesinaisgeradosparaatransmisso:sinaisanalgicosesinaisdigitais.

    Sinaisanalgicosvariacontinuamentenotempo,comopodemosobservarnafigura9.Sotodosaqueles

    queaolongoeumintervalodetempoprestabelecido,poderoatingirqualquervalordentrodeum

    determinadolimite.SoimpulsossobformadeOndasSinusoidais.

    Figura9Sinaisanalgicos

    AOndaSinusoidalpossuiumpadroqueserepete:

    Padroqueserepetechamadociclo.

    Cadaciclodemoraumdeterminadotempoparaocorrer,chamadodeperodoT

    Ondevezesqueocicloserepeteporsegundochamadodefrequncia,medidaemHertz(Hz=ciclos

    porsegundo)

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  • Redes de Comunicao

    Aamplitudedaondaasuaaltura,medidaemVoltsnocasodeondaselctricas.

    Ocomprimentodaondadadoemmetros,dividindoavelocidadedaluzpelafrequnciadaonda.

    Podemossabloatravs:

    xmetros=Velocidadedaluzm/seg/frequnciadaonda

    Comprimentode onda= Velocidadeda luzfrequncia daonda ouseja

    = cf

    Onde:

    Comprimentodeondaexpressoemmetros(m)

    cVelocidadedaluznovcuoconstante,expressoemmetro/segundo(m/s)etemovalorde

    299792,458km/s~300000km/s=300000000m/s

    fFrequnciadaondaexpressaemhertz(hz)

    Exemplo:

    Qualocomprimentodeondaem20Mhzdefrequncia:

    x=300000000m/seg/20000000Hz

    x=15metros

    Para sabermos qual o comprimento de onda numa determinada frequncia, basta dividirmos a

    velocidadedepropagaodaondaelectromagnticanovcuo(300000000m/s)pelafrequncia(em

    Hertz).

    Sendoosinalanalgicoumaondaquevariacontinuamenteetransmitidapordiversosmeios,elaest

    maissujeitaadistores,atenuaeserudosaolongodasuatransmisso.

    Ossistemastelefnicosanalgicos,quandousadosparaacomunicaodedados,somuitolimitados,

    principalmentenoquedizrespeito larguradebanda (velocidadedecomunicao),almdeestarem

    sujeitosdistorodosinalseacomunicaoforrealizadaatravsdelongasdistncias.

    Obaixocustoumadasprincipaisvantagensdousodesistemasdetransmissotelefnicos,noentanto

    nonoummeioadequadoparaatransmissodedados,principalmentedevidobaixavelocidade.

    Almdisso,aqualidadedatransmissotendoapiorarquandomaiorforadistanciaentreosns.

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  • Redes de Comunicao

    Osinaldigitalcaracterizasepelapresenadepulsosnosquaisaamplitudefixa,comoapresentadona

    figura10. Osinal construdoatravs de umasequnciade intervalos de tamanhofixo iguais a T

    segundos, chamado intervalos desinalizao, durante os quais a amplitude dosinal permanecefixa,

    caracterizandoumdossmbolosdigitaistransmitidos.

    Figura10Sinaisdigitais

    Actualmente, a maior parte das tecnologias de rede de longa distncia trabalha directamente com

    transmissodigitalutilizandomodemsdigitais,efectuandotcnicasdemodulao.

    Osmodemsdigitaissonecessriosporqueosinaldigital possuiumalcancepequenos. Asoluo

    passarporumamodulaocomumaportadoramaisadequadaaomeiodetransmisso.

    3.2Multiplexagem

    Amultiplexagemconsistenaoperaodetransmitirvriascomunicaesdiferentesaomesmotempo

    atravsdeumnicocanalfsico.

    Odispositivoqueefectuaestetipodeoperaochamasemultiplexador.

    Existemdoismodosdiferentesdeefectuaramultiplexao:

    Multiplexagempordivisonotempo(TDM)

    Multiplexagempordivisonafrequncia(FDM)

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  • Redes de Comunicao

    Figura 11 - Multiplexagem

    3.2.1MultiplexagemporDivisonoTempo(TDM)atcnicamaisutilizadaparaatransmissodesinaisdigitais.

    BaseiasenadivisodotempodetransmissodocanalporvriosSlots.Cadacanalocupaumslotfixo.

