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Renovação Carismática Católica Arquidiocese de Diamantina MG
REGIMENTO INTERNO
Renovação Carismática Católica
ARQUIDIOCESE DE DIAMANTINA-MG
Biênio 2017/2018
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REGIMENTO INTERNO DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
DA ARQUIDIOCESE DE DIAMANTINA – MG
TÍTULO I
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
CAPÍTULO I
IDENTIDADE – ESPIRITUALIDADE – VISÃO – MISSÃO
Art.1º - A Renovação Carismática Católica (RCC) é um Movimento Eclesial1
organizado, inserido na Pastoral de Conjunto Diocesana e reconhecido pela
Santa Sé Apostólica2.
Parágrafo único – O Objetivo Geral da RCC é difundir a Pessoa, a obra e o culto
do Espírito Santo, para promover a espiritualidade e a cultura de Pentecostes e,
assim, contribuir na construção da Civilização do Amor.
Art.2º – A Identidade da RCC consiste: 1) no batismo no Espírito Santo, essência
da sua espiritualidade; 2) na prática dos dons e carismas e 3) na vivência em
comunidade (Grupos de Oração Carismáticos e Comunidades de Renovação).
Art.3º – A Espiritualidade da RCC é Trinitária e Pentecostal3, porque leva à
experiência do batismo no Espírito Santo, no seio da Trindade. Está vinculada ao
fato histórico de Pentecostes e à realização da promessa de Deus de
derramamento perene do Espírito Santo – o Pentecostes dos dias atuais. E é
exercida através do Ciclo Carismático, da Escuta Profética e das Práticas
espirituais.
1 “Estou convencido de que este movimento é um sinal de ação do Espírito Santo. (...) Estou convencido de
que este movimento é um verdadeiro e importante componente na renovação total da Igreja, nesta renovação espiritual da Igreja”. – São João Paulo II aos membros do ICCRS, em dezembro de 1979. 2 A Renovação Carismática Católica, através do escritório internacional (ICCRS), tem seus estatutos de serviço
reconhecidos pela Santa Sé Apostólica, por meio do decreto nº. 1.565/93 AIC-73 “Oficium Consilium Pro Laicis”, conforme o cânon 116, do código de Direito Canônico. 3 Cf. Jl 3,1-2; Lc 12,49; Atos 2; Rm 5, 5; Puebla 207; SD 28; DAp. 362 e 548; Catec. 2679 e 2819.
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§1º – O Ciclo Carismático4 é uma das características da RCC e o seu exercício
visa promover: a) contínua escuta do Espírito Santo; b) oração constante para
discernir qual a direção a seguir, qual a vontade de Deus para esta ou aquela
situação da vida.
§2º – O Ciclo Carismático é composto pelos seguintes elementos: 1) Oração
inicial (louvor com cânticos ou preces, pedido de perdão, entrega...); 2) Oração
com exercício dos carismas (dons de línguas, palavra de ciência, palavra de
sabedoria...); 3) Momento de silêncio; 4) Profecia e 5) Resposta à palavra dirigida
pelo Senhor, com exultante louvor.
§3º – As práticas espirituais, que todos os servos da RCC são convidados a
praticar, foram inspiradas no livro bíblico de Judite5 e são: 1) Palavra de Deus
(Lectio Divina), 2) Adoração ao Santíssimo Sacramento, 3) Jejum, 4) Vivência dos
Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia, 5) Oração (pessoal e comunitária)
e o 6) Rosário e o Terço.
§4º – Através da vivência dessas práticas espirituais, pretende-se: a) retomar uma
vida de intimidade com o Senhor; b) obter disciplina na vida espiritual; c) adquirir
visão espiritual (ver segundo Deus); d) voltar a depender de Deus; e) assumir com
firmeza na fé o posto no exército do Senhor, para resgatar todos aqueles que
estão perigosamente afastados da Salvação.
Art.4º – A Visão da RCC é tornar o Espírito Santo mais conhecido, amado e
adorado6, por meio da difusão da espiritualidade e da cultura de Pentecostes, a
partir do Grupo de Oração Carismático (GO).
Art.5º – A Missão da RCC é evangelizar com renovado ardor missionário, a partir
da experiência do batismo no Espírito Santo, para fazer discípulos missionários
de nosso Senhor Jesus Cristo7.
4 Cf. Exortação Apostólica Pós Sinodal Verbum Domini, número 14; I Sm 3, 4-10; 1 Ts 5, 19-21. - “Em nosso
Movimento, não apresentamos a Deus os nossos projetos para que sejam abençoados, ao contrário disto, perguntamos a Deus quais são os projetos Dele.” (Lázaro Praxedes) 5 Cf. Jd 8,22
6 Cf. os escritos da Beata Helena Guerra e de São João Paulo II.
7 Cf. Redemptoris Missio, cap. 8; V Celam - Documento de Aparecida.
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Art.6º – Na Arquidiocese de Diamantina, as ações da RCC serão regulamentadas
por este Regimento. O conjunto de regras estabelecidas nele tem origem e
fundamento na observância dos estatutos dos Serviços para a Renovação
Carismática Internacional (ICCRS) e do Escritório Administrativo da RCCBRASIL;
bem como do Regimento Interno do Conselho Nacional da RCC, e reger-se-á
pelo efeito Erga omnes8, resguardadas as devidas proporções.
TÍTULO II
DO CONSELHO ARQUIDIOCESANO
CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO E COMPOSIÇÃO
Art.7º - O Conselho Arquidiocesano da RCC da Arquidiocese de Diamantina
(RCCAD) é um órgão consultivo e deliberativo. É uma autoridade de serviço,
discernimento e comunhão deste movimento eclesial, na Arquidiocese de
Diamantina, Minas Gerais, Brasil.
Art.8º - O Conselho Arquidiocesano é composto pelos seguintes membros:
A – Membros Efetivos:
1. Coordenador Arquidiocesano da RCCAD, na condição de Presidente;
2. Secretário-Geral;
3. Primeiro Tesoureiro;
4. Coordenador de Grupo de Oração Carismático da RCC (GO);
5. Fundador ou representante legal de Comunidade de Renovação.
B – Membros Consultivos:
6. Ex-Coordenador Arquidiocesano da RCCAD, eleito em pleito imediatamente
anterior;
7. Assessor Eclesiástico.
8 Erga omnes: expressão latina usada para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os
indivíduos de uma determinada população ou membros de uma organização, para o direito nacional. – ERGA OMNES. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2014. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Erga_omnes&oldid=39933716>. Acesso em: 8.out. 2014.
