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REGULAMENTO GERAL DO CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS TIARAYÚ CAPÍTULO I Da Admissão de Sócios Art. 1 - O Ingresso no Quadro Social far-se-á mediante proposta em formulário próprio, no qual consta a declaração de que o candidato e seu cônjuge aceitam as disposições do Estatuto e deste Regulamento Geral. § 1º - A proposta deverá ser recomendada por 1 (um) sócio maior de 18 (dezoito) anos quites com a tesouraria e em pleno gozo das prerrogativas sociais. § 2º - O Candidato entregará na secretaria: a) 2 (duas) fotografias 2 x 2 suas, se casado 1 (uma) de seu cônjuge e outras tantas por dependentes inscritos. b) Cópia de documentos: 1) Se solteiro, carteira de identidade e os documentos que comprovem a dependência econômica dos demais. 2) Se casado, certidão de casamento, as certidões de nascimento dos filhos e documentos que comprovem a dependência econômica dos demais. c) Outros documentos que eventualmente forem solicitados. Art. 2 - A proposta, com toda a documentação, será encaminhada ao Conselho de Disciplina que, ao final, a submeterá à aprovação da Patronagem com seu parecer. § 1º - Dado o parecer de aceite, o candidato será convidado a comparecer a secretaria. § 2º - A rejeição da proposta de admissão ou readmissão, será levado ao conhecimento da parte interessada através da secretaria do CTG. Art. 3 - São considerados dependentes: a) O Cônjuge. b) As filhas solteiras, as tuteladas, ou sob guarda judicial, também solteiras. c) Os filhos menores de 13 (dezoito) anos, os tutelados ou sob a guarda judicial, também menores de18 (dezoito) anos.

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REGULAMENTO GERAL DO CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS TIARAYÚ CAPÍTULO I Da Admissão de Sócios Art. 1 - O Ingresso no Quadro Social far-se-á mediante proposta em formulário próprio, no qual consta a declaração de que o candidato e seu cônjuge aceitam as disposições do Estatuto e deste Regulamento Geral. § 1º - A proposta deverá ser recomendada por 1 (um) sócio maior de 18 (dezoito) anos quites com a tesouraria e em pleno gozo das prerrogativas sociais. § 2º - O Candidato entregará na secretaria: a) 2 (duas) fotografias 2 x 2 suas, se casado 1 (uma) de seu cônjuge e outras tantas por dependentes inscritos. b) Cópia de documentos: 1) Se solteiro, carteira de identidade e os documentos que comprovem a dependência econômica dos demais. 2) Se casado, certidão de casamento, as certidões de nascimento dos filhos e documentos que comprovem a dependência econômica dos demais. c) Outros documentos que eventualmente forem solicitados. Art. 2 - A proposta, com toda a documentação, será encaminhada ao Conselho de Disciplina que, ao final, a submeterá à aprovação da Patronagem com seu parecer. § 1º - Dado o parecer de aceite, o candidato será convidado a comparecer a secretaria. § 2º - A rejeição da proposta de admissão ou readmissão, será levado ao conhecimento da parte interessada através da secretaria do CTG. Art. 3 - São considerados dependentes: a) O Cônjuge. b) As filhas solteiras, as tuteladas, ou sob guarda judicial, também solteiras. c) Os filhos menores de 13 (dezoito) anos, os tutelados ou sob a guarda judicial, também menores de18 (dezoito) anos.

d) A mãe e a sogra viúvas e os irmãos menores de 18 (dezoito) anos, quando vivem na dependência econômica do sócio. e) Podem ainda ser consideradas dependentes, outras pessoas que estejam na dependência econômica e vivendo na residência do sócio, a critério do Conselho de Disciplina e aprovado pela Patronagem. Art. 4 - Cada sócio receberá um número de matrícula, que será também a do cônjuge e de seus dependentes. § 1º - O número da matrícula e a *categoria do sócio constarão sempre na carteira de ,identidade social e nos recibos das contribuições sociais, devendo ainda serem mencionados na correspondência do sócio ou dependente dirigida a sociedade. Art. 5 - Na Falta do sócio titular, sócio Veterano, Sócio Benemérito, Sócio Fundador, por motivo de morte, assumirá o cônjuge a condição de sócio Titular. Art. 6 - Na mudança de categoria será, expedida nova carteira. Art. 7 - É passível de nulidade, a qualquer tempo, toda a admissão feita sem a observância das normas contidas no Estatuto e neste Regulamento Geral. CAPÍTULO II Das Classificações dos Sócios Art. 8 - SÓCIO FUNDADOR são aquelas pessoas que assinaram a Ata de Fundação do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú. Art. 9 - SÓCIO BENEMÉRITO são aquelas pessoas físicas ou jurídicas que tenham doado bens de valor considerável ao patrimônio do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú, ou pessoas que tenham prestado serviços de alta relevância ao nosso Centro de Tradições ou ao Movimento Tradicionalista. § 1º - A Indicação é proposta pela Patronagem ou de pedido, por escrito de 30 sócios quites com a sociedade, aprovado pelo Conselho de Vaqueanos, com parecer do Conselho Disciplina e futura aprovação da Assembléia Geral Ordinária. Art.10 - SÓCIO VETERANO é o sócio Titular com mais de trinta e cinco (35) anos de efetividade social e que tenha contribuído ininterruptamente para a sociedade e que não tenha sido punido com falta grave neste período. § 1º - Será computado, para fins de obtenção da Veterania, todo o período em que o sócio permaneceu na categoria de sócio militante.