    AgrandevantagemdaMultiplexagemporDivisonoTempoTDM(nomequesedtcnicautilizada)

    est em permitir que um canal de transmisso que poderia estar completamente ocupado por uma

    comunicaoentredoisutilizadoresdumarededeTelecomunicaes,possaagoraserutilizadoporvrios

    outrosintervenientesnoutrascomunicaesquedecorramaomesmotempoentreosdoislocais.

    Figura12MultiplexagemporDivisonoTempo

    3.2.2MultiplexagemporDivisonaFrequncia(FDM)Estatcnicamaisutilizadanatransmissodesinaisanalgicos.

    Baseiasenadivisodafrequnciatotal de transmissodocanalemvriossubcanais. Neste tipode

    multiplexaooscanaisesto100%dotempodisponveis,porquesodefinidossubcanaisfixosparaeles.

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  • Redes de Comunicao

    Muitoutilizadaparamultiplexarlinhastelefnicasnumcanaldemaiorcapacidade.

    OsoperadoresdeTVporcabotambmutilizamestetipodemultiplexaoparainserirosdiversoscanais.

    Figura13MultiplexagemporDivisonaFrequncia(FDM)

    3.3Atenuao,DistoroeRudoNastransmissesdesinaisexistemalgumasperturbaesquecausamalgumaperturbaesnasmesmas.

    Asprincipaisso:

    Atenuaosituaoemqueosinalchegaaoreceptorigualaooriginal,contudomaisfraco,ou

    seja,osinalsofreumadiminuiodoseunveldepotncia(fora,som);

    Disturosituaoemqueosinalchegaaoreceptor,maisfracoouno,mascomperturbaes,

    ouseja,podersenoconseguirdecifraramensagemtransmitida;

    Rudosituaoaquetodasastransmissesestosujeitas.Numatransmisso,todosossinais

    recebidosquenofaampartedamensagemsorudo.Estaperturbaopodeserpreocupante

    quandoatinjevaloressuperioresaosinal.Existemvriostiposderudo,noentanto,podemse

    salientarosseguintes:

    Rudo trmico devido temperatura as propriedades do meio de transmisso, e

    consequentementeaqualidadedosinal;esterudonopodesereliminado,hporissoque

    limitarastemperaturasdomeio;

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  • Redes de Comunicao

    Rudo de intermodulao devido ao facto de sinais de diferentes frequncias

    compartilharemomesmomeiodetransmisso.Porex.considereseatransmissodedois

    sinaisumem4.000Hzeoutroem8.000Hznomesmomeiofsico,elespodemproduzir

    energia em 12.000Hz que poderia eventualmente interferir com um nico sinal em

    12.000Hz.

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  • Redes de Comunicao

    4Tcnicasdeconversoanalgicodigital

    OsSistemasdeInformaoprocessaminformaosobaformadesinaisdigitais,ouseja,sinaiselctricos

    quecodificam0e1.Atransmissodeumcomputadorparaoutrotemdeserfeitademodoaqueo

    receptorpossainterpretarossinaisrecebidos,motivopeloqualatransmissosemprefeitacomaajuda

    deumaondadesignadaPortadora.

    NasLANs(LocalAreaNetwork)osmeiosdetransmissomantmosdadosemFORMATODIGITAL.

    Figura14Rededecomputadoreslocal

    Enquanto que, nas WANs (Wide Area Network) com uso das linhas telefnicas, os sinais so

    transmitidosemFORMATOANALGICOondassinusoidais(excepodaRDIS).

    Figura15Transmissonarededealargadadecomputadores

    Aonvelfsico,devemossempreteremcontaoformatoqueosbitsdevemassumir,emtermosdesinais

    fsicos(elctricosououtros)emqueconsisteaCodificao.

    Codificaomodoeformatocomoossinaissotransmitidospelaonda.

    UmaondautilizadaparatransportardadosentrecomputadoreschamadadePortadora(Carrier)

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  • Redes de Comunicao

    Figura16Ondaportadora

    Quandohouvernecessidadedeconverteroformatodigital(ondasquadradas)doscomputadoresparao

    formatoanalgico(ondassinusoidais)processaseaMODULAO,quandoapassagemdoformato

    analgicoparadigitalrealizaseaoperaodeDEMODULAO.

    DajunodestasduaspalavrasMODulaoeDEModulaoresultaonomedodispositivoqueexecuta

    estasoperaesMODEMS.

