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10 1 INTRODUÇÃO
As Instituições de Ensino Superior devem estar sempre atentas às necessidades dos
usuários que utilizam suas Bibliotecas. Para facilitar esses procedimentos, apresento o
“Manual de Elaboração e Normalização de Trabalhos Técnico-Científicos” (Trabalhos
Acadêmicos, Monografias/Trabalhos de Conclusão de Curso, Projetos de Pesquisa, dentre
outros), baseado nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). São
elas: ABNT NBR 6023:2002 (Informação e documentação – Referência – Elaboração);
ABNT NBR 6027:2003 (Informação e documentação – Sumário – Apresentação); ABNT
NBR 6028:2003 (Informação e documentação – Resumo – Apresentação); ABNT NBR
6034:2005 (Informação e documentação – Índice – Apresentação); ABNT NBR
10520:2002 (Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação);
ABNT NBR 10719:2011 (Apresentação de relatórios técnico-científicos); ABNT NBR
12225:2004 (Informação e documentação – Lombada – Apresentação); ABNT NBR
14724:2011 (Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação); ABNT
NBR 15287:2011(Informação e documentação – Projeto de pesquisa – Apresentação).
Na elaboração de uma Monografia, de um Projeto de Pesquisa ou mesmo de um
Trabalho Acadêmico, muitos são os obstáculos enfrentados, além dos estruturais e
metodológicos. O pesquisador, exaurido do seu esforço intelectual, ainda tem que enfrentar,
muitas vezes, sobre pressão de limites de prazo de apresentação, normas documentais,
geralmente dispersas, desatualizadas e de difícil localização. Por outro lado, as bibliotecas
nem sempre possuem, nos seus acervos, um conjunto completo e atualizado de Normas da
ABNT.
Como profissional Bibliotecário, muitas vezes observo e compartilho, na trajetória
acadêmica dos usuários da biblioteca, as dificuldades dessa fase. Espero que esse manual
funcione como instrumento facilitador para realização de tais trabalhos.
11 2 CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
O objetivo do presente trabalho é auxiliar estudantes, pesquisadores e professores na
elaboração de trabalhos acadêmicos uniformizando sua produção intelectual. A
uniformidade dos trabalhos permite a fácil identificação nas IES (Instituições de Ensino
Superior).
A elaboração de um trabalho científico depende do planejamento e do método.
Embora pareça fácil e simples, a escolha de um tema requer reflexão. Para que não surjam
problemas na escolha do tema, na definição do objeto e no decorrer do trabalho, o
acadêmico deverá levar em consideração os seguintes aspectos:
a) As possibilidades concretas de realização da pesquisa e de sistematização dos
dados;
b) O estudo prévio do tema, por meio de pesquisa bibliográfica, de consulta a
especialistas, a fim de verificar se dispõe de elementos suficientes para a
realização do trabalho;
c) O estudo das produções já existentes em relação ao tema e se há novos e
relevantes aspectos a serem explorados;
d) A análise do tema com o orientador e com outros profissionais que possam
contribuir para a definição do tema;
e) As fontes de pesquisa dever ser utilizadas adequadamente, podendo ser:
Pessoais: entrevistas com especialistas e pessoas com experiência no assunto;
Documentais: livros, periódicos, relatórios, programas, dados estatísticos,
informações on-line, softwares, dentre outras;
Legais: regulamentos, normas técnicas, leis, decretos, atos normativos, resoluções;
Pesquisas de campo: informações e/ou conhecimentos obtidos no local de
desenvolvimento do projeto.
Antes de falar sobre a formatação e normalização de um trabalho acadêmico, é
importante esclarecer o tipo de trabalho a que se propõe.
12 2.1 Tese e Dissertação
De acordo com França e Vasconcellos (2007)1, dissertações e teses constituem o
produto de pesquisas desenvolvidas em cursos de pós-graduação “stricto senso” (mestrado
e doutorado). Abordam tema único e exigem investigações próprias à área de
especialização e métodos específicos. Devem ser escritas no idioma do país, onde serão
defendidas, com exceção daquelas para a obtenção do grau de mestre ou doutor em língua
estrangeira.
França e Vasconcellos (2007) relatam que a diferença entre tese e dissertação refere-
se aos graus de profundidade e de originalidade exigidos na tese, defendida na conclusão de
doutoramento.
Dentre os trabalhos monográficos mais usuais, destacam-se aqueles exigidos para
obtenção de graus, como a dissertação de mestrado e a tese de doutorado. Para a conclusão
de cursos de especialização, ou mesmo de graduação, é comum a apresentação de trabalhos
acadêmicos muitas vezes chamados simplesmente de monografias (ou TCCs – Trabalhos
de Conclusão de Curso). Considera-se também como monografia a redação de memorial,
exigido para a progressão na carreira docente.
2.2 Monografia
O significado da palavra Monografia refere-se aos termos: monos (um só) e
graphéin (escrever). Para Cervo, Bervian e Silva (2007)2, monografia representa um tipo
especial de trabalho científico que reduz o tema a um único problema, com uma
metodologia determinada e específica para a pesquisa desenvolvida. A monografia é o
resultado de um trabalho científico que expõe, de forma racional e objetiva, toda pesquisa
em torno de um tema escolhido e investigado. A elaboração de uma monografia
compreende vários processos.
Primeiro é importante definir o tema que será pesquisado para, posteriormente,
delimitar com clareza o objetivo a ser estudado, ou seja, definição clara daquilo que será 1 FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2007. 2 CERVO, Amado; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 2007.
13 investigado. Toda monografia deverá ser redigida na 3ª pessoa, de forma clara, objetiva e
rigorosa.
Após a definição do problema a ser investigado, a etapa seguinte é o levantamento
bibliográfico de informações pertinentes, que tem por objetivo situar o pesquisador quanto
ao assunto escolhido, por meio de uma revisão de literatura (FRANÇA;
VASCONCELLOS, 2007).
Para tanto, são utilizadas obras de referência, catálogos de bibliotecas, índices de
periódicos, base de dados nacionais e internacionais, redes eletrônicas de comunicação,
enfim, todas as fontes disponíveis para se ter acesso à informação desejada. (FRANÇA;
VASCONCELLOS, 2007).
2.3 Relatório
Relatórios de Pesquisa fazem parte do processo acadêmico e tem como objetivo
descrever o andamento de uma determinada pesquisa. São itens importantes:
a) Um bom relatório deve ser redigido de forma a ser compreendido por alguém não
familiarizado com o trabalho. Portanto, o relatório deve ser completo em si mesmo;
b) A redação deverá ser clara e concisa para não deixar dúvidas em relação ao método
empregado ou quanto à interpretação dos resultados;
c) Todo trabalho deve ter caráter impessoal;
d) Redija-o na terceira pessoa, evitando-se fazer referências pessoais como “meu
trabalho”, “meu estudo”, “minha pesquisa”;
e) O material contido e a sequencia variam conforme o tipo de trabalho a ser relatado,
mas de modo geral, segue a seguinte ordem:
Introdução
Escolha do tema;
Delimitação do assunto;
Justificativa da escolha;
Fundamentação teórica;
Revisão bibliográfica ou de literatura;
14
Formulação do problema;
Hipóteses.
Desenvolvimento
Método de investigação;
Procedimento(s);
Material(s) utilizado(s);
Coleta de dados;
Resultados;
Análise dos dados dos resultados: organização e descrição, estatística descritiva,
análise e interpretação, estatística indutiva.
Considerações Finais/Conclusão
Referências
Livros;
Artigos;
CD-ROM’s;
Internet;
Periódicos;
Vídeos;
Materiais especiais;
Apêndices
Anexos
2.4 Projetos de Serviço
Os Projetos de Serviços, segundo França e Vasconcellos (2007), são elaborados
com o objetivo de traçar uma diretriz de trabalho estruturada em um plano de execução de
tarefas para um determinado setor, uma instituição, um grupo de empresas, etc. Qualquer
que seja, é importante adequá-lo ao perfil e às características daquele a que se destina.
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ESTRUTURA ELEMENTOS
Pré-Textuais Capa
Folha de rosto Sumário
Textuais
Apresentação (opcional) Introdução Objetivos
Estratégias de ação ou metodologia Orçamento físico-financeiro
Cronograma Acompanhamento, avaliação e controle
Equipe técnica Pós-Textuais Referências
Anexos e/ou apêndices FIGURA 1- Estrutura dos Projetos de Serviços Fonte: Autoria própria. Nota: Os elementos apresentados em negrito são considerados essenciais; os demais são opcionais. 2.4.1 Capa
A capa, em muitos casos, contém os mesmos dados da folha de rosto.
2.4.2 Folha de rosto
A folha de rosto deve conter os seguintes elementos:
a) Nome do proponente (pessoa física ou instituição): no alto da página,
centralizado, antecedido pela logomarca, se for o caso;
b) Título e subtítulo do projeto: centralizado na página e escrito com fonte 12 ou
maior;
c) Local (cidade e sigla do estado) e data (ano): deverão constar na parte inferior da
página, centralizado.
16 2.4.3 Sumário
Indica o conteúdo do projeto, facilitando a consulta e a visualização de sua
estrutura, refletindo a organização da matéria no texto. Elaborado de acordo com ABNT
NBR 6027:2003.
2.4.4 Introdução
Deve ser elaborada de formar a passar um bom entendimento da proposta do projeto
e uma visão geral do trabalho a ser realizado. É fundamental destacar os resultados
concretos a serem adquiridos com a execução do projeto.
2.4.5 Justificativa
Na justificativa, deve-se procurar elementos que possam esclarecer o motivo da
iniciativa de realizar o projeto. Quais as circunstâncias que favorecem a sua execução. Qual
o diferencial do projeto (pioneirismo, ineditismo, etc.). É importante informar também o
perfil de quem será beneficiado com o projeto.
2.4.6 Objetivos
Nos objetivos, deve-se informar de maneira clara e sucinta, o que se pretende
realizar com o desenvolvimento do projeto, o(s) resultado(s) que se pretende atingir, o(s)
produto(s) final(s), período e local de realização. Para os projetos que possuem mais de um
objetivo, é importante mencionar todos, separando-os em objetivo geral e objetivos
específicos.
17 2.4.7 Estratégia de ação ou Metodologia
Detalhamento das etapas previstas para o desenvolvimento do trabalho. Enumeração
e descrição das atividades necessárias para atingir os objetivos desejados, com explicações
de como a equipe ou o indivíduo pretendem desenvolvê-las.
2.4.8 Orçamento físico-financeiro
Deverá refletir e detalhar o valor total do projeto, levando em consideração as etapas
de trabalho descritas na estratégia de ação. Indicação dos recursos próprios ou de outras
entidades (se houver), considerando a incidência de todas as tributações previstas em lei,
inclusive as trabalhistas e de direitos autorais.
