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SCS Quadra 02 Bloco C n° 22 Sala 217 – Ed. Serra Dourada - CEP 70300-902 – Brasília, DF – tel/fax: (61) 3323-4040 INSTITUTO NACIONAL DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERÍCIA Avaliações e perícias oficiais REGULAMENTO DE HONORÁRIOS Aprovado na Assembleia Geral Extraordinária Realizada às 19h:00m do dia 25.10.2012 Capítulo I PRELIMINARES Art.1º - Este Regulamento de Honorários para Avaliações e Perícias de Engenharia é de uso exclusivo dos associados do INEAPE – Instituto Nacional de Engenharia de Avaliação e Perícia, cuja filiação poderá ser confirmada mediante a consulta do número de inscrição do associado diretamente no site do instituto (www.ineape.com.br ). Art2º - Este Regulamento de Honorários para Avaliações e Perícias de Engenharia estabelece diretrizes básicas e critérios técnicos para possibilitar o início de interação comercial entre os profissionais regularmente filiados ao INEAPE e seus clientes pessoas físicas; instituições diversas; empresas privadas; órgãos e empresas da administração direta e indireta e poder judiciário cível distrital, estadual e federal, pressupondo sempre a imparcialidade e total desinteresse nos resultados dos trabalhos, bem como, o conhecimento e observância dos seguintes itens: I) Atendimento ao Código de Ética Profissional e Resoluções disciplinadoras do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e do CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo; II) Elaboração de análise técnica, sempre que possível, fundamentada em: a) nas Normas Técnicas Brasileiras publicadas pela ABNT aplicáveis a Engenharia de Avaliações e Perícias de Engenharia; b) na literatura técnica; c) em outras normas técnicas de notórios reconhecimento e aplicação; III) Obediência aos limites mínimos de honorários estabelecidos no artigo 7º do presente Regulamento; Art. 3º - A fixação de honorário deverá ser precedida de contatos e entendimentos prévios com o interessado e compreenderá: I) Elaboração, sempre que possível, de proposta escrita, com estabelecimento do objeto, descrição e abrangência dos serviços, inclusão ou exclusão de testes e ensaios de laboratório (se for o caso), preço em reais, forma de pagamento, validade, prazo de execução, data e assinatura; II) Elaboração, sempre que possível, de contrato escrito, com a reprodução dos itens constantes da proposta de honorários e descrição das obrigações das partes, condições gerais se for o caso, indicação de fórum, data e assinaturas das partes e de testemunhas. III) Anotação de responsabilidade técnica dos serviços perante o Conselho Regional competente. Art.4º - É lícito ao profissional requerer uma parcela de adiantamento dos honorários, a qual deverá ser inferior a 50% (igual ou superior a 30% (trinta por cento) dos honorários. Art.5º - Nas Perícias Judiciais, a proposta de honorário deverá conter quadro discriminativo dos serviços a serem realizados, com indicação do montante de horas técnicas, custos de ensaios e testes técnicos, bem como despesas de deslocamento e estadia. Parágrafo Único: recomenda-se ao profissional: 1) apresentar justificativa fundamentada para antecipação de honorários de perícias judiciais, não devendo o mesmo exceder a 50% (cinquenta por cento); 2) Evitar, sempre que possível, pedido de complementação de honorários, a menos que as circunstâncias o justifiquem.

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SCS Quadra 02 Bloco C n° 22 Sala 217 – Ed. Serra Dourada - CEP 70300-902 – Brasília, DF – tel/fax: (61) 3323-4040

INSTITUTO NACIONAL DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PER ÍCIA

Avaliações e perícias oficiais

REGULAMENTO DE HONORÁRIOS

Aprovado na Assembleia Geral Extraordinária Realizada às 19h:00m do dia 25.10.2012