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§1º - A Presidência do Conselho Arquidiocesano é composta pelo: 1)
Coordenador Arquidiocesano da RCCAD, na condição de Presidente; 2)
Secretário Geral e 3) 1º Tesoureiro. Estes dois últimos são indicados pelo
Presidente e homologados pelo conselho na primeira Assembleia Geral do ano,
em que entrará em exercício o coordenador eleito.
§2º - O coordenador de GO será membro efetivo do Conselho Arquidiocesano
por um período de 02 (dois) anos, referente ao exercício do mandato de
coordenação para o qual foi eleito. É permitida a recondução, desde que ele seja
reeleito pelo GO para um novo mandato.
§3º - O Fundador ou representante legal de Comunidade de Renovação
(organização de fiéis, associações ou outras expressões carismáticas de
evangelização) será membro efetivo do Conselho Arquidiocesano, desde que a
comunidade que representa manifeste interesse, por escrito, e esteja em unidade
com a RCC.
§4º - O Assessor Eclesiástico9 do Conselho Arquidiocesano deve ser um
sacerdote aberto à identidade da RCC, com adequado conhecimento de sua
espiritualidade, expressões e métodos de atuação, no serviço de formação de
seus membros e de evangelização.
§5º - A função do Assessor Eclesiástico é ajudar a RCC a praticar
permanentemente o discernimento e a formular teológica e pastoralmente sua
presença na Igreja Particular. Instruir, exortar e zelar para que a Doutrina do
Sagrado Magistério seja observada em seus ensinos e ações, garantindo assim a
catolicidade do movimento em todas as suas expressões, em comunhão com
toda a Igreja.
§6º - Os Coordenadores Regionais (Forania, Setor ou Região), os Coordenadores
Paroquiais, os Coordenadores Arquidiocesanos de Ministérios, as Comissões e
9 “O Padre não pode prestar seus serviços em favor da Renovação a não ser que adote uma atitude acolhedora para
com ela, baseada no desejo que partilha com cada cristão pelo batismo, de crescer nos dons do Espírito Santo" - Discurso do Papa João Paulo II aos dirigentes da Renovação Carismática, em 7 de maio de 1981. – L'Osservatore Romano, ed. portuguesa, l 7 de maio de 1981, p.4.4.
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os Grupos de Trabalho (GT) poderão participar das reuniões administrativas do
Conselho Arquidiocesano com direito a voz, mas não a voto.
§7º - O último Coordenador Arquidiocesano da RCC eleito em pleito
imediatamente anterior, será membro consultivo do Conselho Arquidiocesano por
um período de 02 (dois) anos, subsequente ao término do mandato que exerceu.
Em caso de reeleição do coordenador atual, o último Coordenador
Arquidiocesano supracitado, será reconduzido para novo exercício de 02 (dois)
anos, até o fim do exercício da reeleição.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS DO CONSELHO ARQUIDIOCESANO
Art.9º - Ao Conselho Arquidiocesano da RCCAD compete:
I - Zelar por e promover a unidade, interna e externamente;
II - Discernir e decidir sobre propostas que lhe forem apresentadas, objetivando
um melhor desempenho do movimento;
III – Organizar e promover a evangelização, por meio de planejamentos;
IV - Propor, deliberar e organizar eventos em âmbito arquidiocesano e outros de
sua competência e orientação, por meio dos organismos específicos;
V - Homologar as indicações para coordenar os serviços e ministérios;
VI - Reunir-se nos casos previstos neste Regimento.
§1º – No ato da homologação das coordenações de serviços e ministérios, o
Conselho Arquidiocesano deve observar para não haver acúmulo de funções de
coordenadores, ou seja, uma mesma pessoa não poderá exercer
simultaneamente duas coordenações distintas.
§2º – As Comissões e os Grupos de Trabalho (GT) darão apoio técnico e
especializado ao Conselho, a fim de que este cumpra sua função.
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CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DOS CONSELHEIROS
Art.10 - Ao Presidente do Conselho Arquidiocesano compete, entre outras
funções decorrentes de sua condição:
I – Convocar e presidir o conselho;
II – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do conselho;
III – Administrar e representar o conselho;
IV – Adotar, em casos de urgência, medidas que se imponham em matéria de
competência, submetendo posteriormente o seu ato à ratificação do conselho;
V – Convocar reuniões e assembleias extraordinárias, sempre que a urgência na
resolução de determinados problemas justifique.
VI – Coordenar e orientar as ações da Coordenação Arquidiocesana e dos
demais órgãos vinculados ao conselho; com exceção do Conselho Fiscal, que
terá seu próprio presidente.
VII – Apresentar ao conselho o Plano de Trabalho da Coordenação
Arquidiocesana, no início de cada exercício e o Relatório de Atividades, ao final
do mesmo exercício.
Art.11 - A todos os membros do Conselho Arquidiocesano compete:
I – Participar das assembleias e das reuniões do Conselho, contribuindo para o
andamento das discussões e encaminhamentos.
II – Comunicar aos seus pares o andamento dos trabalhos do Conselho e colher
sugestões deles para discussões de assuntos em pauta.
III – Eleger o Presidente do Conselho, bem como afastá-lo e/ou destituí-lo;
IV – Votar alterações deste Regimento;
V – Discernir sobre os rumos que a RCCAD deve seguir na Arquidiocese de
Diamantina, sempre em comunhão e sintonia com a RCCBRASIL e o ICCRS;
VI – Estabelecer normas e orientações que auxiliem a RCCAD a cumprir seus
objetivos;
VII – Instituir o Conselho Fiscal;
VIII – Apreciar e aprovar orçamentos, balanços anuais e votar pareceres
apresentados pelo Conselho Fiscal;
IX – Criar, homologar ou extinguir as Comissões e os Grupos de Trabalho;
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X – Zelar pela identidade da RCC e pelo aprofundamento da sua espiritualidade;
ensinando, exortando, incentivando e, especialmente, praticando o Ciclo
Carismático e a Escuta;
XI – Zelar para que o Processo Formativo da RCCBRASIL seja executado de
forma contínua nos GOs.
XII – Conscientizar os participantes dos GOs de que a formação não é opcional,
mas é uma condição básica para ser servo da RCC.