2.4.9 Cronograma de atividades
Deve ser elaborado de forma a relacionar todas as etapas e atividades a serem
desenvolvidas pelo projeto, de forma coerente com os itens descritos na estratégia de ação,
e o tempo previsto para a execução de cada uma delas. A apresentação deve ser feita em
formato de quadro. Dessa forma é possível visualizar a coerência ou a incoerência das
atividades, permitindo também perceber a lógica da sequencia das ações.
Deverá ser informada a data prevista para o inicio e o término do projeto,
considerando todas as suas etapas.
2.4.10 Acompanhamento, avaliação e controle
Devem ser detalhados os mecanismos que serão utilizados para o acompanhamento,
avaliação dos resultados obtidos e controle das atividades implantadas pelo projeto. Essa
etapa é essencial e demonstra o comprometimento da equipe com o trabalho que será
realizado.
18 2.4.11 Equipe técnica
Deverá ser informado o nome, a função que irá desempenhar no projeto, a
experiência profissional e a formação de toda a equipe técnica envolvida. Esse espaço é
destinado também à assinatura dos participantes.
2.4.12 Referências
Relação de todas as fontes que foram consultadas para a elaboração do projeto, de
acordo com as recomendações da ABNT NBR 6023:2002.
2.4.13 Anexos
Nos anexos poderão conter documentos comprobatórios ou esclarecedores, que
possam enriquecer o projeto, tais como: fotos, plantas, desenhos técnicos, dentre outros,
porém são documentos que não são de autoria do(s) executor(s) do trabalho.
2.5 Projeto de Pesquisa
Os projetos de pesquisa são elaborados segundo a ABNT NBR 15287:2006. Os
elementos descritos abaixo compõem uma estrutura ampla dos projetos de pesquisa.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
ELEMENTOS TEXTUAIS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Capa Introdução Referências Lombada Referencial teórico Glossário
Folha de rosto Metodologia Anexos e/ou Apêndices Lista de Ilustrações Plano de
desenvolvimento/Cronograma de execução
Índice
Lista de Tabelas Recursos necessários - Lista de Abreviaturas e - -
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Siglas Lista de Símbolos - -
Sumário - - FIGURA 2 - Estrutura do Projeto de Pesquisa Fonte: Autoria própria. Nota: Os elementos apresentados em negrito são considerados essenciais; os demais são opcionais. 2.5.1 Capa
Deve conter o nome da instituição (e departamento, sub-departamento e curso) a
qual o projeto será submetido, nome do autor(s), título e subtítulo (se houver) diferenciado
tipograficamente3, local (cidade) e ano de depósito (entrega).
2.5.2 Lombada
Deve seguir as orientações da ABNT NBR 12225:2004 para a elaboração de
trabalhos acadêmicos.
2.5.3 Folha de rosto
Deve incluir os seguintes temas:
a) Autor: nome completo do autor e/ou coordenador e dos membros da equipe
técnica. Deverá ser apresentados no alto da folha de rosto, indicando-se a
qualificação e função de cada um. No caso de Projeto de Pesquisa, para fins de
dissertação ou tese, deve-se incluir o nome do professor orientador;
b) Título e subtítulo: o título deve ser simples e preciso, visando informar com
poucas palavras o caráter e o objetivo da pesquisa a ser realizada. Deve ser escrito
com letra tamanho 12 ou maior e centralizado na página;
3 O título é usualmente colocado em tamanho 12 ou maior, Arial ou Times New Roman, em negrito.
20
c) Nota de indicação da natureza e o objetivo do projeto: deverá conter
informações que indiquem a finalidade do Projeto de Pesquisa (doutorado, ingresso
em mestrado, Trabalho de Conclusão de Curso, aprovação acadêmica, etc.) e o
nome da instituição ou setor a que será submetido;
d) Local e data (ano de depósito, entrega): deverão constar na parte inferior,
centralizados na folha de rosto.
2.5.4 Listas
Devem relacionar os elementos ilustrativos na mesma ordem em que se apresentam
no corpo do texto, designados por seu tipo e número com a indicação da página
correspondente. As listas podem ser de: figuras, tabelas, abreviaturas e siglas.
2.5.5 Sumário
Deve seguir as orientações da ABNT NBR 6027:2003, para a elaboração de
sumário. Tem por objetivo facilitar a consulta ao corpo do projeto.
2.5.6 Introdução
Possibilita uma visão geral do trabalho a ser realizado. Apresenta uma conceituação
do tema e da delimitação do problema ou do objeto de estudo. Podem ser incluídos nessa
parte os seguintes pontos:
a) Justificativa: apresentação de forma objetiva e precisa do problema a ser estudado.
Contém a delimitação do tema e as razões teóricas e/ou práticas que justificam o
interesse pela investigação proposta;
b) Objetivos: descreve qual a(s) finalidade(s) do desenvolvimento da pesquisa e quais
os resultados esperados;
21
c) Definições conceituais: quando se trata de temas complexos, é necessário fazer
uma definição clara e precisa dos conceitos a ser utilizados, podendo ser respaldada
em uma revisão de literatura;
d) Definição das variáveis: as variáveis referem-se a diferentes aspectos do tema a ser
pesquisado e são adotadas para conferir maior precisão aos enunciados científicos,
especialmente, objetivos e hipóteses (FRANÇA; VASCONCELLOS, 2007);
e) Hipóteses: apresentação de uma possível solução, através de uma proposição
testável, que poderá ser verdadeira ou falsa ao término da investigação.
2.5.6 Referencial Teórico
Parte conceitual que fundamenta o projeto. Relaciona matéria sobre o tema sob
diferentes aspectos e posições. Possibilita ainda ao pesquisador maior clareza e segurança
na formulação e delimitação do problema a ser pesquisado.
2.5.7 Metodologia
Devem ser indicados os métodos e técnicas a serem adotados para a realização da
pesquisa. Na metodologia deve-se descrever o delineamento da pesquisa, podendo ser:
descritiva, experimental, qualitativa, quantitativa, naturalista, longitudinal, dentre outras.
2.5.8 Plano de desenvolvimento
Definição das etapas e dos processos necessários à realização dos objetivos
pretendidos. Deve-se fazer um cronograma de execução fixando as etapas consecutivas,
estimativa do tempo necessário, com previsão de inicio e fim de cada etapa.
22 2.5.9 Recursos necessários
Descrever os recursos necessários do projeto. Dentre eles:
a) Humanos: deve-se fazer uma relação do pessoal envolvido no projeto e informar as
funções e atividades que cada um irá realizar;
b) Materiais: listar os materiais de consumo e permanentes necessários à pesquisa;
c) Financeiros: previsão de despesas da pesquisa, que serão agrupadas por tipo, como:
gastos com pessoal (técnico e de apoio), diárias, passagens, serviços, materiais, etc.
2.5.10 Referências
Relacionar todas as fontes que foram consultadas para a elaboração do projeto,
seguindo as normas da ABNT NBR 6023:2002.
2.5.11 Glossário
É importante acrescentar um glossário com as palavras e expressões técnicas ou
pouco conhecidas com suas respectivas definições. Ordenado alfabeticamente.
2.5.12 Anexos e Apêndices
Devem ser acrescentados ao texto documentos complementares que possam
enriquecer e elucidar o projeto, tais como: fotos, quadros, tabelas, plantas, etc. Lembrando
que anexos são documentos NÃO elaborados pelo autor e apêndices SÃO documentos de
autoria do próprio autor.
23 2.5.13 Índice
Relação de assuntos, nomes geográficos, nome de pessoas, etc., com a indicação de
sua localização no texto. Deve ser elaborado de acordo com a ABNT NBR 6034:2005.
2.6 Recensão e Resumo
Recensão ou Resenha: é uma síntese ou comentário crítico de livros e/ou
periódicos de várias áreas da ciência, das artes ou da filosofia. França e Vasconcellos
(2007) esclarecem que as recensões, geralmente, são publicadas após a edição de uma obra,
com o objetivo de servir de vínculo de crítica e avaliação.
Resumo: para Cervo, Bervian e Silva (2007), o resumo de um texto é, na realidade,
uma síntese de idéias. Ao resumir um texto com as próprias palavras, o estudante mantém-
se fiel às idéias do autor, de forma sintetizada. Para França e Vasconcellos (2007, p. 90),
“resumo é a apresentação concisa e seletiva de um texto, ressaltando de forma clara e
sintética a natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes, seu valor e
originalidade”.
O resumo é solicitado com os trabalhos aprovados para publicações ou eventos,
como congressos, e são muito importantes para os pesquisadores por auxiliar na seleção de
leituras.
Para que não se confunda resumo com recensão, França e Vasconcellos (2007, p.
92) esclarecem que
Uma diferença básica entre resumo e a recensão é que o primeiro se restringe ao conteúdo do trabalho analisado, enquanto esta última introduz um quadro de referência mais amplo, comparando, avaliando e criticando a obra – sob o ponto de vista do autor da recensão – em relação a outros trabalhos e ao estado-da-arte. (Grifo do autor).
24 2.6.1 Tipos de resumos
A NBR 6028 (ABNT, 2003) apresenta três tipos de resumos:
a) Resumo Informativo: informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e
conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a
consulta ao original;
b) Resumo Indicativo: indica apenas os pontos principais do documento, não
apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc. De modo geral, não dispensa a
consulta ao original;
c) Resumo Crítico: resumo redigido por especialistas com análise crítica de um
documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada
edição entre várias, denomina-se recensão.
2.6.2 Regras de apresentação de resumos
Segundo a NBR 6028 (ABNT, 2003) os resumos devem ser apresentados da
seguinte forma:
a) Devem conter o mínimo de 150 e máximo de 500 palavras, para os trabalhos
acadêmicos e relatórios técnico-científicos;
b) Recomenda-se que seja redigido em parágrafo único;
c) A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento.
A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória,
estudo de caso, análise da situação, etc.);
d) Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
e) Ex.: Concluiu-se...; Verificou-se...; Propõe-se...;
f) Recomendam-se a inclusão de palavras-chave, logo abaixo do resumo, antecedidas
da expressão “Palavras-chave”, separadas entre si por ponto e finalizadas também
por ponto;
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g) O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do
documento.
O que não deve ser feito e/ou evitado:
a) Incluir abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas que não sejam
absolutamente necessários a sua compreensão;
b) Incluir comentários, críticas e julgamento pessoal do resumidor, incluir palavras ou
expressões supérfluas, tais como: O presente trabalho...; O autor do presente
trabalho descreve...
2.7 Seminário
Segundo Cervo, Bervian e Silva (2007), o objetivo do seminário é levar todos os
participantes a uma reflexão aprofundada de determinado problema, a partir de textos e em
equipe. É um método didático-pedagógico essencial para o aluno da graduação. Alguns
tópicos importantes:
a) Divisão dos grupos coordenados pelo professor;
b) Fornecer o material de trabalho delimitado pelo professor;
c) Elaborar um texto didático pelos alunos a ser apresentado ao professor e aos
ouvintes;
d) Elaboração de texto-roteiro pelos alunos;
e) Os alunos ouvintes, para poderem questionar, deverão estudar o texto a ser
apresentado.