Capítulo I PRELIMINARES Art.1º - Este Regulamento de Honorários para Avaliações e Perícias de Engenharia é de uso exclusivo dos associados do INEAPE – Instituto Nacional de Engenharia de Avaliação e Perícia, cuja filiação poderá ser confirmada mediante a consulta do número de inscrição do associado diretamente no site do instituto (www.ineape.com.br ). Art2º - Este Regulamento de Honorários para Avaliações e Perícias de Engenharia estabelece diretrizes básicas e critérios técnicos para possibilitar o início de interação comercial entre os profissionais regularmente filiados ao INEAPE e seus clientes pessoas físicas; instituições diversas; empresas privadas; órgãos e empresas da administração direta e indireta e poder judiciário cível distrital, estadual e federal, pressupondo sempre a imparcialidade e total desinteresse nos resultados dos trabalhos, bem como, o conhecimento e observância dos seguintes itens: I) Atendimento ao Código de Ética Profissional e Resoluções disciplinadoras do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e do CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo; II) Elaboração de análise técnica, sempre que possível, fundamentada em: a) nas Normas Técnicas Brasileiras publicadas pela ABNT aplicáveis a Engenharia de Avaliações e Perícias de Engenharia; b) na literatura técnica; c) em outras normas técnicas de notórios reconhecimento e aplicação; III) Obediência aos limites mínimos de honorários estabelecidos no artigo 7º do presente Regulamento; Art. 3º - A fixação de honorário deverá ser precedida de contatos e entendimentos prévios com o interessado e compreenderá: I) Elaboração, sempre que possível, de proposta escrita, com estabelecimento do objeto, descrição e abrangência dos serviços, inclusão ou exclusão de testes e ensaios de laboratório (se for o caso), preço em reais, forma de pagamento, validade, prazo de execução, data e assinatura; II) Elaboração, sempre que possível, de contrato escrito, com a reprodução dos itens constantes da proposta de honorários e descrição das obrigações das partes, condições gerais se for o caso, indicação de fórum, data e assinaturas das partes e de testemunhas. III) Anotação de responsabilidade técnica dos serviços perante o Conselho Regional competente. Art.4º - É lícito ao profissional requerer uma parcela de adiantamento dos honorários, a qual deverá ser inferior a 50% (igual ou superior a 30% (trinta por cento) dos honorários. Art.5º - Nas Perícias Judiciais, a proposta de honorário deverá conter quadro discriminativo dos serviços a serem realizados, com indicação do montante de horas técnicas, custos de ensaios e testes técnicos, bem como despesas de deslocamento e estadia. Parágrafo Único: recomenda-se ao profissional: 1) apresentar justificativa fundamentada para antecipação de honorários de perícias judiciais, não devendo o mesmo exceder a 50% (cinquenta por cento); 2) Evitar, sempre que possível, pedido de complementação de honorários, a menos que as circunstâncias o justifiquem.

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Art.6º - Quando não inclusas na proposta de honorários, as despesas com deslocamento, passagens aéreas e hospedagem deverão ser efetuado por meio de ressarcimento e mediante apresentação dos comprovantes de despesas. Art 7º - A remuneração mínima do profissional será de:

a) R$ 600,00 (seiscentos reais) para vistorias preliminares e avaliações enquadradas no nível I (um) de dificuldade, conforme classificação estabelecida no ANEXO I deste Regulamento de Honorários;

b) R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais), para vistorias e avaliações enquadradas no nível II (dois) ou III (três) de dificuldade, conforme classificação estabelecida no ANEXO I deste Regulamento de Honorários;

c) R$ 2.800,00 (dois mil e oitocentos reais) para perícias enquadradas em qualquer nível de dificuldade, conforme classificação estabelecida no ANEXO I deste Regulamento de Honorários.

Parágrafo Único: Para os serviços de consultoria sem elaboração de relatório ou laudo escrito, tais como participação em reunião de discussão técnica, a remuneração mínima será aquela correspondente ao valor de 2 (duas) horas técnicas, conforme discriminado no artigo 8º deste Regulamento.

Capítulo II FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS EM FUNÇÃO EXCLUSIVA DO TEMPO GASTO Art.8º - A fixação de honorários com base no tempo gasto na realização dos trabalhos será calculada com base no custo da hora técnica, aqui estabelecida em R$ 200,00 (duzentos reais) e na quantidade estimada de horas efetivamente despendida com vistoria local, diligências externas, visitas técnicas a fabricantes e serviços/obras para convicção do avaliador/vistor ou perito, acrescidos dos custos de deslocamento, alimentação, hospedagens e passagens aéreas. Parágrafo Único - As avaliações, vistorias e perícias poderão ter seus honorários majorados em função do nível de dificuldade na realização dos serviços discriminados no ANEXO I, conforme segue: a) em ATÉ 50% para serviços enquadrados NIVEL II (dois) citado no ANEXO I deste Regulamento; b) em ATÉ 100% para serviços enquadrados no NIVEL III (três) citado no ANEXO I deste Regulamento.

