regimento interno 2015

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Regimento Interno da Câmara Municipal de Jataizinho

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  • CMARA MUNICIPAL DE JATAIZINHO

    REGIMENTO

    INTERNO

  • 2

    SUMRIO Pgina TTULO I, DA CMARA MUNICIPAL 3 CAPTULO I, DISPOSIES PRELIMINARES 3 CAPTULO II, DA SESSO DE INSTALAO 4 TTULO II, DOS RGOS DA CMARA 5 CAPTULO I, DA MESA EXECUTIVA 5 CAPTULO II, DO PRESIDENTE 7 CAPTULO III, DO VICE-PRESIDENTE 9 CAPTULO IV, DOS SECRETRIOS 9 CAPTULO V, DO PLENRIO 10 CAPTULO VI, DAS COMISSES 12 CAPTULO VII, DA SECRETARIA DA CMARA 18 TTULO III, DOS VEREADORES 18 CAPTULO I, DO EXERCCIO DO MANDATO 19 CAPTULO II, DA REMUNERAO, DA LICENA E DA SUBSTITUIO 21 TTULO IV, DAS SESSES 22 CAPTULO I, DAS SESSES EM GERAL 22 CAPTULO II, DAS SESSES PBLICAS 24 CAPTULO III, DAS SESSES SECRETAS 25 CAPTULO IV, DAS ATAS 25 CAPTULO V, DO EXPEDIENTE 26 CAPTULO VI, DA ORDEM DO DIA 27 SEO 1., Da Prorrogao da Ordem do Dia 27 SEO 2., Da Suspenso da Ordem do Dia 28 CAPTULO VII, DAS EXPLICAES PESSOAIS 28 TTULO V, DAS PROPOSIES 28 CAPTULO I, DAS PROPOSIES EM GERAL 29 CAPTULO II, DOS PROJETOS 30 CAPTULO III, DAS INDICAES 32 CAPTULO IV, DOS REQUERIMENTOS 33 CAPTULO V, DOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS 36 TTULO VI, DOS DEBATES E DELIBERAES 37 CAPTULO I, DAS DISCUSSES 37 CAPTULO II, DA VOTAO 41 CAPTULO III, DA QUESTO DE ORDEM 44 TTULO VII, DA SANO, DO VETO E DA PROMULGAO 45 TTULO VIII, DOS CDIGOS, CONSOLIDAES E ESTATUTOS 46 TTULO IX, DO ORAMENTO 46 TTULO X, DA TOMADA DE CONTAS DO PREFEITO E DA MESA EXECUTIVA 48 TTULO XI, DOS RECURSOS 50 TTULO XII, DA REFORMA DO REGIMENTO 50 TTULO XIII, DA POLCIA INTERNA 50 TTULO XIV, DO PREFEITO E VICE-PREFEITO 51 CAPTULO I, DO PREFEITO 51 CAPTULO II, DO SUBSDIO E DA VERBA DE REPRESENTAO 52 CAPTULO III, DA CONVOCAO 52 CAPTULO IV, DAS INFORMAES 53 CAPTULO V, DAS LICENAS 54 TTULO XV, DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS 54

  • 3

    REGIMENTO INTERNO DA CMARA MUNICIPAL DE JATAIZINHO

    Estado do Paran

    RESOLUO N. 04/98

    SMULA Dispe sobre o novo Regimento Interno da Cmara Municipal de Jataizinho, adaptando o funcionamento e o processo legislativo Lei Orgnica do Municpio de Jataizinho.

    TTULO I

    DA CMARA MUNICIPAL

    CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1. A Cmara Municipal de Jataizinho o rgo legislativo do Municpio e compe-se de Vereadores eleitos nos termos da legislao vigente. Art. 2. A Cmara Municipal tem funes legislativas e exerce atribuies de fiscalizao externa, financeira e oramentria, controle e assessoramento dos atos do Executivo Municipal e pratica atos de administrao interna. 1. A funo legislativa consiste em elaborar leis referentes a todos os assuntos de competncia do Municpio, respeitadas as reservas constitucionais da Unio e do Estado. 2. A funo de fiscalizao externa exercida com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado. 3. A funo de controle de carter poltico-administrativo, atingindo apenas os agentes polticos do Municpio (Prefeito e Vereadores). 4. A funo de assessoramento consiste em sugerir medidas de interesse pblico ao Executivo, mediante indicao. 5. A funo administrativa restrita sua organizao interna, regulamentao de seu funcionalismo e estruturao e direo de seus servios auxiliares. 6. A Cmara Municipal exercer suas funes com independncia e harmonia em relao ao Executivo Municipal, deliberando sobre todas as matrias de sua competncia. Art. 3. A Cmara Municipal de Jataizinho tem sua sede na cidade de Jataizinho, no prdio n. 599, da Avenida Antonio Brando de Oliveira, no edifcio da municipalidade, onde sero realizadas as sesses.

  • 4 1. Salvo motivo de fora maior devidamente caracterizado, as sesses legislativas sero realizadas no recinto prprio da Cmara Municipal, sob pena de nulidade das deliberaes tomadas. 2. Comprovada a impossibilidade de acesso ao recinto, ou por outra causa que impea a sua utilizao, as sesses podero ser realizadas em outro local, aprovado pela maioria absoluta dos Vereadores. 3. As sesses solenes podero ser realizadas fora do recinto da Cmara Municipal. 4. Todas as sesses sero pblicas, salvo deliberao em contrrio, aprovada pela maioria absoluta dos membros da Cmara, quando ocorrer motivo relevante, ou para a preservao do decoro parlamentar.

    CAPTULO II DA SESSO DE INSTALAO

    Art. 4. No primeiro ano de cada Legislatura, no dia 1. de janeiro, s 18:00 horas, em sesso de instalao, independente de nmero, sob a presidncia do mais idoso dentre os eleitos, os Vereadores prestaro compromisso e tomaro posse. 1. O Presidente designar dentre os eleitos um Secretrio Ad-hoc. 2. O Presidente prestar o seguinte compromisso: PROMETO CUMPRIR A CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, A CONSTITUIO DO ESTADO DO PARAN E A LEI ORGNICA DO MUNICPIO, OBSERVAR AS LEIS, DESEMPENHAR, COM LEALDADE, O MANDATO QUE ME FOI CONFERIDO, E TRABALHAR PELO PROGRESSO DO MUNICPIO DE JATAIZINHO E PELO BEM-ESTAR DO SEU POVO, e, em seguida o Secretrio designado para este fim far a chamada de cada Vereador, que declarar: ASSIM O PROMETO. 3. O Vereador que no tomar posse na sesso prevista neste artigo, poder faz-lo at 15 (quinze) dias depois da primeira sesso ordinria, sob pena de ser considerado renunciante, salvo motivo de doena comprovada. Art. 5. Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunir-se-o ainda sob a presidncia do mais idoso dentre os eleitos e, presente a maioria absoluta dos seus membros, elegero os componentes da mesa, por votao nominal e maioria absoluta de votos, considerando-se automaticamente empossados os eleitos. Artigo modificado pela Resoluo n. 006/2013. 1. A votao de que trata este artigo, ser feita por meio de cdulas datilografadas, mimeografadas ou impressas, as quais sero recolhidas em urna que ficar junto Mesa Executiva, usando cabine indevassvel para o ato do voto. 2. Se nenhum candidato obtiver maioria absoluta, proceder-se- imediatamente, a novo escrutnio, no qual considerar-se- eleito o mais votado, ou, no caso de empate o mais idoso. 3. No havendo nmero legal, o Vereador que tiver assumido a direo dos trabalhos, permanecer na Presidncia e convocar sesses dirias, at que seja eleita a Mesa Executiva.

  • 5 Art. 6. Na mesma Sesso Solene de instalao da Cmara, o Prefeito e Vice-Prefeito, eleitos e regularmente diplomados, prestaro o compromisso nos seguintes termos: PROMETO DEFENDER E CUMPRIR A CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, A CONSTITUIO DO ESTADO DO PARAN E A LEI ORGNICA DO MUNICPIO, OBSERVAR AS LEIS, PROMOVER O BEM GERAL DO MUNICPIO DE JATAIZINHO E DESEMPENHAR, COM LEALDADE E PATRIOTISMO, AS FUNES DO MEU CARGO. Pargrafo nico. Ao prestar compromisso e ao deixar o cargo, o Prefeito e Vice-Prefeito apresentaro declarao dos seus bens Cmara Municipal. Art. 7. Em seguida, o Presidente eleito e empossado, dar encerramento aos trabalhos e convocar uma sesso especial a realizar-se no dia seguinte, hora regimental, para a eleio das Comisses Permanentes.

    TTULO II DOS RGOS DA CMARA

    CAPTULO I

    DA MESA EXECUTIVA

    Art. 8. A Mesa ser composta de um Presidente, um Vice-Presidente, um 1. Secretrio e um 2. Secretrio. Art. 9. O mandato da Mesa ser de 02 (dois) anos, podendo haver a reconduo para o mesmo cargo na eleio subseqente. Artigo modificado pela Resoluo n. 006/2013. Art. 10. Os membros da Mesa em exerccio constituiro a Comisso Executiva e participaro de outras Comisses, com exceo do Presidente. Pargrafo nico. Sero preenchidos por nova eleio os cargos da Mesa que vagarem. Art. 11. Compete Mesa da Cmara, dentre outras atribuies conferidas por este Regimento e pela Lei Orgnica do Municpio: I - propor projetos de Resoluo criando ou extinguindo cargos dos servios da Cmara Municipal e fixando os respectivos vencimento; II - propor projetos de lei dispondo sobre a abertura de crditos suplementares ou especiais, atravs de anulao parcial ou total da dotao oramentaria da Cmara Municipal; III - suplementar, por Resoluo, as dotaes do Oramento da Cmara Municipal, observado o limite da autorizao da Lei Oramentaria, desde que os recursos para a sua cobertura sejam provenientes de anulao de sua dotao, ou da reserva de contingncia;

  • 6 IV - elaborar e expedir, mediante Resoluo, a discriminao analtica das dotaes oramentrias da Cmara Municipal, bem como alter-la, quando necessrio; V - devolver Prefeitura o saldo de caixa existente na Cmara Municipal, no final do exerccio; VI - enviar ao Prefeito, at o dia 1. de maro as contas do exerccio anterior; VII - elaborar e enviar, at o dia 31 (trinta e um) de agosto de cada ano, a proposta oramentria da Cmara Municipal a ser includa na Lei Oramentria do Municpio; VIII - propor projetos de Decreto Legislativo dispondo sobre: a) Licena ao Prefeito e Vice-Prefeito para afastamento do cargo; b) Autorizao ao Prefeito para, por necessidade de servio, ausentar-se do Municpio por mais de 15 (quinze) dias, ou do Pas por qualquer tempo; c) Representao Assemblia Legislativa sobre modificao territorial ou mudana do nome da sede do Municpio; d) Mudana do local de funcionamento da Cmara Municipal; e) Cassao do mandato do Prefeito, na forma prevista na legislao federal; IX - propor projetos de Resoluo, dispondo sobre: a) Perda de mandato de Vereador; b) Concesso de licena aos Vereadores, para desempenhar misso temporria, de carter cultural ou de interesse do Municpio; c) Convocao de funcionrios municipais providos em cargos de chefias ou assessoramento para prestar informaes sobre matrias de sua competncia; d) Qualquer matria de natureza regimental; e) Regulamentao dos servios da Secretaria da Cmara. X - apreciar os requerimentos de licena dos Vereadores; XI - assinar os autgrafos das leis destinadas sano e promulgao pelo Chefe do Executivo; XII - proceder a redao final das Resolues, modificando o Regimento Interno ou tratando de economia interna da Cmara; XIII - autorizar a utilizao da Sala de Sesses da Cmara Municipal, por terceiros, quando no estiver sendo utilizada, com o consentimento prvio dos lderes das bancadas, anotando no requerimento de solicitao; XIV - sob a orientao da Presidncia, dirigir os trabalhos em Plenrio. Art. 12. Em suas ausncias ou impedimento, o Presidente ser substitudo, sucessivamente, pelo Vice-Presidente ou Secretrios. 1. Ausentes o 1. e 2. Secretrios, o Presidente convocar um dos Vereadores presentes para assumir os encargos da Secretaria. 2. Ao abrir uma sesso, verificada a ausncia dos membros da Mesa, e de seus substitutos legais, assumir a Presidncia o Vereador mais idoso entre os presentes, que escolher entre seus pares o Secretrio. 3. A Mesa composta na forma do pargrafo anterior, dirigir os trabalhos at o comparecimento de algum membro titular, ou de seus substitutos legais.