XIII – Apreciar, deliberar e votar os casos omissos deste Regimento.
CAPÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ARQUIDIOCESANO
Art.12 - O Conselho Arquidiocesano fará uma Reunião Administrativa e uma
Assembleia Geral Ordinária (AGO) por ano.
Parágrafo único – Considerando-se o encerramento do exercício social dia 31 de
dezembro, a AGO deve ocorrer até 30 de abril e a Reunião Administrativa até 30
de outubro do ano seguinte. As demais reuniões e assembleias são
extraordinárias e podem ocorrer em qualquer época.
Art.13 – Todas as reuniões do Conselho Arquidiocesano (sendo assembleia geral
ou não) serão realizadas observando o seguinte expediente:
I – Exercício e aprofundamento da espiritualidade da RCC, com a prática do Ciclo
Carismático e da Escuta Profética;
II – Leitura, apreciação e votação de Ata e comunicações gerais;
III – Ordem do dia: momento em que são apreciados os assuntos da pauta e, para
cada um destes, haverá uma fase de apreciação e outra de votação.
Parágrafo único – Poderá ser alterada a sequência dos assuntos em pauta,
mediante decisão do plenário.
Art.14 - Todos os servos da RCCAD participam das Assembleias Gerais
Ordinárias e Extraordinárias e tem direito a voz. Este direito será exercido desde
que a pessoa se inscreva para tal e conforme ordem do dia.
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Art.15 - Somente os membros do Conselho Arquidiocesano (efetivos e
consultivos) tem direito a voz e a voto nas Assembleias Gerais Ordinárias e
Extraordinárias da RCCAD.
Art.16 - As convocações para a Reunião Adminisrativa e a AGO da RCCAD dar-
se-ão com um mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência da sua realização,
pelos meios eletrônicos de comunicação social. O aviso pessoal será feito
somente aos membros do Conselho Arquidiocesano (efetivos e consultivos), via
correio eletrônico.
Parágrafo único – Lavrar-se-ão atas da Reunião Adminisrativa e da AGO.
Art.17 - A Reunião Adminisrativa e a AGO da RCCAD serão convocadas pelo
Presidente do Conselho Arquidiocesano ou pelo Presidente do Conselho Fiscal,
caso aquele retarde por mais de 03 (três) meses tal convocação.
§1º – A Reunião Extraordinária do Conselho Arquidiocesano ou a Assembleia
Geral Extraordinária da RCCAD (AGE) serão convocadas pelo Presidente do
Conselho Arquidiocesano ou pelo Presidente do Conselho Fiscal, a qualquer
tempo, sempre que houver motivos que exigirem.
§2º – Ambas as reuniões e assembleias supracitadas poderão ser convocadas,
ainda, por 1/5 (um quinto) dos membros da Coordenação Arquidiocesana, quando
o Presidente do Conselho Arquidiocesano ou do Conselho Fiscal devendo fazê-lo
não o fazem, ou quando houver outros motivos que justifiquem.
§3º – As assembleias (ordinárias e extraordinárias) podem não ser convocadas
em caso de força maior que impeça suas realizações. No entanto, quem decidir
por não convocá-las está sujeito a ter seus atos invalidados por outra assembleia
geral, posteriormente convocada, depois de analisados os motivos.
Art.18 - A participação completa nas reuniões e assembleias por parte do
conselheiro é dever decorrente da natureza do seu cargo. Para os assessores e
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consultores, constitui compromisso inescusável sempre que forem convocados,
salvo motivo de força maior.
Parágrafo único – O conselheiro perderá o mandato quando faltar a 02 (duas)
convocações consecutivas ou a 03 (três) intercaladas, sem causa aceita como
justa pelo órgão. Quer sejam convocações para a Reunião Administrativa e para a
Assembleia Geral Ordinária (AGO), como para as extraordinárias.
Art.19 - Todas as reuniões do Conselho Arquidiocesano (sendo assembleia geral
ou não) serão presididas por seu Presidente ou pelo Secretário Geral da Equipe
Arquidiocesana de Serviço da RCCAD, na ausência daquele.
Parágrafo único - O Presidente do Conselho Arquidiocesano poderá solicitar
licença para afastar-se do exercício de suas funções por 90 (noventa) dias,
podendo renovar o pedido por igual período.
CAPÍTULO V
DAS DELIBERAÇÕES DO CONSELHO ARQUIDIOCESANO
Art.20 – O Conselho Arquidiocesano funcionará em caráter deliberativo quando
houver quórum, ou seja, tiver a presença de maioria simples de seus membros
(50% mais um), salvo nos casos excetuados por este regimento.
Art.21 – Na falta de quórum, em caso de urgência, o Presidente do Conselho
poderá decidir ad referendum, submetendo a sua decisão sobre o assunto para
apreciação, na primeira Assembleia Geral posterior a data daquela em que a
decisão foi tomada.
Art.22 – O Conselho Arquidiocesano deliberará em Assembleia Geral
Extraordinária exclusivamente sobre os assuntos que constarem da pauta de sua
convocação.
Parágrafo único – Eventualmente, a Assembleia Geral Extraordinária poderá
deliberar sobre outros assuntos julgados oportunos.
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TÍTULO III
DO CONSELHO FISCAL
CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO, COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA
Art.23 – O Conselho Fiscal é um órgão consultivo instituído pelo Conselho
Arquidiocesano em Assembleia Geral, conforme regula este regimento.
Art.24 – O Conselho Fiscal é composto por 3 (três) membros titulares e 3 (três)
membros suplentes, com mandato de 02 (dois) anos.
Art.25 – Compete ao Conselho Fiscal:
I - Zelar para que sejam cumpridos este Regimento e o Estatuto da RCCAD.
II - Assessorar o Conselho Arquidiocesano em todas as atividades relacionadas
ao controle, obtenção e aplicação de numerário, especialmente apresentando
relatórios anuais de contas e/ou em qualquer época, quando necessário e
solicitado;
III - Analisar trimestralmente e/ou semestralmente os balancetes e demais
demonstrações contábeis e financeiras elaboradas periodicamente pela
Administração;
IV - Examinar as demonstrações contábeis e financeiras de encerramento do
exercício e sobre elas opinar, emitindo parecer conclusivo por escrito.
