regimento bibliotecas escolares...9.7. a utilização da biblioteca por professores com pequenos...
TRANSCRIPT
REGIMENTO
BIBLIOTECAS ESCOLARES
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas | Página 2 de 12
Índice
Secção I – ASPETOS COMUNS ....................................................................................................... 3
Artigo 1.º - Objeto e âmbito de aplicação ................................................................................. 3
Artigo 2.º - Identificação ........................................................................................................... 3
Artigo 3.º - Finalidades e objetivos ........................................................................................... 3
Artigo 4.º - Organização funcional ............................................................................................ 4
Artigo 5.º - Organização documental ........................................................................................ 4
Artigo 6.º - Organização dos recursos humanos ....................................................................... 4
Artigo 7.º - Direitos e deveres ................................................................................................... 5
Artigo 8.º - Normas gerais de funcionamento .......................................................................... 6
Artigo 8.º - Dados pessoais ....................................................................................................... 7
Secção II – BIBLIOTECA DA ESCOLA SEDE ...................................................................................... 7
Artigo 9.º - Lotação ................................................................................................................... 7
Artigo 10.º - Procedimentos gerais ........................................................................................... 7
Artigo 11.º - Zonas de leitura .................................................................................................... 7
Artigo 12.º - Leitura domiciliária / Sala de aula ........................................................................ 8
Artigo 13.º - Zona de leitura multimédia .................................................................................. 8
Artigo 14.º - Tablets .................................................................................................................. 9
Artigo 15.º - Zonas de leitura audiovisual ................................................................................. 9
Artigo 16.º - Zona de ludoteca .................................................................................................. 9
Secção III – BIBLIOTECAS DO 1.º CICLO ....................................................................................... 10
Artigo 17.º - Lotação ............................................................................................................... 10
Artigo 18.º - Procedimentos gerais ......................................................................................... 10
Artigo 19.º - Zona de receção/atendimento ........................................................................... 10
Artigo 20.º - Zonas de leitura .................................................................................................. 10
Artigo 21.º - Leitura domiciliária / Sala de aula ...................................................................... 10
Artigo 22.º - Zona de leitura multimédia ................................................................................ 11
Artigo 23.º - Tablets ................................................................................................................ 11
Artigo 24.º - Zona de leitura audiovisual................................................................................. 12
Secção IV – DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................. 12
Artigo 15.º - Disposições finais .................................................................................................... 12
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas Escolares | Página 3 de 12
Secção I – ASPETOS COMUNS
Artigo 1.º - Objeto e âmbito de aplicação
1. De acordo com o Regulamento Interno e a legislação em vigor, o presente Regimento
define o funcionamento das bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Mafra. Estão aqui
definidas as normas que todos os elementos da Comunidade Educativa deverão conhecer e
cumprir, para que assim seja possível a concretização dos objetivos definidos na Lei e no
Projeto Educativo do Agrupamento;
2. O presente Regimento aplica-se a todos os intervenientes que participem, direta ou
indiretamente, na vida das bibliotecas, designadamente: Direção; Docentes; Alunos;
Pessoal não docente; Técnicos Especializados; Pais/ Encarregados de Educação; Visitantes e
outros utentes das bibliotecas.
Artigo 2.º - Identificação
1. As bibliotecas são constituídas por conjuntos de recursos físicos (instalações, equipamentos
e mobiliário), humanos (professores e assistentes operacionais) e documentais (papel,
audiovisual e informático), organizados de acordo com as orientações da Rede de
Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação, na qual estão inseridas.
2. Este Agrupamento de Escolas tem bibliotecas nos seguintes estabelecimentos: Escola
Básica de Mafra; Escola Básica Dr. Sanches de Brito, Escola Básica das Freguesias de Igreja
Nova e Cheleiros, Escola Básica Hélia Correia e Escola Básica de S. Miguel de Alcainça.
