regulamento extensão

10
1 CENTRO COMUNITÁRIO DE PROMOÇÃO SOCIAL DO LARANJEIRO / FEIJÓ REGULAMENTO DA EXTENSÃO CATL - ESPAÇO JOVEM Centro Comunitário de Promoção Social do Laranjeiro / Feijó, IPSS. Av. Prof. Rui Luís Gomes, 21 c/v ● Laranjeiro ● 2810-274 Almada NIPC: 501109137 ● NISS: 20004625389 Tel. Fixo: 212 557 320 ● Fax: 212 557 328 [email protected] www.cclaranjeiro-feijo.pt

Upload: miguel-delgado

Post on 22-Oct-2015

123 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Regulamento Interno da Extensão do Laranjeiro

TRANSCRIPT

Page 1: Regulamento Extensão

1

CENTRO COMUNITÁRIO DE PROMOÇÃO SOCIAL

DO

LARANJEIRO / FEIJÓ

REGULAMENTO DA EXTENSÃO

CATL - ESPAÇO JOVEM

Centro Comunitário de Promoção Social do Laranjeiro / Feijó, IPSS.

Av. Prof. Rui Luís Gomes, 21 c/v ● Laranjeiro ● 2810-274 Almada

NIPC: 501109137 ● NISS: 20004625389

Tel. Fixo: 212 557 320 ● Fax: 212 557 328

[email protected] ● www.cclaranjeiro-feijo.pt

Page 2: Regulamento Extensão

2

Artigo 1º

Natureza e Fins

1. O Centro Comunitário de Promoção Social do Laranjeiro / Feijó (CCPS) é uma

Instituição Particular de Solidariedade Social, com personalidade jurídica, foi

ereto canonicamente pelo Ordinário Diocesano por iniciativa da Fábrica da

Igreja Paroquial de S. José Operário do Laranjeiro / Feijó, tem âmbito local e

rege-se por Estatutos próprios, aprovados por despacho do Subsecretário da

Saúde e Assistência de 13 de Julho de 1971, publicado no Diário do Governo Nº

182 – III Série de 4 de Agosto de 1971.

2. O CCPS propõe contribuir para melhorar a vida social de todos os habitantes

locais, quaisquer que sejam as suas crenças religiosas ou opções políticas, com

vista à transformação desta Paróquia numa verdadeira comunidade humana.

3. No exercício das suas atividades o CCPS terá sempre presente:

a) A natureza unitária da pessoa humana e o respeito pela sua dignidade;

b) A necessidade do aperfeiçoamento espiritual, moral e cultural de todos os

habitantes;

c) A sua participação ativa na resolução das próprias carências e na elevação

do seu nível de vida;

d) O espírito de convivência e solidariedade social como fator decisivo do

trabalho comum, tendente à valorização integral dos indivíduos, das

famílias e demais agrupamentos da comunidade;

e) Que é um serviço da Paróquia, como Comunidade Cristã devendo, assim,

proporcionar, com respeito pela liberdade de consciência, formação cristã

aos seus utentes e não permitir qualquer atividade que se oponha aos

princípios cristãos.

4. Na prossecução dos seus objetivos, o CCPS propõe manter as valências Centro

de Atividade de Tempos Livres (CATL) para a Área da Infância e Juventude e

“Ateliês” para jovens e mulheres desempregadas.

5. As atividades mencionadas no número anterior estão sujeitas às normas e

legislação em vigor.

6. A organização dos diferentes sectores do CCPSLF consta do Regulamento

Interno.

Page 3: Regulamento Extensão

3

Artigo 2º

Atribuições

São atribuições específicas do CCPSLF para a Área da Infância e Juventude:

1. Promover o desenvolvimento integral da criança, através do aproveitamento das

suas potencialidades;

2. Colaborar com as famílias na promoção da saúde da criança, tendo em vista uma

melhor adequação e aproveitamento do processo educativo;

3. Assegurar os cuidados de higiene adequados à idade das crianças;

4. Estimular o convívio entre as crianças, como forma de integração social;

5. Assegurar, através da estreita colaboração de pessoal técnico de diversos níveis,

a continuidade educativa, atendendo às necessidades bio-psico-sociais das

diferentes etapas do desenvolvimento da criança;

6. Preparar a transição da criança do meio familiar para o Ensino Básico e/ou

Preparatório.

Artigo 3º

Admissão

1. São condições de admissão das crianças:

a) Frequentarem a escolaridade obrigatória para valência de CATL;

b) Passarem por um período de adaptação de um mês;

c) Não apresentarem quaisquer deficiências físicas ou psíquicas, com

exceção dos casos clínica e objetivamente recomendados e mediante

opinião favorável da coordenadora técnica – pedagógica.

d) Crianças com cinco anos que não tenham entrado no Pré-escolar que se

encontrem em situação de perigo e falta de promoção e proteção

recomendadas pelos organismos oficiais e mediante opinião favorável da

coordenadora técnico-pedagógica.

2. Sempre que possível ter-se-á em conta, como um dos critérios de prioridade nas

admissões, o trabalho dos pais fora do lar.

