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REGULAMENTO INTERNO

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REGULAMENTO INTERNO

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ i

CONTEÚDO

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 1

Regime de Funcionamento e Oferta Formativa ............................................................................... 1

Estrutura Organizativa do Agrupamento ........................................................................................... 2

disposições Gerais ..................................................................................................................................... 3

Artigo 1º ......................................................................................................................................... 3

(Âmbito) ......................................................................................................................................... 3

Artigo 2º ......................................................................................................................................... 3

(Princípios)..................................................................................................................................... 3

CAPITULO I – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA ................................. 4

Secção I – Órgãos De Administração E Gestão Do Agrupamento ................................................... 4

Disposições Preliminares.................................................................................................................. 4

Artigo 3º ......................................................................................................................................... 4

(Administração e Gestão do Agrupamento) ............................................................................. 4

Artigo 4º ......................................................................................................................................... 4

(Incompatibilidades) .................................................................................................................... 4

Conselho Geral .................................................................................................................................. 4

Artigo 5º ......................................................................................................................................... 4

(Definição) ..................................................................................................................................... 4

Artigo 6º ......................................................................................................................................... 4

(Composição) ................................................................................................................................. 4

Artigo 7º ......................................................................................................................................... 5

(Competências) ............................................................................................................................. 5

Artigo 8º ......................................................................................................................................... 5

(Eleição e Designação de Representantes) .............................................................................. 5

Artigo 9º ......................................................................................................................................... 5

(Mandato) ....................................................................................................................................... 5

Artigo 10º ....................................................................................................................................... 6

(Reunião do Conselho Geral) ...................................................................................................... 6

Diretor................................................................................................................................................. 6

Artigo 11º ....................................................................................................................................... 6

(Definição) ..................................................................................................................................... 6

Artigo 12º ....................................................................................................................................... 6

(Subdiretor e Adjuntos do Diretor) ............................................................................................ 6

Artigo 13º ....................................................................................................................................... 6

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ ii

(Competências) ............................................................................................................................. 6

Artigo 14º ....................................................................................................................................... 6

(Recrutamento) ............................................................................................................................. 6

Artigo 15º ....................................................................................................................................... 6

(Procedimento Concursal) ........................................................................................................... 6

Artigo 16º ....................................................................................................................................... 6

(Eleição) ......................................................................................................................................... 6

Artigo 17º ....................................................................................................................................... 7

(Posse) ............................................................................................................................................ 7

Artigo 18º ....................................................................................................................................... 7

(Mandato) ....................................................................................................................................... 7

Conselho Pedagógico ........................................................................................................................ 7

Artigo 19º ....................................................................................................................................... 7

(Definição) ..................................................................................................................................... 7

Artigo 20º ....................................................................................................................................... 7

(Composição) ................................................................................................................................. 7

Artigo 21º ....................................................................................................................................... 8

(Competências) ............................................................................................................................. 8

Artigo 22º ....................................................................................................................................... 8

(Funcionamento)........................................................................................................................... 8

Conselho Administrativo .................................................................................................................. 8

Artigo 23º ....................................................................................................................................... 8

(Definição) ..................................................................................................................................... 8

Artigo 24º ....................................................................................................................................... 8

(Composição) ................................................................................................................................. 8

Artigo 25º ....................................................................................................................................... 8

(Competências) ............................................................................................................................. 8

Artigo 26º ....................................................................................................................................... 9

(Funcionamento)........................................................................................................................... 9

Garantia Do Serviço Público ............................................................................................................ 9

Artigo 27º ....................................................................................................................................... 9

(Dissolução dos Órgãos) ............................................................................................................... 9

Secção II – Estruturas De Coordenação E Supervisão ..................................................................... 10

Artigo 28º ..................................................................................................................................... 10

(Coordenador) ............................................................................................................................. 10

Artigo 29º ..................................................................................................................................... 10

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ iii

(Competências) ........................................................................................................................... 10

Artigo 30º ..................................................................................................................................... 10

(Coordenadores Pedagógicos) .................................................................................................. 10

Departamentos Curriculares ......................................................................................................... 10

Artigo 31º ..................................................................................................................................... 10

(Identificação) ............................................................................................................................. 10

Artigo 32º ..................................................................................................................................... 12

(Competências) ........................................................................................................................... 12

Artigo 33º ..................................................................................................................................... 12

(Funcionamento)......................................................................................................................... 12

Artigo 34º ..................................................................................................................................... 12

(Coordenadores de Departamentos) ....................................................................................... 12

Artigo 35º ..................................................................................................................................... 12

(Competências) ........................................................................................................................... 12

Grupos de Recrutamento ............................................................................................................... 13

Artigo 36º ..................................................................................................................................... 13

(Subcoordenador de Departamento) ....................................................................................... 13

Artigo 37º ..................................................................................................................................... 14

(Competências do Subcoordenador de Departamento) ....................................................... 14

Conselhos de Diretores De Turma ................................................................................................ 14

Artigo 38º ..................................................................................................................................... 14

(Coordenação dos Diretores de Turma) .................................................................................. 14

Artigo 39º ..................................................................................................................................... 14

(Reuniões dos Conselhos de Diretores de Turma) ................................................................. 14

Artigo 40º ..................................................................................................................................... 15

(Competências) ........................................................................................................................... 15

Conselho de Turma ......................................................................................................................... 15

Artigo 41º ..................................................................................................................................... 15

(Composição) ............................................................................................................................... 15

Artigo 42º ..................................................................................................................................... 15

(Competências) ........................................................................................................................... 15

Artigo 43º ..................................................................................................................................... 16

(Funcionamento)......................................................................................................................... 16

Diretores de Turma ......................................................................................................................... 17

Artigo 44º ..................................................................................................................................... 17

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ iv

(Designação) ................................................................................................................................ 17

Artigo 45º ..................................................................................................................................... 18

(Competências) ........................................................................................................................... 18

Artigo 46º ..................................................................................................................................... 19

(Coordenadores de Ano) ............................................................................................................ 19

Artigo 47º ..................................................................................................................................... 19

(Eleição) ....................................................................................................................................... 19

Artigo 48º ..................................................................................................................................... 19

(Competências) ........................................................................................................................... 19

Cursos Profissionais ........................................................................................................................ 19

Artigo 49º ..................................................................................................................................... 19

(Cursos Profissionais) ................................................................................................................. 19

Cursos de Educação e Formação para Jovens ............................................................................ 19

Artigo 50º ..................................................................................................................................... 19

(CEF) ............................................................................................................................................. 19

Secção III – Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-Pedagógicos ................................ 20

Serviços Administrativos ................................................................................................................ 20

Artigo 51º ..................................................................................................................................... 20

(Serviços de Administração Escolar)........................................................................................ 20

Artigo 52º ..................................................................................................................................... 20

(A.S.E.) ......................................................................................................................................... 20

Serviços Técnicos ................................................................................................................................ 21

Instalações E Equipamentos .......................................................................................................... 21

Artigo 53º ..................................................................................................................................... 21

(Acesso às Instalações) .............................................................................................................. 21

Artigo 54º ..................................................................................................................................... 21

(Utilização das Instalações e Equipamentos) ......................................................................... 21

Artigo 55º ..................................................................................................................................... 22

(Diretor de Instalações) ............................................................................................................. 22

Segurança ......................................................................................................................................... 22

Artigo 56º ..................................................................................................................................... 22

(Segurança) .................................................................................................................................. 22

Gabinete de Apoio Tecnológico .................................................................................................... 23

Artigo 57º ..................................................................................................................................... 23

(GAT) ............................................................................................................................................ 23

Artigo 58º ..................................................................................................................................... 23

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ v

(Apoio Jurídico) .......................................................................................................................... 23

Artigo 59º ..................................................................................................................................... 24

(Gabinete de Avaliação do Agrupamento) ............................................................................. 24

Serviços Técnico-Pedagógicos ........................................................................................................... 25

Provedoria ........................................................................................................................................ 25

Artigo 60º ..................................................................................................................................... 25

(Provedoria) ................................................................................................................................. 25

Serviços Especializados de Apoio Educativo ............................................................................... 26

Artigo 61º ..................................................................................................................................... 26

(SEAE) ........................................................................................................................................... 26

Artigo 62º ..................................................................................................................................... 26

(Constituição) .............................................................................................................................. 26

Artigo 63º ..................................................................................................................................... 26

(Atribuições) ................................................................................................................................ 26

Artigo 64º ..................................................................................................................................... 26

(Competências) ........................................................................................................................... 26

Gabinete de Apoio ao Aluno .......................................................................................................... 28

Artigo 65º ..................................................................................................................................... 28

(GAPA) .......................................................................................................................................... 28

Bibliotecas Escolares do Agrupamento ........................................................................................ 28

Artigo 66º ..................................................................................................................................... 28

(Definição) ................................................................................................................................... 28

Artigo 67 - A ................................................................................................................................ 29

(Missão ) ....................................................................................................................................... 29

Artigo 67 - B................................................................................................................................. 29

(Objetivos) ................................................................................................................................... 29

Artigo 67 - D ................................................................................................................................ 32

(Funcionamento)......................................................................................................................... 32

Artigo 67 - E ................................................................................................................................. 33

(Organização e gestão dos recursos de informação) ............................................................ 33

Artigo 67 - F ................................................................................................................................. 33

(Parcerias) ................................................................................................................................... 33

Artigo 68º ..................................................................................................................................... 34

(Projetos) ..................................................................................................................................... 34

Artigo 69º ..................................................................................................................................... 34

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ vi

(Apoio Educativo) ....................................................................................................................... 34

Artigo 70º ..................................................................................................................................... 34

(AAAF e AEC) ............................................................................................................................... 34

Artigo 71º ..................................................................................................................................... 35

(Período de Funcionamento ) ................................................................................................... 35

Artigo 72º ..................................................................................................................................... 35

(Faltas dos Alunos às AEC) ........................................................................................................ 35

Artigo 73º ..................................................................................................................................... 35

(Supervisão da AAAF e das AEC) ............................................................................................... 35

Artigo 74º ..................................................................................................................................... 36

( ACC - Desporto Escolar) .......................................................................................................... 36

Artigo 75º ..................................................................................................................................... 36

(Visitas de Estudo) ...................................................................................................................... 36

Artigo 76º ..................................................................................................................................... 38

(Utilização de Recursos da Comunidade Local) ..................................................................... 38

Artigo 77º ..................................................................................................................................... 38

(Intercâmbios Escolares) ........................................................................................................... 38

SECÇÃO IV – Serviços de Apoio ...................................................................................................... 40

Artigo 78º ..................................................................................................................................... 40

(Cartão Escolar) .......................................................................................................................... 40

Artigo 79º ..................................................................................................................................... 40

(Papelaria/Reprografia) ............................................................................................................ 40

Artigo 80º ..................................................................................................................................... 41

(Bar/Bufete) ................................................................................................................................ 41

Artigo 81º ..................................................................................................................................... 41

(Refeitório) .................................................................................................................................. 41

Artigo 82º ..................................................................................................................................... 41

(“PBX”) ......................................................................................................................................... 41

Artigo 83º ..................................................................................................................................... 42

(Direitos) ...................................................................................................................................... 42

Artigo 84º ..................................................................................................................................... 42

(Deveres) ...................................................................................................................................... 42

Alunos ........................................................................................................................................... 43

Artigo 85º ..................................................................................................................................... 43

(Direitos) ...................................................................................................................................... 43

Artigo 86º ..................................................................................................................................... 45

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ vii

(Deveres) ...................................................................................................................................... 45

Artigo 87º ..................................................................................................................................... 46

(Direitos e Deveres de Cidadania) ........................................................................................... 46

Artigo 88º ..................................................................................................................................... 46

(Disciplina) ................................................................................................................................... 46

Artigo 89º ..................................................................................................................................... 47

(Medidas Corretivas) .................................................................................................................. 47

Artigo 90º ..................................................................................................................................... 48

(Medidas Sancionatórias) ........................................................................................................... 48

Artigo 91º ..................................................................................................................................... 49

(Notificação) ................................................................................................................................ 49

Artigo 92º ..................................................................................................................................... 49

(Recursos) .................................................................................................................................... 49

Artigo 93º ..................................................................................................................................... 49

(Assiduidade) ............................................................................................................................... 49

Artigo 94 º .................................................................................................................................... 50

(Conceito de Falta) .................................................................................................................... 50

Artigo 95º ..................................................................................................................................... 50

(Faltas Justificadas) ................................................................................................................... 50

Artigo 96º ..................................................................................................................................... 51

(Faltas Injustificadas) ................................................................................................................ 51

Artigo 97º ..................................................................................................................................... 52

(Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas Injustificadas)........................................... 52

Artigo 98º ..................................................................................................................................... 52

(Medidas de Recuperação e de Integração) ........................................................................... 52

Artigo 99º ..................................................................................................................................... 53

(Estruturas de Participação dos Alunos do Ensino Secundário) .......................................... 53

Artigo 100º ................................................................................................................................... 54

(Reconhecimento e Valorização do Mérito) ........................................................................... 54

PESSOAL DOCENTE ...................................................................................................................... 55

Artigo 101º ................................................................................................................................... 55

(Enquadramento) ........................................................................................................................ 55

Artigo 102º ................................................................................................................................... 55

(Avaliação de Desempenho dos Docentes) ............................................................................. 55

PESSOAL NÃO DOCENTE ............................................................................................................. 56

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ viii

Artigo 103º ................................................................................................................................... 56

(Enquadramento) ........................................................................................................................ 56

Artigo 104º ................................................................................................................................... 56

(Avaliação do Desempenho) ...................................................................................................... 56

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .................................................................................... 56

Artigo 105º ................................................................................................................................... 56

(Direitos) ...................................................................................................................................... 56

Artigo 106º ................................................................................................................................... 56

(Deveres) ...................................................................................................................................... 56

Artigo 107º ................................................................................................................................... 57

(Estruturas de Participação) ..................................................................................................... 57

AUTARQUIA .................................................................................................................................. 58

Artigo 108º ................................................................................................................................... 58

(Autarquia) .................................................................................................................................. 58

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ...................................................................................... 58

Artigo 109º ................................................................................................................................... 58

(Revisão do Regulamento Interno) .......................................................................................... 58

Artigo 110º ................................................................................................................................... 58

(Regimentos) ............................................................................................................................... 58

Artigo 111º ................................................................................................................................... 58

(Omissões).................................................................................................................................... 58

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 1

INTRODUÇÃO

De acordo com a legislação em vigor é conferido às escolas um reforço da sua autonomia,

traduzido no compromisso de uma maior responsabilidade no sentido da melhoria do serviço

público de educação.

Constituindo um dos instrumentos de concretização do processo de autonomia, o

Regulamento Interno define o regime de funcionamento do Agrupamento, de cada um dos

seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços

administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos

membros da comunidade educativa.

A par do regulamento interno, o projeto educativo e o plano anual de atividades constituem

os documentos que sedimentam o papel educativo do Agrupamento, definem as suas opções e

os seus princípios orientadores, assim como os procedimentos dos diversos intervenientes no

processo educativo.

Este Regulamento tem como referências o Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, que

procede à segunda alteração ao Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril (Regime de

Autonomia, Administração e Gestão Escolar), a Lei nº 51/2012 de 5 de setembro (Estatuto do

Aluno e Ética Escolar), o Decreto-Lei nº 15/2007, de 19 de janeiro (Estatuto da Carreira

Docente), alterado pelo Decreto-Lei nº41/2012, de 21 de fevereiro, Decreto-Lei nº144/2008,

de 28 de julho (Transferência de Competências para as Autarquias) e o anterior Regulamento

Interno do Agrupamento.

REGIME DE FUNCIONAMENTO E OFERTA FORMATIVA

O Agrupamento de Escolas da Lourinhã tem em funcionamento no regime diurno a educação

pré-escolar, o 1º, 2º e 3º ciclos de ensino básico, o ensino secundário, os cursos de educação e

formação, os cursos científico-humanísticos e os cursos profissionais. Em regime noturno,

funcionam cursos de educação e formação de adultos (EFA), Unidades de Formação de Curta

Duração, Português Para Todos e vias de conclusão do secundário (Dec-Lei nº357/2007).

Para além das atividades letivas, o Agrupamento oferece atividades de complemento

curricular e desenvolve projetos nas áreas científica, cultural e tecnológica e integrados no

plano anual de atividades. Relativamente aos jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo, são

disponibilizadas a atividade de animação e apoio à família (AAAF) e atividades de

enriquecimento curricular (AEC), respetivamente, no âmbito da política da escola a tempo

inteiro.

Para assegurar esta oferta, o funcionamento do Agrupamento desdobra-se em três turnos.

O Agrupamento dispõe, ainda, de correio eletrónico institucional e de um espaço virtual,

página eletrónica, com objetivo de veicular de forma atualizada informação da e para a

comunidade educativa e disponibilizar documentos/formulários online. No sentido do

desenvolvimento de uma política de desmaterialização de documentos, foi implementado um

sistema de gestão documental global centralizado em plataformas digitais (JPM / GIAE/

Moodle/ GARE), sendo estas consideradas bastantes e suficientes para quaisquer efeitos.

O Agrupamento de Escolas da Lourinhã é membro associado do centro de formação das

escolas de Torres Vedras e Lourinhã.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 2

ESTRUTURA ORGANIZATIVA DO AGRUPAMENTO

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 3

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

(Âmbito)

1. O presente regulamento interno tem como objetivo organizar e disciplinar a atividade e

as relações da comunidade educativa.

2. As suas disposições dirigem-se a toda a comunidade escolar e obrigam, não só quem

utilize as instalações como local de trabalho, mas também todos os que a ela recorram a

qualquer título.

3. Regula matérias em relação às quais a legislação externa, de âmbito geral, permite

variância e especificidades, transcrevendo ou explicitando, sempre que necessário, o

conteúdo de alguns diplomas legais.

Artigo 2º

(Princípios)

1. Os princípios que orientam este regulamento e a gestão e administração do Agrupamento

baseiam-se:

a) No respeito pelos direitos humanos e na democraticidade;

b) Na participação de todos os intervenientes no processo educativo, de modo adequado

às características específicas dos vários níveis de educação e de ensino;

c) No primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de

natureza administrativa;

d) Na representatividade dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento,

garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade educativa;

e) Na responsabilização do Estado e dos diversos intervenientes no processo educativo;

f) Na estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a existência de mecanismos

de comunicação e informação;

g) Na transparência dos princípios pedagógicos e dos atos de administração e gestão.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 4

CAPITULO I – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

SECÇÃO I – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AGRUPAMENTO

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 3º

(Administração e Gestão do Agrupamento)

1. A administração e gestão do Agrupamento é assegurada por:

a) O conselho geral;

b) O diretor;

c) O conselho pedagógico;

d) O conselho administrativo.

Artigo 4º

(Incompatibilidades)

Os representantes do pessoal docente e não docente no conselho geral não podem ser

membros do conselho pedagógico.

CONSELHO GERAL

Artigo 5º

(Definição)

De acordo com o nº1 do artigo 11º do Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, alterado pelo

Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho, o conselho geral é o órgão de direção estratégica

responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do agrupamento, assegurando

a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº

4 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 6º

(Composição)

1. O conselho geral é constituído por vinte e um elementos e tem a seguinte composição:

- Oito representantes do pessoal docente;

- Dois representantes do pessoal não docente;

- Três representantes dos pais e encarregados de educação;

- Dois representantes dos alunos;

- Três representantes do município;

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 5

- Três representantes da comunidade local.

2. O diretor participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

Artigo 7º

(Competências)

1. As competências do conselho geral encontram-se definidas no artigo 13º, do Decreto-Lei

nº 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

2. De acordo com o nº 4 do artigo 36º da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, o conselho geral

deve constituir no seu seio uma comissão especializada, composta por dois professores e

um elemento dos representantes dos pais e encarregados de educação, cabendo a um dos

seus membros o desempenho de relator, a quem compete analisar os recursos interpostos

por aplicação de medidas disciplinares.

Artigo 8º

(Eleição e Designação de Representantes)

1. Os representantes do pessoal docente são eleitos por todos os docentes e formadores em

exercício de funções no Agrupamento de escolas.

2. Os representantes dos alunos e do pessoal não docente são eleitos separadamente pelos

respetivos corpos.

3. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral

de pais e encarregados de educação do Agrupamento, sob proposta da respetiva

organização representativa. Na falta de organização representativa de pais e

encarregados de educação, os seus representantes no conselho geral são eleitos em

reunião, expressamente convocada para o efeito pelo diretor, no prazo de um mês após o

início das atividades letivas.

4. Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal, podendo esta

delegar tal competência nas Juntas de Freguesia.

5. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou

representantes de atividades de carácter económico, social, cultural e científico, são

cooptados pelos demais membros, tendo como referência as linhas orientadoras definidas

no projeto educativo.

6. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições

ou organizações, são indicados pelas mesmas.

Artigo 9º

(Mandato)

1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, exceto os

representantes dos alunos e pais e encarregados de educação, que tem a duração de dois

anos.

2. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto

perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

3. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo

primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que

pertencia o titular do mandato.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 6

Artigo 10º

(Reunião do Conselho Geral)

O conselho geral reúne conforme o estipulado na lei vigente e no Regimento do Conselho

Geral.

DIRETOR

Artigo 11º

(Definição)

O diretor é o órgão de administração e gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica,

cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 12º

(Subdiretor e Adjuntos do Diretor)

O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por um a três

adjuntos, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 13º

(Competências)

As competências do diretor encontram-se definidas no artigo 18º do Decreto-Lei nº75/2008,

de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

Artigo 14º

(Recrutamento)

O diretor é eleito pelo conselho geral, de acordo com as regras estabelecidas no artigo 21º do

Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

Artigo 15º

(Procedimento Concursal)

O procedimento concursal decorre de acordo com o estipulado nos artigos 22º, 22º -A e 22º-

B, do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, que produz alterações ao Decreto-Lei nº 75/2008

de 22 de abril.

Artigo 16º

(Eleição)

O conselho geral procede à eleição do diretor, de acordo com o preceituado no artigo 23º do

Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 7

Artigo 17º

(Posse)

O diretor toma posse perante o conselho geral, nos termos do artigo 24º do Decreto-Lei nº

137/2012 de 2 de julho, que produz alterações ao Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, nos

trinta dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais.

Artigo 18º

(Mandato)

O mandato do diretor tem a duração de quatro anos e a sua recondução ou cessação de

funções, obedece ao estipulado no artigo 25º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril,

alterado pelo Decreto-Lei nº137/2012 de 2 julho.

CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 19º

(Definição)

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação, supervisão pedagógica e orientação

educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação

e do acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente.

Artigo 20º (Composição)

1. O conselho pedagógico é constituído por quinze elementos e tem a seguinte composição:

a) o diretor, por inerência, presidente do conselho pedagógico;

b) o coordenador do departamento da educação pré-escolar;

c) o coordenador do departamento do 1º ciclo;

d) o coordenador do departamento de Português;

e) o coordenador do departamento de Línguas Estrangeiras;

f) o coordenador do departamento de História e Geografia;

g) o coordenador do departamento de Filosofia e Economia;

h) o coordenador do departamento de Ciências Experimentais;

i) o coordenador do departamento de Matemática e Informática;

j) o coordenador do departamento de Educação Física;

k) o coordenador do departamento de Expressões;

l) o coordenador do departamento de Educação Especial;

m) o coordenador da Biblioteca Escolar;

n) o coordenador dos diretores de turma do ensino básico;

o) o coordenador dos diretores de turma do ensino secundário;

2. Em reuniões plenárias ou de comissões especializadas, podem participar, sem direito a

voto e a convite do presidente do conselho pedagógico, representantes do pessoal não

docente, dos pais e encarregados de educação e dos alunos.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 8

3. Os representantes do pessoal docente no conselho geral não podem ser membros do

conselho pedagógico.

Artigo 21º

(Competências)

As competências do conselho pedagógico encontram-se definidas no artigo 33º do Decreto-Lei

nº75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

Artigo 22º

(Funcionamento)

O conselho pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente,

sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de

um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer

do conselho geral ou do diretor o justifique.

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 23º

(Definição)

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do

agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 24º

(Composição)

1. O conselho administrativo tem a seguinte composição:

a) o diretor, que preside;

b) o subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito;

c) o chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua.

Artigo 25º

(Competências)

As competências do conselho administrativo estão definidas no artº 38º do Decreto-Lei nº

75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 9

Artigo 26º

(Funcionamento)

O conselho administrativo reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente,

sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos

restantes membros.

GARANTIA DO SERVIÇO PÚBLICO

Artigo 27º

(Dissolução dos Órgãos)

1. A todo o momento, por despacho fundamentado do membro do Governo responsável pela

área da educação, na sequência de processo de avaliação externa ou de ação inspetiva

que comprovem prejuízo manifesto para o serviço público ou manifesta degradação ou

perturbação da gestão do agrupamento, podem ser dissolvidos os respetivos órgãos de

direção, administração e gestão.

2. No caso previsto no número anterior, o despacho do membro do Governo responsável

pela área da educação que determine a dissolução dos órgãos de direção, administração e

gestão designa uma comissão administrativa encarregada da gestão do agrupamento.

3. A comissão administrativa referida no número anterior é ainda encarregada de organizar

novo procedimento para a constituição do conselho geral, cessando o seu mandato com a

eleição do diretor, a realizar no prazo máximo de 18 meses a contar da sua nomeação.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 10

SECÇÃO II – ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

Artigo 28º

(Coordenador)

Coordenação de escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar

1. A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar ou de escola

integrada no agrupamento, com três ou mais docentes, é assegurada por um

coordenador.

2. A designação e mandato do coordenador estão estabelecidos no artigo 40º do Decreto-

Lei nº75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de julho.

Artigo 29º

(Competências)

As competências do coordenador encontram-se definidas no artigo 41º do Decreto-Lei

nº75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de julho.

Artigo 30º

(Coordenadores Pedagógicos)

Os coordenadores pedagógicos são nomeados pelo diretor e as suas competências serão

delegadas por este.

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Artigo 31º

(Identificação)

A articulação e gestão curricular são asseguradas por dez departamentos curriculares, nos

quais se encontram representados os grupos de recrutamento, de acordo com o esquema

constante no quadro seguinte:

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_______________________________________________________________________ 11

Departamentos Curriculares Código/Grupos de Recrutamento

Educação Pré-Escolar 100 – Educação Pré-Escolar

1º Ciclo do Ensino Básico 110 – 1º Ciclo do Ensino Básico

Português

200 – Português/História e

Geografia de Portugal

210 – Português e Francês

220 – Português e Inglês

300 – Português

Línguas Estrangeiras

210 – Português e Francês

300 – Francês

330 – Inglês

350 - Espanhol

História e Geografia

200 - Português/História e

Geografia de Portugal

400 – História

420 – Geografia

Filosofia e Economia

290 – Educação Moral e Religiosa

Católica

410 - Filosofia

430 – Economia e Contabilidade

Ciências Experimentais

230 – Matemática e Ciências da

Natureza

510 – Física e Química

520 – Biologia e Geologia

560 – Ciências Agropecuárias

Matemática e Informática

230 – Matemática e Ciências da

Natureza

500 – Matemática

550 – Informática

Educação Física 260 – Educação Física

620 – Educação Física

Expressões

240 – Educação Visual e

Tecnológica

250 – Educação Musical

530 – Educação Tecnológica

600 – Artes Visuais

610 - Música

TE - Técnicos Especializados

Educação Especial

910 – Educação Especial 1

920 – Educação Especial 2

930 – Educação Especial 3

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 12

Artigo 32º

(Competências)

Compete ao departamento curricular:

a) Colaborar no desenvolvimento do projeto educativo e do plano anual de atividades;

b) Cooperar na preparação/implementação das medidas definidas pelo conselho

pedagógico;

c) Identificar necessidades de formação dos docentes;

d) Elaborar pareceres/recomendações e apresentar sugestões em conselho pedagógico,

no que se refere a necessidades de formação, programas, metodologias e processos e

critérios de avaliação;

e) Propor a abertura e constituição de novos cursos;

f) Promover trocas de experiências e saberes, na perspetiva da atualização da

competência científica e pedagógica dos seus membros;

g) Fomentar a atualização pedagógica;

h) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.

Artigo 33º

(Funcionamento)

1. O departamento curricular reúne em plenário ou por grupos de recrutamento.

2. O plenário reúne, ordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo

coordenador, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral, do

conselho pedagógico ou do diretor, o justifique.

3. Os grupos de recrutamento reúnem sempre que sejam convocadas pelo seu

representante, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efetividade de funções, por solicitação do coordenador ou do diretor.