3. Os estabelecimentos de ensino sem biblioteca são apoiados da seguinte forma:
3.1. O Jardim de Infância de Mafra é apoiado pela biblioteca da Escola Básica de Mafra;
3.2. A Escola Básica do Sobral da Abelheira e o Jardim de Infância da Barreiralva são
apoiados pela biblioteca da Escola Básica Dr. Sanches de Brito;
3.3. O Jardim de Infância do Quintal é apoiado pela biblioteca da Escola Básica Hélia
Correia.
4. As bibliotecas contam com os seguintes parceiros: Rede de Bibliotecas Escolares, Câmara
Municipal de Mafra, Escola Secundária José Saramago, Agrupamento de Escolas da Venda
do Pinheiro, Agrupamento de Escolas da Ericeira e Agrupamento de Escolas Armando
Lucena.
Artigo 3.º - Finalidades e objetivos
1. As bibliotecas apoiam e incentivam o desenvolvimento da investigação e do conhecimento
nas diversas áreas do saber e constituem-se como núcleos da organização da escola,
vocacionados para as atividades culturais e para a informação. Destacam-se as seguintes
finalidades:
1.1. Assegurar serviços de biblioteca a todos os alunos do Agrupamento
1.2. Apoiar o desenvolvimento curricular e intervir na ação pedagógica;
1.3. Formar para as literacias da informação e dos media;
1.4. Promover a leitura e as literacias;
1.5. Desenvolver projetos e parcerias.
2. As bibliotecas prosseguem os seguintes objetivos gerais:
2.1. Articular o seu trabalho com o Agrupamento;
2.2. Desenvolver a articulação curricular da biblioteca com as estruturas pedagógicas e os
docentes;
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas | Página 4 de 12
2.3. Promover o desenvolvimento da literacia de informação, dos media, tecnológica e
digital;
2.4. Promover a leitura e as literacias;
2.5. Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular;
2.6. Desenvolver projetos e parcerias;
2.7. Assegurar boas condições humanas e materiais para o desenvolvimento do serviço;
2.8. Assegurar a boa gestão da coleção;
2.9. Difundir informação relativa ao seu trabalho;
2.10. Avaliar os serviços prestados e definir planos de melhoria.
Artigo 4.º - Organização funcional
1. É elaborado anualmente um Plano Anual de Atividades comum a todas as bibliotecas do
Agrupamento, sem prejuízo de atividades específicas de cada biblioteca, o qual integra o
Plano Anual de Atividades do Agrupamento;
2. O horário das bibliotecas é definido no início de cada ano letivo, de acordo com as
necessidades dos utilizadores e com os recursos humanos existentes, podendo sofrer
alterações sempre que as atividades programadas o justifiquem;
3. De um modo geral, as bibliotecas estão organizadas com as seguintes zonas funcionais:
Zona de atendimento; Zona de consulta documental; Zona de leitura informal; Zona de
multimédia; Zona de leitura audiovisual; Zona de produção; Zona de ludoteca.
Artigo 5.º - Organização documental
1. Para a gestão da documentação é seguido o Manual de Procedimentos Documentais da
Biblioteca e o Manual de Procedimentos Documentais Concelhio, que seguem normas
biblioteconómicas;
2. Os documentos das bibliotecas são classificados e arrumados seguindo as normas da
Classificação Decimal Universal (CDU);
3. As bibliotecas disponibilizam aos seus utilizadores o catálogo informatizado da coleção;
4. No 1.º Ciclo do Ensino Básico, todas as obras têm o tratamento técnico documental feito
pela biblioteca municipal.
