reflexao 1ª carta de joao (4) 2.3 6
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REFLEXÕES (4) NA PRIMEIRA CARTA DE JOÃO
CAPÍTULO 2. 3-6
(v.3) E nisto sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos.
1. O teste final e definitivo (BA) para sabermos se o conhecemos de fato é a
guarda dos seus mandamentos. O simples fato de alguém dizer que o conhece
não muda muita coisa; o que vale mesmo é o testemunho através da prática do
que Ele ensinou.
2. O próprio crente pode fazer a sua autoavaliação a partir do que sabe quanto a
guarda da palavra de Deus. Fazendo assim, ele não correrá o risco de enganar-
se a si mesmo.
3. Jesus tinha real interesse que seus seguidores observassem os seus
mandamentos, a ponto de dizer: “Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor” (João 15.10a).
(v.4) Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso,
e nele não está a verdade;
1. Como dizer é fácil, é possível que muitos digam que conhecem ao Senhor, mas
em seguida, as suas ações demonstram o quanto estão enganados. E pior, o
quanto querem enganar.
2. Repetimos o que já foi dito: o teste final desse conhecimento de Cristo é a
guarda dos seus andamentos.
3. João adjetiva de mentiroso aquele que diz conhecer ao Senhor, mas não guarda
os seus mandamentos. O termo grego é pseutes, que significa falso. João
também diz: “e nele não está a verdade”; a falta da verdade desqualifica
alguém para ser verdadeiro.
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(v.5) mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o
amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele;
1. João faz a contraposição, o contraste entre aquele que diz conhecer a Cristo,
mas não guarda os seus mandamentos, com qualquer que guarda a sua
palavra.
2. Enquanto o primeiro é falso e não tem nele a verdade, o segundo, nele
realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus.
3. Sabemos que estamos em Cristo, quando o amor de Deus é em nós
aperfeiçoado. Sendo Deus amor, nada podemos fazer em relação a Ele, mas é o
Seu amor nos leva a uma condição de plenitude, de completo enchimento.
4. Cito Stott que diz: “O verdadeiro amor a Deus se expressa, não em linguagem
sentimental ou em experiência mística, mas na obediência moral. A prova de
amor é a lealdade” (Com. 1ª Carta).
(v.6) aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.
1. São duas situações: 1) Sabemos que estamos Nele, e 2) Dizemos que estamos
Nele. O primeiro caso é um assentimento pessoal: sei que estou, sinto que estou
Nele; o segundo caso é a exposição da minha conclusão pessoal: sei que estou
Nele, por isso falo.
2. “Andar como ele andou”. Mas o que digo aos outros deve ser demonstrado
pelas minhas ações; a minha fala deve ser ratificada pela minha conduta. A
minha conduta deve ser orientada pela conduta do próprio Cristo.
3. Paulo nos dá a fórmula da conduta de Cristo: “Tende em vós aquele sentimento
que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5). ‘A conformidade do cristão deve
ser com o exemplo de Cristo’ (Stott). Aliás, só se é cristão por causa dessa
conformidade. Podemos escrever a cláusula assim: Conformidade com Cristo
(Stott); não conformidade com o mundo (Paulo).
PR. Eli da Rocha Silva
Igreja Batista em Jardim Helena - Itaquera
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