Esquema do desenvolvimento de um seminário:
a) Introdução pelo professor;
b) Apresentação na ordem, cronometrada ou não, conforme definido pelos
participantes e pelo professor;
c) Demonstração de clareza e coerência;
d) Demonstração de conhecimento sobre o tema escolhido;
26
e) Apresentação por meio de recursos didáticos;
f) Finalizada a apresentação, forma-se o momento para a reflexão e discussão,
intermediada pelo professor.
2.8 Memorial
Para França e Vasconcellos (2007, grifo do autor), “Memorial é o relatório exigido
em universidade para obtenção de progressão vertical na carreira dos docentes”. Como
objetivo para sua elaboração, cita-se a apresentação em comissões de progressão ou às
comissões julgadoras de concursos públicos para preenchimento de vagas para professores.
Nos memoriais são incluídos comentários pessoais às informações repassadas
referentes à formação acadêmica e as atividades profissionais, o que difere do curriculum
vitae.
França e Vasconcellos (2007) esclarecem ainda que a estrutura do memorial é
semelhante à das dissertações e teses, ficando a critério do autor a divisão do texto que
deverá seguir o desenvolvimento cronológico de suas atividades acadêmicas.
2.8.1 Estrutura do Memorial
Capa Folha de rosto
Páginas preliminares Dedicatória
Agradecimentos Epígrafe Sumário
Texto Referências
FIGURA 3 - Estrutura do Memorial Fonte: Autoria própria.
Nota: Os elementos apresentados em negrito são considerados essenciais; os demais são opcionais.
27 3 FORMAS DE APRESENTAÇÃO
3.1 Digitação
Para digitação do texto, deverá ser usada a fonte Arial ou Times New Roman,
tamanho 12 e tamanho 10 para fontes especiais, como citação direta longa, notas de rodapé,
a paginação, as legendas das ilustrações e tabelas.
O texto deve ser digitado em parágrafos, deslocando a primeira linha em 1,5 cm da
margem esquerda. Além disso, o texto deve ser digitado com espaço de 1,5 nas entrelinhas,
com exceção para as citações de mais de três linhas, as notas de rodapé, as referências, as
legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição a que é submetido, a área de concentração, o resumo e o abstract que
devem ser digitadas com espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples.
Recomenda-se adotar caracteres do mesmo tipo para todo o trabalho, de forma a
permitir uma melhor legibilidade.
3.2 Apresentação gráfica
O trabalho deve ser impresso em papel branco, formato A4 (21x29,7 cm) e digitado
na cor preta. As folhas são impressas apenas de um lado, sendo impresso seu verso apenas
quando especificado. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e
margem direita e inferior de 2 cm.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do
meio da página para a direita.
As siglas, quando aparecem pela primeira vez no texto, vêm sucedidas pela forma
completa do nome e entre parênteses. Ex.: Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) ou International Organization for Standardization - Organização Internacional para
Padronização (ISO).
As tabelas seguem normas específicas elaboradas pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), pois a ABNT não dispõe de norma para elaboração de
tabelas.
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Para os trabalhos de Pós-graduação, o aluno, após o exame de defesa e as devidas
correções, deve procurar o Bibliotecário para revisão da estrutura do trabalho e o
fornecimento da ficha catalográfica. Vale ressaltar que somente após esses procedimentos,
os trabalhos estarão prontos para encadernação e a entrega na secretaria do curso.
3.3 Paginação
As folhas são contadas sequencialmente, a partir da folha de rosto, mas a numeração
é colocada a partir da primeira folha da parte textual (Introdução). A numeração, em
algarismos arábicos, se localiza no canto superior do canto direito da folha, a 2 cm da borda
superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
No caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma
única sequencia de numeração das folhas, do primeiro ao último volume.
Havendo apêndices e anexos, suas folhas devem ser numeradas de maneira
contínua, e sua paginação deve dar sequencia à do texto principal e sua paginação deve,
obrigatoriamente, constar no sumário do trabalho.
Todo começo de capítulo deve iniciar em nova página.
3.4 Numeração progressiva
A numeração progressiva deverá ser adotada para as seções do texto onde os títulos
das seções primárias, que se caracterizam como as principais divisões de um texto. Devem
iniciar-se em páginas próprias, ainda que haja espaço útil na folha. Deve-se contar 8 cm a
partir da borda superior, podendo ser utilizados, para destaque, os recursos de negrito
(somente para seções primárias), itálico, maiúsculas e minúsculas. O indicativo numérico
de uma seção deverá, ainda, preceder seu título e estar alinhado à esquerda por um espaço
de caractere, (não se usa pontuação, nem sinais para separar o indicativo de seção de seu
título).
Ex.: 1 INTRODUÇÃO 2 ETIMOLOGIA 2.1 Raízes latinas
2.2 Raízes gregas
29
Os elementos pré e pós-textuais (com títulos, sem indicativo numérico) devem ser
formatados da mesma forma que os títulos de seções. São títulos sem indicativo numérico:
errata, agradecimentos, listas de ilustrações (figuras, quadros, gráficos, etc.), lista de
tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências,
glossário, apêndices, anexos e índices. Todos eles devem ser colocados em caixa alta (letra
maiúsculas) e centralizados na parte superior da folha. Nunca utilizar algarismos romanos
para numerar itens pré-textuais.
Os títulos das seções devem começar na parte superior da mancha e ser separados
do texto que os sucede por dois espaços 1,5 entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das
subseções devem ser separados do texto que os procede e que os sucede por dois espaços
1,5.
Todas as seções devem conter um texto relacionado a elas. Destacam-se
gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito e maiúscula no
sumário e, de forma, idêntica, no texto. Além disso, não utilizar a palavra “Capítulo” diante
da numeração dos capítulos.
O recomendado é a utilização da numeração até, no máximo, a seção quaternária.
Ex.: 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 Seção secundária 1.1.1 Seção terciária 1.1.1.1 Seção quaternária
3.5 Abreviaturas e siglas
Quando aparece pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por extenso e
entre parênteses.
Ex.: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
COFEN (Conselho Federal de Enfermagem)
CRB (Conselho Regional de Biblioteconomia)
30 3.6 Apresentação de numerais
Nos trabalhos científicos os numerais devem ser apresentados da seguinte forma:
a) Números de 0 a 9 devem ser escritos por extenso e a partir de 10 usar os algarismos.
Ex.: Seis anos de idade
40 anos de idade
b) Nos números seguidos de unidades padronizadas, é obrigatório o uso do algarismo.
Ex.: 6 m / 2 cm / 4 ml / 6 km
c) Quando se deseja expressar porcentagem, é preferível adotar o símbolo próprio: %.
Só se usa o símbolo precedido de um número.
Ex.: 25% / 50% / 78,6%
d) Para designar horas do dia, usa-se sempre numeral cardinal.
Ex.: 9 h / 15h30min.
e) Pelo fato dos algarismos romanos apresentarem certa dificuldade para leitura,
aconselha-se substituí-los, sempre que possível, por algarismos arábicos.
Ex.: Experiência 5 / TABELA 9 / FIGURA 11
f) A forma escrita por extenso pode ser empregada para indicar quantidade
aproximada e unidades elevadas.
Ex.: Foram entrevistadas cerca de 300 pessoas.
31 3.7 Ilustrações
Segundo a ABNT, as ilustrações (gravuras, gráficos, fotografias, mapas, esquemas,
desenhos, tabelas, quadros, fórmulas, modelos e outros) são imagens que completam
visualmente o texto, e têm a finalidade, elucidar ou simplificar o seu entendimento.
3.7.1 Tipos de ilustrações
Segundo França e Vasconcellos (2007), as ilustrações podem ser divididas em três
grandes grupos: figuras, gráficos, tabelas e quadros.
3.7.1.1 Figura
As figuras (fotografias, desenhos, esquemas, fluxogramas, mapas, plantas e outros)
têm numeração própria e consecutiva em todo o trabalho. O título deve ser breve e
explicativo, citado abaixo da ilustração e na mesma margem dela, precedido da palavra
FIGURA, e seu número de ordem em algarismo arábico. Na linha de baixo coloca-se a
fonte.
As figuras podem ser citadas integrando o texto ou no final da frase, entre
parênteses.
Exemplos:
Na FIG. 4 observa-se a localização do município de Formiga.
ou
O município de Formiga localiza-se no Estado de Minas Gerais (FIG. 4).
32
FIGURA 4 – Mapa do Estado de Minas Gerais indicando o município de Formiga Fonte: WIKIPÉDIA, 2009.4 3.7.1.2 Gráficos Segundo França e Vasconcellos (2007), os Gráficos são desenhos de traços e
pontos. Seu título é precedido da palavra GRÁFICO, em letras maiúsculas e seu número de
ordem no texto em algarismos arábicos. A citação no texto será pela indicação GRAF.,
acompanhada do número de ordem a que se refere.
As orientações relativas às figuras também se aplicam aos gráficos.
4 WIKIPÉDIA. Formiga: Minas Gerais, 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:MinasGerais_Municip_Formiga.svg>. Acesso em: 13 maio 2009.
33
GRÁFICO 1 - Renda Familiar na Enfermagem Fonte: INEP, 2006.5 3.7.1.3 Tabelas e Quadros De acordo com França e Vasconcellos (2007), a diferença entre Tabela e Quadro é
que as Tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, e o Quadros contém
informações textuais agrupadas em colunas.
Em suas apresentações se observa:
a) A numeração independente e consecutiva;
b) O título é colocado na parte superior, precedido das palavras TABELA ou
QUADRO e de seu número de ordem em algarismos arábicos;
c) As tabelas e os quadros podem ter as seguintes notas em seu rodapé:
Notas de fonte: tem a função de designar a origem dos dados que
constam na tabela, devendo indicar a referência abreviada do documento
original;
5 INEP. Participação de estudantes com baixa renda familiar é decrescente ao longo dos cursos superiores da área da saúde, Informativo do INEP, Brasília, v. 4, n. 134, 28 abr. 2006. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/informativo/informativo134.htm>. Acesso em: 13 maio 2009.
34
Notas gerais: esclarecem o conteúdo das tabelas, indicam o critério
adotado no levantamento dos dados, ou o método de elaboração das
estatísticas derivadas;
Notas referentes a uma parte específica da tabela: símbolos, fórmulas e
outros.
d) O quadro e a tabela não devem ser fechados lateralmente, e não se colocam
traços horizontais separando os dados numéricos;
e) A inserção o mais próximo possível do trecho a que se referem;
f) No texto, a referência se fará pela indicação TAB. ou QUADRO, acompanhada
do número de ordem na forma direta e entre parênteses no final da frase. Ex.