  • 7 Art. 13. As funes dos membros da Mesa cessaro: I - pela posse da Mesa Executiva eleita para o mandato subsequente; II - pela renncia apresentada por escrito e lida em Plenrio; III - pela destituio; IV - pela perda ou extino do mandato do Vereador. Art. 14. No dia 1 (primeiro) de janeiro, do terceiro ano da Legislatura, os vereadores reunir-se-o, em sesso especial, para posse da Mesa Executiva para o binio final. Artigo modificado pela Resoluo n. 006/2013. Art. 15. A renncia do Vereador ao cargo que ocupa na Mesa Executiva, dar-se- por ofcio a ela dirigido e se efetivar, independentemente de deliberao do Plenrio, a partir do momento em que for lido em sesso. Art. 16. Qualquer componente da Mesa Executiva poder ser destitudo de seu cargo, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuies regimentais, elegendo-se outro Vereador para completar o mandato. Pargrafo nico. A destituio dos membros da Mesa Executiva, isoladamente ou em conjunto, depender de Resoluo aprovada pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara Municipal, assegurado o direito de defesa, devendo a representao ser subscrita obrigatoriamente por Vereador.

    CAPTULO II DO PRESIDENTE

    Art. 17. O Presidente o representante da Cmara nas suas relaes externas, cabendo-lhe as funes administrativas e diretiva de todas as atividades internas. Pargrafo nico. Compete privativamente ao Presidente da Cmara Municipal, alm de outras atribuies previstas neste Regimento e na Lei Orgnica do Municpio: I - representar a Cmara Municipal em juzo ou fora dele; II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos da Cmara Municipal; III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno da Cmara Municipal; IV - promulgar as leis no sancionadas ou no promulgadas pelo Prefeito; V - baixar as Resolues e os Decretos Legislativos aprovados pela Cmara Municipal; VI - fazer publicar, dentro do prazo de quinze dias, os atos, as Resolues, os Decretos Legislativos e as leis por ele promulgadas; VII - declarar extinto o mandato de Vereadores, nos casos previstos em lei; VIII - requisitar as dotaes oramentarias da Cmara Municipal; IX - apresentar ao Plenrio, at o dia vinte de cada ms, o balancete oramentrio do ms anterior; X - representar sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato municipal; XI - solicitar e encaminhar pedido de interveno no Municpio, nos casos previstos pela Constituio Federal;

  • 8 XII - enviar ao Prefeito Municipal para sano, dentro de 10 (dez) dias teis, os projetos aprovados pela Cmara Municipal; XIII - decretar a priso administrativa de servidor da Cmara omisso ou remisso na prestao de contas de dinheiro pblico sua guarda; XIV - manter a ordem no recinto da Cmara, podendo solicitar a fora necessria para esse fim; XV - convocar a Cmara extraordinariamente; XVI - promulgar as Resolues e os Decretos Legislativos, bem como as leis com sano tcita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenrio e no foram promulgadas pelo Prefeito; XVII - convocar, presidir, abrir, encerrar, suspender e prorrogar as sesses, observando e fazendo observar as leis da Repblica e do Estado, as Resolues e Leis Municipais e as determinaes do presente Regimento; XVIII - conceder ou negar a palavra aos Vereadores, nos termos deste Regimento, bem como no consentir divagaes ou incidentes estranhos aos assuntos em discusso; XIX - determinar, em qualquer fase dos trabalhos, a verificao da presena; XX - nomear os membros das Comisses Especiais criadas por deliberaes da Cmara e designar-lhes substitutos; XXI - assinar os editais, as portarias e o expediente da Cmara; XXII - dar posse ao Prefeito e Vice-Prefeito, Vereadores e suplentes bem como presidir a sesso de eleio da Mesa, quando de sua renovao e dar-lhe posse; XXIII - manter a ordem dos trabalhos, advertindo os Vereadores que infringirem o Regimento, retirando-lhe a palavra ou suspendendo a sesso; XXIV - resolver soberanamente qualquer questo de ordem ou submet-la ao Plenrio quando omisso o Regimento; XXV - mandar anotar em livro prprio os precedentes regimentais, para soluo dos casos anlogos; XXVI - apresentar no fim do mandato do Presidente o relatrio dos trabalhos da Cmara; XXVII nomear, promover, remover, suspender e demitir funcionrios da Cmara, conceder-lhes frias, licenas, abono de faltas, aposentadoria e acrscimo de vencimentos determinado por lei, e promover-lhes a responsabilidade administrativa, civil e criminal; XXVIII determinar a abertura de sindicncias e inquritos administrativos; XXIX dar andamento legal aos recursos interpostos contra atos seus ou da Cmara; XXX zelar pelo prestgio da cmara e pelos direitos, garantias e inviolabilidade e respeito devidos a seus membros. Art. 18. atribuio ainda do Presidente da Cmara Municipal, substituir o Prefeito e Vice-Prefeito, na falta ou impedimento de ambos, completando o seu mandato. 1. Quando estiver no exerccio do cargo de Prefeito Municipal, o Presidente da Cmara ser substitudo pelo Vice-Presidente.

  • 9 2. O fato de estar o Presidente da Cmara substituindo o Prefeito no impede que, na poca determinada, se proceda a eleio para o cargo de renovao da Mesa Executiva, cabendo ao Presidente eleito substituir o Prefeito. Art. 19. Quando o Presidente exorbitar das funes que lhe so conferidas neste Regimento, qualquer Vereador poder reclamar sobre o fato, cabendo-lhe recursos do Ato ao Plenrio. Pargrafo nico. Dever o Presidente submeter-se deciso soberana do Plenrio e cumpri-la fielmente. Art. 20. O Presidente da Cmara ou seu substituto poder apresentar proposies, mas para discuti-las dever afastar-se da Presidncia, enquanto se tratar do assunto proposto. Art. 21. O Presidente da Cmara ou seu substituto s ter direito a voto: I - quando a matria exigir, para sua deliberao, o voto favorvel da maioria absoluta ou de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara; II - quando houver empate em qualquer votao, simblica ou nominal; III - nos casos de escrutnio secreto; Art. 22. No exerccio da presidncia, estando com a palavra, no poder o Presidente ser interrompido ou aparteado.

    CAPTULO III DO VICE-PRESIDENTE

    Art. 23. Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente em Plenrio, nos seguintes casos: I - na direo da sesso; II - na falta de comparecimento do mesmo hora regimental para o incio dos trabalhos; III - em pleno exerccio, no impedimento, por mais de 10 (dez) dias do Presidente. Pargrafo nico. Ao Vice-Presidente da Cmara compete, ainda, substituir o Presidente da Cmara fora do Plenrio, em suas faltas, ou ausncias, impedimentos ou licenas, ficando nas duas ltimas hipteses investido nas funes de Presidente.

    CAPTULO IV

    DOS SECRETRIOS Art. 24. Compete ao 1. Secretrio, alm de outras atribuies previstas neste Regimento Interno: I - constatar a presena dos Vereadores, ao abrir-se a sesso, confrontando-a com o livro de presena, anotando os que compareceram e os que faltaram, com

  • 10causa justificada ou no, e consignar outras ocorrncias sobre o assunto, assim como encerrar o referido livro no final da sesso; II - fazer a chamada dos Vereadores na ocasies determinadas pelo Presidente; III - ler, no Expediente das sesses, a smula da matria destinada a esse perodo, e durante a Ordem do Dia, a smula das proposies, pareceres e demais papis sujeitos deliberao ou conhecimento do Plenrio, quando no se tenha extrado avulsos, ou quando assim o determinar o Presidente; IV - assinar, com o Presidente, os atos da Mesa Executiva, as Resolues e Decretos Legislativos, os autgrafos de Leis e os demais atos que devam ser enviados sano ou apreciao e conhecimento do Prefeito Municipal; V - lavrar as atas das sesses secretas; VI - superintender a redao da ata das sesses pblicas e assin-las com o Presidente aps a sua aprovao; VII - inspecionar os servios da Secretaria da Cmara, e fazer observar o Regulamento Interno; Art. 25. Compete ao 2. Secretrio, alm de outras atribuies previstas neste Regimento Interno: I - substituir o 1. Secretrio nos casos de impedimento ou ausncias; II - contar os Vereadores, em verificao de votao; III - fazer a inscrio dos oradores, por ordem cronolgica; IV - anotar o tempo e nmero de vezes que cada Vereador usar a palavra, comunicando ao Presidente.

    CAPTULO V DO PLENRIO

    Art. 26. O Plenrio o rgo deliberativo da Cmara e constitudo pela reunio dos Vereadores em exerccio, em local, forma e nmero legal para deliberar. 1. O local o recinto de sua sede. 2. A forma legal para deliberar a sesso regida pelos captulos referentes matria neste Regimento Interno. 3. O nmero o quorum determinado em lei ou no Regimento Interno, para a realizao das sesses e para as deliberaes, ordinrias e extraordinrias. Art. 27. As deliberaes do Plenrio sero tomadas por maioria simples, por maioria absoluta ou por maioria de dois teros, conforme determinaes legais ou regimentais explcitas em cada caso. Pargrafo nico. Sempre que no houver determinao explcita, as deliberaes sero tomadas por maioria simples, presentes a maioria absoluta dos Vereadores. Art. 28. Compete, privativamente, Cmara Municipal: I - eleger sua Mesa e as Comisses Permanentes e temporrias;

  • 11 II - elaborar e modificar o Regimento Interno; III - dispor sobre sua organizao, funcionamento e segurana; IV - dispor sobre a criao, transformao ou extino de cargos, empregos e funes de seus servidores, e a fixao das respectivas remuneraes, observados os limites do oramento anual e dos seus valores mximos, conforme estabelece o Art. 37., XI da Constituio Federal; V - aprovar crditos suplementares sua Secretaria, at o limite da reserva de contingncia do seu oramento anual; VI - fixar a remunerao dos Vereadores e a Verba de Representao do Presidente da Cmara Municipal, na forma da legislao vigente; VII - fixar o subsdio e a Verba de Representao do Prefeito e do Vice-Prefeito, na forma da legislao vigente; VIII - dar posse ao Prefeito e Vice-Prefeito; IX - conhecer da renncia do Prefeito e do Vice-Prefeito; X - conceder licena ao Prefeito e aos Vereadores; XI - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Municpio por mais de 15 (quinze) dias e do Pas por qualquer prazo; XII - criar comisses de inqurito sobre fato determinado e referentes Administrao Municipal; XIII - solicitar informaes ao Prefeito sobre assuntos da Administrao; XIV - apreciar os vetos do Prefeito; XV - conceder honrarias a pessoas que, reconhecida e comprovadamente, tenham prestado servios relevantes ao Municpio; XVI - julgar as contas do Prefeito e da Mesa da Cmara Municipal, no prazo mximo de 90 (noventa) dias aps o recebimento do Parecer Prvio do Tribunal de Contas do Estado; XVII - remeter ao Ministrio Pblico, para os devidos fins, as contas rejeitadas, por infrao do Decreto-Lei n. 201., de 27 de fevereiro de 1.967; XVIII - convocar o Prefeito ou os Secretrios para prestar esclarecimentos sobre assuntos de suas competncias; XIX - solicitar informaes a outras entidades pblicas e particulares; XX - autorizar a utilizao da sede da Cmara Municipal a terceiros; XXI - aprovar, no prazo mximo de 30 (trinta) dias do recebimento, os consrcios, contratos e convnios dos quais o Municpio seja parte e que envolvam interesses municipais; XXII - processar os Vereadores, conforme dispuser a lei; XXIII - declarar a perda ou suspenso do mandato do Prefeito e dos Vereadores, na forma dos Arts. 15. e 37., 4., da Constituio Federal; XXIV - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do Poder regulamentar; XXV - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, inclusive os da administrao indireta; XXVI - manifestar-se nos casos de transferncia da sede do Municpio ou alterao de seu nome.

