regulaÇÃo da osmolaridade dos lÍquidos corporais e exame da urina curso: ciências biológicas...
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REGULAÇÃO DA OSMOLARIDADE DOS LÍQUIDOS CORPORAISE EXAME DA URINA
Curso: Ciências BiológicasDisciplina: Fisiologia Comparada IIProf.ª Dra. Rosicleire Veríssimo Silveira
Ana Paula AlvesAndré Luiz Batista TavaresBeatriz Cristina Menegildo
Bruno Fuzeto Ferreira Cintha Montibeller Santos
Cristina Manuel Laura
FisiologiaEliminação da urinaEliminação da urina
As células do corpo necessitam do líquido extracelular em concentração relativamente constante para seu perfeito funcionamento;
A osmolaridade - concentração de partículas osmoticamente ativas em uma solução (dependo do número de íons e da concentração molar do soluto);
Osmolaridade normal plasma varia entre 280 e 295 mOsm/l;
Osmolaridade do filtrado glomerular (rim) é igual a do plasma, sendo necessário diluir o filtrado para excretar o excesso de água e concentrar o filtrado para conservar água;
Com déficit de água os rins formam urina concentrada, excretando solutos, aumentando a reabsorção da água e diminuindo o volume urinário;
A capacidade dos rins humanos de formar urina mais concentrada do que o plasma é essencial a sobrevivência humana na terra;
A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da quantidade de líquidos do corpo.;
Havendo necessidade de reter água no interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior reabsorção de água;
Havendo excesso de água no corpo, a urina fica menos concentrada, em função da menor reabsorção de água;
Osmorregulação:A osmolaridade plasmática se mantém notavelmente constante entre 280 a 295 mOsm/l e constitui o fator mais importante na regulação da secreção do ADH;
ADH = ADH = Hormônio Anti-Diurético
Produção: Hipotálamo/ Hipófise;
SSítios de ação ítios de ação túbulos distais e os túbulos coletores;túbulos distais e os túbulos coletores;
Função: Reabsorção de H2O;
[plasma] ADH permeabilidade a água urina mais urina mais
concentrada;concentrada;
[plasma] ADH permeabilidade a água urina mais urina mais
diluida;diluida;
A secreção de ADH é inibida pelo álcool e pela cafeína;
Aumento do ADH Diminuição do ADH
Osmolaridade do plasma
Osmolaridade do plasma
Volume sangüíneo Volume sangüíneo
Pressão sanguínea Pressão sanguínea
excreção do excesso de águareabsorção de água
Aumento da sede Diminuição da sede
osmolaridade osmolaridade
Volume sangüíneo Volume sangüíneo
Pressão sanguínea Pressão sanguínea
ADH ADH
Secura na boca Distensão gástrica
EXAME DE URINA O exame de urina proporciona ao
clínico informações precisas sobre:
Patologias renais e do trato urinário; Moléstias extra-renais; Avaliação da função renal; Os constituintes bioquímicos da urina:
tiras reagentes
As tiras reativas de urina constituem um meio simples e rápido de realizar dez ou mais análises:
pH; Proteínas; Glicose; Densidade; Hemoglobina;
Bilirrubina;
Urobilinogênio;
Nitrito;
Cetonas;
Leucócitos;
Exame Físico: Densidade e Reação – pH
Exame Qualitativo: Proteína e Glicose* Ver roteiro de aula prática.* Ver roteiro de aula prática.
PH pH da urina varia entre 5,5 e 7,0;
>/= 7,0 pode indicar presença de bactérias; </= 5,5 pode indicar acidose no sangue ou
doença nos túbulos renais;
Valores mais comuns por volta de 5,5-6; Resultado interpretado somente pelo médico;
PROTEÍNASEm situações normais, não devem
estar presentes na urina;Existe em pequenas quantidades
não detectadas pelo teste da fita; Ausência: menos que 10mg/dL ou 0,05g/L; Traços: entre 10 e 30mg/dL; 1+: 30mg/dL; 2+: 40 a 100mg/dL; 3+: 150 a 350mg/dL; 4+: maior que 500mg/dL;
Presença chama-se proteinúria, pode indicar doença renal;
GLICOSE Normalmente não apresenta evidências
de glicose na urina; Diabetes mellitus podem apresentar; Valores de glicemia acima de 180-200
mg/dL, capacidade de reabsorção do túbulo renal torna-se ultrapassada, e o paciente perde glicose na urina;
Sem diabetes = sinal de doença nos túbulos renais;
Só há presença de glicose na urina se houver excesso desta no sangue ou se houver doença nos rins;
DENSIDADE Água pura = 1000; Quanto mais próximo, mais diluída; Quanto mais afastado, mais concentrado; Valores normais: 1005 a 1035; Indica a concentração das substâncias
sólidas diluídas na urina; < água = < diluição = > densidade; Valores próximos a 1030 = desidratação,
coloração amarela e odor forte;
HEMOGLOBINA Desprezível em situações normais;
Realizado testes de microscopia quando se detecta no exame da fita;
Presença de hemácias, em mais de 50% dos casos, indica uma doença dos glomérulos;
UROBILINOGÊNIO E BILIRRUBINA Também normalmente ausentes na urina;
Podem indicar doença hepática ou hemólise (destruição anormal das hemácias);
A bilirrubina costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5mg/dL;
NITRITO Sinal de presença de bactérias, que
transformam nitratos em nitritos;
Apenas sugere infecção;
A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos positivos são mais prováveis de se encontrar em uma infecção urinária;
CETONAS Os corpos cetônicos são produtos da
metabolização de gorduras;
Normalmente não estão presentes na urina;
Sua detecção pode indicar diabetes descompensado ou jejum prolongado;
LEUCÓCITOS Indica atividade inflamatória nas vias
urinárias;
Mas pode detectar traumas, drogas irritativas, ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso;
O resultado normal é estar negativo;
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CAFEÍNA Acelera os batimentos cardíacos;
Estimula o cérebro;
Aumenta o fluxo urinário;
A produção de ácidos digestivos;
Relaxa os músculos lisos e os que controlam os vasos sanguíneos e as vias respiratórias;
ÁGUA Em altas quantidades, hiperhidrata o
cérebro, levando a morte.
Em quantidades adequadas, não tem efeito drástico, auxilia na regulação da quantidade de sais do organismo;
CERVEJA Baixas temperaturas
e álcool etílico inibem a liberação
de ADH;
Aumentam a diurese;
ISOTONICO Isotonico é uma bebida
esportiva desenvolvida para repor rapidamente os líquidos e sais minerais perdidos com o suor, além de fornecer energia para os músculos em movimento na atividade física;
REFERÊNCIASLIMA, A.O.; SOARES, J.B.; GRECO, J.B.; GALIZZI, J.; CANÇADO,J. R. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica –
Técnicase Interpretação. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001.
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1988.
SISTEMA EXCRETOR Disponível em: : <http://www.afh.bio.br/excret/excret1.asp>Acesso em: 02/06/2010.