Artigo 6.º - Organização dos recursos humanos
1. Os professores bibliotecários são designados pelo Diretor de acordo com os procedimentos
concursais definidos na legislação em vigor;
2. Os demais docentes da Equipa da Biblioteca Escolar da escola sede são designados pelo
Diretor;
3. O professor bibliotecário define a área de intervenção dos elementos da equipa, de acordo
com as suas áreas de formação;
4. Os professores com funções na biblioteca para complemento de horário ou para aplicação
da componente não letiva de estabelecimento (colaboradores da biblioteca) executam as
tarefas que lhes são confiadas pelo professor bibliotecário, de entre as seguintes:
4.1. Atendimento;
4.2. Apoio aos utilizadores;
4.3. Controle da leitura presencial e do empréstimo domiciliário ou para as aulas;
4.4. Apoio ao desenvolvimento do Plano Anual de Atividades da biblioteca;
4.5. Colaboração no tratamento documental;
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas Escolares | Página 5 de 12
5. Quando existir(em) assistente(s) operacional(is) destacado(s) exclusivamente na biblioteca,
este(s) executa(m) as tarefas que lhe(s) são confiadas pelo professor bibliotecário, de entre
as seguintes:
5.1. Atendimento;
5.2. Apoio aos utilizadores;
5.3. Controle da leitura presencial e do empréstimo domiciliário ou para as aulas;
5.4. Colaboração com a equipa da biblioteca no desenvolvimento do seu Plano de
Atividades;
5.5. Colaboração com a equipa da biblioteca no tratamento documental;
5.6. Limpeza e arrumação das instalações.
6. Quando existir(em) voluntários para o serviço de biblioteca, este(s) executa(m) as tarefas
que lhe(s) são confiadas pelo professor bibliotecário, de acordo com o seu perfil de
competências.
Artigo 7.º - Direitos e deveres
1. Todos os utilizadores das bibliotecas têm o direito de:
1.1. Dispor de um ambiente calmo e agradável, nas diversas zonas funcionais;
1.2. Frequentar as bibliotecas e circular livremente em todo o espaço público das mesmas;
1.3. Utilizar todos os serviços de livre acesso postos à disposição;
1.4. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento das bibliotecas;
1.5. Apresentar sugestões para a aquisição de fundo documental;
1.6. Consultar, em regime de livre acesso, todo o acervo em suporte de papel;
1.7. Consultar o acervo de material não livro mediante solicitação;
1.8. Requisitar o acervo para consulta domiciliária ou sala de aula, mediante as regras
específicas de cada suporte;
1.9. Requisitar a utilização dos equipamentos das bibliotecas;
1.10. Participar nas atividades promovidas pelas bibliotecas, usufruindo de todos os
serviços prestados.
2. Todos os utilizadores da biblioteca têm o dever de:
2.1. Cumprir as normas estabelecidas;
2.2. Entrar e sair ordeiramente;
2.3. Não comer nem beber nos espaços das bibliotecas;
2.4. Contribuir para a manutenção de um ambiente calmo e silencioso que permita a boa
consecução dos objetivos de todos e respeitando os trabalhos em curso;
2.5. Fazer bom uso das instalações e dos equipamentos;
2.6. Zelar pela conservação do património das bibliotecas;
2.7. Comunicar qualquer anomalia detetada;
2.8. Não alterar o posicionamento do equipamento e do fundo documental;
2.9. Manter e devolver em bom estado de conservação os documentos emprestados pelas
bibliotecas;
2.10. Cumprir os prazos estipulados para a devolução dos documentos requisitados;
2.11. Em caso de perda ou dano de um documento, repor um exemplar igual ou pagar o
seu valor comercial, no prazo de trinta dias;
2.12. Acatar todas as instruções/indicações emanadas por qualquer professor responsável
de serviço na biblioteca.
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas | Página 6 de 12
3. Aos utilizadores que não cumpram os normativos estipulados neste regimento serão
aplicadas as medidas previstas no Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas e
legislação em vigor, após deliberação dos órgãos competentes.