  • 12 Art. 29. Compete Cmara Municipal deliberar, com a sano do Prefeito, e respeitadas as normas quanto iniciativa, sobre todas as matrias de competncia do Municpio, especialmente: I - plano plurianual, oramento anual e diretrizes oramentrias; II - abertura de crditos especiais, suplementares e extraordinrios; III - concesses de isenes de impostos municipais; IV - planos e programas municipais e setoriais de desenvolvimento; V - fixao do efetivo, organizao e atividades da Guarda Municipal, atendidas as prescries da legislao federal; VI - criao, classificao e extino de cargos, empregos e funes pblicas municipais, na administrao direta e indireta, fixando os respectivos vencimentos; VII - regime jurdico nico e lei de remunerao dos servidores municipais, da administrao direta e indireta; VIII - autorizao de operaes de crdito e emprstimos internos e externos, para o Municpio, observadas a legislao estadual e a federal pertinentes, e dentro dos limites fixado pelo Senado Federal; IX - autorizao de permisso e concesso de servios pblicos de interesse local a terceiros; X - aquisio, permuta ou alienao a qualquer ttulo, de bens municipais, na forma da lei; XI - matrias do interesse comum, constantes no Art. 23. da Constituio Federal; XII - remisso de dvidas de terceiros ao Municpio, e concesso de isenes e anistias fiscais; XIII - cesso, emprstimos ou concesso de direito real de uso de bens imveis do Municpio; XIV - aprovao da poltica de desenvolvimento urbano, atendidas as diretrizes gerais fixadas pela legislao federal e os preceitos do Art. 182. da Constituio Federal; XV - autorizao ao Prefeito Municipal, mediante lei especfica para rea includa previamente no Plano Diretor da cidade, nos termos da lei federal, para impor ao proprietrio do solo urbano no edificado, subtilizado ou no subtilizado, que promova seu adequado aproveitamento, aplicando-lhe as penas do 4., Art. 182. da Constituio Federal.

    CAPTULO VI DAS COMISSES

    Art. 30. As Comisses so rgos tcnicos constitudos pelos prprios membros da Cmara, destinados, em carter permanente ou transitrio, a proceder estudos, emitir pareceres especializados, apresentar proposies, realizar investigaes, e ainda representar o Legislativo. Pargrafo nico. As Comisses da Cmara so permanentes e temporrias.

  • 13 Art. 31. As Comisses Permanentes tem por objetivo estudar os assuntos submetidos ao seu exame, manifestar sobre eles a sua opinio, atravs de pareceres escritos ou verbais, e preparar, por iniciativa prpria, Projetos de Lei, Decretos Legislativos e Resolues, atinentes a sua especialidade. Art. 32. Na composio das Comisses, quer permanentes ou temporrias, assegurar-se- tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos que participem da Cmara Municipal. Art. 33. As Comisses Permanentes, em nmero de 04 (quatro), sero compostas de 03 (trs) membros cada uma, com as seguintes denominaes: I - Justia e Redao; II - Finanas e Oramento; III - Obras e Servios Pblicos; IV - Educao, Sade e Assistncia Social; V Comisso de tica Parlamentar. Inciso adicionado pela Resoluo n. 004/2012. Art. 34. A eleio das Comisses Permanentes ser feita por maioria simples, presente a maioria absoluta, em votao nominal, considerando-se eleito, em caso de empate, o vereador do partido ainda no representado na Comisso. Quanto nenhum dos empatados ou todos eles se encontrarem em tais condies, ser eleito o mais idoso. Artigo modificado pela Resoluo n. 006/2013. 1. Far-se- a votao para as Comisses em cdulas impressas ou datilografadas, indicando-se os nomes dos Vereadores, a legenda partidria e as respectivas Comisses. 2. O mesmo Vereador no pode ser eleito para mais de 03 (trs) Comisses. 3. As Comisses Permanentes da Cmara tero mandato de 01 (um) ano, sendo, porm, permitida a reconduo de seus membros. 4. A regra constante do 2., deste artigo, no prevalece na composio dos membros da Comisso de tica Parlamentar. Pargrafo adicionado pela Resoluo n. 004/2012. Art. 35. Nos casos de vaga, licena ou impedimento dos membros das Comisses, cabe ao Presidente da Cmara a designao do substituto, escolhido, sempre que possvel, dentro da mesma legenda partidria. Art. 36. O suplente empossado assumir na respectiva Comisso o cargo do vereador que substituiu, salvo na Comisso Executiva, cujas substituies sero processadas por nova eleio para preenchimento do respectivo cargo. Art. 37. Compete aos Presidentes da Comisses: I - convocar as reunies de sua Comisso; II - presidir as reunies e zelar pela boa ordem e desempenho dos trabalhos; III - receber a matria destinada Comisso;

  • 14 IV - zelar pela observncia dos prazos concedidos Comisso; V - falar em Plenrio em nome da Comisso ou delegar poderes para que o faa qualquer um dos demais membros. 1. Na falta do Presidente, as Comisses Permanentes sero representadas pelo Relator. 2. O Presidente tem direito a voto dentro da Comisso. Art. 38. As Comisses, logo que constitudas reunir-se-o para eleger os respectivos Presidente e Relatores. Art. 39. Compete Comisso de Justia e Redao manifestar-se sobre todos os assuntos entregues sua apreciao quanto ao seu aspecto constitucional, legal ou jurdico, quanto ao mrito e de convenincia ou no da matria aos interesses do Municpio e quanto ao seu aspecto gramatical e lgico, quando solicitado o seu parecer por imposio regimental ou por deliberao do Plenrio. 1. obrigatria a audincia da Comisso de Justia e Redao sobre todos os processos que tramitarem pela Cmara, ressalvados os que explicitamente, tiverem outro destino por este Regimento. 2. Concluindo a Comisso de Justia e Redao pela ilegalidade ou inconstitucionalidade de um projeto, deve o parecer vir a Plenrio para ser discutido e, somente quando rejeitado o parecer, prosseguir o processo sua tramitao. Art. 40. Compete Comisso de Finanas e Oramentos emitir parecer sobre todos os assuntos de caracter financeiro, e especialmente sobre: I - a proposta oramentaria, opinando sobre as emendas apresentadas; II - a prestao de contas do Municpio; III - as proposies referentes a matria tributria, abertura de crdito e emprstimos pblicos e as que direta ou indiretamente alterem a receita ou a despesa do Municpio, acarretando responsabilidade ao errio municipal ou interessem ao crdito pblico; IV - as proposies que fixem os vencimentos do funcionalismo, subsdios e Verba de Representao do Prefeito e Vice-Prefeito, remunerao dos Vereadores e a Verba de Representao do Presidente da Cmara Municipal; V - redao final da proposta oramentaria e a iniciativa de proposio relacionada com a aprovao ou no da prestao de contas do Prefeito, dos rgos da administrao indireta e da Mesa Executiva da Cmara Municipal. Art. 41. Compete, ainda, Comisso de Finanas e Oramentos: I - apresentar, at 30 (trinta) dias antes das eleies municipais, Projeto de Decreto Legislativo, fixando os subsdios e a Verba de Representao do Prefeito e Vice-Prefeito bem como Projeto de Resoluo dispondo sobre a remunerao dos Vereadores, para vigorar na Legislatura seguinte; II - a zelar para que em nenhum Projeto de Lei sejam apresentadas emendas de que decorram aumento de despesa global de cada rgo, projeto ou programa, ou as que visem a modificar o seu montante, natureza ou objetivo;

  • 15 Art. 42. obrigatrio o parecer da Comisso de Finanas e Oramentos sobre as matrias citadas nos incisos I a V do Art. 40. deste Regimento, no podendo ser submetidos discusso e votao do Plenrio, sem o parecer da Comisso. Art. 43. Compete Comisso de Obras e Servios Pblicos emitir parecer sobre todos os assuntos atinentes realizao de obras e servios prestados pelo Municpio, autarquias, entidades paraestatais e concessionrias de servios pblicos de mbito municipal. Pargrafo nico. Comisso de Obras e Servios Pblicos compete tambm fiscalizar a execuo do Plano Diretor do Municpio. Art. 44. Compete Comisso de Educao, Sade e Assistncia Social emitir parecer sobre os projetos referentes educao, ensino, artes, patrimnio histrico, esportes, higiene, sade pblica e s obras assistncias. Art. 45. Nos pareceres as Comisses Permanentes devem ser claras e objetivas, no cometendo rasuras ou emendas. Art. 46. Ao Presidente da Cmara Municipal incumbe encaminhar a proposio Comisso ou Comisses competentes para exarar parecer imediatamente aps a sua leitura em Plenrio, no Expediente. Pargrafo nico. Tratando-se de projeto de iniciativa do Prefeito, em que tenha solicitado urgncia, o Presidente da Cmara Municipal encaminhar imediatamente aps o recebimento da proposio na Secretaria Comisso ou Comisses para exarar parecer. Art. 47. O prazo para a Comisso Permanente exarar parecer ser de 06 (seis) dias, a contar da data do recebimento da matria pelo Presidente da Comisso, salvo resoluo em contrrio do Plenrio. 1. Cabe ao Presidente da Comisso solicitar da Cmara prorrogao de prazo para exarar parecer, cabendo deciso do Plenrio determinar o prazo. 2. Findo o prazo sem que o parecer seja includo, e, sem prorrogao autorizada, a proposio poder entrar em apreciao na Ordem do Dia, independente de parecer, mediante requerimento de qualquer Vereador e aprovao da Cmara. 3. Quando se tratar de projeto de iniciativa do Prefeito em que tenha sido solicitada urgncia, os prazos deste artigo sero reduzidos pela metade. 4. Os prazos fixados neste artigo no correm nos perodos de recesso da Cmara. Art. 48. O parecer da Comisso a que for submetido o projeto concluir pela sua adoo ou rejeio, propondo as emendas que julgar necessrias.