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  • Redes de Comunicao

    5ModulaoemAmplitude,FrequnciaeFase

    Umsinalanalgicopodeapresentarinfinitosvaloresdeamplitude.Estacaractersticamuitoexplorada

    porsistemasde telefonee televiso. Afigura1mostraumaondacomcomportamentodemltiplas

    amplitudes.

    Figura17Transmissodigitaleanalgica

    Almdaamplitude,umsinalanalgicopodeaindaapresentarvariaesinfinitasdefrequnciaedefase.

    Paragarantirqueatransmissoanalgicaocorrademodomaisuniforme,utilizamosamodulao.

    Modulaooprocessopeloqualumaondaportadoraanalgicapodeseralteradaisoladamenteouem

    conjuntocomoutrasondas,deformaaseguirumpadrouniformeparaatransmissodedados.

    Porquemotivoumaondaprecisadesermodulada?

    Principalmenteporquenocasodasradiaeselectromagnticas,asantenasdevempossuirumdimetro

    denomnimoumdcimodocomprimentodaonda. Imaginemosqueaondanofossemoduladae

    utilizssemosumaondacomumsinalde1000Hz.Haverianecessidadedeumaantenade300000mde

    comprimentoparareceberessesinal,noentanto,quandoomesmosinalirradiadocomfrequnciasna

    faixadoFM,ouseja,de88a108MHz,umaantenadeummetrojsuficiente.

    Astcnicasdemodulaosocapazestambmdereduzirorudoeainterfernciadosinal.Paraissoso

    usadasportadorascomfrequnciassuperioresaosinaloriginal.Almdisso,astcnicasdemodulao

    permitemtransmitirvriasondasnomesmocanalsimplesmentemodulandoasemfrequnciasdiferentes.

    Esteoprincpiodatcnicasdemodulaobaseadoemfrequncias.

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  • Redes de Comunicao

    5.1Tiposdemodulao

    Comojfoivistoanteriormenteosmodemscolocamosinaldigitaldedadosasertransmitidonumaonda

    portadora,comadevidafrequnciadomeionaqualirocorreracomunicao.Osmodems,basicamente,

    transportamosdadosnafrequnciaemqueosmeiosfsicosfuncionam.

    O sinal digital de dados pode ser colocado numa onda portadora por meio de vrios processos de

    modulaosendoosmaiscomuns:

    Por amplitude (AM Amplitude Modulation) as ondas variam em amplitude: uma amplitude

    codificaobitzeroeoutraobitum.

    Figura18Modulaoporamplitude

    OexemplomaistpiconamodulaoporamplitudesoastransmissesderdioAM,emquetemos,por

    exemplo,umafrequnciaportadorade1000KHz(1000000Hz)transportandoumsinaldevozquetemum

    faixadevariaode5KHz(5000Hz).

    Porfrequncia(FMFrequencyModulation) asondasvariamemfrequnciaounmerosdeciclos

    porsegundo(hertzs);umafrequnciacodificaobitzeroeoutraobitum.

    Figura19Modulaoporfrequncia

    Pgina 20 de 31

  • Redes de Comunicao

    Porfase(PMPhaseModulation)fazsevariarafasedasondas;cadavariaodefasedeumaonda

    podecodificarvriossinais(bits).

    Figura20Modulaoporfase

    Pgina 21 de 31

  • Redes de Comunicao

    6Grandezasemedidas

    6.1Taxadetransmisso

    Ataxade transmisso indicaonmerode bits queso transmitidos pelocanal de transmisso, por

    segundo.Estamedidatemcomounidadebps(bitsporsegundo)

    Dequedependemastaxasdetransmisso?

    Cabos(tipoecomprimento);

    Quantidadedetrfegodemensagensprovenientesdosvriosnsdarede;

    Taxasmximasdetransmissodosmodemsououtrosdispositivosdecomunicao.

    6.2Larguradebanda

    adiferenaouamplitudeentreafrequnciamaisalta(f2)emaisbaixa(f1)queocanaldetransmisso

    permite. A uma maior largura de banda corresponder uma maior capacidade de transmisso de

    informao.

    Figura21Larguradebanda

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  • Redes de Comunicao

    Exemplo:

    Diferenaentreamaioreamenorfrequncia

    frequnciadevozaudvel300Hza15000Hz

    Banda=15000300=14700Hz

    Umaredelocaltpicapoderserconfeccionadaparafornecer100Mbpsparacadaestaodetrabalho,

    masissonoquerdizerquecadautilizadorsejacapazdetransmitircentenasdemegabitsdedadosatravs

    da rede para cada segundo de uso. Isto s seria possvel sob circunstncias ideais. O conceito de

    throughputpoderajudarnaexplicaodecomoistopossvel.