TAB. 2 ou (TAB. 2) / QUADRO 1 ou (QUADRO 1);
g) As tabelas devem ser apresentadas preferencialmente em uma única página.
Tabelas pequenas devem ser centralizadas na página;
h) Na construção de tabelas e quadros, usam-se os seguintes traços:
Dois traços duplos horizontais, limitando o quadro; o primeiro para separar o
topo e o segundo para separar o rodapé;
Traços simples horizontais para separar o cabeçalho;
Traço simples vertical, separando a coluna indicadora das demais e estas
entre si;
No caso de uma linha representar uma soma ou total, deverá ter destaque
tipográfico.
i) Não se deve deixar no quadro ou tabela, célula vazia. Conforme convenção
internacional usa-se os seguintes símbolos:
X quando o dado for omitido para evitar a individualização da
informação;
35
/ ou – quando os dados anteriores ao símbolo não forem comparáveis
aos posteriores;
0; 0,0 ou 0,00 quando a aplicação dos critérios de arredondamento não
permitir alcançar, respectivamente, os valores 1; 0,1; 0,01; e assim por
diante,;
0; - 0,0 ou -0,00 quando o dado numérico for igual a zero resultante de
arredondamento de um dado numérico originalmente negativo;
- quando o dado for rigorosamente zero;
.. quando não se aplicar dado numérico;
... quando não se dispuser do dado.
Exemplos:
TABELA 1 Total de temas oficiais e livres publicados nos Anais dos Congressos Brasileiros de
Enfermagem nos anos 70
Fonte: COSTA; OLIVEIRA, 2006.6
6 COSTA, Renata Oliveira de; OLIVEIRA, Isabel Cristina dos Santos. Produção científica dos congressos brasileiros de enfermagem nos anos 70: contribuição para a enfermagem pediátrica. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 08, n. 01, p. 83–90 2006. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen>. Acesso em: 13 maio 2009.
36
QUADRO 1 Temas oficiais referentes à temática saúde da criança
Fonte: COSTA; OLIVEIRA, 2006.7
7 COSTA, Renata Oliveira de; OLIVEIRA, Isabel Cristina dos Santos. Produção científica dos congressos brasileiros de enfermagem nos anos 70: contribuição para a enfermagem pediátrica. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 08, n. 01, p. 83–90, 2006. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen>. Acesso em: 13 maio 2009.
37 4 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS
FIGURA 5 - Estrutura de trabalhos acadêmicos Fonte: Autoria própria.
38 Estrutura das Monografias
ESTRUTURA ELEMENTO
Pré-Textuais
Capa Lombada
Folha de rosto Errata
Folha de aprovação Dedicatória
Agradecimentos Epígrafe Resumo Abstract
Lista de ilustrações (figuras, quadros, gráficos)
Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos Sumário
Textuais
Introdução Desenvolvimento
Conclusão
Pós-Textuais
Referências Glossário
Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s)
FIGURA 6 - Estrutura das monografias Fonte: Autoria própria. Nota: Os elementos apresentados em negrito são considerados essenciais; os demais são opcionais.
39 Estrutura da Teses e Dissertações
ESTRUTURA ELEMENTO
Pré-Textuais
Capa Lombada
Folha de rosto Errata
Folha de aprovação Páginas preliminares
Dedicatória Agradecimentos
Epígrafe Resumo Abstract
Lista de ilustrações (figuras, quadros, gráficos)
Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos Sumário
Textuais
Introdução Desenvolvimento
Conclusão
Pós-Textuais
Referências Glossário
Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s)
FIGURA 7 - Estrutura de teses e dissertações Fonte: Autoria própria. Nota: Os elementos apresentados em negrito são considerados essenciais; os demais são opcionais. 4.1 Elementos pré-textuais 4.1.1 Capa (APÊNDICE A) Considerado um elemento obrigatório, traz informações importantes para a
identificação do trabalho. O trabalho deverá ser encadernado em capa dura (ou espiral para
trabalhos simples) e na cor preta, com letras douradas para cursos de graduação e de pós-
graduação Lato Sensu, e na cor azul royal, com letra prateadas, para dissertação de
40 mestrado e tese de doutorado. A folha deverá ser em formato A4 e deve conter a logomarca
(quando possível), nome da instituição por extenso seguida da sigla, nome da faculdade
e/ou departamento (se houver), nome do curso, nome do autor, título, subtítulo (se houver),
número de volumes (se houver mais de um deve constar em cada capa a especificação de
cada volume), local e ano da entrega do trabalho.
4.1.2 Lombada (APÊNDICE B)
Para efeito de padronização, a lombada deve conter: a sigla da instituição
pertencente (IESMIG, UNIFOR-MG, UGF), o autor (impresso longitudinalmente de cima
para baixo na lombada, de forma legível) e o ano.
Para os trabalhos elaborados por mais de um autor, a lombada deve conter: a sigla
da instituição a que pertence, o título (impresso longitudinalmente de cima para baixo, de
forma legível) e o ano.
Para mais detalhes, consultar a ABNT NBR 12225:2004.
4.1.3 Folha de rosto (APÊNDICE C)
A folha de rosto é composta pelos seguintes itens:
a) Autor(s);
b) Título de forma destacada (negrito, fonte 12 ou maior);
c) Subtítulo (se houver; utilizar dois pontos após o título);
d) Natureza (Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação, Tese e outros)
e objetivo (aprovação na disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição a
que é submetido;
e) Área de concentração, nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
f) Local (cidade e abreviatura do estado) da instituição onde deve ser apresentado o
trabalho;
g) Ano de depósito (da entrega do trabalho).
41 4.1.4 Verso da folha de rosto (APÊNDICE D)
No verso da folha de rosto consta a ficha catalográfica, que é elaborada por um
Bibliotecário, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano – AACR2.
4.1.5 Errata
Consiste em uma lista que contém as folhas e as linhas que ocorrem os erros,
seguidas de suas correções. Geralmente apresenta-se em papel avulso acrescido ao trabalho
depois de pronto. Deve ser inserida após a folha de rosto e o texto deve estar disposto da
seguinte maneira:
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se 36 17 nerológico neurológico 57 1 Direico Direito
FIGURA 8 - Errata Fonte: Autoria própria. 4.1.6 Folha de aprovação (APÊNDICE E) Elemento obrigatório. Deve conter os seguintes dados: autor(s), título, subtítulo (se
houver), natureza do trabalho (Monografia, dissertação, tese), aprovação em disciplina,
grau pretendido, data de aprovação, nome, titulação, assinaturas e instituições a que
pertencem os membros da banca examinadora. As assinaturas e a data só são colocadas
após a aprovação.
4.1.7 Dedicatória (opcional) - (APÊNDICE F) Texto geralmente curto, no qual o autor presta uma homenagem ou dedica o
trabalho a alguém. Essa folha não contém título. Alinhado do centro para a direita da folha.
42 4.1.8 Agradecimento (opcional) - (APÊNDICE G) Manifestações de agradecimentos de ordem técnica dirigida àqueles que
contribuíram de maneira relevante para a elaboração do trabalho.
Nos agradecimentos, o autor é livre para agradecer a quem desejar. Mesmo sendo
um item opcional, é sempre de bom tom, agradecer a alguém pela realização do trabalho.
A palavra AGRADECIMENTOS deve figurar em caixa alta (letras maiúsculas) na
parte superior da folha e de forma centralizada.
4.1.9 Epígrafe (opcional) – (APÊNDICE H) Epígrafe é a transcrição de um pensamento, de uma frase, de uma expressão famosa,
seguida de sua autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. É transcrita
sem aspas. A fonte (autoria) é indicada abaixo da epígrafe e, ambas, alinhada na parte
superior e do meio para a direita. Essa folha não contém título.
4.1.10 Resumo na língua portuguesa (APÊNCICE I) Ver as orientações da subseção 1.6 deste manual. 4.1.11 Resumo na língua inglesa (Abstract) – (APÊNCICE J) Apresenta as mesmas características do resumo em língua portuguesa, porém com a
exigência da tradução para a língua inglesa. Deve ser apresentado em folha distinta no
texto. Vem sempre acompanhado das palavras-chave (Key-words).
4.1.12 Listas de ilustrações (APÊNDICE L) As listas, se necessárias, devem ser elaboradas de acordo com a ordem apresentada
no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do seu
respectivo número de página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista
43 própria para cada tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).
Quando o trabalho possuir um pequeno número de ilustrações de tipos variados
(figuras, quadros, tabelas), deve ser feita uma única lista. Nesse caso, a lista será intitulada
de forma genérica: LISTA DE ILUSTRAÇÕES.
4.1.13 Lista de abreviaturas e siglas (APÊNDICE M) Relação alfabética das abreviaturas e das siglas utilizadas na publicação, seguida das
palavras a que correspondem, escritas por extenso.
4.1.14 Sumário (APÊNDICE N) É onde aparecem às divisões do trabalho, os capítulos com a indicação das páginas
onde se inicia cada uma delas. O sumário reflete a organização e a grafia da matéria no
texto. É identificado pela palavra SUMÁRIO, escrita em letras maiúsculas, centralizada na
parte superior da folha, com o mesmo tipo e tamanho da fonte usada para as seções do
texto. Não se deve confundir índice para designar essa parte. Havendo mais de um volume,
deve-se incluir um sumário completo do trabalho em cada volume.
Os itens pré-textuais como: folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória,
agradecimentos, epígrafe, resumo, abstract, lista de ilustrações e tabelas, lista de
abreviaturas e símbolos não devem constar no sumário.
4.2 Elementos textuais É constituído de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
44 4.2.1 Introdução Parte inicial do texto na qual deve constar a delimitação do assunto tratado, a
formulação das hipóteses, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para
situar o tema do trabalho.
4.2.2 Desenvolvimento Parte principal do texto onde é exposto o assunto de forma ordenada e
pormenorizada. Dividi-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do
tema e do método.
De acordo com França e Vasconcellos (2007), o desenvolvimento deve conter:
a) Revisão de literatura: capítulo em que o autor demonstra conhecimento da
literatura básica sobre o assunto abordado e apresenta os estudos feitos por outros
autores de forma resumida. A literatura citada der ser, preferencialmente, em ordem
cronológica, e todo documento analisado deve constar na lista de referências;
b) Metodologia: descrição da metodologia adotada para o desenvolvimento do
trabalho. Descrição das técnicas e processos empregados, bem como o delineamento
experimental;
c) Resultados: devem ser apresentados de forma detalhada, dando possibilidade ao
leitor de ter uma percepção completa dos resultados obtidos, sendo possível repetir
o experimento se desejarem. Deve incluir ilustrações, gráficos, mapas, tabelas,
dentre outros;
d) Discussão dos resultados: é a comparação dos resultados alcançados pelo estudo
com aqueles descritos na revisão de literatura. É a discussão e demonstração das
novas verdades a partir de verdades garantidas.
