regras para a elaboração do relatório- 15-16

2
1 REGRAS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA O Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada incluirá o desenvolvimento de uma componente de investigação em educação, resultado de uma aplicação experimental devidamente fundamentada, e uma segunda parte que, pela sua natureza, deverá permitir uma avaliação correcta do trabalho desenvolvido na Instituição de Acolhimento da prática pedagógica supervisionada, efectuando a ligação entre a prática e os conhecimentos adquiridos na parte curricular do Mestrado em Ensino de Música. Deverá ainda relacionar os objectivos, meios e acções empregues no decurso da actividade desenvolvida com os resultados obtidos. O Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada deverá conter assim uma componente de investigação que espelhe um problema didático-pedagógico apresentado, discutido, desenvolvido, aceite e aprovado em contexto da disciplina de Metodologias de Investigação em Educação do curso de Mestrado em Ensino de Música, e que se aplique e desenvolva, preferencialmente, no contexto da componente prática da Prática de Ensino. Esta investigação deverá ser orientada por um professor doutorado e apoiada em contexto de escola (cooperante). A escolha de tema desta investigação, delimitação de objetivos e métodos, duração das fases e escolha de modelos deverá ter em conta a duração normal da disciplina (um ano letivo) e a exequibilidade da mesma em termos de recursos. Tendo em conta a variedade de abordagens relevantes dentro do domínio do ensino vocacional da música, as propostas de investigação poderão abordar temáticas de índole pedagógica ligadas a áreas como: investigação em educação; investigação/ação em educação; intervenção educativa; atividades circum-escolares ou interdisciplinares; música na comunidade; criação de ferramentas pedagógicas específicas (manuais, programas, métodos, livros de peças, etc.) Simultaneamente, o Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada deverá apresentar o contexto em que decorreu a formação, descrever os objectivos gerais e específicos da mesma, coligir planificações de aulas, relatórios, descrições de materiais

Upload: jorge-graca

Post on 13-Apr-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Regras Para a Elaboração Do Relatório- 15-16

TRANSCRIPT

Page 1: Regras Para a Elaboração Do Relatório- 15-16

1

REGRAS PARA A ELABORAÇÃO

DO

RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA

O Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada incluirá o desenvolvimento de

uma componente de investigação em educação, resultado de uma aplicação

experimental devidamente fundamentada, e uma segunda parte que, pela sua natureza,

deverá permitir uma avaliação correcta do trabalho desenvolvido na Instituição de

Acolhimento da prática pedagógica supervisionada, efectuando a ligação entre a prática

e os conhecimentos adquiridos na parte curricular do Mestrado em Ensino de Música.

Deverá ainda relacionar os objectivos, meios e acções empregues no decurso da

actividade desenvolvida com os resultados obtidos.

O Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada deverá conter assim uma

componente de investigação que espelhe um problema didático-pedagógico

apresentado, discutido, desenvolvido, aceite e aprovado em contexto da disciplina de

Metodologias de Investigação em Educação do curso de Mestrado em Ensino de

Música, e que se aplique e desenvolva, preferencialmente, no contexto da componente

prática da Prática de Ensino. Esta investigação deverá ser orientada por um professor

doutorado e apoiada em contexto de escola (cooperante). A escolha de tema desta

investigação, delimitação de objetivos e métodos, duração das fases e escolha de

modelos deverá ter em conta a duração normal da disciplina (um ano letivo) e a

exequibilidade da mesma em termos de recursos. Tendo em conta a variedade de

abordagens relevantes dentro do domínio do ensino vocacional da música, as propostas

de investigação poderão abordar temáticas de índole pedagógica ligadas a áreas como:

investigação em educação; investigação/ação em educação; intervenção educativa;

atividades circum-escolares ou interdisciplinares; música na comunidade; criação de

ferramentas pedagógicas específicas (manuais, programas, métodos, livros de peças,

etc.)

Simultaneamente, o Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada deverá

apresentar o contexto em que decorreu a formação, descrever os objectivos gerais e

específicos da mesma, coligir planificações de aulas, relatórios, descrições de materiais

Page 2: Regras Para a Elaboração Do Relatório- 15-16

2

de ensino e outra documentação considerada relevante, bem como descrever actividades

extracurriculares realizadas e organizadas no âmbito da referida formação.

Complementarmente, deverá conter uma autoavaliação do desempenho do estagiário e

uma avaliação da orientação e acompanhamento por parte, quer da Instituição de

Acolhimento, quer da Universidade.

Poderão ainda ser apresentadas sugestões para a melhoria das capacidades e

competências de cada interveniente, seja da Universidade, seja da Instituição de

Acolhimento, relativamente à formação em curso.

AVALIAÇÃO

Normas:

O documento será defendido e avaliado de acordo com as normas do

Regulamento de Estudos da Universidade de Aveiro (ver

http://dre.pt/pdf2sdip/2012/06/109000000/2052820540.pdf artigo 49º). Conforme o

ponto 3 deste regulamento, a elaboração de dissertação, de projeto e de estágio são

orientadas por doutor, professor ou investigador da Universidade de Aveiro, podendo

ainda ser co-orientadas por doutor, professor ou investigador, de outro estabelecimento

de ensino superior ou por especialista da área de conhecimento. Excecionalmente, e

mediante proposta justificada da Comissão Científica do Mestrado, ratificada pela(s)

Comissão Científica Departamental, a orientação pode ser assegurada por doutor ou

especialista externo.

Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro – maio de 2015