Page 4: Regulamento Extensão

4

3. Os pedidos de admissão serão sempre acompanhados:

a) De cópias dos recibos de vencimento e outros abonos dos membros do

agregado familiar, bem como de cópia do recibo da renda de casa ou da

amortização mensal, no caso de aquisição de habitação própria e, ainda, de

documento médico confirmando a necessidade de medicamentos para

doença crónica e comprovativo do respetivo montante, para apuramento

do rendimento do agregado familiar;

b) De cópia do documento de âmbito fiscal relativo ao agregado familiar

entregue na Repartição de Finanças, nos casos de trabalho por conta

própria;

c) Da cédula pessoal da criança;

d) De documentos comprovativos da composição do agregado familiar.

e) Boletim de vacinação da criança.

f) Prestações familiares mensais de todos os menores.

Artigo 4º

Inscrição

1. Os pedidos de admissão e as inscrições são feitos nos seguintes prazos:

a) De 1 a 30 de Maio, para as crianças que já frequentam o CCPS e vão

renovar a sua inscrição para o próximo ano letivo;

b) De 1 a 30 de Junho, para as crianças que se inscrevem pela primeira vez.

2. As inscrições são feitas no Gabinete de Atendimento e acompanhamento de

Famílias, pela Técnica de Serviço Social e Educadora Social.

3. Após apreciação dos pedidos de admissão pela Direção os pais ou outros

encarregados de educação serão informados dos resultados e poderão então

inscrever as crianças, para o que se torna necessário:

a) Pagar o seguro escolar estipulado;

b) Entregar declaração médica comprovando que a criança está em

condições de frequentar esta Instituição, sempre que seja solicitado.

4. As confirmações das novas inscrições processar-se-ão no mês de Julho de cada

ano.

Page 5: Regulamento Extensão

5

Artigo 5º

Mensalidades

1. As mensalidades serão estipuladas e o seu cálculo será feito de acordo com o

Regulamento das comparticipações dos utentes e seus familiares, em vigor,

designadamente:

R – D

RPC = ---------

N Sendo:

RPC = Rendimento “per capita”.

R = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar. (O valor do

rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma dos

rendimentos anualmente auferidos, a qualquer título, por cada um dos seus

elementos.)

N = Número de elementos do agregado familiar.

D = Consideram-se despesas mensais fixas do agregado familiar:

a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento

líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa

social única;

b) O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição

de habitação própria;

c) Os encargos médios mensais com transportes públicos;

d) As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em

caso de doença crónica.

As despesas fixas a que se referem as alíneas b), c) e d) anteriores serão

deduzidas no limite mínimo correspondente ao montante de 12 vezes a

Remuneração Mínima Mensal (RMM).

2. A comparticipação familiar é determinada pela aplicação de uma percentagem

sobre o rendimento “per capita” do agregado familiar, conforme a tabela

seguinte:

Page 6: Regulamento Extensão

6

Escalões de Rendimento

1º 2º 3º 4º 5º 6º

CATL Sem Alimentação 5% 7% 10% 12,5% 15% 15%

3. As famílias que tenham dois ou mais filhos a frequentarem o CCPSLF, o

segundo e seguintes terão um desconto de 20% na sua mensalidade.

4. As comparticipações familiares são pagas do dia 1 ao dia 8 do mês a que

respeitam.

5. As mensalidades dos meses de Julho e Agosto, assim como a praia de cada ano

(facultativa), serão repartidas pelos meses que decorrem entre a data de inscrição

e o mês de Junho, inclusive.

6. As comparticipações familiares são atualizadas todos os anos, entrando em vigor

os novos montantes em 1 de Setembro de cada ano letivo.

7. Os encarregados de educação das crianças ficam a avisar a Secretaria da

Instituição;

a) Da desistência da criança, com a antecedência mínima de 30 dias, sob

pena do pagamento integral dos 30 dias subsequentes ao aviso, ou

desistência da criança;

b) Das faltas justificadas iguais ou superiores a 15 dias úteis não

interpolados, para efeitos de dedução de 25% do montante da

comparticipação familiar mensal.

8. Em caso de recusa ou atraso no pagamento da comparticipação familiar, a

frequência ficará suspensa decorridos 30 dias, permanecendo a obrigatoriedade

da liquidação da dívida à Instituição.

Artigo 6º

Horário

1. A Instituição está aberta de Segunda a Sexta com os seguintes horários de

funcionamento:

a) CATL: das 8h às 12h e das 14h às 18h;

b) Espaço Jovem.

Em tempo letivo: das 10h às 12h e das 14h às 19h.

Em tempo não letivo: das 9h às 12h e das 14h às 18h.

Page 7: Regulamento Extensão

7

2. O incumprimento do estabelecido na alínea b. do nº. 1 do presente artigo

obrigará os encarregados de educação em falta ao pagamento das horas

extraordinárias devidas, sempre que isso obrigue à permanência de algum

trabalhador na Instituição para além do horário de encerramento. O pagamento

será efetuado simultaneamente com a comparticipação familiar do mês seguinte.