§ 2º - É facultado aos sócios a integralização das contribuições, em moeda corrente, para completar 35 (trinta e cinco)) anos e gozar dos direitos dos sócios Veteranos. § 3º - Não será computado o tempo de punições para a obtenção da Veterania. Art.11 - SÓCIO TITULAR é o sócio que encaminhou a proposta conforme Art. 1, deste Regulamento, ou adquiriu este direito passando de outra categoria. Art.12 - SÓCIO DEPENDENTE é o sócio enquadrado como dependente de sócio titular de conformidade com este Regulamento. Art.13 - SÓCIO MILITANTE é o que se inscrever em atividades, associados ou não, e se obriguem a defender as cores do CTG Tiarayú, nas suas diversas áreas. § 1º - O candidato a categoria de sócio Militante, quando não sócio de outra categoria, receberá um cartão de identidade, pôr prazo nunca superior a 6 (seis) meses, podendo ser renovado, para ter acesso aos locais de atividade. § 2º - Para sua admissão deverá seguir os mesmos critérios do sócio titular, conforme Art.1 deste Regulamento. Art.14 - SÓCIO CONTRIBUINTE é a pessoa jurídica que contribui com a sociedade conforme contrato firmado entre as partes. § 1º - A pessoa jurídica indicará as pessoas físicas que irão usufruir os direitos de sócio. § 2º - As pessoas jurídicas e ou as físicas indicadas por ela não terão o direito de votar e ser votado, no entanto deverão cumprir o Estatuto, este Regulamento e Regimentos Internos. CAPÍTULO III Das Contribuições Sociais Art.15 - Cabe ao Conselho de Vaqueanos, em qualquer época, por proposta da Patronagem, fixar os palores de Jóia, Taxas e Mensalidades. Art.16 - A mensalidade será reduzida em 90% (noventa por cento) quando o sócio: a) Estiver cursando faculdade, devendo fazer prova de estar matriculado em curso de graduação superior. a qual será renovada a Patronagem a cada

semestre letivo. Esta prerrogativa somente prevalecerá a partir de 18 (dezoito) anos até o sócio completar 25 (vinte e cinco) anos de idade, ou até a conclusão do primeiro curso comprovado perante a Patronagem, se esta ocorrer primeiro. b) Estiver em serviço militar obrigatório, a pedido a Patronagem, mediante comprovante militar. Art.17 - A Jóia para sócios Titulares terão o valor e prazo de pagamento fixados de conformidade com o artigo 17, deste Regulamento, delas isentando-se somente: a) Os dependentes de sócios que, em razão da idade , ingressarem como sócios Titulares. b) O sócio Titular quando oriundo da categoria Militante. Art.18 - Os sócios Fundadores, Beneméritos e Veteranos gozam de isenção do pagamento de mensalidades, sujeitos contudo ao pagamento das taxas previstas no artigo 22, deste regulamento. Art.19 - Por motivo de transferência de residência para localidades afastadas além de 50 (Cinquenta) quilômetros de Porto Alegre, ou pôr motivo de viagem com afastamento de 6 (seis) ou mais meses do Rio Grande do Sul, poderá o sócio, em requerimento, obter 6 (seis) meses de dispensa do pagamento das mensalidades e taxas, prorrogável por iguais períodos, a critério da Patronagem. Art.20 - O sócio Militante poderá gozar de isenção ou redução de mensalidade, a critério da Patronagem. Art.21 - Em casos especiais, quando determinadas festividades ou promoções exigirem despesas elevadas, a Patronagem poderá estipular uma taxa de ingresso ao associado e familiares. Art.22 - A Patronagem poderá estipular taxas ao praticante de determinadas modalidades, destinadas à manutenção das respectivas áreas. Art.23 - Qualquer isenção ou anistia de Contribuição somente poderá ser realizada pela Patronagem, com o referendum do Conselho de Vaqueanos. Art.24 - O não pagamento das contribuições sociais em dia, o mês pago dentro do próprio mês, implica: a) O impedimento do uso da sede social pelo titular e seus dependentes. b) Representar o CTG em qualquer evento. c) Após 90 dias, eliminação do quadro social.

CAPÍTULO IV Dos Direitos e Deveres dos Sócios Art.25 - São deveres dos sócios em geral: a) Pagar pontualmente, na secretaria do CTG, as contribuições sociais, ou quaisquer compromissos para com o CTG, inclusive danos causados às suas dependências, instalações e pertences. b) Comunicar as mudanças de endereço, estado civil, ou inclusão de dependentes, mediante apresentação de documento hábil que o CTG exigir. c) Saldar pontualmente os débitos contraídos também, nas seções cuja exploração tenha sido ,G;Qncedida a terceiros. d) Exibir sempre que lhe for exigida, a carteira de identificação Social, acompanhada do recibo da mensalidade do mês anterior, incluindo-se nesta obrigação seus dependentes. e) Cumprir as disposições do Estatuto, deste Regulamento e Regimentos. f) Acatar as decisões do Conselho de Vaqueanos e Patronagem, assim como de seus membros e representantes, no exercício de suas funções estatutárias e regimentais. g) Usar o uniforme do CTG, ou roupa pré-determinada, nas competições, vedando-se o uso de fardamentos que identifiquem outra entidade. h) Manter o devido decoro, respeito e educação em qualquer das dependências sociais e em todas as ocasiões quando representando o CTG, tratando com urbanidade aos consortes, dependentes e funcionários da entidade. i) Zelar pela conservação dos bens, móveis e instalações. j) Contribuir, por todos os meios, para o êxito das festas civis, culturais, sociais e esportivas do CTG Tiarayú. k) Desempenhar os cargos para os quais foi indicado, eleito ou nomeado. 1) Comparecer as Assembléias Gerais. m) Não discutir assunto de natureza política, religiosa ou racial nas dependências do CTG.