Artigo 8.º - Normas gerais de funcionamento
1. Os utilizadores da biblioteca são todos os elementos da comunidade educativa do
Agrupamento de Escolas de Mafra, sendo o público-alvo preferencial os elementos da
comunidade educativa da onde cada uma das bibliotecas está inserida;
2. Qualquer docente do estabelecimento de ensino, outro membro da equipa da biblioteca ou
o animador responsável pela Componente de Apoio à Família da escola onde a biblioteca se
insere poderá ter acesso ao espaço com alunos, mesmo que este se encontre encerrado;
3. O acesso dos alunos à biblioteca só poderá ocorrer na presença de um responsável pelo
espaço;
4. Qualquer ocupação deste espaço deverá cumprir as suas regras de utilização – quer as
regras gerais, quer as regras específicas de cada zona funcional;
5. A biblioteca pode ser utilizada em situação livre ou em situação de aula;
6. A utilização da biblioteca em situação livre só pode acontecer se o aluno não estiver a faltar
a atividades letivas;
7. A utilização da biblioteca em situação de aula pode acontecer sem acompanhamento do
professor da turma ou com acompanhamento do professor curricular.
8. Para a utilização da biblioteca em situação de aula sem acompanhamento do professor
curricular, não poderão dirigir-se à biblioteca mais de oito alunos da mesma turma em
simultâneo;
9. A utilização da biblioteca em situação de aula com acompanhamento do professor rege-se
pelas seguintes normas:
9.1. Por norma, não deverá estar na biblioteca mais de uma turma em simultâneo;
9.2. A utilização de mais de uma turma em simultâneo poderá acontecer, por acordo com
o professor bibliotecário e tendo em conta a análise do trabalho a desenvolver;
9.3. A biblioteca pode ser encerrada para outros utilizadores, tendo em conta o trabalho a
desenvolver e por acordo com o professor bibliotecário;
9.4. Esta utilização é marcada com antecedência mínima de 24 horas junto do professor
bibliotecário ou do assistente operacional da biblioteca (caso exista);
9.5. Esta utilização pode ser da iniciativa do professor bibliotecário, do professor curricular
ou de ambos;
9.6. Esta utilização decorre de uma planificação específica feita pelo autor da iniciativa;
9.7. A utilização da biblioteca por professores com pequenos grupos de alunos carece de
marcação prévia, apenas nas escolas do 1.º ciclo;
10. De cada utilização da biblioteca por turmas ou grupos de alunos acompanhados por
professores ou outros responsáveis deverá ser feito um registo, em suporte digital na
escola sede e em suporte papel nas escolas do 1.º ciclo.
11. Podem usufruir do empréstimo domiciliário todos os alunos, docentes e assistentes
operacionais do Agrupamento;
12. Os utilizadores são responsáveis pelas obras requisitadas e estão sujeito ao pagamento do
seu valor comercial caso as danifiquem ou não as devolvam;
13. Todas as obras requisitadas para leitura domiciliária deverão ser entregues até ao dia 1 de
junho, de cada ano letivo, data a partir da qual não é permitido fazer mais requisições.
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas Escolares | Página 7 de 12
Artigo 8.º - Dados pessoais
1. Para o serviço de biblioteca, são utilizados os seguintes dados pessoais: nome completo,
número de processo e, no caso dos alunos, ano/turma e número de ordem;
2. Os dados dos utilizadores são eliminados no ano seguinte à sua saída da escola;
3. O acesso aos dados pessoais é restrito ao professor bibliotecário, ao assistente operacional
da biblioteca (quando existe) e aos colaboradores da biblioteca, definidos de acordo com o
ponto 4.º do art.º 6.º deste regimento.