TÍTULO IV
DA COORDENAÇÃO ARQUIDIOCESANA
CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO, COMPOSIÇÃO E REUNIÕES
Art.26 - A Coordenação Arquidiocesana é o órgão executivo do Conselho
Arquidiocesano, administrado pelo seu Presidente, que nesta função é
denominado Coordenador Arquidiocesano da RCCAD.
Art.27 – Os demais membros da Coordenação Arquidiocesana são escolhidos
pelo Coordenador Arquidiocesano, observados os critérios pessoais e o processo
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de discernimento (natural, reflexivo e carismático). O Conselho Arquidiocesano
aprecia e homologa as indicações, em Assembleia Geral.
Art.28 - A Coordenação Arquidiocesana é composta pelo:
1. Presidente do Conselho Arquidiocesano;
2. Membros da Equipe de Serviço Arquidiocesana;
3. Coordenadores Arquidiocesanos de Ministérios;
4. Coordenadores das Comissões Permanentes;
5. Coordenadores de Comissões Extraordinárias;
6. Coordenadores de Grupos de Trabalho;
7. Assessorias.
§1º – Além do Coordenador Arquidiocesano, são membros da Equipe de Serviço
Arquidiocesana: Secretário Geral, Secretário Executivo, 1º e 2º Tesoureiros,
Coordenador da Comissão Permanente de Comunicação Social, Coordenadores
Regionais e Coordenadores Paroquiais.
§2º – Os Ministérios Arquidiocesanos são: 1) Música e Artes, 2) Intercessão, 3)
Formação, 4) Pregação, 5) Oração por Cura e Libertação, 6) Comunicação Social,
7) Fé e Política, 8) Promoção Humana, 9) Para as Crianças, 10) Jovem, 11) Para
as Famílias 12) Seminaristas (RENASEM), 13) Sacerdotes e 14) Religiosas.
§3º – As Comissões Permanentes são: 1) Finanças, 2) Administração,
Comunicação Social e 3) Formação.
Art.29 - A Coordenação Arquidiocesana fará 01 (uma) reunião ordinária por ano,
conforme calendário estabelecido pelo plenário, e reuniões extraordinárias
quantas vezes forem necessárias.
Art.30 - Todas as reuniões da Coordenação Arquidiocesana (ordinária e
extraordinárias) serão presididas pelo Coordenador Arquidiocesano ou pelo
Secretário Geral, na ausência daquele.
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CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DA COORDENAÇÃO ARQUIDIOCESANA
Art.31 - Além das atribuições próprias e inerentes ao seu cargo de Presidente do
Conselho Arquidiocesano, ao Coordenador Arquidiocesano compete:
I – Convocar e presidir as reuniões da Coordenação Arquidiocesana;
II – Cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Arquidiocesano;
III – Representar legalmente a RCCAD em todas as instâncias, ativa e
passivamente, em juízo ou fora dele. Representá-la com amplos e irrevogáveis
poderes, junto a todos os poderes constituídos. Para tanto, poderá acordar,
concordar, discordar, propor, receber, pagar e tudo ou mais que for necessário
para o bom e fiel exercício do cargo e da função.
IV – Presidir e administrar o Escritório Administrativo da RCCAD, podendo
executar tudo o mais que for necessário para desempenhar suas funções, bem
como para alcançar os objetivos fixados.
Art.32 - O Coordenador Arquidiocesano responde perante o Conselho
Arquidiocesano por todos os seus atos afetos à Administração do Escritório
Administrativo, bem como pela condução da própria RCCAD.
Art.33 - A todos os membros da Coordenação Arquidiocesana compete:
I – Obedecer, cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Arquidiocesano e
do Coordenador Arquidiocesano;
II – Participar das reuniões contribuindo para o andamento das discussões e
encaminhamentos;
III – Comunicar aos seus pares o andamento dos trabalhos e colher sugestões
deles para discussões de assuntos em pauta;
IV – Assessorar o Coordenador Arquidiocesano no exercício de sua função;
V – Trabalhar em equipe, constituindo um núcleo de coordenação na sua área de
atuação;
VI – Formar novos servos na sua área de atuação, que sejam discípulos
missionários de Nosso Senhor Jesus Cristo;
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Art.34 - Além das atribuições especificadas no artigo 33, compete:
§1º - Ao Primeiro Tesoureiro: 1) gerenciar a Tesouraria, 2) arrecadar as
contribuições, 3) efetuar todos os pagamentos autorizados, 4) apresentar
balancetes mensais, balanços anuais, balanço de término de mandato, ou quando
solicitados pelo Conselho Arquidiocesano ou Conselho Fiscal, 5) efetuar previsão
mensal de receitas e despesas, 6) inventariar juntamente com o Secretário
Executivo os bens patrimoniais da RCC e 7) assinar cheques e movimentar
contas bancárias juntamente com o Presidente do Conselho.
§2º - Ao Segundo Tesoureiro: 1) auxiliar o Primeiro Tesoureiro em todas as
funções próprias e inerentes à Tesouraria e outras atividades pertinentes, 2)
assinar cheques e movimentar contas bancárias juntamente com o Presidente do
Conselho e 3) substituir o Primeiro Tesoureiro em seus afastamentos ou
impedimentos.
§3º – Ao Coordenador Regional: 1) articular para a unidade na região; 2)
organizar reuniões, encontros e outras ações no âmbito regional; 3) representar a
RCCAD nas reuniões de Forania e noutras reuniões regionais;
§4º – Ao Coordenador Paroquial: 1) articular para a unidade entre os GOs na
paróquia; 2) organizar reuniões, encontros e outras ações da RCC no âmbito
paroquial; 3) acompanhar o surgimento de novos GOs, prestando assessoria a
eles por um período de 01 (um) ano; 4) representar a RCCAD nas reuniões do
Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) e noutras reuniões paroquiais.
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE ASSESSORIA E CONSULTORIA
Art.35 - São órgãos de assessoria e consultoria:
I - Conselho Fiscal
II - Comissões Permanentes e Extraordinárias
III - Grupos de Trabalho
IV - Associação Civil sem fins lucrativos
V - Escritório Administrativo da RCCAD
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VI - Núcleos dos Ministérios Arquidiocesanos
VII - Assessoria para o Diálogo e a Unidade
§1º - O Coordenador de cada um destes órgãos deverá ser aprovado pelo
Conselho Arquidiocesano.