  • 16 1. Ser tido como rejeitado, todo Projeto de Lei ou qualquer outra matria, nos casos em que a Comisso Permanente competente concluir pelo Parecer Contrrio, aprovado pelo Plenrio em primeira votao. 2. O Projeto de Lei que receber parecer contrrio, quanto ao mrito, de todas as Comisses, ser tido como rejeitado. Art. 49. Os pareceres das Comisses Permanentes sero escritos em 02 (duas) vias, de forma clara precisa, e devero reportar-se exclusivamente sobre o assunto objeto da matria em estudo. Pargrafo nico. Excepcionalmente, em casos de urgncia comprovada, admitem-se pareceres verbais. Art. 50. O parecer da Comisso Permanente dever obrigatoriamente ser assinado por todos os seus membros ou, pelo menos, pela maioria, devendo o voto vencido ser apresentado em separado, indicando a restrio feita, no podendo, sob pena de destituio, os membros da Comisso deixar de subscrever os pareceres. Art. 51. Os pareceres das Comisses sero discutidos juntamente com as proposies a que se referirem, exceto quando: I - conclurem por pedido de informaes ou audincia de outras Comisses Permanentes, caso em que sero discutidos e votados isoladamente pelo Plenrio, com preferncia sobre a proposio principal; II - conclurem pela intempestividade de tramitao da matria, por motivo de ordem legal ou constitucional, hiptese em que sero discutidos e votados parte como matria prejudicial. Art. 52. No exerccio de suas atribuies as Comisses podero convocar pessoas interessadas, tomar depoimentos, solicitar informaes e documentos, proceder a todas as diligncias que julgar necessrias ao esclarecimento do assunto. Art. 53. Podero as Comisses requisitar do Prefeito, por intermdio do Presidente da Cmara e independentemente de discusso e votao, todas as informaes que julgarem necessrias, ainda que no se refiram s proposies entregues sua apreciao, desde que o assunto seja de especialidade da Comisso. Art. 54. As Comisses da Cmara tm livre acesso s dependncias, arquivos, livros e papis das reparties municipais, mediante solicitao ao Prefeito, pelo Presidente da Cmara. Art. 55. Nenhum Vereador, membro de Comisso Permanente, poder relatar e assinar parecer sobre matria ou proposio de sua autoria. Art. 56. Sempre que as Comisses Permanentes solicitarem pedido de informaes fica interrompido o prazo a que se refere o Art. 47. deste Regimento

  • 17Interno, at o mximo de 30 (trinta) dias, findo o qual dever a Comisso exarar o seu parecer. Art. 57. As Comisses Especiais sero constitudas a requerimento escrito e assinado no mnimo por 03 (trs) Vereadores apresentado na hora do Expediente, e tero suas finalidades especificadas nos requerimentos que as constiturem, cessando suas funes quando finalizadas as deliberaes sobre o projeto proposto. 1. As Comisses Especiais sero compostas de 03 (trs) membros, salvo expressa deliberao em contrrio da Cmara. 2. Cabe ao Presidente da Cmara designar os Vereadores que devam constituir as Comisses, observando a composio partidria. 3. As Comisses Especiais tm prazo determinado para apresentar relatrio de seus trabalhos, marcado pelo prprio requerimento de constituio ou pelo Presidente da Cmara. Art. 58. As Comisses Parlamentares de Inqurito CPIs tero poderes de investigao prprios, alm de outros previstos no Regimento Interno da Cmara, sero criadas a requerimento de um tero dos vereadores, independentemente de deliberao do Plenrio, para apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas concluses, se for o caso, encaminhadas ao Ministrio Pblico, para que promova a responsabilidade civil e/ou criminal dos infratores, ou a outros rgos competentes para o caso. Artigo alterado pela Resoluo n. 003/2011. 1. As CPIs sero compostas de 03 (trs) vereadores, constitudas mediante votao nominal de cada um de seus membros, presente a maioria absoluta, considerando-se eleito, em caso de empate, o Vereador do partido ainda no representado na Comisso, sendo que, quando nenhum dos empatados ou todos eles se encontrem em tais condies, ser eleito o mais idoso, assegurando-se, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos que participem da Cmara Municipal. Pargrafo modificado pela Resoluo n. 006/2013. 2. revogado. Pargrafo revogado pela Resoluo n. 003/2011. 3. revogado. Pargrafo revogado pela Resoluo n. 003/2011. 4. revogado. Pargrafo revogado pela Resoluo n. 003/2011. 5. revogado. Pargrafo revogado pela Resoluo n. 003/2011. 6. Ocorrendo a hiptese do processo concluir pela improcedncia da denncia, ser o mesmo arquivado pelo Presidente da Cmara, de cujo fato dar cincia ao Plenrio. 7. Podero coexistir concomitantemente at o limite de 02 (duas) Comisses Parlamentares de Inqurito CPIs, sendo que a constituio de uma nova CPI se dar to somente quando findados os trabalhos de uma das que estiverem em funcionamento. Pargrafo inserido pela Resoluo n. 005/2011.

  • 18 Art. 59. As Comisses Especiais e de Inqurito que no se instalarem dentro de 10 (dez) dias, aps a nomeao ou designao de seus membros, ou deixar de concluir os seus trabalhos dentro do prazo estabelecido, sero reformuladas com a designao de novos membros, salvo se, para a ltima hiptese, haja sido prorrogado o prazo, a pedido das comisses.

    CAPTULO VII DA SECRETARIA DA CMARA

    Art. 60. Os servidores administrativos da Cmara far-se-o atravs de sua Secretaria e reger-se-o por Regulamento prprio. 1. Todos os servios da Secretaria sero orientados pela Mesa, que far observar o Regulamento vigente. 2. Cabe Mesa Executiva apresentar projeto de Resoluo com a finalidade de elaborar, regular ou modificar o Regulamento Interno da Secretaria. Art. 61. A nomeao, exonerao e demais atos administrativos do funcionalismo da Cmara competem ao Presidente de conformidade com a legislao vigente e o Estatuto dos Servidores Civis do Paran. 1. A Cmara somente poder admitir servidores mediante concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, aps a criao dos cargos respectivos atravs de lei aprovada pela maioria absoluta dos membros. 2. A criao e a extino dos cargos da Cmara, bem como a fixao e alterao de seus vencimentos dependero de proposio da Mesa. 3. As proposies que modifiquem os servios da Secretaria ou as condies e vencimentos de seu pessoal, so de iniciativa da Mesa, devendo, por ela, ser submetidos considerao e aprovao do Plenrio. Art. 62. As determinaes do Presidente aos funcionrios da Cmara sero expedidas por meio de atos e portarias. Pargrafo nico. Os Vereadores podero interpelar a Mesa Executiva sobre os servios da Secretaria da Cmara ou sobre a situao do respectivo quadro de funcionrios, apresentando, quando vivel, sugestes visando a melhoria dos mtodos de trabalho ou do prprio quadro de pessoal. Art. 63. A correspondncia oficial da Cmara ser feita pela Secretaria sob a responsabilidade da Mesa. Art. 64. As representaes da Cmara, dirigidas aos Poderes do Estado, da Unio e do Municpio, sero assinadas pelo Presidente, e os papis do expediente comum pelo Diretor da Secretaria.

    TTULO III

    DOS VEREADORES

  • 19

    CAPTULO I DO EXERCCIO DO MANDATO

    Art. 65. Os Vereadores so agentes polticos investidos do mandato legislativo municipal para uma legislatura pelo sistema partidrio e de representao proporcional, por voto secreto e direto. Art. 66. Compete ao Vereador: I - participar de todas as discusses e votar nas deliberaes do Plenrio; II - votar na eleio da Mesa e das Comisses; III - apresentar proposies que visem ao interesse coletivo, dentro dos limites de competncia; IV - concorrer aos cargos da Mesa e das Comisses; V - usar da palavra em defesa das proposies apresentadas que visem o interesse do Municpio, ou em oposio s que julgar prejudiciais ao interesse pblico; VI - participar de Comisses Temporrias. Art. 67. So obrigaes e deveres dos Vereadores: I - fazer declarao de bens, no ato da posse e ao trmino do mandato; II - exercer as atribuies enumeradas no artigo anterior; III - cumprir os deveres dos cargos e funes para os quais tenha sido eleito, designado ou escolhido; IV - comportar-se em Plenrio com respeito, no conversando em tom que perturbe os trabalhos; V - obedecer as normas regimentais, quanto ao uso da palavra; VI - residir ou ter domiclio no territrio do Municpio; VII - votar as proposies submetidas deliberao da Cmara, salvo quando se tratar de matria de seu cnjuge, ou de pessoa de que seja parente consangneo ou afim at terceiro grau inclusive, podendo entretanto, tomar parte na discusso. Art. 68. Se qualquer Vereador cometer, dentro do recinto da Cmara, excesso que deva ser reprimido, o Presidente conhecer o fato e tomar as seguintes providncias, conforme a gravidade: I - advertncia pessoal; II - advertncia em Plenrio; III - cassao da palavra; IV - determinao para retirar-se do Plenrio; V - suspenso da sesso, para entendimentos reservados com os lderes das bancadas, na Sala da Presidncia; VI - convocao de sesso para a Cmara deliberar a respeito; VII - proposta de cassao de mandato, por infrao do disposto no artigo 7., item III do Decreto-Lei n. 201, de 27 de fevereiro de 1.967.

  • 20 Pargrafo nico. Para manter a ordem no recinto da Cmara, o Presidente da Cmara poder solicitar a fora necessria. Art. 69. Os Vereadores no podero: I - desde a expedio do diploma: a) Firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico salvo quando o contrato obedecer clusulas uniformes; b) Aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissveis ad nutum nas entidades constantes da alnea anterior. II - desde a posse: a) Ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada; b) Ocupar cargo ou funo em que sejam demissveis ad nutum nas entidades referidas do inciso I, alnea a; c) Patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alnea a; d) Ser titular de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo. 1. Perder o mandato o Vereador que infringir qualquer das proibies estabelecidas neste artigo. 2. No Perder o mandato o Vereador licenciado ou investido no cargo de Ministro de Estado, Secretrio de Estado ou Secretrio Municipal. Art. 70. A Cmara poder cassar o mandato do Vereador quando: I - utilizar-se do mandato para a prtica de atos de corrupo ou de improbidade administrativa; II - proceder de modo incompatvel com a dignidade da Cmara ou faltar com o decoro na sua conduta pblica; Art. 71. O processo de cassao do mandato do Vereador obedecer os preceitos da lei federal. Art. 72. O Presidente da Cmara poder afastar de sua funes o Vereador acusado, desde que a denncia seja recebida pela maioria absoluta dos membros da Cmara, convocando o respectivo suplente at o julgamento final. O suplente convocado no intervir nem votar nos atos do processo do Vereador afastado. Art. 73. Se a denncia recebida pela maioria absoluta dos membros da Cmara for contra o Presidente da Cmara, este passar a Presidncia ao seu substituto legal. Art. 74. A perda do mandato torna-se efetiva a partir da publicao da Resoluo de cassao de mandato, no rgo oficial do Legislativo Municipal.

  • 21 Art. 75. Extingue-se o mandato do Vereador, devendo ser declarado pela Mesa, de ofcio ou mediante a provocao de qualquer de seus membros, ou de partido poltico representado na Casa, assegurada ampla defesa, quando: I - ocorrer falecimento, renncia por escrito, lida em Plenrio; II - que deixar de comparecer em cada sesso legislativa tera parte das sesses ordinrias da Cmara Municipal, salvo se em licena ou misso autorizada pela Cmara; ou deixar de comparecer a cinco sesses extraordinrias convocadas em cada perodo legislativo ordinrio; III - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos; IV - quando o decretar a Justia Eleitoral nos casos previstos na Constituio Federal; V - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado; VI - que deixar de ter residncia ou domiclio no Municpio; VII - que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, perante a Cmara Municipal, dentro do prazo estabelecido na Lei Orgnica do Municpio. 1. Ocorrido e comprovado o ato ou fato extintivo, o Presidente da Cmara Municipal, na primeira sesso, comunicar ao Plenrio e far constar da ata a declarao de extino do mandato, e convocar, imediatamente, o respectivo suplente. 2. Se o Presidente da Cmara omitir-se nas providncias do pargrafo anterior, o suplente de Vereador ou o Prefeito Municipal poder requerer a declarao de extino do mandato por via judicial, de acordo com a lei federal. 3. O comparecimento do Vereador s sesses ordinrias e extraordinrias ser auferido por meio de seu voto a pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) do total das votaes das matrias constantes da pauta da respectiva sesso, excludas as matrias com pedido de urgncia, e ser atribuda falta ao vereador que no comparecer ou no atingir o percentual especificado neste pargrafo. Pargrafo alterado pela Resoluo n. 003/2011.