n) Juntar a carteira Social, inclusive a de seus familiares, ao pedido de licença ou de demissão, que formular a Patronagem, sendo condição essencial estar quite com a tesouraria. Art.26 - São deveres do sócio Militante: a) Comparecer as sessões de treinamento. b) Participar das competições em que estiver escalado, e quando não o fizer, apresentar justificativa. c) Não se inscrever em outras sociedades para participar em modalidades existentes no CTG Tiarayú. d) Indenizar os danos materiais causados a entidades, dirigentes, associados ou atletas de coirmãos, quando estiver representando o CTG Tiarayú. Paragrafo único - O sócio em geral que preencher as condições de sócio militante terá os mesmos deveres. Art.27 - Perderá a condição de sócio Militante, por ato da Patronagem: a) O inscrito que não cumprir os deveres do artigo anterior. b) Aquele que não satisfazer as exigências de disciplina e assiduidade. c) Aquele que cometer faltas graves e prejudiciais ao CTG. d) Deixar de comparecer a 3 (três) sessões de treinamento, sem justa causa. Art.28 - São direitos dos sócios, em pleno gozo das prerrogativas estatutárias: a) Freqüentar a sede e demais dependências, tomar parte nas festividades e recreações, inscrever-se em grupos organizados de práticas físicas e culturais existentes, ou que forem criados, obedecidas as normas estabelecidas pela Patronagem. b) Recorrer ao Conselho Disciplinar, ou ao Conselho de Vaqueanos, quando se julgar prejudicado por ato da Patronagem, ou do Conselho Disciplinar, respectivamente. c) Propor candidatos a sócios, assinando o respectivo formulário.

d) Convidar um ou mais amigos para visitarem a sede social, cabendo a Patronagem disciplináIas em caso de reiteração indiscriminada das mesmas. Cabendo ao sócio plena responsabilidade pelos atos do visitante. Art.29 - São direitos dos sócios militantes os mesmos de outros sócios, conforme Art.28, excetuando-se os itens C e D. CAPÍTULO V Das Assembléias Gerais SEÇÃO I Da Assembléia Geral Ordinária Art.30 - A Assembléia Geral Ordinária, convocada conforme determina o Estatuto, deve seguir a seguinte ordem: a)Aprovação das Contas do último ano e parecer do Conselho de Vaqueanos. b)Assuntos Gerais. c)Eleição do Conselho de Vaqueanos e eleição da Patronagem, quando houver. d)Preenchimento dos cargos em vacância no Conselho de Vaqueanos e Patronagem. e)Leitura e aprovação da Ata. Paragrafo unico - Dentro de assuntos gerais , também, poderá ser aprovado a outorga de sócio Benemérito. Art.31 - Para a eleição de que trata o artigo 14, do Estatuto, o pedido de registro de chapas é entregue na Secretaria em 2 (duas) vias, a fim de que seja passado recibo na segunda, com a anotação da data e hora do registro. Art.32 - Expirado o prazo de registro, a(s) chapa(s) será(ão) afixada(s) no quadro de avisos, para conhecimento dos sócios. Art.33 - Será escolhido , pela Assembléia Geral Ordinária, um dos sócios presentes, com direito a voto, para presidi-Ia. Art.34 - O Presidente da Assembléia Geral Ordinária, escolherá entre os sócios presentes, um Primeiro Secretário e um Segundo Secretário para auxiliá-lo nos trabalhos. O Presidente completará a mesa com as autoridades presentes.

Art.35 - O Presidente da Assembléia não vota. Somente nos casos de empate, o Presidente da Assembléia Geral Ordinária, exercerá o voto de qualidade. Art.36 - O voto é intransferível e pessoal, sendo vedada a outorga de poderes. Art.37 - Nas sessões de Assembléia Geral Ordinária será observada a seguinte ordem de trabalhos: a) Abertura da sessão pelo Presidente escolhido conforme artigo 33 deste Regulamento. b) Nomeação dos demais membros da mesa. c) Leitura do Edital de Convocação. d) Execução da ordem do dia. e) Leitura e aprovação da Ata. Art.38 - Compete ao Presidente, no processo eleitoral: a) Presidir os atos atinentes a eleição. b) Nomear mais auxiliares, se necessário for. c) Autenticar as senhas eleitorais. d) Controlar a colocação das cédulas na urna eleitoral. Art.39 - Compete ao 1º. Secretário, no processo eleitoral: a) Colher assinatura dos eleitores na folha de votação. b) Auxiliar o Presidente e substituí-lo eventualmente. Art.40 - Compete ao 2º. Secretário, no processo eleitoral: a) Auxiliar o 1º Secretário e substitui-lo eventualmente. b) Organizar o local de Votação. c) Distribuir senhas de presença, aos sócios com direito a voto. Art.41 - A Eleição obedece ao seguinte processamento: a) O votante se identifica ao 1o. Secretário, entrega sua senha e assina a folha de votação.