Artigo 34º

(Coordenadores de Departamentos)

1. O coordenador de departamento curricular deve ser um docente de carreira detentor de

formação especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho

docente ou administração educacional.

2. O coordenador do departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma

lista de três docentes, propostos pelo diretor para o exercício do cargo.

3. O mandato dos coordenadores dos departamentos curriculares tem a duração de quatro

anos e cessa com o mandato do diretor.

4. Ao cargo de coordenador de departamento corresponde uma redução da componente não

letiva a definir pela direção do Agrupamento.

Artigo 35º

(Competências)

1. Compete ao coordenador de departamento:

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 13

a) Representar o departamento;

b) Orientar pedagogicamente os docentes do departamento;

c) Assegurar a comunicação entre o departamento e o conselho pedagógico,

nomeadamente, apresentando recomendações e sugestões e transmitindo as suas

orientações;

d) Assegurar a articulação entre o departamento e as restantes estruturas de

coordenação educativa;

e) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes do

departamento, bem como a realização de atividades que visem a melhoria da

qualidade das práticas educativas;

f) Assegurar uma participação efetiva na análise e crítica da orientação pedagógica,

nomeadamente no que se refere a métodos, organização curricular e critérios de

avaliação do trabalho de docentes e alunos;

g) Assegurar a planificação das unidades de ensino-aprendizagem, bem como a

elaboração de instrumentos de avaliação adequados às disciplinas lecionadas;

h) Promover a definição de critérios específicos de avaliação, bem como assegurar a

respetiva aplicação;

i) Apoiar e enquadrar os docentes menos experientes;

j) Avaliar o desempenho dos docentes do grupo de recrutamento de acordo com a

legislação em vigor;

k) Planificar, em conjunto com os docentes do departamento, a utilização dos materiais

e equipamentos disponíveis, bem como a aquisição de novo material didático;

l) Propor ao diretor, ouvido o departamento, a designação do(s) diretor(es) de

instalações e assegurar a apresentação do respetivo relatório crítico no final de cada

ano letivo;

m) Apresentar ao diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido pelo

departamento;

n) Coordenar a participação do departamento no plano anual de atividades;

o) Organizar a proposta do plano de formação do departamento;

p) Coordenar os trabalhos dos grupos de recrutamento.

GRUPOS DE RECRUTAMENTO

Artigo 36º

(Subcoordenador de Departamento)

1. Cada departamento curricular integra um número variável de grupos de recrutamento, de

acordo com a tabela anexa ao artigo 31º.

2. O subcoordenador de departamento é eleito de entre os membros que o constituem no

início do ano letivo.

3. O mandato do subcoordenador de departamento tem a duração de um ano letivo.

4. Quando o mandato de um subcoordenador de departamento termine antes do prazo

definido no número anterior, o novo subcoordenador completará o mandato daquele .

5. Não haverá subcoordenador de departamento nas disciplinas a que pertencem os

coordenadores de departamento, sendo as respetivas funções desempenhadas por estes,

bem como em grupos disciplinares com menos de três elementos.

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Regulamento Interno

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6. Os grupos disciplinares com menos de três elementos devem, sempre que necessário,

agregar-se a um outro grupo afim dentro do mesmo departamento.

7. Ao cargo de subcoordenador de departamento corresponde uma redução da componente

não letiva a definir pela direção do Agrupamento.

Artigo 37º

(Competências do Subcoordenador de Departamento)

1. Cabe ao subcoordenador de departamento coadjuvar o coordenador na operacionalização

de competências que lhe estão atribuídas. Assim, compete-lhe:

a) Representar o grupo de recrutamento;

b) Orientar científica e pedagogicamente os docentes do grupo;

c) Estabelecer a comunicação entre o grupo e o coordenador de departamento;

d) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes do grupo;

e) Promover atividades que visem a melhoria da qualidade das práticas educativas;

f) Assegurar a planificação das unidades de ensino-aprendizagem;

g) Assegurar a elaboração de instrumentos de avaliação adequados às disciplinas

lecionadas;

h) Promover a definição de critérios específicos de avaliação;

i) Apoiar e enquadrar os docentes menos experientes;

j) Convocar reuniões de grupo de recrutamento, plenárias ou setoriais, de acordo com o

definido no regimento do departamento;

k) Orientar científica e pedagogicamente a elaboração das matrizes e provas de exames;

l) Acompanhar a realização das atividades propostas para o plano anual de atividades;

m) Proceder ao levantamento das necessidades de formação do grupo.

CONSELHOS DE DIRETORES DE TURMA

Artigo 38º

(Coordenação dos Diretores de Turma)

1. A coordenação dos diretores de turma tem por finalidade a articulação das atividades das

turmas, sendo assegurada por conselho de diretores de turma dos 2º e 3º ciclos do ensino

básico e do ensino secundário.

2. A coordenação das direções de turma integradas em cada um dos conselhos referidos no

ponto anterior é da responsabilidade de um coordenador dos diretores de turma.

3. Os coordenadores de diretores de turma são nomeados pelo diretor.

Artigo 39º

(Reuniões dos Conselhos de Diretores de Turma)

1. Os conselhos de diretores de turma podem reunir-se ordinária e extraordinariamente.

2. Em cada período letivo ocorrerá, obrigatoriamente, uma reunião ordinária.

3. Realizar-se-ão reuniões extraordinárias sempre que motivos relevantes o justifiquem.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 15

4. A convocatória das reuniões extraordinárias cabe:

a) ao coordenador dos diretores de turma, por iniciativa própria ou por solicitação de um

mínimo de dois terços dos diretores de turma do respetivo conselho;

b) ao diretor.

Artigo 40º

(Competências)

1. Constituem competências do coordenador de diretores de turma, designadamente:

a) assegurar a articulação entre as atividades desenvolvidas pelos diretores de turma,

proporcionando-lhes, nomeadamente, um acompanhamento adequado à resolução de

questões relativas à prática da direção de turma;

b) planificar, em colaboração com o conselho de diretores de turma, as atividades a

desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação;

c) promover um clima de corresponsabilização no desempenho das funções de diretor de

turma;

d) identificar necessidades de formação no âmbito de direção de turma e propor ao

conselho pedagógico a realização de ações de formação neste domínio.

CONSELHO DE TURMA

Artigo 41º

(Composição)

1. O conselho de turma é constituído pelos professores da turma, por dois representantes

dos pais e encarregados de educação e um representante dos alunos, no caso do 3º ciclo

do ensino básico e no ensino secundário.

2. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o diretor designa, de entre os

professores do mesmo, um diretor de turma, sempre que possível pertencente ao quadro

do agrupamento.

3. Nas reuniões do conselho de turma em que seja discutida a avaliação individual dos

alunos, apenas participam os membros docentes.

Artigo 42º

(Competências)

1. Compete ao conselho de turma:

a) identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino

e aprendizagem;

b) assegurar a organização, acompanhamento e avaliação das atividades a desenvolver

com os alunos;

c) elaborar, sempre que necessário, um programa de acompanhamento pedagógico,

individual ou de turma, nos 2º e 3º ciclos, contendo estratégias de recuperação que

contribuam para colmatar as insuficiências detetadas;

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 16

d) colaborar com o diretor de turma na elaboração do Programa Educativo Individual

(PEI) dos alunos ao abrigo do Decreto-Lei nº 3/2008;

e) desenvolver ações que promovam a interdisciplinaridade;

f) preparar informações relativas ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos, a

disponibilizar aos encarregados de educação;

g) decidir sobre a exclusão do aluno em consequência da falta de assiduidade;

h) analisar e deliberar sobre questões de natureza disciplinar;

i) promover ações que estimulem o envolvimento dos encarregados de educação no

percurso escolar dos alunos.

Artigo 43º

(Funcionamento)

1. O conselho de turma reúne sempre que necessário:

a) Com caráter intercalar, nos 1º e 2º períodos, nas turmas dos 2º e 3º ciclos;

b) Com caráter intercalar, no 1º período, nas turmas de 10º ano;

2. O conselho de turma reúne, ordinariamente, no final de cada período letivo, para

avaliação dos alunos.

3. Nas reuniões previstas no número anterior apenas participam os professores da turma.

4. O diretor de turma convoca reuniões extraordinárias do conselho de turma, sempre que

quaisquer assuntos de natureza pedagógica ou disciplinar o justifiquem.

5. O conselho de turma pode ainda reunir por convocatória do diretor ou por proposta de,

pelo menos, dois terços dos professores da turma.

6. Nos conselhos de turma podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com

competência em matéria de apoio educativo e serviços ou entidades cuja contribuição

seja considerada relevante.

7. Sempre que se verificar a ausência de um membro do conselho de turma, a reunião de

avaliação deve ser adiada, no máximo por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a

presença de todos.

8. Caso a ausência, a que se refere o número anterior, seja considerada justificada nos

termos da lei, o conselho de turma reúne com os restantes membros, devendo o respetivo

diretor de turma dispor de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno,

fornecidos pelo professor ausente.

9. A deliberação final quanto à avaliação é da competência do conselho de turma que, para

o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a

suportam e a situação global do aluno.

10. As deliberações do conselho de turma são tomadas nos termos da legislação aplicável.

11. No caso de recurso à votação, todos os membros do conselho de turma votam

nominalmente, sendo o voto registado em ata.

12. Na ata da reunião de conselho de turma devem ficar registadas todas as deliberações e a

respetiva fundamentação.

13. Após a afixação das pautas referentes ao 3º período, o encarregado de educação, ou o

próprio aluno, quando maior de idade, poderá requerer a revisão das deliberações do

conselho de turma, em matéria de avaliação.

14. Os pedidos de revisão são apresentados em requerimento, devidamente fundamentado

em razões de ordem técnica, pedagógica ou legal, dirigido ao diretor, no prazo de três

dias úteis a contar da data da afixação da pauta com a classificação da avaliação

sumativa interna, podendo o requerimento ser acompanhado dos documentos

considerados pertinentes.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 17

15. Os requerimentos recebidos, depois de expirado o prazo fixado no número anterior, bem

como os que não estiverem fundamentados, serão liminarmente indeferidos.

16. O diretor convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, para

apreciação do pedido, uma reunião extraordinária do conselho de turma.

17. O conselho de turma, reunido extraordinariamente, aprecia o pedido e delibera sobre o

mesmo, elaborando um relatório pormenorizado, que deve integrar a ata da reunião.

18. Nos casos em que o conselho de turma mantenha a sua deliberação, o processo aberto

pelo pedido de revisão é enviado pelo diretor ao conselho pedagógico, para emissão de

parecer, instruindo-o com os seguintes documentos:

a) requerimento do encarregado de educação (ou do aluno) e documentos apresentados

com o mesmo;

b) fotocópia da ata da reunião extraordinária do conselho de turma;

c) fotocópias das atas das reuniões do conselho de turma correspondentes a todos os

momentos de avaliação;

d) relatório do diretor de turma, onde constem os contactos havidos com o encarregado

de educação, ao longo do ano;

e) relatório do professor da disciplina visada no pedido de revisão, justificativo da

classificação proposta no 3º período e do qual constem todos os elementos de

avaliação do aluno, recolhidos ao longo do ano letivo;

f) ficha de avaliação do aluno relativa aos três períodos letivos.

19. O conselho pedagógico aprecia o processo e emite o seu parecer, que é vinculativo, para

que o conselho de turma proceda em conformidade.

20. Do procedimento do conselho de turma e respetiva fundamentação, é dado conhecimento

ao interessado, através de carta registada com aviso de receção, no prazo máximo de

trinta dias úteis, contados a partir da data da receção do pedido de revisão.

21. Da deliberação que recaiu sobre o pedido de revisão, pode ser interposto, no prazo de

cinco dias úteis após a data de receção da resposta, recurso hierárquico para o diretor

geral da administração escolar, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente

no processo.

22. Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação

administrativa.

DIRETORES DE TURMA

O diretor de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é particularmente

responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à

promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos

professores da turma e dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes no sentido

de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 44º

(Designação)

1. Cabe ao diretor a designação dos diretores de turma,

2. O máximo de direções de turma a atribuir a cada professor é de duas.

3. A cada direção de turma corresponde uma redução de tempo não letivo a definir pela

direção do agrupamento, no início de cada letivo.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 18

Artigo 45º

(Competências)

1. Compete ao diretor de turma desempenhar todas as tarefas que legalmente lhe sejam

cometidas, nomeadamente:

a) acompanhar o desenvolvimento intelectual e socioafetivo de cada aluno;

b) desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, a cooperação e a

solidariedade;

c) apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que favoreçam o desenvolvimento

pessoal e social dos alunos e sua integração escolar, familiar e social;

d) manter um clima de diálogo com a turma, por forma a poder dar resposta adequada e

eficaz a eventuais situações de conflito;

e) identificar os alunos com dificuldades que exijam um acompanhamento especial e

participar na elaboração dos respetivos programas de apoio, quer no âmbito da ação

social escolar, quer nos domínios pedagógico e psicológico;

f) discutir e definir com os diversos intervenientes na vida escolar as estratégias de atuação

participada, face às ocorrências de insucesso escolar;

g) promover e apoiar as ações conducentes à aplicação do projeto educativo do

agrupamento;

h) estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola-meio;

i) favorecer a coordenação interdisciplinar, a nível dos professores da turma;

j) acompanhar o desenvolvimento do processo de avaliação dos alunos na diversidade das

suas formas;

k) colaborar com os encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos;

l) envolver os encarregados de educação na realização de atividades educativas com alunos

e professores;

m) definir estratégias específicas conducentes a uma aproximação dos encarregados de

educação à escola;

n) informar os encarregados de educação acerca das regras de funcionamento do

agrupamento e das respetivas estruturas de apoio;

o) informar com regularidade os encarregados de educação acerca da assiduidade,

comportamento e aproveitamento dos respetivos educandos;

p) comunicar aos encarregados de educação o horário semanal de atendimento;

q) sensibilizar os alunos para a importância do delegado e subdelegado de turma, e

organizar a sua eleição;

r) fazer eleger os representantes dos encarregados de educação ao conselho de turma;

s) entregar presencialmente aos encarregados de educação os registos de avaliação final de

cada período escolar;

t) cumprir e fazer cumprir o presente regulamento;

u) realizar tarefas organizativas/administrativas como:

i. organizar o dossier da turma;

ii. proceder à justificação das faltas dos alunos no suporte informático disponível;

iii. coordenar as reuniões do conselho de turma;

iv. aprontar, supervisionar e conferir o preenchimento de pautas, termos e fichas de

registo dos alunos;

v. efetuar o serviço de matrículas referente aos alunos da respetiva turma.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 19

Artigo 46º

(Coordenadores de Ano)

A coordenação de ano destina-se a articular e harmonizar as atividades desenvolvidas pelas

turmas de um mesmo ano de escolaridade.

Artigo 47º

(Eleição)

1. O coordenador de ano é um docente eleito entre os membros que integram o grupo de

docentes do 1º ciclo, com turma e com o ano de escolaridade em questão.

2. O mandato dos coordenadores de ano tem a duração de 1 ano.

Artigo 48º

(Competências)

Compete ao coordenador de ano:

a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos;

b) submeter ao departamento respetivo as propostas do seu grupo de ano.

CURSOS PROFISSIONAIS

Artigo 49º

(Cursos Profissionais)

A matéria respeitante aos cursos profissionais é disciplinada pelo regimento interno respetivo,

cujo teor fica em Anexo I ao presente regulamento interno do Agrupamento, constituindo

parte integrante deste.

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PARA JOVENS

Artigo 50º

(CEF)

A matéria respeitante aos cursos de educação e formação para Jovens é disciplinada pelo

regimento interno respetivo, cujo teor fica em Anexo II ao presente regulamento interno do

Agrupamento, constituindo parte integrante deste.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 20

SECÇÃO III – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Artigo 51º

(Serviços de Administração Escolar)

1. Os serviços de administração escolar são o órgão de apoio instrumental a todo o

estabelecimento de ensino e a ele compete:

a) assegurar os serviços de expediente geral, alunos, contabilidade, economato e

administração de pessoal;

b) prestar apoio administrativo aos órgãos do Agrupamento.

2. Os serviços administrativos são chefiados por um chefe de serviços de administração

escolar nos termos da legislação aplicável.

3. O horário de atendimento ao público é fixado anualmente, procurando servir os 3 turnos

em que decorrem as atividades letivas.

Ação Social Escolar

Artigo 52º

(A.S.E.)

1. Os serviços da A.S.E., funcionando com base nos princípios da legalidade, justiça,

discriminação positiva e solidariedade social, tem como grande objetivo contribuir para

que todos, independentemente das suas condições sociais, económicas, culturais e

familiares concluam, com sucesso, a escolaridade obrigatória, nos termos da legislação

em vigor.

2. Aos serviços da A.S.E. compete:

a) organizar e orientar os serviços do refeitório, bufete e papelaria;

b) apreciar as candidaturas a subsídios e bolsas de estudo;

c) assegurar uma adequada informação dos apoios complementares a prestar a alunos e

encarregados de educação;

d) informar e encaminhar os alunos em caso de acidente;

e) organizar, em colaboração com a autarquia, os transportes escolares.

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Regulamento Interno

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SERVIÇOS TÉCNICOS

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Artigo 53º

(Acesso às Instalações)

1. O acesso ao recinto escolar da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado e da

Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira faz-se pela portaria, mediante a passagem de

cartão magnético no dispositivo eletrónico.

2. Os elementos externos ao Agrupamento devem identificar-se na portaria, nos

estabelecimentos que a possuam, apresentando um documento de identificação pessoal,

informar do motivo da sua visita, bem como o serviço a que se pretende dirigir.

3. Na portaria, deve ser impedida a entrada nas instalações escolares aos indivíduos que não

sejam portadores de qualquer documento de identificação ou que, pela sua conduta,

possam perturbar o normal funcionamento dos estabelecimentos de ensino.

4. Apenas é permitida a entrada e circulação de veículos nos estabelecimentos de ensino

para cargas e descargas de fornecedores, formalmente autorizados, viaturas de pessoas

com mobilidade condicionada e, obviamente, de socorro.

5. O acesso dos veículos de fornecedores é feito por portão próprio, que será franqueado

pelo funcionário em serviço na portaria, quando existe.

6. O acesso aos estabelecimentos da educação pré-escolar e do ensino básico do 1º ciclo é

estabelecido pelos respetivos regimentos internos.

Artigo 54º

(Utilização das Instalações e Equipamentos)

1. As instalações e equipamentos de todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento

destinam-se a ser utilizados, de acordo com a sua especificidade, pelos docentes, alunos

e funcionários, no desenvolvimento das tarefas e atividades próprias da vida escolar.

2. A utilização das instalações e equipamentos dos estabelecimentos de ensino para fins

diferentes daqueles a que se destinam, carece de autorização prévia do diretor.

3. A cedência onerosa ou gratuita das instalações ou equipamentos a pessoas ou entidades

estranhas ao Agrupamento, deverá, por estas, ser requerida ao diretor que decidirá desse

pedido, tendo em conta as disposições legais aplicáveis.

4. As instalações devem ser mantidas limpas e arrumadas.

5. Todas as instalações específicas, laboratórios e instalações desportivas, devem ter normas

de utilização próprias, elaboradas e aprovadas no início de cada ano letivo pela estrutura

a que estão afetas.

6. A escola sede e a EB Dr. Afonso Rodrigues Pereira do Agrupamento proporcionam aos

alunos, que o pretendam, a utilização de cacifos.

7. Os cacifos podem ser postos à disposição dos alunos, consoante o interesse destes, apenas

por um ano letivo ou pelo tempo letivo de permanência na escola.

8. Na escola sede do Agrupamento, no ato de entrega do par “chave - cadeado” do cacifo a

cada aluno será pedida uma caução, a fixar anualmente. Este valor será restituído

quando, finalizado o período de utilização, o aluno devolver o referido par em condições

de plena operacionalidade.

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Regulamento Interno

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9. Na EB Dr. Afonso Rodrigues Pereira, a atribuição e gerência dos cacifos é da

responsabilidade da Associação de Pais e Encarregados de Educação, conforme

regulamento em anexo a este regulamento interno.

Artigo 55º

(Diretor de Instalações)

1. Cabe ao diretor designar anualmente de entre os docentes que utilizam instalações

específicas – laboratórios, instalações desportivas, salas de informática e salas de

educação artística e tecnológica - os respetivos diretores de instalações.

2. Ao diretor de instalações compete:

a) desenvolver as diligências necessárias para manter funcionais os equipamentos e

instalações;

b) informar o diretor das anomalias verificadas;

c) manter atualizado o inventário dos equipamentos de que é responsável:

d) propor a aquisição de novos equipamentos ou materiais de consumo, necessários ao

funcionamento das instalações;

e) apresentar, anualmente, relatório da atividade desenvolvida no desempenho das

respetivas funções de diretor de instalações.

3. Ao cargo de diretor de instalações corresponde uma redução da componente não letiva a

definir pela direção do Agrupamento no início de cada ano letivo.

SEGURANÇA

Artigo 56º

(Segurança)

1. O coordenador da segurança, designado pelo diretor, desenvolve atividades conducentes

à operacionalização do plano de prevenção e segurança do Agrupamento.

2. O coordenador delega a operacionalização do referido plano em responsáveis pela

segurança dos diferentes estabelecimentos de ensino.

3. Anualmente, o coordenador da segurança deverá elaborar um relatório da atividade

desenvolvida na prevenção e segurança do Agrupamento e dar conhecimento dos pontos

fracos que necessitam de aperfeiçoamento, desenvolvimento ou correção.

4. Cada estabelecimento de ensino do Agrupamento possui um plano de emergência e

evacuação destinado a orientar a atuação da população escolar em situações de

emergência provocadas por fenómeno natural ou atuação humana.

5. O diretor promoverá, anualmente, a realização de, pelo menos, dois exercícios de

simulação destinados a conferir a eficácia prática às normas existentes.

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Regulamento Interno

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GABINETE DE APOIO TECNOLÓGICO

Artigo 57º

(GAT)

1. O gabinete de apoio tecnológico (GAT) visa o desenvolvimento de competências em

tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e a sua integração transversal nos

processos de ensino e de aprendizagem.

2. A equipa GAT é composta por:

a) Diretor;

b) Responsável pela componente técnico-pedagógica (coordenador GAT);

c) Docentes com competências a nível pedagógico, de gestão e técnico – em número a

definir anualmente pelo diretor;

d) Chefe dos serviços de administração escolar;

e) Alunos estagiários dos cursos profissionais com competências TIC relevantes – em

número a definir anualmente pelo diretor;

f) Não docentes com competências TIC relevantes – em número a definir anualmente

pelo diretor;

g) Coordenador da Biblioteca Escolar;

3. O diretor estabelece o número de membros da equipa, adequado à necessidade de

execução eficaz dos projetos em causa.

4. A equipa GAT tem a função de:

a) Coordenação e acompanhamento da execução dos projetos do GAT;

b) Apoio à integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança;

c) Colaboração no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de

docentes e não docentes;

d) Apoio à criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com

outros docentes;

e) Zelo pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, quer

como interlocutores junto das empresas que prestam serviços de manutenção aos

equipamentos quer executando reparações necessárias quando possível;

Artigo 58º

(Apoio Jurídico)

1. O diretor designa, anualmente, de entre os professores licenciados em direito a lecionar

no Agrupamento, o responsável pelo apoio jurídico a prestar a este e à sua direção.

2. Na ausência de professor com aquela habilitação, ou de pedido de escusa por parte do

professor(es) referido(s) no ponto anterior, o diretor pode recorrer à contratação

avençada de um licenciado em direito, professor, jurista, advogado ou profissional do

foro.

3. O apoio mencionado no ponto 1 deste artigo traduz-se, nomeadamente em:

a) Apoiar o diretor nos assuntos de ordem jurídica;

b) Dotar o Agrupamento de um fundo documental para consulta dos vários agentes

escolares;

c) Desenvolver, entre outras, ações que achar convenientes junto dos professores

instrutores de processos disciplinares;

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Regulamento Interno

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d) Indicar ao diretor, para nomeação deste, qual o professor que, de acordo com o

processo disciplinar, melhor possa desempenhar essa função.

Artigo 59º

(Gabinete de Avaliação do Agrupamento)

1. A avaliação interna do agrupamento desenvolve-se em âmbitos diferenciados, tendo por

base a identificação dos seus pontos fortes e fracos, com vista ao aproveitamento de

oportunidades de desenvolvimento e prossecução da excelência.

2. Para este efeito, o diretor cria e promove o gabinete de avaliação do Agrupamento (GAA),

que tem como principal objetivo implementar o uso sistemático de dispositivos de

autoavaliação, não só com a finalidade de proporcionar aos diferentes órgãos de

administração e gestão a definição de políticas e práticas educativas, mas também como

estratégia para aferir a qualidade educativa.

3. Pode ser contratada uma empresa de auditoria.

4. O GAA é constituído por:

1 Docente da educação pré-escolar

1 Docente do 1º ciclo do ensino básico

1 Docente do 2º ciclo do ensino básico

2 Docentes do 3º ciclo do ensino básico

2 Docentes do ensino secundário

1 Representante do pessoal não docente

1 Representante dos alunos

1 Representante dos pais e encarregados de educação

5. Os membros deste gabinete exercerão as suas funções pelo período de um ano, sendo

que:

a) Os elementos do pessoal docente e não docente serão designados pelo diretor;

b) O coordenador é designado pelo diretor de entre os docentes;

c) O representante dos alunos será o presidente do conselho de delegados de turma do

ensino secundário;

d) O representante dos pais e encarregados de educação será indicado pela respetiva

associação.

6. Compete a este gabinete:

a) Preparar instrumentos necessários à autoavaliação do agrupamento;

b) Aplicar e fazer a análise dos processos de autoavaliação;

c) Preparar os instrumentos necessários para a avaliação externa do Agrupamento;

d) Apresentar ao diretor, ao conselho pedagógico e ao conselho geral relatórios do

processo de autoavaliação que possam constituir a base de uma planificação

prospetiva;

e) Elaborar planos de melhoria de procedimentos;

f) Fornecer dados sobre o desempenho, a eficácia e as formas de organização do

Agrupamento;

g) Criar instrumentos que fomentem a prática de autoavaliação sistemática nos

departamentos e grupos de recrutamento, nos domínios da avaliação dos alunos e das

práticas pedagógicas dos docentes;

h) Interpretar os resultados do desempenho dos alunos, em função de:

i) taxas de sucesso/retenção,

ii) diferenças entre classificações internas e externas,

iii) taxa de abandono escolar;

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Regulamento Interno

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i) Analisar processos desenvolvidos pelo Agrupamento para alcançar os objetivos e as

metas propostas no projeto educativo;

j) Divulgar à comunidade educativa os resultados dos trabalhos realizados no sentido de

promover no Agrupamento uma cultura de qualidade, exigência e responsabilidade;

k) Criar dispositivos de comunicação interativa, nomeadamente através da plataforma

Moddle, para divulgação dos resultados e dos materiais produzidos;

l) Manter atualizado e em segurança o arquivo informático dos resultados e dos

materiais produzidos.

7. As reuniões do GAA serão presididas pelo respetivo coordenador, podendo ser feitas

setorialmente ou em plenário.

8. As reuniões serão convocadas pelo coordenador, por sua iniciativa ou por solicitação do

diretor.

9. Consoante o seu caráter, as reuniões plenárias poderão ser presididas pelo diretor ou por

um seu representante.

10. Para o desenvolvimento do seu trabalho, o Agrupamento pode decidir pelo

estabelecimento de acordos com entidades especializadas neste domínio.

SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

PROVEDORIA

Artigo 60º

(Provedoria)

1. A provedoria é um serviço destinado a prevenir e dirimir conflitos, a apoiar os alunos na

sua integração na comunidade escolar, contribuindo assim para a promoção do seu

sucesso educativo.

2. O provedor é nomeado pelo diretor, pelo período do mandato deste.

3. O provedor pode terminar o seu mandato a todo o momento, a seu pedido devidamente

justificado, ou por decisão fundamentada do diretor.

4. Compete ao provedor:

a) Fomentar nos alunos a consciência da relação direitos / deveres;

b) Contribuir, de forma imparcial, para a resolução de conflitos;

c) Avaliar a pertinência de sugestões críticas, elaborando as recomendações que delas

decorrerem;

d) Promover uma aprendizagem da convivência, no respeito por si e pelo outro;

e) Desenvolver uma cultura assente nos valores da cidadania;

f) Desenvolver estratégias tendentes a reforçar a disciplina em ligação com os

coordenadores de diretores/diretores de turma;

g) Elaborar um relatório da atividade desenvolvida, no final de cada ano letivo, a

apresentar ao diretor.