§2º - Cada um destes órgãos terá seus objetivos e suas metas delineadas num
plano de trabalho específico, que será apresentado ao Conselho Arquidiocesano
para apreciação e aprovação. E responderá, perante este conselho, pelo
cumprimento dos planos afetos a sua área de atuação.
§3º - Cada órgão deverá se reunir quantas vezes julgar necessário para alcançar
os objetivos traçados no seu plano de trabalho. Zelando sempre pela unidade e
estreita colaboração com os demais.
Art.36 - A Comissão Permanente de Administração é composta pelo: 1)
Secretário Geral, 2) Secretário Executivo, 3) Primeiro Tesoureiro e 4) Segundo
Tesoureiro.
Art.37 - Compete à Comissão Permanente de Administração:
I – Organizar e flexibilizar os processos administrativos, simplificando e
otimizando as ações da RCC na Arquidiocese;
II – Promover a funcionalidade da infraestrutura existente;
III – Fazer acontecer o Planejamento Estratégico da RCCBRASIL, na ação do
Espírito Santo;
IV – Acompanhar os GOs para auxiliá-los no alcance das metas estabelecidas;
Art.38 - Para auxiliar em demandas pontuais e específicas, o Coordenador
Arquidiocesano pode discernir e o Conselho Arquidiocesano aprovar Assessorias,
Comissões Extraordinárias e Grupos de Trabalho com previsão de exercício
delimitado e de curto prazo.
Art.39 - Por ocasião da reunião do Conselho Arquidiocesano realizada no
segundo semestre de cada ano, as comissões apresentarão seus planos de
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trabalho para o ano vindouro, incluindo estimativa de gastos financeiros (planilha
orçamentária).
Art.40 - Anualmente, no mês de janeiro, as Comissões apresentarão ao
Presidente do Conselho Arquidiocesano relatório circunstanciado de suas
atividades relativas ao ano anterior.
Parágrafo único - O Presidente do Conselho Arquidiocesano apresentará os relatórios
ao Conselho Arquidiocesano, na Assembleia Geral do primeiro semestre de cada ano.
Art.41 – As Comissões poderão ser criadas ou extintas, desde que aprovadas
pelo Conselho Arquidiocesano. Mantém-se, na promulgação deste Regimento, as
seguintes comissões: Comissão para o Diálogo e a Unidade, Comissão de
Formação, Comissão de Finanças e Comissão de Comunicação.
CAPÍTULO IV
DOS MINISTÉRIOS
Art.42 - O termo “ministério” é amplamente usado na RCC para designar de uma
maneira geral os diversos serviços do GO. Um ministério é um serviço específico
dentro do GO.
Art.43 - Os ministérios e as equipes serão constituídos de acordo necessidade e a
realidade do GO. Seus membros serão discernidos pelo Núcleo de Serviço, em
oração, e de acordo com os vários dons que surgem.
§1º - Cada ministério deverá encaminhar seus membros para o Processo
Formativo da RCCBRASIL.
§2º - Os ministérios deverão elaborar subprojetos e planos de ação que
contemplem a identidade, a espiritualidade, a visão e a missão da RCC; em
consonância com os Direcionamentos, as Diretrizes e o Plano Nacional da
RCCBRASIL; e atualizá-los regularmente.
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§3º - Os Coordenadores de Ministérios Arquidiocesanos são discernidos de
acordo com este regimento e devem formar Núcleos Arquidiocesanos para
auxiliá-los no exercício da função.
§4º - Anualmente, no mês de dezembro, os ministérios arquidiocesanos deverão
entregar ao Coordenador da Comissão Permanente de Formação, relatório
circunstanciado de suas atividades formativas.
§5º - O Conselho Arquidiocesano organizará os ministérios arquidiocesanos em
Vade-Mécum10, onde disciplinará suas atribuições e funcionamento.
TÍTULO V
DO GRUPO DE ORAÇÃO CARISMÁTICO
CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO E ESTRUTURA
Art.44 - O Grupo de Oração Carismático (GO) é o organismo fundamental da
RCC. É uma comunidade carismática que cultiva a oração, a partilha e todos os
outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência de
Pentecostes11.
Art.45 - O GO está presente numa diocese: paróquia, capela, colégio,
universidade, presídio, empresa, fazenda, condomínio, residência etc. e se insere
no conjunto da pastoral arquidiocesana, em espírito de comunhão, participação,
obediência e serviço.
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Vade-Mécum: expressão latina que significa "vem comigo", "vai comigo". Em inglês é definido como handbook ou pocket reference e este, por sua vez, também pode ser traduzido como manual ou guia. Refere-se a um compêndio das obras básicas para serem consultadas facilmente. – VADE-MÉCUM. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2014. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vade-m%C3%A9cum&oldid=39891476>. Acesso em: 10.out. 2014. 11
“O desafio não é receber o batismo no Espírito Santo como experiência única, mas é viver o batismo no Espírito Santo de forma que as pessoas que nos veem, possam ver Pentecostes.” – Patti Mansfield (testemunha do retiro do final de semana em 1967, Duquesne, EUA).
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Parágrafo único – Quando o GO acontece em colégios da Rede de Educação
Básica, voltado para aquele público, recebe o nome de Grupo de Oração Escolar
(GOE). O Grupo de Oração Universitário (GOU), por sua vez, tem como carisma e
missão evangelizar no âmbito da Educação Superior, nas universidades,
faculdades e institutos.
Art.46 – O GO tem por finalidade: 1) evangelizar com renovado ardor missionário,
a partir da experiência do batismo no Espírito Santo; 2) promover o encontro
pessoal com Jesus Cristo, Vivo e Ressuscitado para gerar a conversão12 e 3)
fazer crescer e chegar à maturidade da vida cristã plena do Espírito Santo13.
Art.47 – A dimensão mais importante do GO, no aspecto prático, é o povo. O GO
acontece em função das pessoas que o frequentam e não em torno dos
interesses dos servos que o organizam.14
Art.48 – O GO tem 03 (três) momentos distintos, porém interdependentes: 1)
Núcleo de Serviço, 2) Reunião de Oração e 3) Grupo de Perseverança.
Art.49 - Para preparar o GO e realizar todas as outras missões que dele surgem,
conforme o tipo de função que exercem, os seus servos se encontram na reunião:
1) do Núcleo de Serviço, 2) dos ministérios e equipes e 3) reunião geral de
servos.