Secção II – BIBLIOTECA DA ESCOLA SEDE
Artigo 9.º - Lotação
1. A lotação máxima da biblioteca é de 70 alunos. Sempre que esta lotação estiver completa, a
biblioteca coloca na porta a informação de que a lotação se encontra esgotada e não
admite a entrada a mais utilizadores;
2. A lotação máxima das diferentes zonas é a seguinte:
2.1. Zona de multimédia – 2 utilizadores por computador, num total de 28;
2.2. Zona de leitura audiovisual – 2 utilizadores por posto, num total de 6;
2.3. Zona de consulta documental – 32 utilizadores;
2.4. Zona de produção – 4 utilizadores;
2.5. Zona de leitura informal – 6 utilizadores;
2.6. Zona de ludoteca – 16 utilizadores.
Artigo 10.º - Procedimentos gerais
1. Os alunos não podem trazer mochilas para dentro da biblioteca;
2. Se os alunos precisarem de guardar os seus pertences nos cacifos existentes (na biblioteca
e no piso -1), têm que pedir uma chave e deixar o seu cartão do aluno que lhe será
restituído após a devolução da chave;
3. O aluno deverá fazer o registo da sua presença no computador da entrada, indicando a(s)
ação(ões) que irá desenvolver;
4. Ao dirigir-se a cada zona, o aluno deverá cumprir as normas definidas para esse espaço.
Artigo 11.º - Zonas de leitura
A leitura na biblioteca rege-se pelas seguintes normas, de acordo com cada espaço:
1. Zona de leitura informal:
1.1. Os utilizadores podem consultar em regime de livre acesso todos os jornais e revistas,
assim como os álbuns de BD;
1.2. Os álbuns de BD, depois de lidos, devem ser colocados na caixa de álbuns;
2. Zona de consulta documental:
2.1. Os utilizadores podem consultar em regime de livre acesso todas as obras;
2.2. Depois de lidas e/ou consultadas as obras devem ser colocadas no carrinho existente
junto ao balcão de atendimento;
2.3. Em caso algum os utilizadores podem tornar a colocar as obras nas prateleiras.
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas | Página 8 de 12
Artigo 12.º - Leitura domiciliária / Sala de aula
1. As obras para leitura domiciliária ou para sala de aula são requisitadas e devolvidas, junto
do responsável de serviço, no balcão de atendimento;
2. Para efeitos de requisição é sempre utilizado o software de gestão bibliográfica, não
podendo qualquer obra ser retirada da biblioteca sem o respetivo registo;
3. Caso se verifique que uma obra sofreu qualquer deterioração, ou mesmo extravio,
enquanto se encontrava sob a responsabilidade de um utilizador, este terá de adquirir uma
nova ou pagar o correspondente valor;
4. Leitura domiciliária:
4.1. Todo o acervo da biblioteca é passível de requisição domiciliária à exceção de atlas,
dicionários, enciclopédias, obras em vários volumes, exemplares únicos e documentos
em suporte diferente do papel;
4.2. Os serviços da biblioteca poderão suspender temporariamente o empréstimo
domiciliário de algumas obras;
4.3. Os documentos em suporte diferente do papel só poderão ser requisitados por
professores;
4.4. As obras para leitura domiciliária devem ser devolvidas no prazo de dez dias, podendo
este prazo ser renovado duas vezes;
5. Leitura em sala de aula:
5.1. Todo o acervo da biblioteca é passível de ser requisitado para utilização em sala de
aula;
5.2. As obras para utilização na sala de aula não podem ser levadas para fora da escola e
devem ser devolvidas no dia da requisição;
5.3. Para apoio à sala de aula, a biblioteca prepara pacotes de livros, os quais são
emprestados em conjuntos à turma a que se destinam;
5.3.1. O professor que requisita o pacote de livros é responsável por garantir que
são devolvidos todos os livros emprestados e pelas ações de vigilância
necessárias ao uso responsável dos mesmos.