    63Throughput

    O throughput referese largura de banda realmente medida, numahora do dia especfica, usando

    especficas rotas de Internet, e durante a transmisso de umconjunto especfico de dados na rede.

    Infelizmente,pormuitasrazes,o throughput muitomenorquea larguradebandadigitalmxima

    possvel do meio que est a ser usado. Alguns dos factores que determinamo throughput so os

    seguintes:

    Dispositivosdeinterligao

    Tiposdedadosqueestoasertransferidos

    Topologiaderede

    Nmerodeutilizadoresnarede

    Computadordoutilizador

    Computadorservidor

    Condiesdeenergia

    Alarguradebandatericadeumaredeumaconsideraoimportantenacriaodarede,poisalargura

    debandaderedenuncaser maiorqueos limites impostospelosmeiosepelas tecnologiasderede

    escolhidas.Noentanto,tambmimportantequeoprojectistaeoadministradorderedesconsideremos

    factoresquepodemafectarothroughputreal.Comamedioconstantedothroughput,umadministrador

    de redes ficar ciente das mudanas no desempenho da rede e na mudana das necessidades dos

    utilizadoresdarede.Aredepoderentoserajustadaapropriadamente.

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    6.4Bitrate

    BitrateouDatarate(bps)nmerodebitstransferidoporunidadedetempo(segundo)directamente

    relacionadocomalarguradebandaHdomeio;

    BaudrateVelocidadedetransmissodossinaiselctricosquerepresentamosbits.1baudcorrespondea

    umavelocidadedetransmissodeapenasumdessesinaiselctricosporsegundo.

    bitrate=baudratexn

    Entoo baud rate deumacomunicaos igualaoseubit rate, secadaumdossinaiselctricos

    transmitidosrepresentarapenasumbit.

    Basebandtransmissoemqueosinalenviadonasuafrequncianatural.

    Broadbandtransmissoemqueosinalenviadonumafrequnciadiferentedanatural.

    6.5Decibel

    Talvez os decibis sejam mais conhecidos como medida de intensidade do som, mas tambmso

    utilizadosparadescrevertodosossinaisderede,sejamondasdetensoemcobre,pulsospticosemfibra

    oumicroondasnumsistemasemfio.

    O decibel (dB)umaunidadedemedidaimportantenadescriodesinaisnasredes.Odecibelest

    relacionadocomaosexpoenteselogaritmos.Existemduasfrmulasparasecalculardecibis:

    dB=10 log PfinalPref

    Potncia(Fibrapticaeondasrdio)

    dB=20 log V finalV ref

    Tensoelctrica(Fiodecobre)

    Asvariveisrepresentamosseguintesvalores:

    dB mede a perda ou ganho da potncia ou tenso de uma onda. Os decibis podem ser nmeros

    negativos,oquerepresentaumaperdanapotnciadaondaaopropagarse,ounmerospositivos,oque

    representaumganhonapotnciaseosinalforamplificado.

    logsugerequeonmeroentreparntesessertransformadousandoaregradelogaritmodebase10.

    Pfinalapotnciaentregue,medidaemWatts.

    Prefapotnciaoriginal,medidaemWatts.

    Vfinalatensoentregue,medidaemVolts.

    Vrefatensooriginal,medidaemVolts.

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  • Redes de Comunicao

    Aprimeiraformuladescreveosdecibisemtermosdepotncia(P),easegundaemtermosdetenso(V).

    Tipicamente,asondasdeluzemfibrapticaeasondasderdionoarsomedidasusandoseafrmula

    dapotncia.Asondaselectromagnticasemcabosdecobresomedidasusandoseafrmuladatenso.

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    7TcnicasdeCodificao

    Noquedizrespeitosprincipaistcnicasdecodificao,podemosdividlasem3:

    NonReturnZero(NRZ)ouNonReturntoZero :Existemdoisnveisdetensooucorrente,para

    representarosdoissmbolosdigitais(0e1).aformamaissimplesdecodificaoeconsisteemassociar

    umnveldetensoacadabit:umbit1sercodificadosobaformadeumatensoelevadaeumbit0sob

    aformadeumatensobaixaounula.

