regimes tectônicos

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GEOTECTÔNICA GEOTECTÔNICA TECTÔNICA GLOBAL TECTÔNICA GLOBAL TECTÔNICA GLOBAL TECTÔNICA GLOBAL Prof. Eduardo Salamuni Prof. Eduardo Salamuni AULA 8: REGIMES TECTÔNICOS TECTÔNICOS

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Page 1: regimes tectônicos

GEOTECTÔNICAGEOTECTÔNICATECTÔNICA GLOBALTECTÔNICA GLOBALTECTÔNICA GLOBALTECTÔNICA GLOBAL

Prof. Eduardo SalamuniProf. Eduardo Salamuni

AULA 8: REGIMES TECTÔNICOSTECTÔNICOS

Page 2: regimes tectônicos

REGIMES TECTÔNICOS

• As faixas afetadas por estes movimentos são designadas de

cinturões divergentes, cinturões transcorrentes ou cinturões

convergentes, cada uma delas submetidas a um regime

ô i ífitectônico específico.

• Regimes tectônicos são resultados do stress na bordas de

l d lplacas de qualquer natureza.

Regime divergente: envolve movimento normais e de

afastamento das placas.

Regime direcional: são movimentos transcorrentes em bordas

conservativas ou destrutivas.

Regimes convergente: envolve movimento inverso e oblíquos

em decorrência da subducção (ou obducção).

Page 3: regimes tectônicos

Exemplos dos tipos de regimes que ocorrem na crosta oceânica

e/ou na interação entre crosta oceânica e continental

http://www.uwsp.edu/geo/faculty/hefferan

Page 4: regimes tectônicos

REGIME DIVERGENTE

• É caracterizado por adelgaçamento litosférico, decorrente de:É caracterizado por adelgaçamento litosférico, decorrente de:

(a) elevação das isotermas

(b) distensão crustal(b) distensão crustal

(c) acresção vertical ou intrusão de magma, cuja composição

média varia de olivina toleíto toleíto rico em Fe a álcali basalto média varia de olivina-toleíto, toleíto rico em Fe a álcali-basalto.

Ob õObservações:

1. Formam intrusões e derrames do tipo MORB (Midle Ocean Ridge

Basalts)Basalts).

2. O magma é proveniente de porção de manto anômalo sob a dorsal.

Corresponde à zona de concentração de calor capaz de induzir a fusão Corresponde à zona de concentração de calor capaz de induzir a fusão

parcial.

Page 5: regimes tectônicos

O regime rifte em geral é iniciado na crosta continental (ex. grande rifte do leste da Áfica ou Islândia)grande rifte do leste da Áfica ou Islândia).

http://www.uwsp.edu/geo/faculty

Page 6: regimes tectônicos

Fatores determinantes para ocorrência dos riftesFatores determinantes para ocorrência dos riftes

Falhas normais são as principais componentes

estruturais de muitas das bacias riftes, onde possuem estruturais de muitas das bacias riftes, onde possuem

maior significado para a exploração de hidrocarbonetos

http://earth.leeds.ac.uk

Page 7: regimes tectônicos

Grabens, horstes e hemi-grabens são estruturas regionais

desenvolvidas em sistemas distensionais (ou extensionais),

que incluem também falhas normais rotacionais.

Page 8: regimes tectônicos

Regimes divergentes (ou sistemas distensionais) ocorrem Regimes divergentes (ou sistemas distensionais) ocorrem

onde a litosfera está estirada ou afinada.

Também podem ocorrer em deltas ou em porções das Também podem ocorrer em deltas ou em porções das

cadeias onde provocam grandes escorregamentos ou

slumps.p

Page 9: regimes tectônicos

• Características das Zonas dos Riftes das dorsais oceânicas ou Cadeias Oceânicas

(a) hipocentros rasos indicando descontinuidades e

Cadeias Oceânicas

(a) hipocentros rasos, indicando descontinuidades e

deslocamentos relacionados à tectônica distensiva.

(b) anomalia Bouguer negativa indicando a presença de massa (b) anomalia Bouguer negativa, indicando a presença de massa

de material menos denso abaixo da dorsal.

(c) anomalias magnéticas (faixas simétricas com (c) anomalias magnéticas (faixas simétricas com

magnetizações alternadamente normal e inversa), indicando

idades crescentes à medida que se afastam da dorsal.idades crescentes à medida que se afastam da dorsal.

(d) fluxo térmico intenso, cuja média é mais alta do que o do

fundo oceânico Vale ressaltar que neste caso o alto gradiente fundo oceânico. Vale ressaltar que, neste caso, o alto gradiente

térmico possibilita a incidência de metamorfismo que pode

chegar à fáceis anfibolito.g

Page 10: regimes tectônicos

REGIME DIRECIONAL(transcorrente e/ou transformante)

• Os sistemas direcionais possuem geometria característica e

formam zonas de cisalhamento verticais a subverticais formam zonas de cisalhamento verticais a subverticais

(dextrógiras ou sinistrógiras).