45 4.2.3 Conclusão
Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos
ou hipóteses. Não se permite a inclusão de dados novos nesse capítulo.
Além disso, evitar a colocação do termo “Considerações finais” no lugar de
“Conclusão”.
4.3 Elementos pós-textuais
4.3.1 Referências
De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002), referências é um conjunto padronizado
de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação no todo
ou em parte.
Essa norma fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções
para transcrição e apresentação. Esses elementos podem ser essenciais e complementares.
A lista de referências deve obedecer a uma ordem alfabética única de sobrenome de
autor, entidade autora e título para todos os tipos de materiais consultados. Em casos
especiais, a ordenação pode ser também sistemática (por assunto) ou cronológica.
A NBR 6023 (ABNT, 2002), adota o termo REFERÊNCIA no lugar de
BIBLIOGRAFIA OU REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, já que há na atualidade uma
grande diversidade de fontes de informação, bibliográficas ou não bibliográficas.
As referências podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou do capítulo, ou em
listas próprias e antecedendo resumos, resenhas e recensões.
Os sistemas mais utilizados são:
a) Alfabético (ordem alfabética de entrada): as referências devem ser reunidas no final
do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética;
b) Numérico: ordem de citação no texto.
As referências são alinhadas à margem esquerda do texto, digitadas com espaço
simples entre as linhas e separadas entre si por espaço simples.
46
Os elementos essenciais para são: autor(es), título, edição, local, editora e data de
publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência
para melhor identificar o documento. Como:
a) Responsabilidade secundária: tradutor, revisor, ilustrador, entre outros. Devem
ser acrescentados após o título. Sendo mais de três autores, cita-se o primeiro
nome et al.;
b) Descrição física: números de páginas ou folhas, no caso dos trabalhos
acadêmicos que são escritos apenas no anverso das páginas, e volumes quando
houver;
c) Notas: informações especiais para melhor identificar a obra, as notas são
acrescentadas ao final das referências, segundo a NBR 6023 (ABNT, 2002)
apenas a nota referente à série deve ser escrita entre parênteses. São exemplos de
notas: série, título original, bula de remédio, dentre outras.
Entrada é expressão ou palavra (nome do autor, título, entidade, etc.) que encabeça
uma referência, determinando sua localização em índices, catálogos e bibliografias.
4.3.1.1 Elementos que compõem a referência
a) Autor(es): inicia-se pelo sobrenome e em seguida os prenomes, separados por
vírgula;
O sobrenome do autor é sempre escrito com letras maiúsculas;
No caso de obras com até três autores, seus nomes são separados por ponto
e vírgula;
Mais de três autores: cita-se o primeiro ou o mais conhecido seguido de et
al. = e outros;
Autor entidade:
Quando se tratar de documentos de responsabilidade direto de
entidade (empresas, associações, instituições, congressos ou órgãos de administração nacional, estadual ou municipal), a entrada é feita
47
pelo nome do órgão superior escrito por extenso com letras maiúsculas.
Ex.: UNIVERDIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Manual de normalização técnica. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2009. 467 p.
Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é
precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica a qual pertence.
Ex.: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica que identifica a jurisdição, entre parênteses.
Ex.: BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL). ... BIBLIOTECA NACIONAL (FRANÇA). ...
Nomes que indiquem parentesco não são considerados sobrenomes. Ex.: SANTOS NETO, Bruno dos. MACHADO JÚNIOR, Marcelo. ALVES SOBRINHO, Dominique. ARANTES FILHO, Hamza.
Obras elaboradas por vários autores com um responsável intelectual destacado. A
entrada é feita pelo nome do responsável em destaque com sua designação entre
parênteses, sempre no singular, mesmo sendo mais de um responsável. Entre ele
podem constar: Organizador (Org.), Coordenador (Coord.), Editor (Ed.),
Compilador (Comp.).
Ex.: STOCHERO, Oneide (Org.). Enfermagem em centro cirúrgico ambulatorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Obras anônimas ou não assinadas: faz-se a entrada pelo título, sendo a primeira
palavra do título, inclusive o artigo, se houver, escrito com letras maiúsculas.
48
b) Título: deve ser mencionado com destaque gráfico: negrito, itálico ou sublinhado (o
mais comum o negrito). Quando a obra apresentar subtítulo, esse não deve levar
destaque gráfico. Somente a primeira palavra do título é iniciada com letra
maiúscula, com exceção dos títulos de periódicos ou nomes próprios;
c) Edição: deve-se iniciar em número abreviado, seguido também da abreviatura de
edição (Ex.: 2. ed.). A primeira edição de uma obra não deve ser mencionada;
d) Local de publicação: indica a cidade onde a obra foi publicada. No caso da obra ter
sido publicado em mais de uma cidade, menciona-se a primeira ou a mais
destacada. Quando não aparecer o local no documento, mas que pode ser
identificada indica-se entre colchetes. Não sendo possível identificar o local, usa-se
a expressão sine loco [s.l.].
e) Editora: o nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento,
abreviando prenomes e suprimindo palavras que indicam sua natureza jurídica e/ou
comercial, desde que sejam dispensáveis para a identificação. Quando houver mais
de uma editora, indica-se a primeira e/ou a que estiver em destaque. Se não puder
ser identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine [s.n.].
f) Data de publicação: deve ser obrigatoriamente mencionada a data de publicação.
Se não puder ser determinada, registra-se a data aproximada entre colchetes,
conforme o indicado na ABNT NBR 6023:2002:
[1971 ou 1972] → um ano ou outro
[2006?] → data provável [entre 2006 e 2009] → use intervalos menores de vinte anos [ca. 2008] → data aproximada [200-] → década provável [20--] → século certo [20--?] → século provável
Os meses são elementos que conforme a necessidade devem ser incluídos nas
referências, em especiais, as de periódicos. Eles podem ser abreviados mencionando-se
apenas as três primeiras letras de seus nomes, exceto o mês de maio. Sempre que
necessário, utilizar as abreviaturas dos meses, de acordo com a ABNT NBR 6023:2002.
(FIG. 8).
49
PORTUGUÊS ESPANHOL ITALIANO
Janeiro Fevereiro
Março Abril Maio Junho Julho
Agosto Setembro Outubro
Novembro Dezembro
jan. fev. mar. abr. maio jun. jul
ago. set. out. nov. dez.
Enero Febrero Marzo Abril Mayo Junio Julio
Agosto Septiembre
Octubre Noviembre Diciembre
enero feb.
marzo abr.
mayo jun. jul.
agosto sept. oct. nov. dic.
Gennaio Febbraio Marzo Aprile
Maggio Giugno Luglio Agosto
Settembre Ottobre
Novembre Dicembre
genn. febb. mar. apr.
magg. giugno luglio
ag. sett. ott. nov. dic.
FRANCÊS INGLÊS ALEMÃO Janvier Février Mars Avril Mai Juin
Juillet Aoüt
Septembre Octobre
Novembre Décembre
janv. févr. mars avril mai juin juil. Aoüt sept. oct. nov. déc.
January February
March April May June July
August September
October November December
Jan. Feb. Mar. apr. May June July Aug. Sept. Oct. Nov. Dec.
Januar Februar
März April Mai Juni Juli
August September Oktober
November Dezember
Jan Feb. März Apr. Mai Juni Juli
Aug. Sept. Okt. Nov. Dez.
FIGURA 9 - Abreviatura dos meses Fonte: NBR 6023, 2002.8 4.3.2 Glossário (Opcional) (APÊNDICE O) Listas, em ordem alfabética, de palavras especiais, pouco conhecidas, obscuras ou
de uso restrito, acompanhada de suas respectivas definições ou traduções.
8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
50 4.3.3 Apêndices (Opcional) O que não é fundamental ao texto, mas que pode servir de apoio ao mesmo,
documento complementar e/ou comprobatório. É elaborado pelo autor, e a indicação é feita
em letras maiúsculas sequenciais, seguidos de seu respectivo título (Ex.: APÊNDICE A –
Questionário). Deve ser citado no texto seguido da letra de ordem, deve ser apresentado
entre parêntese quando vier no final da frase.
4.3.4 Anexos (Opcional) Todo o material que serve de ilustração, de comprovação e que não seja elaborado
pelo autor. A indicação dos anexos é feita por letras maiúsculas, seguidos de seus
respectivos títulos. As orientações relativas aos apêndices também se aplicam aos anexos.
4.3.5 Índice (Opcional) Colocado no final do trabalho, após as referências, seguindo a paginação correte da
obra, é remissivo ao texto, podendo ser por autor, por assunto, palavras-chave, expressões,
etc.
51 5 NORMALIZAÇÃO DAS REFERÊNCIAS 5.1 Publicações consideradas no todo Incluem livros e folhetos, dissertações e teses, congressos, conferências, encontros e
outros eventos científicos, atlas, normas técnicas, patentes, legislações, citação de citação
em maio impresso ou eletrônico, identificando o meio quando for disquete, CD-ROM’s,
on-line, etc.
5.1.1 Livros e folhetos AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data da publicação.
Único autor VÁZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 28. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. 302 p.
Dois autores ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 708 p.
Três autores POLIT, Denise F.; BECK, Cheryl T.; HUNGLER, Bernadette P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 487 p.
Mais de três autores CORRÊA, Mário Dias et al. Noções práticas de obstetrícia. 13. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2004. 915 p.
Vários autores com responsável destacado FIGUEIREDO, Nébia M. Almeida de (Org.). Ensinando a cuidar de clientes em situações clínicas e cirúrgicas. São Caetano do Sul: Yendis, 2003. 487 p.
52
Autor entidade MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção ao pré-natal, parto e puerpério: protocolo Viva Vida. Belo Horizonte: SAS/SES, 2003. 95 p. 5.1.2 Dicionários e enciclopédias AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data da publicação. Número de páginas. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 3. ed. rev. e atual. Cutitiba: Positivo, 2004. 2120 p. 5.1.3 Normas técnicas ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo. Local de publicação (cidade), data da publicação. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 5.1.4 Patentes ENTIDADE RESPONSÁVEL e/ou AUTOR. Título da invenção na língua original. Número da patente, datas (do período do registro). Indicação da publicação da publicação onde foi citada a patente, quando for o caso. EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995. 5.1.5 Tese, Dissertação, Monografia, Memorial AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas. Categoria e área de concentração. Nome da instituição, cidade, ano da defesa.