Parágrafo único – Estas reuniões de preparação, para os serviços e as missões,
devem acontecer preferencialmente de segunda-feira a sexta-feira. Os finais de
semana são reservados para os encontros, congressos, as assembleias, missões
e para, ainda, os servos estarem com as suas respectivas famílias e vivenciarem
momentos de lazer.
12
MUHLEN, Heribert, “Fé cristã renovada – Carisma, Espírito, Libertação”, Edições Loyola, 1975. 13
Cf. Jo 10, 10b e At 2,38. 14
RCC Ofensiva Nacional, Módulo Básico – Apostila 4 – Grupo de Oração. Escola Paulo Apóstolo Distribuidora Dirigida, ano 2.000.
18
CAPÍTULO II
DO NÚCLEO DE SERVIÇO
Art.50 - O Núcleo de Serviço é o primeiro momento15 do GO. É essencial para
assegurar a unidade e fidelidade à identidade e espiritualidade da RCC. É a
instância principal de discernimento e de pastoreio. Lugar privilegiado de escuta
profética da vontade de Deus para a caminhada do GO.
Art.51 - Os servos que participam do Núcleo de Serviço são escolhidos pelo
Coordenador do GO, observados os critérios pessoais, o processo de
discernimento (natural, reflexivo e carismático) e as demais orientações da
RCCBRASIL.
Art.52 - Compete ao Núcleo de Serviço do GO:
I – Assegurar a unidade e a fidelidade do GO à identidade e espiritualidade da RCC;
II – Estar comprometido com a formação continuada;
III – Discernir a vontade de Deus, através da escuta profética, para direcionar as
ações do GO.
IV – Acolher e pastorear as pessoas no processo de conversão e maturidade de fé;
V – Reunir-se semanalmente.
Art.53 – Para a preparação da Reunião de Oração deve-se partir da necessidade
do povo: 1) De que as pessoas precisam? 2) O que Deus quer falar a elas? 3)
Como levá-las ao batismo no Espírito Santo? 16
Art.54 – As reuniões do Núcleo de Serviço devem ter o seguinte expediente:
I – Exercício e aprofundamento da espiritualidade da RCC, com a prática do Ciclo
Carismático e da Escuta Profética;
II – Momento de formação e comunicações gerais;
III – Ordem do dia: 1) Avaliar a Reunião de Oração anterior; 2) Analisar a
necessidade de pastoreio das pessoas do GO; 3) Planejar a vida e a dinâmica do
15
Atos 2, 1-4 16
RCC Ofensiva Nacional, Módulo Básico – Apostila 4 – Grupo de Oração. Escola Paulo Apóstolo Distribuidora Dirigida, ano 2.000.
19
GO; 4) Interceder pelo GO como um todo e pelas pessoas; 5) Discernir a palavra
Rhema17 e preparar a próxima Reunião de Oração.
Parágrafo único – A reunião do Núcleo de Serviço é semanal e tem local, dia e
horário fixos e não deve ultrapassar 02 (duas) horas de duração.
CAPÍTULO III
DA REUNIÃO DE ORAÇÃO
Art.55 – A Reunião de Oração é o segundo momento18 do GO. Momento aberto
em que as pessoas se encontram para a oração, especialmente, o louvor. É a
célula principal, a porta de entrada da RCC, um espaço de evangelização e de
experiência da ação de Deus.
Art.56 – Durante a Reunião de Oração, necessariamente, devem ocorrer: 1) o louvor,
2) a pregação querigmática e 3) o batismo no Espírito Santo.
Parágrafo único – A Reunião de Oração é semanal e tem local, dia e horário
fixos e não deve ultrapassar 02 (duas) horas de duração.
CAPÍTULO IV
DO GRUPO DE PERSEVERANÇA
Art.57 – O Grupo de Perseverança é o terceiro momento19 do GO e acontece em
função deste. Não é um grupo independente, mas um serviço. É fechado, isto é,
dele participam as pessoas que receberam o Querigma, e que estão no Processo
Formativo da RCCBRASIL.
Art.58 – O objetivo do Grupo de Perseverança é fortalecer os servos e os
participantes em geral do GO, no exercício dos carismas e no conhecimento de
Deus.
17
Discernir a palavra Rhema, ou seja, a palavra inspirada que norteiará as ações, projetos e encontros a serem realizados. 18
Atos 2, 5-41 19
Atos 2, 42-47 e Christifidelis Laici, 60.
20
Art.59 – O Grupo de Perseverança tem por finalidade formar a pessoa para: 1) ser
Igreja e servir a Jesus Cristo, 2) crescer no conhecimento de Deus, na doutrina
católica, na vivência fraterna e nas práticas espirituais e 3) “incendiar” a reunião
de oração com mais louvor, carismas e testemunhos.
Parágrafo único – O Grupo de Perseverança tem local, dia e horário fixos e não
deve ultrapassar 02 (duas) horas de duração. Pode acontecer de quinze em
quinze dias ou uma vez mês, de acordo com a realidade de cada GO.
TÍTULO VI
DAS ELEIÇÕES
CAPÍTULO I
INSTÂNCIAS E REQUISITOS
Art.60 – Na RCC, há eleição direta somente para seguintes instâncias:
I – Grupo de Oração
II – Conselho Arquidiocesano
III – Conselho Estadual
IV – Conselho Nacional
Parágrafo único – Nas outras instâncias, a escolha da pessoa que execerá a função
de coordenador é feita pelo presidente eleito e homologada pelo respectivo conselho.
No caso específico do GO, é o Coordenador Arquidiocesano quem homologa.
Art.61 – São requisitos essenciais para concorrer à eleição direta:
I – Ter ilibada reputação moral, social e espiritual;
II – Ser servo de GO e dele participar assídua e ativamente;
III – Estar em comunhão com as instâncias de coordenação da RCC;
IV – Ter compromisso com a formação continuada.
Art.62 – Processo de discernimento de Coordenador de GO – requisitos específicos a
serem observados na caminhada da pessoa que exercerá esta função:
I – Ter todos os requisitos essenciais exigidos no Art.62;
21
II – Ter pelo menos 03 (três) anos consecutivos de caminhada e comunhão na RCC;
III – Ser servo do GO há pelo menos 02 (dois) anos consecutivos;
IV – Ter feito o Ciclo Querigmático do Processo Formativo da RCCBRASIL;
V – Estar no Ciclo de Formação Básica ou completado-o;
Parágrafo único – No Processo de discernimento de Coordenador de GOU e de
GOE, os itens II e III do artigo 63 dos requisitos específicos são flexíveis quanto ao
tempo de caminhada e de serviço. Caberá ao Coordenador Arquidiocesano avaliar
cada caso.