Artigo 13.º - Zona de leitura multimédia
1. A utilização dos computadores é precedida de requisição;
2. No ato de requisição o utilizador deve especificar o tipo de utilização pretendida;
3. Dos computadores existentes, apenas seis, devidamente identificados, podem ser usados
para fins lúdicos;
4. Cada utilizador pode usar o computador por um período máximo de vinte minutos,
podendo este período ser prolongado, no caso de haver disponibilidade e apenas para
conclusão dos trabalhos;
5. Os utilizadores devem cumprir as instruções do responsável de serviço, nomeadamente no
que diz respeito aos sítios a visitar, uma vez que está interdito o acesso a jogos, sítios ou
programas que de algum modo, incentivem a violência, seja por palavras, sons ou imagens
ou que favoreçam qualquer tipo de discriminação ou conduta menos apropriada à
formação dos alunos;
6. Os utilizadores não podem entrar em salas de conversação;
7. É permitida a utilização de jogos com o aval do responsável de serviço;
8. Para audição, os utilizadores devem utilizar auscultadores;
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas Escolares | Página 9 de 12
9. Têm prioridade na utilização dos computadores os alunos que pretendam realizar
atividades solicitadas no âmbito curricular;
10. O espaço multimédia é complementado com computadores Magalhães;
10.1. Os computadores Magalhães são utilizados exclusivamente para trabalho e só
depois de estarem ocupados todos os outros;
10.2. Os computadores Magalhães são emprestados aos alunos através do sistema de
gestão bibliográfica;
11. É expressamente proibida a instalação de qualquer tipo de software ou a alteração de
definições e configurações de equipamento;
12. Os documentos consultados ou produzidos podem ser impressos;
12.1. Para imprimir, é necessário enviar os documentos para o e-mail de impressões da
biblioteca;
12.2. A ordem de impressão é dada pelo computador do balcão;
12.3. O serviço de impressão é pago e recolhido na reprografia;
13. Os alunos podem usar os seus equipamentos portáteis na biblioteca, devendo reger-se
pelas mesmas regras aplicadas aos equipamentos da biblioteca.
Artigo 14.º - Tablets
1. A gestão de tablets é da exclusiva responsabilidade da equipa da biblioteca, estando
interdita a instalação de aplicações a qualquer outra pessoa;
2. A utilização dos tablets é sempre supervisionada por um docente ou um elemento da
equipa da biblioteca;
3. Os tablets podem ser usados em contexto livre ou em contexto letivo, havendo lugar a
requisição dos mesmos no software de gestão bibliográfica;
4. Os tablets podem ser requisitados para sala de aula, caso não estejam a ser necessários
para o desenvolvimento de atividades previstas no Plano Anual de Atividades da biblioteca,
devendo ser devolvidos no final da aula;
5. O docente que requisita os tablets para sala de aula é responsável pelos mesmos,
comprometendo-se às ações de vigilância necessárias para o cumprimento dos pontos
anteriores.
Artigo 15.º - Zonas de leitura audiovisual
1. Para visionamento de filmes, o utilizador deverá requisitar ao responsável da biblioteca o
filme que pretende ver, não podendo trazer filmes de casa;
2. Durante o visionamento o utilizador deverá utilizar auscultadores;
3. Ao abandonar a zona audiovisual, o utilizador deverá devolver o filme ao responsável da
biblioteca;
4. Para audição de CD, o utilizador deverá requisitar ao responsável da biblioteca o CD que
pretende ouvir, bem como o leitor portátil de CD;
5. O leitor portátil de CD pode ser usado para ouvir CD trazidos pelos alunos;
6. Ao abandonar a biblioteca, o utilizador deverá devolver o CD e o leitor portátil de CD ao
responsável da biblioteca.