b) Dirige-se a cabine eleitoral, identificando seu voto secretamente. c) Após deposita-o na urna eleitoral, ás vistas do Presidente da Assembléia Ordinária. Paragrafo único - 3 (Três) horas após o início da votação, não serão mais entregues senhas para votação, votando a partir daí somente os sócios presentes já portadores de Senha de presença, distribuída pelo 2º Secretário. Art.42 - O Presidente não deve permitir propaganda eleitoral no recinto, durante toda a assembléia. Art.43 - Os membros da mesa da assembléia votam no final, após o ultimo eleitor ter votado. Paragrafo único - O Presidente será o último a votar. Art. 44 - Têm preferência na votação os sócios idosos, grávidas e enfermos, como também, os sócios que no dia da eleição, em função de suas profissões estejam impedidos de se afastarem por tempo prolongado, tais como médicos de plantão, militares de serviço, etc. Art.45 - Encerrada a votação e verificado a quantidade de cédulas distribuídas, é procedida a apuração pela mesa, observando: a) Constatando-se a existência de mais de uma chapa em uma mesma cédula, o voto será anulado. b) O número total de cédulas deverá, obrigatoriamente ser igual ao número de sócios que assinaram a folha de votação. § 1º - Caso não houver a coincidência acima e tal fato não vier a influir no resultado final, a a eleição será dada como válida. § 2º - Caso contrário será anulada, marcando-se nova eleição. Art.46 - Concluída a apuração, o Presidente da Assembléia Geral Ordinária, anunciará o resultado da votação e proclamará a chapa eleita. § 1º - A posse dos eleitos deverá ocorrer, até no máximo, uma semana após a assembléia. § 2º - Eleições em caracter extraordinário a posse será com a proclamação. Art.47 - O Presidente, pedindo que o 1º. Secretário leia a ata, pede aprovação pela assembléia e após aprovada, declara a assembléia encerrada.

SEÇÃO II Da Assembléia Geral Extraordinária Art.48 - Nas sessões de Assembléia Geral Extraordinária, convocada de acordo com o Estatuto, será observada a seguinte ordem dos trabalhos: a)Escolha do Presidente da Assembléia, pelos associados presentes. b)Verificação do quorum previsto no Estatuto, se não houver esperar pela 2ª chamada. c)Designação de 1º. e 2º. secretários. d)Leitura do Edital de convocação. e)Execução da ordem do dia. f)Redação , pelo 1º Secretário, e aprovação da Ata de Assembléia, ao final da Reunião. Art.49 - A Assembléia Geral Extraordinária somente poderá votar o que contem o edital de convocação, não podendo opinar sobre outros assuntos. Art.50 - As decisões da Assembléia Geral Extraordinária passarão a vigorar imediatamente, sendo comunicadas aos associados através de avisos fixados nos quadros de avisos. CAPÍTULO VI Do Conselho de Vaqueanos Art.51 - Os membros do Conselho de Vaqueanos escolherão entre si, após eleição, o Patrão do Conselho de Vaqueanos e seu Secretário. § 1º - Compete ao Patrão do Conselho: a) Presidir as reuniões do Conselho. b) Convocar reuniões do referido conselho. c) Usar do voto qualificado, em caso de empate nas votações no Conselho de Vaqueanos. d) Representar o Conselho de Vaqueanos internamente e externamente. e) Assinar com o Patrão os Títulos de Sócios Beneméritos. f) Elaborar o Regimento Interno.

§ 2º - O Secretário do Conselho é substituto do Patrão do Conselho. § 3º - Compete ao Secretário a) Elaboração da Ata do Conselho. b) A guarda de toda a documentação deste Conselho. Art.52 - O Conselho de Vaqueanos reunir-se-á no mínimo 1 (uma) vez por mês, durante a segunda quinzena. Art.53 - Os membros do Conselho de Vaqueanos serão convocados pelo Patrão do Conselho, mediante avisos com antecedência mínima de 3 (três) dias ou em datas pré-determinadas. § 1º - Os suplentes serão igualmente convocados para substituírem, pela antigüidade da matrícula social, os membros efetivos eventualmente ausentes. § 2º - Nos casos de urgência, a convocação, pode ser feita sem exigência de prazo. Art.54 - As reuniões funcionam com a presença mínima de 3 (três) membros. § 1º - Em caso de empate nas votações cabe ao Patrão do Conselho o voto de qualidade. § 2º - Não são contados, para fins de presença mínima, os Conselheiros Natos. Art.55 - Os Conselheiros Suplentes, quando não estiverem substituindo membros efetivos, podem participar dos debates, emitindo opiniões ou discutindo a matéria, sem direito ao voto. Art.56 - Em caso de renúncia ou destituição de Conselheiros, serão convocado os suplentes. Caso já convocado os suplentes e persistir um número inferior a 6 (seis) Conselheiros, será convocada Assembléia Extraordinária para preenchimento dos cargos. § 1º - Os Eleitos neste caso complementarão os mandatos. § 2º - É vedado a participação, mesmo que extraordinariamente, de sócios que renunciaram ou foram destituídos de cargos, após a última eleição, conforme determina o Estatuto.