53 Monografia SANTOS, Josiel Machado. O processo histórico evolutivo das bibliotecas da Antiguidade ao Renascimento e no Brasil. 2007. 40 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Biblioteconomia) - UNIFOR-MG, Formiga, 2007. Dissertação OLIVEIRA, Luciana. Análise neuroetológica de ratos Wistar injetados i.c.v. com a peçonha e frações isoladas do veneno da vespa Agelaia vicina (Hymenoptera Vespidae). 2000. 83 f. Dissertação (Mestrado em Biologia) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1992. Tese FERREIRA, Wanderley F. Caracterização parcial de antígenos isolados de vacinas contra Leishmaniose Tegumentar Americana: Leishvacin. 2001. 179 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2001. 5.1.6 Congressos, conferências, encontros, seminários, workshops e outros eventos científicos NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local de realização (cidade). Título... subtítulo da publicação. Local de publicação (cidade): editora, data de publicação. Número de páginas e/ou volume (esse último opcional). CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1997. p. 443, ref. 6-141. REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA; CPATSA, 1994. p. 3-4. IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings... Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984. Nota: As reticências que seguem as a palavras “Anais, Resumos” indicam a supressão de parte do título, pois seria desnecessário escrever o nome do evento novamente.
54 5.1.7 Documentos jurídicos Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos
textos legais).
5.1.7.1 Leis e Decretos9 NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Título numeração, data e dados da publicação. Dados da publicação que transcreveu a lei ou o decreto. BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletâneade legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento. SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998. BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995. 5.1.7.2 Pareceres JURISDIÇÃO (PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO) e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas-corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998. BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Administrativo. Escola Técnica Federal. Pagamento de diferenças referente a enquadramento de servidor decorrente da implantação de Plano Único de Classificação e Distribuição de Cargos e Empregos, instituído pela Lei nº 8.270/91. Predominância da lei sobre a portaria. Apelação cível Lei nº 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998. 9 No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.
55 5.1.7.3 Portarias, Resoluções e Deliberações AUTOR OU JURISDIÇÃO (PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO) e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Portaria nº 1872, de 16 de set. 1982. Diário Oficial, Brasília, Seção 2, p. 840-84124, set. 1982. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 967, de 28 de abr. 2006. Autoriza o funcionamento de cursos superiores de graduação a serem ministrados pelo Instituto de Ensino Superior de Minas Gerais. Diário Oficial, Brasília, Seção 1, 29 abr. 2006. 5.1.7.4 Doutrina
Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos de periódicos, papers, etc.), referenciado conforme o tipo de publicação. BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995. 5.2 Partes de publicações 5.2.1 Capítulos de livros AUTOR DO CAPÍTULO, Título do capítulo. In: AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data da publicação. volume, capítulo, paginas inicial-final da parte. OSVALDT, Alessandro B.; COSTA; Mário Sérgio T. Borges da. Avaliação inicial da dor abdominal aguda. In: DUNCAN, Bruce B.; SCHIMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. cap. 115, p. 1089-1093. TIMBY, Barbara K. Nutrição. In: ________. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. cap. 14, p. 259-281. 5.2.2 Partes isoladas (páginas) AUTOR PUBLICAÇÃO. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data da publicação. Número das páginas sequencias e isoladas.
56 VIEIRA, Enio Cardilho; GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica celular e biologia molecular. São Paulo: Atheneu, 1999. P. 87-119, 135, 180. 5.2.3 Trabalhos apresentados em congressos, conferências, simpósios, workshops, jornadas, encontros e outros eventos científicos AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO CONGRESSO, NÚMERO (se houver), ano, local de realização. Título da publicação... subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data. Páginas inicial-final do trabalho. AZEVEDO, Cleviana Nogueira de; MEDEIROS, Júnia Célia de. Uso de antidepressivos e ansiolíticos em uma população atendida pela equipe do Programa Saúde da Família. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM, 1, 2009, Sabinópolis. Anais.... Sabinópolis: Ápice, 2009. p. 28-34. 5.2.4 Verbetes de enciclopédias AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DA OBRA. Título. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, ano. Número ou volume, páginas inicial-final da parte ou isolada. FREIRE, J. G. Pater famílias. In: ENCICLOPÉDIA Luso-Brasileira de Cultura Verbo. Lisboa: Editorial Verbo, 1971. p. 237. 5.2.5 Verbetes de dicionários VERBETE. In: AUTOR do dicionário. Título. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, ano. Número ou volume, páginas inicial-final da parte consultada. LASTRO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 387. 5.3 Publicações periódicas 5.3.1 Publicações consideradas no todo 5.3.1.1 Coleções TÍTULO DO PERIÓDICO (abreviado ou não). Local de publicação (cidade): Editora/Editor, ano do primeiro e último volume. Periodicidade. ISSN (quando houver). EDUCAÇÃO. São Paulo: Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo, 1974-1989. Mensal. ISSN 0035-0372.
57 REBEN. Rio de Janeiro: ABEn, 1948-. Bimensal. ISSN 0034-7167 Obs. Quando o periódico ainda estiver sendo publicado, colocar apenas o ano de publicação do primeiro volume. 5.3.1.2 Fascículos TÍTULO DO PERIÓDICO (abreviado ou não). Local de publicação (cidade): Editora/Editor, volume, número, páginas, mês ano. REBEN. Rio de Janeiro: ABEn, v. 58, n. 1,1-133 jan./fev. 2005. REME. Belo Horizonte: Ed. UFMG, v. 11, n. 1, jan./mar. 2007. 5.3.1.3 Artigo de revista AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico (abreviado ou não), Local de publicação (cidade), volume, número, páginas inicial-final, mês e ano. ANACLETO, Adriana Jaqueline et al. Prevalência e fatores associados à violência entre parceiros íntimos: um estudo de base populacional em Lages, Santa Catarina, Brasil, 2007. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, p. 800-808, abr. 2009. KEMP, Brigina et al. Setor privado de saúde e a vigilância da síndrome febril exantemática: uma experiência municipal. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 18, n. 2, p. 141-152, abr./jun. 2009. 5.3.1.4 Artigo de jornal AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do jornal, Local de publicação (cidade), dia, mês e ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final do artigo. Nota: os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data. HOMENS também travam guerra contra a balança. Estado de Minas, Belo Horizonte, 18 maio 2009. Caderno de Ciência, p. 16. LANDIM, P. M. B. Situação dramática. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 jan. 1991. Cidades, p. 8.
58 PAIVA, Anabela. Trincheira musical: músico da lição de cidadania em forma de samba para crianças e adolescentes. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.2, 12 jan. 2002 5.4 Referências com notas especiais 5.4.1 Atas INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE MINAS GERAIS. Colegiado Acadêmico. Ata de reunião extraordinária realizada no dia 30 de outubro de 2008. Livro n.º 05, p. 25-30. 5.4.2 Bulas de remédio CLARITIN* D: xarope. Responsável técnico: Vera Lúcia Branco Pereira. Rio de Janeiro: Schering-Plough, 1997. Bula de remédio. RIVOTRIL: Antiepiléptico. Responsável técnico: Dominique de Villapin. São Paulo: Roche, 2009. Bula de remédio. 5.4.3 Entrevistas
Não publicada GADOTTI, M. Entrevista concedida pelo Diretor do Instituto Paulo Freire. São Paulo. Balneário Camburiú, 1997. SANTOS, J. M. Entrevista com a Rainha. Londres, 2009.
Publicada CLEMENTE, Isabel et al. Gripe. Época, n. 573, 11 maio 2009. Entrevista com Júlio Frenk. 5.4.4 Palestras, conferências e mini-cursos RADICCHI, Ronaldo. Bioética ontem e hoje. Palestra proferida no Instituto de Ensino Superior de Minas Gerais, 15 maio 2009. SANTOS, Josiel Machado. Normalização de trabalhos acadêmicos: da teoria a prática. Mini-curso proferido no Instituto de Ensino Superior de Minas Gerais, 11 maio 2009.
59 5.4.5 Relatórios oficiais COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório. Mimeografado. CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA. Comitê de Ética. Relatório de Processos Éticos. Brasília, 2009. Relatório. 5.4.6 Relatórios técnico-científicos BOURBON, Bruno de; ORLEANS, Guilherme de. Subsídios para a avaliação dos cursos de Enfermagem em Minas Gerais. Formiga: Acta, 2008. 1100 p. INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE MINAS GERAIS. Relatório da Tesouraria: 2008. Sabinópolis, 2009. 5.5 Materiais especiais 5.5.1 Discos Discos compactos (CD – Compact Discs) BERG, Alban. Wozzeck: ópera em três atos baseada no drama de Woyzeck de Georg Buchner. São Paulo: Polygram, 1988. 2 CDs, Op. 7. Digital, estéreo. Acompanha livreto. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Regionalização da assistência à saúde: portarias e documentos técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 1 CD-ROM. 5.5.2 Catálogos de exposições
Exposições individuais TELLES, Sérgio. Pinturas e desenhos. Belo Horizonte: [s.n.], 1995. 12 p. Catálogo de exposição, 7-27 mar. 1995, Galeria BDMG.
Exposições coletivas CASTRO, Lore et al. Artistas de Setten: arte excepcional. Curitiba: Goethe Institut, 1994. 47 p. Catálogo de exposição.
60 5.6 Material cartográfico
Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando necessário. AUTOR (PESSOA OU ENTIDADE). Título. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Designação específica (unidade, cores, dimensões). Escala. Notas. 5.6.1 Atlas ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variam. INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2000. 5.6.2 Mapas BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cmx 95 cm. Escala 1:600.000. 5.7 Material iconográfico e documentos tridimensionais 5.7.1 Material iconográfico
Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros. AUTOR. Título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Semtítulo, entre colchetes), data e especificação do suporte. KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia. O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22 transparências, color., 25 cm x 20 cm. DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo: ar condicionado e ventilação mecânica: fluxograma hidráulicocentral de água gelada. 15 jul. 1996. Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10. MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Coleção particular.
61 5.7.2 Documentos tridimensionais
Inclui esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos entre outros). DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável, borracha colorida e cordel. Original destruído. Cópia por Richard Hamilton, feita por ocasião da retrospectiva de Duchamp na Tate Gallery (Londres) em 1966. Coleção de Arturo Schwarz. Tradução de: Sculpture for travelling. BULE de porcelana: família rosa, decorado com buquês e guirlandas de flores sobre fundo branco, pegador de tampa em formato de fruto. [China: Companhia das Índias, 18--]. 1 bule. 5.8 Imagem em movimento (filmes, DVDs, entre outros) TÍTULO: subtítulo (se houver). Créditos (diretor, produtor, roteirista, elenco, entre outros, conforme mencionado no material). Local: produtora, data. Especificação do suporte em unidades físicas, características de gravação. OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm. BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Intérpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Música: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Produzido por Warner Video Home. Baseado na novela “Do androids dream of electric sheep?” de Philip K. Dick. 5.9 Documentos eletrônicos São todos os tipos de arquivos de dados legíveis por máquinas e programas de
processamento eletrônico de dados.
62 As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos
monográficos no todo, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico, como o endereço na rede e a data de acesso.
Quando se tratar de obras on-line, também são essenciais as informações sobre o
endereço eletrônico, apresentando os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e
a data de acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso em:”. Não se recomenda
referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.