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Regulamento Interno

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SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 61º

(SEAE)

Os serviços especializados de apoio educativo destinam-se a promover a existência de

condições que assegurem a plena integração dos alunos e são assegurados pelo departamento

de educação especial.

Artigo 62º

(Constituição)

1. Do departamento de educação especial fazem parte:

a) Docentes de educação especial.

b) Psicóloga, afeta à Câmara Municipal da Lourinhã.

c) Docentes de intervenção precoce.

Artigo 63º

(Atribuições)

1. Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as crianças

e jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas adequadas às

suas necessidades educativas específicas e ao seu desenvolvimento;

2. Promover a existência de condições nas escolas do Agrupamento para a integração

socioeducativa das crianças e jovens com necessidades educativas especiais;

3. Colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente, nos domínios relativos à

orientação educativa, à interculturalidade, à saúde escolar e à melhoria do ambiente

educativo;

4. Articular as respostas às necessidades educativas com os recursos existentes noutras

estruturas e serviços, nomeadamente, nas áreas da saúde, da segurança social, da

qualificação profissional e do emprego, das autarquias e de entidades particulares e não

governamentais;

5. Colaborar na aplicação e no desenvolvimento das medidas previstas no Decreto-Lei n.º

3/2008, de 7 de janeiro, relativas a alunos com necessidades educativas especiais;

6. Responder à inclusão educativa e social desenvolvendo a autonomia e estabilidade

emocional, promovendo o sucesso educativo e a igualdade de oportunidades incluindo a

preparação para a vida pós escolar.

Artigo 64º

(Competências)

1. Ao nível do apoio compete designadamente:

a) Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do Agrupamento na

deteção de necessidades educativas específicas e na organização e incremento dos

apoios educativos adequados;

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Regulamento Interno

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b) Contribuir para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a

promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens das escolas

do Agrupamento;

c) Participar nas diversas reuniões (ex: conselhos de turma, intervenção precoce, entre

outras);

d) Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do Agrupamento e

com os docentes na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades

e aos interesses dos alunos, bem como às realidades locais;

e) Colaborar no desenvolvimento das medidas educativas previstas na legislação em

vigor, relativa a alunos com necessidades educativas especiais;

f) Identificar e analisar as causas do insucesso escolar, conjuntamente com o professor

titular ou o conselho de turma, propondo medidas escolares adequadas e assegurando

o cumprimento da escolaridade obrigatória;

g) Apoiar os alunos e respetivos docentes no âmbito da área de especialidade de cada

técnico, nos termos definidos na legislação em vigor;

h) Colaborar na elaboração e respetiva implementação dos programas educativos

individuais dos alunos com necessidades educativas especiais, promovendo a

participação ativa dos docentes do ensino regular, assistentes operacionais e

pais/encarregados de educação e outros técnicos, de acordo com o previsto no D.L.

nº 3/2008, de 7 de janeiro;

i) Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de

educação especial, tendo em vista quer a individualização do ensino, quer a

organização de grupos de alunos a partir da adequação de currículos e de programas;

j) Proceder à avaliação (ou encaminhar para avaliação) as situações relacionadas com

problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com

competências e potencialidades específicas e propor as respostas educativas mais

adequadas (ex: Centro de Saúde);

k) Acompanhar psicologicamente os alunos, promovendo não só o seu sucesso escolar

mas também pessoal, de acordo com:

- as necessidades priorizadas pela equipa multidisciplinar;

- a capacidade de resposta dos recursos humanos existentes;

l) Propor, de acordo com os pais e encarregados de educação e em colaboração com os

serviços competentes, o encaminhamento dos alunos com necessidades educativas

especiais para modalidades adequadas de resposta educativa;

m) Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo da escola numa

perspetiva de fomento da qualidade e da inovação educativa, promovendo ações de

sensibilização;

2. Ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa:

a) Colaborar em ações comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à

escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático;

b) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente, nas áreas de

saúde, intervenção precoce e segurança social, de modo a contribuir para o correto

diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa de crianças e jovens com

necessidades educativas especiais e planear de forma articulada as medidas de

intervenção mais adequadas;

c) Colaborar em ações de formação e participar na realização de experiências

pedagógicas;

d) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros

agentes comunitários a nível local;

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Regulamento Interno

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e) Desenvolver ações de informação e sensibilização aos pais e encarregados de

educação e da comunidade em geral no que respeita às condicionantes do

desenvolvimento e da aprendizagem;

3. Ao nível dos serviços da psicologia:

a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu

projeto de vida;

b) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente

através de programas a desenvolver com grupos de alunos;

c) Realizar ações de informação escolar e profissional, garantindo a participação dos

alunos na exploração de técnicas e de materiais utilizados;

4. Colaborar com os serviços, designadamente do Instituto do Emprego e Formação

Profissional, na organização de informação e orientação profissional;

5. Colaborar e desenvolver ações de informação e sensibilização aos pais e encarregados de

educação e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções

escolares e profissionais envolvem.

GABINETE DE APOIO AO ALUNO

Artigo 65º

(GAPA)

1. O gabinete de apoio ao aluno (GAPA), na escola secundária Dr. João Manuel da Costa

Delgado, tem como finalidade disponibilizar informações relevantes aos alunos de forma a

permitir-lhes uma escolha mais consciente das suas opções futuras e proporcionar um

acompanhamento no desenvolvimento de estratégias de organização.

2. Ao GAPA compete:

a) Divulgar a oferta formativa do Agrupamento junto dos alunos e respetivos

encarregados de educação;

b) Informar os alunos acerca de cursos de formação profissional e reencaminhamento

vocacional e profissional;

c) Ajudar os alunos a desenvolver estratégias de organização pessoal e de estudo;

d) Prestar aos alunos uma sólida informação das condições de acesso ao ensino superior.

3. Na escola EB Dr. Afonso Rodrigues Pereira, o GAPA destina-se a apoiar os alunos a quem

não é permitida a permanência na sala de aula por comportamentos incorretos.

BIBLIOTECAS ESCOLARES DO AGRUPAMENTO

Artigo 66º

(Definição)

1. A Biblioteca Escolar (BE) é um espaço educativo, essencial à consecução da missão da

escola. Dispondo de um conjunto de recursos físicos, humanos e documentais

devidamente organizados, afirma-se como um contributo essencial para a formação da

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Regulamento Interno

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comunidade educativa, no âmbito de atividades curriculares, extracurriculares e de

ocupação de tempos livres.

2. O Agrupamento dispõe de três Bibliotecas integradas na Rede de Bibliotecas Escolares:

Biblioteca da Escola Básica de Reguengo Grande

Biblioteca da Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira

Biblioteca da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado.

Artigo 67 - A

(Missão )

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento orientam-se pelos normativos enunciados pela

Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), nomeadamente, os referidos no Manifesto da

Biblioteca Escolar da UNESCO (Conferência Geral de novembro de 1999) e nas Diretrizes

da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares.

Assim, é missão das Bibliotecas Escolares:

1. Disponibilizar serviços de aprendizagem, documentos e recursos que permitam a todos

os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores da

informação, autónomos e responsáveis, em todos os suportes e meios de

comunicação.

2. Contribuir para o desenvolvimento das literacias e das competências de leitura, de

escrita e de comunicação.

3. Desenvolver políticas, implementar serviços e disponibilizar recursos, tendo em

consideração as linhas orientadoras do projeto educativo do Agrupamento e

contribuindo para a sua consecução.

4. Articular o seu trabalho com o da sala de aula, apoiando o desenvolvimento do

currículo, cooperando nas aprendizagens, estimulando o gosto pela investigação, de

forma a contribuir para a construção do conhecimento.

5. Promover a socialização e a integração de todos os alunos, fomentando a participação

em atividades e disponibilizando os recursos e serviços “de igual modo a todos os

membros da comunidade escolar, independentemente da idade, raça, sexo, religião,

nacionalidade, língua e estatuto profissional ou social” (in Manifesto das BE,

UNESCO), sempre no respeito pela Declaração Universal dos Direitos e Liberdades do

Homem.

Artigo 67 - B

(Objetivos)

1. Na prossecução da sua missão e enquanto entidades envolvidas no processo de ensino-

aprendizagem, as Bibliotecas Escolares do Agrupamento, apoiadas nos documentos

anteriormente referidos, definem como seus objetivos:

Apoiar e promover os objetivos educativos definidos de acordo com o currículo e com o

projeto educativo;

Possibilitar a utilização plena dos recursos pedagógicos, dotando as escolas de um fundo

documental atualizado e adequado às necessidades das diferentes áreas disciplinares e

projetos de trabalho;

Fomentar nos alunos e restante comunidade educativa o hábito e gosto pela leitura, pela

aprendizagem diversificada e pela utilização das bibliotecas ao longo da vida;

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Regulamento Interno

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Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que possibilitem a

aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o laser;

Apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de avaliação e utilização

da informação, independentemente da natureza e do suporte;

Providenciar o acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais e às

oportunidades que confrontem os alunos com ideias, experiências e opiniões

diversificadas;

Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para o valor da

leitura e da escrita e para as questões de ordem cultural e social;

Trabalhar com alunos, professores, órgão de gestão e pais, de modo a cumprir a missão

da escola;

Defender a ideia de que a liberdade intelectual, o acesso à informação, a reflexão, o

debate e a crítica são essenciais à construção de uma cidadania efetiva e responsável e à

participação na democracia;

Promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto da comunidade

escolar e fora dela;

Valorizar e divulgar o património cultural do concelho, através de parcerias com

instituições locais.

A biblioteca escolar cumpre estas funções desenvolvendo políticas e serviços, selecionando e

adquirindo recursos, proporcionando acesso material e intelectual a fontes de informação

apropriadas, dinamizando projetos/atividades e disponibilizando equipamentos e dispondo de

pessoal qualificado.

Artigo 67 - C

(Recursos Humanos)

1. Constituem recursos humanos das BE do Agrupamento:

Dois professores bibliotecários (Portaria nº558/2010, de 22 de julho, em alteração à

Portaria nº756/2009, de 14 e julho);

Duas assistente operacionais a tempo inteiro e uma a tempo parcial;

Um coordenador das BE, a designar pelo diretor, de entre os professores

bibliotecários;

Equipas de professores (equipa da BE e equipa de colaboradores) com perfil para as

funções, sugeridos pelo professor bibliotecário e aprovados pelo diretor.

Professor bibliotecário

1. Os professores bibliotecários, lecionando uma turma ou apoios educativos, cumprem o

restante horário letivo ao serviço da Biblioteca Escolar, de acordo com as orientações da

RBE.

2. Compete ao professor bibliotecário, designado de acordo com a legislação em vigor

(Portaria nº756/2009, de 14 de julho, Art.º 3º), assegurar a gestão da biblioteca ou das

bibliotecas das escolas do agrupamento, com o apoio da equipa da BE.

3. Sem prejuízo de outras tarefas cabe ao professor bibliotecário:

Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do Agrupamento;

Promover a articulação das atividades da biblioteca com os objetivos do projeto

educativo;

Assegurar a gestão dos recursos humanos afetos à(s) biblioteca(s);

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 31

Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos

recursos materiais afetos à biblioteca;

Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação,

promovendo a sua integração nas práticas de professores e alunos;

Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e

competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais,

trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do Agrupamento;

Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no

plano anual de atividades ou projeto educativo do Agrupamento;

Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projetos de parceria com

entidades locais;

Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de

autoavaliação a remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares

(GRBE);

Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico, nos termos da lei vigente.

Professor bibliotecário coordenador

1. Ao professor bibliotecário coordenador compete:

Promover a articulação entre as BE/PB, de forma a integrarem e a contribuírem para

a concretização do projeto educativo do Agrupamento;

Fomentar o trabalho cooperativo entre as várias escolas do Agrupamento;

Promover a integração das BE no regulamento interno do Agrupamento;

Representar as bibliotecas no conselho pedagógico;

Estabelecer a articulação entre as BE e outras entidades, nomeadamente, o DABE e a

Câmara Municipal;

Promover a articulação e a cooperação entre os PB do Agrupamento;

Assegurar a comunicação entre BE, nomeadamente, através da marcação de reuniões

semanais;

Facilitar a comunicação entre as BE e a direção do Agrupamento, sendo porta-voz e

advogado dos seus problemas, das suas necessidades e sucessos;

Promover a uniformização de procedimentos, particularmente através de documentos

organizadores do trabalho da BE (manual de procedimentos comum às BE, documento

Política de Gestão da Coleção Comum; regimento interno específico, mas de

estruturação semelhante…), no intuito de facilitar a criação, a médio prazo, de uma

Rede Municipal de Bibliotecas.

Equipa da BE

1. A equipa da biblioteca deverá ser constituída por docentes e assistentes operacionais, em

número adequado para dar resposta às necessidades da biblioteca em termos de gestão

documental, funcionamento e dinamização.

2. O(s) assistente(s) operacional(ais) deverá ser afeto à biblioteca e as suas funções

definidas em documento próprio, com a aprovação da direção.

3. Os docentes que integram a equipa da biblioteca são designados pelo diretor do

Agrupamento, auscultando o professor bibliotecário.

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Regulamento Interno

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4. Na constituição da equipa da BE deverá ser critério determinante a formação

diversificada dos elementos, de forma a garantir uma complementaridade de saberes e a

facilitar o trabalho de articulação curricular com os diversos departamentos/grupos.

5. A equipa é coordenada pelo professor bibliotecário, que assegura a gestão de tarefas e

assumir por cada um dos elementos, de acordo com a sua formação e aptidões.

6. O horário dos docentes deverá ser organizado de forma a permitir tempos comuns para

reuniões, que ocorrerão com uma frequência semanal.

7. As reuniões da equipa deverão ser devidamente registadas em suporte próprio, onde

constará um registo das presenças e um sumário dos assuntos tratados.

8. Cada elemento da equipa deverá fazer um registo, em suporte próprio, do trabalho

desenvolvido individualmente durante o tempo destinado à biblioteca.

Equipa de colaboradores

1. Poderá existir uma equipa de colaboradores, de acordo com a disponibilidade de recursos

humanos existentes nas escolas e mediante a justificação da sua necessidade através da

apresentação de um projeto pelo professor bibliotecário.

2. A nomeação da equipa de colaboradores é feita pelo diretor, mediante proposta

apresentada pelo professor bibliotecário.

3. As reuniões do PB com a equipa de colaboradores serão devidamente registadas em

suporte criado para o efeito.

Assistentes Operacionais

1. Os assistentes operacionais cumprem o seu horário na BE, respondendo ao professor

bibliotecário e desempenhando um conjunto de tarefas específicas e pré-definidas em

documento próprio aprovado pela direção.

2. São critérios de preferência na seleção dos assistentes operacionais a formação na área

das bibliotecas, a experiência profissional, o espírito de equipa e a capacidade de

relacionamento com todos os elementos da comunidade educativa.

3. O seu recrutamento é da competência do diretor, ouvido o PB da BE.

Coordenador Interconcelhio de Bibliotecas Escolares (CIBE)

As BE contam com o acompanhamento e apoio de uma Coordenadora Interconcelhia de

Bibliotecas, que reúne mensalmente com os PB.

Artigo 67 - D

(Funcionamento)

1. Salvaguardando as especificidades dos currículos e faixas etárias dos alunos, as BE do

Agrupamento devem procurar desenvolver um trabalho de articulação entre si, de acordo

com os seguintes procedimentos:

Realização de reuniões periódicas de professores bibliotecários;

Planeamento de atividades conjuntas;

Produção de documentos/materiais comuns.

2. Respeitando o projeto educativo e os currículos, as bibliotecas elaborarão anualmente

planos de atividades adequados às realidades das escolas em que se inserem ou a que

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Regulamento Interno

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prestam apoio, tendo o cuidado de contemplar progressivamente um número de

atividades/projetos interescolar.

3. As BE do Agrupamento e seus pólos podem estabelecer entre si um serviço de empréstimo

inter-bibliotecas, destinado a permitir a partilha de documentos entre as escolas do

Agrupamento, proporcionando um apoio direto a práticas promotoras da leitura e

rentabilizando, deste modo, o fundo documental existente em cada uma das escolas.

4. Cada biblioteca rege-se, complementarmente, por normas específicas e adequadas às

realidades educativas em que se integra, definidas em regimento próprio, elaborado pelo

professor bibliotecário no início do ano letivo e apresentado em conselho pedagógico.

5. Cada biblioteca procede anualmente à sua autoavaliação, segundo o modelo de

autoavaliação de Bibliotecas Escolares determinado pela RBE.

Artigo 67 - E

(Organização e gestão dos recursos de informação)

1. O fundo documental das BE deve ser organizado de acordo com a Classificação Decimal

Universal (CDU) e as regras portuguesas de catalogação.

2. Todos os procedimentos técnico-documentais estão devidamente registados num manual

de procedimentos da BE, elaborado pelos professores bibliotecários, em parceria com o

SABE, e partindo do manual de procedimentos da biblioteca Municipal, de forma a

uniformizar, em termos concelhios, políticas de tratamento documental.

3. Os princípios que orientam a política documental da BE/CRE e que guiam a ação da

equipa ao nível do desenvolvimento da coleção da biblioteca escolar, devem ser definidos

no documento Política de Desenvolvimento da Coleção. Este documento é elaborado

pelos professores bibliotecários, apreciado em conselho pedagógico e aprovado pelo

diretor.

Artigo 67 - F

(Parcerias)

1. As parcerias poderão ser estabelecidas com as entidades que se afigurem profícuas para o

cumprimento da missão das BE.

2. As BE do agrupamento cooperam/estabelecem parcerias com as seguintes entidades:

Outras escolas/universidades e jardins-de-infância;

Centro(s) de formação;

Câmara Municipal;

Juntas de freguesia;

Biblioteca Municipal;

SABE (Serviços de Apoio às BE);

Empresas;

Editoras e livreiros…

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Atividades De Complemento E Enriquecimento Curricular

As atividades de complemento e enriquecimento curricular têm como finalidade possibilitar

aos alunos o desenvolvimento de competências relacionadas com os conteúdos disciplinares

ou atividades selecionadas de acordo com os interesses dos discentes.

Artigo 68º

(Projetos)

1. Os projetos incluem todas as iniciativas que visam ocupar os alunos numa perspetiva de

complemento curricular e de formação que promova o seu desenvolvimento integral.

2. Os projetos devem constar do plano anual de atividades e decorrem do projeto educativo

ou de diretrizes da tutela.

3. Os projetos a implementar devem ser propostos ao conselho pedagógico até ao final do

ano letivo.

4. Deve ser realizada a avaliação dos projetos em relatório elaborado na plataforma

informática apropriada.

5. As horas destinadas aos vários projetos devem estar expressas nos horários dos docentes.

Artigo 69º

(Apoio Educativo)

1. O apoio educativo destina-se a promover a existência de condições que assegurem a plena

integração escolar dos alunos, devendo conjugar-se as diferentes estruturas de orientação

educativa.

2. O apoio às disciplinas é atribuído após diagnóstico efetuado em reunião de conselho de

turma, implicando a organização dos apoios necessários para colmatar as dificuldades,

sendo criados planos específicos para as disciplinas que evidenciem mais carências.

3. Os professores responsáveis pelos vários apoios devem apresentar, em reunião de

conselho de turma e no final de cada período letivo, uma informação do trabalho

desenvolvido.

4. Perdem direito ao apoio os alunos que, injustificadamente, faltem o dobro do número de

tempos semanais àquele atribuído.

5. O apoio educativo do 1º ciclo é definido no crédito horário específico e é ministrado aos

alunos com dificuldades de aprendizagem identificadas pelos respetivos professores

titulares das turmas.

Artigo 70º

(AAAF e AEC)

(Atividades de animação e apoio à família e atividades de enriquecimento curricular)

1. Entende-se por atividades de animação e apoio à família todas aquelas que se

desenvolvem para além dos períodos específicos para o desenvolvimento das atividades

pedagógicas, curriculares ou letivas.

2. Consideram-se AEC no 1º ciclo do ensino básico as atividades educativas e formativas que

incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras e nos

domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da informação e

comunicação, de ligação da escola com o meio e de educação para a cidadania.

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Artigo 71º

(Período de Funcionamento )

1. As atividades de apoio à família integram todos os períodos que estejam para além das 25

horas letivas e que, de acordo com as necessidades dos pais e encarregados de educação,

sejam definidos no início do ano. Sempre que tal se justifique, estas atividades

compreenderão as entradas, os almoços, os tempos após as atividades pedagógicas e os

períodos de interrupção letiva.

2. As atividades de enriquecimento curricular desenvolvem-se apenas durante os períodos

em que decorrem as atividades letivas, havendo a interrupção destas, sempre que:

a) Não se realize a atividade letiva;

b) Se realize uma visita de estudo, desde que o horário coincida com o das atividades de

enriquecimento curricular.

3. O horário de funcionamento das atividades será definido no início de cada ano letivo, de

acordo com a legislação vigente.

Artigo 72º

(Faltas dos Alunos às AEC)

1. As faltas dadas devem sempre ser comunicadas com antecedência pelos encarregados de

educação ao professor titular de turma.

2. As faltas deverão ser ainda justificadas por escrito, no prazo de três dias úteis após a sua

ocorrência, podendo ser utilizada a caderneta do aluno ou outro meio considerado

adequado.

Artigo 73º

(Supervisão da AAAF e das AEC)

1. Os professores titulares de turma procedem ao acompanhamento das atividades de

enriquecimento curricular dos seus alunos.

2. A atividade de supervisão pedagógica desenvolve-se, designadamente, através de

reuniões, sempre que necessário, entre os docentes para programação das atividades e

avaliação da sua realização com especial incidência no início e no final do cada período

letivo.

3. Haverá ainda um coordenador geral das atividades de enriquecimento curricular, de modo

a ajustar procedimentos e efetuar o planeamento articulado das atividades.

4. No caso da AAAF a supervisão é feita pelos educadores, conforme o n.º 3 do art.º 4º do

Despacho n.º 9265-B/2013, prevendo-se ainda a observação das atividades desenvolvidas.

5. As medidas a tomar no caso de infração disciplinar são as previstas no Estatuto do Aluno e

Ética Escolar.

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Artigo 74º

( ACC - Desporto Escolar)

(Atividade de Complemento Curricular)

1. O desporto escolar é uma atividade de complemento curricular específica, facultativa e

vocacional, enquadrada pelo Decreto-Lei nº 95/91, de 26 de janeiro.

2. O desporto escolar tem como finalidade desenvolver a aptidão atlética e a cultura

desportiva do aluno, podendo este participar numa determinada modalidade, segundo as

suas motivações e aptidões pessoais, as condições e regras de participação específicas da

modalidade e o seu nível de prática.

3. Compete ao professor coordenador do desporto escolar:

a) Elaborar, em conjugação com os docentes intervenientes no processo e de acordo

com as diretivas superiormente determinadas, o planeamento, a programação e o

orçamento anual das atividades do desporto escolar e assegurar que estas estejam

integradas no plano de atividades do Agrupamento;

b) Incentivar o desenvolvimento de um quadro de práticas desportivas aberto à

participação da generalidade da respetiva população escolar, concretamente através

da coordenação das atividades previstas;

c) Fomentar a participação dos alunos na gestão do desporto escolar, intervindo no

desenvolvimento, organização e avaliação das respetivas atividades;

d) Enviar, sob a forma de projeto, o programa e o orçamento do desporto escolar para o

órgão competente da respetiva estrutura de coordenação da direção geral de

administração escolar, através dos órgãos de administração e gestão do agrupamento,

de forma que o mesmo passe a fazer parte do planeamento regional do desporto

escolar.

Artigo 75º

(Visitas de Estudo)

1. O Despacho nº 28/ME/91, o ofício circular nº2/2005 da DRELVT e o despacho 13862/2008

regulamentam e determinam os princípios orientadores e organizativos das visitas de

estudo ao estrangeiro e em território nacional.

2. As visitas de estudo são atividades curriculares que integram o plano anual de atividades

e, como tal, é dever dos alunos nelas participar.

3. Os alunos que não participam na visita de estudo ficam obrigados ao dever de assiduidade

às aulas previstas no seu horário.

4. As propostas de visitas de estudo devem ser formalizadas em documento próprio no qual

constarão, obrigatoriamente:

a) O tema;

b) Os objetivos da visita;

c) O itinerário;

d) O(s) nome(s) dos proponente(s) e do(s) docente(s) acompanhante(s);

e) O meio de transporte a utilizar;

f) A identificação da empresa transportadora;

g) A data e o horário de partida e de chegada;

h) Lista de alunos participantes;

i) Atividades a desenvolver.

5. Compete ao(s) proponente(s) de cada visita de estudo efetuar os contactos necessários

para a sua realização.

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6. As visitas de estudo a realizar no 3º período, ou as que não constem do plano anual de

atividades, serão sempre sujeitas à aprovação do diretor.

7. Após a realização da visita, o docente responsável elabora o relatório respetivo na

plataforma informática apropriada e entrega ao diretor de turma uma lista dos alunos que

nela participaram.

8. A participação dos alunos nas visitas de estudo carece de autorização, por escrito, dos

respetivos encarregados de educação, a qual deverá ser arquivada no dossier da turma.

9. No caso dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, será

pedida, no início de cada ano letivo, uma autorização aos encarregados de educação para

que os seus educandos possam efetuar pequenas saídas ao exterior, dentro das respetivas

localidades, sempre que sejam oportunas.

10. As visitas de estudo só se realizarão se o número de participantes atingir 75% do público

alvo.

11. O disposto no número anterior não se aplica no caso das visitas de estudo se realizarem

fora do período letivo.

12. Devem participar preferencialmente nas visitas de estudo os seguintes docentes:

1º - docentes da disciplina/departamento que organiza a atividade;

2º - diretores de turma que participam na atividade;

3º - docentes que não prejudiquem o normal funcionamento das aulas das turmas

que não participam na atividade.

13. Cada grupo de dez alunos dos 1º e 2º ciclos do ensino básico e de quinze alunos no 3º ciclo

do ensino básico e ensino secundário deve ser acompanhado, no mínimo, por um

professor. No caso das turmas que integram alunos com problemáticas específicas,

poderão os mesmos ser acompanhados de forma mais individualizada.

14. Na educação pré-escolar cada grupo de alunos será acompanhado pela respetiva

educadora e assistente operacional.

15. Serão asseguradas, sempre que possível, aos alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e

do ensino secundário que não possam participar na visita de estudo por motivo

devidamente justificado, as atividades letivas previstas nos respetivos horários.

16. Não sendo possível o cumprimento das atividades letivas previstas nos respetivos horários,

o(s) organizador(es) da visita de estudo deve(m) providenciar a ocupação dos alunos em

atividades alternativas.

Registo de ponto e sumário:

17. Os professores organizadores sumariam e numeram a lição na(s) turma(s) que participa(m)

na visita de estudo;

18. O professor da turma que não participa na visita de estudo numera e sumaria a lição,

escrevendo no sumário “Os alunos foram a uma visita de estudo”.

19. Os professores que acompanhem uma visita de estudo e que, por tal motivo, faltem a

outras turmas, registam nos respetivos sumários “em visita de estudo com a turma X”,

numerando a lição.

20. Procedimentos a observar na organização e concretização das visitas de estudo:

a) Verificar se todos os procedimentos administrativos relacionados com a programação

das visitas de estudo estão conforme o regulamento interno do Agrupamento;

b) Confirmar se os objetivos da visita de estudo estão explícitos nos documentos legais,

a saber: nas atas dos conselhos de turma, nas atas do conselho pedagógico e no plano

anual de atividades do Agrupamento;

c) Confirmar se o rácio professor/aluno foi cumprido;

d) Informar na véspera os serviços administrativos e no gabinete do diretor do número de

alunos e professores que participarão na visita de estudo;

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Regulamento Interno

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e) Na escola sede e na escola Dr. Afonso Rodrigues Pereira, para os alunos do ensino

secundário e alunos dos 2º e 3º ciclos, afixar nas respetivas salas de professores a

listagem dos alunos e docentes que participam na visita de estudo, bem como os

alunos que não participam e em que atividades estarão integrados;

f) Verificar se existem as autorizações dos encarregados de educação as quais devem ser

arquivadas no dossier da turma ou da direção de turma;

g) A declaração de autorização de saída para o estrangeiro deverá ser expressa pelo

encarregado de educação. No caso de se verificarem situações de divórcio, separação

de facto, tal autorização tem de ser assinada por ambos os progenitores, salvo se

outra for a indicação do Ministério Público e/ou Tribunal competente;

h) Solicitar ao encarregado de educação informações relativas a quaisquer problemas de

saúde relevantes e que sejam condicionadores da participação do aluno em qualquer

das atividades previstas. Os encarregados de educação são responsáveis pela

informação ou pela omissão da mesma;

i) Verificar se existem seguros específicos, em particular para as atividades que

explicitamente envolvem maior risco e nas situações de viagens ao estrangeiro;

j) Solicitar nos serviços administrativos, com antecedência, as respetivas credenciais;

k) Incluir na preparação da visita de estudo alguns conselhos práticos relativamente aos

comportamentos e atitudes a adotar durante a realização da mesma;

l) Providenciar para que todos os alunos sejam portadores de uma identificação onde

constem claramente o nome, uma fotografia e o número de telefone da

escola/agrupamento (por exemplo, o cartão de estudante) e o cartão de utente;

m) Garantir que as refeições sejam tomadas em conjunto, assegurando-se sempre a

presença dos docentes;

n) Em caso de atraso no regresso contactar a escola sede para informar sobre a hora

prevista de chegada;

o) À chegada à escola, os docentes acompanhantes da visita de estudo devem

encaminhar os alunos para o recinto escolar e assegurar o seu acompanhamento até

ao termo do horário previsto para a realização da visita de estudo;

p) Informar o diretor do termo da visita.