Art.57 - O membro do Conselho de Vaqueanos que, sem motivo justificado deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas, ou a 5 (cinco) intercaladas, perde o mandato por ato do Patrão do Conselho de Vaqueanos, que lhe dará ciência por escrito. O Patrão do Conselho efetivará um dos suplentes, comunicando o ato a Patronagem para ser feito o registro na ficha de associado. Art.58 - Mensalmente o Conselho deverá analisar as contas e balancete, do mês anterior, emitindo o seu parecer. § 1º - Em caso de parecer negativo, retornar a documentação a Patronagem juntado o parecer, solicitando as correções devidas. § 2º - Com base no parecer do Conselho Disciplinar, poderá o Patrão do Conselho de Vaqueanos convocar Assembléia Geral Extraordinária. § 3º - O Conselho de Vaqueanos tem a obrigação de publicar, em mural específico, o balancete e seu parecer até o dia 30 do mês subsequente. Caso não o conseguir realizar, deverá publicar no mural o motivo deste impedimento. Art.59 - Anualmente, para fins de Assembléia Geral Ordinária, emite parecer sobre o balanço financeiro dos meses de setembro do ano anterior até agosto do ano em curso. Art.60 - Convocar a Patronagem para reunião conjunta para dirimir dúvidas sobre atos administrativos da mesma. Art.61 - Desaprovar atos administrativos, da Patronagem. Paragrafo único - Caso não cumprido a desaprovação, poderá a critério deste conselho, convocar Assembléia Geral Extraordinária. Art.62 - Aprovar, em conjunto com a Patronagem, as renovações de contratos elou contratos superiores a 30 dias. Art.63 - Eleger entre seus membros efetivos a composição do Conselho Fiscal e Conselho de Disciplina, composto de três membros cada. CAPITULO VII Conselho Fiscal Art.63A - Os membros do Conselho Fiscal escolherão entre si , o Coordenador do Conselho Fiscal.

Paragrafo único - Compete ao Coordenador do Conselho Fiscal: a) Presidir as reuniões do Conselho Fiscal. b) Convocar reuniões do referido Conselho. c) Elaborar e propor alterações do Regimento Interno deste Conselho. Art.64 - O Conselho Fiscal reunir-se-á no mínimo uma (1) vez por mês. Art.65 - O Conselho Fiscal receberá da Patronagem, até o dia 15 (quinze) do mês subsequente, toda a documentação da movimentação financeira: balancete, Caixa, razão, extratos bancários com a sua referida conciliação, notas fiscais, recibos, etc. § 1º - Caso não receba, toda a documentação até a data prevista, comunicar por escrito ao Patrão do Conselho de Vaqueanos. § 2º - O Conselho Fiscal terá 7 (sete) dias, após recebimento da documentação, para emitir seu parecer ao Conselho de Vaqueanos. Art.66 - É competência do Conselho Fiscal, quanto a análise da documentação: a) Verificar se toda a documentação está devidamente autorizada, com as assinaturas competentes. b) Analisar se as despesas se enquadram dentro do Estatuto e deste Regulamento. c) Verificar se todas as despesas estão enquadradas corretamente em seus títulos. d) Analisar os saldos das contas. e) Emitir parecer ao Conselho de Vaqueanos. CAPITULO VIII Conselho de Disciplina Art.67 - Os membros do Conselho de Disciplina escolherão entre si o Coordenador do referido Conselho.

Paragrafo único - Compete ao Coordenador do Conselho de Disciplina: a) Presidir as reuniões do Conselho de Disciplina. b) Convocar reuniões do referido Conselho. c) Elaborar e propor alterações do Regimento Interno do Conselho de Disciplina. d) Prestar contas deste Conselho, ao Conselho de Vaqueanos. Art.68 - 0 Conselho de Disciplina Reunir-se-á no mínimo 1 (uma) vez por mês. Art.69 - Mensalmente, no mínimo, o Conselho de Disciplina deverá analisar as propostas de novos associados, dando o seu parecer. Art.70 - É de competência do Conselho de Disciplina dar parecer sobre atos, que se enquadrem ou não, no Estatuto e Regulamento Geral. Art.71 - É de competência do Conselho de Disciplina á aplicação de penas médias e graves, como também julgar recurso de penas aplicadas pela Patronagem. § 1º - Dar seu parecer as penas a serem aplicadas pelo Conselho de Vaqueanos. § 2º - Para atender as determinações deste artigo, o Conselho de Disciplina deverá reunir-se extraordinariamente para cumprir os prazos previstos. CAPÍTULO IX Do Código de Disciplina Art.72 - O Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú exige de seus associados uma disciplina rígida na prática social e esportiva, dentro dos princípios que inspiram a moral e a disciplina dentro do movimento tradicionalista, impondo-se aos infratores penas de advertência verbal ou escrita, suspensão ou eliminação. Art.73 - São consideradas infrações ao código de Disciplina: a) Concorrer para prática de infração. b) Portar-se de modo inconveniente ou ferir os bons costumes. c) Tomar parte em jogos proibidos.

d) Manifestar-se sobre matéria política, religiosa ou racial usando o nome do CTG Tiarayú em qualquer local, ou abordando tais assuntos nas dependências sociais. e) Faltar, sem justificativa, quando convocado, a compromisso esportivo e social assumido pelo CTG Tiarayú. f) Ingerir bebidas alcoólicas, no caso de menores de 18 (dezoito) anos, ou concorrer para tanto. Art.74 - Será passível de punição todo o associado que: a) Infringir as disposições do Estatuto, deste Regulamento Geral, ou dos Regimentos internos. b) Propuser, com reconhecida má fé, pessoa indigna para associado. c) Tornar-se, de qualquer modo, conivente no preenchimento inverídico dos quesitos formulados em proposta de admissão. d) Procurar por subterfúgios, estando suspenso ou atrasado com as contribuições sociais, freqüentar as dependências do CTG. e) Induzir, ou tentar, direta ou indiretamente, atleta, juiz, jurado, árbrito, ou pessoas envolvidas oficialmente em qualquer evento a procederem de maneira ilícita. f) Avariar, inutilizar ou subtrair qualquer objeto, móvel ou utensílio pertencente ao CTG, a outras entidades co-irmãs e/ou pessoas físicas, quando representar o CTG Tiarayú fora de suas dependências sociais. g) For condenado à pena de reclusão por 2 (dois) anos ou mais, pela justiça do país. Art.75 - As infrações são classificadas em leves, médias e graves, segundo a natureza da falta, circunstâncias em que forem cometidas e conseqüências ou danos que possam originar. § 1º - Constitui falta grave a infração que denotar intenção direta de cometer o ato lesivo, bem como praticada por associado já punido por falta média ou grave. § 2º - As faltas leves são ;julgadas e punidas pela Patronagem, e as médias e graves pelo Conselho de Disciplina, excetuando-se ao disposto no artigo 83 deste Regulamento.