Art.63 – Processo de discernimento de Coordenador Arquidiocesano/Presidente do
Conselho – requisitos específicos a serem observados na caminhada da pessoa que
exercerá esta função:
I – Ter todos os requisitos essenciais exigidos no Art.62;
II – Ter pelo menos 05 (cinco) anos consecutivos de caminhada e comunhão na RCC.
III – Ter feito o Ciclo Querigmático do Processo Formativo da RCCBRASIL;
IV – Ter feito o Ciclo de Formação Básica do movimento;
V – Ter exercido a função de coordenador de GO ou outra função de
coordenação no âmbito da RCC ou ter participado da Equipe Arquidiocesana de
Serviço, ou de Núcleo de Coordenação Arquidiocesana de Ministério, ou de outro
órgão arquidiocesano de assessoria e consultoria.
Art.64 – São requisitos específicos para votar em eleição direta:
I – Ter todos os requisitos essenciais exigidos no Art.62;
II – Ter pelo menos 02 (dois) anos consecutivos de caminhada e comunhão na RCC.
III – Ser servo do GO há pelo menos 02 (dois) anos;
IV – Estar no Ciclo Querigmático do Processo Formativo da RCCBRASIL ou
completado-o.
Parágrafo único – No Processo de discernimento de Coordenador
Arquidiocesano/Presidente do Conselho, somente os membros efetivos do
Conselho Arquidiocesano podem votar em eleição direta.
22
CAPÍTULO II
PROCESSO DE ELEIÇÃO DIRETA
Art.65 – O processo de eleição direta aplica-se tanto para Coordenador de GO,
quanto para Coordenador Arquidiocesano. E deve acontecer em Assembleia Geral
instalada em primeira ou em segunda convocação, com a presença de maioria simples
de seus membros, e em terceira convocação, com qualquer número.
§1º - O tempo entre as convocações deverá decorrer de trinta minutos, no mínimo,
e de uma hora, no máximo.
§2º - Para a eleição direta de Coordenador Arquidiocesano, a data da Assembleia
Geral será marcada no período que compreende os meses de agosto, setembro e
outubro do ano, em que termina o mandato do coordenador em exercício.
Somente em casos excepcionais, será realizada em outra data.
§3º - Para a eleição direta de Coordenador de GO, a data da Assembleia Geral
será marcada no período que compreende os meses de novembro e dezembro do
ano, em que termina o mandato do coordenador em exercício. Somente em casos
excepcionais, será realizada em outra data.
Art.66 – O voto para a eleição direta será secreto e intransferível.
Art.67 – Na Assembleia Geral do processo de eleição direta, necessariamente
deverão acontecer momento de formação e de discernimento, com a prática do
Ciclo Carismático e da Escuta Profética.
§1º - A Assembleia Geral terá o seguinte expediente: 1) Pregação, 2) Formação
Específica, 3) Ciclo Carismático e Escuta Profética para o processo de discernimento
natural, reflexivo e carismático e 4) Votação em escrutínios secretos.
§2º - No discernimento reflexivo serão analisados os pontos positivos que justificam a
escolha de determinada pessoa, e os negativos que podem contraindicá-la no
exercício da função. Nenhum fato que contraindica poderá ser omitido.
23
Art.68 – A Assembleia Geral para a eleição direta de Coordenador de GO só poderá
acontecer com a presença do Coordenador Arquidiocesano, que a presidirá. Ele
poderá enviar um membro da Coordenação Arquidiocesana ou do Conselho
Arquidiocesano, para o representar. Em hipótese alguma a eleição poderá acontecer
sem o Coordenador Arquidiocesano ou sem a pessoa enviada por ele.
§1º – A escolha das pessoas para o Núcleo de Serviço do GO é feita pelo
coordenador eleito e é acompanhada pelo Coordenador Regional da RCCAD. Os
requisitos para a escolha devem ser os mesmos regidos por este regimento.
§2º – O Núcleo de Serviço do GO é destituído com o fim do mandato do coordenador
em exercício e outro núcleo será formado pelo coordenador eleito. O fim do mandato
se dará pela conclusão do tempo previsto, ou por motivo de renúncia ou de destituição.
Art.69 – São procedimentos para a votação em eleição direta:
I – Todas as votações serão em escrutínios secretos;
II – No primeiro escrutínio, serão votados os nomes para concorrerem ao pleito;
III – Após a apuração do primeiro escrutínio, cada pessoa, cujo nome foi indicado,
deverá manifestar-se verbalmente - dizendo “sim” ou “não” - para participar do
pleito como candidato;
IV – Será realizado o processo de discernimento sobre os nomes dos candidatos
apresentados, avaliando-se a viabilidade e a pertinência das indicações.
V – Será excluído do pleito aquele candidato que não preencher os requisitos
exigidos neste regimento;
VI – No segundo escrutínio, acontecerá o pleito e será eleito o candidato que
conseguir 2/3 (dois terços) dos votos válidos.
VII – No caso de não ser eleito candidato no segundo escrutínio, serão realizados
escrutínios subsequentes até que um candidato seja eleito com maioria simples
dos votos válidos.
Art.70 – No caso específico da eleição direta para Coordenador Arquidiocesano-
Presidente do Conselho, se o Arcebispo Metropolitano avaliar como sendo necessário,
24
ele poderá homologar o resultado após análise do perfil dos 03 (três) candidatos mais
votados.
§1º – Constada a necessidade, a lista tríplice acompanhada da apuração da
eleição será enviada ao Arcebispo Metropolitano, para aprovação do nome do
Coordenador Arquidiocesano-Presidente do Conselho, que, necessariamente,
deverá ser um dos três mais votados.
§2º – A divulgação do nome do Coordenador Arquidiocesano-Presidente do Conselho
deverá ser feita no prazo máximo de até 30 (trinta) dias, após o pleito da eleição.
§3º – De outra forma, o processo eletivo será finalizado pela própria Assembleia Geral
convocada para este fim. Neste caso, a divulgação do nome do Coordenador
Arquidiocesano-Presidente do Conselho será feita imediatamente após o pleito.