Artigo 16.º - Zona de ludoteca
1. Apenas as mesas reservadas para a ludoteca podem ser usadas para esse fim;
2. Os jogos são retirados da estante própria pelos alunos, em regime de livre acesso;
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas | Página 10 de 12
3. Não é permitida a presença de alunos de pé junto aos jogadores;
4. Ao abandonar a zona de ludoteca, o utilizador deverá arrumar o jogo na estante própria.
Secção III – BIBLIOTECAS DO 1.º CICLO
Artigo 17.º - Lotação
Na utilização livre, por razões de segurança e funcionalidade deverá ser observado o número
máximo de 30 utilizadores;
Artigo 18.º - Procedimentos gerais
1. Os objetos pessoais deverão ser deixados à entrada da biblioteca, não se responsabilizando
esta pelo desaparecimento/extravio de qualquer objeto pessoal;
2. Sempre que ocorram atividades específicas com as turmas o docente titular de turma
acompanhará a mesma, salvo situações em que as atividades impliquem a divisão da turma
em grupos.
Artigo 19.º - Zona de receção/atendimento
1. Nesta zona, procedem-se aos serviços de trabalho técnico e de empréstimo.
2. Os alunos devem aguardar a sua vez evitando barulho desnecessário e colaborando o mais
possível com o responsável por estes serviços;
3. A devolução dos documentos requisitados é feita nesta zona e obrigatoriamente ao
professor bibliotecário.
Artigo 20.º - Zonas de leitura
1. As zonas de leitura estão divididas em leitura formal e informal;
2. A primeira pode ser utilizada como área de trabalho e de consulta documental para
estudo/pesquisa/leitura lúdica, enquanto a leitura informal se encontra em ambiente mais
descontraído;
3. A lotação máxima é de 14 utilizadores na zona de leitura formal e de 10 utilizadores na zona
de leitura informal;
4. Todos os livros estão em livre acesso ao leitor, sem necessidade de requisição escrita ou
verbal;
5. Os livros retirados para consulta não podem ser arrumados nas estantes, mas sim nas
caixas destinadas para esse fim. Excetuam-se desse procedimento as publicações
periódicas;
6. Na zona de leitura de publicações periódicas, podem ler-se jornais ou revistas;
6.1. Devem ser cumpridos os normativos descritos nas zonas de leitura, aplicando o
contexto a jornais e revistas;
6.2. A lotação máxima é de 2 utilizadores.
Artigo 21.º - Leitura domiciliária / Sala de aula
1. A leitura domiciliária deverá organizar-se pelos seguintes procedimentos:
1.1. Poderão ser requisitados para consulta domiciliária dos alunos, todo o material livro,
à exceção de obras gerais – dicionários e enciclopédias, obras em vários volumes,
obras únicas, obras raras e/ou de elevado valor monetário;
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas Escolares | Página 11 de 12
1.2. Os livros podem ser requisitados por um período de uma semana no caso dos alunos,
por um período de um mês no caso dos docentes e por um período de dez dias no
caso dos assistentes;
1.3. Os vídeos, DVDs, CDs e CD-ROMs poderão ser requisitados durante três dias pelos
docentes;
1.4. Cada aluno pode requisitar um livro de cada vez e o empréstimo poderá ser renovado
a seu pedido, desde que não haja leitores interessados em lista de espera;
1.5. Cada docente pode requisitar até ao número de livros equivalente ao número de
alunos da sua turma e o empréstimo poderá ser renovado a seu pedido, desde que
não haja leitores interessados em lista de espera, salvo situações de leitura orientada
em sala de aula e biblioteca itinerante;
1.6. Cada assistente pode requisitar três livros de cada vez e o empréstimo poderá ser
renovado a seu pedido, desde que não haja leitores interessados em lista de espera;
1.7. Só poderão ser requisitadas novas obras no caso de já terem sido devolvidas as
anteriormente requisitadas;
2. A leitura em sala de aula deverá organizar-se pelos seguintes procedimentos:
2.1. Pode ser requisitado para leitura em sala de aula, todo o fundo documental desde
que a requisição seja efetuada pelo docente responsável 24 horas antes da sua
utilização;
2.2. O material requisitado deve ser entregue, após a sua utilização ou no prazo de um
mês, pelo docente responsável.
Artigo 22.º - Zona de leitura multimédia
1. Na zona de leitura multimédia, pode consultar-se páginas internet ou utilizar programas
didáticos nos computadores, sob orientação de um responsável;
2. A zona tem a lotação máxima de 4 utilizadores;
3. Têm prioridade no acesso aos computadores os alunos que se proponham realizar
atividades subordinadas a trabalhos curriculares;
4. Só é permitido trabalhar um aluno por computador (excecionalmente dois);
5. Os utilizadores devem respeitar os procedimentos corretos na utilização do computador;
6. Não é permitido fazer qualquer download;
7. Não pode ser alterada qualquer configuração dos computadores nem instalado qualquer
tipo de programa;
8. Os utilizadores devem cumprir as instruções do responsável de serviço, nomeadamente no
que diz respeito aos sítios a visitar, uma vez que está interdito o acesso a jogos, sítios ou
programas que de algum modo, incentivem a violência, seja por palavras, sons ou imagens
ou que favoreçam qualquer tipo de discriminação ou conduta menos apropriada à
formação dos alunos;
9. Deve ser solicitada ajuda do responsável em caso de qualquer dúvida.
Artigo 23.º - Tablets
1. A gestão de tablets é da exclusiva responsabilidade da equipa da biblioteca, estando
interdita a instalação de aplicações a qualquer outra pessoa;
2. A utilização dos tablets é sempre supervisionada por um docente ou um elemento da
equipa da biblioteca;
Agrupamento de Escolas de Mafra
Regimento das Bibliotecas | Página 12 de 12
3. Os tablets podem ser usados em contexto livre ou em contexto letivo, havendo lugar a
requisição dos mesmos no software de gestão bibliográfica;
4. Os tablets podem ser requisitados para sala de aula, caso não estejam a ser necessários
para o desenvolvimento de atividades previstas no Plano Anual de Atividades da biblioteca,
devendo ser devolvidos no final da aula;
5. O docente que requisita os tablets para sala de aula é responsável pelos mesmos,
comprometendo-se às ações de vigilância necessárias para o cumprimento dos pontos
anteriores.
Artigo 24.º - Zona de leitura audiovisual
1. Na zona de leitura audiovisual, é possível a audição de CD e a visualização de vídeos e DVD.
2. A lotação máxima é de 2 utilizadores;
3. O material não livro encontra-se em sistema de acesso reservado;
4. A seleção dos documentos audiovisuais é feita pelos utilizadores mediante o acesso direto
às capas;
5. Os dois utilizadores devem escolher o filme por comum acordo ou é privilegiado o primeiro
utilizador;
6. O manuseamento e a colocação do original no lugar de armazenamento ou no
equipamento próprio são efetuados pelo professor responsável pela biblioteca;
7. O filme escolhido manter-se-á em visionamento durante todo o período disponível para o
efeito;
8. Apenas é permitido o visionamento e/ou audição utilizando auscultadores de modo a não
perturbar o ambiente da biblioteca;
9. Depois do visionamento os utilizadores deverão disso dar conhecimento ao docente
responsável, o qual se encarregará do material e do respetivo equipamento.
Secção IV – DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 25.º - Disposições finais
1. São divulgadas as obras adquiridas de novo, bem como qualquer outra informação
pertinente;
2. O financiamento da biblioteca é feito de acordo com a legislação em vigor;
3. Todos os prazos referidos no presente Regimento deverão ser contados em dias úteis de
funcionamento da biblioteca;
4. Qualquer programa em desenvolvimento na escola poderá contar com a colaboração da
biblioteca;
5. Todas as situações omissas no presente regimento são resolvidas pelo professor
bibliotecário e/ou pela Direção.
O presente regimento foi aprovado em reunião de Conselho Geral realizada no dia 16 de
janeiro de 2019, entrando em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação.
A Presidente do Conselho Geral
(Aida Maria Adrião Ferreira Paulo)