Artigo 76º

(Utilização de Recursos da Comunidade Local)

1. Pretende-se que a comunidade local constitua uma fonte de aprendizagens, pelo que

devem ser estimuladas vivências de abertura entre as diferentes escolas que fazem parte

do Agrupamento e o meio cultural onde as mesmas se inserem.

2. Não só o Agrupamento deve manifestar-se disponível para aceitar e promover qualquer

iniciativa apresentada pela comunidade local, como deve poder contar com o apoio dos

recursos dessa comunidade.

3. Sempre que seja necessário solicitar-se a utilização de recursos da comunidade local para

a implementação de qualquer atividade letiva ou não letiva, o responsável pela iniciativa

deve estabelecer antecipadamente os contactos convenientes com a entidade detentora

desses recursos, a fim de serem acordadas as condições de utilização.

Artigo 77º

(Intercâmbios Escolares)

1. Os intercâmbios escolares podem revestir duas modalidades:

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a) Em período de interrupção das atividades letivas:

Os grupos podem ser constituídos por alunos de uma ou mais turmas, que devem ser

acompanhados por docentes na proporção de um para cada dez alunos, no primeiro e

segundo ciclos, e de um para quinze alunos, no terceiro ciclo e no ensino secundário.

Sendo atividades realizadas fora do período letivo, não se encontram abrangidas pelo

seguro e escolar, tornando-se necessário fazer um seguro de grupo.

b) Em período letivo:

Os intercâmbios não devem exceder sete dias úteis e os grupos participantes devem

abranger todos os alunos de uma mesma turma. O número de professores

acompanhantes é de três por turma.

Posteriormente ao intercâmbio, e no prazo máximo de dez dias, será feita uma

avaliação do mesmo, sendo da responsabilidade dos professores promotores e dos

alunos participantes a elaboração do respetivo relatório para apreciação do conselho

pedagógico e do diretor.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 40

SECÇÃO IV – SERVIÇOS DE APOIO

Artigo 78º

(Cartão Escolar)

1. O cartão escolar é um cartão de leitura magnética, utilizado por todos os alunos do 2º

ciclo ao ensino secundário, pessoal docente e não docente do Agrupamento, de modo a

aumentar a segurança e a simplificar a gestão escolar.

2. No que respeita aos alunos, a aquisição do cartão processa-se, obrigatoriamente, no ato

da matrícula.

3. A validade do cartão mantém-se enquanto o seu possuidor pertencer à comunidade

escolar.

4. O cartão escolar é de uso pessoal e intransmissível, permitindo ao seu utilizador:

a) Ser identificado como membro da comunidade escolar;

b) Ter acesso ao espaço escolar;

c) Efetuar compras e pagamentos de serviços;

d) Marcar e desmarcar refeições;

e) Consultar saldos e movimentos;

5. O extravio ou a inutilização do cartão por uso indevido, implica a aquisição de novo

cartão eletrónico.

Artigo 79º

(Papelaria/Reprografia)

1. Os serviços fornecidos pela papelaria/reprografia destinam-se a toda a comunidade

escolar.

2. Na papelaria/reprografia podem ser adquiridos materiais escolares, impressos diversos e

fotocópias.

3. O carregamento dos cartões magnéticos é efetuado na papelaria/reprografia.

4. Na papelaria/reprografia podem ser adquiridas as senhas do refeitório com a

antecedência mínima de 24 horas. A marcação no próprio dia só se efetua até às 10 horas,

acrescida de taxa.

5. Os trabalhos a prestar pelo serviço de reprografia são de natureza oficial e particular.

6. São considerados trabalhos de natureza oficial e, por consequência gratuitos, as

fotocópias requisitadas pelos diferentes órgãos e estruturas da escola. São considerados,

ainda, trabalhos de natureza oficial as fotocópias requisitadas pelos docentes destinadas

a testes ou a outros instrumentos de avaliação.

7. São trabalhos de natureza particular e, por consequência pagos com emissão de recibo, os

que sejam solicitados tanto por alunos como por quaisquer outros membros da

comunidade escolar.

8. Os trabalhos de natureza oficial têm prioridade sobre os trabalhos de natureza particular.

9. Os trabalhos de natureza oficial estão sujeitos a um crédito de impressões, a atribuir pelo

diretor, no início de cada período escolar.

10. As requisições de fotocópias correspondentes ao crédito atribuído a cada docente deverão

ser apresentadas com uma antecedência mínima de 24 horas.

11. O horário de funcionamento é fixado, anualmente.

12. Os pagamentos serão efetuados através do cartão escolar.

13. Os preços devem estar apostos nos artigos expostos, por meio de etiquetas de fácil

leitura.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 41

Artigo 80º

(Bar/Bufete)

1. O bar/bufete constitui um serviço destinado à venda de bens alimentares,

desempenhando uma função complementar do refeitório.

2. O bar/bufete está ao serviço de todos os utentes da escola.

3. Os alimentos vendidos serão entregues mediante a apresentação de cartão magnético.

4. Por razões funcionais encontra-se estabelecido um serviço de atendimento próprio para

alunos e outro para pessoal docente e não docente.

5. O horário de funcionamento é fixado, anualmente.

6. A tabela de preços deve estar afixada em local de fácil leitura.

7. Sem prejuízo dos deveres gerais a que estão obrigados, os funcionários do bar/bufete

devem cumprir com as normas de higiene e segurança de acordo com o HACCP,

nomeadamente, verificar a boa qualidade dos produtos, respeitar as normas de higiene

necessárias ao contacto com os alimentos e zelar pela boa conservação dos mesmos.

Artigo 81º

(Refeitório)

1. O Refeitório constitui um serviço destinado a assegurar à população escolar uma

alimentação equilibrada, segundo princípios dietéticos definidos pelo Ministério de

Educação e Ciência.

2. O serviço de refeitório está adjudicado a uma empresa de catering.

3. O refeitório está ao serviço de todos os utentes da escola.

4. Durante as refeições devem ser respeitadas regras cívicas de saber estar à mesa e de

limpeza no uso do serviço e do mobiliário.

5. Terminada a refeição, o tabuleiro deve ser colocado no local apropriado.

6. As refeições são servidas mediante marcação no KIOSK ou senha adquirida na

papelaria/reprografia, com a antecedência mínima de 24 horas. A marcação no próprio

dia só se efetua até às 10 horas, acrescida de taxa.

7. A ementa semanal será afixada, todas as sextas-feiras antecedentes, no KIOSK , na

reprografia e na página do Agrupamento.

Artigo 82º

(“PBX”)

1. O “PBX” é a receção central da escola e funciona durante todo o período de abertura ao

público.

2. No “PBX” da escola sede pode efetuar-se o carregamento dos cartões magnéticos.

3. No “PBX” procede-se ao atendimento e reencaminhamento do serviço telefónico externo.

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Regulamento Interno

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CAPITULO II – Comunidade Educativa

Integram a comunidade educativa os alunos, os pais e encarregados de educação, o pessoal

docente e não docente, a Autarquia e os Serviços de Administração Central e Regional, sem

prejuízo de outras entidades que com o Agrupamento possam colaborar.

Normas Gerais

Artigo 83º

(Direitos)

1. Os membros da comunidade educativa têm direito a:

a) Ser tratados com respeito e consideração por todos os elementos e órgãos da

comunidade educativa;

b) Ver salvaguardada a sua segurança e respeitada a sua integridade moral e física;

c) Ser assistidos em caso de acidente ou indisposição física ocorridos nos vários

estabelecimentos de ensino do Agrupamento;

d) Participar no processo de elaboração e/ou revisão do projeto educativo e do plano

anual de atividades, assim como acompanhar o seu desenvolvimento, nos termos da

lei;

e) Participar no processo de elaboração e/ou revisão do regulamento interno;

f) Apresentar sugestões ou críticas relativas ao funcionamento de qualquer setor do

Agrupamento;

g) Ser ouvidos em todos os assuntos que lhes digam respeito, individualmente ou através

dos seus órgãos representativos;

h) Utilizar os equipamentos e serviços do Agrupamento, nos termos regulamentares;

i) Ser informados sobre as normas de utilização das instalações específicas e dos

materiais e equipamentos do Agrupamento;

j) Dispor de condições adequadas ao cumprimento efetivo das suas atribuições;

k) Ser informados do regulamento interno do Agrupamento;

l) Participar na elaboração do regimento interno dos órgãos e estruturas a que

pertençam.

Artigo 84º

(Deveres)

1. Os membros da comunidade educativa têm como dever:

a) Agir com respeito e consideração em relação a todos os elementos e órgãos da

comunidade;

b) Atuar de forma a que os interesses coletivos de natureza pedagógica se sobreponham

aos individuais;

c) Ser assíduos, pontuais e responsáveis no cumprimento do horário e/ou tarefas que

lhes são atribuídos;

d) Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança, harmonia e

trabalho consciente, baseado no respeito mútuo;

e) Ser recetivos a sugestões ou críticas relativas ao seu trabalho ou conduta;

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 43

f) Providenciar para que, em caso de acidente, seja prestada assistência imediata ao

acidentado e seja avisado o respetivo encarregado de educação/família;

g) Zelar pela defesa, conservação e higiene dos estabelecimentos de ensino do

Agrupamento, nomeadamente no que respeita a instalações, material, equipamento e

espaços verdes;

h) Responsabilizar-se pelos seus haveres pessoais, uma vez que o agrupamento não

garante a guarda dos mesmos;

i) Comunicar estragos e extravio de material;

j) Respeitar as configurações do material informático, não as alterando nem

introduzindo software sem autorização dos responsáveis pelos equipamentos;

k) Identificar-se sempre que tal lhes seja solicitado;

l) Alertar os responsáveis para a presença de estranhos à comunidade escolar;

m) Conhecer e respeitar as regras e horários de funcionamento dos diferentes serviços do

Agrupamento;

n) Não fumar dentro do recinto escolar;

o) Não possuir nem consumir quaisquer outras substâncias que sejam proibidas por lei

em recintos escolares;

p) Não transportar para o recinto escolar objetos cujo uso possa constituir uma ameaça à

integridade física dos membros da comunidade escolar;

q) Não utilizar nem permitir a utilização de equipamentos tecnológicos ou quaisquer

instrumentos passíveis de constituírem fator de perturbação em sala de aula, em

reuniões, ou no cumprimento efetivo das suas tarefas;

r) Não utilizar nem permitir a utilização indevida de quaisquer aparelhos de gravação de

imagem ou som no espaço escolar e, nomeadamente, em sala de aula, em reuniões,

ou no cumprimento efetivo das suas tarefas;

s) Respeitar o regimento interno dos órgãos de administração e gestão e das estruturas

de orientação educativa a que pertençam;

t) Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno do Agrupamento.

Alunos

Artigo 85º

(Direitos)

1. O aluno tem o direito a:

a) Usufruir de um ambiente e de um projeto educativo que proporcionem as condições

para o seu pleno desenvolvimento;

b) Usufruir de um processo de ensino e aprendizagem, em igualdade de oportunidades,

que privilegie:

i. a sua formação humana, científica e técnica,

ii. a experimentação e o trabalho de pesquisa,

iii. a sua capacidade de autoaprendizagem e de crítica consciente;

c) Ser avaliado com objetividade, isenção e justiça;

d) Participar no processo de avaliação, nomeadamente, através de procedimentos de

auto e heteroavaliação;

e) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, o esforço no trabalho e no

desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

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Regulamento Interno

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f) Ver reconhecido o empenhamento em a ações meritórias, em favor da comunidade e

da sociedade em geral e ser estimulado nesse sentido;

g) Beneficiar dos prémios de mérito e excelência, de acordo com os critérios definidos

no presente regulamento;

h) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos de natureza pessoal ou relativos à

família, referentes ao seu processo individual;

i) Ter acesso a tudo o que conste do seu processo, podendo consultá-lo,

presencialmente e requerer cópias do mesmo ao respetivo diretor de turma;

j) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado;

k) Receber integralmente as aulas que constam do seu currículo escolar;

l) Usufruir de atividades curriculares e extracurriculares adequadas e bem planificadas;

m) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de

representação no âmbito do agrupamento e da turma, bem como ser eleito, nos

respetivos órgãos;

n) Ser representado pelo delegado e subdelegado de turma em:

i. conselhos de turma não destinados a avaliação sumativa;

ii. conselho de delegados de turma;

o) Ser representado pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e

pelo conselho de delegados de turma, nos termos da lei e deste regulamento;

p) Exercer livremente o seu direito de reunião, associação e informação;

q) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do estabelecimento de

ensino/agrupamento e ser ouvido por professores, diretores de turma e órgãos de

administração e gestão em todos os assuntos que justificadamente sejam do seu

interesse;

r) Ser informado pelo diretor de turma sobre:

i. a legislação que lhe diga respeito,

ii. a avaliação do seu aproveitamento escolar,

iii. a sua assiduidade;

s) Ser esclarecido sobre:

i. o modo de organização do seu plano de estudos

ii. os conteúdos programáticos,

iii. os objetivos de aprendizagem,

iv. os critérios de avaliação,

v. o seu aproveitamento escolar,

vi. os estágios (alunos dos cursos profissionais e de educação e formação),

vii. a candidatura a apoios socioeducativos,

viii. as normas de segurança e de utilização de equipamentos,

ix. o plano de emergência;

t) Utilizar todos os espaços específicos, nomeadamente, biblioteca escolar/centro de

recursos, sala de convívio, serviços administrativos, refeitório, bufete e campos de

jogos, de acordo com os horários estipulados e os fins a que se destinam;

u) Utilizar os seus computadores portáteis nos espaços livres de acesso;

v) Utilizar as salas de aula ou outras instalações para reuniões ou outras atividades,

desde que devidamente autorizado pelo diretor do Agrupamento;

w) Beneficiar de atividades e medidas de apoio específicas, nomeadamente no âmbito

da intervenção dos serviços de psicologia e orientação escolar e vocacional;

x) Beneficiar, no âmbito dos serviços da ação social escolar, de um sistema de apoio que

lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou

cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino;

y) Ser ouvido em auto aquando de instauração de procedimento disciplinar;

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Regulamento Interno

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z) Ser informado sobre iniciativas em que possa participar e de que a escola tenha

conhecimento;

aa) Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação;

bb) Organizar-se, nos termos legais, em associação de estudantes;

cc) Receber o seu processo individual, aquando da conclusão do ensino secundário, o qual

será entregue ao respetivo encarregado de educação.

dd) Ver salvaguardada a sua segurança na frequência do estabelecimento de ensino e

respeitada a sua integridade física e moral;

ee) Ser tratado com correção e respeito por todos os elementos da comunidade

educativa;

ff) Ser pronta e adequadamente socorrido em caso de acidente, ou doença súbita,

ocorridos no âmbito das atividades escolares ou nos espaços do Agrupamento;

gg) Ver o seu lugar nas filas respeitado.

2. A fruição dos direitos consagrados nas alíneas g), l) e X) do número anterior pode ser, no

todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar

corretiva ou sancionatória aplicada ao aluno e nos termos previstos na lei.

Artigo 86º

(Deveres)

1. O Aluno tem o dever de:

a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;

b) Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos;

c) Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;

d) Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade escolar;

e) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no

âmbito das atividades escolares, devendo:

i. dirigir-se à sala de aula ao primeiro toque, aguardando ordeiramente a

chegada do professor,

ii. permanecer na sala de aula até autorização do professor para se ausentar,

iii. assumir uma atitude ativa e participativa nos trabalhos a realizar e de

cooperação e entreajuda para com os colegas,

iv. ser portador do material necessário para o bom funcionamento da aula;

f) Respeitar o lugar a si destinado na sala de aula, conforme orientação dada por cada

professor;

g) Não permanecer nas salas de aula durante os intervalos, exceto em situações

devidamente justificadas e autorizadas por um professor;

h) Comunicar o motivo de qualquer falta dada ao professor e/ou ao diretor de turma;

i) Justificar as faltas de acordo com a legislação em vigor;

j) Cumprir as medidas corretivas que lhe tenham sido aplicadas, de acordo com as

orientações que lhe foram dadas;

k) Participar nas atividades desenvolvidas pelo Agrupamento;

l) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático,

mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos, bem como

dos recipientes para reciclagem;

m) Verificar, no início de cada aula, o bom estado de conservação do material disposto

na sala e, quando se justificar, fazer relatório escrito das irregularidades detetadas,

que deverá ser entregue ao docente que se encontre na sala;

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n) Responsabilizar-se por todos os danos por si causados nas instalações, equipamentos,

material escolar e outros bens pertencentes a qualquer membro da comunidade

escolar e, quando se justificar, fazer relatório escrito do dano produzido para

conhecimento do diretor de turma;

o) Circular com correção nos espaços escolares, não sendo aceitável a concentração de

alunos em zonas de passagem;

p) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes colaboração;

q) No ensino secundário, representar, quando eleito, os alunos no conselho geral, na

associação de estudantes e no conselho de delegados de turma;

r) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas e bebidas

alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação ou consumo das

mesmas;

s) Não fumar dentro do recinto escolar;

t) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, nomeadamente

telemóveis, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o

normal funcionamento das atividades letivas ou poderem causar danos físicos ou

morais a alunos ou a terceiros;

u) Fazer-se acompanhar do cartão de estudante, ativá-lo à entrada da escola e

apresentá-lo sempre que solicitado;

v) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, nunca

utilizando linguagem indecorosa ou obscena;

w) Trajar de forma adequada, pelo respeito e dignificação merecidos à Escola, não sendo

permitido o uso de calções de banho, “microssaias/calções”, roupa decotada e

transparente, calças de cintura muito descida, o uso de chinelos tipo “havaianas” e,

ainda, chapéu ou boné nas salas de aula;

x) Não mastigar pastilhas elásticas nem comer nas salas de aula;

y) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da

escola, bem como este regulamento;

z) Subscrever declaração anual, em duplicado, de aceitação do regulamento Interno e

de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

aa) Respeitar a autoridade do professor.

Artigo 87º

(Direitos e Deveres de Cidadania)

No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático e de uma cultura de

cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da democracia, do

exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o

direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais

inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos

nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos

do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da

União Europeia, enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Artigo 88º

(Disciplina)

1. Constitui infração, passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar

sancionatória, a violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 10º, da Lei

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nº 51/2012, de 5 de setembro, e no presente regulamento, em termos que se revelem

perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no

âmbito da comunidade educativa.

2. Qualquer medida corretiva ou disciplinar sancionatória proposta deve:

a) Ter finalidades preventivas, dissuasoras e de integração;

b) Revestir um carácter pedagógico, não ofender a integridade física ou psíquica do

aluno, contribuir para o reforço da sua formação cívica e ser adequada aos seus

objetivos de formação;

c) Visar o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do reconhecimento da

autoridade e segurança dos professores e demais funcionários no exercício da sua

atividade profissional.

3. Na determinação da medida corretiva ou disciplinar sancionatória deve-se ter em

consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias em que este se

verificou, a intencionalidade da conduta do aluno, os antecedentes disciplinares, o seu

aproveitamento escolar e demais condições pessoais, familiares e sociais.

Artigo 89º

(Medidas Corretivas)

1. As medidas corretivas assumem uma natureza eminentemente preventiva.

2. São medidas corretivas:

a) A advertência feita ao aluno, por qualquer professor ou funcionário, perante um

comportamento irregular, alertando-o para a necessidade de evitar tal tipo de

conduta;

b) A ordem de saída da sala de aula, a qual pressupõe os seguintes procedimentos:

No caso do 1º ciclo:

I. A ordem de saída da sala de aula só poderá ser aplicada nos estabelecimentos de

ensino que possuam assistente operacional e que possa acompanhar o aluno noutras

atividades previamente destinadas pelo professor da turma, nomeadamente:

a) Organizar e arrumar dossiers (próprio ou de outrem);

b) Continuar uma atividade de sala de aula (composição, texto, ficha de trabalho)

No caso dos 2º e 3º Ciclos:

I. O professor chama o assistente operacional que acompanhará o aluno ao GAPA.

II. O aluno deverá realizar um trabalho indicado pelo professor e que lhe será

apresentado no final da aula, sendo este um elemento de avaliação.

III. O professor da disciplina pode marcar falta, devendo participar a ocorrência ao

encarregado de educação através da caderneta escolar e, por escrito, ao diretor de

turma, nunca após um prazo de 3 dias úteis, que deverá dar seguimento ao processo.

IV. A realização de tarefas e atividades de integração escolar, como:

Limpeza do espaço escolar;

Recolha seletiva de materiais sólidos;

Limpar e/ou cuidar da manutenção de espaços comuns;

Proceder à reparação e recuperação de espaços e/ou materiais danificados

pelo aluno;

Prestar serviço comunitário, nomeadamente na ajuda à supervisão de alunos

mais novos.

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Regulamento Interno

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V. O condicionamento do acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos

materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades

letivas;

VI. Impedimento de participar em atividades extracurriculares ou de carácter lúdico;

VII. O condicionamento da participação em visitas de estudo à presença do respetivo

encarregado de educação;

VIII. A mudança de turma.

No secundário

I. O aluno é dirigido ao gabinete do provedor ou, na ausência deste, a um elemento da

direção que, mediante a gravidade do procedimento do aluno e de acordo com o

estipulado no plano de ação de combate à indisciplina, agirá em conformidade.

II. Quando aplicadas as medidas corretivas previstas na alínea b) do número 2, do

presente artigo, terá de ser dado conhecimento das circunstâncias que determinaram

a sua aplicação:

Ao diretor de turma, quando não for de sua iniciativa;

Ao provedor do aluno;

Ao encarregado de educação, pelo diretor de turma.

III. Os efeitos da aplicação de medidas corretivas deverão ser avaliados pelos

intervenientes no processo.

IV. Caso não cumpra as medidas corretivas que lhe tenham sido propostas, o aluno

poderá incorrer em procedimento disciplinar.

Artigo 90º

(Medidas Sancionatórias)

1. As medidas sancionatórias traduzem uma censura disciplinar a um comportamento

assumido pelo aluno.

2. São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão até 3 dias úteis;

c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;

d) A transferência de escola;

e) A expulsão da escola.

3. A decisão da aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da

competência do professor respetivo, quando a infração for praticada na sala de aula, ou

do diretor, nas restantes situações, averbando-se no processo individual do aluno a

identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e

fundamentação de facto e de direito de tal decisão.

4. A suspensão até 3 dias úteis é aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a

suportam, pelo diretor do agrupamento, depois de ouvida a defesa do visado.

5. Compete ao diretor, ouvidos os pais e encarregados de educação do aluno, quando menor

de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar referida

no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades

pedagógicas a realizar.

6. O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número

anterior pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se

a recusa circunstância agravante.

7. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias

úteis é da competência do diretor, após a realização do procedimento disciplinar,

podendo previamente ouvir o conselho de turma.

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Regulamento Interno

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8. A decisão de aplicar a medida anteriormente referida é precedida da audição em auto do

aluno visado, nos termos previstos na lei.

9. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete ao

diretor-geral da educação, após procedimento disciplinar nos termos da lei vigente.

10. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno

de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando a escolaridade obrigatória, desde

que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino na mesma

localidade ou numa outra próxima, desde que servida de transporte público ou escolar.

11. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete ao diretor-geral da

educação, precedendo conclusão de procedimento disciplinar nos termos da lei vigente.

Ao aluno é vedado o acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois

anos escolares imediatamente seguintes.

12. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo

notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do

cumprimento dos seus deveres como aluno.

Artigo 91º

(Notificação)

1. A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos

suscetíveis de configurar a aplicação de tais medidas é do diretor do Agrupamento.

2. Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo de dois dias úteis após o

conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do instrutor e

notifica os pais ou encarregado de educação do aluno menor, pelo meio mais expedito.

3. Tratando-se de aluno maior, a notificação é feita diretamente ao próprio.

Artigo 92º

(Recursos)

1. Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo de

cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do Agrupamento e dirigido:

a) Ao conselho geral do Agrupamento, relativamente a medidas aplicadas pelos

professores ou pelo diretor;

b) Para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares

sancionatórias aplicadas pelo diretor-geral da educação.

2. Para os efeitos previstos no número anterior, deverá ser constituída uma comissão

especializada do conselho geral, composta por dois docentes e um representante dos

encarregados de educação, cabendo a um dos docentes o desempenho da função de

relator.

3. A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada aos

interessados pelo diretor, nos termos da lei vigente.

Artigo 93º

(Assiduidade)

1. As normas sobre assiduidade, sem prejuízo de outras normas aplicáveis, são

essencialmente reguladas pelo disposto na Lei nº 51/2012 de 5 de setembro.

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Regulamento Interno

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2. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os

alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade.

3. O dever de assiduidade implica, para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais

locais onde se desenvolve o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e

comportamental adequados, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino

aprendizagem.

Artigo 94 º

(Conceito de Falta)

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou

facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição.

2. É ainda considerada falta de presença do aluno:

a) No ensino secundário, quando este não se faz acompanhar do material imprescindível

à atividade letiva;

b) Nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, quando de forma continuada e por três vezes, o

aluno não se faz acompanhar do material considerado imprescindível à atividade

letiva;

c) Quando não respeita, de forma continuada e no máximo de três vezes, a

pontualidade.

3. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de

ausência do aluno.

Artigo 95º

(Faltas Justificadas)

1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento

superior a três dias úteis;

a) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que

coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária

competente;

b) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por

falecimento de familiar, previsto no regime do contrato de trabalho dos

trabalhadores que exercem funções públicas;

c) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

d) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não

possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;

e) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa.

f) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da

legislação em vigor;

g) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática

comummente reconhecida como própria dessa religião;

h) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos

termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas

autoridades escolares;

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Regulamento Interno

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i) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos

legais aplicáveis;

j) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das

atividades letivas;

k) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar,

desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível

pelo diretor, pelo diretor de turma ou pelo professor titular.

2. O diretor de turma ou o professor titular da turma pode solicitar aos pais ou encarregado

de educação, ou ao aluno quando maior, os comprovativos adicionais que entenda

necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para

esse efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos.

3. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou,

nos restantes casos, até ao 3º dia útil subsequente à verificação da mesma.

4. Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido

apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal

situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito,

aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo diretor

de turma ou pelo professor titular de turma.

Artigo 96º

(Faltas Injustificadas)

1. As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do número 4 do artigo 96º do

presente regulamento interno;

b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de

medida disciplinar sancionatória;

e) A marcação da falta resultante da falta de pontualidade e/ou da ausência de

material;

f) Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação

apresentada deve ser devidamente fundamentada.

2. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1º ciclo do ensino básico;

b) o dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou

níveis de ensino.

3. Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos no número anterior, os pais

ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, por

carta registada com aviso de receção pelo diretor de turma ou pelo professor que

desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma.

4. A notificação referida no número anterior deverá alertar para as consequências da

violação do limite de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita

garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

5. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à

escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão

de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do

aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados

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Regulamento Interno

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pelo Agrupamento e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções

para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

6. Quando for atingido o limite de faltas previsto no número três do presente artigo, os pais

ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, por

carta registada com aviso de receção pelo diretor de turma ou pelo professor que

desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma.