Capítulo III FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS EM FUNÇÃO DE PARÂMETROS DETER MINÍSTICOS (TIPOLOGIA, LOCALIZAÇÃO E ÁREA). Art.9º - Para determinação dos honorários relativos a trabalhos de avaliação de imóveis enquadráveis nos níveis II (dois) e III (três) de dificuldade poderá ser utilizado, opcionalmente ao critério estabelecido no artigo 8º deste Regulamento de Honorários, o seguinte critério: CRITÉRIO PARA DETERMINAÇÃO DOS HONORÁRIOS PARA ELABORAÇÃO DE LAUDOS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS O critério se baseia na determinação do VALOR DE REFERÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS (VRAI), na TIPOLOGIA, na LOCALIZAÇÃO e no TAMANHO DA ÁREA do imóvel a ser avaliado, conforme segue: PARÂMETRO 1 - VALOR DE REFERÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS (VRAI): é o valor em reais do custo unitário da hora técnica, com a exclusão das seguintes despesas:

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Avaliações e perícias oficiais

estadia e alimentação (diárias de hotéis, café da manhã, almoço, lanche, jantar e bebidas não alcóolicas); despesas com emissão e cópia de documentos. O valor de VRAI deve ser igual ou inferior (mínimo de 50%) ao valor da hora técnica estabelecido no artigo 8º deste Regulamento de Honorários. PARÂMETRO 2 – TIPOLOGIA: leva em consideração o tipo do imóvel a ser avaliado, conforme tabela abaixo:

TIPOLOGIA Parâmetro Terreno não edificado

1,00

Unidade residencial isolada; loja ou sala comercial em condomínio

1,25

Andar corrido em prédio em condomínio ou imóvel isolado

1,50

Prédio comercial, residencial ou institucional

1,75

PARÂMETRO 3 – LOCALIZAÇÃO: Leva em consideração a distância do imóvel em relação ao centro da capital do estado, conforme tabela a seguir:

LOCAL 0: imóveis localizados em zonas urbanas, que distem até 30 Km do centro de qualquer capital de estado da federação (“LOCAL 0” sempre assumirá parâmetro no valor 1 (um), para qualquer capital de estado da federação);

LOCAL 1: imóveis localizados em zonas urbanas, que distem mais de 30 Km e menos de 100 Km de qualquer capital de estado da federação;

LOCAL 2: imóveis localizados em zonas urbanas que distem mais de 100 Km e menos de 300 Km de qualquer capital de estado da federação;

LOCAL 3: imóveis localizados em zonas urbanas que distem mais de 300 Km e menos de 600 Km de qualquer capital de estado da federação;

LOCAL 4: imóveis localizados em zonas urbanas que distem mais de 600 Km de qualquer capital de estado da federação;

Região LOCAL 1 LOCAL 2 LOCAL 3 LOCAL 4 Região Norte Amazonas, Pará 1,50 1,70 1,90 2,00 Demais estados e territórios

1,40 1,50 1,70 1,90

Região Nordeste Bahia 1,40 1,50 1,60 1,70 Maranhão, Piauí e Ceará

1,30 1,40 1,50 1,60

Demais estados 1,20 1,30 1,40 1,50 Região Centro Oeste Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

1,40 1,50 1,60 1,70

Goiás e Tocantins 1,30 1,40 1,50 1,60 Distrito Federal 1,20 1,30 1,40 1,50

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Avaliações e perícias oficiais

Região Sudeste Minas Gerais 1,40 1,50 1,60 1,70 Demais estados 1,20 1,30 1,40 1,50 Região Sul (todos os estados)

1,20 1,30 1,40 1,50

IMPORTANTE: A distância do imóvel poderá ser considerada, em comum acordo com o interessado, em relação à capital de estado de localização mais próxima ao imóvel objeto dos serviços.