5.9.1 Livro AUTOR. Título. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano. SILVA, M. M. Crimes na era digital. 9. ed. Rio de Janeiro: Net, 1998. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>.Acesso em: 28 nov. 1998. 5.9.2 Periódico AUTOR. Título do artigo. Título do periódico (abreviado ou não), local de publicação (cidade), volume, número, paginação, data. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano. SALLES, Mariana Moraes; BARROS, Sônia. Vida cotidiana após adoecimento mental: desafio para atenção em saúde mental. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 22, n. 1, jan./fev. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002009000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em 21 maio 2009. LAZNIK, Marie-Christine. Breve relato das idéias de Lacan sobre a histeria. Reverso, Belo Horizonte, v. 30, n. 55, jun. 2008. Disponível em: < http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952008000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 21 maio 2009. 5.9.2 Autor entidade
As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso.
63 AUTOR ENTIDADE. Título. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: <www.coenge.ufcg.edu.br/arquivos/Arquivo_39.pdf>. Acesso em 20 maio 2009. 5.9.3 Parte de trabalho AUTOR. Título do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização. Título do documento (anais, atas, tópico temático etc.). Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano. SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www. propesq. ufpe.br/ anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em: <http://www.abrasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 1999. KRZYZANOWSKI, R. F. Valor agregado no mundo da informação: um meio de criar novos espaços competitivos a partir da tecnologia da informação e melhor satisfazer às necessidades dos clientes/usuários. In: CONGRESSO REGIONAL DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE, 3., 1996, Rio de Janeiro. Interligações da tecnologia da informação: um elo futuro. Disponível em: <http://www.bireme.br/cgi- bin/crics3/texto?titulo= VALOR+AGREGADO+NO+MUNDO>. Acesso em: 26 jan. 1999. 5.9.4 Publicação periódica considerada no todo (fascículo) TÍTULO DO PERIÓDICO (abreviado ou não). Local de publicação (cidade): Editora/Editor, volume, número, páginas, mês ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano. COGITARE ENFERMAGEM. Curitiba: UFPR, v. 14, n. 1, 2009. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/issue/view/822>. Acesso em: 20 maio 2009.
64 5.9.5 Trabalhos acadêmicos, teses, dissertações, memoriais SANTOS, Josiel Machado. O processo histórico evolutivo das bibliotecas da Antiguidade ao Renascimento e no Brasil. 2007. 40 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Biblioteconomia). UNIFOR-MG, Formiga, 2007. Disponível em: <http://www.monografiasonline.com.br>. Acesso em: 20 maio 2009. OLIVEIRA, Luciana. Análise neuroetológica de ratos Wistar injetados i.c.v. com a peçonha e frações isoladas do veneno da vespa Agelaia vicina (Hymenoptera Vespidae). 2000. 83 f. Dissertação de mestrado. USP, Ribeirão Preto, 1992. Disponível em: <http://www.monografiasonline.com.br>. Acesso em: 20 maio 2009. 5.10 Ordenação das referências Segundo a NBR 6023 há duas formas de ordenar as referências: alfabética (ordem
alfabética de entrada) e numérica (ordem de citação no texto).
Na ordenação alfabética das referências, é preciso observar:
a) Nomes de autores de obras referenciadas sucessivamente podem ser substituídos por
um traço sublinear, correspondente a seis espaços.
Exemplo: CHIAVENATO, Idalbeto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ____________. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
b) Quando o título for iniciado por algarismos, considera-se para efeito de alfabetação, como se estivesse escrito por extenso.
Exemplo: 1001 ATIVIDADES para fazer na escola (será alfabetado pela letra M [mil e uma])
c) Os artigos iniciais dos títulos (definidos ou indefinidos) e preposições, em qualquer idioma, são desconsiderados na alfabetação.
65 Exemplo: O mundo de Sofia (será alfabetado pela letra M) Uma noite de loucura (será alfabetado pela letra N) The progress of management (será alfabetado pela letra P)
66 6 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
6.1 Citações
Segundo a NBR 10520 (ABNT, 2002, p. 1), citação é a “menção de uma
informação extraída de outra fonte”. Encontram-se três tipos de citação: direta, indireta e
citação de citação.
As citações podem ser diretas (textuais) ou indiretas (livres) e podem aparecer no
texto e, dependendo do caso, em notas de rodapé.
6.1.1 Citação direta (textual)
É a transcrição literal do texto de outro autor, que deve estar reproduzida entre
aspas duplas como consta do original, acompanhada de informação sobre a fonte (em
conformidade à Lei n.º 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regulamenta os direitos
autorais).
a) Citação direta curta: (são aquelas com até três linhas) são inseridas no texto entre
aspas duplas (“ ”), exatamente como consta do original. (FRANÇA;
VASCONCELLOS, 2007). Sendo obrigatória a colocação da(s) página(s)
correspondente no texto citado.
Exemplo:
Salomon (1996, p. 299) destaca que a elaboração de uma monografia “exige uma
preparação: saber trabalhar intelectualmente, com hábitos de estudo, leitura e
documentação pessoal”.
Ou
“A incursão na atividade denominada monografia exige uma preparação: saber
trabalhar intelectualmente, com hábitos de estudo, leitura e documentação pessoal.”
(SALOMON, 1996, p. 299).
67
b) Citação direta longa: (são aquelas com mais de três linhas) devem constituir
parágrafo independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com fonte menor
que a usada no texto (no caso fonte 10), com espaçamento simples ente linhas, e
sem aspas.
Exemplo:
Selecionar um assunto equivale a eliminar aqueles aspectos que, por uma razão plausível, devem ser evitados e fixar-se naquele que merece prioridade. Não pode haver seleção; convém, portanto, definir os critérios que o investigador tomará em consideração, quando tiver de proceder à escolha de um assunto. (CERVO; BERVIAN; 1996, p. 63).
Dentre as opções apresentadas pela ABNT para indicação da fonte de citação
(sistema numérico ou autor-data), é recomendável o sistema autor-data, pois não
confunde com as notas de rodapé e não dificulta a diagramação do texto, conforme
exemplos de citações indiretas.
6.1.2 Citação indireta (livre)
É uma transcrição livre do que foi lido, o que significa dizer que é elaborado um
texto baseado na obra do autor consultado. Existem várias formas de se fazer esse tipo de
citação:
a) Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) faz(em) parte integrante do texto, menciona-se
a(s) data(s) da(s) publicação(ões) citada(s), entre parênteses, logo após o nome do
autor. Nas citações indiretas, a inclusão da pagina é opcional. Quando o autor faz
parte do texto, menciona-se a data entre parêntese; quando o autor não faz parte do
texto, seu nome deve vir em caixa alta (letras maiúsculas), entre parênteses e com
indicação da data.
68 Exemplos:
Dentro do texto:
Segundo Dertouzos (2000), enquanto os pais se concentram na conquista de
riquezas, em aumentar o interesse por si mesmo e pelos prazeres da vida, os jovens nos
mostram que ainda falta alguma coisa, quando se voltam para a natureza, buscando
orientação espiritual ou recorrendo a drogas e outros prazeres artificiais.
Fora do texto:
Enquanto os pais se concentram na conquista de riquezas, em aumentar o interesse
por si mesmo e pelos prazeres da vida, os jovens nos mostram que ainda falta alguma coisa,
quando se voltam para a natureza, buscando orientação espiritual ou recorrendo a drogas e
outros prazeres artificiais (DERTOUZOS, 2000).
b) A indicação da(s) fonte(s) entre parênteses pode suceder à citação, para evitar
interrupção na sequencia do texto. Havendo mais de uma fonte a ser citada, estas
devem estar em ordem alfabética, separadas por ponto e vírgula.
Exemplo:
Os cientistas, quando lêem qualquer texto dele se acercam levando consigo sua
experiência e formação (MEADOWS, 1999).
c) Pode-se simplificar a citação mencionando-se apenas o número recebido pelo
documento na listagem de referências. Esse procedimento pressupõe que essa
listagem já possua numeração definitiva, uma vez que inserções posteriores exigem
mudança em toda numeração. Esse sistema numérico não deve ser usado quando
forem usadas notas de rodapé.
Exemplo:
Strabhaar (7) ressalta que as redes de rádio continuaram fortes ao longo da Segunda
Guerra Mundial, o que em muitos casos representou um pico na importância do rádio
comparado a outras formas de mídia.
69 6.1.3 Citação de citação
A citação de citação é a transcrição direta ou indireta de uma obra da qual não se
teve acesso. Nesse caso, emprega-se a expressão latina “apud”, que significa “junto a”
(equivalente em português a “citado por”, “conforme”, “segundo”), para identificar a fonte
secundária que foi efetivamente consultada. Embora seja uma opção de citação,
recomenda-se evitar seu uso, restringindo-o para os casos em que o acesso a obra original
seja praticamente impossível. Podem-se adotar os seguintes procedimentos:
Segundo Perez-Rioja (1952, apud SANTOS, 2007, p. 15)...
ou
(PEREZ-RIOJA, 1952, p. 50, apud SANTOS, 2007, p. 15).
Isso significa que Perez-Rioja foi lido na obra de Santos, portanto é a obra de Santos
que deverá fazer parte das referências. No rodapé deve-se mencionar os dados do
documento consultado. A indicação da página é obrigatória apenas nas citações diretas.
6.2 Orientações
As orientações seguintes se aplicam às citações diretas (textuais) e indiretas
(livres):
Nas citações diretas (textuais) citar, após a data, a página onde se transcreveu o trecho,
o(s) volume(s) ou parte(s) da fonte consultada; nas citações indiretas (livres), a
indicação da página é opcional;
Quando houver coincidências de sobrenomes de autores, acrescentar as iniciais de
seus prenomes;
Exemplo:
(NEVES, C., 2007) / Neves, C. (2007)
(NEVES, L., 2007) / Neves, L. (2007)
Se persistir a coincidência, acrescentam-se os prenomes por extenso.
70 Exemplo:
(NEVES, Carlos, 2007) / Neves, Carlos (2007)
(NEVES, Lucas, 2007) / Neves, Lucas (2007)
Em se tratando de entidades coletivas conhecidas por sigla, deve-se citar o nome por
extenso acompanhado da sigla na primeira citação e, a partir daí, usar apenas a
sigla;
Exemplo:
A TAB. 2 confirma os dados apresentados anteriormente. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE, 2009).
Obs.: Nas citações subsequentes, deve-se usar somente a sigla: IBGE (2009) ou (IBGE,
2009).
Quando se tratar de documento de autoria de órgão da administração direta do
governo, cuja referência se inicie pelo nome geográfico do país, estado ou
município, deve-se citar o nome geográfico seguido da data do documento.
Exemplo:
O processo de envelhecimento é acompanhado por uma série de alterações
fisiológicas ocorridas no organismo, bem como pelo surgimento de doenças crônico-
degenerativas advindas de hábitos de vida inadequadas, tais como tabagismo e ingestão
alimentar incorreta (BRASIL, 2006).