    4. A licena por motivo de doena somente ser concedida se o requerimento estiver devidamente instrudo com atestado mdico e assinado pelo interessado, ou, encontrando-se este impossibilitado fsica ou mentalmente, por qualquer lder partidrio, protocolado junto a Secretaria at 24 (vinte e quatro) horas aps o incio da sesso a que se referir, ficando facultado Mesa Executiva determinar, a seu critrio ou a pedido de qualquer Vereador, a confirmao, por junta mdica, da licena por motivo de doena. Pargrafo acrescentado pela Resoluo n. 001/2010.

    5. Os vereadores que no justificarem suas ausncias no prazo estabelecido no pargrafo anterior tero descontados de seus subsdios o valor correspondente ao seu subsdio vigente dividido pelo total das reunies ordinrias e extraordinrias realizadas no ms da ausncia, multiplicado pelo nmero de ausncias no justificadas, valor este que ser descontado no pagamento do subsdio do ms subseqente ao ms da ausncia. Pargrafo acrescentado pela Resoluo n. 006/2014.

    CAPTULO II DA REMUNERAO, DA LICENA E DA SUBSTITUIO

  • 22 Art. 76. A remunerao dos Vereadores da Cmara Municipal de Jataizinho ser fixada por Resoluo em cada Legislatura, para ter vigncia na subsequente, at 30 (trinta) dias antes das eleies municipais, inclusive a Verba de Representao do Presidente da Cmara, que devero ser reajustadas com os mesmos ndices e na mesma data dos reajustes concedidos aos Servidores Pblicos Municipais. Art. 77. O Vereador poder licenciar-se somente: I - por molstia devidamente comprovada; II - para desempenhar misses temporrias de carter cultural ou de interesse do municpio; III - para tratar de interesses particulares por prazo determinado, desde que o afastamento no ultrapasse 120 (cento e vinte) dias por sesso legislativa, no podendo reassumir o exerccio do mandato antes do trmino da licena. 1. O pedido de licena, nos termos dos incisos I e III, deste artigo, ser feito pelo Vereador em requerimento escrito, efetivando-se aps deliberao pelo Plenrio em discusso e votao nicas. Pargrafo alterado pela Resoluo n. 001/2010. 2. No caso do item II, o pedido de licena ser encaminhado Mesa Executiva para emitir parecer, o qual ser transformado em Projeto de Resoluo nos termos da solicitao, entrando na Ordem do Dia da sesso seguinte. A proposio assim apresentada ter preferncia sobre qualquer outra matria e s poder ser rejeitada pelo voto de, no mnimo, 2/3 (dois teros) dos Vereadores presentes. 3. Para fins de remunerao, considerar-se- como em exerccio, o Vereador licenciado nos termos dos incisos I e II deste artigo. 4. O Vereador investido no cargo de Ministro de Estado, Secretrio de Estado ou Secretrio Municipal, no perder o mandato, considerando-se automaticamente licenciado, podendo optar pela remunerao do mandato. 5. O suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura em funes previstas no pargrafo anterior ou de licena superior a 30 (trinta) dias, devendo tomar posse no prazo de 05 (cinco) dias, salvo motivo justo aceito pela Cmara. 6. Em caso de vaga, no havendo suplente, o Presidente comunicar o fato, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal Regional Eleitoral. Art. 78. A substituio do Vereador licenciado perdurar pelo prazo solicitado ainda que o titular no reassuma. 1. O suplente, para licenciar-se, precisa antes assumir e estar no exerccio do cargo. 2. A recusa do suplente em assumir a substituio, sem motivo justo aceito pela Cmara, importa em renncia tcita do mandato, devendo o Presidente da Cmara, aps o decurso do prazo de 05 (cinco) dias, declarar extinto o mandato e convocar o suplente seguinte.

    TTULO IV DAS SESSES

  • 23

    CAPTULO I DAS SESSES EM GERAL

    Art. 79. As sesses da Cmara so ordinrias, extraordinrias, solenes e secretas. Art. 80. A Cmara Municipal reunir-se- em sesses ordinrias anualmente e independentemente de convocao, em sua sede, de 1. (primeiro) de fevereiro a 30 (trinta) de junho e de 1. (primeiro) de agosto a 15 (quinze) de dezembro. Alterado pela Resoluo n. 003/2009. Art. 81. As sesses ordinrias sero semanais, realizando-se s segundas-feiras, com incio s 20:00 (vinte horas). Alterado pela Resoluo n. 001/2013. 1. Ocorrendo feriado ou ponto facultativo, realizar-se-o no primeiro dia til subsequente. 2. A sesso legislativa no ser interrompida sem a aprovao do Projeto de Lei de diretrizes oramentarias. Art. 82. Salvo motivo de fora maior devidamente caracterizado, as sesses legislativas sero realizadas no recinto prprio da Cmara Municipal, sob pena de nulidade das deliberaes tomadas. 1. Comprovada a impossibilidade de acesso ao recinto, ou por outra causa que impea a sua utilizao, as sesses podero ser realizadas em outro local, aprovado pela maioria absoluta dos Vereadores. 2. As sesses solenes podero ser realizadas fora do recinto da Cmara Municipal. Art. 83. Todas as sesses sero pblicas, salvo deliberao em contrrio, aprovada pela maioria absoluta dos membros da Cmara, quando ocorrer motivo relevante, ou para a preservao do decoro parlamentar. Art. 84. As sesses sero abertas com a presena de, no mnimo, 1/3 (um tero) dos membros da Cmara Municipal. Pargrafo nico. Considerar-se- presente sesso o Vereador que assinar a folha de presena at o incio da Ordem do Dia, e participar do processo de votao. Art. 85. A Cmara poder ser convocada extraordinariamente para tratar de matria urgente, ou de interesse pblico relevante: I - pelo Prefeito Municipal; II - pelo Presidente da Cmara; III - pela maioria absoluta dos Vereadores;

  • 24 1. As sesses extraordinrias sero convocadas com uma antecedncia de 48 (quarenta e oito) horas, e nelas no se tratar de matria estranha a que motivou a sua convocao. 2. A convocao ser levada ao conhecimento dos Vereadores pelo Presidente da Cmara, atravs de comunicado pessoal e escrito, a ainda de Edital fixado no lugar de costume. Sempre que possvel, a convocao far-se- em sesso, caso em que ser comunicada, por escrito, apenas aos ausentes. 3. O Presidente da Cmara convocar sesses extraordinrias para encerramento de votao, quando os projetos em deliberao no tenham sido apreciados nos prazos de encerramento dos perodos de trabalho do Legislativo. 4. As sesses extraordinrias realizar-se-o em qualquer dia da semana e a qualquer hora, inclusive nos domingos e feriados. 5. Na sesso extraordinria no haver a parte destinada a Explicaes Pessoais, sendo todo o seu tempo destinado Ordem do Dia, aps a aprovao da ata da sesso anterior e leitura de matrias no Expediente, dando por encerrado somente aps a deliberao de toda matria objeto de sua convocao. Art. 86. As sesses solenes sero convocadas pelo Presidente ou por deliberao da Cmara, para o fim especfico que lhes for determinado. 1. Nestas sesses no haver expediente, sero dispensadas a leitura da ata e a verificao de presena, e no haver tempo determinado para encerramento; 2. Nestas sesses fica obrigatria a execuo do Hino Nacional Brasileiro. Art. 87. Ser dada ampla publicidade s sesses da Cmara, facilitando-se o trabalho de imprensa. Pargrafo nico. A reportagem fotogrfica no recinto, a irradiao sonora, a filmagem e a transmisso em televiso das sesses dependem de autorizao do Presidente da Cmara. Pargrafo acrescentado pela Resoluo n. 006/2013. Art. 88. As sesses ordinrias tero durao mxima de 03 (trs) horas, podendo ser prorrogadas por tempo total nunca superior a 02 (duas) horas, por iniciativa do Presidente ou a pedido verbal de qualquer Vereador, aprovado pelo Plenrio.

    CAPTULO II DAS SESSES PBLICAS

    Art. 89. As sesses ordinrias compem-se de 03 (trs) partes: Expediente, Ordem do Dia e Explicaes Pessoais. Art. 90. hora do incio dos trabalhos, havendo nmero legal, o Presidente declarar aberta a sesso, em seguida convidar um Vereador para proceder a leitura de trecho da Bblia Sagrada.

  • 25 1. Quando o nmero de Vereadores presentes no permitir o incio da sesso, o Presidente aguardar o prazo de tolerncia de 15 (quinze) minutos. 2. Decorrido o prazo de tolerncia, ou antes, se houver nmero, proceder-se- a nova verificao de presena. 3. No se verificando nmero legal, o Presidente despachar o expediente destinado a Cmara e que no dependa de deliberao do Plenrio, declarar encerrados os trabalhos, determinando a lavratura do termo da ata. Art. 91. No Plenrio, durante as sesses, somente sero admitidas as presenas dos Vereadores, funcionrios de assessoramento ou com funo no recinto e, em lugares previamente determinados. 1. A convite da Presidncia, por iniciativa prpria ou sugesto de qualquer Vereador, podero assistir aos trabalhos no recinto do Plenrio, autoridades pblicas federais, estaduais e municipais, personalidades que se resolva homenagear e representantes credenciados da imprensa, do rdio e da televiso, que tero lugares reservados no recinto. 2. Os visitantes, recebidos no Plenrio, em dias de sesso, podero usar da palavra para agradecer a saudao que lhes for feita pelo Legislativo.

    CAPTULO III DAS SESSES SECRETAS

    Art. 92. A Cmara realizar sesses secretas, por deliberao tomada pela maioria de 2/3 (dois teros) da Cmara, quando ocorrer motivo relevante. 1. Deliberada a realizao da sesso secreta, ainda que para realiz-la se deva interromper a sesso pblica, o Presidente determinar a retirada do recinto e de suas dependncias, dos assistentes, dos funcionrios da Cmara e dos representantes da imprensa. 2. Comeada a sesso secreta, a Cmara deliberar, preliminarmente, se o objeto proposto deva continuar a ser tratado secretamente. Caso contrrio, a sesso tornar-se- pblica. 3. A ata lavrada pelo 1. Secretrio, lida e aprovada na mesma sesso, ser lacrada e arquivada, com ttulo datado e rubricado pela Mesa. 4. Deliberado pela realizao de sesso secreta, o Presidente da Cmara, entender-se- com os lderes das bancadas para estabelecer os prazos de durao da sesso e o tempo que cada Vereador poder utilizar a respeito do assunto que tenha dado origem sesso. 5. As atas de sesso secreta lacradas, somente podero ser abertas para exame em outra sesso secreta, sob pena de responsabilidade civil e criminal. 6. Ser permitido ao Vereador que houver participado dos debates, reduzir seu discurso a escrito, para ser arquivado com a ata e os documentos referentes sesso. 7. Antes de encerrada a sesso, a Cmara Municipal resolver aps discusso, se a matria debatida dever ser publicada no todo ou em parte.