PARÂMETRO 3 - TAMANHO DA ÁREA: Leva em consideração o tamanho da área do imóvel a ser avaliado, conforme tabela a seguir:

TAMANHO DA ÁREA Parâmetro Até 250m² 5,0 De 251m² a 500m² 7,5 De 501m² a 1.000m² 10,0 De 1001m² a 2.000m² 15,0 De 2.000m² a 5.000m² 17,5 De 5.001m² a 10.000m² 20,0 De 10.001m² a 20.000m² 30,0 De 20.001m² a 35.000m² 50,0 De 35.001m² a 55.000m² 75,0 Maior que 55.001m² 100,0

VALOR DOS HONORÁRIOS O valor final dos honorários será dado pela multiplicação do VRAI pelos três fatores conforme segue:

HONORÁRIOS (R$) = VRAI x TIPOLOGIA X LOCAL x TAMANHO DA ÁREA

Capítulo IV DISPOSIÇÕES GERAIS Art.10º - Na atuação como assistente técnico em perícias judiciais, os honorários serão os mesmo que os cobrados pelo perito do Juízo, podendo ser reduzido em até 50%, se houver participação anterior do profissional assistente no mesmo objeto e finalidade da perícia. Art.11º - As periciais judiciais que busquem a determinação de locação ou de arrendamento de imóveis poderão ter seus honorários periciais determinados em relação ao aluguel provisório determinado pelo juízo, não podendo exceder a 50% (cinquenta por cento), obedecidos o valor mínimo estabelecido no artigo 7º deste Regulamento de Honorários. . Art.12º - O valor dos honorários resultantes da aplicação de qualquer dos critérios especificados neste Regulamento estão sujeitos a acréscimos ou reduções nos seguintes casos:

a) Serviços requisitados com urgência declarada pelo interessado, com acréscimo sugerido de até 50% (cinquenta por cento). Percentuais de acréscimos superiores a 50% (cinquenta por cento) deverão ser amplamente justificados;

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b) Serviços executados em zonas insalubres, perigosas ou que de outro modo aumentem o risco pessoal do profissional e de seus auxiliares, com percentual sugerido de até 50% (cinquenta por cento). Percentuais de acréscimos superiores a 50% (cinquenta por cento) deverão ser amplamente justificados;

c) Aplicação de percentuais de redução a serem previamente ajustado de comum acordo com o solicitante, respeitado os valores mínimos estabelecidos no artigo 7º deste Regulamento, nos seguintes casos: trabalhos com repetição (imóveis semelhantes); trabalhos com aproveitamento de uma mesma pesquisa de mercado ou quando ocorrerem circunstâncias análogas, a critério do profissional.

Art13º - Se aplicam ainda aos honorários deste regulamento o seguinte: a) Os honorários para os imóveis com características físicas diferenciadas (considerados obras de arte ou patrimônio histórico), não foram contemplados nos critérios de determinação dos honorários. b) Os honorários para as edificações em condomínio multifamiliares ou comerciais contemplam apenas as vistorias nas áreas comuns. c) Laudos que envolvam mais de uma especialidade de profissional poderão sofrer acréscimo de até 50% (cinquenta por cento); Art.14º - Todas as dúvidas emergentes da aplicação das disposições deste Regulamento de Honorários Profissionais (ou omissões do mesmo) serão dirimidas por consulta escrita, dirigidas ao INEAPE. Art.15º - Este Regulamento de Honorários Profissionais deverá ser revisto pelas Assembléias Gerais do INEAPE, podendo ser alterado sempre que as circunstâncias e a conjuntura econômica nacional assim o exigirem. TABELA 01

Brasília, 25 de outubro de 2012. Isnaldo da Silva Rosa Filho Presidente do INEAPE Urubatan N. Simões de Barros Vice-Presidente do INEAPE Jair Bizerra de Araujo Diretor Técnico do INEAPE Dagoberto Justiniano Ferreira Diretor Comercial do INEAPE Antonio Augusto de Oliveira (advogado) OAB-DF nº 4183