3. A Instituição deverá ser informada de véspera (ou até às 9h30m do próprio dia)

sempre que uma criança precise de entrar mais tarde, sair mais cedo, se encontre

doente, ou tenha que faltar por outro motivo.

4. À saída, as crianças só serão entregues aos encarregados de educação, ou a

pessoa por eles previamente indicados por escrito.

5. Para as crianças do CATL poderem sair sozinhas é necessário uma autorização

por escrito do seu encarregado de educação.

6. No primeiro dia de aulas de cada ano letivo as crianças do CATL deverão ser

acompanhadas à Escola pelos encarregados de educação.

Artigo 7º

Alimentação

O CCPS fornece o lanche que se compõe de: leite simples ou com cacau e pão com

manteiga, doce, fiambre, mortadela, queijo ou iogurte;

Artigo 8º

Saúde

1. Poderão ser ministrados medicamentos às crianças durante a sua permanência na

Instituição, desde que sejam entregues a um membro da equipa Técnico –

Pedagógica respetiva pelo encarregado de educação, acompanhados da

prescrição médica correspondente.

2. A Instituição reserva-se o direito:

a) De não aceitar a permanência no estabelecimento de crianças que

apresentem indícios de doença;

b) De exigir a apresentação de declaração médica comprovativa do estado

de saúde do utente sempre que o entenda necessário e,

obrigatoriamente, quando uma criança regresse ao estabelecimento

após ter faltado por motivo de doença infectocontagiosa.

Page 8: Regulamento Extensão

8

Artigo 9º

Encerramento da Instituição

1. As valências da área da Infância e Juventude encerram:

a) Aos Sábados, Domingos e Feriados Nacionais;

b) Nos dias 24 e 26 de Dezembro;

c) Na Terça – Feira de Carnaval;

d) No Feriado Municipal (24 de Junho);

e) Durante o mês de Agosto para férias do pessoal, manutenção e limpeza

das instalações;

f) Em situações extraordinárias, nomeadamente em casos de epidemia

generalizada.

Artigo 10º

Contacto com os encarregados de educação

1. É de todo o interesse o contacto espontâneo e periódico dos encarregados de

educação com a Instituição, sobretudo com as equipas responsáveis. Todos os

assuntos relacionados com o seu filho deverão ser preferencialmente tratados

com a equipa responsável pela respetiva sala. Em caso de urgência poderá

contactar qualquer elemento do pessoal educativo;

2. No início e no fim de cada ano letivo serão efetuadas reuniões de carácter

pedagógico e informativo dos encarregados de educação com as equipas Técnico

– Pedagógicas respetivas, se necessário.

3. Poderão ser realizadas reuniões específicas ao longo do ano letivo com técnicos

da área da educação ou outros especialistas, com o objetivo de ajudar os

encarregados de educação a acompanhar, com o rigor desejado, a evolução das

crianças.

Page 9: Regulamento Extensão

9

Artigo 11º

Disposições finais

1. Os pais, na altura da inscrição dos seus filhos, receberão um exemplar deste

Regulamento e deverão comprometer-se, perante a Instituição, ao cumprimento

das normas que nele constam.

2. As infrações ao presente Regulamento, cometidas pelos responsáveis diretos da

criança admitida, poderão ter, como consequência, a suspensão do utente em

causa.

3. Na medida em que for possível à Instituição, serão colocadas à disposição dos

utentes atividades extra curriculares, a definir em cada ano letivo.

Feijó, 6 de maio de 2013

A DIREÇÃO

Page 10: Regulamento Extensão

10

APÊNDICE AO REGULAMENTO

ANO LETIVO 2013/2014

Artigo 1º

SEGURO ESCOLAR

O valor da comparticipação dos encarregados de educação para o seguro escolar

(Artigo 4º do Regulamento) é de 7,00€, a liquidar é efetuada no ato da validação da

inscrição ou renovação.

Artigo 2º

COMPARTICIPAÇÃO FAMILIAR

A comparticipação familiar desta valência é calculada com base nos escalões de

rendimento per capita, em que esses escalões são determinados por uma

percentagem pré-determinada e aplicada à Remuneração Mínima Mensal (RMM).

a) Determinação dos escalões:

Escalão 485,00 € Rendimento per capita

% sobre as

capitações

Comparticipações

familiares

de a mínima máxima

1º 30% 0,00 € 145,50 € 5,0% 0,00 € 7,28 €

2º 50% 145,51 € 242,50 € 7,0% 10,19 € 16,98 €

3º 70% 242,51 € 339,50 € 10,0% 24,25 € 33,95 €

4º 100% 339,51 € 485,00 € 12,5% 42,44 € 60,63 €

5º 150% 485,01 € 727,50 € 15,0% 72,75 € 109,13 €

6º + 150% 727,51 € --- 15,0% 109,13 € ---

b) A RMM em 2013 é de 485€.

Feijó, 6 de maio de 2013

A DIREÇÃO