  • 26CAPTULO IV

    DAS ATAS Art. 93. De cada Sesso da Cmara Municipal lavrar-se- ata dos trabalhos, contendo sucintamente, os nomes dos Vereadores presentes, dos ausentes e dos que se ausentarem, e uma exposio sucinta dos trabalhos, a fim de ser submetida considerao do Plenrio na Sesso seguinte. 1. A ata ser lavrada ainda que no se realize a sesso por falta de quorum e nesse caso, alm do expediente despachado, sero nela mencionados os nomes dos Vereadores presentes e ausentes. 2. Os documentos lidos, as ocorrncias e os pronunciamentos durante as sesses sero mencionados resumidamente na ata, salvo quando requerido e aprovado pelo Plenrio a sua insero integral. 3. A transcrio de declarao de voto, feita por escrito, em termos concisos e regimentais, deve ser requerido ao Presidente. Art. 94. A ata de cada sesso da Cmara ficar a disposio dos Vereadores para verificao, at o incio dos trabalhos na Sesso imediata. Ao iniciar-se esta, o Presidente colocar a ata em discusso e, no sendo retificada ou impugnada, ser considerada aprovada, independentemente de votao. 1. Cada Vereador poder falar uma vez sobre a ata, para pedir a sua retificao ou impugn-la. 2. Se o pedido de retificao no for contestado a ata ser considerada aprovada com a retificao; em caso contrrio, o Plenrio deliberar a respeito. 3. Quando se tratar de impugnao, ser a ata submetida ao Plenrio. 4. Aprovada a ata, ser assinada pelo Presidente, pelo 1. Secretrio e demais Vereadores presentes. Rejeitada, lavrar-se- uma nova ata. Art. 95. A ata da ltima sesso de cada legislatura ser redigida e submetida aprovao, com qualquer nmero, antes de encerrar-se a sesso.

    CAPTULO V

    DO EXPEDIENTE Art. 96. O Expediente ter durao de at 65 (sessenta e cinco) minutos, e se destina aprovao da ata da sesso anterior, a leitura de documentos precedentes do Executivo e/ou de outras origens e perodo destinado ao que dispe o 2. , do Art. 97. Artigo alterado pela Resoluo n. 003/2011. Art. 97. Aprovada a ata, o Presidente determinar ao 1. Secretrio a leitura do resumo da matria do Expediente, a qual aps lido ser despachado pelo Presidente. 1. Somente sero includos no Expediente os papis que forem recebidos pela Secretaria at s 17 (dezessete) horas do dia anterior ao da Sesso.

  • 27 2. Esgotada a leitura do resumo da matria e no vencido o perodo do Expediente, o Presidente deixar a palavra livre por 07 (sete) minutos e por uma s vez a cada Vereador, para que o mesmo, querendo, encaminhe e justifique qualquer proposio ou discorra sobre assunto de interesse pblico. Pargrafo alterado pela Resoluo n. 003/2011. 3. Findo o perodo do Expediente, por se ter esgotado o tempo a ele destinado ou por falta de oradores, tratar-se- de imediato, do perodo da Ordem do Dia.

    CAPTULO VI DA ORDEM DO DIA

    Art. 98. Findo o Expediente, por ter-se esgotado o seu prazo ou por falta de oradores, tratar-se- da matria destinada Ordem do Dia. 1. Ser realizada a verificao da presena, e a sesso somente prosseguir se obtiver a maioria absoluta dos Vereadores. 2. No se verificando o quorum regimental, o Presidente aguardar 15 (quinze) minutos, antes de declarar encerrada a sesso. Art. 99. A discusso e a votao da matria constante da Ordem do Dia sero efetuadas com a presena da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal. Art. 100. Havendo quorum o 1. Secretrio por determinao do Presidente, proceder a leitura do resumo da matria da pauta a ser discutida e votada, podendo, contudo ser dispensada a leitura quando se tenha extrado e entregues avulsos das matrias aos Vereadores. Pargrafo nico. No se verificando o quorum regimental, o Presidente aguardar 15 (quinze) minutos, antes de declarar encerrada a sesso. Art. 101. Nenhuma proposio poder ser posta em discusso sem que tenha sido includa na pauta da Ordem do Dia, com interstcio mnimo de 24 (vinte e quatro) horas do incio das sesses, excetuando-se os requerimentos. Art. 102. Esgotada a matria da pauta da Ordem do Dia, antes de encerrar-se o respectivo perodo, poder qualquer Vereador, pelo prazo de 03 (trs) minutos e por uma s vez encaminhar proposies. 1. As proposies de que fala este artigo, quando independerem de audincia de qualquer Comisso Permanente, podero ser encaminhadas com pedido escrito de preferncia urgncia e dispensa de interstcio, caso em que sero submetidas imediatamente deliberao do Plenrio, se a Cmara Municipal reconhecer que a matria possa perder a sua oportunidade se no for votada imediatamente. 2. Se nenhum Vereador fizer uso das prerrogativas de que trata o presente artigo, passar-se- ao perodo das Explicaes Pessoais.

  • 28SEO 1.

    Da Prorrogao da Ordem do Dia Art. 103. A prorrogao da Ordem do Dia, dar-se-, sempre por motivo relevante, por prazo no superior a 02 (duas) horas, por uma ou mais vezes numa mesma sesso, independentemente de discusso, mediante requerimento verbal e aprovado pelo Plenrio. Pargrafo nico. Os requerimentos de prorrogao do perodo da Ordem do Dia, sero votados com preferncia sobre outras matrias.

    SEO 2.

    Da Suspenso da Ordem do Dia Art. 104. Os casos de suspenso do perodo da Ordem do Dia s podero se dar por ocasio de visitas de autoridades ilustres ou pessoas gradas Cmara Municipal ou, ainda, quando por qualquer motivo, forem paralisados ou interrompidos os trabalhos da Casa. 1. A suspenso e adiamento do perodo da Ordem do Dia ser expresso quando assim declarada pelo Presidente da Cmara e dar-se- por prazo certo, por iniciativa do prprio Presidente, ou a requerimento verbal de qualquer Vereador, aprovado em Plenrio. 2. Ocorrendo a interrupo da sesso ou para ligao dos trabalhos, mas no havendo a suspenso do perodo da Ordem do Dia, este seguir o seu curso e terminar impreterivelmente aps completar-se o espao de tempo de 1 (uma) hora a ele reservado.

    CAPTULO VII DAS EXPLICAES PESSOAIS

    Art. 105. Finda a Ordem do Dia, passar-se- s Explicaes Pessoais. 1. O perodo das Explicaes Pessoais ter a durao de 45 (quarenta e cinco) minutos, prorrogveis por mais 45 (quarenta e cinco) minutos, mediante requerimento verbal de qualquer Vereador, aprovado pelo Plenrio. 2. No perodo das Explicaes Pessoais, o Vereador poder fazer uso da palavra pelo prazo de 07 (sete) minutos, por uma nica vez, para abordar ou discorrer sobre assunto de sua livre escolha, ou de interesse da coletividade ou ainda, para encaminhar e justificar proposies. Pargrafo alterado pela Resoluo n. 003/2011. Art. 106. No perodo do Expediente e das Explicaes Pessoais, matria alguma poder ser submetida a discusso e votao, salvo quando se referir a ordem dos trabalhos ou consistir em recurso para o Plenrio sobre deciso do ato do Presidente.

  • 29 Art. 107. Terminado o perodo das Explicaes Pessoais, ou nele nenhum Vereador mais quiser fazer uso da palavra, o Presidente, depois de anunciar o pauta da Ordem do Dia para sesso seguinte, dar por encerrado a sesso.

    TTULO V DAS PROPOSIES

  • 30CAPTULO I

    DAS PROPOSIES EM GERAL Art. 108. Proposio toda matria sujeita a deliberao do Plenrio. 1. As proposies podero consistir em Projeto de Lei, de Decreto Legislativo, de Resoluo, de Emenda a Lei Orgnica do Municpio, Requerimentos, Indicaes, Substitutivos, Emendas, Subemendas, Pareceres e vetos. 2. Toda proposio deve ser redigida em 02 (duas) vias, com clareza e em termos explcitos e sintticos. Art. 109. A Mesa Executiva da Cmara Municipal deixar de receber qualquer proposio: I - que versar sobre assuntos alheios competncia da Cmara; II - que delegar a outro Poder atribuies privativas do Legislativo; III - que contenha expresses ofensivas; IV - que fazendo referncia a Lei, Decreto Legislativo, Resoluo, Regulamento ou qualquer outro dispositivo legal, no se faa acompanhar de sua transcrio ou de indicao precisa de sua fonte; V - que seja inconstitucional, ilegal ou antiregimental; VI - que seja de autoria de Vereador licenciado ou ausente da sesso; VII - que apresentada por qualquer Vereador, verse sobre assunto de competncia privativa do Prefeito; VIII - que tenha sido rejeitada, e sem obedincia s prescries do artigo 26. da Lei Orgnica do Municpio. Pargrafo nico. Da deciso da Mesa caber recurso ao Plenrio, que dever ser apresentado pelo autor e encaminhado Comisso de Justia e Redao, cujo Parecer ser includo na pauta da Ordem do Dia e apreciado pelo Plenrio. Art. 110. Os Projetos de Lei, de Decreto Legislativo, de Resoluo e demais proposies sujeitas deliberao do Plenrio, devero ser apoiados, no mnimo, por 02 (dois) Vereadores. Art. 111. Considera-se autor da proposio para efeitos regimentais, seu primeiro signatrio. 1. As assinaturas que se seguirem do autor sero consideradas de apoiamento, implicando na concordncia dos signatrios com o mrito da proposio subscrita. 2. As assinaturas de apoiamento no podero ser retiradas aps a entrega da proposio Mesa. Art. 112. Os processos sero organizados pela Secretaria da Cmara, conforme regulamento baixado pela Presidncia. Art. 113. Quando, por extravio ou reteno indevida no for possvel o andamento de qualquer proposio, vencidos os prazos regimentais, a Mesa far

  • 31reconstituir o respectivo processo, pelos meios ao seu alcance e providenciar a sua tramitao. Art. 114. O autor poder solicitar, em qualquer fase da elaborao legislativa, a retirada de sua proposio. 1. Se a matria ainda no recebeu parecer favorvel da Comisso, nem foi submetida deliberao do Plenrio, compete ao Presidente deferir o pedido. 2. Se a matria j recebeu parecer favorvel da Comisso ou j tiver sido submetida ao Plenrio, a este compete a deciso. Art. 115. A matria constante de Projeto de Lei, de Resoluo e de Decreto Legislativo, rejeitado, somente poder constituir motivo de novo Projeto, na mesma sesso legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, ressalvadas as proposies de iniciativa do Prefeito.