    Figura22CodificaoNRZ

    Return Zero (RZ) ou Return to Zero :NacodificaoRZonveldetensooucorrenteretorna

    sempreaonvelzeroapsumatransioprovocadapelosdadosatransmitir(ameiodatransmissodo

    bit).Geralmenteumbit1representadoporumnvelelevado,masameiodatransmissodobitonvel

    retornaazero.

    Figura23CodificaoRZ

    Diferenciais:Nestetipodecodificao,os0e1sorepresentadosatravsdeumaalteraodoestado

    da tenso ou corrente. Assim, o valor 1 representado pela passagemde uma tenso ou corrente

    baixa/nulaparaumatensooucorrenteelevada.Ovalor0ocontrrio,ouseja,passasedeumatenso

    oucorrenteelevadaparaoutrabaixa/nula.

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  • Redes de Comunicao

    8LigaesSncronaseassncronas

    Uma transmisso sncrona quando, no dispositivo receptor, activado um mecanismo de

    sincronizaorelativamenteaofluxodedadosprovenientedoemissor.Estemecanismodesincronizao

    umrelgio(clock)internonodispositivoderecepo(porexemplo,modem)edeterminadequantasem

    quantasunidadesdetempoqueofluxodebitsrecebidosdevesersegmentado,demodoaquecasa

    segmentoassumaomesmotamanhoeformatocomquefoiemitido.

    Figura24TransmissoSncrona

    Uma transmisso assncrona quando no estabelecido, no receptor, nenhum mecanismo de

    sincronizaorelativamenteaoemissore,portanto,assequnciasdebitsemitidostmdeconteremsi

    umaindicaodeinicioedofimdecadaagrupamento;nestecaso,o intervalodetempoentrecada

    agrupamento debits transmitidos podevariar constantemente (pois noh mecanismoque imponha

    sincronismo)ea leituradosdados ter deserfeita peloreceptorcombaseunicamentenasprprias

    sequnciasdosbitsrecebidos.

    Figura25TransmissoAssncrona

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  • Redes de Comunicao

    9Tcnicasdedetecoecorrecodeerrosem

    transmissesdigitais

    Umdosproblemascomqueteremossempredelidarquandoatransmitirdadosaocorrnciadeerros.

    Independentementedaqualidadedomeiodecomunicaoedamaioroumenorexistnciaderudo,

    haver erros na interpretaodos sinais elctricos recebidos, que originamdeturpaodamensagem

    recebida.Assim,duranteatransmissodeumatrama(frame)normalsurgiremerros,emgrandeparte

    devidosaosrudosexistentesnalinhadetransmisso.

    Quandoumatramarecebidaimportantesaberseexistemerros,seumerronodetectadoessatrama

    ser utilizada pelos nveis superiores originando problemas diversos que se podem estender at s

    aplicaes.Nosimportantedetectaroserrosnastramascomotambmdevemexistirmecanismos

    quepermitamasuacorreco.Umasoluoutilizarummecanismodedetecodeerrosditoauto

    corrector(errorcorrectingcode).Aoutrasoluopediraoemissorqueefectuearetransmissoda

    trama(backwarderrorcorrection),ocasodoARQ("AutomaticRepeatRequest").

    Os mecanismos autocorrectores tambmconhecidos por forward error correction obrigam a um

    aumentomuitograndedainformaodecontrolo,nolimiteigualaocomprimentodedado.Porestarazo

    sutilizadaemsituaesmuitoespecificasemquenohalternativa,porexemplonumatransmisso

    simplex(unidireccional).

    Sejaqualforomecanismopeloqualseefectuaadetecodeerrosenvolvegeralmenteainclusona

    tramadeumcampocontendoinformaocalculadaapartirdosdadosoudetodaatrama.Quandoo

    receptorrecebeatramaexecutaomesmocalculoecomparaovalorobtidocomoquefoicolocadopelo

    emissor.Sesoiguaissupequenocontmerros.

    Averificaodeparidadeumdosmecanismosmaissimplesparadetecodeerros(paritycheck):a

    cadacarctertransmitidoacrescentadoumbitdetalmodoqueototaldebits1sejapar(evenparity)

    ou impar (oddparity). habitual a utilizaodeparidadepar paracomunicaes assncronas e a

    paridadeimparparacomunicaessncronas.