§ 3º - Nos casos de flagrante infração, qualquer membro de um dos órgãos de Administração Social, poderá cassar a carteira do infrator. § 4º - Cassada a carteira, e não aplicada a penalidade ou instaurado processo no prazo de 15 (quinze) dias, poderá o associado, mediante requerimento, obter a dei olução da mesma, a critério do Coordenador do Conselho de Disciplina. § 5º - São enquadráveis entre os faltosos, por omissão, os membros dos órgão de Administração da Sociedade, que tiverem conhecimento e não providenciarem na denúncia de fato punível. Art.76 - São circunstâncias dirimentes ou atenuantes, na classificação das infrações: a) Motivo de força maior, ou caso fortuito, plenamente comprovados. b) Legítima defesa própria ou de outrem. c) Ter sido primário na transgressão. d) Relevância de serviços prestados ao CTG Tiarayú. f) Ao reincidente será aplicado pena superior a anterior. Art.77 - São circunstâncias na classificação das infrações: a) mau procedimento anterior. b) Comprometimento da integridade física de outrem. c) Prática de infrações simultâneas, ou conexão de 2 (duas) ou mais. d) Premeditação. e) Ter sido cometida em estado de embriaguez, ou sob efeito de entorpecentes. Art.78 - Para as faltas médias e graves será instaurado processo nos moldes forenses. A citação será feita mediante aviso protocolado no endereço constante na ficha social, contando-se o prazo de 3 (três) dias úteis, a partir do recebimento efetivo. § 1º - Quando se tratar de sócio menor de 18 (dezoito) anos, ou qualquer dependente de sócio, a citação será feita na pessoa do responsável, que representará o faltoso em seu direito de defesa.

§ 2º - Cabe a Patronagem, no caso de infração média ou grave, suspender o associado, ad referendum do Conselho Disciplina, enquanto não julgada a infração pelo mesmo Conselho. Deliberada pela Patronagem a suspensão, ele deverá, dentro de 72 (setenta e duas) horas, que este delibere sobre a suspensão determinada pela Patronagem. O Conselho Disciplina deverá proferir decisão dentro de 30 (trinta) dias após a solicitação da Patronagem. § 3º - Após a conclusão da prova pelo Conselho Disciplina o acusado será notificado e terá oportunidade de, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar suas alegações por escrito. § 4º - A aplicação de eliminação do quadro social, deverá ser publicada no quadro de avisos. Art.79 - As penalidades terão a seguinte graduação: 1º. - para infrações leves:

a) Advertência verbal ou escrita. 2º. - para infrações médias:

a) Suspensão de 1 (um) a 30 (trinta) dias.

3º. - para infrações graves: a) suspensão de 90 (noventa) dias e 180 (cento e oitenta) dias. b) Eliminação do quadro social. Art.80 - Aplicada a pena de eliminação do quadro social será estendida ao sócio cônjuge e dependentes, quando houver. Paragrafo único - O cônjuge e os dependentes poderão solicitar a admissão no quadro social, seguindo as praxes normais de novos sócios. Art.81 - O sócio condenado a 2 (dois) anos ou mais de reclusão, pela justiça do país, será eliminado do quadro social automaticamente. Art.82 - O sócio eliminado do quadro social não poderá, em hipótese alguma, ser readmitido antes de decorridos 5 (cinco) anos de sua eliminação, devendo seu requerimento de admissão ser aprovado também pelo Conselho de Vaqueanos, sem o que, será nula sua admissão a qualquer tempo. Paragrafo único - Para contagem de tempo para sócio Veterano, será nulo o tempo anterior a exclusão.

Art.83 - Os sócios Beneméritos, Veteranos, os membros dos Conselhos Administrativos, somente poderão ser julgados pelo Conselho de Vaqueanos, com base no parecer do Conselho de Disciplina. CAPÍTULO X Da Patronagem Art.84 - A patronagem é o órgão dirigente do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú, cabendo-lhe a tarefa de representá-lo em suas relações internas e externas, em consonância com o Estatuto e o presente Regulamento Geral. Art.85 - A Patronagem reúne-se ordinariamente quinzenalmente e, extraordinariamente, mediante convocação do Patrão ou seu substituto legal, ou ainda da maioria de seus membros. § 1º - Para deliberar, deve estar presente, no mínimo, 3 (três) membros eleitos e tantos mais não eleitos, para perfazerem um quorum mínimo de 6 (seis). § 2º - As votações serão secretas, sempre que envolverem interesses e questões pessoais. Art.86 - Nas Reuniões da Patronagem será observada a seguinte ordem de trabalho: a) Abertura da reunião pelo Patrão ou seu substituto legal. b) Leitura, discussão e aprovação da ata da reunião anterior. c) Leitura de expediente. d) Discussão dos assuntos constantes da agenda da reunião. Art.87 - Os assuntos levados à Patronagem podem ser submetidos a votação a critério do Patrão ou seu representante legal. É vedado aos membros da Patronagem manifestarem-se, fora desta, sobre assunto discutido em reunião da mesma. Art.88 - Todas as resoluções tomadas pela Patronagem constarão da respectiva ata, que será assinada pelo Sota Capataz que a lavrar, e pelo Patrão ou seu substituto legal, após aprovação. Paragrafo único - Todas as atas deverão estar a disposição, na secretaria, de todos os associados quites com suas obrigações sociais. Art.89 - A patronagem deve prover todas as informações solicitadas pelo Conselho de Vaqueanos.