Quando se tratar de vários trabalhos de um mesmo autor, escrito em datas diferentes,
cita-se o sobrenome do autor, seguido das datas entre parênteses; para a citação de
vários trabalhos de um mesmo autor com a mesma data, usam-se letras maiúsculas
acompanhando a data;
71 Exemplo:
Ianni (1998, 2001, 2007) descreve que a globalização do mundo está em marcha, e
tudo indica que sim, então começou o réquiem pelo estado-nação.
Quando se tratar de citação de um documento escrito por mais de três autores, indicá-
los na ordem em que aparecem na referência, separados por ponto e vírgula,
seguidos da data ou indicar o primeiro autor seguido da expressão et. al e a data;
Exemplo:
O conceito... (MACHADO et. al, 2009)
ou Segundo Machado et. al (2009), o conceito...
Obs.: A opção de citar todos os autores só deve ser feita quando considerada
imprescindível.
Quando se tratar de citação indireta de mais de um documento de vários autores,
indicá-los em ordem alfabética seguidos da respectiva data, separados por ponto e vírgula.
Exemplo:
De acordo com Carvalho (2003); Lima (2006); Soares (2009)...
ou
...(CARVALHO, 2003; LIMA, 2006; SOARES, 2009) advertem...
6.3 Citações extraídas da internet
Cita-se o autor(es) pelo sobrenome, como se faz na citação tradicional. Quando não
houver autor, cita-se a primeira palavra do título em letras maiúsculas. Coloca-se em
rodapé o endereço eletrônico para que o leitor saiba de imediato, que se trata de uma
informação extraída da internet, e possa percorrer o mesmo caminho. Na lista de
72 referências incluir o trabalho seguindo orientações para elaboração de referências extraídas
de meio eletrônico. Quando o documento eletrônico não for paginado, cita-se apenas autor
e data.
Exemplo 1: No texto:
Na universidade Presidente Antônio Carlos, o Comitê de Ética disponibiliza as
normas para pesquisa com seres humanos. (UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO
CARLOS, 2003)¹.
ou
... na UNIVERSIDADE Presidente Antônio Carlos (2003)¹...
Em rodapé:
___________
¹www.unipac.br
Exemplo 2:
No texto:
Segundo Milani Filho (2008, p. 92)² “os principais modelos adotados pelas
empresas brasileiras para a elaboração do Balanço Social são disponibilizadas pelo Instituto
Ethos e pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase)”.
Em rodapé:
__________
² http://www.eac.fea.usp.br/cadernos/47/marco-pg89a101.pdf
73 6.4 Citação de dados obtidos por informação oral ou verbal (palestras, debates,
entrevistas, comunicações e outros)
A citação de informação oral ou verbal é indicada pela expressão informação verbal,
entre parênteses e mencionando-se os dados disponíveis em nota de rodapé.
Exemplo:
No texto:
“Pela internet é possível ter acesso a uma variedade de títulos, ler as sinopses, fazer
as compras com tranquilidade sem precisar sair de casa”. (Informação verbal)³
Em rodapé:
__________
³ Entrevista transmitida pelo Jornal Hoje da Rede Globo de Televisão no dia 02 de dezembro de 2006, referente a diversificação de pontos de vendas de livros, na atualidade.
74 7 NOTAS 7.1 Notas de rodapé Tem a finalidade de prestar esclarecimentos sem interromper a sequencia lógica da
leitura. Não se desvia para o rodapé a informação básica que deve estar no texto, às notas
deve estar localizadas o mais perto possível do texto.
O texto não dever permanecer equívoco ou ambíguo por falta de esclarecimento em
notas de rodapé, porém elas devem vir em número reduzido.
A numeração das notas é feita em algarismos arábicos, de forma única e consecutiva
em todo o trabalho, isto é, não se inicia a numeração a cada página. Se for adotado o
sistema numérico para citação no texto, a indicação deve ser por expoente não numérico.
As notas de rodapé podem ter as seguintes finalidades:
a) Indicar fonte de citações;
b) Indicar um livro;
c) Citar a tradução de uma citação importante;
d) Apresentar comentários adicionais;
e) Indicar trabalhos apresentados em eventos;
f) Apontar dados informais.
As notas de rodapé devem ser alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota,
abaixo da primeira letra da primeira palavra (de forma a destacar o expoente), sem espaço
entre elas e com fonte tamanha 10. São separadas do texto por um filete (traço contínuo) de
3 cm.
Exemplo:
A fala, como emissão de sons em cadeia significativa, tem caráter irreversível, pois se perde no ar e não pode ser recuperada.¹ ___________ ¹ Cf. LADEIRA, J. G. Criação de propaganda. Rio de Janeiro: Kosmos, 1981. p. 102.
FIGURA 10 – Nota de rodapé Fonte: Autoria própria.
75 7.2 Notas de referência São utilizadas para indicar a fonte de textos relacionados com as informações
contidas no trabalho, remetendo para outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
A nota deve conter os seguintes elementos: sobrenome do autor, data de publicação
e página, se for livro, se for uma publicação periódica, ela deve conter o sobrenome do
autor, a data, o volume e a página.
Exemplo: Livro: __________ ² FRANÇA; VASCONCELOS, 2007, p. 144. Periódicos: __________ VERAS; VIANNA, v. 18, n. 2, 133, 2009.
FIGURA 11 – Nota de referência Fonte: Autoria própria. 7.3 Notas explicativas São notas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não precisam ser
incluídas no texto. São considerações suplementares e não devem integrar o texto por
interromper a sequencia do pensamento. A numeração das notas explicativas é feita em
algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou
parte. Não se inicia a numeração a cada página.
76 Exemplo: A memória humana é, sobretudo, ficção. O sentido ficcional da memória já havia sido proposto pelos pré-socráticos nos poemas em que narravam o nascimento das musas, da própria deusa Mnemosyne¹ e muitas outras histórias da mitologia grega. _________ ¹ Mnemosyne, a deusa da Memória na mitologia grega foi a quinta esposa de Zeus e mãe das musas com as quais, às vezes, se confunde.
FIGURA 12 – Nota explicativa Fonte: Autoria própria. 7.4 Expressões latinas É muito comum usar as abreviaturas de expressões latinas; no entanto, elas devem
ser evitadas, pois dificultam a leitura e o entendimento. São utilizadas para evitar repetições
constantes de fontes citadas anteriormente.
Essas expressões só podem ser usadas quando fizerem referências às notas de uma
mesma página ou em páginas confrontantes (FRANÇA; VASCONCELOS, 2007). A
indicação deve ser feita somente em nota de rodapé e não dispensa a inclusão da referência
completa no final do trabalho.
Nota: as expressões latinas devem ser usadas somente em notas de rodapé. A
expressão apud (“citado por”, “conforme”, “segundo”) e sic (“assim mesmo”) são as
únicas que podem aparecer em todo o corpo do trabalho.
Exemplos:
apud: citado por , conforme, segundo (SANTOS, 2008 apud MACHADO, 2009, p. 39) Segundo Leal (2007 apud NOGUEIRA, 2001, p. 9)
idem ou id.: do mesmo autor (quando se tratar de citação de diferentes obras do
mesmo autor – o idem substitui apenas o nome do autor).
77
______ ¹ SFORZA, 1999, p. 71. ² id., 1988, p. 40. ³ id., 1996, p. 110-114.
ibidem ou ibid.: na mesma obra (só é usado quando se fizerem várias citações de
um mesmo documento, variando apenas a paginação).
_______ ¹ SANTOS, 2007, p. 10. ² Ibid., p. 15.
opus citatum, opere citato ou op. cit.: na obra citada (é usada em seguida ao nome
do autor, referindo-se à obra citada anteriormente, na mesma página, quando hover
intercalação de uma ou mais notas).
_________ ¹ MACHADO, 1998, p. 31 ² SANTOS, 2002, p. 110 ³ MACHADO, op. cit., 100.
passim – aqui e ali: em diversas passagens (usado quando se quer fazer referência a
diversas páginas de onde foram retiradas as ideias do autor, evitando-se a indicação
repetitiva dessas páginas. Indica-se página inicial e final do trecho que contém as
opiniões e os conceitos utilizados).
__________ ¹ CERVO; BERVIAN, 2006, passim.
loco citato ou loc. cit.: no lugar citado (é empregada para mencionar a mesma
página de uma obra já citada).
_________ BOURBON; ORLEANS, 2009, p. 50. id., 2009, p. loc. cit.
78
Cf. - confira, confronte: (usada para fazer referência a trabalhos de outros autores
ou a notas do mesmo autor) . A abreviatura cf. é usada em notas remissivas para
referir-se a obras citadas no todo, para fundamentação teórica.
________ ¹ Cf. LAKATOS; MARCONI, 2005.
sequentia ou et. seq.: seguinte ou o que se segue (é usada quando não se quer
mencionar todas as páginas da obra referenciada. Indica-se a primeira, seguida da
expressão “et. seq.”.
________ WEBBER, 2006, p. 23 et. seq.
79 8 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
a) Retirar preferencialmente as informações contidas no verso e anverso da folha
de rosto, quando consultados documentos impressos;
b) Para facilitar a montagem da lista de referência, anotar a referência completa,
após a consulta de qualquer documento;
c) Anotar o endereço do documento eletrônico (URL) bem como a data do acesso
do documento em meio eletrônico (internet);
d) É necessária uma padronização na elaboração da lista de referências;
e) É importante adotar um único destaque para os títulos das publicações,
preferencialmente, o negrito.
f) Dar sempre espaço após o uso das pontuações;
g) Alinhar no primeiro caractere à esquerda todas as linhas de cada referência;
h) Ao consultar periódicos, anotar o local de publicação, o volume, o número (ou
fascículo), as páginas e a data, além do título e do autor;
i) É obrigatório apresentar a REFERÊNCIA completa da fonte de qualquer
documento citado direta ou indiretamente.
j) Somente seções primárias devem ser negritadas. No presente trabalho, as seções
secundárias foram negritadas apenas para dar enfoque e visibilidade aos tópicos.
80
REFERÊNCIAS
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81 KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 20. ed. atual. Petrópolis: Vozes, 2002. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. MORAES, Lourdes de Souza. Elaboração e apresentação de projetos para a implantação de serviços e captação de recursos. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 13., Natal, Anais... Natal: Ed. da UFRN, 2004. 1 CD-ROM. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 30. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. SILVA, Angela Maria; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas; FRANÇA, Maira Nani. Guia para normalização de trabalhos técnicos-científicos, dissertações e teses. 5. ed. rev. e ampl. Uberlândia: EDUFU, 2005. SPECTOR, Nelson. Manual para a redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Citações e notas de rodapé. In: ________. Normas para apresentação de documentos científicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2000.