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    ParidadedeCarcter

    Estatcnicaconsisteemacrescentarumbitextraaocarcter,isto,empregaatcnicadeparidadeque

    podeserparidadeparouparidadempar,ouseja,asomadosbitsligados(1)deumcaracteresdeveser

    igualaumvalormparoupar.

    Almdosoitobitsdecarcterquesogerados,aestaotransmissoraadicionaumbitdeparidadepara

    cadacarctereasomadessesnovebitsdevermantersesempremparoupar,dependendodatcnicade

    paridadeempregada.Nohrestrioaousodatcnicadeparidadeemrelaoaocdigoutilizadopelo

    equipamento(Baudot,ASCII,EBCDIC,etc.)

    Exemplos:

    ParidadePar:

    Carcter BitdeParidade SequnciaaTransmitir

    1000100 0 10001000

    1110000 1 11100001

    Paridadempar:

    Carcter BitdeParidade SequnciaaTransmitir

    1000100 1 10001001

    1110000 0 11100000

    Oequipamentotransmissorcalculaobitdeparidadeparacadacaracteretransmitido.Oreceptorcalcula

    umnovo bit de paridade emcima dos bits recebidos e compara este bit comaquele enviado pelo

    transmissor. Se forem iguais, a transmisso considerada correcta; se no; haver necessidade de

    retransmissodocarcter.Casohajaumnmeropardebitscomerro,atcnicanoconseguedetectar,

    poisaverificaodebits"1"sdocaractererecebidopermanecerparoumpar,deacordocomomtodo,

    satisfazendoaobitdeparidade.Entretanto,aprticamostraqueamaioriadoserrossosimples.

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    CRCCyclicRedundancyChecking

    OmtodoCRC(CyclicRedundancyChecking),emborauseumatcnicamaiscomplexa,bemmais

    eficientequeosanteriores.

    Atcnicadeverificaocclicaexecutadaporambasasestaestransmissoraereceptoraeconsistena

    divisodetodososbitsdeumblocoporumvalorbinrioconstante(polinmiogerador).Oquociente

    desprezadoeorestodestaoperaoserocarcterdeverificaoquesertransmitido.

    OCRC,tambmconhecidocomomtododedetecopolinomial,umprocessodeverificaodeerros

    sofisticadoqueosanteriores,permitindoquesedetectepraticamenteaocorrnciadequalquergrupode

    erros.

    Natransmisso

    1OsdadosdeinformaoaseremtransmitidossotransformadosnumpolinmioD(x),emfunodos

    "0"se"1"s.

    2AopolinmioD(x)seradicionadonofim;omesmonmerodezerosquantoograudopolinmio

    geradorG(x).

    3FazemosadivisodopolinmioD(x)porG(x).

    4OrestodestadivisoR(x)seradicionadonofimdatransmissodeD(x).

    Narecepo

    1OsdadosrecebidosserodivididospelomesmopolinmiogeradorG(x).

    2Seorestodestadivisoforigualazero,significaquenohouveerrosnatransmisso;casocontrrio,

    foidetectadoerronatransmisso,sendonecessrioaretransmissodainformaoenviadaanteriormente.

    OutrosmtodosdedetecoecorrecodeErros:

    ParidadeCombinada,CdigodeHamming,Cdigomentren,CdigoAritmtico,Checksum,etc.,etc....

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    Bibliografia:

    http:///www.mmzones.net/0607/materia

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Codificao

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    1- Componentes de um sistema de comunicaes1-1 Evoluo0 1

    2- Sistemas de transmisso3- Transmisso de informao3.1- Termos analgico e Digital3.2- Multiplexagem3.2.1 - Multiplexagem por Diviso no Tempo (TDM)3.2.2 - Multiplexagem por Diviso na Frequncia (FDM)3.3- Atenuao, Distoro e Rudo

    4- Tcnicas de converso analgico-digital5 - Modulao em Amplitude, Frequncia e FasePor que motivo uma onda precisa de ser modulada?

    5.1 - Tipos de modulao6- Grandezas e medidas6.1 - Taxa de transmisso6.2 - Largura de banda6-3 Throughput6.4 - Bit rate6.5 - Decibel

    7 - Tcnicas de Codificao8- Ligaes Sncronas e assncronas9- Tcnicas de deteco e correco de erros em transmisses digitaisParidade de CarcterCRC - Cyclic Redundancy CheckingBibliografia: