regulamento de seguranÇa portuÁria · artigo 13-programa de investigação de...
TRANSCRIPT
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA PORTUAacuteRIA
2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Iacutendice
Preacircmbulo 6
CAPITULO 1 6
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA 6
CAPITULO 2 9
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -hsec 9
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE 10
Artigo 7- Criacao e funcionamento da comissao de seguranca 10
CAPITULO 3 11
AVISOS puacuteblicos LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO 11
Artigo 8-Objectivo 11
Artigo 9-Procedimento 12
CAPITULO 4 15
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES 15
Artigo 12-Objectivo 15
Artigo 13-Programa de investigaccedilatildeo de acidentesincidentes 16
Artigo 14-Comunicaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de acidentes 17
CAPITULO 5 19
Artigo 16-Requisitos para operadores 19
Artigo 17-Requisitos para operadores e gestao de equipamento 21
CAPITULO 6 21
GEstatildeo E ANAacuteLISE DE RISCOS 21
Artigo 18-Objectivo 21
Artigo 19-Descriccedilatildeo 22
3
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 7 22
PLANO DE EMERGEcircNCIA 22
Artigo 20-Objectivo 22
Artigo 21-Descriccedilatildeo 22
CAPITULO 8 23
FERRAMENTAS proactivas DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA 23
devem ser precedidas de um treinamneto especifico antes de serem utlizadas 23
DSS ndash Diaacutelogo Diaacuterio de Seguranccedila 23
Artigo 22- -Descriccedilatildeo 23
Artigo 23-Objectivo 23
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO 24
Artigo 24-Descriccedilatildeo 24
Artigo 25-Objectivo 24
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL 24
Artigo 26-Conceito 24
DIREITO DE RECUSA 25
Artigo 27-Objectivo 25
5S 25
Artigo 28-Objectivo 25
CAPITULO 9 27
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI 27
Artigo 29-Definiccedilatildeo 27
Artigo 30-Classificaccedilatildeo 28
CAPITULO 10 28
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO 28
Artigo 31-regras bAacutesicas 28
CAPITULO 11 32
4
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS 32
Artigo 32-anaacutelise geral 32
CAPITULO 12 33
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4 33
A aacuterea operacional que compreende os 25 metros da aresta do cais de acostagem do Cais 4 ateacute o
Armazeacutem 4 estendendo-se a cerca de 180m ao longo do cais Esta Artigo 33-Acircmbito de aplicaccedilatildeo
33
CAPITULO 13 34
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS 34
Artigo 34-Caracterizaccedilatildeo de Riscos no Cais de Graneacuteis Liacutequidos 35
Artigo 35-Incecircndios 36
Artigo 36-Incendios explosotildeesprevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo 38
Artigo 37-Medidas de prevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo de Incecircndios e explosotildees 38
Artigo 38-Teoria de Combate a Incecircndios 39
Artigo 39-Classificaccedilatildeo de Incecircndios (segundo ISGOTT) 39
Artigo 40- classificaccedilatildeo 40
Artigo 41- Modo de combate 40
Artigo 42-Modo de combate 42
Artigo 43-Modo de combate 42
Artigo 44-Consideraccedilotildees gerais 42
Artigo 45-Seguranccedila de navios e instalaccedilotildees portuaacuterias 43
CAPITULO 14 43
Artigo 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS 44
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDIccedilatildeo DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE CONDICcedilOtildeES
ATMOSFEacuteRICAS 44
Artigo 47-permissatildeo de atracaccedilatildeo em caso de Ventos 44
Artigo 48- Em caso de Estado atmosfeacuterico severo e em coordenacao com os servicos
maritimos e operadores portuarios obriga se ao 44
Artigo 49-Colisotildees e encalhamento de navios 45
5
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45
Artigo 51- Consideracoes gerais 46
Em regra 46
CAPITULO15 47
Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47
CAPITULO 16 48
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48
Artigo 53-Objecto 48
CAPITULO17 49
Artigo 54-Conceito 49
Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49
Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50
Artigo 57-Sinais de aviso 52
Artigo 58-Sinais Informativos 53
Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56
6
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
PREAcircMBULO
Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob
os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e
estaacute em primeiro lugar
CAPITULO 1
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO
O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da
Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo
de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado
providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias
avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As
Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de
Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais
entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o
conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e
de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de
negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute
em primeiro lugar
1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado
a) Nas convenccedilotildees internacionais
7
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e
condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis
liacutequidos
- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo
internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da
seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de
seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias
- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo
Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios
- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional
- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material
Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc
b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos
trabalhadores)
c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto
Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de
Graneacuteis Liacutequidos)
2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais
legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no
presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos
Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal
de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo
a parte
8
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da
importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente
2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer
um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel
3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do
uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila
4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os
procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles
5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene
no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do
Trabalho
6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do
HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo
os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus
projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila
7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio
ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo
permanente a ser seguido
8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal
de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que
tem caracteriacutesticas especiais
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Iacutendice
Preacircmbulo 6
CAPITULO 1 6
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA 6
CAPITULO 2 9
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -hsec 9
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE 10
Artigo 7- Criacao e funcionamento da comissao de seguranca 10
CAPITULO 3 11
AVISOS puacuteblicos LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO 11
Artigo 8-Objectivo 11
Artigo 9-Procedimento 12
CAPITULO 4 15
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES 15
Artigo 12-Objectivo 15
Artigo 13-Programa de investigaccedilatildeo de acidentesincidentes 16
Artigo 14-Comunicaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de acidentes 17
CAPITULO 5 19
Artigo 16-Requisitos para operadores 19
Artigo 17-Requisitos para operadores e gestao de equipamento 21
CAPITULO 6 21
GEstatildeo E ANAacuteLISE DE RISCOS 21
Artigo 18-Objectivo 21
Artigo 19-Descriccedilatildeo 22
3
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 7 22
PLANO DE EMERGEcircNCIA 22
Artigo 20-Objectivo 22
Artigo 21-Descriccedilatildeo 22
CAPITULO 8 23
FERRAMENTAS proactivas DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA 23
devem ser precedidas de um treinamneto especifico antes de serem utlizadas 23
DSS ndash Diaacutelogo Diaacuterio de Seguranccedila 23
Artigo 22- -Descriccedilatildeo 23
Artigo 23-Objectivo 23
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO 24
Artigo 24-Descriccedilatildeo 24
Artigo 25-Objectivo 24
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL 24
Artigo 26-Conceito 24
DIREITO DE RECUSA 25
Artigo 27-Objectivo 25
5S 25
Artigo 28-Objectivo 25
CAPITULO 9 27
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI 27
Artigo 29-Definiccedilatildeo 27
Artigo 30-Classificaccedilatildeo 28
CAPITULO 10 28
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO 28
Artigo 31-regras bAacutesicas 28
CAPITULO 11 32
4
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS 32
Artigo 32-anaacutelise geral 32
CAPITULO 12 33
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4 33
A aacuterea operacional que compreende os 25 metros da aresta do cais de acostagem do Cais 4 ateacute o
Armazeacutem 4 estendendo-se a cerca de 180m ao longo do cais Esta Artigo 33-Acircmbito de aplicaccedilatildeo
33
CAPITULO 13 34
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS 34
Artigo 34-Caracterizaccedilatildeo de Riscos no Cais de Graneacuteis Liacutequidos 35
Artigo 35-Incecircndios 36
Artigo 36-Incendios explosotildeesprevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo 38
Artigo 37-Medidas de prevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo de Incecircndios e explosotildees 38
Artigo 38-Teoria de Combate a Incecircndios 39
Artigo 39-Classificaccedilatildeo de Incecircndios (segundo ISGOTT) 39
Artigo 40- classificaccedilatildeo 40
Artigo 41- Modo de combate 40
Artigo 42-Modo de combate 42
Artigo 43-Modo de combate 42
Artigo 44-Consideraccedilotildees gerais 42
Artigo 45-Seguranccedila de navios e instalaccedilotildees portuaacuterias 43
CAPITULO 14 43
Artigo 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS 44
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDIccedilatildeo DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE CONDICcedilOtildeES
ATMOSFEacuteRICAS 44
Artigo 47-permissatildeo de atracaccedilatildeo em caso de Ventos 44
Artigo 48- Em caso de Estado atmosfeacuterico severo e em coordenacao com os servicos
maritimos e operadores portuarios obriga se ao 44
Artigo 49-Colisotildees e encalhamento de navios 45
5
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45
Artigo 51- Consideracoes gerais 46
Em regra 46
CAPITULO15 47
Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47
CAPITULO 16 48
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48
Artigo 53-Objecto 48
CAPITULO17 49
Artigo 54-Conceito 49
Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49
Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50
Artigo 57-Sinais de aviso 52
Artigo 58-Sinais Informativos 53
Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56
6
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
PREAcircMBULO
Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob
os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e
estaacute em primeiro lugar
CAPITULO 1
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO
O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da
Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo
de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado
providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias
avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As
Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de
Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais
entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o
conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e
de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de
negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute
em primeiro lugar
1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado
a) Nas convenccedilotildees internacionais
7
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e
condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis
liacutequidos
- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo
internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da
seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de
seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias
- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo
Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios
- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional
- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material
Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc
b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos
trabalhadores)
c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto
Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de
Graneacuteis Liacutequidos)
2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais
legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no
presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos
Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal
de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo
a parte
8
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da
importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente
2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer
um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel
3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do
uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila
4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os
procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles
5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene
no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do
Trabalho
6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do
HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo
os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus
projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila
7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio
ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo
permanente a ser seguido
8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal
de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que
tem caracteriacutesticas especiais
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
3
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 7 22
PLANO DE EMERGEcircNCIA 22
Artigo 20-Objectivo 22
Artigo 21-Descriccedilatildeo 22
CAPITULO 8 23
FERRAMENTAS proactivas DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA 23
devem ser precedidas de um treinamneto especifico antes de serem utlizadas 23
DSS ndash Diaacutelogo Diaacuterio de Seguranccedila 23
Artigo 22- -Descriccedilatildeo 23
Artigo 23-Objectivo 23
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO 24
Artigo 24-Descriccedilatildeo 24
Artigo 25-Objectivo 24
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL 24
Artigo 26-Conceito 24
DIREITO DE RECUSA 25
Artigo 27-Objectivo 25
5S 25
Artigo 28-Objectivo 25
CAPITULO 9 27
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI 27
Artigo 29-Definiccedilatildeo 27
Artigo 30-Classificaccedilatildeo 28
CAPITULO 10 28
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO 28
Artigo 31-regras bAacutesicas 28
CAPITULO 11 32
4
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS 32
Artigo 32-anaacutelise geral 32
CAPITULO 12 33
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4 33
A aacuterea operacional que compreende os 25 metros da aresta do cais de acostagem do Cais 4 ateacute o
Armazeacutem 4 estendendo-se a cerca de 180m ao longo do cais Esta Artigo 33-Acircmbito de aplicaccedilatildeo
33
CAPITULO 13 34
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS 34
Artigo 34-Caracterizaccedilatildeo de Riscos no Cais de Graneacuteis Liacutequidos 35
Artigo 35-Incecircndios 36
Artigo 36-Incendios explosotildeesprevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo 38
Artigo 37-Medidas de prevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo de Incecircndios e explosotildees 38
Artigo 38-Teoria de Combate a Incecircndios 39
Artigo 39-Classificaccedilatildeo de Incecircndios (segundo ISGOTT) 39
Artigo 40- classificaccedilatildeo 40
Artigo 41- Modo de combate 40
Artigo 42-Modo de combate 42
Artigo 43-Modo de combate 42
Artigo 44-Consideraccedilotildees gerais 42
Artigo 45-Seguranccedila de navios e instalaccedilotildees portuaacuterias 43
CAPITULO 14 43
Artigo 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS 44
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDIccedilatildeo DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE CONDICcedilOtildeES
ATMOSFEacuteRICAS 44
Artigo 47-permissatildeo de atracaccedilatildeo em caso de Ventos 44
Artigo 48- Em caso de Estado atmosfeacuterico severo e em coordenacao com os servicos
maritimos e operadores portuarios obriga se ao 44
Artigo 49-Colisotildees e encalhamento de navios 45
5
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45
Artigo 51- Consideracoes gerais 46
Em regra 46
CAPITULO15 47
Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47
CAPITULO 16 48
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48
Artigo 53-Objecto 48
CAPITULO17 49
Artigo 54-Conceito 49
Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49
Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50
Artigo 57-Sinais de aviso 52
Artigo 58-Sinais Informativos 53
Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56
6
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
PREAcircMBULO
Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob
os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e
estaacute em primeiro lugar
CAPITULO 1
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO
O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da
Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo
de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado
providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias
avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As
Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de
Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais
entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o
conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e
de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de
negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute
em primeiro lugar
1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado
a) Nas convenccedilotildees internacionais
7
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e
condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis
liacutequidos
- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo
internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da
seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de
seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias
- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo
Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios
- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional
- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material
Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc
b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos
trabalhadores)
c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto
Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de
Graneacuteis Liacutequidos)
2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais
legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no
presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos
Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal
de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo
a parte
8
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da
importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente
2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer
um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel
3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do
uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila
4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os
procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles
5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene
no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do
Trabalho
6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do
HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo
os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus
projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila
7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio
ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo
permanente a ser seguido
8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal
de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que
tem caracteriacutesticas especiais
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
4
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS 32
Artigo 32-anaacutelise geral 32
CAPITULO 12 33
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4 33
A aacuterea operacional que compreende os 25 metros da aresta do cais de acostagem do Cais 4 ateacute o
Armazeacutem 4 estendendo-se a cerca de 180m ao longo do cais Esta Artigo 33-Acircmbito de aplicaccedilatildeo
33
CAPITULO 13 34
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS 34
Artigo 34-Caracterizaccedilatildeo de Riscos no Cais de Graneacuteis Liacutequidos 35
Artigo 35-Incecircndios 36
Artigo 36-Incendios explosotildeesprevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo 38
Artigo 37-Medidas de prevenccedilatildeo e mitigaccedilatildeo de Incecircndios e explosotildees 38
Artigo 38-Teoria de Combate a Incecircndios 39
Artigo 39-Classificaccedilatildeo de Incecircndios (segundo ISGOTT) 39
Artigo 40- classificaccedilatildeo 40
Artigo 41- Modo de combate 40
Artigo 42-Modo de combate 42
Artigo 43-Modo de combate 42
Artigo 44-Consideraccedilotildees gerais 42
Artigo 45-Seguranccedila de navios e instalaccedilotildees portuaacuterias 43
CAPITULO 14 43
Artigo 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS 44
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDIccedilatildeo DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE CONDICcedilOtildeES
ATMOSFEacuteRICAS 44
Artigo 47-permissatildeo de atracaccedilatildeo em caso de Ventos 44
Artigo 48- Em caso de Estado atmosfeacuterico severo e em coordenacao com os servicos
maritimos e operadores portuarios obriga se ao 44
Artigo 49-Colisotildees e encalhamento de navios 45
5
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45
Artigo 51- Consideracoes gerais 46
Em regra 46
CAPITULO15 47
Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47
CAPITULO 16 48
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48
Artigo 53-Objecto 48
CAPITULO17 49
Artigo 54-Conceito 49
Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49
Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50
Artigo 57-Sinais de aviso 52
Artigo 58-Sinais Informativos 53
Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56
6
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
PREAcircMBULO
Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob
os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e
estaacute em primeiro lugar
CAPITULO 1
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO
O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da
Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo
de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado
providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias
avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As
Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de
Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais
entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o
conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e
de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de
negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute
em primeiro lugar
1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado
a) Nas convenccedilotildees internacionais
7
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e
condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis
liacutequidos
- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo
internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da
seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de
seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias
- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo
Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios
- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional
- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material
Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc
b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos
trabalhadores)
c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto
Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de
Graneacuteis Liacutequidos)
2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais
legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no
presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos
Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal
de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo
a parte
8
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da
importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente
2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer
um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel
3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do
uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila
4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os
procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles
5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene
no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do
Trabalho
6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do
HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo
os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus
projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila
7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio
ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo
permanente a ser seguido
8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal
de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que
tem caracteriacutesticas especiais
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
5
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Artigo 50-Condiccedilotildees de higiene e sauacutede ocupacional dos trabalhadores 45
Artigo 51- Consideracoes gerais 46
Em regra 46
CAPITULO15 47
Artigo 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO 47
CAPITULO 16 48
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA 48
Artigo 53-Objecto 48
CAPITULO17 49
Artigo 54-Conceito 49
Artigo 55-Sinais de perigo (Sistema ASSO) 49
Artigo 56-Sinais de proibiccedilatildeo 50
Artigo 57-Sinais de aviso 52
Artigo 58-Sinais Informativos 53
Artigo 59-disposiccedilotildees finais 56
6
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
PREAcircMBULO
Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob
os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e
estaacute em primeiro lugar
CAPITULO 1
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO
O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da
Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo
de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado
providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias
avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As
Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de
Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais
entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o
conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e
de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de
negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute
em primeiro lugar
1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado
a) Nas convenccedilotildees internacionais
7
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e
condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis
liacutequidos
- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo
internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da
seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de
seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias
- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo
Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios
- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional
- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material
Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc
b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos
trabalhadores)
c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto
Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de
Graneacuteis Liacutequidos)
2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais
legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no
presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos
Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal
de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo
a parte
8
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da
importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente
2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer
um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel
3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do
uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila
4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os
procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles
5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene
no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do
Trabalho
6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do
HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo
os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus
projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila
7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio
ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo
permanente a ser seguido
8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal
de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que
tem caracteriacutesticas especiais
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
6
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
PREAcircMBULO
Este documento propotildee e impotildee condutas a todos os utentes do Porto de Nacala sob
os aspectos de Meio Ambiente Sauacutede e Seguranccedila ldquo A VIDA eacute um valor inegociaacutevel e
estaacute em primeiro lugar
CAPITULO 1
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
ARTIGO 1 - INTRODUCcedilAtildeO
O Porto de Nacala eacute um dos principais portos estrateacutegicos de Moccedilambique e da
Regiatildeo da Aacutefrica Austral SADC A sua actividade comercial centra-se numa missatildeo
de desenvolvimento econoacutemico e social e da maximizaccedilatildeo do valor de mercado
providenciando serviccedilos e soluccedilotildees eficientes atraveacutes do uso de tecnologias
avanccediladas orientadas por trabalhadores altamente qualificados e motivados As
Empresas Portos e Caminhos de Ferro de Moccedilambique EP (CFM) Corredor de
Desenvolvimento do Norte SA (CDN) e a Portos do Norte SA (PN) satildeo as principais
entidades envolvidas nas operaccedilotildees do Porto e estatildeo comprometidas com o
conceito de desenvolvimento sustentaacutevel A responsabilidade ambiental de Sauacutede e
de Seguranccedila Ocupacional satildeo partes integrantes das suas estrateacutegias e poliacuteticas de
negoacutecios Para todas essas empresas o valor da vida eacute inegociaacutevel pois a vida estaacute
em primeiro lugar
1 O Porto eacute operado obedecendo o preconizado
a) Nas convenccedilotildees internacionais
7
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e
condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis
liacutequidos
- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo
internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da
seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de
seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias
- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo
Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios
- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional
- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material
Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc
b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos
trabalhadores)
c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto
Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de
Graneacuteis Liacutequidos)
2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais
legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no
presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos
Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal
de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo
a parte
8
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da
importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente
2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer
um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel
3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do
uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila
4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os
procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles
5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene
no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do
Trabalho
6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do
HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo
os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus
projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila
7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio
ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo
permanente a ser seguido
8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal
de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que
tem caracteriacutesticas especiais
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
7
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
- ISGOTT (International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals) ndash normas e
condiccedilotildees de seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques e terminais de graneacuteis
liacutequidos
- Coacutedigo ISPS (International Ship and Port Facility Security Code) ndash coacutedigo
internacional que regulamenta os princiacutepios de anaacutelise de riscos ameaccedilas da
seguranccedila mariacutetima gestatildeo e mitigaccedilatildeo de incidentes atraveacutes de planos de
seguranccedila operativa abordo de navios e nas instalaccedilotildees portuaacuterias
- Coacutedigo IMDG (International Maritime Dangerous Goods Code) ndash Coacutedigo
Internacional que classifica as cargas perigosas sua estiva e transporte em navios
- Normas internacionais de sistemas de gestatildeo de ambiente e sauacutede ocupacional
- Diversa documentaccedilatildeo teacutecnica de informaccedilatildeo como por exemplo MSDS (Material
Safety Data Sheet) Certificados de Qualidade Normas Teacutecnicas etc
b) Legislaccedilatildeo nacional sobre ambiente e de trabalho (higiene seguranccedila e sauacutede dos
trabalhadores)
c) Regulamentos e Planos locais especiacuteficos (Regulamento de Exploraccedilatildeo do Porto
Planos de Contingecircncias de Emergecircncias e de Seguranccedila Operativa do Cais de
Graneacuteis Liacutequidos)
2 A implementaccedilatildeo das condiccedilotildees miacutenimas das convenccedilotildees internacionais
legislaccedilatildeo nacional Regulamentos e Planos locais especiacuteficos resultou no
presente Regulamento de Seguranccedila do Cais de Graneacuteis Liacutequidos
Por se tratar de uma operaccedilatildeo especial o regulamento de exploraccedilatildeo do Terminal
de Granel Liacutequido no Cais 4 estaacute apresentado neste Regulamento como um capiacutetulo
a parte
8
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da
importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente
2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer
um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel
3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do
uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila
4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os
procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles
5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene
no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do
Trabalho
6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do
HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo
os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus
projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila
7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio
ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo
permanente a ser seguido
8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal
de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que
tem caracteriacutesticas especiais
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
8
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 2 -OBJECTIVO E ABRANGEcircNCIA DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA
1 Consciencializar todos os colaboradores e subcontratados da empresa da
importacircncia da Poliacutetica de Seguranccedila Higiene no Trabalho e Meio Ambiente
2 Fornecer as Directrizes Baacutesicas e procedimentos miacutenimos para estabelecer
um ambiente de trabalho seguro limpo e saudaacutevel
3 Informar e treinar os colaboradores de forma a dar conhecimento a todos do
uso correcto de equipamentos e dos procedimentos de seguranccedila
4 Informar a todos os subcontratados no acto da contrataccedilatildeo sobre os
procedimentos de seguranccedila a serem adoptados por eles
5 Garantir o cumprimento de toda a legislaccedilatildeo vigente de Seguranccedila Higiene
no Trabalho e Meio Ambiente em especial dos normativos do Ministeacuterio do
Trabalho
6 Todos os colaboradores satildeo responsaacuteveis pelo cumprimento das normas do
HSEC (Departamento de Sauacutede Seguranccedila Ocupacional e Ambiente) sendo
os Gestores das aacutereas cobrados pelo desempenho de seus
projectosactividades em elevados padrotildees de seguranccedila
7 A melhoria contiacutenua dos processos e desempenho em seguranccedila meio
ambiente sauacutede e relacionamento com a comunidade eacute um objectivo
permanente a ser seguido
8 Este regulamento abrange o Cais Sul e Cais Norte nomeadamente a terminal
de contentores e de carga geral respectivamente incluindo o do Cais 4 que
tem caracteriacutesticas especiais
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
9
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 2
DESIGNACcedilAtildeO SEGURANCcedilA AMBIENTE E SAUacuteDE OCUPACIONAL -HSEC
HSEC
Eacute um departamento de seguranccedila empresarial Ambiental e Sauacutede Ocupacional que
todas as empresas devem ter que eacute responsaacutevel pela seguranccedila empresarial e
ocupacional de todas as actividades velando pelas actividades de trabalho com vista
a se atingir zero acidentes como meta
ARTIGO 3-OBJECTIVO DO HSEC
Garantir que todos os requisitos relevantes a seguranccedila no trabalho no Porto e