7. Na educação pré-escolar, caso uma criança não compareça ao Jardim por um período de

dez dias consecutivos e sem justificação, será dado, ao respetivo encarregado educação e

mediante correio registado, um prazo de uma semana para regularizar a situação. Após

este período e caso a situação de incumprimento se mantenha será declarada a

desistência da criança.

Artigo 97º

(Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas Injustificadas)

1. Os alunos que não estão abrangidos pela escolaridade obrigatória e os maiores de idade,

independentemente do ano que frequentam, caso ultrapassem os limites de faltas

estipulados por lei e, depois do conhecimento da situação por parte dos encarregados de

educação e dos alunos maiores de idade, de esgotadas todas as medidas de remediação

da situação, os alunos são excluídos da disciplina ou das disciplinas, no caso do ensino

secundário e ficam retidos no ano de escolaridade, no caso do ensino básico.

2. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no nº1 do artigo anterior

constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso

ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, podendo ainda

conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos da lei vigente.

3. O previsto no número anterior não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de

educação do aluno, nos termos da lei vigente.

4. A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido no presente regulamento às atividades

de apoio, implica a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.

Artigo 98º

(Medidas de Recuperação e de Integração)

1. Cessa o dever de cumprimento das atividades de recuperação a que se refere o presente

artigo, com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta

situação, sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham

sido determinantes (51%) as faltas registadas na sequência da aplicação de medida

corretiva de ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

2. A violação dos limites de faltas previstos na lei, pode obrigar ao cumprimento de

atividades de recuperação da aprendizagem, pelas quais os alunos e os seus encarregados

de educação são corresponsáveis.

3. O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação

específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno. Estas atividades podem

revestir forma oral, ficha de trabalho, trabalho de pesquisa, resumo, atualização de

registos, ou outra.

4. As atividades previstas no número anterior devem ser desenvolvidas num prazo de 15 dias

após a violação do limite de faltas.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 53

5. As medidas referidas no presente artigo apenas podem ser aplicadas uma única vez no

decurso de cada ano letivo, independentemente do ano de escolaridade ou do número de

disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas.

6. A aplicação e avaliação da atividade de recuperação obedece ao preenchimento de um

formulário que será, posteriormente, assinado pelo encarregado de educação, diretor de

turma e aluno. Caso o aluno realize a atividade e a sua avaliação for considerada, pelo

professor, positiva e sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por

parte do aluno, são desconsideradas as faltas em excesso.

7. A não realização da atividade e a atitude reiterada de excesso de faltas determinam,

tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva comissão de

proteção de crianças e jovens ou, na falta desta, ao ministério Público junto do tribunal

de família e menores, territorialmente competente, de forma a procurar encontrar, com

a colaboração do Agrupamento e, sempre que possível, com a autorização e

corresponsabilização dos pais ou encarregados de educação, uma solução adequada ao

processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando, de

imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso

formativo.

8. Não obstante o referido no número anterior os alunos a frequentar o 1º ciclo do ensino

básico ficam retidos no ano de escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das

atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo

percurso formativo, se ocorrer antes.

9. Os alunos a frequentar os 2º e 3º ciclos do ensino básico ficam retidos no ano de

escolaridade em curso, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final

do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer

antes.

10. Os alunos a frequentar o ensino secundário são excluídos na disciplina ou disciplinas em

que se verifique o excesso de faltas com a obrigação de frequência das atividades

escolares até final do ano letivo ou até perfazerem os 18 anos de idade ou até ao

encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.

11. As atividades a desenvolver pelo aluno, decorrentes do dever de frequência, conforme

estabelecido no ponto anterior, deverão decorrer no horário da turma, na biblioteca da

escola. Aqui o aluno, acompanhado por professor ou assistente operacional, fará

trabalhos de pesquisa, leituras e respetivos resumos.

Artigo 99º

(Estruturas de Participação dos Alunos do Ensino Secundário)

1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são

representados pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e pela

assembleia de delegados de turma.

2. A associação de estudantes, o delegado e o subdelegado de turma têm o direito de

solicitar a realização de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com

o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas.

3. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor

titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados

de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

4. Os alunos poderão reunir-se em assembleia, para efeitos de análise, discussão e eventual

deliberação acerca de matérias relacionadas com a atividade escolar:

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 54

a) A requerimento de um número mínimo de 25% dos alunos, dirigido ao diretor,

nos termos dos números seguintes;

b) Quando convocados pelo presidente da associação de estudantes;

c) Quando convocados pelo diretor.

5. O requerimento referido na alínea a) do número anterior será, obrigatoriamente,

apresentado com uma antecedência mínima de sete dias úteis, relativamente à data

proposta para a realização da assembleia, dele constando obrigatoriamente:

a) A ordem de trabalhos;

b) Local, data e horário de realização da assembleia.

6. O diretor indeferirá o requerimento apresentado, sempre que do mesmo não constem

todos os elementos constantes das alíneas a) e b) do número anterior, ou, ainda, quando

os assuntos indicados na ordem de trabalhos não se enquadrem na finalidade referida no

nº1 deste artigo.

7. O diretor, atentas as necessidades de funcionamento do Agrupamento, poderá igualmente

determinar que a realização da assembleia de alunos se efetue em local, data ou horário

diversos dos propostos.

Artigo 100º

(Reconhecimento e Valorização do Mérito)

1. Todos os fatores de motivação que se apresentem como mais valias no sentido da

realização pessoal e integral dos alunos deverão ser ponderados e acolhidos, com vista

não apenas ao êxito individual nos estudos e futuro profissional, mas também na

vertente social, comunitária, humanista, tendo em conta a formação cívica e

democrática de cidadãos ativos e participativos.

2. Poderão ser alvo da atribuição de diploma de mérito os alunos que:

a) Revelem atitudes exemplares, quer na superação de dificuldades, quer na tomada de

iniciativas ou ações beneficiando os outros, ou demonstrem de forma clara e

inequívoca preocupações de carácter social ou comunitário, evidenciando espírito de

solidariedade e altruísmo;

b) Obtenham muito bons resultados escolares no final de cada ano letivo.

3. Entende-se por muito bons resultados escolares o seguinte:

a) No ensino secundário, o conjunto de avaliações de cada ano de escolaridade, cuja

média atinja o mínimo de 17,5 valores;

b) No ensino básico:

I. A obtenção de nível 5 na maioria das disciplinas;

II. A obtenção de nenhum nível inferior a 4, nas várias disciplinas ou

componentes, no caso de turmas de cursos de educação e formação;

III. A obtenção mínima de Bom a todas as áreas curriculares e não curriculares,

no caso dos alunos do 1º ciclo do ensino básico.

4. Produzam, curricular ou extracurricularmente, trabalhos de superior qualidade do ponto

de vista científico.

5. Entende-se por trabalhos de superior qualidade do ponto de vista científico aqueles que,

após análise dos docentes dos departamentos curriculares competentes, sejam

considerados exemplares ou de relevância excecional.

6. Se distingam em atividades desportivas, artísticas, culturais ou outras em representação

do agrupamento.

7. Não poderá ser proposto para a atribuição do diploma de mérito o aluno:

a) Sobre o qual tenha sido registado qualquer procedimento disciplinar no ano letivo da

atribuição do prémio;

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 55

b) Que manifeste desinteresse por alguma disciplina;

c) Cujo conselho de turma/professor titular de turma considere que não tenha um

comportamento Bom.

8. Cabe ao diretor, face às propostas dos conselhos de turma, identificar os alunos que, em

cada ano de escolaridade, apresentem melhores resultados, tendo em vista os requisitos

necessários para atribuição do diploma.

9. Com a devida fundamentação, qualquer membro da comunidade educativa poderá

propor o reconhecimento público do mérito dos alunos, individualmente ou em grupo.

10. A apresentação da candidatura será feita por escrito e poderá ser entregue ao diretor

de turma, ao diretor ou ao presidente do conselho geral.

11. Nas reuniões de final de ano, os conselhos de turma deverão analisar os resultados

escolares e apresentar a candidatura ao diploma de mérito dos alunos que reúnam as

condições previstas na alínea b), do ponto 1, desde que não se considere haver

impedimento por motivo disciplinar ou outro.

12. O reconhecimento público será concretizado, anualmente, em data a determinar pelo

Ministério da Educação e Ciência.

13. Os melhores alunos de cada ano de escolaridade aos quais seja reconhecido Mérito e

Excelência, receberão um prémio pecuniário através de uma conta bancária na Caixa de

Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã.

14. Esta conta bancária ficará em nome do aluno, quando maior de 18 anos, ou

conjuntamente com o seu encarregado de educação, quando menor.

15. O valor do prémio será divulgado pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã,

podendo sofrer alterações anuais.

PESSOAL DOCENTE

Artigo 101º

(Enquadramento)

Constituem direitos e deveres dos docentes todos aqueles que a lei geral e o Estatuto da

Carreira Docente, Decreto-Lei n.º15/2007 de 19 de janeiro, com as alterações que lhe foram

introduzidas pelos Decreto-Lei nº75/2010 de 23 de junho e 41/2012 de 21 de fevereiro, fixam.

Artigo 102º

(Avaliação de Desempenho dos Docentes)

O Decreto Regulamentar nº 26/2012 de 21 de janeiro procede ao desenvolvimento dos

princípios que presidiram ao estabelecimento de um novo regime de avaliação do

desempenho docente instituído na 11ª alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores de

Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 56

PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 103º

(Enquadramento)

Os direitos e deveres estão fixados no Decreto-Lei nº 24/84 de 16 de janeiro, e no Decreto-Lei

nº 184/2004 de 29 de junho, devendo ser considerados os deveres gerais de isenção, zelo,

obediência, lealdade, sigilo, correção, assiduidade e pontualidade.

Artigo 104º

(Avaliação do Desempenho)

A Avaliação do Desempenho é, presentemente, regulada pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de

dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na

Administração Pública (SIADAP), e pela Portaria n.º 1633/2007, de 31 de dezembro.

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 105º

(Direitos)

1. Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito de participação na vida do

Agrupamento. Esse direito concretiza-se através da organização e da colaboração:

a) em iniciativas que visam a promoção da melhoria da qualidade e da humanização dos

estabelecimentos de ensino;

b) em ações motivadoras de aprendizagens e da assiduidade dos alunos;

c) em projetos de desenvolvimento socioeducativo do Agrupamento.

Artigo 106º

(Deveres)

1. Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma

especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus

filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento

físico, intelectual e moral dos mesmos.

2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais e

encarregados de educação, em especial:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar;

c) Diligenciar para que o educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra

pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de

assiduidade e pontualidade, de correto comportamento escolar e de empenho no

processo de aprendizagem;

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 57

d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno

do Agrupamento e participar na vida do mesmo;

e) Cooperar com os docentes no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem

dos seus educandos;

f) Contribuir para a preservação da disciplina do Agrupamento e para a harmonia da

comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;

g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida

sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para

que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu

sentido de responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os

que participam na vida do Agrupamento;

i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais

responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando

sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j) Comparecer no Agrupamento quando para tal for solicitado ou sempre que julgue

necessário, designadamente sendo atendido pelo gabinete do diretor, mediante

marcação prévia da entrevista, quando o assunto ultrapasse a competência do diretor

de turma;

k) Os pais e encarregados de educação têm o dever de participar em todas as reuniões

para as quais seja solicitada a sua presença.

Artigo 107º

(Estruturas de Participação)

Os pais e encarregados de educação têm direito a participar na vida do Agrupamento

através da respetiva Associação, dos conselhos de turma, do conselho geral e do gabinete

de avaliação da escola.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1. Consideram-se Associações de Pais e Encarregados de Educação aquelas que representam

os pais e encarregados de educação do respetivo agrupamento e se constituem com a

aprovação dos respetivos estatutos.

2. A Associação de Pais e Encarregados de Educação está sujeita, na apreciação da sua

constituição e funcionamento, às disposições do seu estatuto, sem prejuízo das normas

constantes neste regulamento e das determinações dos órgãos de administração e gestão

do agrupamento.

3. O Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de novembro, com as alterações que lhe foram

introduzidas pelo Decreto-Lei nº 80/99 de 16 de março, e a Lei nº 29/2006 de 4 de julho,

disciplina o regime de constituição, os direitos e os deveres a que ficam subordinadas as

associações de pais e encarregados de educação.

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Regulamento Interno

_______________________________________________________________________ 58

AUTARQUIA

Artigo 108º

(Autarquia)

1. De acordo com o Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de julho, conjugado com o Contrato de

Execução nº 195/2009 de 23 de julho, são transferidas atribuições e competências para

os municípios em matéria de educação, no que concerne as escolas básicas e da

educação pré-escolar.

2. O Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, com as alterações que lhe foram introduzidas

pelo Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, confere à autarquia o direito de

participação na vida do Agrupamento, nomeadamente, através de três representantes

no seu conselho geral.

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 109º

(Revisão do Regulamento Interno)

O regulamento interno do Agrupamento aprovado nos termos da alínea d) do artigo 13º do

Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho,

pode ser revisto, ordinariamente, quatro anos após a sua aprovação e, extraordinariamente,

por proposta do diretor e deliberação do conselho geral, aprovada por maioria dos seus

membros em efetividade de funções.

Artigo 110º

(Regimentos)

1. Os órgãos colegiais de administração e gestão, as estruturas de coordenação educativa e

supervisão pedagógica previstos no Decreto-Lei nº 75/2008, alterado pelo Decreto-Lei nº

137/2012 de 2 de julho, elaboram os seus próprios regimentos, definindo as respetivas

regras de organização e de funcionamento, nos termos fixados na referida Lei e em

conformidade com o presente regulamento.

2. Os regimentos são elaborados ou revistos nos primeiros trinta dias do mandato do órgão

ou estrutura a que respeita.

3. Os regimentos dos órgãos colegiais de administração e gestão e das estruturas de

orientação educativa são publicitados junto da comunidade educativa imediatamente

após terem sido aprovados.

4. Os espaços destinados a essa divulgação são definidos pelo diretor, podendo, caso se

considere insuficiente a afixação, proceder-se à divulgação pelos meios entendidos mais

expeditos e convenientes.

Artigo 111º

(Omissões)

Sem prejuízo do quadro legislativo em vigor, compete ao conselho geral deliberar os casos

omissos no presente regulamento.

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AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO DDEE EESSCCOOLLAASS DDAA LLOOUURRIINNHHÃÃ

EESSCCOOLLAA SSEECCUUNNDDÁÁRRIIAA

REGULAMENTO INTERNO

CRUSOS PROFISSIONAIS

Anexo I

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento Interno Cursos Profissionais

i

Índice

PREÂMBULO ..................................................................................................... 1

CAPÍTULO I

Objeto e Âmbito ............................................................................................ 3

CAPÍTULO II

Condições de Acesso ....................................................................................... 4

CAPÍTULO III

Assiduidade .................................................................................................. 5

CAPÍTULO IV

Coordenação ................................................................................................. 9

CAPÍTULO V

Equipa Pedagógica .......................................................................................... 9

CAPÍTULO VI

Reuniões .................................................................................................... 13

CAPÍTULO VII

Conselho de Diretores de Curso ........................................................................ 14

CAPÍTULO VIII

Avaliação ................................................................................................... 15

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Regulamento Interno Cursos Profissionais Agrupamento de Escolas da Lourinhã

1

PREÂMBULO O presente regulamento define a organização, desenvolvimento e acompanhamento dos cursos profissionais de nível IV. Os cursos profissionais de nível IV constituem uma modalidade de educação de nível secundário, com uma forte ligação ao mundo do trabalho. Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o acesso à formação pós-secundário ou ao ensino superior, após realização das provas de exame nacional previstas na lei vigente. O presente regulamento dos cursos profissionais, cujas orientações estão em harmonia com as disposições decorrentes da aplicação do Despacho n.º 14758/2004 (2.ª série), de 23 de julho, alterado pelo Despacho nº 9815-A/2012 de 19 de julho, na sequência da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, e nos termos nele estabelecidos, através da Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de maio, revogada pela Portaria nº74-A/2013, de 15 de fevereiro, após a entrada em vigor do quadro normativo decorrente da revisão das modalidades de ensino profissionalizante para jovens, que regula a criação, organização e gestão do currículo, bem como a avaliação e a certificação das aprendizagens dos cursos profissionais do nível secundário de educação, tem a sua elaboração pautada por preocupações de rigor, de objetividade e clareza, de cumprimento das disposições legais em vigor e em consonância com as características específicas das referidas formações. Da mesma forma, vem o Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho, revogar alguns aspetos do Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho, nomeadamente a carga horária da formação em contexto de trabalho, com vista a permitir aos alunos uma aplicação faseada dos conhecimentos adquiridos e o desenvolvimento de aptidões que ajudem à sua integração no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo, procurou-se criar um documento funcional e, sobretudo, de fácil aplicação, legitimado por uma forte componente prática e exclusivamente vocacionado para a orientação permanente dos cursos profissionais. Ao processo de observância do dever da frequência, nos termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade. Estes princípios são estabelecidos em conformidade com a Lei 51/2012 de 5 de setembro, que revoga a Lei 30/2002 de 20 de dezembro, com a Portaria n.º 550-C/2004 de 21 de maio, a Portaria n.º 797/2006, de 10 de agosto e a Portaria nº74-A/2013, de 15 de fevereiro. Como consequência do legalmente estabelecido, o limiar de assiduidade dos alunos dos cursos profissionais para efeito de certificação é diferenciada para a formação em contexto de trabalho, frequência de pelo menos 95%, e pelo

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Regulamento Interno Cursos Profissionais Agrupamento de Escolas da Lourinhã

2

menos 90% da carga horária do conjunto de módulos de cada disciplina. A escola define modalidades de progressão modular, nomeadamente quando, por motivos não imputáveis à escola, o aluno não cumpriu, nos prazos previamente definidos, os objetivos de aprendizagem previstos. De acordo com o Artigo 28.º da Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de maio, a progressão é sinalizada nos momentos previstos no diploma e, nas situações não previstas, de acordo com o estabelecido no presente regulamento. De forma a dar conformidade aos pontos anteriores, cabe à escola assegurar o número de horas de formação previsto na matriz dos cursos profissionais A organização e a gestão dos cursos profissionais subordinam-se, em geral, aos princípios orientadores definidos para a generalidade das formações do nível secundário de educação e, em especial, ainda aos seguintes princípios:

a) desenvolvimento das competências vocacionais dos jovens, alicerçadas num conjunto de saberes humanísticos, científicos e técnicos, que lhes permitam uma efetiva inserção no mundo do trabalho e o exercício responsável de uma cidadania ativa;

b) adequação da oferta formativa aos perfis profissionais atuais e emergentes, no quadro de uma identificação de áreas prioritárias e estratégicas para o desenvolvimento económico e social do País, num contexto de globalização;

c) racionalização da oferta de cursos profissionais qualificantes através da publicação de referenciais de formação;

d) reforço da estrutura modular dos conteúdos da formação como característica diferenciadora da organização curricular dos cursos e do processo de avaliação das aprendizagens;

e) valorização da formação técnica e prática da aprendizagem; f) valorização da aprendizagem das tecnologias da informação e

comunicação, aprofundando, nomeadamente, a formação em torno de ferramentas de produtividade que sustentem as tecnologias específicas de cada curso e o exercício da cidadania;

g) reconhecimento e reforço da autonomia da escola, com vista à definição de um projeto de desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e integrado no respetivo projeto educativo;

h) potenciação da ligação entre a escola e as instituições económicas, financeiras, profissionais, associativas, sociais ou culturais, designadamente, do tecido económico e social local e regional;

i) preparação para o exercício profissional qualificado, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida.

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento Interno Cursos Profissionais

3

CAPÍTULO I OBJETO E ÂMBITO

Artigo 1º Objeto de Aplicação

1. O presente regulamento destina-se aos Cursos Profissionais de nível IV

ministrados na Escola Secundária, sede do Agrupamento de Escolas da Lourinhã.

2. Os alunos dos Cursos Profissionais estão em todas as matérias não reguladas pelo presente documento, sujeitos ao disposto no Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas da Lourinhã.

3. A criação e a organização dos cursos profissionais obedecem ao estabelecido na respetiva matriz curricular quanto às disciplinas, formação em contexto de trabalho (FCT), cargas horárias e respetiva gestão, bem como aos referenciais de formação das famílias profissionais em que se enquadram e demais requisitos.

4. Os cursos profissionais são organizados em harmonia com o referencial de formação aprovado para a família profissional em que se integram e agrupados por áreas de formação, de acordo com a classificação internacional vigente.

5. O referencial de formação identifica, para cada família profissional, as qualificações associadas às respetivas saídas profissionais, os saberes científicos, tecnológicos e técnicos estruturantes da formação exigida e os princípios essenciais do desenvolvimento do currículo. Os programas das disciplinas assentam numa estrutura modular dos conteúdos da formação.

Artigo 2º

Fontes Normativas

1. Constituem fontes normativas do presente regulamento específico: a) Portaria nº 74-A/2013 de 15 de fevereiro; b) Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro; c) Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, com as alterações

introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de fevereiro; d) Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de maio, com as alterações introduzidas

pela Portaria n.º 797/2006, de 10 de agosto; e) Despacho n.º 14758/2004, de 23 de julho, alterado pelo despacho

nº9815 - A/2012 de 19 de julho; f) Sítios na Net – www.anqep.gov.pt;

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Regulamento Interno Cursos Profissionais Agrupamento de Escolas da Lourinhã

4

Artigo 3º

Matriz Curricular

1. Os cursos profissionais assumem a seguinte matriz curricular:

Componentes de Formação Disciplinas

Total de Horas do Ciclo de Formação

Sociocultural

Português 320 Língua Estrangeira I, II ou III 220 Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e da Comunicação 100 Educação Física 140

Científica 2 a 3 disciplinas 500

Técnica 3 a 4 disciplinas 1180 Formação em Contexto de Trabalho 420

Carga Horária Total do Curso 3100 2. De acordo com o Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho, a matriz curricular dos cursos profissionais a aplicar aos alunos que iniciem o ciclo de formação no ano letivo 2013-2014, é a seguinte:

Componentes de Formação Disciplinas

Total de Horas do Ciclo de Formação

Sociocultural

Língua Portuguesa 320 Língua Estrangeira I,II ou III 220 Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e da Comunicação 100 Educação Física 140

Científica 2 a 3 disciplinas 500

Técnica 3 a 4 disciplinas 1100 Formação em Contexto de Trabalho 600 a 840

Carga Horária Total do Curso 3200 a 3440

CAPÍTULO II CONDIÇÕES DE ACESSO

Artigo 4º Regime de Ingresso

1. Os cursos profissionais destinam-se aos alunos que concluíram o 9º ano de

escolaridade ou que têm formação equivalente. 2. Os planos curriculares dos cursos profissionais desenvolvem-se segundo uma

estrutura modular, ao longo de 3 anos letivos, e compreendem três componentes de formação: sociocultural, científica e técnica, compreendendo ainda a Formação em Contexto de Trabalho, adiante

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designada por FCT e culminam com a apresentação de um projeto, designado por Prova de Aptidão Profissional (PAP), no qual o aluno demonstra as competências e os saberes que desenvolveu ao longo da formação.

3. A Prova de Aptidão Profissional, adiante designada por PAP, é realizada no terceiro ano do curso.

4. Os referenciais de formação e os programas das disciplinas aprovados pelo Ministério da Educação e Ciência encontram-se publicitados nos seus sítios oficiais, nomeadamente na Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional(http://www.anqep.gov.pt/,http:www.catalogo.anqep.gov.pt).

5. A conclusão de um curso profissional de nível secundário é certificada através da emissão de: a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação

e indique o curso concluído; b) Um certificado de qualificação profissional de nível 4 que indique a

média final do curso e discrimine as disciplinas do plano de estudos e respetivas classificações, a designação do projeto e a classificação obtida na respetiva PAP, bem como e a classificação da FCT.

Artigo 5º Candidaturas

1. Os candidatos deverão formalizar o seu interesse nos cursos, entre os

meses de fevereiro e março (datas que serão afixadas, anualmente), através de preenchimento de um boletim de pré-inscrição.

Artigo 6º Matrículas

1. A matrícula realiza-se, apenas, quando os alunos ingressam pela primeira

vez. 2. A renovação da matrícula realiza-se nos anos subsequentes ao da matrícula,

desde que verificado o disposto no artigo 38º do presente regulamento. 3. A anulação de matrícula pode ser requerida, pelo encarregado de

educação, por disciplina ou curso em qualquer momento do ciclo de formação.

CAPÍTULO III ASSIDUIDADE

Artigo 7º Faltas

1. Os alunos têm de cumprir 90% da carga horária do conjunto dos módulos de

cada disciplina e 95% da carga horária da FCT. 2. Para todos os efeitos previstos, é admitido um limite de 10% das faltas, a

cada uma das disciplinas do curso, independentemente da natureza das mesmas.

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3. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação das faltas será considerado o segmento letivo de 45 minutos.

4. Os motivos que os alunos podem indicar para justificar as suas faltas são os descritos no artigo 16º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

Artigo 8º

Registo de faltas

1. As faltas são registadas pelo professor, no sistema de registo eletrónico, aquando do sumário de cada lição, cabendo ao respetivo diretor de turma a sua contabilização e gestão.

Artigo 9º Faltas injustificadas

1. São consideradas faltas injustificadas:

a) As faltas de que não foi apresentada justificação; b) As faltas cuja justificação foi entregue fora de prazo; c) As faltas cuja justificação não mereceu a aceitação da entidade

responsável.

Artigo 10º Processo de justificação

1. As faltas devem ser justificadas pelo encarregado de educação. 2. As faltas podem, ainda, ser justificadas pelas entidades que determinaram

a não comparência do aluno. 3. A justificação é apresentada em impresso próprio, com indicação do dia,

aula ou atividade letiva em que a não comparência se verificou, bem como, dos motivos que a determinaram.

4. O diretor de turma pode solicitar as provas que considerar necessárias para fundamentação da sua decisão de justificar, ou não, as faltas.

5. A justificação deve ser apresentada: a) Previamente, se o motivo for previsível; b) Até ao 3º dia útil subsequente à falta, nos demais casos.

6. No caso da falta não ser justificada o diretor de turma deve, no prazo máximo de 3 dias úteis, informar o respetivo encarregado de educação.

7. Compete ao diretor de turma aceitar a justificação e ponderar sobre a situação escolar do aluno.

Artigo 11º Reposição de Faltas Justificadas

1. As aulas cujas faltas sejam justificadas pelo diretor de turma poderão ser

repostas pelo aluno, sempre que este manifeste essa vontade.

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2. As aulas a serem repostas são transmitidas pelo diretor de turma ao professor da respetiva disciplina, através de documento próprio.

3. O professor entrega ao aluno o plano de atividades a desenvolver e a data de conclusão.

4. As atividades propostas pelo professor serão elaboradas fora da sala de aula.

5. Caso o aluno efetue as atividades propostas pelo professor, este e o aluno assinam um documento, que testemunha a reposição das aulas.

6. O documento referido no ponto anterior servirá de base à eliminação das faltas correspondentes, no sistema informático.

7. Caso o aluno não tenha efetuado as atividades propostas pelo professor, as faltas permanecem justificadas, mas não são eliminadas do sistema informático.

8. O processo de reposição de faltas justificadas não deverá exceder os quinze dias.

Artigo 12º Reposição de Aulas

1. Face à exigência de lecionação da totalidade das horas previstas para cada

disciplina de forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não lecionadas.

2. As horas letivas previstas e não lecionadas, por colocação tardia dos professores ou por falta de assiduidade destes, devem ser recuperadas através: a) Substituição do professor titular da turma por um do mesmo grupo

disciplinar com plano de aula; b) Permuta entre docentes da mesma equipa pedagógica; c) Nas interrupções letivas; d) Nos tempos disponíveis no horário semanal da turma; e) No final do ano letivo.

3. A gestão da compensação das horas em falta deve ser planeada em reunião da equipa pedagógica e posteriormente comunicada pelo diretor do curso ao assessor técnico-pedagógico/coordenador dos cursos profissionais.

4. Periodicamente o diretor de curso procederá ao registo das horas de formação já ministradas e dará conhecimento ao conselho de turma da data previsível para a conclusão das atividades letivas, informando também o assessor técnico-pedagógico.

Artigo 13º

Excesso de Faltas

1. No cumprimento do plano de estudos, para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento, devem estar reunidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária de cada módulo de cada disciplina;

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b) A assiduidade do aluno na FCT não pode ser inferior a 95% da carga horária prevista.

