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Refugiados

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Refugiados

Imigrantes/Refugiados• Imigrante é qualquer pessoa que

muda de um país para outro para fixar residência, essa mudança só não pode ser caracterizada como a fuga de uma guerra ou perseguição.

• Motivos que levam a migração: Condições de vida difíceis como a pobreza, ou simplesmente estar em busca de uma vida melhor, de novas oportunidades. Também para se juntar a seus parentes, etc.

A guerra da Síria e a expansão do Estado Islâmico.

• A chegada em massa de refugiados à Europa, o maior fluxo migratório registrado desde a Segunda Guerra Mundial, confrontou as autoridades europeias à realidade de uma tragédia de dimensões astronômicas.

• Fatores que levaram a crise dos refugiados na Europa:• 1) Instabilidade política provocada pelas guerras civis, sobretudo pela

guerra civil na Síria e pela atuação da facção terrorista Estado Islâmico em boa parte do território sírio;

• 2) Recusa de outros países muçulmanos, sobretudo os vizinhos da Síria (Líbano, Jordânia e Turquia) e os países do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, em receber os refugiados em seu território.

• A Primavera Árabe ocasionou na guerra civil Síria, que vem se estendendo desde 2011. Muitas pessoas saíram de lá em direção aos países muçulmanos vizinhos, como a Turquia, que abrigou um enorme contingente de refugiados. Porém, há pouco tempo, esses países vêm restringindo a entrada desses refugiados, que agora partem em direção à outros lugares para se estabelecerem, como para a Europa, entrando pelo o leste e sul do continente.

• A violência constante no Afeganistão e na Eritreia, assim como a pobreza no Kosovo também têm levado pessoas dessas regiões a procurar asilo em outros países.

• O maior obstáculo para uma solução ágil ao caos humanitário na Europa é a falta de unidade entre os países do continente na resposta tanto ao trânsito de refugiados quanto aos pleitos de asilo. Alguns aceitam e propõe soluções, ao menos temporárias, para essa situação, porém, vários outros não aceitam de maneira nenhuma os refugiados em seus territórios.

• Refugiados têm optado por arriscar a travessia do continente em rotas pelo leste europeu, na esperança de chegar a locais nos quais serão mais bem recebidos e terão mais chance em conseguir asilo.

• A situação levou a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, a anunciar na semana passada, junto à França, que exigirá de países integrantes da União Europeia o estabelecimento de cotas para receber refugiados.

• A proposta alemã, sobre o sistema de quotas, é distribuir os imigrantes de acordo com uma fórmula que soma o tamanho do país (1/3 do peso) e sua capacidade econômica (2/3 do peso representado na forma de receita de impostos).

• Parece simples, mas não é. Essa solução não incluiu a opinião dos refugiados, que estão descontentes com os destinos que lhe são dados. Alguns tem recusado ficar nos países de entrada e também não aceitam serem deslocados para cidades ou regiões não desejadas. Alguns dos imigrantes se recusaram a ir para Dresden e preferem ficar em Munique.

• Os Estados Unidos receberão entre 5 mil e 8 mil refugiados sírios em 2016 e atualmente examina 15 mil casos remetidos pela ONU, segundo a diplomacia norte-americana.

• A abertura europeia aos refugiados apenas vai incentivar milhares de vítimas de crises dos outros países da África e Oriente Médio a buscarem abrigo na região. A lista de países em situação caótica é vasta e cresce a cada dia. Além da Síria, temos Iraque, Nigéria, Afeganistão, Eritreia, Sudão, Líbia, Somália, Mali, Tunísia e outros. Todas essas crises não tem perspectiva de melhora no curto e médio prazo.

• Ainda é cedo para por em prática soluções para a crise dos refugiados na Europa, mas já é preciso pensar em maneiras de parar essas guerras civis que assolam o continente Africano, uma possível solução para a crise humanitária dos refugiados passa obrigatoriamente pela paz e estabilidade democrática nos países de origem.

• Desde o início da guerra civil até agosto deste ano, o Brasil já concedeu asilo a 2.077 sírios, segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão ligado ao Ministério da Justiça. Com isso, os sírios já representam 25% do total de refugiados no Brasil.

• Atualmente, existem no Brasil 8400 refugiados. A maioria deles que vem da Síria, da Colômbia, de Angola e da República Democrática do Congo.

• Os haitianos não são considerados refugiados no Brasil. Segundo a lei brasileira, o refúgio só pode ser concedido a quem provar estar sofrendo perseguição em seu país, por motivos étnicos, religiosos ou políticas. Porém, em razão da crise humanitária provocada pela catástrofe de 2011, o governo brasileiro abriu uma exceção, concedendo-lhes um visto diferenciado.

• A presença de haitianos no Brasil era inexpressiva antes da instabilidade política que afetou o país em 2003-2004. Desde então, com a presença dos militares da força de paz da ONU (em sua maioria brasileiros), os haitianos passaram a ver no Brasil um ponto de referência. Após o terremoto de 2011, que desencadeou uma grande onda de emigração no Haiti, o Brasil passou a ser um dos destinos preferenciais dos migrantes. Atualmente cerca de 50 a 100 haitianos entram por dia no Brasil ilegalmente, pelo estado do Acre. Mais de sete mil haitianos entraram no Brasil, pelo Acre, só em 2015. A comunidade católica em São Paulo que acolhe os imigrantes haitianos está lotada. Mesmo com muito improviso e boa vontade, não há lugar para todos que vão chegando

• A Comissão Europeia tentou, sem sucesso, convencer seus estados-membros a aceitarem uma cota obrigatória de 40 mil sírios e eritreus nos próximos dois anos.

• Em julho, eles concordaram em aceitar 32,5 mil de forma voluntária.• A Grã-Bretanha rejeitou qualquer cota, exercendo um direito que o país havia

negociado. A Irlanda poderia ter optado pelo mesmo caminho, mas não o fez.• Os governos do Leste Europeu se opõem às cotas dizendo que os imigrantes

não gostariam de ficar em seus países.• o projeto para a criação de cotas ainda não foi descartado – e tem o apoio da

França, da Alemanha e da Itália.• A Comissão Europeia deve anunciar um mecanismo permanente para

distribuir os refugiados pelos 28 países do bloco.• No entanto, mesmo se aceitas, essas cotas só se aplicariam para refugiados

vindos da Síria e da Eritreia – o que significa que o sistema não resolveria toda a crise.