CAPÍTULO III
POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO
Art.71 – O Coordenador de GO entrará em exercício no primeiro dia do ano
seguinte à eleição, e será empossado na primeira Reunião de Oração do mesmo
ano.
Art.72 – O Coordenador Arquidiocesano-Presidente do Conselho entrará em
exercício no primeiro dia do ano seguinte à eleição, e será empossado na
primeira Assembleia Geral do mesmo ano.
Art.73 – O coordenador que termina e o que inicia a função devem diligenciar,
para que nada embarace o exercício do novo mandato.
Art.74 – A não prestação de contas do coordenador anterior não servirá de
obstáculo ao exercício do mandato pelo novo coordenador, mas deverá ocorrer
em até 30 (trinta) dias após a posse deste.
25
Art.75 – O período de mandato de coordenador será de 02 (dois) anos. De forma
subsequente, poderá ocorrer reeleição, somente para mais 01 (um) período de
(02) dois anos. Aplica-se tanto ao mandato do Coordenador de GO, quanto ao do
Coordenador Arquidiocesano-Presidente do Conselho.
CAPÍTULO IV
DA PERDA DO MANDATO
Art.76 – O coordenador em exercício perderá o mandato nos seguintes casos:
I - Não desempenhar as funções para as quais foi eleito, ou seja, não cumprir os
deveres e obrigações que este Regimento lhe atribui;
II - Perder os requisitos exigidos para a eleição, discriminados neste regimento;
III - Demonstrar, no exercício de suas funções, inaptidão para a função.
Art.77 – A convocação da Assembleia Geral Extraordinária, para destituir da
função o coordenador de GO, poderá ser feita por 1/3 (um terço) dos servos. No
caso do Coordenador Arquidiocesano, poderá ser feita por 1/3 dos membros
efetivos do Conselho Arquidiocesano.
Art.78 – Convocada para este fim, a Assembleia Geral Extraordinária não poderá
deliberar em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos seus membros, ou com
menos de 2/3 (dois terços) deles, nas convocações seguintes.
Art.79 – São procedimentos da Assembleia Geral para a destituição da função de
coordenador:
I – Fazer o processo de discernimento natural, reflexivo e carismático;
II – Realizar escrutínio secreto para decidir sobre a destituição;
III – Designar coordenador interino para preparar o novo processo de eleição direta.
Art.80 – O coordenador em exercício será destituído por 2/3 (dois terços) dos
votos válidos dos presentes.
26
CAPÍTULO V
DO PERÍODO DE VACÂNCIA
Art.81 – Em caso de renúncia ou destituição do coordenador em exercício, até que seja
realizado novo processo de eleição direta, determina-se o período de vacância.
§ 1º - Vacância é a ausência, injustificada e ininterrupta, por 30 (trinta) dias ou mais.
§ 2º - Considera-se ainda vacância a ausência intermitente, por qualquer motivo,
por mais de 180 (cento e oitenta) dias.
Art.82 – O período de vacância durará no máximo 90 (noventa) dias, podendo ser
estendido por mais 15 (quinze) dias, em caso de extrema necessidade.
Art.83 – No período de vacância, os seguintes procedimentos serão tomados:
I - No caso do GO, o Coordenador Arquidiocesano instituirá uma Comissão
Extraordinária composta pelos servos do próprio GO, e designará um
coordenador para esta comissão.
II – No caso da Coordenação Arquidiocesana, será o Conselho Arquidiocesano,
em Assembleia Geral, que designará um coordenador interino para preparar o
novo processo de eleição direta.
Parágrafo único – Se a Comissão Extraordinária do GO não for instituída por
falta de servos que se comprometam em assumí-la, não haverá governo, os
trabalhos ficarão inviáveis e o GO deixará de existir.
Art.84 – Compete à Comissão Extraordinária de servos do GO:
I – Preparar o novo processo de eleição direta;
II – Zelar pelos bens e direitos temporais do GO (finanças, materiais etc.);
III - Gerenciar os trabalhos e reuniões do GO;
IV – Exercer as funções do Núcleo de Serviço.
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Parágrafo único – O tempo de exercício desta comissão é equivalente ao
período de vacância, ou seja, ela será destituída quando for discernido o novo
coordenador.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art.85 – A posse e investidura em funções, serviços, ministérios, assessorias e
consultorias das pessoas discernidas e indicadas pelo coordenador em exercício,
só terão validade enquanto durar o mandato deste coordenador, na forma prevista
neste Regimento.
Parágrafo único - A critério do coordenador em exercício, as pessoas ocupantes
de funções, serviços, ministérios, assessorias e consultorias poderão ser
discernidas, convidadas, nomeadas, substituídas ou dispensadas a qualquer
tempo, segundo os critérios e requisitos da RCCBRASIL regidos por este
regimento.
Art.86 – A respeito do envio e recebimento de pregadores e missionários:
I – Fora da Arquidiocese de Diamantina: É necessário anuência do Coordenador
(Arqui)diocesano e do (Arce)bispo Metropolitano da (Arqui)diocese de origem,
tanto da pessoa que fez o convite, como do missionário convidado. Deve-se
consultar a coordenação estadual do Ministério de Pregação e a do local de
origem do missionário.
II – Dentro da Arquidiocese de Diamantina: O missionário convidado deve estar
em unidade com a RCC, representada pelo Núcleo de Serviço do GO ou pela
comunidade em que ele participa; bem como pelo Ministério de Pregação em
suas diversas instâncias.
III – Seguir os demais critérios, orientações e requisitos da RCCBRASIL, como os
expostos na Coleção ‘RCC Responde’ – nº 09 e 11 – Editora RCCBRASIL.
Art.87 – O presente Regimento só poderá ser modificado por iniciativa do
Coordenador Arquidiocesano ou por proposta de pelo menos 1/3 (um terço) dos
membros do Conselho Arquidiocesano.
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Parágrafo único – Toda alteração no Regimento deve ser aprovada, em sessão
especialmente convocada para esse fim, pelo voto de no mínimo 2/3 (dois terços)
dos membros do Conselho Arquidiocesano.
Art.88 – Os casos omissos ou não previstos neste Regimento serão decididos, pelo
voto de no mínimo 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Arquidiocesano.
Art.89 – Revogadas as disposições em contrário, o presente Regimento entrará em
vigor na data da sua publicação, a saber:
Diamantina/MG, 21 de fevereiro de 2015
Presidência do Conselho Arquidiocesano da RCCAD
Biênio 2014-2015