2. Ao aluno que exceda o limite de faltas, ser-lhe-á aplicado o estabelecido na lei vigente.

3. O diretor de turma transmite ao encarregado de educação a situação do aluno.

Artigo 14º Visitas de Estudo ou atividades extra-escolar

1. As visitas de estudo são estratégias pedagógico-didáticas que devem

contribuir para a articulação interdisciplinar, para o desenvolvimento pessoal, social e cultural dos formandos, bem como para o desenvolvimento das competências constantes dos programas em vigor e do perfil de desempenho de cada curso.

2. As visitas de estudo fazem parte do projeto curricular de turma, tendo, portanto, de ser aprovadas pelo conselho de turma e constar do plano anual de atividades.

3. As visitas de estudo deverão ser, preferencialmente, multidisciplinares e cumprir o rácio 1 docente por cada 15 alunos.

4. No caso de o aluno não comparecer à visita por motivos devidamente fundamentados, deverá ser dada oportunidade de reposição das aprendizagens.

5. As horas efetivas de duração destas atividades são convertidas em tempos letivos de acordo com os blocos previstos para os turnos da manhã e da tarde. As atividades são sumariadas no espaço das disciplinas envolvidas.

6. As horas de formação destas atividades convertem-se em tempos letivos da seguinte forma: a) Atividade desenvolvida apenas no turno da manhã: 6 tempos (8:15 às

13:30) b) Atividade desenvolvida apenas no turno da tarde: 6 tempos (13:30 às

17:50) 7. Os tempos letivos deverão ser divididos pelos professores organizadores e

acompanhantes da seguinte forma: a) 2/3 para professores organizadores e 1/3 para os professores

acompanhantes. 8. Os docentes não participantes nas visitas de estudo, e com aulas nestes

dias, deverão oportunamente lecionar os seus tempos de formação, ou; a) Proceder a permuta com professores participantes; b) Numerar e sumariar, desde que aos alunos seja pedido um trabalho no

âmbito da visita de estudo e de acordo com os objetivos da sua disciplina.

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CAPÍTULO IV COORDENAÇÃO

Artigo 15º Coordenador dos Cursos Profissionais

1. A coordenação dos cursos compete ao diretor da escola, que poderá

nomear um coordenador dos cursos profissionais e um assessor técnico-pedagógico.

2. São funções do coordenador dos cursos profissionais: a) Fornecer informação sobre os cursos; b) Coordenar o funcionamento dos cursos; c) Assegurar a articulação entre os diferentes diretores de curso; d) Marcar reuniões de coordenação.

CAPÍTULO V EQUIPA PEDAGÓGICA

Artigo 16º Constituição da Equipa Pedagógica

1. Diretor de curso – que coordena a equipa de docentes de cada curso; 2. Professores/formadores das diferentes disciplinas, um dos quais será

nomeado diretor de turma; 3. Outros elementos que possam intervir na preparação e concretização do

curso: formadores externos e, caso exista, os serviços de psicologia e orientação (SPO).

Artigo 17º

Atribuições da Equipa Pedagógica

1. Compete à equipa pedagógica a organização, a realização e a avaliação do curso, nomeadamente: a) A articulação interdisciplinar; b) O apoio à acção técnico-pedagógica dos formandos ou formadores que a

integram; c) O acompanhamento do percurso formativo dos formandos, promovendo

o sucesso educativo, através de um plano de transição adequado para a vida ativa ou para percursos subsequentes;

d) Para o efeito a equipa pedagógica reúne, sob coordenação do diretor de curso, pelo menos uma vez por período, com o objetivo de planificar, formular/reformular e adequar estratégias pedagógicas e comportamentais ajustadas ao grupo turma, de forma a envolver os formandos neste processo de ensino aprendizagem.

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Artigo 18º Diretor de Curso

1. O diretor de curso é um professor com grande responsabilidade no curso

profissional. É ele o dinamizador que congrega todas as sinergias necessárias para o sucesso do curso. É, também, o apoio de todos os elementos envolvidos no curso e o interlocutor entre a escola e o mundo do trabalho.

2. O diretor de curso deverá: a) Reunir condições para acompanhar o funcionamento do curso desde o

seu início; b) Evidenciar capacidades de coordenar a equipa pedagógica, com

especial relevo para a gestão integrada das três componentes curriculares;

c) Ter facilidade de fazer a ligação entre a escola e o mundo do trabalho; d) Mostrar capacidade de comunicação e relacionamento; e) Ser capaz de organizar trabalho em equipa; f) Ter apetência pela pesquisa; g) Desenvolver espírito criativo e inovador; h) Desenvolver um espírito de tutor, comprometido com o sucesso

formativo do curso; i) Ser capaz de transmitir uma identidade clara e objetiva ao curso.

3. Ao diretor de curso compete: a) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da

formação tecnológica, em sintonia com o diretor de turma e em articulação com os professores da área técnica;

b) Assegurar a articulação curricular entre as diferentes disciplinas e áreas não disciplinares do curso, através do diretor de turma;

c) Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções;

d) Articular com os órgãos de gestão da escola, bem como com as estruturas intermédias de articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários à realização da prova de aptidão profissional (PAP);

e) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da FCT, identificando-as, seleccionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano da FCT e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos formandos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;

f) Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo;

g) Coordenar o acompanhamento e realizar todos os períodos a avaliação do curso;

4. O diretor de curso é nomeado pelo diretor do agrupamento de escolas da Lourinhã, preferencialmente de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente técnica do curso correspondente.

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5. O diretor de curso tem direito a um crédito na componente não letiva ou letiva, de acordo com o definido na lei, em função do número de turmas marcadas no horário semanal.

6. No caso de ausência prolongada do nomeado, ou vacatura do cargo, deve o diretor proceder à designação do suplente, cujo mandato terminará quando o primeiro titular do cargo retomar o serviço, ou no tempo previsto para o fim do mandato deste.

Artigo 19º

Dossier Técnico-Pedagógico

1. O dossier de curso deve contemplar os seguintes aspectos: a) Curso

i) Plano de estudos do ciclo de formação ii) Planificações anuais de cada disciplina iii) Planificações dos módulos de cada disciplina

b) Turma i) Relação de alunos ii) Horários dos professores da turma iii) Horário da(s) turma(s) iv) Relatório da avaliação qualitativa dos três momentos de avaliação v) Mapa de registo de módulos

c) Alunos i) Contratos de formação ii) Contratos de estágio/FCT iii) Plano de FCT

d) Aproveitamento i) Pautas dos módulos ii) Atas de avaliação do final do período iii) Avaliação das PAP iv) Avaliação da FCT

e) Reuniões i) Convocatórias ii) Atas de direção de curso iii) Documentos de suporte às reuniões

f) Disciplina i) Enunciados testes/fichas ii) Materiais de apoio produzidos (todo o material poderá ser entregue

em formato digital) iii) Guiões de visitas de estudo

g) Legislação h) Diversos

Artigo 20º

Direção de Turma

1. A coordenação de turma compete ao diretor de turma, cuja forma de designação, direitos e competências são definidas no regulamento interno do agrupamento e nos termos da regulamentação geral aplicável.

2. Ao diretor de turma compete:

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a) Assegurar a articulação entre os professores da turma, alunos e pais/encarregados de educação;

b) Organizar o dossier da direção de turma; c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de

atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;

d) Fornecer aos alunos e aos seus encarregados de educação, no final de cada período, informação sobre o percurso formativo do aluno indicando os módulos em atraso e anexar uma síntese das principais dificuldades evidenciadas, com indicações relativas a atividades de remediação e enriquecimento;

e) Proceder a uma avaliação qualitativa, por período, do perfil de progressão de cada aluno e da turma, através da elaboração de um sucinto relatório que contenha, nomeadamente, referência explícita a parâmetros como a capacidade de aquisição e de aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação com os outros, bem como estratégias a serem implementadas quer intra quer extra sala de aula;

f) Articular as atividades da turma com os pais/encarregados de educação promovendo a sua participação;

g) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e integrador;

h) Coordenar os processos disciplinares de acordo com as normas existentes;

i) Avisar os encarregados de educação das faltas do seu educando; j) Imprimir, no final do ano letivo, relação das faltas justificadas e

injustificadas e entregá-las ao diretor de curso; k) Elaborar as pautas da avaliação modular e colocar no registo individual

de cada aluno a identificação e classificação dos módulos realizados com sucesso, em cada disciplina, bem como a classificação final das disciplinas concluídas.

l) Garantir a articulação com os serviços competentes em matéria de apoio socioeducativo.

Artigo 21º

Professores/Formadores

1. Ao professor/formador compete elaborar as planificações anuais e módulo a módulo, tendo em atenção os programas publicados pela Agência Nacional para a Qualificação (www.anqep.gov.pt). As planificações poderão sofrer reajustamentos ao longo do ano letivo, devendo tal facto ficar registado nas atas dos conselhos de curso.

2. O professor/formador deve esclarecer os alunos sobre os objetivos a alcançar na sua disciplina e em cada módulo, dando a conhecer os critérios de avaliação definidos para a disciplina.

3. O professor/formador deve entregar ao diretor de curso relação do material necessário à sua disciplina;

4. Organizar e proporcionar a avaliação sumativa de cada módulo. 5. Registar, sequencialmente, os sumários e as faltas dadas pelos alunos.

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6. Elaborar, em articulação com o diretor de turma, a pauta de cada módulo da disciplina, logo que este esteja finalizado.

7. Preencher os termos referentes a cada módulo realizado pelos alunos nos respetivos conselhos de turma.

8. O professor/formador deve cumprir integralmente o número de horas/tempos destinados à lecionação dos respetivos módulos no correspondente ano de formação;

9. O professor/formador deve comunicar antecipadamente, ao diretor de curso, a intenção de faltar às aulas sempre que necessite, sendo permitido fazer uma permuta com um membro do conselho de turma;

10. O professor/formador preenche os termos e registos biográficos referentes a cada módulo realizado pelos alunos.

11. O professor/formador elabora planos de recuperação de aulas (sempre que possível dentro do módulo) para os alunos cuja falta de assiduidade esteja devidamente justificada e se revista de situação excepcional.

CAPÍTULO VI REUNIÕES

Artigo 22º Reuniões de Conselho de Curso

1. As reuniões da equipa pedagógica são convocadas pelo diretor de curso e

presididas por este. 2. A ordem de trabalhos destas reuniões é definida pelo diretor de curso. 3. As reuniões devem ocorrer no início do ano letivo e, pelo menos, uma vez

por período, podendo o diretor de curso solicitar a marcação de outras, se assim o entender.

4. As reuniões de curso têm o objetivo de coordenar, organizar e acompanhar todas as atividades em articulação com os professores do curso e a definição de estratégias pedagógicas e comportamentais da turma, assim como acompanhar o cumprimento das horas de formação das diferentes disciplinas.

Artigo 23º

Reuniões de Conselho de Turma

1. As reuniões do conselho de turma são presididas pelo diretor de turma. 2. O conselho de turma de avaliação reúne, pelo menos, três vezes em cada

ano letivo. 3. Cabe ao órgão de gestão, de acordo com o regime jurídico aplicável, fixar

as datas de realização dos conselhos de turma, bem como designar o respetivo secretário responsável pela elaboração da ata.

4. Nas reuniões do conselho de turma de avaliação é necessário proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da turma, através de um relatório descritivo (modelo existente), a fornecer aos alunos e aos seus encarregados de educação.

5. O diretor de turma poderá convocar conselho de turma extraordinário, caso se justifique, como por exemplo, motivos disciplinares.

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CAPÍTULO VII CONSELHO DE DIRETORES DE CURSO

Artigo 24º Definição

1. O conselho de diretores dos cursos profissionais coordena todas as

atividades pedagógicas e de integração dos alunos dos cursos profissionais na vida escolar e na comunidade, especialmente na transição para a vida ativa.

Artigo 25º Constituição

1. O conselho de diretores dos cursos profissionais é composto pelos diretores

de curso.

Artigo 26º Competências

1. O conselho de diretores dos cursos profissionais é responsável por: a) Cooperar e articular os diferentes cursos em funcionamento; b) Articular entre si os procedimentos necessários à realização da Prova

de Aptidão Profissional; c) Coordenar o acompanhamento e a avaliação dos cursos; d) Coordenar a cooperação entre a escola e as entidades de acolhimento

da Formação em Contexto de Trabalho; e) Planificar e adequar estratégias pedagógicas e comportamentais

ajustadas aos cursos, promotoras do desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem.

Artigo 27º

Funcionamento

1. O conselho dos cursos profissionais reúne ordinariamente no início e no final de cada ano letivo, sob a presidência do responsável pela coordenação dos cursos profissionais/assessor técnico-pedagógico e, extraordinariamente, por iniciativa de um terço dos diretores de curso.

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CAPÍTULO VIII AVALIAÇÃO

Artigo 28º Objeto

1. Os critérios de avaliação são aprovados pelo conselho de curso. 2. A avaliação incide:

a) Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de formação e no plano de Formação em Contexto de Trabalho (FCT);

b) Sobre as competências, de acordo com a legislação em vigor, identificadas no perfil de desempenho à saída do curso.

3. A avaliação assume caráter diagnóstico, formativo e sumativo, visando: a) Informar o aluno e o encarregado de educação, quando for o caso,

sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso;

b) Adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva, afectiva, relacional, social e psicomotora;

c) Certificar os conhecimentos e competências adquiridos; d) Contribuir para a melhoria da qualidade do sistema educativo,

possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e reforço da confiança social no seu funcionamento.

Artigo 29º Intervenientes

1. Intervêm no processo de avaliação:

a) O professor/formador; b) O aluno; c) O diretor de turma; d) O conselho de turma; e) O diretor de curso; f) O professor orientador da FCT e da PAP; g) O tutor designado pela entidade de acolhimento; h) Os órgãos de gestão e as estruturas de coordenação e supervisão

pedagógica da escola; i) Representantes das associações empresariais, profissionais e sindicais; j) Personalidades de reconhecido mérito na área da formação profissional

ou nos setores profissionais afins aos cursos; k) Serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo.

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Artigo 30º Avaliação Formativa

1. A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica,

permitindo ao professor, ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias.

2. Ocorre ao longo do desenvolvimento da componente curricular do processo ensino/aprendizagem e nos três momentos formais de reunião do conselho de turma de avaliação.

3. À avaliação formativa devem presidir as seguintes preocupações: a) Considerar a circunstância pessoal e o grau de desenvolvimento global

do aluno em análise e o grupo turma, enquanto espaço de interação em que se insere;

b) Reconhecer o sucesso ou apontar as causas do insucesso; c) Sugerir estratégias de remediação e otimização.

Artigo 31º Avaliação Sumativa

1. A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a

certificação, traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competências adquiridas pelos alunos.

2. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do aluno, incide ainda sobre a Formação em Contexto de Trabalho e integra, uma Prova de Aptidão Profissional (PAP), no final do 3º ano do ciclo de formação.

3. Expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.

4. Cada professor é responsável pela elaboração da pauta do módulo, pelo registo das respetivas classificações nos termos e nos registos biográficos que se encontram nos serviços administrativos.

5. A pauta é entregue ao diretor de curso que solicita a assinatura e carimbo na pauta ao órgão de gestão. Posteriormente, o diretor de curso entrega a pauta original nos serviços administrativos onde ficará arquivada.

6. São efetuadas três cópias da pauta: uma é afixada na vitrina da escola, outra é arquivada na pasta de direção de curso e a terceira é arquivada na pasta de coordenação.

7. À avaliação sumativa devem presidir as seguintes preocupações: a) Considerar o alcance dos objetivos enunciados; b) Considerar o processo e o ritmo de aprendizagem do aluno; c) Ponderar todos os elementos portadores de informação para a

avaliação.

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Artigo 32º Avaliação de Recurso

1. O aluno que não obtenha aprovação no módulo, tem a possibilidade de

realizar, até 15 dias após o termo do mesmo, a prova de avaliação de recurso, que poderá ser um teste, um trabalho ou qualquer atividade que o respetivo professor entenda adequada. Os conteúdos programáticos que incidem nesta prova são aqueles em que o aluno não obteve nota positiva, sendo o professor a defini-los, realizando uma matriz que é entregue ao aluno.

2. O “peso” da prova de recurso é decidido em cada grupo disciplinar, aquando da definição dos critérios de avaliação. A prova de avaliação de recurso é considerada mais um elemento de avaliação do respetivo módulo.

3. Caso o aluno não obtenha aprovação na prova de avaliação de recurso, deverá solicitar inscrição na avaliação extraordinária.

Artigo 33º

Avaliação Extraordinária

1. A inscrição na prova de avaliação extraordinária deverá ser requerida até ao último dia de aulas do 3º período.

2. O aluno pode requerer avaliação aos módulos em atraso nos serviços administrativos do agrupamento, mediante pagamento da taxa em vigor para inscrição em exames. Esta avaliação ocorrerá durante o mês de julho, de acordo com calendário definido pela direção.

3. Os alunos com módulos em atraso do ano anterior podem requerer a avaliação dos mesmos nos serviços administrativos, em impresso próprio, mediante pagamento do valor de inscrição, a definir anualmente, para os realizar em períodos distintos: a) No final do ano letivo, até um limite máximo de 5 módulos; b) Numa turma posicionada nesse ano; c) Em período definido pelo conselho de turma, quando estiver em causa

a realização da formação em contexto de trabalho. 4. Estas provas têm um peso de 100% na avaliação final dos módulos. 5. Os alunos assumem a responsabilidade pela realização da prova,

solicitando, se necessário, ao professor, os objetivos e a documentação do(s) módulo(s) em atraso.

6. Para os alunos do último ano do curso que tenham módulos em atraso e pretendam reunir as condições para a frequência da Formação em Contexto de Trabalho, poderão requerer a realização de provas de avaliação extraordinária em janeiro, nos seguintes termos: a) Inscrição até ao último dia de aulas do 1º período; b) Limite máximo de 3 módulos. c) Pagamento de uma caução a definir anualmente.

7. Não estão abrangidos pela avaliação extraordinária de julho, alunos que tenham sido excluídos por excesso de faltas no ano letivo anterior.

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Artigo 34º Melhoria de Classificação

1. Só está prevista a realização de melhoria de classificação aos alunos a

quem tenha(m) sido concedida(s) equivalência(s).

Artigo 35º Regime de Precedências

1. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações

gerais de cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a capitalização de módulos anteriores.

Artigo 36º

Conselhos de Turma

1. O conselho de turma é constituído por todos os professores da turma, sendo as respetivas reuniões presididas pelo diretor de turma.

2. O conselho de turma de avaliação reunirá ordinariamente, pelo menos, três vezes em cada ano letivo.

3. Na reunião de conselho de turma, estarão presentes os professores que lecionaram módulos no período anterior.

4. Sem prejuízo do número anterior, podem estar presentes professores cujos módulos ainda não se iniciaram, ou foram já concluídos antes do conselho de turma anterior.

Artigo 37º

Registo e Publicitação

1. De cada reunião de conselho de turma de avaliação, e para cada aluno, será elaborada a ficha individual de progressão modular. Nela constará a seguinte informação a entregar ao encarregado de educação: a) Classificação dos módulos já concluídos; b) Avaliação qualitativa do perfil de progressão; c) Síntese das principais dificuldades evidenciadas; d) Apreciação global do desempenho.

2. O diretor ratifica e manda afixar, em local público, a pauta das classificações obtidas pelos alunos nos módulos de cada disciplina.

3. Após cada conselho de turma de avaliação do ciclo de formação são tornadas públicas as classificações das disciplinas concluídas.

4. No final do curso, as classificações da FCT e da PAP são tornadas públicas. 5. A aprovação em cada disciplina, na FCT e na PAP depende da obtenção de

uma classificação igual ou superior a 10 valores.

Artigo 38º Condições de Progressão

1. A progressão nas disciplinas depende da obtenção, em cada um dos

respetivos módulos, de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento Interno Cursos Profissionais

19

2. Atendendo à lógica modular dos cursos profissionais, não há lugar à retenção ou a transição de ano mas sim à progressão para o módulo seguinte, sempre que o aluno conclui com aprovação o módulo em que se encontra.

3. Terminado um ano do ciclo de formação, o aluno deve continuar a formação no ano seguinte, de forma a dar seguimento aos módulos já concluídos.

4. Não é permitido repetir módulos para subir classificações. 5. O aluno que não consiga aprovação a, pelo menos, 75% dos módulos no ano

letivo, é aconselhado a ficar no mesmo ano do ciclo, para conseguir aproveitamento nos módulos em atraso.

6. Caso o curso não abra no ano letivo seguinte, a escola não se pode comprometer a dar continuidade à lecionação dos módulos em atraso.

Artigo 39º

Transferências e Equivalências entre Disciplinas

1. Nos termos do Despacho Normativo n.º36/2007, de 8 de outubro, alterado pelo Despacho Normativo nº29/2008 de 5 de junho, os alunos têm a possibilidade de requerer a reorientação do seu percurso formativo, através da mudança de curso, recorrendo ao regime de equivalência entre disciplinas.

2. O aluno que tenha frequentado um curso profissional com aproveitamento em alguns módulos numa outra escola e que pretenda a transferência para a Escola Secundária Dr. João Manuel da Silva Delgado, deve requerer a concessão de equivalências através de requerimento dirigido ao diretor do agrupamento de escolas da Lourinhã.

3. Este pedido deve ser apresentado pelo encarregado de educação ou pelo aluno, quando maior, até ao dia 31 de dezembro do ano letivo seguinte.

4. No requerimento deve constar, de forma clara, a identificação completa do interessado e as habilitações académicas de que é detentor.

5. As habilitações académicas declaradas devem ser acompanhadas por documentos comprovativos dos módulos realizados, tais como plano(s) curricular(es) de disciplina(s) ou descrição sumária dos conteúdos dos módulos que constituem a(s) disciplina(s) que o aluno realizou.

6. Para cálculo da classificação final das disciplinas a que forem dadas as equivalências aplicar-se-á o disposto na legislação e regulamentação respetivas.

Artigo 40º Formação em Contexto de Trabalho (FCT)

1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um conjunto de atividades

profissionais desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno.

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Regulamento Interno Cursos Profissionais Agrupamento de Escolas da Lourinhã

20

2. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

3. A Classificação da FCT é autónoma, nos termos do presente regulamento e demais legislação em vigor.

4. A FCT tem regulamentação específica.

Artigo 41º Prova de Aptidão Profissional (PAP)

1. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um Júri, de um projeto,

consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem.

2. O projeto a que se refere o número anterior centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno, em estreita ligação com os contextos de trabalho, e realiza-se sob orientação e acompanhamento de um ou mais professores.

3. A Classificação da PAP é autónoma, nos termos do presente regulamento e demais legislação em vigor.

4. A PAP tem regulamentação específica.

Artigo 42º Conclusão e Certificação

1. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela

aprovação em todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP. 2. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética

simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

3. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CF= [2 MCD+(0,3 FCT+0,7 PAP)]/3 Sendo: CF = classificação final do curso, arredondada às unidades; MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as

disciplinas que integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas;

FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às décimas;

PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.

4. A certificação para conclusão do Curso não necessita, em caso algum, da realização de Exames Nacionais.

5. Se o aluno quiser prosseguir estudos superiores terá de realizar o exame da(s) disciplina(s) específica(s) solicitada(s) pela instituição do ensino superior (como aluno autoproposto).

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento Interno Cursos Profissionais

21

Artigo 43º Omissões

Os casos omissos, no presente regulamento, serão resolvidos de acordo com a lei em vigor e com o Regulamento Interno do Agrupamento de escolas da Lourinhã.

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AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO DDEE EESSCCOOLLAASS DDAA LLOOUURRIINNHHÃÃ

EEssccoollaa SSeeccuunnddáárriiaa DDrr.. JJooããoo MMaannuueell ddaa CCoossttaa DDeellggaaddoo

CCUURRSSOOSS PPRROOFFIISSSSIIOONNAAIISS

RREEGGUULLAAMMEENNTTOO ddaa FFOORRMMAAÇÇÃÃOO

EEMM CCOONNTTEEXXTTOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO

((FFCCTT))

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento FCT

i

ÍNDICE

ÂMBITO E DEFINIÇÃO ................................................................................................................................... 1

INTERVENIENTES .......................................................................................................................................... 1

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................... 1

1- Do Diretor ............................................................................................................................................ 1

2- Dos órgãos de coordenação pedagógica ............................................................................................. 1

3- Do diretor de curso .............................................................................................................................. 2

4- Do professor orientador da FCT ........................................................................................................... 2

5- Da entidade acolhedora da FCT ........................................................................................................... 2

6- Do monitor da entidade acolhedora da FCT ........................................................................................ 3

7- Do aluno ............................................................................................................................................... 3

DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................................................... 3

ORGANIZAÇÃO ............................................................................................................................................. 4

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO .................................................................................................................. 4

PLANIFICAÇÃO .............................................................................................................................................. 4

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA FCT ..................................................................................................... 5

ASSIDUIDADE ................................................................................................................................................ 5

AVALIAÇÃO ................................................................................................................................................... 6

INCUMPRIMENTO ........................................................................................................................................ 6

RESCISÃO DO PROTOCOLO DE CONTRATO POR PARTE DA ENTIDADE DE ACOLHIMENTO ......................... 7

DESISTÊNCIA DA FCT .................................................................................................................................... 7

CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO ...................................................................................................................... 7

DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................... 8

OMISSÕES ..................................................................................................................................................... 8

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Regulamento FCT Agrupamento de Escolas da Lourinhã

1

ÂMBITO E DEFINIÇÃO

1. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

2. A classificação da FCT é autónoma e integra o cálculo da média final do curso, nos termos previstos na Portaria nº 74-A/2013, de 15 de fevereiro.

INTERVENIENTES

1. Órgãos/elementos a envolver: a) Órgão de gestão; b) Diretor de curso; c) Professor orientador da Formação em Contexto de Trabalho; d) Monitor na entidade da FCT; e) Aluno; f) Encarregado de educação do aluno menor de idade; g) Professor ou professores orientador(es) e acompanhante(s) do projeto

conducente à PAP.

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES Sem prejuízo dos direitos e deveres e outras competências e atribuições previstas na lei, definidas no regulamento interno ou delegadas, são competências e atribuições: 1- DO DIRETOR

a) designar o professor orientador da FCT, ouvido o diretor de curso, de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação técnica;

b) assinar o protocolo e o plano de formação com a entidade da FCT; c) servir de elo de ligação entre a escola e a entidade da FCT.

2- DOS ÓRGÃOS DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

a) assegurar a realização da FCT, nos termos definidos na lei e nos regulamentos aplicáveis;

b) estabelecer os critérios de distribuição dos alunos pelas diferentes entidades da FCT;

c) assegurar a elaboração dos protocolos com as entidades da FCT; d) assegurar a elaboração e a assinatura dos contratos de formação com os alunos

e seus encarregados de educação, se aqueles forem menores; e) assegurar a elaboração do plano da FCT, bem como respetiva assinatura por

parte de todos os intervenientes; f) assegurar o acompanhamento da execução do plano da FCT;

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Regulamento FCT Agrupamento de Escolas da Lourinhã

2

g) assegurar a avaliação do desempenho do aluno, em colaboração com a entidade da FCT;

h) assegurar que o aluno se encontra coberto por seguro em todas as atividades da FCT;

i) assegurar, em conjunto com a entidade da FCT e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

3- DO DIRETOR DE CURSO

a) articular com o órgão de gestão da escola, bem como com as estruturas intermédias de articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários à realização da FCT;

b) organizar e supervisionar as diferentes ações, articulando com os professores orientadores, monitores e alunos;

c) manter o órgão de gestão, bem como o conselho pedagógico, ao corrente das ações desenvolvidas, apresentando-lhes os problemas que surgirem e que necessitem de resolução pontual;

d) assegurar a articulação entre a escola e as entidades de estágio, identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano da FCT e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos formandos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos formandos;

e) servir de elo de ligação entre os vários intervenientes. 4- DO PROFESSOR ORIENTADOR DA FCT

a) elaborar o plano da FCT, em articulação com o órgão de gestão, o diretor de curso, bem como, quando for o caso, com os demais órgãos ou estruturas de coordenação pedagógica, restantes professores e monitor designado pela entidade da FCT;

b) acompanhar a execução do plano de formação, nomeadamente através de deslocações periódicas, previamente definidas no plano da FCT, aos locais da sua realização;

c) avaliar, em conjunto com o monitor designado pela entidade da FCT, o desempenho do aluno;

d) orientar o aluno na elaboração dos relatórios da FCT; e) colaborar com o professor orientador/acompanhante no projeto conducente à

PAP; f) propor ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno na

FCT; g) avaliar as entidades da FCT.