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ANEXO I AO REGULAMENTO DE HONORÁRIOS APROVADO NA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 20.10.2012 AVALIAÇÃO: Nivel I – Avaliação com uso de inferência estatística ou com utilização de fatores, enquadradas nos níveis I (um) de fundamentação e de precisão da NBR 14653. Avaliações de unidades residenciais (lotes residenciais, casas, apartamentos e flats) e comerciais (lotes comerciais sem característica de projeção, salas, lojas, pequeno conjunto de salas) para subsidiar processos de financiamentos ou informar valores venais ou de locação do mercado imobiliário. Nível II – Avaliação com uso de inferência estatística ou com utilização de fatores, enquadradas nos níveis II (dois) de fundamentação ou precisão da NBR 14653. Avaliação de prédios residenciais/comerciais de até 4 (quatro) pavimentos e sem instalações especiais (ar condicionado central, chuveiros automáticos, etc.), lotes de projeção, galpões diversos, andares corridos e assemelhados, para subsidiar processos de financiamentos, compras, vendas e locações do mercado imobiliário. Estão incluídas nesse nível as avaliações de ativo imobilizado e de máquinas e equipamentos. Nivel III – Avaliações com uso de inferência estatística ou com utilização de fatores, enquadradas nos níveis II (dois) ou III (três) de fundamentação ou de precisão da NBR 14653. Avaliação de prédios residenciais/comerciais não enquadrados nos Níveis I e II, dotados de instalações especiais; lotes de projeção; prédios públicos e privados de uso institucionais com qualquer área (órgãos públicos, escolas, hospitais e assemelhados); avaliação econômica de empreendimentos e de empresas, para subsidiar processos de financiamento, compra, venda e locação de imóveis de terceiros e de órgãos públicos e empresas federais, estaduais e municipais. Estão incluídas nesse nível a elaboração de plantas genéricas de valores e as avaliações de monumentos históricos com o emprego de metodologia específica. VISTORIA Nível I – Vistoria preliminar que vise a identificação visual do problema, vício de construção, patologia, defeito ou dano, com emissão de relatório sintético contemplando: a) dados do interessado e do responsável pela vistoria; b) descrição das observações efetuadas no local; c) análise de consequências e riscos; d) recomendações de procedimentos e de medidas corretivas; e) memorial fotográfico e f) data e assinatura do responsável pela vistoria. Nível II – Vistoria diagnóstica que vise a identificação do problema, vício de construção, patologia, defeito ou dano, com investigação acurada, mas sem determinação de causas, com realização de testes e medições com uso de aparelhos manuais e eletro-eletrônicos, realizados por profissional especializados em uma ou mais área. É exigida a análise de risco, análise do funcionamento das instalações e definição da ordem de prioridade das intervenções. O relatório deverá ser elaborado em conformidade com normas de inspeção predial constantes em literatura técnica e de notório reconhecimento. Nivel III – Vistoria diagnóstica que contemple as características exigidas para o Nível II, realizada por equipe multidisciplinar, complementada por auditoria conjunta ou isolada de aspectos técnicos e análise de custos. O relatório deverá ser elaborado em conformidade com normas de inspeção predial constantes em literatura técnica e de notório reconhecimento.

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PERÍCIA Nível I – Perícias cuja determinação das causas pode ser determinada pela simples observação visual, obtenção de fotografias e realização de ensaios destrutivos de áreas, cuja recuperação não implique custos elevados. O laudo de perícia deverá atender as exigências contidas na norma NBR 13752 da ABNT. Nível II – Perícias cuja determinação das causas exija além da observação visual, obtenção de fotografias e da realização de ensaios destrutivos locais, a verificação das instalações com uso de aparelhos de medição manuais ou eletro-eletrônicos simples e a realização de ensaios de laboratórios. O laudo de perícia deverá atender as exigências contidas na norma NBR 13752 da ABNT. Nível III – Perícias com as características das perícias de Nível II, cuja determinação das causas exija ainda a realização de testes com aparelhos eletro-eletrônicos complexos, bem como a realização de ensaios em laboratórios especializados. Está enquadrada nesse nível a realização de perícias que exija mais de uma especialidade profissional. O laudo de perícia deverá atender as exigências contidas na norma NBR 13752 da ABNT. Brasília, 25 de outubro de 2012. A Diretoria do INEAPE