    CAPTULO II

    DOS PROJETOS Art. 116. Toda matria legislativa de competncia da Cmara, com sano do Prefeito, ser objeto de Projeto de Lei; todas as deliberaes privativas da Cmara, tomadas em Plenrio, tero forma de Decreto Legislativo ou de Resoluo. 1. Os Decretos Legislativos, editados pela Presidncia da Cmara, destina-se a regulamentar matria poltico-administrativa, com efeitos externos ao Poder Legislativo, tais como: I - concesso de licena ao Prefeito para afastar-se do cargo ou ausentar-se por mais de 10 (dez) dias do Municpio; e do Pas por qualquer prazo; II - aprovao ou rejeio do parecer prvio sobre as contas do Prefeito e da Mesa da Cmara, proferido pelo Tribunal de Contas do Estado; III - fixao dos subsdios do Prefeito, para vigorar na legislatura seguinte; IV - fixao de Verba de Representao do Prefeito e do Vice-Prefeito; V - representao Assemblia Legislativa sobre modificao territorial ou mudana de nome da sede do Municpio; VI - aprovao da nomeao de funcionrios nos casos previstos em Lei; VII - mudana de local de funcionamento da Cmara; VIII - cassao de mandato do Prefeito na forma prevista na legislao federal; IX - aprovao de convnios ou acordos de que for parte o Municpio. 2. As Resolues destinam-se a regulamentar matrias de carter poltico ou administrativo, de sua economia interna, tais como: I - perda de mandato de Vereador; II - fixao da remunerao de Vereador e da Verba de Representao do Presidente da Cmara Municipal para vigorar na legislatura seguinte; III - concesso de licena a Vereador, para desempenhar misso temporria de carter cultural ou do interesse do Municpio; IV - criao da Comisso Especial, de Inqurito ou mista;

  • 32 V - convocao de funcionrios municipais providos em cargos de chefia ou de assessoramento para prestar informaes sobre a matria de sua competncia; VI - concluses de Comisso de Inqurito; VII - qualquer matria de natureza regimental; VIII - todo e qualquer assunto de sua economia interna, de carter geral ou normativo, que no se compreenda nos limites do simples ato normativo. Art. 117. A iniciativa de Projetos de Lei cabe a qualquer Vereador, Mesa Executiva, s Comisses Permanentes da Cmara, ao Prefeito Municipal e populao. 1. Compete privativamente ao Prefeito, a iniciativa de leis que disponham sobre: I - matria financeira; II - criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e indireta do Poder Executivo, ou aumento de sua remunerao; III - servidores pblicos do Poder Executivo, seu regime jurdico e provimento de cargos; IV - criao, estruturao e atribuies das Secretarias municipais e rgos da administrao pblica municipal. 2. No sero admitidas emendas que aumentem a despesa nos projetos de lei de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvadas as emendas do Projeto de Lei do oramento anual, quando compatveis com a lei de diretrizes oramentarias e com o Plano Plurianual, nem nos projetos de Resoluo que versem sobre a organizao dos servios administrativos da Cmara Municipal. Art. 118. O Prefeito Municipal poder enviar a Cmara projetos de lei sobre qualquer matria, os quais, se assim o solicita, devero ser apreciados dentro de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar do recebimento. 1. A fixao do prazo de urgncia ser expressa e poder ser feita depois da remessa do Projeto de Lei, considerando-se a data do recebimento do pedido como termo inicial; 2. Esgotados esses prazos, o Projeto de Lei ser includo obrigatoriamente na Ordem do Dia, suspendendo-se a deliberao do mesmo; 3. Os prazos no fluem nos perodos de recesso da cmara Municipal e no se interrompem no perodo de sesses legislativas extraordinrias;

    4. O prazo previsto neste artigo aplica-se tambm aos projetos de lei para os quais se exijam aprovao por quorum qualificado;

    5. As disposies deste artigo no sero aplicveis tramitao dos projetos de lei que tratem de matria codificada, Lei Orgnica e Estatutos. Art. 119. Os projetos de lei com prazo de aprovao devero constar obrigatoriamente da Ordem do Dia, independentemente de parecer das Comisses, para discusso e votao, pelo menos nas trs ltimas sesses antes do trmino do prazo.

  • 33 Art. 120. Lido o projeto pelo 1. Secretrio na hora do Expediente, ser encaminhado s Comisses, que, por sua natureza, devero opinar sobre o assunto. Pargrafo nico. Em caso de dvida, consultar o Presidente ao Plenrio sobre quais as Comisses devam ser ouvidas, podendo igual medida ser solicitada por qualquer Vereador. Art. 121. Os projetos elaborados pelas Comisses Permanentes ou Especiais, ou pela Mesa em assuntos de sua competncia, sero dados Ordem do Dia da sesso seguinte, independentemente de parecer, salvo requerimento escrito, discutido e aprovado pelo Plenrio, para que sejam ouvidas outras Comisses. Art. 122. A Lei Orgnica do Municpio ser emendada mediante proposta: I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara Municipal; II - do Prefeito. 1. A Lei Orgnica no poder ser emendada na vigncia de interveno estadual no Municpio, Estado de Defesa ou Estado de Stio; 2. A proposta de emenda Lei Orgnica ser discutida e votada em dois turnos, considerando-se a mesma aprovada quando obtiver, em ambas as votaes, o voto favorvel de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara Municipal. 3. A emenda aprovada nos termos deste artigo ser promulgada pela Mesa da Cmara Municipal, com o respectivo nmero de ordem, bem como transcrito em livro prprio. 4. A matria constante de emenda rejeitada ou havida por prejudicada, no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa. 5. Ser nominal a votao de emenda Lei Orgnica. Art. 123. A iniciativa legislativa popular, relativa a Projeto de Lei de interesse do Municpio, da cidade ou de bairros, ser feita atravs da manifestao expressa de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado.

    CAPTULO III DAS INDICAES

    Art. 124. Indicao a proposio em que o Vereador sugere medidas de interesse pblico local, de alada do Municpio. Pargrafo nico. No permitido dar a forma de indicao a assuntos reservados por este Regimento Interno, para constituir objeto de Requerimento. Art. 125. As indicaes sero escritas e assinadas, e s podero ser feitas pelos Vereadores presentes s sesses. Sero lidas na hora do Expediente e encaminhadas a quem de direito, independentemente de deliberao do Plenrio. 1. No caso de entender o Presidente que a indicao no deve ser encaminhada, dar conhecimento da deciso ao autor, cabendo desta deciso, imediato recurso ao Plenrio.

  • 34 2. As Indicaes versando sobre o mesmo assunto, somente podero ser renovadas aps decorridos no mnimo, 30 (trinta) dias, mesmo quando se refiram a autores diferentes. Art. 126. As Indicaes cujo assunto se refiram a concessionrias, permissionrias, rgos da Administrao Indireta e de Sociedade de Economia Mista de alada do Municpio, sero endereadas ao Executivo Municipal.

    CAPTULO IV DOS REQUERIMENTOS

    Art. 127. Requerimento todo pedido verbal ou escrito feito ao Presidente da Cmara Municipal ou por seu intermdio, sobre qualquer assunto, por Vereador ou Comisso. 1. Considera-se ainda como requerimento os pedidos de qualquer Vereador para que a Cmara Municipal se manifeste atravs de ofcio, telegrama ou outra forma escrita, sobre determinado assunto. 2. Quanto competncia para decidi-los, os requerimentos so de duas espcies: I - sujeitos apenas a despacho do Presidente; II - sujeitos deliberao do Plenrio; Art. 128. Sero de alada do Presidente da Cmara, verbais e que independem de discusso, os requerimentos que solicitem: I - a palavra ou a desistncia dela; II - permisso para falar sentado; III - a posse do Vereador ou Suplente; IV - leitura de qualquer matria para conhecimento do Plenrio; V - observncia de dispositivo regimental; VI - retificao ou impugnao da ata; VII - insero de declarao de voto, vencido ou vencedor na ata; VIII - justificativa de voto; IX - retirada pelo autor, de requerimento verbal ou escrito, ainda no submetido deliberao do Plenrio; X - retirada pelo autor, de proposio com parecer contrrio ou sem parecer, ainda no submetido deliberao do Plenrio; XI - verificao de votao ou de presena; XII - informaes sobre os trabalhos ou a pauta da Ordem do Dia; XIII - requisio de documento, processo, livro ou publicaes existentes na Cmara sobre proposies em discusso; XIV - votos de pesar por falecimento. Art. 129. Sero de alada do Presidente da Cmara, e escritos, independentemente de discusso e votao, os requerimentos que solicitem:

  • 35 I - licena de Vereador, para tratar de interesse particular ou tratamento de sade; II - renncia de membro da Mesa Executiva ou de Comisses; III - audincia de Comisso, quando apresentada por outra; IV ... Suprimido pela Resoluo 009/2000. V - juntada ou arquivamento de documento ou proposio; VI - retirada ou reformulao de parecer contrrio por parte da Comisso que a exarou. 1. A Presidncia da Cmara soberana na deciso sobre os requerimentos citados nos artigos anteriores, salvo os que, pelo prprio Regimento Interno, devam receber a sua anuncia. 2. Informando a Secretaria da Cmara haver pedido anterior, formulado pelo mesmo Vereador, sobre o mesmo assunto e j respondido, fica a Presidncia da Cmara desobrigada de fornecer, novamente, a informao solicitada. 3. As manifestaes de solidariedade, congratulaes, aplauso, apoio, agradecimento, repdio, desagravo e pesar sero feitas por ofcio, mediante requerimento escrito ao Presidente da Cmara. Pargrafo adicionado pela Resoluo n. 006/2009. Art. 130. Dependem de deliberao do Plenrio e sero verbais, votados sem preceder discusso e declarao de voto, os requerimentos que solicitarem: I - prorrogao da sesso, de acordo com o artigo 88., deste regimento; II - votao por determinado processo; III - encerramento de discusso, nos termos do artigo 162 deste Regimento Interno; IV - destaque de matria para votao. Art. 131. Dependem de deliberao do Plenrio e sero verbais, sujeitas a discusso e votao, os requerimentos que solicitem: I - dispensa de interstcio para incluso de determinada matria na Ordem do Dia da sesso, na forma regimental; II - interrupo e suspenso dos trabalhos; III - discusso e votao de propositura por captulos, ttulos ou grupo de artigos; IV - revogao de ato da Mesa Executiva, recusando emendas ao Projeto Oramentrio; V - opo da Cmara Municipal sobre dois ou mais projetos ou proposies referentes a um mesmo assunto; VI - levantamento da sesso por motivo de pesar ou regozijo, ou para recepo a visitas oficiais; VII - insero em ata de voto de regozijo ou de pesar por qualquer evento. Art. 132. Dependem de deliberao do Plenrio e sero escritos, sujeitos a discusso e votao, os requerimentos que solicitem:

  • 36 I - audincia de Comisso Permanente para exarar parecer em propositura em pauta, quando apresentado por outra ou qualquer Vereador; II - adiamento de discusso e votao; III - convocao de sesso secreta; IV - constituio de Comisses Especiais e de Inqurito; V - destituio de membro de Comisses; VI - retirada pelo autor, de proposio, substitutivo, emenda ou subemenda, com parecer favorvel ou contrrio, j submetido deliberao do Plenrio; VII - retirada de pauta de proposio por Vereador no autor da matria; VIII - recursos contra atos do Presidente da Cmara; IX - remessa a determinada Comisso de processos despachado outra; X - pedido de informao a outras entidades ou autoridades pblicas ou particulares; XI - pedido de convocao dos responsveis por chefias de rgos do Executivo e de Administrao Indireta para prestar informaes de sua competncia; XII - pedido de informaes oficiais ao Prefeito, sobre assuntos relacionados com a Administrao Municipal.

    Inciso acrescentado pela Resoluo 009/2000. Art. 133. Os requerimentos de alada do Presidente, a que se referem os artigos 128 e 129 deste Regimento Interno, segundo a sua natureza, sero despachados imediatamente a sua apresentao e leitura, ou no perodo da Ordem do Dia, juntamente com as matrias a que se reportarem. Art. 134. Os requerimentos que dependem de deliberao do Plenrio, a que se referem os artigos 130, 131 e 132 deste Regimento Interno, segundo sua natureza, sero lidos no expediente e encaminhados Ordem do Dia da mesma sesso. Pargrafo nico. Dependem de apoiamento da maioria absoluta dos membros da Cmara, os requerimentos que se referem os incisos III e IV do artigo 132 deste Regimento Interno. Art. 135. Durante a discusso da pauta da Ordem do Dia, podero ser apresentados requerimentos que se refiram estritamente ao assunto discutido, estando sujeitos estes requerimentos deliberao do Plenrio. Art. 136. Os requerimentos, peties ou representaes de interessados no Vereadores, quando versarem sobre assuntos de atribuies da Cmara Municipal, sero encaminhados pelo Presidente Ordem do Dia da mesma sesso para deliberao do Plenrio. Pargrafo nico. Quando os expedientes mencionados neste artigo se referirem matria manifestamente estranha s atribuies da Cmara Municipal ou no estiverem em termos ou dependerem do cumprimento de formalidades legais, o Presidente da Cmara, na primeira hiptese, os encaminhar autoridade competente e nos demais casos os indeferir ou determinar o preenchimento dos requisitos necessrios sua complementao.

  • 37

    CAPTULO V DOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS

    Art. 137. Substitutivo a proposio apresentada como sucednea de outra, abrangendo o seu todo, sem alterar-lhe a substncia e objetivo. Pargrafo nico. No permitido ao Vereador ou Comisso apresentar Substitutivo parcial ou mais de um Substitutivo ao mesmo projeto. Art. 138. Emenda a proposio apresentada como sucessria outra. 1. As emendas podem ser supressivas, substitutivas, aditivas ou modificativas. 2. Emenda supressiva a que manda suprimir em parte ou no todo o artigo, pargrafo ou inciso de Projetos. 3. Emenda substitutiva a que deve ser colocada em lugar do artigo, pargrafo ou inciso de Projetos; 4. Emenda aditiva a que deve ser acrescentada aos termos do artigo, pargrafo ou inciso de Projetos; 5. Emenda modificativa a que se refere apenas redao do artigo, pargrafo ou inciso de Projetos, sem alterar a sua substncia. Art. 139. Subemenda a emenda apresentada outra feita precedentemente. Art. 140. Os substitutivos, emendas e subemendas subscritas por Vereador devero levar o apoiamento de outros dois membros da Casa, para que possam ser abjeto de deliberao. Pargrafo nico. Independem de apoiamento os substitutivos, emendas ou subemendas apresentadas pelas Comisses Permanentes. Art. 141. Os substitutivos, emenda e subemendas devidamente fundamentados, podero ser apresentados pelas Comisses Permanentes quando as proposies estiverem em seu poder para parecer ou ainda, quando em discusso, ocasio em que podero, tambm, ser apresentados por qualquer Vereador. Pargrafo nico. No sero admitidas emendas que aumentem a despesa nos projetos de lei de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvadas as emendas do Projeto de Lei do oramento anual, quando compatveis com a lei de diretrizes oramentrias e com o plano plurianual, nem nos projetos de Resoluo que versem sobre a organizao dos servios administrativos da Cmara Municipal. Art. 142. Os substitutivos ou emendas redao final s sero admitidas para se evitar incorporao de linguagem obscura, incoerncia notria, contradio evidente ou absurdo manifesto.

  • 38 Art. 143. No sero recebidos pela Mesa Executiva os substitutivos, emendas ou subemendas que no tenham relao direta ou indireta com a matria da proposio principal. 1. Apresentado e aceito pela Mesa Executiva, substitutivo, emenda ou subemenda evidentemente estranhos ao seu objetivo, o autor da proposio principal ter direito de impugn-lo, cabendo ao Presidente da Cmara aceitar ou no a impugnao, com recurso para o Plenrio. 2. Idntico direito de recurso ao Plenrio, contra ato do Presidente da Cmara que refutar a proposio, caber ao autor do substitutivo, emenda ou subemenda. 3. Os substitutivos, emendas e subemenda que no se referirem diretamente matria do projeto sero destacadas para constiturem projeto em separado, sujeito tramitao regimental.

    TTULO VI DOS DEBATES E DELIBERAES

    CAPTULO I

    DAS DISCUSSES Art. 144. Discusso a fase dos trabalhos destinada aos debates, em Plenrio, das matrias constantes da pauta da Ordem do Dia. 1. As deliberaes da Cmara Municipal sero tomadas mediante trs discusses e trs votaes com interstcio mnimo de vinte e quatro horas. 2. Os vetos e os requerimentos tero uma nica discusso e votao. 3. Havendo mais de uma proposio sobre o mesmo assunto, a discusso obedecer a ordem cronolgica de apresentao. 4. As proposies de que trata o 1 deste artigo, se rejeitadas na votao de qualquer uma das 03 (trs) primeiras etapas da tramitao, sero consideradas rejeitadas. 5. A matria de Projeto de Lei rejeitada ou prejudicada somente poder constituir objeto de novo Projeto de Lei, na mesma sesso legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, ressalvadas as proposies de iniciativa do Prefeito Municipal. Art. 145. Anunciada a discusso de Proejado de Lei, Decreto Legislativo ou de Resoluo poder qualquer Vereador argir a sua inconstitucionalidade e, requerer pronunciamento de Comisso Especial que ser constituda para esse fim, a qual ter 06 (seis) dias de prazo para emitir seu parecer a respeito. Pargrafo nico. Este projeto ser tido como definitivamente rejeitado, quando a Comisso Especial em seu parecer reconhec-lo contrrio aos princpios constitucionais. Art. 146. Na primeira discusso, debater-se- separadamente, artigo por artigo do projeto.

  • 39 1. Nesta fase de discusso permitida a apresentao de substitutivo, emendas e subemendas. 2. Apresentado o substitutivo pela Comisso competente ou pelo autor, ser o mesmo discutido preferencialmente em lugar do projeto. Sendo o Substitutivo apresentado por outro Vereador, o Plenrio deliberar sobre a suspenso da discusso, para envio Comisso competente. 3. Deliberando o Plenrio o prosseguimento da discusso ficar prejudicado o substitutivo. 4. As emendas e subemendas sero aceitas, discutidas e, se aprovadas, a requerimento de qualquer Vereador, ser o projeto, com as emendas encaminhado Comisso de Justia e Redao, para ser de novo redigido conforme o aprovado. 5. A emenda rejeitada na primeira discusso no poder ser renovada na segunda. 6. A requerimento de qualquer Vereador e com aprovao do Plenrio, poder o projeto ser discutido em globo. Art. 147. Na segunda discusso versar sobre o projeto em globo, sobre as emendas j aprovadas e as apresentadas neste turno. 1. Nesta fase de discusso permitida a apresentao de emendas e subemendas, no podendo ser apresentados substitutivos. 2. Se houver emendas aprovadas nesta fase, a requerimento de qualquer Vereador, ser o projeto com as emendas encaminhado Comisso de Justia e Redao, para que esta redija na devida ordem. Art. 148. Na terceira e ltima discusso versar sobre o projeto em bloco, sobre as emendas j aprovadas, sendo vedado a apresentao de emendas, exceto as de redao. Art. 149. Os debates devero realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo aos Vereadores atender as seguintes determinaes regimentais: I - exceto o Presidente, falar de p; quando impossibilitado de faz-lo, requerer a autorizao para falar sentado; II - dirigir-se sempre ao Presidente ou Cmara voltado para a Mesa, salvo quando responder aparte; III - no usar da palavra sem a solicitar e sem receber consentimento do Presidente; IV - referir-se ou dirigir-se a outro Vereador pelo tratamento pronominal de Excelncia, devendo o nominal ser precedido de Senhor, ou substitudo pelas expresses: Nobre colega, Nobre Vereador, ou equivalente. Art. 150. O Vereador s poder falar: I - para apresentar retificao ou impugnao da ata; II - no Expediente, conforme disposto no Art. 97, 2; III - para discutir matria em debate; IV - para apartear, na forma regimental;

  • 40 V - para levantar questo de ordem; VI - para encaminhar votao de qualquer matria; VII - para tratar de assunto de interesse pblico; VIII - para justificar seu voto; IX - para Explicao Pessoal; X - para apresentar requerimento; XI - para justificar e encaminhar proposies. Art. 151. No poder o Vereador que solicitar a palavra: I - usar da palavra com finalidade diferente da alegada para a solicitar; II - desviar-se de matria em debate; III - falar sobre matria vencida; IV - usar da linguagem imprpria; V - ultrapassar o prazo que lhe competir; VI - deixar de atender as advertncias do Presidente. Art. 152. O Presidente solicitar ao orador por iniciativa prpria ou a pedido de qualquer Vereador, que interrompa seu discurso nos seguintes casos: I - para leitura de requerimento de urgncia; II - para comunicao importante Cmara; III - para recepo de visitantes; IV - para votao de requerimento de prorrogao da sesso; V - para atender pedido de palavra pela ordem, feito para propor questo de ordem regimental; VI - nos casos do artigo seguinte; Art. 153. Se o Vereador pretender falar com infringncia de dispositivos regimentais, o Presidente da Cmara, depois de adverti-lo, o convidar a sentar-se. 1. Se apesar da advertncia e do convite, o Vereador insistir em falar com infringncia ao Regimento Interno, o Presidente da Cmara dar por encerrado o seu discurso. 2. Persistindo o Vereador no seu propsito o Presidente da Cmara suspender a sesso por prazo determinado, e tomar uma das providncias de que fala o artigo 68 deste Regimento Interno. Art. 154. Quando mais de um Vereador solicitar a palavra simultaneamente, o Presidente conced-la- na seguinte ordem: I - ao autor; II - ao relator de Comisso Permanente; III - ao autor de voto em separado de Comisso Permanente; IV - ao autor de emenda. Pargrafo nico. Cumpre ao Presidente dar a palavra alternadamente a quem seja pr ou contra a matria em debate, quando no prevalecer a ordem determinada no artigo.

  • 41 Art. 155. O Presidente da Cmara comunicar, com orientao do 2. Secretrio, ao Vereador que estiver com a palavra, 01 (um) minuto antes, que o seu tempo est para findar-se, desde quando o orador no poder ser mais aparteado. Art. 156. Aparte a interrupo do orador para indagao ou esclarecimento relativo matria em debate. 1. Os apartes sero solicitados e devero ser breves, de no mximo 03 (trs) minutos, e formulados em termos corteses e respeitosos. 2. Os apartes podero se dar em qualquer perodo da sesso, exceto nos casos do 4 deste artigo. 3. O Vereador s poder apartear o orador se este o permitir e, ao faz-lo, no haver necessidade de levantar-se. 4. No sero permitidos apartes: I - palavra do Presidente da Cmara; II - paralelos ou cruzados; III - por ocasio do encaminhamento da votao; IV - durante a justificativa de voto; V - quando o Vereador declarar expressamente que no o permite; VI - quando o Vereador estiver suscitando questo de ordem, ou falando pela ordem; VII - nos casos do artigo 155 deste Regimento. 5. Quando o orador negar o direito de apartear, no lhe permitido dirigir-se, diretamente, aos Vereadores presentes. Art. 157. Ao orador concedido os seguintes prazos para o uso da palavra: I - 05 (cinco) minutos para apresentar pedido de retificao ou impugnao da ata; II - 07 (sete) minutos para falar no perodo do Expediente; Item alterado pela Resoluo n. 003/2011 III - 07 (sete) minutos para falar no perodo de Explicaes Pessoais; Item alterado pela Resoluo n. 003/2011 IV - 10 (dez) minutos para discusso de requerimentos; V - 05 (cinco) minutos para usar da palavra pela ordem, questo de ordem ou para fazer comunicao; VI - 03 (trs) minutos para encaminhamento de votao ou justificao de voto; VII - 20 (vinte) minutos para discusso de Projeto de Lei, Decreto Legislativo, Resoluo e Veto do P