nomeaccedilotildees dos membros dos comiteacutes de seguranccedila das empresas sejam revistos
regularmente e permaneccedilam vaacutelidos segundo a lei laboral vigente em Moccedilambique
conjugada com este regulamento interno do Porto de Nacala
ARTIGO 4-AcircMBITO DE APLICACcedilAtildeO
Este regulamento eacute aplicaacutevel a todos que operam no Porto de Nacala
nomeadamente trabalhadores visitantes subcontratados empresas prestadoras
de serviccedilos terceirizadas e outros que acessem o Porto de Nacala
ARTIGO 5-PADRAtildeO
O Sistema de Gestatildeo do HSEC tem vaacuterias realizaccedilotildees e compromissos que precisam
ser cumpridos para que a estrutura de sauacutede e seguranccedila seja efectiva Alguns
trabalhadores funcionaacuterios e contratados poderatildeo ser designados ou nomeados
com base em suas qualificaccedilotildees habilidades e competecircncias para desempenharem
as funccedilotildees e deveres relativos a esse compromisso especiacutefico
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
10
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
MEMBROS DO COMITEcirc DE SEGURANCcedilA SAUacuteDE OCUPACIONAL E MEIO
AMBIENTE
ARTIGO 6- DESCRICAO E OBJECTIVO
Nos termos da Lei 232007 de 01 de Agosto (Lei do Trabalho) todas as empresas
que apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenccedilas profissionais satildeo
obrigadas a criar Comissotildees de seguranccedila no trabalho As comissotildees de seguranccedila
no trabalho devem integrar representantes dos trabalhadores e do empregador e
tecircm por objectivo vigiar o cumprimento das normas de higiene e seguranccedila no
trabalho investigar as causas dos acidentes e em colaboraccedilatildeo com os serviccedilos
teacutecnicos da empresa organizar os meacutetodos de prevenccedilatildeo e assegurar a higiene no
local de trabalho
Os membros da comissatildeo de seguranccedila satildeo trabalhadores eleitos ou voluntaacuterios
que expressam seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de trabalho para si e
para os seus colegas nas equipes de trabalho nas reuniotildees mensais de seguranccedila
Atribuiccedilatildeo esta tambeacutem defendida pela Lei do Trabalho
O envolvimento dos trabalhadores nas questotildees de ambiente sauacutede e seguranccedila
tecircm como objectivo expressar seu compromisso de melhorar as condiccedilotildees de
trabalho para si e para os seus colegas contribuindo positivamente e
significativamente nos processos no seu local de trabalho
ARTIGO 7- CRIACAO E FUNCIONAMENTO DA COMISSAO DE SEGURANCA
1 A comissatildeo de seguranccedila deve ser criada pelo Coordenador de seguranccedila de
cada empresa para cobrir todas as aacutereas do Porto sob sua responsabilidade
2 Os membros da Comissatildeo elegem o presidente da Comissatildeo de seguranccedila
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
11
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 A comissatildeo se reuniraacute uma vez por mecircs salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio da
sua Constituiccedilatildeo no momento e locais determinados pelo presidente
4 A acta de cada reuniatildeo deve ser feita pelo presidente ou uma pessoa que
tenha sido nomeado pelo presidente A acta deve ser distribuiacuteda a cada
membro da comissatildeo no dia seguinte da reuniatildeo do comiteacute
5 Coacutepias das actas da reuniatildeo devem ser mantidas pelo coordenador de
seguranccedila por pelo menos trecircs anos
6 Acidentes e incidentes que ocorreram devem ser discutidos nas reuniotildees das
comissotildees
7 Cada representante da comissatildeo deve trazer o relatoacuterio mensal de seu sector
para a leitura e discussatildeo na reuniatildeo da comissatildeo que vai discutir os
resultados e assinar o relatoacuterio
8 Recomendaccedilotildees devem ser accionadas antes da reuniatildeo seguinte da
comissatildeo
9 Todo o pessoal que eacute membro de uma comissatildeo de seguranccedila deve assinar
uma carta de designaccedilatildeo que deve conter as suas funccedilotildees como membro
10 Os membros da comissatildeo devem receber treinamento em noccedilotildees baacutesicas de
meio ambiente sauacutede e seguranccedila ocupacional para tornar as reuniotildees mais
produtivas
CAPITULO 3
AVISOS PUacuteBLICOS LEGAIS SIMBOacuteLOS DE SEGURANCcedilA E SINALIZACcedilAtildeO
ARTIGO 8-OBJECTIVO
Garantir que todos os avisos de seguranccedila siacutembolos e sinalizaccedilotildees prescritas sejam
compreensiacuteveis e colocados em locais que garantam sua visibilidade
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
12
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 9-PROCEDIMENTO
O sistema de gestatildeo de sauacutede e seguranccedila exige que notificaccedilotildees e placas sejam
exibidas em torno do local de trabalho
Alguns sinais tecircm que ser colocados em aacutereas especiacuteficas de trabalho alertando
todos os trabalhadores visitantes e prestadores de serviccedilos para riscos que podem
ocorrer ou se eles tecircm ou natildeo permissatildeo para entrar nessas aacutereas
Sinais simboacutelicos tecircm que ser erguidos obedecendo aos seguintes padrotildees
1 Sinais simboacutelicos devem facilmente identificaacuteveis com alta taxa de
visibilidade e o empregador deve garantir que os sinais sejam respeitados
2 Os sinais satildeo para ser colocados em local e forma suficientemente alta para
que eles possam ser facilmente vistos
3 Os sinais devem ser limpos regularmente garantindo que estes natildeo percam
o seu potencial de visibilidade e para que natildeo sejam ignorados
4 Os sinais devem ser substituiacutedos atempadamente pois com o passar de
tempo geralmente tornam-se apagados
5 Os sinais e siacutembolos que as empresas devem apresentar satildeo
a) Sinais de banheiros indicando geacutenero
b) Sinal indicando armazenamento de liacutequidos inflamaacuteveis
c) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar nas aacutereas junto aos produtos inflamaacuteveis
d) Sinal para indicar a localizaccedilatildeo da caixa de primeiros socorros
e) Sinalizaccedilatildeo de cerca eleacutectrica
f) Aviso de bloqueio afixados em maacutequinas bloqueadas
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
13
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
g) Sinalizaccedilatildeo para subestaccedilotildees
h) Aviso para zonas de ruiacutedo
i) Aviso de alerta para ferramentas eleacutectricas
j) Indicar o EPI obrigatoacuterio para a actividade ou local
k) Sinal de proibiccedilatildeo de fumar comer ou beber em determinadas aacutereas
l) Rotas de evacuaccedilatildeo
m) Sinalizaccedilatildeo indicativa do local e do equipamento de combate a
Incecircndio
51 A lista acima apresenta os requisitos miacutenimos Existem inuacutemeros sinais que satildeo
necessaacuterios colocar em torno da empresa indicando os perigos especiacuteficos e a
demarcar aacutereas de risco
52 Antes dos sinais serem colocados uma avaliaccedilatildeo de risco deve ser realizada
e nunca deve ser tomado como certo que cada pessoa que entra nas instalaccedilotildees
entende os sinais simboacutelicos portanto a consciencializaccedilatildeo da descriccedilatildeo e o
significado de cada sinal deve estar disponiacutevel para os trabalhadores visitantes
prestadores de serviccedilos e outros Isto pode ser feito atraveacutes da colocaccedilatildeo de uma
placa com todos os sinais descritos nele com o seu significado nas entradas O
pessoal deve receber treinamento sobre o significado de cada sinal
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 10-PADRAtildeO
1 Sinais padronizados a serem erguidos (estes sinais devem ser visiveis e colocados em posiccedilatildeo
estrateacutegica)
Ilustracatildeo 1
a) Obrigaccedilatildeo - Ciacuterculo azul com siacutembolos brancos
b) Proibiccedilatildeo - Ciacuterculo vermelho com fundo branco siacutembolos pretos
c) Informaccedilatildeo ndash Rectacircngulo azul com letras brancas ou com siacutembolos em preto
d) Perigo ndash Triangulo vermelho com fundo branco e siacutembolo preto
e) Advertecircncia - formato rectangular fundo amarelo e letras ou siacutembolos na cor
preta
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
15
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Cada gestor supervisor do departamento deve garantir que os sinais dentro de
suas aacutereas de responsabilidade sejam mantidos em bom estado de conservaccedilatildeo
4 Em todas as entrada das instalaccedilotildees deve ter sinais e o seu significado claro
5 Todos os sinais destruiacutedos devem ser substituiacutedos imediatamente
6 Quando um empreiteiro for contratado para uma tarefa que vai exigir sinalizaccedilatildeo
adicional o contrato deve especificar o tipo correcto de sinalizaccedilatildeo a ser exigida
CAPITULO 4
NOTIFICACcedilOtildeES E INVESTIGACcedilAtildeO DE ACIDENTES E INCIDENTES
ARTIGO 11-PREAMBULO
Para garantir que as causas dos acidentes sejam eliminadas de modo a prevenir
novos eventos da mesma natureza deve-se verificar se os procedimentos estatildeo
sendo seguidos bem como registar e divulgar o ocorrido como um aprendizado
para toda a equipe de trabalho
ARTIGO 12-OBJECTIVO
1 A investigaccedilatildeo de acidentes e incidentes tem como objectivo ajudar a
determinar porque ocorrem acidentes onde eles acontecem as pessoas
envolvidas e as medidas correctivas para impedir que um acidente ou
incidente semelhante ocorra novamente
2 As razotildees para que se divulguem acidentes ocorridos e a obrigatoriedade de
fechar planos de acccedilotildees satildeo
a) Ajudar os trabalhadores a desenvolver uma consciecircncia sobre
potenciais problemas e perigos no local de trabalho
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
16
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Marcar e apontar as aacutereas onde os processos podem ser melhorados e
sugerir propostas de melhorias para o aumento da seguranccedila e
produtividade
c) Observar as aacutereas onde os treinamentos ou meacutetodos precisam ser
melhorados
d) Sugerir um foco para o desenvolvimento do programa de seguranccedila
e) Reduzir as perdas econoacutemicas de danos materiais lesatildeo e perda de
produccedilatildeo
ARTIGO 13-PROGRAMA DE INVESTIGACcedilAtildeO DE
ACIDENTESINCIDENTES
O Programa de Investigaccedilatildeo de Acidentes incidentes deve determinar quem o
quecirc onde quando como porquecirc e medidas correctivas de um acidente ou
incidente O programa para ser eficaz deve incluir os seguintes elementos
baacutesicos
1 Treinamento de investigaccedilatildeo de acidentes apropriado para toda a supervisatildeo
de primeira linha e outros trabalhadores-chave como os membros da equipe
de seguranccedila apropriado para cada instalaccedilatildeo
2 Desenvolvimento de procedimento de notificaccedilatildeo para assegurar que todos
os danos materiais e ferimentos do pessoal sejam reportados
imediatamente e sem medo de represaacutelias
3 Sistema de acompanhamento de acccedilotildees para eliminar as causas do acidente
de uma maneira eficiente
4 Utilizaccedilatildeo de dados de investigaccedilatildeo de outros acidentes para desenvolver
uma abordagem proactiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
17
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 14-COMUNICACcedilAtildeO E CLASSIFICACcedilAtildeO DE ACIDENTES
1 Todos os acidentes devem ser comunicados imediatamente investigados
segundo o procedimento em anexo e obedecem a seguinte classificaccedilatildeo
a) SAF - Acidentes sem perda de tempo (sem afastamento)
FAC- Primeiros Socorros lesotildees ou perturbaccedilotildees funcionais menores
que requerem primeiros socorros administrado por meacutedico ou
socorrista
MTC -Tratamento Meacutedico Requer tratamento meacutedico especiacutefico
RWC ndash Restriccedilatildeo de Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de realizar parte de suas
actividades regulares no seu proacuteximo dia de trabalho
b) CAF- Acidente com perda de tempo
LWC ndash Afastamento do Trabalho Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo
funcional que impeccedilam o trabalhador de retornar ao trabalho no seu
proacuteximo dia de trabalho
FAT ndash Fatalidade Qualquer lesatildeo ou perturbaccedilatildeo funcional
decorrentes do trabalho e que resultem em morte
2 Todos os acidentes e incidentes devem ser registados e reportados da
seguinte maneira
a) A pessoa ferida ou testemunha deve reportar o acidente ou incidente
a seu(a) superior imediato que faraacute chegar agrave informaccedilatildeo ao
coordenador de seguranccedila Um formulaacuterio de relatoacuterio de incidente
deve ser preenchido pelo investigador designado e a acccedilatildeo correctiva
recomendada
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
18
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Todos os acidentes e incidentes graves que satildeo reportaacuteveis devem ser
comunicados ao coordenador de seguranccedila imediatamente A
notificaccedilatildeo investigaccedilatildeo e registo desses acidentes e incidentes seraacute
conduzida pela equipe de investigaccedilatildeo de acidentes
c) O coordenador de seguranccedila iraacute preencher o formulaacuterio de
investigaccedilatildeo de acidentes e enviaacute-lo para os gestores e comissotildees de
seguranccedila formados apocircs acidentes para comentaacuterio e divulgaccedilatildeo
d) Todos os formulaacuterios de investigaccedilatildeo de acidentes devem ser
mantidos e arquivados pelo coordenador do Seguranccedila por um
miacutenimo de trecircs anos
e) Todos os acidentes e incidentes devem ser discutidos nas reuniotildees da
comissatildeo de sauacutede e seguranccedila
f) Todas as empresas devem ter uma comissatildeo de investigaccedilatildeo de
acidentes nomeada
g) O coordenador de seguranccedila deve garantir que as nomeaccedilotildees dos
investigadores de acidentes sejam mantidas actualizados
h) Um relatoacuterio estatiacutestico deveraacute ser emitido mensalmente pelo
coordenador de seguranccedila
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
19
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 5
REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO PORTO DE NACALA ARTIGO 15-PREAMBULO
1 Durante o movimento de produtos e materiais existem inuacutemeros riscos que
podem causar danos pessoais e materiais se procedimentos adequados natildeo
forem adoptados
2 Este capiacutetulo do procedimento aplica-se a todos os equipamentos
motorizados e veiacuteculos utilizados dentro das empresas
ARTIGO 16-REQUISITOS PARA OPERADORES
1 Todos os candidatos a operadores de maacutequinas devem atender aos seguintes
requisitos baacutesicos antes de iniciar o treinamento inicial ou anual
2 Todos os operadores de equipamentos motorizados devem ser submetidos a
exames meacutedicos de rotina conforme determinado pelo protocolo de vigilacircncia
meacutedica
a) Natildeo deve ter problemas adversos de visatildeo que natildeo possa ser corrigido
por oacuteculos ou lentes de contactos
b) Sem perda de audiccedilatildeo que natildeo possa ser corrigida com aparelhos
auditivos
c) Natildeo pode ter deficiecircncias fiacutesicas que comprometem a operaccedilatildeo segura da
maacutequina
d) Natildeo apresentar distuacuterbios neuroloacutegicos que afectam o equiliacutebrio ou a
consciecircncia
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
e) Natildeo tomar qualquer medicaccedilatildeo que afecte a percepccedilatildeo visatildeo ou
capacidades fiacutesicas
3 Todos os operadores devem garantir que natildeo operam equipamentos com
defeitos Muitos acidentes ocorrem devido a pequenos problemas no
equipamento tais como indicadores quebrados faroacuteis avariados etc Onde existe
a necessidade de usar sistemasaparelhos de controlo estes devem estar
disponiacuteveis e operacionais para uso de modo a reduzir a possibilidade de
ocorrecircncia de acidentes e incidentes
4 Limites de velocidade especiacuteficos para equipamentos devem ser estabelecidos
considerando o tipo de maacutequina e condiccedilotildees de operaccedilatildeo
5 Os operadores devem sempre olhar na direcccedilatildeo de viagem mantendo uma visatildeo
clara para evitar colisotildees especialmente durante movimentaccedilatildeo em marcha
atraacutes Espelhos convexos devem ser usados para ajudar a visibilidade em
curvas cegas
6 O operador deve manter sua maacutequina a uma distacircncia segura caso esteja atraacutes
de outros veiacuteculos em movimento (10 metros)
7 Os operadores devem evitar fazer partidas raacutepidas paradas bruscas ou
movimentaccedilatildeo em velocidade excessiva
8 Ao operar em rampas ou inclinaccedilatildeo os operadores devem ser extremamente
cautelosos
9 O controlo reverso nunca deve ser usado como um freio
10 Todos os veiacuteculos devem ter alarme sonoro quando realizam o movimento de
retaguarda
11 Os operadores devem manter um vigia para pedestres e tocar a buzina
quando se aproximar deles
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
21
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Nenhum passageiro deve ser autorizado a andar nas maacutequinas garfo ou reboque
a menos que ele tenha sido projectado especificamente para esse fim
ARTIGO 17-REQUISITOS PARA OPERADORES E GESTAO DE
EQUIPAMENTO
1 Cada gestor ou Supervisor de aacuterea deve garantir que os seus operadores de
equipamentos motorizados sejam treinados e competentes para executar a
tarefa
2 Coacutepias de suas licenccedilas externas ou internas devem ser enviadas para o
sector de seguranccedila do trabalho para a verificaccedilatildeo e arquivamento
3 Cada veiacuteculo eacute fornecido com uma lista de verificaccedilatildeo (checklist)
O operador do equipamento deve preencher esta lista antes de usa-lo
O operador deve observar e reportar todas as faltas e as condiccedilotildees inseguras
encontradas no equipamento e se necessaacuterio utilizar outro equipamento
em concordacircncia com o seu supervisor
4 Nenhuma pessoa sem a devida habilitaccedilatildeo eacute autorizada a operar qualquer
equipamento motorizado
5 Cada equipamento deve ter um programa de manutenccedilatildeo planeada e
mantido em conformidade com as recomendaccedilotildees do fabricante
CAPITULO 6
GESTAtildeO E ANAacuteLISE DE RISCOS
ARTIGO 18-OBJECTIVO
Define criteacuterios para identificar os riscos e perdas classificar a importacircncia dos
riscos para determinar o que causa ou pode causar danos para a sauacutede seguranccedila
ou propriedade
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
22
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
ARTIGO 19-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades
2 Identificar os riscos e danos potenciais
3 Caracterizar os riscos e sua relevacircncia
4 Calcular e classificar o resultado dos riscos
5 Identificar e propor acccedilotildees necessaacuterias para eliminar e controlar os riscos
CAPITULO 7
PLANO DE EMERGEcircNCIA
O plano de emergecircncia eacute um documento que deve dar uma seacuterie de orientaccedilotildees a
serem seguidas em caso de ocorrecircncia de um acidente calamidade natural ou
incidente e o modo de minimizar esses mesmos efeitos garantindo menos perdas
humanas ou materiais possiacuteveis e todas as empresas que operam no porto satildeo
obrigadas a ter um plano de emergecircncia
ARTIGO 20-OBJECTIVO
Tem como objectivo minimizar os efeitos indesejaacuteveis de um acidente calamidade
natural ou incidente
ARTIGO 21-DESCRICcedilAtildeO
1 Identificar processos e actividades criacuteticas
2 Identificar os riscos e danos potenciais
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
23
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
3 Definir medidas de controlo e procedimentos para cada tipo de risco
4 Realizar exerciacutecios simulados para situaccedilotildees de emergecircncia semestralmente
CAPITULO 8
FERRAMENTAS PROACTIVAS DE SAUacuteDE E SEGURANCcedilA
DEVEM SER PRECEDIDAS DE UM TREINAMNETO ESPECIFICO ANTES DE
SEREM UTLIZADAS
DSS ndash DIAacuteLOGO DIAacuteRIO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 22- -DESCRICcedilAtildeO
1 Reuniotildees de curta duraccedilatildeo que devem ser feitas diariamente antes do iniacutecio
das actividades
2 O DSS deve obedecer a uma programaccedilatildeo mensal a qual deve conter a
contribuiccedilatildeo de todos os trabalhadores
3 A folha de presenccedila deve ter a assinatura de todos os participantes
ARTIGO 23-OBJECTIVO
1 Promover a comunicaccedilatildeo entre os trabalhadores
2 Agir proactivamente
3 Informar aos trabalhadores sobre os riscos e medidas de controlo
4 Promover a prevenccedilatildeo de lesotildees e doenccedilas
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
24
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
REC ndash REGISTO DE CONDICcedilAtildeO OU ACTO INSEGURO
ARTIGO 24-DESCRICcedilAtildeO
1 O REC e uma metodologia que serve para a identificaccedilatildeo de riscos condiccedilatildeo
ou acto inseguro
2 Deve-se dar encaminhamento do registo para o Superior imediato
3 Deve-se fazer avaliaccedilatildeo e eliminaccedilatildeo dos riscos actos ou condiccedilatildeo insegura
4 Todos os colaboradores devem dar apoio a este processo
5 Acccedilotildees imediatas devem ser tomadas em funccedilatildeo da gravidade
6 Informaccedilotildees das irregularidades devem ser difundidas para todos da
organizaccedilatildeo
ARTIGO 25-OBJECTIVO
Neutralizar eou eliminar a condiccedilatildeo de risco de forma a prevenir acidentes e
doenccedilas ocupacionais atraveacutes da identificaccedilatildeo do registo e da comunicaccedilatildeo de
condiccedilotildees inseguras no ambiente de trabalho
DC ndash DIAacuteLOGO COMPORTAMENTAL
ARTIGO 26-CONCEITO
1 Eacute uma conversaccedilatildeo estabelecida entre o observador e o (s) observado (s)
com base na reflexatildeo conjunta troca de ideias e na observaccedilatildeo do
comportamento com foco em sauacutede e seguranccedila Atraveacutes do Diaacutelogo os
trabalhadores percebem e compartilham experiecircncias visando a soluccedilatildeo dos
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
25
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
problemas encontrados e o contiacutenuo aprimoramento do comportamento
individual e colectivo
2 Diaacutelogo de Oportunidade Diaacutelogo Comportamental que ocorre geralmente
em funccedilatildeo da percepccedilatildeo do observador quanto a alguma condiccedilatildeo insegura
que apresentam riscos a um trabalhador Deve ser imediato
3 Diaacutelogo Programado Diaacutelogo Comportamental que ocorre durante um
tempo dedicado pelo observador agrave determinada actividade de uma forma
programada
DIREITO DE RECUSA
ARTIGO 27-OBJECTIVO
1 Dar ao trabalhador o direito de recusar realizar uma actividade com situaccedilatildeo de
risco grave e iminente
2 As condiccedilotildees inseguras devem ser imediatamente comunicadas para tomada de
acccedilotildees O Responsaacutevel deve analisar a situaccedilatildeo e buscar soluccedilotildees para eliminar
ou minimizar os riscos
3 O trabalhador deve ter um treinamento sobre como gozar do seu direito
4 Se nenhuma soluccedilatildeo imediata for encontrada a tarefa natildeo pode ser executada
5S
ARTIGO 28-OBJECTIVO
1 O que satildeo 5 ldquoSsrdquo
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
26
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Praacutetica desenvolvida no Japatildeo com o objectivo de desenvolver padrotildees de limpeza e
organizaccedilatildeo para proporcionar bem estar a todos e que foi adoptada para as nossas
operaccedilotildees portuarias
2 Quais os significados dos 5 ldquoSsrdquo
a) SEIRI (UTILIZACcedilAtildeO) Separar as coisas necessaacuterias e eliminar as
desnecessaacuterias
Devemos ter apenas o que necessitamos distinguindo o que eacute
necessaacuterio do que natildeo eacute evitando o desperdiacutecio de coisas materiais e
de nosso proacuteprio esforccedilo
b) SEITON (ARRUMACcedilAtildeO) Arrumar as coisas necessaacuterias agrupando-as
para facilitar seu acesso e manuseio
rsaquo Liberaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico
rsaquo Diminuiccedilatildeo de acidentes
rsaquo Diminuiccedilatildeo de custos de manutenccedilatildeo
rsaquo Reutilizaccedilatildeo de recursos
rsaquo Melhoria no ambiente de trabalho
c) SEISO (LIMPEZA) Eliminar sujeira poeira manchas de oacuteleo do chatildeo
e equipamentos
Manter o local de trabalho e equipamentos limpos e adequados para uso
imediato assim daacute oportunidade para identificar o motivo da sujeira e mau
funcionamento dos equipamentos
A limpeza deve ser encarada como uma forma de inspeccedilatildeo pois se houver
sistemaacutetica poderemos detectar e corrigir as falhas nos equipamentos e
maacutequinas
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
27
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
d) SEIKETSU (SAUacuteDE E HIGIENE) Conservar a limpeza dos ambientes
criando padronizaccedilatildeo
Tambeacutem considerado como senso de colaboraccedilatildeo permite criar
comprometimento entre os funcionaacuterios para que os mesmos criem e
mantenham os padrotildees de limpeza Preocupa-se com a sauacutede dos
colaboradores em niacutevel fiacutesico mental e emocional e os aspectos relacionados
com a poluiccedilatildeo ambiental
e) SHITSUKE (AUTODISCIPLINA) Cumprir rigorosamente o que foi
determinado preservando os padrotildees estabelecidos
Tem como objetivo criar maior respeito e comprometimento em relaccedilatildeo a
empresa cumprindo-se disciplinadamente o que foi determinado
Haacutebitos satildeo viacutecios Para mudarmos utilizamos uma taacutetica chamada ldquoSoacute hoje
vou fazer diferenterdquo Assim nosso ceacuterebro aceita mais faacutecil a mudanccedila dos
haacutebitos Com esta taacutetica repetiremos os novos e bons comportamentos de
auto-organizaccedilatildeo e essa disciplina cria o haacutebito que torna os
comportamentos faacuteceis de serem seguidos
CAPITULO 9
EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL-EPI
ARTIGO 29-DEFINICcedilAtildeO
Quando medidas de protecccedilatildeo colectiva natildeo satildeo suficientes para minimizar a
possibilidade de protecccedilatildeo dos trabalhadores introduz-se o equipamento de
protecccedilatildeo individual que eacute todo equipamento ou dispositivo individual usado para
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
28
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
preservar a sauacutede e a integridade fiacutesica dos empregados contra riscos existentes no
ambiente de trabalho existiratildeo sinais de obrigatoriedade de uso de tais
equipamentos dependendo das aacutereas
ARTIGO 30-CLASSIFICACcedilAtildeO
Protecccedilatildeo da cabeccedila olhos e face audiccedilatildeo vias respiratoacuterias toacuterax braccedilos e pernas
CAPITULO 10
REGRAS BAacuteSICAS DE TRAacuteNSITO
As regras baacutesicas de tracircnsito satildeo orientaccedilotildees que devem ser cumpridas
obrigatoriamente dentro do recinto Portuaacuterio e tem como finalidade minimizar
riscos de acidentes envolvendo veiacuteculos ou veiacuteculos pessoasequipamentos
ARTIGO 31-REGRAS BAacuteSICAS
1 Ao conduzir o motorista ou operador de maacutequinas deve
a) Obedecer os sinais de tracircnsito
b) Dar sempre prioridade ao peatildeo
c) Nunca falar ao telemoacutevel enquanto a conduzir
d) Nunca ingerir bebidas alcooacutelicas ou fazer uso de drogas estupefacientes
eou e substacircncias psicotroacutepicas O limite de aacutelcool no sangue eacute zero
e) Usar sempre o cinto de seguranccedila
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
29
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
f) A velocidade maacutexima permitida no recinto portuaacuterio eacute de 20Kmh
Qualquer motorista que ultrapassar esta velocidade seraacute submetido a
acccedilotildees legais
Eacute proibido veiacuteculos e outras maacutequinas passarem sob os braccedilos dos guindastes a
menos que eles estejam envolvidos em operaccedilatildeo de carga
A Autoridade Portuaacuteria tem direito a passar ordens verbais ou instruccedilotildees para
garantir a seguranccedila de pessoas e embarcaccedilotildees no porto
2 Salva Vidas e equipamentos de primeiros socorros
Eacute vedado a qualquer pessoa mexer equipamentos de primeiros socorros e salva
vidas Tambeacutem natildeo eacute permitido remover estes equipamentos ou instalar outros
equipamentos excepto depois de obter a necessaacuteria autorizaccedilatildeo de Autoridade
Portuaacuteria
3 Redes de Seguranccedila
Todos os navios atracados devem fornecer redes de seguranccedila sob a escada para
evitar a queda de pessoas ou de mercadorias
5 Nataccedilatildeo
Nataccedilatildeo no porto eacute proibida
6 Animais Selvagens
Egrave estritamente proibido trazer animais selvagens para a aacuterea portuaacuteria Aleacutem disso
esses animais devem ser mantidos a bordo ou desembarcados sob controlo efectivo
e aprovaccedilatildeo das autoridades Portuaacuterias
6 Armas
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
30
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Eacute estritamente proibido manter carregadas armas a bordo enquanto o navio estaacute
no porto O comandante informaraacute as autoridades envolvidas de todas as armas a
bordo devem permanecer no compartimento seguro e selado pelas autoridades
mariacutetima e alfandegaacuteria
7 Abastecimento
O abastecimento seraacute somente atraveacutes de empresas autorizadas pela Autoridade
Portuaacuteria sob supervisatildeo da autoridade mariacutetima O mestre deve obter
aprovaccedilatildeo por escrito do Porto Antes de iniciar o abastecimento deve respeitar
os procedimentos internacionais de seguranccedila relacionados
O manuseamento de cargas perigosas deve obedecer a legislaccedilatildeo internacional e
nacional e existiratildeo dentro do porto aacutereas designadas
8 Precauccedilotildees sobre tempo severo
Todos os intervenientes do Porto devem tomar todas as medidas necessaacuterias e
adicionais em caso de condiccedilotildees meteoroloacutegicas severas
Um resumo destas regras pode ser encontrados no folheto informativo entregue aos
utilizadores do porto no portatildeo principal O natildeo cumprimento destas regras levaraacute a
expulsatildeo imediata do porto
Todos os visitantes deslocando-se a peacute na aacuterea do Porto fazem-no sob risco proacuteprio
e satildeo obrigados a usar colete reflector
A equipe de seguranccedila patrimonial executa a validaccedilatildeo de saiacuteda e entrada de carga
no portatildeo principal
Todos os veiacuteculos e pessoas estatildeo sujeitos a inspecccedilatildeo a entrada do portatildeo principal
do Porto
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
31
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
1) Equipamento de protecccedilatildeo individual (EPI) padratildeo
Capacete
Colete reflector
Botas de seguranccedila
Oacuteculos de protecccedilatildeo
2) Todos os utilizadores regulares do porto devem ter equipamentos de
protecccedilatildeo nos seus carros
Utilizadores regulares do porto Satildeo
Pessoal dos Portos do Norte
Pessoal dos Caminhos de Ferro
Pessoal do CDN ndash Serviccedilos Mariacutetimos e Ferrovia
Pessoal da Terminais do Norte
A equipe de agentes clientes do Porto incluindo as empresas alugando
armazeacutens espaccedilo no Porto
Empreiteiros do Porto ou seus usuaacuterios
Motoristas de caminhotildees Estivadores indiviacuteduos subcontratados inclusive
oficiais
Migraccedilatildeo Autoridade Mariacutetima Alfandega
3) Todas as empresas que trazem visitantes para o Porto devem ter EPI
excedente para distribuir agraves pessoas sem EPI pessoais
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
32
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
9Todos os trabalhadores portuaacuterios e visitantes satildeo obrigados a
a) Cumprir a norma e as demais disposiccedilotildees legais de sauacutede seguranccedila e
meio ambiente
b) Utilizar correctamente os dispositivos de seguranccedila tais como EPI e EPC
que lhes sejam fornecidos
c) Informar ao responsaacutevel pela operaccedilatildeo as avarias ou deficiecircncias que
possam constituir risco para os trabalhadores ou para a operaccedilatildeo
portuaacuteria
d) O trabalhador ou contratado que praticar actos contraacuterios agrave direcccedilatildeo e agrave
coordenaccedilatildeo das operaccedilotildees Portuaacuterias e causar prejuiacutezos agrave carga agrave
embarcaccedilatildeo ou agraves instalaccedilotildees Portuaacuterias ou por em perigo a integridade
fiacutesica de pessoas por negligecircncia ou imprudecircncia sofreraacute sanccedilotildees
disciplinares e ateacute interdiccedilatildeo temporaacuteria ou permanente de entrada no
Porto dependendo da gravidade do acto
CAPITULO 11
CAIS NORTE 4 ndash TERMINAL DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
ARTIGO 32-ANAacuteLISE GERAL
O Cais 4 do Terminal de Carga Geral do Porto de Nacala designado por Cais de
Graneacuteis Liacutequidos sob gestatildeo e operaccedilatildeo da empresa Portos e Caminhos-de-Ferro ndash
E P (CFM)
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
33
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
CAPITULO 12
OBJECTIVO E OBJECTO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA DO CAIS 4
O objectivo deste Regulamento como instrumento consiste na anaacutelise e
identificaccedilatildeo de riscos cobrindo todas as acccedilotildees de prevenccedilatildeo combate e mitigaccedilatildeo
para a operaccedilatildeo em seguranccedila do Cais 4 e estabelecimento das respectivas
responsabilidades e tarefas concretas das partes envolvidas criar uma estrutura
mecanismos e meios adequados para a seguranccedila das operaccedilotildees de navios tanques
integridade fiacutesica das instalaccedilotildees de manuseamento de graneacuteis liacutequidos e de todos
trabalhadores neles envolvidos na constante de melhoria das condiccedilotildees de trabalho
Definiccedilotildees
1 O Cais eacute uma aacuterea de administraccedilatildeo comum entre a CDN e os CFM-EP
2 Entende-se por Cais de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala as seguintes
zonas principais
A AacuteREA OPERACIONAL QUE COMPREENDE OS 25 METROS DA ARESTA DO
CAIS DE ACOSTAGEM DO CAIS 4 ATEacute O ARMAZEacuteM 4 ESTENDENDO-SE A
CERCA DE 180M AO LONGO DO CAIS ESTA ARTIGO 33-AcircMBITO DE
APLICACcedilAtildeO
Este artigo eacute aplicaacutevel especificamente no Cais 4 do porto de Nacala ou melhor Cais
de Graneacuteis Liacutequidos do Porto de Nacala onde se localiza a instalaccedilatildeo especializada
para o manuseamento de graneacuteis liacutequidos
Combustiacuteveis e oacuteleos vegetais
a) Aacuterea eacute delimitada por barreiras de acesso durante a operaccedilatildeo de navios
tanques
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
34
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
b) Faz parte tambeacutem da aacuterea operacional a zona de acesso geral dos escritoacuterios
do Serviccedilo Mariacutetimo da CDN e respectivo parque de estacionamento
c) O percurso das linhas de descargas de graneacuteis liacutequidos no periacutemetro da zona
portuaacuteria
CAPITULO 13
AVALIACcedilAtildeO DE RISCOS
Os riscos avaliados e identificados para o Cais 4 tomam em consideraccedilatildeo
Impacto - danos consequecircncias efeitos financeiros etc
Probabilidade de ocorrecircncia que pode ser certa provaacutevel e remota
Gestatildeo - sob nosso controlo (que depende da organizaccedilatildeo interna) sob nossa
influecircncia (que satildeo factores que exigem a coordenaccedilatildeo externa de
entidades e atitudes comportamentais das pessoas) e fora do nosso controlo
= forccedila maior (desastres naturais crises econoacutemicas globais etc)
Error Objects cannot be created from editing field codes
Tabela 1 ndash Risco x Gestatildeo
Error Objects cannot be created from editing field codes Tabela2
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala
Elaborado por F David
Os riscos ou perigos que podem ocorrer no Cais de Graneacuteis Liacutequidos proveacutem em grande
medida das propriedades fiacutesicas e quiacutemicas dos produtos manuseados que satildeo produtos
petroliacuteferos (misturas de hidro-carbonos) como petroacuteleo de iluminaccedilatildeo gasoacuteleo
gasolina e avgas (Jet-A1) e oacuteleos vegetais tais como oacuteleo de palma em bruto (Crude Palm
Olein = CPO) e Palm Fatty Acid Destillate (PFAD)
ARTIGO 34-CARACTERIZACcedilAtildeO DE RISCOS NO CAIS DE GRANEacuteIS LIacuteQUIDOS
1 Os riscos avaliados e identificados resumem-se em
a) Derrames de combustiacuteveis e oacuteleos vegetais durante o seu manuseamento
2 Durante o manuseamento de graneacuteis liacutequidos pode ocorrer acidentes como
arrebentamento de mangueiras flexiacuteveis de ligaccedilatildeo ou tubagem fugas nas
vaacutelvulas e lugares de soldadura de ligaccedilotildees transbordo de liacutequido por
desatenccedilatildeo no carregamento de camiotildees ou vagotildees e erros de operaccedilatildeo por
falhas de funcionamento de dispositivos de fecho como vaacutelvulas e boacuteias e ou
mesmo fugas por sabotagem da tubagem originando derrames
3 As consequecircncias de derrames e fugas de graneacuteis liacutequidos eacute a poluiccedilatildeo ou
contaminaccedilatildeo do local da ocorrecircncia podendo resultar em desastres ambientais
como contaminaccedilatildeo de aacutegua do subsolo danos ao ecossistemas em ambientes
aquaacuteticos e marinhos afectando organismos aquaacuteticos a longo prazo e fauna
marinha
4 Os derrames com consequecircncias de poluiccedilatildeo de aacuteguas em volta do navio pode
ocorrer durante o processo de lavagem dos tanques de navios lastro e deslastro
Estes processos sempre carecem de autorizaccedilatildeo preacutevia das autoridades
portuaacuterias competentes em observacircncia do Regulamento de Exploraccedilatildeo do
Porto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 36
5 Para os produtos petroliacuteferos os derrames apresentam sempre um potencial
ambiente inflamaacutevel A prevenccedilatildeo de derrames requer
a) Uma vigilacircncia permanente de fugas nas vaacutelvulas e ligaccedilatildeo de tubagem e
mangueiras
b) Manutenccedilatildeo adequada de todo os sistemas de manuseamento de graneacuteis
liacutequidos
c) Construccedilatildeo de bacias de retenccedilatildeo nas tomas com respectivo dreno de recolha de
derrames
d) Provisatildeo de celhas para as fugas nas vaacutelvulas e outros lugares
e) Paralisaccedilatildeo imediata de operaccedilotildees para a eliminaccedilatildeo da causa
f) Limpeza em locais de derrames (cais conveacutes passadeiras casas de maacutequinas
etc)
ARTIGO 35-INCEcircNDIOS
1 O maior destaque vai para os produtos petroliacuteferos que satildeo volaacuteteis (tendecircncia
para se transformar em gaacutes) e inflamaacuteveis (facilidade de arder)
2 Destas duas propriedades origina a teoria do processo de arder onde gases
hidro-carbonato resultantes da vaporaccedilatildeo do liacutequido reagem com o oxigeacutenio no
ar produzindo dioacutexido de carbono e aacutegua Esta reacccedilatildeo provoca um calor
suficiente transformando-se em chama que paira na mistura do gaacutes e ar Quando
o gaacutes por cima do liacutequido hidrocarbonato eacute incendiado ou melhor eacute aceso o
calor produzido basta para provocar a vaporaccedilatildeo surgindo um gaacutes fresco que
manteacutem a chama e normalmente diz-se que o liacutequido estaacute arder mas de facto eacute o
gaacutes liberto do liacutequido eacute que estaacute arder continuamente
3 Portanto a vaporaccedilatildeo de um produto petroliacutefero depende da sua temperatura
constituiccedilatildeo e concentraccedilatildeo (volume do gaacutes em relaccedilatildeo ao espaccedilo onde ocorre a
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 37
vaporizaccedilatildeo) A concentraccedilatildeo do gaacutes hidrocarboneto no ar determina o limite
desta composiccedilatildeo em ser inflamaacutevel onde para navios tanques deve-se
considerar 1 de miacutenimo e 10 de maacuteximo por volume A concentraccedilatildeo agrava-
se dependendo de ser espaccedilos fechados (tanques casa de maacutequinas acomodaccedilatildeo
para a tripulaccedilatildeo e arrecadaccedilotildees do navio) ou abertos (coberta ou conveacutes de
navios plataformas o cais etc)
4 Quanto maior a temperatura do produto petroliacutefero maior eacute a sua vaporizaccedilatildeo
isto eacute a presenccedila de gaacutes inflamaacutevel condiccedilatildeo primordial para o risco de incecircndio
5 Considera-se de ponto de igniccedilatildeo (flash-point) de um liacutequido a temperatura
mais baixa onde uma faiacutesca pode iniciar uma chama na superfiacutecie deste
indicando a presenccedila de uma mistura inflamaacutevel de gaacutesar do liacutequido
6 Outros aspectos a tomar em consideraccedilatildeo satildeo a combustatildeo espontacircnea de
materiais e a auto-igniccedilatildeo
7 Considera-se de combustatildeo espontacircnea de um material a faacutecil sujeiccedilatildeo agrave sua
igniccedilatildeo sem que haja a aplicaccedilatildeo exterior de calor mas sim como resultado do
seu aquecimento gradual por oxidaccedilatildeo Materiais como desperdiacutecio de algodatildeo
para limpeza roupa de cama serradura sacos de juta ou raacutefia material
absorvente para derrames trapos etc quando humedecidos ou molhados com
oacuteleo de origem vegetal satildeo susceptiacuteveis a combustatildeo espontacircnea em lugares
teacutepidos ou quentes por exemplo junto a tubagem quente A precauccedilatildeo eacute natildeo
armazenar este tipo de material em compartimentos com oacuteleos tintas etc Natildeo
devem ser expostos ou deixados espalhados na plataforma do cais recipientes de
lixo e adjacentes a fontes de calor quando identificados que estatildeo molhados com
oacuteleo Estes devem ser secados antes do seu armazenamento ou destruiacutedos por
incineraccedilatildeo
8 O processo de auto-igniccedilatildeo eacute comum quando um produto petroliacutefero liacutequido ou
oacuteleo de lubrificaccedilatildeo sob pressatildeo entra em contacto com uma superfiacutecie quente ao
ponto de auto-incendiar-se em uma chama sem a aplicaccedilatildeo de um faiacutesca ou fogo
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 38
aberto Focos de incecircndios foram identificados em casos de fugas ou derrames de
oacuteleos e combustiacuteveis sobre superfiacutecies quentes como nos motores tubos de
escapes etc
ARTIGO 36-INCENDIOS EXPLOSOtildeESPREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO
A ocorrecircncia de incecircndios eacute o maior risco que os produtos petroliacuteferos manuseados
no Cais 4 representam dadas as suas caracteriacutesticas volaacuteteis e inflamaacuteveis Os oacuteleos
vegetais natildeo apresentam este risco por natildeo serem volaacuteteis e inflamaacuteveis podendo
ocorrer a combustatildeo espontacircnea ou auto-igniccedilatildeo nos termos acima descritos
ARTIGO 37-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS E
EXPLOSOtildeES
1 A prevenccedilatildeo de risco de incecircndio ou explosatildeo no cais eou abordo de navios eacute a
eliminaccedilatildeo de fonte de igniccedilatildeo e a presenccedila de ambientes inflamaacuteveis no mesmo
espaccedilo e ao mesmo tempo A eliminaccedilatildeo simultacircnea das duas condiccedilotildees eacute muito
difiacutecil mas as precauccedilotildees satildeo tomadas para a mitigaccedilatildeo de um deles
principalmente a minimizaccedilatildeo das fontes de igniccedilatildeo
2 As potenciais fontes de igniccedilatildeo em locais de riscos satildeo
a) Fogos abertos
b) Realizaccedilatildeo de trabalhos de soldaduras a quente usando oxi-acetileno ou
eleacutectrodos
c) Lacircmpadas desprotegidas
d) Foacutesforos isqueiros
e) Fumar em locais natildeo designados
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 39
f) Uso descontrolado de equipamento eleacutectrico como fogotildees e vaacuterios aparelhos de
cozinha
g) Equipamento eleacutectrico e electroacutenico portaacutetil a pilhas ou baterias natildeo aprovados
para ambientes de risco como lanternas maacutequinas fotograacuteficas telefones
telemoacuteveis calculadoras computadores
h) Uso de raacutedios de comunicaccedilatildeo VHF ou UHF natildeo intriacutensecos que no seu uso ao
accionar os seus circuitos pode ser a fonte de faiacutesca incendiaacuteria
i) Curto circuitos em instalaccedilatildeo eleacutectrica fixa do cais e navios
j) Uso de ferramentas como martelos raspadores etc capazes de provocar faiacutesca
fonte de iniciaccedilatildeo a um incecircndio em ambientes inflamaacuteveis
3 Sinais de aviso e de proibiccedilatildeo satildeo patentes no cais e abordo de navios chamando
atenccedilatildeo a proibiccedilatildeo de porte e uso de objectos materiais ou equipamento de
protecccedilatildeo que podem ser fontes de igniccedilatildeo provocando incecircndios ou explosotildees e ou
recomendando o seu uso correcto
ARTIGO 38-TEORIA DE COMBATE A INCEcircNDIOS
1 Entende-se que um incecircndio (fogo queimada) eacute uma combinaccedilatildeo da presenccedila de
um elemento inflamaacutevel considerado como combustiacutevel oxigeacutenio uma fonte de
igniccedilatildeo e a combustatildeo que eacute uma contiacutenua reacccedilatildeo quiacutemica
2 Combater ou extinguir um incecircndio tem por objectivo a remoccedilatildeo ou reduccedilatildeo da
temperatura remoccedilatildeo do elemento inflamaacutevel exclusatildeo de fornecimento do ar ndash
oxigeacutenio ou interferir quimicamente no processo de combustatildeo o mais depressa
possiacutevel para evitar a propagaccedilatildeo ou agravamento do incecircndio
ARTIGO 39-CLASSIFICACcedilAtildeO DE INCEcircNDIOS (SEGUNDO ISGOTT)
1 Os incecircndios satildeo classificados segundo as letras alfabeacuteticas em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 40
ARTIGO 40- CLASSIFICACcedilAtildeO
a) Classe A incecircndios que ocorrem em substacircncias combustiacuteveis comuns tais
como
Madeira papel cartolina carvatildeo tecidos material plaacutestico e outros que deixam cinzas
quando queimados
2 Porque materiais de Classe A suportam fogos profundamente assentes muito
depois de se notar as chamas usa-se grandes quantidades de aacutegua ou
substacircncias extintoras (como espuma) contendo grandes quantidades de aacutegua
para o arrefecimento e extinccedilatildeo deste tipo de incecircndios absorvendo o calor em
maior quantidade formando vapor de aacutegua sobre o material ardente provocando
uma temporaacuteria zona inerte de aacutegua gasosa sobre o fogo e proximidades fazendo
com que a temperatura desccedila abaixo do ponto de igniccedilatildeo extinguindo o fogo
a) Classe B incecircndios que ocorrem em misturas de vaporesar sobre superfiacutecies
inflamaacuteveis liacutequidos inflamaacuteveis como crude oiumll derivados de petroacuteleo vernizes
oacuteleos vegetais aacutelcool e gases inflamaacuteveis como butano propano
b) Classe C incecircndios envolvendo equipamento eleacutectrico em corrente eleacutectrica
causado por curto-circuitos sobreaquecimento de elementos dos circuitos
eleacutectricos ou do proacuteprio equipamento relacircmpagos ou outros incecircndios
propagados de aacutereas adjacentes
c) Classe D incecircndio de metais combustiacuteveis como magneacutesio titacircnio potaacutessio
soacutedio alumiacutenio ou seus apares e poeiras Esses metais ardem a altas
temperaturas e reagem violentamente com aacutegua ar eou com outros produtos
quiacutemicos
ARTIGO 41- MODO DE COMBATE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 41
1 Estes incecircndios satildeo extintos por isolamento ou retirada da mateacuteria inflamaacutevel
inibiccedilatildeo da libertaccedilatildeo de vapores combustiacuteveis ou interferindo na reacccedilatildeo
quiacutemica do processo de combustatildeo
2 Para materiais de Classe B volaacuteteis a espuma de expansatildeo lenta eacute o agente
extintor efectivo aplicado de forma a fluir progressivamente sobre a superfiacutecie
ardente evitando a agitaccedilatildeo das chamas e sua submersatildeo Consegue-se
direccionando a descarga da espuma contra superfiacutecies verticais sobre ou
adjacente ao fogo limitando a forccedila da descarga ou queda sobre estas formando
uma cobertura uniforme isoladora ou uma descarga oscilatoacuteria na direcccedilatildeo do
vento evitando a queda directa da espuma no liacutequido ou superfiacutecie ardente
3 Uma boa cobertura de espuma flutuante forma um lenccedilol contiacutenuo sobre a
superfiacutecie impedindo a perda e formaccedilatildeo de vapores inflamaacuteveis providencia o
arrefecimento da superfiacutecie combustiacutevel absorvendo o calor isola a superfiacutecie da
recepccedilatildeo de oxigeacutenio e separa a camada de vapores de outras fonte de igniccedilatildeo
como chamas e superfiacutecie quentes de metais ou tubagem
4 Incecircndios de pequena escala de liacutequidos volaacuteteis podem ser rapidamente
extintos com poacute quiacutemico seco mas estatildeo sujeitos a resignaccedilatildeo quando seus
vapores inflamaacuteveis entram em contacto com superfiacutecies quentes
5 A espuma como condutor eleacutectrico natildeo pode ser aplicada em equipamento
eleacutectrico ou instalaccedilotildees eleacutectricas sob tensatildeo
6 Incecircndios de liacutequidos natildeo volaacuteteis oacuteleos vegetais e lubrificantes que estejam a
arder por longos periacuteodos devem ser extintos por aacutegua nebulizada ou por
pulverizaccedilatildeo de aacutegua sobre a extensatildeo da superfiacutecie ardente O uso de jactos de
aacutegua sobre oacuteleo ardente corre o risco de lhe espalhar alastrando ainda o
incecircndio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 42
ARTIGO 42-MODO DE COMBATE
1 A acccedilatildeo imediata em incecircndios de instalaccedilotildees eleacutectricas (quadros de distribuiccedilatildeo
tomadas etc) e equipamento eleacutectrico em tensatildeo eacute a desligaccedilatildeo da corrente
eleacutectrica e em seguida usar o agente extintor natildeo condutor de corrente eleacutectrica
como poacute quiacutemico seco ou dioacutexido de carbono O poacute quiacutemico seco eacute efectivo
agente extintor mas de difiacutecil limpeza apoacutes o seu uso
2 Eacute expressamente proibido o uso de aacutegua ou agente extintor contendo aacutegua
(espuma) em instalaccedilotildees eleacutectrica porque aacutegua conduz corrente eleacutectrica
perigando o pessoal
ARTIGO 43-MODO DE COMBATE
Dependendo do tipo de metal a arder estes incecircndios satildeo extintos por jactos de areia
seca poeira e outros corpos inertes como grafite
ARTIGO 44-CONSIDERACcedilOtildeES GERAIS
1 O Cais 4 eacute susceptiacutevel a incecircndios de Classes B e C pelo que os meios de combate
a incecircndios devem corresponder agrave respectiva classe conforme acima descrito
Nas aacutereas adjacentes como Armazeacutem 4 e vedaccedilotildees pode ocorrer incecircndios de
Classe A
2 Acidentes com rompimento de cabos de amarraccedilatildeo de navios e quedas de
pessoas param o mar
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 43
3 A movimentaccedilatildeo do pessoal em serviccedilo no cais deve ser livre de obstaacuteculos e as
irregularidades e buracos na superfiacutecie do cais podem representar perigos de
tropeccedilar e possiacuteveis quedas
4 O acesso Caisnavio deve ser assegurado por uma escada de portaloacute agrave
responsabilidade do navio devidamente protegida por uma rede e normalmente
desembocando junto a acomodaccedilatildeo da tripulaccedilatildeo Atenccedilatildeo especial deve ser
prestada a altura da escada do portaloacute em diferentes mareacutes evitando-se assim a
queda de pessoas para o mar
ARTIGO 45-SEGURANCcedilA DE NAVIOS E INSTALACcedilOtildeES PORTUAacuteRIAS
1 O acesso a zona operacional eacute restrito A movimentaccedilatildeo eacute permitida apenas a
pessoas bens e veiacuteculos envolvidos na operaccedilatildeo manutenccedilatildeo assistecircncia e
actividades de seguranccedila do navio tanque devidamente autorizadas e
identificadas atraveacutes de distintivos da entidade correspondente ndash crachaacutes ou
fardamento e em observacircncia do Regulamento do Porto e do Plano de Seguranccedila
Operativa do Cais O acesso caisnavio atracado eacute por escada de portaloacute com rede
de seguranccedila fornecida pelo navio sem obstruccedilatildeo seja qual for a altura da mareacute
2 A permissatildeo de acesso abordo do navio tanque a pessoas estranhas agrave operaccedilatildeo
ou fornecimento de outros serviccedilos ao navio eacute dada pelo Comandante do navio
com aviso preacutevio e permissatildeo do CDN Serviccedilos Mariacutetimos e agrave Seguranccedila do cais
3 Deve-se cumprir com as precauccedilotildees elementares de seguranccedila no que diz
respeito a observacircncia de sinais de aviso e de proibiccedilatildeo e o limite de velocidade
de circulaccedilatildeo de veiacuteculos na aacuterea
CAPITULO 14
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 44
ARTIGO 46-CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
As condiccedilotildees atmosfeacutericas que afectam a operaccedilatildeo e seguranccedila de navios tanques satildeo
ventos fortes ciclones descargas eleacutectricas atmosfeacutericas fortes correntes mariacutetimas
sismos tsunamis e chuvas torrenciais podendo causar inundaccedilotildees e o deslizamento de
terras
CONDICcedilAtildeO PARA O INTERDICcedilAtildeO DE OPERACcedilOtildeES EM FUNCcedilAtildeO DE
CONDICcedilOtildeES ATMOSFEacuteRICAS
ARTIGO 47-PERMISSAtildeO DE ATRACACcedilAtildeO EM CASO DE VENTOS
Navios ateacute 45 mil DWT natildeo seratildeo permitidos atracar durante ventos que excedem a 10
ms (20 noacutes) a soprar de qualquer direcccedilatildeo
ARTIGO 48- EM CASO DE ESTADO ATMOSFEacuteRICO SEVERO E EM
COORDENACAO COM OS SERVICOS MARITIMOS E OPERADORES
PORTUARIOS OBRIGA SE AO
1 Fecho das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques durante fortes
descargas eleacutectricas e chuvas torrenciais com inundaccedilotildees ou deslizamento de
terras afectando a tubagem e acessos
2 Paralisaccedilatildeo das operaccedilotildees de manuseamento de navios tanques e
consequentemente a desligaccedilatildeo de mangueiras durante ventos a exceder 20 ms
(40 noacutes)
3 Desatracaccedilatildeo para fundeadouros de navios tanques em avisos de aproximaccedilatildeo de
ciclones e tsunamis
4 Para situaccedilotildees no caso de ocorrecircncia de sismo ondas gigantes vulgo tsunamis
ataques terroristas ou actos de pirataria agir de acordo com o seu impacto
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 45
ARTIGO 49-COLISOtildeES E ENCALHAMENTO DE NAVIOS
1 As colisotildees e encalhe de navios dependem de boa gestatildeo do traacutefego de navios e
assistecircncia atraveacutes da pilotagem na sua entrada e saiacuteda do porto e da boa
sinalizaccedilatildeo e balizagem adequada do canal de acesso Pode ocorrer a
abalroamento entre navios entre o navio e embarcaccedilotildees de assistecircncia
(rebocadores barco de pilotos etc) ou navios contra o cais durante manobras de
atracaccedilatildeo
2 As colisotildees podem ocorrer tambeacutem com veiacuteculos contra infra-estruturas do cais
cabeccedilas de amarraccedilatildeo tubagem barreiras de acesso etc
ARTIGO 50-CONDICcedilOtildeES DE HIGIENE E SAUacuteDE OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES
1 Os graneacuteis liacutequidos podem apresentar o perigo por serem toacutexicos (nocivos ao
corpo humano) A intoxicaccedilatildeo pode ser por ingestatildeo (quando engolidos)
absorccedilatildeo (penetraccedilatildeo atraveacutes do contacto via pele) e inalaccedilatildeo (via respiraccedilatildeo)
2 A exposiccedilatildeo a gases de vaacuterios tipos (principalmente gases de produtos
petroliacuteferos como benzeno tolueno e sulfuretos) presentes em gasolinas naftas
aacutelcool branco e outros graneacuteis liacutequidos eacute determinada pela concentraccedilatildeo a que o
pessoal envolvido nas operaccedilotildees de navios tanques fica exposto de uma uacutenica
vez ou repetidas vezes isto eacute a exposiccedilatildeo pode ser de curta duraccedilatildeo ou durante
tempos longos medido por um periacuteodo convencional de trabalho de oito horas
diaacuterias (considerado como Time Weighted Average ndash TWA) onde os limites de
exposiccedilatildeo permissiacuteveis varia entre valores miacutenimos e maacuteximos que natildeo podem
ser excedidos
3 Os limites de exposiccedilatildeo permissiacuteveis podem se considerar em
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 46
a) Limites permissiacuteveis de exposiccedilatildeo (PEL)
b) Valores limites meacutedios (TLV)
c) Limite de exposiccedilatildeo longo (LTEL) ou limite de exposiccedilatildeo curto (STEL)
4 Os valores por exposiccedilatildeo satildeo cotados em parts per million ndash ppm ou ppm por
volume de gaacutes no ar (ppmmsup3) ou miligrama por volume gaacutes no ar (mgmsup3)
Exemplos
a) Para vapores de gasolina eacute estabelecido o limite de TLV 300 ppm (8 horas TWA)
e de 500 ppm (15 minutos STEL)
b) Para benzeno onde a concentraccedilatildeo por volume eacute 0 ndash 25 e para navios tanques
o miacutenimo standard do conteuacutedo de benzeno eacute de 05 a IMO estabelece 1 ppm
de TLV-TWA para oito horas de trabalho e 25 ppm (15 minutos STEL) Por outro
lado a exposiccedilatildeo prolongada ou repetidas vezes agrave vapores de benzeno somente
em alguns ppm no ar pode afectar a medula oacutessea e causar anemia e leucemia
c) Para o sulfureto de hidrogeacutenio - H2S o limite eacute de 5 ppm de TLV-TWA para o
periacuteodo de oito horas de trabalho Uma dose com + 700ppm de H2S eacute
imediatamente fatal
5 Satildeo efeitos de exposiccedilatildeo a vapores e gases de hidrocarbonetos naacuteuseas dores de
cabeccedila irritaccedilatildeo dos olhos visatildeo turva tonturas desorientaccedilatildeo sonolecircncia e em
concentraccedilotildees altas a paralisia insensibilidade e morte Tambeacutem pode resultar
em cancros
ARTIGO 51- CONSIDERACOES GERAIS
EM REGRA
a) Nem sempre a ausecircncia do cheiro deve ser considerado a ausecircncia de gases toacutexicos
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 47
b) Observar rigorosamente os dados teacutecnicos contidos nos MSDS (Material Safety Data
Sheet) da carga a ser manuseada a ser facultado pelo navio onde em geral consta a
classificaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e as medidas de mitigaccedilatildeo no caso de exposiccedilatildeo O
MSDS deve sempre estar presente ao Terminal Inspector de Carga e Recebedores
CAPITULO15
ARTIGO 52-MEDIDAS DE PREVENCcedilAtildeO E MITIGACcedilAtildeO DE INTOXICACcedilAtildeO
1 Evitar a exposiccedilatildeo de vapores e gases de graneacuteis liacutequidos prejudiciais agrave sauacutede
usando o equipamento de protecccedilatildeo apropriado (fardamento de trabalho
adequado oacuteculos de protecccedilatildeo com resguardo lateral onde haacute risco de salpico de
liacutequidos maacutescaras de respiraccedilatildeo autoacutenomas aventais luvas de borracha etc)
2 Devem ser tomadas medidas de primeiros socorros apropriados em caso de
a) Olhos (levar com aacutegua abundante garantindo que as paacutelpebras estejam abertas
no processo de lavagem)
b) Pele (lavar com aacutegua e sabatildeo depois de se livrar da roupa contaminada)
c) Inalaccedilatildeo de fumos vapores e gases nocivos que pode provocar naacuteuseas dores de
cabeccedila sonolecircncia visatildeo turva etc remover o atingido para o ar fresco e no caso
de ter dificuldades de respiraccedilatildeo proceder a respiraccedilatildeo boca a boca massagem
cardiacuteaca usar equipamento de oxigeacutenio para auxiliar a respiraccedilatildeo
3 Em todos casos eacute obrigatoacuterio procurar a assistecircncia meacutedica imediata
4Instruccedilatildeo ao pessoal de procedimentos de operaccedilatildeo em seguranccedila de graneacuteis
liacutequidos contendo substacircncias toacutexicas e observar as medidas de prevenccedilatildeo e agir em
caso de incidentes segundo os Plano de Emergecircncia de Contingecircncia e Seguranccedila
5Monitoraccedilatildeo da qualidade do ar
6Inspecccedilatildeo meacutedica perioacutedica em implementaccedilatildeo da sauacutede ocupacional
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 48
7Observar rigorosamente a rotulagem das cargas com respectivos sinais de aviso e
de Perigo e tomar as devidas precauccedilotildees
8Ter sempre presente um kit completo de Primeiros Socorros e saber usa-lo
CAPITULO 16
IMPLEMENTACcedilAtildeO DO REGULAMENTO DE SEGURANCcedilA
ARTIGO 53-OBJECTO
1 Cabe a aacuterea que supervisiona o pessoal os Recursos Humanos garantir a
informaccedilatildeo formaccedilatildeo e treinamento do pessoal que lida com o manuseamento
de graneacuteis liacutequidos de forma a dar conhecimento do uso correcto de
equipamento de protecccedilatildeo e a Chefia do Terminal de Graneacuteis Liacutequidos garantir o
cumprimento no terreno de todos procedimentos de seguranccedila no Cais
2 Para a melhor independecircncia transparecircncia neutralidade e rigorosidade a
fiscalizaccedilatildeo da implementaccedilatildeo de todo o conjunto de procedimentos de
seguranccedila deveraacute ser com a aacuterea que gere o Ambiente onde o Gestor ou
Responsaacutevel produz os relatoacuterios perioacutedicos de monitorizaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do
Regulamento Tambeacutem deve representar o CFM-Nacala na Comissatildeo do ASSO
(Ambiente Seguranccedila e Sauacutede Ocupacional) no Porto de Nacala
3 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho deveraacute ser criada uma comissatildeo de
inqueacuterito envolvendo as aacutereas do Ambiente Recursos Humanos e a aacuterea do
trabalhador envolvido para o correcto desfecho de conclusotildees podendo ocorrer
a descaracterizaccedilatildeo do acidente de trabalho em resultado de incumprimento dos
procedimentos de seguranccedila do sinistrado
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 49
CAPITULO17
ARTIGO 54-CONCEITO
1 Eacute uma apresentaccedilatildeo de objectos e conceitos traduzidos de uma forma graacutefica
extremamente simplificada mas sem perder o significado essencial do que estaacute
representando geralmente associado agrave sinalizaccedilatildeo puacuteblica dando instruccedilotildees e
orientaccedilotildees em suma transmitindo informaccedilotildees
2 Os pictogramas de seguranccedila representam objectos ou conceitos de aviso ou de
identificaccedilatildeo de seguranccedila por quem os observa tendendo a ser compreendido
de maneira universal e ultrapassando a barreira linguiacutestica Normalmente satildeo
avisos de seguranccedila simboacutelicos e tambeacutem podem ser prescritos Sinalizam o
perigo avisam a proibiccedilatildeo de certos actos e comportamentos e datildeo instruccedilatildeo de
procedimento
ARTIGO 55-SINAIS DE PERIGO (SISTEMA ASSO)
CANCERIacuteGENO CAUSA DANOS AOS ORGAtildeOS
INTERNOS TOacuteXICO AOS SISTEMAS DE
RESPIRACcedilAtildeO E REPRODUTIVO
PERIGO SAUacuteDE
CHAMA
INFLAMAacuteVEL EMITE GASES INFLAMAacuteVEIS AUTO-COMBUSTIacuteVEL PEROacuteXIDO ORGAcircNICO
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 50
ARTIGO 56-SINAIS DE PROIBICcedilAtildeO
PONTO DE
EXCLAMACcedilAtildeO
IRRITANTE AOS OLHOS E PELE EXTREMAMENTE TOacuteXICO PERIGO Agrave CAMADA DO OZONO AFECTA O TRACTO RESPIRATOacuteRIO
PERIGO AO
AMBIENTE
POLUIENTE AO AMBIENTE TOacuteXICO AOS ORGANISMOS AQUAacuteTICOS CONTAMINA A FAUNA MARINHA
CORROSIVO
CAUSA DANOS Agrave VISTA (OLHOS) CORROSIVO Agrave PELE CAUSA
QUEIMADURAS Agrave PELE CORROSIVO A METAIS
PERIGO DE
MORTE
EXTREMAMENTE PERIGOSO EXTREMAMENTE TOacuteXICO (provoca
naacuteuseas voacutemitos visatildeo turva dores de cabeccedila perda de consciecircncia etc)
FATAL
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 51
PROIBIDA A ENTRADA
PROIBIDO FUMAR
PROIBIDO TRESPASSAR
PROIBIDO PORTE DE FACAS
PROIBIDO TIRAR FOTOS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 52
PROIBIDOS OBJECTOS METAacuteLICOS
PROIBIDO DE EXCEDER 20 KMH
ARTIGO 57-SINAIS DE AVISO
PERIGO (ALTA TENSAtildeO)
20
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 53
SUPERFIacuteCIES QUENTES
MATERIAL RADIOACTIVO
ARTIGO 58-SINAIS INFORMATIVOS
MATERIAL RECICLAacuteVEL
SAIacuteDA DE EMERGEcircNCIA
USAR LUVAS
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 54
USAR OacuteCULOS DE PROTECCcedilAtildeO
LOCALIZACcedilAtildeO DE TELEFONE
ATENCcedilAtildeO ESCADAS
USAR CAPACETE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 55
LOCAL PARA EXTINTOR
SUPERFIacuteCIE ESCORRGADIA QUANDO MOLHADO
Lugar para fumar
CASA DE BANHO INDICANDO O SEXO DO
UTENTE
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 56
USAR MASCARA ANTI-GAS
LOCALIZACAtildeO DO KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
LOCAL SEGURO PARA USO DE TELEFONE CELULAR
ARTIGO 59-DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
1 O presente Regulamento seraacute sujeito a revisatildeo perioacutedica sempre que se julgar
conveniente para adequa-lo a realidade e as necessidades de seguranccedila do
Periacutemetro Portuaacuterio e da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto
2 A sua implementaccedilatildeo pelos operadores e utentes dos serviccedilos portuaacuterios
incluindo mas natildeo se limitando a trabalhadores visitantes subcontratados
consultores empresas prestadoras de serviccedilo empresas contratadas para gestatildeo
de determinados serviccedilos portuaacuterios empresas desenvolvendo projectos
especiacuteficos dentro do Porto e outros que acessem o Porto de Nacala tem caraacutecter
obrigatoacuterio
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva
Regulamento de Seguranccedila do Porto de Nacala Page 57
3 A entidade responsaacutevel pela implementaccedilatildeo fiscalizaccedilatildeo supervisatildeo controle e
garantia do cumprimento do Regulamento pelos operadores e utilizadores
portuaacuterios referidos no nuacutemero anterior seraacute a CDN na qualidade de
Concessionaacuteria e Autoridade Portuaacuteria dentro do Periacutemetro Portuaacuterio e dentro
da Aacuterea sob Jurisdiccedilatildeo do Porto na qual esta foi atribuiacuteda alguns poderes de
Autoridade Portuaacuteria conforme previsto no Decreto 202000 de 25 de Julho e no
Contrato de Concessatildeo do Porto de Nacala
4 Para efeitos do nuacutemero 4 do presente artigo o CDN atraveacutes de uma rotina de
inspecccedilotildees e auditorias perioacutedicas iraacute monitorar o efectivo cumprimento do
regulamento e em casos de incumprimento reserva-se ao direito de aplicaraacute as
sanccedilotildees cabiacuteveis sem prejuiacutezo de outras a serem aplicadas pelas Autoridade da
Repuacuteblica de Moccedilambique
5 As sanccedilotildees previstas pelo natildeo cumprimento do presente regulamento poderatildeo
variar entre multas suspensatildeo no acesso ao porto suspensatildeo de operaccedilatildeo
portuaacuteria e outras previstas na Republica de Moccedilambique
6 Todos e qualquer caso omisso seraacute interpretado de acordo com a essecircncia do
presente Regulamento e de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor na Republica de
Moccedilambique
7 O presente Regulamento entra em vigor a partir do dia 01 de Dezembro de 2014
Corredor de Desenvolvimento do Norte SA
A Comissatildeo Executiva