Art.90 - Deverá ser registrado em ata a inclusão de todos os novos associados e alterações de classificação, após aprovado pelo Conselho de Disciplina. Art.91 - Os membros eleitos e os membros indicados terão direito a voto nas reuniões da Patronagem. Art.92 - Em caso de renúncia ou destituição de 3 (Três) membros eleitos ou mais, será convocada Assembléia Geral Extraordinária para preenchimento dos cargos. Paragrafo unico - Os eleitos neste caso complementarão os mandatos. Art.93 - Em caso de renúncia ou destituição de qualquer membro, indicado pelo Patrão, o mesmo deverá substituí-lo com a respectiva aprovação do Conselho de Vaqueanos. Art.94 - O membro da Patronagem, eleito ou não, que sem motivo justificado deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas, ou a 5 (cinco) intercaladas, perde o mandato por ato do Patrão, que lhe dará ciência por escrito. O Patrão comunicará ao Conselho de Vaqueanos e para a secretaria para que faça o registro na ficha social. Art.95 - Mensalmente a Patronagem deverá analisar suas contas e balancetes e remetê-las ao Conselho de Vaqueanos no máximo no dia 15 (quinze) do mês seguinte ao movimento. Art.96 - Em caso de parecer negativo , por parte do Conselho de Vaqueanos, nos registros e balancetes, deverá ser providenciada suas alterações e não poderão serem verificadas nos meses seguintes. Art.97 - Compete a Patronagem determinar os valores de jóia, taxas e mensalidades sociais, ad referendum do Conselho de Vaqueanos. Art.98 - Compete ao Patrão; a) Administrar o Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú, nos limites do Estatuto e deste Regulamento Geral. b) Observar e fazer cumprir o Estatuto, este Regulamento Geral, os regulamentos Internos e deliberações do Conselho de Vaqueanos. c) Representar o Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú ativa e passivamente, em juizo e fora dele, podendo outorgar mandato para a defesa dos interesses da entidade.

d) Agir, como lhe parecer conveniente, em casos imprevistos e de urgência, dando conhecimento à Patronagem na primeira oportunidade. e) Transferir ou substabelecer atribuições aos membros da Patronagem. f) Nomear, exonerar, designar, dispensar ou ainda substituir os membros não eleitos da Patronagem. g) Aprovar a contratação, ou demissão, de técnicos ou similares. h) Aprovar a contratação, ou demissão, de funcionários e empreitadas de serviço. i) Assinar com o 1º. Guaiaca, cheques, recibos, contratos ou quaisquer outros documentos que envolva o Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú. j) Autorizar despesas necessárias a manutenção da sede social. k) Assinar com o Patrão do Conselho os títulos Beneméritos. l) Prestar ao Conselho de Vaqueanos e Assembléias Gerais as informações que lhe forem solicitadas. m) Apresentar a Assembléia Geral Ordinária o relatório de atividades do ano. Art.99 - Compete ao 1º. Capataz: a) Substituir o Patrão nas suas faltas e impedimentos. b) Auxiliar o Patrão na administração da sociedade. Art.100 - Compete ao 2º. Capataz: a) Substituir o 1º. Capataz nas suas faltas e impedimentos. b) Auxiliar o Patrão na administração da sociedade. Art.101- Compete ao 1º. Guaiaca: a) Ter sob sua guarda e responsabilidade os valores e títulos do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú. b) Promover a arrecadação da receita. c) Efetuar pagamento das despesas autórizadas pelo Patrão.

d) Assinar com o Patrão os documentos que dizem respeito ao movimento financeiro da entidade. e) Apresentar mensalmente, dentro do prazo, balancete das receitas e despesas. f) Organizar, anualmente, para ser juntado ao relatório do Patrão, um balanço financeiro do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú, onde demonstre com exatidão seus ativos e passivos. g) Dirigir os trabalhos de cobrança. h) Recolher a um estabelecimento bancário, designado pelo Patrão, as importâncias recebidas. i) Dirigir os trabalhos de secretaria. Art.102- Compete ao 2º. Guaiaca, auxiliar e substituir o 1º. Guaiaca. Art.103 - Compete ao Sota Capataz: a) Receber, estudar e encaminhar ao Patrão, com um parecer, todos os expedientes do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú. b) Rubricar todas as correspondências da secretaria. c) Redigir as atas das reuniões de Patronagem, escriturando-as em livros próprios. d) Controlar as fichas de registro dos associados e mantê-las em dia. Art.104 - Compete ao Posteiro de Invernada Artística: a) Preparar os peões e prendas para as danças e músicas tipicamente gaúchas, cumprindo assim com um dos objetivos do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú. b) Contratar, com a aprovação do Patrão, instrutores para substituí-lo no item anterior. c) Convocar peões e prendas para se apresentarem interna ou externamente. d) Submeter a aprovação da Patronagem os programas das invemadas em outro co-irmão ou quando convidado a participar de eventos. e) Acompanhar, ou designar responsável, para acompanhar as programações internas e externas.