U ô i d • Uma zona com tectônica transcorrente pode apresentar as

seguintes feições associadas:

(a) ocorrência de estruturas de encurtamento e estiramento

(b) desnivelamento de blocos com desenvolvimento de bacias ( )

e altos estruturais

(c) pouco magmatismo e quase nenhum metamorfismo(c) pouco magmatismo e quase nenhum metamorfismo

Page 11: regimes tectônicos

• Os movimentos ocorrem a cada momento em diferentes

partes das zonas transcorrentes.

• Normalmente a falha evolui progressivamente de forma não

homogênea.

• Em profundidade a ductibilidade permite uma deformação

mais abrangente (zona de deformação mais larga)

• Na extremidade da zona transcorrente a acomodação dos

deslocamentos ocorre em zonas de cisalhamento secundárias.

• A deformação pode se dar por:

(a) distensão (transtração)

(b) compressão (transpressão)(b) compressão (transpressão)

Page 12: regimes tectônicos

Terminação em rabo de cavalo

Bacia pull- Zona deapart curvatura

pronunciada

Zona de principal

deslocamento

Falha normal

curvatura limitada

Bacia pull-apart

Dobras

Falha inversaSentido da falha

Dobra

Levantamento ecavalgamento (push-up)

Dobras escalonadasÁreas de subsidência e

acumulação sedimentar

Dobra invertida

Estruturas em escala regional ao longo de falhas transcorrentes

C i ht © 2001 D l B b k d R b t A d Thi fi b d l d d dCopyright © 2001 Douglas Burbank and Robert Anderson. This figure may be downloaded andused forteaching purposes only. Blackwell Publishing, 108 Cowley Road, Oxford OX4 1JF, UK.

Page 13: regimes tectônicos

• Zonas transcorrentes podem desmembrar-se em várias zonas

de cisalhamento como se fosse um leque. São as estruturas

em flor positivas ou negativas.

• Em função da transpressão e transtração é possível a criação

de blocos elevados (horsts) e de blocos rebaixados (grabens).

• Também pode se ramificar de forma a construir duplex

direcionais, isolando cunhas, lascas ou escamas. Estes duplexes

podem ser autóctonos, cognatos e alóctonos.

(a) autóctono: o duplex é envolvido pela mesma rocha que os produziu.

(b) cognato: faz contato com a rocha que o produziu em apenas um dos lados.

(c) alóctone: fica isolado entre rochas diferentes daquela que o produziu.

Page 14: regimes tectônicos

Est t a em flo e Estrutura em flor e

duplexes

(a) bloco-diagrama de

ã d (b)porção da

estrutura em flor

(b) fil d

(a) (b)

(b) perfil de uma

estrutura em flor

( ) d l(c) duplexes

transcorrentes (c)

Fonte: (a) Ramsay & Huber (1987, in: Hasui & Mioto, Fonte: (a) Ramsay & Huber (1987, in: Hasui & Mioto, 1993), (b) Christie & Biddle (1985, in: Hasui e Mioto, 1993), (c) e (d) Hasui e Mioto (1993).

Page 15: regimes tectônicos

Sistema transcorrente transtracional (bacia pull-apart)

Page 16: regimes tectônicos

Sistema transcorrente transpressional (ejeção ou push-up)

Page 17: regimes tectônicos

Falha transcorrente no leste do Paraná (escala regional)

Page 18: regimes tectônicos

Falha Transcorrente da Lancinha-Cubatão (escala local)

Fonte: A.P. Fiori (1987)

Page 19: regimes tectônicos

lhFalhas transcorrentes

geradas no terremoto em El

Progresso na Guatemala Progresso, na Guatemala

(1976)

Page 20: regimes tectônicos

REGIME CONVERGENTE

• O regime tectônico convergente mostra feições de

compressão, ou seja de empurrão, cavalgamento, contracionais

ou de encurtamento.

• Neste tipo de regime tectônico predomina o cisalhamento

dúctil a rúptil-dúctil. São materializados por cinturões tectono-

metamórficos denominados de cinturões de cisalhamento ou

shear belts, características de faixas móveis.

• Os shear-belts apresentam formas alongadas com centenas

ou milhares de quilômetros de comprimento e dezenas e até

centenas de quilômetros de largura.

• Estão posicionados na margem continental de bordas ativas e

apresentam falhas predominantemente de cavalgamento e, com

f ê i f lh menor frequência, falhas transcorrentes.

Page 21: regimes tectônicos

Sistemas compressivos geram grandes sistemas de Sistemas compressivos geram grandes sistemas de

cavalgamento nos cinturões orogenéticos. Falhas inversas e

nappes são comuns em cadeias de montanhas nas bordas de nappes são comuns em cadeias de montanhas nas bordas de

placas destrutivas (local de subducção).

Page 22: regimes tectônicos

Sistema de empurrão do tipo duplex: rampas e zonas planas d f dpouco deformadas

http://earth.leeds.ac.uk

Page 23: regimes tectônicos

Falhas mais Falhas Leques imbricados:

Grandes lascas de

antigas mais novas

camadas posicionadas

no sentido

áfestratigráfico inverso

http://earth.leeds.ac.uk

Page 24: regimes tectônicos

Exemplo na cadeia himalaiana