5- DA ENTIDADE ACOLHEDORA DA FCT

a) designar o monitor; b) colaborar na elaboração do protocolo e do plano da FCT; c) colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno;

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento FCT

3

d) assegurar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento da FCT, nomeadamente no que diz respeito à integração socioprofissional do aluno na instituição;

e) atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do plano de formação; f) controlar a assiduidade do aluno; g) assegurar, em conjunto com a escola e o aluno, as condições logísticas

necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT. 6- DO MONITOR DA ENTIDADE ACOLHEDORA DA FCT

a) prestar todo o apoio possível; b) colaborar com o professor orientador da FCT; c) colaborar na elaboração do plano da FCT; d) ser agente transmissor de saberes; e) avaliar qualitativamente o aluno em conjunto com o professor acompanhante

da FCT. 7- DO ALUNO

a) colaborar na elaboração do plano da FCT; b) participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT; c) respeitar a organização do trabalho na entidade da FCT e utilizar com zelo os

bens, equipamentos e instalações; d) não utilizar, sem prévia autorização da entidade da FCT, a informação a que

tiver acesso durante a FCT; e) ser assíduo e pontual e estabelecer comportamentos assertivos nas relações de

trabalho; f) justificar as faltas perante o monitor e o professor orientador, que as

comunicará ao diretor de turma que, por sua vez, agirá de acordo com as normas internas da escola e da entidade da FCT:

g) elaborar dois relatórios, um intermédio e o de final da FCT.

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. Entende-se por FCT o desenvolvimento supervisionado, em contexto real de trabalho, de práticas profissionais relevantes para o perfil de saída do curso profissional visado.

2. A FCT visa: a) desenvolver e consolidar, em contexto real de trabalho, os conhecimentos e as

competências profissionais adquiridos durante a frequência do curso; b) proporcionar experiências de carácter sócio profissional que facilitem a futura

integração dos jovens no mundo do trabalho; c) desenvolver aprendizagens no âmbito da saúde, higiene e segurança no

trabalho. 3. A FCT realiza-se numa entidade pública ou privada, designada por entidade de FCT,

na qual se desenvolvam atividades profissionais relacionadas com a componente de formação técnica.

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Regulamento FCT Agrupamento de Escolas da Lourinhã

4

4. A FCT é supervisionada pelo professor orientador, em representação da escola, e pelo monitor, em representação da entidade de FCT.

5. A FCT deverá orientar-se para as saídas profissionais correspondentes ao curso visado.

ORGANIZAÇÃO

1. A FCT inclui-se na componente de formação técnica dos cursos profissionais e articula-se, em cada um dos cursos, com as disciplinas da componente de formação referida.

2. A FCT tem a duração de, no mínimo, 420 horas, que correspondem a 400 horas de formação efetiva na entidade de acolhimento e a 20 horas de gestão flexível da responsabilidade do professor orientador e dos alunos.

3. As 400 horas de estágio serão distribuídas de acordo com a especificidade do curso e disponibilidade da entidade acolhedora da FCT.

4. A distribuição dos alunos pelos professores orientadores, deve ser proporcional à carga horária semanal destes, na componente de formação técnica.

5. O professor orientador da FCT, para o exercício das suas funções, utilizará o horário que então tinha com os alunos em sala de aula.

6. Nas deslocações às entidades de acolhimento, nos termos estabelecidos no regulamento interno e no plano de estágio, o professor orientador da FCT tem direito ao recebimento das inerentes ajudas de custo, nos termos da legislação em vigor.

7. Quando a FCT se desenvolva parcialmente sob a modalidade de prática simulada, as funções atribuídas ao monitor designado pela entidade de acolhimento considerar-se-ão delegadas aos professores responsáveis pelas disciplinas intervenientes.

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

1. A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo entre a escola, a entidade da FCT e o aluno.

2. No caso de o aluno ser menor de idade, o protocolo é igualmente subscrito pelo encarregado de educação.

3. O protocolo inclui as responsabilidades das partes envolvidas, as normas do seu funcionamento e deverá ser acompanhado do plano da FCT.

4. O protocolo celebrado obedecerá às disposições estabelecidas no presente regulamento, salvaguardando a especificidade do curso e das características próprias da entidade acolhedora da FCT.

PLANIFICAÇÃO

1. A FCT desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado, que fará parte integrante do protocolo de formação.

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento FCT

5

2. O plano da FCT é elaborado pelo professor orientador, pelo monitor e pelo aluno. 3. O plano da FCT identifica:

a) os objetivos da FCT e os objetivos específicos decorrentes da saída profissional visada e das características da entidade da FCT:

b) os conteúdos a abordar; c) a programação das atividades; d) o período ou períodos em que a FCT se realiza, fixando o respetivo calendário; e) o horário a cumprir pelo aluno ; f) o local ou locais de realização; g) as formas de acompanhamento e de avaliação.

4. O plano da FCT deverá ser homologado pelo órgão de gestão da escola, mediante parecer favorável do diretor de curso, durante a primeira semana do período de formação efetiva na entidade da FCT.

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA FCT 1.ªEtapa: Sensibilização, pelo diretor de curso, do aluno para a diferença na aprendizagem dentro da sala de aula e para a situação vivida no local de trabalho. 2.ª Etapa: Desenvolvimento do plano da FCT. 3.ª Etapa: Apresentação do relatório final, onde deve constar:

a) Introdução; b) Desenvolvimento — metodologia, opções estratégicas, problemas e soluções

encontrados; c) Auto-avaliação; d) Reflexão final; e) Anexos.

ASSIDUIDADE

1. A assiduidade do aluno é controlada pelo preenchimento da folha de ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e pelo monitor e entregue ao professor orientador.

2. Para efeitos de conclusão da FCT, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária global da FCT.

3. As faltas dadas pelo aluno devem ser justificadas perante o monitor e o professor orientador, de acordo com as normas internas da entidade da FCT e da escola.

4. Em situações excecionais, quando a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada, será cumprido o estabelecido no ponto 2 do artigo 35 da Portaria nº 797/2006, de 10 de agosto.

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Regulamento FCT Agrupamento de Escolas da Lourinhã

6

AVALIAÇÃO

1. A avaliação no processo da FCT assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da FCT.

2. A avaliação assume também um caráter sumativo, conduzindo a uma classificação final da FCT.

3. São considerados instrumentos de avaliação: a) Relatórios do aluno; b) Ficha de acompanhamento do professor orientador da FCT; c) Ficha de avaliação qualitativa final do monitor; d) Ficha de avaliação qualitativa final do professor orientador da FCT/monitor; e) Relatório/ apresentação oral final da FCT.

4. O relatório/ apresentação oral final da FCT é apreciado e discutido com o aluno pelo professor orientador e pelo monitor, que elaboram uma informação conjunta sobre o aproveitamento do aluno., com base no referido relatório, na discussão subsequente e nos elementos recolhidos durante o acompanhamento da FCT.

5. Na sequência da informação referida no número anterior, o professor orientador propõe ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno na FCT.

6. O coordenador dos cursos profissionais fará chegar ao conselho pedagógico, depois de aprovados em departamento curricular, os critérios de avaliação da FCT que serão sujeitos a aprovação.

7. No caso de reprovação do aluno, poderá ser celebrado novo protocolo entre escola, entidade da FCT e aluno, a fim de possibilitar a obtenção de aproveitamento na FCT, no ano letivo subsequente.

8. No final do curso a classificação da FCT é tornada pública.

INCUMPRIMENTO

1. Por parte do aluno: a) o incumprimento do protocolo da FCT assinado pelo aluno implica a anulação

desta formação. b) o aluno que se encontre na situação prevista na alínea anterior, terá de

sujeitar-se a outro período da FCT em tempo a definir pelo órgão de gestão, caso pretenda terminar a sua formação na escola.

2. Por parte da entidade da FCT: A escola compromete-se a:

a) protocolar com uma nova entidade da FCT, preferencialmente com atividades semelhantes às da entidade incumpridora;

b) dar conhecimento à nova entidade da FCT da situação do aluno formando, através do professor orientador da FCT, bem como toda a documentação produzida;

c) a abrir um novo ciclo de formação durante o período de tempo necessário até perfazer o tempo legal de formação.

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento FCT

7

RESCISÃO DO PROTOCOLO DE CONTRATO POR PARTE DA ENTIDADE DE ACOLHIMENTO

1. Perante uma situação de rescisão do protocolo de contrato por parte da entidade

de acolhimento, devido a problemas relacionados com o comportamento, atitudes ou desistência do aluno, a escola procederá à recolha das alegações do aluno e do monitor da entidade de acompanhamento a fim de elaborar um relatório da situação a entregar ao diretor e ao diretor de turma.

DESISTÊNCIA DA FCT

1. Se o aluno/formando pretender desistir da FCT, deve notificar por escrito e por carta registada, com antecedência de 5 dias úteis, quer a entidade quer o diretor do agrupamento, devendo para tal justificar os motivos que levaram a essa desistência.

2. Quando a desistência do aluno/formando não é justificada, ou quando os motivos não sejam atendíveis, o mesmo só poderá realizar nova FCT no ano letivo seguinte, no período definido pela escola.

3. Quando a desistência do aluno/formando seja justificada, nomeadamente por doença ou outra impossibilidade que lhe não seja imputável, não permitindo o cumprimento do plano individual de estágio, o aluno/formando pode ser indicado pela escola para realizar nova FCT.

CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO

1. A conclusão com aproveitamento do curso profissional obtém-se pela aprovação em todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.

2. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

3. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula: CF= [2 MCD+(0,3 FCT+0,7 PAP)]/3

Sendo: CF = classificação final do curso, arredondada às unidades; MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que

integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas; FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às décimas; PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.

4. A certificação para conclusão do curso não necessita, em caso algum, da realização de exames nacionais.

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Regulamento FCT Agrupamento de Escolas da Lourinhã

8

DISPOSIÇÕES FINAIS

1. A distribuição dos alunos pelas entidades de acolhimento será efectuada até 30 dias antes do início do estágio.

2. Os critérios definidos pela escola para distribuição dos alunos são: a) 1º - média aritmética das classificações obtidas a todas as disciplinas dos 1º e

2º anos; b) 2º - perfil do aluno – avaliação das competências e características pessoais de

cada aluno em função dos diferentes referenciais de emprego de cada curso; c) 3º - proximidade geográfica entre a entidade de acolhimento e local de

residência do aluno.

OMISSÕES Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos de acordo com a lei em vigor e com o regulamento interno do agrupamento de escolas da Lourinhã.

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AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO DDEE EESSCCOOLLAASS DDAA LLOOUURRIINNHHÃÃ

EESSCCOOLLAA SSEECCUUNNDDÁÁRRIIAA

CCUURRSSOOSS PPRROOFFIISSSSIIOONNAAIISS

RREEGGUULLAAMMEENNTTOO ddaa PPRROOVVAA DDEE

AAPPTTIIDDÃÃOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL

((PPAAPP))

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento PAP

i

ÍNDICE

ÂMBITO E DEFINIÇÃO ................................................................................................................................... 1

PRODUTO FINAL/PROJETOS ......................................................................................................................... 3

1- Anteprojeto .......................................................................................................................................... 3

2- Projeto ................................................................................................................................................. 3

DOSSIER INDIVIDUAL .................................................................................................................................... 4

CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO ...................................................................................................................... 4

OMISSÕES ..................................................................................................................................................... 4

ANEXO I ........................................................................................................................................................ 5

Critérios de avaliação da Prova de Aptidão Profissional (PAP) ................................................................ 5

Parâmetros específicos a considerar para a avaliação do produto final ................................................. 5

Parâmetros a considerar para a avaliação da apresentação/defesa de prova ........................................ 6

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Regulamento PAP Agrupamento de Escolas da Lourinhã

1

ÂMBITO E DEFINIÇÃO

1. A PAP consiste na defesa, perante um júri, de um produto, de um objeto ou de uma produção escrita ou de outra natureza, que evidencie as aprendizagens profissionais adquiridas pelo aluno e do respetivo relatório final de apreciação crítica. Reflete o trabalho desenvolvido no âmbito da formação em contexto de trabalho integrada, em articulação com as restantes disciplinas.

2. O produto, objeto ou produção escrita ou de outra natureza, bem como o respetivo relatório de realização, a defender na PAP, são presentes ao júri até oito dias úteis antes da data de realização da prova.

3. A PAP tem a duração máxima de trinta minutos e realiza-se, de acordo com calendário a definir, no final das atividades letivas, após a realização da FCT.

4. A preparação da PAP desenvolve-se do seguinte modo: a) Elaboração do projecto pelo aluno e sua aprovação pelos docentes da

componente formação técnica; b) Desenvolvimento do produto proposto, sob orientação dos professores da

componente de formação técnica; c) Redação, por parte do aluno, do relatório; d) Entrega dos elementos a defender na PAP ao presidente do júri, no prazo

previsto no presente documento. 5. O produto a defender pelo aluno pode resultar, entre outras possibilidades, do

aprofundamento individual do trabalho de projeto desenvolvido no âmbito das disciplinas da formação técnica. O material necessário à apresentação do referido produto é da responsabilidade do aluno e deverá ser requisitado aquando da entrega dos elementos a defender na PAP.

6. Aos professores da componente de formação técnica cabe: a) Orientar o aluno na escolha do produto a apresentar, na sua realização e na

redação do respetivo relatório; b) Informar os alunos sobre os critérios de avaliação; c) Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao

júri; d) Orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP; e) Lançar, na respetiva pauta, a classificação da PAP.

7. Ao diretor de curso compete: a) Propor para aprovação do conselho pedagógico os critérios de avaliação da

PAP, depois de ouvidos os professores das disciplinas técnicas do curso; b) Garantir que os critérios referidos na alínea anterior estão de acordo com os

princípios gerais e os critérios de avaliação adotados pela escola; c) Assegurar, em articulação com o diretor do agrupamento, os procedimentos

necessários à realização da PAP, nomeadamente a calendarização das provas, nos termos do número 2 do presente regulamento e a constituição do júri de avaliação;

d) Garantir, no que respeita à PAP, a articulação entre as várias disciplinas, nomeadamente as da componente de formação técnica.

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Regulamento PAP Agrupamento de Escolas da Lourinhã

2

8. Ao diretor de turma compete: a) Apoiar os alunos nas diferentes etapas da PAP, na perspetiva das suas

atribuições legais; b) Apoiar o diretor de curso no exercício das suas funções; c) Recolher informações do orientador da PAP ou do diretor de curso, a fim de as

transmitir aos encarregados de educação; d) Participar no júri de avaliação final.

9. O diretor do agrupamento, em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola, é o responsável pelo planeamento necessário à realização da PAP.

10. O júri da PAP é constituído pelos seguintes elementos: a) Diretor de curso, que preside; b) Os professores da componente técnica; c) Um representante das associações empresariais ou das empresas e instituições

de setores afins do curso; d) Uma personalidade de reconhecido mérito na área de formação profissional do

curso ou dos setores de atividades afins do curso. 10.1 O júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de três elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, os elementos a que se referem as alíneas a) e b) e um dos elementos a que se referem as alíneas c) e d). 10.2 Nos casos em que o diretor de curso e os professores da componente técnica

são a mesma pessoa, deve o júri integrar um outro professor da componente de formação técnica do curso.

10.3 Nos casos em que não seja possível assegurar a presença do elemento a que se refere a alínea a) do nº 10 do presente anexo, deve o júri ser presidido, em sua substituição, por um elemento do órgão de gestão do agrupamento.

11 O presidente do júri tem voto de qualidade em caso de empate nas votações. 12 O júri reúne para avaliação da PAP utilizando para o efeito suportes de

observação/classificação. Dessa reunião será lavrada ata, à qual será ainda anexado o suporte de classificação final. A mesma será assinada por todos os elementos do júri e remetida ao gabinete do diretor do agrupamento.

13 O aluno que, por razão justificada, não compareça à PAP, deve apresentar, no prazo de dois dias úteis a contar da data da realização da prova, a respetiva justificação, ao gabinete do diretor do agrupamento, podendo esta ser entregue através do encarregado de educação.

14 No caso de ser aceite a justificação, o presidente do júri marca a data de realização da nova prova.

15 A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à nova prova, determinam sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

16 O aluno que, tendo comparecido à PAP, não tenha sido considerado aprovado pelo júri, poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo diretor do agrupamento, em articulação com o presidente do júri.

17 A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

18 A classificação da PAP não pode ser objeto de pedido de reapreciação.

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento PAP

3

19 O júri atribuirá a classificação da PAP, numa escala de 0 a 20 valores (arredondada à unidade), com base nos critérios definidos. Considerar-se-ão aprovados os alunos que obtiverem classificação igual ou superior a 10 (dez) valores.

20 O dossier individual do projeto da PAP deve conter: a) O Anteprojeto, o projeto e relatório final do aluno; b) Todos os elementos inerentes à concretização do projeto pessoal; c) Relatórios de auto-avaliação; d) Relatórios de avaliação do professor orientador da PAP; e) Fotocópias dos documentos e catálogos utilizados no desenvolvimento do

projeto; f) Outros elementos considerados de interesse pelo aluno e pelo orientador da

PAP. 21 Fases de Avaliação:

a) A avaliação contínua e formativa será feita com base nos registos dos professores acompanhantes e orientador da PAP;

b) A avaliação final será efetuada pelo júri da prova.

PRODUTO FINAL/PROJETOS

Todas as propostas de projetos, planificações, relatórios, etc., que venham a integrar o dossier da PAP, devem ser claros, objetivos e precisos. A apresentação deve ser feita em folhas formato A4, com tratamento informático e obedecendo aos seguintes requisitos:

1- ANTEPROJETO Deve conter no máximo três páginas, das quais devem fazer parte os seguintes elementos:

a) Identificação do aluno; b) Identificação do tema que o aluno pretende desenvolver; c) Eventualmente indicação da empresa, instituição ou entidade social que

pretende ver envolvida no desenvolvimento do seu projeto; d) Objetivos que se propõe atingir.

2- PROJETO Deverão ser entregues dois exemplares, respetivamente, ao professor orientador da PAP e ao diretor de curso, contendo os elementos referidos na alínea anterior para o ANTEPROJETO, e ainda:

a) Indicação, de uma forma concreta, das várias metodologias/estratégias que pensa vir a desenvolver para atingir os objetivos propostos;

b) Indicação dos recursos: - Materiais (máquinas, computador, fotocópias, etc.); - Físicos (salas de trabalho, espaço para congressos, conferências, etc.); - Humanos (professores, colaboradores externos ligados ao meio

socioeconómico local a envolver no processo); c) Calendarização com a previsão do tempo necessário para a realização das

diferentes atividades e as datas possíveis de concretização.

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Regulamento PAP Agrupamento de Escolas da Lourinhã

4

DOSSIER INDIVIDUAL

1. O Dossier Individual do projeto da PAP deve conter: a) O anteprojeto, projeto e relatório final do aluno; b) Todos os elementos inerentes à concretização do projeto pessoal; c) Relatórios de auto-avaliação; d) Relatórios de avaliação dos professores acompanhantes e orientador da PAP;

CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO

1. A conclusão com aproveitamento do curso profissional obtém-se pela aprovação em todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.

2. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

3. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula: CF= [2 MCD+(0,3 FCT+0,7 PAP)]/3

Sendo: CF = classificação final do curso, arredondada às unidades; MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que

integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas; FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às décimas; PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.

4. A certificação para conclusão do curso não necessita, em caso algum, da realização de exames nacionais.

OMISSÕES Os casos omissos, no presente regulamento, serão resolvidos de acordo com a lei em vigor e com o regulamento interno do agrupamento.

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Agrupamento de Escolas da Lourinhã Regulamento PAP

5

ANEXO I

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL (PAP)

PRODUTO FINAL APRESENTAÇÃO/DEFESA DA

PROVA TOTAL

70% 30% 100%

PARÂMETROS ESPECÍFICOS A CONSIDERAR PARA A AVALIAÇÃO DO PRODUTO FINAL

Os alunos deverão compilar, num dossier individual, toda a documentação produzida durante a conceção, desenvolvimento e avaliação dos seus projetos. Esse dossier será entregue ao júri, através dos professores orientadores da PAP, para efeitos de avaliação.

Parâmetros Avaliação

200 (pontos) ESTRUTURA

- capa

- resumo

- índice

- introdução

- desenvolvimento do projeto

- conclusões

- referências bibliográficas

- anexos /relatórios parciais, fichas de auto-avaliação…)

2

2

2

10

10

10

2

2

Subtotal 40 pontos CONTEÚDO DO PROJETO

- identificação do projeto

- definição dos objetivos do projeto

- metodologia e calendarização

- descrição/ caracterização do projeto/ etapas, dificuldades e formas de as superar…)

- justificação/fundamentação da escolha do projeto

- utilidade/aplicabilidade do projeto

10

15

15

40

10

10

Subtotal 100

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Regulamento PAP Agrupamento de Escolas da Lourinhã

6

INOVAÇÃO/CRIATIVIDADE - inovação

- criatividade

10

10

Subtotal 20 EXPRESSÃO ESCRITA

- organização das ideias

- clareza de expressão

- adequação da linguagem

- sintaxe, ortografia e pontuação

10

10

10

10

Subtotal 40

TOTAL Total 200

PARÂMETROS A CONSIDERAR PARA A AVALIAÇÃO DA APRESENTAÇÃO/DEFESA DE PROVA

Cada aluno apresentará o produto desenvolvido, explanará o seu relatório final perante o júri e assumirá a defesa das afirmações que fizer.

Parâmetros Avaliação

pontos (200)

Identificação do projeto

Identificação dos objetivos/estratégias/recursos

Organização lógica da apresentação

Adequação dos suportes selecionados ao tema

Criatividade/originalidade

Gestão do tempo

Domínio dos conteúdos/esclarecimento de dúvidas

Clareza da linguagem, postura e expressão utilizada

Apresentação das conclusões

10

50

20

20

20

10

30

20

20

TOTAL 200

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AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO DDEE EESSCCOOLLAASS DDAA LLOOUURRIINNHHÃÃ

REGIMENTO INTERNO

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

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Regimento Interno Cursos de Educação e Formação

i

Índice

CONTEÚDO

PREÂMBULO ................................................................................................................................................ 1

CAPÍTULO I .................................................................................................................................................. 1

Objeto e Âmbito .................................................................................................................................... 1

CAPÍTULO II ................................................................................................................................................. 4

Organização e Funcionamento ............................................................................................................ 4

CAPÍTULO III ................................................................................................................................................ 8

Assiduidade dos Alunos ......................................................................................................................... 8

CAPÍTULO III .............................................................................................................................................. 11

Sistema de Avaliação .......................................................................................................................... 11

CAPÍTULO IV.............................................................................................................................................. 14

Formação em Contexto de Trabalho ................................................................................................ 14

Artigo 29º .............................................................................................................................................. 14

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Regimento Interno Cursos de Educação e Formação

1

PREÂMBULO

Vivemos numa sociedade em rápida mudança. As dinâmicas que atravessam o mundo

desencadeiam alterações profundas e complexas que afectam as dimensões da vida nos seus

múltiplos aspectos físicos, sociais, económicos, intelectuais, morais e espirituais. Esta nova

sociedade em mudança exige também alterações no ensino.

Atualmente, a escola, como organização, propõe-se formar cidadãos aptos para a vida na

sociedade actual. Sempre que esta muda, a escola tende a mudar, adequando-se às novas

demandas. Será desejavelmente uma organização flexível e adaptativa que se molda ao meio

que a rodeia. É numa perspectiva de inclusão, tendo em vista a atenuação das taxas de

insucesso escolar, que a escola propõe uma via de ensino adequada a um perfil de aluno

específico, que no ensino regular dificilmente adquiriria as competências básicas previstas na

Lei de Bases do Sistema de Ensino (LBSE), Lei nº46/86 de 14 de Outubro: os Cursos de

Educação e Formação (CEF).

Regulamentados pelo despacho conjunto n.º 453/2004, de 27 de julho, com alterações

introduzidas pela Retificação nº 1673/2004, de 7 de Setembro e, posteriormente, com

alterações ao artigo 7º emanadas do Despacho nº 12568/2010, de 4 de Agosto, os Cursos de

Educação e Formação (CEF), proporcionam uma qualificação académica equivalente à

conferida pelo ensino regular e, em simultâneo, uma qualificação profissional aos jovens que

se enquadrem nos seguintes parâmetros: tenham idade igual ou superior a 15 anos, estejam

em risco de abandono escolar precoce, se sintam desmotivados nos cursos do ensino regular,

pretendam obter, a par das habilitações académicas, uma habilitação profissional ou que,

tendo interrompido o seu percurso académico, pretendam regressar à escola.

O presente regulamento define a organização, desenvolvimento e acompanhamento dos

cursos de educação e formação de tipo 2 ou 3, nível II.

CAPÍTULO I

OBJETO E ÂMBITO

Artigo 1º

Objeto de Aplicação

1. O presente regulamento destina-se aos cursos de educação e formação (CEF) de Nível II,

Tipo 2 (T2) e Tipo 3 (T3) ministrados na escola básica de 2º e 3º ciclos Dr. Afonso Rodrigues

Pereira, do Agrupamento de Escolas da Lourinhã, que conferem a equivalência ao 9º ano

de escolaridade e uma qualificação de Nível II.

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Regimento Interno Cursos de Educação e Formação

2

2. Os alunos dos cursos de educação e formação estão em todas as matérias não reguladas

pelo presente documento, sujeitos ao disposto no regulamento interno do Agrupamento de

Escolas da Lourinhã.

Artigo 2º

Fontes Normativas

1. Constituem fontes normativas do presente regulamento específico:

a) Despacho Conjunto nº 453/2004, de 27 de julho;

b) Retificação nº 1673/2004, de 7 de Setembro;

c) Despacho Conjunto nº 287/2005, de 4 de Abril;

d) Despacho nº 12568/2010, de 4 de Agosto;

e) Portaria 199/2011, de 19 de Maio;

f) Declaração de Retificação nº 20/2011, de 13 de julho;

g) Lei nº 30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº

3/2008, de 18 de Janeiro;

h) Decreto-Lei nº 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo

Decreto-Lei nº 6/96, de 31 de Janeiro.

i) Sítios na Net – www.anqep.gov.pt; www.iefp.pt.

j)

Artigo 3º

Organização Curricular

1. Os planos curriculares dos CEF desenvolvem-se segundo a seguinte estrutura modular:

a) CEF T2 – 2 anos letivos;

b) CEF T3 – 1 ano letivo.

2. Ambos os tipos compreendem quatro componentes de formação:

a) Sociocultural (CFSC);

b) Científica (CFC);

c) Tecnológica (CFT);

d) Prática (CFP), que engloba a Prova de Avaliação Final (PAF).

3. Os programas das disciplinas aprovados pelo Ministério da Educação e Ciência, no que diz

respeito às CFSC e CFC encontram-se na Agência Nacional para a Qualificação e Ensino

Profissional (www.anqep.gov.pt).

4. Os referenciais de formação e as cargas horárias encontram-se no Instituto do Emprego e

Formação Profissional (www.iefp.pt).

Artigo 4º

Matriz Curricular

1. Os cursos de educação e formação de Tipo 2 (T2) e Nível II ministrados em 2 anos letivos,

assumem a seguinte matriz curricular:

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Regimento Interno Cursos de Educação e Formação

3

Componentes de

Formação Disciplinas

Total de Horas do

Ciclo de

Formação

Sociocultural

Português 192

Língua Estrangeira I 192

Cidadania e Mundo Atual 192

Tecnologias da Informação e da Comunicação 95

Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho 30

Educação Física 95

Científica Matemática Aplicada

333 Disciplina Específica 2

Tecnológica Unidades do itinerário de qualificação associado 768

Prática Formação em Contexto de Trabalho 210

Carga Horária Total do Curso 2109

2. Os cursos de educação e formação de Tipo 3 (T3) e Nível II ministrados num ano letivo,

assumem a seguinte matriz curricular:

Componentes de

Formação Disciplinas

Total de Horas do

Ciclo de

Formação

Sociocultural

Português 45

Língua Estrangeira I 45

Cidadania e Mundo Atual 21

Tecnologias da Informação e da Comunicação 21

Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho 30

Educação Física 30

Científica Matemática Aplicada

55 Disciplina Específica 2

Tecnológica Unidades do itinerário de qualificação associado 732

Prática Formação em Contexto de Trabalho 210

Carga Horária Total do Curso 1200

Artigo 5º

Regime de Ingresso

1. O ingresso nos cursos de educação e formação é diferente, consoante se trate de um curso

T2 ou T3. Assim sendo:

a) Cursos T2: alunos com idade igual ou superior a 15 anos que concluíram o 6º ano de

escolaridade ou que têm frequência do 7º ou do 8º ano de escolaridade;

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Regimento Interno Cursos de Educação e Formação

4

b) Cursos T3: alunos com idade igual ou superior a 15 anos que concluíram o 8º ano de

escolaridade ou que têm frequência do 9º ano de escolaridade.