f) Participar de programações de interesse da área, apresentando relatório a Patronagem. g) Apresentar relatório trimestral de atividades a Patronagem, e quando solicitado pela mesma. Art.105 - Compete ao Posteiro Cultural: a) Organizar e catalogar os livros, regulamentos, ordem de serviços culturais e quaisquer outras obras pertencentes ao Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú. b) Assinar as correspondências referentes as atividades desenvolvidas, juntamente com o Patrão. c) Promover e dirigir conferências de caráter tradicionalista e cultural, divulgar o folclore do Rio Grande do Sul no âmbito do CTG ou em público, quando determinar o Patrão. d) Preparar e orientar as prendas e peões em relação a parte cultural, para que possam bem representar nossa entidade. e) Participar de programações de interesse da área, apresentando relatório a Patronagem. f) Apresentar relatório trimestral de atividades a Patronagem, e quando solicitado pela mesma. Art.106 - Compete ao Agregado da Bocha: a) Promover competições internas, para um melhor congrassamento dos associados. b) Organizar calendário de eventos no âmbito do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú ou fora dele, submetendo-o à aprovação do Patrão. c) Determinar quais os peões e prendas que deverão se apresentar nos eventos. d) Apresentar o relatório de atividades da bocha. e) Participar de programações de interesse da área, apresentando relatório a Patronagem. f) Apresentar relatório trimestral de atividades a Patronagem, e quando solicitado pela mesma.

Art.107 - Compete ao Agregado da Campeira: a) Promover reuniões culturais sobre lides do campo. b) Organizar o calendário de eventos no âmbito do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú ou fora dele, submetendo-o à aprovação do Patrão. c) Determinar quais os peões e prendas que deverão se apresentar nos eventos. d) Observar o tratamento dispensado aos animais, chamando a atenção toda a vez que alguém estiver praticando maus tratos aos animais, levando ao conhecimento da Patronagem a repetição da Falta. e) Promover curso e palestras sobre montarias. f) Apresentar o relatório trimestral de atividades da Invernada Campeira, e quando solicitado pela Patronagem. Art.108 - Compete ao Agregado das Falas: a) Saudar as personalidades visitantes, recepcioná-las em nome do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú, em cerimônias e eventos. b) Encarregado de ocupar, ou designar outra pessoa com aprovação do Patrão, para o uso da palavra em eventos. c) Promover, por ocasião das comemorações da Semana Farroupilha, discurso de exaltação dos nossos antepassados, tanto na chegada da Chama Crioula como na sua extinção. Art.109 - Compete ao Agregado das Pilchas: a)Determinar aos peões e prendas sócios do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú o uso obrigatório da pilcha nos seus eventos, quando assim estiver determinado, orientando-os para a prática habitual deste costume. b) Observar se os peões e prendas, quando em apresentação no recinto do CTG ou representando o mesmo em eventos externos, estejam devidamente pilchados. c) Verificando qualquer irregularidade no sentido do uso indevido da indumentária, deverá chamar a atenção, do peão ou prenda, para que este sane a falha, levando ao conhecimento da Patronagem sempre que não for atendido. d) Manter sob sua guarda e responsabilidade toda as indumentárias de propriedade do CTG.

e) Apresentar anualmente, no período que antecede a Assembléia Ordinária, o inventário sob sua guarda. Art.110 - Compete ao Peão Caseiro: a) A responsabilidade pela carga geral do Centro de Tradições Gaúchas Tiarayú, levantando os bens móveis existentes dentro do galpão, bem assim do material em poder de outras invemadas, exigindo dos responsáveis uma relação escrita e assinada, entregando uma cópia ao Patrão. b) Verificar com exatidão a carga e descarga dos bens do CTG, registrando em livro próprio e anotando as alterações. c) Verificar e acompanhar as manutenções da sede social. d) Autorizar ou negar as retiradas de bens de dentro do CTG Tiarayú, sempre por escrito. e) Apresentar anualmente, no período que antecede a Assembléia Ordinária, o inventário sob sua guarda. CAPITULO XI Geral Art.111 - Deverá ser sempre festejada a data de, 20 de setembro, inauguração do CTG Tiarayú. Parag. 1 - O cumprimento deste artigo é de responsabilidade da Patronagem. Art.112- A aprovação deste Regulamento Geral é feita por Assembléia Geral Extraordinária. Art.113 - Suas alterações serão feitas pela Patronagem com aprovação do Conselho de Vaqueanos, ad referendum da Assembléia Geral Ordinária. Art.114 - Considerando o Estatuto fica assim estipulado, aos doadores de mesas, quanto a sua ocupação em eventos quando houver reservas de lugares: 1° seja as mesmas reservadas com 15 dias, no mínimo, antes do referido evento; 2° ou sem reservas em eventos especiais quando assim estipular a Patronagem. CAPITULO XII Transitório Art.115 - Este Regulamento Geral entra em vigor após sua aprovação pela Assembléia, ficando os órgãos de administração com um prazo de 120 (cento e vinte) dias para se enquadrarem ao mesmo.

Art.116 - A Patronagem tem 120 (Cento e vinte) dias para criar Ficha Cadastro e Registro de Associados que se enquadre neste regulamento. O presente Estatuto juntamente com o Regulamento Geral foram aprovados em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 26 de Agosto de 1.996 cujos atos foram devidamente registrados, aprovados e assinados por todos os sócios presentes, conforme se comprova em Ata lavrada na mesma data em livro especial que se encontra na Secretaria da Sociedade. Em 24 de novembro de 2002 foi realizada Assembléia Geral Extraordinária em que foram ratificados os presentes Estatutos aprovados em 26 de agosto de 1.996.

Porto Alegre, 24 de Novembro de 2002.

Antonio Pianezzola João Paulo Severo Costa Presidente da Assembléia Secretário