Artigo 6º

Candidaturas

1. Os candidatos deverão formalizar o seu interesse nos cursos, em momento a designar

anualmente, através de preenchimento de um boletim de pré-inscrição.

Artigo 7º

Matrículas

1. A matrícula realiza-se, apenas, quando os alunos ingressam pela primeira vez no curso.

2. A renovação da matrícula realiza-se nos anos subsequentes ao da matrícula, desde que

verificado o disposto no artigo 38º do presente regulamento.

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Artigo 8º

Coordenação dos Cursos de Educação e Formação

1. A coordenação dos cursos compete ao diretor da escola, que poderá nomear um assessor

técnico-pedagógico.

2. São funções do responsável pela coordenação dos cursos profissionais:

a) Fornecer informação sobre os cursos;

b) Coordenar o funcionamento dos cursos;

c) Assegurar a articulação entre os diferentes diretores de curso/diretores de turma.

Artigo 9º

Constituição da Equipa Pedagógica

1. A equipa pedagógica é coordenada pelo Diretor de Curso, que acumulará as funções de

Diretor de turma, conforme o disposto na Alina f) do artigo 7º do Despacho nº 12568/2010,

de 4 de Agosto.

2. Para o desempenho das suas funções, o Diretor de Curso/Turma terá direito a dois tempos

equiparados a componente letiva e, pelo menos, um tempo da componente não letiva de

trabalho de estabelecimento.

3. A equipa pedagógica integra os professores das diferentes disciplinas, os formadores da

CFP, os profissionais de orientação pertencentes aos Serviços de Psicologia e Orientação

(SPO), os acompanhantes de estágio e outros elementos que intervenham na preparação e

concretização do curso.

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Regimento Interno Cursos de Educação e Formação

5

Artigo 10º

Atribuições da Equipa Pedagógica

1. Compete à equipa pedagógica a organização, a realização e a avaliação do curso,

nomeadamente:

a) A articulação interdisciplinar;

b) O apoio à acção técnico-pedagógica dos formandos ou formadores que a integram;

c) O acompanhamento do percurso formativo dos formandos, promovendo o sucesso

educativo, através de um plano de transição adequado para a vida ativa ou para

percursos subsequentes;

d) A elaboração de propostas para a criação e alteração dos regulamentos específicos dos

estágios e da PAF, os quais deverão ser homologados pelos órgãos competentes do

Agrupamento e integrados no respetivo Regulamento Interno;

e) A elaboração da PAF;

f) Para o efeito a equipa pedagógica reúne, sob coordenação do diretor de curso/diretor

de turma, pelo menos uma vez por período, com o objetivo de planificar,

formular/reformular e adequar estratégias pedagógicas e comportamentais ajustadas

ao grupo turma, de forma a envolver os formandos neste processo de ensino

aprendizagem.

Artigo 11º

Atribuições do Diretor de Curso/Turma

1. O diretor de curso/turma é um professor com grande responsabilidade no curso de

educação e formação. É ele o dinamizador que congrega todas as sinergias necessárias

para o sucesso do curso. É, também, o apoio de todos os elementos envolvidos no curso e

o interlocutor entre a escola e o mundo do trabalho.

2. O diretor de curso/turma deverá:

a) Reunir condições para acompanhar o funcionamento do curso desde o seu início;

b) Evidenciar capacidades de coordenar a equipa pedagógica;

c) Ter facilidade de fazer a ligação entre a escola e o mundo do trabalho;

d) Mostrar capacidade de comunicação e relacionamento;

e) Ser capaz de organizar trabalho em equipa;

f) Ter apetência pela pesquisa;

g) Desenvolver espírito criativo e inovador;

h) Desenvolver um espírito de tutor, comprometido com o sucesso formativo do curso;

i) Ser capaz de transmitir uma identidade clara e objetiva ao curso.

3. Ao diretor de curso/turma compete:

a) Assegurar a articulação curricular entre as diferentes disciplinas e componentes de

formação do curso;

b) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação

tecnológica, em articulação com os respetivos professores;

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Regimento Interno Cursos de Educação e Formação

6

c) Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções;

d) Articular com os órgãos de gestão da escola, bem como com as estruturas intermédias

de articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos

necessários à realização da PAF;

e) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da FCT,

identificando-as, seleccionando-as, preparando protocolos, participando na

elaboração do plano da FCT e dos contratos de formação, procedendo à distribuição

dos formandos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos,

em estreita relação com formador da componente tecnológica;

f) Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio

socioeducativo;

g) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso;

h) Assegurar a articulação entre os professores da turma, alunos e pais/encarregados de

educação;

i) Organizar o dossier da direção de turma;

j) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades,

conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à

especificidade de cada aluno;

k) Fornecer aos alunos e aos seus encarregados de educação, no final de cada período,

informação sobre o percurso formativo do aluno e anexar uma síntese das principais

dificuldades evidenciadas, com indicações relativas a atividades de remediação e

enriquecimento;

l) Articular as atividades da turma com os pais/encarregados de educação promovendo a

sua participação;

m) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e

integrador;

n) Coordenar os processos disciplinares de acordo com as normas existentes;

o) Avisar os encarregados de educação das faltas do seu educando;

p) Garantir a articulação com os serviços competentes em matéria de apoio

socioeducativo;

q) Apresentar anualmente ao Diretor do Agrupamento um relatório crítico do trabalho

desenvolvido.

4. O diretor de curso/turma é designado pelo diretor do Agrupamento de Escolas da

Lourinhã, preferencialmente de entre os professores que lecionam as disciplinas da

componente tecnológica do curso correspondente, ouvido o Conselho Pedagógico;

5. No caso de ausência prolongada do nomeado, ou vacatura do cargo, deve o diretor

proceder à designação do suplente, cujo mandato terminará quando o primeiro titular do

cargo retomar o serviço, ou no tempo previsto para o fim do mandato deste.

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Regimento Interno Cursos de Educação e Formação

7

Artigo 12º

Dossier Técnico-Pedagógico

1. O dossier de curso deve contemplar os seguintes aspectos:

a) Curso

i) Plano de estudos do ciclo de formação

ii) Planificações anuais de cada disciplina

iii) Planificações a médio prazo de cada disciplina

b) Turma

i) Relação de alunos

ii) Horários dos professores da turma

iii) Horário da(s) turma(s)

c) Alunos

i) Contratos de formação

ii) Contratos de estágio/FCT

iii) Plano de FCT

d) Aproveitamento

i) Pautas

ii) Atas de avaliação do final do período

iii) Avaliação das PAF

iv) Avaliação da FCT

e) Reuniões

i) Convocatórias

ii) Atas de direção de curso

iii) Documentos de suporte às reuniões

f) Disciplina

i) Enunciados testes/fichas

ii) Materiais de apoio produzidos (todo o material poderá ser entregue em formato

digital)

iii) Guiões de visitas de estudo

g) Legislação

h) Diversos

Artigo 13º

Reuniões da Equipa Pedagógica/Conselho de Turma

1. As reuniões da equipa pedagógica são convocadas pelo diretor de curso/turma e presididas

por este.

2. A ordem de trabalhos destas reuniões é definida pelo presidente da reunião.

3. As reuniões devem ocorrer no início do ano letivo e sempre que se justifique.

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4. As reuniões da Equipa Pedagógica/Conselho de Turma têm o objetivo de coordenar,

organizar e acompanhar todas as atividades em articulação com os professores do curso e

a definição de estratégias pedagógicas e comportamentais da turma, assim como

acompanhar o cumprimento das horas de formação das diferentes disciplinas.

5. Das reuniões acima referidas deverá ser lavrada ata de acordo com o modelo aprovado

pelo Agrupamento.

6. O Diretor deverá nomear o secretário das reuniões da equipa pedagógica.

7. As atas deverão ser datadas e numeradas sequencialmente.

8. Serão entregues ao Diretor de Curso/Turma oito dias após a reunião.

Artigo 14º

Atribuições dos Professores/Formadores

1. Compete ao professor/formador:

a) Elaborar as planificações a longo e médio prazo, tendo em atenção os programas

publicados pela Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional e os

referenciais de formação do Instituo de Emprego e Formação Profissional. As

planificações poderão sofrer reajustamentos ao longo do ano letivo, devendo tal facto

ficar registado nas atas dos conselhos de curso;

b) Esclarecer os alunos sobre os objetivos a alcançar na sua disciplina, dando a conhecer

os critérios de avaliação definidos para a disciplina;

c) Entregar ao diretor de curso/turma uma relação do material necessário à sua

disciplina;

d) Organizar e proporcionar a avaliação sumativa da sua disciplina;

e) Registar, sequencialmente, os sumários e as faltas dadas pelos alunos;

f) Cumprir integralmente o número de horas/tempos destinados à lecionação dos

respetivos módulos no correspondente ano de formação;

g) Comunicar antecipadamente, ao diretor de curso/diretor de turma, a intenção de

faltar às aulas sempre que necessite, sendo permitido fazer uma permuta com um

membro do conselho de turma;

h) Elaborar planos de recuperação de aulas (para os alunos cuja falta de assiduidade

esteja devidamente justificada e se revista de situação excecional.

CAPÍTULO III

ASSIDUIDADE DOS ALUNOS

Artigo 15º

Faltas

1. Os alunos têm de cumprir 95% da carga horária total, incluindo a Formação em Contexto

de Trabalho.

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2. Para todos os efeitos previstos, é admitido um limite de 5% das faltas, a cada uma das

disciplinas do curso, independentemente da natureza das mesmas (justificadas e

injustificadas).

3. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação das faltas será considerado o

segmento letivo de 45 minutos.

4. Os motivos que os alunos podem indicar para justificar as suas faltas são os descritos no

artigo 16º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

Artigo 16º

Registo de faltas

1. As faltas são registadas pelo professor, no sistema de registo eletrónico, aquando do

sumário de cada lição, cabendo ao diretor de curso/turma a sua contabilização e gestão.

Artigo 17º

Faltas injustificadas

1. São consideradas faltas injustificadas:

a) As faltas cuja justificação não foi apresentada;

b) As faltas cuja justificação foi entregue fora de prazo;

c) As faltas cuja justificação não mereceu a aceitação da entidade responsável.

Artigo 18º

Processo de justificação

1. As faltas devem ser justificadas pelo encarregado de educação.

2. As faltas podem, ainda, ser justificadas pelas entidades que determinaram a não

comparência do aluno.

3. A justificação é apresentada em impresso próprio, com indicação do dia, aula ou atividade

letiva em que a não comparência se verificou, bem como, dos motivos que a

determinaram.

4. O diretor de turma pode solicitar as provas que considerar necessárias para

fundamentação da sua decisão de justificar, ou não, as faltas.

5. A justificação deve ser apresentada:

a) Previamente, se o motivo for previsível;

b) Até ao 3º dia útil subsequente à falta, nos demais casos.

6. No caso da falta não ser justificada o diretor de turma deve, no prazo máximo de 3 dias

úteis, informar o respetivo encarregado de educação.

7. Compete ao diretor de turma aceitar a justificação e ponderar sobre a situação escolar do

aluno.

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Artigo 19º

Reposição de Faltas Justificadas

1. As aulas cujas faltas sejam justificadas pelo diretor de curso/turma poderão ser repostas

pelo aluno, sempre que este manifeste essa vontade.

2. As aulas a serem repostas são transmitidas pelo diretor de curso/turma ao professor da

respetiva disciplina, através de documento próprio.

3. O professor entrega ao aluno o plano de atividades a desenvolver e a data de conclusão.

4. As atividades propostas pelo professor serão elaboradas fora da sala de aula.

5. Caso o aluno efetue as atividades propostas pelo professor, este e o aluno assinam um

documento que testemunha a reposição das aulas.

6. O documento referido no ponto anterior servirá de base à alteração da condição das faltas

correspondentes a “justificadas” para “recuperadas”, no sistema informático.

7. Caso o aluno não tenha efetuado as atividades propostas pelo professor, as faltas

permanecem justificadas, não sendo efetuada qualquer alteração da sua condição no

sistema informático.

8. O processo de reposição de faltas justificadas não deverá exceder os quinze dias.

Artigo 20º

Reposição de Aulas

1. Face à exigência de lecionação da totalidade das horas previstas para cada disciplina de

forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não lecionadas.

2. As horas letivas previstas e não lecionadas, por colocação tardia dos professores ou por

falta de assiduidade destes, devem ser recuperadas através:

a) Substituição do professor titular da turma por um do mesmo grupo disciplinar com

plano de aula;

b) Permuta entre docentes da mesma equipa pedagógica;

c) Nas interrupções letivas;

d) Nos tempos disponíveis no horário semanal da turma;

e) No final do ano letivo.

3. A gestão da compensação das horas em falta deve ser planeada em reunião da equipa

pedagógica e posteriormente comunicada pelo diretor do curso ao assessor técnico-

pedagógico/coordenador dos cursos de educação e formação.

4. Periodicamente o diretor de curso procederá ao registo das horas de formação já

ministradas e dará conhecimento ao conselho de turma da data previsível para a conclusão

das atividades letivas, informando também o Diretor ou, caso exista, o assessor técnico-

pedagógico.

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Artigo 21º

Visitas de Estudo ou atividades extra-escolar

1. As visitas de estudo são estratégias pedagógico-didáticas que devem contribuir para a

articulação interdisciplinar, para o desenvolvimento pessoal, social e cultural dos

formandos, bem como para o desenvolvimento das competências constantes dos programas

em vigor e do perfil de desempenho de cada curso.

2. As visitas de estudo fazem parte do projeto curricular de turma, tendo, portanto, de ser

aprovadas pelo conselho de turma e constar do plano anual de atividades.

3. As visitas de estudo deverão ser, preferencialmente, multidisciplinares e cumprir o rácio 1

docente por cada 10 alunos.

4. No caso de o aluno não comparecer à visita por motivos devidamente fundamentados,

deverá ser dada oportunidade de reposição das aprendizagens.

5. As horas efetivas de duração destas atividades são convertidas em tempos letivos de

acordo com os blocos previstos para os turnos da manhã e da tarde. As atividades são

sumariadas no espaço das disciplinas envolvidas.

6. As horas de formação destas atividades convertem-se em tempos letivos da seguinte

forma:

a) Atividade desenvolvida apenas no turno da manhã: 6 tempos (8:15 às 13:30)

b) Atividade desenvolvida apenas no turno da tarde: 6 tempos (13:30 às 17:50)

7. Os tempos letivos deverão ser divididos pelos professores organizadores e acompanhantes

da seguinte forma:

a) 2/3 para professores organizadores e 1/3 para os professores acompanhantes.

8. Os docentes não participantes nas visitas de estudo, e com aulas nestes

dias, deverão oportunamente lecionar os seus tempos de formação, ou;

a) Proceder a permuta com professores participantes;

b) Numerar e sumariar, desde que aos alunos seja pedido um trabalho no âmbito da

visita de estudo e de acordo com os objetivos da sua disciplina.

CAPÍTULO III

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Artigo 22º

Avaliação das Aprendizagens

1. Os instrumentos e os critérios de avaliação são definidos pela equipa pedagógica, para

cada disciplina, registados em acta e aprovados pelo Diretor do Agrupamento Os critérios

de avaliação são aprovados pela equipa pedagógica.

2. A avaliação é contínua e reguladora do processo de ensino aprendizagem.

3. Nos cursos Tipo 2 e Tipo 3 a avaliação expressa-se numa escala de 1 a 5.

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4. Nas componentes de formação Sociocultural, Científica e Tecnológica, as classificações

finais são obtidas pela média aritmética (arredondada às unidades) das classificações

obtidas em cada uma das disciplinas que as constituem.

5. A classificação final do curso é obtida pela média ponderada das classificações finais de

cada componente de formação.

6. Ao detectar dificuldades na aprendizagem a equipa pedagógica propõe a estratégia de

recuperação mais ajustada:

a) Definição de medidas de recuperação com vista ao desenvolvimento de atitudes e de

capacidades (estratégias pedagógicas diferenciadas, programas de desenvolvimento

de competências cognitivas, sociais, pessoais e vocacionais):

b) Realização de um processo de reorientação, com a concordância do aluno e do

Encarregado de Educação, por desinteresse manifesto ou inaptidão do aluno para o

curso.

Artigo 23º

Intervenientes

1. Intervêm no processo de avaliação:

a) O professor/formador;

b) O aluno;

c) O diretor de curso/turma;

d) O conselho de turma;

e) Os órgãos de gestão e as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica da

escola;

f) Representantes das associações empresariais, profissionais e sindicais;

g) Personalidades de reconhecido mérito na área da formação profissional ou nos setores

profissionais afins aos cursos;

h) Serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo.

Artigo 24º

Reuniões e Registos de Avaliação

1. As reuniões e registos de avaliação ocorrem em momentos sequenciais, coincidentes com

o final dos períodos escolares.

2. Nos cursos com a duração de um ano (T3) ou no ano terminal dos cursos com a duração de

dois anos (T2) o último momento de avaliação ocorre no final do último período escolar

(3º ou 6º períodos).

3. Nos cursos T2 a avaliação decorre ao longo do curso, não havendo lugar a retenção no

final do 1º ano.

4. A avaliação final do curso será afixada em pauta após a conclusão da componente de

formação prática.

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Artigo 25º

Conclusão do Curso

1. O aluno que não obtiver aproveitamento na CFT não frequentará o estágio nem realizará a

PAF.

2. Para concluir um curso T2 ou T3, o aluno terá de obter uma classificação final igual ou

superior a 3 em todas as componentes de formação.

Artigo 26º

Classificações

1. Nas componentes de formação Sociocultural, Científica e Tecnológica, as classificações

finais obtêm-se pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada uma das

disciplinas ou domínios de formação que as constituem.

2. A classificação final da componente de Formação Prática resulta das classificações do

estágio e da PAF, com a ponderação de 70% e 30%, respetivamente.

3. A classificação final de cada disciplina corresponde à classificação obtida no último

momento de avaliação (T2 – 6º período; T3 – 3º período).

4. A classificação final do curso obtém-se, para ambos os tipos, pela média ponderada das

classificações obtidas em cada componente de formação, aplicando-se a seguinte

fórmula: CF=FSC+FC+2FT+FP, sendo:

5

CF = Classificação Final;

FSC = Classificação final da CFSC;

FC = Classificação final da CFC;

FT = Classificação final da CFT;

FP = = Classificação final da CFP.

Artigo 27º

Certificação

1. Os alunos que concluírem com aproveitamento um CEF T2 ou T3 obtêm um certificado de

conclusão do 9º ano e a qualificação profissional de Nível II.

2. Para obter apenas, excepcionalmente, certificação escolar de conclusão do 9º ano após a

frequência de um curso T2 ou T3, o aluno terá de obter uma classificação igual ou

superior a 3 nas componentes de formação Sociocultural e Científica e terá de cumprir o

regime de assiduidade em todas as componentes, com exceção da componente de

Formação Prática.

3. A fórmula a aplicar na situação referida no número anterior será a seguinte: CFE=FSC+FC,

sendo:

2

CF = Classificação Final Escolar;

FSC = Classificação final da CFSC;

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FC = Classificação final da CFC.

4. Se o aluno obteve aproveitamento na componente de formação Tecnológica e na

formação em Contexto de Trabalho mas não na Sociocultural e na Científica, poderá

realizar exame de equivalência à frequência a, no máximo, uma disciplina (ou da

Sociocultural ou da Científica).

5. Quando o aluno só obteve aproveitamento em algumas disciplinas ou componente de

formação, pode ser emitida a respectiva certidão comprovativa do aproveitamento

obtido.

6. Se o aluno na situação do número anterior pretender prosseguir estudos, não necessitará

de repetir as disciplinas em que obteve aproveitamento para conclusão do seu percurso

escolar.

7. O certificado do curso é emitido pela entidade formadora responsável pelo curso e

assinado pelo Director do Agrupamento.

Artigo 28º

Prosseguimento de Estudos

1. A obtenção da certificação escolar do 9º ano de escolaridade através de um curso T2 ou

T3 permite o prosseguimento de estudos em qualquer modalidade do ensino secundário.

2. Para prosseguimento nos cursos científico humanísticos os alunos realizam

obrigatoriamente os exames nacionais de Português e Matemática.

CAPÍTULO IV

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

ARTIGO 29º

Componente de Formação Prática (CFP)

1. A organização do estágio compete à entidade formadora, responsável pelo curso, que

assegurará a sua programação, em função dos condicionalismos de cada situação, em

estreita articulação com a entidade protocolada para a realização da componente da

formação prática.

2. A CFP assume a forma de estágio de 210 horas (cerca de 6 semanas) e deve respeitar o

horário de trabalho legalmente previsto para a atividade em que se insere o estágio.

3. O estágio deve realizar-se no final das actividades formativas em contexto escolar (entre

maio e julho).

4. Nos cursos T2 o estágio realizar-se-á no final do segundo ano.

5. Excecionalmente, o estágio poderá ser faseado, em casos bem fundamentados e carecendo

sempre de autorização superior.

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Artigo 30º

Celebração de Protocolos

1. O estágio formaliza-se com a celebração de um protocolo entre a entidade formadora e a

entidade enquadradora do estágio.

2. Ambas as entidades referidas no número anterior celebrarão um contrato de estágio com

o formando, o qual deverá incluir as responsabilidades das entidades envolvidas e as

normas de funcionamento da formação em contexto de trabalho.

3. No caso de o formando ser menor de idade, o contrato de estágio será assinado também

pelo respetivo encarregado de educação.

Artigo 30º

Plano de Estágio

1. As atividades a desenvolver pelo aluno durante o estágio deverão reger-se pelo plano de

estágio.

2. O plano de estágio estabelece os objetivos a atingir e descreve as atividades a

desenvolver durante o período de formação em contexto de trabalho.

3. O plano de estágio é assinado pelo aluno, pelo acompanhante de estágio da entidade

formadora e pelo monitor da entidade enquadradora.

4. No caso de o formando ser menor de idade, o plano de estágio será assinado também pelo

respetivo encarregado de educação.

Artigo 31º

Responsabilidades da Entidade Formadora

1. São responsabilidades do Agrupamento:

a) Assegurar a realização do estágio aos seus alunos, nos termos do presente regimento;

b) Assegurar a elaboração do protocolo de estágio com a entidade enquadradora;

c) Designar os professores acompanhantes de estágio, preferencialmente de entre os

formadores da Componente Tecnológica;

d) Assegurar a elaboração do plano individual de estágio;

e) Assegurar o acompanhamento do plano individual de estágio;

f) Assegurar a avaliação do desempenho dos alunos, em colaboração com a entidade

enquadradora;

2. São responsabilidades do professor acompanhante de estágio:

a) Manter contacto regular com a entidade enquadradora;

b) Facultar ao monitor da entidade enquadradora os documentos necessários ao

acompanhamento/avaliação do formando;

c) Assegurar, em estreita colaboração com o monitor da entidade enquadradora, o

acompanhamento técnico-pedagógico durante a formação em contexto de trabalho,

bem como a avaliação do formando;

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d) Realizar o trabalho pedagógico-administrativo inerente ao estágio dos alunos a seu

cargo.

Artigo 32º

Responsabilidades da Entidade Enquadradora

1. São responsabilidades da entidade enquadradora:

a) Nomear o monitor para acompanhar o aluno, durante o estágio;

b) Colaborar na elaboração do protocolo de estágio;

c) Colaborar na elaboração do plano individual de estágio;

d) Atribuir ao aluno tarefas que lhe permitam cumprir o seu plano individual de estágio;

e) Assegurar o acesso à informação e à orientação necessárias ao desenvolvimento do

estágio;

f) Controlar a assiduidade do aluno;

g) Avaliar o desempenho do aluno.

Artigo 33º

Responsabilidades do Aluno

1. São responsabilidades do aluno:

a) Cumprir o plano individual de estágio;

b) Respeitar a organização do trabalho na entidade enquadradora e utilizar com zelo os

bens, equipamentos e instalações;

c) Não utilizar, sem prévia autorização, em quaisquer circunstâncias, a informação a

que tiver acesso na entidade, assim como quaisquer equipamentos;

d) Ser assíduo, pontual e estabelecer boas relações de trabalho;

e) Participar nas reuniões com o professor acompanhante de estágio;

f) Organizar o dossiê de estágio;

g) Elaborar o relatório final de estágio.

Artigo 34º

Assiduidade

1. A assiduidade do aluno estagiário é controlada pelo preenchimento de uma folha de

registo de presenças, a qual deverá ser assinada pelo aluno estagiário e pelo monitor, e

entregue semanalmente ao professor acompanhante de estágio.

2. Todas as faltas dadas pelo aluno devem, sempre que possível, ser comunicadas com

antecedência ao monitor. Devem igualmente ser justificadas perante o monitor e o

professor acompanhante de estágio.

3. Para efeitos de conclusão de estágio, deve ser considerada a assiduidade do aluno, o qual

não pode faltar a mais de 5% da carga horária global do estágio.

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4. Os alunos que ultrapassem o número de faltas permitido no estágio não poderão obter

certificação profissional, mas poderão obter certificado escolar de final de ciclo, desde

que tenham obtido aproveitamento nas componentes Sociocultural e Científica.

Artigo 35º

Seguro Escolar

1. O seguro escolar abrange o acidente que resulte de actividades desenvolvidas com o

consentimento ou sob a responsabilidade do órgão de gestão da escola, sendo

fundamental que esteja celebrado o protocolo de estágio e o plano individual de estágio

para cada aluno.

2. O seguro escolar garante ainda os prejuízos causados a terceiros pelo aluno.

Artigo 36º

Prova de Avaliação Final (PAF)

1. A PAF é uma prova que avalia a capacidade de desempenho profissional, isto é, os

conhecimentos e as competências mais significativos, estabelecidos no perfil de saída do

curso.

2. Realiza-se após a conclusão do estágio e pode ser efectuada em duas partes:

a) Apresentação de um trabalho prático, de forma colectiva ou individual perante o

professor acompanhante de estágio, com a duração aproximada de um dia (7 horas,

por exemplo, para elaboração de um produto ou do relatório de estágio);

b) Apresentação individual de defesa do trabalho prático realizado perante um júri

tripartido. A defesa da prova não deve ultrapassar os 30 minutos.

Artigo 37º

Júri da PAF

1. O Júri da PAF tem como função acompanhar, avaliar e classificar a prova, sendo também

responsável pela acta de encerramento.

2. O Júri da PAF é tripartido e constituído por:

a) O director do curso ou professor acompanhante de estágio;

b) 1 representante das associações empresariais ou das empresas de setores afins;

c) 1 representante das associações sindicais dos sectores de actividade afins ou uma

personalidade de conhecido mérito.

3. O Júri da PAF dos cursos que dão acesso a profissões regulamentadas é tripartido,

remunerado e constituído por:

a) 1 representante da entidade certificadora ou director do curso/professor

acompanhante de estágio;

b) 1 representante das associações sindicais dos sectores de actividade afins ao curso

com assento na Comissão Permanente de Concertação Social;

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c) 1 representante das empresas de sectores afins com assento na Comissão Permanente

de Concertação Social.

Artigo 38º

Avaliação

1. A classificação final a atribuir na PAF será expressa na escala de 1 a 5 e terá um peso

de 30% na CFP, sendo os restantes 70% atribuídos ao estágio.

2. Para conclusão com aproveitamento do curso, o aluno terá de obter na PAF uma

classificação igual ou superior a nível 3.

3. A classificação da prova de avaliação final não pode ser objecto de reapreciação.

Artigo 39º

Faltas

1. O aluno que, por razão justificada, não compareça à PAF, deve apresentar

requerimento, através do seu encarregado de educação, no prazo de dois dias úteis a

contar da data da realização da prova, a respectiva justificação ao Diretor que

decidirá após auscultação ao Diretor de Curso/Turma.

2. As faltas justificadas são as legalmente estabelecidas.

3. No caso da justificação ser aceite, o aluno poderá realizar nova prova, no mesmo ano

escolar, em data a definir pelo Diretor, em articulação com o presidente do júri.

4. A não justificação da falta à primeira prova e a não comparência à nova prova

determinam sempre a impossibilidade de realizar a PAF nesse ano escolar.

Artigo 45º

Omissões

Os casos omissos, no presente regulamento, serão resolvidos de acordo com a lei em vigor e

com o regulamento interno do agrupamento de escolas da Lourinhã.